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o
n 5 Suplemento especial
Editorial
A Universidade Bandeirante Anhanguera – UNIBAN, em parceria com a Associação Paulista de
Fitoterapia – APFIT, promove a 11ª Jornada Paulista de Plantas Medicinais e o 1º Congresso Paulista de
Fitoterapia, que ocorre de 6 a 9 de Novembro de 2013 na cidade de São Paulo, na Unidade Maria Cândida.
O tema geral do evento é “A relação universidade-empresa e a geração de medicamentos fitoterápicos no
Brasil”, com apresentação de palestras, mesas-redondas, cursos diversos e exposição de pôsteres.
A escolha do tema busca, novamente, reforçar que, apesar de termos uma abundante
biodiversidade e um quadro de pesquisadores e instituições experimentes e capacitadas, nossa
produtividade em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos é mínima, incompatível com a
necessidade do país. Em valores, o mercado brasileiro 2013 está dimensionado na faixa de R$ 1,4 bilhão, o
que representa cerca de 3% do mercado fitoterápico mundial; em termos de produtos fitoterápicos
desenvolvidos com espécies nativas, o faturamento atinge apenas cerca de R$ 35 milhões, representando
2,5% do faturamento brasileiro, que já é baixo. Tal situação precisa ser avaliada, criticada profundamente e
desse processo podem surgir propostas e interações diversas capazes de ampliar o universo de produtos
fitoterápicos desenvolvidos no país.
Os resumos publicados nesta edição correspondem a 80 trabalhos apresentados na forma de
pôster, nas seguintes áreas do conhecimento: Botânica, Agronomia, Etno (botânica e farmacologia),
Tecnologia, Controle de Qualidade, Farmacologia, Toxicologia, Clínica, Microbiologia, Políticas públicas e
outros temas relacionados.
Agradecemos aos participantes, palestrantes, debatedores e patrocinadores a presença na Jornada,
esperando que se constitua num momento oportuno ao debate, à ampliação do conhecimento e, assim,
contribua à consolidação da fitoterapia no contexto científico, terapêutico e industrial brasileiro.
Índice de Títulos
01.01
ESTUDO MORFOANATÔMICO DAS FOLHAS DE Cybistax antisyphilitica (Bignoniaceae)
Pereira PM1, Fiuza TS1, Ferreira HD2, Paula JR1, Tresvenzol LMF1
1
UFG - Faculdade de Farmácia, 2UFG - ICB
01.02
ESTUDO MORFOANATÔMICO DAS FOLHAS DA Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers.
Pereira PM1, Fiuza TS1, Ferreira HD2, Paula JR1, Tresvenzol LMF1
1
UFG - Faculdade de Farmácia, 2UFG - ICB
01.03
MORFOANATOMIA DE Muehlenbeckia sagittifolia (Ortega) Meisn. (Polygonaceae)
Erbano M1, Perico CP2, Bohn A2, Santos EP2
1
Universidade Federal do Paraná - Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas,
2
Universidade Federal do Paraná - Departamento de Botânica
01.04
VARIABIDADE GENÉTICA DE Salvia lachnostachys Benth. (Lamiaceae).
Erbano M1, Schühli GS2, Santos EP1
1
Universidade Federal do Paraná - Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas,
2
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Florestas
01.05
CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE PLANTAS MEDICINAIS DO HORTO DA EMBRAPA
AMAZÔNIA ORIENTAL
Ilkiu-Borges F1, Rodrigues ST1, Lameira OA2, Moreira JK, Mendes MJA
1
Embrapa Amazônia Oriental - Laboratório de Botânica, 2Embrapa Amazônia Oriental -
Laboratório de Biotecnologia
01.06
AVALIAÇÃO FARMACOGNÓSTICA DA DROGA VEGETAL CIPÓ-PRATA
Scheffler AV1, Munhoz FA1, Santos MC1, Marques LC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Mestrado Profissional em Farmácia.
01.07
ESCLARECIMENTO DA IDENTIDADE BOTÂNICA DA DROGA VEGETAL JOÃO-DA-COSTA
(CAULES DE Diclidanthera laurifolia Mart.)
Vendramini JRHEA1, Villagra BLP, Marques LC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Mestrado Profissional em Farmácia.
01.08
ANTIPARASITIC ACTIVITY OF COUMARIN COMPOUNDS
Oyafuso LT1, Barbosa SCA1, Pereira RMS1, Santos MRM1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Programa de Biotecnologia e Inovação em
Saúde
4
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.09
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA DO JAMBU Spilanthes oleracea L.
Wadt NSY1, Balbino DM1, Souza MS1, Almeida ITM1, Silva TH1, Gavinho D1, Okamoto MKH1,
Bach EE1
1
Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
01.10
ESTUDO MORFOANATÔMICO DE Passiflora setacea DC
Almeida AR1, Kato ETM1, Bacchi EM1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo - Farmacognosia
02.01
CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CAPÍTULOS FLORAIS DE Calendula officinalis L.
INOCULADAS COM FUNGOS MICORRÍZICOS E ADUBADAS COM FÓSFORO
Heitor LC1, Lima TC1, Freitas MSM1, Prins CL1, Daflon DSG1, Carvalho AJC1, Martins MA2
1
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - LFIT, 2Universidade Estadual do
Norte Fluminense Darcy Ribeiro - LSOL
02.02
AVALIAÇÃO “IN VITRO” DO POTENCIAL DA TINTURA DE AÇOITA-CAVALO (Luehea
divaricata Mart.), NOVALGINA (Achillea millefolium), GERVÃO (Stachytarphetta spp),
AMORA-PRETA (Morus nigra L.), CAVALINHA (Equisetum giganteum L.), GRAVIOLA
(Annona muricata), GUACO (Mikania glomerata), JAMBOLÃO (Syzygium cumini L.),
JURUBEBA (Solanum paniculatum), SABUGUEIRO (Sambucus australis) E GENGIBRE
(Zingiber officinale) NO CONTROLE DO CRESCIMENTO MICELIAL DE Monilinia fructicola
Oliveira JSF1, Bittencourt ALA1, Martins DP1, Yamamoto SM1, Camilo SB1
1
Faculdade Integral Cantareira
02.03
AVALIAÇÃO “IN VITRO” DA TINTURA DE JAMBOLÃO (S. cumini L.); BÁLSAMO (M. toluifera);
AÇOITA-CAVALO (L. divaricata Mart.); COPAÍBA (C. langsdorffii); NOVALGINA (A.
millefolium); GERVÃO (Stachytarphetta. spp); AMORA-PRETA (M. nigra L.); CAVALINHA (E.
giganteum L.) E GUACO (M. glomerata) NA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO DE Colletotrichum
spp
Martins DP1, Bittencourt ALA1, Yamamoto SM1, Oliveira JSF1, Camilo SB1
1
Faculdade Integral Cantareira
02.04
AVALIAÇÃO DAS TINTURAS DE AÇOITA CAVALO (L. divaricata MART.), ALFACE (L. sativa),
CONFREI (S. officinate L.), COPAÍBA (C. langsdorffii), FRUTA-DO-LOBO (S. grandiflorum),
JURUBEBA (S. paniculatum), GENGIBRE (Z. officinale), GRAVIOLA (A. muricata L.), GUACO
(M. glomerata Spreng.), JAMBOLÃO (S. cumini l.), MANGABA (H. speciosa), SUCUPIRA (D.
purpurea) “in vitro” NA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO MICELIAL DO Fusarium oxysporum.
Bittencourt ALA1, Yamamoto SM, Martins DP, Oliveira JSF, Camilo SB
1
Faculdade Integral Cantareira, São Paulo, SP, Brasil
5
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.05
PURIFICAÇÃO PARCIAL DO EXTRATO DE MANJERICÃO E IDENTIFICAÇÃO DA FRAÇÃO
INDUTORA DE RESISTÊNCIA NA INTERAÇÃO CEVADA-FUNGO.
Sorato N1, Melo JR1, Franklin VA1, Bach EE1
1
UNINOVE – Saúde
02.06
USO DO EXTRATO DE MANJERICÃO, DE LOCAIS DIFERENTES, COMO INDUTOR DE
RESISTÊNCIA EM PLANTAS DE CEVADA (EMBRAPA 195) CONTRA Bipolaris sorokiniana.
Sorato N1, Almeida DA1, Santos LC1, Wadt NSY1, Bach EE1
1
UNINOVE – Saúde
03.01
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ESTROGÊNICA OU ANTI ESTROGÊNICA DE FITOCOMPLEXOS DE
Physalis angulata e Dioscorea alata EM RATAS PRÉ PÚBERES E PÚBERES
Rodrigues GMC1, Contini SHT1, Gelfuso EA1, Moreira LGQ1, França SC1, Del Bianco-Borges B2
1
UNAERP, Ribeirão Preto - Biotecnologia, 2USP
03.02
EVALUATION OF Solidago chilensis DC EXTRACT (BRAZILIAN ARNICA) IN THE MECHANISMS
OF WOUND HEALING
Gastaldo B1, Hatanaka E2, Bortolon JR2, Mutata G2, Bacchi EM1
1
FCF/USP - Farmácia, 2Universidade Cruzeiro do Sul – ICAFE
03.03
LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS PARA O
TRATAMENTO DE FERIDAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE.
Lins Neto JR, Silva DIS1, Souza CCS1, Albuquerque JFC1, Sena KXFR
1
Universidade Federal de Pernambuco - Departamento de Antibióticos
03.04
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE Spirulina platensis
Souza CCS1, Santos MA1, Albuquerque JFC1, Catanho MTJA2
1
Universidade Federal de Pernambuco - Departamento de Antibióticos, 2Universidade
Federal de Pernambuco - Departamento de Fisiologia e Farmacologia
04.01
PADRONIZAÇÃO DO EXTRATO DE Achyrocline alata POR PLANEJAMENTO FATORIAL
Demarque DP1, Carollo CA1, Boaretto AG1, Fernandes-Fitts SM2
1
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Laboratório de Farmacognosia, 2Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul - Laboratório de Microbiologia
04.02
CARACTERIZAÇÃO DO EXTRATO SECO COMERCIAL DE Uncaria tomentosa VISANDO A
OBTENÇÃO DE CO-PROCESSADOS CONTENDO EXTRATO E POLÍMERO HIDROFILICO POR
SPRAY-DRIER
Braga AC1, Peregrino C2, Mourão S1, Dos Santos P1
1
UFF - Faculdade de Farmácia, 2UFF – LURA
6
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
04.03
PRODUÇÃO DE INOVAÇÃO FARMACÊUTICA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
FARMÁCIA (MESTRADO PROFISSIONAL) DA UNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA –
UNIBAN
Paulino N1, Suárez JAQ1, Valduga CJ1, Pereira RM1, Ribeiro MCM1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Mestrado Profissional em Farmácia.
04.04
APRESENTAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO IRRIGATÓRIA PARA BIOPULPECTOMIAS CONTENDO
EXTRATO TIPIFICADO DE PRÓPOLIS DE Baccharis dracunculifolia - PROPY® C
Paulino N1, Paulino AS2
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Mestrado Profissional em Farmácia,
2
MEDLEX Gestão de Informações & Cursos Ltda - Desenvolvimento & Inovação em Produtos,
Florianópolis, SC
04.05
COMPARAÇÃO DO CONTEÚDO DE COMPOSTOS FENÓLICOS E DA ATIVIDADE
ANTIOXIDANTE DO CHÁ PRETO (Camellia sinensis) EM SACHÊ E BEBIDA PRONTA.
Noriega P1, Barbosa MC2, Fiorderize C2, Leal JO2, Medeiros DS2, Mizutani NL2, Cocato ML2
1
Nanofitotec - CIETEC-IPEN/USP, 2Universidade Anhembi Morumbi – Farmácia
05.01
Physalis angulata L. - EFEITOS DO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO E ESTRESSES
ABIÓTICOS NOS TEORES DE SECO-ESTERÓIDES
Soares M1, Souza MO2, Souza CLM2, Ribeiro IM1, Rodrigues CP1, Mazzei JL1, Pelacani CR2,
Tomassini TCB1
1
FIOCRUZ / Farmanguinhos - Laboratório de Química de Produtos Naturais - PN2, 2UEFS -
Departamento de Ciências Biológicas
05.02
Capsicum frutescens (PIMENTA MALAGUETA)
Silva AGF1, Marcucci MC1, Alpiovezza AR1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
05.03
PARÂMETROS FISICO-QUÍMICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE CHOCOLATES
Silva AGF1, Marcucci MC1, Alpiovezza AR1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
05.04
ESTABILIDADE DE CREME COMPOSTO POR EXTRATOS AQUOSOS DE PLANTAS.
Soares VCG1,2, Marques SA1,2, Moura C1
1
UNIP - ICS, 2UNIANCHIETA – FARMÁCIA
7
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.05
AVALIAÇÃO DO LÍQUIDO EXTRATOR PARA EXTRAÇÃO DE BUTANOLÍDEOS DE Piper
malacophyllum POR CLAE.
Dos Santos MC1, Silva EK1, Zermiani T1, Costa MC1, Bittencourt CMS1, Malheiros A1, Machado
MS1
1
Univali, Curso de Farmácia, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, SC, Brasil.
05.06
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS ÁCIDOS MIRSINÓICOS A E B ISOLADOS DE
Rapanea ferruginea.
Zermiani T1, Silva RML1, Malheiros A1, Bresolin TMB1
1
Universidade do Vale do Itajaí - Programa de Mestrado em Ciências Farmacêuticas
05.07
CARACTERIZAÇÃO FARMACOGNÓSTICA DA DROGA VEGETAL JOÃO-DA-COSTA (CAULES DE
Diclidanthera laurifolia Mart.)
Vendramini JRHEA1, Villagra BLP2, Munhoz FA1, Marcucci MC1, Marques LC1 1Universidade
Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
06.01
EFEITO CITOTÓXICO DE EXTRATO ETANÓLICO DE FOLHAS DE Citrullus lanatus (THUNB.)
(Cucurbitaceae) PARA LEUCEMIA PRO-MIELOCÍTICA
Siqueira SL1, Militão CGM1, Albuquerque JFC1
1
UFPE - Departamento de Antibióticos
06.02
CITOTOXICIDADE DE EXTRATO ETANÓLICO DE FOLHAS DE Cucurbita pepo L.
(Cucurbitaceae) PARA CARCINOMA DE LARINGE
Siqueira SL1, Militão GCG1, Albuquerque JFC1
1
UFPE - Departamento de Antibióticos
06.03
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE Vernonia condensata
Borges AS1, Queiroz GL1, Gonçalvez RCR1, Kitagawa RR1
1
UFES - Departamento de Ciências Farmacêuticas
06.04
TERAPIA FITOTERÁPICA COMO ADJUVANTE NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Pereira da Silva ME1, Santos GAA2, Janz FL1, Pardi PC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, 2Senac - Curso de Farmácia
06.05
SCREENING FARMACOLÓGICO DA DROGA VEGETAL FLORES DE JASMIM
Alpiovezza AR1, Pinto MS1, Gonçalves ID1, Marcucci MC1, Marques LC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
8
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.06
EFEITOS DA 7-HIDROXICUMARINA NA POPULAÇÃO DE LINFÓCITOS T EM MODELO
MURINO DE LISTERIOSE.
Ferreira FG1, Aquino CB1, Cabral PF2, Silva MS3, Oliveira CO4, Araujo RSA5, Barbosa-Filho JM5,
Queiroz MLS3
1
Unicamp / Puc Campinas - Hemocentro, 2Unica / Puc Campinas - Hemocentro, 3Unicamp -
Hemocentro, 4Unicamp - Farmacologia, 5UFBP - Farmacologia
06.07
EFEITOS DA 7-HIDROXICUMARINA NA POPULAÇÃO DE CÉLULAS NK E PRODUÇÃO DE IFN-
GAMMA EM CAMUNDONGOS INFECTADOS COM Listeria monocytogenes.
Aquino CB1, Ferreira FG1, Silva MS2, Cabral PF1, Araujo RSA3, Barbosa-Filho JM3, Torello CO4,
Queiroz MLS2
1
Unicamp / Puc Campinas - Hemocentro, 2Unicamp - Hemocentro, 3UFBP - Farmacologia,
4
Unicamp – Farmacologia
06.08
SCREENING FARMACOLÓGICO DA DROGA VEGETAL RIZOMAS DE ‘NÓ-DE-CACHORRO’
(Vernonia cognata Less. – Asteraceae)
Pinto MS1, Alpiovezza AR1, Gonçalves ID1, Marcucci MC1, Marques LC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
06.09
ATIVIDADES ANTIOXIDANTE E ANTITUMORAL DE Diclidanthera laurifolia Mart.
Stoppa C1, Vendramini J1, Nunes C2, Ribeiro MCM1, Diniz S1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, 2FMUSP.
06.10
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIPROLIFERATINA IN VITRO DE AMOSTRAS DE Piper
umbellatum L. DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS
Iwamoto LH1, Andrade PH2, Ruiz ALTG3, Carvalho JE3, Foglio MA1, Rodrigues RAF1
1
UNICAMP/CPQBA - Departamento de Fitoquimica, 2PUC-CAMPINAS - Farmácia,
3
UNICAMP/CPQBA - Departamento de Farmacologia e Toxicologia
07.01
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA ORAL DE Passiflora edulis Sims (Passifloraceae) EM
CAMUNDONGOS
Beraldo J1, Soares CHW2, Kato ETM3, Silva JLV1
1
Universidade Nove de Julho - Saúde, 2Universidade Nove de Julho - Farmácia-
Bioquímica/Saúde, 3Universidade de São Paulo - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
07.02
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DA MAMA CADELA
(Brosimum gaudichaudii Trécul) EM CAMUNDONGOS.
Okamoto MKH1, Rodrigues FNO1, Silva ALC1, Silva LM1, Wadt NSY1, Bach EE1 - 1Universidade
Nove de Julho - Saúde
9
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
07.03
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DO HIDROLATO DE Melaleuca armillaris Sm. EM
CAMUNDONGOS.
Okamoto MKH1, Fernades VM1, Silva ALC1, Silva VTRW1, Wadt NSY1, Bach EE1
1
Universidade Nove de Julho - Saúde
07.04
ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA, APOPTÓTICA EM OSTEOCLASTOS E CITOTÓXICA
DAS PLANTAS Mentha x villosa Huds e Chenopodium ambrosioides L.
Juiz PJL1, Ávila Campos MJ2, Gambari R3, Piva R3, Penolazi L3, Silva F4, Lucchese AM5,
Uetanabaro APT6
1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências da Saúde, 2Universidade
de São Paulo, 3Università Degli Studi di Ferrara - Departamento de Bioquímica e Biologia
molecular, 4Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias,
5
Universidade Estadual de Feira de Santana - Departamento de Ciências Exatas,
6
Universidade Estadual de Santa Cruz - Departamento de Ciências Biológicas.
08.01
CITOLOGIA HORMONAL VAGINAL SOB USO DE ISOFLAVONAS DERIVADAS DO Glycine max
(L.) Merr.
Lima SMRR1, Reis BF2, Bernardo BFA1, Silva GMD1, Silva MAG3, Yamada SS1 - 1FCMSCSP -
Obstetricia E Ginecologia - DOGI, 2UNIVAS - Obstetrícia e Ginecologia - DOGI, 3FCMSCSP –
Patologia
08.02
ESTUDO DA MICROBIOTA VAGINAL EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM O USO DE
ISOFLAVONAS VIA VAGINAL
Andreotti JDB1, Lima SMRR1, Endo CM1, Scorzelli ACC1, Fortunato FG1, Watanabe DT1,
Bernardo BFA1, Sasagawa SM1, Yamada SS1, Ueda SMY1
1
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
08.03
MORFOMETRIA DO EPITÉLIO VAGINAL DE MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM USO DE
ISOFLAVONAS VIA VAGINAL
Scorzelli ACC1, Lima SMRR1, Fortunato FG1, Watanabe DT1, Endo CM1, Andreotti JDB1,
Bernardo BFA1, Silva MALG1.
1
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
08.04
ESTUDO DOS EFEITOS DA Cimicifuga Racemosa NAS MULHERES APÓS A MENOPAUSA
USUÁRIAS DE TAMOXIFENO OU INIBIDORES DE AROMATASE PARA O TRATAMENTO DE
CÂNCER DE MAMA
Hernandes LM1, Macruz CF2, Lima SMRR2, Martins MM2
1
FCMSCSP, 2FCMSCSP – DOGI
10
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.05
TRABALHO CLÍNICO DE ANÁLISE DE RESULTADOS USANDO PLANTAS MEDICINAIS EM
CURATIVOS EXTERNOS NOS PACIENTES AMBULATORIAIS E/OU VISITAS DOMICILIARES
Guagliardi TC, Petit Prieto AF1, Pereira MMC, Iabiku C, Pureza Neto OC, Bizerra CM, Barcaghi
H, Alves dos Santos L, Torres CAS, Nascimento C, Breve M, Machado D.
1
PMSBC + PMD – Saúde.
08.06
USO DE INFUSÃO DE Bauhinia forficata NO TRATAMENTO DE FERIDA EM BOVINO
Silva MDA1, Guterres KA1, Scherer B1, Acosta GS1, Martins CF2, Cleff MB2
1
Universidade Federal de Pelotas, 2Universidade Federal de Pelotas - Departamento de
Clínicas Veterinárias.
08.07
ANÁLISE IN VITRO DO EXTRATO DE Campomanesia xanthocarpa NA ATIVAÇÃO CELULAR
EM LINHAGENS MONOCÍTICAS THP-1
Cunha EBB1, Silva NF2, Viecili PRN3, Aita CAM2
1
Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Escola de Medicina - Pós-Graduação em
Ciências da Saúde, 2Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Escola de Medicina,
3
Universidade de Cruz Alta - Instituto de Cardiologia de Cruz Alta
09.01
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE Coutarea hexandra (JACQ.) K. SCUM. FRENTE A Candida
albicans.
Plastino PJ1, Solidônio EG2, Sena KXFR1, Albuquerque JFC1
1
Universidade Federal de Pernambuco - Departamento de Antibióticos, 2Universidade
Federal de Pernambuco - Departamento de Energia Nuclear
09.02
AVALIAÇÃO POR MICROSCOPIA ELETRÔNICA DO EXTRATO ETANÓLICO DE Punica
granatum NA DIMINUIÇÃO DA REPLICAÇÃO DO BoHV-1 COLORADO EM ZIGOTOS
MURINOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS.
Palazzi EG1,2,3, Felicio JD1, Pituco EM1, Stefano E1, Okuda LO1, Hansen D1, Nogueira AHC1,
Fernandes MJB1, Simoni IC1, Gonçalves RF1, Lima MS1, Scrivanti JB4, Vicente EJ5
1
Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, São Paulo,
SP, Brasil, 2Interunidades em Biotecnologia /ICB_USP. 3Doutorando, 4Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo - Laboratório de Controle Genético e Sanitário Animal.
5
Universidade de São Paulo - Departamento de Microbiologia.
09.03
ESTUDO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIVIRAL DE DUAS ESPÉCIES DE PLANTAS MELITÓFILAS
CONTRA HERPESVÍRUS BOVINO E SUÍNO.
Simoni IC1, Aguiar B2, Parreira MR2, Fernandes MJB2, Fávero OA3
1
Instituto Biológico - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, São Paulo,
SP, Brasil. 2Instituto Biológico. 3Universidade Presbiteriana Mackenzie.
11
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.04
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FUNGICIDA DO ÓLEO VOLÁTIL DE Peperomia pellucida (L)
Kunth. (Piperaceae)
Sussa FV1, Felicio JD2, Gonçalez E2, Silva PSC1
1
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN/CNEN/USP - CRPq - Centro do Reator
de Pesquisa, 2Centro de Sanidade Animal do Instituto Biológico (IB)
09.05
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL ANTIFÚNGICO DE Astronium urundeuva (Allemão) Engl.
(Anacardiaceae) CONTRA Candida albicans RESISTENTE A DERIVADOS AZÓLICOS.
Bonifácio BV1, Negri KMS1, Ramos MAS1, Silva PB1, Toledo LG2, Lucena VAA1, Wagner V3,
Almeida MTG2, Bauab TM1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara- UNESP/FCFAR - Departamento de
Ciências Biológicas, 2Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP -
Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias, 3Campus Experimental
do Litoral Paulista – UNESP
09.06
AVALIAÇÃO DAS TINTURAS DE AÇOITA CAVALO (Luehea divaricata Mart.), ALFACE
(Lactuca sativa), BÁLSAMO (Myroxylon peruiferum L. f.), COPAÍBA (Copaifera langsdorffii),
FRUTA-DO-LOBO (Solanum grandiflorum), GERVÃO (Stachytarphetta spp.), GRAVIOLA
(Annona muricata L.), GUACO (Mikania glomerata Spreng.), JAMBOLÃO (Syzygium cumini
L.) E SABUGUEIRO (Sambucus nigra L.) “in vitro” NA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO MICELIAL
DE Sclerotinia sclerotiorum
Yamamoto SM1, Bittencourt ALA1, Martins DP1, Oliveira JSF1, Camilo SB1 - 1Faculdade Integral
Cantareira.
09.07
EXTRATO METANÓLICO DE ESCAPOS DE Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland
(Eriocaulaceae), UMA NOVA ABORDAGEM ANTIFÚNGICA CONTRA C. krusei e C.glabrata
Ramos MAS1, Bonifácio BV1, Silva PB1, Toledo LG2, Negri KMS1, Lucena VAA1, Santos LC3,
Almeida MTG2, Bauab TM1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara- UNESP/FCFAR - Departamento de
Ciências Biológicas, 2Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP -
Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias, 3Instituto de Química
de Araraquara - UNESP/IQ - Departamento de Química Orgânica
09.08
PERFIL ANTIFÚNGICO DO EXTRATO METANÓLICO DE ESCAPOS DE Syngonanthus nitens
(Bong.) Ruhland (Eriocaulaceae) CONTRA LEVEDURAS NÃO-albicans ISOLADAS DE TRATO
GENITAL FEMININO.
Bauab TM1, Bonifácio BV1, Silva PB1, Negri KMS1, Lucena VAA1, Toledo LG2, Almeida MTG2,
Santos LC3, Ramos MAS1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara- UNESP/FCFAR - Departamento de
Ciências Biológicas, 2Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP -
Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias, 3Instituto de Química
de Araraquara - UNESP/IQ - Departamento de Química Orgânica
12
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.09
AVALIAÇÃO BIOLÓGICA DE DUAS FORMULAÇÕES A PARTIR DE PRODUTOS NATURAIS PARA
USO COMO CONSERVANTES DE ALIMENTOS
Fujisawa DIR1, Araujo FRC1, Mendes PB1, Mendonca S1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
09.10
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE DROGAS VEGETAIS DA RELAÇÃO NACIONAL DE PLANTAS
MEDICINAIS DE INTERESSE PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO
Silveira SAS1, Araujo FRC1, Barbosa AP1, Mendonca S1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
09.11
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO EXTRATO ETANÓLICO DE Cucurbita
pepo L. (CUCURBITACEAE) PARA GERMES GRAM-POSITIVOS E GRAM-NEGATIVOS
Plastino PJ1, Sena KXFR1, Albuquerque JFC1
1
Universidade Federal de Pernambuco - Departamento de Antibióticos
09.12
ANÁLISE MICROBIANA DOS FRUTOS DE Morinda citrifolia
Fernandes MAG1, Bucek EU1, Paula GS1, Vieira TR1, Velasco ND1, Abreu MTCL1
1
Uniube
09.13
ATIVIDADE DE EXTRATOS DE Pothomorphe umbellata FRENTE A Candida tropicalis
Freitas JA1, Sorrechia R1, Rodrigues ER2, Pietro RC1
1
UNESP - Fac. de Ciências Farmacêuticas, 2UNIFEG - Centro Univ. Guaxupé
10.01
MATERIAL DE ORIENTAÇÃO DE PRODUTO FITOTERÁPICO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
E PACIENTES ATENDIDOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Braz T1, Kato ETM1
1
Universidade de São Paulo - Departamento de Farmácia
11.01
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO ALHO (Allium sativum L.) SOBRE O COLESTEROL PLASMÁTICO
EM COELHOS COM HIPERCOLESTEROLEMIA INDUZIDA
Alves MJQF1, Klassa B1, Groselli MM1, Tardivo ACB1
1
Instituto de Biociencias/UNESP – Fisiologia
11.02
EFEITOS DO MARACUJÁ (Passiflora edulis f. flavicarpa), IN NATURA, SOBRE O NÍVEL DE
COLESTEROL PLASMÁTICO EM COELHOS COM HIPERCOLESTEROLEMIA EXPERIMENTAL.
Alves MJQF1, Groselli MM1, Okawabata FS1, Damasceno BF1, Moraes MB1, Tardivo ACB1
1
Instituto de Biociencias/UNESP – Fisiologia
13
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.03
ATIVIDADE ANTIPROLIFERATIVA DE PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS NO RECÔNCAVO
BAIANO FRENTE AS LINHAGENS CELULARES K562, MCF-7 e MDA-231
Juiz PJL1, Gambari R2, Piva R2, Brognara E2, Silva F3, Alves RJC4, Lucchese AM5, Uetanabaro
APT6
1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências da Saúde, 2Università
Degli Studi di Ferrara - Departamento de Bioquímica e Biologia molecular, 3Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, 4Universidade Estadual de
Feira de Santana - Departamento de Biologia, 5Universidade Estadual de Feira de Santana -
Departamento de Ciências Exatas, 6Universidade Estadual de Santa Cruz - Departamento de
Ciências Biológicas.
11.04
CURATIVO FITOTERÁPICO: UMA ALTERNATIVA TERAPÊUTICA EM UMA UNIDADE PILOTO
DO MUNICÍPIO DE DIADEMA – RELATOS DE CASOS.
Torres CAS1, Santos LA2, Prieto AFP3
1
Prefeitura de Diadema - saúde, 2Prefeitura Municipal de Diadema - Saúde, 3Prefeitura
Municipal de São Bernardo e Diadema – Saúde
11.05
ESTUDO DO POTENCIAL ALELOPÁTICO DOS EXTRATOS DE Eugenia punicifolia SOBRE AS
SEMENTES DE PEPINO (Cucumis sativus L.)
Santos C1, Costa MF1, Kolb RM1
1
Unesp - Assis - Depto C. Biológicas
11.06
ANÁLISE QUALITATIVA DOS CONSTITUINTES VOLÁTEIS DOS FRUTOS DE Eugenia punicifolia
Kunt DC
Duó-Bartolomeu AC1, Fiori GML2, França SC1, Pereira AMS1, Taleb-Contini SH1
1
Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) - Unidade de Biotecnologia de Plantas Medicinais,
2
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP). - Núcleo de Pesquisa
em Produtos Naturais e Sintéticos (NPPNS)
11.07
ATIVIDADE INIBITÓRIA DE Ochroma pyramidale SOBRE HIALURONIDASE
Ferreira JF1, Barros IMC1, Viana TL1, Fagg CW2, Magalhães PO1, Silveira D1, Simeoni LA1
1
Universidade de Brasília - Faculdade de Ciências da Saúde/Campus Universitário Darcy
Ribeiro, 2Universidade de Brasília - Faculdade de Ceilândia/Campus UnB-Ceilândia
11.08
FICHA DE ANAMNESE NA PRÁTICA FITOTERÁPICA
Mourão VB, Gaspi FOG1
1
Pós-graduação em Fitoterapia - Fundação Hermínio Ometto - FHO/UNIARARAS
14
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.09
ATIVIDADE VIRUCIDA DO EXTRATO ETANÓLICO DE Origanum vulgare FRENTE AO VÍRUS
DA ARTERITE EQUINA
Blank DE1, Correa RA1, Alves GA1, Freitag RA1, Hübner SO1, Cleff MB1,2
1
UFPel, 2UFPel – VETERINARIA
11.10
CITOTOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL E EXTRATOS DE Rosmarinus officinalis
Blank DE1, Alves GA1, Correa RA1, Freitag RA1, Hübner SO1, Cleff MB1
1
Universidade Federal de Pelotas
11.11
RESGATE DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Silva MDA1, Giordani C1, Guterres KA1, Matos CB1, Lavadouro JHB1, Ratslaff K1, Albuquerque
G1, Cleff MB2
1
Universidade Federal de Pelotas, 2Universidade Federal de Pelotas - Departamento de
Clínicas Veterinárias
11.12
O USO DE PRODUTOS NATURAIS NA TÉCNICA DE COLORAÇÃO HISTOLÓGICA
Bocuto C1, Iannicell J1, Santos GAA2, Pardi PC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Laboratório de Patologia Experimental,
2
Senac
11.13
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS HIDROALCOÓLICOS DE CRAVO DA ÍNDIA
Pereira RMS1, Teixeira A1, Costa SF1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN
15
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
Índice de Autores
Abreu MTCL 09.12
Acosta GS 08.06
Aguiar B 09.03
Aita CAM 08.07
Albuquerque G 11.11
Albuquerque JFC 03.03, 03.04, 06.01, 06.02, 09.01, 09.11
Almeida AR 01.10
Almeida DA 02.06
Almeida ITM 01.09
Almeida MTG 09.05, 09.07, 09.08
Alpiovezza AR 05.02, 05.03, 06.05, 06.08
Alves dos Santos L 08.05
Alves GA 11.09, 11.10
Alves MJQF 11.01, 11.02
Alves RJC 11.03
Andrade PH 06.10
Andreotti JDB 08.02, 08.03
Aquino CB 06.06, 06.07
Araujo FRC 09.09, 09.10
Araujo RSA 06.06, 06.07
Ávila Campos MJ 07.04
Bacchi EM 01.10, 03.02
Bach EE 01.09, 02.05, 02.06, 07.02, 07.03
Balbino DM 01.09
Barbosa AP 09.10
Barbosa MC 04.05
Barbosa SCA 01.08
Barbosa-Filho JM 06.06, 06.07
Barcaghi H 08.05
Barros IMC 11.07
Bauab TM 09.05, 09.07, 09.08
Beraldo J 07.01
Bernardo BFA 08.01, 08.02, 08.03
Bittencourt ALA 02.02, 02.03, 02.04, 09.06
Bittencourt CMS 05.05
Bizerra CM 08.05
Blank DE 11.09, 11.10
Boaretto AG 04.01
Bocuto C 11.12
Bohn A 01.03
Bonifácio BV 09.05, 09.07, 09.08
Borges AS 06.03
Bortolon JR 03.02
Braga AC 04.02
Braz T 10.01
16
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
17
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
18
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
Martins CF 08.06
Martins DP 02.02, 02.03, 02.04, 09.06
Martins MA 02.01
Martins MM 08.04
Matos CB 11.11
Mazzei JL 05.01
Medeiros DS 04.05
Melo JR 02.05
Mendes MJA 01.05
Mendes PB 09.09
Mendonca S 09.09, 09.10
Militão CGM 06.01
Militão GCG 06.02
Mizutani NL 04.05
Moraes MB 11.02
Moreira JK 01.05
Moreira LGQ 03.01
Moura C 05.04
Mourão S 04.02
Mourão VB 11.08
Munhoz FA 01.06, 05.07
Mutata G 03.02
Nascimento C 08.05
Negri KMS 09.05, 09.07, 09.08
Nogueira AHC 09.02
Noriega P 04.05
Nunes C 06.09
Okamoto MKH 01.09, 07.02, 07.03
Okawabata FS 11.02
Okuda LO 09.02
Oliveira CO 06.06
Oliveira JSF 02.02, 02.03, 02.04, 09.06
Oyafuso LT 01.08
Palazzi EG 09.02
Pardi PC 06.04, 11.12
Parreira MR 09.03
Paula GS 09.12
Paula JR 01.01, 01.02
Paulino AS 04.04
Paulino N 04.03, 04.04
Pelacani CR 05.01
Penolazi L 07.04
Peregrino C 04.02
Pereira AMS 11.06
Pereira da Silva ME 06.04
Pereira MMC 08.05
Pereira PM 01.01, 01.02
19
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
Pereira RM 04.03
Pereira RMS 01.08, 11.13
Perico CP 01.03
Petit Prieto AF 08.05
Pietro RC 09.13
Pinto MS 06.05, 06.08
Pituco EM 09.02
Piva R 07.04, 11.03
Plastino PJ 09.01, 09.11
Prieto AFP 11.04
Prins CL 02.01
Pureza Neto OC 08.05
Queiroz GL 06.03
Queiroz MLS 06.06, 06.07
Ramos MAS 09.05, 09.07, 09.08
Ratslaff K 11.11
Reis BF 08.01
Ribeiro CM 06.09
Ribeiro IM 05.01
Ribeiro MCM 04.03
Rodrigues CP 05.01
Rodrigues ER 09.13
Rodrigues FNO 07.02
Rodrigues GMC 03.01
Rodrigues RAF 06.10
Rodrigues ST 01.05
Ruiz ALTG 06.10
Santos C 11.05
Santos EP 01.03, 01.04
Santos GAA 06.04, 11.12
Santos LA 11.04
Santos LC 02.06, 09.07, 09.08
Santos MA 03.04
Santos MC 01.06
Santos MRM 01.08
Sasagawa SM 08.02
Scheffler AV 01.06
Scherer B 08.06
Schühli GS 01.04
Scorzelli ACC 08.02, 08.03
Scrivanti JB 09.02
Sena KXFR 03.03, 09.01, 09.11
Silva AGF 05.02, 05.03
Silva ALC 07.02, 07.03
Silva DIS 03.03
Silva EK 05.05
Silva F 07.04, 11.03
20
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
21
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
Vicente EJ 09.02
Viecili PRN 08.07
Vieira TR 09.12
Villagra BLP 01.07, 05.07
Wadt NSY 01.09, 02.06, 07.02, 07.03
Wagner V 09.05
Watanabe DT 08.02, 08.03
Yamada SS 08.01, 08.02
Yamamoto SM 02.02, 02.03, 02.04, 09.06
Zermiani T 05.05, 05.06
22
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
Índice Botânico
23
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
24
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
25
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
Resumos
01.01
ESTUDO MORFOANATÔMICO DAS FOLHAS DE Cybistax antisyphilitica (Bignoniaceae)
Pereira PM1, Fiuza TS1, Ferreira HD2, Paula JR1, Tresvenzol LMF1
1
UFG - Faculdade de Farmácia, 2UFG - ICB
26
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.02
ESTUDO MORFOANATÔMICO DAS FOLHAS DA Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers.
Pereira PM1, Fiuza TS1, Ferreira HD2, Paula JR1, Tresvenzol LMF1
1
UFG - Faculdade de Farmácia, 2UFG - ICB
27
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.03
MORFOANATOMIA DE Muehlenbeckia sagittifolia (Ortega) Meisn. (Polygonaceae)
28
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.04
VARIABIDADE GENÉTICA DE Salvia lachnostachys Benth. (Lamiaceae).
29
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.05
CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE PLANTAS MEDICINAIS DO HORTO DA EMBRAPA
AMAZÔNIA ORIENTAL
Ilkiu-Borges F1, Rodrigues ST1, Lameira OA2, Moreira JK, Mendes MJA
1
Embrapa Amazônia Oriental - Laboratório de Botânica, 2Embrapa Amazônia Oriental -
Laboratório de Biotecnologia
Os estudos com plantas medicinais, sob o aspecto agronômico, são melhor avaliados quando
realizados em Bancos de Germoplasma e Hortos, contribuindo para o entendimento do
processo de domesticação e concepção do valor socioeconômico de um táxon, além de
fornecer dados sobre manejo, identificação, descrição, diferenciação das espécies, e
conservação da biodiversidade. Sendo assim, foi feita a caracterização agronômica das
espécies existentes no Horto da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, Pará. Foi feito um
levantamento para quantificar as espécies existentes no horto e confirmada a identificação
botânica por meio de coletas e comparações com amostras do Herbário IAN, do laboratório
da Embrapa Amazônia Oriental. Com o auxílio de fichas de campo foram feitas as avaliações
agronômicas, abordando os seguintes pontos: hábito, altura, tipo da folha, filotaxia,
comprimento e largura das folhas e folíolos no caso de folhas compostas. Para essa avaliação
foram utilizados fita métrica, régua e literatura especializada. Estão no horto 40 famílias,
abrangendo 149 espécies. Foram contabilizadas cerca de 57 espécies em sombrite e 92
cultivadas a pleno sol. As plantas em sombrite apresentaram-se 42% herbáceas; 91% com
folhas simples e 40% das folhas alternas; e a média de comprimento e largura das folhas foi
de 3,5-6,3cm e 2,0-16,1cm, respectivamente. As plantas a pleno sol apresentaram 31% de
hábito arbustivo, 79% de folhas simples, sendo 43% de folhas alternas. Sendo assim, esse
levantamento vem contribuir para um melhor conhecimento das espécies avaliadas e sua
conservação, bem como, para seu manejo pelas comunidades amazônicas.
30
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.06
AVALIAÇÃO FARMACOGNÓSTICA DA DROGA VEGETAL CIPÓ-PRATA
Esta pesquisa faz parte de projeto maior destinado à avaliação farmacognóstica de espécies
medicinais brasileiras, cujas drogas vegetais são amplamente comercializadas e não
avaliadas em termos de controle de qualidade por absoluta falta de especificações
farmacognósticas básicas. Escolheu-se, neste caso, as folhas popularmente denominadas
como ‘cipó-prata’, espécie usada para problemas renais com propriedades diurética,
antilitiásica e antiinflamatória, oriundas provavelmente de Banisteriopsis argyrophylla
[A.Juss.] B. Gates, família Malpighiaceae. Para tanto, foram adquiridas amostras comerciais
no bairro do Brás, em São Paulo e realizadas avaliações farmacobotânica, físico-química e
fitoquímica preliminar conforme metodologia farmacopêica. As folhas são lanceoladas,
apresentam-se com 3-5,5 cm de comprimento e 2-2,5 cm de largura, são inodoras e com
leve sabor amargo-adstringente, face superior verde escura e a face inferior recoberta de
grande quantidade de pelos tectores longos e retorcidos, que lhe imprimem a tonalidade
prateada referida no nome popular; o ápice é agudo, base arredondada, margem revoluta e
consistência papirácea. O teor de extrativos aquoso é de 4,26%±0,16 e foram positivos os
testes para as classes fitoquímicas saponinas, flavonóides, antracênicos (teste direto) e
taninos (provavelmente do subtipo condensado); o índice de espuma foi de 100 ml. A
identificação botânico-sistemática está em andamento e deverá referir se, de fato, a droga
vegetal comercializada e rotulada como B. argyrophylla é realmente essa espécie ou outra
do mesmo gênero, confirmando novamente a necessidade de especificações
farmacognósticas que permitam avaliação da qualidade dos materiais comerciais ofertados
no Brasil. Apoio: Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
31
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.07
ESCLARECIMENTO DA IDENTIDADE BOTÂNICA DA DROGA VEGETAL JOÃO-DA-COSTA
(CAULES DE Diclidanthera laurifolia Mart.)
32
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.08
ANTIPARASITIC ACTIVITY OF COUMARIN COMPOUNDS
Introdution: Chagas disease, also called American trypanosomiasis, still has great public
health importance in Brazil is considered one of the four major endemic diseases. Due to the
high toxicity of the drug (benznidazole) and its low efficacy in chronic disease, currently
there is exists great interest in research with the aim of finding new therapies for treatment.
Considering the existing biodiversity in Brazilian fauna and flora and their potential as a
source of bioactive molecules to be explored, our research group grounded in previous
studies of the characteristics and activities of coumarin analyzed this molecule obtaining
promising effects in the treatment of neglected diseases. Methods and Results: In
experiments in vitro we used benznidazole, coumarin, nitrocoumarin; 3,4 hydroxy-
nitrocoumarin and 3 carboxy-8-nitrocoumarin. The assessment of antiparasitic activity was
conducted in VERO cells infected with Trypanosoma cruzi CL strain and after establishment
of infection 106 cells were distributed in 24-well plates containing coverslips. The tests were
performed in triplicates and the results were determined by counting total of infected and
uninfected cells, and the number of intracellular amastigotes. The results obtained for the
most effective concentrations of compounds and the percentage of infected cells in the
same were: benznidazole 5 μg (7%), 10 μg coumarin (11,71%), nitrocoumarin 50 μg (9,66%),
3,4 hydroxy-nitrocoumarin 50 μg (7,74%) and 3carboxy-8-nitrocoumarin 20 μg (10%).
Conclusions: We can conclude that coumarin and its derivatives have good antiparasitic
activity in Chagas disease and they suggest that the continuity of work in vivo tests.
Supported by: Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
Keywords: NEW COMPOUNDS, ANTIPARASITIC, COUMARIN, CHAGAS DISEASE
33
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.09
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA DO JAMBU Spilanthes oleracea L.
Wadt NSY1, Balbino DM1, Souza MS1, Almeida ITM1, Silva TH1, Gavinho D1, Okamoto MKH1,
Bach EE1
1
Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Introdução: O Jambu (Spilanthes oleracea L.) é uma planta nativa da região norte do Brasil,
mais especificamente na Amazônia, sendo amplamente cultivada na periferia e nos
municípios próximos a Belém no estado do Pará; onde é utilizada como hortaliça
condimentar, ou com finalidade terapêutica. É utilizado empiricamente no tratamento de
diversas enfermidades, principalmente na região norte do Brasil, porém sua composição e
propriedades terapêuticas não são muito estudadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
atividade anti-inflamatória do extrato hidroetanólico 70% do jambu. Métodos: O extrato foi
feito por percolação fracionada utilizando etanol 70% como solvente, e o ensaio anti-
inflamatório foi realizado pela implantação de granulomas (“pellets” de algodão) em ratos
Wistar. Os controle utilizados foram a água (controle positivo), etanol 70% (controle
solvente) e dexametasona 0,2mg/kg (controle negativo), todos administrados por gavagem,
na dose de 1mL/Kg/dia, assim como o extrato de jambu. Análise estatística foi realizada por
ANOVA/Tukey. O ensaio foi realizado com a aprovação do comitê de ética em animais da
UNINOVE. Resultados: O ensaio demonstrou que o extrato de jambu na dose de 1mL/Kg não
apresentou atividade anti-inflamatória significativa quando administrado por via oral.
Discussão e conclusão: Foi possível pelos dados obtidos observar uma tendência anti-
inflamatória, isto indica um potencial anti-inflamatório do extrato devendo ser estudado em
outras doses e vias de administração.
34
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
01.10
ESTUDO MORFOANATÔMICO DE Passiflora setacea DC
35
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.01
CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE CAPÍTULOS FLORAIS DE Calendula officinalis L.
INOCULADAS COM FUNGOS MICORRÍZICOS E ADUBADAS COM FÓSFORO
Heitor LC1, Lima TC1, Freitas MSM1, Prins CL1, Daflon DSG1, Carvalho AJC1, Martins MA2
1
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - LFIT, 2Universidade Estadual do
Norte Fluminense Darcy Ribeiro - LSOL
A calêndula (Calendula officinalis L.) é uma planta medicinal, herbácea anual que apresenta
propriedades antimicrobiana, antiinflamatória, bactericida, antitumoral, diurético,
analgésico, anti-séptica e cicatrizante de tecido cutâneo. O objetivo do presente trabalho foi
avaliar o efeito da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e doses de fósforo
no crescimento e produção de capítulos florais em plantas de Calendula officinalis L. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados, com arranjo fatorial de 3 x 2, sendo
três tratamentos microbiológicos: Glomus clarum, Gigaspora margarita e controle (sem
fungo) e duas doses de fósforo 0 e 50 mg dm-3, com quatro repetições. A unidade
experimental foi composta por dois vasos de plástico com capacidade para 6 dm 3 de solo
cada, contendo duas plantas por vaso. As plantas foram produzidas a partir de sementes, em
vasos de 6 dm-3, contendo como substrato uma mistura de solo e areia (1:1 v/v) esterilizada.
Aos 85 dias após a semeadura as plantas foram coletadas e foram determinados, a altura,
massa seca da parte aérea e radicular, número, diâmetro e massa seca de capítulos florais e
a porcentagem de colonização micorrízica. Verificou-se que, nos tratamentos submetidos à
inoculação com a espécie Gigaspora margarita ocorreu incrementos significativos no
crescimento e produção de capítulos florais, em baixa disponibilidade de P no substrato,
demonstrando a capacidade do inóculo micorrízico em potencializar o crescimento e a
produção de flores em Calendula officinalis L.
36
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.02
AVALIAÇÃO “IN VITRO” DO POTENCIAL DA TINTURA DE AÇOITA-CAVALO (Luehea
divaricata Mart.), NOVALGINA (Achillea millefolium), GERVÃO (Stachytarphetta spp),
AMORA-PRETA (Morus nigra L.), CAVALINHA (Equisetum giganteum L.), GRAVIOLA
(Annona muricata), GUACO (Mikania glomerata), JAMBOLÃO (Syzygium cumini L.),
JURUBEBA (Solanum paniculatum), SABUGUEIRO (Sambucus australis) E GENGIBRE
(Zingiber officinale) NO CONTROLE DO CRESCIMENTO MICELIAL DE Monilinia fructicola
Oliveira JSF1, Bittencourt ALA1, Martins DP1, Yamamoto SM1, Camilo SB1
1
Faculdade Integral Cantareira
37
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.03
AVALIAÇÃO “IN VITRO” DA TINTURA DE JAMBOLÃO (S. cumini L.); BÁLSAMO (M. toluifera);
AÇOITA-CAVALO (L. divaricata Mart.); COPAÍBA (C. langsdorffii); NOVALGINA (A.
millefolium); GERVÃO (Stachytarphetta. spp); AMORA-PRETA (M. nigra L.); CAVALINHA (E.
giganteum L.) E GUACO (M. glomerata) NA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO DE Colletotrichum
spp
Martins DP1, Bittencourt ALA1, Yamamoto SM1, Oliveira JSF1, Camilo SB1
1
Faculdade Integral Cantareira
38
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.04
AVALIAÇÃO DAS TINTURAS DE AÇOITA CAVALO (L. divaricata MART.), ALFACE (L. sativa),
CONFREI (S. officinate L.), COPAÍBA (C. langsdorffii), FRUTA-DO-LOBO (S. grandiflorum),
JURUBEBA (S. paniculatum), GENGIBRE (Z. officinale), GRAVIOLA (A. muricata L.), GUACO
(M. glomerata Spreng.), JAMBOLÃO (S. cumini l.), MANGABA (H. speciosa), SUCUPIRA (D.
purpurea) “in vitro” NA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO MICELIAL DO Fusarium oxysporum.
Introdução: As plantas medicinais são utilizadas pela medicina e suas propriedades são
estudadas a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais e assim,
produzir novos fármacos. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diversas tinturas
na inibição “in vitro” do crescimento micelial do Fusarium oxysporum Material e Métodos:
Foram utilizados 4 concentrações (5; 10; 20 e 50%) de cada tintura e incorporadas ao meio
de Agar Dextrose Batata (BDA) fundente à 45º C e vertidos em placas de Petri. Nas
testemunhas foram utilizadas placas contendo apenas BDA. Após a solidificação do meio,
discos de 7 mm de diâmetro do Fusarium oxysporum foram colocados no centro das placas
de Petri e incubados em B.O.D. à 28° C, até que a testemunha atingisse a borda da placa de
Petri. O bioensaio foi feito em duplicata. O IVCM das colônias foram medidos diariamente
em 2 sentidos perpendiculares com auxílio de um paquímetro digital tendo como referência
o desenvolvimento da colônia na placa controle. Resultados: As tinturas de alface, confrei,
copaíba, gengibre, graviola, jurubeba e mangaba inibiram o crescimento de F. oxysporum em
todas as concentrações, sucupira e guaco tiveram o melhor resultado a partir de 10%, açoita
cavalo a partir de 20%, jambolão a partir de 30% e fruta do lobo a partir de 50%. A média das
porcentagens de inibição de cada tintura foi de 87%. Conclusão: As tinturas inibiram o
crescimento micelial do F. oxysporum, variando sua eficiência conforme a concentração da
tintura. Evidenciam-se testes “in vivo”.
39
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.05
PURIFICAÇÃO PARCIAL DO EXTRATO DE MANJERICÃO E IDENTIFICAÇÃO DA FRAÇÃO
INDUTORA DE RESISTÊNCIA NA INTERAÇÃO CEVADA-FUNGO.
Ocimum basilicum L., denominado como “sweet basil” é cultivado no Brasil e comercializado
como condimento podendo ser usado como medicinal, inseticida, fungicida e
antimicrobiana. Resultados anteriores demonstraram que o extrato aquoso do manjericão
possui ação como indutor de resistência em plantas de cevada (Embrapa 195) quando
infectadas com o fungo (Bipolaris sorokiniana L.) causando mancha foliar. O objetivo do
presente trabalho foi realizar purificação parcial do extrato de folhas de manjericão a fim de
determinar a possível molécula com ação indutora. Para isto, foi realizada a extração de
folhas de manjericão (origem Ibiúna) na concentração de 0,15g/mL de água, sendo triturada,
filtrada em papel de filtro e filtro Millipore (0,45micras). O extrato foi avaliado em espectro
de varredura, cromatografia de coluna de Sephadex G-50, sendo as frações analisadas em
cromatografia de camada delgada (CCD) e teste biológico em folhas de cevada (Embrapa
195) com 10 dias após germinação. Resultados parciais indicaram que no espectro de
varredura foram observados dois compostos com absorção máxima. Na cromatografia em
gel foram separadas frações e, na CCD somente a fração 1 com MM 35.000 daltons não
apresentou lesão na planta de cevada correspondendo ao padrão ácido ferúlico. Como
conclusão, o composto ácido ferúlico é um dos componentes presente que atuou como
indutor de resistência sendo importante na interação da cevada-fungo. Este é um dos
motivos de acelerar o mecanismo de ácido salicílico na indução contribuindo assim no
controle do meio ambiente e na saúde humana por ser um produto natural a ser aplicado no
campo.
40
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
02.06
USO DO EXTRATO DE MANJERICÃO, DE LOCAIS DIFERENTES, COMO INDUTOR DE
RESISTÊNCIA EM PLANTAS DE CEVADA (EMBRAPA 195) CONTRA Bipolaris sorokiniana.
Sorato N1, Almeida DA1, Santos LC1, Wadt NSY1, Bach EE1
1
UNINOVE – Saúde
Plantas de cevada infectada pelo fungo Bipolaris sorokiniana, causadora da mancha foliar,
apresenta grandes perdas econômicas ao produtor. O controle da doença tem sido feito
pelo uso de fungicidas causando problemas ao meio ambiente e saúde humana. O objetivo
do presente trabalho foi verificar a ação do extrato hidroalcoólico MH, oriundo de Ocimum
basilicum de diferentes locais, no controle da doença. Plantas de manjericão foram colhidas
em Ibiúna e Valinhos sendo transportadas ao laboratório em geladeira de isopor e,
trituradas na concentração de 0,15g folha/mL de água, filtrado e quantificada proteína.
Plantas de cevada da variedade Embrapa 195, foram desenvolvidas em estufa e separadas
para tratamentos como: a) controle (água); b) tratadas com extrato de MH de Ibiúna e após
24horas inoculada com fungo; c) idem ao grupo b com 48horas; d) idem ao grupo b com
72horas; e) tratadas com extrato MH de Valinhos e após 24horas inoculada com fungo; f)
idem ao grupo e com 48horas; g) idem ao grupo e com 72horas; g) inoculadas com fungo.
Grupos de plantas (b,c,d,e,f,g) após inoculação com o fungo, foram mantidas em câmara
úmida e escuro por 24 horas sendo depois transferidas para estufa. Após 8 dias foi avaliada a
proteção. Extratos foram utilizados na conc. de 0,20mg de proteína sendo o mesmo avaliado
em meio de cultura sobre desenvolvimento do fungo. Resultados demonstraram que plantas
de cevada tiveram proteção de 92 a 98% e, no meio de cultura o fungo não teve o
desenvolvimento inibido. Por conclusão o extrato de MH apresentou o efeito como indutor
de resistência.
41
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
03.01
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ESTROGÊNICA OU ANTI ESTROGÊNICA DE FITOCOMPLEXOS DE
Physalis angulata e Dioscorea alata EM RATAS PRÉ PÚBERES E PÚBERES
Rodrigues GMC1, Contini SHT1, Gelfuso EA1, Moreira LGQ1, França SC1, Del Bianco-Borges B2
1
UNAERP, Ribeirão Preto - Biotecnologia, 2USP
42
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
03.02
EVALUATION OF Solidago chilensis DC EXTRACT (BRAZILIAN ARNICA) IN THE MECHANISMS
OF WOUND HEALING
Gastaldo B1, Hatanaka E2, Bortolon JR2, Mutata G2, Bacchi EM1
1
FCF/USP - Farmácia, 2Universidade Cruzeiro do Sul – ICAFE
43
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
03.03
LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS PARA O
TRATAMENTO DE FERIDAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE.
Lins Neto JR, Silva DIS1, Souza CCS1, Albuquerque JFC1, Sena KXFR
1
Universidade Federal de Pernambuco - Departamento de Antibióticos
Introdução: O Brasil possui uma das maiores diversidades vegetal do mundo e inúmeras
experiências vinculadas ao conhecimento popular das plantas medicinais. O uso de plantas
com fins terapêuticos atravessou séculos como prática amplamente exercida, variando de
acordo com as características sociais, culturais, econômicas, ambientais de cada região do
globo. Métodos: Foi realizado um levantamento sobre o uso popular de plantas medicinais
utilizadas para tratamento de feridas. Foram entrevistados 27 raizeiros que comercializam
produtos naturais nos Mercados Públicos de Afogados, Areias, Boa viagem, Cavaleiro,
Jaboatão Centro, Madalena e São José. Para coleta de dados foi feito aplicação de formulário
padronizado. Resultados e Discussão: Os dados obtidos com as entrevistas junto aos
raizeiros nos diferentes Mercados Públicos confirmam o uso popular de 20 plantas,
salientando a parte utilizada e a forma de uso dos vegetais. A partir do material levantado
merece destaque as seguintes plantas, aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), babatenon
[Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr], caju-roxo (Anacardium occidentale L.) e
quixaba [Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn., com percentuais relativos de
citação 100% para aroeira e babatenon, 92.6% para caju roxo e 96.3% para quixaba. Outra
planta de frequência relevante foi a babosa Aloe vera L. (63%). Outras plantas citadas,
porém com menor frequência foram: Urtiga branca, romã, calêndula, confrei, angico, salvia,
alfazema de caboclo, jatobá, jucá, pau d'arco, copaiba, bom-nome, cipo-paratudo,
umburana-de-cheiro e junça. Conclusões: Aroeira, babatenon, caju roxo, quixaba e babosa
são os vegetais mais indicados pelos raizeiros, comerciantes de produtos naturais da região
metropolitana do Recife, para o tratamento de feridas.
44
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
03.04
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE Spirulina platensis
45
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
04.01
PADRONIZAÇÃO DO EXTRATO DE Achyrocline alata POR PLANEJAMENTO FATORIAL
46
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
04.02
CARACTERIZAÇÃO DO EXTRATO SECO COMERCIAL DE Uncaria tomentosa VISANDO A
OBTENÇÃO DE CO-PROCESSADOS CONTENDO EXTRATO E POLÍMERO HIDROFILICO POR
SPRAY-DRIER
47
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
04.03
PRODUÇÃO DE INOVAÇÃO FARMACÊUTICA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
FARMÁCIA (MESTRADO PROFISSIONAL) DA UNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA –
UNIBAN
Paulino N1, Suárez JAQ1, Valduga CJ1, Pereira RM1, Ribeiro MCM1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN, Mestrado Profissional em Farmácia.
48
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
04.04
APRESENTAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO IRRIGATÓRIA PARA BIOPULPECTOMIAS CONTENDO
EXTRATO TIPIFICADO DE PRÓPOLIS DE Baccharis dracunculifolia - PROPY® C
49
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
04.05
COMPARAÇÃO DO CONTEÚDO DE COMPOSTOS FENÓLICOS E DA ATIVIDADE
ANTIOXIDANTE DO CHÁ PRETO (Camellia sinensis) EM SACHÊ E BEBIDA PRONTA.
Noriega P1, Barbosa MC2, Fiorderize C2, Leal JO2, Medeiros DS2, Mizutani NL2, Cocato ML2
1
Nanofitotec - CIETEC-IPEN/USP, 2Universidade Anhembi Morumbi – Farmácia
50
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.01
Physalis angulata L. - EFEITOS DO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO E ESTRESSES
ABIÓTICOS NOS TEORES DE SECO-ESTERÓIDES
Soares M1, Souza MO2, Souza CLM2, Ribeiro IM1, Rodrigues CP1, Mazzei JL1, Pelacani CR2,
Tomassini TCB1
1
FIOCRUZ / Farmanguinhos - Laboratório de Química de Produtos Naturais - PN2, 2UEFS -
Departamento de Ciências Biológicas
51
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.02
Capsicum frutescens (PIMENTA MALAGUETA)
As pimentas picantes são as mais utilizadas pela indústria farmacêutica e também pela
indústria de cosméticos. As propriedades medicinais cientificamente comprovadas são como
auxiliares na digestão. A Capsicum frutescens L (pimenta malagueta) produz oleorresinas e
de capsaicinóides (alcaloides). A ardência da pimenta é devido aos capsaicinóides. Estes são
alcalóides e 90% são produzidos pelas células da placenta dos frutos (Ishikawa et al., 1998).
A sensação de ardor é percebida imediatamente após a ingestão da pimenta e rapidamente
dissipada. Já, a capsaicina e a di-idrocapsaicina causam maior irritação (Bosland, 1993). Na C.
frutescens malagueta as flores se formam em número de uma a três por nó (ocasionalmente
fasciculadas). Os frutos geralmente são vermelhos, cônicos, eretos, parede muito delgada,
com polpa mole; as sementes são cor de palha e mais espessas no hilo (EMBRAPA, 2009).
Sua ingestão aumenta a salivação e estimula a secreção gástrica e a motilidade
gastrointestinal, dando uma sensação de bem estar. A capsaicina apresenta propriedades
medicinais comprovadas, atua como cicatrizante, antioxidante, bactericida, auxilia na
dissolução de coágulos sanguíneos, previne a arteriosclerose, controla o colesterol, evita
hemorragias, aumenta o gasto calórico e influencia na liberação de endorfinas (Dutra et al.,
2010). Estas propriedades da pimenta malagueta mostram o potencial deste produto natural
como farmacêutico e cosmecêutico.
Referências: (1) BOSLAND, P.W. Capsicum. Capsicum and Eggplant Newsletter, v.12, p.25-31,
1993; (2) DUTRA, F. L. A. et al., Rev.Bras.Tecnol.Agroind., 4, 243-251, 2010; (3) EMBRAPA
HORTALIÇAS. <http://www.cnph.embrapa.br/capsicum /index.htm>. Acesso em:
12.07.2013; (4) ISHIKAWA K; et al., Capsicum and Eggplant Newsletter 17, 22-25, 1998.
52
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.03
PARÂMETROS FISICO-QUÍMICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE CHOCOLATES
RAMLI, N. et al., Malaysian J.Anal.Sci., 7, 377, 2001; EFRAIM, P. et al., Braz. J. Food Technol.,
14, 181, 2011; EDUARDO, M.F., LANNES, S.C.S., Rev.Bras.Ciên.Farm., 40, 405, 2004.
53
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.04
ESTABILIDADE DE CREME COMPOSTO POR EXTRATOS AQUOSOS DE PLANTAS.
Introdução: Cosméticos naturais são aqueles que apresentam apenas 5% de sua composicão
em ativos inorgânicos, ou derivados de frações de petróleo. O maior desafio desses
cosméticos é manter a estabilidade microbiológica e físico-química, sem adição dos
conhecidos estabilizantes. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a estabilidade de
formulação Lanette sem a presença de nipagin e nipazol, apenas com extratos aquosos de
plantas cuja literatura relatam com potencial antimicrobiano. Material e métodos: A base de
creme Lanette, 100g, foi acrescida de 20% (p/p) de extratos de hortelã (Mentha spicata),
alecrim (Rosmarinus officinalis), guaco (Mikania glomerata), erva doce (Foeniculum vulgare),
capim cidreira (Cymbopogon citratus), manjericão (Ocimum basilicum), babosa (Aloe vera),
em partes iguais, dividida em três amostras de aproximadamente 30,5g cada. Uma das
amostras foi utilizada como padrão para teste microbiológico. A análise de estabilidade foi
realizada através da medida de pH das amostras, utilizando-se fita universal de pH (PAP
INDIC 0-14 lote HC 820227), semanalmente durante o período de sete semanas. Para análise
microbiológica realizada após pesagem de 1g de cada amostra, após alcalinização, e as
mesmas foram diluídas em 10 ml de Tryptic soy broth (TSB), meio de transporte, e
transferidas para placas de Petri. Os meios de cultura utilizados foram: Mueller Hinton ágar
(MH), para bactérias, Escherichia coli e Staphylococcus aureus de cepas sensíveis e resitentes
e Saboraud dextrose Agar (SA), para favorecer o crescimento de fungos, Candida albicans. A
análise microbiológica foi realizada segundo o método de pour plate (Andreoli; Kaneko;
Ohara, 2003). As placas prontas foram armazenadas em estufa a temperatura de 37ºC, por 7
dias para observação do crescimento de microrganismo. Os testes foram realizados em
triplicatas e repetidos três vezes. O ensaio de estabilidade realizado após a centrifugação da
amostra para demonstrar a não separação das fases e determinação de viscosidade por
Brooksfield. Resultados e discussão: O teste de estabilidade do pH e esterilidade
demonstrou que as amostras mantiveram-se dentro dos parâmetros permitidos. Na análise
microbiológica houve ausência de crescimento de microrganismo em todas as placas de
todas as amostras analisadas. O estudo comprovou que mesmo após período de
estabilidade acelerada, a base cosmética acrescidas dos extratos consegue manter o pH,
viscosidade e permanece isenta de contaminação microbiológica. Conclusão: A combinação
de extratos pode ser utilizada em cosméticos naturais para manter a estabilidade
microbiológica e físico-química de cremes, que posteriormente podem ser acrescidos de
outros ativos.
54
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.05
AVALIAÇÃO DO LÍQUIDO EXTRATOR PARA EXTRAÇÃO DE BUTANOLÍDEOS DE Piper
malacophyllum POR CLAE.
Dos Santos MC1, Silva EK1, Zermiani T1, Costa MC1, Bittencourt CMS1, Malheiros A1, Machado
MS1
1
Univali, Curso de Farmácia, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, SC, Brasil
55
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.06
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS ÁCIDOS MIRSINÓICOS A E B ISOLADOS DE
Rapanea ferruginea.
56
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
05.07
CARACTERIZAÇÃO FARMACOGNÓSTICA DA DROGA VEGETAL JOÃO-DA-COSTA (CAULES DE
Diclidanthera laurifolia Mart.)
Vendramini JRHEA1, Villagra BLP2, Munhoz FA1, Marcucci MC1, Marques LC1 1Universidade
Bandeirante Anhanguera, UNIBAN.
A procura por hábitos mais saudáveis nas últimas décadas tem levado as populações à busca
de alimentos e medicamentos “naturais”, com aumento progressivo na produção e consumo
de medicamentos fitoterápicos e produtos afins e surgimento de problemas de qualidade
diversos, como os casos de comercialização de drogas sem especificações ou com ausência
de conhecimento científico sobre suas qualidades químicas ou farmacológicas. Em pesquisa
anterior descobriu-se que a droga vegetal ‘joão-da-costa’ comercializada como Echites
peltata L. corresponde, de fato, aos caules de Diclidanthera laurifolia Mart., conhecida
popularmente como jabuticabeira-de-cipó por possuir frutos ovais, pretos ou quase pretos,
casca grossa e polpa extremamente doce. A falta de especificações farmacognósticas sobre
essa droga vegetal e o caso de adulteração comercial estimulou a realização deste trabalho.
Após coleta e identificação botânica, realizaram-se testes físico-químicos, fitoquímicos
preliminares e doseamento de flavonóides totais por espectrofotometria (reação com
cloreto de alumínio 5%) sobre amostras comerciais de acordo com metodologia
farmacopeica ou usual em fitoquímica. Os resultados físico-químicos obtidos foram:
umidade 11,36%±0,38; cinzas totais 3,11%±0,29; cinzas insolúveis em ácido 0,44%±0,27%.
Em termos fitoquímicos preliminares foram encontrados como positivos os grupos de
taninos, flavonóides e saponinas, e ausência de alcalóides, antracênicos e mucilagens. O
doseamento espectrofotométrico de flavonóides totais expressos em quercetina foi
realizado demonstrando a presença de 0,239±0,037 µg/mL ou 0,512±0,080% (m/m) nas
amostras analisadas. Com os resultados obtidos é possível montar um conjunto de
especificações de padrão de qualidade para esta droga vegetal, porém se fazem necessários
estudos mais aprofundados no que diz respeito a segurança e eficácia desta planta. Apoio:
Universidade Bandeirante Anhanguera – UNIBAN.
57
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.01
EFEITO CITOTÓXICO DE EXTRATO ETANÓLICO DE FOLHAS DE Citrullus lanatus (THUNB.)
(Cucurbitaceae) PARA LEUCEMIA PRO-MIELOCÍTICA
Introdução: A espécie Citrullus lanatus é reconhecida pelo fruto: a melancia. Essa cultura é
amplamente cultivada e o seu fruto consumido pelo homem em todo o mundo devido às
propriedades nutricionais da polpa como proteínas, vitaminas A, B1, B2, B3, C, sódio,
potássio, fósforo, cálcio e ferro. Trata-se de uma planta originária da África, herbácea e com
ciclo vegetativo anual. Este trabalho foi destinado a investigar o potencial de citotoxicidade
das folhas da melancieira frente à linhagem de celular com leucemia pro-mielocítica.
Material e Método: O material vegetal foi extraído em etanol a 70%. E a avaliação citotóxica
foi realizada pelo método pelo método do MTT utilizado no programa de Screening (Skehan
et al., 1990), baseado na colorimetria por meio da conversão do sal 3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-
2,5-difenil-2-H-brometo de tetrazolium (MTT) em azul de formazan, a partir de enzimas
mitocondriais presentes somente nas células metabolicamente ativas. As células com
leucemia promielocítica foram plaqueadas na concentração de 1 x 105 células/mL e as
substâncias previamente dissolvidas em DMSO foram diluídas em série no meio RPMI para
obtenção das concentrações finais e adicionadas em placa de 96 poços (100μL/poço),
incubadas por 72 horas em estufa a 5 % de CO2 a 37 °C. Foram adicionados 25 µL da solução
de MTT (sal de tetrazolium), e as placas novamente foram incubadas por mais 3 horas. A
absorbância foi lida após dissolução do precipitado com DMSO puro em espectrofotômetro
de placa a 595 nm. Conclusão: Em 90 % dos casos específicos de leucemia promielocítica é
causada pela translocação t (15;17) (q22;q21), resultado na fusão dos genes PML e RAR α,
promovendo nos pacientes sintomas relacionados à anemia, trombocitopenia,
organomegalia e distúrbios da coagulação (Sagrillo, M. R. et al., 2005). O resultado da
avaliação citotóxica do extrato etanólico das folhas de C. lanatus foi considerado excelente
com índice 99,27245%.
58
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.02
CITOTOXICIDADE DE EXTRATO ETANÓLICO DE FOLHAS DE Cucurbita pepo L.
(Cucurbitaceae) PARA CARCINOMA DE LARINGE
59
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.03
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE Vernonia condensata
Nos últimos anos, a atividade antioxidante gástrica de compostos vegetais tem atraído
interesse, em virtude da forte evidência que o processo oxidativo esteja envolvido nos
mecanismos de diversas patologias que acometem o estômago, incluindo a ulcerogênese.
Neste sentido a espécie vegetal Vernonia condensata, popularmente denominada de boldo
baiano e empregada na medicina tradicional na prevenção e tratamento de distúrbios
gástricos, foi selecionada para avaliação do potencial antioxidante. A atividade antioxidante
foi avaliada através do teste do ABTS•+ *ácido 2,2'-azino-bis(3-etilbenzotiazolina-6-
sulfônico)] e do DPPH (2,2 – difenil-1-picril-hidrazila) nos quais diferentes concentrações dos
extratos etanólico e aquoso foram incubadas com os radicais. Trolox foi utilizado como
padrão antioxidante em ambos os testes. Os resultados foram expressos em CE50, que é a
concentração efetiva do antioxidante capaz de reduzir em 50% o radical. A CE 50 dos extratos
aquoso e etanólico para o teste do DPPH foram respectivamente 48,03 ± 1,01 µg/mL e 56,19
± 1,85 µg/mL, sendo que CE50 para o trolox foi de 5,03 ± 0,91 µg/mL. No teste do ABTS•+ a
CE50 dos extratos aquoso e etanólico foram respectivamente 23,80 ± 2,63 µg/mL e 45,815 ±
6,78 µg/mL e para o Trolox < 3,125 µg/mL. Esses resultados demonstram potencial
antioxidante significativo para espécie Vernonia condensata considerando que a avaliação
foi feita com extratos brutos em comparação com padrão antioxidante. Dessa maneira, esse
estudo, espera contribuir para o desenvolvimento de produtos naturais para uso medicinal
que neutralizem os oxidantes biológicos e conseqüentemente seus efeitos nocivos.
60
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.04
TERAPIA FITOTERÁPICA COMO ADJUVANTE NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER
61
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.05
SCREENING FARMACOLÓGICO DA DROGA VEGETAL FLORES DE JASMIM
Alpiovezza AR1, Pinto MS1, Gonçalves ID1, Marcucci MC1, Marques LC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN
As flores de jasmim, oriunda da China, são comercializadas no Brasil e consumidas como chá
alimentício e medicinal, sem informações detalhadas a respeito. Para esta avaliação,
preparou-se extrato hidroalcoólico a 20% (p/v) com etanol 50%, seguido da concentração e
liofilização. Utilizou-se 35 camundongos suíços machos, jovens, aclimatados na Uniban, que
receberam água (controle) ou o liofilizado por via oral (100 e 5000 mg/Kg) e via i.p. (1, 100,
500, 2000 mg/Kg), sendo observados até 14 dias depois (Carlini, EA. Rev. Bras. Biol. v.32, n.2,
p.65-274, 1972). Não foi possível identificar o material pois as chaves exigem galhos inteiros,
confirmando-se, por microscopia, não serem oriundas de Jasminum officinale ou J. sambac.
Não foi verificada nenhuma alteração dos parâmetros especificados no protocolo (ataxia,
ptose, salivação dentre outros). Destaca-se o grupo de cinco camundongos (dose de 2000
mg/kg i.p.) que apresentaram tremores em 5-10 minutos após a administração, com morte
entre 15 minutos e 1 hora da administração. Estes animais foram necropsiados, não
apresentando nenhum sinal de hemorragia ou outra indicação da causa mortis. Na
observação até 14 dias não ocorreu mais nenhuma morte ou alteração digna de nota,
estimando-se a DL50 para o extrato liofilizado como acima de 5g/kg (oral) e entre 0,5-2g/kg
(i.p.). A evolução ponderal dos animais mostrou pesos equivalentes entre todos os grupos,
com evolução normal no período. Conclui-se ser o extrato hidroalcoólico do jasmim não
identificado, comercializado no Brasil, como de baixa toxicidade via oral e não indutor de
comportamentos indicativos de efeitos farmacológicos agudos. Apoio: Universidade
Bandeirante Anhanguera - UNIBAN
62
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.06
EFEITOS DA 7-HIDROXICUMARINA NA POPULAÇÃO DE LINFÓCITOS T EM MODELO
MURINO DE LISTERIOSE.
Ferreira FG1, Aquino CB1, Cabral PF2, Silva MS3, Oliveira CO4, Araujo RSA5, Barbosa-Filho JM5,
Queiroz MLS3
1
Unicamp / Puc Campinas - Hemocentro, 2Unica / Puc Campinas - Hemocentro, 3Unicamp -
Hemocentro, 4Unicamp - Farmacologia, 5UFBP - Farmacologia
63
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.07
EFEITOS DA 7-HIDROXICUMARINA NA POPULAÇÃO DE CÉLULAS NK E PRODUÇÃO DE IFN-
GAMMA EM CAMUNDONGOS INFECTADOS COM Listeria monocytogenes.
Aquino CB1, Ferreira FG1, Silva MS2, Cabral PF1, Araujo RSA3, Barbosa-Filho JM3, Torello CO4,
Queiroz MLS2
1
Unicamp / Puc Campinas - Hemocentro, 2Unicamp - Hemocentro, 3UFBP - Farmacologia,
4
Unicamp – Farmacologia
64
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.08
SCREENING FARMACOLÓGICO DA DROGA VEGETAL RIZOMAS DE ‘NÓ-DE-CACHORRO’
(Vernonia cognata Less. – Asteraceae)
Pinto MS1, Alpiovezza AR1, Gonçalves ID1, Marcucci MC1, Marques LC1
1
Universidade Bandeirante Anhanguera, UNIBAN
65
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.09
ATIVIDADES ANTIOXIDANTE E ANTITUMORAL DE Diclidanthera laurifolia Mart.
66
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
06.10
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIPROLIFERATINA IN VITRO DE AMOSTRAS DE Piper
umbellatum L. DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS
Iwamoto LH1, Andrade PH2, Ruiz ALTG3, Carvalho JE3, Foglio MA1, Rodrigues RAF1
1
UNICAMP/CPQBA - Departamento de Fitoquimica, 2PUC-CAMPINAS - Farmácia,
3
UNICAMP/CPQBA - Departamento de Farmacologia e Toxicologia
Piper umbellatum L. (Piperacea) conhecida como pariparoba, é usado pela medicina popular
como antioxidante, anti-malárico e anti-inflamatório. A atividade antiproliferativa in vitro do
extrato bruto diclorometano (EBD) foi avaliada com o objetivo de verificar diferentes
procedências. Folhas de P. umbellatum foram coletadas no campo experimental do
CPQBA/UNICAMP (exsicata 127123) Paulínia-SP, Ubatuba-SP (UBA) e Monte Sião-MG (MG) e
extraídas frescas por maceração com diclorometano. Verificou-se a atividade
antiproliferativa in vitro em um painel com 7 linhagens tumorais humanas por um período
de exposição de 48h e avaliou-se pelo método da Sulforrodamina B. As amostras foram
testadas nas concentrações de 0,25; 2,5, 25 e 250 µg/mL e a concentração necessária para
inibição total de crescimento celular (TGI) foi calculada através do software ORIGIN 8.0. A
média dos valores de TGI foram obtidas: 9,63; 14,0 e 52,5 µg/mL, respectivamente para as
amostras CPQBA, UBA e MG. Além disso, o perfil cromatográfico por cromatografia gasosa
com detector de massas (CG/EM) constatou diferenças entre as amostras estudadas. No
extrato de MG que apresentou atividade inferior, foram identificados: nerolidol-2 (11,2min)
com concentração 10 vezes maior do que as demais amostras e gama-amorfeno (10,5min)
cerca de 3 vezes menor. O composto majoritário (4-nerolidicatecol -29,4min) não houve
concordância com a biblioteca NIST. Contudo, através da relação m/z (314) e dados da
literatura foi possível corroborar sua presença. Através dos valores de TGI obtidos pode-se
concluir que a atividade antiproliferativa in vitro da amostra CPQBA foi mais promissora em
relação às demais.
67
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
07.01
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA ORAL DE Passiflora edulis Sims (Passifloraceae) EM
CAMUNDONGOS
68
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
07.02
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DA MAMA CADELA
(Brosimum gaudichaudii Trécul) EM CAMUNDONGOS.
Okamoto MKH1, Rodrigues FNO1, Silva ALC1, Silva LM1, Wadt NSY1, Bach EE1 - 1Universidade
Nove de Julho - Saúde
69
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
07.03
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DO HIDROLATO DE Melaleuca armillaris Sm. EM
CAMUNDONGOS.
Okamoto MKH1, Fernades VM1, Silva ALC1, Silva VTRW1, Wadt NSY1, Bach EE1
1
Universidade Nove de Julho - Saúde
Introdução: o uso de plantas medicinais no mundo tem aumentado na última década, sendo
fundamental conhecer sua eficácia e também sua segurança de uso. A planta Melaleuca
armillaris, espécie da família Myrtaceae encontra-se distribuída em regiões tropicais e sub
tropicais, vulgarmente conhecida como murta mel Pulseira, tem uma longa história de uso
como anti-séptico tópico (Markan, 1999). É indicada para tratamento de lesões,
queimaduras, picadas de insetos, gel para espinhas, dentifrícios, entre outros (Cox, et al
2010). Objetivo: verificar a toxicidade aguda do hidrolato de Melaleuca armillaris. Materiais
e métodos: em três grupos de camundongos Swiss adultos (fêmeas e machos) foram
administrados por gavagem, água (controle negativo), álcool 70% (controle positivo) e o
hidrolato de Melaleuca armillaris, em doses estipuladas. Após 14 dias de observação, os
animais foram sacrificados na câmara de gás carbônico; os órgãos retirados foram
observados macroscopicamente. O método estatístico utilizado foi Tukey-ANOVA.
Resultados e Discussão: não foram observadas toxicidades nas fêmeas nos seguintes órgãos:
rins, pulmões e baço, porém o coração teve uma toxicidade pouco significativa em relação
ao controle negativo, além do aumento de massa corporal não significativo. Nos machos
nenhum órgão apresentou toxicidade ao administrar o hidrolato de Melaleuca armillaris.
Conclusão: o consumo via oral do hidrolato de Melaleuca armillaris deve ser evitada por
apresentar toxicidade no coração na dose estudada.
70
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
07.04
ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA, APOPTÓTICA EM OSTEOCLASTOS E CITOTÓXICA
DAS PLANTAS Mentha x villosa Huds e Chenopodium ambrosioides L.
Juiz PJL1, Ávila Campos MJ2, Gambari R3, Piva R3, Penolazi L3, Silva F4, Lucchese AM5,
Uetanabaro APT6
1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências da Saúde, 2Universidade
de São Paulo, 3Università Degli Studi di Ferrara - Departamento de Bioquímica e Biologia
molecular, 4Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias,
5
Universidade Estadual de Feira de Santana - Departamento de Ciências Exatas,
6
Universidade Estadual de Santa Cruz - Departamento de Ciências Biológicas.
A utilização de espécies de plantas com finalidade terapêutica é hoje uma realidade mundial.
O uso das espécies Mentha x villosa e Chenopodium ambrosioides, principalmente para
doenças do trato digestório, na medicina popular é uma prática altamente difundida, a
despeito dos efeitos adversos associados a esta prática. Outra atividade biológica destas
plantas que poderia ser explorada seria no tratamento da doença periodontal, uma
patologia de etiologia multifatorial, considerada um problema de saúde pública. Com o
objetivo de estudar o potencial biotecnológico de óleos essenciais e extratos metanólicos de
M. villosa e C. ambrosioides foram estudadas a atividade antimicrobiana e capacidade de
indução de apoptose em osteoclastos. A atividade antimicrobiana frente aos micro-
organismos Aggregatibacter actinomycetemcomitans (ATCC 43717), Fusobacterium
nucleatum (ATCC 25586), Porphyromonas gingivalis (ATCC 33277), Bacteroides fragilis (ATCC
25285) foi avaliada por meio da determinação da concentração inibitória mínima e
concentração bactericida mínima. A avaliação da atividade apoptótica em osteoclastos do
extrato metanólico de M. villosa (único composto considerado atóxico no ensaio do MTT) foi
realizada pelo teste TUNEL e por imunocitoquímica para receptor Fas. Os resultados
mostraram que as menores concentrações inibitórias, entre os periodontopatógenos foram
registradas para a bactéria P. gingivalis e as maiores para A. actinomycetemcomitans. Os
compostos testados não foram capazes de induzir apoptose em osteoclastos. As plantas
estudadas mostraram atividade antimicrobiana, porém não exerceram atividade apoptótica
em osteoclastos nas concentrações testadas. O uso popular difundido das plantas medicinais
M. villosa e C. ambrosioides merece uma maior atenção, visto que este trabalho considerou
estas plantas tóxicas.
71
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.01
CITOLOGIA HORMONAL VAGINAL SOB USO DE ISOFLAVONAS DERIVADAS DO Glycine max
(L.) Merr.
Lima SMRR1, Reis BF2, Bernardo BFA1, Silva GMD1, Silva MAG3, Yamada SS1 - 1FCMSCSP -
Obstetricia E Ginecologia - DOGI, 2UNIVAS - Obstetrícia e Ginecologia - DOGI, 3FCMSCSP –
Patologia
Objetivo: Avaliar a citologia hormonal vaginal sob a ação do gel de isoflavonas de soja
(Glycine max [L.] Merr.) no tratamento da atrofia vaginal de mulheres após a menopausa.
Método: Foram estudadas 36 mulheres após a menopausa com idade média de 58,5 + 3,8
anos, avaliando o efeito da terapia com gel vaginal de isoflavonas de soja a 4% por três
meses consecutivos. A citologia hormonal vaginal foi avaliada através do Índice de Frost pela
técnica de Papanicolaou. As pacientes foram alocadas em dois tempos: Tempo zero (T0):
sem tratamento e Tempo um (T1) após três meses de tratamento. Resultados: As células
basais apresentaram-se ao índice de Frost com 88,88 + 18,75 em T0 e 18,88 + 28,76 em T1
(p< 0,000). As células intermediárias em T0 foram 10,83 + 18,06 e em T1 de 53,88 + 25,61
(p< 0,001). As células superficiais em T0 foram 0,27 + 1,16 e em T1 28,27 + 27,3 (p< 0,16).
Todas as mulheres aderiram ao tratamento com o gel de isoflavonas de soja e apresentaram
melhora no índice de maturação vaginal após três meses nas células basais e intermediárias,
e tendência de melhora nas células superficiais. Conclusão: O gel via vaginal de isoflavonas
de soja promoveu a maturação das células vaginais, podendo assim, constituir uma terapia
para mulheres após a menopausa com atrofia genital.
72
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.02
ESTUDO DA MICROBIOTA VAGINAL EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM O USO DE
ISOFLAVONAS VIA VAGINAL
Andreotti JDB1, Lima SMRR1, Endo CM1, Scorzelli ACC1, Fortunato FG1, Watanabe DT1,
Bernardo BFA1, Sasagawa SM1, Yamada SS1, Ueda SMY1
1
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Introdução: O uso de fitomedicamentos via vaginal aparenta ser eficiente no combate aos
sintomas urogenitais da mulher após a menopausa. O efeito estrogênio simile desse tipo
farmacológico, associado à via tópica de administração, sem interação sistêmica, poderá
representar uma novidade terapêutica, principalmente, às mulheres cuja terapia hormonal é
contra indicada. Objetivo: Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa
com o uso de isoflavona via vaginal. Metodologia: Ensaio clínico, duplo-cego, randomizado,
placebo-controlado, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa n o119/11 e financiado pela
FAPESP, envolvendo 56 mulheres após a menopausa, que assinaram Termo de
Consentimento Livre Esclarecido. As mulheres foram triadas com critérios de exclusão e
inclusão definidos e divididas em dois grupos de acordo com gel vaginal utilizado: Grupo I
(n=29), uso de Glycine max (L.) Merr (isoflavonas - Hebron®) e Grupo II (n=27), uso de
placebo. As mulheres responderam questionários de sintomas urogenitais antes do uso do
gel (T0), após 30 dias do uso (T30) e após 90 dias do uso (T90) para correlação clínica.
Microbiotas foram colhidas do fórnice vaginal posterior nos tempos T0, T30 e T90 e foram
semeadas e incubadas em meios específicos, colônias bacterianas encontradas foram
contabilizadas. Resultados e Discussão: Microrganismos mais prevalentes são Enterococcus
sp, Staphylococcus coagulase negativo e Escherichia coli, houve variação na microbiota
vaginal entre os grupos e ao longo dos tempos e melhora de sintomas urogenitais.
Conclusão: Houve modificação da microbiota vaginal nos grupos estudados. Apoio: FAPESP
73
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.03
MORFOMETRIA DO EPITÉLIO VAGINAL DE MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM USO DE
ISOFLAVONAS VIA VAGINAL
Scorzelli ACC1, Lima SMRR1, Fortunato FG1, Watanabe DT1, Endo CM1, Andreotti JDB1,
Bernardo BFA1, Silva MALG1.
1
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
74
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.04
ESTUDO DOS EFEITOS DA Cimicifuga racemosa NAS MULHERES APÓS A MENOPAUSA
USUÁRIAS DE TAMOXIFENO OU INIBIDORES DE AROMATASE PARA O TRATAMENTO DE
CÂNCER DE MAMA
Introdução: Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum
entre as mulheres. Tamoxifeno e os inibidores de aromatase estão disponíveis para
prevenção e podem agravar sintomas do climatério. Naquelas com contra-indicação a
terapia hormonal os fitomedicamentos podem ser indicados, com destaque para os
derivados da C. racemosa. Casuística e Métodos: Grupo 1 (n=15): Tamoxifeno (20mg/dia) ou
inibidores de aromatase (anastrozol: 1 mg/dia, ou exemestano 25 mg/dia) associado a C.
racemosa (20 mg/ 12h/12h); grupo 2 (n=10): Tamoxifeno ou inibidores de aromatase.
Índices avaliados (T0;T3 e T6 meses): Menopausal de Blatt e Kupperman, qualidade de vida
(WHOQOL-BREF), e trofismo vaginal (índice de Meisels) . Resultados: A comparação do
Índice de Kupperman nos diferentes tempos dentro de cada grupo mostrou diferenças
significantes entre os tempos T0 e T6 do Grupo 1, indicando melhora das queixas de onda de
calor. A análise das médias dos domínios do WHOQOL-BREF, não evidenciou diferenças
significantes. Quanto à citologia vaginal, verificou-se que não houve diferença significante
entre T0 e T6 no Grupo 1 e Grupo 2. Conclusões: houve melhora das ondas de calor; não
houve melhora na qualidade de vida e na citologia vaginal.
Projeto Aprovado pelo PIBIC-CNPq
75
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.05
TRABALHO CLÍNICO DE ANÁLISE DE RESULTADOS USANDO PLANTAS MEDICINAIS EM CURATIVOS
EXTERNOS NOS PACIENTES AMBULATORIAIS E/OU VISITAS DOMICILIARES
Guagliardi TC, Petit Prieto AF1, Pereira MMC, Iabiku C, Pureza Neto OC, Bizerra CM, Barcaghi H, Alves
dos Santos L, Torres CAS, Nascimento C, Breve M, Machado D.
1
PMSBC + PMD – Saúde.
Introdução: Sendo Profissionais de Saúde da Rede Pública tanto na PMSBC e na PMD nós deparamos
diariamente com a necessidade de prevenir, aliviar e tentar resolver na medida do possível, em
nossos pacientes nas Urgências dos nossos atendimentos ou naqueles encaminhados por outros
setores ou serviços para inicio ou continuação do tratamento ambulatorial com potencial
aparecimento de complicações estéticas, orgânicas e custos sociais e econômicos das lesões surgidas
por queimaduras, abrasões, ulceras de pressão, ou diabetogênicas, arteriais, venosas, lacerações,
amputações, ou deiscências agravadas ou não, ou delas derivadas Nas UBSs (Unidades Básicas de
Saúde) a Equipe Multidisciplinar se defronta com pacientes de boa, baixa ou nenhuma renda o que é
um problema para o tratamento de feridas pelos seus próprios recursos ou até mesmo quando tem
recursos pelo tempo e pela dificuldade de outros lidarem tentando minimizar as complicações, por
que os recursos dos Programas e Instituições não cobrem pela demanda inteira, o que estimulou o
uso de produtos de baixo custo e fácil acesso, eficazes e que não introduzissem complicações,
restrições, dificuldades semelhantes as já existentes. No Brasil nos deparamos com público de uma
diversidade resolutiva das Instituições de Saúde que vão do mais precário ao mais sofisticado nível
de primeiro mundo. Nem sempre depende dos recursos econômicos do Estado Federal, Estado
Regional ou Municipal. Muitas vezes simples planejamento técnico local.Nosso objetivo foi observar
a evolução das lesões classificadas nos diversos graus, usando óleo de girassol comercial, gel de
babosa, calendula, confrei, mamão,abacate, ipê, barbatimão, hamamelis, óleo de copaíba, camomila,
aveloz. Material e Métodos: Equipe Multidisciplinar das UBSs Alves Dias, Vila Marchi, Rudge Ramos
da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo - SP convidaram aleatoriamente pacientes
eutróficos, com moradia identificada e com higiene adequada, todos eles moradores de São
Bernardo do Campo realizarem curativos a base de Fitoterápicos, com o mesmo treinamento pelo
Profissional Médico, grau de lesão diverso segundo os planos atingidos, com resultados dentro da
expectativa. O mesmo aconteceu na UBS de Serraria de Diadema, outro Município onde a parte
médica desenvolve suas atividades. A quase totalidade dos casos não usou antibioticoterapia
durante tratamento das lesões com os fitoterápicos, salvo casos com indicação previa ou com
complicações que assim o indicassem. Produtos de síntese, só analgésicos quando o paciente assim o
solicitava e preferia aos fitoterápicos. Os curativos fitoterápicos foram aceitos previa consulta dos
pacientes ou seu familiares responsáveis, nunca foram impostos como única conduta a ser realizada.
Era proposto e a população escolhia.Quando era necessário os pacientes e seus familiares eram
treinados para realizar seguindo a mesma técnica e metodológica nos finais de semana caso sua UBS
se encontrava fechada nesses dias ou era muito distante da sua casa para aquela UBS local. Em geral
se optava por curativo simples de manutenção evitando que eles manipulassem e interferissem no
resultado e possíveis complicações. Resultados e Discussão: Os resultados foram satisfatórios sem
nenhuma complicação, infecção secundária, com re-epitelização completa dentro do tempo
esperado. O uso do óleo de girassol, gel da babosa, polpa do abacate, polpa do mamão papaya, casca
e entrecasca do barbatimão, flor de calêndula, pomada e creme de hamamelis, creme do gel da
babosa, chá de camomila, óleo de copaíba, creme de ipê, látex do aveloz, vem sendo utilizados pelo
serviço, segundo sua precisa indicação, faz pouco mais de oito anos com ótimos resultados. Esta
metodologia é eficaz, eficiente, segura e de reprodutibilidade factível, desde que exista um
treinamento dos diversos componentes: paciente (familiares) –pessoal de Enfermagem –Médicos, e
o necessário compromisso Institucional.
76
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.06
USO DE INFUSÃO DE Bauhinia forficata NO TRATAMENTO DE FERIDA EM BOVINO
Silva MDA1, Guterres KA1, Scherer B1, Acosta GS1, Martins CF2, Cleff MB2
1
Universidade Federal de Pelotas, 2Universidade Federal de Pelotas - Departamento de
Clínicas Veterinárias.
Introdução: Das plantas utilizadas popularmente no Rio Grande do Sul, destaca-se a Bauhinia
forficata (pata-de-vaca), sendo aplicada na forma de chás para tratamento de enfermidades,
devido ação antimicrobiana e cicatrizante. Assim, objetivou-se avaliar estas ações através da
infusão da planta, em um bovino com lesão, definindo-se ainda a sensibilidade dos isolados
a antibióticos. Material e métodos: Coletaram-se folhas de B. forficata em Povo Novo - RS,
sendo identificada botanicamente, seca e acondicionada. O bovino adquiriu a lesão
enroscando-se em arame, o que resultou na amputação do digito lateral, evoluindo para um
quadro de osteomielite, sendo realizados cultura e antibiograma do material da lesão.
Utilizou-se infusão com 10 gramas da planta, realizando-se lavagem e debridação da lesão
duas vezes ao dia, associada à pomada da planta para uso tópico. A evolução da cicatrização
foi avaliada com medição do diâmetro da área de lesão e por fotos. Resultados e Discussão:
Na cultura isolou-se Escherichia coli e Proteus mirabilis, resistentes a amoxilina + ac.
clavulânico, cefalexina, sulfazotrim, gentamicina, oxacilina, enrofloxacina, penicilina e
ceftiofur. Na macroscopia da ferida, observou-se uma rápida cicatrização, sendo a medição
inicial de 14x17,5 cm e passando a 10x10cm após 14 dias de tratamento. Os resultados
confirmaram o uso impírico para as espécies de Bauhinia, pois a medicina popular já havia
citado esta atividade. Conclusão: Observou-se rápida cicatrização da lesão com a infusão e
pomada de Bauhinia forticata, sendo promissor o uso em feridas cutâneas contaminadas por
E. coli e P. mirabilis.
77
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
08.07
ANÁLISE IN VITRO DO EXTRATO DE Campomanesia xanthocarpa NA ATIVAÇÃO CELULAR
EM LINHAGENS MONOCÍTICAS THP-1
78
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.01
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE Coutarea hexandra (JACQ.) K. SCUM. FRENTE A Candida
albicans.
79
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.02
AVALIAÇÃO POR MICROSCOPIA ELETRÔNICA DO EXTRATO ETANÓLICO DE Punica
granatum NA DIMINUIÇÃO DA REPLICAÇÃO DO BoHV-1 COLORADO EM ZIGOTOS
MURINOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS.
Palazzi EG1,2,3, Felicio JD1, Pituco EM1, Stefano E1, Okuda LO1, Hansen D1, Nogueira AHC1,
Fernandes MJB1, Simoni IC1, Gonçalves RF1, Lima MS1, Scrivanti JB4, Vicente EJ5
1
Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, São Paulo,
SP, Brasil, 2Interunidades em Biotecnologia /ICB_USP. 3Doutorando, 4Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo - Laboratório de Controle Genético e Sanitário Animal.
5
Universidade de São Paulo - Departamento de Microbiologia.
80
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.03
ESTUDO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIVIRAL DE DUAS ESPÉCIES DE PLANTAS MELITÓFILAS
CONTRA HERPESVÍRUS BOVINO E SUÍNO.
Simoni IC1, Aguiar B2, Parreira MR2, Fernandes MJB2, Fávero OA3
1
Instituto Biológico - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, São Paulo,
SP, Brasil. 2Instituto Biológico. 3Universidade Presbiteriana Mackenzie.
81
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.04
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FUNGICIDA DO ÓLEO VOLÁTIL DE Peperomia pellucida (L)
Kunth. (Piperaceae)
82
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.05
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL ANTIFÚNGICO DE Astronium urundeuva (Allemão) Engl.
(Anacardiaceae) CONTRA Candida albicans RESISTENTE A DERIVADOS AZÓLICOS.
Bonifácio BV1, Negri KMS1, Ramos MAS1, Silva PB1, Toledo LG2, Lucena VAA1, Wagner V3,
Almeida MTG2, Bauab TM1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara- UNESP/FCFAR - Departamento de
Ciências Biológicas, 2Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP -
Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias, 3Campus Experimental
do Litoral Paulista – UNESP
83
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.06
AVALIAÇÃO DAS TINTURAS DE AÇOITA CAVALO (Luehea divaricata Mart.), ALFACE
(Lactuca sativa), BÁLSAMO (Myroxylon peruiferum L. f.), COPAÍBA (Copaifera langsdorffii),
FRUTA-DO-LOBO (Solanum grandiflorum), GERVÃO (Stachytarphetta spp.), GRAVIOLA
(Annona muricata L.), GUACO (Mikania glomerata Spreng.), JAMBOLÃO (Syzygium cumini
L.) E SABUGUEIRO (Sambucus nigra L.) “in vitro” NA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO MICELIAL
DE Sclerotinia sclerotiorum
Yamamoto SM1, Bittencourt ALA1, Martins DP1, Oliveira JSF1, Camilo SB1 - 1Faculdade Integral
Cantareira.
Introdução: Os compostos secundários presentes nas plantas vem representando uma forma
de controle de doenças em plantas. S. sclerotiorum é um fungo que apresenta um controle
difícil devido a formação escleródios que garantem sua sobrevivência mesmo em condições
adversas. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diversas tinturas na inibição “in
vitro” do crescimento micelial de S. sclerotiorum. Material e Métodos: Foram utilizadas 4
concentrações 5;10;20 e 50% de cada tintura, incorporadas ao meio Ágar Dextrose Batata
(BDA) fundente à 45° C e vertidos em placas de Petri.Para as testemunhas foram utilizados
placas contendo apenas BDA. Após a solidificação do meio, discos de 7 mm de diâmetro de
S. sclerotiorum foram colocados no centro das placas de Petri e incubados em B.O.D. a 28° C,
até que a testemunha atingisse a borda da placa de Petri. O bioensaio foi realizado em
duplicata.O crescimento das colônias foram medidos diariamente em 2 sentidos
perpendiculares com auxílio de um paquímetro digital tendo como referência o
desenvolvimento da colônia na placa controle. Resultados e Discussão: As tinturas de
gervão, graviola e fruta-do-lobo, inibiram o crescimento de S. sclerotiorum em todas as
concentrações, açoita cavalo, alface, copaiba, sabugueiro e guaco tiveram o melhor
resultado a partir de 10%, balsamo a partir de 20% e jambolão a partir de 30%.A média das
porcentagens de inibição de cada tintura foi de 83%. Conclusão: As tinturas inibiram o
crescimento micelial de S. sclerotiorum, variando sua eficiência conforme a concentração da
tintura. Evidencia-se a necessidade de testes “in vivo”.
84
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.07
EXTRATO METANÓLICO DE ESCAPOS DE Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland
(Eriocaulaceae), UMA NOVA ABORDAGEM ANTIFÚNGICA CONTRA C. krusei e C.glabrata
Ramos MAS1, Bonifácio BV1, Silva PB1, Toledo LG2, Negri KMS1, Lucena VAA1, Santos LC3,
Almeida MTG2, Bauab TM1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara- UNESP/FCFAR - Departamento de
Ciências Biológicas, 2Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP -
Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias, 3Instituto de Química
de Araraquara - UNESP/IQ - Departamento de Química Orgânica
85
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.08
PERFIL ANTIFÚNGICO DO EXTRATO METANÓLICO DE ESCAPOS DE Syngonanthus nitens
(Bong.) Ruhland (Eriocaulaceae) CONTRA LEVEDURAS NÃO-albicans ISOLADAS DE TRATO
GENITAL FEMININO.
Bauab TM1, Bonifácio BV1, Silva PB1, Negri KMS1, Lucena VAA1, Toledo LG2, Almeida MTG2,
Santos LC3, Ramos MAS1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara- UNESP/FCFAR - Departamento de
Ciências Biológicas, 2Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP -
Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias, 3Instituto de Química
de Araraquara - UNESP/IQ - Departamento de Química Orgânica
86
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.09
AVALIAÇÃO BIOLÓGICA DE DUAS FORMULAÇÕES A PARTIR DE PRODUTOS NATURAIS PARA
USO COMO CONSERVANTES DE ALIMENTOS
87
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.10
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE DROGAS VEGETAIS DA RELAÇÃO NACIONAL DE PLANTAS
MEDICINAIS DE INTERESSE PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO
88
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.11
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO EXTRATO ETANÓLICO DE Cucurbita
pepo L. (CUCURBITACEAE) PARA GERMES GRAM-POSITIVOS E GRAM-NEGATIVOS
Introdução: É uma planta rasteira possuindo folhas grandes e flores amarelas. O fruto é
comestível e tem coloração variando do verde ao amarelo contendo diversas sementes de
coloração branca. A abóbora é originária das Américas, fez parte da alimentação básica das
civilizações Inca, Maia e Asteca. Apresenta propriedades farmacológicas como adstringente,
laxante, diurética, e alcalinizante. É indicada na cura de diarréia e para diminuir a quantidade
de gases intestinais, seu sumo é indicado para prisão de ventre. Embora a planta seja
bastante consumida seus estudos concentram-se na polpa e sementes. Material e Método:
O material foi extraído em etanol com 30% de água. A atividade antimicrobiana foi avaliada
qualitativamente pelo método convencional de difusão em disco de papel. Discos de 6 mm
de diâmetros foram impregnados com 10 µL/mL de soluções dos produtos à concentração
de 30000 µg/mL. Foram testados sete micro-organismos de diferentes classes: Gram-
positivos Staphylococcus aureus, Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, e Enterococcus
faecalis; Gram-negativos Pseudomonas aeruginosa, Esherichia coli, e Serratia marcescens;
Resultados e discussão: O extrato etanólico das folhas de abóbora apresentou resultados
para os seguintes micro-organismos: Gram-positivo: Staphylococcus aureus (9 mm) e
Enterococcus faecalis (10 mm). Gram-negativo: Pseudomonas aeruginosa, (11 mm), e
Serratia marcescens (9 mm). Conclusão: O extrato hidroalcoólico das folhas de Cucurbita
pepo L. testado, apresentou resultados inibitórios apenas para dois micro-organismos Gram-
positivos e dois Gram-negativos, estes resultados foram considerados baixos. O extrato foi
totalmente inativo para alguns dos micro-organismos testados. Estes resultados não foram
os esperados em relação àqueles encontrados no óleo das sementes.
89
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.12
ANÁLISE MICROBIANA DOS FRUTOS DE Morinda citrifolia
Fernandes MAG1, Bucek EU1, Paula GS1, Vieira TR1, Velasco ND1, Abreu MTCL1
1
Uniube
Introdução: Noni (Morinda citrifolia), planta medicinal, originária da Indonésia, fruto rico em
antioxidantes, usado como: alimento; medicamento; prevenção e cura de doenças. Os
estudos da carga microbiana são escassos. Objetivo: avaliar carga microbiana dos frutos
verdes de noni. Material e métodos: realizou-se identificação botânica do vegetal em
herbário; a coleta dos frutos maduros e verdes foi realizada em Araguari-MG; obtenção da
droga vegetal a 40ºC e granulometria <2,00 e > 0,850 mm; nos frutos verde fresco, seco e
droga vegetal foram realizadas a quantificação da carga microbiana (“pour-plate”) e
bacterioscopia direta. Resultado: Os arbustos de 1,5 m de altura apresentam folhas
abundantes (5-17 cm comprimento; 10-40 cm largura), flores aromáticas globosas, frutos
verdes ovalados protuberantes irregulares, de estrutura firme (2- 6 cm altura). As Unidades
Formadoras de Colônias por grama (UFC/g); é de: 6,15 x104 (frutos verdes frescos); 8,4 x104
(frutos verdes secos inteiros); 1,63 x104 (droga vegetal/fruto verde seco). Observou bacilos
Gram positivos pela bacterioscopia direta. Conclusão: O aspecto morfológico externo do
fruto é semelhante ao descrito na literatura. A carga microbiana da droga vegetal (pó) é
baixa como esperado, pois é analisada a massa interna (não contaminada) e superfície
externa (contaminada) enquanto que nos frutos inteiros é analisada somente a superfície
externa. O estudo mostrou que a contaminação microbiana em todas as amostras, encontra-
se abaixo do limite máximo estipulado pela Organização Mundial de Saúde que é de 107
UFC/g.
Palavras chaves: Noni, Droga vegetal, Fruto, UFC/g.
90
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
09.13
ATIVIDADE DE EXTRATOS DE Pothomorphe umbellata FRENTE A Candida tropicalis
Pothomorphe umbellata (L.) Miq. planta da flora Brasileira, pertence ao grupo das esciófitas,
conhecida pelo nome popular de caapeba, pariparoba, malvaísco, capeva, caapeba-
verdadeira. Apresenta como constiuintes constituintes o 4-nerolidilcatecol, esteróides,
flavonódes e terpenos. Em seu óleo essencial estão presentes E cariofileno, E nerolidol,
espatulenol, oxido de cariofileno, germacreno D, biciclogermacreno, elemol, β-pipeno.
Candida tropicalis é uma causa freqüente de candidemia em hospitais, sendo considerada a
segunda espécie em termos de virulência e importância clínica nos anos recentes. A infecção
pode ocorrer em pacientes de todas as idades, mas acomete pacientes adultos e idosos com
maior freqüência. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade de 2 frações
(Hexano/Acetato) do extrato etanólico de P. umbellata frente a Candida tropicalis. Material
e métodos: Partes aéreas de P. umbellata foram moídas e extraídas com etanol 70% e a
seguir submetidas ao particionamento com hexano/acetato de etila 9:1 e 8:2 (H9:1 e H8:2,
respectivamente). A determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi adaptada
segundo metodologia CLSI, M27-A3 (2008) frente a Candida tropicalis (ATCC 750) utilizando
microplacas de 96 poços. Resultados e discussão: As frações H9:1 e H8:2 de P. umbellata
apresentaram atividade contra C. tropicalis com Concentração Inibitória Mínima (CIM) de
1250 ug/mL e 625 ug/mL, respectivamente. Conclusão: Estes resultados demonstram
potencialidade da espécie como agente antifúngico e para tanto novos testes devem ser
realizados, procurando determinar a substância ou grupo de substâncias relacionadas com a
ação. Apoio: PADC/FCF
91
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
10.01
MATERIAL DE ORIENTAÇÃO DE PRODUTO FITOTERÁPICO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
E PACIENTES ATENDIDOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Introdução: A busca por plantas medicinais é crescente na sociedade brasileira, o que torna
necessária a análise do uso racional de espécies utilizadas na terapêutica e a divulgação de
informações, para profissionais de saúde e pacientes, das espécies disponíveis para uso no
Sistema Único de Saúde (SUS). Material e Métodos: 1) identificou-se a principal categoria de
doenças que acomete crianças tratadas neste serviço, a partir da base de dados DATASUS; 2)
as espécies com indicações terapêuticas correlacionadas à categoria da doença identificada
inicialmente foram selecionadas no Formulário Fitoterápico Nacional (FFN) da Famacopéia
Brasileira; 3) selecionou-se a espécie que constasse na Relação Nacional de Medicamentos
(RENAME) a qual é ofertada para pacientes atendidos no SUS; 4) realizou-se revisão na
literatura científica desta espécie a fim de elaborar o material de orientação (MO) para
profissionais de saúde e pacientes. Resultados e Discussão: Pela análise do DATASUS, as
doenças respiratórias são as que acometem prioritariamente as crianças. O FFN apresentou
8 espécies com indicações direcionadas às doenças do aparelho respiratório, das quais a
espécie Mikania glomerata Sprengel é contemplada na RENAME. A revisão bibliográfica da
espécie apresentou dados de produção, eficácia e segurança, que subsidiaram a elaboração
do material de orientação. Conclusão: O trabalho possibilitou a seleção de uma espécie
vegetal de acordo com as características epidemiológicas identificadas no SUS, bem como o
aprofundamento quanto à produção, eficácia e segurança da mesma. A elaboração do MO
mostrou-se uma ferramenta viável e didática para a ampliação do uso racional de
medicamentos de origem vegetal.
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RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.01
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO ALHO (Allium sativum L.) SOBRE O COLESTEROL PLASMÁTICO
EM COELHOS COM HIPERCOLESTEROLEMIA INDUZIDA
A utilização de plantas no, tratamento de doenças ou como meio curativo é uma tradição
popular e altamente difundida, e muitos trabalhos abordam as propriedades terapêuticas e
farmacológicas do alho na redução das hiperlipidemias. O objetivo deste estudo foi
investigar a influência do tratamento com extrato aquoso (E.A.) do alho (Allium sativum L.)
sobre o colesterol plasmático, em coelhos com hipercolesterolemia experimental. Os
animais foram divididos em G1 (grupo controle) e G2 (grupo tratado com alho). O
experimento foi desenvolvido em três fases, na 1a fase os animais receberam dieta comercial
de coelhos para avaliar o nível basal de colesterol nos animais; na 2a fase, todos os animais
passaram a receber dieta suplementada com gema de ovo até o final do experimento, para
desenvolver hipercolesterolemia, e na 3a os animais do grupo G2 receberam o tratamento
com E.A. de alho. O colesterol na 1a fase foi de 39,94 ± 9,57 mg dL-1. Na 2a fase houve
elevação significativa (p<0,05) no nível de colesterol plasmático nos dois grupos - acima de
100 mg dL-1. Com relação ao tratamento (3ª fase), o alho não promoveu redução no
colesterol plasmático dos coelhos. Os resultados apresentados permitem concluir que o alho
(Allium sativum), nas condições experimentais propostas, não foi eficaz em reduzir o
colesterol total plasmático, em coelhos submetidos à hipercolesterolemia experimental,
contrapondo os dados da literatura.
93
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.02
EFEITOS DO MARACUJÁ (Passiflora edulis f. flavicarpa), IN NATURA, SOBRE O NÍVEL DE
COLESTEROL PLASMÁTICO EM COELHOS COM HIPERCOLESTEROLEMIA EXPERIMENTAL.
Alves MJQF1, Groselli MM1, Okawabata FS1, Damasceno BF1, Moraes MB1, Tardivo ACB1
1
Instituto de Biociencias/UNESP – Fisiologia
Várias pesquisas tem mostrado o potencial do maracujá (casca, fruto e semente) para fins
terapêutico. As dislipidemias são alguns dos principais fatores de risco conhecidos e
comprovados na causa da doença coronariana e acidente vascular cerebral. O objetivo foi
deste trabalho foi investigar os possíveis efeitos da casca e da polpa com semente da espécie
de Passiflora edulis f. flavicarpa, sobre o nível de colesterol, em coelhos com
hipercolesterolemia induzida. Os animais foram colocados aleatoriamente em gaiolas
metabólicas a fim de compor três grupos experimentais: G1(controle), G2 (tratado com a
polpa/semente) e G3 (tratado com a casca do maracujá). O protocolo experimental era
dividido em três fases: na 1a fase (32 dias), os coelhos recebiam ração normal, na 2ª fase (44
dias), foram alimentados com ração suplementada com gema de ovo (RS) e na 3ª fase (40
dias), os animais continuavam recebendo RS, nos animais de G1 só a RS e nos G2 e G3 os
coelhos recebiam RS polpa e casca de maracujá, respectivamente. O nível de médio de
colesterol normal (1ª Fase) foi de 41,46 mg/dL e após a suplementação (2ª fase), os coelhos
do G1, G2 e G3 apresentaram aumento no nível de colesterol significativo (p<0,05) e
181,94%, 266,34% e de 270,68%, respectivamente. Após o tratamento com polpa e casca de
maracujá (G2 e G3), os animais apresentaram redução significativa (p<0,05) no nível de
colesterol (mais ou menos 50%). Os dados deste trabalho comprovam que o maracujá in
natura apresentou redução significativa no nível de colesterol.
94
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.03
ATIVIDADE ANTIPROLIFERATIVA DE PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS NO RECÔNCAVO
BAIANO FRENTE AS LINHAGENS CELULARES K562, MCF-7 e MDA-231
Juiz PJL1, Gambari R2, Piva R2, Brognara E2, Silva F3, Alves RJC4, Lucchese AM5, Uetanabaro
APT6
1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências da Saúde, 2Università
Degli Studi di Ferrara - Departamento de Bioquímica e Biologia molecular, 3Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, 4Universidade Estadual de
Feira de Santana - Departamento de Biologia, 5Universidade Estadual de Feira de Santana -
Departamento de Ciências Exatas, 6Universidade Estadual de Santa Cruz - Departamento de
Ciências Biológicas.
Mais de 60% dos agentes anticâncer usados atualmente são derivados, direta ou
indiretamente de produtos naturais. Este trabalho teve como objetivo estudar a atividade
antitumoral de óleos essenciais, compostos presentes nos óleos essenciais (metil cinamato,
citral, linalol, cariofileno, limoneno e carvona) e extratos metanólicos das plantas Ocimum
americanum, Ocimum basilicum, Chenopodium ambrosioides, Mentha x villosa e Lippia alba
sobre linhagens celulares MCF-7 e MDA-231 de câncer de mama e K562 de leucemia. As
linhagens tumorais foram cultivadas na presença dos compostos para determinação da
capacidade antiproliferativa. Os resultados mostraram que a atividade antiproliferativa dos
óleos essenciais foi maior que a atividade mostrada pelos extratos metanólicos e na maioria
dos casos menor que a apresentada pelos princípios ativos testados isoladamente, sendo a
linhagem MDA-231 considerada a mais resistente, quando comparada a linhagem MCF-7 e
K562. Todas as concentrações inibitórias registradas para os óleos essenciais foram
consideradas tóxicas, entretanto os compostos majoritários presentes nos óleos essenciais,
com exceção do cariofileno e metil cinamato, mostraram atividade antitumoral em
concentrações atóxicas. O composto citral foi considerado mais ativo frente a linhagem K562
(IC50 8,61 ± 1,29 µg.mL-1) e MDA-231 (IC50 41,98 ± 7,45 µg.mL-1), já o composto linalol foi
mais efetivo frente a linhagem MCF-7 (IC50 18,86 ± 1,32 µg.mL-1). Os compostos testados
não foram capazes de induzir diferenciação eritróide em células K562, sendo os extratos
metanólicos das plantas do gênero Ocimum aqueles que mostraram as melhores atividades
antiproliferativas contra a linhagem K562.
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RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.04
CURATIVO FITOTERÁPICO: UMA ALTERNATIVA TERAPÊUTICA EM UMA UNIDADE PILOTO
DO MUNICÍPIO DE DIADEMA – RELATOS DE CASOS.
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RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.05
ESTUDO DO POTENCIAL ALELOPÁTICO DOS EXTRATOS DE Eugenia punicifolia SOBRE AS
SEMENTES DE PEPINO (Cucumis sativus L.)
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RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.06
ANÁLISE QUALITATIVA DOS CONSTITUINTES VOLÁTEIS DOS FRUTOS DE Eugenia punicifolia
Kunt DC
Duó-Bartolomeu AC1, Fiori GML2, França SC1, Pereira AMS1, Taleb-Contini SH1
1
Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) - Unidade de Biotecnologia de Plantas Medicinais,
2
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP). - Núcleo de Pesquisa
em Produtos Naturais e Sintéticos (NPPNS)
98
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.07
ATIVIDADE INIBITÓRIA DE Ochroma pyramidale SOBRE HIALURONIDASE
Ferreira JF1, Barros IMC1, Viana TL1, Fagg CW2, Magalhães PO1, Silveira D1, Simeoni LA1
1
Universidade de Brasília - Faculdade de Ciências da Saúde/Campus Universitário Darcy
Ribeiro, 2Universidade de Brasília - Faculdade de Ceilândia/Campus UnB-Ceilândia
99
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.08
FICHA DE ANAMNESE NA PRÁTICA FITOTERÁPICA
O uso de plantas medicinais data desde a antiguidade e, nas últimas décadas vem sendo
observado um ressurgimento na sua utilização como fonte de recurso terapêutico eficaz (Di
Stasi, 1996). Segundo a OMS aproximadamente 85% da população mundial utilizam plantas
ou preparações destas (Brasil, 2006). E, em países em desenvolvimento elas constituem o
principal recurso disponível para a prevenção, o tratamento e a cura de doenças (Bugno et
al., 2005). A Fitoterapia, terapêutica que utiliza plantas em diferentes preparações
farmacêuticas mas não suas substâncias ativas isoladas, possui raízes embasadas na
consciência popular (Luz Netto JR., 1998) e tem por finalidade prevenir, atenuar ou curar um
estado patológico (Vanaclocha & Folcará, 2003). Mas, atualmente essa ciência evoluiu e
sofisticou-se. O conhecimento deixou de ser visto apenas como uma tradição simplesmente
passada de gerações para gerações e se tornou uma ciência utilizada por culturas em todo o
mundo (Tomazzoni, Negrelle, Centa, 2006). A anamnese (ana = trazer de volta e mnese =
memória) é uma técnica realizada através da entrevista que busca relembrar todos os fatos
que se relacionam com a doença e à pessoa doente (Paredes, 2008; Porto, 2001). O objetivo
desse trabalho foi elaborar uma ficha de anamnese voltada para a Fitoterapia. Realizou-se
uma revisão bibliográfica e, depois de todos os dados coletados foi montada apenas uma.
Como resultado obteve-se uma ficha que proporcionou um atendimento específico e
personalizado. Concluindo-se também que a mesma ainda contribuiu para a indicação de um
tratamento com plantas com maior qualidade, eficiência e segurança.
REFERÊNCIAS
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos.
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência
Farmacêutica. Brasília, 2006. 60p.
BUGNO, A. et al. Avaliação da contaminação microbiana em drogas vegetais. Revista
Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 41, n.4, p.491-7, 2005.
DI STASI, L.C. Plantas medicinais: arte e ciência - um guia de estudos multidisciplinar. São
Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1996. 230p.
LUZ NETTO JR., N. Memento terapêutico fitoterápico do Hospital das Forças Armadas.
Brasília: EGGCF, 1998. 15 p.
PAREDES, I. Anamnese: Roteiro de estudo. 2008. 18p. Disponível em: Acessado em: 20 de
ago. 2013.
PORTO, N. Diagnóstico pneumológico. Diagnóstico e doença. In: SILVA, L.C.C. Condutas em
pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 47-49.
TOMAZZONI, M.I.; NEGRELLE, R.R.B.; CENTA, M.L. Fitoterapia popular: a busca instrumental
enquanto prática terapêutica. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 15(1):115-21, 2006.
VANACLOCHA, B.V.; FOLCARÁ, S.C. Fitoterapia: vademécum de prescripción. 4.ed.
Barcelona: Masson, 2003. 1091p.
100
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.09
ATIVIDADE VIRUCIDA DO EXTRATO ETANÓLICO DE Origanum vulgare FRENTE AO VÍRUS
DA ARTERITE EQUINA
Blank DE1, Correa RA1, Alves GA1, Freitag RA1, Hübner SO1, Cleff MB1,2
1
UFPel, 2UFPel – VETERINARIA
101
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.10
CITOTOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL E EXTRATOS DE Rosmarinus officinalis
Blank DE1, Alves GA1, Correa RA1, Freitag RA1, Hübner SO1, Cleff MB1
1
Universidade Federal de Pelotas
102
RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.11
RESGATE DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Silva MDA1, Giordani C1, Guterres KA1, Matos CB1, Lavadouro JHB1, Ratslaff K1, Albuquerque
G1, Cleff MB2
1
Universidade Federal de Pelotas, 2Universidade Federal de Pelotas - Departamento de
Clínicas Veterinárias
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RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.12
O USO DE PRODUTOS NATURAIS NA TÉCNICA DE COLORAÇÃO HISTOLÓGICA
A maioria dos corantes usados em histologia comporta-se como ácidos ou bases e tendem a
formar ligações salinas com radicais ionizáveis presentes nos tecidos. A coloração é
realizada com a finalidade de obter contraste e evidenciar os vários componentes estruturais
na secções de tecido ao nível do microscópio. Hoje em dia a maioria dos corantes usados é
de origem sintética e o custo desses muito elevado. Por este motivo o uso de corantes
naturais teria uma boa utilidade em laboratórios. Para este estudo foram preparados
misturas a base de urucum (Bixa orellana), de ruibarbo (Rheum palmatum L) e da beterraba
(Beta corolliflora), e testadas em vários protocolos experimentais, tendo como controle a
técnica de rotina pela Hematoxilina e Eosina. Para os testes foram preparadas lâminas de
fígado e rim, para comparação de identificação celular e coloração tecidual como um todo.
Todos procedimentos utilizaram protocolos específicos tendo como base a metodologia de
coloração pela Hematoxilina e Eosina, com alterações na técnica quanto a variável tempo e
calor. Os resultados das associações de urucum-ruibarbo e beterrada-ruibarbo foram
tecnicamente viáveis e atingiram os parâmetros para uma visualização segura das estruturas
estudadas, Portanto, concluímos que o uso de produtos naturais em técnicas histológicas
pode ser eficaz, mais seguro e com um custo muito reduzido em relação aos produtos
sintéticos, conseguindo com isso substituí-los.
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RPInF – Suplemento especial – XI Jornada Paulista de Plantas Medicinais
11.13
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