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Serviço de Inteligência do Exército Brasileiro

Olá!
A extinção do Serviço Nacional de Informações (SNI) e do Sistema Nacional de
Informações (SISNI) no ano de 1990 e a consequente transformação da Escola
Nacional de Informações (EsNI), órgão formador de recursos humanos e difusor de
doutrina no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Recursos Humanos
(CEFARH), da então recém-criada Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE),
trouxeram profundas modificações para o Sistema de Inteligência do Exército (SIEx),
com prejuízos consideráveis na formação de pessoal especializado para a Atividade
de Inteligência, atividade esta que, até então, era tratada como "informações". Ao
extinguir a EsNI, o Exército Brasileiro, que era um de seus principais usuários e em
que também aquela escola buscava um grande número de seus instrutores e
monitores, procurou elaborar linhas de ação que lhe permitissem alternativas para
especializar os quadros, uma vez que o CEFARH — nos moldes em que passou a
funcionar – não mais atendia, plenamente, as necessidades da força terrestre no que
dizia respeito à formação de recursos humanos para o exercício da atividade de
informações. Concomitantemente, os quadros remanescentes de especialistas na
atividade e que ainda se encontravam no desempenho de suas funções iam avançando
em idade, o que impunha um cenário que o Exército não gostaria que tomasse
características de realidade.
No início dos anos noventa, buscando adequar–se à realidade mundial, o Sistema de
Informações do Exército, em função dos trabalhos de uma comissão designada pelo
Chefe do Centro de Informações do Exército (CIE), elaborou proposta no sentido da
mudança do nome da atividade de "informações" para "inteligência", o que se deu
oficialmente a partir de 1° de janeiro de 1993, enfatizando assim, ainda mais, o
caráter técnico-especializado desta atividade. Veja vídeo explicando como é o
trabalho da inteligência militar no Rio de Janeiro: https://youtu.be/jmF2NqwBua0
Faça uma pesquisa sobre o tema “inteligência e contrainteligência” e responda as
questões a seguir com base no seu entendimento e opinião pessoal.
a) É correto afirmar que a atividade de inteligência é o exercício de ações
especializadas para obtenção e análise de dados, produção de conhecimentos e
proteção de conhecimentos e que tanto inteligência quanto contrainteligência são os
dois ramos da atividade?
b) Você acredita que a atividade de inteligência é fundamental e indispensável à
segurança dos Estados, da sociedade e das instituições nacionais? Sua atuação
assegura ao poder decisório o conhecimento antecipado e confiável de assuntos
relacionados aos interesses nacionais?

a) É correto afirmar que a atividade de inteligência é o exercício de ações especializadas


para obtenção e análise de dados, produção de conhecimentos e proteção de conhecimentos e
que tanto inteligência quanto contrainteligência são os dois ramos da atividade?
É correto afirmar pois envolve o exercício de ações especializadas para a obtenção e análise de
dados, produção e a proteção de conhecimentos além de informar e apoiar a tomada de decisões,
seja em âmbito governamental, militar ou empresarial. Ainda, ao longo dos anos com a
modernidade e velocidade na disseminação da informação bem como as tecnologias empregadas
nas políticas tanto de estado quanto empresariais, tem-se elevado a importância de se ter um setor
capacitado para lidar com essas realidades e proteger os interesses privados e públicos.
Em relação a contrainteligência conforme visto no material disponibilizado ela tem como
fundamento a implementação de medidas de proteção e detecção das situações adversas como
infiltração, corrupção, recrutamento de indivíduos para lados opostos além de outras atividades.
Isto posto, e para uma melhor compreensão do exposto anteriormente, e conforme estudado no
material de apoio, a atividade de inteligência possui dois ramos principais: inteligência e
contrainteligência. Como dito, a inteligência se refere à coleta, análise e disseminação de
informações pertinentes para apoiar as tomadas de decisões e a formulação de políticas. Já a
contrainteligência, novamente, tem como objetivo identificar, neutralizar ou prevenir ameaças e
atividades de espionagem, sabotagem ou subversão realizadas por agentes inimigos ou adversários.
Assim, elas são ramos da atividade de inteligência e desempenham papéis fundamentais na proteção
e promoção dos interesses de uma nação, organização ou empresa.
Lembrando que não se pode perder de vista os princípios éticos que irão pautar a implementação
destas atividades. Conforme Adolfo Sánchez Vasquez (2006, p.25), “A ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade”, devendo sempre respeitar os direitos
fundamentais, como a privacidade e a liberdade de expressão.
Você acredita que a atividade de inteligência é fundamental e indispensável à segurança dos
Estados, da sociedade e das instituições nacionais? Sua atuação assegura ao poder decisório o
conhecimento antecipado e confiável de assuntos relacionados aos interesses nacionais?
Sim, a atividade de inteligência é fundamental e indispensável à segurança dos Estados, da
sociedade e das instituições nacionais. Sua atuação fornece informações e análises importantes para
tomadores de decisão em várias áreas, como segurança nacional, política externa, economia, e até
mesmo saúde pública. Ao oferecer conhecimento antecipado e confiável sobre assuntos
relacionados aos interesses nacionais, a atividade de inteligência ajuda os líderes a tomar decisões
informadas e eficazes.
A inteligência permite que os governos e instituições identifiquem ameaças potenciais e avaliem as
intenções e capacidades de outros atores internacionais. Isso inclui a identificação de riscos de
conflitos, terrorismo, proliferação de armas de destruição em massa, espionagem e ataques
cibernéticos.
Além disso, a inteligência também pode fornecer informações sobre oportunidades, como
negociações de acordos internacionais, cooperação em segurança, desenvolvimento econômico e
tecnológico, e melhorias na infraestrutura nacional.
Ao fornecer conhecimento antecipado e confiável aos tomadores de decisão, a atividade de
inteligência apoia a preservação da segurança, estabilidade e prosperidade de um Estado e suas
instituições. A eficácia dessa atividade, no entanto, depende da qualidade das informações coletadas
e da capacidade de analisá-las corretamente, bem como da disposição dos líderes em considerar e
agir com base nessas informações.
Mas para tanto, a eficácia dos dados coletados depende da capacidade e competência das agências
em coletar e analisar informações de forma eficiente e precisa, bem como da colaboração e
coordenação entre diferentes órgãos de inteligência, tanto nacionais quanto internacionais. É mais
uma vez, reforçando o dito na questão anterior, é importante que a inteligência seja conduzida em
conformidade com os princípios legais e éticos, garantindo o respeito aos direitos humanos e às
liberdades fundamentais.

1.É correto afirmar que a atividade de inteligência é o exercício de ações especializadas


para obtenção e análise de dados, produção de conhecimentos e proteção de conhecimentos e que
tanto inteligência quanto contrainteligência são os dois ramos da atividade?

R. Segundo o material didático e o site da Abin, Sim! é correto afirmar que a atividade de
inteligência é o exercício de ações especializadas para obtenção e análise de dados, produção de
conhecimentos e sua proteção . Inteligência e Contrainteligência são os dois ramos da atividade.
A inteligência é responsável por obter e analisar dados que ofereçam suporte aos objetivos
almejados, tanto na defesa contra as ameaças existentes quanto na identificação de
oportunidades. Já a contrainteligência tem como objetivo prevenir, detectar, obstruir e neutralizar
a inteligência adversa e as ações que constituam ameaça à salvaguarda de dados, conhecimentos,
pessoas, áreas e instalações de interesse da sociedade e do Estado.

2.Você acredita que a atividade de inteligência é fundamental e indispensável à segurança dos


Estados, da sociedade e das instituições nacionais?

R.A atividade de inteligência é fundamental e indispensável à segurança dos Estados, da sociedade


e das nações nacionais por diversas razões técnicas e estratégicas.
A inteligência coleta dados, faz análise e dissemina informações relevantes e úteis para a tomada
de decisão. Essas informações podem incluir ameaças à segurança nacional, atividades de grupos
terroristas, operações de espionagem, riscos cibernéticos, entre outros. Ao obter essas
informações, as agências de inteligência podem ajudar os governos a entender melhor os riscos e
as ameaças que enfrentam, permitindo que eles tomem medidas preventivas para proteger a
segurança nacional e a sociedade.
Além disso, a atividade de inteligência é fundamental para a tomada de decisões estratégicas de
longo prazo. Por exemplo, as agências de inteligência podem coletar informações sobre a situação
econômica, política e social de outros países, permitindo que os governos tomem decisões sobre a
política externa e a segurança nacional. As informações coletadas pela inteligência também podem
ajudar os governos a avaliar a probabilidade de eventos futuros, como conflitos militares, crises
humanitárias ou desastres naturais, e se preparar para esses cenários.
A inteligência ainda é essencial para a segurança interna de um país, permitindo que as agências
de segurança trabalhem para prevenir ameaças internas e monitorem atividade criminosa,
organizações como cartéis de drogas ou gangues, permitindo o trabalho da polícia em prevenir e
até desmantelá-las.
Em resumo, a atividade de inteligência é fundamental e indispensável à segurança dos Estados, da
sociedade e das instituições nacionais, pois permite que os governos coletem informações
relevantes e úteis para a tomada de decisões sobre segurança nacional, política externa, segurança
interna e para futuros eventos.

2.1No seu entendimento a atuação da intelugência assegura ao poder decisório o conhecimento


antecipado e confiável de assuntos relacionados aos interesses nacionais?
R.Sim, a atuação da inteligência pode assegurar ao poder decisório o conhecimento antecipado e
confiável de assuntos relacionados aos interesses nacionais pois a coleta e análise de informações
relevantes podem fornecer aos líderes uma visão mais apurada dos desafios e oportunidades
enfrentados pelo país.
Com o conhecimento antecipado e confiável fornecido pela inteligência, os líderes podem tomar
decisões mais eficazes que protejam os interesses nacionais, sejam eles políticos, ambientais,
militares ou de segurança interna. Além disso, a inteligência pode ajudar a identificar ameaças
emergentes ou em desenvolvimento, permitindo que os líderes tomem medidas preventivas para
mitigar essas ameaças antes que elas se tornem uma crise.
No entanto, é importante ressaltar que a inteligência também deve ser usada de forma ética e
dentro dos limites legais para garantir que os direitos sejam protegidos e respeitados..

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