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LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SEigROnES CONSELHEIROS PRESENTES Á 650.

SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA AOS 29


DE SETEMBRO DE 19690

.DRI.JOSÉ PINTO ãurEs .DR.JOSÉ CARLOS MOREIRA ALVES

PROP.DR.OSWAL]YO P .DR.MARCELLO DE MOURA CAJiPOS


TORRES

PROF.DR.JOXO ALVES MEIRA PRÕP.DR.ANTONIO BARROS DE ULHÔA


CI1TRA 41

PROLDR.EtJRIPEDES SIMES DE PROF.DR.PASGROAL ERNESTO AMÉRICO


SENISE

PROF • DR • AMPONIO PtP :DR.RYNADiduwIN]i& FURLANEPTi

/1
PROP.DR. 10 PENNA DE CARVALHO LI!L

PROF.DR.ORLANDO MARQUES DE PAIVA PROF.DR.ADQIflØ RIBEIRO NETTO

PROP .DR•EURÍPEDES MALAVOLTA .DR.ADMAR CERVELLINI

Qa. L &LVC&Â
?!9?.DR.ROD 0 ti10 DOS SANTOS MASCARE PROP.DR WALTER1 ENGRÁCIA DE OLIVEIRA

1 cc-: - c-.-a-- -

PROF.DR..FZLtIQ ip PROP.DR.MEflE DE AU4EIDÂ-tteR,AEà

PROF.DR.ARIOSTcyuIA


PROADR.ãSÉ .DR.JACOB RENATO WOISKI
PROF.DR.RUEENS LIMA PERE,IRC PROF.DR.ACHILLt BASSI

PROF.DR.PAULO DE POLEDO ÁRTIGAS PROPA. MARIA ROSA SOUSA. PINHEIRO


PROFA.DRA]. GLETE DE ALCÂNTARA PROl' • DR . ANTÕNÏCUIMA


.DR.LUIZ FERREIRA MARPINS PROF.DR.EZA1AT


PROF.DR.EDUARDO MOACIR KRI 'GER PRO . • "SIDNEY AUGUSTO


PROP. LUIZ GASTWDE CASTRO LIMA jfluiz

PROP.DL*ANDERLEY NOGUflRA DA SILVA

li]
PAULO CANPANÁRIO PEDRO WONG
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6 504
SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA AOS
30 DE SETEYVBRO DE 1969. (Em continuaço)

!UÂ?A4
PROF.DR ÂLF BUZAI1
RELY» D
ti


.DR.JOSÉ PINTO ANTUNES PROF

PROF.DR. PROEDR. MAROtLO DE MOURA CAMPOS


TORRES

PROF.DR.JOXO .ALVES MEIRA PROP:DR.MTTONIO BARROS DE ULHÕÂ CIN


TRA -
1'
PROF • DR. EtJRÍ PEDES SIMOES PAULA PROP • Bit 3ASÇIAL ERNESTO AMÉRICO SE
NISE

'AÁJ/2téZ4h42\jj LP4-t/ A / C' WL VCWJ.-C4'


PROF • DR. ANTONIO ADAMASVW 'CORRÊA PR'OF.DR .REYNAi5tFiCHWÏI(]i? PT.TRLANETPC

PROP.DB.PAULO O
tm; nRREIRA PROF.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

PROF.DR.ORLANDO MARQUES DE PAIVA PROF.DR. O RIBEIRO NFPTO

PROP.DR. BÍPEDES MALAVOLTA P$Í1'.DR.ADMAR CERVRr1TINI

PROF.DR.RODOLFO DOS SANTOS MASCA PROP.DR.W.ALPER 1ENGRÁCIA DE OLIVEIRA


RENHAS -

PROF.DRJtATIOT:FAUS O MNZOLI . PROF.DR.LAERTE D$AEIDA MORAES

PROF.DR, ARIOSTO Z&ILA I5ROF.DR.

,7 )/fJ-ta42,
PRO?íiI JAGOB BENATO WOISXI

PROF.DR.RUBENS LIMA PEREIRA PROl'. DR.ÁCHILLE BASSI

\/j4í4 4k ,t 44%b7
PROF.DR.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS PROFA.MARIÂ ROSA SOUSA PINHEIRO

/)fl

PROFAJ)RA. GIJETE DE ALCÂNTARA


L
PRÓ.DR.LUIZ FEÏÜ MARTINS PROP.DR.ENÉAS 5)4LATI

4 u,o 2z /c —; ________________
PROF.DR,EDUARDO MOAGYR KRSdER PROF,pR.SDNEY AUGUSTO CÂMARA

PROF,,-LUIZ
GASTR-O LI

PROL DR".WANDERLEY' NOGUEIRA DA


SILVA

AULO CA$PANÁRIO
LISTA DE CO}iIPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6501
SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA AOS
1 DE OUTUBRO DE 1969. (Em contiuuaço) -

W')
/
ÁsÀ1 —LMt

.DR.JOSÊ PINTO ANPTJNES DL, JOSÊ CARLÔS MOREIRA ALVES

PROF. DR. OSWALDO -7ADIaS .DR.MARCELLO DE


TORRES
1)

PROF.DL JOÃO .ALVES IAEIRA PROF:DR.ANTONIO BARROS DE ULHÕA CIN


TRA
/
PROL DR. DE PAULA PROL DR.PASGHOAL ERNESTO AMÉRICO SE
NISE -7 -

PROP.DR.ÀRTONIO
1

PROF.LPADTJO
D PROP.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

PROF.DR.ORL&NDO MARQUES DE PAIVA PROF.DR. OLPHO RIBEIRO NETTO

PROF. R EURÍPEDES MALAVOLTA ADMAR CERVELLINI

PROF. DR.RODOLPO DOS SANTOS MASCA PROF.DR. WALTS EMGRLCIA DE OLIVEIRA


RENHAS

Q
PROP.DR. tOF S7 OLI
aÁ PR Efl. QES

PROF.DR.ARIO!O MILA PROP.DR.


PROF . MORAtNÇALVES JACOB REMATO WOISKI
;

PROL DR. RUBENS LIMA PEREIRA PROL DL ACHILLE BASSI

Ú V

PROF.DR.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS PROFA. MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

&hn
\ -
PROFA. DIáA.GLETE DE ALCÂNTARA PROL

a
PRc5. DLLUIZ PERREIRA &TINS PROF.DR. ENÊAS

L4O Á4 04, L
/flcJP( -
PROF.DR.EDUARDO MOACTI KRIEG PROF. AUGUSTO CÂMARA

DE CAST fiO LI. PASSO

-
SILVA

PAULO CAMPANÁRIO PEDiU) *ONGTSCHOWSKI


JOSÉ J%LRALQO SOAHES DE MELLO
/ Secrolârio Gsra

INSTITUTO DE ELETROTÊCI'UCA

Emenda n2 1

Referncia: § l do artigo 52
Alterar o § 12 para: oompSem ainda o sistema universit&rio os seguiu
tes Centros:
1 - Centros intradepax'taiuentais
II - Centros interdepartamentais

§ 22 O Regimento Geral djscriminar. os Grgaos a que se re


fere o par&graf o anterior e disciplinar& seu funcio-
namento.
Justificativa: Haver& Centros que alm de.interdepartafllentais ser&q
ainda, ixiterinstituciOflais. Nao devem, por isso, Í' i-
car anexo a um Estabelecimento de Ensino e, commaiar
razo, a diversos deles. No Regimento Geral se expli
citar& a dependncia.

Emenda n2 2
Referucia.: Capítulo VIdo Título V.
Acrescentar, apGs o artigo 56.
Artigo •..... Os Centros Enterdepartamet1tàiS, cujos Departamentos
pertençam a In9titUtOS diversos, serao denominados, InterjnstituciO-
nais e terao rubrica pr6pria no orçamento da universidade.
Justificativa: Pelo fato de ser Interinstitucional.no pode ter o ot'
çamento incluído em um s6 Instituto.

Emenda n 9 3
Referencia - Artigo 14, Capitulo II, Titulo IV.
Acrescentar: inciso XIII e XIV
XIII - por um representante das Autarquias Associadas da á-
na mdica.
XIV - por um reflesentante das Autarquias Associadas da á-
rea tecnologica.
Justificativa : As referidas Autarquias s&o oriundas da pr6pria uni
versidade e a ela estao ligadas didática e cientifi
camente. Deverao trazer suas experincias para o tr
o
gao de Cúpula da Universidade.
as) JOSÉ LUIZ DA CRUZ FASSOS
,1• /1 £9
/C
GERALDO SOARES DE MaLe /
Sectetã,jo 66,ai
/

)Í. G.D/582 So Paulo, 10 de setembro de 1969.

Magitífico Reitor.

Peço a fineza de submeter à apreciaçio


do Conselho as seguintes emendas:
Artigo 63 - Alterar para: Os concursos vestt
'bulares da Universidade de Sao Paulo poderao ser
untficadõs por &reas de cohecimentO, no todo ou
em parte. Sua execuçao sera simultanea para os e
tabelecimentos que odese.iarem.
Justificativa: Alguns estabelecimentos, pela
peculiaridade do ensino que ministram, nao podem
prescind4r de provas especificas que .eterminem
caracteriSiCaS vogacionais indispensaveis.
Assim, sera necessario,permitir que essas provas
jain realizadas no 2roprio estabelecimento, sem
prejuízo da unificaçao das demais provas que ve-
nham a ser exigidas.
Quando o estabelecimento pode com seus proprios r
cursos, realizar atotalid9.de das provas do Con-
curso de habilit9.çao devera ser permiti.o que o
faça, pois podera atender ainda melhor aquelas p
culiaridaes.
Artjglfl - Sittiaç&o nova - substituir: fle-
no poflrox'essoy Titular.
Justificativa: O Artigo 79 estabelece na ca
reira docente:
V- Professor Titular
Para haver homogeneidade, preferimos a ex
pressao "Titular".
Sem jnais, aproveitamos o ensjo para apreses
tar a Vossa Magnificncia os protestos de elevada esti-
ma e consid.eraç&o.

as) ARIOSTO MIM


Diretor

Exato. Sr. Prof. Dr. ALFREDO BUZAID


Magnífico Vice-Reitor em exercício.
EMENDAS PROPOSTAS
Prof. SIDNEY AUGUSTO CAJtAPA

Artigo 98 -
§ 2Q No regime de dedic.ção parcial haver& duas categorias de
docentes, segundo cargas horarias semanais de trabalho. Universi-
dade, podendo eercer, respeitando o corresp9ndente horario e as
nomas legais sobre acumulaçao, atividades publicas ou particula -
res.
Artigo 128 -
ar&grafo_tiico - Os atuais docentes, sob o regime de,cotrato
ou no, poderso optar, dentro de trinta dias, ouvidos os orgaosre
pousaveis e respeitadas as necessidades de serviço, pelas catego e
rias de trabalho mencionadas no § 22 do Artigo 98.
Artigo 83 - ....... por tr&s anos, podendo haver renovação, uma
nica vez, por mais ø.ois anos.
9 .• O Auxi1ia de Ensino desempenhara suas funções conforme
condiçoes que deverao ser estipuladas no contrato.

Artigo 90 -
§ 12 - A juízo de pelo menos 2/3 da Congregaçao. ...... ........

Artigo 14 e

Qualquer disciplina poderá ser ministrada em mais de 1 Depart


nento, em colaboraçao recíproca.

EMENDA SUBSTI TUT IVA

Artigo 96 -
A juízo de 2/3 da congregação, poder& ser contratado Professor
Colaborador1 pessoa de reconhecido valor didatico e científico, pa
ra realizaçao de atividades específicas.

JOSE RALDO SOARES DE r(ELLU


/ SwetMo Geral

ozs
PAULO
TEXTO DO NÔVO nTATUTO DA. uN:rvEIsIDADE DE SÃO
DOS SANTOS MASCABENHAS.
CONSIDEÇÔES AFHENTApLL. RODOLFO

1 Emendas de RedaQjO

to_ 2Q,
Substituir por:
"1 - o aperfeiçoamento da cultura filos6fica, científica
tecnológica por meio do ensino e da pesquisa".

Art. Ll
Substituir por:
Institutos, Faculd
"Art. 4 — Os EstabelecimentoS de Ensino 9
des Escolas. etc'
Justiez — Seguir a ordem de enumeração do artigo
5Q.

X An4-
U*
czo T

Substituir:
Faculdade de Higiene Sa6Je Pública por:
"Faculdade de Sade P&blic&'
ite 13.,a denomina -
JustificQt - Foi proposta pelo artigo 5,
çao de Faculdade de Higiene e Saüde Publica, vistç
como todos os estabelecimefltos que dao origem a
formaçao devem ccnsenrar o nome de Faculdde (lo) ou Escola
(4), quan4o localizados no nunictpio de Sào Paulo.
Sou contràrio a essa denomin.ç.o integral de Faculdade de Hi-
giene e Saúde Púb1ica ae sb è usada aqui e em John's HoDJi±r&.
Na mixta opinião esta Faculdade deveria ser denominada ou ?&-
culdade de. Higiene ou . Faculdade de Saúde Publica, estando eu
mai de acordo com a última expressàoa
O termo "higiene 1 pode ter tréssiga4ficadOs
'

1 - Higiene como sinbnimo de Saúde Pública: neste sentido


mais empregado na Europa, enquanto que Sde Pública é
mais utilizada nos Estados Unidos Canada e Anerica Lati-
na,
II Higiene como setor de saúde pública que lida com as medi-•
das não espec±fias para a promoção, proteçao e recupera-
ço da saúde da comunidade: -. a maior parte do saneamento
bàsico e a higiene privada seriam considerados como Higie
ne0
III — Higene relacionttda aos aspectos da higiene pessoal como
está na conhecida definição de Saúde Pública de Winsiow,
de 1920.
O Conselho Departamental?Cnido em , l2 do corrente mas ; apro -
vou a proposta de "Faculdade de Saude Pública", pois e ama is
usual nasmericas,s e bem que a palavra Escola e utilizad--aEm
alguns paíse.s para designar estabelecimentos de ensino pós -
.graduado de saude pública0
4. AMt.;11_YL
Substituir: aceitação de ].egtis por
"aceitar legados",
Justificativa - Em todos os demais itens o verbo cesta no infinito
impessoal.

GERALOO/.RDE MEiI /
tE
rsm
Art. 46, VII
Acrescentar:
-A
£Sf3ERALÜO iT;s--
VII — "prestar serviços a comunidade • / SbCtt.in L4 :LLO
Justificativa — É uma das atribuiç6es especificd'das no artigo 22 e
que serao réalizadas, temb6m por intermedio dos D!
partamentos.
Art. 59, TV, b
O artigo mencionado 6 o 65 e não o 63 como está escrito.
Art, 84, § 12
Substituir a palavra "prática" por ludidátical!.
Art. 83, Caput
A gratificação 6 de ?lm&ritolr e não de "magist6rio".
Art. 125
Substituir "Professor Pleno" por "Professor "Titu].ar'.

II - Emendas de Mrito
1, Art, 52 4 1, 2
Suprimir "Instituto de Ci&ncias Biom&icas" que se incorporara ao
Instituto de Biociencias.
Justificativa — A maioria do Conselho Universi5ário tinha optado
por esta solução, achando que e preferítel 'unir
hoje para separar amanhã, se necessário.
Pela leitura da representaçao, seja individual
Catedraticos, seja coletiva da Faculdade de Medi
cina, enviadas ao Conselho Estadual de Educaçao
verifica-se que os ilustres membros dessa insti-
tui2ão não acham necessidade de qualquer estrutu
raçao da Universidade 3ue lhes venha retirar qiji
quer disciplina ou materia.
Chegam a apontar ate g possibilidade da criaçao
do Campus de Pinheiros, que seria formado pela
Faculdade de Medicina, pela Faculdade de Higiéne,
pela Escola de Enfermagem e por outros Srgaos.so
lução ideal para os ilustres membros da Faculda-
de de Medicina; mas seria ideal para os dois ou-
tros estabelecimentos de ensino? As congregaçoes
destes foram ouvidas?
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, antiga Universidade do Brasil
quase tao velha como a nossa Faculdade de Direi-
to, acaba de sofrer reforma similar & .proposta1e
vada ao Conselho Estadual de Educação e nem po±
isso pocurou criar um Campus na Praia Vermelha.
As materias basicas permaneceram onde estavq.m ea
Faculdade de Medicina vai se instalar, a fitulo
precãri,o, no antigo Hospital São francisco.
Aqui houve um verdadeiro espírito universit&rio.
2. Art. 52, E, 9
a) Substituir "flouldade de Educação e Psicologi&' por '!Faculdade
de Educaçao".
rsm -
b) Acrescentar:
21 - "Faculdade de psicologia".
JustificatiVa - À matéria foi amplamente debatida no Conselho U-
niversitario e a maioria optou, ante os argumen-
tos apresentados, pela individualização de tmln
tituto de Psicologia.
3 Art. 13
Acrescentr, oüde convier:
II a - "Camara Ourricularu
II b - "Secretaria Geral".
Justificativa - a) C&mara Curricu],a3 - Os artigos 57 a 60 tratam
desse orgao sem definir qual a sua subordina-
ção. Pela leitura do inciso V do artigo 60
compreende-se que a mesma se situa acima dos
Institutos ou Faculdades, ou Escolas, devendo
ficar entre os Grgãos Centrais.
'1) Secretaria Gerl - Foi sobejamente d,iscutid9
anteriormente que a Secretaria Geral e um or
gao "meio" para servir os colegados centrais.
E subordinada ao Reitor quando este exérce a
fuaçao de Presidente desses colefladõs.
4 Art. lA
Suprimir inciso XII
Acrescentar, onde convier:
"XII - TJm representante das autarquias que integram a Univer-
slaaae - .
« XIII- por um representante do_sindicato com maior numero de
membros, no Estado de Sao Paulo".
Justificativa - Torna-se mister que as autarquias integrantes da
Universidade de Sao Paulo se façam representar ir
colegiado proposto.
É preciso que as,classes obreiras,atraves de sem
sindicatos, tambem se interessem pelos problemas
da Universidade e as interrelaçoes entre o ensi-
no, a pe9quisa e o , trabalho humano. No ponto de
vista teorico, o numero de representantes dos sin
dicatos de trabalhadores dev9ria ser igual a6'
das class9s patronais, isto e, tres. Lia uma exp e
riencia tinida, proponho apenas um representant. '

5. Art. 22
Substituir a relação dos 6rg&os pela seguinte:
11 1. Gabinete do Reitor
2. Consultoria Jurídica
3.. Coordenadoria de Admirtistração,Gera].
Prefeitura da Cidade Universi.taria
Grupo de Planejamento Setorial".
Justificativa - Na justificativa do item 3 dei as raz8es para
a retirada, nesse grupo, da Secretaria Geral
relaçao i Coordenadoria da Administração Geral,
lembro que o GERAorie:,tando as reformas admi-
nistrativas do Governo do tado, tem procurado
criar as Coordena&.,ras que representam quase
que subsecretarias de Estado, com titulares que
que sao de confiança do Gov&i'no. É assim que o
decreto ng 5 2.182, de 16-7 - 1969 criou na Secre-
taria da Saude, quatro Coordenadorias para as

/
JOIrGERALDiii . R5i±iIÕ_.
S.c,atã,io Go..4
7L
26m

suas atividadeF fins b.sicasõ


A aàministraçao geral de urna autarquia corno a Ti
niversidade de Sao Paulo requer. pelo volume de
atividades, a constituiçao de una Coordena.ori.a
de Adrni.nistraçao Gerai
A racional.izaçao urgente das atividades de aftr$ .
nisraçaO gera]. da Reitoria impoe a criaçao de
um orgao dentro dessa Coordenadoria para Pro -.
cessaniento de Dadosa
Êste 6rgao ?odora serum "departamefltO ou uua
"divisa& nao i.naporta Dc mesmo tiodo se situa o
&rg&o destinado as.;erviçoS de Bibliotecononia
Docunen.taçao Cien:ifi.ca, de ai 4 o valor, corno
9orgaos mistos, normativos e exeut'JOS? para to
da a Universidade Integrariam esa Coordenado-
ria um orgao para Serviços Gerais e outro para
a Administraçao e, se necessario o proposo
t De
partamento de Relaçoes NbJicas e de Difusao
ral0 -
Convêm lembrar ainda que o Reitor em 9xerciCio
nomeou 9 na urna Comissao de tecnicos em
administraçao. presidida pelo Conselheiro Camap
got se nao se enganO s para dar una nova oric-ntg
çao aos seniços de administr,çaO gerai A nc;a
pposta siifica A a manutençao da situaçao Q
xistente- em desacordo com os esforços do Gove
no do Estado que tudo tem feito para implantar
urna reforma administrativa condizente com a tec
nologia moderna e com a sit;uaçao déste Estadc
Acrescentar ao artigo Z o afo
ttp a r&graf o l.nico. Cada Instituto 3 Faculdade ou Escola, no res
pectivo Regimento, poderã admitir, ainda como rnebro da Cong .
gaça9, um repres9ntante dos servidores tecnicO.--at1ifliStratiV03
ou tecnico-cientificos"
Justificativa - Sou dos que pensam qU9 os servidoz'eS tcnico-
ministrativos ou os tecnico-çientific03 poderao
prestas valiosa colaboraçao as respectivas Con-
gregaQoes. Impedi.ndo-se compietamqnte essa medi.
da, nao se podera ajuizar, na pràtica, o seu
valor positivo, como espero ou negativo comooa
tros afirmam0
O_dispositivo ieg9.l proposto apenas perntiteCaS
nao torna obrigatorio.
Art. 38
Acrescentar no final:
"sendo permitida apenas uma reeleiçaO'
Justificativa - Deve ser permitida ampla mobilidade dos repre -.
sentantes, nas respectivas Cong ;egaçoes,do c3f:..
p0 docente e do corpo discente.

Art. 45
Suprimir
Justificativa - O artio 41 determina que_as atribuiçEes e a
competencia das Congregaçoes serao,fixadaS A no
Regimento Geai; mas o artigo 45 da competencia
exclu4va a esses brgaos para a criaçao".trais
formaçao ou extinçao de Departamentos3 As Con -

SEGRALDO SJARES DE MELLO/


gregaç6es seriam s9beranas nesse assutO, sobrepondo-se ao
Conselho Universitario, ao Conselho Tcnjco-AdininistratiVO,
ficando inoperante, nesse aspecto, o que determina o inciso
VIII do artigo 19.
Foi muito mais realista a meu ver, 9 projeto anterior do E
tatuto da USP quando, no paragraf o unico do artigo 172 dava s
o prazo de dois anos para o Conselho Pleno - agora substiti
do aqui pelo CTÀ - "alterar as listas de Departamentos int
grantes dos div2rsos institutos". Permitia, ainda, que"apbs
o decurso desse prazo a. competencia referida no presen-
te paragrafo passa para a alçada do camps respectivo"Õ
Se as Cogregaçoes tiverem, no momento, esse poder, o jogo
de interesses e muito mais complexo, sucedendo-se, em mui -
tos lugares, 'os departamentos ex-catedr.s". O atual Conse-
lho Universitario ou o futuro Conselho Tecnico-Amini5trati-
vo podra9 errar ao criar oumodiicar os,d.epartamentos dos
novos orgaos de ezjsino, mas este erro serabem menor se o
assunto em tela for entregue, no nomento,,as Çong'egaçoes.
Se no plano de reformafta Uniyerfldade, nao for ja estabei,
cida,a departamentizaçao dos orgaos de ensino, com9 se cum-
prira o disposto no incisO II do artigo 120, que da o prazo
de 30 dias da vigencia dos Estttutos para que os membros do
corpo docente sejam redistribuidos pelos respectivos Depar-
tamentos? -
A 1egilaçao recentemente aprovada pelo Conselho Estadual de
Ed.ucaçao, e pelo Governador do Estado, o Estatuto da Univer
sidad.e de Campinas, baixa.o pelo Decreto flQ 52.255, de ...
30-7-69 estabelece competencia para o Conselho Universita -
rio modificar, de modo permanente, os Departamentos existen
tes, como se observa na seguinte citaçao: -
11 § lQ do art. 82 - Os departamentos existentes poderao ser
mantidos, modificados ou mesm9 extintos, conforme convier ,
a juizo do Conselho Universitario".

9. Art. 50
Substituir por:
"Art. 50 - A chefia do Departánento cabe ao Professor eleito
pelo Conselho do Departamento.
Par&grafo &nico - O mandato do Chefe do Departaento 6de dois
anos, permitindo-se uma reeleiçao".
justificativa— S9u daqu&es que acham possivel, sem quebra da
tao falada hierarquia, a chefia do Departamen-
to - atividade meramente coordenadora — por
qualquer proÇessor, seja assistente, adjunto ai.
titular. Alias essa foi a opiniao, em voto se-
parado, de dois ilustres membros doConselhoEs
tádual de Educaçao, Conselheiros Paulo Ernest3'
Tõlie e Ademar Freire Maia.
A legisl9,çao proposta, seguindo os ditames da
legislaçao federal, estabeleceu a nao reelei
çao do Reitor, dos Diretores de Estabelecimen-
tos de Ensino, dando-lhes um mandato de. 4 anos.
Todavia, pelo artigo 50, pode um professor ti-
tular, quando uico 90 Departame.to, perpetuar
-se na chefia deste orgao. Havera entao, na U-
niversidade de Sao_Paulo,em muitos casos, a
si9ples substituiçao do termo " Professor Cate-
dratico" pelo de "Ghefede Departamento".
Atendendose, todavia, a fase de , transiçao na
implantaçao da reforma universitaria, oriunda
dõs novos Estatutos, pode-se, vencedora a pro-
30

rsm - --
posição acima, colocar em Disposiç6es TratsLtb"
riaso seguinte artigo:
Nos quatro primeir9s anosque se segui
reta a data de inicio de vigencia destes Estatu;
tos, a escolha de Chefe de Departamento recaira
em docente integrante da mais alta categoria e--
,d.stente no Departamento".

Art. 56
Acrescentar:
ltpagj.3.fo único. Os recursos não provenientes do orçamento pp
derao ser_utilizados livremente pelos Departamentos, exceto pa
ra admissaO de pessoal."
Justificativa - H& necessidade que os DepartnentoS se utili -
zem das verbas extraorçam9fltàrias, gera1mefle
obtidas por doaçoes, conv2nios., para as suas d es
pesas, exceto para admissao de pessoal.
A obrigatoriedade de serem seguidasaS nonas
de processamentode despesas do Governo do Es-
tado, adaptadas a Universidade, prejudicam o
bom andamento das pesquisas, quando nao as pa-
ralizan
Art. 55
Como j. foi dito, , nã houve enquadramento da Cnara Curricular
a qualquer outro orgao da Reitoria.
12, Art. 68t 1
Inclua-se em seu inciso I apGs a palavra graduação, o seguin-
te: 11
e de_eSpeCiaJ.iZaQ80 em saúde pública ao nível de pbs-gra-
duaçaO".
Acrescente-se um parAgrafo -6nico:
"Par&gçafo único. Ser& outorgado diploma,aos que co.cluiren
o curneulo em especializaçao em saude publica ao invel de
p6s-graduação".
Justificativa - Segundo pareceres do Conselho Federal de E4u-
caçao n2s. M-65 e 2,2-68 1 os çursos de pôs-
.'-graduaça9 em saude,publica estao Ttvinculadcs
ao Ministerio da Saude e ao Presidente da Re-
pública, com inteira independência da 1egis1
çao geral do ensino, a maneira do que ocorre
com o ensino militar", em face_a Lei Federal
n2 ,5.019-66 que criou a Fundaçao do Ensino de
A Saude Publica.
õ L) A mesma opiniao teve a Douta Consultoria Juri
dica da Reitoria s que afina:
q / "Nao e_da conpetencia do Conselho Federal de
- Educaça9 reconhecq Cursos Especializados de
josÉ SOARES DE MELLO
bdo Gsral
/ Saude Publica de Pos-Graduaçao". Desejo afir-
mar que isso não impede que esta Escola soli-
cite, conto ira fazer, ao Ministerio da Educa-
çao, e cedenciamentO,de seus Cursos de Espe-
cializaço de Saúde Publica era nívei depGs -
-graduaçao, para efeitã da outorga de titulos
de Mestre ou de Doutor. (Art. 32 do Parecer -
77-69)
Rest3 saber se os graduados pelq curso de saú
de publica, nao candidatos ao titulo de Mes
tre ou Doutor poderao receber diploma de saú-

rsm - -
de p&blica. em igualdade de condições com 9st
belecimentos de ensino semelhantes,nas Ámen-
cas, na Europa na Ásia e na África.
1k minha opiniao e na do Conselh9 Departamen -
reunido em 12 do corrente mes, a resposta
e afirmativa, pois a especializaça9 em saudepli
blica em nível de pos-graduaçao, nao se regep,
195 nonas de credencianl9ntO pelos cursos de
põs-graduaçao, do Ministenio da Educaçao e si,m
pelo que foi determinado pelo Ministro da Sau-
de.
13, Àrt, 79. Par&Rrafo ,.kico
Deve haver um rro de redaço. Pela sua importncia coloco c2
tio emenda de menito. Substitua-se por:
"Par&grafo Gnico. As categorias mencionadas nos incisos 1 e V
constitueri cargos, as demais, funçoes".
Inclua-se os seguintes §:
"6 2Q - A difçrença de venciment9 entre um cargo ou funçao_e
o que,lhe e imediatamente contaguo na a carreira docente nao
podera ser inferior a 15% calculado sobre o de menor ven4
mento.
§ 32 ; Para os efeitos do § anterior a gratificaçao de mri-
to e computada juntamente com o vencimento".
Justificativa - De ac&rdo com a 0onstituiço Federal deve lia
ver concurso para os gargos iniciais e fi -
nais de Carreira. Alias o artigo 80 deterni-
na o provimento para os cargos iniciais e Li
nais de carreira docente. -
É necessario assegurar que a a9censao na ca
reina seja acompanhada de um maximo de com -
pensaçao financeira, sem o que deixaria de
funcionar como estimulante. Tanto a Consti -
tuiço Feera1 do Brasil (Art. 136, § 42)co-
mo de Sao Paulo (Art. 58, inciso V) fixam
manino de diferenças nos vencimentos dos ma-
gistrados.
A,carreira docente dJmagisterio superior tem
bem tem tratamento especial na legislaçao vi
gente; precisa apoiar-se em disgositivos si
milar para que se evite, tanbm, achatwnea
tos de vencimentos nos vârios naveis.
14. Art. 81, a) Caput
A redação parece-me u pouco confusa. Existe urna carreira com
oargos inic4ais qu9 50 podem ser providos por concurso. Enre
a base e o aEice lia funçoes. 4 palavra acesso pode ser sinoni-
mo de promoçao, mas 2ode tambem ser tomada como ingresso. Tal-
vez a seguinte redaçao seja preferível:
"A promoçao para as funçGes interediias da carreira docente
Lar-se-a nós termos das disposiçoes deste Estatuto e de seu
Regimento".
b) § l - Transform&-lo em par&grafo G.nico.
e) § 2Q - Modific&-lo para artigo:
"Art 81A - Poder& ser admitido, para qualquer das funçes si-
milares a da Cãrreira Docente mencionad no artigo 79, pes
soal, mediante....

J9tÊ GEMiDO SOARES DE Maio /


3o2i

rsm -
d) § 32 Tra.nsform&-lo eta par.graf o &nico do artigo
BIA
Just%ficativa O atual par&grafo permite a contrataçao, pelo p ra
zo maximo de seis anos, de pessoal docente, em posiçao
extra Carreira respectiva.
Pela sua importncia proponho que 9 § 22 se transforme
em artigo e deve possibilitar taml;em,a admissao iedia
te contrato, de pessoal docente em nivel de salarios
igual aos de cargos iniciais, e finais da Carreira.
t; 82
Parece-me, tanbm, que é mais una qu9st&o d9 redaçao,pois tor
na-se mister, como b9m explica oparagrafo unico, esclarecer
de onde e para onde e a t;ansferencia. a
Proponhô que se inclua apos a palavra "transferencia" a e
pressao: "de um estabelecimento de ensino para outro".
Art. 83, § 22
Acho que deve ser mais clara a reãaço. Proponho a seguinte:
° 22 — O Awciliar de Ensino estará vinculado à prograinaça9
de ensino, de pesquisa e de realizaçao de curso de pos-
graduaçao".
Justificativa — O Auiliar de Ensino pode ministrar aulas pútieas
e,mesmo teoricas, nos cursos de graduaçao, asflm como
deve programar a realizaçao de seu curso de pos-gradua-
çao.
Art, 84,•b
Proponho:
a)alínea b: a seguinte redaço: -
a/É GERALDO SOAkES DE
prova did&tica.
b)acrescentar outra alínea:
outra prova, a juízo do Conselho do Departamento.
Justificativa — Os candidatos aos cgosde assistentes dev9rão
demonstrar capacidade didati9a. Por outro lado, ha dis-
cipli.as em que se torna dificil a realizaçao de: um pio
va pratic. ou interpretaçao de texto ou de obra artxst
ca. A materia deve ficar a cargo do Conselho do Depart
mento.
Deve ser suprimido o artigo 93.
18, Art. 86, c, a
Substituir por:
"c" outra prova, a juízo do Conselho do Departamento
Justificativa — Julgo,que a capacidade did.tica deve ser demons-
trada,uxaa so vez, por ocasiao do ingresso na Carreira.
Cabera ao Conselho do Departamento, confopue a discipli
na em cõncurso, determinar se a prova sera pratica ou
escrita.
19. Art. 87
Proponho a supressão do pargraf o
Justificativa — O conctrso para obtençaoda livre-doc&ncia v4sa
a apurar o merito do candidato, Ora, desde que o me4-
to seja avaliado por uma bancb de especialistaQ, nao
se justifica que, podendo o candidato reunir rapidamen
te os requisitos exigidos no boncurso, tenha que aguar
dar durante 3 anos o escoamento do prazo estabelecido.
33

1
. rsm - - -
Êste obstà cul.o s6 poderia red'undar em prejuízo aos mais
-

capacitados e trabalhadores, no seV progresso na carre


ra docente. Deve-se considera!r, alem disso, que o con-
tarso de doutoramento nao requer a apresentaçao de "cur
riculum vitae"0
Ê preciso,.ainda, convir que pio através da exigncia
de intersticio de tempo entre um concursõ e outro, que
yai ser melhorado o padrao dos concurs9s. Para isto, a
unica medida eficiente depende do criterio e das exigen
aias estabe]ecidas pela Banca' de Concurso.
Art. 89
Proponho a supressão do § 22.
Justificativa - As mesmas apresentadas para o artigo 87.
Ârt. 90

M
Proponho a supressão do § 22.
Art. 92, § 22
A mesma redaÇão do artigo 84. GERALDO SOARES GE MELLO
•Sec,etá,o 3i,ial
Justificativa - J& apresentada.
Art. 97 e pargrafo &tico
Substituir por:
"Art. 97 — Podçroser admitidos, a juízo do Departameflto, do
tentes voluntarios;:servada8,no qúe couber, as dês
te Estatuto.
§ 19 - Qocentes voluntrios são os ue flo colaboração ao ensl
no e a pesquisa, independentes,deI.ãlario, gratificaçao o u
qualquer outra vantagem pecuniarta4
§ 29 - As atividades exercidãs nos Irmos dste artigo serão
consideradas como títulos".
Justificatjva - A ressflva, "no que couber", torna-se obrigatGiae
e_justo quç esses docentes vóluntarios tenham um premip
nao pecuniario pelas funçoes: o reconhecimento do exercL
cio destas como um título.
Art. 98 e
Proponho a seguinte redação:
"itt. 98 - Serão os seguintes os regimes de trab4ho dos docen
tes da Universidade:
1 - Regime de Dedicação Excluiva (R.D.E.)
fl - Regime de Dedicaçao Plena (R.D.P.)
III — Regime de Dedicaçao Parcial (R.D.Pa.)
§ 1 - No Reg4me de Dedic9,ção Excluiva a Universidacje, o do —
tente devera ocupar-se u.nicamete,de trabalho de ensino,pes
quisa e prestaçao,de serviços a% comunidade, vedadas quaisqirr
outras ativides publicas ou parbiculares.
§ 29-Em qualquer das atividades acima mencionada9 no ser& per
mitida a percepçao,de qualquer vantagem pecuniaria por parte
do docente, de caráter pessoal. i
§ 32 - o Regime de Dedicação Plena 1a Universidde, o docente
devera prestar 35 horas semanais de trabalho a Universidade,
em dois turnos diários, e erqer atividades de ensino, pes-
quisa e pre9taçao de serviços a comunidade, podendo dedica-
se ao exercicio de atividades particulares remuneradas, nao
ÔLI

rsm -
sendo permitida a acumulação com outro cargo ou fmç° p'blica.
§ 42 - No Regime de Dedicaçao Parcial a Universida4e, o doces
te deverà prestar 15,horas semanais de trabalho a Universi-
dade, em um tur9O diario, podendo êxercerx respeitado 2 cor
respondente.horario, e as normas légais sobre acutnulaçao, a
tividades públicas ou privadas0
-- A Unjversidade deTer&, progreSiVaifleflte e na medida de
§ 52
seu interesse e de suas possibilidades,eStender a seus do
centes o Regime de Dedicaçao Exc1uiva a Universidade»'
Justificativa - O Govrno Federal houve_por bem recoiihecer expli-
citamente que o regime de dedica9ao excluSiV9 é, pa'a suas
Universidades, o ideal, mas que ese ideal 80 podera sçr
alcançado paulatinamente.. De outro lado, reconheceu também
que o fator tempo em seryiços prestados er atividades e ea
sino, pe9quisa e prstaçao de ativtdàdes a comuniade e uma
das variaveis que devem ser levadas em consideraçao no est
belecimento de vencimentos ou_sali0s do pessoal docente
Estabeleceu assim a remuneraçao por serviços prestados em
12 horaô, 22 horas, semanais, e em regime de dedicaçao ex-
clusiva.
O Prof., Miguel Reale, em seu parecer aprovado pelo Conse]ho
Estada1 de Educaçao, afirma no que tange ao regime de de.
dicaçao exclusiva:
"flV - Adoçao progressiva aÀo Regimç de Dedicaçao Exclusiva
na medida dos interesses e das disponibilidades de
cada Universidade".
Na Universidade de São Paulo s6 temos atualmente os dois
extremos: o temp&parcial sem espcifiCaÇaO de horas de
serviQo e o R.D.ID.P, que obrj.ga a um trabalho e com de-
dicaçao exclusiva ao serviço publf co.
O_nevo projeto de EstaDuto quase que conserva esta situa-
çao, estabelece4do porem para o tempo parcial o trabalho
semanal de 12 ou 18 horas.
No satisfaz essa posição, todavia 4 a uma faixa de servida
res que por vocaçao desejam prest; a maior parte de sçu
tempo na Univers:.dade mas que tambem, por condiçoes va-
rias, tais cçmo competiçaO do mercado de trabalho., neces-
sidade de pratica ou assessoria epi serviços privados,et%.
desejam realizar atividades fora da Universidade de 3a9
Paulo. Exemplo típico era o chama10 temEo integral geogr
fico da Faculdade de Medicina de Bibeirao Preto, igual a
de muitas universidades norteamericanas e latino-ameriC
nas,% que foi extinto 9 qua.do poderia permanecer, se houve
se este regime intermediario.
A Universidade de C9inpinas compreendeu a necessidade d6s-
se regime inteitediario de trabalho, incorporando-ohoras aos
seus Estatutos. Em minha proposta, o regim9 de 35
semanais de trabalho que sugiro, facilitara o exercício de
atividades profissionais privadas'.
A legislaçaO proposta atende pois ao acima exposto, al&m
de preservar os direitos adquirid pelos atuais docentes
que trabalham na Universidade de Sao Paulo em regime de
tempo parcial.
Em Disposiçes Transit6rias_deVe 'ser colocado um artigo
para que ate a Regulamentaçao dos Vencimentos da Nova Car
reira Docente continuem em vigqr ;osAypncimeto atuais do
Regime de Dedicaçao Exclusiva a Docencia e a Pesquisa pa-
ra os que optarem pelos regime do R.D.E. e E 0P,
74
6ERAL00SZJAESDE MtLL-
35

rsm-- -

25. itt. 137


Retirar
Justificativa - Êste dispositivo j& es& incluído no inciso IV 4o
artigo 33, como uma das funçoes do Conselho Universita-
rio.
DISPOSICÕES TPÂflSITÓRIAS
IRcluir, onde couber, os seguintes artigos:
1. .Art.... Os candidatos que se inscrevere9 para obter o ttu10
d2 livre-docente atê i(um) ano apos a data da tgencia
deste Estatto,ficam sujeitoà á legislaçao em vigor
anterior a este.
Justificativa - Vantagens provistrias foram concedidas a outras
categoris como no 9 29 doai?t. 127, no art. 14 das
Disposiçoes Pransitôrias.
fl docentes que.já estao elaborando tese para concur-
SO A dC livre-docencia e que nao possuem atualmente os
tres anos exigidos de intervàlo izm a obtençao do tÍ
- tulo de doutor.
2 9 itt.... Ãos atuais docentes da Univrsidade,que trabalham em
regime de tempo parcial assegura-se-a a aplicaçao das
nonas vigentes anteriormente Ia este Estatuto.

3. itt.... O atuaisdocentes em Regime de Dedicaçao InegraJ. a


Docencia e a Pesquisa serao tnnsferidos automaticame
te para o Regime de Dedicaçao Exclusiva.
4, itt,.. 1 Aos a atuais Qocentes em Regime de Dedicaçao Integral
• Docencia e a esquis, que dentro de 6 (seis)meses,
• contar da vigencia ftste Estatuto, optarem pelo Regi
me de Dedicaçao P1e.a a Universidade fica assegurada a
coatagem de tempo ja prestado no primeiro regime.

5. Art.... As modificaç6es dos Regulamentos em vigor dos estabe


lecimentos de ensino da UnivexJsi.dade de Sao Paulo pode
rao seraprovad2s pelo quorum minimo da maioria dos pie
sentes as reunioes das respectivas Congegaçoe,no pra
zo de 750 dias contados a partir da vigencia deste Es-
tatuto.
Justificativa - Na9 apenas na eiaboraçao dos futuros Regimentos,
mas tambem eip modificaçoes urgentes d9s Regulamentos em
vigor, havera ncessidadede 'quorum miniino para a apro
vaçao, .;rum este que nao 9pde s9r superior a maioria
simples dos presentes. Nao e p9sslvel em yirtude da
aposentadoria de muitos professor9s catedraticos _ou
por outros motivos 9 a presenp, ja nao digo aprovaçao,
de 2/3 dos membros das respectivas Congregaçoes.
O pr6prio Conselho Universitio tomol2 essa medida qt.n
do houve por bem iniciar as dliberaçoes para a aprova
çao do Projeto do Estatuto.

LI/
4100 SOARES DE MaLa
S.cretkjo GoraI
Ir
JOS'GERLDO SOARES DE MELLO
/ Secratkjo Obra!
/ rsm-. -
CONS IDERÃÇES GERAIS

As sugest&es especificas foram anteriorme


te apresentads sob a forma de emendas, sem procurar alterar os fu
damentos do novo projeto do Estatuto. Cabe-me aqui, agora, enumerar
alguns pontos que considero basicos é que, se reconhecidos, altera-
r5o profundamente a • proposta oficial.
Dos Estabelecimentos de Ensino: A proposta antiga previa a des-
centralizaçao da Universidade de Sao Paulo em " campi " , dos quais
quatro se localizariam no Interior. Infelizmente o Conselho Esta
dual de Educaçao houve por bem yotar essa medida, propondo-se a•
fazer um estudo mais profundo sobre a criaçao de distritos para
o ensino superior no Estado.
Em virtude dste evento, parece-me que a
situaçao das atu9is Faculdades situadas no Interior deve permans
cer tal como esta, aguardando-se o plano do reférido Conselho ,
sem criaço de novos estabelecimentos de ensino.
Conselho de Curadore: Sou favorvel a,
criaç5o de um Conselho de
Cu.radores, cpu funçoesde servir como orgao normativo e fiscali-
zador da politica economica e financeira da Universidade. Neste
Conselho de atiradores devem situar-se representantes da comunidA
de, exigidos pela legislaçao federal.
Conselho Unive rsitri: A meu vQr, o n&mero_departiCtpantes ds
se colegiado precisa ser diminuido em relaçao a% proposta oficia].
Com a criaçao do Conselho de Curadores e com,a nao c;iaço de no
vos Institutos ou Faculdades, no Interior, ja se tera atingido ,
em parte, o objetivo colimado. - -
As atribuiçoes do orgao em tela devem ser
a9pliadas, aproximando-se das funçoes do atual Conselho Universl
tario.
Conselho TcnicoAdninistrativo: Pode ser suprimido e substituí-
do por um õrgao coordenador do ensino universitri9, em nível de
graduaçaoe de p6s-graduaçao, seja com o nome de Camara Curricu-
lar, seja em outra designaçao.
Eleigo do Reitor:Parece-me que o Reitor deve ter o seu nome a-
pontado em lista trilice eleita por um colegiado maior do que
o Conselho Universitario.
6, Congregaço: O n6mero de profess6res catedrticos varia de esta-
belecimento para estabelecimento - e, num mesmo estabe'ecimento ,
com o fator tempo pois pode existir mais de um em determinado
Departameno. A Catedra foi extinta pela legislaçao feder9l, mas
deixa vest3.giosem todo o regulam2nto poposto. Sou, por esse mo
tivo favoravel a simples eliminaçao do item III do artigo 37. Ha
necess4ade todavia, para os estabelecimentos de ensino com pe-
queno numero de Departamentos, que seja prevista a eleiçao de p
fessores em numero igual, pelo menos, a outras categorias docen-
te ou discente ali representadas.
7. Conselho Departamental: 0 ±lustre Conselheiro Laerte de Almeida
Monos, Relator da Comissao de revisao do projeto de Estatuosa
Universidade afirma. com todo nosso aplauso: " O Conselho Tecni-
co-Administrativo no é inovaçao, pois tem sido o orgao dinami9
por excelencia, nos Estabelecimentos de Ensino A atual Coniissao
manteve, todavia, uma decisão,tomada em r9laç90 ao primeiro pro
jeto de Estatutos, a qual fui sempre contrario e, por isto, voto
vencido: extinçao dos O.T.A. ou, de seus substitutos, os Conse
lhos Departamentais.
34

rsm -
-. Ainda momento para se atender s dRsvafl--
tagens dessa supressbo Os Oonselhos de Departamento flBO subs
tituew o Conselho Departamental de 'um estabelecieflt0 de ensinc',
Êste ltimo deve auxiliar o Diretor na coordenaçaO das atividades
dos vàriqs departamentos que compoem o §stabeiecimento de énsi-iju
e cujo numero pode ir de urna unidade atè quase uma vinena Além
disto, o Diretor precisa de um colegiado para assessora-lo nas de
cisoes executiyas, decisoes estas nas quais podem ser partesin-
teressadas. e ás vazes conflitatites, mais de um Departamento.

S z Assemb1ia Universitria: A despeito dospareceres ju±dicOS,cO


tinuo co m.nna opinI?rde que a Assemblêia Universitaria naose
do brgao permanente. nèo tendo qualquer finali4ad2 decisória e,
por isso, nao se sobrepondo a qualquer outro órgao superior da II
niversidade reunindo-se esporadicamente para estudsr e apreser±-
tar sugestoes, pode ser um colegiado com paridade de corpo docen
te e de corpo discente0

9. RedistribUiQo de docentes: É preciso que o atual Conselho Çaça


a departamentizaçao dos estabelecimentos de ensino, logo,,apos a
aprovaçao dos Estatutos pelo Conselho A EstadUal de Educaçao, pois
sengo su'girà o caos. O jBgo de interesses, individuais ou de
grupos, éimenso, como se pode observar, em parte, pela leitura
das representaçoes encaminhadas e recebidas pel9 Conselho Estadiii1
Educaçao0 O inciso do artio 120 ficara inoperante, bem
como t9do o cronograma da mlanaçao posterior da reforma a.t
versitaria, se essa medida nao for tomada.

JOSE ALDO SOARES DE


Socrat&jo Garal
do GERAIDO SOAR.S DE MELLO
SDcOWIØ Geral

EMENDAS DA CONSELHEIRA MARIA ROSA SOUSA PINREIRO

Sugest6es de Emendas ao
"TEXTO DO NÔVO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE slo PAULO"
1. Adota o nome Universidade Estadual de São Paulo.
Justificativa - Por analogia com as demais universidades brasi-
leiras. Se as outras Universidades Estaduais - as de Campinas,
Guanabara e Paranà - aceitaram a sugestão do Conselho Feder9l de
Iaueaçao, por que hã de a Universidade de Sao Paulo ser a unica
a recalcitrar? Para ter o desgosto de ter o seu nome mudado por
outros orgãos?
2ó Art. 12 - Excluir a frase 11 e pela lei federal n2 5.540 de
28 de novembro de 1968".
Justificativa - A lei federal citad9 não modifica especificamen-
te o decxeto de criaçao da USP0 flem disso outras leis que af e-
taram e ainda afetam a vida da USP, mormente a Lei de Diretrizes
e Bases, não são citadas.
Titulo II - Modificar sua estrutura para
"Titulo II
Da Constituição da Universidade
Capitulo 1
DisposiçEes Gerais
Art. 32 - A Universidade 6 constitu{da por Estabelecimentos
de Ensino e Instituiçbes Complementares.
Art. 42 - A crit&rio do Conselho Universit.rio outros 6r-
gãos poderão ser criados ou integrados na Universidade, tendo
em vista a execução ou expansão das atividades desta".
Consequentemente elixnar o Capítulo das Disposiç6es Finais
e_subdividir o Capítulo sbbre Instituiçbes Complementares em Se-
çoes.
Justificativa - Na boa t6cnica J,ogislativa, quando um Título 6
subdividjdo em Capítulos. nho ha artigos diretamente_ subordina-
dos ao Titulo. Ver as Constituiçàes do Brasil e de Sao Paulo.
Os Estabelecimentos de Ensino não são os G.nicos
6rg&os constituintes da Universidade pois, nos Capítulos seguin-
tes são mencionados outros.
A definição de Estabelecimento de Ensino cabe
no Capitulo dedica.o a estes.
A disposição final 6, na realidade, uma disposi-
ção geral.
A.rt. 42 - Modificar4 nle acrescentando a definição dos es-
tabelecimentos de ensino, que figura ao Art. 32 e que sugerimos
fosse retirada daquele artigo. Sua redação seria a seguinte:
Art. - Os Estabelecimentos de Ensino - Escolas, Faculda-
des e Institutos - todos de igual hierarquia e organizados em
funçao da natureza e dos fins de suas atividdes, são unidades
1
*
JARS DE'MELLO
LO (a:aI
SPfls

constitutivas da Unive:c:i.dade. formados pela união de depa3tanen


tos afins e orgaos anexosC
Justificativa- Neste artigo1 especÍfico dos estabelecimentos de
cabe a sua def±niçdo,
Art 52 Manter as escolas e faculdads do interior tais
como estão no mcmento em vez de subdividi-ls em Institutos e Fa
culdades
Justificativa - A criação de Institutos preonderantemente b&si-
cos na CTJASO juatifica-se plenamente por sárem unidades onde se
irào concentrar recursos humanos e nateriai dedicados ao mesr:o
fim e atualmente espalhados por diversas unidades, o que
do pela Lei 5540/68; espera-se, com essa inao, rielhor aprovei
tamento dos recursos existentes e maior eficiencia do ensino e
da pesquisa
O mesmo não se di com os do interior; os institutos ropos-
tos coitinuarão a servir a apenas uma escol A suacriaQao cons
tituirã evidente aumento de custo enao traa beneficios que a
justifiquem A proposta de subdivisào das escolas do interior te
ve um objetivo primordia1 que foi a criaça9 de novos " campi
desde que sses "campi" não sejam criados, nada mais a justifica.
Tais como estão formulados, h confusão de nomes de unida -
d.es: duas FacuidadeE de Medicina; duas de Odontologia, etc., que
nao se distinguem uma da cutra, pois não são acompanhados do no-
me da cidadef,
5A Art 52 Se não f6r atendida a sugestão n2 5, então ao me-.
noç que se modifique o nome da Faci4dade de Medicina de ARibeiraô
réto para Faculdade de Ciencias Médicas de Ribeirao Preto.
tustificativa - Se a Faculdade de Medicina e a Escola de Enferma
gem forem integradas num único estabelecimei.to de ensino, este
nao mais serã apenas uma faculdade de medicinaa
Art.. 72- Excluir a expressão "da Faculdade de Medicina, da
Capital" após a expressão "Hospital das Cl{nicas"o
Justi.ficativa O nome "Hospital das Cl{nics da Faculdade d.e Me
dicíiiaTofldotado quando a Escola de fd'magem era anexa áequ
la Faculdade; posteriormente tal anexação dëixou de ejdstir,
A Faculdade de Medicina controla o pad&o de assistncia m
dica prestada naquele nosocdmio, mas a Escoiade &ffermagem nEo
tem sequer o direito de opinar sbbre a assistencia de enfermagem,
porque o Hospital é da Faculdade deMedic, Seria muito mais
justo se o Hospitalda? Clínicas fosse nào de uma Faculdade mas
da_Universidade e se todas as escolas que dgle s servem para a
pràtica de seus estudantes fóssem representdas no seu colegiado
de cúpula,
7 , Art. 13 -. Inciso II - Substituir por Cbnselho de Ensino e
Pesquisa.
Consequentementez
12 - Passar as funçSes do CTA para o CO e excluir t8das as men -
çbes ao OTA.
22 -- Passar o,conteÚdo do CapÍtulo Ido TÍtilo Vi, no que se re-
feré á Cémara Curricular, para éste Titulo, como Capitulo
III
MEEP/'

Justificativa
- o CO 6 realmente numeroso; mas se as Fac ildades do interior
ío estudantil perma
não forem dçsdobradas e se a rçpesentaç
necer como i atualmente, podra ele func Lonar com relativa
facilidade. Não funciofla a Camara dos De Dutados com cente
nas de membros? Não hã pois necessidade de se criar um ter
ceiro 6rgao de ciS.pula.
2P - A expressão Conselo T&cnico AdministratftvO est& tão ligada
as escolas que sera dificil evitar confubbes no futuro.
32 - A Cmara Ourricular 6 Grgão delibeatiVg de ensino é pesqui
sa para toda a Universidade. Não ha razS.o para exc1d-1a do
Titulo que trata dos brgãos centrais e inclui--1a no Titulo
referente a estabelecimento de ensino, oade n.o cabe.
Sugerios a expressão Conselho Estadual de , Ensino e Fesqui
sa por que este Conselho deve preocupar-se t be com a pesquisa
(Lei 5.540168,,art. 13). Outras Universida& s ao
tem dado um ncie
- que pode a-
neutro a este orgao - Conselho de 000rd9na
branger , qUa]qUercoiSa, mas a expressao Cama: a Curricula', embo-
ra smpatica e comoda, exçlui a pesquisa, p0: s esta não é mencio
nada na definiçao de Curriculo (Art0 57).

41D0 SOARES DE MELLO


5,cret&i0 Goral
41

a composiçao do
9, Art. 14 Substitu± a l frase por: "É a s
Conselho Universitário"a

Justificativa - É melhor evitar definir o Conelho Universit&riO


Até hoje êle tem sido realmente o &rgo m&Dcimó de deliberação, pia
nejamento e direçâo de todas as atividades daUniversidade,as com
a criaçao do Conse1hode Ensino e Pesquisa, certas at±ibuiçoes de-
liberativas importantissimas esto fora da suá alçada.

10,Art, 14 Retirar as preposiçSes "pelo", "pela' "pelos", etc, de


todos os incisos,
austificativa - sao desriecess&rias al&m de se tornarem cansativas e
deselegantes, pela repetido.

11.krt. 15 Inaisó VI - e todos os artigos que ta.m da representa -


çao estudantil. Sugiro que sejá conservada a representaço tal
como ela & hoje, sem aumenta-la.
Justificativa - Os representantes estudantis', com raríssimas exce
ç6es, nao t&n tido atuaç&o construtiva no o.ot ; ao contrario; mais
de ua vez tenho ouvido 1 estarrecida, insultoá gratuitos aos pro -
fessores, numa demonstraçao dé desrespeito inhdmissiyel, para o
qual nao tem havido repressao. Por que aumentar o numero desses
elementos faltosos,,frequentemnte i9ertes, no raro agressivos ?
Os estudantes, em numero de tres, ate hoje nab coneguiraiu tumul -
tuar os trabalhos do Conselho, mas 10 ou mais provavelmente pode -
rao azio. No momento h& uma tampa s3bre o ca],4eirao ferve9te
c
que e o movimento estudantil mas o ue aconteera quando o paísvol
tar anormalidade? Umá vez instituida a propbrao de 20 nao seta
possivel voltar atras._ Outras tniversidade sabiwnente, no tem
permitido a representaçao maxima.

12.Art. 16 Enumerar ás aomiss6es Permanentes ou indicar que o Regi -


mento Geral o faça.
Justificativa - S8bre o trabalho das comiss&eb baseia-se ttda a a-
tividade do Conselho Universit&rio; no podem] ser omitidas.

13.Art. 22 a) Acrescentar, antes de "PrefQitura da Cidade Universit&


rialt, um inciso "Departamento de Assistencia M&dica e Social't;
b) Substituir os algarismos ar&bicos por romanos nos mci
aos.
Justificativa - inciso XV do .krt. 15 refexe-se a asse Departa -
mento, que nao tem existSncia neste Estatuto.

lM-.Àrt. 24 Acrescentar, depois de "Conselho Universit.rio", a frase:


e pelo Conselho de Ensino e Pesquisa' 1
.

Justificativa - imposiçao da Lei 5.540/68, Art. 16, inciso II.

l5.Art. 31 Par,graf o único - Substituí-lo por inciso CIII com a se-


guinte redaçao: "exercer as demais funç6es que lhe sao conferidas
por lei, pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade e por de-
legaçao de orgao superior.

JO É GERALDO PSDE
SOAÉ ' ELIO 1
'4»
IVLRSP/»
Justificativa - A eDtpressao 'outras atribuiç6eS inrentes ao car
go" é vaga e, comó se trata de atribuiç6es obrigatbrias, devemns
tar da enumeraÇaO

Titulo V, capitulo 1 Dar noiue,a aste capitulo - Dispo4ç6es Ge-


rais? - e dele exóluir o conteudo do 4 art. 35 9 que devera ser trans
ferido para o art. 65 9 como inciso V.
3ustificativa - um capitulo especial para tratar dos cursos.

Art. 37 - Inciso V Fixar o nG±ero da representaqao estudantil u-


tilizando o atualmente adotado.
Justificativa - Nao deve ser deixada para as escolas a responsabi
,
lidade de fixar a porcentagem de representantes dos alunos nos
orgaos colegiados, pois aquelas podem nào ser sufivientementé for
tes para impedir a representaçaO m&xima, mesmo que o desejam.

capitulo IV - , Substituir por:


.Art0 ... A Diretoria, nos Estabelecimentos de Ensino
serq, exercida por um Diretor-, auxiliadoepor um Vice_Diretor, -
bos escolhidos pelo Reitor, em lista tnplice de professores titu
larõs, élaborada pela Congregaçào, nas condiç5esdos § 12 e 22
art. 2k.
§ 12 - O Vice-Diretor, que podeM ter atribuiç6es espe-
cifica9 definidas no Regimento do Estabelecimento de Ensino, 9ub
tituira o Dirétor em seus impedimentos e, eimncaso de vaga, ate no
vo provimento.
§ 29 - O mandato do Diretor e do Vice-Diretor será de
quatro anos, vedado o exercicio de dois mandatos consecutivos.
krt. ... Na vacncia simuit&nea das fung6es de Diretor
e Vice-Diretor ou no impedimento de ambôs, a Diretoria sera exer-
cida pelo professor titular mais antigo.
Art. ... O Diretor poder&, a pedido, ser dispensado,pe
lo Reitor, de suas atividades docenteá, sem prejuizo de vencimen
tos, gratificaç6es e demais vantagens.
Justificativa - Haver& maior clareza no texto.

Art. 45 Substituir por:


A criaao, transformaçao ou extinçao de Departamentos 6
da co±petencia do Conselho de Ensino e Pesquisa, ouvida a Congre-
gaçao.
Justificativa - As esóolas e os departair.entos deixam de ser com -
partimentos estanques. Mo fioaes de um dpartam2ntO poderao a
fetar o ensino de outra escola: portanto sopderao ser decidiS
-- - ----------

das por um Grgao central.

Art. 46
A - ,. Pundir os incisõS 1,11, e III num (mico, com a se -
guinte redaçao:
"II - ministrar o ensino nos cursos referidos no Art, £5
B - Acreácentar um inciso "promover a prestaç.o de servi
ços a comunidade",
Justificativa -
A - Mais simples.
-
6LDO SUAES DE MELL O
SecietÉto GsrI /
LJ3

3 - A prestaç&o de serflços 3. comtnld-ade 6 um dos fins


da Universidade que so podera ser realizado pelos Departamentos.

Art. 49 Acrescentar no fim da 1a frase_a preposição 'tpor" e eic


cluir do início dos incisos as preposiçOes nipeloU, pela",etc.
Justificativa - A mesma que a da sugestão n 2 10.

Art. 49 9 § 22 Acrescentar, ap6s a palavra "Conselho" a expres-


sao: "referido nos incisos III e iV". -
Justificativa - são os 6nicos que t&n suplentes.

23 0 Título VI
DenominÁ-lo: "DÓ Ensino e da Pesquisa" e incluir um
capítulo s6bre a Pesquisa. Esta fÓi esquecida ttto no projeto
anterior de Estatuto como no atual.
A fim de que o Estatuto seja realtieiite'%im instrumento
util,para a cansecuçO dos fins da universidade. Deveria haver
ta.mbern um capitulo sobre a Extensa9 de &eniços a Ooiauntdade
mas nao ouso sugerir a sua inclusao.

24. Titulo VI - capitulo 1


1 - Denominar o capítulo: "DisposiçSes GerSS".
29 - AcrescentaX, depois do art. 57 1 um artigo com o conte(d.odo
§ 22 do Art. '71 com a seguinte redaçao:
"Art. wv . A aprovação em,cada discivlina corresponder& a
obtençao de determinado numero de credites".
Justificativa - Quanto ao 32, j& foi a sugestão justificada.
Os 'brMitos" serão v&lidos tanto para a gduaçO como pa
ra a pos-graduação; portanto con9tituem disposiçae gerat. A re--
daçao proposta paba este artigo e mais clara.
A retirada da camara Curricular dste Título j& foi justi-
ficada.

GERALDO SOARES DE MELLO


S.aatklo Giral
MRSP/7

Art, 64 Dar-2d1e a seguinte reaço :


"A Untversidadb podera celebrq convonios co outrasr
entidades, a juizo do Conselho Universitario, visando a reali-
zaço de concursos: ves4bulares".
Excluir o Paragraf o Único.
Justificativa - Ê mais curto.
Art. 65 Acrescentar, depois do inciso III o conteMo do Arte
35, com a seguinte redaçao
«IV - cursos profissionais de c9rta duraço, destin4
dos a proporcionar habilitaç3ea intermediarias de grau 6upeL2C 11 .

Justificatifl Setxdo iiip curso que poder ser miniStrado na


aa

niversidade e neste Capitulo que cabe a sua menço.

Ârt. 66, Par6graf e Único - Acrescentar depois de"anualmeflte"


a expresso "pelo Conselho de Ensino e Pesquisa".
Justificativa : Nao há mençO do &rg&o que determina este as-
pecto tao importante da vida escolt'. Sugiro que seja "o õr-
go de carater deliberativoreSPOn9avel pela orientaçao coor
d:na40 1 superviso e revisao periodica do ensino na TJn versi

Capífulos V, VI - MOdificA_les para


Capitulo V - Da Gaduaçao
Capítulo VI - Da Pos-Graduaço
Capitulo VII - _Das Qualificaç6es U4versitriaS
No capitulo sobre Graduaçao incluir : mençao sobre os dois ci-
elos (Decreto Lei 464/69 1 Ârt 52) 1 mat±ícula (conteMo c.os a
tigos 102 1 104 1 io) transferencia, etc. Seriafosse
ustificõvel
incluido'
inclusive que ó assunto de Concurso Vestibular
nste Capítulo.
Justiicativa a
Embora o Capítulo V traga o nove de graduaç0 2
no lia um unico artigo sobre ele; atem disso ha dispositivo i.m
portante, fixado em lei, q'.e no pode ser deixado para o Re
mento Geral.

29, Art, 68 Acrescentar


flQ
um Par&grafo Único como segue :
Estabelecimentos de Ensino poderao çonferir, ao
estudante que concluir o curso de graduaço, o titulo de Bacha
rei, segundo o disposto no sei. Regimento".
Justificativa - já há varias escolas que o fazem e outras que
desejam fazê-lo.

Art, 71 Excluiro2.
Justificativa proposta jÁ justificada.
a

Ârt. 79 Excluir a categoria de Assistente Doutor e conseque


temente excluir todas as demais menç6es sobre esta categoria.,
Justificativa - No sistema federal hÁ apenas 3 categorias na
carrefra docente. Por que aumentar duas categorias no de Sao
Paulo? É preciso lembrar que :

J0SÉ4ALDO SOARES DE MEL167


Seciotário G&ral
19 O pessoal administrativo chega a perceber sa]Jrios
quase tao attosquanto o docente, sem que dele seja exigida
qualquer titulo.
29 Uma carreira com 6 degraus (cinco mais o veríodo de
estagio) torna os degraus-da escala salarial tao proximos um
do outro 4ue pou9a atraçao oferece W8 seus componentés para
progredir. Nao e conveniente desanimar os candidatos.

Art, 79 Par&grato (mico - Dar-lhe a seguinte reãaçao : "As -


categorias mencionadas nos inôisos IV e V constituem cargos,
as demais constituem funçoes"0
JStificativa - Parece que houve engano na prpposta apresent'
da.

.krt. 85 Excluir os dois §.


Justificativa - sao assuntos de p6s-graduaçao.

Art. 86 §5 19 e 22 Fundir os dois parrafos com a seguinte


redaçao :
I'Paragraf Único - A prova .prtica ser& pG.blica e ve±sar
sobre meteria pertinente a-disciplina do Departameito".
Justificativa - Mais curto,

Artigos 86 e 87 Ap±esentar primeiro o assunto do Art. 87 e


depoi95s do Art. 86.
Justificativa - O asàunto do Art. 8? é mais geral, portanto
deve preceder o outro.

Art. 87 Paúgrafo Único - Reduzir para 2 anoó o prazv para


concurso de livre docencia apos o doutorado.,
Justificativa - Já so tantos os degraus da carreira univerái:
târia e to pequena a difer2nça. salarial entre uma e outra E
Se um candidato a livre docQncia for capaz de se preparar em
dois anos, por que no deixà-lo fazer o concurso nesse prazo?
Algumas escõlas dependem desse concurso para organizar seus de
partamentos.

Art e Ç9 Substituir 9 expressão "passarfr a Professor Adjunto e


fara jUs" por "podera, se hoUver vaga 1 passar a Professor Ad-
junto½ ouvida a Congregaçao 4 t.
Justificativa - De ac&rdo côm o Art. 79 a categoria de Profes
sor Adjunto constitui cargo.
Art. 89 § 22 Súbstituir a expresso "sero admitidos" por
"ser& admitido".
Justificativa - O sujeito est& no singular.

Art. 98 § lP Estabelecer o n&neí'o nrfi,lmo de horas de trabalho


no regime de dedicaçao exclusiva.
Justificativa - Ê not6rio_o fato de haver docentes em RDIDP -
que, por falta de definiçao do horário

.108
LUU SUANES DE MELLO
Socrotkio Gsral
MRSPM

sao encentradO5,nOSse\S
, OSCSe
Pambtm nê c è scgido que, ccm a liberdade de horarto
o atualmente existente xa;ttcs docentes dedicam grande parte
de seu tempo a atividades oúras que nào as da Universidadew A
tividades essas: remirneradas,

Art. 98 § 22 Suhstitui.r 18 horas; por 22.


iistificativw - Assim e no sistema federal, asim foi postq
pela comlssao da USP que estuda o assinto. Ré alguma razao
lida para a reduçãõ de 22 para 18 ?

Artigos 102 e 107í passqr parai o capítuló sabre Graduação,


Artigo 103, para o de Pàs-Graduaçao:, art. 104 1 105 e 106 pera
um Capítulo de Dispõsiçóes Geraisdo Titulo referente asino,
Pesquisa e ctensão.
Justificativa - São assuntos específicos de ensino e no de o
ganização do corpo discente.

Art, 114 Passar para o Título IX.


Justificativa - Parece que houve engano ao datilografar o pro-
jeto.

Art. 120 Inciso VII - Substituir a frase "0 docente mais gra-
duado e com maior tempo de serviço..." por : "Dentre od.ocen-
tes mais graduados, o que tiver maior tempo de serviço..."
Justificativa. - Ser6 mais claro.

Ârt, 120 Inciso X - Substituir por : "Dentro do prazo de ses


senta dias a contar da aprovação do Regimento Gera]. da Univer-
sidade, os Estabelecimentus de Ensino deverao encaminhar ao
Reitor, etc."
Justific9tiva - De acHo com o Estatuto, o Regimento Geral às
ciplinara multas atividades quê deverão constar do Regimento
dos Estabelecimentos de Ensino.

Art. 123 Redigir como segue :


Art... Os Centros Institutos e Institutos Anexos ja
existentes serão integrados nos Departamentos dos Estabeleciin
tos de Ensino respectivos dentro do prazo de cento e oiténta
dias, a partir da data de aprovaçao do Regimento Interno.
Justificativa - Alguns Centros terão o seu funcionamento regx
lado nõ flegimento Geral, de acBrdo com o que determina o § 2Q
do art. 52 deste Estatuto.

Art, 125 Substituir a Gitima frase por : "... uma Comissão de


quatro rnem,bros do Conselho U4iversitario 7 eléitos por seus pa-
res., alem do Diretdr que,serà seu presidente.
Justificativa - A e5iemplo do gué se passa hoje Com o OPA das
escolas que não tem, Congregação.
Art. 127 § 22 Dar prazo de 3 os..
Justificativa - Nem t&&as as escolaé tm possibilidade de ofere
cer imediatamente curso de Mestrado. Não_ser& justo, portanto
exigir dos atuais instrutores algo que nao depeúde dles e n
do Estabelecimento de Ensino ao qual pertencem.
EMENtAS AO ANTEPROJETO DE ESTATUTOS DA U. S. P.
EMENDAS DO CONS0JOSÉ PINTO ANTTJ1ES
3.) Artigo 52, 1, 4: Suprima-se "o) Astronomia"
Artigo 52, 1 9 9: uprinase Tue) Psicologia" e acrescente-se
a relaçao dos estabelecimentos, onde cou-
ber, Escola de Psicologia.
Artigo 52, 1, 12: Substitua-Se Faculdade por Instituto e ai
tere-se o seu lugar na lista de estabeleci
mentos, colocando-o junto dos demais Inst
tutos.
Artigo 31: Acrecéntar onde couber,, a seguinte atri-
buiçao: "presidir a sessao solene de aber-
tura dos cursos da Universidadé e de entre
ga dos diplomas dos formandos",
Artigo 43, § 12 : Acrescente-s9 depois de responsabi1idaedO
tida elaboraçao e" ajustando-se a redaçao.
Artigo 50: Acrescente-se o seguinte Par&grafo Gnico
"Caso o docente de categoria mais alta e-
zistente no Departamento seja o Dietor do
Instituto ou Faculdade na qual aquele se
integra 9 podera a escolha recair no docen-
te de categoria imediatamente inferior".
Artigo 58: Sbstitua---se a redçopeo s9guinte: "Á
C.amara Curricular ê o àrgQo tecnico, subor
dinado ao C G TOAG X responsàvel pela coorde-
naçao e supervisao do ensino ministrado na
Universidade pelos departamentos".
Artigo 59: S9bstitua-e por: "O Regimento Geral disp9,
ra quanto a composiçao e atribuiçoes da Ca
mara Curricular".
Artigo 60: Suprima-se
io) Artigo 64 9 § nico:Suprinia-se (para atender as ponderaç&es do
C.E.EJ.
ii) Artigo 65: Suprima-se o § lQ e em seu lugar crescen-
te-se artigo com a seuinte redaçao: "Os
currculos de graduaçào, sob a co2rãenaço
da Camara Curricular, compreenderao um pri
meiro ciclo comum a grupos de cursos afins,
com os seguintes objetivo500
Rep,tam-Se a seguir as letras a, b e e do
paragrafo l.
Artigo 84 Acrescente--se üm par&grafo 32, com a se-
guinte redaçao: "A banca para conc'9rso me
cionado neste artigo sera constituida pe-
los departamentos interessados, nos termós
do regimento geral".
Artigo 86,letra ti :Suprima-se
Artigo 92 1 letra e :Suprima-se
Artigo 93: Suprima-se
Artigo 94: plinarà Substitua-se por: "O Regimento Ger?.1 Disci
os concursos pertencentes á carrei
ra docente".
a
1?) Artigo 98: Acrescente-se aos §9 12 e 29, i fino,
expressao: "com carater de emprego"0

40S4/GERALDO SOARES DE MELLO


1 Scrstário Ge.ai
j ,p,a. -
Artigo 120 1 II: Substitua-se pelo eguinte: "Decorridos
trinta dias da vigencia dos Estatutos
os membros do qorpo docente deverao es
tar redistribuÍdos pelos Institutos e
Faculdades, nos departamentos dos quais
exercerao suas atividades, nos termos
de seus regimentos
Artigo 22, VI SubStitua-se por; "O Reitor designar&fl
lo prazo de um ano, a fim de os orgaai-
zarem, os diretores dos Institutos e
culdades, escolhendo-os entre profess4-
res titulares",

sao Paulo., 16 de setembro de 1969

as) J PINTO ANTIJ1TES


Diretor em exercício

GERALDO SOÁRES DE MELLO /


SbcretrI4 Goral /
lu

EMENDAS DO CONSELHEIRO ANTONIO ADADIASTOR CORRÊA

lQ - Corresponde ao parecer da comissao de Regime Sala


rial (anexo 1);

2a - Proposta do Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a,


s6bre Regime de trabalho do pessoal docente (ane-
xo 2);

3 - Proposta do Conselheiro Achille Bassi, s8bre regi


me de trabalho do pessoal docente, no qual ha tfl
tempo integral retativo, com gratificação de 80%,
vedando acumulaç6es, mas permitindo o exercício
profissional particular;

- SUPRESSIO DO INCISO VII E XII DO ARTIGO 14;

5-1 - SUPRESSXO DA ESPECIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CONCiffiSO,


QUE CONSTARÃO DOS BEGULALi3NTOS.

So Paulo, 12 de setembro de 1969


as) ANTONIO ADAMASTOR CORRftA

GERALDO SOÁSES DE MELLO


Socrol&Io Gani
ffl

P A R E C E R

1- A Coraissão de Regime Salarial ((lEiS) considera que a USP de


ve admitir trs regimes de trabalho para o pessoal docente.

2- Os regimes propostas teriam as seguintes denominaç6es e ea


racterÍsticas gerais;
Regime de tempo parcial (Rtp) - prestação de um itómero
de horas semanais de trabalho de docancia; permissOp
ra o exercício de atividade particular au pública, obe
decidas as restriçSes legais da acumulação;
Regime de tempo completo (Rtc) - prestação de um núme-
ro de horas semanais de trabalho de docncia, pesquisa
e de extensão de serviço A comunidade; permissão para
o exercicio de atividade particular ou pública, veda -
das as aeumulaç6es;

Regime de tempo integral (Rti) - dedicação exclusiva A


doc&ncia, Apesquisa e A extensão de serviços A comuz4
dade, vedado o exercício de qualquer outra atividadep
blica ou particular, salvo as permitidas por lei.

3- A CRS não tem ponto de vista formado com respeito A rernune


ração dos docentes nos trs regirnes propostas e ao nGraero
de horas, remetendo a mataria sob forma das duas sugest5es
anexas A alta consideração do CO.

4- É o parecer, S.Ifloa

2 de setembro de 1969.

as) MTTOIUO ADAMASWOR CORRÉA


EUBIPEDES LLALAVOLTA
ACHILLE BASSI
ORLANDO MARQUES DE PAIVA
EDUARDO MARCONDES MACHADO
.54

JOSÉ G7RALDO SJA!RES DE MELLO


J rvjnr ' T / S,çotá,io GsraI
2jjNj.jLU

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O defeito b.sico do ante-projeto dos estatutos L


elaborados no que se refere aos regimes de trabalho 6, a meu
ver, de impor um iinico regime de trabalho para todos os docen-
tes da USP chamado Regime de Dedicação À Universidade,equiva -
lente aproximadamente ao :cegime de tempo integral Neste projo
to êste regime devia ser imposto a todos os docentes, sendo que
s6 excepcionalmente podia ser permitido adotar outro regime o
o pessoal que assim fizesse não podia ser considerado como um
professor universitxio na plenitude do trmo e como tal fica-
va excluído a priori de qualquer cargo administrativo e de di-
reção.
Não posso dizer a maravilha com a qual eu vi apre-
sentado e depois aprovado tal projeto0
Um rpido inquèrito convenceu-me com efeito que 13&D
há em Nação alguma Universidades completas de gabarito que se
regem por um sG regime0
As experi6ncias que tenho da vida universitária pa.
lista convencem-me que tal adoção do regime único conduziria À
rápida decadncia as duas escolas de engenharia da USP, pelo
x8do cada vez maior dos seus docentes. Nestas escolas não s&-.
mente não pode ser instaurado o regime único mas, embora sota
permitido nelas o assim dito tempo parcial, 6 necessário ins -
taurar um ulterior regime, se quisermos estancar a saída de do
centes, atraidos, geralmente, pela indústria.
Independentemente desta conjuntura, o fato de se
considerar como de segunda classe o docente que não está em re
gime de tempo integral inspira-se numa filosofia que a mim pa-
rece at6 odiosa e que contraria e ignora a experincia viva ad
quirida pela USE,
É evidente que era t3das as disciplinas em que se
ensinam assuntos profissionais., o exercício da profissão por
parte do docente 6, antes de tudo, o meio indispensável para
conservar e incentivar nEle aquelas aptid6es, que o pr6prio en
sino deve inculcar e divulgar0 Trata-se pois de uma atividade
indispensável do prGprio docente, sem a qual Ele mesmo definha
ria nas prprias capacidades Por outro lado a pretensão qqe
esta atividade profissional seja sempre e sistemÀticamente gra
tuita se nos afigura excessiva e invi&vel.
Poderia ser discutível tal coisa no caso das facul
dades de medicina, quando estas tinham anexo um hospital de cl
nicas, suficientemente amplo, sendo que os docentes,quando £o-
rem recompensados convenienterfiente, poderiam ser obrigados a
clinicar gratuitamente e com exclusividade naquEle hospital•.B3fl
assim esta situação apresenta ainda inconvenientes não peque -
nos, pelo menos t6das as vezes que, por qualquer motivo, cat3-
gorias de cidadãos seja excluídas do uso de ditos hospitais e
portanto sejam vetados de valer-se da obra dos ditos docentes
Mas no caso da Engenharia Este sistema 6 inaplicE-
vel porque o correspondente a "hospital das clínicas" 6, rxara
a engenharia brasileira, se assim me 6 permitido dizer todo o
Brasil.
Poder-se-ia cogitar de permitir para tais docentes
consultas remuneradas nas quais a Universidade eventualmente
participasse. A n6s Este sistema parece o complicado e pouco
viável. Êie apresenta entretanto um outro gravíssirao inconve -
niente, que estabelecendo-se para todos os docentes do mesiao
grau universitário a mesma remuneração e permitindo al&n disso
consultas remuneradas aos que podem exercer atividades profis-
sionais, viria a ser destruída a finalidade principal para a
qual foi instalado o tempo integral: a de amparar a ciEncia pu
ra: evidentemente o tempo integral dado a todos, equivale a
tempo integral para ningu&xn.
O fato que se possa, pela nossa simples vontade
pEr todos os docentes em regime de tempo integral, sem que OS
salários dEste regime não fEssem imediatamente ou em curt{sdmo
prazo rebaixados na sua real capacidade aquisitiva, se nos afi
guia completamnte fantástico. O erário público não 6 una bEl-
sa da qual se possa tirar dinheiro . vontade0 Isto nunca se deu
e nem se dará no Brasil ou alhures. Tal regime provocaria por-
tanto desperdício de dinheiro e desamparo à ciEncia pura. que
seria abandonada por quase todos e portanto provocaria a deca-
dEncia a curtoiprazo desta Universidade0
É evidente que n6s devemos insistir perante os po-
deres públicos para que sejam destinadas à educação e em parti
cular à USP parcelas cada vez maiores da renda do Estado.. É is

,
-r-

to nosso dever, visto que de quanto o Estado gaste na Educação


depende, em grande parte, o progresso do mesmo; mas e tamb&m
claro que pelo mesmo motivo, devemos procurar gastar tais ren
das com a maior eficincia para a IJSP e a cultura.
• o. -

II- 11EDIDAS PROPOSTAS

Vindo agora a propor medidas concretas, já chega -


inos à conclusão que, no momento atual, a melhor maneira de a-
tender a finalidade de gastar com a maior eficincia o que o
Estado já dá à USP & o de atender ao velho desejo: de instituir,
al&m do tempo parcial e integral, um regime intermediário que
vedasse as acumulações, obrigasse a atividade científica ou
tecno16gica ou artística (como tSr o caso) mas desse possibil
dade de exercer uma atividade profissional controlada que com-
plete as primeiras, sem entretanto cerce-las ou sufoc&-las
ficando sempre para &ste regime o ensino e pesquisa a ativida-
de básica do docente.
Parece pois que a atividade profissional deveria sa'
dedicada no máximo a metade do tempo total do docente. Os deta
lhes da regulamentação poderão variar de Instituto a Instituto.
É evidente que a Sste regime de trabalho deverá ca
ber uma gratificáção menor daquela dada no regime de dedicação
integral a doc&ncia e Pesquisa.
Seria oporbuno dar a esta providncia realização i
mediata e a tal fim á necessário que acarrete semente um Snus
mínimo ou nenhum Snus para o er&rio. Colima com este fim acons
tatação que a este 32 regime de trabalho aspiram por enquanto
especialmente os cientistas de matórias aplicadas em regime de
dedicação integral, os quais sentem-se cerceados por não pode-
rem exercer tais;atividades profissionais. Os docentes em tem-
po parcial j& se'acomodaram ou a situações de acumulações ou
com o exercício de uma atividade profissional remunerada e pa-
ra Sstes a instituição de uni 32 regime á menos urgente É pelo
contrário urgente a instituição dáste regime para os que estão
em toinpo integral e serviria a obviar a um dos maiores males
presentes: o &xodo para a indústria ou para universidades do e
tenor dos nossos cientistas
À solução mais adequada consiste em melhorar o tr!
54

tamento dos que permanecem em RDIDP usando as economias que a


DSP faria s8bre os que optarem para o 32 regime3
Ê necessário vir agora a alguns pormenorosQtal a
gratificação para ste 32 regime?
Proporia que f3sse de 80% Uma percentagem maior
por exemplo de 100% convidaria os que estão em tempo parcial o
acumulam dois cargos a candidatar-se a este 32 regime, as ve -
zes, sem ter real pendor para a investigação e prejudicaria as
sim a instituição do tempo parcial, afastando d&le os que a-
cumulam., ao passo que esta possibilidade de acurtulaç6es no mc-
incuto presente, de rápida expansão nos estudos universit&rios
tm ainda profunda razão de ser
As economias assim obtidas poderão ser usadas para
melhorar o tratamento econStaico dos cientistas puros. Ãssin,Se
os atuais docentes em regime de RDIDP optassem para 6ste 32 ro
gime na percentagem, por exemplo, de 50% a gratificação dos
cientistas puros poderia ser elevada desde 140 1/6 para 200 0/ó seu
nenhum Snus para a DSPO Se a dita percentagem f6r menor, poder
-•se-ia pensar de elevar por exemplo para 170% a gratificação
dos que t&n menos de 10 anos em RDIDP e para 200% aos que t&n
mais de 10 anos, deixando eventualmente com a atual gratifica-
ção de 140% os que se encontram eia estágio probatório (medida
esta que me parece em todo caso aconselhável)0
Aceito que seja êste plano, pelo menos nas suas li
fluas gerais, dever-se-á oferecer opção imediata para o 32 regi.
me aos que estão em RDIDP, reajustando eia correspondncia a
gratificação dos que preferem permanecer neste regime.
A diferença salarial entre os dois regimes seria as
sim de cerca um salário de tempo parcial ou pouco mais e nEo
seria excessiva, porque é de se prever que quem exerce urna p29
fissão de nível universitário ganhe nesta mais do que ura orde--
nado de tempo parcial e, em muitíssimos casos 9 muito mais:
Êste 32 regime seria, num segundo tempo, aberto tan
b6m aos que presentemente estão em tempo parcial. logo que a
USP tenha possibilidades econSiaicas para isto, Alm das possi-
bilidades de passagem de tempo integral para este 32 regime que
a opção acima considerada oferece tal passagem deverá sempre
ser mantida possível. Um jovem que se inicia em disciplina pro-

.1 SE GERALDO SRA.S LJE MELLO7'


ss

fissional pode desejar permanecer por um certo período em regi


me RDIDP sendo que &ste 6 o que mais lhe facilita a aprendiza-
gem, para depois passar para o 32 regime, quando compreendaque
tem capacidade para explicar atividades profissionais3 Tal fa-
to deveria tornar-Se comum. Era conclusão solicitamos que:
19) seja instituido o 32 regime que chamo provis&-
riamente de tempo integra], relativo (os nomes não importam mui
to) com gratificação por eEemplo de 80 010 e com as característi-
cas básicas de:
vetar as acumulaç6es;
exigir atividades científicas de investigaç6es
(ou, conforme o caso, atividade de criação filo
s6fica ou artística);
o) permitir urna atividade profissional oportunaine
te controlada.
22) Os atuais docentes em RDIDP poderão optar ime-
diatamente entre a perman&ncia neste regime e
a passagem para o regime anterior.
39) As vantagens econ8micas que a USP assim reali-
za sejam aplicadas em melhorar as condiç6es dcc
que permanecerem no regime RDIDP. Êstes inelho-
ramentos seriam assim obtidos sem Snus ou com
a
onus ninimo,
...... ....................... ........ .......... ...

É de se observar que o aqui chamado 32 regime que


agora iria ser instituido nunca faltou nas universidades es —
trangeiras de gabarito podendo nelas pelo contr&rio faltar ou
ter faltado regime correspondente ao tempo parcial (que permi-
te acumulação) ou ao atual regime de RDIDP. A situação brasi -
leira atual apresenta-se pois no mundo universitrio como para
doxal, tendo como causa o fato que a atual rapidíssima expan -
são das universidades fz tornar necesskrio e muito difundido
o assim dito regime de tempo parcial. A USP apresenta-se por —
tanto como urna exceção em relação às universidades das outras
Naç6es, exceção que, de agora em diante, seria indesejável pre
s ervar.
Com efeito, a instituição deste 3P regime, feito
num primeiro tempo, como um desdobramento do atual RBIDP torn
-se agora indispensável para o progresso lutamente
56

urgente para evitar prejuízos.

as) ÀCHILLE BASSI

-iãsÉ Ç€RALDO SUARtS GE MELLO


£scratã;io Goial
ANEXO .- ii

Do Regime de Trabalho
ArtQ Na Universidade de São Paulo haver& tr&s re-
gixnes de trabalho:
De Dedicação Integral.
De tempo completo (Regime de Dedicação à Doc&i
cia e à Pesquisa)
De tempo parcial.
ÂrtQ O Regime de Dedicação Integral aqu&le em
que o docente se dedica, exclusivanente, às atividades de en-
sino, de pesquisa, de planejamento e de exercício profissio -
na]. na Universidade; poder& ainda dedicar-se aos trabalhos em
que haja intersse para a comunidade, não podendo perceber, a
qualquer título, seja qual f5r o motivo ou a forma de pagamen
te, nenhuma outra vantagem pecuni&ria.
Parágrafo inico - Constituem exceção a aste arti-
go as seguintes vantagens pecunikrias, que continuarão a ser
aplicadas segundo as disposiç6es vigentes.
1- Adicionais por tempo de serviço;
II- Gratificações;
de representação , quando estiverem em ser-
viço ou estudo no estrangeiro ou no Pais,ou
quando designados pelo Govenador para faze
rem parte de ordem legal de deliberação co-
letiva ou para função de sua confiança;
de função de Diretor de Instituto Universi-
t&rio.
III- Di&rias;
IV- Ajuda de custo;
V- Salário - família;
VI- Honor&rios pelo desempenho fora do período nor
mal de trabalho, das seguintes atividades:
funções de membro de bancas e comissões de
concurso ou prova;
prestação de serviço peculiar & profissão
que exerce, e eu função dela, à Justiça;
V11 BSlsas de estudos;

JoStss DE MELLO 7'


VIfl- O abtno a que se refere o artigo 10 da lei nQ
6.800, de 26 de abril de 1962,
Ârt, O Regime de Tempo Completo (Regime de Dedicação.
a Docncia e & Pesquisa) é aqule em que o docente dedica, no mi-
nimo 35 (trinta e cinco) -horas s.emanais ao trabalhos da Univer-
sidade, podendo exercer, fora desse horário, atividades particul
res.
.Art. O Regime de Tempo parcial & aqu1e em que o do-
cente dedica de 12 a 20 horas semanais aos trabalhos da Universi-
dade, podendo exercõr, fora dsse horário, outras atividades obe-
decidas as restriç6es legais da acumulação.
Art. Os atuais docentes em regime de R.D.I.D.P. es-
tão enquadrados no regime de tempo completo.
Art. Os vencimentos do pessoal em regime de Dedica -
ção Integral serão instituidos por lei.
irt. Os vencimentos do pessoal em regime de Tempo
Completo são os que atualmente percebem pelo R.D.I.D.P.

Art, Os vencimentos do pessoal em regime de Tempo


Parcial são os que atualmente percebem pelo ataal regime de tem-
po percial.
.krt. Em qualquer época 9 os docentes poderão passar
de um regime para outro, desde que haja dotação orçamentária e
que seja conveniente para a Universidade, ouvidos os 6r9ãos com
petentes.
Art. O tempo de serviço prestado ao Regime de Dedic
ç&o Integral & Docncia e À Pesquisa será computado no Regime de
Tempo Completo.
Art. O tempo de serviço prestado ao Regime de tempo
Completo, será computado ao Regime de Dedicação Integral, no mo-
mento em que o docente se transferir daquele para este regime,de,
de que, anteriormente tenha contado seu tempo em R.D.I.D.P.
São Paulo, 12.9.1969 -
as) ANTONIO ADAMASTOR CORRfl

_
JOSt,éERALDO SOARES DE MELIO /
7 S.c.etãrio
ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

endas apresentadas pelo Conselheiro õosÉ FRANCISCO DE CAiJIÁRGO

1. Incisos XI e XII do art. 14


- suprimir .JOSÉ 9tRALOO .SJL3 DE MEILO
Sc LU.I
Inciso XI - Se o C.O. mant&m tr&s represen teAtesda USPnaFAPE&F
nao vemos necessidade desta ter representante sDecifico no C.O.
Inciso XII - Representação mais adequada para o Departamento de
Letras.
§ 12 do art. 14:
- nova redação: O reitor ter& apenas o voto de desempate.
§ 12 do art. 18:
- a mesma redação proposta para o § 12 do art.14.
Inciso VI do art. 19:
- substituir aceitasão de por aceitar.
Itens 4 e 5 do art. 22:
- substituir Depart ão por Coordenadoria
da Administração Ge
A reforma administrativa daUSP, atendendo a legislação fed2
ral do ensino no que diz resp4to as atividades afim e ao decreto -
lei federal 200 relativqmente as atividades-mei9 deve caracterizar-
-se pela centralizajão da coordenação, do controle e do comando e
pela descentralizaçao da prestação de serviços pelos Estabelecimen-
tos de ensino.
- Para isso deve-se atribuir aos 6rgãos centrais e setoriais
funçao planejadora, diretora, normativa e aos Estabelecimentos do
ensino funço executiva com vistaa a realizaçao de atividades pro -
gramadas e a Çormalização de atos de rotia administrativa: articu-
lados com os orgaos centrais, formam com eles um sistema.
- Essa 6 a razão pela_qual propomos a Coordenadoria deAdminis
traçao Geral em substituiçao do Departamento de Administraçao den;
tre os orgaos constantes do item IV acima citado, que prop9rcionara
ação conjugada no estudo de assuntos ligados a mais de um orgao no
ambito da Reitoria.
Tal medida permite assegurar as autoridades responveis por
atividades-fim (Estabelecimentos de ensino) o grau admissivel de co
mando das atividades-meio, que interfiram em sua arca de ação.
O critrio referido visa assegurar decisão pronta, execução
rapida e reduçao dos: custos operacionais.
A essa Goordenadoria deverá se integra' um Departamento de
Processamento de Dados, que permitira o controle de todas ativida -
des da administração do ensinocOett a descentralização de
tarefas executivas, acompanhar e auxiliar a execuçao de programas e
verificar o custo operacionalD
Dm lugar do Departamento de Relaç5es PCiblicas e pifusio Cul-
tural (item 5) diretajaente subordinado a Reitoria devera figurar,
MOLVM

jfc -k-
parece-nos um Departamento de 3ePvi9os Tcnicos Auxiliares compreen
deMo a Televisão Educativa, a Editora da Universidade, Relaç6es P
blicas e Difusao Cultural.
Finalmente lembraríamos a convenigncia de subordinar direta-
mente ao Reitor o Departamento de Assistncia Mdico-8ocia1 da Uni-
vers idade.
Inciso II do art. 60:
- acrescentar - ouvidas as Congregaç6es interessadas.
Par&grafo único do art. 79:
- substituir inciso II por V e retirar a crase de uis.
Art. 93 - Acrescentar:
ou ainda, discussão de plano de pesquisa.
§ 22 do art. 98:
Nova redação: tio regime de dedicação parcial, o docente de-
vera prestar 12 e 22 horas semanais de trabalho a Universi-
dade, respectivainente.
10.Art. 127 -
- substituir pleno por titular.

as) JOSÉ FRANCISCO DE CAMAR)


SP. 12/9/69

JosE $RALDO SOARcS DE MELLO


/ Secrtá4o
(Dl

EMENDAS DC CONS e OSWALDO PADI G kS FOT'TES TORRES

Acrescente-se no Título tY:


Do Conselho deCurad ores

Artigo - O Conselho de Curadores, 6rgao de fiscaliza


ç&o econ3mico-financeira, será constituído:
1 — pelo Reitor, seu prestente nato;
II - pelo V&ce-Reitor;
III — por dois representantes do Conselho Universit.rio;
IV - por um representante do Conselho Central de Coorde
nação
V - por um representante do corpo discente;
VI. - pelo Secret&rio de Estado dos Neg6cios da Pazenou
seu representante;
VII - pelo SecretÁrio de Estado dos Neg6cios da Economia
e Planejamento ou seu representante;
VIII — por um representante da comunidade, eleito na forma
do Regimento Geral.
Par&grafo (mico - A duração do mandato dos membros do -
Conselho de Curadores serÁ:
de dois anos os referidos nos itens III e IV;
de um ano os referidos nos items V e VII.
Artigo - Constituem atribuiç3es do Conselho de Curado
res:
1 - Exercer a fiscalizaçao econ&uico-financeira da Univer
sidade;
II - Aprovar:
a - as propostas orçamentÁrias, de abertura de créditos
adicionais e de criação de fundos especiais;
b — normas s3bre a administraçao financeira da Universida
de.
III - Autorizar:
as aiteraç6es do orçamento-programa;
as invers6es mencionadas no § 52 do art.11 deste Esta-
tuto;
e) a aceitaç&o de doaç6es e legados;
doaç3es, auxílios e subvenç6es a entidades públicas ou
particulares de fins nio lucrativos;
a realizaçao de emprstimos;

ØEGERALOO SOARES DE MELL


OFFT - -

IV - Emitir parecer s6bre a prestação de contas do Rei


tor;
V - Deliberar s8bre qualquer encargo financeiro néo
previsto no orçamento.
Pargraf o (mico - As funç6es do Grupo de Planejamento
Setorial a que se refere o Dec .............. serão exercidas ?
na Universidade de So Paulo, pelo Conselho de Catadores.

Justificativa:
O Conselho de Catadores consta da lei federal (Lei n
5540, art. 15) e sua introdução foi recomendada pelo Conselho
Estadual de Educaçao.
Evidentemente ser& desejvel a ra&xima autonomia eonj
mico-financeira da Universidade. Na realidade ela está, neste
campo, sob a tutela da Secretaria da Fazenda, o que faz com os
assuntos referentes a Universidade sejam tratados sem o real
conhecimento dos fatos e geralmente em nível subalterno.O Con-
selho de Curadores, tal como proposto, é uma tentativa de criar
condiçSes para o exame dos problemas econ8mico-finaiiceiros em
nível alto, onde tSdas as implicaçSes das medidas a serem toma
das seriam exam±nadas,e uma vez aprovadas dariam muito maiorau
toridade a Universidade, iiltimamentet&o atacada e caluniadaca
mo mal-versadora dos fundos pG.blicos.
Estou convencido que smente a instituL?o do Conselho
de Curadores poderá quebrar o verdadeiro impasse em que a Uni-
versdade de sao Paulo está colocada em mataria economico-finaa
ceira. -
as) OSWALDO FADIGAS FOWEES TORRES

DE MELLO
SUGESTUFS APRESENTADAS PELA DIRETORIA. DA
ESCOLA DE SXO CARLOS, A SEREM DISCUTIDAS
1DURLNTE A REVIBIO PELO 4IOLENDO CONSELEI O
TJICVERSITLRI0,ac 'nauø 1&SÏTâ ELABORADO PE
LA COMISStO DjSIGNADA PELO MAGNÍFICO mt
TOR O -

Dever& existir um título:


Di sp oQ4eSeD9iS
com os artigos:
Artigo - Para fins de repi'esentaçao estudantil, nos
diversos Srgaos da Universidade de Sâo Paulo, consideram-se membros
cIo corpo discente os alunos matriculados em cursos refllares d&gra-
cluaçao e os de p6s-graduaçao, nao pértencentes ao'corpo docente. (Ar-
tigo 161 - Estatuto aprovado pelo 0.0. em 7/5/69).
Artigo •- Haver& no mínimo 7 um stzflente ou substitu-
to legal para cada membro e1eio dos colegiados da univesidade de
Sao Paulo, de suas unidades e ogaos anexos, que exercera o mandato
nos casos de impedimento ou vacanci., réssalvados os casos em que o
presente Estatuto dispuser em contràrio0 (ártigo 164 - Estatuto apro
vado pelo 0.0. em 7/5/69, com modificaçao).
Artigo - Haver& um fundo de construção da Univôrsi-
dado de sao paulo, que englobark o atual Fundó ?ara Conatruçao da Cl
dade Universit&riaASando de Salies Oliveira. (artigo 168 - Estatu
to aprovado pelo 0.0. em 7/5/69).,

Modificar a redak4o do artigo 49 - item TV -que


passaria e. ser:
17 - pelos representantes dos alunos matriculados em
disciplinas ministradas pelo Departamento, cor±espondente a um quin
to dos docentes mencionados nos itens II e III.
Devei4 ser adicionado um n6vo dapítt)lo em segui
da ao capítulo V, corrésondente ao artigo 73 e seus paragrafos (Es':
tatuto aprovado pelo 0.0. em'7/5/69) Do Conselho Interdepartamen -
tal de Ensino - acrecentando:
- § 42 - As atribúiQ3S e competncia dste Conselho se
rao fixadas em Regimento Geral. -
No artigo 127
onde Se l& - Professor Pleno
leia-se - Professor Titular
- No artigo 24 - retirar a expressao - brasileiro nato
Constituiçao - artigo 140 ' 12 e 22
No artig,o 86 - § 12 onde se lê
prova pr&tica - leia-se
prova did&t±ca ri
LDO SOARES DE MELIO
No artigo 91 - onde se Secrelà,io Geral

apenas as atividades - deve ser


principaiflaflt9 &s a±rLvidades
RLP/)
o artigo 114 deve entrar sob o título - Da Asèembl&ia
Universitria ap&s o artio 116
Eliminar o artigo 123
Existem Centros, cmo o recentemente criado em S&o
Carlos -,o Centro Cultural, que nao pode ser integrado em Departamen
to. Alias o artigo 10 permitrb a criaçao de outros 6rgos na univer-
sidade.
O Centro Cultural de Sao Carlos acaba de ser criado
pr decreto dó Excelentíssimo Sextor Governador com data de 2'7 de a-
gosto de 1969.
No artigo 125 - onde se lê
"por uma comissao de 5 membros do aTA."
leia-se:
"por uma contissffo de 5 membros da CongregaQao".
No capie tulo 1V
Da Diretoria
acrescentar:
Artigo - O Diretor e Vice-Diretor dos Estabelecimen
tos que $o possultem Congrega%ao, serao designados cada qual deus
lista triplice de tres professores titul9res. da Universidade deSao
Paulo, indicados pelo Conselho Universitario.

as) RUEEIB LIMA. PEREIRA

ALUO SOARES DE MELIO


Secratàtio Garal
$enhor Representante,
Cumpre-nos comunicar a Vossa Excelancia que a
-

D9uta Congregaçao desta Casa, em sessao de 16/9/69, após analisar o


novo texto do projeto dos Estatutos da Universidade de Sao Pau4o
deliberou, por unanimidade, aprovar o referido projeto, nos ternos
como apresentado, acrescido apenas das emendas abaixo d±scriminad
Substituir, onde couber, a erpressao "Cmara Curricular" por
"Camara de Ensino".
Incluir, como artigo 11, em Disposiç6es Finais:
"Instituiçoes de Ensino e Pesquisas poderao compor o sistema Uni
versitario como Instituiçoes Complementares, na forma a ser esta
belecida pelo Regimento Geral".
e) Artigo 14 item X acrescentar, " in
- fine', (secçao de S.Paulo)
d.) Artio 47 item o substituir por: "tr&s docentes que pertençam,
-

no minimo, a categoria de Assistente Doutor." -

e) Artigo 60 -

1 - propor a criaçao e a organizaçao de novos cursos, ouvidasas


Congregaçoes ftteressadas, quando for o caso.
II -
ouvidas as Congregaçoes interessadas.
.......,

r) Incluir, após o artigo 77, o seguinte capítulo:


CAPÍTULO VII
Artigo 78 As atividades de pesquisa serão estimuladas pelo Con
-

selho de Pesquisas da Universidade de Sao Paulo.


§ 1 Para atender s funçEes provenientes do Conselho de Pes
-
-

quisas, a Universidade de Sao Paulo estabelecer& um Fundo


de Pesquisas.
§ 22 A organizaçao 2 as atribuiç3es e se atividades do Conse]bode
-

Pesquisa, serao fixadas pelo Regimento Geral da Universi-


dade.
g) Artigo 83 § 22 Substitutç por: "A14m das atividades docentes
-
,

o Au:flliar de Ensino estara vinculado a programa de pesquisa e


de Pos-Graduaçao".
Quanto...& redaçao, a Congríiaç recomendou senam feitas as
seguintes correçoes:
Artigo 68 k - IV b -

onde se lo "artigo 63", leia-se "artigo LDO SOARES DE


Artigo 79A (mico Seaatàrio Garal

onde se lo " incisos 1 e II", leia-se "incisos 1 efl";


o) Artigo 86 § 12
~ -

onde se le "prova pratica", leia-se "prova didaticatt;


à) Artigo 89 § 22
onde se 1 "o livre docente", leia-se "os livres docentes";
e) Artigo 127
onde se le "professor pleno", leia-se "professor titular".
Isto posto, solicitamos de Vossa Excel8ncia que, na qua-
lidade de representante da Cohgregaçao desta Faculdade junto ao Co
lendo Conselho Universitario, encaminhe e defenda as emendas apre-
sentadas.
Quanto A matória constante dç n6vo projeto do? Estatutce,
nao emendada por este Colegiado deverà ser mantida na integra, s
M
IR

OivWf is.
prejuÍzo da aceitação de emendas que não colidam com o espírito do
que foi aprovado.
Finalmente, permitimo-nos esclarecer a VossaExcelnciaqJe
o prazo para entrega de emendas na Reitoria expira-Se as 18 horas de
hoje.
Valemo-nos do ensejo para reiterar-lhe protestos de estima
e consideraçao.

as) Prof. Di'. Orlando Marques de Paiva


Diretor

Ao Sr. Professor
Doutor ADOLPHO RIBEIRO NETTO
M.D. Representante da Congregação da Faculdade de Medicina
Veterin&ria juntoao Colendo Conselho Tiniversit&riO

GERALDO SOARES DE MELLO /


Secretàrio Geral

EMErDAS - Prof 0 LUIZ FERREIRA ?W?TINS

Artigo 18 -
Itern III
Substituir pela seguinte redaçho
- Pelos Diretores dos Estabelecinentos de Ensino
Artigo 32 - -.
Substitufr pela seguinte redaçao: -
- Comisses especiais 1 e1eitasj± Conselho Universitario, diretamente subor
dinadas ao Reitor, orjentaao as atividades da Editra e da Televis&o da Uni-
versidade de S0 Paulo.
Artigo 42 -
Substituir por:
- A Diretoria de cada Estabelecimento de Ensino será exercida por um Diretor 1
eleito pela Congregação entre os rrofessares Titulares componentes do Corpo
Docente.
§ 12 - 0 Diretor será auxiliado por um Vice-Diretor, eleito pela Congregaço
entre os Professores Titulares componentes do corpo docente.
Artigo 47 -
Substituir item e por:
- c) Trs docentes, na categoria de assistente doutor pelo menos.
Artigo 65 -
§12 - Suprimir o item a.
(6) Artigo 84 -
§29 - Acrescentar item e com a seguinte redaço.
- e) Prova escrita ver. 3ando s&bre disciulina do Departamento.
7) Artigo 66 -
Acrescentar § 3Q com a seguinte redaço:
§ 32 - A critrio das Congregaçes poderio ser fixadas nos Regimentos dos Es
tabelecimentos de Ensino outras provas.
s) Artigo 90 -
§lQe2Q
Substituir çelas seguintes redaçes:
G lQ - A juizo da Congregaço, porj./3 de sua totalidade, poder& ser admitido
a coúcurso para Professor Titular especialista de reconhecido valor
no pertencente carreira docente.
§ 2 - De igual forma 2 2or2/3 datota1idae da Congregaço, poder& ser admi-
tido a concurso para Professor Titular o Livre docente que tenha obti-
do o titulo h, pelo menos, cinco anos.
9) Artigo 96 -
Substituir pela seguinte redaçao:
- a juízo da Congregaço poderá ser contratado Professor Colaborador em qual-
quer nível da Carreira, para a rea1izaço de atividades específicas, permi-
tida smente Una renovaço de contrato por igual período.
lo) Artigo 125 -
Substitutr pela seguinte redaço:
- Nos EstabeleciLtos de Ensino que no tenham condiçSes para organizar Con-
selho de Departamento, as correspondentes atribuiçes sero cumpridas por
uma conissao de cinco membros da Congregaço.eleitos por seus pares.
11) Incluir um artigo 125 A con a seguinte redaçâo.
- As Congregaç3es se organiz.arao sempre que se constituam Conselhos de Depar-
tacentos correspondentes a 1/3 dos Departamentos componentes do Estabeleci-

JOS4IGERALD
ri

LFR/fls. *'
monto de Ensino.
12) Incluir onde couber nas Disposiç&es Transitarias artigo com a seguinte reda-
çao.
- A estrutura Departanental inicial dos diferentes Estabelecimentos e a fixa
da pelo Conselho Universitrio e que constituiú materia de Portaria do13g
nifico Reitor.
Gfl3ERVAÇ10: Entende-se a estrutura já estudada e aprovada pelo Conselho Univers!
trio

***$

GERALDO SDARFS DE MELLO


$1501 %lâIO C4iI
1
hnendas apresentadas a,q
"Texto do Ntvo Estatuto da Universidade de São Paulo"
CONSnHEIRO EUBIPEDES MALAVOLTA.
i) Acrescentar um § 32 ao Art. 52:
"Os Estabelecimentos de Ensino em cade, local terão as suas ati
vida,eS de ensino, pesquisa e extensaO coordenadas por uma_Co- e
missao de Ensino, Pesquisa e Extensao (CEPE) cuja conpOSiQaO
atribu.içOeS constaraO do Regimento Geral".
JustificatiVS o projeto e omisso a respeito.
Acrescentar um § 42 ao Art. 52:
"Os EstabQlecim2ntOS de Ensino localizados em Piracicaba, Ri -
beirao Preto, Sao Carlos e Bauru terao as suas atividades buDa
cr&tico_a1flifli8tratiVa5 centralizadas sujeitas ao diretor da
instituiçao mais antiga". -
Justificativa: desdobramento das institttiçoes existentes no
interior Çorçara, na Zona proposta no projeto, uma,duplicaçao
desnecessaria e onerosa das suas atribuiçoes burocraticO-a&fli
nistrativas.
Acrescentar ao Art. 6, depois da expressão "poderão ser cria-
dos" as palavras:
fi ou incorporados". -
Justificativa; admitida a possii1idade de cri3çaO e razoavel
a de incorporaçao que implicara eta gastos cena
res para a USP.
Modificar o § 22 do Art. 12:
"... serao aprovados pelo Conselho UniversitatiO e baiiados PCi'
ato do Reitor t'. a sistem&tica est& de ac&rdo com o inciso VIII
Justificativa:
ao aru.
Modificar o inciso X do Art. 14 :
"... da Pederaçao das Associaçoes Rurais do Estado d e Sa-o Pau-
Justificativa a representação indicada 6 mais consentaxiea Go
lo".
aque.La prevista nos incisos VIII e IX.
Acrescentar ao Art. 18:
"V- de dois representantes de categorias docentes que não se-
jara de crgo final 4a carreira, pertencentes ao Conselho U
niversitario e por este elei,tos".
Justificativa a represe14açao e necessaria tendo em vista as
atribuiçoes uo Conselho Tecnicø Administrativo; quantitativa -
mente 6 an&loga & prevista no inciso III.
Acrescentar um § 32 do itt. 18:
"Nenhum estabelecimento de ensino podera ter dois representan-
tes no CTA dentre os mencionados no inciso III".
Justificativa: a redaçao do , projeto d.& ensejo a que a represea
thçao do Conselho UniversitariO no CTA seja completada por re-
presenta9tes de , apenas 7 dos 28 estabelecimentos de ensino, o
que nao e desejavel.

a) Modificar o inciso III do art. 18 retirando a expressão 'eIiI


Jusicativa pela natureza de suas atribuiçSe s & desejavel
tif
que a fração maior do OPA seja constituída por diretores.
9) Nota: 7) e 8) são aiternativas.
JOSÉ GERALo3ELo/
EM/ -2'-

io) Acrescentar um § ao Art. 18:


"Entre os_membros de que trata o inciso III deve34 liàver re -
presentaçao de cada uma das localidades do interior t . -

Jptiflcativa: no CTA deve 9star assegurada a representaçaode


todas as localidades onde lia estabelecimentos de ensino da
UsP.
ii) Retirar do Art. 24 a palavra_"nato".
Justificativa: a discriminaçaO entre brasileiros natos e nata
ralizados contraria a Constituiçaø Federal.
Eliminar o inciso XIV do Art. 31.
Justificativa: colide com o inciso VIII do itt. 15.
Completar o Art. 35 colocando a expressão "Artigo 65".
Acrescentar ao Art, 36:
"III - Conselho Departamental".
Justificativa: por analogia com o que se passa na administra-
çao superior da Universidade; por necessidfle 2W vista de ta-
ref as especificas com as quais a Congregaçao nao deve ser so-
brecarregada.
is) Incluir no caput do Art. 41 onde couber a expressão " e do
Conselho Departamental".
16) Incorporar, como consequncia da emenda 14 9 o seguinte:
Capitulo V
Do Conselho Departamental
Artigo 9 - O Conselho Departamental, 6rgão consultivo e deli
berativo sera constituído: -
1 - pel o Diretor, seu Presidente nato;
II - po
el Vice-Diretor;
III - pelos chefes de departamentos;
IV - por dois representantes das categorias docentes, exclui-
da a final de carreira, 2leitos por seus pares dentro dos
que integram a Congregaçao;
V - pela repres.entaçao discente, ate o maximo de um quinto da
soma dos docentes mencionados nos itens III e IV, eleitos
por seus pares dentro dos que integram a Congregaçao.
17) Devido & emenda 16) Qs capítulos e artigos subsequentes deve-
rão ser renumerados.
18) Acrescentar ao itt. 46: -
"VII - promover a extensao de serviços a comunidade".
Justificativa: trata-se de uma das finalidades da USP.
19) Inclyir no 9rt. 50:
"Paragrafo unic9 - O mandato do Chefe do Departamento sera de
(quatro) anos ao sendo permitida a reconduçao sucessiva quan-
do nao houver outro docente integrante da mais alta categoria
existente no Departamento".
Justificativa; o projeto e omisso quanto ao mandato do Chefe
do Departamento em desarmonia com os demais casos.
20) Art. 79, par&grafo (mico: em lugar de "II" dev9 ser 11Ç11
Justificativa: deve tratar-se de erro datilografico ja que e-
xistem o cargo inicial e o final da carreira

LDO SQAES OEMftLO


JO GEM
Art. 19, inciso VII: acrescentar "ou'çjda a CongregaÇão".
Justificativa: a proposta para a criaçao de cargos iniciais_e
finais da_carreira deve, evidentemente, partir da Congregaçao
a que estao afetos.
Eliminar o 9 22 e o 9 39 do Art. 81.
Justificativa: 2 Artigo 96 atinge os fins coliniados no dispo-
sitivo em questao com a figura do Professor Colaborador.
Acrescentar ao par&grafo &nico do Art. 82:
"ouvido o Conselho Departamental".
Justificativa: admitida a emenda 14) falar na materia deve ser
atribuiçao explícita do Conselho Departamental,
Mudar 9 caput do Art. 84: -
« ...prefla, correspondente no mínimo a obtençao do titulo de
Mestre".
Justificativa a redação do projeto 6 d6bia 9 dá riargem a ab
sos pela elasticidade do conceito de equivalencia.
Eliminar o 9 22 do Art 2 85.
Just4ficativa: redaçao dada no projeto corresponde a uma si
tuaçao ilegal .ja que a defesa de tese e apenas parte das ati-
vidades que conduzem ao doutorado.
Modificar O § 12 do Art. 86 substituindo "pr&tica" por "did&
tica".
Modificar o Art. 87 antepondo a restriço "S6m2nte".
Justificativa a red.açaO pareçe peraitirque nao portadores do
grau de doutor se candidatem a livre-docencia.
Chamar de 12 o par&grafo tnico.
AcrescentaraO Art. 87 um § 22:
"Por d2is terços dos votos da.totalidadedo8 membros da Con -
gregaçao poderão ser aceitos a Livre-Docencia cadidatos que
não tenham o grau de doutor ou que o obtiveram lia menos de
tres anos".
Justificativa: 6 d.esej&vel pelo menos na fase de implantação
da reforma dar alguma flexibilidade a determinadas exigencias.
Acrescentar um § 32 ao Art. 89:
"O prazo de c4nco anos podera ser reduzido pelo voto favoa -
vel de dois terços da totalidade dos membros da Congregaçao".
Justificativa: a carreira docente deve ser baseada no merito
e nao no tempo.
Acresc9ntar onde couber no § 12 do Art. 90 a expressão " de
dois terços da otalidade dos membros".
Justificativa; e necesskrio regulamentar o caso configurando
bem a sua excõpcionalidad-e.
Remeter o § 22 do Art. 90 para disposiçes transit&rias dan-
do-se um prazØ de 5 (cinco) anos para sua aplicaçao.
Justificativa perde sentido o § 22 diante da carreira docen
te conforme foi proposta.
Modificar o Art. 9§ dando-lhe a seguinte redação:
"Artigo 98 - Havera na Universidade tres regimes de trabalho
para o seu pessoal docente:

RESDEMELLO/
au

1 — regime de tempo integral


II-- regime de tempo completo
III — regime de tempo parcial
Q 12 — No regime de tempo integral o docente dever&,,OOUPar —
-se uz4camente de trabalhos de ensino, pesquisa e extensa9 de se
viços a comunidáde, vedadas quaisquer outras ativid.ades publicas
ou particulares.
§ 2 . No regime de tenipo completo, ai6m de dedtcar 33 horas
emanais as atividades fie ensi,no, pesquisa e extensaó de s9rviços
a comunidade, o docente podera exercer_outras a4vidades publicas
ou particulares, respeitada a legislaçaO quanto a acumu].açaO.
§ 32 No regime de tempo parcial o docente dedicara 15 horas
emaxmis as atividades de ensino, pesquisa e extensao de serviços
a comunidade, distribui.aS em,um turno por dia, podendo exercer
quaisquer outras atiyidades publicas ou particulares, respeitada
a legislaçao quanto a acumulaço.
§ 4Q — O regime salarial do pessoal docente constar& do Regi-
a
mento Gera1"
Justificativa: a proposta aqui apresentada est& mais de acordo com
a legLslaço federal e com a realidade; o estabeloeirleflto de6tnaum
regime intermedi&ri9 entre os atuais (RDIDP e tempo parcial)
necessidade inescapavel a fim de atrair e manter pessoal docente
de categoria.
Alterar a reaçao do Art. 100 substituindo "em poca deteni-
nada" por "de acordo com escala estabelecida 1 '.

Acrescentar ao Art. 1Q "ou reconhecido".


Justificativa: a redaçao do projeto e restritiva e dificulta-
ria a matricula de alunos estrangeiros.
Colocar TITULO IX — DA AsSv1BLtIA tJNIVERSITLRIA antes do ArtI
go 114.
No Art, 120 deve ser incluido um i;ciso dando a lista, dos de-
partamentos iniciais, sugerindo-Se aqueles que fir9,rar&1 no proj
to original dos Estatutos.
Acrescentar SO Art. 123 a expresSo "nos trmOs do Capitulo —

Acrescentar ao Art 127 um § com a seguinte redaçao;


"Os atuais professores associados terao nantidoS os seus car-
gos e preservados os seus direitos".
Justificativa os atuais profeSs&reS associados s&o ocupantes
de cargos obtidos por concurso.
11-0) No Art. 127 "Professor Pleno" deve ser substituido por"Pro —
fessor Titular", de conformidade com o inciso V do Art, 79.
Acrescentar onde couber no Capitulo 1 do Titulo VI:
Ouvidas anualmente as Congregaçoes a universidade provi-deu -
ciara a criaçao dos cargos de Professor Titular".
JustificatiVa em se tratando de carreira aberta e, de acSrd.o
com o que diz o § 12 do Art. 81, e necess&rio prever um mecanisn°
como optõpõstø aqui-.
Acrescentar onde coubei' zap Dispoflç 6 eS TranaitAvl.aS um arti-
:43

go com a seguinte reda9io: -


« Os at9ais Professores de Disciplina terao seus contratos prc&
rogados ate que se regu1amenem os concursos de Professor Adjunto
piando serao inscritos automaticamente".
Justificativa: o prõjeto est& omisso ou, ?elo menos, no est&
explicito no que tango a situaçaO dos professores de disciplina.
43) Acrescentar ao § 12 do Art. 127:
"... a menos que, dentro de 3 (trs) anos, obtenhaxn o grau de
Mestre ou d.e Doutor".
. Justificativa; parece injusto retirar da carreira docente a-
queles que n2la ja estao sem dar-lhes uma oportunidade de se eu-
quadrai' no novo regime.
144) Acrescentar ondç couber nas Disposiç6es Transit&rias:
fl05 cndidatos a Livre:Docencia que obtiveram o grau,de Dou-
tor nos termos da legislaçao anterior deverao fazer tambem prova
escrita obedecendo a programa fixado pelo Conselho do Departamen-
to".
Justificativa: o dispositivo proposO contribuir& para o me-
lhor preparo dos candidatos a Livre-Docencia.
Acrescentar nas DisposiçSes Tran4t6rias 1 onde couber:
"Nos quatro primeiros anos de A vigencia destes Estatutos a Oh2
fia do Departamento deve recair sobre o docente que pertencer a
mais alta categoria existente".
Justificativa: dadas as dificuldades na imp].ntaçao da refor-
ma e prudente que inicialmente a Chefia recaia sobre os docentes
mais experimentados.
Dar ao Art. 50 e. seguinte redaçao:
"O Conselho do Departamento eleger& seu Oh9f e devendo a esco-
lha recair em docénte integrante de uma das tres mais altas cate-
gorias docentes tt
.

Justific.tiva: ver emenda 45); terminando o prazo de 4 anos


parece desejavel propiciar oportunidade a outros docentes para e-
xercer & Chefia do Departamento.

tDO SOARES DE MELLO


Sbcratàio Gcii,Í
EMENDAS AO TEflO DO NÔVOESTATUTO DA U,S,P.
APRESENTADASPELO CONSOPEDRO WONGTSCHOWSKI.

1, Emenda de natureza gera1


- A Lei flQ 5540 (artigo 38 - § 32) reza:

rA representação estudantil no podeM exceder


de um quinto do total dos membros dos colegia
dos e coinissoes".
, _O Conselho Universitrio - por unnim±dade - entende9 que nos
orgaos colegiados esta representaçao deveria atingir o madmo que
a lei permite.
3 Comissão entendeu, .orrdneanente que os representantes estu
dantis devessem ser em numero correspondente a 1/5 dos docentes
enquanto a lei fala em 1/5 do total.
PropSe-se a,reafirmaçao, como norma geral, da decisao do Coa
selho Universitario.
TÍTULO II
- Artigo 52
1 - Substituir: 9) Faculdade de Educaç&o e Psicologia por:
Instituto de Educação;
- Instituto de Psicologia.
- Artigo 52
- § 12 - Comp6em ainda o sistema universitrio os seguintes
orgaos anexos:
1 - Os centros intradepartamentais;
II - Os centros interdepartamentais.

- Artigo 92
§ 22 - O mandato dos membros do Conselho Técnico Administra
tivo seM de dois (2) anos.

TÍTULO IV
- Artigo 14 - Q Conselho Universitrio ser. constituído:
1 - pelo Reitor, seu presidente nato;
II - pelos Diretores dos Estabelecimentos de Ensino;
III - por um representante de cada categoria docente, eleito
por seus pares;
IV - por um representante das autarquias associadas;
V - por um representante dos servidores técnico-administra-
tivos ou tècnico-cient±ficos;
VI - pelos representantes do corpo discente;

GERALDO son:s DE MERO


Socrõtâdo c,.aI
1-5

-'2 -

VII - por um representante dos antigos alunos da Universidade;


VIII - por trs representantes da comunidade, incluindo as das
ses produtoras;
IX - por um representante da F,ASP.E.S.P..
§ 12 — O Reitor ter& direito, apenas ao voto de qualidade Q
§ 22 - O representante dos aiibigos alunos no poderá ser inte
grante do corpo docente da Universidade.
§ 32 — O n&nero de representantes do corpo discente será equi-
valente a um quinto do total dos membros do Conselho Universitàrio.
§ 49 — A duração do mandato dos membros do Conselho Universit&
rio sera:
de quatro anos os referidos nos itens 1 e II;
de dois anos os referidos nos itens III e IV;
e) de um ano os referidos nos demais itena.
— O item V do artigo 15 é flagrantemente ilégal em face do arti-
go 13 (catut) e artigo 16 — item III da Lei n. 5540/68.
— No artigo 33 substitua-se "do artigo anterior", por "do arti-
go 3111.
Íuio v
Artigo 37 - A Congregação seú constituída:
1 — pelo Diretor, seu Presidente nato;
II - pelos Chefes dos Departamentos;
III — pelos representantes de cada Departamento, em n&nero fixa-
do no Regimento;
IV — por um represenDante de cada categoria de docentes da car-
reira universitaria;
V — po un representante dos antigos alunos, sem vínculo de em
prego com a Universidade;
VI - pelos representantes dos alunos 9atriculaos em disciplina
ministrada no Instituto e cujo numero sera equivalente a
uni quinto do total dos membros do Conselho.
Artigo 42 — A Diretoria de cada Estabelecimento de Ensino seú
exercida por um Diretor, eleito,pela Congregaçao ente os docentes
da carreira universitària que ja tenham atingido o nivel de Profes
sor Assistente, pertencentes ao Instituto.
Artigo 52 — O Centro Interdepartamental constituir-se-& por
docentes de mais de um Departamento.
Pargrafo Único — No caso de todos os doce;tes serem de, um
mesmo Estabelecimento de 'nsino, o,Centro ficara subordinado a Con
gregaçao respectiva; em caso contrario, ao Conselho Universitàr±o0
Artigo 54 — O Centro Intradepartaneital constituir-se-.& de do
centes de um mesmo Deprtaento e ficarà subordinado ao Conselho do
Departamento respectivo.
TÍTUIJOVI
Incluir:
4100 SO'RS DE MEILO
SeciõÉãiO bti4l

P.W. -:3:-
Artigo - Os títulos a serem julgados, nos COnCUrSOS a que
e referem os artigos 86 a 90, serao p4ncipa1mnte os referentes
ás atividades do candidato posteriores a obtençao do grau de Dóu
tor, de Livre-Docente e de Professor Associado, respectivainente,

TÍTULO VII
Artigo 101 - 8g 0 alunos da Universidade os estudantes matri -
culados era suas disciplinas.
DISPO
Artigo - As funç6es de Chefe Qe Departameflto, Diretor de
Estabelecimento de Ensino e Reitor, somente poderao ser exercidas
por docentes em R.D.U, (ou equivalente ao tempo inteflal).
Pargraf o único - Na Chefia de Departamento, poderá ser admi-
tido docente em outro regime de trabalho, quando nao houver possi
bilidade de ser atendido o requisito estabelecido no presente ar
tigo.
4rtigo - Para fins de representaçao estudantil nos dive
sos orgaos da Universidade, consideram-se membros do corp9 disce&
te. 95 alunos rnat4culados em curs9s regulares de gradaçao, e os
de pos-graduaçao nao pertencentes a carreira universitaria.

- Artigo - Haverá um Fundo de cionstruçao da Ux4versidãde de


Sao Paulo que englobará o atual Fundo para Construçao da eStiMe
lJniversitaria Armando de Salles Oliveira.
TÍTULO XI
Artigo 120 - VI - limite de validade da prorrogação de manda--
tgs para o caso de instituiçoes resultantes de fusao ou fragmenta
çao de atuais estabelecimentos de ensino.
Artigos 125 e 126 explicitar o que se entende por "que no
tenham condiçoes para".
Sugerimos supressão dos artigos.
Artigo 137 - in6til, na redaçao atua1,,pois coincide com o
item IV do artigo 15. Propoe-se substituiçao pelo aa1g3
176, -.
*s** * *

GRALUO SOAZES ÜE MELLO


S.cretãriø Geral
1r

Wc

4rtigo 49 -O Conse]ho do Departqnento, que poder& ter a


assessora--lo comissoes por ele criadas, é o àrgao deliberativoem
assu.tos de administraç90 ensino pesquisa e extensao de servi-
ços a comunidade, e sera constitu±do
1 - Pe19 Chefe do Departamento :, que o convocar& e presi-
dira suas sessoes
II — Por representantes em igual número de cada uma das
categorias docentes da carreira universitaria;
III — pelos representantes dos alunos matriuiados em.dis-
cip],ina. ministrada pel6 Departa.meni;o e cujo numero
sera equivalente a um quinto do tota:.L dos membros ao
Conselho.
§ lQ — O Regimento do Departamento poerá ainda incluir
no Conse),ho um repreentante dos servidores técnico.-admi,nistrati
vos ou tecnico-cientificos do mesmo Departamento3
§ 2Q — Respeitadas as normas estabelecidas no presente ar
tigo, a constituiçao do Conselho obedecerá ás peciii&tdades de
cada Departamento, conforme decisoes 1.»uadas em nvei de Institp,
to.
§3 Todo.s os representantes a que se refere o presen-
¶ !!° eleitos por seus pares
Artigo 50 - O Chefe do Departamento será eleito pqlo Con
selho respectivo, entre os docex4es da carreira universttàriapr
4ncentes ao Departamento, que ja tenham atingido, no minimo., o
uivei de Professor Assistente.
§ 1Q — Q.ando nao f6r possível satisfazer &te últimore
quisito, a eleiçao para a respectiva Chefia far-se-à entre os do
centes mais graduados.
§ 29 — Quano o docente eleito pertencer ao Conselho do
Departamento, havera eleiçao para o preenchimento da vagaa

GERAIDO S3ÂES DE MELLO


Sbcr6tã0 Go.I
a

EMENDAS DO CONSELHEIRO ACHJILLE BASSI E OUTROS


EMENDAS PROPOSTAS AO TEXTO DO NÔVO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE
tË RtOAULO
Substitutiva:
Arj3 — A Universidade & constituída por Estabelecimentos de
Ensino, pelos Centros, pelos Museus e pelos Órgaos de Administra-
çao.
Substitutiva:
.krt.4 — .....(linha Yà do Art. Li-) atividades, sao unidades
constitutivas..... (tirar o as)
Substitutivas:
Art. 5
— ...................................................es......

5) Instituto de Ciencias Matematicas e Estatistiõa


........... ............... 5•e s5e55• ..........

135 Faculdade de Saúde P6blica


......5 ......................s ..................... *10

IV — Em São Carlos
i) Instituto de Ci8ncias Matem&ticas
2) Instituto de Física e Química
3) Escola de Engenharia
§ 1 — Comp6em ainda o Sistema Un.iversit&rio
1) Centros intradepartamentais
II) Centros interdepartamentais
§ 2 — O Regimezto Geral discriminaM os centros aquese refe
re o parágrafo an.terior e ..........

Emenda aditiva
Art. 16 a — A Comiss&o de Orçamento e Finança seM permanente
e tera como incumbencia o exame e o encaminhamento ao Conselho U-
niversitArio dos orçamentos elaborados pelos Órgaos definidos no
Art. III.
Emenda Substi tutiva
Art. 18 —
e sêsse

III — Dos Diretores dos Estabelecimentos de Ensino.


e. 5 . o o 5 •ess•* ............. 4 C tao •5 5 5 CC.5••e •• 555 C •

Emendas aditivas
Artigo 36
..........................................
..... ó.. •555

II — Conselho Departamental
III — Diretoria
.— ._
(_) A

e
ÇQpitulo_IV
6ERLDO SDAES DE MELLO /
Do Conselho Dep.rtamenta1 Sicraltio &ràI /

e
Art — O Conselho Departamental será consti
1 Pelo Diretor
2 Pelo Vice-Diretor
3 Pelos Chefes de Departamentos
4) por um representante dos alunos.
--

Art. - O Conselho Departamental s6 poder. deliberar comapre-


sença da maioria de seus membros.
• D 0 -

V
Da Diretoria
Art. 42 a - Èsatribuiç6es e a compet&ncia do Diretor, da Con. -
gregaçao e do Consõlho Departamental serao fixadas no Regimento Ge
ral.
Emenda Substitutifl
Art, 68
1V a)
b)........... doart. 65
as) ANTONIO ADAMASTOR CCRRÊSA.
ADWiAR OERVELLINI (tnmb&a em nome do Prof.
Malavolta)
RODOLFO DOS SANTOS MASCARENHAS
ACHILLE BASSI(tamb&n em nome do Prof.
Rubens Lima Pereira)
DOMINGOS PIZAEELLI
EI'2ÉAS SALLTI

-.-.-.-.-

Capít4IV
Do Caleniário Tsco1ar
&ienda Sixpressiva: do art. 66
(Os Etatutos das Universidades geralmente não estabelecem o ca
lendario escolar)
ou alternativa (caso seja rejeitada a
emenda A)
Dnenda Substitutiva
Art. 66 - O calend.rio escolar ser& &nico em t3da a Universid
de e dividido em dois periodos abrange11dO .. Cot1PletiVafl1ente duzentos
e dez dias de trabalho escolar efetivo, nao incluindo o tempo re -
servado a exames.
as) ACHILLE BASSI

- -. - - - JO OtRALDO SJA:?SS 0€ MELL


/ Secretário Gcrat
Carreira Docente
/
nenda Substi tut iva
Art. 79 -
........................... ................... ...........

IV Professor Associado
Porque mudar a denominaçao?
No Estatuto da Universidade de Campinas, j& aprovadoote
no !I a s s oci a dofl foi mantido,
Par&grafo único - is categoris mencionadas nos incÍsos 1 e V
constituem cargos, as demais funçoes. (o II substituido por V, pa-
rece lapso de informaçao).
as) DOMINGOS PIZAI'IELLI
ACHILE BASSI
cDOSX LUIZ DA CRUZ PASSOS
Mui

EmenQa_Su%jfl
&t•_8 - Caput e § i (parecem inúteis)
2enda Substitutiva
, Art.8 - Para qualquer das categorias 1 - V do Art, 79 s
ra permitida A a admissao de pessoal mediante contrato pelo prazo
maximo de tres anos.
Par&gafQ_único - O contrato referido no Art. anterior poderá
ser renovado a cnverio da Congregaçao.
as) ANTONIO ADAMASTOR CORRtL
AOHILLE BASSI

Emenda Substituti2a
A) Art. 82 - . .....pernitirse-4 transfer&ncia entre departame-
tos diTJSPmediante convite da Congregaçio interessada
as) AOI-IILLE BASSI

Emenda Substitutiva
O § 2 do Axt. 85 se transforme em par&grafo único dste art
go, e no lugar do § 12 escreva-se:
, Art. 85 a - Agraduaço em curso superior é requisIto obrig
torio para obtençao do grau de doutore -
?arrafo único - Quandoa graüuaçao em curso superior seja
à9 EstabelecimenO Univeritàrio .o Exterior, para obtençao do
Titulo de Doutor, nao serà necessario a revalidaçao do diplomada
Formatura.
as) AOHILLE BASSI

Emenda Substitutiva
O Artigo 87 se antecipe ao 86 e se modifique assim:
Art.86 a - ......tenham conquistado o grau de doutor na USP
ou em outra Universidade Nacional ou Estrangeira.
Par&.grafo único '-. Se o grau de doutor n9 f6r da USP, deve -
4
qao.
ser forçosamente reconhecida sua equivalencia pela Congrega-
Emenda Substitutiva
O Art. 86 pas&a a ser posposto ao precedente e assim modifi-
cado:
A.rt. _87 a - ........... ...................................
E1iminãe o inciso d e se substitua:
Outras provas poderao ser exigidas a crit&rio da Con -
gregaçao.
§ 22- A. prova de Defesa de Tese e a prova did&tica ser&o pú-
blicas e pertinentes a diaciplina de Departamentos.
§ 32- N9 julgamento dos trabalhos discriminados no Mema2.
terao importanciproeninente os elaborados depois da obtençao do
titulo de doutore
as) AOHILLE BASSI

iGERALDO iRES ii Mtfl


1 (.
Emenda Substitutiva
Art. 89 -
Substitua-se o § 2. cora o seguinte :
- § 2- N9 julgamento dos traa1hos discriminados no Memorial te
no irap9rtanCia proainente os elaborados depois da conquistadaL
tre Docencia..
as) ACHILLE BASSI

_. _. _. - . -
Entenda Aditiva
Art. 90.-
§1- A juízo da con'egaçao, tt00111 maioriad.e 2/3 pelo menostt,
p od.era ser admitido etc ................ . . . . .. .... ....... .. . .
as) ANT9 ,NIO ADAMASTOR CORRh
çci LUIZ DA. CRUZ PASSOS
DOMINGOS PIZAEELLI
ACHILLE BASSI

Emenda Substitutiva dosA pai21 9? A 2.


Art. 91 a - O cncurso para acesso ao nível de Professor Tít11
lar constarã necessariamente de:
Ia a'preciapao pela Comj.ssâo Examinadora de memorial elaborado
,,1n e.nyn4Antn. ei nuil v1nrer eonter exolieit&tente
a sua pr9dução cientifiça e a criaçio original litex4. -
ria, artistica ou filosofica, se for o oaso;
as atividades did&ticas desenvolvidasi
e) as atividad9s profissionais referentes a mat6ria em con
curso, se for o caso;
a.) as atividades de planejamento, orga.nizaçao e j,mplanta -
çao de serviços novos relacionados com a materia em coa
e) a' tividades de fornaç&o e orientaç.o de discipinos.
I- prova did&tica
III- prova de ar gu4.ç ao
§ 1- Outras provas poa.erao ev:ttua].mentõ ser exigidas a crití
rio da Congregaçao e disciplinadas por ela.
§ ?- Na prova de aguiç&o, o candidato ser& interpelado pela
Comissao Examinadora sobre a sua contribuiçao original, assim co-
mo da que estimulou e orientou.
, 3- Para o efe4to do pargraf o anterior o candidato apresen-
tara memorial especifico0
§ 4- No julgamento do memorial e na prova de arguiço terao
importancia ainete as atividades desenvolvidas depois da con-
quista da livre-docencia ou, no caso discriminado no 1 do 9.rt
90, as atividades desenvolvidas no quinquenio antecede&Ee a epoca
do concurso. a.) ANTONIO ADAMASTOR CORRÊk
ACHILLE BA1SSI
SIDNEY AUGUSTO OÂJJÍARA

.10 GEBALDO SOARES MELLO


Emenda Substitutiva
Art. 96 - A. juízo da Congregação poder& ser contratado prof"
sor colaborador para a realizaçao de atividades específicas.
as) ANTONIO ADAMABTOR CORRA.
ACHILLE BABEI
MARCELLO DE MOURA CAIVIPOS
. _.-._
pbu;o ii
DO REGIME DE TRABALHO
&ienda substitutiva apresentada pela Comissão nomeada peloB4
ter.
as) ANTONIO ADAIVIABTOR CORRÊ& (Presidente)
ANTONIO GUIMARES PERRI
ACHILLE BABEI
EURIPED ES MALA.VOLTA
ORLANDO MARQUES DE PAIVA

Disposip6es Gerais e Transit6rias


Emenda Substitutiva
4rt. 136 -
Par&grafo .nico: siw nmir neste par&graf o:
"a convite da. Congregação".
as) DOMINGOS PIZANELLI
ACHILLE BASSI

nenda Substitutivo.
Art. 137 - Êste bstatuto podera ser emendado entre os primei-
ros dois xios de sua vigencia pela maioria dos votos do Conselho
Universitario.
(Vide. Artigo 15 -ty)
as) DOMINGOS PIZANELLI
ACHILLE BABEI
4,

Xmenda Aditiva em Disposições Gerais (onde couber)


Haver& wa FuMo de Construção da U4versidade de São Paulg
que englobara o atual &indo para Construçao da Cidade Universita-
ria Armando de Salies Oliveira - (artigo 168 Projeto do Estatuto)
as) ANTONIO ADAMABTOR CORR2L
ACHILLE BABEI
RUBENS LIMA PEREIRA.

• _. •. - . -

'li'

RES DE MELLO
Gara1
AF?'c
3uT3TIrIcÃçÍo 31E MOTIVOS SOBRE A IJANtiTÇtO
Ei SÃO OiOC DOS io:s TN3TITU2CS SEPLBÀ -

DOS DE LIATEMKTICA E FÍSIOÃ,

A Comissc do Conselho Universit,TíO. relatora ão n8vo pro


jeto do Estatuto Fop&s a fisio em são Carioi- do J.t3tituO de arb
mática com o de Fisica e Quimica Institutos cuja ústa1a.ço tinJa a
sido anteriormente aprovada por ê2te mesmo Consalo3
Temos que1 observar que :ínexiste quiquer motivo para modifi
caç&o d.e quanto ja foi resolvidoa
Com efeitos
A tnodificaçao nci oi feita er 6be&ian( , ia a sugestbeP do
Conselho Estadual de Educaço0 tste 'rg&o sàmente accselhou, soer
ca dos Institutos localizados no intcrlor, fossem abolida s as coorie
nadorias, com a finalidade (juntamente a outras 'propqstas) de simp4
itt os• ucampi! ja
ficar a burocracia e nao A d.eicentraliZar o poder
foram admitidos pelo Governo Federa1 cue os está Lastalaad.o em ou -

tras Universidades0
A nova proposta não quaiqueD economia sdminis
trativa• Bide certificar-me que a criação de dois Institutos pode
ser leita com o pessoal de Administraç.o existexte na Escola de flige
nharia de São Carlos, convenientemente re 1-atado0
o) No b& nenhum motivo de ordem did&t- icoci.entfica ae a
justifique:
Pelo contr&rio force justamente motivos do ordem didtic a
e ci6ntífJ.ca que tornaram conveniente e ata' imperiosa a instal a ç a o
dos dois Institutos; tonaraw$e convenientes tais iutalaçbes em
nsta das eI evadas real zaç3es od.t LCO rjj-entir ,ficas da EL cola de E'±
genharia de sao Carlos nas Cincias MatemtJ.çaS e na Físoa e cuIni
cá e imperiosas pelo_fato ãe poder com pouctcisstos esforçc instalsr
là cursos de graduaço e po.s.-gradúaçao dc alto nive]. na Matematica e
Física que fimcionarao desde 1970 Leibramcs aue a Escola de Rage
nhavia de Sâo Carlos ?ossue uma das melhores bibliotecas maternaticas
de ínvestigaçO da Atierica do Sui-- criou teorias novas que tiveram
6tima acoJ.hida e cerca de 60 traba1laos dó pesTLtsa originais publica
dos nas melhores revistas internacionais Fëz cinco doutores, entrd
os mais severos padr6es cientficos sendo outrçs doutorameútos imi•
nentes ou em preparo0 Fez in(imeros cursos da pôs raduaçào0 Profe:i
sores que là ensinaram sao agora catedrâticos um em Sena é outro &ti
P&dua ou ensinam em boas Universidades dos Eptado Unidos, Eu mesmo
deixei uma càtedra,em Pi.sa, desejando dedícar..C.3 a organização do
Instituto de Matemâtica que f8sse modelara
An&].oga 6 a posição da FÍsica:
orge.izouse. um Centro de pesquisa 3 agora famoso, no
se ativiEsimos componentes lideram, or meiq de tumeroi:fssi:ss e
coileituada5 ub1icaçoes, a investigação em vârio aeto:res desta Ci
6ncia' ,.
Os fisicos fizeram inneros cursos, de ós-radueçao e
muitos doutores e livres docentes e:atrebdm relaçoes científicas dê
alto ntv&l com muitas Tlnivers1 daden estvangeiras de p"irira ordem,
A Láatem&t1a e a Finca cot.LLbnrwn, enfim, nara formar 6
timos engeni'Léiros, que alcançam as melhores caF4Si.fiCaÇ5eS em tcdoï
os concursos,
Pode.se portanto afirmar que o Instituto de Latem&ti.ca e o
de Fisióa .jfr existem e que, a partir de 1970 estarão em rleno func5
namento:
O Conselhó Univers Lt&rio à ment e J.egahc u-a 6 ,̀ ;W Ç~ <JLc Çj43
ia existia de fato,
41, 51

AB/fls.Z
Em vista do fato que nada falta para que sejam l& instala -
dos dois 6timos Institutos, fui indagar, terante membros da aomiss&o
quais os motivos de teo estranha proposta. PuS esclarecido ser esta
proposta devida a motivos de 'uniformidadestt.
Data venia, sou obrigado a discordar cabalmente daste moti-
vo, po±que a uniformidade foi, e serà sempre a capital inimiga dopi
gresso. E isto se verifica tanto nas pequenas como nas g±andes coi-
sas, porque nunca o processo se alcança.em modo uniforme.
O que importa & se "diferente.
Tornei-me brasileiro porque acheS em aSo Paulo um Estado " dL
ferentet1 g.ue naó se uniformiza, por exemplo, com o do Amazonas ou
com o Piaui, e prete9di fazer tamb&rrx um Instituto Ildiferente 11 .t que i
,

naugurasse, na Matemaica uma traãiçao nova e melhor; tradiçao nova


que me pareceu necessaria.
'Estou portanto certo de estar na linha do melhor pspirito
paulista.
Qus&4to ao fi4uro, tenho a certeza que sao Carlos poder& ri-
valizar cedo na Matematica com os melhores centros criativos do mun-
do ocidental que, em Pisa, Goettíngen, Oxfor4,Cambrid.ie e PrincSon
foram sempre em lugares pequenos.
Queremos que tamb&m o Brasil e sao Paulo tenhám sua Cambrid
go e sua Pz'in9e±tõn esomos bem encaminliados para isto. Ê in&til dos
tacar a importancia diáso para o futuro cultural do Brasil e tambem
das Ciencias aplicadas.
Pedimos portanto que sejam 9onservados os dois Institutos se
paraos d9 Matem&tica e de Físico-Qinmica porque o mereQemos ; e po
que este e um justo reconhecimento de um serv-iço'necessàrio feito a
Cultura, a Universidade, a Sao Paulo e ao Brasil.

as) ACHILLE BASSI

4LDO SOARES DE MELLO


S.cretkrio Coral
ANEXO NQ 4

EMENDAS APRESENTADAS AO TÊXTO DO NÔVO ESTATUTOP4JI. 5

Parecer da comissao Rrvisora

JosÉ/GERAwO SOARES DE MELLO


Artigo 12 Secrotájio GraI
Conselheira MARIA ROSAQJA PINHEIRO
Emenda n.i (fls, 38 do Caderno de Emendas)
/
Rej!4
- o
/

nome da U.SP, é mundialmente consagrado.

Emenda n. 2 (fis, 38)-Acoi4.

Artigo 2Q
ConaheirO RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS
Emenda n0 1 (ris. 25) Rejeitada: O projeto dispSe de mo-
-

do mais amplo e conveniente.

Artigo 32
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 1 (ris. 1)_Acolhida.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


"A
Emenda n. 3 (ris. 38)_Acolhida com a seguinte redapao
Universidade é constituída por unidades formadas pela união
de Departamentos afins, bem como por Grgaos anexos". j:
as InstituiçSes Complementares serao objeto de outro artigo.

Conselheiro ANTONIO ADAMASTOR CORRÊA e OUTROS


(fis. 78)_Prejudicada.

Artigo 42
ConselheirO RODOLFO DOS SAETOS MASCAPENHAS
Emenda n. 2 (ris. 2 5) -1201 hida.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Z~m nda
e n. 4 (fls. 38 e 39)-Acolhida com a seguinte redaço'
Tio s Estabelecimentos de Ensino -Institutos, Faculdades e
todos de igual hierarquia e organizados em fuagãO
colas -
-2

da natureza e fins de suas atividades constituem as unidades


univers it&riaSnT.

Emenda n.S (fia. 38) - plhid;: o artigo 10 do Projeto Li.


ca transposto para o capítulo 1 do Título II ap6s o pargr
Lo (mico do artigo 69.

Conselheiro ANTONIO ADMIÁSTOR CORRÉA e OUTROS


(ris. 78) - Rejeitada: nao h& razao para a supressao propos-
ta.

Arti_go 52
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 2 (ris. 1) - a) ReSeitada: conveniente manter
os Institutos de BiocinciaS e de Oincias Biom6dicas, ten-
do em vista as especializaç&eS diversificadas que envolvem;
b) Rejeitada: a proposta da comissao atende ao objetivo, de
expanso gradativa das unidades localizadas no Interior,

Conselheiro RODOLFO DOS SMJTOS MASCAREIIHAS


a.
Emenda n. 1 (fls. 26) - Prejudicda
Emenda ri. 2 (Lis. 26 e 27) - a) Acoll4, b) Acoliià,com
o nome de Instituto de Psicologia.
Emenda n. 3 (Lis. 25) - Acolhida,

Conselheiro JOSÉ PINTO ANTWLES


Emenda n. 1 (Lis. 47) - Rejeitada.
Emenda ri. 2 (ris. 47) - Acolhida apenas quanto ao desdobra
mento0
Emenda ri. (fis. 47) - Rejeit2da0

Conselheiro ANTONIO ADAMASTOR CORRftA. e OUTROS


(Lis. 78) - 1 - 5) - Rejeitada.
1 -13) - Acolhida.

Conselheiro . EURIPEDES SIMOFS DE PAULA.


(fia. 21) - 1 - 9) - Acolhida.
AWO SOARES DE
StcrM&ia G.i.I
-.3-

Conselheiro PEDRO WONGSCHOWSKI


(ris, 74) - 1 - 9) Aciffi apenas quanto ao desdobrame
to0
(ris. 18) - 1 -12) - Rjeitada

Conselheiro PAULO CARVALHO PERREIRA e OUTROS


(ris. 18) - 1 -n) - Acolhida.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PIIiIRO


- (ris, 39) - jcada0
Emenda n5.- - (fis 39) Prejudicada.

Conselheiro AMONIO ADAM.AETORCORRÊA e OUTROS


(ris. 78) - IV - 1. 2 e 3) - Prein4ada.

Conselheiro_JosÊ LUIZ DÁ CRUZ PASSOS


Emenda n0 1 - ( ris0 22) - Rejeita4: os Institutos àevergo
estabelecer relacionamento a fim de ministrar o ensino e
desenvolver a pesquisa Nao se pode por outro lado, confwa
dir a parte institucional com o relacionamento das unidades.

Conse1hiro_PEDRO_WONGTSCHOWSKT
(fls 74) - § 12 -. Acozflg parciaimente com a seguinte re-
daçao: "CompSein 2 ainda, a Universidade os seguintes 6rgaos
anexos: '.

Conselheiro ANTONIO ADA1LASTOR CORRh eOUTROS


(ris. 78) - § i -

Conselheiro_EURIPEDES MALAVOLTA
injAc&.I2_.i -(f is. 69 - Prejudicada. Not: a matriacon,
titui objeto de outro dispositivo com car&ter mais amplo.
Emendan (fls.69) ejeflZ é, inconveniente, pois p
deria gerar conflitos administrativos.

Conseliro. EURIPEDESMALAVOLÀ
Emenda n. 3 (ris0 69)

JOSWG€RALDO SORESDEiId
S.cr,tâjj àr.I
-4--

Artia_22.
Conselheira flRIA ROSA SOUSA PINHEIRO
Emendan0_6 (fls 39) Rejeitada: o Conselho Universitrio
não pode interferir eia outras Autarquias.

Artigo 9
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. (ns. i) Rjpit: o espírito não poderia ser
-

outro.

Conselheiro PEDRO WONGTSOHOWSKI


(ris, 74) § 22 Acolhida,
- -

Artigo 12
Conselheiro EURIPEDES_MALkVOLTA
Emenda n 4 (ris, 69) - com a seguinte redação:
§ i -
Compete ao Conselho Universit.rio aprovar o orça
mento total da receita e da despesa da Universidade,
§ 22 O orçamento0 as transposiç6es orçament.rias e a a
-

bertura de crédito com recursos à disposição da Universida-


de serão aprovados por ato do Reitor, cumprindo aos respon-
s&veis pela aplicação das verbas prestar contas aos Grgãos
competentes" e

Artigo 13
Conselheiro PASCROAL ERIESTO AMÊRICO_SENISE_e OUTROS
(fls. 11) II
- -Rejeitada, j9S: o &rgão proposto não subA
titui o C.T.A. mas passa a constituir, com algumas madificp
çSes, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços
à Comunidade, devendo ser introduzido como inciso III dste
artigo.

Conselheiro_RODOLFO DOS SANTOS WjASCARENHAS


Emenda n0 3 (ris. 27) II -a) Acolhida parciaimente, em
-

virtude da introdução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Ex-


tensão de Serviços à Comunidade; II- b) tada: a Se
cretaria Geral é £rgão da Reitoria0

JOyE G€RALDO ~Ã,~E;~


Secretá,jj, Giril
-5-

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PI1IHEIRO


Emenda ri. 7 (ris 39) - Acolhida parcialmente, face & cria-
ço do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso de Serviços
a Comunidade.

Artigo 14
Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda ri. 4 (ris. 1) - a) Re.ieitada: nao h& razao para ou-
tro crit&rio; i) Rejeitada: a Universidade smente 1ucrará
com essa representagao; o) Acolhida; cl) Rejeitada: o Rei-
tor tem o direito e o dever de opinar no Conselho Un.iversi-
t&rio; portanto, assiste-lhe o direito e o dever de voter;
e) Acolhida.

Conselheiro JOSÉ LUIZ DA CRUZ PASSOS


çnd f (fls. 22) - Re.ieitada: as Autarquias Ássocia -
das ser&o representadas por um Conselheiro no Conselho Uni-
versit&rio,

Conselheiro RODOLFO DOS SAIITOS MASCAPENHAS


Emenda n. 4 (fia. 27) - a) Prejudicada; b -xii) Acolhida
anteriormente; b-flhI) Retitada: a Universidade, do pon-
to de.vista cultural, nada lucrar& com a representaçâO pro-
posta.

Conselheira MARIA ROSA. SOUSA PINHEIRO


Emenda ri. 9 (ris. 41) - Acolhida com a seguinte redaço:
"O Conselho Universit.rio ter& a seguinte constituíçao".
Emenda n. 10 (fls.41) - Acolhida.

Conselheiro AJTONIO ADAIVIASTOR CORRÊA


Emenda n. 4 (fls. 49) - Rejeitada: inciso VII - há neces -
sidade de manter-se o vínculo entre os antigos alunos e a U.
niversidade; inciso xii - reiposta oferecida anteriormente.

ConseJhe_iro JOSÉ FRAIICISCO DE CMIIARGO


Emenda n. 1 (ris. 59) - Rejeitada; inciso XI - & convenien
te a representação; inciso lEI - resposta oferecida anterior
mente.

S.cretkiq G.rnJ
Emenda n0 2 (fis. 59) Prejudicada,

Conselheiro LDOLPHO RIBEIRO NETTO


(ris. 65) - alínea " c o

Conselheiro EURIPEDES MALAVCLWA


Emenda n. 5 (f:s. 69) - a PARESP transformou-
-se na FAESP, que congrega siudicatos.

Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSTCI


(ris. 74 e 75) - Artigo 14 e par&grafos - Pre4»dipad na
parte que mantèm os preceitos do txto e rejeitjaji no a-
tinente à supressão da represntaçãO das congregaçbes e em
face de respostas dadas anteriormente e das que serão of e-
recidas posteriormente

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emenda n. li (ris. 41) - ilcuve lapso na indicação do ar-
tigo.
Inciso VI - Aco1pQ, com a seguinte redação: " represen-
tação discente correspondente a um décimo do nómero de do-
centes que comp6em o Conselho Universitário, eleita pelos
alunos regularmente matriculados tÇ

Artigo 15
Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI
(fis. 75) - inciso V - Rçjada; a afirmação não procedes

Artigo 16
Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO
____ com a seguinte redação:
"A fim de ássessorá-lo, o Conselho Universitário elegerá
comissSes, permanentes ou transit6rias 5 consoante dispuzer
o Regimento Geral". (esta redação deve ser observada tam-
bm em relação ao artigo 2O)

GERALDO SOARES DE MELI


Secretário Geral
-7--
Conselheiro ANTONIO ÀDAMASTOR CORRÊA e OTifROS
(lis. 78) - Artigo 16-A - Prejudicada, em face da redação
apresentada anteriormente.

Artigo 18
Conselheiro LUIZ.FERREIRA MARPINS
Emenda n. 1 (fia, 67) - Acoihid, com a seguinte redação:
"t de um representante de cada uma das Unidades, eleito pe-
lo Conselho Universitrio, dentre seus membros".

Conselheiro EURIPEDES MAIJAVOLTA


Emenda n. 6 (lis. 69) - Acolhida, com a seguinte redação:
tide um dos representantes das categorias docentes a que se
refere o inciso IV. do artigo 14. eleito pelo Conselho Uni
versit&rio". Nota: este inciso deve suceder ao III. Em
consequncia, o parágrafo 22 do artigo 18 passará a ter a
seguinte redação: ttj duração do mandato dos membros do
0 0 T.A, mencionados nos itens III e DT será de 2 (dois) anos"
Emenda n. 7 (lis. 69) - Prejudicada.
Emenda n.8 (lis. 69) - Prejudicada.
Emenda n. 3 (ris. - Prejudicada.
Emenda n.iO (fls. - Prejudicadas

Conselheiro ANTONIO ADAMASTORCORP2A e OUTROS


(lis. 78) - inciso III - Prejudicada0

Conselheiro õosÉFRANCISCO DE CA1RG0


Emenda n. 3 (lis. 59) - Prejudicada.

Artigo 19
Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MkSCAR1BAS
Emenda n. 4(f1s. 25) - Acolhida.

Conselheiro: JOSÉ FRANCISCO DE CAMARGO


Emenda n. 4 (lis. 59) - Acolhida.

Conselheiro EURIPEDES IVIALAVOLTA


Á
Emenda n. 21 (ris. 71) - Acolhida
4L00 SOARES DE MaIO
Secretájjo Geral
-8--

Conselheiro PAlitO CARVALHO FERREIRA.


(fia. 1?) onde couber HÊj e:~,tada a primeira parte; Q9r -
- -

da a inclusão de inciso ao artigo 15 com a seguinte redaçEio


"inciso decidir, em grau de recurso, sSbre as sançes
disciplinares a membros do corpo docente t1 .

Artigo 22
Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS
Emenda n.. 5 (ris. 27) AcolhijA .parcialmente, com a se
-

guin.te composição
ti1 Gabinete do Reitor.
-

II Secretaria Geral.
-

III - Consultoria Jurídica,


IV - Coordenadoria de Administração Geral..
V - Coordenadoria de Atividades Culturais.
VI - Coordenadoria da Saúde e Assistncia So-
cial..
VII - Grupo de Planejamento Setorial.
VIII - Prefeitura da Cidade Universit&ria."

Conselheira. MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emenda n. 13 (fia. 41) a) prejudicada (inciso.Vfl da e
-

menda anterior); b) rjiidca (emenda anterior).

Conselheiro JOSÉ FRMTCISCO DE CALIARGO


Enenda n.5 (ris. 59) Acolhida.-

24
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO I'1ETT(j e OUTROS
Enenda n,_5 (fia. 2) a) AcolhiS (art. 140, § 2, da Conp
-

tituiçao do Brasil); b) R&j itad, por se tratar de restri-


ço onde a lei nao restringiu.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emend a (ris. 41) RejRa: a Lei n. 5.540
-
não &
impositiva nesse sentido,

Conselheiro RUBENS LIMA PEREIRA



(fls. 63) rsjcad.
-
4100 SOARES DE MELLO
Secretário Geral
Conselheiro EURIPEDES MALAVOLTA
Emenda n. 11 (ris0 70) - Prejudicada.

Artigo 31
Conselheiro joÉ PIWBO AIITURES
Emenda n.4 (ris. 47) - ,jeitada: essa atribuiço é inere
te a ±'unçao de Reitor.

Conselheiro EURIPEDES MK[JAVOLTA


Emenda n. 12 (ris. 70) - Acolhida,

Conselheira MARIA ROSA S0USAPI11HEIRO


Emenda n. 15 (ris. 41) - Acolhida.

Artigo 32
Conselheiro LUIZ FERREIRA WiARTINS
Emenda n. 2 (ris. 67) - Reieitada - A criação da Coordenadg
riade Atividades Culturais leva o problema ao Regimento Se
ral0 Nofl: deve ser suprimido, em consequncia, o artigo
32 do Projeto.

Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI


(fis. 75) -. Acolhida.

Artigo 35
Conselheiro EURIPEDFS MALA.VOLTA
Emenda n. 13 - ( ris. 70) - Acolhida.

Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS


Emenda n. 6 (ris. 2) - Acolhida parcialmente, acresoentan-
do-se ao artigo 36 o seguinte parágrafo (mico: "Al6m dos
6rgos previstos neste artigo., poderá ser constituído, a
crit6rio da unidade, o Conselho Interdepartamental, com o

JO GERALDO SOARrS DE MELLO


— lo —

ganizaç5io fixada no Regimento Geral t1 . Nota: em consequ •


cia fica prejudicada a ÊnLe n. 7 dos mesmos Conselhe
ros.

Conselheiro EURIPEDES MLAV0LT4


Inenda ia6 14 (ris6 70) — Prejudicada.

Conselheiro RUBENS LIMA PEREIRA


(fis, 63) — s&bre Conselho interdepartamental — rejudica0

Çonselheiro ANTONIO ADMIIASTORCORRÊA e OUTROS


(ris. 78 e 79) - s3bre Conselho Interdepartanep ai — Pr
dicada.

Artigo 37
Conselheiro RODOLFO DO 3 SANTOS MASCAREMIAS
Emenda n, 6 (ris. 28) - Rejada; os objetivos da Congre-
gaç&io estão ligados ao ensino, & pesquisa e ertensão de
serviços. & comunidadee não cabendo, pois, a participaÇão
proposta.

Conselheiro PEDRO WONG'TSOHOWSKI


(fis 75) — Prejudicada0

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emenda n. 17 (ris. 42) — Acolhida, com a seguinte redaço:
o
tIpe l a representação discente, correspondente a um dcimo da

soma dos docentes mencionados nos itens II, III e IV".

Artigo 38
Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCAPENHAS
Emenda_nj (±' is. 28) — Acolhida parciaimente, com a segui
te redação: "O mandato da representação docente ser& de
dois anos, permitida uma reeleição, e o da discente de um
no vedada a recondução".

ALDO SOARES DE MELLQ


Secrotájio Geral
ConselheiroMAROELLO DE MOURA OAITOS
Emenda n. 2 (fls0 16) Acolhi

Conselheiro EISRIPEDES MALAVOLTA


Inenda tu, 15 (fls 70) - Acolhida, preferindo-se e. expres-
so "Conselho Interdepartamental tt .,

Artigo2
Coure&elhai.20_EDUARDO MOAGYR_KRIEGER
(fls0 10) - Rjj.tada: preciso preservar a hierarquia.

Conselheiro A1'TDRÊ RICCIARDI CRUZ e OUTRO


(ris, lo) -. Eejeitaa: idem.

Conselheiro LUIZ FERPEIRA. MA.RTINS


Dnendan. (ris. 67) - Rejçita.: partindo-se do prin-
cípio de que o Reitor & da confiança rn&tua do Senhor Go-
vernador e do Conselho Universit&rio, por analogia os Dire
tores devem ser da confiança m(itua do Reitor e das Congre-
gaç6es.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PIflIEIRO


Emenda n 18 (fls, 42) - Acolhida, em reiaçâo ao primeiro
dos artigos propostos0 E e jsitadas as propostas correspon-
dentes aos dois par&grafos e aos dois artigos subsequentes.

Conselheiro_DRO WONGTSCHOWSKI
(ris. 75) - Re,-jeitada: 6 necess&rio preservar a hierarquia.

Conselheiro ANTONIO ADAMASTOR OORRÊA e OUTROS


(ris. 79) - Prjudç.

—Z
Conselheiro_EURIPEDES MAI1AVOLTA GERALDO SOARES DE Maio
Secrelârio G&aI
Emenda n. 16 (fls ¶3) - Prejjpdicada,
1?

Conselheiro ANTONIO ADAIVIASTOR OOBRÊA. e QUTROS


(f1s 0 78 e 79) - Conselho Deprtamenta2 - PrejudicTda,

Conselheiro aosÉ nNTO A1TTUIES


Emenda n. 5 (ris. 4'7). - Âco1hi4.

Conselheiro ADOIrHO RIBEIRO NETTO e - OUTROS


an.8 (riso 3) - Pejeita.

Conselheiro_EDUARDO_MOAGYR KRIEGER e OUTROS


Entenda n. 1 (fls. 9) - Releitada.

Conselheiro SIDWjY AUGUSTO OMARÃ


(ris. 24) - Âcoihida com a seguinte redação: 'VOs Depa
tamentos poderão, em colaboração recíproca, ministrar quai
quer disciplina" e

Ato 45
Conselheiro ADOLPUO NET TO e OUTROS
Emenda n. 9 (ris. 3) - Acolhida, com a seguinte redagão:
"A criação, transformaç&o ou extinção de Departamentos é da
iniciativa da Congregação e depende da aprovação do Conse-
lho de Ensino, Pesquisa e Ebctenaao de Serviços a ComunS-
dade tT .

Conselbeiro_RODOLFO DOS SANTOIS MASCAREITHAS


Emenda n. 8 (ris. 28) - iu4cada.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PIN1IRO


Emenda n. ]. (ris. 42) - Prejudicada.

Artigo 46
Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINICIRO
Emendan0Q (ris. 42) - A) Rejeitada: é conveniente man--
ter a discri±inação em incisos separados; B) Acolhida.

GERALDO SOARES DE MELLO


Sec,et&io G,ral
- 13 -

Conselheiro RODOLFO DOS SPJ'OS MASCAPENUAS


Emenda n5 (ris., 26) - ?jZftiudícadq.

Conselheiro_ETJRIPEDES MALAVOLTA
Emenda n,18 (ías 70) - Prjjadicada

&t?g2
Conselheiro ADOLPEO RIBEIRO NETTO e. OUTROS
Emenda n. 19 (fis, ) - a) jitada; b) Acolhida, com a
seguinte redação; "trs docentes que, no mínimo, pertençam
à categoria de Assistente-Doutor".

Conselheiro EDUARDO MOACJYR KRIEGER e OUTROS


Emenda_n02 (fis. 9) - Pr .judicada.

Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO


(fls 65) - ci) LEÊLu d i ,2ada.

Conselheiro LUIZ FERREIRA M.&RTINS


Emenda n. 4 (fis. 67) - Prjjxdicada

Art±zp 48
Conselheiro_EDUARDO MOACYR KRIEGER e OUTROS
Emenda n. (fis. 9) - Rejeitada.

Conselheiro_PASCHOAL_EREESTO_AVSRICO_SENISE
(ris. 17) - Rejeitada,.

Conselheiro_ADOLPIIO_RIBEIRO_IiETTOe OUTROS
Emenda n. 11 (fie, 3) - a) - Re -ieitada: optou-se pela pra
porção estabelecida em relaç&o ao Conselho Universitário;
b) kjitada; c) jjdicada.

Conselheiro EDUARDO MUÁCYR KRIEGER e OUTROS


Emenda_n.L1. (ias. 9) - jeitada0 /

JOSt GERALDO SOARES DE MLLLO

/ SecrelkgIo Gani
-14-.

Conselheira MARIA ROSA OUSA PII'IIIEIRO


Emendei n. 21 (ris. 43) - Acolhida, com a seguinte reãaçc":
e ter& a seguinte constitu.içao: "(suprimidas as
preposiç&es com que se iniciam os incisos).
Emenda ia. 22 (ris. 43) -. ____

Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI


(ris. 77)-Rejeitada.

Conselheiro RUBENS LIMA PEREIRA


(ris. 63) - inciso IV - Rejeitada.

Artigo 50
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 12 (ris. 3) - ReAeitada: o princípio da hierar-
quia deve ser mantido.

Conselheiro EDUARDO MOACYR KRIEGER e OUTROS


Emenda n. 5 (lis. lo) - Prejudicada.

Conselheiro PASCHOAL ERNESTO AMÊRICO SENISE


(ris. 17) - Rejeitada.

Çonselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCAREN}L&S


Emenda n. 9 (ris. 29) - Rejeitada,

Consélhêirci. BURIPEDES MAIJAVOLTA


ii. 19 70) - Aõo4d.
Emêdà4'('73,) - jeitada.

Conselheiro flDRO WONGTSCHOWSKI GERALDO SOÁREs6ij5


Secretâ,jo Gõrji
(lis. 7) - Artigo - Rejeitadas
Parágrafos :rb0a

Conselheiro JOSÉ PINTO ANTUI'ES


Emenda n. 6 (ris. 47) - Acolhida, com a seguinte redaç5o:
"O Diretor, no exercício do cargo, ngo poderá acumu].ar suas
runç&es com as de Chere de Departamento". Nota: estedis
positivo dbvr4 ser j.ncluído como paz4grafo 6Q do artigo
42..
- 15 -

Artigo 52
Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI
(ris. 75) - Rejeitada,

Artigo 51-
Conselheiro MLRCELLO DE MOURA CAMPOS
Emenda n. 3 (ris. 16) - Rejeitadas a redação proposta con-
traria o disposto na Lei 5.540, que não permite dissociação
entre ensino e pesquisa na Universidade.

Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI


(ris. 75) - Rejeitada: a mataria é de natureza regimental

Artigo 56
Conselheiro J'OSÉ.LUIZ DA CRUZ PASSOS
Emenda n. 2 (ris. 22) - Rejeitada.

Conselheiro RODOLFO DOS SMTTOS MASCARENHAS


Emenda n. lO (ris. 30) - Acolhida.
Nota: a localização, entretanto, deve ser no Capítulo co
mo artigo, depois o de nimero 51, com a seguinte redaçio
"Recursos não provenientes do orçamento da Universidade po-
derão ser utilizados livremente pelos Departamentos 9 inclu--
sive para serviços de terceiros, observada a legislação vi-
gente". (Esta deve ser, tamb6m, a redação do artigo 56 refe
rente aos Centros)...

Artigo 58
Conselheiro PASCHOAL E1'JESTO AMÉRICO SENIBE q24T3Çt
(ris. 12) - RLejudicada, optando a Comissão pelo acolhimen-
to de diversas sugestSes, que resultaram na seguinte reda -
ção:
"Agregar ao Titulo IV:
Capítulo IV
Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de
Servicos & Comunidade
Artigo 22 - O Conselho de Ensino. Pesquisa e

JOSÉ 9ÉRALDO SOARES DEMELEõ7


- 16

Extensão de Serviços â Comunidade, 6rgâo consultivo e


deliberativo em mat&ria referente a essas atividades
constituir-se-á:
1 - do Reitor, seu presidente nato;
II - do Vice-Reitor;
III - de um representante de cada urna das Unidades,ele
to pelo Conselho Universitário, dantre seus merfr
bros;
IV - de um representante das categorias docentes refe••
ridas no inciso IV do artigo 14, eleito pelo Con
selho Universitário;
V - da representação discente, correspondente a um de-
cimo do nGmero dos docentes referidos nos itens
III e IV dste artigo, eleita pelo Conselho Uni-
versitário, dentre seus membros.
9 12 - O Reitor terá direito a voto, alm do
de qualidade.
§ 22 - A daração do mandato dos membros do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e de Ser-•
viços . Comunidade mencionados nos itens III e IV
será de dois anos,

Artigo 23 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e


Extensão de Serviços a Comunidade compor-se-a das se-
guintes Cinaras:
1 - C&mara de Graduação;
II - Cmara de P6s-Graduação;
III - C.niara de Pesquisa;
IV - Câmara de Extensão de Serviços A Comunidade0

Artigo 24 - Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e


Extenso de Serviços A Comunidade competirá:
1 - propor a criação e a organização de novos cursos,
ouvidas as Congregaç6es interessadas, quando fr
o caso;
II - organizar os currículos globais de formação p1
fissional, fixando o elenco das disciplinas obri-
gat6rias e optativas, ouvidas as CongregaçSes 171-
teres sadas;
III - dõfinir e regulamentar os cursos de especializa
ção, aperfeiçoamento e extensão universit&ria

7
- 17 -

IV - estudar a convenincia de agrupamento, parcial ou


global, de currículos que envolvam disciplinas de
aplicaçao;
V - indicar às Congregaç6es, normas de avaliaç&o de
ensino e de promoç&o de alunos;
VI - decidir, por proposta dos Departamentos, entre pr
gramas de estudo concernentes a uma sG mataria, se
constituem ou nao disciplinas distintas;
VII - estabelecer anualmente o n&xtero de vagas para ca-
da currículo, considerada a demanda social e ouv,
da a Congregação interessada;
VIII - prop&r as áreas de formação universitria, elidi
do duplicidade de programas;
IX - deliberar quanto a forma de ingresso de candidatos
aos currículos de graduação;
X - conceituar e uniformizar os crit&rios para atri -
buiçao de "crditos";
fl - aprovar e catalogar, anualmente, ouvidas as Unid
des, as disciplinas de graduaçao e p6s-gradua4o;
XII - julgar os pedidos de transferncia de estudantes
de um curso para outro, bem como de outras Insti-
tuiçes de Ensino Superior para a Universidade;
XIII - julgar os pedidos de trancamento de matrícula;
XIV - coordenar o ensino de p6s-graduaço;
XV - deliberar sabre a concessao de b6lsas;
XVI - coordenar os trabalhos pertinentes a extensao de
serviços a comunidade, ouvidas as Unidades quando
f6r o caso.
Par.graf o (mico - Al6m das discriminadas nes-
te artigo, o Conselho de Ensino, Pesquisa e i&tensao de
Serviços à Comunidade exercera quaisquer outras atribi4
ç&es decorrentes de Lei, dste Estatuto e do Regimento
Gérai, em mataria de sua competncia.

irtigo 25 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e


e
Ictensao de Serviços a Comunidade reunir-se-a , ordina -
riamente, uma vez por ms e, extraordin&riamente, quati..
do convocado pelo Reitor ou por um trço de seus mem -
bro s

JOSÉ LDO SOARES DE MUlO
Socrejjjjo Giral
star

Artigo 26 O Regimento Geral disciplinar&


o funcionamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Ex-
tens&o de Serviços â Comunidade0"

Nota: em decorrncia desta redaçao, deve ser suprimi-


do,, no TÍtulo VI, CapÍtulo I a express&o "da Cnara
Curricular" acolhendo-se sugestao dos Conselheiros
Paschoal Ernesto Anirico Senise e outros (fie. 12);de
vem ser suprimidos, igualmente, os artigos 58 e 59, a
colhendo-se sugestao dos mesmos Conselheiros (idem);
por outro lado, o conteÚdo do artigo 60 foi transpos--
to para o Título IV; a final, deve ser suprimido o in
eisa III do artic, 19.

.Axjgo 8 (continuaçao)
Qonselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCARHA .
Emenda n0 li (fls 30) - e,judicada.

Conselheiro JOSÉ PINTO ANTUEES


Emenda n. 1 (fls. 47) - Prejudicada,

Conselheira MARIA ROSA SOTJSÀ PINHEIRO


Emenda n. 23 (fls. 43) - Prejudicada0
Emenda n1 24 (flá, 43) - Rejeitada.

Artigo 59
QQe»iro JOSÉ PINTO ANTUEES
Emenda n. 8 (fis, 47) - Predudicada.

igo 60
T8das as emendas ao artigo 60 estao prejudicadas

È
DE til
Conselheiro ARIOSTO MIIÀ SocrotÂIo Gsral
(fls. 23) - Rejeitada a proposta contrara o disposto na
Lei n, 5.540
- '9 -

&Sa.
Conselheira MARIA ROSA SOUSA fliEEIRO
Emenda n 25 (fls. 44) - Rej tad não h& razão imperativa
para alteração; são de dois tipos os convnios,

Conselheiro_JOSE PINTO MTTU1ES


Emenda n, 10 (fls0 47) Rejeitada

Artigo 6
Conselheira MARIA ROSA_SOUSA PTNkIRO
Emenda n, 26 (fis. 44) - Rjitada: não conv&m à Universi-
dade.

Conselheiro JOSÉ PINTO MTTU1ES


Eme nda n. 11 - ( las. 47) Acolhida parcialmente, supri-
mindo-se, apenas.; a palavra "profissionais".
Notat o par&graf o 6 iinico 0

Conselheiro LUIZFERREIRA MARjS


endn. 3 (fls 6?) - Rejeitada: vide artigo 52 do De
ereto-Lei ia. 464/69.

Aritp_66,
Conselheiro ACHILLE_DM381
Emendas "A" e tIBU (fls. 79) - Rejeitadas,

Conselheira_MARIA ROSA SOUSÃ PIMIRO


Emenda n0fl (las, 44) - Acolhida parcialmente, com a s
guinte redação:
flgJ
calend&rio escolar ser& fixado anualmente
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços
A Comunidade".
Em decorrncia, acrescentar: no artigo 24 o
seguinte inciso:
flxar o calend.rio escolar anualmente"0

T4. *__
JO*/€iRALDO S049ES DE MELLO
Sociotério Gora$
20

krtio 68
Conselheira MARIA ROSA SOUSA PIIffiEIRO
Emenda n, 28(ris0 44) riudicada ,,
Emenda n 29 (ris. 44) eitada a matéria ê pertinente
ao Regimento das Unidades.

Conselheiro RODOLFO DOS SMTOS MAECAREMiAS


Emenda n. 12 (ris. 30) -. Rjitd& no h& razo para e--
menda (vide artigo 68, itan II) Q

Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO


(ris. 65) - a) Acoihida

Conselheiro ANTONIO ADAMASTOR CORRÊÃ e OUTROS


(fis. 79) - b) Prejudicada0

Artigo 71
Conselheiro PASCEIOÀL ERITESTO AMÉRICO SENISE e OUTROS
(fis. 14) - § l Aco1hida
(ris. 14) - § 22 - i&iiada. -

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emenda n. 30 (fls, 44) - Rej.ada

Artigos 72, 73 ?4 t 76 e 77
Conselheiro PASCHOAI ERNESTO AMÉRICO SENISE e OUTROS
(fls. 14 e i) - R,ieitadas: devem ser mantidos os arti
goa com a reâ.açao constante do projeto; oportuflamente, a
mataria deve ser objeto de estudo por parte do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensgo de Serviços à Comunidade

Artigo 78
Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO IIETTO
(fis, &) - r) Pre 1judicada.
Secretário Geral
Artigo 19
Conselheiro RÕDOLPO DOS SA1ÜOS MASCAREWHÀS
Emenda ii, 13 (fis. 31) - &grafo único - Acolhida; in-
ciusao de outros par&grafos - Rejeitada: salvo melhor
juízo, a matéria no é estatut&ria,

Conselheira IVLkRIA ROSA 30113k PIIqHEIRO


Emendas ns, 31/32 (fis. 244/45) - Rejeitadas: quanto a
primeira, é tradicional na Universidade de 6o Paulo a cá
tegoria de Assistente-Doutor; quanto A segunda, entendeu-
-se que constituem fu.nç6es as categorias correspondentes
aos incisos II a IV,

Conselheiro EURIPEDES MALAVOLTA


Emenda n. 20 (lis. 70) - Prejudicada.

Conselheiro DOMINGOS PIZMTELLI


(fls. 79) - inciso IV - Rejeitada: seguiu-se a Lei n.
5,54-0; par&graf o inico - Pre 11udica4p.

Conselheiro JOSÊ.FRAECISCO DE CAIÃARGO


Emenda n. 1 (fls. 60) - l. parte - Prejudicada; 2. par-
te: Acolhida.

Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO NETTO


(fls. 65) - b) Prejudicada.

Artigo 81
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO IETTO e OUTROS
Emenda n, 13 (fls. 4) - a) Rejeitada; b) Rejeitada: a
idéia est& implícita no par&grafo 22 do artigo 81; o)k-
,ieita: trÁ.ta.-se de dispositivo discriininat6rio.

heiro RODOLFO DOS SANTOS MASCABEMIAS


Consel .
Emenda n. 14 (lis. 31) - a) Rejeitada: salvo melhor juí-
zo, há impropriedade na palavra "promoçao"; b) e o) Re-
,jtadas: salvo melhor juízo, h&, igualmente, improprie-
dade ao falar-se em "funç&es similares"; à) Prejudicada:
n -

Conselheiro EURIPEDES I\jIÃLÂVOLTA


Emenda n. 22 (ris. 71) - jtada: a manutençao dos pará-
grafos parece mais conveniente para a soiuçao dos proble-
mas da Universidade0

Conselheiro ANTONIO ADMJIASTOR CORRÊA e OUTRO


(ris, 80) - Prejudic.

Artigo 82
Conseir0 RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS
Emenda n, 15 (ris. 32) - Rej.@tada: a reàaçao original dis
p6e claramente s8bre a mataria.

Conselheiro EUBIPEDES MAI1AVOLTA


Emenda n, 23 (ris. 71) - Prejudicada: o Conselho Interde-
partainental prõposto 6 facuitativo.

Qonselheiro ACHILLE BASSI


(rie, ao) - Rejeitada: a redaçao original preve o preteri--
dido.

Artigo 83
Conselheiro SIDNEY AUGUSTO CÂMARA
(ris. 24) - Rejeitada: ApGs tras anos, o Auxiliar de Ens
no deverá fazer concurso para ingressar na carreira; pia
to ao pargraro proposto, n&o pode ser acolhido, uma vez
que as atribuiç6es do Auxiliar de Ensino devem ser previ
tas no Estatuto e no Regimento.

Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCARENHM


menda n. 16 (fls. 32) - Acolhida, com a. seguinte reda -
ç ao:
Auxiliar de Ensino estar& vinculado a pra
gramas de enino e de pesquisa, bem como . realizaçao de
curso de p6s-graduaçao".

Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO - NE'TTO


(lis. 65) - g) PrejudIcada: vide emenda an

GERALDO SOARES DE MELLO


Sacretárjo Garal
23 --

Conselheiro ADOLPEO RIBEIRO NETTO e OUTROS


Emenda_nlk (r1s 4) Rejt. .da as normas devem ser
expl*citas no Estatuto.

Conselheiro RODOLFOJ1QPA1TOASCaNH
Emenda n. 32 (fis, 32) a) e b) Rjtadas: a prova deve
ser uratica, ficando a didá t ica para fases ulteriores da
Carreira; e) jaitad

MTTUICS
$mendanl2 (fls, 47) - Rjjtp,4g: vide artigo 94.

Conselheiro EURIPEDESMALAVOLT4
Emenda n, 24 (fls0 71) - Rejeitada: realizado o Curso de
P6s-&raduaçao, parece licito que o candidato possa ins-
crever-Se a concurso0

Conselheiro LUIZ FERREIRA MARTINS


Emenda n,3* (fis, - Acolhida, com a EegUJLzbe reda -
çao: "prova escrita s6tre assunto de ordem geral e
doutrinâria 5 referente a disciplina do Departamento". No-
ia: deve ser incluído como alínea " e " do artigo 86,

Conselheiro_ADOLPHO_RIBEIRO NETTO e OUTROS


Emenda n.fl (fls0 4) - Rejeita.

Conselheiro PASCHOAL ERNESTOAI4IÊRICO SENISE e OUTROS


(ris. 14) - Rejeitada.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emenda n._» (fls 45) - Prejdicada

Conselheiro_EURIPEDES_MAI2AVOLTA
Emenda n0 ?i (fis, 71) - Efleita: pela legislaç&o fe
deral 6 permitida, em casos excepcionais, o doutoramento

JOSÉJhALDO SOARES DE MELIO


exclusivaxnente pela defesa de tese.

Conselheiro ACHILLE BASSI


(fis. 80) - Rejeitada: a legislaç&o nao pennite0

ArtiRo 86
Conselheiro ADOLPUO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 16 (fls. ti) - Rejeitada.

Conselheiro RODOLFO DOS SMTTOS MASCARENHAS


Emenda xi. 18 (fls. 32) - Rejeitada: a tcnica de minis•
trai' aula aprimora-se com a experincia.

Conselheira MÁRIA.RCSA SOUBA PINHEIRO


Emenda n. 34 (ris, 45) - Molhida parcialmente: houve
lapso no parágrafo primeiro, onde deve ler-se "didtica".
Emenda n. 35 (fis. 45) - Acolhida.

Conselheiro LIUZ FERREIRA MARTINS


Emendar. 4 (ris. 67) - Prejudicada.

Conselheiro. AOHIILE BASSI


(fis,. 80) - Acolhida a invers&o dos artigos 86 e 87
Artigo 86-A - Rejeitada; Parágrafo Gnico - Acolhidas
com a seguinte redaçao: "reconhecer s títulos universi-
tários obtidos no Exterior, ouvida a Congregaço interep
sadalT. Nota: deve constituir um dos incisos do artigo
60.

Conselheiro JosÉ PINTO ÂNTUIES


Emenda n. 13 (ris, 47) - Prejudicada.

Conselheirõ EURIPEDES MALLVOLTA


Emenda n. 26 (fls. 71) - Prejudicada.

Conselheiro RUBIENS LIMA PEREIRA


(fis. 63) - Prejudicada.

Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO


(ris. e) - Prejudicada.
GERALDO SOARES DE MELLG
Secretário Geral
e,

Conselheiro PEDRO_WONGTSCHOWSKI
(fis 26) - Pryjudicada (o mesmo em relaQao aos demais ar-
tigos oitados)

ConselheiroADOLPHO RIBEIRO 1ETO e OUTROS


Emenda n. 17 (ris.. 4) - Rejeitada0

ConselheiroRODOLFO DOS SAETOS MASCARE?1HA3


Emenda_nfl (fls 32) .- Rejjada: o período de trs anos
necess.riO, a fim de que o candidato possa publicar e con-
quistar títulos.

Conselheiro_EURIPEDES MJJJAVOLTA
Emenda n. 22 (ris, yi) - Aco1hida
Emenda_n.28 (ris. 71) - Rejeit.
Emenda n. 23 (ris, 71) - jitadg: entendeu-se inconvenien
te a flexibilidade propostas

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PIM{EIRO


Emenda_n, (ris, 45) - Prejudicada.

ConselheiroACHIILE BASSI
(fie. ao) - Prejudicada.

Conselheiro_iADOLPRO RIBEIRONETTO e OUTROS


Emenda n. 18 - ( ris. 4 e 5) a) Acolhida; b) Rejeitada

Conselheiro RODOLFO DOS SAI1TOS MASCARE±NHAS


Emenda_n. 8 (ris. 26) - Prejjidicada0
Emendan. 20 (ris. 33) - Rejeitada.

Conselheira MARIA ROSA SO1TSA PIflIRO


Emenda n, 37 (ris. 45) - Rjçitada quanto ao artigo; A.-
colhida quanto ao par&graf o 2

Conselheiro ACHILLE BASSI


(fls. ai) - Rejeitada ALUO SOARES DE MELLO
Socratãrio Ge,I
- 26 -

Conselheiro ADOLPEO RIBEIRO NETTO


(ris0 65) d) - Acolhida.

Conselheiro. EURIPEDES MÃLAVOIJfl


Emenda ri6 30 (f is, 71) - Acolhida apenas com reduço do
prazo previsto no par&graf o 2fl: de 5 para 3 anos.

Artigo 90
Cgpe1beiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 19 (fis. 5) - Rejeitada.

Conselheiro SIDI'IEY AUGUSTO CÂMARA


(fis. 24) - Acolhida, com a seguinte redaçãot "A juízo
de, pelo meflos, 2/3 (dois trçcs) dos membros da Congre-
gação.0

Conselheiro RODOLFO DOS SÁU'TOS MAECARENIIAS


Emenda ri. 21 (ris. 33) - Rejeitada.

Conselheiro LUIZ EERREIRA MAFTINS


Emenda ri. 8 (fis, 67) - Rejeitada.

Conselheiro EURIPEDES MAJJAVOLTA


Emenda ri. 31 (ris. 71) - Prejudicada.

Emenda n. 32 (ris. 71) - o1ktda, com a seguinte re-


dação, passando para as Disposiç&es Transit6rias: tIAt
31 de dszemlro de 1975, a juízo da Congregação, poder&
ser admitidi á concurso para Professor Titular o Livre-
-Docente que tenha obtido o titulo h&, pelo menos, 3 a-
nos"D

Conselheiro ANTONIO ADAMASTOPL CORRÊA e OUTROS


(ris. 81) - Prejudicada.

Artigo 91

Conselheiro RUBENS LIMk.PEREIRA GERALDO SOARES DE MEILO
Socroláiio C-,r)
(fis. 63) - Prejudicadab
27 -

Conselheiro.ANTOMtO ADAMASTOR OORRÊA e OUTROS


(ris. 81) - 1ap2&_artiRos 91, 92 e 93 - Rejeitada:
a mat6ria võrsada é regimental0

Artigo 92
Conselheiro: ADOLPHO RIBEIRO I'ETTO e OUTROS
Emenda n. 20 (fis. 5) -. Rejeitada.

Conselheiro: PASCHOkLERNESTO AMÉRICO SÇISE e OUTROS


(fis 19) - Rejeitada: o artigo e seus par&grafos do pro-
jeto original discriminam satisfat6riamente as provas; o
restante & mataria regimental.

Conselheiro RODOLFO DOS S.AIITOS MASCARENHAS


Emenda n. 22 - (fis0 33) - Rejeitada.

Conselheiro JOSÉ PINTO MTTU!1ES


Emenda n. 14 (fls0 47) - Prejudicada.

Artigo 93
Conselheiro ADOLPHO RIBEIRO NETTO e OUTROS
Emenda n. 21 (f is. 5) Prejudicada: a Comissao acolheu
proposta de outros Conselheiros, sugerindo a seguinte reda-
ço: "A prova pr&tiva mencionada nos artigos anteriores po-
dera. ser de laboratGrio, de campo. de interpretaçao de t&x-
to ou obra artística, argftiço de memorial, ou, ainda, pod
rã ser substitu{da por prova escrita, conforme fSr estipula
do nos Regimentos das Unidades",
Emenda n. 22 (ris. 5) - Rejeitada.

Conselheiro JOSÉ PINTO A1TUNES


Emenda n. 15 (fis, 47) - Prejudicada.

Conselheiro JOSÈ FRANCISCO PEAROO


Emenda n. 8 (fis. GO) - Prjudicada.
L--
ii SOARES
Secretário Geral
- 28 -

Artigo 94-
Conselheiro JOSÉ PINTO AIÇTUNES
Emenda ri. 1 (ris. 47) - Acolhida.

Artigo 96
Conselheiro SIDNEY AUGUSTO CÂMARA
(ris. 24) - Acolhida, com a seguinte redaçG: "A juízo da
congregaçao e dependendo de homologaçao do Conselho de Eu
sino e Pesquisa e Extensao de Serviços & Çomtmidade, pode-
rã contratado Professor Colaborador, por trs anos,p
ra a realização de atividades específicas, permitida s6• -
mente uma renovação de contrato por igu.al período".

Conselheiro. LUIZ FERPEIRA MABTINS


Emenda n. 9 (ris. 67) - Prejudicada.

Conselheiro ANTONIO ADAMASTOR CORR2.A e OUTROS


(fls. 82) - Prejudicada.

Artigo 9?
Conselheiro PAULO CARVALHO FERREIRA
(ris. 17) - Rejeitada.

Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCARENH.AJS . .


jeda n. 23 (ris. 33) - Prejudicada.

Artigo 98
Em face das v&rias emendas apresentadas e com o objetivo
de concili4-ias, a Comissão prop6e o seguinte substituti-
vo:
"Artigo 98 - Serão os seguintes os regimes de
trabalho dos docentes da Universidade:
1 - Regime de Dedicação Exclusiva (R,,D.I.D.P.)
II - Regime de Tempo Completo (R,T.C.).
III - Regime de Dedicação Parcial (R.T.P0).
§ l - No Regime de Dedicação Exclusiva a
niversidade, o docente dever& ocupar-se imnicainentede
- 29 -

trabalho de ensino pesquisa e prestaçao de serviços a


comunidade, vedadas quaisquer outras atividades pG.bli-
cas ou particu1aies devendo cumprir 44 horas semanais
de trabalho0
§ 2 Nas atividades acima mencionadas n!o
será permitida a percepção de qualquer vantagem pecuni4
ria.
§ 32 - No Re.me de Tempo Completo, o docente
dever& prestar 22 horas semanais de trabalho e exercer
atividades de ensino pesquisa e prestaç&o de serviços
A comunidade, podendo dedicar-$e ao exercício de ativtdades
particulares remuneradas, não sendo permitida a acuaulaçãocoiii
outro cargo ou função pÚblica.
§ 42 -- No Regime de Ded.icaçao Parcial, o do-
cente devera. prestar 12 horas semanais de trabalho po-
dendo exercer, respeitado o correspondente hor&rio e
as normas legais s3bre acunaulaç&o, atividades públicas
ou privadas.
§ 52 - A Universidade devera, progressivamen-
te e na medida de seu inter&sse e de suas possibilida-
des, estender a seus docentes o Regime de Dedicaçao Ex
clusiva . Universidade."

Assim sendo as emendas dos Conselheiros Ro-


dolfo dos Santos Mascarenhas (fls. 33 e 34),, Maria Rosa
Sousa Pinheiro (ris. 45 e 45) José Pinto Antunes (fls,47),
Antonio Adamastor Corra e outros (fls. 49, 51 a 56 e 57
e sa), José Francisco de Cainargo (fls. 60) e Oswaldo Fadi-
gas Fontes Torres e outros (ris, 20) estão prejudicadas.

Artigo 100
Conselheiro EURIPEDES IVIÁLAVOLTA
Emenda n. 3'l- (ris4 72) - RjeitaS: a redação do projeto o
riginal não impede que o Conselho do Departamento elabore
a escala de frias

41.00 SOARES DE MELLO


Secretário Geral
Artigo 101 /
Conselheiro PASCHOAL ERBESTO AMÉRICO SENISE e_OUTROS
(fis. 8 ) - Rejada face a experincia de alimas F;
- 30 -

culdades, a. med.ida nao se recomenda.

Conselhjro. PLIDRO WONGTSCHOWSKI


(fls 76) - Bre1iudicadq.

Artigo 102
Conselheiro PASCROAL ERNESTO MIflICO SENISE e OUTROS
(lis. 8) - Redeitada: deve ser explícito que o vestibular
v&lido 6 o realizado pela Universidade.

Conselheira MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO


Emenda n. 41 (lis, 46) - em relação aos artigos 102
us 107,, acolhida a emenda, devendo a inclusão dssesdi%
positivos operar-se no Título VI, onde couber.

Conselheiro PAULO CARVALHO PERREIRA e OUTROS


(lis. 17) - Acolhida.

Conselheiro EURIPEDES MALAVOLTA


Emenda n. 35 (lis. 72) - Prejudicada.

Artigo 114
Conselheira MARIA. ROSA SOUSA PINHEIRO
Emenda n. 42 (fls. 46) - Acolhida.

Conselheiro RUBENS LIMA PEREIRA


(lis. 64) .-. Acolhida.

Conselheirã EIJRIPEDES MALAVOLTA

Emenda n. 36 (lis. 72) - Acolhida.

Artigo 120
CoçJhflro ADOLPUO RIBEIRO flETTO e OUTROS
Emenda ri. 24 (lis. 6) - ejudic4, em face da aceitaçãô
de emenda subsequente.

JOS GERALflo SOARES DE MELLO


&cretário GraI
- 31

Conselhei:r0LUIZ FERBEIRA MARTINS


Emenda n12 (fis 68) AcoJ,hida, com a seguinte redaçEo:
"Artigo -
O atual Conselho 1JniversitriO 15 dias apGs a
vigncia deste Estatuto aprovara o elenco provis6rio dos
Departamentos que eonstituirèo as Unidades.
Par&grafo inico O elenco referido neste artigo ser re-
-

visto pelo C,T Q Ã, dentro de 90 dias de sua instaiaço."

Conselheiro: MÃE CELLO DE MO1.TRA CAMPOS


Emenda n.1i (ris, 16) ,judicada.

Conselheiro_EURIPEDES_MAI ,AVOLTA
Em2pda_n37 (ris. 72) Rejeitada
-

Conselheiro JOSÊ PINTO .A.NTUNES


Ecenda_n.18 (fia© 48) R_e je.~ t~ada,
-

Emenda na 19 (fis. 48) RejeitS.

Conselheiro PEDRO WONGTSOHOWSKI


(fis. 76) Prjj
-

Conseira MARIÃ ROSA SOU SA


Emenda n. 43 (ris. 46) - Pre1iudicada.
Emenda ri. 44 (fls0 46) - Pre.iudicada.

Conselheira MARIA_ROSA SOTJSA PINHEIRO


Emenda_n0J (ris. 46) Rejtada,

Conselheiro_RIJRENS_LIMA PEREIRA
(fls.. 64) Re jeitadas o Centro referido pelo Gonse1hei-
ro enquadra-se no artigo 10

Conselheiro EURIPEDES MALAVOLTA


Emenda n 0 (ris. 72). Aco].hida 1 com a seguinte reda-
11
çao: ",,. nos trinos dos artigos 52 e 54 .

GERALDO SO.ARtS DE MELIO


Sacrolá,jo
1•-

Conselheiro PAULO CARVALHOFERREIRA e OUTROS


(ris. 17) - PreSdieada em virtude de acolhimento de
emenda subsequente

Conselheira MÁRTÃ ROSA SOUSA_PINHEIRO


Emenda_n, 46 (fis, 46) Aco1hida

Conselheiro RTJBENS LIMA PEFL1PA


(fis. 64) - 2rejudica4ps.

Conselheiro_LUIZ FEREEIRÃ MATINS


mendas ns.JQ/JJ. (ris 0 6?) - .kc hidas, com a seguinte
reaaçao:
"Jtigo 125 - Nas Unidades que n&o tenham condiç&eS para
organizar Conselho de Departamento, as correspondentes a-
tribuiçSes serEo cumpridas por uma comissgo de 5 membros
da aongregaç&o eleita por seus pares.
Artigo 125-A - As Congregaç6es se instaiarEo sempre que
se constituam Conselhos de Departamentos, correspondentes.
a 1/3 do nGinero de Departamentos, componentes da Unidade".

Conselheiro PEDRO WONGTSCHOViSKI


(ris. 76) -

ArtiRo 126
Conselheiro_PAULO CARVALHOFERREIRA e OUTROS
(fis. 17) - jtada0

Conselheiro_DRO WONGTSCHOWSKI
(ris. 76) - Prejudicadaa

ArtiRo 12
à emenda dos Conselheiros Ariosto Mila (ris. 23). Rodol-
fo dos Santos Mascarenhas (fls, 26), José Francisco de
Camargo (fis GO). Rubens Lima Pereira (fls. 63), MeL-
pho Ribeiio Netto (fls 65) e Euripedes Malavolta (fls

E
4100 SOARES DE MELLO
Secretário GrnaI
72) foi aco1hida.

ConselheirG EURIPEDES MAL AV 0k


(fls. 72)
Emenda n, 4 (fis 73) - Acolhidaporm, modificando-se o
prazo do par&grafo 22 (3 anos)

Conselheira. MARIA ROSA SOUSA PIN}IR0


Emenda n, ±Z (fls1 46) - Prejudicada.

Artigo 128 -•
Canse lhe ira SIDNEY AUGUSTO OÂJAARA.
(fls, 24) - Acoihida com a seguinte reãaçao para navo a,
tigo, em Disposição Transit6ria, onde couber: ttOs atuais
docentes, noventa dias apos a vigencia deste Estatuto, de-
vergo optar por um dos regimes de trabalho referidos no
artigo 98 e pargrafosubo

Conselheiro EURIPEDES MALAVOLTA


Emenda n. 42 (ris. 72 e '73) - Prejudicada - vide artigo
128 do Projeto.

Artigo 136
Conselheiro DOMINGOS FIZANfljLI e OUTROS
(ris. 82) - Rejeitada.

o
Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI
(fis. 76) - Prejudicas,

Conselheiro_DOMINGOSPIZAIÇM1LI E OUTROS
(ris. 82) - Prejudicada,

Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCAFENHAS


Emenda n, 25 (ris, 35) - Aco1hida 4

ALDO SOARES DE
Sertãrio (;,"
.jj

EMENDAS AIW e0u12ç:

Conselheiro_ADOLPEO RIBEIRO I'TETTO e OUTROS


(fls 7) - Rjeitada a matèria 6 regimental»

iroLUCIONI'ADECARVALHO LIMA e OUTROS


Oonseiheiro
(ris, 7) AcoihJa com a seguinte redaç&o:
"
Artigo •., - As Unidades universitrias runcionarao de
forma inter-relacionadas, a fim de permitir o melhor a•
proveitamento dos recursos humanos e materiais dos Depar-
tamentos.,
§ 12 - jtadqt
1 § 2 Rejjeita

(ris.. 18) -. Re

Conselheiro_PASCHOAL ERNESTO ARICO SENISE e OUTROS


(ris. 19) - RejeitadaQ

Conselheiro_ANTONIOAD.ANÃSTOR OORRÊA

- (ris. 49) -. Rflçitada.

Conselheiro RUBENS_LIMA PEREIRA


1 (ris, 63)-sYHe epresentação estudantil - Re,ieitada,
(ris. 6) - substituição legal para cada membro eleito
dos Colegiados - Acolhi, com a seguinte redaçao
"Cada membro eleito_dos Colegiados da Universidade, de
suas Unidades e Órgaos Anexos sera substituido, em suas
faltas ou impedimentos, por seu suplente". (&i consequên
eia, dete ser eliminado o § 32 do artigo 14).
(ris. 63) - s3bre Fundo de construçao da U.S.P. - Pre-
dicada.

Conselheiro ADOLPEO RIBEIRO_NETTO


(ris. 65) - a) Preludicada; b) Acolhida,

Conselheiro EURIBES MALAVOLTA


Emendan. 41 (fis? 72 ) -
GERALDO SOARES 0€
Secrewjo G.raI
á,
- 35 -

Conselheiro PEDRO WONGTSCHOWSKI


Emenda n. i ( ris, 74 ) - Prejicada0

Conselheiro OSWALDO FADIGASFONTES TORRES e OUTROS


(218. 8 e 9) - Título XI Rejitada,

Conselheiro PAULO CARVALHO FERREIRA e OUTROS


(ris. 9) - Disposiç6.iETransitGrias- Rejeitada.

Conselheirõ LUCIO PEMA DE CARVALHO LIMA. e OUTROS


(ris, 19) - Prejudicada.

Conselheiro RODOLFO DOS SANTOS MASCARENHAS


1 (ris. 35) - Disposiojes TransitSrias - Rejeitadas as eme
das 1 e 5; prejudicadas as de ns. 2,3 e 4.

Conselheiro AjNTPONIO ADAIvIASTOR CORRtA e OUTROS


(ris. 82) - Rejeitada,

Conselheiro PEDRO WONGTBCHOWSKI


(ris. 76) - Disposiç5es Gerais - artigo e respectivo part.-
grafos acolhidos, para enquadramento nos Capítulos cor-
respondentes e explicitando que exercet4o as atividades era
regime de dedicaçgo exclusiva; os outros dois artigos es-
ta0 prejud±eados

Conseiheirõ OSWALDO FADIGAS PONTES TORRES


(ris. 61 e 62) - Conselho de Curadores - Rejõitada: a Co-
misso entende que a aceitaçao implicaria na xaodificaço
do Conselho Universit&rio, tal como foi proposto. A Uni-
versidade presta contas ao Tribunal de Contas do Estado.
Por outro lado, o planejamento econ3mico-fiflanceiro depea
dera da Comiss&o de PlanQjamento Setorial.
Finalmente, a Lei n, 5,540 nao 6 intpositiva
neste sentido.
sao Paulo, 27 de setembro de 1969.
as) EUBIPEDES SIMOES DE PAULA - Presidente
LAERTE DE ALMEIDA MORAES
PAULO DE TOLEDO ARTIGAS
ANTONIO GUIMARflS FERRI.
ORLkNDO MARQUES DE PAIVA
***

JOSÉ GEI%LDO SOARES DE MELLO


Secretário Geral
- 29 -

Em votação, o parecer da Comissão 6 rejeitado,relativamente ao


"caput",sendo aprovada a emenda. Em votação a emenda n224,Con
selheiro Eurípedes Malavoita (Óaderno de Emendas -fls.71),que a
Comissão havia rejeitado. A emenda foi prejudicada,em face da a
provação da imediatamente anterior.Einenda 17,a) do Conselheiro
Rodolfo dos Santos £illaHcarenhas (Caderno de Emendas -f is. 32)
"b" prova did&tica. A Comissão rejeitou. Em votação, o parecer
da Comissão 6 rejeitado, ficando acolhida a emenda. A emenda
do Conselheiro Luiz Ferreira Martins ao artigo 84 (fis. 67 do
Caderno) foi considerada prejudicada pela Comissão. Em votação,
o parecer & aprovado. NOTA DA SECRLflA GERAL : A emen-
da do mesmo Conselheiro que, a5 fls. 23 do parecer da Comissão,
aparece como sendo ao artigo 84 refere-se ao artigo 86, as-
sim couo a emenda do citado Conselheiro que, às fls. 24 do pa-
recer, aparece como sendo ao artigo 86 refere-se ao artigo 84.
Emenda n2 17 b) do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas
(Caderno de emendas - fls, 32) - acrescentar: 'c) outra prova,
a juízo do Conselho do Departamento". A Comissão rejeitou a e-
menda. Em votação, o parecer 6 rejeitado, sendo acolhida a emen
da. Emenda nQ 12 do Conselheiro Jos6 Pinta Antunes (Caderno de
emendas - fls. 47), a fim de ser acrescentado um § 32. A Comis-
são rejeitou. O Reitor, no entanto, diz que o assunto objeto
da emenda ser& remetido ao Regimento Geral, com o que concorda
o plen&xio. Dado o adiantado da hora, 18,30, o Reitor declara
suspensos os trabalhos, que deverão prosseguir amanhã, dia 12,
às 14 horas, agradecendo a presença de todos os Senhores Conse
lheiros. Ao primeiro dia do ms de outubro de mil novecentos
e sessenta e nove, às catorze horas, reuniu-se o Conselho Uni -
versit&rio, em Sessão Extraordin&ria (em continuação), na Reito
ria da Universidad.e de São Paulo, Cidade Universit& ria
Armando de Bailes Oliveira,sobancja do Magnífico Vice-
Reitor, em exercício, Prof. Dr. Alfredo Buzaid, e com o com
parecimento dos seguintes Senhores Conselheiros: Jos6 Pinto
Antunes, Jo& Carlos Moreira Jdves, Oswaldo Fadigas Fon-
tes Torres, Marcelio de Moura Campos, João Alves Meira,
Antonio Barros de Ulh6a Cintra, Eurípedes Sim6es de Pau-
la, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio Adaastor Cor
ra, Reynaido Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Lu
cio Penna de Carvalho Lima,Orlando Marques de Paiva,Adolpho Ri
beiro Netta, Euripedes Malavolta, Admar Cervellini, Rodolfo
-30-

dos Santos Mascarenhas, Walter Engracia de Oliveira, Flavio


Fausto Marizoli, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Domin
gos Pizanelli, Jos6 Moura GonçaJ.ves, Jacob Renato Woiski, Hu-
bens Lima Pereira, Achulie Bassi, Paulo de Toledo £rtigas, Ma
ria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcntara, Antonio Guima -
r3.es Ferri, Luiz Ferreira Martins, Enas Salati, Eduardo Moa-
cyr Krieger, Sidney Augusto C&nara, Luiz Gastão de Castro Li-
ma, José Luiz da Cruz Passos e José Miguel Martins Veloso ,
presente, tamb&m, o Dr. José Geraldo Soares de Mello, Secret&
rio Geral. Havendo nGmero legal, o Reitor declara rc-2crts
os trabalhos, submetendo votação as emendas para as quais
foi solicitado destaque pelos Conselheiros Marceilo de Moura
Campos, Paulo Carvalho Perreira e Eduardo Moacyr Krieger. E-
monda nQ 2 (Caderno de emendas, fis. 26/27) do Conselheiro Ro
dolfo dos Santos Mascarenhas. A Comissão (fis. 2) acolheu a
emenda quanto ao item a"; quanto ao item "b" acolheu com o
' T

nome de "Instituto de Psicologiat 1 . Em votação, o parecer é a-


provado por 27 votos contra 2. O Conselheiro Paschoal Ernesto
Amrico Senise declara que votou contra. Emonda flQ 4 (Caderno
de emendas, fls.l) - letras "a" e "d" relativas ao artigo 14,
apresentada pelo Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto (e outros).
A Comissão rejeitou as emendas. Em votação, o parecer (fls. 5)
aprovado. Emenda n2 1 (Caderno de emendas, Lis. 67) artigo
18 - item III, do Oonselheiro Luiz Ferreira Martins. A Comis-
são (lis. 7) acolheu, porm, com a seguinte redação: "à) de
um representante de cada uma das Unidades, eleito pelo Conse-
lho Universit&rio, dentre seus membros". Em votação, o pare -
cer & aprovado. O Conselheiro Paschoal Ernesto Am&rico Senise
apresenta, nesta oportunidade, declaração de voto, subscrita,
tamb&i, pelos Conselheiros: Lucio Penna de Carvalho Lima, Os-
waldo Fadigas Fontes Torres, Marceilo de Moura Campos, Paulo
Carvalho Ferreira, Antonio Barros de UlhSa Cintra, Jos Moura
Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Eduardo Moacyr Krieger, Rodo!
Lo dos Santos Mascarenhas, Walter Engr&cia de Oliveira, Adol-
pho Ribeiro Netto e Glete de Alcntara, como segue: " Votamos
contrkriamente A criação do C.T.A. e do Conselho de Ensino
Pesquisa e Extensão de Serviços A Comimidade, por se consti
tuirem, ambos os Conselhos, excluBivamente por membros perten
centes ao Conselho Universit.rio e, portanto, nada mais serem
do que Comiss5es deste último, A criação do Conselho Central
- 31 -

de Coordenação, & semelhança do que ocorre em outras Universi-


dades Federais, permitiria evitar a instituição do C.T.A.., pas
saudo algumas de suas atribuiç6es para o Conselho Universit -
rio e outras para o Conselho Central de Coordenação e &tende -
ria ao espírito da lei 5.540 que visa dar poder deliberativo
ao ntvei dos Grgãos mximos da Universidade, em mat&ria de En-
sino e Pesquisa". Emenda flQ 5 (Caderno de emendas, fls. 2) ar-
tigo 24 - letra "b", do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto e ou
tros. A Comissão (ris. 8) rejeitou, por se tratar de restrição
onde a iei não restringiu. Em votação, o parecer é aprovado
Emenda flQ 1 (Caderno de emendas, fis. 9) artigo 44, do Canse -
lheiro Eduardo Moacyr Krieger e outros. O Conselheiro ri&ey
Augusto C&nara apresentou emenda ao mesmo artigo (Caderno de e
mendas, lis. 24). A Comissão (fls. 12) rejeitou a emenda do
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger, tendo, por&m, acolhido a
do Conselheiro Sidney Augusto Cmara, com a seguinte redaçao
tios Departamentos poderão, em colaboração recíproca, ministrar
qualquer disciplina". Em votação, o parecer da Comissão que
rejeitou a emenda do Conselheiro Eduardo Moacyr Erieger & apro
vado por 24 votos contra 8. Entenda nQ lO (Caderno de emendas
Lis. 3) artigo 47 - letras "a" e "b", do Conselheiro AdoloRi
beiro Netto e outros. A Comissão (fls. 13) rejeitou a letra "&'
da emenda, acolhendo a "b" com outra redação. Em votação, o p
recer e aprovado. Emenda nQ 13 (Caderno de emendas, fls. 4)
artigo 81, do Conselheiro Âdolpho Ribeiro Netto e outros. A Co
missão (lis. 21) rejeitou a letra 8 att; quanto à letra "b", re-
jeitou porque a idia est& implícita no § 22 do artigo 81; e
relativamente à letra "e" (§ 32), igualmente rejeitou, eis que
se trata de dispositivo discriminat6rio. Em votação, o parecer
& inteiramente aprovado. Emenda n2 32 (Caderno de emendas,fls
71), § 22 do artigo 9o, do Conselheiro Euripedes Malavolta,con
juntamente com a de Lis. 19 do Caderno, apresentada pelo Conse
liteiro Lucio Peana de Carvalho Lima - Disposiç3es Transit6rias,
Acolhida a primeira pela Comissão a fls. 26, com a seguinte re
dação, passando para as Disposiç5es Transitarias: «Ata 31 de
dezembro de 1975, a juízo da Congregação, podeM ser admitido
a concurso para Professor Titulat o Livre-Docente que tenha ob
tido o título h&, pelo menos, trs anos " A segunda foi consi-
derada prejudicada (ris. 35). Em votação, o parecer da Comia -
são é aprovado por 22 votos contra li 0 Conselheiro Eduardo
- 32 -

PÁoacyr Krieger solicita seja a mat6ria examinada pela Consulto


ria Jurídica, O Consélheiro Jos6 Carlos Moreira Alves solicita
seja submetido a pien6rio a correção na redação do artigo 90,
§ 2, elaborado pela Comissão, a fim de que se esclareça que o
dispositivo s6 se aplica aos livre-docentes que tinham
trs anos, como tal, na data dos Estatutos. Em votação, a. pro-
posta 6 aprovada unnimeinente. Emenda n2 22 (Caderno de emen -
das, fis. 5), visando acrescentar um artigo ao Titulo VI, Capi
tulo 1 9 do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto e outros. A Co -
missão (fls. 27), rejeitou. Em votação, o parecer 6 aprovado
por 22 votos contra 12. Emenda n2 23 (Caderno de emendas - fis.
33), artigo 97 e par&grafo 6nico, do Conselheiro Rodolfo dos
Santos Mascarenhas. A Comissão (fls. 28) considerou a emenda
prejudicada; entretanto, em razão do pedido de destaque, 6 ela
submetida & votação: quanto ao "caput", 6 rejeitada a emenda ,
sendo, pois, nessa parte, vitorioso o Parecer da Comissão;quan
to aos pargrafos, a emenda 6 acolhida. Emenda do Conselheiro
Luc2.:0 Penna de Carvalho Lima e outros (Caderno de emendas,fls.
7) Título II, Capítulo I. A Comissão (fls. 34) acolheu o "da -
put" com a seguinte redação: "As Unidades universit&rias fun -
cionarão de forma inter-relacionadas, a fim de permitir o me-
lhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais dos Depa
tamentos". Os parâgrafos 12 e 2Q f8ram rejeitados pela Comia -
são. Em votação, o parecer da Comissão quanto ao ' caput " 6 a-
provado unnimemente,, O Reitor diz que os parágrafos estão pre
judicados tendo em vista deliberaç6es anteriores, O Conselhei-
ro Paschoal Ernesto Am'3rieio Senise diz que considera que, na
Capital, nenhuma Faculdade se basta a si mesma. A Faculdade de
Engenharia, por éxemplo, depende do currículo de Engenharia de
outro Instituto. As Unidades sediadas no Interior, se o Conse-
lho Estadual de Educação mantiver a situação atual, nenhuma d
las estar& preju4icada. Emenda do Conselheiro Rubens Lima Pe -
reira (Caderno de emendas, lis. 63), artigo a ser incluído nas
Disposiçes Gerais. A Comissão (lis. 34) acolheu com a seguin-
te redação: "Cada membro eleito dos Colegiados da Universidade,
de suas Unidades e Órgãos Anexos, ser substituído, em suas fal
taà, impedimentos ou vac&ncia, por seu suplente", devendo, em
consequncia, ser eliminado o § 32 do artigo 14 do Projeto. Em
votação, o parecer da Comissão 6 un&nimemente aprovado. Emenda
nQ 41 do Conselheiro Euripedes Malavolta (Caderno de emendas ,
- 33 -

72), Capítulo 1 do T{tmio VI. A Comissão rejeitou. Em votação,


o parecer da Comisso & rejeitado. O Conselheiro Lucio Penna
de Carvalho Lima solicita, em plenrio, seja incluído ao, arti
go que acaba de ser aprovado, a expressão "cargos iniciais"
O Reitor comunica que ir& remeter a sugestão ao Regimento Ge-
ral, por ser mataria de sua competncia. Destaque solicUado
pelo Conselheiro Antonio Adaniastor Corra. Emenda n2 2 1 tI a u -
(Caderno de emendas, Lis. 1), supressão do item 2, inciso I.
artigo 52, apresentada pelo Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto
e outros. A Comissão (Lis. 2) rejeitou porque considerou con-
veniente manter os Institutos de Biocincias e de Cincias Bio
m&icas, tendo eta vista as especializaç6es diversificadas que
envolvem. Em votação, o parecer é aprovado por 18 votos con -
17. Esgotadas as emendas para as quais foi pedido destaque, o
Reitor submete à votação o Parecer, na parte relativa às e-
mendas rejeitadas pela Comissão. Retiram suas emendas os Con-
selheiros: Maria Rosa Sousa Pinheiro (t3das), com exceção das
emendas de n2s. 1, 44 e 45, respectivamente, caderno de emen-
das, Lis. 38 e 46); Jos& Pinto .Antunes e Euripedes Maiavolta.
Emenda n2 1 (Caderno de emendas - Lis. 38), da Conselheira M!
ria Rosa Sousa Pinheiro s8bre a adoção do nome "Univeraidade
Estadual de São Paulo". Em votação, o parecer (Lis. 1) & apro
vado por 34 votos contra um. O Conselheiro Rodolfo dos Santos
Mascarenhas retira a Emenda n2 i ( ris. 25 do Caderno). Emenda
do Conselheiro Antonio Adaxaastor Corra e outros (Caderno de
emendas - Lis. 78) s6bre exclusão do artigo "as" do artigo 42.
Em votação, o parecer (Lis. 2)& aprovado por 29 votos contra
5. Emenda do Conselheiro Pedro Wongtschowski (Caderno de emen
das - Lis. 18), artigo 52, inciso 1, nQ 12. Em votação, o pa-
recer (ris. 3) da Comissão &, unanimemente, aprovado. Emenda
flQ 3 ( Caderno de emendas - Lis. 1), do Conselheiro Adolpho

Ribeiro Netto e outros, ao artigo 92. Em votação, o parecer -


(fls. 4) é aprovado por 28 votos contra 6. O Conselheiro Ro-
dolfo dos Santos Mascarex±as retira a emenda nQ 3 (Caderno de
emendas - Lis. 27), inciso II "b' 1 - Secretaria Geral, artigo
13, bem como a referente ao artigo 14 (Caderno de emendas
Lia. 27) item "b", inciso XIII. Etenda n2 1 (Caderno de emen-
das - Lis. 59) do Conselheiro Jos& Francisco de Camargo ao ar
tigo 14, incisos XI e XII. A Comissão & de parecer que a re-
presentação prevista no inciso XI é conveniente; quanto â do
-34-

inciso XII, a mat&ria já foi resolvida anteriormente. Em vota-


o parecer da Comissao (fls. 5) sSbre o inciso XI 6 aprova
do unnimement8. Emenda do Conselheiro Pedro Wongtschowski(Tis.
74 e 75 do Caderno de emendas), ao artigo 14 e parágrafo. Aco-
iludo o Parecer da Comissão (fiz. 6), no tocante A rejeição ali
referida. O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenlias retira
emenda ng 5 (caderno de emendas, Lis. 2?), artigo 22, acolhida
parciaimente com outra composição. O Conselheiro Luiz Ferreira
Martins retira emenda nQ 2 (caderno de emendas - Lis. 67), ar-
tigo 32 9 por ser mat6ria do Regimento Geral, para onde ser& re
metida, conforme deliberação do plenário. O Conselheiro Rodol-
Lo dos Santos Mascarenhas retira emenda nQ 6 (Caderno de emen-
das - fls. 28), artigo 37. Emenda do Conselheiro Eduardo Moa-
cyr Krieger ao artigo 42 (Caderno de emendas - fls. 10). Em vo
tação, o parecer da Comissão .(fls. 11)6 aprovado. O Conselhei
ro Luiz Perreira Martins retira emenda n2 3 (Caderno de emen-
das - Lis. 67), artigo 42. Emenda n2 li (Caderno de emendas -
Lis. 3) ao § lQ do artigo 49, do Conselheiro Adoipho Ribc::'ro
Netto e outros. Em votação, o parecer (Lis. 13) 6 aprovado. E-
menda flQ 4 (Caderno de emendas - Lis. 9) ao artigo 49, do Con-
selheiro Eduardo Moacyr Krieger e outros. Em votação, o pare-
cer (ris. 13)6 aprovado. Emenda do Conselheiro Pedro Wongts-
ebowaki (Caderno de emendas - Lis. 75), artigo 52. Em votação,
o parecer (ris. 15) 6 aprovado. A emenda nQ 5 (fiz. 67 do Ca -
deito), ao artigo 65, foi retirada pelo seu proponente, Conse-
lheiro Luiz Ferreira Martins. Emendas "A" e "B" (Caderno de E-
mendas - Lis. 79) ao artigo 66, apresentadas pelo Conselheiro
Achiile Bassi. Em votação, o parecer (fis. 19) 6 aprovado, O
Conselheiro Rodoiro dos Santos Mascarenhas retira a emenda n
13 (Caderno de eiendas - Lis. 31), inclusão de parágrafos ao
artigo 79. O Conselheiro Domingos Pizaneiii retira emenda ao
artigo 79, incisó IV (Caderno de emendas - fiz. 79). O Conse-
lheiro Rodolfo dás Santos Mascarenhas retira. emenda n2 14 (Ca
demo de emendas - Lis. 31), artigo 81, como, tamb6m, retira
emenda flQ 15 (Caderno de emendas - Lis. 32), artigo 82 Emen-
da do Conselheiro Achilie Bassi (Caderno de emendas - L1s080),
artigo 82. Em votação, o parecer (Lis. 22) 6 aprovado. O Con-
selheiro Sidney Augusto camara retira emenda ao artigo 83 (Ca
deito de emendas - Lls.24). O Conselheiro Adolpho Ribeiro Net
to retira a emenda n2 15 (Caderno de emendas - Lis0 4),artigo
- -35-

85. Emenda do Conselheiro Achilie Bassi (Caderno de emendas -


Lis. 80), artigo 85. Em votação, o parecer (fiz. 24) .5 aprova
do. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto retira emenda ng 16
(Caderno de emendas - f is. 4), artigo 86. O Conselheiro Rodol
fo dos Santos Mscarenhas retira emenda n2 18 (caderno de e-
mendas - Lis. 32), artigo 86. Emenda do Conselheiro Ac.iUeBs
si (Lis. 80 do Caderno de Emendas), artigo 86-A. A Comissãore
jeitou. O Parecer (lis. 24) .5 aprovado. Emenda n2 17 (Caderno
de emendas - Lis. 4), supressão do par.5.grafo 6rLico do artigo
87, apresentada pelo Conselheiro Adoipho Ribeiro Netto e ou-
tros. Em votação, o parecer (Lis. 25) .5 aprovado. A emenda n2
19 (Caderno de emendas - ris. 32), ao artigo 87, do Conseihei
ro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, foi resolvida peia votaç cj
da emenda anterior. Emenda flQ 18 (Caderno de emendas - L is. 4
e 5), artigo 89, alínea 'tb". Em votação, o parecer (Lis. 25).5
aprovado. O Conselheiro It.dolfo dos Santos Mascarenhas retira
emenda n2 20 (Caderno de emendas - Lis. 33), artigo 89. Emen-
da substitutiva ao artigo 89, apresentada pelo Conselheiro A-
chille Bassi (Caderno de emendas - ris. 81). Em votação, o pa
recer (ris. 25) .5 aprovado. O Conseiheiro Rodolfo dos Santos
Mascarenhas retira emenda nQ 21 (Caderno de emendas - Lis. 33),
artigo 90. A emenda nQ 20 (Caderno de emendas - Lis. 5) do
Conselheiro Adoipho Ribeiro Netto e outros, supressão do arti.
go 92 1 .5 prejudicada pela aprovação da proposta do Conselhei-
ro Paschoa]. Ernesto Am.5rico Senise (Caderno de emendas - Lis,
19). Emenda do Cons. Paulo Carvaiho Ferreira ao artigo 103(Ca
deito de Emendas, Lis. 17): suprimir "devidamente registrado'!.
Por equívoco, essa emenda não constou do Parecer da Comissão,
embora houvesse sido acoihida. O pienrio aprova o acoihimen
to. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro solicita explica-
ção porque sua emenda 44 (Caderno de emendas - Lis. 46), arti
go 120, inciso 1, foi considerada prejudicada. O Reitor escia
rece que, se os Institutos apresentarem seus Regimentos apas
a publicação do Regimento Geral, cabe ao Conselho Universitá-
rio apreciar o Regimento da Unidade; de outro modo, deve ir
ao Conselho Estadual de Educação. Em votação, o parecer da Co
missão (Lis. 31) .5 rejeitado por 29 votos contra 3. Emenda ri2
45 (Caderno de emendas - Lis. 46), nova redação ao artigo 123,
apresentada pela Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro. Em vo
tação, o parecer (Lis. 31) .5 rejeitado por 28 votos contra 4.
0 Conselheiro Antonio Ádamastor Corra diz que este assunto
a

if
- 36 -

encontra remissao nos artigos 52 e 54, O Reitor submete vo


tação as emendas aditivas. Emenda do Conselheiro Adolpho Ri-
beiro Netto e outros (Caderno de emendas - Lis0 7), s6bre
concursos vestibulares e supresso do artigo 102. Em votaçao,
o parecer da Comisso (Lis. 34) que remete ao Regimento Ge-
rei é aprovado. Emenda do Conselheiro Ludo Penna de Carva -
lho Lima e outros (Caderno de emendas - Lis, 18) s8bre o Lo-
rum da Universidade de So Paulo, A Comissao rejeitou. Em vo
taço, o parecer (fiz. 34) & aprovado por 29 votos contra 4.
O Conselheiro Antonio Adanastor Corra retira a 5 emenda
(Caderno de emendas - Lis. 49). Emenda do Conselheiro Oswal-
do Fadigas Pontes Torres e outros (Caderno de emendas - fiz.
5/9) s&bre Professor de Disciplina, jta foi acolhida pela Co-
missao, com a supresso do final da frase O Conselheiro Os-
waido Fadigas Fontes Torres diz que deve ficar claro que os
contratos serão prorrogados at& a rea].izaçao dos concursos
O Qonselheiro Laerte de Almeida Moraes diz que a realização
do concurso & da vontade de quem vai prestz-lo. Emenda do
Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira e outros (Caderno de e-
mendas - Lis. 9). Disposiçao Transit6ria. A comissgo rejei -
tou. Em votação, o parecer (fls. 35) é aprovado. Emendas nQs.
1 e 5 do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas (Caderno
de emendas - fls. 35). A Comissão rejeitou as emendas de nos.
1 e 5 e considerou prejudicadas as de nas. 2, 3 e 4. O Conse
liteiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, com o consentimento do
plen&rio, apresepta nova redaço à emenda n2 1, do seguinte
teor: "O prazo de trs anos estipulado no artigo 87 para con
curso de livre-docncia ter& vigncia a partir de 2 de janei
ro de 1971". A Comissao acolhe a nova redaçío. Em votação,s
te ultimo parecer & un&iimement- e aprovado A emenda n 2 5 (c
demo de emendas- fiz. 35) do Conselheiro Rodolfo dos San-
tos Mascarenhas ser& remetida ao Regimento Geral, Emenda do
Conselheiro Oswaido Fadigas Fontes Torres e outros (Caderno
de emendas fiz. 61/62) s6bre Conselho de Curadores. A Co
misso rejeitou à emenda. Em votaç&o, o parecer da Comissgo
& aprovado por 27 votos contra 5. Ao terminar a votação das
emendas ao txto do Estatuto da Universidade de So Paulo: ) o
Reitor agradaeoesfrço desenvolvido pelo Conselho, comuni -
cando que ser& convocada uma Sessio Extraordin&tia para o
3:

*
- 37 -

o dia 13 do corrente, destinada & aprovação da redação fiza1


a ser encaminhada ao Conselho Estadual de Educação e, a se-
guir, o Conselho prosseguir& em Sessão OrdinFsria. A Conselhei
ra Maria Rosa Sousa Pinheiro prop3e voto de agradecimento aos
funcion&rios da Secretaria Geral que trabalharam 24 horas mm
terruptamente, na G.ltima sexta-feira, para encaminhamento da
Ordem do Dia, O Cnselheiro Laerte de Almeida Moraes endossa
as palavras da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro. O Rei-
tor informa que mandou consignar um voto de louvor aos funcio
n&rios da Secretaria Geral, a ser anotado em seus prontu&uios,
O Reitor esclarece, ainda, que a Comissão de Redação Final do
Estatuto & a mesma Comissão de Revisão, O Conselheiro João
Alves Meira, como Presidente da Comissão de Regimento Geral,
solicita a colaboração dos Senhores Conselheiros no sentido
de serem encaminhados subs{dios que facilitarão a tarefa da-
quela Comissão. Nada mais havendo a tratar, a5 17,30 horas, o
Reitor declara encerrada a Sessão, agradecendo a presença de
todos. Do que, para constar,
Secret.rio Geral, lavrei e mandei d'tilografar a presentt Ata,
que vai assinada pelo Magnffico Reitor, pelos Conselheiros pre
sentes à Sessão em que a mesma f6r discutida e aprovada, e por
mim. São Paulo, 12 de outubro de 1969.
AI'IEXO NQ 1

GERALQO SOARES DE MELLO /


SscrotMoGsraI / São Paulo 3 12 de setembro de 1969-

Senhor Presidente

Honrado pelo Ma{fico Vice-Reitor em exer


cício, ProfD ÃLI'TREDO BUZAID,nos trmos do ofício GR/683c.
de 12 de ag3sto último, para exercer a função de Relator cia
Comissão de Revisão do projeto de estatuto de. Universid:de
venho Rpresentar a seg-ui.r a ossa Excelncia o resultadu
dos trabalhos realizadas4
Sob a presidncia de Vossa Excelancia, com
a presença dos eminentes professSres ANTÔNIO GUIMkPJtES PER-
RI • ORLATDO MARQUES DE PALTA. PAULO DE TOIEDO ARWIGA.S e de
mim reuniu-se a Comissão em sessaes quase que di&rias, com
intenalos apenas necessirios ao estudo individual da mat;-
ria 3 pelos seus me.mbros com o objetivo de apresentar traba
Ibo eressivo do pensamento do gn1po coma um todo,não ã
3imnies coagêrie de concpç&es ou tend&icias pessoais Esta
foi a idéia inspiradora do documento apresentad3.
Uma indagação inicial se imp3s: quais os
limites fixados à Comissão para cumprimento de suas abribui
çes? Competia k ela ater-se, estritamente, ao confront'
dos aois textos, o do Estatuto oferecido pelo e&gio Canse
]ho Universit&rio e o dos votas e deliberaç6e.s do coleno
Conselho Estadunl de Educação, adaptando o primeiro às er
gncias do segundo, ou com mais amplitude. cabia-lhe vr
t3da a matéria, no sentido lato do verbo, de emendar e com
p8r, de reaupar coisas que se haviam dissociado, de intra
duzir elementos novas necessÁrios à harmonização de concci-
tos conflitantes, de eim, conferir oranicidade e eficL--
eia à estnra emergente do confronto e da qual o texto se 11
- 2 -

SecretMia Gsral /
/

ria mera expreenão?


Optar pela primeira hip6tese seria tarefa
inconsequente, senão impossivel, em certos casos. N&oh& co
mo adaptar coisas ou id&ias que mi?ituamente se repêle120 A
porte.ria do Magnifico Reitor, que des±eou a Comissão e co-
meteu-lhe a tarefa, usou o trmo rever. O ilustre n'esiden-
te do E. Conselho Estadual de Educação concluiu declaração
de voto, Aos seguint8 t&nios:
no entanto, que as d.ecis6es hoje
tomadas pelo Conselho Estadual de Educação constituem, ao
lado do processo relativo à Universidade Estadual de Campi-
nas, contribuição suficiente para ç1R a 5yp.$dat9,e de São
Paulo, imbuida do mnis elevado prop6sito de aprimorar suas
Dr6prias estnturaa e as hanonizar no siqtema estadual d9
educação, reformule o seu n6vo Estatuto..aT' (ifG tosso).

Entre adaptar, que no caso s6 poderia ter


o sentido de justapor, e reformular, que envolveria reele.-
boração, dec.±iu-se a Comissão a rever, nos precisos t&rmos
da portaria do M. Reitor e em coneonncia com a nic& solu-
ção apta e conciliar os textos, dando-lhes configuraÇ.o i6-
gica e funcionalidade.

Isto pasto, e por amor a coniancia, toma


remos o texto resultante da revieo como m6dulo, a &le ref
rindo o anteiior, bem caixa as ponderaç6es do E. Conselho Es
tadual de Educação.
wítuio 1
Da. Universidade e seus fins
Modificot'í5O t Cbeça do artïgo 12, com 0
GERALDO SOAÃES DE MaLO/
Se,o1ário Gtial /

objetivo de deixar n{tidt . co nfigunçoda UniversidadCd.


a et-
35.o Paulo, no sistema jurÍdico vigente 0 OolOcOUSe
presøão "autarqule. de regime especial",qaar em cnimpr-menUo

ao disposto no artigo 42 d lei n2 5540 3 de 28 Q 11c68 9 quer


em atendimento a oportuna observação do ilustre membro do
Cõnselho Estadual de Educação, prof. L[LGUEL RELI eagtmdo
a qual quaisquer preceitos legais pertinenteS a Õtta.rTLlias

ks de regime especial asira express


s6 se estenderão Sc

mente o declararem. Por outro lado 9 fixados os lirnttes da


autoadetermi.naçãO da Universidade de São Paulo e suas re1c.t
ç6es de subordinação ao Govno do Estado, p6e—se em rel -
vo a desnecessidade da criação de um Conselho de Curadores,
preconizada peio Cônee]-ho Estadual -' EducaçO e exigidL
tfl
pelas leis feders apenas para as autarquias dmilares

tidas pela Untão.


Á vista do texto do artigo 15 d :ei flQ

5.540, citada, assim redigido,


- cada Universidade sob forma dc e.uta-r;'
qtia especial ou estabelecimento isolado de enst2O
superior, mantido pela Uniã, haver4 um Ccnnlh,
o
de Ou±adores, ao qual caberá a fiscaliaãO econ6
micofinenceir».
poder—se—ia supor que a exig&ncia do mencionado Conse7Jio
se faz para t&das as Universidades, federais ou no , e r-•
ra os estabelecimentos isolados, apenas quttndo federais
tendo—se em conta o fato de a palavra «mantido" estar no
singular, em lugar de "mantidos", como se faria mister, se

ambas as categorias devessem ser abrgidas0 Preferimos ,


GERALDO SOARES DE MtLLU
SectStáriO Gera)

1 e

todavia, ficar com a 1.nterpretflÇê.O do Prof. LCJfl ËEkLE ,

tue assim se menifestout "A Universidade aG teria a ganhar


se, em lugar de ser exercida por meros Grgãos fazend6riOs,

adstritos As quest3es de execuçFLo orçamenSria, a fiscali-


zaçêo passasse a ser feita por tia Cbnselho de Curadores,nt
formaprevísta no. Lei federal para os estabelecimentos da

Uni&d.
iTo inciso II, do artigo 2Q, situou-se en-
tre os fins da Universidade e da forme.ção de pessoas aptas

ao exercício de investigaç6es concertientes ao d.eSpQrto


tendo em conta o disposto no artigo 40 da lei. 5.540 1 a sa-
ber:
"As instituições de ensino superior:
b.) — assegaçaro ao qorpo discente meios
pan a realizaçáo dos pro'amaa cul-
turais artísticos, cívicos e despo
tivos;
o) — êstimularâo as atividades de educa-
çao f5sica e de desportos, mantendo,
para o cumprimento desta norma, ori-
ent.çFL6 adequada e instalaç6es espe-
ciais'0
e
Titulo_II
Da Constituiç.o da Universidade

A UMversidade se çonstitui. de unidades_,

nos têrmos do artigo 52 da lei n2 5.540, que assim disp6e:


"A organização e o funcionR.IflentO das uni-
versidades serão disciplinados em estatutos e em io
gimentos das unidades que as constituem,oSQUSiss!
rão submetidos & aprovação do Conselho de EduaaÇão
competente.
par6grafo &tico — A atrovação dos regimentos das ir.
nidades universiMrias passar& à compet8ncia da W-
ALDO SOARES DE MELLO
SocretãiIo Geral

niversidade quando esta dispuser de Regimento Geral,


aprovado na forma deste artigo"
Se a Universidade se comp6e de unidades ,
estas, por sua v&z, se subdividem, ate o limite do departa -

mento, que é a menor fração possivel. É o que está expresso

no 6 3Q 9 do artigo 12 1 da mesma lei, in-verbi:


t0 departamento será a menor fração da es-
trutura universit.ria para todos os efeitos de orga-
nização administrativa, didtico-científi,a e de
distribuição de pessoal e compreendeM disciplinas
afluaT'
Ora, qualquer fração s5 pode referir-se &
unidade. De onde a conclusão de que a soma de departamentos
constitui a unidade uxiiversitria e a soma das unidades a
Universidade. Isto sob o prisma matern.tico, uma v&z que na
realidade não h& soma, mas integração.
Todavia, arde vi.Lro o fogo da eontrovrsia
no que tange & conceituação de unida2 universit&ria. Para

alguns, esta é apenas a entidade orientada no sentido da


pesquisa pura; para outros, a que ministra o ensino b&sico ,
subsistente por si mesmo, ou proped&utico a novos currícu -
los; muitos cr&eem coincidir ela com os instrumentos de for-

maçio profissional, admitindo-a, a maioria, como orgao com-


plexo, no qual se inserem t8das as categorias anteriormente
citadas. Daí, uma generalizada perplexidade, expressa em no-
TI
mes tais como "Escola, Ilpa cu ldadeir, ttlnstituto B&sico
"Instjtnto tt , etc., Se buscarmos o conteúdo, os meios de a-
tuaçio e os objetivos dos entes assim designados, conctluire-

mos que todos, a par de peculiaridades, mant&n algo de co-


GERALDO SOARES DE MELLO
/
Socrotário Giral

mum que lhes essencial - ensino e pesquisa. Para atender


a &stes dois aspectos da mesma realidade, o comum e o dis-
criminante, decidiu a Comissão dar a todos uma designação
gen6rica - Estabelecimento de Ensino - correspondente a ca
tegoria de unidade universitària, sem prejuizo de denomina
ç6es pr6prias fundadas na tradição e em peculiaridalas de
cada uma, a saber Escola-. Faculdade ; Instituto.
Muito embora o E. Conselho Estadual de Edu
cação, pela voz de seus eminentes membros CARLOS PAQUALE e
MIGUfl REME, haja pSsto em evidncia o fato que, quer em
atendimento ás exigncias progressivas da lei, quer como de
corr&ncia do inevit.vel desenvolvimento de seus 6rgãos, a
Universidade se desdobrará, gerando outras entidades de
igual hierarq,uia concluiu esta Comissão pela inoportunida-
de e inexequibilidade da criação de 'cainpi", considerando,
de modo especial, os 6bices a isso opostos pelo prpn3 Con
selho Estadual de Educação. Basta atentar, alm de suas de-
cisEes e votos proferidos por seus membros, para a edição da
Portaria 2/69 que colina a fixação dos distritos educacio
nais do Estado 9 os quais, criados e implantados, viriam pro
duzir radicais transformaç5es na estrutura da Universidade
de São Ps:lo, Daí aconselhar a prudncia, nesa fasedetran
sição que se aguarde a fixação de horizontes nítidos, en-
quanto se prepara o futuro pelo fortalecimento dos Estabele
cimentos de Ensino do interior, Releva notar, ainda, que a
insist&ncia na vontade de constituir imediatamente osadenc-
minados "campi poderia levar a resultados negativos, pela
não aprovação d&les pelo Conselho Estadual de Educaçãopujos
ALDO SOARES DE MELLO -
Secrotârla Gáral

pronunciamentos so desalentadores a tal respeito3


Assim, procurou a Comissão manter a situa-
ção atual dos Estabelecimentos de Ensino., com sede no inte-
rior, revitalizando-os, em certos casos? com a criação de
outros de igual categoria, no mesmo municÍpio. de modo a
preparar-lhes pr6xima autonomia efetiva. Buscou, por outro
lado, manter as designaçGes que sempre os caracterizaram ,
dentro e fora do País, preservando-lhes a tradição e a f6r
ça que dela deriva
No que se refere a autarquias, mencionadas
no CapÍtulo It, deu-lhes a Comissão a caracte4stica de as
sociadas, por considerar n6gica e anti-jurídica a inserção
de tma autarquia em outra. Por questão de ozdem, os centros
intradepartamentais, bem como os interdepartamentais, f8ram
considerados no título V, que trata dos Estabelecimentos de
Ensino0
O Titulo III manteve as disposiç6es ante -
riorinente fixadas.

Titulo IV

Da Administração da Universidade

Com a supresso dos 1 'campi", desapareceu o


Conselho Superior de Ensino, passando suas atribuiç6es
mara Curricúlar. Manteve-se a denominação tradicional de Cai
selho Universitrio, em consonncia, também, coii a adotada
por grande niSmero de universidades. Na constituição dste,
atendendo a sugestão do Conselho Estadual de Educação, bem
como ao espírito da lei federal, ampliou-se o nómero de re-
presentantes da comunidade. A fim de facultar as Congrega-
ç6es maior possibilidade de renovação perante o Conselho U-
SDÁES DE MELLO /
tário GwaI •.. 8

niversitàrio, reduzia-se a dois anos o mandato de seus repre

sent antes
Em sua nova ccrnposiçâ0 tornou-Se o Cause -
lho Universitrio 6rgio extremamente numeroso, o que imp5s a

criação de um Conselho menor, denominada Tcnico-Administra-


tivo, com funç6es de assessoramento bem como deliberativas,

em matrias especÍficas. Quanto as atribuiç6es do Canse 1h o


Universitário, cumpre destacar os incisos 1 e II do artigo
15 que o caracterizam como brg&o midmc. em assunto de qual-

quer naturezas
Suprimido, pelo projeta anterior, o costume

de ser o Reitor substituido, em seus impedimentos eventuai 5

e na aus&ncia do Vice-Reitor, pelo Diretor do Estabelecimen-


to de Ensino de criaç&o mais remota, imp8s-se a aõ0çgo de no,

vo procedimento. que o inciso XVI do artigo 15, bem 0020 O

artigo 30, passaram a reger.


O Conselho TcnicoAdministrativo no è iro.

vação, pois tem sido o Srgão dinmico por excelncia nos Es-
tabelecimentõs de Ensino. Se a experi&ncia o aprovou, em es-
ca]a menor, n&o nos parece razo.ve1 deixar de admitf-lo no
abito da Universidade., uma vz que o Conselho Universit.rio

por f8rça de sua nova comPosiÇãOs, se ampliou de tal sorte que


seria lícito admitir venham suas deliberaç6es, em mathia de
ac&rto, a estar na razão inversa do numero de seus coniponen

tes. A unica forma de diminuí-lo seria suprimir a represen.a


ção das conregaç5es, ou d&ie retirar os Diretores. O absurdo

do argumentô conduz a conclusão da impossibilidade de reduzi-

lo numricainetite. A solução s6 pode ser a da constituição de


4OL GERALDO sJ4:'. 3 DE MELLO
SciMárío C,a! -9-

um Conselho menor a êie subordinado., Ë o que a ComissEO pr

p6e.
No capÍtulo consagrado a Reitoria s as prin-
cipais modificaçSes propostas, alm da transferncia do Ser-
viço Médico e Social para a compet&ncia do conselho Univers
t&rio, que o disciplinar& resumem-Se a ampliar o Departame
to de Extensão Universitária, transformandO"O em agente de
RelaçSes P&blicas e de Difusão Cultural e na criação da Pre
feitura da Cidade Tiniversitàr±a. Consoante O pargrafo &nico

do artigo 22 1 estes 6rgãos, bem como os demais que comp6em a


Reitoria, terão sua constituição, organização e atribuiçeS
disciplinadas no Regimento Geral. Quanto as atribuiç&eS do
Reitor, manteve a comissão as vigentes, acrescentando uma ou
outra ôecorrente de lei ou da sistemâtica administrativa, co
mo, v.g., a de nomear o Prefeito.

TÍtulo V

Dos Estabelecimentos de Ensino

Ao dispor quanto d organização e ao funcio-


ELD
namento dos Estabelecimentos de flnsino ? procuron a Gomis
respeitar tudo que a tradição e a experinCia manifestaram e
ficazes, adaptando as f6rmulas consagradas as inovaç6es re-
%

sultantes do imperativo da reforma, Limitou-Se pois, a ade-


quar o ímpeto de expansão da Universidade .s restriç3es im
postas pelas leis normativas federais específicas. Assim
que manteve o nome de Congregação e deu a esta composição e
meios de atuaço aptos . realizr;.;ão de seus f1flS
GERALDO SOARES DE MELLO / t
Secretátio Geral

se alteraram as nonas perti.nelltes ao e


xercÍcio da função de llíreborc Os departamentos; qer consL--
derados em si mesmos quer em função dos centru5 que os inte
€ram ou a &Les se referem os intra e os interdepaJ2taments5.G
obedeceram em tudo aos preceitos da legislação federal re
metidos os pormenores ao Regimento GeraL

Titulp VI

Dc- Ensino e dos Cursos

Se ao Conselho UniversitariO incumbe, como


um de seus fins recipuoS lidefinir as diretrizes bàsicas do
ti
ensino e promover sua execução compete á Cãmara Curricular,
por deliberação prbpria, ou mediante proposta aprovada pelo
Conselho Tcnico Administrativo, tornar efetiva aquela prima
cial missão universitària, Assin no artigo 60 definiram-Se
suas atribuiç6es ; remetendo-se sua composição ao Regimento -
Geral, Uma poáderação maior se faz necessâria para i.mplanta--
ção de 6rgâo relevante., que inova norrratiVafllente a etiridade
docente Às fis 6 de seu parecer, o Professor MIGUEL REAIS
esclarece que o ajustamento a nova ordem se fara em duas eta

pas "Cabe 9 desde logo, observar que o legislador federa1w


viu essa adaptação em duas etapas ou ordens de provid&nciaS
urna estatutãri.a e outra reimentai', Destarte. Estatuto
e RemefltO2La., embora diplomas legais de igual hierarquia

versam não s6 "ordens de providncias" distintas- co:o se cora


pletam no tempo ? firmada a preced&ncia do primeiro Esta a ra
zão que levou a Comissão a remeter ao Remento Geral tanto
a composiçãO do. Omara Curricular, como outras ordens de pro-
itoo SOARES DE MELLO
SecretôFio Giral

vid&ncias e normas, cujo disciplunamento, no Estatuto, seria

prematuro a

En relaçãa ao concurso vestibular nenhuna


alteração houve d4gna de registro Como convém a um Estatto
ste disciplinou a matrIa em suas linhas gerais deixando:.c
menores ao Regimento Geral, se assim fSr necessàr*O RelatL-
vainente aos cursos, sua regulamentação se fêz en estrita ccii
formidade com a lei federal. O calendário escolar disp s:; quap
to ao tempo letivo, prpriamente dito, deixando-se ao Regi
22 do artigo 23
mento Geral o cumprimento do preceito do §
da lei flQ 5.54J.. 9 a saber: "Entre os periodcs letivos regula-
res conforme disponham
1t05estatutos e regimentos, serao exe:iutados
programas de ensino e pesquisa que assegu--
rem o funcionamento contínuo das institui-.
çes de ensino superior".

A graduação e qualificação universitârias -


permaneceram como no projeto anterior, o mesmo ocorretdo com
o curso de p&s-graduação

Titulo \11
Da_Carreira_Docente

Esta matria pela sua relevncia, foi dis-

ciplunada a ué o pormenor. Para o mais alto grau da carreira,


adotou a Comissão o t&rmo "Professor Titular" tendo em vis-
ta haver este sido perfilhado pela maioria das univeriaades
apGs a extinção da ctedra0 No mesmo modo se procedeu re1at1.
-uamente ao "Professor Associa,do", que passou a "Professor Ad-
junto". Entre uma e outra posição na carreira exigiu-se ifl-

terst{cio, considerj' necessrio a formação profissiona:1 o


- JOSÉGfRALÚO SOÁRES DE MELLO /
/
S.cretàrlo Geral /
12.

regime de trabalho permaneceu desdobrado em dedicação exclu-


siva e dedicação parcial. A •retribuição pecuniria para os
postos intermedi&rios se fz pelo acr&scimo de gratificação
de ntrito ao vencimento do cargo inicial.

Títulos VII a X
Pouco ha a comentar relativamente a estes ti
tul os , considerada a ausência de inovaç6es de monta. As nor -
mas concernentes ao corpo discente são as da legislação Lede -
ral, bem como as consagradas nesta Universidade, enviadas as
particularidades ao Regimento Geral. A Ôste tambm se remeteu
a regulamentação do regime disciplinar. Genricamente se dis -
p6s, ainda, quanto A Assembl&ia Universit&ria, cumprindo lem-
brar que, nos exemplares dste projeto de Estatuto distribuí -
dos aos Senhores Conselheiros, o Título IX, que cuida do assim
to, deveria vir imediatamente ap6s o artigo 113!. A mat&ria per
tinente As dignidades universit&rias não sofreu alteraç6es.
Titulo fl

Disposiç6esTransit6rias

O artigo 120 fixa as nomas para a implanta-


ço da reforma. Os demais preceitos contidos nos artigos 121
a 134 , inclusiVe, abrangem, no entender da Comissão, t6das as.
hip6teses de direito intertemporal aplicveis A transição entre
a velha e a nova estrutura.
O artigo 136 e seu par&grafo iinico, j& cons-
tan.te do projeto anterior, foi inquinado de inconstitucional
pelo eminente jurisconsulto, Prof. HIGua REALE, nos se-
%IDO S0At:!; DE %iELLO
Sec: âzio ti.. .il / 13
/

guintes trmos:
"A oferta de "iisponibilidade remunrada t ' cora
t8das as vantagens presentes e futu.ras, feita aos pro
fess8res catedr&ticos, não encontra amparo na Constitui
ção e nas leis, sendo obrigatório no Estado ; em 5U?S

autarquias inc1usive o pagamento dos vencimentos


funcionrio em disponibilidade na proporçdo do tempo de
seniço
É o que ocorre ate mesmo quando se d& a extin
ção do cargo (Constituiçao, arte 99, § 22, consoante
nova redação dada pelo Ato Complementar n2 40. de
30J2 01968)
(F1s. 25 de seu parecer)c
Ousamos data veniaa discordar do ilustre Pra
fessor, O mencionado artigo 99, § 22 9 da Constituição Federal
de 24 de janeiro de 1967 , modificado pelo artigo 32 do Ato 00xa
plementar 112 40, de 30l2.i968, ficou assim redigido;
Extinto o cargo ou declarada pelo Poder Exe
11

cutivo a sua desnecessidade o funcion&rio est&vel fi


car& em disponibilidade remunerada, com proventos pro-
porcionais ao tempo de serviço".
Timbrou, assim, o constituinte, em usar o t
no lgico "funcion&rio estável", sem dúvida para extrerná--lo
do "não est&ve1". H& duas categorias de funcion&rios nio--
estáveis: os pr?priamente assim chamados, com menos direitos
que os est&veis, h5.o se lhes aplicando a f5rmula de disponibi
lidade com proJentos proporcionais ao tempo de serviço, pe -
la simples razão de que podem ser puramente dispensados ? e
os vitaJicios, cujos direitos são superiores aos dos funcio -
nârios estáveis0 Ora, os professSres catedr&ticos nomeados
anteriormente à vigncia a atual Constituiçao tiveram 1 por

JOSÉ ÓERLDO SO4kJ3 0€ MELLO /


1 Secretário Garai /

f8rça do artigo 177 dsta, sua vitaliciedade assegurada Di:--


-se-4 que o cargo de professor catedr&tico foi transformado :,
mediante lei ordiria evidente que esta não poderia mo&--
ficar preceito constitucionalD Seria entio .noper te? De no-
do algum. Os profess6res nomeados no periodo compreendido en
tre a vig6ncia da atual Constituição e a da lei r-2 5540, de
28 de novembro de 1968, que não eram vitalicios, poderir ter
seus cargos transformados por lei ordin&ria4 A norma de
to comum jamais poderia abranger os contemplados no artigo

177 da Constituição, que continuam profeszSres caLedrticos e


vitalíciose É a estes, pois, e smente a stes que se aplica-
r& o disposto no artigo dste Estatuto aqui comentado0 A inatL
ria, Senhor Presidente, foi exaustivamente examinada no Conse
lho Universit&rio pelos insígnes mestres de direito, profess8
res ALFREDO BUZAID e ÁNTD1WO CI{AVESC Nho haveria, pois como
alongar-nos. Sugerimos apenas que, ao voltar o projeto ao Co.-
selho Estadual de Educação, seja acompanhado dos pareceres
pertinentes ao assunto, firmados por membros do Conselho Uni-
versit&rio.
Terminam aqui as consíderaç6es que nos pare
ceu oportuno fazer, em cumprimento tarefa que nos foi atri•-
buda. Sabemo-la incompleta e referta de senbes. Satisfeitos
nos sentiríamos se nos ficasse a convicção de que, ao menos,
o excelente traalho de redação do nSvo Estatuto devido a Vos
sa Excelência, bem como aos eminentes colegas ANTONIO GUILIA-
RXES FEERI, oano MARQUES DE PAlITA e PAULO DE TOLEDO ARTI -
GÁS n5.o foi prejudicado por estas tiita.
Renovo aqui, a Vossa Excelncia, Senhor Pre
sidente, o testemunho de minha irrestrita admiração pessoaL
as) LAERTE DE ALMEIDA iOPJCS
Relator
Ao Exmo.Sr.Prof.Dr. EURIPEDES SIMÕES DE PAULA
DD Presidente da Comissão de revisão do projeto de Estatuto
da Universidade.
U&ÁsO. O ' '-

ANEXO NQ 2

TETO DO NOVO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE S.O PAULO

TÍTULO 1
GtRAWO SOA
S.c,etárip
A UNIVERSIDADE E SEUS FINS

Artigo 12 - A Universidade de São Paulo, criada pelo de


ereto estadual '12 6.283, de 25 de janeirb de 1934, modificado
pelo decreto-lei estadual n9 13.855, de 29 de fevereiro de 1944
e pela isi feera1 n2 5.540, de 28 de novembro de 1949, é au -
tarquia de regime especial, com autonomia didático-científica,.
administrativa, financeira e disciplinar, sujeita a fiscaliza-
ção do Govrno do Estado, no que disser respeito a tomada de
contas e inspeção de contabilidade.

Artigo 22 - São fins da Universidade de São Paulo:


1 - o desenvolvimento e a promoção da cultura, por meio
do ensino e da pesquisa
II - a formação de pessoas aptas ao exercício da investi
gaçao filosofica, exentifica, artistica, Uterana
e desportiva, bem como ao do magist4rio e de ativi-
dades profissionais
III - a prestação de serviços a comunidade.

TÍTULO II

DA CONSTITUIÇÃO DA UNIVERSIDADE

Artigo 32 - A Universidade & constituída por Estabeleci


merttos de Ensino, formados pela união de Departamentos afins,
bem como por 6rgãos anexos.

Capítulo 1
Dos Estabelecimentos de Ensino

Artigo 42 - Os Estabelecimentos de Ensino - Escolas, Fa


culdades e Institutos - todos de igual hierarquia e organiza -
dos em função da natureza e fins de suas atividades, são as u
nidades constitutivas da Universidade.
Artigo 52 - So os seguintes, com a respectiva localiza
ção, os Estabelecimentos de Ensino que comp3em a Universidade:
1 - Na Capital
Instituto de Biocincias
Instituto de Cinc ias Biom6dicas
Instituto de Eis ic a
Instituto de Geocincias e Astronomia
Instituto de Matem&tica, Estatistica e Cincias
de Compt iça'
Instituto de Química
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Faculdade de Economia e Administraçâo
Faculdade de mucação e Psicologia
lo) Faculdade de Direito
Faculdade de Farm&c ia
Faculdade de Filosofia, Letras e ciancias Ruma
nas
Faculdade de Higiene e Saó.de P&blica
Faculdade de Medicina
Faculdade de Medicina Veterin&ria e Zootecnia
Faculdade de Odontologia
Escola de Comunicaç6es e Artes
Escola de ]Mucação Física
Escola de Enfermagem
Escola Polit6cnica
fl - Pan Piracicaba
Instituto de Ci6ncias B&sicas
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
III - Pan Ribeirão Prato:
Instituto de Biociancias
Faculdade de Medicina
1V - Ea 8ão Carlos
Instituto de Matem&tica, Física e Química
Escola de 2ngenharia
V - Bauru:
Instituto de Biocincias
Zaculdade de Odontologia GERALDO SOARES DE MELLV
Secr&tàrio G.rI
/
§ 12 - Comp6em ainda o sistema universi&rio os seguin-
tes 8rgaos anexos aos Estabelecimentos de Ensino:
1 - Centros intradepartamentais
II - Centros interdepartamentais
§ 29 - O Regimento Geral discriminar& os 6rg&os a que se
refere o par&graf o anterior e disciplinar& seu funcionamento.

Artigo 6 - Dentro das possibilidades da Universidade e


tendo em vista as necessidades da comunidade, outros Estabelec
mentos de Ensino poderão ser criados, abrangendo novas &reas do
conhecimento.

Par&graf o (mico - É vedada a duplicaçao de meios para


fins iãanticos ou equivalentes, no mesmo município.

Capitulo II
Das Autarquias Associadas

Artigo 72 - Associam-se A Universidade, para fins did&ti


cos e científicos, as seguintes autarquias:
1 - Instituto de Pesquisas Tecno16gicas
II - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, da
Capital
III - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ri
beirao Prato
IV - Instituto de Eletrot&nica

Capitulo III
Dos Museus

Artigo 82 - Integram a Universidade os seguintes museus:


1 - Museu de Arqueologia e Etnologia
II - Museu de Arte Contempornea
III - Museu Paulista
IV - Museu de Zoologia
§ 1 - Os Museus, subordinados ao Conselho Universit.rio,
manterão relaç6es com os departamentos que lhes sao afins, vi -
saudo tanto as atividades de pesquisa, como as did&ticas.

Artigo 92 - Cada Museu ter& um Diretor executivo desig -


nado pelo Reitor e um Conselho T&cnco Administrativo, composto
de trs membros eleitos pelo Conselho Universit&rio.

.10 GERALDO SOÃRES DE MELIO


Secretário Gerjil
§ 19 - O mandato do Diretor dever& coincidir com o cio
Reitor.
§ 22 - O mandato dos membros do Conselho T&3nico Adminis
trativo será de quatro (4) anos.

Capitulo IV
Disposig6es Finais

Artigo 10 - A crit&rio do Conselho Universitário, outros


6rgos poderio ser criados ou integrados na Universidade, tendo
em vista a execuçao ou expansâo das atividades desta.

TiTULO III

Do Patrim6nio e dos Recursos Financeiros

e
Capitulo 1
Do Patrim6nio

Artigo 11 - Constituem patrim6nio da Universidade:


1 - seus bens m6veis e imveis
II - bens e direitos que forem adquiridos ou que lhe f o-
rem doados ou legados
III - fundos especiais
IV - saldos dos exercicice financeiros transferidos para a
conta patrimonial

§ 12 - Cabe A Universidade administrar seu patrim6nio e


d&e dispor.
§ 22 - A alienação do patrim8nio im6vel dependerá do vo-
to favorável de 4ois trços da totalidade dos membros do Conse-
lho Universit&riõ.
§ 32 - A aquisiçao de bens, pela Universidade ou pelas
unidades universit&rias, & isenta de tributos estaduais.
§ 42 - Os atos de aquisiçao de bens imveis pela Univer-
sidade, inclusive sua transcriçâo nos registros de im6veis, so
isentos de custas emolumentos.
§ 52 - A Universidade, mediante autorizaçao do Conselho
Universitário, poderá promover invers6es tendentes & valoriza -

tiO, GERALDOSOA:SDE MELLOt


çio patrimonial e & obtenção de rendas aplic&veis na realização
de seus objetivos.

Ca,itu10 II
Dos. Recursos Financeiros

Artigo 12 - Os recursos da. Universidade serão provenien-


tes de;
1 - dotaç6es que lhe forem atribuidas nos orçamentos da
União, dos Estados e dos Municípios
II - subvenç6es e d.oaç6es
III - rendas de aplicação de bens e de val•&res patrimoniais
IV - retribuição de serviços prestados a comunidade
V - taxas e emolumentos
VI - rendas eventuais

§ 12 - Compete & Universidade organizar e executar o or-


çazaento total de sua receita e despesa, bem conto administrar
seus recursos, cumprindo aos responsáveis pela aplicação das
verbas prestar contas aos &gãos competentes.
§ 22 - O orçamento, as transposiç5es orçamentárias e a
abertura de orditos, com recursos & disposição da Universida -
de, serão aprovados por ato do Reitor.

TÍTULO IV

Da Administração da Universidade

Capitulo 1
Dos Órgãos Centrais

Artigo 13 - São 6rgãos centra5sda Universidade:


1 - Consõ].ho Universitário
II - Conselho T&cnico Administrativo
III - Reitoria D

Capitulo II JO iiRAWO SORESDEI


Sscr.tklo GaqaI
Do Conselho Universitário

Artigo 14 - 0 Conselho Universitário, 6rgão n&ximo de de


liberação, planejamento e direção de t8das as atividades desen-
volvidas na Universidade, ser& constituido
1 -
pelo Reitor, seu presidente nato
II -
pelos Diretores dos Estabelecimentos de Ensino
III -
por um representante de cada Congregação
IV -
por um representante de cada categoria docente, e-
leito por seus pares
V - por um diretor de Museu, eleito por seus pares
VI - pela representação discente, correspondente a um
quinto do nmero de docentes que comp6ent o Conse -
lho Universitário,, eleita pelos alunos regulannen-
te matriculados
VII - por um representante dos antigos alunos da Univer-
sidade
VIII por um representante da Federação das Indústrias do
-

Estado de São Paulo


IX por um representante da Federação do Comrcio do
-

Estado de São Paulo


X por um representante da Sociedade Rural Brasileira
-

XI por um representante da Fundação de Amparo à Pes


- -

quisa do Estado de São Paulo (FAPP)


XII por um representante da Academia Paulista de Letras
-

§ 12 - O Reitor ter& direito a voto, al&n do de quali-


dade.
§ 2 - A duração do mandato dos membros do Conselho U-
niversitário ser&:
de quatro anos os referidos nos itens 1 e II
de dois anos os referidos nos itens III, IV e V
e) de um ano os referidos nos demais itens
§ 3 Os membros do Conselho Universit&rio serão subs
— I

tituídos, em sus faltas ou impedimentos, por seus suplentes.

Artigo 15 - Constituem atribuiç6es do Conselho Univer-


sitkrio
1 - exercer a jurisdição superior e traçar as diretri-
zes da Universidade
II - definir as diretrizes bsieas do ensino o promover
sua execução

,1054/GERALDO SOARES DE MEILO


.Secretádo Gtra
J/€iRALDOSOAfb:SCE ELLO7'

III - elaborar o Regimento Geral da Universidade e apro-


var os regimentos dos Estabelecimentos de Ensino
IV - emendar o presente Estatuto, por deliberaço de
dois trços da totalidade de seus membros
V - organizar as listas para escolha do Reitor e do
Vice-Reitor
VI - julgar os recursos interpostos em concurso para a
carreira docente
VII - indicar, para provimento do cargo, o Secret&rio Ge
ral da Universidade
VIII - aprovar o orçamento da Universidade
IX - autorizar as invers6es mencionadas no § 59 do arti
go II
1 - autorizar a alienaç&o de bens im&veis da Universi-
dade
XI - conferir títulos de doutor "honoris causa" e de
professor emrito, pr&nios e outras dignidades uni
ver.sit&rias
XII - baixar o Estatuto do pessoal docente, t&cnico e ad
ministrativo da Universidade
XIII - reconhecer o Diret6rio Central de Estudantes e ho-
mologar seu Estatuto
XIV - deliberar sabre:
fixaço do quadro de docentes ouvido o C.T.A.
criaç&o, incorporaçSo e reconhecimento de unida
des do sistema universit&rio
aceitaç&o de legados e doaç6es, quando clausula
dos, feitos A Universidade, As unidades univer-
sit&rias e aos 6rg&os anexos
IV - tnçar as diretrizes e definir os objetivos do De-
partamento de Assistncia M6dica e Social da Uni -
vers idade
XVI - eleger, em sua primeira reuniao anual, cinco au -
plentes, classificados em ordem de sucess&o, para,
enquanto membros do Conselho Universitrio, exerce
rem a runçao de Reitor, nos termos do artigo 30
ParAgrar o &nico - Aflm das discriminadas neste açtigo,
e Conselho Universit4no exercer& quaisquer outrai atribuiç6es ,
5ecorrentes de lei; d8ste Estatuto; bem como do Regimento Geral.

Artigo 16 - A fim de assessor&-lo, o Conselho Universi


t&rio elegerá Comiss6es, permanentes ou transit&rias, consoante
JosÉ t: t
GtRAL.DO S3Li1ES DE
a natureza do assunto versado. 5eczetão Gejal
/

Artigo 17 - O Conselho Universitário reunir-Se-á ordi-


nAriamente cada sessenta dias e, extraordinariamente, quando con
vocado pelo Reitor, ou por um t&rço de seus membros.

Capitulo III
Do Conselho T&cnico Administrativo

Artigo 18 - O Conselho Mcnico Administrativo, Grgâo


consultivo e deliberativo, constituir-Se-á
1 - do Reitor, seu presidente nato
II - do Vice-Reitor
III - de quatorze membros do Conselho Universitário, por
ste eleitos, dentre os mencionados nos itens II
e III do artigo 14
IV - de trs alunos pertencentes ao Conselho Universit
rio e por &ste eleitos.

§ 1 - O Reitor terá direito a voto a1m do de qualida


de.
§ 2 - A duração do mandato dos membros do C.T.A., men
cionados no item III será de dois anos.

Artigo 19 - Ao Conselho T&cnico Administrativo competj


e
ra
1 - deliberar s8bre ac6rdos entre unidades universitá-
rias e entidades oficiais ou particulares, para
reaiizaçao de atividades didáticas, de pesquisa ,
bem como os concernentes a extensão de serviços à
comunidade
II - promover o entrosamento entre a Universidade o o
mercado de trabalho
III - aprovar as propostas da Cmara Curricular
IV - determinar a expediçao de segunda via de diploma,
em caso de extravio
V - deliberar s3bre instituição, modificação e extin-
cão de funç6es autárquicas, bem como fixar o res-
pectivo sistema remuneratGrio
JOStAERALDO SOARES DE MELLO
Secielá,jo G0,1j
_;

aceitação de legados e doaçes fitos & Universi-


dade, &s unidades universit&rias e aos 6rgãos ane
xos
propor ao Conselho Universit&rio a fixação do qu
dro de docentes
deliberar s8bre propostas de criação, modificação
e extinção de &rgãos nas unidades universitkrias e
nos Museus
deliberar s8bre relotação de cargos e funç6es pro
posta pelo Reitor
deliberar sabre nomas para concessão de b3lsas de
estudo e para afastamento remunerado
fl- deliberar s6bre a alienação de bens m6veis da U4
ve rs idade
flI- decidir, em grau de recurso, s6bre as sanç6es dis
ciplinares aplicadas ao pessoal administrativo e
ao corpo discente
Parágrafo (mico - Al&n das discriminadas neste artigo,
o C.T.A. exercerá quaisquer outras atribuiç6es decorrentes de
lei, d&ste Estatuto, bem como do Regimento Geral, excluidas as
da competncia do Conselho Universitrio. •
Artigo 20 - A fim de assessorá-lo, o C.T.A. elegerá Co
miss6es,permanentes ou transit&rias, consoante a natureza do
assunto versado.
Artigo 21 - O C.T.A. reunir-se-á, ordinâriamente, uma
vez por ms e, extraordinriaraente, quando convocado pelo Rei-
tor, ou por um trço de seus membros.

Capitulo IV
Da Reitoria
Artigo 122 - A Reitoria, 6rgão que superin.tendetSdasas
atividades unWersitrias, com sede na Cidade Universit&ria Ar
mando de Salles Oliveira, exerõida pelo Reitor e compreende:
Gabinete do Reitor
Sec±'etaria Geral
Consultaria Jurídica
k-. Departamento de Administraç .o
5 - Departamento de Relaç6es P(iblicas e de Difusao Cu
tural.
6 - Prefeitura da Cidade Universit&ria
7 - Grupo de Planejamento E$etorial
Par&graf o nico - A constituiçao, organizaQ&o e atri -
buiSes dos 6rgos mencionados neste artigo constarão do Regi -
mento Geral.

Capítulo V
Do Reitor

Artigo 23 - O Reitor é o agente executivo da Universi-


dade.

Artigo 24 - O Reitor, professor titular, brasileiro na


te, nomeado pelo Governador do Estado, será escolhido em lista
tríplice de nomes eleitos pelo Conselho Universit&rio e servir&
em regime de dedicaçao exclusiva.
§ 12 - Os nomes que comporão a lista tríplice serão es
colhidos por maioria absoluta de votos, em escrutínio secreto.
§ 22 - Se em dois escrutínios não f3r obtido "quorwu",
Lar-se-á uma terceira votaçao, incluindo-se na lista os nomes
que maior niiinero de sufrágios receberem.
§ 32 - A duração do mandato do Reitor será de quatro
anos, vedada a eleição para período imediato.

Artigo 25 - O professor titular, investido nas funç6es


de Reitor, ficará desobrigado do exercício de suas atividades
docentes, sem prejuízo dos vencimentos, gratificaç5es de demais
vantagens.

Artigo 26 - O Reitor será substituído, em seus impedi-.


mentos, pelo Vice-Reitor, que o sucederá, em caso de vacância ,
até n6vo provimento.

Artigo 27 - O Vice-Reitor será eleito, dentre os mem -


bros do Conselho Universitário, nas condiç6es estabelecidas pa-
ra a escolha do Reitor e permanecerá na função enquanto membro
do colegiado.

JOSÊAERALDO SOARES DE Maio


/ Secretário GsraI

Artigo 28 - Na vacancia do cargo de Reitor, o Vice-Rei


ter convocará o Conselho Universitário, no prazo m&ximo de tri
ta dias, para indicação da lista tríplice, na forma do artigo
24 e seus parágrafos.

Artigo 29 - Ão Viee-Reitor, quando lhe forem delegadas


atribuiç6es constantes do artigo 32, aplicar-se-.& o disposto no
artigo 25.

Artigo 30 - Na vacancia das funç6es de Reitor e Vice -


-Reitor, ou no impedimento de ambos, a Reitoria será exexcidape
lo suplente de que cuida o inciso XVI do artigo 15, observada..a
ordem de sucessão ali estabelecida.
Par&gra.f o (mico - Na hip6tese deste artigo e enquanto
se mantiver no exercício das funçes de Reitor, poderá o suplen
te optar pelo regime de tempo parcial de trabalho, se neste es-
tiver.

Artigo 31 - g0 atribuiç6es do Reitor:


1 - Administrar a Universidade e representá-la em juí-
zo ou fora dle
II - velar pela fiel execução da legislação da Universi
dade
III - convocar e presidir o Conselho Universitário, o
Conselho Tcnico Administrativo, bem como a Assem-
bl&ia Universitária
1V - sizperintender todos os serviços da Reitoria
V - dar posse ao Vice-Reitor
VI - nomear o Prefeito da Cidade Universitária Armando
de Salies Oliveira
VII - nomear, por escolha em lista tríplice, o Diretor e
o Vice-Diretor dos Estabelecimentos de Ensino e
dar-lhes posse
VIII - designar os Diretores dos Museus
IX - dar posse ao Secretário geral
X - estabelecer e fazer cessar as relaç6es jurídicas
de empr6go do pessoal docente, t&cnico e adminis -
trativo da Universidade
XI - exercer o poder disciplinar
XII - cumprir e .fazer cumprir as decis6es do Conselho U-

JOSÉ' GERALDO SUAFas CE MELL -


niversit.rio e do Conselho Tcnico Administrativo
submeter ao Conselho Universit&rio a proposta o"-
çamen.târia
aprovar o orçamento, as transposiç6es orçamentári as
e a abertura de cr&litos
XV - ordenar o empenho das verbas e respectivas requisi
ç6es de pagamento
XVI - autorizar adiantamentos
XVII - conferir graus universit&rios correspondentes aos
tituZos profissionais
XVIII - proceder, em sessao pública e solene, A entrega de
tituj.os e de prmios conferidos pelo Conselho Uni-
versit&rio
XIX -
convocar a eleição da representação discente, no
Conselho Universit&rio
fl - formular, em tempo h&bil, convites as entidades re
feridas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do arti-
go 14, para que designem os respectivos represen -

tantes no Conselho Universit&rio


XXI - enviar, anualmente, a2 autoridades competentes, o
relat6rio das atividades da Universidade
XXII - presidir quaisquer reuni6es universit&rias a que
compareça
Paúgraf o -6ico - Alm das discriminadas neste artigo,
o Reitor exercer& outras atribuiç6es inerentes ao cargo.

Artigo 32 Oonijss3es especiais, diretamente subordina


-

das ao Reitor, orientarao as atividades da EditSra e da Televi-


so flucativa da Universidade.

Artigo 33 É facultado ao Reitor delegar ao Vice-Rei-


-

tor atribuiç6es constantes do artigo anterior.

Secretário Garal
EMcLLO
~
TÍTULO V

DOS ESTABaECIIçrTOS DE ENSINO

Capítulo 1

Artigo 34 - Os Estabelecimentos de Ensino obedecerão as


normas de administração fixadas nos respectivos regimentos.

Artigo 35 - Al&m dos mencionados no artizo os Esta


belecimentos de E.sino poderão iaaater cursos de nível intermedi&
rie, para a consecução de seus objetivos.

Capítulo II
Dos Órgãos de Administração

Artigo 36 - São 6rgãos da administração de cada Estabe-


lecimento de &isino:
1 - Congregação
II - Diretoria

Capitulo hZ
Da Congregação

Artigo 37 - A Congregação, 6rgão consultivã e delibera-


tivo, serÁ constituída:
1 -
pelo Diretor, seu Presidente nato
II -
pelos chefes dos DepartamentoS
III -
pelos profess8res titulares em exercicio
Iv -
poz um representante de cada uma das categoDias do
centes, eleito pelos seus pares
V - pela representação discente, at o m&,ximo de um
quinto da soma dos docentes mencionados nos itens
II, III e IV

Artigo 38 - O mandato da representação docente é de

dois anos e o dá discente de um ano.

c 1t9 7:4
4100 SOARES DE MELLO7
Sscwtkãg 6&i
/
Artigo 39 - A Congregação s?mente poder& deliberar
com a presença da maioria de seus membros.

Artigõ 40 - Os Estabelecimentos de Ensino poderão in


cluir, nas Congregaç6es, um representante de seus antigos alu-
nos, não vinculado à Universidade.

Artigo 41 - As atribuiç6es e a competncia do Dire-


tor e da Congregação serão fixadas no Regimento Geral.

Capitulo IV
Da Diretoria

Artigo 42 - A Diretoria de cada Estabeleci;aento de


Ensino ser& exercida por um Diretor, escolhido pelo Reitor
em lista tríplice de profess6res titulares, elaborada pela
Congregação.
§ lQ - O Diretor ser& auxiliado por um Vice-Diretor,
escolhido pelo Reitor, em lista tríplice, de profess8res titu
lares, eleitos pela Congregação.
§ 22 - O mandato do Diretor e do Vice-Diretor seti
de quatro anos, vedada a eleição para o período isediato.
§ 32 - Na vacncia das funç6es de Diretor e Vice-
DirGtor, ou no impedimento de ambos, a Diretoria será exerci--
da pelo professor titular mais antigo.
§ 42 - O Vice-Diretor, que poder& ter atribuiçes es
pecificas definidas no Regimento do Estabelecimento de Ensi -
no, substituir& o Diretor em seus impedimentos.
§ 52 - O Diretor poder&, a pedido, ser dispensado
pelo Reitor, de suas atividades docentes, sem prejuízo de ven.
cimentos, gratificaç3es e demais vantagens.

Capitulo V
ALDO SOAftS DE MELLO/
Dos Departamentos Sacretãqio Geral /

Artigo 43 - O Departamento & a mendr fração da es-


trutura universitária para todos os efeitos de organização ad
ministrativa, bem como didtico-científica e compreende dis-
ciplinas afins.
§ 12 - Ao Departamento incumbe a responsabilidade do
desenvolvimento de programas delimitados de ensino, pesquisa e
ertensao de serviços & comunidade, intimainente correlacionado
de conte6do homogneo e unificado, que se utilizam de recursos
comuns de trabalho.
§ 22 - Os programas de ensino, mencionados no par& -
graf o anterior, def inirao as disciplinas.

Artigo 44 - Qualquer disciplina poder ser ministra-


da por mais de um Departamento, em colaboração recíproca.

Artigo 45 - A criaço, transformaQo ou extinçao cio


Departamentos é da competncia da Congregação.

Artigo 46 - Cabe ao Departamento, na esfera de sua


competncia
1 - ministrar o ensino b&sico e profissional, cons-
tante dos currículos de graãuaçao
II - ministrar cursos de p6s-.graduação
III - ministrar cursos de especialização, aperfeiçoa-
mento e ettensão
IV - organizar o trabalho docente e discente
V - organizar e administrar os laborat&rios
VI - promover a pesquisa e o adestramento especia1iz
dos

Artigo 47 - Ê necess&ria & implantação de qualquer


Departamento a coexistncia dos seguintes requisitos:
atividades de ensino e pesquisa
trs categorias docentes, no mínimo
o) trs docentes, pelo menos, na categoria de Assis
tente-Doutor.

Artigo 48 - 8ão órgãos de direção dos Departamentos:


1 - Conselho do Departamento
II Chefia
e

Artigo 49 - O Conselho do Departamento, que poder&


ter a assessor&-lo coxniss6es por óle criadas, é o &rgão delibc.
rativo em assuntos de administração, ensino, pesquisa e exten-

.j 1
GERÂLDO SOARES DE MEL
,
são de serviços a comunidade, e sera constituído:
1.- pelo Chefe do Departamento, que o convocar&er2
sidir& suas sess6es
II - pelos profess6res titulares e adjuntos
III - por um representante de cada urna das demais cate
gorias docentes, eleito pelos seus pares
IV - pela representaç&o discente, correspondente a um
quinto dos docentes mencionados nos itens II e
III
§ lQ - Ser& de dois anos, o mandato dos representan-
tes mencionados no item III e de um o dos referidos no item 17,
vedada a estes a. reeleiçâo.
§ 22 - Para cada membro do Conselho haver um suplen
te, sempre que possível.

Artigo 50 - O Conselho do Departamento eleger& seu


Chefe, devendo a escolha recair em docente integrante da mais
alta categoria existente no Departamento.

Artigo 51 - O Chefe do Departamento ser& o seu agen-


te executivo, com atribuiç6es fixadas no Regimento do Estabe1
cimento de Ensino.
§ 12 - O Chefe do Departamento ser& substituIdo, ai
seus impedinentos, pelo suplente.
3 22 - No impedimento do suplente do Chefe do Depar-
tamento, a substituiçao far-se--& pelo docente mais graduado ,
membro do Conselho e com maior tempo de exercício na carreira.

Capítulo VI

Dos Centros Interdepartamental e Intradepartamontal

Artigo 52 - O Centro Interdepartamental constituir-


por docentes de mais de um Departamento, pertencentes ou
nao ao mesmo Estabelecimento de Ensino.

Par&graf o imnico - À criaç3o do Centro aeste arti-


go referido depender& de aprovação do Conselho TeScuico Aãni-
nistrativo, por proposta da Congregação ou das Congregeç5cs
se fSr o caso.

XO GERALDO SOA
Secfetária
Artigo 53 - A organizaço e funcionamento dos Ccii -
tros serao fixados no Regimento Geral.

Artigo 54 - O Centro Intradepartamental constituir -


-se-á de docentes de um mesmo Departamento.
Parágraf o '6.nico - A criação do Centro referido neste
artigo deverá ser aprovada pela Congregação.

Artigo 55 - A organizago e funcionamento do Centro


hntradepartamental serao fixados no Regimento dos Estabeleci -
mentes de Ensino.

Artigo 56 - Recursos no provenientes do orçamento


da Universidade poderão ser utilizados livremente, pelos Cen -
tros Inter e Intradepartamentais inclusive para aamissao de
pessoal, observada a 1egislaço vigente.

TÍTULO VI
DO ENSINO E DOS CURSOS

Capítulo 1
Dos Curriculos e da C&nara Curricular

Artigo 57 - Currículo & o conjunto articulado de di


ciplunas, adequado à conquista de determinada qua1ificaço uni
versitária.
Parágraf o único - Quando destinado à graduaço que
habilite ao exercício de profisso regulamentada, o currículo
deverá observa, sempre que as houver, as bases miÉtimas estabe
lecidas pelo Cbjiselho Federal de Educaçao.

Artigo 58 - A O&mara Curricular é o 6rgo de caráter


deliberativo xespons&vel pela orientação, coordenago, supervi
sao c;e revisão peri6dica do ensino, na Universidade, e consti-
tuir-.se-& de um setor de graduação e outro, de p6s-graduaçao.

Art±go 59 - O Regimento Geral disporá quanto à compo


siçao da Cmat'a Curricular.

_5/TGERA1DOSOARESDE MLLO
Az'ti.go 60 - São atribuiç6es da C&mara Curricular:
1- criar e organizar cursos, autorizar-lhesa insta
lação e o funcionpento, reconhece-los, modif i-
ca-los ou eringui-los, bem como estabelecer -
-lhes os curnculos
organizar os curriculos globais de formação pro
fissio9al, fixando o elenco das disciplinas o-
brigatorias e optativas
definir e regulamentar os cursos de espec4aliza
ção, aperfeiçoamento e extensao universitaria
estudar a conveni9cia de agrupamento, parcial
ou global, de curriculos que envolvam discipli-
nas de aplicação
indicar às CongregaçSes, normas de avaliação de
ensino e de promoção de alunos
decidir, por proposta dos Departamentos,, entre
programas de estudo concernentes a uma so mate-
ria, se constituem ou nao disciplinas distintas
Vil- estabelycer anualmente o n&nero de vagas paraca
da curriculo, considerada a demanda social e o il
vida a Congregaçao interessada
prop3r as áreas de formação universitária, eh-
dindo duplicidade de programas
deliberar qunto à forma de ingresso de candida
tos aos curriculos de graduaçao
conceituar e uniformizar os crit&rios para atri
buiçao de "creditos"
CaDitulo II
Do Concurso Vestibular
Artigo 61 -0 con9urso vestibular tem por objetivo
a seleç.o de candidatos a matricula inicial na Universidade,res
peitado o numero de vagas fixado pela Camara Curricular.
Artigo 62 - O concurso vestibular consiste na ava-
1iaç.o dos conhecimentos comuns às diversas formas de educaçao
do grau medio e da aptidao intelectual do candidato para estu -
dos superiores.
Artigo 63 - Os concursos vçstibulares da Universi-
dade de São Paulo serão unificados por areas de conhecimento e
terão execuçao simultanea.
Artigo 64 - A Universidade poderá celebrar conv& -
nios eom outras entidades, visando a realizaçao de ves
tibulares em ambito regional.
Parágrafo único - A Universidade poderá transf e -
rix, mediante convenio, a reahizaçao de concursos vestibulares
a entidades especializadas, a juizo do Conselho Universitario.
Capitulo III
Dos Cursos

Artigo 65 - Al6ia dos cursos normais de graduação ,


abertos à matrícula de candidatos que hajam concluído o ciclo

GERALCO SOARES DE MELLO


colegial, ou equivalente, e obtido classificação em concurso çes
tibular, a Universidade podera ministrar os seguintes, a se -
ram definidos e disciplinados nos regimentos dos Estabelecimen-
tos de tnsino
1- de p6s-graduação, destinados ao mestrado e ao
doutorado
de e9pecialização, para aprofundar conhecimen -
tos uteis as atividades profissionais
de aperfeiçoamento, para ampliar conhecimentos
1V- de extensão universitária, Rara difundir a cul-
tura e as conquistas das ciencias, letras e ar-
tes
§ 12 - Os curriculos profissionais de graduação se
vão precedidos de um primeiro ciclo, comum a grupos de cursos a
fins, com os seguintes objetivos:
recuperação de defici&ncias evidenciadas, pelo
concurso vestibular, na formação de alunos
orientação para escolha da carreira
e) realização de estudos básicos preparatórios a ci
elos ulteriores
CAPÍTULO IV
DO CALENDÀBIO ESCOLAR
Artigo 66 - O calendário escolar será 'mico em tS-
da a Universidade e dividido em tres trimestres de doze semanas
letivas, exclusive exames.
Parágrafo iSnico O calendário será fixado anual -
mente, devendo abranger, no minimo, duzentos e dez dias de tra-
balho escolar qfetivo, nao incluido o tempo reservado a exames.
CAPÍTULO V
lia Graduago e das Qualificaç6es Universitárias

Artigo 67 - A Universidade expedirá diplomas, titu


los e certificados para documentar a habilitação em seus
diversos cursos e curriculos.

Artigo 68 - A qualificação universitária far-se-á


por meio de outorga:

1- de diploma, ap6s a conclusão de um currículo de


graduação
II - titulo de Mestre e de Doutor

III- de titulo de Livre Docente

É G€RALDO SOARES DE ME O
Secretário Geral
IV - de certificados:
de aprovação em disciplina
de conclusão dos cursos referidos nos mci-
505 II III e IV do artigo 63.

Artigo 69 - A Universidade, por intcrm&dio de seus


Estabelecimentos de Ensino, procederá à revalidação dc diplo-
mas estrangeiros, de conformidade com normas regitentais e ob-
servadas as condiçes fixadas pelo Conselho Federal de uca -
Qão.

Capitulo VI

Da PGs Graduação

Artigo 70 - A P6s-Graduação tem por objeto a forma


ção de docentes e pesquisadores em t8das as áreas Ao saber e
compreende dois níveis de formação, o estrado e o doutorado
que levam, respectivainente, aos graus de Mestre e de Doutor.
Parágrafo imico - O grau de Mestre não constituire
quisito para obtenção de grau de Douto;.

Artigo 71 - Os programas de mestrado e de doutõra-


do ter.o, respectivamente, a duração mínima de um e dois anos.
§ 12 - Os programas de p6s-graduação compreenderão
cursos avançados na área escolhida pelo candidato,bon como em
áreas complementares.
§ 22 - A aprovação em cada disciplina corresponde-
rA um certificado designado "cr&dito " .

!Artigo 72 - O candidato ao grau de mestre deve-


rá apresentar dissertação, al&n dos tiorMitosi? deterniinaclos
pela Câmara Curricular.

Artigo 73 - O candidato ao grau de doutor deverá a


presentar tese original, a1m dos cr&ditos determinados pula
Câmara Curricular.

JGERALOO S4RES DE MEL


/ Secretário Geral
Pargra.fo único - Excepcionalmente poder& ser obtido o
grau de doutor diretamente por defesa de tese, desde que possua
o candidato alta qualificação científica, cultural ou profissio
nal, apurada mediante exame de seus títulos e trabalhos.

Artigo 74. - O candidato ao grau de mestre ou de dou -


tor escolher& seu orientador entre docentes portadores de, no
mínimo, título de doutor.
Par&graf o ónico - CabeM ao orientador de cada candida
to fÍxar o programa de estudo, que pdder& envolver v&rios Depar
tamentos, Estabelecimentos de sino ou &reas mais amplas, in-
clusive instituiçSes n5.o ligadas à Universidade.

Artigo 75 - Outros requisitos para obtenção dos graus


de mestre ou de doutor, serão fixados no Regimento Geral.

Artigo % - O setor de P6s-Graduação da Cmara Curricu


lar estabeleceM os requisitos dos programas de p6s-graãuação
os quais deverão ser homologados pelo Conselho Tcnico Adminis-
trativo.

Artigo 77 - CabeM ao setor de P6s-Graduação da Cmara


Curricular autorizar o funcionamento dos v5rios cursos de p6s-
graduação, quer no nível de mestrado, quer no de doutorado, res
peitada a legislação vigente.

TÍTUlO VI
DA CARREI1RA DOCENTE

e
Capitulo 1
Disposiç6es Gerais

Artigo 79 - A carreira docente obedecerá ao princípio


de integração de atividades de ensino, pesquisa e erbensão de
serviços à comunidade.

Artigo 79 .. A carreira docente compor-se-& de:

1
1 - Assistente
II - Assistente Doutor

GERALDO S3Ait3 DE i&LLQ


Secrat&jo Geril
III - Professor Assistente
IV - Professor Adjunto
V - Professor Titular
Par&graf o únicoa As categorias mencionadas nos irLcisoS
1 e II constituem cargos, As demais funç6es.

Artigo 60 - O provimento dos cargos inicial e final da


carreira docente será feito mediante concurso piablico de '6ítulos
e provas.

Artigo 81 - O acesso As funçes da carreira far-se-& nos


tirmos das disposiçSes d&ste .rstatuto.

§ l - Em qualquer das categorias da carreira poderá e-


xistir mais de um docente por Departamento.
§ 22 - Para qualquer das funç6es mencionadas no Par.gra-
fo (mico do artigo 79 ser& permitida a admissão de pessoal, me -
diante contrato, pelo prazo m&ximo de trs anoa, respeitados os
requisitos estatt't&riOs.
§ 39 - O contrato referido no par&graf o anterior poderá
ser renovado smente uma vez, por igual prazo, a critrio da Ccii
gregaçãO.

Arti 82 - Resguardadas as convenincias do ensino e da


pesquisa e respeitada a categoria na carreira, perrüttir-se-á tD3fl!
fer&ncia mediante autorizaçO das Congregaçes interessadas.
Par&graf o (mico - A transferncia de um Departamento pa-
ra outro, no mesmo Estabelecimento de Ensino, depender& do pronun
ciamento da Oongregaço.

Artigo 83 - Para iniciaçao nas atividades docentes, se -


rao admitidos Auxiliares de Ensino, mediante contrato, por trs
anos.
§ 12 - As atividades desenvolvidas durante o e:zercicio
da funç&o de Auxiliar de Ensino ser5.o consideraa5 como títu1c 'a
ra ingresso na carreira docente.
§ 2Q - O Auxiliar de Ensino estar& vinculado a programa-
çao de pesquisa e p6s-graduaço.

LDo S3Át5 CE M:LLO


Socrotá,jo G8ra!
§ 32 - O Conselho de Departamento decidirá quanto a5
atividades do Auxiliar de Ensino, designando seu c:ientado
/
§ kQ - Havendo convenincia, poderá ser convidado ori
entador pertencente a outro Departamento.

Artigo 8 - Para concurso de ingresso no cargo de As-


sistente, será exigida comprovação de atividade universitária
pr6via, equivalente, no mínimo, & conclusão do curso de p6s-
graduação.
§ l - O candidato a concurso para o cgo de Assis-
tente deve apresentar memorial circu.nstanciado e comprovar ati
vidades realizadas, trabalhos publicados e demais informaç6es
que permitam cabal avaliação de seus m&ritos.
§ 2 - são exigncias, para o concurso de Assistente,
as seguintes provas:
arguição, versando sabre o conteG.do do memorial a-
presentado
prova prática, versando s6bre disciplina do Depor-
tamento.

Artigo 85 - O Assistente que obtiver o grau de Dou -


tor, passará a Assistente Doutor e fará js & correspondente
gratificação de mrito.
§ l - A graduação em curso superior & requisito obri
gat6rio para obtenção do grau de Doutor.
§ 2 - O grau de Doutor & conseguido mediante aprova-
ção em defesa de tese, a qual versará s3bre assunto original e
indito.

Artigo % - Para obtenção do título de Livro Docente,


exigir-se-ao os seguintes requisitos e provas:
memorial elaborado nos trmos do parágrafo 1Q do
artigo 64.
defesa de tese original e in6dita.

tGERALOOsL &
e) prova didática
ã) prova prática

§ i - A prova prática será p6blica e pertinente a dis


ciplina do Departamento.
§ 22 - A prova prática versará s6bre mataria pertinen-
te a disciplina do Departamento.

Artigo 37. - poderão candidatar-se a Livre Docncia por


tadores de diploma universitário, que já tenham conquistado o
greu de doutor.
Parágrafo Gnico - O concurso para obtenção da livre do
cncia s6 será permitido ap6s trs anos da outorga do título do
doutor.

Artigo 88 - O Assistente Doutor, que mediante concurso


de títulos e provas obtiver o título de Livre D o! cento, passará a
Professor Assistente e fará jus à correspondente gratificação de
m6Hto.

Artigo 89 - O Professor Assistente aprovado em concur-


so de títulos passará a Professor Adjunto e fará jus à correspon
dente gratificação de magist&rio.
§ 1 - O título de Professor Adjunto é outorgado medi
ante aprovaç5.o do memorial elaborado dentro das normas estabele
cidas no parágrafo 19 do artigo 84.
§ 2 - S?imente serão admitidos a concurso para Profes-
sor Adjunto o livre-docente há pelo menos cinco anos.

Artigo 99 - O cargo de Professor Titular será provido,


ap6s concurso de títulos e de provas, por Professor Adjunto.
§ l - A. juízo da Congregação, poderá ser admitido a
concurso para Professor Titular especialista de reconhecido va-
lor, não pertencente & carreira docente.
§ 22 - de igual forma, poderá ser admitido a concurso
para. Professor Titular o Livre docente que tenha obtido o títu-
lo há, pelo menos, cinco anos.

Artigo 91 - Configurada qualquer das hip6teses previs


tas no artigo anterior, os títulos a serem julgados dirão respei

JO 6RALDO SOÃW5 E i1ELLQ


to apenas às atividades desenvolvidas pelo candidato nos cinco
anos imediatamente anteriores à inscrição.

Artigo 92 - No concurso para o cargo de Professor Ti-


tular serão exigidos os seguintes requisitas e provas:
memorial elaborado dentro das normas estabelecidas
no par&grafo 12 do artigo 84.
prova didatica
e) prova pr&tica
§ l - a prova did.tica sera pública e pertinente a
disciplina do Departamento;
§ 22 - a prova pratica versar& s6bre disciplina da De
partamento.

Artigo 93 - Nos setores em que a prova pratica não


possa ser de laboratrio ou de campo consistir& em interpreta -
ç3o de torto ou de obra artística.

Artigo 94 - Os Regimentos dos Estabelecimentos de En-


sino disciplinarão os concursos pertinentes à carreira docente.

Artigo 95 - A Universidade manter& as instituiç6es do


mestrado, do doutorada e da livre docncia, independentemente
de vinculação à carreira docente.

Artigo 96 - A juízo da Congregação poder& ser contra-


tado Professor Colaborador, por trs anos, para a realização de
atividades específicas, permitida smente uma renovação de con-
trato por igual período.

Artigo 97 - Poderão ser admitidos, a juízo do Conse


lbo de Departamento, docentes voluntários observadas as exign-
elas dste Estatuto.
Parágrafo único - Docentes voluntários s&o os que dão
colaboração ao ensino e à pesquisa independentemente de salário,
gratificação ou qualquer outra vantagem.

GERALDO SOARES DE MELLO


S,ccetklo Geral
Capitulo II G€RALDO SOARES 0€ frlELLO/
SecrelMo Geral /
Do Regime de Trabalho

Artigo 98 - O regime de trabalho dos docentes da Uni -


versidade será em dedicação exclusiva ou em dedicação parcial.
10 regime de dedicação exclusiva, o docente de-
ver& ocupar-se, nicaente, de trabalhos de ensino, pesquisa e
extensão universit&ria, vedadas quaisquer outras atividades p -
blicas ou particulares.
§ 22 - No regime de dedicação parcial, o docente deve-
r& prestar de 12 ou 18 horas semanais de trabalho à Universida -
de, podendo exercer respeitado o correspondente hor&rio e as
normas legais s8bre acumulação, atividades públicas ou particula
res.

Artigo 99 - Haver. uma Comissão Especial, diretamente


subordinada ao Reitor, incumbida de analisar as admiss6es e ori-
entar a aplicação da respectiva legislação.
Parágrafo único - A constituição e copet&icia da Co -
missão a que se refere gste artigo ser& objeto do Regimento Ge-
ral.

Artigo 100 - O período de f&rias anuais do pessoal do-


cente ser& de trinta dias e fruido em &poca determinada pelo Con
selho do Departamento.

TÍTTJJ4O VII

DO COHPO DISCENTE

Artigo 101 - &ão alunos da Universidade os estudante s


matriculados em um dos cursos ministrados por scu's' Estabelccime
tos de Ensino.
Art±go 102 - A matrícula para admissão aos cursos nor-
mais de graduação dependera, em qualquer caso, no mínimo de:
1 - prova de conclusão de curso secund.rio completo ou
equivalente, ou de curso de nível superior
II - ter o candidato idade mínima de dezessete anos
III - prova de sanidade física e mental
IV - classificação era concurso vestibular da Universida
de de São Paulo
Par&graío único - A exigncia contida no item IV d8ste
artigo, será considerada suprida quando o candidato possuir di-
ploma de curso superior, devidamente registrado, dctsde que rcsu
tem vagas ap6s a matrícula dos candidatos classificados no vesti
bular, esgotadas as opç6es.
Artigo 103 - A matrícula nos cursos de pSs-graduaço
smente ser& permitida a portadores de diploma de curso superior,
devidamente registrado.

Artigo 104 - Ser& cancelada a matricula


1 - se o aluno a solicitar por escrito
II - se, em processo disciplinar, r6r o aluno condtrado
à pena de eiiminaçao

Artigo 105 - O Regimento Geral disciplinar& a transfo-


rncia, trancanento e rectsa de matrículas.

Artigo 106 - Ser& obrigat6ria a frequ&nci do aluno às


atividades escolares, respeitadas as nonas estabelecidas no Re-
gimento Geral

Artigo 107 - A adiniss5o e as atividades dos alunos mo-


nitores dos cursos de graduaç.o serão disciplinadas no Regimento
Geral.

Artigo 108 - Na Universidade poder& ser organizado Di-


ret'Srio Central de Estudantes e, nos Estabelecimentos de Ensino,
Diret&rio Setorial.
Par&gralo i.nico - Os Diret&ios sao obrigados a pres-
tar contas de sua gestao financeira ao 6rgo competente da a&i-
nistraçao universitria.
Artigo 109 - A eieiçao dos representantes do corpc dis
cento nos 6rgãos cologiados ser& objeto do Regimento Gra1.
Artigo 110 - O orçamen o da Universidade consignar& do
taçao para b3lsa 3, empr[3stimos e pramios ao corpo discente.
Artigo 111 - A Universidade assegurar& ao corpo disceL
te meios para a realizaç&o de programas culturais, artísticos
cívicos e desportivos.

GERALDO SOARES DE MUlO


Secretário Geral
TÍTULO VIII
Do Regime Disciplinar

Artigo 112 - Caberá à administração bem como ao corpo


docente de t6da a Universidade nianter a fiel observáncia dos
preceitos exigidos para sua boa ordem e dignidade.

Artigo 113 - O Regimento Geral e os Regimentos dos Es


tabelecimentos de Ensino ãisporao s6bre o regime disciplinar a
que ficaro sujeitos os corpos docente e discente.

Artigo 114 - A Assemblia Universitária será consti -


tuída por:
1 - representantes, por Estabelecimento de Ensino, de
cada categoria docente, em n(naero fixado no Regi-
mento Geral
II - representação discente em nimero não superior a
um quinto do total dos docentes
§ 12 - Os representantes de cada categoria docente se
rio anualmente escolhidos por seus pares, exigido comparecimen-
to de 2/3 do respectivo col&gio eleitoral.
§ 29 - O "quorum" previsto no parágrafo anterior a-
plicar-se--& para a escolha da representação discente.

TÍTULO IX
DA ASSEMBLÉIA UnVERSITÁRIA

Artigo 115 - A Assembl&ia Universitária será convoca-


da e presidida pelo Reitor.

Artigo 116 - A Assembl&ia Universitária reunir-se-á:


ordin&riamente, no inicio do ano letivo, a fim de
tomar conhecimento do relatrio do Reitor, concer
nente Às atividades da Universidade no ano ante-
rior
II - extraordinkriamente, quando o Reitor julgar neces
s&rio ou por solicitação do Conselho Universit& -
rio.

JO GEMIDO SOAFCS DE MELIO


TÍTULO X
DAS DIGNIDADES UNIVERSITIBIAS

Artigo 117 - A Universidade de São Paulo poderá conce-


der o titulo de Doutor "honoris causa":
1 - a personalidades científicas nacionais ou estran -
geiras que tenham contribuído de modo notável para
o progresso das ci6ncias, letras ou artes
II - aos que tenham beneficiado de forma excepcional a
humanidade, o país, ou prestado relevantes servi -
ços A Universidade
Parágrar o Gnico - A concessão do título dependerá de
proposta fundamentada de Congregação ou de membro do Conselho U-
niversit&rio e deverá ser aprovada por dois terços dos componen-
tes desse Colegiado.

Artigo 118 - Estabe1ecimentos de Ensino poderão con-


ceder o titulo de Professor Emrito a seus profess8res titulares
aposentados, que se hajam distinguido por atividades didáticas e
de pesquisa ou contribuído, de nodo notável, para o progresso da
Instituiç&o ou da Universidade.
Parágrafo único - A concessão do título dependerá de a
provação de dois terços dos componentes da Congregação.
Artigo 119 - A Universidade poderá conceder pramios

ALDO SOARES DE
Sictoiblo 6.rzI
GERALDO SOARES DE MELLQ
TÍTULO XI SSCIBtáIÊO Gani

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 120 - A estrutura da Universidade de sao Paulo,


estabelecida neste Estatuto, ser& implantada,Obedecidas as seguin-
tes determinaç5es:
1 - O Estatuto entrará em vigor no primeiro dia do ns
imediatamente seguinte ao de sua publicaçao, ressal
vado o que constar neste título.
II- Decorridos trinta dias da vigncia do Estatuto, os
me±ros do corpo docente devero estar redistribuíd3s
pelos Departamentos nos quais exercerao suas ativi-
dades.
III-. Decorridos quarenta e cinco dias da vig&ncia do Es-
tatuto deverão estar constituídos os Conselhos .,de
Departamento e eleitos os Chefes respectivos.
IV - Decorridos sessenta dias da vigncia do Estatuto de
verão estar constituídas as CongregaçSes dos Estabe
1.ecimentos de Ensino e eleitos os Diretores respecti
vos.
- Decorridos noventa dias da vigncia do Estatuto de-
ver& estar constituído o Conselho Universit.rio
cuja instalação se far. nos trmos do inciso XI ds
artigo.
VI - O Professor titular com maior tempo de serviço na
Universidade assurnir&, interinamente, a diretoria do
respectivo Estabelecimento de Ensino, com o objeti
vo de convocar o colegiado dessa unidade para a e-
leição de seu Diretor, ressalvado o disposto no ar-
tigo 13 do decreto-lei 464, de li de fevereiro de
1968.
VII-. O docente mais graduado e com maior tempo de servi-
ço na Universidade assuxnir&, interi aamente, a che -
fia do respectivo Departamento, com o objetivo de
convocar o colegiado dessa unidade para a eleiçao
de seu Chefe.
VIII- Os Estabelecimentos de Ensino existentes anterior -
mente . vigncia dste Estatuto não teraD suas ati-
vidades did&ticas alteradas at o encerramento do
GERALUQSOAks DE MLLLQJ
Sscra*jo GsçaJ -
corrente ano letivo.
IX- Os Regulamentos em vigor, anteriormente a vigncia
deste Estatuto, desde que mao conflitem com as dis-
posiç6es nle contidas, serao mantidos at a aprov
ç&o dos regimentos dos Estabelecimentos de Ensino.
X - Os Estabelecimentos de Ensino dentro do prazo deses
senta dias a contar da instaho das CongreaçBes
respectivas, deverao encainihhar ao Reitor seus pro-
jetos de Regimento, para exame e aprovaçaO pelos
Grgaos competentes.
XI - O Conselho Universit.riO instalar-se-4 decorridos
cento e vinte dias da vigncia dste Estatuto .auan-
do ser& dissolvido o atual Conselho Dnjversit.rio.
Em sua primeira reuniRo o Conselho Universit&rio e-
leger& os membros do Conselho Tcnico Ãdninistrati-
vo.
Enquanto no dispuserem de instalaç3es própriaS, os
Estabelecimentos de Ensino contjnuarao a utilizar
as que ocupavam, desvinculadas dasinstituiç6es a
que pertenciam.

Artigo 121 - O calend&rio trimestral, rofer&do no arti-


go 66 bem como o estipulado no seu par&grafo único será progresSi.-
vamente implantado, a partir de 1971.

Artigo 122 - As determinaç6es constantes do artigo 63


sero postas em pr&tica at a realizaqao do concurso vestibular de
1972.

Artigo 123 - Centros, Institutos e Institutos Anexos,e-


Dd_stentes anteriormente . vigncia dste Estatuto, s'&o, decorri-
dos cento e oitenta dias, integrados aos departamentos dos Estabe-
lecimentos de Ensino respectivos.

Artigo 124 - Os povos Estabelecimentos de Ensino terao


suas atividades disciplinadas pelo Regimento Geral, enquanto n&o
forem aprovados seus regimentos pr6prios.

Artigo 125 - Nos Estabelecimentos de Ensino que não te-


nham condiçSes para organizar Conselho de Departamento, as corres-
pondentes atribuiç3es sero cumpridas por uma Comis- o de cinco
membros do Conselho Tcnico Administrativo elcitos por seus patc.
kfr
u t
,àost u t1xi
S nratãtho Geral
/
Artigo 126 - Nos Estabelecimentos de Snsino que n5o t
riham condiçaes para organizar Congregaçao, as correspondentes atri
buiç6es ser&o cumpridas pelo Conselho T&nico Administrativo.

Artigo 127 - A correspondncia entre a carreira docen-


te prevista neste Estatuto e a anterior será a seguinte:

Bituação nova
situacao Anterior

Professor Catedrático Professor pleno


Professor Associado Professor Adjunto
Professor de Disciplina
Professor Assistente-docente Professor Assistente
Professor àadstente -Doutor Assistente-Doutor
Instrutor (Mestre) Assistente
Parágrafo 12 - Os Instrutores sem o titulo de Mestre
passarao a categoria de Auxiliar de nsino.
Parágrafo 2Q - Os Instrutores que dentro de doze meses,
a partir da vigncia diste Estatuto, conquistarem o titulo de Mes-
tre passarão a categoria de Assistente.

Artigo 128 - Os atuais contratos para O exercício de


funçes docentsero respeitados até seu termino.

Artigo 129 - Serão mantidas as situaçSes de acumulação


de cargos ou funç6es, desde que o exercente goze de vitaliciedade,
estabilidade ou efetividade.

Artigo 130 - Ao candidato inscrito em concurso, com e-


ditais publicados antes da vigncia dEste Estatuto, fica assegura-
do o direito de realizá-lo nos trmos da legIslação em vigor na da
ta da inscrição.

Artigo 131 - É assegurado ao candidato inscrito até a


data da vigncia diste Estatuto, em concurso de Doutoramento,o pra
zo máximo de trs aros para conclui-lo nós trmos da legislação an
tenor.

Artigo 132 - O atual Instituto de Eletrotcnica mante-


suas atividades, de conformidade com as normas em vigor na data
da vigancia dste Estatuto, até se concluirem as providiricias para
GERAIDO S)ARES DE MELLQ
S.aetá4o G,ra}
sua configuraç&o como autarquia.

Artigo 133 - Os cursos de p6s-graduação efetuados


até a data da vigncia dte Estatuto continua v&lidos para o
fim de habilitação a concurso de ingresso na carreira docentc.

Artigo 134 - A integraçâo do Instituto de Educação


Física, referido no nCunero 18, do item 1, do artigo 5 deste Es
tatuto, se processar& de ac6rdo com as normas legais vigentes.

Artigo 135 - Ao Reitor e ao Vice-Reitor, bem como


aos Diretores e Vice-Diretores com mandatos vigentes & data da
publicação dste Estatuto não será exigido que passem a cxci' -
cer suas funç6es em regime de dedicação exclusiva.

Artigo 136 - Aos atuais Profess6res Catedráticos 4


talícios, fica assegurado o direito de optarem, a qualquer tem
po, pela disponibilidade remunerada, com todos os direitos e
vantagens atuais e futuros, no mais alto grau da carreira do-
cente.
Pargrafo Gnico - É assegurado ao Professor Cate -
dr&tico em disponibilidade, a qualquer tempo, o ret8rno A fim-
ção docente, no mais alto grau da carreira, a convite da Con -
gregação, desde que opte pelo regime previsto neste Estatuto.

Artigo 137 - tste Estatuto smente podirá ser omen


dado pelo voto de dois terços dos membros do Conselho Universi
tário.
\__&_' V) O -

ANEXO N2 3

GERALDO SJt,RES DE MELLO


Secrotário Gsral

EICO DO NÔVO ESTA'P Q

1) Título II, Arte 32 e em todos os casos semelhantes no texto.


Substituir a designaço "Estabelecimento de Ensino" por "Uni
dades".
as) ADOLPHO RIBEIRO tETTO
LUC 10 PENIÇA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CALTOS
FAIJL() CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ A

ANTONIO BARROS DE ULHOA CINTRA

2) Título II, capÍtulo 1, Art. 5:


Suprimir o item 2, Instituto de Ci&tcias Biom&licas
De II a V substituir por:
fl - Em Piracic aba
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
III - Em Ribeirão Pr&to
Faculdade de Medicina
Escola de Enfermagem
IV - Em São Carlos
Escola de Engenharia
V - Em Bauru
Faculdade de Odontologia
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE OARVAIJHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
PAULO CARVALHO FERREIRA.
ANTONIO BARROS DE ULEÔÃ C INTRA

3) Título fl, Capítulo III, Art. 92 ;


acrescentar: "dentre os docentes dos Departamentos com os
quais apresentem afinidade".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
EDUARDO MOACIR KRIEGER
IUqDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BÃRROS DE ULHÔA CINTRA

Li.) Título IV, Capítulo 1, Art. 14


No item V substituir "um Diretor de Mtseu" por "um repre
sentante dos Museus".
Suprimir oitem XIII. "representante da Academia Paulista
de Letras".
e) Incluir um item: "por um representante das Autarquias As
sociadas".
Substituir o § i por: "O Reitor terá direito apenas ao
voto de desempate".
Acrescentar um § 4Q: "Os representantes mencionados no
item VII, e subsequentes nao podem ser docentes da U.S.P.
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENIIÀ DE CARVALHO LIMA
MARCELEO DE MOURA CAMPOS
PAULO CARVALHO FEBREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEG-ER
:V 7,
ALDO SUARES DE MELLO/
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
/
Secretário Geral
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA

5) Título IV, Cap, V, Art, 24 g


Suprimir a express&o "nato "
Subàtituir "e servira em regime de dedicaço exclusiva"
por: "dentre os docentes que exercem sua atividade em
regime de dedicaçao exclusiva".
as) ADCLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCEILO DE VIOURA CAMPOS
PAUl!) CARVALHO FERREIRA
EDUAi&DO MCACYR KRIEGER
ANDRI RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔÂ CINTRA

Titulo V, Cap. II, Arta 36


Incluir entre os Grg&os de Administraçao:
III - Conselho Interdepartamental
as) ADOLPWi RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCLARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA

Título V
Incluir um Capítulo : Conselho Interdepartamental
Incluir neste Capítulo artigos:
O Co.selho ID. 6rgo consultivo e deliberaq
vo sera constituído:
1 - Pelo Diretor. seu Presidente nato
II - Por um representante de,cada Departamento que tenha a
tingido, no mínimo, o uivei de Prof. Assistente.
Ifl - Pela representação discente, em nGjnero equivalente a
um quinto da totalidade de seus membros.
§ 12 - O mandato ds representantes mencionados no
item II serà de dois anos, permitidas recondu-
coes alternadas mas apenas uma consecutiva.
§ 22 - O mandato dos discentes será de um ano, vedadas
as reconduçoes.
Art. - Às atribuiç6es do CID sergo fixadas no Regimen-
to Geral0
as) ADOLPHO RIBEIRO I'IETTO PAULQ CARVALHO FERREIRA
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA-JOSÉ MOURA GONÇAIJVES
MARCELLO DE MOURA CAMPOS - EDUARDO MOAGYR KRIEGER
ANTONIO BkRROS DE ULHÔA CINTRA.
Título V, Capítulo V. Art0 44:
Suprimir
as) ADOLPHO RIBEIRO NTETTO
LUdO PENNA DE CARVALHO LIMA
IVIARCELLO DE MOURA GAliTOS
PAULO CARVALHO PERREIRA
EDUADO MOAGYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
Titulo V, Capítulo V. Art. 45
Substituir p9r: "A criaçao, transformaçag ou extinço de De-
partamentos e de iiciativa da Congregaçao e aprovada pelo
Conselho Universitario".
as) ADOLPHO RIBEIRO ITETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
josÉ MOURA GONÇALVES
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
10) Título V, Cap. V. Art. 47
Acrescentar, no item (a): "em nível adequado"
No Item (e),. sustituir por "trs docentes, no mínimo, d2
verao possuir uivei superior ao ae Assistente Doutor".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
PAULO CARVALHO PERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CIWIRA
11) Titulo V, Cap. V, Art. 49
No item IV, substituir por: tecorrespondente a um quinto do
total de seus membros".
No § iQ substituir por: "Será de 2 anos o mandato dos 40-
centes referidos nos itens 1 e III, permitidas reconduçoes
alternadas mas apenas urna consecutiva!?.
e) Acrescentar § 22 "Ser& de um ano o mandato da representa
çao discente, vedadas as reconduç6es".
as) AJ)OLPHO RIBEIRO I'IETTO
LUCIO PEN(A DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
csÉ MOURA GONÇALVES
ANTONIO BARROS DE ULHÕA CINTRA
12) Título V, Capa V, Art. 50:
Substituir por: 'Tara qoordenar suas atividades, o Conselho
do Departamento elegerà seu chefe, devendo a escolha recair
em Professor Titular ou Associado do Departamento".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA -
MARCELLO DE MOURA CAMPOS _____ -.--- ____-
PAULO CARVALHO FERREIRA J É GERALDO SGARES DE M 10
ANTONIO BARROS DE UI1HÔA CINTRA
13) título Vi, Cap. I Art 81:
No22:
Substituir "flDbes 17 por "categorias •
Acrescentar: "com deveres e responsabilidades correspondes
tes aquele uivei",
No § 39 alterar para "o..conDrato referido no pa;&grafo ante-
dor, quando o docente nao f6r brasileiro, podera ser renova-
do, por igual prazo ç a criterio da Congregaçe".
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PEI'JWA DE CARVALHO LIMi.
MARCELLO DE MOURA CÃ1vOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE.ULHÔÂ CIW]?RA
14) título VI, Cap, 1, Art. 84:
S9bstituir:_"a concuso do curso de p6s-graduaçao" por a de
pos-graduaçao, em uivei de mestrado".
Suprimir os dois par.grafos.
as) ADOIJPHO RIBEIRO NETTO
LUC 10 PEMNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CALWOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
15) Título VI, Cap, I Art. 85:
Suprimir ambos os par&grafos.
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MA.RCELLO DE MOURA CMIPOS
PAULO CÀP1TALHO FERPEIRA
EDUDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
16) Título VI, Cap. 1, Art, 86:
Suprimir
as) ADOLPHO RIBEIRU NETTO
LUCID PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAAPOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIÀRDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRk
17) Título VI, Cap. 1, Arte 87:
Suprimir.
as) ADOPHO RIBEIRO ITETTO
LUCIO PEWNÁ DE CARVALHO LIMA
MARC ELLO DE MOURA CMJIPOS
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOACYR KIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE TJI1HÔÂ CINTRA
18) Título VI, Cap. 1, Árt. 89:

GERALDO SOARES DE MELL.O


Sec,atã'io bwal
5

Substituirg t1 m a5istriÕfl por Itm r1to ll


Suprimir os paragrafos
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PEINA DE CARVALHO LIMA
MARCELIÁ) DE MOURA CAMPOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULIiÔÃ CINTRA
Título VI, Cap, L. Art.., 90
Suprimir o § 2.
as) ADOIPHO RIBEIRO NETTO
LTJII.(O PENNÃ DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
Titulo VI, Capa I Arte 92:
Suprimir0
ás) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PEnqA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔA CINTRA
Titulo VI, Oap, 1, Art. 93:
Suprimir.
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVADIO LIMA
MARCLLO DE MOURA CAMPOS
ANDRE RICCIARDI CRUZ
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ANTONIO BARROS DE TJIJHÔA CINTRA
Título VI, Cap 1:
Acrescentar um artigo:
Art ...... ."sero exigidas rovasde defesa de tese apenas no
doutoramento e na Livre-Docc3flCi&'.
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
osÉ MOURA GONÇAIJVES
EDUARDO MOACYR K.RIEGER
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
AITONIO BARROS DE UIHÔA CINTRA
Titulo VI, 'Cap. 1:
Incluir onde couber:
Artigo .....'Os títulos, a serem julgados nos concursos dos
diferentes nivqis da carreira docente, serao principalwente
os referentes as atividades ao candidato posteriores a ob-
tençao do grau de Doutoí', de Livre-Docente e Professor Ad-
junto, respectivamente".
Par&graf o Único - As atividades a que se re'ere o presente
artigo, e que constara9 de um memorial especifico apreS2nt
do pelo candidato, serao objeto de argfiiçao pela Conissao
Julgadora.

GERALDO SOARES DE MELLO


SecretáriO Gera'
/
.
M

n
as) ADOLPHO RIBEIRO IETTO
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAJPOS
PAULO CARVALHO FER1REIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
ÀEDPÊ RICCIABDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔÀ CINTRA
JOSE MOURA GONÇALVES
24) Titulo XI, Art. 120
Acrescentar n&vo item entre 1 e Ii:
Decorridos, no mxjno dez diQs da vig&ncia do Estatuto. o
Conselho Universitario í'ixarà a lista dos DepartaentoS
que integram inicia3.mente as Unidades Universitària.s0
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LUCIO PENI'TA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA aflITOS
PAULO CARVALHO PERREIRA
EDUARDO MOACYR KRIEGER
JO&Ë MOURA GONÇALVES
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
ANTONIO BARROS DE ULHÔÃ O INTRA

**********

GERALDO SOAIRES DE MELLO


£acaWio Gora f
diDA ADITIVA ÃO CAIÍTULO II
DO CONCURSO VESTIBULAR

Artigo - Na inscrição aos concursos vestibulres, os


candidatos indicarão a ordem de preferencia relativamente as dife--
rentes carreiras e cursos oferecidos pela Universidade.
§ 19 -- O preenchimento das vagas será levado a efeito em
função da classificação do candidato entre os que indicaram a mes-
ma carreira como opção preferencial4
§ ? - As vagas remanescentes, não preenchidas em virtud e
do menor numero de candidatos serão sucessivaxAente preenchidas pe
los candidatos que indicaram a carreira corno escolha posterior, o
bedecidas as ordens de opçao e de classificação em cada caso.
§ 32 - A critrio dos Srgos competentes, poderão ser mE-
triculados candid9tos dipl9mados em curso superior, desde que re--
sultarem vagas apos a matricula dos candidatoS classificados no
concurso vestibular, esgotadas tbdas as opçoes.
Consequentemente, suprimir o Parigraf o único do Artigo 10
as) ADOLPHO RIBEIRO NETTO
MÃRCEIJLO DE MOURA CMiPOS
LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA
PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO SENISE
PAULO CARVALHO FERREIRA
EDUARDO MOAGYR KRIEG-ER
NTONIO BARROS DE UIJHÔA CINTRA
* * * * *1 *

TDA 40 TflTO DO NÔVO ESTATUTO DA U,S.PO

Titulo II, Capítulo L.


Onde couber, colocar:
Art.---: Ás Unidades Universitàrias funcionarão de forma
inter-relacionada, permitindo o melhor e mais racional aproveita--
mento dos recursos humanos e materiais dos respectivos Departamen--
tos.
§ 12 , - Cada Unidade, em sua respectiva rea deatividade, contri--
buira para o desenvolvimento de diferentes curriculos.
§ 22 - Não poder& ser criada Unidade que tenha por obo:ivo a for
inação completa de apenas uma categoria profissional.
as) LOdO PE2[A DE CARVALHO LIMA
ADOLFHO RIB2IRO NETTO
MARCELLO DE MOURA CAfl?OS
PASCROAL ERNESTO Ai!IËRICO SENISE
ANTONIO BARROS DE tn20A O INTRA

GERALDO SOARES OE MELLO


S.aotâdo Gi.a
ri

n
E1NDAS AO TEXTO DO wbvo ESTATUTO DA U • SP

TITULO VI - Do ensino e dos cursos


CAPÍTULO 1
Aonde couber:-
Artigo •...,. O curr±culo de cada curso abrangerà urna sequ6ncia
ordenda de disciplinas, hierarquizadas p05' meio
de prë-requisitos, cuja integralizaçao dara direi
to ao correspondente diploma ou certificados
Para efeito do que disp6e ste artigo entender-
-se-h por pré-requisito a menção de uma ou maia
disciplinas, CU0 estudo, com o necessário apro--
na-
veita.mentO seja exigido para que o aluno se
tricule em nova disciplina
§ 2Q :— O contr6le da integraiizaçao curricular ser. fei-
to pelc sistema de crêditos prèf:Lxadas: para a
disciplina em que o aluno seja aprovado.

Artigo •..... A matricula ser feita por disciplina eor cc:r


junto de d.scipiiflaS, obedecida uma sequencia ló-
gica, qatisfeito o mínimo de disciplinas fixa-
do pelo Org&o Central competente (Conselho Cern-
trai de Coordenaçào), podendo o aluno seguir mais,
de um 9urso, quando não houver incompatibilidad,e
de horario e nao se verificar inconveniente dida-
tico.
'JIITULO VII
4rtigo lOi ;— Substituir: "em um dos cursos ministrados p01'
seus E&belecimCflt0S de sino " por " em suas dis
ciplinas",
Pau
Artigo 102 :— Inciso IV - Eliminar; "da Universidade de So
as) PASCIIOAL ERNESTO ANÊRICO SENISE
M.ARCLILO DE MOURA CALP0S
EDUARDO MOACYR KRIEER
ANDRE RICO IARDI CRUZ
PAULO CMtVAIMO PE1RF4IRA
ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LÚCIa PENNA DE CARVALHO LIliA
PEDRO ViONGTSCHOWSKI
*****
HflENDA AO TECTO DO NÔVO ESTATUTO DA U S,P.
Titulo XI - Disposiç6es transit&:ias
Incluir o seguinte artigo, onde couber;
Art. :— Os atuais ProfessSres de Disciplina, portqdores
de titulo de Livre-Docente, contratados após con
curso de titulo3, ter&o seus contratos prorroga-

_ L±1Li
JOSE GERALDO SOARES DE MLLO
/ S,ctottio Getal
dos at que se reuiamentem os consursos de Profes
sor Adjunto, no novo regime, quando seraoiflacritosL
automaticamente.
as) OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES
JOSÉ MOURA GONÇALVES
RODOLFO DOS S.ABTOS MASCARENHAS
EDUARDO MOAGYR KRIEGER
WA1DERLEY NOGUEIRA DA SILVA
MARCflJLO DE MOURA CASTOS
ADOLPHO RIBEIRO NETTO
LÚCIO PENIA DE CARVALHO LIMA
PASOHOAL ERNESTO AIvLÊRICO SENISE
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
*****

DISPOSIÇÂO TRANSITÓRIA
Os cargos Vagos atualmente nas Faculdades da Universidade
de So Paulo, continuargo vinculados ao Departamento na nova Es-
trutnra Universitaria.
as) PAULO CARVALHO FERREIRA
PASCHOAL EBNESTO AMÉRICO SENISE
ANDRÉ RICCIARDI CRUZ
*** **

CAPÍTULO V.
, / -
DOS DARTAMENTOS / Screjo GwaI

Artigo 114: Determinada disciplina poderá s&r desenvolvj,da por


7
mais de um Departamento, em colaboração reciproca ,
na forma estabelecida pelo respectivo Estabelecimea
to de Ensino.
Artigo 4.7: a) acrescentar....... em nível adequado.
Artigo 48: sao &rgos de coordenação dos Departamentos:
Artigo 4.9: •..... ....e ser constitu'do:
Pelo Chefe do Deartamento que o convocará e pr
sidira suas sessoes.
Por representantes em igual n&nero de cada 9ma
das categorias docentes de carreira universita-
na.
Pelos representantes dos alunos matriculados em
djsciplinajninistrada pelo Departamento, e cujo
numero serã equivalente a um quinto do total dos
membros do Conselho,
§ 12. Ser& de dois anos o mandato dos membros
referidos nos itens I e II e de um ano o
dos membros referidos no item III, permiti
das reconduç6es alternadas ou apenas uma
reconduçao con.soeutiva.
10

5) Artigo Para coordenar as atividadqs do Derartamento o


Conselho do Departamento elegerá seu Chefe, deven(j,o
a escolha recair em docente da carreira uriversita-
ria pertncente ao Departamento e que tenha atingi-
do, no minimo: o nivel de Professor Assistente (do-
cente-livre).
as) EDUARDO MOACYR K32.IEGEP
WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA
ADOLPHO RIBEIRO NFTTO
PAULO CARVAU{O FERREIRA
ANDRÉ RICCIABDI CRUZ
* * * * * *

TÍTULO V
CAPÍTULO 1V
DADIREPORIA
Artigo 42 - A diretoria de cada Estabelecimento de Ensino ser
exercidapor um Diretor, escolhido pelo Reitor 1 ela
lista tnplice de professores que ia tenham atingido
o uivei de Professor Assistente, (docente-livre) ,
elaborada pela Congregaço0
§ 12 O Diretor será auxiliado por um Vice-Diretor,
escolhido da mesma forma que o Diretor.
as) EDUARDO MOACYR KRIEG3?
* * * * * * *

EMiDA AO TLTO DO NÔVO ESTATUTO DA U.S.P.


Título V, Capitulo 1V - Da Diretoria
t0 42 - A diretoria de cada Estabelecimento de Ensino se-
r& exercidapor um Diretor, escolhido pelo Reito;
em lista tnplice de professbres, Tittdares ou
Adjuntos, elaborada pela congregaqo.
§ 12 - O Diretor será auxiliado por um Vice-Dire-
tor, escolhido da mesma forma que o Dire-
tora

as) ANDRÉ RECCIARDI CRUZ


PAULO CARVAIEO PiREIRA

.10 GERALDO SOARES DE iiELLO


Secretário Geral

EMENDA AO TEXTO DO NOVO ESTATUTO DA USP

TITULO I
JOSÉ G$ALoo SDAflts DL .&LLU
7/
/ Sacrotâao Gera)
Artigo 13 -

II - Substitu±r "Conselho Tcnic6 Administrativo" por "Conse-


lho Central de Coordenação".

CAPtTULC III_

DO ,CONSELKO CENTRAL DE COORJENAÇ.O

Artiso .... - O Conselho Central de Coorde9ãção, 6rg&0 consultivo e


deliberativo, constitutr-se-a:
1 - do Reitor, seu presidente nato
II - do Vice-Reitor
III - de uxà representante de cada uma das unidades universit& -
ri as
IV - de representaço esudanti1 cujo rn5nero seM equivalente a
um quinto do total dos membros do Conselho.
§ 12 - A duração do,mandto dos representantes indicados no
item III sera de 2 anos, permitidas recondúçoes alterna
das, mas apenas uma recondução consecutiva.
§ 2 - A duração dç mandato dás representantes indicados no
item IV será de um ano.
Artigo .... - O Conselho Central de Coordenação seM subdividido em
tres Camarase
1 - O&mara de Graduação;
II - C&m.ara de P6s-'aduação e pesquisa;
III - Câmara de Extensão.
§ lQ - Cada Câmara terA um Coordenador eleito pelo plen&rio do
Consellí.ó dentre os membros indicados no item III do ar
tigo .., -
§ 22 - As Câmaras terão poderes deliberatiyos, assegurado re-
curso de suas decis6es para o Plen.ario do Conselho.
§ 39 - Para atender as diferentes &reas do conhecimento, as Oâ
meras poderao subdividir suas atividades em setores,bem
como assessorar-se de especialistas.
Artigo .... - Ao Conselho Central de Coordenação competir6:
1 - definir as diretrizes b&sicas do ensino e promover sua
xecução;
II — deliberar s8bre ac6rdos entre Unidades Universit&rias, en
tidades oficiais ou particulares, para realizaçao de ati-
vidades didaticas, de pesquisa, bem como os concernentesa
extensão de serviço à comunidade;
III - promover o entrosamento entre a Universidade e o Mercado
de Trabalho;
IV - eleger em reunião conjunta com o Conselho Universitírio,
os nomes para compor a lista triplice para escolha do Rei
EI

tore do Vice-Reitor;
V - criar e organizar cursos, autorizar-lhes a instalação e o
funcionamento, reconhecê-los, modficaílos ou extingui-los,
bem como estabelecer-lhes os curriculos;
VI - definir e regulamentar os cursos de especialização, aperfei
çoamento e extens&o universitaria;
VII - apr9var e catalogar anualmente ouvidas 95 Unidades Univer
sitarias, as disciplinas de Graâuaçao e Pos-graduaçao que
serão oferecidas;
VIII - órganizar os currÍculos globais de formação profissional ,
fixando o elenco das disciplinas obrigatórias e optativas;
IX - estabelecer anualmente o n&mero de vagas para cada currícu-.
lo, considerada a demanda social e ouvidaa as Unidades inte
ressadas;
X - estudar a conveniancia de agrupamento, parcial ou globalïos
;
currículos que envolvam disciplinas de aplicação
XI - co9ceituar e uniformizar os crit&rios para atribuição de
creditos;
XII - indicar a5 Unidades, normas para avaliaão do ensino e pro-
moção de alunos;
XIII - propor as &reas de formação universit6ria, elidindo duplici
dad.e de programas
XIV - ji.lgar os pedidon 'le transfergncia de estudantes, de um cur
riculo para_outro b&i orn de outms Universidades e, ainda, os
de realizaçao pararela de mais de um curriculo tendo em
vista tanto o principio dos pr-requisitos,comoa conveniên-
cia de maximo aproveitamento dos estudos ja feitos;
XV - coordenar a p6s-graduação;
XVI - deliberar s6bre a concessão de pr&mios;
XVII - deliberar s8bre as normas de concessão de bolãas de estudo
e afastamento remunerado;
XVIII - exercer qnisquer outras atribuiç6es pertinentes A supervi -
sao e óoordenaçao das atividades de ensino, pesquisa e ex -
tensao.

TtTTJLO Vt

CAPITULO 1 -
Suprimir "da Câmara Curricuier'

Artigos 58 e 59- GERAtDO SOARES DE MftLØ


S.crotádo Gcral
Suprimir

Medidas ger QrUUiQaO

Com a criação do Conselhq Central de Ccordenaç5io e conse-


quentemente supressao do Conselho Técnico Administrativo e da Camara
Curricular, as atribuiçoeg que constavam no projeto como pertencen
tes ao Conselho Universitrio, Cone1h3 Tnjco Adninistrativ e Ca-
mara Curric-ular foram alums suprimida e outras redistribuidas 'en-
tre o Conselho Universitario e o Conselho Central de Coordenação.
RWIlIz
JBSTIFICATIVA Â CRIkQ.Q DO CONSELHO CENTRPL DE CODRDENAÇL-0

Nao parece atender plenamente as conveni&x2ia da3niversi.a-


de a criaçgo de umCPk, com a composição e competéncia aeflnidos no
projeto de Comissào.
Por outro lado, falta um 6rgão de coordenação, con fimç6es de
liberativas, conforme o que foi amplamente debatido no Conselho Uzi-
versitàrio por ocasiao doé estudos da Refo±ma e em consonancia com
o imperativo legal (Lei 5.540 - Artigo 1.3)Q
O Conselho Central de Coordenação proposto, n.9 nosso enteA
melhor atende os pcécetos de orlem legal e os ij1tere2es da Univer-
sidade de Sâo Paulo.

as) PASOHCAL ERNESTO ASICO SISE


RODOLFO DOS SANTOS M&SCARSÍHAS
OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES
iu1ÇDEFWfl NOGUEflk DA SUVA
LUCIO PTNA DE CARVAUIO LI1JA
MMiCELLO DE MOURA CAMPOS
ADOLPHO RIBEIRO NETTO
JOSÉ MOURA GONÇALVTES
EDUÃRDO MOACYR IffiG}II
ANDRÉ RICCIAJDI CRUZ
PAUlO CARVALHO FERBELIA
EDRO V.JONGTSCHO?SKI

GERALDO SjA;tS li';


5.crotàrLo &ral
EMENDAS AO TEXTO DO NOVO ESTATUTO DA USP.

CAPÍrJLO fl - DA PÕS.-GDUAQIO
- JOSÇ,CERALDO SOARES DE M&LO
Dar a seguinte redaçao ao §12 do art. 7]. :
/ Sewotário Girai

"Os programasde p6s-graduaç&o cornpreenderao cursos av9nçados naea


de concentraçao escolhida pelo candidato, bem como em areas comple -
nentares".
Excluir os artigos 72 e 73 com o respectivo par&grafo nico, e ira--
cluir, onde couber, o seguinte:
"Al&m da frequncia a cursos e do 9umprimento de exigncias correia-
tas 2 o candidato ao mestrado devera dediçar-se ao preparo de disser-
taçao, ou outro tipo de traba1o, a cri4rio do Departamento. O can-
didato ao grau de Doutor devera, obrigatoriamente, elaborar tese,m
base em investigaçao original."
Dar a seguinte redaço ao art. 74
"O candidato ao grau de mestre ou de doutor esco].her& seu orientador
de urna relaçao de docentes portadores de, no mínimo, titulo de dou-
tor, orgaizada anualmente pela comissao de os-&raãuaçao da Unidade
Universitaria."
Excluir o artigo 76.
Incluir onde couber o seguinte:-
"O doutordo nos setores b&sicos terá uma das seguintes designaç6es:
Artes, Ciencias, Ciencias Humanas, 'ilosofia e LetrasL Como sub-ti -
tulo, sera indicada, no diploma, a area de concentraçao 9scolhida p,
lo ca.didato. Nos setores profissionais, o doutorado sera designado
de acordo com os cursos de graduaçao correspondente."
"O mestrado ser& qualificado pelo curso de graduaçao, &rea ou mat& -
ria a que se referir".
Dar a seguinte redaço ao §22 do artigo 71
114 integraliZaçO dos estudos 9ecess.rios ao mestrado e doutorado s

ra expressa em "Unidades de Credito".


Dar a seguinte redaçao ao art. 77 :-
"Caber& ao õrgao Central competente,(Camara de P6s-Gaduaço e Pesqtt
sa) autorizar o funcionamento dos varios cursos de pos-graduaçaO, cper
no nível de mestrado, quer no de doutoramento, respeitada a legisla -
ç;o vigente".
Excluir os §§12 e 22 do artigo 85 :-
Justificativa
"As inodificaç6es propostaseao,em melhor conso-
n&ncia com as norms federais e observam a redaçao ja aprovada pelo
Conselho Universitario.
Ainda recentemente, em sessao de 11 de agasto ,
ao apreciar a materia, por iniciativa do Rçitor, o Conselho Universi-
tario reafirmou os conceitos e a 'edaçao ja aprovados. Tal fato ense;
jou a Portaria ri2 885 de 25 de agosto de 1969, . e a criaçao da COP, ja
instalada."
Quanto ao paúgraf o único do artigo 73 cumpre ponderar o seguinte a-
O parecer 77/69 do CFE, em seu artigo 18, estabelece:-
"ai caMter excepcional, asinstituiçSes credenciadas, poderão expar
'is

títulos de dotjtor, dietanente por defesa de tese, a candidatos de al


ta qualificaçao cientifica, cultural ôu profissional, apurada median-
te exame dos seus títulos e trabalhos'!,
(o grifo & nosso).

A excepcionalidade prevista, refere-se aos cursos de p6s-graduaç&Oct


denciadas pelo CFE e nao pode ser adotada corao medida geral para a U-
niversidade.

as) PASCHOAL ERI'ESTO AIVIÊRIOO SEICSE


PAULO OARflLHO FERREIRA
RODOLFO DOS SANTOS MASCARENHAS
OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES
WÂNDERLEY NOGUEIRA DA SILVA
LUCIO PENI'TA DE CARVALHO LIMA
MARCELLO DE MOURA CAMPOS
ADOLPHO RIBEIRO NETTO
EDUARDO MOAOIR KRIEGER
ANDRÊ RICCIARDI CRUZ

GERALDO SOARES DE MELLO


Socret&jo Geral
À';

EMENDAS AO TEXTO DO NOVO ESTATUTO DA U.S.P.

Titulo XI. artigo 120


Acrescentar item entre 1 e II.
DecorridoS no rnximo dez dias da vigncia do Estatuto, o Co
selho UniversitàriO fixará lista dos DepatamefltOS que inte-
grem, iicia]jnente, as Unidades Universitarias, bem como as
suas composigoes, explicitando quais as atuais cadeiras e di
ciplinas que os comporao.
Título IT, capítulo III, artigo 39
acrescentar; em primeira e segunda convocaçSeS
Pargraf o único - terceira convocaçio as ãecis6es serao to
madas com qualquer numero0

Título V, capítulo VI, artigo 54


Substituir o artigo 54 e seu par&graf o Gnico por:
Os Centros Interdepartamentais, constituidos por docel}tes do
mesmo Departamento, bem como por pesquisadores voluntarios ou
contratados, terao seu funci g namento aprovado pela Congrega-
çao em Regimento estabelecerã sua organizaçáo.

as) MARC ELLO DE MOURA CAIVIPOS

GERALDO SOAIES DE MELL


Secretário Geral
12TDà AO TflTO DO NtVO ESTATUTO DA US?

Aonde couber:-
"Passar para atribuiflo do Conselho Universitrio o inciso XII do £rt,19 9
modificando a redaç&o para acrescentar "o corpo docente".
as) PAULO CARVALUO natnrs
FASCHCÁL zRrJlaro AM.tICC S24I3
ANDRit IICCIARtJI .RUZ
FStUARDO MOÁCYR KRISGZR

'az

ARTIGO 97 - § tnico
Suprimin- "qualquer outra vantagem".

ARTIGO 103

Suprimir:- "devidamente régistrado".

ARTIGO 125

Suprimir

ARTIGO 126
Suprimir
as): FAtJLO CARVALHO ?rag3IaA
PASCdOAL Z3NI3TO QJ±UCO SENIS?
AI4)R RICCLLRJI CRUZ
&tLRO NOAGYR KflI,G3R

TITULO V

CAPÍTuLO V
áPcT.IGO 48:- Substituir pela seguinte redaçiot-
sao órgios de coordenaçio dos Departamentos:
e Conselho do Departamento
II — Chefia

ARTIGO 50:- Substituir pela seguinte redaço:-


Cada Departamento será coordenado:-
1 - For um Chefe 1 com mandato de 2 anos, trofessor ti-
tular ou adjunto, eleito pelos docentes em exercí-
cio no ijepartamento.
II — Por um Conselho do Departamento.

as) PÁSCSCAL LNESTO ANflCO 324I32

4
jO$ GERALDO SOARES DE MELÃO
1 S.nrstkrin (nI
1t

n
Art. SQ — 1 -
Substituir "FACULDADE DE FILOSOFIA, 12PR&S, Z CL2]JCIÂS EUtANAS"
por
"INSTITI/2C JE FILOSOFIA, LrTPJSS 1 E Cl2NCIAS HUYJNAS".
a&) PEDRO WONGTSCHO?SKI


• e. .

Artigo 59 — Item 11
Substituir "Faculdade de Farmcia" por "Faculdade de Cimncias Farmac&itica&'

JUSTIFICATIVA
O c)Ássico nome I#FarmAciall no mais abrange todos os campos da ativi-
dade atual do profissional farmacAitico; Sete nome em virtude de sua conota
ço estreita com a "botica" nto mais se justifica. Cumpre ainda lembrar
que em Universidades de outros países, o nome "Ciências FarmacSuticas" j
vem sendo adotado.

as.) PAULO CARVÁLRO FE2REIRA


LUCIO PENNA DE CARVALHO L114à
ANDRÊ RICCIARDI CRUZ
EDUADO MOACYR KRIEG
PEDRO 0NGTZCHOW3KI

:t :

Incluir, onde couber, nas DISFOSIÇI5ES GEÀIS :


Artigo ... - Fica instituido o Fortim da Universidade de S&o Paulo Congre-
gando os corpos docente 1 discente e antigos alunos.

Par&grafo (mico — A estrutura e o funcionamento do Foruin da Universidade se


ro estabelecidos pelo Conselho Universitrio,

LUCIO PEMNA DE CARVAUiO UMt.


PAULO CARVALHO FZRZL IRA
ÂNJRÊ RICCIARDI cauz

GERALDO SOARES DE MELLO /


Socrot&io Ogral
Aq

FllQÏENDk_AO TEflO DO tÔvo ESTATUTO DÁ


brias

Qs Iie-Docentes hà cinco anos ou aais, na data de vign


cia dQ nôvo Estatuto e que por igual período estejam em efeti. vd
exercicio docente na poderào se inscrever em concursos P •
ra Professor Titular.
as) LUCIO PEMÇg I)E O.RVAU{D LIMA
JOSE MOURA GG'NÇiCLVE
PASCHOÃL ERNESTO AJ\EPJ.CO SENISE
EDUARDO MCACYR KFIEGER
O

Art;go.-- A Congr('gaçao Dor proposta dos DepartamefltO3pO


dera admitir áono Professor V*sítante a especialista de reconheci-
da capacidade.
as) PASCEOM ER2ESTO AMRIC0 SENISE
EDUARDO MOACYR ICE IEGER
MARCELIJO DE MOURA CAYjPOS
PAUTO CARVALHO PERREIRA
ADOLFEO RiBEIRO NETTO
ANDRÈ RICCIARDI CRUZ
PEDRO woPmTSCEOwSX:t

Substituir o ari; 92 o seus par&grafos pela seiinte reda-


çao:
Art o,...!.e.: O concurso para o cargo de Professor Titular
constará de
1 — apreciaçao pela Coniss&o Julgadçra de memoriQi elaborá
do pelo candidato, ocuaL devera bontêr expiicitamentel
a) a sua produçao cientifica q acriaçaooriginal, li
teraria 9 art:tstica ou filosofica, se for o caso;
• b) as atividades didâticas deáeuvolvidas;
• c) as atividades profissionais réferentes a mat&ria em
concurso;
as atividades de planejamento, organizaço e implan
-taçao de serviços novos relacionados com a materia
em concurSQ;
as atividades de formação e orientaçO de discípu —
los0
.11 -prova didb±ica;
III — prova de argüiçio..
§ l — A prova did&tica serà pública e pertinente a disci-
plina ministrada no Departamento.
§ 2Q -Na prova deargdiço o candidato sei4 1nterpelao
pela Comissao Examinadora sobre a sua contri'ouiÇsO
original, assim como das atividades que estimulou e
crientou
§ 3 — Pdra os efeitos do par4grafo anterior, o candidato
apresentaM memorial especifico.
as) PASOHOAL ERiNESTO AMÉRICO SENISE
PAULO CARVALHO PERREIRA
LUdO PENNA DE CARVALHO LIMA

4O$ 'GERALDO SQARES iJEitLLO


2,O
=

ienda ao artigo 98 do Capitulo II do j1ltulo fl

DO REGIME DE TRAJ3JUJII(X
JOS GERALDO SDRrSDEE
Sac,etai lo . a)

Àrt. 98 -O regime de trabalho dos docentes da niversidade se


ra o de tempo integral e dedicaçao exclusiva (R.D.LT.) ou o de meio
penodo d(.; trabalho
§ lQ - No R.D.U. será exigido o compromisso de t:cahalho
dois turnos completos, com um mínimo de 40 horas senanais, ç o
nao exarcer outro cargo, funçao ou atividade remunerada ,em orgao p11
fico ou privado, ressalvadas as seguintes hip&teseS
a) Exercício em 6rgaos de doliberaQão coletiva, desde que rola
cionados com o cargo ou funçao;
'o) As atividades de natureza cultural ou científica exercidos e
vontualriente sem prejuizo dos encargos de ensino e pesquis
§ 2 - No r9gime de meio periodo de trabalho será exigido ocom
promissO dc um minimo de 22 horas semanais de trabalho efetivo, CLI
turno completo.
§ 32 - Excecionalmente, tendo em vista os inter&sseS da Uni -
vrsida.de, podera ser admitido docente em regne de tempo parcial,
exigin50-s0 neste caso, o compromisso de um minirno de 1-2 horas sena
nais d trabalho efetivo.
Nas Dispo4%Q60s Transitórias acrescente-se o seguinte:
Art. •.. - A implantação dos rogimes de trabalho do art»?B
ra feiba prog;e65Wa.mete, de ac3rdo com osrecursoS disporI±ei,
sendo prioritarias as arcas de maior importancia para a foriaaçaO ba
sica e profissional.
§ 12 - Os docentes com relação juridica de emprgo em vigor na
data da publicaçao dos Dresentes Estatutos poderao optar pela pena
nencia no regime de trabalho em que se encontram.
Justificativa A medida proposta, já aprovada anteriormente2 e.
lo 0.0. foi consagrada na legislaçao de ensino superior (ver art,54
e 35 da lei 5540 de 28-11-68).
A1&L dos argumentos já apresentados no debate do assunto,& o2or
tino citar o seguinte trecho da mensagem 778 do unc. Sr.PresidcLt
da Re?bliCa,dand0 razSeS de veto ao art. 23 da lei 5539/68,EStat
to do LïagisteriO Superior:
O objetivo para o que se caminha, dando agora os primeiros
passo3 em bases mais raion4s, è- a adoçao do regime de dedicÇao6.
clusiva como regra e a tolerancia,do tempo parcial_comoecCo. Os
em
estudiosos da realidade universitaria brasileira sao unanJmos das

proclamar o professor do tipo "visitante ocasional 1 ' como urna
maior3s falhas que urg corrigir ou pelo menos atenuar " . (pg. 143
da Coietanea do IN sobre sino Superior).
A redação procurou seguir de perto as disposiç6(-,, s da lei 5539
e do decreto 64086 de 11-2-69, tendo em vista as iraplicçoes do ro-
-inc de trabalho s8bre o credenciamento dos cursos de pcs-graduaçao.
Parecer n277/69 doC.F.E., art. fl)

WAjDERLEY TOUIJLA DA Si
as) 0SALD0 FADIGAS PONTES TORRiS
PAS0HCAI EBNESTO AIvIÊRICO SENISE LUCI O PENA DE CLRV.LHO LIHX
ADOLPHO RIBEIRNT9O
osÊ I1OURA GÕNÇALVES MARCELLO DE LiGUdL
PAULO QARVALHO FEnREIRA
(1
EMENDAS AO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE DE SO PiJT .

Art. 5 1 1, nQ9 - onde se l& Faculdade de Educação e Psi


cologia, leia-se
Faculdade de Educaçao;
Instituto de Psicologia (separados).
9a) - Onde se trata do professor colaborador julgamos de
va ser revisto, principalmente levando em conta o caso dos pos -
quisadores que fizeram carreira no exterior ou fora ao nóssa UM
versidade.

as) EtJRÍPEDES SIMÕES DE PAULA

ost 4RALDO SJAS L


/ SouetSio Geral
&. dtoLtt_L4 r -e ic cJ&t.

- 220 - - 221 -

da pelo Conselheiro Paulo Ernesto Toile, em seu parecer, exckída - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E UNIVERSIDADE DE-
a representaçào do Conselho tendo em vista que êsse órgão tem CAMPINAS — ESTATUTOS
ôbre a matéria uma competência especi fica. Contará com recur-
tos provenientes do Governo do Estado, tendo a possibilidade de
receber contribuição de pessoas físicas ou jurídicas, estai últimas Parecer 42/69 Procs. 452/69 e 412/69—Aprov. em 23.7.69.
de direito público ou privado, benr çomo o resultante dos recursos
próprios para o atendimento de suas finalidades.
— gnado pela Câmara de Planejamento para examinar
os projetos de reforma dos Estatutos da Universidade de São Pau-
Sob a forma de Fundb, seria ainda possível a administra-
ção^ lo e da Universidade Estadual de Campinas sob o ângulo do Plano
mis dinâmica dos recursos, incluindo os resultantes dos futu-
Estadual de Educação, verifico que o eminente Conselheiro Miguel
rosrciinentos dos benéficiários, sob a forma de empréstimo,
Reate, ao apreciar os mesmos documentos sob o ponto de vista ju-
(!e \garantir uma rotalividade das bôlsas.
ridico, teve oportunidade de considerá-los inclusive quanto a as-
pectos ligados ao $lanejamento, tornando, assim, de certo modo,
4 - ik'4egislação instituidora deverá prever, a juizo do Esta-
dispensável éste pronunciamento.
do, a obrigat'b(iedade de prestação de serviços profissionais, para
os quais se ten'hêrn habilitado os beneficiários das bôlsas, durante
Não obstante e apenas com o intuito de reunir, em texto à
o prazo de três àps, em zonas carentes do interior do Estado, em
parte, ponderações sôbre a implicação dos aludidos projetos de re-
condições de emer&pcia.
forma de estatutos universitários s,ôbre a organização do-sistema
estadual de ensino superior e o ordenamento de sua expansão, per-
Os serviços profihjonais deverão ser remunerados nas mes-
mito-me elaborar êste Parecer.
mas bases dos padrões ¼taduais, mas sem vinculo ou caracteristi-
as de emprêgo público, cfSsobrigando-se o beneficiário, neste caso,
t'esde que cumpra integraliçente o prazo, do• reeuibôtso da bôlsa Sistema Estadual de Ensino e Competência do Conselho
recebida. \
2 - Ressalvando a competência da União para legislar sôbre
5 - O Fundo na forma tIo\isposto do Art. 94, parágrafo 30 diretrizes e bases da educação nacional (Art. 8.", XVII, q), que,
da L.D.B., Lei n. 4.024, de 20. 12.61, submeterá ao Conselho Es- aliás, não exclui a legislação estadual competente (Art. 8.0, § 2.0),
tadual de Educação regulamentos especificando quais os tipos de Constituição da República consagra expressamente a autonomia
bôlsas que vai manter, por exemplo, bôlsas de alimentação, de alo- (.stadual, ao dispor que "os Estados e o Distrito Federal organiza-
jamento, de transporte, etc., ou seja bõlsas que venham complemen- rão os seus sistemas de ensino, e a União, os dos Teqitórios, as-
tar as necessidades econémicas parciais ou totais dos beneficiários, sim como o sistema federal, o qual terá caráter supletivo.e se es-
bern como as condições de sua concessão e renovação. tenderá a todo o pais nos estritos limites das deficiências locais"
Art. 169).
6 - o nosso parecer.
Ao princípio constitucional da autonomia dos Estados em nia-
a) Paulo Comes !?omeo— Relator. Léria de ensino — corolário natural da essência descentralizadora do
próprio regime federativo — a Lei de Diretrizes e Bases adita todo
um conjunto de normas, que, não apenas definem a autodireção dos
sistemas de ensino, como disciplina compreendida e ordenada para
: consecução dos altos interêsses da educação nacional, como vi-
sam, inclusive, a preservá-la do arbítrio de elementos estranhos e
da oligarquia de grupos internos. Entre essas últimas normas, so-
brelevam as que instituem os Conselhos de. Educação , com a prer-
rogativa de supervisionar, como instância superior, a política e
administração de cada sistema de ensino. -
t4
- 222 -
—223-

3 - A Lei ti. 9.865, de 9 de outubro dê 1967, que 'organiza


- O planejahiento da educação define-o o Código de Educação
em sua estrutura, comr,etència e funcionamento, o Conselho Esta- como destinando-se "a garantir a igualdade de oportunidades edu-
dual de Educação", além de ratificar-lhe a competência de exercer cacionais dá população de todo o território e o harmônico desen-
as demais atribuições que a .Lei de Diretrizes e Bases confere aos volvimento sócio-econômico e cultural do Estado" (Art 17) e co-
conselhos estaduais de educação e, bem assim, no que couber no rno compreendendo "essencialmente a fixação dos objetivo tisa-
âmbito do sistema éstadual de ensino, as que a mesma Lei consig- dos e sua colocação em ordem hierárquica de prioridade, cônipleta
na ao Conselho Federal em relação ao sistema de ensino da União avaliação dos recursos para atingi-los e a escolha de agentes, pro-
(Art. 29, XV), defere-lhe expressamente as de:
l; cessos e técnicas, para a execução a curto, médio e longø prazos
'dos programas traçados" (Art. 16). 1
"Formular os objetivos e traçar normas para a organi-
zação do sistema estadual de ensino" (1). Recomcnda ainda o CódiEo que 'o Plano Estadual de Edu-
ração deverá levar em conta, no sentido de compatibilizá-las para
"Elaborar o Plano Estadual de Educação, com a apro-
a execução da política educacional do Estado, as iniciativas educa-
vação do Governador, mantendo-o atualizado, e estabe- cionais públicas e privadas" (Art. 18) e que o Estado poderá efe-
lecer diretrizes para a aplicação, preferencialinente na tuar convênio com os municipios visando a que a aplicação dos
manutenção e desenvolvimento da rêde de escolas pú- recursos destinados á educação se faça em harmonia com o Plano
blicas, dos recursos a que se referem os Arts. 125, § 4•0, - Estadual de Educação (Art. 20, §§ 19 e 29).
e 126 da Constituição do Estado" (II).

"Autorizar a instalação e o funcionamento de estabele- '4


Estatutos em exatn'e: preliminar.
cimento isolado de ensino superior ou universidades, es-
taduais e municipais, reconhecê-los e aprovar os respec-
tivos estatutos ou regimentos" (IX). 4— Alterando dispositivos da Lei n. 4.024, de 20 de dezem-
bro de 1961, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, a
"Traçar normas para a cassação de autorização de fun- Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968, estabelece novas normas
cionamento ou de reconhecimento de qualquer curso ou 1?; para a organização e funcionamento cio ensino superior, e o Decre-
escola vinculados ao sistema estadual de ensino" (X) - to-Lei a. 464, de lI de fevereiro de 1969, compleinentando-as, dis-
põe que, dentro de 90 dias da data de sua vigência, as universida-
"Opinar sôbre a incorporação, ao Estado, de Escolas de • des e os estabelecimentos isolados submeterão ao Conselho de Edu-
qualquer grau e, bem assim, sõbre a transferência de cação competente os seus estatutos e regimentos adaptados"s pres-
instituto de ensino superior de um para outro .rnantene- crições da nova legislação.
dor, quando o patrimônio houver sido consituído, no
todo ou em parte, por auxilios oficiais" (VI). Em obediência á determinação legal, encontram-se eni exame
• neste Conselho: o Projeto de Novo Estatuto da Universidade de
• São Paulo; Anteprojeto dos Estatutos da Universidade Estadual
Politk0 e Plano Estadual de Edócação. de Campinas; Projeto de Reestruturação dos Institutos isolados de
• ,. Ensino Superior mantidôs pelo Estado.
O Código de Edtcação do Estado, instituido pela Lei n. Preliminarmente afigura-se-nos que nesta oportunidade os ci-
lO. 125, de 4 de junho de 1968 estipula, por sua vez, que "ao Po- tados documentos, que compreendem a reestruturação de todos os
der Público Estadual compete 'definir, modificar e desenvolver a institutos estaduais de ensino superior (29 congregados na Ijnlver-
política educacional do Estado" (Art. 29) e que "o Conselho Es- sidade de São Paulo, 17 incorporados à Universidade Estadual de
tadual de Educação, ouvidos os órgãos competentes das Universi- Campinas e 16 isolados) devem ser examinados pelo Conseho, não
dades e da Secretaria de Educação, expedirá normas para a: exe- apenas separadamente, no uso da competência'de aprovar estatutos
cução da política educacional" (§ I.°), execução pela qual "são de universidades e regimentos de institutos de ensino superior, mas,
responsáveis a Secretaria da Educação e as Universidades" ( 29). sim, tar"ém, apreciados no seu conjunto, no desempenho da atri-
- 224 - 225 -
.
- -

buição superior de traçarnQrmas paa a 'organização do. sistema ..m si mesma, mas uma condição essencial para que as universi-
estadual de ensino e elaborar o Plano Estadual de Educação. dades -possam realizar efetivamente as suas tarefas e ser úteis à
sociedade. - - - - -
Realmente, em face dos amplos objetivos da Lei n. 5.540
e da respectiva legislação complementar, que visam à completa . O Grupo de Trabalho constituído pelo Decreto 62,937, de
reforma do ensino superior do. Pais sob os . aspectos estruturais, 2 de junho de 1968, para "estudar a Reforma Universitária Brasi-
Iunciónais e técnico.pedagógicos, perderia sentido o exame isolado eira, visando à sua eficiência, modernização, flexibilidàde admiti-
de cada um do citados documentos. Aliás, - não poderia o Poder "istrativa e formação de recursos hutranos de alto nivel para o
Público Estadual deixar fugir êste ensejo singularmente propício desenvolvimento do PaIs", ao propor "um repertório de soluções
para, com a adoção de uma polilica educacional esclarecida, im- realistas e de medidas operacionais que permitam rSçionalizar a
primir organização racional ao seu extenso e oneroso sistema de organização das atividades universitárias, conferindo-lhes maior
ensino superior, modificando, inclusive, o stahz quo de integração
cficiência e produtividade", teve oportunidade de assinalar:
universitária e de coordenação administrativa dos estabelecimentos
existentes, com vitas a escoirná-lo de falhas e distorções decorren- "Se a Universidade há de realizar-se ipartir de uma
:es cio desenvolvimento operado à margem de qualquer planeja- vontade e de um espirito originários de seu próprio ser,
niento global.
ela não constitui universo encerrado em si mesmo, capaz
de se reformar por suas próprias fôrças. Corno orga-
Corno acentua o Relatório da Conferencia Internacional só- - nização social do saber, depende da Comunidade que a
inc a Crise Mundial de Educação, reunida em Willansburg em instituiu, do Estado que assegura a sua existência legal
1967,
e a prove de recursos necessários à execução de suas
tarefas. A Univer&dade não pode ser a única instância
"cru cada pais a educação não mais pode scr pensada
decisória de sua inserção na sociedade. O acesso ao
como uma série de empreendimentos desconexos", e ensino superior, o uso das habilitações profissionais por
'em todos os países, tanto ricos como pobres, os pro-
êle conferidas e o saber e a cultura que a Universidade
gramas educacionais as estruturas, a administração e
produz, concernem o conjunto de tôda a nação, a tota-
o próprio processo de aprendizado exigem que se dê
lidade das instituições organizadas nos planos econô-
imediata atenção aos modos e meios de substituir a in-
mico, social, cultural e o próprio Estado. Ainda em
flexibilidade pela inovação, as idCias tradicionais - ou
sua condição de verdadeiro "poder espiritual", a Uni-
ultrapassadas por novos conceitos e novas experiên-
versidade só poderá exercer com eficácia essa "magis-
cias" e que, "sem acilação dêsses postulados, tanto '
tratura do espirito", articulando-se nuni sjstema de in-
pelos educadores como pela sociedade que representam,
fluências recíprocas com todos os outros podêres da
jamais a educação poderá erguer-se acima da rotina e
cultura, incluindo também o Estado". (2)
do "deixa como está", para realizar as tarefas que o
próprio futuro da humanidade está a exigir dela". (1) • .
- Cabe, a propósito, não perder de vista que há intima liga-
- ção de dependência entre autonomia didática e autonomia admi-
Autonomia Universilcftt'a - - nistrativa, entre autonomia administrativa e autonomia financeira, e - -
- que esta última só produz o almejado poder de autodeterminação
5 - Não é de invocar-se contra a preliminar levantada o - quando, por sua vez, a fonte de recursos é autônoma. Sylvio Mar-
principio de "autonomia universitária", que não constitui um fim - - condes chega mesmo a acentuar que "a indepedência financeira é - -

(1) Relatório do Presidente (la Conferência, Dr. James Perkins, Presidente


'la Cornell University, ia Separata do Boletim Informativo e. 124, do (2) Reforma Universitária. Rlatório tio Grupo de Trabalho. Ministério
Centro- -Brasileiro de Pesqúizas Educacionais - INEP - Ministério da Educaçáo e-Cultura, -Ministério do.Planejamento e Coordenação
da Educação e Cultura - Novembro de 1967. - -- Geral e Ministério da Fazenda - Agósto de- 1968.

-226— 227— -
>1 ..
quase nada, onde não há independência econômica, que é quase sõbretudo da distinção fundamental entre Universidade
•e Feração de escolas: esta é a forma legal de int&
gração d estabelecimentos situados em localidades pró-
Sendo os estabelecimentos oficiais de ensino su'erior, tio -. .
os isolados como os compreendidos nas duas tJnivershIade a - . xinias; aquela refere-se a estabelecimentos da mesma
localidade (Art 8.0). (4)
fulos exclusivamente à custa dos recursos do erário estad'u
óbvio que, em principio, o Uovêrnó do Estado, ao se dar conta ' do
Realmente, a idéia de universidade, embora não se esgote na
modo pelo qual os recursos são aplicados, tem o direito de modi- '
. organização interna da instituição, pressupõe uni mininio de uni-
icar a fornia de aglutinação dêsses estabelecimentos, e pode re-
distribui-los, com o propósito de atender a um plano de organiza . dade, que é meramente ilusória quando a Universidade nao se cor-
çao do ensino superior adequado ao desenvolvimento do Estado e porifica, corti a necessária organicidade e a devida integraçao,
-, .
uma forimilaçao atual, clara e precisa de Universidade, tudo, circunscrita a determinado espaço.
naturalmente, com vistas a obter, em beneficio da comunidade •o -
Outro não é o entender do Conselho Federal de Educação,
mais proveitoso resultado, quer quanto à prestação de serviç'os, .
órgão a que a Lei n° 5.540/68 (Art. 46) atiibui a conipetência de
. .
quer quanto à realização de valores espirituais. .
. interpretar, na jurisdição administrativa, as disposições dessa e das
Em suma, qualquer que seja a extensão que se lhe queira dar, demais leis que fixam diretrizes e bases da educação nacional. (5)
o certo e quea autonomia universitária não pode ser posta em
têrmos de arbitrio nas decisões que envolvem os recursos públicos, A concentração das atividades de ensino e pesquisa no compus
o planejamento geral do sistema de ensino e a política de desen- - . é condição indispensável para o intercâmbio e a circulação de
voivimento nacional - Menos ainda pode-se admitir que, sob a idéias entre elementos dé orientações culturais diversas e cónstitui
egide da autonomia universitária, a Universidade se estruture ao a nota característica de uma Unhm'ersitas studiorunt.
arrepio e em detrimento da natureza que lhe é peculiar.
O projeto do Nõvo Estatuto da Universidade de São Paulo,
6 - Aliás o em . s;eriqr . .
constituindo-a de finco campi (localizados em São Paulo, Piraci-
iiiaiitidos pelo staio, a t emn .
::c: - g ç , uni c- aba, Ribeirao Preto e Bauru) e prevendo a crmaçao de outros, e
versitá ria
- m -
ou e cooruenaçao administrativa coloca-se a ora a o anteprojeto
- da. Universidade Estadual de Campinas,
- compreen-
o Poder Público Estadual não conio? o exe'rcicio de Lhnlirei,mflr .
- o - dendo estabelecimentos de ensino sediados em três niuniCipios
a que poderia renunciar
- mas conio.. o.cuinprimento de um impe- . . (Campinas Piracicaba e Linteira) não asseguram a devida unidade
rativo leu i - a que nao se pode .furtar - a fim de afeiçoá-los às respectivas
estruturp - - - g, essencia-
info mam, em Âmbito naci nal,a
Institutos e Faculdades.

Conceito de Campus - Não prevalece, em favor da estrutura que se procura confiar


- â Universidade de São Paulo, o exemplo muitas vêzes invocado da
. Universidade da Califórniã, com os seus nove cwnp4
porque, no
O eminente Conselheiro Miguel Reate observa que em nrin - .
caso, a pluralidade de sedes, subordinadas a uma admJnistraÇA - -
cipio, a cada Universidade deve correspond* uma cidad'e univrsi-
tária ou uni compus. . superior, mas cada qual funcionando como se fôsse uma univerSi-
. .
dade própria, se deve ao fato de que a Constituição do Estado da
,

..
a Lei n.° 5.540 resulta claramente aquele principio .. . Califórnia só admite uma universidade. .
unitário, nao só do disposto no Art. li, letra 'e" mas . - .
-
--
•,

Conselho Estadual de Educação Parecer n 37/69 da Camaia dd


(3) Sylvio Marcond M ac ado. - Autosomia Universuana e
PeÉquisa . . . Planejamento. . . -
Científica- - Conselho Federal de E4ucaflo Patecer a 84/68 ai DOCUMErFA
smdade de ;xata4:,Rens;t:dade de Direito d; Umver
n 96, Dezembro de 1968 11t fÇ
-228--
-229—
O conceilo de compus, que se liga à concepção de universi-
dade como um todo Integrado, nâo pode, porém, ser levado ao r das e de Engenharia Agronômica;. Que argumentos podem ser ale-
extremo de não se considerarem, como componentes do mesmo, - gados para que o Estado mantenha, separados por algumas dezt.. - - -

áreas localizadas no próprio centro urbano da sede universitária e nas de quilômetros e, ainda assim, integrados em universidades
a ela ligadas por tôdas as facilidades de comunicação distintas, o Instituto de Engenharia Agronômica de Piracicaba e a
Faculdade de Agronomia de Campinas?
Dentro dessa premissa e com a flexibilidade de critérios pre- - -

vista na Lei n. 5.540/68 (Ad. II "f"), deve a Universidade


Orgonizaçao e Expansao da Sistema
-
- -

de São Paulo considerar o caso peculiarissimo da Faculdade de


Medicina, que, ao lado da Faculdade de Higiene e Saúde Pública, de Ensino Superior
!nstituto "Oscar Freire", Escola de Enfermagem, Instituto "Adol- - -

pho Lutz", Hospital "Emilio Ribas" e Hospital das Clínicas, cons- 7- A manutenção da aglutinação às duas Universidades
titui, em bairro limitrofe ao da Cidade Universitária, um como estaduais de institutos localizados fora dhs respectivas cidades
prolongamento do próprio campas. - tiniversitárias continuará a constiuir sério óbice para que êsses
Institutos e bem assim, os Institutos Isolados, existentes e os que
Tampouco, até mesmo em face da mais ortodoxa interpreta- vierem a ser ' criados, se reunam, a curto ou médio prazo, sob for-
ção da concntração como condição de uma estrutura universi- - mas naturais de integração (Universidades), congregação (Federa-
taria organicamente integrada, ninguém deixará de admitir que, - ções), coordenação ou associação (estas duas últimas no caso de
excepconalmente. algumas atividades universitárias, por sua natu- ' institutos isolados de ensino e pesquisa que, por motivos de orJem
reza especifica, possam realizar-se fora do compus, nas suas pro geográfica, não tenham possibilidades de se aglutinarem sob as
xiniidades. É o caso da Faculdade de Direito da Universidade de primeiras modalidades).
São Paulo, cujas áreas de formação profissional não se beneficia-
rianr com a transferência para o próprio compus. ' - Os Institutos interioranos integrados na Universidade de São
Paulo são, via de regra, precisamente os que se apresentam com
Em abono da organização da Universidade Estadual de Cam- melhores condições para a constituição de novas estruturas univer-
pinas, poderia ser enumerado extenso rol de universidades estran- ritárias: não apenas se situam em cklades cujo desenvolvimento
geiras que mantêm, distantes das cidades-sedes, atividades univer- ócio-ecoiiÕiliico assegura a existência de atividades culturais 11w
sitárias. Contudo, a existência dêsses exemplos, por mais ilustres prescindíveis à formação do "ambiente" necessário à implantação
que possam ser, não prova, por si só, que êles constituam autên- de uma Universidade, como possuem tradição de ensino superior,
tica forma de integração universitária ou que estejam de confor- '
infra-estrutura administrativa, recursos humanos eondições ma-
midade com os padrões estabelecidos pela legislação vigente no teriais, inclusive extensas áreas disponiveis, e até urbanizadas, para
nosso Pais. . a instalação do campas.

Por outro lado, adotadas que fôssem as estruturas propostas - -


. Na organização do sistema estadual de ensino superior, sôbre
para as Universidades de São Paulo e de Campinas, consoli- er um critério de racionalização recomendado pela legislação f e-
dar-se-iam situações anômalas, inconciliávcis'com as características - .1eral (Art. lO, Parágrafo Único da Lei n. 5.540/68 e Art. 1 do
essenciais de integração universitária e com os propósitos de orga- Decreto-Lei n. 464/69), é um imperativo do Código de Educação
nização racional da rêde de ensino superior mantida pelo Estado do Estado (Art. 18) que se tenham na devida conta as institui- . .

ções municipais e particulares existentes, notadamente as primei- .. . . -

Não há,; por exemplo, razão que justifique que a Faculdade . . :


tas, facilitando e estimulando a sua associação a Universidades ou
de Medicina de Ribeirão Prêto continue integrada na Universidade -t •- Federações de escolas. -

de São Paulo. Motivo, também, não assiste para que operem na - -

cidade de Piracicaba a Universidade de Campinas, com a Facul- -. .. . -- Tendo em vista a urgência de se criarem condições de acesso
dade de Odontologia, é a - Universidade de São Paulo, com os pro- - .
- ao ensino superior para todos os jovens que, dentro das demandas
postos Institutõs de CiGncfas Básicas, de' Ciências Sociais Aplica- . .-:: 1 socias devidamente determinadas, estejam em condições de re-
cebê-lo, e, bem assim, a conveniência de se distribuirem as sedes
-230-
5

—231—
1
--
de estudos universitários equitativamente pelos distritos geo-edti- -
cacionais do Estado, fixados de acõrdo com as condições e as pe- lados, importa ter sempre presente que a expansão da rêde, pela -
culiaridades do desenvolvimento sócio-econômico-cultural dàs várias - criação de novas unidades, de ensino e, pesquisa, quer estaduais,
- municipais ou particulares, deve fazer-se dentro da estrutura de -
regiões, poderemos iniciar, com o remanejamento da forma de Universidade - e que, apenas em caráter de exceção - e atendendõ
agrupamento dos institutos existentes, o processo coerente de orga-
nização e expansão racional do sistema esadual de ensino superior, • ao disposto no Art. 10, Parágrafo Único da Lei n. 5.540/68- e
no Art. 30 do Decreto-Lei n. 464/6 — deverá permitir-se a ins-
inspirado nos princípios de uma polltica educacional arejada, em
talação de novos estabelecimentos Isolados de ensino superior.
que a ampliação dos quadros de matricula e a diversificação dos
cursos se façam em harmonia com o desenvolvimento dos outros
dois graus de ensino. Esta orientação, sustentada por todos o Problema do Vestibulay —
educadores, está lúcidamente delineada pelo Conselho Federal de
Educação, em têrmos que importam em se determinarem: 8 — A racionalização da organização' e do desenvolvimento
dó sistema estadual de ensino superior está fundamentalmente li-
"a) o exato significado que possa ter a postulação de
gada ao problema da admissão aos seus cursos, considerada esta
vagas na Escola Superior como decorrência do direito
à Educação; - tanto sob o aspecto quantitativo, referente ao número de oportuni-
dades de estudos, como sob o ângulo qualitativo, pertinente aos
b) as necessidades do pais quanto à expansão dos processos a adotar para a seleção dos candidatos mais aptos.
seus quadros de tôdas as áreas profissionais;
A unificação do vestibular quanto ao conteúdo, para todos os
cJ a posição do ensino superior em relação ao ensino cursos ou para cursos afins, e quanto á realização, por um grupo
médio e primário, tendo em vista a construção de uru de instituições ou por tõdas as instituições, apresenta-se como
esquema democrático e harmônico da educação na- txigência da racionalização.
cional;
O problema do vestibular foi devidamente considerado pela
a disponibilidade de recursos financeiros efetivos: Lei n. 5.540/68 ao dispor que o concurso abrangerá os conheci-
a sua elevação ao nivel das necessidades educacionais mentos, comuns às diversas formas de educação de segundo grau,
do pais, e a estratégia para assegurar-lhes a rentabi- sem ultrapassar êste nivel de complexidade, para avaliar a forma-
lidade máxima; ção recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual para os
estudos superiores (Art. 21) e que, "dentro do prazojle três anos",
o modo de fazer funcionar com pleno rendimento a "será idêntico, em seu conteúdo, para todos os cursos ou áreas de
máquina existente cujas potencialidades, explorádas conhecimentos afins, e unificado em sua execução, na mesma uni-
atualmente de forma precária, poderiam servir de base versidade ou federação de escolas, ou no mesmo estabelecimento
à expansão das matriculas; em suma,
isolado de organização pluricurricular" (Parágrafo Único).
a reforma universitária como principio de soluções O Decreto-Lei n. 464169 prescreve, por sua vez, que o Mi-
orgânicas, mediante as quais se: possa instituir uma nistério da Educação e Cultura atuará juntõ às instituições de en-
determinada ordem, em vez dè remediar a desor- sino superior visando à realização, mediante convênjos, de vesti-
de". (6) . . bulares unificados em âmbito, regional.
Em relação aêste último item, cabe ressaltar que, tendo a -. Como assinala dcuento de trabálho apresentado pelo Con-
Reforma Universitária estabelecido que o ensino superior será
selho Federal de Educação ã IV Conferência' Nacional de Educa-
ministrado em universidades e, excepcionalmente, em institutos iso- • . -. ção, reunida há dias nesta Capital,
__________
-- / • '
' - "O terreno, aliás, não é inteiramente virgem de inicia-
(6) Conselho Federal de Educação. Parecer a s 209/67,
da Cârnâra do tivas pioneiras neste particular.. São, conhecidas as
Planejamento. ia DOCUMENTA a. 91. Setembro de 1968.
tentativas de São Paulo e da Guanabara, ainda limita.
- 232-
- 233 -

das pela persistência do niodêlo tradicional e pela flui- dual, seguido do topôninro correspondente: Universidade Estadual
dei de unta legislação pouco encorajadora. Assim, em de São Paulo; Universidade Estadual de Campinas.
que pese o alto padrão técnico dos seus organizadores,
o que se conseguiu ali não foi além da centralização dos Afigura-se recomendável a generalização da norma seguida pe-
vestibulares de um niesmo curso ministrado por várias la Universidade Estadual de Campinas, consistente em atribuir-se
escolas". "Anterior a essa tentativa foi o plano da Uni- ao conjunto d• Departamentos afins o nome de Instituto ou Facul-
versidade de Brasilia sem dúvida o mais completo até dade, conlornue se trate de Areas, respectivamente, de conhednien-
agora sugerido. Previu-se já então uni vestibular cen- los fundamentais ou de formação profissional. -
tralizado em sua execução e unificado ciii conteúdo
para lodos os cursos'. (7) Integrados em Universidades, os Institutos e Faculdades de-
vem ser qualificados pelas designações da especialidade e da Uni-
Os projetos de reestruturação ciii apreço neste Conselho de- versidade: Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de
veiii equacionar o prohlenna 'do vestibular, com observáncia dos São Paulo. O nome de Institutos e Factildades isolados forniar-se-á
principies de racionalização expostos do adjetivo Estadual seguido da indicação da especialidade e da
Cidade : Faculdade Es ;adu aI dc Ok'n iologia de A raça ti ba.
O nôvo Estatuto da Universidade de São Paulo não o coloca
beini, quando pretende atribui-lo a entidades estranhas (Art. 106, Cumpre observar que, pelo proieto do nOvo Esta;utu da Uni-
Parágrafo único), que ôbvianiente não dispõem de itelhores con- versidade de São Paulo, todos os grupos de Departamentos afins
dições técnicas e maior especialização do que as que a Universidaie fão denonninzidos "Institutos" (Art. 40, lo e II), enquanto, no
pode reunir e dei'e recrutar para cumprir o seu priiiieiro encargo - anexo de que trata o Art. 193, alguns Institutos de forniação profis-
indeclinável e intransferivel -, qual seja a seleção do próprio dis- sional, como os de "Ciência Juridica", "Ciência tIa Engenharia"
cipu lado e "Odontologa", são também, designados pelos seus anigos no-
rues (Faculdade (te Direito Escola Politécnica e Faculdade de
A solução há de ser a já preconizada: a criação de uni Servi- Odontologia).
ço de caráter permanente, em caia Universidade, Federação de Es-
O tratannenito dado ao problema da designação das grandes
colas ou Instinuto de organização pluricurricular, e de uni ou mais
unidades da Universidade de São Paulo não é coerente e chega a ser
serviços centrais, respectivaniente de âmbito estadual ou regional,
discriniinatório, por não ser observado em relação a todos os ou-
constitui'Jos e nnantidos, mediante convénio, pelas próprias entida-
des participantes, que unifiquem e assegurem uni teor cada vez tros cIa mesma natureza, como, por exemplo, os Institutos de Ciên-
cias Médicas de São Paulo e Ribeirão Prêto, para os quais se onni-
maior de eticiCncia e precisão aos trabalhos do vestibular e a que
tem as antigas e consagradas denominações.
não esteja ausente a preocupação de análise dos seus resultados e
de avaliação do rendimento geral do sistema de ensino de segundo 10 - A reestruturação do sistema estadual de ensino superior
grau.
nos têrmos devidos choea-se, naturalmente, com rotinas, incom-
preensões, vaidades e privilégios.
Denominação das entidades de Pasmo A perpetuação do flagrante desencontro entre o que é e o
muito que deverá ser êste setor do ensino de tão alta significação
9 - Na reestruturação do sistema, torna-se oportuna a intro- para o desenvolvinrento do Estado e cIo País, representaria o prêço
dução de certos critérios gerais para a designação das universida- que feriamos de pagar pela omissão ou pela transigência com re-
des e institutos rnantidos pelo Estado. sistências que porventura se desencadeiam.
O nome das universidades deve compor-se do adjetivo Esta-
CONCLUSÃO

(7) A Seleção e o Vestibular na ReForma Universitária. Conselho Federal Em conclusão, sorrio§ de uiarecer que o Conselho Estadual de
de Educação. Relator: Valnir Chagas, 1959.
Edyração, no uso de suas atribuiçõ2s, particuharmente as que lhe
- 2:34 -

conferem o Àrt. 2.0, 1, II, VI e IX da Lei ri.


9.865, de 9 de outubro
de 1967, e o Au. 2.0 , §§ I.° e 2.0 da Lei n.
10.125, de 4 de junho de
1968, ao tornar conhecimento do Projeto do Nôvo Estatuto da Uni.
versidarje de São Paulo, do Anteprojeto rios Estatutos da Univer-
sidarle Estadual de Campinas e do Projeto de Reestruturação dos
institutos Isolados do Ensino Superior rnantidos pelo Estado, se
pronuncie no sentidõ de que:

- À luz (las normas, que regem a organização e o [unciona-


mento das estruturas universitária; a Universidade de São Paulo
e a Universidade Estadual de Campinas devem compreender, cm
principio, apenas as unidades de ensino e pesqLiisa localizadas rias
respectivas sedes.

II As Faculdades, qLie se desnienrrbrareni da Universidade


Estadual de Campinas, devem constituir, reunidas a Institutos Isa-
;adas existentes e a Institutos que vierein a ser criados, grupos de
unidades de ensino e pesquisa comi que p Poder Piblico Estadual
organizará novas Universidades ou Federações de escolas, obser-
'ados os distritos geo-educacionais de que trata o Ari. lO da Lei
n. 5.540/68.

1 - .4 reestruturação dos Institutos Isolados deverá dispor


s'JbrC a criação de unia entidade cornLrnl, a que todos se Vinculem, e
cujo reginrie juritlico autárquico enseje Condições para a adrninis-
fração coordenada dêsses estabejecirueri los, sem conferir_lhes uru
:taliis de atnrorlonija que possa desestimnular ou prejudicar a sua pro-
gressiva integração em Universidades ou Federações de escolas,
que venham a ser criadas, à medida que o desenvolvimento do sis-
;enrra estadual de ensino superior o recomendar.

IV - Os Estatutos das Universidades e o Regimento Geral


tios Instituos isolados devem dispor sôbre a organização de servi-
ços próprios para a realização de exames ,vestibuiares unificados
prever a possibilidade de, mediante conv,!nio das instituições de
ensino entre si, se constituirem serviços centrais, que promovam a
realização (e exames unificados cnn âmbito regional ou estadual.

a) Carlos Pasquale - Relator.


- 235 -

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E UNIVERSIDADE DE


CAMPINAS - ESTATUTOS

3 4Li
Parecer . 43/69-C.P - Procs. 452/69 e 412/69 - Aprov. em
23.7.69.

ENSINO SUPERIOR E UNIVERSIDADE

Com o Decreto n. 19.851, de 11 dc abril de 1931, iniciSli-se o


processo de estruturação, em moldes universitários, do ensino su-
perior brasileiro. A idéia de Universidade, entretanto, que foi o
impulso modelador das instituições criadas a partir de 1931, é
bem anterior a esta data e, segundo alguns autores, remonta ao
último quarto do século XVI. (1) O Estatuto das Universidades
Brasileiras representou uma média de aspirações, "tini estado de
equilíbrio entre tendéncias opostas, de tôdas consubstanciando os
e,ementos de possivel assimilação pelo meio nacional, de maneira
a não determinar uma brusca ruptura com o presente, o que o torna-
ria de adaptação dificil ou improvável, diminuindo, assim, os be-
neficios que dêle poderão resultar de modo imediato". (2) Esta
linha de moderação e equilibrio, "de transações e cornproniissos
entre as várias tendências, correntes e direções. do espirilo", mar-

Vainir Chagas, A Luta pela Universidade no Brasil, ),IEC/UFRGS,


Gráfica da Universidade, 1967; Serafim Leite, S. J., História da Com-
panhia de Jesus no Brasil, tomo I. Lisboa, Livraria -&'oriugãlia, 1938,
pags. 97-98. Sôbre o valor dos titulos concedidos pelo-Colégio da
Bahia, ver Fernando dc Azevedo, A Cultura Brasileira, Eclitõra Uni-
versidade de Brasilia, 4.a cd., 1963, pág. 522, nota 13. A propósito dos
movimentos para a criação de Universidades Tio Brasil, ver Ernesto
de Sousa Campos, Educição Superior no Brasil, Rio de Janeiro, M EC,
1940, e História da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1934; RotuLe
Spencer Nlac'el de Barros, rA Ilustração Brasileira e a idéia 'te Uni-
versidade,, «SoltUra cia F.F.C.L. da USPa, São Paul'), 1939; Jorge
Nagle, Educação e Sociedade no Brasil (1920-1929), 2 vois. (mimeogra-
fado) Araraquara, 1966. Fontes: Primitivo Moacir. A Instrução e o
Império (subsidio para a história (Ia educação no Brasil), Comp. Edi-
côra Nacional, 3 vol&, 1937-1940; A Instrução e a República (subsídios
para a história da educação no Brasil), pulIicaçso do INEI'. 1941 : 1942.
Depois de algumas tentativas, no Império e na República, a instituição
universitária surge com a Universidade de Manaus, em 1909: Universi-
dade do Paraná, cru 1912; Rio de Janeiro, em 1920; e Minas Gerais, co'
1927. -
Exposição de motivos do Minis&o Francisco Campos, Diário Oficial de
15 ,de abril de 1931-
- 237 -
-. 236 -
tivo, pois as escolas continuavam com autonomia didática e admi-
cou sem dúvida orieiiláção nova, mais larga do que a adotada em nistrativa. (6)
1920 cont a Universidade do Rio de Janeiro.
A maior falha do modélo universitário de 1920 reside, sem
Não será difícil reconhecer, nas diretrizes fixadas no Estatuto, dúvida, no fato de se organizar uma Universidade pela.reunião de
o propósito de corrigir as limitações do niodêlo adotado era 1920 e três escoals profissionais e sem nenhuma preocupaçãa que visasse
(te, ao mesmo tempo, traduzir algumas das concepções comuns sus, à criação de um centro de pesquisa e ensino de ciências fundamen-
tentadas por cientistas e educadores ilustres nos inquéritos coorde- 'ais não aplicadas e de Filosofia, Letras e Artes.
nados por Fernando de Azevedo e pela Associação Brasileira de
Educação. (3)
O modêlo de 1920 teve, todavia, o mérito dc suscitar o debate
&m tôrno do problema universitário, Joô Augusto assinalava que
O Decreto n. 14.343, de 7 de setembro de 1920, instituiu de solução proposta no Brasil contrariava a tendência histórica de
rato unia Universidade mais nominal do qe real. Agruparam-se, ubstituir a Universidade profissional pela Universidade cientifica:
!ol) a direção do presidente do Conselho Superior do Ensino, na "E' certo, dizia, que a a organização do saber cmii vista das ativida-
qualidades de Reitor e do Conselho Universitário, "com atribuições des práticas não pode deixar de estar dentro dos planos universitá-
previstas no respectivo regulamento", três escolas profissionas: rios, mas êstes, coroaniento de todo o sistema da pública educação,
Escola Politécnica, Faculdade de Medicina e Faculdade de Direito, não podem deixar dc visar às mais altas conquistas da inteligência,
lôdas do Rio de Janeiro. O Conselho Universitário passou a funcio- elaborando, ensinando e difundindo a ciência". (7)
nar como um colegiado, no qual se reuniram o Reitor, com voto de
qualidade, os diretores e seis orofessôres catedráticos, "sendo dois
de cada congregação, eleitos em escrutinio secreto, por maioria ab- O Modélo de 1931
soluta de votos". (4)

Estas inúmeras manifestações convergiranr para uma idéia de


As duas escolas oficiais, a Politécnica e a Faculdade de Medi-
Universidade na qual os estudos não aplicados das Ciências e das
cna, continuaram com autonomia didática e administrativa (ari,
Letras exerceriam um dos papéis mais relevantes do trabalho uni-
e a Faculdade de Direito deveria, de acõrdo com o art. 4.',
versitário de elaboração, ensino e difusão de cultura. O Decreto n.
"prover tôdas as despesas exclusivarnente com as rendas do respec-
19.851, que dispõe sôbre a organização do ensino superior brasi-
tivo patrimônio, sem outro auxilio oficial ou vantagem para os
leiro, co de n, 19,852, que organizou a Universidade do Rio de Ja-
professôres, além dos que lhe são outorgados pelos seus estatutos".
(5) neiro, ambos de II de abril de 1931, instituiram o nOvo modêlo de
estrutura universitária, com a admitida criação da Faculdade de
Educação, Ciências e Letras.
Não houve, como se vê, preocupação de estabelecer uma estru-
tura universitária, com serviços de ensino e pesquisa comuns e in-
tegrados. O cuidado foi só o de agrupar escolas sob a direção de
uma Reitoria e de um colegiado com reduzidíssimo poder delibera- «Não errarei afirmando, pois, que a Universidade do Rio de Janeiro
está, apenas, criada ia nomine, e, por esta circunstãncia, se acha, ainda,
longe de satisfazer o desideratum do seu Regimento: (estimular a cul-
tura das ciéncias; c5treitar, entre os professôres, os laços de solidarie-
Fernando de Azevedo, A Educação Pública em São Paulo. Problemas lade intelectual e moral, e aperfeiçoar os métodos de ensino,. Cons-
e Discússões. Inquérito de cO Estado de São Paulo,, em 1929. Brasi- tituída pela agregação das Irés Faculdades preexistentes, de Engenha-
liana, vol. 98, Comp, Editõra Nacional, São Paulo, 1937; Za cd., ia A ria, de Medicina e de Direito, do Rio de Jatieiro, nem ao menos tém
Educação na EncruzilliacjL Edições Melhoramentos, São Paulo, 1960; elas a sua localização comum ou próxima. Vivem apartados e como
O Problema Universitário Brasileiro, Inquérito promovido pela Se- alheios uns dosoutros os três institutos que a-compõem, sem laço de
ção de Ensino Técnico e Superior do Ministério da Educação, A En- - - ligação, além do Conselho Universitário, cujos membros procedem das
cadernadora S.A., Rio, 1929. três Faculdades». Relatório do Reitor -Ramiz Galvão. apud Jorge
Decreto a. 14.343, in História da Universidade de Sã0 Paulo, de Ernes-
to de Sousa Campos, São Paulo, pág. 36.
• Nagle, oh. eh., pág. 396...... .
Apud Jorge Nagle, ob. cit., pág. 399.
:1
Idêm, ibiden,, pág. 37.
- 240

- 241 -
admitindo, porém, variantes, desde que orientadas por condições e
circunstâncias cuja intërferência, na organização e objetivos do en-
tino upiversitãrio, seja de manifesta utilidade. Em um pais de tão pontoinconveniente e-mesmo contraproducente para o ensino, que,
mplas proporções territoriais corno o Brasil e constituído de tan- õe súbito, -por uma integral e repentina ruptura com o presente,- se
tas zonas geográficas e econônhicas de caracteres tão acentuada- concedesse às Universidades ampla e plena autonomia didática- e
niente definidos, é da maior utilidade permitir, mesmo no interêsse dministrativa. A autonomia- requer prática, experiência e critérios
do enriquecimento formal e material tia organização universitária, seguros de orientação. Ora, o regime universitário ainda se encon - -
• tra entre nós na sua fase- nãscente, tentando os primeiros passos e
que esta se deixe influenciar e modelar pelos múltiplos fatôres de
ordem econômica, geográfica e espiritual de cuja incidência se com- fazendo os seus ensaios de ãdaptação. Seria de mãu conselho que
nesse período inicial e ainda embrionário, rudimentar, da organiza-
põe a fisionomia própria ou a característica diferencial de cada unia
ção universitária, se tentasse, com risco de graves dans para o en-
de nossas regiões. A organização universitária esposada pelo projeto
não padece dos vícios de intolerãncia e rigidez, que tornariam difj- sino, o regime da autonomia integral. -- -

cl ou pracária a sua adaptação à diversidade de circujistáricias do


"Êste o motivo pelo qual o projeto preferiu a orientação pru-
ambiente brasileiro. Ela se distingue e recomenda ao contrário,
pJa flexibilidade das suas linhas e pela capacidade de adaptação dente e segura da autonomia relativa, destinada a exercer urna gran-
de função educativa sõbre o espirito universitário que, na sua prá-
resultante da amplitud2 e clã liberdade dos seus planos administra-
liVr)s e didát:cos» (9). tica, adquirirá a experiência e o critério indispensáveis a uma au-
tononiia mais ampla, seja no terreno administrativo, seja no do-
C (Ifl/0p017lj(
minio didático. Com a experiência, poderá o quadro da autonomia
ir se alargando de maneira gradual e progressiva, até que, final-
À Universidade, no cjtie se refere ao seu mente, com o desenvolvimento da capacidade e da envergadura do
sL'ztus jitridico, será
orientada de modo que alcance, como uma conquista, pk'na autono- capirito universitário, venha a reunir sob a sua autoridade todos os
.rria didática e administrativa O projeto, "pelas tendências mani- podêres de govêrno do grande agrupamento administrativo, técni-
festas que revela, se deixa orientar pelo crirrio da autonomia adini- co e didático que constitui a universidade. A autonomia integral
nistrativa e didática das Universidades será, assim, obra e conquista do espírito universitário, amadureci-
Seria, porém, de todo
do, experiente e dotado do seguro e firme sentido de direção e de
responsabilidade, ao invés de constituir uma concessão graciosa e
(9) c.\s unh-crsidal estaduais -nu extemporânea, destinada antes a deseducar do que a formar, no
ivrt'; pocicrão ser eqlupararlas
verid,-i,h-s ie'lina, s para os ás tini.
efeitos daconeessãr, de ti talos, digiui.iatles centro universitário, o senso de organização de sociedade e de go-
Outros privilégios universitários mediante inpeç5o prévia pelo i)- vêrno".
partanienlo Nacional 4 e Ensino e ouvido
o Conselho Nacional dc Edu-
cação.
Parágrafo único, O Ministro da Educação e Saúde Pública fixará, em Núcleo constitutivo mininto das Universidades " --
instruções especiais, o processo de inspeção prévia e quais
os elementos
miujnlos de ordem material e financeira necessários à
equiparação A Universidadë será constituída pela reunião de três dos se-
Art, 13. As
tlnivcrsidades estacltiais e livres equiparadas ficarão su- guintes institutos de ensino superior Faculdade de Direito, Esco-
jeitas à fiscalização cio
Govêrno Federal, por intermédio od D parta- la Politécnica, Faculdade de Medicina e Faculdade de Educação,
mento Nacional de Ensino, que verificará a fiel obscrvãncia de todos os Ciências e Letras. 'O projeto exige, para que se constitua a Uni-
preceitos legais e estatutários que regeni a rganizaçjo e o funciona-
rnenlo (la Ilnivershjacfe e dos institutos chie a, compuseran, solidários e i'ersidade, a incorporação de pelo menos três institutos de ensino '• -

estritanlente responsáveis pela eficiência cio -


superior, entre os mesmos incluindo os de Direito, Medicina e En
Parágrafo único. A equiparaçã o ensino nêles ministrado...- - - -

das tiniversidades estaduais ou livres genharia, ou, ao invés de um dêles, a Faculdade de Educação, Ciên
poderá ser suspensa enquanto não forem sanadas graves irregularida cias e Letras".
ties porventura verificadas no funcionamento e será cassatJa por De-
creto do Govirno Federal, desde que, mediante prévio inquérito e oti-
vicio o
Conselho Nacional de Educação, ficar comprovai!,, que não n'ais (Jovêrno da tJnipersidade
preenchem os seus fins.. Equiparação das Universidade, Cap. li,
arts. 12, 13 e-parágrafo único, do Decreto
1931. o, 19.851, de 11 de abril de O projeto orgafli2a a admInistração superior da Unuversida-
de, criando a Reitoria, o Conselho Universitário, o Conselho Têcnl-
ço-Adminlstrativo e redeflmrtdo as atrubuiçõesi do Diretor e das
- 242 -
243-

Congregações.....O Reitor e o.Conselbo' Universitário constituem


os órgãos supremos da direção técnica e administrativa da Univer- rescimenlo seja progressivo e em continuidade com as nossas exi-
sidade, raros sendo os assuntos, quase exclusivamente deordem fi- gências mais próximas e mais imperativas". A posição da Facul-
nanceira e puramente administrativa, que dependem da decisão do dade de Educação, Ciências e Letras no quadro da universidade
Ministro da Educação". A criação do Conselho Técnico-Adminis- icou assim precisamente definida como um centro de altos estudos,
trativo visou dotar a administração da' unidade de um árgão que • de cultura desinteressada, ruas com "papel eminenternente utilitá-
pudesse cooperar com o diretor, como peça central, na solução de rio e prático": a formação do pessoal do magistério.secundário e
todos os problemas técnicos, administrativos e didáticos da vida do normal. Apesar do inegável avanço alcançado, em relação ao mo-
instituto. dêlo de 1920, a estrutura proposta nos Estatutos não estabeleceu,
como devia, a efetiva integração das escolas na noqa universidade.
O art. 9.0 do Decreto n. 19.851 assim dispunha: "As Universida-
A FACULDADE DE FILOSOFIA E A UNIVERSIDADE des gozarão de personalidade jurldica e de autonomia administra-
iva, didática e disciplinar nos limites estabelecidos pelo presente
decreto, sem prejuizo da personalidade juridica que tenha ou pos-
A criação das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras no
inicio da década de 30 correspondeu ao desejo generalizado de ate- sa ser atribuida pelos Estatutos Universitários a cada um dos ins-
titutos componentes da universidade". A Universidade nessas con-
nuar as limitações notórias de uni ensino voltado preponderante
!TiCnte para o desenvolvimento da ciência aplicada e para a forma- dições tornou-se unia federação de federações de escolas. Houve,
ção profissional. Embora possulssemos já êste tipo de escola, o sem dúvida, preocupação de alcançar 'o que hoje chamariamos de
certo é que sómente com o Decreto n. 19.851 a Faculdade de Fi- integração universitária. Mas a integração almejada se situou mais
iosofia adquiriu 8/cÉus legal de escola universitária, con'r objetivos no plano da vida social universitária do que no das atividades acar
:laramente definidos. Na Exposição de Motivos de 1931, o Minis- dêmicas. O Título XIII do Estatuto é todo êle dedicado ao esta-
belecimento de condições e estímulos para a organização da vida
tro reconhecia as limitações do modêlci de 1920, ao justificar a
criação e a rerubdelação das escolas superiores de Artes e a insti- universitária. "As universidades brasileiras, solidárias nos mesmos
tuição de Faculdades de Educação, Ciências e Letras. "Esta últi- propósitos e aspirações de cultura, devem manter ativo intercâmbio
de entendimento e de cooperação, a fim de que eficazmente contri-
ma particularmente" assinala a Mensagem, "pela alta função que
exerce na vida cultural, é que dá, de modo mais acentuado no con- buam para a grande obra nacional que lhes incumbe realizar".
junto de institutos reunidos em universidades, o caráter prôpriamen-
"Entre os institutos de qualquer universidade deverá haver
te universitário, permitindo que a vida universitária transcenda aos
permanente. contato, facïlitado em reuniões coletivas, nas quais os
limites do interêsse puramente profissional, abrangendo, em todos corpos docente e discente possam encontrar amlie .qte agradável e
os seus aspectos, os altos e autênticos valóres de culura, que à
propicio à orientação e renovação dos ideais universitários. Mas,
Universidade conferem o caráter e atributo que a definem e indivi-
dualizam, isto é, a Universidade", 1 além disso, as Universidades devem vincular-se intimamente com
a sociedade, e contribuir, na esfera de sua ação, para o aperfeiçoa-
mento do meio". Neste capitulo, o Estatuto prevê, com riqueza de
A esta finalidade tipicamente universitária das Faculdades de
pormenores, a organização da vida universitâria, tanto do seu cor-
Educação, Ciências e Letras se acrescentou outra, não menos re-
po docente; quanto do discente. Os órgãos estudantis nêle estabe-
levante: a de preparar o pessoal da nia4istét-io secundário. A
lecidos, depois de longo periodo em que permaneceram completa-
Mensagem justificou o caráter "especial e itiisto" da nova institui-
mente esquecidos, foram restaurados pela Lei n. 4.464, de 9 de
ção, lembrando que não se podia esquecer, "na primeira tentativá
r.ovembro de 1964, modificada posteriormente pelõ Decreto-lei n.
çue se fêz de instituir no Brasil um Instituto de Alta Cultura, que
228, de 28 de fevereiro de 1967.
vos povos em formação, como o nosso, a alta cultura não pode
ser organizada de uma vez, integralmente, e de maneira conclusiva.
Para que um Instituto dessa ordem vingue entre nós, torna-se in- O Modêto Paulista de 1934' . H'
uispensávej resultem de soa instituição benefícIos imediatos, deven-
do a sua inserção no meio nacional fazer-se exatamente nos pon-
4 03 'Todavia, assinalado-foi o empenho que se fêz em São Paulo
fracos ou nas lacunas da Nossa cultura, de maneira que o seu.
para implantar a estrutura de unia Universidade integral A Fa-
- 244 - —245---

cuidade de Filosofia, Ciências e Letras, criada no govêrno, de Ar- Geral e a Zqolõgia fôssem matérias ensinadas nos cursos não só-
mando Saies Oliveira ëm 1934, não foi concebida na idéia dos fun- mente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, onde produra-
dadores da Universidade de São Paulo, apenas como centro de a!- iam seus diplomas os que se destinassem ao doutoramento em ciên-
:a cultura e como escpia destinada à formação do pessoal do ma- cias, mas ainda nas de Medicina, Farmácia e Odontologia. Pois
gistério secundário. Essa formação, de acôrdo com o Estatuto de bem, segundo a concepção que presidiu à redação do Decreto de
25 de janeiro de 1934, que criou a Universidade de São Paulo, 25 de janeiro de 1934, seriam elas eliminadas dêsses, diferentes ins-
deveria ser realizada por intermédio do Instituto de Educação. Os titutos, para que tanto os alunos de Medicina quanto os de Farmár
cursos da Faculdade de Filosofia (note-se, Filosofia e não Edu- cia e Odontologia as cursassem na Faculdade de Filosofia, Ciências
cação, como consta do Decreto n. 19.851), Ciências e Letras não e Letras. D'a mesma maneira, os que se destinamt : à Escola Poli-
tinham nenhum caráter profissionalizante. A separação dos cur- técnica deixariam de cursar nela a Análise Matemátic,-a Fisica, a
sos de formação cultural• ou• científica e do curso de formação pe- Quimica, para segui-las nas respectivas subseções dedicadas às
(agógica, caracterizada pela existência de duas escolas distintas, mesmas disciplinas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
diferencia o modêlo universitário paulista e o distingue nitidamente Outro tanto aconteceria com a Economia Politica, que seria minis-
(10 11)0(1010 inst ii ti ido, no plano fe (lera 1, ciii 1931. A rei evãucia do
trada exclusivaniente nesta Faculdade, onde os alunos de Direito
papel claramente atribuido à nova escola é expressa nos próprios deveriam cursá-la. - Assim, as Faculdades dedicadas à formação de
têrnios do decreto que criou a Universidade de São Paulo (Decreto profissionais de Medicina, Farmácia, Odontologia, Engenharia, Di-
n. 6.283, de 25 de janeiro de 1934). reito, Agricultura etc., veriam seus cursos reduzidos exciusivamen-
e às cadeiras práticas e técnicas prõpriamente ditas.
A concepção dos fundadores da Universidade de São Paulo
toi realmente de alcance mais profundo. A integração universitá- "Poderia estender-se a regra acima mesmo às Escolas do Exér-
ria apresentou-se com a idéia de fazer da Faculdade de Filosofia, cito e da Marinha. O desconhecimento e quase divórcio existente
Ciências e Letras a base e a cúpula do organismo universitário. entre os civis e militares em nosso pais tem sido a causa de um trá-
Jú)io de Mesquita Filho, principal incentivador e um dos fundado- gico mal-entendido entre os primeiros e as classes armadas. A des-
res da Universidade de São Paulo, traz-nos, neste sentido, depoi- confiança mútua e, às vêzes, até a prevenção, fazendo com que
mento de grande valor histórico. Em discurso proferido por oca- uns formem juízo falso dos outros, quase sempre injusto, desapa-
£ião da solenidade de formatura dos Licenciados de 1945, ao tratar receriam por completo se, no perfodo universitário, os estudantes
do problema do planejamento da Cidade Universitária, o ilustre da Escola Militar ou da Escola Naval e de outros estabelecimentos
jornalista teceu as seguintes considerações: "Desde que a sua es- universitários tivessem a oportunidade de um convívio estreito que
trutura arquit2tõnica seja concebida de acôrdo com os princípios se daria na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, através dos
gerais que vimos enunciando, a Cidade Universitária tornaria pos- cursos de Matemática, Física e Química e mais d[cipi(nas indis-
sível a centralização das cátedras que se destinam ao ensino das pensáveis às carreiras de armas.
matérias chamadas básicas, isto é, daquelas que se dedicam às ciên-
cias puras, como a Matemática, a Quimica, a Botânica, a Biologia "Cremos não serem necessárias mais extensas explanações, pa-
Geral, a Zoologia, a Filosofia, a Anatomia etc. No pensamento do ra que quantos tenham o hábito de meditar sObre assuntos do eu-
do fundador desta Faculdade e no de seus c9mpanheiros de luta, sino aprendam o imenso alcance de uma tal sistematização. Para
seriam desagregadas das diferentes escolas em que são obrigat&- éstes não escapará a significação decorrente do fato de se submete-
liamente ministradas, para passar a ser exclusivas de uma Facul- rem os alunos que se destinam a diferentes especialidades a uma
cade central: da Faculdade a que pertenceis, alma mater do orgá- tormação científica básica uniforme, a um convívio sob o mesmo
nismo que, por definição, deve dedicar-se aos chamados altos es- :eto e, portanto, à ação contínua do mesmo espírito formativo. A
tudos desinteressados, os quais são a finalidade precipua de uma passagem, da totalidade do corpo discente pela Faculdade de Filo-
universidade realmente digna dêsse nome, a cuja volta se agrupa- of ia, Ciências e Letras dar-lhe-ia uma percepção nítida e- tangível
riam os demais institutos profissionais, - • . '. daquele espírito universitário a que acima nos referimos e que se
• •• definiu como sendo a própria consciência da unidade do saber hu-
"Para que êste pensamento adquira nitidez maior, vejamos um mano e da colaboração de todos na obra comum em prol do pro- '
exemplo concreto:.adïnit.rnos:que a Quimica, aFisica, a Biologia gresso, tanto da terra em que nascemos, como da ciência em si

-246— —247-

mesma. A permanência 1e uma Faculdade, cujo traço difeiencial - - - secundários, quando obtiver o candidato Rs certificados que forem
Leria O caráter desinteressado dos estudos que nela se fariam, teria - . exigidos da Seção de Educãção. (12)
..
ainda, e forçosamente, como resultado, a imediata elevação do ni- . - ..
vel geral de cultura de todos quantos se dedicassem às chamadas . .... . de São A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade
profissões liberais, o que não deixaria de ser imensa conquista, go- . -:.. ao Brasil,Paulo, a. primeira escola oficial dêste tipo que se instalou
obedeceu a planos que ainda hoje nos surpreendem.n. Co
bretudo nos palsës da América, onde o progresso material exces-
zivamente fácil teve como conseqüência uma orientação demasiado vêm lembrar, nêste sentido, a solução dada ao problema da cons ti-
pragmática e superficial da cultura. Além disso, não devemos des- :- ttiição do seu corpo docente. As áreas de estudo e de pesquisa a . •
prezar os efeitos benéficos do desenvolvimento do espírito de soli- . . serem instaladas e desenvolvidas na nova escola eram prâticamente
dariedade que os acompanharia quando lhes coubesse constituir, inexploradas no Brasil. Impunha-se, portanto, evitar os descami-
de alto a baixo da hierarquia social, os quadros dirigentes da na- . . nhos da improvisação cultural e o perigo do autodidfttismo La-
cionalidade" (lo). . tre formar nas universidades européias o pessoal docente indispen-
sâvel ao funcionamento da escola e contratar professóres destas
mesmas universidades, os fundadores da .Ëaculdade de Filosofia
optaram pela segunda solução, por ser de alcance prático mais ime-
diato e mais multiplicador nos seus efeitos. (13)
A FACULDADE DE FILOSOFIA E A FORMAÇÃO DO
MAGISTÊRIO
- 1. Seção de Educação:
a) licenciados em educação.
Na Estrutura universitária de- 1931, como assinalamos, a Fa- 11 Seção de Ckncias:
culdade de Educação, Ciências e Letras dveria corresponder ao licenciados em ciências matemáticas;
duplo objetivo de preparar trabalhadores intelectuais nos diversos . licenciados em cièncias físicas;
e) licenciados em ciências 1uimicas;
dominios do conhecimento e de formar os professõres de ensino se- licenciados em ciências naturais.
cundário. Vimos que, de acOrdo com o pensamento do Ministro
III, Seção de Letras:
Francisco Campos, o "caráter especial e misto" dêste tipo de es-
a) licenciados eu' letras;
cola resultava da necessidade de conferir-lhe, juntamente com, as licenciados cm filosofia;
suas funções de cultura, "papel eminenternente utilitário e prático". e) licenciados em história e geografia;
Assim, o Decreto n. 19.852, de II de abril de 1931, expressamente 1) licenciados em línguas vivas'.
dispunha no seu art. 210: "O diploma de licenciado em educação ' (Art. 303: No empenho de elevar, quanto possvcl, capacidade di-
conferirá ao candidato o direito de lecionar as ciências da educa- dática dos atuais membros do magistério secundário da República, o
ção nos estabelecimentos de ensino secundário". Parágrafo único: Ministério da Educação e Saúde Pública, por intermEdio do Departa-
"os diplomas de licenciados nas demais seções da Faculdade (II) mento Nacional de Ensino, providenciará, no caso de ginásios federais,
e realizará acôrdo com os ginásios e outros estabelecimentos equipa-
conferirão o direito de lecionar as respectivas disciplinas nos cursos . . . racios de ensino scctmndáriq, a fim de que, anualmente, parte do pro-
fessorado respectivo possa realizar cursos de aperfeiçoamento na Fa-
_____________ • culdade de Educação, Ciências e Letras».
(lo) Júlio de Mesquita Filho, Palestra, publicada Si o Estado de São Paulo. - .
Fernando de Azevedo,
ia A Cultura Brasileira, Edições Melhoramen.
tos, São Paulo, fornece um quadro preciso da situação era que se en-
111) •Art. 199: Na Faculdade de Educação. Ci6ncias e Letras serão orgÍ' . - contrava, há alguns anos, o corpo docente da Faculdade de Filosofia.
nizadas progressivamente as seguintes seções: Ciências e Letras: «Os cursos na Faculdade de Filosofia, Ciências e
a) seção de educação . -- . Letras, de São Paulo, fundada em 1934, foram inaugurados, nesse
seção de letras
seção de ciências
- ano, por professóres - estrangeiros contratados na França, Itália e
Alemanha. Eram ao todo 13
- lia.nos e 3 alemães. Em 1935,professóres, dos quais 6 franceses, 4 ita-
cArt. 206: A frequmncia e habilitação nos cursos senados da Facul- :-- - - Etienne Borne, contratado para a Fi
dade de Educação, Ciências e Letras conferirá diplomas deacõrdo -_: - - losofia, foi substituído por Jean Maugüé, que rege essa cadeira até
.
com os seguintes itens:
- - --
- - hoje; a P. Arbousse Bastide, professor de Sociologia, desde 1934, veio
- - - :. •. -
4

-
- 250 -
25

fessõres, cientes da disciplina do curriculo e mestres nó ofício de


ensino". (IS) "Em segundo lugar, o decreto-lei, ora apresentado, culação funcional, no plano dos estudos com os demais instifutos.
vem concorrer para a melhoria do ensino primário. Sabemos, de Há mais ainda. No Decreto de 1931, os cursos de formação peda-
fato, que as escolas normais, existentes em todoo pais, não primam, gógica são distintos dos cursos de formação cultural e científica. .
Esta separação tornou-se ainda mais acentuada no modêlo univer-
rio maior número dos casds, pela excelência do seu corpo docente.
Há por certo professôres doutos e operosos, mas em número escas- sitário paulista de 1934: o curso pedagógico, de caráter profissio-
r.al , era ministrado pelo instituto de Educação. (16)
so. E aí está a causa principal do incohipleto preparo com que dei-
xam os bancos escolares as normalistas a que é entregue a educa-
Na organização consagrada pelo Decreto-lei n. 1. 190, de 4
ção da infância em todo o país. Ora, só podemos elevar . nível do
dc abril de 1939, a formação do magistério passou a ser parte in-
nosso ensino primário pela preparação cada vez mais apurada dos
seus professôres. E esta preparação não será perfeita enquanto tegrante das faculdades de Filosofia: "Art. l.° A Faculdade de
não fôr de primeira ordem o corpo de professôres das escolas nor- Filosofia, Ciências e Letras, instituída pela Lei n. 452,de 5 de ju-
mais. O decreto-lei, objeto destas considerações, visa a tal obje- lho de 1937, passa a denominar-se Faculdade Nacional de Filoso-
fia. Serão as seguintes as suas finálidadesr
'ivo, fixando, a partir de 1943, a obrigatoriedade do diploma de li-
cenciado para o exercício do magistério normal". "Em (iltimo lu- preparar trabalhadores intelectuais para o exercicio das
gar, dremos que a Faculdade Nacional de Filosofia, cujos funda- altas atividades culturais de ordem desinteressada ou téc-
mentos ora se lixam, virá contribuir, de maneira mais decisiva, para nica;
:iumentar e aprofundar a cultura nacional, no terreno filosófico,
LiCfltifiCO e literário. Somos, neste particular, um pais de autodida- preparar candidatos ao magistério secundário e normal;
ias. Os nossos pesquisadores e escritores são, em geral, trabalha-
realizar pesquisas nos vários domínios da cultura que
dores isolados, que formam a própria cultura com o mais angustio-
constituem objeto do seu ensino".
so esfõrço, desprovidos de assistência de mestres experimentados,
da colaboração de colegas da mesma vocação e dos recursos técni-
O decreto foi ainda mais longe ao conferir regalias aos licen-
cos imprescindíveis ao eficiente trabalho intelectual. Estamos, p0-
ciados. (17)
ém, longe de ser uma nação produtora de cultura. A nossa pro-
dução filosófica, cientifica e literária pode ser numerosa e brilhan-
te, pode ser motivo de nossa ufania e vaidade, mas, como nos dizia
Art 5,0, § 10, do Decreto a. 6.283, de 25 de janeiro (te 1934: .A licen-
há tempo o Prol. Georges Dumas, da Sorbonne. não corresponde ça para o magistério secundário será concedida pela Universidade
aos dons prodigiosos com que a natureza dotou a nossa inteligên- sômente ao candidato que, tendo se licenciado cm qualquer Lima das
cia. A Faculdade Nacional de Filosofia, constituindo, dentro da Uni- seções em que se especializou na Faculdade de Filosofia, Ciências e
versidade do Brasil, um grande centro de estudos, processados com Letras, haja concluido o curso de formação pedagógiia no lnstituio
de Educação».
disciplina e vigor, em todos os dominios da cultura intelectual pu-
ra, há de ser, pelos tempos afora, a grande fôrça de animaçao, de O Decreto n. 1.190. de 4 de abril de 1939, Capitulo XIII. Das rega-
lias conferidas aos diplomados.
enriquecimento e de orientação de nossos trabalhadores intelectuais.
Art. SI. A partir de 1 de janeiro de 1943 será exigido:
E, desta forma, transcendendo os estritos limites do ensino, entrará
para o preenchimento de qualquer cargo ou função do magistério
ela a influir, de modo mais amplo, no destino nacional". Não há, secundário ou normal, em estabelecimento adniinisirado pelos pode-
como se vê, nenhuma palavra sôbre a funçao estruturalmente uni- res públicos ou por entidades particulares, o diploma de licenciado
versitária que a Faculdade Nacional de Filosofia deveria exercer correspondente ao curso que ministre o ensino da disciplina a ser Te-
cionada;
como órgão naturalmente destinado à integração dos cursos bái-
cos e gerais das escolas profissionais. A sua finalidade cultural para preenchimento dos cargos ou funções de assistentes de qual-
quer cadeira, em estabelecimentos destinados ao ensino superior da
teria realizada "dentro da Universidade", mas sem nenhuma arti- Filosofia, das Ciëncias, das Letras ou' da Pedagogia, o diploma de
licenciado corerspondente ao curso que ministre o ensino da discipli-
na a ser lecionada;
(IS) Exposição de Motivos publicada no Diário Oficial de 25 de abril de é) para o preenchimento dos cargos de técnicos de educação do Mi-
1939. As transcriç8es que se seguem são' da mesma Mensagem. nistério da Educação, o diploma de bacharel em Pedagogia; . :1
* l.° - A aplicação dos preceitos déste artigo se restringà aos diplo-
.4:.
•1•%
- 252 -
- 253 -
A tendência profissionalizante dos cursos das Facildades de
Filosofia, acentuada a partir de 1939, transparece nos Indices de No periodo compreendido entre 1933 e 1938 as matrículas nos
matriculas registrados. O número de escolas - cresceu extraordinâ- cursos de tiacharelado das Faculdades de Filosofia, Ciências e Le-
riamente. Assinalam as estatísticas duas Escolas de Filosofia em trás passaram de 9 pára 655 alunos. Em 1942, a matricula geral
1929 (18); em agsôto de 1968, elas somam 141. A maioria, entre- nestes cursos alcançou 2.631 alunos. E assim, num índice de cres-
tanto, não se integra em Vniversidade, - cimento expressivo, nos anos dê 1947, 1952, 1957, 1962, o número
de matriculas registrado foi respectivamente, o seguinte: 2.881,
4.480, 8.127, 15.800, 24. 170. Entre 1962 é 1967, a matricula
mas expedidos por estabelecimentos federal ou reconhecido. geral nos cursos de bacliarelado e licenciados passou de 24.170 pa-
§ 2.0 - As exigências constantes dêste artigo deixarão de vigorar ra51 .289 alunos, (19) Já em 1964, o "Curso de Filosofia, pela
sempre que ficar demonstrada a inexistência de candidatos legalmen- primeira vez no Brasil, passou a congregar a maior partelada po-
te habilitados. - pu!açM universitária, i$tQ & 32,396 911 22$%, çabendo o segundo
§ 3,0 - O prazo fxado no presente artigo poderá ses restringido iugar ao ctlrso de Direito ou 2 1,8%, que há muitos anos mantinha
PC.
los poderes públicos para o efeito da admissão dos docentes dos es. a posição de vanguardeiro dos cursos superiores relativamente ao
tabejecinientos de ensino, que administrarem.
§ 4,° - Até a data marcada neste artigo, os diplomas de licenciados número de universitários matriculados; em seguida o de Engenharia.
serão considerados o principal titulo dc preferência para o provimen- coni 14,2%, ode Economia com 10%" (20).
to dos cargos e (unções do magistério com que se relacionarem.
Art. 52. A lei federal, estadual ou municipal fixará quais os demais O quadro seguinte evidencia a evolução das matriculas nos
cargos ou funções públicas, cujo preenchimento exija a apresentação principais ramos de especialização, no período entre 1953 e 1967
dos diplomas de que trata a presente lei. (21).
Parágrafo único - Caberá à lei federal determinar a data a partir da
qual será exigido o diploma de licenciado, obtido nos térmos da pre-
sente lei, para o preenchimento dos lugares de professôres catedráti-
cos dos estabelecimentos destinados ao ensino superior da Filosofia,
das Ciências, das Letras e da Pedagogia.
(18) A sinopse retrospectiva do ensino no Brasil, 1811-1954, indica que ha-
via no Brasil, em 1929, duas unidades escolares de Filosofia, Ciências
e Letras; 14 de Direito; 58 de Medicina, Odontologia e Farmácia; 16
de Ettgenharia e 22 de Agronomia e Veterinária. Fonte: Sinopse Re-
trospectiva do Ensino no Brasil, 1872-1954, MEC. Serviço de Esta-
listica da Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 1954. As duas unida-
des registradas seriam provàvelmente cursos livres de Filosofia e não
cursos de Filosotia, Ciências e Letras. Nair Fortes Abu-Merrhy, em
relatório apresentado nos encontros regionais dos Educadores Brasi-
-

leiros, caracterizou quatro fases da história das Faculdades de Filoso- do Pará, do Maranhão, do Ceará, da Bahia, de Niter6 do Distrito
fia no Brasil e indica a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Federal, de Minas Gerais, do Paraná, de Pôrto Alegre; e mais as
São Bento e o Instituto Superior de Educação anexo, localizado em Escolas de Medicina de Pôrto Alegre, do Paraná, de Belo Horizon-
São Paulo, e fundados em 1908, como cprecursorcs do modélo que te. de São Paulo; mais as Escolas dc Engenharia dc Pernambuco,
ora possuimos., Nair Fortes Abu'Merhy, As Faculdades de Filoso-
• da Bahia, duas em São Paulo, Mackenzie e Escola Politécnica, de Be-
fia e a Formação do Magistério, Rio de Janeiro, 1960 (mimeografado). lo Horizonte, do Paraná, de Pôrto Alegre, de Juiz de Fora; mais 13
pág. 8.
escolas de Farmácia e Odontologia. Tínhamos seis, hoje temos 35..
Na mensagem dirigida ao Congresso Nacionil em 1927, o Presidente Apis! Jorge Nagle, ob. cit, pág. 450.
Washington Luis, analisando o esfôrço de 38 anos de vida republica.' - * Êste número representa a so'ma de matriculas em cursos de bachare-
na, afirma o seguinte: cEm 1888, havia 8.157 escotas, com uma ma- lado e licenciados,
tricula de 258.890 aludos, e em 1926 se encontram 25.000 escolas,
(19) Fonte: Sinopse Retrospectiva do Ensino no Brasil, 1871-1954, págt
com a matricula de 1.455.000 alunos. Além das escolas especializa..
das do Exército e da Marinha, havia apenas, em 1888, as Academias • - 26e27.
de Direito de São Paulo e do Recife, as Faculdades de Medicina do • t20) Sinopse Estatística do Ensino Superior, MEC, Serviço de Estatística
- Rio e da Bahia, a Escola Politécnica do Rio e a de Minas em Ouro - da Educação e Cultura, 1963-64.
Preto, Hoje permanecem os mesmos institutos, porém com maior (21) Fontes: Sinopse .Esatfstica do Ensino Superior, MEC, Serviço d
capacidade e melhor ef:ciencia, e mais as escolas de Direito de Manaus, • Estatística' dz Educação e Cultura, 1963-64; CAPES, Boletim ri, 183,
• " - fevereiro de 1968. - -
EVOLUÇÃO DA MATRICULA TOTAL E DA MATRICULA NOS PRINCIPAIS RAMOS DE ENSINO

ADMiNISTRA. -.
Filosofia, ó ENGENHARIA ÇÃO E ECO-

1
Ciências e NOMIA(1)
•i "
- Letras
Civil Espada- Atliitinis- Eco- 5 E
Iitada tração noiltia -
1947 3.331_7.758(33 64 1.527
r_z.z 623 30M5
1_7.6742.457L093
1952

1957
8.273

15.800
15.0501

21.715
5.376

5.361
1.828
/ 25 3.358
/ 9.378 4.013 1.181 1.243 1.580 48.266

3.4R2 33! 6.037 10.347


/ j
4.907 1.433 1.101 1.618 79.505

1962
a
24.170 26.140) 4.112(2) 9.017 1.1177 11)275 10.83t 5.552 2.546 1.809 1.903 107.299

4967. 51.289 42.499/ - 30.894 1 29.020 20,295 7.413 5.193 3.630 2.817 213.471
Ponte: Sinopse Estatística do Ensino Superior 1963-1964,
4
- Serviço dc Estatistica da Educação e Cultura NI EC, 1966.
Obs.; A fonte para a matrícula total cm 1947, 1952 e 1957 é o Anuário
Estatistico do Brasil, IBGE, Itistititio Brasileiro de Estatistica, Rio
de Janeiro, edições de 1951, 1954 e 1957.
Os dados relativos a 1967 ainda não estão publicados e foram oh.
tidos diretamente no Serviço de Estatistica da Educação e Cultura.
MEC, GB.
Exclusive Propaganda e Sociologia e Política.
Inclsuive o curso fundamental.

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- 256 - - 257 -

granta da COSUPI, foi posteriormente consagrada no § 2.° do art. - sos de formação profissional. A terceira tendência seria represen-
79 da Lei de Diretrizes e Bases, o quê implica a idéia de uma es- tada pelo retõrno à idéia originaldas Faculdades de Filosofia "co-
drúxula separação entre ensino e atividades de pesquisa (23). A rno base e cúpula da Universidade". . A Faculdade de Filosofia,
• Ciências e Letras da atual Universidade Federal do Ceará ilustra
reformulação do conceito de docência e de cadeira de magistério
assim como o estabelecimento de um nôvo conceito de educação uni- • - esta ú!tima tendência. Basta ver que seu Regimento alinha corno
• - primeiro objetivo: .
versitária constituíram os objetivos fundamentais propostos pela
COSUPI. Assinale-se, entretanto, que no conjunto das propostas
"funcionar como escola básica de tóda a Uiiiversidade,
para a reformulação da estrutura universitária não se encontra ne- juntamente com os Institutos de Ciências, destinados a
nhuma sugestão sôbre departamento, o que é, a nosso ver, a pedra
ministrar o ensino fundamenal dos cursos de formação
angular, a célula básica, de uma estrutura universitária mais flexí- da própria Faculdade e das demais unidades de educa-
vel e mais ajustada às exigências do trabalho de ensino e de pes- ção profissional de Universidade. (24).
quisa e a que melhor corresponde às necessidades do aperfeiçoa-
incuto do pessoal docente dentro dos quadros escalonados da car- A Lei de Diretrizes e Dases, sancionada em dezembro de 1961,
teira do magistério.
poderia ter contribuido para a reformulação do ensino universitá-
no brasileiro, se os dispositivos que nela figuram referentes ao en-
Os recursus financeiros distribuídos pela COSUPI retratam a sino superior fôsseril inspirados por uma idéia rnas adequada dos
importância do esfOrço governamental e dos propósitos oficiais no objetivos e da estrutura de uma autêntica Universidade. A verda-
sentido de alterar a fisionomia da estrutura universitária nacional: (te, porém, corno já assinalou Valnir Chagas, é que, enquanto as
cru 1958 foram aplicados 230 milhões de cruzeiros; em 1959, 590 modificações introduzidas no âmbito do ensino primário e médio
milhões; em 1960, 915 milhões; cm ME, 815 milhões e em 1962, traduziram positivas conquistas que o debate e a experiência acon-
1.180 milHões. selhavani, na esfera do ensino superior não se encontra nenhum dis-
positivo de efeito comparável. Limitou-se a consagrar "tudo o que
No ano em que foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases (1961), se pretendia fOsse modificado". Faltou alma e ahseio renovador.
a situação universitária-brasileira revelou três tendências caracte- A Universidade, concebida como mera reunião de escolas (art. 79), 1-
iisticas de integração, finamente assinaladas por Valnir Chagas num a dispensa dos requisitos estabelecidos no captd do artigo menciona-
trabalho publicado no número do mês de julho de 1961 da revista do, com a finalidade de propiciar a "criação de universidades ru-
Educação e Ciências Sociais. A primeira era representada pelas rais e outras de objetivo especializado" Q l.°, do art. 79), a frag-
necessidades decorrentes do planejamento das cidades universitá- inentação da unidade funcional do ensino-pesquisa, a caracteriza-
rias: a unificação de serviços idênticos que se encontrassem disper- ção dos Institutos como órgãos de pesquisa e a oficialização de
sos nas escolas existentes. A reunião das cadeiras de Química, dis- um tipa de colégio universitário nos moldes dos atuais:"carsinhos"
tribuídas pelas diversas escolas e faculdades componentes da Uni-
versidade, é exemplo das possiveis vantagens de uma concentração
no espaço, que elimina- a duplicação desnecessária de laboratórios, (24) Apud Valuir Chagas, ob. cit, págs. 75-76. A propósito do papel das
equipamentos e bibliotecas. A segunda tendência foi a que se con- Faculdades de Filosofia, afirma neste ensaio Valnir Chagas: eQuan-
do, portanto, se vai transfoimar cm sediço lugar-comum a afirmação
cretizou na Universidade de Brasilia, com 4sInstitutos Centrais de que as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras falharam em
(observe-se a coincidência com a nomenclatuta proposta pela CO- seus mais caros propósitos, necessário se torna que deixemos bem
SIJPI), destinados a servir de suporte aos estudos básicos à corn' claro os exatos limites dessa critica, !eferindo-a não ao plano origi-
plementação não profissionalizante e aos cursos de pós-gra- nal dc sua concepçío, que tste afinal jamais foi executado, porem às
evidentes distorções que se lhe impuseram pela fõrça da rotina e ao
duação; e com as Faculdades, que seriam as escolas ou cur- sabor dos interêsses eu, choque. O que falhou não foi -o ideal, que
com elas se identifica, de criar um núcleo central do complexo uni-
versitário e dotar 4 país de cientistas e profess&rcs à altura das suas
crescentes necessidades,, O que falhou foram as csc'olas e Urnvers,-
dades em si mesmas, qurnão encarnaram üse ideal, a ponto de con-
(23)' Vainir Chagas, cAfleforma Universitária e a Faculdajle de FiIpsofsó,
• in Ednnçãn e CiEnoas Sociais, anoV, vol. 9, n. 17, maio-agósto, 1961. ferir-lhe tcpressáo-real-'nos'-dados imediatos' dos seus esquemas di-
/

dáticos,.
• ' •-

Rio de Janeiro, pág. 161. . . . .. .


1
• -. . , •.
- 260 -
—26!--
ram alteração substancial. Basta lembrâr que os novQs curriculos
nenhuma novidade trouxeram ao tradicional sistema de cátedras. O Decreto-Lei n. 252, de 28 de fevereiro de 1967, no seu art.
2.0 define o departamento como unta subunidade e como "fração
da estrutura universitária para todos os efeitos de organizaçãoad- :Á
ministrativa e didático-cientifka e de distribuição de pessoal" (
A REFORMA UNIVERSITÁRIA
10 do art. 2 0 ). O departamento, formado pela reunião das disci-.
plinas afins, "congregará professOres e pesquisadores para obje-
• . . •.
• Com o Decreto-lei ri. 53, de IS de novembro de 1966, que fi- tivos comuns de ensino e pesquisa" Q 2 do art. 2.°). Compete-
xou principios e normas de organização das Universidades Fede- lhe a elaboração dos planos de trabalho e a atribuição de "encargos
rais, inicia-se nOvo processo de reforrnulação do ensino superior de ensino e pesquisa aos prol essóres e pesquisadoi'.es, segundo as
brasileiro. A idéia de integração é a diretriz fundamental das nor- cspecia!izações". Q 3.° do art. 2.°).
mas nêle instituidas. "As Universidades Federais organizarse-ão
com estrutura e métodos de funcionamento que preservem a unida- O art. 3.° define o sistema de unidades referido no itein II do
de das suas funções de ensino e pesquisa e assegurem a plena uti- art. 2.° do Decreto-Lçi n. 53, relacionando-o às 'áreas ftindamen-
fiz-ação dos seus recursos materiais e humanos, velada a duplica- tais dos conhecimentos humanos, es:udados em si mesmos ou em
çflO de meios para fins ia'ênticos ou equivalentes" (au. l.°) vista de ulteriores aplicações". Mais explicitamente, o parág. úni-
co do mesmo artigo indicou as seguintes áreas: ciências matenTá-
Aplicando êste principio, as unidades universitárias (Facul- ticas, fisicas, quimicas e biológicas, geo-ciências humanas, Filoso-
dade, Escola, Instituto) passaram a ser definidas como ór gãos de fia, Letras e Artes. O processo de reforma das Universidades bra-
intima associação entre pesquisa e ensino (Art. 2. 0 iteni 1). Dis-
, sileiras encontra-se atualmente em pleno andamento.
flngue o Decreto pesqusa e ensino básicos e pesquisa e ensino apli-
cados, e estabelece, para os primeiros, a concentração "ciii unidades
que formarão um sistema comum para tOda a Universidade" (art. A Reforma Univeristd ria Pautista
2.0, item 1). "O ensino de formação profissional e a pesquisa apli-
cada serão feitos em unidades próprias, sendo uma para cada área
ou conjunto de áreas profissionais afins dentre as que se incluam O memorial da Comissão Especial instituida pela portaria OR
no plano da Universidade" (art. 2°, item III). Transparece clara- ii 278 de 14 de outubro de 1966 pelo Vice-Reitor em exercicio,
mente nestas normas a preocupação de assegurar melhor a integra- Prol. Mário Guimarães Ferri constitui, pela relevância de seu sig-
ção do trabalho universitário. Neste sentido, dispõe ainda o Decre- nificado como instrumento da reformulação universitária paulista
to que "o ensino e a pesquisa desenvolver-se-ão mediante a coopera- e pelo elevado teor doutrinário das concepçõesnêIeexpressas, uni
ção das unidades responsáveis pelos estudos envolvidos em cada documento fundanrental para a compreensão do anteprojeto de Es-
curso ou projeto de pesquisa" e que as atividades interescolares t?.tutos encaminhado a êste Conselho pela Reitoria da Universida-
serão supervisionadas por órgãos centrais constituídos de modo a de de São Paulo. O Memorial & o resultado dos trabalhos da Co-
que nêles estejam representados os vários setores de estudos bási- missão constituída pelas Portarias OR n. 278/66 e GR n. 282, esta
cos e aplicados. Êstes órgãos terão atribuições deliberativas. (art. de 28 de oulubro de 1966 e composta pelos seguintes professOres:
2 0 parág. único):
,
Tharcisio Damy de Sousa Santos, Luiz de Freitas Bueno, Carlos da
Silva Lacaz, Eurípedes Malavolta, Erasmo Garcia Mendes, Roque
Os térmos do Decreto-Lei n. 53 não foam suficientement Spencer Maciel de Barros (relator) Guilherme Oswaldo Arbenz,
precisos para criar esquemas operacionais capazes de propiciar à Paulo Carvalho Ferreira, sob a presidência do próprio Vice-Reitor
reforma da Universidade nas linhas de suas completa integração. em exercício, prof. Mário Guimarães Ferri. Durante apoximada-
Por isso, suprindo lacunas nêle existentes, um nOvo decreto esta- mente ano e meio em reuniões contínuas ordinárias e em sessoes
helecçu normas que dispõem sObre a constituição de departamentos, públicas, procedendo a estudos e levantamentos, colhendo opiniões
sObre os critérios para a organização do sistema de unidades (pre- e sugestões conseguiu a comissão reunir valioso acervo de infor-
visto no art 2.0 item II, do Decreto ri. 59) e sObre os órgãos cen-
,
nações que lhe serviram para a elaboração de seu relatório final
trais a que se. refere o .art. .2.°, item V, do mesmo Decreto ..... • encaminhado à consideração do Colendo Conselho Universitário
logo após a sua última reunião que se deu em 26 de junho de 1968.
•1
- 262 -

"As conclusões alcançadas, adianta o então Vice-Reitor em exercí- saber, sob a égide das idÓias". '(30) E, exllcitamente, coni sua ele-
cio, prof. Mário Guimarães Ferri, na nota explicativa de apresen- váção de vistas, reconhece jaspers que "ospodêres do Estado e da
tação do niemorial, se encontram no memorial anexo e todos os Sociedade se preocupam com a universidade porque nela se adqui-
c'ados e documentos de que se serviu, as atas de suas sessões, votos rem os fundamentos necessários para o exercício das profissões
em separado, tudo, enfim, atinente à matéria em foco, constitui o públicas, que exigem capacidade cientitica e formação espiritual.
Processo RIJSP n. 29.714/66, que com o citado memorial foi re- Que a investigação dã verdade tenha consequências favoráveis para
metido ao Colendo Conselho Universitário" (28) o exercício destas profissões, não só por causa das conquistas das
ciências, mas sobretudo pela formação do espirito daqueles que pas-
preciso ter em vista, entretanto, que o Memorial da Comissão taram pela universidade, é um pressuposto poucas vêzes discutido.
especial é anterior álegislação federal que alterou de maneira pro- Porém, ainda que. disso se pudesse duvidar, (é preciso reconhecer
funda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Há en- que) a vontade básica do homem é ousar a qualquer preço a ilimi-
tretanto inúmeros pontos de coincidência e qtre algumas inovações iada busca da verdade. Porque. só isso lhe permite ascender, na
propostas no Memorial e as disposições que figuram na Lei n. experiência do ser, até à altura alcançável. Portanto, a universida-
5.540, de 28 de novembro de 1968 e no Decreto-Lei n. 464, de II de é um estabelecimento com objetivos reais que, entretanto, se al-
de fevereiro de 1969. Talvez isto se deva em grande parte ao fato cançam em uni impulso de elevação do espírito que transcende a
de o relator do Memorial, o ilusire professor Roque Speiicer Macid tOda a realidade, para retornar a ela com mais clareza, segurança
de Barros, haver recebido a honrosa incumbência de integrar o c imperturbabilidade". (31)
Grupo de Trabalho designado pelo Presidente de República, Ma-
rechal Arthur Costa e Silva, para elaborar os anteprojetos de refor- Dentro desta concepção da preeminência do saber sõbre a téc-
ma das Universidades Brasileiras. - nica, porque não há "técnica alguma que não mereça uni saber" a
reestruturação da universidade haverá de ser alcançada numa moda-
O Memorial insiste logo nas suas linhas iniciais na conceitua- lidade de integração que não descaracterize a essência mesma d
ção da Universidade corno "a mais alta expressão consciente da vi- idéia de universidade. O esquecimento dêstes conceitos nas "so-
da cultural de uma nação".." Na Universidade, sob um ponto de ciedades de carência", "nas quais as pressões relativas às necessi-
vista sempre critico, devem encontrar lugar tõda a ciência, todo o dades imediatas - ao "desenvolvimento" 'por exemplo.— podem
conhecimento, lõdas as letras e tôdas as artes articuladas segundo conduzir-nos a uma visão inadequada do papel das universidades,
Liii principio diretor, e orientadas por unia filosofia que, em nosso
levando-nos a olvidar que aquelas instituições para serem autênti-
entender, há de reconhecer como seus postulados essenciais o r- cas, devem ser verdadeiras "magistraturas do espírito" e não sim-
peito pela dignidade moral do homem, valorização da liberdade hu- ples agências fornecedoras dos técnicos reclaniado! pela indústria
mana e o amor da verdade, acima das paixões e dos sectarismos" em expansão" (32) :'iMesçno porque, como lembra a citada passa-
(29) E lenibrando Karl Jaspers para quem "nada existe que não gem de Karl Jaspers, só se alcançam os "objetivos reais", isto é,
mereça ser objeto do saber; não há técnica alguma que não mereça "concretos" da formação profissional pela universidade quando
um saber", o Memorial desenvolve uma linha de elementos, que se por trás dêles há aquêle inipulso de elevação do espírito que os
caracteriza, parece-nos, pela preeminência dos pensamentos cultu- transcende e permute que o !etõrno a êles seja efetivamente segu-
rais do saber em relação aos elementos teóricos e profissionais da io e luminoso". (33) Esta idéia de universidade, como uma unida-
cultura. "Porém a universidade, continua Jaspers, só pode fazer de espiritual do saber que a tudo informa é a mesma idéia fornni-
justiça ao conjunto se fõr capaz de compenetrá-lo corTT o espírito lada há mais de oitenta anos por Rui Barbosa: "A idéia da Uni-
do todo. Deve conservar a estrutura da realidade cientifica, apro- versidade não se reduz em sua realização objetiva à concentração
priando-se do material existente, do saber e do poder fáticos, sob cm certo e determinado local dè três, quatro ou cinco estabeleci-
forma renovada, e articulá-los dentro do todo da possibilidade do
idem, pág. 12.
Memorial sôbre a reestruturação da Universidade de SioPauto, 27 Memorial, pág. 12.
de julho de 1968, pág. 9. Memorial, pãg. 12
(3V Memorial, pág. 12.
idenn, pág. II.

-

- 264 — - —265— -
-:

'nentos de instrução superior. Deve ser a tradução da síntese do -


- mais compus e "fáculdades", o Memorial assinala: "Não se podera •
saber, ligadas entre si as partes integrantes de cada uma das ins- perder de vista, em càso algum, que se trata de uma só Universida- -
tituições de que ela se bá de compor, e rélacionadas estai umas de- (grifado no original) com interêsses comuns e com a mesma -- -.

com as outras, de modo que constituam um todo harmônico, anima- -


-- -- - ------- missão. O que diferenciará o "cornpus da Cidade Universitária
do do mesmo espírito, e tendendo ao mesmo fim". (34) ( -- "Armando de SalIes Oliveira" dos demais c.anzpi ou daquelas laceI-
: - dades a que nos referimos será a extensão das áreas do conheci-
Ãssim, com esta preeminência do saber sôbre o saber fazer, a • .-
mento nêle tratados". (36) £ óbvio que o sial as universitário, com -
Universidade como "o todo do saber", e "em virtude de sua com- os direitos e privilégios próprios dêsse status, não poderia ser igual
plexidade" deve ser dividida "em alguns grandes campos funda- 1 tanto para o "campus que reune num elevado grau de diferenciação
mentais, para fins de ensino e de investigação". A distinção entre o conjunto de institutos que cobre tôdas as áreas do saber quanto - -
taber "teórico" e saber aplicado é irrelevante. "Não iios convence - - - -
L' campas em que existem apenas umh ou duas escolas, O Memo-
—assinala. o Memorial,.. e. ê um dos pontos fundamentais das con- - rial previa uma lista de 17 institutos integrados. Nêle o que havia de
cepçõas nêle desenvolvidas - a solução híbrida, muito em moda, mais iniportante era a idéia da integração da totalidade do saber
que limita os institutos ao campo do saber teórico, deixando às fa- num único campas. O anteprojeto de Estatuto porém transforma a
culdades o cuidado da fornraçüó "prõlitsional", mesmo porque a ideia da universidade, que deveria ser una e indivisa, num s:stema
iriterligação entre o conhecimento básico e o aplicado, entre a teo- • universitário que se distribui por diversos campi, sendo uni só para
ria e a prática, entre a ciência e a técnica não a justifica. Mas não cada município. Prevê ainda o anteprojeto a possibilidade da cria-
é só: visando bàscainente ao saber,.sentpre referido ao ideal de sua ção de novos cantpi (Art. 6) e estabelece (Art. 7•0 as condições
validade fundamental, a Universidade, como a concebemos, não po- - mínimas para a criação de novos cwnpi. A idéia da Universidade
de ser pensada em função da formação profissional:esta é uma de- como forma de integração da totalidàdê do saber perde-se assim
corrência, não um prinçipio que fundamente a estrutura da institui- para que em seu lugar se erga preeminentemente a idéia dos campi
ção. Em outros têrmos ,ainda que a Universidade deva formar universitários formando no seu conjunto um sistema universitário,
profissionais, não é essa a missão que a define". (35) -- figura aliás que não é contémplada por nenhuma disposição juri-
clica vigente. E os 17 institutos integrados previstos no Memorial
A pluralidade de Institutos pareceu à Comissão Especial o ca- se transformaram, pela divisão e subdivisão, das unidades existen-
miribo mais adequado para alcançar-se a integração universitária. 'es em 21 institutos no campas de São Paulo, 3no de Piracicaba,
Mas o simples confronto entre o que foi idealizado no Memorial e 2 no de Ribeirão Prêto, 3 no de São Carlos e 2 no de Bauru soman-
o que se consubstanciou no anteprojeto de Estatuto demonstra sobe- do ao todo 31 institutos.
janiente os riscos enormes que a individualização dos institutos po-
de representar. Convém ter sempre presente que a Comissão Es-
pecial pretendia, no fundo, organizar uma Universidade Integra- Não é êste, sem divida, o sentido e o espírito da.reforrna uni-
da, no campas da Cidade Universitária "Armando de Salles Oli- versitária prevista na Lei n. 5.540, de 28.11.68 e no Decreto-Lei
n. 464, de 11 .2.69.
veira". Não pretendia com a reestruturação proposta alcançar tô-
das as atuais unidades componentes da Universidade de São Paulo.
. A já longa exposição que desenvolvemos constitui um sucinta
Algumas inovações, é certo, deveriam alcançar o complexo univer-
sitário em tôda sua extensão. É o que diz o Memorial: "Grande retrospecto da luta pela universidade no Brasil. A expressão é do
parte das disposições aqui examinadas - se aplicam à Universidade Conselheiro Vainir Chagas e o sentido desta luta se traduz numa
tôda, como as que dizem respeito ao vestibulár único e à carreira única preocupação: A de constituir uma Universidade que seja
docente. Outras, entretanto, aplicam-se apenas ao núcleo integra- -; efetivamente integrada. Integração significa no plano administra-
do da Cidade Universitária "Armando de Salies Oliveira". E logo tivo a descentralização coordenada dos serviços burocráticos; a - :1
:' seguir, falando do relacionamenjo do núcleo central com os de- centralização das matriculas num centro universitário de registro . - --
de discentes; a unificação pelo àgrupamento ou reagrupamento dé

Memorial, págs. 12-13. - - .


-

Memorial, p4g. Ia. "


Memorial, pag 33
•1•' —
• - -- -e -

- à-
- 266 -
—267-
tadeiras e departamentos afins, "vedada a duplicação de meios • • -
para fins idênticos ou equivalentes"; a composição de curriculos unidade básica de constituição do organismo universitário é
A

cormins seja na forma de urna integração horizontal como num ci- o departamento definido como t'menor fração da estrutura univer-
cio básico de estudos, ou seja ainda na forma de uma integração - sitária para todos os efeitos e organização administrativa, didático
• 4

vertical em que conjuntamente com os estudos profissionalizantes - cientifica e de distribuição de pessoal, e compreenderá disciplinas
o estudante realize também cursos variados de disciplinas gerais afips" Q 3. 0 do ar. 12) . Nêle o pessoal do magistério estará in-
sem nenhum enderêço especializante. A tegrado numa carreira única que não distingue o ensino da pesquisa
integração é em suma a • - 1.0
criação de condições para que a universidade se transforme numa do ad. 32), podendo haver mais de um professor em cada
z'nidade de aspirações comuns na busca incessante da verdade, que nível de carreira (§ 2.° do art. 33). A estrutura depãrtaniental pre-
transcende os limites das preocupações de uma escola para se trans- ê ainda que os "cargos funções do magistério, mesmo-os já cria-
formar na eonsubstanciação do - próprio espírito universitário. - -
dos ou providos, serão clesvinculados de campos especificos de co-
nhecimentos" •(art. 33). E o parágrafo 3.o do mesmo artigo ex-
A legislação recente sObre a reforma universilária marcou um tingue a "cátedra ou cadeira na organização do ensino superior do
decisivo passo nesta direção. O objetivo do ensino superior é "a Pais".
pesquisa, o desenvolvimento das ciências, letras e artes e a forma-
ção dc profissionais de nlvel universitário" (art. 1.0 da Lei n. A nova legislação como se vê nada dispõe sObre a natureza e
5.540, de 28.! 1.68). Retomando a sábia orientação do Estatu-
- o número de unidades que, agrupando departamentos afins, devem
to das Universidades Brasileiras de 1931, a forma de estruturação compor a universidade. Num ponto, entretanto, essa legislação é
universitãrja voltou a ser o modêlo comum de organização do en- suficientemente clara e êsse ponlo parece-nos que não foi cautelo-
'ino superior: "O ensino superior, indissociável da pesquisa será samente observado no anteprojeto de estatuto encaminhado a êste
ministrado em universidades e, e*c epcionalmente, em estabeleci- Conselho pela Universidade de São Paulo. Convém adiantar que
mentos isolados, organizados como instituições de direito público no Estatuto da Universidade de Campinas êle foi tratado de forma
ou privado" (art. 2. 0 ). A
autonomia universitária consagrada na .onveniente. Referimo-nos ao problema da distinção entre os es-
Lei de Diretrizes e Bases foi em suas linhas g erais mantida: "As tudos desenvolvidos nas áreas fundamentais dos conhecimentos hu-
universidades gozarão de autonomia didálico.cientifica, disciplinar, manos, sem nenhum objetivo de aplicação imediata, e os estudos de
administrativa e financeira, que será exercida na forma da lei e caráter aplicado ou profissionalizinte. Na Lei n. 5.540; a propó-
dos seus estatutos" (Art. 3 0 • cito da administração superior da Universidade fala-se em setores
) . As condições mínimas para a es-
rruturação das univeisidades são muito nrais amplas e pertinentes básicos e em setores de formação profissional (art. 13). O artigo
do que as constantes nos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases 23 ao dispor sôbre a possibilidade da instiutição de..jliferentes mo-
que previam a existência de um minimo de unidades e a possibili- c'alidades quanto ao número e duração dos cursos profissionais
dade da constituição de universidades especializadas: "as universi- menciona expressamente ciclos básicos e profissionais ( 2.°) . E
dades organizar-se-ão com as seguintes caracteristicas: a) unida- c artigo 35 refere-se também a áreas deformação básica e profis-
c'es dc patrimõnio e administração; b) estrutura orgânica com ba- donal. Subentende-se portanto na Lei n. 5.540 que os estudos de
se em departamentos reunidos ou não em unidades mais amplas; graduação se subdividem em dois ciclos, úm básico e o outro, pos-
c) unidades de funções de ensino e pesquisa, vedada a duplicação terior, profissional. Qualquer dúvida que posa haver será, entre-
tanto, dirimida pelas expressas disposições do art. 5.° do Decreto-
de meios para fins idênticos ou equivalentes d) racionalidatjede
Lei n. 464, de 11.2.69: "Nas instituições de ensino superior que
de organização, com plena utilização dos recursos materiais e hu- - -
mantenham diversas modalidades de habilitação, os estudos profis-
manos; e) Universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fun- cionais de graduação serão precedidos de um primeiro ciclo, comum
damentais dos conhecimentos humanos, estudados em si mesmos - a todos os cursos ou a grupos de cursos aYins com as seguintes fun-
ou em razão de ulteriores aplicações e de uma ou mais áreas técni- ções: a) recuperação de insuficiências evidenciadas pelo concur-
co-profissionais; f) flexibilidade de métodos e critérios, com vis- - so vestibular, na formação de alunos; b) orientação para a esco-
tas às diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades regio- ;ha da carreira; e) realização de estudos básicos para ciclos ul-
Riais e às possibilidades de combinação dos conhecimentos- para
novos cursos e programas de pesquisa" (ad. II). 4?
• tenores". O anteprojeto de estatuto reproduz, práticamente com
-:
cs mesmos têrmos, no parágrafo 1.0 do seu art. 107 (Capíulo VI'
-

• -
:14
- E' Cursos) êste dispositivo do Decreto-Lei 464. • .
-268 - - 269 -
..,. tt

Parece-nos que a instituição de um ciclo básico de estudos reunião de tõdas as áreas que confgurain a totalidade do saber, nu-
com a amplitude por que foi prevista na lei acarretará inevitável-. ma unidade superior e fundamental do conhecimento, nunca conse-
mente uma diferenciação dos departamentos 1 e, consequentemente; guiu alcançar, apesar de possuir um único Diretor, um único Con-
tias unidads as quais êles se integram era dois tipos distintos. Os selho Interdepartamental e uma única Congregação a integração de
primeiros que ministram cbrsos básicos, por serem comuns a todos seus diversos cursos que ali vivem separadamente sem nenhum inter-
os cursos ou a gtupos de cursos afins tëm, como diria o saudoso ?elacionamento. Será demasiado otimismo acreditar que com a
professor Fernando Carneiro, uma função polivalente, ao contrá- multiplicação dos institutos i êste ideal de integração e de unidade
rio dos departamentos que ministram o ensino de formação prof is- possa agora ser alingido. - -1
sional que se restringem a urna área determinada do saber aplica-
c'o. Não é apenaspela amplitude de seu alcance que êstes dois ti- Parece-nos assim que se deva buscar primórdialm&ite um eqtii-
pos de departamento se distngucni mjtuamente. Distinguem-se librio adequado entre os objetivos do saber pelo saber que consti-
.tinda pela natureza das disciplinas que nhinislram e pelas tuem a essência que melhor define a universidade, na sua finalida-
ciferen-
(as peculiares do modo como ministram respectivamente o ensino. de última e mais elevada, e as necessidades 'peculiares da diversi-.
Pela natureza das disciplinas, porque ensinam as ciências, as le f:cada formação profissional. A Universidade de São Paulo cons-
tras e a filosofia em si mesmas sem nenhuma preocupação conr a tituiu-se inicialniente por intermédio da reunião de algumas esco-
sua utilização aplicada; pelas diferenças peculiares no modo de en- las profissionais a que se veio juntar a Faculdade de Filosofia,
inar porque nas prim&ras o ensino se resume num ato de cornuni- Ciências e Letras que deveria ser, na idéia de seus fundadores, o
cação docente em aulas teóricas e de laboratório, ou em seminários elemento básico, a pedra angular da integração universitária. As
e debates enquanto que nos segundos, pelo seu enderêço profissio- escolas profissionais nela incorporadas representavam então, como
nalizante, o ensino só Sc completa com o estágio, o treinamento e ainda hoje as representam, as tradições e conquistas espirituais de
arte. um passado que constitui sem dúvida um dos principais compo-
nentes de nossa vida e de nossas aspirações universitárias. Acre-
O anteprojeto de Estatutos não aceita os dois tipos de depar- ditamos que a integração universitária seja ela realizada sob a mo-
tamento talvez porque, em nome de unia unidade ideal do conhe- dalidade de um ciclo básico de êstudos corno o que foi previsto no
Decreto-Lei n. 464, de 11.2.69, ou seja ainda, sem prejuizo do
cimento, iNc não aceita também a dualidade irredutivel dos dois
tipos de ensino: o teórico, que visa à formação, o saber pelo saber, - primeiro, um tipo de integração curricular vertical, tal como foi
e o aplicado que é um saber do fazer, dualidade esta que se reflete, advogado pelo ilustre Conselheiro Carlos Henrique R. Liberalli,
como vimos nos modos diferenciados de ensino e aprendizagem. não deve servir de pretexto para que nossas escolas profissionais
Mas a unidade ideal do saber se perde inteiramente, porque a visão percam a sua caracterização especifica e até mesmo as suas tradi
do todo do saber se desagrega numa pluralidade de áreas definidas cionais denominações. -
num elenco de 31 institutos alguns éles dispersos geogràlicamente
na sua localização em cinco cainpi diferentes. Convém aqui lem- • Entendemos que o elemento básico da reformulaão universi-
brar as palavras do Memorial: "A universidade não deve permitir tária reside na instauração dos cursos integrados, variados e fIe-
no seu seio a existência de tendências centrifugas desagregadoras, ziveis, o que impõe desde logo a revisão dos atuais curriculos uni-
çue caminham para a autarquia, que acabam sempre por sobrepor versitários. Além da fixação de princípios estatutários para a re-
à missão comum, à idéia universitária, os objkivos dependentes da visão de curriculos parece-nos indispensável também a instituição - -'
pura e simples capacitação técnico-cientifica; objetivos cujos cum- Je uma estrutura departamental realmente consistente. As disposi-
primentos, por si sós, nem sempre exigem a existência da universi ções que a êste respeito figuram no anteprojeto de estatuto são mi-
dade". (37) nimas e prâticamente irrelevantes. Exigências maiores para a sua
constituição, preceitos claros que definam .a natureza e o nível de
Convém lembrar que a Faculdade de Filosofia, Ciências e Le- suas atribuições, disposições que assegurem os intersticios da car-
tras com sua estruturação que abrange, com exceção das artes, a reira docente dentro de sua estrutura, dotações orçamentárias apro-
priadas, tais nos parecem as condições minimas para que os depar-

'37) Memorial, pág 13.


1_ lamentasse transformem nos centros de gravitação da vida univeç-
sitária. E há também necessidade de se ter sempre presente os
270 - 27! -

c1 ois tipos de departamento a que nos referimos com diferenciadas logia, pertencentes ao Departamento de Patologia, que tem ainda tira Dis- - -.
condições pará a sua instituição. ,A inobservância desta distinção í ciplina de Anatomia Patológica, regida por um médico. No Departamen-
poderá conduzir ao esvaziamento completo. de amplos setores de ..Ç lo de Morfologia um Biólogo é o responsável pela Disciplina de Anatotia
uma escola, tal como ocorreu com a transferência dos departamen- Humana, para o curso de Medicina; enquanto um Veterinário leciona Ana-
.os de ciências básicas aplicadas da Faculdade de Medicina e a n tomia Comparada para o cUrso de Ciências Biológicas. No Departamento •.
de disforme
csdrúxula criação unia estrutura prevista
coiho a para •f \- de Genética, agrupa-se Disciplina de Genética Humana, do curso de Medi-
o Instituto de Bio'-Ciências. Ou ainda o esvaziamento do Instituto tina, com a Disciplina de Genética Geral e Evolução, do curso de Ciências
OLI Faculdade de Educação com a transferência de serviços, disci- Biológicas e as Disciplinas de Genética Vegetal e Melhoramento e Genética
plinas e cadeiras diretamente relacionados com o saber aplicado . Geral do curso dc Veterinária. Os exemplos são muitos. Emn Botucatu,
no domínio pedagógico. ? médicos, biólogos, agrônomos, dentistas, veterinários, farniãzéuticos, enge-
niteiros, físicos, uirnicos. - - trabalham e ensinam nos mesmos Departamen-
A integração, no caso da Universidade de São Paulo, haverá los, independentemente das características (básica ou aplicada) de suas res-
ser baseada numa forma de equilibrio que preserve e consubstan- pectivas disciplinas. A experiência tem sido extremamente satisfatória.
cie os ideais e valores q ue dela fizeram o centro pioneiro da renova-
ção cultural brasileira. Naturalmente, como muito bem disse certa vez o Sr. Governador do
Estado, precisamos distinguir entre o que deve ser feito e o que pode ser
• a) Lacrie Ramos de Carvalho - Relator. feito. A Universidade de Campinas, sendo uma Universidade jovem, ainda
em pleno desenvolvimento, tem muito mais condições de estabelecer, de
imediato, uma estrutura que se encaminharia ràpidamente para o ideal. Já
Universidade de São Paulo, consolidada numa estrutura, certamente apre-
sentará grandes problemas para uma implantação imediata de uma refor-
DECLARAÇÃO DE VOTO ma revolucionária, Talvez a prudência indique uma fase intermediária, ou
mesmo fases intermediárias. O Egrégio Conselho Universitário tem certa-
mente condições suficientes para dosar devidamente a medida e extensão
Em seu abalizado parecer, o eminente Coas. Lacrte Ramos de Carva- da reforma. De qualquer forma, entendo que, em tese, deve haver um só
tipo de Departamento. E que essa meta deve ser atingida o mais rápido
Ilio defende o ponto dc vista de que há dois tipos de Departamentos, a saber,
cs que ministram os cursos básicos e os que se dedicam aos cur.os profis- - possível, se não puder sê-lo imediatamente. -

siOflais.

Entendo que na Universidade ideal deve haver um só tipo de Departa-


incuto: aquêle que aglutine Disciplinas afins, reunindo docentes que ensi-
nam e realizam pesquisas em ramos próximos do conhecimento. Considero
inda do maior interêsse para o pleno desenvolvimento cia investigaço cien-
tífica e da racional estruturação do ensino que Disciplinas bSsicas e Disci-
plinas Aplicadas sejam reunidas nos mesmos Departamentos. Mesmo por-
que, em muitos aspectos, pode um docente de Distiplina de Aplicação cola-
borar efetivamente no ensino de uma Disciplina Básica, e vice-versa. Além
do mais, com os cursos èntrosados dessa maneira, será muito mais fácit.e'
eficiente a integração didática de que tanto se fala. Sob oponio de vista da
investigação original, considero como de fundamental interêsse cjue docen- ,

tes de áreas básicas e aplicadas convivam no mesmo Departamènto, ainda


que tenham formação profissional diversificada. Os poucos exemplos exis-
•entes na estrutura universitária brasileira falam claramenveem Favor dessa .

lese. Na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, Vete- . r;


rinárioe são os responsáveis pelas Disciplinas de Mkrobiologia e Parasito-
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á 648a.
SF.S5XO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA AOS 11 DE AGdSTO DE
1969. Período Matinal.

Prof.Dr. ALFREDO BUZAID

âk

1
1


fDr.JOSÊ PINTO ANTUNES


Y .Dr.J sÉ CARLOS MORE ALV

Prof .Dr.OSWALDO
Prof.Dr.TELEMACO H. DE MACEDO VAN
TORRES LANGENDONCE

f.Dr.JOXO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE UI.EGA CIN-

Prof.Dr.EÜRIPEDES SIMGES ,ÓE Prof.Dr,PASCH L ERNESTO AMÉRICO -


PAULA SENISE
/
(I'd4M PVVtI &
Prof .Dr .ANTONIO ADAMASTOR CO Prof .Dr .REYNALDO SCHWINDT FURLAI4ETTO

p,-of.Dr.PAULO CARVA. IRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

Prof.Dr.ORIANOO MARQUES DE PAIVA ProfDr. O RIBEIRO NS'FI'O

Prof-Dr .E6RIPEDES MALAVOLTA PrØt Dr .ADMAR CERVELLINI

Prof .Dr .RODOLFO DOS SANTOS MAS- pROF.DR TARO RIBEIRO GMJDRA
CARENHAS

4
Prof .Dr . jojÉ-riíEsço. DE CAMARGO Prof.Dr.LAERTE DE 4u4E1D4 MORAES

Prof .Dr .ÁRIOSTO/MIL4 Prof .Dr.



Pro f tOURANÇALVES Pro5Ár.JACOB REMATO WOISKI

- jr! lrsar a

Prof .DiÇRUBENS LIMA Prof .Dr .ACHILLE BASSI

4 fi1a4 J<shv
Prof,Dr.PÂULO DE TOLEDO ARTIGAS Profü.MATtIA ROSA SOUSA PINHEIRO

ci
ProDi6 GLETE DE ALCÂNTARA PROTiJ1tANTOflO

Prof.Dr.WIZ FERREIRA MARTINS prof.Dr.ENÉAS

,&&ta-'-J-- tctoa1t Xfr- &


Prof .Dr .EDUARDO MOACYR KRIEGb SIUNEY AUGUSTO

DE ALMEIDA
"O

/*fl(
prof.Dr.WANbERLEY NOGUEIRA' DA SILVA HENRIQUE NOBRE


Sr .PAULO CAMPANÁRIO Sr. PEDRO WONGTSCHOWSKI
LISTA. DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTE Á 6484. SESSÃO
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA AOS 11 DE AG6STO DE 1969. Período Ves

fr\/IA
pertino.

PROF.D14 ALFREDO BUZÁID 1



.DR.JOSÉ PINTO ANTUNES PROF OREIRAÁ3ES


PROF.DR.OSWAI.DO PROF.DR.TELEMACO H.DE MACEDO VAN
L&NGFWDONCK


.DR.JOÃÓ ALVES PROF.DR.ANTONIO BARROS 1) ULHGA CINTRi


SIMÕES DE PROF.DR. CHOICPNESTO AMItRICO SENI


PROF.DR.ANTONIO PROF • DR • AI.DO SCHW INDT FURLANETTO


PROF.DR.PAULO C RVKLIO'$'ERREIRA PROF.DR.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

OM.
PROF.DR.ORL&NDO MARQUES DE PAIVA PROF.DRÁDOU'HO RIBEIRO NEflO

PnOF/J.EyRÍPEDEs MALAVOLTA .DR.ADMAR CERVELLINI

PROF.DR.RODOLFO DOS SANTOS MASCARENHAS PROF.DR.YÂRO RIBEIRO GANDRA


.fl-FR1NCISC DE CAMARGO PROFDR.LAERTE DMLMEIDA MORAES

PROF .DR .ARIQSTO MILA

1MÂja
A J
PROFbR .jOsÉ MOURÁJ GONÇALVES PROT.DR.JACOB RENATO WOISKI

PROF.bICiUJBENS LIMA PEREIRA PROF.DR.ACRILLE BASSI

PROF.DR.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS



44,'& JCL
PROUU MARIA ROSA SOUSA, PINHEIRO

PROF*DRS GLE&-DE ALCÂNTARA

) --z-t

FERRE IRA PROF.DR.ENtAS

,4ot(S 44"O t
PROF.DR.EDUARDO MOACYR KRIEGER (1 PROF AUGUSTO CÂMARA

PROF .Dll 4 josÉ UJIZ IE AUIEIDA NOGIJEI RÃ 41Q

JUNQUEIRA FILMO

PROF.DR.WA.NDERLSY NOGUEIRA DA SILVA SR. SAMUEL HENRIQUE NOBRE

SR. PAULO CAMPANIRIO SR.PEDRO


649 Sessão do Conselho Universitèri0 Ata, Aos oito dias do
ÀS catoi
mas de setembro de mil novecentos e sessenta e nove,
ze horas, reuniu-Se o Oànselho Universit1i0, em Sesso Ordi-
n&ria, na Reitoria da universidade de São Paulo, Cidade Uni --
versithria Armando de Salies Oliveira, sob a presid3ncia do
Manífico. Vice-Reitor, em exercício, ProfDr. Alfredo Buzaid,
g
e com o comparecimento dos seguintes Senhores ConselheirOsJ2
s& Pinto Antimes, Jos Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadigas
Marcello de iIoura Campos, João Alves Meira, An
Fontes Torres í
tonio Barros de UlhSa Cintra, Eurípedes Sim6es de Paula, Pas-
choaJ- Ernesto Amrico Senise, Antonio Adamastor ocrraa, Reyt4
do Schwindt Purlanetto, Paulo Carvalho Perreira, Lucio Perna
de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro
Netto, Eurípedes Malavolta, Adnar Cerveilini, Rodolfo dos Sa
tos Mascarenhas, Walter Engreia de Oliveira, Jos& Francisco
de Caniargo, Ariosto Mila, Domingos Pizaneili, Jos6 Moura Gon-
Bas
çalves, Andr Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, Acbil1e
Paulo de Toledo Ãrtigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete
si,
de Alcantara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins,
Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Cmara ,
En6as Salati ;
Jos& Luiz de Almeida Nogueira Junqueit'a Filho, Jos Luiz da
Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva, S&rgio E.
Mindlin e
Pedro Úbntscbnsxiv presente, tamb&m, o Dx'. Jose Geraldo Sc
res de Melio, Secretario Geral, Havendo wmero legal, o Rei-
tor declara abertos os trabalhos. 1â PAR - E]EDIEN - Eia
discussão a Ata da Sessão anteriOr realizada em 11 de agSstO
de 19691 são propostas as seguintes retificaç3es da Secreta-
35ft linha, excluir, da manifestagãod0
ria Geral - Às fls. 34 9
Conselheiro PaschoaJ- Ernesto Amrico Senise, a palavra " ape-
Às Lis. 19 9
- nas " ; da Conselheira Maria Rosa Sousa Piheiro -
, leia-se tinesolvidahiEm v2
8 linha: onde se la Ttprejudicada "
unaninemente aprovada, com as correq6es suge4
tação, a Ata 6
das0 O Reitor saúda os Conselheiros Walter Engr&cia de Olive&
ra, Marceilo de Moura Campos e Andr6 Ricciardi Cnz, repreSej
tantes, respectivaflientei das Congregaç6es da Faculdade de Hi-
giene e Saúde P&blica, Escola Polit6cflica e Faculdade de Medt
ema de Ribeirão prato, o primeiro comparecendo ao Conselho
la vez primeira. A seguir, o Conselho toma conhecifliento do re
iat6rio do "la Curso para Formação de Ortoptistas", realizado
pelo Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina de
-2-

Ribeirao Prato. Toma conhecimento, tarnb&n, do ofício n )


D-282-69, do sr. Diretor da Escola de Engenharia de sao
Car-
los, que encaminhou manifesto da congregaçao, mostrando o seu
pensamento com relação à mudança de "status" da referida Esc2
la na Universidade de São Paulo, tendo em vista o contexto da
reforma universit&ria em andamento, O Reitor diz que, a asse
respeito, pode informar ao p1en.rio que não h& riotivo parc,
intranquilidade de algumas Escolas, no sentido de serem dez-
vinculadas da Universidade de São Paulo, pois sabe, atrav&S de
notícias publicadas pela Imprensa, que o Conselho Vederal de
Educação admite a existncia de Escolas fora do "campus" da
Cidade Universitkria. A seguir, o Conselho passa a formular ss -
listas tríp].iceS para a indicação dos trs representantes da
Fundação de Àmparo A Pesq4
Universidade de são Paulo junto A
sa do Estado de São Paulo, nos t&rmos C.o artigo 9 2 1
item "b",
do Decreto n9 40.132, de 23 de junho de 1962 9 em razão de ha-
ver expirado o mandato dos Senhores Profess3res Doutores Abra
hão de Moraes, Euripedes Sim6es de Paula e Paulo de !Poledo A
tigas. O Reitor esclarece que haver& urna lista de nove nomes,
correspondentes a trs setores: CinciaS Bio16gic&S, Oi&icias
Exatas e Oincias Sociais, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pon-
tes Torres faz observaç6es quanto A restrição de trs &reas,
afirmando existirem muitas outras dentro da Universidade de
São Paulo que deveriam ser representadas, como, por exemplo,a
tecnoltSgica. O Conselheiro Eu$pedes Malavolta manifesta-Sem
mesmo sentido, dando &tfase & &rea da agricultura. Distribuí-
das e recolhidas as c6dulas, a lista tríplice correspondente
à Area de CinciaS Bio16gicaS acusou o seguinte resultado! L
cio Penna de Carvalho Lima - 22 votos; Eduardo Marcondes Ma-
chado - 19 votos; Jos& Moura Gonçalves - 18 votos, seguindo -
-se outros Conselheiros com votação menor, havendo quatro vo-
tos em branco. A eleição para a &rea de Cincias Exatas acuscu
o seguinte resultado: Paschoal Ernesto Amrico Senise - 18 v
tos; Walter Borzani - 17 votos; Ad.mar Cervellini - 15 votos
seguindo-se outros Professares com menor n'G.mero de votos e qua
tro votos em branco. A eleição para a &reá de ci3ncias Sociais
acusou o seguinte resultado: Euripedes Sim6es de Paula -3lv
tos; Ruy Ga].vão de Andrada Coelho - 24 votos; Dorival Teixei-
ra Vieira - 17 votos, seguindo-SeUtro8 Professares com vota
SSS&
çaomenor e oito votos em branco. A seguir, o Conselho
-3-

& escolha de um escultor para executar um busto em bronze do


Dr. Julio de Mesquita Filho, de ac&rdo com decisão do Conselir,
f
tomada em sessão de 11 de agSsto &timo, e nos tgrmos da l
de 9 de fevereiro de
tra " e " do artigo 42 da Portaria n 2 136,
1965. Trs nomes í3ram sugeridos pelo Magnífiqo Reitor: Luiz
Morrone, Felicia Leirnex' e lilie Gilbert. O Conselheiro Aries
to Mila sugere o nome do escultor Caetano Fracaroli e o Oons
lheiro Domingos Pizanelli prop6e o de Galileu Emendabile. Pr2
cedida a eleição, em votação secreta, foi indicado o nome do
escultor Caetano Fracaroli por 20 votos.fi seguir, o ReEltór
____—diz que a Comissão encarregada da revisão do projeto do uSvo
Estatuto da Universidade de São Paulo trabalhou rduamente du
i&
rante duas semanas,podefldo, assim, os srs. Conselheiros
ter aquela peça em mãos. Assinala que o ConselbeirO Laerte de
ilmeida Moraes ficou encarregado, como relator, de entregar
nesta Sessão, a respectiva exposição de motivos. Entretanto
Sua Excelência adoeceu e não p8de comparecer. Todavia, protie-
teu ultimá-la o mais rapidamente possível, a fim de que seja
entregue aos srs. ConselheirpS. Por outro lado, estava desig-
nado o dia 22 para o início dos trabalhos relacionados &
discuassão do Estatuto. Como a Comissão teve necessidade de
prorrogar seu prazo, o mesmo terá de ser feito em reíer8ncia
ao prazo para apresentaçãO das emendas e sugestSes, que come-
çará a fluir amanhã. Assim, prop6e que se inicie a discussão
no dia 29, trabalhando, ainda, o Conselho nos dias 30 de se -
tembro e 12 de outubro. Haverá, portento, prorrogação de, ap
nas, uma semana. Chegadas as emendas, a comissão deverá mani-
festar-Se s6bre as mesmas. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fon-
tes Torres diz que considera fundamental para a apresentação
de emendas o conhecimento da exposição de motivos da Comissão
de Revisão e bem assim t3das as opini6es e manifestaç6es en-
viadas ao Conselho Estadual de Educação pelas CongregaçSes &CE
Estabelecimentos de Ensino e por Profess8res, inclusive os c
tados no parecer do Prof.Dr. Miguel ReaJ.e. Assim, requer A M2
sa que a Reitoria distribua todos êsses pronuflciamentos, in-
clusive, no caso de constarem das atas do Conselho Estadual de
Educação, as pr6prias atas. 0cm a palavra, o Conselheiro E-
duardo Moacyr Krieger manifesta-Se de ac3rdo com asse pronun-
ciamento e sugere que o prazo para a entrega de emendas passe
a. ser contado apGs o recebimento dsse material. O Conselhei-
ro Luiz Ferreira Martins diz que não v& a vantagem que poder&
trazer As discuss6es a opinião das Congregaç3es e de um ou ou
tro professor, Lembra que a opinião das Congregaç6es, favor&-
veia ou contr.rias aos diversos aspectos da reforma universi-
t&ria, foi trazida, antes. ao conhecimento do plen&rio. O re-
querimento do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, data
venia, s&uente acarretar& atraso maior para a solução do pro-
blema. Assim, em que pese a opinião do ilustre Conselheiro,en
tende que o Reitor, a prop&sito, deveria consultar o plen&rio.
O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas manifesta-se £ a-
vorAvelmente ao requerido pelo Conselheiro Oswaldo Fadigas ltn
tes Torres. O Conselheiro João Alves Meira p6e A disposição ch
Reitoria a representação que a Faculdade de Medicina encami -
nhou ao Conselho Estadual de Educação. O Reitor agradece. O
Conselheiro Jos Pinto Antunes informa que a manifestação da
Faculdade de Direito é a constante do parecer do Professor M&
guel Reale. O Reitor esclarece que h& dois pontos: o Conselho
Estadual de Educação votou trs pareceres que, precisamente ,
são os documentos b&sicos que serviram para as deliberaç6es
Assim, quaisquer outras refe:cncias, como documentos enviados
por unidades universitrias ou opini6es de profess3res, não
t&u, a rigor, maior utilidade, pelo menos no momento. A Comis
são de Revisão tomou como base os trs pareceres j& menciona-
dos. A segunda questão é a necessidade de concluir-se rApida-
mente asse trabalho, sob pena de não ser possivel empreender
a reforma no prximo ano. Assim, volta a consultar o plenrio
se vale a pena prorrogarem-se os prazos0 Não gostaria, por
qualquer motivo, de retardar o cumprimento dessa obrigação ,
que inadi&vel. A proposta da Presidncia é no sentido de se
prorrogar o prazo apenas por uma semana, fazendo-se a primei-
ra reunião do Conselho no dia 29. Por outro lado,diligenciar
no sentido de obter, com a m&xima urgncia, os documentos eu-
caminiiados ao Conselho Estadual de Educação, conforme solici-
tação de alguns dos Senhores Conselheiros, determinando sua
pronta distribuição. Sua intenção & a de evitar maior dilação
de prazo, o que poder& comprometer a execução final do Estatu
to. O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger prop6e que o prazo de
oito dias comece a fluir ap6s a entrega da exposição de moti-
vos da Comissão. O Reitor lembra que em relação a qualquerpro
jeto h& sempre uma exposino de motivos que o esclarece. Toda
-5-

via, os que conhecem a matria e com ela estão farailiarizados


podem dispensar a justificativa. Compromete-se, entretanto 3 a
determinar sua distribuição o mais brevemente possível.Assiin,
coloca em votação a proposta da Mesa no sentido de que o pra-
zo de oito dias para a formulação de emendas passe a fluir a
partir de amanhã e que os trabalhos do Conselho Universit&rio,
no atinehte A reestruturação, tenham início no pr6ximo dia 23
Em votação, & aprovada essa proposta, ficando prejudicada a
do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger. A seguir, o Reitor es
clarece que a Comissão constituída para elaborar o Regimento
Geral reiniciar& seus trabalhos, temporariamente suspensos
eis que seus ilustres Membros aguardavam o tcto do n8vo Esta
tuto, que servia4 de base para a elaboração daquela peça. Com
a palavra, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas assim
se manifesta: "Magnífico Reitor. Senhores Conselheiros. 1-ConA
ta da Ata da Sessão, dste C.O., de 5 de agGsto cb 1968 ,a se-
guinte proposta - "Finalmente, o Conselheiro Jos Francisco
de Camargo lÔ abaixo assinadopela quase totalidade dos mexa-
bros do Conselho, presentes A Sessão, propondo a fixação na
referencia tiXti da escala de vencimentos estabelecida pela Lei
Q 10.168-68 9 aos cargos de Secretario, lotados nos Lstabele-
cimentos de Ensino que integram a Universidade de 33o Paulo..0
Reitor informa que o assunto ser& objeto de estudos pelos Gr-
gãos competentes da Reitoria, devendo tanb6 ser submetido A
Comissão de Orçamento e PatrimSnio e volta a plenbio ,para de
liberação. O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri apresentap
posta no sentido de ser analisado pela Comissão de Orçamento
e Patrim&nio, também, a reclassificação remunorat6ria do car-
go de Secretario Geral da USP. O Reitor declara que encaminha
essa proposta juntamente com a dos Secret&rios de Faculda-
des". Conheço, tendo em vista as atuais normas fixadas pelo
Governo do Estado, as dificuldades que possam ser encontradas
para o enquadramento proposto, mormente as disposiç6es da Lei
de Paridade que veda, até a implantação da mesma, reclassifi-
caç6es de cargos e elevaç6es de venc imentos , sendo que a maio
ria dos interessados mantm a qualidade de funcionrio públi
co, "ex-vi" do disposto no Artigo 72 da Lei n2 6.826-62. En-
tretanto, necess&rio se faz que a administração, ainda que, a
titulo provis6rio, cuide da situação daqules servidorçs, fi-
cando a solução definitiva para exame futuro. Outrossim, le -
-6-

vando-se em conta que êste mesmo Conselho Universit&DiO, jusI


mente atribuiu aos Chefes de Seção T6cnica (Biblioteca, Cont&
bilidade, etc0) vencimentos equivalentes a refergncia tTvIIItT,
a mesma dos Secretrio, a situação agravou-Se, DOiS O Princi
pai ponto que caracteriza uma posição hier&rquica & o nível
rem3inerat6rio. Em face da exposição acima, proponho que se a-
tribua aos titulares de cargos e funç6es da esp&cie, indepen-
dentemente da categoria funcional, inclusive para os autrqi4
cos, uma gratificaç&o a título de representação, a contar de
12 de julho p.p,, a ser assim fixada - SecretrioS =Nfl400,00
- Secretário Geral = Nt$50000. Õbviamente, cada Estabeleci -
mento de Ensino dever& disp8r em seu orçamento disponibilida-
des necessárias para cobrir as despesas, ficando o pagamento
respectivo condicionado a esta cláusula. A conceituação dagt
tificação proposta expressa no artigo 135 9 item III dos no-
vos Estatutos dos Funcion&riOs P&blicos, que assim determina:
"Poderá ser concedida gratificação ao funcionáriO:I-...11...
-III- a titulo de representação, quando em função de gabinete,
missão ou estudo fora do Estado ou designação para função de
confiança do Governador; Verifica-se, pois, ser pefleitamen-
te vikvel tal proposição, pois os Secretários e o Secretário
Geral, al6m de funç6es de direç.o t8m, tamb&u, aquelas de ga-
binete de representação, das respectivas Diretorias e da Rei-
toria". O Conselheiro Antonio Adajaastor Corra tece considera
çGes a respeito, informando que houvera avocado o Processo,p
la Comissão de Orçamento e PatrimSnio, para exame. Assim, so-
licita seja a questão prviamente apreciada por aqu&le 6rgão,
mormente no que tange à retroação da medida. O Conselheiro R2
dolfo dos Santos Mascarenhas concorda com a solicitação, ten-
do o Reitor determinado o encaminhamento dos autos à Comissão
de Orçamento e PatrimSnio, "Com a palavra, o Conselheiro Earj
pedes Sim6es de Paula f az proposta no sentido de que os mand
tos dos representantes de categoria docente com assento no
Conselho Universitário seja prorrogado at é a vigncia do n&vo
Estatuto. O Conselheiro Wanderley Nogueira da Silva manifest,
-se favor&velmeflte à proposta, lembrando que já houve prece -
dente dessa natureza0 Com a palavra, o Conselheiro Josá Luiz
de Almeida Nogueira Junqueira Filho diz que deseja fazer de-
claração de voto antecipar «z'cnunciando-Se contrriamente à
proposta, eis que, em seu ponto-de-vista, dever-se-ia dar o-
-7-

portunidade a outros docentes para o exerc{cio dessas repre


sentaç6es, principalmente levando-se eia conta o fato de ee
rem as respectivas categorias constituídas de numerosos ele-
mentos, O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri lembra que a
proposta em discussão implica em alteração estatut&ria, razão
pela qual sua aprovação dependo de "quorum" especial, vale di
zer, a deliberação deve ser tomada por dois trços, no mínimo,
da totalidade dos membros do Conselho Universit&rio. O Conse
lheiro Eduardo Moacyr Krieger declara que vai, retirar-se do
plen&r'io. O Reitor coloca em votação a proposta do Conselhei-
ro Eurípedes Sirn6es de Paula sendo a mesma aprovada por 31 -
(trinta e um) votos contra 4 (quatro) 1t0 Ainda com a palavra..o
Conselheiro Eurípedes Sim6es de Paula assim se manifesta: "Fm
Sessão de 23 de junho de 1969, o CO indicou o Profhz:is NaS Ãb T
Saber para a direção do Instituto de Geografia e o Prof. Dir-
ceu Lino de Mattos para suplente, No entanto, em face das no
mas vigentes,o suplente é indicado pela direção do Instituto.
Assim, solicito seja tornada sem efeito a decisão do Conselho
Universit.rio apenas na parte relacionada ao suplente". Em vo
tação, o Conselho aprova unnimemente essa proposta A Conse-
lheira Maria Rosa Sousa Pinheiro prop6e que seja votado, na
presente Sessão, o Calend&rio Escolar para 1970, nos trmos do
seguinté ofício:" s Paulo, 26 de agSsto de 19690.-1T25:5
Magnífico Reitor. Tendo o Conselho Universit&rio decidido que
haja calendArio escolar (mico em t6ãa a Universidade( Projeto
de Estatuto da USP, Art. 109) e que seja implantado progressi
vamente a partir de 1970 (Ideia, Art. 171), venho solicitar a
Vossa Magnific3ncia a fixação, tão cêdo quanto possível,do ca
lendrio do pr&ximo ano. Esta solicitação prende-se ao fato de
ter o Serviço de Enfermagem do Hospital das ClÍnicas pedido
a esta Escola para enviar-lhe, at& fim de setembro p0f.,o pl
no dos est&gios de nossas estudantes nas diferentes clínicas.,
em 1970. Necessita aqule Serviço dasses dados, com tal ante-
ced3ncia, para organizar o plano geral do estagio dos estudan
tes das muitas escolas de enfermagem e de auxiliar de enfenn
gem da Capital, do interior e até de outros estados que se ia-
tilizaDi do Hospital. das Clínicas para pr&tica de seus estudan
tes. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Magnificnciaos
meus protestos de alta consideração. as) Maria Rosa Sousa Pi-
nheiro - Diretora". Ap6s varias manifestaç5es s3bre a matria5
- 8 -

o Conselho, tendo em vista que o Calendário Escolar s6 será!


plicado apis a aprovação dos Estatutos, delibera que cada Es-
tabelecimento de Ensino fará o seu pr&prio Calendário Escolar.
Em face dessa decisão a Conselheira Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro retira a sua proposta. II%.PARTE (Artigo 31 dos Estatutos
da Universidade de São Paulo), PROCESSO 6 78-67 - Ao entrar
em discussão o processo referente a inscrição a doutoramento
do Dr. t4t4 Casquel Madrid na Escola de Comunicaç6es Cultu -
raia, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri solicita que o mes
mo volte &quela Escola para a complementação de documentos .
Com relação a asse processo e a outros que cogitavam de ins -
crição a doutoramento na Escola de ComunicaçSes Culturais, o
Conselheiro Oswald.o Fadigas Fontes Torres, que dos mesmos ha-
via solicitado vista na sessão anterior, expendeu o seguinte
Parecer: "Inicialmente deve ser esclarecido o regime legal p
lo qual.se fará a inscrição e o respectivo processo de douto-
ramento. Embora haja referSncia nos processos ao Decreto ....
21780 9 de 15.10.1952 (Regimento de Doutoramento da FPOLdaUSP
temos a opinião de que deve ser seguido o decreto 33.558 de
26.12,1961, que estrutura o processo de doutoramento na Uni. -
versidade de São Paulo e no seu artigo 32 revogou as disposi-
ç6es em contrário. O decreto 21.780 terá portanto o caráter de
legislação subsidiária no caso. É da compet&ncia do Conselho
Universitário, agindo como Congregação da Escola de Comunica-
ç3es Culturais deferir a inscrição do ca±ididato, na forma do
artigo 22, pargrafo inico. iaantica exig&ncia & feita pelo
decreto 21 780, art. 52, S 32, Observa-se que o CTA já defe -
riu a inscrição conforme informação nos processos ;por6m não £
laborou a lista com pelo menos 5 (cinco) discip1inas,dasqus
o candidato deverá escolher duas (art. 42 do decreto 33.558 e
art. 6Q do decreto 21.780). A documentação apresentada pelos
candidatos Candido Teobaldo de Souza Andrade, Flávio de limei
da Prado Galvão , Francisco &auàancio Torquato do Rego e Nel-
ly de Camargo, parece-nos em ordem. Somos de parecer quecCon
selho Universitário aprove as respectivas inscriç6es, recomen
dando à Escola de Comunicaç6es Culturais a observancia das dia
pensas do decreto 33.558 de 26.12.1961, especialmente o arti-
go 42 e seu pargrafo único. Nelly de Camargo - Tendo em vis-
ta a documentação apresentada, particularmente o diploma de
Master of Science in Education pela Indiana University somos
-9-

de parecer que o Conselho Universit6rio, poder& dispensar a o


xig6ncia de duas mat6rias subsidikrias, na forma do art.4 2 ,p!:
r&graf o 6nico. Andr6 Casquei Madrid -- A inscrição foi aprova
da pelo OPA em 12.6.1969. Sem embargo a documentação do candi
dato parece-nos bastante incompleta, não obedecendo s exign
elas da lei. Somos de parecer que o processo seja dovolvidopa
ra ser completada a documentação e obedecidas as exigncias
dos decretos 33.558 e 21.780 Jos6 Marques de Meio - O C TA
em 8.7.1969 j& dispensou das disciplinas subsidi&rias, o que
6 de competncia desta Congregação (art. 42, par6.grafo 6nico).
Somos de parecer que o Conselho Universit&rio aprove a inscri
ção do candidato, e tamb&m, a dispensa das disciplinas subsi-
dirias, tendo em vista os documentos apresentados pelo candi
dat o tt. Concordan&o com o Parecer transcrito, o Conselho apro-•
va, em votação secreta, por 28 votos cada um, os aludidos pe-•
didos de inscrição a doutoramento na Escola de Comunieaç6es
Culturais, correspondentes aos seguintes rocessos:P-6760-67z
CMQDIDO TEOBALDO DE SOUZA ANDRADE. P- 6757-67 - PLAVIO DE AD-
MEIDA PRADO Gavio. P- 7557-69 - FRANCISCO GAUDÊNCIO TORQUATO
DO REGO. P- 14322-67 - osÊ MARQUES DE MEIO e P- 6759-67 --NEL
LY DE CAMARGO. Os processos constantes do item 9, que tratam
de pedidos de inscrição a doutoramento na Escola de Etiferma -
gem de São Paulo, a seguir discriminados, f3ram retirados da
pauta, a fim de ! que aos mesmos seja acrescentado o Parecer do
C.T.A. da referida Escola, por proposta do Conselheiro Oswal--
do Fadigas Pontes Torres: P- 10015-51- AMALIA COBRÉA DE CARVA.
UI0 P- 2 044-58 - ARACY LUIZA VIAZ7JOLI DOS SA1TTOS
28 261-61 - CIRCE DE MELO RIBEIRO. P- 22 056-60 - ESTIDR MO -
RAES. P 4 39361 - EVALDA CANÇADO ARANTES. P' 4 287-5 4- JENY
GIBERTONI. P- 18 988-52- LEDA MATTOS ROBER. P-709- - MARIA
JACYRA NOGUEIRA DINIZ SILVA. P-1118&-65- NARA SENA DE PAULA
P- 8 695-69 - MARILIA LARGURA. P-- 15 162-63 - YORIKO HABA. P.-
33 384-65 - MARIA CaIA SIVIERI LAURENTE. PROCESSO 8 604-6-
Ao entrar em discussão o pxocesso referente & inscrição a dou
toramento do sr. Jos6 de Jesus Seizas Patriani, na Escola de
Comunicaç&G8 Culturais, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes
Torres solicita provid&ncia idntica & sugerida em relação aos
processos anteriores. PROCESSO 17 258-69 -ELltrcdD emd1scus
o processo em que a Escola de Comunicaç5es Culturais solicita
abertura de inscrição para Docncia Livre na disciplina de
- lo -

Língua Ita1iana o Conselheixo Oswaldo Fadigas Pontes Torres.


solicita "vista" do mesmo, sendo a mesma concedida. A. seguir,
o Conselho homologa a-decisão final da banca expminadora do
concurso de doutoramento do C.D. Jos Alberto de Souza Frei -
tas, realizado na Faculdade de Odontologia de Bauru. O Conse-
lheiro Domingos Pizaneili diz não concordar com o trmo "con-
curso". Sugere que se adote apenas doutoramento ou "processo
de doutoramento". O Reitor coloca em votação essa proposta ,
que & unnimemente aprovada. 1119 PARTE - ORDEM DO DIA - Apro
vando pareceres favor&veis da Comissão de Ensino e Pesquisa,o
Conselho autoriza os seguintes afastamentos:P- 17 359-64- - EU
RICO CABRAL DE OLIVEIRA FILHO - 1 ano, para usufruir b6lsa de
estudos junto a "University Coliege of North Wales, em Bango
na - Gr'b -Bretanha. P- 31 500-66 - ROBERTO VICENTE COBRE- 30
meses, para obter Ph.D. junto & Universidade de Visconsin ,
EEUU, com b&lsa de estudos concedida pela USAID. P-21285-67-
ANTONIO LAJiflBERTI - 1 ano, para usufruir b3lsa de estudos con-
cedida pela Comissão para o Intercjnbio Educacional entre os
Estados Unidos e o Brasil, visando aperfeiçoamento t&cnico e
científico para novos campos de pesquisa e de ensino junto a
Mjohns Hopkins University", de Baltimore, EEUU.P-24 148-6? -
VALBEMAB WAINGORT SETZER - 365 dias, para usufruir b3lsa de e
tudos concedida pela Fundação GetGlio Vargas, a fim de espe -
cializar-se em Computação Eletr3nica, na Universidade do Te -
xas - EEUU. P- 15 077-67 - I1\IIRE SIMON - 12 meses, para usu -
fruir b61sa de estudos concedida pela Fundação de Amparo a
Pesquisa do Estado de São Paulo junto Universidade de Wate
loo, Canad&. P- l391-69 - ANTONIO GILIOLI - 1 ano, b8lsa de
estudos concedida pela FAPESP, -para realizar estudos de p6s-
graduação na Purdue University. P- 12 231-69 - AÍPAIR RIOS NE-
TO - 365 dias - a fim de cumprir programa de Doutoramento em
Mecânica da Engenharia, junto a Engineering School da Univer-
sidade do Tens - EEUB.-j jflz6 - Nfl2SON SILVEIRA DE G0
DO!' - 1 ano - balsa de estudos concedida pelo Conselho Nacio-
nal de Pesquisas, a fina de estagiar no Imperial Coilege of
Science and Teclmology, University of London. P- li 347-69 -
RA1DOLFO WIILIAM SILVESTRE CUSTÓDIO - 3 anos - b3lsa de estu-
dos concedida pela USAID - a fim de estudar na Ohio State Uni.
versity - EEUU. P- 14 758-6 - !vtEKIOO POKUMARU - 2 anos - bSi
sa de estudos ofertada pelo Govgrno do Japão, para estagiarna
- 11 -

Universidade de Tokio, P- 15 016-69 - ESTRER FEND43ERG MIGRE-


BANI - 31 dias - para usufruir b61sa de estudos concedida pe-
la USAID/BRASIL, a fim de cumprir um programa de pesquisas ad
ministrativas nas Universidades de Vaiiderbilt e Wisconsin. -
EEUIJ, P- 15 219-69 - NflSON IQEFUSBI - 13 meses - para usu -
fruir b8lsa de estudos concedida pela Organização Pananerica-
na da Saúde e da Organização Mundial de Saúde - OPS/OMS, jun-
to a Graduate School of Public Health - University of Pitts -
burgh. P- 12 739-69 - RENITIRO SUGUIO - 1 ano - b6lsa de estu
dos concedida pelo Conselho Nacional de Pesquisas, a fim de es
pecializar-Se em Geologia Marinha, junto a Universidade de Tg
kio, Japão. P- 18 311-65 - SWAMI MLRCONDES VILLfliA - 15 dias
b6lsade estudos concedida pela organização Panamericana dc
Saúde, para frequentar curso s8bre AnÁlise de Sistemas de à-
proveitaiflentos M&Ltiplos de Recursos Hidr&UliCOS, em Lima, Pa
ria. P- 12 736-69 - NEI FERNA1'IDES DE OLIVEIRA JUNIOR - 12 me-
ses para realizar pesquisas em instituição especializada em
Cambridge - EEIJTJ. Aprovando pareceres favor&VeiS da Comissão
de Legislação, oConselho autoriza as seguintes relotaç6eS de
cargos e funç6es: P- 12-53 - CLEYDES MARTINS LIMA- Auxiliar
!Mcnico, Ref. 38 9 do Grupo II, da PP. do QUSP, da FCEA. para a
EESC. P- 4 318-67 - BM'IITO RAGA - T&cnico de Laborat&rio - Au
trquicO - da FO para a FOB. P- 7 192-64 - BENEDIOTO DE 011 -
VElHA VIANNA - Motorista - Àutrquico - da EP para aReitoria.
O
Aprovando pareceres favor&veis da Comissão de Legislação,
Conselho referenda as seguintes portarias que ãisp6em stbre a.
criação de funç6es aut&rquicas: P- 5798/69. INSTITUTO DE PE
QUISAS MATEdTICAS - Portaria GR/859 9 de 6.8.1969 - D.0, de
7.8.1969. P- 79O/69 - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU -
Portaria GR/880, de 19.8.1969 - D.O. de 20.8.1969. Ato maces-
sivo, o Reitor defere os seguintes pedidos de " qista " : do Co
selheiro Antonio Guimarães Ferri: PROCESSO 6136/69 - UNIVERS2.
DADE DE BRASILIA - Convnio entre essa Universidade e a Uni-
versidade de São Paulo, para regular o interc&iibio científico
entre o Instituto Central de Física Pura e Aplicada, da UB, e
as cádeiras de Písica Nuclear e Complementos de Física da FFCL
da USP; PROCESSO 17568/61. - ALFREDO BANDINI - Stbre contagem
de tempo de serviço prestado em Universidade estrangeira. Do
Conselheiro Achilie Bassi: PROCESSO 6303/69 - ESCOLA DE flÇGE
NHARIA DE BXO CARLOS - Proposta de criação de cargos de pes-
-12-

quisador a serem preenchidos precipuamente por estrangeiros.


Do Ctuselheiro Wander1eJNSSL&ra dai1va - PROCESSO FUNDO
1W 9999/69 - FACULDADE DE MEDICINA - S6bre recursos no mon -
tante de Nfl1.96500007P3 destinados primeira etapa das
obras para õ Hospital-Escola do Curso Experimental de Medic&
na. PROCESSO 159016 - Entra em discussão o processo refe-
rente a aplicação, Universidade de 3g 0 Paulo, da Lei Pede-
ral ng 5.540, de 28,11.68. artigo.lG, § 22, combinada com o
Decreto-Lei Federal nQ 464, de 11.2.1969, artigo 13. Com a
palavra, o Conselheiro Antonio Adamastor Corrh diz.que asse
processo & de interesse da Faculdade de Odontologia. "É um
processo de m&rito e nao pessoal. Entretanto, o Conselheiro
Reynaido Schwindt Furlanetto pediu vista dos autos e levou-
-me a modificar o meu parecer. H& dois aspectos: um aspecto
pessoal e outro de m&rito jurídico. Relativamente aparte pes
soal, quero louvar o z&io do Professor Purlanetto, como re-
presentante da Congregaço da Faculdade de Odontologia, por
ter tirado c6pia, em Xerox, de todo o Processo, encaminhando
-a a cada membro da Congregaçao. É um direito.que lhe cabe
como Conselheiro ecomo membro da Congregaçao. Em sua mani-
íestaçao, diz em 22 - "Oito dias antes da publicaç&o da Lei
5.540, isto é, em 20 de novembro de 1968, a Faculdade havia
composto a lista tríplice onde figurava tambha o nome do Pro
fessor Antonio Adamastor Corr&a que havia se candidatado ao
42 mandato consecutivo e conseguido o "quorum mínimo" exigi-
do". tste & ocaso pessoal e nao deveria ter sido Localiza-
do. Dizer que algum tenha se candidatado é possível, mas na
£poca da eieiçao para Diretor so candidatos todos os profe
s6res, desde que sejam catedr&ticOS. A expresso "42 manda-
to" se me afigurou como sendo pejorativa. Mas para mim é hoa
roso que a oongregaçao tenha colocado meu nome na lista pela
quarta vez. E o meu nome foi subscrito em lQ escrutínio, ta
toquanto o do Prof. Ftrlanetto, tendo sido eu o menos vota
do. Mas o Prof. Furlanetto no dIsse que tambh &e houvera
figurado na listas Quanto ao aspecto de m&rito jurídico, é a
seguinte minha manifestaço O Professor H&lio Lourenço de
Oliveira, Vice-Reitor, em exercÍcio, a 21-2-69 indagou da
Cónsultoria Jurídica stbre a aplicabilidade do Decreto - Lei
464 de 11-2-69 na Universidade de So Paulo e no caso espec{
fico do mandato de Diretor da Faculdade de Odontologia de
sg0 Paulo. Tal so1icitaço foi feita ap6s dois meses e sete
- 13 -

dias a minha posse. A Consultoria Jurídica em longo parecer e


o Cõnselheiro Reynaido Schwindt Furlanetto consideram, tls*men...
te a 5-3-69 ou em julho ou agSsto do presente ano", respectiva
mente, que a Lei 5.540, de 28.11.68, é urna lei nova e passou a
aplicar-se imediatamente na forma do disposto no artigo 6P da
Lei de Introdução ao O&ligo Civil Brasileiro: "A Lei em vigor
terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico per-
feito, o direito adquirido e a coisa julgada". Poder-se-ia pe&
guntar, por que s6 decorrido um prazo de mais de dois meses e
ap&s a publicação de um decreto-lei £ que a Consultoria Jurfdt
ca, em março de 1969, afirma que urna lei federal, de novembro
de 1968, tinha efeito imediato? Por que a Consultoria Jurídica,
em um desarrazoado, consegue confundir a retroatividade e o e-
feito da nova norma jurídica? No vamos entrar no mrito da
questão pois a comissão de Legislação e Recursos deixou bem cl
ra a situação. Vamos, apenas, tecer algumas consideraç6es em
t6no da citaçãe do artigo 5Q da Lei de Introdução ao Direito
Civil, citada e não comentada pela Consultoria Jurídica.1- Ato
administrativo & esp&cie do gnero ato jurídico; 2- to4p ato
administrativo & ato jurídico; 3- ato jurídico & esp&cie dogj
nero fato jurídico; 4- fato jurídico & todo evento, dependente
ou não da vontade do homem, que produz efeitos de direito; na
esfera administrativa, essas id&ias são, igualmente, v&lidas
5- fato administrativo constitui todo o evento, todo aconteci-
mento, t8da atividade da Administração, no exercício de suas
tribuiçes; 6- no fato administrativo ou no ato de administra-
ção, não interfere a vontade da administração, d&es resultan-
do, todavia, indistintamente, situaç6es jurídicas perfeitamen-
te caracterizadas; 7- atos irregulares so os que portam defe
tos de forma, embora o mrito,o conte&do sejam perfeitos. Po-
dem ser san&veis ou insanveis. San&veis são aqules que, embo
ra viciados, poderão ser corrigidos, retificados ou ratifica-
dos; 8- o ato irregular sanvel ser, então, revalidado e nu
ca ser& revogado. Sana-se o vício existente e tona-se o ato
v.lido; 9- a retificação e a ratificação do ato administrativo
conduzem, pois, sua revalidaiío , devolvendo-lhe a plena e-
fic&cia. Façamos uma analise cronolGgica dos acontecimentos. i
Congregação da Faculdade de Odontologia, em sessão de 20.11.65,
elegeu uma lista tríplice, que foi encaminhada à Reitoria. A
28.11.68 é publicada a Lei Federal 5.540 que diz "será de qua
tros anos o mandato dos Reitores, Vice-Reitores, Diretores e
-

Vice-Diretore5 vedado o exercido de dois mandata consecutt


vos " . A Lei diz nao dizendo Smente dois meses aps
que a mataria foi reguIamentada Portanto, não havia a .4 de
:1

dezembro de 1968 , dia da posse do Diretor da Faculdade de Oden


tologia, lei a].guma que x'sse
o interpretada como tendo o manda
to do Diretor sido prorrogado por um ano; tal fato .5S foi as--
sim determtado dois meses ap6st Dessa forma-, o ato de 31268.
do Vice-Reitor, em exercÍcio, e um ato administrativo irregu--
lar sanável; na época era um ato regular, porm, com a poste-
rior aplicação do Decreto-iei 464 que pode ser consideCa;O
administrativa irregular sanve2, pois, possui mérito e conteü
do perfeitos (inclusive com a aplicaco da Lei 55kO) e scimen--
te um vício (erro no perÍodo de mandato, que sG foi constatado
pela interpretação do Decreto-lei 464)3 Não deve e não pocb ser
revogado ou anulado e sim, retificado e ratificado- Dessa for
ma, não estando em vigncia a i412,68 o Decreto-lei 464. pods
remos citar o paúgraf o 32 do artigo 150 da Constituição do
Brasil (24.1.67) que diz: "A lei não prejudicarã o direito ad-
quirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Smente
ap&s a promulgação de todos &sses atos é que foi baixado o De-
ereto 464 1 que em seu artigo 13,.estatui: "A disposição cons-
tante do artigo 16 § 29 da Lei 5;540 de 28 de novembro de
1968, aplica- se aos reitores e diretores que se encontravam no
exercício de seus mandatos na data da publicação da mesma
O par&grafo 22 do artigo 16, diz "ser4 de quatro anos o manda--
to dos Reitores, Vice-Reitores, Diretores e Vice-Diretores, ve
dado o exercício de dois mandatos consecutivO5" P:rtanto. só
a 12.2,69 £ que o seú passou a ser Logo, ap6s a publicaçEo
do Decreto-Lei 464 £ que se pode considerar o ato do Vice--Rei-
tor de 3.12,68 como ato irregular san&vel, não deixando pGis 2
de se enquadrar como ato juridioo perfeito porque estão presen
tes o mrito e o conteúdo perfeitos. o vício foi provocado por
defeito de forma, face ao espaço de tempo decorrido entre &
Lei 5540 e o Decreto 464, e Administração se reserva o direi
to de modific&-lo a fim de que atinja seus objetivos e que se-
jam resguardados os direitos piblicos subjetivos dos cidadãos
São ásSaS, Magnífico Reitor e senhores conselheiros, nossas
consideraç6es, em t8rno de um aspecto do problema que a nSs se
afigurou necessitar uma nied:taçZ&o maior, Do ponto de vista jurí
dico deixamos a mataria na apreciação da Comissão de Legisa.a-
- 15 -

ção e Recursos",Com a palavra, o Conselheiro ReynaldoStvindt


Furlanetto diz " que o Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a
trouxe sua manifestação por escrito e salientou dois aspec-
tos: um pessoal e outro jurídico. Vai tentar responder, no
que ftr possível, aos dois aspectos. Diz que, se distribuiu
cópia do processo referente ao tempo de mandato do Prof. Ada
mastor CõrrSa, o f&z como representante de tSda a Chngrega-
ção de sua Faculdade e nisso esta envolvido o inter&sse da-
quela Faculdade. Destacou o Prof. Adainastor a fra' 0 ."le se
candidatara ao 42 mandato consecutivo". Relendo asse item
no v nenhum t&rmo pejorativo. Acontece que, dizendo estar
eu na lista tríplice, Sua Exce1ncia não disse que tive 82%
dos votos da Congregação. O aspecto pessoal que tamb&n não
foi dito é o de que nãO estou disputando novamente a Direto-
ria da Faculdade de Odontologia, pois minha Cadeira vai fa-
zer parte dos Institutos B&sicos, Não entende bem a parte re
lativa ao item 2.3 - era seu direito liquido e certo o de re
querer a prorrogação de seu mandato. É uma linha de raciocí-
nio. Todos os Reitores e Diretores de Faculdades brasileiras
tiveram seu mandato prorrogado. Onde o legislador não discri
mina não pode haver discriminação pelo executor, segundo o
que j& aprendi neste Conselho com o Professor Pinto .Antunes;
e não encontrei na lei exceção específica ao nome do Prof. A
damastor Corr&a. Quanto ao mérito, baseou-se a argumentação
de S.EXCÍ& 4 que a sua nomeação constituía um ato jurídico
perfeito. Repito dizendo que não havia ato jurídico perfeito
1
que esta sendo alegado aqui porque a lei 5.540 determina que /
o mandato seja de 4 anos e ficava vedada a recondução conse-
cutiva por mais de duas v&zes. O mandato de Sua Excel&ncia
terminou quase vinte dias depois da publicação da Lei 5.540,
que entrou em vigor na data de sua publicação. O Prof. H&io
Lourenço de Oliveira reconduziu Sua Exce1ncia ao cargo de
Diretor. Fugia, naquela altura, s atribuiç3es do Reitor e
colher qualquer elemento da lista tríplice. A lei federal não
foi observada. N&sse momento se concretizou um ato nulo de
pleno direito. Se a lei e a Constituição garantem que a lei
nova não prejudicará o ato jurídico perfeito necess.rio
primeiro que haja o ato jurídico perfeito. Essencialmente o
que devia ficar bem claro é que quando houve a nomeação de
- 16 -

Sua Excelncia não havia ato jur{dico perfeito e o item que ve


dava a recondução não foi alterado por qualquer lei. seguinte.
Embora tenha sido dado carter de que pessoalmente houvesse 4
guina coisa que me levasse a asse meu ponto-de-vista, estou e
pressando a opinio da maioria da minha Congregação, que repr
sento por unânimidade, menos um voto em b rancot1 . Com a palavra,
o Conselheiro Jos6 Carlos Moreira Alves tece consideraçSes a
respeito da mat&ria e conclui por apresentar a seguinte propo
ta: Para melhor esclarecimento da mat6ria objeto do Processo
n2 15903/69, solicito Consultoria Jurídica parecer onde se
responda &s seguintes indagaç6es: l) A Lei n9 5.540, de 28 de
novembro de 1968, em seu artigo 16 1 § 29, criou inelegibilida-
de aos que, na data de sua entrada em vigor, eram diretores,oU
s&nente estabeleceu a vedação de recondução daqueles que, de-
pois dela, f6ssem alçados ao cargo de diretor, com o navo ma
dato de quatro anos '2 2) O artigo 13 do Decreto-Lei ng 464 9 de
11.2.69, 6 preceito de natureza piterpretativa, e, portanto,se
aplica - sem se considerar retroativo - desde a entrada em vi-
gor da Lei flQ 5.540, ou, ao contr&rio, apenas mandou aplicar -
sem caúter interpretativo - o n6vo mandato de 4 anos aos que
eram diretores em 28.11.68, respeitadas, por6m as investiduras
ocorridas naquele intervalo, e que tornavam jnaplic&vel aque-
la extensão,. sem se ferir o art. 150, § 39, da constituição Pe
deral de 1967 '2 O Reitor coloca em votação a preliminar do Cozi
selheiro Jos6 Carlos Moreira Alves no sentido do processo vol-
tar à Consultoria Jurídica para que esta responda aos quesitos
apresentados. Em votação, a preliminar 6 aprovada, com o aden-
do apresentado pelo Conselheiro Antonio Guimarães Ferri de que
a manifestação do Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a tamb&m
à comissão de Legislação. Finalmente, o Conselheiro Antonio
Adamastor Corrh propSe: "A mat&ria referente ao Processo
15 903-69, depois de ir à Consultoria Jurídica, seja enviada à
Comissão de Legislação e Recursos. Solicito urg&ncia para o es
tudo da mat6ria que dever& ser apreciada pelo atualConselho U
niversit&rio". Em votação, essa proposta 6 aprovada. PROGQ-
1 989-69 - Ao entrar em discussão o processo s3bre o regu1aine
to dos cursos de p6s-.graduação da Escola de Engenharia de São
Carlos, o Conselheiro Euripedes Malavolta propSe o seu encami-
nhamento à Coordenação Central de p6s-Graduação para que esta
verifique se o mesmo est. de ac6rdo com as normas editadas pe-
lø Conselho Federal de Educação. Em votação, a proposta 6 aproO
- 17 -

vada. PROCESSO 25 534-68 - O processo stbre aumento do nCunero


de vagas na Faculdade de Medicina Veterin&ria e obtenção de
recursos para atender Às despesas de pessoal e material nece
s&rios Àquela ampliação, foi retirado da pauta, por proposta
do Conselheiro Orlando Marques de Paiva, em virtude de ter pe
d.ido oportunidade. PROCESSO 8 966-69 - discussão processo
que trata de abertura de inscrição a concurso de livre-doc&n-
cia em diversos cursos da Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras, de actrdo com o seguinte oficio de seu Diretor:"435-69
São Paulo, 12 de maio de 1969. Magnífico Reitor. Pendo em vis
ta a recente aposentadoria de diversos docentes desta Faculd
de e a necessidade da substituição dos mesmos, a fim de que
os respectivos cursos não venham sofrer solução de continuida
de, venho, pelo presente, solicitar de Vossa Magnific&nciaciae
encaminhe, aos 6rgãos competentes, consulta no sentido de que
esta Instituição possa abrir inscrição ao concurso de Livre -
-Doc&ncia junto aos diversos Cursos, em ag6sto do corrente a-
no, possibilitando a inscrição de v&rios docentes que j& te-
nham concluído suas teses. Cumpre-me esclarecer a Vossa Magni
ficncia, que esta Faculdade j& frinulou consulta no sentido
de ser mantida a anterior determinação de 2 (dois) períodos de
inscrição anuais, determinação esta modificada com a promulg
ção dos atuais Estatutos da Universidade de São Paulo. S6bre
o assunto, a digna Consultoria Jurídica dessa Reitoria emitiu
parecer nQ 211468, do qual anexo eSpia, concluindo pela pos4
bilidade do desdobramento do período de trinta dias, em dois
de quinze dias, desde que f8ssem alterados os referidos Esta-
tutos. Agradecendo, desde j, a atenção de Vossa Magnificn -
eia, aproveito a oportunidade para reiterar-lhe protestos da
mais elevada estima e apreço. as) Eurípedes Sim6es de Paula -
Diretor", O parecer n2 244-68, da Consultoria Jurídica, cita-
do no oficio acima transcrito, & do seguinte teor: "Senhor üo
sultor Jurídico Chefe: Pelo ofício de lis. 7, a diretoria da
FPCL prop6e a alteração do disposto no artigo 98 § 32 dos Es-
tatutos universitrios, a fim de possibilitar o estabelecime
to do sistema de dois períodos para inscrição ao concurso de
livre-doencia. Como se acentuou no t&pico fina], do parecer ai
tenor (fls. 5), trata-se de mat&ria de m&nito, nada impedin
do, do ponto de vista legal, a alteração do dispositivo em
exame, a juízo do Egr&gio CO., nos trmos do artigo 30, itm
- la -

fl, dos Estatutos. Observamos, apenas, que como vrios Regula-


mentos novos foram elaborados em consonância com o texto atual
mente em vigor, na hip6tese do Egr6gio CO. se inclinar pela a-
provação da mataria dever-se-ia possibilitar s instituiç6es
uma opçâo entre a modalidade atualmente existente e a ora pro-
posta. Assim, exemplificativamente, poder-se-ia dizer: "As ins
criç&es ao concurso de docncia-livre ser&o abertas todos os
anos pelo prazo de trinta dias, podendo as instituiç6es Unive
sit&rias, nos trmos dos Regulamentos, dividir o prazo em dois
períodos de quinze dias, um no inicio do primeiro semestre e
outro no início ao segundo semestre do ano letivo". É o nosso
parecer, s.m.j. sgo Paulo, 7 de maio de 1968. as) BORIS FAUSTO
Advogado". Manifestando-se novamente, agora stbre a nova con-
sulta da Paculdade de Filosofia, Ci&ïcias e Letras, a Consulta
ria Jurídica expendeu o seguinte Parecer: t'fl 279/69. Senhor
Consultor Jurídico Chefe: O douto Diretor da FFCL formula a
consulta consubstanciada na ementa supra. Em caso an&logo j&
se pronunciou esta C.J. no sentido de que o § 32 do artigo 98
dos Estatutos da Universidade estabelece um período apenas de
inscrição, e por 30 dias (prazo contínuo), "sem o que - parece
- se frustraria o objetivo do texto em foco" (pareceres 786/
67 e 244/68, este constante da c6pia xerogrfica oferecida pe-
la pr6pria consulente). A norma não diz que os concursos de do
c&nàia-livre devem ser abertospelo_menos urna vez por ano, e
pelo prazo de trinta dias. N&o. O sentido da nona é aqu&le
que resulta de seus trmos inequívocos: ANUALMENTE, E PELO PRA
ZO DE TRINTA DIAS, SERKO ABERTOS OS CONCURSOS DE DOCÊNCIA LI-
VRE, O preceito estabelece um "modus •procedendi" rígido, ao
qual não h& fugir. Por conseguinte (e a despeito das necessida
des emergentes da situação advinda para a FFCL), e consoante o
parecer anterior, por ela mesma oferecido, smente mediante al
teração do preceito estatuUria' seria possível a reabertura do
concurso no corrente ano. Tal mataria (alteração dos Estatu-
tos) é de mrito e depende do Egrégio Conselho Universitário
(artigo 30, II, dos Estatutos). É o nosso parecer, s.m,j, So
Paulo,.29 de maio de 1969. as) 00k CARlOS DE SIQUEIRA. Procu-
rador". Tomando conhecimento do parecer da Consultaria Jurídi-
ca, o sr. Diretor da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras
soliçitou ao Magnífico Reitor que f8sse ouvido o Conselho Uni-
versitrio. A Comissão de Legislação deu o seguinte parecer :
"De acSrdo com o sugerido, as) Jos& Pinto Antunes, Tõlemaco de
J9

Macedo Vau Langendonck, Euripedes Sim&es de Pau]a' A Comissão


de Ensino e Pesquisa assim se pronunciou 'Le ac8rdo com o pa
recer da Consuitor:i.a Juridica as) .Admar Cervell:tni João Al
ves Meira Paulo de Toledo Artigas Com a palavra o Con]Jae4
ro Antonio Adamastor corrga diz que discorda do parecer da Con
sultoria Jurfdica. No hà necessidade de aiteraçto de Estatun,
eis que o § 32 do artigo 98 do atual Estatuto diz '..s inscri
ç6es ao concurso de do:,ncia livre serão abertas todos os anos
pelo prazo de trinta dias., nos trmos dos Regulamentos" io
diz que esses tr3na dias nào podem ser fracionados3 O Conse---
lheiro Euripedes 2Malavolta manifesta-se de ac8rdo com o pronan
ciamento do Cons9lheiro Antonio Adamastor Corr&a O Conselhe!-
ro Eurípedes 65.m5es de Paula diz que a Faculdade de Filosofi:,
Cincias e Letras desejas apenas autorização para abrir nova-
mente o prazo por 15 d±as 3 em carter excepcional, de vez que.
neste ano, o prazo de trInta dis já se esgotou O Reitor es-
clarece que, quanto ao desdobramento do prazo de trinta dias,
parece não haver nenhum impedimento legal e nem importa essa
medida em modificação estatutria Quanto outra parte. ; aber-
tura de segundo prazo para concurso, o problema est& em discos
são. O Conselheiro Antonio Guimarges Ferri prope que a livre-
-doc&ncia possa ser feita em dois perÍodos anuais, abrindo-se a
inscrição autom&ticamente durante 30 dias de cada vez 1 duas v&
zes por ano para cada discipiina Em outras palavras: uma vez
em cada semestre para cada disciplinas Finda a discussão,o Rei - '
tor coloca em votação a maria ; deliberando o Conselho favorj
velmente ao desdobramento do perÍodo de trinta dias, sem flGes
sidade de alteração estatutbia; necessria ser. a modificação
do Regulamento da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letra 2
que prever& aqu&le desdobramento. Ficou, consequentemente, pre
judiáada a proposta do Conselheiro Antonio Guimarães Ferri.?9 .
CESSO - O processo de inter&sse da Escola de Engenha-
ria de São Carlos s8bre abeí'tura de concursos de doc6ncia
vre, implicando em alteração estatut&ria, foi adiado por falta
de "quorumt1 . PROCESS2_4fl09 - Entra em discussão o processo
que consulta s8bre a concessão do título de livre_docnct1a, se
em mataria correspondente ctedra extinta ou em relação ao
Departamento. As Comiss6es de Legislação e de Ensino e Pesqtti--
sa opinaram favorávelmente ao seguinte parecer da Gonsultoria
PARECER i.5O/69 Sejhor Consultor Jundoo--hefe 1.
• 1
• TI
Jundica:
- 20 -

A consulta formulada a Lis. 2 tem em mira saber se, face a ex-


tinção da Cátedra, o título de livre-docncia passará a ser coa
cedido em relação a mat6ria correspondente a Cátedra extinta
ou em relação ao Departamento. 2. Auigun-se-nos, data venia,
que a resposta se encontra, iinp]icitamente, no § 32 do art. 12
da Lei Federal nQ 5.540, de 26.fl.68, a mesma que, em car&ter
diretivo-basilar, suprimiu aCátedra ou Cadeira (art.33, § 30).
Dito § 32 do art. 12 enuncia: "O departamento será a menor fr
k da estrutura universitária para todos os efeitos de organi
zação administrativa, didático-científica e de distribuiçb0 pos
soai, e compreenderá disciplinas afins". (grifos nossos). 3.
]Tsto pasto, segue que a livre-docncia deverá ser concedida em
relação ao Departamento, que 6, doravante, a unidade de base
do organismo universitário, em substituição à Cátedra e em so-
breposição disciplina (com respeito a esta última, par-nos
que ficou.sem objeto,.face.ao texto acima transcrito, o § &ii-
co do art. 97 dos E.E.). 4. É o nosso parecer, s.m.j..São Pau-
lo, 14 de.março de 1969. as) HAROLDO EURICO BRO%VNE DE CANIPOS
Advogado", com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes
Torres diz ser igualmente necessário que fique esclarecido, de
urna vez por t6das, como vai ser realizado o concurso para Pro-
fessor de í1timo grau da. carreira. O Conselheiro Lucio Penna
de Carvalho Lima, apoiado pelos Conselheiros Eurípedes Malavol
ta e Oswaldo Fadigas Pontes Torres, faz a. seguinte proposta
"Enquanto não se implantar a Reforma Universitária, os concur-
sos para Livre-docncia e para Professor de &ltimo grau da ca
reira se realizarão com base nos programas das antigas cáte-.
dras ou disciplinas, de ac6rdo com o que dçtermine o atual Es-
tatuto. Ap&s a reforma, cada Departamento estabelecerá, para
cada caso, o programa a ser obedecido". Em votação essa propos
ta & aprovada.. PROCESSO 9362/69 - Em discussão o processo em
que o sr. Eduardo Katchburian solicita reconhecimento do títu-
lo de "Doctor of Philosophy" (Ph.D.), obtido na Universidale
Londres, como correspondente ao título de docente-livre, O Coa
selheiro Antonio Ada1nastor CorrSa apresenta a seguinte propos-
ta: "Proponho que, sem entrar no m&rito, o processo 9362/69,em
que 6 interessado o Instrutor Eduardo Katchburian, seja rejei-
tado, tendo em vista que: 1Q - já findou o contrato do citado
instrutor, em relação Faculdade de Farmácia e Bioquímicanão
tendo sido renovado; 22 - houve pedido de rescisão do contrato9
21 -

em relação Faculdade de Odontologia; 32 - o interessado obte


ve unia b6lsa de estudos por dois anos, nao tendo cumprido com
o compromisso de lecionar durante os dois anos subsequentes"
O Conselheiro Lucio Pen.na de Carvalho Lima suscita prel±minar
no sentido de que o Conselho Universitrio nEo tem a funçEo de
outorgar títulos meramente acad&micos; o que pode fazer o Con-
selho £ reconhecer os tÍtulos daqueles que r pertencendo ou de-
sejando ingressar na carreira universit&ria, e j& tenhatri obti-
do títulos em universidades nacionais ou estrangeiras, peçam o
seu reconhecimento ou equiparação aos tÍtulos concedidos .pela
Universidade de São Paulo, que não o caso do postulante, O
Reitor esclarece que a preliminar apresentada pelo Conse].hei-
ro Lucio Penna de Carvalho Lima prefere proposta do Conse2it
ro Antonio Adamastor Corra. Assim, coloca-a em votação, sendo
aquela preliminar aprovada 4. Em consequncia, a proposta antes
citada ficou prejudicada0 PROCESSO '±7Uj9 - Entra em discus-
sEo o processo em que a Escola de Engenharia de São Carlos.pro
p6e a criação dos Cursos de Física naquele Estabelecimento. Ma
nifestando-se a respeito,.a Comissão de Orçamento e Patrim&nio
emitiu o seguinte parecer. "Considerando que: a - h& apresenta
çâo de verbas enquadradas no custo fixo para a realizaço do
curso de Física em 197C b -h& necessidade de verbas suplemen-
tares para 197l o - para os anos subsequentes h& repercuss3es
financeiras capazes de acarretar dificuldades para a Universi-
dade, como um todo, somos de parecer que o curso de Ffs:ca p0-
deú ser instalado., com recursos prprios da Escola de Engenha
ria de São Carlos, desde que a mesma se corometa a obter do-
taç6es suplementares de outras fontes que nEo a Universidade de
São Paulo, São Paulo, 28,7,69, as) ANTONIO ADAMASTOR CORRÉA
LIJIZ FERR.EIRA MARTINS" • TtDadas as not6rias restriç6es de recut
sos para o pr6ximo exercício, uma vez que faram mantidas asne
mas dotaç6es do ano ou curso, sou contrario a qualguer amplia-
ção nestas cirtmstncias. 2807369. as) OSWALDO FADIGAS FONTES
TORRES". A Comissão de Ensino e Pesquisa por seu tuno, mani-
festou-se de ac8rdo, no mrjto,, Com a palavra, o OonseiheiroE
rípedes Malavolta diz que, embora membro da Comissão de Orçamei
to e Patrimrsnio ) não assinou o parecer por encontrarse no ex-
terior. Em sua opinião, essa questão de aumento de vagas ou de
criação de novos cursos na Universidade de São Paulo tem de
aer respondida em face de dois pressupostos: 12 necessidade.2
validade, 0 pr:Lme±ro Item 6 uma premissa obrigatria Se asse
- 22 -

item não rbr respondido afirmativamente, prejudicado estaM o


segundo 0 O Conselheiro José Carlos Moreira Alves diz que.sob
.0 aspecto econSmico, não adianta falar-se em necessidade se
não houver viabilidade, O Conselheiro Rubens Lima Pereira de-
fende a criação do Curso em São Carlos, afirmando que o ensi-
no.secundrio necessita, urgentemente, de profess8res de F{si
ca. O Conselheiro Achille Bassi tambm defende a criação do
Curso de Física em So Carlos, dizendo que o fato de existi
rem outros cursos em cidades pr&ximas, o que foi alegado por
alguns dos Senhores Conselheiros, não deve justificar manifes
tação contr.ria à criação do curso solicitado. O Conselheiro
Oswaldo Fadigas Fontes Torres defende seu voto na Comissão de
Orçamento e Patrim6nio e levanta questão de ordem dizendo que
o parecer 2/69 do Conselho Estadual de Educação impede a cria
ç&o de novos cursos. O Reitor coloca em votação essa prelimi-
nar sendo a mesma acolhida pelo plen&rio. PRQCESSO 12234/68 -1
Aprovando parecer favor.vel da Comissão de Ensino e Pesquisa,
o Conselho autoriza a participação da Escola de Engenharia de
São Carlos no Ac6rdo para desenvolver um Programa de Aperfei-
çoamento do Ensino e Engenharia Sanit&ria, entre o Govno do
Brasil e a organização Panamericana de Sa&de, Repartição Sani
tr1s Panamericana, EscritGrio Regional da Organização Mundial
de Srníde. Dado o adiantado da hora, o Reitor.declara encerra-
da a. Sessão, agradecendo a presença de todos. Do que, para
constar, eu, -.

-._--f , Secret&rio Geral,la


vrei e mandei datiografar a presentd ata que vai assinada pe
lo Maífico Reitor, pelos Conselheiros presentes à Sessão em
que a mesma f8r &Çcutida e aprovada, e por mim, São Paulo 9 8
de setembro de 1969.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESUITES À 649.

S&3SX0 DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO - ORDINÁRIA -,REALIZADA AOS 8 DE

SETEMBRO DE 1969.

kcL
Prof. Dr. LLPREDO BUZAID /1 A


• Dr.JOSÊ PINT'b ANTUNES Dr.JOSÊ CARIIÓS MOREIRA AI

Prof.Dr.OS'ALDO FIÇ &S PONTES 2. Dr • MARC EZLO DE MOURA


TORRES
1
a-s
Erof..Dr.JC'XO ALVES MEIRA Prof.Dr.kNPONIO BARROS DE LHÔA
CINflA

Prof.Dr.EURrPEDES SIMÕES DE 4ULA Prof.Dr.PASHOAL ERNESTO ALtÊRIOO


SENISE

Prof • Dr • ANTONIO ADAMAS ' CORR2A Prof.IY • YNALDO NETI


- 4,?acT
Prof PA ARVALHVFRP RÃ Prof.Dr, O PENNA DE CARVALHO LII

0
Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr/DQLPHO RIBEIRO NETTO
-

Prof . Dr . EDRIPEDES UALAVOLTÃ •Dr.ADMAR CERVELLINI

c
Prof.Dr.RODOLPO DOS SANTOS MASCA- Prof.Dr.iALTER ENGRÁCIA DE OLIVEIRA
RENRAS .—t? ,)

• Dr. IQ-flACISCO DE CAI.IARGO Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES

Prof.Dr.ARIQSTO LELA Prof Dr.DOttNGOS PI'Zt?ELLI


(i/fl,2

Prof.Dt JOSÉ MOUR GOIALVES ACOI3 RENATO [HOISKI

Prof.DRU2E1VS LIMA PERtIRA Prol' .Dr.,ACHILLE BASSI


Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Prof&.MÀRIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Profa.D4.GLETE DE ALCÂNTARA ProL DÀTONI3R!EaiER&

Próf.Dr.LUIZ FERREIRA MARPINS Prof.Dr.ENÊAS 9LATI

Idt4o.ac /c- c
Prof.Dr.EDUARDO MOACIR KRIEG 1 Przt.Dr.BIDNEY AUGUSTO CÂMARA


Pro DE ALMEIDA NOGUEI

prof.Dr,WdDERLEY NOGUÉRA DA SILVA VSAMUEIcSIQUENOff

/
PAULO CAMPANÁRIO PEDRO WONGTCHOWSKI
L
j
650 Sessão do Conselho Universit&rio. Ata, Aos vinte e nove
dias do mes de setembro de mil novecentos e sessenta e nove A

a5 catorze horas, reuniu-se o Conselho Universit&rio, em Ses-


são Extraordin&ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo,
Cidade Universit.ria Armando de Salies Oliveira,, sob a presi-
dncia do Maiífico Vice-Reitor, em exercício, Prof..Dr. Alfr,
do Buzaid, e com a presença dos seguintes Senhores Conselhei-
ros: José Pinto .kntunes, Jos& Carlos Moreira Alves, Oswaldo
Fadigas Fontes Torres, Marcello de Moura Campos, João Alves
Meira, Antonio Barros de Ulh6a Cintra, Euripedes SimEes dePa
la, Paschoal Ernesto Américo Senise, Antonio Adamastor Corra,
Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Perreira, Lucio
Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ri-
beiro Netto, Eurípedes Malavolta, Admar Cervellini,RodolfodoS
Santos Mascarenhas, Walter Engrcia de Oliveira, Flávio Faus-
to Manzoli, Laerte. de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Domingos
Pizanelli, Jose loura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Rubens
Lima Pereira, Achilie Bassi, Paulo de Toledo Artigas,Maria Ro
sa Sousa Pinheiro, Glete de Alc&ntara, Antonio Guimarães Fer-
ri, Luiz Perreira Martins, Eiaas Salati,, Eduardo Moacyr Krie-
ger, Sidney Augusto Camara, Luiz Gastão de Castro Lima, Jos
Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva, SergioE.T.
dlin, José Cláudio Barrigueli:i e Pedro Wongtschowski, presente,
tarnb&n, o dr. José Geraldo Soares de Mello, Secretario Geral0
fl PARTE - EXPEDIENTE - Havendo número legal, o Reitor decla-
ra abertos os trabalhos e coloca em.discussão a ata da Sessão
anterior, realizada a 8 do corrente. A Secretaria Geral pro-
pSe retificação, à ris0 21 última linha, substituindo a pala
vra "validade" por "viabilidade", O Conselheiro Oswaldo Fadi-
gas Pontes Torres pede retificação de trechp de lis. 3, rela-
cionado a una intervenção sua, esclarecendo que quem pediu a
distribuição de atas do Conselho Estadual de Educação foi o
Conselheiro José Moura Gonçalves. Em votação, o Conselho apro
va a ata com as retificaç5es apontadas.fQ?t antes de ofere-
cer a síntese dos trabalhos do Conselho Universitário a Se -
cretaria Geral esclarece que fazem parte integrante da presen.
te Ata, para melhor compreensio do encaminhamento dadisoussS
e votação da mataria relativa m nSvo Estatuto da Universidade
de São Paulo, os seguintes documentos: a) Eosição de Moti -
vos da lavra do Professor Doutor Laerte de Almeida Moraes, Re
lator da Comissão de Revisão do Projeto dc Kstatuto da Univer
sidade de São Paulo, acolhida pelos demais integrantes da mes-•
ma Comissão, Professôres Doutores Eurípedes Sim8es de Paula
(Presidente) ? Paulo de Toledo Artigas. Orlando Marques de Pai-
va e Antonio Guimaries Ferri (AKEXO NQ 1); b) T&xto do ntvo Es-
tatuto da Universidade de São Paulo apresentado pela referida
Comissão (ANEXO N2 2); o) Caderno das Emendas apresentadas pe•
los Senhores Conselheiros ao Texto do nSvo Estatuto da Univer-
sidade de São Paulo (ANEXO NQ 3); à) Parecer da Comissão de Re
visao sobre as Emendas apresentadas ao Texto do novo Estatuto
da Universidade de São Paulo (ANEXO NQ 4), II_PARTE - Projeto
de Resoluoç s6bsA discussão e votaçãq do . fliv .a z
tatutos. O Reitor encaminhíra aos Senhores Conselheiros, junta
mente com a Ordem do Dia, os seguintes documentos:"São Paulo ,
26 de setembro de 1969 Senhor 0onselhei.ro Esta Reitoria en-
contra-se vivamente eenhada ncs trabalhos finais pertinentes
& reformulação da Universidade de São Paulo e que ora se diri-
gem para a discussão e votação do substitutivo aos Estatutos,
presentado pela Comissão Revisora. Visando o mh.ximo aproveita-
mento das sess6es designadas ao exame a deliberação daquele sit
titutivo, e dado o vulto da matria esta Reitoria e1aborour
jeto de resolução, que anexo e que se destina especificamente
aqueles trabalhos., Venho, pois, submeter à elevada apreciação
de V. Exa. asse projeto de resolução, o qual, se aprovado pelo
Colendo Conselho Universit&rio, propiciar& o desejado desenvol
vimento de tão relevante tarefa0 Reitero a V.Ex0 os meus pro-
testos de consideração e apreço., as) ALFREDO BUZÀID - Vice-2cj1.
tor, em exercício11. ?IpRoJOL.EREsoLunjo - Projeto de Resolu-
ção para discussão e votação do Estatuto da Universidade de São
Paulo, apresentado pela Comissão Revisora Na discussão e ira-
tação do substitutivo apresentado pela Comissão p.evisora,serão
adotados os seguintes preceitos: 1) o Conselheiro que apresen-
tou emenda ao projeto poder&, em relação a cada uma, sustent&--
-la pelo prazo míximo de 3 minutos, não podendo exceder de 15
minutos a eroosição relativa ao conjunto de t6das as emendas
subscritas pelo mesmo Conselheiro; 2) quando a emenda tiver si
do apresentada por uma pluralidade de Conselheiros, stesdes:g
narão um d&les para sustent-J..a oralmente, observado prazo
de 3 minutos indicado no item anterior;. 3) esgotadas as susten
taç5es feitas pelos Conselheiros, referidas nos :tens 1 e 2,o
relator da Comissão ter& o prazo de 30 minutos para explicar o
critrio adotado pela Comissiio; 4) nas fases referidas nos
itens 1 a 3, será defeso apartear o Conselheiro que estiver
com a palavra; 5) terminadas as fases referidas nos itens 1
a 3, proceder-se-& a votação do projeto, cbservadas asseguu
tes normas: a) o projeto ser. submetido & votação global,sem
prejuízo das emendas; b) serão submetidas Li. votação global as
emendas aceitas pela Comissão, salvo aquelas que forem obje-
to de pedido de destaque; o) em seguida, ser& votado o pare-
cer da Comissão, relativo a cada uma das emendas; a) havendo
emendas contraãit6rias, o acolhimento de uma delas implicara
na rejeição das demais; e) havendo emendas coincidentes, o
colhimento ou rejeição de uma delas implicará no acolhimento
ou rejeição das demais; f) não serão submetidas & votação as
emendas de redação aceitas pela Comissão; g) na fase a que se
refere o presente item não será admitida discussão. 6) Cabe
a Presid&tcia resolver os casos omissos", Inicialmente..o Rei
tor faz ampla exposição s6bre o Projeto de Resolução que a-
presentou & consideração do plen.rio, focalizando o espírito
que determinou sua elaboração e dando &ifase ao seu princi -
pal objetivo, que é o de metodiza-, e racionalizar os traba -
lhos de discussão e votação do Estatuto, proporcionando ao
Conselho meio e forma h.beis e urna s&bia e r&pida decisão.A-
demais,, os temas em debate são do amplo conhecimento d&ste E
gz4gio órgão, que é um Conselho de pares. A discussão seM a
mais ampla possível e a votação seM objetiva. Usam da pala-
vra, sucessivamente, virios oradores O Conselheiro Oswald
Fadigas Fontes Torres manifesta-se contrariamente & proposta
da Presid&nc:U, apontando aspectos que, em seu sentir,seriam
inconvenientes ao andamento dos trabalhos; termina por defen
der e justificar o seguinte substitutivo ao Projeto de Reso-
luç&o:"a) a discussão e a votação serão feitas capÍtulo por
capítulo; b) ao se iniciar cada capítulo, a Comissão Revisora
far& o relat6rio e a justificativa das alteraç6es feitas ao
projeto jÁ aprovado pelo Conselho; c) em seguida, seM dada
a palavra aos Conselheiros que se inscreverem, com tempo li-
mitado para falar s8bre o capítulo em debate; d) passar-se-á,
então, a votação doCc;bultr", Com a palavra, o Conselheiro
Ludo Penna de Carvalho Lima manifesta-se de ac8rdo com a
proposta do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes TorresDiz qae
teria sido fÁcil ao Conselho decidir a mataria se a Comissão
-4-

tivesse se restringido, apenas a5 sugestões do Conselho Esta


dual de Educação. Na rea]idade, discutir-se-& agora, um n8vo
Estatuto, O Conselheiro Luiz Ferreira Martins diz que, evide
temente, 6 diaa de todo o respeito a proposta do Conselheiro
Oswaldo Fadigas Pontes Torres mas o Conselho corre o risco de
tina discussão est6ril. São exatamente as mesmas teses que vol
tam à discussão. Assim entende que a mat6ria deve ser discutj
da e votada râpidamente. O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger
manifesta-se no sentido de que os trabalhos serão abreviados,
de muito, se a proposta do Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes
Torres for aceita. O Reitor consulta o Conselheiro Laerte de
Almeida Moraes, relator pela Comissão, se deseja manifestar -
-se. Com a palavra, o Conselheiro Laerte de Almeida Moraes diz
que não tinha intenção de pronunciar-•se neste momento. Mas o
Lar& para prestar alguns esclarecimentos. Fazendo-o, reporta-
-se às considerações expendidas atrav6s da Exposição de Moti-
vos (ANEXO NQ 1) relacionada ao Projeto (ANEXO NQ 2), reafir-
mando as conclusões constantes daquela peça, Aludindo a uma o
pinião manifestada em plen6rio, no sentido de que a Comissão
exorbit&ra de suas funções, esclarece que a revisão do ante -
nor projeto era necess&ria. eis que a simples adaptação era
impossível, já que não se adaptam coisas contradit6riasa Dese
ja dizer que este Conselho onde as id6ias devem ser expres -
sas com clareza e cordialidade mereceu e merece o m&ximo res
peito da Comissão. E foi exatamente por respeit6.-lo ao ertre-
mo que esta Comissão, em vigÍlia durante v&rios dias, prepa -
rou o documento que foi apresentado. O que a Comissão preten-
de, acima de tudo, 6 um documento leal, visando aos interesses
da Universidade 1 um documento que leve em conta os desajusta-
mentos e as oposições entre o Conselho Universit&rio e o Con-
selho Estadual de Educação. Destarte, o que deseja dizer6 que
não havia outra alternativa; não havia outra alternativa por
que não se tratava apenas de uma adaptação, que seria tarefa
de escritur.rio não de uma Comissão, mas tratava-se de um tra
balho tendente a conciliar o têxto, tanto quanto possÍvelcom
as propostas do Conselho Estadual de Educaçãoa Ato sucessivo,
usa da palavra o Conselheiro Jacob Renato Wciski, que i'ormuLa
críticas ao t&xto do nSvo Estatuto, afinando não contez'omeA
mo nada daquilo que aqui se votou durante nove mses 9 no que
6 apoiado pelo Conselheiro EnÃas Sa1ati A seguir ,o Conselhe
-5-.

ro Paschoal. Ernesto Âm&rico Senise formula ap&o no sentido de


que o nSvo t&cbo seja votado Capitulo por CapÍtulo, atribuindo-
-se a cada Conselheiro o prazo regimental de cinco minutos pa-
ra pronunciar-se0 Com a palavra, a final, o Conselheiro Euríp
des Malavolta diz que esta reforma começou em ag6sto de 1966.
quando o Reitor Gama e Silva instituiu a Comissão de Reestrut 3a
ração. O trabalho da Comissão foi. amplamente discutido nos Es-
tabelecimentos de Ensino, atravs dos fortins de debates. Mais
tarde, veio o assunto ao Conselho Universit&rio que, depois de
nove meses de trabalho, conseguiu elaborar o projeto de Estatu
to. Nessa oportunidade, é de evidenciar-se, entendia-se que o
Conselho Estadual de Educação não poderia entrar no mrito do
Projeto. Posteriormente, verificou-se que o Conselho Estadual
de Educação tinha autoridade para faz-lo, visto que ao mesmo
compete traçar as diretrizes do Ensino Superior no Estado de
São Paulo. Por causa disso, o pr6prio Conselho Estadual de Edu
cação devolveu, com observaç6es, o projeto à Universidade. Foi
instituída urna nova Comissão para conciliar os pontos-de-vista
firmados por ambos os Conselhos. Tambe6 ele, orador, recebeu o
n6vo projeto com surpresaa Entretanto, depois de estud&-lo bas
tante achou bom o trabalho da Comissão. A Comissão est& propon
do um projeto mais realista para a Univezsidade, intermediàrio
entre o apresentado pela Comissão de Reestruturação e o proje--
to que daqui saiu. Êsse projeto foi enviado a todos os Conse-
lheiros, que tiveram oportunidade de apresentar emendasa Fize-
ram-se emendas, com ou sem justificativas, que foram enviadas
à Comissão, que as acolheu ou não, justificando--as ou não,con-
forme o caso. A forma de discussão e votação proposta pelo
Reitor parece adequada Finda a discussão,o Reitor diz que vai
colocar em votação o projeto de resolução da Presidnciae for
acolhido,considerar-se-à prejudicada a proposta substi.tutivado
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres.Em votação,aproposta
daPresidncia é aprovada por vinte e um votos contra dezessete.-,O
Reitor esclarece que daria pal.av2a aos Conselheiros que deseja-
remdefender suas einendas<.Com a paTLa'rra.o ConselheiroPedroWor€tA
chowski diz que, s&bre o nbvo t&co deseja, inicialmente, fa--
zer uma declaração de voto: "Voto contra po entender que o es
pinto com que foi feita a 6iItina versão dos Estatutos tal-
vez seja mais prudente dizer a mais recente no é condizente
com a intençã D de fazer ura verdadeira reforma universit&riarA
-6-

Universidade -- 3da ela - est& a exigir uma reforma Mas não es


ta. Esta que consagra priviiègios, que reinst:L*i - de manei--
ra discreta mas concreta - a cedra, que despreza a colabora-
gão estudantil, que teme dar a palavra e a decisão a docentes
jovens0 Voto contra, coerente com a opinião estudantil pela re-
forma universit&ria0 Voto contra esta tentativa de acabar com
a reforma da Universidade. Voto contra este caminho de retro -
cesso em que se quer forçar a Universidade de São P aul o tt. A se
guir, o mesmo Conselheiro passa a focalizar emendas que apre -
sentou, justificando, mais detidamente, a emenda denatureZag
ral relativa & representação estudantil (flsr. 74 do Caderno de
Emendas - ANEXO NQ 3) ; fala, a seguir, s&bre a emenda que a-
presentou ao artigo 14 do Projeto, que cogita da constituição
do Conselho Universitrio (fis, 74 e 75, idem); a final, consl
dera que o item V do artigo 15 é flagrantemente ilegal, emfa-
ce do artigo 13 (put) e artigo 16, item III, da Lei nQ
5540/68, a respeito do que deseja um esclarecimento da Comis -
são Revisora. Com referencia a outras emendas, não vê necessi-
dade de as ressaltar, devendo, todavia, apresentar pedido de
destaque em relação a algumas delas0 Com a palavra, o Consel)4
ro Adolpho Ribeiro Netto, signatârio, juntamente com outrosC
selheiros, de virias emendas. ; justifica, de modo mais acentua-
do, a que objetiva a supressão do item 2 do inciso 1 do artigo
59 - Instituto de Ciências Biomdicas (Emenda nQ 2, f1.s0 1 do
Caderno de Emendas) Ato sucessivo s o Conselheiro Eurpedes Ma
1avolta ao depois de omentar algumas de suas emendas (n2s. 1
e 5, fls 69 do Caderno) declara que far& alguns pedidos de
destaque. Neste momento s 1.5 horas e 29 minutos, assume a Presi
d&ncia dos trabalhos o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Tor-
res. Com a palavra, o Conselheiro Antonio Adamastor Corra de- -
fende a emenda que objetiva a supressão dos incisos VII e XII
do artigo 14 (2 ls. 49 do Caderno de Emendas), salientando, por
outro lado, que a especificação das provas de concurso deve,em
seu sentir, ser objeto dos regulamentos (fls. 49, idem).,O Con- ç-
selheiro Luíz Perreira Mar-tins comenta suas Emendas de ns 6 e
7 (fls. 67. idem) Pede s espec?Lfic.amente, destaque para a emen
da nQ 6 ; dizendo que forma11&rá essa so.icitaço., Âs 1:5 horas
e 36 minutos reassume a Presidncia o Magnlfico Vice-Reitor ,
Professor Doutor A.11redo Buzaid 0 Com a palavra, o Conselheiro
Jos& Moura Gonçà1es solicita d Comissão que aceite sugestric r-.o
-7-

sentido de que, em Ribeirão PBto 3 as Unidades continuem coma


mesma constituição atual, isto 6. Faculdade de Medicina de Ri-
beirão Prato e Escola de Enfermagem de Ribeirão Pr&to, Os Con-
selheiros Ariosto Mila e Rubens Lima Pereira declaram que pedi
rão destaque para algumas das emendas que ofereceram, O Conse-
lheiro Paschoal Ernesto Am6rico Senise, com a palavra, solieL- 1
ta esclarecimentos do Relator s8bre a convenincia do CT.AO
quanto ao CEPE, concorda em parte, pois o assunto 6 an6.logo ao
contido em proposta que apresentou Defende sua emenda referen
te à matrícula por disciplina (fis. 8 do Oaderno de Emendas);b,
priticamente, transcrição do que foi aprovado para a Universi-
dade de Campinas e por úrias Universidades Federais, como a
da Bahia e do ceaú. Outro assunto importante 6 o da P6s-Grai
ção (fls. 14 e 15, idem). Êsse Capítulo.não foi sequer inencio-
nado pelo Conselho Estadual de Educação. De sorte que a deci -
são da Comissão em modific&-10 deixou-o de certa forma perple-
xo. Com referência à emenda s3bre Chefia de Departamento( fia,
17, idem), 6 tamb6m transcrição do Estatuto da Universidade de
Campinas. Não pode deixar de se referir, ainda a carreira do--
cente; ficou surprêso ao ver apontada como obrigat6ria a prova
pratica; as provas púticas, às vazes, chegam às raias do absur
do. Essas provas não t&n qualquer significação3 No que diz res
peito à carreira docente diz que formulou algumas emendas que
visam dar maior liberdade para ingresso na Universidade de são
Paulo, inclusive: atrav6s da figura do Professor Visitante. Com
L
a pa].a'vra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres diz que
teve oportunidade de apresentar tr&s emendas e gostaria de ju
tific-1as mais uma vez. Uma já consta das atas deste Conselho
e se refere à situação dos profess&res de disciplina (fis. 8 e
9 do Caderno de Emendas). Êste Conselho houve por bem eliminar
da carreira universit6ria os profess3res de disciplina. Entre-
tanto existe na Universidade um grande nórnero de profess3res
de disciplina que ficam, de um dia para outro, rebaixados na
carreira universit&ria0 Havia ; no anterior Projeto, um artigo
que proibia o rebaixamento; agora, nada impedir., que um pro -
fessor, que conseguiu, atrav6s de concursos de tÍtulos, a pos
ç&o de professor de disciplina, seja rebaixado a assistente-do
cente. A Comissão rejeitou a emenda sem qualquer explicação A
pela ao Conselho para que se lembre da discussão realizada em
plen&rio a respeito do professor de disciplina e que apoie sua
-8-

emenda. Outra emenda fundamental é a referente ao regime de tra


bafo, que tem impiicaçSes muito maiores do que possa parecer
(ris. 20. idem), Requer prefer&ncia na votação para essa emen-
da. Outra emenda importante & s&bre a instituição do Conselho
de Curadores (fis. 61 e 62, idem). Sabe muito bem quea lei não
& taxativa a respeito e não aceita, como argumento para a re-
jeição da emenda, que isso iria mudar a composição do Conselho
Universit&rio. O assunto é de suma relev&ncia e deve ser exa'4
nado no seu m&rito. Manifestando-se s8bre suas emendas, o Con-
selheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas defende, em primeíro3u.
gar, a relativa & supressão do Instituto de Oi&ncias Biom6di -
cas (ris. 26 do Caderno de Emendas). Em segundo lugar indaga
por quê o ISSU precisa constituir-se em Coordenadoria? Nas Se•-
cretarias de Estado as Coordenadorias são verdadeiras sub- se-
cretarias. Prosseguindo, diz que não vê inconveniente em que ha
ja representante do pessoal técnico-administrativo nas Congre-
gaç3es. Declara que apresentaM pedido de destaque. Pazem,ain-
da, uso da palavra para justificarem suas emendas epediremdes
taque para as mesmas os Conselheiros Eduardo Moaoyr Krieger,L3 L-
cio Penna de Carvalho Lima, Marcello de Moura Campos, Jos&Iuiz
da Cruz Passost Paulo Carvalho Perreira, Antonio Barros de U-
lhSa Cintra, Domingos Pizanelli e Achuile Bassi. O Reitor so4
cita aos Senhores Conselheiros que façam seus pedidos de desta
que por escrito, encaminhando-os i Mesa. Foram os seguintes os
pedidos formalizados: 1) Requeiro seja dada prefer&ncia na vo-
tação a emenda de fls. 20 s3bre o regime de trabalho.as)Oswai-
do Fadigas Fontes Torres. 2) Acrescentar um § 3Q ao artigo 50
com a seguinte redação: tios estabelecimentos de ensino, em ca-
da localidade, poderão ter um 6rgo coordenador das suas ativfL
dados de ensino, pesquisa e extensão, cujas atribuiçSes consta
rão do Regimento Geral". 2.1) Modificar o inciso X do artigo-
14: "... da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo -
(PAESP)tI. as) Euripedes Malavolta. 3) Supressão do inciso VII
e XII do artigo 14, 3.1) Regime de trabalho do pessoal docen-
te (fis. 57 e 58). as) Antonio Adamastor Corr&a. 4) Destaque
para a emenda n. 6 ao artigo 84 (pg.67 do elenco das emendas )
as) Luiz Ferreira Martins. 5) Pedido de destaque para votação
em separado. Título II - Capítulo 1 - Artigo 5Q. Em razão da
modificação da estrutura proposta, peço destaque para que os es
tabelecimentos de ensino de Ribeirão Pr&to continuem como es-
-9-

tão: Faculdade de Medicina; Escola de Enfermagem. as) Josa Mou


ra Gonçalves. 6) Emenda ao artigo 63 (pg. 23). Destaque da e-
menda que visa incluir as Escolas de Arquitetura numa área es-
pecífica da Arquiteturas Porque participando a Arquitetura das
.reas Artística e T&nica n&o poder& o vestibular (mico, úli-
do para outras &reas, selecionar da melhor maneira o candidato
a Arquitetou as) Ariosto Mila. 7) Nas DisposiçSes Gerais- k1
tigo s6bre a representaç.o estudantil (pg. 63). Artigo s8bre o
Fundo de oonstruçao (pg. 63). Artigo 125 - comissao para o Co
selho do Departamento (pg. 64). Pedidos de destaque feitos pe-
lo Prof. Rubens Lima Pereira, 8) Destaque. Titulo VI - Do en-
sino e dos cursos - Capítulo 1 - Titulo VII - Artigo 101 - Ar-
tigo 102 (fis. 8). Título VI - P6s-Graduação (ris. 14 e 15)Pj
tulo V - Capítulo V - Artigo 48 (fls. 1) - Artigo 50 (fls.17)
Admissão de Professor Visitante (fls. 19). Substituição do ar-
tigo 92 e seus pargrafos (fls. 19).as) Paschoal Ernesto Amr.t
co Senise. 9) Destaque para as emendas de minha autoria de n
1 9 2 e 3 (ris. 22) darelação de emendas. as) José Luiz daCruz
Passas. lo) Destaque. Emenda n, 24 no Título XI, artigo 120 ,
subscrita por Adolpbo Ribeiro Netto e outros na pag. G.as) Lia-
cio Penna de Carvalho Lima0 ii) Destaque. No Capítulo IV, Ar-
tigo 13, item II: II- Substituir "Conselho Tcnico_AdTflini5tra-
tivo" por "Conselho Central de Coordenação". Subscrita pelo
Prof. paschoal Ernesto Âxn6rico Senise e outros. III- Capítulo
III. as) Lucio Penna de Carvalho Lima. 12) Pedimos destaquep9
ra a emenda ao artigo 36 (emenda n. 6) relativa a constituição
do Conselho Interdepartamentalc as) Paulo Carvalho Ferreira0
13) Solicito destaque especial para as minhas emendas de nQs 0 1
e 3 (ris. 16). as) Marcelio de Moura Campos. 14) Solicito des
taque para as seguintes emendas de mrito por mim subscritat3 :
1. Emenda 1 artigo 52 1.2, 2. Emenda 5 artigo 22 1 VI da nova
redação proposta. 3. Emenda 6 artigo 37. k. Emenda 10 artigo.
22. 7. Emen
5. Emenda 12 artigo 68 L 6, Emenda 14 artigo 81 §
da 1? artigo 84 § 22 "b"a 8 Emenda 24 artigo 98 II da nova
redação propostaa 9. Emenda 5 das Disposïç6es pransitarias,as)
Rodolfo dos Santos Mascarenhas. 15) Pedido de destaque. Arti-
go 5, 5) Substituir o nome: "Instituto de Matemtica, Estat4s-
tica, C±ncia da computação" por "Instituto de Ci&ncias Matem&
ticas e EstatÍstica". A Cincia da computação trata do cJnf.
nm&rico, sendo portanto parte da Oi&ncia MatemLtica. Artigo-
- lo -

79, pargrafo nico) O nível V da carreira universit&ria deve


ser cargo pois a constituição Federal no artigo 168 1 § 32, is-
ciso V diz: O provimento de caros iniciais e finais das car -
reine de magist6rio de grau mdio e superior seú feito, sem-
pre, mediante prova de habilitação...". Artigo 136 1 parkrafo
(mico. Suprimir "a convite da Congregação". No momento, o pro-
fessor catedr&tico vitalício tem a possibilidade de optar pelo
nGvo regime ou pela disponibilidade remunerada, livremente.Por
que no futuro o eventual ret&rno i função docente deve depen-
der do convite da Congregação? Artigo 137 - Deixando como es-
tá é redund&ncia relativamente ao artigo 15, inciso IV. No mo-
mento, quem pode modificar este projeto? A maioria! Portanto ,
parece razo&vel que esta possibilidade continue por mais dois
anos. as) Domingos Pizaneili. 16) Pedidos de destaque. Artigo
5 inciso IV 1/2/3) (fls, 78 da coletânea das Emendas fls. 3 da
ordem do dia desta Sessão do c.o.). (86bre a manutenção em São
Carlos de Instituto distinto de Matematica e de Finca e Quimi
ca). Artigo 96 (fie. 82 da colet&nea das emendas - fls. 28 da
ordem do dia desta Sessão). S8bre Professor Colaborador (A cri
t rio do Magnífico Reitor). Artigo ..,-Emenda aditiva nas Dis
posições Gerais s6bre a Instituição de um Fundo de Construção
da Universidade de São Paulo que englobe o Fundo relativo ao
tt c pU Armando de Salles Oliveira. (fls. 82 da coletânea das

emendas) (fis. 35 da ordem do dia desta Sessão). (Conselheiro


Antonio Adamastor Corra e outros), as) Achille Bassi. 17) Pe
didos de destaque do Conselheiro Pedro Wongtschowski. Para es-
clarecimento por parte da Comissão: Emendas da Conselheira Ma-
ria Rosa Sousa Pinheiro: emenda 11 (fls. 41). Emenda s6bre o
artigo 120 - VI - Emenda do Cone. Pedro Wongtschowski (fls.76).
Emenda s6bre a legalidade do artigo 15, item V, em face do art.
13, "caput", e artigo 16 - item III da Lei 5.540 (fls. 75).,1Tr1
da do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto e outros - Emenda 3 -
(fis. 1). Emenda n, 1 -- Conselheiro Luiz Ferreira Martins(f1s,
67), Emenda 5 "b" Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto e outros,
as) Pedro Wongtscbowski Ás 17 horas e 15 minutos, o Reitorr2iz
que se encontram em São Paulo trs Reitores de Universidades
brasileiras: da Universidade Federal da Paraíba, da Pont:ifÍcia
Universidade Cat&lica do Rio GrandedD Sul e da Universidade de
Brasília; estão, no momento, na Reitoria, para uma visita de
cordialidade. Assim designa os Conselheiros Eurípedes Sim6es
- li -

de Paula, Paschoal Ernesto Am6rico Senise e Antonio iuimarães


Ferri para, em comissão, introduzirem no plenáriO os visitall -
tes, o que 6 feito imediatamente. O Reitor faia da satisfação
com que a Universidade de São Paulo recebe os eminentes Reito-
res Marfins Alves, da universidade da Paraíba e Presidente do
Conselho de Reitores; Irmão Jos Otão, da Pontifícia Universi-
dade CatGlica do Rio Grande do Sul e Caio Benjamin Dias,da u-
niversidade de Brasília, dando aaiavra ao Conselheiro Eur{pe-
des Malavolta para saudá-los, em nome do Conselho Universitá -
rio, o Conselheiro Eurípedes Malavolta diz que a visita 6 feiL
ta em um instante que poderia ser considerado histrico, pois
o Conselho encontra-se, presentemente, nos trabalhos finais e
nas (zitimas discuss&eS relativas ao n8vo Estatuto da Universi-
dade de São Paulo, adaptado a legislação federal e às peculia-
ridades desta Universdadea Aos Ma&t{ficos Reitores visitantes
pede licença para ser extremamente breve e formular a clássi-
ca expressão de tradicional hospitalidade brasileira: 11 sejam
benvilidos, a Casa 6 sua". Faz uso da palavra o Reitor Martins
Alves, que, em nome de seus colegas, agradece a manifestaçãodO
Conselho Universitário. O Reitor suspende a Sessão por algum
tempo. Os visitantes retiram-se e 6 reaberta a Sessão. O Rei -
tor informa que foram encaminhados à Mesa vários pedidos depr •
fer&ncia e de destaques Assim, consulta a Comissão se está em
condiçes de responder às ponderaçSes levantadas, O Conse1heL
ro Laerte de Almeida Moraes diz que a Comissão poderia, por seu
interm6dio, manifestar--Se imediatamente, mas isso seria uma de
satenção para com o plen-rio, pois a Comissão 6 um colegiado e
nessa qualidade deve manifestar-Se. Assim, a Comissão deve reu
nir-se para discutir e justificar seu pronunciamento s3bre to--
dos os pedidos de destaque, Finalizando, o Conselheiro Laerte
de Almeida Moraes solicita ao Reitor que a Sessão seja su.spen-
sa e reaberta amanhã, Ap6s manifestaç6es de vários Conselhei -
ros, a Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, atendendo a pon-
deração do Conselheiro Eur{pedes sim6es de Paula, diz que a Co
missão 6 quem deve manifestar-se, como colegiado, e não apenas
um de seus membros Como muitas emendas não foram justificadas
pois a Comissão teve pouco tempo para estudá-las, hoje, com os
argumentos novos apresentados aqui, talvez a Comissão queira 1.
ver os seus pronunciainentos. Destarte, prop6e que os trabalhos
sejam suspensos e que a Comissão se reuna para estudar t8das as
- 12 -

objeçes apresentadas e na sessão de amanhã traga suas concl


ses. Vó.rios Conselheiros manifestam-se oontrrismente à pro-
posta da ConseXheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, argumentando
que, em face do Projeto de Resolução da presid6ncia, hoje a-
provado, o Relator da Comissão deveria expender seu pronuncia
mento neste instante. Pronunciaram-se nesse sentido os Conse-
lheiros Pedro Wongtschowski, Oswaldo Fadigas Fontes Torres ,
Sergio Mindlin. A favor da proposta da Conselheira Maria Rosa
Sousa Pinheiro manifestaram-se os Conselheiros MaroellodeMO
ra Campos, Achille Bassi, Eurípedes Malavolta e Reynaldo Sch-
windt Purlanetto. Terti.nadas as maniíestaç6es, o Reitor colo-
ca em votação a proposta da. Conselheira Maria Rosa Sousa Pi -
nheiro, acrescentando que o Relator ter. 30 minutos para apre
sentar as concl,us6es da Comissão. Em votação, a proposta é a-
provada contra cinco votos. Às dezoito horas, o Reitor agrada,
ce a cooperação dos Senhores Conselheiros e suspende a Sessão
que dever& prosseguir amanha, dia 30, &s 14 horas. SESSIO EM
CONTINUAÇÃO. Aos trinta dias do m&s de setembro de mil nove-
centos e sessenta e nove, às catorze horas, reuniu-se o Cons
lho Universitrio, em Sessão Extraordinria (em continuação),
na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universit-
ria Armando de Salles Oliveira, sob a presidncia do Magrifi-
co Vice-Reitor, em exercício, Prof, Dr. Alfredo Buzaid, e com
o comparecimênto dos seguintes-Sõnhores Conselheiros: José
Pinto Antunes, Jos& Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadigas Fon
tes Torres, Marceflo de Moura Campos, João Alves Meira, Anto-
nio Barros de UlhSa Cintra, Eur{pedes sim6es de Paula, Pas-
choal Ernesto Amrico Senise, Antoni,o Adaxnastor Corr&a, Rey-
naldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira,Lucio Pen-
na de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Hibel
ro Netto, Lurípedes Malavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos
Santos Mascarenhas, Walter Eagr&cia de Oliveira, Flhio Faus-
to Manzoli, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Domingos
Pizanelli, Jos& Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Hubens
Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Marta
Rosa Sousa Pinheiro, G-lete de Alcntara, Antonio Guimarães
Perri, Iluiz Perreira Martins, En6as Salati, Eduardo Moac;T
Krieger, Sidney Augusto C&mara, Luiz Gastão de Castro Lima,
José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva, Srgio
Enrique Mindlin. José Miguel Martins Veloso e Pedro o 'ç
chowski, presente, também, o Dr0 Jos Geraldo Soares deMefldS
- 13 -

cretário Geral. Havendo nGmero legal, o Reitor declara reaber


tos os trabalhos, e convida o Conselheiro Laerte de Almeida
Moraes para, pelo prazo de 30 minutos, em nome da Comissão de
Revisão dos Estatutos da Universidade de São Paulo, e de acSL
do com o item 3 do Projeto de Resolução ontem aprovado, expor
o pensamento daquela Comissão s8bre as consideraç6es expendi-
das em plenário pelos autores de emendas ao t&xto do Estatu-
to. Com a palavra, o Uonselheiro Laerte de Almeida Moraes diz
que, ao cabo de uma jornada árdua, a Comissão presidida pelo
Conselheiro Eurípedes Sim6es de Paula terminou seus trabalhos
ainda esta madrugada, a fim de verificar a sustentação das
emendas e at& que ponto conciliá-las com o projeto do Estatu-
to que foi submetido ao Conselho. Verificou-se que diversos
Conselheiros, no tendo tempo para discorrer s6bre as emen-
das, reafirmaram o que já tinham dito. Destarte,o trabalho ItiL
&rduo. Verificadas novamente as proposiç6es, a Comissão con-
cluiu sabre quais as que deviam ser acolhidas para que pudes-
sem representar o pensamento do Conselho. Lembra as palavras
do Prof. Miguel Reale, ao examinar o projeto do Estatuto,como
relator no Conselho Estadual de Educação, afirmando que a di-
ferença entre o Estatuto e o Regimento Geral & que cada um,em
sua hierarquia, trata de uma ordem distinta de providências e
que as omisses do Estatuto podem ser explicitadas no Regimen
to Geral. Isto p6sto, e nos tarmos do item 3 do Projeto apro-
vado pelo Conselho, cabe à Comissão expor os crit&rios norte2
dores do Projeto. Assim como os Conselheiros encontraram difj
culdades, a vista do prazo curto, o relator temb&m asteve.Den
tro do tempo permitido, estabelecerá o crit&rio geral normati
vo da Comissão e os crit6rios adotados na apreciação das emen
das. A. norma precípua que guiou a Comissão foi a da prevaln-
cia absoluta dos interesses da Universidade de São Paulo.Êste
o crit6rio primacial. A Universidade de São Paulo, afora os
meios e os intersses necessários aos seus fins, deveria con-
siderar os redursos humanos, dispostos nos corpos docente.41s
cente e administrativo. Os funcionários t6m o Estatuto pr6-
prio, portanto não f8ran considerados. Em reiação aos corpos
docente e discente existe uma dualidade inegável. O professor
permanente, pelo menos por trinta anos, o aluno 6 transit6-
rio. Deu-se t6da f6rça e energia ao corpo docente e ao discen
te para atingir os fins colimados. 0 objetivo m&ximo 6 o alu
-14-

no. A Universidade de So Paulo existe para o aluno e não o


aluno para a Universidade de São Paulo a É preciso que o corpo
docente transmita a sua vivncia e experiência à geração nova
que podei4 se transformar, eventualmente, em docente ou não.
Um alno.passa pela Universidade de São Paulo por 5 a. 6 anos,
em mkia. O aluno £ um itinerante e o docente aqui passa qua-
se t6da a sua vida. Mas ambos são dois elementos que se com-
pletam. É preciso que para ambos conquistarem seus objetivos
hajam normas. Hierarquia galgada passo a passo. Seria impossf
vel propor a composição de uma Universidade que não estives-
se alicerçada na hierarquia. Deve haver, al&n disso, cordiali
dade entre professor e aluno0 Âquí chegamos a uma observação:
houve emendas que pretendiam que a representação discente fs
se a máxima permitida em lei, outras, ao contrário, objetivan
do o mínimo. Á Universidade de Campinas, por exemplo,fixou em
trs a representação estudantil e no foi ao máximo permitido
pela lei federal. O õutro aspecto normativo foi o de maior a-
proveitamento de recursos humanos e materiais, impediiad.o a du
plicação de 6rgãos do mesmo objetivo, isso para alcançar o
maior rendimento. Cogitou-se do problema da possibilidade de
expansão das Unidades do Interior, sem desagregação. Houve
emenda visando expansão desmedida do Interior. Se a expansão
no f6r feita de ac8rdo com os recursos haverá uma expansão
quimérica. Se a Comissão propuzesse a expansão desmedida do
Interior, aquelas Unidades poderiam correr o risco de desagre
gação da Universidade de São Paulo, juntando-se a outras Ins-
tituiç6es. A Comissão ateve-se ao crit6rio da legalidade.Quan
do fala em carreira universitária acha que ela deve afeiçoar-
se ao sistema federal e não ide&iT:ar-se à lei federal. Fel
tas estas observaçes de natureza geral, procurar-se4 come-
tar as emendas para as quais foi solicitado destaque.Deve ser,
desde logo, destacada a colaboração de to'os. Houve uma dedi-
cação integral, principalmente dos docentes, àp6s algumas in-
flamaç6es psico16gicas de cada um que quer construir uma UnI
versidade de São Paulo melhor, ficou a Comissão com a certeza
de que há um bloco de seres cujo pensamento é um s6: preten-
der uma aut&ntica Universidade0 Congratulando-se, pois, com
os Senhores Conselheiros, passa a comentar os pedidos de des
taque ontem formulados. 1) O Ccnselheiro Oswaldo Fadigas Fon-
tes Torres mencionou em suas consideraç6es que a Comissão re-
jeitou sua emenda s6bre Professor de Disciplina (caderno de
- 15 -

emendas - Lis. 8/9). A Comisso entendeu que a matéria esta-


va disciplinada no Estatuto e que no poderia aceitar uma ins
crição tTex_offjojo U . Entretanto, não viu inconveniente em que
a emenda f8sse aprovada, com a exclusão da parte final: no
n6vo regime, quando serão inscritos automaticamente"0 A Comis
são deixa a mataria decisão do plen&rio. O mesmo Conselhei-
ro solicita prefer&ncia para a votação do Regime de trabaLlho
próposte a5 Lis. 20 do Caderno de emendas, assim como o Conse
iheiro Antonio Adamastor Corra solicita, de igual modo, pre-
ferncia para a votação dessa mataria, tal como proposto a5
Lis. 57 e 58 do mesmo Caderno. Por outro lado, o Cónselheiro
Rodolfo dos Santos Mascarenhas propSe a mantença do artigo 98,
inciso 11, conforme Emenda n 24, as Lis. 33 do referido Ca-
derno. Embora o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres te-
nha mencionado que considera completamente e&dr,axhla a expres
são turno completo, a comissão lembra que a expressão foi pra
posta pelo ilustre Conselheiro e não por ela. A Comissão, no
intuito de harmonizar as diferentes opini6es, propSs um Regi-
me de trabalho que atenda aos inter&sses da UI.SOP. 7 aproximan
do-se do regime federal,, razão pela qual postula sua manuten-
ção. Diz, ainda, que, embora o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fon
tes Torres tenha feito menção a outros tGpicos, não solicitou
os respectivos destaques. 2) O Conselheiro Eur{pedes Diiaïsvol-
ta apresentou emenda (ris. 69 do Caderno cit.), a fim de ser
acrescentado § 32 ao artigo 52. A Comissão, estudando a pro-
posta, não encontrou necessidade de dispositivo disciplinador
da math,ia no Estatuto, visto que não h& impedimento para que
as Congregaç3es criem as ComissSes auxiliares que julguem ne-
ceSSarias e convenientes. O mesmo.Conselheiro prop6e a modiL
cação do inciso X do art. 14 (Lis. 69, idem), o que consi.rou
a Comissão procedente, concordando que a Federação da Ãgricul
tura do Estado.de São Paulo venha a substituir a Sociedade Ria
ra]. Brasileira. 3)0 Gonaeiheiro Ànog pro
p6e a supressão dos incisos VII e flI do artigo 14. A Comissão
jL havia considerado o problema, não encontrando razes para
a proposição, tendo, inclusive, lembrado que os ex-alunos de-
verIam estar representados para manter os liames entre estes
e a Universidade; relativamente a Academia Paulista de Letras,
não houve apresentação de motivos para a supressão, considersa
do, pois, a Comissão que se trata de uma classe que deve s tala
bgm, colaborar para o engrandecimento da universidade de 3g0
- 16 -

Paulo. 4) Analisando a proposta do Conselheiro Luiz Perreira


Marti, que solicitou destaque para a emenda flQ 6(fls.67 do
Caderno), a çomissao nio julgou oportuno acolh&-la. 5) O Çp-
selheiro José Moura Gonçai.ves_ prop&s f8sse mantida em Rjbeir
Prato a Paculdade de Medicina e a Escola de Enfermagem. A Co-
missio, ao propor para o Interior a instalaç&o dos Institutos
Bsicos, teve em mira manter o critrio estabelecido para o
"Campus" de Bo Paulo, onde os referidos Institutos devem co-
laborar na formaçio b.sica do corpo discente e bem assim for
mar profissionais em suas respectivas &reas0 Relativamente
proposta do Conselheiro Achilie Bassi, s8bre o Instituto de
Matem&tica, poderia haver a hipertrofia de um "Campus", o que
no seria desejhel. A Comissio nio tem condiçBes para julgar
ambos os casos e solicita, ent&o, ao plen&rio a decisao. 6)
Em re1aço & Emenda do Conselheiro Ariosto Mila, referente aos
concursos vestibulares (fls 23, idem), a Comisso é de pare
cer que, face ao disposto na legislaçao federal 1 nao podeú
haver alteraçEo no que tan.ge aqueies Concursos. 7) A Coudssao
& de parecer que a emenda do Consel1ijj9Rubens Lima Pereira,
relativamente à representaçio estudantil (ris. 63), deve ser
acolhida, evitando-se futuras dúvidas de interpretaço A Co-
missio tsmb&m acolhe as ponãeraçaes do Conselheiro Rubens Li-
ma Pereira relativamente ao Fundo de Construç&o da Universid!
de. A Comissao é tamb6m favorâvel a aiteraço do artigo 125 3
conforme proposta do mesmo Conselheiro (fis. 64, idem), 8)
Quanto a5 emendas para as quais solicitou destaque o On,'e)
ro Paschoal Ernesto Am&rico Senise: TÍtulo VI - Capítulo
Do ensino e dos cursos (fis. ), a lembra que, em vã
rias InstituiçSes, onde o sistema de requisitos foi implanta-
do, professSres e alunos protestaram, obrigando a volta ao si
tema anterior. Como exemplo, cita a Faculdade de Ci&ncias Ecs
n8micas e Administrativas, que sofreu as consequncias do re-
gime de pr&-requisitos, por que, na pratica, nio correspondeu
o mesmo expectativa, k Comissio manifestou-se favoravelmen-
te a sugestio do mesmo Conselheiro s3bre matrícula por disci-
plina, admitindo, como mínimo, 3 disciplinas e determinando -
se, concomitantemente, carga d±d&tica obrigatria, conforme
fBr estipulado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensao
de Serviços a Comunidade. Em decorrncia do exposto, podeú
ser acolhida a emenda ao artigo 101 Relativamente ao artigo
102, a Comissão manifesta-se contrarianiente ao acolhimento da
- 17 -

emenda, pois deve ficar explicitado que o vestibular £ o rea-


lizado pela Universidade de 5g0 Paulo, diretamente ou através
de convnios. A Comissâo nao vê inconveniente em acolher a e-
menda s6bre p6s-graduaçao (ris 0 14), apresentada pelo mesmo
Conselheiro, lembrando que, tendo o Magnífico Reitor baixado
a Portaria n. 885, aprovada pelo Conselho, deve ser a mesma
inserida, na íntegra, no Estatuto. A aomisso é contr&tia ao
acolhimento das emendas aos artigos 48 e 50, principalmente re
lativamente ao artigo 50 (ris, 17), por envolver quebra do
princípio da hierarquia, fazendo notar que a carreira é aber-
ta. Relativamente ao Professor Visitante (fls. 19), a Comis
5 g0 no considera conveniente a criaço desta figura desde

que a do Professor Colaborador soiucionar& os problemas da U-


niversidade. Fina1mente., nao existem raz6es para o acolhimen-
to da emenda referente ao artigo 92 e seus par.grafos (Lis,
19), face à flexibilidade e liberdade contidas na redaçao do
artigo 93. 9) O Conselheiro José Luiz da Cruz Passos prop6s e
menda ao § 1 2 do artigo 52 (ris. 22) e a comissgo manifesta -
se contra seu acolhimento, evitando-se, assim, o crescimento
desordenado da Universidade; em decorr&ncia, no deve ser aco
lhida a emenda seguinte (nQ 2, Lis. 22). C,oncernente à repre-
sentaço das Autarquias, a comissao entendeu que t6das devem,
conjuritamente, ter um representante no Conselho, 10) PropGe o
Qonselheiro Lucio Penna de Carvalho Lima emenda ao artigo 120.
A Comissão é favoúvel ao_acolhimento, com a redaçao proposta
em seu Parecer (Anexo nQ 4, fis. 31, referente a Emenda aQ 12
do Conselheiro Luiz Perreira Martins), com a supressao do pa-
r&grafo S.nico ali proposto. Relativamente à emenda seguinte,a
Comissão é de parecer que a estrutura proposta atende melhor
aos inter&sses da Universidade, compreendendo o Conselho Uni-
versitrio, 6rg90 m&ximo, o Conselho Técnico-Administrativo e
o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso de Serviços & Comu-
nidade. li) Do Conselheiro_Paulo Carvalho Perreira: entendeu
já a Comissão que o Conselho Interdeparbamental poderia ser
criado a critério das Unidades Universit.rias, no vendo ra-
zgo, pois, para a emenda. 12) Conselhiro Ma.rceilo dr
Campos - A Comissgo, em relaçZo emenda n2 1, considera a-
tendida com emenda (j.olhida anteriormente. No que tango a e-
menda flQ 3 a Comissão continua a entender que na UniversIdade
de 5g0 Paulo no deve subsistir a figura isolada do pesquisa-
dor. 13) ConselheiroRodolfo dos Santos Mascarenhas - Emenda
- 18 -

nQ 1 - sugere a supressão do Instituto de Cincias Biomdicas.


A Comissão mantém sua opiniao, achando que t6das as divis6es
são passíveis de cr1'tica 9 razão pela qual julga convenienteum
ter dois Institutos face aos objetivos de cada um. Emenda nQ
5 - A Comissão entende que sua proposta, relativamente ao artt
go 22, oriunda do pr6prio Prof. Mascarenhas, deve ser mantida.
Em plenÁrio, o ilustre Conselheiro smente comentou que provai-
velmente não seria ainda oportuna a criação da Coordenadora da
Sa&de e Assistncia Social, A Comissão julga que tal serviço
deve ser ampliado. Relativamente à emenda n2 6, a Comissão j
exp8s as raz6es pelas quais £ contrÁria ao seu acolhimento. A
emenda flQ 10 foi acolhida, não entendendo a Comissão como re-
cursos financeiros podem ser utilizados sem obedi&ncia à legls
lação vigente. Emenda flQ 12 -- tende a Comissão que o princí-
pio estabelecido no artigo 68 deve ser mantido, cabendo, entre
tanto, ao Colendo Conselho Universi.tÁrio decidir. Emenda nQ 14
- A Comissão j& esclareceu (rejeitada) conforme Parecer (Anexo
nQ 4). Emenda n2 17 - A Comissão jÁ esclareceu (rejeitadaidem.
Emenda nQ 24 - J foi resolvida, idDm. Emenda flQ 5 - ])isposi -
ç6es Transit6rias (rejeitada), idem. 14) Conse1hj,roDoflgg,
Pizaneili - 1. Art. 5 - 5) A Comissão é favorÁvel ao acolhimen
to,face às explicaç6es dadas. 2, Art. 79 - j& foi acolhida. 3.
Art. 136 - parÁgrafo Gnico face à exposição, a Comissão é fa
vor&vel ao acolhimento. 4. Art. 13? - J& foi aceita a supresão
dste artigo. is) Conselheiro,4QhJç Bassi - Art. 5 - Inciso
IV - j á foi visto anteriormente. Art. 96 - A Comissão mant56
seu ponto-de-vista, pois julga bastante clara a redação propos
ta em seu Parecer (Anexo n2 4)., Art... - Emenda aditiva - JÁ
resolvido anteriormente0 16) Oóâfro Pedro Wongtschowsfl -
referente à emenda da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro. A
Comissão mant&xn sua opinião, desde que a lei 5.540 estabelec e
até o mximo de 1/5, al6m das consideraçSes da ilustre LonsO 1-
ihe:trbem como pelo decidido em relação & Universidade de Cam
pinas. Artè 120 - A Comissão não vê porque estabelecer limite
de mandato, que foi prorrogado pelo Decreto-lei Federal 464/63
Art. 15 - A Comissão continua a sustentar que a afirmação não
procede. Leia-se os dispositivos citados da lei 5.540. Refere
te à emenda n2 3 do Cons, Adolpho Ribeiro Netto e outros. A Co
missão entendeu que não havia razo para emenda, julgando Gbvlo
o proposto. 17) Referente á Emenda ng 1 do Conselheiro Luia
Ferreira Martins - Á Comissão aceitou parcialmente, de modo
19 -

que t6das as Unidades estivessem representadas tanto no CTA


como no CEPE. 18) Emenda nQ 5 "b" do Conselheiro Ãdolpho
Ribeiro Netto e outros, Já foi acolhida anteriormente a le-
tra a e rejeitada a letra b por restringir onde a lei não
restringe, como j& fbi d1to Terminada a exposição do Conse
lheiro Laerte de Almeida Moraes, relator da Comissão, o Rei
tor esclarece que, em face do projeto de resolução ontem a-
provado r serão adotadas 7 agora, as seguintes provid&ncias
a) o projeto seú submetido votação global, sem prejuízo
das emendas; b) serão submetidas & votação global as emen-
das aceitas pela Comissão 9 salvo aquelas que forem objeto
de pedido de destaque; e) em seguida, será votado o pare-
cer da Comissão, relativo a cada 'una das emendas, observa-
das as demais normas constantes do aludido projeto de Reso-
lução. O Conselheiro Pedro Wongtschowski diz que um grupo de
Conselheiros apresentou emenda s6bre o Conselho Central de
Coordenação, sendo rejeitada pela Comissão, que incluiu o
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensgo de Serviços a Cow-
nidade. Assim, protesta pelo fato de não poder apresentar
nesta oportunidade, emenda ao t&xto relativo aos artigos s6
bre o C.E.P.E Õ ,, impossibilidade que já existia antes, face
ao desconhecimento da criação de tal 6 rgo, O Reitor decla-
ra que o protesto constara de ataa O Reitor submete & vot
ção global o projeto do Estatuto da Universidade de São Pau
lo, sem prejubo de emendas 0 O Conselheiro Oswaldo Fadigas
Fontes Torres solicita que a votação seja nominal. Acolhida
essa solicitação. 3 aq Conselheiros: Alfredo
Buza.id, José Pinto Antimes, Josè Carlos Moreira alves, João
Alves Meira, Eurípedes Sines de Paula, Antonio AdamasCor
r6a, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Orlando Marques de Paiva,
Euripedes Malavolta, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Waiter
Engrácia de Oliveira, Flavio Fausto Manzoli.. Laerte de Al-
meida Moraes, Ariosto Mila Domingos Pizanelil., Rubens Lima
Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo 4rtigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro., Anton:io Guimarães Ferri. Luiz Ferreira Mar
tins, Sidney Augusto Cmara, Luiz Gastão de Castro LimaJosé
Luiz da Cruz Passos, Votaram contra Conselheiros: Oswaldo
Fadigas Fontes Torres Marcello de Moura Campos.- Paschoal
Ernesto Amrico Senise, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Pen-
na de Carvalho Lima, Adolpho Ribeiro Netto, Admar Cervelli-
ai, José Moura GonçaJves, Õacob Renato Woiski Glete de Al-
- 20 -

cantara, Enas SalatL, Eduardo Moacyr Krieger, Wanderley No


guelra da Silva, sargio Enrique Mindiin, Josa Miguel Martins
Veloso e Pedro Wongtschowski.. Resultado: aprovado por 24 vo-
tos g 16. F6ram apresentadas as seguintes declaraç6es de
voto: do Conselheiro Ludo Penna de Carvalho Limasubscrita,
tambam, pelos Conselheiros Paulo Carvalho Ferreira, Marcelio
de Moura Campos, Oswaldo Fadigas Pontes Torres e Paschoal
nesta Amrico Senise: "Voto contra a aprovação global do nS-
vo Estatuto, elaborada pela Comissão designada pelo Magn{Í'i-
co Reitor, por discordar totalmente do critario adotado pela r
mesma que não se limitou a adaptar o projeto elaborado ante
riormente por este Colendo Conselho as sugest6es do Conselho
Estadual de Educação. Introduziu aquela Comissão modifica- 1-
ç6es profundas de mrito não contempladas no parecer do Con
sento Estadual de Educação e, muitas vazes, em total desac8
do com resoluç6es anteriormente aprovadas pelo Conselho Uni-
versit&rio."; do Conselheiro Admar Cervellini: "0 meu voto
contrario ao Projeto do Estatuto apresentado pela Comissão az
pressa meu desac8rdo com a sujeição da mataria, no seu m&i-
te, ao Canselho Estadual de Educação."; dos Conselheiros õ05a
MoÜra Gonçalves e Jacob Renato Woiski: "Votamos contra o
projeto da Comissão por julgarmos que exorbitou de suas fim-
ç6es em relação à apreciação do projeto inicial e especifica
mente no caso de Ribeirão Pr&to em que simplesmente extin-
gulu a Escola de Enermagem Não obstante, reconhecemos aboa
vontade demonstrada na revisão hoje apresentada."; do Conse-
lheiro Eduardo Moacyr Krieger: sTvoto contra o projeto da Co-
missão, enbloco, a fim de coerentemente reafirmar urna con-
vicção: o trabalho original do Conselho Universit&rio (nove
meses de exaustivos estudos) com pequenas modificaç6es, mas,
principalmente, com plenas justificativas nos pofrtos aborda-
dos pelo Cõnselho Estadual de Educação (o que nunca foi fei-
to até o momento) deveria ser submetido &quele Conselho para
reexame."; dos Conselheiros Pedro Wongtschowski, Sergio Enri
que Mindlin e José Miguel Martins Veloso: "Votamos contra o
projeto apresentado pela Comissão, em virtude de não encon --
trar-se nle o esp{rito que caracterizou a posição estudan-
til, e — parcialmente — este Conselho no inÍcio de seus tra•-
balhos. Ainda mais como protesto a nova estrutura aprovapa
ra esta Universidade, que não é mais do que urna nova apresen
tação da estrutura que j& existia e que não lhe altera ospon
- 21 -

tos fundamentais3 Voté.mos contra porque este Estatuto represen


ta o esboroamen»u das aspiraçbes de tda a Universidadede seu
cõrpo docente e disceüte, O que é de se lamentar £ que &ste Con
selho se debate com questes inconsequentes, sem levar em con-
ta o real inter&sse da Universidade."0 A seguir, o Reitor sub-•
mete a votação global as emendas aceitas pela comissão, salvo
as objeto de pedido de destaque, sendo aprovadas. Referinde-se
às emendas acolhidas pela Comissão, em seu pronunciamento de
hoje, o Reitor diz que a relativa a Professor de Disciplina,de
autoria do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, foi aco-
lhida pela Comissão, com a supressão da parte final "no nBvo
regime, quando serão inscritos automaticamente". Como não hou-
ve pedido de destaque para a mesma, ela é considerada aprovada.
É solicitada preferncia para votação da emenda do Conselheiro
Oswaldo Fadigas Pontes Torres s8bre o artigo 98, rlativo ao
regime de trabalho, (Caderno de emendas, fls, 20), Em totaço,
o substitutivo da Comissão (Parecer - Anexo n2 4 - Lis. 28 e
29) é aprovado por 28 votos contra 12, sem prejuízo do destacpe
solicitado hoje, pelos Cons. Marcello de Moura Campos e outros,
referente 'a emenda do Conselheiro Sidney Augusto C&inara ao ar-
tigo 128, que é o constante de fls.. 24 do caderno de emendas
acolhida pela (Yomissão (Parecer, fls. 33) com a seguinte veda-
ção: "Artigo 128. pçakhjQ_SjDNEY AUGUST0Ç,fiARA. (fls. 24)
- Acolhida, com a seguinte redação para n8vo artigo, em Dispo-
sição Transit&ria, onde couber: "Os atuais docentes, noventa
dias ap6s a vigencia deste Estatuto, deverêo optar por um dos
regimes de trabalho referidos no artigo 98 e par&graf os".. Em
votação, é aprovado por 28 votos contra 12. O Conselheiro Edua
do Moacyr Krieger solicita que, antes do Projeto ser encaminha
do ao Conselho Estadual de Educação, sejam estudadas as impli-
caç5es jurÍdicas da Disposição Transit6ria aprovada, especia).-
mente frente ao preenchimento de cargos por concurso e. em
RDIDP. Lembra que os Estabelecimentos de Ensino tgm skEËirS2.
consagrados de preenchimento dos seus quadros docentes (em par
te ou totalmente) s6mente em regime de tempo integral e que o
dispositivo aprovado poderia ser interpretado como fazendo t'ta
bula rasa" dses direitos (que são os do mais alto inter5s.se
universit&rio) ) consagrando agg uma prerrogativa individual
de opção sem base legal e contr6.ria aos inter8sses da univers;L
dade. Em conseqtncia estão prejudicadas as demais emezas ver
sando s6bre o neimo assinto, Em votação emenda n2 1 (cadetde
- 22 -

emendas, Lis. 69) do Conselheiro Eur{pedes Malavolta, a fim de


ser acrescentado um § 32 ao artigo 52. A Comissão (Parecer
Lis. 3) considerou prejudicada a presente emenda, em razão da
mat6ria constituir objeto de outro dispositivo com car&tm.s
amplo.Em votação, o parecer da Comissão 6 aprovado por 27 vo-
tos contra 13. Em votação pedido de destaque do Conselheiro Di
rípedes Malavolta, no sentido de modificar o inciso X do arti-
go 14: Tt ... da Federação de Agricultura do Estado de São Paulo
(FAESP) ". Ap6s esclarecimentos prestados em plen.rio pelo re-
lator da Comissão, o Conseliao aprova unnimemente essa emenda,
ficando, em consequ&ncia, prejudicado o Parecer da Comissão -
(Lis. 6) nas partes referentes & Emenda do Conselheiro Adolpho
Ribeiro Netto (Caderno, fls. 65, alínea "o") e à Emenda n.2 5
(Caderno, f is. 69) do Conselheiro Eurípedes Maiavolta. Emenda
nP 4 (Caderno de Emendas fls. 49), supressão dos incisos VII e
XII do artigo 14, proposta pelo Conselheiro Antonio Adainastor
Corra. A Comissão rejeitou a supressão do item VII (Parecer ,
fls. 5). Em votação, o parecer 6 aprovado por 35 votos contra
3. Em votação parecer da Comissão (Lis. 5), relativamente ao
!.tem Xii, 6 rejeitado, por 20 votos contra 19, sendo acolhida
a supressão proposta pelo Conselheiro Antonio Adamastor Corra.
Destaque do Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves, propondo que, em
Ribeirão Prato, sejam conservadas a Faculdade de Medicina e a
Escola de Enfermagem (artigo 52) (Caderno de Emendas, fls. 1,
Emenda 2), b, III). A Comissão rejeitou a emenda, por&m subme-
teu o assunto à decisão do pienârio Em votação, o parecer da
Comissão 6 rejeitado por 35 votos contra 3. O Conselheiro J0-
s6 Moura Gonçalves agradece a atenção do plen&rio. Emenda ao
artigo 63 (cadõrno de emendas, f la. 23) do Conselheiro Ariosto
Lula. O Reitor lembra que esta mat6ria deve ser destacada do
Estatuto e submetida ao Regimento Geral. O Conselheiro Eur{pe-
des Sim6es de Paula, em nome da Comissão Revisora, acolhe a au
gestão, sendo a emenda retirada da votação. Das emendas desta-
cadas pelo Conselheiro Rubens Lima Pereira, as duas primeiras,
que cuid&a, respectivamente, da representação estudantil e do
Fundo de Construção, são consideradas aprovadas, em virtude do
Parecer hoje emitido pela Comissão Revisora, que as acolheu
reformando seu anterior parecer (fis. 34). Com relação à Emen-
da ao artigo 125, cujo destaque foi tamb6m solicitado pelo Con
selheiro Rubens Lima Pereira (Caderno, fls. 64) 5 a mat6ria,por
correlação, vai ser examinada juntamente com as Emendas nQs.lQ
- 23 -

e 11 do Conselheiro Luiz Ferreira Martins (caderno de emendas


Lis. 67), s3bre o mesmo artigo 125 e inclusão de um artigo
125-A. A Comissão acolheu com a seguinte redação: "Conselhei•
ro Luiz Ferreira Martins. Emendas n2s. 10/11 (Lis. 67) - Aco-
lhidas, com a seguinte redação: "Artigo 125 - Nas Unidades gie
não tenham condiç6es para organizar Conselho de Departamento,
as correspondentes atribuiçes serão cumpridas por uma Gomis
são de 5 membros da Congregação, eleita por seus pares. Arti-
go 125-A - As Congregaç6es se instalarão sempre que se consti
tuam Conselhos de Departamentos, correspondentes a 1/3 do n-
mero de Departamentos, componentes da Unidpde". Em votação, o
parecer da Comissão é aprovado por 23 votos contra 17. Em vo-
tação emenda do Conselheiro Paschoal Ernesto .Am&rico Senise e
outros (Caderno de emendas, Lis. 8), s8bre o Titulo VI - Do
ensino e dos cursos, Capítulo 1, artigo (onde couber) e § 12
e 22. A Comissão rejeitou. Em votação, o parecer da Comissão
& rejeitado por 24 votos contra 17, sendo, portanto, acolhida
a emenda do Conselheiro Paschoal Ernesto .Ajn&rico Senise. Emen
da do mesmo Conselheiro (Caderno de emendas, Lis. 8) s6bre ma
tricula por disciplina. Em votação o parecer da Comissão, que
estabeleceu um mínimo de tr6s disciplinas e determinando— se
carga didática obrigat6ria, & rejeitado por 21 votos contra
19, acolhida, portanto, a emenda do Conselheiro proponente. E
mexida do Conselheiro Paschoal Ernesto .Ain&rico Senise e outros
s3bre os artigos 101 e 102 (Caderno de emendas, ias. 8). A C
missão, atrav&s de pronunciamento hoje expendido, foi favor4-
vel ao acolhimento da emenda ao artigo 101, modificando seu
Parecer anterior (ias. 29 e 30). A emenda, pois, está aprova-
da. Quanto ao artigo 102, a Comissão rejeita a emenda, confor
me Parecer (Lis. 30). Em votação, o parecer da Comissão & a-
provado por 33 votos contra 7. Emendas ao Título VI - Da P6s-
-Graduação (Caderno de emendas, ias. 14), formuladas pelo Coza
selheiro Paschoal Ernesto Am&rico Senise e outros: o Reitorsc
plica que as disposiç6es da Portaria 885, de 25 de ag3sto de
1969, serao incluidas no Capitulo VI do Titulo VI e nas Dispo
siç3es Transit6rias do Estatuto ou no Regimento Geral, de a-
c6rdo com pronunciamento da Comissão, hoje expendido, pedin--
do ao Conselheiro Senise a gentileza de indicar a exata inclu
são dos respectivos dispositivçs. Em votação, aprovado. Emen-
da ao Título V - Capítulo V (Caderno de emendas, fls. 17) do
-24-

Conselheiro Paschoal Ernesto Ain6rico Senise. Em votação, o pa-


recer da Comissão que rejeitou emenda ao artigo 48 (Lis. 13,
aprovado por 23 votos contra 17. Emenda do mesmo Conselheiroa
artigo 50 (Caderno de emendas, Lis. 17). A Comissão rejeitou a
emenda. Em votação, o parecer 6 aprovado por 24 votos contra
14. Emenda para as Disposiçbes Transit6rias, apresentada pelo
Conselheiro Paschoai Erneto Ain6rico Senise e outros ( Caderno
de emendas, Lis. 19), s8bre Professor Visitante. A Comissão r
jeitou a emenda. Em votação o parecer da Comissão é rejeitado
por 24 votos contra 14, sendo, portanto, aceita a emenda do
Conselheiro proponente. O Conselheiro Paschoai Ernesto Amri-
ço Senise formula a seguinte declaração: "Apresentei ezendas
aos artigos 48 e 50 do projeto, a fim de poder admitir na che-
fia dos Departamentos, ai&n dos Titulares, os ProfessSres Ad-
juntos, & semelhança do que determina o Estatuto da Universida
de Estadual de Campinas, j& aprovado pelo Conselho Estadual de
Educação. Considero a chefia uma tarefa de coordenação, não
constituindo, portanto, quebra do princípio de hierarquia a
possibilidade desse encargo ser confiado a docente que não te-
nha ainda atingido o £pice da carreira. Ao contr.rio, a propos
ta, alm de permitir salutar abertura para a maior participa -
ção dos docentes nas obrigaç5es de ordem administrativa, pode
aliviar considerâvelmente a carga do titular (as vazes Gnicono
Departamento), cuja supervisão em outros setores & indispens&-
vei. Acresce que experincias, muito bem medidas, nesse senti-
do, já existem na pr6pria Universidade, como, por exemplo, tios
Departamentos de Educação e de Geografia da Faculdade de Fi-
losofia, Cincias e Letr3.s, para t2 citar outras inztituiç5es
universit6rias, como o ITA, em que não apenas a chefia de De-
partamento, como tamb&n a presidncia da Congregação e a pr6-
pria Reitoria podem ser exercidas e j& o foram, com muito bri-
lho, por profess6rea associados". Emenda do Conselheiro Pas -
choal Ernesto Am6rico Senise e outros ao artigo 92 e seus par
grafos (Caderno de emendas, Lis. 19). A Comissão rejeitou a
proposta, conforme Parecer, Lis. 27. Em votação, o parecer
rejeitado por 24 votos contra 16. O Conselheiro Luiz Ferreira
Martins solicita seja estudada a constitucionalidade da propo.
situra ora aprovada. Emenda n2 1 do Conselheiro Jose Luiz da
Cruz Passos (Caderno de entendas, 2 ls. 22) s6bre o § 12 do arti-
go 52. A Comissão rejeitou a emenda em Parecer (ris. 3). Em vo-
- 25 -

tação, o parecer da Comissão & aprovado por 21 votos contra 15.


Emenda nQ 2 do mesmo Conselheiro (Caderno de emendas, Lis. 22)
sabre o Capítulo VI do Titulo V, é retirada pelo proponente
Emenda nQ 3 do Conselheiro José Luiz da Cruz Passos (Caderno de
emendas, Lis. 22), é considerada prejudicada porque as Autar -
quias terão um s6 representante. Emenda n2 24 do Conselheiro
Lucio Penna de Carvalho Lima e outros (caderno de emendas.fls.
6) s8bre o Titulo XI, artigo 120. A Comissão considerou preju
dicada, em razão do acolhimento dt emenda do Conselheiro Luiz
Ferreira Martins, com redação modificada, nos seguintes tgrmos:
"Emenda n2 12 (lis. 68) - Acolhida, com a seguinte Pedação:"Ar.
tigo .. - O atual Conselho Universitário 15 dias ap6s a vign-
eia daste Estatuto aprovará o elenco provis6rio dos Departamen
tos que constituirão as Unidades. Par&grafo único - O elenco
referido neste artigo será revisto pelo C.T.A., dentro de 90
dias de sua instalação". (Parecer da Comissão, fls. 31). Emen-
da ao Capitulo IV - artigo 13, item II, s8bre Conselho Central
de Coordenação (Caderno de emendas, fls. 11) do Conselheiro L
cio Penna de Carvalho Lima e outros. A Comissão rejeitou a e-
menda explicando que o 6rg90 proposto não substitui o C.T.A.
mas passa a constituir, com algumas modificaç6es, o Conselbode
Ensino, Pesquisa e Extensão de Serviços à Comunidade, devendo
ser introduzido como inciso III do artigo 13 (fls. 4). Em vota
ção, o parecer 6 aprovado por 23 votos èontra 15, sendo, por-
tanto, rejeitada a proposta de emenda. Emenda n 6 (Cade:to de
emendas, lis. 2) do Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira e ou-
troa s8bre o artigo 36. A Comissão acolheu parciaimente, acres
centando-se ao artigo 36 o seguinte parágraio inico: "Al6m dos
6rgãos previstos neste artigo, poderá ser constituído, a juízo
das Congregaç6es, o Conselho Interdepartamental, com organiza-
ção fixada no Regimento Geral", ficando parcialmente modifica-
do o Parecer da Comissão, a fis. 9. Em votação, aprovado. Emen
da nQ 1 do Conselheiro Marcelio de Moura Campos (Caderno de e-
mondas, 2 ls. 16). Considerada atendida com o acolhimento de e-
menda anterior. Emenda n2 3 do Conselheiro Marcello de Moura
Campos (Caderno de emendas, Lis. 16) - s6bre o Titulo V, CapÍ-
tulo VI, artigo 54. A Comissão rejeitou, pois a redação pro -
posta contraria o disposto na Lei nQ 5.540, de 1968, que não
permite dissociação entre ensino e pesquisa na Universidade -
(Lis, 15). Em votação, o parecer 6 aprovado por 28 votos con -
- 26 -

tra 10. Ao entrarem em votação as emendas cujos destaques fo-


ram solicitados pelo Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenbas,
o mesmõ desiste dos destaques relativos às emendas nas.
10 1 14 1 17 e 24. Emenda n2 12 (Caderno de emendas - fis. 30)do
Conselheiro Rodolfo dos Santos Ivlascarenhas s8bre o artigo 68
inciso 1, incluindo-se, tambm, um parágrafo tinico. O referido
Conselheiro retira o destaque s8bre o parágrafo '(mico. A Comis
são rejeita a emenda (fls. 20), tendo o Reitor proposto sua re
tirada e encaminhamento ao Regimento Geral. Em votação, a pro-
posta do Reitor é aprovada0 Emenda n2 5 (Caderno de emendas
Lis. 35) do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas s8bre
modificaç6es dos Regulamentos. A Comissão rejeita a emenda (Lis.
35), Em votação, o parecer é aprovado por 33 votos contra 5.
o Reitor declara que a mataria vai para o Regimento Geral, a-
teüdendo a ponderação do Conselheiro Luiz Perreira Martins. E-
menda do Conselheiro Domingos Pizaneili (Caderno de emendas
Lls. 78), ao artigo 52, inciso 1, n2 5 Considerada aprovada
face ao pronunciamento hoje emitido pela Comissão, reforman
do o anterior Parecer (Lis0 2). Ao artigo 79, parágrafo (mico
(Caderno de emendas, fls, 79) Em votação, & aprovada, houve
erro de redação. Emenda ao artigo 136, parágrafo (mico (Cader-
no de emendas, fls. 82) do Conselheiro Domingos Pizazielli e ou
tros. A Comissão aprovou a emenda em seu pronunciamento de ho-
je, reformando o anterior (Lis. 33). Em votação, o parecer d.e
hoje & aprovado por 34 votos contra 4. Emenda ao artigo 137 (Ca
demo de emendas, fls 9 82) do Conselheiro Domingos Pizacelli e
outros. A Comissão considerou prejudicada essa emenda, visto
que já havia sido proposta a supressão do artigo e esta pro-
posta havia sido acolhida (Parecer, Lis. 33). Em votação, o 1'á
recer da Comissão & rejeitado por 26 votos contra 14. Em conse
quncia, a emenda Pizanelli acolhida Emenda do Conselheiro
Achilie Bassi e outros (Caderno de emendas, fis. 78) ao artigo
52 inciso IV. A Comissão (f1s0 3) considerou prejudicada a e-
menda. Hoje, pronunciow•se no sentido de que o plenário decidi
ria. Em votação, o parecer da Comissão 6 rejeitado por 22 vo-
tos contra 18. Acolhida, pois, a emenda0 O Conselheiro Pasciboal
nesto Amrico Senise declara não concordar com o projeto nem
com a proposta do Conselheird Achil.e Bassi e sua intenção era
não votar s6bre o assunto; assim, apresenta declaração de voto,
subscrita, tambm, pelos Conselheiros Ludo Penna de Carvalho
- 27 -

Lima, Paulo Carvalho Ferreira e Marcelo de Moura Campos, que


& do seguinte teor: "Desejamos esclarecer que o nosso voto
quanto aos estabelecimentos do Interior, foi no sentido de ma
ter a situação atual, pois, julgamos a proposta c'-ntida no
projeto prejudicial a essas Instituiç6es. Consideremos de im-
portncia capital a vincuiação dessas Unidades À Universida-
de de São Paulo. O projeto promove o desdobramento das Insti-
tuiç6es atuais, com a criação de Unidades independentes, sem
qualquer articulação entre elas, o que, a. nosso ver, poder&
conduzir a wn desintegração e consequente separação da Uni -
versidade de São Paulo". Emenda ao artigo 96 (caderno de eme
das - Lis. 82) do Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a e ou-
tros, destaque solicitado pelo Conselheiro Achille Bassi. A
Comissão (ris. 28) considerou prejudicada. Em votação, o pare
cer da Comissão, 6 rejeitado, por 25 votos contra 13. Acolhi-
da, portanto, a emenda. Emenda aditiva em Disposiç6es Gerais
(onde couber) dos Conselheiro Antonio Adamastor Corra e ou-
troe ( caderno deaendas - Lis. 82) s8bre o Fundo de Constru-
ção da Universidade de São Paulo, destaque solicitado pelo
Conselheiro AchilIe Bassi. A Comissão j& havia acolhido ante-
riormente. Emenda ri. 11 da Conselheira Maria Rosa Sousa Piniti
ro ao artigo 14, inciso VI, (Caderno, Lis. 41) s&bre represen
tação estudantil, destaque do Conselheiro Pedro Wongtschowski.
A Comissão acõlheu, com a seguinte redação: Inciso VI - Aco -
lhida, com a seguinte redação: " representação discente cor -
respondente a um dcimo do número de docentes que compem o
Conselho Urtiversit&rio, eleita pelos alunos regularmente ma-
triculados 1 Parecer, f is. 6). Nesta altura, os Conselheiros
' (

Pedro Wongtschowski e Sergio Enrique Mindlin apresentam o se-


guinte requerimento: "Solicitamos votação nominal para a eme
da n. li da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, relativa &
representação do corpo discente, bem como da emenda geral n.l
do Conselheiro Pedro Wongtschowski, conjuntamente, por relati
vas ao mesmo assunto. A l emenda foi acolhida pela Comissão
e a 2111 rejeitada. Para ambas esta solicitação inclui pedido de
destaque". O requerimento acolhido, passando-se à votação.Vo
taram a favor do Parecer da Coniissão os Conselheiros: Alfredo
Buzaid, Jos6 Pinto Antunes, José Carlos Moreira Alves, João
Alvos Meira, Eurípedes Sim6es de Paula, Antonio Adainastor Cor
ra, Reynaido Schwindt Furlanetto, Orlando Marques de Paiva
Euripedes Malavolta, Admar Cerveilini, Flavio Fausto Manzoli,
- 28 -

Laerte de Almeida Moraes, Domingos Pizanelli, Rubens Lima Pe-


reira, Achilie Bassi, com declaração de voto, Paulo de Toledo
A.rtigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Antonio Guimarães Ferri
Luiz Ferreira Martins, Enas Salati, Sidney Augusto Câmara e
Jos Luiz da Cruz Passos. Votaram contra, os Conselheiros: Ofi
waldo Fadigas Pontes Torres, Marcelio de Moura Campos, Pas -
choal Ex'nesto An&rico Senise, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio
Penna de Carvalho Lima, Adolpho Ribeiro Netto, Rodolfo dos Sa
tos Mascarenhas, Walter Engúcia de Oliveira, Ariosto Mila
José Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Glete de Alcntara,
Eduardo Moacyr Krieger, Luiz Gastão de Castro Lima, Wanderley
Nogueira da Silva, Pedro Wongtschowski, Sergio Enrique Mm-
dlin e Jos6 Miguel Martins Veloso. Resultado: aprovado o Pare
cer da Comissão por 22 votos contra 18. O Conselheiro Achilie
Bassi apresentou a seguinte declaração de voto: "A representa-
ção estudantil nos &rgãos de direção da Universidade é iitil
porque faz conhecer o pensamento do corpo discente e pode evi
den.ciar defeitos, especialmente de ordem didática, que os al
nos estão nas melhores condiç6es de conhecer. Esta representa
ç&o não deve, entretanto, exceder certos limites, porque da -
ria aos alunos um poder de decisão, que não são preparados a
exercitar. Na idade d&es pode-se ser excelente no exercício
de muitas artes e de algumas ci&ncias, mas não arte de diri -
gir as sociedades humanas. Trata-se, pois, de um defeito que
s6 o amadurecimento na idade e não a boa vontade deles ou a
indulgncia nossa pode reparar". O Conselheiro Pedro Wongts -
chowski, refõrindo-se 3. sua emenda (caderno de emendas - f is.
76), relativamente ao artigo 120, inciso VI, deseja ser escla
recido quanto ao limite de validade da prorrogação de mandatos
de Diretores para o caso de InstituiçEes resultantes de fusão
ou fragmentação de atuais Estabelecimentos de Ensino.O Reitor
explica pormenorizadamente a d6vida suscitada pelo Conselhei-
ro, concluindo no sentido de que o Diretor com mandato prorro
gado cumprirá o seu mandato no respectivo Instituto at o fi-
nal, estando as demais hip6teses previstas no Estatuto.0 Con-
selheiro Pedro Wongtschowski retira os demais destaques A se
guir, passam a ser consideradas t3das as emendas ao artigo 84,
A vista de destaque solicitado pelo Conselheiro Luiz Ferreira
Martins: Emênda n2 14 do Conselheiro Adoipho Ribeiro Netto e
outros (cadõrno de emendas - fls. 4). A Comissão rejeitou por
entender que as normas devem ser explícitas no Estatuto(fls.23)

647. sessão do Conselho UniversitriO. Ata Aos vinte e três


dias do mês de junho de mii novecentos e sessenta e nove, às no'--
ve horas, reuniu-se o Conselho UniversitâriO, em.Sessão ardina -
ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universit
ria Armando de Sai.les Oliveira, sob a presidência do Magnífico
Vice-Reitor, em exercício, Prof, Dr. Alfredo Buzaid, e com a pre
sença dos seguintes Senhores Conselheiros Jose Pinto Antunes ,
Jos6 Carlos Moreira Alves, Jose Augusto Martins, Telemaco de Ma-
cedo Van Langendcnck, João Alves Meira, Euripedes sim6es de Pau-
la, Paschoal Ernesto Amrico Senise, Reynaido Schwindt Btrlanet-
to, Paulo Carvalho Ferreira, Orlando Marques de Paiva, AdolphO
Ribeiro Netto, Euripedes MalavOlta, Rodolfo dos Santos Mascare-
nhas, José Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Domingos Pizanel-
li, José Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski., Ru'bens Lima Porei
S ra, Morency Arouca, Paulo de Toledo Artigas, Glete de Alcântara,
Antonio Guimarães Perri, Luiz Ferreira Martins, Euas Salati, E-
duardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Ctnara, jos6 Luiz de Almei
da Nogueira Junqueira Pilho, Jos& Luiz da Cruz Passos e Wander-
ley Nogu1ira da silva, presente, temb&n, o Dr. Jos Geraldo Soa-
res de Meilo, Secret&rio Geral, Havendo número legal, o Reitor
• - declara bertos os trabalhos.4 Atravs dos Conselheiros Euripe-
des Malavolta e Glete de Alcntara, respectivainente, os Conse-
lheiros idmar Cervellini e Maria Rosa Sousa Pinheiro justificam
suas ausnciaS à sessão de hojen Por seu turno, o Conselheiro E
duardo Mhacyr Krieger solicita justificação relativa à sua ausên
cia & sesão anterior. Afinal, o Conselheiro Rodolfo dos Santos
Mascarenkas justifica a ausência, no dia de hoje, do Conselheiro
Yaro Ribiro Gandra, e a do Conselheiro Lucio Penna de Carvalho
Lima, a do último apenas na parte matinal desta sessão e I. PAR-
TE - EDIT - Submetida à discussão e votação &, unênimemen-
te, aprdvada a Ata da Sesso realizada a 26 de maio de 1969
virtude do pedido de dispensa formulado pelo Prof Dr. Alfredo
Buzaid como membro do Conselho Tcnico_Administrativo da Escola
de QomirnicaçSes Culturais, o Conselho elege, em votação secreta,
por 24 iotos, o Conselheiro Jos Carlos Moreira Alves. A seguir,
são lidas os seguintes ofícios: 1) n, 37, de 9 de junho de 1969?
do pro4 Dr. Ary França, comunicando que, por motivo de sua apo-
sentadofria traflsmitiu a função de Diretor, do Instituto de Geo--
grafia 1 ão Prof. Dr. Azi..z Nacib Ab'Saber; ao mesmo tempo, trans-
mite, dom a despedida, seus agradecimentos aos Membros do Conse-
lho Uniiversitàrio, aos quais homenageia; 2) a. 38, de 12 do cor
-2--

rente, do iprof. Dr0 Aziz Nacib Âb'Saber, solicitando providências


no sentido de, em cumprimento ao artigo 22 da Portaria GR-80, de
9 de ag&sto de 1963, que regulamenta o Instituto de Geografia,Se
ja procedida a eieiçao do n6vo Diretor daquele Instituto. Em 70
taçao seciJeta, o Conselho elege os Profs. Drs: Aziz Nacib Ab'
Saber (19votos) e Dirceu Lino de Mattos (16 votos), sendo pro-
clamado e]reito o Prof. Dr. Aziz Nacib Ab'Saber e suplente o Prof. 9
Dr. Dirceu Lino de 1.ïattos; 3) de 16 de junho de 19691 do Prof.
Dr. José hrreira Fernani.es representante dos Profess&res As-
sociados jiunto ao Conselho, solicitando licença, até 28 de feve-
reiro de i970 1 por ter sido contratado para as funç6es de Profes
sor ColabLador de BioquÍmica, da Faculdade de Medicina, deixan-
do, assimL de exercer, até aquela data, as funç6es da categoria
que repreenta neste Conselho; 4) GD--333, de 13 de junho de
S 1969 9 do pr. Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, co
municandd que, em sessao de li do mesmo mgs, a Congregação daque
le Estabelecimento de Ersino Superior elegeu o Prof. Dr. Victor
Manoel dJ Souza Lima para suplente de seu representante no Conse
lho Univrsit&riO; 5) ti. 714, de 28 de maio p.passaào, do Sr.
Diretor da Faculdade de Higiene e Saúde Pública, comunicando que
a congregação, em Sessão da mesma data, elegeu o Prof. Dr. Oswal.
• do Paulo Forattini como suplente de seu representante no Conse-
lho. O Reitor informa que, tendo em vista o pedido de licença
do Prof. Dr. jos6 Ferreira Fernandes, foi convocado seu suplente
o Prof. Dr. En6as Salati. Comunica, tambm, que se encontram
presentes os Profs. Drs.; Josê Augusto Martins e Morency Arouca,
substituindo, respectivamente, os Conselheiros Oswaldo Fadigas
Fontes Torres, Diretor da Escola Polit&cnica, e Achi1le BaSsi,re
presentante da Congregação da Escola de Engenharia de São Carlos,
O Reitor apresenta saudaç6es aos novos Ccnselheiros presentes
bem como à Conselheira Giete de A1cntara, que comparece depois
de longa ausência por motivo de viagem cientÍfica ao Exterior. A
seguir, o Reitor procede ãs seguintes comunicaç6es: 1) foi pro-
videnciado ofício circular a tidas as Instituiç6eS Universitt
rias, dando conhecimento da prorrogação, por 30 dias, a partirde
26 de maio último, d.o prazo para a entrega dos cart3es pelos quais
os docentes informarão sua sede em face da reforma; 2) foi en-
viado ofício ao Sr. Secret.rio de Economia e Planejamento, Dr c.
Onad.yr Marcondes, transmitindo-lhe voto de louvor, à vista de
sua atuação na venda dos prdios da DSP; 5) em Sessão de 26 de
maio último, o Conselheiro Eurtpedes Sim5es de Paula mencionou o
-3-

processo n. 4579/66 9 em nome da Faculdade de Direito, que esta -


ria no Arquivo. Diligenciando a respeito, verificou a Secreta-
ria Geral que o processo que cogitava de licença sem prejuízo da
gratificação de Curso Noturno, ao qual, naturalmente, desejava
ii.
referir-se o Conselheiro Euripedes Sim3es de Paula, é o de
27201/66, que tramitou pelo Conselho universit&rio em 21 de ag&s
to de 1967, tendo sido encaminhado ao Gabinete do Senhor Govern a
dor do Estado em 13 de novembro de 1968 s onde se encontra;k) foi
expedido oficio ao Conselho de Reitores das Universidades Brasi-
leiras, comunicando-lhe a decisão adotada pelo Conselho Universt
tkcio da USP em sua &tima sessão; no entanto, atravS de um te
lefonema, o Presidente do Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras formulou ap&lo veemente para que a USP integre aqua-
le Conselho, não admitindo mesmo a idia de sua não participação;
assegurou a êle, Reitor, que tratara. junto &quéle colegiado da
liberação do dbito anterior da Universidade de São Paulo, a fim
de que qualquer dificuldade nesse sentido fique superada; 5) por
derradeiro, comunica que, após ter envidadø os maiores esforços
junto & Secretaria da Fazenda e ao Exmo. Sr. Governador do Esta-
do, no tocante A revalorização dos vencimentos do corpo docente
da USP, foi inteirado de que j& est& preparado Decreto concederi-
do aumento de mais ou menos N42$200,00 por categoria, do 12 ao úi
timo nível, o que não considera aceit.vel, principalmente para
os professôres em RDIDP. Diz que, em sua última audiEcia, sou
citou ao IExmo. Sr. Governador um abono aos professares em RDIDP,
afirmando que não cessar& seu esfrço enquanto não conseguir uma
revalorização salarial razo&vel para os professares da USP. Nes
te passo, v.rios Conselheirosmanifestan-se sôbre o assunto,entre
outros os Professôres Luiz Ferreira Martins, jos6 Francisco de
CamargO, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, José Pinto Antunes, 30-
s Carlos Moreira Alves e Antonio Guimarães Ferri, os quais, em
síntese, dizem não desconhecer os esforços que o Reitor vem envi
dando junto ao Governador do Estado e A Secretaria da Fazenda
pleiteando reestruturação salarial condizente com o próprio pres
tigio de que goza a Universidade de São Paulo, não só para ofere
cer melhor paga aos que aqui ensinam e pesquisam como para man -
ter em seus quadros elementos que, via de regra, encontram, fora
do âmbito universit.rio, estipndios bem mais vantajosos Lamen
tom que o Govô±'no haja oferecido proposta decepcionante e macei
tvel, não condizente com a consideração e respeito que a Instji.
tuição merece. Esperam, no entanto ) que, em consequincia de no•-
-4-
vas gest6es, o Gov&rno reconsidere sua posiçao; caso contrário,
o Conselho, em reuniao a ser convocada, adotará, por interm6dio
de seus Membros, a decisao que julgar acertada. O Reitor diz
que, amanha, ir& entrevistar-se com o Chefe do Executivo e que
continuará na luta, acreditando que, de algum modo, sensibiliza-
rá o Govrno. Diz ter feito sentir ao Dr. Pendes da Silva Ra-
mos, presidente da comissao de política salarial, e ao Sr. Secre
tário da Fazenda que uma remuneraçao exígua traria consequ&ndiaS
fatais, principalmente o esvasiainento da USP. Agora, em virtude
da manifestaçao dos Senhores Conselheiros, propSe, e o plenário
concorda un&nimemente, o prosseguimento das gest6es tendentes a
u'a melhor reestruturaçao salarial; desvanecidas as esperanças e
esgotados todos os recursos, o Conselho decidiria do modo que
julgar mais conveniente, a bem da dignidade universitária. OCon
selheiro Antonio Guimaraes Ferni estranha o disposto no artigo
42 do Decreto-Lei n. 98, de 13 de junho de 19699 que disp3e sS-
bre a incorporaçao do Departamento de Zoologia A Universidade de
so Paulo, em virtude do qual o Reitor deverá apresentar, dentro
30 dias, um projeto de Regulamento ao Sr. Governador do Estado
atravs do Coordenador da Reforma Administrativa. O Reitor diz
que, de fato, o referido dispositivo contam uma erronia e que, a
manha, levar& uma representaçao ao Sr. Governador do Estado, pos
tulando a revogaçao do artigo 42. Tendo o Conselheiro Te1emaco
de Macedo Van Langendonck indagado sBbre o andamento do projeto
de reforma da USP, o Reitor informa que, segundo soube, a primei
ra manifestaço do Conselho Estadual de Educaçao foi levada a e-
feito, atravs da Comiss&o de Planejamento e, nesta data, terá ±
nício a discussao dsse parecer; posteniormente, a mataria subi
rá ao Conselho Ileno, O Conselheiro Luiz Ferreira Martins diz
nao estar devidamente esclarecido se o Conselho Estadual de Edu-
caçao tem poderes para entrar no mrito da reforma. Todavia,nao
discute asse problema. O que estranha e que, de ac8rdo com noti
cia divulgada pela imprensa, certas Escolas t&n se dirigido dma
tenente Aquele Conselho para tentar modificar o que o Conselho 13
niversitário aprovou. Manifésta sua estranheza, pois acredita
que, se o Conselho Estadual de Educaçao tem poderes para modifi-
car o que aqui se decidiu, é inadequado que unidades da USP se
dirijam Aquele colegiado para solicitar qualquer alteraç&o daqui
lo que foi aprovado. O Conselheiro Jos& Luiz de Almeida NoguJi-
na Junqueira Pilho diz que, h& c8rca de um ano, solicitou neste
plenário a revis5o do regulamento do RDIDP. Lembrou, na ocasi&o,
-5-
o absurdo de sua atual redação, que co:tbe "quaisquer atividades,:
remuneradas ou nãohh, al&m das de docEncia e pesquisa na Univers
dade de são Paulo, de tal sorte que se o professor praticar exer
cicio de natação no domingo d.e manha estar& infringindo o regula
mento. Não se concebe a lei draconiafla para obter urna "m6dja"
sobretudo no plano universit&rio, em que os docentes devam dar o
exemplo de observ&flcia das regras 6ticas e legais. Ê preciso que
o regulamento seja realmente aplic&vel, incluindo a possibilida-
de de trabalho remunerado de consultoria desde que sem vinculo
empregatício. s6 daste modo poderão os docentes ser plenamenteli
teis à sociedade e alcançar o seu pleno desenvolvimento, inclusi
ve para o exercício do magist6rio, sobretudo no que respeita às
cadeiras de aplicação, em que o exercício profissional & pr6-re-
S quisito para a atividade docente com autoridade. As atividades
remuneradas do docente, desde que sem vínculo empregat{ciO, cons
tituem o mecanismo de seu m&ximo aproveitamento pela sociedade
assim como de estímulo à dedicação dos universit.rioS aquelas &-
reas de maior necessidade social., atendendo tamb&ia ao espírito do
RDIDP, que 6 melhorar a remuneração dos docentes. O momento em
que a situação dos orçamentos pessoais dos docentes 6 dram&tica,
cuja solução foge ao nosso 6mbito de decisão, 6 particularmente
propicio ao reestudo do RDIDP,de importancia ampliada em vista
da institucionalização do EDU, com o regime predominante. Êste
reestudo, sim, pertence ao nosso &flito de decisão e o que os do
centes pleiteiam 6 o direito que cabe a todos os demais membros
da sociedade, ou seja, o direito de aumentar seus rendimentos pe
lo acr&scimo de trabalho. O Reitor diz ter sido indicado ) pelo
Prof. Dr. H6lio Lourenço de Oliveira, para integrar comissão, da
qual participavam tamb&m os Profs. Armando Piovesan e Eduardo
Marcondes, incuiiibida de estudar os vencimentos dos profess8res EU
RDIDP. Foi providenciada consulta aos Diretores de Estabeleci-
mentos de Ensino Superior e não houve paralização dos estudos ,
mas, sim, interrupção. Êle, Reitor, julgou que seria difícil Pá
ra a Secretaria da Fazenda estudar o projeto num momento em que \. (
o Estado encara a questão sob prisma diverso. IflPART (Artigo
31 dos Estatutos da USP) - A Conselheira Glete de Alcantara pede
adiamento 1 por uma Sessão, do exame dos processos 7654/69
,
e 7433/

69, que tratam, respeetivamente, de consulta da Escola de nfer-


magem de são paulo s6bre adaptação de curso de pss-graduaçao às
normas baixadas pelo conse]ho Federal de Educação e de anteproje
to de portaria s8bre normas para o doutoramento naquele Estabelç
cimento de Ensino Superior0 PROCESSO 8880/69 - Entra em discus-
s5.o o processo relativo a solicitaçaO da Escola de Cofluni.C396e5
Culturais stbre a instaiaç&o do Curso Noturno, no 22 semestre do
corrente exerciciO A comissao de Ensino e Pesquisa emitiu pare
cer nestes t&rmos: "i possibilidade de financiamento do curso
noturno é remota, por parte do Govarno do Estado (doc. de fls.
12). A DSP, quero crer, n&o tem condiçGes para arcar cora as des
pesas Em 30 de maio p.p., o Magnífico Reitor apelou ao ExmO.
Sr. Ministro da Educaçao para conseguir recursos É meu parecer
que se aguarde o resultado da iniciativa do Magnífico Reitor.SaO
Paulo, 11 de junho de 1969. as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAS. ADIVLAR
CERVELLINI — 12.61969. JOSÉ MOURA GONÇALVES". É o seguinte o
parecer da comissEo de Orçamento e patrimSniO: "Dentro do Orça-
mento-Programa de 1969 n&o h& recursos para atender as despesas
com o funcionamento do curso noturno da Escola de ComunicaçSes
Culturais. A comissao de Orçamento e Patrim8flio sugere que ao
elaborar o orçamento-Programa de 1970 a DiIa Diretoria da Esco-
la de Oomunicaç6es Culturais faça as previs6es correspondentes e
sao Paulo, 12.6.1969. as) EURIPEDES MALAVOLTA. LUIZ FERE-EIRA
MARTINS. ANTONIO ADLL&STOR CORRÊA. JOSÉ FRAN 01$00 DE CktiÀPGO
OSWALDO FADIGAS FONTES TOERS". O Reitor diz que submeter& a. vo
taçao o parecer da oomissao dé Ensino e Pesquisa porque contêm
preliminar: aguardar o pronunciamento do Govarno Federal quanto a
concessao de recursos. Em votaç5o, é uninimemente aprovado, sem
prejuízo da reconsideraçao constante do Parecer da Comiss&o de
Orçamento e Patrim3nio. O Conselho aprova, unanimemente, a ins-
crião dos candidatos ÁYMAR PAVARINI (Processo 4491/66) e RUBEI'TS
FLORIANO PMfDOLPI (Processo 5452/67) a doutoramento na Faculdade
de Odontologia de Bauru. III_PARTE - s&o, unnimemente : apro-
vados às pareceres da aomissao de Ensino e Pesquisa, favor&veis
aos seguintes afastamentos: P - 9201/69 - CARLOS SOLÉ VERNIN -
3 meses para estagiar no National Conununicable Disease Center,en
Atlanta, Georgia e nos National Institutes of Healths, em Bethes
da, Maryland, Estados Unidos. P - 17835/65 — CYRO PAULINO DA
COSTA - Prorrogação por mais um ano, para obter o grau de Piat D.
ao invés de grau de Master of Science em Agricultura, na Univer-
sidade de Purdue, nos Estados Unidos. P - 9363/69 - FLAVLAliO O-
JEDA VILLALBA — 10 semanas para frequentar o Curso d 17tr..Qac) em
saMe Piiblica,no Instituto de Nutriçao de Centro América e Panamà-
INOAP — Guatemala. P - 27876/65 - KLAUS STEPAN TAUSK-
prorrogaçao por mais 2 meses para continuar
seus trabalhos de pesquisas sabre partículas Elementares no Ins-•
titut Henri Poincar6, em Paris. São, un5nimemente, aprovadas as
seguintes relotaçSes de cargos e funçSes, com pareceres favor&
veis da Comissão de Legislação: P - 1101/68 - ALEXANDRE EDUARDO
DIW1AS DE MORAES - Biologista, junto ao Instituto de Biologia a•-
rinha. P - 5481/69 - ANTONIO DE PARO - Contínuo, junto à Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". P - 26848I - CAIO
I'JCJNDES - Auxiliar de Documentação, junto & Reitoria. PROCESSO
22170/68 - Em votação secreta, o Conselho aprova por 28 votos con
tra um, o parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa favorve1 a
concessão do título de Doutor "Honoris Causa " ao Prof. Dr0 Ai-
fred. Bonzon. PROCESSO 3927/67 - Entra em discussão o processo
em que a Faculdade de Higiene e Sa6de Pb1ica prop5e o contrato
do Dr. Candido Proc&pio Ferreira de Camargo para as funç6es de
Professor Colaborador, junto ao Departamento de Estatística Apli
cada, em RDIDP. 2 o seguinte o parecer da Comissão de Ensino e
Pesquisa: "No m&rito, estou de ac6rdo com o parecer da douta
CPDI. Quanto & situação do interessado na qualidade de profes-
sor colaborador, lembro que a recontratação não s.e coaduna com o
espírito do artigo 112 dos atuais estatutos. Não obstante, con•-
siderando que a Universidadé de São Paulo est& em vias de remode
lar em breve sua sistem&tica com reiaço ao corpo docente, creio
que o Colendo Conselho Universit&rio não objetará a respeito. Ei
nalmente, o interessado 6 '1 Master of Arts" pela Universidade de
Columbia, título êsse equiparado pela Câmara do Ensino Superior
(doc. Lis. 18) ao de Doutor das nossas Escolas Superiores; não
encontre, pois, motivo para que a contratação de docente doutor
se faça na categoria XV, contrariando a normativa a que devem se
submeter os que percorrem a carreira universit&ria. Nesse parti
cular 6 meu parecer que o contrato se processe na situação cor-
respondente ao título que possue o interessado e com os vencimen
tos da respectiva categoria. São Paulo, 14 de maio de 1969 as)
PAULO DE TOLEDO ARTIGAS. De ac6rdo. as) JOÃO ALVES L4EIRA0 Dr.
Candido Proc&pio Perreira de Camargo 6 Professor Colaborador do
Departamento de Estatística Aplicada da Faculdade de Higiene e
Saúde Pó.blica desde 1967. Solicita agora exercer suas funç6esem
RDIDP. A CPDI opina favorAvelmente devendo ser mantido no pa-
drão de vencimentos ref. XIV a que f&z jus durante a vigncia do
seu contrato em regime de tempo parcial. as) WMTDERLEY NCG1JEIRA
DA SILVA. São Paulo, 16.5.69". O Conselheiro Rodolfo dos San-
tos Mascarenhas justifica a solicitação, tal como foi formulada s
em virtude da aposentadoria da titular do Departamento de Esta-
-8-

tística da Faculdade de Higiene e Saúde P&blica. Diz que aqu&ie


Departamento conta com Gtimos professôres, por6m todos muito jo-
vens e sem a necess&ria experiancia para dirigi-lo, ao passo que
o Prof. Candido proc&pio Ferreira de Camargo 6 a pessoa mais in-
dicada, seja em face dos cursos que realizou, seja pelas ativida
des at& agora desempenhadas, circunstâncias que, sem dúvida, o
credene.an. Se tiver rebaixados seus vencimentos, não aceitar&
o contrato, O Conselheiro jos6 Francisco de Camargo diz que a
sua preoCupação se cinge A equivalência do título de "Master of
Arts" ao de Doutor, aspecto apontado nos autos, pelo que apresen-
ta a seguinte proposta: tiProponho que a aprovação do parecer da
comissão de Ensixo e Pesquisa no processo n. 3927/67 não impli-
que no reconhecimento por Ôste Conselho Universit6riO da equiva-
lência entre os títulos de "Master of Arts" e o de ItDo utorTt, pr9,
posta que justifica amplamente. Atendendo ao aplo formulado P!
lo Conselheiro Orlando Marques de Paiva para que a comissão de
Ensino e Pesquisa reformule o seu pensamento, tendo em vista ,,
principalmente, o fato do contrato ser por pouco tempo, o Conse-
lheiro Paulo de Toledo Artigas f az ampio relato sôbre a atuação
da aludida Comissão no atinente As contrataçSes de Professôres
Colaboradores, frisando que o Conselho, na quase totalidade dos
casos, tem prestigiado as manifestaçBes por ela expendidas, vi-
sando corrigir inCimeras anomalias. Assim, em princípio, não po-
deria reconsiderar o Parecer emitido no caso em discussão. Exce2
cionalmente, atendendo As ponderaçGes do Conselheiro Rodolfo dos
Santos Mascarenhlas, manifesta-se favorâvelmente A admissão do
Dr. Candido ProcGpio Ferreira de Camargo na forma proposta pela
Faculdade de Higiene e Saúde Ptblica. O Conselheiro João Alves
Meira pronuncia-se, tamb&m, favorâvelmente, por6 informando que
muitas vêzes a Comissão de Ensino e Pesquisa encontra processos
de contratos de Professor Colaborador que se prorrogam por tempo
indeterminado, levando, assim, docentes a se distanciarem da car
reira. O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri diz que gostaria
que ficasse claro que o Conselho não reconhece a equivalência do
titulo de "Master of Arts" ao de Doutor, apoiando, assim, a pro-
posta do Conselheiro Jos& Francisco de Camargo. En votação, o
parecer verbal da Comissão de Ensino e Pesquisa 6 aprovado por
28 votos contra um. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins declara
que votou a favor por se tratar de segunda contratação. Em vota
ção a proposta do Conselheiro Jos Francisco de Canrn.rgo, é, un.-
nimemente, aprovada. PROCESSO 4709/69 - Entra em discussão O
-9-

processo que trata de proposta apresentada pelo Conselheiro Or -


lando Marques de Paiva em sessão de 24 de fevereiro de 1969, su-
gerindo exame, pela comissão de Legislação, da concessão de gra-
tificação de risco de vida e saúde a servidores da Universidade
de são Paulo que trabalham com êsse risco ou a regulamentação do
seguro previsto no E.S.U., com retroatividade. A Comissão de Le
gislação exarou parecer nos seguintes têrnios:. ITSOInOS favor&veis
a concessão do seguro, tendo em vista que a mera gratificação po
de nãO cobrir os riscos dos possíveis acidentes. 7.4.69. as) TE
IEIACO DE MACEDO VÀB LÃ1GENDONCK. JOSÉ PINTO AWfUNES., EURIPEDES
SIMÕES DE PAULA". O Conselheiro Orlando Marques de Paiva propSe
o sobrestamento da matéria, a fim de que o Magnífico Reitor de-
sie Comissão, para, dentro de 30 dias, a partir desta data, a-
1 presentar a regulamentação do projeto. Em votação, essa propos-
ta 6 unnimemente aprovada. O Reitor designa, então, a seguinte
Comissão: Conselheiros: Laerte de Almeida Moraes, Presidente
Jos6 Francisco de Camargo e Orlando Iviarques de Paiva. PROCEQ
23638/68 - Em discussão o processo em que a Assessoria T6cnico-
-Legislativa solicita o pronunciamento da Universidade de são
Paulo sôbre a transferência, para o Departamento de Estradas de
Rodagem, de duas faixas de terra, pertencentes . Secretaria da A
gricultura, e localizadas, respectivamente, nos Municípios de
Jaú e Piracicaba. A Escola Superior de Agricultura "Luiz de Quei
roz", pelo Professor de Topografia e Estradas de Rodagem, pronun
ciou-se favor&velmente, podendo a doação ser realizada por escri
ri tura pública. Êste parecer foi aprovado pelo Conselho Departa•-
mental em reunião de 8 de março de 1969. A Comissão de Orçamen-
to e Patrimônio expendeu parecer favorável, tendo em vista a ma-
nifestação da ESLLQ. Em votação, o parecer da Comissão de Orça-
mento e patrimônio 6, unânimemente, aprovado. PROCESSO 4289/69-
Entra em discussão o processo no qual a Escola de Polícia solici
ta o patrocínio da Reitoria em um ciclo de conferências a serem
proferidas na flVI Semana Paulista de Estudos Policiais, cujo te
ma será "Á nova organizaç5o da policia paulistat 1 , sob a responsa
bilidade do flr. josé Cesar Pestana. A Comissão de Ensino e Pes-
quisa emitiu o seguinte parecer: "Solicita o respeitável dire-
tor da Escola de Polícia, o patrocínio da Reitoria da Universida
de de São Paulo para uma série de conferências a serem pronuncia
das por elementos destacados, militantes nas áreas pertinentes a
assuntos de Polícia. De acôMo com a informação de fls. 3, enca
minhada pelo digno diretor da Divisão de Difusão Cultural, as su
- lo -
divulgaQâO
pra citadas confermncias constituiriam um curso de
sob a responsabilidade do diretor da Escola de Policia. A port
ria GR-959 de 10 de outubro de 1964, que rege a espécie, em seu
artigo 22, determina que cursos da matéria do presente sejam mi--
nistrados por Professires da USP, sob sua responsabilidade dire-
ta, Reconhecemos plenamente o mérito da realizaço, sobretudo
considerando os predicados dos conferencistas. Data vmnia, pro-
pomos que o Colendo Conselho patrocine iste ciclo de conferi" -
cias, sem lhe conferir o car&ter de " Curso " e que aos inscritos
seja conferido o çompetente atestado de frequincia ao certame,
que j& deve ter sido realizado, pois está programado para o pe-
ríodo de 3 a 7 do corrente mis. s&o Paulo, 12 de março de 1969-
as) P4ULO DE TOLEDO ABTIGAS. jolo ALVTES WsEIRA. WMIDERLEY NO-
GUEIRA DA SILVA". Em votaçao, é un&nimemente aprovado. PROCESSO
4291/69 - Entra em ãiscussao o processo sibre proposta de modifi
caç&o do artigo 50 e par&grafos da Portaria GR-90, de 17 de se-
tembro de 1964, que baixa o Regulamento da Faculdade de Farmécia
e Bioquímica, que pàssar& a ter a seguinte redaçaO: "Art. 50: O
Conselho Departamental, 6rgao consultivo e deliberativo superior
na àireçao técnica e administrativa, da Faculdade, comp6e-se de
4 Profess6res que sejam, no mínimo, Livre-Docentes e que estejail-
na regmncia das atuais c&tedras (um de cada Departamento), e de
um representante do pessoal docente auxiliar, membro da Congrega
çao e pelo Presidente do Diretério Acadilflico. § 12 - Os Profes-
sires, o representante do pessoal docente auxiliar serao eleitos
pela congregaçao em escrutínio secreto. § 22 - o mandato dos
Profess6res ser& de 3 (tris) anos. § 32 - Os Professires sero
substituidos pela metade cada 18 meses." O parecer da comissao
de Legislaçao é o seguinte: "De ac6rdo com o parecer da douta
Q.J. com a desnecessidade de ouvir-se o C.E.E..- Quanto ao méri-
to nada que opor. 7.4.69. as) Telemaco de Macedo Van Langen--
donck. José Pinto Antunes. Euripedes SimSes de Paula". É do
seguinte teor o parecer da Consultoria Jurídica:. PARECER N2 123-
- Senhor Qonsultor Jurídico-Chefe. 1 - Na inicial, a PPB pro
p&e a aiteraçEo do art. 50 §§ de seu Regulamento, baixado pela
Portaria GR n. 90 1 de l7.IX.64. 2 - A alteraçao em questao deve
ser submetida ao Egrégio CO., e, se aprovada, dever4 ser baixada
\t
através de Portaria do M. Reitor. 3 - À vista do § único doart.
52 da Lei Federal ii. 5.540/68, inverb: "Art. 52 - A organiza
ço e o funcionamento das universidades sero disciplinados em
estatutos e em regimentos das unidades que as constituem,os quais
- 11 -

serao submetidos a aprovaçao do Conselho de EducaçO competente.


Par&graf o Gnico - A aprovaçao dos regimentos das unidades univel
sit&rias passar& & competência da Universidade quando esta dispu
ser de Regimento Geral aprovado na forma dste artigo." , pare-
ce-nos desnecessária a manifestação do Colendo Conselho Estadual
de Educação, no caso, por j& ter esta Universidade Estatutos de-
vidamente aprovados.. 4 - É o que nos cabe dizer, s.m.j.. são
Paulo, 10 de março de 1969. as) HABOLDO EURICO BROWNE DE C.M1IIPOS.
Advogado. Em votaço, o parecer da Comissão de Legislação &,sem
prejuizo de emendas, unnimemente aprovado. O Conselheiro Orlan
do Marques de Paiva prop6e: "onde se l: "Artigo 50 - O Conse-
lho Departamental, 6rgão consultivo e deliberativo superior na
direção tcnica e administrativa, da Faculdade, comp&e-se de 4
Professtres que sejam, no mínimo, Livre-Docentes e que estejam
na regência das atuais c&tedrasZt, leia-se: "Artigo 50 - O Cone!
lhe Departamental, 6rgão consultivo e deliberativo superior na
direção t&6nica e administrativa, da Faculdade, comp6e-se de 4
ProfessSres que sejam, no mínimo, Livre-Docentes e que estejam
na regência das atuais mat&rias....". Em votação, essa proposta
& aprovada. PROCESSO 1631/69 - É submetida & discussão proposta
de modificação do Regulamento da Escola Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz", como segue: "MUDANÇAS NO REGULAIVIENTO DA
ESALQ, APROVADAS PELA CONGREGAQÂ.O, VISANDO AO £PRIMORAIVIENTO DO
ENSINO. CAPITULO II - Da organização Did&tico-Científica - SEC-
glO 1 - Das Disciplinas Obrigat&rias - Artigo 22 - O curso nor-
ri
mal de graduação em Agronomia compreender& as seguintes discipli
nas obrigat&rias: 1) Administração e Avaliação Rurais. 2) Adu-
bação. 3) Adubos.. 4) Agricultura 1: Cultura de Cereais e flen
tas Fibrosas. 5) Agricultura II: Cultura de Plantas Estimulan-
tes e Extrativas. 6) An&lise Matem&tica. 7) Anatomia dos Ani-
mais Dom&sticoS. 8) Arquitetura Paisagista e Floricultura. 9)
Avicultura. 10) Bioquímica Aplicada. 11) Bioquímica Geral. 12)
Bovinotecnia. 13) Bromatologia e Nutrição dos não Ruminantes
14) Bromatologia e Nutrição dos Ruminantes. 15) Citologia. 16)
Classificação e Mapeamento de Solos. 17) conservação dos Alimeu
tos. 18) conservação, Manejo e Uso de Solos. 19) ConstruçSes
Rurais. 20) aristalografia e Mineralogia. 21) Divisão e Domar-
cação de Terras. 22) Economia Rural. 23) Eletricidade. 24) En
tomologia Agrícola e Inseticidas. 25) Entomologia Geral e No-
ç&es de Sistem&tica. 26) Equinocultura. 27) Estatística. 28)
Estradas de Rodagem. 29) Fertilidade do Solo. 30) Física AtSmi
- 12 -

ca e Nuclear. 31) Físico-Química. 32) Fisiologia dos Animais


Domsticos. 33) flsiologia Vegetal. 34) Fitopatologia Geral.
35) Fruticultura. 36) Gênese e Morfologia do Solo. 37) Gen&ti-
ca Geral. 38) Gentica Quantitativa. 39) Geologia. 40) Geome-
tria Analítica e Geometria Descritiva. 41) Hidr&ulica.. 42) Lac
ticinios. 43) Manejo Florestal. 44) M&quinas Agrícolas. 45) M&
quinas Motoras. 46) Mec&nica Aplicada. 47) Meteorologia e Cli-
matologia. 48) Mtodos de Melhoramento. 49) Microbiologia AgrÍ
cola. 50) Morfologia e Anatomia das Plantas Superiores. 51) 0-
lericultura. 52) Ovinotecnia e Caprinotecnia. 53) Petrologia
54) Química Analítica Quantitativa. 55) Silvicultura Geral. 56)
Sociologia Rural e Extensao Rural. 57) Suinocultura. 58) Teono
logia do Açi.car. 159) Tecnologia do Álcool. 60) Tecnologia dos
Alimentos. 61) Pêcnologia dos Materiais. 62) Termodinainica.63)
Topografia. 64) Zoologia Geral e Sistemtica. § lQ - A disci-
plina Sociologia Rural e Extensao Ruial é autSnoma e as demais
sao integrantes de Cadeiras. § 2Q - A criaçao e a supressao de
disciplinas, assim como a transferncia das mesmas de uma c.te-
dra para outra, poderao ser feitas mediante Portaria do Reitor ,.
por proposta do Conselho Departamental, aprovada pela Congrega-
çao e pelo Conselho Universitrio; SECÇIO II - Das Cadeiras -
Artigo 39 - As disciplinas obrigat6rias integranes de Cadeiras
distribuem-se tia forma seguinte: Cadeira nQ 1 - Física e Meteo-
rologia: 1) Termodinamica. 2) Física At6mica e Nuclear. 3) Ele
tricidade. 4) Meteorologia e Climatologia. Cadeira nQ 2- Qu{-
mica Agrícola: 1) Adubos. 2) AdubaçRo. 3) Fertilidade do Solo.
19 Cadeira flQ 3 - Bot&nica: 1) Morfologia e Anatomia das Plantas
Supériores. 2) Fisiologia Vegetal. Cadeira nQ 4 - Agricultura:
Agricultura 1: Cultura de Cereats e Plantas Fibrosas. 2) A-
grjcultura II: Cultura de Plantàs Estimulantes e Extrativas.Q2-
deira nQ 5 - Zootecnia dos Ruminantes: 1) Bromatologia e Nutri-
ço dos Ruminantes. 2) Bovinotecnia. 3) Ovinotecnia e Ôaprino-
tecnia. 4) Lacticínios. Cadeira nQ 6 - Engenharia Rural: 1)
Construç6es Rurais. 2) idr&ilica. Cadeira nQ 7 - Economia: 1)
Economia Rural. 2) Administraçao e Avaliaçao Rurais. CadeiranQ
8 - Tecnologia do Açucar e do Álcool: 1) Tecnologia do Aç&car.
Tecnologia do jicool. Cadeira nQ 9 - Zoologia: 1) Zoologia
Geral e sistematica. 2) Anatomia dos Animais Domsticos 3) Ei
siologia dos Animais Domsticos. Cadeira nQ lO - Química Anal1-
tica e Físico-Química: 1) Físico-Química. 2) Química Analítica
Quantitativa. Cadeira nQ 11 - Fitopatologia e Microbiologia: 1)
- 13 -
pitopatologia Geral, 2) Microbiologia Agrícola. Cadeira nQ 12-
Horticultura: 1) Fruticultura. 2) Olericultura. 3) Arquitetu-
ra Paisagista e Floricultura. cadeira nQ 13 - Solos e Âgrotec-
nia: 1) G&nese e Morfologia do Solo. 2) ClassificaçaO e Mapea-
mento de Solos. 3) conservaçao, Manejo e Uso de Solos. Cadeira
nQ 14 - Zootecnia dos n&o Ruminantes: 1) BromatolOgia e Nutri-
ç&o dos nao Ruminantes. 2) Suinocultura. 3) EquinOcultura. 4)
Avicultura. Cadeira nQ 15 - Mecanica, Motores e Mguinas: 1) Me
c&nica Aplicada. 2) M&quinas Motoras. 3) M&quinas AgrícOlaS.4)
Tecnologia dos Materiais. Cadeira n2 16 - Matem&tica e Estatís-
tica: 1) ,àxiklise Matem&tica. 2) Geometria Analítica e Geome-
tria Descritiva. 3) Estatística. Cadeira n9 17 - Entomologia
1) Entomologia Geral e Noç6es de Sistem&tica. 2) Entomologia A-
grícola e Inseticidas. Cadeira nQ 18 - Geologia e Mineralogia
1 Cristalografia e Mineralogia. 2) Petrologia. 3) Geologia
Cadeira nQ 19 - Citologia e Gentica: 1) Citologia. 2) Genéti-
ca Geral. 3) Genética Quantitativa. 4) Mtodos de Melhoramento.
Cadeira n,2 20 - Química Bio26gica: 1) Bioquímica Geral. 2) Bio
química Aplicada. Cadeira nQ 21 - Tecnologia e Conservação dos
Alimentos: 1) Tecnologia dos Alimentos. 2) conservaçao 'dos Ali
mentos. Cadeira nQ 22 - Silvicultura: 1) Silvicultura Geral
Manejo Florestal. Cadeira flQ 23 - Topçgrafia e Estradas de
Rodagem: 1) Topografia. 2) Estradas de Rodagem. 3) niviso e
DemarcaçaO de Terras. Os pareceres constantes dos autos sao os
seguintes: comis.sao de Ensino e Pesquisa: "A comiss;o de Ensi-
no e Pesquisa manifesta-se de pleno ac8rdo com as ponderaçGes da
douta C.J. e, em consequancia, julga que a proposta de aiteraçao
0 do Regulamento da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Quei -
roz" no concernente a parte de organizaçRo did&tica e científica
daquela Escola dever& aguardar o que f6r em definitivo aprovado
pelo Colendo C.04 em reiaç&o & Reforma Universitria. as) JOXO
ALVES VIEIRA. 123.1969. PAULO DE TOLEDO ARTIGAS. WANDERLEY NO
GUElRA DA SILVA': Coaiss&o deLegislaçao: "De acôrdo com o pa-
recer da douta C.E.P.. 7.4.1969. as) TELEMACO DE MACEDO VMT LAN
GENDONOR. JOSÊ PINTO ANTUNES. EURIPEDES SIMÕES DE PA1JLA. Con-
sultoria Jurídica: "PARECER N2 64/69 - Senhor Consultor Jurídi-
co Chefe. 1. Trata-se de proposta de alteraçao do RegulaméntO
da ESÃLQ, baixado pela Portaria GR n. 64, de 26.VI.64. 2. As mo
dificaç6es parecem enquadrar-se no § 29 do art. 22 do Regulamen-
to em tela, in verbis: "Art. 22 - O curso normal de graduaçao
em Agronomia compreender& as seguintes disciplinas obrigat6rias:
-14-

••........ .... ....... §22_Acriaçãoea supressão de


disciplina, assim como a transferncia das mesmas de uma c&tedra
para outra, poderão ser feitas mediante Portaria do Reitor, por
proposta do Conselho Departamental, aprovada pela Congregação e
pelo Conselho universitkrio", podendo, portanto, ser baixadas me
diante Portaria do M. Reitor, ouvido o Egr&giO CO. 3 , com rela-
ção, porm, A referencia a c&tedras e Cadeiras nos textos propos
tos a fls. 4/7, parece-nos que, A vista dos artigos diretivo-ba-
suares da Lei Federal n. 5.540/68: "Art. 12 - Vetado ..........
§ 32 - o departamento ser& a menor fração da estrutura universi-
t&ria para todos os efeitos de organização administrativa, did&-
tico-científica e de distribuição de pessoal, e compreender& dia
ciplinas afins. Art. 33 - Os cargos e funç&es de magistrio,me
mo os j& criados ou providos, serão desvinculados de campos espe
cíficos de conhecimentos ......... ................•••...........

§ 32 - Pica extinta a c&tedra ou cadeira na organização do ensi-


no superior do País", a mataria é das que, atualmente, demandaa
um reexame de fundo, de.parte do Egrgio CO, no &mbito da Refor-
ma Universit&ria ora em andamento, pois não se compreenderia que
uma Portaria Reitoral a ser agora editada viesse a conter arti-
gos em desac6rdo com tais lindes basilares. 4. o que nos cabe
dizer, s.m.j. São Paulo, 7 de fevereiro de 1969. as) HÂROLDO
EURICO BROWNE DE CMffPOS. Advogado.. Com a palavra, o Conselhei-
ro Euripedes Malavolta salienta que h& dois aspectos em relação
A mat&ria: 12) a reforma curricular; 22) a distribuição das
disciplinas pelas diversas Cadeiras. Pede a aprovação, pelo me-
1 nos, do rol de disciplinas (artigo 22), ficando o restante, por
ora, tal como se encontra no atual Regulamento. Nessa ordem de
id&ias, o mesmo Conselheiro prop6e que o Conselho aprove o arti-
go 22 do projeto, excluidos os par&grafos 12 e 22 9 substituindo-
se a expressão "disciplinas obrigat&riaS" por '!nat&rias obrigat&-
rias". O Conselheiro Ariosto Mila, referindo-se ao item 8 do
rol de disciplinas, sugere que passe a denominar-pe "Paisagismoe
Floricultura". O Reitor solicita a manifestação verbal dos Srs..
Membros da comissao de Legislação s&bre as propostas neste momen
to formuladas pelos Qonselheiros Euripedes Malavolta e ÁriostoM
la, hayendo manifestação favor&vel. Em votação, o parecer ver-
bal da Comissão de Legislação é aprovado, sendo, pois, acolhidas
as referidas propostas. PROCESSO 16676/59 - Entra em discussão
o processo s6bre a criação da cadeira de Teoria Liter&ria e Lit
ratura Comparada, em Regime de Dedicação Integral A Doc&ncia e &
- 15 -

Pesquisa, junto & Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. É


aprovado parecer da Comissão de Legislação no sentido de se a-
guardar a reestruturação da USE. PROCESSO 5087/69 - Entra em
discussão o processo referente & doação, & Universidade de São
Paulo, de biblioteca deixada pelo Prof. 1W. Abilio Martins de
Castro. A Comissão de Orçamento e Patrimônio apresentou o se-
guinte parecer: "Nada a opor da parte desta C.O.P., urna vez que
as despesas previstas pelos doadores correrão por conta da RUSP.
16.5.69. as) JOSÉ FRANCISCO DE C.AMARGO. EURIPEDES MAIAVOLTA.Mf
TONIO ADA8TOR COREÊA." O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri
propõe que a parte referente à Medicina, da Biblioteca, seja doa
da à Faculdade de Medicina Veterin&ria, para constituir, no De-
partamento de Histõlogia, urna secção em homenagem ao ex-titular
da c&tedra. Em votação, o parecer da Comissão de Orçamento e Pa
trimônio é aprovado, sem prejuízo de emendas. Em votação, a pro
posta do Conselheiro Antonio Guimarães Perri 6 aprovada. PROCES-
SO 2457/69 - Aprovando parecer favor&vel da Comissão de Ensino e
Pesquisa, foi referendado ato do Reitor, que homologou convênio
celebrado entre a Faculdade de Medicina e a Universidade Federal
de Juiz de Fora, permitindo o est&gio de aluna junto à Cadeira
de Anatomia e Fisiologia Patol&gicas da referida Faculdade. O
Conselheiro Paulo de Paledo Artigas pede " vista " aos processos
n2s. 10903/62, de interêsse do Prof. Walter Zanini, e 26999/631.
em nome do Prof. José Carlos Rodrigues, sendo concedida. PROCES-
60 5887/69 - Entra em discussão o processo no qual a Faculdade
de Odontologia formula a seguinte consulta: "a) - os candidatos
À transferência para esta Faculdade são obrigados a prestar exa-
mes de suficiência; b) - de acôrdo com resolução do Conselho De
partamental desta Faculdade, em sessão de 14 de fevereiro de
1968 9 os exames de suficiência devem ser realizados juntamente
com os exames de 2a época, isto é, em fevereiro; e) - o funcio-
n&rio p&blico civil ou militar, matriculado em estabelecimento de
ensino, quando removido ou transferido, ter& direito a matricu-
lar-se em estabelecimento congênere no local da nova sede de
suas atividades, em qualquer época e independentemente de vaga."
O parecer da Comissão de Legislação é do seguinte teor: "De a-
côrdo com a conclusão do parecer da douta ç.J., deve ser aplica-
do o art. 76 do tstatuto da USP, transcrito a fis. 4. 150V.69
as) TELEMACO DE MACEDO VAIT LLNGENBONCK. EURIPEDES SIMÕES DE PAU
• ( •
LA. JOS PINTO ANTUITES." O parecer da Consultona Jundi-ca e o
seguinte: PARECER NQ 187/69 - SENHOR CONSULTOR JURÍDICO CREPE
- 16 -
1 - O Senhor Diretor da Faculdade de Odonto].ogia da Universidade
de São Paulo pede a manifestação desta Consultoria Jurídica 58.--
bre problemas relacionados com a matricula de aluno, funcion&rio
público civil oun5i±ar 9 tran r?ido.2-O assunto em questão e re-
gido pelo artigo 76 do Estatuto da Universidade de São Paulo ) a-
provado pela Portaria nQ 80, de lQ de setembro de 1964, publica-
da no "Di.rio Oficialdi, edição de 3 de setembro de 1964, com a
redaçao dada pelo Decreto n2 48 919, de 17 de novembro de 1967 ,
in verbis: "Artigo 76 - O Regulamento de cada Escola ou Faculd
de disciplinar& a transferência de alunos de estabelecimento de
nível universitário nacional ou estrangeiro, bem como as adapta-
ç&es necesskrias". 3 - Alin dessa disposição estatut&ria, cabe--
me invocar, ainda, a Lei nQ 3661, de 18 de dezembro de 1956, que
disp6e s3bre a transferência, para institutos integrados no sis--
tema estadual do ensino superior, de funcionrios públicos ,civis
ou militares, federais, cujo texto, para facilidade de consulta,
vai a seguir transcrito: "Artigo 12 - O funcionrio piblico ci-
vil da União, bem como o militar, matriculado em estabelecimento
de ensino superior, quando removido ou transferido, ter. direito
& matrícula em estabelecimento congênere integrado no sistema es
tadual do ensino superior, no local da nova sede de suas ativid
des, em qualquer &poca e independentemente de vaga, devendo p0-
r&n, submeter-se a exame de adaptação cujo processo será regula-
do em Regimento interno baixado pelo Conselho T6cnico Administra
tive de cada Instituto. Par&graf o único - A concessão prevista
no presente artigo é extensiva às pessoas da família do funcion&
rio ou do militar removido ou transferido cuja subsistência este
ja a seu cargo. Artigo 22 - A concessão prevista nesta lei serà
igualmente, garantida para matrícula em estabelecimento situado
em localidade pr6xima à nova sede de exercício do funcionriO ci
vil ou militar, desde que comprovada a possibilidade de transpor
te entre uma e outra, para efeito de frequência às aulas". 4 -
Isto pôsto, parece ao signat&rio que o processo deve ser encami--
nhado ao Senhor Diretor consulente para conhecimento e eventual
formulação de questão, se houver interêsse. É o que me cabe di-
zer, s.m.j.. São Paulo, 8 de abril de 1969. as) CÁSSIO RAPOSO
DO AIVLARAL. Advogado". "Magnífico Reitor0 Temos sustentado (ver
Proc. nQ 5399/68) que a citada Lei n2 3661, de 18.12. 1956, que a
rigor s6 se refere ao funcio
litar, foi postergada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei Federal 4024 9 de 20.12.1961, com as alteraç6es de-
- 17 -

terminadas pela Lei Federal n 2 5540, de 28.11.1968), que assegu-


rando às Universidades autonomia did&tico-cientifica, discipli-
nar, administrativa e financeira, a ser exercida na forma da lei
e dos seus estatutos (Lei 5540, art. 32 e 42) constitui um dos
fundamentos do art. 76 1 do Estatuto da USP, transcrito no pare-
cer. O outro fundamento A dado pelo art. 100 1 da cit. Lei 4024.
Igual entendimento mantínhamos a respeito do art. 187 e seu pai4
graf o G.nico, do antigo Estatuto dos Funcion&rios P&blicos Civis
do Estado de 55o Paulo (decr. Lei Estadual nQ 12.273, de 28-10-
-941), que se referiam ao funcion&rio p&blico estadual estudante.
Neste caso, o atua]. Estatuto (Lei Estadual nQ 10.261 1 de 28-10-
-1968) n&o manteve a &isposiçao do citado art. 187 2 do Estatuto
anterior, que, portanto, se entende revogada, Itex vi " da &tima
alternativa do § l, do art. 22 9 da Lei de Introdução ao C6digo
Civil (Decreto-Lei Federal nQ 4.657, de 4-9-942). Parece-nos ,
portanto, que a transferncia de alunos acha-se atualmente sujei
ta ao disposto no art. 100, da citada Lei de Diretrizes e Bases,
e no art. 76 1 do Estatuto da USP, dos quais o segundo atribuiu ao
Regulamento de cada Escola ou Faculdade a disciplinação da trans
ferência. É o que se nos oferece dizer. C.J., 9.4.969. as)
RMJI SILVA JtJNIOR. consultor Jurídico Chefe Substituto". Em vo
taç&o, o parecer da comissão de Legislação é, unânimeinente, apro
vado. PROCESSO 1587/69 - É aprovado parecer da Comissão de Orç
mento e Patrim6nio, favor&vel ao balanço da Universidade de são
Paulo, referente ao exercício de 1968. Às doze horas, o Reitor
suspende a Sessão para o aim6ço. Às catorze horas, A reaberta a
Sessão, sob a presidência do Magnífico Vice-Reitor, em exercício,
P Prof. Dr. Alfredo Buza.id, e com a presença dos seguintes Sexto -
res Conselheiros: JosA Pinto Antunes, josA Augusto Martins, Te-
lemaco de Macedo Vau Langendonck, João Alves Meira, Euripedes Si
m3es de Paula, Paschoal Ernesto AJnrico Senise, Antonio Adamas-
tor Corrêa, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferrei-
ra, Lucio Penua de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adol
pho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta, Rodolfo dos Santos Masca
renhas, JosA Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Domingos Piza-
neili, Rubens Lima Pereira, Morency Arouca, Glete de Alcântara
Antonio Guirnarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, En&as Salati e
josA Luiz da Cruz Passos, presente, tambAm, o Dr. JosA Geraldo
Soares de Meilo, Secret&rio Geral. Em discussão conjunta,os pro
cessos sob nQs. 285/69, referente à consulta da Faculdade de Hi•-
pene e Saiade P&blica s8bre a apiicação do disposto no artigo 33
- 18 -

da Lei Federal n. 5.540, de 28 de novembro de 1968, aos profes-


sôres catedráticos, e n. 6314/69, que trata de consulta sSbre a
situaçao jurídica do professor vitalicio. No processo 285/69 a
Comissio de Legislaçao exarou parecer nestes trmos: "Consulta /
o Senhor Diretor da Faculdade de Higiene e Sa&de P&blica s6bre
a aplicabilidade aos profess6res catedráticos do disposto flO
art. 33 da Lei federal flQ 5.540 de 28/XI/68, que regula a des-
vinculaç&o dos cargos e funçGes de magist&riO de seus campos es
pecíficos de conhecimentos. A douta 0.3., na conciusao de seu
parecer, a tls. 7, in fine, e fis. 8, afirma que preceito le
gal (do art. 33 citado) nao se aplicará aos profess&res catedr
ticos nomeados anteriormente A vigncia da constituiçio de 1967'
mas restringe tal afirmativa acrescentando que sua validade só
se verificará depois de restaurada a garantia de vitaliciedade
suspensa pelo Ato Institucional nQ 5. Concordamos com a primei
ra conciusao citada da C.J. mas discordamos, data vania, da res
triçao mencionada, porquanto o que o A.I. 5 suspendeu foi a
rantia da vitaliciedade e n.o a pr6pria vitaliciedade. O intui
to do legislador foi o de permitir ao Senhor Presidente da Rep
blica, nos têrmos do § lQ do art. 6 do referido A.I., usar de
suas prerrogativas para, em cada caso particular, por ato espe-
cial, determinar sançSes contrárias ao direito de vitaliciedade
da pessoa em vista, e só dessa pessoa. Todos os servidores vi-
talícios nao atingidos por ato específico conservam sua vitali-
ciedade e os direitos que lhe s&o inerentes. Êsse é o nosso pa
recer. 15.V.1969. as) TEIMACO DE MACEDO VA1 LÂI4GEIWONCK. EU
RIPEBES SIMÕES DE PAUlA. 3osÊ PINTO MITUNES". A consulta for-
mulada no processo 631 4 /69 & a seguinte: "xtinta a cátedra
por lei federal, permanece embora o cargo estadual de "profes-
sor catedrático", cujos titulares mais antigos sao ainda vitalj
cios. Note-se que o artigo 62 do Ato Institucional nQ 5 n&o ex
tingu.iu a vitaliciedade, mas apenas suspendeu as garantias cons
titucionais a ela inerentes, com o inico fito de permitir ao
Presidente da Rep&blica, mediante decreto, "demiti-, remover, a
posentar ou p&r Si disponibilidade quaisquer titulares't daquele
direito. Os novos Estatutos deterriiiflar&o qual a situaçao futu-
ra dêsses catedr&ticos, os quais neste interregno, na maioria
das Faculdades, continuam exercendo suas unç6es de maneira i-
nalterada. Mas, consulto eu, que se passará com aquêles que fa
zem parte de EstabeleciTmentOs de Ensino que desde já pretendem
eliminar a compartimentaçao das disciplinas existentes anterior
-19-

mente para dilui-las dentro dos departamentos, alterando-as, frac


cionando-as, aglutinando-as, suprimindo-as mesmo, ou aumentando o
seu nómero? Deve o professor catedr&tico submeter-se As àeterini-
naç6es do "departamento 1 lecionando as disciplinas modificadas
'

ou pode eximir-se disso, embora permanecendo para outros fi.ns (com


parecimento A congregaçao, etc.) com as prerrogativas de seu cai'
go? Note-se que, nao tendo sido ;ste extinto, nao.lhe cabe o re-
'nzrsc constitucional do pedido de disponibilidade. Mesmo estando
o professor disposto a lecionar as disciplinas que lhe f6rem in-
dicadas, n&o dever& ele faz-10 sob protesto, para que a aceita-
ç&o dessa capitis deminutio nao lhe tolha no futuro a reivundiea
o
çao de seus direitos? Ou convir6, que o Magnífico Reitor, ao bai-
xar a Portaria que fixa aquelas dr&sticas alteraç6es do ensino ,
inclua no seu texto ressalva com relaç&o aos direitos dos profes
sSres catedr&ticos? S&o perguntas que faço e que gostaria f3ssem
respondidas n&o sS para esclarecimento d&ste Conselho mas princi
palmente para poder atender a consultas de colegas nossos que es
t&o na iminncia de.achar-se nas condig6es mencionadas. Conselho.
Universitrio, 24.2.1969. as) TELE1&kCO DE MACEDO VAR LANGENDOICK'
É do seguinte teor o parecer da aomissao de Legislaç&o: 1.0 ilus
tre Conselheiro, Prof. Telemaco de Macedo Van Langendonck, inda
ga qual a condiçao juridica do professor vitalício quando f3r e-
liminada a compartimentaç5o das disciplinas existentes, para dl
lui-las dentro dos departamentos, alterando-as, fraccionando-as,
aglutinando-as, suprimindo ou aumentando o seu número; neste ca-
so, deve o professor catedx4tico submeter-se As determinaç6es do
departamento ou pode eximir-se disso? Sendo obrigado a lecionar
disciplina, pode faza-lo mediante protesto? 2. A douta Consulto-
ria Jurídica emit.0 o parecer de fls.4 e segs., sustentando que:
a) o art. 71 da Léi n2 4024- foi revogado pelo art. 19 do Decreto
lei n2 464; b) ocargo de professor catedr6,tico foi transforma-
do para todos os efeitos, inclusive denominaç&o, no que lhe cor-
responder ao nível final da carreira docente (Dec. lei n 464 1
art. 10); o) que os catedr.ticos vitalícios continuam adstritos
a suas obrigaç6es docentes, por6m nao desvinculadamente de seu
campo específico de conhecimento; d) a ressalva de direitos ccii
cerne ao f6ro intimo de cada professor. 3. Antes de examinar, em
particular, as quest6es suscitadas na consulta, conv6m assentar,
de modo geral, o conceito de vitaliciedade, que.constitui pressu
posto 1&gico e necessrio no estudo do problema. Diz-se vitalí-
cio o servidor investido, durante t6da a sua vida funcional, no
- 20 -

cargo para o qual foi nomeado. Esta id&ia a dominante no con-


senso dos autores, embora outras sejam as palavras empregadas
(cf. HELY LOPES IvLEIRIELLES, Direito Administrativo, fl ed., p&g.
369; ORETELA JÚNIOR, Tratado de Direito Administrativo, vol.IV,
pg. 219; MÁRIO MASAGÃO, Curso de Direito Administrativo, vol.
II nQ 377). "A vitaliciedade", escreve MASAGÃO, "nâo consti-
tui 6bice irremovível 3. extinç&o do cargo a que se refere, pois
o Estado n&o pode sofrer cerceamento ao adaptar sua organização
ao melhor exercício das atribuiç6es que lhe incumbem. Mas, -
ta hip6tese, o funcionário vitalício conservar& t8das as vanta -
gens e prerrogativas do cargo extinto, como se em seu exercício
estivesse e terá direito de voltar a &le, se restabelecido." (M
SAGIO, op. cit., vol. II, nQ 377). 4. O que distingue o fundo-
n&rio vitalício do funcionário estável é que aqu&le não pode per
der o cargo senão em virtude de sentença judiciária, ao passo
que &ste pode ser demitido mediante processo administrativo, no
qual lhe assegurada ampla defesa. Êste conceito adv&m da 0011s
tituição de 1946 (art. 95, 1), não tendo sido modificado pelo di
reito posterior (Constituição do Brasil, art. 108, E). A Consti
tuiço do Brasil retirou aos profess8res catedráticos a g arantia
da vitaliciedade, pois s6 atribuiu essa qualidade aos magistra-
dos e ministros dos tribunais de contas (art. 98). Mas assegu-
rou a vitaliciedade dos profess6res catedráticos nomeados at& a
data em que entrou em vigor a constituição. A Lei nQ 5.540 1 no
artigo 30 9 § 32, extinguiu a cátedra. Veio posteriormente o De-
creto-leinQ 464 que, no artigo 10, declarou: "Os cargos de pro
fessor catedrático transformam-se, para todos os efeitos, inclu-
sive denominação, nos que correspondam ao nível final da carrei-
ra docente, em cada sistema do ensino6" Esta norma legal, a nos
so ver, s6 se aplica aos profess6res, nomeados como catedráticos,
antes do advento da Lei n2 5.540. A transformação do cargo de
catedrático vitalício em mero professor de nível final de carreira
ide o artigo 17? da constituição do Brasil. E como asse pre-
ceito ressalvou a condição jurídica dos antigos catedráticos vi-
talícios, não se lhes estende o artigo 102 do Decreto-lei flQ 464.
xi2 5,
5. }TaO se diga que, com a publicação do Ato Institucional
foi suspensa a garantia da vitaliciedade. O que ocorreu foi,por
fôrça de ato revolucionário, a assunção pelo Presidente da Repa-
blica, e tão s6 p . r 31e, do direito de exonerar quaisquer servi-
dores federis, estaduais ou municipais, quer da administraçãod
reta, quer da administração descentralizada, a fim de realizar os
- 21 -

objetivos preconizados pela revoiuç&o. Assim sendo, o Presiden-


te da República, malgrado o regime federativo brasileiro, inter-
v&n em ttd.as as pessoas de direito público interno, atendendo ao
caráter revolucionário do Ato Institucional nQ 5. Isto n&O sig-
nifica, no entanto, que os catedráticos, nomeados antes da cons-
tituiç&o de 1967, tenham perdido a qualidade de vitalícios. O A
to Institucional foi feito para punir. E o melhor arçumento es-
tá em que o poder revolucionário n5.o se transmite nem aos gover-
nadores, nem aos prefeitos. Aliás, a suspenso da vitaliciedade
s6 opera os seus efeitos quanto à impossibilidade de vindicá- la
perante o Poder Judiciário; nada obsta, por&m, que seja reconhe
cido, por via administrativa, a quem efetivamente possui tal
qualidade e nao sofre sançao pelo poder revolucionário. Nestes
tarmos, de ac8rdo com a liç&o acima transcrita, pode o professor
vitalício requerer sua disponibilidade, ficando-lhe a todo tempo
assegurado o direito à revers&o, uma vez restabelecida a cátedra.
6. Respondendo & consulta, temos para n6s que o catedrático vit
lício pode aceitar, querendo, a classificaç&o no último nível da
carreira ou requerer a disponibilidade. A razao disso está em
que o último nível da carreira nao & funç&o que corresponda i-
gualmente ao cargo de catedrático vitalício. É o nosso parecer.
sao Paulo, 9 de junflo de 1969. as) AIFR±DO BUZAID. JOSÉ PINTO
AliTUI'IES. EUBIPEBES SIMÕES DE PAULA". O Reitor diz que ambQs os
Pareceres se completam. Manifestam-Se s6bre o assunto vários o-
radores, tendo o Conselheiro Orlando Marques de Paiva dito que ,.
"em douto parecer, a comiss&o de Legislaç&o, respondendo a con -
sulta, assim se manifesta: "temos para n'Ss que o catedrático vi
talício pode aceitar, querendo, a classificaç5.o no último nível
da carreira ou requerer a disponibilidade" .Desej&ito fiquem esc]sDe
c1s5os pønbcs s8bre os quais ainda pairam dúvidas, propomos que a
comissao de Legislaçao se manifeste a respeito das seguintes ques
tSes: a) a partir de que momento se daria a opço? b) feita a
opçao para o último nível da carreira, perderia o catedrático a
vitaliciedade? c) no caso da opç&o especificada no item ante-
rior, o catedrático teria direito, a qualquer tempo, de obter, a
pedido, sua disponibilidde? d) feita a opçao pela disponibili-
dade, ela seria concedida com vencimentos integrais?" O Conse-
lheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas subscreveu a presente pro-
posta. Em votaço, os pareceres da comissao de Legislaç&o s&o
aprovados. Em votaç.o, a proposta dos Conselheiros Orlando Mar-
ques de Paiva e Rodolfo dos Santos Mascarenhas é aprovada. PRO-
/
- 22 -

CESSO 26180/68 - Entra em discUssão o processo referente à cria-


ção, na Escola de Engenharia de São Carlos, dos seguintes cursos:
Engenharia Eletrotcnica; Engenharia de Produção; e Matemática.
Tramitando os autos pela comissão de Orçamento e Patrimônio, es-
ta solicitou diversos esclarecimentos à Escola de Engenharia de
são Carlos, que foram prestados por sua Diretoria. Recebendo no
vamente os autos, assim se manifestou a Comissão de orçamento e
patrimônio: "Dados os esclarecimentos prestados pelo Sr.Diretor
e pelo Sr. Vice-Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos no
verso e anverso de fls. 77, nada tenho a opor do ponto-de-vista
financeiro à entrada em funcionamento dos cursos de Engenharia E
letrot&cnica, Engenharia de Produção e de Matem&tica, lembrando
com a devida vênia a necessidade de aquela instituição fazer as
previsSes parao pr6ximo exercício no seu orçamento Programa. as)
EURIPEDES MALAVOLTA - 13.6.69. AIqTONIO ADAkA.STOR CORRÊÂ. oswa
DO FADIGAS FONTES TORRES. JOSÉ FRANCISCO DE CAMARGO". A Comis-
são de Ensino e Pesquisa exarou o seguinte parecer: "A douta
Congregação da Escola de Engenharia de São Carlos prop6e a cria-
ção imediata dos cursos de Engenharia Eletrotcflica, Engenharia
de Produção e de Matemática. A criação dêsses cursos está em
harmonia com o ponto-de-vista do Colendo Conselho universitário,
que no resumo n. 1 de suas resoluç6es, resolveu que tbs campi de-
senvolverão inicialmente suas atividades didático_científicas nas
áreas do conhecimento já implantadas, evoluindo em função das ne
cessidades e possibilidades para outras áreas do saber". A Esco
la de Engenharia de São Carlos justifica a oportunidade e a cozi-
veniência da instalação dos cursos supra citados, para os quais
existem amplas solicitaçBes, por parte dos estudantes, e eviden-
te mercado para aplicação profissional. Para a instalação dos
cursos em tela, a Escola de Engenharia de São Carlos conta com a
verba de N$ 374.060,00 (Orçamento-Programa de 1969), que será
empregada em instalaç6es e equipamentos das novas realizaç6es
Quanto às necessidades relativas ao corpo docente, informa a di-
reção da Escola de Engenharia de São Carlos que tambm está pre-
vista a verba para a contratação de três instrutores. De acôrdo
com as informaçSes de fls. 59 e 60, o Qurso de Enenharia Eletro
tcnica custará: Em 1969 - N$ 39.000,00. Em 1970 -N$93.00 07€A
Em 1971 - Nc$ 479.000,00. Em 1972 - NU 585. 000 1 00 . Em 1973 -
N$ 511.000 9 00. O Curso de Engenharia de Produção exigirá (inf.
de fls. 53/54): Em 1969 - NeS 29.000,00. Em 1970 _Ne$27.00 0 , 00.
As despesas pertinentes ao Curso de Matemática não estão compu -
-23 -

tadas em esp&cie; informa a Escola de Engenharia de sao Carlosd


que tal curso exigir& de imediato 3 instrutores, 1 auxiliar d.e
assistente de administração e, a prazo longo, 7 docentes em
RDIDP. No m6rito, reafirmo, estou de ac8rdo com a criação dos
cursos aprovados pela congregação de São Carlos. Nao obstante ,
não quero deixar de esclarecer que os novos cursos acarretarão A
Universidade de sao Paulo despesas que atingirü a N$ ..........

2.000.000 9 00. A criação e instalaç5.o dos cursos propostos deve-


merecer o benepl&cito do egr&gio Conselho Universit&rio (art.
30 dos atuais Estatutos) e do Conselho Estadual de Educação (art.
80, pàr&grafo 22 letra da Lei de Diretrizes e Bases). São
Paulo, 18 de junho de 1969. as) PAULO DE TOLEDO ABTIGAS. De a-
c8rdo com o parecer supra do ilustre relator. 18.6.69. as) JO-
lo ÁLVES MEIRA. De ac6rdo com a criação dos cursos aprovados pe
la Congrégação da Escola de Engenharia de São Carlos. 18.6.69
as) WMTDERLEY NOGUEIRA DA SILVA". Em votação, os pareceres são /
un&nimemente aprovados. A seguir, entra em discussão o parecer
da comissão Especial, s8bre a realização, em 19701 dos exames-
vestibulares unificados na universidade de São Paulo, como segue:
"são Paulo, 29 de maio de 1969. Magnífico Reitor, A comissão
designada por Vossa Magnificência para estudar as condiçSes de
realização, em 1970 9 de exames vestibulares unificados na Univer
sidade de São Paulo, ap6s debater amplamente a mat&ria e consul-
tar a opinião de diferentes setores do ensino, vem, respeitosa -
mente, dar-lhe conhecimento das conclus6es a que chegou. Levan-
do em consideração as diretrizes b&sicas aprovadas pelo Colendo
Conselho universit&rio, no pertinente ao Capítulo que trata do
Concurso Vestibular, esta Comissão procurou examinar o assunto
de forma objetiva e realista. Entendeu, assim, que: 1) a Uni -
versidade de São Paulo, presentemente, pelo menos, não disp6e,em
t6das as areas 5 das condiçSes necess.rias para tomar a. si a res-
ponsabilidade da organização e execução de tarefa de tamanha en-
vergadura; 2) é conveniente para o ensino e para os pr6prios
candidatos, a implantação imediata dos exames vestibulares unifi.
cados; 3) preferentemente, os exames vestibulares unificados de
verão estender-se al6m dos limites da Universidade de São Paulo,
abrangendo outros estabelecimentos da rêde de ensino superior do
Estado de São Paulo, objetivando, tanto quanto possível, a regio
naiização dos exames de ingresso; 4) a experiência de determina
dos grupos, mais conhecidos pelas siglas CESCEM ? CESCEA e MATO-
FEl, 6 valiosa e deve ser aproveitada pela USP, mediante convê-
-2k-

nio como aliás vem ocorrendo, há vários anos, relativamente à


grande proporção das escolas pertencentes à Universidade de São
Paulo. Tendo em mente as consider.ç&eS acima apresentadas e vi-
sando, apenas, o Concurso Vestibular de 1970 - segundo incuui -
bncia especÍfica que recebeu - esta Comissão submete à aprecia
ção do Colendo Conselho Universitário as abaixo enumeradas reco
mendaç6es. 1 - Unificar os exames vestibulares em trs áreas dia,
tintas, a saber: a) área biológica: medicina, medicina vete-
rinária, ci&ncias biológicas, biologia e hist6ria natural, odon
tologia, farmácia e bioquímica, enfermagem, agronomia e psicolo
gia; b) área de cincias exatas: engenharia, física, matemáti
ca, geologia e química; e) área de humanidades: economia, di
reito, arquitetura, pedagogia, filosofia, cinciaS sociais, his
tGria, geografia, comunicaçSes culturais e letras. II - Dele-
gar, mediante convanio, a responsabilidade da realização dos e-
xames vestibulares de 1970, destas áreas, respectiva-mente fim
dação Carlos Chagas - CESCEM, A MAPOFEI e ao CESCEA; III - Su-
gerir que os grupos atualmente conhecidos pelas siglas MAPOFEI
e CESOEA se organizem convenientemente, adquirindo personalida-
de jurídica para fins de celebração de convnio; IV - Respeitar
o conv&nio existente entre o curso de química da Faculdade de
Filosofia, Cincias e Letras e o CESCEM e, no caso de se concre
tizar, em tempo hábil, a transferncia da Escola de Educação P1
sica para a DSP, situá-la na área biológica; V - O curso de Geo
logia da Faculdade de Filosofia, Ci&ncias e Letras, para os ves
tibulares de 1970, situar-se-á na área biol6gica; VI - Determi-
nar que nenhum curso ou Escola possa realizar, em 1970, isolada
mente, seus exames vestibulares; VII - Sugerir que as escolas
ou cursos ainda não participantes de exames de ingresso unifica
dos, entrem em contato, com os organismos encarregados dos exa-
mes vestibulares da área em que se situa para a consideração de
requisitos que, eventualmente, lhes sejam peculiares. VIII - Su
gerir que os exames vestibulares de 1970 se realizem na l quin
zena do ms de janeiro e tenham,.em t6das as áreas, tanto quan-
to possível, execução simultânea. Em razão da urg&ncia que a a-
preciação da mat&ria requer, tomamos a liberdade de solicitarsua
inclusão, em caráter preferçncial, na pauta da próxima reunião
do Colendo Conselho Universitário. Aproveitamos o ensejo para
reiterar a Vossa Magnhficncia nossos protestos.de elevada esti
ma e consideração.São Paulo, 2 de junho de 1969. as)ADOLPHO RI-
BEIRO NETTO. Coordenador. AJÇTOI9TO ADAMA53TOR CORRftA. JOSÉ GOLDEN ,
BERG FLS.VIO FAUSTO MANZOLI ,ARMAPDO TCWtOLI. JOSÉ SEBASTLÃD UTTER')
— 25 -

A mataria amplamente debatida por vários Conselheiros. Em vota


ço, o parecer, sem prejuízo de emendas, aprovado. O Conse-
lheiro Jos6 Francisco de Camargo prop3e sejam colocados dois pon-
tos ap6s a express&o recomendaçSes, no parecer da comissao Espe-
cial; assim, onde se 1&: " ... esta comissao submete & aprecia-
ço do Colendo Conselho Universitário as abaixo enumeradas reco-
mendaç6es. 11 1 leia-se: "... esta oomissao submete à apreciaçao
do Colendo Conselho Universitário as abaixo enumeradas recomenda
çGes: " . Em votaçao, é aprovada. O Conselheiro Euripedes Mala-
volta prop6e que o Curso de Ci&ncias Dom&sticas, da Escola Supe-
rior de Agricultura "Luiz de Queiroz", seja incluído na £rea bio 7
l6gica. Em votaço, é a proposta aprovada. O mesmo Conselheiro t
prop6e que, no item VI do parecer, onde se l: "determinar que
nenhum curso ou Escola possa realizar, em 1970..."1 leia-se: "De
11
terminar que nenhum curso ou Escola possa realizar, em 1971... .
Em votaç&o, é a prçposta aprovada por 12 votos contra 11. O CoU-
selheiro Luiz Ferreira Martins propSe que Bauru, como um dos
"Campi" da USF, seja indicado, desde que ingresse no CESCEIÏI, co-
mo um dos locais de realizaço dos respectivos exames. Em vota-
çao, rejeitada pôr 13 votos contra 9. O Reitor pondera que,de
momento, nao se sabe quantos serao os candidatos em 1971 ,mas lhe
parece que, em face de uni número razoável, a USP poderá, ela pr&
pria, realizar os exames, aumentando sua renda, eis que, hoje, o
CESCEM cobra N$ 80,00 por matricula. E pergunta, poderá a USP
realizar exames vestibulares com seus profess&res? Gostaria que
os profess6res meditassem s6bre a mataria para, depois, vir ao
Conselho. É, apenas, um lembrete. Entra em discussao a seguin-'
te proposta: "So Paulo, 6 de junho de 1969. Jiagnifico Reitor.
Os abaixo assinados tm a honra de dirigir-se a Vossa Magnifican
cia a fim de solicitar que haja por bem ouvir o Colendo Conselho
Universitário, para que os concursos visando o preenchimento de
funç6es aut&rquicã$ possam continuar a ser realizados sob a agi-
de dos Estabelecimentos de Ensino Superior, at& 31 de dezembro
de 1969. Os referidos concursos obedeceram essa orientaç&o at
o final do ano pr6ximo passado, quando passaram a ser centraliza
dos na Secç&c de Concursos da Reitoria. Ocorre, por&m, que di-
ficuldades estao sendo encontradas para o atendirÀiento das r±eces-
sidades das InstituiçSes Universitárias com s&rios prejuízos ao
seu funcionamento. Assim, at que a matria seja reestudada pe-
la Oonhiss&o Especial de modificaçiD dos Estatutos da USF, ou se
equipe convenientemente a referida secção, a formulaçao propocta
- 26 -

parece ser a mais adequada. Aproveitamos o ensejo para reiterar a


Vossa Magnificncia os protestos de minha elevada estima e distin
ta consideração. as) ANTONIO ADAMAJ3TOB CORRÊA. OSWALDO FIDIGAS FON
TES TOER]iE. EURIPEDES MALAVOLTA. LIJIZ FERREIRA MARTINS". Parecer
da Comissão.de Legislação: "De pleno ac&rdo. são Paulo, 9 de ju-
nho de 1969. as) EURIPEDES SIMÕES DE PAULA.. õosÉ PINTO ANTUIESOTE
LEMACO DE MACEDO VAN LANGENDONCK" • Em votação, o Parecer e un&ni-
memente aprovado. PROCESSO 9382/69 - A seguir, entra em discus -
são a seguinte consulta apresentada em Sessão de 14 de abril de
1969: "Os Conselheiros Antonio Adamastor aorraa e And.r& Ricciardi
Cruz indagem: a partir de que dia devem prevalecer a inscrição e
as conãiç&es para o doutoramento no n6vo regime? A lei federal a-
plica-se A Universidade de São Paulo a partir de li de fevereiro
de 1969 (data da aprovação das Normas para credenciamento dos Cur
sos de PGs-Graduação, constantes do Parecer n2 77/69, do Conselho
Federal de Educação), no que tango a inscrição e condiç6es? Pedem
o pronunciamento da Consultoria Juridica da Reitoria e da Comis -
são de Legislação do Conselho, com urgncia". O parecer da Comis
são de Legislação o seguinte: "De conformidade com o parecer do
Senhor Consultor Jurídico Chefe Substituto, a fie. 14, somos de
opinião que se adote o crit4rio do artigo 183, § 12, do Projeto
de Estatuto, que estabeleceu poderem os inscritos em doutoramen -
to, at& a data de sua vigncia, concluir o respectivo processo de
ac&rdo com a legislação anterior. 12.VI.1969. as) TELEMA.CO DE MA-
CEDO VAN LAEGENDONCK. EURIPEDES SIMÕES DE PAULA.. JOSÉ PINTO ANTU-
NES". A Consultoria Juridica exarou parecer do seguinte teor: Pk-
RECER NQ 246/69 - Senhor Consultor Jurídico Chefe. Tendo em vista
a publicação das normas para credenciamento dos cursos de pGs-'gra
duação, baixadas pelo Conselho Federal de Educação, atrav&5 do pa
recer n 77/69, aprovado em 11 de fevereiro de 1969, indagwn des-
ta C.J. os ilustres Conselheiros Antonio Adamastor Corra e And.r6
Ricciardi Cruz; "A partir de que dia devem prevalecer a inscrição
e as condiç3es para o doutoramento no n8vo regime? A lei federal
aplica-se A Universidade de São Paulo a partir de II de fevereiro
de 1969 (data da aprovação das Normas para credenciamento dos Cur
soe de P6s-Graduação, constantes do Parecer n 77/69, do Conselho
Federal de E.ucação), no que tange a inscrição e condiç&es?". As
nonas a que se.rfere a consulta foram baixadas em decorr.tET-adO \
disposto no art. 24 da Lei Federal n2 5.540 de 28 de novembro de /
1968, com a seguinte redação: "Artigo 24 - O Conselho Federal de
Educação conceituar& os cursos de p6s-gradua4o e baixar& normas
- 27 -

gerais para sua organização, dependendo sua validade, no territG


rio nacional, de os estudos n1es realizados terem os cursos res
pectivos, credenciados por aqu&le &rgão". Em se tratando de pre
ceitos baixados em decorrência de lei em vigor, não havendo qual
quer ressalva quanto à data de sua vigncia, somos de entender
que a aludida vigncia se iniciou a partir da data da aprovação,
isto é li de fevereiro de 1969. Entretanto, como a mataria diz
respeito & estrutura de curso, embora seja desej.vel a imediata
adaptação às normas federais, 6 razoável entender-se que o expe-
diente possa se operar a partir do ano de 1970, no âmbito daUSP,
a fim de se evitar eventual paralização de cursos em andamento ,
Neste sentido, existe aliás parecer desta C.J. de autoria do bel.
Gássio Raposo do Amaral (Processo n. 5889/69 — Interessado: EscQ
la Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz " ). No que tange
questão especificamente versada na consulta, parece-nos que, co-
mo corolário do afirmado acima, os candidatos a doutoramento que
se inscreveram ou venham a se inscrever ap6s a edição das normas
em exame deverão cingir-se a elas, realizando curso de p6s-gra--
duação nas condiç6es ai previstas, ou defendendo diretamente te-
se em caráter excepcional, na forma do art. 18 das aludidas no
mas. Quanto aos inscritos antes da vig&ncia do Parecer n2 77/69,
ou que realizaram curso de pts-graduação nos moldes anteriores
cabe ponderar que tm êles uma situação constituída pela qual
poderão completar o processo de doutoramento nos moldes do Deere
to Estadual n2 39.558, de 26 de dezembro de 1961 e da legislação )
específica de cada Estabelecimento de Ensino. De resto, êste en-
tendimento está em conson&ncia com a decisão do Egr6gio CO.(636
Sessão - 24 de fevereiro de 1969), no sentido de que o doutora —
mento "prosseguirá de conformidade com as normas vigentes". É o
nosso parecer, s.m.j. São Paulo, 8 de maio de 1969. as) Bons
Fausto — Procurador". "De ac3rdo. Ponteriormente à elaboração do
parecer supra e retro, veio a esta 03 o texto do n3vo projeto de
Estatuto, sua redação final, contendo norma pela qual os inscri-
tos em doutoramento at& a data da vigncia do aludido Estatuto
poderão concluir o processo de ac6rdo com aS antigas normas (ar-
tigo 183 1 § iQ, dc Projeto). O preceito submetido no b&jo do nS-
vo Estatuto à apreciação do E.C.E.E. parece constituir critério
normativo do 6rgão de jurisdição superior da USP, acrca da adap
tação desta Autarquia às normas contidas noparecer 77/69-C.F,E. 2
Há alguma diferença entre o entendimento exposto no parecer su-
pra e retro (desta 03) e o aludido artigo 183, § 1, do Projeto,
- 28 -

apenas no que tan.ge ao fato de que, segundo o parecer da CJ, as


normas antigas deveriam prevalecer para os candidatos inscritos
até a edição dos preceitos federais, enquanto o E. CO amplia s-
se prazo aos inscritos até a data da vigncia do nSvo Estatuto
Entendemos que o critério do art. 183, § l, do Projeto, poderá
ser adotado, pois se trata de estabelecer a forma pela qual a
USP se adapta às normas federais. CJ, 29 de maio de 1969. as)
RAUL SILVA JUNIOR - Consultor Jurídico Chefe Substituto", O Con
selheiro Eurípedes Malavolta indaga se, depois de 11 de feverei-
ro de 1969, em que foram aprovadas as normas do Conselho Federal
de Educação pelo parecer n 77/69, & possível aceitar inscrição
a doutoramento pela legislação anterior. O Conselheiro Antonio A
damastor Corria diz que o parecer & favorável a essa indagação
A mat&ria diz respeito A estrutura do curso, e está pressupondo
que as Universidadês se adaptem às normas do Conselho Federal de
Educação. Considera v&lido que se aceitem as inscriç6es no siste
ma antigo at& o fim de 1969. Em votação, o parecer da Comissão
de Legislação & aprovado. O Conselheiro Euripedes Malavolta soli
cita fique claro que, desde 11 de fevereiro de 1969 at& a vign-
cia dos novos Estatutos da Universidade de São Paulo, podem ser
aceitos pedidos de inscrição a doutoramento, baseados na lei an-
terior. PROCESSO 5883/69 - Em discussão o processo no qual o Sr.
Diretor d.a Faculdade de Filosofia, Cigncias e Letras solicita s
ja autorizada a liberação da parcela de 30010 relativa à Receita Iii
dustrial proveniente do recebimento de taxas de inscrição para
vestibular. É o seguinte o parecer da Comissão de Orçamento e Pa
trim6nio: "A COP com a devida vnia não pode concordar com o so-
licitado pelo Sr. Diretor da. FFCL já que a parcela de 30 010 plei -
teada não se acha "congelada", & destinada à RUSP segundo o deci
dido pelo Colendo CO. as) ETJRIPEDES MALAVOLTA. OSWALDO FADIGAS
FONTES TORRES. LUIZ FERREIRA MARTINS. JosÉ FRANCISCO DE CM(LARGO.
ANTONIO ADANASTOR CORRÊA. Em votação, o parecer & aprovado por
16 votos contra 5. É submetido A discussão o seguinte parecer
da Comissão de Legislação s8bre disposiç6es do Ato Complementar
n2 52, no que diz respeito às exceç6es da proibição de nomear ,
contratar ou admitir funcionários nas autarquias: 111• - O Prof
H&lio Lourenço de Oliveira, Vice-Reitor em exercício da Universi
dade de São Paulo, dirigiu urna petição ao Exmo. Sr. Ministro da
Justiça, expondo que, por f6rça de decisão do Conselho Universi-
tário de 18 de setembro de 1962, os serviços burocráticos nao sã
executados atrav&s de cargos e sim de funç6es; sobrevindo o Ato
- 29 -

Complement ar n2 41, indaga: a) qual o sentido do voc&bulo "car-


go", empregado no art. 1, § 19, letra "a" do referido Ato Compie
mentai'; b) se abrange tanab&m funç6es de tipo aut&rquico. 2. -
O Exmo. Sr. Ministro da Justiça respondeu ? consulta em aprovan-
do longo parecer emitido pelo consultor jurídico, dr. Renato Ri-
beiro. Dele merecem destaque os seguintes excertos: ttconsideran
do que, na nova sistem&tica administrativa introduzida pelo Esta
tuto dos Servidores da Universidade de São Paulo, o voc&bulo "fu
aí empregado com o mesmo alcance ou a mesma extensão que
anteriormente vigorava para o vocbulo "cargo", d&ste apenas se
diferenciando em razão das garantias legais de seu ocupante; Con
siderando, ainda, que o Ato Complementar n2 41, de 22 de janeiro
de 1969, ap6s vedar, no seu art. 12, a nomeação, contratação ou
admissão de funcion.rio ou servidor na Administração Direta e Au
tarquias dos Estados, excetuou dessa proibição, entretanto, no
inciso II do respectivo par5.grafo l, a nomeação por concurso
para cargo vago no quadro permanente, exceção essa que, mutatis
mutandis, se aplica i. hip6tese da Universidade de São Paulo, an-
teriormente relatada; Considerando, finalmente, que a lei & unia
norma orientada e informada pelos fins a que visa, não sendo, a,,
sim, lícito deduzir que •o legislador do Ato Complementar fl2 41
houvesse querido, com a expressão " cargo " , excluir de sua inteli
gncia a "função" de tipo aut&rquico, desde que criada com nomen
juris pr6prio, em n&mero certo, integrada em classe e preenchida
mediante concurso publico". 3. - Depois da resposta dada pelo
Exmo. Sr. Ministro, foi editado o Ato Complementar flQ 52 1 de 2
de maio de 1969, que disp8s s3bre a mataria nos seguintes termos:
" krt. lQ - Fica vedada a nomeação, contratação ou admissão de £u
cionrio ou servidor da administração direta ou autrquica dos
Estados, Distrito Federal e Mtinicipios, inclusive das Secretarias
e Serviços Auxiliares dos Podares Legislativo e Judicikrio e dos
Tribunais de Contas, a partir da publicação dste Ato. § 12 - Ex
cetuain-se dessa proibição: 1 - A nomeação para cargo em comis -
são ou a designação para função gratificada, criados por lei
II - A nomeação,pot concurso, para cargo ou função do quadro per
manente; III - A bontratação ou admissão de pessoal para servi-
ços considerados essenciais nos setores da sa6de, ensino e pes -
quisa, assim como do pessoal auxiliar estritaniente necess&rio &
execução dsses serviços; IV - A contratação ou admissão de pes
soai para serviços de engenharia, obras e outros de natureza in-
dustrial, assim como para serviços braçais; V - A contratação ou
- 30 -

admissão de pessoal para preenchimento de claros resultantes de


exoneração, demissão ou dispensa; VI - A renovação de contratos.
§ 29 - i nomeação, contratação ou admissão em desac&rdo com o di!
posto neste Ato & nula de pleno direito e acarreta a demissão da
autoridade e do funciOXl&rio que a autorizou ou realizou
t' Estas
novas disposiçGes do Ato Complementar nQ 52 explicitam claramente
quais as exeeçaes abertas a proibição de nomear, contratar ou ad-
mitir funcion&rioS nas autarquias. Aplicam-se, portanto, a Uni-
versidade de São Paulo. É o nosparecer. as) ALFREDO BUZAID.
EURIPEDES SIMÕES DE PAULA. JOSÉ PINTO ANTUIIS. TELELIACO DE MACE
u.nanimemente aprovado. O Co
DO VM LANGENDONCK". Em votação, é
selho, aprovando os pareceres favor&veis da Comissão de Legisla -
ção, referenda atos do Magnífico Reitor consubstanciados nas Por-
tarias que fixaram os quadros de funç6es aut&rquicas nos diversos
Estabelecimentos de Efisino Superior: P - 6883/69 - REITORIA -Por
tarja n. 812, de 2.6.69. P - 5811/69 - FACULDADE DE DIREITO -Pos
taria n. 809, de 29.5.69. P - 5805/69 - FACULDADE DE MEDICINA -
Portaria n. 815, de 6.6.69. P - 5791/69 - FAC. DE PIL0SOFIA,CIÊ!
CIAS E LETRAS - Portaria n. 811 9 de 30.5. 6 9. P - 5810/69 - FAC.
DE FABJáÁCIA E BIOQUÍMICA - Portaria xi. 810, de 30.5.69.P-5799/ 69
FACULDADE DE ODONTOLOGIA - Portaria n. 789, de 23.5.69. P - 5797/
/69 - ESC. SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" - Portaria
n. 822, de 12.6.69. P - 5792/69 - FACULDADE DE HIGIENE E SAÚDE
PÚBLICA - Portaria n. 813, de 2.6.69. P - 5807/69 - FAC. DE CIÊN
CIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS - Portaria n. 808, de 29.5.69
P - 5800/69 - FAC. DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRÊTO - Portaria
823, de 13.6.69. P - 5794/69 - ESC. DE ENGENHARIA DE 510 CARLOS-
Portaria xi. 819 1 de 10.6.69. P - 5790/69 - FACULDADE DE ODONTOIQ
GIA DE BAURU - Portaria n. 814, de 66.69. P - 5803/69 - ESCOLA
DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRÊTO - Portaria n. 816, de 6.6.69. P-
5817/69 - ESCOLA DE COIvItJNICAÇÕES CULTURAIS - Portaria xi. 786, de
21.5.69. p - 5789/69 - INSTITUTO ASTRONÔMICO E GEOFÍSICO - Porta
ria n. 818, de 10.6.69. P - 5816/69 - INSTITUTO OCEANOGRÁFICO -
Portaria n.793, de 23.5.69. P - 5798/69 - INSTITUTO DE PESQUISAS
MATEMÁTICAS - Portaria xi. 794- , de 23.5.69. P - 5809/69 - INSTIT
TO DE ESTUDOS BRASILEIROS - Portaria xi. 791 1 de 23.5.69.58O2/69-
INSTITUTO DE GEOGRAFIA - Portaria n.792, de 23.5.69. P- 5801/69 -
INSTITUTO DE BIOLOGIA MARINHA - Portaria n. 790, de 23.5.69. P-
5815/69 - INSTITUTO DE PRÉ-HISTÓRIA - Portaria n. 805 1 de 27.5.69.
P - 5812/69 - MUSEU DE ARTE CONTEMPORLNEA - Portaria n. 817, dc
6.6.69. P - 5813/69 - MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA - Portaria n.
- 31 -

795, de 23.5.69. P - 5793/69 - INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA - Portas


ria n.787, de 21.5.69. PROCESSO 7791/69 - Entrando em discussão aix
teprojeto de Portaria s3bre nonas referentes ao doutoramento na
Faculdade de Medicina Veterinária,o Conselheiro Orlando Marques de
Paiva solicita adiamento por uma Sessão.PROCESSO 6467/69 - n dis-
cussão processo referente ao convnio a ser firmado eatre o Insti-
tuto Oceanográfico e a Comissão Nacional de Atividades Espaciais
cuja documentação foi distribuída prviamente com a Ordem do Dia
A Comissão de Ensino e Pesquisa exarou o seguinte parecer:"No mri
to, de ac6rdo.11.6.69. as)PÂULO DE TOLEDO A.RTIGAS.ADMAR CERVELLI
josÉ MOURA GONÇALVES 11 . O Conselheiro Lucio Penna de Cana -
lho Lima diz que favorável ao convônio se não implicar em
Snus presentes ou futuros para a Universidade de são Paulo, cor -
rendo pelas verbas do Instituto Oceanográfico. Em votação , o pa-
recer 6 aprovado, com a ressalva do Conselheiro LucioPenna de
Carvalho Lima. PROCESSO 10632/69 - Em discussão ofício da Facul
dade de Arquitetura e Urbqnismo s8bre recursos para admissão de
77 excedentes em vestibulares do corrente exercício, foi aprova-
at r im 8n io:TNo Or
do o seguinte parecer da Comissão de Orçamento e P
çamento Programa de 1969 e no superavit já distribuído não const
ram recursos para atender aos fins do solicitado pelo Ilustre Di-
retor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. as) EURIPEDES MÁ -
LAVOLTA. OSWÀLDO FADIGAS FONTEC. TORRES. LUIZ FERREIRA MABTINS
JOSÉ FRANCISCO DE CAM&RGPO. LNTONIO ADAIVIASTOR CORRÉA ". PROCESSOS:
1326/64 e 1604/69 - Em discussão o processo s3bre a regulamenta-
Qão do curso de bacharelado em Estatística, da Faculdade de Filo
sofia, Cincias e Letras. A Comissão de Ensino e Pesquisa.emi -
tiu parecer nestes t&rmos:" Na atual circunst3.ncia, aprovado pelo
Colendo Conselho Universitário o Estatuto que reformula a U.S.P.,
documento que se encontra, para análise e aprovação, no Conselho
Estadual de Educação, julgo conveniente que se aguarde a discus-
são do regulamento do curso de bacharelado em Estatística da Facul
dade de Filosofia, Cikcias e Letras. São Paulo, 11 de junho
de 1969. as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAS. ADMAR CERVflLINI.JOSÊ MOURA
GONÇALVES TI Em votação, o parecer 6 unani-niemente aprovado
PROCESSO 35886/65 - Entra em discussão o processo contendo suges
" tão do Conselheiro Antonio Guimarães Fervi, no sentido de serem
atribuidos a5 avenidas e nas da Cidade Universitária Armando de
Salles Oliveira nomes de ex-Reitores e ex-ProfessSres já faleci- .
ttDe a-
dos. A Comissão de Legislação exaroS o seguinte parecer:
c6rdo com a proposta iricial na parte referente aos ex -Reitores f
- 32 -

lecidos. 9.6.69. as) EURIPEDES SIMÕES DE PAULA. JOSÉ PINTO Afl'


T1S. TELEIUCO DE MACEDO VA1 LAIGENDONCK" votaço, o pare-
cer & aprovado. PROCESSO 68LI9/69 - É submetido a discussaO o pro
cesso s6bre a concessao de abono aos servidores da USP, face ao
decreto-lei n. 2, de 24 de fevereiro de 1969. Os pareceres são
os seguintes: Comiss5o de LegisiaÇaO "De ac8rdo com a proposta
de f is. 9 e 10. as) EURIPEDES SIMÕES DE PAULA JOSÉ PINTO ANTU-
LIES. TELEMACO DE MACEDO VAIÇ LMíGENDONCK. 9.VI.69' comissão de
Orçamento e PatrimBflio "A comissao de Orçamento e PatrimSfliO
prop6e que o abono seja de 20 110 calculado s6bre os vencimentos cor
respondentes ao regime de 33 horas semanais, para que haja equid4
de de tratamento em reiação aos funciOnriO5 submetidos a C.L.F..
as) LUIZ PERPEIRA M.ARTINS. OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES. ANTO-
NIO ADA1RSTOR CORRÊA. JOSÉ FRANCISCO DE C.AMARGO. EDRIPEDES MALA
VOLTA". A comissão Permanentes instituída pelo artigo 215 do Es-
tatuto dos Servidores da USP, emitiu parecer nestes têrmos "São
Paulo, 3 de junho de 1969. Magnífico Reitor. A comissão Permane
te a que se refere o § lq do artigo 215 do E.S.U., em face do De-
creto-lei nQ 2/69 que institui um abono de 20 910 para os servidores
públicos, cujos vencimentos e sa1rioS não foram inajorados por
leis especiais ou colocados no R.D.E., prop6e que as funç6es au-
t.rquicas nas mesmas condiç6es tenham o mesmo tratamento. ApGs o
exame dos níveis de retribuição de mencionadas funç6es, chegou-se
a conclusão que o referido abono deveria ser fixado em 10910 (dez
por cento), a fim de que seja mantida uma equivalência aproximada
de sal&rios, em relação &s diversas situaç6es, j& existentes, na
universidade de São Paulo Deve-se levar em conta, ainda, que a
proposta acima pretende não seja estabelecida qualquer disparida-
de em relação ao pessoal em atividades no R.D.E., percebendo, por
êste regime, a taxa de 40%, calculada s6bre o respectivo padrão
Assim, se aplicada a norma do Decreto-lei citado, ou seja, conces
são do ab8no de 20%, cada servidor estaria sendo retribuído com
50% da gratificaçao do o que equivaleria, em relação aos
funciofl.rios e servidores da Administração direta, a 50 110 deR0DE
(metade da gratificação correspondente a êste regime e não um
quinto, como se estabeleceu no mencionado Decreto-lei). Queremos,
outrossim, nesta oportunidade, submeter a Vossa Magnific&nOia pra
posta no sentido de que, ao artigo 3Q da Portaria GR-n2 563 9 de
6.9.1968, seja inserido um segundo parâgrafo renumerando-se o a-
tual par&grafo único que passara a constituir o § lQ daquele arti
go, nos seguintes têrmos: "Artigo 12 0 paragraf o único do arti
- 33 -
a.
go 32 da portaria GR-nQ 563 1 de 6 de setembro de 1968, passa
constituir o pargrafo primeiro do mencionado artigo. Artigo 29-
Fica acrescetitádo ao artigo mencionado no dispositivo anterior o
seguinte par&grafo: 29 - Havendo, em decorrancia da aplicaçao
do disposto neste artigo, redução de sal&rios, os mesmos serão
mentidos at& que, em virtude de posteriores alteraç6es, a respec-
tiva diferença seja absorvida"." Esta alteração vir& corrigir o
disposto no artigo 39 em causa, no que diz respeito a situaç6es
de alguns servidores cujos sal&rios, se aplicado o preceito em fo
co, serão reduzidos. Permite-se, ainda, esta comissão sugerirque
a aiteração que ora se propSe tenha aplicação desde a data da vi-
gnciá da Portaria citada. as) LUCIA MAESARI. FABIO PRADO. RAUL
SILVA JImIOR. FRANCISCO AIITONIO FERBEIRA". o Conselheiro Adol-
pho Ribeiro Netto diz que, em fins de 1968, o Conselho aprovou a
extensão do R.D.E. a funciOnt.riOS t&cnicOS e administrativos da
USP; entretanto, a algunas categorias não foi possível a exten-
são dêsse regime, devido à nomenclatura das funç6es. Em outras 13
niversidades, o benefício foi estendido a outros cargos, ap6s es-
tudo procedido por Comissão Especial, caso por caso. AcreditaQw
a Reitoria poderia, tamb&m, examinar o assunto, a fim de que desi
gualdades desaparecessem, com respeito, de modo especial, ao prin
cípio da hierarquia. O Reitor informa que a Reitoria est& estu-.
dando os diversos aspectos do problema e o trar5. ao Conselho, sub
metendo-o,depoisaø Governador0 O Cons, Antonio Adamastor Corrêa
diz que, à primeira vista, os Pareceres da comissão de Legislação
e da comissão de Orçamento e Patrimnio são divergentes, eis que
o primeiro concordou com a proposta formulada pela comissão Espe-
cial. Acredita, no entanto, que a Comissão de Legislação teve em
vista, apenas, o aspecto legal, não ingressando no mrito e, espe
cificamente, não se atendo ao "quantum't da vantagem. Nesse caso,
não são divergentes os pronunciainentos. O Conselheiro Teleinaco
de Macedo Van Langendonck, pela Comissão de Legislação, diz con-
cordar com o conselheiro Antonio Adamastor Corrêa, que bem colo-
cou a questão. Nesse sentido, são colocados em votação ambos os
Pareceres, sendo un&nimemente aprovados. PROCESSO 2809/69 e
12167/68 - O primeiro processo refere-se À realização de concur-
sos, tendo em vista a reforma da USP, o segundo trata de proposta
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Prato, relativa à suspensão
dos concursos para provimento de c&tedra. A comissão de Legisl
ção emitiu parecer nestes têrraos: 1. Larga controvrsia surgiu
no Conselho Universitrio acêrca da suspensão ou não dos concur-
-34-

sos enquanto se processava a reforma. A Comissão de Legislação se


ontinuaç.O dos concursos, tendo sugerido as nor-
manifestou pela c
mas que deviam constituir objeto de Portaria do Magnífico Reitor
(ris. 16 e segs.). 2. Esta mat6ria perdeu, contudo, maior inter!
se & vista das deliberações do Conselho Universitário, constantes
dos artigos 178, 180 e 181. Vamos transcrev&-105 Art.178 -Será o
seguinte o enquadramento dos docentes, na carreira universitária cría
da pelo presente Estatuto: situação antiga - Situação nova.Profes-
sor Catedrático - Professor Pleno; Professor Associado - Professor
Associado; Professor Assistente com nível de Livre Docente - Pro -
fessor Assistente; Professor Assistente com nível de Doutor - As -
sistente Doutor. Art. 180 - Aos candidatos aos concursos cujos cdi
tais foram publicados anteriormente à vig6ncia do presente Estatu-
to, fica assegurado o direito de terem tais concursos realizados de
ac8rdo com a legislação vigente na data da inscrição. Se habilita-
dos nos mesmos, serão enquadrados no nível correspondente da cai' -
reira universitária. frt. 181 - Ap6s a vig&ncia do presente Estat
to e at6 o estabelecimento das normas regimentais, a constituíÇãO
à carreira uni-
das OoniissSes Julgadoras para concursos vinculados
versit&ria 6 de compet&ncia dos Conselhos dos Institutos respecti-
vos. À vista destas normas, propomos o arquivamento dos proces-
sos na. 12167/68 e 2809/69. as) ALFREDO BUZAID. JOSÉ PINTO
ANTUNES. EURIPEDES SIMOES DE PAULA . TaEraoO
DE MACEDO VAN LAN
GENDONOK • E* votação , o parecer da Comissão de Legislação 6 ,-
ofício n.GR-l9
un'nimemente aprovado. Ao entrar em discussão O
de 21 de fevereiro de 19699 no qual o Reitor formu,1a consulta
s6bre a extensão do texto do artigo 13 do decreto - lei n. 464
de li do mesma mas, e ano, . Universidade de São Paulo , 6 re-
tirado por motivo de pedido de "vista" fonuSdo pelo Conselheiro)/
Reynaido Schwindt Purlanetto. O Conselheiro Euripedes Malavolta
apresenta moção, assinada por 32 Conselheiros, nos seguintes tár-
moa: " Magnífico Reitor. Senhores Conselheiros . 1. O Decreto
Lei n2 2 de 24/2/69 concedeu 20% de abono aos servidores do Esta-
do, excetuando-Se aqules ocupantes de funç6es arangidas pelas
do diploma em questão . 2. De ac&r-
Leis arroladas no Art. 12
do, com a Ordem de Serviço fl2 5-69-DDP de 7/3/69 da Secretaria da
Fazenda ficaram explicitadas as runçSes não contempladas no bene-
ficio cujos ocupantes não perceberiam, portanto, o abono de 20%.3.
2. chega-se a várias consequncia5 desfavoráveis
Em vista de 1. e •
aos servidores da U.S.P., das quais pretendo destacar apenas uma
3.1. Várias categorias de servidores autárquicos fazem jus à gra -
- 35 -
tificaçao de kO% do R.DE3 desde que convocadas pela administra-
ç&o; 3.2. Por falta de recursos tal convocaç5.O nio se fêz no e-
xercício passado, pelo menos em algumas instituiç6es como e o ca-
so da ESaQ; 3.3. Os servidores em questao n&o receberao o abono
de 20010 no interstíciO que vai da data da vigência do Decreto Lei
at6 aquêle era que foram convocados para o R.D.E.. M-. Nao quer me
parecer que o legislador teve a intençio de causar tal prejuízo
financeiro aos servidores do Estado. A restriç5.o apontada no i-
tc'n 1. supunha, a meu ver, que os servidores contemplados poten-
cialmente com o R.D.E., já estivessem recebendo a vantagem corre!
pondente. Nao sendo êste o caso, nada mais justo que recebam o a
bona de 20010 at que sejam convocados para dito regime.
5. Subme-
to êste entendimento ao! Magnífico Reitor e ao Colendo CO. para
corrigir o êrro decorrente de uma interpretaçao muito literal da
cláusula restritiva apontada0 piracicaba, 17 de junho de 1969
as) ETJRIPEDES LALAVOLPk". O Reitor diz que determinará o exame
da mataria. Nada mais havendo a tratar, o Reitor agradece a pre-
sença de todos, e dá por encerwda a Sess&. Do que, para cons-
Secretário Geral,
tar, eu, .
lavrei e mandei atilografar a presente ta, que vai assinada pe--
lo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes i. Ses-
sao em que a mesma fôr discutida e aprovada, e por mim. sio Pau-
lo, 23 de junho de 1969.
LISTA DE CO!ÍPARECIMERTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
647. aEsslo DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA Á 23 DE JU-
NHO DE 1969 — PERÍODO INTEGRAL.

rL-vJ. iJ.LJ.JaJJ

LARGENDONOK

Prof.Dr.ÁNTONIO SARROS DE IJIHOA


CINTRA

/ 4wb "
~~ ~

LIMA

pua

Prof Dr7 EURIPEDES MALAVOLfl


. Prof.Dr. ADItAR CERVELLINI

ÍLLk (X
Prof.Dr.RODOLFO DOS SÃITOS MAS- Prof.Dr.flRO RIBEIRO GMTDRA
CARENHAS

'- 1
-

flf.Dr. DtINGOS ~ IZ
.F
Smmu jija[*it
SILVA

-
tSflhit$(óWIk*
648r Sessão do Conselho Univorsit&rio ATA Aos onze dias do
ms de ag&sto de mil novecentos e sessenta e nove às nove ho-
ras, reuniu-se o Conselho TJniversitrio em Sessão Ordinr.a 5

na Reitoria da Universidade de São Paulo 9 Cidade Universitària


man.do de Bailes Olive5.ra sob a presidncia do Magnífico V:ce
eitor, em exerc{cio Prof Dr. Alfredo Buzaid, e com a prese:ci-
ça dos seguintes Senhores Conselheiros: Jose Pinto Antunes, Jo-
se Carlos Moreira• Alves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Teis:-
co H de Macedo ITan Langendonck, João Alves Meira., Antonio Bzr-
ros de Ulh6a Cintra; Euripedes Simes de Paula, Paschoal Ernes-
to Amrico Senise Antonio Adamastor Corra.) Reynaido Schwidt
Purlanetto Paulo Carvalho Ferreira. Lucio Fenna de Carvalho Li
ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, EurÍpedes
Malavolta, Adnar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas 9 J2
sFrancisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mi -
la, Domingos PizanellL. Jos& Moura Gonçalves, Jacob Renato Wois
ki. Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Arti -
gas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Âlcntara, Antonio Gui
marães Ferri, Luiz Ferreire. Marbins, Enas Salati, Eduardo Moa-
cyr Krieger ;. Sidney Augusto Câmara, José Luiz de Almeida Noguei
ra Junqueira Filho, Jose Luiz da Cruz Passos, Wanderley Tocuci-
ra da Silva e José Miguel Marfins Veloso, presente, tambm, o
Dr0 Jos4 Geraldo Soares de Mello, Secret&rio Geral0 O Conselhei
ro Laerte de Almeida Moraes solicita justificação de suas f al-
tas às sess6es anteriores Havendo nGmero legal o Reitor decla-
ra abertos os trabàlhos .&L.1.4RTE_-EXPEDIENTE - Submetida a
discussão e votaçãç é, un.nimemente, aprovada a ata da 2SSO

anterior, realizada a 23 de junho de 1969 Entra em discussão o


seguinte ofício: "São Paulo, 5 de ag&sto de 1969 Senhores Con
selheiros Tenho a honra de submeter à elevada consideração do
Colendo Conselho Universitrio a seguinte sequncia de providn
CIaS para o estudo e deliberação das emendas e sugest6es feitas
pelo Colendo Conselho Estadual de Educação ao projeto da refor-
ma da Universidade de São Paulo: a) autorizar o Reitor a nomear
uma Comissão para o estudo das emendas, sugest6es e recomenda -
ç6es, elaborando no prazo de 15 dias um projeto definitivo que
acomode o projeto do Estatuto da Universidade às deliberaç&s do
Conselho Estadual de Educação, sem que isso represente concor -
dncia integral às sugest6es do referido Conselho. O projeto
outrossim., deverá ser precedido de um parecer da Comissão sabre
o pronunciamento do Conselho Estadual de Educação0 b) elaborado

* P cz.M- eza.h ,to COvt-x topt.& c&- QcL.cco4


- 2 -

o projeto, a Reitoria far& a sua distribuiçao, acompanhado de


c6pia dos pareceres que foram votados no Conselho Estadual de
Educaçao, para que os Srs. Conselheiros, a partir de 12 de se-
tembro, e pelo prazo de oito dias, enviem as suas sugest6es e
emendas à Reitoria, e) vencido asse prazo, a Coinissao se mani-
festar& s3bre as emendas até o dia 16 de setembro0 d) o Canse-
lho Universit&rio se relmir& extraordinAriamente nos dias 22,
23 e 24 de setembro, para discutir e votar o projeto areseritj C
do pela Comiss5o e as emendas oferecidas pelos Srs. Conselhei - t
ros. Renovo a W. ExQs. os protestos de minha elevada estima
e distinta consideração. as) Alfredo Buzaid. Vice-Reitor, em
exercício". Com a palavra, o Conselheiro Rubens Lima Pereira
diz que, a respeito da agenda apresentada pelo Reitor para a
nova discuss5.o da reforma, seria interessante que os Conselhel
ros, preliminarmente, tomassem conhecimento das manifestaç6e2.
do Conselho Estadual de Educaçao, com o que estariam documenta
dos para melhor deliberar a respeito. O Reitor explica sua pra
posta, esclarecendo, ainda, que, antes mesmo da realização des-
ta sessao, determinara providncias no sentido de que os Eo-
nhores Conselheiros se inteirassem, desde logo, dos pronuncia-
mentos expandidos pelo Conselho Estadual de Educaçao. A Secre-
taria Geral, alias, j& est& de posse das respectivas peças e,
neste instante, será feita a devida distrfluiçao. O Conselhei-
ro Oswaldo Fadigas Pontes Torres, neste passo, salienta que um
jornal desta Capital publicou, no 6ltimo s&bado, os pronuncia-
mentes oferecidos pelo Conselho Estadual de Educaçao, antes
mesmo dos integrantes do Conselho Universitxio tomarem conhe-
cimento da mat&ria. Lavra o seu protesto, indagando da Presi-
d&ncia se partiu da Reitoria autorizaçao no tocante aquela pu-
blicaçao. O Reitor esclarece que a Reitoria no determinou qual
quer providncia nesse sentido, sendo mesmo conhecido o seu
ponto-de-vista de que os destinatrios devem ser sempre os pri
meiros a tomar conhecimento dos assuntos que lhes digam respei
to, no caso os ilustres Membros do Conselho Tjniversit&rio. O
Conselheiro Antonio Barros de Ulh8a Cintra, entre outras consi
deraç5es, suscita conflito de autoridade entre os c.olegiados
que se manifestarem sabre a reestruturação .da Universidade,d
zendo ser necess&rio equacionar essa questão. O Reitor escla-
rece que, quanto A competncia do Conselho Estadual de Educa -
a mataria est& resolvida pelo artigo 52 da Lei n2 5,54C , /
que disp5e: A organização e o funcionamento das Universidades
serão disciplinados em estatutos e em regimentos das uaaid.des
que as constituem, os quais serão submetidos aprovação do 0n
selho de Educação competente' 1 . No Estado de São Paulo o Conse
lho competente é o Conselho Estadual de Educação0 E, neste pas
ao, dá uma explicação de como funcionam, em harmonia, dois 6-
gãos para estudar, examinar, apreciar e, eventualmente, rever
um processo. Lembra que os atos jurídicos podem ser subjetiva.-
mente complexos. São atos que, para sua formação, dependem da
vontade de dois ou mais 6rgãos. Em outras palavras, na forma -
ção da vontade h& dois ou tr&s 6rgãos que se completam. Na hi-
p6tese que ora se examina, o Estatuto da Universidade de So
Paulo foi elaborado e aprovado pelo Conselho UniversitLio, mas
depende, tamb&n, da aprovação do Conselho Estadual de Educação;
ste último Colegiado pode apresentar emendas e até mesmo inodi
ficaç6es; depois, subir& o Estatuto â consideraç.o do Senhor
Governador para baixar o decreto respectivo. Todos os Estatu -
tos das Universidades Federais f8ram enviados ao Conselho Fe-.
deral de Educação e os decretos estão sendo baixados, agora
pelo Senhor Presidente da República. Salienta, por outro lado,
que, no caso do Conselho Estadu3l de Educação, que, como dis -
se, tem delegação de competncia, declarou seu Presidente,Prof,
Paulo Ernesto Toile, que, em homenagem e obs&quio à autonomia
da Universidade de São Paulo, foi devolvido o Estatuto para
vo exame por parte do Conselho Universit&rio0 O Conselheiro E-
n&as Salati manifesta-se no sentido de que o prazo de oitodias
estabelecido no item b é. muito curto; este deveria ser de,no
mínimo, 15 dias, O Reitor diz que o estabelecimento de prazos
angustioos foi motivado pela sua id&ia de que, se assim não o
fizesse, a Universidade de São Paulo não teria sua reforma em
1970. O Conselheiro José Francisco de Camargo manifesta-se fa
vorAvelmente ao prazo de oito dias O Conselheiro Rodolfo dos
Santos Mascarerffias consulta, se juridicamente, devem ser ouvi-
das as Congregaç6es. O Reitor esclarece que, conforme anterior
decisão do Conselho Universitrio, não haverá audincia das Cora
gregaç6es. O Conselheiro Eurípedes Malavolta prop6e que o ro-
teiro seja aprovado, sem prejuízo de emendas0 Finda a discus -
são, o Reitor coloca em votação a proposta do Conselheiro Euri
pedes Malavolta, no sentido de que se aprove o :oteiro, sem
prejuízo de emendasb Em votação, o roteiro & aprovado, si pre
juízo de emendas, O Conselheiro Antonio Adamastor Corra mani-
festa-se no sentido de que sejam mantidos os prazos e, poste -
riormente, se a comissao verificar a impossibilidade de cum --
pri-los so1icitará sua ampliação 0 Conselheiro .iLuripedes -
lavolta concorda com essa manifestaçao, propondo fique claro
que os prazos serao os constantes do roteiro, coxa o entendimco
te de que poderao ser dilatados se houver necessidadr. O Conse
lheiro Antonio Barros de Ulh8a Cintra diz que aprovou a propos
ta "in totum"; lembra que o tempo exíguo para cumprir a lei
federal. Por maior que seja o sacrifício, os prazos devem ser
mantidos como constam da proposta do Reitor, suscitando preli-
minar nesse sentido, O Reitor coloca em votação essa prelimi - /
nar, que tem preíerancia 3 sendo a mesma aprovada. A seguiro
Reitor informa que o Conselho deve proceder A eleição de dois
membros para a Comissão Editorial da Universidade de sao Pau -
lo, nas vagas dos Profs. Drs. Miguel Reale e Antonio Brito da
Cunha. O Conselheiro Eu.r{pedes Malavolta prop6e que os doi8
Profess&res sejam reconduzidos0 Em votação, essa proposta
unfinimemente aprovada. A seguir, o Reitor diz que deseja pres
tar algumas informaç6es de grande importância ao Conselho. AT
primeira refere-se ao Instituto de Saúde e Serviço Social da TI
niversidade - 15513 -. V&rias provid&ncias f8ram tomadas pelo
seu Diretor, que contribuiram para melhorar considerAvelment e
a situação financeira dsse Instituto. O Diretor do ISSU cnvo
eou todos os Presidentes dos Diret6rios Acadmicos e demonstrctt
que o custo das refeiç6es de N©150 e os estudantes esta -
vem pagando NC$0,65. Poi,então, elevado o preço para l.4 C0
com a aprovação dos Presidentes de Diret6rios, tendo sido la-•
vrada, a asse respeito, uma ata; com issot a UniversiCade de
São Paulo faz uma economia de N$15.000 , 00 mensais ( N'$
180.000,00 anuais ); de outra parte, f8raxn substituidos os pr
tos de louça por bandejas estampadas, o que foi bem recebidoj
los estudantes (em duas semanas quebraram-se vinte duzias de
pratos); outrossim, f&rain tomadas providncias quanto ao des -
perdício das sobras de comida, que era de carca de 300 ks0 A
segunda informação da Reitoria refere-se A exigncia contida
T ' no artigo 52 da Lei n2 5.540, que disp6e s8bre a elaboração de
um Regimento Geral para a Universidade. Aprovado asse Re:incnto
Geral pelo Conselho Estadual de Educação, a Universidade isen -
ta-se de enviar ao mesmo Colegiado os regimentos das Institui -
--5-

ç6es universitãrias- Assiiu 3 prop6e que a Presidncia seja auto


rizada a designar una Comissão para elaborar o RegilDento :
ral, desenvolvendo-se isse trabalho paralelamente ao do reexa--
me dos Estatutos Era votação, o Conselho aprova a proposta da
iesa, autorizando o Reitor a uioneaï Comissão Especial para es-
tudar e propor um projeto de Regimento Geral da Universi-aade
de São Paulo3 A terceira informação da Reitoria diz respeito
a ofÍcio do DrG Oto Costa ; Procurador Geral do Estado, comuni-
caiado que a Universidade pode efetuar a venda de seus im6veicr,
provenientes de heranças jacentes, independentemente de quais-
quer formalidades junto aquele órgão, ao mesmo tempo em que of e
rece a colaboração tcnica da Procuradoria, casa seja necessa-
ria. Finalmente, o Reitor presta informaç3es ao plenrio 58-
bre as providencias que tomou e vem tomando com refor8ncia ao r
aumento de vencimentos para o corpo docente. A seguir, o Rei-
tc:: d& a palavra ao Conselheiro Laerte de Almeida Iftoraes, que
assim se manifesta: rlMagnfrico Reitor, Senhores Conselheiros
F
A
Reune-se pela primeira vez este egregio Conselho Universitario
ap6s a morte de Guilherme de Almeida4 Impossível deixar sem
registro o acontecimento. Duas razEes principais credenciam o
vate inolvid&vel A homenagem d8ste Colegiado, ambas em simbio-
se perene - a pesquIsa potica e o culto A beleza. Pesquisadcir,
cômo raríssimos o tini sido, revelou Guilherme de Almeida - e
seus cinquenta e cinco anos de dedicação ininterrupta A Poesia
- os refolhos de alma humana e os uniu, em dilatados v8os, num
m&gico painel de universalidade Valorizou o Homem, acentuan -
do-lhe o sentido esttico de sua pr6pria natureza, em período
histSrico em que as exasperaç6es da tcnica e a febre pgmti
ca o fazem o.vidar o que de mais profundo tem em si mesmo, pa-
ra situa-lo na sua quase que exclusiva condição de Ith o mo fa -
ber". Fez isto como urna explicação de si mesmo, no sentido de
f8rças internas que se desdobram e consubstanciam. Foi criador
e arauto0 Criador de formas puras, de eloquente beleza, inten-
samente comunicativas e arauto de verdades, que, estando ínsi-
tas em todos n&s, s6 poderiam ser objeto de fruição atravs de
sua singular sensibilidade po6tica. Sob este aspecto, foi do-
cente. Esta Universidade, entre cujos fins ressalta o da pes -
quisa est&tica, teve em Gu±lherme de Almeida um aut8ntico mes-
tre, senão de direito, pelo xenos de fato, em razão dao'a pri
morosa e duradoura, que produziu0 Proponho, pois, Maífico Rei
fl

tor, a inserção em ata de um voto de profundo pesar pelo fale•


cimento de Guilherme de Almeida, em que não se sabe o que nri
admirar se o quanto estremeceu as letras, ou se o que gene'
rosamente a elas legou Proponho, ainda, MagnÍfico Reitor, que
se a'rovado asse votoS seja transmitido a Familia Guilherme de
Almeida, à Academia Brasileira de Letras e â Academia Faulista
de Letras" O Reitor coloca em votação a proposta do Conshei
ro Laerte de Almeida Moraes, sendo a mesma unnimemente aprova
da. O Reitor informa que as comunicaç6es serão feitas e diva]..-
gadas pela imprensa, rMio e TVÇA seguir, e dada a palavra ao
Conselheiro Jose Pinto Antunesue assim se manifesta "Maçní- -
fico Reitor0 Senhores Conselheiros Vamos falar de J&lio de
Mesquita Filhos O homem , mesmo. "a soma dos seus atos". E,
então, s&nente pela norte podemos saber o importe da adição e,
nos grandes homens, o que significa s para a sociedade, a perda
dstes agentes adicionais de bens coletivos0 Pode-se repetir,
ainda, deste not.vel paulista, que, "morto, e ainda maior que
vivo", porque s6 agora estamos fazendo o elenco das suas con -
tribuiç6es sociais e o importe, como cidadão brasileiro, ao ser
viço gratuito da P&tria comum Desde da revolução
de 30, nenhum movimento democrbWico se fz sem que o jornal de
JÚlio de Mesquita Pilho f6sse o veÍculo das ideias e a f3rça
programtica0 É verdade que, vitoriosa a revolução, era "O s-
tado de São Paulo" dos primeiros a começar a crítica ao reali-
zado e mostrar a inatisfação pelos resultados. Mas, isto, se
explica ainda pelos Ta&ritos do jornalista que o dirigia. Trata
va-se de um idealista e, a estes. as revoluç5es que se reali -
zain não são nunca a "revolução dos seus sonhos" O ideal a
realidade sem os seus defeitos e, assim, e, mesmo, irrealiz -
vel0 Por isso, Júlio de Mesquita Filho foi sempre um inconfor
mado e o seu jox'nal, tal como um farol potente, um constante
iluminador para frente dos destinos de nosso povo. É um não a-
cabar nunca a tarefa do idealista a ele o foi como se fSra a
pr&pria definição do voc&bulo. Com Vergueiro Steidel, o grande
Mestre de Direito, na presid&ncia, fundou a "Liga NacionalistaV
cuja histeria é tão lona e tão rica de fatos que, cont&-la
seria Lazer a narração dos grandes, movimentos democr&ticos do
povo brasileiro, nestas últimas dcadas. Contra a política dos
governadores ou da farsa do partido único, representado pelos
P.Rs0 estaduais, levantou-se o Partido Democrtico, que nasceu
-7 , .

das águas lustrais daquele movimento ; onde JÚlio de Mesquita


lho pontificava em ação onÍmoda e, especialmente, pelo ocuE2r 3z
de jorna3. Nunca se filiou a um partido político mas, c:'. ve.a
de, pela f8rça das idéias que prega'Ta, dirigia, de fato as
co brasi
campanhas civicas, em prol do aperfeiçoamento democr&ti
leiro. Quando Armando de Salles Oliveira, o inolvidâvel hometa
público, assumiu o governo de São Paulo, Júlio de Mesquita fl-
lho pSs t6da a sua influncia pessoal, que era imensa, e t3da a
f8rça do seu jornal, que é, sempre, decisiva, na grande revo2r-
ção cultural, com a qual sempre sonhava, a fundação desta Uni -
versidade onde temos a honra, sem medida, de ser seus Conselhe:
r05. Recordo-me bem, éramos. então, Deputado & Assemb1iia Le:is
lativa de São Paulo, do esf&rço de realização deste sonho,a que
se entregou o grande morto, a quem hoje iremos prestar honras 30
lenissimas, carregadas de admiração imensurâvel pela sua obrade
homem público, embora nunca tenha exercido oficialmente a fim-
ção pública Mas, tamb&Ia era êle o titular, de fato e de diret
to, de um Quarto Poder Constitucional nas democracias: a impren
sa livre e, com t8das as f6rças de sua inteligncia, o exercia
diuturnamente. Pensamos trazer um fato para a hist6ria desta U--
niversidade que, mais que lembrança, e um compromisso a que,.Ls,
os democratas, juramos respeitar, defendemos e iremos defender
até o último combatente, se a hist6ria fSr adversa para o ]3'a -
sil0 O governo italiano, de então, lÍder do fascismo intoriacef.2
nal, oferecera ao govarno de São Paulo, sem nenhuma despesa pa-
ra os cofres públicos estaduais, todos os professSres de que ne
cessitava a. Universidade em formação e que consistia na organi-
zação do corpo docente da Faculdade de Filosofia, Oincias e Le
tras que, então, se fundava como pedra primeira na realização cio
grande projeto. Júlio de Mesquita Filho, pelo gov&rno ou atra-
v&s do govrno, repeliu a influencia fascista que- por aquea
via sinuosa, mas certeira, procurava afogar na lama da ditadura
a dignidade do povo brasileiro, corrompendo as jovens inteli:n
das para o vicio torpe dos extremismos. Eis a razão pela qual
George Dumas, amigo pessoal de Júlio de Mesquita Filho, francSs
liberal, democrata de truz, foi incumbido de selecionar e con -
tratar os primeiros mestres para a Faculdade de Filosofia,Cian--
cias e Letras da Universidade nascente, O neo-liberalismo em
Economia tivemos a honra de aprender com François Perroux, Pen
Courtin e Pi&rre Fromont e, depois, como professor, difundimos
esta doutrina, pela primeira vez, da c&tedra da Universidade Fe
deral de Minas Gerais, e, hoje da de São Paulo e, tambmda do
Mackenzie na certeza científica de que, aí, estão os princpiC5
econ&nicoS condicionantes da ordem publica democrátiCa A vila,
como se v&, é o pr6prio sin8nimo do paradoxo0 Quando e ela a
grande homem não tem fim. Júlio de Mesquita Pilho morreu para
os seus familiares e, tamb&n, desapareceu na dor de seus amigos,
mas para o Brasil le vive ainda, sobrevive pela f8rça das i-
d6ias que semeou e, especialmente por esta que frondejou e sG-
bre a qual nos abrigamos todos, profess&res e alunos, ao servi-
ço do Brasil - a Universidade de São Paulo Pedimos ao Egrgio
Conselho da Universidade de São Paulo um minuto de silSncio co-
mo lembrança dolorosa da grande perda mas, ao mesmo tempo1 para
avaliação deste grande feito, onde Júlio de Mesquita Filho foi
o principal dos idealizadores. Tenho dito"0 Aprovando proposta
final do Conselheiro José Pinto Antunes o Conselho mantem-se em
silencio, por um minuto, em homenagem ao Dr. Júlio de Mesquita
Pilho, O Reitor esclarece que, infelizmente, não compareceu aos
funerais por estar em Belo Horizonte e, sendo domingo, não ha-
via avião para São Paulo, Foi, então, para o Rio de Janeiro mas
s6 conseguiu chegar a São Paulo às 12 horas. Assim, enviou car-
ta ao jornal "O Estado de São Paulo", que a publicouJ A seguir
o Reitor determina a' leitura da seguinte carta que o Prof. Dr,
Luís Antonio da Gama e Silva enviou à Reitoria:"EX!nooSeflhlOr Pro
fessor Doutor Alfredo Buzaid- Reitor Magnífico, em exercicio1da
Universidade de São Paulo - Nesta0 Ilustre Professor e prszado
migo: São Paulo todo, com a maior e mais justa das emoç6es, la
mentou, ainda há poucos dias a perda irreparável de um de seus
grandes filhos: o doutor Júlio de Mesquita Filho0 Homem público
de reais virtudes, jornalista notável, intelectual de grandes
qualidades, cidadão dedicado a sua terra e a sua gente,entre os
muitos serviços que São Paulo e o país lhe ficaram a dever, se
encontn a Universidade de São Paulo, para cuja constituição &J.e
muil6ro fez0 Lendo ontem, de nosso mestre e comum Amigo, profes
sor Alípio Correia Neto, no "Estado de São Paulo", o seu artigo
s3bre Júlio dó Mesquita Filho e a nossa Universidade, ali se en
contra mais um justo e contemporneo testemunho do que o grande
paulista faz pela nossa notável instituiçãos Natural, portanto,
que ele procure honrar e dignificar a figura de Júlio de Mesqui
ta Filho, perpetuando num bronze, a imagem daquele que faz, da
inte1igncia e da cultura. tamb&n uma de suas maiores preocup&---
ç6es,contribUifld0 de forma decisiva para a organização e conso
dação da universidade de são Paulo, sem nenhum favor anaicri .
tituiçao de ciência e tecnologia de nosso país. Fica aí minha su
gestao ao colega e aigo. que lhe dará a apreciação (,, ue ju].gar
mais acertada, levando-a a consideração de nosso Colando Canse-
lho Universitário. Com afetuoso ábraço do sempre seu amigo dedi
cado, as) Luis Antonio da Gama e Silva, Finda a leitura, o Re.t
tor comenta a sugestao do Ministro Gama e Silva, no sentido do
que a Universidade de São Paulo perpetue num bronze a imagem do '.
Dr. JMio de Mesquita Filho, Com a p.lavra, o Conselheiro AntS-
nio Guimarães Ferri transmIte um pedido do Departamento de Jor-
nalismo da Escola de Comimicaç6eS Culturais, no sentido de ser
encaminhada ao Conselho Universitário a sugestão de se erigir in
busto de bronze do Dr. Júlio de Mesquita Filho em una das pr
çan da Cidade Universitária. Pede, por outro lado, autorização
para que se d& o nome de ttJúlio de Mesquita Filho!' ao Museu de
Imprensa que est& sendo organizado naquela EscolaQ Em votaçãO,C)
Conselho aprova, unanimemente, a proposta do Professor Gama e
Silva e as formuladas pelo Conselheiro
e
Antonio Guimarães Ferri.
.

Com a palavra, o Conselheiro Eunpedes Malavolta diz que, junt


mente com os .ProfessSres Jose Moura Gonçalves e Rubens Lima
reira, elaborou Memorial, assinado por mais vinte e um (21) Con
selheiros, do seguinte teor"MEMORIAL contrário ao desdobrar.eii-
to das unidades do interior da usP, apresentado ao Conselho Uni
versit&rio. _ Atrav6s da Portaria 2/69. o CEE, ao que parece es
tribado no Parecer 37/69 1 decidiu que "& luz dos conceitos enor
mas que regem a organizaçao e o funcionamento da estrutura uni-
versitária, a Universidade de São Paulo e a Universidade de Ca
pinas devem compreender em princípio apenas as unidades de ansi.
no e pesquisa, localizadas nas respectivas sedes" (grifo nosso)o
2- A leitura da referida Portaria 2/69 1 bem como a do Parecer
37/69 torna claro o entendimento do CEE no sentido de que deve-
rão desmembrar-se da usP as instituiç6es localizadas em Bauru
piracicaba, Ribeirão Prito e São Carlos, com a possibilidade de
serem criadas, se necessário, Federaç6es de Escolas e novas c4
versidades. - Tal entendimento contraria o projeto dos novos as
tatutos da universidade de São Paulo e as tradiç6es da mesma- 4--
de
Cumpre, a bem da verdade s lembrar que os votos em separado
dois membros do CEE se op6e ao entendimeflt2 do colegiado. Dito
10 -

entendimento não pode ser aceito por consideraç'es de d.ois ti


pos 6- Não parece, em primeiro lugar, que tenha base legal
ti--

ma deliberação do OEE promovendo o desmembramento da US? na :o


ra em que se procura integrá-la administrativa, didhticO-Oiefl"
tífica e funcionalmenten A competancia do CEE estã definida na
Lei nQ 9 865 de 9-lO--6 a qual não pode evidentemente colidir
com a Lei 5 540 Pelo art 22 da Lei n 2 9
865 compete ao CL :
"1- formular, os objetivos e traçar as normas para organização
do sistema estadual de ensino; VI-- oinar s6bre a incorporaÇO
ao Estado, de Escolas de qualquer grau e bem assin s6bre a
transferncia. de instituto de ensino superior, dc um para ou -
tro mantenedor, quando o patrimSnio houver sido cc.nstituido,r.o
todo ou em parte, por auxÍlios oficiais (grifo nosso)
torizar a instalaç'áo e o funcionamento de estabeleciflentos is9
lados de ensino superior, de universidades estaduais ou muflic5 ;
pais, reconhec-los e ova os respectivos estatutos ou regi
mentos" (grifo nosso)0 1Tse pois que o CEE a) formula politi
ca educacional b) opina s&bre incorporação de escolas do Esta
do; c) autoriza o funcionamento de universidades; d) opina 58-
bre transferncia de escolas de um para outro mantenedor;& a-
prova estatutos Nada existe, portanto que permita erpressame
te ao CEE determinar o desmembramento de uma universidade em
funcionamento; não pode invocar no caso o inciso VI uma vez que
a USP não solicitou transfer6nCia de instituiç5es suas para ou
tro &rgão mantenedor.. A autonomia did&tioo-cient{fica, discip
nar, administrativa e financeira da universidade, exercida em
função da lei e dos seus estatutos e garantida pelo art 39 da
Lei 5 540/68; quer isto dizer que, ao elaborar os seus estatu-
tos, a USP tem o poder de se dar a organização que lhe parece
mais adequada, respeitada a lei, E a lei não foi contrariada o
que é reconhecido pelo pr6prio OEE ao usar o cauteloso "em prxx
cipio " . Segue-se daí que, a manutenção pela USP de instituçbes
fora de sua sede não contrariaifl1 dispositivo legal exri'eS-
Argumentos há, de outra natureza, que favoreCel a mant
so 2-
tenção das instituiç6es da USP fora da sede0 8-- Dois motivos
determinaram hist&ricamente a manutenção e criação de tais ins
tituiç6es0 No caso da "Luiz de Queiroz" ela é anterior àUSP e
incorporou-se quando da criação da &tima, A PMBP, a EEBP, a
EESC e a FOB foram criadas na tentativa sadia de interiorizaro
ensino superior, tentativa que unive rsal podendo ser perceb
II

da na Europa e nos Estados Unidos da Amèrica do Norte Com iss"


o ensino superi.or. nas carreiras correspondentes se torna mais
acessível ,a uma fração maior da popuiação Atravs do proje
to de novos Estabutos a DSP é una, regendo-se por crft51%i05 urL
formes que garantem o funcionamento integrado de t6das as suas
partes A descentralização existe onde deve existir., ou seja
nos procedimentos burocrticos-adL1iuistratiVO 3 A organizaçH
t

t?npj"
proposta garante por outro lado, a evolução natural dos
o que levarà evidentemente à constituição de urna ?Tmul..iversid.a»..
de" Quando isso ocorrer, e scmente antão, o assunto deve.r& ser
reexaminado0 Nada hâ, pois que autorize a urna decisão como a
proposta pelo CEE num momento em que se procurar integrar insti
tuiç5es e não isoi»las0 lO A constituição de novas universidE
des e federaçóes de escoias o que não de nossa compet&ncia
devem ser perseguidas por outros meios que não o enfacej.anento
de urna unidade que busca contemplar o "todo do saber" como e a
USPF 11- Não procedo o argumento de que a manutenção dos insti
tutos no interior, do ponto-de--vista administrativo constituir.
maior Snus financeiro Ao contr&':io a descentralização bem con
duzida levará ao oposto, j que muitas decisSes poderão (e deve
rão) ser tomadas ao nÍvel local respeitados os princípios e nor,
mas gerais já mencionados Trata-se de conclusão errSnea pensar
-'se que a descentralização sinSninio de proliferação de Grgãos
administrativos iguais, uma vez que se trata apenas de raciona-
lização de atividades dentro de um contexto nSvo: fl Admitida-'
- mediante demonstração que n.o momento não existe a inoportuni-
dade de se cMarem"carnpno interior, outra solução mais consen
tinea com a realidade pode ser buscadat' a manutenção de tais bn
tituiç6es como se encontram atualmente 12- Pelos motivos aore
sentados, solicitamos ao CO não acelhar o entendimtg. do CEE
no sentido de desmembrar a DSP das suas instituições no interior
do Estado.0 São Carlos, 9 de ag&sto de 1969, as) L'tJRiPEDES MALA-
VOLTA, JOSÉ MOURA GONÇALVES. RUBENS LIMA EIRA, PAULO DE TOLE
DO ARTIGAS ORLANDO MARQUES DE PAIVA RODOLFO DOS SANTOS MASC-
RENIiAS, JIEYNALDO SCHIJINDT FURLAITEITO, NÊAS SiJATI, ADMAR CER. -
VEILINI, ANTONIO GUIMAPJES FLRRI. ACdILLi BASSI, ÃCOB RENATO
WOISKI, LUIZ FERREIRA MARTINS. JOSÉ FRANCISCO DE CJJTLARGO, D0Ï4IY
GOS PIZANELLI LAERTE DE KLIDA MORAiS, ANTONIO ADAMASTOR 00R
RÉA, GLETE DE ALCMTTARA, MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO, EDRÍPEDES &
MOES DE PAULA, EDUARDO MOÀCYF. 1ÇRIEGER ADOLPHO RIBEI1R2 NETTO
12

SIDNEY AUGUSTO CÂMARA, JOSÈ LUIZ DA CRUZ PASSOSTÇ O Conselhei-


ro Euripedes Malavolta solicita que o Memorial conste da Ata e
que seja enviado como subsídio Comissão que estudari as i'O--
postas do Conselho Estadual de Educação s&bre os Estatutos O
Reitor defere o pedido do Conselheiro Lurulpedes Malavolta. Com
Mascarenhas diz qu
a palavra s o Conselheiro Rodolfo dos Santos
deseja fazer algumas consultas: 12) já que o ISSU se encontra
em boa situação financeira, deseja saber como estão as b8ls.s
para estudantes propostas pela Comissão de Serviço Social; 22)
leu, atentamente, o parecer referente a mandato dos Diretores
de EstabeleCimentde Ensino Superior que estavam em exercício
no dia 29 de novembro de 1968, mandato que ficou prorrogado por
um ano. Consulta, outrossim, s6bre a situação do Prof0 Lu{a Au
tonio da Gama e Silva: se seu mandato foi prorrogado e at& qua
do vai; 39) pretendia propor a realização de uma Sessão para a
discussão do assunto referente aos vencimentos do corpo docen-
te, como já se sugerira neste plenrio, pedindo ao Reitor pra-
vidancias a respeito, tão logo se concluam as reuni6e pa'a a
rovação dos Estatutos. Respondendo às indagaç6es do Cons.e1he
ro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, o Reitor informa.: 19) comr
ferancia &s b8lsas, &sse assunto iniciou-se quando se encontra
va no exercício da Reitoria o Prof, Dr0 Hlio Lourenço de
veira. O Govarno do Estado concedeu N$1500009007 que -
distribuídos a 500 estudantes, na base de N$100200 mensais a
cada um, benefício que se exauriu no nias de junho; pode infor--
mar, entretanto, que se encontra em estudo na A,TL, expedien-
te cogitando da instituição da b&lsa-enaprèStifflo a todos os es-
tudantes universitírios do Estado que se enquadrarem nas con&5.
ç6es ali previ&tas. Tal expediente já foi atrovado, com modifi
caç6es, pelo C.E.E., podendo converter-se, brevemente,em Decre
to Ao Executivo. 22) Quanto ao mandato do Prof. Lu$s Antonio da
Gama e Silva, a Consultoria Jurídica, manifestando-se a respei
to, opinou no sentido de que estava prorrogado O Prof.:Drc }i&-
lio Lourenço de Oliveira, no exercício da Reitoria ? deu por a-
provado aquaie parecer. 32) Quanto & questão de vencimentos. ) eA
clarece que o Governador do Estado declarou, textualmente,que
ap&s a reforma universit.ria haveria de estudar o problema dos
vencimentos em correspondancia com o n3vo regime de trabalhi ra
Universidade de São Paulo. Assim, acha prematuro marcar-se re
nião do Conselho para asse fim. aduzindo que a Comissão de po-
- 13 -

lítica salarial, integrada pelos Frofess3res Adamastor, Piove -


san e Marcondes, prosseguir& ncâ trabalhos e apresentará o-
portunainente, proposta concreta. Quanto ao aumento já decretado,
o crit&rio que serviu de base para a revalorização foi o de a -
proximar, na medida do possível, os vencimentos de profess&res
aos vencimentos da magistratUrao Com a palavra, o Conselheiro A
chilie Bassi diz que deseja corroborar e apoiar as informaç6es
prestadas pelo Conselheiro Euripedes Malavolta á3bre as Eaculd
des do Interior com o desmembramento da Universidade de São Pau
lo. Deseja lembrar, ainda, um pedido de auxilio deN4fllO.000,OO
para orestauraiite dos estudantes da Escola de Engenharia deSio
Carlos. O Reitor informa que, quanto ao primeiro assunto, suai
nifestação constará de ata; quanto ao auxílio para o restau.ran-
te, a Reitoria já entrou em entendimentos com o ISSU para resol
ver o problema. Com a palavra, o Conselheiro Laerte de Almeida
Moraes l& o seguinte trecho de Ata da Sessão de 23 de junho de
1969 (fls. 8/9): "PROCESSO 4709-69- Entra em discussão o proces
so que trata de proposta apresentada pelo Conselheiro Orlando
Marques de Paiva em Sessão de 24 de fevereiro de 1969 9 sugerin-
do exame, pela Comissão de Legislação, da concessão de gratifi-
cação de risco de vida e sa6de a servidores da Universidade de
São Paulo que trabalham com gsse risco ou a regulamentaç4o do
seguro previsto no E.S.t.J., com retroatividade. A Comissão de Lê
gisiação exarou parecer nos seguintes trmos: "Somos favorfrveis
& concessão do seguro, tendo em vista que a mera gratificaçãoI
de não cobrir os riscos dos possíveis acidentes. 7.4.69. as) Te
lemaco de Macedo Van Langendonck, José Pinto Antunes, Buripedes
Sim6es de Paula". O Conselheiro Orlando Marques de Paiva proçxS
o sobrestamento da mataria, a fim de que o Magnífico Reitor de-
signe Comissão, para, dentro de 30 dias, a partir desta data
apresentar a regulamentação do projeto. Em votação, essa propos
ta & unnimemente aprovada. O Reitor designa, então, a seguinte
Comissão: Conselheiros: Laerte de Almeida Morses, Presidente,Jo
s6 Francisco de Camargo e Orlando Marques de Paiva". Óra., tinha,
portanto, a Comissão 30 dias para apresõntar o projeto0 Éssep
zo expirou mas deseja dar uma explicação. Como a mat&ria não sG
& de alta reievncia mas fundamental, dependendo de um estudo
em profundidade, solicita ao plenário a prorrogação daquele pra
zo por 60 dias, a partir desta data, para apresentação do proje
te, salientando que contará com a colaboração de eminentes ccl!
14

gas de sua Faculdade para exame do assunto En discussão e vot


ção o pedido é aprovado0 IN PARTE (Artigo 31 dos Estatutos -
da isp) - PROCESSO 7654-69 Entra em discussão o processo em
que a Escola de Enfermagem de São Paulo consulta s8bre adapta -
ção de curso de p6s-graduação &s normas baixadas pelo Conselho
Federal de Educação0 As Comissões de Legislação e de Ensino e
Pesquisa, esta pela maioria dos signatários do respectivo Pare-
cer, manifestaram-Se favor&velmente O Conselheiro Oswaldo Fad
gas Fontes Torres indaga se o processo não está prejudicado em
face do Item 20 da pautas PROCESSO l3357-9 que cogitadacria- -
ção de uma coordenação central para a p6s-graduação na Universi
dade de São Paulo, a fim de obter o credenciamento e as vanta -
gens constantes do parecer n2 77-69, do Conselho Federal de Edu
cação. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro manifesta-se no
sentido de que o pedido da Escola de Enfermagem e para regulari
zar a situação dos alunos já matriculados0 O Conselheiro Rodol-
fo dos Santos Mascarenhas manifesta o entendimento de que há di
ferença entre a criação de uma Coordenação Central, que se faz
necessária, e o pedido da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro,
O Conselheiro Paschoal Ernesto Amárico Senise diz que, no caso
especifico da Escola de Enfermagem, os cursos que estão sendo
ministrados s6 poderão ser credenciados se se amoldarem &s con-
dições exigidas pelo Conselho Federal de Educapão0 Em aparte, o
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz que os cursos pc-
dem prosseguir, por6m. não com o nome de p6s-graduação tendo o
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger acrescentado que, a partir de
fevereiro, todo o curso de p6s-graduação sE, dará Mestrado e Dou
torado. O Conselheiro José Moura Gonçalves informa que há Depa
tamentos que estão solicitando o credenciamento para cursos &e
p6s-graduação diretamente ao Conselho Federal de Educação, sem
se dirigir ao Conselho Universitário, Assim, consulta qual será
a maneira de se proceder em relação a pedidos dessa natureza
eis que, se vai haver uma centralização na Universidade de São
Paulo poderá ocorrer duplicidade no encaminhamento de solicita---
ç6es para cursos de p6s-graduação. O Conselheiro Paschoal Ernes
to Anárico Senise diz que discutiu o assunto com o MagnÍfico RgL
tor e verificou a preocupação de Sua Fbccel&ncia em dar andamen-
to rápido a asse assunto. Assim ? se o Conselho aprovar o Iteru
20 da pauta os atos subsequentes poderão ser rápidos; então, as
unidades da Universidade de São Paulo que desejarem o credencia
15

mento, observadas as linhas gerais z terão seus pedidos encam:


nhados ao Conselho Federal de Educação O .Conselheiso Eurípedes
Malavolta diz que asse problema de p6s-graduação sempre foi o-
jeto de grande confusão Lembra que já teve oportunLdade de a--
lertar o Conselho de que a conceituação da p6s-grac5-uação foi e--
laborada, em 1965, pelo Conselho Federal de Educação, reportan-
do-se, nesta oportunidade, ao Parecer n2 967-65 daquele Colegi
do, do qual destaca o seguinte excerto: "A p6s-graduaç90 de que
trata a alínea b do art. 69 da Lei de Diretrizes e Bases 6 conE
tituída pelo ciclo de cursos regulares em seguimento À gradua
ç.o e que visam a desenvolver e aprofundar a formação adquirida
nos cursos de graduaçao e conduzem a obtenção de grau acadmicoi'
Se não f8r isso, tratar-Se-& de curso de ap6s graduação ; curso
para graduados0 O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri diz que o
parecer do Conselho Federal de Educação não era auto-apliCVel
era o que o Conselho entendia como curso de p6s-graduação3 O pe
dido da Escola de Enfermagem 6 procedente0 Êste Conselho deve a
preciar em primeira lugar &sse pedido e, depois, determinar q'ais
as normas que devem reger a p6s-graduação O Conselheiro Luiz
Ferreira Martins, suscitando preliminar, prop6e que se vote ime
diatamente o Item 20; se aprovado, o Processo constante do iten
6 seria discutido ou encaminhado à Comissão Especial-0 Em vota --
ção, foi acolhida a preliminar do Conselheiro Luiz Ferreira Mar
tina por 17 votos contra 15. O Reitor, então, coloca em discir1io
o Item 20. referente ao Processo 13 357-69 Nota da Secretaria
Geral: O expediente distribuído anteriormente aos Senhores Con-
selheiros.6 o seguinte: "São Paulo, 8 de julho de 1969 Magnífi
co Reitor Q Em conformidade com a troca de id6ias havida em au -
dincia com V. Magnificancia e atendendo 3. sugestão que na opor,
tunidade me raz, no sentido de encaminhar documento focalizando
alguns aspectos importantes relativos a P6s-Graduaç5.o ïia Univer
sidade de São Paulo, face à legislação federal que recentemente
regulou a mat6ria, tenho a honra de submeter 3. apreciação de V.
r%ilagnific&ncia as consideraç6es abaixo 1- O Decreto n9 63 3 4 3d»
1-10-68 disp6e em seu artigo 42 § 22 que "Smente os cursos de
p6s-graduação credenciados pelo Conselho Federal de Educação pQ
derão receber financiamento dos 6rgãos governamentais" 2- As
normas de credenciamento dos cursos de p6s-graduaç5.o baix-&daspe
lo Conselho Federal de Educação, atrav6s do parecer 77-69,apro -
vado em 11 de fevereiro de 1969 9 estabelecem no artigo l: UPa-
- 16 -

ra que seus diplomas gozem de validade em todo territ&riO na -


cional, os cursos de p6s-graduação devem ser credenciadOs pelo
Conselho Federal de Educação, nos trmos da Lei 5 540 de 28 de
novembro de 1968". As mesmas normas, no artigo 13, inciso XII
determinam: "Nas Universidades a p6s-graduação deve ser objeto
de coordenação central" O adendo Conselho Universit&riO,
em sessão Extraordin&ria de 14 de abril de 1969, aprovou as
normas gerais para a p6s-graduação na USP, elaboradas em intej
ra consonância com as supra-citadas do Conselho Federal de Ed u.
cação e resolveu, acertadamente, que o n6vo regime se aplica-ri
compulstriamente smente a partir de 1970. 44- Entretanto, a
falta de medida executiva específica, para efeitos de ordem Te
gal, tem dificultado sriarnente a concessão do credenciamento
solicitado por unidades da Universidade para os seus cursos de
p6s-graduação. A falta de credenciamento, por sua vez, já
começa a afetar a obtenção de auxílios financeiros, cumprindo,
nesse sentido, destacar a apreensão manifestada a V. Magnifi -
cncia por alguns professSres, diante da possível suspensão de
financiamentos, por parte de rgãos dependentes do Govrno Fe-
deral. 6- Na redação das citadas normas, aprovadas pelo Colen-
do Conselho Universitrio, no decorrer dos estudos da reforma
wiiversitíria, empregou-se, em alguns ítens, terminologia nova,
condizente com a do Projeto do n8vo Estatuto6 Assim que se
faz referencia à chamada rTcara de P6s-Graduação do Conselho
Superior de Ensino", para indicar o órgão central de coordena-
ção da p6s-graduação, bem como a Comiss6es de P6s_Graduação,i
tegrantes dos Conselhos Interdepartamentais dos v&rios Instit
tos. Tais pormenores, entretanto, em nada alteram o conteúdo
efetivo e os critrios normativos, os quais poderão permanecer
inalterados, independentemente da redação definitiva que venha
a ser dada ao n6vo Estatuto, urna vez que obedecem fielmente as
normas baixadas pelo Conselho Federal de Educação. 7 Conclui-
-se, portanto, que as normas gerais, aprovadas pelo Conselho
Universitkrio, poderão ser adotadas a qualquer momento ,com pe-
quenas adaptaçSes de redação. 8- Parece, pois, de t8da a con-
venincia que, juntamente com a indispensível criação de urna
"Comissão Central de PSs-Graduação", se tomem providnciaS de
caráter legal que permitam adotar, na Universidade, as normas
aprovadas pelo Colendo Conselho Universitário em 14 de abrilde
1969, respeitada a sua compulsoriedade a partir de 1970. 9z À
- 17 -

Comissão Central de PGs-Graduação caberia exercer o papel da


"Câmara de PGs-Graduação do Conselho Superior de Ensino", pre-
vista no Projeto do n3vo Estatuto, at& a implantação da refo
ma. 10- A medida proposta teria a vantagem de regularizar de
vez a p6s--graduação na Universidade, ajustando-a aos disposi-
tivos da legislação vigente no pais e evitando, consequente -
mente, a marginalização da USP, no que concerne a financiamej
tos governanientais0 11- A existgncia da Comissão Central de
P6s-Graduação ensejaria, tamb6m, que se organizassem, nas vá-
rias unidades da Universidade, Comiss6es de P6s-G-raduação cuja
primeira tarefa seria a da elaboração de regimentos específi-
cos, de ac8rdo com as diretrizes ditadas pelas normas gerais
e com tempo suficiente para permitir a adoção do n6vo regime
de 1970 Com os protestos de elevada estima e aprço, subs -
crevo-me, atenciosamente, as) Paschoal Senise". "Apense-se a
este processo o de n. 7382-69 O Colendo Conselho Universitá-
rio já aprovou parecer da Comissão de Legislação exarado nos
seguintes t&rmos: "De conformidade com o parecer do Sen.horC
sultor Jurídico Chefe Substituto, a fls, 14, somos de opinião
que se adote o crit&rio do art0 183, § l, do Projeto de Est
tuto, que estabeleceu poderem os inscritos em doutoramento, a
t6 a data de sua vig&lcia, concluir o respectivo processo de
ac6rdo com a legislação anterior". Tal foi a situação resólvj
da pelo Conselho Universit&rio. O problema apresenta-se agora
sob n6vo aspectos O Conselho Federal de Educação baixounormas
do credenciamento dos cursos de p6s-graduação. Estas condizem
com as normas que foram aprovadas pelo Colendo Conselho Uni -
versitrio em Sessão Extraordin&ria de 14 de abril de 1969
fle. 41 No entanto, na conformidade do art. 13, n. XII 6 in-
dispensável criar-se uma coordenação central para a p6s-gra -
duação, a fim de obter o credenciamento e as vantagens cons -
tantes do parecer n. 77-69 do Conselho Federal de Educação.A
sim sendo, tenho a honra de submeter a mat&ria A consideração
do Conselho Universitkrio, ouvidas a Comissão de Legislação e
Comissão de Ensino e Pesquisa0 São Paulo, 14 de julho de 1959.
as) Alfredo Buzaid". " PARECER DA COMISSXO DE LEG-ISLAÇZO -Man
temos o nosso ponto-de-vista anterior, como se v& a fis4 48 e
nos manifestamos tambm de ac3rdo com as sugest6es do Prof.
Paschoal Senise de fls. 45 a 47. São Paulo, 4.VIII.69 - as)E
rípedes Sim6es de Paula, José Pinto Antunes e Telemaco H. de
Macedo Van Langendoflok"e A C.E.P.tendo em vista a importn -
eia do assunto e considerando as justificativas apresefltada3P.
lo documento encaminhado pelo Prof. Paschoal Senise, maniíest.
-se de ac8rdo com o mesmo e, sem prejuízo do que foi aprovado
pelo Colendo Conselho Universitário (arte 183 5 parágrafo 12 do
Projeto de Estatutos)e constqnte do parecer da douta CL (ris
48),prop6e que sejam adotadas as providenciaS sugeridas pelo
Prof. Senise (itens 7 a 11 do documento em questão). 4869 -
as) João Alves Meira, Admar Cervellini e Paulo de Toledo Arti-
ga&Y. Ap6s novas manifestaçSes dos Conselheiros Eurlpedes Malc
volta, Paschoal Ernesto .Ãm&rico Senise, Jos6 Moura Gonçalves e
Paulo Carvalho Ferreira, a Sessão 6 interrompida para o almSço.
Às catorze horas, 6 reaberta a Sessão, sob a presidnciadoMaE
nífico Vice-Reitor, em exercício, Prof.Dr. Alfredo Buzaid,e com
a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Jose Pinto flua-
tunes, Oswaldo Fadigas Fontes Torres Telemaco de Macedo Van
Langendonck, João Alves Meira, Eurípedes Sim6es de Paula Pas-
choal Ernesto Am&rico Senise, Antonio Adamastor Corra, Reyna
do Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, LucioPenhlade
Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Nebto,
Euripedes Malavolta, Admar Cerveliiui, Rodolfo dos Santos Mas-
carenhas, Jos6 Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Ãoraes.
Ariosto Mila, Domingos Pizaneili, Jos6 Moura Gonçalves, Jacob
Renato \Voiski, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de o
ledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcintara : A
tonio Gu.imarães Ferri, Luiz Ferreira Marfins, En6as Salati, E-
duardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto camara e Jos6 LuizdaCfl]Z
Passos, presente, tamb6m 9 o Dr. Jos& Geraldo Soares de Melio
Secretário Geral Havendo niimero legal, 6 reaberta a Sessão
prosseguindo o Conselho na discusão do ProcesQjiz.9» O
Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira oferece a seguinte emenda: V
"As propostas para regulamentação do mestrado de Faculdades em
que estejam sendo ministrados cursos de p6s-graduação, que obe
deçam às normas gerais do Conselho Federal de Educação, serão
apreciadas em caráter prioritário pela futu-ra Comissão Central
de P6s-graduação". A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro a-
presenta a sguinte proposta: "Aos candidatos matriculados an-
tes da aprovação do Parecer n2 77-69 do Conselho Federal de E-
ducação será permitido terminar o curso, no regime em que foi
iniciado, at6 o fim de 1970". 0 Reitor coloca em votação os pa
-19-

receres favor&veis da Comissão de Legislação e da Comissão de


Ensino e Pesquisa- sem preju{zo de emendas, sendo os mesmos a-
provados. Ap6s manifestaç6es de virios Conselheiros s3bre as
duas propostas apresentadas, o Reitor coloca em vctaç&o a for-
mulada pelo Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira, sendo a mesma'— "
aprovada tui&nimemente. Em votação a emenda da Conselheira Ma-
ria Rosa Sousa Pinheiro, & aprovada contra um voto 9 ficando,em V
consequ8ncia, prejudicada a solicitação constante do Processo-
7654-69 (Item 6)".. PROCESSO 7433-6 - Entra em discussão o an-
teprojeto dõ portaria que diapSe s3bre normas para doutoramen-
to na Escola de Enfermagem de São Paulo, O assunto 6 amplamen-
te debatido, tendo sido adiado, em razão do pedido de ITvista
apresentado pelo Conselheiro Paulo de Poledo krtigas.- Nesta ai '
tusa dos trabalhos, o Reitor comunica à Casa que se encontrana
Reitoria, para urna visita de cordialidade, o Ministro Bernard
Ohenot, eminente estadista e grande figura do cen&rio político
da França, acompanhado do Professor A.C. Pacheco e Silva0Assim,
designa os Conselheiros Euripedes Sim6es de Paula, Pascboal E
nesto M&rico Senise e Orlando Marques de Paiva para, em comia
são, conduzirem o Ministro Bernard Chenot ao Conselho, o que 6
feito, O Reitor dirige-se ao visitante, apresentando as sauda-
ç6es cordiais da Universidade de São Paulo e fazendo pequeno
bist6rico de sua vida; d& &nfase à atuação política do Minis -
tro Chenot nos diversos gabinetes ministeriais da França como:
saMe PíbIica e População; Educação; Obras P&blicas; foi tam -
b6m Secretfirio Geral das Minas Nacionais, Secret6rio Geral do
Conselho Econ8mico, Ministro da Saude e da População e Minis -
tro da Justiça. É, atualmente, professor do Instituto de Estu-
dos Políticos de Paris e Presidente da Cidade Internacional da
Universidade de Paris e, ainda, Presidente da Assurance G6n6r
le de France. Como jurista, 6 especialista em Direito P&blico.
Sua viagem ao Brasil objetiva estreitar as relaç6es culturais
e comerciais com a frança, num momento em que os dois países a
migos, fi6is às suas tradiç6es do passado, se mostram hoje mais
empenhados do que nunca no estreitamento dos laços de amizade
firmados na mesma cultura, bases human{sticas e ideais. Finali
za, felicitando o eminente Prof. Pacheco e Silva pela lembran-
ça de trazer o Ministro Bernard. Clienot para essa visitaCom a
palavra, o Ministro Bernard Chenot agradece as am&veis palavras
do Reitor, saudando a Universidade de Sáo Paulo em nome da Uni
- 20 -

versidade de Paris. Finda a visita, o Reitor dá prosseguimento


aos trabalhos colocandá em discussão o Processo 6337-69, que
trata de ac8rdo a ser firmado entre a Escola de Coniunicaç6es
Culturais e a Fundação Cinemateca Brasileira, visando o forne-
cimento de filmes que documentam os prim6rdios do cinema brasi
leiro e universal, para fins didáticos. Em votação, o Conselho
aprova os pareceres favoráveis das Comisas de Legislação e de
Ensino e Pesquisas PROCESSO 8210-69 - Aprova, un&iimemente, pa
recer da Comissão de Ensino e Pesquisa, favorável ao contrato
do sr. Joel Martins, para exercer as funç6es de Professor Cola
borador junto à Disciplina de Psicologia Social e da Comunica-
ção da Escola de Comunioaç6es Culturais. O Conselheiro Oswaldo
Fadigas Fontes Torres solicita que a documentação relativa aos
processos de contrato de pessoal docente, venha ao Conselho in
traída com o "curriculum vitae" dos interessados, para facili-
tar a deliberação. O Reitor informa que essa soliditação será
atendida. O Conselheiro Orlando Marques de Paiva declara que
competindo à Comissão de Ensino e Pesquisa o exame do currictilo
dos interessados, considera desnecessária a apreciação,por par
te dste Colegiadõ, daquele documento. PROCESSO 2495-62 - Apro
varido parecer favorável da Comissão de Ensino e Pesquisao Con
selho referenda ato do Reitor que autorizou o contrato do ar.
Sylvio Carlos Borges dos Reis, para reger a Disciplina de Pes-
quisa da Opinião P6blica da Escola de Comunicaç6es Culturais
P- 6258-67 - MÏDRÊ CASQUEL MADRID; P- 5760-67- CÂNDIDO TEOBAL-
DO DE SOUZA .ANDRÂDE, P-6757-6Z - FLA.VIO DE ALMEIDA PRADO GAL-
VÃO; FRAIWISCO GAUDÊNCIO TORQUATO DO REGO; P -
14322-.62 - JOSÉ MRQUES DE MEDO; P- 5759- - NEDLY DE CAMARGO.
Entram em discussão os processos referentes a pedido de inscri
ção a doutoramenta na Escola de Comunicações Culturais. Com a
palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres indaga em
que lei vão se basear esses concursos. O Reitor informa que,em
sua opinião, as normas constantes do Parecer ri. 77-69, do Con-
selho Federal de Educação, estão em vigor e são aplicáveis à
Universidade, O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres pede
que fique constante expressamente de Ata essa manifestação do
Reitor. Com a palavra, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri in
forma que, dentre os Processos de doutoramento na Escola de Co
municaç6es Culturais, alguns datam de 1967 e não tramitaram p .
lo Conselho Universitário, Acrescenta que os doutoramentos, se
21 -'

gundo seu entendimento, devem ser processados de acrdo com o


Decreto n2 39 558, de 26'1261 :. bat,xado pelo Governador Carva-.
lho Pinto, e que, segundo decisão do Conselho Universit&rio,em
sua ultima reunião, as inscriç6es para doutoramento poderão ser
aceitas at& a vigncia dos novos Estatutcs Por outro lado, e
tende que a inscrição, por si s6, não confere direitos, razão
pela qual não vê motivo para que o Conselho não aprove os pre
sentes pedidos. V&rios Conselheiros, discutindo o problema, a-
ludem ao Decreto referido pelo Professor Antonio Guimarães Fer
ri, salientando que, em decorrgncia do mesmo, fSram baixadasv.
rias Portarias da Reitoria, verbi,gatia a de n2 GR 22•-62. O
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz que cano os
processos são de 1967 deseja exaniin&-los e pede "vista" dos mes
mos, sendo atendi4o0 1119 PA RT E •- A seguir, o Conselho apro
va, em votação global, unnimemente, os pareceres da Comissão
de Ensino e Pesquisa, favorâveis aos seguintes afastamentos
P- 11664-69 - CELSO LUIZ MARTONE - 18 meses, para usufruir bSi
sa de estudos junto a Universidade de Chicago. P- lO3k8-Q- DE
NISARD ONEIO DE OLIVEIPA ALVES - 18 meses - para estagiar na
Ya].e Un.iversity, com b8lsa de estudos concedida pela USAID/BRA
SIL. P-j57-66 - HEILDIO CESAR GONÇALVES ANTTJIIILk - 4 meses
para realizar est&gio s3bre a organização e o funcionamento de
Faculdades de Educação, do Sistema de Educação Superior dos Es
tados Unidos. p.- 10866-69 - IG1'IEZ SALAS MARTINS - 2 meses, pa-
ra estagiar no Hospital Del Salvador, em Santiago-Chile, com
b3lsa da Organização Pan-Americana de Saúdesl919863. ITR A.
MAR VUGMAN - 5 meses, para participar do Congresso Internacio-
nal de Farmacologia na Suiça e, usufruindo b81sa de estudos cm
cedida pelo Conselho Nacional de Pesquisas, estagiar no Depar-
tamento de Farmacologia da Universidade de Iowa, P-10l12-69-
IVO TORRES - 15 meses, para realizar um est&gio na Universida-
de de Vanderbilt, usufruindo b8lsa de estudos.concedida pela
USAID/BRASIL. P- 25j7l-64 - oXo WALTER SIMÕES - 20 dias, para
participar do Curso para Profess3res de Manejo de Áreas Silves
tres, na Universidade Austral do Chile 9 em Valdivia, com b6lsa
de estudos do Instituto Interamericano de Ci6ncias Agrícolas
da OEA. P-12697--69 .-. JOSÉ FERNANDO DÁ COSTA BOUOIITHAS - 12 me
ses, para participar de programa de treinamento e desenvolvi -
mento para profess8res universit&rios na área de administração
de empr&sas e de ci&ncias contabeis, usufruindo b8lsa de estu-
- 22 -

dos concedida pela Enaprsa Lybrand Boss Brothers & Montgomery


da New York. p-9803-69 - osÉ PEREIRA DE QUEIROZ NETO - 6 me
ses, pera estagiar junto ao Centro de Geomorfologia da Univer
sidade de Caen-França, usufruindo b8lsa de estudos do Conseil
National de la Redherche Scientifique P- 23726-66 - KLAIJS
GUE1TTHER HERING - Prorrogação por 3 meses, pera continuar usu
fruindo b6lsa de estudos na Universidade de Vanderbilt, a fim
de prestar exames preliminares para obtenço do título de PhDJ
- 22774-67 TOMASZ KOWALTOWSKI - 365 dias, para usufruir b&
-

sa de estudos concedida pela USAID, para realizar programa de


p6s-graduação em Cincia da Computação, junto ao Georgia Ins-
titute aí Technology0 P- 89O-66 - WALTER COLLI - Prorrogaço
at 31.12.69, para concluir pesquisa no Laborat6rio de Gen&ti
ca do The Public Health Research Institute of the City of New
York. P- 10666-69 - AGUINAIJDO DE PREITAS - 13 meses, para usu
fruir b8lsa de estudos concedida pela CAPES, em Birmingham
nos Estados Unidos. Aprovando pareceres favoráveis da Gomis -
são de Legislação, o Conselho autoriza as seguintes reiotaç6es
de cargos e funç6es: P- 4114-67 - jOSÉ TADEO DE ANDRADE T6c
-

nico de Laborat6rio, servidor autárquico, junto A F.O. P--


-

9007-69 - ANTONIO CAIffiIDO VIEIRA -Vigia, junto A Reitoriaz.


11879-61 -ANTONIO EUGENIO DE SOUZA Servente junto ao 155HO
-

P-. 28507-65 -CÊLIA PORTUGAL MATTA Assistente de Administra


-

ção junto À ECO. P- 9825-9 - aosÉ SOARES DE OLIVEIRA. - Moto-


rista junto ao 15615. P- 31074-64 -JOSELITO ARAUJO DO ITkSCI -

MENTO - Servente junto ao ISSUC P- 8381-69 MERCEDES DELGADO


-

Auxiliar de Assistente de Administração junto A P0. GILBERTO


REIS MAEZANO Auxiliar Assistente de Administração, junto A
-

Reitoria. P- 22534r64 - SONIA CUSTÓDIO CORRfl - Bibliotecário,


junto À ESALQ. P- 13502-66 - YOSIKO FUJII Auxiliar de Assis
-

tente de Administração, junto À EE. O Conselheiro Oswaldo Fa-


digas Fontes Torres sugere, e a Mesa acolhe, que,na pauta, en
tre as indicaç5es relativas a relotaç6es de cargos,conste o
nome do 5rgão de onde sai o interessado e aqu&le para onde vcL
A seguir, aprovando pareceres favor&veis da Comissão de Legi
lação, o Conselho referenda atos do Magnífico Reitor, consubs
tanóiados nas Portarias que fixaram os quadros de funç6es au-
tárquicas na Reitoria Faculdades e Institutos: P- 6883-69
REITORIA DA USP - Portarias n2s. 840, de 4.7.69 e 856 e
25.7.69. P- 5796-69 - ESCOLA POLITÉCNICA - Portaria n. 827,de
- 23 -

26.71969 P- 5791-69 FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E n-


9. P- 5806-69 - FACULDADE DE
TRÁS - Portaria n. 855. de 25.7 6
ARQUITETURA E URBANISMO - Portaria n0 844, de 4.769b 086 9
ESCOLA DE ENFERMAGEM -. Portaria n: 849 de 2l.769, p578969
INSTITUTO ASTRONÔMICO E GEOFÍSICO - Portaria n, 850 de 21769
P- 5809-69 - INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS - Portaria n 847,
n2
de 15.769 P- 5802-69 - INSTITUTO DE GEOGRAFIA - Portaria
845, de 15.7.69. P- 5801-69 - INSTITUTO DE BIOLOGIA MARLHIA
Portaria n. 846, de 15.7.69 P- 5813-69 - MUSEU DE ARTE E AR-
QUEOLOGIA - Portaria n. 852, de 15 , 7.69. P- 5812Ç9- MUSEU DE
ARTE CONTWORÂIIEA - Portaria n 851, de 217.69, P-5804-69
INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA - Portaria ri. 842, de 10-7-69v PRO-
CESSO 10903-62 - Ea.tra em discussão o processo que trata da
prorrogação de contrato do Dr, Walter Zanini, para
me Professor Colaborador, junto ao Departamento de Hist6ria da
Faculdade de Fi1osofia Cinci.as e Letras0 O anterior parecer
da Comissão de Ensino e Pesquisa foi aprovado pelo Conselho 13-
niversit&rio em Sessão de 16 de dezembro de 1968, deliberando-
-se, naquela oportunidade, que o Prof0 Zanini seria contratado
na situação de Professor Asaistente-Doutor, com os vencimentos
dessa categoria. Encaminhado o Processo à Faculdade de Filoso-
fia, Ciancias e Letras, para ciancia do interessado, aste as -
sim se manifestou: "Ciente0 Mas considero que o despacho exara-
do . pag, 73 pela ilustre Comissão de Ensino e Pesquisa faz su
por estar o professor alheio aos problemas da pesquisa. No en-
tanto, ainda aste mas concluirei minha tese para o concurso de
Livre-docancia. Tenho a informar ainda que os trabalhos de ira-
plantação e desenvolvimento do Museu de Arte oontemporanea da
Universidade de São Paulo, reunindo as principais coleçães do
arte da Amrica do Sul, exigiram do signat.rio um esfSrço pai.-
ticularmente intenso de 1963 a atualidade não tendo asse traba
lho, realizado em condiç6es difíceis, e que beneficia de espe-
cial modo os setores de ensino da arte na USP, merecido, ao qu
parece, a atenção da ilustre CEPO Informo tambam que não fui b
neficiado pelo regime de tempo integral no Departamento de Eis
t6ria e que no Museu durante 5 anos recebi apenas um 11 pr6-labo
re". Assim declaro não considerar justa a decisão adotada pois
se não pude concluir antes a tese de Livre-docancia foi exata-
mente por estar empenhado em tarefas que a própria USF me con-
fiou, conforme documentação que poderei apresentara Pediria
24-

pois, que meu caso f6sse reexaminado0 São Paulo 5 2 de março 4e


1969. as) Walter Zanini - Prof0 regente do Curso de Hist6riada
Arte — FFOL - USP' t Voltqndo o processo à Comissão de Ensino e
0

Pesquisa, esta assim se pronunciou: "Não obstcnte as raz6es fa?


muladas pelo interessado a fls. 76 mantenho o parecer de fis
...já aprovado pelo Colendo Conselho UniversithrioJ as) Paulo
r
de Toledo Artigas - 12569 De ac6rdo. as) João Alves ïeirc
'

14.5.69. Aceito as consideraç6es do Prof. Zanini de ±153 760a2


Wanderley Nogueira da Si1va" Poeteriorniente, havendo o drWo
ter Zanini feito concurso para livre-docente s a Comissão de Eu
sino e Pesquisa emitiu o seguinte parecer: "O Prof. Zanini aca
ba de conquistar a 1.urea de livre-docente o Com esta nova si -
tuação, ae ac6rdo com as normas dos atuais Estatutos, tem ass,
gurada a condição de colaborar na realização dos cursos, inc.0
sive a regncia de turmas0 Sendo vedado seu contrato como pro-
fessor de disciplina, estarei de ac8rdo em condiço excepcio-
nal, com uma quarta contratação de professor colaborador, com
os vencimentos de professor do disciplina 4869 as)PAIJLO D
TOLEDO ARTIGAS - 5.8.69 as) JOO AS4VES MEIRA - WANDEIRIJEY NOGtifl
RÃ DA SILVA". Em votação êste último parecer da Comissão de En
sino e Pesquisa s aprovado0 PROCESSO 269996j - Entra em
discussão o processo quetrata da prorrogação de contrato do
Eng2 Jos6 Carlos Rodrigues, para continuar exercendo as funçõE
de Professor Colaborador ? junto à Faculdade de Fi1osofia,Cin
cias e Letras. Em votação., o Conselho aprova as consideraç6es
expendidas pela uaioria dos signatrios do Parecer da ComissEo
de Ensino e Pesquisa. Notada Secretaria Geral: Tendo o prese
te processo andamento an.logo ao do anteriormente votadoen no
me do dr. Walter Zanini i a manifestação do Dr. José Carlos Ro-
drigues e os pareceres da OEP são os seguintes: "QJL& do
interessado neste contrato, erig0 José Carlos Roftrigues,sSbre o
parecer de fls. 80-81 e decisão de fls0 82. Quanto aos mesmos
o interessado tem 3 reparos a fazer: 1) O ieressado & profe
sor colaborador a bem dizer s6 de nome, pois quanto a vencime
tos esta talvez abaixo de instrutor0 Isto porque as leis que
criaram a gratificação de nível universit&rio, e as gratifica-
ções quinquenais, proibiram seu recebimento duas vezes pelam,
ma fonte. E já as recebendo o interessado pela Escola Politc
nica, não pode receba-las pela Filosofia. Nesta o interessado
recebe a referencia pura e simples4 sem qualquer dos adicionais
'DL;
(,1

ou gratificaçôes que tantc majoram o vencimento do uiicionaliP


mo0 2) No mesmo parecer de fls0 80-81 seu autor faz reparos
quantõ ao pequeno niimero de trabalhos publicados pelo irtereS-
sado0 Ora r em ciaCiaS b&sicas e muitas outras, - MatemtiCas
Física ; Químicas Biologia GeografiaS etc. - não se concebe,
e com razão, ensino divorciado de pesquisa0 J& nas ciancias a--
plicadas de Engenharia não se concebe eaisino divorciado da e-
xecução de trabalhos do ramo0 De fato que diríamos de profess5
res de Construçes Civis, Pontes Estradas, Abastecimento de
Água, Fundações, e grafi, que não tivessem executado tra-
balhos da espócie€. Diriamos (aliás dizem nas escolas de enge -
nharia) que são profess3res "de gabinete' t , ou então "poetas"
Cada trabalho e urna experiacia que o professor jamais pode'ia
ganhar dentro dum iaborat6riO digo gabinete. Por isso o inte-
ressado lastima que o parecer de fls0 80-81 tenha esquecido o
item 4 do seu currículo (fis» 68), que diz: 1940-196?:- Partis
cipação e direção na pesquisa de mais de uma centena de jazi -
das minerais0 O interessado devia ter dito "várias centenas" 2

No início de sua vida profissional, trabalhou com o professor


Octavio Barbosa, então catedrático da Escola Politócnica 9 na
prospecção de jazidas minerais0 O escritório era o mais movi -
mentado de São Paulo e por &le tpassavamtt anualmente dezenas do
jazidas0 Mais tarde passou o interessado a trabalhar por conta
prapria0 Hoje em dia não mais se dedica a esta espócie de tra-
balho, ocupado que este. cora suas funções didáticas, onde trans
mite As novas geraç6es a experincia acumulada em 28 anos de
atividade profissional0 Mas se f6sse juntar a este processo tS
das as plantas, cortes, relatórios que executou, certamente lit
centuplicaria o pso. 3) Os trabalhos retro mencionados deram
ao interessado experi&ncia na profissão0 Teria êle, todavia,cf
pacidade para transmiti-la aos seus alunos, Quanto a isto o in
teressado pode declarar que 6, sem dúvida, dos professSres de
engenharia mais requestados para as escolas superiores do nos-
so Estado0 só neste ? digo no ano de 1968 recebeu convites para
regência de cátedras nas seguintes escolas:Escola de Engenha -
ria Mackenzie - Faculdade de Engenharia Industrial (FEl) - Es-
cola Superior de QuÍmica Oswaldo Cruz - Escola de Agrimensura
em organização na capital - Escola de Engenharia Agrícola, em or
ganização em Guaratinguetá0 Alóm disso, em anos anteriores re-
cebeu convites de muitas escolas do interior. Naturalmente de
-26-

quase todos declinou, especialmente os do interior 3 pois seu


tempo iimttado, Seguindo cegamente a letra da lei, esta Fa -
culdade poderia no renovar o contrato do interessado, pondo no
seu lugar algum jovem de pouca ezperi&icia# tt3jjjjjr jus aumma
injuria", afinal. Ap6s estas palavras, o interessado solicita
a renovaçao do seu contrato, atravs das medidas que o Magnlf,&
co Reitor achar necessriasa sao Paulo, 24 de Fevereiro de 1969
as) jose Carlos Rodrigues". "Á Ct para a consideraflo dos e-
lenentos tz.azidos pelo interessado em sua manitestaçao de tls.
8485 as) Hlio Lourenço de Oliveira - 19-3-69 11 ManteflhO o
,
11

paãcer de Lis, , O processa voitara ao coletado 0,0., que de-


cídír'á reformular ou nao sua .resoiuçao de 16.12.G8Ç ) PAULO
DE TOLEDO.MTIGAS - 15-5-69. De ac&rdo. as) õoao Alves Meira -
14.54, 1969s Aceito as'ponderaç3es do Prof. Jos& Carlos Rodrig,
de fis. 84-85. as) Wanderley Nogueira da Silva", "PARECE - NaO
encontro nas "obse3vaç6es" do.interessado raz6es para reformu-
Iar meu parecer de fls. 80-81. Nessas "observaç6es" rememora o
engenheLrõ• Joséo Carlos Rodrigues suas atividades profissionais,
particulairnente na prcspecçao de jazidas minerais. Acrescenta 1
ainCa, que nao mais se dedicando a tal trabalho, preocupa-se ,
atualmente, com suas tunçaes did.ticas e transmite s novas ge
raçes a ecperincia de 28 anos de atividade profissional., Ê
inaait&ve'i que o interessado realizou-se plenamente na vida
proftssional e ningum negar& seu valor e seu trabalho. Pambm
indiscutivel que o ilustre solicitante insiste numa renova -
qao contratual an6mala. Se demonstra tanto empeaho pelo ensino,
o caMnho estft traçado, & a carreira de professor. Neste mome
to, o professor Walter Zanini, que se situa numa conaiçao an-
ioga, ao do engenheiro Jos& Carlos Rodrigues acaba de fazer co
curso e conquistar a 1&urea de livre-docentes SP,, 4-8-69,as)
Pauto de Toledo Àrtigas . PROCESSQ 7791r69 - Ao entrar em
&tscussao o processo que trata do anteprojeto de portaria sS-
bre nomas: relativas ao doutoramento na Paculdade de Medicina
Veteflnria,. o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas pede "vis
ta" düs autos 3 sendo a mesma concedida. PROCESSOS 283-69 - FA-
CULDÂDE DE HIGIENE E SAÚDE PÚELICÂ e 6314-69 - UNIVERSIDA1)E DE
$XO PAULO - itra em discussao os processos s8bre parecer da
Cornissao de Legtslaço que trata de consulta apresentada emS
so antevior, referente ao artigo 192 do projeto do n&vo Esta-
tute da Universidade de So Paulo. Em votaçao, o Otmselho apr
as -
4

ztn sloq,xo±anat oh ao enom.Esiosqao ,uontloobaobos ocnsrp


- ffil nfl ,toI nb nflel a oÚxIocnoá ohatzto8 sohfl.ar
ou ohaoq ,ohnaautún± oh oflflrxoo o xevonn oiz ni'xoboq ehobluo
actua ,cút nrrnia" .nisn&10qx0 nouoq "h cvo, cuIn 'wuI isca
flkõfloa ohncbfloúrx± o ,anvnleq enflu caçA .Inszfln ,"n.&4a±
o uup cnbihcm unb cvufln .oflwtsxoa isca oh p!Ijnvoao's o - -
.)fl ah o'xlrzonq oh 4S ,oluaq oEZ cn±ücaoaon tifos xoflofl ao
-o txob oE;nob1az00 a s'xeq ,w A •noFoO tcot (os
,cIt oh oEçsScet.xmz nua r õhzaooxoÚa± oloq cobLw'fl tatuaS!
O osíaosm3fl.uea__e.r - n±ovilO oh o9swvJoI o1IE (co
-oh oup ,.O.D ohn'oEoo en Ztnov 000000'zq O • .cfl oh 'zoaótq
ons (w 98a.sz.ax oh oEuxocrz nua ofle ira 'mnc'zoto'x Inibia
- tttofl ccvLA oEoL (na .c!n&ar
,ar2171)oS coIt3cot .!oxÇ eh cc6zxohcoq 's oflooA •flfl -----
e fccLr."nna eh n1onotI tokxohstnt (na ,8-08 ,afl oh
-urnotoz ncq ao6sn obncatnoúal oh "aesôçsnoado" cnn ~o~
o wxoaocaz "c06çznoc60" naautI .18-08 ,cfl eh x000t
,nhaoiocflo'xq ao&h2v15n atua covij.H1o2 coIcD aoot otkosfaczno
• afloot3'XOL. ,bZ cnhi csh.tsnt oh oçsoquo'xq ali otncttiuokflsq
• ut-squooø'xq , ottecfe'xS itt a ohnooibcb os ateu on-tup
3 C3V0fl C O W3D±ttb1h c$çnxA czzsa too •osncntrSn
,Lcnokcúktoxq obzh±vitn oh coan ES oh n±on&t'xoc c
nh2v na otnc.xcuoiq oo-uokioox ohntao'xcàiü o ossp IcvflC'ffis}
c3&z .404indar!. nua o 'zolot isca hs3on Sznja!n o rnhoiflôc
nvono'x tnsn oSnkan± Únzdia±1bn oflzwlk o cup £cvltuoo flui
,oatan3 oloq .odnoqco oúzmt niflaoob eS .ninc&m hmúeflnoo oBç
flt0D etasti .toccolo'Lq eh ntioweo a é • ohncfl asco odaho o
-in op±hnoo nt!urt tufo 38 Ossp ,lntniS 'ro&tct' xoaec%o'xq o ,od
soo totfl c•b ndzos couj1'xbo2 soltO anot ou1odnuco oh os n3OL
(cn.Qa_8_11 ,.Ç.3 oúnpaoL-nvfl oh nttxzL&I a túttupnoo o actuo
co - WxSao os - p- xevgççon ."a»±nL otoldi oh otus'Z
43 n±'znfloq oh oJooxqcÚaa oh ataiS oup Ottt~'XQ O
uz±oihofl oh oMhiuo&1 an oSntnazotúob os asv±taio tornou o'zd.
- oZv choç ca2)2flà ohuloT oh oixmI o turfiooao3 o ,nSat'xot)oV
-À' -±a-e_85 £O22SO9!À ,ab1botrro nmaoxrn --ohnoa. ;o -sr-%#-----
tfl ZCMI8ysiaj '- ea-n o 'ÀoijE :utta OU. antoni sa LataM
ah taooxaq oxd8u connoao'xq ao oEcwaalb cL ntC - AIUS OZa
ç3 ro abntnnnçz afluonoo oh n*nt cup oEçs1cZoJ oh o3cntcoO
-ata ovôn oh oSoo'xq oh SQL OaF$tn os otLno101 toiõSStlir
9za3 oxLtoanoO õ ,oEQflov xÉC .olucI oE o.b ofrb±a'zovinU ah cuS
-27-

va, contra um voto, o seguinte parecer da Comissão de Legisla-


flo:"A resposta aos quesitos formulados pelos Conselheiros Or-
lando Marques de Paiva e Rodolfo dos Santos Mascarenhas na SeA
sao de 23 de junho último do Conselho Universitrio, pode ser
dada com base no dispositivo aprovado pelo pr6prío Conselho e
que constitui o artigo 192 do projeto do n8vo Estatuto, e que
assim reza: "Pica assegurado aos atuais Profess6res Catedr&ti_
cos vitalícios o direito de optarem, a qualquer tempo,pela diA
ponibilidade remunerada com todos os direitos e vantagens pre-
sentes e futuros do nível mais alto da carreira uníversitri&L
Assim 6enda t responde-se: QUESITO a):: A partir de que momento
se daria a opção? RESPOSTA: A qualquer momento a partir da eu-
tradarn4 yigor do nSvo. Estatuto; enquanto não optar pela disp
nibil&dade, xermanece o professor catedr&tico rio cargo corres-
pondente ao &tïmo nível da carreira universitria0 QUESITO b):
Peita a opçao para o último nível da carreira, perderia o cats
dr&tico a vitaliciedade? RESPOSTAt A vitaliciedade não se per-
de, por isso mesmo é ela "vitalícia", QUESITO o): No caso da
opçao especificada n.o item anterior, o catedr&tio teria direj
to, a qualquer tempo, de obter, a pedido, sua disponibilidade?
RESPOSTAt Sim, QUESITO a): Feita a opção pela disponibilidade,
seria ela concedida com vencimentos integrais? RESPOSTA: Sim ,
pois a disponibilidade, no caso, não & dada como castigo,, como
acontece com a que e atribuída compu1srianente nos trnos do
A.1a5s C*ti& ç 418h19690 as) Telemaco H. de Macedo Van Lenga -
donck* Jos Pinto Antiines e Euripedes 05n6es de Paula" Nota
s6eeretaria Geral: A consuita de que trata o transcrito parA
cer encontra-se 3.s Lis., 21 da Ata da 6474 sessgo, distribuída
com a Ordem do Dia da presente Sessão. O Conselheiro Eduardo
Moadyr Krieger íaz a seguinte declaraço do voto: "Votei cota -
tra: lÊ ~ porque tenho dúvidas quanto 3. juridicidade da medida;
2 a 'porque •ente•do ser do mximo inter8sse da Uníversidade men
ter seus docentes, especialmente os que estão no graumr1.mo da
carreira atualmente vigente". O Conselheiro Orlando Marques de
Paiva declara que ainda continua em dúvida relativamente 3. re
posta dada ao quesito "b", de vez que não compreende como uma
opço possa ser manifestada pela metade2?POCESSO9Q3-Q Ao
entrar em discussão o processo que dispe sSbre a apiicaçao da
Lei Federal nQ 5 540, de 28012,r1968 ? artigo 16, combina-
da com o Decreto-Lei Federal. n2 464, de lL2l969, artigo 1393.
qu ao O nczupo-pç; y.,cgcttrj- il j• gi' j r ja- a 3 ut'Co fl1y
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CÇctO7 U ~ tc? cri ss'r. 1a2g 1 raC..o 3
024LLCZ! qucatz ábLtoccrco &C' qrLos tt,j.r t
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--boccu gerja co Jnrq;o .P. 3 ÇO Â0 C'?T1 ISCO COtTbZCZOWI C0s0 JtT
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QøflSltt UÇlny.inflo sCrxrgo o os.rncro
çcr. conu gocnch cobrcrt7nu;o o dar ua (
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5 -bor4no crcvqo tot go rq-ao W; - zrt: qa prÁ1Lgc;nrts
ia qo bor..dno .povpo çrnqua (jsrzn.po v l rLT q:íoTqcqn gi 23: )qqct
occ2.x. LTC 4 CZ vm e acCnp;n ÇOC37L .-âra go ao;o: .to;T cou -
COD 5 0t4Ct7 q > DTa q b.'n.p a:i:O . o couvor;mlto fltrVLto
çcr. crcrmc-co si qu vs' qu e., àc rcy gTLSWPSIfltI
4tr34qxC*J c6LtFr; v couwrtt q, &n ;Lc;u o ;trcto b.tZ'
qouct- 4102 LTflO ynuca o m.rocgfz3 'ioo go --e "°:
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ccocao càv ti Jito .i zoo Ç-fln:oo go
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r bóx. TCtO CttO o eyu uÂTSDTtCTUu anno.o)' zo cuto q
• qunErrTcrccjcgo 1c2i,o?tv: V ATflTCCtJtO ino no
Lena ø ob4co bctü o j.pro utsnfó õr.tn.a bczq--tã o
bOuqno CO fl7fltO 2ZAGI qu CULLOTL n LLOflt1T#TU' (nrano flt
• - r;p;gcqo' bctnvrcco o bto;cooz GCr.pCgZTflC0 710 CULCO.
-

n.cq'a crs Mot go UtU ott;nim.o xrs. oboz toyu


no GCLTJ a obôco,t ty: y dnadrÊtz rcn-xipo a ba -t q cu-
YaCTt uarjo' caoozyqo-ac: dnino u)t v bzrnit go curo rorix;o

- uoaoa o tJ7cnLc go V(At7 zTfln L7' 40 qu CCtLGT.0 IT7ÂCLQÇt7LO-


bopy;qcqo tcintcttqt corj ;oqoa oo qTx,rflou o acuCruz, br.c•-
-

coa £Tc0flcTo3 o qo;o go ob.çacva e dntqøucz ccrbo'boru t'


ncu tatu: ETc::r cnnrCnwgo coa :na j)LO;OVDCLOC iç..
chio coninn o ctço go btorço go uoo tncao' O CnC
•,ju copuu, ro flabOqflA0 ubLoA..,;o oyo 'T.obr.ro QOD37po
Vu G 5? go Qnãipv n]'.p -ro go ovopo fIJvrL2Ttproê buqG - L
ymrqo r.dtr, g j,u'u o ogo;o goa arvsou Èvcttrurr. 713
Õ!O* v tG2LOLÇu rou dgnar.oc ;onrnyrrqo6 bnlou Qommyprnoo ot_.
..-'-a4g! CQx. n'li taça ... u- .2rrncr, r-trcct, q - ; ro.ytwitØ
- 28 -

Universidade de São Paulo, o Conselheiro Jos6 Carlos Moreira 1-1


vos pede "vista t ' dos autos sendo atendido. PROCESSO 22j2"
Do referido Processo consta o seguinte pronunciamento: "P&lati-
vamente ao assunto tratado nos autos, realizou-se, em 20 de mac
ço passado, reunião da Comissão Especial a que se referem
§ 1 9 e 22 do artigo 215 dos Estatutos da Universidade de Sío
Paulo. 2- Coube & signatiiria relatar a mat&ria. 3- Estk redigi
do nos seguintes trmos o trecho da Ata da 605 Sessão do Colen
do Conselho Universit&rio, realizada a 18 de outubro de 1968:"0
Conselheiro Luiz Ferreira Martins apresenta proposta, subscrita
pelos Conselheiros Eurípedes Malavolta, Orlando Marques de Pai-
va, Paulo de Toledo Artigas, Achille Hàssi e Paulo Carvalho Par
reira nos seguintes t&rmos: "Proponho que o Magnífico Reitor de
termine que se estude a possibilidade de ser estendida a dedica
ção exclusiva s fimç6es que são peculiares . Universidade, cix
seja, não são encontradas com a mesma denominação na adnínistI
ç5o direta, independentemente de outras medidas na esfera gover
namental". O Reitor informa que encaminhar6- a proposta i. Comis-
são Especial, criada por ato já publicado no Di6rio Oficial, e
&s oomiss6es Permanentes do Conselho, devendo o assunto voltar
ao plen&rio para deliberação". 4- Entendo, "data maxima venha
rLi:;
da proposta de fis, que o assunto deve ser focalizado Scb
aspectos: 1- Assim como a Universidade de São Paulo mantm en
seus Quadros cargos e funçEes que lhe são peculiares, outros oi
gãos da Administração direta tamb&xa os tm, e f6rmm excluídos do
citado regime. II- A Universidade de São Paulo 6 uma Autarquia
especial (artigo 42 da Lei Federal nQ 5540 2 de 28 de novenbro /
de 1968) e goza de autonomia did&tica, científica, discip1inar
administrativa e financeira (artigo 32 da lei citada).Dentrodrs
duas preliminares levantadas, tem-se que: a) ou a Universid.ade
segue, estritamente, as normas fixadas pela adm.inistração dire-
ta e, s6mente, as situaç6es abrangidas naquela o serão nesta
b) ou sua autonomia administrativa 6 ampla e s6 a ela compete&
cidir, atrav&s de seus 6rgãos deliberativos e diretivos, quais
de seus cargos e funç6es devam estar incluídos no regime de de-
dicação exclusiva. Parece-me 6bvia a aceitação da segunda hiD6
tese. As autonomias imiversitkrias diferem estruturaifliente de
quaisquer butros 6rgãos da Administração. Portanto, suas neces-
sidades não se assemelham0 A posição de cada cargo ou função,em
seu £mbito, 6 peculiar, específica. Não se confunde com as de-
4

-29-

mais. Esta tem sido na generalidade, a posição da Universida-


deg Como exemplo, cite-se o Decreto n2 40 929 de 23 de ottu -
bro de 1962 que instituiu um regime horrio para os servido -
1e5 da Universidade de São Paulo, sem distinção da categoria
funcional (autrquico, 'ocupante de cargo ou ext$anumerriO)
vIdicamente s ainda, este fato demonstra que inquestionâvel a
faculdade da Universidade, dentro de sua autonomia administra-
tiva, decidir soberanamente s6bre a mat&ria eis que, na preseR
te espcie, no se cuida do insti içkdekeflefici., como o
que mais abr.&s foi apontado, mas tão s6mente de se aplicar um
regime especial de trabalho, j& implantado, dentro das reaisn
cessidades universitritas. Esta tem sido, tambm, a orientação
firmada pela Universtdade de Campinas pois, seguidamente, v
1 _,.se pvbl.icaç6es no ME'io OfioLal. convocando servidores para o
regime de que se •cuia, 'cujas funç&es não f6ras' abrangidas pc-
ias leis que regem amatria no campo da administração dÍret%
considero, pois, que poder& o Maífico Reitor, dentro da com-
petncia que lhe é atribuida no artigo 22 da Lei nQ 6 826 de L/
6-7-1962, devidamente autorizado pelo Colando Conselho Univer-
sitr1o 5 convocar servidores da UOS.PC de qualquer categoria
tuncional ou função, para prestação de serviços no R.DE.,ob -
serva&a5 1 tão smente as disponibilidades orçamentrias as)
Lucia Massari - Relator - Fabio Prado - Raul Silva Junior e
Francisco Antonio P erre iratt, A C.L. expendeu o seguinte Pare -
cerV'De ac3rdo com a proposta de extensão.do regime &s catego-
rias Aab beneficiadasa São Paulo, 4 V11I.1969 as) Eurípedes
Sim&es de Paula - Telenaco H. de Macedo Van Langendondk e Jos
Pinto Antunes t . Em votação, o Conseilo aprova ? unnimemente O
Parecer da Comissão de Legislaç9.o4 Nota da Secretaria Ger: A
Portaria Despectiva tomou o n2 D004
- atra em discussão o
seguinte oncio do sr, Diretor da Faculdade de Ca.encxas Econo-
zdcas e Administrativas: "São Paulo, 6 de ag6sto de 1969. -MaE
nttico Reitor. A laculdade de Cincias Econ3micas e Adminis -
trativas, atravs do seu instituto de Pesquisas Econ6m1cas(Z
mantm conv3nio com organismos internacionais (Fundaçao Pord e
USAID) e nacionais (BNDE e CAPES),pelos quais dever& pauJLatin
mente assumir na sua totalidade a responsabilidade orçanent& -
via para a continuação dos programas de pesquisas e ps-gradu
çao em Economia. Vossa Magnific&tcia vem comprovando &riame
4,
-zb±av±nU EL càplooq a na • ob.ia rx,Ú 13JC .3±nm.
— fluo oh S oh ESE' 011 9r1 ods'roc,C o oc-oflo olqnoxo otoO sob
— cbiwxsc ao s'znq o±'7.èvod oatrx tu xshi't±dtzk oxsp ,SQki_eb ot6-
&hoo4a0 abo3pnlSaih eoe ,oflm'l oL3 ah ohzb±c'xov±nU ah ne's
& (02xMc.nuus;fl3 £10 otto oh oúnnquoo , ooZvpxAÚua) lAuo±owst
a ossp snJtnomob otal súo6 ,nbn.Ln ,ozurokbh
-nfl:. ia±chn itiaonotuc tua oh oxúrxob ,ohoblnxov±utJ ah ohahluozt
OCfl nu ,oup cio ai'zdtn a c7660 0tnotnn610do3 tkbioob ,nviS
O OCQØ ,oiflhbr!!)CLPL epbrtttnn1 oh abluo oc oZn ,oioqoo cd
nu ruioUqn se oh oizzoc6a oLt nau ,ohnduoqn Zol cMúa tina onp
tu tinbx cnb ouflwb obaÚSIqxi Zt,, ,oz!lndnt oh lalooqao cnkto'x
a ,et&fanj ,obin rioS ntoZt •anlxSlcn&vJtw eohahiocoo
— v ,oÚnorzabhsjsa ,nloq cazttqtzD oh otabZczuvinU aloq ahacTfl
onz!quo'xohinoa ousoovnoo.,tc.oflOc z&b
-oq cebi na -?tLn8a oa ecxwt cat,zrt ttVflO 08 3U9 oh
ctiih àEçntainizbz ah oenro eu al'xtinwn rioox cip atol Cai
.cós ah oflnob ,'xozt lei! osnlrjct o frwboq tup t etoq ,oxob±cuoD
ah c asa 8 fia icI ah 29 oriSt cii nbiudtSatt
-tn-luU odXoaud ohntdcO oloq ohnkxoúún oSrzttsblvob
0t10335z0013UpInup .)b .S.8.0 ah au'xobknoa .xcoovuoo 001z3tià
ozt cOvinn oh oSadccnq a'wq ,ouu1 tio lano±otwt
(ü 8a1-AÚusn0710 aohzbitld±rzoçclb çp oúw,n&o oZt •cnbanoo
3 'xoiuul. nvLtB £uaH — abati oNa! — uodal-afi - lmccnü niozrl
— .xaÇ oúszbj,joa o nobacx'x .J.3 A ."n'xLnoU oluoditi 000kon
-oact cá ozz±jo'x oh o3:adn oh nÚconq a nos oh8ortU
o,bsqhuz (ca e E'Q1 • flIV .4 ,ohmI oEa • nnhsloflõuod c!gx c»i'x
cot e ifbuohaoucJ anv ohuosU oh •H ocnnloT — ££uocI oh co6zl8
o nvoucp od.toenoD o Qflov rI • "comdnâ otaN -
A :jptLO_1heScnoo b ptoj •oi3;aIclatt oh oiiocicoo ah «x000'XDÇ
• Qa o uozzoú svidooçcot zl=ftoq
O oEaauoslh ris srxdiC — g&T a AM piptvq - 411
-Ôãoc« cslon&lD oh ohnbluo&I ah 'zoúo'xia •xo oh oioho etatuzoa
pC- .€BQI oh oÚa&a cb a ,ohrzI oZa" ,cnvidnScMPnPtA o molo
— citzirtA o nsoir6no& .cnioniD oh ohahluonit A •2ofloE oDflIa
M asahspco cb odjn.túuul troa oh ahwztn ,cnvLtwz*.
o h'xoÇ o3Qnhnu) clsuolozxnoú.rr± ..aocac9e-c4-2C5,
nia!zsnq hovs ctzsrp aoIotzr!iÃD o c±nnoioau o (ancu
— rx.cao ohobl1Ídnntioqo'x a tbabflnúni sua au 7ierncn atuou
o ancfrpaoq oh úzrzoxq cob oaçu3uaiduos a azaç n±'x
nsew±'t&tb cArzzvoxqnoo rav a lorit tifl lrrzft tdrrõt froD's2t
-30-

te as dificuldades cada vez maiores de poder a Universidade de


Sao Paulo e! esta Faculdade eia particular, absorver, por suas dg
taçaes normais, os custos crescõntes que decorrerão das ativi-
dades do InstÍtuto 4e Pesquisas EconSiaicas, assim como a impor
t6ncia que para a Universidade, a Faculdade e o pr6prio País re
presentem a manutenção e intensificação dos programas a cargo
do mencionado instituto, Isto posto, esta Diretoria tem a hon-
ra de vir & presença de Vossa Magnifïc&ncia solicitar a aprova
çao para as gestões iniciais que se fizerem necess.rias visan-
do a obtenção do Gavrno Federal de dotação cujos rendimentos
vintulados ao cumprimento das atividades específicas do IPE ,
venham a assegurar a continuidade de sua nobre tarefa no cag
- o..enzinoe pesquisa em Economia, na Universidade de São Paulo,
Na oportunidade, cumpre-me levar sei seu conhecimento que a 50-
licitação aqui exposta foi tnninemente aprovada pelo Conselho
Deliberativo do IPE e pela douta Congregação desta Faculdade ,
em sess3es hoje realizadas. Valho-me do ensejo para apresentar
a Vossa Magnifiencia-os protestos de minha elevada estima e
distinta consideração, as) José Francisco de Canargo - Dfretor'
A Comisso de Orçamento e PatriniSnio emitiu o seguinte parecen
TMÂ 040.P* se manifesta faior&vel una vez que Se trata de doa -

çô para manter um Instituto j& existente, sem acarretar 6flUS


para a Universidade as) Oswaldo Fadigas Fontes Portes - Ante-
ato £&aniaztor oorr8a e Euripedes Malavoita". Em votação, o pa-
recer un6ninemente aprovados PROCESSO 34 063-64 - Entra em
discussão o processo que trata da eleição dos Diretarios Acadj
micos e adaptação dos Estatutos da Universidade de São Paulo ,
tendo em vista modificação do Decreto-lei Federal n 228 1 de L-
282,1967 e do parecer fl2 62-69, da Comissão de Legislação e
Normas dc Conselho Federal de Educação, A Secretaria Geral no
qde tange a5 futuras eleiç6es estudantis, solicit6ra o pronun-
ciento da Consultoria Jurídica. 1 mrmnte à vista da edição
de novas normas legais reguladoras da mataria. Referido 6rgão
gurídico externou-se no sentido de que a mataria- estava dirimi
da pelo citado Parecer nÉ 62-69, em face do qual o lecreto-Lei
rederal nQ 228, de 28-11-67 1 foi modificado pela LeS n2 5540 s
de 28XI-68 (Capítulo Itt - Do Corpo Discente,.arts 38 e se-
guintes) 1 em vrios e importantes dispositivos0 Mister se faz,
pOt4 a audincia d.aste Conselho, e a seguir do Egrgio Canse-
ibo Estadual de Educação para o fim de serem alterados, no
• r-r.-.
rc

oh cMb±Ltv.LxtJ c boq oh einoi. 2uv -'Z '> u1ebLuotih as a


e) -inua xoq x'nondn .trIzo1vg t..a ubzb£u," 5l aSco o olu&I oRa
--
nch o.&t,nq000b 0 2 at4flJoau'!3 ..fldBISo co o.tciou oopnS
xoçzti i or.c &kntrn t wnF13c0-ozt OCO upc /1 £b ouflJtnI oh Oobsb
cLq o.&xqnq o o 3h3blusn'I a 1 ohabirtavLau a naq oup
oxaó a acntto'zq cob o:so;:01110iT3*1 o obncsuxtcn o cotaoóo'zg -
-uorf o cr4 n±uoStniQ cto - ,otaoq ofl-I •oJuticuI ohnao±onot oh
çvotqn a 'mflofloe 020n30111accU nuaoV tib znoccrxq 'xlv oh m
-M501VtakI3OrwooIx cotosfl oc oup n±slolat cA*coa co c'xaq Õ3
aoSucnthno'x ootsro oR;eÚob eh Io'xoho'I orntvoø oh oRçinosdo e ah -
ai oh czoltZooqao cohnblv±Ún nnh oúrwm.hql!uoos cofrluuuiv
QÇ30 OU floznú oxdoa mm oh ohob±un.túuoo e twocan a r'%dnov
.ÔLJD9 oEa oh oLzbtcov±C La
-03 a ozrp otnoüft@ztaoo nQQ z "Vol cm-ozqtuo ,ohsbi noq'Tiiir -
critocnoO o.toq ahzvo'xn oÚxtertontnrcr 101 eScoqx3 frpo o3n*±o±X
habIuoz'I nitoh o i.roO aúxrob aluq o ZI oh OV±ZtZ'SOd±IOa
naç -oocco ch. oix-odíaV. .czjsnt2tccn otod co&o& c&
'xSTzoOflqz
o zcflao ehnv3Io j3 tfatrt oh coúcflo'xq co n1ou3ofllujsLt ncooV o
- osnm3 oh ooalorrwtl oot (a .Cçwxob±ceoo cSaLSúib
n000'mq oÚnJn o srldt-a oitx&tUxÚc5 o ---etncestQ'xO øh-otctoD-t;-4-
- zob oh cúnt oa oup =07 ecu IovMoti ndtothz&t cc .dZ.O.D /ia
zwn8 'xarxnon coa oÚrndtbca M,[, otzrJ1ÚtnI cu tànsa ntq øSQ
-oSaA - co'noT cotno'a cnlh oblzmO (ar . chnblckt...vZàU o e'±aq
-aq o ,ovaÚov a ."nflovnIzi aobDqHzsa o nSwzoD o$cer=bS oS
ra n'xdnZ •-- 'D-8O4 023!13025 .oMvoixj13 oÚff3cartnnnn t000'x-
!fr20s coFx,d'utta nob op±oio ah aSz'iJ cssp oec000"xq o õEocuoaLh
o.WsÇ o?B oh ohnhlc-xovinU ai, coúfltSaS cob oEç,núqjolt o CODL1!
oh 8SS fin .EnboÇ lol cd'noo(1 oh oi;fllhou cflN no eMoS
o ofloI131-3J oh o.cc±zoD eh ,ea-sa 2a 2300'xnq oh o ,?IsS.8S
ou £ctø n±'x.cúuioo3 A .ouignouLa oh £rnohoçl o1ocno3 oh ctnotl
-uúzo'z o n'xfllolIoa ,ulSnchjflco co3p.LoIo ac'mtfl t4 cSÚ oip
oihe ah a*civ S otuon'z&c ,eoibhut a.&xoSluozoø ah adto±b
03rza obl'xotofl .nZ'xtnm oh ca'zohnlutrz c±a;oI canoa cavoa oh
Pt.hih avflco oi'x.sa a csrp -3h obltrtsa ou cn-uouoflo oo.Lhlwt
lr3J...oÚo.taa o £tnp Õb oofl co ,C-S& tr tjoncÇ
• OP 2n .bJ aloq ohaolflboa .LÕt Ç3-IT-8S oh #8S5 fia 1C20!)ót -
o 8 ajd'rn .aúuoocia oqxoO oa ZI! oLutlipD) 83íUa8& oh
• 1 a rvfnlrt .cOVfl1toa1b aOÚLWZfrXQÇtt.DOkItCt.jfl9frItZLJfl
-t.zuo3 oln v1 tLxr'ja n o , cdIoeroOytcb nlazt8zhun a qoZoq-
ou ,00br- ;SLi t'xcn ah r'tfl o zunr, oh - Iazrhcsa odl
31

que couber ? os arts0 146, 147 e 148 dos Estatutos Universit -


rios, calcados no Decreto-lei n9 228, citado (redação decorre
te da Portaria GRn2 536? de 1.VII.68). E acrescenta a Consul-
tona Jixrídica: 11 4- Em conclusão:I- Cabe aos Egr6gios CO. e Con
selbo Estadual de Educação deliberar, no m6rito, quanto âs ca-
bíveis adaptações estatutnias; II- Enquanto isto não se der
poderão se processar as eleições acadmicas previstas na Porta
ria GR 536/68, por&u com as entidades em questão dependentes de
confirmação estatut6-ria e, pois, sujeitas a uma existncia pro
vis6ria, e com suas atribuiç6es afetadas pelas restrições le-
gais expostas no Parecer n2 62-69, da CLN do eFE, anexo; III -
Cabe aos mesmos altos 6rgãos mencionados no item 1 supra dis -
por quanto À forma do cumprimento do art, 38 e §§ da Lei n2..
5 540-68, a fim de que se processem, dentro dste ano letivo
as elei9ões diretas dos membros do corpo discente que exerce
rão a função representativa junto aos colegiados e comiss6e*e
tal arte que ditas representações não sofram soluÇ5.o de conti-
nuidade; para tal fira, poderão ser aplicadas, no que couber,as
normas instrumentais atualmente destinadas Às eleições dos Di-
ret6rios Acad&nicos; 6 mister, em especial, definir os crit6 -
rios do § 22 do arte 38 (aproveitamento escolar) para que pos-
sa haver a inscrição de candidatos ao pleito. 5- Por últ±flO :
cabe-nos referir que no Projeto dos novos E.E., aprovado pelo
Egr&gio CO.,e j& encaminhados ao Colendo Conselho Estadual de
Educação, existem os seguintes dispositivos a respeito do as -
sunto ora em tela:Artigo 151 - Na universidade e nos "Campi"
poderão ser organizados respectivamente um Diret6rio Centrald
Estudantes e Diretrios Setoriais, para congregar os respecti-
vos alunos0 Par&graf o iTmico - Os Diretórios ão obrigados a
prestar contas de sua gestão financeira aos 6rgãos da adminis-
tração universit&ria competent60 "Artigo 161 - Para fins de
representação estudantil nos diversos 6rgãos da Universidade
consideram-se membros do corpo discente os alunos matriculados
em cursos regulares de graduação e os de p6s-graduação não per
tencentes ao corpo docente" " Artigo 162 - A escolha dos re -
presentantes do corpo discente, nos diversos colegiados e confis
sões, será feita segundo crit6nios a serem fixados no Regimen-
to Interno, que incluam o aproveitamento escolar dos candÍda -
tos 5
" "
Artigo 163 - Um mesmo estudante não poderá pertencer a
dois Conselhos do mesmo nível". Tais dispositivos, embora se a
-32-

comodem ao Parecer nQ 62-69 anexo, nao esgotam a matria ri&eZa


celizada e demandam, ortantâ, compiementaçao. flu especial,
ben de ver qite o art. 151 uo se define taxativamente quanto &
criaçao dos Grgãos n31e referidos, reproduzindo a cl&usula de
siles possibilidade 80 efl. 39, "cãput't , da Lei nQ 5 540-68
Esta definiflo em dispositito estatutb'io , segundo se nos afL
gura 'tdata véniat t , requeri-da, com base na Lei acima indicada ,
pelo Parecer federal ora em tela, pois dela dependem t6aas as
demais normas que dizem respeito &s referidas entidade.s.P À v1
tu dessa manifestação, o Reitor detertinou que a Secretaria Ge-
ral e a Consultori-a Jurídica, em conjunto, elaborassem as flor -
mas gerais para as eleiç8es, tendo em vista a sugestão coutida
item-441 do Parecer daquela &tima, item asse acima trans -
critbPosteriormeUte, a' Corsijltoria gurídica voltou a falar,ZA
aeMo_o nos seguintes termos: "i-1 vista do r, despacho de fls,
200, do Magnífico Reitor, cábe-nos sugerir o acrescentamento h
11

normas de fia, 1251128 do seguinte: "Afl. 24 - Os dispositivos


do Decveto' -Lei nQ 228, d.e 28 de fevereiro de 1967, reiatiVosa
Direttros Aca&micos, vigem provisriamente, no que não ccli -
ditem com os da Lei A, 5 540 de 28 de novembro de 1968 9 até que
a mataria seja regulada em definitivo pelos Estatutos Universi-
drios', 2- Feita a referida aa.içao, as nonas em questVão1 de
natureza instrumental, poderão ser aplicadas a5 prd- as dei -
çtes, conforme indicado no item II de fi-s j 93 9, em conson8ncia
com o Parecer n, 39-6.9, tra4scrito a Lis, 196199'D . consê -
qu8ncia, foi expedida a circular SG-299 de 117h69 aos Estabe-
lecimentos de Ensino Stiperior, transmitindo cpia das normas o
poderiam servir de orientação para a realização da eleiflo doa
DiretSrios Acadicos. Encaminados os autos & coiniss&o de te
gislação, esta eendeU o seguinte Parecer: tte ac&rdo. 4.8.69.
as) Telemaco de Macedo Ven tangendonck - Euripedes Sin&es de Pa
la e José Pinto AntunesIlo O Reitor, comentando o Parecer da. Co-
missão1 de Legislação, salienta que se trata de um pronunciamen-
to sus cinto • O ilustrado £rgão não falou quanto & forma do cum-
primento do artigo 3$ e par¼raAz da Lei ti2 5540-68 1 no que ta
ge ao processamentoy deito dste ano letivo, das eleiç6es dire
t dos membros do corro discente que exercerão a função repre-
sentativa junto aos colegiados e comiss&s, e, especiaimentesq
bre os critrLos que incluam o aproveitamento escolar, Assim,d
vem,, segundo entende s ser elaboradas disposiçes regimentais a
iLOU4 ocennqo cu4cuqGè DCL O7UpOLfløfl gUb0i;600õ tsipcuo .1
LO 00 GZfl2x4oudno pra ATOU O xøAOflrticu90 C000Iffl.. 4 yca'g
n2nv&t4ITinu;o goa Go7cCuqo2 rootqavnca' o eobrcprrnru;ocd
W gon uctpzoo go octbo qocnuo dirá cxntø.n.vo ti TfiliÔSO Lobto.-
eoáo bzocotrnDtoflo' qcrjçx.o goao no JC4'.T40 qto oTCTdOoà jfti
;;j o_bozte gupq lyr, duo. ecb.
ão 0n004upo• O TIflttLGO OLO iigo tUTOJT duøo r ;ozu go
QTOUED go pcCp,Taãco' 0O7GUfl dito co zu;u go n btowwcTcz7ou-
Tu O QØO jJflO Wt 0 n O rr.poL' CO!irJU$tflO O 7UL000L QV QO-
ao) W7Cv00 go r=co A' p3J2otqODcg - flLjbCq08 eroo go L'ff
Cflytõuo' en;u cxbcuqon o aottr.po Mx.cccr.s uDO ucoqo' rrea'
DTLCC2Zroa ycuqc'cou' Euo =qu~ oa un;oo ri ouauo go po -
bo qcZTc= oàtA go Orqou.cuôro bota a zcurrruôro qcr oyq'âoo goa
7CÕfPGUÇOO ÇO Dmrm 2flbt740L' SZtit no c0b7u qcu UOzn &n
dacrw;ø' ;o; caoqqtt ti CJt4#70L se-se' go rr'à'ea' toa çtpo-
Õ03 O CLOqOL a4 ».' çtcutc;o ri zja' raeeraa0' t Cone -
prg;ocqo no Tsu ii go ao'. 8'
úacnsou vnJnstcrsvy• boqcwo ocr. cbyctquv o btotpioo CIOT 4'
ifltõoc 5.. a toozgu cv4go' co uozuá o dncatjÕ' go
ti D.prL;u oa a LC&T7tgu o gopao boroa uçnçoc acto..
r IT.P' . ~ j()ê go se go nosttpz.à go ;g' ir, 6n3
n.ótrqoi votq q!con 1 A4tCtI bzosTcowazrcIr;o' no dito n&o COfl -
275 559 go 59 go go neM zoyu;p.oa co,
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tU] O ri QOUØ]pOLU tnr.jcncu' ou coxjtnr;ó' cyapotucact ao cor. e
;u goacu uz3q;co;ueco' o qot gopozmuon dito a eocLoflwu qc-
qono nornun dno Mc= LStbCT.po ao r.o;cxqqn orflqtqoo•j
bo;o $ozccor. :Lcqozar 0w eu ;e.a boTa goys qcbougczr ;qao co
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mvrx.ro- vo° j6


•..
- -
- 33 -
respeitos O sistema de eleição, enquanto se trata de Diret6-
rios Acadmicos, no sofret radical aiteração 7 mas sofreu com
relação a representação. E como a eleiço passou a ser dint.
deverão ser baixadas normas com urg&ncia. Consulta s8bre a con
venincia da volta do processo Comissão de Legislação para
que esta reexamine a inatria. Com a palavTa, o Ocuselheiro A
tonio Adamastor Corr&a diz que seria conveniente que o Conse-
lho Universit&rio decidisse hoje, pelo menos, com respeito aos
DiretGrios Acad&micos. H& uma srie de falhas, mas os Direta-
rios Acadmico5 estão todos inscritos, não podendo haver soiLu
ção de continuidade na representação estudantil Sugere que,
nesse sentido, seja aprovado o parecer da Comissão de Legisla
ção, que homologou o da Consultoria Jurídica. Novamente o Rei
tor diz ser indispensável que os autos fiquem convenientemente
instruídos com.normas disciplinadoras do processo eleitoral a
qüe se referiu. O Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a prop6e L-
que o expediente seja estudado em duas partes, pois a referen-
te aos Diret6rios Acadmicos precisa ser aprovada hoje, O Rei
tor, então, comunica ao plenrio que há proposta de se desmem
brar a mataria: aprovar-se-ia o parecer quanto a eleição dos
Diret6rios Ácadmicos e o processo seria devolvido a Consultq .
ria Jurídica, que elaboraria um esbSço de normas para eleição
da representação estudantil, até a aprovação dos novos Estatu
tos. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres entende ser
explic.vel que o sistema antigo continue vigente, eis que esta
mos vivendo autntica fase de transição e um grande número de
q'2e5!J0ea,nao apenas essa, ainda não foi regulamentado.Findos os
debates, o Reitor coloca em votação, sendo aprovado, o parecer
da Comisso de Legislação. O Reitor declara que as normas expe
didas pela Reitoria, no concernente as eieiç6es dos DiretGrios
Acadmicos, estão pflnamente convalidadas. No que tange às e-
ieig6es diretas dos estudantes que exercerão a função represen
tativa junto aos colegiados e comiss3es, alm de outros aspec-
tos ligados a matéria, ser. o Processo encaminhado a Consa1t
ria Jurídica para o fim de preparar o respectivo expediente.P
nalmente, o Reitor, respóndendo a consulta formulada pelo Con
selheiro Antonio Adamastor Corra, diz que os representantes es
tudantís nas CongregaçSes continuam até que, por via legal ha
ja nova eleição, pois não existe v&cuo entre duas leis. PROCES
Sp 7468/69 - Entra em discussão o processo que trata de con-
sulta formi4ada pelo Sr. Presidente da O.P.D.I. s8bre minuta
de tro de con.cessao e aceitação de btlsa de Pesquisador Caia
ferencista, que o Conselho Nacional de Pesquisas propbe a pes
quisadores, inclusive a docentes em RCD.IbDOPO ? da Universid
de de sao Paulo, Com a palavra 9 .o Conselheiro OswaLd'o Fadigas
Fontes Torres pergunta se a C.PD,I. aceitou a tese de que um
docente em LD.ID.P pode receber remuneraç&o, pode ter o s
iriø suplementado. O Conselheiro Anton&o Guimar&es Perri diz
que, comoum pr6-labore ou b6lsa, em tese, julga possive]., d
ven&o a 0.P.D.i4 examinar cada caso, O Conselheizo Eduardo Moa
cyr Krieger afirma que a Univers5dade de São Pauto est& fhaa
do; o esta em condiç8es de manter os seus profess6res em
RtD.Iot.P.? j& esta necessitando de socorrer-se de plos n
cionais para manter seus pesquisadores. Isso é melanc6lico.H&
ima tdiç&o de teo integral que deve ser respeitada e essa
tradiço est& ferida0 O Conselheiro Anton±o Guimarães Ferri1
daga onde a traôiçgo esta ferida pois a legislaqào do RDIDP O
permite a. percepção de btlsas. Com a palavra ? o Conselheiro
Paschoal Ernesto Aúrico Senise diz que, como membro do Caias!
tho Nacional de Pesquisas, se vS na obrigaço de dar uma ex-
pZicaço a respeito. O Conselho Deliberativo do Conselho Na-
cional de Pesquisas autorizou tsse tipo de b8lsas; o projet o
foi apresentado pelo Presidente 1 Prof0 Antonio Moreira Couce&
te, como especial deliberação do Senhor Presidente da Repbli
ca. Teve rêpercuss&o muflo boa nos meios federais Como os
Srso, Conselheiros sabem 9 a remuneração na esfera federal era
muito baixa, principalmente o R.D.t.D,P, que nunca foi bem re
gulamertado. .Rafla no Rio de Janeiro e outros Estados pesqui-
sadores de renome e de nível internacional, cujas remuner6es
nao chegavam ao teto previsto de NS 250000 Por outro lo,
essa foi uma forma de poder fazer com que houvesse duplici!a-
de de e1eentos de reconhecido valor, O Senhor Presidente da
RepGblica 1 autorizando essa medida 1 procurou impedir que se
esvaziassem os Institutos de Pesquisas. Mas a condição foi de
que o pesquisador optasse apenas por um Instituto. Às b8lsas
no são destinadas apenas a recm-formados; o que se exige 6
capactdade de produção que os distinga. As propostas de bel-
sas partiram das Comiss6es do Qonselho Nacional de Eesquis a a
e ftram aprovadas pelo Conselho Delïberativo. De sua parte,p
mo tambm acrédita que da parte do Conselheiro Jos Moura Gon
qaives, o quEi. tambm 6 membro daquele Conselho, não teve von
tade de apresentar qualquer nome de.São Paulo, por lhe pare-
cer que isso poderia contiariar o R0D0I.DP0 da Universidade
coO TOb3CtLJptv.5ab CIO5 oh o flas e Ozaco--moD ab on3s oh
a 'ôqo'xr 4nhipB, aJ, ILrOt3SZ odlt.tuo3 c oirp • tJbi5noxor
nb±cx©v±uU ah - Ç « iJ 2 to aeztnosob s cvlaulon± -,nÕ'oaZcp
ct.tb&I Gb- c? o!1101tE3eS3 o nva1nq o co3 .oLnoÇ áfla oh o1>.
au eup oh ocei s, zrofluo .7-a.tD c oE nSwtj'xcq ctnoT co3not
o 'sei cboq oEpt'xctan xédeoo's oboq .q.a,i.a.a flo CSflODOb
fl .Lnc ceiyrczi.tuo ototuA oflctEoenoO O .oboSuczDlqva oHAt
es .tovlczzoq nIx.t ,00s: ao .acLod co c'sodnI$'zq as ocoo ,ouó
zo obnuba o'xt4locuo3 O .onto zbzo entt-toxo .IC.Ç.O
s1i101 Sc, olu.S oa oh obnfrPe'xov±uU o cnp ezfln tcaol'sZ no
me cri&ceotoiq assoe 00 uot== eh 8'e391bno eu Asco ou ;fl
ita conelq eh CZ1-'trfloOOø oh otacú±aoo-ocu 5eo o f, :.&.d.t.aJ
£H.oexilàonalem o:cI .002obncZcpe0q asma 'sotne ncq cP#noZo
o CbDÚtóe:'fl 'soe cvob oup £ovjsúa± oçzoS oh oEp1bTttÇ '
ft. t'so ochnnra o±rxojaA o'sioiloSoD O .otzFxol Asco opLbz'x*
SaIGa àboãpaIzdoi o cloq eh.hotascõ o31& o obno sDflb
Ó!1?SIEG&XOO o S'sVSIBq o coO .03a1&6 oh oEpçootcrjoofl±noq
anoO oh o'xdcor oaoo ,cszp-cIb- ÓoLaoC 0o1'sezA OSccmC ZeodoascX
-xe cru 'ILt eh 02cc1c60 cc óv ou ,eoctupao5 oh Lcno.befl odl
-21 odlozznoO oh ovlúc»xednca odlocaoD O .o&toqooz o otçwotXq
o tco'scj o 3cc16d oh oqli ocaS uoflioÚuz ccaLupactI fl -ftuokr
ioouoø c's±otzo!i olnoÚa\ •lotI oSnb1.o'sÇ oloq oh Úzzcc%qz Zot-
±Iclúqcff eh D;tazbIco%<1 «rodao8 oh oEpnodtlob Lolooqoo oroo ,et
co onoO e±c'sobol colti CO2 cod oS.Lzz octus!xoqn ovoT ar
tio £rnoLfl ar'tae ou oEpsnóuvzyx o 1 c0600 cotbdlocuoø !t'18
o't c'z4 Zol nonnn vir •La.I.CIJI o 0Úu3aInql0n1zq ,rrPrcf oÚ.tzo
• .vpccq cobndcS co'xdsso o oilow3t oh olH ou alvoR .ob35ftrn11j
r's.Jnsrn cnsror ,Inaolocn'sosa.t Iovlu oh o erono's oh orsobnc
,oInL 0'IiLTO '507 OOOOe S C:: oh oSz2kvo'sq 0505 00 CCVZOdO otu
-ab±oitp.b ocuuvuozt urp. ros 'sotnt tvboq oh OD'sol t Zot £030
inb - .J2nobictyfl 'soríaoB O .'xoluv obloodaosc's oh co*nccolo oh oh
ec eirp tb3ç uot.uoo'xq 1 ablbcz taco obszØt.hosxxn ,nolIdcff
ob tal o±tioo o eCI • cccflxpao5 oh coSufltcal co c:tcn.'- cyoo
encIbd nA .o5zrflflnl tu 'soq eencqa oacitqo 'xobc1up3oq O CUP
cLxo cc wp o ;cobc-srol-r' 3C's O C3ncqn ccbzutttrsob oZo oRa
:f;d- ob cc t.:.nq ar. ,raLricib co óu2 oEpubo'xq
ontZ.J?cfl oh Isnolozt ozilotrnoQ oh cc3o011-,00 cnb actks'scq oco
flfl r)*tflvj ossu ca ..ov.LÚt 'sodlloC orttccaoO o.Lt q- ccbovo'zqn nnSt o .
Z'DJ• -ssoU Lot ottexitcocõO oh ofleq ah oxrp sflbc'son tEdttú
rov CVLÚ oZl • odlecaoO olesspsb o'sdS 0
os!! loct •oIut a3 oh cczououp1enp 'ItÚStnqz eh obsS
-. L.r't veJ zb C I.CCh o l'xsÚnoz sFxoboq ocl osrp oxo9
- 35 ,
de so Pauto e tarnb&m porque os professtres, em Cão Paulo, com
poucas exceçEes, J& estavam ganhando o refererte ao teto. %
tgo, agora o' essencial 6 saber se a tegisiação de Teo lute-
grai penite que o docente sujeito a asse regime, ao qual • ve
dada t &tivldade remimer ada ou no fora da Universidade de sao'
Pauto, receba lé82as btisas O ConseLheiro Antonio Gtzimar&es
Perri. dIz que o Pesqulsador vai continuar fazendo os wsmos Se
viços que vUM fazendo na Universidade; vai apenas receber tn
prl'abon para complementar seu sal&rio. O Conselheiro Jos
Moura GnaLves lernbra que o. teto fixado pelo Conselho Nacio'
tal 6e Pesquisas eé de' NG 2800,00 e rao vai dar h6lsa para o
pesqutsador que $ tenha alcançado asse teto. Em aparte,o Cos.
Antonto Guimares Ferri diz que, se os 3r.ofessres da Universj
ta6é 6rP.a10 to podem perbeber essa 106
b61sa, existem, en
a
tretato, pesquis dores da Universidade que podem ser betefi
etadon, calaborafldo com o programa do Conselho Nacional de Pe!
quLasj 7j-Í6O O debate, o Reitor coloca em votaflo os parece-
res Lavor&veis das Cotiss&es de Legisiaao e de Ensina e Pes-
quIsal, que adota o seguinte parecer da Comissão permanente do
Regime de nedicaflo integral e (ca.t.:) i saÓ Paulo, 10 de ju
tho de 1969.. OL , 'CPDI 64/69 Magnífico Reitor. Tenho a elevada
honra de dirigir-me a Vossa Magnfficncia, em cnmprimento ao
deliberado pela CEDI em .reuni&o de 6 do corrente s a fim de e
por e solicitar, o seguinte: 1- Encontra-se nesta Comisso o
proces5o iRtU.SJ n 27272/68, .atrav&s o qual o Departaeade
Pisíci da Escola de Engeflharia de So Carlos, em pedido vis - do
pelo Sr.Diretor daquela Escola, solicita autorização para que
doc entes em EDIl)1,1 possam aceitar b6lsas de PEEQUISADOReC9E
jEfiNQISTA propiciadas pelo cflS3fl Nacional de Pesquisas»
ferido processo esd aguardando as protidncIas de carter c2.
ral adotadas pe2o p14nrio em vista da natureza do assunto. 2-
A Conissô, examinando a mataria e aps apreciar o trmo decoa
cessaõ e aceitaço de bSlsa e seu aditamento (fl's 3/8), 3u1-
gou coêniente ouvir a douta Consultorta Jurídica 1 que enitiu
o Parecer de Lis; 10/13, em atenção ao oficio de Lis. 2 sendo
que, na reunígai acima citada, o plen&r±ó aprovou o assunto es
tabelecendo contudo as seguintes ress&.vas 2elativas ao termo
de fL:s 3/67 a e PãSEa fO inic& da Cijusula I., A CJ.D01. co
sid.era que - deslocamento do PESQUISADOR-CONFERENCISTA s8mente
o
poderá ser realizado obedecida a legislação vigente na Univer-
sidade de .So 2ai2lo b QI'MJII: A C,P,D.I, consíderaque
qualquer trabalho resultante n&o £ decoirncia exclusiva da
- - Ar__ 1

coo ,olu&I oaa as • e nSce9201q co epoqjxkans o oigpjp 8 01


£12E .oted os oSa.eoto'x o ohucdac rrcao k ,cc8p0õ cnouoq
-aSaI oq!oT oh oBpnxotjal n cc "xcdna é Islotzoozu o cxos ,o&
V t> £c&rp on ,ratwx enc,9% e oflotuc otu000b o cssp oflcnoq £s
o2 vb obAbZc'xcvjsU a c"xol oh tio nbsxourn ohcblflfl e ebcb
ooEnrn}nD ohmúca o'licdLcu03 O .atol8d Qrcc u sdobn ,oltti&
~

cozzcz co obutst ucunfluoo itt zobentupeol o cn etb Zs


rir 'tDd000X ctusqa 2zv ;cbsbictv±nU eu obr,zat ntnly ou'» coflv
èaoc ozbd1c.inoO O .o.H1ca coo 23 cttokj!!oo ctcq euodatehq
.oZootl odlconoø oloq otczfl oioS o eup c'xtol ccvlcpaoo nvoU
o mnq oat6d. 2Db itt oh o 00 9 0034 C3 oh B ctoivpss* fl Sal
.c3 o,oflcqn cr .oSo oc4 obcpncole cdnDS 2j, eu» tobsaigpcoq
£050v1nU ab oot6co1o.xt co et cesip c.tb iwsdl potnrrPrø oÚa&
t0 ,CCSC±XO ,to18d zcct,!ccfco!zcq csjiEà ozui'z caflà jt"
- floced zca coboq ovg oh.tbincviffU oh cc'zobccb.wc:q ,ottaSofl
Acti oh Xaaoio11 ollocnoo ob cco'xq o coo OAUtUOdcLOD ,tobtto
co oEpesov ri cooloo 'zoflclio ,oscdoboottfl estaS»
-.noÇ o enica3 oh o o Zab3e1I oh c0000.EoO ccb oksvstu4a% cøt
oh oncarzoÇ otcolcoo eh toovq otLcoo o cZ$OS p99
ti oh 01 ,o1az5oBa s(:.Qa,o) .tâzsuI.c3;soztsc oh S2
ohtvolo a oduoT ,2ofl:E ooit1ui .Qa\ IGW ,tD .çc?rtb OS
00 oSutctrruo co .,sionoiflc2i eccov o cz-"xbjFxlb oh t'zd
9 oh ssfl e l otrco=o o15 a eh o3±rwci co ZtIw atcq ofic'xodilob
o ocaicoü cen ct-c'flrzoozC -x * cúairrjco o tfloiX o
oh zaStqoQ o Icup o can0 ,8a\Sçsç5 e .q.a.uji oa:aonq
otsoiv oblboq co ,col'rnO oE& eh ok'xcdrrouZ oh rlooc2 eh àoin&
ovp ztcq oE'psflos -rn rsflo±Ioo ,closca ntoupsb ToSsttU,'z8 o.Loq
JOOà zoa IU;EZ5 oh cncl&6 túiooø czoeoq WIC co
Z9 ,cnchrpoz! oh Icnoiottl odlctcóD oIõq ccbMoiqozq M'dfl2L..1
2osL200 eh cntoutbzvo"xq es oba3b2tco hoo o:t000tq obk'zo%
-S .Oiffuoct Oh atraiste eh asalv co oFz?t>zq oloq czbsion Lvi
coo Õ 0ffn?4 o v1oo'qo caço o a2524;et2 a obcatzrzo ,oZcn'sD A
-14 Q (8V eon) ctuóaoflbs voo o coSSd oh o.pflooD .o ataco
uiflcro eup ,nolbhut ci'xot1vtsO c2uob a xivvo otnoiffttflDo D0
obuoo S •.ofl oh otolto co o;õt co ,U\OI ,oLt oh zoacu41 o
jõ .oÚrwaafl o uovoiç: oFx 2nIq o ,cbflrEiLoK6aLüifl
os ccvfltle'z cztittcx ctSnl#joa CO obflnoo o&x©ooXodh
Arprozd_otZu e a $V sofl oh
oúgttbc £TaIrMiEflC33-EOafl& oh otucrnoolcob o tiUp G2obZc
ittZaU na oSnoaiv owtcio1 e
czrp nobLcaoc .a.q.o t tflJzr!j?ÍJ e d .oLmR o8 oh ohpbio
ob nvltulo.to siontno,ob 0, oh oSnosXua•o odlcde'fl %o#pIsup
0-.--
- 36 -
situação de bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas,maS, ao
contr.rio, fruto das condiç6es que a pr6pria universidade pro
picia, razão pela qual êste Grgão é de parecer que a menção e-
zigida pela cl.usu1a deve ser restrita apenas à condição debo]
sista. e - Cl&usula VI A O.P0D.10 propSe que os direitos sd
bre patente, sua exploração e outras vantagens decorrentes dos
trabalhos realizados com a bSlsa, sejam divididos em trs ( 3)
partes iguais, sendo que uma caber. ao PESQIJISADOR-CONFERENC1..
PA, outra ao Conselho Nacional de Pesquisas e outra àUnivers
dade de São Paulo, desde que, dessa forma, ficam resguardados
os inter&sses desta autarquia. 3 - Aprovou, ainda, o plen.rio
que os autos, instruídos com tais informaçSes, f8ssern encami -
nhados a Vossa Maaificflcia, a fim de serem transmitidos ao
Colendo Conselho Universit.rio para a devida apreciação. Por
outro lado, permito-me sugerir, caso aquie egr&gio 6rgão apro
ve as ressalvas apresentadas, que se oficie ao Conselho Nacio.
nal de Pesquisas com vistas à modificação das cl&usulas em a-
pr&ço, para que os docentes da Universidade de São Paulo pos-
sam tambm usufruir de tais btlsas. 4 - Finalmente, apraz - me
informar que, solucionado o assunto, estaú a C.P.D.I. em cot
diç5es de emitir pronunciamento quanto aos casos específicos c
Agradecendo a atenção que tSr dispensada, valho-me do ensejo
para reiterar meus protestos de elevada consideraçãO.e mais ai
te apr&ço. as) LNTONIO GUIMAflES FERRI - Presidente 11 0 Em vota-
ção, são aprovados os pareceres unnimemente. PROCESSO _55 84 / 60
Aprovando parecer favor&vel da Comissão de Ensino e Pesquisa
o Conselho referenda o conv&nio firmado entre o Instituto de
A
A
Pesquisas Economicas da FaciU.dade de Ciencias. Economicas e Ad
ministrativas e o GovSrno do Estado de São Paulo, que tem por
objetivo a execução de urna pesquisa s6bre "Aspectos Demogr&f i-
cos e EconSmicos do Estado de São Paulo". PROCESSO 1860L68 -
Entra em discussão o processo referente a convnio entre o Go
v&rno do Estado de São Paulo e a Faculdade de Cincias EconSmi.
cas e Administrativas para o credenciamento de profissionais e
técnicos para serviços especializados. Os pareceres das Comis.
s6es de Legislação e de Ensino e Pesquisa concordam com a ma-
nifestação da Consultoria Jurídica. Com a palavra, o Conselh4
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz ter a impressão de que a
Consultoria Jurídica e a Divisão de Pessoal não levaram em con
ta recente decreto do Senhor Governador s8bre normas para ocre
denciamentO de especialistas junto a repartiçSeS do Govrno.As
- 3? -
disposiç6es anteriores sSbre o assunto, segundo entende, f6ram
derrogadas. Aqu1e decreto n&o mencionado nestes estudos0 O
Conselheiro Antonio Guimarães Ferri indaga que decreto e v&lir
do: o de 1962 ou o de 1968 9 uma vez que algumas Secretarias ds
Estado t&m credenciado a docentes da Universidade de So Pau-
lo. O Reitor diz que, tendo em vista as dúvidas levantadas, a
Mesa devolverá o processo a Consultoria Jurídica para reexami-
nar o assunto, tendo o Conselheiro José Francisco de Camargo a
poiado essa providncia. PROCESSO 1989/63 - Ao entrar em dis-
cussgo o processo dispondo s6bre regulamentaçao dos cursos de
p6s-graduaçao na Escola de Engenharia de So Carlos, o Conse -
lheiro Rubens Lima Pereira, em face de d6vidas suscitadas no
plenário, solicita "vista" dos autos, sendo a mesma concedida:
PROCESSO 27113/63 - Extra em discussao o processo em que aSra.
Fernanda Imparato Piocchi solicita, por equidade, eievaçao do
ti quantuirf i de seu vencimento, correspondente ao cargo de BibliQ,,

tecria-Chefe. A Comisso de Orçamento e Patrimtnio assim se


manifestou: "A C.O.P. manifesta-Se favoravelmente ao pretendi-
do, •de acSrdo com o parecer da DA-.2 de Lis. 8. Por outro lado,
propSe a extensão da medida aos demais titulares de chefia tc
nica ainda nos t&rmos do parecer citado, desde que as despesas
onerem os orçamentos das Instituiç6es interessadas, que deve-
rao apresentar disponibilidade para tal. sao Paulo? 28 de j
lhe de 1969. as) LUIZ FERREIRA MARTINS. OSWAIJDO FADIGAS FONTES
TORRES. ANTONIO ADAMASTÔR CORRÊA". A inrormaçao da Divisao de
Pessoal é a seguinte: "INFORLIAOXO NQ 1090/69. Cogita o presen-
te processo de requerimento formulado por D. FERNANDA IIVLPARA-
TO PIOCHI com o objetivo de obter, por equidade, id&ntico paga
mento remuneratGrio dispensado aos titulares de cargos de Che-
fias T&nicas, consoante deciS5o levada a efeito nos autos
RUSP-N9 997/681 de intersse de D. Neyde Pedroso P6voa e ou-
tros. No caso presente é a interessada titular efetiva de car-
go de Bibliotecária-Chefe, nomeada por ato de 22.l.6 do G--II
-PP-QUSP, lotada na Faculdade de Odontologia, refer&ncia "VII"
(antiga "71 11 ), pretendendo a elevaç&o do quantu dos vencimen-
UflflhI ou seja, 1 75"
tos do cargo respectivo, para a referencia
antiga. O atendimento das pretensGes, para nas, s.m.j., poderá
seguir as mesmas diretrizes adotadas nos autos já citados, no
qual o Colendo Conselho Universitário, apreciando o Parecer da
Comissão de Orçamento e PatrimSnio, concordou em conceder. 1 me
diante gratiricaço correspondente, aos ocupantes de cargos de
Chefias Técnicas, relacionados naqueles autos, a diferença de
vencimentos igual ao valor da referencia "VIII" (antiga "75"),
Assim, parecendo-nos ser de justiça o postulado, permitirno-r
sugerir a tramitaço d6ste a alta apreciação da superior auto
ridade, que em seu elevado crit6rio, ouvido o Colendo Co:ase -
lho Universitrio, determinara a extenso do beneftcio a5 de
mais Chefias Técnicas desta Autarquia, cujos titulares dos car
gos respectivos estejam percebendo o correspondente a refer4
eia "VII" (antiga "71"). É o que nos cabia apreciar e fina]me1
te propor. DivisZo de Pessoal (DA-22). Em 3 de julho de 19691
as) Jandyra V. Brunini. Diretora do Serviço, Substituta"0 Em
votaço, o parecer da Comissão de Orçamento e PatrimSnio 6 u-
nnimemente aprovado. ?ROOESSO 12127/69 - Em discussão o pro
cesso de interesse do Instituto Astronomico e Geofisico sobre
desapropriação de terreno situado em Valinhos, para a constr
ção de um Cbservat6rio. A Comissão de Orçamento e patriintnio
emitiu o seguinte parecer: "A 000.P. manifesta-se favor&vel a
aceitação da doação do terreno, mas pede vnia para lembrar a
necessidade de recursos orçamentÁrios para a construção e e-
quipamento do observattrio. 28.7.69. as) OS7IAIIDO FATUGAS PON-
TES TORRES. LUIZ PERREIRA P[iARTINS. A1TONIO ADAIt1ASTOR CORRÊA".
Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres pe
de fique bem claro que não hÁ obrigatoriedade de se dar a ve
ba necessÁria no pr6ximo ano. Ê preciso um prazo maior. Ç) Rei
tor esclarece que, não havendo prazo certo, inexiste obriga -
ção de reserva orçamentÁria específica para o prGximo ano,pro
pondo que se.estipule, no artigo 32 da minuta, um prazo mxi-
mo de 5 anos. Em votação, o Conselho aprova o parecer da Co-
missão de Orçamento e PatrimSnio, com o adendo, referente ao
prazo, proposto pelo Reitor. Nesta altura dos trabalhos -- 18
horas - o Reitor dÁ por encerrada a Sessão, por falta de "quo
rum ?, agradecendo a presnça de todo,. Do que, para constar
eu, , SêcretÁrio Geral, la
vrei e mancei datilograr a present6 Ata, que vai assinada pe
lo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes
Sessão em que a mesma fGr discutida e aprovada, e por mim
so Paulo, 11 de agSsto de 1969.
ANEXOS

Três pareceres do Conselho Estaduaí de


Educação sobre a Reforma do Estatuto da
Usps

E c.
193 -
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E UNIVERSIDADE DE
CAMPINAS - ESTATUTOS Muito embora o ad. 19 do citado Decreto-lei haja revogado ex-
pressamente todo o Titulo IX da Lei de 1961 (arts. 66 usque 87)
e mais os seus artigos lii e lis, não é dito, porém, como verernus,
Parecei que aquele diploma legal tenha sido superado por inteiro pelas no-
Procs. 452/69 e 412/69 - Aprov. em 23.7. 6b.
vas regras jurídicas que . dicipIinam o ensino superior êtfr todo .o
território nacional. Veremos que subsistem da antiga Lei vários
preceitos essenciais à clara determinação de nossa órbità de atri-
lpcAece2L buições.

certo que a Lei n. 5.540 e o Decreto-lei n. 464 viram defi-


Aspectos jurídicos dos projetos de Es- iir melhor e anipliar a competência do CEE, neste assunto, mas da
tatutos da Uni t'ers idade de São Paulo Lei n. 4.024 subsistem, ciii tõda a sura integridade, os seguintes:
e dci Universidade Estacfz,oj de Caiu.
pinas a) Art. 9.', § 2° no tocante à autorização e fiscalização
dçs estabelecimentos estaduais isolados de ensino supe-
- a CUijara de Plarlejauircuto de exantirrar, sol) rior, muito enibora errôneamente se tenha afirmado que,
Jioliti) de vista jurid lCu, ris Estatutos das duas universidades ofi- após a Lei ri. 5.540, só nos caiba a "fiscalização";
ciais do Estado. t enclo cru vista as questões de ordem jurídica qte
b) Art. 94, § 3» - relativo à distribuição de bõlsas de estu-
jiossauli Suscitar. Faço-o de coufornudade com as diretrizes fixa-
das lia u!tirtia reunião desta Càuriara, isto ú, setir oferecer desde logo dos e financeiaunento para todos os graus de ensino;
is crurentlas cabiveis na espicic - Esia ponderação levanta urna pre- c) Ar!. 96 - concernente ao poder-dever do CEE de meilio-
!rtrliuiar, qtrantii à natureza e alcance da coinpetëncia dos Conselhos rar 'os indices de produtiviidade de ensino em relação ao
Esiaduais Lie Educação :10 tocante aos Estatutos e Regimentos das
seu custo", "estudando a composição de custos do ensi-
Ins ritLnçihs Luiiiversi:ãrias que compõem o s is!cnia esladua de en-
SItIE). no piblico", etc.

d) Ar!. 100— relativo â competência do CEE de disciplinar


as trans feréncias de alunos de um para outro estabeleci-
mento, "quando se tratar de universidade ou de estabele-
cimento de ensino estaduais".

Coinpeténcia do CEE em 'natérja de 3 - Relembrados êsses preceitos da Lei n. 4.024, inïa em


Cnsino superior plena vigência, cabe salientar que, por lôrça dos dois recentes di-
plomas legais supra-recordados, - e liniitando-me apenas às áreas
2 - Torna-se indispensável esclarecer o problema da compe. que dizem respeito ao objeto dêste Parecer, - cabe ao CEE:
:ência do CEE nesta matéria, não só cru virtude das dúvidas que
Aprovar os Estatutos e o Regimento-Geral que disciplinam
seu> razão têm surgido, corno tambini porque-dêsse esclarecimento
"a organização e o funcionamento" das Universidades es-
esuliarào resolvidas algumas questões postas pelos Estatutos eni
aprêço. taduais (ad. 5.0, da Lei n. 5.540);
Aprovar os Regimentos de cada Instituto integrante das
As atribuições legais déste Conselho, no tocante ao ensino su- Universidades estaduais; até e enquanto não aprovado o
perior, resultam da Lei ri. 4.024, de 20.12.61, que pela primeira Regimento Geral (art. 5., parágrafo único, da mesma
vez fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como Lei);
dos diplomas legais subsequentes, cia mesma natureza, a Lei n.
5.540, de 28.11.68 e o Decreto-lei n. 464, de 11.2.69. e) Aprovar os Regimentos dos estabelecimentos isolados de
ensino superior (art. 6.0);
sitie - 195 -

Exercer a 'verificação periódica" das universidades e "sistema federal de ensino". Teur sido praxe do CEE examinar os
estabelecimentos isolados oliciais dos Estados e Munici- projetos de Estatutos e devolvê-los ao reexame da entidade interes-
pios (art. 40); sada, tuas scm prejuizo de seu superior poder-dever d pronunciar-
se, em definitivo, sóbre a matéria, considerando assim os aspectos
Suspender, "após inquérito administrativo, o itincionauren.
juridicos conto os de ordem adniinistrativa e pedagógica.
lo de qualquer estabelecimento isolàdo de ensino superior
ou a autonomia de qualquer universidade", do sistema es-
tadual de ensino, "por motivo de infringência da legisla-
ção do ensino ou de preceitos estatutário ou regimental",
sendo designado Diretor ou Reitor pro-tempore (art. 49
conibinaclo com o art. 48, da Lei 5.540 e art. 14, § 2.° do
Decreto-lei ii. 464); Os Estatutos das Universidades no sis-
1) Conhecer, em grau de recurso, "por estrita arguição (te
tema estadual de ensino
ilegalidade", das decisões adotadas pelas instituições de
ensino superior do Estado, tanto dos estabelecimentos 5 - No exercicio de sua corirpetêricia, o pririleiro dever do
isolados como das universidades iticluidas na hipóetse do CEE é situar os projetos de Estatutos de ambas as universidades
do art. IS (la Lei n, 4.024, (Lei ii. 5.540,art 50. "a") - ao contexto do "sistenla estadual de ensino" (Constituição do Bra-
sil, art. 169), obedecidas as normas cogentes da Legislação federal
Conto se vé, é aiiipla e eniinente a emilpetêzicia do CEE cmii própria.
referência ao ensino Superior, não só quanto à 'aprovação" (e quem
diz "aprovar" diz "rever e emendar", pois a aprovação não se re- Conto vimos, o art. 96, da Lei 4.024 comete ao CEE unia atri-
(luz a urna sirirples operação de recusa ou veto, neni é feita tal dis- buição do mais alto alcance, qual seja a de correlacionar a produ-
tinção na lei) 'nas também com relação à ficalização das entida- tividade do ensino com o seu custo, o que põe, de inicio, conto obri-
des; ao poder de sospendeNlhes 1) exercicio e a autonomia, e à re- gação legal, o exame dos Estatutos tendo em vista o que poderão
vtsão de suas decisões, etc. os projetos representar como encargo financeiro, no conjunto dos
recursos disponiveis no orçatitento estadual. Sob êsse aspecto, O
Não ser,j deiiiais frisar que se trata de colripekcicia conferida projeto relativo aos Estatutos da USP, que envolve a criação de
pela Lei Federal diretaniente ao CEE, que a deve exercer em sua tinia série de estruturas e funções docentes e administrativas, com
plenitude, constituindo as suas resoluções, nessa matéria, a palavra pretendida instauração de cinco campi autônomos, cada qual do-
tinal e definitiva na esfera do sistema estadual de ensino. tado de aparelhamento burocrático próprio, nada no3 esclarecem
ielativaniente à previsão das despesas, muito embora sç queira dar
4 - Nem se (liga que o direito de rever os projetos de Estatu- execução imediata, ou em prazos exiguos, a tudo o que no mesmo
tos, condicionando a sua aprovação à prévia satisfação de determi-
projeto se propõe.
(ladas exigências, não só do ponto de vista estritamente legal, mas
também quanto av mérito, importe em desrespeito à
" autonomia das Como a êste Conselho compete, mis têrnios da Lei estadual n.
Universidades". Estas, com efeito, não são sol3eranas, mas sim "au-
9865, de 5 de outubro de 1967, não só "formular os objetivos e
tônomas", isto é, dispõem de um poder de agk subordinado às leis
traçar as normas para a organização do sistema estadual do ensi-
do Pais e do Estado, e dentro dos limites compativeis Com as neces
no", mas também "propor critérios para a aplicação harmônica dos
idades gerais do ensino, máxime quando se trata de instituições des-
tituidas de recursos próprios, sendo constituidas e mantidas à cus- :ecursos, estaduais e municipais ou de outra procedência, destina-
ta do erário público. da à manutenção e ao desenvolvimento do ensino", é claro que os
apectos financeiros devem ser considerados com tôda objetividade,
A supervisão do CEE opera-se, por conseguinte, sem qualquer não apenas em junção déste ou daquele setor, por mais relevante
iimitação, como, aliás, ocorre nas relações entre o Conselho Federal que seja, mas também em razão dos interésses do ei/sino em geral
de Educação e os estabelecimentos universitários que integram o no Estado.
- 197 -

Trata-se de unia obrigação legal. além (te representar unia


de, quando o caso é tipico de dispositivo do Regimento Geral, cuja
norma fundamental de administração pública, a fim de evitar de-
sequilíbrios na distribuição dos investimentos públicos, devendo-se aprovação por êste Conselho outorgará a cada Universidade o po-
der de emanar o Regimento especifico de cada Instituto ou Facul-
'vitar soluções que não levem em conta a equação posta pela Lei
dc Diretrizes e Bases entre "produtividade de ensino" e "custo pú- dade.
h:ico".
O Projeto de Estatutos da USP não me parece S tenha sido
elaborado com clara percepção cio que, na sistemática legislativa
Infelizmente, a ausência de dados, ainda que de caráter esti- atual, representa o "Regimento Geral", pois ora se faz referência
niativo, numa previsão preliminar das despesas que os novos órgõos
a "Reg imento Interno", ora a "Re g ulamento", ora aos-Regimentos
tão acarretar, tornará iinpossivel ao CEE o exame objetivo do as-
dos Campi ou dos Institutos, apesar de nestes se incluirem muatã-
titi lo, no cnn texto clit sistema estad ual de ensino do Estado de São tias de manifesto ciraler geral. 1-lá, pois, necessidade de se adap-
Paulo.
tar o projeto ã inovação coutida no art. 5,o da Lei ti. 5.340 que
perumi tirá melhor cl istriliu ição sistemática dos preceitos, não po-
O fato de as U ii ive rsiti ades, co tini e n ti cia cl os au lã rqu e as, roce- de o do ser disciplinada ciii R eg meu tos dos ''1 n sI tu los'' ora té ria de
berein urna 'dotação global consignada no rrcirrrcnro', dotação
ordem geral, ainda náo estatuida no ''Regimurenlo Geral', a nilo
essa que fites cabe distribuir livremente entre as diversas áreas de ser que, pos te ri o metI e, cai1 a Regi limou to sej a sil b urre t do á a li rova-
pesquisa e crisitiO liii') elicle a qticsta() ora scrscitac!a, pois a previsão
ção clêste Conselho.
de mii atinrcntr' deproporcionaI na referida dotação global'' in-
ter fere, inani festarnen te, com a cl istribuição cl' is recursos oficiais Data t'enia, os Esmatcu tos da U 5 P deixam ruiu itt) a desejar no
disporiivek para atender a todos os graus de cursirrir público no Es- que se refere 5 ordenação sistemática da rimatéria, e õste é trw dos
tado. requisitos exigiveis de unia boa lei. Para não dar senão dois
exeniplos, lerribraria que os arts. 22 e 23, sõbre a natureza autár-
quica da entidade e a sua autonomiria, deviam figurar no iii róilo do
Titulo 1, e não no Titulo II, relativo aos órgflns administrativos;
lv 'ssiuii como n ão no parece de boa técnica determinar os õrgios que
compõem a Reitoria. tio § 1 .° do art. 24, etc., quando. depois, no
art. 27, se abre todo uni capitulo destinado à nmresnra "Reitoria" -
A autonomia universitária perante as
diretríze.v federais sôbre ensino superior 7 - Para poder-se, porélil, formular um juiz') sõbre as lacu-
n'as ou as impropriedades dos dois projetos eni estudo, lembrarei
li - Tenho a impressão de que as recentes alterações intro- aqui os principais preceitos da legislação federa!, que. não podem,
duzklas pela legislação federal própria nem sempre foram satisfa- em hipótese alguma, ser infringidos nos Estatutos de qualquer uni-
:õriainente interpretadas pelos elaboradores dos projetos de Esta- versiaade brasileira. Vou enumerar ésses preceitos cogentes ou
tutos em exame, não se verificando a "adequação ao nôi'o sistema". imperativos, indicando-os com números romanos, de inodo que, a
determinada pelo art. IS do Decreto-lei o. 454. seguir, para simplicidade dêste trabalho, redigido com compreensi-
vel preulmência de tempo, a êles fazer referência:
Cabe, desde logo, observar que o legislador federal previu es: - Cada Universidade constitui-se como "autar-
sa adaptação em duas etapas ou ordens de providèncias, ambas su- quia de regime especial" ou "fundação de direito pt'mbli-
jeitas à aprovação do CEE: riura estatutária e outra regimental.
co" (art. 4 0 , da Lei mi. 5.540). Aquela conotação é de
Mesmo nos Estatutos da Universidade Estadual de Campinas, que
caráter obrigatório, visando distinguir as Universidades
lazem expressa referência ao Regimento Geral, ao qual aludem os das dentais autarquias, de inaijeira qL]C a elas só se es-
novos diplomas legais, às vêzes se olvida a gradação normativa tenderá a legislação geral das autarquias quando a lei
mecõm-instaurada, remetendo-se em matéria da mais alta importân-
expressaniente o determinar. Em ambos os Estatutos
cia (como, por exemplo, a relativa à administração das unidades deve constar aquela qualificação especifica, muito em-
de ensino e pesquisa, arts. 74 a 83) ao Regimento de cada entida-
bora se pudesse considerar implicita.
199

observância dos seguintes princípios. "Qualquer outra


II — Em principio, a cada Universidade deve cor-
forma (te substituição de Reitor, em seus impedimentos,
responder unia Cidade Universitária ou um compus, pa-
contraria a Lei própria, privando o Govêrno do poder
ra adotarmos a desnecessária terminologia que o legis-
lador federal acolheu como sinônimo daquela. Da Lei de nomear que lhe compete" -
n. 5.540 resulta claramente aquêle principio unitário, VIII --- Ingresso de estudantes mediante "concur-
não só dõ disposto no art. II, letra "e", mas sobretudo so vestibular", a ser unificado, dentro de trêsanos para
da distinção fundamental entre Universidade e Federa- todos os cursos ou por áreas de conhecimentos afins
ção de escotas: esta é a forma legal de Integração de
(art. 21).
"estabelecimentos situados em "localidades próximas";
aquela refere-se a estabelecinienlos "da mesma tocai/d'à- IX — Registro dos diplomas na própria Universi-
de" (art. 8 0 ). dade "por delegação do Ministério da Educação e Co)-
tina" (art. 'J.°, (to Decreto-lei n. 464)
III — Cada Universidade pressupõe unia "unidade
de patrimônio e administração", com "unidade de fun- Xl — No Departaniento, que é a menor fraç5o da
çõs de ensino e pesquisa", (atÉ. II, letras 'a" e estrutura universitária, ''poderá haver mais de uni pro-
fessor cmii cada nível de carreira", devendo haver "ape-
IV — Estrutura orgânica com base em Deparlanien- nas tinia carreira docente, obedecendo ao principio da
tus, reunidos ou não em unidades mais amplas (art. II, integração de ensino e pesquisa" (arts. 30, 32, §
Não se admite, pois, haja ou não Faculdades ou
1.' e 33, § 2 .1.
1 n,ti tu tos, - que se subtraia 'ios Departamentos o
poder de decidir sõbre o que lhes é próprio, sol, pena de XII — Distinção fundaimiental entre Cursos Bósicos
se infringir a "liberdade acadêmica", ou. como reza a e Cursos profissionais, ou de "dois ciclos", sendo o pri-
nossa Constitfflcão, a "liberdade de cátedra" (art. 168, rueiro de orientação para escolha de carreira e de cará-
VI). ter propedêutico, (Decreto-lei n. 464, art. 5 0
)

V — Os Estatutos devem prever "õrgãos centrais XIII - Calendário escolar obrigatório, e proibição
de supervisão" (sw) do ensino e da pesquisa. com atri- de matricula ao aluno reprovado em disciplinas que ti1-
buições deliberativas., (lo mesmo devendo fazer parte te- trapassemn, quanto às horas prescritas de trabalho, 1/5
preseiltantes de tOdas as categorias docentes, bem como do primeiro ciclo e 1 / lo do curso completo (Decreto-lei
representantes da comunidade, "incluindo as classes pro- ri. 464, art. 6.").
clutoras" '(arts. 13. e 14).
XIV — Adoção progressiva do Regime de Dedica-
VI — Deve haver em cada Universidade a parlici- ção Exclusiva, na medida dos interêsses e das disponi
pação de representantes da comunidade, incluindo a bflídades de cada Universidade (art. 34).
classe produtora (art. 14, parágrafo único). Nesse sen-
titio foi previsto, no sistema federal. de ensino, um Con- XV — Os Estatutos deveni prever pro g ramas de
selho de Curadores, com atribuições de fiscalização eco- ensino e pesquisas a serem executados "entre os perío-
nõniico-financeira (art. 15). dos letivos regulares" (art. 28, § 29)

VII — Em tóda Universidade haverá um Reitor e XVI — Os Estatutos devem conter normas discipli-
um Vice-Reitor, nomeados pelo respectivo Govêrno, com nando o "regime jurídico do magistério superior", de
basenr lista organizada pelo Conselho Universitário ou conformidade com o que fôr determinado na legislação
colegiado equivalente, em conjunto com o órgão delibe- própria de cada sistema de ensino (art. 31).
rativo para as atividades de ensino e pesquisa, quando
XVII - Admissão de docentes segundo a legisla-
houver (art. 16). A. lei federal é expressa: "a nomea-
ção trabalhista, sujeita às ressalvas do artigo 37, n. 1,
ção de Reitores e Vice-Reitores ( ... ) for-se-à com a
7

- 200 -
- 201
Sempre da mesma Lei • 5.540
tude que lhe quer dar a USP, não só acentuando em
Xviii -r'.Escoifia dos reprcsenfante do corpo dis- demasia a descentralização já existente, ruas até niesmo:
cente entre candidatos que sati6façam a um minimo de
critérios entre os quais devem figurar os relativos ao incorporando novos Institutos, para se consolidar
"aproveitamento escolar" (art, 38, § 2.°). .4 os canipi do interior (art. II);

XIX —1 prei'endo a criação de outros (art. 6°):


Representação estudantil não excedente de
uru quinto do total dos membros dos colegiados e co-
missões. A adotar-se tal solução, teríamos unia Universida-
de transformada em Federação, sem atendef:aos requi-
1'
••1 sitos (te unidade adnunistrativa e didática que consti-
A discriminação Supra, estou.bem certo que é incompleta, ruas tui uni dos pressupostos da atual organizacão universi-
atende aos objetivos mais diretos desta análise, que não pode ser tária: Pela exegese dos textos iegdis aplicáveis ao as-
senão perlunctória, dado o propósito do CEE de anhfestarse sunto, verifica-se que as Federações se constituem co-
quanto antes sObre a matéria Ill
ino grau interuièdio de integração, visa udo atingir à iii-
tegrção universitária: no projeto da USP, ao contrá-
rio, o que se quer é consolidar e até inesnio agravar a
v organização centrífuga das "unidades" componentes.

Acresce que o plano não se limita a atender ao statu


quo, mas opta por formas de descentralização máxima,
Cote/o dos Projetos de Estatutos com bastando assinalar os seguintes pontos essenciais:
os Princípios co gentes acima discrimi..
irados Cada campas opera, efetivamente, como uma "Uni-
versidade inclusa" na "Universidade-inater", go-
8 - Para facilidade de exposição, vou seguir a ordem das zando de "descentralização didática, adniinistrati-
normas va, cientifica, financeira e disciplinar" (art. S.°);
ililperativas tais corno foram discriminadas no § 8.° dêste
Parecer, só me referindo àqueles artigos dos Estatutos que me Muito ertibora se diga que tal descentralização ob-
pareceni merecedores de reparo:
servará as diretrizes da USP e as normas apro-
vadas pelo Conselho Pleno, na realidade, os Esta-
"2" -. já disse da conveniência de se declarar que tutos já consagram um sistema de máxima descen-
ambas as Universidades se constituam como "autarquias tralização, pois:
de regime especial", com remissão ao art. 4.1,
5.540. da Lei n.
Cada campas tem um Conselho Diretor próprio
(Conselho do Campas), do qual os Diretores dos
"II e Ii!" - A Lei federal encontra Universidades Institutos são membros natos, sendo todos os de-
que se compõem como a USP, de iiversas instituições mais mnenibros eleitos diretamente pelas diversas ca-
situadas em localidades distantes uma das outras, e é cia- tegorias docentes, etc. Coato os Diretores dos Ins-
ro que não é possível, de um momento para outro, al- titutos são também eleitos diretamente, conclui-se
terar-se a estrutura existente, para concentrar_se os es- que o referido Conselho é todo êle constituido com
tabelecinientos num único dlimpus. a rrrãxirna autonomia: nem o Coorcienídor do Cam-
pus, nem os Diretores dos Institutos são eleitos com
Ora, a idéia de uma pluralidade de campi
autôno- base em lista triplice submetida à escolha do Rei-
mos, - que surgiu antes da recente reforma da Lei de tor (CFR. arts. SI e 62).
Diretrizes e Bases, sôbre o ensino superior, - tornou-
se já agora legalmente inviável, máxime com a ampli- •Cada Campas tem o próprio "Regulamento", o
- qual deveria conter normas que são tipicamente do
- 202 - — 203 -

"Regimento Geral', tais corno as que fixan; o nó- fundidade com que as disciplinas são ministradas. Es-
meio dos representantes dos Corpos docente e acinji- tou certo de que não houve intenção de Contrariar a es-
nistrativo no Conselho; dão podêres para aprovar
sa liberdade, mas a redação do preceito estatutário me-
os Regimentos dos Institutos (entenda-se: Institu- rece ser cuidadosamente revista, parecendo-me estra-
tos e Faculdades); delerminani as atribuições dos nho que de uni lado se tenha exagerado na formação
Diretores dos Institutos.
puramente eletiva e democrática dos órgãos de direção
e) Cada compus tem a própria Assembléia, que exa- - e, de outro, se atribua a êstes unia soma de atribuições
nlina e discute a "politica universitária" ao nível que redunda em privar as unidades básicas de sua ne-
do C'aniptzs (arts, 56 a 60). cessaria aut000lllia. -
1) Cada campas tem uma Cómara Curricular própria, A autonomia dos "Departamentos" substitui, aia! a-
CLIJU Composição não consta dos EstatLjtos, mas se- •- tis niutantis a autonomia das cátedras, no que se refere
ri objeto do Regimento do Compus (art. 95). '• a ativ:dade docente, merecendo ser lèmbrado aqui o con-
Ceito de Departamento constante do Projeto de Refor-
g; Cada Campas dispõe de urna estrutura administra- •
ma da Universidade na Itália:
tiva complexa, equivalënte à da Àdiuinistração cen-
trai da USP, sendo o Coordenador, na realidade, "Àrt. 6.' -- O Departamento é a estrutura tiniver-
nu verdadeiro Reitor (arts. 47 a 49). - sitária incumbida de organizar as pesquisas e o ensino,
h) E, "last, no least" é o Choselho de cada campas que tenham por objeto um grupo de disciplinas caracte-
. rizadas por finalidades e exigências Científicas comuns,
que cria, transforma e extingue os Departamentos. pelo
segundo indicoções gerais (note-se) formuladas
Conselho Nacional Universitário. O Departamento
Não creio necessário acrescentar outros dados pa-
ra demonstrar que cada campas equivale a Lima Uni- compreende cursos de ensino de pelo menos quatro dis-
versidade interna corporis, sob certos pontos de vista ciplinas".
com maior autonomia em sua constituição, pois pelo
menos os Reitores e Vice-Reitores são escolhidos pelo
«v" - À interferência desmedida tias Câmaras
-. CLirriculares" na órbita do Departamento liga-sea unia
Governador do Estado em lista iriplice, enquanto que série de outras delicadas funções que aquêles úrgãos
os Coordenadores dos Campi e os Diretores dos Insti-
tutos são eleitos diretamente. passam a desmpenhar na estrutura da USP
:-'

'IV" - Se, as considerações expendidas no item Muito embora os textos não primem pela desejada
anterior salientam a dispersão das atividades através clareza, quer parecer-me que as principais funções ho-
dos campi, - é de observar-se que os Departamentos, '. je exercidas pelas Faculdades, no tocante t realizaçao
nos Estatutos da USP, ficam sob o rigido contrOle da de n'ratriculas, organização de cursos e curriculos, cria-
Câmara Curricular de cada Campas, a qual, "ouvidos -j ' •ção e supressão de Departamentos e, por últimiio, corno
(sic) os Departamentos", estabelecerá anualmente as bases de formação do Conselho Superior do Ensino, õr-
disciplinas "que deverão ser miliistradas em conteúdo gão deliberativo de cúpula quanto ao ensino na USP,
(sic) extensão e profundidade pelos Departamentos!t tudo foi transferido para as 5 Câmaras Curriculares.
Emprêgo de expressões como essas pode dar azo a in- Comecemos por êste último ponto. Segundo reza
terferências indevidas na esfera de pes quisa e ensino o art. 75 dos Estatutos, o Conselho Superior de Ensino
que cabe a cada Departamento, como uni dade que subs-
é eleito pelas Câmaras Curriculares. Logo, é evidente
titui a cátedra, pondo em risco o principio de "liberdade
de cátedra", expressão tradicional conservada . que, sendo estas a fonte constitutiva do Orgão itiáxirno
pela - "' da entidade, em matéria de ensino, os Estatuto deve-
Constituição para indicar aliberdade de pesquisa e ensi-
ria conter, expressa e rigorosamente, as normas reta-
no, que implica o exame do conteúdo, extensão e pro- . Não é o que acontece, porém.
, uvas à sua constituição.
- 204 - - 205 -

de uma Universidade oficial, a titulo de substituto ime-


Nada se sabe de positivo sôbre o assunto, que é confia-
do ao Regimento de cada Campas. A prevalecer um dis- diatodo Reitor.
positivo dessa natureza, o Conselho Estadual de Educa-
çào estaria faltando ao dever que lhe cabe dê examinar "VIII a X" - Os Estatutos que forem omissos só-
os Estatutos e o Reginieno Geral das Universidades, o bre as questões focalizadas nesses três itens devem
que significa tôdas as normas de caráter, estatutário, ajustar-se à LeL Mat&ia de disciplina dos carpos do-
bemeonio as regimentais comuns a tódas as unidades centes e discentes não pode ser transferida por inteiro
componentes ( Cfr. supra, pãg. 3, § 3.0 ). para o Regimento Geral.

Assim, além de a niultiplicidade das Câmaras Cur- "Xl" - No tocante à chefia dos Departántentos e
rictilares contrariar o preceito da Lei Federal, que exige sua correlação com a "carreira docente", há várias
"unidade de funções de ensino e pesquisa", a constitui- questões a considerar.-
ção dada àqueles órgãos não inc parece que se concilie
com o espirito que informa a recente reforma nacional Em primiteiro lugar, é de repelir-se a idéia de uma
do Ensino Superior, conto resultará, aliás de outros 'carreira aberta", isto é, de unia carreira não composta
pontos a serem analisados, Os orgãos de "supert'isôo", de cargos prí'miamente criados, na forma da lei, mas
a que se refere o art. 16 da Lei, não podem absorver aberta ás pretensões de quantos comprovarem os pró-
atribuições que conipeteili às unidades departamentais prios méritos, Os Estatutos da Universidade Estadual
e às Faculdades e Institutos.
de Canipinas, ciii seu art. 92, chegam a proclamar que a
- Ambos os Estatutos examinados não satis-
nomeação se fará independente da 'existancia de Pa-
fazem plenamente à determinação federal quanto à re- gas".
presentação da comunidade em tOdas as Universidades,
pois é deveras insignificante, apenas simbólica, a repre- Nada mais contrário ao art. 168, V, da Constitui-
sentação prevista no projeto de Estatutos da USP. ção, o qual exige o '"provimento dos cargos" docentes
que integram as carreiras de magistério de grau médio
Essa omissão deveria ser sanada, a exemplo do sis- e superior, mediante concurso.
tema federal, onde se prevê a constituição de um Con-
selho de Curaclores com funçõës bem definidas de fis- O concurso pressupõe a existência de "cargos"
calização econômico-financeira criados por lei ou por nornia à qual se tenhatribuído
fOrça de lei, - tal como acontece no ãimmhito das -autar-
A Universidadê só teria a ganhar se, em lugar de quias de regime especial, - e, mais ainda, a prévia in-
ser exercida por meros órgãos tazendários, adstritos às dicação de recursos hábeis para atendimento da despe-
questões de execução orçamentária, a fiscalização pas- sa. A chamada "carreira aberta", abstração feita dos
sasse a ser feita por tirrr Conselho de Curadores, na for- graves inconvenientes de ordem didática e administra-
ma prevista na Lei federal para Qs estabelecimentos da tiva, - visto não levar em conta as reais necessidades
União: O contrôle da autarquia; do ponto de vista fi- do Departamento, para atender-se antes a interêsses
nanceiro, passaria• a obedecer a um nOvo processp, pessoais, viria subverter todo o equilíbrio econômico-fi-
mais condizente com as suas finalidades, nanceiro da Universidade, ferindo frontalmente as nor-
mas constitucionais relativas a despesa pública, •(arts,
- Os Estatutos da Universidade Estadual
de Campinas suprimiram o cargo de Vice-Reitor, mas,
63 e segs.) e também as "normas gerais de Direito Fi-
nanceiro", promulgadas pela - União, a que devem se
pelo exposto neste itent, tal inovação conflita diretamen-
conformar tanto a admïnistração direta como a indireta
te com a Lei, representando indébita intromissão na es-
do Pais (Cl. Const., art. 8.°, XVM, "c", e Lei n.
fera de competência do Governador do Estado, sem
4320, de 17-3.964),
cuja escolha nenhuma autoridade pode reger o destino
-206— —207-

Além (1 isso, devendo o corpo docente ser ordenado "grau' na carreira, pois 'nível" outra coisa não signifi-
ciii carreiras, é absurdo querer-se elidir o preceito cons- •:, ca senão a pósição dos cargos e funções numa ordem
titucional, deixando-se de usar o têrino técnico 'cargo", escalonada, sob pena de reduzir-se o disposto na Carta
- que é próprio para a designação das funções perrna- - Maior a simples simulacro, como se o legislador cons-
nentes, tanto na esfera da adriiiriistração direta, Corno tituinte, ao enunciar a organização do magistério supe-
na autárquica, - para preferir-se i. eniprêgo de expres- de mera
nor, só tivesse cuidado gradação de sinrples ai-
sões tais coitio "viveis" "funcões" etc., o que se justi- . cance pecuniário.
fica, em parte, por vir o exeuplo tIo alto, da legislação
Por tais motivos, sendo uni imperativo constituci-
tedcçai não isenta de iguais vícios . Nivel é a situação
nal a institLtiÇãO de "carreiras" formadas de urna 'série
dos cargos na carreira -
- ordenada de cargos'', (leve-Se concluir: -
Mas há airula uma questão da niáx irira relevãncia, :'• -
ser ilegal uma carreira de acesso aos cargos strpe-
'
que é a possibilidade de Lirli Departaniento ser chefia- riores abstração feita da "existência de vagas ciii
do por trtir livre-docente, apesar de ride existir profes- (e Cartr;ii -
qualquer de seus escalões ( Esratutos
sor de rlraiur ca tegr ria nas, ari. 92)
de
Não se diga que a instirtrição do 'Departamento" ser ilegal a inc 1 u são au tom ática. /ia carreira.
itii p1 i que o sri penar treri ro da idéia de ii era rqtr ia inc ren te - quantos assistentes doutores" se triroareili 'livres-
arr conceito de "carreira". Lembraria api i o que dispõe - docentes'
ri já citado Projeto de reforma universitária italiana, to-
do baseado rio Departaruenrir: ser ilegal a subordinação do professOres titulare
ou associados a livres-docentes, prevalecendo uni
"Art, - II consiglio di dipartirilerito elegge uni di- , critério majoritário que subverte tOda a estrutura
retiore neila persona di LIII professore ordinario" . dos valores acatlêiriicos.
Ora, se a Constituição do Brasil consagra a carrei-
"XII" - Se o art, II. "b", da Lei ri .5.540 pernu-
ra como forma rirdetiadora das funções universitárias,
te a reunião ou não dos Departairreritos ciii 'unidades
prevendo colrerrrsr) ptrlilico de provas e titulas para os
mais amplas", (leve-se ter presente que rio art, 5:', do
seus cargos inicial e final, tal exigência não pode ser Decreto-lei o. 464, que lhe é posterior (II .2.969) est,i
entendida ciii têrnios de mera gradação de vencimentos: dito que ria Universidade (leve haver dois ciclos de cv-
a carreira traduz urna hierarquia de capacidade, de nié- jrojiSSifl.
sino, tini M'sico e outro complementar tio
rito e de experiência, que não pode ser desprezada no cursos fins -
aquéle co iriumil a lodos os cuNris ou a
',

seio do Departamento. Seria deveras ridículo que, ,


através de sucessivos graus de aiedção de competência. Nessa distinção parece- me que o razoável, - - para
isto é, ciii virtude de unia sucessão de concursos, uni atendermos ao espirito da lei, é distinguir entre las! i/o-
mestre, que galgou o ponto culminante da carreira, se (os e Faculdades, estas se destinando á formação túc-
-
veja obrigado a obedecer aos ditanies de uma chefia - nica de profissionais. Deve ser evitado o hibridismo
confiada a um professor assisterve recém-concursado! (ILIC ambos os Estatutos consagram, destinando-se aos
e de
A possivel alegação de que há titulares incotnpe- - Institutos as disciplinas de caráter propedêutico
orientação, permanecendo nas Faculdades aquelas disci-
tentes, além de pueril, seria afrontosa, niesnio porque '
importaria em conferir a qualidade de sábios aos jo- plinas que, não obstante a sua possivel correlação com
profissional espe-
vens mestres, quando os bons e os maus elementos não cursos afins, possuem uma destinação
dependem da velhice ou da juventude. áfica.

Mister é, por conseguinte, que a chefia dos Depar- Seria grave êrro desatemider às lçtras "a", "b" e
tamentos caiba aos professOres de maior 4'nivel", ou "c" do citado art. 5?, dando-se demasiada extensão aos
- 208 - - 209 -

Cursos Básicos, acarretando a desintegração de unida- desfruta, com efeito, de iguais vencimentos, não se pode
des existentes, tal corno assinalado na representação exigir que em São Paulo o chamado "regime de tempo
da Congregação da Faculdade de Medicina, bern como parc i al" corresponda a 22 horas semanais e, em Cam-
na de professõres da Faculdade de Ciências Ecnnômj. pinas, a IS.
cas e Administrativas.
É de notar-'se, aliás, que ambos os Estatutos, quan-
• Só pelo desejo de inovar não se deve pôr em risco
to ao rn'iniero de horas de trabalho, se afastam do sis-
entidades que jã lograrani ocupar Um lugar de relêvo
tema federal de ensino, no qual, - exatamente em vir-
no cenário científico e cultural, tanto no Pais, corno no
estra,Jejro tude da - adoção progressiva do tenipo integral, supra-
apontado, (Cír. Decreto n, 64.086, de 11.2.969, que
O exposto de 27.12.968)
neste item Inc parece que tor- regLllamnentoti o art. 17, da Lei n. 5.539 1
na impossível a existéncia de estão previstos três regimes, respectivallieflte de 12, 22
"esh,da,,les especiais",
desobrigado5 de Cililiprir a carga horária, e com direito e 40 horas senlanais, êste último cor,respondente ao
à ohtençã0 de 'certificados'' cio Itiga r de "diçi
i()lIis'' i mime te ivpo integral" -
(Cl. Esratutcy de Campinas art. :28, § 2.')
vista, ,llénl dos nloti-
Esya ttiscriuiinação leve CflT
Pelas lnesl;las razões, deve-se esclarecer melhor co- de ordenm financeira, a situação das ácuintilações
1110 Ilil de se entender o disposto VOS
110 art. 98 dos Estatu- p rLvis:as na Constituição do Brasil, tal como foi bem
los da USP quando (fiz que "a matricula lar-se-á situado pela representação suhscrita por prúfessõres da
disciplinas' respeitado 1) por
liLhilero de vagas e a seqLlên. FacLildade de Direito cia USP -
cia a que se refere o § 2. 0 , rIo art, 94,
são ao número sem qualquer alu-
mínima de discipli nas a serem cursadas. "XV" - Anmbos os Estatutos, salvo engailo, são
A possibilidade de matricula do aluno, numa ou duas omissos quanto a éste ponto, isto é, relativamente aos
Jisciplinas com dispensa de carga horária, quer seja
chamados "cursos de férias".
ele considerado estudante "regular" ou "especial" não
se concilia com a legisIaçi1, em vigor. "XVI' - Já me referi aos problemas postos pela
competência que tem cada Estado de baixar normas sÔ-
'XIV" - A Lei federal prudentemente escalona bre o regime juridico do ensino superior. Isto significa
no tempo, na medida das "disponibilidades financeiras" que, num mesmo sistema estadual de ensino, devem
a adoção do Regime de Tempo Integral. A adoção me-
prevalecer certos principios ou diretrizes, aos quais tó-
diata dêsse sistema é feita etti ambos os Estatutos, mas
vêm as propostas a êste CEE desacompanhadas de das as Universidades devem se ajustar. -
quaisquer informações relativas ao possivei aumento de
Pe-sc, antes de mais nada, unia questão de nomen-
despesa. Consoante já esclarecido anteriormente, não
clatura. Não há razão alguma para que, num mesmo
se deve esquecer que o CEE deve examinar o assunto
no contexto das disponibilidades para lodos os graus de
sistema, para as mesmissimas funções, e fazendo jus
ensino,
a fim de evitar gravissilnos desequilibrios no aos mesmos vencimentos, se dêem à mesmíssima cate go-
sistenta ria docente dois nomes, de "professor titualr" e "pro-
Il

estadual de ensino"
fessor pleno". Já que a denominação tradicional de
Mas há outros problemas a considerar. Em pri- "professor catedrático", - que não se liga necessària-
meiro lugar, sendo tino o sistema estadual de ensino, e mente à cátedra, foi condenada como um abantesma, tu-
cabendo ao Estado determinar o "regime juridico do do aconselha se adote a terminologia federal, de 'pro-
magistério superior", não é
possível admitir disparida- fessor titular", inclusive para melhor entendimento do
des flagrantes entre as Universidades oficiais, máxinie status designado, em confronto com o que prevalece no
em se tratando de prestação de trabalho, a que corres-- Pais inteiro. Atradução infeliz da denominação norte-
pondem niveis salariais idênticos Se o corpo docente americana não se ajusta à unidade do sistema - -
210 - - 211 -

É a mesma razão pela qual aproveito a oportunida- as "condiçõés escolares" indispensáveis à representação
de para sugerir seja substituida a denominação "profes- estudantil.
sor associado" por "professor adjunto", a não ser que
se esclareçam melhor as atribuições daquela. Na legis- "XIX" - Por Fim, é nianifestainente ilegal a orga-
lação dos demais países, "professor associado" é aquê- nização pari/ária prevista nos Estatutos, da IJSP para
le que se "associa" às atividades docentes normais, de- as Assembléias dos Campi (anis. 45, III e 56 a 60) e a
senipenhando atividades cornplenientares e, às vêzes, Assembléia Universitária (ants. 154 a 157).
até mesmo extracurriculares Até hoje, não se conse-
Estatui a Lei Federal n. 5.540, cmii seu art. 38, §
guiu saber, coiir rigor, o que seja "professor associado",
na estrutura do ensino superior de nosso Estado, e ani- 3 0 que a representação estudantil não poderá exceder
de uni quinto do total dos membros dos colegiados e co-
bos os Estatutos (IJSP, art, 127; Campinas, ad. 105)
tadeiarn a questão, Dir-se-á que o assunto ficou para o missões. Como, pois, atribuir ao corpo discehte metade
da representação nas Assembléias, que os prôprios Esta-
Regimento Geral, mas me parece que nada tem caráter
tão "estatutário" como a clara definição do status, isto tutos qualificam, nem podem dei*ar de fazê-lo, corno
é, das Funções, direitos e deveres de cada categoria do- "úrgãos" da entidade?
cente. Na realidade, o chamado "professor associado" Tatvez se tenha pensado nessa possibilidade por
exerce funções de duas ordens, substituindo (te maneira não se atribuir às Assembléias "poder de deliberação"?
imediata, o titular nos seus inipedirnen los, e desenipe- Ou por não se tratar de "colegiados"? Nenhunia des-
uliando atividades coniplementares de orientação e en- sas alegações seria procedente.
sino, tal como deverá ser especificado no Regimento de
cada Instituto ou Faculdade. Em primeiro lugar, a 1,ei não distingue entre õr-
gãos deliberantes ou não; em segundo lugar, só por eu-
Há ainda unia qiestão fundamental, no concernen- feinisino se poderá dizer que falte às Assembléias poder
te ao regime jurídico do magistério superior: os Esta/a- de deliberação, visto como lhes cabe "elaborar relatõrio
tos não podem deixar de disciplinar o processo de con- de conjuntura" (sic), sugerir "objetivos gerais da polí-
curso paro os diversos níveis da carreira. tica universitária" sob todos os seus aspectos, e, final-
mente, 'discutir (sic) os relatórios", tanto do Conselho
À vista de tôdas as considerações expendidas, quer parecer-me
de Compus, como do Conselho Pleno! Por ouro lado,
que seria necessário completar-se o que dispõem ambos os proje- se a Lei hroibe representação panitária nos "colegiados",
tos de Estatutos, ressalvando-se, quanto à exigência de determina- é claro que tal proibição se estende a todos os órgãos
dos requisitos, a conipetência de cada Instituto ou FacLildade. constiluidos por tinia pluralidade de membrs, cada qual
com poder definido de voto. É o que ocorr&na Asseni-
O certo é que não pode prevalecer, ciii face da lei federal, um bléias em aprêço. Além do mais, se há proibição para
dispositivo, como o do art. 132, dos Estatutos da (JSP, que trans- o menos, com mais razão o há para o mais, a não ser
fere para o Regimento de cada Instituto, que se queira contornar a Lei em sua letra e em seu es-
aprovado pelo Conselho
Pleno, a disciplina do "concurso para acesso aos vários níveis da pírito.
carreira universitãria". O concurso é
para "cagos", e a sua disci-
plina, no referente às normas gerais, deve ser fixada nos Estatutos
e no Regimento Geral, ressalvado a cada Instituto o direito dé VI -a
adaptála às peculiaridade5 do próprio ensino e pesquisa.

"XVII e XVIII"— Quanto a éstes itens há necessi- OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES


dade de completar-se o disposto nos Estatutos, quanto
à especificidade da legislação trabalhista no âmbito uni- 9 - A fim de não alongar em demasia estas considerações, vou
versitário. Por outro lado, os Estatutos devem prever me manifestar brevemente sobre alguns dispositivos do Projeto de
— 212 —
- 213 —
Estatutos da USP que rue pareçam merecedores de reparo, sempre
sob o ponto de vista jurídico. a prcirrogação determinada pelo art. 13, do Decreto-lei
n,464.
Ar!. 13— Sob o titulo geral de "Autarquias", quan-
do, na realidade, se trata de "autarquias complementa-
É certo que as reformas de caráter institucional p0-
dem ter incidência plena e imediata, mas, no caso espe-
res", figura o Hospital das Clinicas da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Prêto, que, no entanto, no Anexo cial, se viesse a prevalecer o dispõsto no preãeito 'exami-
figura como Instituto. nado, uma norma estatutária estaria revogando úm
> - mandameno da Lei federal própria.
Ar!. 35 — É exigua a representação conferida à co-
Ar!. 173 — O prceito não prima pelaçlareza. Pa-
munidade: apenas dois, competindo um à indústria, no
Conselho Pleno, o qual, salvo engano, se adotado o sis- rece que se pretende assegurar o status de "assistente"
tema proposto, teria cêrça de 70 membros, aos atuais instrutores, com dispepsa de concurso de tí-
tulos e provas, muito embora sejam estas exigidas, pela
Ar!. 73 — § 2." — Faz reiiiissão "ai) artigo ante- Constituição do Brasil, para ingresso na carreira.
rior" para se saber qttais as Coitiissões que terão assen-
to iii) Consel No 1 ti terd epa rtatne n tal de cosi no, tiras és te
Ar!. 182 — Pretende-se reginlauirentar o It. D . IJ
sem se cogitar de que é matéria a ser disciplinada pela
artigo Era ia de nutra coisa e, ao que parece, nenliu ni ou-
ta cukla do assunto. legislação própria do sistema estadual de ensino e por
normas do Estatuto e do Regimento Geral (cír. Decre-
Ar!. 76-0 que se quer dizer é que o Conselho Su- to-lei n. 464, art. IS, dando nova redação ao art. 31, (Ia
perior de Ensino compõe-se de 2 Câmaras. A redação Lein. 5.540).
(lada ao artigo conflita com o disposto no ari. 75, que
tixa a composição do Conselho. Ar!. 192 — A oferta de "disponibilidade remunera-
da" com tôdas as vantagens presentes e futuras, feita
Ar!, 89 - A composição do Conselho cIo Departa- aos professõres catedráticos, não encontra amparo na
irlentui assegura maioria aos representantes dos três pri- Constituição e nas leis, sendo obrigatório no Estado, em
liteiros níveis de carreira desde que contem com o apoio suas autarquias inclusive, o pagamento dos venciinen-
tios representantes cIo corpo discente (1/5), sem se le- tos (to funcionário em disponibilidade na proporção do
var cru Conta a posição dos professóres de mais alto ní- tempo de serviço. É o que ocorre aló mesmo quando
vel na Carreira universitária, que, dêsse modo, deixa se dá a extinção do cargo (Constituiçãq, ,rt. 99, § 2.,
praticamente de existir. consoante nova redação dada pelo Ato Complementar n.
40, de 30.12.1968).
Ar!. 96, a. V - Necessário é
esclarecer que, corno
já foi dito os pedidos de transferência deverão ser ana- São estas ponderações que me sugere o exame dos dois docu-
lisados com base nas normas baixadas pelo CEE. mentos analisadõs, pedindo vênia rue seja relevado o descuido de
Ar!. 131 - Deve ser ressalvaaa a situação de Fa- redação, motivado pela premência do tempo, pelos motivos supra-
aduzidos.
culdades e Institutos que exigen'r otitras provas além das
indicadas, como ponderado na representação de profes- Sub censura.
sóres da Faculdade de Direito da (iSP.
a) Miguel Reate — Relator.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Ar!. 170 — Prevê-se a extinção dos mandatos do


Reitor e dos Diretores das Faculdades, em conflito com

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