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BRASILEIRA 15575-4
EMENDA 2
14.09.2021
ICS 91.040.01
Número de referência
ABNT NBR 15575-4:2013/Em2:2021
14 páginas
© ABNT 2021
ABNT NBR 15575-4:2013/Em2:2021
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Esta Emenda 2 revisa parte do conteúdo da ABNT NBR 15575-4:2013, sendo mantido o restante
do seu conteúdo inalterado.
Esta ABNT NBR 15575-4:2021 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
como Norma Brasileira, nem àqueles que venham a ser protocolados no prazo de até 180 dias após
esta data, devendo, neste caso ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 15575-4:2013
EMENDA 2
Página 1, Seção 2
Incluir:
ABNT NBR 10151, Acústica – Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em áreas habitadas
– Aplicação de uso geral
ABNT NBR 16425-1, Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora provenientes
de sistemas de transportes - Parte 1: Aspectos gerais
ABNT NBR ISO 10052, Acústica – Medições em campo de isolamento a ruído aéreo e de impacto
e de sons de equipamentos prediais - Método simplificado
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ABNT NBR ISO 16283-1, Acústica - Medição de campo do isolamento acústico nas edificações e nos
elementos de edificações - Parte 1: Isolamento a ruído aéreo
ISO 12354-1, Building acoustics – Estimation of acoustic performance of buildings from the performance
of elements – Part 1: Airborne sound insulation between rooms
ISO 12354-3, Building acoustics – Estimation of acoustic performance of buildings from the performance
of elements – Part 3: Airborne sound insulation against outdoor sound
ISO 16283-3, Acoustics – Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements
– Part 3: Façade sound insulation
ISO 17534-1, Acoustics – Software for the calculation of sound outdoors – Part 1: Quality requirements
and quality assurance
Página 1 Seção 2
Excluir:
ISO 140-4, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms
ISO 140-5, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of façade elements and façades
ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service
equipment sound – Survey method
Substituir por:
12 Desempenho acústico
12.1 Generalidades
Esta Parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para a avaliação do isolamento
acústico entre os meios externo e interno, entre as unidades autônomas e entre as dependências
de uma unidade e as áreas comuns.
É considerado o isolamento a ruído aéreo de vedações verticais internas e externas (SVVI e SVVE).
O atendimento dos valores de desempenho, estabelecidos nesta Norma, é avaliado por meio
de ensaios realizados em campo para os sistemas de vedações verticais da unidade habitacional.
Este requisito aplica-se também às SVVIE com função estrutural.
O isolamento a ruído aéreo de SVVE (fachadas) determina, em campo, de forma rigorosa, a diferença
de nível padronizada ponderada a 2 m de distância da fachada (global) da vedação externa (conjunto
fachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados); nos edifícios multipisos, somente
a fachada, caracterizando, de forma direta, o comportamento acústico do sistema. O método é descrito
nas ISO 16283-3 e ISO 717-1.
O isolamento a ruído aéreo de SVVI (paredes internas) determina, em campo, de forma rigorosa,
a diferença de nível padronizada ponderada entre as unidades autônomas e entre uma unidade
e as áreas comuns, caracterizando, de forma direta, o comportamento acústico do sistema. O método
é descrito nas ABNT NBR ISO 16283-1 e ISO 717-1.
NOTA O desempenho acústico de sistemas de piso em uso pode ser afetado por geometria, volumes,
detalhes de execução e pelas uniões entre os sistemas da edificação.
Este método permite obter a diferença de nível padronizada ponderada a 2 m de distância da fachada
da vedação externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados); nos edifícios
multipisos, somente a fachada, e a diferença de nível padronizada ponderada entre os recintos
internos, em situações em que não se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo
de reverberação, ou quando as condições de ruído de fundo não permitem obter este parâmetro.
O método simplificado é descrito nas ABNT NBR ISO 10052 e ISO 717-1.
NOTA 1 O desempenho acústico de sistemas de piso em uso pode ser afetado por geometria, volumes,
detalhes de execução e pelas uniões entre os sistemas da edificação.
NOTA 2 A incerteza definicional é a incerteza de medição que resulta da quantidade finita de detalhes
na definição de um mensurando (ver Bibliografia). A incerteza definicional dos resultados obtidos usando
o método simplificado é, a priori, maior do que a incerteza definicional dos resultados obtidos usando
o método de engenharia
Os parâmetros de avaliação adotados nesta Parte da ABNT NBR 15575 são indicados na Tabela 16.
Avaliar o isolamento a ruído aéreo promovido pela vedação externa (conjunto fachada e cobertura,
no caso de casas térreas e sobrados); nos edifícios multipisos, somente a fachada).
Deve-se utilizar um dos métodos de campo indicados em 12.2.1 para a determinação dos valores
da diferença de nível padronizada ponderada a 2 m de distância da fachada, D2m,nT,w.
As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas, da maneira como as unidades
habitacionais foram entregues pela empresa construtora ou incorporadora. Para determinação
do local de medição, consultar as Tabelas 17, 18, F.9, F.10 e F.11.
O sistema de vedação vertical externa (SVVE) deve apresentar nível de desempenho mínimo
de diferença de nível padronizada ponderada a 2 m de distância da fachada, D2m,nT,w, conforme
a Tabela 17.
Linc representa o nível de pressão sonora incidente na fachada do ambiente, simulado ou calculado
a partir do Ld (nível de pressão sonora representativo do período diurno) ou Ln (nível de pressão
sonora representativo do período noturno), conforme a ABNT NBR 16425-1 ou ABNT NBR 10151.
Deve-se utilizar, entre os descritores Ld ou Ln, aquele que apresentar nível mais elevado. O cálculo
de Ld e Ln pode ser realizado em programa de simulação computacional, desde que atenda aos
requisitos da ISO 17534-1.
Ld e Ln são estimados pelo resultado de medições de LAeq,T (nível de pressão sonora equivalente
ponderada em A), avaliados ao longo do período diurno (no caso do Ld) e noturno (no caso de Ln),
ou são medidos em intervalos de tempo em condições sonoras representativas desses períodos,
no entorno da localização da habitação. O parâmetro Ld e Ln pode ser estimado conforme as boas
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Em situações em que os valores de Linc ultrapassarem os limites máximos indicados na Tabela 17,
mas em conformidade com a legislação vigente, há necessidade de estudos específicos.
Esta Norma estabelece classes de ruído, considerando as fontes sonoras de quaisquer naturezas,
desde que de acordo com a legislação vigente. Em situações em que os valores calculados
ou simulados de Linc incidentes nas fachadas forem menores que os limites máximos permitidos pela
legislação vigente, deve-se adotar como Linc o valor limite da legislação vigente.
NOTA 1 Em F.6.2.2, é apresentado um método alternativo para a determinação da classe de ruído a partir
das características das fontes de ruído presentes no entorno e dos limites permitidos pela legislação vigente.
NOTA 2 Por definição, Ld e Ln obtidos caracterizam o nível médio representativo durante o período de um
ano. Portanto, com a tecnologia atual, apesar de viável, é muito difícil e demorado ser obtido por meio de
medições diretas. Em F.6.4, são apresentados procedimentos e boas práticas para orientação das condições
em que as medições sonoras são realizadas e posterior cálculo do Linc.
No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.
Em ambientes com necessidades específicas de ventilação permanente, esta deve ser compatibilizada
ao atendimento dos requisitos de isolamento acústico.
Em F.6.3.2 a F.6.3.4, para orientação dos fabricantes e projetistas, é apresentada uma metodologia
detalhada para estimativa de D2m,nTw, a partir de valores medidos de índices de redução sonora
(R ou Rw). Adicionalmente, em F.6.3.6, são apresentados valores de referência de índice de redução
sonora ponderado (Rw), obtidos em laboratório.
Avaliar o isolamento a ruído aéreo promovido pelas vedações verticais entre os ambientes.
Deve-se utilizar um dos métodos de campo indicados em 12.2.1 para a determinação dos valores
da diferença de nível padronizada ponderada, DnT,w.
As medições devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas, da maneira como
as unidades habitacionais foram entregues pela empresa construtora ou incorporadora.
O sistema de vedação vertical interna (SVVI) deve apresentar nível de desempenho mínimo
de diferença de nível padronizada ponderada, DnT,w, conforme a Tabela 18.
Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e as áreas comuns de trânsito
≥ 40
eventual, como corredores e escadaria nos pavimentos
Parede cega entre uma unidade habitacional e as áreas comuns de trânsito eventual, como
≥ 30
corredores e escadaria dos pavimentos, nas situações em que não haja dormitório
Parede cega entre o dormitório ou sala de uma unidade habitacional e as áreas comuns de
permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater,
≥ 45
salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e
lavanderias coletivas
Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as
≥ 40
unidades), nas situações em que não haja ambiente dormitório
Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as
≥ 45
unidades), caso pelo menos um dos usos dos ambientes seja dormitório
No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.
Em F.6.3.2 a F.6.3.4, para orientação dos fabricantes e projetistas, é apresentada uma metodologia
detalhada para estimativa de DnTw, a partir de valores medidos de índices de redução sonora
(R ou Rw). Adicionalmente, em F.6.3.5, são apresentados valores de referência de índice de redução
sonora ponderado (Rw), obtidos em laboratório.
Substituir por:
F.6.1 Generalidades
privacidade contra a intrusão de ruído de atividades nos ambientes adjacentes, como a fala, música etc.
Tabela F.8 ‒ Influência de DnT,w sobre a inteligibilidade da fala para ruído no ambiente interno
em torno de 35 dB a 40 dB
Inteligibilidade da fala alta no Isolamento sonoro, DnT,w
recinto adjacente dB
Claramente audível: ouve e entende 35
Audível: ouve, mas entende com dificuldade 40
Audível: não entende 45
Não audível ≥ 50
NOTA Os valores de isolamento para alguns sistemas de parede de geminação, obtidos em ensaios
de laboratório e em campo, podem ser encontrados na Bibliografia.
I ≤ 60 Não aplicável
II 61 a 65 Não aplicável
Não aplicável M
III 66 a 70 ≥ 30 I
≥ 35 S
Linc representa o nível de pressão sonora incidente na fachada do ambiente, simulado ou calculado
a partir de Ld (nível de pressão sonora representativo do período diurno) ou Ln (nível de pressão
sonora representativo do período noturno), conforme a ABNT NBR 16425-1 ou ABNT NBR 10151.
Deve-se utilizar, entre os descritores Ld ou Ln, aquele que apresentar o nível mais elevado. O cálculo
de Ld e Ln pode ser realizado em programa de simulação computacional, desde que atenda aos
requisitos da ISO 17534-1.
Ld e Ln são estimados pelo resultado de medições de LAeq,T (nível de pressão sonora equivalente
ponderada em A), avaliados ao longo do período diurno (no caso do Ld) e noturno (no caso de Ln),
ou são medidos em intervalos de tempo, em condições sonoras representativas desses períodos,
no entorno da localização da habitação. O parâmetro Ld e Ln pode ser estimado conforme as boas
práticas indicadas em F.6.4.
Em situações em que os valores de Linc ultrapassarem os limites máximos indicados na Tabela 17,
há necessidade de estudos específicos. Nestes casos, deve-se considerar:
Esta Norma estabelece classes de ruído, considerando as fontes sonoras de quaisquer naturezas,
desde que de acordo com a legislação vigente. Em situações em que os valores calculados
ou simulados de Linc incidentes nas fachadas forem menores que os limites máximos permitidos pela
legislação vigente, deve-se adotar como Linc o valor-limite da legislação vigente.
NOTA 1 Em F.6.2.2, é apresentado um método alternativo para a determinação da classe de ruído a partir
das características das fontes de ruído presentes no entorno e dos limites permitidos pela legislação vigente.
NOTA 2 Por definição, Ld e Ln obtidos caracterizam o nível médio representativo durante o período
de um ano. Portanto, com a tecnologia atual, apesar de viável, é muito difícil e demorado ser obtido por
meio de medições diretas. Em F.6.4, são apresentados procedimentos e boas práticas para orientação das
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No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.
Em ambientes com necessidades específicas de ventilação permanente, esta deve ser compatibilizada
ao atendimento dos requisitos de isolamento acústico.
Esta Subseção apresenta um método alternativo para a determinação da classe de ruído, com base
no Linc, para situações específicas. Neste método, utiliza-se o limite legal do período diurno de ruído
ambiental como valor de Linc para a determinação da classe de ruído da edificação e, assim, são
dispensados medições e estudo de propagação sonora. O método pode ser utilizado, se atendidas
as seguintes condições:
c) em um raio de até 200 m dos limites do terreno, só existirem vias com passagem de no máximo
500 veículos com motor a combustão por hora;
NOTA 1 Convém lembrar que a ABNT NBR 15575-4 estabelece as classes de ruído, considerando
as fontes sonoras de quaisquer naturezas, desde que estejam de acordo com a legislação vigente. No âmbito
federal, a resolução Conama 01/1990 remete aos parâmetros estabelecidos na ABNT NBR 10151. Além
disso, podem existir legislações municipais ou estaduais, definindo limites de ruído.
NOTA 2 Alguns municípios já discutem a elaboração de mapas oficiais de ruído como ferramenta estratégica
de controle de poluição sonora nos centros urbanos. Estes documentos são geralmente produzidos
em escala urbana para serem utilizados no planejamento das cidades, sem a precisão necessária para
obtenção direta do Linc de uma edificação. No entanto, novos métodos simplificados para determinar
a classe de ruído podem ser desenvolvidos a partir da existência de mapas de ruído estratégicos oficiais
dos municípios.
NOTA 3 Para definição de veículo pesado, verificar legislação pertinente do Conselho Nacional de Trânsito.
NOTA 4 O volume de veículos verificado a época de elaboração de projeto pode se modificar ao longo
da vida útil da edificação, e por isso é importante registrar os dados de coleta e verificar a existência de projetos
de ampliação previstos pela administração pública que podem afetar a definição da classe de ruído. Sendo
assim, não é possível utilizar dados coletados em período distintos para questionar a aplicação do Método
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Alternativo. Havendo dados históricos de sistemas de monitoramento do trânsito de fontes oficiais, estes
podem ser utilizados. Na ausência de dados oficiais o levantamento pode ser feito por meio observacional
e documental, da média do volume de tráfego (período do dia ou noite, considerando o mais crítico), sendo
efetuados registros sobre o volume de trânsito ocorrente na região.
NOTA 5 Para fontes sonoras que não sejam provenientes de sistemas de transporte e que ultrapassem
os limites indicados na legislação e normas aplicáveis para a localidade, o Linc a ser utilizado é o indicado
pela legislação vigente.
Tabela F.11 ‒ Critério e níveis de desempenho, DnT,w, de isolamento a ruído aéreo de vedações
verticais internas
DnT,w Nível de
Elemento de separação
dB desempenho
40 a 44 M
Parede entre as unidades habitacionais autônomas (parede de
45 a 49 I
geminação), nas situações em que não haja ambiente dormitório
≥ 50 S
45 a 49 M
Parede entre as unidades habitacionais autônomas (parede de
50 a 54 I
geminação), no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório
≥ 55 S
F.6.3.1 Generalidades
NOTA Em campo, o isolamento a ruído aéreo de vedações verticais internas (DnT,w) e de vedações
externas (D2m,nT,w) depende, além do isolamento acústico do elemento separador (R, Rw), das diferentes vias
de transmissões por flancos por meio dos elementos de contorno, isto é, depende dos seguintes parâmetros:
b) massa específica e isolamento acústico (R, Rw) do elemento de contorno (flancos);
F.6.3.2 Método para estimativa do isolamento a ruído aéreo de vedações verticais externas
F.6.3.3 Método para estimativa do isolamento a ruído aéreo de vedações verticais internas
Para estimativa do desempenho em campo da diferença de nível padronizada ponderada (DnT,w), pode
ser utilizado o modelo de cálculo estabelecido na ISO 12354-1, que permite estimar o desempenho
de isolamento acústico a ruído aéreo de edificações a partir das características acústicas dos
elementos.
Para a aplicação dos modelos de cálculo indicados em F.6.3.2 e F.6.3.3, é necessária a caracterização
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dos elementos construtivos envolvidos por meio de parâmetros normalizados. Estes parâmetros são
obtidos mediante ensaios de laboratórios com câmaras padronizadas, conforme a ISO 10140. Caso
não existam resultados de ensaios de laboratório disponíveis, em algumas situações, podem-se
fazer estimativas a partir de modelos matemáticos de cálculo, que utilizam outras características com
densidade e módulo de elasticidade, entre outros.
a) os elementos de separação vertical (paredes) devem ser caracterizados com o índice de redução
sonora (R) ou com o índice de redução sonora ponderado (Rw);
c) as esquadrias devem ser caracterizadas com o índice de redução sonora (R) ou com o índice
de redução sonora ponderado (Rw).
NOTA 1 Para estimar o isolamento acústico de um sistema construtivo com diversos elementos,
é necessário o Rw de cada um deles, para depois calcular o isolamento global do conjunto.
NOTA 2 Para o desenvolvimento de estudos de estimativa de isolamento que têm como objetivo o cálculo
dos critérios de DnTw e D2m,nTw, ainda durante a fase de projeto do empreendimento, é importante que
os fabricantes dos sistemas e elementos de vedação vertical forneçam aos projetistas e consultores
os resultados dos ensaios de laboratório, com câmaras padronizadas, conforme a ISO 10140, referentes
ao índice de redução sonora (R) e ao índice de redução sonora ponderado (Rw).
Na Tabela F.12, são apresentados valores de referência de índices de redução sonora ponderados,
Rw, para sistemas de vedações verticais internas, considerando os ensaios realizados em laboratório.
A Tabela F.12 é separada em valores para sistemas leves (sistemas com densidade superficial menor
de 60 kg/m2, como drywall) e pesados (sistemas monolíticos com densidade superficial maior ou igual
a 60 kg/m2, como alvenaria).
Os índices Rw devem ser obtidos por ensaios em laboratórios com câmaras padronizadas, conforme
a ISO 10140. Caso não existam resultados de ensaios de laboratório disponíveis, podem-se fazer
estimativas a partir de modelos matemáticos de cálculo.
Tabela F.12 – Valores de referência, Rw, de isolamento a ruído aéreo de vedações verticais
internas –Nível de desempenho mínimo
Rw Rw
(sistemas (sistemas
Elemento
pesados) leves)
dB dB
Parede entre as unidades habitacionais autônomas (parede de
≥ 43 ≥ 45
geminação), nas situações em que não haja ambiente dormitório
Parede entre as unidades habitacionais autônomas (parede de
≥ 48 ≥ 50
geminação), caso pelo menos um dos ambientes seja dormitório
Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e as áreas
≥ 43 ≥ 45
comuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria nos pavimentos
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NOTA O índice de redução sonora (R ou Rw) caracteriza exclusivamente a transmissão sonora por meio
do sistema, elemento ou componente ensaiado em laboratório, não considerando as condições de contorno
e a execução dos sistemas em obra. Por este motivo, os valores de desempenho de isolamento acústico de
um sistema instalado em campo (DnT,w) são, tipicamente, inferiores ao seu desempenho em laboratório (Rw).
Desta forma, os valores tabelados de Rw podem não levar ao atendimento do nível mínimo de desempenho
exigido para o sistema em campo por esta Norma. Por isto, recomenda-se estudar cada caso e utilizar
o método de cálculo estabelecido na ISO 12354 para resultados mais precisos (ver F.6.3.2 e F.6.3.3).
Na Tabela F.13, são apresentados valores de referência de índices de redução sonora ponderados,
Rw, compostos para fachadas, obtidos a partir dos valores de Rw dos elementos que constituem
a fachada, conforme a Equação F.1:
Sp 10 -Rp 10 + Se 10 - Re 10 (F.1)
Rw composto = -10 log
St
onde
Os índices Rw devem ser obtidos por ensaios em laboratórios com câmaras padronizadas, conforme
a ISO 10140. Caso não existam resultados de ensaios de laboratório disponíveis, podem-se fazer
estimativas a partir de modelos matemáticos de cálculo.
III 66 a 70 35 a 39 30 a 34
F.6.4.1 Generalidades
Para representar corretamente o nível de pressão sonora de um período completo, por exemplo, Ld
e Ln, é necessário analisar o comportamento das fontes sonoras durante o período de tempo avaliado.
Em F.6.4.2 e F.6.4.3, são apresentadas algumas recomendações de boas práticas para caracterização
de ruídos provenientes dos sistemas de transportes rodoviário, aéreo e metroferroviário.
a) realizar medições e contagem de veículos nos horários típicos de tráfego de veículos da via
em questão. Para identificar a condição de trânsito típica do local, recomenda-se consultar
ferramentas online de monitoramento de volume de tráfego, órgãos de controle de tráfego da via,
entre outras. Em áreas com diversas condições típicas (áreas de alto grau de sazonalidade, como
estâncias turísticas), deve-se considerar a condição típica mais crítica;
b) evitar medições em situação de pouco trânsito, congestionamento, finais de semana, férias
escolares e feriados. Porém, podem ocorrer situações em que a condição típica seja de pouco
trânsito;
c) evitar também medições em condições que interfiram no trânsito e que possam ser consideradas
situações atípicas, como feiras livres, shows, eventos esportivos, passeatas e protestos;
d) o tempo de medição deve ser tal que compreenda a passagem de pelo menos 100 veículos
e tenha duração mínima de 10 min;
e) a medição deve representar, em ambos os casos, o perfil típico de tráfego da via quanto
às categorias dos veículos (carros, motos, caminhões, ônibus etc.).
a) realizar medições em situações típicas de operação da via ferroviária e rotas aeroviárias.
Para identificar a condição típica de operação, recomenda-se consultar ferramentas online
de monitoramento de volume de tráfego, órgãos de controle de tráfego da via, entre outras;
b) para medição de LAeq, utilizado na estimativa de Ld ou Ln, caracterizar o ruído de 5 a 10 passagens
de aeronave e composição ferroviária, quando possível;
c) calcular o nível equivalente (LAeq) do modal em função do nível sonoro da passagem, sua duração
e número de passagens por período de avaliação;
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d) evitar medir próximo a estações de trens, devido à aceleração e desaceleração das máquinas,
exceto quando o futuro empreendimento estiver exposto a essas condições.
NOTA Para todos os modais citados em F.6.4.3, recomenda-se consultar a ISO 1996-2 em relação
às incertezas associadas.
Incluir:
ISO 9613-1, Acoustics – Attenuation of sound during propagation outdoors – Part 1: Calculation
of the absorption of sound by the atmosphere
ISO 9613-2, Acoustics – Attenuation of sound during propagation outdoors – Part 2: General
method of calculation