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PROP.DR. 10 PENNA DE CARVALHO LI!L
Qa. L &LVC&Â
?!9?.DR.ROD 0 ti10 DOS SANTOS MASCARE PROP.DR WALTER1 ENGRÁCIA DE OLIVEIRA
1 cc-: - c-.-a-- -
PROF.DR.ARIOSTcyuIA
PROADR.ãSÉ .DR.JACOB RENATO WOISKI
PROF.DR.RUEENS LIMA PERE,IRC PROF.DR.ACHILLt BASSI
PROFA.DRA]. GLETE DE ALCÂNTARA PROl' • DR . ANTÕNÏCUIMA
.DR.LUIZ FERREIRA MARPINS PROF.DR.EZA1AT
PROF.DR.EDUARDO MOACIR KRI 'GER PRO . • "SIDNEY AUGUSTO
PROP. LUIZ GASTWDE CASTRO LIMA jfluiz
li]
PAULO CANPANÁRIO PEDRO WONG
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6 504
SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA AOS
30 DE SETEYVBRO DE 1969. (Em continuaço)
!UÂ?A4
PROF.DR ÂLF BUZAI1
RELY» D
ti
.DR.JOSÉ PINTO ANTUNES PROF
PROP.DB.PAULO O
tm; nRREIRA PROF.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
,7 )/fJ-ta42,
PRO?íiI JAGOB BENATO WOISXI
PROF.DR.RUBENS LIMA PEREIRA PROl'. DR.ÁCHILLE BASSI
\/j4í4 4k ,t 44%b7
PROF.DR.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS PROFA.MARIÂ ROSA SOUSA PINHEIRO
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4 u,o 2z /c —; ________________
PROF.DR,EDUARDO MOAGYR KRSdER PROF,pR.SDNEY AUGUSTO CÂMARA
PROF,,-LUIZ
GASTR-O LI
MÁ
AULO CA$PANÁRIO
LISTA DE CO}iIPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6501
SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA AOS
1 DE OUTUBRO DE 1969. (Em contiuuaço) -
W')
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ÁsÀ1 —LMt
.DR.JOSÊ PINTO ANPTJNES DL, JOSÊ CARLÔS MOREIRA ALVES
PROP.DR.ÀRTONIO
1
PROF.LPADTJO
D PROP.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
Q
PROP.DR. tOF S7 OLI
aÁ PR Efl. QES
PROF . MORAtNÇALVES JACOB REMATO WOISKI
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PROFA. DIáA.GLETE DE ALCÂNTARA PROL
a
PRc5. DLLUIZ PERREIRA &TINS PROF.DR. ENÊAS
L4O Á4 04, L
/flcJP( -
PROF.DR.EDUARDO MOACTI KRIEG PROF. AUGUSTO CÂMARA
-
SILVA
INSTITUTO DE ELETROTÊCI'UCA
Emenda n2 1
Referncia: § l do artigo 52
Alterar o § 12 para: oompSem ainda o sistema universit&rio os seguiu
tes Centros:
1 - Centros intradepax'taiuentais
II - Centros interdepartamentais
Emenda n2 2
Referucia.: Capítulo VIdo Título V.
Acrescentar, apGs o artigo 56.
Artigo •..... Os Centros Enterdepartamet1tàiS, cujos Departamentos
pertençam a In9titUtOS diversos, serao denominados, InterjnstituciO-
nais e terao rubrica pr6pria no orçamento da universidade.
Justificativa: Pelo fato de ser Interinstitucional.no pode ter o ot'
çamento incluído em um s6 Instituto.
Emenda n 9 3
Referencia - Artigo 14, Capitulo II, Titulo IV.
Acrescentar: inciso XIII e XIV
XIII - por um representante das Autarquias Associadas da á-
na mdica.
XIV - por um reflesentante das Autarquias Associadas da á-
rea tecnologica.
Justificativa : As referidas Autarquias s&o oriundas da pr6pria uni
versidade e a ela estao ligadas didática e cientifi
camente. Deverao trazer suas experincias para o tr
o
gao de Cúpula da Universidade.
as) JOSÉ LUIZ DA CRUZ FASSOS
,1• /1 £9
/C
GERALDO SOARES DE MaLe /
Sectetã,jo 66,ai
/
Magitífico Reitor.
Artigo 98 -
§ 2Q No regime de dedic.ção parcial haver& duas categorias de
docentes, segundo cargas horarias semanais de trabalho. Universi-
dade, podendo eercer, respeitando o corresp9ndente horario e as
nomas legais sobre acumulaçao, atividades publicas ou particula -
res.
Artigo 128 -
ar&grafo_tiico - Os atuais docentes, sob o regime de,cotrato
ou no, poderso optar, dentro de trinta dias, ouvidos os orgaosre
pousaveis e respeitadas as necessidades de serviço, pelas catego e
rias de trabalho mencionadas no § 22 do Artigo 98.
Artigo 83 - ....... por tr&s anos, podendo haver renovação, uma
nica vez, por mais ø.ois anos.
9 .• O Auxi1ia de Ensino desempenhara suas funções conforme
condiçoes que deverao ser estipuladas no contrato.
Artigo 90 -
§ 12 - A juízo de pelo menos 2/3 da Congregaçao. ...... ........
Artigo 14 e
Artigo 96 -
A juízo de 2/3 da congregação, poder& ser contratado Professor
Colaborador1 pessoa de reconhecido valor didatico e científico, pa
ra realizaçao de atividades específicas.
1 Emendas de RedaQjO
to_ 2Q,
Substituir por:
"1 - o aperfeiçoamento da cultura filos6fica, científica
tecnológica por meio do ensino e da pesquisa".
Art. Ll
Substituir por:
Institutos, Faculd
"Art. 4 — Os EstabelecimentoS de Ensino 9
des Escolas. etc'
Justiez — Seguir a ordem de enumeração do artigo
5Q.
X An4-
U*
czo T
Substituir:
Faculdade de Higiene Sa6Je Pública por:
"Faculdade de Sade P&blic&'
ite 13.,a denomina -
JustificQt - Foi proposta pelo artigo 5,
çao de Faculdade de Higiene e Saüde Publica, vistç
como todos os estabelecimefltos que dao origem a
formaçao devem ccnsenrar o nome de Faculdde (lo) ou Escola
(4), quan4o localizados no nunictpio de Sào Paulo.
Sou contràrio a essa denomin.ç.o integral de Faculdade de Hi-
giene e Saúde Púb1ica ae sb è usada aqui e em John's HoDJi±r&.
Na mixta opinião esta Faculdade deveria ser denominada ou ?&-
culdade de. Higiene ou . Faculdade de Saúde Publica, estando eu
mai de acordo com a última expressàoa
O termo "higiene 1 pode ter tréssiga4ficadOs
'
GERALOO/.RDE MEiI /
tE
rsm
Art. 46, VII
Acrescentar:
-A
£Sf3ERALÜO iT;s--
VII — "prestar serviços a comunidade • / SbCtt.in L4 :LLO
Justificativa — É uma das atribuiç6es especificd'das no artigo 22 e
que serao réalizadas, temb6m por intermedio dos D!
partamentos.
Art. 59, TV, b
O artigo mencionado 6 o 65 e não o 63 como está escrito.
Art, 84, § 12
Substituir a palavra "prática" por ludidátical!.
Art. 83, Caput
A gratificação 6 de ?lm&ritolr e não de "magist6rio".
Art. 125
Substituir "Professor Pleno" por "Professor "Titu].ar'.
II - Emendas de Mrito
1, Art, 52 4 1, 2
Suprimir "Instituto de Ci&ncias Biom&icas" que se incorporara ao
Instituto de Biociencias.
Justificativa — A maioria do Conselho Universi5ário tinha optado
por esta solução, achando que e preferítel 'unir
hoje para separar amanhã, se necessário.
Pela leitura da representaçao, seja individual
Catedraticos, seja coletiva da Faculdade de Medi
cina, enviadas ao Conselho Estadual de Educaçao
verifica-se que os ilustres membros dessa insti-
tui2ão não acham necessidade de qualquer estrutu
raçao da Universidade 3ue lhes venha retirar qiji
quer disciplina ou materia.
Chegam a apontar ate g possibilidade da criaçao
do Campus de Pinheiros, que seria formado pela
Faculdade de Medicina, pela Faculdade de Higiéne,
pela Escola de Enfermagem e por outros Srgaos.so
lução ideal para os ilustres membros da Faculda-
de de Medicina; mas seria ideal para os dois ou-
tros estabelecimentos de ensino? As congregaçoes
destes foram ouvidas?
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, antiga Universidade do Brasil
quase tao velha como a nossa Faculdade de Direi-
to, acaba de sofrer reforma similar & .proposta1e
vada ao Conselho Estadual de Educação e nem po±
isso pocurou criar um Campus na Praia Vermelha.
As materias basicas permaneceram onde estavq.m ea
Faculdade de Medicina vai se instalar, a fitulo
precãri,o, no antigo Hospital São francisco.
Aqui houve um verdadeiro espírito universit&rio.
2. Art. 52, E, 9
a) Substituir "flouldade de Educação e Psicologi&' por '!Faculdade
de Educaçao".
rsm -
b) Acrescentar:
21 - "Faculdade de psicologia".
JustificatiVa - À matéria foi amplamente debatida no Conselho U-
niversitario e a maioria optou, ante os argumen-
tos apresentados, pela individualização de tmln
tituto de Psicologia.
3 Art. 13
Acrescentr, oüde convier:
II a - "Camara Ourricularu
II b - "Secretaria Geral".
Justificativa - a) C&mara Curricu],a3 - Os artigos 57 a 60 tratam
desse orgao sem definir qual a sua subordina-
ção. Pela leitura do inciso V do artigo 60
compreende-se que a mesma se situa acima dos
Institutos ou Faculdades, ou Escolas, devendo
ficar entre os Grgãos Centrais.
'1) Secretaria Gerl - Foi sobejamente d,iscutid9
anteriormente que a Secretaria Geral e um or
gao "meio" para servir os colegados centrais.
E subordinada ao Reitor quando este exérce a
fuaçao de Presidente desses colefladõs.
4 Art. lA
Suprimir inciso XII
Acrescentar, onde convier:
"XII - TJm representante das autarquias que integram a Univer-
slaaae - .
« XIII- por um representante do_sindicato com maior numero de
membros, no Estado de Sao Paulo".
Justificativa - Torna-se mister que as autarquias integrantes da
Universidade de Sao Paulo se façam representar ir
colegiado proposto.
É preciso que as,classes obreiras,atraves de sem
sindicatos, tambem se interessem pelos problemas
da Universidade e as interrelaçoes entre o ensi-
no, a pe9quisa e o , trabalho humano. No ponto de
vista teorico, o numero de representantes dos sin
dicatos de trabalhadores dev9ria ser igual a6'
das class9s patronais, isto e, tres. Lia uma exp e
riencia tinida, proponho apenas um representant. '
5. Art. 22
Substituir a relação dos 6rg&os pela seguinte:
11 1. Gabinete do Reitor
2. Consultoria Jurídica
3.. Coordenadoria de Admirtistração,Gera].
Prefeitura da Cidade Universi.taria
Grupo de Planejamento Setorial".
Justificativa - Na justificativa do item 3 dei as raz8es para
a retirada, nesse grupo, da Secretaria Geral
relaçao i Coordenadoria da Administração Geral,
lembro que o GERAorie:,tando as reformas admi-
nistrativas do Governo do tado, tem procurado
criar as Coordena&.,ras que representam quase
que subsecretarias de Estado, com titulares que
que sao de confiança do Gov&i'no. É assim que o
decreto ng 5 2.182, de 16-7 - 1969 criou na Secre-
taria da Saude, quatro Coordenadorias para as
/
JOIrGERALDiii . R5i±iIÕ_.
S.c,atã,io Go..4
7L
26m
Art. 45
Suprimir
Justificativa - O artio 41 determina que_as atribuiçEes e a
competencia das Congregaçoes serao,fixadaS A no
Regimento Geai; mas o artigo 45 da competencia
exclu4va a esses brgaos para a criaçao".trais
formaçao ou extinçao de Departamentos3 As Con -
9. Art. 50
Substituir por:
"Art. 50 - A chefia do Departánento cabe ao Professor eleito
pelo Conselho do Departamento.
Par&grafo &nico - O mandato do Chefe do Departaento 6de dois
anos, permitindo-se uma reeleiçao".
justificativa— S9u daqu&es que acham possivel, sem quebra da
tao falada hierarquia, a chefia do Departamen-
to - atividade meramente coordenadora — por
qualquer proÇessor, seja assistente, adjunto ai.
titular. Alias essa foi a opiniao, em voto se-
parado, de dois ilustres membros doConselhoEs
tádual de Educaçao, Conselheiros Paulo Ernest3'
Tõlie e Ademar Freire Maia.
A legisl9,çao proposta, seguindo os ditames da
legislaçao federal, estabeleceu a nao reelei
çao do Reitor, dos Diretores de Estabelecimen-
tos de Ensino, dando-lhes um mandato de. 4 anos.
Todavia, pelo artigo 50, pode um professor ti-
tular, quando uico 90 Departame.to, perpetuar
-se na chefia deste orgao. Havera entao, na U-
niversidade de Sao_Paulo,em muitos casos, a
si9ples substituiçao do termo " Professor Cate-
dratico" pelo de "Ghefede Departamento".
Atendendose, todavia, a fase de , transiçao na
implantaçao da reforma universitaria, oriunda
dõs novos Estatutos, pode-se, vencedora a pro-
30
rsm - --
posição acima, colocar em Disposiç6es TratsLtb"
riaso seguinte artigo:
Nos quatro primeir9s anosque se segui
reta a data de inicio de vigencia destes Estatu;
tos, a escolha de Chefe de Departamento recaira
em docente integrante da mais alta categoria e--
,d.stente no Departamento".
Art. 56
Acrescentar:
ltpagj.3.fo único. Os recursos não provenientes do orçamento pp
derao ser_utilizados livremente pelos Departamentos, exceto pa
ra admissaO de pessoal."
Justificativa - H& necessidade que os DepartnentoS se utili -
zem das verbas extraorçam9fltàrias, gera1mefle
obtidas por doaçoes, conv2nios., para as suas d es
pesas, exceto para admissao de pessoal.
A obrigatoriedade de serem seguidasaS nonas
de processamentode despesas do Governo do Es-
tado, adaptadas a Universidade, prejudicam o
bom andamento das pesquisas, quando nao as pa-
ralizan
Art. 55
Como j. foi dito, , nã houve enquadramento da Cnara Curricular
a qualquer outro orgao da Reitoria.
12, Art. 68t 1
Inclua-se em seu inciso I apGs a palavra graduação, o seguin-
te: 11
e de_eSpeCiaJ.iZaQ80 em saúde pública ao nível de pbs-gra-
duaçaO".
Acrescente-se um parAgrafo -6nico:
"Par&gçafo único. Ser& outorgado diploma,aos que co.cluiren
o curneulo em especializaçao em saude publica ao invel de
p6s-graduação".
Justificativa - Segundo pareceres do Conselho Federal de E4u-
caçao n2s. M-65 e 2,2-68 1 os çursos de pôs-
.'-graduaça9 em saude,publica estao Ttvinculadcs
ao Ministerio da Saude e ao Presidente da Re-
pública, com inteira independência da 1egis1
çao geral do ensino, a maneira do que ocorre
com o ensino militar", em face_a Lei Federal
n2 ,5.019-66 que criou a Fundaçao do Ensino de
A Saude Publica.
õ L) A mesma opiniao teve a Douta Consultoria Juri
dica da Reitoria s que afina:
q / "Nao e_da conpetencia do Conselho Federal de
- Educaça9 reconhecq Cursos Especializados de
josÉ SOARES DE MELLO
bdo Gsral
/ Saude Publica de Pos-Graduaçao". Desejo afir-
mar que isso não impede que esta Escola soli-
cite, conto ira fazer, ao Ministerio da Educa-
çao, e cedenciamentO,de seus Cursos de Espe-
cializaço de Saúde Publica era nívei depGs -
-graduaçao, para efeitã da outorga de titulos
de Mestre ou de Doutor. (Art. 32 do Parecer -
77-69)
Rest3 saber se os graduados pelq curso de saú
de publica, nao candidatos ao titulo de Mes
tre ou Doutor poderao receber diploma de saú-
3À
rsm - -
de p&blica. em igualdade de condições com 9st
belecimentos de ensino semelhantes,nas Ámen-
cas, na Europa na Ásia e na África.
1k minha opiniao e na do Conselh9 Departamen -
reunido em 12 do corrente mes, a resposta
e afirmativa, pois a especializaça9 em saudepli
blica em nível de pos-graduaçao, nao se regep,
195 nonas de credencianl9ntO pelos cursos de
põs-graduaçao, do Ministenio da Educaçao e si,m
pelo que foi determinado pelo Ministro da Sau-
de.
13, Àrt, 79. Par&Rrafo ,.kico
Deve haver um rro de redaço. Pela sua importncia coloco c2
tio emenda de menito. Substitua-se por:
"Par&grafo Gnico. As categorias mencionadas nos incisos 1 e V
constitueri cargos, as demais, funçoes".
Inclua-se os seguintes §:
"6 2Q - A difçrença de venciment9 entre um cargo ou funçao_e
o que,lhe e imediatamente contaguo na a carreira docente nao
podera ser inferior a 15% calculado sobre o de menor ven4
mento.
§ 32 ; Para os efeitos do § anterior a gratificaçao de mri-
to e computada juntamente com o vencimento".
Justificativa - De ac&rdo com a 0onstituiço Federal deve lia
ver concurso para os gargos iniciais e fi -
nais de Carreira. Alias o artigo 80 deterni-
na o provimento para os cargos iniciais e Li
nais de carreira docente. -
É necessario assegurar que a a9censao na ca
reina seja acompanhada de um maximo de com -
pensaçao financeira, sem o que deixaria de
funcionar como estimulante. Tanto a Consti -
tuiço Feera1 do Brasil (Art. 136, § 42)co-
mo de Sao Paulo (Art. 58, inciso V) fixam
manino de diferenças nos vencimentos dos ma-
gistrados.
A,carreira docente dJmagisterio superior tem
bem tem tratamento especial na legislaçao vi
gente; precisa apoiar-se em disgositivos si
milar para que se evite, tanbm, achatwnea
tos de vencimentos nos vârios naveis.
14. Art. 81, a) Caput
A redação parece-me u pouco confusa. Existe urna carreira com
oargos inic4ais qu9 50 podem ser providos por concurso. Enre
a base e o aEice lia funçoes. 4 palavra acesso pode ser sinoni-
mo de promoçao, mas 2ode tambem ser tomada como ingresso. Tal-
vez a seguinte redaçao seja preferível:
"A promoçao para as funçGes interediias da carreira docente
Lar-se-a nós termos das disposiçoes deste Estatuto e de seu
Regimento".
b) § l - Transform&-lo em par&grafo G.nico.
e) § 2Q - Modific&-lo para artigo:
"Art 81A - Poder& ser admitido, para qualquer das funçes si-
milares a da Cãrreira Docente mencionad no artigo 79, pes
soal, mediante....
rsm -
d) § 32 Tra.nsform&-lo eta par.graf o &nico do artigo
BIA
Just%ficativa O atual par&grafo permite a contrataçao, pelo p ra
zo maximo de seis anos, de pessoal docente, em posiçao
extra Carreira respectiva.
Pela sua importncia proponho que 9 § 22 se transforme
em artigo e deve possibilitar taml;em,a admissao iedia
te contrato, de pessoal docente em nivel de salarios
igual aos de cargos iniciais, e finais da Carreira.
t; 82
Parece-me, tanbm, que é mais una qu9st&o d9 redaçao,pois tor
na-se mister, como b9m explica oparagrafo unico, esclarecer
de onde e para onde e a t;ansferencia. a
Proponhô que se inclua apos a palavra "transferencia" a e
pressao: "de um estabelecimento de ensino para outro".
Art. 83, § 22
Acho que deve ser mais clara a reãaço. Proponho a seguinte:
° 22 — O Awciliar de Ensino estará vinculado à prograinaça9
de ensino, de pesquisa e de realizaçao de curso de pos-
graduaçao".
Justificativa — O Auiliar de Ensino pode ministrar aulas pútieas
e,mesmo teoricas, nos cursos de graduaçao, asflm como
deve programar a realizaçao de seu curso de pos-gradua-
çao.
Art, 84,•b
Proponho:
a)alínea b: a seguinte redaço: -
a/É GERALDO SOAkES DE
prova did&tica.
b)acrescentar outra alínea:
outra prova, a juízo do Conselho do Departamento.
Justificativa — Os candidatos aos cgosde assistentes dev9rão
demonstrar capacidade didati9a. Por outro lado, ha dis-
cipli.as em que se torna dificil a realizaçao de: um pio
va pratic. ou interpretaçao de texto ou de obra artxst
ca. A materia deve ficar a cargo do Conselho do Depart
mento.
Deve ser suprimido o artigo 93.
18, Art. 86, c, a
Substituir por:
"c" outra prova, a juízo do Conselho do Departamento
Justificativa — Julgo,que a capacidade did.tica deve ser demons-
trada,uxaa so vez, por ocasiao do ingresso na Carreira.
Cabera ao Conselho do Departamento, confopue a discipli
na em cõncurso, determinar se a prova sera pratica ou
escrita.
19. Art. 87
Proponho a supressão do pargraf o
Justificativa — O conctrso para obtençaoda livre-doc&ncia v4sa
a apurar o merito do candidato, Ora, desde que o me4-
to seja avaliado por uma bancb de especialistaQ, nao
se justifica que, podendo o candidato reunir rapidamen
te os requisitos exigidos no boncurso, tenha que aguar
dar durante 3 anos o escoamento do prazo estabelecido.
33
1
. rsm - - -
Êste obstà cul.o s6 poderia red'undar em prejuízo aos mais
-
M
Proponho a supressão do § 22.
Art. 92, § 22
A mesma redaÇão do artigo 84. GERALDO SOARES GE MELLO
•Sec,etá,o 3i,ial
Justificativa - J& apresentada.
Art. 97 e pargrafo &tico
Substituir por:
"Art. 97 — Podçroser admitidos, a juízo do Departameflto, do
tentes voluntarios;:servada8,no qúe couber, as dês
te Estatuto.
§ 19 - Qocentes voluntrios são os ue flo colaboração ao ensl
no e a pesquisa, independentes,deI.ãlario, gratificaçao o u
qualquer outra vantagem pecuniarta4
§ 29 - As atividades exercidãs nos Irmos dste artigo serão
consideradas como títulos".
Justificatjva - A ressflva, "no que couber", torna-se obrigatGiae
e_justo quç esses docentes vóluntarios tenham um premip
nao pecuniario pelas funçoes: o reconhecimento do exercL
cio destas como um título.
Art. 98 e
Proponho a seguinte redação:
"itt. 98 - Serão os seguintes os regimes de trab4ho dos docen
tes da Universidade:
1 - Regime de Dedicação Excluiva (R.D.E.)
fl - Regime de Dedicaçao Plena (R.D.P.)
III — Regime de Dedicaçao Parcial (R.D.Pa.)
§ 1 - No Reg4me de Dedic9,ção Excluiva a Universidacje, o do —
tente devera ocupar-se u.nicamete,de trabalho de ensino,pes
quisa e prestaçao,de serviços a% comunidade, vedadas quaisqirr
outras ativides publicas ou parbiculares.
§ 29-Em qualquer das atividades acima mencionada9 no ser& per
mitida a percepçao,de qualquer vantagem pecuniaria por parte
do docente, de caráter pessoal. i
§ 32 - o Regime de Dedicação Plena 1a Universidde, o docente
devera prestar 35 horas semanais de trabalho a Universidade,
em dois turnos diários, e erqer atividades de ensino, pes-
quisa e pre9taçao de serviços a comunidade, podendo dedica-
se ao exercicio de atividades particulares remuneradas, nao
ÔLI
rsm -
sendo permitida a acumulação com outro cargo ou fmç° p'blica.
§ 42 - No Regime de Dedicaçao Parcial a Universida4e, o doces
te deverà prestar 15,horas semanais de trabalho a Universi-
dade, em um tur9O diario, podendo êxercerx respeitado 2 cor
respondente.horario, e as normas légais sobre acutnulaçao, a
tividades públicas ou privadas0
-- A Unjversidade deTer&, progreSiVaifleflte e na medida de
§ 52
seu interesse e de suas possibilidades,eStender a seus do
centes o Regime de Dedicaçao Exc1uiva a Universidade»'
Justificativa - O Govrno Federal houve_por bem recoiihecer expli-
citamente que o regime de dedica9ao excluSiV9 é, pa'a suas
Universidades, o ideal, mas que ese ideal 80 podera sçr
alcançado paulatinamente.. De outro lado, reconheceu também
que o fator tempo em seryiços prestados er atividades e ea
sino, pe9quisa e prstaçao de ativtdàdes a comuniade e uma
das variaveis que devem ser levadas em consideraçao no est
belecimento de vencimentos ou_sali0s do pessoal docente
Estabeleceu assim a remuneraçao por serviços prestados em
12 horaô, 22 horas, semanais, e em regime de dedicaçao ex-
clusiva.
O Prof., Miguel Reale, em seu parecer aprovado pelo Conse]ho
Estada1 de Educaçao, afirma no que tange ao regime de de.
dicaçao exclusiva:
"flV - Adoçao progressiva aÀo Regimç de Dedicaçao Exclusiva
na medida dos interesses e das disponibilidades de
cada Universidade".
Na Universidade de São Paulo s6 temos atualmente os dois
extremos: o temp&parcial sem espcifiCaÇaO de horas de
serviQo e o R.D.ID.P, que obrj.ga a um trabalho e com de-
dicaçao exclusiva ao serviço publf co.
O_nevo projeto de EstaDuto quase que conserva esta situa-
çao, estabelece4do porem para o tempo parcial o trabalho
semanal de 12 ou 18 horas.
No satisfaz essa posição, todavia 4 a uma faixa de servida
res que por vocaçao desejam prest; a maior parte de sçu
tempo na Univers:.dade mas que tambem, por condiçoes va-
rias, tais cçmo competiçaO do mercado de trabalho., neces-
sidade de pratica ou assessoria epi serviços privados,et%.
desejam realizar atividades fora da Universidade de 3a9
Paulo. Exemplo típico era o chama10 temEo integral geogr
fico da Faculdade de Medicina de Bibeirao Preto, igual a
de muitas universidades norteamericanas e latino-ameriC
nas,% que foi extinto 9 qua.do poderia permanecer, se houve
se este regime intermediario.
A Universidade de C9inpinas compreendeu a necessidade d6s-
se regime inteitediario de trabalho, incorporando-ohoras aos
seus Estatutos. Em minha proposta, o regim9 de 35
semanais de trabalho que sugiro, facilitara o exercício de
atividades profissionais privadas'.
A legislaçaO proposta atende pois ao acima exposto, al&m
de preservar os direitos adquirid pelos atuais docentes
que trabalham na Universidade de Sao Paulo em regime de
tempo parcial.
Em Disposiçes Transit6rias_deVe 'ser colocado um artigo
para que ate a Regulamentaçao dos Vencimentos da Nova Car
reira Docente continuem em vigqr ;osAypncimeto atuais do
Regime de Dedicaçao Exclusiva a Docencia e a Pesquisa pa-
ra os que optarem pelos regime do R.D.E. e E 0P,
74
6ERAL00SZJAESDE MtLL-
35
rsm-- -
LI/
4100 SOARES DE MaLa
S.cretkjo GoraI
Ir
JOS'GERLDO SOARES DE MELLO
/ Secratkjo Obra!
/ rsm-. -
CONS IDERÃÇES GERAIS
rsm -
-. Ainda momento para se atender s dRsvafl--
tagens dessa supressbo Os Oonselhos de Departamento flBO subs
tituew o Conselho Departamental de 'um estabelecieflt0 de ensinc',
Êste ltimo deve auxiliar o Diretor na coordenaçaO das atividades
dos vàriqs departamentos que compoem o §stabeiecimento de énsi-iju
e cujo numero pode ir de urna unidade atè quase uma vinena Além
disto, o Diretor precisa de um colegiado para assessora-lo nas de
cisoes executiyas, decisoes estas nas quais podem ser partesin-
teressadas. e ás vazes conflitatites, mais de um Departamento.
Sugest6es de Emendas ao
"TEXTO DO NÔVO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE slo PAULO"
1. Adota o nome Universidade Estadual de São Paulo.
Justificativa - Por analogia com as demais universidades brasi-
leiras. Se as outras Universidades Estaduais - as de Campinas,
Guanabara e Paranà - aceitaram a sugestão do Conselho Feder9l de
Iaueaçao, por que hã de a Universidade de Sao Paulo ser a unica
a recalcitrar? Para ter o desgosto de ter o seu nome mudado por
outros orgãos?
2ó Art. 12 - Excluir a frase 11 e pela lei federal n2 5.540 de
28 de novembro de 1968".
Justificativa - A lei federal citad9 não modifica especificamen-
te o decxeto de criaçao da USP0 flem disso outras leis que af e-
taram e ainda afetam a vida da USP, mormente a Lei de Diretrizes
e Bases, não são citadas.
Titulo II - Modificar sua estrutura para
"Titulo II
Da Constituição da Universidade
Capitulo 1
DisposiçEes Gerais
Art. 32 - A Universidade 6 constitu{da por Estabelecimentos
de Ensino e Instituiçbes Complementares.
Art. 42 - A crit&rio do Conselho Universit.rio outros 6r-
gãos poderão ser criados ou integrados na Universidade, tendo
em vista a execução ou expansão das atividades desta".
Consequentemente elixnar o Capítulo das Disposiç6es Finais
e_subdividir o Capítulo sbbre Instituiçbes Complementares em Se-
çoes.
Justificativa - Na boa t6cnica J,ogislativa, quando um Título 6
subdividjdo em Capítulos. nho ha artigos diretamente_ subordina-
dos ao Titulo. Ver as Constituiçàes do Brasil e de Sao Paulo.
Os Estabelecimentos de Ensino não são os G.nicos
6rg&os constituintes da Universidade pois, nos Capítulos seguin-
tes são mencionados outros.
A definição de Estabelecimento de Ensino cabe
no Capitulo dedica.o a estes.
A disposição final 6, na realidade, uma disposi-
ção geral.
A.rt. 42 - Modificar4 nle acrescentando a definição dos es-
tabelecimentos de ensino, que figura ao Art. 32 e que sugerimos
fosse retirada daquele artigo. Sua redação seria a seguinte:
Art. - Os Estabelecimentos de Ensino - Escolas, Faculda-
des e Institutos - todos de igual hierarquia e organizados em
funçao da natureza e dos fins de suas atividdes, são unidades
1
*
JARS DE'MELLO
LO (a:aI
SPfls
Justificativa
- o CO 6 realmente numeroso; mas se as Fac ildades do interior
ío estudantil perma
não forem dçsdobradas e se a rçpesentaç
necer como i atualmente, podra ele func Lonar com relativa
facilidade. Não funciofla a Camara dos De Dutados com cente
nas de membros? Não hã pois necessidade de se criar um ter
ceiro 6rgao de ciS.pula.
2P - A expressão Conselo T&cnico AdministratftvO est& tão ligada
as escolas que sera dificil evitar confubbes no futuro.
32 - A Cmara Ourricular 6 Grgão delibeatiVg de ensino é pesqui
sa para toda a Universidade. Não ha razS.o para exc1d-1a do
Titulo que trata dos brgãos centrais e inclui--1a no Titulo
referente a estabelecimento de ensino, oade n.o cabe.
Sugerios a expressão Conselho Estadual de , Ensino e Fesqui
sa por que este Conselho deve preocupar-se t be com a pesquisa
(Lei 5.540168,,art. 13). Outras Universida& s ao
tem dado um ncie
- que pode a-
neutro a este orgao - Conselho de 000rd9na
branger , qUa]qUercoiSa, mas a expressao Cama: a Curricula', embo-
ra smpatica e comoda, exçlui a pesquisa, p0: s esta não é mencio
nada na definiçao de Curriculo (Art0 57).
a composiçao do
9, Art. 14 Substitu± a l frase por: "É a s
Conselho Universitário"a
JO É GERALDO PSDE
SOAÉ ' ELIO 1
'4»
IVLRSP/»
Justificativa - A eDtpressao 'outras atribuiç6eS inrentes ao car
go" é vaga e, comó se trata de atribuiç6es obrigatbrias, devemns
tar da enumeraÇaO
Art. 46
A - ,. Pundir os incisõS 1,11, e III num (mico, com a se -
guinte redaçao:
"II - ministrar o ensino nos cursos referidos no Art, £5
B - Acreácentar um inciso "promover a prestaç.o de servi
ços a comunidade",
Justificativa -
A - Mais simples.
-
6LDO SUAES DE MELL O
SecietÉto GsrI /
LJ3
23 0 Título VI
DenominÁ-lo: "DÓ Ensino e da Pesquisa" e incluir um
capítulo s6bre a Pesquisa. Esta fÓi esquecida ttto no projeto
anterior de Estatuto como no atual.
A fim de que o Estatuto seja realtieiite'%im instrumento
util,para a cansecuçO dos fins da universidade. Deveria haver
ta.mbern um capitulo sobre a Extensa9 de &eniços a Ooiauntdade
mas nao ouso sugerir a sua inclusao.
Art, 71 Excluiro2.
Justificativa proposta jÁ justificada.
a
.108
LUU SUANES DE MELLO
Socrotkio Gsral
MRSPM
sao encentradO5,nOSse\S
, OSCSe
Pambtm nê c è scgido que, ccm a liberdade de horarto
o atualmente existente xa;ttcs docentes dedicam grande parte
de seu tempo a atividades oúras que nào as da Universidadew A
tividades essas: remirneradas,
Art. 120 Inciso VII - Substituir a frase "0 docente mais gra-
duado e com maior tempo de serviço..." por : "Dentre od.ocen-
tes mais graduados, o que tiver maior tempo de serviço..."
Justificativa. - Ser6 mais claro.
P A R E C E R
4- É o parecer, S.Ifloa
2 de setembro de 1969.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
,
-r-
Do Regime de Trabalho
ArtQ Na Universidade de São Paulo haver& tr&s re-
gixnes de trabalho:
De Dedicação Integral.
De tempo completo (Regime de Dedicação à Doc&i
cia e à Pesquisa)
De tempo parcial.
ÂrtQ O Regime de Dedicação Integral aqu&le em
que o docente se dedica, exclusivanente, às atividades de en-
sino, de pesquisa, de planejamento e de exercício profissio -
na]. na Universidade; poder& ainda dedicar-se aos trabalhos em
que haja intersse para a comunidade, não podendo perceber, a
qualquer título, seja qual f5r o motivo ou a forma de pagamen
te, nenhuma outra vantagem pecuni&ria.
Parágrafo inico - Constituem exceção a aste arti-
go as seguintes vantagens pecunikrias, que continuarão a ser
aplicadas segundo as disposiç6es vigentes.
1- Adicionais por tempo de serviço;
II- Gratificações;
de representação , quando estiverem em ser-
viço ou estudo no estrangeiro ou no Pais,ou
quando designados pelo Govenador para faze
rem parte de ordem legal de deliberação co-
letiva ou para função de sua confiança;
de função de Diretor de Instituto Universi-
t&rio.
III- Di&rias;
IV- Ajuda de custo;
V- Salário - família;
VI- Honor&rios pelo desempenho fora do período nor
mal de trabalho, das seguintes atividades:
funções de membro de bancas e comissões de
concurso ou prova;
prestação de serviço peculiar & profissão
que exerce, e eu função dela, à Justiça;
V11 BSlsas de estudos;
_
JOSt,éERALDO SOARES DE MELIO /
7 S.c.etãrio
ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
jfc -k-
parece-nos um Departamento de 3ePvi9os Tcnicos Auxiliares compreen
deMo a Televisão Educativa, a Editora da Universidade, Relaç6es P
blicas e Difusao Cultural.
Finalmente lembraríamos a convenigncia de subordinar direta-
mente ao Reitor o Departamento de Assistncia Mdico-8ocia1 da Uni-
vers idade.
Inciso II do art. 60:
- acrescentar - ouvidas as Congregaç6es interessadas.
Par&grafo único do art. 79:
- substituir inciso II por V e retirar a crase de uis.
Art. 93 - Acrescentar:
ou ainda, discussão de plano de pesquisa.
§ 22 do art. 98:
Nova redação: tio regime de dedicação parcial, o docente de-
vera prestar 12 e 22 horas semanais de trabalho a Universi-
dade, respectivainente.
10.Art. 127 -
- substituir pleno por titular.
Justificativa:
O Conselho de Catadores consta da lei federal (Lei n
5540, art. 15) e sua introdução foi recomendada pelo Conselho
Estadual de Educaçao.
Evidentemente ser& desejvel a ra&xima autonomia eonj
mico-financeira da Universidade. Na realidade ela está, neste
campo, sob a tutela da Secretaria da Fazenda, o que faz com os
assuntos referentes a Universidade sejam tratados sem o real
conhecimento dos fatos e geralmente em nível subalterno.O Con-
selho de Curadores, tal como proposto, é uma tentativa de criar
condiçSes para o exame dos problemas econ8mico-finaiiceiros em
nível alto, onde tSdas as implicaçSes das medidas a serem toma
das seriam exam±nadas,e uma vez aprovadas dariam muito maiorau
toridade a Universidade, iiltimamentet&o atacada e caluniadaca
mo mal-versadora dos fundos pG.blicos.
Estou convencido que smente a instituL?o do Conselho
de Curadores poderá quebrar o verdadeiro impasse em que a Uni-
versdade de sao Paulo está colocada em mataria economico-finaa
ceira. -
as) OSWALDO FADIGAS FOWEES TORRES
DE MELLO
SUGESTUFS APRESENTADAS PELA DIRETORIA. DA
ESCOLA DE SXO CARLOS, A SEREM DISCUTIDAS
1DURLNTE A REVIBIO PELO 4IOLENDO CONSELEI O
TJICVERSITLRI0,ac 'nauø 1&SÏTâ ELABORADO PE
LA COMISStO DjSIGNADA PELO MAGNÍFICO mt
TOR O -
e) Artigo 60 -
OivWf is.
prejuÍzo da aceitação de emendas que não colidam com o espírito do
que foi aprovado.
Finalmente, permitimo-nos esclarecer a VossaExcelnciaqJe
o prazo para entrega de emendas na Reitoria expira-Se as 18 horas de
hoje.
Valemo-nos do ensejo para reiterar-lhe protestos de estima
e consideraçao.
Ao Sr. Professor
Doutor ADOLPHO RIBEIRO NETTO
M.D. Representante da Congregação da Faculdade de Medicina
Veterin&ria juntoao Colendo Conselho Tiniversit&riO
Artigo 18 -
Itern III
Substituir pela seguinte redaçho
- Pelos Diretores dos Estabelecinentos de Ensino
Artigo 32 - -.
Substitufr pela seguinte redaçao: -
- Comisses especiais 1 e1eitasj± Conselho Universitario, diretamente subor
dinadas ao Reitor, orjentaao as atividades da Editra e da Televis&o da Uni-
versidade de S0 Paulo.
Artigo 42 -
Substituir por:
- A Diretoria de cada Estabelecimento de Ensino será exercida por um Diretor 1
eleito pela Congregação entre os rrofessares Titulares componentes do Corpo
Docente.
§ 12 - 0 Diretor será auxiliado por um Vice-Diretor, eleito pela Congregaço
entre os Professores Titulares componentes do corpo docente.
Artigo 47 -
Substituir item e por:
- c) Trs docentes, na categoria de assistente doutor pelo menos.
Artigo 65 -
§12 - Suprimir o item a.
(6) Artigo 84 -
§29 - Acrescentar item e com a seguinte redaço.
- e) Prova escrita ver. 3ando s&bre disciulina do Departamento.
7) Artigo 66 -
Acrescentar § 3Q com a seguinte redaço:
§ 32 - A critrio das Congregaçes poderio ser fixadas nos Regimentos dos Es
tabelecimentos de Ensino outras provas.
s) Artigo 90 -
§lQe2Q
Substituir çelas seguintes redaçes:
G lQ - A juizo da Congregaço, porj./3 de sua totalidade, poder& ser admitido
a coúcurso para Professor Titular especialista de reconhecido valor
no pertencente carreira docente.
§ 2 - De igual forma 2 2or2/3 datota1idae da Congregaço, poder& ser admi-
tido a concurso para Professor Titular o Livre docente que tenha obti-
do o titulo h, pelo menos, cinco anos.
9) Artigo 96 -
Substituir pela seguinte redaçao:
- a juízo da Congregaço poderá ser contratado Professor Colaborador em qual-
quer nível da Carreira, para a rea1izaço de atividades específicas, permi-
tida smente Una renovaço de contrato por igual período.
lo) Artigo 125 -
Substitutr pela seguinte redaço:
- Nos EstabeleciLtos de Ensino que no tenham condiçSes para organizar Con-
selho de Departamento, as correspondentes atribuiçes sero cumpridas por
uma conissao de cinco membros da Congregaço.eleitos por seus pares.
11) Incluir um artigo 125 A con a seguinte redaçâo.
- As Congregaç3es se organiz.arao sempre que se constituam Conselhos de Depar-
tacentos correspondentes a 1/3 dos Departamentos componentes do Estabeleci-
JOS4IGERALD
ri
LFR/fls. *'
monto de Ensino.
12) Incluir onde couber nas Disposiç&es Transitarias artigo com a seguinte reda-
çao.
- A estrutura Departanental inicial dos diferentes Estabelecimentos e a fixa
da pelo Conselho Universitrio e que constituiú materia de Portaria do13g
nifico Reitor.
Gfl3ERVAÇ10: Entende-se a estrutura já estudada e aprovada pelo Conselho Univers!
trio
***$
RESDEMELLO/
au
- Artigo 92
§ 22 - O mandato dos membros do Conselho Técnico Administra
tivo seM de dois (2) anos.
TÍTULO IV
- Artigo 14 - Q Conselho Universitrio ser. constituído:
1 - pelo Reitor, seu presidente nato;
II - pelos Diretores dos Estabelecimentos de Ensino;
III - por um representante de cada categoria docente, eleito
por seus pares;
IV - por um representante das autarquias associadas;
V - por um representante dos servidores técnico-administra-
tivos ou tècnico-cient±ficos;
VI - pelos representantes do corpo discente;
-'2 -
P.W. -:3:-
Artigo - Os títulos a serem julgados, nos COnCUrSOS a que
e referem os artigos 86 a 90, serao p4ncipa1mnte os referentes
ás atividades do candidato posteriores a obtençao do grau de Dóu
tor, de Livre-Docente e de Professor Associado, respectivainente,
TÍTULO VII
Artigo 101 - 8g 0 alunos da Universidade os estudantes matri -
culados era suas disciplinas.
DISPO
Artigo - As funç6es de Chefe Qe Departameflto, Diretor de
Estabelecimento de Ensino e Reitor, somente poderao ser exercidas
por docentes em R.D.U, (ou equivalente ao tempo inteflal).
Pargraf o único - Na Chefia de Departamento, poderá ser admi-
tido docente em outro regime de trabalho, quando nao houver possi
bilidade de ser atendido o requisito estabelecido no presente ar
tigo.
4rtigo - Para fins de representaçao estudantil nos dive
sos orgaos da Universidade, consideram-se membros do corp9 disce&
te. 95 alunos rnat4culados em curs9s regulares de gradaçao, e os
de pos-graduaçao nao pertencentes a carreira universitaria.
Wc
IV — Em São Carlos
i) Instituto de Ci8ncias Matem&ticas
2) Instituto de Física e Química
3) Escola de Engenharia
§ 1 — Comp6em ainda o Sistema Un.iversit&rio
1) Centros intradepartamentais
II) Centros interdepartamentais
§ 2 — O Regimezto Geral discriminaM os centros aquese refe
re o parágrafo an.terior e ..........
Emenda aditiva
Art. 16 a — A Comiss&o de Orçamento e Finança seM permanente
e tera como incumbencia o exame e o encaminhamento ao Conselho U-
niversitArio dos orçamentos elaborados pelos Órgaos definidos no
Art. III.
Emenda Substi tutiva
Art. 18 —
e sêsse
Emendas aditivas
Artigo 36
..........................................
..... ó.. •555
II — Conselho Departamental
III — Diretoria
.— ._
(_) A
e
ÇQpitulo_IV
6ERLDO SDAES DE MELLO /
Do Conselho Dep.rtamenta1 Sicraltio &ràI /
e
Art — O Conselho Departamental será consti
1 Pelo Diretor
2 Pelo Vice-Diretor
3 Pelos Chefes de Departamentos
4) por um representante dos alunos.
--
V
Da Diretoria
Art. 42 a - Èsatribuiç6es e a compet&ncia do Diretor, da Con. -
gregaçao e do Consõlho Departamental serao fixadas no Regimento Ge
ral.
Emenda Substitutifl
Art, 68
1V a)
b)........... doart. 65
as) ANTONIO ADAMASTOR CCRRÊSA.
ADWiAR OERVELLINI (tnmb&a em nome do Prof.
Malavolta)
RODOLFO DOS SANTOS MASCARENHAS
ACHILLE BASSI(tamb&n em nome do Prof.
Rubens Lima Pereira)
DOMINGOS PIZAEELLI
EI'2ÉAS SALLTI
-.-.-.-.-
Capít4IV
Do Caleniário Tsco1ar
&ienda Sixpressiva: do art. 66
(Os Etatutos das Universidades geralmente não estabelecem o ca
lendario escolar)
ou alternativa (caso seja rejeitada a
emenda A)
Dnenda Substitutiva
Art. 66 - O calend.rio escolar ser& &nico em t3da a Universid
de e dividido em dois periodos abrange11dO .. Cot1PletiVafl1ente duzentos
e dez dias de trabalho escolar efetivo, nao incluindo o tempo re -
servado a exames.
as) ACHILLE BASSI
IV Professor Associado
Porque mudar a denominaçao?
No Estatuto da Universidade de Campinas, j& aprovadoote
no !I a s s oci a dofl foi mantido,
Par&grafo único - is categoris mencionadas nos incÍsos 1 e V
constituem cargos, as demais funçoes. (o II substituido por V, pa-
rece lapso de informaçao).
as) DOMINGOS PIZAI'IELLI
ACHILE BASSI
cDOSX LUIZ DA CRUZ PASSOS
Mui
EmenQa_Su%jfl
&t•_8 - Caput e § i (parecem inúteis)
2enda Substitutiva
, Art.8 - Para qualquer das categorias 1 - V do Art, 79 s
ra permitida A a admissao de pessoal mediante contrato pelo prazo
maximo de tres anos.
Par&gafQ_único - O contrato referido no Art. anterior poderá
ser renovado a cnverio da Congregaçao.
as) ANTONIO ADAMASTOR CORRtL
AOHILLE BASSI
Emenda Substituti2a
A) Art. 82 - . .....pernitirse-4 transfer&ncia entre departame-
tos diTJSPmediante convite da Congregaçio interessada
as) AOI-IILLE BASSI
Emenda Substitutiva
O § 2 do Axt. 85 se transforme em par&grafo único dste art
go, e no lugar do § 12 escreva-se:
, Art. 85 a - Agraduaço em curso superior é requisIto obrig
torio para obtençao do grau de doutore -
?arrafo único - Quandoa graüuaçao em curso superior seja
à9 EstabelecimenO Univeritàrio .o Exterior, para obtençao do
Titulo de Doutor, nao serà necessario a revalidaçao do diplomada
Formatura.
as) AOHILLE BASSI
Emenda Substitutiva
O Artigo 87 se antecipe ao 86 e se modifique assim:
Art.86 a - ......tenham conquistado o grau de doutor na USP
ou em outra Universidade Nacional ou Estrangeira.
Par&.grafo único '-. Se o grau de doutor n9 f6r da USP, deve -
4
qao.
ser forçosamente reconhecida sua equivalencia pela Congrega-
Emenda Substitutiva
O Art. 86 pas&a a ser posposto ao precedente e assim modifi-
cado:
A.rt. _87 a - ........... ...................................
E1iminãe o inciso d e se substitua:
Outras provas poderao ser exigidas a crit&rio da Con -
gregaçao.
§ 22- A. prova de Defesa de Tese e a prova did&tica ser&o pú-
blicas e pertinentes a diaciplina de Departamentos.
§ 32- N9 julgamento dos trabalhos discriminados no Mema2.
terao importanciproeninente os elaborados depois da obtençao do
titulo de doutore
as) AOHILLE BASSI
_. _. _. - . -
Entenda Aditiva
Art. 90.-
§1- A juízo da con'egaçao, tt00111 maioriad.e 2/3 pelo menostt,
p od.era ser admitido etc ................ . . . . .. .... ....... .. . .
as) ANT9 ,NIO ADAMASTOR CORRh
çci LUIZ DA. CRUZ PASSOS
DOMINGOS PIZAEELLI
ACHILLE BASSI
nenda Substitutivo.
Art. 137 - Êste bstatuto podera ser emendado entre os primei-
ros dois xios de sua vigencia pela maioria dos votos do Conselho
Universitario.
(Vide. Artigo 15 -ty)
as) DOMINGOS PIZANELLI
ACHILLE BABEI
4,
• _. •. - . -
'li'
RES DE MELLO
Gara1
AF?'c
3uT3TIrIcÃçÍo 31E MOTIVOS SOBRE A IJANtiTÇtO
Ei SÃO OiOC DOS io:s TN3TITU2CS SEPLBÀ -
tras Universidades0
A nova proposta não quaiqueD economia sdminis
trativa• Bide certificar-me que a criação de dois Institutos pode
ser leita com o pessoal de Administraç.o existexte na Escola de flige
nharia de São Carlos, convenientemente re 1-atado0
o) No b& nenhum motivo de ordem did&t- icoci.entfica ae a
justifique:
Pelo contr&rio force justamente motivos do ordem didtic a
e ci6ntífJ.ca que tornaram conveniente e ata' imperiosa a instal a ç a o
dos dois Institutos; tonaraw$e convenientes tais iutalaçbes em
nsta das eI evadas real zaç3es od.t LCO rjj-entir ,ficas da EL cola de E'±
genharia de sao Carlos nas Cincias MatemtJ.çaS e na Físoa e cuIni
cá e imperiosas pelo_fato ãe poder com pouctcisstos esforçc instalsr
là cursos de graduaço e po.s.-gradúaçao dc alto nive]. na Matematica e
Física que fimcionarao desde 1970 Leibramcs aue a Escola de Rage
nhavia de Sâo Carlos ?ossue uma das melhores bibliotecas maternaticas
de ínvestigaçO da Atierica do Sui-- criou teorias novas que tiveram
6tima acoJ.hida e cerca de 60 traba1laos dó pesTLtsa originais publica
dos nas melhores revistas internacionais Fëz cinco doutores, entrd
os mais severos padr6es cientficos sendo outrçs doutorameútos imi•
nentes ou em preparo0 Fez in(imeros cursos da pôs raduaçào0 Profe:i
sores que là ensinaram sao agora catedrâticos um em Sena é outro &ti
P&dua ou ensinam em boas Universidades dos Eptado Unidos, Eu mesmo
deixei uma càtedra,em Pi.sa, desejando dedícar..C.3 a organização do
Instituto de Matemâtica que f8sse modelara
An&].oga 6 a posição da FÍsica:
orge.izouse. um Centro de pesquisa 3 agora famoso, no
se ativiEsimos componentes lideram, or meiq de tumeroi:fssi:ss e
coileituada5 ub1icaçoes, a investigação em vârio aeto:res desta Ci
6ncia' ,.
Os fisicos fizeram inneros cursos, de ós-radueçao e
muitos doutores e livres docentes e:atrebdm relaçoes científicas dê
alto ntv&l com muitas Tlnivers1 daden estvangeiras de p"irira ordem,
A Láatem&t1a e a Finca cot.LLbnrwn, enfim, nara formar 6
timos engeni'Léiros, que alcançam as melhores caF4Si.fiCaÇ5eS em tcdoï
os concursos,
Pode.se portanto afirmar que o Instituto de Latem&ti.ca e o
de Fisióa .jfr existem e que, a partir de 1970 estarão em rleno func5
namento:
O Conselhó Univers Lt&rio à ment e J.egahc u-a 6 ,̀ ;W Ç~ <JLc Çj43
ia existia de fato,
41, 51
AB/fls.Z
Em vista do fato que nada falta para que sejam l& instala -
dos dois 6timos Institutos, fui indagar, terante membros da aomiss&o
quais os motivos de teo estranha proposta. PuS esclarecido ser esta
proposta devida a motivos de 'uniformidadestt.
Data venia, sou obrigado a discordar cabalmente daste moti-
vo, po±que a uniformidade foi, e serà sempre a capital inimiga dopi
gresso. E isto se verifica tanto nas pequenas como nas g±andes coi-
sas, porque nunca o processo se alcança.em modo uniforme.
O que importa & se "diferente.
Tornei-me brasileiro porque acheS em aSo Paulo um Estado " dL
ferentet1 g.ue naó se uniformiza, por exemplo, com o do Amazonas ou
com o Piaui, e prete9di fazer tamb&rrx um Instituto Ildiferente 11 .t que i
,
Artigo 2Q
ConaheirO RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS
Emenda n0 1 (ris. 25) Rejeitada: O projeto dispSe de mo-
-
Artigo 32
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 1 (ris. 1)_Acolhida.
Artigo 42
ConselheirO RODOLFO DOS SAETOS MASCAPENHAS
Emenda n. 2 (ris. 2 5) -1201 hida.
Arti_go 52
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 2 (ris. 1) - a) ReSeitada: conveniente manter
os Institutos de BiocinciaS e de Oincias Biom6dicas, ten-
do em vista as especializaç&eS diversificadas que envolvem;
b) Rejeitada: a proposta da comissao atende ao objetivo, de
expanso gradativa das unidades localizadas no Interior,
Conse1hiro_PEDRO_WONGTSCHOWSKT
(fls 74) - § 12 -. Acozflg parciaimente com a seguinte re-
daçao: "CompSein 2 ainda, a Universidade os seguintes 6rgaos
anexos: '.
Conselheiro_EURIPEDES MALAVOLTA
injAc&.I2_.i -(f is. 69 - Prejudicada. Not: a matriacon,
titui objeto de outro dispositivo com car&ter mais amplo.
Emendan (fls.69) ejeflZ é, inconveniente, pois p
deria gerar conflitos administrativos.
Conseliro. EURIPEDESMALAVOLÀ
Emenda n. 3 (ris0 69)
JOSWG€RALDO SORESDEiId
S.cr,tâjj àr.I
-4--
Artia_22.
Conselheira flRIA ROSA SOUSA PINHEIRO
Emendan0_6 (fls 39) Rejeitada: o Conselho Universitrio
não pode interferir eia outras Autarquias.
Artigo 9
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. (ns. i) Rjpit: o espírito não poderia ser
-
outro.
Artigo 12
Conselheiro EURIPEDES_MALkVOLTA
Emenda n 4 (ris, 69) - com a seguinte redação:
§ i -
Compete ao Conselho Universit.rio aprovar o orça
mento total da receita e da despesa da Universidade,
§ 22 O orçamento0 as transposiç6es orçament.rias e a a
-
Artigo 13
Conselheiro PASCROAL ERIESTO AMÊRICO_SENISE_e OUTROS
(fls. 11) II
- -Rejeitada, j9S: o &rgão proposto não subA
titui o C.T.A. mas passa a constituir, com algumas madificp
çSes, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços
à Comunidade, devendo ser introduzido como inciso III dste
artigo.
Artigo 14
Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda ri. 4 (ris. 1) - a) Re.ieitada: nao h& razao para ou-
tro crit&rio; i) Rejeitada: a Universidade smente 1ucrará
com essa representagao; o) Acolhida; cl) Rejeitada: o Rei-
tor tem o direito e o dever de opinar no Conselho Un.iversi-
t&rio; portanto, assiste-lhe o direito e o dever de voter;
e) Acolhida.
S.cretkiq G.rnJ
Emenda n0 2 (fis. 59) Prejudicada,
Artigo 15
Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI
(fis. 75) - inciso V - Rçjada; a afirmação não procedes
Artigo 16
Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO
____ com a seguinte redação:
"A fim de ássessorá-lo, o Conselho Universitário elegerá
comissSes, permanentes ou transit6rias 5 consoante dispuzer
o Regimento Geral". (esta redação deve ser observada tam-
bm em relação ao artigo 2O)
Artigo 18
Conselheiro LUIZ.FERREIRA MARPINS
Emenda n. 1 (fia, 67) - Acoihid, com a seguinte redação:
"t de um representante de cada uma das Unidades, eleito pe-
lo Conselho Universitrio, dentre seus membros".
Artigo 19
Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MkSCAR1BAS
Emenda n. 4(f1s. 25) - Acolhida.
Artigo 22
Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS
Emenda n.. 5 (ris. 27) AcolhijA .parcialmente, com a se
-
guin.te composição
ti1 Gabinete do Reitor.
-
II Secretaria Geral.
-
24
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO I'1ETT(j e OUTROS
Enenda n,_5 (fia. 2) a) AcolhiS (art. 140, § 2, da Conp
-
Artigo 31
Conselheiro joÉ PIWBO AIITURES
Emenda n.4 (ris. 47) - ,jeitada: essa atribuiço é inere
te a ±'unçao de Reitor.
Artigo 32
Conselheiro LUIZ FERREIRA WiARTINS
Emenda n. 2 (ris. 67) - Reieitada - A criação da Coordenadg
riade Atividades Culturais leva o problema ao Regimento Se
ral0 Nofl: deve ser suprimido, em consequncia, o artigo
32 do Projeto.
Artigo 35
Conselheiro EURIPEDFS MALA.VOLTA
Emenda n. 13 - ( ris. 70) - Acolhida.
Artigo 37
Conselheiro RODOLFO DO 3 SANTOS MASCAREMIAS
Emenda n, 6 (ris. 28) - Rejada; os objetivos da Congre-
gaç&io estão ligados ao ensino, & pesquisa e ertensão de
serviços. & comunidadee não cabendo, pois, a participaÇão
proposta.
Artigo 38
Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCAPENHAS
Emenda_nj (±' is. 28) — Acolhida parciaimente, com a segui
te redação: "O mandato da representação docente ser& de
dois anos, permitida uma reeleição, e o da discente de um
no vedada a recondução".
Artigo2
Coure&elhai.20_EDUARDO MOAGYR_KRIEGER
(fls0 10) - Rjj.tada: preciso preservar a hierarquia.
Conselheiro_DRO WONGTSCHOWSKI
(ris. 75) - Re,-jeitada: 6 necess&rio preservar a hierarquia.
—Z
Conselheiro_EURIPEDES MAI1AVOLTA GERALDO SOARES DE Maio
Secrelârio G&aI
Emenda n. 16 (fls ¶3) - Prejjpdicada,
1?
Ato 45
Conselheiro ADOLPUO NET TO e OUTROS
Emenda n. 9 (ris. 3) - Acolhida, com a seguinte redagão:
"A criação, transformaç&o ou extinção de Departamentos é da
iniciativa da Congregação e depende da aprovação do Conse-
lho de Ensino, Pesquisa e Ebctenaao de Serviços a ComunS-
dade tT .
Artigo 46
Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINICIRO
Emendan0Q (ris. 42) - A) Rejeitada: é conveniente man--
ter a discri±inação em incisos separados; B) Acolhida.
Conselheiro_ETJRIPEDES MALAVOLTA
Emenda n,18 (ías 70) - Prjjadicada
&t?g2
Conselheiro ADOLPEO RIBEIRO NETTO e. OUTROS
Emenda n. 19 (fis, ) - a) jitada; b) Acolhida, com a
seguinte redação; "trs docentes que, no mínimo, pertençam
à categoria de Assistente-Doutor".
Art±zp 48
Conselheiro_EDUARDO MOACYR KRIEGER e OUTROS
Emenda n. (fis. 9) - Rejeitada.
Conselheiro_PASCHOAL_EREESTO_AVSRICO_SENISE
(ris. 17) - Rejeitada,.
Conselheiro_ADOLPIIO_RIBEIRO_IiETTOe OUTROS
Emenda n. 11 (fie, 3) - a) - Re -ieitada: optou-se pela pra
porção estabelecida em relaç&o ao Conselho Universitário;
b) kjitada; c) jjdicada.
/ SecrelkgIo Gani
-14-.
Artigo 50
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 12 (ris. 3) - ReAeitada: o princípio da hierar-
quia deve ser mantido.
Artigo 52
Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI
(ris. 75) - Rejeitada,
Artigo 51-
Conselheiro MLRCELLO DE MOURA CAMPOS
Emenda n. 3 (ris. 16) - Rejeitadas a redação proposta con-
traria o disposto na Lei 5.540, que não permite dissociação
entre ensino e pesquisa na Universidade.
Artigo 56
Conselheiro J'OSÉ.LUIZ DA CRUZ PASSOS
Emenda n. 2 (ris. 22) - Rejeitada.
Artigo 58
Conselheiro PASCHOAL E1'JESTO AMÉRICO SENIBE q24T3Çt
(ris. 12) - RLejudicada, optando a Comissão pelo acolhimen-
to de diversas sugestSes, que resultaram na seguinte reda -
ção:
"Agregar ao Titulo IV:
Capítulo IV
Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de
Servicos & Comunidade
Artigo 22 - O Conselho de Ensino. Pesquisa e
7
- 17 -
.Axjgo 8 (continuaçao)
Qonselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCARHA .
Emenda n0 li (fls 30) - e,judicada.
Artigo 59
QQe»iro JOSÉ PINTO ANTUEES
Emenda n. 8 (fis, 47) - Predudicada.
igo 60
T8das as emendas ao artigo 60 estao prejudicadas
È
DE til
Conselheiro ARIOSTO MIIÀ SocrotÂIo Gsral
(fls. 23) - Rejeitada a proposta contrara o disposto na
Lei n, 5.540
- '9 -
&Sa.
Conselheira MARIA ROSA SOUSA fliEEIRO
Emenda n 25 (fls. 44) - Rej tad não h& razão imperativa
para alteração; são de dois tipos os convnios,
Artigo 6
Conselheira MARIA ROSA_SOUSA PTNkIRO
Emenda n, 26 (fis. 44) - Rjitada: não conv&m à Universi-
dade.
Aritp_66,
Conselheiro ACHILLE_DM381
Emendas "A" e tIBU (fls. 79) - Rejeitadas,
T4. *__
JO*/€iRALDO S049ES DE MELLO
Sociotério Gora$
20
krtio 68
Conselheira MARIA ROSA SOUSA PIIffiEIRO
Emenda n, 28(ris0 44) riudicada ,,
Emenda n 29 (ris. 44) eitada a matéria ê pertinente
ao Regimento das Unidades.
Artigo 71
Conselheiro PASCEIOÀL ERITESTO AMÉRICO SENISE e OUTROS
(fis. 14) - § l Aco1hida
(ris. 14) - § 22 - i&iiada. -
Artigos 72, 73 ?4 t 76 e 77
Conselheiro PASCHOAI ERNESTO AMÉRICO SENISE e OUTROS
(fls. 14 e i) - R,ieitadas: devem ser mantidos os arti
goa com a reâ.açao constante do projeto; oportuflamente, a
mataria deve ser objeto de estudo por parte do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensgo de Serviços à Comunidade
Artigo 78
Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO IIETTO
(fis, &) - r) Pre 1judicada.
Secretário Geral
Artigo 19
Conselheiro RÕDOLPO DOS SA1ÜOS MASCAREWHÀS
Emenda ii, 13 (fis. 31) - &grafo único - Acolhida; in-
ciusao de outros par&grafos - Rejeitada: salvo melhor
juízo, a matéria no é estatut&ria,
Artigo 81
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO IETTO e OUTROS
Emenda n, 13 (fls. 4) - a) Rejeitada; b) Rejeitada: a
idéia est& implícita no par&grafo 22 do artigo 81; o)k-
,ieita: trÁ.ta.-se de dispositivo discriininat6rio.
Artigo 82
Conseir0 RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS
Emenda n, 15 (ris. 32) - Rej.@tada: a reàaçao original dis
p6e claramente s8bre a mataria.
Artigo 83
Conselheiro SIDNEY AUGUSTO CÂMARA
(ris. 24) - Rejeitada: ApGs tras anos, o Auxiliar de Ens
no deverá fazer concurso para ingressar na carreira; pia
to ao pargraro proposto, n&o pode ser acolhido, uma vez
que as atribuiç6es do Auxiliar de Ensino devem ser previ
tas no Estatuto e no Regimento.
Conselheiro RODOLFOJ1QPA1TOASCaNH
Emenda n. 32 (fis, 32) a) e b) Rjtadas: a prova deve
ser uratica, ficando a didá t ica para fases ulteriores da
Carreira; e) jaitad
MTTUICS
$mendanl2 (fls, 47) - Rjjtp,4g: vide artigo 94.
Conselheiro EURIPEDESMALAVOLT4
Emenda n, 24 (fls0 71) - Rejeitada: realizado o Curso de
P6s-&raduaçao, parece licito que o candidato possa ins-
crever-Se a concurso0
Conselheiro_EURIPEDES_MAI2AVOLTA
Emenda n0 ?i (fis, 71) - Efleita: pela legislaç&o fe
deral 6 permitida, em casos excepcionais, o doutoramento
ArtiRo 86
Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 16 (fls. ti) - Rejeitada.
Conselheiro PEDRO_WONGTSCHOWSKI
(fis 26) - Pryjudicada (o mesmo em relaQao aos demais ar-
tigos oitados)
Conselheiro_EURIPEDES MJJJAVOLTA
Emenda n. 22 (ris, yi) - Aco1hida
Emenda_n.28 (ris. 71) - Rejeit.
Emenda n. 23 (ris, 71) - jitadg: entendeu-se inconvenien
te a flexibilidade propostas
ConselheiroACHIILE BASSI
(fie. ao) - Prejudicada.
Artigo 90
Cgpe1beiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 19 (fis. 5) - Rejeitada.
Artigo 91
Conselheiro RUBENS LIMk.PEREIRA GERALDO SOARES DE MEILO
Socroláiio C-,r)
(fis. 63) - Prejudicadab
27 -
Artigo 92
Conselheiro: ADOLPHO RIBEIRO I'ETTO e OUTROS
Emenda n. 20 (fis. 5) -. Rejeitada.
Artigo 93
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 21 (f is. 5) Prejudicada: a Comissao acolheu
proposta de outros Conselheiros, sugerindo a seguinte reda-
ço: "A prova pr&tiva mencionada nos artigos anteriores po-
dera. ser de laboratGrio, de campo. de interpretaçao de t&x-
to ou obra artística, argftiço de memorial, ou, ainda, pod
rã ser substitu{da por prova escrita, conforme fSr estipula
do nos Regimentos das Unidades",
Emenda n. 22 (ris. 5) - Rejeitada.
Artigo 94-
Conselheiro JOSÉ PINTO AIÇTUNES
Emenda ri. 1 (ris. 47) - Acolhida.
Artigo 96
Conselheiro SIDNEY AUGUSTO CÂMARA
(ris. 24) - Acolhida, com a seguinte redaçG: "A juízo da
congregaçao e dependendo de homologaçao do Conselho de Eu
sino e Pesquisa e Extensao de Serviços & Çomtmidade, pode-
rã contratado Professor Colaborador, por trs anos,p
ra a realização de atividades específicas, permitida s6• -
mente uma renovação de contrato por igu.al período".
Artigo 9?
Conselheiro PAULO CARVALHO FERREIRA
(ris. 17) - Rejeitada.
Artigo 98
Em face das v&rias emendas apresentadas e com o objetivo
de concili4-ias, a Comissão prop6e o seguinte substituti-
vo:
"Artigo 98 - Serão os seguintes os regimes de
trabalho dos docentes da Universidade:
1 - Regime de Dedicação Exclusiva (R,,D.I.D.P.)
II - Regime de Tempo Completo (R,T.C.).
III - Regime de Dedicação Parcial (R.T.P0).
§ l - No Regime de Dedicação Exclusiva a
niversidade, o docente dever& ocupar-se imnicainentede
- 29 -
Artigo 100
Conselheiro EURIPEDES IVIÁLAVOLTA
Emenda n. 3'l- (ris4 72) - RjeitaS: a redação do projeto o
riginal não impede que o Conselho do Departamento elabore
a escala de frias
Artigo 102
Conselheiro PASCROAL ERNESTO MIflICO SENISE e OUTROS
(lis. 8) - Redeitada: deve ser explícito que o vestibular
v&lido 6 o realizado pela Universidade.
Artigo 114
Conselheira MARIA. ROSA SOUSA PINHEIRO
Emenda n. 42 (fls. 46) - Acolhida.
Artigo 120
CoçJhflro ADOLPUO RIBEIRO flETTO e OUTROS
Emenda ri. 24 (lis. 6) - ejudic4, em face da aceitaçãô
de emenda subsequente.
Conselheiro_EURIPEDES_MAI ,AVOLTA
Em2pda_n37 (ris. 72) Rejeitada
-
Conselheiro_RIJRENS_LIMA PEREIRA
(fls.. 64) Re jeitadas o Centro referido pelo Gonse1hei-
ro enquadra-se no artigo 10
ArtiRo 126
Conselheiro_PAULO CARVALHOFERREIRA e OUTROS
(fis. 17) - jtada0
Conselheiro_DRO WONGTSCHOWSKI
(ris. 76) - Prejudicadaa
ArtiRo 12
à emenda dos Conselheiros Ariosto Mila (ris. 23). Rodol-
fo dos Santos Mascarenhas (fls, 26), José Francisco de
Camargo (fis GO). Rubens Lima Pereira (fls. 63), MeL-
pho Ribeiio Netto (fls 65) e Euripedes Malavolta (fls
E
4100 SOARES DE MELLO
Secretário GrnaI
72) foi aco1hida.
Artigo 128 -•
Canse lhe ira SIDNEY AUGUSTO OÂJAARA.
(fls, 24) - Acoihida com a seguinte reãaçao para navo a,
tigo, em Disposição Transit6ria, onde couber: ttOs atuais
docentes, noventa dias apos a vigencia deste Estatuto, de-
vergo optar por um dos regimes de trabalho referidos no
artigo 98 e pargrafosubo
Artigo 136
Conselheiro DOMINGOS FIZANfljLI e OUTROS
(ris. 82) - Rejeitada.
o
Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI
(fis. 76) - Prejudicas,
Conselheiro_DOMINGOSPIZAIÇM1LI E OUTROS
(ris. 82) - Prejudicada,
ALDO SOARES DE
Sertãrio (;,"
.jj
(ris.. 18) -. Re
Conselheiro_ANTONIOAD.ANÃSTOR OORRÊA
if
- 36 -
*
- 37 -
Senhor Presidente
SecretMia Gsral /
/
1 e
Uni&d.
iTo inciso II, do artigo 2Q, situou-se en-
tre os fins da Universidade e da forme.ção de pessoas aptas
Titulo IV
Da Administração da Universidade
sent antes
Em sua nova ccrnposiçâ0 tornou-Se o Cause -
lho Universitrio 6rgio extremamente numeroso, o que imp5s a
quer naturezas
Suprimido, pelo projeta anterior, o costume
vação, pois tem sido o Srgão dinmico por excelncia nos Es-
tabelecimentõs de Ensino. Se a experi&ncia o aprovou, em es-
ca]a menor, n&o nos parece razo.ve1 deixar de admitf-lo no
abito da Universidade., uma vz que o Conselho Universit.rio
p6e.
No capÍtulo consagrado a Reitoria s as prin-
cipais modificaçSes propostas, alm da transferncia do Ser-
viço Médico e Social para a compet&ncia do conselho Univers
t&rio, que o disciplinar& resumem-Se a ampliar o Departame
to de Extensão Universitária, transformandO"O em agente de
RelaçSes P&blicas e de Difusão Cultural e na criação da Pre
feitura da Cidade Tiniversitàr±a. Consoante O pargrafo &nico
TÍtulo V
Titulp VI
prematuro a
Titulo \11
Da_Carreira_Docente
Títulos VII a X
Pouco ha a comentar relativamente a estes ti
tul os , considerada a ausência de inovaç6es de monta. As nor -
mas concernentes ao corpo discente são as da legislação Lede -
ral, bem como as consagradas nesta Universidade, enviadas as
particularidades ao Regimento Geral. A Ôste tambm se remeteu
a regulamentação do regime disciplinar. Genricamente se dis -
p6s, ainda, quanto A Assembl&ia Universit&ria, cumprindo lem-
brar que, nos exemplares dste projeto de Estatuto distribuí -
dos aos Senhores Conselheiros, o Título IX, que cuida do assim
to, deveria vir imediatamente ap6s o artigo 113!. A mat&ria per
tinente As dignidades universit&rias não sofreu alteraç6es.
Titulo fl
Disposiç6esTransit6rias
guintes trmos:
"A oferta de "iisponibilidade remunrada t ' cora
t8das as vantagens presentes e futu.ras, feita aos pro
fess8res catedr&ticos, não encontra amparo na Constitui
ção e nas leis, sendo obrigatório no Estado ; em 5U?S
ANEXO NQ 2
TÍTULO 1
GtRAWO SOA
S.c,etárip
A UNIVERSIDADE E SEUS FINS
TÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO DA UNIVERSIDADE
Capítulo 1
Dos Estabelecimentos de Ensino
Capitulo II
Das Autarquias Associadas
Capitulo III
Dos Museus
Capitulo IV
Disposig6es Finais
TiTULO III
e
Capitulo 1
Do Patrim6nio
Ca,itu10 II
Dos. Recursos Financeiros
TÍTULO IV
Da Administração da Universidade
Capitulo 1
Dos Órgãos Centrais
Capitulo III
Do Conselho T&cnico Administrativo
Capitulo IV
Da Reitoria
Artigo 122 - A Reitoria, 6rgão que superin.tendetSdasas
atividades unWersitrias, com sede na Cidade Universit&ria Ar
mando de Salles Oliveira, exerõida pelo Reitor e compreende:
Gabinete do Reitor
Sec±'etaria Geral
Consultaria Jurídica
k-. Departamento de Administraç .o
5 - Departamento de Relaç6es P(iblicas e de Difusao Cu
tural.
6 - Prefeitura da Cidade Universit&ria
7 - Grupo de Planejamento E$etorial
Par&graf o nico - A constituiçao, organizaQ&o e atri -
buiSes dos 6rgos mencionados neste artigo constarão do Regi -
mento Geral.
Capítulo V
Do Reitor
Secretário Garal
EMcLLO
~
TÍTULO V
Capítulo 1
Capítulo II
Dos Órgãos de Administração
Capitulo hZ
Da Congregação
c 1t9 7:4
4100 SOARES DE MELLO7
Sscwtkãg 6&i
/
Artigo 39 - A Congregação s?mente poder& deliberar
com a presença da maioria de seus membros.
Capitulo IV
Da Diretoria
Capitulo V
ALDO SOAftS DE MELLO/
Dos Departamentos Sacretãqio Geral /
.j 1
GERÂLDO SOARES DE MEL
,
são de serviços a comunidade, e sera constituído:
1.- pelo Chefe do Departamento, que o convocar&er2
sidir& suas sess6es
II - pelos profess6res titulares e adjuntos
III - por um representante de cada urna das demais cate
gorias docentes, eleito pelos seus pares
IV - pela representaç&o discente, correspondente a um
quinto dos docentes mencionados nos itens II e
III
§ lQ - Ser& de dois anos, o mandato dos representan-
tes mencionados no item III e de um o dos referidos no item 17,
vedada a estes a. reeleiçâo.
§ 22 - Para cada membro do Conselho haver um suplen
te, sempre que possível.
Capítulo VI
XO GERALDO SOA
Secfetária
Artigo 53 - A organizaço e funcionamento dos Ccii -
tros serao fixados no Regimento Geral.
TÍTULO VI
DO ENSINO E DOS CURSOS
Capítulo 1
Dos Curriculos e da C&nara Curricular
_5/TGERA1DOSOARESDE MLLO
Az'ti.go 60 - São atribuiç6es da C&mara Curricular:
1- criar e organizar cursos, autorizar-lhesa insta
lação e o funcionpento, reconhece-los, modif i-
ca-los ou eringui-los, bem como estabelecer -
-lhes os curnculos
organizar os curriculos globais de formação pro
fissio9al, fixando o elenco das disciplinas o-
brigatorias e optativas
definir e regulamentar os cursos de espec4aliza
ção, aperfeiçoamento e extensao universitaria
estudar a conveni9cia de agrupamento, parcial
ou global, de curriculos que envolvam discipli-
nas de aplicação
indicar às CongregaçSes, normas de avaliação de
ensino e de promoção de alunos
decidir, por proposta dos Departamentos,, entre
programas de estudo concernentes a uma so mate-
ria, se constituem ou nao disciplinas distintas
Vil- estabelycer anualmente o n&nero de vagas paraca
da curriculo, considerada a demanda social e o il
vida a Congregaçao interessada
prop3r as áreas de formação universitária, eh-
dindo duplicidade de programas
deliberar qunto à forma de ingresso de candida
tos aos curriculos de graduaçao
conceituar e uniformizar os crit&rios para atri
buiçao de "creditos"
CaDitulo II
Do Concurso Vestibular
Artigo 61 -0 con9urso vestibular tem por objetivo
a seleç.o de candidatos a matricula inicial na Universidade,res
peitado o numero de vagas fixado pela Camara Curricular.
Artigo 62 - O concurso vestibular consiste na ava-
1iaç.o dos conhecimentos comuns às diversas formas de educaçao
do grau medio e da aptidao intelectual do candidato para estu -
dos superiores.
Artigo 63 - Os concursos vçstibulares da Universi-
dade de São Paulo serão unificados por areas de conhecimento e
terão execuçao simultanea.
Artigo 64 - A Universidade poderá celebrar conv& -
nios eom outras entidades, visando a realizaçao de ves
tibulares em ambito regional.
Parágrafo único - A Universidade poderá transf e -
rix, mediante convenio, a reahizaçao de concursos vestibulares
a entidades especializadas, a juizo do Conselho Universitario.
Capitulo III
Dos Cursos
É G€RALDO SOARES DE ME O
Secretário Geral
IV - de certificados:
de aprovação em disciplina
de conclusão dos cursos referidos nos mci-
505 II III e IV do artigo 63.
Capitulo VI
Da PGs Graduação
TÍTUlO VI
DA CARREI1RA DOCENTE
e
Capitulo 1
Disposiç6es Gerais
1
1 - Assistente
II - Assistente Doutor
tGERALOOsL &
e) prova didática
ã) prova prática
TÍTTJJ4O VII
DO COHPO DISCENTE
TÍTULO IX
DA ASSEMBLÉIA UnVERSITÁRIA
ALDO SOARES DE
Sictoiblo 6.rzI
GERALDO SOARES DE MELLQ
TÍTULO XI SSCIBtáIÊO Gani
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Bituação nova
situacao Anterior
ANEXO N2 3
Título V
Incluir um Capítulo : Conselho Interdepartamental
Incluir neste Capítulo artigos:
O Co.selho ID. 6rgo consultivo e deliberaq
vo sera constituído:
1 - Pelo Diretor. seu Presidente nato
II - Por um representante de,cada Departamento que tenha a
tingido, no mínimo, o uivei de Prof. Assistente.
Ifl - Pela representação discente, em nGjnero equivalente a
um quinto da totalidade de seus membros.
§ 12 - O mandato ds representantes mencionados no
item II serà de dois anos, permitidas recondu-
coes alternadas mas apenas uma consecutiva.
§ 22 - O mandato dos discentes será de um ano, vedadas
as reconduçoes.
Art. - Às atribuiç6es do CID sergo fixadas no Regimen-
to Geral0
as) ADOLPHO RIBEIRO I'IETTO PAULQ CARVALHO FERREIRA
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA-JOSÉ MOURA GONÇAIJVES
MARCELLO DE MOURA CAMPOS - EDUARDO MOAGYR KRIEGER
ANTONIO BkRROS DE ULHÔA CINTRA.
Título V, Capítulo V. Art0 44:
Suprimir
as) ADOLPHO RIBEIRO NTETTO
LUdO PENNA DE CARVALHO LIMA
IVIARCELLO DE MOURA GAliTOS
PAULO CARVALHO PERREIRA
EDUADO MOAGYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
Titulo V, Capítulo V. Art. 45
Substituir p9r: "A criaçao, transformaçag ou extinço de De-
partamentos e de iiciativa da Congregaçao e aprovada pelo
Conselho Universitario".
as) ADOLPHO RIBEIRO ITETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
josÉ MOURA GONÇALVES
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
10) Título V, Cap. V. Art. 47
Acrescentar, no item (a): "em nível adequado"
No Item (e),. sustituir por "trs docentes, no mínimo, d2
verao possuir uivei superior ao ae Assistente Doutor".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
PAULO CARVALHO PERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CIWIRA
11) Titulo V, Cap. V, Art. 49
No item IV, substituir por: tecorrespondente a um quinto do
total de seus membros".
No § iQ substituir por: "Será de 2 anos o mandato dos 40-
centes referidos nos itens 1 e III, permitidas reconduçoes
alternadas mas apenas urna consecutiva!?.
e) Acrescentar § 22 "Ser& de um ano o mandato da representa
çao discente, vedadas as reconduç6es".
as) AJ)OLPHO RIBEIRO I'IETTO
LUCIO PEN(A DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
csÉ MOURA GONÇALVES
ANTONIO BARROS DE ULHÕA CINTRA
12) Título V, Capa V, Art. 50:
Substituir por: 'Tara qoordenar suas atividades, o Conselho
do Departamento elegerà seu chefe, devendo a escolha recair
em Professor Titular ou Associado do Departamento".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA -
MARCELLO DE MOURA CAMPOS _____ -.--- ____-
PAULO CARVALHO FERREIRA J É GERALDO SGARES DE M 10
ANTONIO BARROS DE UI1HÔA CINTRA
13) título Vi, Cap. I Art 81:
No22:
Substituir "flDbes 17 por "categorias •
Acrescentar: "com deveres e responsabilidades correspondes
tes aquele uivei",
No § 39 alterar para "o..conDrato referido no pa;&grafo ante-
dor, quando o docente nao f6r brasileiro, podera ser renova-
do, por igual prazo ç a criterio da Congregaçe".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PEI'JWA DE CARVALHO LIMi.
MARCELLO DE MOURA CÃ1vOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE.ULHÔÂ CIW]?RA
14) título VI, Cap, 1, Art. 84:
S9bstituir:_"a concuso do curso de p6s-graduaçao" por a de
pos-graduaçao, em uivei de mestrado".
Suprimir os dois par.grafos.
as) ADOIJPHO RIBEIRO NETTO
LUC 10 PEMNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CALWOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
15) Título VI, Cap, I Art. 85:
Suprimir ambos os par&grafos.
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MA.RCELLO DE MOURA CMIPOS
PAULO CÀP1TALHO FERPEIRA
EDUDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
16) Título VI, Cap. 1, Art, 86:
Suprimir
as) ADOLPHO RIBEIRU NETTO
LUCID PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAAPOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIÀRDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRk
17) Título VI, Cap. 1, Arte 87:
Suprimir.
as) ADOPHO RIBEIRO ITETTO
LUCIO PEWNÁ DE CARVALHO LIMA
MARC ELLO DE MOURA CMJIPOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE TJI1HÔÂ CINTRA
18) Título VI, Cap. 1, Árt. 89:
n
as) ADOLPHO RIBEIRO IETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAJPOS
PAULO CARVALHO FER1REIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ÀEDPÊ RICCIABDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔÀ CINTRA
JOSE MOURA GONÇALVES
24) Titulo XI, Art. 120
Acrescentar n&vo item entre 1 e Ii:
Decorridos, no mxjno dez diQs da vig&ncia do Estatuto. o
Conselho Universitario í'ixarà a lista dos DepartaentoS
que integram inicia3.mente as Unidades Universitària.s0
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENI'TA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA aflITOS
PAULO CARVALHO PERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
JO&Ë MOURA GONÇALVES
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔÃ O INTRA
**********
n
E1NDAS AO TEXTO DO wbvo ESTATUTO DA U • SP
_ L±1Li
JOSE GERALDO SOARES DE MLLO
/ S,ctottio Getal
dos at que se reuiamentem os consursos de Profes
sor Adjunto, no novo regime, quando seraoiflacritosL
automaticamente.
as) OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES
JOSÉ MOURA GONÇALVES
RODOLFO DOS S.ABTOS MASCARENHAS
EDUARDO MOAGYR KRIEGER
WA1DERLEY NOGUEIRA DA SILVA
MARCflJLO DE MOURA CASTOS
ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LÚCIO PENIA DE CARVALHO LIMA
PASOHOAL ERNESTO AIvLÊRICO SENISE
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
*****
DISPOSIÇÂO TRANSITÓRIA
Os cargos Vagos atualmente nas Faculdades da Universidade
de So Paulo, continuargo vinculados ao Departamento na nova Es-
trutnra Universitaria.
as) PAULO CARVALHO FERREIRA
PASCHOAL EBNESTO AMÉRICO SENISE
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
*** **
CAPÍTULO V.
, / -
DOS DARTAMENTOS / Screjo GwaI
TÍTULO V
CAPÍTULO 1V
DADIREPORIA
Artigo 42 - A diretoria de cada Estabelecimento de Ensino ser
exercidapor um Diretor, escolhido pelo Reitor 1 ela
lista tnplice de professores que ia tenham atingido
o uivei de Professor Assistente, (docente-livre) ,
elaborada pela Congregaço0
§ 12 O Diretor será auxiliado por um Vice-Diretor,
escolhido da mesma forma que o Diretor.
as) EDUARDO MOACYR KRIEG3?
* * * * * * *
TITULO I
JOSÉ G$ALoo SDAflts DL .&LLU
7/
/ Sacrotâao Gera)
Artigo 13 -
CAPtTULC III_
tore do Vice-Reitor;
V - criar e organizar cursos, autorizar-lhes a instalação e o
funcionamento, reconhecê-los, modficaílos ou extingui-los,
bem como estabelecer-lhes os curriculos;
VI - definir e regulamentar os cursos de especialização, aperfei
çoamento e extens&o universitaria;
VII - apr9var e catalogar anualmente ouvidas 95 Unidades Univer
sitarias, as disciplinas de Graâuaçao e Pos-graduaçao que
serão oferecidas;
VIII - órganizar os currÍculos globais de formação profissional ,
fixando o elenco das disciplinas obrigatórias e optativas;
IX - estabelecer anualmente o n&mero de vagas para cada currícu-.
lo, considerada a demanda social e ouvidaa as Unidades inte
ressadas;
X - estudar a conveniancia de agrupamento, parcial ou globalïos
;
currículos que envolvam disciplinas de aplicação
XI - co9ceituar e uniformizar os crit&rios para atribuição de
creditos;
XII - indicar a5 Unidades, normas para avaliaão do ensino e pro-
moção de alunos;
XIII - propor as &reas de formação universit6ria, elidindo duplici
dad.e de programas
XIV - ji.lgar os pedidon 'le transfergncia de estudantes, de um cur
riculo para_outro b&i orn de outms Universidades e, ainda, os
de realizaçao pararela de mais de um curriculo tendo em
vista tanto o principio dos pr-requisitos,comoa conveniên-
cia de maximo aproveitamento dos estudos ja feitos;
XV - coordenar a p6s-graduação;
XVI - deliberar s6bre a concessão de pr&mios;
XVII - deliberar s8bre as normas de concessão de bolãas de estudo
e afastamento remunerado;
XVIII - exercer qnisquer outras atribuiç6es pertinentes A supervi -
sao e óoordenaçao das atividades de ensino, pesquisa e ex -
tensao.
TtTTJLO Vt
CAPITULO 1 -
Suprimir "da Câmara Curricuier'
CAPÍrJLO fl - DA PÕS.-GDUAQIO
- JOSÇ,CERALDO SOARES DE M&LO
Dar a seguinte redaçao ao §12 do art. 7]. :
/ Sewotário Girai
Aonde couber:-
"Passar para atribuiflo do Conselho Universitrio o inciso XII do £rt,19 9
modificando a redaç&o para acrescentar "o corpo docente".
as) PAULO CARVALUO natnrs
FASCHCÁL zRrJlaro AM.tICC S24I3
ANDRit IICCIARtJI .RUZ
FStUARDO MOÁCYR KRISGZR
'az
ARTIGO 97 - § tnico
Suprimin- "qualquer outra vantagem".
ARTIGO 103
ARTIGO 125
Suprimir
ARTIGO 126
Suprimir
as): FAtJLO CARVALHO ?rag3IaA
PASCdOAL Z3NI3TO QJ±UCO SENIS?
AI4)R RICCLLRJI CRUZ
&tLRO NOAGYR KflI,G3R
TITULO V
CAPÍTuLO V
áPcT.IGO 48:- Substituir pela seguinte redaçiot-
sao órgios de coordenaçio dos Departamentos:
e Conselho do Departamento
II — Chefia
4
jO$ GERALDO SOARES DE MELÃO
1 S.nrstkrin (nI
1t
n
Art. SQ — 1 -
Substituir "FACULDADE DE FILOSOFIA, 12PR&S, Z CL2]JCIÂS EUtANAS"
por
"INSTITI/2C JE FILOSOFIA, LrTPJSS 1 E Cl2NCIAS HUYJNAS".
a&) PEDRO WONGTSCHO?SKI
•
• e. .
Artigo 59 — Item 11
Substituir "Faculdade de Farmcia" por "Faculdade de Cimncias Farmac&itica&'
JUSTIFICATIVA
O c)Ássico nome I#FarmAciall no mais abrange todos os campos da ativi-
dade atual do profissional farmacAitico; Sete nome em virtude de sua conota
ço estreita com a "botica" nto mais se justifica. Cumpre ainda lembrar
que em Universidades de outros países, o nome "Ciências FarmacSuticas" j
vem sendo adotado.
:t :
DO REGIME DE TRAJ3JUJII(X
JOS GERALDO SDRrSDEE
Sac,etai lo . a)
WAjDERLEY TOUIJLA DA Si
as) 0SALD0 FADIGAS PONTES TORRiS
PAS0HCAI EBNESTO AIvIÊRICO SENISE LUCI O PENA DE CLRV.LHO LIHX
ADOLPHO RIBEIRNT9O
osÊ I1OURA GÕNÇALVES MARCELLO DE LiGUdL
PAULO QARVALHO FEnREIRA
(1
EMENDAS AO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE SO PiJT .
- 220 - - 221 -
da pelo Conselheiro Paulo Ernesto Toile, em seu parecer, exckída - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E UNIVERSIDADE DE-
a representaçào do Conselho tendo em vista que êsse órgão tem CAMPINAS — ESTATUTOS
ôbre a matéria uma competência especi fica. Contará com recur-
tos provenientes do Governo do Estado, tendo a possibilidade de
receber contribuição de pessoas físicas ou jurídicas, estai últimas Parecer 42/69 Procs. 452/69 e 412/69—Aprov. em 23.7.69.
de direito público ou privado, benr çomo o resultante dos recursos
próprios para o atendimento de suas finalidades.
— gnado pela Câmara de Planejamento para examinar
os projetos de reforma dos Estatutos da Universidade de São Pau-
Sob a forma de Fundb, seria ainda possível a administra-
ção^ lo e da Universidade Estadual de Campinas sob o ângulo do Plano
mis dinâmica dos recursos, incluindo os resultantes dos futu-
Estadual de Educação, verifico que o eminente Conselheiro Miguel
rosrciinentos dos benéficiários, sob a forma de empréstimo,
Reate, ao apreciar os mesmos documentos sob o ponto de vista ju-
(!e \garantir uma rotalividade das bôlsas.
ridico, teve oportunidade de considerá-los inclusive quanto a as-
pectos ligados ao $lanejamento, tornando, assim, de certo modo,
4 - ik'4egislação instituidora deverá prever, a juizo do Esta-
dispensável éste pronunciamento.
do, a obrigat'b(iedade de prestação de serviços profissionais, para
os quais se ten'hêrn habilitado os beneficiários das bôlsas, durante
Não obstante e apenas com o intuito de reunir, em texto à
o prazo de três àps, em zonas carentes do interior do Estado, em
parte, ponderações sôbre a implicação dos aludidos projetos de re-
condições de emer&pcia.
forma de estatutos universitários s,ôbre a organização do-sistema
estadual de ensino superior e o ordenamento de sua expansão, per-
Os serviços profihjonais deverão ser remunerados nas mes-
mito-me elaborar êste Parecer.
mas bases dos padrões ¼taduais, mas sem vinculo ou caracteristi-
as de emprêgo público, cfSsobrigando-se o beneficiário, neste caso,
t'esde que cumpra integraliçente o prazo, do• reeuibôtso da bôlsa Sistema Estadual de Ensino e Competência do Conselho
recebida. \
2 - Ressalvando a competência da União para legislar sôbre
5 - O Fundo na forma tIo\isposto do Art. 94, parágrafo 30 diretrizes e bases da educação nacional (Art. 8.", XVII, q), que,
da L.D.B., Lei n. 4.024, de 20. 12.61, submeterá ao Conselho Es- aliás, não exclui a legislação estadual competente (Art. 8.0, § 2.0),
tadual de Educação regulamentos especificando quais os tipos de Constituição da República consagra expressamente a autonomia
bôlsas que vai manter, por exemplo, bôlsas de alimentação, de alo- (.stadual, ao dispor que "os Estados e o Distrito Federal organiza-
jamento, de transporte, etc., ou seja bõlsas que venham complemen- rão os seus sistemas de ensino, e a União, os dos Teqitórios, as-
tar as necessidades econémicas parciais ou totais dos beneficiários, sim como o sistema federal, o qual terá caráter supletivo.e se es-
bern como as condições de sua concessão e renovação. tenderá a todo o pais nos estritos limites das deficiências locais"
Art. 169).
6 - o nosso parecer.
Ao princípio constitucional da autonomia dos Estados em nia-
a) Paulo Comes !?omeo— Relator. Léria de ensino — corolário natural da essência descentralizadora do
próprio regime federativo — a Lei de Diretrizes e Bases adita todo
um conjunto de normas, que, não apenas definem a autodireção dos
sistemas de ensino, como disciplina compreendida e ordenada para
: consecução dos altos interêsses da educação nacional, como vi-
sam, inclusive, a preservá-la do arbítrio de elementos estranhos e
da oligarquia de grupos internos. Entre essas últimas normas, so-
brelevam as que instituem os Conselhos de. Educação , com a prer-
rogativa de supervisionar, como instância superior, a política e
administração de cada sistema de ensino. -
t4
- 222 -
—223-
buição superior de traçarnQrmas paa a 'organização do. sistema ..m si mesma, mas uma condição essencial para que as universi-
estadual de ensino e elaborar o Plano Estadual de Educação. dades -possam realizar efetivamente as suas tarefas e ser úteis à
sociedade. - - - - -
Realmente, em face dos amplos objetivos da Lei n. 5.540
e da respectiva legislação complementar, que visam à completa . O Grupo de Trabalho constituído pelo Decreto 62,937, de
reforma do ensino superior do. Pais sob os . aspectos estruturais, 2 de junho de 1968, para "estudar a Reforma Universitária Brasi-
Iunciónais e técnico.pedagógicos, perderia sentido o exame isolado eira, visando à sua eficiência, modernização, flexibilidàde admiti-
de cada um do citados documentos. Aliás, - não poderia o Poder "istrativa e formação de recursos hutranos de alto nivel para o
Público Estadual deixar fugir êste ensejo singularmente propício desenvolvimento do PaIs", ao propor "um repertório de soluções
para, com a adoção de uma polilica educacional esclarecida, im- realistas e de medidas operacionais que permitam rSçionalizar a
primir organização racional ao seu extenso e oneroso sistema de organização das atividades universitárias, conferindo-lhes maior
ensino superior, modificando, inclusive, o stahz quo de integração
cficiência e produtividade", teve oportunidade de assinalar:
universitária e de coordenação administrativa dos estabelecimentos
existentes, com vitas a escoirná-lo de falhas e distorções decorren- "Se a Universidade há de realizar-se ipartir de uma
:es cio desenvolvimento operado à margem de qualquer planeja- vontade e de um espirito originários de seu próprio ser,
niento global.
ela não constitui universo encerrado em si mesmo, capaz
de se reformar por suas próprias fôrças. Corno orga-
Corno acentua o Relatório da Conferencia Internacional só- - nização social do saber, depende da Comunidade que a
inc a Crise Mundial de Educação, reunida em Willansburg em instituiu, do Estado que assegura a sua existência legal
1967,
e a prove de recursos necessários à execução de suas
tarefas. A Univer&dade não pode ser a única instância
"cru cada pais a educação não mais pode scr pensada
decisória de sua inserção na sociedade. O acesso ao
como uma série de empreendimentos desconexos", e ensino superior, o uso das habilitações profissionais por
'em todos os países, tanto ricos como pobres, os pro-
êle conferidas e o saber e a cultura que a Universidade
gramas educacionais as estruturas, a administração e
produz, concernem o conjunto de tôda a nação, a tota-
o próprio processo de aprendizado exigem que se dê
lidade das instituições organizadas nos planos econô-
imediata atenção aos modos e meios de substituir a in-
mico, social, cultural e o próprio Estado. Ainda em
flexibilidade pela inovação, as idCias tradicionais - ou
sua condição de verdadeiro "poder espiritual", a Uni-
ultrapassadas por novos conceitos e novas experiên-
versidade só poderá exercer com eficácia essa "magis-
cias" e que, "sem acilação dêsses postulados, tanto '
tratura do espirito", articulando-se nuni sjstema de in-
pelos educadores como pela sociedade que representam,
fluências recíprocas com todos os outros podêres da
jamais a educação poderá erguer-se acima da rotina e
cultura, incluindo também o Estado". (2)
do "deixa como está", para realizar as tarefas que o
próprio futuro da humanidade está a exigir dela". (1) • .
- Cabe, a propósito, não perder de vista que há intima liga-
- ção de dependência entre autonomia didática e autonomia admi-
Autonomia Universilcftt'a - - nistrativa, entre autonomia administrativa e autonomia financeira, e - -
- que esta última só produz o almejado poder de autodeterminação
5 - Não é de invocar-se contra a preliminar levantada o - quando, por sua vez, a fonte de recursos é autônoma. Sylvio Mar-
principio de "autonomia universitária", que não constitui um fim - - condes chega mesmo a acentuar que "a indepedência financeira é - -
-226— 227— -
>1 ..
quase nada, onde não há independência econômica, que é quase sõbretudo da distinção fundamental entre Universidade
•e Feração de escolas: esta é a forma legal de int&
gração d estabelecimentos situados em localidades pró-
Sendo os estabelecimentos oficiais de ensino su'erior, tio -. .
os isolados como os compreendidos nas duas tJnivershIade a - . xinias; aquela refere-se a estabelecimentos da mesma
localidade (Art 8.0). (4)
fulos exclusivamente à custa dos recursos do erário estad'u
óbvio que, em principio, o Uovêrnó do Estado, ao se dar conta ' do
Realmente, a idéia de universidade, embora não se esgote na
modo pelo qual os recursos são aplicados, tem o direito de modi- '
. organização interna da instituição, pressupõe uni mininio de uni-
icar a fornia de aglutinação dêsses estabelecimentos, e pode re-
distribui-los, com o propósito de atender a um plano de organiza . dade, que é meramente ilusória quando a Universidade nao se cor-
çao do ensino superior adequado ao desenvolvimento do Estado e porifica, corti a necessária organicidade e a devida integraçao,
-, .
uma forimilaçao atual, clara e precisa de Universidade, tudo, circunscrita a determinado espaço.
naturalmente, com vistas a obter, em beneficio da comunidade •o -
Outro não é o entender do Conselho Federal de Educação,
mais proveitoso resultado, quer quanto à prestação de serviç'os, .
órgão a que a Lei n° 5.540/68 (Art. 46) atiibui a conipetência de
. .
quer quanto à realização de valores espirituais. .
. interpretar, na jurisdição administrativa, as disposições dessa e das
Em suma, qualquer que seja a extensão que se lhe queira dar, demais leis que fixam diretrizes e bases da educação nacional. (5)
o certo e quea autonomia universitária não pode ser posta em
têrmos de arbitrio nas decisões que envolvem os recursos públicos, A concentração das atividades de ensino e pesquisa no compus
o planejamento geral do sistema de ensino e a política de desen- - . é condição indispensável para o intercâmbio e a circulação de
voivimento nacional - Menos ainda pode-se admitir que, sob a idéias entre elementos dé orientações culturais diversas e cónstitui
egide da autonomia universitária, a Universidade se estruture ao a nota característica de uma Unhm'ersitas studiorunt.
arrepio e em detrimento da natureza que lhe é peculiar.
O projeto do Nõvo Estatuto da Universidade de São Paulo,
6 - Aliás o em . s;eriqr . .
constituindo-a de finco campi (localizados em São Paulo, Piraci-
iiiaiitidos pelo staio, a t emn .
::c: - g ç , uni c- aba, Ribeirao Preto e Bauru) e prevendo a crmaçao de outros, e
versitá ria
- m -
ou e cooruenaçao administrativa coloca-se a ora a o anteprojeto
- da. Universidade Estadual de Campinas,
- compreen-
o Poder Público Estadual não conio? o exe'rcicio de Lhnlirei,mflr .
- o - dendo estabelecimentos de ensino sediados em três niuniCipios
a que poderia renunciar
- mas conio.. o.cuinprimento de um impe- . . (Campinas Piracicaba e Linteira) não asseguram a devida unidade
rativo leu i - a que nao se pode .furtar - a fim de afeiçoá-los às respectivas
estruturp - - - g, essencia-
info mam, em Âmbito naci nal,a
Institutos e Faculdades.
..
a Lei n.° 5.540 resulta claramente aquele principio .. . Califórnia só admite uma universidade. .
unitário, nao só do disposto no Art. li, letra 'e" mas . - .
-
--
•,
áreas localizadas no próprio centro urbano da sede universitária e nas de quilômetros e, ainda assim, integrados em universidades
a ela ligadas por tôdas as facilidades de comunicação distintas, o Instituto de Engenharia Agronômica de Piracicaba e a
Faculdade de Agronomia de Campinas?
Dentro dessa premissa e com a flexibilidade de critérios pre- - -
pho Lutz", Hospital "Emilio Ribas" e Hospital das Clínicas, cons- 7- A manutenção da aglutinação às duas Universidades
titui, em bairro limitrofe ao da Cidade Universitária, um como estaduais de institutos localizados fora dhs respectivas cidades
prolongamento do próprio campas. - tiniversitárias continuará a constiuir sério óbice para que êsses
Institutos e bem assim, os Institutos Isolados, existentes e os que
Tampouco, até mesmo em face da mais ortodoxa interpreta- vierem a ser ' criados, se reunam, a curto ou médio prazo, sob for-
ção da concntração como condição de uma estrutura universi- - mas naturais de integração (Universidades), congregação (Federa-
taria organicamente integrada, ninguém deixará de admitir que, - ções), coordenação ou associação (estas duas últimas no caso de
excepconalmente. algumas atividades universitárias, por sua natu- ' institutos isolados de ensino e pesquisa que, por motivos de orJem
reza especifica, possam realizar-se fora do compus, nas suas pro geográfica, não tenham possibilidades de se aglutinarem sob as
xiniidades. É o caso da Faculdade de Direito da Universidade de primeiras modalidades).
São Paulo, cujas áreas de formação profissional não se beneficia-
rianr com a transferência para o próprio compus. ' - Os Institutos interioranos integrados na Universidade de São
Paulo são, via de regra, precisamente os que se apresentam com
Em abono da organização da Universidade Estadual de Cam- melhores condições para a constituição de novas estruturas univer-
pinas, poderia ser enumerado extenso rol de universidades estran- ritárias: não apenas se situam em cklades cujo desenvolvimento
geiras que mantêm, distantes das cidades-sedes, atividades univer- ócio-ecoiiÕiliico assegura a existência de atividades culturais 11w
sitárias. Contudo, a existência dêsses exemplos, por mais ilustres prescindíveis à formação do "ambiente" necessário à implantação
que possam ser, não prova, por si só, que êles constituam autên- de uma Universidade, como possuem tradição de ensino superior,
tica forma de integração universitária ou que estejam de confor- '
infra-estrutura administrativa, recursos humanos eondições ma-
midade com os padrões estabelecidos pela legislação vigente no teriais, inclusive extensas áreas disponiveis, e até urbanizadas, para
nosso Pais. . a instalação do campas.
cidade de Piracicaba a Universidade de Campinas, com a Facul- -. .. . -- Tendo em vista a urgência de se criarem condições de acesso
dade de Odontologia, é a - Universidade de São Paulo, com os pro- - .
- ao ensino superior para todos os jovens que, dentro das demandas
postos Institutõs de CiGncfas Básicas, de' Ciências Sociais Aplica- . .-:: 1 socias devidamente determinadas, estejam em condições de re-
cebê-lo, e, bem assim, a conveniência de se distribuirem as sedes
-230-
5
—231—
1
--
de estudos universitários equitativamente pelos distritos geo-edti- -
cacionais do Estado, fixados de acõrdo com as condições e as pe- lados, importa ter sempre presente que a expansão da rêde, pela -
culiaridades do desenvolvimento sócio-econômico-cultural dàs várias - criação de novas unidades, de ensino e, pesquisa, quer estaduais,
- municipais ou particulares, deve fazer-se dentro da estrutura de -
regiões, poderemos iniciar, com o remanejamento da forma de Universidade - e que, apenas em caráter de exceção - e atendendõ
agrupamento dos institutos existentes, o processo coerente de orga-
nização e expansão racional do sistema esadual de ensino superior, • ao disposto no Art. 10, Parágrafo Único da Lei n. 5.540/68- e
no Art. 30 do Decreto-Lei n. 464/6 — deverá permitir-se a ins-
inspirado nos princípios de uma polltica educacional arejada, em
talação de novos estabelecimentos Isolados de ensino superior.
que a ampliação dos quadros de matricula e a diversificação dos
cursos se façam em harmonia com o desenvolvimento dos outros
dois graus de ensino. Esta orientação, sustentada por todos o Problema do Vestibulay —
educadores, está lúcidamente delineada pelo Conselho Federal de
Educação, em têrmos que importam em se determinarem: 8 — A racionalização da organização' e do desenvolvimento
dó sistema estadual de ensino superior está fundamentalmente li-
"a) o exato significado que possa ter a postulação de
gada ao problema da admissão aos seus cursos, considerada esta
vagas na Escola Superior como decorrência do direito
à Educação; - tanto sob o aspecto quantitativo, referente ao número de oportuni-
dades de estudos, como sob o ângulo qualitativo, pertinente aos
b) as necessidades do pais quanto à expansão dos processos a adotar para a seleção dos candidatos mais aptos.
seus quadros de tôdas as áreas profissionais;
A unificação do vestibular quanto ao conteúdo, para todos os
cJ a posição do ensino superior em relação ao ensino cursos ou para cursos afins, e quanto á realização, por um grupo
médio e primário, tendo em vista a construção de uru de instituições ou por tõdas as instituições, apresenta-se como
esquema democrático e harmônico da educação na- txigência da racionalização.
cional;
O problema do vestibular foi devidamente considerado pela
a disponibilidade de recursos financeiros efetivos: Lei n. 5.540/68 ao dispor que o concurso abrangerá os conheci-
a sua elevação ao nivel das necessidades educacionais mentos, comuns às diversas formas de educação de segundo grau,
do pais, e a estratégia para assegurar-lhes a rentabi- sem ultrapassar êste nivel de complexidade, para avaliar a forma-
lidade máxima; ção recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual para os
estudos superiores (Art. 21) e que, "dentro do prazojle três anos",
o modo de fazer funcionar com pleno rendimento a "será idêntico, em seu conteúdo, para todos os cursos ou áreas de
máquina existente cujas potencialidades, explorádas conhecimentos afins, e unificado em sua execução, na mesma uni-
atualmente de forma precária, poderiam servir de base versidade ou federação de escolas, ou no mesmo estabelecimento
à expansão das matriculas; em suma,
isolado de organização pluricurricular" (Parágrafo Único).
a reforma universitária como principio de soluções O Decreto-Lei n. 464169 prescreve, por sua vez, que o Mi-
orgânicas, mediante as quais se: possa instituir uma nistério da Educação e Cultura atuará juntõ às instituições de en-
determinada ordem, em vez dè remediar a desor- sino superior visando à realização, mediante convênjos, de vesti-
de". (6) . . bulares unificados em âmbito, regional.
Em relação aêste último item, cabe ressaltar que, tendo a -. Como assinala dcuento de trabálho apresentado pelo Con-
Reforma Universitária estabelecido que o ensino superior será
selho Federal de Educação ã IV Conferência' Nacional de Educa-
ministrado em universidades e, excepcionalmente, em institutos iso- • . -. ção, reunida há dias nesta Capital,
__________
-- / • '
' - "O terreno, aliás, não é inteiramente virgem de inicia-
(6) Conselho Federal de Educação. Parecer a s 209/67,
da Cârnâra do tivas pioneiras neste particular.. São, conhecidas as
Planejamento. ia DOCUMENTA a. 91. Setembro de 1968.
tentativas de São Paulo e da Guanabara, ainda limita.
- 232-
- 233 -
das pela persistência do niodêlo tradicional e pela flui- dual, seguido do topôninro correspondente: Universidade Estadual
dei de unta legislação pouco encorajadora. Assim, em de São Paulo; Universidade Estadual de Campinas.
que pese o alto padrão técnico dos seus organizadores,
o que se conseguiu ali não foi além da centralização dos Afigura-se recomendável a generalização da norma seguida pe-
vestibulares de um niesmo curso ministrado por várias la Universidade Estadual de Campinas, consistente em atribuir-se
escolas". "Anterior a essa tentativa foi o plano da Uni- ao conjunto d• Departamentos afins o nome de Instituto ou Facul-
versidade de Brasilia sem dúvida o mais completo até dade, conlornue se trate de Areas, respectivamente, de conhednien-
agora sugerido. Previu-se já então uni vestibular cen- los fundamentais ou de formação profissional. -
tralizado em sua execução e unificado ciii conteúdo
para lodos os cursos'. (7) Integrados em Universidades, os Institutos e Faculdades de-
vem ser qualificados pelas designações da especialidade e da Uni-
Os projetos de reestruturação ciii apreço neste Conselho de- versidade: Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de
veiii equacionar o prohlenna 'do vestibular, com observáncia dos São Paulo. O nome de Institutos e Factildades isolados forniar-se-á
principies de racionalização expostos do adjetivo Estadual seguido da indicação da especialidade e da
Cidade : Faculdade Es ;adu aI dc Ok'n iologia de A raça ti ba.
O nôvo Estatuto da Universidade de São Paulo não o coloca
beini, quando pretende atribui-lo a entidades estranhas (Art. 106, Cumpre observar que, pelo proieto do nOvo Esta;utu da Uni-
Parágrafo único), que ôbvianiente não dispõem de itelhores con- versidade de São Paulo, todos os grupos de Departamentos afins
dições técnicas e maior especialização do que as que a Universidaie fão denonninzidos "Institutos" (Art. 40, lo e II), enquanto, no
pode reunir e dei'e recrutar para cumprir o seu priiiieiro encargo - anexo de que trata o Art. 193, alguns Institutos de forniação profis-
indeclinável e intransferivel -, qual seja a seleção do próprio dis- sional, como os de "Ciência Juridica", "Ciência tIa Engenharia"
cipu lado e "Odontologa", são também, designados pelos seus anigos no-
rues (Faculdade (te Direito Escola Politécnica e Faculdade de
A solução há de ser a já preconizada: a criação de uni Servi- Odontologia).
ço de caráter permanente, em caia Universidade, Federação de Es-
O tratannenito dado ao problema da designação das grandes
colas ou Instinuto de organização pluricurricular, e de uni ou mais
unidades da Universidade de São Paulo não é coerente e chega a ser
serviços centrais, respectivaniente de âmbito estadual ou regional,
discriniinatório, por não ser observado em relação a todos os ou-
constitui'Jos e nnantidos, mediante convénio, pelas próprias entida-
des participantes, que unifiquem e assegurem uni teor cada vez tros cIa mesma natureza, como, por exemplo, os Institutos de Ciên-
cias Médicas de São Paulo e Ribeirão Prêto, para os quais se onni-
maior de eticiCncia e precisão aos trabalhos do vestibular e a que
tem as antigas e consagradas denominações.
não esteja ausente a preocupação de análise dos seus resultados e
de avaliação do rendimento geral do sistema de ensino de segundo 10 - A reestruturação do sistema estadual de ensino superior
grau.
nos têrmos devidos choea-se, naturalmente, com rotinas, incom-
preensões, vaidades e privilégios.
Denominação das entidades de Pasmo A perpetuação do flagrante desencontro entre o que é e o
muito que deverá ser êste setor do ensino de tão alta significação
9 - Na reestruturação do sistema, torna-se oportuna a intro- para o desenvolvinrento do Estado e cIo País, representaria o prêço
dução de certos critérios gerais para a designação das universida- que feriamos de pagar pela omissão ou pela transigência com re-
des e institutos rnantidos pelo Estado. sistências que porventura se desencadeiam.
O nome das universidades deve compor-se do adjetivo Esta-
CONCLUSÃO
(7) A Seleção e o Vestibular na ReForma Universitária. Conselho Federal Em conclusão, sorrio§ de uiarecer que o Conselho Estadual de
de Educação. Relator: Valnir Chagas, 1959.
Edyração, no uso de suas atribuiçõ2s, particuharmente as que lhe
- 2:34 -
3 4Li
Parecer . 43/69-C.P - Procs. 452/69 e 412/69 - Aprov. em
23.7.69.
- 241 -
admitindo, porém, variantes, desde que orientadas por condições e
circunstâncias cuja intërferência, na organização e objetivos do en-
tino upiversitãrio, seja de manifesta utilidade. Em um pais de tão pontoinconveniente e-mesmo contraproducente para o ensino, que,
mplas proporções territoriais corno o Brasil e constituído de tan- õe súbito, -por uma integral e repentina ruptura com o presente,- se
tas zonas geográficas e econônhicas de caracteres tão acentuada- concedesse às Universidades ampla e plena autonomia didática- e
niente definidos, é da maior utilidade permitir, mesmo no interêsse dministrativa. A autonomia- requer prática, experiência e critérios
do enriquecimento formal e material tia organização universitária, seguros de orientação. Ora, o regime universitário ainda se encon - -
• tra entre nós na sua fase- nãscente, tentando os primeiros passos e
que esta se deixe influenciar e modelar pelos múltiplos fatôres de
ordem econômica, geográfica e espiritual de cuja incidência se com- fazendo os seus ensaios de ãdaptação. Seria de mãu conselho que
nesse período inicial e ainda embrionário, rudimentar, da organiza-
põe a fisionomia própria ou a característica diferencial de cada unia
ção universitária, se tentasse, com risco de graves dans para o en-
de nossas regiões. A organização universitária esposada pelo projeto
não padece dos vícios de intolerãncia e rigidez, que tornariam difj- sino, o regime da autonomia integral. -- -
das tiniversidades estaduais ou livres genharia, ou, ao invés de um dêles, a Faculdade de Educação, Ciên
poderá ser suspensa enquanto não forem sanadas graves irregularida cias e Letras".
ties porventura verificadas no funcionamento e será cassatJa por De-
creto do Govirno Federal, desde que, mediante prévio inquérito e oti-
vicio o
Conselho Nacional de Educação, ficar comprovai!,, que não n'ais (Jovêrno da tJnipersidade
preenchem os seus fins.. Equiparação das Universidade, Cap. li,
arts. 12, 13 e-parágrafo único, do Decreto
1931. o, 19.851, de 11 de abril de O projeto orgafli2a a admInistração superior da Unuversida-
de, criando a Reitoria, o Conselho Universitário, o Conselho Têcnl-
ço-Adminlstrativo e redeflmrtdo as atrubuiçõesi do Diretor e das
- 242 -
243-
cuidade de Filosofia, Ciências e Letras, criada no govêrno, de Ar- Geral e a Zqolõgia fôssem matérias ensinadas nos cursos não só-
mando Saies Oliveira ëm 1934, não foi concebida na idéia dos fun- mente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, onde produra-
dadores da Universidade de São Paulo, apenas como centro de a!- iam seus diplomas os que se destinassem ao doutoramento em ciên-
:a cultura e como escpia destinada à formação do pessoal do ma- cias, mas ainda nas de Medicina, Farmácia e Odontologia. Pois
gistério secundário. Essa formação, de acôrdo com o Estatuto de bem, segundo a concepção que presidiu à redação do Decreto de
25 de janeiro de 1934, que criou a Universidade de São Paulo, 25 de janeiro de 1934, seriam elas eliminadas dêsses, diferentes ins-
deveria ser realizada por intermédio do Instituto de Educação. Os titutos, para que tanto os alunos de Medicina quanto os de Farmár
cursos da Faculdade de Filosofia (note-se, Filosofia e não Edu- cia e Odontologia as cursassem na Faculdade de Filosofia, Ciências
cação, como consta do Decreto n. 19.851), Ciências e Letras não e Letras. D'a mesma maneira, os que se destinamt : à Escola Poli-
tinham nenhum caráter profissionalizante. A separação dos cur- técnica deixariam de cursar nela a Análise Matemátic,-a Fisica, a
sos de formação cultural• ou• científica e do curso de formação pe- Quimica, para segui-las nas respectivas subseções dedicadas às
(agógica, caracterizada pela existência de duas escolas distintas, mesmas disciplinas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
diferencia o modêlo universitário paulista e o distingue nitidamente Outro tanto aconteceria com a Economia Politica, que seria minis-
(10 11)0(1010 inst ii ti ido, no plano fe (lera 1, ciii 1931. A rei evãucia do
trada exclusivaniente nesta Faculdade, onde os alunos de Direito
papel claramente atribuido à nova escola é expressa nos próprios deveriam cursá-la. - Assim, as Faculdades dedicadas à formação de
têrnios do decreto que criou a Universidade de São Paulo (Decreto profissionais de Medicina, Farmácia, Odontologia, Engenharia, Di-
n. 6.283, de 25 de janeiro de 1934). reito, Agricultura etc., veriam seus cursos reduzidos exciusivamen-
e às cadeiras práticas e técnicas prõpriamente ditas.
A concepção dos fundadores da Universidade de São Paulo
toi realmente de alcance mais profundo. A integração universitá- "Poderia estender-se a regra acima mesmo às Escolas do Exér-
ria apresentou-se com a idéia de fazer da Faculdade de Filosofia, cito e da Marinha. O desconhecimento e quase divórcio existente
Ciências e Letras a base e a cúpula do organismo universitário. entre os civis e militares em nosso pais tem sido a causa de um trá-
Jú)io de Mesquita Filho, principal incentivador e um dos fundado- gico mal-entendido entre os primeiros e as classes armadas. A des-
res da Universidade de São Paulo, traz-nos, neste sentido, depoi- confiança mútua e, às vêzes, até a prevenção, fazendo com que
mento de grande valor histórico. Em discurso proferido por oca- uns formem juízo falso dos outros, quase sempre injusto, desapa-
£ião da solenidade de formatura dos Licenciados de 1945, ao tratar receriam por completo se, no perfodo universitário, os estudantes
do problema do planejamento da Cidade Universitária, o ilustre da Escola Militar ou da Escola Naval e de outros estabelecimentos
jornalista teceu as seguintes considerações: "Desde que a sua es- universitários tivessem a oportunidade de um convívio estreito que
trutura arquit2tõnica seja concebida de acôrdo com os princípios se daria na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, através dos
gerais que vimos enunciando, a Cidade Universitária tornaria pos- cursos de Matemática, Física e Química e mais d[cipi(nas indis-
sível a centralização das cátedras que se destinam ao ensino das pensáveis às carreiras de armas.
matérias chamadas básicas, isto é, daquelas que se dedicam às ciên-
cias puras, como a Matemática, a Quimica, a Botânica, a Biologia "Cremos não serem necessárias mais extensas explanações, pa-
Geral, a Zoologia, a Filosofia, a Anatomia etc. No pensamento do ra que quantos tenham o hábito de meditar sObre assuntos do eu-
do fundador desta Faculdade e no de seus c9mpanheiros de luta, sino aprendam o imenso alcance de uma tal sistematização. Para
seriam desagregadas das diferentes escolas em que são obrigat&- éstes não escapará a significação decorrente do fato de se submete-
liamente ministradas, para passar a ser exclusivas de uma Facul- rem os alunos que se destinam a diferentes especialidades a uma
cade central: da Faculdade a que pertenceis, alma mater do orgá- tormação científica básica uniforme, a um convívio sob o mesmo
nismo que, por definição, deve dedicar-se aos chamados altos es- :eto e, portanto, à ação contínua do mesmo espírito formativo. A
tudos desinteressados, os quais são a finalidade precipua de uma passagem, da totalidade do corpo discente pela Faculdade de Filo-
universidade realmente digna dêsse nome, a cuja volta se agrupa- of ia, Ciências e Letras dar-lhe-ia uma percepção nítida e- tangível
riam os demais institutos profissionais, - • . '. daquele espírito universitário a que acima nos referimos e que se
• •• definiu como sendo a própria consciência da unidade do saber hu-
"Para que êste pensamento adquira nitidez maior, vejamos um mano e da colaboração de todos na obra comum em prol do pro- '
exemplo concreto:.adïnit.rnos:que a Quimica, aFisica, a Biologia gresso, tanto da terra em que nascemos, como da ciência em si
-246— —247-
mesma. A permanência 1e uma Faculdade, cujo traço difeiencial - - - secundários, quando obtiver o candidato Rs certificados que forem
Leria O caráter desinteressado dos estudos que nela se fariam, teria - . exigidos da Seção de Educãção. (12)
..
ainda, e forçosamente, como resultado, a imediata elevação do ni- . - ..
vel geral de cultura de todos quantos se dedicassem às chamadas . .... . de São A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade
profissões liberais, o que não deixaria de ser imensa conquista, go- . -:.. ao Brasil,Paulo, a. primeira escola oficial dêste tipo que se instalou
obedeceu a planos que ainda hoje nos surpreendem.n. Co
bretudo nos palsës da América, onde o progresso material exces-
zivamente fácil teve como conseqüência uma orientação demasiado vêm lembrar, nêste sentido, a solução dada ao problema da cons ti-
pragmática e superficial da cultura. Além disso, não devemos des- :- ttiição do seu corpo docente. As áreas de estudo e de pesquisa a . •
prezar os efeitos benéficos do desenvolvimento do espírito de soli- . . serem instaladas e desenvolvidas na nova escola eram prâticamente
dariedade que os acompanharia quando lhes coubesse constituir, inexploradas no Brasil. Impunha-se, portanto, evitar os descami-
de alto a baixo da hierarquia social, os quadros dirigentes da na- . . nhos da improvisação cultural e o perigo do autodidfttismo La-
cionalidade" (lo). . tre formar nas universidades européias o pessoal docente indispen-
sâvel ao funcionamento da escola e contratar professóres destas
mesmas universidades, os fundadores da .Ëaculdade de Filosofia
optaram pela segunda solução, por ser de alcance prático mais ime-
diato e mais multiplicador nos seus efeitos. (13)
A FACULDADE DE FILOSOFIA E A FORMAÇÃO DO
MAGISTÊRIO
- 1. Seção de Educação:
a) licenciados em educação.
Na Estrutura universitária de- 1931, como assinalamos, a Fa- 11 Seção de Ckncias:
culdade de Educação, Ciências e Letras dveria corresponder ao licenciados em ciências matemáticas;
duplo objetivo de preparar trabalhadores intelectuais nos diversos . licenciados em cièncias físicas;
e) licenciados em ciências 1uimicas;
dominios do conhecimento e de formar os professõres de ensino se- licenciados em ciências naturais.
cundário. Vimos que, de acOrdo com o pensamento do Ministro
III, Seção de Letras:
Francisco Campos, o "caráter especial e misto" dêste tipo de es-
a) licenciados eu' letras;
cola resultava da necessidade de conferir-lhe, juntamente com, as licenciados cm filosofia;
suas funções de cultura, "papel eminenternente utilitário e prático". e) licenciados em história e geografia;
Assim, o Decreto n. 19.852, de II de abril de 1931, expressamente 1) licenciados em línguas vivas'.
dispunha no seu art. 210: "O diploma de licenciado em educação ' (Art. 303: No empenho de elevar, quanto possvcl, capacidade di-
conferirá ao candidato o direito de lecionar as ciências da educa- dática dos atuais membros do magistério secundário da República, o
ção nos estabelecimentos de ensino secundário". Parágrafo único: Ministério da Educação e Saúde Pública, por intermEdio do Departa-
"os diplomas de licenciados nas demais seções da Faculdade (II) mento Nacional de Ensino, providenciará, no caso de ginásios federais,
e realizará acôrdo com os ginásios e outros estabelecimentos equipa-
conferirão o direito de lecionar as respectivas disciplinas nos cursos . . . racios de ensino scctmndáriq, a fim de que, anualmente, parte do pro-
fessorado respectivo possa realizar cursos de aperfeiçoamento na Fa-
_____________ • culdade de Educação, Ciências e Letras».
(lo) Júlio de Mesquita Filho, Palestra, publicada Si o Estado de São Paulo. - .
Fernando de Azevedo,
ia A Cultura Brasileira, Edições Melhoramen.
tos, São Paulo, fornece um quadro preciso da situação era que se en-
111) •Art. 199: Na Faculdade de Educação. Ci6ncias e Letras serão orgÍ' . - contrava, há alguns anos, o corpo docente da Faculdade de Filosofia.
nizadas progressivamente as seguintes seções: Ciências e Letras: «Os cursos na Faculdade de Filosofia, Ciências e
a) seção de educação . -- . Letras, de São Paulo, fundada em 1934, foram inaugurados, nesse
seção de letras
seção de ciências
- ano, por professóres - estrangeiros contratados na França, Itália e
Alemanha. Eram ao todo 13
- lia.nos e 3 alemães. Em 1935,professóres, dos quais 6 franceses, 4 ita-
cArt. 206: A frequmncia e habilitação nos cursos senados da Facul- :-- - - Etienne Borne, contratado para a Fi
dade de Educação, Ciências e Letras conferirá diplomas deacõrdo -_: - - losofia, foi substituído por Jean Maugüé, que rege essa cadeira até
.
com os seguintes itens:
- - --
- - hoje; a P. Arbousse Bastide, professor de Sociologia, desde 1934, veio
- - - :. •. -
4
-
- 250 -
25
leiros, caracterizou quatro fases da história das Faculdades de Filoso- do Pará, do Maranhão, do Ceará, da Bahia, de Niter6 do Distrito
fia no Brasil e indica a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Federal, de Minas Gerais, do Paraná, de Pôrto Alegre; e mais as
São Bento e o Instituto Superior de Educação anexo, localizado em Escolas de Medicina de Pôrto Alegre, do Paraná, de Belo Horizon-
São Paulo, e fundados em 1908, como cprecursorcs do modélo que te. de São Paulo; mais as Escolas dc Engenharia dc Pernambuco,
ora possuimos., Nair Fortes Abu'Merhy, As Faculdades de Filoso-
• da Bahia, duas em São Paulo, Mackenzie e Escola Politécnica, de Be-
fia e a Formação do Magistério, Rio de Janeiro, 1960 (mimeografado). lo Horizonte, do Paraná, de Pôrto Alegre, de Juiz de Fora; mais 13
pág. 8.
escolas de Farmácia e Odontologia. Tínhamos seis, hoje temos 35..
Na mensagem dirigida ao Congresso Nacionil em 1927, o Presidente Apis! Jorge Nagle, ob. cit, pág. 450.
Washington Luis, analisando o esfôrço de 38 anos de vida republica.' - * Êste número representa a so'ma de matriculas em cursos de bachare-
na, afirma o seguinte: cEm 1888, havia 8.157 escotas, com uma ma- lado e licenciados,
tricula de 258.890 aludos, e em 1926 se encontram 25.000 escolas,
(19) Fonte: Sinopse Retrospectiva do Ensino no Brasil, 1871-1954, págt
com a matricula de 1.455.000 alunos. Além das escolas especializa..
das do Exército e da Marinha, havia apenas, em 1888, as Academias • - 26e27.
de Direito de São Paulo e do Recife, as Faculdades de Medicina do • t20) Sinopse Estatística do Ensino Superior, MEC, Serviço de Estatística
- Rio e da Bahia, a Escola Politécnica do Rio e a de Minas em Ouro - da Educação e Cultura, 1963-64.
Preto, Hoje permanecem os mesmos institutos, porém com maior (21) Fontes: Sinopse .Esatfstica do Ensino Superior, MEC, Serviço d
capacidade e melhor ef:ciencia, e mais as escolas de Direito de Manaus, • Estatística' dz Educação e Cultura, 1963-64; CAPES, Boletim ri, 183,
• " - fevereiro de 1968. - -
EVOLUÇÃO DA MATRICULA TOTAL E DA MATRICULA NOS PRINCIPAIS RAMOS DE ENSINO
ADMiNISTRA. -.
Filosofia, ó ENGENHARIA ÇÃO E ECO-
1
Ciências e NOMIA(1)
•i "
- Letras
Civil Espada- Atliitinis- Eco- 5 E
Iitada tração noiltia -
1947 3.331_7.758(33 64 1.527
r_z.z 623 30M5
1_7.6742.457L093
1952
1957
8.273
15.800
15.0501
21.715
5.376
5.361
1.828
/ 25 3.358
/ 9.378 4.013 1.181 1.243 1.580 48.266
1962
a
24.170 26.140) 4.112(2) 9.017 1.1177 11)275 10.83t 5.552 2.546 1.809 1.903 107.299
4967. 51.289 42.499/ - 30.894 1 29.020 20,295 7.413 5.193 3.630 2.817 213.471
Ponte: Sinopse Estatística do Ensino Superior 1963-1964,
4
- Serviço dc Estatistica da Educação e Cultura NI EC, 1966.
Obs.; A fonte para a matrícula total cm 1947, 1952 e 1957 é o Anuário
Estatistico do Brasil, IBGE, Itistititio Brasileiro de Estatistica, Rio
de Janeiro, edições de 1951, 1954 e 1957.
Os dados relativos a 1967 ainda não estão publicados e foram oh.
tidos diretamente no Serviço de Estatistica da Educação e Cultura.
MEC, GB.
Exclusive Propaganda e Sociologia e Política.
Inclsuive o curso fundamental.
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granta da COSUPI, foi posteriormente consagrada no § 2.° do art. - sos de formação profissional. A terceira tendência seria represen-
79 da Lei de Diretrizes e Bases, o quê implica a idéia de uma es- tada pelo retõrno à idéia originaldas Faculdades de Filosofia "co-
drúxula separação entre ensino e atividades de pesquisa (23). A rno base e cúpula da Universidade". . A Faculdade de Filosofia,
• Ciências e Letras da atual Universidade Federal do Ceará ilustra
reformulação do conceito de docência e de cadeira de magistério
assim como o estabelecimento de um nôvo conceito de educação uni- • - esta ú!tima tendência. Basta ver que seu Regimento alinha corno
• - primeiro objetivo: .
versitária constituíram os objetivos fundamentais propostos pela
COSUPI. Assinale-se, entretanto, que no conjunto das propostas
"funcionar como escola básica de tóda a Uiiiversidade,
para a reformulação da estrutura universitária não se encontra ne- juntamente com os Institutos de Ciências, destinados a
nhuma sugestão sôbre departamento, o que é, a nosso ver, a pedra
ministrar o ensino fundamenal dos cursos de formação
angular, a célula básica, de uma estrutura universitária mais flexí- da própria Faculdade e das demais unidades de educa-
vel e mais ajustada às exigências do trabalho de ensino e de pes- ção profissional de Universidade. (24).
quisa e a que melhor corresponde às necessidades do aperfeiçoa-
incuto do pessoal docente dentro dos quadros escalonados da car- A Lei de Diretrizes e Dases, sancionada em dezembro de 1961,
teira do magistério.
poderia ter contribuido para a reformulação do ensino universitá-
no brasileiro, se os dispositivos que nela figuram referentes ao en-
Os recursus financeiros distribuídos pela COSUPI retratam a sino superior fôsseril inspirados por uma idéia rnas adequada dos
importância do esfOrço governamental e dos propósitos oficiais no objetivos e da estrutura de uma autêntica Universidade. A verda-
sentido de alterar a fisionomia da estrutura universitária nacional: (te, porém, corno já assinalou Valnir Chagas, é que, enquanto as
cru 1958 foram aplicados 230 milhões de cruzeiros; em 1959, 590 modificações introduzidas no âmbito do ensino primário e médio
milhões; em 1960, 915 milhões; cm ME, 815 milhões e em 1962, traduziram positivas conquistas que o debate e a experiência acon-
1.180 milHões. selhavani, na esfera do ensino superior não se encontra nenhum dis-
positivo de efeito comparável. Limitou-se a consagrar "tudo o que
No ano em que foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases (1961), se pretendia fOsse modificado". Faltou alma e ahseio renovador.
a situação universitária-brasileira revelou três tendências caracte- A Universidade, concebida como mera reunião de escolas (art. 79), 1-
iisticas de integração, finamente assinaladas por Valnir Chagas num a dispensa dos requisitos estabelecidos no captd do artigo menciona-
trabalho publicado no número do mês de julho de 1961 da revista do, com a finalidade de propiciar a "criação de universidades ru-
Educação e Ciências Sociais. A primeira era representada pelas rais e outras de objetivo especializado" Q l.°, do art. 79), a frag-
necessidades decorrentes do planejamento das cidades universitá- inentação da unidade funcional do ensino-pesquisa, a caracteriza-
rias: a unificação de serviços idênticos que se encontrassem disper- ção dos Institutos como órgãos de pesquisa e a oficialização de
sos nas escolas existentes. A reunião das cadeiras de Química, dis- um tipa de colégio universitário nos moldes dos atuais:"carsinhos"
tribuídas pelas diversas escolas e faculdades componentes da Uni-
versidade, é exemplo das possiveis vantagens de uma concentração
no espaço, que elimina- a duplicação desnecessária de laboratórios, (24) Apud Valuir Chagas, ob. cit, págs. 75-76. A propósito do papel das
equipamentos e bibliotecas. A segunda tendência foi a que se con- Faculdades de Filosofia, afirma neste ensaio Valnir Chagas: eQuan-
do, portanto, se vai transfoimar cm sediço lugar-comum a afirmação
cretizou na Universidade de Brasilia, com 4sInstitutos Centrais de que as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras falharam em
(observe-se a coincidência com a nomenclatuta proposta pela CO- seus mais caros propósitos, necessário se torna que deixemos bem
SIJPI), destinados a servir de suporte aos estudos básicos à corn' claro os exatos limites dessa critica, !eferindo-a não ao plano origi-
plementação não profissionalizante e aos cursos de pós-gra- nal dc sua concepçío, que tste afinal jamais foi executado, porem às
evidentes distorções que se lhe impuseram pela fõrça da rotina e ao
duação; e com as Faculdades, que seriam as escolas ou cur- sabor dos interêsses eu, choque. O que falhou não foi -o ideal, que
com elas se identifica, de criar um núcleo central do complexo uni-
versitário e dotar 4 país de cientistas e profess&rcs à altura das suas
crescentes necessidades,, O que falhou foram as csc'olas e Urnvers,-
dades em si mesmas, qurnão encarnaram üse ideal, a ponto de con-
(23)' Vainir Chagas, cAfleforma Universitária e a Faculdajle de FiIpsofsó,
• in Ednnçãn e CiEnoas Sociais, anoV, vol. 9, n. 17, maio-agósto, 1961. ferir-lhe tcpressáo-real-'nos'-dados imediatos' dos seus esquemas di-
/
dáticos,.
• ' •-
1
• -. . , •.
- 260 -
—26!--
ram alteração substancial. Basta lembrâr que os novQs curriculos
nenhuma novidade trouxeram ao tradicional sistema de cátedras. O Decreto-Lei n. 252, de 28 de fevereiro de 1967, no seu art.
2.0 define o departamento como unta subunidade e como "fração
da estrutura universitária para todos os efeitos de organizaçãoad- :Á
ministrativa e didático-cientifka e de distribuição de pessoal" (
A REFORMA UNIVERSITÁRIA
10 do art. 2 0 ). O departamento, formado pela reunião das disci-.
plinas afins, "congregará professOres e pesquisadores para obje-
• . . •.
• Com o Decreto-lei ri. 53, de IS de novembro de 1966, que fi- tivos comuns de ensino e pesquisa" Q 2 do art. 2.°). Compete-
xou principios e normas de organização das Universidades Fede- lhe a elaboração dos planos de trabalho e a atribuição de "encargos
rais, inicia-se nOvo processo de reforrnulação do ensino superior de ensino e pesquisa aos prol essóres e pesquisadoi'.es, segundo as
brasileiro. A idéia de integração é a diretriz fundamental das nor- cspecia!izações". Q 3.° do art. 2.°).
mas nêle instituidas. "As Universidades Federais organizarse-ão
com estrutura e métodos de funcionamento que preservem a unida- O art. 3.° define o sistema de unidades referido no itein II do
de das suas funções de ensino e pesquisa e assegurem a plena uti- art. 2.° do Decreto-Lçi n. 53, relacionando-o às 'áreas ftindamen-
fiz-ação dos seus recursos materiais e humanos, velada a duplica- tais dos conhecimentos humanos, es:udados em si mesmos ou em
çflO de meios para fins ia'ênticos ou equivalentes" (au. l.°) vista de ulteriores aplicações". Mais explicitamente, o parág. úni-
co do mesmo artigo indicou as seguintes áreas: ciências matenTá-
Aplicando êste principio, as unidades universitárias (Facul- ticas, fisicas, quimicas e biológicas, geo-ciências humanas, Filoso-
dade, Escola, Instituto) passaram a ser definidas como ór gãos de fia, Letras e Artes. O processo de reforma das Universidades bra-
intima associação entre pesquisa e ensino (Art. 2. 0 iteni 1). Dis-
, sileiras encontra-se atualmente em pleno andamento.
flngue o Decreto pesqusa e ensino básicos e pesquisa e ensino apli-
cados, e estabelece, para os primeiros, a concentração "ciii unidades
que formarão um sistema comum para tOda a Universidade" (art. A Reforma Univeristd ria Pautista
2.0, item 1). "O ensino de formação profissional e a pesquisa apli-
cada serão feitos em unidades próprias, sendo uma para cada área
ou conjunto de áreas profissionais afins dentre as que se incluam O memorial da Comissão Especial instituida pela portaria OR
no plano da Universidade" (art. 2°, item III). Transparece clara- ii 278 de 14 de outubro de 1966 pelo Vice-Reitor em exercicio,
mente nestas normas a preocupação de assegurar melhor a integra- Prol. Mário Guimarães Ferri constitui, pela relevância de seu sig-
ção do trabalho universitário. Neste sentido, dispõe ainda o Decre- nificado como instrumento da reformulação universitária paulista
to que "o ensino e a pesquisa desenvolver-se-ão mediante a coopera- e pelo elevado teor doutrinário das concepçõesnêIeexpressas, uni
ção das unidades responsáveis pelos estudos envolvidos em cada documento fundanrental para a compreensão do anteprojeto de Es-
curso ou projeto de pesquisa" e que as atividades interescolares t?.tutos encaminhado a êste Conselho pela Reitoria da Universida-
serão supervisionadas por órgãos centrais constituídos de modo a de de São Paulo. O Memorial & o resultado dos trabalhos da Co-
que nêles estejam representados os vários setores de estudos bási- missão constituída pelas Portarias OR n. 278/66 e GR n. 282, esta
cos e aplicados. Êstes órgãos terão atribuições deliberativas. (art. de 28 de oulubro de 1966 e composta pelos seguintes professOres:
2 0 parág. único):
,
Tharcisio Damy de Sousa Santos, Luiz de Freitas Bueno, Carlos da
Silva Lacaz, Eurípedes Malavolta, Erasmo Garcia Mendes, Roque
Os térmos do Decreto-Lei n. 53 não foam suficientement Spencer Maciel de Barros (relator) Guilherme Oswaldo Arbenz,
precisos para criar esquemas operacionais capazes de propiciar à Paulo Carvalho Ferreira, sob a presidência do próprio Vice-Reitor
reforma da Universidade nas linhas de suas completa integração. em exercício, prof. Mário Guimarães Ferri. Durante apoximada-
Por isso, suprindo lacunas nêle existentes, um nOvo decreto esta- mente ano e meio em reuniões contínuas ordinárias e em sessoes
helecçu normas que dispõem sObre a constituição de departamentos, públicas, procedendo a estudos e levantamentos, colhendo opiniões
sObre os critérios para a organização do sistema de unidades (pre- e sugestões conseguiu a comissão reunir valioso acervo de infor-
visto no art 2.0 item II, do Decreto ri. 59) e sObre os órgãos cen-
,
nações que lhe serviram para a elaboração de seu relatório final
trais a que se. refere o .art. .2.°, item V, do mesmo Decreto ..... • encaminhado à consideração do Colendo Conselho Universitário
logo após a sua última reunião que se deu em 26 de junho de 1968.
•1
- 262 -
"As conclusões alcançadas, adianta o então Vice-Reitor em exercí- saber, sob a égide das idÓias". '(30) E, exllcitamente, coni sua ele-
cio, prof. Mário Guimarães Ferri, na nota explicativa de apresen- váção de vistas, reconhece jaspers que "ospodêres do Estado e da
tação do niemorial, se encontram no memorial anexo e todos os Sociedade se preocupam com a universidade porque nela se adqui-
c'ados e documentos de que se serviu, as atas de suas sessões, votos rem os fundamentos necessários para o exercício das profissões
em separado, tudo, enfim, atinente à matéria em foco, constitui o públicas, que exigem capacidade cientitica e formação espiritual.
Processo RIJSP n. 29.714/66, que com o citado memorial foi re- Que a investigação dã verdade tenha consequências favoráveis para
metido ao Colendo Conselho Universitário" (28) o exercício destas profissões, não só por causa das conquistas das
ciências, mas sobretudo pela formação do espirito daqueles que pas-
preciso ter em vista, entretanto, que o Memorial da Comissão taram pela universidade, é um pressuposto poucas vêzes discutido.
especial é anterior álegislação federal que alterou de maneira pro- Porém, ainda que. disso se pudesse duvidar, (é preciso reconhecer
funda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Há en- que) a vontade básica do homem é ousar a qualquer preço a ilimi-
tretanto inúmeros pontos de coincidência e qtre algumas inovações iada busca da verdade. Porque. só isso lhe permite ascender, na
propostas no Memorial e as disposições que figuram na Lei n. experiência do ser, até à altura alcançável. Portanto, a universida-
5.540, de 28 de novembro de 1968 e no Decreto-Lei n. 464, de II de é um estabelecimento com objetivos reais que, entretanto, se al-
de fevereiro de 1969. Talvez isto se deva em grande parte ao fato cançam em uni impulso de elevação do espírito que transcende a
de o relator do Memorial, o ilusire professor Roque Speiicer Macid tOda a realidade, para retornar a ela com mais clareza, segurança
de Barros, haver recebido a honrosa incumbência de integrar o c imperturbabilidade". (31)
Grupo de Trabalho designado pelo Presidente de República, Ma-
rechal Arthur Costa e Silva, para elaborar os anteprojetos de refor- Dentro desta concepção da preeminência do saber sõbre a téc-
ma das Universidades Brasileiras. - nica, porque não há "técnica alguma que não mereça uni saber" a
reestruturação da universidade haverá de ser alcançada numa moda-
O Memorial insiste logo nas suas linhas iniciais na conceitua- lidade de integração que não descaracterize a essência mesma d
ção da Universidade corno "a mais alta expressão consciente da vi- idéia de universidade. O esquecimento dêstes conceitos nas "so-
da cultural de uma nação".." Na Universidade, sob um ponto de ciedades de carência", "nas quais as pressões relativas às necessi-
vista sempre critico, devem encontrar lugar tõda a ciência, todo o dades imediatas - ao "desenvolvimento" 'por exemplo.— podem
conhecimento, lõdas as letras e tôdas as artes articuladas segundo conduzir-nos a uma visão inadequada do papel das universidades,
Liii principio diretor, e orientadas por unia filosofia que, em nosso
levando-nos a olvidar que aquelas instituições para serem autênti-
entender, há de reconhecer como seus postulados essenciais o r- cas, devem ser verdadeiras "magistraturas do espírito" e não sim-
peito pela dignidade moral do homem, valorização da liberdade hu- ples agências fornecedoras dos técnicos reclaniado! pela indústria
mana e o amor da verdade, acima das paixões e dos sectarismos" em expansão" (32) :'iMesçno porque, como lembra a citada passa-
(29) E lenibrando Karl Jaspers para quem "nada existe que não gem de Karl Jaspers, só se alcançam os "objetivos reais", isto é,
mereça ser objeto do saber; não há técnica alguma que não mereça "concretos" da formação profissional pela universidade quando
um saber", o Memorial desenvolve uma linha de elementos, que se por trás dêles há aquêle inipulso de elevação do espírito que os
caracteriza, parece-nos, pela preeminência dos pensamentos cultu- transcende e permute que o !etõrno a êles seja efetivamente segu-
rais do saber em relação aos elementos teóricos e profissionais da io e luminoso". (33) Esta idéia de universidade, como uma unida-
cultura. "Porém a universidade, continua Jaspers, só pode fazer de espiritual do saber que a tudo informa é a mesma idéia fornni-
justiça ao conjunto se fõr capaz de compenetrá-lo corTT o espírito lada há mais de oitenta anos por Rui Barbosa: "A idéia da Uni-
do todo. Deve conservar a estrutura da realidade cientifica, apro- versidade não se reduz em sua realização objetiva à concentração
priando-se do material existente, do saber e do poder fáticos, sob cm certo e determinado local dè três, quatro ou cinco estabeleci-
forma renovada, e articulá-los dentro do todo da possibilidade do
idem, pág. 12.
Memorial sôbre a reestruturação da Universidade de SioPauto, 27 Memorial, pág. 12.
de julho de 1968, pág. 9. Memorial, pãg. 12
(3V Memorial, pág. 12.
idenn, pág. II.
-
- 264 — - —265— -
-:
- à-
- 266 -
—267-
tadeiras e departamentos afins, "vedada a duplicação de meios • • -
para fins idênticos ou equivalentes"; a composição de curriculos unidade básica de constituição do organismo universitário é
A
cormins seja na forma de urna integração horizontal como num ci- o departamento definido como t'menor fração da estrutura univer-
cio básico de estudos, ou seja ainda na forma de uma integração - sitária para todos os efeitos e organização administrativa, didático
• 4
•
vertical em que conjuntamente com os estudos profissionalizantes - cientifica e de distribuição de pessoal, e compreenderá disciplinas
o estudante realize também cursos variados de disciplinas gerais afips" Q 3. 0 do ar. 12) . Nêle o pessoal do magistério estará in-
sem nenhum enderêço especializante. A tegrado numa carreira única que não distingue o ensino da pesquisa
integração é em suma a • - 1.0
criação de condições para que a universidade se transforme numa do ad. 32), podendo haver mais de um professor em cada
z'nidade de aspirações comuns na busca incessante da verdade, que nível de carreira (§ 2.° do art. 33). A estrutura depãrtaniental pre-
transcende os limites das preocupações de uma escola para se trans- ê ainda que os "cargos funções do magistério, mesmo-os já cria-
formar na eonsubstanciação do - próprio espírito universitário. - -
dos ou providos, serão clesvinculados de campos especificos de co-
nhecimentos" •(art. 33). E o parágrafo 3.o do mesmo artigo ex-
A legislação recente sObre a reforma universilária marcou um tingue a "cátedra ou cadeira na organização do ensino superior do
decisivo passo nesta direção. O objetivo do ensino superior é "a Pais".
pesquisa, o desenvolvimento das ciências, letras e artes e a forma-
ção dc profissionais de nlvel universitário" (art. 1.0 da Lei n. A nova legislação como se vê nada dispõe sObre a natureza e
5.540, de 28.! 1.68). Retomando a sábia orientação do Estatu-
- o número de unidades que, agrupando departamentos afins, devem
to das Universidades Brasileiras de 1931, a forma de estruturação compor a universidade. Num ponto, entretanto, essa legislação é
universitãrja voltou a ser o modêlo comum de organização do en- suficientemente clara e êsse ponlo parece-nos que não foi cautelo-
'ino superior: "O ensino superior, indissociável da pesquisa será samente observado no anteprojeto de estatuto encaminhado a êste
ministrado em universidades e, e*c epcionalmente, em estabeleci- Conselho pela Universidade de São Paulo. Convém adiantar que
mentos isolados, organizados como instituições de direito público no Estatuto da Universidade de Campinas êle foi tratado de forma
ou privado" (art. 2. 0 ). A
autonomia universitária consagrada na .onveniente. Referimo-nos ao problema da distinção entre os es-
Lei de Diretrizes e Bases foi em suas linhas g erais mantida: "As tudos desenvolvidos nas áreas fundamentais dos conhecimentos hu-
universidades gozarão de autonomia didálico.cientifica, disciplinar, manos, sem nenhum objetivo de aplicação imediata, e os estudos de
administrativa e financeira, que será exercida na forma da lei e caráter aplicado ou profissionalizinte. Na Lei n. 5.540; a propó-
dos seus estatutos" (Art. 3 0 • cito da administração superior da Universidade fala-se em setores
) . As condições mínimas para a es-
rruturação das univeisidades são muito nrais amplas e pertinentes básicos e em setores de formação profissional (art. 13). O artigo
do que as constantes nos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases 23 ao dispor sôbre a possibilidade da instiutição de..jliferentes mo-
que previam a existência de um minimo de unidades e a possibili- c'alidades quanto ao número e duração dos cursos profissionais
dade da constituição de universidades especializadas: "as universi- menciona expressamente ciclos básicos e profissionais ( 2.°) . E
dades organizar-se-ão com as seguintes caracteristicas: a) unida- c artigo 35 refere-se também a áreas deformação básica e profis-
c'es dc patrimõnio e administração; b) estrutura orgânica com ba- donal. Subentende-se portanto na Lei n. 5.540 que os estudos de
se em departamentos reunidos ou não em unidades mais amplas; graduação se subdividem em dois ciclos, úm básico e o outro, pos-
c) unidades de funções de ensino e pesquisa, vedada a duplicação terior, profissional. Qualquer dúvida que posa haver será, entre-
tanto, dirimida pelas expressas disposições do art. 5.° do Decreto-
de meios para fins idênticos ou equivalentes d) racionalidatjede
Lei n. 464, de 11.2.69: "Nas instituições de ensino superior que
de organização, com plena utilização dos recursos materiais e hu- - -
mantenham diversas modalidades de habilitação, os estudos profis-
manos; e) Universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fun- cionais de graduação serão precedidos de um primeiro ciclo, comum
damentais dos conhecimentos humanos, estudados em si mesmos - a todos os cursos ou a grupos de cursos aYins com as seguintes fun-
ou em razão de ulteriores aplicações e de uma ou mais áreas técni- ções: a) recuperação de insuficiências evidenciadas pelo concur-
co-profissionais; f) flexibilidade de métodos e critérios, com vis- - so vestibular, na formação de alunos; b) orientação para a esco-
tas às diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades regio- ;ha da carreira; e) realização de estudos básicos para ciclos ul-
Riais e às possibilidades de combinação dos conhecimentos- para
novos cursos e programas de pesquisa" (ad. II). 4?
• tenores". O anteprojeto de estatuto reproduz, práticamente com
-:
cs mesmos têrmos, no parágrafo 1.0 do seu art. 107 (Capíulo VI'
-
• -
:14
- E' Cursos) êste dispositivo do Decreto-Lei 464. • .
-268 - - 269 -
..,. tt
Parece-nos que a instituição de um ciclo básico de estudos reunião de tõdas as áreas que confgurain a totalidade do saber, nu-
com a amplitude por que foi prevista na lei acarretará inevitável-. ma unidade superior e fundamental do conhecimento, nunca conse-
mente uma diferenciação dos departamentos 1 e, consequentemente; guiu alcançar, apesar de possuir um único Diretor, um único Con-
tias unidads as quais êles se integram era dois tipos distintos. Os selho Interdepartamental e uma única Congregação a integração de
primeiros que ministram cbrsos básicos, por serem comuns a todos seus diversos cursos que ali vivem separadamente sem nenhum inter-
os cursos ou a gtupos de cursos afins tëm, como diria o saudoso ?elacionamento. Será demasiado otimismo acreditar que com a
professor Fernando Carneiro, uma função polivalente, ao contrá- multiplicação dos institutos i êste ideal de integração e de unidade
rio dos departamentos que ministram o ensino de formação prof is- possa agora ser alingido. - -1
sional que se restringem a urna área determinada do saber aplica-
c'o. Não é apenaspela amplitude de seu alcance que êstes dois ti- Parece-nos assim que se deva buscar primórdialm&ite um eqtii-
pos de departamento se distngucni mjtuamente. Distinguem-se librio adequado entre os objetivos do saber pelo saber que consti-
.tinda pela natureza das disciplinas que nhinislram e pelas tuem a essência que melhor define a universidade, na sua finalida-
ciferen-
(as peculiares do modo como ministram respectivamente o ensino. de última e mais elevada, e as necessidades 'peculiares da diversi-.
Pela natureza das disciplinas, porque ensinam as ciências, as le f:cada formação profissional. A Universidade de São Paulo cons-
tras e a filosofia em si mesmas sem nenhuma preocupação conr a tituiu-se inicialniente por intermédio da reunião de algumas esco-
sua utilização aplicada; pelas diferenças peculiares no modo de en- las profissionais a que se veio juntar a Faculdade de Filosofia,
inar porque nas prim&ras o ensino se resume num ato de cornuni- Ciências e Letras que deveria ser, na idéia de seus fundadores, o
cação docente em aulas teóricas e de laboratório, ou em seminários elemento básico, a pedra angular da integração universitária. As
e debates enquanto que nos segundos, pelo seu enderêço profissio- escolas profissionais nela incorporadas representavam então, como
nalizante, o ensino só Sc completa com o estágio, o treinamento e ainda hoje as representam, as tradições e conquistas espirituais de
arte. um passado que constitui sem dúvida um dos principais compo-
nentes de nossa vida e de nossas aspirações universitárias. Acre-
O anteprojeto de Estatutos não aceita os dois tipos de depar- ditamos que a integração universitária seja ela realizada sob a mo-
tamento talvez porque, em nome de unia unidade ideal do conhe- dalidade de um ciclo básico de êstudos corno o que foi previsto no
Decreto-Lei n. 464, de 11.2.69, ou seja ainda, sem prejuizo do
cimento, iNc não aceita também a dualidade irredutivel dos dois
tipos de ensino: o teórico, que visa à formação, o saber pelo saber, - primeiro, um tipo de integração curricular vertical, tal como foi
e o aplicado que é um saber do fazer, dualidade esta que se reflete, advogado pelo ilustre Conselheiro Carlos Henrique R. Liberalli,
como vimos nos modos diferenciados de ensino e aprendizagem. não deve servir de pretexto para que nossas escolas profissionais
Mas a unidade ideal do saber se perde inteiramente, porque a visão percam a sua caracterização especifica e até mesmo as suas tradi
do todo do saber se desagrega numa pluralidade de áreas definidas cionais denominações. -
num elenco de 31 institutos alguns éles dispersos geogràlicamente
na sua localização em cinco cainpi diferentes. Convém aqui lem- • Entendemos que o elemento básico da reformulaão universi-
brar as palavras do Memorial: "A universidade não deve permitir tária reside na instauração dos cursos integrados, variados e fIe-
no seu seio a existência de tendências centrifugas desagregadoras, ziveis, o que impõe desde logo a revisão dos atuais curriculos uni-
çue caminham para a autarquia, que acabam sempre por sobrepor versitários. Além da fixação de princípios estatutários para a re-
à missão comum, à idéia universitária, os objkivos dependentes da visão de curriculos parece-nos indispensável também a instituição - -'
pura e simples capacitação técnico-cientifica; objetivos cujos cum- Je uma estrutura departamental realmente consistente. As disposi-
primentos, por si sós, nem sempre exigem a existência da universi ções que a êste respeito figuram no anteprojeto de estatuto são mi-
dade". (37) nimas e prâticamente irrelevantes. Exigências maiores para a sua
constituição, preceitos claros que definam .a natureza e o nível de
Convém lembrar que a Faculdade de Filosofia, Ciências e Le- suas atribuições, disposições que assegurem os intersticios da car-
tras com sua estruturação que abrange, com exceção das artes, a reira docente dentro de sua estrutura, dotações orçamentárias apro-
priadas, tais nos parecem as condições minimas para que os depar-
c1 ois tipos de departamento a que nos referimos com diferenciadas logia, pertencentes ao Departamento de Patologia, que tem ainda tira Dis- - -.
condições pará a sua instituição. ,A inobservância desta distinção í ciplina de Anatomia Patológica, regida por um médico. No Departamen-
poderá conduzir ao esvaziamento completo. de amplos setores de ..Ç lo de Morfologia um Biólogo é o responsável pela Disciplina de Anatotia
uma escola, tal como ocorreu com a transferência dos departamen- Humana, para o curso de Medicina; enquanto um Veterinário leciona Ana-
.os de ciências básicas aplicadas da Faculdade de Medicina e a n tomia Comparada para o cUrso de Ciências Biológicas. No Departamento •.
de disforme
csdrúxula criação unia estrutura prevista
coiho a para •f \- de Genética, agrupa-se Disciplina de Genética Humana, do curso de Medi-
o Instituto de Bio'-Ciências. Ou ainda o esvaziamento do Instituto tina, com a Disciplina de Genética Geral e Evolução, do curso de Ciências
OLI Faculdade de Educação com a transferência de serviços, disci- Biológicas e as Disciplinas de Genética Vegetal e Melhoramento e Genética
plinas e cadeiras diretamente relacionados com o saber aplicado . Geral do curso dc Veterinária. Os exemplos são muitos. Emn Botucatu,
no domínio pedagógico. ? médicos, biólogos, agrônomos, dentistas, veterinários, farniãzéuticos, enge-
niteiros, físicos, uirnicos. - - trabalham e ensinam nos mesmos Departamen-
A integração, no caso da Universidade de São Paulo, haverá los, independentemente das características (básica ou aplicada) de suas res-
ser baseada numa forma de equilibrio que preserve e consubstan- pectivas disciplinas. A experiência tem sido extremamente satisfatória.
cie os ideais e valores q ue dela fizeram o centro pioneiro da renova-
ção cultural brasileira. Naturalmente, como muito bem disse certa vez o Sr. Governador do
Estado, precisamos distinguir entre o que deve ser feito e o que pode ser
• a) Lacrie Ramos de Carvalho - Relator. feito. A Universidade de Campinas, sendo uma Universidade jovem, ainda
em pleno desenvolvimento, tem muito mais condições de estabelecer, de
imediato, uma estrutura que se encaminharia ràpidamente para o ideal. Já
Universidade de São Paulo, consolidada numa estrutura, certamente apre-
sentará grandes problemas para uma implantação imediata de uma refor-
DECLARAÇÃO DE VOTO ma revolucionária, Talvez a prudência indique uma fase intermediária, ou
mesmo fases intermediárias. O Egrégio Conselho Universitário tem certa-
mente condições suficientes para dosar devidamente a medida e extensão
Em seu abalizado parecer, o eminente Coas. Lacrte Ramos de Carva- da reforma. De qualquer forma, entendo que, em tese, deve haver um só
tipo de Departamento. E que essa meta deve ser atingida o mais rápido
Ilio defende o ponto dc vista de que há dois tipos de Departamentos, a saber,
cs que ministram os cursos básicos e os que se dedicam aos cur.os profis- - possível, se não puder sê-lo imediatamente. -
siOflais.
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1
1
fDr.JOSÊ PINTO ANTUNES
Y .Dr.J sÉ CARLOS MORE ALV
Prof .Dr.OSWALDO
Prof.Dr.TELEMACO H. DE MACEDO VAN
TORRES LANGENDONCE
Prof .Dr .RODOLFO DOS SANTOS MAS- pROF.DR TARO RIBEIRO GMJDRA
CARENHAS
4
Prof .Dr . jojÉ-riíEsço. DE CAMARGO Prof.Dr.LAERTE DE 4u4E1D4 MORAES
- jr! lrsar a
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Prof,Dr.PÂULO DE TOLEDO ARTIGAS Profü.MATtIA ROSA SOUSA PINHEIRO
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ProDi6 GLETE DE ALCÂNTARA PROTiJ1tANTOflO
DE ALMEIDA
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prof.Dr.WANbERLEY NOGUEIRA' DA SILVA HENRIQUE NOBRE
Sr .PAULO CAMPANÁRIO Sr. PEDRO WONGTSCHOWSKI
LISTA. DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTE Á 6484. SESSÃO
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA AOS 11 DE AG6STO DE 1969. Período Ves
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pertino.
PROF.DR.OSWAI.DO PROF.DR.TELEMACO H.DE MACEDO VAN
L&NGFWDONCK
.DR.JOÃÓ ALVES PROF.DR.ANTONIO BARROS 1) ULHGA CINTRi
SIMÕES DE PROF.DR. CHOICPNESTO AMItRICO SENI
PROF.DR.ANTONIO PROF • DR • AI.DO SCHW INDT FURLANETTO
PROF.DR.PAULO C RVKLIO'$'ERREIRA PROF.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
OM.
PROF.DR.ORL&NDO MARQUES DE PAIVA PROF.DRÁDOU'HO RIBEIRO NEflO
.fl-FR1NCISC DE CAMARGO PROFDR.LAERTE DMLMEIDA MORAES
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PROFbR .jOsÉ MOURÁJ GONÇALVES PROT.DR.JACOB RENATO WOISKI
PROF.bICiUJBENS LIMA PEREIRA PROF.DR.ACRILLE BASSI
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FERRE IRA PROF.DR.ENtAS
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PROF.DR.EDUARDO MOACYR KRIEGER (1 PROF AUGUSTO CÂMARA
JUNQUEIRA FILMO
SETEMBRO DE 1969.
kcL
Prof. Dr. LLPREDO BUZAID /1 A
• Dr.JOSÊ PINT'b ANTUNES Dr.JOSÊ CARIIÓS MOREIRA AI
0
Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr/DQLPHO RIBEIRO NETTO
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Prof.Dr.RODOLPO DOS SANTOS MASCA- Prof.Dr.iALTER ENGRÁCIA DE OLIVEIRA
RENRAS .—t? ,)
Idt4o.ac /c- c
Prof.Dr.EDUARDO MOACIR KRIEG 1 Przt.Dr.BIDNEY AUGUSTO CÂMARA
Pro DE ALMEIDA NOGUEI
RÃ
/
PAULO CAMPANÁRIO PEDRO WONGTCHOWSKI
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650 Sessão do Conselho Universit&rio. Ata, Aos vinte e nove
dias do mes de setembro de mil novecentos e sessenta e nove A
rL-vJ. iJ.LJ.JaJJ
LARGENDONOK
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LIMA
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ÍLLk (X
Prof.Dr.RODOLFO DOS SÃITOS MAS- Prof.Dr.flRO RIBEIRO GMTDRA
CARENHAS
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flf.Dr. DtINGOS ~ IZ
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Smmu jija[*it
SILVA
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648r Sessão do Conselho Univorsit&rio ATA Aos onze dias do
ms de ag&sto de mil novecentos e sessenta e nove às nove ho-
ras, reuniu-se o Conselho TJniversitrio em Sessão Ordinr.a 5
t?npj"
proposta garante por outro lado, a evolução natural dos
o que levarà evidentemente à constituição de urna ?Tmul..iversid.a»..
de" Quando isso ocorrer, e scmente antão, o assunto deve.r& ser
reexaminado0 Nada hâ, pois que autorize a urna decisão como a
proposta pelo CEE num momento em que se procurar integrar insti
tuiç5es e não isoi»las0 lO A constituição de novas universidE
des e federaçóes de escoias o que não de nossa compet&ncia
devem ser perseguidas por outros meios que não o enfacej.anento
de urna unidade que busca contemplar o "todo do saber" como e a
USPF 11- Não procedo o argumento de que a manutenção dos insti
tutos no interior, do ponto-de--vista administrativo constituir.
maior Snus financeiro Ao contr&':io a descentralização bem con
duzida levará ao oposto, j que muitas decisSes poderão (e deve
rão) ser tomadas ao nÍvel local respeitados os princípios e nor,
mas gerais já mencionados Trata-se de conclusão errSnea pensar
-'se que a descentralização sinSninio de proliferação de Grgãos
administrativos iguais, uma vez que se trata apenas de raciona-
lização de atividades dentro de um contexto nSvo: fl Admitida-'
- mediante demonstração que n.o momento não existe a inoportuni-
dade de se cMarem"carnpno interior, outra solução mais consen
tinea com a realidade pode ser buscadat' a manutenção de tais bn
tituiç6es como se encontram atualmente 12- Pelos motivos aore
sentados, solicitamos ao CO não acelhar o entendimtg. do CEE
no sentido de desmembrar a DSP das suas instituições no interior
do Estado.0 São Carlos, 9 de ag&sto de 1969, as) L'tJRiPEDES MALA-
VOLTA, JOSÉ MOURA GONÇALVES. RUBENS LIMA EIRA, PAULO DE TOLE
DO ARTIGAS ORLANDO MARQUES DE PAIVA RODOLFO DOS SANTOS MASC-
RENIiAS, JIEYNALDO SCHIJINDT FURLAITEITO, NÊAS SiJATI, ADMAR CER. -
VEILINI, ANTONIO GUIMAPJES FLRRI. ACdILLi BASSI, ÃCOB RENATO
WOISKI, LUIZ FERREIRA MARTINS. JOSÉ FRANCISCO DE CJJTLARGO, D0Ï4IY
GOS PIZANELLI LAERTE DE KLIDA MORAiS, ANTONIO ADAMASTOR 00R
RÉA, GLETE DE ALCMTTARA, MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO, EDRÍPEDES &
MOES DE PAULA, EDUARDO MOÀCYF. 1ÇRIEGER ADOLPHO RIBEI1R2 NETTO
12
-29-
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- 33 -
respeitos O sistema de eleição, enquanto se trata de Diret6-
rios Acadmicos, no sofret radical aiteração 7 mas sofreu com
relação a representação. E como a eleiço passou a ser dint.
deverão ser baixadas normas com urg&ncia. Consulta s8bre a con
venincia da volta do processo Comissão de Legislação para
que esta reexamine a inatria. Com a palavTa, o Ocuselheiro A
tonio Adamastor Corr&a diz que seria conveniente que o Conse-
lho Universit&rio decidisse hoje, pelo menos, com respeito aos
DiretGrios Acad&micos. H& uma srie de falhas, mas os Direta-
rios Acadmico5 estão todos inscritos, não podendo haver soiLu
ção de continuidade na representação estudantil Sugere que,
nesse sentido, seja aprovado o parecer da Comissão de Legisla
ção, que homologou o da Consultoria Jurídica. Novamente o Rei
tor diz ser indispensável que os autos fiquem convenientemente
instruídos com.normas disciplinadoras do processo eleitoral a
qüe se referiu. O Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a prop6e L-
que o expediente seja estudado em duas partes, pois a referen-
te aos Diret6rios Acadmicos precisa ser aprovada hoje, O Rei
tor, então, comunica ao plenrio que há proposta de se desmem
brar a mataria: aprovar-se-ia o parecer quanto a eleição dos
Diret6rios Ácadmicos e o processo seria devolvido a Consultq .
ria Jurídica, que elaboraria um esbSço de normas para eleição
da representação estudantil, até a aprovação dos novos Estatu
tos. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres entende ser
explic.vel que o sistema antigo continue vigente, eis que esta
mos vivendo autntica fase de transição e um grande número de
q'2e5!J0ea,nao apenas essa, ainda não foi regulamentado.Findos os
debates, o Reitor coloca em votação, sendo aprovado, o parecer
da Comisso de Legislação. O Reitor declara que as normas expe
didas pela Reitoria, no concernente as eieiç6es dos DiretGrios
Acadmicos, estão pflnamente convalidadas. No que tange às e-
ieig6es diretas dos estudantes que exercerão a função represen
tativa junto aos colegiados e comiss3es, alm de outros aspec-
tos ligados a matéria, ser. o Processo encaminhado a Consa1t
ria Jurídica para o fim de preparar o respectivo expediente.P
nalmente, o Reitor, respóndendo a consulta formulada pelo Con
selheiro Antonio Adamastor Corra, diz que os representantes es
tudantís nas CongregaçSes continuam até que, por via legal ha
ja nova eleição, pois não existe v&cuo entre duas leis. PROCES
Sp 7468/69 - Entra em discussão o processo que trata de con-
sulta formi4ada pelo Sr. Presidente da O.P.D.I. s8bre minuta
de tro de con.cessao e aceitação de btlsa de Pesquisador Caia
ferencista, que o Conselho Nacional de Pesquisas propbe a pes
quisadores, inclusive a docentes em RCD.IbDOPO ? da Universid
de de sao Paulo, Com a palavra 9 .o Conselheiro OswaLd'o Fadigas
Fontes Torres pergunta se a C.PD,I. aceitou a tese de que um
docente em LD.ID.P pode receber remuneraç&o, pode ter o s
iriø suplementado. O Conselheiro Anton&o Guimar&es Perri diz
que, comoum pr6-labore ou b6lsa, em tese, julga possive]., d
ven&o a 0.P.D.i4 examinar cada caso, O Conselheizo Eduardo Moa
cyr Krieger afirma que a Univers5dade de São Pauto est& fhaa
do; o esta em condiç8es de manter os seus profess6res em
RtD.Iot.P.? j& esta necessitando de socorrer-se de plos n
cionais para manter seus pesquisadores. Isso é melanc6lico.H&
ima tdiç&o de teo integral que deve ser respeitada e essa
tradiço est& ferida0 O Conselheiro Anton±o Guimarães Ferri1
daga onde a traôiçgo esta ferida pois a legislaqào do RDIDP O
permite a. percepção de btlsas. Com a palavra ? o Conselheiro
Paschoal Ernesto Aúrico Senise diz que, como membro do Caias!
tho Nacional de Pesquisas, se vS na obrigaço de dar uma ex-
pZicaço a respeito. O Conselho Deliberativo do Conselho Na-
cional de Pesquisas autorizou tsse tipo de b8lsas; o projet o
foi apresentado pelo Presidente 1 Prof0 Antonio Moreira Couce&
te, como especial deliberação do Senhor Presidente da Repbli
ca. Teve rêpercuss&o muflo boa nos meios federais Como os
Srso, Conselheiros sabem 9 a remuneração na esfera federal era
muito baixa, principalmente o R.D.t.D,P, que nunca foi bem re
gulamertado. .Rafla no Rio de Janeiro e outros Estados pesqui-
sadores de renome e de nível internacional, cujas remuner6es
nao chegavam ao teto previsto de NS 250000 Por outro lo,
essa foi uma forma de poder fazer com que houvesse duplici!a-
de de e1eentos de reconhecido valor, O Senhor Presidente da
RepGblica 1 autorizando essa medida 1 procurou impedir que se
esvaziassem os Institutos de Pesquisas. Mas a condição foi de
que o pesquisador optasse apenas por um Instituto. Às b8lsas
no são destinadas apenas a recm-formados; o que se exige 6
capactdade de produção que os distinga. As propostas de bel-
sas partiram das Comiss6es do Qonselho Nacional de Eesquis a a
e ftram aprovadas pelo Conselho Delïberativo. De sua parte,p
mo tambm acrédita que da parte do Conselheiro Jos Moura Gon
qaives, o quEi. tambm 6 membro daquele Conselho, não teve von
tade de apresentar qualquer nome de.São Paulo, por lhe pare-
cer que isso poderia contiariar o R0D0I.DP0 da Universidade
coO TOb3CtLJptv.5ab CIO5 oh o flas e Ozaco--moD ab on3s oh
a 'ôqo'xr 4nhipB, aJ, ILrOt3SZ odlt.tuo3 c oirp • tJbi5noxor
nb±cx©v±uU ah - Ç « iJ 2 to aeztnosob s cvlaulon± -,nÕ'oaZcp
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es .tovlczzoq nIx.t ,00s: ao .acLod co c'sodnI$'zq as ocoo ,ouó
zo obnuba o'xt4locuo3 O .onto zbzo entt-toxo .IC.Ç.O
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o CbDÚtóe:'fl 'soe cvob oup £ovjsúa± oçzoS oh oEp1bTttÇ '
ft. t'so ochnnra o±rxojaA o'sioiloSoD O .otzFxol Asco opLbz'x*
SaIGa àboãpaIzdoi o cloq eh.hotascõ o31& o obno sDflb
Ó!1?SIEG&XOO o S'sVSIBq o coO .03a1&6 oh oEpçootcrjoofl±noq
anoO oh o'xdcor oaoo ,cszp-cIb- ÓoLaoC 0o1'sezA OSccmC ZeodoascX
-xe cru 'ILt eh 02cc1c60 cc óv ou ,eoctupao5 oh Lcno.befl odl
-21 odlozznoO oh ovlúc»xednca odlocaoD O .o&toqooz o otçwotXq
o tco'scj o 3cc16d oh oqli ocaS uoflioÚuz ccaLupactI fl -ftuokr
ioouoø c's±otzo!i olnoÚa\ •lotI oSnb1.o'sÇ oloq oh Úzzcc%qz Zot-
±Iclúqcff eh D;tazbIco%<1 «rodao8 oh oEpnodtlob Lolooqoo oroo ,et
co onoO e±c'sobol colti CO2 cod oS.Lzz octus!xoqn ovoT ar
tio £rnoLfl ar'tae ou oEpsnóuvzyx o 1 c0600 cotbdlocuoø !t'18
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r's.Jnsrn cnsror ,Inaolocn'sosa.t Iovlu oh o erono's oh orsobnc
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encIbd nA .o5zrflflnl tu 'soq eencqa oacitqo 'xobc1up3oq O CUP
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ontZ.J?cfl oh Isnolozt ozilotrnoQ oh cc3o011-,00 cnb actks'scq oco
flfl r)*tflvj ossu ca ..ov.LÚt 'sodlloC orttccaoO o.Lt q- ccbovo'zqn nnSt o .
Z'DJ• -ssoU Lot ottexitcocõO oh ofleq ah oxrp sflbc'son tEdttú
rov CVLÚ oZl • odlecaoO olesspsb o'sdS 0
os!! loct •oIut a3 oh cczououp1enp 'ItÚStnqz eh obsS
-. L.r't veJ zb C I.CCh o l'xsÚnoz sFxoboq ocl osrp oxo9
- 35 ,
de so Pauto e tarnb&m porque os professtres, em Cão Paulo, com
poucas exceçEes, J& estavam ganhando o refererte ao teto. %
tgo, agora o' essencial 6 saber se a tegisiação de Teo lute-
grai penite que o docente sujeito a asse regime, ao qual • ve
dada t &tivldade remimer ada ou no fora da Universidade de sao'
Pauto, receba lé82as btisas O ConseLheiro Antonio Gtzimar&es
Perri. dIz que o Pesqulsador vai continuar fazendo os wsmos Se
viços que vUM fazendo na Universidade; vai apenas receber tn
prl'abon para complementar seu sal&rio. O Conselheiro Jos
Moura GnaLves lernbra que o. teto fixado pelo Conselho Nacio'
tal 6e Pesquisas eé de' NG 2800,00 e rao vai dar h6lsa para o
pesqutsador que $ tenha alcançado asse teto. Em aparte,o Cos.
Antonto Guimares Ferri diz que, se os 3r.ofessres da Universj
ta6é 6rP.a10 to podem perbeber essa 106
b61sa, existem, en
a
tretato, pesquis dores da Universidade que podem ser betefi
etadon, calaborafldo com o programa do Conselho Nacional de Pe!
quLasj 7j-Í6O O debate, o Reitor coloca em votaflo os parece-
res Lavor&veis das Cotiss&es de Legisiaao e de Ensina e Pes-
quIsal, que adota o seguinte parecer da Comissão permanente do
Regime de nedicaflo integral e (ca.t.:) i saÓ Paulo, 10 de ju
tho de 1969.. OL , 'CPDI 64/69 Magnífico Reitor. Tenho a elevada
honra de dirigir-me a Vossa Magnfficncia, em cnmprimento ao
deliberado pela CEDI em .reuni&o de 6 do corrente s a fim de e
por e solicitar, o seguinte: 1- Encontra-se nesta Comisso o
proces5o iRtU.SJ n 27272/68, .atrav&s o qual o Departaeade
Pisíci da Escola de Engeflharia de So Carlos, em pedido vis - do
pelo Sr.Diretor daquela Escola, solicita autorização para que
doc entes em EDIl)1,1 possam aceitar b6lsas de PEEQUISADOReC9E
jEfiNQISTA propiciadas pelo cflS3fl Nacional de Pesquisas»
ferido processo esd aguardando as protidncIas de carter c2.
ral adotadas pe2o p14nrio em vista da natureza do assunto. 2-
A Conissô, examinando a mataria e aps apreciar o trmo decoa
cessaõ e aceitaço de bSlsa e seu aditamento (fl's 3/8), 3u1-
gou coêniente ouvir a douta Consultorta Jurídica 1 que enitiu
o Parecer de Lis; 10/13, em atenção ao oficio de Lis. 2 sendo
que, na reunígai acima citada, o plen&r±ó aprovou o assunto es
tabelecendo contudo as seguintes ress&.vas 2elativas ao termo
de fL:s 3/67 a e PãSEa fO inic& da Cijusula I., A CJ.D01. co
sid.era que - deslocamento do PESQUISADOR-CONFERENCISTA s8mente
o
poderá ser realizado obedecida a legislação vigente na Univer-
sidade de .So 2ai2lo b QI'MJII: A C,P,D.I, consíderaque
qualquer trabalho resultante n&o £ decoirncia exclusiva da
- - Ar__ 1
E c.
193 -
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E UNIVERSIDADE DE
CAMPINAS - ESTATUTOS Muito embora o ad. 19 do citado Decreto-lei haja revogado ex-
pressamente todo o Titulo IX da Lei de 1961 (arts. 66 usque 87)
e mais os seus artigos lii e lis, não é dito, porém, como verernus,
Parecei que aquele diploma legal tenha sido superado por inteiro pelas no-
Procs. 452/69 e 412/69 - Aprov. em 23.7. 6b.
vas regras jurídicas que . dicipIinam o ensino superior êtfr todo .o
território nacional. Veremos que subsistem da antiga Lei vários
preceitos essenciais à clara determinação de nossa órbità de atri-
lpcAece2L buições.
Exercer a 'verificação periódica" das universidades e "sistema federal de ensino". Teur sido praxe do CEE examinar os
estabelecimentos isolados oliciais dos Estados e Munici- projetos de Estatutos e devolvê-los ao reexame da entidade interes-
pios (art. 40); sada, tuas scm prejuizo de seu superior poder-dever d pronunciar-
se, em definitivo, sóbre a matéria, considerando assim os aspectos
Suspender, "após inquérito administrativo, o itincionauren.
juridicos conto os de ordem adniinistrativa e pedagógica.
lo de qualquer estabelecimento isolàdo de ensino superior
ou a autonomia de qualquer universidade", do sistema es-
tadual de ensino, "por motivo de infringência da legisla-
ção do ensino ou de preceitos estatutário ou regimental",
sendo designado Diretor ou Reitor pro-tempore (art. 49
conibinaclo com o art. 48, da Lei 5.540 e art. 14, § 2.° do
Decreto-lei ii. 464); Os Estatutos das Universidades no sis-
1) Conhecer, em grau de recurso, "por estrita arguição (te
tema estadual de ensino
ilegalidade", das decisões adotadas pelas instituições de
ensino superior do Estado, tanto dos estabelecimentos 5 - No exercicio de sua corirpetêricia, o pririleiro dever do
isolados como das universidades iticluidas na hipóetse do CEE é situar os projetos de Estatutos de ambas as universidades
do art. IS (la Lei n, 4.024, (Lei ii. 5.540,art 50. "a") - ao contexto do "sistenla estadual de ensino" (Constituição do Bra-
sil, art. 169), obedecidas as normas cogentes da Legislação federal
Conto se vé, é aiiipla e eniinente a emilpetêzicia do CEE cmii própria.
referência ao ensino Superior, não só quanto à 'aprovação" (e quem
diz "aprovar" diz "rever e emendar", pois a aprovação não se re- Conto vimos, o art. 96, da Lei 4.024 comete ao CEE unia atri-
(luz a urna sirirples operação de recusa ou veto, neni é feita tal dis- buição do mais alto alcance, qual seja a de correlacionar a produ-
tinção na lei) 'nas também com relação à ficalização das entida- tividade do ensino com o seu custo, o que põe, de inicio, conto obri-
des; ao poder de sospendeNlhes 1) exercicio e a autonomia, e à re- gação legal, o exame dos Estatutos tendo em vista o que poderão
vtsão de suas decisões, etc. os projetos representar como encargo financeiro, no conjunto dos
recursos disponiveis no orçatitento estadual. Sob êsse aspecto, O
Não ser,j deiiiais frisar que se trata de colripekcicia conferida projeto relativo aos Estatutos da USP, que envolve a criação de
pela Lei Federal diretaniente ao CEE, que a deve exercer em sua tinia série de estruturas e funções docentes e administrativas, com
plenitude, constituindo as suas resoluções, nessa matéria, a palavra pretendida instauração de cinco campi autônomos, cada qual do-
tinal e definitiva na esfera do sistema estadual de ensino. tado de aparelhamento burocrático próprio, nada no3 esclarecem
ielativaniente à previsão das despesas, muito embora sç queira dar
4 - Nem se (liga que o direito de rever os projetos de Estatu- execução imediata, ou em prazos exiguos, a tudo o que no mesmo
tos, condicionando a sua aprovação à prévia satisfação de determi-
projeto se propõe.
(ladas exigências, não só do ponto de vista estritamente legal, mas
também quanto av mérito, importe em desrespeito à
" autonomia das Como a êste Conselho compete, mis têrnios da Lei estadual n.
Universidades". Estas, com efeito, não são sol3eranas, mas sim "au-
9865, de 5 de outubro de 1967, não só "formular os objetivos e
tônomas", isto é, dispõem de um poder de agk subordinado às leis
traçar as normas para a organização do sistema estadual do ensi-
do Pais e do Estado, e dentro dos limites compativeis Com as neces
no", mas também "propor critérios para a aplicação harmônica dos
idades gerais do ensino, máxime quando se trata de instituições des-
tituidas de recursos próprios, sendo constituidas e mantidas à cus- :ecursos, estaduais e municipais ou de outra procedência, destina-
ta do erário público. da à manutenção e ao desenvolvimento do ensino", é claro que os
apectos financeiros devem ser considerados com tôda objetividade,
A supervisão do CEE opera-se, por conseguinte, sem qualquer não apenas em junção déste ou daquele setor, por mais relevante
iimitação, como, aliás, ocorre nas relações entre o Conselho Federal que seja, mas também em razão dos interésses do ei/sino em geral
de Educação e os estabelecimentos universitários que integram o no Estado.
- 197 -
V — Os Estatutos devem prever "õrgãos centrais XIII - Calendário escolar obrigatório, e proibição
de supervisão" (sw) do ensino e da pesquisa. com atri- de matricula ao aluno reprovado em disciplinas que ti1-
buições deliberativas., (lo mesmo devendo fazer parte te- trapassemn, quanto às horas prescritas de trabalho, 1/5
preseiltantes de tOdas as categorias docentes, bem como do primeiro ciclo e 1 / lo do curso completo (Decreto-lei
representantes da comunidade, "incluindo as classes pro- ri. 464, art. 6.").
clutoras" '(arts. 13. e 14).
XIV — Adoção progressiva do Regime de Dedica-
VI — Deve haver em cada Universidade a parlici- ção Exclusiva, na medida dos interêsses e das disponi
pação de representantes da comunidade, incluindo a bflídades de cada Universidade (art. 34).
classe produtora (art. 14, parágrafo único). Nesse sen-
titio foi previsto, no sistema federal. de ensino, um Con- XV — Os Estatutos deveni prever pro g ramas de
selho de Curadores, com atribuições de fiscalização eco- ensino e pesquisas a serem executados "entre os perío-
nõniico-financeira (art. 15). dos letivos regulares" (art. 28, § 29)
VII — Em tóda Universidade haverá um Reitor e XVI — Os Estatutos devem conter normas discipli-
um Vice-Reitor, nomeados pelo respectivo Govêrno, com nando o "regime jurídico do magistério superior", de
basenr lista organizada pelo Conselho Universitário ou conformidade com o que fôr determinado na legislação
colegiado equivalente, em conjunto com o órgão delibe- própria de cada sistema de ensino (art. 31).
rativo para as atividades de ensino e pesquisa, quando
XVII - Admissão de docentes segundo a legisla-
houver (art. 16). A. lei federal é expressa: "a nomea-
ção trabalhista, sujeita às ressalvas do artigo 37, n. 1,
ção de Reitores e Vice-Reitores ( ... ) for-se-à com a
7
- 200 -
- 201
Sempre da mesma Lei • 5.540
tude que lhe quer dar a USP, não só acentuando em
Xviii -r'.Escoifia dos reprcsenfante do corpo dis- demasia a descentralização já existente, ruas até niesmo:
cente entre candidatos que sati6façam a um minimo de
critérios entre os quais devem figurar os relativos ao incorporando novos Institutos, para se consolidar
"aproveitamento escolar" (art, 38, § 2.°). .4 os canipi do interior (art. II);
"Regimento Geral', tais corno as que fixan; o nó- fundidade com que as disciplinas são ministradas. Es-
meio dos representantes dos Corpos docente e acinji- tou certo de que não houve intenção de Contrariar a es-
nistrativo no Conselho; dão podêres para aprovar
sa liberdade, mas a redação do preceito estatutário me-
os Regimentos dos Institutos (entenda-se: Institu- rece ser cuidadosamente revista, parecendo-me estra-
tos e Faculdades); delerminani as atribuições dos nho que de uni lado se tenha exagerado na formação
Diretores dos Institutos.
puramente eletiva e democrática dos órgãos de direção
e) Cada compus tem a própria Assembléia, que exa- - e, de outro, se atribua a êstes unia soma de atribuições
nlina e discute a "politica universitária" ao nível que redunda em privar as unidades básicas de sua ne-
do C'aniptzs (arts, 56 a 60). cessaria aut000lllia. -
1) Cada campas tem uma Cómara Curricular própria, A autonomia dos "Departamentos" substitui, aia! a-
CLIJU Composição não consta dos EstatLjtos, mas se- •- tis niutantis a autonomia das cátedras, no que se refere
ri objeto do Regimento do Compus (art. 95). '• a ativ:dade docente, merecendo ser lèmbrado aqui o con-
Ceito de Departamento constante do Projeto de Refor-
g; Cada Campas dispõe de urna estrutura administra- •
ma da Universidade na Itália:
tiva complexa, equivalënte à da Àdiuinistração cen-
trai da USP, sendo o Coordenador, na realidade, "Àrt. 6.' -- O Departamento é a estrutura tiniver-
nu verdadeiro Reitor (arts. 47 a 49). - sitária incumbida de organizar as pesquisas e o ensino,
h) E, "last, no least" é o Choselho de cada campas que tenham por objeto um grupo de disciplinas caracte-
. rizadas por finalidades e exigências Científicas comuns,
que cria, transforma e extingue os Departamentos. pelo
segundo indicoções gerais (note-se) formuladas
Conselho Nacional Universitário. O Departamento
Não creio necessário acrescentar outros dados pa-
ra demonstrar que cada campas equivale a Lima Uni- compreende cursos de ensino de pelo menos quatro dis-
versidade interna corporis, sob certos pontos de vista ciplinas".
com maior autonomia em sua constituição, pois pelo
menos os Reitores e Vice-Reitores são escolhidos pelo
«v" - À interferência desmedida tias Câmaras
-. CLirriculares" na órbita do Departamento liga-sea unia
Governador do Estado em lista iriplice, enquanto que série de outras delicadas funções que aquêles úrgãos
os Coordenadores dos Campi e os Diretores dos Insti-
tutos são eleitos diretamente. passam a desmpenhar na estrutura da USP
:-'
'IV" - Se, as considerações expendidas no item Muito embora os textos não primem pela desejada
anterior salientam a dispersão das atividades através clareza, quer parecer-me que as principais funções ho-
dos campi, - é de observar-se que os Departamentos, '. je exercidas pelas Faculdades, no tocante t realizaçao
nos Estatutos da USP, ficam sob o rigido contrOle da de n'ratriculas, organização de cursos e curriculos, cria-
Câmara Curricular de cada Campas, a qual, "ouvidos -j ' •ção e supressão de Departamentos e, por últimiio, corno
(sic) os Departamentos", estabelecerá anualmente as bases de formação do Conselho Superior do Ensino, õr-
disciplinas "que deverão ser miliistradas em conteúdo gão deliberativo de cúpula quanto ao ensino na USP,
(sic) extensão e profundidade pelos Departamentos!t tudo foi transferido para as 5 Câmaras Curriculares.
Emprêgo de expressões como essas pode dar azo a in- Comecemos por êste último ponto. Segundo reza
terferências indevidas na esfera de pes quisa e ensino o art. 75 dos Estatutos, o Conselho Superior de Ensino
que cabe a cada Departamento, como uni dade que subs-
é eleito pelas Câmaras Curriculares. Logo, é evidente
titui a cátedra, pondo em risco o principio de "liberdade
de cátedra", expressão tradicional conservada . que, sendo estas a fonte constitutiva do Orgão itiáxirno
pela - "' da entidade, em matéria de ensino, os Estatuto deve-
Constituição para indicar aliberdade de pesquisa e ensi-
ria conter, expressa e rigorosamente, as normas reta-
no, que implica o exame do conteúdo, extensão e pro- . Não é o que acontece, porém.
, uvas à sua constituição.
- 204 - - 205 -
Assim, além de a niultiplicidade das Câmaras Cur- "Xl" - No tocante à chefia dos Departántentos e
rictilares contrariar o preceito da Lei Federal, que exige sua correlação com a "carreira docente", há várias
"unidade de funções de ensino e pesquisa", a constitui- questões a considerar.-
ção dada àqueles órgãos não inc parece que se concilie
com o espirito que informa a recente reforma nacional Em primiteiro lugar, é de repelir-se a idéia de uma
do Ensino Superior, conto resultará, aliás de outros 'carreira aberta", isto é, de unia carreira não composta
pontos a serem analisados, Os orgãos de "supert'isôo", de cargos prí'miamente criados, na forma da lei, mas
a que se refere o art. 16 da Lei, não podem absorver aberta ás pretensões de quantos comprovarem os pró-
atribuições que conipeteili às unidades departamentais prios méritos, Os Estatutos da Universidade Estadual
e às Faculdades e Institutos.
de Canipinas, ciii seu art. 92, chegam a proclamar que a
- Ambos os Estatutos examinados não satis-
nomeação se fará independente da 'existancia de Pa-
fazem plenamente à determinação federal quanto à re- gas".
presentação da comunidade em tOdas as Universidades,
pois é deveras insignificante, apenas simbólica, a repre- Nada mais contrário ao art. 168, V, da Constitui-
sentação prevista no projeto de Estatutos da USP. ção, o qual exige o '"provimento dos cargos" docentes
que integram as carreiras de magistério de grau médio
Essa omissão deveria ser sanada, a exemplo do sis- e superior, mediante concurso.
tema federal, onde se prevê a constituição de um Con-
selho de Curaclores com funçõës bem definidas de fis- O concurso pressupõe a existência de "cargos"
calização econômico-financeira criados por lei ou por nornia à qual se tenhatribuído
fOrça de lei, - tal como acontece no ãimmhito das -autar-
A Universidadê só teria a ganhar se, em lugar de quias de regime especial, - e, mais ainda, a prévia in-
ser exercida por meros órgãos tazendários, adstritos às dicação de recursos hábeis para atendimento da despe-
questões de execução orçamentária, a fiscalização pas- sa. A chamada "carreira aberta", abstração feita dos
sasse a ser feita por tirrr Conselho de Curadores, na for- graves inconvenientes de ordem didática e administra-
ma prevista na Lei federal para Qs estabelecimentos da tiva, - visto não levar em conta as reais necessidades
União: O contrôle da autarquia; do ponto de vista fi- do Departamento, para atender-se antes a interêsses
nanceiro, passaria• a obedecer a um nOvo processp, pessoais, viria subverter todo o equilíbrio econômico-fi-
mais condizente com as suas finalidades, nanceiro da Universidade, ferindo frontalmente as nor-
mas constitucionais relativas a despesa pública, •(arts,
- Os Estatutos da Universidade Estadual
de Campinas suprimiram o cargo de Vice-Reitor, mas,
63 e segs.) e também as "normas gerais de Direito Fi-
nanceiro", promulgadas pela - União, a que devem se
pelo exposto neste itent, tal inovação conflita diretamen-
conformar tanto a admïnistração direta como a indireta
te com a Lei, representando indébita intromissão na es-
do Pais (Cl. Const., art. 8.°, XVM, "c", e Lei n.
fera de competência do Governador do Estado, sem
4320, de 17-3.964),
cuja escolha nenhuma autoridade pode reger o destino
-206— —207-
Além (1 isso, devendo o corpo docente ser ordenado "grau' na carreira, pois 'nível" outra coisa não signifi-
ciii carreiras, é absurdo querer-se elidir o preceito cons- •:, ca senão a pósição dos cargos e funções numa ordem
titucional, deixando-se de usar o têrino técnico 'cargo", escalonada, sob pena de reduzir-se o disposto na Carta
- que é próprio para a designação das funções perrna- - Maior a simples simulacro, como se o legislador cons-
nentes, tanto na esfera da adriiiriistração direta, Corno tituinte, ao enunciar a organização do magistério supe-
na autárquica, - para preferir-se i. eniprêgo de expres- de mera
nor, só tivesse cuidado gradação de sinrples ai-
sões tais coitio "viveis" "funcões" etc., o que se justi- . cance pecuniário.
fica, em parte, por vir o exeuplo tIo alto, da legislação
Por tais motivos, sendo uni imperativo constituci-
tedcçai não isenta de iguais vícios . Nivel é a situação
nal a institLtiÇãO de "carreiras" formadas de urna 'série
dos cargos na carreira -
- ordenada de cargos'', (leve-Se concluir: -
Mas há airula uma questão da niáx irira relevãncia, :'• -
ser ilegal uma carreira de acesso aos cargos strpe-
'
que é a possibilidade de Lirli Departaniento ser chefia- riores abstração feita da "existência de vagas ciii
do por trtir livre-docente, apesar de ride existir profes- (e Cartr;ii -
qualquer de seus escalões ( Esratutos
sor de rlraiur ca tegr ria nas, ari. 92)
de
Não se diga que a instirtrição do 'Departamento" ser ilegal a inc 1 u são au tom ática. /ia carreira.
itii p1 i que o sri penar treri ro da idéia de ii era rqtr ia inc ren te - quantos assistentes doutores" se triroareili 'livres-
arr conceito de "carreira". Lembraria api i o que dispõe - docentes'
ri já citado Projeto de reforma universitária italiana, to-
do baseado rio Departaruenrir: ser ilegal a subordinação do professOres titulare
ou associados a livres-docentes, prevalecendo uni
"Art, - II consiglio di dipartirilerito elegge uni di- , critério majoritário que subverte tOda a estrutura
retiore neila persona di LIII professore ordinario" . dos valores acatlêiriicos.
Ora, se a Constituição do Brasil consagra a carrei-
"XII" - Se o art, II. "b", da Lei ri .5.540 pernu-
ra como forma rirdetiadora das funções universitárias,
te a reunião ou não dos Departairreritos ciii 'unidades
prevendo colrerrrsr) ptrlilico de provas e titulas para os
mais amplas", (leve-se ter presente que rio art, 5:', do
seus cargos inicial e final, tal exigência não pode ser Decreto-lei o. 464, que lhe é posterior (II .2.969) est,i
entendida ciii têrnios de mera gradação de vencimentos: dito que ria Universidade (leve haver dois ciclos de cv-
a carreira traduz urna hierarquia de capacidade, de nié- jrojiSSifl.
sino, tini M'sico e outro complementar tio
rito e de experiência, que não pode ser desprezada no cursos fins -
aquéle co iriumil a lodos os cuNris ou a
',
Mister é, por conseguinte, que a chefia dos Depar- Seria grave êrro desatemider às lçtras "a", "b" e
tamentos caiba aos professOres de maior 4'nivel", ou "c" do citado art. 5?, dando-se demasiada extensão aos
- 208 - - 209 -
Cursos Básicos, acarretando a desintegração de unida- desfruta, com efeito, de iguais vencimentos, não se pode
des existentes, tal corno assinalado na representação exigir que em São Paulo o chamado "regime de tempo
da Congregação da Faculdade de Medicina, bern como parc i al" corresponda a 22 horas semanais e, em Cam-
na de professõres da Faculdade de Ciências Ecnnômj. pinas, a IS.
cas e Administrativas.
É de notar-'se, aliás, que ambos os Estatutos, quan-
• Só pelo desejo de inovar não se deve pôr em risco
to ao rn'iniero de horas de trabalho, se afastam do sis-
entidades que jã lograrani ocupar Um lugar de relêvo
tema federal de ensino, no qual, - exatamente em vir-
no cenário científico e cultural, tanto no Pais, corno no
estra,Jejro tude da - adoção progressiva do tenipo integral, supra-
apontado, (Cír. Decreto n, 64.086, de 11.2.969, que
O exposto de 27.12.968)
neste item Inc parece que tor- regLllamnentoti o art. 17, da Lei n. 5.539 1
na impossível a existéncia de estão previstos três regimes, respectivallieflte de 12, 22
"esh,da,,les especiais",
desobrigado5 de Cililiprir a carga horária, e com direito e 40 horas senlanais, êste último cor,respondente ao
à ohtençã0 de 'certificados'' cio Itiga r de "diçi
i()lIis'' i mime te ivpo integral" -
(Cl. Esratutcy de Campinas art. :28, § 2.')
vista, ,llénl dos nloti-
Esya ttiscriuiinação leve CflT
Pelas lnesl;las razões, deve-se esclarecer melhor co- de ordenm financeira, a situação das ácuintilações
1110 Ilil de se entender o disposto VOS
110 art. 98 dos Estatu- p rLvis:as na Constituição do Brasil, tal como foi bem
los da USP quando (fiz que "a matricula lar-se-á situado pela representação suhscrita por prúfessõres da
disciplinas' respeitado 1) por
liLhilero de vagas e a seqLlên. FacLildade de Direito cia USP -
cia a que se refere o § 2. 0 , rIo art, 94,
são ao número sem qualquer alu-
mínima de discipli nas a serem cursadas. "XV" - Anmbos os Estatutos, salvo engailo, são
A possibilidade de matricula do aluno, numa ou duas omissos quanto a éste ponto, isto é, relativamente aos
Jisciplinas com dispensa de carga horária, quer seja
chamados "cursos de férias".
ele considerado estudante "regular" ou "especial" não
se concilia com a legisIaçi1, em vigor. "XVI' - Já me referi aos problemas postos pela
competência que tem cada Estado de baixar normas sÔ-
'XIV" - A Lei federal prudentemente escalona bre o regime juridico do ensino superior. Isto significa
no tempo, na medida das "disponibilidades financeiras" que, num mesmo sistema estadual de ensino, devem
a adoção do Regime de Tempo Integral. A adoção me-
prevalecer certos principios ou diretrizes, aos quais tó-
diata dêsse sistema é feita etti ambos os Estatutos, mas
vêm as propostas a êste CEE desacompanhadas de das as Universidades devem se ajustar. -
quaisquer informações relativas ao possivei aumento de
Pe-sc, antes de mais nada, unia questão de nomen-
despesa. Consoante já esclarecido anteriormente, não
clatura. Não há razão alguma para que, num mesmo
se deve esquecer que o CEE deve examinar o assunto
no contexto das disponibilidades para lodos os graus de
sistema, para as mesmissimas funções, e fazendo jus
ensino,
a fim de evitar gravissilnos desequilibrios no aos mesmos vencimentos, se dêem à mesmíssima cate go-
sistenta ria docente dois nomes, de "professor titualr" e "pro-
Il
estadual de ensino"
fessor pleno". Já que a denominação tradicional de
Mas há outros problemas a considerar. Em pri- "professor catedrático", - que não se liga necessària-
meiro lugar, sendo tino o sistema estadual de ensino, e mente à cátedra, foi condenada como um abantesma, tu-
cabendo ao Estado determinar o "regime juridico do do aconselha se adote a terminologia federal, de 'pro-
magistério superior", não é
possível admitir disparida- fessor titular", inclusive para melhor entendimento do
des flagrantes entre as Universidades oficiais, máxinie status designado, em confronto com o que prevalece no
em se tratando de prestação de trabalho, a que corres-- Pais inteiro. Atradução infeliz da denominação norte-
pondem niveis salariais idênticos Se o corpo docente americana não se ajusta à unidade do sistema - -
210 - - 211 -
É a mesma razão pela qual aproveito a oportunida- as "condiçõés escolares" indispensáveis à representação
de para sugerir seja substituida a denominação "profes- estudantil.
sor associado" por "professor adjunto", a não ser que
se esclareçam melhor as atribuições daquela. Na legis- "XIX" - Por Fim, é nianifestainente ilegal a orga-
lação dos demais países, "professor associado" é aquê- nização pari/ária prevista nos Estatutos, da IJSP para
le que se "associa" às atividades docentes normais, de- as Assembléias dos Campi (anis. 45, III e 56 a 60) e a
senipenhando atividades cornplenientares e, às vêzes, Assembléia Universitária (ants. 154 a 157).
até mesmo extracurriculares Até hoje, não se conse-
Estatui a Lei Federal n. 5.540, cmii seu art. 38, §
guiu saber, coiir rigor, o que seja "professor associado",
na estrutura do ensino superior de nosso Estado, e ani- 3 0 que a representação estudantil não poderá exceder
de uni quinto do total dos membros dos colegiados e co-
bos os Estatutos (IJSP, art, 127; Campinas, ad. 105)
tadeiarn a questão, Dir-se-á que o assunto ficou para o missões. Como, pois, atribuir ao corpo discehte metade
da representação nas Assembléias, que os prôprios Esta-
Regimento Geral, mas me parece que nada tem caráter
tão "estatutário" como a clara definição do status, isto tutos qualificam, nem podem dei*ar de fazê-lo, corno
é, das Funções, direitos e deveres de cada categoria do- "úrgãos" da entidade?
cente. Na realidade, o chamado "professor associado" Tatvez se tenha pensado nessa possibilidade por
exerce funções de duas ordens, substituindo (te maneira não se atribuir às Assembléias "poder de deliberação"?
imediata, o titular nos seus inipedirnen los, e desenipe- Ou por não se tratar de "colegiados"? Nenhunia des-
uliando atividades coniplementares de orientação e en- sas alegações seria procedente.
sino, tal como deverá ser especificado no Regimento de
cada Instituto ou Faculdade. Em primeiro lugar, a 1,ei não distingue entre õr-
gãos deliberantes ou não; em segundo lugar, só por eu-
Há ainda unia qiestão fundamental, no concernen- feinisino se poderá dizer que falte às Assembléias poder
te ao regime jurídico do magistério superior: os Esta/a- de deliberação, visto como lhes cabe "elaborar relatõrio
tos não podem deixar de disciplinar o processo de con- de conjuntura" (sic), sugerir "objetivos gerais da polí-
curso paro os diversos níveis da carreira. tica universitária" sob todos os seus aspectos, e, final-
mente, 'discutir (sic) os relatórios", tanto do Conselho
À vista de tôdas as considerações expendidas, quer parecer-me
de Compus, como do Conselho Pleno! Por ouro lado,
que seria necessário completar-se o que dispõem ambos os proje- se a Lei hroibe representação panitária nos "colegiados",
tos de Estatutos, ressalvando-se, quanto à exigência de determina- é claro que tal proibição se estende a todos os órgãos
dos requisitos, a conipetência de cada Instituto ou FacLildade. constiluidos por tinia pluralidade de membrs, cada qual
com poder definido de voto. É o que ocorr&na Asseni-
O certo é que não pode prevalecer, ciii face da lei federal, um bléias em aprêço. Além do mais, se há proibição para
dispositivo, como o do art. 132, dos Estatutos da (JSP, que trans- o menos, com mais razão o há para o mais, a não ser
fere para o Regimento de cada Instituto, que se queira contornar a Lei em sua letra e em seu es-
aprovado pelo Conselho
Pleno, a disciplina do "concurso para acesso aos vários níveis da pírito.
carreira universitãria". O concurso é
para "cagos", e a sua disci-
plina, no referente às normas gerais, deve ser fixada nos Estatutos
e no Regimento Geral, ressalvado a cada Instituto o direito dé VI -a
adaptála às peculiaridade5 do próprio ensino e pesquisa.