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651. Bessão do Conselho Universitkrio. ATA.

Aos treze dias


do ms de outubro de mii novecentos e sessenta e nove, As
catorze horas, reuniu-se o Conselho Uaiversit&rio, em Ses-
são Extraordin.ria, na Reitoria da Universidade de São Pau-
lo, Cidade Universit&ria Armando de Bailes Oliveira, sob a
presidncia do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof
Dr. Alfredo Buzaid, e com a presença dos seguintes Senhores
Conselheiros: Jos& Pinto intimes, Jos6 Carlos Moreira Al -
ves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Marceilo de Moura Cam-
pos, João Alvos Meira, Antonio Barros de Ulh6a Cintra, Eurj
pedes Sina6es de Paula, Paschoal Ernesto Ain6rico Senise, Au-
tonio Adamastor Corr&a, Reynaldo Bchwindt Furlanetto, Paulo
Carvalho Ferreiro-, Lucio Perna de Carvalho Lima, Orlando Mar
ques de Paiva, Euripedes Malavolta, Mimar Cerveilini, Rodol
Lo dos Santos Mascarenhas, Walter Engrcia de Oliveira, Jo-
s6 Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Domingos Pizaneili
Jos& Moura Gonçalves, Andr6 Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pe-
reira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Glete de AlcEtarg, Antonio Guimarães Fer-
ri, Luiz Parreira Mastins, En6as Salati, Eduardo Moacyr
Krieger, Sidney Augusto Cmara, Jos& Luiz da Cruz Passos e
Jos6 Miguel Martins Veloso, presente, tambm, o dr. Jos& Go
raldo Soares de Meilo, Secret&rio Geral. I. PARTE - EflE-
DIENTE - Havendo n(mero legal, o Reitor declara abertos, os
trabalhos e coloca em discussão a Ata da Sessão Extraordiná
ria realizada nos dias 29 e 30 de setembro e 12 de outubro
'&ltimos. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres soli-
cita seja retificada a expressão "turno cornple", a fls.
15, linha 16, paia "tempo completo", que 6 a expressão es-
drincula a que aludiu e que não 6. de sua proposta. O mesmo
Conselheiro solicita a exclusão da expressão " e outros " ,
constante da linha 33 9 de Lis. 36, lembrando que a emenda
relativa ao Conselho de Curadores foi apresentada apenas por
1e. O Conselheiro Domingos Pizaneili, aludindo a emenda do
Conselheiro Ariosto Mila (f is. 16, 15 linha), solicita se-
ja acrescentado, na 18Q linha, logo após a expressão "Con -
cursos"., o seguinte: "a questão foi remetida para o Regi -
mento Geral", o que foi aprovado pelo Conselho. O Conselbei
ro Marcel].o de Moura Campos, referindo-se ao constante das
linhas 11 a 16 de lis. 25, diz que o mesmo não corresponde
inteiramente ao que foi aprovado em plenário,, eis que o paT
grafo nico ali mencionado foi excluído, como 9 alias, est&
claro nas linhas 27 e 28 de fis. 17. O Conselheiro Paschoal
Ernesto Am&rico Senise solicita a substituição da expressão
"medidas" por "sucedidas" na 25 linha de lis. 24. O mesmo
Conselheiro, reportando-se ao constante das linhas 18 e19 de
fls. 30 ("O Conselheiro Paschoal Ernesto .Amárico Senise de-
clara que votou contra. " ), diz que, na oportunidade, não pas
sou è. Mesa declaração de voto que formulára, pedindo v&nia
para faz&-lo agora, nos seguintes trmos: "Declaro que o meu
voto não foi contrário ao desdobramento da Faculdade de Edu-
cação e Psicologia, na parte que diz respeito à criação de
uma Faculdade de Educação. Apenas, coerente com posição já
assumida anteriormente, entendi manifestar-me contràriamente
à implantação, na primeira fase da Reforma, de um Instituto
de Psicologia, por achar que as condiç6es atuais não justifi
cam, ainda, a criação de tal unidade. Penso que o grupo de
Psicologia poderia permanecer junto ao de Cincias Humanas,
na Faculdade de Filosofia, Letras e cigncias Humanas, para,
futuramente, alcançado outro estágio de desenvolvimento pas-
sar a constituir n3vo Instituto". O Conselheiro Rubens Lima
Pereira solicita que, depois da expressão "rejeitada por 28
votos contra 4 111 , constante da pen&tima linha de fls. 35, se
ja acrescentado o seguinte: "Em consequncia, fica prejudica
do o exame da proposta relativa à eliminação do artigo 123,
caderno de emendas - fls. 64, apresentada pelo Conselheiro
Rubens Lima Pereira". Em votação a Ata, sem prejuízo das e-
mendas oferecidas, & un&nimemente aprovada. Em votação as e
nendas, uma a uma, são un&nimeinente aprovadas. A seguir, o
Reitor coloca em discussão a seguinte sugestão que encami -
nhou, por ofício, aos senhores Conselheiros: "São Paulo, 9 de
outubro de 1969. Senhores Conselheiros. Visando a boa ordem
dos trabalhos, quando da apreciação da redação final do pro-
jeto do nGvo Estatuto da Universidade de São Paulo por parte
do Colendo Conselho Universitário, torno a liberdade de suge-
rir sejam observadas as seguintes normas: iQ) os Senhores Con
selheiros poderão apresentar emendas exclusivamente de reda-
ção at& a abertura da sessão de 13 do corrente; 22) as emen-
das serão discutidas e votadas agrupando-se-as por capÍtu -
los, seguindo-se ainda, como regra geral, a ordem numarica
-3-.

dos artigos; 32) não serão admitidas novas emendas no decur-


so dos trabalhos do Conselho Universit.rio, salvo as que de-
correrem da aceitação de outras, que importem em alteração no
texto de qualquer dos dispositivos estatutriOS. Na convie —
ção de que esses critrioS permitirão o melhor aproveitaiiiefl-
to dos trabalhos do Colendo 6rgão, subscrevo-me, reiterando
os meus protestos de alto apr&ço e consideração. as) ALFREDO
BUZAID. Vice-Reitor, em exerc i c iott. Desde logo, no entanto
esclarece o Reitor que, sendo substancial o nGmero de emen-
das apresentadas pelos senhores Conselheiros, seria prudente
alterar-se a forma de discussão e votação prevista no item
22 de sua sugestão: as emendas seriam discutidas e votadas
conforme a ordem de sua apresentação, pois, do contr&rio, a
Secretaria Geral necessitaria de, pelo menos, uma hora para
fazer o levantamento das propostas, a fim de coloc&-las de
ac6rdo com a ordem nuln&rica dos artigos. Com essa emenda A
sua proposta inicial, o Reitor a coloca em votação, sendo u-
n&nimenente aprovada. Ato sucessivo, o Reitor coloca em vota
ção global, sem prejuízo de emendas, o projeto do n3vo Esta-
tuto da Universidade de São Paulo, distribuído aos senhores
Conselheiros juntamente com a Ordem do Dia desta Sessão, se
do, unanimemente aprovado. Nota da Secretar Gexii: O refe-
rido projeto faz parte integrante da presente ata, como -
xo n2 1. À seguir, o Reitor informa que a Mesa reëebeu in{im
ras emendas dos senhores Conselheiros, a grande maioria per-
tinente a matria de redação, havendo, entretanto, algumas
de mrito; estas &timas, ouvido o plen&rio, serão discuti —
das e votadas em carater excepcional. Com a palavra, o Con-
selheiro Luiz Ferreira Martins, fazendo menção ao artigo 80
o parrafo Gnico do projeto, diz que desejava apresentar e-
menda em relação a asse dispositivo, eis que tem &avida quafl
to ao sentido era que foram utilizadas, no mesmo preceito, as
erpress6es Tvcargos l? e ttflillç6es IT . Realmente,
no
ao que sabe, a-
quelas express6es t&n conteúdo definido/bito da administr
cão, parecendo-lhe que a forma pela qual foram usadas podeM
dar margem a confusão, agora, e a transtornos, mais tarde
Ilio apresentou emenda mas solicita esclarecimento a respeito.
o Reitor diz que a mat&ria é, sem dúvida, de grande complexi
dado, tecendo amplos coment&rios a respeito e fazendo alusão
ao disposto nos artigos 32 e 12 da Lei Federal n2 5 539, de
-4-

27 de novembro de 1968. Diz, a final, que o Regimento Geral


definir& exatamente os cargos e as funç6es correspondentes
A carreira docente. Isto pasto, o Reitor determina a leitu-
ra das emendas apresentadas pelos senhores Conselheiros, a
fim de que possam ser destacadas, dentre elas, as de inri-
te. Procedida A leitura, o Reitor entende, e o pleiario con
corda, que sao exclusivamente de mrito as seguintes emen-
7
da Conselheira Maria_Jpsa Sousa Pinheiro: "Artigo 128-
Inciso X - Foi aprovada a seguinte redação: "dentro do pra-
zo de sessenta dias a contar da aprovação do RqgimentoGe-
ral da Universidade..." etc... Ver Ata da 6ltima sessao
do Conselho Universit&rio, &timo trço da p&gina 35." Irae-
diatamente colocada em votaçao, a emenda 4S aprovada. Da mes-
ma Conselheira: "Artigo 130. Foi aprovada a seguinte roda-
ção: "Centros, Institutos e Institutos Anexos, atualmente
xistentes, serao,decorridos cento o oitenta dias da vign -
cia do ReKimento Geral da Universidade" etc. Ver Ata da 61-
tima Sessão do Conselho Universit&rio, i5.ltimas linhas da p
gina 35". Em votação, a emenda & aprovada. Do Conselheiro
Marcelio de Moura Campos: "Onde couber - Colocar um artigo /
com a seguinte redação: "Ouvidas anualmente as Congregaç6es,
a Universidade providenciará a criação de cargos de profes-
sor titular". Justificativa: Trata-se da emenda 41 do Prof.
Malavolta, rejeitada pela comissão mas aprovada em plena. -
rio, uma vez que o parecer da comissão s6bre &ste assunto
! foi rejeitado, conforme consta de fis. 32, "in fine", e 33
da Ata da 6ltima Sessão do Conselho Universitárioo'! Era vota
ço, & aprovada a emenda. Do mesmo Conselheiro: "Ao artigo
§ (Cap{tulo IV) - Propon]ao a seguinte redação: "O calendá-
rio escolar será nico em t6da a Universidade e dividido em
trs trimestres de 12 semanas letivas, exclusive exames. Pa
rágrafo Gnico - O calendário escolar será fixado anualmente
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços A
Comunidade." Justificativa - Conforme consta dc parecer da
Comissão Revisora (fls. 19), foi acolhida parcialmente a e-
menda proposta pela Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro
acrescentando-se ao parágrafo único do então artigo 66 osdi
zeres "pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ser-
viços A Comunidade". Assim sendo, o caput do artigo ficou
inalterado e, em consequência, foi aprovado e mantido na vo
-

tâção eIa plenário. Não cabe, portanto, a redação agora pro-


posta do artigo 65 (antigo 66), urna vez que não cor2espOndc
ao que foi aprovado pelo Conselho Universitário. " Era vota
ção, a emenda 6 aprovada. Oonsequente;iiente, 6 restabelecido
o artigo 121 do texto discutido e votado na sessão anterior
(Anexo n2 2 da Ata n9 650). Do Conselheiro Paschoal Ernesto
An6rico Senise: "Disposiç6es Transit6rias — p6s-Gradua-
çao -• A16 do artigo 142 1 cujo conteúdo corresponde ao do
§ 12 do artigo 92 da Portaria GR/ n2 885, parece-nos que de
veria constar das Disposiç6es Transit6rias do Estatuto o
teor do "caput" do citado artigo 92 da Portaria, be:a como o
de seus pargrafos 22 e 5. Propon.ho, em consequflcia, a iii
clusãodos seguintes artigos, nas Disposiç6es Transitárias:
"Artigo... — A aplicação do regime de p6s-graduação 9 estab
lecido no Capítulo VI do Título VI, será conpuis6ria a par-
tir de 1970 . Artigo... - Aos candidatos matriculados, ar'-
tes da aprovação do parecer n2 77/69 do Conselho Federal de
Educação, em cursos de p6s-graduaç9.o que não conduzam agraU
específico, será permitido terminar o curso, at& o fim do
ano de 1970, no regime em que foi iniciado. Artigo..0 - A
crit&rio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ser-
viços . Comunidade, os cursos de p6s-graduação já realiza -•
dos poderão valer como wndades de cr6dito, e sua avaliação
dependerá, quantitativamente, da respectiva carga d±d&ticaa"
Em votação, a proposta 6 aprovada na sua totalidade.Do Con- t
selheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto: " 22 do Artigo 100
P do projeto eia discussão (Anexo nQ i) - Excluir a parte f 1-
nal do preceito: "mas vedada a acumulação de outro cargo ou
função pública",podendo, tamb&m neste caso, ser exercidas a
tividades públicas ou particulares". Era votação , 6 apro —
vada a emenda. Do Conselheiro Achilie Bassi: "Artigo 93 -
Concurso para o cargo de Professor Titular. A etenda Senise
(p&g. 19 da coietanea das emendas) foi aceita pelo plenário
(Ata da 650 4 Sessão, pag. 24 1 linha 5 de baixo para cima )a
Mas no projeto do Estatuto tal emenda apresenta duas rnodif
caç6es de m&rito A) e B), isto 6: A) 1 - Relativamente ao
Memorial elaborado pelo candidato foi suprimido o item: "as
atividades de formação e orientação de discípulos". E) III-
Ac&rca da prova de arguição foi omitido que esta deverá ve r.
sar s3bre a "contribuição original 1 assim como das ativida-
n
des que estimulou e orientou". Estas disposiç6es originais
da Emenda Senise deveriam ser atendidas no m&rito." Com a
palavra, o Conselheiro Paschoal Ernesto Ararico Senise dia-
O
corre sobre o assunto que, alias , é objeto de emenda que a-
-
A

presentou. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins lembra que


a respeito, havia solicitado parecer da Consultoria Jurídi-
ca, não tendo, at& o momento, conhecimento de pronunciaiflen-
to eventualinente expendido por aqule Srgão. O Reitor decla
ra que há pareceres da Consultoria Jurídica na Nesa, todos
versando s6bre dúvidas suscitadas por Conselheiros na Últi-
ma Sessão. Pede, pois, ao Secret&rio Geral que leia o excer
to do Parecer nQ 586/69 1 que diz respeito a mataria ra em
discussão. O pronunciamento & o seguinte: "2, - Quanto ipri-
meira Emenda, tendo o Conselheiro Paschoal Ernesto Am&rico
Senise eOutros apresentado o seu texto como Emenda ao arti
go 92 e seus par&grafos, do projeto original (fia. 19, do
Caderno de Emendas), a Comissão Revisora rejeitou-a, por eia
tender que o artigo e seus par&grafos do projeto or:.ginal
discriminam satisí'at6riaiiiente as provas, sendo o restante
mataria de natureza regimental (fls. 27 7 dos Pareceres da
C.R.). Ocorreu, por&n, que 8sse parecer foi rejeitado, fi-
cando então aprovada a Emenda. Em consequncia, o Conse4
ro Luiz Ferreira Martins solicitou f6sse estudada a consti-
tucionalidade da propositura aprovada. É o que procurare -
moa fazer. 3. - O texto da Emenda aprovada tem a seguinte

P redação: (fls. 19 1 do Caderno de Emendas) "Artigo...- O coa


curso para o cargo de Professor Titular constart de: 1-apre
ciação pela Comissão Julgadora de memorial elaborado pelo
candidato, o qual devera conter explicitamente: a) a sua
produção científica, e a criação original, iiterExia, artÍ
tica ou filosfica, se f3r o caso; b) as atividades did&ti-
cas desenvolvidas; e) as atividades profissionais .referen -
tes & met&ria em concurso; d) as atividades de planejamento,
organização e implantação de serviços novos relacionados
com a raat&ria em concurso; e) as atividades de formação e
orientação de discípulos. II - prova did6.tica; III - prova
de arguição. § 12 - A prova did&tica seM pública e perU -
nente À disciplina ministrada no Departamento. § 22 - Napro
va de arguição, o candidato seM interpelado pela Comissão
Examinadora sabre a sua contribuição original, assin como
-7-
das atividades que estimulou e orientou. § 32 - Pra os ef 4
tos do pargraf o anterior, o candidato apresentar& memorial
especÍfico " . 4,- Segundo entendemos, a questão da constitu-
cionalidade da Emenda supra consiste em verificar se suas nor
mas restringem ou desatendera os requisitos do artigo 168 1 §
32, inciso V, da Constituição do Brasil, de 1967, a saber
"Artigo 168 - ......... § 32 - A legislação do ensino adota-
r& os seguintes princípios e normas: ..... V - O provimento
dos cargos iniciais e finais das carreiras do magist&rio do
grau ra6dio e superior serâ feito, sempre, mediante prova de
habilitação, consistindo em concurso Rúblico de prõvas e tí-
tulos quando se tratar de ensino oficial' t . 5.- Examinada am
t6ria, entendemos que o texto da Emenda aprovada não restri
ge, não contraria e não desatende os requisitos constitucio-
nais transcritos. Com efeito, a enumeração do inciso 1, da
monda aprovada, tem era vista as atividades do candidato e a
possibilidade de sua avaliação, considerando campos específi
cos e inepecíficos, as quais, no fundo, representam, embora
não nominalmente, dados tidos, normalmente, como títulos. O
inciso II refere-se a "prova did&tica"., que se diz pública(i
* cca iIL4 O inciso III prev "prova de arg'4çEo", através
da qual o candidato ser& interpelado s8bre sua contribuição
original e s8bre as atividades que estimulou e orientou. M
gura-se-nos que a interpelação, no caso, não se considera ]4
mitada a saber se o candidato contribuiu ou não, ou qual foi
a forma da contribuição. Tal como redigida no texto da Emen-
da, poder& ampliar-se de nodo a examinar e avaliar a pr5pria
contribuição, ou seja para conhecer at& que medida pode essa
contribuição ser considerada significativa e suficiente para
o fim era vista. 6.- Assim, e confrontando, parece-nos que
os requisitos mencionados no projeto original ( artigo 92 e
e na Emenda que se examina são fundamentalmente semelha
tese Apenas a Emenda explicita o que o projeto original dei-
xara para ser incluído em regimento. 7.- A adoção do princi-
pio do "concurso público", como se sabe, tem por finalidade
preclpua impedir a realização de concursos "fechados" ou re!
tritos. Mas os requisitos incluidos na Eraenda aprovada não
conflitam cora essa finalidade e, por outro aspecto, abrangem
a verificação de títulos e a prestação de provas. No caso es
pecífico da chamada t1 prova de arguição", sundo parece, seu
objetivo 6 permitir que a Comissão Examinadora do concursonk
-8--•

fique limitada a arguir os candidatos tão snnente s8bre um


determinado trabalho especialmente preparado para o concur-
so. Mas isso não se pode considerar inconstitucional. 8. -
Por outro lado, a questão da natureza e da forma das provas,
beta como o modo de sua prestação, segundo entendemos, tam-
b&m não revelam desconforrflidade com os principias que infor
mam os requisitos constitucionais mencionados e nora config
ram restrição a asses requisitos". Manifestando-se s6bre o
parecer da Consultoria Jurídica, o Conselheiro Luiz Ferrei-
ra Martins diz que do mesmo discorda, data venha, entenden-
do que aqule pronunciamento & meramente opinativo. Em seu
ponto-de-vista, o artigo 6 inconstitucional. O Conselheiro
Jos& Carlos Moreira Alves, com a palavra, fala amplamente sa
bre a. mat6ria, entendendo, tamb&in, que o artigo 6, realmen-
te, inconstitucional. Em sentido contr&rio, manifesta-se o
Conselheiro Marcello de Moura Campos, justificando sua mat4
festação. Usam, ainda,da palavra os Conselheiros Eduardo
Moacyr Krieger, Rodolfo dos Santos Llascarenhas, Antônio Áda
damastor Corraa, Lucio Penna de Carvalho Lima, Antonio Bar-
ros de UlhSa Cintra, Antonio Guimarães Ferri, Eurípedes Si-
m6es de Paula e Achille Bassi, tendo o Conselheiro Jos& Ca
los Moreira Alvos, neste passo, suscitado a seguinte preli-
minar: "O Conselho, em face dos elementos que possui, deve
decidir, em votação nominal, se a mat6ria 6 ou n.o inconsti

r
tucional". Ante a objeção formulada pelo Conselheiro Andr&
Ricciardi Cruz e de outros que o acompanharam, no sentido
de que nem todos os Membros d&ste Col&gio tm condiç6es pa-
ra julgar da constitucionalidade ou não de 'um preceito, nor
mente sem um exame mais detalhado da questão, o Reitor de-
clara que deixará a votação dessa preliminar para o fim da
Sessão, a fim de que sabre ela meditem melhor os senhores
Conselheiros. Aduz que para os juristas a interpretação se
torna mais fácil, o que não acontece em relação aos Conse -
lheiros que não o são. O Conselheiro Antonio Guimarães Fer-
ri diz que a Comissão não op6e, quanto ao m6rito, qualquer
objeção no tocante à aceitação da emenda do Conselheiro A-
chilie Bassi, a qual, sob asse aspecto, poderia ser votada,
sem prejuízo da preliminar suscitada pelo Conselheiro Morei
ra Alves. Concordando o plen&rio com essa manifestação, o
Reitor coloca a emenda em votação, a qual é aprovada. Ato
-9-

sucessivo, o Reitor diz que colocará em votação as eriendas


de redação que estão s3bre a Mesa, O Conselheiro 1a:0 ?dar
ques de Paiva, em nome da Comissão de Revisão, sugere que
as propostas que digam respeito, tão smente, a rrosdati-
lográficos, de ortografia ou de remissão a artigos poderiam,
para maior simplificação dos trabalhos, ser encaminhadas a
Comissão de Revisão, independentemente de votação. O Reitor
acolhe essa sugestão, determinando à Secretaria Geral que,
oportunantente, encaiainhe as aludidas emendas à Comissão. -
EMENDAS DE REDAÇXO: - Do Conselheiro Luiz Ferreira LTartins:
"Artigo 94 - Sua localização deve ser ap6s o artigo 88". An
tes de entrar era votação, o proponente a retira. "Artigo 82
- Nova redação ao § 2: "Ao nivel de qualquer das categorias
docentes mencionadas no artigo 80 será permitida a admissão
de pessoal, mediante contrato, pelo prazo máximo de 3(trs)
anos". Em votação, a emenda & aprovada. Do Conselheiro Ru- /
bens Lima Pereira: "O atual artigo 6Q engloba os antigos a
tigos 62 e 10. A redação deve voltar ao que era anteriorme
te - dois artigos distintos. Há maior flexibilidade para
criação de &rgãos, como centros intradepartamentais, que
era geral, não abrangem novas áreas do saber ou do conheci -
mento, mas servem s&aente para expansão das atividades. "Com
a palavra, o Conselheiro Orlando Marques de Paiva esclarece
que a incorporação dos artigos 62 e lO em um (mico foi apr2
vada, anteriormente, pelo plenário. Em votação, a emenda
considerada prejudicada. DouesmoConselh.çt2: "No artigo
149, onde se l - artigo 22, leia-se artigo 26". Em votação,
a emenda & aprovada. Do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mas
carenhas: "Título VII - Da Carreira Docent,Capítulo 1 -
Artigo 94 - (1) suprimir artigo 94. (2) incluir no § 22 do
artigo 88: ... Departarnento", podendo ser de laborat6rio de
campo, de interpretação de texto ou obra artística. (3) in-
cluir um § 32 no artigo 88 - § 32 - "Na inexequibilidade da
prova prática consoante as condiç6es referidas no § ante -
nor, outra deverá substitui-la, de ac8rdo com o que dispu-
ser o Regimento da Unidade." Justificativa: A prova prática
s6 foi mencionada no artigo 88 que trata das provas ae con-
curso de docncia livre". A emenda & retirada pelo propo -
nente. "2. Título XII - Disposiç6es Gerais - Artigp 123. Ex
cluir a expressão "observada a legislação vigente". Justi -
- lo -

ficativa - Se a emenda n2 10 do signat&rio foi acolhida (pg.


18 da Ata da 650 sessão, linha 11, a expressão em tela não
pode ser mantida no projeto de Estatutos apesar da manifesta
ção da. Comjss3.o. Durante os debates neste Conselho ficou a-
provado que o assunto da observnCia da legislação vigente
no que tange aos recursos financeiros extraorQafleritrioS ob
tidos pelos Departamentos seria tratado no Regimento Geral".
& votação, a emenda é aprovada. "3v Título XIII - Disposi-
ç5es Transit6rias - Artigo 129 - Suprimir o par.graío único
- Parece-me, salvo maior juízo, que gste Colendo Conselho a-
provou a retirada dLste par&grafo, quando discutiu a emenda
nQ 12 (fis. 31) do Conselheiro Luiz Perreira Martins". A e-
menda é retirada pelo proponente. Da Conselheira jia Rosa
Sousa Pinheiro: "1. a) Artigo 14. Par&graf o Gnico. Substi -
tuir por inciso XVIII 1 coxa a seguinte redação: "xvIII - exe
cer as demais atribuiç6es decorrentes de lei, deste Estatu -
to, e do Regimento Geral da Universidade, era matria da sua
compet6ncia". b) Artigo 18. Par&grafo único - Substittfrpofl
inciso XI, com a seguinte redação: !Ifl - exercer as demais
atribuiç6es decorrentes de lei, dste Estatuto, do Regimento
Geral da Universidade, excluídas as da compet&ucia do Conse-
lho Universit&rio". "Justificativa0 É o modo usualmente ado-
tado de apresentar estas atribuiç6es". ApGs esclarecimentos
prestados em plen&rio a Conselheira Maria Rosa Sousa Pinh4
ro retira as emendas de votação, encaminhando-as i. conside-
ração da Comissão de Revisão. 11 2. Artigo 21. Inciso 1V-Sub!
tituir "inciso IV do artigo 14" por "inciso IV do artigo 13".
Justificativa: Houve engano na citação do artigo' t . Pelos mes
mos motivos expostos anteriormente, a emenda é retirada. "3.
Capítulo V do Título VI (paginas 23) - a) Deixar o Capitulo
V snnente para a Graduação e passar as QualificaçeS TJniver-
sit&rias para uni Capítulo VII. Incluir, no Capítulo V: b) cg
mo artigo 66, o assunto do Par&grafo (mico do artigo 64 1 sS-
bre os ciclos; o) como artigo 67 o assunto do Par&grafo tini-
co do artigo 58 1 com a seguinte redação: "Artigo 67 - O ciii'-
riculo dos cursos de graduação dever& observar as bases mmi
mas estabelecidas pelo Conselho Federal de Educação; d) como
artigo 68 o assunto do artigo 104 1 sabre matrícula, com duas
modificaç6es: excluir a palavra "completo" do inciso 1 e co-
meçar o inciso II com: "prova de ter o candidato" etc.; e)
- 11 -

consequentemente modificar a nueraçao dos artigos subseque


tes. Justificativa. Itens a), b) e e). Embora o Capítulo V
do Título VI denomine-se "Da araãuaçao e das QualificaçSes 13
niversitárias", nâo há n&le urna iinica mençO s3bre a gradua-
ç&o; éntretanto, assuntos específicos da graduaço esto dis
persos em outros capítulos. Por outro lado, havendo um capí-
tulo s8bre a IsGraduaç&o ) SWia estranha a aus&nsia & tzn capÍtulo
s&bre a Graduaç&o, que constitui a atividade mais Intensa da
Universidade. Iten à) Inciso 1 - A palavra tico mpletoti 6 re-
dundante. Inciso III - Para uniformidade com os demais mci-
soa, a. frase deve começar por substantivo". Em votaço essa
emenda n2 3, o resultado foi o seguinte: Item a). Aprovado;
item b) - aprovado ; item c) - aprovado, indo a proposta de
redaç&o à cõmissao; item d) - aprovado, indo as propostas de
modificaçao A camisso; o item e) 6 consequ&ncia dos anteri2
res. 11 4. Artigo 60 - a) Tranzformar o Parágrafo único e
§ 19; b) acrescentar um § 29 com a matéria do Artigo 106 s&-
bre cancelamento de matricula; e) acrescentar um § 29, com a
matéria do artigo 107. Justificativa. É matéria de ensino ;
nao cabe no Titulo s6bre Corpo Disõente", O Reitor esclarece
que a emenda 4 zaRo constitui matéria de deliberaçao, mas,sirn,
de transposiçO. Assim sendo, a Presidancia defere a transpo
sigão. "5. Inserir entre os artigos 69 e 70 a matéria sabre
matricula nos cursos de pés-graduaçü contida no artigo 105.
justificativa - É matéria especifica de p6s-graduaç&o; cabe
melhor no capitulo dedicado a aste assunto que no capitulo sS
bre Corpo Discente". Com o mesmo esclarecimento anterior, o
Reitor.defere a transposiç&o. 11 6. Artigo 70 - § 29 - Ex -
c1uir : Justificativa - É repetiçao da idéia contida no§ 22
do Artigo 59, que é válida para todos os curriculos; se cons
tsr do Capitulo da P6s-Graduaç&o devei4, necessàrisflente,c
tsr do Capitulo da Graduaç&o, o que nao foi feito".O Reitor
diz que a manifestaçao da Conselheira Maria Rosa Sonsa Pi-
nheiro procede. Todavia, n&o deverá ser levada a efeito a ex
clusâo pretendida, porém uma regra equivalente deverá figu -
rar em Em votaç&o, 6 aprovado asse entendimento.
t137•
Artigo 88 - § lo e 29. Artigo 93 - § 1: Cancelar acre.
se. Justificativa - A coloea&o da crase aÁ idéia de que sé
uma disciplina em cada Departamento". Pelos motivos inielal
mente expostos, a emenda é retirada e encaminhada à comissao
Revisora. 11 8. Artigo 98 Eciuir a preposição ' 1 a" e.colocar
entre virgulas a expressão "como Professor Visitanto"0Dar-lhe,
portanto, a seguinte redação 'Artigo 98, A Congregação, por
proposta dos Departamentos, poderá admitir, como Professor Vi
sitante, especialista de reconhecida capacidade6 Justificati-
va - Admitir & verbo transitivo; não " admite " preposição; por
isso mesmo ela não foi usada no Artigo 99, As vrgu1as tornam
a frase mais clara". A emenda & retirada para ser encaminhada
& comissão. 119. Artigo 100 - § 12 - Acrescentar, ap6s a ex-
pressão "e prestação de serviços à comunidade", a frase "auto
rizados pelo Departamento"0 Justificativa - A expressão "pres
tação de serviços A comunidade", nesta frase, poderá dar mar-
gem a interpretaç6es equivocas; conv&m explicitar a necessá -
ria autorização do Departamento". Prejudicada: a mat&ria & da
competência do Reitora 11 10. Artigo 114 - Dar a. seguinte reda-
çãot "Caberá A administração de t3da a Universidade bem como
ao corpo docente manter fiel observância aos preceitos estabe
lecidos, neoess6.rios A sua boa ordem e dignidade. Justificati
n Mais claro.. Nota - E ao corpo discente não cabe?" Procede
a emenda e a indagação da Conselheira0 Aprovada a emenda, com
o acr&scimo de "corpo discente", 11 11 0 Artigo 143 .- Excluir o
verbo "há" Justificativa, Não dabe o verbo "há" ao lado do
adv&rbio "anteriormente". Remetida à Comissão. 11 12. Artigo
349 - Substituir "item VIII do Artigo 22" por "iten VIII do
Artigo 26 11 . Justificativa - Houve engano na citação do artigo'
Já visto anteriormente. Do Conselheiro Marceilo de Moura Cam-
pos " 1) Ao artigo 129 - a) Retlradsi do parágrafo 6nico
uma vez que a. suasupressão foi aceita pela Comissão, confor-
me consta das fis, 1? da Ata da &tima reunião0 b) ExcluXr a
palavra "provis6ria". Justificativa - Tendo sido retirado o
parágrafo Gnico fica sem sentido oempr&go da palavra provisS
ria". Com relação a essa emenda i), o item a) já foi visto au
teriormente. Quanto ao item b) & aproflda a exclusão da pala
vra "provisGt'ia", exclusão decorrente da supressão do parágra
fo. "2) - Ao artigo 92 - Substituir a palavra "apenas" por
Oespecialmente l' õ A emenda & rejeitada pela Mesa, em virtude de
dar outro sentido ao dispositivo0 Da Conselheira Glete de Al-
cântara - "Artigo 82, § 22 - Não está clara a redação, O pra
zo máximo de trs anos, de contrato dos atuais docentes de
primeiro e &timo degrau da carrei:ea seria a partir da vigan-
1,3

eia ãaste Estatuto? Se &.êste o entendimento., é rectso que


a iã6ia conste do text" o0 A emenda 6 retirada pela p3oponcn±o 1
Do Conselheiro PaschoaiErt0 I1mérioo Senise"Artigo 60-»'ca
put" - Substituir: "aomissao" por "Conselho"0 Artigo 60- .Para
gra! o inico - Substituir: "matricular-se em" por "seguir". Jua
tificativa - A matrícula sendo por disciplina, e nao por cur-
20 parece-nos conveniente adotar redaço que n&o dê margem a
dúvidas"0 A emenda foi aprovada quanto ao "caput" e considera
da prejudicada quanto ao par.graf o único, neste último caso
por implicar em aiteraçao de decisao j& adotada pelo Conselho
Universit&rioc "Artigo 73 Paúgraf o único - Substituir:"es-
pecialidade" por "&rea de concentração". Jistificativa - A re
dação proposta nao poder& deixar margem a dúvidas, urna vez
6 a rpreseao usada no parecer 77/69 do Conselho Federal de
Educaçâo0 Acresce que o credenciamento dos cursos de p6s-gra-
ãuaçao 6 concedido, pelo C.FØEO, por 4rea espeolfica que, na
terminologia usada, corresponde a " .rea do ooncentraqao". Em
votaç&o, a emenda 6 aprovada. "Artigo 74 - Substituir "pôs -
-graduação" por "graduação"0 Justificativa - Trata-se de la2
50 evident&'. Em votação, a emenda é aprovada.. Às dezessete
horas e trinta minutos, assume a presidncia dos trabalhos o
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres. Ültima earenda do
Conselheiro Paschoai Ernesto Am6rico Senise: Artigo 86 § 12
e § 22 - Suprimira Justificativa. Os par&grafos €m questão séb
os que constavam do artigo 85 2 considerados prejudicados no
decorrer da votaçao em funçao do acolhimento de nossa emenda
sabre P6s-Graduação (fls. 14 do caderno de emendas)." ApGs am
pia discussão, a emenda é aprovadab O Conselheiro Antonio Gui
mar&es Perri votou contra, pedindo para constar de ata que
mencionou, em sua argumentação, que a proposta imp1ic8.vaema
teração de anterior deliberaqo do Conselho Université-riooflea2
cume a presidancia dos trabalhos o Magnifico Vice-Reitor.., em
exercício, Prof Dr. Alfredo Buzai.d, Do Conselheiro ReynaldO-,v
Swindt_Furlanetto - "Artigo 100 - Inciso 1 - Alterar para t
"Regime de Dedicação Integral ADocncia e à Pesquisa (RDIDP)
Em votaçEo, a emenda & aprovada 0 Assume, novamente, a presi -
dência dos trabalhos o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Tor
reLi Emendas "Artigo 13 - III - L7
É oportuno esclarecer se o "representante de c ada.Congregação"
pode ou não ser um docente de qualquer categoria"0 0 Reitor diz
que se trata de assunto regimenta1 "Artigo 13 - Éopo
não tani
tufo esclarecer se " cada categoria docent&' inclui ou
bém a dos Profess&reS Tituiares" O Reitor diz que onde a lei
não restringe não há o que restringir0 Portanto, os profess&-'
res titulares est&o incluidos0 "Ideia no artigo 39 fllt, A e-
menã-a 6 retirada pelo proponente "Artigo 17
- IV Onde est&
ori"itO ':artigo 14" corrija-Se para "artigo.13 11 Ei votaçao ,
0

aprovada0 "Artigo 21 - IV Ideia"0 Aprovada. "Represent8.çaO,


tudantil: Artigos 13, VI; 17, V; 21 g V; 39
v;5VI e. IllII -
A lei 5540 determina no artigo 38: "O corpo discente terL re-
presentàçaq com direito de voz e voto nos Srgaos cclegiado.s
bem como em ComiSs&es" e no § 3 2 d&ste artigo determina que
tal representaçao "não poderá exceder de um quinto do totai3
membros colegiados e comisses t1 . Parece que a interpretaçao
mais natural destá lei seja que, quando f&r cumprida a ressal
va contida no § 32, esta representaQao tenha corporativamente
que õxistir, isto 6, njjossa ser nulas Se assim f&r, tere -
mos que admitir que quando o nCunero dos docentes membros detn
colegiado f&r maior ou i1 a quatro 6 imperativo exista um
representant4a classe estti1, de outra forma não seria
cumprida a lei 5540 ; Quando, pelo contr&rio, o n'1unero dos do-
centes membros do colegiado 6 menor que quatro, imperativo
que a representaçao estudanj.- não exista, de outra forma pe-
la presença tambm de um sé estudante seria superado o limite
mximo permitido em lei, É oportuno, além disso, esc1arecerI1
mor o critério que fia o n(iunero dos estudantes nos colegia-
dos, cujo nómero de docentes nao seja divisível exatamentepor
10. Em conson&ncia com quanto acima foi dito e para maior sim
plicid.ade e uniformidade redacional, s'gerimOS que também nes
tes outros casos se desprezem as fraçSes das décadas inferio-
res a 4 e que se considerem equivalentes a unia década as fra-
çSes iguais ou superiores a quatro 1 chegando-se, assim, a um
critério &nico, muito simples, que poderia constar nas Disp0-
aiç6es Gerais: "Artigoõ. (onde couber). Nos colegiados e Co-
miss6es da Universidade, o n(lmero dos representantes estudan-
tis obedêcer& ao critério de ter um representante para cada
década de docentes, sendo desprezadas as fraq&es de décadasi
feriores a quatro e consideradas equivalentes a uma década as
traç6es iguais ou superiores a quatro" Introduzido este arti
go (ou outro análogo), t&das as demais referancias ao xxémero
dos estudantes das representaç6es estudantis c,cntidas no Esta
tutopoder&o ser suprimidas, sLmplifioando-se a:rr., a redar-
ç&o. O Reitor esclarece que essa mat&ria, relativa èi repre -
sentaçEo estudanti1 3 ser& encaminhada ao Regimento Geral 0 Reas
sume a presidancia dos trabalhos o Magnífico Vice-Reitor, em
exercício, ProL Dr, Alfredo Buzaid. Do ConseLhille_ çy
Bassi:"ArtigO 128 - IV - Parece oportu4o esclarecer se também
os Diretores das Unidades preexistentes e que conservam o mes
mo nome da nova estrutura devero ser eleitos novamente, ou
nao'. A matéria objeto desta emenda, consoante entendimento da
Mesa, já est& devidamente elucidada, razo pela qual a propos
ta é considerada prejudicada. 'Artigo 128 - VI - Merece ser
esclarecido melhor: 1) se o tempo de serviço do Professor Ti-
tular é neste cargo ou na carreira docente; 2) o dia de asSun
ç&o, como diretor interino 1 isto é, incluir, por exemplo apar
te grifada:.... assumirá interinamente, tir do.dia da vi-
gncia d&ste Estatuto, a Diretoria da Unidade,.etc,; 3) al&m
disso: o artigo 13 do Decreto lei 'i-Gk, de 110269 1 s6mente ré
gulamenta o artigo 16, § 22. da Lei 5540, e esta determina s o
mente que o mandato dos Reitores, Diretores e seus Vices seja
de quatro anos, sendo vedadas reeleiçSes consecutivas. Parece
que esta disposiçao nada tem a ver com o mandato aqui conside
rado, que é interino e de poucas semanas"0 Em votaçEo essa
emenda, relativa ao artigo 128, inciso VI, o resultado foi o
seguinte.: quanto.ao.item 1) 2 foi aprovada; no dispositivo de-
ver& ficai' olaro:" ... com maior tempo de serviço docente na U-
niversidade6..". Quanto ao item 2), a emenda foi considerada
prejudidada. Qusto ao item 3), a emenda foi aprovada, elimi-.
nando-se do dispositivo a expréss5o "ressalvado o disposto no
artigo 13 do decreto-lei 464 9 de 11 de fevereiro de 196811 ,eis
que essa ressalva deverá ser acrescentada no inciso IV do mea
mc artigo, apGs "Diretores respectivos". "Artigo 133 - Parece
que este artizo figuraria melho*jé como Parágrafo Gnico do artl
go precedente", Em votaçao, a embnda é rejeitadas O Reitor de
clara que t&das as emendas que haviam sabre a Mesa foram vota
das. Determina ao Secretario Geral que proceda . leitura da
segunda parte do parecer nQ 586/69, da Consultoria Jurídica
que responde a soiicitaçao formulada pelo Conselheiro Eduardo
Moacyr ICrieger: 11 9- Quanto & segpnda Emenda - de nQ 32 - O
§ 2, do Artigo 90, do N&vo Projeto de Estatuto, prev& que t
16

"De igual. forma (a juízo da Congregação) 9 poderá ser admitido


a concurso para Professor Titular o Livre-Docente que tenha ob
tido o título há, pelo menos, cinco anos " 10.- A asse texto
foram oferecidas duas Emendas a saber2 la..) --DoCons 2 Lúcio
Penna de Carvalho Lima e Outros; (lis.. 19, do Caderno de &aen
das), "Os Livre-Docentes h& cinco anos ou mais, na data da vi
gncia do nSvo Estatuto, e que por igual período estejam em
efetivo e±ercício docente na UQSCPO, poderão se inscrever em
concurso para Professor Titular"0 2a,) - Do Cons2 Euripedes_
Malavolta; (Emenda n2 32., fls. 71, do Caderno de Eraendas)."R
meter o § 22 do artigo 90 para disposiç6es transit6rias, dan-
do-se um prazo de 5 (cinco) anos para sua aplicação'. 11.- A
Comissão Revisora acolheu essa Emenda n2 32, todavia, "eom a
seguinte redação, passando para as Disposiç6es Transit6rias
(fis, 26, do Caderno de Pareceres): "At6 31 de dezeiabro de
1975, a juízo da Congregaç&o, poderá ser aclnitido a concurso
para Professor Titular o Livre-Docente que tenha obtido o ti-
tulo há, pelo menos, 3 (trs) anos " ., 12- Com a aprovação pe
lo Colendo C,00 9 dsse substitutivo da Comissão Revisora, a
Emenda do Cons2 Lúcio Penna de Carvalho Lima foi considerada
prejudicada. 13 ,- Isso posto ? o ConsQ Eduardo Moacyr Krieger
solicitou f8sse a iaat6ria examinada pela Consultoria Jurídica,
e o ConsQ Jos6 Carlos Moreira Alves solicitou f8sse submetida
a plenário a correção na redação do artigo 90 1 § 22, elabora-
da pela Comissão, a fim de que se esclarecesse que disposi
tivo s& se aplica aos livre-docentes que tinham trs anos, co
rio tal, na data dos Estatutos". É dado no trecho da Ata respec
tiva (da 650. sessão): "Eta votação, a proposta 6 aprovada u-
n&nimenente". 14.- Com essa indicação final da Ata,parece que
teriam sido aprovadas as duas solicitaç6es, Examinado o substi
tutivo da Comissão Revisora, aprovado pelo Colendo C.O., veri
fica-se que êle restringe, no teiapo a possibilidade do Livre-
-Docente concorrer a cargo de Professor Titular0 Realmente, o
Projeto original st exigia que o Livre-Docente houvesse obti-
do o respectivo título há cinco anos, pelo menos, podendo- se
entender que &sse prazo seria considerado à data da abertura
ou da realização do concurso. A Emenda da Comissão Revisora
(substitutivo), aprovada pelo Colendo C.00,, limitou, no entan
to, a efetivação dessa possibilidade at& 31-12-1975. A 9n 1 ic
tação do ConsQ Moreira Alves, que parece ter sido tamb6m apro
17

vada pelo adendo 0.0. (ef. trecho da Ata da 650 sessão)


restringiu ainda mais a possibilidade estabelecida no aludi-
do substitutivo, estabelecendo que "o dispositivo aprovado s
se aplica aos livre-docentes que tinham tr&s anos, cono tal,
na data dos Ertatutos". 15.- Em atenção à solicitaçào de e-
xame da mat&ria, ressaltamos que o fundamento ou a razão de
ser das apontadas restriçEes & nat&ria exclusivajuente de m&-
rito, pelo que nada temos a dizer. Quanto restrição, em si,
todavia, assinalamos, com o mais alto respeito, que esta Co
sultoria, em outra oportunidade, ponderando s8bre o aspecto
da constitucionalidade, entendeu que, por se tratar de "con-
curso público" de provas e titulos(Constituição do Brasil,a
tigo 168, § 32, inciso V), um livre-docente não estaria, em
principio, impedido de concorrer, Ali&s, essa razão, de or-
dem constitucional, 6 uma das que justificam, tanib6xa,o dis -
posto no § l, do artigo 90, do Projeto original. O Conselhei
ro Eduardo Moaõyr Erieger, finda à leitura, es1arece que
conforme consta de lis. 31 1 in tine, e 32 da Ata da &tima
sessão, havia solicitado, realmente, o exame da inatria pela
Consultoria Juridica. Todavia, aprovada a proposta do Conse-
lheiro Jos& Carlos Moreira Alves (fls. 32 da mesna Ata), vi-
sando à correção da redaflo do aludido artigo, ficou prejud
cado, consequentemente, seu pedido no tocante à audincia da
Consultoria Juridica. Face ao pronunciamento do Conselheiro
Eduardo Moacyr Krieger, a Secretaria Geral comunica ao Rei-
tor que far& a devida consignação na Ata desta Sessão.Era se-
guida, o Reitor pede ao Secret.rio Geral que leia o &ltimo
pronunciamento da Consultoria Jurídica, parecer nQ 589/69 ,
resultante de solicitação formulada pelo Conselheiro Eduardo
Moacyr Krieger (lis. 21 da Ata da 6itima sessão): ttl De COn
formidade com o decidido pelo Egr&gio CO. em sessão de
30.IX.69, cabe a esta C.J. opinar s3bre as implicaçEes juri-
dicas do seguinte dispositivo transeunte: "Os atuais docen -
tes, noventa dias ap6s a vig6ncia dste Estatuto,deVerão op-
tar por um dos regimes de trabalho referidos no artigo 98 e
p ar .grafosht. 2- Os regimes de trabalho, especificados no a&
tigo ao qual se fz remissão no texto sobretraflscritO,são os
seguintes: 1- Regime de Dedicação Exclusiva (RDIDP); II-. Re-
gime de Tempo Completo ( R.T.C.); III- Regime de Dedicação
Parcial (R.T.P.). 3- É certo que, se ficar aberta a possibi-
- 13 -

lidade de opção, tal couio expressa no dispositivo transeunte


eia exame, caberá exclusivanente aos atuais docentes (ou seja,
aqueles eia exercício data da publicação dos novos Estatu
tos), decidir quanto ao respectivo enquadramento num dos 3
(trs) regimes acima discriminados. 4-. Poderá ocorrer, então,
que tal opção não seja conveniente para a organização didátj
ca de um dado Estabelecimento, que prefira, por exemplo, ter
todos os seus docentes em ROD.I.D.P. . 5- Mas êste já será
um problema de m&rito intrínseco, diante do qual esta C.J.se
det&n. 6- Cabe a &ste 6rgão jurídico indicar, apenas,que a
opção prevista no dispositivo transeunte está redigida em
,• t&rmos amplos e assegura o alvedrio do docente (atual) s6bre
a questão em epigrafe. Com a palavra, o Conselheiro Eduardo
Moacyr Krieger diz que, em verdade, solicitou pronunciamento
da Consultoria Jurídica, eis que desejava que a questão, do
ponto-de-vista legal, ficasse bem caracterizada. Todavia, es
tá interessado, e pede a atenção do Conselho para ponto tão
importante, no nrito universitário. Cora o dispositivo apro-
vado, a Universidade está propiciando a oportunidade de op -
ç&o, por um dos regimes de trabalho, a cada docente em parti
cular. Trata-se, pois, de una opção individual. Essa abertu-
ra tão ampla, no entanto, poderá não ser conveniente para a
organização didática de determinada Unidade, o que poder&a
judicá-la grandeiiiente. Não entende, pois, como o Conselho U-
niversitário, que se prop6e a realizar una autêntica reforma
universitária, possa concordar com um preceito dessa nature-
za, colocando-o era Disposição Transit6ria do Estatuto. Em
seu ponto-de-vista, a Unidade, atravs de seus Departamentos,
deveria resolver cada caso de per si, uma vez que, acima de
tudo, estão os interasses da Instituição. O Conselheiro Sid-
ney Augusto Câmara, cota a palavra, diz entender que, como es
tão sendo propostos novos regimes de trabalho, nada mais jus
to seria que os docentes pudessem optar por um dos tr&s regi
mes. O Conselheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto, era seguida,
diz que, eta seu sentir, os docentes devem optar, com liberd
de, por qualquer regime de trabalho; seu rendimento, o bvia -
mente, será muito maior se não ficar preso a determinado re-
gime que lhe se imponha. O docente e o pesquisador não devem
trabalhar sob um regime que não lhes convenha: a Instituição
perderá com isso. Falam, tambm, s3bre o assunto os Conselhe
- 19 -

ros Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Oswaldo Fadigas Foutts


Torres, Antonio Adainastor Corra e Jos6 Carlos Eoraira Alvos,
tendo a final, o Reitor ponderado que o parecer se atevo ao
aspecto da legalidade e não ao de iarito, razão pela qua1
se pode questionar sabre aquela peça. Ademais, não há qual -
quer emenda s3brc a Mesa, o que, data vonia, não poderia ser
admitido nesta fase dos trabalhos. Ato sucessivo, o Reitor
lembra que ficára para o fim da Sessão a votação da prelini-
nar Su5citada pelO Conselheiro Jos6 Carlos Moreira Álves,corn
relação a constitucionalidade de preceito resultant(,, de eaen
da fonulada pelo Conselheiro Paschoal nesto j•rico Seni-
se, referente a concurso para o cargo de P'ofossor Titular
Objetivando a melhor solução para o assunto, suspenderáaS
são por dez minutos, a fim de que os senhores Conselheiros
possam discutir a questão com maior liberdade. t suspensa a
Sessão. Reabertos os trabalhos, o Conselheiro Jos6 Carlos M2
reira Alvos inf orna que foi redigido um dispositivo s5bre a
mataria, que concilia os vários entendimentos expendidos no
plenário e que p5e fim aos conflitos de pontos-de-vista au-
tes existentes. O preceito está assim redigido: "Artigo 93
§ 22 -.A prova de arguição se destinará à avaliação geral da
Qualificação cientifica, literária ou artistica do candidato,
• de ac6rdo com normas estabelecidas no Regimento das- Unidades1
,dp ,
.. Solicita ao Reitor que o submeta a final deliberaçao/pLena -
rio, O Reitor p5e cm votação a proposta, que & unânimemente
aprovada. Neste passo, os Conselheiros Marcelio de Moura Ga ri
pos, Paulo Carvalho Ferreira, Oswaldo Fadigas Fontes Torres,
Eduardo M)acyr Krieger, Andr& Ricciardi Cruz e Paschoal Er -
nesto Anórico Senise encaminham à Mesa o seguinte requerine
te: "Solicitamos que as Atas das sess6es dos dias 29 e 30 do
seteliibto p.p., ïem corno de 12 de outubro corrente, e, ainda,
da presente Sessão, sejam encaninhadas ao Conselho Estadual
de Educação juntamente com o projeto de Estatuto". O requeri
sento foi deferido pela Presidancia. Com a palavra, o Reitor
diz que o Conselho Universitário chega ao fim do uma longa
jornada. Cumprimenta a todos os membros d&ste Col&gio e aos
componentes da Conissão de Revisão do projeto do Estatuto da
Universidade de São Paulo, uma vez todos, COXa grande devota-
monto, se dedicaram aos trabalhos. O texto, tão logo ultima-
da sua redação final, será encaminhado ao Egr6gio ConselhoEs
-20-

tadual de mucação, podendo, dentro em breve, estar consubs-


tanciado em decreto do EccelentissiflO Senhor Governador do
Estado. Antes de ser encerrada a Sessão, o Conselheiro Euri-
pedes Malavolta pede a palavra e assim se manifesta"Magníf
co Reitor. Senhores Conselheiros. Como hoje não houve IEcpe -
diente, peço licença para me manifestar neste momento. N6s
todos tomámos oonhecimento do atentado que foi dirigidQ ao
Magnifico Reitor em dias da semana passada. Não poderia si -
lenciar a respeito e gostaria de deixar consignada em ata a
repulsa a asse atentado. Nossa Universidade tem problemas
nas &sses problemas não podem ser resolvidos com bombas ou
com qualquer outra forma de vi o l nciatt. O Conselheiro Paulo de
toledo Artigas diz que o Conselho, por un&nimidade, apoia as
palavras do Conselheiro Euripedes Malavo].ta. O Reitor agrad2
ce a carinhosa manifestação de solidariedade e, as 18 horas
e 30 minutos, dá por encerrada a Sessão. Do que para constar,
eu, t.'- TJ/ , Secretário Geral, la-
vrei e nanhi datilografar at prente Ata, que vai assinada
pelo Magnifico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes
a Sessão em que a mesma fBr discutida e aprovada, e paz' mim4
São Paulo, 13 de outubro de 1969.

e
-..-.-.-.-.-.-
1:
GRALDO SOARES DE MEL.LO
N D 1 .0 E Secretário Giral

1
i) TÍTULO 1 — DA UNIVERSIDADE E SEUS
TÍTULO II — DACCNSTITUIÇXO DA IJ1nVERSIDADE
1
Das Unidades ................. .........Í15. 1
Capítulo II
..fls. 3
Das utarguias ASsO9iada....mt
Capítulo III
Dos1/1use............. . . . . .... , . ..fls. 3
TÍTULO III — DO PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS FIIIAJTCEI
o • u1O
ROS
A

Do Patrimonio.... ......... . ........,.f1S. 4


Capítulo II
Dos Recursos FinanceirOS.... ..... . .... 0- 5
TÍTULO IV — DA ADMINISTRAÇXO DA UNIV -ERSIDAÃE-
Capítulo 1
nrrne r.nntrais ............ • . . . . • . fis .
,'Jo
'
5
Capitulo II
Do Conselho Universit.rio .............fls. 6
Capíulo III
Do Conselho Tcnic0_Ad]fliniStTatiV0... .fls. 8
Capítulo IV
o Do Conselho de Ensino, Pesquisa e
tensao de Servicos a
Capítu3-.Qi
Da Reitoria ......... e.

Capitulo VI
Do
TÍTULO V — Di ADMINIST1fl0 DAS U1TIDADES... ...... fl5]-5
ÇpítulQj
DC) s Ó;1os de AdjninistraQaO........o..- 46
pítulo II
fls • 16
Da Con.gç, aQaO. •.•. .. • . . . . . . . . . . . . . . . .
C apitulqi
Da
C apitulo
i IV
Dcs . .. .115.17
Capítulo V
Dos Centros Interdepartamental e 1-
trad.epartaiflental. ...• • . . •.... • nO
4f151•20

6) TÍTULO VI - DO ENSII'O E DOS CURSOS


Capítulo 1
Dos Currículos. ....... ..
Capítulo II
Do Concurso Vestibular.... ...... ••.. •fls.22
Capítulo III
Dos Cursos... ......... ...
Capítulo IV
Do CaleUd&riO Escolar .. . . ..fls.23
Qapt.tii].o V
n Da GradupcO e das ,Quaaifica(15eS. Uni-
vers it&ria5. ó iiói õ êà4ê t444êhlS0 23

Cap{ttilo VI
Da P6s-Gradua4 0 ... . ........... ...... .Í'ls.24
TÍTULO VII - DA CARREIRA DOCFR]
Capítulo 1
Djsposlç6es Gerais .................... fls.25
Capítulo II

TÍTULO VÇ . o Oopvo
TÍTULO IX

iO)TÍTULO X - Da Assombi&CLJJhiVøVSitiS. . ....... 0Í1s.33

ll)TÍTtJLO X1 Das Dignidades universit&rias......n.fl.3 4


12)TÍTULO XII -DisposiQoeS
13)TttuLo XIII —Disposicoes

* **

GERALDO SGARES DE MaLe


SecretArio Geral
a-

TEXTO DO NOVO ESTÃTUTQ DA UNIVERSIDADE DE si'o PAULO

TÍTULO 1

DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS

Artigo 1Q - A Universidade de S&o Paulo ; criada pe


lo decreto estadual nQ 6t2E ? de 25 de janeiro de 1934, modi
ficado pelo decreto-lei estadual nQ 1.3855, de 29 de feverei.
ro de 1944 é autarquia de regime especial, com autonomia di

S
dtico-cient{fica, administrativa s financeira e disciplinar,
sujeita fisca1izaço do Governo do Estado., no que disser
respeito tomada de contas e itnspeço de contabilidade.

Artigo 22 - 5g0 fins da Universidade de 6g 0 Paulo


1 - o desenvolvimento e a promoçao da cultura, por
meio do ensino e da pesquisa;
II - a formaço de pessoas aptas ao exercício da iii
vestigaço filos6fica, cient{fica, art{stica
1iterria e desportiva, bem como ao do magist
rio e de atividades profissionais;
III - a prestaçao de serviçosi comunidade.

TÍTULO II

DA In&UI\LIVERSIDADE

Artigo 39 - A Universidade ser. constitu{da de Uni


dades formadas pela unigo de Departamentos afins, bem como
de 6rgos anexos.

Q!Pítia2I
DasUnidades

Artigo 42 - Os Institutos, Faculdades e Escolas,


todos de iaixal hierarquia e organizados em funço da nature-

*4
za e fins de suas -atividades, constituirao as Unidades Uni-
versitrias.

JOSE ERALOOS'JARESDE MELLO


2

Artigo 52 - serao as seguintes, com a respectiva


iocaiizaçao, as Unidades que comporo a Universidade:
1 - na CapitaL
i) Instituto de Biocincias
Instituto de cigncias Biomdicas
Instituto de Física
Instituto de GeocinciaS e Astronomia
Instituto de Matemtica e Estatística
Instituto de Química
Instituto de Psicologia
' 8) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
9) Faculdade de Economia e Ãdministraço
io) Faculdade de Educaço
ii) Faculdade de Direitq
Faculdade de Cincias Farmacuticas
Faculdade de Filosofia, Letras e cincias
Humanas
Faculdade de Saúde Pblica
Faculdade de Medicina
Faculdade de Medicina Veterinria e Zooteo
fia
Faculdade de Odontologia
Escola de ComunicaçGes e Artes
Escola de Educaçao Física
Escola de Enfermagem
Escola Polit&nica

II - em Piracicaba:
Instituto de cj8ncias Bsicas de Piracica-
ba
Escola Superior de Agricultura 'TLuiz de
Queiroz"

III- em Ribelrao Prato:


Faculdade de Medicina de Ribeir5o Prato
Escola de Enfermagem de Ribeirão Prato

IV - em 3g 0 Carlos:
1) Instituto de Ciências Matem&ticas de t.3ao
Carlos -

JosÉ ERAIflOSOÁRFS flF MFI 1 fl


-

Instituto de & QuÍmica de sao Carlos


Escola de Engenharia de sao Carlos

V - em IBauru:
Instituto de Bioci&ncias de Bauru
Faculdade de Odontologia de Baurua

- § 19 - Comporao, ainda, a Universidade os seguintes


orgaos anexos:
1 - Centros Intradepartamentais
II - Centros Interdepartamentais.
§ 29 - O Regimento Geral discriminara os 6rgaos a
- que se refere o parágrafo anterior e disciplinar& seu funcio-
namento.

Artigo 62 - A crit6rio do Conselho Universit.rio e


consideradas as necessidades da comunidade, outros Lrgaos, a-
brangendo novas áreas do conhecimento, poaerao ser criados ou
integrados na Universidade, para o efeito da execugao ou ex-
pansao das atividades desta.
Pargraf o único - SerÁ vedada a duplicaçao de meios
para fins id&nticos ou equivalentes, no mesmo município.

Capitulo II
Das Autarquias Associadas

Artigo 79 - Associar-se-ao . Universidade,para fins


didticos e científicos, as seguintes autarquias:
1 - Instituto de Pesquisas Tecnolbgicas
II - Hospital das Clnjcas da Faculdade de Medicina,
da Capital
III - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina,
de Ribeirao Pr&to
IV - Instituto de Eietrotcnica.

CaDitulo III
Dos Museus

Artigo 32 - IntegraraM a Universidade os seguintes


museus:

JO GERALDO SOARES DE f1ftLU /


40
1 - Museu de Arqueologia e Etnologia
II - Museu de Arte Contempornea
III - Museu Paulista
IV - Museu de Zoologia
§ lQ - Os Museus, subordinados ao Conselho Univer-
sitrio, manterão reiaç6es com os departamentos que lhes so
afins, visando tanto atividades de pesquisa, como didticas.

Artigo 9Q - Cada Museu ter. um Diretor executivo


designado pelo Reitor e um Conselho Administrativo, composto
de tr&s membros eleitos pelo Conselho Universitário.
§ 12 - O mandato do Diretor devera coincidir com o

Ia do Reitor.
§ 22 - O mandato dos membros do Conselho Ádminis -
trativo será de dois anos.

TÍTULO III

Do Patrim6n.10 e dos ReitxsosPi'jaançeiros

e
Capitulo 1
Do Patrim8nio

Artigo lO - Constituiro patrim6nio da Universida-

o de:
1 - seus bens .m6veis e im6veis;
II - bens e direitos que forem adquiridos ou que lhe
forem doados ou legados;
III - fundos especiais;
IV - saldos dos exercícios financeiros transferidos
para a conta patrimonial.
§ 12 - Caber&. à Universidade administrar seu patri
m6n.io e dêle dispor.
§ 22 - A alienação do patrim8nio iinGvel depender .
do voto £avor&vel de dois trços da totalidade dos membrost
Conselho Universit&rio.
§ 32 - A aquisiço de bens, pela Universidade oupe
las Unidades universitrias, será isenta de tributos estadu-
ais.
§ 42 - Os atos de aquisição de bens im6veis pela
universidade, inclusive sua transcrição nos registros de 1-
mveiS, serão isentos de custas e emolumentos.
§ 5Q - A Universidade, mediante autorização doq
selho Universit&rio, poderá promover inversSes tendentes
valorização patrimonial e . obtenção de rendas apli.c&veis na
realização de seus objetivos.

Capitulo II
Dos Recursos Financeiros

Artigo 11 - Os recursos da universidade serão pro


Ik venientes de:
1 - dotaç6es que lhe forem atribuidas nos orqamea
tos da União, dos Estados e aos Municípios;
II - subvçnçSes e aoaçGes;
III - rendas de aplicação de bens e de vaiBreS p3.-
trimoniais
IV - retribuição de serviços prestados 3. comunida-
de;
V - taxas e emolumentos;
VI - rendas eventuais.
§ 19 - Oompetir& ao Conselho Universitário apro -
var o orçamento total da receita e da despesa da universid
de.
§ 2 - O orçamento, as transposiçSes orçamentariaS
e a abertura de crédito, com recursos 3. disposição da Uni -
versidade, serão aprovados por ato do Reitor, cumprindo aos
responS.VeiS pela aplicação das verbas prestar contas aos
Srgãos competentes.

TÍTULO IV
4OSVGERILDO SOARES DE MELLO
S6craLhdb OS /
Da Administração da Universidad/

capitulo 1
Dos órpãos Centrais

Artigo 12 - Serão Grgãos centrais da universidade:


6 .

1 - Conselho Universitrio
fl - Conselho T&nico Administrativo
III - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensao de Ser
viços a Comunidade
IV - Reitoria.

cagtuio II
Do Conselho Universitário

Artigo 13 - O Conselho Universit.rio, ter& a se-


guinte constituiçao:
1 - Reitor, seu presidente nato;
II - os diretores das Unidades;
1 III um representante de cada congregaçao;
-

IV um representante de cada categoria docente, e-


-

leito por seus pares;


V um diretor de Museu, eleito por seus pares;
-

VI representaço discente correspondente a umd-


-

cimo do ni.mero de docentes d&ste colegiado, e-


leita pelos alunos regularmente matriculaaos;
VII um representante dos antigos alunos da Tjniver-
-

sidade;
VIII um representante da Federaço das Indústrias do
-

Estado de So Paulo;
IX um representante da Federaçao do Comércio do
-

' Estado de sao Paulo;


X um representante da Federaç&o da Agricultin'a do
-

Estado de sao Paulo (FAESP);


XI um representante da Pundaço de Amparo a Pes -
-

quisa do Estado de sa0 Paulo (PJiPESP);


XII um representante das Autarquias Associadas.
-

§ lQ - O Reitor terá direito a voto, alm do de


qualidade.
§ 2Q - A duraçao do mandato dos membros do Conse -
lho Universit&rio serà de ,
quatro anos, para os referidos nos itens 1 e II;
dois anos, para os referidos nos itens III, IV
eV;
o) um ano, para os referidos nos demais itens.
70

§ 39 - Os representantes mencionados nos itens VII


a XII não poderão ser docentes da universidade.

Artigo 14 - oonstituirão atribuiçEes do Conselho TJ


niversit&riO
1 - exercer a jurisdição superior e traçar as dire
trizes da Universidade;
II - definir as diretrizes básicas do ensino e pro
mover sua execução;
III - emendar o Regimento Geral da Unive:czidade e a-
provar os regimentos das Unidades;
IV - emendar o presente Estatuto, por deliberaçLío de
dois terçoS da totalidade de seus membros;
V - organizar as listas para escolha do Reitor e
do Vice_Reitor;
VI - julgar os recursos interpostos em concurso pa-
ra a carreira docente;
VII indicar, para provimento do cargo, o Secreta -
-

rio Geral da universidade;


VIII aprovar o orçamento da Universidade;
-

IX autorizar as inversSes mencionadas no § 52 do


-

artigo 11;
X- autorizar a alienação de bens im6veis da Uni -

. versidade;
XI -
conferir títulos de Doutor "honoris causa" e
de professor emrito, pr&mios e outras diida
des universit.rias;
XII -
baixar o Estatuto do pessoal docente, tcnico
e administrativo da Universidade;
XIII -
reconhecer o Diret&rio Central de Estudantes e.
homologar seu Estatuto;
XIV -deliberar sabre:
fixação do quadro de docentes, ouvido o Con
selho Tcnico Administrativo;
criação, incorporação e reconhecimento de
Unidades do sistema universitário;
e) aceitação de legados e doaç6es, quando clau
sulados, feitos à universidade, &s Unidades
universithias e aos 6rgãos anexos;

E.±_1
6.
XV - traçar as diretrizes e definir os objetivos
do Departamento de Assistncia Médica e 50-
cial da Universidade;
XVI - eleger, em sua primeira reuniao anual, cinco
suplentes classificados em ordem de sucessao,
para, enquanto membros do Conselho Universit
rio, exercerem a funç&o de Reitor, nos termos
do artigo 34;
XVII - decidir, em grau de recurso, s8bre as sanç6es
disciplinares a membros do corpo docente.
Par&grafo Gnico - Al&n das discriminadas neste ar
tigo, o Conselho Universitário exercera quaisquer outras a-
tribuiç6es, decorrentes de lei, d6ste Estatuto, bem como do
S Regimento Geral, em mataria de sua competncia.
Artigo 15 - À fim de assessoú-lo, o Conselho Uni
versitrio eleger4 Comiss6es, permanentes ou transit6rias
consoante o que dispuzer o Regimento Geral 0

Artigo 16 - O Conselho universiúrio reunir-se--&,


orainariamente, cada sessenta dias e, extraordin&riamente ,
quando convocado pelo Reitor, ou por um t&rço de seus mem -
bros.

Çpítu10 III
Do Conselho T&nico.-.AdministcativO

Artigo 1? - O Conselho T&cnico Administrativo, ór


g&o consultivo e deliberativo 9 constituir-se-&:
1 - do Reitor, seu presidente nato;
II - do Vice-Reitor;
III - de um repregentante de cada uma das Unidades,
eleito pelo Conselho Universitrio, dentre
seus membros;
IV - de um representante das categorias docentes a
que se refere o inciso IV do artigo 14, elei-
to pelo Conselho Universit.rio;
V - da representação discente, correspondente a
um d&cimo do totalde docentes dste colegia-
do, por gie eleita.

JOSÉ EALDO S3A?ES DE MULO,


9 '

§ l - O Reitor terá direito a voto, alm do de


qualidade.
§ 29 - A duração do mandato dos membros do Conse -
lho Tcnico Administrativo, mencionados nos itens III e IV,
será de dois anos.

Artigo 18 -Ao Conselho T&cnico Administrativo com-


petirá:
1 - deliberar s8bre acordos entre unidades univer'
sitárias e entidades oficiais ou particulares,
para realização de atividades did.ticaS,de pos
quisa, bem como as concernentes A extensão de
serviços 5. comunidade;
II - promover o entrosamento entre a Universidade e
o mercado de trabalho;
III - determinar a expedição de segunda via de diplo
ma, em caso de extravio;
IV - deliberar s&Dre instituição, modificação e ex-
tinção de fu.nç6es autárquicas, bem como fixar o
respectivo sistema remunerat&rio;
V - aceitar legados e doaç6es feitos 5. Universida-
de, As Unidades universitárias e aos Ôrgãos A-
nexos;
VI - propor ao Conselho Universitário a fixação do
quadro de docentes, ouvidas as Congregaç6es
VII - deliberar s3bre propostas de criação, taodific
ção e extinção de 6rgãos nas Unidades e nos Mia
seus;
VIII - deliberar s&?re relotação de cargos e funç3es,
proposta pelo Reitor;
IX - deliberar sSbre normas para concessP-o de b6l-
sas de estudo e para afastamento remunerado;
X - deliberar sEbre a alienação de bens m6veis da
Universidade0
Parágrafo iinico - Alm das discriminadas neste ar
figo, o Conselho T&cnico Administrativo exercerá quaisquer
outras atribuiç6es decorrentes de lei, dste Estatuto, ben
como do Regimento Geral, excluidas as da compet&ncia do Con-
selho Universitário.

ÍflC ICOAIflfl QfltMÇQ flr MPIIfl


10.
Artigo 19 - A fim de assessor&-io, o Conselho Tc-
nico Administrativo eleger& comiss6es, permanentes ou transi
t6rias, consoante o que dispuzer o Regimento Gerei.

Artigo 20 - O Conselho T&cnico Administrativo reu


nir-se-4, ordinàriamen.te, uma vez por mas e, extraordinària-
mente, quando convocado pelo Reitor, ou por um tarço de seus
membros.

Cap{tulo IV
Do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão de Serviços à Comunidade

Artigo 21 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Exte


são de Serviços à Comunidade, 6rgão consultivo e deliberati-
vo em rnat&ria referente a essas atividades, constituir-se-á:
1 - do Reitor, seu presidente nato;
II - do Vice-Reitor;
III - de um representante de cada uma das Unidades,
eleito pelo Conselho Universitário, dente seus
membros;
IV - de um representante das categorias docentes a
que se refere o inciso IV do artigo 14 9 eleito
pelo Conselho Universitário;
V - da representação discente, correspondente a um
decimo do numero dos docentes deste colegiado,
eleita pelo Conselho Universit&rio,daitre seus
membros;
§ 12 - O Reitor terá direito a voto, a1m do de
qualidade.
§ 22 - A duração do mandato dos membros do Conse -
lito de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços à Comunidade
mencionados nos itens III e IV ser& de dois anos.

Artigo 22 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e cte


são de Serviços à Comunidade compor-se.4 das seguintes Câma-
ras:
1 - Câmara de Graduação
II - Câmara de P6s-Graduação

JosÉ G RALDO SOARES DE MftLO


CJÔ7EFtÃLO0SOÂRESUEMEELQ /

III - C&mara de Pesquisa


IV - CSinara de Ejctens.o de Serviços à Comunidade0

Artigo 23 - Ao Conselho de Ensino, Pesqu.Lea e


tensão de Serviços à Comunidade competir&:
1 - propor ao Conselho UniversitriO a criaç.o e a
organização de novos cursoS, ouvidas as Congr
gaç6es interessadas, quando fSr o caso;
II - organizar os curriculos globais de fomação2
fissional, fixando o elenco das di3CipliflaS o-
. brigatbrias e optativas, ouvidas as Congrega -
ç6es interessadasy
III - definir e regulamentar os cursos de especiali
zação, aperfeiçoamento e extensão universitâ -
ria;
IV - estudar a convenincia de agrupamento, patcial
ou global 5 de curr{culos que envolvam discipii
nas de aplicação;
V - indicar às Congregaç6es normas de avaliaçao de
ensino e de promoçao de alunos;
VI - decidir, por proposta dos Departanentos, entre
programas de estudo concernentes a urna sb uat
ria 9 se constituem ou não disciplinas distifl -
tas;
VII - estabelecer, anualmente, o n&mero de vagas pa-
ra cada curricuJo, considerada a demanda 50 -
dai e ouvida a Congregação interessada;
VIII - propor as áreas de fonação universit&Tia, cli
dindo dupiictdade de programas;
IX - deliberar quanto â forma de ingresso de candi-
datos aos curr{culos de graduação;
X - conceituar e uniformizar os critrios referen-
tes às "Unidades de cr&dito";
XI - aprovar e catalogar, anualmente, ouvidas as U-
nidades, as disciplinas de graduação e ps-gr,
duação;
XII - julgar os pedidos de transferncia de estudan-
tes de um curso para outro, bem como de outras
Instituiç6es de Ensino Superior para a Univer-
sidade;
-4-

12.
XIII —
julgar os pedidos de trancamento de matrícula;
XIV —
coordenar o ensino de p6s-graduação;
XV —
deliberar s6bre a concessão de b8lsas;
XVI coordenar os trabalhos pertinentes A extensão

de serviços A comunidade, ouvidas as Unidades
quando f8r o caso;
XVII — fixar o calendário escolar, anualmente
XVIII — reconhecer os títulos universitários obtidos
no exterior, ouvida a CongregaÇ.o interessada;
flX — estabelecer normas para a fixação do quadro do
cente da Universidade.
parágrafo único — Al&n das discriminadas neste ar-
S tigo, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços
& Comunidade exercerá quaisquer outras atribuiç6es decorren-
tes de lei, dste Estatuto e do Regimento Geral, em mat&ria
de sua competncia.

Artigo 24 — O Conselho de Ensino, Pesquisa e Exte


são de Serviços A Comunidade reunir-se-á, ordinriajuente,W1a
vez por ms e, ertraordin&riamente, quando convocado pelo IIÇÇJ.
tor, ou por um tárço de seus membros.

Artigo 25 — O Regimento Geral disciplinara o fui' —


cionamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ser
viços A Comunidade.

Capítulo V
j4z—f
fl Paitnrin
.sJ.
JOSGERALDO SOARES DE MELLO
/ Sscreiãrio Csral
Artigo 26 — A Reitoria, 6rgão qu superintende eS-
das as atividades universit&rias, com sede na Cidade Univer-
sitária Armando de Sailes Oliveira, e exercida pelo Reitor e
compreenderá:
1 — Gabinete do Reitor
II — Secretaria Geral
III — Consultoria Jurídica
IV — Coordersadoria de Administração Geral
V — Coordenadoria de Atividades Culturais
VI — Coordenadoria da Saúde e Assistncia Social
VII -
Grupo de planejamento Setorial
VIII -
Prefeitura da Cidade Universitkriac

Pargraf o único A constituição, organizaçao e a-


tribuiçSes dos 6rgãos mencionados neste artigo constarão do


Regimento Geral.

Capítulo VJ
Do Reitor

Artigo 27 -
O Reitor é o agente executivo da Uni -

versidade.

Artigo 28 O Reator, professor titular, brasilei-


-

nomeado pelo Governador do Estado, sera escolhido em li


ro, e
ta tnplice de nomes eleitos pelo Conselho liniversitaflo
servir& em Regime de Dedicaç.o Exclusiva.
§ lQ Os nomes que comporão a lista tríplice se-
-

escrutínio
rão escolhidos por maioria absoluta de votos, em
secreto.
Se em dois escrutínios nao fSr obtido "quo-
§ 2 -

lista
rtm tt, far-se-& tma terceira votação, incluindo-Se na
os nonas que maior naziero de sufrgioS receberem.
A duraçflo do mandato do Reitor ser& de qua-
§ 3 -

tro anos, vedada a eleição para período imediato.

Artigo 29 O Professor Titular, investido nas fun


-

ficar desobrigado do exercício de suas


ç6es de Reitor, poder
docentes, sem prejuízo dos vencimentos, gratifiea
atividades
ç6es e demais vantagõns.

Artigo 30 O Reitor será substituído, Cfl suas fal


-

sucedera
tas ou nos impedimentos, pelo 1/ice_Reitor, que o
em caso de vacancia, at nSvo provimento e

Artigo 31 o vice-Reitor será eleito, dentre OS


membros do Conselho Universit.riO, nas condiç6es estabeleci-


das para a escolha do Reitor e permaneceú na função enquan-
to membro do colegiado.

~ RAZ R
p
JIC) ~S £É E ~ D0S0 E S' MELLO
/
.14
Artigo 32 - Na vacncia da função de Reitor, o Vi-
ce-Reitor coflVocar& o Conselho Universit&rio, no prazo
no de trinta dias, para indicação da lista tríplice, na for-
ma do artigo 28 e seus pargrafos0

Artigo 33 - Ao vice-Reitor, quando lhe forem dele-


gadas atribuiç6es constantes do artigo 35, aplicar-se-4 o dis
posto no artigo 29

Artigo 34 - Na vac&ncia das funç6es de Reitor e Vi


ce-Reitor, como na falta ou impedimento de ambos, a Reitoria
sex4 exercida pelo suplente de que cuida o inciso JCVI do ar-
tigo 14, observada a ordem de sucessão ali estabelecida.
1 Par¼rafo Gnico - Na hip6teue d&ste artigo e en-
quanto se mantiver no exercício das funç5es de Reitor, pode-
o suplente optar pelo Regime de Tempo Parcial de trabalho,
se nEle estiver.

Artigo 35 - São atribuiq6es do Reitor:


1 - administrar a Universidade e represent.-la em
juízo ou fora d&;
II - velar pela fiel eiecução da legisl&çao da Uni-
versidade;
III - convocar e presidir' o Conselho Universitàrio
o Conselho Tcnico Administrativo, o Conselho
1 de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços À
Comunidade, bem coho a Asserblia Universit& -
ria;
IV - superintender todos os serviços da Reitoria;
V - dar posse ao Vice-Reitor
VI - nomear o Prefeito da Cidade Universit.ria Ar-
mando de Sailes Oliveira;
VII - nomear, por escolha em lista trÍplice, o Dire-
tor e o vice-Diretor das Unidades e dar.1hes
posse;
VIII - designar os Diretores dos Museus;
IX - dar posse ao Secret&rio Geral;
X - estabelecer e fazer cessar as relaç6es jurídi-
cas de emprgo do pessoal docente, t&cnico e
administrativo da Universidade;

- JOi GERALOOSOARESDEMU.L0
15
XI - ifizercer o poder disciplinar;
XII -
cumprir e fazer cumprir as decisões do Conse
lho UniversitriO, do Conselho T&cnico ÂdniniA
trativo e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Ex
tensão de Serviços â Comunidade;
proposta
XIII - submeter ao Conselho Universit&rio a
orç&ientria
XIV-
ordenar o empenho das verbas e respectivas re
quisiç6es de pagamento;
1V - autorizar adiantamentos;
XVI -
conferir graus universit&riOs correspondentes
aostítulos profissionais;
XVII -
proceder, em sessgo p.blica e solene, a entr,
ga de titulos e de prmios conferidos pelo Con
selho UniversitàriO
XVIII -
convocar a eieiçao da representação discente
no Conselho UniversitriO
XIX -
formular, em tempo hâbil, convites às entida -
±
des referidas nos incisos VIII, IX, X, XI
artigo 13, para que designem os respectivos re
presentanteS no Conselho UniVersitkriO
XX -
enviar, anualmente, &s autoridades conpetentes,
o relat6rio das atividades da Unive-rsidad(fl
XXI -
presidir quaisquer reunieS universit&rias a
que compareça;
10 CI -
exercer as demais funç6es que lhe forem confe-
ridas por lei, pelo Estatuto e Regimento Geral
da Universidade, ou por delegação superior

Artigo 36 - É facultado ao Reitor delegar ao Vice-


Reitor atribuiç6es constantes do artigo 3

TÍTULO V

DA ADMINISTRAQA2 DAS UNIDADES

Artigo 37 - As Unidades obedecerão as normas de ad


ministração fixadas nos regimentos respectivos.

JOSÊ -ERALDO SOARES DE MELLO -


16,
Capitulo 1
Dos Õrg&os de Adininistrapao

Artigo 38 - sao 6rgaos de administração de cada U-


nidade:
1 - Congregação
II - Diretoria.
Par.grafo inico - A1&m dos Grgãos previstos neste
artigo, poder& ser constituído, a juízo das Congregaç6es, o
Conselho Interdepartamental, com organização finda no Regi-
mento Geral.

1 Capítulo II
Da Congrea'ão

Artigo 39 - A Congregação, 6rgão consultivo e deli


berativo, ter& a seguinte constituição:
1 -
Diretor, seu Presidente nato;
II -
Chefes dos Departamentos;
III -
Profess8res Titulares em exercício;
IV -
representante de cada categoria docente, elei-
to por seus pares;
V - representação discente, correspondente a um de
cimo do n6mero de docentes dste colegiado.
Ik
Artigo 40 - O nian.dato da representação docente se-
ra de dois anos, permitida una reeleição.

Artigo 41 - A Congregação s&nente poder& deliberar


com a presença da maioria de seus membros, em primeira e se-
gunda convocaç6es.
Par&grafo Giaico - Em terceira convocação as deci-
s6es serão tomadas com qualquer nGmero.

Artigo 42 - As unidades poderão incluir, nas Caia -


gregaç6es, representante do seus antigos alunos, não vincula
do A Universidade.

.iosÊ O RALDO SD2ES DE MaLe


l7
Artigo 43 - As atribuiç6es e a compet&ncia do Dire
tor, da Congregação e do Conselho Interdepartamental serão
fixadas no Regimento Geral,

Capítulo III
Da Diretoria
JOSGERALDO SOARES DE MEtia
/ Secretário Geral
Artigo 44 - A Diretoria será execida por um Dire-
tor, auxiliado pelo Vice-Diretor, ambos de esc1ha do Reitor,
em lista tríplice de Profess6res Titulares, elaborada pela
Congregação, nos termos dos §§ 12 e 29 do artigo 28,
§ l - O mandato do Diretor, bem como o do Vice-D
retor, ser& de quatro anos, vedada a eleição para o período
imediato.
§ 29 - o Vice-Diretor, que poderá ter atribuiçBes
específicas definidas no Regimento da Unidade, substituir& o
Diretor em seus impedimentos ou faltas e no caso de vacncia.
§ 39 - Na vacncia das funç6es de Diretor e Vice
Diretor, como nas faltas ou impedimentos de ambos, a Direto-.
ria será exercida pelo Professor Titular com maior tempo de
serviço na Universidade.
§ 49 - O Diretor poderá, a pedido, ser dispensado
pelo Reitor de suas atividades docentes, sem prejuízo de ven
cimentos, gratificaç6es e demais vantagens.
§ 59 - O Diretor não poderá acumular suas funç6es
com a5 de Chefe de Departamento.

Capítulo IV
Dos Departsmentos

Artigo 45 - O Departamento será a menor fração da


estrutura universitária, para todos os efeitos de organiza -
ção administrativa, bem como didático_Científica e coupreen-
derá disciplinas afins.
§ lP - Ao Departamento incumbirá a responsabilida-
de da elaboraç& e do desenvoliimento de programas delimita-
dos de ensino, pesquisa e extensão de serviços & comunidade,
intimamente correlacionados, de conteMo humogneo e unific
18
do, que se utilizem de recursos comuns de trabalho0
§ 22 - Os programas de ensino, tiencionados no parà
grafo anterior, definirão as disciplinas0

Artigo 46 - Os Departamentos poderão, em colabora-


ção recíproca, ministrar qualquer disciplina0

Artigo 47 - A criação, transformação ou extinção


de Departamentos ser& da iniciativa da Congregação e depende
rá da aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Ectensde
Serviços a Comunidade..

Artigo 48 - Caber& ao Departamento, na esfera de


sua coiapetncia:
1 - ministrar o ensino b&sico e profissional, cons
tante dos currículos de graduação;
II - ministrar cursos de p6s-graduação;
III - ministrar cursos de especialização, aperfeiçoa
monto e extensão universit&ria;
IV - organizar o trabalho docente e discente;
V - organizar e administrar os laboratbrios;
VI - promover a pesquisa e o adestramento especiali
zado;
VII - promover a prestação de serviços comunidade0

Artigo 49 - Ser6. necess&rio A implantação de qual-


quer Departamento a coexist8ncia dos seguintes requisitos:
atividades de ensino e pesquisa;
trs categorias de docentes, no mínimo;
tr&s docentes que, no m.tnino, pertençam à cate-
goria de Assistente Doutore

Artigo 50 - Serão Srgãos de direção dos Departamen


tos:
1 - Conselho do Departamento
II - Chefia,
Secretáço G&wI
Artigo 51 - O Conselho do Depart4nto,
e o rgao de]4
berativo era assuntos de administração, ensino, pesquisa e ex
19

tens.o de servipos à comunidade, que poder& ter a sssessoi4 -

-lo coraiss6es por ].e criadas, constituir-se- a:


1 - do Chefe do Departamento, que o convocar& e pre
sidir& suas sess6es;
II -
dos ProfessSres Titulares e Adjuntos;
III -
de um representante de cada una das demais ca-
tegorias docentes, eleito por seus pares;
IV -
da representaçao discente, correspondente a um
d&cimo do nG.mero de docentes deste colegiado.
Paúgrafo (nico - Ser& de dois anos o mandato dos
representantes mencionados no item III.
1
Artigo 52 O Conselho do Departamento c-leger& seu
-

Chefe, devendo a escolha recair em docente integrante da


mais alta catego'ia existente no Departamento.
Par&graf o (mico O mandato do Chefe do Departamen
-

to ser& de quatro anos, permitida a reconduçao sucessiva s-


mente quando nao houver outro docente de categoria igual ou
superior, no Departamento.

Artigo 53 O Chefe do Departamento ser& seu agen-


-

te executivo, com atribuiç6es fixadas no Regimento da Unida-


de.
1 § lQ O Chefe do Departamento ser& substituído em
-

suas faltas ou nos impedimentos pelo suplente.


§ 22 Verificada a vacncia da função de Chefe do
-

Departamento, o suplente substituí-lo-& at& nova eleição,que


dever& ser convocada no prazo de quinze dias.
§ 32 - No impedimento do suplente do Che±'e do De-
partamento, a substituição far-se-& pelo docente nais gradua
do, membro do Conselho e com maior tempo de exercício na ca
reira.

4~ - -~~
O SOARES DE M€LLO
rolário Gøal
20.

Capítulo V

Dos Centros Interdepartamental e Intradepartanental

Artigo 54 - O Centro Interdepartamental consti -


tuir-se--& por docentes de mais de usa Departamento, pertence
tes ou mao a mesma Unidade.
Par&grafo (mico - A criação do Centro referido nes
te artigo dependera de aprovaçao do Conselho Técnico Adoinis
trativo, por proposta da congregaçao, ou das CongregaçSes,se
LSr o caso.

Artigo 55 - A organizaçao e o funcionamento do Ce


tro interdepartamental serao Lixados no Regimento Geral.

Artigo 56 - O Centro Intradepartamental constituir-


se-.& de docentes de um mesmo Departamento.
Par&grafo (mico - A criaçao do Centro referido ne
te artigo dever& ser aprovada pela Congregaçao.

Artigo 57 - A organizaçao e funcionamento do Cem -


tro Intradepartamental serao fixados no Regimento das Unida-
des.

JOS7ALDOCOAESDE MaLa
21.

Do ensino o dos cursos

Dos__Our'r±cuiGs

Artigo 58 - Currículo ser& o conjunto articulado de


discipiinaS adequado & conquista de determinada qualifica -
çao universitâriao
Par&graf o Uâ n1.co uando destinado & graãuaçao que
habilite ao exercício de profissão regu1amentadaO currículo
1 dever& observar a se existenteS, as bases mínimas estabeleci-
das pelo Conselho Federal de Educaçao0

Artigo 59- O currÍculo de cada curso abranger& s


quncia hierarquitada 9 A base de requisitos, das disciplinas
a serem cumpridas para a obtenção do diploma ou certificado
correspondente0
§ l - Define-se como requisito a exigência de apro
vagão em una ou mais disciplinas, para que o aluno logre de-
terminadas matrículas0
§ 22 - A i.ntegralização do currículo far-se-& por
meio de cr&ditos atribu{dos As disciplinas em que o aluno te
nha sido aprovado0

Artigo 60 - A matrícula ser& feita por disciplina ou


conjunto de disciplinas ? respeitada a sequencia hierarquicaa
que se refere o artigo anterior e satisfeito o nGmero mínimo
fixado pela comissão de Ensino, Pesquisa e ExtensEo de Servt
ços A Comunidade0

Par&graf o (nico - O aluno poder& matricular-se em


mais de um curso u desde que não exista incompatibilidade de
horario ou inconveniencia didatica9

4100 SOARES DE MEU.


Sccrtáijo Qoral
22

Capítulo fl
Dq Conc u rso Veu14?

Artigo 61 - O concurso vestibular t,er& po objeti-'


vo a seleç&o de candidatos à matricula inicial na Univers!-
dade, respeitado o numero de vagas fixado pelo Oorso1ho de
Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços a Comunidad7.

Artigo 62 - O concurso vestibular consisto na aira-


iiaçao dos conhecimentos comuns &s diversas Lonas de educ
çao do grau aio e da aptid&o intelectual do candidato pa-
ra estudos superiores.
ffi
Artigo 63 - A Universidade podera celebrar conve -
nios com outras entidades, visando a reaiizaçao de concur -
sos vestibulares em Libito regional0
Parágraf o único - A Universidade poderá transferir,
mediante convnio, a reaiizaçao de concursos vestibulares
entidades especializadas, a juízo do Conse'ho Universitrio

apít.o III
Dos Cursos
JO GERALDO SOARES DE MELLO
Socrolãrjo Giral
/
Artigo 64 - flem dos cursos normais de graduaçao
bprtos a matricula de candidatos que hajam conclu{do o cj
cio colegial, ou equivalente, e obtido classificaçEo em cop
curso vestibuiar 9 a Universidade poder& ministrar os seguin-
tes, a serem definidos e disciplinados nos regimento1 das 13
nidades:
1 - de pss-graãuaçao, destinados ao mestrado e ao
doutorado;
II - de especiaiizaçao, para aprofundar conhecimen-
tos i5.teis as atividades profissionais;
III - de aperfeiçoamento, para ampliar conhecimentos;
IV - de extensâo universit&ria, para difundir a
cultura e as conquistas das cinciaS. letras e
artes;
V - de nível interxnedi&rio 9 necess&rios àconsecuçLo
de seus objetivos.
2 '

Parágrafo Gnico - Os currÍculos de gradu.çao seràio


precedidos de um primeiro cic10 comum a grupos de cursos
afins, com os seguintes objetivos
recuperação de d.eficikcl.aS evidenciadas, pe-
lo concurso vestibular, na formação de alunos;
orientação para escolha da carreira;
o) realização de estudos b&sicospreparat6rios a
ciclos ulteriOrese

capítulo IV
Do calendari-O Escolar dos

Artigo 65 - O calend&riO escolar será fixado,aflt4.


mente, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ser-
viços A Comunidade.
Parágrafo Gnico - O calendário deverá abranger, no
mínimo, duzentos e dez dias de trabalho escolar efetivo,eX-
cluído o tempo reservado a exames.

Capítul oV
Da Graduacão e das Qualificac6es Universit&riaa

Artigo 66 - A Universidade expedirá diplomas, tít


los e certificados para docuxaentar a habilitaçao em seus
diversos cursos e currículos.
Ø
Artigo 67 - A qualificação universitária far-se-&
por meio de outorga:
- 1
a
1 - de diploma, apos a conclusao de um curri culode
graduação;
II - de título de Mestre e de Doutor;
III - de título de Livre Docente;
IV - de certificados:
de aprovação em disciplina;
de conclusão dos cursos referidos nos mci-
505 lI s III. IV e V do artigo 64.

Artigo 68 - A Universidade, por inte.rm&dio de suas


Unidades, procederá à revalidação de diplomas estrangeiroS
2-.
de conformidade com normas regimentais e observadas as con
diç6es fixadas pelo Conselho Federal de Educaçao.

capítulo VI

Da P6s-Graãuapao JOSÉ ERALDO SOARES DE M€LLO

Artigo 69 - A ps-graduaço terá por objeto a fo


maçao de docentes e pesquisadores em t3das as &reas do sa-
ber e compreender& dois níveis de rormaçao, o mestrado e
o doutorado, que ievar&o, respectivamente, aos graus de
Mestre e de Doutor.
Par.graf o Gnico - O grau de Mestre nao constitui-
ra requisito para obtenç3o do) grau de Doutor.

Artigo 70 - Os programas de mestrado e de doutor


do terao, respectivamente, a ãuraçao mínima d,e um e dois
anos.
§ l - Os programas de pSs-graduaço compreender&
cursos avançados na &rea de concentraçao escolhida pelo caa
didato, bem como em áreas complementares.
§ 2 - A integralizaçâo dos estudos necess&riosao
mestrado e doutorado seú expressa em "Unidades de cr6ditott.

Artigo 71 - Al&m da frequncia a cursos e do cum-


primento das exigncias correlatas, o candidato ao mestra-
do devet& ocupar-se do preparo de dissertaçO, ou outro ti
p0 de trabalho, a critario do Departamento.

Artigo 72 - O candidato ao grau de Doutor dever&


elaborar tese, com base em investigaçao original.

Artigo 73 - O doutorado nos setores b&sicos ter&


uma das seguintes designaç6es: artes, cinoia5, clancias
humanas, filosofia ou letras.

Par&grafo (mico - A especialidade sex4 indicada no


diploma, como sub-título.

Artigo 74 - Nos setores profissionais, o doutora-


25.,
do ser& designado de ac8rão com o curso de p6sr:Tduaçaoco
respondente.

Artigo 75 - O mestrado ser& qualificado quer pelo


nrao de gràduag&o quer pela &rea ou mat&ria a que se re
ferir0

Artigo 76 - O candidato ao grau de Mestre ou de


Doutor esco].her& seu orientador de urna reiaçao de docentes
portadores, no mínimo, do título de Doutor, organizada anix4
mente.
Par&grafo (mico - Caber& ao orientador de cada ca
didato fixar o programa de estudo, que poder& envolver ú-
rios Departamentos, Unidades ou áreas mais amplas, inclusi-
ve instituiç6es nao ligadas & Universidade.

Artigo 77 - Cuinprir& ao Conselho de Ensino Pesquj


sa e Extensio de Serviços à Comunidade autorizar o funciona
mento dos vrios cursos de p6s-graduaçio, para mestrado ou
doutorado.

Artigo 78 - O Regimento Geral estabelecer& os de-


mais requisitos necess&rios ao funcionamento dos cursos de
pSs-graduação.

!íTflO VII
S Da Carreira Docente

Ca-Ditulo
DistosiQ.es Gerais

Artigo 79 - A careira docente obedecer& ao princ


pio de integraçio de atividades de ensino, pesquisa e exten
sâo de serviços à comunidade.

Artigo 80 - A carreira docente compreender& os sei-


guintes cargos e funç6es:
1 - Assistente
II - Assistente Doutor
III - Professor Assistente
IV - Professor Adjunto
V - Professor Titular0
- t• _________
JOS GERALDO SOARES DE MELLO -
26.
Par&graf o G.nico - As categorias mencionadas nos in
cisos 1 e V constituirao cargos, as demais, funç6es.

Artigo 81 - O provimento dos cargos inicial e fi-


nal da carreira docente ser& feito mediante concurso pGbli-
co de títulos e provas0

Artigo 82 - O acesso às funç&es da carreira Lar-se-


-à nos trmos das disposiç6es dste Estatuto .
§ l - Em qualquer das categorias da carreira pcd
r& existir mais de um docente por Departamento.
§ 29 - Para qualquer das funç&es mencionaàas no p
r&grafo único do artigo 80 ser& permitida a admissao de pes
soai, mediante contrato, pelo prazo m&ximo de trs anos,re
peitados os requisitos estatut&rioø.
§ 32 - O contrato referido no par&grafo anterior
pod.er& ser renovado smente urna vez, por igual prazo, a c4
t6rio da Congregago.

Artigo 83 - Resguardadas as convenineias do ensi-


no e ida pesquisa e respeitada a categoria na carreira, pe
mitir-se-6. transí'erancia mediante autorizaçao das Congrega-
ç6es interessadas.
Par¼rafo G.nico - A transferkcia de um Departame
to para outro, na mesma Unidade, d.epender& do pronunciainen-
te da congregaçao.

Artigo 84 - Para iniciaçao nas atividades docentes,


sergo admitidos Auxiliares de Ensino, mediante contrato,púr
tras anos.
§ 1Q - As atividades desenvolvidas durante o exer-
cício da runçao de Auxiliar de Ensino serao consideradas ca
mo título para ingresso na carreira docente.
§ 2 - O Auxiliar de Ensino estara# vinculado e. pr
grama de ensino e pesquisa, bem como & reaiizaçao de curso
de pts-graduaçao.
§ 32 - O Conselho de Departamento decidir& quanto
as atividades do Auxiliar de Ensino, designando seu orient
dor.

- JOS GERALDOSOAHESDEIiEE/LI
27.
§ 49 - Havendo convenincia, poder& ser couvidado
orientador pertencente a Departamento de outras Unidades da
Universidade.

Artigo 85 - Para concurso de ingresso no cargo de


Assistente, ser& exigida oomprovaço de atividade universi-
tria pr&via, equivalente, no mínimo, & de p6s.-.graãuação,era
nível de mestrado.
§ l - O candidato a concurso para o cargo de As-
sistente deverá apresentar memorial circunstanciado e com -
provar atividades realizadas, trabalhos publicados e demais
informaç6es que permitam cabal avaliaço de seus m6ritos,
§ 2 - Serao erLgncias, para o concurso de As-
sistente, as seguintes provas:
arguiçO, versando sSbre o conteMo do
memorial apresentado;
prova did&tica, Versando sabre discl -
puna do Departamento;
outra prova, a juízo do Conselho do De
partamento.

Artigo 86 - O Assistente que obtiver o grau de


Doutor, passar& a Assistente Doutor e far. jus A correspon-
dente gratificação de mhito.

Ia § l - A graàuaçao em curso superior será requis


to obrigat6rio para obtenção do grau de Doutor.
§ 2Q - O grau de Doutor 6 conseguido mediante a-
provaçao em defesa de tese, a qual versará s6bre assunto 2.
riginal e in6dito.

Artigo 87 - Bmente poderao candidatar-se A livre-


-docncia portadores de diploma universit&rio, que já te-
nham conquistado o grau de Doutor.

Par&grafoGnico - O obtençao da li-'


A
vre-docencia so sera permitido apos tres anos da outorga do
título de Doutor.

Artigo 88 - Para obtençao do título de Livre Do-

............
JOSÉRALÜoSoAFEsOEMELLO7'
00
'-L )

centr exigir-se-&o os seguintes requisitos e provc.r


memorial elaborado nos têrmos do parágraf o 12 do ar
tigo 85;
defesa de tese original e inédita;
o) prova didática;
prova prática;
prova escrita s5bre assunto de ordem.geral e doutri
nária, pertinente A disciplina do Departamento.

§ 12 -, A prova didática será pública e pertinente Adia


ciplina do Departamento
§ 29 -. A prova prática versará s3bre matéria pertinen-
te A disciplina do Departamento.

Artigo 89 - O Assistente Doutor que, mediante concurso


de títulos e provas, obtiver o título de Livre Docetite, passa
rá a Professor Assistente e fará jus à correspondente gratii
caQão de mérito.

Artigo 90 - O Professor Assistente, aprovado em concur


so de títulos, passará a Professor.AdjuntO e fará jus à cor -
respondente gratificação de mérito,
§ l - O titulo de Professor Adjunto será outorgado me
diante aprovação do memorial elaboradodentrO das normas esta
belecidas no parágrafo 12 do artigo 85.
§ 29 - Sômente serão admitidos a concurso para.Profes-
sor Adjunto os Livre Docentes há pelo menos três. anos.

Artigo 91 - O cargo de Professor Titular será provido


porProfessor Adjunto, aprovado em concurso de títulos e pro-
vas.
Parágrafo único - A juízo de, pelo menos, dois térços
dos membros da Congregação, poderá ser admitido a concurso pa.
ra Professor Titular especialista de reconhecido valor, não
pertencente A carreira docente.

Artigo 92 Configurada qualquer das hip6teses previs-


tas no artigo anterior, os títulos a serem julgados dirão res

o
2.
peito, apenas, âs atividades desenvolvidas pelo catdidato
nos cinco anos imediatamente anteriores a inscriçao.,

Artigo 93 - O concurso para o cargo de Professor Ti


tular constará de:
1 - julgamento de memorial em que o candidato deve
rá referir, de modo explicito:
proãugao científica, literária, zilos6fica ou ar
tistica;
atividade didática;
o) atividades profissionais vinculadas & mat&riaea
concurso, bem como as referentes a planejamento e or3aniza -
çao de novos serviços;
II - prova didática;
III - prova de arguiçao.
§ 12 - A prova didática será p6blica e pertinente
a disciplina ministrada no Departamento0
§ 22 - A prova de arguiçio versará s6bre as ativi-
dades do candidato disõriminadas em memorial específico.

Artigo 911 - A prova prática menõionada nos artigos


anteriores poderá ser de laborat6rio, de campo, de interpre-
taçaoãe texto ou obra artística,
Paragraf o unico - Na hipotese da inexequibilidade
de prova prática, consoante as condiç6es referidas neste ar-
tigo, outra deverá substitui-la, de ac6rdo com o que dispu -
zer o Regimento da Unidade.

Artigo 95 - O Regimento Geral disciplinará os con-


cursos pertinentes à carreira docente.

Artigo 96 - À Universidade manterá as instituiç6es


do mestrado, do doutorado e da livre-doc&ncia, independente-
mente de vinculaçao à carreira docente.

Artigo 97 - A juízo da congregaçao poderá ser con-


tratado Professor Colaborador para a realizaç&o de ativida -
des especificas.

r
30
Artigo 98 - A Congregaflo, por proposta dos Depar-
tamentos, po4er& admitir como Professor Visitante a especia-
lista de reconhecida capacidade.

Artigo 99 - Poderão ser admitidos, a juízo do Con-


selho de Departamento, docentes volunt&rios, observadas as
xiflncias d.êste Estatuto.
§ l - seHo docentes voluntários os que prestarem
colaboraço ao ensino e à pesquisa, independentemente de sa-
lário, gratiflcaç&o ou outra vantagem pecuniria.
§ 22 - As atividades referidas no parágrafo ante-
rior serão consideradas como título.

Capitulo II
Do Regime de Trabalho

Artigo 100 - Os regimes de trabalho dos docentes


da Universidade sero osseguintes:
1 - Regime de Dedicação Exclusiva
1 - Regime de Tempo Completo
III - Regime de Dedicação Parcial.
§ l - No Regime de Dedicação Esclusiva, o docente
deverá cumprir 44 horas semanais de labor e ocupar-se-á, ex-
clusivamente, com trabalhos de ensino, pesquisa e prestação
de serviços à comunidade, vedadas outras atividades pfsblicas
ou particulares, remuneradas ou não.
§ 22 - No Regime de Tempo Completo, o docente deve
rá cumprir 22 horas semanais de labor e exercerá trabalhos
de ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade,sen
do-lhe permitido o exercício de atividades particulares, mas
vedada a acumulação de outro cargo ou função ptblica.
§ 32 - No Regime de Dedicação Parcial, o docente de
verá cumprir 12 horas semanais de labor, podendo exercer,res
peitadas as normas legais s6bre acumulação, atividades p6bli
cas ou particulares.
§ 42 - A Universidade deverá,progressivamente e
na medida de seu interêsse e de suas possibilidades,estender
a seus docentes o Regime de Dedicação Exclusiva.
3l,
Artigo 101 - Haverá conaissao Especial, dir&;a:en.to
subordinada ao Reitor, incumbida de analisar as aãmiss5es de
docentes e orientar a apiicaç&o da respectiva iegisiaqao.
Parágrafo único - A constituiçao e compet&ncia da
Comiss.o.a que se refere aste artigo serão objeto do Regimen
to Geral.

Artigo 102 - O período de f6rias anuais do pessoal


docente será de trinta diase fruido em &poca deterninada pe
lo Conselho do Departnento.

TÍTULO VIII
Do Corpo Discente

Artigo 103 - 35.o alunos da universidade os estudan


tes matriculados em disciplinas dos cursos de graduação ou
p6s-graduaçao.

Artigo 104 - A matricula para admiss5.o aos cursos


de graduação dependerá, no mínimo, de:
1 - prova de conclusão do curso secundário comple-
to ou equivalente, ou de curso de nível supericr;
II - ter o candidato idade mínima de dezessete anos;
III - prova de sanidade física e mental;
IV - classificação em concurso vestibular da Univer
sidade de São Paulo.
Parágrafo &nico A e]dgancia contida no item 17
dste artigo será considerada suprida, quando o candidatopCR
suir diploma de curso superior, devidamente registrado,e des
de que resultem s a matrícula
vagas dos candidatos
ap6 l cassi
ficados no vestibular, esgotadas as opç3es.

Artigo 105 - A matrícula nos cursos de p6s-gradua-


4o s&nete será permitida a portadores de diploma de curso
superior.

Artigo 106 - Será cancelada a matricula:


I - se o aluno o solicitar por escrito;

JC$É,4ALoosoNEsoE MLLLO
II se 3 em processo disciplinar, fôr o aluno con-
denado à pena de elimixiaç&o3

Artigo 109 - O Regimento Geral disciplinará, a


transferncia o trancamento e a recusa de matrículas 0

Artigo 108 - Será obrigat6ria a frequncia do alu


no às atividades escolarez obedecidas as normas estabeleci
das no Regimento Geral..

Artigo 109 A ad,niss&o e as atividades dos alu -


nos monitores dos cursos de graduaço serao disciplinadas no
Regimento Geral8

Artigo 110 Na Universidade poderá ser organizado


Diretório.Central de Estudantes, e nas Unidades, Diret6rios
Setoriais
Parágrafo único - Os Diret6rios so obrigados a
prestar contas de sua gestao financeira ao 6rg&o competente
da aaministraçao universitária.

Artigo 111 - A e1eiço dos representantes do cor-


po discente nos 6rgàos colegiados será objeto do Regimento
Geral
Artigo 112 - O orçamento da Universidade consigna
rá dotaçao para b8lsas, einpr6stimos e pramios ao corpo dis-
cente.

Artigo 113 A Universidade assegurará ao corpo


discente meios para a realização de programas culturais, ar
tísticos, cívicos e desportivos.

TITUlA) IX
_===4-4- 9 -/
i inar
DneDisciR SL

Artigo 114 - Caberá à administração bem como ao


corpo docente de t8da a Universidade manter a fiel cbsenan
cia dos preceitos exigidos para sua boa ordem e dignidade,

Artigo 115 0 Regimento Geral e os Regimentos das


7,7

Unidades ãisporao s3bre o regime disciplinar a que floarao ai


jeitos os corpos docente e discente
Par&graf o único - O corpo administrativo ficará su
jeito ao regime disciplinar estabelecido no Estatuto dos Pun
cionários P&blicos e no Estatuto desServidom da Universidade.

TÍTULO :x

Da AsenEt&f à. IT±iWersitSr5ã

Artigo 116 — A Assembléia Universitária será cons-


tituída de:
1-. representantes., por Unidade, de cada categoria
docente, em número fixado no Regimento Gerail
II- ropresentaçao discente, por Unidade, em número
no superior a um décimo do total dos docentes,
§ 12 — Os representantes de cada categoria docente
serao anualmente escolhidos por seus pares, exigido compare-
cimento de dois trços do respectivo colégio eleitoral.
§ 2 — O !TQUOIIIJmtI previsto no parágrafo anterior a
plicar-se-& para a escolha da representaq3.o discente.

Artigo li? — A Assembléia universitária será convo


cada e presidida pelo Reitor.

Artigo 118 — À Assembléia Universitária reunir-se-


e
a •0
cl.

1 — ordiniriamente, no início do ano letivo, a fim


de tomar conhecimento do relat&rio do Reitor, concernente às
atividades da Universidade no ano anter±or;

II- extraordinAriamente, quando o Reitor julgar ne-


cessário ou por solicitaQãõ do Conselho Universitário.

JOáE GZLDO SOAREs DE MELIO


/ Secretário Giral
34 3

TÍTULO XI

Das Dignidades Universitárias

Artigo 119 - A Universidade poderá conceder o tL


tulo de Doutor "honøris causa":
1 - a personalidades científicas nacionais ou es
trangefras que tenham contribuído, de modo no
t.ve1, para o progresso das ci&nci, letras
ou artes;
II - aos que tenham beneficiado de forma excspcio-
nal a humanidade, o país, ou prestado relevan
te4 serviços & Universidade.
Pargrf o 6nico - 'A concesso do titulo depender
de proposta fundamentada de CongregaçO ou de membro do Con-
selho Universi1&riO e deverá ser aprovada por dois terços
dos componenteo d&sse colegiado.

Artigo 120 - As Unidades poderio conceder o títu-


lo de Profes?ór Emérito a seus Profess6res Titulares aposen--
tados, que sé hajam distinguido por atividades didLticas e
de pesquisa ou contribuído, de modo notável, para o progres-
so da instituiçao ou da Universidade.
Parágrafo inico - A concesso do tÍtulo depender&
de aprovaçÁo de dois terços dos componentes da Congregaç.

Artigo 121 - À. Universidade poderá conceder e-


mios.
TÍTULO XII

Dis_QQsiooeS Gerais

Artigo 122 - as Unidades funcionarão de forma in-


terr4lacionada, a fim de permitir o m&ximo aproveitamento
dos recursos humanos e materiais dos respectivos Pepartamen-
to.

.Secretârja Otai
/
350

Artigo 123 - Recursos no provenientes do orçamen


to da Universidade podero ser utilizados, livremente, pelos
Departanentos ou pelos Centros, ±nclusive para serviços de
terceiros, observada a 1egis1aço vigente.
Artigo 124 - Haverá um Fundo de Constniçao da Uni,
versidade de So Paulo.
Artigo 125 - Cada niembro eleito dos colegiados da
Universidade, Unidades e Ôrgos Anexos será substituido em
suas faltas, impedimentos ou no caso de vacância, pelo res-
pectivo suplente.
artigo 126 - A representação discente nos 6rgaos
colegiados da Universidade, s6mente poder ser exercida por
alunos que nao pertençam ao seu corpo docente.
Artigo 127 - Em todos os colegiados, a representa
ço discente, correspondente a um d6cimo do número total de
docentes, ter mandato de um ano, vedada a reeleiçao.

TÍTULO XIII
Disposiç6es Transit6rias

rtigo 128 - A estrutura da Universidade, estabe-


lecida neste Estatuto, será implantada, em obedi&ncia às se-
guintes ãeterminaç5es:
1 - o Estatuto entrar& em vigor no primeiro dia
do m&s imediatamente seguinte ao de sua publi
caço, ressalvado o que constar neste títu-
lo;
II - decorridos trinta dias da vigncia do Estatu-
to, os membros do corpo docente devero estar
redistribuidos pelos Departamentos nos quais
exercergo suas atividades;
III - decorridos quarenta e cinco dias da vig&ncia
do Estatuto, devero estar constituídos os
Conselhos de Departamento e eleitos os Chefes
respectivos;
IV L decorridos sessenta dias da vigncia do Esta-
tuto, devero estar constituídas as Congrega-
ç6es das Unidades e eleitos os Diretores
respectivos.

--
-

JOSÉ
MELLO
E

v - decorridos noventa aias da vignca do Estatu


te, devera estar constituído o Conselho Univ&
slt&rio, cuja insta1aço se far nos tr:'4os
do inciso XI dste artigo;
VI - o Professor Titular com maior tempo de servi-
ço na Universidade assumir&, interinamente, a
diretoria da Unidade a que pertence. ; com o ob
jetivo de convocar o respectivo colegiado pa-
ra a eieiço de seu Diretor, ressalvado o dis
posto no artigo 13 do decreto-lei 4 ,64 1 de 11
de fevereiro de 1968;
VII - o docente mais graduado e com maior tempo de
serviço, na Universidade assumir&, intariname
te, a chefia do Departamento a que pertence,
com o objetivo êe convocar o respectivo cole-
giado para a eieiçao de seu Chefe;
VIII - as Unidades existentes anteriormente a flg8
eia dste Estatuto nio terao suas atividad e s
didticas alteradas até o encerramento do cor
rente ano letivo;
IX - os Regulamentos em vigor, anteriormente à vi-
g&ncia agste Estatuto, desde que no coníL-
tem com as disposiç6es n&ie contidas, serao
mentidos ate a aprovaç&o dos Regimentos das
Unidades respectivas;
X - as Unidades, dentro do prazo de sessenta dias
a contar da instalaço das Congregaç6es res-
pectivas, devero encaminhar ao Reitor seus
projetos de Regimento, para exame e aprovaçO
pelos Grgos competentes;
fl - o Conselho Universitrio instalar-se4, decor
ridos cento e vinte dias da vigncia deste Es
tatuto, quando será dissolvido o at.al Conse-
lho Universit.rio;
flI - em sua primeira re'rniao. o Conselho LTniversi-
t&rio elegeM os membros do Conselho T6cnico
Administrativo e do Conselho de Ensino, Pes-
quisa e Extensgo de Serviços à Comunidade
XIII - enquanto n&o dispuzerera de instalaç6es prG-
prias, as Unidades continuarão a utilizar as
que ocupavam, desvinculadas das Instituiç6es
7L9
37.
(7 S.crotãjjo GraI
a que pertenciam
7
Artigo 129 - O atual Conselho Universitário, quin
ze dias ap6s a vigncia dste Estatuto, aprovará o elenco pro
visrio dos Departamentos que constituirao as Unidades.
Parágrafo único - O elenco referido neste artigo
será revisto pelo Conselho Tcnico Administrativo dentro de
noventa dias a contar de sua instaiaçao,
Artigo 130 - Centros, Institutos e Institutos Ane
xos, atualwente existentes, serao, decorridos cento e oiten-
ta dias da vigncia d&ste Estatuto, integrados a Departamen-
tosouaunidades, nos trmos do Capítulo V do Título V.
Artigo 131 - As novas Unidades tero suas ativida
des disciplinadas pelo Regimento Geral, enquanto nao forem a
provados seus regimentos respectivos.
Artigo 132 - Nas Unidades que nao tenham condi-
ç6es para organizar oongregaçao, as correspondentes atribui-
qSes seúo cumpridas pelo Conselho Tcnico Administrativo.
Artigo 133 - As CongregaçSes instalar-se-ao sem-
pre que se constituam Conselhos correspondentes a um têrço
do número de Departamentos, componentes da Unidade.
Artigo 134 - NO.s Departamentos que figo tenham co
âiç6es para organizar seu Conselho, as correspondentes atri
buiçSes serao cumpridas por urna Comissao de cinco membros
da congregaçao, eleita por seus pares.
Artigo 135 A correspondancia entre a carreira
docente prevista neste Estatuto e a anterior será a seguin-
te:
Sit&nterior Situao nova
Professor Catedrático Professor Titular
Professor Associado Professor Adjunto
Professor de Disciplina --
Professor Assistente-do63Cfle Professor Assistente
Professor Assistente-doutor Assistente doutor
Instrutor (Mestre) Assistente
§ lQ - O Instrutor sem o título de Mestre passa-
rá à categoria de Auxiliar de Ensino.
§ 22 - O Instrutor que, dentro de três anos, a
partir da vigncia dêste Estatuto, conquistar 0 t{tulo de

t,p
JOSE/GERQOO SOARES DE MLLL
33

7 $ocretâzjo Giral

Mestre, passaú . categoria de Ãssistente.


Artigo 136 - Os atuais ProfessSres de Disciplina,
portadores de titulo de Livre •Docente, contratados apGs con-
curso de títulos, tergo seus contratos prorrogados ate que
se regulamentem os concursos para Professor .&djunto
Artigo 13? - Os atuais professSres associados te-
ro preservados seus direitos e sero mantidos em seus car-
gos.
Artigo 138 - Os atuais docentes, noventa dias
ap6s a vignoia dste Estatuto, devero optar por um ãos re-
gimes de trabalho referidos no artigo 100 e paúgrafcs.
Artigo 139 - Ser&o mantidas as situaç6es de acumu
laçao de cargos ou íunç3es, desde que o exercente goze de vi
taliciedade, estabilidade ou efetividade.
Artigo 140 - serao mantidos, até seu trmiflO, os
atuais contratos para o exercício de funç6es docentes.
Artigo 141 - Ao candidato inscrito em concurso,COm
editais publicados antes da vigncia dste Estatuto, fica as
segurado o direito de rea1iz-lo nos t&rmos da leisiaço em
vigor na data da inscrição.
Artigo 142 - É assegurado ao candidato inscrito
até a data da vigncia dste Estatuto, em concurso de douto-
ramento, o prazo m&ximo de tr&s anos para concluí-lo,nos t êr
mos da legislaço em vigor na data da inscrição.
Artigo 143 - àt& 31 de dezembro de 1975 será per-
initida inscrição a concurso de Professor Titular, aos livre-
- A
e
docentes que tenham conquistado o titulo ha,pelo menos,tres
anos anteriormente vig&ncia dste Estatuto0
Artigo 144- O atual Instituto de Eletrot±cniCa
manterá suas atividades, de conformidade com as normas em vi
gor na data da vigncia dste Estainto, at& se concluirefl as
providencias para sua configuraço como autarquia0
Artigo 145 - Os cursos de p6s-graduaço, realiza-
dos até a data aa vigncia dste Estatuto, continuam vèilidos
para o fim de habi1itaçO a concurso de ingresso na carreira
docente0
Artigo 146 - A integraço da Escola de Educaço
39 a

Física, referida no u&nero 19 do item 1, do artigo 5Q dSste


h de
Estatuto, processar-Se- ac8rdo com as normas legais vi-
gentes.
Artigo 147 - Ão Reitor e Vice-Reitor, bem como
aos Diretores e Vice-Diretores, com mandatos vigentes i. da
ta da pub1icaqo deste Estatuto, tio será exigido o exertí-
cio das funçBes respectivas em Regime de Dedicaço Exclusi-
va.
Artigo 148 — Aos atuais Profess8res Catedr.ticos
vitalícios, fica assegurado o direito de optarem 5 a qualquer
tempo, pela d.sponibilidade remunerada, com todos os direi,
tos e vantagens atuais e futuras, do mais alto grau da car-
reira docente.
Pargraf o tnico — É assegurado ao Professor Cate
dr&tico em disponibilidade, a qualquer tempo, o ret&rnO
fuxiço docente, no mais alto grau da carreira, desde que
opte pelo regime previsto neste Estatuto.
Artigo 149 — As atividades do Fundo de Constru —
ço da Cidade Universitria "Ãrmando de Salles Oliveira" se
ro absorvidas pelos 6rgaos referidos no item VIII do arti-
go 22 e artigo 124 5 conforme dispuzer o Regimento Geral.
Par&graf o 6nicc — Os servidores do Fundo meneio-
nado nste artigo poderio ser, a juízo do Reitor, designados
para desempenhar suas funç6es em outros 6rgaos da Universi-
d ad e.
Artigo 150 — Êste Estatuto, nos dois anos imedi
tos à sua vigncia, poderá ser emendadô pelo voto da maioria
da totalidade dos nembroS do Conselho UniversitáriO.

4 7
MELLO
Secretário Goral
LISTA DE COWPARECINflTTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
651. SESSRO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA AOS 13 DE OUTUBRO DE 1969.

1L441 Â4Áoc '


Prof. Dr. kLFREDO BUZAID


Ibaf'JiCSflhIIEUiLSflP*1 Pro7fDr. JosÉ O'ARLOS MOREIRA ALVE


Prof.Dr. OSWALDO f • Dx'. MAKCELLO DE MOURA CATÁPOS
TORRES

714E
Prof.Dr.• J0XO ALVES MEIRA Prof' Dr.MTTONIO BARROS DE ULHÔA
CINTR

Prof.Dr. SIMÕES uV PAULA Prof.Dr. PASCHOAL ER1ESTO AMÉRICO


SENISE


Prof.Dr. ANTONIO CORRÊA Prof. Dx'. REYNALDO SCHJIINDT FURLA-
NETTO
;

Prof.Dr. PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr. LUGIO PEM'iA DE CARVALHO


LIMA
j
Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA <
Prof.Dr.,ADOLPHO RIBEIRO NETTO

Prfl(/3'r. EURIPEDES MALAVOLTA /rof.Dr. ADMAR CERVELLINI


1
Prof.Dr. RODOLFO DOS SANTOS MASCA- Prof.Dr.WALPEk ENGRRCIA DE OLIVEIRA
RENHAS -

Prof • 1k .LJOZÊTi'RANCISCO DE CA11IARGO Prof.Dr. LAERTE DE ALMEIDA MORAES


/

Prof.Dr. ARIOSTO LA WOISKI

ProfÇr. #OSÊ MOURA GONÇALVES


flO \ktt >rncO)
Prof.Dr. 'boMtrnos:P-tz.kNfltt

eep
- -
Prof .prCBENS LIMA PEREfiA Prof.Dr. ACHILLE BASSI

J 4a J%So
Prof.Dr. PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Profa.MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

ProflDfl àETE DE ALCÂNTARA Prof.Dr.

Pr4ÇDr. LUIZ FERËI1;1 MARTINS Prof.Dr. ENÊA ATI

Jo a csr/c -?C
Prdf.Dr. EDUARDO MOAGYR KRIEER Prof. r. SIDNEY AUGUSTO CÂMARA

Prof.Dr. LUIZ GASTXO DE CASTRO ag - PASS


LIMA

Prof. Dr. WANDERLEY NOGUEIRA DA


SILVA

PAlitO CAMPANÁRIO e PEDRO WONGTSCHOWSKI


652Q,Sessão do Conselho Universitário0 Ata0 Aos vinte dias
do ms de outubro de mil novecentos e sessenta e nove, às

catorze horas, reuniu-se o.Conselho Universitário, em Ses -


são Ord.in&ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo.? Ci
dade Universitária Armando de Sailes Oliveira, sob a presi-
dncia do Magnífico Vice-Reitor, em exercicio,ProfnDr, Al -
fredo Buzaid, e com a presença dos seguintes Senhores Conse
lheiros: Jos6 Pinto Antunes, José Carlos Moreira Alves, Os-
waldo Fadigas Fontes Torres, Marcelio de Moura Campos, João
Alves Meira, Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto A-
mrico Senise, Antonio Adamastor Corrh, Reynaido Schwindt
Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carva -
lho Lima, Orlando Marques de Paiva, EurÍpedes Malavolta, Sa
1 lim Simão, Alfredo Reis Viegas, Walter Engrácia de Oliveira,
Jos6 Prancisco de Camargo, Alice Piffer Canabrava, Domingos
Pizaneili, Andr& Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, Achil
le Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro, Glete de Alcantara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Fer -
reira Martins, Enas Salati, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney
Augusto Camara, Jos Luiz da Cruz Passos, Wanderley Noguei-
ra da Silva e José Miguel Martins Veloso, presente, tambm,
o Dr. jos6 Geraldo Soares de Meilo, Secretário Gera1 Have
do nó.raero legal, o Reitor declara abertos os trabalhoso EX-
PEDIENTE - Ig PARTE - O Reitor submete à discussão e vota -
ção a Ata da Sessão realizada a 13 de outubro de 1969 1 que
sem debates, unnimemente aprovada. O Reitor comunicaque
os Conselheiros Jos& Moura Gonçalves e Wanderiey Nogueirada
Silva apresentaram pedido de demissão, em caráter irrevogá-
vel, de membros da Comissão de Ensino e Pesquisa, tendo em
vista a total impossibilidade que se encontram, no momento,
de atender aos trabalhos daquele 6rgão O Conselho aceita o
pedido e o Reitor solicita seja, então, realizada eleição
destinada ao preenchimento daquelas vagas0 Procedida a elej
ção, o Reitor proclama eleitos os Conselheiros Domingos Pi-
zanelli (24 votos) e Reynaldo Schwindt Furlanetto (19 votos)0
A seguir, o Reitor comunica que, nesta data, a5 16 horas,e
tregar& ao Presidente do C 0 L0 <k aao o projeto do nS-
vo Estatuto da Universidade de São Paulo, em redação final,
cujo t&cto integra a presente Ata corno document9 nI, moti-
vo pelo qual transmitirá, depois, a P -resid&ncia dos traba -
lhos ao Prof0Dr. Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Diretor da
Escola Politcnica, nos tármos do artigo 27 dos Estatutos &i
-2-

Universidade de São Paulo. É lido, em seguida, o oficio n


746, de 26 de setembro de 1969, do Prof.Dr. Mano Guimarães
Perri, Presidente da Comissão Editorial da Universidade de
São Paulo, comunicando que o livro "Minas: Cidades Barr&cas'
de Rene Lefvre e Syivio de Vasconceilos, publicado com a
colaboraço da EditGra da Universidade de São Paulo, acaba
de receber o primeiro pr&mio na categoria de livro de arte,
outorgado pela Bienal, e o pr&nio Jabuti, oferecido pelaCâ-
mara Brasileira do Livro, pelas excelentes ilustraç6es que
cont&n. Ato sucessivo, o Reitor apresenta b8as vindas aos
Conselheiros Alice Pif Ler Canabrava, suplente do represen. -
tante da Congregação da Faculdade de Cincias Econ8micas e
Administrativas; Baum Simão, suplente do representante da
Congregação da Escola Superior de Agricultura ttLuiz de Qu.ei
roz"; e Alfredo Reis Viegas, Vice-Diretor da Faculdade de
Higiene e saúde Pública, substituindo o Conselheiro Rodolfo
dos Santos Mascanenhas. A seguir, pede a palavra o Conselhei
ro Antonio Guimarães Ferri, a fim de dar conhecimento ao
plenário de assuntos pertinentes A Escola de Comunicaç6es
Culturais, por julgar que o Conselho, como Congregação da-
quele Estabelecimento de Ensino Superior, deve cientificar-
-se dos mesmos. Refere-se a uma entrevista de Mr. Alexander
Edington, diretor de Informação e Pesquisa do Centro Televi
sado Educativo da laglaterra, o mais aperfeiçoado do mundo,
que se encontra em visita às nossas recm criadas TVs Educa
tivas, a convite da Fundação Centro Brasileiro de TV Educa-
tiva, que assim se manifestou s8bre a Escola de Comunicaç
Culturais: "Na ECC da USP, tive a oportunidade de assistira
um programa produzido pelos pr6prios alunos do curso de Rá-
dio e TV, s8bre aperfeiçoamento de dentistas. Não tenho o
mínimo conhecimento de odontologia e nem entendo uma pala -
na em portugus.Contudo, a mensagem me foi comunicada. Sem
dúvida, uma das melhores experincias de ensino em circuito
fechado que já presenciei. Comunica-se para duzentas pes -
soas o que normalmente seria comunicado para duas ou tr&s".
O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri informa que asse tra-
balho foi Leito com a colaboração da cadeira de Dentistica
da Faculdade de Odontologia, de que titular o Prof.Dr. A
tonio Adamastor Corr&a. A seguir, lê oficio do Prof. Jos&
Marques de Meio, Diretor do Departamento de Jornalismo da
Escola de Comunicaç6es Culturais, atrav's do qual informa qie
no livro "Tcnica de Jornail e Peridico, de Luiz iLmaral ! rfi
centenente lançado pela Edit8ra Tempo Brasileiro, o autor faz
referenciaS elogiosas ao trabalho desenvolvido por aquie De
partamento, dizendo que uma das fases da formação jorna1ís4
ca - a relativa a pesquisa apenas sonho de muitos profe
s8res, a não ser para aqules do Departamento de Jornalismo
da Escola de ComunicaçSes Culturais da Universid&de de São
Paulo, que j& conseguiram torn&-la realidade0 A final.16 ofÍ
cio do ProL Clovis Garcia, responsável pelo Departamento de
Teatro da mesma Escola 9 s6bre a participação da delegação dos
32 a
alunos do 32 ano do Curso de Dramaturgia e CrÍtica e do
no da Escola de Arte Dram&tica no II Festival Latino America
no de Teatro Universitário, realizado na Colônbia g e quepor
motivo de extravio de correspondflcia e das fichas de inscri
ção, as encenaç6es f8ram apresentadas fora do programa e ti-
veram grande acolhida ? lastimando, um critico, que o espetá-
culo "Pedra Pedreiro" não pudesse concorrer ao prmio0Let8
b&n, recortes da imprensa colombiana onde enaltecida aque
la participaçao0 O Reitor congratula-se com a Escola de Com3
nicaç6es Culturais, principalmente pela participação no Fes-
tini realizado na Col6mbiaa Tendo o Conselheiro Paulo Carva
lho Ferreira solicitado informa96eS s8bre a colocação de ser
vidores em RDE, o Reitor informa que o respectivo expediente
está em vias de.concretização, eis as minutas de Portaria j
estão aprovadas. úê PARTE (artigo 31 dos Estatutos da usP)-
PROCESSO 30774-6 - O Conselho aprova a indicação do 2ngenb edí
ro Carlos de Laceikda Chaves para assessor tcnico da Escola
de Enfermagem de Êibeirão Pr3to na construção da sede pr6 -
pria dgsse Estabelecimento no Campus da Fazenda Monte Alegr&
São unanimemente aprovados os pedidos de inscrição a doutor-a
manto nos seguintes Estabelecimentos de Ensino Superior: ES-
COLA DE ENFERnAGEM DE SKQJÀELO - P-3DOl5i- AMALtA QORRItA
E C;.p.vAtHO; P~2Oi-8- AFLACY VIAZZOLI DOS SANT0S;S25
CIRCE DE !LLO RIBEIRO; P--032-62-- DENISE RIBEIRO CARDOSO
EDNA MARCFDSOTTI P-• 22056-6O ESTI-TER MOPAES
P-439361 EVAIJDA CANÇADO ARPJ\TTES ; P- 42 '4-• JENY GIBERTONI;
P-18988-52- LEDA MATTOS KOBER; 384-65-- MARIA CELIA SIVIE
RI LAU TE;P:2. MARIA IVETE RIBEIRO DE aLIVEIR; P-
70962MARIA JACYRA NOGUEIRA DINIZ t'XLVAt MARILIA
LARGURA P-lll885- NARA SENA DE PAULA;P_14610rSONfl Da-
Lk TORRE SALZMIO; p.-15162--63 - YQRIKO HARL ESCOLA DE ENFER-
-4-
MAGEI5 DE RIBEIRIO PRÊTO - P-20161/68 - DAISY LESLIE a
P-13924/61 - EIVIILIA LUIGIA SAPORITI ANGERAMI; F-7301/56 - JTJ-
DITH COSTA; P-l4380/59 - MARIA APPARECIDA MINZONI; P-193/63-
MARIA CECILIA MAIZOLLI; P-3612/64- MARIA HKLELJA MACHADO; P-
10489/65 - NILZA TERESA ROTTER PELA; P-5780/66 - VERA HOISA
PILEGGI VINHA; P_10487/65 - MARIA CECILIA PUNTELJ. FACULDADE
DE ODONTOLOGIA DE BAURU - P-29399/64 - EURICO ESTEVAM; P-
23030/68 - VITORIANO TRTJVIJO BIJELLA; P-4129/67 - MARIA FRMT-
CISCA THEREZA TIBIRIÇÁ BORRO. ESCOLA DE COMUNICAÇÕES CULTU-
RAIS - P-8604/69 - osÊ DE JESUS SEIXAS PATRIANI. PROCESSO
17258/69 - É aprovada a abertura de inscrição a Doc&ncia Li-
vre na disciplina de Língua Italiana, na Escola de Comunica -
ç6es Culturais. PROCESSO 141/59 - Entra em discussão o proces
co s8bre o pedido de reconhecimento, no âmbito desta Universi
dade, do título de Docente Livre, obtido pela Prof. Wan.da de
Aguiar Horta, da Escola de Enfermagem de São Paulo, na Univer
sidade Federal do Rio de Janeiro. A Comissão de Ensino e Pes-
quisa emitiu o seguinte parecer: "Subscrevo o parecer da dou-
ta C.J.; quanto ao mrito, o Colendo Conselho, atuando como
Congregação, decidiú. São Paulo, 12 de setembro de 1969. as)
Paulo de Toledo .Artigas. João Alves Meira. Admar Cerveilini".
O parecer da Consultoria Jurídica é do seguinte teor:"PARECER
NQ 398-69 - Senhor Consultor Jurídico Chefe: Cogita o proces-
so de reconhecimento no ambito desta Universidade, de título
dedocente livre, obtido por D. Wanda de Aguiar Horta, doce
te da E.E., na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pelo
que se depreende do "curriculum vitae" apresentado pela inte-
ressada (ris. 112/120), ela no é portadora do titulo de dou-
tor, Não nos parece, por&m, que tal fato impeça, do ponto-de-
-vista legal, o reconhecimento em exame. De fato, j& se assen
tou que, para a inscrição a concurso de docncia livre, reali
zado nesta Autarquia, poder. ser dispensado o aludido título,
a critario de 2/3 dos membros em exercício da Congregação,por
interpretação das nomas estatutárias que regem o concurso de
docncia livre e o de professor catedrático (denominação anti
ga). Veja-se a respeito o parecer n2 736/67, desta C.J,, cons
tante do processo n2 33.860/67, do inter&sse da FFCL. Ora, se
possível a inscrição a concurso de docncia livre na USP
independentemente da apresentação do título de doutor, nas
condiç6es expostas, não h& impedimento legal ao reconhecimen-
to do titulo de docente livre, j.obtido, em outra Universi
dade, por quem n&o é portador do de doutor0 Cabe, assim, ao
Egrgio CO., funcionando como Congregaçao da E0E0, ouvida a
CEP, o exame de mrito do pedido que escapa a nossa alçada0
É o parecer, s.m.j.. so Paulo, 4 de agSsto de 1 969 as) Lo
ris Fausto. Procurador". O Conselheiro Eduardo Moacyr ICrier
pergunta se o reconhecimento do título & v&lido para efeito
de galgar degrau na carreira ou se e v&lido para considerar a
interessada livre-docente da Universidade de Sbo Paulo.,O Con
selheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto indaga se o reconheci-
mento do título pela Universidade de ao Paulo v&lido para
todos os fins. O Reitor responde afirmativamente. V&rios Ccii
selheiros usam da palavra para manifestar-se sabre o assun-
to, notadatiente os ProfessSres Antonio Adamastor Corra,Luiz
Perreira L!iartins, Eurípedes Malavolta, Maria Rosa Sousa P1-
nheiro, Jos& Francisco de Camargo e Antonio Guimaraes Ferri,
tendo o (iltimo sustentado que o reconhecimento do título nao
poderia operar, apenas, determinado efeito. Uma vez reconhe-
cido o título,sua validade deveria ser para todos os efeitos
legais. Suscitava, pois, uma preliminar nesse sentido, O Rei
tor condorda e diz que submetera. a votaç.o a preliminar le-
vantada pelo Conselheiro Antonio &uimaraes Fervi, no senti'
do de que o reconhecimento do título é v&lido para todos os
efeitos. Em votação, o Conselho aprova essa tese por 28 vo-
tos contra 2 1 reconhecendo o título de livre-docente obtido
pela Professera Wanda de Aguiar Horta. PROCESSO .6759/62 - É
aprovado Parecer da oomissao de Ensino e Pesquisa, favor&vel
1 ao reconhecimento do título de "Master of' Science iii Educa-
tion", emitido pela Universidade do Estado de Indiana, Esta-
dos Unidos, em 1961 9 & Prof. Nelly de Camargo, Parecer gsse
do seguinte teor: "A C.E.P. tendo em vista o parecer exarado
a f is. 131 pelo ilustre Conselheiro Prof. Oswaldo Fad.s Fo
tes Torres, que pediu " vista " dos autos, está de acSrdo eia
reconhecer o título de TtM ast e r of Science in Education" pela
Indiana llniversity, de que é possuidora a interessada, para
o fim de dispens&-la da aprovaçao eia duas disciplinas subsi-
di.rias no processo de doutoramento em que se acha inscrita
conforme aprovaçao do Colendo C.0,. as) 3010 .ALVES MEIRA
13,10.1969. as) ADMAR CERVELLINI. PAULO DE TOLEDO ABTIGAS"
PROCESSO 275/69 - É. unS.nimeuente, aprovada a inscriçEo do
Dv. S&rgio Au€usto Catanzaro Guimaraes a concurso de livre'
-docncia na Faculdade de Odontologia de Bauru 0 Na mesma opor
-6-

tun.idade, o Conselho indica os Profs.Drs. Luiz Ferreira Mar-


tins e 'icadachi Tamaki 9 por 29 votos cada um para integrarem a
Banca Examinadora, como juembros, e o Prof. Luiz Casati Alva-
res, por 28 votos, como suplente. PROCESSO 20 384/9. - Em
discussão o processo que cogita da solicitação do Dr. Wa].
dyr Antonio Janson, no sentido de ser dispensado da exig&1
eia do título de Doutor pela Universidade de São Paulo, para
inscriçao em concurso de livre.-docflcia, uma vez que apresen
ta o título de Master of Science em Dentistry - PeriodontOls
gia, obtido na "Boston University", em condiç6es similares
ao de Doutor pela universidade de São Paulo. O ConselheiroA
tonio Adamastor Corria informa que o interessado fz curso
deps-graduação na Universidade de Boston e realizou pesqui
sas de alto nível; o C.T.A. da Faculdade de Odontologiade
Bauru examinou e aceitou a tese apresentada pelo interessa-
do. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres 6 de opinião
que o que se pretende 6 a dispensa do titulo de Doutor e não
a equiparação do título obtido pelo Dr. Janson ao de Doutor
pela universidade de. São Paulo. O Conselheiro Luiz Ferreira
MartinS aduz que o interessado está apresentando, para justi
ficar seu pedido, um trabalho s6rio e de alto valor, não ape
nas um "curriculum". O Conselheiro Paulo de Toledo Artigasp .
de a palavra para ressaltar a qualidade do trabalho apresen-
tado pelo Dr. Waldyr Antonio Janson. É uma tese de profundi-
dade que cont6m algo de extraordinário, pois &le teve de ob-
ter suficinCia em, pelo menos, 28 disciplinas em Boston e
m6dia 80. A Escola de Boston, que 6 uma Escola que s6 faz
ps-graduaqão, escolheu essa tese, entre as melhores 28 1 pa-
ra representá-la num conclave na Calif6rnia 9 tendo sido qua-
lificada em terceiro lugar. Ressalta, ainda, que o trabalho
6 uma aat&ntica tese de doutoramento, aceita com os encSmios
possíveis. Se o Conselho dispensar o interessado da tese de
doutoramento pela universidade de São Paulo terá facilitado
uma carreira, pois o Dr. Janson tem nritoS extraordinários.
O Conselheiro Burípedes simes de Paula reconhece que o tra-
balho 6 excepcional, mas o atendimento da solicitação impli-
cará na abertura de um s6rio precedente; concorda com a dis-
pensa desde que o motivo seja "not6riO saber". No mesmo sen-
tido manifestam-Se os Conselheiros jos6 Francisco de camargo
e Domingos pizanelli. O Reitor submete i votação o parecer do
C.T.A., aduzindo que a dispensa, se aceita pelo Conselho, te
-7-
r& em vista o t?not6rio saber" do interessado. Em votaçao, o
Parecer é aprovado naquele sentido. PROCESSO 22943/69 -
provado parecer do CTA da Escola de Enfermagem de Ribeiro
Pr&to, favor&vel ao parecer ia2 1/69, da Comissao de &isino da
mesma Escola, no sentido de ser autorizada, ap6s a efetiva-
ço das respectivas provas, a revalidaçao do diploma de en-
fermeira, expedido em nome de D, Rebecca Grimes Dodson, pe-
la Escola de Enfermagem do Hospital Presbiteriano de Holly-
wood, na cidade e condado de Los Angeles, Estado da Calif6r-
nia (USA). 1114 PARTE - ORDHA DO DIA - Em discusso os se-
guintes afastamentos, com pareceres favoz4veis da conaissao
de Ensino e Pesquisa: P- 4864/69 - A1TONIO FERNANDO RIBEIRO
DE TOLEDO PIZA - 12 meses para estagiar no Laboratory for N
clear Science do Massachussetts Institute 0±' Tecnoloy, Cam-
bridge, bem como participar da Confer&ncia Internacional s6-
bre Propriedades dos Estados Nucleares, Montreal. P- 1429 2'te
- AETOMEO HADDAD - Prorrogaço por 6 meses, para continuar
est&gios no Departamento de Anatomia da MoGill University,
Montreal. P- 4519/65 - ABTONIO PAULO MENDES GALVIO - 2 anos
para, usufruindo balsa de estudos da USAID, obter o título
de Ph.D., em curso de P6s-Graduaço na Universidade de Syra-
ouse, Nova lorque. P- 19040/65 - CARLOS EDGARD HARLE - Pror-
rogação por 45 dias para concluir curso na Universidade da
California, Berkeley. P- 18111/69 - CLORIS ALESSI - 80 dias
para participar do 22. Curso de Capacitaci6n para Bibliotec&
rios Agricolas Latino-Americanos, em Buenos Aires. P- 22350]
1 65 - DIVO LEONARDO SANIOTO - 16 meses para, usufruindo b61sa
de estudos concedida pela Fundaçao Alexander Von Humboldt,
realizar trabalho de ps-doutorado na Lehrstuhl Biochemie,
Chemisches Laboratorjujj der Universit&t Preiburg, Alemanha.
P- 9865/66 - EDISON PERJIRA DOS SflTOS - 2 meses para usu-
fruindo bSlsa de estudos, participar do Projeto Plankton
Statistical Project do Programa Biol6gico Internacional, em
Nova Zelndja. P- 15576/6? - FREDERICO GUILHERLãE GRAEFF -
Prorrogaço por 3 meses para concluir est&gio no Setor de
Psicofarmacologia do Departamento de Psiquiatria da Facul
dade de Medicina de Harvard, Boston, usufruindo bSlsa de
estudos concedida pêlo Public Health Ser -vice. P- l5015j64
- JosÉ ALBERTO MELLO DE OLIVEIRA - Prorrogaçao por 49 dias
para concluir est&gio no Institut d'Histochimie M&dicale da
Universidade de Paris, usufruindo b8lsa de estudos concedir.
da pelo Governo Francas. P-699/69 - LELIA MEI1ETJCCI - 2 anos
para usufruir b6lsa de estudos concedida pela Orgatdzaç&o don
Estados Americanos, na Universidade de Comeu, em Ithaca,
Nova lorque. P- 16156/69 - JOSÉ CARLOS DA COSTA MAIÂ-2 anos
para estagj.r no Centro Nacional da Pesquisa Científica, na
França. P- 15702/67 - NUBlO NEGRItO - Prorrogação por 1 ano
para, usufruindo b5lsa de estudos concedida pela Fundaç&de
Amparo A Pesquisa do Estado de São Paulo, concluir est&gio
no Center for Brain Research University of Rochester. P-
24149/67 - OTTO RUPRECHT BERMAN - Prorrogação por 365 dias
para continuar usufruindo b8lsa de estudos na Universidcde&
Stanford, concedida pela USAID, a fim de terminar sua tese
de doutoramento para obter o título de PhD. P.- 20008/69 -
PAULO EDUARDO ARANTES - 2 anos para, usufruindo b6lsa de es
tudos concedida pelo Governo Francas, preparar sua tese de
doutoramento junto A Universidade de Paris. P- 24150/67-PAU
LO KIRSCIffiER JIJIIIOR - Prorrogação por 365 dias para conti -
nuar usufruindo b8lsa de estudos na Universidade de Etan -
ford. P- 12734/69 - PEDRO ÀLBJTO MORYTTIN - 2 anos para
usufruindo b5lsa de estudos concedida pela Fundação de Ampa
ro A Pesquisa do Estado de São Paulo, estagiei na Universi-
dade de Berkeley. P- 6836/69 - SAEMI OGASSAWARA - Prorroga-
ção por 6 meses para continuar usufruindo bSlsa de estu -
dos concedida pelo Governo do Japão, a fim de especializar-
-se em Sa&de Animal. P- 19079/69 - SEIZI OGA - 13 meses pa-
ra usufruir b8lsa de estudos na Universidade de Chiba - Ja-
pão. P- 16860/69 - VkLDOMIRO CORRÉA DE BITTCOURW - 2 anos
para, usufruindo b8lsa de estudos concedida pela USAID, ob-
ter o título de PhD, em curso de P6s-Graduação no Departa -
mente de Química Analítica da Ohio State University, Colun-
bus, Ohio. P- 14036/69 - ZUIJEICA BRUNO - 12 meses para usu-
fruir b3lsa de estudos da Organização Mundial de Sa.de, cora
estadia em Londres, Estocolmo, Copenhagen e Bruxelas. O Con
selheiro Eurípedes Malavolta solicita retificação referente
ao afastamento de Valdomiro Corra de Bittencourt (Processo
16860/69), a fim de constar que dito afastamento se destina
a atividades de p6s-doutorainento e não para obter o título
de PhD. Em votação, os pareceres da Comissão de Ensino e
Pesquisa são aprovados, com a retificação apresentada pelo
Conselheiro Eurípedes Malavolta. São aprovados pareceres da
Comissão de Legislação, favorveis As seguintes relotaç6es
de funç5es: 2- 9843/66 - ABLINDA ROCHA NOGUEIRA - Histori6-
grafo, Padrão 1, do Museu Paulista para o Instituto de Estu
-9-

dos Brasileiros P- 30 609&5 - VIRÁ MARI VILLAÇA - Auxi -


liar de Assistente de Administração, Padrão E, da Escola de
Enfermagem de Ribeirao prgto para a Escola de Enfermagem di
são Paulo. ?Lr9304/62i EtJGENIO MARTINEZ GOWiES - Assistente
de Adininistraçao, ref. 48,, da Escola Polit&cnica para a Esco
la de Comunicaç6es Culturais, P- 6611/64 - ODETTE CAPPATTO A
BUBAKIR Contador da Faculdade de Medicina para o Instituto
Astron&nico e Geofísico. - OLINDA BÂRBOEA DEL LA-
liA - Auxiliar Assistente de Administração, Padrão E. da Esco
la de Enfermagem de Ribeirão Prato para a Faculdade de Medi-
cina de Ribeirão Prato. São aprovados pareceres da Comissão
de Legislação, referendando atos do Magnífico Reitor, que bai
xou portarias fixando quadros de funçEes aut&rquicas, nas se
gu.intes Instituiç6es; P- 5811/69 - FACULDADE DE DIREITO -Por
taria GR-897, de 1969. 10/6 - FACULDADE DE MEDICINA -
Portaria GR-921, de 1969. P- 5810/69 - FACULDADE DE FARMÁCIA
E BIOQUÍMICA - Portaria GR-906, de 1969. P- 5794/69 - ESCOLA
DE flGHkRIA DE Sito CARLOS - Portaria GR-920, de 1969. P-
5803/69 - ESCOLA DE TFERMAGj1 DE RIBEIR.I0 PRÊTO - Portaria
GR-900, de 1969. P- 5817/69 - ESCOLA DE OQIUImICAÇÕES CULTU -
RAlE - Portarias GR-889 e 928, de 1969. 816/69 INSTITU
P0 OCEANOGRÁFICO - Portarias GR-860 e 882, de 1969. P- 5798/
69 - INSTITUTO DE PESQUISAS LIÁTEKLÁTICAS - Portaria GR-902,de
1969. P- 5802/69 - INSTITUTO DE GEOGRAFIA - Portaria GR-905,
de 1969. P- 5801/69 - INSTITUTO DE BIOLOGIA MARflTE[A - Porta-
0 ria GR-927, de 1969. -&9 - INSTITUTO DE PRÉ-HISTÓRIA-
Portaria GR-9039 de 1969,, F- 5814/69 - MUSEU PAULISTA - Por
tarjas GR-824 e GR-879, de 1969 P 5804/69 - DISTITUTO DE
ESODE E BERVIÇO SOCIAL DA UNIVERSIDADE - Portaria GR-924,de
1969. P- 17254/22 - TV EDUCATIVA DA UNIVERSIDADE DE EEC PAU-
LO - Portaria GR-901, de 1969 Nesta altura dos trabalhos, o
Reitor retira-se para ir ao Conselho Estadual de Educação ,
assumindo a Presid&ncia dos trabalhos o Conselheiro Oswaldo
Fadigas Fontes Torres 0 PROCESSO 10243/69 - Entra em discus-
são o processo que trata da alienação do imSvei situado à
rua Pires da Iblotta,in2 159,, nesta Capital, onde funcionava a
Faculdade de Medicina Veterinria, tendo em vista a mudança
da instalação ãgsse Estabelecimento de Ensino Superior para
o tt,piiII da Cidade Universjtrja Armando de Salles Olivei-
ra, O parecer da Comissão de Orçamento e Patrim3nio o se-
guinte: "A Comissão de Orçamento e Patrixn3nio se manifesta de
-. •10 -

ac6rdo com a avaliação de Ne$9.961.644,30 e com a alienação


pretendida. São Paulo, 3 de setembro de 1969 as) OSWALDO FA
DIGAS FONTES TORRES. ANTONIO ADAIvIASTOR CORRÊA. LUIZ FERREIRA
MARTINS. EURIPEDES L'LALAVOLTA. JOSÉ FRANCISCO DE CAMARGOTT. A
avaliação de Nfl9.961.644,30 foi feita pelo Fundo para Cons-
trução da Cidade Universitria Armando de Sailes Oliveira co
ruo segue: terreno - 19.410,00 m2 a N4450 9 0O=N8.734.500,00;
benfeitorias - 6.888,94 m2 = N41.22'7.144,30, cujo total 6
Ncfl9.961.644,30. Em votação, o parecer da Comissão de Orça
mento e Patrim8nio 6 aprovado, observado o tu quor rt estatutà
rianente previsto. Ihitra em discussão oficio de 11 de ag8s-
to de 1969, do sr. Diretor do Instituto de Pr&-Hist6ria, se-
licitando que a autorização dada pelo Conselho para que os
Estabelecimentos de Ensino Superior realizem concursos pb1i
cos no corrente exercício, para o ingresso de servidores au
t&rquicos, seja extensiva aos Institutos Universit&rios. A
Comissão de Legislação exarou o seguinte parecer: TIO Diretor
do I.P.H. solicita autorização para realizar "concursos píl -
blicos no corrente exercício para o ingresso de servidoxes au
t&rquicos". O Diretor do D.A. informa que o seu Departamen-
to est6. "em condiç5es de realizar imediatamente os concursos
a que alude a informação dam&cCmada secção (de Concursos)"
Não se sabe se êstes concursos, que podem ser realizados pe-
lo D.A. são os mesmos que deseja o I.P.H.; se o forem, p0-
dem êles iniciar-se imediatamente; se.não o forem, pode o CO
autorizar o I.P.11, a faz&-los. Comissão de Legislação, 22 de
agSsto de 1969. as) TEAC0 DE MACEDO VAN LANGENDONCK. EUTHI
PEDES SIMOES DE PAULA. LAERTE DE ALIVIDA MORAES". O Conselhei
ro Euripedes Siia6es de Paula pede a palavra para dizer que,
apesar de ter assinado o parecer da Comissão de Legislação ,
que faz referncia smente ao Instituto de PrIiist5ria, a-
presenta eraenda, solicitando a extensão da medida a todos os
Institutos Universit6rios que o desejarem. Em votação o pare
cer da Comissão de Legislação, acrescido da emenda do Conse-
lheiro Euripedes Sim6es de Paula, 6 unanimemente aprovado
PROCESSO 12288/69 - Em discussão o processo referente ao con
vnio a ser firmado entre a Escola de Engenharia de São Car-
los e o Laborattrio Nacional de Engenharia Civil de Lisboa ,
conforme expediente distribuído com a Ordem do Dia da presen
te sessao. A Comissão de Ensino e Pesquisa exarou o seguinte
parecer: "No m6rito, de ac3rdo. 4.8.69. as) PAULO DE TOLEDO
- li -

T • O
ABTIGAS. jolo ALVES iiEIRA. WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA'
Conselheiro Rubens Lima Pereira informa que o Conselho Na-
cional de Pesquisas não pode ser o interveniente, razão pe-
la qual providenciar& consulta â Fundação de Amparo & Pes -
quisa do Estado de São Paulo; se houver concordBncia, esta
ser& a interveniente. Em votação, o parecer .da Comissão de
Ensino e Pesquisa 6 aprovado0 Entrando em discussão o ofí-
cio da Escola de Engenharia de São Carlos, solicitando que
1/3 da importância apurada pela venda dos im6veis das nas
Maria Antonia e Dr. Vila Nova seja destinado & constri& do
prdio do Departamento de Matemática daquele Estabelecimen-
to de Ensino Superior, o Conselheiro Achille Bassi pede "VIS
ta'T do expediente, sendo concedida. PROCESSO 1539/69 - Em-
tra em discussão o processo referente ao pagamento da dif e-
rença de vencimentos entre o cargo de T&cnico de LahoratG -
rio, ref. 39 e o de Chefe de Secção em RDE., exercido por D
Esther Leite Santaxaaria, junto a Faculdade de Medicina Vet2
rin6ria1. A Comissão de Orçamento e PatrimSnio emitiu o se-
guinte parecer: "A C.O.P. nada tem a opor ao postulado pe-
la requerente, desde que as despesas corram pelo orçamento
da F.M.V., com vig6ncia a partir do mencionado a fls.11, S.
Paulo, 22.8.69. as) õosË FRANCISCO DE CAMARGO. EURIPEDES I'A
LAVOLTÃO ANTONIO ADAIVIASTOR CORRÊA OSWAIJDO FADIGAS FONTES
TORRES. LUIZ FEBREIRA ILkRTINS". Nota da Secretaria Geral
Odocumento de fls. 11 é o seguinte: "0f.E.127/69. São Pau-
lo, 11 de fevereiro de 1969. Reitor Magnífico2 Solicitamos
as dignas provid6ncias de Vossa MagnifiCnCia no sentido de
ser estendido o R. 9 D.E. a D. Esther Leite Santainaria, Chefe
da Secção Tcnica de Anatomia pato16gica, do Departaneflto de
Anatomia PatolGgica. desta Faculdade, cuja designação f8ra
aprovada pelo Colendo Conselho Universitário em 5.10.60. À
interessada já foi aplicado o R.D.E., por&in como titular do
cargo de Tcnico de Laborat6rio, quando deveria ser s6breas
funç6es de Chefia. Face ao lapso havido por parte desta Fa-
culdade, formulamos a presente solicitação, pedindo, inclu-
sive, que os efeitos desta proposta retroajam a data em que
se aplicou o R.D.E. ao cargo de T&cnico de Laborat&riO. Va-
lemo-nos do ensejo para apresentar-lhe protestos de elevada
estima e consideração. as) Prof. Dr. ORLANDO MARQUES DE PAI
VÃ - Diretor"0 Em votação, o parecer da Comissão de Orçamen
to e PatrimSnio 6 unanimemente aprovado. PROCESSO 18119/69-
- 12 -

Entra em discussão o seguinte oficio apresentado pelo Si'.


Presidente da Comissão Perraanente do Regime de Dedicação Iii
tegral à Docncia e à Pesquisa: "Of. CPDI 73/69. São Paulo,
23 de junho de 1 96 9. Magnífico Reitor, Tenho a elevada hon-
ra de dirigir-me a Vossa Magnificncia a fim de, mui respei
tosamente, solicitar seja designado um Professor para exer
cer a Presidncia da Comissão Permanente do Regime de Dedi-
cação Ingegral A Docncia e à Pesquisa, em razão do t&rmino
de meu mandato. Na oportunidade, permito-me informar que
ao ser Vossa Magnificncia alçado ao exercicio da Reitoria
da Universidade de São Paulo, era minha intenção formulers
te pedido, porm não o fiz por considerar mais oportuno en-
caminhá-lo neste momento, urna vez que o mandato do Presiden
te coincide com o do Magnífico Reitor. Por outro lado, dese
jo apresentar, era anexo, reiat6rio sucinto das principais a
tividades desenvolvidas pela CPDI durante o mandato que me
foi confiado, ocasião em que considero de meu dever deixar
consignados os melhores agradecimentos aos senhores profes-
sSres que integraram e integram a Comissão pelo alto descai'
tínio no trato de assuntos de grande importncia para a Uni
versidade, bem como, aos dedicados funcionários cuja colabo
ração permitiu, a meu ver, a organização e funcionamento do
trgão. Finalmente e de conformidade com o texto aprovado era
reunião de 20 do corrente, peço v&nia para submeter A eleva
da consideração de Vossa Magnific&ncia as nonas que deve-
1 rão reger a concessão de pr&nios a docentes em RDIDP desta
Universidade as quais, segundo entende a Comissão,devem ser
baixadas atrav6s de Portaria que contenha o texto em causa,
cabendo acrescentar que para o atual exercício já existe ver
ba consignada. Agradecendo a atenção sempre dispensada, va-
lho-me do ensejo para reiterar meus protestos de elevada
consideração e mais alto apr&ço. as) ANTONIO GUIMARXES FER-
RI - Presidente". Nota da Secretaria GeraU O relatrio das
atividades desenvolvidas pela CPDI, no período de 3-6-66 a
20-6-69, bem como as normas que deverão reger a concessão
de prgmios a docentes em RDIDP f8ra.m distribuÍdos com a or-
dem do Dia da presente Sessão. Em votação, os pareceres fa-
voráveis das Ooraiss6es de Legislação e de Ensino e Pesquisa
são unanimemente aprovados. É aprovada, em seguida, a trans
formação do Instituto de Eletrotcnica em Autarquia, inde-
pendentemente da reforma universitária, tendo em vista su-
- 13 -
gestão j& acolhida pelo Conselho Universit&rio, em Sessão Ex
traordi.n&ria de 17 de março de 1969 (período vespertino, Ata
639, fis. 8/12), fonaulada pela Comissão que se encarregou
do estudo dos problemas relacionados aos Órgãos Mexas da
niversidade de são Paulo. em virtude da natureza dos trába
lhos que aquela entidade executa . semelhança do Instituto
de Pesquisas Tecnolhgicas0 PROCESSO 6178/69 - Entra em dis -
missão o processo sabre a transferncia de dotaç6es das Fa-
culdades que estão se instalando no Itcampusl da Cidade Uni -
versitria Armando de Salles Oliveira, destinadas a serviços
de limpeza, água, luz, etc0, para o orçamento de manutenção
da Cidade Universitri&, ApSs consulta &s Faculdades que fun
cionam no ticampusTi, a Coinissgo de Orçamento e PatrimBnio emi
tiu parecer nestes termos: "Não existindo no presente exer-
cício, disponibilidade nos Orçamentos das Instituiç6es para
atender a solicitação do F.M G C O UO dever& essa entidade den-
tro das possibilidades continuar com os encargos, voltando -
-se ao problema no pr5ximo ano, São Paulo, 4 de agSsto de
1969. as) LUIZ FERREIRA MkRTINS. MTTONIO ÃDAMÃSTOR CORRÊJL.OS
WALDO FADIGAS FONTES TORRES. EURIPEDj.S MALILVOLTA". Dn vota-
ção, o parecer aprovado0 PROCESSO_12431/69 - aprovado pa-
recer da Comissão de Legislação, favorável À expedição de s
gunda via do diploma expedido pela Faculdade de Medicina ao
sr. Azzo WIdman0 PROCESSO 12/9 - Em discussão o proces-
so s6bro a realização de um curso de especialização em Higi
ne da Carne, desenvolvido pelo Departamento de Inspeção e
Tecnologia de Produtos de Origem Animal, da Faculdade de Me-
dicina Veterinaria, tendo em vista conv5nio finado entre a
Universidade de São Paulo e o Instituto Nacional do Desenvol
vimento Agrrio (INDA) 0 Ê aprovado o seguinte parecer da Co-
missão de Ensino e Pesquisa: "A C.E.P. considera que o curso
proposto realmente se enquadra como curso de especialização
(artigo 68 - item V - Estatutos da USP) e, embora não tenha
sido preenchida a exigncia do art. 70 (Estatutos da us) ,
opina pela sua aprovação tendo em vista se tratar de curso
de alto intersse õ estar cievidamente programado. 29.7,1969.
as) JOJO ALVES LInIRA0 De acbrdo, as) WJSIDER1EY NOGUEIRA DA
SILVAS ÁDMAR CEIWJLLLINI"0 PROCESSO 6152/68 - &tra em discus
são o seguinte parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa: "1.
Solicita o eminente diretor da Escola Politcnica que se al-
tere a cláusula III do contrato do professor Colaborador Jo-
sé Thoxaaz Senise. que recebo salrio correspondente a
refe -
- 14-

rancia VIII e que passaria a receber sa1rio referente à re


ferncia XV, que 6 a mais elevada e correspondente ao cargo
de professor Catedr&tico; 2 O curr{culo do Professor Seni-
se classifica-o de maneira satisfatria como universit&rio
de alto mrito; 3. Não tenho objeção, pois, que se atribua
ao Prof Senise o sal&rio mais elevado da carreira universi
tria 9 isto &, o correspondente ao de "catedrtico"; 4 Te-
rei satisfação, no futuro, em saber que o ilustre Prof. Se-
nise, que há pouco mais de um ano se integrou no corpo de
profess6res da Escola Politcnica, prosseguiu na carreirads
cente, de forma a auferir proventos mhximos do magist&rio na
USP em igualdade de condiç6es com os seus colegas, que se
submetem aos concursos regularinente exigidos na carreira de
professor. São Paulo, 29 de julho de 1969. as) PAULO DE P0-
LEDO JRTIGAS, De acSrdo. ÃIIDEREY NOGUEIRA DA SILVA. ADMAR
CERVELLINI". Em votação, o Parecer 6 aprovado. O Conselhei
ro Paschoal Ernesto Amrico Senise, durante a discussão e
votação do referido Processo, retira-se do plen.rio,por con
siderar-se impedido, em virtude de ser irmão do interessado.
PRO0ESSO Em discussão o processo s8bre conv&nio en
-

tre a Universidade de Brasilia e a Universidade de São Pau-


lo, para regular o intercinbio científico entre o Instituto
Central de Física Pura e Aplicada, daquela Universidade
e as cadeiras de Física Nuclear e Complementos de Física da
Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras, desta Universid!
de. A Comissão de Ensino e Pesquisa emitiu o seguinte pare
P cer: "No mhito de ac8rdo; não obstante, atendendo à suges-
tão do eminente diretor do atual departamento de Física da
F.F.C.L., que se aguardem os novos Estatutos da U.S.P. S.P.,
4.8 , 1969. as) PAULO DE TOLEDO JJTIGAS. 3o110 LLVES J.;IRA.WAB
DERLEY NOGTJEIRL DA SILVA", tio mesmo sentido j se manifes-
tara a Comissão de Orçamento e PatrimSnio0 Em Sessão ante-
rior, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri pediu "vista"
dos autos e assim se manifestou: "Tendo pedido vistas do
presente processo, considerei oportuno submeter o assunto à
douta C.PD.I., na qualidade de seu Presidente, tendo o pl
n&rio daquele 6rgão, era reunião de 19.9.1969, entendido o
seguinte, no que concerne ao ROD.I,D.PO 1. Onde couber, de-
vem ser reformuladas as cl&usulas do convnio de ac8rdo com
o Decreto n2 46155-66 e Portaria GR-500/68 explicitando—as
e adaptando-as . legislação citada, a fim de que fiquem de-
- 15
vidaniente configuradas em face das disposiç6es legais do
R.DSICD.P 2, A participação de docente em R.D.I,DAP, em
atividades decorrentes do conv&nio dever& ser precedida de
audi6ncia da C.P.D..I. 3 Sempre que ocorrer afastamento
deverão ser cumpridas as Portarias GR-391/67 e 500/58. As-
sim sendo, sou de parecer que a natria est& a merecer nSvo
exame vista de tais subsídios, ainda que deva aguardar os
Estatutos de. U.S.P, conforme manifestação das doutas C.E.P.
e C.o.P.. É o parecer, s.xa.j. São Paulo, 24 de setembro de
1969. as) ANTONIO GUIMLRRES PERu 8 . &n votação, o parecer
da Comissão de Ensino e Pesquisa 6 aprovado, considerando -
-se, tamb6, o pronunciamento da C.P.D.I. O Reitor informa
que a Mesa encaminhaM o processo & Faculdade de Filosofia,
Cincias e Letras, para os devidos fins. PROCESSO 8387/69 -
Entra em discussão o processo referente & petição formulada
por profess8res da Faculdade de Medicina Veterinria,no sen
tido de ser ampliada a representação das categorias docen -
tes nos Ôrgãos Colegiados daquele Estabelecimento de Ensino
Superior. EBram aprovados pareceres das Comiss6es de Legis-
lação e de Ensino e Pesquisa, a fim de se aguardar a publi-
cação do n6vo Estatuto. PROCESSO 16845/69 - É aprovado pare
cer da Comissão de Orçamento e Patrim6nio que, face ao pro-
nunciamento favor&vel da Faculdade de Medicina, se manifes-
tou favorÂvelmente & liberação de &rea pertencente 3. Univer
sidade de São Paulo, constituindo as frentes do Instituto A
dolf o Lutz e Faculdade de Medicina, para cônstrução do Sis-
tema Vi&rio da ligação Paulista-Rebouças-Dr. Arnaldo, at6 a
rua Teodoro Sampaio, tendo em vista solicitação do Sr. Pre-
feito da Capital, constante do oficio n2 697, de 9 de ag5s.-.
to de 1969. PROCESSO 12590/69 - Entra em discussão o proces
ao s8bre conv&nio de intercnbio cultural entre a Faculdade
de Filosofia, Cincias e Letras e o Instituto de Estudos L
so-Brasileiros da Universidade CattSlica de Nijraegen (Holan-
da), cujo expediente foi distribuído com a Ordem do Dia da
presente Sessão. Em votação, o parecer favor.ve1 da Comia -
são de Ensino e Pesquisa 6 un&nimemente aprovado0 PROCESSO
16219/69 - Em discussão processo s8bre solicitação da dire-
ção da Central Globo de Televisão no sentido de poder utili
zar o laborat5rio de slides da TV Educativa da Universidade
de São Paulo para a confecção de material, mediante a remes
sa de filmes virgens, tendo em vista a perda do equipamento
- 16 -
daquela Central por motivo de incndio. A Comissão de Orça -
mento e Patrim8nio exou parecer do seguinte teor: "A C.O.P.,
em princípio, se manifesta favoravelmente à utilização de fa
cilidades da TV Educativa da USP para os fins em tela, deven
do para isso ser elaborado convgnio, o qual seM submetido
aos Grgãos competentes da USP. 22.8.1969. as) EURIPEDES MALA
VOLTA. õosÊ FRJJ'TCISCO DE CAMARGO. OSWALDO FADIGAS FONTES TO
RES. ANTONI O ADAASTOR CORRÊA. LUIZ FMiIIEIRA MARTINS". Em vQ
tação, o parecer & aprovado. PROCESSO 239y/66 - Em discus -
são o processo s8bre a filiação da Universidade de São Paulo
ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, a Co-
missão de Orçamento e Patrim3nio emitiu o seguinte parecer
"A Comissão de Orçamento e Patrim8nio est& de ac8rdo com afi
iiação ao Conselho de Reitores, desde que: 1 - deixem de ser
consideradas as supostas dividas da Universidade de São Pau-
lo, de exercícios anteriores; 2 - que a despesa corra por cnn
ta de verbas prcprias da Reitoria, conforme informação de fia,
201. São Paulo, 22.8.1969. as) ANTONIO ADAMASTOR CORR2K.EURI
PEDES MALAVOLTA. OSWALDO FADIGAS FOMES TORRES. JOSÉ FRANCIS
CO DE QAMARGO. LUIZ FERBEIRA WLkRTINS". Em votação, o pare -
cer aprovado. Ao entrar em discussão o PROCESSO 17888/69 9
referente A proposta da Comissão de Orçamento e Patrim6nio s
bre demonstração de verba para contratos de pessoal, o Conse
lheiro Luiz Ferreira Martins solicita seja o mesmo retirado
da pauta, por considerá-lo prejudicado. O pedido é deferido
pela Presidncia. PROCESSO 28342/68 - Em discussão o proces
50 s0bre o desmembramento de uma faixa de terreno pertencen-

te A Universidade de São Paulo, situada ao longo do rio Pi-


nheiros, para a abertura de uma avenida compreendida no pla-
no do "Pequeno Anel Rodovirio", bem como de cessão da rea
do Setor 19 ao Departamento de Estradas de Rodagem. O pare -
cer da Comissão de Orçamento e Patrim8nio é o seguinte: " A
C.O.P. se manifesta de ac8rdo com o trino de convgnio de fls.
28 a 30. T1anifesta-se tambm, desde já, em desac8rdo com a
pretendida compensação pela U.S.P. dos terrenos ocupados pe-
lo Batalhão Policial. 224801969. as) OS''ALDO FADIGAS PONTES
TORRES • ANTONIO ADAMASTOR cO2ddiA. IURIP3JDES ELALÀVOL?A. LUIZ
FERRFJIRA LIARTINS". Nota da Secretaria Geral: A minutadecon
vgnio bem como a c6pia do parecer da Consultaria Jurídica fS
ram distribuídos, prviamente, com a Ordem do Dia da presen-
te Sessão. Em votação, o parecer da Comissão de Orçamento e
- 1 -

Patrim6nio eO aprovado PROCESSOS 14590/69 e 13833/69 -Em di


cussão os processos em que o Museu de Arte e Arqueologia e o
Museu de Arte Contempornea, respectivamente, solicitam sua
inscrição na Associação dos liuseus de Arte do Brasi1 A Co-
missão de Ensino e Pesquisa emitiu parecer idntico em ambos
os Processos, do seguinte teor: 11Frop6e-se a inscrição do
M.A.A. na Associação dos f&seus de Artes do Brasil, com esta
tutos registrados no 22 OfÍcio de Registro de Títulos da Ca-
pital A inscrição dar& ao LACA. a condição de "S6cio" da
AIIIAB (art. 52 dos Este); afora a anuidade de Ne$200,00 (art0
35) não existem outras obrigaçaes financeiras. Os "s6cios"da
.MvIAB não respondem pelas obrigaç5es dos seus administradores
(art. 31). Às finalidades da AMAB, consubstanciadas no art.
34, são de car&ter cultural, educacional e científico, como
tambra prop3eri a promoção do reconhecinento da necessidale da
formação de pessoal especializado no nível dos mesmos a a
criação do leis que promovam o incremento das atividades mu-
seolgicas0 No mrito, de ac3rdo. Ressalvadas quaisquer obri
gaç6es de carâter financeiro, afora a acima especificada, e
quaisquer obrigaç6es que possai envolver o M.A.A. ou a Uni -
versidade, São Paulo, 22 de agSsto de 1969. as) PAULO DE TO-
LEDO ARTIGÁS. De ac8rdo com o parecer do ilustre relator
22.8.1969. as) JOÍO ALVES TTIRÃ. WARDEflJEY NOGUEIRA DA SIL
VÃ", Em votação, o parecer é aprovado. PROCESSO 1.5863/69 -Em
discussão o processo s8bre a participação da Universidade de
1 São Paulo na criação do "Centro Audiovisual Internacional Via
Sat&ite" (CAVISÀT), que est& sendo estudada por Universida-
des norteamericanas e latinoamericEiflas e demais instituiç6es,
atravs de conv&nio. A Comissão de Legislação exarou o se-
guinte parecer: "O Prof. Arrigo Leonardo Angelini solicita
IF pronunciamento que lhe permita confirmar, junto aos de-

mais membros da Comissão Organizadora do GAVISAT, o apoio e


a cooperação que eventualmente a USP poder& emprestar a essa
iniciativa"0 O CAVISAT & o "Centro Audiovisual Internacional
Via Sat&lite" cuja criação estâ sendo objeto de estudo por
universidades do continente americano e outras entidades li-
gadas .s telecomunicaç6es. Em face do que consta do presente
Processo, parece-me que a U.S.P.deve dar seu apSio em prin-
cffpio a essa iniciativa, tomando as provid6ncias necess.riaS
junto aos poderes federais competentes para que ela seja le-
vada avante entre n6s, de ac6rdo coia as conclusSes do pare -
- -

cer da C.J..C.L., em 21.8.1969. as) TELEMACO DE MACEDO VAN


LMTGTD0NCK. EURIPEDES SIMOES DE PAULA. LAERTE DE ALMEIDA
MORAES". O Reitor informa que o parecer da Comissão de Le
gislação favor4vel em princípio, à iniciativa, devendo ser
adotadas providancias preliminares. A Comissão de Orçamento
e Patrin5nio, na ocasião oportuna, tamb&n ser& ouvida. Em
votação, o parecer da Comissão de Legislação é aprovado.PRO-
CESSO 20498/66 - Retorna ao Conselho o processo relativo à
indicação n2 111, de 1966, da Assemblia Legislativa do Es-
tado, que sugere a criação da Cadeira de Direitos Humanos
nas Escolas e Universidades do Estado, bem como a divulga -
ç&o dsses direitos entre a população. Face ao parecer da
Comissão de Ensino e Pesquisa, que, prviamente, solicitou
a audiancia das Congregaçes, e em razão da Congregação da
Faculdade de Direito não ter se manifestado na época, os au
tos foram encaminhados àquela Faculdade, que assim se pro -
nunciou: "Senhor Diretor: Nenhuma razão existe para a cria-
ção da cadeira de Direitos Humanos na Faculdade de Direito,
uma vez que são &les estudados suficientemente nesta Casa
Basta dizer que o programa de Direito Internacional Público,
por exemplo, dedica aos direitos humanos um capitulo espe-
cial, al&n de exanin&-los tambm incidentalmente em diver -
sos outros capítulos. O direito internacional contemporâneo
gravita em t8rno dsse tema fundamental que interessa, ali&s,
a t8das as disciplinas jurídicas. Não apenas o programa da
cadeira d& ao tema una importancia excepcional, ali&s indis
pens&vel, mas tamb&n lhe confere pSsto de preeminancia na
formulação dos princípios bsicos e vitais do direito de
nossos dias. O mesmo, alias, se pode dizer das demais cadei
ras desta Faculdade. Louve-se, por isso, sem embargo, o pro
p6sito generoso que deve ter inspirado a ilustre Assembl&ia
Legislativa de nosso Estado, propsito asse que tem sido in
condicionalmente o nosso. Ainda nestes dois últimos anos, em
curso de especialização, temos dado aos direitos humanos
cuja observ3ncia tanto se imp6e na atualidade, como em to-
dos os tempos - dedicação integral. A Declaração Universal
dos Direitos do Homem - cujo vig6simo onivers&rio estamos a
comemorar - foi objeto de exposição na Aula Inaugural que,
na semana passada, nos coube ministrar no Curso de Prepara-
ção à Magistratura e ao Ministrio Público, promovido pelo
Instituto dos Advogados de São Paulo. Parte muito pondera. -
vel de nossos alunos teia, outrossia, sob nossa orientaç.o, e
dentro dos quadros da cadeira de Direito Internacional Pb1i
co, dado testemunho, atrav&s de trabalhos escritos e orais
s6bre a importncia nuclear e vital da pessoa humana no con-
terto das relaç6es sociais conteinporneas2 No que ali&s 5 rc
fleten o inprio da doutrina, das convençbes, dos princÍpios,
da jurisprudncia e das demais fontes do direito das gentes
São Paulo, 15 de abril de 1968. as) VICENTE IYLkLL0T2fL RMTfl".
O Conselheiro José Pinto Antunes defende a manifestação su-
pra, expendida por seu colega de Congregação, sustentando,am
plamente, seu ponto-de-vista0 Em votação, & aprovado aqule
pronunciamento, contr&rio A proposta consubstanciada na mdi
cação de início citada. Ao entrar em discussão o processo nQ
FImDO-9993/69, s6bre recursos destinados ii primeira eta das
obras do Hospital-Escola destinado ao Curso Experimental de
Medicina, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri pede "vista"
dos autos, sendo concedida. PROCESSO 15903/69 - Em discus -
são a segtnnte consulta: "GR/198 - 21.2.1969 Senhor Oonsu
tor Jurídico Chefe. Â vista do texto do artigo 13 do decre-
to-lei n2 464, de li do corrente, indaEsnos: 1 - ap1ic.vel
A Universidade de São Paulo referido dispositivo ? II - Em
caso afirmativo, qual a situação do Senhor Diretor da Facul-
dade de Odontologia (Prof. Dr. Antonio Adamastor Corra),cujo
mandato de trs anos expiraria em 14.12.68, portanto antes
da promulgação do referido ato ? Esclarecemos que a Congre-
gação da Faculdade procedeu em 20.11.68 A eleição da lista
tríplice, que foi encaminhada à Reitoria. Em 7.12.68 o Di& -
rio Oficial publicou o ato de designação do mesmo Professor.
Em 13.12.68 deu-se a sua posse, no nSvo mandato de trs anoa
Atenciosanente, as) HELIO LOURENÇO DE OLIVEIRA. Vice-Reitor,
em exercício. Nota da Secretaria Geral: A nat&ria j& tremi
tou pelo Conselho Universit&rio, contorne consta da Ata da
Sessão realizada em 8 de setembro de 1 969. A Comissão de Le
gislação assim se pronunciou: "A meu ver, a mat6ria se re -
duz a isto: a) o mandato estava em curso, na data da vig&n-
cia da lei n2 5.540, de 2s1l06a;b) esta ampliou os manda -
tos em curso para quatro anos e vedou o exercício de dois
mandatos consecutivos; c) a aplicação da lei se fz de ime-
diato, na data de sua publicação; ã) a escolha do nome pelo
Reitor, bem como a anterior composição da lista tríplice
são meros atos preparatGrios nomeação que s6 se efetiva
-20-
com a publicação desta no Diário Oficial; e) a nova nomeação
ocorreu em data posterior à lei, contravindo a ela. Por es-
tas raz6es e tendo em vista, exclusivainente, a relação jurí-
dica apresentada e o direito pertinente, concordamos com o
parecer da Gonsultoria Jurídica. São Paulo, 15 de outubro de
1969. as) LATE DE fJÀL?IDÁ IiO1U.ES, EURIPEDES Sfl'IOES DE PAU-
LA. JOSÉ PINTO ANTUNES." O Conselheiro Antonio Adamastcjr Cor
ra pede a palavra para dizer que o assunto já foi muito de-
batido, razão pela qual não vai entrar no mrito dos parece-
res da Comissão de Legislação e da Consultoria Jurídica. Con
sidera mesmo que o assunto deve ser votado na Sessão de ho-
je. Entretanto, aprovado o entendimento consubstanciado noE
rocei' da Consultoria Jurídica, haverá repercuss3es serias em
relação a outras hip6teses: a Universidade de São Paulo, por
exemplo, na data de hoje, não tem Reitor, pois está implíci-
to, naquele pronunciamento, que o atual não teve seu mandato
prorrogado. De outra parte, o problema relacionado a Vice-Di
retor teria sofrido substancial alteração, eis que não pode-
ria haver, como houve, recondução em alguns casos: consequen
temente, há Faculdades que não tm, hoje, Vice-Diretor legal
mente investido. Pede, pois, ao Conselho que pondere s6bre
sses fatos, a fim de que o entendimento, que pode ser hõje
aprovado, não atinja outras pessoas que tm direitos garanti
dos e que, por isso, devem ser respeitados. O Conselheiro Jo
s& Pinto Antunes, pede a palavra para dizer que o ponto-de-
vista da Comissão de Legislação será votado Quanto à espcie
jpridica,_gianto ao caso sub • judice. O parecer da Consulto -
ria Jurídica não está sendo votado; ademais, o parecer da Co
missão de Legislação nÃo considerou qualquer divagação da Co
sultoria que não •se relacionasse exclkzsivamente com a esp& -
de em discussão, razão pela qual a decisão do Conselho não
atingirá casos que no estão sendo especificanente - julgado s
agora. Vai ser votado o Parecer • a Comissão de Legislação
O Conselheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto diz que as impli-
caç6es eventualmente relacionadas a outros casos constituem
mataria que poderá ser posterionente considerada. Encerrada
a discussão, o Reitor esclarece que, regimentalmente, a vota
ção deve ser secreta. O Conselheiro Antonio Adamastor Corra
pode licença para retirar-se do plenário. JEm votação secreta,
o parecer da Comissão de Legislação é aprovado por 22 votos
contra 3. PROCESSO 15479/68 - Entra eia discussão o processo
que trata da concessão da gratificação aos Secretários de E!
- 21

tabeleciflentOs do Ensino Superior e ao Eecret.río Geral da U


niversidade de sa0 Paulo 9 face A proposta apresentada pelo
Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarerihas em sessao de li
de setembro de 1969. Em razao de ser parte interessada,o Sr,
Secret&rio Geral pede licença para retirar-se do plen&rio O
Parecer da oomissao de Orçamento e PatrimSnio & do seguinte
teor: 1 tcJ presente processo foi iniciado em 5 de agasto de
1968, cora a assinatura de 31 membros do Conselho Universit&-
rio, visando corrigir a situaçao anSmala em que se encontrara
os Secretrios das Faculdades; a proposta era a de se elevar
a rererkcia dos Secret&rios das Faculdades para a refern-
cia X da escala de vencimentos. Na mesma data foi solicita-
da a reclassificaçao de remuneraçao do Sr. Secret&rio Geral
da Universidade. A iaatria rol remetida & DA-22 e a DA-23 9 op
de permaneceu até 198.69 1 ocasiao era que o Sr. Diretor. da
Faculdade de Higiene e Saude P&blica reavivou a questo. O
Professor Antonio Adamastor Corra, pela coissao de 0rçarne
to e PatrimSnio, avocou a si o processo, o qual apresenta um
parecer da DA-2, com vistas A Lei de Paridade - "qualquer r,
estruturaçao de cargos e funç6es s?»nente poder& ser efetua-
da com observncia dos princípios estabelecidos nesta lei
sob pena de nulidade do ato". Dessa maneira, confirmando que
a meta a ser atingida & a reciassificaçao, mas considerando
que a situaçao de desnível entre os Secret&rios e os Chefes
de secçao Tcnica continua a existir, a C.O.P. é de parecer
que: l - deve ser atribuído aos titulares de cargos e fun-
ç6es da espcie, independentemente da categoria funcional ia
clusive para os aut.rquicos, a seguinte gratiricaçao: Secre-
t&rio Geral - N0500,00. Secret&rios de Faculdades Ncfl4WOO;
22 - a gratificaçao ser& a partir de 30 de janeiro de 1967
(Lei 9717), época em que, entre outras providencias, foi re-
estruturada a carreira de Bibliotec.riofr !, 3Q - a gratificaç&o
concedida será tornada sem efeito, no momento em que a re-
classificaço solicitada f8r transformada em lei; 4 - as dês
pesas com a presente concessao correrao por conta das verbas
da Reitoria e dos Estabelecimentos de Ensino interessados
sao Paulo, 22 de setembro de 1969. as) AflTONIO AD.MiASTOR CO
RÊA, OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES • LUIZ FERREIRA MARTINS.
EURIPEDES MALAVOLTA. JOSÊ FRÂJWISCO DE CAMARGO". O Conselhei,
ro Antonio Guimarges Ferri pede a palavra para declarar-se
favorAvelmente ao parecer da Comissão de Orçamento e Patrim
nio solicitando, outrossim corno medida de justiça, a ex-
nsão da medida ao Secretàrio da C.P.DZI 3 , tendo em vista
que suas funç6es são at& certo ponto semelhantes as exerci
das pelos Secretrios de Estabelecimentos de Ensino Supe -
rion Os Conselheiros Lucio Penna de Carvalho Lima s como ex-..
membro da CPDI, e o Conselheiro Eurpedes Malavolt-a, corno
membro atual daquela Comissdo, associam-se proposta do Con
selheiro Antonio Guimarães Ferri, dando seu testemunho dos
mr±tos do funcion&rio. O Conselheiro Antonio Adanastor Cor
ra apresenta proposta de nova redação ao § 32 do parecer
da Comissão de Orçamento e Patrin8nio: "A gratificação com-.
cedida ser& classificada como de representaçáo e tornada sem
efeito no momento em que a reclassificação solicitada f6r
transformada em lei. Os demais membros da Comissão de Orça-
mento e Patrimnio manifestam-se favoràvelmente, em plenà -
rio. O Conselheiro Jos& Pinto Antunes diz que a medida de
justia, referindo-se à Secret.ria da Faculdade de Direito,
que trabalha de 14 a 15 horas por dia, bem como ao Secret&-
rio Geral, que prossegue em seus trabalhos, muitas vazes
ate de madrugada. O Reitor indaga do Conselheiro Antonio A
damastor Corra, Presidente da Comissão de Orçamento e Pa-
trimSnio, se concorda .em manifestar-se em plen&rio s6bre
a extensão da medida ao Secretario da C,PD,I. O Conselhei
ro Antonio Ádamastor Corraa diz que, por se tratar de um ca
so especial, 6 favor&vel àquela extensão, havendo concord3n
1 eia dos demais meiibros da C.O.P.. O Reitor submete A vota-
ção o parecer da Comissão de Orçamento e Patrim3nio, com a
modificação apresentada pelo Conselheiro Antonio Adarnastor
oorraa, bem como a extensão da medida ao Secretrio da CPDI,
sendo unnimenente aprovados o Parecer e as emendas ofereci
das. PROCESSO 21667/69 - Entrando em discussão o processo
s8bre a inclusão do curso de Nutricionist entre os de p6s-
-graduaç9.o da Faculdade de Higiene e Salde Publica, o Censo
lheiro Paschoal Ernesto Ârn6rico Senise solicita o enccninha
mento do presente processo à Coordenação Central de P(s-Gra
duação, sendo deferido seu pedido. PROCESSO 19091/69 - Em
discussão o processo s6bre o plano de colaboração financei-
ra do Banco Nacional de Desenvolvimento EconSmico ao Depar-
tamento de Química, da Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras, para aquisição de equipamentos e livros especializa
dos, cuja documentação foi prviamente distribuída com a Or
dem do Dia da presente Sessão. 0 Conselheiro Luiz Ferreira
o .,
C-.1

Martins pede a palavra para dizer que a Comissão de Orçamen-


to e PatrimSnio não se pronunciou s8bre o assunto0 O Conse -
lheiro Paschoal Ernesto Amrico Senise informa que o proces-
so foi encaminhado de ac8rdo com o pedido do BNDE, que condi
ciona a mataria s6rnente ao parecer da Comissão de Ensino e
Pesquisa. O Reitor, entretanto, consulta o sr. Presidente da
Comissão de Orçamento e Patrim8nio se há possibilidade de ser
emitido um parecer em p1enrio. O Conselheiro Antonio Âdamaa
tor Corra manifesta-se favorÀvelmente, desde que não haja
repercuss6es no orçamento, presentes e futuras, para a Uni -
versidade de São Paulo, Os demais membros da Comissão de Or
çamento e Patrim3nio acolhem asse parecer. Em votação, os pa
receres favor&veis da. Comissão de Ensino e Pesquisa e de Or-
çamento e Patrim6nio são unnimemente aprovados. PROCESSO
16 506/68 - &tra em discussão o processo s8bre livros e pe-
ri6dicos de Literatura e Medicina, constantes do acervo bi-
bliogr&fico da Faculdade de Cinc4s Econ8micas e Administra
tivas, a serem doados a outros Institutos desta Universidade.
A Comissão de Orçamento e Patrira6nio exarou parecer nos se-
guintes trmos:"Tendo solicitado vista na C.O.P. para exami-
nar A luz dos inter&sses da F.0.B., manifesto-me favorAvel -
mente A doação com destaque dos'%ivros de Medicina" flQS. 7 -
8 - 10 - 16 - 18 - 45 - 55 - 115 - 134 - 150 - 189 - 273
pleiteados pela Faculdade de Odontologia de Bauru. Bauru, em
8.9.1969. as) LUIZ FEPJ?EIitt MABTINS. JOSÉ FRANCISCO DE OAMJLR
GO, ANTONIO ADA1\IASTOI1 CORRÊA. 0SULLDO flDIGIJ3 FONTES TORRES."
Consta do processo a seguinte informação da Bibliotec&TiaCh
fe da Faculdade de Cjncias Econ8nicas e Administrativas:"I
formamos que foram aceitos e encaminhados A Biblioteca Cen -
tral cia Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da U.S.P.-
(A rua Maria Antonia) os livros de literatura. D. Maria Dul
ce Baptista IJoraes e Silva, Bibliotec&nia-Chefe da Faculdade
de Medicina da USP (A rua Dr. Arnaldo) e W1 Fernanda I. Pio-
clii. Bibliotecria-Chefe da Faculdade de Fancia e Bioqulmi
ca da USP informaram verbalmente a esta Biblioteca não ser
de interasse daquelas Faculdades receber a doação de livros
e peri6dicos de medicina cujas listas constam dste Processo0
Consultamos s8bre a possibilidade dos mesmos serem doados A
Biblioteca da Faculdade de Cincias Mkicas e Biol6gicas de
Botucatu, Instituto isolado desta Universidade. São Paulo,ll
de Setembro de 1968. as) Yvonne Alves de Lima. Biblioteckria
-Chefe", Face a essas informaç6es o sr. Diretor da Faculdade
2! -

de Cincias Econ8micas e Administrativas emitiu o o seguinte


despacho "Magnífico Reitore Esta Diretoria nada tem a opor
quanto i. proposta feita pela Bibliotec&ria-Chefe, unia vez que
os livros em refergncia não sG fogem s disciplinas curricu-
lares desta Faculdade como tomam espaço j extremamente exí-
guo. 25.9.1968. as) JOSÉ FRANCISCO DE CAIVIARGO - Diretor". Em
votação, o parecer da Comissão de Orçamento e Patrira6nio &
aprovado. PROCESSO 2456/62 - Entra era discussão solicitação
do sr. Diretor do Instituto Ãstroh5mico e Geofisico do se -
guinte teor: "São Paulo, 8 de julho de 1969. OF,IAG-355/ 6 9
Magnífico Reitor. Tenho a honra de vir a sua presença,no seu
tido de solicitar seus bons ofícios para que este Instituto
seja autorizado, a partir do dia 12 do corrente mas, a dis -
tribuir lO (dez) b6lsas de estudo, no valor de N$l60,00 (cen
to e sessenta cruzeiros novos), cada uma, entre candidatos de
vidanente selecionados atravs de entrevistas, por meio das
quais se procurar& averiguar o seguinte: a) conhecimento de
matarias b&sicas para Astronomia; b) interesse dos candida -
tos pelo I.A.G. e pela Astronomia; c) informaç6es prestadas
por elementos respons&VeiS pelos candidatos. Outrossim, ca-
so Vossa Magnificncia haja por bem deferir a presente soli-
citação, devei4 ser considerada de nenhum efeito, a partir
da data da vigncia da autorização que f3r dada a esta, aPor
taria 1kG n2 9, de 12.10.1967, que disp6e s6bre concessão de
b6lsas de estudos nesta instituição, de ac8rdo com o decidi-
do no processo Rh3SP_2456/67, cuja cpia segue em anexo. Va-
lho-me do ensejo para reiterar a Vossa Magnificncia os meus
protestos de alta consideração. as) ÀBRAHO DE MORAES - Dirs
tor. A Comissão de Orçamento e Patrim8nio emitiu o seguinte
parecer: "Existindo recursos orçameni4rios, conforme demons-
tração de fis. 34 9 a C.O.P. nada tem a opor. 22.9.1969. as)
OSWAJDO FADIGAS FONTES TORRES. ANTONIO ADAkIASTOR CORRA. EU-
RIPEDES MALAVOLTA. josÉ FRANCISCO DE CAWLRGO". A Comissão de
b6lsas havia expendido o seguinte pronunciamentot "Tendo em
vista o parecer do ilustre consultor jurídico (fis. 31/32) e
a informação do Prof. Dr. Abrahão de ILoraes, DD, Diretor do
Instituto jtstron6mico e Geofísico, a Comissão de B&lsas ér de
parecer: 1. Que se autorize o Instituto Astron8mico e Geofí-
sico a conceder 10 b3lsas de estudoo 2. Que se estabeleça o
prazo de um ano para a vigncia de cada bolsa, com a faculda
de de renovação por mais um ano a crit&rio do d:::eto: do Inc
tituto, respons&vel pela orientação do bolsista0 3, Dada a
- 2f -

especialização do trabalho dos bolsistas, a concessão podera


fazer-se apenas pela averiguação indicada nos itens a, b, c
de fis. 28. Justifica esta medida o fato de os bolsistas de
verem contar com a supervisão do orientador, no caso o Dire-
tor do IAG da Universidade de São Paulo. 4. A averiguação
restringir-Se--& aos universittrios nos trmos da Portaria de
fis. 21 (Art. 22). São Paulo, 3 de setembro de 1969. as)PAE
LO SAWAY!. PEDRO Á.A.MAOIIADO' t . Em votação, o parecer da Co-
missão de Orçamento e PatrimSnio 6 aprovado. PROCESSO 9737/
67. É aprovado parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa favo
rve1 à prorrogação do Convnio de Cooperação Tcnico-Cient
fica e Educacional, realizado entre a Escola de Engenharia de
São Carlos e a Escola Polit&cnica da Universidade Federal da
Paraíba. PROCESSQJ5537/62 - Entra em discussão o processo
relativo A prorrogação do mandato do Diretor do Instituto de
Estudos Brasileiros. A Comissão de Ensino e Pesquisa exarou
o seguinte parecer: "A comissão de Ensino e Pesquisa & de pa
recer que o mandato do atual Diretor dc Instituto de Estudos
Brasileiros seja prorrogado até a entrada em vigor dos novos
Estatutos. 13.10.1969. as) JOXO ALVES 1 ,7 K1iA. ADMAR CERVELLI-
tU, PAULO DE TOLEDO ARTIGAS". Em votação, o parecer & aprov
do. PROCESSO 4280/65 - Em discussão o processo s8bre a pror-
rogação do contrato do ar. Alexander Koliubajev, para perna--
necer na função de Professor Colaborador, junto Ei. Faculdade
de Filosofia, Cincias e Letras, no período de 19 a 31 de
maio de 1969. A Comissão de Ensino e Pesquisa exarou parecer
favorvel que, submetido . votação, & aprovado. PROCESSO
13605/69 - Em discussão o processo referente ao convnio a
ser firmado entre a Escola de Engenharia de São Carlos e a
Escola de Engenharia de Lins da Instituição Toledo de Ensino.
A Comissão de Ensino e Pesquisa, em seu parecer, manifesta -
-se de ac3rdo com os pareceres da Consultoria Jurídica e
C.P.D.I., distribuídos com a Ordem do Dia da presente Sessão,
juntamente com a minuta do conv&nio. Em votação, o parecer
da Comissão de Ensino e Pesquisa & aprovado, ficando, conse-
quentemente, aprovado o convnio, com as recomendaç6es cons-
tantes dos referidos Pareceres. PROCESSO 14131/69 - Entra em
discussão o processo s8bre minuta de portaria que visa acres
centar um par&grafo Gnico ao artigo li do Estatuto dos Servj
dores da Universidade de São Paulo, nos seguintes trnos -
"Portaria nQ . . . de . . . . "Acrescenta dispositivo no Es-
tatuto do Servidor da Universidade de São Paulo"0 ALFREDO BU
- 25 -.

ZAID, Vice-Reitor, em exercicio, da universidade de 55-o Pau


lo, usando de suas atribuiç5es legais, e consoante o resolvi
do pelo Conselho Universitário, em Sessão de ....., baixa a
seguinte PORTARIA - Artigo l - Fica acrescentado ao artigo
11 do Estatuto do Servidor da Universidade de São Paulo o se
guinte parágrafo iinico: "parágrafo íínico - Não havendo candi
dato habilitado em concurso, as funç6es autárquicas poderão
ser ocupadas s?,xnente no regime de legislação trabalhista at
o prazo mJcimo de dois anos, considerando-Se findo o contra-
to ap6s asse periodo, vedada a recondução. Artigo 2 - Esta
Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo
32 - Revogam-se as disposiç6eS em contrário.tt A Comissão de
Legislação exarou parecer favorável. Havendo "quorum1' legal,
o Reitor submete A votação o parecer da Comissão de Legisla-
ção, que é aprovado. PROCESSO 9693/63 - Entrando em discus -
são o processo s8bre abertura de concursos de docncia livre
na Escola de Engenharia de são Carlos, o Conselheiro Rubens
Lima Pereira solicita a sua retirada da Ordem do Dia parii eia
caminhanento A Comissão que estuda o Regimento Geral, sendo
acolhida a pretensão. pROCESSO 311063/64 - Em discussão o pro
cesso s6bre a eleição dos representantes do corpo discente
da Universidade de São Paulo, junto aos trgãos colegiados
face A lei iaQ 5.540 9 de 28 de novembro de 1968. A Consulto -
ria Jurídica emitiu o seguinte parecer: "PARECER N2 487/69 -
Senhor Consultor Jurídico-Chefe. 1 - Trata-se de disciplinar
as eieiç6es para os representantes do corpo discente junto
aos 6rgãos colegiados universitários. Ditos 6rgãos são, na
forma dos atuais Estatutos Universitários: a) o Conselho Uni
versitáio; b) as Congregaç6es; c) os Conselhos Departamen -
tais (ou C.T.As.); d) os Conselhos de Departamento. 2 - Os
dispositivos da Lei Federal nQ 5.540, de 28.XI.68, que regu-
1am a mat&ria, são os seguintes: "Art0 38 - O corpo discente
terá representação, com direito a voz e voto, nos 6r9ãos co-
legiados das universidades e dos estabelecimentos isolados
de ensino superior, bem como eia comiss6es instituidas na fo
eia dos estatutos e regimentos. § 12 - A representação estu -
dantil terá por objetivo a cooperação entre administradores,
professSres e alunos, no trabalho universitário. § 22 - A e
colha dos representantes estudantis será feita por meio de
eleiç6os do corpo discente e segundo critrios que incluam o
aproveitamento escolar dos candidatos, de ac8rdo com os estA
tutos e regimentos. § 32 - A representação estudantil não po
- -

der& exceder de um quinto do total dos membros dos colegia


dos e comiss6es," 3 - Ehn nosso parecer de fls0 188/195, item
4 1 III, sugerimos a aplicação, no cabivei das normas instru
mentais constantes de fls. 125/128, cuja redaçdo d(- , finitiva
se encontra, alias, a fls. 3/5 do pI'OCC i3675/e9_P:LTsP D1-
tas normas terão car&ter transeunte, pois deverão ser adapte.
das aos novos Estatutos Tjniversit&riOs, quando estes forem
editados. 4 - Elaboramos a minuta anexa, de ac8rdo com os
crit6rios j& expostos. 5 - Juntamos, a seguir, cbpias dos
elementos referidos na nota ao art. 24 da minuta inclusa,que
poderão servir de subsídio ao exame final da matria pelo
Colorido C.O.. e - É o nosso parecer t s.m.j. S.o Paulo, 11 de
setembro de 1969. as) HAROLDO EURICO BROWNE DE CItLWOS - Pro-
curador tt
.
NOEMAS PARA AS ELEIÇOES DOS REPRES1TAPTTES DO COR
"

PC DISCTTE DOS 6RGXOS COLEGIADOS DA UUVERSIDADE DE SiO PAU


LO. Artigo 12 - Nas eleiçSes para a representação do corpo
discente nos 6rgãos colegiados da Universidade de São Paulo,
previstas no artigo 38 e pargrafos da Lei Federal n2 5540,
de 28.XI.68, observar-se-ão as normas abaixo0 Artigo 22- São
eleitores todos os alunos regulamente matriculados em cur -
sos normais de graduação dos Estabelecimentos de Ensino 5w-
perior da Universidade de são Paulo, bem como nos de pGs-gra
duação em Saúde Pi5.blica e Administração Hospitalar da FQHGSC
P.. § 12 - O exercício de voto é obrigatrio. § 2 - Salvo
se comprovar devidamente motivo de f3rça maior ou de doença.
o estudante que deixar de votar ser5 suspenso por trinta (fl)
dias. § 32 - A comprovação do que trata o par&grafo ante -
nor devera. ser feita mediante requerimento, instruído com a
prova do impedimento, encaminhado a Diretoria do Estabeleci-
mento respectivo, no prazo de 3 (trs) dias úteis, contados
da data da eleição. § 42 - Compete ao Diretor do Estabelecj
mento decidir o requerimento de que trata o parâgrafo ante-
rior. § 52 A critnio do C.D. ou Congregação do Estabelecj
mento, poderá ser aita comprovaço apresentada fora do pra-
zo referido no par&grafo anterior, no caso de a f8rça maior
persistir al&m dos tras dias indicados (NQ4 - A. obrigato-
riedade do voto e a sanção pela ausncia A votação não estão
previstas na Lei 5.540/68. Decorrem do arte 52 e § único do
decreto-lei 228/67, a saber: "Art. 52 - É obrigatbrio o exer
cicio do voto por todo estudante regulamente matriculado,pa
ra a eleição do D.A.. Pargrafo Gnico - Salvo se comprovar
devidamente motivo de í'6rça maior' ou de doença, o estudante
- 28 -

que deixar de votar será suspenso por trinta (30) dia&'. No


parecer 62/69 (fls0 199, antepenúltimo t&pico), indica-seque
tal artigo dos que t&u vigncia transit6ria, dependenfto sua
manutenção ou não do que decidir o Egrgio C.O.)Artigo 32 -
São elegíveis, nos cursos de graduação, os estudantes regu -
larmente matriculados em srie, ou em disciplina pelo regi-
me de crditos, bem como os matriculados nos cursos de pÔs-
-graduação referidos no artigo 22. § l - Ser& tamb&m condi
ção da elegibilidade do candidato a prova do seguinte apro -
veitamento escolar .............. •0 .........
(NOTA - Cabe ao Egr6gio CO. definir os crit&rios do aprovei-
tamento escolar, exigidos pelo § 22 do art. 38 da Lei 5.540/
68, conforme indicamos a fis. 193/194 9 item 4-111 do nosso
Parecer). § 22 - Não são elegíveis os alunos repetentes ou
dependentes, mesmo em regime parcelado, bem como os alunos
matriculados em virtude de convgnio cultural. (N(YTA - Êste
segundo par&grafo decorre do art. 62 9 'T a " , do D.lei 228/67
parecendo-nos aproveitvel, a ju{zo do Egrgio CO.). Artigo
42 - A representação do corpo discente junto a Congregação e
ao Conselho Departamental ( Conselho Tcnico_Administrativo)
dos Estabelecimentos de Ensinosaperior ser& de ......, res-
pectivamenteo (NOTA: - Na forma do § 32 do art. 38 1 a re-
presentação não pode exceder a um quinto do total dos mem-
bros do colegiado). Artigo 52 - Serão garantidos o sigilo do
voto e a inviolabilidade das urnas. Par5grafo &nico - A vo-
tação, em cabine indevasSvel, far-se-á em cdu1a Gnica.(1O
- Art0 6, 'td", D. lei 228/67). Artigo 62 - As secreta
rias dos Estabelecimentos de Ensino Superior receberão até o
dia ... de hs0o pedido deregistro dos candidatos,
individualmente ou em chapas. § 12 - Cabe ao Diretor dec
dir quanto ao deferimento dos pedidos de registro em face da
O
lei. § 2 - No dia ... ser& afixado no Estabelecimento
quadro dos candidatos e chapas registrados. § 32 - sG serão
admitidos recursos, em mat6ria de registro, no prazo de 48
horas, a partir da afixaç5.o do rol dos candidatos registra -
dos, para a pr6pria autoridade prolatora do despacho, que os
decidir& de plano. (NOTA: - A exigncia do registro prvio
est& inscrita no art. 62 do D. lei 228/6?). Artigo 72 - À
propaganda eleitoral poderá ser feita,pr txdos os me!os iega$
por conta dos candidatos, e por meio de boletins impressos
e jornais de circulação interna9 Pargrafo .nico - Não são
permitidas inscriç6es a tinta, cal, etc., nas dependnCias
--29 -
dos Estabelecimentos de &isino da Universidade Artigo 82 -
As eleiçbes realizar-se-ão no recinto dos Estabelecinentosde
flisino Superior, no dia § 22 - cada mesa receptora
haver& uma urna para a eleição. § 22 - A Diretoria de cada
Estabelecimento poderá organizar quantas mesas entender ne-
cessrio.. (NOTL - Cabe ao Egrgio CO decidir se a represen
tação estudantil junto ao 00D, ser& composta de membros da
representação junto a congregação, ou se serão representeçSes
distintas; neste segundo caso, a c&dula dever& comportar as
especificaç3es cabíveis). Artigo 92 - Cada mesa receptora
terá um Presidente e dois Mes.rios, designados pela Direto--
ria do Estabelecimento, que os poderá escolher entre meinbi"os
de seus corpos docente, discente ou administrativo, Artigo
' lo - A supervisão geral das eleiç6es caberá a um ou mais re-
presentantes do Conselho Departamental ou da Congregação do
Estabelecimento, os quais acompanharão os trabalhos de vota-
ção e apuração. Artigo 11 - Os Estabelecimentos de Ensino
Superior prepararão, at& o dia ,..., as listas nominais dos a
lunos habilitados a votar, que servirão para a aposição da
assinatura do eleitor, imediatamente apSs a introdução das
cedulas nas urnas0 Artigo 12 - O horrio da votação,em ca
da Estabelecimento, abranger& a totalidade do hor&rio de ati
vidades escolares0 Artigo 13 - Os Estabelecimentos de &si-
no Superior prepararão.3 at.& o dia ..6as cdulas referidas no
par&grafo nico do artigo 52. Par.graf o (mico - As cdulas
deverão ser rubricadks por no mínimo dois elementos da mesa
receptora, dentre OS: indicados no artigo 92 Artigo 14 -Ter
minada a votação, as urnas serão entregues s respectivas me
sas apuradoras. § 12 - Aconpanhará cada urna uta ata de en-
cerramento dos trabalhos, da qual constarão o local e hor& -
rio da eleição, a composição da mesa, o nuaero de eleitores
e de votantes, bem como qualquer ocorr&ncia que deva ser re
gistrada para apreciação posterior0 § 22 - As atas deverão
ser assinadas pelo Presidente e pelos Mesrios respectivos.
Artigo 15 - As urnas serão apuradas por elementos designados
pelo Diretor do Estabelecimento, que poder. escolhar para tal
encargo os mesmos elementos respons&veis pelas mesas receptQ
ras, indicados no artigo 92. Par&graf o (mico - A apuraÇãocI-
verá se verificar logo ap6s o tiirmino da votação0 Artigo 16
- Cada chapa poder& designar um fiscal para atuar perante ca
da mesa apuradoraeArtigo 17-Aberta a urna,verificar-se-& o
mero de sobrecartas autenticadasSe corresponder ou f6r ia! e-
Mor ao nGÉero de votantes,proceder-se-& 3. apuração-a 1 2 -
- 30 -
da sobrecarta serâ aberta pelo apurador, que verificar& se
não h& chapas diferentes, nomes de candidatos não registrados,
sinais que possam quebrar o sigilo do voto ou qualquer outra
razão para anular-se o voto. §22 - Os escrutinadores farão a
contagem dos votos. § 32 - O apurador, auxiliado por escruti-
nadores, lançar& os resultados nos mapas de apuração. § kQ -
Terminada a apuração, serão encaninhadas ao Secret&rio do Esta
beleéimento de ensino as listas contendo as assinaturas dos vo
tantes. § 52 - Ficarão guardadas na Secretaria da Faculdade
por pelo menos 30 dias as c&lulas da eleição. Artigo 18 - O
Diretor de cada Estabelecimento de Ensino Superior, em Lace
dos resultados constantes dos mapas de apuração, proclamar& os
eleitos para a representação estudantil, os quais serão empos-
sados no dia seguinte ao das eleiç6es. Artigo 19 - Contiderar-
-se-ão eleitos os candidatos que obtiverem o maior nijnero de
votos. Artigo 20 - O mandato dos eleitos 6 de um ano. Artigo
21 - É vedada a reeleição para o mesmo cargo. Artigo 22 - A
mudança para o regime parcelado, trarxcamento ou cancelamento de
matrícula ou conclusão do curso, importa em cessação do manda-
to. Artigo 23 - Fica assegurado o direito de recorrer dos re-
sultados dã eleição à Congregação, sem efeito suspensivo, no
prazo de trs (3) dias 6teis ap6s a proclamação dos eleitos. -
Par&grago tnico - O recurso dever& ser processado atravs da
Secretaria do Estabelecimento e decidido no prazo de 30 dias
(NOTA: - A16 das normas eleitorais de cunho tipicamente ins-
trumental, a fonte dos principais preceitos aqui reproduzidos
6 o art. 62 e suas alíneas do D. lei federal 228/67, a saber:-
ttArt. 6 - A eleição do D.A. ser& regulada em seu Regimento,a-
tendidas as seguintes normas: a) registro pr6vio de candida -
tos ou chapas, sendo apenas elegível o estudante rcgalermente ma
triculado em s6rie ou em disciplinas pelo regime de crditos ,
não repetente ou dependentes; b) realização dentro do recin-
to do Estabelecimento de ensino, em um s6 dia, durante a tota-
lidade do hoúrio de atividades escolares; c) identificação
do votante, mediante confronto dos votantes com a lista nomi-
nal fornecida pelo Estabelecimento de ensino; d) garantia e
sigilo do voto e a inviolabilidade da urna; e) apuração ime-
diata, ap6s o t6rmino da votação, asseguradas a exatidão dos
resultados e a possibilidade de apresentação de recurso; f)a-
companhamento por representante da Congregação ou do Conselho
Departamental, na forma do Regimento de cada Estabelecimento de
ensino. Par&gr.afo único - Considerar-se-ão eleitos os estudaa
- 31 -
tes que obtiverem o maior n6mero de votos"). Artigo 24 - A
representação est.udantil junto ao Conselho universitfirio será
de ... membros. § 12 - Os membros da representação junto ao
CO serão eleitos..., (NOTJL: - A eleição, segundo o art. 38
da Lei 5.540/68, ser& feita pelo corpo d&scente não especl
fica o artigo em questão se, para o caso do CO, a eleição p0-
deú ser indireta, isto , por delegados eleitos pelo corpo
discente, cabendo ao Egr6gio CO decidir a respeito. Segundo
documentos anexos em complemento a este Parecer, o critrio
indireto foi adotado no Regimento Geral da Universidade Fe-
deral da Bahia, Decreto Federal n, 64.890 9 dei 29.VII.69, art,
191 e seguintes, e nõ Estatuto da Universidade Federal do Rio
de Janeiro). § 2 - Aplica-se, "mutatis mutandis", As elei-
ç6es da representação estudantil junto ao Conselho Universitj
rio o disposto nas presentes normas, combinado, no que cou-
ber, com o disposto nas nomas para a eleição de D.C.E.
§ 32 - A Secretaria Geral procederá As adaptaç6es necess&rias
para a execução d3ste artigo. (NOTA: As normas para o D.C.
E. estão a fiz. 52/54 do proc. RUSF-14992/68). Artigo 25 -Os
Estabelecimentos de Ensino Superior procederão As eleiç6es p
ra a representação estudantil em &nbito do Conselho de Depar-
tainento de ac6rdo com normas semelhantes As presentes, elabo-
radas pelos respectivos Diretores." Consta dos autos a seguin
te "iNFORMAÇ&O : Senhor Secretario Geral. Em cumprimento & de
terminação verbal de V.Ex. relativamente A eleição do Direta
rio Central de Estudantes da Universidade de São Paulo que de
verá realizar-se no pr6ximo ms de outubro, solicito sejam eu
caminhadas A douta Coiisultoria Jurídica, minuta das nonas p
ra o referido pleito, em anexo, a fim de serem examinadas por
aqu&le 6rgão. Tendo em vista as datas a que se referem os ar-
tigos 62, 92 e 11, os mesmos poderão ter a seguinte redação
"Artigo 62 - Ficará a. critério dos delegados, o requerimento
de inscrição de candidatos, at& As 17 horas do dia 23 de out
bro de 1969. Artigo 92 - A eleição para o Diret6rio Central
de Estudantes ser& realizada no dia 24 de outubro de 1969, As
15 horas, na Reitoria, em local prviamente designado perante
u'a mesa receptora e apuradora. Artigo 11 - Os Diret6rios Aca
d6micos encaminharão A Reitoria, at As 17 horas, do dia 23
de outubro de 1969, os nomes dos delegados habilitados a vo-
tar, a fim de que seja organizada a respectiva lista, que ser
virá para a aposição da assinatura do eleitor, precedida da
respectiva identificação"0 Igualmente, como sucedeu nas nor-
- 32 -
mas para a eleição dos DirotGrios Acad&nicos, permito-me sugo
rir seja incluido o seguinte artigo: "Artigo 21 - Os disposi-
tivos do Decreto-Lei Federal n2 228, de 28 de fevereiro de
1967, relativos ao Diret6rio Central de Estudantes, vigem pra
visariamente, no que não colidirem com os da Lei n2 5.540, de
28 de novembro de 1968, at& que a riaat&ria seja regulada em de
Linitivo pelos Estatutos Universitários". S.M.J. Em 25 de IX
de 1969. as) RENATA D'AUBIA BRANDIO. Auxiliar Especializado".
"0 presente Processo deve ser submetido, novamente, à aprecia
ção da Comissão de Legislação, à vista do douto Parecer de
fis. 209 e seguintes. Entretanto, considerando a necessidade
de ser adotado, com urg&ncia, o expediente relativo à eleição
do D.C.E., cujo mandato est& prestes a vencer, solicito da i-
lustrada Consultoria Jur{dica digne-se pronunciar-se s6bre a
mataria contida na informação supra e retro. Em 25 de IX de
1969. As) JOSÉ GERALDO SOARES DE 11ELLO - Secretario Geral". -
Nota da Secretaria Geral - As normas encontram-se as fls.223/
225 dos autos. A Consultoria Jurídica expendeu o •seguinte
"PARECER N9 545J69 - Senhor Consultor Jurídico-Chefe. 1. O ar
tigo 72 do Decreto Lei nQ 228/67, dispondo s6bre a eleição do
Diret6rio Central de Estudantes (D.C.E.), está entre os que
vigoram transitriamente, até a edição dos novos Estatutos U-
niversitários, de ac8rdo com o Parecer ng 62/69, da Comissão
de Legislação e Normas, do Conselho Federal de Educação (Lis.
199, antepen&timo t6pico; ver tarnb&u Parecer 341/69-C.J.,fls.
190/191, item 4 - "c"). 2. Outrossim, sabemos que o Projeto
dos novos Estatutos 1Jniversit.rios, de ac8rdo com o permitido
pelo art. 39 da Lei Federal n2 5.540/68, admite a continuida
de da existncia de um Diret6rio Central de Estudantes (ver
art. 151 do projeto, transcrito a Lis. 194, item 5). 3. Isto
pSsto, e para os fins eletivos indicados no item II das con. -
clus6es (Lis. 193) de nosso Parecer 341/69, aprovado pelo
gx4gio CO. (Lis. 204-207), cabe a medida proposta pela digna
S.G. ris. 222 e verso, no sentido de serei» atualizadas as no
mas de Lis. 223/225. Os dispositivos redigidos às referidas.
LSihas, para efeito da atualização requerida, são hábeis e cczn
&es concorda esta C.J. 4. É o nosso parecer, s.m.j. São Pau
lo, 26 de setembro de 1969. as) IIAROLDO EURICO BROWNE DE CAtI-
POS - Procurador". Tendo o ar. Secretrio Geral submetido o
assunto respeitante às eleiç6es do D.C.E. & elevada consider
ção do Reitor, em 29.91969, e, à vista de determinação de Sua
Magnific&ncia, a Secretaria Geral providenciou edital reiati-
- 33 -
vo ao pleito, publicado no Diário Oficial de 4 de outubro de
1969, bem como a circular SG/45, aos Presidentes dos Diret6-
rios Acadmicos, transmitindo, em anexo, as normas gerais pa
ra a eleição e a relaç.o da composição dos Diret6rios Acad-
micos. A eleição foi marcada para o dia 24 de outubro de 1969.
ApGs essas provid&ncias, o processo foi submetido à coaissão
de Legislação, que exarou parecer nestes trmos: "De acSrdo
com o parecer da C.J. de Lis. 209 e seguintes. São Paulo ,
14.X.,1969. as) EURIPEDES SIJvIOES DE PAULA. JOSÉ PINTO MTTUNES.
LLERTE DE ALMEIDA MORAES". Em votação, o parecer da Comis-
são de Legislação & aprovado, sendo, ademais, convalidada pe
lo Conselho Universitário a providncia relacionada à elei-
ção do P.C.E., convocada para o dia 24 de outubro de 1 969.
PROCESSO 5400/68 - Entrando em discuss5.o o processo que dis-
p6e s8bre a estruturação da Comissão de Planejamento, eia fa-
ce de exposição de motivos apresentada pelo Reitor, usam da
palavra vários Conselheiros, inclusive o Prof. Eurípedes tS-
lavolta que apresenta e justifica a seguinte emenda ao taxto
da minuta de Portaria, disribuida com a Ordem do Dia desta
Sessão: "Acrescente-se onde couber - promover estudos s8bre
o dimensionamento da Universidade eia função da demanda por
cursos e profiss3es, possibilidades e necessidades do Esta-
do e do Paístt. Tendo em vista, entretanto, algumas dCrvidas
levantadas no plenário, no tocante à exata caracterização da
providncia sugerida pelo Reitor, o Sehhor Presidente sugere
que se aguarde a volta do Professor Alfredo Buzaid, que, ai
da hoje, deverá reassumir a direção dos trabalhos, podendo
Sua Excelncia prestar os esclarecimentos necessários. r.E2-
CE9SO ll388/9 .- O Conselheiro Jos Pinto Antunes pede "vis
ta" do processo sEbre a criaçiio de 27 cargos de Professor A
sociado, na Faculdade de Direito, sendo concedida. PROCESSO
22475/67 - Em discussão o processo sabre pedido de incorpor
ção aos proventos de aposentadoria do Bel. Paulo Roberto Ro-
drigues, da diferença entre a referencia "39", corresponden-
te ao cargo de Assistente T.cnico, e a de Advogado. A Comis-
são de Legislação expendeu o seguinte parecer: "De ac&o cn
as conclus6es do parecer da Assessoria T&cnica do Gabinete
do Reitor sugerindo expediçao de decreto concedendo o adici2
nal solicitado, lll2.68. as) TELEMACO DE MACEDO VAlI LAIIGEI'T-
DONCE. De ac3rdo, 12.1268 as) REYNALDO SCHWINDT PURLMTETTO.
LAERTE DE ATZEIDA MORkES" NotadaSecretari a Geral: O pare-
cer da Assessoria Tcnica do Gabinete do Reitor & o seguinte:
-34-

"Magnífico Reitor. Pleiteia o requerente a incorporação, em


seus proventos de aposentado, de gratificação, percebida por
crca de 15 anos (fis. 11, item II) mediante autorização do
Colendo Conselho Universit,rio (fls. 7, itexa 1), correspon -
dente à diferença de vencimentos entre seu cargo efetivo de
Assistente Tcnico e o de Advogado, cujas atribuiç6es então
exercia de fato junto à Consultaria Jurídica. Manifestou—se
no processo a DA-2 (fla. 7 usgue 12) lembrando guardar, o ca
ao, analogia com outro ata-1D no proc. RUSP-15051/59, ora a-
pensado, em que ora interessado o sr. Eloy Vieira, em que
houve manifestação favor.vel da douta C.J., adotada pela Co-
misso de Legislação do Colendo Conselho Universitrio,o qual,
em sessão de 3.11.1964, houve por beta aprovar o parecer da-
quela Comissão. A seguir, invocou a DA-2 a norma do § 2 2 do
art. 177 da Constituição Federal para, aplicada então a dis-
posição do artigo 92 do Ato das Disposiç6es Transit6rias da
Constituição Estadual, concluir pela final "transformação do
cargo atual do postulante - Assistente T&cnico - no de ProcM
rador". Data m&,cima venia, somos forçados a dissentir da so
lução afinal proposta pela DA-2, e isto pelo motivo fundaine
tal de que não se pode declarar estvel - medida bsica aves
tada, alicerçada no § 22 do art. 177 da Carta Magna da União
- quem j& o &. Realmente, o interessado, sendo servidor 2li-
tivo à data da promulgação da Constituição Federal ( o que
noticia o processo), j& possuia estabilidade (na forma esta-
belecida no art. 188 da Carta de 1946) e o § 22 do art. 177
da Constituição Federal vigente, ao declarar servidores "es-
t&veis " , certamente não poderia alcançar os j& detentores de
tal. "statu" funcional. Nem se poderia entender que pudesse
ter alcançado a estabilidade, constitucionalmente deferida ,
apenas a gratificação que percebia o interessado, unav que,
al&m da duvidosa l6gica do entendimento, contrariaria o pr
prio texto legislativo, que se refere expressainente aos Itser
vidores" e não a vantagens ou situaç6es. Em decorrancia des-
sa inaplicabilidade da norma da Carta Magna Federal tem-se
forçosamente, de abandonar a proposta incid&ncia da disposi-
ção do ADT da Constituição Estadual, que teta por exclusivo OË
jetivo a integração no funcionalismo público do Estado dos
"servidores" - vale dizer, aqules não "funcion&rios" - em
cuja configuração não hA possibilidade de incluir o interes-
sado, exatamente por ser efetivo e como tal já integrado no
funcionalismo pÚblico. Resta, assim, examinar, por f8rça da
- 35 -

condição anal6gica de inicio apontada, o entendimento estab2,


lecido no caso constante do proc0 RUSP - 15051/59 e sua apli
cação A situação do presente expediente. Em ambos os casos,
os interessados percebiam gratificação, h& mais de 10 anos,
por deliberação do Colendo Conselho Universit&rio, tendo a
douta C.J. proposto, no processo apenso, expedição de decr2
to especial incorporando dito adicional ao patrimSnio do in-
teressado, para rins de aposentadoria, dando-se cunho de van
tagem pessoal A diferença percebida por longos anos. A Gomis
são de Legislação adotou as conclusGes da C.J., tendo o Co-
lendo Conselho TJniversit&rio aprovado o parecer daquela Co -
missão. Trata-se, pois, de orientação jâ definida e que se
aplica sem qualquer conflito A situação do ora requerente,em
nada influindo a circunstncia de sua aposentadoria anterior
A formulação do pedido, una vez que, dada a natureza equita-
tiva da medida alvitrada, poder& sua vigência retroagir & d
ta daquela jubilação. Assim aceito, poderia igualmente opx
sente petittrio subir A elevada apreciação e deliberação do
Colendo Conselho Universit5.rio, com tramite pela Comissão de
Legislação. É o nosso entendimento, que submetemos à supe -
nor consideração de Vossa Magnificncia. São Paulo, em 4 de
dezembro de 1968. as) FAUSTO EAROLDO RIBEIRO - Assessor Tc-
nico do Gabinete do Reitor". Em Sessão de 16 de dezembro de
1968, o Conselheiro Laerte de Alneida Lioraes pediu "vistd' do
processo, tendo apresentado a seguinte manifestação: " Todos
são unamiraes, neste processo, em afirmar o direito do inte -
ressado ao que pleiteia. A dúvida surge quanto às providn -
cias a tomar para reintegr&-lo no recebimento da diferença de
vencimentos jamais contestada. Assim, a solução aventada foi
a da.edição de decreto, visto estar le em estado de aposen-
tado0- Nisto, e apenas nisto discrepamos, pois tambin consi-
deramos escorreito seu direito. A aposentadoria se fez nos
trmos do Q.rtigo 94 da Constituição estadual de 1.947. Esta
tem caráter especial&.ssimo e foge A regra geral do instituto
da aposentadoria, porque: 1Q - não , necessariamente, defi-
nitiva, supondo-se, ao rev&s, a sua transitoriedade, pelanão
raro prov&vel cura do funcionârio; 22 - compuls6ria e de-
corrente de fato aleat5rio. Ora, se o evento independe da
vontade do servidor, não pode ser &e prejudicado por fato
não apenas independente de sua vontade, mas a ela contr&rio.
Por outro lado, tendo-se era conta precipuamente os progres -
sos da medicina, a regra o ret5rno à função p6blica, atra
- 36 -
o
vs da cura, e não a inatividade permanente. Nominalmente ,
trata-se de aposentadoria, na verdade de simples afastamento.
Entendemos, pois, que essencialnente a posição do interessa-
do ng.o se alterou com o ato que o pSs em estado de aposenta-
do, nos termos do artigo 94 da Constituição estadual de
1.947, que cria exceção a5 regras gerais do instituto da apo
sentadoria. Entendemos, assim, que nenhum impedimento legal
há a que éste E, Conselho autorize o M. Reitor a, por ato
pr6prio decorrente de sua função, mandar pagar ao interessa-
do a diferença a que tem iniludível direito, afastada a hi-
ptStese de edição de decreto executivo. É o que, data venia",
propomos. São Paulo, 15 de outubro de 1969. as) LAERTE DE AI
TvIEIDA MORAESTt. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins, em face
da existncja de duas possibilidades para o atendimento da
«o].icitação do interessado - expedição de decreto (consoante
sugestão da Comissão de Legislação) e autorização do Conse -
lho Universitkrio ao Reitor para determinar o pagamento ao
interessado, da diferença a que tem direito (contorne enten-
dimento preconizado pelo Conselheiro Laerte de Almeida Mc -
raes), prop5e que fique a critrio do Reitor a decisão sabre
a adoção de uma ou outra forma, O Reitor esclarece que o Pa-
recer da Comissão de Legislação apresenta, realmente, urna su
gestão, competindo, portanto, a decisão ao Reitor. Assim, co
loca em votação o Parecer da Comissão de Legislação, com o
sentido que se lhe deu. Aprovado. PROCESSO 20434/69 - Entra
em discussão o processo s3bre a inclusão do Instituto Brasi-
leiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia como Insti.
tuição Complementar da Universidade de São Paulo. O Conselhei
ro Reynaldo Schwindt Furlanetto indaga se o Instituto & par-
ticular ou oficial, tendo sido informado de que é particular.
Sugere, então, audincia da Comissão de Legislação, sendo a-
provada a solicitação. Is 17,30 horas, tendo sido esgotada a
pauta, o Reitor d& por encerrada a Sessão, agradecendo a pró -
sença de todos e Do que, para constar, eu, 4> 7
Secree&rio Geral, lavrei e mandei datilografar a presente At'a,
que vai assinada pelo D.'Iagn{fico Reitor, pelos Senhores Conse
lheiros presentes a Sessão em que a mesma f8r discutida e a-
provada, e por mim. SEo Paulo, 20 de outubro de 1 969,
akc&. CS2
DOCUIAENTO N. 1

TEXTO DO NOVO ESTATUTO DÁ UNIVERSIDâDE DE SXO PAULO

TÍTULO 1

DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS

Artigo 12 - A Universidade de 5g 0 Paulo, criada pe-


lo decreto estadual n2 6.283 9 de 25 de janeiro de 1934, modi
ficado pelo decreto-lei estadual n2 13855 1 de 29 de feverei
ro de 1944 autarquia de regime especial, com autonomia di
d&tico-científica, administrativa, financeira e disciplinar,
sujeita a fiscalização do Gov&rno do Estado, no que disser
respeito a
tomada de contas e inspeção de contabilidade.

Artigo 22 - sao fins da Universidade de s5o Paulo:


1 - o desenvolvimento e a promoçao da cultura, por
meio do ensino e da pesquisa;
II - a formação de pessoas aptas ao exercício da iii
vestigaço filos6fica, científica, artística
iiteúria e desportiva, bem como ao do magist&
rio e de atividades profissionais;
III - a prestaçao de serviços à comunidade.

TÍTULO fl

DA 91 TÃIÇiQPÀJI1I 1/E P8 IDA DE

Artigo 39 - A Universidade é constituída de Unida-


des formadas pela uxtiao de Departamentos afins, bem como de
o
orgaos anexos.

Das Unid ades JOS GEEÃLDO SOARES DE MELLO

Artigo 42 - Os Institutos, Faculdades e Escolas,


todos de igual hierarquia e organizados em função da nature-
za e fins de suas atividades 9 constituem as Unidades Univer-
sit&rias.
-2-

Artigo 5Q - So as seguintes, com a respectiva


localizaQao, as Unidades que comp5em a Universidade:
1 - na Capital:
Instituto de Biocinc!as
Instituto de C!&ncias Biomédicas
Instituto de Física
Instituto de Geocincias e Astronomia
Instituto de Matem.tica e Estatística
Instituto de QuÍmica
Instituto de Psicologia
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Faàuldade de Economia e Administraçao
Faculdade de Educaço
Faculdade de Direito
Faculdade de cigncias Farmacuticas
Faculdade de Filosofia, Letras e Ci&ncias
Humanas
Faculdade de Sa&de Publica
Faculdade de Medicina
Paculdade de Medicina Veterin.ria e Zootec
fia
Faculdade de Odontologia
Esõcla de C.omunicaç3es e Artes
Escola de Educação FÍsica
Escola de Enfermagem
Escola Politcnica
II - em Piracicaba:
t) Instituto de 0incias BÁsicas de Piracica-
ba
2) Escola Superior de Agricultura "Luiz de
Queiroz"
III - em Bibeirgo prgto:
Faculdade de Medicina de Rtbeirgo Prgto
Escola de Enfermagem de Ribeiro Pr&to
IV - em sao Carlos:
1) Instituto de Cincias MatemÁticas de 8g0
Carlos
*
JO$ GERALDO S?ARES DE MELLO
7
-3-
Instituto de Física e Química de sg0 Carlos
Escola de Engenharia de São Carlos
V - em Bauru:
Instituto de Biocincias de Bauru
Faculdade de Odontologia de Bauru
§ 12 - Compem, ainda, a Uni -ïersidade os seguintes
órgos Anexos:
1 - Cõntros Intradepartamenta±s
II - Centros Interdepartamenta±s.
§ 22 - O Regimento Geral discriminara. os trgâos a
que se refere o par&grafo anterior e disciplinarÁ seu Limei
namento.

Artigo 62 - A critr±o do Conselho Universitrio e


consideradas as necessidades da comunidade, outros &rgos,
abrangendo novas áreas do conhecimento 9 podero ser criados
ou integrados na Universidade, para o efeito da execuçao ou
eXpansão das atividades desta.
Pargrafo imnico - É vedada a duplicaço de meios
para fins idntícos ou equivalentes, no mesmo município.

DasAuiasAssoc iadas

Artigo 72 - Associam—se à Universidade,.para fina


didticos e científicos, as seguintes autarquias:
1 - Instituto de Pesquisas Tecnol6gicas
II - Ho;à1 das cjïnicas da Faculdade de Medicina,
da Capital
III - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina,
de Ribeirão Prato
IV - Instituto de Eletrotcnica 0

Capítulo III
GERALDO SOARES DE
»PSJ4L22a MELLO
Secrotãilo 6raI

Artigo BQ - Integram a Univers os seguintes


Museus:
-4-
1 - Museu de Arqueologia e Etnologia
II - Museu de Arte Contemporanea
III - Museu Paulista
IV - Museu de Zoologia
§ 12 - Os Museus, subordinados ao Conselho Univer
sidrio, manteúo relaç6es com os departamentos que lhes
do afins, visando tanto atividades de pesquisa 5 como did&-
ticas.

Artigo 92 - Cada Museu ter& um Diretor executivo


designado pelo Reitor e um Cõnselho Administrativo ; compos-
to de trh membros eleitos pelo Conselho Universit.rio.
§ 12 - O mandato do Diretor coincidirá com o do
Reitor.
§ 22 - O mandato dos membros do Conselho Adminis -
trativo é de dois anos.

TtTULO_III

DO_PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS FINANCEIROS

Do Patrim&nio

Artigo 10 - Constituem patrim6nio da Universidade:


1 - seus bens m&veis e imveis;
II - bens e direitos que forem adquiridos.; ou lhe
forem doados ou legados;
III - fundos especiais;
IV - saldos dos exercícios financeiros transferidos
para a conta patrimonial.
§ 12 - Cabe A Universidade administrar seu patrimS
nio e d&le dispor.
§ 22 -- A alienação do patrim8nio im6vei depende do
voto favorhel de doist&rços da totalidade dos memb'os do
Conselho Universitrioa
§ 32 .-. A aquisição de bens 5 pela Universidade ou
pelas Unidades Universit&rias, isenta de tributos estadu
ais.

GERALDO 5OARES DE MELLO


-5-

§ 42 - Os atos de aquisição de bens im6veis pela U


niversidade, inclusive sua transcriçao nos registros de im6
veis, so isentos de custas e emolumentos.
§ 52 - A Universidade, mediante autorização do Coxa
selho Universitrio, podei4 promover inversGes tendentes a
valorização patrinonial e obtenço de rendas aplic&vLsna
reaiizaçao de seus objetivos.

Capítulo II
Dos Recursos financeiros

Artigo 11 - Os recursos da Universidade sergo pro


venientes de:
1 - dotaçes que lhe forem atribuidas nos orçamen-
tos da Unido, dos Estados e dos MPnic{ios;
II - subvenç6es e doaç&es;
III - rendas de aplicaço de bens e de vaiBres patri
moniais;
IV - retribuiç&o de serviços prestados a comunidac;
V - taxas e emolumentos;
VI - rextdas eventuais.
§ 12 - Compete ao Conselho Universitário aprovar o
orçamento total da receita e da despesa da Universidade.
§ 22 - O orçamento, as transposiçes orçament&rias
e a abertura de crdito, com recursos disposição da Uni-
versidade, sergo aprovados por ato do Reitor, cumprindo aos
respons&veis pela aplicaço das verbas prestar contas aos
6rgaos competentes.

TÍTULO IV

DA ADMINISTRAQXO DA TmI VEREI DADE

p9_órgaos Centrais

Artigo 12 - So 6rgos centrais da Universidade:

JOSÉ 9RALOO SOARES DE MftLO


-6-

1 - Conselho Universitrio
II - Conselho Tacnico Administrativo
III - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenego de Ser
viços à Comunidade
IV - Reitor.a.

Do Conselho Univers1t.rio

Artigo13 - O Conselho tlniversit&io tem a seeuin-


te constituiço:
1 -
o Reitor, seu presidente nato;
II -
os Diretores das Unidades;
flI -
um representante de cada Congregaçao;
IV -
um representante de cada categoria docente, e-
leito por seus pares;
V - um Diretor de Museu, eleito por seus pares;
VI - a representaçao discente correspondente a uzd
cimo do total de docentes deste coleflado,ae
ta pelos alunos x'egularrnente inatriculades;
VII - um representante dos antigos alunos da Univer-
sidade;
VIII - um representante da Pederaçao das Indstriasdo
Estado de 85o Paulo;
IX - um rejresentante da Federação do Cõmrcio do
Estado de Sgo Paulo;
X - um representante da Federaço da Agricultura
do Estado de SEío Paulo;
E - um representante da Fundaço de Amparo Pes-
quisa do Estado de So Paulo;
flI - um representante das kiatarquias Associadas.
§ l - O Reitor tem direito a voto, alm do de qua
lidade.
§ 22 A duração do mandato dos membros do Conse-
lho Universit.rio 6 de:
quatro anos, para os referidos nos itens 1 e II;
dois anos 9 para os referidos nos itens 111 9 IVe

e) um ano, para os referidos nos demais itens.

JOSE RALDO SUARES DE MLLO


JOS7ERA1flOSQ.tflESDEMUJï74
7-

§ 32 - Os representantes mencionados nos itens VII


a flI nao poderio ser docentes da iJniversidade

Artigo 14 Ao Conselho Universit&riO compete:


1 - exercer a juris'3iç0 superior e traçar as dire
trizes da Untversidade;
II definir aS diretrizes b&sicas do ensino e pro
mover sua execução;
III - emendar o Regimento Geral da Universidade e a-
provar os Regimentos das Unidades;
IV - emendar o presente Estatuto, por deliberaço de
dois terços da totalidade de seus membros;
V - organizar as listas para escolha do Re&tor e
do Vice-Reitor;
VI - julgar os recursos interpostos em concurso pa
ra a carreira docente;
VII - indioar para provimento do cargo 5 o Secreta-
rio Geral da Universidade;
VIII - aprovar o orçamento da Universidade;
IX - autorizar as invers6es mencionadas no § 52 do
artigo 10; .
X - autorizar a aiienaçao de bens imveis da Uni:
versidade;
XL - conferir tÍtulos de Doutor "honoris causa" e
ae Professor Em&rito, prmios e outras dignid
des universit&rlas;
XLI - baixar o Estatuto do pessoal docentcf, ténico
e administrativo da Universidade;
XIII - reconhecer o Diret6rio Central de Estudantes e
homologar seu Estatuto;
flV - deliberar s3bre:
flxaçao do quadro de docentes, ouvido o Con
selho Tcnico Administrativo;
criaço, incorporaçiO e reconhecimento de
Unidades do sistema universit&rio;
o) aceitaç&o de legados e doaç6es, quando olau
sulados 9 feitos à Universidade, às Unidades
Universitrias e aos ôrgos Anexos;
GERALDO SQAE$ DE ML - 8 -
Secra&jo Gáril

XV - traçar as diretrizes e definhx os objetivos


da Coordenadorla de Atividades Culturais e da
de Sa&de e Assistncia Social;
XVI - eleger 9 em sua primeira reuni&o anual, cinco
suplentes classificados em ordem de acessao,
para, enquanto membros do Conselho Universi-
trio, exercerem a funço de Reitor, nos
mos do artigo 34;
XVII - decidir, em grau de recurso, s8bre as san-
ç6es disciplinares a membros do corpo docen-
te;
XVIII - exercer quaisquer outras atribuiç6es, decor-
rentes de lei, d&ste Estatuto, bem como do
Regimento Geral, em mat6ria de sua compet&n-
eia.

Artigo 15 - O Conselho Universitrio elegerA Co


missSes, permanentes ou transit6rias, a fim de assessora-
- lo consoante o que dispuser o Regimento Geral.

Artigo 16 - O Conselho Universit.rio reunir-se4,


ordin&riamente, cada sessenta dias e, extraordinariamente,
quando convocado pelo Reitor, ou por um trço de seus mem
bros.

Cap{t.uloIn
Do Conselho Tonico-Àdministrativo

Artigo 17 - O Conselho Tcnico-Ãdministrativo, 6r.


go consultivo e dliherativo, tem a seguinte constituiç&o:
1 - o Reitor, seu presidente nato;
II - o Vice-Reitor;
III - um representante de cada uma das Unidades, e-
leito pe].o Ccnselho Universit&rio, dentre sete
membros;
IV - um representante das categorias docentes a
que se refere o inciso IV do artigo 13, elei-
to pelo Conselho Universitrio;
V - a representação discente, correspondente a um
dcimo do total de docentes d&ste colegiado
por gle eleita0
"9-

§ 1 - O Reitor tem direito a voto 9 a1m do de


qualidade.
§ 29 - A duração do mandato dos membros do Conse-
lho T&nico-AdministrativO, mencionados nos itens III e IV,
& de dois anos.
Artigo 18 - Ao Conselho T&cnico-.dminiStratiVOcO
pete:
1 - deliberar s8bre ac8rdos entre Unidades Univer
sit&rias e entidades oficiais ou particulares,
para realizaço de atividades didáticas, de
pesquisa, bem como as concernentes a extensão
de serviços a comunidade;
II - promover o entrosamento entre a Universidade
e o mercado de trabalho;
III - determinar a expediçao de segunda via de di-
ploma, em caso de extravio;
IV - deliberar s6bre instituiço 9 modificaçao e ex
tinço de fuxiçSes autrquicas, bem como fixar
o respectivo sistema remunerat&r±O;
V - aceitar legados e doaç6es feitos a Universida
de, a5 Unidades Universit&rias e aos órgos
nexos;
VI - propor ao Conselho Universit&rio a fixaço do
quadro de docentes, ouvidas as Congregaç5es;
VII - deliberar s8bre propostas de criaç&o, modifi-
caço e extinçao de 6rgos nas Unidades e nos
Museus;
VIII - deliberar s8bre reiotaçao de cargos e funç6es,
proposta pelo Reitor;
IX - deliberar s8bre normas para concessão de bSl-
sas de estudo e para afastamento remunerado;
X - deliberar s6bre a alienaço de b<ns móveis da
Universidade;
fl - exercer quaisquer outras atribuiçSes decorre&
tes ae lei, deste Estatuto, bem como do Regi-
mento Geral, exclu{das as da compet&ncia do
Conselho Universitário,

JQ$ GERALQO SOARES DE MaLa


- lo -
Artigo 19 - 0 Conselho TcnicoAdministrativo ele
gerá Comiss&es permanen -tes ou transit6rias 9 a fim de as-
sessor&-lo consoante o que d:spuser o Regimento Geral

Artigo 20 - 0 Conselho TcnicoAdminjstratjvo reu


nir-se4, ordinarianente. na vez por ms e, extraordjn& -
riamente, quando convocado pelo Reitor, ou por um terço de
seus membros,

_____e
Ext ens&o de ServopComunidade

Artigo 21 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Ex-


tensao de Serviços a Comwüdade, Grghio consultivo e delibe
rativo em• mataria referente a essatjvjdades, tem a se-
guinte constituiçgo:
1 - o Reitor, seu presidente nato;
II - o Vice-Reitor;
III - um representante de cada uma das Unidades, e-
leito pelo Conselho Universitr.o, dentre seus
membros;
IV - um representante das categorias docentes a
que se refete o inciso IV do artigo 13, elei-
to pelo Conselho Universitrio;
V - a representa.ao discente, correspondente a um
décimo do total de docentes deste colegiado ,
eleita pelo Conselho Universitrio,dentre seis
membros0
§ 12 - O Reitor tem direito a voto, al6m do de
qualidade.
§ 22 - A duraço do mandato dos membros do Conse-
lho de Ensino, Pesquisa e Extenso de Serviços aComn±da-
de mencionados nos itens III e IV de dois anos 0
Artigo 22 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Ex-
tensgo de Serviços à Comunidade comp3e-se das seguintes C
maras:
1 - C&nara de Graduação
II - C&nara de P6s••Graduaço

b&
JOGERALDOSOAFESOE MELLO
11 -

III - Camara de Pesquisa


IV - Omara de Extensgo de Serviços & Comunidade.

Artigo 23 - Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Exten


so de Serviços à Com-€nidade compete:
1 - propor ao Conselho Universit.rio a criaço e a
organização de novos cursos, ouvidas as Congre-
gaç6es interessadas 9 quando r6r o caso;
II - organizar os currículos globais de formaç5o pro
fissional, ftxando o elenco das disciplinas o-
brigat&riaS e optativas, ouvidas as Congrega-
ç&es interessadas;
III - definir e regulamentar os cursos de especializ
9 g0 , aperfeiçoamento e extenso universit&ria;
IV - estudar a convenincia de agrupamento, parcial
ou global de currcíulos que envolvam discipli-
nas de aplicaçao;
V - indicar &s Congregaç6es normas de avaiiaçao de
de ensino e de promoçao de alunos;
VI - decidir, por proposta dos Departamentos, entre
programas de estudo concernentes a uma s6 mat(5-
se constituem ou n&o disciplinas distin -
tas;
VII - estabelecer, anualmente, o nGmero de vagas para
cada currículo, considerada a demanda social e
ouvida a congregação interessada;
VIII - propor as &reas de forxnaço universit&ria, eh-
dindo dupflcidade de programas;
IX - deliberar quanto & forma de ingresso de candid
tos aos currículos de graduação;
X - conceituar e uniformizar os critérios referentes
&s "Unidades de Cx4dito";
fl - aprovar e catalogar, anualmente, ou-vidas as Ur4
dades, as disciplinas de graduação e p6s-gradu
ço;
XII - julgar os pedidos de transferncia de estudai. -
tes de um curso para outro, bem como de outras
Instltuiç&es de Ensino Superior para a Universj
d ad e;
XIII - julgar os pedidos de trancamento de matrícula;
12 -

1EV - coordenar o ensino ae p6s-graõuaço;


XV - deliberar sabre a concessgo de balsas;
XVI - coordenar os trabalhos pertinentes & exLenso
de serviços a comunidade 3 ouvidas as Unidades
quando f6r o caso;
xvzi - fixar o ca1endrio escolar 1 anualmente;
XVIII - reconhecer os títulos universit&riOS obtidos
no exterior, ouvida a Congregação interessada;
flX - estabelecer normas para a fixaç&o do quadro
docente da Universidade;
XX - exercer quaisquer outras atribuiç6es decorrea
tes de lei, dste Estatuto e do Regimento Ge-
ral, em mataria de sua competncia

Artigo 24 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Exten


do de Serviços & Comunidade reunir-se-&, ordinriamente,Uma
vez por m6s e, extraordin.riamente, quando convócado pelo
Reitor, ou por um terço de seus membros.

.ârtigo 25 - O Regimento Geral disciplinar& o fun-


cionamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens&o deSe
viços a Comunidade.
e
.1apitul o V
Da Reitoria
JOSÉ X MELLO /
Scetã,io Gbra
Artigo 26 - A Reitoria, 6rg&o qu/superintende t_
das as atividades universitrias, com sede na Cidade Univer
sit&ria Armando de Salles Oliveira, é exercida pelo Reitor
e compreende:
1 - Gabinete do Reitor
II - Secretaria Geral
III - Consultoria Jurídica -
IV - Coordenadoria de Administxaçao Geral
V - Coordenadoria de Atividades Culturais
VI .t Coordenadoria da Sa&de e Àssist6ncia Social
VII - Grupo de Planejamento Setorial
VIII - Prefeitura da Cidade Universit.ria.
- 13 -

Pargrafo Gnico - A constituiço., organizaço e -s


tribuiç6es aos 6rgos mencionados neste artigo constarao
do Regimento Geral.

CapitBlo V

Do Reitor 5-•
Secretâija Geral

artigo 27 - O Reitor é o agente xecutivo


40 da Uni-.
versidade.

Artigo 28 - O Reitor, Professor Titular, brasilei


ro, nomeado pelo Governador do Estado, ser escolhido em
lista tríplice de nomes eleitos pelo Conselho tiniversitkio
e servira em Regime de Dedicação Integral à Docancia e
Pesquisa.
§ 1Q - Os nomes que comporo a lista tríplice se
r&o escolhidos por maioria absoluta de votos, em escrutínio
secreto.
§ 2 - Se em dois escrutínios nao tSr obtido "quo
rim", far-se4 uma terceira votaço, incluindo-se na lis
ta os nomes que maior n(imero de safr&gios receberem.
§ 32 - duração do mandato do Heitor é de quatro
anos, vedada a e1eiQo para período imediato.

Artigo 29 - O Reitor poder& ficar desobrigado do


exercício de suas atividadesdocentes, sem prejuízo dosvem
cimentos, gratificações e demais vantagens.

Artigo 30 - O Reitor será substituído, em suas


faltas ou nos impedimentos, pelo Vice-Reitor, que o sucede
em caso de vacgncia, até n6vo provimento.

Artigo 31 - O Vice-Reitor sert eleito, dentre os


membros do Conselho Universitrio, nas condiç3es estabele
cidas para a escolha do Reitor e permaneceM na função en
quanto membro do colegiado0

Artigo 32 - Na vacância da funço de Reitor, o Vi


ce-Reitor convocaM o Conselho universit&rio, no prazo má-
— JOS/GERLDO SOAESQE[j
Seciotârjo GGraJ
_; 14 -
ximo de trinta dias, para indicaç&o da lista tr{plice, na
forma do artigo 28 e seus paúgrafos.

Artigo 33 -. Ao Vice-Reitor, quando lhe forem dele-


gadas atribuiç6es constantes do artigo 35, aplica-se o dis-
posto no artigo 29.

Artigo 34 - Na vac&ncia das funç6es de Reitor e


Vice-Reitor, como na falta ou impedimento de ambos, a Reito
ria ser& exercida pelo suplente de que ctida o inciso XVI
do artigo 14, observada a ordem de sucessgo al( estabeleci-
da.
Par&grafo tmnico - Na hiptese d6ste artigo e en-
quanto se mantiver no exercicio das funç6es de Reitor, po-
dera o suplente optar pelo regime de trabalho em que esti-
ver.

Artigo 35 - Ao Reitor compete:


1 - administrar a Universidade e represent&-la em
juízo ou fora dale;
II - velar pela fiel execuço da legislação da Uni-
versidade;
III - coavocar e presidir o Conselho Universitrio ,
o Conselho T&cnico-Administrativo, o Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extenso de Serviços à
Comunidade, bem como a Assemblia Universit. -
ria;
IV - superintender todos os serviços da Reitoria;
V - dar posse ao Vice-Reitor;
VI - nomeS o Prefeito da Cidade Universitria Ar-
manda de Safles Oliveira;
VII - nomear, por escolha em lista tríplice, o Dire
tor e o Vice..D:treor das Unidades e dar-lhes
posse;
VIII - designar os Diretores dos Museus;
IX - dar posse ao Secret&rio Geral;
X - estabelecer e fazer cessar as relaçes jurídi
cas de emprgo do pessoal docente, t&cnico e
administrativo da Universidade;
XI - exercer o poder disciplinar;
- 15 -

XII - cumprir e fazer cumprir as decis5es do Conse-


lho Universitário, do Conselho T&cnico-dmini
trativo e do Conselho de Ensino, Peso;1isa e
Extenso de Serviços & Comunidade;
XIII - submeter ao Conselho Universitário a proposta
orçamentária; -
XIV - ordenar o empenho das verbas e respectivas re
quisiç6es de pagamento;
XV - autorizar o.dien:aInentos;
XVI - conferir graus universitários correspondentes
aos títulos profissionais;
XVII - proceder, em sessao pG.blica e solene, a.' entre
ga de titulas e de prmios conferidos pelo
Cõnselho Universitário;
XVIII - convocar a eleiç&o da representaço discente
no Conselho Universitário;
XIX - formular, em tempo hábil, convites às entida-
des referidas nos incisos VIII, IX, X e XI do
do artigo 13, para qae designem os respectivts
representantes no Conselho Universitário;
fl - enviar às autoridades cõmpetentes, anualmen-
te, o relat6rio das atividades da Universida-
de;
XXI - presidir quaisquer reuniSes universitárias a
que compareça;
flII - exercer quaisquer outras atribuiçes conferi-
das por lei, pelo Estatuto, bem como pelo Re-
gimento Geral, ou por delegaço superior.

Artigo 36 - É facultado ao Reitor delegar ao Vice-


-Reitor atribuiç&es constantes do artigo 359

94L00 SOARES DE MELLO


/
Secretário Geral
7
- 16 -

TÍTULO V

DA ADMINISTRAÇIO DAS UNIDADES

Artigo 37 As Unidades obedecerão âs normas de ad


-

ninistraço fixadas nos Regimentos respectivos.

Captu10 1
Dos Órgãos de Administração

Artigo 38 - São 6rgãos de administração de cada U-


nidade:
1 - Congregação
II - Diretoria,
Par&graf o iznico Al&xa dos órgãos previstos neste
-

artigo, pocier& ser constituldo, a juizo das Congregaç6es, o


Conselho Interdepartamental, com organização fixada no Regi-
mento Geral.

Capitulo II
Da Congregação

Artigo 39 - A Congregação, Grgão consultivo e delj


berativo, teia a seguinte constituição:
1 - o Diretor, seu Presidente nato;
II - os Chefes dos Departamentos;
III - os Profess8res Titulares em exercicio;
IV - um representante de cada categoria docente, e-
leito por seus pares;
V - a representação discente, correspondente a um
dcino do total de docentes d3ste colegiado.

o
Artigo 40 O mandato da representação docente
-

de dois anos, permitida uma reeleição.

Artigo kl A Congregaçao suente poder& deliberar


-

com a presença da maioria de seus raeubros, eu primeira e se-


gunda convocaç3es.
Par&graf o único Em terceira convocação as dcci-
-

s6es serão tomadas com qualquer nuero, 4

Ea 7t 7t
-

' JO GERALDO SD;'RES DE ME


- 17 -
Artigo 42 - As Unidades poderão incluir, nas Con-
gregaç5es, representante de seus antigos alunos, n5o vinculA
do & Universidade.

Artigo 43 - As atribuiç6es e a compet6ncia dQ Dire


tor, da Congregação e do Conselho Interdepartamental serão
fixadas no Regimento Geral

Capitulo III
Da Diretoria

Artigo 244 - A Diretoria '5 exercida pelo Diretor,


auxiliado pelo Vice-Diretor, ambos de escolha do Reitor, em
lista tríplice de ProfessSres Titulares, elaborada pela Con-
gregaço, nos ternos dos §§ 12 e 22 do artigo 28.
§ 1 - O mandato do Diretor, beta como o do Vice-14
retor, 6 de quatro anos, vedada a eleiçao para o período inc
diato.
§ 22 - O Vice-Diretor, que poder& ter atribuiç6es
especificas definidas no Regimento da Unidade, substituira. o
Diretor em seus impedimentos ou faltas e no caso de vac&nci&
§ 32 - Na vacância das fu.nç6es de Diretor e Vice-
-Diretor, como nas faltas ou impedimentos de ambos, a Direto
ria ser exercida pelo Professor Titular com maior teripo de
serviço na Universidade0
§ 42 - O Diretor poder,a pedido, ser dispensado
pelo Reitor de suas atividades docentes, sem prejuízo de ven
cimentos, gratificaç3es e demais vantagens.
§ 59 - O Diretor não pode acunular suas funç6es
com as de Chefe de Departamento.

Capitulo IV
Dos Departamentos.

Artigo 45 - O Departamento 6 a menor fraço da es-


trutara universit&ria, para todos os efeitos de organização
administrativa, bem como did&tico-cien.tifica e cornpreende

7D
disciplinas afins.

a— JOS,ERALeO SOARES dE r tI
- 18 -
12 - Ão Departamento incumbe a responsabilidade
da e1aboraço e do desenvolvimento de programas delimitados
de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade, in
timamente correlacionados, de conteúdo homogneo e unifica-
do, que se utilizem de recursos comims de trabalho.
§ 22 - Os programas de ensino, mencionados no pa-
x4graf o anterior, definirão as disciplinas.

Artigo 46 - Os Departamentos poderão, em colabora


ç&o recíproca, ministrar qualquer disciplina.

Artigo 47 - A criação, transformação ou extinço


de Departamentcs& da iniciativa da Congregação e depende de
aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ser
viços à Comunidade.
Artigo 48 - Cabe ao Departamento, na esfera de
sua corapet&ncia:
1 - ministrar o ensino b&sico e profissional,cons
tante dos curriculos de graduação;
II - ministrar cursos de p&s-graduação;
III - rtiinistrar cursos de especialização, aperfei-
çoamento e extensão universit&ria;
IV - organizar o trabalho docente e discente;
V - organizar e administrar os laborat6rios; -
VI - promover a pesquisa e o adestramento especia-
lizado;
VII - promover a prestação de serviços à coniunide.

Artigo 49 - É necess&ria & implantação de qual-


quer Departamento a coexist&icia dos seguintes requisitos:
atividades de ensino e pesquisa;
trs categorias de docentes, no mínimo;
e) trs docentes que, no mínimo, pertençam à cate
goria de Assistente Doutor0

Artigo 50 - São Srgãos de direção dos Departamen


tos:

Jü1 GERALDO S3RS DE MELLO


- 19 -
1 Conselho do Departamento
II Chefia0

Artigo 51 O Conselho do Departamento, 6rgo de]4


berativo eia assuntos de adn:inistraço, ensino, pesquisa e ex
tensgo de serviços i comunidade, que poderá ter a assessor&-
-lo Couiss6es por le criadas constitui-se:
1 - do Chefe, que o convocar& e presidirÁ suas ses
s6es;

II - dos Profess8res Titulares e Adjuntos;


III - de um representante de cada uma das demais ca-
tegorias docentes, eleito por seus pares;
IV - da representação discente, correspondente a um
dcimo do total de docentes dste colegiado.
ParÁgrafo inico - É de dois anos o mandato dos re-
presentantes mencionados no iteu III.

Artigo 52 -. O Conselho do Departamento elegerÁ seu


Chefe, devendo a escolha recair era docente integrante damn,
alta categoria existente no Departamento,
ParÁgrafo 'mico - O mandato do Chefe 6 de •quatrp
anos, permitida a reconduçio sucessiva samente quando no
houver outro docente de categoria igual ou superior, no De-
partamento.

Artigo 53 - O Chefe 6 o agente executivo do Depar-


tamento, com &tritu.ç5cs fixadas no Regimento da Unidade.
§ 12 - O Chefe serÁ substituido em suas faltas ou
nos impedimentos pelo suplente0
§ 22 -. Verificada a vac&ncia da funçio de Chefe, o
suplente substitui-lo-& at& nova eleiçao, que deverÁ ser coa
vocada no prazo de quinze dias
§ 32 - No impedimento do suplente do Chefe, a subs
tituiçEo far-se-& polo docente mais graduado, membro do Con-
selho do Departamento e com maior tempo de exercício na cai'-
rein0

JOSÉ/GERALDO SOARES DE WiELLO


1 ScioLádo Gsral
- 20 -

Capitulo V
Dos Centros Interdepartamental e Intradepartamenta].

Artigo 54 - O Centro Interdepartamental constitui-


-se de docentes de mais de um Departamento, pertencen.tes ou
não à mesma Unidade.
Par&graf o '(mico - A criaçao do Centro referido nes
te artigo depender& de aprovaço do Conselho T&cnico Admini
trativo, por proposta da Congregação, ou das Congregaç3es,
se tSr o caso.

Artigo 55 - A organização e o funcionamento do Cen


tro interdepartamental sero fixados no Regimento Geral.

Artigo 56 - O Centro Intradepartanental constitui-


-se de docentes de um mesmo Departamento.
Par&graf o '&nico - A criaço do Centro referido neA
te artigo devera ser aprovado pela Congregação.

Artigo 57 - A organização e o funcionamento do Cen


tro Intradepartanental serão Lixados no Regimento das Unida-
dos.

L9
ALDI) SJAIcs DE MELLQ
Sccrelãao GBrLI

- 21 -

TÍTULO VI

DO ENSINO E DOS CURSOS

CapÍtulo 1
Dos Curriculos

Artigo 58 - Currículo é o conjunto articulado de


disciplinas, adequado à conquista de determinada qualifi-
õaçao universitria.

Artigo 59 - O currículo de cada curso abranger&


sequncia hierarquizada, & base de requisitos, das disci -
punas a. serem cumpridas para a obtenção do diploma ou cer
tificado correspondente.
§ 12 - Define-se como requisito a exigncia de
aprovaçao em uma ou mais disciplinas, para que o aluno lo-
gre detorminadas matrículas.
§ 2 - A integraiizaçao do currículo far-se-4 por
meio de crkitos atribuidos &s disciplinas em que o aluno
tenha sido aprovado.

Artigo 60 - A matrícula ser& feita por discipli-


na ou conjunto de disciplinas, respeitada a sequncia hie-
rarquizada a que se refere o artigo anterior e satisfeito
o nGnero mínimo fixado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Etensâo de Serviços & Cotiunidade.
§ 12 - O aluno poder& matricular-se em mais de
um curso, desde que não exista incompatibilidade de hora-
rio ou inconvenincia didtica.
§ 22 - Será cancelada a matricula:
1 - se o aluno o solicitar por escrito;
II - se, em processo disciplinar, fr o aluno coa
danado & pena de e1iminação
§ 32 - O Regimento Geral disciplinar& a transfe-
rncia, o trancamõnto e a recusa de matrícula6 .

JOSVGERÂLDO SJAflFS DE MELLO


S.ciatâ,jo Guiai
7
- 22 -

Capítulo II
Do Concurso Vestibular

Artigo 61 - O concurso vestibular tem por ebjeti-


vo a seleção de candidatos à raatr{cula inicia], na Universi-
dade, respeitado o nómero de vagas fixado pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Lctensão de Serviços à Cõmunidade.

Artigo 62 - O concurso vestibular consisto na ava


liação dos conhecimentos comuns às diversas furnas de educa
ç&o do grau mdio e da aptidão intelectual do candidato pa-
ra estudos superiores.

Artigo 63 - A Universidade poderá celebrar conv&-


nios com outras entidades, visando a realização de concur-
sos vestibulares em ambito regional !
Parágrafo 'Gnico - A Universidade poderá transfe-
rir, mediante convnio, a realização de concursos vestibul
res a entidades especializadas, a juízo do Conselho Univer-
sitkrio.

Qapítulo III
Dos Cursos

Artigo 64 - A1&a dos cursos normais de graduação,


abertos à matrícula de candidatos que hajam concluído o ci-
clo colegial, ou equivalente, e obtido classificação em co
curso vestibular, a Universidade poderá ministrar os seguia
tes, a serem definidos e disciplinados nos Regit1eUtOS das
Unidades:
1 - de p6s-graduação, destinados ao mestrado e ao
doutorado;
II - de especialização, para aprofundar conhecifle!
tos 6teis às atividades profissionais;
III - de aperfeiçoamento, para ampliar conhecimen -
tos;
IV - de extensão universit(3ria, pera difundir a
cultura e as conquistas das ciências, letras

-fr
e artes;

Jo/É GEhALDOj4j DE MLLLO


— 23 -

V - de nível interrnedirio, necessrios & consec


çao de seus objetivos 0

Do Calendrjo Escolar

Artigo 65 - O calend.rio escolar sara t.nico em


da a Universidade e dividido em trs trimestres de doze se-
manas de trabalho escolar efetivo, excluído o tempo reserva
do a exames.
Par&grafo Gnico - O calendkrio, escolar sar& fixa-
do, anualmente, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Erten -
s&o de Serviços & Comunidader.

Çaijatio v
'YJ8C Graduação

Artigo 66 - Os currículos de graduaflo sao prece-


didos de um primeiro ciclo s comum a grupos de cursos afina,
com os seguintes objetivos
recuperação de deficincias evidenciadas, pelo
concurso vestibular, na formaflo de alunos;
orientaçbio para escolha da carreira;
o) realização de estudos b&sicos preparat6rios p
ra ciclos uiteriores0

Artigo 67 - O currículo dos cursos de graduaçao


dever& observar as bases raínimas estabelecidas pelo Conse -
lho Federal de Educação0

Artigo 68 - A natricula para admissão aos cursos


de graduação depende, no miniuo,de:
1 - prova de conclusão do curso secundário ou equi
valente 9 ou de curso de nível superior;
II — prova de idade tdn.i.ma de dezessete anos;
III - prova de sanidade física e mental;
IV - classif..cação em concurso vestibular da Uni —
versjdade de São Paulo.

GEFALDO SOARES DE MELLO


S ecriliarla Goral /_
-24-

Par&grafo único - A exigncia contida no iten IV


deste artigo & considerda suprida, quando o candidato pos-
suir diploma de curso superior, devidamente registrado, e
desde que resultem vagas ap6s a matrícula dos candidatos
classificados no vestibular, esgotadas as opç6es.

Artigo 69 - A integraiizaçao dos estudos necess.-


rios & graduapão sera expressa em "Unidades de Cr&dito".

Capítulo VI
t -
Da Pos-Graduapao

Artigo 70 - A p6s-graãuação tem por objeto a for-


mação de docentes e pesquisadores em t3das as &reas do sa-
ber e compreende dois níveis de formação, o mestrado e o do
torad.o, que levam, respectivamente, aos graus de Mestre e
de Doutor.
Pargrafo Gnico - O grau de Mestre nao constitui
req.iisito para obtenção do grau de Doutor.

Artigo 71 - A matrícula nos cursos de pSs-gradua-


çao s6mente ser& permitida a portadores de diploma de curso
superior.

Artigo 72 - Os programas de meskrado e de doutora


do terão, respectivamente, a duração mínima de um e dais
anos.
§ 12 - Os programas de p6s-graduação coiiipreende -
ro cursos avançados na área de concentração escolhida pelo
candidato, bem como era areas complementares.
§ 22 - A integralização dos estudos necess&rios
ao mestrado e doutorado sera expressa em Unidades de Creda

Artigo 73 - A1&m da frequncia a cursos e do ouvi-


primento das exigncias correlatas, o candidato ao mestrado
dever& ocupar-se do preparo de dissertaçao, ou outro tipo
de trabalho, a critrio do Departamento.

dos sERALr;osoÂ:EsoE MELLQ


DE MELL0 J
Sec;e[ko Geral -
/

Artigo 74 - O candidato ao grau de Doutor deverá


elaborar tese, com base em investigaçao original.

Artigo 75 - O doutorado nos setores básicos terá


uxaa das seguintes designaç6es: artes, cincias, ci&acias hu
manas, filosofia ou letras.
Parágrafo Gnico - A área de concentraçao será in-
dicada no diploma, como sub-título.

Artigo 76 - Nos setores profissionais, o doutora-


do será designado de ac3rdo com o curso de graduaçao corres
pendente.

Artigo 77 - O mestrado será qualificado quer pelo


curso de graduaçao, quer pela área ou matária a que se refe
rir.

Artigo 78 - O candidato ao grau de Mestre ou de


Doutor escolherá seu orientador de uma reiaçao de docentes
portadores, no mínimo, do título de Doutor, organizada anual
mente.
Parágrafo Gnico - Caberá ao orientador de cada
candidato fixar o programa de estudo, que poderá envolver
vários Departamentos, Unidades ou áreas mais amplas, inclu-
sive Instituíç6es nao ligadas à Universidade.

Artigo 79 - Cumpre ao Conselho de Ensino, Pesqui-


sa e Extensão de Serviços à Comunidade autorizar o funcionA
monto dos vários cursos de p6s-graduaç&o, para mestrado ou
doutorados

Artigo 80 - O Regimento Geral estabelecerá os de-


mais requisitos necessários ao funcionamento dos cursos de
p6s-graduaçao.

DS QjialificaqEesTiniversit&rias

Artigo 81 - A Universidade expedirá diplomas, tí-


- 26 -
bules e certificados para docunentar a habilitação em seus
diversos cursos e curr{cuios.,

Artigo 82 - A cuallficaçdo imiversitria far-se-4


por meio de outorga:
1 - de diploma, apis a conclusão de um ctrréuió
de graduação;
II - de titulo de Mestre;
III - de titulo de Doutor;
IV - de título de Livre Docente;
V - de certificados:
de aprovaçEo em disciplina;
de conc1us.o dos cursos referidos nos mci-
sos II III, IV e V do artigo 64.

Artigo 83 - A Universidade, por intern&diode suas


Unidades, procedera à revalidaçio de diplomas estrangeiros,
de conformidade com normas regimentais e observadas as con.-
diç6es Lixadas pelo Conselho Federal de Educação.

TÍTULO VII

DA CAflREIRA DOCENTE

Q!2L.o
fi.sposi_5es Gerais

Artigo 84 - A carreira docente obedece ao princi-


pio de integração de atividades de ensino, pesquisa e exten
são de serviços à comunidade.

Artigo 85 - A carreira docente compreende os se-


guintes cargos e funç6es:
1 - Assistente
II - Assistente Doutor
III - Professor Ássisente
IV - Professor Adjunto
V - Professor Tituiar.

JO GELDO SOARES DE MELLO


Secretario Geral
9
2? -
§ 1Q - As categorias mencionadas nos incisos 1 e
V constituem cargos, as demais, funç6es.
§ 2 - A Universidade providonciar&, anualmente
ouvidas as Congregaç6es, a criação dos cargos de que trata
o paragrafo anterior0

Artigo 86 - O provimento dos cargos inicial e f i-


nal da carreira docente ser& feito mediante concurso pibli-
co de títulos e provas.

Artigo 87 - O acesso às ftmç5es da carreira far-


-se-& nos trmos das disposiç6es d6ste Estatuto.
§ 12 - Em qualquer das categorias da carreira po-
der& existir mais de um docente por Dep8rtaciento.
§ 22 - &i qualquer das categorias da carreira se-
r& permitida a aamissao de pessoal, mediante contrato, pelo
prazo mximo de trs anos.
§ 32 - O contrato referido no paragrafo anterior
poder& ser renovado s6mente uma vez, por igual prazo, a cri
trio da congregaçao.

Artigo 88 - Resguardadas as convenincias do ansi


no e da pesquisa e respeitada a categoria na carreira, per-
mitir-se-a transferkcia de docentes mediante Eflboriiaçao
das Congregaç6es interessadas.
Pai4grafo iinico - A transferncia de um Departa -
incuto para outro, na mesma Unidade, depende do pronunciame
to da congregaçao.

Artigo 89 - Para iniciaçao nas atividades docen-


tes, ser.o admitidos Auxiliares de Ensino, mediante contra-
to, por trs anos.
§ 12 - As atividades desenvolvidas durante o eze
cicio da íunçao de Auxiliar de Ensino serao consideradas c
mc título para ingresso na carreira docente.
§ 22 - O Auxiliar de Ensino estar& vinculado a pio
grama de ensino e pesquisa, bem como à reaiizaçao de curso
de ps-graduaçao.

JQSrGER2LD0SJARESDE
- -

§ 32 - O Conselho de Departamento decidirá quanto


As atividades do Auxiliar de Ensino e designará seu orienta
dor.
§ kP - Havendo convenincia, poderá ser convidado
orientador pertencente a Departamento de outras Unidades da
Universidade.

Artigo 90 - Para concurso de ingresso no cargo de


Assistente 6 exigida comprovação de atividade universitária
pr&via, equivalente, no mínimo, & de p6s-graduação, em ní -
vel de mestrado.
§ 12 - O candidato a concurso para o cargo de As-
sistente deve apresentar memorial circunstanciado e compro-
var atividades realizadas, trabalhos publicados e demais in
formaç6es que permitam cabal avaliação de seus m6ritos.
§ 22 - São exigncias, para o concurso de Assis -
tente, as seguintes provas:
arguiçEo versando s6bre o conteúdo do memo -
Mal apresentado;
prova didática, versando stbre disciplina do
Departamento;
outra prova, a juízo do Conselho do Departainen
to.

Artigo 91 - O Assistente que obtiver o grau de Dou


ter, passará a Assistente Doutor e fará jus à corresponden-
te gratificação de m&rito.

Artigo 92 - S&nente poderão candidatar-se A li-


vre-doc&ncia portadores de diploma universitário, que já te
nhain conquistado o grau de Doutor.
Parágrafo único - O concurso para obtenção da li
vre-docncia s6 será permitido ap&s tr&s anos da outorga do
titulo de Doutor.

Artigo 93 - Para obtenção do titulo de Livre Do-


cente, exigem-se os seguintes requisitos e provas:
a) memorial elaborado nos termos do parágrafo l
do artigo 90;

-c
JOSÉ ?hALDO S3AFS DE MELLO /
'\fl -

defesa de tese original e indita;


prova didática;
prova prática;
prova escrita s8bre assunto de ordem geral e
doutrinária, pertinente a disciplina do Depar-
tamento.
§ 12 - A prova didática será pública e pertinente
a disciplina do Departamento.
§ 22 - A prova prática versará sobre notária per-
tinente a disciplina do Departamento.

Artigo 94 - O Assistente Doutor que, mediante con


curso de títulos e provas, obtiver o título de Livre Docen-
te, passará a Professor Assistente e fará jus li correspon -
dente gratificação de mrito.

Artigo 95 - O Professor Assistente, aprovado em


concurso de títulos, passará a Professor Adjunto e fará jus
A correspondente gratificação de márito.
§ 12 - O título de Professor Adjunto será outorga
do mediante aprovação do memorial elaborado nos térraos do
parágrafo 12 do artigo 90.
§ 22 - Semente serão admitidos a concurso para
Professor Adjunto os Livre Docentes há pelo menos trs anos.

Artigo 96 - O cargo de Professor Titular será pro


vido por Professor Adjunto, aprovado em concurso de títulos
e provas.
Parágrafo único - A juízo de, pelo menos, dois târ
ços dos membros da Congregação, poderá ser admitido a con -
curso para Professor Titular especialista de reconhecido va
lor, não pertencente i carreira docente.

Artigo 97 - Configurada qualquer das Mp6teses pre


vistas no artigo anterior, os títulos a serem julgados di-
rão respeito, apenas, As atividades desenvolvidas pelo can-
didato nos cinco anos imediatamente anteriores A inscrição

Artigo 98 - O concurso para o cargo de Professor

JOSË 7RALDO SOÂÇFS GE MELLO


- 30 -

Titular consta de:


1 - julgamento de memorial era que o candidato de-
ver& referir, de modo explícito:
produção científica, liter&ria, íiios6íica ou
artística;
atividade didâtica;
e) atividades de formaçãp e orientação de discíp
los;
ã.) atividades profissionais vinculadas à mat&ria
em concurso, bem como as referentes a planeja-
mento e orgariizaçao de novos serviços;
II - prova didática;
III - prova de arguiçào.
§ 19 - A prova didática é p6blica e pertinente a
disciplina ministrada no Departanento.
§ 22 - A prova de arguição destina-se & avaliação
geral da qualificação científica, literária ou artística do
candidato, de ac8rdo com que dispuser o Regimento das Unid!
des.

Artigo 99 - A prova prática mencionada, nos arti -


gos anteriores pode sõr de laborat6rio, de campo, de inter-
pretação de texto ou obra artística.
Parágrafo .nico - Na hip6tese da inexequibilidade
de prova prática, consoante as condiç6es referidas neste ar
tigo, outra deverá substitui-la, 'de ac3rdo com o que dispu-
ser o Regimento da Unidade.

Artigo 100 - O Regimento Geral discipl±nar. os co


cursos pertinentes À carreira docente.

Artigo 101 - A Universidade manterá as institui-


ç6es do mestrado, do doutorado e da livre-docncia, indepefl
dentemente de vinculação À carreira docente.

Artigo 102 - A juízo da Congregação poder& ser


contratado Professor Colaborador para a realização de ativi
dades especificas.

-- JOSË G pLCDSU uELL67'


rtii
- 31 -
Artigo 103 - A Congregação, por proposta dos De -
partamentos, poder& admitir, corno Professor Visitante, esp
cialista de reconhecida capacidade.

Artigo 104 - Poderão ser admitidos, a juLzo do


Conselho de Departamento, docentes voiuntarios, observadas
as exigancias d&ste Estatuto.
§ 1 - 5ero docentes volunt&rios os que presta-
ren colaboração ao ensino e à pesquisa, independenteLiente de
saJ.rio, gratificação ou outra vantagem pecuni&ria.
§ 22 - As atividades referidas no par&grafo ante-
rior serão consideradas como titulo.

Capítulo II
Do Regime de Trabalho

Artigo 105 - Os regirnes de trabalho dos docentes


da Universidade são os seguintes:
1 - Regime de Dedicação Integra à Docência e à
Pesquisa
II - Regime de Tempo Completo
III - Regime de Dedicação Parcial.
§ l - No Regime de Dedicação Integral à Doc&ncia
e à Pesquisa, o docente deve cumprir 44 horas seaanais de
labor e ocuparse,exc].,usivafleflte, com trabalhos de ensino
pesquisa e prestaço de serviços A comunidade, vedadas ou-
tras atividades públicas ou particulares, remuneradas ou
não
§ 29 - No Regime de Tempo Completo, o docente de-
ve cumprir 22 horas senianais de labor e exercer trabalhos
de ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade.
. 32 - No Regime de Dedicação Parcial, o docente
deve cumprir 12 horasmanais de labor.
§ 42 - Nas hip6teses a que se refereu os par&gr
Los 2 e 32 dste artigo, o docente poder&, ainda, exercer,
respeitadas as normas legais s3bre acumulação, atividades
pC±licas ou particulares.

JOSÉfT.RÀLCOSc 1 DE M:LLO7'?
r J7GELDoS:SDEMt:Li7L
32 -

§ 52 - k Universidade dever&, progressivanente e


na medida de seu intersse e de suas possibilidades, esten-
der a seus docentes o Regime de Dedicação Integral A Docn-
cia e A Pesquisa.

Artigo 106 - Haver& Comissão Especial, diretamen-


te subordinada ao Reitor, incumbida de analisar as admiss6es
de docentes e orientar a aplicação da respectiva legislação.
Par&grafo (mico - A constituição e competancia da
Comissão a que se refere êste artigo seão objeto do Regi -
mento Geral.

Artigo 107 - O período de farias anuais do pos -


soai docente & de trinta dias e fruido em 6poca determinada
pelo Conselho do Departamento0

TÍTULO VIII

DO CORPO DISCENTE

Artigo 108 - São alunos da Universidade os estu-


dantes matriculados em disciplinas dos cursos de graduação
ou pts-graduação.

Artigo 109 - É obrigatria a frequncia do aluno


As atividades escolares, obedecidas as normas estabelecidas
no Regimento Geral.

Artigo 110 - A admissão e as atividades dos alu-


nos monitores dos cursos de graduação serão disciplin.aS no
Regimento Geral.

Artigo 111 - Na Universidade e nas Unidades pode-


rão ser organizados, respectivanente, o Diret6rio Centra], de
Estudantes e 'os Diret6rios Setoriais.
Pa,4grafo '(mico - Os DiretcSrios são obrigados a
prestar contas de sua gestão financeira ao 6rgão competente
da administração universit&ria.

Artigo 112 - A eleição dos representantes do cor-


- 33 -

p0 discente nos 6rgos colegiados ser& objeto do Regimento


Geral.

Artigo 113 - O orçamento da Universidade con -


signar& dotação para b61sas, empréstimos e prinios ao cor-
po discente.

Artigo 114 - A. Universidade asseguralrá ao co


po discente meios para a realização de programas culturais,
ártisticos, cívicos e desportivos.

TÍTULO IX

DO REGIME DISCIPLINAR

Artigo 115 - Cabe aos corpos docente e discen-


te, bem como i. administração de t6da a Universidade manter
a fiel obser'v4ncia dos preceitos exigidos para sua boa or-
dem e dignidade.

Artigo 116 - O Regimento Geral e os Regimentos


das Unidades disporão s6bre o regime disciplinar a que fic
rão sujeitos os corpos docente e discente.
Par&grafo Gnico - O corpo administrativo fica
sujeito ao regime disciplinar estabelecido no Estatuto dos
Puncion&rios P&blicos e no Estatuto dos Servidores da Uni -
versidade.

TÍO X
.c: .......
------- ........:..

JO GEtALCO SJÂflYSDE WjELL


Secretario Garal
DA ASSEMBLÉIA UNIVERSITÁRIA

Artigo 117 - A Assemblia universitkria ser&


constituída de:
1 - representantes de cada categoria docente
em nGmero fixado, para cada Unidade, no Ré
gimento Geral;
II - representação discente, para cada Unidade,
em ni.mero não superior a um dcit10 do to-
tal dos docentes.
-/
.-c-- J7VGERALD0SOARESDEMELL07' 34 -

§ 12 - Os representan±es ce cada catefoTia do-


tente serão anualmente escolhidos por seus pares, exi;tão com
parecimento de doistrços do respectivo colágio eleitoral.
§ 22 - O " quorum " previsto no parágrafo ante -
nor aplicar-se-á para a escolha da representação discente.

Artigo 118 - A Assemblia Universit&ria será


convocada e presidida pelo Reitor.

Artigo 119 - A Assemblia Universitria reunir-


e
-se-a:
1 - ordin&riamente, no inicio do ano letivo, a
fim de tomar conhecimento do relatGrio do
Reitor, concernente &s atividades da Unive
sidade no ano anterior;
II - ertraordin.riamente, quando o Reitor julgar
necessário ou por solicitação do Conselho
Universitário.

TÍTULO fl

DAS DIGNIDADES 1JI'iIVSIPÁRIAS

Artigo 120 - A Universidade poderá conceder o


titulo de Doutor "honoris causa"
1 - a personalidades científicas nacionais oues
trangeiras que tenham contribuído, de modo
notável, para o progresso das ci&ncias, le-
tras ou artes;
II - aos que tenham beneficiado de forma excep -
cionai a humanidade, o país, ou prestado re
levantes serviços à Universidadea
Parágrafo único - A Concessão do titulo depende
rá de proposta fundamentada de Congregação ou de membro do
Conselho Universitário e deverá ser aprovada por dois t&rços
dos componentes dsse colegiado.

Artigo 121 - As Unidades poderão conceder o tí-


- 35 -
tulo de Professor Em6ritoa seus ProfessSres Titulares apo-
sentados, que se hajam distinguido por atividades didticas
e de pesquisa ou contribuido, de modo not&vel, para o pro-
gresso da instituição ou da TJniversiaade.
Par&grafo (mico - À concessão do titulo depen-
der& de aprovação de dois terços dos componentes da Congre-
g ação.

Artigo 122 - A Universidade poder. conceder pr


mios.

TÍTULO XII

DTSPnTCflES GERAIS
JOSE GERÁLDO 53A2rs DE MEL[
Sscretâijo G&ra

Artigo 123 - Ás Unidades fume onarão de forma


interrelacionada, a fim de permitir o mxiino aproveitamento
dos recursos humanos e materiais dos respectivos Departame
tos.

Artigo 124 - Recursos não provenientes do orç


mento da Universidade podem ser utilizados, livremente, pe-
los Departamentos ou pelos Centros, inclusive para serviços
de terceiros.

Artigo 125 - Haver& um Fundo de Construção da


Universidade de São Paulo.

Artigo 126 - Cada membro eleito dos colegiados


da Universidade ? Unidades e Órgãos Anexos ser& substituido
em suas faltas, impedimentos ou no caso de vacncia, pelo
respectivo suplente.

Artigo 127 - A representação discente nos


gãos colegiados da Universidade, smente poder& ser exerdt
por alunos que não pertençam ao seu corpo docente.

Artigo 128 - Em todos os colegiados, a repre -


sentação discente, correspondente a um d&cirno do total de
docentes, ter& mandato de um ano, vedada a reeieiç3.
36 -

TÍTULO XIII /9

DISPO SIQC5ES
ScroLa,io &sral
/

Artigo 129 - Á estrutura da Universidade, esta


e
belecida neste Estatuto, será implantada, em obedincia às
seguintes determinaç6es:
1 - o Estatuto entrarã em vigor flq 'in&ro dia
do ms imediatamente seguinte ao de sua Pu-
blicação, ressalvado o que constei' neste
título;
II - decorridos trinta dias da vigncia do Esta
tuto, os membros do corpo docente deverão
estar redistribuidoS pelos Departamentos
nos quais exercerão suas atividades;
III - decorridos quarenta e cinco dias da vign-
cia do Estatuto, deverão estar constituí -
dos os Conselhos de Departamento e eleitos
os Chefes respectivos;
IV - decorridos sessenta dias da vigancia do Es
tatuto, deverão estar constituídas as Con-
gregaç6es das Unidades e eleitos os Direta
res respectivos, ressalvado o disposto no
artigo 13 do decreto-lei n2 464 1 de 11 de
fevereiro de 1969;
V - decorridos noventa dias da vigncia do Es-
tatuto, deverâ estar constituído o Conse-
lho Universit&rio, cuja instalação se far
nos trmos do inciso XI d5ste artigo;
VI - o Professor Titular com maior te:tpo de ser
viço docente na Universidade, assurair&, in
terinanente, a Diretoria da Unidade a que
pertence, com o objetivo de convocar O re
pectivo colegiado para a.eleição de seu Di-
retor;
VII - o docente mais graduado e com maior tempo
de serviço na Universidade assumir&, inte-
rinamente, a Chefia do Departamento a que
JOSÊJ&RALDO SOARES DE MELLO
Scretãdo Coral /
/
pertence cd'rn o objetivo de oovocar o res
pectivo colesiado para a eieiçao de seu
Chefe;
VIII - as Unidades existentes anteriormente a vi-
gncia dgste Estatuto niio terão suas ativi
dades did&ticas alteradas ate o enoerrarne
to do corrente ano letivo;
IX - o calendkrio trimestral, referido no arti-
go 65, atendido o disposto no seu pargra-
Lo Gnico, será progressivaniente implanta -
do, a partir de 1971;
Z - os Regulamentos em vigor, anteriormente a
vigncia daste Estatuto, desde que não con
fitem com as disposiç6es n1e contidas ,
serão mantidos at a aprovaço dos Regime
tos das Unidades respectivas;
XI - as Unidades, dentro do prazo de sessenta
dias a contar da aprovação do Repiraento Ge
ráL, deverão encaminhar ao Reitor seus pro
jetos de Regimento, para exame e aprovação
pelos 6rgãos competentes;
XII - o Conselho Universit&rio instalar-se--&, de
corridos cento e vinte dias davig&cia ds
te Estatuto, quando será dissolvido o atua
Conselho Universitirio;
flhl - o nevo Conselho Universit&ric, em sua pri-
meira reunião, eleger& os membros do Conse
lhe T6cnico Administrativo e do Conselho
de &sino, Pesquisa e Ectensao de Serviços
A Comunidade;
XIV - as Unidades, enquanto não dispuserein de
±nstalaç5e.s pr6prias continuarão a utili-
zar as que ocupavam, desvinculadas das In
titviç6es a que pertenciam0

Artigo 130 - o atual Conselho Uzii,o:i'sitrio


quinze dias apGs a vígncia deste Estatuto, aprovar& o elen
co dos Departamentos que constituirão as Unidades.
Tos LO -

Artigo 131 - Centros, Institutos e Institutos


Anexos, atualmente existentes, serão, decorridos cento e
oitenta dias da vigncia do Regimento Gera1 1 integrados a
Departamentos ou a Unidades, nos termos do Capítulo V do
Titulo V.
Artigo 132 - As novas Unidades terão suas ati
vidades disciplinadas pelo Regimento Geral, enquanto não
forem aprovados seus Regimentos respectivos.

Artigo 133 - Nas Unidades que não tenhara con-


diç6es para organizar Congregação, as correspondentes atri
buiçEes serão cumpridas pelo Conselho T&cnico-Administratj
vo.

Artigo 134 - As CongregaçSes instalar —se— ão


sempre que se constituam Conselhos correspondentes a vuntr
go do n(imero de Departamentos componentes da Unidade.

Artigo 135 - Nos Departamentos que não tenham


condiç3es para organizar seu Conselho, as correspondentes
atribuiç6es serão cumpridas por uma Comissão de cinco mem-
bros da Congregação, eleita por seus pares.

Artigo 136 - A correspondncia entre a cairei


ra docente prevista neste Estatuto e a anterior será a se-
guinte:

Situ Lção anterior SituaQão nova


Professor Catedrático Professor Titular
Professor Asso ci ado Professor Adjunto
Professor de Disciplina
Professor Assistente-Do
c ente Professor Assistente
Professor Assistente-Dou
ter Assistente Doutor
Instrutor (Mestre) Assistente

§ 1 - O Instrutor sem o título de Iviestre pas


sara à categoria de Auxiliar de Ensino.
1
JOSÉ ERLDO SOAnES DE MELLO / 39 -
/ Socretã,io Geral /
§ 22 - O Instrittor que, dentro àitrs anos, a
partir da vigncia d'ste Estatuto, conquistar o tÍtulo de
Mestre, passar& a categoria de Assi.stente,

Artigo 13 1? Os atuais ProfessSres do Discipli


na, portadores de titulo de Livre Docente, contratados aps
concurso de títulos, terão seus contratos prorrogados at&
que se regulamentem os concursos para Professor Adjunto.

Artigo 138 - Os atuais ProfessSres Associados


terão preservados seus direitos e serão mantidos em seus car
gos,

Artigo 139 - Os atuais docentes, noventa dias


ap6s a vigncia deste Estatuto, deverão optar por um dos re
gimes de trabalho referidos no artigo 105 e pargrafos.

Artigo 140 - Serão mantidas as situaç6es de a-


cumulação de cargos ou funç5es, desde que o exercente goze
de vítaliciedade, estabilidade ou efetividade.

Artigo 141 - Serão mentidos, at& seu trrüino,


os atuais contratos para o exercÍcio de funç6es docentes.

Artigo 142 - Ao candidato inscrito a concurso,


com editais publicados antes da vigncia dste Estatuto, fi
cai4 assegurado o direito cio rea1iz-10 nos trinos da legi
iaçao em vigor na data da inscriçao.

Artigo 143 Ao candidato inscrito a concurso


de doutoramento, at5 a data :da vigncia dste L;atuto, fi
cai4 assegurado o prazo mximo de tr&s anos para conc1uÍ-10
nos trmos da iegisiação ew vigor na data da inscrição

Artigo 144 - A ap1icaço do regime de p6s-gra-


duação, estabelecido no Capitulo VI do Título VI, ser& com-
puis6ria a partir de 1970.

Artigo 145 - Ao candidato matriculado em cur -


sos de p&s-.graduação, não destinados a obtenção de grau es-
pecifico, anteriormen te .anrovação do parecer n2 77/69, do
7H4_
-
4100 SOARES DE MELLO
Scrotãíio Geral
t
Conselho Federal de Educação, ficar& assegurado o direito de
concluí-lo, at 31 de dezembro de 1970, no regime em que foi
iniciado

Artigo 146 - A critério do Conselho de Ensino


Pesquisa e Extensão de Serviços à Comunidade, os cursos de
p6s-graduação já realizados poderão valer como "Unidades de
Crdito" e sua avaliação depender&, quantitativer2eflte, da res
pectiva carga didttica.

Artigo 147 - Ãt 31 de dezembro de 1975 ser&p


mitida inscrição a concurso de Professor Titular, aos Livre
Docentes que tenham conquistado o título, pelo menos, trs
anos anteriormente . vigncia deste Estatuto0

Artigo 148 - O atual Instituto de E1etrotcniCa


manter& suas atividades, de conformidade cora as nomas em vi
gor na data da vigncia daste Estatuto, at& se concluirem as
providncias para sua configuração como autarquia.

Artigo 149 - Os cursos de pós-graduação, reali


zados até a data da vigncia dste Estatuto, continuarão v&-
Udos para c fim de habilitação a concurso de ingresso na
carreira docente.

Artigo 150 - A integração da Escola de Educação


Física, referida no nGrnero 19 do item 1, do artigo 52 dste
Estatuto, processar-se-& de ac8rdo com as normas legais vi-
gentes.

Artigo 151 - Ao Reitor e Vice-Reitor, bem corno


aos Diretores e Vice-Diretores, com mandatos vigentes à data
da publicação d8ste Estatuto, não ser& exigido o exercício
das funç6es respectivas em Regime de Dedicação Integral à Do
cncia e à Pesquisa.

Artigo 152 - Aos atuais Profess6res Catedráti -


006 vitalícios, ficar& assegurado o direito de optarem, a
qualquer tempo, pela disponibilidade remunerada, com todos os
direitos e vantagens, atuais e futuros, do mais alto grau
-41-

da carreira docente.
Par&graí'o ónico - Ao Professor Catedr&tico em
disponibilidade, será assegurado, a qualquer tempo, o ret8r
no runçao docente, no mais alto grau da carreira s desde
que opte pelo regime previsto neste Estatuto.

Artigo 153 - As atividades do Fundo de Constru


ção da Cidade Universitria Armando de Bailes Oliveira se-
ro absorvidas pelos 6rgãos referidos no item 1TITI do arti-
go 26 e artigo 126, conforme dispuser o Regimento Geral.
Par.grafo &xico - Os servidores do Fundo men -
cionado neste artigo poderao ser, a juízo do Reitor, desig-
nados para desempenhar suas fu.nç5es em outros órgaos da Uni
versidade.

Artigo 154 - Êste Estatuto, nos dois anos irne-


diatos & nua vigncia, poderá ser emendado pelo voto da.
maioria da totalidade dos membros do Conselho Universitkrio,

* * *

GERALDO SOARES DE MELLO /


Secrotã,io Güral /
LISTA DE COMPAREC IMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
652 • . SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (ORDINÁRIA), REALIZADA
AOS 20 de AGÔSTO DE 1969.

kÁÀr)j Lt9-1
ROF.DR. ALFREDO BUZAID P

.DR4
"4,
JosÉ
G.:~, k , -
e
~2
44~ '

-
PIo-ANTwqEs / PROF1/DR.JOSÉ GARIJ'62 MOREIRA ALV.EE

PROF.DR.OSWALDO FADAS flONTES DE MOURA CAMPOS


TORRES

PROP.DR'.JOÃO ALVES MEIRA PROF.DR.ANTONIO BARROS DE ULHÔA


CINTRA

PROFI4JLEURIPEDES S9S DE PAULA PROF.DR.PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO


SENISE
/
PROF.DR.AIITONIO PROF.DR.REYNALDO SCHWINDT PURLA-

:~ 1
c~ _.,,4
1

PROF.DR.PAU O CA FERREIRA PROF.DR.LTJCIO PENNA DE CkRVALHO


1v 75 ~
LIMA

PROF.DR.ORLANDO MARQUES DE PAIVA PROP.DR. ADOLPHO EBEI NETTO

/
PROF.DR. EURIPEDES MÁLAVOLTA 7 PROP. DR. ADMAR CERVELLINI


PROF. DR.RODOLFO PROF.DR.WALTA ENGRÁCIA DE OLIVEI
-

RÃ -

.DR.JOSÉ FRMCiSCO DE CAMARGO PROF4 DR4 ILI CE PIFFER CANABRAVATfl

PROF.DR. ARIOSTO MIM PROFF. DLDO!ING'SjjZAI4ELLI


PROF.DR.JOSÊ MOURA GONÇÂLVES

PROF.D5J9BENS LIMA PEREIRA PROF. DR • ACHILLE BASSI


PROF.DR.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS ROSA SOUSA


PROFA.DA.GLETE DE ALCÂNTARA PRS . DR. ANTONIO GUIMARÃES FERBI

PR6P.DR.LUIZ FERREIRA MARTINS PROF.DR.ENÉA1S 5 1

J oLa--..Ç CX4ocft trs e


PROF.DR.EDUARDO MOACYR KRIEG*k PROFAR.fiIDNEY AUGUSTO CÂMARA

PROF.DR.LUIZ GASTÃO DE CASTRO ENG 2 .iasrLUJrmr93BEz$ASQ

11W ' 71&4 d /b41 t/g&


PROF.D.WANDERLEY 1(OGUEIRA DA SILVA ,6AIgIUEL HEIIQÜE NOBRE

PAULO CÂIAPANÁRIO PEDRO WONGTSCHOWSKI


653. Sessão do Conselho Universit&rio. AIA. Aos vinte e nove
dias do m&s de outubro de mil novecentos e sessenta e nove,
nove horas, reuniu-se o Conselho Universit&rio, em Sessão
Extraordinria, na Reitoria da Universidade de São Eaulo, Ci-
dade Universitária Armando de Salies Oliveira, sob a presidn
eia do Magnífico Vice-Reitor, em exercicioq Prof,Dr. Alfredo
Buzaid, e com a presença dos segu:9ntes Senhores Conselheiros:
Jos6 Pinto antunes, Jose Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadi -
gas Fontes Torres, Marcello de Moura Campos, João Alves Meira,
Euripedes Siu6es de Paula, Paschoal Ernesto Americo Senise,An
tonio Admaastor Corr&a, Reynaido Schwindt Furlanetto, Paulo
Carvalho Ferreirá, Ludo Penna de Carvalho Lirna Orlando Mar-
ques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta,Ad-
mar Oervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Walter Engr&-
eia de Oliveira, Jos Francisco de Camargo, Laerte de Almeida
Moraes, Ariosto AUla, Domingos Pizanelli, Jos Moura Gonçal -
ves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Achilie Bassi,
Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de
Aic&ntara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira IIartins,E -
nas Salati, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Camara
Luiz Gastão de Castro Lima, Jos& Luiz da Cruz Fassos, Wander-
ley Nogueira da Silva, José Miguel Marfins Veloso,Pedro Wongts
chowski e Claudio Darwin Abuso, presente, tarab&n, o Dr. Jos
Geraldo Soares de Melio, Secretário Geral. Havendo número le-
gal, o Reitor declara abertos os trabalhos, esclarecendo, des
de logo, que, de acrdo com os trmos do ofício encam-inhadoam
senhores Conselheiros, a presente Sessão foi convocada com a
finalidade de organizar a lista trÍplice, a ser encaminhada
ao Senhor Governador do Estado, para a escolha do Reitor da U
niversidade de São Paulo, em virtude da vacancia da função, o
corrida com á aposentadoria do Prof. Dr, Luis Antonio da Ga-
ina e Silva, publicada no Diário Oficial de ontem, dia 28 de ai
tubro. A seguir, é lido o seguinte documento, assinado pelo
sr. Jos Miguel Martins Veboso, Presidente eleito do Diret6 -
rio Central dos Estudantes: " Imo. Sr. Prof. Dr. Alfredo Eu-
zaid, Magnifico Vice-Reitor, em exercicio, da Universidade de
São Paulo. Jose Miguel Martins Veleso, no uso de suas atribui
ç6es de Presidente do Diret&rio Central dos Estudantes da Uni
versidade de So Paulo, indica os estudantes abaixo, para re-
presentantes dos alunos junto ao Conselho Universitário:Pedro
Wongtschowski - Claudio Darwin Abuso, e corno suplente: Ovan-
dir Alves Silva. São Paulo, 29 de outubro de 1969". O Reitor
saída os novos representantes do corpo discente. A seguir, o
-2-

Conselho passa eleição da lista tríplice, em votação secre-


ta. Distribuídas e recolhidas as cdu1as, o primeiro escrutí-
nio acusou o seguinte resultado: Telemaco H. de Macedo Van
Langendonck - 23 votos; Miguel Reale - 22 votos; Paschoal Er-
nesto Amrico Senise - 20 votos; Oswaldo Fadigas Fontes Por -
res e Orlando Marques de Paiva - 19 votos cada um;Rodolfo dos
Santos Mascarenhas - 17 votos. O Reitor declara eleitos ce dois
primeiros, observado o uquorumTl legalmente previsto. A segui
dá início a votação, agora em segundo escrutínio. Procedendo-
-se da mesma forma verificada em relação ao primeiro escrutí-
nio, o resultado foi o seguinte: Orlando Marques de Paiva -20
votos; Paschoal Ernesto .Amrico Senise - 16 votos; Oswaldo Fa
digas Fontes Torres - 4 votos. O Reitor informa que, não teu-
do havido " quorum " , proceder-se--a ao terceiro escrutínio, no
qual ser& escolhido o terceiro nome, com qualquer número de
votos. Distribuídas e recolhidas as cdu1as, a votação acusou
o seguinte resultado: Orlando Lai'ques de Paiva - 21 votos;Pas
choal Ernesto .AmSrico Senise - 19 votos. O Reitor informa que
a lista ficou constituída pelos Profs. Drs. Telemaco de Mace-
do Van Langeudonck, Miguel Reale e Orlando Marques de Paiva,
devendo ser encaminhada ao Ebuno. Senhor Governador do Estado.
Prosseguindo, o Reitor diz que dever& partir hoje para Brasí-
lia, a fim de ser empossado no cargo de Ministro da Justiça,
evidenciando que deixa a Universidade de São Paulo com profun
da emoção. Foi na Universidade de São Paulo, na sua Congrega-
ção da Faculdade de Direito, que aprendeu a ter, pelo conheci
monto de eminentes colegas, um entranhado amor pela cultura e
pelas ci6ncias T.rídicas. Seu mandato de Vice-Reitor teve cur
ta duração - seis meses apenas - mas esforçou-se no sentido è
fazer tudo que estava ao seu alcance para atender aos proble-
mas da Universidade de São Paulo,contando,para isso,com a co-
laboração magnífica do Conselho Universit4rio.Paz,em seguida,
breve rolat6rio de sua atuação,destacando as principais medi-
das que sugeriu e adotou, terminando por agradecer, carinhosa
mente,o constatate apSio que de todos recebeu..Âcrescentaquepn
de estiver, estar. tambm a Universidade de São Paulo, esta -
rão tambóm os Senhores Conselheiros e Frofess8res da Universj
dade de São Paulo, que encontrarão sempre um amigo de t8das
as horas e pronto a atender às reivindicaç6es que fizerera.Com
a palavra, o Conselheiro Paulo de Toledo irtigas diz que, an-
tes do encerramento da Sessão, deseja pronunciar-se na condi-
ção de decano do Conselho; Tiprofessor Buzaid: a palavrado Coa
selho 4 de agradecimento a Vossa Magnific3ncia. N&sses seis
meses de atividades, Vossa Tilagnific6ncia se desdobrou de aia--
-3--

neira exuberante e satisíat6ria em todos os trabalhos da


Universidade de São Paulo. Dedicou-se exclusivamente & Uni
versidade de São Paulo, compartilhando com todos n6s no em
peito de que conserve ela sempre a condição de melhor Uni
versidade do territ&rio nacional. Vai Vossa Magnificncia
ra o Ninistrio da Justiça continuar a obra do Professor
Gama e Silva. É uma vit6ria e grande satisfação ver a U-
niversidade de São Paulo representada em tão importante 6r-
gão do Gov&rno. Agradecendo $ o Reitor dá por encerrada a
Seseo, despedindo-se dos Senhores Conselheiros. Do que, para
• 1' e

constar, eu, -- ( - - 7 ,3ecretano Ge-


ral, lavrei e mandi datilografar esta A, que vai assinada
pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes
Sessão em que a mesma fôr discutida e aprovada, e por mim
são Paulo, 29 de outubro de 1969.
LISTA DE COARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
653 SESSÂO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (ÉXPRÂ0EtDIflRIA), REal

ZADA AOS 29 DE OUTUBRO DE 1969.

kiLl
Prof. Dr.
4'
.LFRE O BUZAID


.DR.JOffÊ PiiTO Afl'UNS ALVEJE

O'
PROF.DR.OSWALD'O FA DIGA3 PONT PRO? DR

7
.

TORRES

PROF.DR. 010 ALVES MEIRA PROF.DR.AIqTONIO BARROS DE ULHÔA


CINTRA
,
/a-tIC4 C/ &a

PROF.DR.\tRIPEDES SIMÔESIE PAULA PROP.DR.P OAL ERNESTO AMÉRICO


SENIS
/
PROP.DR.AIÇTONIO ADMAÉÔR CORRÊA P OF.DR.RIEYNALDO SCHWINDT FTJRLA-
NETTO

CJ/
PROF.DR.PAULO CARVALHO FERREIRA PROP.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO
LIMA
cX6 L ~i. À~~j -
PROF.DR.ORLANDO MARQUES DE PAIVA .74,7PHO RIBEIRO NETPO

/4J
PROF.DR. EURIDES MALAVOLTA .DR. ADMAR CERVELLINI

W -( cÀ- a.- - ----

PROF.DR.RODOLFO DOS SANTOS MAS-


\No&
PROP.DR.WÂL IA DE OLI-

.DR.1Q4..PR1NCISCO P4 CAMARGO PROF.DR.LAERTE DE-AT$IËIDA MORAES


r


PROF.DR.ARIOSTO DI?.
t- 1.

PROFI DI? JOSÉ 0URA GONCiftVES PRO92f)R - JACOR PIENÂTO WOISKI


-
PROP.DR ENS LIMA PEREIRA PROF.DR.ACHILLE BASSI

n1s
PROPA.MÀRIA ROSA SOUSA ,PINHEIRO
PROF.DR.PAULO DE TOLEDO aRTIGAS

PROfl.t.GLETE DE ALCÂNTARA PROP.DR


- Y2y

PRO.DR.LUIZ FERRELRA-MIÍTINS PROF.DR.ENÉAS

cz-t-& (%- . )
1 1

PRO? • DR • EDUARDO PROF.ULSIJJNEY AUGUSTO CÂLARA

PROF.DR.LUIZ

FROP .DR. flNDERLEY NOGUEIRA DA SIL- MARTINS VELLOSO



. p w &,, 4
PEDRO WDNGTSCHOWSKI
654. Sessão do Conselho Universitàrio: ÃTAG Aos dezessete
dias do ms de novembro de mil novecentos e sessenta e no-
ve, âs catorze horas, reuniu-se o Conselho Uidversitrio em
Sessão 0rdinxia, na Reitoria da Universidade de sao Paúio 9
Cidade Universit&ria Arrando de Salies Oliveira sob a pre-
sidgncia do Magnífico Reitor, Prof Dn, Miguel Pea1e e com
a presença dos seguintes ,Senhores Conselheiros: Jcs-6 Pinto
Antunes, José Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadig&s Fontes
Torres, Telemaco de Macedo Van Langendonck, João Alves Mei
ra, Antonio Barros de UlhSa Cintra, EurÍpedes Sim6es de Pau
la, Paschoal Ernesto Aiurico Senise, Antonio Adamastor Cor-
r&a, Reynaido Bchwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Perreira
Lucio Perna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Me-
try Bacila, ierdinando Gaili, Admar Cervellini, Alfredo Reis
Viegas, 'Jalter &gracia de Oliveira. Jos i'tancisco de Ca--
margo, Laerte de Almeida Moraes, Áriosto Mila, Domingos Pi--
zaneili, Jacob Renato Woiski. Morency frouca, Achilie Das-
si, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Gle
te de Ãlcntara, Antonio &uimarães Ferri, Luiz Ferreira MEÇ
tins, Enas Salati, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto
Cmara, José Luiz da Cruz Passes, Wanderley No.ueira da Si
va, Clarisse Galvão Figueiredo, Pedro Wongtschowski e Clãu-
dio Darwin Alonso, presente, tombE, o Dr. Jos& Geraldo Soa
res de Melio, Secret&rio Geral0 O
Reitor submete à discussão a Ata da 652 Sessão (Ordinria)
realizada a 20 de outubro de 1969. Pede a palavra o Conse -
lheiro Antonio Adamastor 0orra para dizer que, às fls. 4,
em referncia à discussão do processo 141/69 1 de intersso
da Profess6ra Uanda de Aguiar Horta, o Conselho debateu am-
pleanente a questão, ficando claro que um título de livre-
-docente expedido por Universidade Federal teria que ser
necessâriamente reconhecido pela Universidade de São Paulo0
Essa circunst&icia não constou da ata, nem mesmo o pronun
ciamento do Conselheiro Jos& Carlos Moreira .klves, quando
aludiu & Lei de Diretrizes e Bases, dizendo que o título
una vez expedido por Universidades oficiais ou reconheci-
das, poderia ser reconhecido. Aduz o Conselheiro Antonio A-
damastor Corr&a que, naquela oportunidade, votou contra es-
sa generalização. O Conselheiro Reynaldo Schwindt Furlenet--
to diz que propugnou pela generalização, a fim de que a Unt
versidade de São Paulo reconhecesse os títulos expedidos por
outras Universidades; 6ra na Ata não ficou claro se 4 oara
feito de reconhecimento, o tÍtulo deve ser expedido por Esco
la federal ou reconhecida. razão pela qual considera conve -
niente decidir-se a respe2.to.3 A Conselheira Maria Rosa Rosa
Sousa Pinheiro diz que.. durante a discussão, mencionou que s.
tratava de título expedido por Universidade Federoi o que de
ve ter fortalecido a convicção do pierdtrio no tocaut e a seu
reconhecinento, nas não encaminhou a Mesa proposta de genera
lização. O Reitor, em face dessas ponderaç6es, sugere que o
caso concreto de DQ Wanda de Aguiar Horta permaneça como se
encontra, mantendo-se o recnnhecimento do titulo de livre-da
cente por ela obtido, medida, alias, aprovada pelo Conselho
Universit&rio; todavia, oassuSg_em tesedeve sor objeto dc
acurado exame por parte das ComisaSes Fermanentes, as quais
se manifestarão a respeitou Com essa ressalva, coloca a ata
em votação, sendo un&nimemente, aprovada.. Em discussão akada
653. Sessão (Extraordin.ria), realizada a 29 do outubro de
1969. O Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck soli-
cita retificação na lista de presença a fia0 1: onde consta
c nome de seu suplente, Prof MaTcello de Lioura Campos, deve
constar o seu0 votação, a Ata & aprovada, uninimemente
com a retificação do Conselheiro Telemaço de Macedo Van Lan•-
gendonck0 Neste passo, o Reitor agradece aos Senhores Conse
lheiros a honra de estar presidindo o Conselho pela primeira
vez, ap&s haver assumido a Reitoria ) saudando a todos os pre
sentes e renovando o compromisso de bem servir aos inters -
eec da Universidade. A seguir, diz que tem diversas comunic
çBes a proceder0 A primeira relativa ao Decreto-lei compl
mentar n2 7, de 6 de novembro de 1969, A Universidade de São
Paulo foi surpreendida com a publicaçio dEsse diploma, que
veio alterar substancialmente o seu "status"0 Tão logo teve
ciEncia do Decreto-Lei, tomou providencias junto ao Excelen
tíssimo Senhor Governador do Estado, que compreendeu a =Cerx
cia da soiuç'áo por &e solicitada, primeiro verbalmente e 12
go depois em tmos de representação0 Fidentemente,nãO. pode
ria concordar 7 por exemplo, com a aplicação da norma do artj
go 49 daquela diploma legal à Universidade de São Pauio eis
que esta, autarquia de regime especial que é, não poderia 'in
cular-se diretamente ou por intermdio de ouera entidade tam
bm descentralizada a qualquer Seere•'ia de Esbado; À Univer
sidade, com efeito 9 possui autonomia did&;ico-.oientifica a&-
ministrativa, financeira e disciplinar e est& sujeita à f5.sca
lização do Govgrno do Estado no que diz respeito tomada de
contas e inspeção de contabilidade0 Trata-se, sem &vida de
prerrogativa concedida pela Lei Federal de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, não podendo, portanto, ser canceladaçw
lei estadual. Por outro lado, o quadro de pessoal da Universi
dado e bem assim as reiaç6es de emprego de seus servidores
constituem mat&ria de exclusiva competncia desta Autarquia
atendendo sempre ao critrio da necessidade de seus serlïS.ços
e às peculiaridades de suas atribuiç6esb O Chefe do Gcv&rno
atendendo ao primeiro aplo que lhe foi dirigido pela Reito
ria, fz publicar, no dia útil imediato.1 uma ratificação dn
Decreto-Lei Complementar em aprço No entanto ; alguns dispo-
sitivos dle constantes continuaram sendo aplicados Univer-
sidade, aplicação com a qual a Reitoria nio concorda 1 segundo
fz ver ao Senhor Governador atravs de representação quc lhe
encaminhou0 A alienação de seus bens ixn&veis, vcg, ndo pode
ficar condicionada À autorização legislativa; aliE..s, tal alie,
nação, no &mbito da Universidade ; depende sempre da manifestA
ção favor&vel de, pelo menos, dois terços dos membros do Cow-
selho .Universitrio, o que demonstra o cuidado e o escrSpulo
com que essa mataria & aqui tratada0 A a].teração orçcmenttr±a
da Universidade, realizada por ela prSpria, que fera una de
suas grandes conquistas no Govrno Laudo iTatel. ) resultando em
maior flexibilidade de trabalho e ponderâvel economia de tem-
p0, pawsa agora a depender, novamente, da aprovação do Senhor
Governador, medida com a qual tambm não concorda a Reitoria
pois dificulta, grandemente g a ação da Unive2sidadc na solu-
çãó de seus inúmeros problemas de ordem financeira e isso se-
ria ocioso demonstrara De outra parte, o Estatuto e o Regime
to Geral da Universidade, uma vez aprovados pelo Conselho Es-
tadual de Educação, de ac8rdo com a Lei de Diretrizes e Ba -
es, são baixados, por Decreto, pelo Governador, não podendo,
pois, prevalecer, tamb&m aqui, o que, a respeito, disp6e o re
ferido Decreto-Lei Complementar; a lei estadual, insista-se
não pode sobrepor-se À Lei de Diretrizes e Bases da EducaçSo
Nacioanl. No que tange ao poder de decretar a interveflç3 na
Universidade recorda-se que as respectivas normas foram alte
radas, raz.o pela qual o Decreto-Lei Complementar no as CCIII
templa acertadamente. Todos esses pontos, e outros mais f6-
ram focalizados na representação encaminhada ao Cltce do Go»'
varno, objetivando-Se sua alteração ou retificaçãOz De res -
to, a Reitoria est& convencida de que Conta com o apio iii'-
condicional do Conselho Universit rio, desejoso, inquestioi
velmente, de manter a autonomia da Universidade de São Pau --
lo, podendo adiantar que encontrou, por parte do Senhor Go-
vernador do Estado, a maior receptividade, determinando Sua
Excelancia o reexaifle da mataria. Outra questão que deseja fol
calizar a relativa ao processamento dos estudos referentes
ao projeto do nSvo Estatuto da Universidade de São Paulo no
Conselho Estadual de Educação. Logo que foi desigtado Reitor
T8
da Universidade, entrou em contacto com aquaïe Conselho
verificar como estavam se processando os aludidos trabalhos,
tendo sido informado de que alguns dispositivos, pelo menos
da forma como estão redigidos, não poderiam ser objeto de a-
provação. Ora, o Conselho Estadual de Educação não far& emei
das ao taxto; poderia, como j& o f&z em outra oportunidade
devolva-lo Universidade para nSvo reexame, mas asse expedj
.

ente adiaria a implantação da reforma, o que & inconveniente


sob todos os aspectos. O desejo de todos e que a reestrut1fl1
ção universit.ria coneçe a ser executada era 1970- Ãssim mui
to embora a mataria não conste da Ordem do Dia dos t>a,alhos
desta Sessão, resolveu a Presidancia, por consider&-la de "UJL
gancia submeta-la ?& consideração do pleniriO
-
H&, principalmente, tras po ntos em relação aos quais recai
ria, poder-se-ia dizer, o veto do Conselho Estadual de Educq
ção, circt1flstflcia que pode Ler evitada. Primeiramente, no
que diz respeito aos regimes de trabalho dos docentes da Un!
versidade, assunto objeto do artigo 105 do Projeto, o Conse-
lho Estadual de Educação discorda da terminologia adotada pa
ra a caracterização dos tras regimes, sugerindo que deveria
ser usada a prevista na lei federal, propondo, ademais, pe -.
quena alteração de redação, com o escopo de melhor afeiçei -
-la às normas reguladoras de tão delicado probleraa. Eis o tio
tivo pelo qual a Fesa submete à consideração do pien&rio a
seguinte proposta substitutiva ao to::.o do artigo 105 e seus
par&grafos: "Artigo 105 - Os regines de trabalho dos docen-
tes da Universidade sao ás segiaintes 1 - Regime de Dedica -.
ção Integral à Docncia e & Peequ4sJ1 - Regime de Turno
Completo. III - Regime de Turno Parcia1 § 12.- No Regime de
Dedicação Integral a DocnCia e PesquiSa s
o docente deve cum •-
-

prir dois turnos completos de trabalho, com um ni{nimo de 40 ho-


ras seruanais, e ocupar-se, ex1usivamente, com trabalhos de en-
sino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade, vedc:do o e
xercício de outro cargo, função ou atividade, remunerado ou.nor
em entidades pi.iioas ou privadas, salvo as exceç6es legais §
22 - No Regime cL' Turno Completo, o docente deve cumprir 22 ho-
ras semanais de trabalho efetivo, em ensino, pesquisa e presta-
gão de serviços A comunidade. § 32 - No Regime de Turno Parcial,
o docente deve cumprir 12 horas semanais de trabalho efetivo, §
42 - Nas hip6teses a que se referem os par.grafos 2Q e 32 dste
artigo, o docente poder& exercer, respeitadas as normas legais
sabre acumulação, outros cargos ou f'unç6es de car&ter público
ou privado. § 52 - A Universidade dever& 4 progressivaxtiente e na
medida de seu intersse e de suas possibilidades, estender a
seus docentes o Regime de Dedicação In-ocvsi Docncia c a
Pesquisa' Ap6s a discussão da mataria, da qual participai v&
rios Conselheiros, notadainente os ProfessSres Antonio Guimarães
Perri, Reynaido Schwindt Purlan.etto e Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro, o Reitor coloca em votação a proposta substitutiva ao arti-
go 105, sendo unnimernente aprovada. Ato sucessivo,O Reitor re-
porta-se ao artigo 139 do Projeto,que cogita da opção,pelos do.-fl
e
centes, por um dos regimes de trabalho mencionados no artigo 105?
dispositivo que,.igualmente, suscitou dúvidas no Conselho Esta
dual de Educação. Submete a consideração do plenrio a seguia
te proposta substitutiva aquele artigo: "Os atuais docentes ,
no prazo de cento e vinte dias, a partir da vigncia do
Regimento Geral, deverão optar por um dos regimes de tra
balho reeridos no artigo 105 e par&grafos, atendidas as
conveniencias didatico-cientificas e os recursos financeiros da
Universidade'. L opção, salienta o Reitor, no ficaria ex
clusivamente a critrio do docente, devendo ser atendida a
conveniincia didtico-científica e, alm disso, observado o
-problea pertinente aos recursos financeiros da Univergidade. O
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger deseja saber a que or
gão caberia dizer sSbre o intersse didatico e cient{f.t
co, O Reitor informa que o Regimento Geral disciplinaria as
opç'óes; a Congregação diria s6bre o intersse didtico e
científico e os outros 6rgãos da Universidade de São Paulo pro
nunciar-se-iaJU a respeito dos recursos0 Tudo dever!a ser ana-
lisado ponderadamenteo O Conselheiro Reynaido Schwindt Par-
- 6-

lanetto sugere que a opço se realize 120 dias ap6s a publi-


caçao da escala dos correspondentes vencinentoS n votaçao
a nova redaçEo do artigo 139, considerando-Se, taubm 9 a res
salva do Conselheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto, e un&nim
mente aprovada sendo o seu terto o seguinte: 'tiiitigo 139
Os atuais docentes deverio optar por um dos regimes de trab
lho referidos no artigo 105 e seus par&graf os, no prazodei20
dias a partir do decreto que ficar a escala dos correspondeu
tes vencimentos, atendidas as convenincias ddtico-cient-
ficas e os recursos financeiros cia Universidado" A seguir,
o Reitor refere-se à questo suscitada em relação ao pargr
fo 22 do artigo 136 s8bre o qual o Conselho Estadual de
cação disse que ocorria vício de inconstitucionalidade,0 qual
6 real, pois, em face da constituição, aS pode ingressar na
carreira quem prestar concurso de títulos e provas e o Mes--
trado 6 p6s-graãuaçoo 3ugere pois, a substituiçio dos para
grafos do artigo 136 polo seguinte pargraf o nico: "snente
11,
'

passará a Assistente o Instrutor que houver prestado conaxtEo


de tÍtulos o provas, sendo os demais enquadrados na catefi
de Auxiliares de Ensino, observado o disposto nos artigos CH
e 141 dgste Estatuto". O Conselheiro Lucio Penna de Carvalho
Lima lembra que h& Instrutores que ngo prestaram concurso de
títulos e provas nas são estvois. E indaga: cora que classi-
ficação ficariam na Carreira? O Reitor esclarece que a esta-
bilidade, se houver, não ser& afetada, pois ela 6 aS no ser-
viçp público, Os Instrutores que, em 196?, tinham estabi1id,
de, coútinuarão, fSra da carreira, como Instrutores est&veiis;
porm, se quiserem ingressar na carreira deverão prestar con
curso. 2ondo em vista algumas consideraç6es formuladas em
plenlriO, o Reitor esclarece que subneter& & votação a nova
redação do par&graf o único, como segue: "Passarão a Assiste
tes os Instrutores aprovados em concurso de títulos e provas
sendo os demais enquadrados na categoria de ÀuciliareS de En
sino, observado o disposto nos artigos 89 e 141 dste Estat
to e no Regimento Geral" uanto ao artigo 136 prpriatiente,
sua redação passaria a ser a seguinte: lt AJ.tigo 136 - À cor-
respond8ncia entre a carreira docente prevista neste Estatu-
to e a anterior será a seguinte: SituaçLo anteri9 - Situa-
çonoy - Professor 0atedr.tiCo - Professor Titulara Profes
sor Associado - Professor Adjunto0 Professor de Disciplina -
-- Professor Assistente-Docente - Professor Assistente -Pro
fessor Assistente-Doutor — Assistente Doutor, Instrutor - As
ri
(-.

sistente"o votaçao o Conselho aprova a nova redação


artigo 136 e a relativa ao seu par&grafo único O Ooriselhe,
1
O

ro Laerte de Almeida Moraes, em seguida, solicita justifica-


ço de sua falta à Sessão realizada a 20 de outubro de l969
O Conselheiro Morency Arouca justifica a ausncia . Sessão
de hoje, do Conselheiro Rabcno Lima Pereira., O Conselheiro
Alfredo Reis Viegas justifica a ausncia do Conselheiro Ro-
dolf o dos Santos MascarenhaS Igualmente o Conselheiro Per
amando Gaili justifica a ausEncia do Conselheiro L'uripedes
Lialavolta. A seguir, o Reitor submete à votação secreta a
organizaçao da lista tríplice para a escolha do Vice-Reitor
da Universidade de Sgo Paulo primeiro escrutínio, fo7.
o seguinte o resultado: Euripedes Simbes de Paula - 22 vo
tos; Orlando Marques de Paiva - 21 votos; Euriped-es Me1avoJ
ta - 20 votos; Laerte de Almeida Moraes - 12 votos; Çeleraaco
de Macelo Van Langendonck - 10 votot; Paschoal Ernesto Am&-
rico Senise e õ0a0 Alves M±a - 8 votos cada um; Oswaldo
Fadigas Fontes Torres - 6 votos; Adruar Cervel].ini. - 2 vo-
tos; Jos Francisco de Camargo - 1 voto; era branco - 4 vo-
tos. Em segundo escrutínio, o resultado foi o seguirite:Eu-
ripedes hialavolta - 22 votos; Telemaco de Macedo Van Lan-
gendonck - 6 votos; Paschoal Ernesto Amrico Senise - 4 vo
tos; Laerte de Almeida Moraes - 3 votos; Oswaldo Fadigas
Pontes Torres - 1 voto; em branco - 2 votos O Reitor
proclama eleitos para integrar a lista tríplice os Conselli
ros Euripedes Sim6es de Paula, Orlando Marques de Paiva e
Euripedes Malavolta. Pede a palavra o Conselheiro Jos Pifl
to Antunes para comunicar que a oongregaçao da Faculdade de
Direito, nesta data reunida, mantsve o Prof. Dr0Jos& Car-
los Moreira Alves como seu representante junto ao Conselho
UniversitfiriOo Ato sucessivo, em votação secreta, o Conse-
lho elege, por 28 votos, o Conselheiro Jose Carlos Moreira
Alves para integrar a Comissao de Legislação, era substitui-
ç&o ao Prof, Dr. Alfredo Buzaid, Face ao pedido de dispen-
sa de Membro da Comissão de Ensino e Pesquisa, formulado pe
lo Conselheiro Domingos Pizanelli, o Conselho elege por 13
votos, em votação secreta, o Conselheiro Adolpho Ribeiro
Netto para integrar a referida c0i5sao Ê lido of{cio do
Presidente do Diret6rio Central de Estudantes da USP mdi -
cando para suplentes da representação discente, no Conselho
Universit&rio, as alunas 2aria Stela Bezerra Burnardo e
Clarisse Galvão de Figueiredo0 Pede a palavi'a a Conselhei-
o

ra Maria Rosa Sousa Pinheiro para referir-se ao orçamento da


Escola de Enfermagem, rrelatiVo ao exerciciO de 11 970dizendO
j& estar deficit&rio, e sabe,anteciPEtdameflte, que r.o poder&
pagar as despesas correspondentes ao corpo docente Comunica
que a Escola de Enfermagem havia programado receber maior n.
mero de alunos, em 19709 aumentando de 60 para 80 o xr&mero
de vagas, mas tendo em vista o orçamento deficitlri0, prma-
necer o mesmo nSmero de vagas existente no corrente ano;me
no assim, seu orçamento ficara onerado Solicita providn-
cias da Reitoria para que o assunto se;ia reestudado0 Com a
palavra, o Conselheiro Ariosto Mila manifesta-se no mesmo
sentido, no que diz respeito €1. Facúkdade de ÃrquitetUra e Ur
banismo, que tcmbm programou ampliaçao e foi atingida com
corte em seu orçamento; ademais, a suplenentaçho que terano
poderá ser utilizada em gastos de pessoal. O Conselheiro Ar-
toMo Adanastor Corra, por sua vez, 'diz que a Coai.ssLo de
Orçamento e Patrimnio, quando estudou o orçamento de 197103
j& tinha o orçamento global de manutençao que e inferior ao
de 1969. Se houver aumento de vencimentos, em consequnci.aa
mento do RDE, e considerando-se a inflaço, o orçamento de
1970 ser& inferior ao ãa5t0 exercÍcio. Diz que a Comissão de
Orçamento e Patrim8nio levou em consideração as informaç6es
prestadas pelas Faculdades e multiplicou por 12 a falha de
pagamento do ms de outubro. Pede a palavra o Ccccselheiro
Jõo Alves Meira para dizer que, em relação 3. Faculdade de
Medicina, houve cortes consider&veis no orçamento de 1970,
não em nGmeros relativos mas absolutos. AlSm do pagamento
de pessoal, aquela Faculdade poder& efetuar smente despesas
essenciais. O Conselheiro JosS Pinto Antunes refere..6e tan-
bm As dificuldades que a Faculdade de Direito encontrou em
face de seu orçamento, correndo o seu corpo docente o risco
de não poder receber vencimentos Usando da palavra, o Con
selheiro Morency Arouca diz que o orçamento de 1970, da Esc2
la de Engenharia de São Carlos, dar& smente parq cobrir as
despesas de pessoal, estando prejudicada t6da a programaç&c
relativa ao início dos novos cursos já aprovados por riste
Conselho. O Reitor lembra que, al&m de tSdas as considera-
ç6es dos Senhores Conselheiros, a U.S.P tem um jportante
e inadiivel encargo, que 5 a reforma, nio sS na parto docen---
te como na estrutura administrativa, O que se torna impos--
sível com o orçamento aprovado, dizendo que tcn&râ pro-
vidncias para o reexarae do assunto. Comunica, ainda, que d
"9-

da a urgncia de que se reveste a matêria tratada no Proces-


so 6574/69, constante da IIIa PARTE_(Qe2JjJ da pre-'
sente Sessão, por se tratar de reajuste nas dotaçbes orçanen
trias da USP 9 correspondente à proposta orçament&ri.a para o
exercÍcio de 1970, inverter& a pauta dos trabalhos. submetam
do à discussão o seguinte parecer da Comissão d.e Orçamento e
PatrimSnio: 11 1. O montante destinado à Universidade de SEo
Paulo na proposta orçamentaria do Estado para o exercício de
1970 de Ne$153,0350100,00, incluindo a renda prpria bas-
tante abaixo do total de N187.00O,00010O cprrespordente ao
orçamento programa (custeio) organizado pelas instituiçSes-
niversitrias e jiela Reitoria da Universidade de Sio Paulo,
2.. Tal redução lêvou a Comissão de Orçamento e Patrin6uio a
propor um reajuste nas dotaç5es das v&rias unidades orç-ame:i--
t&rias a fim de que o global do orçamento correspondesse ao
total destinado à Universidade de São Paulo> 3: Tal reajus-
te foi fundado nos seguintes levantamentos de informaç6ei: -
(1) despesa forçada do pessoal no exercício corrente, tomen-
do por base o ms de setembro; (2) montante dos eripenhos
para damais despesas de custeio e de capital, referente à
dotação inicial e ao superavit, recalculado para 12 meses;(3)
montante recebido pelas unidades no orçamento de investimen-
to e ampliação na categoria econSmica 3.0,0Cpri0eira prio
ridade; (4) situação das instituiç5es universit&rias com reA
peito a admissão de pessoal, enquadramento, mudança de regi-
me, ampliação de vagas, funcionamento de novos cursos t etc
4 0 Com base nos critrios apontados no item anterior foi or-
ganizado o quadro anexo. 5. É necess&rio que as unidades ar
çament&rias enviem à Reitoria da Universidade de São Paulo A
te 10 de novembro de 1969, em trs vias, a distribuição do
montante a elas atribuido pelas allneas correspordentes,US
do para isso o E0P03. São Paulo, 24 de outubro de l969 as)
EUREPEDES MALAVOLTA. aosÉ FRANCISCO DE CAMARGO. LUIZ FER-
HEIRA MARTIIS OSWALDO FADIGAS PONTES TO1RES0 ANTONIO ADAMAS
POS CORRSA," "QUADRO A Q SE REFERE O ITEM 4 DO PARECER DE
24,10.,69 DA C.00P0 - INSTITUTOS - Reitoria - 7.L2QO00 En-
cargos Gerais - 15080100> Faculdade de Direito - 4.317o000z
Escola Politcnica - 10.145.000. Instituto de Eletrotknica-
1.093,000. Faculdade de Medicina - 10463000 , Serviço de Ve
rificação de Óbitos da Capital - 327000 Centro de-Medicina
Nuclear - 975,000. Escola de Enfermagem - 1,858000c Facuida
de de Filosofia, Cincias e Letras - 22,557000 Faculdade de
- lo -.

Parm.cia e Bioquímica - 4,581,000 Faculdade de Odontologia-


6.559000, Faculdade de Medicina VeterinXia - 69500OO Es
cola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - 1219lOOOs
Faculdade de Cincias Econ8micas e Administrativas-?.344c000.
Faculdade de Higiene e Saüde P&blica -.4 0 9750O06 Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo - 2524000. Faculdade de Medici-
na de Ribeirão Prato - 8.877000 Escola de Enfermagem de Ri
beirão Prato - 958000 Escola de Engenharia de São Carlos--
6G43900000 Faculdade de Odontologia de Baum - 3.617r000oIfl,
tituto Astron6mico e Geofsico - 804,000, Instituto 0ceano9?.
fico - 3.288000. Instituto de Pesquisas Matemticas -
601000. Instituto de Estudos Brasileiros - 392.000. Institu
to de Geografia - 314000. Instituto de Biologia Marinha -
177.000. Instituto de Pr-Hist6ria - 320.000 Museu de Ar-
te Contenipornea - 233.000..MuSeU Paulista - 604000 Museu
de Arte e Arqueologia - ll700 0 . Escola de Cornmicaç6eS Cul-
turais - 3,328.000. Instituto de Saúde e Serviço Social. da
Universidade - 2.105.000 Museu de Zoologia - 1.460000 To-
tal = 153.035.100". O Reitor lembra que a mataria já foi
prAticamente disõutida durante o Expediente (Ia. PARTE), ma-
nifestando-se s6bre a mesma v&rios Conselheiros. Em votação,
o parecer da Coinisso de Orçamento e Patrimnio é aprovado0
Ilesta altura, o Reitor decide submeter A discussão e votação
os processos, tamb6m constantes da Ordem do Dia (IIIa0PARTE),
para os quais foram encaminhados pedidos de preferncia6PRO-
CESSO 9999/69 (FtJ1DQ) - Em discussão o processo que disp3e
s3bre recursos para a construção do Hospital-Escola do Curso
Experimental de Medicina, conforme o constante do seguinte Q
fício: "Cidade Universitria, 21 de ag6sto.de l969, n. 3219-
Magnífico Reitora Consoante tivemos a honra de dar a conh
cer a Vossa Magnific5ncia em data de onten, foram concedidos
ao Fundo, atrav&s de decreto de 19 de ag6sto era curso, recu
sos no montante de Nelq963.0O09O0 (huxa milhão, novecentos e
sessenta e trs mil cruzeiros novos), para a primeira etapa
das. obras do Hospital-Escola destinado ao Curso Experimental
de Medicina, conforme quadro anexo. De ac6rdo cora os escla-
recimentos j& prestados a Vossa Magnific&ncia no ofício 1907,
de 7 de maio dste ano, o assunto estava sendo tratado dire-
tamente pela Comissão designada quando da instalação do cur
so aludido, não tendo ainda sSbre o mesmo se manifestado o
Colendo Conselho de Administração do Fundo0 Nestas condi-
ç6es, permitimo-nós solicitar de Vossa MagnificnCia desig -
- 11 -

naç'ão de dia e hora para a reunido daquele Colegiado para e-


xame da nat6ria e outras que se encontram em pendncia. Va-
lemo-nos do ensejo para reiterar os protestos de nossa e1ev
da estima e distinta consideração as) AD.LBERTO MENDES DOS
SIJTTOS - Diretor bcecutivo" Nota da Secretaria Geral: O o-
fício n0 1907, de 7,51969, & o seguinte: "Cidade Universit
ria, 7 de maio de 1969 n 1907. Magnífico Reitor0 Ao ense-
jo da instaiaçao do Curso Experimental de Medicina na Cidade
Universitria Armando de Sailes Oliveira, foi designada urna
Comissão com a incumbncia de preparar estudo s6bre as acomo
daç6es necessárias ao seu funcionamento e escolhida, dentro
daquele Colegiado, uma Sub-Comissão para elaborar trabalho
relativo a construção do Hospital de Ensino, considerado da
maior inaportncia, visto tratar-se de instrumento indispens
vel à formação de mdicos, Por determinação do digno cri-
tecessor de Vossa Magnificncia, designamos arquitetos deste
orgao para prestar a necessaria colaboração 5 quele desidera-
to Os profissionais do Fundo prepararam um programa funcia
nal e estimativa de custo, que oficiosamente foi entregue
pela referida Comissão ao Emo. Senhor Secretário da Econo -
mia e Planejamento, objeto de amplo noticiário na imprensa e,
incl.usive, no Diário Oficial 0 Encontra-se o assunto num es-
tágio em que os entendimentos necessitam ser oficializados,o
que nos leva a representar a Vossa Magnificncia, transmitiu
do, era quatro vias, os aludidos documentos - programa e es-
timativa de custo - solicitando se digne encaminhá-los ao
titular daquela Pasta, para o respectivo processamento e ob-
tenção de recursos, pois, segundo iníorinaç6es colhidas junto
àquela Comissão, o projeto foi bem recebido pela Alta Adni -
nistração Estadual. A construção será feita por partes, mi
ciando-a pelo Ãmbulat6rio, cujas instalaç3es são de maior
prerancia para o ensino m&dico, tendo sido apresentadas duas
opç6es: urna, já englobando instalaç6es futuras, prevendo u-
raa despesa, nesse exercício, de NC8.872,OO e, uma segunda,
em que, postergaxo sses serviQos para o futuro, permitirá o
início das obras cora apenas N(6.040.000,00 no ano em curso.
Na certeza de contar cora a costumeira atenção de Vossa Mag-
nificncia, reiteramos os protestos de elevada estima e dis-
tinta consideração. as) ÂDALBiTO MENDES DOS SJJTWOS - Dire -
tor Executivo"0 Consta do processo a seguinte manifestação
do Sr. Presidente da Comissão de Orientação Didática do Cur-
so Experimental de Medicina: "São Paulo, 19 de abril de
1969 n0 115/69. Senhor Governador. Em reunião havida no
- 12 -

Pal&cio dos Bandeirantes em janeiro pr&d.no passado, sob a


presidncia de V 0 Ebc e com a participaçao do Professor
H&io Lourenço de 0livoira, Magnífico Reitor da Universi-
dade de Sâo Paulo, do Professor jogo Alves Meira, Diretor da
Faculdade de Medicina da Universidade de sao Paulo e dos e-
lementos que compEen a Comissão de orientaçao Didtica do
Curso Ey,periraental de Medicina (CODOi) da qual somos presi
dente, foi apresentado aV. o projeto de construção de
um Hospital Comunit&rio no "Campus" da USPC Ésse projeto,
cujo original foi entregue a V. Ex., e do qual anexamos ti-
ria c6pia & presente, esboça em linhas gerais, as normas que
deveriam ser seguidas durante a execuçao do mesmo bem como
o orçamento preliminar dos custos de construç.o e equipame
to0 Naquela reunião, apGs a aprovação por V. Exü. das te-
wes enunciadas oralmente e constantes do projeto, ficou su-
gerido que a Prefeitura de São Paulo deveria ser instada a
contribuir, ao lado do Govrno do Estado, para a construção
do Hospital, uma vez que este faria parte da rede hospita -
lar responsvel pela assistncia m&lica aos nunícepes0 Fi
cou, ainda, sugerido que f8sse constituído um grupo de tr
balho composto de elementos oriundos da CODCEM, da Secreta-
ria do Planejamento do Govarno do Estado e, eventualmente,
da Prefeitura de são Paulo, que receberia o encargo de esta
belecer a programação mais adequada para dar continuidade
com asse Hospital, em nível de fomação profissional, con
cretização das aspiraç6es, que moveram de um lado, a Facul
dade de Medicina de colocar em prtica os mtodos de ensino
que visam dar formação global ao aluno, e de outro lado, o
Govrno do Estado no seu intersse de propiciar ensino m6dL
co de alto nível a um maior rr6mero de alunos. Em assim sen
do, vimos, mui respeitosamente, solicitar de V. Ex0se di
ne a autorizar a constituição do grupo de trabalho acima
referido. Com protestos de estima e admiração ) tnvemc'
-nos, Atenciosamente, as) AliPiO coRRik NHPO. Presidente da
CODCETJ't. Em 5 de setembro de 1969, o Sr. Diretor Executivo
do Fundo para Construção da Cidade universitkria Armando de
Sailes Oliveira encaminhou o ofício n, 3405 ao Magnífico Rei
tor, cujos ternos são os seguintes: "Magnífico Reitor0 Ao
ser examinada a construção do Hospital-Escola do Curso cp
rimental de Medicina, na Cidade Universitria Armando de
Salles Oliveira, no decorrer da reunião do Colendo Conse -
- 13 -
lho de Administração do Fundo, realizada dia 3 &tiino, alguns
dos participantes manifestaram estranheza diante do fato ds
te 6rgão ter designado arquitetos para obra s8bre a qual não
se manifestou, ainda, o Egr&gio Conselho Universit&rio As a-
tividades do Fundo demonstram o quanto é cioso das de1iber
ç6es dos 6rgãos superiores da Universidade, sem cuj.o benepl&-
cito não executa obras ou autoriza serviços de qualquer natu-
reza. Somos os primeiros a reconhecer a necessidade de prvio
exame pelo Egr&gio Conselho Universitário para o início dos
trabalhos do Hospital, cabendo, portanto, sem o intuito de d
fender a construção na forma como foi projetado, prestar ai-
gtns esclarecimentos, de molde a desfazer impressão de que t
ríanãs agido em desac8rdo com o p1aneamento do ticampusn,que
mereceu aprovação daquele Colegiado. Corno & do conhecimento
de Vossa Magnificcia, os arquitetos foram designados por re
comendaçZío do então Reitor eta exercício 5 tendo aqules profi
sionais desenvolvido o respectivo projeto para impiantação na
&rea destinada, no planejamento gera]. da Cidade Universitária,
&s Cincias Medicas Aplicadas, como vai assinalado na planta
anexa, valendo lembrar que o Hospital-Eacola, embora destina-
do ao Curso Icperimental de Medicina, não é obraisolada, mas
faz parte integrante de um complexo de edifícios, englobando
t8das as conotaç6es específicas do Setor: Hospital Odontol6gj
co, Hospital Veterinário, Instituto de Farm.cia e Institutoda
Criança. Passando s mãos de Vossa Magnificncia os esclarec .t
mentos acima, que julgamos de nos-no dever, reiteramos os pro-
testos de elevada estima e distinta consideração. as) Adalber
to Mende.s dos Santos. Diretor-Executivo". Dn Sessão do Conse-
lho Universitário, realizada a 8 de setembro de 1969, o Cons
Wanderley Iogueira da Silva pediu vista do processo, manifes-
tando-se como segue:"Ern relação ao processo n.9.999/69 cabem
as seguintes consideraç6es: 1- segundo despacho a5 fls.14, o
Conselho do Fundo decidiu não tomar conhecimento do assunto
antes de decisão do Conselho Universit&rio. O assunto referi-
do & a aplicação de Nrl.963.000,00 (hum milhão e novecentos
e sessenta e trs mil cruzeiros novos) em obras do Hospital
niversitârio, que se destina ao Curso ExperimentaJ de Medici-
na da Faculdade de Medicina. 2- A decisão do Conselho acima
referida & sabre o funcionamento do Curso Experimental de Me-
dicina0 de se estranhar a afirmativa, pois que o Conselho tJ
niversit&rio, em sessão de 18 de dezembro de 1967 apro-
vou a proposta de criação do Curso Experimental deMed
cina, que já est& no 22 ano 9 lecionando a 125 alunos e com
-14-

22 instrutores contratadosseN contar com 9 encarregados de


disciplina, 7 dos quais docentes da Faculdade de Medicina e
2 de outros Institutos Universitários. Cite-se, tanb6m 1 o
Pavilhão Pluricurricular onde se ministra a maior parte do
ensino. 3 - O Hospital Universitário 6 apenas urna peça da
engrenagem. Aliás, a histtria do Hospital Universitário 6
anterior A do pr6prio Curso Experimental de Medicina. De
fato, 10 meses antes da aprovação do Conselho ]cperimental
de Medicina pelo Conselho Universitário, este aprovava o
programa para a construção do Hospital Universitário na
CUASO (5802 sessão, 20 de fevereiro de 1967) e o processo
6020/67 de 21 de maio de 1967 refere-se a estudos e elaborA
ção do anteprojeto de arquitetura para construção do Hospi-
tal: parece bem claro que o citado proces?o 6 decorrncia
da sessão de 20 de fevereiro de 1967. 4 - Na verdade, o
Hospital Universitário 6 velha aspiração da Faculdade de
Medicina, que jamais abriu mão do seu legitimo direito de
integrar a comunidade de Institutos Universitários na CUASO Q
Não existisse o Curso Experimental, de Medicina e lá est
ria ela do mesmo modo - como realmente o fz - pleiteando o
Hospital, onde poderia ser instalado - or exemplo - as ati
vidades de p6s-graduação. Mas 6 absolutamente real que o
Curso Experimental de Medicina veio dar outro andamento e
outra visão do problema. 5 - Que o Curso Experimental de
Medicina esteja sendo conduzido A revelia do Colendo Conse-
ilio e do Magnífico Reitor, não corresponde realidade. Se
assim f6sse, como explicar o processo 260 AP2/1969 (SecretA
ria do Planejamento) cujo primeiro documento ó o ofício GR/
420 de 9 de maio de 1969, assinado pelo Prof, A.Buzaid e ao
licitando recursos para a construção do Hospital Universi
tário? Como seria possível a. liberação de verbas dentro do
plano de aplicação do Fundo, se asse plano só existe ap6s
aprovação pelo Conselho do Fundo? Entretanto, 6 verdade
que a Comissão de Orientação Didática do Curso Experimental
de Medicina procurou diretamente junto ao Poder Público, a-
pressar e antecipar tudo que f6sse pertinente ao Hospital U
niversitário, pois os alunos do Curso Experimental de Medi-
cina deverão ter aulas de clínica (programa de saMe conimi
tário), no setor de ambulat6rio do Hospital Universitário
já a partir de ag3sto de 1970 . Mas a Comissão de orientação
Didática do Curso Experimental de Medicina ateve-se As de-
teriainaç6es superiores, sendo que, em duas de trEs ocasi6es
9

que esteve com ocio Sr, Governador do Estado, lá foi le-


vada pelo Magnífico Reitor, a primeira com o Prof. A,Buzaid
e a segunda com o Prof. H Lourenço de Oliveira. Ka tercei .
ra ocasião, acompanhou a Comissão de Orientaçao Did&tica do
Curso Experimental de Medicina o Exmo. Sr. Prof, J. Alves
Meira, Diretor da Faculdade de Medicina0 Cite-se, tarnb&m,
que ra3ente Decreto que cria o Grupo de Trabalho 9 para o Es
tudo do Financiamento da Construção e Equipamento dos Hospi
tais de Ensino mentidos pelo Estado, publicado no D.O. de
28 de agSsto de 19699 traz a assinatura do Magnífico Reitor.
6 - Transcreva-Se, tanb&1, trecho do ofício xi, 3405 do Fun-
do, de 5 de setembro de 1969 1 agora anexado ao processo xi.
9.999/69: "como & do conhecimento de Vossa MagnificnOia,
os arquitetos foram desighados por recomendação do entao
Reitor em exercício, tendo aqueles profissionais desenvolvi
do o respectivo projeto para a implantação na área destina-
da, no planejamento geral da Cidade Universitária, As Cin-
cias Medicas Aplicadas, como vai assinalado na planta anexa,
valendo lembrar, que o Hospital-Escola, embora destinado a
Curso Experimental de Medicina, não é obra isolada, naas,f az
parte integrante de um complexo de edifícios, englobando tE
das as construçSes especificas do Setor: Hospital Odontol
gico, Hospital.Veterin'rio, Instituto de Farmácia e Instit
to da Criança"0 7 - Em outras palavras, saliente-se que o
beneficio da construção do Hospital Universitário & de cr-
dem geral, eis que levará at& a área respectiva t8da a in-
fra-estrutura indispensável ao progresso de todo. Por o
tro lado o Hospital Universitário, certamente, será o campo
de ação de in6raeras outras áreas universitárias afins, como
psicologia clínica, enfermagem, odontologia, etc., bem como
prestará - subsidi.rianente - enormes serviços a prpria co
letividade do "canpus"0 8 - O planejamento do Hospital Uni
versitário está a cargo de urna sub-comissão da Comissão de
OrientaQão Didática do Curso ExpérimentaJ- de Medicinal in-
tegrada pelos Profs. Eduardo Marcondes Guilherme Rodrigues
da Silva, Marcello Marcondes e Irany N. Moraes, bem como o
arquiteto Osmar Mannini, designado pelo fundo. No desempe-
nho de suas funç6es o Grupo tem consultado in(uaeros especi
listas e assessores, a fim de que o projeto definitivo ate-
da, sem defeitos, As necessidades de ensino, assistncia e
pesquisa8 9 - É indispensável lembrar a grande urgancia da
mat&ria, visto que o Curso ]kperinental de Medicina não po-
- 16 -

der& ser levado a bom t&rro se nao contar com a parte do los
pita]. Universitário referente ao Arabulat6rio e Centro de SaG.
de Comunitário no exíguo prazo de 1 ano0 lo) Permite-se, fi
nalxaente, lembrar que o Curso Experimental de Medicina ja-
riais pretendeu usurpar o direito de outros. Estando seu fun
cionanento condicionado à obtenção de recursos pr6prios en--
tendeu a coraissao de orientaço Didática do Curso Experirien-
tal de Medicina que f6sse seu dever pleitear e lutar para a
obtençao dos ditos recursos: entendeu, mesmo, que estivesse
atuando no sentido de cumprir o desejo do pr&prio Conselho
que, ao aprovar o Curso .em 18 de dezembro de 1967, indireta
mente determinou que se tomassem as provid6ncias indispensr
veis para a concretizaçâo do Curso. Assim sendo, e, ap6s
estas consideraç6es, solicito a autorizaçao do egr6gio Conse
l)i.o Universitrio para início imediato das obras do Hospital
Universitário. sao Paulo, 29 de setembro de 1969. as) WMT-.
DERLEI NOGUEIRA DA SILVA - Representante dos antigos alunos "
Submetido o Processo novamente ao Conselho, em sessao de 20
de outubro de 1969, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri
pediu vista do mesmo, assim se pronunciando: "O art0 11 da
Lei 5.540 estabelece: As Universidades orgaiiizar-se-ao com
as seguintes características: a)... b).. e) - unidade de
funç6es de ensino e pesquisa, vedada a duplicaçao de meios
para fins id&nticos ou equivalentes;' t Depreende-se que a
Lei teve por objótivo concentrar esforços financeiros a fira
de evitar desperd{cios, principalmente decorrentes da f8rça
Política em detrimento de outros. Nesta Universidade, com
os mesmos objetivos dos aqui propostos, existe todo o corapie
xo do Hospital das Clínicas que atende as necessidades do
ensino m6dico, enquanto outras Unidades.esto pssimanente
instaladas como é do conhecimento geral0 TBda a argumenta -
çao trazida coiaçc n&o pode ser considerada válida desde
que fere a letra e a inteligncia da Lei supra citada, deveQ
do-se ainda agregar, ser totalmente absurdo neste momento
pretender-se a construção de n&vo hospital, enquanto várias
Instituiç6es não disp6em dos requisitos mínimos para seu fun
cionamento adequado, não oferecendo mesmo o mínimo indispen-
sável para o atendimento do Corpo Discente. Proponho pois
que o Colendo Conselho Universitário não autorize a constr
ç5.o do Hospital no campus neste momento, pelo menos. S0P. 0
em 1111.69. as) AITTCNIO GUIMA.RIES FERBI". O Conselheiro
João Alves Meira pede a palavra para contestar o quanto pro-
17

pSs o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri, explicando que,


no caso, nao existe ãupiicaçao de meios para fins equivalen.
tes 0 O ensino de Clínica é feito pelo Hospital das dEi-
cas, autarquia com orçamento pr&prio. O orçamento da Facu
dade de Medicina cobre o ensino das cadeiras bsicas0 É to-
talmente das verbas do Hospital das Clínicas que se adqui-
rem equipamentos e demais materiais de pesquisas e todos os
recursos para a assist&icia mdica. A Universidade de sao
Paulo no gasta a nao ser com professares. Quando o Conse-
lheiro Antonio Guimares Ferri considera absurdo um n3vo
Hospital, nao o &, e todos sabem que h& carancia de leitos
hospitalares no Brasil e em So Paulo; al&m disso, o Hos-
pital das Clínicas & um Hospital de ensino, pesquisa e as-
sistancia mdica de todo o Estado de São Paulo e do B±a-
silo A Secretaria da Fazenda j& empenhou uma parte do mon-
tante concedido pêlo Govarno do Estado, em setembro do cor-
rente ano, para início das obras na Cidade Universitria
e, êm novembro ou dezembro, dar& o restante. n& intersse
do Govarno em ampliar o nGmero de leitos hospitalares, ha-
vendo, inclusive, estudos para aumentar aqu6le n&mero em
São Paulo, Campinas e Botucat&. O Governo prev& conv&lios
com instituiç6es estrangeiras para financiamento de equipa-
inentos e construç&es. Se a Universidade de São Paulo não i-
niciar as obras do Hospital das Clínicas na Cidade Universj
tkria, com movimento de terra, ligação de luz, &gua, etc.
haverÊ desinterasse por parte do Govrno em seu comproniisso,
que considerou ponto inportante a construção do Hospitai,ifl
do aplicar recursos em outro local ou em outro Hospital,não
havendo outra oportunidade para se pleitear a construção do
Hospital, O Conselheiro Antonio Adamastor Corra lembra que
o Hospital que esta sendo discutido & o Hospital das Clíni-
cas para o Curso Experimental.de Medicina e gostaria de tr
tar do Hospital Univorsitrio. Diz, ainda, que, hâ anos 9 ho
ve discussão s8bre a criação do Hospital Odonto16gico, ten-
do sido emitido parecer contr&rio. Ficou claro que o Hospi
tal da Cidade Universit&ria seria Hospital Universit&rio,pJa
ra que outras Faculdades, como, por exemplo, a Faculdade de
Medicina, a Faculdadedo Odontologia, a Faculdade de Medi-
cina Veterinria, etc., pudessem utiliz.-lo. Deseja fique
claro que o Conselho não foi ouvido mas, apenas, a Faculda-
de de Medicina e mão considera possível verificar-se s o
interesse clínico, Dizendo que o processo não teve o enca-
- 18

minhanento adequado4 esclarece que, como membro do Conselho


de Administração do Pundõ da Cidade Universit&ria Armando
de Sa'il.es Oliveira, opinou pelo encaminhamento do projetot
por&m, gostaria que, hoje, o Conselho aprovasse um Hospital,
ficando a cargo de uma Comissão, composta de elementos das
Faculdades que tenham grande intersse no Hospital da Un
versidade g o esttO de sua regulamentação. O Conselheiro JLa
toMo Guimarães Perri diz entender que s6 nestas condiç6es
não seria.ferida a lei 5.540 9 de 1968. Se ftr assim, estar&
de actrdo. T6das as Escolas que tm intersse no projeto da
rão sua opinião. O Conselheiro João Alves Meira considera
que a Faculdade de Medicina, nesta e em gest3es anteriores,
dos professSres Miguel Reate, H&lio Lourenço de Oliveira e
Alfredo Ruzaid, sempre tem dadó cincia, ao Reitor e ao Co
selho, de sua pretens6es e de seus objetivos na obtenção de
recursos para a construção do Hospital. O Hospital sempre
foi aprovado em tese, desde que houvesse recursos0 A Facul-
dade de Medicina conseguiu os recursos. Não deseja que pai-
re divida a respeito e solicita a participação do Conselho
no assunto, comunicando que est& sendo preparado um relatG-
rio sSbre o Curso Experimental de Medicina. Ademais, & evi-
dente que se tratad de um Hospital, Universit&rio, do qual
se aproveitar. o Curso Experiniental de Medicina. Os deta-
lhes serão estudados depois. Em votação, o Conselho aprova
o início das obras do Hospital, esclarecendo o Reitor que
toinar. provid&icias a respeito da designação da Comissão que
deverá estudar o projeto, com o que tamb&i concorda o pie-
n&rio. pROCESSO 25872/63 - Entra em discussão o processo r
lativo proposta de concessão do título de Doutor "Honoris
Causa" ao Professor Richard Lou.is Anderson, apresentada pe-
la Escola Po1itcnica. A Comissão de Ensino e Pesquisa emi-
tiu o seguinte parecer; "De pleno ac6rdo com a solicitação.
as) REYNALDO BCHWINDT PTJRI1k[WflO. PAULO DE TOLEDO íRTIGAS t
.

JOliO ALVES MEIRA" Pede a palavra o Conselheiro Oswalclo Fa-


digas Pontes Torres para dizer que muito poucos terão, em
prazo tão curto, contribuído tanto para a Universidade de
São Paulo como o Prof. Anderson. Graças a le a Escola P011
tcnica tem um laborat6rio de pesquisas, de dispositivos se
inicondutores, um dos melhores de todo o mundo, e convida mes
rio os Senhores Conselheiros para urna visita a asse laboratk
rio, que se encontra em fase final de instalação e-que ser&
motivo de orgulho para a Universidade de São Paulo. Em vota
- 19 -

ção secreta, o parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa &,


unnimemente, aprovado. Entra em discussão a seguinte pro-
posta da Comissão de Orçamento e Patrim8nio: "Magnífico Rei
tor. Tendo sido aprovada pelo Colendo Conselho Universit& -
rio, proposta assinada pela grande maioria dos seus membros
atribuindo ab Secret.rio Geral da Universidade de São Pau-
lo, Secret&rios dos Estabelecimentos de Ensino Superior e
Secret&rio da C.P.D.I., verba de representação corresponda
te aos montantes de NIfl 500,00 mensais para o priraeiro e
Ngs 400,00 para os &timos, a Comissão de Orçamento e Patri
manso analisou a situação relativa aos cargos de Direção da
Reitoria, preocupada com possível desajuste hier5rquicO sa-
larial no contêxto da Organização Universit&ria. Assim, cozi
siderando a necessidade de se respeitar os diferentes tu-
veis.hier&rquicos, esta Comissão prop6e que se estenda, com
a mesma vigncia do deliberado para os casos j&citados, a
título de representação, as seguintes gratificaç6es: a- Di-
retor Geral do Departamento de Administração e Consultor Ju
rídico Chefe, NC 500,00; b- Diretores de Divisão (Divis6es
de Expediente, de Pessoal, de Contabilidade, de Patrim&iio
e de Difusão Cultural), Diretor Ad.ministrativo e Diretor da
Biblioteca Central, NC 400,00; o- Diretor de Serviços (Ser
viço de Documentação e Serviço de Cadastro), Nfl 200,00 o
Cumpre assïnalar que h& disponibilidade de verbas no orça-
monto da Reitoria para o atendimento do proposto. Aproveita
mos a oportunidade para apresentar a Vossa Magnificanciapt9
testas de elevada estima e distinta consideração. as) LUI?'
FERREIRA MABTINS. EURIPEDES MÀL&VOLTA. JOSÉ FRANCISOO DE CÁ
MÉRGO. ANTONIO ADAMASTOR CORRÊA. OSWALDO FADIGAS FONTES T0
RES't. "A Comissão de Orçamónto e Patrim3nio prop6e a inc1
são no itent h do Tesoureiro-Chefe da Reitoria, as) LUIZ PER
REIRA MtRTINS • ETJRIPEDES MALAVOLTA. OSUALDO FADIGAS FONTES
TORRES. ANTONIO ÂDAflJSTOR coimÊt. JosÉ FRANCISCO DE CALÍÁRGO
O Conselheiro Reyna3.do Schwindt Furlanetto pede a palavra
para focalizar a questão pertinente verba de representa-
ção pelo exercício das funç5es de Diretor de Estabelecimen-
to de Ensino Superior e de Instituto Universitrio da Uni -
versidade de São Paulo; termina por formular emenda . pro-
posta que se encontra em discussão, face a motivos que a-
presenta. O Reitor diz que tal proposta deve ser objeto de
Indicação, pois trata-se de assunto de ordem jurídica, ten-
- 20 -

do em vista os argumentos apresentados, e nao poderia ser


resolvido por emenda. Solicita a apresentaçao de proposta
concreta, a fim de ser submetida A an&lise dos Grgâos com
petentes, a qual, posteriormente, será trazida ao Conselho..
Em votaçao, a proposta da Comiss5.o de Orçamento e PatrimS-
nio & unnimeniente aprovada. A indicaço do Conselheiro Re
naldo Schwindt Furlanetto, a ser apreciada, oporttmanente,
pelo Conselho, & do seguinte teor: "Magnífico Reitor. Cum-
prindo a decisao de V. Magnificncia que, no exercício da
Presidncia do Colendo Conselho Universitrio, ao apreciar
una proposta minha, decidiu que a mesma devesse ser formu-
lada A parte, venho justificar e solicitar o encaminhamen-
to necessrio A seguinte proposição: a)- wao me parece ju
to que a verba de representaçO pelo exercício da funçode
Diretpr de Estabelecimento de Ensino Superior na USP seja
mantida no valor de 5016 da referancia MS-6 assim como tam-
b&n no me parece justa, o valor de 25% para os Eretores
de InÉtitutos Universit&rios da USP. b)- E no me parece
justo Magnífico Reitor, porque desde 6-VII-1967 o Gcverna-
dor do Estado de So Paulo, atravs do Decreto 48.203 cmi-
cedel.IL aos Diretores dos Institutos Isolados do Ensino Supe
nor unia verba de representaçao, para desempenho daquela
runçgo, fixada em lOC% do valor da referncia do seu car-
go. c)- Pelas raz6es expostas, venho propor que a i?USP pro
mova a equipaDaQo das verbas de representaçao acima nen-
cionadas na base de 100% do valor da reflrncia do cargo,
a partir da data em que o mesmo critrio foi estabelecido
para as demais In.stituiç6es do Estado. Desejo finalme:Ut e
deixar consignado que no desempenho a referida funçao de
Diretor e nem sou presentemente candidato a essa função.
Nesta oportunidade reitero a Vossa Magnificncia os meus
protestos de profundo respeito. as) REYNALDO SOU INDT FUR-
LiUTEYTTO"." PROCESSO 18913/63 - Entra em ãiscussao o proces-
so relativo a convnio a ser celebrado entre o Hospital das
Clínicas e o Instituto de SaMe e Serviço Social da Unive
sidade. Aps atipla discussão do assunto, o Conselheiro P
dro Wongtschowski solicita vista do processo, sendo o pedi
do deferido. Esgotadas as preferkcias, o Reitor comunica
que colocará em discussão e votação os processos constan-
tes da lia. PARTE (Artigo 31 dos Estatutos da Universidade
de sao Paulo). PROCESSO 3783/65 - É aprovado parecer da Co .
missao de Ensino e Pesquisa, favor&vel A contrataçao do
— 21 —

Sr, Jose Luiz Marfins Epino para exercer as funçSes de Pro


feesor Colaborador, na qualidade de regente da disciplina
de nfdainistração Gcral" do Departamento de Relaç6es P&bli
cas, em regime de tempo parcial, pelo prazo de 365 dias, na
Escola de Comunicaç6es Culturais. PROCESSO 24718/68 — Ê a-
provado parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa, favor&vel
ao contrato do Prof. Clovis Garcia para exercer as funç6es
de Professor Colaborador, junto ao Departamento de Tbatro
("Rtst6ria do Teatro Universal"), pelo prazo de 365 dias,na
Escola de Comunicaç6es Culturais. PROCESSO 19716/69 — Entra
em discussão o processo sSbre o contrato do Si'. Sidnei Jos&
de Paiva Lopes, para exercer as funçace de Instrutor, junto
ao Departamento de Cinema ("Sonorização CinematogrÍica")da
Escola de Coinunicag6es Culturais. A Comissão de Ensino e
Pesquisa exarou o seguinte parecer: "Manifesto-me favorAvel
mente contratação do Sr. Sidnei Jos6 de Paiva topes, atea
dendo à solicitação do eminente diretor da E.C.C. — Trata —
-se de docente que não possui diploma universitrio;a E.C.C.
tem solicitado a contratação de outros docentes sem curso
superior e tem sido atendida, por se tratar de disciplinas
que agora estão sendo integradas pela primeira vez num cur-
rículo universit&rio. 30,X.69. as) PAULO DE TOLEDO ABTIGAS.
DOTUNGOS PIZAIIELLI. JoXo aVES MEIBL", Em votação, o pare-
cer aprovado. PROCESSO 11141/69 — É aprovado parecer da
Comissão de Ensino e Pesquisa, .Tavor&vel à contratação do
.Sr. Ary Ribeiro de Carvalho para exercer as funç6es de Pro
fessor Colaborador, junto . disciplina de "Relaç6es Humanas
no Trabalho', da Escola de Comunicaç6es Culturais. PROCESSO
26576/69 — Riavotação secreta, por 27 votos contra 2, & a-
provada a inscrição da Prof a. Francesca Cavalli ao concurso
de livre-docncia na disciplina de Língua Italiana, da Esco
la de Cornunicaç6es Culturais. Na mesma oportunidade, 6 in-
dicada a seguinte Banca Examinadora: Membros: Brofa.Drs. s
Euripedes Sim6es de Paula e Achille Bassi; Suplente: Prof.
Dr. Domingos Pizaneili. São aprovadas pedidos de inscrição
. defesa de tese de doutoramento nos seguintes Estabeleci —
mentos de Ensino Superior: ESCOLA DE ZNIEIUk.LG2à DE sZo PAU
LO P- 26590/69 — OLüUCE BaLA TORRE PERRA1UNI; P- 9315/69
— ENI DE JESUS ROLDA; P- 26586/69 FRANCISCA NOGUEIRA SOA-
RES; 46 — IGNÃCIA AUGUSTO; P- 26591/69 — LOURDES
TOBItES GAJICIA; P- 26585/69 — LUCIk HISARO TIflÍ3E GONÇMVES;
p- 326J — MARIA APARECIDA VJsLENftE P- 26587/69 — MARIANA
- 22 -

AUGUSTO; P- 26589/69 - :L&RIANA F:PJTLNDES DE SOUZA


P- 26588/69 - ROSA ATARECIDX PIMENTA DE CJLSTLO; P- 6722/53
ViANDA ESCOPLR DA SILVA FREDDIO ?ACDAD] DE ODONTOLOGIA
DE BAUIIU P- 19471/69 - Jolto BATISTiL BORSIO NETO. ESCOLA
DE COMUNICAÇÕES CULTURÊJS P- 6758/67 - aNDRÉ Cí&SQUEL MA-
DRID; P- 10299/69 - LUIZ BARCO; P- 7804/69 - SARA CHIJCID
DA vii; p14438/67 - DINO FIORAVAIflII PBMT PROCESSO
31142/56 - aprovado parecer da Comissão Julgadora da pro-
va de defesa de tese de doutoramento da Licenciada C&lia
Almeida Ferreira Santos na Escola de Enfennagem de Ribei
rão Pr6to. PROCESSO 4311/64 - É aprovado parecer da Canis-
são Julgadora da prova de defesa de tese de doutoramento
do Cirurgião Dentista Paulo Perraz da Costa na Faculdade
de Odontologia de Bauxu. PROCESSO 138/63 - É aprovado
parecer da Comissão Julgadora da prova de defesa de tese
de doutoramento do Cirurgião Dentista Herniidio Salzano na
Faculdade de Odontologia de Buru. São aprovados pareceres
da Comissão de ]isino e Pesquisa, favor&veis aos seguintes
afastamentos: P- 25611/67 - JAIR LICIO FERBEIRA SARrOS -
Prorrogação por 4 meses para continuar realizando curso de
especialização com ênfase era Demografia, junto 3. Universi-
dade de Chigaco, usufruindo b6lsa de estudos concedida pe-
la Organização Sanit&ria Pan-Americana. P- 22150/69 - OFFI -
ZIÁ DE LIMA. SAITJM - 9 meses, para participar de um curso
de p6s-graduação em Linguística Romanica, na Universidade
de Paris, usufruindo b1sa de estudos concedida pelo Govr
no Francas. P- 19935/69 - SILVIO DJiVI PACIORNIK - 12 meses
para participar da construção da interface do sistema de
aquisição de dados, que est6. sendo construída em \lisconsin,
Estados Unidos. A seguir, são aprovados os pareceres da Co
missão de Legislação, favor&veis às seguintes relotaç5eSde
funç6es: P- 24056/65 - DOROTI MURARO - Auxiliar de Assiste
te de Administração - Padrão 11 W1 , da EERP para a EESP. P
16539/63 - LEOPOLDINA. ZELINDA DE AGUIAPL - Servente - Pad*,
"A", da Reitoria para o Serviço Especial de Sa&de de Arar
quara. É aprovado parecer da Comissão de Legislação, f avo-
rvel à edição das Portarias n2s. GR-919, de 25.9.69, e
GR-.933, de 15.10.69, relativas ao quadro de funç6es autor-
quicas da Faculdade do Higiene e SaGde P6b'ica. Retornando
à fIa. PARTE - ORDEM DO DIA, o Conselheiro José Pinto Mi-
tunes pede vista do processo 17568/61, de interesse. do
Prof. Alfredo Bandini, sendo deferida a solicitação. Q-
- 23 -

CESSO 20434/69 - Entra em discussão o processo sgbre a in-


clusão do Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de
Gastroenterologia como Instituição Complementar da Univer
sidade de São Paulo. Entre as várias manifestaç6es cons
tes dos autos, há a seguinte, expendida pela Comissão de
Legislação: TIO Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas
de GastroenterolOgia - IBEPEGE - solicita sua rtinc lus ão na
Universidade de São Paulo, na qualidade de Instituto Com-
plementar". Do ponto de vista legal, nada há que opor, cg
mo se depreende do parecer da C.J. de lis. 18 a 20.Quanto
ao m&rito, já falou favortvelmente a C.E.P.. Resta agora
ao Coletado 0.0. dizer da oportunidade de se receber o n8vo
Instituto,nas 'v4speras da aprovação da reforma estatutária.-
C.L., 10.11.1969. as) TET.EM&CO H. DE MACEDO VÁILANGENDONCI
EUPIPEDFS SIMOES DE PAULSk. LAERTE DE 4TJ1ETDÃ MORAEST' • Es-
clarecendo dvidas suscitadas em plenário, o Reitor diz
que a votação será stbre o mrito, não envolvendo inatária
de procedimento, pois, quanto a êste &timo aspecto,dever-
-se-á aguardar a edição do n&vo Estatuto e do Re4nento (}
ral. Eia votação, o parecer aprovado, concordando o Cons2.
lho com o esclarecimento prestado pelo Reitor0 PROCESSÇ
5400/68 - Entrando em discussão o processo s8bre minuta de
Portaria que disp6e s6bre a estruturação da Comissão de
Planejamento, a Conselheira Maria Rosa Sousa Piniaeiro,apts
alguns pronunciamentos oferecidos pelos Senhores Conselhe
ros, solicita vista dos autos, O Reitor defere o pedido0
PRQCESSO 2210/57 - Entra em discussão o processo relativo'a
prorrogação do contrato do Prof, Durval Bellegarde Marcon-
dos, para exercer as funçes de Professor Colaborador jun-
to Faculdade de Filosofia, 0incias e Letras. Eta vota -
ção, o parecer favorável da Comissão de Ensino e Pesquisa
aprovado. PROCESSO 247051 - Entrando eu discussão o
processo relativo & contratação do Sr. Junichi Osada, jun-
to Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras, o Conselho
aprova o Parecer favorável da Comissão de Ensino e Pesqui-
sa, especificamente pertinente à prorrogação de contrato do
interessado como Professor Colaborador. PROCESSO 23Q9-
Entra em discussão o processo sabre a aquisição de um n6vo
equipamento eletrnico computacional, destinado A amp1i
ção do Centro de Reocessamento de Dados da Escola de
Engenharia de São Carlos. A Oomissâo de Orçamento e Pat4
m8nio emitiu parecer nestes trmos: "Embora a solicitação
da Digna E.E.S.C. tenha, quanto ao i4rito, todo o apoio da
-24-.

C.0.P., esta nao v como atenda-la dada a inexistncia de


recursos orçament&DioS neste fim de exercício e no pr6ximo.
3.11.1969. as) EURIPEDES MAIJAVOJJTX. ANTONIO ADAI)JA&TOPL COR-
R2A. JObÊ FR&J'401S00 DL CLIARGO0 LUIZ F]ullLIRA MARTIIfl. 0S
'VJ'ID0 FADIGAS FONTES TORRES"0 Em votaç ao, o parecer 6 apr 0
2

não. A seguir, o Conselheiro Antonio Guimaraes Ferri pede


vista do processo 10564169, relativo i reaiizaço de con-
ferncias sabre divulgaçao da Doutrina de Segurança Nacio-
nal, O Reitor defere o pedido. PROCESSO 4017/69 - Entra eia
discussEo o processo stbre convnio a ser firmado entre a.
Universidade de So Paulo e a- Organizaçao dos Estados Ame-
ricanos para a reaiizaçao de programas nultinacioüais,cuJa
minuta foi distribuída priviamente cora a Ordem do Dia da
presente Sesso. A Comisso de Ensino e Pesquisa nonite
tou-se, quanto ao rn6rito, favor&velnente. O Reitor diz que
a aprovaço serÉ m princípio, dependendo das condiçeS de
realizabilidade do convtnio. O Conselheiro Antonio Adanas-
tor Corra esclarece que a Comissao de Orçamento e Patri-
mSnio, se fsse ouvida, diria que, se dependesse das dispa
nibilidades orçanentrias da Universidade, nada poderiaser
concretizado a respeito. Ap6s outras manifestaçes, o Rei-
tor coloca em votaç5o, com os esclarecimentos aduzidos, o
Parecer da Comiss3o de Ensino e Pesquisa, que & aprovado
PROCESSO 14833/63 - Entra em discussao o processo sSbre
convnio a ser firmado entre a Escola de Engenharia de So
Carlos e a Escola de Engenharia do Maranhgo. A Coxnisso de
Ensino e Pesquisa emitiu parecer nos seguintes trnos: "No
m&rito de acrdo; despesas por conta da USP, se aparecerem,
deverao onerar o orçamento normal da E.E.S.C. • 30.X.1969.
as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAS. DOMINGOS PIZLNELLI. JO.t0 AI -
VES IvLIIRk". Em votaçao, o parecer .6 aprovado. PROCESSO
4709/69 - Entrando era discussao o processo relativo ao pa-
recer da Comissão Especial incumbida de apresentar a regu-
lamentaçao do seguro de risco de vida e saMe a servidores
da Universidade de sao Paulo, o Conselheiro Luiz Perreira
Martins solicita o encaminhamento do processo: à Consulto-
ria Jurídica para falar, tamb6m, sabre o assunto. O Reitor
declara que encaminhai4. PROCESSO 24453J9 - O processo
que trata cia concess5o de adicional ao exercente do cargo
de Consultor Jurídico Chefe, equivalente i. diferença entre
a referancia "X" e a referncia "xii", 6 adiado para me-
lhor estudo. PROCESSO 15722/69 - Era discussg.o o processo
- 25 -

s8bre convtnio entre a Escola Superior de Agriculturfl'tUiZ


de Queiroz" e a Faculdade de Agronomia e Veterin&I'ia da U-
niversidad Nacional de Assuncion, Paraguai. O parecer da
comissEo de Ensino e Pesquisa é o seguinte: "No mrito, de
pleno actrdo. Salvo melhor juízo, entendo que devem ser in
tegradas ao texto da minuta do convnio as disposiç6es cons
tantos da infonaço de Lis. 9 verso, as) PL.ULO Di3 TOIO
DOLaNGOS PIZÃNELLL
ARTIGILSÔ Subscrevo o parecer supra, as)
joRo aVES bIEInA4 31á10s69" Nota da Secretaria.Geral A
iníormaçao citada no parecer & do seguinte teor: "1. O coa
vnio devera ter tm período de vigncia de 5 (cinco) anos,
a Cl&usula 4 passa a ter a seguinte redaçgot 11 1. Êste Cozi-
v&nio, com duraço de 5 (cinco) anos, estar6. em vigncia a
partir da data da assinatura, podendo ser prorrogade se
L6r do intersse de ambas as partes". 2. É dispens&ve1qua
quer a1usula adicional com respeito a despesas porquanto
ie se far& sem Snus para a USP. 23.10.69. as) ETJRIPEDES
MAflVOLTÃ". Em votaçao, o parecer da CoiaissEo de Ensino e
Pesquisa & aprovado. PROCESSO 33280/67 - Em discussao o
processo sabre cessao de &rea de terreno da Escola Supe-
rior de Agricultura "Luiz de Queiroz", a fim de ser cons-
truída a Escota de Odontologia de Piracicaba, da Universj
dado de Campinas, tendo sido distribuídas prvicnentc, com
a Ordem do Dia, as peças constantes do processo, inclusifl
o parecer favor&vel da ooraissao de Orçamento e patrimGnio
Em votao, o parecer da Comisso de Orçamento e PatrimS-
nio eO aprovado por 29 votos. PROCESSO 16787/69 - Em discus
sEo o processo s3bre pedido de suplementaçao de verba, for
mulado pelo Centro de Medicina Nuclear, para pagamento da
import&icia correspondente ao Regime de DedicaçEo cc1usi-
va a servidores de nível universit&rio. O parecer da Comia
so de Orçamento e Patrimnio é o seguinte: "Se o orçamen-
to do C.M.N., para 1970 comportar a ertenso do R.D.E. a
Ztmcion-riOS, a C.O.P. nada ter& a opor. Relativamente ao
presente exercício a C.O.P.no dispe de recursos para a-
tender hse tipo de despesa. S.P. 3.11.69. as) ANTONIO AD
MLLSTOR COBRÉA. EURIPEDES MJ1LâVOI/TA JOSÉ FRANCISCO DE CA-
!MRGO. LUIZ FERREIRA MARTINS. OSWALDO FADIGAS FONTES TOR-
Em votaçao, o parecer é aprovado. PROCESSO 24602767-
Ëntra em discusso o processo stbre proposta da IBM do Bra
sil Indústri, Mquinas e Serviços para a realizaçEo de a-
- 26 -

tividades conjuntas com a Universidade de Sio Paulo, cujas


peças b&sicas frsm distribuídas prvianente, com a Ordem
do Dia da presente sessao, juntamente corno seguinte, paro
cor da conissao de Orçamento e Patrim6niog " A 0000P. est&
de ac6rdo com a compra pelas verbas da U 0 S.P., desde que
sejam usadas reservas que de outra maneira seriam recolhi-
das, como, por exemplo, aquelas consignadas ao 10S.S.U. e
a Reitoria - fundo de reserva - dando-se prioridade a 6ste
atendimento. 3.fl.69. as) JOSÉ FRL.NCISCO DE CAML.RGO. LUIZ
F?REIRL MARTINS • OSV.'LLDO FADIGAS FONTES TORR5S • EURIPEDJ'S
MLIAVOIWA". Em votação, o Parecer & aprovado. PROCESSO
18699/63 - É aprovado parecer da Comissao de Ensino e Pes,
quisa, favor&vel ao contrato do Prof. George Monteiro para
exercer a runçao de Professor Colaborador junto ao Curso
de Ltngua Inglsa e Literaturas In.glsa e Norte-Americana,
da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras. Nada mais h
vendo a tratar, o Reitor d& por encerrada a Sessao, agra-
decendo a presea de todos. Do que, para constar, eu,
Secretario Geral, l
vrei e dandei datilografar a prØente Ata, que vai assina-
da pelo Magntfico Reitor, pelos Senhores Conselheiros pre
sentes à Sesso em que a mesma ftr discutida e aprovada, e
por mim. sa0 Paulo, 17 de novembro de 1969.
LISTA DE QOARECIMENTO DOS SEI'WORES CONSELHEIROS PRESENTES À
654. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA AOS 17 DE
NOVEMBRO DE 1969.

PROP.DR. MIGUEL REALE

.DR.JOSf PINTO ANTUIES J Prof./4r. JOSÉ cARLos

PROF.DR.OSWALDÓ FA]JWãS PROF.DR.TELEMACO H. DE MACEDO VAI


TORRES LANGENDONCK

PROF.DR.J /.ANTONIO BARROS DE ULHÔA


PRÕI.DR
CINTRA

PROF. PAULA PROF.DR. OAL ERNESTO AMÉRICO


VÁ SENISE

PROF.DR.ARTONIO ADAMhfi26R coRRÊa PROP.DR.REYNALDO SCHWINDT FURLA-


NETTO

PROF.DRI.PAULO CARVALHO PEbEIRA PROF.DR.LUCIO PENN DE CARVALHO

CicL43,L 1
LIMA>ØT/ «
JV7L/

1_

D)aí'g(uJtiffEuI.l PAI VÃ PROP.DÃ9€LPHO RIBEIRO NETTO
/74'


DR • PERDINANDO PÍOP.DR.ADMAR CERVELLINI

PROF.DR.RODOLFO DOSY SANTOS MASCA- PROF.DR.WALTE ENGRÁCIA DE OLIVEI


REIWAS RÃ

.DR.JO*.aILNCIECOJE CAMARGO PROF.DR.LAERTE

PROF.DR. ARIOSTOAILA PYOP.DR.


PROP.DR.JOSÉ MOURA GONÇALVES .DR:JAcoB REMATO WOIEKI


PROF.DR.ACHILLE BASSI
/ PROF.DR<hUBENS LIMA PEREIRA
PROP.DR.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS
/'* /4LIIà
PROPÁ.MARIA ROSA SOSA PINHEIRO

LJ&J&À.
PROFI DR.,G TE DE ALCÂNTARA PROF. DR.ANTONIO

PROF.DR.LUIZ FERREIRA MARTINS PROF.DR.ENÉAS

)çis Kn'eP&
t4,flç7

PROF.DR.EDUARDO MOACYR KRtGER PROF AUGUSTO CÂMARA


/

PROP.DR.LUIZ GASTKO DE CASTRO E~ rAos


LIMA

PROBC. . DL. /WANDERLÈY NÕGUEIRA DA


SILVA 1G GUEL MARTINS VELOSO
kRISSE GkLVXQ:2,FIGUEIREDO 7

PEDRO. 'WONSCHOKt CLAUDIO


655. Sessão do Cõnselho Universitrio0 Atas Aos vinte e
dois dias do mas de dezembro de mil novecentos e sessenta e
nove, a5 catorze horas, reuniu-se o Conselho Universitkrio,
em sessao Ordin&ria, na Reitoria da Universidade de So Pau
lo, Cidade Universit&ria Armando de Bailes Oliveira, sob
a presidancia do Magnífico Reitor, Prof. Dx'. Miguel Reale,e
com a presença dos seguintes Senhores Conse1heiros Jos
Pinto .Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco de
Macedo Van Langendonck, Joao laves fieira, Euripedes Sim3es
de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio Adamas
tor Corra, ileynaido Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho
Ferreira, Lucio ,Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de
Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Nalavolta, Salim Si
mão, Alfredo Reis Viegas, Walter Engr&cia de Oliveira, Jos
Francisco de Canargo, Laerte de Almeida Nores, Ariosto Mi-
la, Jacob Ren.ato Woiski, Andr5 Ricciardi Cruz, Rubens Lima
Pereira, Achille l3assi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara, Antonio Guimarães
Ferri, Luiz Ferreira Martins, Sidney Augusto C&nara, Luiz
Gastão de Castro Lima, Jose Luiz da Cruz Passos, Pedro
Wongtschowski e Claudio Darwin Alonso, presente, tsmb&n, o
Dr. Jose# Geraldã Soares de Meilo, secretkrio Geral. I@.FAR_
TE - EXPEDIENTE - O Reitor submete à discussão e votação a
Ata da 654ã. Sessão (Ordin&ria), realizada a 1? de novembro
de 1969, sendo, sem debates, unanimenente aprovada. A se-
guir, o Reitor comunica que o Conselho Estadual de Educação,
ao aprovar o n6vo Estatuto da Universidade de São Paulo,f&-
-lo, com algumas ressalvas, nos trmos do Parecer e da Deli
beração encaminhados A Reitoria e que constituem o Proces-
so RUSP-n. 29714/66, 5 volumes referente A reestruturação
universit5,ria. Os dispositivos ressalvados, embora não se-
jam de ordem a impedir o início da implantação da reforma,
deverão ser novamente submetidos a exame do Conselho Uni-
versit.rio, apis prvio pronunciamento das Comiss5es de Le-
gisiação e de Ensino e Pesquisa que, em reunião conjunta,a-
preciarão o problema. O referido Processo, portanto, sera
encaminhado aquelas Comiss6es para gsse fim. Por outro la-
do, salienta o Reitor que o nSvo Estatuto, que entrar& em
vigor a partir de lQ de janeiro de 1970, fixa, em seu arti-
go 129, prazos para a implantação da estrutura da Universi
dade, os quais chegam a causar certa perplexidade, exíguos
que são. No entanto, o Conselho Universitrio os aprovou?
-2--

razao pela qual devem ser obedecidos, a fim de que a implan


taçao possa ser concretizada. Lembra, a prop6sito que 3 e
-vi do artigo 130, c Conselho Universitrio, quinze dias a
p6s a vignCia do Estatuto, devera aprovar o elenco dos De-.
partamentos que constituirao as Unidades, determinando o in
ciso II do artigo 129 que, decorridos trinta dias daquela
vigncia, os membros do corpo docente deverão estar redis-
tribuidos pelos Departamentos nos quais exercerão suas ati-
vidades. Assim, convoca, desde j&, o Conselho Universit -
rio para uma seasao Extraordin&ria a realizar-se no dia 12
de janeiro vindouro, a partir das 9 horas, quando dever& ser
discutid.a e votada a ãepartamentaiização das Unidades, O
Conselheiro Euripedes Sim6es de Paula pede a palavra para
informar, na qualidade de Presidente da Comissão que estuda
a departamenta1izaç.o dos Institutos, que o respectivo tra--
balho ser& entregue ao Magnífico Reitor nesses prdmos
dias; indaga, tanbm, se as opç6es já apresentadas pelo
corpo docente da USP são v1idas. O Reitor diz que procura
i4 publicar no Di&rio Oficial, se possível em suplemento, a
relação dos Departamentos que o Conselho Universitrio apro
var, e solicitara, do corpo docente, ratificação ou retifi-
cação das opç&es apresentadas0 A seguir, & procedida a e-
leição, em duas listas tríplices, de titular e suplente pa-
ra, dentre Ôles, ser escolhido, pelo Exmo. Sr. Governador do
Estado, o.représentante da Universidade de São Paulo junto
ao Conselho Estadual de promoçao Social, tendo em vista o
decreto de 7 de novembro de 1969, que aprovou o Regimento
Interno daquele Conselho. A apuração dos votos acusou o se
guinte resultado: Titular: Profs. Drs.: Rodolfo dos Santos
Nascarenhas, 25 votos; Ruy Galvão de .ândrada Coelho, 23 vo-
tos; e Maria Rosa .Sousa Pinheiro, 15 votos; Suplente:Frofs
Drs.: Irirteu Strenger, 13 votos; José Rrancisco de Camargo,
9 votos; e Laerte de Almeida Noraes, 8 votos. PROCESSO
300811.169 - Em votação secreta, o CO 2 face à lista tríplice
apresentada pela Escola de Engenharia de São Carlos, elegeu
o Arquiteto Luiz Gastão de Castro Lima para apresentar o
projeto de construção dos edifícios da Biblioteca e do De
partamento de Mateinatica daquele Estabelecimento de Ensino
Superior.. Ao realizar-se a eleição de um Membro para a Co-
rnissao Editorial da USP, em substitui4ão ao Prof. Dr. Mi-
guel Reale, o Reitor sugere o nome do Prof. Dr.Irineu Stren
-3.--

ger, licenciado em Filosofia e Doutor em Direito, esclarecea


d.o que, quando participava da Edit8ra da USP, manifestava-se
s8bre assuntos de car&ter sacial e filos6fico, preenchendo
o candidato em aprço t6das as condiç3es para tanto0 O Con-
selheiro Euripedes rialavolta prop6e a aprovaçao do nome do
Prof. Dr. Irineu Strenger, proposta que & acolhida, unanime-
mente, pelo p1en.rio. Pede a palavra o Conselheiro Rubens
Lima Pereira para le*brar que há prazos fatais para que en-
trem em funcionamento os diversos órgaos da Universidade
reestruturada, dependendo-se do Regimento Geral para o pro-
cessainento das eleiç6es do corpo discente nos Departamentos;
6ra, como haver& frias, considera difícil realizar eleiç5es
no meio estudantil. O Reitor diz nao ser obrigat6rio o Re-
gimento Geral para resolver-se o assunto, O Regimento Ge-
ral oferece a vantagem de dispensar a ida dos Regimentos das
Unidades ao Conselho Estadual de Educação. Todavia, enquan-
to não houver Regimento Geral, poder-se-4 realizar as elei
çes nos trmos da lei antiga, cujas normas serão adaptadas
&snovas disposiç6es em vigor. Se necesskrio, a Reitoria
ou o CO traçart normas "ad referendum" do CEE.00nsider& mos-
mo delicado o assinto trazido pelo Conselheiro Rubens Lima
Pereira, por&m, estudar4 a mat&ria, pedindo, oportunamente,a
manifestação do Conselho, para que fique convenientemente re
solvida. A seguir, o Conselheiro Euripedes Malavolta agrade
ce a indicação de seu nome na lista tríplice para a desig -
1 nação do Vice-Reitor da 13SF. Ausente do País, não p8de par-
ticipar da solenidade da posse do Prof. Dr. Orlando Marques
de Paiva. Nesta oportunidade, congratula-se com o Prof.Pa.i-
va pel.a sua investidura na Vice-Reitoria. O Conselheiro Or-
lando Na±ques de Pa.iva agradece as palavras do Conselheiro
Buripedes Malavolta. Pede a palavra o Conselheiro Reynaido
Schwindt Furlanetto para tecer comentxios relacionados
Portaria de 3 de dezembro de 1969, do ItLnistrio da Educação
e Cultura, s&bre aplicaçao de dispositivos da lei n. 5.540,
de 1968. Referindo-se ao caso específico da Diretoria da
Faculdade de Qdontologia, diz que, em fins de outubro de
1969, por 22 votos contra 3, o CO decidiu, a vista do § 2
do artigo 16 da referida lei, que, tendo asse diploma aplica
ÇãO imediata, estava prorrogado o mandato do Diretor daquela
Faculdade por um ano, que, portanto, findaria em 13 de dezern
bro de 1969. Em 4 do corrente, o Sr, Diretor da Faculdade
-4-.

de Odontologia convocou a congregaçao para uma reuniao, a


realizar-se a 8 de dezembro, a fim de organizar a lista tri
plice para a nomeaçao de seu substituto. Acontece que, em
5 de dezembro, foi distribuída circular na FO, atrav&s da
qual o Diretor mencionava que, de ordem do Magnífico Reitor,
adiava a eieiçao da lista tríplice, por motivo supervenien-
te - a publicaçao de unia Portaria que disciplinaria a ma
t&ria. V&-.ae, pois, que essa Portaria entrava emvigor trs
dias antes de sua publicaçao0 Considera a referida Porta
ria contradittria em si mesma, pois, em v&rios consideranda
depois de levadas em conta diversas situaç6es, se op3e ao
que titstitui. Se a lei 5.540 e o decreto-lei 464 foram re
digidos para modificar situaç5es estabelecidas, face a5 in-
terpretaç6es jurídicas diversificadas, em nada alterou, em
consequncia da Portaria, a situaçao da Diretoria da Facul-
dado de Odontologia, pprquanto seu Diretor teve, pela 4
vez, sua recondnço sucessiva, O § 22 do artigo 16 da lei
5.540 diz que "ser& de 4 anos o mandato dos Reitores, Vice-
-Reitores, Diretores e Vice-Diretores, vedado o exercício
de dois mandatos consecutivos 0 ; Gra, antigamente uma lei
entrava em vigor na data de sua publicaçao; agora, uma Por
taria posterga a apiicaçao da lei por 2 meses ou mais. O
que considera interessante & que, pela Portaria de 3 do cor
rente, as designa96es previstas na lei 5.540 5a0 v&lidas
por 4 anos, apenas para as Universidades Estaduais; para as
Federais, nao. Onde a lei nao prevê diferenças, a Portaria
prev. O § 29 do artigo 16 da lei 5540 fica cindido em
dois, é v&lido que o mandato é por 4 anos e n&o diz que.
v&lida a reeonduçao. Por outro lado, afirma que & unni-
me neste CO o conõeito de autonomia da USP, achando que o
atual Diretor da Faculdade de Odontologia deve estar cons -
trangido ao ter que sacrificar seus princípios de autonomia
universit&ria para poder permanecer na Diretoria daquela
Faculdade. A seguir, formula proposta verbal no sentido
de ser votado princípio de que a Portaria nao se aplica a
USP, face sua autonomia, pelo menos quanto aos fatos ad-
ministrativos conhecidos e por j& ter o CO deliberado a
respeito. Diz que formulou essa proposta, em face da Porta
ria ferir a autonomia da USP e por lhe parecer nitidamente
ilegal; ademais, todos os juristas que consultou mostra-
rani-se surpresos, dizendo que uma Portaria no pode ir con-
-.5-

tra uma lei, e aqui é flagrante a contradiçao entre a. Porta


ria e o artigo 16 da lei 5.540 O Reitor diz entender que
a proposta deve ser encaminhada por escrito s a fim de ser
convenientemente estudada. Informa, outrossim, que, no dia
4 do corrente, recebeu comunicaçao oficial do Ninist6rio da
Educaflo e Cultura no sentido de que j& havia sido enviada
ao Di&rio Oficial, para publicaçao, uma Portaria dando ins
truç6es s3bre a lei 5.540 e o decreto-lei 464. Cientific&ra.-
-se, na meama data, de que, na Faculdade de Odontologia, ia
ser convocada a üongregaçao para a organizaçao da lista
tríplice destinada A esc&lha de seu n3vo Diretor. fr virtu
de de nao haver participado das deliberaç6es do Conselho U-

o
niversit&rio a respeito do assunto e, tamb&m, por medida de
prudncia, j. que nonas de prudncia deve ter quem adminis
tra, solicitou o adiamento da eieiçao da lista tríplice. E-
vitar-se--ia, em relaçao a asse delicado problema, que um nó
vo caso pudesse ser criado0 Por outro lado, a proposta do
Conselheiro Reynaido Schwindt Fu.rlanetto objetiva que o Con
selho Universit&rio decida que a Portaria em aprço no se
aplica 2'. Universidade de S&o Paulo, mas essa questao deve
ser estudada pelos 6rgaos competentes da Reitoria e,especial
mente, pela aomissao de Legislaçao do Conselho, para, pos-
teriormente, vir a plenrio. Antes disso, nao se pode afir
mar que a Portaria encerra flagrante contradiçao e que seja
nitidamente ilegal. O problema de conflito na execuçao de
1 leis & dos mais complexos, at& mesmo para os jurisconsultos,
nao podendo ser resolvido de plano, sem estudo mais acurado.
O Conselheiro Reynaido Schwindt Furlanetto diz que encami -
nha4 a proposta por escrito, solicitando urgncia na trami
taçao da mat&ria. Ato sucessivo, o Conselheiro Jos& fran-
cisco de Camargo l& a seguinte representaçao: " Magnífico
Reitor, Senhores Conselheiros: A autonomia da Universidade
de í3ao Paulo, calcada na legislaç&o diretivo-basilar emana-
da da Uniâo atravs da Lei n. 5540/68, por sua vez alicerça
da na constituiçao Pederal, nao representa reivindicaçao dez
ta Universidade, mas constitui, garantia outorgada no objeti
vo exclusivo do adequado funcionamento da instituiçao, como
peça fundamental do desenvolvimento da cultura nacional.Por
isso mesmo, a defesa dessa autonomia nao retrata mera res -
ponsabilidade mas importa em inarred&vel obrigaçao, uma vez
que, instituida constitucionalmente sem a participaçao vou
tiva da Universidade, constitulu-so esta em guarãia daque
-6-

la, como essincia de sua vitalidade 0 Eeste momento, em que


novamente a autonomia da Universidade de sao Paulo vem de
ser atingida, em decorrncia de disposiçes inseridas no
Decreto-lei Complementar n. 7, de 6 de novembro itltino ? cum.-
pre-nos, docentes com assento no Colendo Conselho TJniversi-
t&rio, vir externar nosso mais profundo respeito pela intõ-
gridad.e daquela autonomia e manifestar ao Hagnífico Reitor 9
Professor Dr. Niguel Reale, a melhor confiança em sua atua-
çao em defesa dos superiores interesses universit&rios, a-
tuaç&o essa cujos resultados positivos j& foram relatados
por sua Nagnificncia em sessao de 17 de novembro p. pas-
sado, ocasiao em que, mais urna vez, demonstrou sua inabal&-
1 vel intençao de resguardar as relevantes convenincias da U
niversidade. Constitti certamente, motivo de J&bilo a reda
çao, publicada no Di&rio Oficial de 12c11,1969a do texto do
art. 30 do referido Decreto-lei Complementar n0 7/69, elimi
nando aspectos do diploma legal conflitantes com os postula
dos da autonomia tmiversit.ria. Outros pontos, entretanto,
permanecem no texto do Decreto-lei Complementar n0 7/69 9 e
que atentam para a autonomia desta instituiçao, Dizem &es
respeito, especialmente: a) a submissao, a aprovaçao gover
namental, dos regulamentos e regimentos internos e, bem as-
sim, das alteraç3es orçament&rias; b) à faculdade, conferi-
da ao Governador ão Estado, de decretar intervençao na Uni
versidade. Tais aspectos atingem as disposiçes vigentes
1 que informam a autonomia universi€.ri&, que tem por bali-
sas apenas a lei de carter diretivo-basilar - e os Estatu-
tos da Universidade. E alcançou tamb&m, em alguns pontos
expressivas conquistas da Instituiçao, como a constante do
Decreto n. 47.599, de 19.1.67 (transposiç6es orçamentarias).
Vimos, nestas condiç6es, reafirmar nosso anseio de pleno
respeito & autonomia outorgada i. Universidade de sao Paulo,
como conãiçao indispens&vel ao seu adequado funcionamento
ha direção de suas elevadas finalidades e expressar ao Na
nífico Reitor a melhor confiança na aplicaçao de todos os
esforços visando obter, do Govarno do Estado, a exclusao,da
legislação em vigor, de todo e qualquer dispositivo que, a-
tingindo aquela autonomia, constitua por isso mesmo e por
ai s6 elemento de percalço para esta Instituição e, conse
quentemente, para o desenvolvimento da instrução e da cultu
ra. são Paulo, 22 de dezembro de 1969. as) aosÊ imxiwisco
DE CAMÂRGO. LAERTE DE AI4FIDA I'IORAES 11 0 0 Reitor agradece
-

a prova de confiança demonstrada no conteúdo da representa-


çao e diz que trata)4 de obter, por meio de decreto, a eh-
minaço dos preceitos que firam a autonomia da UHP O O Con-
selheiro Lucio Penna de Carvalho Lima congratula-se com os
Profess8res Paschoal Ernesto Am&rico Senise e 3osE Peneira
Fernandes, por terem sido agraciados, respectivamente, com
os pr&mios "Henrich P.heinboldt' t (de Química) e "Rhodia" (de
Nedicina), propondo um voto de louvor Aqueles docentes. A
Presidncia associa-se a essa manifestação, que & aprovada
pelo plen&rio com uma salva de palmas. O Conselheiro Pas-
choal Ernesto Ani&rico Senise agradece o voto de louvor0 IIÍL
PÀE.TE - (kctigo 31 dos Estatutos da i0s.P.) - PROCESSO
12314/62 - Em votação secreta, o CO aprova, por 30 votos
contra um, o parecer da Comissão Julgadora do concurso A
iivre-ãockcia realizado pelo Dr. Paulo .Amarante de Araujo,
junto A Faculdade de Odontologia de Bauru. PROCESS_9
18213/51 - Entra em discussão o processo s8bre o contrato
do Prof. Egon Schaden para exercer as funç6es de Professor
Colaborador, junto ao Departamento de Pesquisa das Cincias
e T&cnicas da Comunicação (Teoria dos Processos Culturais),
da Escola de Comunicaç3es Culturais. É aprovado o seguinte
parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa: utÊ meu parecer
favor&vel A contratação e que os vencimentos sejam equiva -
lentes aos dos atuais profess8res catedr&ticos. Em 81269.
as) PAULO DE TOLEDO .ARTIGAS. De ac6rdo0 as) REYNALDO
P SCEWINDT FURLANETTO. aDRo airs MEIRA, ADNAR CERVaLINI 11 0
PROCESSO 2924/51 - Entra em discussão o processo atravs
do qual o Sr. Diretor da Escola de ComuniõaçSes Culturais
solicita que a referncia salarial do contrato do Prof,Luiz
de Freitas Bueno, para reger disciplina naquele Estabeleci-
mento de Ensino Superior, seja correspondente A do último
escalão da carreira universit&ria (M3.-6), desde a data em
que entrou em exercício. Em votação, é aprovado o parecer
favor&vel da Comissão de Ensino e Pesquisa0 PROCESSO
10401/69 - Em discussão o processo que trata de solicita -
gão da Escola de Coniunicaç6es Culturais, relativa ao con-
trato do Prof. Livio Teixeira como Professor Colaborador ,
com os salrios correspondentes ao último escalão da cai'-
reira universitria (NS-6). Em votação, o parecer favor&-
vel da Comissão de Ensino e Pesquisa é aprovado. PROCESSO
13883/63 - É aprovado parecer da Comissão de Ensino e
'- 8

Pesquisa, 1 avor&vel . prorrogaç5o de contrato do Dr. Hermi-


dio Salzano, para continuar regendo as matariaS ccrresponde
tes a antiga.c&tedra de Anatomia, da Faculdade de Odontolo-
gia de Bauru. 3g 0 submetidos & d.iscusso os seguintes pedi-
dos de inscriçao a doutoramentos ESCOLA DE FEMADE_g .
PAULO: P- 31223/69 - INDRIKA MARIA HEtTDRDCC; P- 31220/6
Irm MARIA GONÇALVES SUVA; P- 31222/69 - MARIA DE LOURDES
MARASCO; P- 27898/66 - SANTA Hflfl'iA 130500; P- 31221/69 -, TA-
MARA IWANOW CIANCIARUILO; P- 31224169 - YOLANDA LnTDBERG
LIMA. ESCOLA DE COMUNICAQUES CULTURAISs P- 5821169 - OSVAIr-
DO SMTGIORGI; P- 27825/69 - MARIA ALICE MOIqTEflO DE CAETOS
V]GUEIRO; P- 996/68 - ICIO DESL.LUDES; P 3l247J9 ALICE
IRENE HIRSCHBERG; Pe 24718/68 - CLOVIS GARCIA; 248 / 69-
D.&RLY NICOLAEITA sCorIIAIEIWHI; P- 26646/65 - MARISE BARBOSÃ
MO.ASSAB; P- 8502/7 - MARLENE IvSQUTTA vArTzaA; P- 5480/68.
}UROEL SILVEIRA; P- 6717/69 - THOMAZ JORGE FAflKAS O Conse-
litetro Acbille Bassi pede "vista" do processo 5821/69, em no
me de Osvaldo Sangiorgi, sendo a mesma concedida. Em votaçao,
os demais pedidos de inscrição são aprovados. flI!'
ORDEM DO DIA e Em votaqão são aprovados os seguintes afasta
mentos, com pareceres £avor&veis da Comissão de Ensino e Pe
quisa: P- 17080/67 - GOTTFRIED KOBERLE - 12 meses para, usut
fruindo b8lsa de estudos' concedida pela CAPES, estagiar em
Birminglian, Inglaterra. P- 20484/62 - GTJILHflME LEITE DA SI
VÃ DIAS - Prorroação por um ano, para continuar usufruindo
P b8lsa de estudos nos Estados Unidos, concedida pela USAID-
Brasil. P- 8717/68 - ADROALDO MOURA DA SILVA - Prorrogaçüoabé
dezembro de 1970, a fim de continuar usufruindo b8lsa de es-
tudos nos Estados Unidos. P- 1390/68 - BERNARDO IBSLEIi-Pror
rogação por 211 dias, a fim de continuar usufruindo b3lsa de
estudos concedida e renovada pelo Govrno Francas. L. i9/
69 e RAUL GASTXC MUCCIOLO e 12 meses, a fim de usufruir b61-
sa de estudos concedida pela The OltLo State University, Eat
dos Unidos. P 23492/68 - UARLEYEDISON AflRAI, BICAS - 12 me
ses, para estagiar na Universidade de Londres, Inglaterra ,
P- 2158OJ9 - PEDRO GASPAR GU]2TZEN STEIN e ano, a fim de,
usufruindo btlsa de estudos, estagiar no "NationaJ. Instituto
for Medical Researoli da Inglaterra"0 P- 24894/69 e SILVIO DE
All'IflDA TOLEDO FILHO - 12 meses, a fim de, usufruindo b61sa
de estudos, continuar estagiando na Universidade do Tezas,EA
tados Unidos. P- 24897/69 - SERGIO ESTAITISLAU DO AMABAL - 5
meses, a fim de, usufruindo btlsa de estudos concedida pel.o
Conselho Nacional de Pesquisas 9 realizar estudos na Univer-
sidade de GSttingen, Alemanha0 - LUIZ PAULO CA-
1W.RGO FERRKO - 730 dias 9 a fim de gozer urna btlsa de estu-
dos oferecida pela FAPESP1 junto ao Massachussetts Institu-
te õZ Tecbnology. sao aprovadas as seguintes relotaçes de
cargos e funç6es, com pareceres favor&veis da Comiss.o de.
Legis1a4o: P- 9627/65 - MÀWHEUS LIGUORI - Contador -' Ref0
flI do ISSU para a Reitoria0 PJ848/63 - OGENI DE OLIVEIRA
FRANKI1Iff - Auxiliar Assistente de Adrninistraço, padro
da Reitoria para o Museu de Zoologia3 fri3O5O/& - SYDI'CY
CAIJDAS NOGUEIRA JtINIOR - Auxiliar Assistente de Administra-
-J çao, padro "D't, da Reitoria para o lAG O P- 30610165 - CLA-
RICE CONCEIÇXO BROK MACEDO - Auxiliar Assistente de AdminiA
traçao, padrao "D", da EERP para a EESPO P- 3038/68 - MARIA
DO CAR1,0 PEREIRA DE CASTRO - Auxiliar Assistente de Adminis
traflo, padrao "E", da Reitoria para a FIUW. En votaço,sao
aprovadas as segtintes Portarias fixando quadros de funç6es
aut&rquicas, com pareceres favorveis da comissgo de Iiegi
1ao: P- 5791/69 - FACULDADE DE FILOSOFIA, CIflCIAS E lE-
TRAS - Portaria GR-940, de 29 de outubro de 1969. 2-5807169
- FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS - Por-
tarias GR-945 1 de 4.11.69 e GR-984, de 3.12,69. P- 57951 69
- FACULDADE DE MEDICINA VETERINÂRIA - Portarias GR-826 9 de
23.6.69;.GRr854 , de 24.769, GR.-896, de 12.9.69; e GR <'-952,
1 de 10.11.69. P- 5790/69 - FACULDADE DE ODDNTOLOGIA DE BkURU
- Portarja GR-9539 de 20.116% P-±17L - ESCOLA DE COME
NICAQOES CUI/TURAIS - Portaria GR.-974, de 20.11.69. - 57Q/
62 - .INSTITUTO ASTRONÔMICO 3 GEOFÍSICO - Portaria C -IR-985.de
3.12.69. P- 5809/69 -. INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS -Por
tarja GR-9 469 de 4.11.69. P- 5804j6j - INSTITUTO DE SAÚDE E.
SERVIÇO SOCIAL DA.UITIVERSIDADE - Portarias GR-975 1 de 20.11
69 e GR-986, de 3.12.69, — 23/6j - MUSEtJ.DEZOOLOGIA -
Portarias GR-930 9 de 14.10.69 e GR-9 44 , de 4.11.69. P58/
- MUSEU PAULIËTA - Portaria GR..<982 1 de 1.12.69 e QÇESS9
§2
54-00/68 - Entra em discussao o processo relativo minuta
de.Portaria s8bre a estruturaço da Comissao de Planej&ien-
to. É aprovada proposta da Conselheira Maria Rosa Sousa Pi-
nheiro 9 no sentido de ser o processo encaminhado oomiss5.o
encarregada de elaborar o projeto do Regimento Geral da Uni
versidade de sao Paulo. PROOESQj91/6 - discusso o
- lo -

processo que trata de convnio a ser celebrado entre o Hos-


pital das Clínicas e o Instituto de SCLII:le e Serviço Social
da Universidade de sao Paulo 2, cujos trmos sao os. seguintes-
11 CONVÊNIOá Conv&iio celebrado entre o Hospital das Clitnicas

da Faculdade de Medicina da Universidade de sao Paulo e o


Instituto de SaMe e Serviço Social da Universidade de sEo
Paulo, destinado aos fins que nle se especificaJrk Pelo pre
sente instrumento de convnio entre partes de uni lado o
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi-
dade de Sgo Paulo, neste ato representado pelo Senhor Dou-
tor Geraldo Silva Peneira, (Diretor Tcnico - Departaiaen-
to Nível It), autorizado pelo Conselho de Administraço,coa
forme consta expresso &s fls. do processo nr 4707/69 -HC,
10 aaqui para a frente designado de "H,,C 0 ", e do outro lado, o
Instituto de Sa&e e Serviço Social da Universidade, integr
da a U.S.P., nsteato representado pelo Vice-Reitor em e-
xercício, Prof. Dró Alfredo Btizaid, designado daqui por dian
te de "13513" 9 tm justo e acertado o presente convnio, que
outorgam, com as clausulas.a seguir devidamente adaz.idas :
CLIUStJLA PRI?VIRA - O "H.C." se obrigara em decorrncia do
ora convencionado com o "18613", as 1 - atender durante 24
horas di&rias s pessoas físicas vinculadas (apresentaçde
comprovante) ao "13513" e discriminadas no art* 12 do item 1
- Portaria GR n2 452 - 18/12/67, no Pronto Socorro, dentro
da sua capacidade de atendimento e internaç& e 9 II - aten-
o der, nos hor&rios de sua rotina em ambulatSrio no seu Hospi
tal de Psiquiatria, as pessoas físicas mencionadas no item
anterior, nas condiç6es supra mencionadas; e, III - forne-
cer medicamentos produzidos em seu Serviço de Prm51 cia 9 na
medida do possível, ao pessoal benefici.rio do "13513" e por
ste atendido em seus serviços mdicos 0 Ç3IIUSULÃ SEGUIUA 8
As obrigaç6es dos itens 1 e fl da cl&usula anterior, sero
pagas pelo "ISSU" no ms subsequente ao vencido, aps a a-
presenteo de conta de cobrança pelo "H.C.". 4RIGR&F0 ONL
00 : Os preços do leito dia e de atendimento em ambulat6rio
serao estabelecidos na base do custo apurado pela Secç.o de
Apropriaço de Custos do Serviço de Contabilidade do "H.C.'
CLKUSULA. T)2CEIItA 4 A obrigaço do item III da cl&usula pri
meira ser& paga no ato o recebimento do medicatwflto, pela
pessoa física ape f8r rotir&.-lo e o preço será o estabeleci
do pelo Serviço de Farm&cia. ou Serviço de Almoxarifado do
- II
CLKUSULA QUARTA2 O no ctu1wrinento do estipulado nas
cl&usulas anteriores dar& direito ao ofendido de rescindir o
presente conv8nio simplesmente atravs de pr&via notificaço
com antecedncia de 48 (quarenta e o±tc.) horas.
QUnTAg O presente acordado tem v:Lgncia de 12 (doze) meses
a contar do dia 1 2 de setembro de 1969 e a terminar em 30
de ag&sto de 1970, podendo ser rescindido por qualquer uma
das partes, com prvia notiricaçao de 60 (sessenta) citas.
CLIUSULA SEXTAI O presente convnio poder& ser renovado por
igual prazo, desde que haja interasse das partes e por pro-
vocaçao com antecedncia do 30 (trinta) dias. CLLUSULA. SÉTI-
MA: Pica estipulado que o valor mensal das despesas constan-
tes das itens 1 e II da cl&usula primeira serl ateo o totalde
NeS 5.000,00 (cinco mil cruzeiros nõvos)., cLKUSULA OITAVA g
Para dirimir dúvidas fica eleito o F6ro da C apit al?T, A Comis
so de Serviço Social emitiu o seguinte parecer: ti Concorda-
moa com a inrormaçao dada a f6lhas 18 pelo Diretor do .18211
considerando que o convnio proposto é de "alta significaçao
para a Universidade de So Paulo". Os 6rgaos competefl.t65 da
Reitoria e do Faspital das Clínicas j& foram ouvidos. SuGeri
mos, pois, a aprovaçao, pelo Colendo Conselho Universit&rio
do conv&aio cuja redaçao final est& a f1s 26/28. sao Paulo,
10 de novembro de 1969 as) RODOLFO DOS SANTOS MÃSCARflTHAS -
Relator". O Conselheiro Pedro Wongtschowski, em Sessio de 1?
de novembro de 1969, pediu "vista" do processo, assim se nia-
o nifestandot "Trata-se de um convnio a ser celebrado entre o
Hospital das Clínicas e o ISStJ, visando, em sínteses l ateu
der "is pessoas físicas, vinculadas ao ISSU" no Pronto Socor-
ro, para atendimento e internaço 2 atender "a6 pessoas f1
sicas vinculadas ao ISSU" em ambulat&rio do Hospital de Psi-
qu.iatria;. 3. fornecer medicamentos em seu Serviço de Farm.-
eia., ao pessoal benefici&rio do ISSU, Os esclarecimentos que
buscamos junto ao ISSU e a outras fontes, levam-nos a desta-
1. a Portaria GR-452, que organizou o ISSU define como
"pessoas físicas a le vinculadas" o pessoal docente, disen-
te, tcnico e administrativo da USP;.2. a despesa previsno
Conv&nio se refere a intena.ço do P. Socorro e a atendimen-
to no ambulatrio de Psiquiatria (e no internaçao, que no
prevista no Convnio); 3., a Faculdade de Farm.cia e Bioqui
mica nao se encontra em condiç6os, atualmente,.de atent3er a
um Serviço de Farm.cia como o pode fazer o H.C..; 4. o ISSU
:1.2

pretende servir-se do H,C0 para internaço prpriamente


dita, j& que mantm neste sentido convnio com a
eia portugusa, e tamb&m por ser a internaçO no HC 0 hoje
s3mente concedida a indigentes; 50 o atendimento no Hospi
ta1PsiquJltrico éO um dos serviços mais congestionados no
H.O.; 6, o atendimento no P. Socorro do autc'm&tico e
independente de qualquer Convnio0 Consideramos estes pon
tos suficientes para mostrar o discutve1 alcance real e e-
Letivo deste Conv&tio. No entanto 7 tendo em vista a grande
importBncia que a •1e concede o ISSU, que o julga "de alta
é le
significaçao para a Universidad& t , e mais, por poder
funcionar em carter d e xperiiaea:taç3.o (que alis & o pare-
cer do.H.C,), suRerimos
salvas: 1 Que o alcance do Convinio seja restritQÇQ9
discente da Universidade0 O corpo docente, tgcnico e adwits
trativo recolhe ao IANSP e dle se deve servir, Achamos que
o ideal futuro & que este recolhimento seja feito ao ISSU,
e s6 ento hte 8rgo deve,assumir a responsabilidade de a-
tender a t8da.Uuiveraidade ; 2.. Que os serviços referidos 11
farm&cia do H.C. sejam transferidos a Faculdade de F2nEcia
e Bioquímica assim que.ela se julgar com possibilidades de
fazer êste atendimento0 NFio nos parece, contudo, necess.riO
que ste item conste explicitamente do Convnio; 3., Que de
futuro se d conhecimento de anteprojetos de Convnios des
tia natureza s entidades estudantÇs para que possam tambE
opinar e colaborar na s ,= estruturaçO definitiva. É o meu
parecer. as) PEDRO wONGTSCHOiLSKI. 1512.69" O Sr, Diretor
do Hospital das.Clínicas encaminhou a Reitoria o seguinte o
Lício: "Of. 447. Em 3 de dezembro de 1969, Magn.fico Reiton
Atendendo a pedido verbal do Dr. W-fl MORAES NOVAH infor-
mamos a Vossa Magniticncia que o Instituto de Sailde e Ser-
viço Social da Universidade (isstJ) props a ste Hospital
um convnio para atendimento em pronto socorro de seus as-
sistidõs e fornecimento de medicamentos ao preço de custo,
como colaboraç.o à Universidade Poder& parecer estranho que
o Hospital se tenha proposto a receber por serviços de pro
to socorro. Cumpre-nos, entretanto, salientarg a) As respon
sabilidades deatendimento de pronto socorro so da Prefei'
tura Municiapl. b) Atendemos ao risco iminente de vida, nos
casos em que o paciente tem direito a outras institutiç6es,
e providenciamos sua remoflo a seguir. No caso de convnio
- 13 -.

al&m de se atender à indicaçi.o teraputica imediatase aten


o tamb&m . indicação definitiva0 Aproveitamos a oportun
der&
dade para apresentar a Vossa Magnificncia, protestos de OS
tima e consideração0 as) GiRÃIDO SILVA FERREIRÃ. DiretorT
nico-Departamento Nve1 lia. Em votação, o parecer da Comis
sEo de Serviço Social . aprovado, sem prejuízo de emendas
Em votaflo, a emenda do Conselheiro Pedro ongtscbowski
aprovada. PROCESSO 21282/67 - Entra cm discussão o processo
sSbre pedido de prorrogação de afastamento do Sr. Rubens Ro
drigues Tôrres Filho, para continuar usufruindo b6lsa de es
tudos, até lQ de junho de 1970, na França. O parecer da Co
missão de Ensino e Pesquisa t o seguinte: O Colendo Cons
lho, em 20.1.69, decidiu que, cumprido o período correspon
-J dente ao prorrogamento da b6lsa, não fsse concedida uma e-
ventual segunda prorrogaçao0 4.l269 as) PAULO DE TOLEDO
ARTIGAS REYNALDO SCI-IWINDT FURLAJEYIDT0. ADMi'iR CERVaLINI". O
Conselheiro Paulo de Toledo Artigas pede a palavra para, em
nome da Comissão de Ensino e Pesquisa, solicitar seja alte-
rado aparecer constante dos autos, em razo de ter sidõ i
Lormado de que o interessado não foi cientificado da deci-
são do Conselbo Universit&rio tomada em 20 de janeiro de
1969. Assim, prop6e que, em car&ter excepcional seja aprov
da a prorrogação em apxço, sendo esta, efetivamente a
tima, Em•votação, o substitutivo é aprovado. PROCESSO 200J
62 - Em discussão o processo referente ao trvio aditivo (r
ti-ratificação) ao c - S.c celebrado entre o Departamento
-J
de Âguas e Ernegia E1&trica e a Universidade de São Pau10
atravs da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras, para
o desenvolvimento de pesquisas sociolGgicas (Plano de Desez
volvimeuto do Vale do Ribeira e Litoral sul), cujos trmos
foram distribuídos, por eSpia, com a Ordem do Dia A Comis-
são de Ensino e Pesquisq manifestou-se favoravelmente0 Em
vøtação, o parecer é aprovado. PROCESSO_8O37/Q - É aprova-
d.o parecer da Comissão de.Ensino e Pesquisa, favor&veiaprç&'
rogação do contrato do Sr. Charles Octave André Libault, pa
ra continuar como Professor Colaborador junto t Departame
to de Geografia da Faculdade dc Filosof ia, Cincias e Le-
tras. PROCESSO 13325/53 - Entra um discussão o processo que
trata de prorrogação de contrato do Prof. Renato Silveira
Mendes, para continuar exercendo as funç6es de Professor Co
laborador, junto a Disciplina de Geografia Regional, da Fa
- 14 -

cuidade de Filosofia 2 Oincias e Letras É aprovado o se


guinte parecer da comissao de Ensino e Pesquisaz "A Gomis-
s5.o de Ensino e Pesquisa formulou o parecer de fls 223,que
reafirma em seus trmos geraisr.. Todavia, a juntada de infor
ç6es suplementares decorrentes da portaria.GR0 898/69 d&
ensejo a algumas consideraçes suplementaresz a) -- O 'Qs0
de Geografia" da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras
frquentado efetivamente por 2221 estudantês, no período
diurno e 1821, no perfodo noturno; b) O corpo de professa
res do "Curso" integrado por 32 docentes; c) - a Discipli
na aut6noma Geografia Regional pode ser considerada nova 4
airnda ngo providq regu1armente tendo sido instalada em 26.
11.195? (Lei 4395 de 26111957) d) - dessa Disciplina
regente o professor Renato da &tieira Mendes, cuja carga
did&tica e de pesquisa, relatada a fls. 275, é realmente d»,
pia e pesada, incluindo aulas dos cursos normais, orienta-
çao de tese, aulas do curso de p6s-graduaço, etc0 . À vis-
ta do que proponho aos demaiB membros da Comisso de Ensino
e Pesquisa que solicite ao Coiendo Conselho da Universidade
de S& Paulo a contrataço do interessado com vencimentos
correspondentes a referencia MS-4 e estabelecendo-se,, nos
t3rmos do contrato, que é ste a título trecrio para exer-
cer funç6es correspondentes . de regente da disciplina em
tela. sa0 Paulo, 17 de dezembro de 1969, as) PAULO DE TOLE-
DO ABTIGAS O REYNALDO SCHWINDT FURLLNETTO0 tj-oxo aves iiw
flOCFSSO2699/6 - Em discussgo o processo sSbre prorroga-
ço de contrato da Sra0 Maria 3os Garcia \Verebe, para con-
tinuar exercendo a funçao de ProfessSra Colaboradora junto
ao Departamento de Psicologia Social e ExperimentaJ. da Fa-
culdade de Filosofia, Cincies e Letras É aprovado o se-
guinte parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa: " Sou de pa
recer que a interessada, a tÍtulo precrio, seja contratada
para exercer funç6es correspondentes de profess8ra de dia
ciplina, com vencimentos da categoria, as) PAULO DE TOLEDO
ARTIGAS. REYNALDO SCH\'JINDT FTJPL&NEPTO JOÍO ALITES IVll3IRAei9rt
121969", PROCE 4/58 - Em discuss.o o processo sSbre
prorrogaçao de contratc x do Sr. Odilon Nogueira de Mattos,p.a
ra continuar exercendo a finço de Professor C.otaboraftor-,
junto Faculdade de Pilosoria, Ci8ncias e Letras, com ven-
cimentõs correspondentes a MS-.5 É o seguinte o parecer da
comissao de Ensino e Pesquisa "O Magnífico Reitor, sem au
15

âiancia da C.E.P., e do Colendo Conselho aprovou a contrata


ço em 5 de ag&sto de 1968, Embora4 pessoalmente, nao encon-
tie justificativa para a situaçao do Professor Colaborador,
proponho que o Colendo Conselho Universit&rio homologue o
ato do Reitor, as) PAULO DE TOLEDO ABTIGASe REYNAIDO SCHWDP
P[JRLAKETTO. JOXO aVES NEIRA". Em votaço, o parecer e apro-
vado. PROCESSO 4272L61 - Entra em discussao o processo s6bre
reajustamento de vencimentos de cargos de Enfermeiros do Que.
dro da Universidade de sao Paulo, cuja minuta de decreto a
seguinte:"DECRETO NQ ... de ...... de 19 Disp6e s6bre a ai
teraçâo de refernciasde cargos do Quadro da Universidade de
So Paulo, e d& outras proviaancias. ROBERTO COSTA DE ABREIJ
SODRÊ, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, usando de saas atri
buiç6es legais, nos trmos do artigo 12 e par&grafo único da
Lei n2 6.826, de 6 de julho de 1962 e consoante aprovaçao
pelo Conselho Universitrio q em sessao de de
de 19 , DECRETA: Artigo 19 - Os cargos de Enfermeiro. Refe-
r8ncia III (antiga "59") e IV (antiga "63v), do Grupo II, da
Parte Suplementar do Quadro da Universidade de sao Paulo, lo
tados na Faculdade de Higiene e Saúde P.b1ica, ficam com as
suas referncias fixadas na seguinte conformidade: 1 - os da
refer&ncia III passam para a refer&ncia IV; fl os da refe-
rncia IV passàm para a refergncia V. Artigo 22 - Os títulos
dos íuncion6riõs abrangidos pelo disposto no artigo anterior
serao apostilados pelo Reitor da Universidade de S.o Paulo 0
Artigo 32 - As despesas decorrentes da execuçao do presente
Decreto correrao a conta das verbas prGprias do orçamento vi
gente. Artigo 49 - O presente decreto entrar& em vigor na da
ta de sua pub1icaç.o, revogadas as disposiç6es em contr&rioT
PALÁCIO DOS BMWEIRABTES, aos de de 19 A Comis
s.o de Legislaçao emitiu parecer favorivel ao da Consultoria
Jurídica, cujos dizeres sao: "PARECER 2569 - Senhor Con
sultor Jurídico-Chefe 0 1, Trata-se de reajuste de vencimabi
de cargos de Enfermeiro, do Q QUGSOP3 2 A medida,como bem
mostra a DA-2 em seu minudente pronunciamento de fls. 13 us-
922. 17, é um corol.rio da Lei flQ 9717/67 e do Decreto
48.716/67. 3. O Decreto minutado a fls. 18/19 &, outrossim,
h&bil para o fim a que se destina, havendo recursos para a
sua execuçao (fls. 20-verso) 0•C!a Isto p6sto, estao os autos
em condiç6es de serem alteados ao Egrgio CO. . 5. o nosso
parecer, s.m.j0 . sao Paulo, 31 de outubro de 1969. as) HÁ-
-. 16 -

ROLDO EURICO BRO71TE DE CIJOS. Procurador0 Em tempo: .K vis-


ta das atuais normas de redaço decretual, as cl&usulas de
vigncia e revogaçO devem ser fundidas na minutads f1s.,19
De ac8rdo com o parecer supra.e retro. X consideração 1do
Magnífico Reitor, CeJ, 31.1069. as) RAUL SILVA JTJ1fIOR,Co
sultor Jurídico Chefe Substituto0" O Conselheiro Antonio Ada
mastor Corra solicita a extensão da medida preconizada no
artigo 1 2 da minuta de decreto a Enfermeiros das demais Ins
tituiçes UniversitTrias, excluindo-se, portanto, dsse ar-
tigo a expresso "lotados na Faculdade de Higiene e SaG.de
Pblic&'. O Conselheiro Euripedes Malavolta lembra que n&o hL
parecer da Comisso de Orçamento e Patrim8nio relativamente
a essa proposta, devendo constar, se aprovada, que "as de
pesas decorrentes da execuço do presente Decreto correrSo
a conta das verbas pr6prias das Instituiç6es Universit&rias
interessadas". Em votaçao, o parecer da.Comisso de Legisla
ço & aprovado, sem prejuízo de emendas0 Em votaflo, as pr
postas dos Conselheiros Antonio Adamastor Corra e Euripe-
des Malavolta so aprovadas0 O Conselheiro Achille Bassi sg
licita a retirada-da pauta do processo 25.548/69, sendo de-
ferido seu pedido. PROCESSO 14?13/69 - Entra em discussão o
processo s6bre a criaç.o do Curso de Física na Escola de ]3
genharia de S5.o Carlos, tendo eta vista memorial encaminhado
. Reitoria por ProfessSres de Física e de Engenharia da Uni
sao Paulo. A aomissao de Ensino e Pesquisa S
versidadede
de parecer que o processo deve aguardar a implantaço da re
forma universitria. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro lembra, à guisa de preliminar, que a Comiss.o de Orçame
to e Patrim6nio solicit&ra o pronunciamento pi4vio da Comia
ao de Ensino e Pesquisa, mas, posteriormente, no emitiu
seu parecer; assim, prop6e o encaminhamento dos autos que-
la Comissao. O Conselheiro Achulie Bassi informa que hâ nii4
tos motivos pelos quais o Curso de Física precisa ser insta
lado o mais depressa possível. Quanto à ressalva da Con]1
ra Maria Rosa Sousa Pinheiro, deseja olSservar que foi enco
trada forma de no onerar a Universidadede.So Pau1o,reco
rendo-se a auxílios da P.A,P 0 ES.P0 , CJLPq. e C.A.P,E.S. O
Conselheiro Oswfldo Fadigas Fontes Torres deseja que fique
esclarecido por quanto tempo a Escola de Engenharia de So
Carlos nao solicita.i4, para asse fim, recursos Reitoria
- 17 -

O Conselheiro Achilie Bassi diz que, por muitos anos, n3.o


sex4 necesskria despesa por parte da Universidade de sao
Paulo; o Conselho Universit&rio poderia aprovar a instala-
çao do curso, ficando a critrio do Reitor o encaminhamen-
to do processo ao Conselho Estadual de Educaçao, o que se
daria em época oportuna. Pede a palavra o Conselheiro Euri
pedes Malavolta para dizer que, varias vezes, .ja se pronu
ciou s6bre a implantaço de novos cursos. Em primeiro lu-
gar, deve haver demonstraçao clara da necessidade do cur-
so; esta é uma questo fundamental; o outro aspecto & a
viabilidade, diretamente relacionada &s necessidades fJman
ceiras. Nesta ordem de idias, patentéada a necessidade, o
Conselho Universitrio poderia aprovar a criaço do Curso
de Física em sao Carlos; quanto implantação, onde exisb'i
z4o problemas financeiros, ficaria na dependncia de pare
cer prvio da Comisso de Orçamento e Patrim6nio 0 Finda a
discusso, o Reitor coloca em votaço a preliminar suscita
da pela Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, que é apro-
vada, ficando prejudicadas as demais propostas. Em conse
quncia, o processo ser& encaminhadoa% Coniisso de Orçamen
to e Patrivi&iio. PROCESSO 24426/68 - Em discusso o proces
so s6bre o regime de notas e critrio de aprovaçao dos aLi
nos do Curso Experimental de Medicina. A Comissgo de Ensi
no e Pesquisa emitiu parecer favor&vel. Em votação, & apro
vado. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins pede "vista" do
1 processo 28401/69, que trata de memorial s&bre as ativida-
des,da Escola de Comunicaç6es Culturais e proposta dc cria
ço dos Cursos de Propagandae Editoraço, sendo deferida
a solicitaço. PROCESSO 33159/67 - Entra em discusso pr
posta da Comissão de BSlsas no sentido de que o valor de
cada bClsa concedida pela Reitoria seja elevado para
NC$ 650,00, a partir de 1970. É. o seguinte o parecer da Co
misso de Orçamento e PatrirjiSnio: "A aomissao de Orçamento
e Patrimtnio manifesta-se favorvelmente, desde que a Co-
misso de B61sas se limite ao montante que lhe foi desti-
nado no Orçamentode 1970, S,P 0 , 612.69. as) OSWAI1DO FADI
GAS FONTES TORRES,, ANTONIO ADAMLSTOR CORRÉA. JOSn pwicIs-
CO DE CJU\ÜRGO. LUIZ FEIREIRA MARTINS". Em votaço, o paré-
ocr e aprovado. PROCESSO 18512/69 - Em discussao proeesz.
so no qual a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Quei
roz" formula consulta a que alude o seguinte parecer da
- 18 -

Consultoria Jurídica, adotado pela comissao de Legislaço


"PARECER 660/69. Senhor Consultor Jurídico Chefe, O Sr õ Dj-
retor da ESJiLQ encaminha a esta C.J. consulta de Professor,
em nível final de carreira, que deseja sabeL' se pode colo-•
cai' em disponibilidade professor-assistente (docente) est&-
vel, com quem se incompatibilizou. A figura de disponibili-
dade esta. regulada no art. 100 par&grafo Gnico da Constit4
flo do Brasil, assim redigido: "Extinto o cargo ou declara-
da pelo Poder Executivo a sua desnecessidade, o funcionrio
est&vel ficara em disponibilidade remunerada, com vencimen-
tos proporcionais ao tempo de serviço". Por sua vez, o Es-
tatuto dos Puncion&rios Pblicos Civis do Estado de So Pau
1 (Lei n.Q 10,251,.de 28 de outubro de 1968), disp3e em seu
art. 219 e incisos: "Artigo 219 - 0.funcion.rio poder& ser
pasto em disponibilidade remunerada: 1 - no caso previsto no
§ 22 do art. 31, (extinço de cargo - observaç.o nossa),II-
quando, tendo adquirido estabilidade, o cargo f6r ertincr
lei", Como se va, a colocaçao de funcionrio em disponibili
dade acha-se vinculada s hip6teses de extinçao ou declara-
çao de desnecessidade do cargo por parte do Poder Executivo,
sendo inadmissível sua ertensao a outras situaç6es A DA-2
em seu parecer de fis. 5/11, manifesta idntico entendimen-
to, mas considera vi&vel propor-se o aproveitamento do do-
cente, "fg,culdade que dever& ser apreciada em iunçao do ca-
so concreto e da iegisiaço que lhe ftr aplic.velh1. A figu-
o ra do 5proveitaaento se acha intrtnsecamente ligada z1. possi
bilidade de dispensa - usada a expresso em sentido especí-
fico - nos trmoa dos arts. 12 a 32 da Lei nQ 5.772 1 de 12
de julho de 1960 e do art. 110 dos Estatutos, dispondos Lei
n9 5.772/60 (com a redaç.o dada pelo art. 52 da Lei 1W 6826,
de 6 de julho de 1962). "Artigo 12 - As nomeaç6esadmisses
exoneraç6es e dispensas dos Assistentes da Universidade de
sa0 Paulo far-se4o por proposta dos profess6res das respec
tivas cadeiras ou disciplinas, observadas as disposiç6es re
gulamentares. Par&graf o único - Por ocasiao do provimento da
Cadeira, assegurado ao nCvo titular inteira liberdade de
escolha dos seus Assistentes, salvo quando a Cadeira f8rp
vida a título prec&rio, caso em que ao seu ocupante 6 veda-
do propor a dispensa dos Assistentes em exercício.Artigo 2Q
- Aos Assistentes de que trata o arte l, que contarem 10
(dez) ou mais anos de exercício na Universidade de sao Pau-.
- 19 -

lo fica assegurada a estabilidade no serviço pi'iblico desde


que sejam portadores do título de.livre docente, conquista
do na forma da legislaflo vigentes Par&grafo &nico - Para
efeito de contagem de tempo referido neste artigo. ser&
computado todo aqu6le de serviço eip funç6es docentes ? t&c-
nicas ou científicas, exercidoem poca anterior ou pos-
terior a esta lei, em cadeiras, disciplinas ou Departamen»
tos da Universidade de So Paulo. Artigo 32 - O Assistente,
est&vel nos trmos do artigo anterior, se dispensado ou
em disponibilidade, ser& aproveitado em cargos ou funç3es
da Universidade de S7io Paulo, das Secretarias de Estado ou
das Autarquias, desde que as atribuiç6es do nevo cargo ou
funço sejam compatíveis com sua habilitaçao profissional
e capacidade tcnica ou científica. § 12 - A dispensa do
Assistente est&vel far-seá por proposta dos professares
das respectivas Cadeiras ou disciplinas. § 22 - No óaso de
aproveitanento em cargo ou eunçao de vencimento inferior ao
de que era titular, fica assegurada ao aproveitado 3 nos
moa do presente artigo, a diferença de vencimentos entre os
dois cargos sem prejuízo das vantagens pessoais que lhe lia
3am sido atribuidas. § 39 - No poder& o Assistente, sob
pena de perda do cargo, ou cassaçao da disponibilidade, r,q
cusar ou deixar de atender ao aproveitamento previsto nes-
te artigot1 . Estatutos: "Artigo 110 - A exoneraçao ou dis-
pensa de professor assistente dever& ser decidida pelo Con
o selho Departamental, por proposta do professor da c&tedra
ou da disciplina. Pargrafo Gnico - Os proress6res assisti
tes, portadores de título de livre docente, que forem dis
pensados de suas funç6es na c&tedra, podero ser aproveita
dos em atividades compatíveis com sua habi1itaço profissia
na], e capacidade tcnica ou científica " . Entretanto, em fa
ce da ertinçao da c&tedra na organização do ensino supe-
rior (artó 33 9 § 32, da Lei federal n2 5.5240, de 28 de no-
vembro de 1968), a figura da dispensa deixou de estar vin-
culada à eventual, iniciativa do Professor em nível final
de carreira. Pensamos, por6, que no se poder& falar de
desapariflo da figura, mas apenas de transferncia da mi-
ciativa ao Departamento como nenor rraçao de estrutura u-
niversit&ria (art. 12, § 39 da Lei n9 554O/63) - por prs
posta de qualquõr de seus müembros. Assim sendo, se acolhi-
do ste entendimento, dever-se-& entender que a dispensado
- 20 -

professor assistente (docente) estve1 poder& ocorrer me-


diante proposta do Departamento, ouvido o Conselho Departa -
mental. Sugerimos, a final., seja' a mataria alteada & aprecia
çao do Egrgio CO., dada a sua natureza, a fim de que .0 6r-
gao de jurisdiço superior da Universidade decida a respeito ?
em car.ter normativo. É o parecer, s0m,j. São Paulo, 13 de
novembro de 1969. as) BORIS FAUSTO - Procurador" Em votaçao,
o parecer da comissao de Legislação é aprovado, tendo esta
decisão car&ter normativo. PROCESSO 3501/69 - Entra em dis-
cusso o processo relativo a designação de monitores necess
rios ao 12 ano do Curso Experimental de Medicina, no setor
do Curso de Matem&tica. A respeito do assunto, a Comissãõ de
o Ensino e Pesquisa emitiu o seguinte parecer: "Face à exposi-
ção da digna DÃ-22 e especialmente ao seu.item.8 a fls. 33,
esta Comissão manifesta-se favoravelmente. SP., 4 de dezem-
bro de 1969. as) DEDJALDO SCHWINDT FURLAEETTO. PAULO DE TOIE
DO ABTIGAS. ADMAR cvEaINI. 4.12.69 11 . Nota da SecretariaGe
ral:O parecer da DA-22 & o seguinte: "1- Por interxndio da
peça de fis. 16, o sr. Diretor da Faculdade de Medicina, des
ta Universidade, comunica, ao Magnífico.Reitør, ter requisi
tado o concurso.dos seguintes monitores: Srs. Fernando Di
Giorgi, Aline T. Carminati e Amalia de Toledo Arruda Amato",
para a apresentação de Curso de Matem&tica com a duraçao
de 2 meses", "que faz parte do Currículo do 1 2 ano do Curso

o
Experimental de Medicina", solicitandc para tento, o paga-
mento das import&lcias ali especificadas. 2 - A f is. 19, es-
clarece mencionado Diretor, "que não se trata de monito-
res desta Faculdade, mas da Escola Po1itcnica, que no pre-
sente caso exercem atividade docente?. 3- Tendo a dígna DA-
31, expendido a fia. 21, informação vasada nos seguintes t
moa: "1. Tratam os autos de pagamento de NS 350,00 a trs
alunos monitores da Escola Po1itcnica, que exercerão ativi-
dades docentes - curso de matem&ticq - no 12 ano do Curso Ex
perimental de Medicina da Faculdade de Medicina da U.S,P, l duu
rente 2 (dois) meses. 2. A designação de alunos monitores e
o quanto a ser pago a cada um é da competncia das Institui-
çes Universitrias, sempre ouvidos os órG Zaos diretivos, 3
No presente caso, pareceanos fugir &s normas, pois trata - se
de alunos monitores.que exercerão atividades docentes num
Curso Universitrio. 4. Dadas as características de que se
reveste o caso, entendemos deva o assunto ser submetido a
- 21 -
apreciaçao do Colendo Conselho Universitrio", manifestou -
-se, novamente referido Diretor, aduzindo, a fia. 22, que di
tos monitores "são formados pela Faculdade de filosofia da
USP". 4 - A douta 0.3. 1 mediante pronunciamento de fls. 26
usue 28 e tendo em vista o problema levantado pela secçao
de Despesa, supratranscrito, prop&s, igualmente, a
eia do Colendo Conselho Universitrio " tanto mais porque
há necessidade de uniformizaçao da orientaçao a ser seguida
5 - Efetivado, afinal, o pagamento a que se raz referncia
no item 1, foram os autos remetidos à C.E.P. em obediência
ao r, despacho do Magnífico Reitor de 1969 (fls. 28v Q
2 ), visando à unifonizaço de nomas s8bre a materia.6-
Face ao parecer da referida Comiss5.o, veio ter o processo
1 mediante despacho do Sr, Diretor da Divisao de Pessoal, aes
ta D.8.0., para exame. 7 - De início permitimo-nos eviden
ciar que o aproveitamento de alunos da USP, na qualidade de
monitores, foi regulamentado pelo Decreto n. 31.529, de 28
de março de 1952, que disp6e: "Artigo l - Os Institutos de
Ensino Superior integrantes da USP poderao conceder b6lsas
anuais destinadas a alunos monitores em estgiode aperfei-
çoamento. Artigo 2 - As b6lsas mencionadas no artigo ante
nor serao atribuidas, por critrio de merecimento, a alu
nos que, por sua maior ap1icaço em disciplinas de cadeiras
b&sicas laboratoriaIs, manifestarem pendor pela pesquisa
científica. Artigo 3 - Compete ao Conselho T6cnico Adminis
o trativo ou Conselho Departamental dos Institutos referidos
no artigo 12 a fixaço do nGmero e valor das b&sas, em ca
da ano letivo, observado os limites orçament.rios, bem como
o estabelecimento das condiç5es de escolha dos bolsistas e
do exercício das respectivas atividades. Artigo 49 - Êste
Decreto entrar& em vigor na data de sua publicaçao. Artigo
59 - Revogam-se as disposiç6es em contrario". 8 - wao nos
parecem, entretanto, aplic&veis '& esp&cie prevista na peça
de fla. 16 1 as disposiç6es contidas no Decreto supra0 Na
verdade, ap&s os esclarecimentos prestados pelo Sr. Diretor
da Faculdade de Medicina4 a fis. 19 e 22, de que os Srs,Fer
nando Di Giorgi, Aline P. Carminati e Amalia de Toledo Ar-
rida Amato no so monitores daquela Faculdade, mas da Esco
la poiit.6cnica, formados pela FFCL da U, no exercício de
atividade docente junto ao Curso Experimental de Medicina ,
parece-nos melhor configurada a hiptese de docentes,estra-
nhoa ao quadro da. USP, tontratados para a a.presentaç.o de
- 22 -

aulas no citado Gano, mediante a percepção de honor&rios,como


vem acontecendo em outras oportunidades0 9- Com efeito,
por diversas v3zes, tem a Faculdade de Medicina encaminhado a
esta Reitoria pedidos an&logos ao ora examinado, c0f. Proca.
RUSP-.NQs. 16778/ 6 9 e 18217/69, pedidos estes que mereceram a a
provação do Magnífico Reitor, 10 - Por outro lado, do exame do
Proc. RUSP N. 16778/69 citado, que, corno j& se f&z referncia
cuidava de raatria an&oga & versada nos presentes autos, veri
ficamos dale constar, entre outras, a indicação de cl.a.Aline T.
Carminati e d. An&lia de Toledo Arruda Anato, docentes rela -
cjonadas a Lis. 16 dste protocolado, para a apresentação de
aulas de Estatística, do 12 ano do Curso Experimental de Medi•
ema, tendo sido, inclusive, efetuado o devido pagamento, gato
que, inquestionaveimente, vem reforçar o quanto expusemos no
item 8 desta informação. li - Assim sendo, e por todo o expos-
to, entendemos que as normas a serem observadas para o aprovei
tanento de alunos monitores, no mbito da Universidade de São
Paulo, são as contidas no Decreto nQ 31.529, acima transcrito,
encontrando-se, destarte, esta DOS.C, impossibilitada de auge
rir quaisquer medidas tendentes & uniformização das citadas no
mas, v.g. nGmero e valor das b6lsas, de vez que a fixaç.o das
mesmas, parece-nos, depender& da espcie de colaboração a ser
prestada pelos referidos monitores ? nas respectivas cadeiras 9
Tal aproveitaxziento,entretanto, náo de ser confundido com a
situação dos docentes, estranhos ao quadro da U.S.P., que mirris
1
traia aulas, Sdiante o pagamento de honorrios, junto ao Curso
cperimenta1 de Medicina, hip6tese prevista a fis. 16 dste p1
toaoiadc.Era o que tínhamos a informar. Em 24 de novembro de
1969. as) Cleide M. Gonça1ves".Em votação, o parecer da Comis-
são de Ensino e Pesquisa aprovado. PROCESSO 15321/68 -É apr
não parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa, favor&vel ao co
v6nio entre a Faculdade de Farrn&cia e Bioquímica da Universid
de de Sao Paulo e a Faculdade de Farrnacta da Universidade Pede
ral da.Bahia,com o objetivo de possibilitar a duas alunas do
42 ano da Instituição por &timo nomeada a frequncia em uma
disciplina da Faculdade de Fan&cia e Bioquímica0Entra em dis.-
cusso o oL. n9 161, de 6 de novembro de 1969,no qual a Facul-
dade de Medicina solicita a redução de Ne$1.2290491,00 para
N$ 1.150.0 00, 00 da reserva orçamentaria daquela Faculdade, a
fim de não serem sacrificadas despesas imprescindíveis como
- 23 -

• -. pessoal, adiantamentos ? etc 0 O


A cornissao deOrçanento e Pa
trim&iio emitiu o seguinte parecer "A 0 0 0 0 PO manifesta-se
desfavorAvelmente em virtude de.ngo dispSr de recursos para
compensar o deficit consequente0 as) LUIZ P]REIRA MkRTINS
ANTONIO ADAiÃkSTOR CORR2A. OSViALDO FADIGAS FONTES TORRES.
osÊ FRANCISCO DË CAMARGO", O Conselheiro Jõ'áo Alves Meira
comunica que solicitou a reduço, eis que, se isso no f8s
se feito, ficariam abertas diversas. f6lhas de pagamento de
pessoal. Diz lastimar o parecer contrario da comissao de Or
çamento e PatriniSnio, mas a Faculdade de Medicina providen-
ciar&, por outros meios, no sentido de que aquelas despesas
nao sofram paraiizaço, Em votaç.o, o parecer & aproY ad-o °
S PROCESSO 16788/69 - &itra em discussao a soiicitaç5.o do Cen
tro de Medicina Nuclear, a fim de que seja providenciada wna
suplementaç5iS de verba, na importncia de N($ 53,000,OO p.
ra pagamento do aumênto de 20% s&bre os sal&rios de servid2
res daquele Centro, contratados pela 0 0 L0 T. • Ê aprovado o
seguinte parecer da comissgo de Orçamento e Patrim6niot " A
comissao de Orçamento e PatrimSnio decide pela preliminar
de que nao 0é mais possível fazer-se supiementaç6es e empe-
nhos de verba neste exerccio as) ANTONIO ADAMASTOR CORRÊk
OSWÂI,DO FADIGAS FONTES TORRES. JOSÉ FRANCISCO DE CAMARGO
LUIZ FREIRAMkRTINS". PROCESSO 8903/68 - tra em discuss
o Processo de intersse da Associaç&o Brasileira de Fisiote-
. rapeutas, cujo assunto dizre5peito a registro de Certificabs
e Diplomas expedidos pelo Instituto de Reabilitação. A Con.
sultoria Jurídica da Reitoria expendeu o seguinte pronuncia-
mento: "PARECER 686/69 - Magnífico Reitor, iniciam estes au-
tos as informaç6es da Secretaria Geral, de que l& se encon-
traiu, para registro 9 v&rios certificados expedidos pelo Ins-
tituto de Reabilitaçao, anexo C&tedra de Ortopedia e Trau-
matologia, da Faculdade de Medicina, e de que, "como a situ
ço dos Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocpacional nio es-
t. regularizada, asse registro .nao pode ser efetuado (fla
2v). 2. Posteriormente, a5 fls. 3, a Diretoria do Instituto
encaminhou & Diretoria da Faculdade de Medicina ofício de
fls. 4, em Que alunos dos cursos ministrados por aqu3le InsL
tituto solicitam providencias para que, ainda no cõrrente ano,
tenham os formandos assegurado o reconhecimento de seus di-
plomas. 3. Ao tramitarem os autos pela Assessoria Tcnica,do
e apensados os processos 32/68 - CE e 189/68 -
G.R., foram la
--24-

CEE, os quais tratam de consulta apresentada ao E€ Conse-


lho Estadual de Educaçao, por entidades de classe dos Fisis
terapeutas e Terapeutas Ocupacionais com o objetivo de sa-
ber qual o procedimento a adotar para o registro dos certi
ficados e diplomas expedidos pelo mencionado Instituto de
Reabilitaçao, e especialmente dos.erpedidos anteriormente
vigncia da Portaria GR/n 347/67. Aqui apensamos tambm o
processo 24345/69-RUSP, que trata da mesma mat&ria (a DD.1i .
retoria da Faculdade de Medicina encaminha ofício do Insti-
tuto de Reabilitaçao, no qual s&o solicitadas provid&acias
para o cumprimento .s ãeterminaç6es do Dec,Lei Federal nQ
938, de 14.10.1969). 4, Manifestando-se s6bre as consultas,
o E. Conselho Estadual, de Educaçao, por sua Cmara d Ensi-
no Superior, houve por bem aprovar unnimernente o pronuncia
mento de sua DD. Relatora, que por sua vez acolhera a mani-
• festação da Assessoria Tcnica, cujos textos, parafacilir
o exame, transcrevemos, 'Tin verbis"g lI nifoiaga0_AaP68 o
A Sra. Secret&ria da Associação Paulista de Terapeutas Ocu-
pacionais de S o Paulo recorre a. este Conselho solicitando
solução para o seguinte casot a) Em.196?, pela Portaria n2
GR-347, o Magnífico Reitor da U.S Ø P,. aprovou o Regulamento
dos C.ursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Institu
to de Reabilitaçg.o da Faculdade de Medicina; b) No seu arti
go: 22, a referida Portaria dizi "Esta Portaria entrar& en 4
gor na.data de sua publi caç ão tt o E a publicação deu-se a 13.
4.1967. c) Ocorre ape desde 1958, o Instituto de Reabilita-
S ção ;antm cursos. de natureza dos regulamentados pela Porta .
ria &R 347/67, tendo formado 38 alunos, cujos diplomas arO
puderam até hoje ser registrados, o que lhes.vem acarretan-

do srias dificuldades no mundo profissional. Como pela por
tarja n2 GR 347/67, s6mente os formados ap6s 13,4,1967 te
rão direito ao registro regular de seus diplomas, criou-se
o impasse para os 38 diplomados no regime anterior. Como o
assunto é da alça5a da U.S O P., não cabe, s.m.j., interveia-
ção dste Conselho, Contudo, parece-nos que o Gnico canijaho
uma
para atendimento: seriw'reformulação do Regulamento baixado
pela Portar±-a n2 Gli 347/67 cóm o acrescentamento de dispo-
sitivo que ampare o caso dos alunos formados desde 1958 A
comparação dos currículos e da carga hor&ria dos cursos da
dos antes e depois de 1967 ampara perfeitamente a medida.
São Pa4o, 29.1.1968. as) PAULO NATHARAMI PEREIRA DE SOUZA,
- 25 -

Assessor-Chef&' P_WCER NQ8/68 - "De ac8rdo com o


pronunciamento do Sr. Assessor-Chefe, deve o processo ser
remetido A Reitoria da Universidade de sao Paulo, a qual
poder& tomar as provid&ncias caM.veis para, a possível refor
mu.laç3.o da Portaria n, 347, de maneira a ser QnprQa a pre-
tensão dos requerentes. 29.1,68 as) EST}ffR DE FIGCEIREDO
FERRAZ - Relator". "eSPIARA DO ENSINO SUPERIOR - Infomaq&o
n. 70/63 - A O3mara do Emsino Superior em sessão realizada
a 52.68 aprovou, unanimemente, o Parecer 8/68 9 referente À
consulta da Associação Paulista de Terapeutas Ocupacionais
de São Paulo. De ordem do Senhor Presidente da CCECS., enca
minhe-se ao G.P., para as providncias necess&rias. Em
6.2.1968. as) ilegível - p/ Secret&rio Executivo da C.E.S.
(eL. Lis. 32 a 36, do Apenso 32/68-CEE, juntas tambm, por
c6pia, as Lis. 5 e 6, do Apenso 189/68-CEE)0 5. Como se vg,
nos termos expressos dos pronunciamentos transcritos, o E-
gr&gio Cõnselho Estadual de Educação deixou claro que:
os formados ap&s 13.4.1967 (data da vigncia da Portaria
GR-n. 347/67) terão direito ao registro rgular de seus di-
plomas, havendo impasse tão s&nente para os diplomados an-
teriormente a essa data; b) como o assunto é da alçada da
Universidade de S.o Paulo, não cabe intervenção daquela A
to Colegiado; o) o Gnico caminho para atendimento seria u
ma reformulação do Regulamento baixado pela Portaria Ci-
-347/67, com o acrescentamento de dispositivo que ampare o
. caso dos alunos formados desde 1958; d) para asse efeito,
a comparação dos currículos e da carga horria dos cursos
dados antes e depois de 196? amjara perfeitamente a medida;
e) a Universidade de 53.o Paulo 2oder& tomar as provid6n -
cias cabíveis para a possível reformul24o da Portarian0
347, de maneira a ser amparada a,ppetens&o dos requerent ?
6. Na oportunidade em que o E. Conselho Estadual de Educa-
ção se manifestou estava em vigor o disposto no artigo 80 9
§ l, letras "a" e "b", da Lei de Diretrizes e Bases ( Lei
n. 4024/61), que dispunha: "Ãrtigo 80 - As Universidades
gozarão de autonomia did&tica, administrativa, financeira e
disciplinar, que ser& exercida na forma de seus estatutos.
§ 12 - A autonomia did&tica consiste na faculdade: a) de
criar e organizar cursos fixando os respectivos currículc
b) de estabelecer o regime didtico e escolar dos diferen
tes cursos, sem outras limitaç3es a não ser as constantes
- 26

da presente lei." 7 Assinala-se 9 por tim lado, que as li-


mitações referidas na letra ttb" estavam expressas no artigo
70, da mesma lei, a saber: UQ currículo uttnimo e a auraçao
dos cursos que habilitem a obtenção de diploma capaz de as
segurar privil&gios para o exercício da profissão liberal
vetado ... ser.o fixados pelo Conselho Federal de Eauc
ção0" 8. Esclarece-se, por outro lado, que no caso em exa-
me o Regulamento dos cursos objeto da Portaria GRN2 347/67
foi baixado exatamente para atender ao "curriculo mÍnimo ".
então aprovado pelo E.Conselho Federal de Educação em 10 de
dezembro de 1963 e baixado pela Portaria n. 511/64, doExmq
Sr. Ministro da Educação e Cultura (publicada no D.O,U. 27
de julho de 1964, pag. 6752), conforme se vê do ÂponsoRUSP
a
e 30717/65. 9. Sabendo-se, todavia, que os transcritos dispo
sitivos da Lei Federal ii. 4024/61 se acham revogados,impor
ta verificar se persiste na alçada da Universidade de São
Paulo a soluça0 indicada pelo-E. Conselho Estadual de Edu~
caç&oé 10. Entendemos que sim. A Lei Federal n. 5.540, de
28.11.68 9 em seu artigo 32, manteve a autonomia did&tica
das Universidades. É certo que os par&grafos e
dsse artigo 32, por terem sido vetados, não repetiram as
disposiç6es dos par&grafos e alíneas do artigo 80 da lei
anterior, entre os quais, como visto, o do § 12, que defi-
xaia a autonomia did&tica. Contudo ) as razSes do veto ex-
plicam o porqu da supressão: " §§ IQ, 22 , 32 e suas res
pectivas alíneas e o § 42 do art, 3: Por versarem s8bre
e e a
materia puramente explicitativa, propria de regulamentaçao
estatutria, prevista no caput dc' artigo. Por outro la-
do, os seus textos incidem em contradiç6es e repetiç6es de
outros dispositivos da proposição (vaga arts. 52, 16 e 18),
o que poderia redundar em dúbia interpretação." (ar. D.0.
U. - Di5.rio do Congresso Nacional (secçao II) - 12l2,l968,
Pag. 6702). 11. Al&a disso, a mesma Lei n. 5.540 acrescen
ta, quanto competncia para aprovação dos regulamentos
das unidades universitrias e para a organização de cursos,
que: "rt. 52 - •.. Par&grafo Gnico. A aprovação dos regi
mentos das unidades universit.riaa passar& & competancia
da Universidade quando esta dispuser de Regimento Geral a-
provado na forma dste artigo." "kt 18 - Al&m d os
correspondentes a profiss6es reguladas em lei, as univer-
sidades e os estabelecimentos isolados poderão organizar ou
- 27

troa para atender às exigncias de sua programaçao específj


ca e fazer face a peculiaridades do mercado de trabalho re-
gional0t' 12. Transparece, portanto, que persiste a compet&
eia das Universidades que tenham Regimento Geral devidamen-
te aprovado (a U&' tem o seu Estatuto aprovado) para organi
zar cursos e aprovar seus regimentos (ou regulamento,no ca-
SC) do curso de que se trata). E se podem organizar cursos
correspondentes a profiss6es reguladas em lei e aprovar os
respectivos regimentos,- entendemos que tamb6m podem, eia f a-
ce da legislaço vigente, decidir s8bre a equivaincia en -
tre cursos ministrados em suas instituiç6es, como previa ex
pressamente o disposto no § 52 1 do artigo 79, da Lei Fe -
, deral 4024. Na iegisiaçao vigente, por&a, entendemos que
essa possibilidade est. implícita0 13 Tratando-se, no
presente caso, de cursos correspondentes a profiss6es regu-
ladas em lei (Decreto-lei Federal n; 938,, de 13.101969).sa
brelevaria a observancia do "currículo mínimo", quanto aos
ministrados entre os anøs de 1958 e 1966. Contudo, o E.Con
selho Estadual de Educaçao j& considerou que "a comparagZio
dos curriculos e da carga hor&ria dos cursos dados antes e
depois de 1967 ampara perfeitamente a medida." 14. Pelo
exposto, se aprovado o entendimento aqui expendido, como se
gunda provid&ncia po&erao os autos subir à deliberaçâo do
Colendo Conselho Universit&rio, s8bre o dispositivo a ser
acrescentado a Portaria GR-NQ 347/6?, o qual, a título de
sugestao, poder& ter a seguinte redaç&o:- "Artigo •. - Os
certificados de conciusao dos Cursos de Tcnicos em Pisiote
rapia e em Terapia Ocupacional, expedidos peio Instituto de
Reabilitaçao, da Faculdade de Medicina, nos anos de 1958
a 1966, consideram-se, para efeitos de direito, equivalen -
tes aos diplomas expedidos nos trnaos dste regu1amento0"l5
Resta considerar, para esclarecimento das outras quest6es
suscitadas nos autos, se em vista do que disp6em os artigos
2 1 72 e 92, do Decreto-Lei Federal n. 938, de 13.10.1969,
& necess&ria a tonalidade do reconhecimento dos dois cur-
sos em questao e se os respectivos diplomas devem ir ao Ni-
nistrio da Educaçao e Cultura, para o registro. 16. Pelas
raz6es já deduzidas, tendo a. Universidade de sao Paulo seu
estatuto devidamente aprovado e&i consequancia, tendo com
pet&ncia para organizar cursos e para rrovar os respecti -
vos regimentos, parece-nos, s.m.j., que nao é o caso de re-
- 28
querer o reconhecimento previsto no citado art, 92, "in ver
bis": "Ê assegurado s a qualquer entidade pública ou privada
que mantenha cursos de fisioterapia ou de terapia ocupacio -
nal, o direito de requerer seu reconhecimento, dentro do
prazo de 120 (cento e vinte) dias, a partir da data da pu-
blicaçao do presente Decreto-Leie" l7 Na vigncia dos ar-
tigos 66 a 87, da Lei 4024, a criaçao de qualquer curso de-
terminava a necessidade de uma alteraç2io regulamentar e es
sa aiteraçao, depois de acolhida pelo Colendo Conselho Uni-
versit&rio era submetida à aprovaçao do E. Conselho Estadua]
de Educaçao,) sendo em seguida formalizada por portaria do
Reitor, providincia que oficializava a existncia do curso
sem necessidade de tua ato espec.fico de reconhecimento0 Com
a passagem dessa competncia do E. Cõnselho Estadual de Edu-
caçao para a USP, (Lei 5540, art. 52, par&grafo Gnico) pare-
ce-nos, s.m.j., que continuou desnecess&rio o ato especÍfico
do reconhecimento. Ali&s, quando foi. aprovado o atual esta-
tuto da USE', pelo Decreto Estadual n. 40346, de 7,7.62, nele
já figurava como instituiqâo integrante da estrutura univer-
sit&ria o Instituto de Reabilitaçao, criado pela Lei Esta-
dual n. 5029, de 18.12.1958 tendo como uma de suas finalida
des (art. 22, III) a reaiizaçao de cursos normais e de aper-
feiçoamento para m&dicos e pessoal_t6cnico auxiliar 4 neces -
srio aos serviços de reabi1itaçontodo pais como do es-
trangeiro, tendo sido iniciados desde logo os cursos de Pi
. siotorapia e Terapia Ocupacionai, ministrados em conforinida-
de com as normas entao estabelecidas. Assim, afigura-se-nos
que a aprovaçao do Estatuto homologou a existncia das ins-
tituiç6es que compunham a Universidade com os respectivos
cursos legalmente criados e, entao, em funcionamento3 Pare
ce certo, portanto, que sendo a USP uma entidade oficia1 9 os
cursos regularmente ministrados por suas instituiç6es tamb&m
o sao. Contudo, essa unia questao que convém seja tambm
considerada pelo Colendo Conselho Universitrio, ensejando-
-se repetir, a prop6sito, que o E. Conselho Estadual de Edu•
caçao, no pronunciamento inicialmente transcrito,, considerou
v&lidos os diplomas expedidos nos tnos do Regulamento bai-
zado pela Portaria GR-IT2 347/6?, onde mencionou que os for-
mados ap6s a data da vigncia dsse Regulamento "ter?'o di-
reito ao registro regular de seus diplomas...". 180 S&bre o
registro dos diplomas, o Decreto-Lei Federal n. 464, de 11
- 29
de fevereiro de 1969, houve por bem determinar que "Artigo
92 - O registro de diplomas em universidades oficiais Lar-
por delegação do Ninist6rio da Educação e Cultura, na
forma do que disp6e o artigo 102 da Lei n. 4024, de 20 do
dezembro de 1961. Par&grafo único. - Os diplomas correspo
dentes a cursos criados de conformidade com o artigo 18 da
Lei n 0 5540, de 28 de novembro de 1968, estarão sujeitos a
registro e terão validade nos t&rmos do artigo 2? da mesma
lei." 19. Ao que sabemos, esta Universidade recebeu aquela
àeiegaçao (portaria n. 612, de 11121963, do Eno. Sr. Ni--
nistro da Educação e Cultura no D.0.U0 de 16.121963, e
Portaria n. 7, de 24.1.1964 1 do Exrno0 Sr. Diretor do Ensino
superior) e vem efetuando normalmente os aludidos registros,

b nos casos gerais. Ê o que nos parece, sam.j.. Propomos


que das provid&ncias que forem determinadas por Vossa Nag-
nific&ncia seja dada ci8ncia A DD0 Diretoria da Faculdade de
Medicina. Oonsuj.toria Juridica, 27de outubro de 1969. as)
RAUL SUVA JUNIOR - Consultor Jundico Chefe Substituto»' O
Reitor exarou despacho do teor seguinte: "Aprovo as conclj
s6es do Parecer retro, notadamente quanto A proposta de ai-
teraçes da Portaria 347 1, de 1967, o que corresponde A mani
festação do E. Conselho Estadual de Educação, submetendo o
assunto A alta consideração do C.O. SP. 27.fl.690 as) ra-
GUEL REALL" Finalmente, a Comissão de Legisj.ação assim
se manifestou: "De ac8rdo com o parecer da C.J.. São Pau-
lo, 1,flI.69. as) EURIPEDES SINES DE PAULA. õosÊ PINTO
MTTUITES. LAERTE DE ALMEIDA NORAES." O Conselheiro Andr
Ricciardi Cruz pede a palavra para dizer que, em Ribeirão
Pr&to, h& o Curso de Cincias Bioi6gicas, ministrado pela:
Faculdade de Medicina em 4 anos;, neste ano saira. a 2. tur
ma mas os respectivos diplomas não poderão ser registrados,
como não foram os anteriores, por não ter sido reconhecido o
curso; indaga, então, se a decisão do processo em diseussgo
pode ser extensiva Aquele Curso 0 O Reitor explica Que O

Conselho est& examinando o curso de Fisioterapeutas e Tera


peutas Ocupacionais, sem prejuízo dos outros. Cada caso
concreto dever& ser analisado separadarnente. Se os demais
cursos ministrados pela USP estiverem enquadrados nas nor-
mas de sua competncia, inexistirão problemas;, caso haja
dúvidas, deverão ser dirimidas, ouvido o Conselho. En vota
ção, o parecer da Comissão de Legislação é aprovado, Entra
-. 50

em discussão a seguinte representação "São Paulo 27 de


outubro de 1969. R0 6/69 Senhor Diretor da DA02 Face
& edição do Decreto-lei de 22 publicado no Dirio Oficial
de 23.9.69, dispondo s8bre a aplicação do abono de que tra-
ta o Decreto-Lei n. 2, de 24269, aos servidores que espe-
cifica, dando outras provid&acias, permitimo-nos submeter &
superior consideraçao a inclusa minuta de Portaria que es-
tende aos servidores aut&rquicos da Universidade de São Pau
lo aquaie beneficio. Esclarecemos, outrossim, que na fixa-
ç&o da base salarial, obedeceu-se ao quanto ficou decidido
pelo Egrgio Conselho, em sessão de 236.6% o que cor-
responde a igual percentual estabelecido para os servidores
' desta Universidade, regidos pelos Estatutos dos Funcion&rios
Públicos Civis do Estado de São Paulo. TIPORTMtIACNODE
DE DE 1969,_. Disp6e s3bre concessão de abO
nõ aos servidores aut&rquicos que especifica, e d& outras
providencias. ALFREDO BUZAID, VICE-REITOR EM EXERCÍCIO DA
UNIVERSIDADE DE SXO PAULO usando de suas atribuiç6es le-•
gais, e de conformidade com a deliberação do Conselho Uni-
versit&rio, em sessão de ..... baixa a seguinte PORTAR IA
Artigo 12 - Aplica-se, a partir de 12 de outubro de 1969 aos
servidores autrquicos da Universidade de são Paulo. que não
se encontrem em regime especial de trabalho, e cujas fun-
ç6es tio tenham sido abrangidas pela Portaria GR-N2..00. DE
cc, DE.., ... DE 1969, o abono de 20
010 (vinte por cento), cal
culado s6bre o padrão do respectito salârio, em regime de
33 (trinta e tr&s) horas semanais, instituído pela referi-
da Portaria. Artigo 22 - O abono de que trata o artigo an-
teriot' fica concedido, a partir de 12 de outubro, aos ina-
tivos a cujos proventos não tenham sido aplicadas as dispo-.
siç6es da Portaria GR-N2 p b . DE •. DE DE 1969 ?
ou que tenham sido aposentados sem a incorporação correspon
dente ao regime especial de trabalho que estivessem perce -
bendo em atividade. Par&grafo Gnico - O disposto neste ar-
tigo aplica-se, tambm, aos servidores que, ao se aposenta
rem, deixem de perceber a gratificação correspondente a re-
gime especial de trabalho a que estejam subordinadoL, Arti
go 32 - O abono de que trata esta Portaria não se incorpora
r& aos sal&rios nem será considerado para efeito de calculo
de quaisquer vantagens pecuni&rias a que façam jus os servi
dore2 ioroflciados Artigo LlQ - As contribuiç6es ao Insti-
tuto de Previdncia do Estado e Instituto de Assistncia M&
- 31 -

dica ao Servidor Público não incidirEo s8bre o abono ora


concedido. Artigo 52 - O abono de que trata a presente Por
tarja ser& deduzido da gratificação de qualquer regime espe
eia1 de trabalho para o qual venha o servidor a ser convoca
do. Artigo 69 -
As despesas decorrentes da execução da pre
sente Portaria, correrão à conta das verbas pr6prias do or-
çamento da Universidade de São Paulo.. Artigo 72 - Esta Por
taria entrar- em vigor na data de sua publicaç[o, retroagin
do em seus efeitos a 12 de outubro de 1969 Artigo 89 - lia
vagam-se as ãisposiç6es em contr&rio, REITORIA DA U1UVERSI
DADE DE SÃO PAULO, aos... de0 00 ç..0de 1969". Prevalecemo -
-nos do ensejo para renovar a Vossa Senhoria os protestos de
nossa alta estima e consideraçãO DIVISO DE PESSOAL - Sec
ção de Estudosdo Pessoal (DA023) En 27 de outubro de 1969
as) VICTORIA ]3 RMTGa DE PREITAS - Respondendo pelo cpe-
diente". A comissão de Legislação emitiu parecer favor&veL
A Comissão de Orçamento e Patrim6nio assim se manifestou
"De ac6rdo, desde que haja recursos0 É o parecer da C.OP
5.12.69. as) JOSÉ FRANCISCO DE CMIARGO. ANTONIO ADANASTOR
CORRÊA. OSWÀLDO FADIGAS FONTES TORRES, LUIZ FERREIRA MAR-
TINS". En votação, os pareceres são aprovados. PROCESSO
26935/64 -
Entra em discussão o processo que trata dos se-
a
guintes expedientes, conforne informação da DA.2: 1t12)
prorrogação, pelo prazo de 730 dias, a contar de 61.69, do
contrato do Sr. Oswaldo de Barros Santos a fim de que conti
nue a exercer as funç6es de Professor Colaborador, ref0 ri
(at& 29.7.69) e a partir de 30.70699 ref0 NS-6, junto ao
Cürso de Psicologia, da FFCL, ctmulativamente com os proveu
tos de sua aposentação no cargo de Tcitco de Educação, do
Departamento de Ensino Profissional, da Secretaria de Esta-
do dos weg6cios da Educação (trmo aditivo de fia. 31); 29)
a contratação do mesmo interessado para, pelo prazo de 730
dias, como Professor, com os vencimentos de último grau da
carreira (ref. 143-6), ministrar o Curso de Acoriseflmento
Psicol6gico, junto ao sobredito Curso de Psicologia, em re-
gime de acumulação no j& referido cargo 9 ficando rescindido
o seu contrato de Prof. Colaborador (fls0 95/97). Para a
primeira das situaç6es apontadas, já havfamos proposto a au
dincia do Egragio "0.0. 11 ; quanto . segunda, havíamos suge-
rido que se aguardasse a decisão da superior autoridade, fa
ce À Representação que lhe f8ra dirigida por esta Divisão
atrav6s do D.A.. Com o advento da Portaria GR-n. 898/69,os
-32--
4

autos foram devolvidos à FFCL, retornando, para aqu1e fim,


com os elementos constantes de lis. 97/127, Nessa conforini
dade, submetemos o assunto à elevada consideração superior,
esclarecendo que s6bre a primeira situação focalizada deve-
rã processo tramitar pela douta Comissão de Ensino e Pes-
quisa do Egrgio"O.O" (Prorrogação de contrato de Profes-
sor Colaborador). Quanto & segunda, contratação de Profes-
sor de &timo grau da carreira para ministrar Ourso, acredi
tamos que a medida seja invi&vel, de ac6rdo com o respeit&-
vel despacho de Sua Magnificncia j& exarado em face da alu
dida Representação desta Divisão. DIVISXO DE PESSOAL (DA
22). Em 1? de outubro de 1969 as) JANDYRA. BRUNINI - Direto
ra do Serviço, Substituta 01tEscla2eaendo o 6ltimo -oar&grafo
4 da cota de lis. 128, da Diretoria do Serviço de Cadastro
desta Divisão, s8bre o contrato de Professor de ialtimo grau
da carreira, para ministrar "Curso", transcrevemos abaixo
o trecho do respeit&vel despacho do Magnífico Reitor: "b )
os docentes de antigas c&tedras, designados a título prec&-
rio, perceberão os vencimentos de Prof, de &timo grau de
carreira;"0 Não esta configurado nos autos a correspondn-
cia da situação do interessado com a de regente de antiga
c&teãra. Restituà-se À dignaS.G.. DIVISIO DE PESSOAL -DA.
2. Em 31 de outubro de 1969 as) LUCIA NASSAu - Respon -
detido pela Diretoria da Divisão de Pessoal". O parecer da
Comissão de Ensino e Pesquisa & do .seguinté teor: "Nanifes
to-me pela prorrogação do contrato como professor colabora-
dor, rerergncia XV. O segundo item, de conformidade com a
cota de fls. 128 e informação de fls. 129, não deve ser a-
tendido, 4XII'.69. as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAE. •ADMkR
CERVELLINI. REYNALDO SCI{WINDT FUBILA1ETTO" • votação o
pêrecer da Comissão de Ensino e Pesquisa & aprovado. PRO-
CESSO 16550/50 ;- Ê aprovado parecer da Comissão de Ensino e
Pesquisa, favor&vel ao contrato do Prof. Paulo Ribeiro de
Arruda, como Professor Colaborador do Departamento de Físi-
ca da Escola Politcnica. PROCESSO 25339/61 - Em discussão
o processo s8bre a prorrogação, at& 28 de fevereiro de 197 0 ,
do contrato do Sr. Sergio Toledo de Moura Campos, ecio Pro-
fesor Colaborad.or junto à Faculdade de Farm&cia e Bioquími-
ca. Ê aprovado o seguinte parecer da Comissão de Ensino e
Pesquisa: "De ac8rdo com o trmo de aditamento dè fls0116;
a prorrogação solicitada pelo eminente diretor da Faculdade
de Farmácia e Bioquímica, aliás submetida, prviamente, & a-
- 3.3 -

preciação da Colenda Congregação daquele Instituto e resulta


da necessidade dos serviços do Prof Moura Campos 9 nas suas
funç3es docentes, at& que estejam concluídas as atividades
escolares desenvolvidas no ano letivo de 1969.S.P. 9 4,120690
as)
PÁlIDO DE TOLEDO MiTIGAS. REYNK[JDO SCH%VINDT FUPJiAITETTO0
ADMAR CERVflJLINI". PROCESSO 26097/63 - É aprovado o pare-
cer da Comissão de Ensino e Pesquisa s favor&vel A prorroga-
ção do contrato do Sr. Domenico H&io offredo Paulo Bar-
bieri, como Professor Colaborador junto A Disciplina Aut6-
nona de Hematologia Clínica da Faculdade de Pann&cia e Bio-
química. PROCESSO 26573/66 - É aprovado parecer da Comis-
são de Eneino e Pesquisa, favor&vel ao contrato do Der. Er-
mette Abbondanza para exercer as funç3es de Professor Cola-
borador, junto A Escola de Obstetrícia, anexa A Faculdade de
Medicina. PROCESSO 24005/69 -Ê aprovado parecer da Comis-
são de Legislação, favorvel A expedição de 2, via do di -

ploma de Nutricionista, conferido pela Faculdade de Higiene


e Sa&de PGblica a Da. Mutsuko Yamaguchi, nos t&rmos do pare
cer da Consultoria Jurídica. PROCESSO 25636/69 - É aprova-
do parecer da Comissão de Orçamento e PatrimEnio, favorâvel
ao recebimento, pelo Instituto de Zootecnia e Indistrias Pc
cuarias "Fernando Costa", de dois volumes doados pelo Cen-
tro de integração Ernprsa-Escola e pelo Instituto "Roberto
Simonsen". O Reitor informa que providenciar& no sentido de
que os Diretores das Instituiç6es Universit&rias possam,fu-
. turamente, autorizar o recebimento de doaç6es dsse gnero,
evitando-se que tais processos sejam trazidos a plenrio0 -
PR0CES)24945/69 - Em discussão o processo no qual Da. NeM
na Roskrio Rondon Vargas, diplomada em 1968, pela Faculdade
de Odontologia, na qualidade de beneficiria de convnio
cultural Brasil-Bolivia, solicita apostila em seu diploma
para declarar a sua nacionalidade brasileira e os direitos
de exercer a profissão no Brasil. O Conselheiro Paulo de
Toledo Artigas pede "vista" do processo, sendo a mesma con-
cedida. PROCESSO 26576/69 - É aprovado o seguinte parecer
da Comissão de Ensino e Pesquisa, referente ao contrato pra
posto para o Dr. Roberto Araujo de Almeida Noura: "Prop3e -
-se a contratação do Dr. Roberto Araujo de Almeida Moura pa
ra exercer funç6es de professor colaborador, referncia 115--
-4, junto A Disciplina Bacteriologia e Imunologia Clínicas
da Faculdade de Parm.cia e Bioquímica. 0 interessado, al&n
• .
de titulo de medico (diplomado em 1951), completou quatro
e

• cursos de p6s-graduação; onze de especialização, quatro es


tgios de especialização, 'uz em são Paulo e os demais no
exterior; tem 24 publicaç3es em revistas nacionais e es-
traxigeirss. Suas atividades na nat&ria em que se especia-
]Lzou são realmente de alta significação, atravs de partici
• pação em Congresso e SimpSsio e de funç6es j& exercidas0 É
detentor de títulos honoririos e prêmio por atividades ine-
rentes s suas funç6es especializadas. As credenciais do
interessado sao da mais alta qualidade, embora não tenha ti
tulos de carreira universittria. A Disciplina "Bacteriolo-
gia e Imunologia Clínicas" 4 nova, não foi at4 agora provi
da regularmente; 4 da mais alta importancia e deve ser le-
cionada com destacada ênfase e o Dr. Roberto Araujo de Al-
meida Moura tem óondiç6es para o encargo. Desde que se tra
• te de &iscip1ita nova do currículo da Faculdade de Farm.cia
e Bioquímica 4 meu parecer que o interessado seja admitido
para exercer, a título precrio, função de regente da disci
puna em aprço e salrios da referencia NS-4, pelo prazo
de 730 dias. São Paulo, 17 de dezembro de 1969. as) REflAL
Do SCHWNDT FURLANEPTO. JO.KO avEs I'IRA, ADOLPHO RIBEIRO
NET0".2 PROCESO 3205/66 - É aprovado parecer da Comis-
são de Ensino ePbsquisa, relativo à pron'ogaçao do contra-
to do Dr. Szult...IBer Zrngier, nestes trmõs: "Nas Cadeiras
e Disciplinas "nõvas", ainda não preeiichidas por docentes
regulirmente submetidos a concurso, tem se proaedido contra
.taç6ei para - suak regncia por universit.rios ainda não 4úali
fidádosna carreira docente. Pai médida 6 aceitvel tendo
em vista as c'dndiç6es dos nossos Institutos. No caso ver-
tente, 'trata-set de iscipiina aut8noma nova-, que veí, sendo
egida desde ' sua instalação; em 1966, pelo professor SZIJ-
Liii BER ZYNGIER cuja graduação na carreira universit4.ria '&
de' doutór k contrtação cd'mo "profe'ssor colaborador", no
eu entender, deve' ser adstrita a docentes , ou pesquisadores
de.renome é rójeção j& estabeiecidos. Não - obstante,nestes
6ltimoS meses, salvo &rro, a Universidade de São Paulo vem
contratando "coiaboradores'; assim sendo, a presente con -
:tratação hão estaMa aberrante. É de se notar que o Dr.
SZULIM BER ZYN&IER, estava contratado como "professor cola-
bàrador", com vencimentos de ref. IV (equivalente à atual
MS-1); ora se solicita sua contratação na referncia XIII
(equivalente a MS-4), isto 4, a categoria de professor de
ia
35 -.

disciplina. Salvo melhor juízo, dever-se-ia proceder,no ca


80 em aprço, como se procede nas esco2aS novas ccntrabop
ra exercer as funQ6es correspondentes a de professor de dis
ciplina, com vencimentos de referncia MS-40 São Paulo, 15
de dezembro de 1969. as) PAULO DE TOLEDO .ARTIGAS© :REyN.aDo
SCHJINDT FURLMSTETTO. JO10 ALVES VIEIRA"0 P1iOCESS2221&5 -
É aprovado o seguinte parecer da Comissão de Ensino e Pesquk
sa, stbre o oontrato do Sr. José Pereira de Queiroz Néto
"O engenheiro agr6nomo josÉ. PEREIRÂ\DE QUEIROZ NTO,vemde,
de 1967, como "professor colaborador", em RDIDP, exorcen10
eunçao correspondente a de professor de disciplina tICdnser,,.
vaç3o dos Recursos Naturais",-do "Curso" de Geografia da Fa
culdade de Filosofia, Cincias e Letras da USP. Embora apre
sente um currículo satisfat6rio, com 19 trabalhos publica --
dos e intensa atividade profissional, o interessado nbo
possuidor de título de carreira universit&ria (o que nào o
impediu, entretanto, de integrar, em 1967, uma Comissão Exa
minadora de Doutoramento em Cincias)0 É Sbvio que a contra
tação do interessado, como "professor colaborador", aber-.
rante, pois que, na realidade, le & solicitado para a re
gancia de urna disciplina. Na qualidade de relator da Comis-
são de Ensino e Pesquisa, não encontro condiç6es que justi-.
fiquem para o coiitrato do interessado na referncia MB 5
correspondente a professor associado. Na atual situação, em
que se reforma a Universidade de São Paulo, e considerando a
E] situação do "Curso de Geografia", com 25 docentes co 4042 a-
lunos assistindõ regularmente as aulas, data vnia, propo
nho aos eminentes membros da Comissão de Ensino e Pesquisa
que se faça ao Colendo Conselho Universit&rio a contratação
do interessado, com vencitientos correspondentes a rofer'naia
MS-4 para exercer funç6es correspondentes ao de professor
da disciplina "connervaçao dos Recursos Naturais", a título
prec&rio. Em tempo: É curioso anotar que o interessado,que
na carreira universit&ria não conquistC'u o titulo inicial,
isto , o de "mestre", ministra aulas de p6s-graduação, ori
enta candidatos ao mestrado e integra banca examinadora
de doutoramento. Por f8rça, reconheço os m&ritos do ilustre
engenheiro agr6nomo õosÉ PEREIRA. DE QUEIROZ I'tETO e, por is
80 mesmo s não encontro explicação para que tão eminente uni
versitrio, integrado na Universidade de São Ptulo, em regj
me de Dedicação Integral, com vEias viagens ao estrangeiro
- 36 -

nao se tenha preocupado em satisfazer as exigncias a que


se submetem os que exercem a docncia na Universidade de
So Paulo. Sao.Pauio, 17 de dezembro de 1969. as) PAULO DE
TOLEDO MiTIGAS. REYNLLDO SCIIV/INDP FURLA1'TETTO. Joto ALVES
NEIRA". PROCESSO 5761/63 - Em discusso o contrato do Prof e
Dr. Luiz Cintra do Prado, para exercer as funç6es de ProÍ'es
sor Colaborador junto ao curso de Física da Faculdade de Aj
quitetura e Urbanismo. Ë o seguinte o parecer da ooraissg.o de
Ensino e Pesquisa: "O professor Luiz Cintra do Prado, desde
1.3.1950, exerceu, como "professor contratado", funç6es do-
contes na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, no Curso de
Física Geral e Aplicada (la e 2 partes), como responsve1
o da Cadeira. Tal situaçao cessou em 7.341966 quando o pro-
fessor Pedro Moacyr do Amaral Cruz, entao na Diretoria do
Estabelecimento, solicitou a sustaçao do contrato do profeA
sor LUIZ CINTRA DO PRADO, por motivos adstritos à adminisa
ço e.vida interna da Faculdade de Arquitetura o Urbanismo 0
Em 10.6.1969, o professor Ariosto Mila, atual Diretor do
Instituto, prop6e, novamente, o contrato do professor Luiz
Cintra do Prado para "funço de colaborador junto ao Curso
de Física Geral e Aplicada (la e 2 partes), at& 28.2.1970'.'
A situaço atual do "staff" do " Curso de Fí s ica !! da Faculd
de de Arquitetura e Urbanismo, de ac8rdo com as informaç6es
do processo a seguinte: 1- Professor Paulus Aulus Pompeia
professor regente de disciplina, em RDIDP; 2- Engenheiro
rj
Ualfrido del Car10 instrutor; 3- Arquiteto Luiz Carlos
Cichierchio, insti'utor. Existem, com frequncia efetiva, em
Física, 1g1 parte, 97 alunos; em Física, 2s! parte, esto cu
sando, efetivamente, 96 alunosq Total de estudantes, 193
Nos cursos, os aluios, das duas partes, sSo divididos, em
duas turmas, as aulas sendo repetidas duas vazes pelo mesmo
professor ou instrutor;, nas aulas de "Aplicaçao" (pr&tica?)
os alunos sao divididos em 4 grupos.e sao orientados pelos
dois instrutores e aluncE-monitores. O curso de Física, p4
'meira parte, é lecionado no primeiro ano escolar e o de.Fí-
sica, segunda parte, é lecionado no segundo ano escolar. Ã
vista do que esta contido no processo, quero crer que, com
a sustaç.o do contrato do professor Luiz Cixatra do Prado,foi
contratado o professor Paulus Aulus Ponpeia 9 que, na reali-
dade, deve ser considerado o substituto daquele mestre 4 No
obstante, o professor Luiz Cintra do Prado, em 11.i11968
7 r,

ceeda a Comissão que o afastara da Faculdade de Arcttet


ra e Urbanismo, para exercer a presid8ncia da comissgo N'k-
cional.de Energia At8mica (função que exerceu de 184 1964
a 10.6.1966) retorna a Universidade de São Paulo e reivin-
dica sua condiço de professor contratado, inclusive :&Bitt'
dica o pagamento de honor&rios atrasados 3orrespondentes• ao
tempo em que est&ve afastadopela sustaço contratual0NO mo--
mento,interessa apenasnoambito da Conissoãe EnsinoePes1
sa,opinar s3bre a solicitaçode 103601969,doprofescr Ariosto
Mila,propondo contrato,como professor colaborado;com vencimea
tos referencia MSG. O assunto j& foi debatido pela colenda
congregação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que
provou parecer do professor Telemaco Van Langendonck do
qual destacamos o seguinte comentrio : ttO contrato do profes
sor Paulus Aulus Pompeia no fica prejudicado pelo fato de
se fazer outro contrato com o 'rofessor Luiz Cintra do Pra-
do, em face da nova organização universit.ria brasileirs,qp&
extinguiu as c&tedras"; Meu parecer, como relator, 6 o se-
guinte: a- A contratação de docentes da Universidade de
São Paulo deve obedecer &s necessidades do ensino e demais
atividades inerentes a cada Departamento, ou Disciplina0Por
isso mesmo, cada solicitação que por determinação estatut&
ria, venha & Comissão de Ensino e Pesquisa deve ter conide
ração especifica. b- No caeo atual, temos uma °disciplina 11
de Física Geral e Aplicada (1B e iq partes) lecionada em 2
anos do curso, a duas tnmaa. 4Serentes, num total, no mo
mento,.de 193 alunos, Para tal mist&r, existem um professor
em R.D.I.D.P. e 2 instrutores, &stes em tempo parcial, e-
credito que ningu&m dissentir& s3bre a oportunidade de mais
um professor para a disciplina em apr&ço, dadas as coMi-
ç6es como ela vem sendo desenvolvida0 d- Nada impede, supo-
nho, que se contrate o professor Luiz Cintra do Prado que
t professor càtedr&tioo aposentado da Escola Po1itcnicap!
ra co-reger a disciplina em aprço, na oonaiçgo de profes -
sor titular contratado na referencia 1V151-6 4 desde que a Fa-
culdade de Arquitetura e Urbanismo disponha de recursos pr&
prios. e- Entretanto, não posso deixar de chamar a atenção
para uma situação que, por f6rça ege comentrio: A " (ia
deira ou Disciplina" de Física Geral e Aplicada esta em ati
vidade desde março de 1950;. estamos em dezembro de 1969,po&
tanto, em n(imero redondo ? h& 20 anos vem a Cadeira sendo OOÜP!.
-
1
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da atrav&s de sucessivos contratos por mestres eminentes.


Reconheço os reais e valiosos mritos dos atuais detentores
das situaç6es mais expressivas da Física na Faculdade de Ar
quitetura e Urbanismo, os preclaros professtres Cintra do
Prado e Pompia, mas tal condição não justifica o fato da
Cadeira ou Disciplina não estar regularmente provida de aL
c3rdo com as normas a que se submetem os Institutos da Uni
versidade de São Paulo, inclusive aqu&es de fundação mais
recente que a Faculdade de.Arquitetura e Urbanismo. São PaB
lo, 17 de dezembro de 1969 as) PAULO DE TOLO ARTIGAS.RE
I'TÀLDO SCHVJINDT FURLANETTO. JOO aVES IVEflA", O Conselheiro
Ariosto Mila, estudando melhor a presente solicitação, pro
p6e que.o contrato tenha o seu t&rmino em 28 de fevereiro
de 1971. Em votação, o parecer da demissão de Ensino e PeA
quisa é aprovadõ, com a emenda apresentada pelo Conselheiro
Ariosto Mila. PROCESSO 752/59 - Aprovando o parecer da Co
missão de Ensino e Pesquisa, o Conselho Universit&rioratt'
fica ato do Magnífico Reitor, que autorizou a prorrogação do
contrato do Dr. Milton Spencer Veras Junior, para exerceras
funç6es de Professor Colaborador, junto ao Departamento de
Hidr&ulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Car-
los. PROCESSO 1948/60 - Entra em discussão o processo refe
rente & prorrogação do contrato do Dr. Eurico de Andrade Au
zevedo, para continuar exercendo as funç3es de Professor Co
laborador da Disciplina AutSnoma "Mat6rias Jurídicas", da
Escola de Engenharia de So Carlos. A Comissão de Ensino e
Pesquisa emitiu o seguinte parecer: "O Dr. EURICO DE MItRA-
DE AZEVEDO, exercendo atividades docentes, .na qualidade de
Instrutor, na disciplina subordinada Matarias Jurídicas da
Cadeira de Estatística Aplicada e Mat&rias Econtmicas e Ad-
ministrativas,est& desde 21 de outubro de 1967 substituindo o
regente da disciplina em aprto, o Dr. Hely Lopes Meirelies,
Para a substituição referida, modificou-se a situaçào funciQ
na]. do Dr. EURICO DEMIDRADE AZETEDO, que, atravs do con-
trato publicado no D.O. de 21.10.67, passou a exercer fim-
ç6es de Professor Colaborador da disciplina em tela, com
vencimentos enquadrados.na referncia "V", pelo prazo de
730 dias. Em setembro p.p.., o ilustre Diretor da Escola,
licita a prorrogação do contrato do Dr. EURICO DE ANDRADE À
ZEVEDO, por mais 730 dias, como professor colaborador, ref
-39-

r&lcia MS-5, com a ressalva da rescisao automttica do. con-


trato, desde que o titular da funç5o reassuma o lugar0 O
Dr. EURICO DE ANDRADE AZEVEDO, ministra aulas teGricas e
pr&ticas - 1 aula te6rica e 1 aula prwica por semana - pa
ra uma turma de 40 alunos. Desde que o regente da discipli-
na "Mat6rias Jurídicas" esteja afastado e, note-se, com pre
juízo de vencimentos, 6 admissível a contrataço de um suba
tituto, recebendo os vencimentos correspondentes à substi -
tuiçao. No tem motivo, todavia, a contrataçao na qualidade
de Professor Colaborador, que 6 uma situaçao definida no es
tatuto da Universidade de S5.o Paulo, que deixar& de vigir
no pr6xiino ano entrante. A contrataçao entre a Universidade
de sao Paulo e o Dx'. EURICO DE AIQDRA.DE AZEVEDO dever& ser
definida em trmos de substituição, com os vencimentos que
nao estão sendo recebidos pelo regente da disciplina,enqua
to perdurar o seu afastamento, So Paulo, 17 de dezembro de
1969. as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAS. REYNÂLDO SCIP3INDT FtJRLA-
NETTO. Joltü ALVES kEEIRA". O Conselheiro Paulo de Toledo Ar-
tigas sustenta as conclus6es do Parecer expendido pela Co-
missão de Ensino e Pesquisa, dizendo, no entanto, pairar d6
vidosa respeito da possibilidade de algu&m ser contratopa_
ra o exercício das funç6es de Professor Substituto. O Rei-
tor esclarece que ainda no se definiu perfeitamente o con-
ceito de funçâo aut&rquica, parecendo, "prima facie", .ine
zistir impedimento de ordem jurídica no tocante a uma co
trataço dsse tipo. Todavia, para melhor exame da mat6ria,
• converter& o julgamento do Processo em diligencia, devendo
haver, a respeito, específica manifestaç.o dos 6rgos t&c-
nicos da Reitoria. Sua an&lise será feita, excepcionalmente,
na sessao Ertraordiníria que dever& realizar-se no dia 12
de janeiro de 1970. P1OCESS0 2896 - Entra em discussao
o processo sabre a criaço de duas funç3es de Assessor T6c
nico junto aO Gabinete do Reitor, destinadas urna para o se-
tor da Imprensa e outra para o de Urbanismo. A comissao de
Orçamento e Patrim6nio emitiu o seguinte pareceri "De acSr-
do, nos trmos da informaço da DA-3. as) ANTONIO ADAMASTOR
CORRÊL. EIJRIPEDES MAIJAVOLTA. . JOSÉ FRANCISCO DE CAMARGO, OS-
WAIDO FADIGAS FONTES TORRES". A informação da DÃ-3 est& as-
sim redigida: "A criação de 2 (duas) funç6es de Assessor T62
nico acarretar& a despesa anual de Ntfl 63.328,32, Tendo em
vista que o orçamento da USP se encontra em vias de publica
3

çao e que se trata de despesa inadi&vel, propomos fique es


ta Divisg.o autorizada a providenciar, oportunamente 3 o reina
nejamento orçamentaria indispens&vel ao seu atendimento. 1
DA.2. DA.3 1 19 de dezembro de 1969. as) OSCAR FERMIDES
HARTINS. Diretor", O parecer da Comissao de Legislaçao & o
seguinte: "Nada, a opor0 as) TaENACO DE MACEDO ITPdT LALT&EN-
DONCK, EURIPEDES SINÕES DE PAULA. LAERTE DE ALI'LIDA NORJS"
Em votaçao, os pareceres sao aprovadoe Nada mais havendo a
tratar, a5 16,40 horas, o Reitor dá por encerrada a sessao,
agradecendo a presença dos Senhores Conselheiros e convocan
do uma reuniao para o dia 12 de janeiro de 1970, &s 9 ho-
ras, a fim de ser discutida e votada e. Departamentaliz 9 a0
dos Institutos. Do que,para constar, eu,
Secret&rio Geral, lavrei e mandei datilograf a presente
79
Ata, que vai assinada pelo Nagnífico Reitor, pelos Senhores
Conselheiros presentes A sessao em que a mesma f8r discuti-
da e aprovada, e por niim.sao Paulo,22 de dezembro de 1969.
LISTA bE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEiROS PRESENTES À 6559.
SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA AOS 22 DE DEZEMBRO DE
1969. -

PROF .DlL M3GCf(EALE


• DR.JOSÉ PINTO ANTUNES
: j055M0


PROF.DR PTWF.DR.TELEMACO H.DE MACEO VAN
TORRES LAN GENDONCK
e-

PROF.DR.J610 ALVES MEIRA PROF.DR.ANTONIO HARROS 3) LHÔA CINTRA

PROF.DR.EURIPEDES SIM9 A DE PAULA PROF.DR A L ERNESTO AMÉRICO SFJ'JiSE

S actA& _________
PRO? .DR • ANTONIO ADAI4ASTOI("CO RRÊA PRk.
»R.REYNALDO SCHWINDT MtTO

o
PROF.J)R..PAULO ARVAJRQEIRA PROF.DR. 10 PENNÂ DE CARVALHO LIMA

PROF.DR.ORLANDO MARQUES DE PAIVA PROFDR.ADOLPHO RIBEIRO NETFO

PRO? • DR .EURIPEDES MALÂVOLTA P/PRdF.D1(ÀDMÂR CEIELLINI

__ \rJ& L,Âi&VL&L
k" PROF.DR.RODOLFO 1)051 SANTOS MASCA- PROF.DR.WALTEØENGRÁCIA DE OLIVEIRA
RENHAS

PROF.DR.LAERTE DE ALMKIDÃ

PROF.DR.ARIOSTO 3!LA PROF.DR.00MINGOS PIZANELLI


P DR.JOSt MOURA GONÇALVES

(C14H
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- •'-
PROF.DR.. NS LIMA PEREIRA PROF.DR.ACHILI2 BASSI


PROF.DR.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS PROFA.I4ARIA ROSA SOSA PINHEIRO

PROFA LORA. GLZfl DE ALCÂNTARA


PROF.OR.LUIZ FERREIRA MARTINS PROF.DR.SNÉAS

tøtT
PROF.DR.INEY AUGUSTO CÂMARA
PROF.DR.EDUARDO MOACYR KRJEGER

PROF.DR.LUIZ GAST$ DE CASTRO LIMA

JOS MIGUEL M INS VELOSO


PROF.DR.WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA


PEDRO WONGTSCHOWSKI DIO ARWIN ػ4S0
ÉLAU

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