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632q Sess&o do Conselho Universit.

riO, ATAC Aos treze dias


do ms de janeiro de mil novecentos e sessenta e nove, às
oito horas, reuniu-se o Conselho UníversitriO, em sess&o
Extraordin&ria, na Reitoria da Universidade de sa0 Paulo ,na
Cidade Universit&ria Armando de Bailes Oliveira, sob apre-
sidncia do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr6
H&io Lourenço de Oliveira, e com a presença dos seguint es
Senhores Conselheiros; Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Tele-
maco de Macedo Vaia Langendonck, Antonio Barros de Ulh8a Ci
tra, Euripedes sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico
Senise, Antonio Adamastor Corr&a, Reynaido Schwindt Furla -
netto, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Li-
ma, Orlando Marques de Paiva, Metry Bacila, Admar Cerveili-
ni, Rodolfo dos Santos Mascarerihas, Elza Salvatori Berqu& ,
José Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Jon Aia
doni Vergareche Maitrejean, Jos6 Moura Gonçalves, Jacob Re-
nato Woiski, Rubens Lima Pereira, Achilie Bassi, Paulo de
To].edo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Jorge Armbrustde
Lima Figueiredo, Antonio Guimarâes Ferri, Luiz Ferreira Mar
tina, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz de Almeida Nogueira
Junqueira Filho, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Noguei
ra da Silva, Jos& Miguel Martins Veloso e Pedro Wongtschows.
ki , presente, tambm, o Dr. Jos& Geraldo Soares de Mello,Se
cret.rio Geral. Havendo nimero legal, o Reitor declara a-
bertos os trabalhõs, lembrando, desde logo, que, a paitirde
. 1? de dezembro de 1968, o Conselho se manteve em Sess5o Per
manente, em razao dos acontecimentos ocorridos na Cidade U-
niversitria, naquela data. propSe seja essa sessao perma -
nente encerrada, em virtude de nao se ter registrado qual-
quer fato n6vo desde entao, dando-se, destarte, prossegui -
mento aos trabalhos normais da reestruturaçO1. situaçao de
fato existente é a de que o Conjunto Residencial da Univer-
sidade de 5g0 Paulo é um setor alheio à Administraflo da U-
niversidade de sa0 Paulo; quanto ao mais, a vida da Univer-
sidade £ normal. De um modo geral, ali.s, os Senhores Conse
lheiros tm ci&ncia da evoluçao dos acontecimentos, razao
por que f&z a proposta de encerramento da sosso permanente,
a qual, se f6r necess&rio, poderá ser restabelecida, Em vo-
taçao, a proposta unnimemente aprovada. A seguir, o Rei-

-2--
tor submete à discussão a Ata da 630 Sessão (Ordin.ria), reá
lizada a 16 de dezembro de 1968. O Conselheiro Oswaldo Fadi -
gas Pontes Torres solicita retificação à Página 8, linha 7
onde se i6: "proponho seja o ensino aprovado", leia-se : pro-
ponho seja o mesmo aprovado". A Secretaria Geral, por sua
vez, apresenta a seguinte retificação, à pagina 37, linha 17
onde se 16: "0 Reitor prop6e programa de trabalho para as pr6
ximas sess3es, em razão das semanas que se seguem coincidirem
com as restas de Natal, Ano Novo e Reis: assim, sugere queo
Conselho reinicie seus trabalhos nos dias 13 e 14 de janeiro,
em Sesses Ertraordin&rias, com vistas na reestruturação; -
leia-se: "o Reitor prop6e programa de trabalho para as pr&xi-
mas semanas, em razao de coincidirem com as festas de Natal,
rS Ano NSvo e Reis; assim sugere que a sessão programada para a-
manhã seja a &Ltima do ano, vindo o Conselho a reiniciar seus
trabalhos nos dias 13 e 14 de janeiro, eni Sess6es Extraordiní
rias, com vistas na reestruturação;". Em votação, a Ata,sem
prejuízo de emendas, é aprovada0 Em votação, a retificação so
licitada pelo Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres e a-
provada. Em votação, a retificação apresentada pela Secreta -
ria Geral aprovada. Em discussão a Ata da 631?.Sessffo (Ex-
traordin.ria), realizada a 17 de dezembro de 19689 O Conselhei
ro Telemaco de Macedo Van Langendonck apresenta rotificação à
p.gina 6, linha 9: onde se l "manifesta-se contra a palavra
«exige", constante do texto", leia-se: "manifesta-se contra o
. texto da proposta, indicando como uma de suas impropriedades
a decorrente da palavra "exige". A Secrêtaria Geral apresenta
retificação à p&gina 6, ,ltiia linha: onde se 16 "docentes"
deve constar "discentes". Em votação, a Ata, sem prejuízo de
emendas, & aprovada. Em votação, a emenda apresentada pelo
Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck é aprovada., Em
votação, a retificação da Secretaria Geral & aprovada. Antes
de iniciar a Ordem do Dia, o Reitor comunica que, dando cum-
primento a decisão do Conselho, em 16 de dezembro de 1968, d!
signou Comissão para estudar a integração da Escola de Educa•-
ção Física na Universidade de São Paulo, dela fazendo parte
os seguintes Senhores Conselheiros: Marcello de Moura Campos,
Ad.olpho Ribeiro Netto e Antonio Adanastor Corria. Solicita a
Comissão que, ao se reunir, convide o Sr. Diretor da Escola
de Educaç&o Física para participar dos trabalhos, devendo con
sidej.ar dois aspectos: 1) integraç&o dos cursos b&sicos da Es
cola de Educaço Física em Institutos da Univers5.dae de sEo
Paulo; e 2) construç6es interessando simultneameLe a insta-
laç&o da Escola de Educaçâo Física e à constituiçio de um cazt.
0 de.esportes na Cidade Universitâria Armando de Sailes Oh-
veira. Relativamente a &ste 61tim0 objetivo, comunica ao Con-
selho que a Reitoria convidou o Conselheiro Eurípedes simBes
de Paula, autor da respectiva proposta, para indicar Comissao
destinada a estudar o desenvolvimento das atividades de lazer
na Cidade Universitria, visando à existncia de um verdadei-
ro centro de viv&ncia no "campus. Ato sucessivo, o Reitor
comunica que a audi&ncia do Conselho com o Senhor Governador
do Estado, para tratar da reestruturaçao dos níveis salariais
do corpo docente, foi marcada para o dia 17 de janeiro, às
10,30 horas, ficando os Senhores Conselheiros convidados e.
comparecer ao Pal&cio dos Bandeirantes para aqu&e fim. mi -
ciando a Ordem do Dia, o Reitor submete & discussao o item Í'i
nal da mataria relacionada ao Conselho Superior de Ensino, ou
seja, órg&os de Assessoria, conforme proposta apresentada pe-
los Conselheiros ElzaSalvatori Berquó e Adolpho Ribeiro Net-
to, do seguinte teor: 'iv. órgios de Assessoria - Para . ema
prir suas finalidades, o Conselho Superior de Ensino contara
com a assessoria dos &gos seguintes: 1. órgao de assessoria
e ensino. Ser& integrado por especialistas em educaçao, em
. comunicaçao, e em t&cnicas de avaiiaçao do ensino, sujeitos
ao regime da leflslago trabalhista. serão atribuiç6es d&ste
6rgão: a) propor mtodos de seleção de candidatos; b) propor
m&todos de transmissão de conhecimentos, visando o aumento da
eficinc±a do ensino; c) propor mhodos de avaliação de crit
rios relacionados aos ítens (a) e (b); d) propor modelos de
trabalhos pr&ticos de campo, est&gios especializados, dinâmi-
ca de grupo, etc. ; e) orientar os alunos na escolha do pla-
no de estudos. Êste 6rgão dever& contar com recursos de equi-
pamento para o processamento de dados referentes à vida esco-
• lar dos alunos. 2. órgão de relação com a comunidade. Obje-
tiva entrosar o ensino na Universidade de São Paulo com as xis
cessidades da comunádade"0 O Conselheiro Antonio Guimares
Ferri sugere o seguinte: "Proponho a supressão do item 2, en-
globando-se :05 objetivos mencionados no item 1, como um setor
de pesquisa de mercado e das necessidades da coletividade", A
Conselheira Elza Salvatori BerquG diz nao concordar com essa
proposta, de vez que os objetivos de ambos os 6rgos 1 consoar.
te se v da proposta em ãiscussao, 5a0 distintos, O Conselhei
ro.Luiz Peneira Martins prope2 tlproponho a supress&o doitem
V". O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz que dois
aspectos causam espcie: 12) a sujeiço de assessSres à legis
iaçao trabalhista, o que impediria à Universidade de So Pau
lo de utilizar seus pr&prios docentes; e 22) g observaçao fi-
na], do item 1, onde se diz que o brgao devera. contar com re-
cursos de equipamento para o processamento de dados referen
tes à vida escolar dos alunos, implica em burocratizar um or-
gao essencialmente tcnico e assessor. ACcnselheira Elza
Salvatori Berquó observa que, quando o Conselho Superior de
Ensino percebesse que um t&cnico nao estava satisfazendo, po
deria contratar outro, e a legislaçao trShalhista foi inciuí-
da justamente para dar maior elasticidade nesse sentido; por
outro lado, o fato do Grgo contar com processamento.de dados
n.o significa que deva ter um computador s6 para e le. E, rela
tivamente a uma indagação formulada pelo Conselheiro Antonio
Adamastor Corra, s6bre a letra "e" da proposta, justifica
que os alunos precisam ter algu&a que os oriente s3bre diver--
sos speOtoS, como, por exemplo, mat&rias optativas; sao in--
formaçSes de ordem curricular, que nao ficarao afetas às Eec O
las. O objetivo.do ssrgao e ter t&cnicos que s6 trabalhem no
campo do ensino. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro of e
rece a seguinte proposta substitutiva ao item V: "V - O Conse
lho Superior de Ensino contar& com assessoria de ensino e/ou
relaço com a comunidade, composta de servidores da Universi-
dade e/ou pessoas contratadas para asse fim. Essa assessoria
contara com especialistas em educaço, em comunicaçao, e em
tonicas de avaliaçao do ensino". A seguir, o Conselheiro Ro
doU o dos Santos Mascarenhas apresenta a seguinte proposta
"(1) Assessoria de ensino; (2) inclua-se no final do item 1
"de avaliaç&o do ensino".., servidores da Universidade deSao
Paulo ou admitidos no..1 regime da legislaçao trabalhista*(3)
item "e" substituir oriéntar por propor diretrizes para ori
entaçao dos alunos na escolha de planos de estudos; (4) item
a. 5 •a

2 — substituir "6rgao" por assesSoria, O Conselheiro Jos


Luiz da Cruz Passos apresenta a seguinte aproposta substitul4
va ao item V : Proponho que seja criada a Secretaria do Coa-
selho Superior de Ensinô, com as atribuiç6es inerentes a una
Secretaria e, ainda, as de coordenar, por determinaçao do Con
selho, as Comiss6es de assessoria, permanentes (de ensino e
amplos
de reiaçao com a comunidade) ou transitGrias". Àp5
debates, com consideraç6es formuladas por diversos .senliores
co nselheiroS, o Reitor submete A V otaçao 1 a proposta do Consa
liteiro Luiz Perreira Martins, sendo rejeitada por 15 votos
votaço a proposta do Conselheiro Jos Luiz da Cruz
14, • Em
passos, rejeitada por 21 votos 'contra 10, Em votaçO a pro-
. posta da Conselheira Maria Rosa .Sousa Pinheiro, o aprovaPOr
30 votos contra um. sao consideradas prejudicadas as propoS-
e Rodolfo dos San
tas dos Conselheiros Antonio &u±maraes Ferri
a seguinte
tos Mascareflhas. A redaç&O final do item V é
— O Conselho Superior de Ensino contaú com assessoria de en-
sino e/ou reiaçao com a comunidade, composta de servidores da
universidade e/ou pessoas contratadas para gsse fim. Essa a_
sessoria contar& com especialistas em educaçao, em comunica -
çao, e em técnicas de vaiiaço do ensino". A seguir, o Rei-
ãiscusso as emendas aditivas apresentadas pelo
tor submete A Itfl_- ao
Conselheiro Pedro Wongtschowski, como segue:
Ensino de InstitutC - órgao assessor da "Cmaxa Curricular
do Campus", com a finalidade de auxiliar na coordenaç5o, ela-
boraço e execuçO dos programas de ensino, a cargo dos, Depe:
tamentos que comp6e o Instituto. Cabe-'he discutir os proble
-departament-, encaminhando seus
mas de ensino de ordem j nt er
Câmara Curricu1ar. Cabe-lhe, ainda, informar A
pareceres a
C&inara Curricular s6bre o andamento da execuçao do ensino nas
disciplinas de sua responsabilidade. VII - Comiss&o de Ensi-
no de Departamen2 - órgão assessor da comissgo de Ensino do
Instituto, e que se destina a estudar e propor soluQ6es aos
problemas de ensino ao nível de DepartamentOc Sua constitui -
çao estar& em funçao da área curricular considerada, sendo de
finida pelo Conselho do Departamento respectivo". O Conse1h€4
x'o Antonio Adamastor Corrêa apresenta substitutivo nestes t8,
mos: "VI - Poder& haver em cada Instituto, aseu juízo, uma
3U2ZO
C 'omassao de Ensino de Instituto VII - Podera haver, a
-

do Departamento, uma comissao de Ensino de Departamento' t . O


substitutivo é aceito pela representaçao discente, O Reitor
submete à votaç&o o item vi, substitutivo do Conselheiro
nio Adamastor Oorra, sendo unanimemente aprovado. Em votaçao
o itemVII, mesmo substitutivo, £ aprovado por 26 votos con
tra um. A reãaçao final 6 a seguinte : '9T1 - Poder. haver
CD

cadaInstituto, a seu juízo, uma Oomisso de Ensino de Insti-


tuto. Vii - Poder& haver, a juízo do Departamento, uma Comis-
de Ensino de Departamento". Entra em discussEo o relat6
rio da comissao Especial s6bre a depariamentalizaçao do Instt
tuto de MatemAtica, Estatística e Ciências de computaçao, do
Instituto de Química, e do Instituto de GeocinciaS e Astron9
mia, em fase de apreciaçao de emendas apresentadas pelos Con-
selbeiros Adolpho Ribeiro Netto e Lucio penna de Carvalho Li-
ma, representando as OomissSes de que so Membros. As emendas
5a0 do teor seguinte:
"Relativamente as &&vidas suscitadas
em plen&rio quanto a composiçao dos v&rios Institutos propos-
tos, podemos informar: a) A divergI1cia quanto a destinaça o
das cadeiras de Mecanica resultou de uma diferença flOS ente-
rios adotados pelas duas comiss6es. A que estudou o problema
dos
institutos predominantemente b&sicos, agrupou-as consid
raiado, principalmente, as atividades científicas, afinidades
do pessoal docente, enquanto que a aomissao dos InstitutoSW,
dominantemente profissionais agrupou-as considerando a mata-
ria a ser lecionada. O impasse parece-nos poder ser resolvi -
. do, adotando-se este &timo cnitrio, com a ressalva de que
um certo remanejamento do pessoaldocente ser& necessrioPr
do da aplicaçao da nova estruturac. b) A diverg8ncia relativa
destinaçao das cadeiras de Mate1ntica e Estatística da PacuJ..--
dado de Cincias EconBmiCaS e Administrativas, a saber: Mate
m.tica Financeira - Mateútica Atuarial - Estatística Econ&-
mica - Estatística- Demogr&fica - Matem&tica Aplicada à Econo-
mia - Matem&tica e Estatística A-plicada à Administraçao e da
Estatística da Escola poiit6criica, igualmente resultou de uma
diferença no critrio adotado. A Comissgo dos institutos Pre-
dominantemette B&sicos, considerou-as como aplicaçao de um 2rs
trumento (Mateútica ou Estatística) j& obtido no Instituto
Bnico, no campo profissional específico. A comissgo dos Ins-
titutos Predominantemente Profissionais agrupou-as no Instit
-7-,.
to de Matemática, Estatística e Ciências da computação pelas
afinidades metodol6@cas. c) As disciplinas de Bioestatísti-
ca da Faculdade de Medicina e da Escola de Enfermagem assim
como a de Estatística da Escola de ooznunicaç6es Culturais deU-
vem ser inoluídas no Departamento de Estatística do.Instituto
de Matemática, Estatística e Ciências da aomputaçao. d) A dis
ciplina de Elemento de Astronomia de Posiço da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, devem integrar o Departamento de As-
tronomia e Geofísica do Instituto de Geoci&ncias e Astronomia:'
param propostos os seguintes Departamentos para o Institubode
Matemática, Estatística e Ciências de computaçao - Departamen-
to 1: Matemática Pura - Será integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: - Cadeiras de Matemá-
fica da PPCL = Análise Superior, Cálculo InfinitesimaJ-, Com -
plementos de Geometria e Geometria Superior, Critica dos Prin
cípios e Complementos de Matemática, Equaç6es Diferenciais
Geometria Analítica Projetiva e Descritiva. - Cadeiras de Ma
temática da EP = Cálculo Diferencial.e Integral, Elementos de
Álgebra Linear e Geometria Analítica0 Cadeira de Matemáti-
ca 1 da PCEA. (Complementos de Matemática, An&ise Matemática).
- Cadeira de Cálculo Diferencial e Integral da FAU. - Matem.-
ticos contratados pelo IPqM. Docentes: 50, sendo 20 portadc-
res do título de doutor (ou mais alto). Departamento 2: Ma-
temática Aplicada e Ci6nõias da Computaço - Será integr1D pe
lo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades
- Cadeira de Matemática Aplicada e Disciplina dc C&lculo Num&
• rico, ambas da EP. - Cadeira de Mecnica da PAU. - Disciplina
de processamento de Dados, da Cadeira de Estatística III da
PCEk. - Pessoal Científico contratado junto ao IBM-360 (Písi-
ca, FPCL). - pessoal Científico contratado junto ao IBM-113 0
(CEA). -Pessoal do Centro de Processamento de Dados do IPqM,
Docentes: 20, sendo 4 portadores do título de doutor (ou mais
alto). Departamento 3 Estatística - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: - Ca
deiras de Estatística da PFCL = Estatística 1 1 Estatística II,
- Departamento de Estatística Aplicada da '3HSP = 1 cadeira e
quatro disciplinas. - Cadeira de Estatística II da FCfl =dis
ciplina de Estatística Ge:?al e Estatística Matemáticas - Três
disciplinas de Bio-Estatística (lotadas nas Faculdades de Me-
-8-
dicina Veterin&ria, Odontologia e Farm&cia e Bioquímica). Do-
eentes: 35, sendo 5 portadores do titulo de doutor (ou -mais
alto). Os Departamentos do Instituto de Química sao: 1. De-.
partanento de Química Fundamental - Será integrado pelo pes-
soal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: a) Cadei
ra de Química Geral e Inorgânica (FFCL). b) Disciplina aut6no
ma de Química Geral e Inorgânica (FFB). o) C&tedra de Química
Inox'gana.oa (EP). cl) Cadeira de Quimica Analitica (FFCL)0 e)
e e e e
Catedra de Qinmica Anafltica (FFB). f) Catedra de Quanaca Ana
lítica(EP). g) Cadeira de Físico-Química e Química Superior
(PFCL). h) Disciplina de pisico-Química (FFB) subordinada a
Ctedra de písica. i) Laborat6rio de Espectroscopia (PFCL)
Depto. de Física. j) Cátedra de Físico-Química e Eletroquíin.i-
ca (EP). k) Disciplina autônoma de Química organica (FFOL) da
Cadeira de Química Orgânica e Biol6gica. 1) C&tedra de.Quími-
ca org&nica (PFB). m) Ctedra de Química Orgnica (n). n) La
borat&rio de Produtos Naturais (PAPESP). o) Disciplina-de Fi-
toquímica (FFB) subordinada a C&tedra de Farmacognosia. Do -
centos: 62, sendo 31 portadores do título de doutor (ou mais
alto), 2. Departamento de Bioquímica Ser& integrado pelo
e

pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: a) Ca


deira de Química crflnica e Biol6gica (FPCL) com excluso da
disciplina autSnoma de Química Orgnica. b) Disciplina autôno
ma de Bioquímica e Biofísica (FFCL), Depto. de Botânica. e)
Qtedra de Bioquímica 1 (FFB). d) C&tedra de Bioquímica II
(FFB), e)Otedra de Bioquímica (n). e) Disciplina de Bioqui
• mica (PM). g) C&tedra de Bioquímica e Biofísica (FMV). h) Dis
ciplina autSnoma de Bioquímica (P0). Docentes: 44, sendo 15
portadores do título de doutor (ou mais alto). 8g0 os seguin
tes os Departamentos do Instituto de Geoci&ncias e Astronomia:
1 - Departamento de Astronomia e Geofísica eSerão integrado
pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades
- Instituto Astrontmico e Geofísico. - Cadeiras de Astronoxrfi.a,
Geofísica e Astrofísica da PFCL. - Cadeira de Mecnica Geral
da EP. - Centro de Mecanica Celestre do Institutode Pesqui -
sas Matemáticas. - Parte de Geodsia da Cadeira de 'Topografia,
Geodsia Elementar e Astronomia de Campo da RE. Docentes:18 7
sendo 8 portadores do título de doutor (ou mais alto), II De-
partamento de Oceanografia - O atual Instituto Oceanogr&fico
Docentes: 27 1 sendo 4 portadores do título de doutor. III De-
lp,ar tamento
de Geologia - Ser& integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: - Departamento de Mi-
neralogia e petrologia da PFCL. - Cadeiras de Estratigt'a.fia e
sedimentologia, de Geologia, de Geologia EconBmiøa e d.e Pale-
ontologia Ao Departamento de Geologia e paleontologia da FEOL;
disciplina de Geologia Estrutural (cadeira de Geologia Estru-
tural e Geofísica Aplicada) e de AerofotogeølOgia (cadeira de
prospeoço e Aerofotogeologia) do mesmo DepartamentOo_Cadeil'a
de Mineralogia, petrografia e Geologia da ElE'. - Disciplina de
Geologia.EOOnSmiCa 3 (Cadeira de Geologia Econ&nica da EP)
Docentes: 52, sendo 32 portadores do titulo de doutor (ounnis
alto). IV - Departamento de Geografia - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: - O
atual Departamento de Geografia da PFCL. - Cadeira de G-eogra-
fia Eoon&mica Gerale do Brasil da FCEk. - O atual Instituto
de Geografia da USP. Docentes: 56, sendo 11 portadores do
tulo de doutor (ou mais alto). No tocante ao item "a" das e-
menda.s antes transcritas, o Conselheiro Telemaco de Macedo Vcn
Langendonck prop6e que faça parte do Departamento 2 1 do Instj
tuto de Matexft&tica, Estatística e CiflciaS de computaço, a
atual Cadeira de "Mec&liCa Geral" da Escola Polit6cnica. Et
votaçao, essa proposta é aprovada por 26 votos contra um. A
seguir, o Reitor esclarece que o item "b" das emendas pertine
a algumas unidades da Faculdade de oikcias Econ8micas e Adn
nistrativas e da Escola Polit&nica. O Conselheiro Antonio
Guimaraes Ferri cr que t&da a mataria referente A organiza -
ç&o dos Institutos e Departamentos deva ser encaminhada as Caj
gregaç6es, dando-se-lhes prazo para o pronunciamento. O Cons!
liteiro Metry Bacila corrobora essa sugestao e no entende que
mataria de tal relev&ncia passe das Comiss6es para o Conselho,
pois acha que nao seria aconselb&vel que 8ste plen.rio a vo-
tasse como est&, sem meditar mais detidanente sabre como fica
r&o os Institutos. O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger lem-
bra que o Conselho est& decidindo a reforma que, por sua vez,
j foi até mesmo estudada por Comissao Especial h. mais de
dois anos; o colegiado pode, portanto, tomar decis6es. O Con-.
selheiro Rodolfo dos Santos Masca.renhas discorda dos Conseme
ros Antonio Guimaraes Perri e Metry Bacila, porque as Congre-
gaç6es r&ram ouvidas e puderam externar sua opiniao; o argo
- lo
para decidir a reforma é o Conselho, cujas Congregaç6es so
aqui ouflds.s atrav&s de seus representantes e dos pr6prios Di.
retores dos Estabelecimentos. Como Presidente, o Reitor in-
forma que o Conselho está discutindo a composiçao dos Insti-
tutos já criados, em face de emendas apresentadas 3. sua com-
posiçao, sem que, antes, tivesse sido suscitada a id&a de
audincia das CongregaçSes. Em t6das as Escolas se rewairam
Cojniss6es e Foruns. Já havia memorial, redigido por Gomis -
sao competente, e o Conselho esU, de certa forma, rediscu -
tindo mataria j. apreciada em outras instancias. O Conselhei
ro Antonio Guimar&es Ferri lembra que, há algum tempo, quan-
do se iniciou a àiscussgo da mataria, propBs a auãiancia das
Congregaç6es e foi vencido sob a alegaçao de que o momento
nao era oportuno, mas agora considera exato enc&iinhar dita
proposiçao. Entretanto, no há nessa proposta o desejo de
prejudioar os trabalhos do Conselho, mas sim o de que as Con
gregaç6es amadureçam mais no sentido da reforma. O Reitor
diz que a contribuiçao das Congregaç6es f8ram dadas em prin-
cípio e desde setembro o Conselho está trabalhando intensa -
mente, o que corresponde, no mínimo, a cinco anos de ativida
de norma). do C.olegiado, tendo os trabalhos legitimidade em
faee do que aqui trazem os representantes das Congreflçes
Ainda em discusdo o item "b" das emendas, o Conselheiro Jo
se Francisco de Camargo prop6e e defende que as Cadeiras e
Disciplinas ali mencionadas, 3. exceçao de Estatística Demo -
gr&Íica, sejam realmente consideradas como aplicaçao de um
instrumento (Matem&tica. ou Estatística), j& obtido no Insti-
tuto Msico, no campo profissional especifico. Nao podem re-
feridas Cadeiras ou Disciplinas integrar o Instituto de Ma -
tem&tica, Estatística e Ci&ncias de computaçao. A Discipli-
na Estatística Demográfica e bem assim a Disciplina Demogra-
fia integrariam .0 Departamento de Gi&ncias Sociais do Insti
tuto de Filosofia, Hist&ria e Ci&ncias Sociais, O Conselhei-
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz que a Disciplina de Es-
tatística da Escola Politécnica, tamb&a pelos mesmos motivos,
nao poderá integrar o referido Instituto4 Às doze horas, a
sessao é suspensa para o almSço. Às catorze horas, é reaber
ta a sessao, sob a presid&ncia do Maífico Vice-Reitor, em
exercício, Prof. Di'. H&lio Lourenço de Oliveira, e com a pra
- 11 -
sença dos seguintés Senhores Conselheiros: Oswaldo Fadigas
IDntes Torres, Teleniaco de Macedo Vaia Langendonck, j0a0 Ai-
veis Meira Antônio Barros de UlhSa Cintra, Euripedes Sim6es
de Paula 9 Pase-hoal Ernesto Amrico Senise, Antonio Manas -
ter Corra, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Pen.na de Carvalho
Lima Orlando Marques de Paiva 5 Metry Bacila, Ad.mar Cervelli
ni, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6 9 Jo
se Francisco de Ca.margo, Jon Andoni Vergareche Maitrejean
José Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Perei
ra. Achilie Bassi, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust
de Lima Pigueiredo, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira
Martins, Eduardo Moacyr Krieger, Jos& Luiz da Cruz Passos ,
Jose Miguel Marfins Veloso e Pedro Wongtschowski, presente,.
tamb&n, o Dr0 Jose Geraldo Soares de Mello, 6ecretrio Geral0
Ao serem reiniciados.os trabalhos 9 continCia em discusso o
item ?tb das emendas. A Conselheira Elza Salvatori Berqu6
com a palavra, dtz nCo estar de ac8rdo com a proposta apre -
sentada no período matinal pelo Conselho José Francisco de
Camargo, sustentando longamente seu ponto-de-vista. Conside-
ra mesmo que, aprovada aquela proposta, seria o caso de suge
rir-se que t6da a parte de Estatística Aplicada ficasse a
juízo das atuais Cadeiras - quanto à sua ida para os Institu
tos dito Bsicos ou para os Institutos dito Profissionais. O
mesmo entendimento que tem em relação as Cadeiras e Discipli
nas da Faculdade de ciancias Econ3micas e Administrativas
vilido em relaçao a Disciplina de Estatística da Escola Polj
tcnica0 O Reitor submete 3. votação as consideraç6es e as
propostas dos Conselheiros Jos& Francisco de Camargo e Oswa
do Fadigas Pontes Torres. Aprovadas por 27 votos contra un,
Em consequência, a Disciplina Estatística Dexnogr&fica deve
integrar o Instituto de Filosofia, Hist6ria.e Cincias 60 -
ciais. Em discussão o item "c"das emendas, O ConselheiroAn
2orL10 Adainastor Corr&a pede a exclusão da Disciplina de Bio
estatística, da Faculdade de Odontologia, do Departamento de
Estatística, em virtude de ter sido extinta. O plenrio con-
cordas O Reitor submete a votação a letra "e", sendo aprova-
da por 22 votos comtra 3° A redação final do INSTITUTO DE
MA.TEMATICA,ESTAT±STICA E CIÊNCIAS DE.COUTAQ.XO & a seguin-
te: "Departamento 1 : Matem&tica pma 0 - Ser. integrado pelo
12
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais imidades Cadei
ras de Matem&tica da FFCJJ = An&1.ise Superior? C.lculo Infin:i-'
tesima1. Complementos de Geometria e Geometria Superior Ot
tica dos Princípios e Complementos de Matem&tica Equaç6es DI
ferenciais Geometria knalÇ.t5.ca Projetiva e Descritiva Cadel:
ras de Matemàtica da fl Clc.uio Diferencial e Integral 9 Ela
mentos de Álgebra Linear e ceometria .ánal{tica Cadeira de Ma
tem&tica 1 da FCEA (Complementos de Matem&tica An.lise Mate
m.t:ca) Cadeira de C&1GU10 D:í.ferencial e Integral da FAU. Ma
tem&ticos contratados pelo IPqM. artanento Natem&tica
e Cincias {J2._Compftaçào Será integrado pelo pes
soal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Cadeira
de Matem&tica Aplicada e Disciplina de G&iculo Numric0.amba5
da EP,,Cadeira de Mecânica Geral 9 da fl Cadeira de Mecnic a
da PAU0 Dsciplina de Processaento de Dados da Cadeira de
Estatística III da FCEA Pessoal cierxtfico contratado junto
ao IBM360 (Písica FFCL)0 Pessoal científico contratado jun
tu ao IBM...1130 (FCEA)0 Pessoal do Centro de processamento de
Dados do IPqM0 : Estatistica - Ser& integrado
pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades
C&deiras de EstatÍstica da ETGL EstatÍstica 1 3 Estatística
110 Departamento de Estat:fst±ca Aplicada da FITEP = J. cadeira
e quatro disciplinas0 Cadeira de Estatística II da PCEA = dis
. ciplina de Estatística Geral e EstatÍstica Matem&ticaa Disci-
plina de Estatistica da ECC Quatro disciplinas de Bio.Estat2
tica (lotadas na Faculdade de Medicina Veterin&ria, na Pacul-
dade de Farm&cia e Bioç$mica na Faculdade de Medicina e na
Escola de Enferagem)'o Em discuss&o o INSTITUTO DE GEOCl2NOIAB
E ÂSTRONOIkCA, considerado o item 11 U das emendas, Em vota-
çao, o item 6 aprovados A redaço final 6 a seguinte:"I-
Departamento de Astron'omiae GeofÍsica Ser& integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais uridades - Inc
tituto Astron6ico e Geofísico. Cadeiras de AstronomiaGtbofi
sica e Astrofísica da FFCLS Centro:) de Mecânica Celeste do Ins
tituto de Pesquisas Matejn&ticas, Disciplina de Elementos de
Astronomia de posiça'o da FAUO Parte e 3od6sia da Cadeira de
Topografia, Geodsia Elementar e Astronomia de Cmpo da Esco
la PolitcnicaD II - rtaento ra de qceano Ja - O atual
tnstituto Ocecgr.fico0 ruI -• Departamento de Geologia Se

- 13 -

ra integrado pelo pessoal e pelos recursos da seguin-


tes tmidades Departamento de Mineralogia e Petrologia da
FFOL Cadeiras de Estratigrafia e Sedimentologia, de Geolo-
gia.- de Geologia Econ3xnica e de Paleontologia do Departanen.k
to de Geologia e paleontologia da FFCL; disciplina de Geolo
gia Estrutural (cadeira de Geologia Estrutural e Geofísica A
plicaSà) e de Aerofotogeologia (cadeira de prospecçao e Aero
fotogeologia) do mesmo Departamen.to0 Cadeira.de Mineralogia
Petrograí'ia e Geologia da Escola Polit&caïca. Disciplina de
Geologia EcontnrLca 1 (Cadeira de Geologia Econ8mica da Esco
la Polit'5cnica)G IV -Departanenj1e Geografia Ser& inte
-

grado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais iii4


S dades O. atual Departamento de Geografia da FFCL. Cadeira de
Geografia Econmica Geral e ao Brasil da Faculdade de Qitn
cias Econ6micas.e Administrativas, O atual Instituto de Geo
grafia da U,S.P0tt0 O Reitor diz que a mathia relativa ao
INSTITUTO DE QUÍMICA volta ao Cõnselho,, em raz5o de d&ida
levantada pelo CõnselheiroRodolfo dos Santos MascarenhaS em
uma das Sesses anterIores. Eiatretanto, considerando que a
Cõmisso silenciou a respeito, depreende-se que nada hs a
ser votado, O plenrio co:coxda. A redaço final 6 a seguin-
te "INSTITUTO DE QUÍMICA. 1. Depprpmento de QuLica Funda-
mental. -
Ser& integdo pelo pessoal e pelos recursos das se
guintes atuais unidades: a)Cadeira de Qu(Tnlca Geral e inorga
nica (FFCL). b) Disciplina aut6noma de Química Geral e mor-
ganica (FEB). c) CÁtedra de Química Inorgânica (:EE). d)Cade
ra de Química Analítica (PFCL). e) CÁtedra de Química Anal-
tica CrIE). ID C.tedra de Química Analítica. (EP). g) Cadeira
de Físico_Qnm1ca e Química Superior (FFCL). li) Disciplinado
Físico-Química (T subordinada à C ~ tedra de Física. i) La-
borat6rio de Espectroscopia (FFCL), Depto. de Física. j)
tedra de pisico-Química e Eletroquímica (EP), k) Disciplina
autnoma de Química Orgânica (FFCL) da Cadeira de Química Or
gnica e Biol6gica0 1) CÁtedra de Química orgânica (FFB). m)
CÁtedra de Química orgânica (EP), n) tiaborat&rio de Produtos
Naturais (FAPESP). w Disciplina de itoquímica (FFB) subor-
dinada à CÁtedra de Farmacognosia. 2, Departamento de Bioquí
mica - Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das se-
guintes atuais unidades4 a) Cadeira de Química orgânica e
-14-
Biol6giCa (FFCL) com exc1uso da disciplina aut6nona de QuÍ.
mica 0rgnica0 b) Disciplina autdnoma de Bioquímica e Bio
física (FFCL). Depto0 de Botn'caa c) Ctedra de Bioquímica
1 (FFB) d) Ctedra de BioquÍmica :1 (flB)0 e) C&tedra de
Bioquímica (FM) 2) DLciplina de Bioquímica (FM). g) C&te-
ara de Bioquímica e BiofÍsica (FMV)0 h) Disciplina auttnoma
de Bioquímica (ID)tt. aiscussao o
HISTÓRIA E CIÊNCIAS SOCIAIS DeTrtamento de pilosofia
Cadeira de Hist6ria e Anâlise dos Sistemas Filos6ficos -.
FFCLQ b) Cadeira de Teoria Geral. da Filosofia FFCLb e)
Jliscipiina de Filosofia da Oincia -. EP d) Disciplina de
Fundamentos de Est&tica e Evo1uço dos estilos artÇsticos
ECO. e) Disciplina de Pensamento RUosfico e CientÍfico Con
tempoi4neo - ECO0 Docentes 22, sendo 4 portadores do t5t
lo dedoutor (ou mais alto), 2,
c;ais0 a) Cadeira de Sociologia :'r- FFCLO b) Cadeira de
ciologia II - FFCL. c) Cadeira de Antropologia - FFCL., a)
Cadeira de PoLítica - FFCLC e) Centro de Sociologia Indus-
±yriai e do Trabalho - FFCL0 f) Cadeira de Sociologia Gerale
Aplicada - FCEA. g) Centro de Din&aica populacional
h)Setor de Estudos Sociais, Oad, de Estudos Sociais-PAU, i)
Setor de Cincias Sociais Aplicadas - FHSP j) Cursos da E.
de Enfermagem: Sociologia e Antropologia Cultural., Docentes
71, sendo 20 portadores do titulo de doutor (ou mais alto)
3, Ds_artamento de Hist6ria0 a) Cadeira de HistSria. Antiga
e Medieval - FFCLS ii) Cadeira de Histria Moderna e Contem-
pornea - FFCL. a) Cadeira de História da Amrica - FFCL. d)
Cadeira de HistÇria da Clvilizaçao Brasileira - PFCL. e) Cu
sos da.FPCL : Metodologia e Teoria da HistGria. HistStda das
iatias. Hist6ria das ReligiSes Hist:ria.. da ADte. Arqueolo
gia. 2) Cadeira de Hist6ria Econ6mica Geral e prmaçao Eco-
n8miea e Social do Brasil -. FCEÀ, g) Disciplina de Cultura
eC•ivilizaç do Brasil contemporaneo - EeC. h). Discipl!
na de HisttSria da Civilização Contempor&lea - ECO, i) Curso
de Pr-Hist6ria, Instituto de Pr-HistSria. Docentes :. 49 9
1

sendo 14 portadores do tÍtulo de doutor (ou mais alto), k,


Departamento de Psicologia a) Cadeira de Psicologia - EFOL O
Disciplina de aelaç6es Humanas - KP e) Disciplina de
Psicologia Geral e Social - ECCC ) Disciplina de psicologIa
- 15 -.

do Trabalho - PHSP, e) Setor de Psicologia, Cadeira de Comuni


caçao Visual e Disciplina de Desenho Industrial - PAU. f) Diri
ciplina de Psicologia Clínica e Clínica psicoiGgica - FPCL.g)
Disciplina de Psicopatologia - FFCL. li) Disciplina d.e Psicolo
gia do Instituto de Reabilitaçao da Cadeira de Ortopedia-EM
i) Setor de Psicologia da Cadeira de Medicina Legal - PD. j)
Setor de Psicologia-do 15513. k) Disciplina de Psieologia,Dept.
de psiquiatria - EM. 1) Cadeira de Psicologia Educacional -
PFCL. ti) Disciplina de Aconselhamento Psico].gico - FFCL. ia)
Setor de Psicologia, Cadeira de Adninistraço - PaRA, o) Se-
1 tor de Psicologia, Disciplina do Educa4o Sanitaria - PHSP.p)
Setor de Psicologia da Escola de Enfermagem. q) Setor de Psi-
colofla, Dept. de Pediatria - EM. Docentes - 64,sendo fl por-
tadores do título de doutor (ou mais alto)". O Reitor esclare
ce que o conteGdo dtsse Instituto h&de ser apreciado em face
do relatkio final da comissao coordenada pelo Professor Si.-
mao Mathias, que reapreciou a mat&ia a vista de emendas apre
sentadas, O Conselheiro.Euripedes Simtës de Paula formula as
seguintes sugest6es:"l. Propomos que - se inclua entre os cia'
sos de Histria (fls. 3): Hist6ria Ibrioa. 2 Proponos que a
disciplina Hist6ria da Arte passe para o Instituto de Artes e
cromunicaç6es 11 . A seguir, o mesmo Conselheiro Eur!pedes Si-
m6es de Paula lê carta a êle dirigida pelo Prof, Arrigo Leo -
nardi Angelini, nestes trmos: "S&o Paulo, 10 de janeiro de
1969. Senhor Diretorjndo conhecimento de que o Colen.do Cozi
selho Universit&rio dever&, dentro em breve, deliberar s6bre
a situaçao da Psicologia na futura estrutura da Tjniversidad e
de sa0 Paulo, tomo a liberdade de me dirigir a V.Excia, a fixa
de expor e solicitar o seguinte: Em primeiro lugar, quero rei
terar minha posiçao j& manifestada a V. Excia,, em mais de
uma oportunidade, verbalmente e por escrito, a favor da cria
ço de um Instituto de Psicologia na Universidade de sao Pau-
lo, onde os estudos e as pesquisas nos diversos setores daPsi
cologia possam ser realizados de maneira independente, 0 que
ac6rdo aom a natureza e o-desenvolvimento dessa ci&icia.
Essa nao & uma posiço isolada, Senhor Diretor, mas comparti-
lhada pela grande maioria, se nao pela totalidade daqueles que
trabalham no campo da Psicologia na USP, conforme pude verif 1
• car em levantamento de opini6es que tive oportunidade de rea
- 16 -
lizar na quaLidade de membl:o da Comissão recentemente nomeada
pelo Maguífico Reitor para tratar da composiçao dos.InstitUtOS
anteriormente aprovados pelo Conselho Universit&riO. A reàri.
da Comisso 9 no entanto 9 ngo ide considerar esta legÍtimaa
piraçEo daqueles que vm trabalhando no setor da psicologia,
em virtude de se ter mantido fiei a norma de ng.o sugerir no
vos institutos ao Conselho universitÁria, entendendo que so-
mente ao prGprio Conselho caberia a tarefa de alterar a lista
dos institutos por êle prGprio estabelecida. Tal e a raz&o, a
nosso ver, do no encaminhamento de uma sugesto específica no
sen'ltido da criaç'o de um Instituto de Psicologia na U3P, a e
, xompio do que jÁ ocorre em outras universidades brasileiras,
soluço que, sem sombra de ftdvida, é a que melhor atende âs
condiç6es atuais dessa ci&ncia bem como ao desenvolvimento qae
inexoravelmente, ela deverÁ ter em nosso meio para melhor a-
tendera crescente demanda de especialistas pelos mais varia-O
dos setores da comunidadeo Essa demanda vem ocasionando signS.
ficativo aumento de interesse por parte dos jovens que procu
ram esta universidade para.Sua formaçao e/ou aperfeiçoameato
neste ramo do conhecimento3 Basta lembrar, para citar apenas
um exemplo, que se acham inscritos 816 candidatos, os quaiS
no corrente ano,, disputarEo as minguadas 50 vagas do Curso
de Psicologia. Nestas condiç6es, solicito a V.Excia., data
vênia, o especial empenho junto ao Colendo Conselho Universi-
t&rio iro sentido de ser atendida esta legítima reivindicaç'doo
Aproveito o ensejo para renovar a V,Excia. meus protestos de
elevada estima e distinta consideraçO. as) Prof.Árrigo L
Jrngelini — Catedr&tico de Psicologia Educacional!. Aps a
leitura, o Conselheiro EurÍpedes Bim6es de Paula sugere o se
guinte: "Proponho que o Departamento proposto de psicologLa
seja transformado em Instituto de Psicolg'. O Conselheiro
José Francisco de Camargo prop6e: " Que a Cadeira de Hist6:c:?%a
Econ8mica Geral e pormaço Econ8mica e Social do Brasil, da
Faculdade de oitncias Econ6micas e Administrativas (iten 3 f)
- Departamento de Hist6ria, permaneça no Instituto de Econo-
mia e AdministraçEo (Departamento de Economia)". Reitera
ainda, proposta antes apresentada, no sentido de que as disci
punas ItDemografia? l e "Estatistica Demogr&fic& ° , ambas da Ca
deira de Estatística, da Faculdade de CinciaS Econ6micas e
- 17 -
Administrativas, passem a integrar, o Departamento de ciancias
Sociais, O ConselheiroRodolfo dos Santos Mascarenhas apresen
ta a seguinte proposta8 "proponho a supressão do item 2 Pf11!
da pginaMustificativa Cincias Sociais Aplicadas a Sa6de
P&blica', melhor se enquadrariam em departamentos de tecno10--
gia, dada a orientação estritamente profissional aí adotada *
A disciplina em tela poder. ser denominada "Aspectos Fociais
de Sa&de P6blica" e seu programa pode ser descrito-.intbiranen
te em trmos desta 1tima' Em votaçâo, o conteMo do Depar-
mento de Filosofia e aprovados Em votaçao, o conteMo do De -
partameaato de Cincias Sociais, sem prejuízo de enendasz a-
provado. Em votação, emenda aditiva do Conselheiro José Fran-
cisco de Caivargo: s8bre a integraçao das disciplinas "Demogra-
fia" e "Estatística Demogr&fica" neste Departamento é aprova-
da. Em votaçao emenda n Conselheiro Rodolfo dos Santos Masca
renhas, suprimindo o item "i", é rejeitada por 12 votos con-
tra onze. O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas
lamentar essa deciso, em nome da Faculdade de Higiene e
de P6blica, pois isso 6 mat6ria b.sica para aquela Faculdade.
Em votaço o conteúdo do Departamento de Hist6ria, é aprovado,
sem prejuízo de emendas. Em votaçEo. emenda do Conselheiro Eti
rípedes Sim6es de Paula acrescentando o Curso de.Hist6ria Ib&
rica é aprovada. Em votação, emenda do Conselheiro Euripedes
Siines de Paulo stbre a passagem do Curso de Hist6ria da Arte
para o Instituto de Artes e Cõmunicaç6es, & aprovado por 23
votos contra um. Eri votação emenda do Conselheiro José Praia -
cisco de Camargo, relativa à perman6ncia da Cadeira de HistS-
ria EconSmica Geral e Formação Econ6mica e Social do Brasil
na Faculdade de Ci,8ncias Econ8micas e Adninistrativas, e apro
vada por 22 votos contra_2,jEm a proposta do Conse]hei
ro Eurípedes sim3es de Paula, no sentido de que o Departamen-
to de Psicologia seja transformado. em Instituto de Psicologia,
aprovada por 13 votos contra 11fiedaço final do VBirI.
a ïDEFILOSOFIA, HISTÓRIA E CIÊNCIAS SOCIAIS 5 a seguinte
"l.Departamento de Filosofia - SerA integrado pelo pessoal e
pelos recursos das seguintes atuais unidades: a) Cadeira de
Hist5ria e An&ise dos Sistemas Pilos6ficos - FFCL. b) Cadei,'_
ra de Teoria Gera], da filosofia - FFCL. o) Disciplina dc Filo
- 18

sofia da ci6ncia - . a) Disciplina de Fundamentos de Est-


tjca e Evoluqao dos estilos artísticos - ECC e) Disciplina
de pensamento Filos6fico e Científico C7ontemporaneO - EOC:
2. Departamento de Qincias.Socia4a - Ser& integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades a)
Cadeira de Sociologia 1 - FFCL. b) Cadeira de Sociologia tI1
FPCL. o) Cadeira de Antropologia - FFCL. d) Cadeira de pok.
tica - PPCL. e) Centro de Sociologia Industrial e do Traba
lho - FFCL. e) Cadeira de Sociologia Geral e Aplicada -POEA,
g) Centro de Dinâmica Populacional - FHSP, h) Disciplina
Demografia, da Cadeira Estatística II - FCEA. 1) Disciplina
Estatística Demogr&fica, da Cadeira EstatÍstica II FCEA

j) Setor de Estudos Sociais, Cad. de Estudos Sociais FAU
lc) Setor de C'i&icias Sociais Aplicadas - FHSP0 1) Cursos da
E. Enfermagem - Sociologia e .ntropologia Cultural, 3 a22a
tamento de Hist6ria - Será integrado pelo pesscal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: a) Cadeira de Hist-
ria Antiga e Medieval - FFCL. b) Cadeira de Hist6ria Moderna
e C.onteornea - PPCL. o) Cadeira de Hist5ria da Am6rica -
FFCL. d) Curso de Hist6ria IbtÇrica - FFCL, e) Cadeira de His
t6ria da Civilização Brasileira - FFCLO f) Cursos da FFCL
Metodologia e Teoria da Hist6ria. Hist6ria das Idéias. HlstS
ria das Religi6es. Arqueologia. g) Disciplina dc Cultura e
Civilizaço do Brasil Contempor&leO - ECO. li) Disciplina de
0 Hist6ria da civiiizaçao Contemporânea - ECC. i) Curso de Pr
- Histeria - Instituto de pr-Hist6ria", O Reitor diz que a.
matria pertinente ao Instituto de Psicologia ser& encan-
nhada à Comissâo competente para estudar e propor a sua de-
partamentalizaçao. En discussao o item IV - 1 :
Educaço, constituLdo de um inico DepartamefltO integrado pe
lo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades
"a) Cadeira de Hist6ria e Filosofia da Educaço - FFCL0 b)
Cadeira de Administração Escolar e Educaço Comparada -FFCL0
e) Cadeira de Metodologia Geral do Ensino - FFCLO a) Lisci
puna de.Orientaç&o Educacional - PFCL0 e) Setor de Pedago
gia da E.E.. Docentes : 37,.sendo 11 portadores do título de
doutor (ou mais alto). Nota: A. Co'aisso observa que existem
convnios entre asse setor e o Col&gio de Aplicaço (Secreta
ria da Eduoaço), e o Centro Regional de Pesquisas Edticacio-
nais (Ministerio da Educaçao), que deverao ser considera&tS
a.

—, 19
de Paula
na ocasi&o oportuna" O conselheiro Eur{pedes &im603
sugere que a Reitoria encaminhe consulta ao Govrflo Federal.&
fim de que o prdio onde funciona o Centro Regional de Pesaut
sas Educacionais seja cedido ou doado auniversidade de So
Paulo, passando a integrar o seu patrimnio a fin de nele Ser
aefinitivamente instalado o Instituto de Educaçao: Ea -votaç.o
a proposta da oomisssao é aprovada0 Às dezessete horas e cn
coenta minutos, o conselheiro: Orlando Marques de Pa1va pra--
p6e a suspenso da sessao, eis que nao haveria tenpo niateriL
para o exme de matria nova0 O plen&rio concorda, O Reitor

--------. (
agradece a presença de todos e d& por encerrada a sessao. Do
ç•
que, para constar, eu,
Secretario Geral, lavrei e mandei datilograr a preSCLiíe Ata,
que vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Cons2,
lheiros presentes a sessao em que a mesma f3r discutida e a--
provada e por mim. sa0 Paulo, 13 de janeiro de 1969,
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
632. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (ExPRACXRDINIuA), REA-
LIZADA AOS 13 DE JANEIRO DE 1969. PERÍODO MATINAL,

a•
Prof. Ur. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIUA

Prof,Dr. ALDREDO BUZAID Prof.Dr.JOSÊ PINTO AlT

Prot.Dr.OSWÍ&NTES
DO Prof.Dr,flLEMACO DE MACEDO VAN
TORRES LANGENDONCE

t-aú -7-a
Prof.Dr.JOXO ALVES MEIRA Prof.Dr.AIITONIO BARROS DE ULHOA
CINTRX

Prof,D .EURIPEDES SIÁES DE PAULA PrOf.Dr.PASCHOAL ERNESTO AIAÉRICO


SENISE

Prof.Dr.ANTOI% ADAYAASTQí CORRÉA ProflDrREYNALDO SCHWINDT FRLANETP(

rC4RVLIn
,1
(

IRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO IIBLA


Pr.PA /RE

Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA . Dr.

ProÇ.D . IPEDES MALAVOLTA Prof • • ADMAR CERVELLINI


(2/!
p2.of,Dr. RODOLFO DOS SANTOS MAS- k,a. ELZA SALV4PORI BERQUÓ
CARENHAS
CIEI

FRANCISCO DE CAMÂR-

Prof.Dr.ARIOSTO MILA ProfÁr/ON MIDOi€t VÓGARECHE


MAIPREJEAN
P..Dr.JÂeOB RENATO.JOISKr':

Prof .Dr. AOHII1LE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO AMIGAS Profa.MÀRIA ROSA SOU A PINHEIRO

Profa.Drt. QLDTE DL ALCi1T1a r Prof,ST&NTO1CflUIMAREflÈãí±


.r»RSC 4
c oe CD O

Pnf.Dr.LUIZ PERRflTaIS PPOZØ JOsÉ FERBEIRA FERNANDES

tttaS0 -C
Prof.EDUABDO MOACYR KRIEGEW Prof.SIDNEY AUGUSTO aRMARA

Proff IDA NOGUEIR


JUNQà

Ê Ê~~- Ak Á(I p
Prof,Dr,WíNDERLEY NOGUEIRA DA SILVA

St
/
*i t.
MIGUE9 MA JRPINS TELOSO PEDRO WONGT&CHOWSXI
LISTA DE CO!PARECInNTO DOS SE4HORES CONSELHEIROS PRESENTES À
6321à. SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), R.EA
LIZADA AOS 13 DE JANEIRO DE 1969. PERÍODO VESPERTINO.

Prof. Dx'. RÊLIO LOURENÇO DE QLIVEIRA

Prof .Dr..ALFREDO BUZAID Prot.pr.JOSÊ

e é AN
Prof .Dr. OSWALDO (FAIIj FdNTES Prof.Dr,TWr3MkCO DE MACEDO VA.N
Torres LAGENDONOK

úccw
4r4
Prof.Dr.JOÃO ALVES PAEIRA Prof.Iir.ANTORIO BARROS DE ULHÔA
CINTRk

Pro t. Dx'. DE PAULA Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO


SENISE
7
Prof.Dr. Prof.Dr.REINALDO SCHWINDT F ANEEB


Prof.Dr.PA C ?3REIEÂ Prof.Dr.LUCrINA DECflÀLHO LIM

-r
ProZ.Dr.ORLAIIDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr,

h. 0

gjj
Prof,Dr EUBIPEDES MALAVOLTA Prof ,. ADMAR CERVELLINI

Prof.Dr,RODOLPO DOS SANTOS MAS-


c-
ProflDfl ELZA SAL
CARENHAS

-PrOfjO8%1íNC ISCO DE CAIÃAR Prof.Dr.LÀERTE DE ALMEIDA MORSES

Prof.Dr.ARIOSTO MILA ANDONI 'VERGARECHE


MAl TREJEAN
1 fW.wA 4 o._ 4.
Prof.Bt.JOSt MOURV GONÇALVES Paj.Dr.flQoÈ RtNÃ.O.WoIKr

eJ)ÇJÂ.4P4 9a-av) '1--J


Prof.Dr,jjBENS LIMA PE&RA Prof.Dr.ÂCHILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEtO ARTIGAS


e-
fl
JWOY.-J 1
ProflDr Iiar

Prot,Dr.LflZ PERREIRA MARTINS Prot,jOSÉ FERREIRA PERNANDES


MÁ00 A.


Prof.DraDUARDO MOACYR KRIEGi Prof$ID1QEY AUGUSTO CÂMARA

Prof.JOSÊ LUIZ DE ALMEIDA NOGUEIR


JUNQUEIRA. PILHO

PrOf.Dr.WfiJmEPnY NOGUEIRA DA SAMUEL HENRIQUE NOBRE


SILVA
2
MIGU, NARTINS VELOSO PEDRO WON6TS0HOtSKI
p

633 Sesso do Conselho Universit&rio. ATA. Aos catorze dias


do ms de janeiro de mil novecentos e sessenta e nove, ÀS 0:5-
to horas, reuniu-Se O Conselho iJuiversit.rio, em Sess&o Extra
Cidade
ordinria 9 na Reitoria da universidade de So Paulo
Universitària Armando de Sal-les Oliveira, sob a presidandado
Prof. Dre Hlio Lourenço de O1ivera Vice..Reitor em exerci-
cio e com o comparecimento dos seguintes Senhores Conselhei:--
ros: Alfredo Buzaid, Josê Carlos Moreira Alves, Jogo
ra, Antonio Barros de Ulh6a Cintra, Lurípedes Sim6es de Pau
la, Paschoal Ernesto Amrico Senise Antonio Adenastor Cor
raa, Paulo Carvalho Ferreira., Lucio Penna de Carvalho Lima
Orlando Marques de Paiva 9 Metry Bacila, EuripedeS lfialavolta
Admar Oervellini Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salva-
tori Berqu&, José Francisco de Cainargo, Victor Proilano Bach---
mann de Mello, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, Jos& Moura
G-onçalVes, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Ãc:htlle
Ferri
Bassi, Maria Rosa Sousa Pinheiro 7 Antonio c-uimaraes
tuiz Ferreira Martins, EAuardo Moacyr Krieger, José Luiz da
Cruz Passos 1 Wanderley Nogueira da Silva, Pedro Wongtschowsid
e Jos Miguel Martins VelosO presente t tanbm, o :or, Jos Ge
ralão Soares de Meilo, Secret&rio Geral. Havendo n6merø le-
gal, o Reitor declara abertos os trabalhos0 Dando prossegui-
mento à Ordem do Dia, p6e em discusso o item.relativo ao Lis
tiMuto de Biocincias (fls. 2 do Documento n. iii). O Conse--
lheiro Orlando Marques de Paiva, manifestando-se sabre o Ins-
tituto de BiocinciaS, afirmou que desejava justificar propc3
ta a ser apresentada em nome da Fç4culdade de Medicina Veteri--
nb'ia, relativamente à inclus.O das Cadeiras de Anatomia, Hs
tologia, Fisiologia, rarmacologia, Microbiologia e ParasitoI
gte., daquela Faculdade, no referido Instituto, Rememorou seud
prornmciamentos anteriores, salientando que se tratava de s-
ria opçao a fazer: entre a vinculaç&o vertical, de riscos e
vícios conhecidos 7 e a l±gaçao horizontal cujos defeitos ig--
nor&vaDlOS. Faz aius&o a intervençao do ProL Bacbncn do Mel--
lo, quanto ?*. necessidade de buscar-Se posiç.o intermedi&ria
a fim de eliminar falhas possivelmente existentes em sistema
radicalmente oposto. Mencionou, a seguir, pronunciamentos da
oongregaç&o da Faculdade de Medicina Veterinâria e do 2 on-n
1& realizado, com a participaç5.0 de membros dos corpos do-
cente e discente. Ambos mostravam traço comumá a Faculdade cio
Medicina Veterin&ria deveria continuar imã, com base em argu:-
2

mentos ponderávei9 Quanto ao Conselho Universit.riO disse


que adOt&L'a sibia medida ou seja, a de dar acolhimento ás
sugest6es enc,aminhadas pelos Diretores e Representantes das
OongregaçôeS aorecentandO que se niodificaç6es ofu3 pr s lia
viam sido introduzidas, em algtmas Caculdades no menos era
to era o fatodeter o Conselho lsniversit&rio fugido a deci-
s6es arbitràriae. 1idas as ransformaçdes profundas rec-ehe
ram consentimento í;o:tto dos interessados e nao obedeceram a
esquemas r{gidos Prova cia intençO superior que orientara
as decisEjes tomadas, evidenia'eC no atendimento a quan
tos mais de porto podiam falar s'óbre temas especificos em
dSCU5SÕd Assim se explicava a criaçEo no dia anterior, do
jrstituto de Psioologia a adoçao de nova nomenclat'ira pata
os chamados Institutos profissionaish' e a intangibi]3-dade
por exemplo, do Instituto de Cincias J-u-ridicaj refer
cia à Faculdade de Medicina Veterin&ria, continuou 3
as not-
das oficiosas que 9 de inicio, chegaram ao conhecimento de
sua CongregaÇO ç causaram perplexidade e temorese Ficariamos
Pa
reduzidos as Cadeiras de clÍnica e . Anatornia e Fisiologia
to16gioas VerificoU-Se ento que faltaria "massa critica?!
para a criaçao do Instituto de Medicina VeterinXia e Zoote2
nia 3 tal a natureza e o alcance da ..t ci- Jcv ' O
por sofrermos
A. final, neste momento prosseguiu 2 com os elementos de que
7 dispomos, embora reduzidos os danos temos a vista, pelo me-
nos, a amputaçao das pernasQ A comissao dos institutos,be:'
verdade, limitou-se criteriosamente 3 a oferecer soluç3esdi
veis, com base na afinidade das matrias O simples fato, to
davia, de encontrarmos, lado a lado, cadeiras como as de Ana
tomia das Faculdades de Medicina Veterinria, de Medicina
de odontologia e de Farm&cia e BioquÍmica revela que o crit&
rio foi tominal e no programàtico:s A Anatomia da Faculdade
de Medicina Veterin&ria t AnaUom±a dos Animais Dom&sticOS, o
mesmo ocorrendo em reiaçao à Histologia, Fisiologia, lacro -
biologia, etc,, que d±zem respeito aos animais dom&sticos
Gostaria, ali.s de saber se os eminentes membros da ComiS
sao dos Institutos preocuparam-se com o conhecer se o que só
brou da Faculdade de Medicina Vetori.n&ria, ap&S o1ato cirür-
$oo, representaria um Instituto dtgno dasse nome. No tOE'ADr
te ao 52 pargraf o do relatbriO da comissao, desejo, tem
bm, fazer dois reparos Quanbo à primeira :Cr ase, contrarIa
o jG assentado pelo Conselho consoante se lè
no resumo nP 24; a respeito do segtn'J, intiaGO4 onde se re-
gistra o entrosamento ent:re os aspectos bsiCOs"
sionais" ? Seria prefer:tvel c Departamento de ciancias P1
sioi6gicas, aprovado pela Faculdade de Medicina Veterin&ria,
compreendendo as Cadeiras de Bioquímica Fisiologia e Fena'--
cologia ou outro tipo de associaço que antes traduz1ria
aissociaçao ? Não creio viva qualquer Faculdade o drama por
que passsmOS. Enquanto aqui se iixba, vez por outra para de-
ter uma disciplina 3 a Faculdade de Medicina Veterintria, a
rigor 9 pleiteia sua sobrevivncia9 V.rios fatores determina- 11

1
ram essa sitw2çao: apenas iniciamos a implantação
curr.cuio; diversas disciplinas não estão ainda providas, a
maioria como resultado da criação do 52 ano; idemos Departa
mentos destinados a emprestar harmonia e entrelaçamento "in-
ternos", sem prejuízo do fortalecientO das relaç6es "exter-
nas Ti , tamb&m desejveiS. Concluindo, não se distinguem no
cu.rrículo da Faculdade de Medicina Veterin.ria aspectos "b-
sicos" e "profissionais" e, assim sendo 9 t6das as cadeiras
são orientadas prorissionalrnente.i Corno tais, devem ser inte-
gradas no Instituto de Medicina Veterin.ria e Zootecni-a O
que proponho, a final, Magnífico Reitor ? pelos motivos apon'-
tados, & o adiamento 9 apenas no que tange & Faculdade de Me-
dicina Veterin&ria 2 da discussão relatIva a inclusão de v-
rias das suas Cadeiras nos Departamentos ccmponentes do Ins--
tituto de BiocianciaS A Faculdade de Medicina Veterin& ria
reiteraú e enriquecerà pronunciamentos anteriores, que hão
de convencer ste Conselho Universit&riO a garantir-lhe t'ra-•
tamento igual ao proporcionado a Faculdade de Direito0 Duran
te o pronunciamento do Conselheiro Orlando Marques de Paiva
manifestaram-se em apartes: o Conselheiro josee Moura Gon -
galves, para dizer que os alunos do curso de Bioci&nciaspr!
ciaam ser catequisados, principalmente para tomar conhecimen.
to das diversificaç6es profissionais que asse curso propor -
ciona, o que 3 de certa forma, beneficiaria a pr6pria Faculdq
de de Medicina Veterinria; o Conselheiro Eduardo ÏloacyTKt' 12
ger, para lembrar que o Conselho UniversitriO, em sessEes ara
tenores • discutiu longamente a situação da Faculdade de Me-
dicina Veterinèria, mais precisan')eZTte s&bre a conveniancia de
sua mudança para ?iraz'rnunga onde, no Instituto de Zootec
nia ± dada a parte profissional0 Com a paiavta, o Conselhei
ro Metry Bacila diz que apoia integralmente a proposta do
Conselheiro Orlando Marques de Paiva. Solicita os Srs, Con-
selheiros compreensão, no sentido de que se dê à Faculdade de
Medicina Veterinria a oportunidade de apresentar a este Coa
selho um estudo formal sabre o que ela pretende. A seguir, o
Conselheiro Antonio Adamastor Corra diz que o Conselho tem
tras alternativas: ou se adia a votação do Instituto de Bio
cincias, ou discute o mesmo sem levar em consideração o que
a Faculdade de Medicina Veterinârta solicitou ou, ainda 7 di2
oute excluindo a Medicina Veterin&ria O Conselheiro Lucio
Penna de Carvalho Lima 9 com a palavra, diz que st vê duas al
ternativas0 Não pode aceitar que uma Faculdade fique de fora.
Em outras palavras ou ttdas as Faculdades tm a mesma opor-
tunidade para apresentar novos argumentos ou nenhuma o tem.
contra qualquer discriminação O Conselho n3.o pode discu-
tir com a separação de uma parte0 Ou adia-se a discussão e
a. Faculdade de Medicina Veterin&ria ter& oportunidade de a--
presentar seus argumentos 5 e outras Faculdades tarab&m terão o
direito de pronunciar-Se, ou o Conselho deve estudar o as-
sunto imediatamente, sem destaque. O Reitor lembra que
em discussão a constituição do Instituto de BiocianciaS mas
h. deliberaçbes b&sicas geaiS 1 j& adotadas por aste Conse-
lho Universit&rio, que não podem ser postergadas, O problema
S que se discute & o de se retirar da constituição do Institu-
to de BiocinciaS os cursos bsicos que provieram da atual es
trutura da Faculdade de Medicina Veterin&ria. Essa propCsta q
que teria um car&ter geral, não poderia ser aceita por exce--
ção; levaria a propostas semelhantes de outras InstituiçGes
dauniversidade. Informa que o Conselheiro João Alves Mei -
ra, por ofício. solicitou f3sse dado conhecimento ao Conse -
lhe Universitrio de manifestação assinada por 28 professa
res, pretendendo que o mesmo Conselho Universit&rio aprecio
e considere a necessidade da manutenção da Faculdade de Medi
citas. na sua atual organização dentro da Universidade de São
Paulo. A manifestação 6 do seguinte teor: "São Paulo, 30 do
dezembro de 1968 Excelentíssimo Senhor Professor Doutor Hê-
lio Lourenço de Oliveira.. MagnÍfico Reitor da Universid&.e &
São Paulo Os abaixo assinados, Profess2res da Fe.culdade de
Medicina da Universidade de São Paulo solicitam encaminhar
r,,
5 r.

ao Colendo Conselho Universitàrio 2 a seguinte representaçEo


que expressa o pensamento da maioria de seus membros: l'• No
decurso de mais de meio s&ulo de existncia, & Faculdade da
Medicina vem se constituindo padrao de ensino e pesquisa m
dica no PaÍs, Lato reconhecido no Brasil e no exterior; 2
Longa
8
a histbria do ensino e da pesquisa mdica nesta Es-
cola. Desde sua fundaço0 da ±nstaiaçao das Cadeiras Bs±-
cas e da inauguraç&o do Hospital das Clínicas, vem se pro-
cessando evoluço constante nos mtodos de ensino e estímu
lo sempre crescente pesquisa b&sica e aplicada. Como exem
plos, bastaria apenas citar a introduçao do Internato no 52
ano, a criação do Curso de Medicina Experimental e, mais re
centemente, a adoçao do regime de est&gio hospitalar no 52
ano; 3 - Constituiu-Se, no transcurso dos anos, o majestoso
conjunto mdico hospitalar de pinheiros, com os edifícios da
Faculdade de Medicina, do Instituto de Medicina Tropical,dO
Hospital das Clínicas, da Clínica Psiqui&trica, da Clínica
ortop6dica e TraumatolGgica, do Centro de MedicinaNucle8
da Escola de Enfermagem, além de outros em constrtiçao, como
o Biotrio Central e o Instituto de Mot&stias C&rdio-PUlmO-
nares, tendo, ao lado, outras instituiçSes, como o Hospital
"Enilio Ribas", Departamento de Dermatologia Sanit&ria, me
tituto "Adolfo Lutz" e Faculdade de Higiene e saMe Pblica
daUniversidade de SEo Paulo; 4 - É intehramente impratïc&-
vel a mudança dste complexo hospitalar para o "ceapus uni-
versitriO". De outro lado, novos m6todos de ensino devem
ser postos em pr&tica e comparados com os atuais, procuran-
do-se aalternativa- melhora Êste foi o espírito da Congrega-
çao da Faculdade de Medicina, quando criou o Curso Experi -
mental integrado na Cidade Tjniversit&ria Anando de Balies
Oliveira; 5 - Estando assim excluida a possibilidade atual
da transferncia da Faculdade de Medicina, julga, a maio --
ria dos membros de Wua Coit-gaç&o, desaconselh&vel, preoL-
pitada e susceptivel de ser altamente prejudicial, qualquer
aiteraçao que venha a ser imposta na sua estruture., antes
da experiancia no Curso de Medicina Experimental; E - Desta
maneira, expressam ao Colendo Conselho Universit&rio a ne -
cessidade da manutenç&o da Faculdade de Medicina nas sua
atual organizaçao dentro da Universidade de Sgo Paulo. (se-
guem-se 28 (vinte e oito) assinaturas), o Conselheiro Euri-
-6-
pedes Sim6es de Paula, com a palavra, diz que, se a Faculdade
de Medicina Veterin&ria tivesse ido para o Interior, poderia
ter ficado com suas mat&rias bsicas, mas, ficando na Cidade
TJniversit&ria Armando de Sailes Oliveira, n&o concorda em que
isso aconteça. Cpm a devida vnia, diz que a nioa forma de
ficar com seus'.curSos unidos consiste em sua ida para o Inte-
nor. Com a palavra, o Conselheiro joao Alves Meira assim se
manifesta: "Deseja expor o pensamento da Faculdade de Medici-
na, pelo menos da maioria dos seus professareS com assento na
Congregaç&o, e esclarecer alguns pontos mencionados na repre-
sentaço que foi encaminhada ao Magnífico Reitor e que acaba
'
de ser lida nos seus principais t6picos. A Faculdade de MedI
oina da universidade de sao Paulo é uma unidade perfeitamenC
estruturada. Das axas 26 Ctedras, 25 sao ocupadas por Profes
sEres Oatedr&ticos. Temos 23 ProfessareS Associados e aste xr
mero já se acha insuficiente para atender a elementos j& qua-
lificados e em condiç6es de atingir o Professorado Associado,,
Por asse motivo, j& endereçamos à Reitoria solicitação parai
mentar o nctniero de cargos de ProfessSres Associados lotados
na Faculdade de Medicina. Contamos com 14 Profess8res de Dis
ciplina. Entre os Assistentes Docentes temos 47 e entre os As
sistentes Doutores temos 42. são Instrutores 106 1 perfazendo 5
assim, 25? Docentes. Isto demonstra a preocupação da Faculda
de de Medicina da Universidade de são Paulo em estruturar a
carreira docente de acErdo com os Estatutos, ateo agora em vi-
gor. Note-se que a Faculdade de Medicina possui mais de 300
Livres-Docentes, sendo que um grande uGmero dles, sem perten
cer ao seu Quadro efetivo, participa ativamente do ensinoa O
mesmo pode-se dizer com relação aos Doutores, pois, no Hospi-
tal das Clínicas, onde existem perto de 700 m&dicos, crca de
pouco mais de 70% deles, al&m de suas atividades assistenci -
ais, desempenham papel importante no ensino e na pesquisaa A
Faculdade de Medicina da universidade de São Paulo, alm do
prdio que abriga as Cadeiras ditas B&sicas ou de Laborat6ni0 :
eoiata com os edifícios do Hospital das Clínicas, da .Olinica
psiquitnica e da Clínica ortopMica e Traumatol&gica. Ajun
te-se ainda o Instituto "Oscar Preire", o Instituto de MeãicJ.
na Tropical de São Paulo e o Centro de Medicina Nuclear. Es -
tas instalaç5es, é preciso que se diga, estão adequadamente e
quipadas. Foi prevendo a possibilidade de uma frapjøntaçaod3
-7-
sua estrutura que a Faculdade de Medicina, para atender às pos
sinta exigancias de uma reestruturação de. Universidade,a'iO11
o Curso Experimental de Medicina. Êste curso teve em mira
primeiro - atender aos reiteados apaios para o aumento do
n6mero de vagas na Faculdade de Medicina. Esta Faculdade, con
siderando como uma pedra de toque para um ensino mMico de ai
to pa&rao a limitação de matriculas, resolveu criar o Curso
Experimental de Medicina que permitiria aumentar o niSmero de
vagas sem comprometer o critrio de limitação por ela adotado
para o seu curso tradicional. Em segundo lugar, a Faculdais de
de Medicina, ao criar o Curso Experimental de Medicina, visou
tsmb&m iniciar a sua integração na Cidade Universit&ria Arma
do de Sailes Oliveira e, por fi, a Faculdade de Medicina 1

criando o Curso Experimental de Medicina teve, com base em dis


positivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -
então vigente - a intençao de trazer inovaç6es no ensino mdi
co, pela possibilidade de una maior flexibilidade de seus cu
ricuios, pela observação de um ensino integrado regendo-es por
normas pr6prias. Isto permitirLa, no fim de um período mais
ou menos longo, estabelecer comparação entre o ensino cl.ssi-
co mas dinâmico da Faculdade de Medicina e o n3vo curso. Por
outro lado, o Curso Experimental de Medicina, como est& orga-
nizado, enquadra-se perfeitamente dentro das normas que estão
sendo adotadas pela Universidade para a sua reestruturação
H& a considerar, ainda, que a transferncia da atual Faculda-
de de Medicina para o "campus T ' da Cidade Un.iversita fla Arman-
do de Salles.Oliveira s6 se realizar& num futuro que conside-
ramos remoto. Pai por tudo isto, que a maioria dos ProfessS-
res da Faculdade de Medicina - que penso aqui representar'e
tendeu solicitar a êste Egr6gio Conselho a manutenÇ.o de sua
atual estruturaç5O. No meu modo de ver, não haver& nenhum mal
e, ao contr&.rio,sS vantagens, que na Universidade de São Pau
lo venha no futuro exisbstes dois cursos de Medicina. Pen-
samos que assim agindo, estamos defendendo e preservando um
patrimSnio conquistado apGs 56 anos e que d. à Faculdade de
Medicina um justificado prestigio. Portanto, considerando a-
gora a questão do Instituto de Biocincias e os vGrios Depar-
tamentos que o comp6em, em face do que foi até agora exposto
proponho - de ac&rdo com a representação dos ProfessSres da
Faculdade de Medicina - que seja mantida a atual estruturação
da Faculdade, com os seus Departamentos B.sicos (Anatomia,Hí!
tologia e Embriologia Fisio1ogia. Microbiologia e Imunolo -
gia, Farmacologia e parasitologia) e que passem a integrar os
Departamentos do In3tituto de Biociancias as respectivas Dis-
ciplinas do Curso Experimental de Medicina0 A outra alternatj
va, qual seja, a que passem a pertencer ao Institu t o de 31-
cinciaS tanto as Disciplinas do Curso Experimental de Medi-
cina como as antigas C&tedras e Departamentos do curso tradi-
cional da prGpria Faculdade de Medicina, como consta da pro-
posta em discusso, vem comprometer, no meu modo de entender,
a estruturaçao da Faculdade de Medicina da Universidade de
a
sao Paulo, que procuramos defender0 Ë o que tinha a dizertt
Com a. palavra, o Conselheiro Metry Bacila diz que ouviu com
atençao a manifestação do Conselheiro joao Alves Meira e fica
um pouco admirado da linha de atuação do Conselho Universit&-
rio com respeito a esses casos A reestruturaçao n3.o deve ser
extremamente radical. O patrimnio cultural, did&tico e cien-
tifico da Faculdade de Medicina & tão impressionante que se
estranha o desejo de mud-lc. Solicita ao Conselho Università
rio permissão para que as Congregaç6es daem a sua opiniao e a
r6rmula que entendam deva melhor se ajustar ao seu destino
Ng.o vê razão para não se permitIr às CongregaçSes da Faculda-
de de Medicina e da Faculdade de Medicina VeterinXia, que são
especializadas naquele grupo de ensino, que digam como deve
ger a sua estruturação. Com a palavra o Conselheiro Luiz Fer
reira Martins diz que o Conselho se coloca na contingancia de
ter de decidir uma preliminar: manter uma filosofia j& defir4
da da reforma, que é a da integração da parte b&SicS das dife
rentes Faculdades nos Institutos Msicos, ou rever tudo o que
jL decidiu a respeito. Apbs manifestar-se longamente sBbre a
Faculdade de Medicina Veterin.ria, lembra que 6 tamb&m Veteri
n&rio, tendo defendido amplamente a mudança dessa Faculdade
para o Interior, sendo essa, ali&s, a ónica maneira que tem
para permanecer integrada 5 pois não deve ficar dividida, com
a parte bsica na capital e a profissional no Interior. Fina-
lizando, apresenta a seguinte proposta: 11 1) Manter, no caso
do Instituto de Biociancias, a filosofia já definida pelo Con
selho, de integração da çarte b&sica das diferentes Escolas
nos Institutos chamados ub& s ic ostm a 2) Consultar-se a Faculda-
de de Medicina Veterin&ria sSbre seu intersse em transferir-
- 9n_

Magnífico Reitor diz que a Mesa £ de


-se para o Interior", o
opinião que o Conselho Universit&riO deve decidir se aprecial4
ou nao a estrutura proposta para o Instituto de Bioci6ncias e
qualquer exclusão ser& mat&ria a se considerar e votar. Usando
da palavra, o Conselheiro Antonio Adamastor corrga diz que
pode aceitar a exciusao das cadeiras b.sicas das Faculdades de
Medicina e de Medicina Veterin&ria, pois, com isso, a reforca
ser& postergada muito mais e o Instituto de BiocinciaS es'za
siado. Concorda com a preliminar do Conselheiro Luiz Peneira
Martins. Usando da palavra, o Conselheir& Antonio Barros de
UlhSa Cintra lembra que o Conselheiro JOO Alves Meira comeu-
tou deliberação da congregação da Faculdade de Medicina contr.
ria à integração de suas disciplinas b&sicas nos Institutos, O
seu ponto-de-vista é contr.rio ao dessa maioria que votou na -
quela Congregação; foi voto vencido. Nesta altura dos acontect
mentos, urna ameaça muito s&ria pesa s6bre a reforma universit
ria. Não vg em tudo que se programa "ouro s8bre azul", mas tam
b&a não vê tudo negro. A Faculdade de Medicina forma bons mdi
cos mas 8les poderiam ser muito melhores. É claro que ttda re-
forma tem seus pr6s e seus contras. Nada & feito sem luta0 Es-
tá claro que tudo o que seja de aplicação tecnol&gica tem mui--
to mais base e alicerce científico hoje do que antes; as cl{ni
cas precisam cada vez mais de cadeiras b&sicas e a integraçEo
feita no Hospital das Clínicas, onde sobra uma imensa massa
de material científico, que comum. Na Cidade Universitria
a Faculdade de Medicina encontrar& terrenos que poderão ferti-
liz-la. Diz que gostaria de ter como vizinhos a Veterin&ria
a Farm.cia e Bioquímica e a "Luiz de Queiroz", lembrando, mais
uma vez, o Conjunto das Químicas e a expressão de um professcr
que, antes, era contrario ao mesmo nas que hoje diz: "NGs so-
ritos um Instituto; mesmo que digam que não, ns o somos". H& uma
coisa-que se chama implantação e outra coisa que se chama a..p
tação. Lembra que a criação do Curso Experimental de Medicina,
em sua opinião, se originou principalmente em face da necessi-
dade de ter a Faculdade de Medicina um pe na Cidade Universit
ria. A Cidade Universit.ria & um ambiente excepcional e a Pa
culdade de Medicina precisa estar com seus alicerces cient11 fi--
008 plantados nesta Cidade Universit&ria. Pinaliza,dizendo que
a universidade não pode desistir da id&ia de ter um Instituto
de BiocinCiaS alicerçado na colaboração de t6das as Paculda --
lo -
des. Ap6s manifestaç6es dos Conselheiros Eduardo Moac7r Krie•
ger, Enrípedes Malavolta e paschoal Ernesto An.Srico Senise, o
Reitor esclarece que vai colocar eia votaç.O a preliminar la-
vantada pelo Conselheiro Luiz Ferreira Martins, na
parte de sua proposta, que 6 lida novamente, o
conselheiro Or
lando Marques de Paiva, em questao de ordem, constata A Mesa
se a proposta "Luiz Martins" 6 prejudicial à sua, O Reitor es
clarece que sim. Em votagao, 6 aprovada, contra cinco votos,
a iLL parte da preliminar que diz: "Manter, no caso do Instit]
to de BiocinciaS, a filosofia j& definida pelo Conselho, de
integraçao da parte básica das diferentes Escolas nos Instit
tos chamados "b&sicos". O Conselheiro Orlando Marques de Pai
va faz a seguinte declaraçao de voto, assinada tanb6m pelo Co
selheiro Metriy Bacila: "Lastimo haja o Conselho Universit&riO
cassado o direito líquido e certo que a congregaçao da Facul-
dade de Medicina veterinria tem de decidir s8bre mat6ria cur
ricular, nos t8rmos do Regulamento em vigor". Em votaçao a
segunda parte da preliminar, que prop6e seja consultada a Fa-
culdade de Medicina Veterin&ria sSbre sua nudança para o In-
terior, o Conselheiro Orlando Marques de Paiva levanta ques--
tao de ordem quanto à oportunidade da discuss&o, dessa circlr4
tncia, que no estava em pauta, e diz exclusivaflente respei-
to a Congregação da Faculdade de Medicina Veterin6.ria que, ao
tomar conhecimento da medida 6ra adotada, àecidir. da maneira
que melhor atenda aos inter&sses da instituição. O Reitor jul
ga procedente a questo de ordem, entendendo que, no momento,
não 6 oportuna a focalizaÇão do assunto objeto da proposta do
Conselheiro LuS2 Ferreira Martins. A seguir, o Reitor esclare
ce que colocaú em votação o relat6rio da comissão, item por
item, sem prejuízo de emendas. 11 1. Departamento de Anatgmia -
a) Depto. de Anatomia - FM. b) Cad. de Anatomia Descritivados
Animais Dom6sticos - FMV. c) Cad. de Anatomia - P0. d) Disci-
plina de Anatomia - PFB". Emenda da Conselheira Maria Rosa
Sousa pinheiro: "Acrescentar: e) Disciplina de Anatomia da Es
cola de Enfermagem de são Paulo". Em votação, o/itern 1 & a-
provado. Em votação, a emenda 6 aprovada. Em discussão o item
2. Departamento de Citologia, Histologia e EmbtuiOlogia - a)
Depto. de Histologia e Ejabriologia - PM. b) Cad. de.Histolo -
gia e Embriologia - FMV. o) Cad. de Histologia - P0. d) Cad.
de Histologia - FPB". Emenda do Conselheiro Luiz FerreiraMar
-1]--
tin.s: "Acrescentar e) Disciplina de Citologia e Histologia,
da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras"0 Em votaçao, a-
provado o item 2 Em votaçio ê aprovada a emenda, Eu discus -
sao o item 3"Departamento de Gentica a) Biologia Geral
TCL. b) Disciplina de Gen&tica - PrA". Emendas: da conselhei-
ra Elza Salvatori Berquà 1 tAorescentan o) Disciplina de Ge-
4tica Humana, da Faculdade de Higiene e Saúde Pública"; do
Conselheiro Metry Bacila1 "d) Diso±plina de Gentica Geral da
Faculdade de Medicina Ve t erin.riatt 3 Em votaço, o Conselho a
prova o item 3 e as duas emendas0 Eu discusso o iten.4. "De-
partamento de Botnica - a) Depto. de Botanica - PFCL b) Ca-
deira de Bot&iica - FTB t ' Em votação, aprovado. Eia discus -
sao o iten 50 "Departamento de Zoologia - a) Depto. de Zoolo-
gia - FFCL". Com a palavra,o Conselheiro Paschoal Ernesto A-
inrico Senise d& conhecimento ao Conselho de carta que rece
beu dos profs, Paulo Sawaya, Erasmo Garcia Mendes e outros ,
informando que concordam com a inclusêo de elementos do Depar
tanento de Fisiologia Geral e Animal da Faculdade de Piloso -
fia, Cincias e Letras no Departamento de Zoologiae O Conse-
lheiro Lucio Perna de Carvalho Lima manifesta-se tanb&a favo-
r&vel A representaçao dos profesáGres citados. O Reitor escla
rece que tamb&i tomou conhecimento dessa representaçao. O De
partanento de Fisiologia Geral e Animal tem, de fato, ativida
des de Zoologia, sendo una das partes de suas atividades o Ins
tituto de Biologia Marinha, Assim, do conjunto das infornaQ&DEt
que recebeu, preparou emenda aditiva para acrescentar ao iten
5: "b) Elementos do Departamento de Fisiologia Geral e Animal
da Faculdade de Filosofia, ciGncias e Letras' 1 . Em votaço, o
iten 5 é. aprovado. Em votação, a emenda e aprovada. Em discus
sao o item 6 0 ."pgpartamento de Fisiologia - Depto. de Fisiolo
gia - FM, b) Depto. de Fisiologia Geral e Anima]. - FFCLO O)

Cadeira de Fisiologia - FMV. d) Cadeira de Fisiologia FO.e)


Discïplina de Fisiologia - FFB 1T . Emenda do Reitor: "11.) Ele -
mentos do Departamento de Fisiologia Geral e Animal da Facul-
dade de Filosofia, Cincias e Letras", que coxaplementa a apre
sentada ao item anterior7 Emenda da Conselheira Maria Rosa Sju
sa Pinheiro: "Incluir f) Disciplina de Fisiologia da Escola
de Enfermagem de Sao Paulo". Em votaço, o. iten 6 aprovado
Era votação as emendas so aprovadas0 o item 7
"Departamento de Farmacologia - a) Depto. de Farmacologia-PIÏL
12

b) Dise. de Parmacodifl&ifliCa FPB o) D±sc, de Ensaios Biol6


gicos - PFB. d) Cad. de Teraputica Farmacologia e Arte de
Formular - FMV", Euendas do Conselheiro Antonio Adanastor
oorraa: "Incluir: Disciplina de Farmacologia da Faculdade de
Odontologia". Da Conselheira Maria Rosa Sonsa pinheiro: 'Tis
ciplina de Farmacologia da Escola de Euíermagen de So Pau -
lo". Eu votação, o item '7 e aprovado0 Eu votaçaio as emendas
sao, sucessivamente, aprovadas Eu discussão o itemO, -
partanento de MicObiOlogia e Inunoloa - a) Depto. de Mi -
crobiologia e Imunologia •- FM b) Depto de Microbiologia e
Imunologia Aplicada - FH o) Cadeira de MicroMoiogia-FTvW.
d) Cadeira de Microbiologia -, FO e) Oadeira de Microbiolo -
gia - PFB". Euenda da Conselheira Miaria Rosa Sousa Pinhei
ro: "Acrescentar - Disciplina de Microbiologia da Escola de
Enfermagem de So Paulo". Eu votação, o item 8 £ aprovado.En
votaçao, a emenda é aprovada Em discussão o item 9 Depar-
tamento de parasitologia - a) Cadeira de parasitologia - FM.
b) Cadeira de Zoologia M&ica e parasitologia - FiVIV e) Ca -
deira de Parasitologia - FFB0 d) Depto6 de Parasitologia e
Higiene Rural - FHSP". Enenda da Conselheira Maria Rosa Sou
sa pinheiro: "Incluir - Disciplina de Parasitologia da Esco-
la de Enfermagem de So Paulo". Eu votaçêo, o iten 9 e apro-
vado. Eu votação, a emenda é aprovada0 Nota da Secretaria
Geral: todos os {tens, bem como as emendas apresentadas, rS-.
ran aprovados por unanimidade de votds. É a seguinte a reda-
ç&o final do INSTITUTO DE BIOCIËNCIA - " lo p artamento__de
knatomia - Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das
seguintes atuais unidades: a) Departamento dc Ânatonia - FM0
b) Cadeira de Anatomia Descritiva dos Animais Donsticos -
FMV. o) Cadeira de Anatomia - FO. d) Disciplina de Anatomia-
FFB. e)Disciplina de Anatomia - EESP 2. DptanentoQeCi--
tologia, Histologia e Erabriologia - Ser& integrado pelo pes-
soal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: a) De-
partanento de Histologia e Embriologia - W b) Cadeira de
Histologia e Embriologia - PMVJ o) Cadeira de Histologia -
P0. d) Cadeira de Histologia - FEBO e) Disciplina de Citolo-
gia e Histologia - FFCLQ 3 De2ar2amento de Gen6tia -. Ser&
integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais
unidades: ) Biologia Geral - FFCL. b) Disciplina de Genti-
ca - nt. o) Disciplina de Gentica Humana - FHSP d) Disci --
15 --
puna do Gentica Geral FM1ÍÔ 40 Departamento (le Botanica -
Ser- integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes a-
tuais unidades: a) Departamento de Bot&nica - PFCt b) Cadei
ra. de Bot&nica - FPB 5 Deprtanento de Zoolo@ - Ser& iii,
tegrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais u-
njdades: a) Departamento de Zoologia -, nCL b) Elementos do
Departamento de Fisiologia Geral e Animal - PFCLO 6, Larta
mento de Fisiologia Serã integrado pelo pessoal e pelos re-
cursos das seguintes atuais unidades a) Departamento de P1
siologia - FM, b) Elementos do Departamento de Fisiolog-aGe--
ral e Animal - FFCL0 o) Cadeira de Fisiologia - PMV. d) Cadei
ra de Fisiologia - P0. e) Disciplina de Fisiologia - FFB
f) Disciplina de Fisiologia EE 7 DepataQ.2. Farm_
cologa - Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das se
g:dntes atuais unidades: a) Departamento de Farmacologia -PM
b) Disciplina de Farnacodinamica - FEB. o) Disciplina de -
saios Biol&gicos FFB dY ;.jisciplina de parnacologia FO.,e)
Disciplina de parmacologia - EL. 1') Cadeira de Terap6utica
Farmacologia e Arte de Formular - FMV. 8 Departamento de Mi-
Ser. integrado pelo pessoal e pe-
los recursos das seguintes atuais unidades: a) Departamento de
Microbiologia e Imunologia - PM b) Departamento de Microbio'-
logia e Imunologia Aplicada - FHSPØ c) Cadeira de MicrobiOlo
gia - FMV. d) Cadeira de Microbiologia P0. e) Cadeira de Mi.
crobiologia - FFBO ID Discipl±na de Microbiologia - EL 9Do-
partanento de parasitologi -- Será integrado pelo pessoal o
pelos recursos das seguintes atuais unidades: a) Cadeira de
parasitologia - EM0 b) Cadeira de Zoologia M6dica e parasito
logia - FMV. o) Cadeira de parasitologia -. FF18. d) Departanen
to de Parasitologia e Higiene Rural FHSP. e) Disciplina do
parasitologia - tI A seguir, entra em discussao o iten V
órgos da Universidade. O relatbrio da conissao é o seguinte:
"A oonissao reconhece quev.rios 6rgaos da Universidade no
se enquadram perfeitamente no conceito de Instituto ou Depar-
tanento, em parte por no serem ligados precipuanonte a dccgn
eia, em parte por outras peculiaridades suas, mas que se jus-
tifican como converg6ncia de atividades de elementos.moVidos
por um objetivo comum de natureza interdepartamental. Tais
rgaos deverao ter autonomia administrativa e vincuiaçao com
as &reasinS da Universidade, no que se refere a atividades
-14-
de doc6ncia e pesquisa, bem como condiç6es de carreira univer
sit&ria para seus integrantes. 1 * órgos constituídos em t'r
no de acenos, formados, ampliados, conservados e utilizados
dm runçao de ensino e pesquisa: a) Museu de Arqueologia e Et--
n.ologia - constituído pelos seguintes 6rgaos : Museu de Art2
e Arqueologia. Acervo antropol6gico do Museu Paulista. Insti-
tuto de Pr-Hist6ria. Museu Plínio Ayrosa (PrOL). b) Museu
Paulista - constituído pelo atual Museu Paulista, com exclu -
so do seu acervo antropol69ico. e) Museu de Arte - constituÍ
do pelo atual Museu de Arte Oontenpor.nea. d) Museu de Zoolo-
- constituído pelo atual Instituto de Zoologia da Secreta
ria da Agricultura, em processo de transferncia. A Conisso
sugere a subordinaçao destes 6rgãos diretamente a Reitoria e
sua vinculaç&o aos Institutos afins com participação no Conse
lho do Instituto. Assim, os museus indicados nos itens a e b
vincular-se-40 ao Instituto de Filosofia e Ci6noias Humanas
O indicado no item c ao Instituto de Artes e Coaunicaç6es; e
o indicado no item d ao Instituto de Bioci&teias. ii. :órgo
que disp6e tambm de acervo (arquivos, documentos materiais ,
brasilianas) e de carter fundamentalmente interdisciplinar
Centro de Estudos Brasileiros - constituído pelo atual Insti-
tuto de Estudos Brasileiros. Sugere-se a subordinaqo dstc
Centro ao Conselho do "Campus e sua direçao por um Conselho
formado por representantes dos seguintes Institutos: Institu-
to de Filosofia e Ci&ncias Humanas. Instituto de Letras. Ins-
tituto de Artes e comunicaç6es. Instituto de Geodincias e
Astrononia. Instituto de Arquitetura e Urbanismo. Instituto de
Economia e Administraçao. III. órgos cujos trabalhos depen-
dein de equipamento volumoso e altamente especializado e ainda
com conteGâo interdisciplinar: a) Observatrio AstronSuico e
Geofísico - constituído pelo Instituto Astron6mico e Geofísi-
co, administrativamente subordinado ao Conselho do "Campus" e
diretamente vinculado ao Departamento de Astronomia e Geofísi
ca do Instituto de G-eoci&ncias e Astronomia, con participaçao
no Conselho do referido Departamento. b) Centro de Oceanogra-
fia - constituído pelo atual Instituto de Oceanografia, admi-
nistrativamente subordinado ao Conselho do "Campus" e direta
mente vinculado ao Departamento de Oceanografia do Institut o
de GeocinciaS e Astronomia, com participaço no Conselho do
referido Departamento. e) Laborattrio de Biologia Marinha -
-15-
constituído pelo atual Instituto de Biologia Marinha, subordi
nado ao Instituto de BiociflCi&So IV - órgos de prest&çao de
serviços, a) Biblioteca Central - administrativamente subord
diretamente vinculada ao Depar
nada ao Conselho do tT ajapu S" e
tanent° de Docunentaç&O e Biblioteconoraia do Instituto de -
tes e cotlunicaç6es, coxa participaçao no Conselho do referido
Departamento. b) Unidade de processamento de Dados - subordi-
nada diretamente ao Conselho do 'Campu&' e dirotsneflte viticu-
lada ao Instituto de Matem&tica, Estatística e oi&ncias
CoraputaçRO. c) Biotrio Central (a ser criado) - subcndinadO
diretamente ao Instituto de BiocinciaS". Coxa a palavra, o
Conselheiro José Luiz da Cruz Passos assim se manifesta: uMar
nífico Reitor. A Comisso nomeada por Vossa MagnificnCia se
ateve sempre a filosofia da reforma j& definida por este Con-
selho. Dentro dessa linha, a Conisdo entendeu que h& alguns
6rgos da universidade de sao paulo que no se er.quadran no
conceito de Instituto ou Departamento e, por isso, apresentou
um elenco de novas entidades, sem que fira aquela filosofia ti
plantada pelo Conselho. Evidentemente, O têxto que a Conissáo
apresentou claro e justifica t6aas essas propostas, embora
os antigos Institutos tenham algumas diferenças quantç ao coa
ceito estabelecido pela Comissao. Entretanto, isso n&o invail
da a proposta da comissao pois esta bem prxiuo do ponto-de -
vista das pessoas respons&veis por êsses antigos Institutos
considerando que a reforma est& em andanento. Assim, proponJao
que se ponha em votaçao a proposta global, porque considero
justas t6das as propostas apresentadas. Os Srgaos criados a•
tendem, j2gicamente, à organizaç&o que o Conselho Universit&-
rio deseja dar à Universidade de sao Paulo. Êsses 6rgos fun-
cionam com certa autonomia nias, evidentemente, controlados pe
los Institutos de Ensino interessados no seu funcionamento"
Com a palavra, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas a
poia a proposta de votação em bloco, sem prejuízO de emendas.
O Conselheiro Luiz Ferreira Martins, com a palavra, manifesta-
-se contra a proposta. Lembra que, no caso da Biblioteca Cen-
tral - Iten IV, letra a), existe una ciss5.o que se acha en-
carregada do funcionamento do Serviço de nocunentaçao e que
est& estudando a integraçao de ambos os 6r9&os. Assim, pede
destaque para a letra a) do item IV - Biblioteca Central, O
Conselheiro Lucio Penfla de Carvalho Lima, como membro da Co -
- 16 -.
missao, concorda com o destaque) Aps varias nanifestaçSesnaS
quais alguns Conselheiros apresentam d&vidas e faz•r indagac&i
s8bre os v.rios 6rgos, o Conselheiro Lucio Penna do Carvalho
Lima informa que a oissgo examinou exaustivanente todo o na
terial dos diversos Museus. Institutos e Centros, n&o havendo
mesmo possibilidade de enquadr&-ios nos v&rios Institutos ou
Departamentos criados, acrescentando que, talvez, una soiuçio
alternativa f6sse encaminhar o assunto novamente a citada Co-
nissao para justificar caso por caso e, nesse sentido, faz pro
posta 0 O Oonselheiro 3066 Luiz da Cruz Passos insisto na sua
proposta de votaço em bloco0 A Conselheira Elza Salvatori Ba:'
quG consulta a Mesa se há ainda possibilidade de apresentaçb
de emendas para incluir outros ôrgos, tendo o Reitor infoma.
do que sim. ÂpGs outras consideraç3es, o Conselheiro 3056 Fra
cisco de Camargo pede preferncia para a proposta do Conselho
ro Ludo Penna de Carvalho Lima Em votação, a proposta é ap
vada contra dois votos. Em consequncia, o Docunento deve vol-
tar a Comisso para justificar os v&rios itens, ptran aprezen--
tadas v&rias emendas, a seguir relacionadas: do Conselhxo We::
derley Noueira da Silva: "Aditiva ao iten IV - órgãos de pror
taçâo de serviços - Incluir-se: a) Instituto de Saüde e Servi-
ço Social da Universidade, diretamente subordinado a Reitoria.
Do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger: tupropomos que o Conse
lho Universitário, dentro do estudo da reforma universit&ria
considere o caso dos Hospitais de C.4nicas existentes na Uni -
versidade". Do Conselheiro Antonio Guimares Ferri, subscrita,
tanbn, pelo Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas : "Pro
ponho que as unidades previstas no item 1 sejam integradas nos
Institutos criados, exceção feita ao Museu Paulista, Bibliote-
ca Central e a. Unidade de Processamento de Dados que deve ser
una parte da Reitoria (Seção ou Divisão)"0 Do Conselheiro 3os
Francisco de Canargo: "Proponho que no item IV - b) "Unisi23.e ãa
Processamento de Dados" - substitua-se a expresso 1tsubordina--
da diretamente ao Conselho de Campus", por "adnirjstrativanen
te subordinada ao Conselho de Campus"0 Da Conselheira Elza
Salvatori Berqu6: "Emenda ao iten IV - b) - Unidade de Proces ....
sanentø de Dados - subordinada diretamente ao Conselho de 'tCI
pus" e diretamente vinculada ao Departamento de Maten5.tica A-
plicada e Cincias da Computaçãott Do Conselheiro Orlando Tua; > .
ques de Paiva, assinada, tamb6n, pelos Conselheiros Metr: Bac.L
r

- 17 -

la e Antonio Guinares Perri: tlProponjao que o Biotrio Central


fique tnculado ao Instituto de Medicina Veterin&ria e Zootec-
nia". O Reitor esclarece que, con o adiamento d5sse itein, a
pauta foi esgotada. Assim, declara encerrada a Sessão - 12,30
horas - agradecendo a presença de 4todos. Do que, para constar,
eu, , Secret&rio Geral, 1a-9re1
e mandei datilografar a present7 Ata, que vai assinada pelo
Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes à Ses-
s&o em que a mesma Lor discutida e aprovada, e por mim. So
Paulo, 14 de janeiro de 1969
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELUCROS PRESENTES .1
633i. 9ESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (flTRAORDINIRIÂ), REA-
LIZADA AOS 14 DE JANEIRO DE 1969. PERÍODO MATINAL.

ri

Prof.Dr. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

)DÁIÇJJ L. -
Prof.Dr.AL BEDO BUZAID
A

)r.JOSÊ PINTO ARTIJITS

Prof.Dr.OSWALDO FADIGAS FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAlI


TORRES - LANGENDONCK

P6S.Dr.JOXO ALVES IAEIRA Prof.Dr.MTTONIO BARROS DE ULHÔA


CINTRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIMEVDE PAULA Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO


- 7 SENISE

Prof.Dr.ABtPONIVADMASTOR CORRÊA Prof. Dr.REYNÀLDO SCHWtNDT FtTRLA-


NETTO

Prof,Dr.PAULØ CARVALH&JERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO


LIMA

Prof.Dr.ØRLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.Ç3SCPJatG-


$4tYR'9 t34c/td

Pro5.7ryEURI PEDES MAISAVOLTA

c
• Prof.Dr.RODOLPO DOS SANTOS MASCA- Profa.Dra'.ELZA SAL
RENHÀS

Prof..Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES

Prof.Dr.ARIOS'tO MILA

Prof. r.JDSÊ MOURA GO9ÇA 1 VES PV9Dr.JACOB REflTO WOISKI


Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof .Dr.ÂCHILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS ProfCQ'MARIA ROSA SOUA PINHEIRO

Profa.Dr&. GLETE DE ALCÂNTARA Pror

Prof.Dt'.LUIZ FERREIRA MARTINS Prof JOSÊ PERREIRA PERNANDES

tU00 . Xnep
ny

Prof.EDUARDO MOÂCYR KRIEGER Prof - IDNEY AUGUSTO CÂMARA


-7


pron osÉ LUIZ DE ALMEIDA NOGUEIRA 4 PASSOS
JUNQUEIRA FILHO

Prof.Dr.WANDRLEY NOGUEIRA DA SILVA

PEDRO WONGTSCHOWSKI
634 Sessão do Conselho Universit&riO Âta Aos vinte cLiasõorns
de janeiro de mil novecentos e sessenta e nove, às nove hoTas,rCf
niu-se o Conselho Universitirio, na ReitOria Cidade Jniversit -
ria Armando de Salies Oliveira sob a presidncia do MaaífiDo Ti
ce-Reitor, em exercício, ProfD24 H&lio Lourenço de Oliveira,
oom a presença dos seguintes Senhores ConselheiroS Alfredo Pu-
Meira
zaid, Jos& Pinto Antunes, Jose Augusto Martins, João Alves
Antonio Barros de UlhSa Cintra 7 Eurípedes Sim6es de Paula. lUas
choal Ernesto Am&rico Senise, Antonio Adamastor Cona, RemaldÓ
Sohwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Lúcia l2eaua de Cai-
valho Lima, Orlando Marques de Paiva, Metry Bacila, Ecipedes Ma-
lavoita 2 Admar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarenjias, Elza
Salvatori BerquG, José Francisco de Camargo, Victor Froilano Be
nann de Mello, Jon Andoni Vergaxeche Maitrejean, Andr6 Ricciardi
Cruz, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Achilie Bassi,FaU
lo de To1doArtigaS, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Jorge Ãrmbrast&
Lima Figueiredo, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martiris
jos6Ferreira Fernandes Eduardo Moacyr Krieger, Sidney, Augusto
rLt
mara 1 Jos6 Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Jos Luiz
Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva s
Jos Miguel LTtartins Ve--
1080 e Pedro Wongtschowski, presente, tambóm Da Renata dtAuric.
Brand&o Secret&ria Geral Substituta no impedimento temperJ1iOdD
Dr. Jos& Geraldo Soares de Mello 0 EXPEDIENTE - I P&RTE - Ravenrlo
rtero legal, o Reitor declara abertos os trabalhos, submetendo
13
discussão a Ata da.632 4 Sessão (Ertraordinria), realizada a
de janeiro de 1969. Em votação 6 unnmemente aprovadas Submeto
à discussão a Ata da 633 Sessão (Extraordiníria), realizada a
de janeiro de 1969. O Conselheiro João Alves Meira pede a palacrt
para dizer que., embara não conste da Ata, houve engaao ao se dc---
clarar, na Sessão anterior : que a representação de docentes da
Faculdade de Medicina, transcrita na citada Ata, havia sido apro-
vada pela Con'egação. Esclarece que a representação foi 5udnt3
apresentada e, como não constava da Ordem do Dia, não foi discuti
da em Con'egação, apesar de encerrar a vontade dos membros sigu
t&rios. Encaminhou a mat&ria, por ser urgente 4 Submetida à vota -
a Ata 6 aprovada. A seguir, o Reitor diz que deverão ser.rc :
lizadas as eleiç6es das Oomiss6es Permanentes e, considerando aae
o Regimento Interno do Cbnseflto Universit.rio e os Estatutos da
Universidade de São Paulo são omissos quanto ao "auorurn necess(t-
rio para que os candidatos sejam considerados eleitos, iaadaga cio
-2-

pien&riO se seú,exigida maioria absolut4 para a eleição em prL


-.
moiro escrutíniO O Conselheiro Eur{pedes Malavolta propSe maio
e
ria simples 1, Em votação, é aprovada essa propostas Distribuídas
recolhidas as cédulas foi apurado o seguinte resultado, tendo si
do proclamados eleitost Comissão de Ensino e Pesgui -Conseflü

ras: Admar Cerveilini (26 votos), Jos& Moura Gonçalves (24 votos)
João Alves Meira (22 votos) Wanderley Nogueira da Silva (17 vo-
tos) e Paulo de Toledo Artigas (15 votos); Comissão de Le2ç!!
-
Conselheii'os Telemaco de Ia'edo Van Langendonck (33 votos) 9 Lt
fredo Buzaid (32 votos). Laerte de klmeida Moraes (27 votos), Jo--
s& Pinto Antunes (19 votos) e Eurlpedes Sim5es de.Paula (17 votos;
Comissão deOrçamento e PatrimBnio Conselheiros: Eurípedes Mala
-

volta (30 votos), Jose Francisco de Camargo (29 votos), Antonio


damastor Corria (23 vcLos) O ~5wa11do Fadigas Pontes Torres (21 vo--
tos) o Luiz Ferreira Martins (18 votos); Comissão de Serviço So
eia). Conselheiros: Rodolfo dos Santos Mascarenhas (28 votos)LÇ-
ria Rosa Sousa Pinheiro (27.votos), Ariosto Mila e Orlando Marqi.s
de Paiva (26 votos cada um) O Conselheiro Samuel Henrique Nobre
Presidente do Diret6rio Central de EstudanteS-da Universidade de
São Paulo, 6 membro nato da Comissão de Serviço Social, conforme
o disposto no artigo 33 dos Estatutos da Universidade de São Pau-
lo, A seguir, o Conselho referenda os atos praticados pelo Magui-
fico Reitor, re1ativs à assinatura de trmos de convnio entra a
universidade de São Paulo e a Comissão Especial para EzeuQãO do
Plano de Melhoramento e Expansão do Ensino Superior (CEPES), que
flQ
se reporta a ãisposiç6es constantes do Contrato de Empr6stiO,
158/SP-BR, celebrado entre o Minist6rio da Educação e Oultiara e o
Cr-
Banco Interamericano de Desenvolvimento (Programa MEC-BID).
feridos convnioS referem-se a financiamento parcial de um proaa
à execução de
tua de expansão e melhoramento do ensino superior e
projetos 9 bem como . fixação da àontribuição mensal da Universid
de rias despesas administrativas e financeiras do mesmo Pro'ama
LC-BID, conforme documentação distribuída prviamente aos Senho-
res Conselheiros, atrav6s do oficio Gil/El, de 13 de janeiro de
1969. Igualmente, o Conselho aprova proposta apresentada pelo ReI
tor, conforme exposição feita no ofício GR/72 9 de 16 de janeirod.e
1969, nestes trmos:"Senhores Conselheiros -1N a sessão de 1&n7 67,-

o Magnífico Reitor comunicou ao Conselho quef constituía ina comis


EC-BID no âmbito da
são para incumbir-se da execução do projeto
universidade de São Paulo. dando ao mesmo teo ci&ncia de que in
-3-.

dicava para integrarem essa comissão: Prof s. Tharcisio Damy de Sou_


za Santos (Presidente), Jos6 Moura GonçalveS, Miguel Colassuono e
Metry Bacila. Desde então essa Comissão tem trabalhado nas complf,
xas provid8ncias exigidas pelo desenvolvimento das etapas prelit4
nares do programa. Na fase final d&sse processo, tivemos a oportu
nidade de firmar, "ad referendum" dste Conselho, os convrioscq
plementares, que disciplinam a transferncia de recursos prevista
na Secção 5.07 do Contrato de Empr6stimo e a fixação da contribr.
çao mensal desta Universidade.nas despesas administrativas e fi -
nanoeiras do Programa 1V[EC-BID 4 a cargo da CEPES. Como imediata c=
sequ&ncia d&sse ato, fomos cientificadpela CEPES que já se pro-
videnciava a transferncia da primeira parcela, no montante .de
Ncfl2.268.399,54, para conta especial da USP no Banco do Brasi1E
contra-se, assim, a Universidade na iminncia de iniciar seu pro-
grama de aplicação dos recursos provenientes do empr&stimo doBID©
Nesse momento, isto 6, no dia 10 do corrente, recebemos.a visita
do Prof. Paulo de G6es, Coordenador da CEPES, e do Prof. Maurício
San Martin, ex-reitor da Universidade de San Marcos, de Liina,e r
presentante do MD no Brasil, credenciado especialmente para acom
panJiar a execução dos programas ligados ao empr6stimo era pautaJa
oportunidade desse encontro, de que a nosso convite participarata
tamb6m os Profs. Tharcisb Damy de Souza Santos, José Moura Gonçal
vez e Metry Bacila, - estando ausente, por motivo justificado, o
Prof. Miguel Colassuono - preocuparam-se particularmente os Prof
San. Martin e Paulo de G6es em esclarecer as normas que o Srgão e
deral coordenador do projeto e o pr6prio BID esperam que se obser
vem na elaboração dos pedidos de equipamento e material, atrav&s
dos quais se aplicarão os recursos concedidos. Tais normas presEu
p6em: a) aprõsentação geral dos planos delineados pela UniversiC-i
de para a distribuiçao dos meios que o programa C-BID lhe ofero
ce, definindo-se uma política, declarando-se objetivos. Os tErmos
do convnio básico estabelecem certos limites & liberdade com que
tais planos se traçariam, pois já especificam as &reas para as
quais os recursos se destinam (tecnologia, biociancias, química
etc.) e o montante destinado a óada uma dessas &reas. Entretanto.
11& que considerar: primeiro, que tais áreas são bastante aaplas e
suficientemente mal delineadas, para que realmente seja necessá -
ria uma definição programática de objetivos da Universidade den -
tro de cada uma delas; em segundo lugar, a importEncia dos re-
cursos previstos para cada uma poderá ser alterada, atravs de
transposição entre elas; para tanto deverá haver autorização ão
representante do BID, que considerará propostas justificadas que;
nasse sentido, a Universidade julgue conveniente encaminhar-lhe
b) listas especificas 9 norteadas pelos prop&sitos declarados na
parte geral de que trata o item anterior:# Pareceriam tardias tais
recomendações, visto que a Universidade de São Paulo já apresnY;?.
ra listas de equipamentos desejados, em etapas precoces do desen-
volvimento das negociações,, quando sua apresentação foi considera
da necessária e urgente, h& mais de ano e meio. Tais listas me::'-
ceram a crítica do Prof, San. Martin, que nelas encantrou tina jut3--
taposição de pedidos independentes. não subordinados a objetivos
expressos pela Universidade, e por isso podsndo não representar a
melhor forma de aproveitamento das amplas possibilidades de desen
volvimento ensejadas pelo projeto.. Como oferecidas, não propiciam
elementos que demonstrem ser intencional 9 por necessária, e não
resultante de inadvert&ncia. a frequente solicitação.múltipla de
equipamentos da mesma natureza e idntica finalidade. Expendeu aia
da o Prof. San Martin outras considerações sSbre a questão,que4i .
ga de muita importância para o desenvolvimento do prorams BEl no
âmbito da USP, instando por que se refaçam os pedidos, segundo a
orientação geral já mencionada, A medida alvitrada, com insistn-
cia, pelo ilustre representante do EID coincide com o desejo de
profess&res de vários setores beneficiados no programa e que ncs
tm manifestado a convicção da necessidade da revisão das listas
anteriormente apresentadas, pelas seguintes razões principais: a)
terem sido elaboradas dentro de um prazo exíguo, dada a urgncia
com que na ocasião elas pareciam necessárias, sem tempo material
para t8d.a a ponderação exigida pelas previsões fundamentadas que
devem alicerçar a execução de um plano de desenvolvimento de tai
importância; b) incluirem mater±al cujo pedido hoje não mais se
justificaria, ou por haver sido no interregno de mais de ano e
meio adquirido com outros recursos, ou por corresponderem a proje
tos hoje alterados ou abandonados; c) não terem levado em conside
ração a nova estrutura da Universidade, da qual na ocasião não lia
via nenhum esb3ço, e que hoje se encontra em sua parte essenciai
provada pelo Conselho Universitário, que adotou o prinoípio da
não duplicação de recursos da mesma finalidade dentro dos novos
Institutos, nos quais se aglutinarão departamentos afins. Sensibi
lizado por essas razões, já havÍamos tido a oportunidade de mani-
festar à Comissão competente, em um de nossos primeiros contactos,
a convicção da necessidade da revisão dos pedidos elaborados em u
-5-

ma fase precoce das longas negociaçSeS. Surge, assim, como nece.s


sidade urgente, a tarefa enorme de uma formulação de objetivos da
Universidade dentro de cada urna das áreas contempladas na UBP pe-
lo convSnio básico do ernpr&stimo ItEC-BID, e em consequ&lcia a re-
visão das liâtas especificas dos pedidos de equipamentos necessá-
indispensL-
rios & consecução desses objetivos. Julgamos por isso
vel ampliar a Comissão respons&vel, com representação das prinCi-
pais &reas interessadas no programa em desenvolvimento, para que
se alargue o contacto da Comissão com essas áreas; desse amplo coa
tacto depende a rapidez e adequação dos trabalhos prementes que a
Comissão enfrentará de imediato e cujos resultados depe4der5.o de
n&ltiplas consultas e s4rio trabalho de coordenação de informa -
ç6es e intenç3es. Propomos que a Comissão, al6m de seus atuaisn
bros Prof. Tharcisio Damy de Souza Santos (Presidente) - Prof,Jo-
s& Moura Gonçalves - Prof. Metry Bacila e Prof. Miguel Colassuono
passe a ser integrada também por Prof. Paschoal Senise - Prof. Rr
sio de Souza Santos - Prof, Wilson da Silva Sasso - Prof. Oscar Si
la e Prof. Earipedes Malavolta Al6m dos trabalhos imediatos e ur
gentes, já discutidos, a Comissão deverá exercer permaxientemeiite
as funções de conselho diretor da Unidade Administrativa que ime-
diatamente deverá instalar-se na Universidade de São Paulo para
rir a aplicação dos recursos derivados da execução do projeto LEO
-BIB. Com as justificativas apresentadas, submetemos a proposta
aprovação do Conselho Universitário0 as) HÉLIO LOUREi'TÇO DE OLIV2I
RÃ - Vice-Reitor, em exercicio ° . O Conselheiro Metry Bacila lem -
bra que na Comissão não consta o nome do Engenheiro Roberto Arau-
jo. O Reitor diz que, a seu ver, o Engenheiro Roberto Arafljo era
um representante do Fundo para Construção da Cidade Universitria
Armando de Salles Oliveira. ) com funções de assessor, tendo em vis
ta as obras que serão construídas na Cidade Universitária contu-
do, mandará verificar, e se o Engenheiro Araujo f3r membro inte -
grante da Comissão, fará retificação. A seguir, pede a palavra a
Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro ! dizendo que a legislação s5
bre o Imp8sto de Renda permite ao declarante que tma parte de sua
renda possa ser usada para bSlsa de estudos, pedindo, port3ntoao
Reitor maiores informações a respeito. O Conselheiro Anto.io &u±-
mar5.es Perri propõe seja constituída uma Comissão para formar um
Fundo de BBlsa de Estudos e apresentar regulamentação s8bre a ma-
t6ria, sugerindo que os ProfessSres possam destinar uma parte de
seus vencimentos para asse fim. 0 Reitor diz que determinará o
-6--

processamento de estudos s8bre a oportunidade da instituição das-


se Srg&o atinente a b8lsa de estudos. O Conselheiro Eurípedes Ma-
lavolta prop6e voto de congratulaçGes a ser transmitido a Profes-
eGres da Universidade de São Paulo que ingressaram na AcademiaBra
sueira de Cincias, bem como às Faculdades a que pertencem: Mem-
bros Titulares: ProfessSres: Chaim Samuel E03zt6, Ernesto Gies -
brecht e Francisco jer3nimo Sailes Lera, todos da Faculdade de Fi
losofia, ciancias e Letras; Membro Associado: Professor Dr. Car -
los Benjamin Lyra, da.Faculdade de Filosofia, Ci&nctas e Letras;e
Membro Correspondente: Professor Dr, Miguel Rolando Coflaai, da F
culdade de Medicina de Ribeirão Prato. O Conselheiro Orlando Mar
ques de Paiva prop3e 9 também, um voto de congratulaç&es ao Prof.I
Rubens Guimarães Ferri, do Departamento de Microbiologia e Imuno-
logia da Faculdade de Medicina, pela conquista do Prmio LPL]3'.0P4
tor diz que a Mesa se associa às homenagens e providenciar6, as co
municaç6es. A Conselheira Elza Salvatori Berqu6 solicita esclEU?e-
cimentos s8bre a posição do Conselho em face aos concursos para
cátedra, que continuam a ser abertos, apesar da ettinção das mes-
mas, O Conselheiro Achille Bassi, por seu turno, indgga s3bre a
maneira de proceder quanto aos concursos de livre-doc&ncia e dou-
toramento; se deve ser observado o Regulamento antigo enquanto ro
f&r aprovado o n&vo, O Conselheiro Luiz Ferreira Martins diz que
o ponto levantado pelo Conselheiro Achille Bassi. pode causar iii. -.
quietaçao, mas o Conselho deve se preocupar com a cátedra, em rer
zão de já existir legislação a respeito, e observar a lei anterb.'
no tocante à livre-docncia e ao doutoramento. O Reitor recorda ao
plenário que solicitou à Consultoria Jurídica um parecer s8b:e o
assUnto, cujo teor foi distribuído aos Senhores Diretores de Est
belecimentos de Ensino Superior, e comenta asse pronunciamento em
seus aspectos gerais. Posteriormente, a matéria virá ao Conselho
para. deliberaçao. O: Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz
que, apesar do parecer da Consultoria Jurídica, vários Estabelec4
mentos de Ensino Superior continuam abrindo concurso por edital
acha que a Reitoria devia tomar providncias, mandando suspend -
los, O Conselheiro Eduardo Moacyr Kiieger sugere que oConselhods
ve suspender a abertura dos concursos e resguardar os já abertos.
O Conselheiro Rubens Lima Pereira entende que a Reitoria deveria
baixar uma ordem no sentido de serem modificados os editais, a
fim de constar dos mesmos que o concurso será para o provimei:to
-7-
do cargo mais alto da carreira universit.ria. O ConselheiroLuiz
Ferreira Martins não vê como publicar editais de concurso para
preenchimento do cargo de Professor, cargo asse que ainda a. USF
não tem, O Conselheiro Orlando Marques de Paiva c!Xz que, po:e
estar o Conselho na dependncia de um parecer das Coniss6es.sS-
bre o assunto, considera inoportuno discutir a mat&ria agora. O
Oõnse]heiro Euripedes Malavolta, corrobora as palavras do Oonse-
lheiro Orlando Marques de Paiva O Reitor diz que, a seu ver,6
oportuno que o plenÁrio volte a debater o assunto. ? inclusive em
face dos novos editais que estão saindo; concorda com O Cons!
lheiro Luiz Ferreira Martins quando diz não ser possivel publi-
car edital para preenchimento de cargo que ainda não existe est
tut&riamente. Por outro lado, qualquer edital publicado depois
de 29 de novembro de 1968 para preenchimento de cargo de Profes-
sor Catedr&tico 6 nulo por si mesmo0 H& de ser fixado, pela
norma legal adequada, qual o cargo mais alto da carreira univer-
sit&ria. Em seu ponto-de-vista, enquanto não houver antecipaçao
de norma estatut.ria nsse sentido, os concursos devem ser sus
pensos. Em suma: a mat6ria voltar& a ser debatida oportunamen-
te. Com a palavra, o Conselheiro Jos& Luiz da Cruz Passos diz
que gostaria de levantar issunto respeitante à disparidade en•
tre o Estatuto dos Servidores Autrquicos e o dos Funcion&riOs
P&blicos. Nas instituiç3es em, que, lado a lado, trabalham ser-
vidores de urna e de outra categoria há situaçSes desagrad&veis
porqtD os diretores tm que tomar decis6es diferentes; seria
bom um pronunciamento da Reitoria para que desaparecessem essas
6.reas de atrito. Pede, então, que o Reitor solicite orientação
dos 6rgos competentes da USP G O Reitor diz que tomar& provi-
d&noias junto a ósses 6rgãos0 O Reitor comunica, ainda, que ao
encontro com o Senhor Governador do Estado, para tratar da rees-
truturaçao do corpo docente, compareceu a maioria dos Senhores
Conselheiros e, quanto à Comissão para entrar em entendimentos
com os 6rgãos governamentais, foi aprovado o nome do Conselheiro
Alfredo Buzaid para seu integrante; a Reitoria vai desiaat'
mais dois Profess8res. II. PARTE (Artigo 31 dos Estatutos da
u.s.P.). - PROCESSO 4393/61 - Entra em discussão o processo
relativo ao contratà da ProfessSra Evalda Cançado Arantes, para
as funç6es de Profess&ra da Cadeira de Enfermagem Psiqui.trica
da Escola de Enfermagem de São Paulo. A Comissão de Ensino e
Pesquisa emitiu parecer favor&vel, devendo o contrato ser para
e. regnoia de disciplinas que integravam as c&tedras, conforme o
decidido em Sesso de 16 de dezembro de 1968, em contrato da es-
-8-

pcie. Em votaflo, o parecer a aprovado com essa retificaqaoa


A seguir, entram em discussO os processos adiante relaciona -
dos, referentes a defesa de tese de doutoramento na Faculdade
de Odontologia d.e Bauru, com pareceres favor.veis d.as Cotais-
s6es Julgadoras: PROCESSO 2781/67 - ERNESTO PILOTTO GOtES DE
MEDEIROS ; 5QOE8SO 18350/611. - BERNARDO GONZALEZ VONO ;. Q_
CESSO 21.608166 - DAGOBERTO SOTTOVIA PILHO; PROCESSO 2777167 -
PAULO AMARWTTE DE.ARAUJO. Em votação, os pareceres sao wini-
memente aprovados. PROCESSO 21943/68 - Entra em àiscussgo o
parecer da eomissgo Julgadora do concurso para 1ivre-docnci&
juntoa% Faculdade de Odontologia de Bauru, Cadeira de Semiolo-
gia.e Radiologia, ao qual se candidatou o Dr. Luiz Casatï Alvp
rez. O Conselheiro Luiz Peneira Martins apresenta a seguinte
proposta: *popornos que o titulo de Livre Docente seja con±'e-
rido em Semiologia e Radiologia, omitindo-se a palavra c&tedra,
e que a medida constit&a norma para futuros concursodtü Reitor
submete & votaço o relat6rio, sem prejuÍzo de emendas. Apro
não.; Em votaç&o a emenda do Conselheiro Luiz Ferreira IQiar-
tins, aprovada. IIfl. PARTE - ORDEM DO DIA - A seguir,, o
Conselho aprova os seguintes afastamentos com p arece res favor
veis da Coiniss&o de Ensino e Pesquisa: PROCESSO 527/63 - D.M.
TE MTG OSVTAIjDO M&RTflTELII - 12 meses - a fim de, usufruindo
balsa de estudos concedida pelo Conselho Nacional.de Pesquisas,
estagiar na Esoola Polit6cnica Federal de Zurique. PROCESSQ
15064/6 - BOHDAN MATVIENKO-SflAR - 16 meses - a fim de esta
giar no Departamento de Física da Universidade de Pittsburgh,
Pensylvania, Estados Unidos.» PROCESSO 23726/66 - KLA.US GIJEN-
THER HERING a7 meses - pira, usufruindo b6lsa de estudos con-
cedida pela IJSAID-BRASIL, concluir curso de PGs-Graduaçao na
UnivernSdade de Vanderbilt, Estados Unidos., PROCESSQ
21281/67 - MABILENA DE SOUZA CHAUI BERLfl'TCK - prorrogaçao
um ano, para continuar usufruindo b8lsa de estudos concedida
pelo Govrno Francas, tendo em vista sua tese de doutoramento.
PROCESqQ 21284161 - RAUL DAITTAS D 'ARCE - prorrogaçao - 8 me-
ses,, a fim de, usufruindo b&lsa de estudos, obter o titulo de
"Master of Ecience", na Universidade Estadual de Ohio, Estados
Unidos. PROCESSO 33532/67 - RENATO DA SILVEIRA MENDES - 183
dias - a fim de continuar usufruindo b3lsa de estudos concedi
da pelo Instituto de Alta Cultura de Portugal.WOÇSSP.Jfl9.
7OS Â]2REDO PETRONI - Prorrogaçao por mais 6 meses para cont,i
miar usufruindo btlsa de estudos concedida pela USAI]), para
-9-

obter o título de "Master of Science IA Industrial Engixteering",


no Geor4a Institute of Tecbnology, Estados Unidos.P-25969 4 f'SAr-,
MARIA L7F?\ MARCILIO - 70 dias a fim de usufruir bSlsa de estu-
dos concedida pela Fundaçãa Gulbekian e com.auxílio da Ftxndação
de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo. PROCESSO 26?26
/68 - MARIA CECitIA QUEIROZ DE MORAES PIITTO - 4 meses a fim de,
usuíruin.do b81sa de estudos concedida pelo Govrno Francs,rea-
lizar pesquisas na França. PROCESSO 18156 - JULIETA PflllI
RO MA.RTnTELLI - 12 meses para, usufruindo b8lsa de estudos,. cux
prir pro'ama na Escola Polit&cnica de Zurique. PROCESSO ri.
21282/67 RUBTS RODRIGDES TORRES FILHO - prorrogação de a-
fastamento. O Conselho aprova, a seguir, as seguintes relotg
ç6es de oargos com pareceres favor&veis da Comissão de LegIsla.
ção: PRQ2ESp16879/60 - ALCIDES MORAES PROOST RODOVALHO - Con
tador - referancia III em RDE da Faculdade de Filosofia,Ci&1 -
cias e Letras junto a Faculdade de Ci&icias EconSticas e Ad-
ministrativas. PROCESSO 6741/7 - MARIA NILVA TERENCE - AwçL
].iar Assistente de Aãministração, padrão "Et t , do Instituto de
Sa5.de e Serviço Social da Universidade, junto a Faculdade de
Medicina. PROCESS9 15681/68 - Retorna ao Conselho o processo
referente a minuta de Portaria s8bre a estrutura didático- ad
ministrativa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que co24
tou da pauta dos trabalhos de uma das iaitimas Seas6es do Côns,
lho, mas foi encaminhado a Consultoria Jurídica e & Comissão de
Legislaçao para n6vo estudo, tendo em vista a lei ri. 5.540,. de
29 de novembro de 1968v Por solicitação da comissão de Legisla
ção, o processo foi transmitido aqueia Faculdade, para d fim do
adaptar a minuta &1ei ri. 5.540, nos trmos do parecer da Co
sultori; Jurídica. A nova minuta ficou com a seguinte reda-
ção: "Portaria GR- ri. - Disp6e s6bre a estrutura did&tico-
-administrativa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. H&lio
LourenQo de Oliveira, Vice-Reitor em exercício) da Universidade
de São Paulo, usando de suas atribuiç6es legais e nos t&rmos do
decidi&o pelo Conselho Universit&rio em sessão de
baixa a seguinte PORTARIA. - Artigo l - Ficam aprovados os dis-
positivos anexos referentes a estrutura.did&tico_administrativa
da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Artigo 29 - Esta P0E
teria entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo 32
Revogam-se as disposiç6es em contrario. as) HÉLIO LOTSEZNÇO DE
OLIVEIRA - Vice-Reitor em exercício. aosÉ GERALDO SOARES DE
MEILO - Seoret&rio Geral." Dispositivos a que se refere o art,
- 10 -
• DOS DEPARTAMENTOS -
go 12 da Portaria Gil n. , de
Artigo 1 - Os Departamentos s5o as unidades b&sicas do traba-
lho docente e de pesquisa, compondo-se de mat6rias afins, embs
ra destac&veis para fins didAticos. Artigo 29 - Cada Departa-
mento ser& orientado por um conselho e dirigido por um docente,
eleito entre seus membros. § 12 - A forma de composição e re-
novação dos Conselhos de Departamento, bem como de sua direção,
seú estabelecida, em cada casopCCO Re-C tD DopattwneI1tOO
qual dever& ser submetido à aprovação do Conselho Departamental
e da Congregaço. § 22 - Poderh fazer parte do Conselho de%
partamento os membros do corpo docente.e o pessoal-de pesquisa,
de uivei universiúriO, das matarias que o compem. § 32 - Os
Conselhos de Departamento deverão incluir representação do °°E
0
discente, com Lona estabelecida no Regimento de cada Depar
tamento. Artigo 39 - Compete ao Departamento: 1 - superinte
der a organizaçao dos programas das disciplinas nele Integra -
das; fl - elaborar e divulgar o plano anual de trabalho e o
programa de ativid.ad.es das disciplinas integrantes, de ac6rão
com as necessidades did&ticas e de pesquisa, e com a programa-
ção de suas despesas; III - elaborar e divulgar pleitos de pes
quisa no seu campo de atuaÇão; IV - apresentar relat6rio a-
miei de suas atividades; V - propor seus quadros de ensino e
pesquisa; VI - encaminhar ao Conselho Departamental as pro-
postas relativas à contratação ou dispensa do pessoal docente
e de pesquisa; VII - exercer as demais atribuiçBes que lhe
í8reia conferidas. DO PORUM -. Artigo 42 - O Forum seú cons
tituído por uma Assemblia que reuna todos os Docentes, Pesqt4
sadorés, A3.tmos.regulareS, Alunos de P6s.-graduação e Ex-Alunos
dessa Paculdade. Artigo 52 - Ao Forum compete fazer um balan.-
ço geral das atividades da Faculdade, discutir e reformular o
ide&rio do ensino e pesquisa da arquitetura, estabelecer a prg
blem&tica b5sica qué deve guiar suas atividades no período se-
guinte. Artigo 62 - A convocação do Forum compete ao Conselho
do Museu e sua instalação se Lará sob a.presid&ncia do Diretor
da Paculdade de Arquitetura e Urbanismo. § 12 - A direção do
Forun caber& a uma Comissão de 5 (cinco) membros, eleitos por
seus pares na Sessão Inaugural, tendo a seguinte composição :
- trs representantes do Corpo Docente;, umrepreseUtaflte do
Corpo Discente; t3m4representante dos Ex-Alunos, não pertences
te ao Corpo Docente. § 22 - A presldincia dos trabalhos cabe-
o
eta rodízio, ao representante do Corpo Docente. Artigo 72 -
-11-•
As votaç6es, em plen&rio, obedecerão ao seguinte crit&rio de vo•-
to : 1 - cada Departamento ter6 direito a dois votos exceto o
partamento de Projeto que ter& direito a tras votos; II - os a.
limos, em conjunto, terão direito a 2 (dois) votos; III - os Ex-
-Alunos, em conjunto, terão direito a um voto. Artigo 82 - O Fo
rtn reunir-se-&, ordin&riamente, durante o mas de outubro .de cp
da ano e, extraordinariamente, quando se tornar necess6rio. Do
MUSEC - Artigo 92 - O Museu é o organismo destinado a coordenar
as atividades interdepartationtaíri e funcionará paralelainente
aos Departamentos. Artigo 10 - O Mtmêu ser6 orientado por um
Conselho e dirigido por um coordenador, professor eleito pelo
Conselho do Museu entre os membros do corpo docente da Faculdade,
com mandato de dois (2) anos. Artigo O Conselho do Museu
ser6 constituído por: 1 - o coordenador;. II - 1 (um) represeil-
tante de cada Departamento; III - 2 (dois) representantes da Co
pegação; IV — 2 (dois) representantes do corpo. discente; V -2
(dois) representantes dos ex-alunos, não pertencentes ao corpo do
cente. § 19 - O mandato dos Membros do Conselho do Museu stÇ
de 2 (dois) anos, com exceção dos representantes do corpo dis-
cente. § 22 - A renovação parcial dos membros profess3res cio
Conselho ser& anual 4 Dentre os membros que constituirem o pri-
melro Conselho, excetuando o coordenador, serão escolhidos por
sorteio 3 (trs) membros com mandato de 1 (um) ano. § 32 - Pep-
derá o mandato o membro do Conselho que der 3 (tras) faltas a-
nuais, quando não justificadas. § 42 - O Conselho do Museu fun
cionará, tambm, como Clõnselho do Centro de Pesquisa e Estudos
Urbanísticos e dar& a orientação geral de suas atividades. Arti
go 12 - Compete ao Museu: 1 - propor ao Conselho Departamental
plano das atividades curriculares de ensino e pesquisa, com car,
ter interdepartamental,. em nível de graduação e p-graduação, a
companhado da respectiva programação das despesas, segundo as
diretrizes gerais aprovadas pelo Forum; II - colaborar nas ati
vidades de ensino e pesquisa dos Departamentos e do Corpo Dis-
cente; XII - expor e divulgar os resultados dessas atividades
Colecioná-las atrav&s do Centro de Documentação;. IV - organizar
um semln&rio permanente para debates de assuntos relevantes a Ar
quitetura e A Culturai V - organizar uma exposição permanente de
amostran de materiais de construção.. Parágra! o Gnico - Para
preencher as suas finalidades o Museu recorrer& aos Departamentos..
Artigo 13 - O Museu programar6 e coordenará as atividades dos se•-
guintes 6rgos e setores da Faculdade: 1 - Laborat6rio de Recu-.
sos Audio-Visuais;. XI - Laborat6rio de Modelos e Ensaios; III-
-12--

Laborat6rio de Artes Gr.ficas; IV -• Biblioteca e setor de do-


cumentaçao. Artigo 14 - A Biblioteca funcionara. como Centro d :
DocumeutaçflO e ser& orientada pelo Conselho do Museu e anc2a
a este, § 12 - O aceno da Biblioteca ser& constituído por li
vros,, revistas, folhetos mapas. memoriais, manuscribos,filme5
diapositivos e todos os elementos de documentação cuja guarda
e conservaçaø sejam recomendadas pelo Conselho. § 22 - A indi-
cação dos peritdicos a serem assinados e das obras e outros ma-
teriais a serem adquiridos pela Biblioteca, obedecer& a normas
estabelecidas pelo Oonselho do Museu, Artigo 15 - Anexo ao Mu-
seu ftuicionar& ainda o Ate1ierInterdepartament0i (A.10) sob o
rientaço do Conselho do Museu., 12 - O A.I. destina-se a exe
cutar as pesquisas de caráter interdepartamental determinadas
pelo Museu e dever& contribuir para o aperfeiçoamento do corpo
discente, contribuindo ainda para a organização dos cursos pre-
vistos no artigo 68 dos Estatutos da Universidade de São Paulo,

»
§ 22 - Ser5. determinada, pelo Conselho do Museu, uma coordena -.
ção específica para cada pesquisa0 DO CONSELHO DEPARTÁMHJT t
Artigo 16 - O Conselho DepartamentC. 6 6rg9.o consultivo e deli
berativo, em mataria de ensino e de pesquisa. Artigo 17 - E)
Conselho Departamental se.á constituído jelo Diretor, por
(i) elemento do corpo docente de cada Departamento, eleito pe-
la congregaçao, porl (um) representante do Corpo Discente e pe
lo Coordenador do Museu. § 12 - O mandato dos membros do Conse
lho Departamental 6 de 3 (trs) anos, § 22 - Perderá o mandato
o membro do Conselho que der 3 (trs) faltas anuats, quando não
justificadas. § 32 - O representante do Corpo Discente não tem
direito a voto nos casos relacionados com a escolha dos 10:3m-
bros do Corpo Docente ou em assuntos em que seja direta e pes-
soalmente interessado qualquer Docente. rtigo 18 - Consti -
tuem atribuiç6es do Conselho Departamen.. 1 - emitir parecer
s3bre Quaisquer assuntos de ordem did&tica, que devam ser sub-
metidos & Congregaç.o$. ir - examinar os programas de ensino
das diversas disciplinas, apresentados pelos Departamentos e Mia
seu a fim de verificar se obedecem às exigancias regulamentares
e a sua integraçao no plano geral de ensino da Faculdade, su-
metendo-os a Congregação; III - organizar, at6 30
de novenibrn.
o calendLrió escolar para o ano letivo seguinte;. IV.: .. aprovar
antes do início do ano letivo, os crit&rios apresentados - pelos
Departamentos para avaliação de aproveitamento do corpo dis-
cento para fins de aprovação; V - orientar e aprovar a organi--
- 13
zação dos horriOs dos cursoS; ouvidos os respectivos DepartaTflen
tos; VI — autorizar a realizaç.O das atividades curriou]aDCS prp
postas no plano elaborado pelo Museu dependentes de sua decisao,
i1'i•
depois de examinar e aprovar os respectivos programas, VII —
dicar anualmente, A CongregaÇão o nftmero de alunos a serem adm-
matricula nos cursos;. flhl - fixar. de acSrdo com os in•
tidos A
tersseS do ensino e ouvido o respectivo Departamento, o númerO
de estudantes das turmas em cada disciplina, no caso de desdobra-
mento; IX — organizar, com a colaboraç.o dos DepartamentOS as
Comisses Examinadoras do Concurso de Habilitaço; X - elaborar
a proposta de orçamento de ac6rdo com os planos anuais de ativid.
des dos Departamentos, mencionados no item II do artio 32; Xi
re presentaç6es contra atos
informar e eacaminhar a Congregação,
de membros do corpo docente; flI - deliberar sSbre as propostas
de contrato, de renovação ou rescisão de contrato de instntoi'es
e de professSres assistentes. XIII - eleger 3
(trs) membros das
o
comiss6es Julgadoras de Concursos e seus suplentes, conforme
artigo 88 dos Estatutos da universidade de 85.0 Paulo;
disposto flO
XIV — exercer as demais atribuiçSes que lhe r6r-em conferidas pela
legislação. Artigo 19 - O Conselho Departamental reunirse4, o
dinAriameflte, na primeira semana de cada ms letivo e, extraordi-
nAriamente, quando convocado pelo Diretor ou pela maioria absolu-
ta de seus membros, sempre com antecedncia mínima de 24 (vinte e
quatro) horas. § 19 - O Diretor presidir& as reuni6es do Cons
ilio, com voto de desempate0 § 2Q - Para o funcionamento do Cons
lho & necesskria a presença mínima de 4 (quatro) de seus membros,
al&m do Diretor ou seu substituto legal. Artigo 20 — Nà.s
ses-
s6es do Conselho Departamental a votação ser& secreta quando se
referir a qualquer Membro da Congregação 9 ou se requerida por tn
dos Cônselheiros presentes Artigo 21 - As resoluç6es do Conse-
lho Departamental constarão de atas a serem lavradas pelo Secret
rio da Faculdade, logo apGs cada sessão, devendo ser assinadas por
todos os presentes. DA COLTGREGAÇXQ - Artigo 22 - A congregação &
gão superior da direção didátUic-a na Faculdade, é constituída g
1 — pelos profess&res em exercício, que tiverem atingido o rcais
alto grau da carreira universit6ria; II — pelos Docentes Livres
enquanto respons&veis por matria5 do curriculum III — pelos
Professares Contratados, respons.veiS por matarias do curricu1u
IV — por nm representante dos Docentes Livres, eleito anualmente
pelos seus pares;, V — por um representante de cada uma das ou-
tras categorias de docentes, integrantes da carreira universit& —
e
-14--
ria, eleitos anualmente pelos seus pares; VI - por representan
tes do corpo discente, era :a6nero igual ao máximo previsto pela
legislaco vigente. Parágrafo Gnico - 8mente os Profess&resCa
tedricos ter.o direito a voto em mataria referente a provimen
to de Ctedra. Artigo 23 &o atribuiç6es da Congregação: 1-
deliberar s6bre as indicaç5es de respons&veiS por mat&rias inte
grantes de Departamento, dentro de 60 (sessenta) dias ap6s a
constatação da sua necessidade; ii indicar o substituto inte
rino nas faltas e impedi:uentS do professor responsável por detgc
minada matéria. III - eleger os Membros do Conselho Departamefl
tal; IV - eleger seu represontante, e o respectivo suplentejun
to ao Conselho Universitrio; V - eleger, entre os merabros do
Corpo Docente, o seu representante junto ao Conselho do Museu
VI - propor ao Conselho Universitário modificaçSesnO Regulamen
to da Faculdade; VII - indicar ao Reitor, em lista tríplice, os
nomes para provimento dos cargos de Diretor e Vice-DiretOr;VIfl--
resolver,em grau de rectTso, os casos que lhe f8rem submetidos;
IX - eleger 2 (dois) membros das Comiss6es Julgadoras de concur
so e seus suplentes, confrme o disposto no Artigo 88 dos Estatu
tos da universidade de Eão Paulo; X - decidir quanto à realiza
ção de concursos e deliberar s8bre pareceres das Comiss6esJu1g.
dons; XI - aprovar os prograas dos cursos de graduação; XII -
propor aos poderes competentes, por interm&dio do Diretor, as
providancias que julgar necessárias aos interesses da Faculdade;
XIII - aprovar a indicação de Profess3res Contratados responsá-
veis por inatrias, bem como a prorrogaçao de seus contratos, aia
bos por proposta de DepartarlentOs. XIV - aprovar contratos de
professSres colaboradores; :cv - conhecer os recursos interpos-
tos das decis6es do Diretor ou do Conselho Departamental; XVI -
elaborar o Regimento Interno; XVII - propor ao Conselho Univer
sitário a criaQao, transformação ou supressão de disciplinas-
XVIII - informar recursos de nulidade de concursos; XIX - f 1-
xar,de ac8rão com a capacidade das instalaç6es e ouvido o Conse
lho Departamental, O n(1mero de vagas para matrícula nos cursos
da Faculdade; fl - elaborar os programas de concursos pa-
ra os diversos graus da carreira universitária. flI - e
xercer as demais atribuiç6es que lhe competirem, nos termos da
legislação em vigor. Artigo 24 - A Congregação relnair-se--&, or
dinàriamente,aIltes da aberturà e ap6s o encerramento do ano leti.
vo e, extraordinàriamente, sempre que convocada pelo Diretor ou
por 1/3 (um trço) dos seus membros em exercício. § 19 -As ses
- 15 -
(se-
sGes ordináriaS terão lugar, respectiva ente, dentro de 7
encer-
te) dias que precedem à abertura, e que se seguem ao
ramento das aulas. 2 .- As convocaçSes para as reuniSes da
c o ngregação serão Leitas por escrito, com antecedflcia mínima
(quarenta e oito) horas e acompanhadas da ordem do dia
de s
§ 32 - Os membros da Congregação deverão justificar suas f ai -
o ngregaçaO, salvo ca-
tas às sessSes: § 42 ...\s reuni6es da C
506 excepcionais, não serão convocadas no ms de julho. Artigo
25 - A Congregação funcionara e deliberará, em primeira conV-
cação, com a presença de mais da metade de seus membros em e-
xerciciO. § 12 - yerificafldose a falta de número, 30 (trinta)
Secretário um termO
minutos depois da hora marcada, lavrará O
assinado pelos membros presentes da Congregação, convocandoe
nova reunião para 24 (vinte e quatro) horas depois. § 2Q - Em
ão, Leita com o mesmo intersticio e observado
terceira convocaç
a Congregação deliberará com
o disposto no parágrafo anterior,
qualquer número, salvo os casos expressos em lei. § 32 - As-
suntos estranhos à ordem do dia poderão ser debatidos mas não
votados, a não ser por deliberação expressa, tomada no minimo
por 2/3 (dois trços) da totalidade dos Membros da Congregação.
§ 42 - Os representantes do Corpo Discente não tm direito a
voto no processo de esco].ha do Corpo Docente e em assuntos em
que seja direta e pessoalrneflte interessado qualqu
er professora
ta por escrutj
§ 52 - Al6m dos casos xpresso5 em lei, será fei
nio secreto, obrigat1ria2eflte, t8da votação que envolva inte-
rsse de qualquer professor. § 6 - Alóm de seu voto como pro
fessor, o Diretor tem voto de desempate. § 79 - Os trabalhos
da Congregação preferem a qualquer outro. - Artigo 26 - A Con-
gregação, em casos excepcionais, poderá manter secretas
suas deliberaçSes. § 12 - Existirá um livro especial destina-
do ao registro das atas dos trabalhos realizados pela Congrega
ção e onde serão lançadas as resoluç6es e um resumo das decla-
raçGes e de outros pormenores. § 22 - As sess6es da Congrega
ção serão secretariadas pelo Secretário da Faculdade, a quem
incumbe não s& a lavratura das atas como a guarda do respectivo
livro. § 39 - Da ata especial das deliberaçGes secretas será
dado conhecimento smente ao Reitor, quando ste o sôlicitar0
O Conselheiro Jon Andoni Vergareche Maitrejean apresenta pro-
posta dando nova redação ao parágrafo único do artigo 22: "S•-
mente o Professor Universitário do mais alto grau da carreira
terá direito a voto emmat&ria que envolva acesso de Professor
a este grau." Aprovado. Solicita, ainda, que, ao § 12 do ar-
tigo 11, seja acrescentado, depois da expressão "corpo discen-
te", o seguinte: "cujo mandato seú de um and', com o que to
dos concordam. O Oonselheiro Paulo de Toledo Artigas diz que
a Comissão de Ensino e Pesquisas em seu parecer, deixou claro
que a portaria vai vigorar por prazo curto, em razão da refor-
ma que está se processando na USP, e então esta estrutura ser&
profundamente alterada. Ato sucessivo, apresenta emenda nes•-
tes trmos:h 1 -OrtjRO li - Substitua-Se o n2 III por: 11 2 (dois)
representantes pertencentes a congregação e que tiverem o tít1
lo mais elevado da carreira universitâria", "Ao artii 2 3
Substitua-sS o n2 V por: "eleger os seus representantes junto
ao Juseu, dentre os seus membros que tenham atingido o grau
mais elevado da carreira universitâria"o Pergunta, a seguir,Se
a representação do corpo docente vai desde o Instrutor at6 o
au mais alto da carreira, tendo dito o Conselheiro Jon Ânã
ni Vergareche Maitrejean ser asse exatamente o pensamento da
Faeuldade porque considera que qualquer pessSa eleita merece
confiança. O Conselheiro Victor Froilano Bachmann de I'JIello
prop6e que a vigancia da portaria seja a partir da data em
que a estntura foi aprovada pela Congregação, ou seja, 22 de
julho de 1968 1 conforme consta de extrato da Ata da reimig.o
da cõngregação anexa ao processo0 Apresenta emenda do seguJ4
te teor: "Artigo 22 - Esta Portaria entrar& em vigor na data
de sua p -L1blicaqãoi retroagindo para a data da aprovação pela
Congregaç5.o da Faculdade, as normas referentes a estrutura d3
dática. Par4graf o nico - A Congregação da Faculdade reso1ve,
r. de pleno os casos resultantes da adaptação de regimes". O
Reitor diz que aceita a presente emenda, condicionafldO-a p0-
à votp
ram, a audincia da Consultoria Jur{dica. Submetida
ção, sem prejuízo de emendas, a minuta de portaria é aprovada
contra um voto. As emendas do Canselheiro Jon Andoni Vergare
che Maitrejean j& haviam sido aprovadas. Em votação a propop
ta do Conselheiro Paulo de Toledo Artigas, £ rejeitada por 19
votos contra 13. Em votação a emenda do Conselheiro Victor
Proilano Bachma.nn. de Meilo, ' unnimemente aprovada. O Rei-
tor diz que o processo será encaminhado a Consultoria Jurídi-
ca, conforme entendimento anterior. O Conselheiro Paulo do
Toledo Artigas, referindo-se à manifestação do Prof. Paulo
Ferraz de Mesquita, representante do Departamento de Cincia
plicada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universida-
de at São Paulo junto a comissão organizada a pedido
do
Arquiteto Instrutor John Manuel de Souza, em nome do Srggo in-
- 17 -
titulado "Conselho do Museu', para "elaborar uma portaria subs-
titutiva &s portarias 213 e 122 2 que tratam do curriciflin m&ni-
mc, crit&rio de aprovaçâO e etc0 visando atender &s jnodifica
ç6es resultantes da reforma", cujo teor é do conhecimento ãos
Senhores Conselheiros, solicita seja asse expediente anexado aos
processos correspondentes. PROCESSO 19292/64 - Entra em dis
cussão o processo s3bre a prorrogação do contrato do Prof. Anto
nio Dozzi para continuar como Professor Colaborador, junto
Faculdade de Filosofia, Ciancias e Letras O processo retorna
ao Cbnselho, em razao do pedido de "vista" formulado em Sessão
anterior pelo Conselheiro Paschoai Ernesto Am6rico Senise, que
assim se pronunciou: "Em 1964. a fim de satisfazer exignciadc
curriculo mínimo, baixado pelo Conselho Federal de Educagão, a
Faculdade de Filosofia, cigncias e Letras contratou o Prof. An-
tonio Dozzi para ministrar o ensino da disciplina de Desenho aos
alunos do Curso de Químicas O Professor Dozzi, na ocasião já
era elemento de experincia comprovada e vinha regendo, desde
1962, a Cadeira de Desenho T6cnico da Escola de Engenharia Mau6.,
razão essa pela qual a sua contratação 9 como professor colabora
dor, foi feita com vencimentos equivalentes aos de professor
catedr6.tico. Na vigncia do primeiro contrato na FPCL, o Pro-
fessor Dozzi revelou excelentes qualidades de professor, des-
pertando grande inter&sse dos alunos pela mataria, Tal fato
contribuiu decisivamente para que f8sse solicitada a renovação
do contrato, como se depreende da carta do Prof. Simão Mathias
Diretor do Departamento de Química, de 6 de maio de 1966, a
fls. 29, onde se l: "Acresce que o Professor Dozzi se desin-
cumbiu com brilho da tarefa que lhe foi confiada, tendo mereci-
do as melhores referncias da parte dos estudantes, cujo apro-
veitamento foi tamb&m plenamente satisfat6rio". As mesmas ra-
z6es levaram a propor a última renovação, com o trmino do coa
trato em ag6sto de 1968 A eficincia do professor em questão
e a sua capacidade em assumir as responsabilidades que lhe fS•-
ram confiadas, embora não possua os títulos específicos da car--
reina universitária e não obstante tenha acidentalmente açeito
a função de Instrutor na Escola Politécnica 2 em junho de 1967
advm a nosso ver, principalmente, da sua experincia e ativicia
de profissional, tanto mais que a mataria que leciona & de oar.
ter essencialmente tecnico0 Como defensor que temos sido de u-
ma verdadeira carreira universitária, compreendemos perfeitamea
te as preocupaç6es da douta Comissão de Ensino de evitar pos-
síveis abusos ou distorç6es e, em consequncia, procurar dis-
18 -

ciplinar a admissão do pessoal docente., Tecemos as considera


ç6es acima, entretanto, porque nos cumpria mostrar que a Ad-.
ministração da Faculdade de Filosofia, ciancias e Letras proce-
deu, como costumeiramente, com t8da a lisura e não proporcí@-
nou benefícios indevidos ao interessado, Ao contr&riO, a FECJL
tem plena consci&ncia de ter podido oferecer aos seus alunos iin
curso de bom nível,, graças justamente ao gabarito e a
dedio&çao
do docente contratado. Respeitando qualquer decisão que o Co-
lendo conselho lJuiversit&PiO venha a tomar no caso, cumpre-
-nos contudo lembrs-r.que o Prof. Dozzi, ap6s o t6rmino do con-
trato, em ag6øto p.p., continou normalmente a prestar os seus
serviços a Faculdade e não seria justo, portanto, que f8sse e-
ventualmente atingido por uma medida que resultasse na reâuçao
de seus vencimentos no período j& exercido Tambm desejamos
ponderar que,-com a r eestruturação da Universidade, a discipli-
na de Desenho,ccnstaute do currículo para formação de quíflCOS
não poder& ser lecionada no Instituto de Química, devendo fi-
car a oaxgo de outro Instituto A situação funcional do ProL
Dozzi dever& entao encontrar solução definitiva e adequada. Em
tais condiç6es e em Lace das demais considerações, tomamos a li
berdade depropor que o contrato do Prof. Antonio Dozzi seja
prorrogado, nas mesmas bases, pelo menos at6 o t&rniino do ano
letivo de 1969. São Paulo, 16 de janeiro de 1969. as)PÂSCHOAL
SENISE". A Comissão de }1sino e Pesquisa havia emitido parecer
do seguinte teor: "De ac&rdo com manifestaçSeS anteriores, não
encontro elementos que me levem a concordar com a solicitação do
ilustre diretor da Faculdade de Filosofia, Cincias e LetrasI
de-se a recontratação, como professor colaborador, com vencifl1en.
tos equivalentes aos de Profess,r4CatedrticO 1 a engenheiro que
não tem títulos para tal situaça('Q - Estaria concorde em que o
interessado f6sse contratado como instrutor - que 6 a sua situa,
ç&o na Escola Polit6cnica -. Argumente-Se como se quiEer 9 a
contratação do Sr. Antonio Dozzi, sem títulos na carreira uni,
versit&t'ia, com vencimento de professor catedr4tico est& em
franca dissonncia com sua situação na Escola Politcnica, al&n
de não se conformar com os atuais Estatutos (Art. tU) e 6 um
franco desestítaUlo aqueles que regularmente se subordinam as st
cessivas etapas da carreira de professor. São Paulo, 29 de ou
tubro.de#1968. as) PAULO DE TOLEDO.ARTIGILS. ADMÁR CERVELLINI-
29.10.68. JO.O ALVES MEIRA - 30.10.68 Como membro da øo
missão de Ensino e Pesquisa, o Conselheiro Paulo de Toledo Art
gas concorda que o contrato seja prorrogado até 31 de dezembro
-19-
de 1969, conforme proposta do Conselheiro Paschoa]. Erneato Am4,
co Senise, antes transcrita, O Conselheiro Luiz Ferreira Mar-
tins diz ser norma, quando se rege cadeira ou disciplina nova,
que os cõntratos sejam ao nível de cadeira e disõip1ina,independe
teraente dos títulos que o candidato tenha. No presente caso,, m
tria correspondente a uma disciplina, o contrato devia ser ao
nível de Professor de Disciplina0 Em que pesen todos os tít u-
los, o contrato devia ser de Professor Colaborador ao nível de
Professor de Disciplina, e nunca ao de Professor Catedr&ticoqW
o cargo exercido pelo interessado em Faculdade fora da USP. A-
presenta, entao, a seguinte proposta: "Proponho que se vote a
contrataçao como Professor Colaborador com destaque da refern -
eia. 2) PropohO O enquadramento na referência correspondente
de Professor de Disciplina." O Cõnselheiro EuripedesMalavolta
prop6e: " Que seja pago o exercício de fato ao interessado, sa-
l.rio correspondente ao de Professor Catedr&tico, cobrindo o pe-
ríodo fina], do contrato anterior / fim do ano letivo no ano ca-
lend&rio.tl O Reitor diz que as propostas apresentadas sao oons
deradas substitutivo ao parecer da comissao de Ensino e Pesquisa.
Em votação êsse substitutivo, é aprovado, com o entendimento do
que o contrato ser& prorrogado como Professor Colaborador,, ao nj
vel de Professor CatedrÁtico, at 31 de dézenibro de 1968, .eit
31 de dezembro de 1969 ao nível de Professor de Disciplina. Is
doze horas, o Reitor suspende a sessao para alm&ço.. Âscatorze
horas, & reaberta a Sessão, soba presidênciado Magnífico Vice-
-Reitor, em exercício Prof. Dr. H&lio LourençodeOliveira e
com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros J'os& Augus-
to Marfins, Telemaco ; H.de Macedo Van Langendonck,Joo AlveâMe .
ra, Antonio Barros de lJlhSa Cintra, Enripedes SimSes de Paula,
Paschoal Ernesto Amrioo Senise, Antonio Adamastor Corrêa, Paulo
Carvalho Fen'eira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques
de Paiva 1 Metry Bacila, Euripedes Malavolta, Adm' Cerveilini,R
dolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu*S,; Joa Fran-
cisco dé Caniargo, Victor Froilano Bachmann deMeflo, » Jon Andoni
Vergareche Maitrejean, Jacob.Renato Woiski, Andr6 RicciardiCruz,
Rubens Lima Pereira, Achille Baisi, Paulo deToledo Artigas, LIa-
ria Rosa Bousa Pinheiro, Luiz Ferreira .Martins,Jos& FerreiraFe
nandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augl.1itoCafllara,Jos6 Luiz
da Cruz Passos, .Jos& Miguel Martins Veloso e PedrõWongtschows]ti,
presente, tamb&m, o Dr. õos6 Geraldó Soares de Mello, Secret&rio
Geral, 0 Conselheiro Jos& Peneira Fernandes solicita justifi'
- 20 a

oaçao de suas faltas às sessbes anteriores. PROC GSS O 19460/


Entra em ã.iscussao proposta de modificaç&O dos artigos 85 e 86
do Regulamento da Faculdade de Med±cina, baixado pela Portaria
GR519, de 30 ãe maio de 1968 c;ujo terto ficaria com a seguin
te redaço: 'TArtigo 85 - 0 Curso para graduaçaq em medicinaS
r& âe 6 (seis) anoS sendo os 2 (dois) &timos (52íe 6Q) dest.L
nados ao est&gio hospitalar em regime de internato. Artigo 86-
As mat&rias do curso curricuiar serao distribuídas pelos pri-
anos, de acrdo com seriaçao estabelecida pe
meiros 4 (quatro)
e
lo Oonselho Departamental aprovada pela oongreaçao
constante de Regimento Interno", O parecer da Comis-
"A Colenda Con-
sao de nsino e Pesquisa é o seguinte:
gregaçao da Faculdade de Medicina tem t3das as condiç6es para
orientar o curso normal da inst1tuiçao0 Se entende que os dois
últimos ando curso devem ser destinados ao est&giohospita -
lar, sem detrimento das matèrias do curso curricular, a serem
distribuídas pelos quatro primeiros anos, tem credenciais para
tanto. Ali.s as informaç6es apresentadas pelo di3no Diretor
da Escola.00nhirmam as vantagens da alteraçao regulamentar so-
licitadas0 De acSHo* .sao Paulo, 15 de janeiro de 1969. as)
PAIJI1O DE TOIaDO ARTIGÃSD De ac8rdo com o.Pareoer do ilustre
Relator, S&o Paulo g 15 de janeiro de 1969. as)JOXO A1VS ItEIRA0
ADMAR CERVtILINI,»' Em votaçao,o parecer e un.nimemente aprova
do, PROCESSO26826/68 - Entra em discuss&O o processo em
que oProf. simao Mathlas propbe a revogaqao, para as Universij.
dades, do dispositivo constitucional que edge concurso de tí-
tulos e provas pata ingresso no funcionalismo p6blicø, a .fim
de que sejam adotados novos mAtodos de seleçao.de docentes, t
1 1. O ilustre
o seguinte o parecer da comissao de LegislaçaO:
Prof, simEo Mathias prope a revogaçao do preceito constitUci2
nal, que exige concurso para os cargos iniciais e finais da
carreira do naGiEtb1O (art, 1.68, . 59), O ofício de fis. 2
alude a "novos mtodoa de.seleç&o de docentes", sem indic.-
los ou particularizàrl.osc A inexistancia de uma proposta cmi
creta dificulta o seu estudo. 2. A Comiss&o de LegislaçaO cmi
sidera v&lida e eficaz a seleq.o dos docentes mediante concur-
so. Enquanto n.o surgir um critalo melhor 1 parece-nos que de
ve ser mantido o principiO consagrado na constitui(;ao vigente
que mantm longa tradiçao do regime wiversit&ri0,braS't'0É
o nosso parecer, sao Paalo, 8 de janeiro deJ969. as) ALFREDO
BUZAID LkERTE DE AflEIDA MORAES0 TEIEMACO H.DE MACEDO VÂN LAif
Em votaçao, o parecer & un&nimemente aprovado. PRO-
G:2ÇJO1TaK 11 8
- 21 -

CESSO 10795/68 - Ao entrar em discussão o processo relativo a


extensao do &nibito do Fundo para Construção da Cidade Universi
târia Armando de Bailes Oliveira às Faculdades do Interior, a-
través de connio, o Conselheiro Eurípedes Malavoltaletibragt
h& outro Processo cogitando de matéria axi&loga, e que pode re-
solver o problema de forma mais conveniente; dessa forma, so4
cita que o processo 6ra em discussão aguarde a. vinda daquele ao
plen&rio, sustando-se, consequentemente, sua discusso. Deferj,
do o pedido. A seguir, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Masca-
renhas pede lvist&t do processo 22257/681 relativo à transÍ'or-
inação da atua]. XXI Cadeira da Faculdade do Medicina - "Medici-
naLegal, Medicina Social e Deontologia Médic&' em Departamen-
to. PROCESQO 207/69 - Entra em discussão o processo relativoa /
convnio a ser celebrado entre a Secretaria da Saúde P&blica,a
Universidade de São Paulo e a Organização Mundial de Saúde, p
ra a instalação e o funcionamento, no Instituto-Butantã, de um
Centro OUS de Pesquisa e Formação em Imunologia, á Comissão de
Ensino e Pesquisa emitiu parecer favorável que, submetido à vg,
tação, 6 waanimemente aprovado. PROCESSO 33159-61- Entra em
discussão proposta da Comissão de B3lsas no sentido de ser ele
vado, a partir de 1969, para N$430,00, o valor de cada b8lsa
concedida pela Reitoria da Universidade de São Paulo, A.Coniis-
são de Orçamento e Patrim6nio exarou o seguinte parecer:"A GOP
manifesta-se favoràvelmente desde que a Comissão de Balsas se
limite ao montante que lhe foi destinado no Orçamento de 1969.
São Paulo, 15 de janeiro de 1969. as) LUIZ FERREIRA.M&RTINS -
ANTONIO l]t.L1LST0R COPRÊA - ANTONIO GUIMRÂES FEBRI • Em votaçãc½
o parecer & un&nimemente aprovado. PROCESSO 19967/68 -É; ref e - 1.
rendado oonv6nio assinado entre a Universidade de São Paulo e
o Ministério das Minas e Energia, visando um programa de estu-
dos e pesquisas no campo da geologia. PROCESSO 24261/68(Lpenso
processo 2103/67) Entra em discussão o processo, que retonia a
8ste Conselho, no qual 6 solicitado o pagamento pelo "supera -
vit" da importncia de Nfl650.00 0 , 00 para completar a comprade
um apa.r1ho Círculo Meridiano pelo Instituto Astron8mico e Go2
físico. A Comissão de Orçamento e Patrim6nio assim se pronta -
ciou:"Considerando que a Universidade de São Paulo deverá sal-
dar o compromisso de que se cogita até abril do corrente e não
se dispondo de outros recursos, somos de parecer que sefla des-
tacado do "superavit" de ezercícios anteriores a ser apurado,a
22 --

quantia de N$650.000,00 dest:Lnada à compiemeiitaç&o do pagamen-


to do Círculo Meridiano, São Paulo.. 15-1-1969- as) Lu:iz Ferrei-.
ra Martins- Antonio Adamastor Corra Antonio G-uimarães Fer'J2,
Em votação, o parecer 6 unânimemente aprovado PRQ 2 .

18958-52. - Aprovando parecer da Comissão de Orçamento e Patrim


nio, referenda ato do Maiífieo Reitor, que assinou prorro3ação
de contrato com a firma SERVIIvEO 51A para a prestação Co servi-
Qos 3. Universidade de São Paulo. Esgotando-se a Ordem do Dia da
Sessão Ordinária e conforme foi comunicado aos Senhores Conse -
lheiros, o Reitor dá início à Sessão Extraordinãria, a fim de r
examinada mat6ria relativa 3. reestrutu.raçâO da Universidade de
São Paulo, submetendo 3. discussão o item relativo a árgãos cia Ti
niversidade que não se enquadram perfeitamente no conceito de
Instituto ou Departamento Em pauta a justificação da proposta
já do conhecimento do plenário, apresentada pela Comissão coor-
denada pelo Professor Simão Mathias como segue;"Iaa) Musx de
Argueolopjia e Etnologia - b) Museu Paulista o) Museu Qe Art
d)Museu de Zoologia, O orçamento relativamente elevado destina
do a stes 6rg9.os, justifica sua subordinação administrativa a
Reitoria ou ao Conselho do campus Entende a Comissão que a diç
paridade das verbas que vierem a ser destinadas a &stes 6rgãos,
em relação às dos institutos, deverá ser evitada, garantindo-se
simultneaaente aos museus e aos institutos dotaç6es pr6pr-ias,
indispensáveis 3. sua manutenção e desenvolviniento No que se re
fere às tarefas de ensino e de pesquisa, a vinculação aos res -
pectivos institutos, na forma proposta, parece ser a mais sati!
fat6ria. II- Centro de estudos brasileiros - A subordinação ad
ministrativa ao Conselho do campus pareceu A Comissão a cinica
forma plausível, em virtude do caráter nitidamente interdisci -
plinar do Centro, vinculado aosseis institutos indicados. 111-a)
Obseat4ria Astron Ô mica e GeofÍai2 - A subordinação adminis
trativa ao Conselho do campus baseia-se umnicamente em motivos de
ordem orçamentária, como exposto no item I b) Centro de Oppag
grafia - Al&m dos motivos acima expostos que justifIcam a au -
bordinação administrativa do Centro de Oceanografia ao Conselho
do campus, foram levadas em consideraço as funç5es que um Oe
tro desta natureza exerce e que traw;cend.e1 do âmbito pr3priame
te universitário. Um Centro de Oceanografia - cujo edifício se
encontra em construção no campus •- terá necessâriamente ativicl4
des relacionadas a indústria ecio da pescas
ao comár Sua vincla
u
23

ção ao Instituto de Geocinci&S e Astronomia baseia-se esseflCi-


mente nasre1aç6es entre a Oceanografia e diversos setores dst
Instituto. Justifica ainda a criação dste Centro, o seu car&te2
interdiscipU, relacionado às ri&ncias físicas 9 quimicas e
b±olGgiCas. o) Labor&t6rio de Biolofla Marinha - Sua vinculação
integral ao Instituto de flio-cincia5 baseia-se em seu car&ter
interdisciplinar, servindo a zoSiogos, biologistaS microbiolo'
gistas ou a quem se interessar por estudos de bidIogia marinha
IV. a) Biblioteça, Central - b) Unidade de Processamento de Da- -

dos - o) Biot6rio Central (a ser criado)0 Os argumentos expos -


tos nos itens anteriores justificam nestes casos a proposta da
C omis s ãott. A Conselheira Elza Salvatori BerquG apresenta propo;
ta aditiva do seguinte teor "Centro de Din&mica Poulacioni.
constituído pelo atual Centro de Dinnica Populacional0 Sugeri-
nos a subordinação ao Conselho do "Campus" e sua direção constj
tuida por um Conselho formado por representantes dos seguintes
Institutos: Instituto de Filosofia 9 Hist6ria e ci8ncias Sociais3
Instituto de Economia e Administração - Instituto de MatemÁtica,
EstatístiGa e Oincias da Computação Instituto de Saúde da Co
munidade". O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger prop6e: 11 1) To-
dos os membros da carreira universit&ria em atividade nestes &I
gãos devem perteicer a Departamentos dos Institutos. 2) As su -
bordinaç6es ou vinculaç5es previstas implicam em que os colegia
dos, respectivos, onde se faz a subordinação ou vinculação .,aPr,9
vem os regulamentos e elejam as direçGes d&sses G rgão slt. A se-
guir, o Censelheiro Pedro Wongtschowski apresenta a seguinte cq
sideraçao: "rãos da Universidade - considerar, expl{citaaent
todos os Institutos Anexos arrolados no Art0 9Q dos Estatutos
da USP, levando em conta os acrscimos posteriores feitos(refo
mas de estatuto)". Áp6s amplos debates s6bre a natria, que 6
focalizada sob seus aspectos gerais, o Conselheiro Rodolfo dos
Santos Líascarenhas diz que o Conselho não conhece ainda a estr
tura global da Universidade de São Paulo, pois falta, inc1usivc
a composição dos Institutos predominantemetite profissionais e
cha oportuno adiar a discussão at6 que essa estrutura esteja de
finida, apresentando proposta, subscrita tamb&ni pela Conselhei.-
ra Elza Salvatori Berqu6 9 nestes t&rmos:"Proponho que seja adia
da a disoussgo dos 6rgãos da Universidade relacionados aos £t1s-
titutos preponderantemente b&sicos at& que sejam estudados 6r -
gãos similares dos institutos preponderantemente profissionais'
-24-

Submetida & votação a proposta dos Conselheiros Rodolfo dos San


tos Masca.reBhas e Elaa àalvatori Berqu6, 6 aprovada. 0 Reitor
diz que sert constituída nova Comissão para tratar do assinto
que levar6, em consideração as propostas apresentadas, sendo que
qualquer sugestão poderá ser formulada ate sexta-feira pr6xima,
para o seu encaminhamento a tal Comissão. Entra em discussão o
relat&rio da Comissão nomeada para estudar a implantação da re-
forma universitária em 1969 e examinar a possibilidade de um
Ucurso básico" paralelo. O texto do relat6rio 6 o seguinte't S5.o
Paulo 13 de janeiro de 1969. - fdagnifico Reitor - A Ooniissãor
meada por Vossa Magnific&ncia para estudar a implantação da re
forma universitária em 1969 e, inclusive, examinar a possibili-
dade de um "curso básico" paralelo 9 vem, respeitosameii-te, apre-
sentar a Vossa Magnificncia o relat6rio de suas atividades e
conclusSes. A Comissão reuniu-se nos dias 25 de novembro,12 e
19 de dezembro, 3 e 10 de janeiro. Inicialmente foi feito um 1e
vantajaento das diversas áreas comuns a vários cursos, conforme
reiat6rios anexos. Chegou, entretanto, a Comissão à conclusão de
que não será possível a implantação de quaisquer cursos couruns
em 1969, a não ser por iniciativa individual dos respectivos do
centes e sem caráter oficial, mantendo um programa comummaso
tinuando cada disciplina filiada & respectiva Faculdade. O prin
cipal obstáculo encontrado foi o fatoS do Conselho Universitário
não ter ainda definido a composição dos diversos Institutos.MeA
mo que o Conselho Universitário complete os trabalhos da Refor-
ma neste njs de janeiro, a exiguidade de tempo certamente impe-
diria que as medidas legais necessárias para alterar os Estatu-
tos da Universidade estivessem terminadas at& março. Não haven-
do uma estrutura administrativa responsável pelo funcionamento
de cada Instituto, seria quase impossível a coordenação dos cur-
sos conjuntos. A Comissão julga de sua obrigação apresentar e.
Vossa Maific&ncia uma sórie de sugest6es, decorrentes dos le-
vantamentos e estudos a que procedeu: a) O calendário didático
tem de ser o mesmo para t6da a Universidade, em decorrncia do
fato dos currículos abrangerem diversos Institutos. Sugere- se
que o período letivo seja ampliado, o que daria um melhor apro-
veitamento das instalações e permitiria reduzir a duração dos e.
tuais cursos. A título, exemplificativo a Comissão toma a liber-
dade de apresentar dois esb3ços de calendário, um baseado em 3
trimestres de 12 semanas e outro em 2 semestres de 18 semanas &
-. 25 -

b) Seria oportuna uma rv eisão de todos os atuais curr{culoS, iião


sG em decorrgflcia do it(2m anterior mas tambm para tornar factí
atualmente 2
vei a reunião de di .j.x;Lna; com o mesmo conteÚdo s
cionadas em sries diferentes das diversas Faculdades. Uma das
primeiras providntiaS da câmara Curricular deve ser oexamedes
te prob1ema juntamente com o dos hor.rios0 c) É conveniente ie
o Consemo Universit6riO fixe uma carga mdia de trabalho docea
te, a qual dever. servir de base para a fixação dos quadros do-
centes dos Institutos d) Os estudos sEbre a implantação dos no
vos Institutos devem ser iniciados desde j&, através de comis -
s5es especialmente nomeadas para cada unidade, sob pena de não
ser possível o funcionamento da Reforma nem em 1970. Tendo em
vista a necessidade de serem definidos os pontos sugeridos aci-
ma a maioria da Comissão não julga conveniente o estabeleciniea
to. em 19693 de um "curso bási( , o" paralelo0 Dando por termina —
dos os seus trabalhos, a Comissão aproveita o ensejo para reno-
var a Vossa Maificncia os seus protestos de elevada estima e
- consideraçao as)Oswaldo Fadigas Fontes Torres - Paulo Emilio
ITanzolini - iJuiberto Giuseppe Cordani - Ary França - Manoel Nu
nes Dias José Cavalcente de Souza - Isaias Raw - Gerhart Mal-
nix - Samuel Pzromm Neto Carlos Alberto Barbosa Dantas - Ben-
to de Almeida Prado Maria Isaura Pereira de Queiroz - Jos6 GdL
denberg Wilson da Silva Sasso — Ernesto Giesbrecht - Fernando
Ã,A. Mourão (súbstituto da Prof Maria Isat.ra Pereira de Quei-
) )exq_]j — ESBOÇ9S DE CÃIaDÍLRi9 - PLANO TRDaSTRk —
Trimêstres de 12 semanas - 12 Trimestre - (6a semana) - 1 sj
de Fevero — 3 Fevereiro a 10 de maio (14 semanas) (Incluicar
naval 16 a 22/2 e Semana Santa 30/3 a 5/4) — Exames 12 a 17 de
maio - Farias: 18/5 a 1/6 - 22 Trimestre - (23a. Semana) 2 Ju —
nho a 23 agSsto - Exames 34a. Semana - flrias 31/8 a 13/9 (35
e 36) aTrimestre - (37a. Semana) - 14 setembro .a 6 dezem-
bro - Exames 49, Semana - F&rias 14 dezembro a fevereiro/70(i
clui Exames Vestibulares) PLÍïNO SEIVSTRAL - 2 .ssttts deiS
semanas - lQ Semest - Inicio: 9 Semana (24 de Fevereiro)Tér
ramo: 27,. Semana (5 de.Julho) (com uma semana sem aulas -.Sema
na Santa) - Exaraes 28 Semana (7 a 12 .T.ulho) flrias: 29. a
31 Semanas -Se-mest-re- Inicio: 32 Semana (4 Ág6sto) T&r
minog 5CS Semana (13 Dezembro) (sem aulas uma semana - Semana
da P&tria) - :cames 51: Semana - 15 a 20 de Dezembro — F6rias
20/12 a 20/2 11
.
Anexo 2 -- L'TTEGRAÇOPOSSÍVEL EM 19 — l)Oiii
"
intorado para or
mica 2 semestres - Curso
Químicos (]TFCL) &e6iogos (FFCL) Físicos (FFCL) Fanaceuti
cos-.Bioquírnicos (n'E) 2) QiÍmicaAng-Ítica_QuaJi5fl - 2 se-
mestres - Químicos (FFCL) -. 3)
Física Geral e Epriment81 O mesmo curso (2 anos ou 4 series -
tres) a ser ministrado aos Físicos (FFCL) e aos Engenheiros (E?)
4) Matemática - A ser ministrado pelo Instituto de i&atemática nn
forme entendimentos 5) Mneralo 2 sernestres - A ser mi
nistrado pelo Instituto de Geocincias para os Quínicos e &eGlo-
gos" Em razão dos amplos debates Tae se realizaram a respeito &.
assunto, do qual participaram vários Senhores ConselheirOSO Coli.
selheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que o pieri4rio pode-
ria aprovar em tese a primeira parte da exposição e, Gordo reco -
mendaçao, a possibilidade de integração; e o exame do esb6ço de
calendrio 1 trato fato de difcilmente poder ser aplicado em
Instituiç5es.
1969, deveria ser adIado para. entendimento entre as
Submetidas à votação as conclus6es e reconendaç6es constantes do
ofício e, como recomendaç&.o a possibilidade de integraç5.o eU
1969 1 ficando o esb8ço de calendário à parte o plenário as apro
va. A. seguir, entra em discussão o conteúdo dos Institutos cria-
dos pelo Conselho Universitário nos "campi" do Interior, A Esco-
la Superior de Agricultura "Luiz de Q ue iroz U apresenta desde lo-
go, em substituigao à proposta anteriormente formulada ? a segain
te "PROPÇS DDERRTIUJNTALIZAÇA'O DO CAMPUS_ !t IUUBE_QUELLOZ'
1 No estudo dos departamentos que deverão constituir os Institi2..
tos do futuro campus "Luiz de Queiroz tem-se que se levar em
conta os seguintes pontos básicos a) O conceito adotado pelo
Conselho Universitário, no sentido de que Departamento deverá Zo
uma unidade mais ampla que as atuais Cadeiras ., estruturado defc
ma a possibilitar entrosamento de atividades afina. : com utiliza-
çao de recursos comuns de trabalhos,, b) O disposto no art., 11,121
ciso , da Lei 5540 q de 28i168 e referente à proibiç&o de du -
plicidade de meios para fins id&nticos ou equivalentes.0 o) Ãsrni
mas gerais aprovadas pelo Conselho Universitário e referentes à
constitu.içao dos departamentos ã) As atividades da ESALQ,atuais
ou previstas para futuro pr6ximo 2; O Curso de Agronomia, assim
como o Curso de Engenharia Florestal ; propostos para.o campus de
Piracicaba, são na sua essgncia baseados na BiologiaArimaiS e
especialmente plantas 7 constituem o objeto c.antral e básico dos
profissionais formados nebse curso. Por&n, devido a causas cujas
- 27 -

origens seriam difíceis de discutir e interpretar, no curso de


EngenJaeiroLgronomo da ES!.Lq, a Biologia tem sido sempre coloc
da num plano inferior àquele .necessário para um curso essencia
mente biol6gico como o flOSS0a ÂSSti parece conveniente que na
oportunidade desta reforma procure-se dar condiç6es para um de-
senvolviJiiento maior da Biologia dentro do nosso Curso de gron
mia e do futuro Curso de Enjenharia Florestal. 3. Com essa argL.
mentação seria ideal a seguinte constituição do Instituto de
Ciências B&sicas: Departamento de Física e Meteorologia - Depar
tamento de Hatem&tica e Estat{stica - Departamento de Química -
Departamento de Botnica -- Departamento de Zoologia e Departa -
mento de Gen&tica3 4 0 Infelizmente, por&m, um Departamento de
Botênica não poderia ser estabelecido no momento em nosso cana -
pus.pois não possuimos rnmero mínimo de especialistas nesse r
mb, com os títulos universit&rios requeridos para o estabeleci-
mento de um Departamento. Existem semente dois botânicos com o
título de livre-docente : quando necessitar-se-iam de pelo menos
três0 5. Com relação à Zoologia, dentro da atual organização da
chamada Cadeira de Zoologia, existe um número mínimo de três lj
vre -docentes. No entanto, & preciso considerar que entre êsses
pelo menos dois não são realmente zoólogos, dedicando-se a ati-
vidades mais aplicadas (Entomologia e Acarologia). 6. Em face do
exposto e visando-se dar condiç6es para um maior desenvolvitaen
te da Biologia, seria conveniente unir-se temporariamente êsses
dois futuros Departamentos (Zoologia e Botânica) a outros Depar
tanientos aplicados e afins, ficando estabelecido que se procurs
r&, de uma maneira especial desenvolver êsâes dois setores de
maneira especial, desenvolver êsses dois setores de maneira e.
transform&-los em departamentos aut8noinos no espaço de tempo me
nor possível. Sugere-se, assim, que o Departamento de BotânicD.
seja anexado ao Departamento de Fitopatologia e fique, tempora-
riamente, participando do Instituto de Engenharia gronêmica, e
que ao Departamento de Zoologia seja anexado o Departamento de
Entomologia, tamb6m temporâriamente. Nesse particular é de a-
crescentar-se que o ramo da Entomologia não reune, em nossa' Es-
cola, condiç6es mínimas para constituir-se em Departamento, ap
sar de reconhecer-se a sua necessidade. Nessas condiç6es, o De-
partamento de Zoologiae Entomologia pertenceria ao Instituto
de Ciências ]3&sicas 0 7 Uma outra sugestão, que e aquela que u-
sualmente vem à baila, & a manutenção da situação atual da Esoc
25

la, eu seja s de um Depart;amertO de Biologia, inclthdo os ramos


da Bot&nca, da Zoologia e- da Gen&tica0 k manutençO dessa Si -
tuação por6m 4 traria dificuldades para o desenvolvimento que
parece necessário, dos ramos básicos da Biologia Essas dificu
dade adv&a do fato de (i) serem os trs ramos h.sicos;(2) daG
nática ter atualmente um desenvotTimento maior que os outros,O -s
pecialuiente no número e treinatoento de docentes; (3) de se man-
ter sempre um desnível do desenvolvimento dêsses tr6s ramos bá..-.
sicos biol6gicos O seu desmembramento permitirá. a manutenção da.
lembrança constante de que êsses ramos básicos da Biologia de -
vem desenvolver-Se de maneira destacada, por contiturem o ele
mento básico dos principais curriculos que se desenvolverO,Pe
lo menos no momento no Campus liLuíz de Queiroz" 8 Assim, SVr
gere-se para a constituiçào do Instituto de Ciências Básicas,os
seguintt>s DepartamentOs :L Física e Meteorologia - 2, Mateto&ti
ca e Estatística - 3- Química - 4- Zoologia e Entomologia - 5
Gen6tica0 9, L'istituto de Engenharia ÂgTonêmica Sugerem-- se
os seguinteu Departamentos - e l z Fitotecnia - 2- Zootec.nia 3.Tep
nologia Rural k. Engenharia Rural - 5 Fitopatologia e Botani
ca Ge Ciência do Solo Todos êsses Departamentos4 com ex'eção
do de Zootecnia, possuem condiç6es mínimas (pelo menos três li-
vre -docentes)0 lO À Zootecnia, apesar de já ser ramo há muito
desenvolvido na nossa Escola mesmo com a reunião darg duas Ca -
deiras que atualmente a lecianâm, não possui as condíç3es míxLi-
mas para constituir-se em Departamento (3 livre •-docentes). No
entanto, parece-r±os necessária a sua manutençao corda Departane
to 9 restando no entanto a possibilidade de que Zootecnia, Zoolo
Sia e Entomologia passem a constituir, provisôriamente, um
co Departamento ll O Departamento de Fitotccnia proposto en-
globará. os ramos hoje lecionados pelas Cadeiras de Agricultura,
Horticultura e Silvicultura, apesar de reconhecer--se que êsses
três ramos poderiam constituir Departamentos independentes. ido
entanto4 os ramos de Horticultura e Siiivicultura não possuem,no
momento as condiç3es mínimas necessárias para-a instalação de
Departamento no que tange ao corpo docente., 1.2 Instituto de
Ciências Sociaís.Aplicadas -•• Sugerem-se para êsse Instituto dois
Departamen.tos l Economia Sociologia e Extensão Rural - 2 -
Ciências Dotoásticas Ésses dois Departamentos devem ser incluí
dos nas condiç6es especiais.. pois nenhum dêles possui as condi-
ç6es mínimas de docent€ necessários para a sua 1n2'ta1ação0 uio
--

entanto, como foi criado o Instituto de Ciências Sociais Atiica


ïa
das, 4 preciso que aie seja organizado e a &iica maneira de
z6-lo, dentro das condiç6es mínimas existentes atua1merste
criando os dois DepartaEentos acima encionados,que reconhece!
-se, s&o artificiais e provishriOS 13 Recomenda-Se que aSs a
instalação dos Departamentos proceda-se aiim estudo das disci -
punas a serem lecionadas por cada ume 14 É importante tauMa
que os Departamentos constituamr-se eta todos geográficos unidc3
e não fracionados. 15. É preciso prevenir e prever cue as prO7TL
dncias contidas nos itens 13 e 14 implicarão no reuarcjanicntü
de pessoal docente, de instalaç6es e de equipamentos 2.isponí7tfla.
RESUMO FLTAL da constituição proposta para os trs IrstitutOsZO
LI
Campus 11 Luiz de Queirozt':lo INSTITUTO DE
Física e Meteorologia - 1 Professor Catedr&tico - 1 Professorí
sociado - 1 Livre-Docente - 4 ProfessSres Assistentes Doutores
1.2. Matena&tica e Estatística - 1 Professor aatedútico - 1 Pio
fessor Associado - 1 Professor de Disciplina - 1 Professor As -
sistente Doutor - 4 Instrutores. 13 Quín42 - 2- ProfessSres
Catedr&ticos - 2 Profess3res Associados - 5 Profess6res de Dis-
ciplina - 4 Profess8res.Assistelltes Doutores - 1 Magister Sciei
tiae - 1 Instrutor. 1.4, Zoologia e Entomologia -• 1 Professor(b.
tedútioo - 1 Professor Associado - 1 Professor de Disciplina -
1 Professor Assistente Docente - 2 Profess6res Assistentes Dou-
tores - 7 Instrutores. 1.5. Gen4tica - 2 ProfessSres Associados
2 Profess3res de Disciplina -7 Profess8res Assistentes Doutores
2 Magister Scientiae- 4 Instrutores - 2, INSTITUTO DE ENG
RIA AGRONÔMICA - 2.1. Fitotecnia - 3 ProfessSres Catedr&ticos -
2 Proíess6res Associados - 2 Profess3res de Disciplina - 1 Pro
fessor Assistente Docente- 5 Profess3res Assistentes Doutores -
1 Master of Science - 7 Instrutores. 2.2. Zootecnia - 2 Profes'
s6res Catedr&tioos - 5 Profess8res Assistentes Doutores - 2 Ma-.
gister Scientiae - 6 Instrutores - 2.3. Lecn21or 1
Professor Catedr&tico - 1 Professor Associado - 1 Professor de
Disciplina - 1 Professor Assistente Docente - 10 ProfessSresa.S
sisténtes Doutores - 1 Master of Science - 8 Instnutores • 24,
Ehigenharia Rural - 1 Professor Catedr&tico - 2 Profess3res Asso
ciados - 1 Professor de Disciplina - 1 Professor Assistente DD-
cente - 4 Profess8res Assistentes Doutores 7 Instrutores, 2,5
Pitopatologia e Botnica - 2 ProfessSres Catedrticos 3 Prof€t
a&res de Disciplina - 4 ProfessSres Assistentes Doutores - 2 M
- 30 -

gister Scientiae - 2 Instrutores 2.6 ciancia do Sol t2 Profe


s6res Catedr&ticos - 1 Professor Associado -- 5 prafessSres .í3e
Disciplina - 1 Professor Assistente Docente - 7 Profess8res As-
sistentes Doutores - 4 Instrutores, 30 IIISTITUTO DE CSTCLS so
CIAIaAPLICAS - 3.1. Economia, Sociologia e Exteno Rualz
1 Professor catedútico - 1 Professor Associado - 1 Professor As
sistente Doutor - 2 Magister Scientiae - 2 Master of Science -
2 Instrutores. 3.2. Cincias Domesticas - 1 Professor de Disci-
plina - k Master af Science - 4 Instrutores - A Comissão 17/1 /
69". Em votaço global, é aprovada a departamenta1iação propos
ta para os Institutos de Piracicab&, A redação final 6.a.segui
te: "Pfl.CICI - 1. DISTITUTO DE CIÇCLÇS B!iSICAS - 1.1, Depa
tamento de Física e Meteorologia - 1.2. Departamento dê.Matem6.-
ticá e Estatística - 1.3. Departamento de Química - 1,4. Depar-.
taniento de Zoo].ogia e Entomologia - 1.5. Departamento de Gen&t,t
ca - 2. flTSTITUTODE ENGEUHARIã AGRONÔMICA - 2.1. . Departamento
de Fitoteonia - 2.2. Departamento de Zootecnia - 2.3. Departa-
inento de Tecnologia Rural - 2.4. Departamento de Engenharia Ru-
ral - 2.5. Departamento de Fitopatologia e Bot&nica - 2.6. De-
partamento de.Ci&acia do Solo.. 3.. flSTITUTO DE CIÊwIkS SOCIAIS
APLICADAS - 3.1. Departamento de Economia, Sociologia e Exten-
são Rural - 3.2. Departamento de Cincias Domsticas. A organi.
-
zaçao Departamental de Sao Carlos e a seguinte:ti flSTITGTO ;D
-

MPkTEM&TIOA - 1. Departamento de Matem4tica - Engloba as atuais


C&tedras de Olculo, de Geometria e de Matem&tica Aplicada, 10
Docentes (l em tempo parcial), sendo 3 com título de Doutor, ou
mais alto. Conta sempre com v.rios bolsistas em nível de p6s -
graduaçao..e tem orientado v.rias teses de mestrado, defendicic.s
no ITA. 2. Departamento de cigncias de Computação e Estatística
Engloba parte da C&ted.ra de Estatística Aplicada, Líatrias Eco-
n&micas e L.dministrativas e o atual Centro de Processamento de
Dados. .9 Docentes (1 em tempo parcial), sendo 2 com titulo de
Doutor ou mais alto. Mantém grande atividade em progrànas depSs
graduação e serviços de extensão à comunidade, inclusive.a Zdd
nistração de Escola. - INSTITUTO DE FÍSICA E QUÍMICA - 1. Depar
tamento de Química e Física Molecular - Engloba a Câte
dra de Química e pte da Física--6 Dc'...cjt;es mai..s 5)ts sài.cic:
rata)setda 2 com título/Doutor ou mais alto sais um inscrito para tu
tramento,ouja defesa será realizada em 31.l69>,Deverão auxiliar 320
-31-'

Departanefl.tO.maiS dois profess&res estrangeii'OG' t»ofeS&re$ Vi


sitantes)s 24 Depa.DtamentO de Física e Ci&icïà dós
Engloba parte de C&tedra de Física e a Cátedrá te QantCa 'Gé -
ral. - 13 Docentes, sendo 6 com titulo de Doutor, ou mais alto.
Contar& nom o auxilio de dois profess&res estrangeiros (Profes-
s6res visitantes). Um terceiro Departamento poderia ser o de
Ci&ncia àS Materiais, que contaria com 1 protessor visttø ,
um doutor e trs instrutores do Departamento de.Fisica e Cin -
eia dos MateritÍs. - INSTITUTO DE ENGENHARIA. - 1. DépartSe(AtO
de Arqaitettlfl e planejamento - Engloba as C&tedras de Arquite-
tura e Planejamento, Materiais de constnçao Civil e d.iscipli -
nas de Desenho, 10 Docentes. (3 em tempo parcial) sendó 3
com tí-
tulo de Doutor ou mais alto. Está sendo solicitada a criaçio do
curso de As.quitetura e Planejamento Urbeno e Segional, do qual
6 principal responsável aste Departamento. 2. Departamento de
Estruturas - Constituido pelas atuais Ctedras de Resist&ncia
dos Materiais, Estática das Estruturas, Estruturas Met&1icas,%
trutu.ras de Concreto 4 18 Docentes.(5 eta tempo parcial) sendo 4
com título de Doutor ou mais alto. Apresenta grande atividadedn
pesquisas e serviços de extens5.o A coxn,midade. 3. Departamento
de Hidráulica e Saneamento - Constituído pelas.OátedraS de 1-li -
dr&ulioa, de Saneamento e Mec&nica doa Fluidos. 11 Docentes( 9
em tempo parcial) sendo 5 com titulo de Doutor o1% mais alto. A-
presenta taanbm grande atividade em serviços de extensao à Conn
nidade. Li-. Departamento de Engenharia Mecanica - Constituído pq
las Cátedras de Materiais de Construção Mecanica, parte da de
Estatística, Mat6rias Econ&micas e Administrativas, de Eletro -
t6cnica, Termodinnica Aplicada, Mecanica Aplicada às Máquinas
e Máquinas Operatrizes e de Transporte, disciplina Mat6rias Ju-
rídicas. 39 Docentes (14 em tempo parcial) sendo 6 com título de
Doutor ou mais alto. Grande.atividade de pesquisa e de serviços
de ertensao a Coirrunidade. 5. Departamento de S61os e.Geologie. -
Engloba as Cátedras de Geologia e Mecnica dos S6los. 8 Docen -
tes (3 em tempo parcial) sendo 5 com titulo de Doutor ou mais ai
to. Tamb&m apresenta grande atividade de pesquisa e serviços de
ertená&o & Conmni&ade. 6. Departamento de Vias de Comunicação
e Topografia - Constituído das Citedras de Projeto e Constniçao
de Estradas, Pransportes, Topografia e Elementos de Õeod6sia
11 Docentes (9 em tempo parcial) sendo 3 com título de Doutor ou
mais alto, Trabalhos de pesquisa e serviços de extenso à Comu-.

-32-

nidade. Em votaç&ø global,, a proposta 6 aproizida. A re

dan o fina.
t. 6 a seguinte
: - ' sito. - -
- 1.1. Departamerto de Matemti-
DT312ITUTO '12 MATnILTICA
ca Engloba as étuais.CãedraS de C&lculo, de Geometria e de
Mateútica Aplicada.1.2 kePrtameUt0 de CiÔncias de Computa -
çao e Estatística - Engloba parte da Çte4ra de Estatística A
plicada, Mat6rias con6micas e Administrativas e o atual Cen-
tro de Processamento de Dados, 2. INSTITUTO DE FÍSICA E QUÍMI-
CÃ - 2.1. DepartaptentOG Quimica e Física Molecular - Englo-
ba a C&tedLra de (.tíruica e parte da Física. 2.2. Departamento
de Física e Ciciap dos Engloba parte da C&tedt'a
de Física e a C&tedra de Mec&nica Geral. Um terceiro Departa-
mento poderLa ser o de ciancia dos Materiais. 3. INSTITUTO DE
ENGENHARIA - 3,1. »eextamentO de Arquitetura e Planeiamento
Engloba as C&tedx'at de Arquitetura e Planejamento, Materiais
de Construflo Civil e disciplinas de Desenho. 3.2.2epartamefl-
to de EstruturasL - constituído pelas atuais C&tedras de Resis
tincia dos Materiais, ::st&tica das Estruturas, Estruturas Me-
t&licas, Estruturas de Concreto. 3.3. Departamento de Hidr&u-
lica e Saneamento - ocastituido pelas Ctedras de HidruliCa,
de Saneamento e Mecnica dos Fluidos. 3.11. Departamento de Efr
genharia MecRnica - Constituído pelas Cátedras de Materiais de
construç;o Mec&nica., parte da de statistica, Matarias EcoM3
micas e Administrativas, de EletrottniCa, Termodinmica Apl!
cada, MeeSnica Aplicada As M¼uinas e M&quinas operatrizes e
de Transporte, disciplina Mat&rtaS Jurídicas. 3.5.1!epart gmen
tos de Solos e GeolorçLa.- Engloba as C&tedras de Geologia e
Mec&nica dos Solos. 3,6. Departamento de Vias de comunicaçao e
Topografia - Constituído das C&tedras de Projeto e ConStruçao
de Estradas, Transportes, Topografia e Elementos de Geod6sia»'
Em discussao a ãepartamentalizaçao dos Institutos de Bauru:
11
INSTITUTO DE BI0CI12ICIAS - CADEIRAS BÁSICAS - 1 - DEPABTA -
MENTO DE MORFOI.OGIA - 1.1. Histologia e Embriologia 1.2.Anatg
mia1.3. Biologia *1.4. Gentica *1.5.Bot&nic.. - 8 docenS
todos em RDLDP - 3 com títulos de doutor (ou mais alto)+'7 do-
centes a serem admitidos - total - 15. - 2. DEPARTAMENTO DE
CIÊNCIAS EXATAS EBIOXL)GICAS - 2.1. Química 2.2. Fisiologia
2.3. Farmacologia " 2.4. Matemtica * 2.5. Física 2.6. Esta -
tística . 8 docentes em RDIDP - 2 com titulo de doutor + 7 do
centes a serem admitidos - Total - 15. 3 - DEPARTAMENTO DE PÁ
TOLOGIA - 3.1. Patologia Geral 3.2. Anatomia PatolGgica3.3
Parasitologia 3.4. Microbiologia 3.5, Micologia 3.6.Imunologia
- 33 -

9 docentes -5 em.IOID2 - 2 com titulo de doutor + 6 docentes


a serem admitidos. - Total = 15. INSTITUTO DE APLICAÇÃO DE
CIÊNCIAS oDoNToLÓG:cc...Ls - 1 - DEPABTAIVNTO DE ESTOMATOLOGIA
ll.. Semiologia. 1.2. 1Radiologia, 1.3. Cirurgia. 1.4. Traumatolo
gia, 15. Periodontia. 12 docentes, sendo 9 em RDIDP, 3 com ti
tulo de doutor (ou mais. alto). - 2 - DEPARTAI€NTO DE ODONTO-
LOGIA RESTAURADORA 2.1 4 Materiais Dentrios.2.2,DentiStiC&a
3,Endodontia.2.4.De3eflO e Escultura Dental92.5.Pr6tese Den-
tal. 2.6Pr6tese :earcial 2ixa. 2..7 4 Pr6tese Parcial Removive1.2,
Pr&tese Buco maxilo Lacial. 25 docentes, sendo 18 em RDIDP, 3
com titulo de doutor (ou mais alto). - 3 - DEPARTAIJIENTO DE O-
DCNTOLOGIA INïÀNTIL E3(CIAL - 3.l.Ortodontia.3.2.OdofltOpedi!
tria.3.30dontologia Iega1, Deontologia e orientação Prof is -
sional.3.4. Higiene e (dontologia Preventiva.3.5.0dontologia
Sanitâria. 13 docentes, sendo 11 em RDIDP, 2 com titulo de
doutor. Cumpre ressaltar que os itens assinalados com asteris
cos (*) deverão ser instalados assim que se inicie o curso de
Ciancias bio-m6dic&ts que consta da programação de atividades
do Instituto basico ia para o prGximo ano, desde que se lhe 2
fereça condiç6es". O.Couselheiro Eduardo Moseyr Erieger pro-
p6e que os t&picos 2.1, 2.5.e 2.6.do Instituto de Biocincias
passem a denoiu.inar-se 2.1.- Bioquimica. 2.5. - Biofisica. 2.6'
Bioestatistica, O Conselheiro Jos6 Ferreira Ferna.ies prop6 e
que o Departamento de Cincias Exatas e Biol6gicas tenha a se
guinte denominação: Departamento de Ci&ncias Exatas e Fisiol6
gicas. Submetida à votação, sem prejuízo de emendas, é aprova
da a departamentalizaçãO dos Institutos de Bauru. Em votação,
a proposta do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger 4 aprovada
Em votação, a proposta do Conselheiro aos6 Ferreira Fernandes
6 aprovada. O Reitor, atendendo A ponderaÇão de vrios Senho
res Conselheiros,esclarece, e o plenrio concorda4uea previ-
so de admissão de docentes, constante da proposta de Bauru,
não 6 mat&ria de votação. A redação fina], da departamentali-
zação dos Institutos de Bauru 6 a seguinte: "BAURU - I. INSTI-
TUTO DE BIOCINCIAS - Cadeiras B&sicas- 1- Departamento deM czL
fologta - l.l.Histologia.e• Embriologia.1.2.Anatomia *1.3.Bio_
logia.* 1.4.Gen6tica. 1.5.Bot&nica.- 2 - Departamento deoin-
cias Exatas e Fisioi6gicas - 2.l.Bioquimica.2.2 Fisiologia.2.3
F armacologia.* 2.4 'i at e matica.* 2.5 Biofisica.2.6 Biúestatis-.
tica.- 3 - Deartamento de Patologia - 3.1. - Patologia Geral
3.2 - Anatomia Pato1gica.. *3•3 - Parasitolègia. 3.4 - Micro-
biologia. 3.5 - Micologia. 3.6 - Imunologia. Nõta: As dis-
-34-

ciplinas assinaladas com asteriscos (*) ãeverao ser implantadas


assim que se inicie o Curso de Cincias Bio-M&dioas, que consta
da programaçao de atividades do Instituto. II - INSTITUTO DE
APLIAÇXO DE GIÊNCI.AB ODONTOLÓGICAS - 1. Departamento de Esto-
matologia - 1.1 - semiologia. 1.2. Radiologia. 1.3. Cirurgiq.
.Lk, Traumatologia. 1.5. Periodontia, 2. Departainetto de Odon-
tologia Restauradot' -.21. Màteriais Dent&riOS. 2,2. Dentíst!
ca. 2,3. Eidodontia, 24. Desenho e Escultura Dental. 2.5. PrG
tese Dental.246 epr6tese Parcial Fixa. 2.7. pr6tese Parcial
Removível. 2.8. pr6tese Buco ma?i10 facial. 3. Departamento de
Odontologia Inlantil e ocial - 3.1. Ortodontia. 3.2. Odontop,
diatria. 3.3ê Odontologia Legal, Deontologia e orientaçao Pro-
Odontol2
fissional, 3.4è Higiene e Odontologia Preventiva.. 3.5.
gia Sanit&ria". O Reitor comunica que, em face de ter sido
osgotada a Ordem do Dia da sessao Extraordirl&tia, nao haver.
reun.iRo amaxiha, dia 21 1 e, se a Reitoria receber os resultados
dos estudos das Comiss6es que estao em atividade, a nova reu-
niao ExtraordinÁria ser. realizada na 2g. feira, dia 27. fiada
mais havendo a tratar, o Reitor agradece a presença dos Senho-
res Conselheiros O d& por encerrada a. sessao. Do que, para
constar, eu, ,....4 , Secretario Ge-
ral, .afl3t e maÁdei datilografar a presóte Ata, que vai as-
sinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores conselheiros pre
sen6es à Sessão em que a mesma far lida e aprovada, e por mim.
sao Paulo, 20 de janeiro de 1969.
LISTA DE COMPARECIMEIJTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
634. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (ORBINIRIA), REALIZADA
EM 20 DE JANEIRO DE 1969. PERÍODO MATINAL.

Prof.Dr. linhO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr.ALFREDO BUZAID ,4rof.Dr. JOSÉ PINTO

rLVL . ais.
VAli LANGENDONOK

Prot.Dr. JOÃO AMES MEIRA Prof.Dr. ANTONIO BARROS DE -

ULHÕA CINTRA

ProZ.Dr. EUtPEDES SIMOS DE PAULA Pro£.Dr.p4sGHOAL ERNESTO AMÉRICO


SENISE


Prof.Dr. ANTONIO ADAMAS+OtCORRÊA Prof.Dr, REYNALDO SCHWINDT

(or.r

Prof.Dr. PÁ CARVALHO(FEBREIRA Prof.Dr, LUCIO PENNA DE


LIMA -

o
Prof.Dr. ORLABDO MARQUES DE RAIVA
ETR ~ 94C/L4


Prof.7.( RIPEDES MALAVOLTA MiMAR CERVELLIIÇ

Prof,Dr RODOLFO DOS SANTOS MASCARE- prof&.Dfl. ELZA SALVA*ÕRI BERQUO


EBAS

a- FRANCISCO DE CAMARGO Prof. Dr. LAERTE DE ALMEIDA


MORAES
/ltaa c5Cí. f(Jt
4>4 Prof. Di. ARIOSPO MILA Prof.Dr, 20N MTDONI VERGÂBECHE
MAITREJEAN -

Pt"of.Dr. JAOOB RENATO WOISKI


47
Prof.Dr. ACHILLE BASSI

J.
Prof.Dr, PAULO DE TOLEDO ARPIGAS ProfrMARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Prof.D r.ANf
• JOSÉ
Prof.Dr. LUIZ PERBEIRA MARTINS

 o
Piof. EDUARDO MOACYR KRI1EGER O AUGUSTO CÂMARA


ALMEIDA NOGUEIRA CRUZ PASSOS

• %e&a daV4
Prof.Dr. WAtERLET NOGUEIRA DA SILVA 1
2. jfl:
7f~ MIGUfr1 ?ÍÀRTINS voo PEDRO WONGTSHOWSKÍ
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORÇS CONSELHEROS PRESENTES À
6344 , SESSXO DO CONSELHO UNIflRSITÀRIO (ORDINÁRIA), REALIZADA
&' 20- DE JANEIRO DE 1969. PERÍODO VESPERTINO.

t
Prof. Di'. B2LIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr.ALFREDO BUZAID P rDr1OSINTO ANT

Py$rpÓtD5FÍDIGAS FONTES TORRES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN


LAN GE1VDONCK -

PDof.Dr.JOX0 ALVES MEIRA Prof.Dr.kNTONIO BIRROS DE ULHÔA


- - OI1TRA

Prof.Dr.DRIPEDES SIMÕES DE PAULA Prpf.Dr.PASCHOAL ERNESTO AiflfRICO


SENISE
À -2


Prof.Dr.ANTONIO CORR2A Prof. Dr.REYNALDO SCHWINDT
FURLANE ¶130

1•
Prof.Dr. PAULO CARVA9QERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO
LIMA - A

Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA

4

MALAVOLTA CERVflJLINI

£ -

Prof. 3POLFO DOS SANTOS MASCjÊNHAS__Dr.ELZA


profl. SALVATI BERQUÓ


PRARCISCO DE CAMARGO Prot.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES

Prof.Dr.ÁËIOSTO MILA Prof


q MAIT
A' •

Prof.Dr.3OSÉ MOURA GOlE aVES
&
• . P
Prof.Dr
A.
prof,Dr.PAIJTO DE TOLEDO ARPIGAS Pr0fÍMÂRIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Prof.Dr.AflNIO GTJIMARXES PERBI


proz.Dr.J0RE .ABMBRUST DE LIMA


Prof.Dr.LUIZ FEBREIRk MARTINQ) josÉ

Prof.Dr.EDUARDO MOACIR KRIEGER P1' SSE! AUGUSTO CÂMARA

Prof.JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA


JUN QUEIRA flLHQ

prof.Dr.WABDERLEY NOGUEIRA. DA SILVA SAMUEL taNEIQUE NOBRE

"
' ' mi
M
W1,11-11mil
.
* Ps
PEDRO WONG!PSCHÓWSKI
635. Sessão d.o Conselho Universit&rio. Ata. Aos onze dias
do ms de fevereiro de mil novecentos e sessenta e nove,
oito horas, reuniu-se o Conselho universitArio, em Sessão Ex-
traordin&ria, na Reitoria, Cidade Universit&ria Armando de
Sailes Oliveira, sob a presidncia do Magnífico Vice-Reitor
em exercício, Prof. Dr. H&lio Lourenço de Oliveira, e com a
presença dos seguintes Senhorés Conselheiros: Alfredo Buzaid,
Jos& Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Pontes Torres, Telemaco de
Macedo Van Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros de
Ulh6a Cintra, Euripedes Sim6es de Paula, Paschgal Ernesto Amé
rico Senise, Antonio Adamastor Corra, Reynaldo Schwindt Fur-
lanetto, Paulo Carvalho Perreira, Ludo Penna de Carvalho Li-
ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripe -
dos Malavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascare -
nhas, Elza Salvatori Berqu6, José Franciscq de Camargo, Laer-
te de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon AndoM'Vergareche Mai
trejean, Jos6 Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Morency
Arouca, Adufe Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio
Guimar&eS Ferri, Luiz Ferreira Martins, Jos& Ferreira Fernan-
des, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz da Cruz Passos, Wander
ley Nogueira da Silva e Pedro Wongtschowski, presente, tarn -
b6m, o Dr. José Geraldo Soares de Mello, Secretario Geral, O
Conselheiro Laerte de Almeida Moraes solicita justificação de
suas faltas às sess5es anteriores, Havendo nGmero legal, o
Reitor declara abertos os trabalhos, submetendo 3. discussão a
Ata da 634q Sessão (Ordin&ria), realizada a 20 de janeiro de
1969. O Conselheiro Jon indoni Vergareche Maitrajean salienta
que, entre as emendas por êle apresentadas ao Projeto relati-
vo a estrutura did&tico-admiflistrativa da Faculdade de Arqui-
tetura e Urbanismo, de que trata o Processo ng 15,681/68 (fia.
9 usque 17 da Ata em discussão), figurava urna ao artigo 23,
n2 V, no sentido de que a expressão "eleger o seu representas
te" ±'Ssse substituida por "eleger os seus representantes", es
clarecendo que na proposta original houvera falha datilogr.f
ca. Referida emenda, ali.s, f8ra aprovada. Solicita, pois, a
necess&ria retificação. Em votação, sem prejuízo de emendas,
a Ata & aprovada. Em votação, a retificação do Conselheiro Jon
Andoni Vergareche Maitrejean e aprovada. A seguir, o Conselhei
ro Alfredo Buzaid diz que a Faculdade de Direito, nestes 6lti
-2-

mos seis mases, sofreu rudes golpes com o falecimento de vá-


rios de seus Profess&res, sendo que, recentemente, ocorreu o
passamento dos ilustres ProfessGreS Doutores Jorge Americar
no e Hon6rio Fernandes Monteiro, tendo sido este &ltiino, du-
rante 13 anos, membro do Conselho Universitário, aaie.parti-
cipando ativamente com as luzes de seu saber, O Prof. Dr.
Jorge Americano, por sua vez, foi reitor da Universidade de
São Paulo por duas vhes consecutivas, tendo, na última guer
ra, cooperado, inclusive,para a produção de armas, Prop6e
assim, um voto de profundo pesar, a ser transmitido .s famí-
lias enlutadas. Pede a palavra o Conselheiro Laerte de Almei
da Moraes para dizer que, ap6s o pronunciamento do Conselhei
ro Alfredo Buzaid, não há outra atitude se nao a de evidente
consternação pelos eventos tristes ocorridos. Amigoque foi
do Prof. Dr. Jorge Americano e ex-aluno do Prof. Dr. Hon6rio
Monteiro, sente-se no dever de trazer tamb&m o seu depoimen-
to e a sua homenagem aos excelsos mestres. Diz que Sua gera-
ção ingressou na Faculdade de Direito quando o primeiro gol-
pe de picareta iniciava o n&vo prdio e dela saiu quando já
estava o edifício completamente terminado; foi lá que teve
mestres extraordin&riamente bons, não podendo deixar de des-
tacar o Prof. Dr. Hon6rio Fernandes Monteiro que, ao dar as
aulas,.dominava pelo saber e pela simpatia que dedicava aos
alunos. Do Prof. Dr. Jorge Americano não foi aluno, mas tra-
balhou ao seu lado, sendo, pois, testemunha do quanto&e faz
como cidadão e homem p&blico exemplar. Foi o Prof. Dr. Jorge
Americano quem preparou a maquete da Cidade Universitária ,
colocando os Institutos nos lugares onde, em seu entender
deveriam ficar. Como Reitor, muito lhe deve a nossa TJniversL
dade, de vez que, em suas gestSes, trabalhou de modo a ele -
4-la cada vez mais. Em 1946, instalou a Faculdade de cian -
cias EconSmicas e Administrativas, razão pela qual essa Ins-
tituição Universitária se associa, hoje, à homenagem p6stuma
ao grande extinto. O Reitor comunica que a Reitoria prestou
aos dois profess8res as homenagens que lhes eram devidas e,
agora, a Presidncia tanib6m se associa s manifestaç6es que
se fazem, informando que providenciará as comunicaç6es à Fa
culdade de Direito e às respectivas famílias. A seguir, o
Conselheiro Alfredo Buzaid presta esclarecimentos s6bre oprO
biema relativo ao reajustamento de vencimentos do corpo do -
-3-

cente, salientando que, muito embora se mostrasse simpática


a causa, a Secretaria da Fazenda deseja saber qual o custo
atual da Universidade, no que concerne a seus Profess6reS
e bem assim o custo futuro, conforme proposta apresentada
O custo atual pode ser levantado pela última f3lha de paga-
mento, pois, verificada a referncia do cargo e o que cada
professor recebe a titulo, por exemplo, de vantagens pesso-
ais, saberá a Secretaria da Fazenda qual o custo da revalo-
rizaçao pretendida. Se aquela Pasta receber logo as infor-
maç6es solicitadas, poderá atender total ou parcialmente a
proposta aprovada por aste Conselho. Diz já ter feito sen-
tir ao Senhor Secretário da Fazenda que, se f3r mantido o
"status" atual, haverá &xodo na Universidade de sao Paulo ,
tendo aquela Autoridade se mostrado sensível ao ap&lo.ORe
tor informa que, alm do Conselheiro Alfredo Buzaid, desig
nou os ProfessSres Armando Piovesan, da Faculdade de Higie-
ne e saGde P(iblica, e Eduardo Marcondes Machado, da Faculda
de de Medicina, para integrarem a comissao incumbida de tra
tar do aumento de vencimentos do corpo docente junto & esfe
ra governamental. Depois da primeira entrevista do ConseLhei
ro Alfredo Buzaid com a Secretaria da Fazenda, haverá um iii
tervalo para que a Reitoria possa transmitir aquela Pasta
os dados referentes a Universidade de So Paulo. A Reitoria
recebeu, tanto do Conselheiro Alfredo Buzaid como do Senhor
Secretário da Fazenda, oficios relacionados ao fato, mas ne
cessita de informaçGes complementares s3bre o regime de tra
balho dos docentes, e como os dados no s&o totalmente cen-
tralizados, enviará solicitaçao aos vários Estabelecimentos
de Ensino no sentido de que forneçam os indispensáveis ele-
mentos a respeitõ. A seguir, o Conselheiro EuripedesSim6eS
de Paula lê noticia publicada em jornal desta Capital, s6-
bre recente decreto do Senhor Presidente da Rep&blica, esta
belecendo, em um dos artigos, que o Conselho Federal de Edu
caç&o baixará normas para a expediçao e registro de diplo --
mas de cursos de p6s-graduaçao. Ap6s a leïtura do taxto ,
solicita ao Reitor o encaminhamento do assunto para estu -
dos, a fim de que n&o haja dificuldades, lsclusive'nO :qúe
diz respeito aos diplomas referentes aos cursos que já es-
tâo se realizando. Iniciando a Ordem do Dia, o Reitor subme
te & discussâo o relat&rio da comissao que estudou a consti-
-4-

tuição dos Institutos predominantemente tIprofissionaisfl, como


segue: "São Paulo, 7 de fevereiro de 1969. Magnífico Reitor.
Terminados os estudos acerca da constituição dos Institutos,di
tos "profissionais", encaminho a Vossa Magnificncia o resulta
do do trabalho da Comissão que para tanto foi designada. Uma
revisão final do trabalho, ofereceu oportunidade para os se-
guintes reparose 1- no Departamento de Engenharia Química da
Escola Politécnica acrescentar a disciplina de Tecnologia Ge-
ral da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, retirando-a do De-
partamento de Química Aplicada do Instituto de Ci&ncias Farma-
cuticas; 2- suprimir a disciplina de Química Farmacutica do
Departamento de Química Aplicada do Instituto de Ci&ncias Par-
mac&uticas; 3- suprimir a disciplina Laborat6rio Químico de
Higiene do Trabalho, que figura no Departamento de Análises
Clínicas e Toxico16gicas do Instituto de cigncias Parmacêuti -
cas; 4. incorporar ao Instituto de Psicologia a Psicologia Ju
diciária da Faculdade de Direito;; 5- considerar como alterna-
tivas as rnatrias equivalentes que figuram no Departamento de
Análises Clínicas e Toxico16gicas do Instituto de Ciências Par
macuticas e no Departamento de Tecnologia Especial do Institu
to de Cincias M&icas. Aproveito o ensejo para apresentar a
Vossa Magnificncia os protestos de minha elevada estima e dis
tinta consideração, as) .ADOLPHO RIBEIRO NETTO. Coordenador
Exmo. Sr,Prof. Dx'. HtIO LOURENÇO DE OLIVEI..4Magnifico Vi-
ce-Reitor, em exercício, da Universidade de S5.o Paulo." O Con
selheiro Euripedes Sim5es de Paula diz que apresentará propos-
ta para a pr&cima pauta, a fim de que a mat&ria relacionada &
"Orientação Profissional" saia do Instituto de Educação e pas-
se para o Instituto de Psicologia, ra em estuaosL Em discus-
são a constituição do INSTITUTO DE CIÊNCIA JURÍDICA: "DEPARTA-
MENTO DE FILOSOFIA E TEORIA GERAL DO DIREITO- Compreendendo as
seguintes cátedras ou disciplinas: Filosofia do Direito. In
trodúção & Ciência do Direito. Instituiç3es de Direito daFCEA
(4,1). 10 docentes, sendo 3 com titulo igual ou maior do que
Livre-Docente. DEPÁRTAIVrENTO DE DIREITO CIVIL-. Compreendendo as
seguintes cátedras ou disciplinas: 4 cátedras de Direito Ci-
vil. 15 docentes, sendo 5 com título igual ou maior do que Li
vre-Docente. DEPARTAMENTO DE DIREITO COMERCIAL- Compreendendo
as seguintes cátedras ou disciplinas: 3 cátedras de Direito Co
mercial. Legislação Farmac&utica da FFB (1 LD). 10 docentes,,
sendo 4 com titulo igual ou maior do que Livre-Docente. DEPAR-
TAMENTO DE DIREITO PENAL- Compreendendo as seguintes cátedras
-5-

ou disciplinas: 3 c&tedras de Direito Penal - 9 docentes, sen


do 3 com título igual ou maior do que Livre-Docente. DEPARTA -
MENTO DE DIREITO JUDICIÁRIO - Compreendendo as seguintes cáte
dras ou disciplinas: Cátedra de Direito judiciário penal. 3
cátedras de Direito Judiciário Civil. 12 docentes, sendo4 com
título igual ou maior do que Livre-Docente. DEPARTAMENTO DE DI-
REITO DO TRABALHO - Compreendendo as seguintes cátedras ou dis
ciplin.s Direito do Trabalho. Processo do Trabalho. previdgn
eia Social. Instituiç6es de Direito Social PCEA. Legislação So
cial FOEA. Organização e Administração Sindical FCEA. Legisla-
ç33sde Seguros FCEA (4,1). 7 docentes, sendo 2 com título igual
ou maior do que Livre-Docente. DEPARTAMENTO DE DIREITO DO ES-
TADO - Compreendendo as seguintes cátedras ou disciplinas: Teo
ria Geral do Estado. Direito Constitucional. Direito Adininis -
trativo. Direito Administrativo FCEA (4,1). 13 docentes, sendo
2 com título igual ou maior do que Livre-Docente. DEPÃRTAJvNTO
DE DIREITO FINANCEIRO - Compreendendo as seguintes cátedras ou
disciplinas: Direito Financeiro. Direito Tributário. Direito
Tributário da FCEA (3,1). 6 docentes, sendo 2 com título igual
ou maior do que Livre-Docente. DEPARTAMENTO DE DIREITO INTER-
NACIONAL - Compreendendo as seguintes cátedras ou disciplinas:
Direito Internacional Público. Direito Internacional Privado
6 docentes, sendo 2 com título igual ou maior do que Livre-Do-
cente.tt Pelo Prof. Dr. Alfredo Buzaid foi dito que, antes de
se manifestar s8bre o projeto de organização departamental da
Faculdade de Direito, queria suscitar uma preliminar. A Facul-
dade de Direito é uma fundação de direito público. Foi incorpo
rada à Universidade de 3-ão Paulo, guardada a sua personalidade
jurídica, com todos os direitos, franquias e privil&gios. Qual
quer alteração em sua estrutura depende de manifestação do ins
tituidor da fundação e da Congregação da Faculdade de Direito.
Trata-se de ato subjetivamente complexo, cuja validade depende
do concurso de duas vontades. Assim, pois, não pode ser altera-
da a denominação de Faculdade de Direito, sem a anuncia exprs
sa da vontade unânime de sua Congregação. No mrito, observou
que a estrutura oferecida pela Comissão merece alguns reparos,
aos quais se reportará ao depois. A seguir, o Conselheiro õos6
Pinto Antunes assim se manifesta: "Em nome da Faculdade de Di-
reito, que temos a honra de representar neste Egr&gio Conselho,
não podemos concordar com a organização departamental relati -
va, especialmente, àquelas partes em que se tenta excluir do
nosso "curriculum" as disciplinas Economia Política e C.i6n -
cia das Finanças, transferindo-as para outro Instituto da nos-
o

-6-

sa Universidade. E isto porque seria truncar o nosso ensino na


quilo que constitui a principal miss5o, quase bissecular danos
sa Academia - preparar, pelo ensino das Ciências do Estado, os
homens pblicos para o Brasil. Advogados ou leguleios podem fa
z&-los as escolas ae bairros ou as espalhadas em quase todos
os vilarejos brasileiros, mas os estadistas do porte de Rio
Branco, Rui Barbosa e de quase todos os Presidentes civis do
Brasil, é tarefa que, hist6ricamente, nos cabe preparar pelo
ensino básico daquelas disciplinas de cujo ensino nos qucem ex
cluir. O Direito Tributário, que s6'mente nos deixaram para en-
sinar, é nada sem as cabeceiras doutrinÁrias da Economia Polí-
tica e da Ci&ncia das Finanças. Não nos interessa s3mente o en
sino do "de jure condito", mas, principalmente, o "de jure COA
dendo"; o direito legislado, sem conhecimento dos princípios ,
faz o perito; a doutrina que o informa, s&mente ela, condicio-
na o jurista, e & Ôste ensino o que nos define em quase dois
scu1os de hist6ria e que se confunde com a prpria Hi2t6ria
do Brasil. Al&u do mais, a Economia que ensinamos não é Econo-
mia desinteressada, a da cincia pura, mas a Economia eminente
mente Política, ao serviço do homem, isto e, a que nos imp6e a
nova "ordem econ8mica e social" das democracias que se vem mo-
delando, desde 1919, pela Constituição de Weimer e que, na Or-
dem Internacional, teve, em Breton Wood, a sua consagração co-
mo a condição da paz universal. A Oi&ncia das Finanças, no nos
so Curso, orienta o Direito Tributário, no seu aperfeiçoamento
continuado, dentro dos problemas gerados pelo federalismo, e,
tambm, & o instrumento de intervencionismo estatal nos regi-
mes democráticos, na forma das doutrinas de Keynes, que hoje
são meros capítulos da pr6pria Cincia do Estado ou da arte de
bem governar com respeito das liberdades humanas. Apelamos, cm
nome da nossa Congregação, que, assim, unanimemente pensa, e
reclamamos, em nome da nossa missão hist6rica, para que se pre
serve a harmonia do nosso ensino, do nosso "curriculum", pois
a sua ordem tem a prova da eficincia, na histSria dos grandes
homens que serviram o Imp&rio e modelaram a República brasilei
ra, e que a Academia do Largo de São Francisco se orgulha de
ter preparado para o serviço da Pátria comum. Queremos um De-
partamento com t8das estas disciplinas que complementam, sob o
prisma econ6mico, o ensino das Ciências do Estado - a Economia
Política, a Ciência das Finanças e, a final, o Direito Tribu-
tário ou Financeiro. Sem isso, o Egrgio Conselho near&, pela
improdutividade que se nos imp6e, a nossa participação nos no-
vos rumos do ensino universitário de São paulotT. 0 Conselhei-
-7-

ro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que "o Oonselheir.o Al -


fredo Buzaid levantou uma premissa em sua eloquente manifesta
çaO: a situação Jurídica da Faculdade de Direito que data do
Primeiro Imprio e que, em sua opinião, permanece imutável.As
sim sendo, tem asse Instituto Universitário, segundo a opi -
nião manifestada pelo Mestre, grande autonomia did&tico-adni-
nistrativa-financeira, com personalidade jurídica prpria,bem
diferente das demais Escolas da Universidade de são Paulo"
PropSe, por asse motivo que: a) a discussão, em relação & Fa
culdade em tela, seja adiada; b) solicitação ao Prof. Alfre-
do Buzaid para que se manifeste, por escrito, sabre o assun-
to; c) ret6rno da mat6ria a 6ste Conselho. O Conselheiro Te-
lemaco Van Langendonck prop6e que o Conselheiro Alfredo Eu -
zaid tamb&a examine a posição da Escola Po1itcnica nas mes-
mas condiç6es em que será apreciada a posição da Faculdade de
Direito, O Conselheiro Rodolfo aos Santos Mascarenhas retira
a sua proposta, esclarecendo que o seu objetivo não era o de
prejudicar a discussão e votação da mataria, mas o de bem es-
clarecer os fatos, O Conselheiro Jos Pinto Antunes faz sua a
proposta ao Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, O Cozi
selheiro Telemaco VanLangendonck mantm sua proposta com -
plementar. Ato sucessivo, o Conselheiro Antonio Barros deTJlhSa
Cintra, considerando as proposiç6es dos Conselheiros José flu
to An.tunes e Telemaco Van Langendonck, diz estar ocorrendo ,
neste instante, un impasse que precisa ser resolviao, a fim
de que os trabalhos da reestruturação não sofram solução de
continuidade. Solicita, pois, que, se vitoriosas as propostas
acima, seja tambm examinada, pelo Conselheiro Alfredo Buzaid,
a questão da soberania das Faculdades e de suas Congregaç6 es
em face da soberania do Conselho tJniversitrio. drios Conse
lheiros, entre os quais os Profess6res Adolpho Ribeiro Netto,
Elza Salvatori Beru, José Francisco de Camargo, Luiz Ferrei
ra Martins, Eduardo Moacyr Krieger, Eurípedes Malavolta e Jo-
sé Gonçalves, manifestam-se s8bre o assunto. O Reitor,
então, submete & votação a proposta do Conselheiro José Pinto
A.ntunes, que é rejeitada por 20 votos contra 15. O Conselhei-
ro Jose Moura Gongalves declara que votou contra porque "es-
tamos no Conselho para tratar aa melhoria do ensino e da pes-
quisa e do maior e mais racional desenvolvimento da Universi-
dade de São Paulo". Declarou, ainda, haver fundamentado suas
consideraç6es nos artigos 12, 29 e 32 dos atuais Estatutos da
Universidade de São Paulo e que, embora tenha sido aparteado
com base no pargrafo único do artigo 14 dos mesmos Estatutos,
isse elemento nao prejudicava aquele - que reputava fundamen-
tal. Ainda em discussao o Instituto de Ciência Jurídica, os
Conselheiros Alfredo Buzaid e José Pinto Antunes, com base nas
consideraç&es que, antes, expenderam, prop6em: "a) restabele -
cer o nome Faculdade de Direito, encimando a designaço Insti-
tuto de Ciência Jurídica; b) reconstituir o Departamento de Me
dicina Forense na Faculdade de Direito, incluindo as discipli-
nas Medicina Legal e psicologia Judici.ria; c) incluir no De-
partamento de Direito Financeiro as disciplinas Economia Polí-
tica e Ciência das Finanças". Disse último Departamento, ain-
da por proposta dos referidos Conselheiros, deve ser excluaa
segunda das disciplinas inaicadas na proposta da comissao, ou
seja, Direito Tribut.rio0 Em consequência de tal proposiÇao, o
Departamento em tela voltar& atradenominaç5.o que, prviamen-
te, se lhe deu: Departamento de Direito Econêmico-Financeiro
prop5em, ainda, os Conselheiros Alfredo Buzaid e José Pinto
Antunes que a Disciplina "Instituiç6es de Direito" da Faculda-
de de Ciências Econêmicas e Administrativas, incluída no Depar
tamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito passe, oportUna
mente, a denominar-se "Noç3es Fundamentais de Direito". Pro -
p6em, outrossim, que a Disciplina de "Legislaçao Farmacêutica"
da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, incluída no Departamen-
to dé Direito Comercial, integre o Departamento de Direito do
Estado. Submetida à votação, sem prejuízo de emendas, a pro -
posta da Conissao aprovada. Em votação global as propostas
dos Conselheiros Alfredo Buzaid e Jos Pinto Antunes, sao apro
vadas por 28 votõs contra 4, Os Conselheiros Rodolfo dos San-
tós Mascarenhas e Elza Salvatori Berqu6 dizem que votaram con-
tra a permanência de Economia Política na Faculdade de Direi-
to, pela transvariaçao que criara com o Instituto de Economia
e Administraço. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto declara
que votou contra a permanência de Medicina Legal e Psicologia
Judiciria no Instituto de Ciência Jurídica. A Conselheira Ma-
ria Rosa Sousa Pinheiro faz declaraço de voto idêntica à do
Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto. Redaço final : " FACULDA-
DE DE DIREITO'r - Instituto de Ciência Jurídica. DARTAKENTO
DE FILOSOFIA E TEORIA GERAL DO DIREITO - Ser& integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Piloso
fia do Direito. Introduçao à Ciência do Direito. Instituiç6es
de Direito da FCEk (que, oportunanente, passará a denominar-se:
Noç6es Fundamentais de Direito). DEPARTJUENTO DE DIREITO CIVIL
- Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes
-9-

atuais unidades; éi cátedras de Direito Civil. DEPARTAMENTO DE


DIREITO COMERCIAL Será integrado pelo pessoal e pelos recur-
sos das seguintes atuais unidades: 3 cátedras de Direito Comer
cial. DEPARTAMENTO DE DIREITO PENAL - Será integrado pelo pes-
soal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: 3 c&tedr
de Direito Penal, DEPARTM'IENTO DE DIREITO JUDICIÁRIO - Será in
tegrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais uni
dades Cátedra de Direito Judiciário penal. 3 cátedras de Di-
reito Judiciário Civil0 DEPARTAMENTO DE DIREITO DO TRABALHO -
Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes a-
tuais unidades: Direito do Trabalho. Processo do Trabalho. Pre
vidncia Social. Instituiç3es de Direito Social - FOEA. Legis
laçao Social - FCEA. Organizaço e Adininistraço Sindical -
FCEk. Legislaç5es de Seguros - FCEA O " EPARTAJ'1ENTO DE DIREITO
DO ESTADO - Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das
seguintes atuais unidades: Teoria Geral do Estado, Direito Cons
titucional 0 Direito Administrativo..Direito Administrativo -
FCEA. Legislaçao Farmacutica - FFBJ DEPARTAMENTO DE DIREITO
ECONÔMICO FINANCEIRO - Será integrado pelo pessoal e pelos re-
cursos das seguintes atuais unidades: Direito Financeiro. Ci8n
cia das Finanças. Economia Política0 Direito Tributário -FOFA.
DEPARTAMENTO DE DIREITO INTERNACIONAL - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Direi-
to Internacional público. Direito Internacional privado. DEPAR
TAENTO DE MEDICINA FORENSE - Será integrado pelo pessoal e pe
los recursos das seguintes atuais unidades: Medicina Legal.Psi
cologia Judici&riaht. Às doze horas, o Reitor suspende a Ses-
sao para o almSço. Às catorze horas, 6 reaberta a sessao, sob
a. presid8ncia do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof.Dr.
dlio Lourenço de Oliveira, e com a presença dos seguintes Se-
nhores Conselheiros: Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telanaco de
Macedo Vaia Langendonck, Jogo Alves Meira, Antonio Barros de
UlhSa Cintra, Eurípedes Sim3es de Paula, paschoal Ernesto Am6-
rico Senise, Antonio Ad.amastcr Corr$a, Reynaldo Schwl.ndb 'arla
netto, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penfla de Carvalho Lima,
Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Eurípedes Ma-
lavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, El-
z.a Salvatori BerquS, Jos6 Francisco de Canargo, Laerte dc AL -
neida Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejean
jos6 Moura GonQalves, Jacob Renato Woiski, Morency Arouca, A-
chille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinhei
ro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio Guinarães Fer-
ri, Luiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Mo
- 10 -

acyr Krieger, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da


Silva, e Pedro wongtschowski, presente, tambm, o Dr. Jos& Ge-
raldo Soares de Melio, Secret.rio Geral. Entra em discussao a
constituiço do "INSTITUTO DE ECONOMIA E ADMINISTRAdO. DIEPA,R-
TAhNTO DE ECONOMIA - compreendendo as seguintes c.tedras ou
disciplinas: Finanças Piblicas. Finanças das Emprsas.P1-b1icaS.
Matem&tica Aplicada à Economia. Introduçao à Economia. Hist6 -
ria do pensamento Econômico. Formaçao de Preços. Emprêsas Go -
vernamentais e pormaçao de Preços Piiblicos, Economia Interna -
cional. Relaç6es InternacíOflais. Moeda e Bancos. Repartiçao da
Renda Social. Sistemas Econômicos e Políticos Comparados. Evo-
luço da Conjuntura Econômica. Contabilidade Nacional. 9Teo -
ria do Desenvolvimento Econômico. Economia Brasileira, Progra-
maço Econômica. Planejamento Governamental, política Econ&ni-
ca. Estatística Econômica. Econometria. Economia das Eraprêsas
Agrícolas, Hist6ria Econômica Geral e Formaço Econômica e So-
cial do Brasil. Hist6ria Econômica e política. Economia das Em
prêsas Industriais. Economia Rural da Faculdade de Medicina Ve
terin&ria. Economia da Escola Politcnica. Economia Aplicada
da Faculdade de Higiene e Sa&de Pública. Economia Farmacêutica
da Faculdade de Farm&cia e Bioquímica. Docentes: 70 9 sendo 14
com título igual ou maior que Livre-Docente. DEPARTAMENTO DE
ADMINISTR&ÇO - Compreendendo as seguintes c&tedras ou disci -
plinas: Introduçao.3. Aàministraçao. Administraço dos Serviços
p&blicos e Sociais. Teoria da Administraçao P&blica. Adminis -
traçao da Produçao. Planejamento da produç&o. Administraço La
larial e de Pessoal. Administraço do Pessoal e do Material
Tcnica Comercial e dos Neg6cios. Finanças das Emprêsas. Fina
ças das Emprôsas, da Escola Politcnica. Política dos Neg&cios.
Pesquisa Estatística de Mercados. Matem&tica Financeira. Mate-
m&tica Atuarial 1 e II. Matem&tica e Estatística Aplicada à Ad
ininistraçao. T&cnica Orçamentaria. Elementos de Administraçao
Geral e Pública da Faculdade de Higiene e Sa6de I4blica. Do -
centes: 39, sendo 10 com título igual ou maior que Livre-Docefl
te. Dfl'ARTAIvIENTO DE COMEABILIDADE - compreendendo as seguin -
tes c&tedras ou disciplinas: Contabilidade Geral. Contabilida-
de PCiblica. organizaço e Contabilidade Industrial e Agrícola.
Contabilidade Comercial. AnÁlise de Balanço. Auditoria. Organi
zaçao e.Contabilidade Bancaria. Crganizaço e Contabilidade de
Seguros. Contabilidade de Custos e Normas. Mtodos e Sistemas
de Contabilidade. Contabilidade Aplicada da Faculdade deuigie
ne.e Saude Publica. Contabilidade e Custos da Escola politecni
ca. Docentes: 22, sendo 3 com título igual ou maior que Li -
-, li -&

vre.-Docente 0 Conselheiro José Franoisco de Camargo apresem


ta emenda do seguinte teor Item 7 Instituto de Economia e
AdministraçãO. incluir no Departanento de Economia a Cadeira
de Economia Fciitica e História das Doutrinas EconSriicas da Fa
culdade de Filosofia, CiflCiaS e Letras A seguir, o L.Iemc Con
selheirodiz qe As disciplinas npeiaç3es Humanas" e "Psicolo
gia Geral e Ap] . icadat fazem parte da mesma Qadeira. Considera-
os corno fora de d&vida que a disciplina "Psicologia Geral e
Aplicada' sera ministrada com maior eficincia sob a orienta -
ção do Instituto de Psicologia, tretsnto. não pensamos dames
ma forma quanto a disciplina "Relaç6es Humanas, cujo conteúdo
necessita ser melhor explicitado0 O curso envolve 3 partes dis
tintas0 (. 1ri parte) - 30 110 do conteúdo 6 destinado a abordar o
problema de chefia, como por exemplo: a autoridade, a delega -
a pressao t.6cnico-sociaL. (2ê parte) - 20% do conteúdo do
curso refere-se âs repercusses das tcnicas de administração
sabre o comportamento administrativo, como por exemplo: proble
mas humanos da ad.ministraço de sal6xios, incentivos e benefí-
dose (3 parte) - 50 110 do conteúdo do curso 6 destinado ao es-
tudo da estrutura administrativas Um professor do Instittede
Psicologia poderia ministrar, com possibilidade de sucesso pr&
tico, a 1 parte mencionada9 A 2a parte s6 poderá ser leciona
da com eficiancia por quem conheça administração A 32 parte
embora tenha as anteriores como requisitos, não acrescenta ne-
nhum aspecto psicol6gco -. s6 administração0 Por isso, consi
derarnos inconveniente retirar a disciplina "Relaç6es Humanas "
do Instituto de Economia e Administração. Diante do exposto
no que respeita ao rtanentode Administração do Institut O
de Economia e Administração, propomos: a pernianSncia da disci-
plina ITpelaç6es Humanas no Departamento de Administração". O
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres assim se manifesta
!?Q importante 6 assegurar ao Instituto uma "nassa crítica" su-
ficiente para o seu funcionamento0 Não devemos ter a preocupa-
ção de constituir Institutos completos e acabados; muitos er-
ros serão cometidos e s6mente o tempo poder6. san-los. Faço ,
portanto . um apelo ao Conselho para que não destrua uma equipe
j& constituída no Departamento de Engenharia de Produção da Es
cola Polit6cnica da iJniversidade de So Paulo, que j& vem fun-
cionando h& anos como Departamento, nos moldes que desejamos pa
ra a nova Universidade, espalhando seus componentes em diver -
505 Institutos e Departamentos No momento, visto que o Insti-
tuto de Economia ir. funcionar na rua Dr0 Vila Nova, não h6. ,
inclusive, condiç6es físicas para a integração. Proponho, por-
12 -

tanto, que ate nSvo estudo, sejam mantidas na Escola Politcni


ca as disciplinas: Economia, Finanças das Emprêsas e Contabili
dade Øe Custos". Por outro lado, o Conselheiro Oswaldo Fadigas
Pontes Torres indaga do destino do Instituto de Pesquisas Eco-
nômicas (I.P.E.) e do Instituto de Administração (IA,) da Fa-
culdade de Ciências Econ8micas e Administrativas, desejando sa
ber de que forma serão êles integradosb Recusa-se mesmo a dis-
cutir o Instituto de Economia e Administração sem conhecer ês-
ses elementos, O Conselheiro EurÍpedes Malavolta diz que deve
ser verificada, tamb6in, a situação dos Institutos Anexos do In
tenor, O Reitor lembra que êsses aspectos serão examinados pe
la Comissão respons.vel pelo estudo do problema relativo a
gãos da Universidade", à qual poderão ser enviadas sugest6es ,
conforme foi decidido na última Sessão e consta deOCon-
selheiro Eurfpedes Sim6es de Paula prop6e: "Que a disciplina de
"Relaç6es Humanas" aguarde que a Comissão que estuda a estrut-u
ração do Instituto de Psicologia apresente o seu reiat6rÇO
Reitor submete à votação, sem prejuízo de emendas, a constitui
ção do Instituto de Economia e Administração, que é aprovada
por 25 votos contra um. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes
Torres declara que votou contra porque não fôram considerados
os Institutos a que se referiu0 O Conselheiro Antonio Guima -
rães Perri declara que votou a favor, por&n contra a integra -.
ção de Economia Rural da Faculdade de Medicina Veterin.ria no
Departamento de Economia. Em votação, a proposta do Conselhei-
ro Euripedes Sim6es de Paula é aprovada un&nimemente. Em conse
quência, a votação da proposta do Conselheiro Jos FranciscQ de
Camargo s6bre a disciplina "RelaçBes Humanas" ficar& para vota
ção posterior. Em votação a proposta do Conselheiro Jos Fran-
cisco de Camargo s5bre a inclusão da Cadeira de Economia Polí-
tica e Histcnia das Doutrinas Econômicas da Faculdade de Filo-
sofia, Ciências e Letras, no Departamento de Economia, é apro-
vada unnimemente. Em votação, a proposta do Conselheiro Oswal
do Fadigas Fontes Torres é aprovada por 28 votos contra 8 O
Conselheiro Orlando Marques de Paiva diz que, na ocasião opor-
tuna, apresentar& proposta para que Economia Rural da Faculda-
de de Medicina Veterin.ria permaneça no Departamento de Produ-
ção Animal que iú funcionar em Pirassununga0 Redação final
INSTITUTO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO., DEPARTANTO DE ECONO -
MIA - Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguin-
tes atuais unidades: Finanças PGblicas. Finanças das Emprêsas
}$blicas. Matexn&bica Aplicada à Economia. Introdução à Econo -,
mia, Hist6nia do pensamento Econômico0 Formação de Preços Em-
- 13 -

pr&sas Governamentais e Formação de Preços Piíblicos0 Economia


Internacional. RelaçBes Internacionais. Moeda e Bancos, Repar-
tição da Renda Social. Sistemas Econômicos e Políticos Compara
dos. Evolução da Conjuntura Econômica. Contabilidade Nacionai
Teoria do Desenvolvimento Econômico. Economia Brasileira0 Pro-
granação Econômica. PlenjamentO Governamental, politica Econ3
mica. Estatística Econômica. Econometria. Economia das Empr
sas Agrícolas. Histeria Econômica Geral e Formação Econômica e
Social do Brasil. Hist6ria EconômIca e Política. Economia das
Empr6sas Industriais. Economia Rural - FMV.-Econonria Aplicada-
PHSP. Economia Parmacutica - FFBO Economia Política e HistS -
ria das Doutrinas Econ8micas - FFCLG DARTA1V1ENTO DE ÀMINT.S-
TRAQ1SS0 - Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das se-
guintes atuais unidades: Introdução & Administração. Adminis -.
tração dos Serviços p&blicos e Sociais. Teoria da .Aariinistra
ção.P&blica. Administração da Produção. Planejamento da Produ--
ção. Administração.Salarial e de Pessoal. Administração do POS
soal e do Material. Tcnica Comercial e aos Neg6cios. Finanças
das Emprasaso poiítica dos NegcioS. Pesquisa Estatística .de
Mercados. Matem&tica Financeira. Matemtica Atuarial 1 e ITMa
ten.tica e Estatística Aplicada à Administraç5.o. Tcnica Orça
ment&ria. Elementos de Administração Geral e P&blica - FHSF
DARTMtENPO DE CONTABILmADE - Ser& integrado pelo pessoal e
pelos recursos das seguintes atuais unidades: Contabilidade Go
ral a Contabilidade Pzblica. Organização e Cohtabilidade Indus-
trial e Agrícola. Contabilidade Comercial. An&lise de Balanços
Auditoria, organização e Contabilidade Banc&ria. organizaçac e
Contabilidade de Seguros. Contabilidade de Custos e Normas0 M
todos e Sistemas de Contabilidade. Contabilidade Aplicada-FHSP]'
Ai seguir, entra em discussão a constituição do "INSTITUTO i
CIÊNCIAS DA ENGENHARIA (Escola Polit&cnica). Departamento de
Engenharia de Construção Civil - compreendendo as seguintes câ
tedras.ou disciplinas: Geometria Descritiva. Materiais de COfl
trução. Construçao de Edifícios e Engenharia Urbana. Geometria
Descritiva da F.A.U. • 18 docentes, sendo 8 con título igual cia
superior ao de livre-docente. Departamento de EngenhariQj -
trutura e ptndaç6es - compreendendo as seguintes ctedras ou
disciplinas: Resist&ncia dos Materiais e Estabilidade das Cons
truçSes. Construç6es de Concreto. Mecanica dos Solos. Resisbôp
cia dos Materiais e Estabflidade das ConstruçSes da F.Â.0 29
docentes, sendo 6 com título de livre-docente ou maior. Dep;
tanento de Engenharia Hidr&ulica - compreendendo as seguintes
- 'LI. --

c&tedras ou disciplinas: uidr&ulica Geral. Hidr&ulica Aplicad&


Engenharia Banit&ria. Navegação e Portos (em parte). 13 docen-
tes, sendo '7 com título de livre_docente ou maior. DePartalflen
to de Engenharia de Transportes - compreendendo as seguintes c&
tedras ou disciplinas: Topografia. Estradas e Tr&fego. Navega-
ção e portos (em parte). Topografia da F.A.U. • 16 docentes ,
sendo 5 com título de livre-docente ou maior. Departamento de
Engenharia Química - compreendendo as seguintes c&tedras ou
disciplinas: Engenharia Química. Q7aímica Industrial. Bioquími-
ca Industrial, planejamento de IndGstria Química. 19 docentes,
sendo '7 com título de livre_docente ou maior. Departamento de
Engenharia Metalurgica e Engenharia de Minas - compreendexldoas
seguintes cAtedras ou disciplinas: Siderurgia. Jazidas Mine-
rais. Geofísica Aplicada. Lavra de Minas. Metalurgia de não
ferrosos. Metalografia. 21 docentes, sendo 6 com titulo de li-
vre-docente ou maior. Departamento de Engenharia de Eletrici-
dade - compreendendo as seguintes c&tedras ou disciplinas: M&-
quinas E1tricaS. Eletrotcnica itplicada. EletrSnica Piuidanen
tal. Eletrotecnlca Geral. Eletrotecnlca Fundamental. Sistemas
E1&tricos. Geração de Energia Eltrica. Eletr6nica Industrial.
Comunicaç6es ElatricaS, Materiais EltricoS. 52 docentes, sen-
do 15 com título de livre-docente ou maior. Departamento de
nh
Engearia MecLilca - compreendendo as seguintes c&tedras ou
dos-
disciplinas: Mecânica Aplicada. Termodin&mica. Mecânica
uinas, TecnolOgia e mate
Pluídos. Elementos e construção ae m&q .
riais de construção mec&nica. Desenho Tcnico. 45 docenteS,5e
do 3 com título de livre-docente ou maior. Departamento de En-
genharia da produção - compreendendo as seguintes c&tedra.s ou
disciplinas: Organização Industrial e Estatística. Organização
da produção. Planejamento da Produçãe. 21 docentes, sendo 3com
titulo de livre-docente ou maior. Departamento de Engenharia
Naval - compreendendo as seguintes c&tedras ou disciplinas:
Teoria do Navio. M&quiflas Marítimas. Transportes MaritímOs.Pr2
pulsores. Construção Naval 1. Construção Naval ii. Arquitetura
Naval. 1? docentes, sendo 3 com titulo de Doutor e 2 oficiais
de Marinha. bservaçGg: A Comissão ficou em d6vida relativ&fl
te à conveniflcia de inclusão no Departamento de Engenharia Ri
dr.ulica das c&tedras de n. 8 (Abastecimento de &guas e siste-
ina de esgotos) e n. 9 (Tratamento de £.guas de abastecimento e
residu&cias) da Faculdade de Higiene e Sa&de p&blica". O Oons
lheiro Adolpho Ribeiro Netto, em nome da Comissão, apresenta a
seguinte emenda: "Organização Departamental da ESCOLA POLITC-
- 15 -

NICA. Por um lapso da datilografia, deixaram de ser mencionadas


as antigas c&tedras e disciplinas autônomas a seguir menciona -
das: No Departamento denri-!de Construção Civil - Or-
ganização e Execução de Obras (antiga A-k). No Departamento de
Engenharia de Estruturas e Fundaçes - (note-se que Estruturas
est& no plural e não como na ctpia distribuida). pontes e Es-
truturas Tridimensionais (antiga 18). ConstruçEes met&icas e
de madeira (antiga A-2)0 No a.artamento de Engenharia.de Trans-
portes - Projeto e Construção de Estradas (antiga 39)". O Conse
lheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, pelos rnotivos que expo
solicita a inclusão, no Departamento de Engenharia de Transpor--
tes, da Disciplina "Topografia" da Faculdade de Filosofia, Ciên
cias e Letras. Esclarece, era seguida, que o nome certo da pri-
meira das Disciplinas mencionadas no Departamento de Engenharia
Química e "Fundamentos da Engenharia Química". Prop6C 9 em segui
da, que o Departamento de Engenharia Metal i .rgica e EnRenharjj2
Minas seja subdividido em dois, com a seguinte constituiçãoQ2z
partamento de Engenharia Metalíirz: Siderurgia; MetalurSia&
não ferrosos; Metüografia. QtamentO de Engenharia de Mi-
nas: Jazidas Minerais; Geofísica Aplicada; . Lavra de Minas; Geo-
logia Econômica II; Prospecção da paculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras; Geofísica Aplicada da Faculdade de Filosofia,êj
cias e Letras. O Departamento de Engenharia da Produção,en con-
sequ&ncia do que j& foi aprovado anteriormente, quando da dis-
cussão do Instituto de Economia e Administração, devera ser
constituído, tambm, das disciplinas Economia, Finanças das Em-
presas e Contabilidade e Custosô A final, era face das considerj
ç6es formuladas pelo Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto, em of í-.
cio dirigido ao Magnífico Reitor, cuja c6pia consta da agenda
desta Sessão, a Disciplina de Tecnologia Geral da Faculdade de
parm&cia e Bioquímica deve integrar o Departamento de Engenha-
ria Química da Escola politcnica0 O Conselheiro Rodolfo dos San
tos Mascarenhas propSe: "Que a transferência ou não das cAte-
dras de Abastecimento de Águas e Sistemas de Esgôtos e Tratamefl
te de Águas de Abastecimento e ResiduArias, da Faculdade de Hi-
giene e Sa&de P&blica para o Instituto de Cigncias; da Engenha,
ria, seja discutida por ocasião do debate s8bre o Instituto de
saMe da Comunidade". Submetida a votação, sem prejuízo de emen
das, a proposta da comissao 6 aprovada, com os aditamentos apre
sentados nesta Sessão. Em votação as propostas do Conselheiro Os
waido Fadigas Fontes Torres, sao aprovadas. Em votação a propos
ta do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, aprovada
-, 16 -

Redaçio final : ESCOLA POLITkNICA - Instituto de Cincias da


Engenharia6 DEPARTAMIENPO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL -
Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes a-
tuais unidades: Geometria Descritiva, Materiais de Construço0
øonstruçao de Edifícios e Engenharia Urbana, organizaçao e E-
xocuçgo de Obras. Geometria Descritiva - PAU0 DEPARTAMENTO DE
ENGENHARIA DE ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES Ser& integrado pelo ps
soai e pelos recursos das saguintes atuais unidades: Resistn
eia dos Materiais e Estabilidade das Construç6es. construç6es
de Concreto. Mecânica dos Solos, Pontes e Estruturas Tridimen
sionais, construç6es Met.licas e de Madeira. Resistância dos
Materiais e Estabilidade das construç6es - PAU. aTAMENTC
DE ENGENHARIA HIDRÁULICA - Será integrado pelo pessoal e pe-
los recursos das seguintes atuais unidades: Hidr.ulica Geral.
Hidráulica Aplicada. Engenharia Sanit&ria. Navegaço e Por -
tos (em parte). DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DETMSPORTES - Se
r& integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes a-
tuais unidades: Topografia. Estradas e Tr&fego0 Navegaçao e
portos (em parte). Projeto e abnstruço de Estradas. Topogra-
fia - PAU. Topografia - FPCL. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUf-
MICA - Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das se -
guintes atuais unidades: Fundamentos da Engenharia Química
Qu:Ímica Industrial. Bioquímica Industrial0 Planejamento de Di.
dC.stria Química. Tecnologia Geral - FFBO DEPARTAMENTO DE EN-
GENHARIA METALÚRGICA - seú integrado pelo pessoal e pelos re
cursos das seguintes atuais unidades: Siderurgia. Metalurgia
de ngo ferrosos. Metalografia, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
MINAS - Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das se-
guintes atuais unidades: Jazidas Minerais. Geofísica Aplica -
da 0 Lavra de Minas. Geologia Econ6mica II. prospecçao - FFCLO
Geofísica Aplicada - PFCL. DEPARTANTO DE ENGENHARIA DE ELE-
TRICIDADE - Será integrado pelo pessoal e pelos recursos das
seguintes atuais unidades: M&quinas Eltricas Eletrotcnica
Aplicada. Eletr6nica Fundamental0 Eletrotcnica Geral. Eletro
tcnica Fundamental. Sistemas Eltricos0 Geração de Energia
Eltrica. Eletr6nica Industrial0 comunicaç5es Eltricas. Mate
riais Eltricos. DEPARTATs!LENTO DE ENGENHARIA _MEÇfl4Q - Ser&
integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais
unidades Mecânica Aplicada, Termodinâmica0 Mecânica dos Fluí
dos, Elementos e construção de m&quinas. Tecnologia e mate -
riais de construçao mecânica0 Desenho ']?cnico, DEPARTMfflNTO EE
ENGENHARIA DA PRODUQKO - Ser& integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: Organizaço Indus -
- 17 -

trial e Estatística. OrganizaçO da Produço0 Planejamento da


Produço. Economia. Finanças das EmprsaS0 Contabilidade e
Custos0 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NAVAL - Ser& integrado pe
lo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades
Teoria do Navio, M&quinas Mar{timas Transportes MarÍtimos
propulsores. Construçao Naval I. Construç&o Naval II. Arquite
tura Naval. Entra em discuss'ão a constituiçao do "INSTITIIJTQ
DE CIÊNCIAS ?Q±DICAS. DARTAMENTO DE MEDICINA - compreendeu-
do as seguintes cátedras ou disciplinas: Propedutica mdica0
astroenterologia e GlndulaS Anexas. preumo1oia, Hematolo -.
gia e Heinoterapia. imwiopatologia. Endocrinologia e Metabolo-
gia. Nefrologia. Cardiologia. Doenças Infecciosas e parasit&-
rias da EM e da NI. Dermatologia - Võnereologia. Leprologia.
Tisiologia. Doenças do T6rax da FHSP. 44 docentes, sendo 14
com título igual ou maior do que livre-docente e DEPARTAMENTO
DE CIRURGIA - compreendendo as seguintes c&t.edras ou.discip14
nas: órgaos TorLcicos. Vasos perifricos e Sinptico. Plsti-
ca e Queimaduras. Glândulas End6crinas e do Pescoço. Aparelho
Digestivo e Glândulas Anexas Tcnica CirGrgica e Cirurgia Ex
perimental. Urologia. Trausnatologia e ortopedia. Çirurgia da
nao. 36 docentes, sendo 23 com título igual ou maior do que
livre-docente. DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - COEI
preendendo as seguintes cátedras ou disciplinas: ObstetrJcia0
Ginecologia. Esterilidade. Fisiologia Obst&trica. 10 docentes.
sendo 6 com título igual ou maior do que livre-docente, DE-
PARTAMENTO DE PEDIATRIA E PUERICUL? - compreendendo as se-
guintesctedras ou disciplinas: Pediatria Social. Puericultu-
ra, ãietatica infantil da EE. Higiene Mental. Neonatologia
*psiquiatria Infantil. Cirurgia Infantil. Urologia Infantil
'Neuro1ogi& Infantil.., e outras especialidades clínicas. 0±'-
talmopediatria. 7 docentes, sendo 3 com categoria igual ou
maior do que livre-docente al&n de elementos docentes transí.c:
ridos de outros departamentos e serviços por exercerem ativi-
dade profissional junto & infância. *Alternativa - psiquiaiz.a
infantil e Neurologia infantil situar-se-iam no departamento
de Neurologia, Neurocirurgia e psiquiatria DEPARTAMENTOD
NEUROLOGIA, NEUROCIRURGIA E pSIQUIATRIA - compreendendo as so
guintes c&tedras ou disciplinas: Neurologia. Clínica Psiqui.--
trica. Medicina psicossomtica. Psicologia Mkica. Neurocirur
fla. 17 docentes, sendo 13 com t í
- tuio igual ou maior do que
livre-docente. DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA E OTORRTTOLARIN -
GOLOGIA - compreendendo as seguintes c&tedras ou disciplinaS
18 -

ciinica oftalmoi6gica. Neurofftalmologia. Clínica Otorrinola -


ringolSgica., Otoneurofoniatriao Audiologia. 7 docentes, com
título igual ou maior do que livre-docente. DARTA!YNTO DE
- A) Setor de diagu6stico - Anatomia pato
l6gica - Patologia Geral. Fisiopatologia. Laborat&riO Clínico
-• Bioquímica clínica. Hematologia clínica.jcrobiOlogia clí-
nica. parasitologia clínica Imunologia clín ica. Radiois6to -
pos aplicados à clínica. Radiag6es ionizantes da FHSP. Radio-
1ogia (Eletrocardiografia, eletroencefalografia, vetocardio-
grafia) Endoscopia Peroral0 B) Setor de terapêuticE - Fisio-
terapia, Reabilitação0 AnestesiOlOgia. FarmacoteraPia. 8 do -
centos, sendo 4 com título igual ou maior do que livre-dOcen
te Alternativa: j& proposta de reu.niâo a parte geral de pa-
tologia em instituto básico. DEPARTAMENTO DE MEDICINA lEGAL
EDEOWOLOGIA rdDICÀ - compreendendo a seguinte cátedra ou
disciplina: Medicina Forense da FD (5,2). 8 docentes, sendo 4
com título igual ou maior do que livre-docente". Pede a pala
vra o Conselheiro João Alves Meira para assim se manifestar
"Preliminarmente, desejo declarar que, a convite do Professor
Doutor Antonio Barros de Ulh3a Cintra, compareci a una das
reuni6es da Comissão Especial que elaborou o estudo de estru-
turação do I.,C-.M0 e aí tive ocasião de expor algumas conside-
raç6es sôbre a nat&ria em tela. Linda em caráter introdutivo,
desejo declarar que, ao contrário dos dignos representantes ,
neste Conselho, da Faculdade de Direito e da Escola Politcn
ca, que defenderam a permanência do nome destas institu1ç6es,
respectivamente, para I.C,J, e I.C.E. eu, na altura em que se
acha o projeto de reforma da U.S.P. e da matria j& aprovada
por êste Colendo Conselho, não poderei assumir idntica posi-"
ção e defender para o I.C,M, o nome da Faculdade de Medicina.
Realmente, á& tendo sido aprovada a transferência para o Ins-
tituto de Ciências Básicas ou Biociências - das antigas c.áte-
dras ou Departamentos, Anatomia, Histologia, e Embriologia
Microbiologia e Imunologia, Parasitologia, Farmacologia, Pi -
siologia e para o I.Q. a antiga C&tàd.ra de Bioquímica não po
derá realmente pretender-se que o I.C.M. continue a denominar-
--se Faculdade de Medicina0 A razão dêste modo de vêrbe baseia
no fato que não posso entender que uma Escola ou Faculdade
de Medicina não conte na sua estrutura com aquêles Departane
tos já transferidos0 Desejo, agora, esclarecer um ponto de
grande importancia0 Tenho assumido neste Conselho una posição,
quer pessoal, quer como representante de um grupo de ProfesSe
- 19 --

res da PM.'ftS.P0 favor.vei â manutenç'O da atual estrutura -


çao da P-M0 Tenho a impressO que esta minha posiçO tem si-
do de alguma forma interpretada e considerada como una resis-
OU
tgncia à impiantaço da reforma da UOSCPQ naquele Instituto
como una m& vontade para a integraçO da PM na ro:orma que
se procede0 O que desejo que fique bem claro que o que pre--
curo defender é bem diferente disso0 Julgo que a reforma da
U.S.P.deve ser aproveitada para aperfeiçoar, aprimorar e cor
rigir o que precisa ser corrigido, sem entretanto coLprouatcr
una organizaçao no que ela tem de fundamental e representa iria
conquista adquirida por una grande experi6ncia na educaço ;i
dica. A FM.U.SP0, posso afirmar, tem se mantido na vangual.
da e acompanhado o progresso da ciancia mdica, Basta citar
ter sido na F.M. que em primeiro lugar se implantou o regime
de tempo integral para os professSres de Cadeiras Laboratori-
ais; foi a F.M. que iniciou o regime de internato para os seus
alunos do 62 ano; a residncia, para os nidicos reo&a--forna -
dos0 Agora, ainda este ano, com a aprovaçao dêste &onselho
a F.M. transformar& o 52 ano maaico eta regime de est&gio hos-
pitalar, como una provid8ncia que poder& ser o primeiro pas -
se para reduzir o nmero de anos do curso iadico, k. F.M. tarnL
bm criou o Curso Experimental de Medicina visando introduzir
nêvo sistema de ensino procurando estabelecer uma integraÇo
maior entre as disciplinas de seu currículo. E 9 por fim, que-
ro lembrar que a P.M. com o seu hospital-escola, o Hospital
das C]2tnicas, trouxe um enorme progresso para o ensino 5 as pes
quisas, trazendo modificaç6es sensíveis no preparo dos mdi -
cos e contribuindo de maneira decisiva para o progresso dano
sa profissao0 portanto, o que tenho visado com a minha posi--
ção, tem sido apenas preservar uma estrutura consolidada no
decorrer de sua exist&ncia, que é fruto de experiflcia conti-
nuada na eãucaçao madica. portanto, o que espero da reforma
s
da U.8P. é poder melhorar o que j& possuimos e, estou certo
que a reforma consiga seus objetivos mas, no que diz respeito
& P.1VIQ preciso que ela seja feita sem se distanciar do que
j& foi conseguido atravS de todo o progesso da medicina. A
estruturaçao do I.C.M. em Departamentos tem de levar em linha
de conta tanb&m as condiç6es excepcionalmente favoriveiS da E0
M., pelas suas íntimas ligaçeS com o H.C. Realmente, dste
ponto de vista, a P.M. goza de una situaço privilegiada da
qual se beneficia a pr6pria U,S.-.P. Quero me referir à contr
buição do H.C. pelo pessoal docente que ali trabalha seu por-
- 20 -

tencer ao quadro da F.M. e que colabora eficienteraente nâo oh


no ensino corno nas pesquisas mdicas conduzidas eu co1abonço
com os Departamentos da F,M0 De sorte que, se adotarmos ex
clusivamente o critrio estabelecido para as condiç6es uIni..
mas para a criação de Departamentos quanto às catoc;criaS do
seu pessoal docente, ser deixado de levar era considoraçãoIIL.
potencial did.tico e científico que não pode ser esquecido É
por isso que ao estabelecermos os Departamentos do futuro IR
M., teremos de levar em conta, tambm a exist&ncia a8stes.ac
centes e sobretudo a possibilidade de desenvolvimento e ores--
cimento destes Departamentos se lhe forem dados os recursos
que não deverão faltar. Com estes pontos de vista & que passa
rei agora a examinar os diversos Departamentos do I.C.M. se
gundo a proposta oferecida pela ilustre Comissão EspecialJTao
tenho eu mira fazer críticas mas apenas contribuir, de forma
construtiva, para urna estrutura Departamental mais consentã-
nea com os propsitos aqui referidos Comentando em primeiro
lugar o Departamento de Medicina, desejo observar que, no meu
entender, a Electrocardirafia e a Vetocardiografia deveriam
ser includas na Disciplina de Carjo ia. Não posso compre--
ender como estas Disciplinas fiquem desvinouladas da Cardiolo-
ea! Aqueles que se dedicam à Electrocardiografia ou à Veto-
cardiografia devem ser Cardiologistas são elementos especia
lizados mas a sua formação deve ser a de um 02rdiologist a
fim de que possam fazer na interpretação dos traçados a indis
pensvel correlação clínica. Éstesespecialistas t&t que estar
no mesmo Departamento, vivendo os mesmos problemas e reali-
zando os mesmos estudos. Não vejo razêlo, pois, para que a
Electrocardiografia e a Vetocardiogpfia fiquem no DopartauQ
to de Tecnologia Especial corno figurara na proposta da comissãc.
Igualmente o Laborat6rio Clínico com o conte&do que lhe é a-
tribuido na proposta da Comissão (Bioquímica Clínica, Hemato-
logia Clínica, Microbiologia Clínica, Parasitologia ClÍnica 9
Imunologia Clínica), deve pertencer ao Departamento do Medic--
na 1 deslocando-se do Departamento de Tecnologia Especiair As
raz3es que me levam a assim pensar residem no fato que as Dis
ciplinas apontadas constituem a parte fundamental do Diagns-
fico de Laborat6rio e que não podem ser dissociadas do Dep:
tamento de Medicinas da colaboração íntima entre os especia
listas de laborat6rio em an&lises clínicas e os clÍnicos das
diversas especialidades do Departamento de Medicina, que pode
r& resultar o mais frutífero resultado pelo benefício n6tuo
- 21

que trar& a sua mais estreita colaboração. Do nesno uodo pen-


so que do ponto de vista funcional, a Disciplina Radioisàto
pos iplicados à Clínica melhor íicaú no Departamento de Me-
dicina do que no Departamento de Tecnologia Especial se se
tem em mente que a aplicação à clínica dos Radiois6tQQ2. teu
principalmente uma finalidade diagn6stica. Deixo, entretanto
esta parte sujeita a uma discussao mais anpla capaz de modi-
ficar a minha sugestão. Ainda em reiaç&o ao Departamento do
Medicina, desejo comentar o fato que na proposta da Couissáo e
que ora se discute, so incluídas naquele Departamento as Dis
ciplinas de 'TDoenças Infeccio^ e p arasit&riastl e a "Deruato-
logia", incluindo a Venereologia e a Leprologia3 n face da
importância da Medicina Tropical em nosso País e do vulto da
contribuiçao brasileira nesse campo das ci&ncias u&licas - a
Medicina Tropical faz jus, num I.C.M., a uma posição de desta
que, razão porque sugiro que com a Dermatologia, constituaLiUn
Departamento a parte - e que seria denominado Departamento de
Medicina Tropical e Dermatologia. Con efeito, excluídas as a-
fecç6es dermatolgica5 que constituem o campo específico da
Dermatologia e que a caracterizam corno uma verdadeira especia
lidade nidica, as relaç6es da Dermatologia S0 muito mais a-
fins da Medicina Tropical do que da Medicina Interna.. Basta
citar, a este respeito, t6das as afecç6es cutaneas parasita. -
rias e infecciosas (micoses superficiais e profundas, leishm
niose, exantemas infecciosos etc.). Pela mesma razao a Vene-
reologia e a Leprologia COfl mais propriedade devem integrar
tambm o Departamento cuja separaçO proponho. Como a sífilis
e as outras Treponematoses, a Venereologia e a LeprologiacOnS
tituem um terreno fronteiriço nos limites da MedicaO2& -
cal e Dermatologia. passando agora para o Departamento de Ci-
purgia, quero fazer os seguintes comentários: Julgo que a Ci-
rurgia Infantil que foi incluída no ppartamento de Pediatria
e Puericultura, devera., por se tratar de una especialidade e
minentemente cirGrgica, pertencer ao DepartanntO de Cirur-
A denominação da disciplina de Cirurgia das Glândla,
End6crillas e do Pescoço me parece inadequada e pouco feliz
na falta de outra denominação mais apropriada, deveria deno-
minar-se simplesmente "Cirurgia das GlândulaS End6crinas" a
fim de que al&m da tiroide e paratiroides, G.nicas gl&ndu3a5
end6crinas situadas no pescoço, outros grupos cir&rgicos de-
dicados às demais glndulas end6crinas pudessem ser incluí -
dos na mesma Disciplina. Tambm, a meu ver, as disciplinas "13
- 22 -

.
rologia' e "Ortppedia e Traurjatologial deveriam ser dosvin
culadas do Departamento de Cirurgia. Realmente, tanto a Uro-
como a Ortopedia e rauatologia constituem especial:i
dades já bem diferenciadas e incluir estes especialistas no
Departamento de Cirurgia seria, do ponto de vista pr±ico,r,
troceder em face do progresso alcançado por estas duas espe-
cialidades. Tenho, para mim, que TJrolozistas e Ortopedibç
já possuem uma tal diversificaçao dentro do campo da cirur -
gia, que nUm mesmo Departamento iriam falar linguagem dife
rente e constituiriam elementos de assimiiaçao difícil no es
tado atual em que nos encontramos0 A disciplina de Ortopdia
e Traumatologiqconta, inclusive, com instalaç6es e soeviços
prprioS no H.O., que correfiam o risco de sofrer altoraçbes
profundas na sua atual e excelente organizaçao caso venha a.
se integrar corno foi proposto em relat6rio da cocissao Esp,
cial - no Departamento de Cirurgia0 Leye-se em conta ainda a
importância atual da Traunatologia, importância cuja tend6n-
cia 6 ainda de se tornar maior em vista dos graves e c.a vez
mais frequentes acidentes de trafego. É por isso que propo --
nho sejam separados do Departamento de Cirurgia 05 Departa -
nentos de Urologia e Ortopedia e Tralinatologia, respoctiva
4ente0 Ainda em relação ao Departamento de Cirurgia, tenho
duas observaç6es a .fazer. A primeira 6 que a ele deve por -
tencer a disciplina de Ane s tesiologia que foi colocada no se
tor terapêutico do Departamento de Tecnologia EspeciaL Às
relaç6es desta Disciplina com a çirurfla pareceu muito cla-
ras e importantes, devendo ela, pois, ser considerada Como
setor da Cirurgia, onde deve ter uma posição de destaque0 A
segunda observação refere-se A 2!pia_Peroral que foi CE ;.
b6n incluida.no setor diagn6stico do Departamento de Tecno1
gia Especial. Na minha opinião, a Endoscopia Perora, como
outros recursos de una propedêutica cirGrgica armada ou ins-
trumental, deveria pertencer A disciplina de Propedêutica Ci
r&rgica (senso latum) do Departamento de Cirurgia0 Quanto ao
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, apenas reivindico
para &ste Departamento ø Curso de ObstetrÍcia da Escola de
Obstetrícia si &le at6 agora anexo - e que por proposta da Ou
missão Especial foi transferido para o Instituto de Enierma-
gem0 No meu modo de ver, o Departamento de ObstetrÍcia e Gi-
necologia do Instituto de C6ncias M&dicas tem condiçEes pe
feitamente adequadas para que nle se inclua o aludido Ourso
Cbm refer&ncia ao Departamento de pediatria e Peric4ta..s
meu ponto de vista 6 que d&le deveriam ser transferidas para
nZ

os seus respectivos Departamentos as diíJcipllntÀS


tria Infan, Cirurgia Infant , Uroioiji3! e
l9zia_Infantil, Tanbn a 2fta1mope4atria dever& ser transf
rida para o Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaring019
gia Justifico o meu ponto de vista por entender que êst es
pecialistas fazem a sua formação nos respectivos Departamefl-
tos e depois se especializam no campo pedi&trico 2erá nos
seus p9prios Departamentos, portanto, que 8les aeverao en-
contrar conãiç6es para ensinar, pesquisar e contribuir para
fazer outros tantos especialista5 As reiaç6es inter-depeit
mentais que devero ser cada vez mais intensificadas e faci-
litadas, permitirao resolver os casos concretos Oteo, ago-
ra, ao Departamento de Tecno2ecia].j aqu&ie que me pa
rece o mais difícil de ser analisado0 A proposta da comissão
Especial criou neste Departamento Ufl setor de DjaflQ(j2 e
um setor de Teraputicae No decorrer desta exposiçiO j& alu-
di v&rias vêzes a êste Departamento e j fiz algumas uges-
t6es ou propostas de acôrdo com o meu nodo de pensara De tu-
do quanto já foi dito do Departamento de Tecnologia Especial,
resta considerar apenas alguns aspectos de sua constituiçao
que passo a comentar. O primeiro diz respeito 3. knipP-
toi6gica Da importância da Anatomia PatolFgica cone um De -
partanento do futuro Instituto de Ciências M&licas não se P2
de duvidar, nas, apesar disso 3 é preciso encarecer. O Profes
sor MOACIR FREITAS MIORIM, em recente artigo publicado num
dos &tinos nGneros da Revista da Associação MdicaraiJ.2i -
ra, chamou a atenção do assunto focalizando a importância ftas
ciências b&sicas no ensino mdico00 E a propGsito da Anato -
mia Pato1gica faz êle, de maneira lúcida e convincente, a
defesa da anatomia patol&gica no currículo n&lico e ressal -
tou com justeza a importância do conhecimento das cinciaS
b&sicas para o desenvolvimento e progresso da anatomia pato-
iSgica0 Penso de acêrdo com o citado Mestre que à knaton •
patol6gica deve ser dada um destaque especial na estrutura-
gão de um Instituto de Ciências Mdicas e por isso proponho
que o Departamento de Tecnologia Especial, tendo em vista r4
nhas consideraç6es anteriores, seja transformado eu Deta-
nentode Anatomia pato16gica ou de Patologia0 Restaria alu-
dir ao.setor de Terapêutica do tan 2flQE
pecial Q Julgo que, pelo menos em carfa.ter provis6rio, atS
maior desenvolvimento, a Fisioterapia e a ReabilitacaS deve-
riam ser transferidas para o de 0tç4ajT12a
atologia, conf orne proposta anterior j, porque pelo menos pre
- 24 -

sentenente e de ac8rdo com o seu maior campo de açâo na pr&ti-


ca xakica e na toxnaçao dos especialistas, a Fisioterapia e a
Reabilitaçao estao ligadas estreitanente Aquele Departamento
Restaria a Farmacologia que, na falta de um melhor entendime
to e outra mais adequada proposta, deveria figurar entre.as dis
ciplinas do Departamento de Medicna0 Um &Ltimo conent&?iO de
ve ser feito com relaço ao Departamento de Tecnologia Espe -
cial e aste se refere A Radiologia que foi n&le incluIda.A-
diologia na F.M.L8.P. foi primitivanente ensinada na Física
Bio16gica. Depois, com a transformaço que se operou nessa
Disciplina e com o progresso havido na Radiologia, passou es
ta a ser parte do Departamento de Medicina. A experincia de-
nonstrou, pork, a necessidade de criar uma C&tedra para o en-
sino da Radiologia. E assim foi feito. k P.M. por ocasiao do
seu ultimo Regulamento, criou a Catedra de Radiologia. Éste e-
vento mereceu congratulaç6es da Sociedade Brasileira de Radio-
logia e de Congressos de Radiologia que felicitaram, na oca-
siso, a F.M. pelo reconhecimento da posiçao que a Radiologiad1
veria ocupar no ensino ukico e na eorrnaçao de radiologistas
Esta O.tedra, rec&a-.criada, est& em pleno progresso. Seu titu-
lar, o Professor PAULO AIflIDA TOLEDO, a ela tem se dedicado
intensamente no curto prazo de que disp8s ate# agora para orga-
niz-la da maneira mais eficiente. Éle mesmo j& requereu a sua
passagem para o regime de trabalho em R.D.I.D.Po e j& prop6s
em proposta em tramite perante este Colendo Conselho, a trans-
formaflo da C&tedra de Radiologia em Departamento de Radiolo -
gia, com as disciplinas que d&ie devem fazer parte. Considera
do a rec&n-criaflo e organizaflo da C.tedra de Radiologia, a
importamcia do seu ensino na íornaçao do mkico e dos especia-
listas, a possibilidade do desenvolvimento de Cursos de p6s -.
Graduaçao e a natureza especializada desta disciplina, sou de
opiniao que um Departamento de Radiologia devera constar do e-
lenco do I.C.M. e, desde que ngo lhe faltem os recursos neces-
srios para a reaiizaçao dos seus objetivos, estou certo de
sua contribuiçao para o progresso da Radiologia eu nosso País0
Quanto ao Departamento de Medicina Legal e Deontologia Mkica,
quero observar que na proposta da Conissao Especial foi omiti-
da a 1)isciplina de Medicina Social, que foi transferida para o
Instituto de Saúde da Comunidade. O ensino da Medicina So-
cial j& vem sendo feito na F.M. Dosejo referir que o Prof es -
sor HIISRIO VEIGA DE CARVALHO e seus colaboradores Prof. Assoc
ANTÔNIO MIGUEL LEXO BRUNO e professor Assistente Docente ?4RIO
SEGRE, no livro "Medicina Social" editado em 1964 pela Editôra
da Universidade de São Paulo, escieven na pro introdutSria
da ob:ea citada • quanto á oonc eituaç.o da Medici:ia cial corno
sendo 'a aplicaçiio aos conhecimentos n.èdicos á so1uç-iC ou a-
tenuaço de problemas sociais, em si mesmos considerEJos, e a
ap1icaço dos conhecimentos sociolSd.00s doutrina ..
fica da ned icInat É assim, a entendendo e aefninQo, 4ue a
mataria 5 ensinada na F0M, pelos responsáveis pela discipli -
na., Na definiçâo dc MORRIS ?Bo10 Ofie, 3an Pan AnO22iCG: LI
nQ 4 38 1961) reproduzida pelo Prof,, VEIGA DE CAE.VALUO e
seus colaboradores - "A Medicina Sociale o rno da cincan-
dica (o grifo meu) que se ocupa da saude da coletividaõ-e
das relaç3es entre a saGde e o modo de vida, das uedtdas
ciais em prol da sai3.de e do efeito de tudo isto no i.ndividu o
e na famtlia'0 Ainda nas consideraç6es que fazeu s6bre o tema:,
o Prof, 1IIL?±IO VEIGA DE CARVALHO e seus colaboradores exp3en
a opiniío de ALIDA RIBEIRO para quem Ledicina Legal e Medi
cmi Social de tal forma se oon±'unden que nio bi nocc:ssidade
de separ.4as, dado que um enunciado abrange o ou.tro Portan-
to, parece-me perfeitamente defensve1 a perDan8ncia da Medi-
cmi Social. no Departamento de Medicina Legal e Deonto1D.a Mê
dica do flCMO Para finalizar minhas consideraçEes sSbre a
estraturaçao do I0O,M0, algumas palavras se tornam neoessh2iBS
com reiaçao à Medicina Preventiva que. com a di.scipJ.ina Geo-
grafia Médica foi transferida da P0M para o Instituto <L
dia Conunidade O ensino da Medicina Proventiva na F0M
representa uma recente conquista atSs uma longa canirJada A
nedicina. como hoje é entendida 5 a Mediciajntega1. eon-
preendendo nao sS a medicina at1;.ra como a preventiva a
que cuida da reabi1itaço dos mnoapacitados A Medicina Pc-
ventiva visa sobretudo inculcar nos m5dicos a atitude preven
tiva Esta atitude deve se estender nâs $5 aos estudantes co-
no tanb&m aos pr6prios profess6res de IvIedicina A adoção de
una mentalidade eventiira depender&. portto da vivncia
em conun de todos os que se preocupar. com o ensino mdico e a
disciplina Medicina Preventiva precisa existi.r no I2OM para
impregnar e difundir os seus conceitos na formaçho o rndico
para que 6ste possa exercer a sua profissão com as vistas vol
tidas para a prevenção das doenças, nas sF dos indivíduos nas
de tôda a comunidade a que ele atende. Como disse a inclusO
da Medicina Preventiva no currcuio da P0M0 5 recente e a dia
ciplina esta em fase de pron:tssora organizaç&O para cumprir a
sua verdadeira finalidade e objetivos., Esta inclusão da Medi-
- 26 -

ema preventiva no elenco das dkscipiinas do curso m&lico £o.


fruto de longos estudos e debates eu conclaves mdicoS e cien
tíficos, tanto no país corno no exterior, e dos quais se con
cluiu pela introdução da Medicina preventiva nas nossas Esco
las Mdicas.. Retirar, o ensino da Medicina Preventiva do
I0C.M ser& dar um passo para tr&s quando deveríamos dar
passo riais para a frente, possibilitando o seu maior desenvoi'
vinerito no campo da educação nidica0 Ainda h& dias recebi da
AssociaçaO Brasileira de Escolas Mdicas a comunicação de quc
esta organização tem em mira realizar uma reunião de todos os
profess&reS de Medicina Preventiva das Escolas M&icas Brasi -
leiras, para o estabIbit1ento de um projeto que ir& desenvol
ver um proana de participação das Escolas MkiCas como -
gãos exacutores, na sa6de da comunidade. Se f6r aprovada a
transferncia da Medicina Preventiva para o Instituto de
da Comunidade, como prop6e o relat&riO da Conisso Espe
cial, teremos de respon1er ao okício endereçad.O . P.M. que nEio
mais possuímos ali a disciplina de Medicina Preventiva direta-
mente ligada pelos seus titulares ao projeto que se tem em vis
ta concretizar. Isto seú, sem d&vida, decepetoflante tanb&n pa
ra a Associaçao Brasileira de Escolas M&licaa a cujo empenho
se deve tarabk a inclusão da Medicina preventiva nos currícu
los ia&fticos. Aqui ponho ponto final nestas c.nsideraç6es por
que sei que o Conselheiro Wandtrley Nogueira da Silva pretende
tanb&n ocupar-se da questão da Medicina preventiva. Ao terrai -
nar esta exposição, quero desculpar-me pela cansativa e longa
anâlise feita em t6rno do tema em discussão, agradecer a pre -
ciosa atenção dos ilustres C.õnzelheiros e, mais una vez, decia
rar que nesta anÁlise não me moveu o espírito de crítica, £132
o desejo de contribuir de alguma forma para a organização do
I.C.M. conf orne minhas id&ias pessoais." Durante aua manifes-
tação, o Conselheiro João Alves Meira concedeu apartes a v& -
rios Conselheiros, notadainente os Profess6res Antonio Manas -
tor Corria, Jacob Remato Woisld. e Jos& Moura Gonçalves Ao tr
mimo daquela manifestação, usou da palavra o Conselheiro Anto-
fio Barros de Ulh6a Cintra para apoiar plenamente as pale:'iraa.
do Conselheiro joão Alves Meira. Concordava com a grande maio-
ria das consideraç6es produzidas por seu colega. Discordava, de
muito pouco. Pedia v&nia, portanto, para subscrever o referido
pronunciamento. O Conselheiro Wanderley Nogueira da Silva dis
se que reputava as palavras do Conselheiro João Alves Meira
e de quantos o.apartearac, da mais alta significação para a vi
27 -.

da da Medicina. Apresentou, no entanto, considerações a re5p4


to do Departamento de Tecnologia Especiafl A Conselheira Maria
Rosa Sousa pinheiro refere-se em particular, . Enfermagem Obs
Reitor esclarece que o Conselheiro Jo.o Alves Mel -.
t&trica. o
ra- segundo se depreende, apresental'â substitutivo à proposta
da Comissão e, em sendo assim, a mataria devera ser novanento
subrietida ao plen&rio na pr6xina sessão Extraordin&riae O SUh
titutivo será encaminhado, por cGpia, aos Senhores Conselhei
ros, juntanente com a respectiva Ordem do Dia o Conselheiro
50 g0 Alves Meira informa que enviar com a devida ar.teoed&'. -
eia, o substitutivo ao projeto origina]- O Conselheiro Rodolfo
dos Santos Mascarenhas pergunta à Mesa quando ser& realizada, a
prbxina SessãO Ordin&ria. O Reitor informa que a Sessão Ordifl
ria ser& realizada num dos períodos da primeira segundafeiTa
itil, depois dos feriados de Carnaval0 Antes do trcinO da Se
o Conselheiro Reynaido Schwindt Furlanetto pede a palavra
para justificar a desist&ncia, de sua parte, de indicaçO (10
quando foi eleito para integrar a lis-
Conselho UniversiUrio,
ta tríplice para a nomeação do Vice-Diretor da Escola de Conu-'
nicaç6es culturais. Agradece a confiança nfte depositada mas.
infelizmente, não poder. aceitar tão honrosa indicação, CD ra-
z5.o das diversas atribuiçSes que lhe estão afetas, como,, por
exemplo, a Presidncia da Comi5sO Supervisora do Serviço dG
Documentação. o Conselheiro Luiz Ferreira Martins, igua1nente
declina da indicação na mesma lista, pelo fato de ser Vice-Di-
retor da Faculdade de odontologia de Bauru, participar da Cc -
missao Supervisora do Serviço de Documentação e integrar, airr
da, o Grupo de Planejamento setorial; por fim, agradece ao aon
selho a sua indicação. O conselheiro Telemaco de Macedo Vau Lan.
gendonck solicita, tamb&m, a exclusão de seu nome da lista,PÜr
estar sobrecarregado de atribuiç6es na Uníversidgde de Sao Pau
lo, alm de outros compromissos ertra_univer8ittri.05' assumido5
com o Gov6rno.3 Agradece ao ConsJLho a sua indicaorO Reitor
informa que, na pr&dna Sessão Ordin&ria, submeter& o assuitO
?
decisão do C.onselho Se aceitas as desistncia5 pelo plenaro
ser& realizada nova eleição. Dado o adiantado da hora )
dezoito
horas e dez minutos, o Reitor agradece a presença dos senhores
?
Ccnselheiros e d& por encerrada a Sessão. Do que, para constcr
Secret&rio Geral, lavrei e
eu, c"4•
mandei d4tilografar a presentd Ata, que vai assinada pelo Mag-
nífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentos A
Sess&O
Pau10 7
em que a mesma fBr discutida e aprovada, e por mim. são
11 de fevereiro de 1969.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 63.
SESSRO DO CONSELHO WtVERSITIRIO, REALIZADA A 11 DE FEVEREIRO DE
1969 (EflRAORDINLRIA). PERÍODO MAPINALÕ

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LISTA DECOMnRECINTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 635g.
SESBXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA A 11 DE FEVEREIRO DE
1969 (EXTRAORDINÁRIA). PERÍODO VESPERTINO.

Prof. Dr. ALFREDO BUZAII)

Pro f • Dr. OSWÃLD FA1SFtT"


NTESTORProÍ. Dr. TEIJIIÏCD OEt1ACEOO VAN
RES LA.NGENDONCK

Prof. Dr, JOÃO AMES ME]IRA / Pror. Dr. TO1IOBAR1ROS DE tJLHÕA


rtflmn A

IiETTG
Ai
co-
ProL Dr. PAULO CARVALHO PERREIRA Prol'. Dr. LtICIO PEflITJt J)E CARVALHO
LTW A
L
Prof. Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA

Prof. . ÍPEDES MALAVOLTA

Prol'. Dr. RODOLFO DOS SANTOS MASCA a.


REIWAS .c' —

-
j/ Wo.RUBENS LIMA PEIRA Prol'. Dr.ACHILLE BASSI

Prol'. Dr. PAULO DE 'OLE AS

Prol a • Dra.

4 otQoc k - Qpc,
PÕf • Dr • EDUARDO MACYR KRIER Prof Dr • SiDNEY AUGUSTO
____
O h4ARÁ

z' datØ7
Prol. iJr4 WANDERLY NOG IRA DA SAMUEL HEL'E)T1E EOBkE
SILVA 6'

PEDRO WONGTS ;ISKI


636. Sess5o do conselho TJniversit&riOG Ata.. Aos vinte e quatro
dias do mas de fevereiro de mii novecentos e sessenta e nove, as
oito horas, reuniu-Se o Conselho Universit&rio, em Sessão Crdi3a -
ria, na Reitoria, Cidade Universitária Armando ,de Bailes Oliveira,
sob a presidancia do Magnífico Vice_Reitor, em exercício, Frof.
e com a presença dos.seguiifGeS Se-
Dr. H&liO Lourenço de Oliveira 2
nhores Conselheiros: Alfredo Buzaid, Oswaldo Fadigas Fontes Tor-
res, TelemacO de Macedo Van LangendOflck, João Alves Meira, •to-
nio Barros de UlhSa Cintra, Eurípedes sim8es de Paula, Faschoai Ex'
nesto Am6ricO 3enise, Antonio Adamastor corras., Reynaido chwindt
Furlanetto, pio carvalho Ferreira, Lucio Pernas de Carvalho
Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euríped.eS haia-
volta, A&mar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Sal-
Jos4 Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Jon .ndoni
vatori Berqu6 9
Jacob Renato Woiski, Andr& Ricciardi Cruz,
Vergareche Maitrejean j
Rubens Lima ïereira, Achilie Bassi, Paulo de Toledo Artigas, I.aria
Rosa Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima rigueiredo, Antonio Gui
marães Ferri, Luiz Ferreira Martins, aos4
Ferreira pernandes, Edu-
ardo Moacyr Urieger, Sidney Augusto camara, jos4 Luiz de Álrneidalj9
gueira Junqueira. Filho, Jos& Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogue
ra da Silva e Pedro wongtschoWski, prd%sente, tamb&m, o Dr. Jo
Geraldo Soares de MellO, Secretário Geral. Havendo n&-
s4
abertos os traba -
mero legal, o Reitor declara
(Ertraordin&
lhos, submetendo 3. discussão a Ata da 635?.SeSSãO
ria), realizada a onze de fevereiro de 1969. A'Conselheira
página
ria Rosa Sousa Pinheiro apresenta a seguinte emenda:
27, apGs a frase "A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro refere-
Diz
se, em particular, A Enfermagem Obst4trica", acrescent
que o Curso de Obstetrícia, cuja transferancia da Faculdade de Me
dicina para o Instituto de Enfermagem 4 recomendado péla Comissão,
-Lté 1963 1 .

4 9 na realidade, um curso de enfermagem especializada.


conferia diploma de Enfermeira Obst4trica e era denominado curs.O
de nfermagern Ubst6trica. Atualmente, a legislação do ensiflO per-
curSos
mite a exist8flcia de um tronco comum de dois anoS para Os
de Enfermagem e de Obstetrícia (a duração. de ambos 4 de 3
anos).
Em ambos, são ministradas as mesmas disciplinas básicas e varias
O Conselho Uni-
disciplinas de enfermagem flO mesmo nível. Tendo
versitário aprovado o princípio da não duplicação de esforços e
mB
de recursos, não terá sentido.o curso de Obstetrícia em outro
tituto que não o de Enfermagem." Em votação, a Ata, sem prejuízo
pela
de emendas, 4 aprovada. Em votação, a emenda apresentada o
Conselheira I;aria Rosa Sousa Pinheiro & aprovada. A seguir,
Reitor. ,refere-se aa expediente enviado à Reitoria, atravS do
9 pelo Exmo. Sr. Governa-
ofício n. 123 5 de 1? de janeiro de 1969
prestada pela Secretaria da Fa-
dor do Estado, s8bre informação
zenda (GERA), referente ao conv&niO celebrado entre o GovrnO do
para o desenvolvimento do
Estado e a Fundação "Getulio Vargas" 2
ensino da Administração Póblica do Estado, cuja eSpia foi dis•-
tribi4da prviainente aos Senhores Conselheiros o
O Conselheiro
foi
3054 Francisco de Camargo diz que o ofício 'em questão não
respondido pela Faculdade de CinciaS EconSohicas e AdmifliStrati--
vas, que d1e se inteirou h& muito pouco tempo. Prelitftifl.armente2
no entanto, considera que seu teor não satisfa2, pois a aTgumen-
vaga0 A Cõngregação daquela Faculdade, oportti1aJl1ente,e
taç.o 6
viará documento a respeito do ofÍcio, respondendoO. O Reitor,
em seguida, comunica o recebimento dos seguintes ofícios: n. 3?,
de 5de fevereiro de 1969, do Prof. Francisco jer6nimo de Bailes
Laia, agradecendo o voto de congratulaç6es pela sua eieição jun-
3 àefevere1de 1969,
to a Academia Brasileira de ciancias de
do Prof, Miguel Rolando Coviafl, agradecendo, igualmente, voto de
louvor pela sua eleição como Membro Cbrrespondeflte da Academia
Brasileira de C1ncias; de 10 de fevereiro de 19691 do Prof. R
c ongratulaçSes pelo
bens Guimarães Ferri,, agradecendo o voto de
recebimento do Prmio Lafi de 1967 Tendo em vista jnfoxmação
solicitada pela CYonsellieira Maria Rosa Sousa Pinheiro, em.Sessão
anterior,.0 Reitor d& conhecimento da seguinte iníortlaçãO
II
o
Decreto n. 58,400, de 105,689 que aprova o Regulamento para a
cobrança e Fiscalização do ImpSsto de Renda, estabelece em seu
art. 88 que poderão ser"abatia da renda bruta as contribui-
ç6es e doaç6es feitas a5 instituiç6es filantr&picas, de educação,
de pesquisas científicas ou de cultura, inclusive artísticas" u,
diante observ3ncia de determinados requisitos. Pelo art, 89 do
mesmo Regulamento "poderão ser abatidos da renda bruta os pra-
mios de estimulo A produção intelectual e b8lsas de estudo ou do
especialização País e no estrangeiro", atendid-as tamb6m cer-
tas condiç6es. Trata-se, conforme o pr6prio texto legal o mdi
ca literalmente, de "abatimentos" da "renda bruta", determinando
o art. 80 d Regulamento que tais "abatimentos" poderEM ser fei
tos.desde que observada, entre outras, a disposiçãO do § 12 do
art. 59, pelo qual "as deduç6es permitidas serão as que
Disp6e, finalmen--
responderem a despesas efetivamente pagas."
te, o art. 95 que "a base do impSsto ser& dada pelos rendimentos
jjimentos correspondentes ao ano
brutos, deduç5es cedulares e
civil imediatamente anteriol ao exercício financeiro em que o
no exercicio de 1969 smenteP9.
imp3sto f6r d evidoi o Em res
os abatimentO da renda bruta correspoifra
derão ser deduzidos
tes a despesas efetivamente pagas no ano-base de 19684 e desde
que atendidos os requisitos estabelecidos flOS arts. 88 e 89 do
Regulamento, no tocante A
regularidade da despesa6 GR, 29 de ja
neiro de.1969e as ) FAUSTO HAROLDO RIBEflO - Assessor T6cnico do
9 manifesta-Se e
Gabin.ete ° O Reitor, em maIs essa oportunidade
presta esclarecimentos ao plen&rio quanto ao reajustamento saJ..a
rial do corpo docente? salientando que0 na ,htima feira, dia
21 do corrente0 voltou a falar s8bre o assunto com o Excelentis-
sima Senhor Governador do Estado 9 a quem transmitiu as apreena
da Universidade de São Paulo a respeito. Evidenciou ao Chefe do
cecutivo urna vez mais, a real posição do corpo docente, no aU
nente a sal.rios0 Informou? outrossim que estavam sendo envia-
diversas Instituiçbes Universit.riDS,0s quai.
dos formul.rioS As
uma vez preenchidos, seriam encaminhados A
C'omissão especialmen-
te constituída para asse fim0 presidida pelo Conselheiro Alfredo
Buzaid, Êste, por sua vez, esclareceu que não convocou a Comis-
sao no mas de fevereiro, em razão das f6rias; entretanto, espe-
rava fazE-lo brevemente0 Ainda s8bre o mesmo assunto,, o Conse-
lheiro Rubens Lima Pereira diz que o ccelentiSsiflO Senhor Go-
vernador do Estado deveria tomar conhecimento de que na Escola
de Engenharia de São Carlos, em virtude dos baixos sal&rios 9,està
havendo axodo de professSreso No momento, h& cinco professSres-
que solicitaram a volta ao regime de tempo parcial ou afastame
a atividades
to pelo período de dois anos 9 a fim de se dedicar-
particulares, visando melhor retribuição pecuni&ria. Ato suces-
sivo, o Conselheiro Alfredo Buzaid justifica a ausancia do Cons
lheiro José Pinto Antunes e de seu Suplente, Professor Jos& Car-
los Moreira Alves, A presente Sessão, período matutino, em razão
de estarem participando de exames orais da Faculdade de Dircito
O Conselheiro Jos& Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho jus-
tifica sua aus&ncia A Sessão anterior, por motivo de viagem it
obras do conjunto hidroeltricO de Urubupung-, cuja ocasião cons-
tatou-se intransferível, O Conselheiro Paschoal Ernesto Am6rico
Senise justifica, antecipadamente, suas faltas As Sess6es de ama.-
de
nhã 1 dia 25. Pede a palavra o Conselheiro Euripedes Sim6es
Paula para formular apalo no sentido de que a Reitoria õ.evolva ir 1.

tegralmente, As Instituiç6es Universit.rias, as taxas de exames


por ela recolhidas, solicitando, revisão da decisão do Conselho,gie
autorizou a devolução de, apenas, 70%, O Conselheiro Euripedes
Malavolta diz não haver possibilidade de atendimento dessa pro-
L• . -

tambm, de numer5±O para a


posta, eis que a Reitoria nectessita ?
realizaçao de determinadas despesas.: não tendo outra alternativa
se não a de utilizar aqules O Conselheiro Telemaco de Ma-
Erbinta a
cedo Van Langendonck apresenta a seguinte consultat
' 1

c.tedia por lei i'ederal permanece embora o cargo estadual de


11 professor#catedràtiC0" c.ujos titulares mais antigos sao a.rda
vitalciO5o Note-se que o artIgo 52 do Ato Institucional n2 5
nao extinguiu a vitaliciedade ? mas apenas suspendeu as gorCJl-
tias constitucionais a ela inerenteS com o 'anico fito de perini-
tir ao Fresdente da ReÈibliOac mediante_dec,reto, "dem.i:ir, remo
---
ver, aposentar ou p3r em disponibfli.dade quaisquer tiirclares" da
quele direito, Os novos Estatutos determinarãO qual a sivação
;.ftttafl dasses catedr4ticOS os quais neste interrefçiO, na maio-
ria das Faculdades, continuam exercendo suas funç6es de maneira
consulto eu que se passaú com aqueles que fa
inalterada. Mas 5
zem parte de Estabelecimentos de &isino que desde j& pretendem e
liminar a compartimentação das disciplinas existentes anterior -
mente para diluí-las dentro dos departamentos, alterandoas, fr
cionando-as, aglutinando-as, suprimindo-as mesmo, ou aumentando
o seu n'Smero? Deve o professor catedrâtico submeter-Se As d.ete.
minaç6es do Ildepartamento'? lecionando as disciplinas modificadaS
embora permanencendo para outros fins
oü pode çyjMr-se dias o
(comparecimento A Congregação etc..) com as prerrogaflvas de seu
lhe cabe o
cargo? Note-se que 2 não tendo sido ste extinto, não
recurso constitucional do pedido de disponibilidade. Mesmo es-
tando o professor disposto a lecionar as disciplinas que lhe f 8-
rem indicadas, não deverà 81e faz6-lO sob protesto, para que a
aceitaç5.o dessa capitis deminuti2 não Lhe tolha no futuro a
reivindioaç.o de seus direitos? Ou. convir& que o Magnífico Rei-
tor, ao baixar a Portaria que fixa aquelas dr&sticas alteraç6es
do ensino, inclua no seu texto ressalva com relação aos direitos
dos professSres catedrticos? São perguntas que faço e que gos-
taria f8ssem respondidas não sS para esclarecimento d8sto Conse-
lho mas principalmente para poder atender a consultas de colegas
nossos que estão na imin8ncia de achar-se nas condiç6es mencion
das O Reitor diz que enc 5 minhara essa mataria aConsultoria
Jurídica para estudos . For necessitar ausentar-se moment&neame&
te do plen&rio, o Prof,, Dr, H&io Lourenço de O1iv1:rit solicita
ao Conselheiro Alfredo Buzaid que assuma a Presid8ncia. O Cons!
lheiro Orlando Marques de Paiva refere-se A extensão do Regime
de Dedicaço Exclusiva (ROD,ES) aos servidores aut.rquicos ainda
tendo conhecimento, informalmente,de
fl5.O alrangidas pela medida 9
que h& uma Comissão cuidando da aiteração do Estatuto dos Servi-
dores da Universidade; deseja. pois 5 saber se a referida Coi
são estudar&, também aqule problema0 O Senhor Presidente diz
que, na pr6xima Sessão Ordin.ria do conselho 2 poder6. ser presta
do aoProfessor Orlando Marques de Paiva o esclarecicento quefl
tenãe. Ainda com a palavra, o Conselheiro Orlando Msxques
Paiva solicita informação s8bre a admissão dos candidatos cujor
concursos dependem de homologação, tendo em vista o Ato Oompi.e -
mentar n. 41, que impediu a admissão de novos servYiores., O Con-
selheiro Alfredo Buzaid esclarece que o Ato Compleuentar n 41:
em um de seus dispositivos estabeleceu que, havendo cargo vago
do Qudro Permanente, poderá ele ser provido por concurso,;mD.s O
problema tornou-se angustiante para a USP Ç pela exist&nciatqui
de runç6es autárquicas e não de cargos. Lembra, outrossifl, que
o Sr. Ministro da Justiça, Prof. Dr, Luís Antonio da Gama e Silr
va 1 apGs consulta formulada pelo Reitor, prontificou-Se a exami-
nar a mat&ria e interpretar o alcance e o sentidodaas'-ele Atov
rifica.ndo se se aplica aos servidores autárquicos. Por ora q. no
entanto, não tem a Reitoria a manifestação oficial Co IJinist&rio
ô.a Justiça. O Conselheiro Orlando Marques de Paiva diz, ainda,
que a legislação resguarda os funcon&rios que exercem suas ati-
vidades com risco de vida ou saúde, concedendo-]-hes uia gratifi•-
cação, mas o E.S.U., em lugar da gratificação, previu um seguro
para os servidores que trabalham com aquaie risco6 Entretarto ..
essa medida ainda não foi concretizada na Universidade,razão pe-
la qual sugere que a comisão de Legislação, priorit&riamente.,e--
xamiaie, alternativamente, as seguintes hip6teses: regulamenta -
ção do seguro ou concessão de gratificação de risco de vida C.
saMe aos interessados, retroativamente, ouvida a Comissão Espe
cia]. competente. O Conselheiro Alfredo Buzaid diz que a mat&ria
aer& encaminhada nesse sentido0. Reassume a presiagncia o Mag-•
nífico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr0 H6lio Lourenço de 0-
]4veira, Os ifonselheiros Antonio Adamastor Corra, LuizPerrett'r
Martins, Euripedes Malavolta, Eduardo Moacyt Krieger, Sóhille
Bassi e Rodolfo dos Santos Mascarenhas focalizam a questão dos
concursos de livre-docncia na Universidade de São Paulo, aborda.
do o fundamento legal e o inodus faciendi de sua realizaç.o e a
forma pela qual os respectivos títulos serão conferidos. ApSs
amplos debates, o Conselho delibera, por unânimidade que os co
cursos de livre-docncia prosseguirão normalmente nessa fase de
transição, conforme editais e normas atuais.. Quanto ao doutor
mento, inexistem dúvidas: prosseguiM de conformidade com as
normas vigenteS O Conselho de1iberOu tambm imaniaenente quc
a fona pela qual os tfLtulos de livre-docente serão concedido:
(so sa relação à mataría correspondente a c,tedra extinta
em relação ao Departamento? etc4,00nstituir objeto dc 6stu
por parte da Consultoria jurSdica; A seguir. o Conse1heío Ãntj
nio &ijimarâes Ferri diz que ao ser organizado o currículo da Es
cola de Comunicaç6es Culturais, não se atentou para o mLt2Jimo
tabelecido pelo Conselho Federal de Educação em reaç.o a algu-
mas profiss6es solicita , assim ao Conselho que deIeGu.e compe-
t8ncia ao Conselho Tcnico_Admini5tratiVo daquela Escola para
providenciar a revisão dos ourrículos, adaptando-os a5 normas vi
gentes. Seria baixada a competente Portaria do Mai{fico Rei
tor. ad referendum dste Conselhor voltando a mat6ria ao plen&-.
rio 3 para sua definitiva apreciação na pr6dma Sessão Ordinária0
Em votaçao, a proposta do Conselheiro Antonio Guimar5.es Ferri &
aprovada. Com a pa1avra o Conselheiro Rodolfo dos Santos Nasc
renhas comunica ter encaminhado solicitação de estudo do crLju t'
do artigo 33 da lei n, 5,540 de 1968, porque desvinct'.la osoar
gos e funçEes de magistrio mesmo os j& criados e providoar. de
campos especÍficos de conhecimentoso Referindo-se ao artigo 3-8
do decreto-lei n0 464 de 11 de fevereiro de 1969, que estabele-
ce o prazo de 90 dias para as Universidades adaptarem os seus Ez
de
tatutos à lei federal, sugere a organização, de um programa
trabalho necessário ao cumprimento daquele prazo, aumentar o nú-
mero de Ses6es dste Conselho ou qualquer cvatT:a medida julgada
satisfat6ria. A final, lamenta qjiü qjaanrlo foi proposto o orçamei
to-programa, foi prevista verba para Ampliç6es e Investimentos e
as Comiss6es não verificaram as prioridades para Ampliação.
Faculdade de Higiene e Swide Pb1ica, por exemplo, sS teve verba
para Investimentos e não sabe como proceder sem as verbas de Am-
pliação, principalment- cç em razão dos novos Cursos que terão i4
cio neste ano, O Conselheiro Euripedes Ivlalavolta, como membro
da Comissão de 0±'çamento e PatrinSnio, diz que essa Comissão, d
vido âpreuincia do tempo para examinar os Orçamentos-Reogranla
da TJSP, a fim de estabelecer as prioridades para o Orçamento de
Àmpliaç6es e Investimentos, não p8de proceder a um estudo mais
aprofundado0 H., tatnb6m, uma circunst&icia que precisa ser 1cm-
brada, qual seja o corte operado no Orçamento de Ampliaç6es e In
vestimentos, apGs a distribuição feita pela Comissão de Orça.men-
to e Patrim&nio. o conselheiro Antonio Adamastor Corr8a diz quo
o congelamento operado no Orçamento de Ampliaç6es e Investimen -
tos prejudicou o 0rçamento-ograma da USP. S&bre asse assunto.
'a

o Conselheiro Luiz Ferreira Martins pergunta se o Magnífico Rei•-


tor encaminhou ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado o
pedido de desvinculaç&o da IJSP do aludido congelamento. O Re!.•-
tor informa que a Reitoria jai manteve entendimentos com a Secre-
taria da Fazenda, e o grupo que estava Incumbido de estudar o
assunto j& dve ter enviado suas concius6es ao Chefe do Poder E-
xecutivo0 O Conselheiro Pedro Wongtschowski diz que 1 com e. apro
Ddmação do inÍcio do ano 1etivo considera importar-te saber quais
as medidas tomadas s8bre o Conjunto Residencial da Cidade Unive
sit&ria Armando de Sailes Oliveira: e se le ser& utilizado eta
março para alojainento O Reitor informa que a Cmiss.o de Serv5
ço Social está estudando o assunto havendo, se o CRIJSP não f8r
aberto, uma alternativa, que nsr5it a concessão de b8lsa de estu
dos para os alunos menos favorecidos0 O Conselheiro Rodolfo dos
Santos Mascarenhas solicita seja inSormado na pr&dma re1miao
sSbre o valor exato das b6lsas de estudos concedidas pelo Minis-
t&rio da Educação e Cultura0 IIQ PARTE - (Artigo 31 dos Es-
tatutos da u..s.P,) - É autorizado o registro do segtinte con -
trato: PROCESSO 21879/65 - MCOTO TkK&HÍLSHI K0Bkn51:I - List:cu
tor - POB - 1095 dias - RDIDP. PROCESSO 13883/ - Em votação
secreta, por 34 votos contra um, é aprovada a prorrogação do con
trato do Dr. Hermidio Saizano para continuar exercendo as fun -
ç6es correspondentes a5 de Professor Catedrático, junto a Facul-
dade de Odontologia de Baurú0 LR - 1 aprovada
a desistncia solicitada pelos Senhores Cõnselheiros Telemaco de
Macedo Van Langendonck, Realdo Schwindt Furlanetto e Luiz Per-
reira Martins, da lista tríplice para a nomeação do Vice-Diretor
da Escola de Comunicaç6es Cu1turais tendo em vista os diversos
encargos que lhes estão afetos0 A seguir, é procedida a eleição
da nova lista tríplice, obtendo "quorum' t , em 19 escrutínio,
mente ossegaintes ProfessSres: Dr. Ernesto G-iesbrécht = 33 vo-
tos e Dr • Laerte de Almeida Moraes = 24 votos. Em 22 escrutínio,
nenhum votado alcançou "quorum"0 Em 32 escrutínio s o Prof. Dr.
José Carlow Moreira Alves obteve 16 votos.e o Prol'. Dr. Oscar Sa
la 13 votos, tendo sido eleito o primeiro. A lista tríplice fi-
cou assim constituída: Prof. Dr0 Ernesto Giesbrecht, Prol'. Dr.,
Laerte de Almeida Moraes e Prof. Dr, José Carlos Moreira Alves.
III. PARTE - ORDEM DO DIâ - O CbnseIho, aprovando os parece-
res favoráveis da Comissão de Ensino e Pesquisa, autoriza os s •
gu.intes afastamentos: PROCESSO l9/ - COTAVIO LEIT.O DL SIL-
VElEI- - 4 meses para usufruir b8lsa de estudos.concedida pelo M
nistrio dos Neg8cios Estrangeiros de Portugal. PROCJSÍ)O 19359/
- WILLIÍLM G-SON ROLIM DE CAMARGO - 2 meses e meio para visi
tar as ja zidas de urânio de PortugaL a convite da Junta de Ene-
gia Nuclear daquele Pais ? usufruindo b5lsa de estudos concedida
pela Bndaço Calouste Gulbenkian. PROCESSO 25610/67 NEIDE L0-
HS PATABRA - Prorrogação por 2 meses para continuar :rea1iz&LC'o
curso de Especialização na Universidade de Chicago.
b8lsa de estudos concedida pela 0rganizaço Pan-Ã1narc3na. PRO-
OE$S0 390769 - FLkVIO VELLflU FREIRA - 90 dias para siffruic
b8lsade estudos concedida pelo Lhstituto de Alta Cultura de Por,
tugal. PROCESSO 21612/68 - ELFRIEDE ETELVINA KIRCfflTMi - Uni ano
para estagiar em Atlanta, Estados Unidos, com o objetivo de rea-
lizar treinamento intensivo no Setor de Virus do National Com-
municable Dïsease Center, usufruindo b6lsa de estudos eoncedida
pela Organização Panamericana de Saúdes PROCESSO 15282J63 - DIO
RACY FONTERRADA VflD?A - Prorrogação até 20 de janeiro de 196%
para continuar estudos junto ao Air Force Cambridge Research La••
boratory usufruindo b8lsa de estudos. PROCESSO 23fl9)'66 -PAULO
IvJARQTJES DOS SANTOS - Prorrogação at6 20 de janeiro de 1969,, para
continuar estudos junto ao Air Force Cambridge Research Laborato
ry, usufruindo b8lsa de estudos0 Aprovando os pareceres da Co-
missão de Legislação, o Conselho aprovou as seguintes reclistri -
buiç6es de cargos e funç6es: PROCESSO 18892/67 - ORL.NDO IIlEtJDES
- Motoi'ista (autárquico) da FFCL, junto à Reitoria. }OCESSO
25609/64 - ÕOKO JOSÉ NA?JM (E OUTRA) - Tesoureiro da POB, junto
a Reitoria. PROCESSO 3744/54 - ZARINE GALVXO CAPItEIRO .. Escritu
r&rio Assistente de Aàninistração da FCEA, junto à PFCL. PPLOCES-
50 28179/68 - EUCLIDES JOSÉ DOS SANTOS - Motorista (autrciuico)
da PiU, junto a Reitoria. BENJAMIN PIRES - Moton sa -c 1 autarqin-
'

co) da Reitoria, junto à PAU. PROCESSO 2809/69 - :Ehtra em


discussão o processo que apresenta pareceres Sabre a lei fe-
deral n. 5.540 9 de 28 de novembro de.1968. A ComisBão do Legis-
1aço emitiu o seguinte parecer: ??1. O Magnífico Reitor, inquie
to com as reperouss6es da Lei n. 5.540.. de 28 de novembro de
1968, na parte em que fixa normas s8bre a organizaç&o e funciona
mento do ensino superior, determinou a manifestação da douta Con
sultoria Jurídica sabre dois pontos fundamentais, a saber: a) o
oar&ter diretivo-basilar do referido diploma legal; i,) as suas
iiplicaç6es no £mbito da Universidade de São Paulo com respeito
aos concursos para provimento de cátedra, abertos,, em andamento
ou realizados, mas cujos atos de provimento ainda n5.o fSrúL pia
Micados no 6rgão oficial, uma vez q-ieo artigo 33 § 32 da referi
da lei ertinguiu a ctedra. A Consultoria Jurídica emitiu a 18
'.9
de dezembro parecer, que foi transmitido aos Estabelecimentos
da Universidade0 A mataria vem agora aomissao de Legislaç&o
para opinar a respeito, sobretudo para que o adendo Conselho
delibere s8bre as quest6es suscitadas 2. Dois so os probie
maS ventilados na proposiç&o do Magnífico Reitor, Entre êles
ha um estreito vInculo de subordinaçao, podendo dizer-se que
o primeiroo prius, do qual o segundo é o posterits. A. so-
lução deste depende, pois, dos princípios que forem assenta -
dos em reiaçao àquele, Cabe-nos assim estudar, em primeiro lii
gar, a natureza, o alcance e os efeitos da Lei n. 5540 no
so em sua unidade organica, mas principainiente no sistema ju-
rídico que estrutura o ensino superior no País. Em seguida a-
nalisaremos, em particular, as suas repercusSSeS nos concur-
sos para provimento de c.tedra, abertos, em andamento ou
concluídos sob o regime da constituiço de 1967. l Diretri-
Ses e bases da educaQão nacional., 3 A ConstituigO do Brasil
atribuiu à União competência para legislar s6bre diretrizes e
bases da educaçao nacional (art. 89, XVII, flqft); e determinou
ainda que a legislação do ensino adotasse os princípios men -
cionados no artigo 168, § 32 Aos Estados renervou,.contudo,
competência supletiva, respeitada a lei federal (art. 8Q,XVU
§ 2Q). O legislador constituinte, no seu empenho de promover
tina política de centralização e uniformização, permitiu que
os Estados elaborassem as suas constituiçes e leis ordin&das
mas lhes imp6s, al&n da observ&lcia dos princípios constitu -
cionais consagrados na Carta de 1967, mais os que expressamen
te arrolou no artigo 13, um dos quais se refere às normas re-
lativas aos funcion&rios pG.blicos (art. 13 V), 4. Tais eram
os princípios constitucionais enunciados na Carta de 1967
quando foi editada a Lei n., 5,540 9 de 28 de novembro de 1968,
fixando normSs de oranizaçãO e funcionamento do ensino supe-
rior. Éste diploma legal, que altera em parte a Lei n. 4.024,
consagra diretrizes e bases da educação nacional, entra em vi
gor na data de sua publicação (arte 59) e obriga t6das as U4
versidades, oficiais ou particulares, a cumprirem o sistema
que instituiu. Mas, quanto às instituiç&es oficiais, h& uma
particularidade, que precisa ser desde logo ressaltada,Ss nor
mas relativas aos funcionirios da União constituem um mod1 o
a que devem compor-se as iegisiaç6es dos Estados e dos Munïcí
pios, de modo que éstashão de harmonizar-se com aquelas sob
pena de incorrerem em eiva de inconstitucionalidade. As conse
quências resultantes desta assertiva são da ma:tor import&ncia,
pois ela importa em reconhecer que, sob o re@me v±B'ente, os
- 10
Estados sofrem urna limitaç&o justamente no ponto eia que, sob
as constituiç6es anteriores, gozavam de relativa autonomia, O
Brasil evoluiu do sistema federativo cl&ssico para um regime
de centraiizaçao, que assegura à UniJo um poder incontrat&vel
s6bre os Estados e Municípios nâo s6 quanto ao primado dos
princípios constitucionais da legislaço federal, como tamh&ci
quanto à uniformização das nomas que regem os servidores ci-
vis e militares. Ê à luz destas idias que iremos.verificar
agora as repercuss3es da legislação federal no II. Pegime 90
concursc$para o provimento de c&tedras, .5. A oonstituiçao do
Brasil estabelece: "Artigo 168 - ....,..... § 32 - A legisla-
çao.do ensino adotar& os seguintes princípios e noma. ....
V. O provimento dos cargos iniciais e finais da carri
ra do magistrio de grau mdio e superior ser& feito, sempre,
mediante prova de habilitação, consistindo em concurso piibli-
co de provas e títulos quando se tratar de ensino oficial".Di
versamente das constituiç6es anteriores, que aludiam a concur
so para provimento de c&tedras, a atual constituição prescre-
ve a adoção da carreira no magistrio oficial, impondo-lhe a
obrigatoriedade do concurso para os cargos iniciais e finais0
Em observ&ncia desta norma constitucional foi promulgada a Lei.
n. 5,540, que substituiu a c&tedra pelo Departamento. É o que
disp6e o artigo 11: "Artigo 11 - As Universidades organizar-.
-se-ão com as seguintes características: .......... b) estru-
tura orgnica com base em departamentos reunidos ou no em u-
nidades mais amplas." 9 Departamento é a menor fração da es-
trutura universitAria para todos os efeitos de organização ad
ministrativa, didtico-cien.t{fica e de distribuição do pes -
soai, compreendendo disciplinas afins (Lei n. 5.540 artigo
12, § 32). A chedra perdeu assim a sua razao de ser 0 Por is
so, a Lei n. 5.540 a aboliu. t o que expressamente disp8s o
artigo 33, § 32 : " Pica extinta a c&tedra ou cadeira na orga-
nização do ensino superior no Paíso" A nova estrutura univer-
sit.ria oficial se funda, portanto, no departamento, na car -
reirado magistrio e no provimento dos cargos iniciais e 1» 1-
nais, mediante concurso de provas e títulos. 6. Na fase de
adaptação da Lei n. 5.540, como se deveria proceder na Univer
sidade de São Paulo em relação aos concursos para provimento
de ctedras, abertos, em andamento ou j. concluídos?. Para res
ponder a esta indagação, serve-nos atiimente a Lei n, 5.539 ,
de 29 de novembro de 1968, que modifica o Estatuto do Magist
rio Superior quanto aos profess8res das Universidades rede-
reis. Aí se estabelece que os cargos do magistrio superior
- li -
se classificam em três categorias: I. Professor-titular; II.
Professor-adjunto; 1110 professor-assistente (art.3 2 ). Pro -
fessor-titular é o Gitimo grau da carreira. IT provimento do
cargo de professor-titular", a sp6e o artigo 10 da Lei n.
5539 será feito mediante concurso público de tÍtulos e pro
vas, a que poderão concorrer profess8res-.adjuntøs, docentes li
vres ou pessoas de alta qualificação científica, a juízo do
cole@ado universiUrio competente pelo voto de 2/3 dos seus
membro&' À antiga categoria de professor catedr&tico corres-
ponde no sistema atual o grau de professor-titular, 1timo
grau da carreira universit&ria. 7. Os concursos abertos de-
verão ser concluídos, com observância do disposto nos respec-
tivos editais de inscrição0 Raz6es v&rias justificam esta a-
firmação. Em primeiro lugar, porque o artigo 168, § 32 9 V.
manteve o concurso de títulos e provas para o cargo final d
carreira como elemento seletivo de valores. Em segundo lugar,
porque, embora havendo apenas uma carreira docente, que obede
ce ao princípio da integração de ensino e pesquisa (Lei n...
5.540, art. 32, § 12), nos departamentos poderá haver tais de
um professor em cada nível de carreira (Lei n. 5.540, artigo
33, § 22), de modo que a existncia de v6rias c&tedras para
uma (mica mataria, no regime atual, não obsta a que de futuro
lhes correspondam v6.rios professtres-titulares em cargos f i-
nais de carreira. Em terceiro lugar e por (mltimo, a suspen -
são de concursos no plano federal deu pssimos resultados ,
constituindo motivo de queixas por parte de Reitores e Diretp
res. Afortunadamente a Universidade de são Paulonão incidiu
em tal 6rro. IIL Conclusão. - 8. Diante do exposto, podemos
concluir, sustentando que: a) os concursos abertos deverao
concluir-se, observando-se os requisitos estabelecidos nos e-
ditais de concurso, nomeadamente a exig6ncia de tese ou dis -
sertação, as provas a que devem submeter-se os candidatos e o
critrio de julgamento; b) o vencedor do concurso ser& nomea-
do pelo Reitor na categoria de cargo final da carreira como
professor-titular; e) uma vez aprovadas estas conclus6es pelo
Colendo Conselho Universit&rio, caber6. ao Reitor baixar porta
ria com êfeito obrigat&rio para a Universidade de São Paulo
o nosso parecer, s.m.j, as) Alfredo Buzaid - Relator0 José
Pinto Antunes. Euripedes Sim6es de Paula". O parecer da Con-
sultoria Jurídica, sob nQ 703/68, o seguinte: "Senhor Con -
sultor Jurídico-chefe: Encaminha o M.Reitor a esta C.J. con-
sulta com o seguinte teor: "Tendo em vista a publicação, no
Di6.rio Oficial da União de 29 de novembro Gltimo, da Lei n.
- 12
5.5210, de 28 do mesmo mês fixando normas de or:j .izaçâo e
funcionamento do ensino superior e sua articuiaçao com a esco
la m&dia venho solicitar a manifestaço dessa Consultoria Ju
rídica, .com a melhor urgncia, a respeito: a) do car&tor d*-
retivo-basilar do referido diploma leal; b) das implioaç6es
no âmbito da Universidade de sgo Paulo, em face do expressa -
mente previsto no § 32 do art. 33 da mesma Lei, com respeito
aos concursos para provimento de c&tedra, abertos, em andamen
to ou realizados mas cujos atos de provimento ainda nao foram
publicados no &rg&o oficia1" Vamos examinar, em especial a
quest&o contida no item "1D" da consulta, pedindo v6nia para
em ocasiao oportuna, estudar a natureza diretivo-basilar dos
demais.dispositivos do mandamento legal em foco, DiEp6e o
do.art0 33 da Lei Federal n. 5.540, de 28 de novembro de 1968
(.O. de 28.11.1965): "Pica extinta a c.tedra ou cadeira na
organizaçao do ensino superior do País", 0 art. 82,item XVII
letra "q", da Constituição do Brasil, estabelece a cmpetan -
cia preferencial da uniao para legislar s6bre diretrizes e ba
ses da educaçao nacional, sem excluira legislaçao supletiva
dos Estados, respeitada a lei federal, Se o dispositivo legal
em tela tem car.ter diretivo-basilar, nao , se poderá negar a
sua aplicaçao no ambito da Universidade, sob pena de vioiaç'do
de preceito constitucional. Examinando o que constitui mata -
ria de diretrizes e bases, à luz dos dispositivos da Oonsti. -
tuiçao Federal de 1946, o professor SAMPAIO DORIA acentuou
"Base, define Adolfo Coelho, e, como gle, os demais diciona -
ristas 9 e o que sustenta o peso de um corpo com solidez. Em
sentido figurado: fundamento, princípio, raZoe' Ou com mais
pertinncia ao debate: - em educação nacional, bases s5io as
condiç6es de preparo, de cultura e de habilitaçao. Diretriz
conceitua o mesmo dicionarista, e a linha.ao longo da qual se
faz correr outra linha, ou uma superfície. É o feminino do d
retor, como embaixatriz, de embaixador. Na educaçao, diretrt-
zes so as condiç6es para o ideal de uma educaçao perfeita, A
esta concepçao de bases e diretrizes correspondem as bases e
as diretrizes instituídas pelos artigos 166 e 168 da Consti -
tuiçao. Por gstes artigos, so bases: - Concurso de provas e
títulos no provimento de cátedras. - Obrigatoriedade do ensi-
no priin&rio em todo o país. - Gratuidade do ensino prin&rio
oficial. - Vitaliciedade dos catedr&ticos nomeados por concur
80$. - Ensino religioso nas escolas. Pelos mesmos artigos
5g0 diretrizes: Os princípios de liberdade no ensino, - Os
ideais de solidariedade humana na formaçao dos educandos© - Ex
-, 13 -
c1usivide do idioma nacional no ensino prin&:. -- Liberda-
de de cedra, ou proscrição a qualquer ciancia oficial - Fa
cultatividade do ensino religioso, apesar da obrigatoriedade
de sua exist&ncia nos hor&rios das escolas., - Ser o ensino re
ligioso, que se ministre, de acôrdo com as confiss6es religio
sas dos.alunos. Estas diretrizes e bases são principies que
a legislação do ensino adotar& por ordem d.o artigo 168a Não
se trata dë projetos, de futuras disposiç6es 6: 'lei ordin&ria,
mas de preceitos constitucionais, e, pois, dos padr3es mais
altos do ensino da estrutura por assim dizer de concreto ar-
mado, da educação nacional, das diretrizes que abrem "ciaj'ei•
ras para o infinito"0 (SAMPAIO DORIA - A Constituição e a Le-
gislação do Ensino. Universidade de São.Paulo. Srie: Parece-
res. Preleç3es e Discursos II ng 1 pags. 365/366) 11 , Efetiva -
mente, os preceitos constitucionais atinentes ao ensino - en-
tre êles a vitaliciedade dos catedráticos nomeados por concur
so, isto nã vig&ncia da Constituiço de 1946 - consti1uem nor
mas diretivas basilares da educação nacional a que os Estados
devem se cingir na organização de seus sistemas específicos
A atual Lei Magna, na enumeração taxativa de seu art. 98, con
siderou vitalícios apenas os magistrados e os Ministros do Tr!
bunal de Contas, extinguindo a vitaliciedade de c&tedra. A 8s
te respeito, como lembra parecer desta 0.3,, deautoria do
Bel.Haroldo Eurico Browne de Campos (Processo n. 29 714/66 ;
Interessada: Universidade de São Paulo), entende a Cmara de
Ensino Superior do Conselho Federal de Educação (Parêcer n,
281/67, transcrito em O Estado de São Paulo, 15.10.1967, p.
28), que, face à nova Constituição Federal, a tradicional c&-
tedra ou cadeira j. não existe no ensino superior brasileiro,
substituida como foi por uma Carreira do MagistSrio, que se
unifica na figura do Departamento; entende, ainda, que liber-
dade de cátedra não & apenas um direito do professor catedr-
tico (expressão que pode continuar a ser usada para designro
cargo mais alto da Carreira do Magistério), mas de todo pro -
fe or, qualquer que seja sua hierarquia na referida carrei -
ra Considera, assim, o Conselho Federal de Educação que a
extinção da c&tedra decorre de mandamento constitucional,cons
tituindo tal extinção, implicitamente, preceito diretivo basi
lar. Ainda que se considere a existência de dois momentos na
extinção da c.tedra - verificando-se na esfera constitucional
o primeiro com a supressão da vitalicieda.de e o segund.o com a
formal extinção, atravs da lei federal em exame - parece-nos
ineg.vel que a mat&ria é de natureza diretivo-basilar. Efeti-
vamente, a figura da c&tedra tinha car&ter univei:c]. na sist2
xa&tica do ensino brasileiro 9 como diretriz que a1o2ea\ra t3da
a sua estruturaço0 A. extinçao desta figura corresponde ) por-
tanto, a uma nova orientaçao do ensino, que se reveste da na-
tureza apontada0 Nestas condiç6es, somos de entender que o §
32, do art© 33 da Lei Pederal fl, 5540/68 aplica-se A univer--
sidade de So Paulo Cabe entâo examinar a mataria, tendo em
vista as especificaç6es constantes da consulta Em primero 112
gar, S de se observar que a lei em exame n&o altera a situa-
ço dos profess8res catedr&ticos nomeados at a vigncia cia
atual constituiçao, cuja vitaliciedade est& expressamentS)a9
gurada no art 177 da Lei Magna No que diz respeito todos
os demais docentea, isto , aqê1es que realizaram concurso 5
para provimento de c&tedra po5teriormente À vig&ncia da Caris-'
tituiçao, somos de entender que, a rigor, no podem ser consi
derados profess6res catedr.ticos., de acôrdo ali.s com o pro -
nunciaxnento do Conselho Federal de IDucaço, pois nâo tem as-
segurada uma prerrogativa essencial do professor catedr&tico-
a vitaliciedade. Nada obsta, por&In, que se conserve a denoni-
naço "professor catedr&tico", com relaço aos docentes provi
dos em tais cargos, antes da Lei n 5540/68 No que diz res-
peito aos concursos futuros, abertos, ou em andamento, deve -
ro ser considerados como concursos para professor efetivo do
Magistrio Superior, no grau mais alto da carreira, com a de-
nominaçao que vier a ser dada aos respectivos cargos, na nova
legislaçao universid.ria. Resta, afinal, examinar a situaçãio
específica, indicada na consulta de docentes que tenham rea-
lizado concurso, antes da Lei Federal em foco, rias cujos atos
de provimento no foi'am publicados no 6rgo oficial. Nesta lii
p6tese, parece-nos que poderá ser mantido o provimento no car
go, com a denominaçao "professor catedr.tico", pois a publica
9 a0 do ato no rgo oficial independe da iniciativa dos inte-
ressados, cujo concurso foi realizado, em t8das.as suas fa-
ses, anteriormente à vigncia da Lei n. 5540/68 . O 10550

parecer, s.ra.j. sa0 Paulo, 13 de dezembro de 1968a as) Bons


Fausto -Advogado". "Cota n0 707/68 - Magnífico Reitor0 Esta
moe de acSrdo com o parecer n. 703/68-0.31) 9 onde, em resposta
ao primeiro item da consulta,entende que o § 32,.do art,33,
da Lei Federal xi, 5.540, de 2811,l968, é de natureza d4reti-
vo-basilar0. Ali&s, a maioria das normas dessa lei tem a mes-
ma natureza s Hajam vistas a que seu artigo 32 reformulou o
disposto no artigo 80, da Lei Federal rie 4024, do 2012.1961
de modo que, a autonomia das Universidades, até en.tao "exerci
- 15 -.

da na forma de seus estatutos é agora 1 texercid: .. na forma


da lei e dos seus estatutos", evidenciando por co:iseguinte ,
que a prSpria Lei 5.540 deve, no exerdcio daquela autonomia
ser observada. Do mesmo modos o fl c aputi! de seu artigo 42 esta
belece que as Universidades oficiais são autarquias dflime
2sial, acrescentando o par&graf o Gnico que asse regime
especial obedecera as peculiaridades indicadas na mesma lei s
"inclusive quanto ao pessoal docente de nível superiort 2 -
Dispond.o o artigo 52. sempre da mesma lei 9 que a r4jo
das universidades ser& discip].inada em estatutos, outro dispo
sitivodetermina, quanto a essa orniaão, que "Artigo 11-
As Universidades organizar-se-ao com as seguintes caracteris-
cas , ...-... .... b) estrutura org&nica com bace em de-
2!tnentos reunidos ou não em unidades mais amDlas;
§ 32 - O departamento ser&a
ra universitxia para todos os efeitos de organijo adrainis
trativa, did&tico-científj4aeQ distribuição depesso!l, e
compreender& disciplinas afins". 3 - Essa norma de 2r1
, determinativa de que o artamento será a menor fraçao
da estrutura universitria, está, portanto, i,intimamente rela-
cionada com a do § 32, dc artigo 33, "in verbis"; "Artigo 33-
§ 32 - Pica extinta a c&tedra ou cadeira na
organização do ensino superior do País". 4 - Evidencia-se
assim, que: a) asse último dispositivo, objeto da consulta
refere-se â organização do ensino superior do País, b) 8 de
natureza diretivo-basilar, c) aplica-se 4 portanto, a Univer-
sidade de São Paulo e que .) por efeito de sua norma, combÍ-
nada com a do § 32, do art, 11, a cátedra cede lugar ao depar
tamento 0 5 -. No exame do segundo item da consulta importa sa•
ber, liminarmente, se a instituição da cátedra deve ser cons
derada extinta a partir da vigência da CoStituio Federa 1
de 196? (15.3196?), caso em que o § 32 9 do artigo 33, da Lei
Federal n, 5,540, de 2811.1968, teria apenas formalizado a
extinção, ou se esta lei. ordinária - de natureza diretivo-ba
silar - que, por autoridade pr6pria, operou a extinção 0 6-
Esposamos a segunda hip6tese, Se a cátedra pudesse ser tida
cono extinta, tão smente em decorrência dos dispositivos da
Constituição Federal de 1967, como, Mata venia' entendeu a
douta CÉara do Ensino Superior, do Egr&gio Conselho Federal
de Educaço (Parecer n, 281/67, transcrito em "0 Estado de São
Paulo't, de 15,10J967, página 28), ter-se-ia no § 32 5 do arti
go 33, da Lei Federal n, 5,540 9 de 28,lll968, una disposição
ociosa, o que não nos parece razoável admitir, do ponto de fls
- 16 -
ta herinenautico. 7 - O entendimento daquele 0o1eic10 6rgo pa-
rece ter admitido que, mesmo à falta de preceito expresso na
Cbnstituiço Federal de 1967, a extinço da c&tedra constitui,
imp]JLcitamente, preceito diretivo-basilar, decorrente de man-
damento constitucional, o que, com o mais alto respeito 9 pare
ce-nos menos razo&vel aindá. Uma institüiço tradicional do
magistrio superior do Brasil, cercada de garantias e prerro-
gativas iguais às da Magistratura, como o foi pela Constitui-
çao Federal de 1946, no se compreende possa ser tida corao
extinta de modo implícito, 8 - Outra razgo. Quando a Const-
tuiço Federal vigente estabeleceu quei "Artigo 168 ..........
§ 32 - A legislaçffo do ensino adotar& aos seguintes princios
• normas: ........ .......
V. - o provimento de carg s iniciais
• finais das carreiras do magistrio de grau mdio e superior
ser& Leito, sempre, mediante prova de habilitaçâo, consistin-
do em concurso p5.blico de provas e títulos quando se tratar
de ensino oficial;" dirigiu-se, evidentemente, ao legislador
determinando-lhe que, na "lege ferenda", adotasse como princí
pio ou norma a indicada forma de provimento dos cargos mi -
ciais e finais das carreiras. Essa norma constitucional
transparentemente, de caúter program&tico, notadarente em re
laço às carreiras, até eiito inexistentes, e que por issomes
mo devergo ser criadas. Em face dessa norma no se pode afir-
níar, portanto, que a partir de sua vig6ncia existam carreiras
no magistério superior, como também no se pode afirmar que
(como consequ6ncia) hajam sido extintas as cátedras. v8-se
assim,.que a Constituição Federal de 1967 nao criou carreiras
e nem extinguiu c&tedras. Previu e determinou, ta0 s3mente
que o magistrio superior deve ser organizado em carreira0 A
1egislaço competente dever& faz&-lo. 9 - O que nos parece
razo.vel inferir, tamb&n, é que, se a oonstituiçgo vigentepre
vê e determina seja o magist6rio superior organizado em car -
reira, no se poder., sem contrariar seus princípios (cfart.
150, § 35) admitir a criação de ctedras, desde a data de sua
vig&ncia. Os princípios que informam o § 32, inciso Ir, do seu
artigo 168 1 e a pr6pria supressio da vitaliciedade, orientam-
-se no sentido da extinçao da c&tedra. 10 - Seguindo essa o-
rientaço e# que, sG agora, foram as c.tedras extintas pelo §
32 1 do artigo 33, da Lei Federal n. 5.540, de 28.111968, Res
saltamos, contudo, que ao nosso ver, no período compreendido
entre a data da vig&ncia da oonsituiçao (15.3.1967) até aves
pera da vigência da citada Lei Federal n. 5.540 (29,11.1968 )
nenhum impedimento havia ao provimento das c&tedras então va-
-17-
gas. Os titulares das c&tedras providas durante asso período
se no taxa a vitaliciedade. 11 - Isso ponto, transparece qie,
desde a data da vigrtcia da Lei Federal n. 5.540 (29.11.1968).
nao mais poder5o ser realizados concursos para provimento de
c&tedra. Os concursos que se estiverem processando poderao ter
duas soluç6es alternativas: ou serao encerrados, sem conclu -
s&o, caso os candidatos pretendam a c&tedra, visto que o obje
tivo n5.o mais existe; ou prosseguirao para efeito de provimon
to do correspondente cargo de Professor que, pela natureza o
pelas formalidades do concurso, poder& ter, na futura carrei-
ra, posiço igual à que tiverem os ex-titulares de c&tedras
A segunda alternativa poder& também convir aos candidatos a-
provados em concursos concluídos na vigancia da mesma lei ,
cujos atos de provimento ainda no haja sido publicados, 12 -
Na hipiStese da segunda alternativa mencionada, como no caso
em seguida mencionado, tendo em vista que os cargos t&u a de-
nominaç&o de "Professor Catedrático", sugerimos tambm duas
soluç6es alternativas: a primeira consiste em baixar-se decre
to suprimindo ou substituindo a palavra "catedr&tico", o que
nos parece mais razohei; a segunda consiste em baixar-se o
ato da nomeação, dando-se ao cargo a denominaço de "Profps -
sor" e fazendo-se remissao expressa ao dispositivo.ltgal que
extinguiu a ctedra, É o que se nos oferece dizer. Ego Pau-
lo, 18 de dezembrode 1968. as) Raul Silva Junior - Consultor
Jurídico Chefe.Substituto". Posteriormente, a mesma Consulto
ria Jurídica expendeu o seguinte Parecer : tisezilior Consultor
Jurídico Chefe - Em compiementaçao ao parecer n. 703/68, na
qual examinamos especificanente o disposto no § 32 do art. 33
da Lei Federal n, 5.540, de 28 de novembro de 1968, vamos opi
nar ac&rca da natureza diretivo-.basilar dos demais preceitos
do referido mandamento legal, O art. 82, item XVII, letra tIqfl
da Constituiçao do Brasil, estabelece a corpet&icia preferen-
cial da unigo para legislar s8bre diretrizes e bases da educa
çao nacional, sem excluir a legislaçao supletiva dos Estados,
respeitada a lei federal. Ora, a Lei Federal n, 5.540/68 foi
editada pela unigo eia car&ter diretivo-basilar, como se infe-
re do disposto em seu art. 46 assim redigido2 "Art. 46 - O
Conselho Federal de k1ucaço interpretarZ. na jurisdiçao admi-
nistrativa, as disposiç6es desta e das demais leis que fixem
diretrizes e bases da educação nacional, ressalvada a compe -
tancia dos sistemas estaduais de ensino, definida na Lei n.
4.024, de 20 de dezembro de 1961 Devemos concluir, portan -
to, que no se poder& negar a sua aplicação no &mbito da Uni-
versidade, com exciusao daqueles preceitos que dizem respeito
18 -,

expressamente apenas as Universidades ou estabolocinentos de


ensino nantidos pela união, Assim 5 exemplificando, não est. a
Universidade de SÃo Paulo obrigada a criar um Conselho de Ora
dores ao qual caberia a fiscalização econ8nico-financeira
pois o art, 15 da lei em exame, que preceitua a criação de tal
Conse1ho refere-se tão s3mente .s Instituiçes mantidas pela
União, AfinaL sugerimos a convenincia de ser ouvida esta
C,J sempre que ocorrer dúvidas na aplicação concreta dos dis
positivos da Lei n, 5,54O/68. Ë o nosso parecer, saj0 sã
Paulo, 9 de janeiro de 1969., as) Bons Fausto - Advogado'e O
Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres diz que, apSs a lei
tura do parecer, tem a impressão de que o assunto mais impor-
tante não foi respondido verdade, entende que são trs as
hip5teses: 1) concursos conclufdos antes da Lei Federal que
se eanina; 2) concursos que estavam sendo realizados quando a
Lei foi publicada; 3) concursos realizados, ou em vias de rea
lização aps a publicação da citada Lei, Com a palavra,o Con
selheiro Alfredo Buzaid tece amplas consideraç6es s8bre o as-
sunto, comentando o parecer da Comissão de Legislação e falan
do s8bre a posição da c.tedra no período compreendido entre a
vig8ncia da Constituição de 1967 e a Lei n,.5540 de 1968 e
bem assim ap6s a edição dasse diploma legal. Reafirna por &
tino 1 as conclusBes do Parecer da Comissão, Usam, sucessiva -
mente., da palavra os Conselheiros Rubens Lima Pereira, Eur{p
des Malavolta, Eduardo Moacyr Krieger, Achille Bassi, ain de
outros, tendo os Conselheiros Rodolfo dos Santos Mascarenha 5:
e Elza Salvatori Berqu6 formulado proposta no sentido de que
fssem suspensos os concursos para Professor Catedrg.tico rat
que.seja aprovado o n8vo Estatuto da Universidade de São Pau-
lo Vêrios Conselheiros se op3em a proposta em questão, ale-
gando que os candidatos que estão aguardando o concurso sofre
rão prejuízos de ordem moral e econSnica, O Conselheiro Edu-.
ardo Moacyr Krieger, então, formula.a seguinte proposta: "12)
Nomeação dos aprovados ate 29,1168 22) Suspensão de todos
os processos de concurso para a c.tedra depois de 29..1168
com an&lise de cada caso em particular pelo Conselho Universi
t&rio, quando necess&rio"& O Conselheiro Hubens Lima Po'eira
por seu turno, prop6e o seguinte: tiA suspensão dos concurso $
será temporria4 não sendo necessária nova abertura para os
rsnos e uSvo prazo de um ano para a sua realização", O Conse
lheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres postula, tanb&a a nomea
ço dos candidatos indicados pelas Comisses Lcaninadoras de
concursos de cedra antes da.vigancia da Lei n, 5540, fazen
- 19 -
do-o nos seguintes t&rmos: "Proponho que os candi.c.tos indicã
dos pelas Comissões Examinadorb.s de Concursos deCtedra rea-
lizados antes da vig&ncia da Lei n. 5.540, de 28.11.63 4 sejam
nomeados, como é •de dir&ito, Frofess5res C at edráti cos r j Dese-
jando tornar mais explícito o seu pensamento, a Comissão de Le
gislação apresenta um substitutivo ao item "b" da conciusão_de
seu Parecer, "ia verbis " "b) O vencedor de concurso concluí-
do apés 29.11.68 seM nomeado pelo Reitor na categoria de car-
go final da carreira docente, que corresponde ao cro de cate
drâtico vago pela aposentadoria ou por outro fato", as) Alfre
do Buzaid, Telemaco de Macedo Van Langendonck, Eurípecles Si-
mões de Paula. Prosseguem os debates d&les participando a
maioria dos Senhores Conselheiros. O Reitor escl.rece que vai
p3r em votação o item " a " da conclusão do Parecer da Comissão
de Legislação. Em votação, é rejeitado0. Antes de ser anuncia
do o resultado numérico da votação, o Conselheiro Alfredo Bu-
zaid diz que, dada a suma importância da matéria, ser& mister
repetir-se a votação, requerendo seja a mesmanorninal. Vários
Conselheiros se opõem a essa intervenção, alegando que a mat&-
ria já foi votada; o requerimento do Conselheiro Alfredo Eu-
zaid deveria ter sido encaminhado comr' antecipação. Assinala o
Conselheiro Buzaid que sua intervenção tem razão de ser, pois
a matéria é de extraordinária importancia e a decisão do Conse
lho trará graves consequncias. Repetida a votação, em conse-
quinciado deferimento do pedido do Conselheiro itfredo Buzaid,
o item "a" é rejeitado por 18 votos contra 16. Votaram a fa-
vor do referido item os seguintes Senhores Conselheiros: Hél2o
Lourenço de Oliveira, Alfredo Buzaid, Telemaco de Macedo Van
Langendonck, João Alves Meira, Euripedes Simões de ±Faula, Or-
lando Marques de Paiva, Eurípedes Malavolta, Jôsé Francisco de
Canargo, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Maria Rosa Sousa
Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Pigueiredo, Antonio G-uimarães
Ferri, Luiz Ferreira Martins, José Luiz de Almeida No,-,ueiraJàn
queira Filho e José Luiz da Cruz Fassos. Votaram
contra os seguintes Senhores Conselheiros: Oswaldo Fadigas
Pontes Torres, Paschoal Ernesto Américo Senise, Antonio Ada-
mastor Corra,, Reynaido Schwindt Purlanetto, Paulo Carvalho
Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Ádmar Cerveilini, Ro-
dolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqué, Ariosto
Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, Jacob Renabo Woiski,
André Ricciardi Cruz, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr
Krieger, Sidney Augusto Câmara, Wanderley Nogueira da Silva e
Pedro Wongtschowski. Os Conselheiros Euripedes Malavolta eLz
20 -

Ferreira Martins apresentaram declaração de voto, uoiaraço


de voto do Conselheiro Luiz Ferreira Martins: 'Voto a favor
do item "ai', pois, como representante dos livre-Docentes nes
te Conse.ho, não poderia jamais prejudicar aqu1es que ropre
sento " . De3laração de Voto do Conselheiro Euripedes Ma1avo1
ta: "Votei a favor do item "a" pois a sua rejeição implicaria
na suspensão dos concursos, mat&ria não constante da Ordem do
Dia e que integra processo à parte"0 Às doze horas, o Reitor
suspende a Sessão para o almoço0 Às catorze horas, é reaber-
ta a Sessão, sob a presidência do Maguífico Vice-Reitor, em
exercício, Prof. io Lourenço Dr,
de Oliveira,
H& e o cm a pre
sanga dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Euzaid,Jo
se Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, João Alves
Meira, Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto .Anrico S
nise, Antonio Adainastor Corra, Reynaldo .Schwindt Furlanet-
to, Paulo Carvalho Ferreira, Luiio P'enna de Carvalho Lima,Or
lando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Ma-
lavolta, Admar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas,E1
za Salvatori Berqu6, José Francisco de Canargo, Laerte de Al
meida Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejean
Jacob Renato Woisli, Âir6 Ricciardi Cruz, Rubens Lima Perei
ra, Achille Bassi, Paulo de Toledo Ártigas, Maria Rosa Soia
Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio Guima-.
rães Ferri, Luiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes
Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Câmara 9 Jose Luiz da
Cruz Passos, Pedro Wnngtschowski, presente, tarnbti, o Dr0 Jo
sé Geraldo Soares de Meilo, Secret.rio Geral, O Reitor subme
te a discussão o item "b" do parecer da comissão de Legisla-
ção, com a nova redação, O Conselheiro Eduardo Moacyr Krie-
ger diz que, com a nova redação da letra "b", não S mais no-
cessrio que cada caso em particular seja estudado, conforme
houvera proposto antes. Em votação o item "b", e aprovado por
32 votos contra um. Neste passo o Conselheiro Alfredo Bu-
zaid levanta a seguinte questão de ordem: segundo estava de-
preendendo, vkrios Conselheiros se convenceram de que, rejei
tado o item " a " da Conbtfisão do Parecer da Comissão de Legis
lação, as emendas dos Conselheiros Rodolfo dos Santos Masca-
renhas, Elza Salvatori Berqu6 e Eduardo Moacyr Krieger (esta
em sua segunda parte) fBram havidas como prejudicadas 9 eis
que seus objetivos haviam sido automaticamente alcançados £
óra, em geu ponto-de-vista, isso não poderia ser assim enten
dido, de vez que, em t6rmos absolutos, aquelas emendas eram
- 21 --

at& mesmo impertinentes, por no dizerem respeito a mataria


em discussão. Aquelas emendas se referiam a assunto que es-
tava sendo objeto de outro Processo g Processo que não cons-
tava da Ordem do Dia. A1n disso., a Comissão de Legis1açãO
cujo Parecer estava em diSGUSSãO D não fSra chamada a falar
s8bre a suspensão de concursos, limitando-se, corno se limi--
tou, a responder à consulta formulada s em tgr'mos claros, PC
lo Magnífico Reitor. Não tinha cabimento, destarte, quere-'
jeitado o item "a" da Conclusão do Parecer da Comissão, se
entendessem vitoriosas as emendas j. referidas. Essa a ques
tão de ordem que levantava, propondo, se f6sse o caso, re-
exame da decisão do Conselho O Reitor esclarece que a Mesa
entendera que as propostas dos Conselheiros Rodolfo dos San
tos Mascareriiias3, Elza Salvatori Berqu& e segunda parte da
proposta do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger no deveriam
ser votadas por terem sido prejudicadas pela rejeição do
item "a". O Conselho, ao rejeitar a letra " a" do parecer
estava admitindo e estabelecendo corno sua a decisão de que
os concursos não deviam chegar ao final0 Agora, no entanto,
encontrava-se na conting&ncia de colocar em votação as pro-
postas daqueles Conselheiros0 Consultaria o Conselho quanto
a possibilidade de revisão, em face da questão de ordem le--
vantada pelo Conselheiro Alfredo Buzaid. .Êste, por seu tur-
no, prope: " a) nos concursos abertos ou em andamento, ob-
servar-se-ão os requisitos estabelecidos nos editais de cozi
curso, nomeadamente a exig8ncia de tese ou dissertação, as
provas a que devem submeter-se os candidatos e o critrio
julgamento; b) O vencedor de concurso concluidoap6s 29-lL
-68 será nomeado pelo Reitor na categoria de cargo final da
carreira docente, que corresponde ao cargo de catedr.tico
vago pela aposentadoria ou por outro fato. c) O Governador
baixara decreto, dando ao cargo de professor catedrático o
título de professor de cargo final da carreira". Assinalam
os Conselheiros Antonio Adamastor Corr6a e Oswaldo Fadigas
Fontes Torres que a mataria j& foi votada, ao que o Consec
lheiro Alfredo Buzaid seBenta que muitos consdlheiros, vo-
tando, equivocaram-se, tendo procedncia a revisão. OCons!
lheiro Euripedes Malavota lembra que, ap6s o pronunciamen-
to da Comissão de Legislação e da Consuitoria Jurídica, foi
editado o Decreto-Lei nQ 464, de 11 de fevereiro de 1969,ra
zão pela qual entende que a Comissão de Legislação devera
pronunciar-se novamente. Cons.tdera prudente essa medida0 0
- 22 -

Conselho fl&O poderá deliberar s3bre a mat&ria sem a nova mani


festaçãO. A Mesa acolhe as ponderaçBes do Conselheiro Furípe-
des Malavolta, O Processo seú encaminhado novsente à Comis-
so de Legislação. PROCESSO 26333/67 - Entra em discussão O
processo que trata do reconhecimento do Curso de Nutricionis-
tas da Faculdade de Higiene e Saúde P&blica, A Comissg.0 de
Ensino e Pesquisa e a Comissão de Legislação emitir8an 9 respeo
tivamente, os seguintes pareceres: "Tendo em vista a mat6ria
versada nos autos qual seja o reconhecimento do Curso de Nu-
tricionista da Faculdade deHigiefle e Sa6de P&blica como cur-
sos de nível superior tanto dos cursos antigos cuja duração
era de um ano letivo, como dos atuais de três anos de dura-
ção, e considerando que se ti'ata de uma exigência de secção
competente do Minist&riO da Educação e Cultura com a finalida
de de registrar os diplomas dos nutricionistas formados autes
da alteração do currículo e duração do curso e aprovada a sua
nova estruturação, entende esta Comissão de Ensino e Pesquisa
tendo em vista o interêsse dos profissionais formados e conhe
cidos o zlõ e o alto nível com que a F.H.S.P, prepara os seus
alunos da forma mais eficiente, dentro das exigências b&éicas
do ensino, que o Conselho Universit&riO deverá aprovar o re-
conhecimento do aludido curso0 É o meu parecer,s.m.i. 8.1.69
as) joXo ALVES MEIRA, PAULO DE TOLEDO AnTIGAS. ADMkR CERVELL
J11M• "De acBrdo com o parecer da douta Comissao de Ensino e
Pesquisa. 15.1,1969 - as) TELEMACO DE MACEDO VMT LflTGTDONCK.
LhERTE DE ALIDA MORAES. ALFREDO BUZAID. õosÉ PINTO M!TU-
NES. EURÍPEDES SIMÕES DE PAULA" Em votaçãO,oS Pareceres SO
PROCESSO 17200/6? - É submetido a aiscussao o pro
cesso que cuida de lista tríplice de Engenheiros, a fim de
ser indicado um assessor tcnico para a construç&O do n&vo pi4
aio da Faculdade de Direito, cujos nomes são: Moacyr Ladeira,
Rubens Genflari e Carlos Alberto Moraes ungaretti. O Conselhei
ro Alfredo Buzaid diz que a Faculdade de Direito tem projeto
para construir um pr&dio na esquina da Rua Riachuelo com a
Avenida Brigadeiro Luiz Antonio e destinado aos Institutos,
que correspondem aos Centros de Trabalho e de Semin&rios, pa-
ra os Qursos de Especialização daquela Faculdade. Explica que
o Curso de Especialização 6 frequentado por promotores, Juí-
zes e Bachar&iS, cujos expedientes se encerram à tarde; o cur
so, com a duração de dois anos 6 ministrado a : p&i'tit das 18
horas, constituindo-se a sementeira de novos professêres que
vão se aprofundar no ensino da Ciência Jurídica. Em votação?
23 -
o Otnselho aprova a inaicaço do Engenheiro Carlos Alberto ?IIo
raes Ungaretti. PROCESSO 40/69 - Entra em discussgo o proces-
so eu que o Sr. Diretor da Escola de Comunicaç6es Culturais
solicita seja baixada uma Portaria proibindo a matrícula si-
multnea em mais de um Curso na Universidade de SSo Paulo O
Conselheiro Antonio &uimarges Perri justifica essa proposta
om face da carência de vagas na Universidade, nao sendo justo
que, enquanto um aluno realiza dois Cursos, outros nao consi-
gam matricular-se. Por outro lado, tem-se verificado que gran
de parte dos alunos matriculados em dois cursos acaba trancan
do sua matrícula em um d&les, consequentemente ocupando a va-
ga e impedindo que outro a ocupe sem, contudo, fazer o curso
Aduz que na Escola de Comu.nicaç6es Culturais S frequente essa
atitude. Em dois anos de funcionamento, j& trancaram sua ma-
trícula, mais ou menos, 130 alunos, o que impediu a entrada
de grande n&mero de estudantes Entffo, esclarece que o pedido
sômente em reiaçao ao lQ ano do curso das Escolas. A Comis-
são de Ensino e Pesquisa assim se pronunciou: "De ac5rdo com
o douto parecer da Consultoria Jurídica, a lei ngo cogita sB-
bre a eventual matrícula simuitanea em mais de um curso de ní
vel universit&rio. Por isso mesmo, casos da espécie, t&n ocor
rido na UEP; quando tal se verifica, observa-se, não raramen-
te, que o estudante acaba por trancar a matrícula num dos cur
sos e assim procede por no ter condiç6es para cumprir o que
determina o artigo 126 dos Estatutos (que rege a frequência 2
brigat6ria às aulas), ou por não ter possibilidades para se
aplicar convenientemente nos dois cursos, O trancanento -. de
matrícula t medida que se admite como de condi9ão excepcional
e pouco desej.vel, por onerar a Universidade e, principalmen-.
te, por impedir que uma vaga seja ocupada por outro estudante.
Acompanho, pois, o modo de ver do ilustre Prof. Antonio Guima
rães Ferri, que solicita a aplicação, no corrente ano de medi
das que impeçam matrícula simu1tnea, dentro da TJSP. A USP
conforme declara a douta Consultoria Jurídica, teu condiç6es
para disciplinar o assunto. Meu parecer . & no sentido de serem
tomadas as medidas necess&rias para que o procedimento seja im
pedido desde j. Na futura estruturação da U, o problema de
ver& ser apreciado de ac8rdo com as convenincias do n6vo sis
tema em vias de ser estabelecido. São Paulo, 13 de fevereiro
de 1969. as) Paulo de Toledo Artigas. De ac8rdo com o parecer
do ilustre relator, as) João Alves Meirati. "Sou de parec&' con
trrio à solicitação do ilustre Diretor da Escola de Comunic
ç6es Culturais no sentido de que " seja baixada Portaria quem
24
peça a matrícula simult&nea em mais de um curso da Universi'
dade de So Paulo" porque nos editais para o Exame de Habili
taçao de 1969 nao houve tal aiscriminaçao. A alegaçao de que
"grande parte dos alunos matriculados em dois cursos ,acaba
trancando sua matrícula em um dêles 11 pode ser apenas una im-
pressao. Para essa afirmação seria necess&riO um levantamen-
to estatístico dos trancamentos de matriculas em todos os
Cursos para se saber exatamente a incidancia entre os que fa
zem dois cursos e os que frequentam apenas um curso. Estou
de ac8rdo que na rerormulaçao dos novos Estatutos 5C9fl in -
cluídas medidas visando corrigir as distorç6es se de fato
elas existirem. sao Paulo,20 de fevereiro de 1969. as) Wan-
derley Nogueira da Silva". Nota da Secretaria Geral: O pare
cer da Consultoria Jurídica é o seguinte: "Parecer n. 34/69-
Sr. Consultor Jurídico-Chefe: 1, O problema apresentado na
inicial pelo M.D. Diretor daE q C.C. e de mrito intrínseco ,
Realmente, no existe, atualmente aorma diretivo-basilar,
quer na Lei Federal n, 4024, de 200X11.61, quer na recent e
Lei Federal n. 5.540, de 28.11.68, que estipule a vedaço da
matrícula simultânea em Estabelecimentos de &sino Superior0
Isto pSsto, segue que, no regime de tais leis, o assunt o
de disciplinaç.o livre pelas Universidades aut6ndmas. 40
Nos E.E. inexiste preceito no sentido desejado na inicial
H, apenas as seguintes disposiç6es que interessam A espcie:
"Art. 120 - As condiç6es para a admissao aos cursos univers!
t&rios serao fixadas nas normas regulamentares das Institui-
ç6es Universit&riastt. "Art, 126 - A frequ8ncia às aulas é. o-
brigat6ria, nao podendo prestar exames o aluno que deixar de
coihparecer a um mínimo de aulas e exercícios previstos no Pc
gulanento do respectivo Estabelecimento de ensino. § lQ-Co
sidera-se abrangido pelo disposto no artigo 125 o aluno que
por dois anos consecutivos nao obtiver promoçao em virtude
da sançao prevista neste artigo, ou por deixar de prestar e-
xames finais. § 22 - Nao se aplicar& o disposto no pargraf o
anterior ao aluno que, antes dos exaxães finais, requerer,por
uma Gnica vez, o trancanento de sua matrícula, § 32 - A- juí-
zo do Conselho Departamental poder& ser concedido trancamen-
to de matrícula, mais de uma vez, por motivo de naolstia com
provada perante autoridades competentes!'. De tais preceitos,
decorre que o princípio da eàaçao da matrícula simuit&nea
caso considerado nocessrio pelo Egrgio CO, poderia ser es-
tatuído no corpo dos E.E0, ou entao, com api'ovação do referi
do CO e, antes, da congregação de um dado Estabelecimento ,
25 -
no Regulamento dessa Instituiço (interpretaçio decorrente do
art. 120, sobretranscritO). Quanto ao trancamento de matrtcu--
la, j& est& disciplinado, s6 pode ser requerido una vez, an-
tes dos exames finais do ano letivo (art9 126 7 § 22); nSvo de
ferimento de pedido da mesma natureza dependera de razgo.md.
ca comprovada e aceita pelo C.D. do Estabelecimento (art,126.-
§ 32); tal mecânica assegura, de certa forma, um ba1izane±o
possibilidade da perpetuaçao do trancarnento de natrfculaa 5
Com esta maniíestaçao, s.m.j., parece-nos que a LIatria est1
em condiç6es de ser conclusa ao Colando CO, Sâo Paulo, 15 do
janeiro de 1969. as) Haroldo Eurico Browne de Campos - Advoga
do". V.rios Conselheiros manifestam-se em prol da tese defen
dida pelo sr. Diretor da Escola de CoinunicaçBes Culturais, en
tre os quais os profess8res Luiz perreira Martins e Paulo de
Toledo Artigas, opinando contràriamente osProfessSreS Eurfpe
des Simoes de Paula e Elza Salvatori Berquo. O Conselheiro Lu
cio Penna de Carvalho Lima prop6e que se estabeleçam nomas
gidas, regulamentando o trancanento de xaatr{cula, que se apli
cargo aos novos trancamentos, no mais breve espaço de tempo?
de forma a poderem ser aplicadas ainda neste ano. O Conselhei
ro Paulo de Toledo Artigas, em nome da Comissgo de Ensino e
Pesquisa, subscreve essa proposta. Em votação, é aprovada o
PROCESSO 17812/68 - É submetido a discussao o processo ref e
rente a minuta de contrato entre a Universidade de Sa5o Paulo
e as Centrais E1tricas de 5g0 Paulo, viaando o.aproveitanefl-
to da Usina do LSbo, para finalidades didticas. A minuta foi
distribuída prvianente com a Ordem do Dia, juntamente com os
seguintes pareceres: "Esta Comissao de Orçamento e Patrim6rLio
manifesta-se favor&velmente à efetivaçao.do contrato objeto
do presente processo, desde que nao haver& quaisquer Bnus pa--
ra a Universidade de sa0 Paulo, conforme cota de fls0 35ver-
so do ilustre Prof. Rui Carlos de Camargo Vieira, da Escola
de Engenharia de SZo Carlos, na qual informa ter a CATES aten
dido a solicitaço da c&tedra sob sua responsabilidade - Mec&
nica dos Fluidos - pondo a sua disposiço a ixaportlincia de
N$20.000,00 que corresponde precisamente a exigncia da cl&u
sula 71&, constante da minuta de contrato dê fls. 4. So Pau -
lo, 14 de fevereiro de 1969. as) José Francisco de Camargo
Luiz Ferreira Martins. Antonio Adamastor Oorra". ttIL C'0E.P0
nada tem a opEr. 20.2.1969. as) Jogo Alves Meira. Wanderlw.N
gueir. da Silva. Paulo de Toledo krtigas. Eu votaçEio, os pare
ceres so aprovados. PROCESSO 997/68 - Entra em discussao o
processo. que trata da tixaço de estip&ndios de Chefes de Seo
-26--
gaes Tcnicas, na referência E752? conforme soiicitaçao formu
lada por D. Neyde pedroso Póvoa e outros funcion&riOS em si-
tuação idêntica. É aprovado o seguinte parecer da ôomissao de
Orçamento e patrimônio : 0s presentes Processos (997/68 -
12687/6? - 4688/67) referem-Se de modo geral ao problema das
chefias t&cnicas e seu enquadramento nas ref. 71 ou 75. Duram
te vrios anos o Conselhp Universit&riO autorizou pagamento de
gr•atificaçd atravs de rendas internas, a fimcioflrioS no e-
xercício de chefia tcnica, equivalente a diferenças da sua
referência e a 75, uma vez que ocupantes outros de chefias cor
respondentes por sentença judicial aí se enquadravam. Ao se-
ram criados os cargos das chefias em pauta foram os mesmos fi
xados na ref. 71, estabelecidas para os cargos dessa nature -
za. Alguns interessados solicitaram posteriormente que fôssen
seus títulos apostilados na ref. 75 enquanto um dêles pleite-
ou a continuidade de pagamento pelo C.O. da gratificaço cor-
respondente à diferença entre as ref. . 75 e 71. No que se re
fere à lâ so1icitaço tanto a C.S. corno a DA-2 manifestam-Se
contr.riatiente com o que estamos de pleno acôrdo. Quanto a pa
gamento da gratificação, o problema de alçada do Conselho U
niversit&riO exclusivamente. Assim, somos de parecer que ao
interessados (3) que j. recebiam 6ratificaç6es, deveriam ser
riantidas as nesmas, pois, seria de justiça inclusive para que
nao tivesse reduço de padr6es, até que medidas outras em cur
SOB na administraç5O direta e na justiça, fixa em definitivo
as chefias em tela na ref. 75. Estando de acôrdo o Conselho U
niversitário com o sugerid.o, somos de parecer tanbm, que aos
demais que se encontram no exercício dos cargos de Chefia Tc
nica, relacionados no presente processo (6), por extensao de-
ve tambm ser atribuída gratificaçao correspondente. O paga -
nento se far& a partir da data do provimento do cargo, baven-
ão recursos conforme informaçao oficiosa da DA-3 e que para
comprovaçao efetuar,dever& dizer a seguir. So Paulo, 14 de
fevereiro de 1969. as) Luiz Ferreira MartinS. Eurípedes Mala-
volta. Oswa3do Fadigas Fontes Torres' t . Nota da Secretaria Ge-
ral: A Diviso de Contabilidade prestou a seguinte inforrnaço:
"informaçao n. 0/69-10 - Com reiaç&o aos novos encargos pre -
vistos nos autos, informa esta Divisão de Contabilidade que:
a despõsa, a partir da data do provimento dos cargos at
31.12.68, dever& correr à conta do elemento 3.1.5.0 - Despesas
de exercício anteriores - do orçamento dá Reitoria, que apre-
senta disponibilidade. b) - a partir de.12 de janeiro de 1969
a despesa dever. onerar o subelemeflto 3.1.1.1 - pessoal Civil
.-. 27 -.
(Tixo) - do Instituto correspondente, que igualmente comporta
a despesa. Assim informado, o processo esta cri condiç6es de
retornar à digna Secretaria Gera1 DivisO de Contabilidade -
(DA-3), em 14 de fevereiro de 1969e as) Antonio Alves Mari -
nho, Assistente p/Diretor (Contador O.R.C. SP n. 14471) t9 O
Reitor, reportando-se a problema levantado pelo Conselheiro Eu
rÍpe&es Sim6es de Paula em Sesso anterior, relativamente ao
parecer do Conselho Federal de Educaço s6bre os cursos de
p6s-graduaçao, diz que, nesta data, tomou conhecimento do pa-
recer do mesmo Conselho s8bre o problema, estabelecendo que a
p8s-graduação nas Universidades deve ser coordenada por um
go central. Comunica que indicou oomissao para estudar a ps
graduaço na Universidade de 3g 0 Paulo, composta dos seguin-
tes ProÍ's Drs.: Paschoal Ernesto .Amrico Senise, Oswaldo Fa-
digds Fontes Torres, Admar Cerveilini, Ruy Galvo de Andrade
Coelho, Eduard.o Moacyr Krieger e Francisco jer6nitio de Bailes
Lara, O Conselheiro Orlando Marques de Paiva pede licença pa-
ra, neste momento, propor seja consignaao em Ata um voto de
louvor ao Fundo para Construção da Cidade Universit&ri-a Arman
do de Salles Oliveira, nas pessoas de seu Diretor Executivo e
Assess8res, eis que, num espaço de tempo de, apenas, 100 (cem
dias), f6ram realizadas as obras complementares da Faculdade
de Medicina Veterinária, que passar& a funcionar definitiva -
mente no "campus"0 PROCESSO 24046/68 - Entra em discussao O

seguinte parecer das oomiss6es de LegislaÇão e de Orçamento e


PatrimSnio "A GiQOGP. e a C.L. reunidas em sessao conjunta ,
examinam o processo de transferancia para a Secretaria da Jus
tiça dos im&veis das nas Maria Antonia e dr. Vila Nova pelo
valor de N3.75O6926,OO e em seguida passaram ao estudo do
•destino a ser dado à importncia que ser& recebida pela Uni -
versidade de sao Paulo, tendo chegado 3. seguinte conciusao
a) em primeiro lugar verificar o montante dos investimentos
que serao necessários para a construçao dos edifícios onde se
instalarao as Faculdades que deixam os referidos prdios; b)
estimar o quantum j. fixado no orçanentb do Fundo para as alu
didas construçes; o) reduzida do valor total dos investiinen-
tos a quantia j. atribuída no orçamento do Fundo, imputar-se-
para as construçSes o valor recebido pela transfer&iciadcs
im6veis; se houver saldo, o colendo 0,0. decidir& s8bre o seu
destino, mediante proposta da G.O.P. Sao Paulo, 27 de janei -
ro de 1969. as) Telemaco H.de Macedo VTan Langendonck, Alfredo
Buzaid, Eurípedes sim5es de Paula, Jos Pinto Antunes, Jos
Francisco de Camargo, Luiz Ferreira Martins, Oswaldo Fadigas
- 28 -
Pontes Torres, Antonio Adamastor Corr6a, Eur{pedcs Ualavolta'.
O ConSelheiro Achille Bassi apresenta a seguinte emenda subs-
titutiva: vTF.ço a proposta de que a aestinaçao dos recurst da
venda seja deliberada ap6s a constituição do nSvo Fundo da U-
niversidade de So Paulo". Eia votaçao a êinenda, o resultado
foi um empate de 12 votos, O Reitor, desempatando, vota pela
manutenção do parecer das Comiss3es 7 declarando que assim agiu
porque, pertencendo a um Estabelecimento de Ensino Supericrdo
Interior, está ciente do problema e tomar& as provid.ncies que
se ±izerem necess&rias, inclusive revisao do processo de Fin-
dos, para atendimento das necessidades da universidade de So
Paulo, O Conselheiro Eurípedes Malavolta solicita andanentox
pião do processo que trata dos Fundos para construç6es do In-
terior. O Reitor responde afirmativamente. Em votaçao o Pare-
cer d&s Comiss6es de Leis1ação e de Orçamento e patrim8nio
aprovado. O Reitor retira-se, assumindo a Presid&ncia o Conse
lheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres. PROCESSO 202/69 - Entra
em discusso o processo que trata de pedido de pagamento da
import&icia de N$51,109,97, correspondente 3. indenização de-
vida pela Fazenda do Estado aos herdeiros de Guilherme Ferrej
ra Lisboa, ex-propriet.rio da gleba de 9.000 metros quadrados,
necess&ria às ampiiaç5es da Base Norte do Instituto oceanogr&
fico., em Ubatuba. Ê aprovado parecer da Comiss&o de Orçamento
e patrim8nio, nõ sentido de que o processo dever& agardar os
estudos s8bre a distribuiçao do "superavit". PROCESSO 15682 /
68 - É submetido à discussao o processo s8bre proposta de ai-
teraqo do Regulamento da Escola Superior de Agricultura"Luiz
de Queiroz", cuja c6pia foi distribuída com a Ordem do Dia,re
lativamente ao Diret6rio Acadnii.co, tendo em vista, a Portaria
GR-536, de 12 de julho de 1968. A Comissão de Legislação nani
festa-se de ac8rdo com o parecer da Consultoria JurÍdica, que
o seguinte: 'Parecer n. 466/68 - Senhor Consultox Jurídico-
Chef e : Trata-se de examinar proposta de alteração do Regu1a
mento da ESALQ, em face da Portaria n. 536/67. Preliminarmen-
te, sugiro que os autos sejam anexados ao processo n. 15.683/
68, tanbm do intersse da ESALQ, versando s8bre outras alte-
raç6es regulamentares. A mataria poder& ter assim tramitaçio
e exame conjuntos. No que diz respeito ao texto, proponho se
diga nos pargrafos 32 e 42 do art, 87-A, "eta seu Regimenta 8
e não "no Regimento Interno", tendo em vistã a nova reação da
da aos pax4grafos 1Q e 52 do artigo 146 dos Estatutos da Uni-
versidade. Sugiro ainda que se suprima a expressão "ouvido o
Conselho Departamental", nos pargrafos 12 e 4Q do artigo 87.-
— 29:
B, por se tratar de ampliaçâõ do disposto nos-parrafos 12 e
42 do art 147 dos Estatutos, que s6 se referem aprovaçao
por parte da Congregação g É o taau parecer, sim.j; So Paulo
21 de.ag6sto de 1968 as) Bons Fausto - Advogado". "Cota n0
27/69 . Senhor Consultor Jurídico Chefe A alteraçao regula -
mentar proposta pela ESALQ (f1s 3/5), com as nodificaç6es su
geridas por esta C-J. (1' is. 10/11) e aceitas pelo Estabeleci-
mento de Ensino, conforme deliberaçao constante do Processo n
15.683/68 (fls. 17), dever& ser submetida à apreciaçap, dos
Egrgios e C.EOE., nos t6rmos do art.80, § 22, letra"a'
da Lei federal n. 4024, de 20 de dezembro de 1961. Sugiro que
aps a deliberaço do Egrgio CO sejam os autos encaminha
dos a esta C.1., antes da remessa ao COE.E., para fins de re-
daço final. São Paulo, 13 de janeiro de 1969. as) Bons Paus
-to - Advogado". Em votação, o parecer da comissao de Legisla-
çao e aprovado, PROCESSO 25030/68- Entra em discussâo o pro-
cesso que cuida de convênio a ser firmado entre a Universida-
de de sao Paulo e a Universidade de Brasília, cuja minuta, a-
presentada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Uni —
versidade de São Paulo, & a seguinte: "Conv6nio que entre si
celebram a Universidade de Brasília e a Universidade de São
Paulo para promover e regular o interc5nbio cultural entre o
Instituto Central de Artes (ICA) e a Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo (PAU) da Universidade de Brasília (UnR), e a Fa -
culdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Pau
lo (FAU), A Universidade de Brasília e a Universidade de Sio
Paulo neste ato, representadas, respectivamepte, por ......
acordem em estabelecer o presente conv5nio de colaboração cul
tur1 mediante as seguintes clAusulas: CLÂ.USULA 1 — k.FAU-USP
e o ICA-FAU-UnB promovero, pelos meios ao seu alcance, inter
e. A
cambio de experiencia no ambito do ensino, com o objetivo de
conduzir as atividades educacionais dentro de projetos apro -
pniados ao desenvolvimento-da arte, especificanente da arqui-
tetura, no Brasil. CLÁUSULA II — A FAU-USP e o ICA-PAU-UnB de
senvolverão esforços no sentido de facilitar a penian&ncia de
profess8res para ministrar cursos nas respectivas u.niversida-
dos 9 CLÁUSULA III — Á PAU-U& e o ICA-FAU-UaB assegurarão con
diç6es materiais e assessoria apropriadas à pornanncia dos
profess6res ea Brasília ou em São Paulo com o objetivo de per
mitir melhores resultádos no ensino e na pesquisa, CLÁUSULA
IV — As pesquisas realizadas em colaboração entre as escolas
da UnB e USP, serão orientadas no sentido de precisar as ten-
dncias do desenvolvimento cultural do país em sua capacidade
-30-
de projetar suas pr6prias soluç6es. CLL&USUL4 V - Os convites
aos profess6res para ministrarem cursos nas respectivas Uni -
versidades, devergo sempre assegurar a prvia audi8ncia dos
Departamentos e demais 6rgos que orientam as atividades did&
ticas das respectivas escolas. CLÁ.USIJLA VI - Caber& em cadac
so de nova proposta de curso ou outra qualquer forma de cola-
boraçao, contar com a aprovação dos 6rgos consultivos e deli
berativos das rõsectivaS Escolas, para fixar as cond.iç6es a-
propriadas ao melhor atendimento do presente conv5nio, visan-
do sempre a continuidade do ensino, da pesquisa e do desenvol
vimento cultural brasileiro. CLÁUSULA VII - A. PAU-UEP e o lOA -
-FAU-UnB devergo tambm apreciar- os resultados dos Foruns de
profess3res e alunos peri6dicamente realizados nas referidas
Escolas, CLÁUSULA VII - O presenteconVniO ter& duração de
dois anos, contados da data da ltima aprovação de seu texto
pelos órgãos competentes das duas Universidades, para o que
serão anexadas a êste, d&e fazendo parte integrante, c6pias
autenticas dos respectivos instrumentos de ratificação. CLLU-
BULA IX - Êste conv&aio podeú ser denunciado por qualqir das
partes contratantes ouvidos os 6rgãos competentes da Universi
dade de Brasilia e da Universidade de São Paulo. CLLUSULA x -
Fica eleito o fSro do Distrito Federal para as quest6es oriun
das d&ste Convnio. E por que assim se puseram de pleno ac8r-
do, firmam 6ste instrumento em cinco vias datilografadas de
igual teor, que assinam juntamente com as testemuitas a tudo
presehtes. Brasília, ..de •....de 196311• A aomissao de Ensino
e Pesquisa assim se pronunciou: "Parecer - Aparecem no proces
so duas minutas de convnio, uma delas apresentadas pela Uni-
versidade de Brasília, por interm&io Áe seu Magnífico Reitor
e a outra, devidamente aprovada-pela C c congregação,pôlo enine
te diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. A propos
ta da Universidade de Brasília unilateral nos seus termos e
requisita docentes e material did4tico da PAU (U) para de-
senvolvimento de programas naquela Universidade, nada ofere -
cendo em trinos de colaboração. A- proposta da FAU (UsP) é bi-
lateral e considera a colaboração ritua entre os Institutos in
teressados da USP e da Universidade de Brasília, fixando que
a colaboração seja orientada tino sentido de precisar as ten -
d.ncias do desenvolvimento cultural do país em sua capacidade
de projetar suas pr6prias soiuç6es" (Cl&usula Iv). O ilustre
professor Fl&vio Motta, relator indicado pela PAU (USP), suge
re que a minuta aprovada pela Faculdade seja remetida A Uni -
versidade de Brasília para a necess&ria apreciação. Não obs -
- 31 -

tante parece-nos opor -tun.o aue o. proposição apresovbada pela


PtU(USP) seja desde já apreciada pelo adendo Conselho da
USP 1 antes de ser rmetida para BrasÍlia No m&rito, estou
de ac&rdo com a proposta apresentada pela colenda Conega*
da PAU (usP)0 as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAS De ae6rd.o com o
parecer do ilustre re1ator as) JOXO AL\S IvIBA. WANDEPLIfl
NOJEIRA DA SILVA"0 Em votaQão o parecer e aprovado. Q-
CESS0_9/ - É aprovado parecer da comissão de Ensino e
Pesquisa s favorável ao contrF.tO do Sr Eubert Jacques Ser-
razin como Professor Co1atorador, a titulo prec6rio, em c.
r&ter excepcional ) em RDIDP referencia flV. PROQESSQ
J.

22042/60 - Entra em discussâo o processo que trata da cri


9g0 de quatro cargos de Pi'ofossor Catedrático, junto 3. Facul
dado de Filosofia, Cincias e Letras para as Cadetcs do Es
tratigraf ia e Sedimentolo6ria 9 Prospecção e Aerofotogeologia
Geologia Econ6mica, Geologia Estrutural e Geofísica Aplicada.
A Oom±ss.o de Ensino e Pesquisa emitiu o seguinte pareoer:
ItJ' C.E.P. manifesta-se pala manutenção da situaçao em que

se encontram os responsáveis pelo ensino das quatro (4) cá-


tedras - (como Profess8res (;ontratados) - para as auais se
solicita a criação de cargos de "Professor Catedrático" -
uma vez que tendo sido extintas as cátedras no sistema de
ensino superior a matera4 em definitivo, deverá ser decidI
da com a nova estruturação da Universidade de Sâo Paulo. as)
IT0ÍO AL\TES Pl2IEA - 13.20699 De ac&rdo com o ilustre relatora
as) PAULO DE TOLEDO ARTIGAS, WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA"
Em votação, o parecer aprovado0 FROCES .05707/6 - Entra
em discussão o processo quz se refere a requerimento apreSe
tado pela Dra. Mabei de Medeiros Rodrigues 2 Profess6ra- As-
sistente da Escola de Engenharia de São Carlos e no qual so-
licita o cumprimento do artigo 117 dos Estatutos • A Gomis-
so de Legislação emitiu o seguinte parecer: "A c&tedra de
Química Geral e Tecnol6gica da Escola de Engenharia de São
Carlos vem sendo regida há vários anos por professor.cOfltr8.
tado, cujo contrato tem sido periadicamente renovado. A Do
tora Mabel de Medgiros Rodrigues, que recebeu seu título de
Doutor em 30 de ag&sto último0 solicitou - logo ap6s ter si-
do seu titulo de Instrutor apostilado com a declaração de
que o cargo nele mencionado passaria a ser o de Professor A
sistente Doutor - da Diretoria da EESC, " o cumprirento ime -
diato dos dispositivos legais referentes ao art. 1]]? dos Es-
tatutos da TJSP' Ora gsse artigo refere-se ao preenchimen-
to de vagas de professor ocorridas durante o ano letivo, fa-
to asse que não se verifica no caso em tela. Parece que o
- 32

que a interessada deseja 6


ser indicada para reccr a cátedra
em razão do disposto no art. 118, e não no art. 1171 dos Es-
tatutos da USP, o qual se refere a
ordem de prececlflcia para
chamada dos docentes que devem reger a cátedra ttno irapedime
to do professor ou na vacância da cátedra", hip6teses que
de
tamb&m não se aplicam ao caso em estudo, pois se trata
"cátedra nova t1 , a qual se aplica o art. 115 par&graf o único
dos Estatutos (parecer da C.J. as fls. 34). Não há razao
portanto para se suspender a aplicação do contrato co3fl'O
a-
tual regente de cátedra de Química Geral e Tecnol61;ica. Expj .
rado o contrato, dentro de poucos meses, poderá a.Congrega -
ção da EESC reestudar o assunto como lhe aprouver. Ê prová-
vel que at6 então já tenha sido aprovada a reforma universi-
t6ria em andamento e completamente diferente será o panorama
passando o Departamento a determinar a seus docentes, suas
tribuiç6es, de modo consentâneo com títulos que possuirem e
sao Paulo, li de fevereiro de 1969. as) TELEMÁCO DE MILCEDO
VL1 ,LÀNGENDONCK. EUTRIPEDES SIMÕES DE PAULA. JOS Pfl'TTO MITU
NES. ALFREDO BUZAID". Nota da Secretaria Geral:. O parecer
da Consultoria Jurídica 6 o seguinte: "PARECER N. 711/68 -
Serihor.00nsultor Jurídico-Chefe. 1. À vista do esclarecido
a5 fls. 33, parece que estamos, em tese, diante de Cadeira
nova (resultante de transformação e jamais provida era,car&iir
efetivo). Assim, justificar-se-ia a aplicação do.art. 115
item IV, parágrafo Gnico dos E.E. no caso do Prof.HUSO. R0A
si, pelo menos at6 o t&rmino de seu atual contrato. 2. To-
davia, para maior rigor, a vista da representação de
2 ls.26/
27,'de interessada na reg&ncia da Cadeira que possui título
de doutor (enquanto o atual regente não o possui), somos pe-
la audiância do Egr69i0 CO., que, em seu alto crit6rio, se
diiar& 4e fixar orientação para a solução dos casos da índ2
le, precisando os limites do conceito de cadeira nsi. 3• O
fato de ter sido extinta a Cátedra ou Cadeira na organização
do ensino superior do Pais (art. 33 § 32 da Lei Federal n.
5.540, de 28.fl..68) não altera substancialmente a questão
pois, de qualquer maneira, há, no caso, um cargo de padrão
mais elevado a prever preciriamente. 4. É o que nos cabe d
zer, s.m.j.. São Paulo, 19 de dezembro de 1968. as) HAROL-
DO EURICO BROWNE DE CAMPOS - Advogado". .Em votação, o pare-
cer da Comissão de Legislação 6 aprovado.. PROCESSO 29927
- Aprova o parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa, f a-
do
vorável A prorroga4ão, por mais 730 dias, do contrato
Prof. Jos& Soubilie Sobrinho para continuar prestando colabo-
1

raçâo à Escola Superior de Agricultura "I»iz de Çreiroz", na


condição de professos assistente doutor, com os vencimentos da
categorias PROCESSO 23954/66 - Ao entrar em discusao o pra
cesso s3bre a integraçao da Universidade de 55.o Paulo no Con-
selho de Reitores das Universidades Brasileiras, o Conselhei-
ro Pedro Wongtschowski pede "vista' dos autos, sendo a mesma
concedida. PROCESSO 12313/68 - Aprova o parecer da Coniss&o
de Oramento e PatrimSnio assim redigido: "Ctiida o presente
processo das verbas federais destinadas à Univer idade de Sc
Paulo no exercício de 1969 no Orçamento da uniao. Âs fls G Y2
encontram-se os pedidos apresentados que somam um total de
Ns10.576o 00; 00 , e às fls. 147 o montante destinado oue foi
de N$1.50O0O00,10. Esta aomissao de Orçamento e Pctrim8nio
& de parecer que em havendo a possibilidade de se obter ape-•
nas 14,2% do pleiteado, que sejam feitos os cálculos cor-
respondentes para cada Instituição contemplada, ficando a diz
tribuição por Departamento a critério da.Administraç.o das ms e
mas. São Paulo, 14 de fevereiro de 1969. as) IUIZ FERREIRA.
MA.RTflS, OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES, JOSÉ FRANCIOCO DE
CAMARGO. EURIPEDES MALAVOLTA'Y. Nota da Secretaria cri: .A
emenda ao projeto de lei n. 1550 de 1968- Suplemento n.
127 do Diário do Congresso Nacional de 125.1968 (Proposta or
çament6.ria da União para o exercício de 1969) é a seguinte
"UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO .-I....Pesquisas e Ensino - 1-FACULDADE
DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E IdTRAS - a) Departamento de Física
4.000.000,00. b) Departamento de Química: 80.000 9 001 c)Depar-
tamento de Matemática: 100.000,00. 2 - ESCOLA DE1ENGENI{A.RIâ
DE SÃO CARLOS - a) Cadeira de Mecânica Geral: 150,000,.00. b)
Centro de Processamento de Dados: 165.000,00. 3 - FACULDADE
DE }JIEDICINA DE.RIBEIRKO PRÊTO - a) Instituto de Ciancias Eia-
lSgicas: 1.600,000,00. 4 - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU;
950.000,00. 5.ESCOLA POLITÊCNICA - a) DepartamentodeMat!
mática: 80.000,00. b) Departamento de Física: 80,000,00. c)
Departamento de Engenharia Civil E.C.: 80,000 9 00. d) Departa-
mento de Engenharia Civil R.T.: 80.000,00, e) Departamento dc
Engenharia de Eletricidade: 80.000,00. f) Departamento de &
genharia de Minas: 80.000,00. g) Departamento de Engen_haria
de Metalurgia: 80.000,00; h) Departamento de Engenharia Meca
nica: 80.000,00. 1) Departamento de Engenharia da Frodução
80.000 3 00. j) Departamento de Engenharia Química: 80,000 9 00
1) Departamento.de Engenharia Naval: 80.000000- ri) TrJ'-
traço Geral: 200.000,00O Total: 8.125.00000. II -
cedentes - Pleito Financeiro para atender aos encargos assumi-
dos com assinatura do Convnio assinado pela Univers±dade de
-34"-
So Paulo e a Diretoria do Ensino Superior do Ministrio da E-
ducação e Cultura em nome da Faculdade de Filosofia, ciancias e
Letras, Escola de Engenharia de São Carlos e Escola de Comuni-
caç6es Culturais em 28.3,68, decorrente do Decreto Federal il.
60.516 de.28.3.67: 1 - FACULDADE DE FILOSOFIA, CNOIAS E LE-
TRL$: 70O.O0O,)OO 2 ESCOIA DE ENGENHARIA DE SXO CARLOS I.

110001000,00. 3 - ESÕOL& DE COMUNICAÇÕES CULTURAIS:751.000,00.


Totali 2.45l.O00,O0 RESUMQ.- 1 -.Pesquisas e Ensino i -
8.l25O0O1) O0.. II Excedentes: 2.451a000,0O. Totai:1O.576.00O,OC
PROCESSO 1015/69 - É aprovado parecer da Comissão de Orçamen-
to e Patrim&nio favorável a incorporação, ao patriniSnio do Mu-
seu de Arte e Arqueologia, de objetos de arte doados Delos Srs.
Oscar P. Landmann (São Paulo) 5 Edgardo Pires Perreira (Rio de
Janeiro) e pela Direção Geral de Minas e Serviços Geol6gicos
do Ministrio da Economia de Portugal. PROCESSO 30Ol/67 -En-
trand.o em discussão o processo relativo à criação do Centro de
Estudos de Cooperativismo e Desenvolvimento Econ6m.ico (CECODE),
junto à Cadeira de Economia Política e Hist6ria das Doutrinas
Econ8micas da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras,
provado parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa, nos seguin-
tes trmos: "PARECER - A Comissão de Ensino e Pesquisa pon-
dera que a mat&ria versada no presente processo - criação do
"Centro de Estudos de Cooperativismo e Desenvolvimento -
(CECODE)"- junto à cadeira de Economia Política e Hist6ria das
Doutrinas Econ&micas d'a Faculdade de Filosofia, Cincias e Le
tras, na fase em que se encontra o projeto de reestruturação
da Universidade de São Paulo suscita quest6es que justificam
a nosso ver, fique a referida proposta da Faculdade de Piloso
fia, Cincias e Letrasen suspenso até que se ultime e entre
em vigancia a reforma da USP. Basta citar que, de ac3rdo com
decisão já aprovada pelo Colendo Conselho Universit&rio - a
c&tedra interessada na criação do Centro - passará para o
Instituto de Economia e Administração. É, pois,, nosso pare
oer que o presente processo deverá ser sustado até que-se ti-
time a reforma da.Universldade de São Paulo. São Paulo, 13 de
fevereiro de 1969. as) JOKO ALVES IVIEIRA, PAULO DE TOLEDO AR-
TIGAS, WMDERLEY NOGUEflA DA SILVA". Entra em discussão
o ofício n. GR-101, de 23 de janeiro de 1969 7 do Maguífico Rei
tor, solicitando aos Srs. Membros da Comissão de Orçanento e
Patrim8nio seja destacada, na aplicação. do "superavit" do e-
zercicio de 1968, a parcela de NC$l91,'7l'7,52, para atender
às despesas da aquisição de m6veis destinados ao n6vo edifí -
Õio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, no " campus " da -
-,35 -
Cidade Universitária Armando de Salles Oliveiras Ê aprovado o
seguinte parecer da Comissão de Orçamento e PatriuSnio: " A
Comissão de Orçamento e Fatrim8nio manifesta-se ravoraveimente
em caráter excepcional a medida solicitada, uma vez que a dis-
tribuição do "superavit t dever& ser feita oportunamente consi-
derando-se as necessidades gerais da Universidade..S5.o Paulo,
14 de fevereiro de 1969, as) LUIZ FERREIRA MABTINS. EURIPEDES
MALkVOLTA., OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES't Entra em discusso
o ofício n0 1057. de 6 de fevereiro de 1969, dÓ Fundo para
Construção da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira,
solicitando ao Magnífico Reitor providncias a fim de que o
Fundo seja excluido do ãongélamento das verbas de manutenção
conforme o anunciado pela Secretaria da Fazenda. Ë aprovado o
seguinte parecer da Comissão de Orçamento e PatrixuSnio: "No
que se refere A solicitação do Fundo para Construção da Cidade
Universitária Armando de Salles Oliveira, quanto a não aplica-
ção s8bre as suas verbas de manutenço do congelamento anuncia
da pela Secretaria da Fazenda, entendimentos já est5.o sendo
realIzados entre o Magnífico Reitor e o Govrno do Estado,Quan
to a transfer&ncia de dotaç6es das Faculdades que estão se insta
lando no "campus" da Cidade Universitária, destinadas aos Ser-
viços de limpeza, pagamento das taxas de água, tarifas de ener
gia eitrica e telefone, para o orçamento de manutenção &a Ci-
dade Universitária, deveriam ser ouvidas as Escolas para se
conhecer as reais possibilidades,. Finalmente, no que se refe-
re.a destaque de verbas do " superavit " para complemento orça -
mentário da Cidade Universitria, s6mente poderá ser estudado
oportunamente, considerando-se as necessidades.de t6da a Uni-
versidade. São Paulo, 14 dõ fevereiro de 1969. as) UJIZ FER-
REflft fflARTINS, OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES; JTOSÊ FRANCISCO
DE CAMi\RGO»' Entra em discussão o seguinte ofício do Mag-
nífico Reitor, datado de 7 de fevereiro de 1969: 'T GR-158 - Se
nhores Conselheiros.. Certos aspectos dos serviços administra-
tivos da Universidade de São Paulo, principalmente os relati -
vos a processos de registro de atos, pagamento de pessoal, me-
vimentação orçamentária, estão reclamando mais detida atenção
de parte da superior Administração da Universidade. Tox'na- se
imperioso, para tais serviços aproveitar-se as modernas con-
quistas da t&nica, implantando-se um sistema adequado e ra -
cional 0 Outrossim, tamb6m circunstancias didáticas pertinen -
tes & Universidade reformulada, com centralização da matricula
escolar, contr&le de frequncia, composição de hor&rios, promo
ção nas disciplinas, organização de currículos, estão desde já
exigindo se cuide do planejamento de um Grgão central que uti
36 -
lize um sistema eficiente e pr&tico,, aproveitando-TM para tal
necessariamente as potencialidades das modernas tcnicas da
computação. Ap6s contactos que mantivemos com o Instituto de
Pesquisas Matemáticas e seu Centro de Computação Eletr8nica ,
admitimos, mediante contratos tempor&rios de serviços 9 um anã
lista e dois programadores para dar inicio aos estudos visan-
do.ao processamento administrativo da Universidade de sao Pau
lo. Ésses elementos iá estão em exercicio0 Entre as ativida
des iniciais do grupo salientamos a ministração, a servidores
da cpu1a administrativa da Reitoria, de um curso de introdw'-
çao a computadores, sob a responsabilidade do analista, Eng 2 .
Peter Andreas Scheer. Presflttemente, o grupo est&.levantando
dados para o processamento das f8lhas.de pagamento, encargo
que foi considerado como preferencial. Para o perfeito en-
quadramento e definição de tais atividades, entendemos de bom
alvitro a instalação de um setor de processamento de dados,
que fincionaria, em sua fase inicial, junto ao Gabinete do
Reitor. Para tal solicitamos, nesta altura, ao Colendo Cons!
310 UniversitA.rio, se digne de aprovar aquela instalação. Re
novamos a V. Exs. os nossos protestos de consideração e res-
peito.. as) HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA - Vice-Reitor, em exe
cicio". A comissão de Legislação assim se pronuiaciou: "PARE
CER -1De pleno acSrdo com a proposta da Reitoria. São PaiE.o,
14.11.1969. as) EDRIPEDES SIMÕES DE PAULA. TELnU.CO DE MA.CE
DO VAIÇ LMTGENDONCK. JOSÉ PINTO ANTUNES'T. Em votação, o para
cer e aprovado. Reassume a Presidncia o MagníflôO Vice -
-Reitor. PROCESSO 27812/68 - Entra em.discussão o processo
que trata de consulta formulada pelo Sr. Diretor da Faculdade
de Filosofia, Cincias e Letras s6bre a indicação de Suplen-
tes para o C.IT.A., daqu8le Estabelecimento de Ensino Superior
no caso de impedimento de um de seus membros. O pareuer da
Comissão de Legislação é o seguinte: "PARECER - Nada havendo
nos Estatutos da Universidade que se oponha 3. pretensão da
F.F,C.L., sou de parecerque se baixe Portaria, nos trnios de
parecer de Lis. 4/5 da C.J., criando naquela Faculdade a figu
ra de suplente de membro do C.T.A.; a escolha dos suplentes
caber& a Cbngregaç5.o, em face do que reza o §12 do artigo 53
dos Estatutos. C.L.., 20 de fevereiro de 1969. as) TELEMACO
DE M&CEDO.VAN LMJGENDONCK. ALFREDO BUZAID. L=PED2S SIMÕES
DE PAULA". Em votação, é aprovado. Nada mais havendo a tra-
tar, e dado o adiantado da hora, 18 horas, o Reitor d& por eu
cerrada a presente Sessão, lembrando aos Senhores Conselhei -
ros s8bre a Sessão ExtraordinAria convocada para amphã, dia
- 3? -

constar, eu
25, a5 8 horas. Do que, para
, Secret&riO Geral, la. -
vrei 7mandei aatiiogrdí'ar a presente Ata, que vai assinad4
pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes
a Sess.o em que a mesma f&r discutida e aprovada, e por mim,
sao Paulo, 24 de fevereiro de 1969.
LISTA DE COMPLRLCIENTO DOS §ENHORES CONSELHEIROS PRESí]IWjS À 636
SESSÃO DO COflITERO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA A 24 DE FEV2EIRO DE
1969. PERtODO MATUTINO.

LI, 1,
.

•1-
L~~.A -
Pror. Dr. .josÊ i'n'io i
Frof.

Frof. Dr. O .JT_JÀ GÁS FONTES D r. VJiN


TORRES LÂITGENDONCK

44 L¼N
'flt JS
Prof. DC. JOAO ALVES MEIRA Prof Dr. ANTONIO BAI?}?OS DE LrÔA

ttbA

Q r JL Prof. Dr. LUdO PEtNÀ DE OIRVJJRO


LIMA

Prof. Dr. ORuDO MAR UES DE


PAI VÃ.

IZI
Prof. •Dr. LAERTE DE IflLEIDi. LORAES
Frof. Dr. RUZu1LOrttYA I-wËIRA Prof. Dr. ACHILLE BÀJI

Prof. Dr. PADIJO DE TOÍJEDO ARTIGAS Proh. MAtA ROSA SOUSA ?ITii1RO

Á e<,i tqç 41 ,t ej
Prof. Dr. EDtLJ?DO MOkcYR KRIEÉR

UMw~
SAMUEL HENRIQUE flOBRE
SILVA

PAULO c;!ÁPJUaflIp PEDRO WONGTSOPOWSfl


LIST. DE CCICFL ±tIÏENTO DOS ;EIrnoREs CONSELHEIROS PR3 -,NE3 L 636
SESSÃO DO COizc;:TJ{O TJNIVERSITARIO, REALIZADA A 24 DE FF1TE} ino DE
1969. PERÍODO VESPERTINO.

Prol'. ]3r.
1 7i20 B5AID

Prof. Dr. OS'JAL O FA 'ES Prof. Dr. TELEMACO DE


TORRES LANGENDONCK

Prol'. DrJ. JOXO ALVES MEIRA Prol'. Dr.


CINTRA

Prol'. Dr. 'EURIPEDES SIM7 DE Prol'. Dr.


PAULA CO SENISE

Prol'. Dr. Prof.' Dr. REYNALDO SCFLJJINDT FTJRIA


REA NETTO -

FroT • Dr • PAULO CAR' 110 FERREI Prof. Dr. LUCIO PENNA D :'fljflj'flJ
RA LI ç

Prof. Dr. ORLANDO I&ARUES DE PAI Prot. Dr^ ADOLPliO RIBEIRO HETTO
VA
a

Prof. Dr EURIFEDES MÁLAVOLTA P 1' • Dr • ADMAR OERVELLII3 I (

Prof. Dr. RODOLFO DOS SANTOS MAS Profa. Dr • ELZA SAL TÓRIttt
CARENIIAS -

Prol'. Dj-.--LAERTE DE

.7 ,
Prbl'---/5r. CN ANDXfI /2GLJt ;OHE
MAITREJEMÇ
v
-

?I2D1RIY NOGUEIRA DA
Prof. Dr. &AMUEL HtNRIQUE NOBRE
SILVA A

PAULO CM1PA1fARIO
~ k~
. 44
P EDRO WONGPS HOWSKI

.tC±UOG
637a &essao do Conselho TjniversitâriO, Ata. Aos vinte e
dias do ms de fevereiro de mil novecentos e sessenta e nove, às
oito horas, reuniu-se o Conselho Universit&rio, em Sesso $rtra-
ordinria, na Reitoria, Cidade Universitria Armando de Sailes
oliveira,.sob à presidncia do Magnifico Vice-Reitor, em-exercí-
cio, Prof. Dr0 H&io Lourenço de Oliveira, e com a presença dos
Senhores Conselheiros: Jos6 Carlos Moreira Alves, Oswaido Fadi-
gas Fontes Torres, Telemaco de Macedo Van Langendoflck, joao Ai-
ves ïeira, Antonio Barros de UlhSa Cintra, Eurípedes Sim3es de
Paula, Antonio Adamastor Corra, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio
Penna de Caw'alho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adoipho Ribei-
ro Netto, Euripedes Malavolta, Admar Cerveilini, Rodolfo dcs
Santos Mascarenbas Elza Saivatori BerquG, Jose Francisco de C--
margo, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejeall, Tacob Re-
nato ïioislci, André Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, .».chiile
Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Jorge
ArmbruSt de Lima Figueiredo, Luiz Ferreira Martins, José Ferrei-
ra :ernandes, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz da Cruz Passos
VTajaderiey Nogueira da Silva, Srgio E. Mindlin e Pedro 'ongts-
chowski, presente, tambén o Dr0 José Graldo Soares de iIello,S
cretrio Geral. Havendo número legal, o Reitor declara abertos os
trahafloS, determinando, inicialmente, que se proceda ?. leitura
de dois oficios - da Faculdade de CinciaS EconSmicas e Adminis-
trativas e da Faculdade de Medicina Veterinria. É procedida a
leitura dos seguintes oficios: 11 paculdade de Cincias :rcon&micas
e Administrativas nQ 228. SEo Paulo, 14 de fevereiro de l969.Mak 7
nífico Reitor. Tenho a honra de levar ao conhecimento de Vossa
MagnificnCia e solicitar seja ciente o Egrégio Conselho IJniver-
sitiio, que a Congregaç&O desta Faculdade, em sessao realizada
no dia 12 do corrente, houve por bem em aprovar voto de protesto
apresent ado pelos Senhores Profess6res Antonio Ferreira Cesariflo
jGnior e Lntonio Peres Rodrigues Pilho pela decisao tomada pela
:scola Poljtécnicaofl no transferir para esta Faculdade as Ca-
deiras de Economia Politica e Economia, respectivamente, na re-
forma.lmiVersit&ria que ora se processa na Universidade de São
Paulo. Lpresento a Vossa Magnificncia os protestos de minha ele
•vada estima e distinta consideraçao. as) José Francisco de Ca.
margo - Biretor" Notada Secr tarja Geral: Na sessao vespertina
o Conselheiro José Francisco de Camargo pede retiíicaçao disse
oficio para ficar constando, apGs a expressRo "pela decis0#toma
da pela ..", a expreSso "Faculdade de Direito e pela •..". Fa-
e

-2-

culdade de Dedicina Veterifl&riac 0f0 E4 152/69 s;o


Pau10 9 21 de
fevereiro de 1969. Reitor MagníficO Em nome do Conselho TcnicO
;dm±nistratiV0 desta Faculdade, solicito de Vossa agnifiCncia
s
sejam adiadas, no Colendo Conselho Universitàrio,P0r urna semana
as discuss6es relativas a
o rganizaçao do Instituto de Medicina
VeteriflXia e Zootecniaa Valho-me do ensejo para apresentarn lhe
protestos de elevada estima e consideraçaos as) Orlando MarztM
de Paiva - Diretor". Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Pa.-
gas Fontes Torres solicita que fique constando de ata a estra-
da Faculdade de
nheza da Escola ictlit6cnica s6bre manifestaçaq
Cialicias EconmiCaS e Administrativas. A decisO rio da Ecola
'Politcnica mas do Conselho Universit&rio. E assinala: "Apenas
manifestei que era prematura - e expus os motivos - a transfera
Õ3rC2
cia daquela Disciplina. Estranho, tarnb&m, que a Faculdade
cias Ifcon6miCa5 e Administrativas tenha proposto medidas an3flgaS
ou seelantes, como no caso de MatemÁtica e Estatistica,sem que
mh Com a pala
houvesse estranheza por parte daqueles ProfessSr..es"
vra, o Conselheiro Orlando Marques de Paiva esclarece que o ped
do de adialaento formulado por sua Faculdade & por urna sessao e
rio
no por urna semanat pois deseja apresentar um substitutiVO e
teve tempo para distribuilo. O Conselheiro Rodolfo dos Santos
Mascaj2enhas diz estranhar que sejam trazidas a plen.rio manifeS
taç6es s6bre medidas j& aprovadas , O Conselheiro joao lves Mei-
ra declara quê o substitutivo, que apresentou & de car&ter pes--
que,
soai. A oongregaçao rio foi ouvida a respeito. Esclarece
quando esteve perante a Comisso Especial que elaborou o relat6-
rio, aventou a possibilidade de que sua congregaçao f8sse ouvida
A

e a Comissao opos-se a esse seu ponto_de-vista. Por esse motivo


- A

as emendas que apresentou s&o consequ6ncia de suas id&ias. Com a


palavra, o aonselheirO Eduardo Moacyr Krieger diz 'ue o problema
do adiamento deve ser analisado quando f&r discutido o Instituto
de Piedicina Veterin&ria e Zootecnia; nessa ocasiao, o Conselho
decidir& se aceita ou rio o pedido de adiamento, com o que o pl
nÁrio concorda. O Reitor diz que deve ser retomada, ento,a d±
CUSSaO do Instituto de ciancias M&dicas0 Do expediente distri-
bujão prviarnente, 'consta o parecer da comissao Especial, bem co
mo o substitutivo apresentado pelo Conselheiro joao Alves Meira,
nos seguintes trmos: "FACULDADE DE MEDICINA - N Dir»1-1 . so
Paulo, 20 de fevereiro de 1969.
Magnifico Reitor, De ac8rdo c=
a exposiçao e justificativa feitas, na sess&o plen&ria do Conse'
--3-

ilio Universitârio realizada a 11 do corrente, tenho a honra de,


com o presente, encaminhar a Vossa MagnifiCnCia a proposta apre
sentada para estruturaqao do Instituto de ciancias MdicaS. Esta
proposta subscrita tambn1 pelo Professor Doutor AnTÔNIO BARROS
DE UUIÔA CINTRA, DD0 representante da Faculdade de Medicina jun-
to ao Egrgio Conselho UniversitàriOc Na oportunidade, reitero
a Vossa,Magnificência os protestos de minha alta estima e consi-
ãeraçao. as) JOÃO ALVES MEIRA Diretor" - INSTIT1J?E.S"!Z
CLAJS IVffDICAS - 1 - DEPARTMJNT0 DE MEDICINA - compreendendo as
astroer
seguintes c&tedras ou disciplinas4 Propedautíca mdica. C -
terologia e gl&ndulas anexas Pneumologia (incluindo TiSiol0BR
da F.!I. e Doenças do T6rax da P%,HPS.P.). Hematologia e lHemotera-
unopato]0gi. Endocrinologia e Metabologia. Nefrologia m
pia. 4 i n
dica, Cardiologia (incluindo EletrocaTdi0grafia e ocrdiOgra
fia). Farmacoterapia ou Teraputica clínica0 .Laborat&riO clíni-
co: Bioquímica clínica. Microbiologia clínica. ppasitologia cli
A clínica. 33
nica. imunologia clínica. Radioisbt0P05 aplicados
docentes dos quais 12 com título igual ou superior a livre_d-OceB
te e mais elementos docentes da F0H.S.P0 e mais elementos do H004
2 - DEELRTAMENTO DE CIRURGIA - compreendendo as seguintes c.te-
dias ou disciplinas. Cirurgia dos 6rgaos tor.cico5. Cirurgia dos
Vasos perií6ricos e Simp&tico Cirurgia Pl.stica e das çueimadu
ras. Cirurgia das Glandulas End6criflaS. Cirurgia do Àparelho Di-
gestivo e Glandulas Anexas0 T6cnica Cir&rgica e Cirurgia :bcperi-
mental. Cirugia Infantil. Propedutica cirúrgica (incluindo En-
doscopia Peroral e outras endoscopias). Anestesiologia. 29 Do-
centes dos quqis 19 com titulo igual ou superior a livre_docente
e mais elementos docentes do I{.C. - 3 - DEPP3TAMENT0' DEOBSTETRÍ
CIA_EGI1\IECOLOGIA - compreendendo as seguintes ctedras ou disci
plinaS. Obstetrícia. Ginécología. Esterilidade. Fisiologia Obs-
tetrica. Curso de Obstetricia da Escola de Obstetricia. 10 do-
centes dos quais 8 com titulo igual ou superior a livre- docente
e mais.docentes do H.C. e mais 10 instrutores da Escola de Obste
14 - DEPARTAIVIENPO DE PEDIATRIA E PUERICULTURÀ - compre-
trícia.
endendo as seguintes c&tedras e disciplinas. Clínica Pedi&trica.
PuericultDva. eonatalogia. 6 docentes dos quais 2 com titulo i-
gual ou superior a livre_docente e mais elementos docentes do HC.
-coa
- DI 2MWNTO DE NETJR0LOGIA NEUROCI?URGIA
5
preendendo as seguintes catedras ou disciplinas. Clinica Neurola
gica (incluindo Neurologia Infantil). Clínica Psiqui&trica (in -
-4-

cluindo rsiquiatria Infantil)9 Medicina picossomática. Psicolo-


gia Mdica. Neurocirurgia Eletroencefalografia. 13 docentes dos
quais li com titulo igual ou superior a livre-docente e mais ele
mentos docentes do - ES - DEPARTAMENTO DE cnAIOLOGIA.±
oRnrnoLAnIwGoLoGIA - compreendendo as seguintes cátedras ou dis
ciplinas. Clínica Oftalmolôgica (incluindo Oftalmo-Pediatria) ri
ro-oftalmologia. Clínica Otorrinolaringológica. Oto-Neurofouia -
tria. Audiologia. 8 docentes dos quais 8 com titulo iguci ou su-
perior a livre-docente e mais elementos docentes do 11.0.
PjflA1qTODE ANATOMIA PATOLOGICA OU PATOLOGIA - cor:raendendo as
seguintes cátedras ou disciplinas Patologia Geral, L:c±omia Pa-
tol6gica.ÈsPeciale Fisiopatologia Neuropatologia. Pc.ologia Pe-
diátrica. 11 docentes dos quais 1 com titulo igual ou superior a
livre.rdocente e mais elementos docentes do H,C. e elementos do
s.v.o, (Serviço de Verificação de Óbitos) - 8 - DA2J'2© DE
TICINA IAL, IDICINA SOCIAL E DEO}TOLOSIL compreendendo as
seguintes cátedras ou disciplinas. Deontologia Médica. Medicina
Legal, 1edicina Social e do Trabalho. 5 docentes dos ci.uais 2 com
titulo igual ou superior a livre-docente. - 9 - DARTPJ2flO DE
MED ICINA TROPICAL E DERMATOLOIL- compreendendo as seguintes c&
tedras ou disciplinas. Geografia Médica e Patologia.Tr0PiCa]*4
Doenças Infecciosas - F.M. Doenças Parasitárias - P.M..DoençaS In
fecciosas.e Parasitárias - F.H0S.Pa Dermatologia - ES. ienereb-
logia - S)'.M. Leprologia. - F.MI li docentes dos quais 6 com títu
lo igual ou superior a livre-docente e mais elementos docentes da
F.U.S.P e mais elementos docentes do H.C. e I.M.T. - lO
TíiLrPiCC DE UROLOGIA - compreendendo as seguintesa cátedras oudis
ciplinas. Clínica Urolégica. Urologia feminina. Urologia Infan-
til. 4 docentes dos quais 2 com titulo igual ou superior a livre-
docente e mais elementos docentes do H.C. - 11 - DF?ARTAMEflO D:
ORTOPIAETRAWATOLIA - compreendendo as seguintes cátedras
ou disciplinas. Ortopedia. Traumatologia. Cirurgia da xio. Reabi
litaçao ortopédica. Fisioterapia 5 docentes dos quais 3
com ti-
tuloigual ou superior a livre-docente e mais elementos docentes
ppEVEwTrr - compreenden
do H.C. - 12 - DÂRTATO DE MEDI(:LIZL
do as seguintes cátedras ou disciplinas0 Medicina Preventiva Cli
nica, Ecologia Médica0 Medicina Ocupacional. Medicina Familiar e
docentes dos quais 2 com titulo igual ou supe
Genética Ivédica. 3
RADIOL4 - compre
nor a livre-docente. - 13 - DEPARTAMENTO DE
endendo as seguintes cátedras ou disciplinas. Radiodiagn6stico -
compreendendo: Anatomia e Fisiologia Radiológicas. Radiologia do
Aparelho Digestivo. Radiologia do Áparelho RespiratriO, coraçao
e vasos. Radiologia do Lparalho Urin&rio Radiolc:f a dos os -
sos, articuiaços e partes moles. Radiologia das doenças ge-.
nticas e metab6licas. órgãos dos sentidos. Radiologia Pedi&-
trica. Neuroradiologia. Radioterapia (Roentgenterapia). 4 do
centes dos quais 1 com título igual ou superior a livre-docen
te e mais elementos docentes do H.C,". Com a palavra o Conse-
lheiro Paulo Carvalho Ferreira diz que tem objeç6es a fazer
quanto à inclusão, tanto no projeto da Comisso como no subs-
titutivo apresentado pelo Conselheiro João Alves Meira, de dis
ciplinas que, pelo que foi informado, não constam do atual
currículo da Faculdade de Medicina; como o trabalho do Conse-
lho Universitário é apenas de distribuição das disciplinas já
existentes, sugere a eliminação dessas disciplinas, que não
constam do atual currículo. Mais tarde, poderiam ser criadas
por proposta do Instituto de Ciências Médicas, O Reitor lem-
bra que essas disciplinas são apenas informaç6es dos v&rios
setores; não foi proposta sua criação. O Conselheiro jos6 Fer
reira Fernandes manifesta-se de ac8rdo com o Conselheiro Pau-
lo Carvalho Ferreira. O Conselheiro Orlando Marques de Paiva
indaga se o Conselho Universit&rio, em algum momento, estabe-
leceu "que nos ativessemos às Cadeiras eDisciplinas que já
figuravam nos currículos das Faculdades". Não vê raz&o para
essa objeção. Reestruturação significa acrescentar ou excluir0
O Reitor esclarece que o que se pretende com asse rol de seto
res das varias Escolas é apenas uma forma de definir o conjun
to dos recursos de pessoal t&cnico existente nos v&rios sõto-
res. O Departamento ser& uma unidade. Existe recurso em todos
os setores que foram designados aqui 0 Não precisarao persis -
tir como tais. Com a palavra o Conselheiro João Alves Meira
defende e justifica amplamenta o seu substitutivo, esclarecen
do que as disciplinas f8ram incluídas por constarem do relat6
rio da Comissão Especial. A Faculdadd ngo pede a criação de
disciplinas; apenas indicou como deve ficar cada Departamen -
to. Esclarece que procurou reduzir o n&nero de Departamentos
para que tudo ficasse mais condizente com. a reestruturação a-
tual, dando explicaç6es pormenorizadas s6bre cada um. Fala sB
bre o pessoal docente que esta assinalado no relat6rio, do
qual consta, apenas, a parte da Faculdade de Medicina; n&le
não foi incluído o pessoal docente que esta no Hospital das
Clínicas; asse pessoal não pode ficar à margem porque presta
um grande serviço. É um privilgio que a Faculdade tem de con
tar com asse pessoal, pago pelo Hospital das Clínicas, e que,
ao lado da parte mdica pr6priamente dita, colabora nos cur-
.11 6 -

sos. o Conselheiro João Alves Meira, durante SOU pronunciarnen


to, foi aparteado pelos Conselheiros jos6 Ferreira Fernandes,
Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Perna de Carvalho Lima, EurÍpe
des Malavolta, al&ni de outros, tendo o Conselheiro joão Álves
Meira respondido a cada intervenção0 Á Conselheira Elza Salva
tori Berqu6 pergunta: no caso da mudança futura da Faculdade
de Medicina para o campus t ' e o Hospital das Clínicas permane
' t

cendo onde está, todo gsse pessoal que está sendo rotulado co
mc pessoal docente se deslocaria ? O OonselheiroJoão Alves
Meira esclarece que &sse é problema para o futuro9 Quando f3r
construído outro Hospital, terá de ser ampliado o número de
m&icos, os quais tamb&a colaborarão no ensino. Ãps outras
naanifestaç5es o Conselheiro Luiz Ferreft'a Martins diz que, co-
mo todos podem verificar, as opini6es do plenário são as mais
díspares. Assim, levanta questão de ordem, tendo era vista que
o assunto já foi amplamente discutido na ultima Sessão, e a-
presenta duas alternativas: ou discutir-se Departamento por
Departamento, de forta objetiva, votando-os em face das emen-
das que f3rem apresentadas, ou, então, dado o grande niffimerode
mdicos que há no plenário, constituir-se uma Comissão de M-
dicos para estudar o assunto e apresentar uma proposta 0 O Rei
ter diz que não se justifica a constituição de una Comissão de
Mdicos; entretanto, atendendo à questão de ordem, transfor -
ma-a em aplo aos mdicos para que d8em sua manifestação sB-
bre a forma de emendas0 Com a palavra,p Conselheiro Adolpho Ri
beiro Netto diz que, para salvaguardar o princípio de desti -
nar e compôr, em departamentos, as disciplinas que, de fato 9
existem nos currículos das atuais Escolas, prop6e a supressão
do que figura como conteildo do Laborat6rio Clínico, constante
do Departamento n. 1, e da disciplina de Neonatalogia, que fi
gurano Departamento de n 4 0 Alm disso, acrescenta que dese
já fazer algumas ponderaç3es relativamente aos aspectos le-
gais ou requisites mínimos para a composição de Departamento0
Cõm relação à participaao de elementos do Hospital das Clíni
ens na composição da massa crítica de departamentos, isto po-
de ser verdadeiro para vrios aqui propostos 0 Entretafl.tD, o
mesmo não ocorre em relação ao Departamento n. 12, ou seja,no
Departamento de Medicina Preventiva, que tem, apenas 3 docen-
tes; na realidade, rna c.tedra que se transforma em Departa
mente, sem os re'quisitos mínimos aprovados pelo Conselho Uni-
versitário. flz parte da Comissão que estabeleceu esses prin-
cípios. No caso de um grupo de mat6rias que não pudesse satis
fazer os requisites mínimos, poderia, em caráter transit6rio,
-

ficar englobado com outras matèrias afins, num :oao Departanen


te, at6 que se justificassem a sua sepa::açao em outro Departa -
mento0 Nesta ordem de idéias, e seguindo aquilo que orientava
o estabelecimento dos requisitos mínimos para formar um Departa
mento apresenta proposta adicional no sentido de "reunir em De
partanento único as disciplinas que figuram no Departamento n.
12 (Medicina Preventiva) e as que comp6em o Departamento de n,
9 ou, alternativamente, o de n 8 Medicina Legal. Essa asso -
ciaçao com um ou outro dos Departamentos mencionados nao parece
esdrGxula e poderia satisfazer os requisitos mínimos aprovados
pelo Conselho Universit.rio. 5g 0 essas as consideraç6es que con
verte em proposta encaminhada à Mesa. Com a palavra, o Conselhei
ro Wanderley Nogueira da Silva diz que procedeu A analise do
substitutivo apresentado pelo Conselheio Jogo Alves Meira e en
caminha à Mesa proposta substitutiva, da qual consta, inclusive,
a exclusão do Curso de Obstetrícia, da Faculdade de Medicina
que passaria para o Instituto de Enfermagem. A Conselheira Ma-
ria Rosa 5ousa Pinheiro congratula-se cora o Conselheiro Wander-
ley Nogueira da Slva, acrescentando que a obsttra é una enfer
meira, Ap6s outras manifestaç6es sGbre disciplinas novas, o Rei
tor determina a leitura das emendas apresentadas para, depois
Ser votado o substitutivo do Conselheiro Jogo Alves Meira, glo-
balmente; a final, serão discutidas e votadas as emendas0 Ernen-
das : do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto: "Para salvaguardar
o princípio de destinar e comp8r em departamentos as discipli -
nas que de fato existem nos currículos das atuais Escolas, pro-
ponho: a supressão do que figura como conte&do do LaboratSrlc
Clínico, constante do Departamento 1, edadisciplina de Neona-
talogia que figura no Departamento de n 0 k. Reunir em Departa -
mento único as disciplinas que figuram no Departamento de n. 12
(Medicina preventiva) e as que compom o Departamento de n0 9
ou, alternativamente, o de n. 8". Do CozTselheiro Wanderley No-
gueira da Silva: "INSTITUTO DE CIÊNCIAS MfrICAS. 1 - Departamen-
to de Medicina. Excluir: Farmacoterapia ou Teraputica Cl{nica
Laborat6rio Clínico. II - Departamento de Cirurgia. Incluir: U-
rologia0 III - Excluir o curso de Obstetrícia, que passar& ao
Instituto de Enfermagem. VII - Departamento de Patologia. Ex -
cluir, VIII - Departamento de Medicina Legal. Excluir. Passa pa
ra o Departamento de Medicina Forense da Faculdade de Direito e
Medicina Social passar& ao Instituto de Sade da Comunidade. 1-
Departamento de Urologia. Excluir. flhl - Departamento de Radio-
ioga. Excluir0 Criar o seguinte departamento: 1 - Departa -
nento de Anatomia, Pato16gicã, Laborat6rio Clínico e Radiologa
-8-
clínica, que inciuird l Laborat6rio clÍnico 'c ost. no De-
partamento de Medicina, 2 O Departamento de Patologia. 3 O
Departamento de Radiologia 7 Dos Conselheiros Andr Ricc1a:d:.
0

Cruz e Jorge Arinbrust de Lima Figueiredo. 11 1) Extinguir o De-


partamento de Urologia incluindo as disoiplinas que o comp5em
no Departamento de Cirurgia. 2) Fus&o dos Departamentos de Me-
dicina Legal e Medicina Preventiva0 3) Suprimir a expressao -
tIGntjca Mdica" do Departamento de Medicina Preventiva", Dos
Conselheiros Maria Rosa Sousa Pinheiro e Jorge Arubrust de Li-
ma Figueiredo "Excluir do Departamento de Obstetrícia e Gino
cologia o Curso de Obstetrícia"., O Reito, sem prejuízo das
emendaã apresentadas, coloca em votaçao global o substitutivo
do Conselheiro Jogo Alves Meira,, Aprovado unniraemente0 A Con-
selheira Maria Rosa Sousa Pinheiro pede prioridade para sua
emenda. A Conselheira Elza Salvatori Berqu6 pergunta como fica
rã a Escola de Obstetrícia; deixara de existir ? O Conselhei-
ro Antonio Barros de Ulhta Cintra manifesta-se contra essa e-
menda. Os argumentos expendidos pelo Conselheiro joao Alves Moi
ra mostram que há um curso ja formados Tem tradiço A ativida
de profissional da obstetrícia deve viver a sombra de una Esco
la de Medicina e nao de &fermagem O assessoramento e•á vivan
eia numa Escola de Medicina sao primordiais para a bôa forma-
ço de uma obstetriz, O Curso de Obstetrícia no deve nunca
passar para uma Escola de Enfermagem apenas pelas afinidades
Conclui, manifestando-se pela manutenço do curso de Obstetrí-
cia a Faculdade de Medicina O Conselheiro Jogo Alvos Meira
da erplicaçBes s6bre as disciplinas do curso defendendo a per
a

man&ncia do mesmo no Departamento dé Obstetrícia e Ginecologia:


O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger estranha que o Conselho
teja discutindo cursos0 A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro diz que asse e um curso de Enfermagem0 A Conselheira Elza
Salvatori Berqu6, reapreciando o assunto, diz que a Escola de
Obstetrícia no est& em discussgo no momento; é. um 6rgo ane-
xo a um Departamento da Faculdade de Medicina e os Srgãos ane-
xos ainda no esto sendo estudados0 O Conselheiro Jorge Arm -
brust de Lima Figueiredo prop6e que s6 se volte a discutir o
problema posteriormente ) quando f6r discutida a Escola de Obs-
tetrícia, O Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Lima diz que
a Escola de Obstetrícia, como tal j& desapareceu. O que vai
existir será um curso de Obstetrícia, cuja distribuiçao, entre
os vários Institutos, no foi decidida, Nao cabe discussâo no
momento0 Findos os debates, o Reitor coloca em votaç&o a emen-
da da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, sem prejuízo da
futura discussao s8bre a exata iocaiizaçao do Curso. Aprovada5
Em votaço a proposta substitutiva do Conselheiro Wanderley No
guelra da Silva, o Conselho jrova o seguintes iten5 excluir.
1. - Departamento de Urologia; incluir - Urologia no II - De -.
partamento de Cirurgia. Rejeitados os seguintes ítens: excluir
- 1) do 1 - Departamento de Medicina - Farmacoterapia ou Tera-
p&utica Clínica. LaboratcSrio Clinico 2) o VII - Departamento
de Patologia; o XIII - Departamento de Radiologia. 3) Criaço
do Departamento de Anatomia patol6gica, Laborat6rio Clínico e
Radiologia Clínica, que incluir&: 1. LaboratriO Clínico que
est& no Departamento de Medicina0 2..0 Departamento de Patolo-
gia. 3, O Departamento de Radiologia, O Conselheiro Wanderley
Nogueira da Silva, autor da proposta, pede a retirada dbs se -
guintes itens: 1) de excluso do VIII - Departamento de Medici
na Legal,. Quj&.E disciplinas deveriam compor o Departamento de
Medicina Forense da Faculdade de Direito; 2) passagem de Medi-
ema Social para o Instituto de Saúde da Comunidade, tendp a
Mesa acolhido o pedido de retirada. A emenda relacionada aoøur
so de Obstetrícia ficou prejudicada0 Com a palavra, o Consefliei
ro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que faz sua a parte da
emenda que prop6e a passagem de Medicina Social para o Institu
to de Sade da Cou.nidade. Em votação, aprovada por 14 votos
contra 13. Em votaçao a emenda dos Conselheiros André Ricciar-
di Cruz e Jorge Ârmbrust de Lima Figueiredo, o Reitor estlare-
ce que a 12 parte da mesma que diz "Extinguir o Departamento de
Urologia, incluindo as disciplinas que o corape no Departamen
to de Cirurgia", coincidente com proposta do Conselheiro Wan
derley Nogueira da Silva, j& aprovada un5nicenente. A fl parte
que 11p5g0 dos Departamentos de Medicina Legal e Medicina
Preventiva", e colocada em ãiscussao, tendo o Conselheiro Adol
pho Ribeiro Netto pedido prioridade para sua proposta que da
una sequência preferencial para reunião de Medicina Preventiva
com o Departamento n. 9. Com a palavra, o Cohselheiro Andr RIe
ciardi Cruz defende amplamente sua emenda, que £ de fusao dos
dois Departamentos, tendo o Conselheiro Wanderle Nogueira da
Silva acrescentado que no vê sentido na proposta do Conselhei
ro Adolpho Ribeiro Nettb. O Conselheiro Jogo Alves Meira decla
ra-se favor&vel à proposta do Conselheiro Adolpho Ribeiro Net-
to. As disciplinas de Medicina Preventiva ficariam no Departa-
mento de Medicina Tropical at que possam formar um .departamen
to & parte. Corno Conselheiro 9 o Reitor diz que deseja defen -
der um ponto-de-vista: a perman5ncia da Medicina Preventiva co
no Departamento. É um Departamento que tem t6das as raz5es pa-
lo -.
um De±;C1OZitO quo
ra cescer rapidamente e 7 al6m disso,
funciona em conjunto com todos os outros setoresu'c1icoS e de
ensin0 Assim, a sua permanancia se justifica, mesmo que os
requisitas mínimOS a respeito da nassa critica pareçam, ainda
o OitOr colooa eu votaçdo
insuuicientes Finda a
a emenda do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto na sua 2 paz -
te: "fusao da Medicina preventiva com Medicina Tropical e Dor
natologia" rejeitada por 25 votos contra 2; t:fusao com o Do
partanento de Medicina Legal e Deontologia - rejeitada por
18 votos contra 9, prejudicada a segunda parte da emenda dos
Conselheiros André Ricciardi Oras e Jorge Arnhrust de Lima Fi
gueiredo. Em votação a terceira pai'te da emenda dos mesns Cori
selheiros: "suprinir a expressao Gen6tica.MàdiCe. ao Departa -
mente de Medicina preventiva", & aprovada3 Em votaç.O a lpr
te da emenda do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto, ou sej,a
que figura no Der-
a supressao da disciplina de 11 Neonatalogia 11
partanento de n0 4, aprovada por 26 votos contra un Ainda nos
sa primeira parte, com refernoia ao Laborat6rio clÍnico, du-
rante a exposiçâo do Conselheiro joao Alves Meira, ficou dcci
dida a excluso das disciplinas que figuram como conteMo do
mesmo, Reãaçâo final : "INSTITUTO DE CIÉNCI.11 ,IÉpJ2 3 .
DE-
PARTAMENTO DE MEDICINA - Ser& integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: Propedôutica Md±ca
asroefltero1Ogia e Glândulas Anexas0 Pneunologia (incluindo
Tisiologia da FM e Doenças do T6rax da FHSP). Hematologia e
Henoterapia0 inunopatologia dorino1ogia e Metabo1o9ia No
frologia Mdica0 Cardiologia (incluindQ etocq.rdiograf ia e
j,aboator10 Clinico
vetocardiografia)o Farmacoterapia ou Terapeutica ClinicajE-
PARTM,IEITO DE CIRURGIA - Ser- integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades Cirurgia dos 6rg&isT
r&cicos. Cirurgia dos Vasos Perifiricos e Simp&ticO, Cirurgia
pUstica e das Queimaduras. Cirurgia das Glandulas EndcrinaS;
Cirurgia do Aparelho Digestivo e.Glândulas Anexas., Tcnica Ci
r.rgica e Cirurgia Eerinental Cirurgia Infantil Propedu
tica cirCirgica (incluindo Eidoscopia Peroral e outras Endosc9
pias), Anestesiologia. Clínica Tjrol&gica0 Urologia Feminina
Urologia Infantil. DEPARTM/IENTO DEEPRÍCIALQOLOGIA .
Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes a-
tuais unidades: Obstetrícia0 Ginecologia Esterilidade Fisio
logia Õbst6trica. DEPARTAMENTO DE PIATRIÂ E PUERICJJIJLJM -,
Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das.seguifltes a--
tuais unidades: Clínica Pedi.trica, puericulturar. ARTil'
TO DE IJETJROLOGIA, ITEIJROCIRURGIA E pSIQUIATRI4 - Ser& integra-
a.-

do pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais. unidades


Clínica Neurol6gica (incluindo Neurologia Infantil). Clínica Pai
quiátrica (incluindo Psiquiatria Infantil). Medicina Psicossomá-
tica. Psicologia Médica. Neurocirurgia. DEPARTAMENTO DE OFTAL-
MOLOGIA E OTORRL'TOLUUI'TGOLOGIA - Será integrado pelo pessoal e
los recursos das seguintes atuais unidades: Clinïca Oftalmol6gi-
ca (incluindo Oftalmo-Pediatria). Neuro-Oftalmologia. Clínica 0-
torrinolaringol6gica. Oto-Neurofoniatria. Audiologia. DEPARTA-
MENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA - Será integrado pelo pessoal e pe-
los recursos das seguintes atuais unidades:. Pâtologia Geral. Ana-
tomia Patol6gica Especial. Fisiopaologia. Neuropatologia. Patolo
gia Pediátrica.. DEPARTAIVNTO DE MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA - Se
rá integrado pelo pessoal e.pelcs recursos das seguintes atuais
nidades: Deontologia M6dica 9 Medicina Legal. DEPARTAMENTO DE ME-
DICINA TROPICAL E DERMAfPOLOGIA - Será integrado pelo pessoal e pe
los recursos das seguintes atuais unidades: Geografia M6dica e Pa
tologia Tropical -- F1v1 0 Doençé.s Infecciosas - FM. Doenças Parasitá
rias - FM. Doenças Infecõioaas e Parasitárias - FHSP. Dermatolo-
gia - FM. Võnereolõgia - FM. Leprologia - FM. DEPARTAtTTO DE OR-
TOPEDIA E TBAUMkTOLOG-IA- Será Sntegrado pelo pessoal e pelos re
cursos das seguintes atuais unidadess Ortopedia. Traumatologia.Ci
rurgia da Mao. Reabilitação Ortopédica. Fisioterapia. DEPARTAI-
TO DE MEDICINA PREVENTIVA - Será integrado pelo pessoal e pelos re
cursos das seguintes atuais unidides: Medicina Preventiva Clínica.
Ecologia Médica. Medicina Ocupacional. Medicina Familiar. DEPAR-
TAMENTO DE RA.DIOLOGIA .- Será integrado pelo pessoal e pelos recur
sos das seguintes atuais unidades: Radiodiagn6stico - compreenden
do: Anatomia e Fisiologia RadioL5gicas. Radiologia d.o.Aparelho Di
gestivo. Radiologia do Aparelho Respirat6rio, coraçao e Vasos. Ra
d.iologia do Aparelho Urinário. Radiologia dos Ossos, Articulaç6es
e Partes Moles. Radiologia dé Doenças Genéticas e Metab6licas.(Sr
gãos dos Sentidos. Radiologia Pediátrica. Neuroradiologia. Radio-
terapia (Roentgenterapia).Nota da Secretaria GeralDo Departamen-
to de Neurologia,Neurocirurgia e Psiquiatria,segundo ficou claro
dos debates,foi suprimida a Eletroencefalografia - por constituir
um serviço do referido Departamento. Entra em discussão o "INSTI-
TUTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: 1) DEPARTAMENTO DE FARMÁCIk,com-
preendendo as seguintes cátedras ou disciplinas:Farmaco-
tcnica.Quim.ica Parmacutica. Cosmetologià. Análise de Medicamen-
tos. Tecnologia Farmacêutica. Quimioterapia Experimêntal.Far
macogntSsia.Hist6ria de Farmácia e de Bioquímica. 15.docentes seu-.
do 3 com titulo igual ou maior do que lïvre-docente. 2)DEPARTÂMEN-
TO DE QUÍMICA APLICADA, compreendendo as seguintes cátedras ou
disciplinas: Tecnologia Geral e Química Farmacktica. Tecnologia
das Fermentaç6es. Tecnologia dos.Alimentos ( de origem ve
getal ) da P I F.B. e da F.H..S.PI. Química Bromatol6gi-
1

ca 0 Bromatologia da ? O FDB F MV eFJIGSOFO r1aioquim ica


10 docentes sendo 3 com ttu10 igual ou naior do c'ue livre
docente, 3) DEPARPANTO_DE AITÃLISEB CLtNICASE TOXICOLÓGIOAS,
conareendendo as seguintes ctedras ou discipinaSt Pprasito-
e e BioouiIn,caflalflca'
logia O1inica Microbiologia Clinica0 Hematõlogla unnicaj To
flcologia da FePoB: e Fc.MaV Laborat6rio quinico de higiene
do trabalho da FHSPO 12 docentes sendo 3 com título igual ou
maior do que livre-docente 7 Com a palavra, o Conselheiro Pau
lo Carvalho Ferreira justifica a criaço dos três Departamen-
tos constantes da prõposta, acrescentando que a Faculdade de
Farm&cia e Bioquímica, atualmente, 6 constituÍda por quaro
partamentos Informa ainda que o Prof, Paschoal Ernesto Anri
co Senise nao concorda com o nome do Departamento de QuÍmica
Aplicada propondo para o mesmo o nome de Departamento de Teo
nologia Químico-Farmacêutico e Bromatologia. Com a palavra, o
Conselhêiro Adolpho Ribeiro Netto lembra que, no Departamento
2., a disciplina de Tecnologia Geral foi remetida para o Insti
tuto de Ciências da Enganharia devendo.ser suprimida ade Quí
nica Farmacêutica do mesmo Departameflto O Conselheiro Paulo
Carvalho Ferreira sugere, entao que a disciplina passe a cha
mar-se Tecnologia Químico-Farmacêutica, o que, seu dúvida, en
contra correspondência com a realidade0 O Conselheiro Adolpho
Ribeiro Netto, ainda com a palavra, diz que o LaborgtSrio quí
mico de higiene do trabalho da Faculdade de Higiene e Saúde
Pública deve caber ao Departarento de Saneanento do Instituto
de Saúde da Comunidade, e nesse sentido faz proposta. O Rei -.
tor coloca em votaço a proposta da Comissào, sem prejuÍzo de
emendas Aprovada. unâninemente0 Rei votaqâo a emenda referen
te ao.título do Departamento 2,- 6 a mesma aprovada unnime -'
mente, Em votação as demais emendas dos Conselheiros Paulo Ca
valho Ferreira e Adolpho Ribeiro Netto, sao aprovadas unanime
mente. Redacj2 final "INSTITUTODECiÊNCS FARMACÊTJTICA
DARTAKENT0DE FARMÁCIA -. Ser& integrado pelo pessoal e pe-
los recursos das seguintes atuais unidades: Farnacotcnica
Química Farmacêutica4 Gosnetologia An&lise de Medicanentos
Tecnologia Farmacêutica, Quimioterapia Experimental0 Parnacog
nosia, Historia de Farmácia e de Bioqu1nica0
TECNOL0GIjj4ICO-FItRMACÊTJTICAE_BROMATOLOGIÃ - Sorá integra
do pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unida
des:Tecnologia QuínicoFarnacêuticao Tecnologia das Fermenta
ç6es. Tecnologia dos Alimentos (de origén vegetal) da FFB e
da FHSP0 Química Bromatol6gica0 Brocatologia da FFB, FMV e
FHSP. Radioquímica. DEPARTAMENTO DE ANÁLIS OItNICAS E TOXI-
-13-

COLÔGICAS -
Ser& integrado pelo pessoal e pelos recursos das
seguintes atuais unidades: Parasitologia Ciinica.:IicrObi2
gia Clínica0 Hematologia Cllnica6 Bioquímica Clínica. ToXiCO
logia da FFB e FMV"C Em ãiscussao o "INSTITTJTOJ92I2. -
1) Departamento de Estomatologia e Feriodofltia COIIi?
GIA -

preendendo as seguintes c&tedras ou disciplinaS Semiologia


Radiologia0 TeraputiCa0 Serviços de Triagem e de Emergncia.
21 docentes, sendo 1 com título igual ou maior ao de livre--
._docente.2)DepartamefltO de Dentística,Comprendendo as seguin
tes c&tedras ou disciplinas: Desetho e Escultura Dental.Den-
t ~ stica OperatGria. Dentistica Restauradora0 Endodcntia0 28
docentes, sendo 3 com titulo maior ou igual ao de livre- do-
cente. 3) Departamento de Pr&bese ede
002, compreandendo as seguintes c.tedras oudiscipliflaSPr.
tese Dental. prótese Fixa0 pr6tese Removível. Materiais Metã
licos, Materiais nao Met&iicosa 32 docentes 9 sendo 6 com ti
tulo igual ou maior do que livre-docente. 4) DeartSentQ
Ortodontia, Odontopediatria, Odontolog.a Legal e Ética Prol' is
sional, compreendendo as seguintes c&tedras ou disciplinas
Ortodontia Preventiva. Ortodontia Conetiva0 Clínica Odonto
pedtttri-Ca. Odontologia Legal0 Legislaç5-o e Ética Frofissio-
nais. 22 docentes, sendo 4 com título igual ou superior ao
de livre-docente. 5) Departamento de Ciruria rgatologia
e )?atologia, compreendendo as seguintes c&tedras ou discipli-
nas: Tcnica cir6rgica. cirurgia Bual Traumatologia Maxilo
-Facial. Prótese Maxilo-FaCialo Anestesiologia. 36 docente;
sendo 6 com titulo igual ou maior do que livre-docente, Al-
ternativa -
A comissao opina favor.ve1mente a reuni5-o das
num Gpico Departamelito,qie
Patologias de tMas as Faculdades,
viria integrar o Instituto de Biociancias»' Com a palavra, o
Conselheiro Antonio Adamastor corraa diz que, em grande parte.
concorda com a proposta da comiss5-o que, ali&s,se houve mui-
to bem. Entretanto, deseja apresentar emenda,que encami-th a
à Mesa, justificando-a, amplamente nos 3L2rtea t6rmos:"l
O Departamento 1 chamar-Se-4: patoiogia v EstoCatolorpia e Pe-
riodontia. Acrescentar na lista de c&tedras ou disciplinas
Patologia. 2. O Departamento 3 chamar-Se--&: Pr6teseDa lis
.ta de disciplinas retirar-se-à Materiais Met&licoS e Mate--
riais nao Metaicos, 3. O Departamento 4 chamar_Se_&:0rie
• 4i O De-
taçao profissional ? Ortodontia e Odontcpediatriae
partamento 5 chamar-Se-&: Cirurgia e TraumatolOgia 5aHave
- 14 -

rã um Departamento n2 6 que se chamará: Materiais OjontoiSgi-


aos com duas disciplinas: Materiais Metálicos e Materiais não
Metálicos. ApGs as intervençEes dos Conselheiros Ludo Pan-
na de Carvalho Lima, Adolpho Ribeiro Netto e Luiz FerreiraMa
tins, o Reitor coloca em votação a proposta da Comissão, sen
prejuízo de emendas, sendo a mesma im&niuiemente aprovadas Em
votação a emenda do Conselheiro Antonio Adamast.or Corraa, 6 a
mesma aprovada. Redação final: 'tFACULDADE DE OIDONY? .QLOGLI. -
Instituto de Odontolo@a - DEPARTAITO DE PÃTOLOGL, ESTOMA-
¶OIOGfl E PIODONTIA. - Será integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: Semiologia. Radiolo-
gia, Teraputica. Serviços de Triagem e de Emerg&ncia. Fatolo
Gia, DEPARTAMENTO DE DENTÍSTICA - Será integrado pelo pessl
e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Desenho e
Escultura Dental. Dentistica OperatSria. Dentística Restaur
dora. Endodontia.. DEPARTAMENTO DE PRÓTESE - Será integradop.
lo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades:Prk
tese Dente • pr6tese Fixa0 Pr6tese Removível. DEPLPLTAJVjT
DE ORIENTAÇÂO PROFISSIONAL, ORTODONTIA E ODONTOPEDIkTRIA-Será
integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais
unidades; Ortodontia Preventiva. Ortodontia Corrotiva. Clíni
ca Odontopediátrica. Odontologia Legal. Legislação e li'tica
Prof±ssionais. DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E TRAUMfTOLOGIA -Se•-
rá integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes a-
tuais unidades: T6cnica Cirúrgica. Cirurgia Bucal. Traumato-
logia Maxilo-Facial. Pr6tese Maxilo-Facial. Anesteziologia.
DEPARTAMENTO DE MATflIS ODONTOLÓGICOS - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Mate-
riais Metálicos. Materiais não Metálicos." Ao entrar em
discussão o Instituto de Medicina Veterinária e Zootecnia, o
Conselheiro Orlando Marques de Paiva prop3e adianiento, em ca-
ráter excepcional, por uma Sessão, sendo a proposta aprovada.
Antes de interromper a Sessão para o alm8ço - As 12 horas -
o Reitor, atendendo As ponderaç6es de vários Conselheiros, no
sentido da impossibilidade de comparecimento A Sessão de 2.
feira, dia 3, tendo em vista o inicio das aulas, coloca em v
tação proposta para que a referida Sessão não se realize,sen-
do a mesma aprovada; no mesmo sentido coloca em votação pro-
posta do Conselheiro Antonio Adamastor Oorra para que, na
pr6ximasemana, s6 se realize sessão na 3. feira, dia 4, A-
provada. A Sessão & interrompida para o alm8ço. • Âs 14 horas,
reaberta a Sesdo, sob a presidncia do Magnífico Vice-Rei -
tor, em exercício, Prof. Dr. H6lio Lourenço de Oliveira,e com
15 -

a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Ca.r;ido Fadi-


gas Fontes Torres, Telemaco de Jtcedo Vau Langendoilck, õoao Ai
Cor-
ves Meira, Euripedes Sim5es de Paula, Antohio Adamastor
raa, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Penna de Carvalho Lima, Or
latido Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Mala-
volta, Admar Cervellini Rodolfo dos Santos MascareXIhasq Elza
Salvatori Berqu6, Jose Francisco de Camargo, Ariosto IvIila, Jon
Andoni Vergareche Maitrejean, Jacob Renato Woiski, Andr Ric-
ciardi Cruz, Rubens Lima Pereira,fichille Bassi, Paulo de Tol
do Li.rtigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Luiz Ferreira i.iartins,
Jos& Ferreira Fernandes 0 Eduardo Moacyr Krieger, í3idney Au
usto Câmara, Jos& Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho,
José Luiz da Cruz Passes, Wanderley Nogueira da Silva e Pedro
Wongtschowski, presente, tambm, o Dr. • Jos Geraiclo Soares de
Melio, Secretário Geral Havendo número legal, o Reitor de-
clara abertos os trabalhos, colocando em discuss5-0 o 2,f3fl.Ti
P0 DE SAlTE DA COMUNIDADE : «DEPARTAMnITO DE PRÁTIQL DE SAÚDE
PÚBLICA - Compreendendo as seguintes cátedras ou disciplinas
Ctedra de Administração Sanitária (exceto Economia Aplicada
Setor de Política Aplicada e Disciplina Subordinada de Elemen-
tos de Administração Geral e Pública). Cátedra de Administração
Hospitalar (exceto Disciplina Subordinada de Contabilidade A-
plicada). Cátedra de Odontologia Sanitária. Cátedra de Mater-
nologia (exceto Disciplina Aut3noma de Gen4tica Aplicada). Cá-
tedra de Higiene da Crianças Disciplina Aut8noma de Educaçao
Sanit&ria Disciplina Aut6noma de Enfermageia de Saúde 1-lública3
Disciplina Aut6noma de Saúde Pública Veterin&ria (Aspectos Ad-
jn istrativos).Higiene e Saúde Pública - FF8. Administração
Sanitria - EE. Educação Sanitária - EE0 Administração Hospi-
talar - EE. Higiene - EP. Enfermagem de Saúde Pública - EE. -
33 docentes, sendo 8 con título igual ou a maior do que livre-
-docente. DEPARTALENTO DE EPIDEMIOLOGIk - ompreondendo as
seguintes cátedras ou disciplinas: Cátedra de Epidetalologia.
Disciplina Integrante de Endemias parasitórias (transií'eridada
C6.tedra de Parasitologia e Higiene Rural). Cátedra de Tisiol2
gia, exceto Disciplina Subo±'dinada de Doenças do T8rax (Aspec-
tos epidemiol6gicos). Disciplina Ãut8noma de Leprologia ( as-
pectos epidemiol6gicOs)o Odontologia Preventiva e Saúde Públi
ca - P0. Epidemiologia - EE. 8 docentes, sendo 4 coa titu,O
igual ou maior do que livre-docente. DEPARTAMT0 DE SAI9EAIVIEN-
TO - compreendendo as seguintes cátedras ou disciplinas: Bac
teriologia Sa.nitária. Higiene doTrabalho (exceto Disciplina -
5.4. -Radiaç6es lonizantes - DA). Hidrobiologia. Saneamento do
- 16

Me io.*Abastecimento de Águas e Sistemas de Esgotoo 1nica Sa-


nitária. *Tratamento de Águas de Abastecimento e Residu&rias.Ie
dicina do Trabalho - FM. Saneamento - EE Higiene Ocupacional -
.,Saneamento - PAU, LaboratôriO Químico de Higiene cio Traba-
lho. 21 docentes, sendo 7 com t{tulo igual ou maior do que li-
vre-docente, *Nota - Vide alternatVa Politécnica. 2EFL.RTt1
TO DE NUTRIÇÂO - compreendendo as seguintes cátedras ou disci -
pUnas: Nutrição em Saúde Pública. Higiene dos Alimentos. Nutri
ç5.o Normal da SP e da EL Bioquimicar Dietética e Dietotera-
pia da FHSP e Di!toteraPia da EL 10 docentes, sendo 4 com tít
lo igual ou maior do que livre-.docente Com a palavra, o Con-
selheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que lhe cabe apre
sentar algumas emendas e discuti--]-aS. Todavia, antes de encami
sua leitura, solicitando sua in-
rila&-las À Mesa, vai proceder À
ciusg.o em Ata, na íntegra O documento lido 6 do seguinte teor:
tuDertamento de saneamento da Faculdade de Higiene - Situação
das Cátedras - O 3 - Abastecimento de Águas e Sistemas de Es32
tos e O 9.- Tratamento de Águas e Abastecimento de Águas e Re-
siduárias. l.A Saúde e o Meio - A saúde integral, física e
mental, está intimamente ligada aos meios físico, biolóGico e
social. A água do abastecimento tem 9 como alimento essencial
3. vida, conex6es intimas com o meio físico - de onde ela pro-
vem - como o meio biológico - ação de microorganislflos - e o
meio social - uso pelos individuos que integram as comunidades.
2. import&ncia de água do abastecimento para a saúde - A decl
raço dos P'esidentes da América, firmada por 19 Chefes de Es-
tado das Am6ricas, em Punta del Leste 9 Uruguai, a 14 &e abril
de 1967, dá entre as metas priorit&rias para a América Latina,
a melhoria e extensão dos sistemas de abastecimento de água.
A vida média, ao nascer é, na América Latina, bastante baixa
em comparação com países tecno16gicamente avançados. A eleva-
da mortalidade infantil (6394 Mesoamérica e 73 9 6 sul américa,
por mil nascidõs vivos) e a também elevada mortalidade do
grupo de 1 a 4 quos, por mil habitantes nessa ida&e (11,6 e
10,2) são os grandes responsé.veisc A OPAS em recente publica-
ção avalia em 999.000 o número de óbitos anuais nesses dois
grupos etários, na América Latina: 680.000 são de menores de
um ano, dos quais 450.000 seriam evitados com aplicação das
técnicas de saúde pública: os óbitos do grupo de 1 a'I- anos a
tingiram a 319.000 dos quais 291000 (900%) em excesso, pois
so ocasionadas por doenfls evitáveis Dos óbitos de menores
de 5 anos na América Latina 226.000 (23%) são devïdos
a diar-
n
réia infantil, ao coqueluche e ao sarampo, sedo que 90% A pri

- .17
meira causa. Se f&ssem empregadas as t&cnicas de saúdie pública,
asse número se reduziria a apenas 5,000 J& est& sobejamente
provado que a construção ou extensão de uma rede de &gua, se-
guidas de medidas educativas, fazem indiretamente cair abrupta-
mente a mortalidade infantil e a do grupo de 1 a 4 anose quando
e
motivada por diarreia infantil, 3. O Curso de Saudp Publica pa-
foi
ra }i.genheiroS na Faculdade de Higiene - O referido Curso
planejado em 1948, pelos Profess&res G-eraldo de Faula Souza, Lu-
cas NogueiraGarcez e. assess3res da então nepartiçao Sanitria
pnamericana. Uma das primeiras quest6es debatidas foi o tipo
de clientela a ser atendida. H., de certa forma, duas tendn -
cias na América: i) formação de engenheiros de saúde públicaflaS
escolas de saúde pública e de engenheiros sanitaristas, para pro
jeto, construção, operação e manutenção de sistemas de .gta e ei
ia ou em escolas de en-
'otos em Institutos de engenharia sanitár
enharia: 2) a formação dos dois tipos, em escolas de saúde pú-
blica, para que em países subdesenvo]Sid0,, todo o engenheiro in
teressado em problemas de água ou sistemas de esgoto, seja tam-
b&m de saúde pública. Esta última formação foi a aconselhada pa
ra esta Faculdade que se transformou num centro latiiloalflericanO
de ensino, pesquisa, assessoria e prestação de serviços de enge-
e
nharia de saude publica. Graduaram-se nesta Faculdaõ-e, ae-, 1949
dos
a 1963 (em 20 anos) 317 engenheiros (média anual de 15,6),
quais 90 são de outros países, desde o México até a Argentina,
graças a balsas de estudos da OPAS, da OEK e mesmo por interas-
se de govrnoS. De todos os Estados brasileiros vieram também,
alunos para gsse curso. Além disso há cursos de curta duração
de saneamento de grande repercussão e cursos por correspondan -
eia, ste com 200 alunos em 1968. O tipo de formação inteal,
atrav6s de curso de pés-graduação em saúde pública, do engenhe.
ro sanitarista, como o desta Faculdade, influiu ria regulamenta-
ção de profissão de engenheiro sanitarista criado pela legisla
ção federal em.1958 e regulamentado em 1961 9 pelo C1IEh, pela ré
solução ri. 132. No Curso de pés_graduação em saúde pública pa-
ra Engenheiros ministrado na Faculdade de Higiene tem 126 horas
obrigatérias na Cátedra de Abastecimento e 114 facultativas; na
Cátedra de Tratamento, 126 obrigatérias e 70 facultativas; 117
mais
horas obrigatérias de Saneaento
m do Meio Assuntos Ge .xj
112 horas optativas; Química Sanitria 96 horas obrigatérias
HjdrobioløgiàI,obrigatéria, 22 horas e Hidrobiologia II, optati-
va, 30 horas; e ?unaamentos de Saneamento Básico com 28 horas
optativas. São.487 horas obrigatérias e 354 facultativas. As
demais horas necessárias para completarem um m{nirao de 900 ho-
- 18 -
ras sao destinadas ao ensino de Estatística Aplicada, Epedimio
logia, Bacteriologia, Parasitologia, Ciências Sociais Aplica-
das e Adninistraço Sanitrja e ainda, Est&gios de campo inte-
grado ou especializado0 Conõlue-se de têda esta exposição que
a Faculdade de Higiene e est& bem apare]hada para ministrai' co
no o vem fazendo de1de 1949, çursos de p6s-grad.uaçao para o e-
_e açnheiro
nr
xercicio da profissao/sanitansta tal como prevista pelo CREAC
4, O ensino relacionado à engenharia sanit&ria na Escola Poli-
tcnica - Os engenheiros alunos do Curso de Engenharia Civil -
Modalidade Hidúulica - da Escola poiitknica teta a posibili-
dade de se especializarem em Matarias relacionadas à engenha -
ria sanit&rja, desde pelo menos 1960. Desta data, até 1966,gra
duaran-se 75 estudantes, com una mdia anual de 12,5. "A Dis-
ciplina 411 da Cadeira de Saneamento da Escola Politcnica, mi-
nistrada aos alunos do Curso de Engenharia Civil, modalidade Iii
dru1ica, se restringe s3mente aos problemas de águas e esgo-
tos não abordando outros problemas tais como lixo, contrêie de
artr6podes, habitaçEes, etc", num totcl de 100 horas, sendo
60 para abastecimento e 40 para tratamento. CONSIDERAQÕES Fi-
iUiIS - A Escola Po1itcnica vera há anos, permitindo a Lona -
ção de engenheiros civis, modalidade hidr&ulica. A. Faculdade de
Higiene est& desde 1949, propiciando a p6s-raduaço em sade
pb1ica para engenheiros, sob os auspícios da OMS e OEA. O n(i-
mero de horas ministrados na Faculdade de Higiene e Sa6de PI-
blica, em confronto cora as da Poli, evidencia o car&ter bem
mais aprofundado, o que no poderia ser o contrario, tendo em
vista o car.ter de p&s-graduaflo de Curso que recebe engenhei-
ros de diversas formaç6es, civis, químicos, industriais, mecâ-
nicos, etc. Por outro lado há a evidenciar o espírito de saCi-
de pCiblica que passa a embuir a mentalidade dos engenheiros pe
pela referida Faculdade passam, pelo contato com outros profis
sionais, bem como pelo aprendizado em matarias estranhas cur
rículo de una escola de engenharia civil ae graduaço. Três hi
p6teses surgem na resolução a ser tomada: 1) Transferência das
duas cadeiras em tela para a Escola Politcnica. Éste Institu-
to UniversiUrio poderia assim aprirao±ar a rornaçao de enge -
nheiros hidr.u.licos mas n&o estar., por muito tempo capacitado
a dar um curso de p6s-graduação similar ao de Faculdade de Hi-
gienea 2) Transferência da Disciplina 411 da Escola Polit6cni-.
ca para a Faculdade de Higiene. Tericanente vive1 essa me-
dida nas surgirEoobst.cu1os, tais como dificuldades na minis-
traço de aulas em locais, por enquanto, difeentes no espaço,
al&n do tipo de formaçao que é no nível de gpaduaço, 3) Conti
- 19 -
nuação a título precrio da situação atual, permanecendo a dia
ciplina de Saneamento (411) na Escola Po1itcnica e as duas C&
tedras era tela na Faculdade de Higiene. Esta ficaria respons&-
vel pela p6s-graduação de engenheiros, isto 6, cora a £ormaçao
de engenheiro sanitarista, tal como previsto pelo CREA: Uma Cc
miaaão de dois docentes da Escola Polit6cnica, dois da Faculda
de de Higiene e um da futura camara Curricula.r poderia estudar
o assunto da formação p6s-graduada em separado ou não, de cha-
uiado engenheiro de saúde pública e do engenheiro sanitarista e
Urna vez tomadas as resoluç6es, estas seriam implantadas s&men-
te quando a Faculdade de Higiene se transferir para o Campus
facilitando um entrosamento mais completo do Instituto de Ci-
gncias da Engenharia e do Instituto de Saúde da Comunidade e
consecutivamente, da formação ps-graduada do engenheiro no se
tor vital para os programas de saúde pública, saneamento do
meio físico, inclusive projeto, construção, operação e manuten
ção de sistemas de &gua e e sg8tott. Prosseguindo, o Conselheiro
Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que, baseado nessas conside
raçes, apresenta as seguintes emendas: "Instituto de Saúde da
Comunidade - Emendas - 1. Permanência a título não permanente
das C&tedras de Abastecimento de Águas e Sistemas de Esgotos e
de Tratamento de Águas de Abastecimento e Residu.rias no Insti
tuto de Saúde da Comunidade. 2. Disciplina subordinada de Con
tabilidade Aplicada. Permanncia. É uma disciplina que só pode
ser ministrada por t6cnico que exerça suas atividades no bospi
tal, É ministrada por um professor que recebe por aula. 3. Bac-
teriologia Sanit&ria - Transformação em Laboratrio de Saúde
pública. Todo o Departamento de Microbiologia e Imunologia A-
plicadas foi transferido. A Comissão para Institutos preponde-
rantenente bsicos houve por bem determinar a perman.&ncia da
disciplina de Bacteriologia Sanit&ria. O ensino dessa mataria
poderia ficar a cargo de outro Instituto mas há necessidade de
izm Laborat6rio de Saúde Pública que sertirá de laborat6rio re-
gional não s6 para os centros de aprendizados como para o pr6-
prio issu. st de exames sorolgicos para o diagu&stico de lues
foram feitos em 1968, pelo Departamento de Microbiologia e Imu
nologia Aplicadas, 7.040 exames. 4. Saneamento - Transferên -
cia para o Instituto de Ci&ncia de Engenharia. Trata-se de en-
sino para alunos de arquitetura, de problemas relativos a pro-
jeto, construção, operação e manutenção de sistemas de &guas e
esgotos. 5. Bioquímica - Miamento de discussão para a prxi-
na reunião extraordin&ria. 6. Medicina Social - Transferida da
Faculdade de Medicina para o Instituto de Saúde da Comunidade.
- 20 -
Necessita ser modificada, agora ou em ocasiãooportu.na, para As
pectos Sociais da Medicina e da Saúde Pública. Quanto ao restan
te, prossegue o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, diz
estar de acardo com o parecer da oomissao Especial e pede que o
mesmo seja votado, sem prejuízo de emendas. Cora a palavras o
Conselheiro José Ferre±ra Fernandes diz que deseja fazer alguns
reparos com referência à NutriçO e à BioquÍmica. A Bioqulmi o a
deverá ir para o Instituto de Química e Nutriçao É duplicidade
de alguma coisa que j.& foi votada0 o Conselheiro tucio Penna de
Carvalho Lima manifesta-se contra a inciusgo das disciplinas re
lativas a Hidr&uhica e Saneamento no Instituto de Saúde da Comu
nidade. Pode ser indispens.vel à formação do Engenheiro-Sanita-
rista mas essas disciplinas serao dadas com mais eficigncia no
Instituto de Ciências da Engenharia0. V&rios Conselheiros mani -
festSm-se sôbre algumas disciplinas, tendo, tanb&a, o Conselhe! .
ro Eurípedes Malavolta indagado se Bioquímica ngo deveria ir pa
ra o Instituto de Química. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fon -
tes Torres, com a palavra, diz que, ngo obstante as considera -
ç6es do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, as discipli
nas kbasteciTnento de Águas e Sistemas de Esgotos e Tratamento de
Águas de Abastecimento e Residu.rias 5 g.0 tipicamente de Engenha
ria. A oomissao estava certa quando pretendeu a inciusao dessas
duas.discipliflas no Departamento de uidr&ulica da Escola polit&
nica. Entretanto, no faz questo que, provisriamente, as mes-
mas permaneçam na Faculdade de Higiene e Saúde Pública, porque
lia, tanbem, um problema geografico; enquanto o Instituto de Sau
de da Comunidade mao estiver na Cidade Universit&ria nao haver
possibilidade de seu funcionamento normal, O importante e dar
condiç6es para que os novos Institutos continuem a funcionar, O
Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto, com a palavra, diz que des-
ja fazer alguns comentkios, relativamente aos pronuncianentos
do plen&rio. Como membro da Comissao, teve oportunidade de con-
tar com a colaboraço do Prof. Martins, da Escola Politcnica
que compareceu a algumas reuni6es da oomissffo para nanifestar
seu ponto-de-vista relativamente a essas disciplinas da Faculda
de de Higiene e Saúde Pública, O Prof. Martins, na oportunida -
de, Íz ver à Comissão que existem dois aspectos a ser conside-
rados: um, que é o aspecto tcnico dos meios dos projetos de
construçao de abastecimento de &guae esgotos e o outro, que
o objetivo voltado para a saúde pública. Na realidade, emboraàs
te último objetivo seja do mais alto valor e importância na saú
de pública, o conteúdo dessas matarias de Engenharia0 Trata -
-se de problemas de Engenharia Hidr&ulica. 0 mesmo ocorre no que
-. 21 -

1 etc0 0 O
diz respeito à rde de esgotos, tratamento de esi003
objetivo deve ser desvinculado, na realidade, das massas de c9
5 g 0 fundamen-
nhecimento que constituem essas disciplinas, que
talmente de Engenharia. Por essa razão, a Comissão colocou u-
ma nota relativamente à conveniancia dessas matariaS serem
transferidas para o Instituto de ojacias da Engenharia.. Com
relação à Bioquímica, do Departamento de Nutrição, informa que
o Prof. Gandra argumentou que, para ministrar Nutri5o a Ene-
nheiros, Méd.icos, Sanitaristas, etc., necessitava contar com
subsídios de Bioquímica. Mas acha que nada impedia aue o Pro-
fessor pudesse contar com os recursos de equipamento, e pes-
soal, porémp Bioquímica não poderia figurar se não no Departa-
mento de Bioquímica. O Conselheiro Telemaco de Macedo Van Lan
gendonck diz que, com relação às duas disciplinas que se rela-
cionam com Enéenharia, é favorável a que as mesmas passem ime-
diatamente para a Escola Politécnica e, nesse sentido, apresen-
tar& emenda. Novamente com a palavra, o Conselheiro Rodolfo
dos Santos Mascarenhas diz que a saúde pública procura estudar
os problemas da a&e da.coletividade, que, muitas v&zes, não
constitui problema méclico. Quem sempre estudou saúde da comu-
nidade foi a Escola de Saúde P&blica. Prosseguindo, diz que,
quanto à disciplina Bioquímica, solicita apenas que se adie,
por urna reunião, a discussão do assunto, para trazer a opi--
nião do Prof. Yaro Ribeiro Gandra. Quanto aos aspectos da Nu-
trição, a Faculdade de Higiene e Saúde Pública foi e continua
sendo a pioneira nos estudos coletivos. Cita v&rias pesquisas
que estão sendo feitas. Finalmente, responde e defende cada a
parte dado em plenário. Finda a discussão, o Reitor informa
que vai colocar em votação o parecer da Comissão Especial, sem
prejuízo de emendas. Aprovado unnimemente. Emenda: Do Con-
selheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck: "As disciplinas
"Abastecimento de Águas e Sistemas de Esgotos" e "Tratamento
de Águas de Abastecimento e Residuárias" passarão para o De-
partamento de Engenharia Hidráulica da Escola Polit5cnica. Da
ti •JcrescentaT à "En -
Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro:
fermagem de Saúde Pública da EE" a frase "na sua parte t'efere
te à comunidade". Entrando em discussão as emendas aDresenta-
das pelo Conselheiro Rodolfo dos Santos Ma.acarenllas, aste pe-
de a retirada los itens 1 e 2, referentes,, respectivainente,
a permanncia das Cátedras de "Abastecimento de Águas e Siste-
mas de Esgotos" e de "Tratamento de Águas le Abastecimento e
Residuárias" e da disciplina subordinada de "Contabilidade A-
plicada", sendo atendido. O item 3, referente à transformação
de Bacteriologia Sanitária em Laborat6rio de Saúde Jblica,foi
- 22 -
aprovado. O item 4 - Saneamento, teve sua discussao adiada por
proposta do Conselheiro Jon Andoni Vergareche Maitrejean para
quando f8r estudado o Instituto de Arquitetura e Urbanismo. Em
votação o item 5 - Bioquímica - adiamento por uma sessão, apro-
vado. O item 6 - Medicina Social - já foi operada a transfe -
rncia. Em votação a emenda da Conselheira Maria Rosa Sousa P1
nheiro, a mesma & aprovada unnimemente. Em votação a emenda a
presentad.a pelo Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck,,
6 aprovada. Redação final: "INSTITUTO DE SAtE DA COMUNIDADE-
DEPARTAMENTO DE]ÁTICÃ DE SAÚDE PÚBLICA - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Cátedra
deAdministração Sanitria (exceto .Economia Aplicada, Setor de
Política Aplicada e Disciplina Subordinada de Elementos de Admj
nistração Geral e Pública). Cátedra de Administração Hospita -
lar (exceto Disciplina Subordinada de Contabilidade Aplicada)
Cátedra de Odontologia Sanit&ria. Cátedra de Maternologia (ex-
ceto Disciplina Aut8noma de Gen6tica Aplicada). Cátedra de Hi-
giene da Criança. Disciplina Aut&noma de Educação Sanitária.Dis
ciplina Aut3noma de Enfermagem de Saúde Pública. Disciplina Au-
t8noma de SaMe Pública Veterinária (Aspectos Administrativos).
Higiene e Saúde Pública - FFB. Administração Sanitária - EE. E-
ducação sanitária - EE, Administração Hospitalar - EE. Higiene-
EP. Enfermagemde Saúde Pública, na.parte referente a Comunidade
- EE. DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA - Será integrado pelo pes-
soai e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Cátedra de
Epidemiologia. Disciplina Integrante de Endemias Parasitárias
(transferida da Cátedra de Parasitologia e Higiene Rural). Cáte
dra de Tisiologia, exceto Disciplina Subordinada de Doenças do
T6rax (Aspectos epidemiol6gicos). Disciplina Aut8noma de Lepro-
logia (Aspectos epidera3-ol6gicos). Medicina Social - EM. Odonto-
logia Preventiva e Saúde Pública - P0. Epidemiologia - EE. DE-
PARTAMENTO DE SANEkLTO - Será integrado pelo pessoal e pelos
recursos das seguintes atuais unidades: Laborat6rio de Saúde pia
blica. Higiene.do Trabalho (exceto Disciplina 5.4.- Radiaç5esb
nizantes - IM), Hidrobiologia. Saneamento do Meio. Química Sai4
tária. Medicinado Trabalho - FM. Saneamento - EE. Higiene O -
cupacional - EE. Saneamento - FAU. Laborat6rio Químico de Higie
ne do Trabalho. DEPAIITM(ENTO DE NUTRIÇÃO - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos das seguintes atuais unidades:Nutrição
em Saúde Pública. Higiene dos Alimentos. Nutrição Normal da FHSP
e da EE.Bioquímica (em discussão).Diet6tica e Dietoterapia da
FHSP e Dietoterapia da EEEm discussão o "INSTITUTO DE ARQUITETURA E
- 23 -
URBANISMO - i) Departamento de Projetos, compreendendo asse-
guintes cátedras ou disciplinas Projeto 1 (rquitetura).Pr
jeto ii (Arquitetura). Projeto iii (Arquitetura). Projeto IV
(Arquitetura). Planejamento L, Planejamento II (l. e 2.par-
tes). coriiunicaço Visual I. comunicação Visu.l II.00nunicaçãO
Visual III. Desenho Industrial I. Desenho.InduStrial II. Dese
nho Industrial III. Desenho Industrial 1V0 Noç6es de Arquite-
tura e Urbanismo da EP. 33 docentes, sendo 4 com título igual
ou maior do que livre-docente. 2) Departamento de TecnolQgia
da Arquitetura, compreendendo as seguintes cátedras ou dis-
ciplinas: Construção I. Construção II. Construção Ifli Físi-
ca Aplicada ( le II Partes). Hidráulica. Mecânica dos Solos e
Fundaç6es. - S±stemas Estruturaiso 19 docentes, sendo 6
com titulo igual ou maior que livre- docente. 3) DeDarta -
mento de Hist6ria da Arquitetura e Esttica do Pro,ietç, com-
preendendo as seguintes cátedras ou disciplinas: uist6ria da
Arte. Est&tica. Hist6ria da Arquitetura I. xrist6ria da L.rqui-
tetura II. Hist6ria da Arquitetura III, Hist6ria da As'quitet
ra IV. Fundamentos Sociais e Culturais da Arquitetflxa. (reme-
tida a parte da Sociologia para p Instituto de Fi1osofia,Hi
t6ria e Cincias Sociais). 18 docentes, sendo 3 con titulo
igual ou maior do que livre-docente". Com a palavra,.o Cons!
lheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck diz que, apenas por
um motivo de uniformidade, tem a impressão de que no Departa-
iaento II não t8ram citadas t8das as cadeiras atuais da Facul-
dade de Arquitetura e Urbanismo0 Há, tambm nomes dií'eren -
tes, que não constam do Regulamento atual, conto, por exemplo,
Construção III, Em Sistemas Estruturais precisa ficar expfl-
citado que se comp6em de: Estruturas Correntes de Madeira, Me
tálicas e de Concreto Simples e Armado. Grandes Estruturas
O Conselheiro Jon .Andoni Vergareche Maitrejean esclarece a ra
zão das modificaç6es: a metodologia da Arquitetura é di! ere
te da ministrada na Engenharia. Dá expiicaç6es s6bre as vá-
rias disciplinas. Ap6s outras nanifestaç6es, o Reitor coloca
em votação a proposta da Comissão Especial, sem prejuízo de
emendas. Aprovada, unnimemente. O Conselheiro Telemaco de
Macedo Van Lan.gendonck apresenta a seguinte emenda: " Proponho
que: Hidráulica. Estruturas Correntes de Madeira, Metálicas e
de Concreto Simples e Armado. Grandes Estruturas. Mecanica dos
Solos e Fundaç6es, da atual Faculdade de Arquitetura e Urba-
nismo, sejam divididas em duas partes unta no Instituto de Ar-
quitetura e Urbanismo e passando a outra para a Ëscola Poli-
tcnica. Em votação, aprovada, unnimeniente. Com a palavra,
o Conselheiro Jon Andoni Vergareche Maitrejean diz que as dis
-24-

ciplinas referentes a Sistemas Estruturais nâo constaram por o-


missão; assim prop6e, vara o Dêpartamento de Tecnologia da Ar-
quitetura, Sistemas Estruturais: Estruturas Correntes de Madei-
ra,.Metálicase de Concreto Sip1es e Armado. Grandes Estrutu-
ras. Aprovado. Voltando. A emenda apresentada pelo Conselheiro
Rodolfo dos Santos Mascarenhas, quando da discussão do Institu-
to de SaMe da Comunidade, s&bre á disciplina "Saneamento", a
mesma 6 retirada pelo seu autor. Redação final "flSTITUTO DE
ARQUITETURA E URBÀNISMO. Departamento de Projetos - Ser& ixite-
grado pelopessoal e pelos recursos das seguintes atuais unida-
des: Projeto 1 (Arquitetura). Projeto II (Arquitetura). Projeto
III (Arquitetura). Projeto IV (Arquitetura). Planejamento I.Pl
nejamento II (i e 2 Partes), Comunicação Visual I. Comunica-
ção Visual II. Comunicação Visual III. Desenho Industrial I. D
senho Industrial II. Desenho Industrial III. Desenho Indtistrial
IV. Noç6es de Arquitetura e Urbanismo - EP. Departamento de Peo-
nologia da Arquitetura - Será integrado pelo pessoal e pelos re
cursos das seguintes atuais unidades: Construção 1. Construção
II. Construção III - Física Aplicada.(I e II Partes). Hidra6li-
ca. ?Áec&nica dos Solos e Fundaç6es*. Sistemas Estruturais - Es
truturas Correntes de Madeira, Metálicas e de Concreto Simples
e Armadot. Grandes Estruturast. tEssas disciplinas faram divi-
didas em duas partes, permanecendo uma no Instituto de Arquite-
tura e Urbanismo e passando outra.para a Escola Polit6cnica(Ins
tituto de Ci&ncias da Engenharia). Departamento de Hist6ria da
Arquitetura e Est6tica do Projeto - Será integrado pelo pessoal
e pelos recursos das seguintes atuais unidades: Hist6ria da Ar-
te. Esttica. Histeria da Arquitetura I. Hist6ria da Arquitetu-
ra II. Hist6ria da Àrquítetura III.. Hist6ria cia 4quitetura IV.
Fundamentos Sôciais e Culturais da Arquitetura (remetida a par-
te de Sociologia para o Instituto de Pilosofia, 31stória. e
Ciiacias Sociais). . Em discussão o "INSTITUTO DE ENFER-
MAGEM. 1. Departamento de Enfermagem M6dico-Cir(irgica,
compreendendo as seguintes cátedras ou disciplinasi Fundarnen
tos de Enfermagem. Enfermagem M6dica. Enfermagem em
Doenças Transmissíveis, Enfermagem Cir(irgica. Enfermagem.
em Centro Cix4rgico. Enfermagem Cir&rgica Especializada..
18 docentes, das quais .1 (uma) livre-docente, tSdas extranume-
rárias contratadas. 2. Departamento de Enfermagem Materno-In -
fantilpocpreendendo as seguintes cátedras ou disciplinas: En-
fermagem Obst6trica. Enfermagem Ginecol6gica. Enfermagem Pediá-
trica. 16 docentes extranumerárias contratadas, 3. Departamen-
to de Orientação do Profissional, compreendendo as seguinies
- 25 -
ctedxas ou disciplinasi Enfermagem psiquihrica. Administra-
ç5.oaplicada a Enfermagem. AdministraçaO de Escolas de Enferma
gen. Did&tica Aplicada à Enfermagem0 Ética Profissional. Hist
ria da Enfermagem. Orientaço do Profissional. Problem&tica de
Enfermagem. 8 docentes,5 quais 7 extranuner&rias contrata -
das e una efetiva (cargo de Diretor)0 Nota - Esta enumeraçaoi
cliii, al&n das docentes da Escola de Enfermagem, 10 (dez) da
Escola de Obstetrícia, anexa ao Deartamen.tO de Obstetrícia da
Faculdade de Medicina. Com a palavra, a Conselheira Maria Ro-
sa Sousa Pinheiro defende a proposta da aonissgo e a situaçao
do corpo docente da Escola4 propSe que no Departamento de En-
fermagem Materno-Infantil retifique-se o nome da disciplina'
fernageri Obsttrica" para 'EnfermageIa Obsttrica e Ginecolgi-
ca", suprimindo-se a expressao "Enferi1agem Ginecol6gica". Apre
senta, ainda, a seguinte emenda: ttlncluir no.Departamento 3 a
xaatria "Aspectos Preventivos da Enfermagem". Com a palavra, o
Conselheiro Jos Perreira Fernandes afirma que deveria haver ir
so Departamento nesse Instituto, tendo em vista os requisitos
mínimos exigidos; tem apenas um livre-docente. O ConselheirOA!
di4 Ricciardi Cruz manifesta-se de ac3rdo com o Conselheiro Jo
se Ferreira Fernandes, acrescentando que, a seu ver, o Instit
to de Enfermagem mao deveria ser criado, pois ele é parte inte
grante do Instituto de Ciências Mgdicas. Se f6sse possível vol
tsr atrs em ratria de decisSes anteriores do Conselho, nao
teria d&vida em formular tal proposta. O Conselheiro zrosa Fer-
reira Fernandes manifesta-se igualmente0 O Conselheiro Eduardo
Moacyr Krieger diz que, por equidade, to pertinente aprese
tsr una proposta de ampliaçao quanto de extinçao; se o Conse -
lho pode rever decisio anterior para ampliar um Instituto, p0-
der faz&-.lo tamb&m para reduzí-lo O Conselho debate amplamen
te o assunto, tendo, finalmente, sido apresentadas à Mesa as
seguintes emendas: do Conselheiro Achille Bassi: "Proponho que
no Instituto de Enfermagem haja, por enquanto, um s6 Departa -
nento, com a prevtsao de outros dois". Dos Conselheiros Jos&
Ferreira Fernandes e André Ricciardi Cruz: "Proponos a supres-
do Instituto de Enfermagem", j.. Conselheira Maria Rosa Sou
sa Pinheiro defende amplamente a manutençao doInstituto de En
fermagein, dando esclarecimentos sBbre a situaçao de seu pes -
soai aocente. Finalmente aceita a emenda no sentido de ser o
mesmo constituído de, apenas, um Departamento, inicialmente. O
Reitor esclarece que vai colocar em votaçao, preliminarmente
a emenda de supressao do Instituto. Rejeitada. En votaçao apro
posta da oomissao Especial, é aprovada, sem prejuízo de emen -
- 26 -

das. Em votação as emendas da Conselheira Maria Rosa Sousa P1


nheiro, são as mesmas aprovadas . Em votação emenda cio Conse-
lheiro Achille Bassi, é aprovada.. Declaraç5es de voto apresca
tadas quando da votação da proposta do Conselheiro Jos6 Fer--
reira Fernandes: do Conselheiro Jacob Renato Woiski: Fiel
minha convicção inicial de que não deveria ter siclo criado o
Instituto de Enfermagem disociado do Instituto de ciancias M
dicas. Na contingncia atual não me preocupou o nCunero de do-
centes e sua qualificação mas smente o princípio da icienti-
ficação das profiss6es, de sua complementação m&tua e cia neces
sidade de os cursos serem intimamente integrados". Do Conse-
lheiro André Ricciardi Cruz: "Aceito a decisão do Conselho Uni
versitário. No entanto, a nosso ver, o Instituto do Enferma -
gem não deveria ter sido criado por não apresentar condiç6es e
por acharmos que é parte integrante do Instituto de Cincias
M&licas, e mais, no espírito com que deve ser feita a reforma,
não se justifica a criação de um Instituto que vise a formação
de um profissional". Da Conselheira Elza Salvatori Berqu6
"Declaro que votei pela supressão do Instituto de Enferma -
geta, por coerncia com o que declarei quando da discussão e v
tação do Instituto de Comunicaç6es Culturais, que não possui
massa crítica no sentido de docentes classificados de ac3rdo
com os requisitos da reforma. Na ocasião, o Diretor da Escola
de Comunicaç5es Culturais diz-se surprso de que eu tomasse es
sa posição, porquanto havia aprovado a criação de um J:nstituto
de Enfermagem, quando, então, respondi que havia votado de a-
c8rdo com um princípio, mas s& na ocasião em que o assimtoviJc;s:
se a consideração dste plenário, se constatasse, de Lato, que
existia um s6 livre-docente, votaria pela supresso do Institu
to" * Redação final: "INSTITUTO DE ENFERMAGEM - DEPLRL'JJÇhTTO
DE ENFERW&GEM - Será integrado pelo pessoal e pelos recursos
das seguintes atulis unidades: Fundamentos de Enfermagem. En-
fermagem Módica. Enfermagem em Doenças Transmissíveis. Enferm
gem Cix4rgica. Enfermagem em Centro Cirúrgico. Enfermagem C
ri5.rgic Especializada. Enfermagem Obstétrica e.Ginecol6cica
Enfermagem Pediátrica. Enfermagem Psiquiátrica, Administração
Aplicada & Enfermagem. Administração de Escolas de.Enferinagem
Did&tica Aplicada a Enfermagem0 Ética Profissional. Hist6riàda
Enfermagem. Orientação do Profissional. Problemática de Enfern
magem. Aspectos Preventivos da Enfermagem". Às dezoito horas,
o Reitor dá por encerrada a Sessão, agradecendo a presença de
todos. Do que, para constar, eu, L_- ---
Secretário Geral, lavrei o rnandei d.h.tilografar a pres$ite
27

Ata, que-vai assinada pelo MaíficO Reitor pelos Senhores


Oonselheiros presentes à Sesso em que a mesma fEr discutida
e aprovada 9 e por mim Sâo Pauio 25 de fevereiro de 196%
Prof.Dr. ACHILLE BASSI

_.f •)f& -i": .

274r _

1
•' e
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELhEIROS PRESENTES À 637ê. SES-
sXo DO CONSELHO UNIVIRSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 25 DE FEVE-
REIIO DE 1969. - PERÍODO VESPERTINO.

Prof.Dr. •LIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr. ALFREDO BIJZAID }'rof.Dr.JOSË P1

r.OSWALOOFADAS FONTES
' Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN LAN-
TORRES GENDONCE
Prof.Dr. A WflLEPO ARTIGAS Profa MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

prof.Dr.JORGJS ARMBRUST DE LIMA FI- Prof.Dr.ANTONI0 GUIMARAES FERIU

A 1% flfl
G3B Sessão do Conselho UniversitâriO. ATA. Aos quatTo dias do
rn&s de março de mii novecentos e sessenta e nove, às oitohoraS
reuniu-se o Conselho Universit&riO,. em Sessão ErtraordiI1XiatflE
Reitoria, Cidade Universitária Armando de Salies Oliveira,. sh
a presidncia do Magnífico Vice-ReitOr, em exercício, Prof. Dr.
Hélio Lourenço de O1iveira e com a presença dos Senhores Conse
lheiros: Alfredo Buzaid 5 Oswaldo Fadigas Pontes Porres, Telenie.-
João Alves Meira, Eurípedes Ei
co H. de Macedo Van Langendonck 9
m6es de Paula, Paschoal Ernesto Américo Senise, Antonio .Pdamas-
tor Corra, ReynaldoSChwifldt Purlanetto, Paulo Car,alho Ferr4
ra, Ludo Penfla de Carvalho Lima, Orlando Marques de aiva, A-
dolpbo Ribeiro Netto. Eurípedes Malavolta, Rodolfo dos Santos
Liascarenhas, Elza Salvatoti BerquS4 José Francisco de Camargo g A
riosto flua, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, José Moura Gon -
galves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Achulle Bassi,
Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Luiz Ferrei
ra Martins, José Ferreira Pernandes, Eduardo Moacyr Krieer, Jo
sé Luiz da Cruz Passos, Sérgio E. Mindlin e Pedro VbgtschOW5ki,
presente, também o Dr, Jose Geraldo Soares de Dfiello, Secret&rio
Geral. Através do Conselheiro Eurípedes Malavoita, o Conselhei-
ro Admar Cerveilini justifica sua ausncia à Sessão desta datas
Havendo número legal, o Reitor declara aberta a sessao, escla -
recendo, desde logo, que, atendendo à recomendação da Ooissão
de Orçamento e Patrim&nio e conhecendo as raz6es que motivaram
essa recomendação, a Mesa decidiu que a presente Sessão se mi-
ciar& com o caráter de Sessão Ordinária, exdlusivamefl.te para a.
an&lise e votação do Processo n2 3761-69, que cogita da propos-
ta referente à distribuição do "superavit" de exercícios ante -
riores. Em seguida, instalar-se-á a Sessão raordin&ria,qUedj
rá prosseguimento à reestruturação. Em discussão a ata da 636
Sessão, realizada em 24 de fevereiro de 1969 1 o Reitor esclare-
ce que hL uma retificação apresentada pela Secretaria Geral à3
fls. 22, início da 28linha, visando à substituição da palavra
"apreciados 11 por "aprovados"0 Em votação, a ata é -unnirnemente
aprovada, com a retificação apresentada. Em discussão a Ata
637 Sessão, de 25 de fevereiro de 1969 9 o Conselheiro Telemaco
Van Langendonck apresenta as seguintes emendas: na página 23,4
nhas 24 a 27, leia-se: "motivo de uniformidade com o que foif4
to para os outros Institutos, acha que se devem citar t6das as
cadeiras atuais da F.A.U, o que não foi feito cota relaç.o ao
-2-

Departamento 110 H&, também, nomes diferentes.o.." na mesma


OU d-aas poTtS3
gina, linhas 41 e 42, onde se ia "sejam divididas
urna no Instituto de Arquitetura e Urbanismo. • »', leia.-Se seaCi
divdidas em duas partes, permanecendo uma no Instituto de Arquj
tetura e Urbani5mO 04
O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascai'
nhas prop6e emenda as 1' is. 11, linha 25,
para excluir a discipJ.i
na "Medicina Ocupaciona]-" do Departamento de MedicL:a Preventiva,
do Instituto de ciancias M&dicas, tendo em vista que o Conselho
aprovou a transferancia dessa disciplina para o Inst.tuto de Saú
de da Comunidade. Em votaçEo, a ata, sem prejuízo das eraendac,
aprovada. Em votaçao, as emendas dos Conselheiros Telemaco de Ma
qedo Van Langendoflck e Rodolfo dos Santos Mascarenhas so aprovg
das, PROCESSO 3761-69 - Em discussão o processo que disp3e s8bre
a distribuição do "superavit" 4e exercíciant9Ti0reS, com o se-
gui.nte parecer da Comissão de Orçamento e Patrim&nio:"l. De acS
da
do com o levantamento feito peia Divisão de Contabilidade
RUSP, o montante correspondenté ao "superavit" de exercícios an-
teriores da USP apurado em fins de 1968 importa em IM ... . .....
6.861.956,99. - 2. Como consequncia de soiicitaç6es de unidades
orçament&rias diversas e de outros compromissos j& assumidos pe-
lo CO, devem do total acima ser destacadas as.seGU-intes pE'TcelaS
-Inst 2 Ãstron6mico e Geofísica (Círculo merid.) = 650.000,00 -PAU
(pagamento de mGveis) 192.000,00 - FOB (desapropriaÇ60SPX'0
as em 1966) = 170.00000 - 10 (desapropriação) = 51.200,00 -Cri
ditos.pluriaflUais abertos anteriormente = 78.000,00
- Total...

1.141.200,00.- 30 montante a distribuir pelas unidades orçamen-


A OOP opina no sen
tArias é, portanto, de NO 5.720.000900. - 4.
tido de que as instituiç6es universitArias empreguem as parcelas
que lhes cabem segundo as suas necessidades mais prerientes, lem-
brando que na parte de manutenção do orçamento pro'aBa da U.S.B
não figuram despesas de capital. - 5. Na distribuição do "supera
vi.tTl, a COP levou em conta os seguintes critrio5 a) o montante
com que cada unidade orçamentária contribuiu para a composiçãodo
"superavit", com base no orçamento de 1968 e a despesa realizada
no exercício; b) a necessidade de as instituiç6es localizadas na
CUASO, no todo ou em parte, contribuirem para a manutenção da u&
me., já que o Fundo de Construção solicitou e lhe foi concedido
nesta distribuição a importncia suplementar de IT600.00O,00 a
8sse fim destinada; o) necessidades prementes de instituiç5es da
Capital cuja matrícula foi ampliada; ã) necessidades de Institui
ç6es do Interior para obras inadiáveis0 A distribuição em ques-
-3.-

tão acha-se feita em tabela anexas-Gc A COP pede vSnia para suc
rir ao Magnífico Reitor que faça constar da ordem cio dia da prá--
xima reunião do CO o presente Parecer a fim de que uma vez apra
vado, seja logo feita a comunicação s instítuiç6es universitá
rias, para, organizadas as tabelas explicativas, sejam as mesmas
ub1icadaS no Di&rio Oficial, permitindo-se assim prontamente o
- C0P 25 de feve -
empenho da despesa. - 7. É o parecer
reiro de 1969. as) Antonio Adamastor Corraa - Luiz Ferreira Mar-
fins - Jos& Francisco de Camargo - Eurípedes Malavolta e 0swa1
Fadigas Fontes Torres". Tabela citada no parecer:'!i0ttoa da II-
niversidade de S.Paulo (inclusive Enc.GeraiS) 226,522,00. Cone -
truçao da Cidade Universitária 600.339,00a Faculdade de Direito
168.940,00. Escola Polit&cnica 393708,00 Instituto de Eletro -
tcnica 14.757,00. Faculdade de Medicina 300.541,00. Centro de MQ
dic5na Nuclear 64.636,00. Escola de Enfermagem 103.176,00. Fa-
culdade de Filosofia, Ci&ncias e Letras 474760,00. Faculdade de
Farm&cia e.Bioquimica 75,618,00. Faculdade de odontologia
3b0.817,00. Faculdade de Medicina veterin&ria.300.42?,00 Lscola
S1J?ptflÕ de Agricultura "Luiz de Queiroz t ' 303.204700. Faculdade
de Ci&ncias Econ&mioaS e Administrativas 251.108,00. Faculdade de
Higiene e Saúde Pública 200.196,00. Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo 323.411,00. Faculdade de Medicina de Ribeirão Prato- -
3
438.380,00. Escola de Enfermagem de Ribeirão Pr&to 162.269,0 0 .E .

cola de Engenha±'ia de São Carlos 316.770,00. Faculdade de Odont2


logia de.Bauru 228.521,00. Instituto AstronSitico e Geofísico -
1.888,00. Instituto Oceanográfico 158.272,00. Instituto de Pes -
quisasMatem6.ticas 32.432,00. Instituto de.Estudos Brasileiros-.
11.783,00. Institutode Geografia 10.582,00. Instituto de,Bioio-
ia Marinha 4.690,00. Instituto de Pr-HistGria 12.927,00. Uuswi
de Arte contemporanea 5.37600. Museu Paulista 10.353100. Museu
de.Arte e .Arqueologit 1.373,00. Escola de ComunicaçBe5 Culturais
94.898,00..Iflstituto de SaMe e Serviço Social da Universidade -
106.620,00. Instituto de Pesquisas Tecnol6gicas 20,706,00. Total
5.?20.000,OoIt. Manifestam-se, sucessivamente, sSbre a mat6ria os
Conselheiros Lucio Penna de Carvalho Lima, Alfredo Buzaid , Jose
Moura Gonçalves, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Antonio Adamas-
tor corraa, EurípedeS Malavolta e Jos& Francisco de Canargo, os
tras últimos apreciando os seus aspectos gerais, tendo em vista
sua condição de Membros da Comissão de Orçamento e Patriin&niO
que expendeu o Parecer em discussão. 0 Conselheiro Alfredo Buz1
-4-

lembrou que, no ano passado 2 a Faculdade de Direito cedeu, por


empr6stimo, à Faculdade de Odontologia de Bauru a importJaCiad2
N50.000,00, entendendo que nesta oportuaidade, referida qun
tia deveria ser deduzida do montante destinado àquela InstitUi-
çao do Interior e, consequentemeflte acrescida à parcela distit
buíd.a ao Estabelecimento de Ensino que dirige. Os Conselheiros
Paulo de Toledo Artigas e Luiz Perreira Martins dizem não have2
qualquer problema nesse sentido, podendo, destarte, operar-Se
devolução. Ainda com a palavra, o Conselheiro Alfredo Buzaid re
corda que, na Sessão Ordinária de 24 de fevereiro último, salier
tou que a Faculdade de Direito tem projeto para construir um
nbvo prMio, na esquiia da Rua Riachuelo com a Avenida Brigaclet
ro Luiz Ant&nio, destinado aos Institutos, que correspondem aos
Centros de Trabalho e aos Seminários, e A. realização dos Cursos
de Especialização aliás, naquela Sessão, o Conselho houve por
bem aprovar a indicação de um Engenheiro, que funcionará como
Assessor T&cnico na construção don.Bvo edifício. É que, embora
seja aparentemente grande, o atual prédio da Faculdade não o 6.
Portanto, não tem capacidade para acolher o número de alunos me4
triculados no referido Curso, número que, em 1968 1 Xoi4da ordem
de 1.000, o que representa 50010 do Curso de Bacharelado. Assina-
la que a tend&ncia 6 aumentar sempre, o que pode ser efetivafllea
te comprovado. Assim, para o perfeito funcionamento do Curso de
Especialização, é indispensável a construção, em regime de ur-
gnàia, do n8vo edificio, razão pela qual apela ao Conselho no
sentido de ser devolvida à Faculdade de Direito parte substan -
cial da verba que lhe foi retirada. Formaliza sua solicitação
nos seguintes trmos: "Requéo que o CO, ouvida a COP, redist34
bua em favor da Faculdade de Direito 70°/o (setenta por cento) do
,quperávit que não lhe foi atribuido, contribuindo, pois, com3
(trinta por cento) para as destinaç6es preconizadas pela 002"
Com apalavra, o Conselheiro Rubens Lima Pereira assim se mani-
Lesta: Magnífico Reitor - Senhores Conselheiros - Te:ido era vir
ta: que o temporal que desabou em São Carlos ao entardecer do
dia 28 pr6xitno passado, causou graves prejuízos em vários edifj
cios da Escola de Engenharia de São Carlos, conforme notícia p31
blicada no jornal "O Estado de São Paulo" do dia 12 de Março e
fotoafias que estão a disposição dos Srs. Conselheiros com o
Dr. José Geraldo Soares de Meilo; que estána pauta do dia,para
a sezão de hoje do Cõlendo Conselho, a proposta para adistri -
buição do "superavit" de 1968 no valor de Ncfl5.720'.000 9 00 com o
-5-
parecer da COP para ser apreciado; que não existe outra fontede
recursos para atender aos reparos nas constniç6es atifl2idas, av
liados os prejuízos em M$5L4OOOO, conforme relação anexa; pr
ponho que das parcelas destinadas a cada Instituição, conforme
consta Às fls4 3 da Ordem do Dia seja destacada a parcela de 12L,
e que o montante assim conseguido seja considerado corno or&dito
especial, para atender aos compromissOS que a Escola de Engenha-
ria de S510 Carlos deve assumir para reparar os danos citados. IT
oessidades financeiras da EESC para atender a repcios nas coxas -
truç6es motivados pela ação do vento na tarde do dia 26-2-69. 1-
Re
AlojameQ - Reparos no beiral NC$1.000,00. 2- R6de
1 003.6O0 , 00
paros 1.000 9 00. 3- Bloco E-1 200 ml de rafas aN$18 2
32 m2 de caixilhos e vidros fl$100,003.200,00. 4- C.P.jQç 150n
de platibanda a N$289004.200,00o 280 m 2 de cobertura (remoção
de telhas velhas, .quebradas ou trincadas, e substituição 4porno -
vas) a ll$20,005.60000. 100 ml de calhas a NKfl18,001.800,OO
150 ti2 de f6rro Eucatex a N(fl20,00 = 3.000,00. Pintura de pare -
des 400,00. 5- Recons32.o do dep6sitO de materiais e Carpinta-
a N2O,00)6.00O 1 OO
ria - fundaç6es 3.000,00. alvenaria (300 m 2
2 a
Caixilhos (50 ti2 a.N13 90,00) 4.500,00. revestimento (300 m
a N$ 15,00) - 6.000,00. Insta-
NCsl2,O0)..3.600900. piso (400 ti2
To
laç6es 4.500 9 00. (demais materiais já existentes na :;scoia) -
tal NS 51.400,00. São Carlos, 1 de março de 1969. as) ISiguelCc
los Stamato e João Carlos Barreiro. O Conselheiro Antonio Adamas
tor corrga manifesta-se contra asse pedido. Acrescenta que fal&
como Conselheiro e não como membro da COP; essa percentagem iria
afetar t&das as outras Escolas. O Conselheiro Tos& Moura Gonçal-
ves acredita que deve haver outm fonte para o atendimento doa
prejuízos causados, Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigac
Fontes Torres diz ser-lhe desagrad&vel manifestar-Se contra pro-
posta de utra Escola de Engenharia. Entretanto, é obrigado a fa
z-lo, atá mesmo na quqlidade de Engenheiro. A Escola de Ene±i
na distribuição do 'tsupe-
de • Car1os conta com Ncfl3l6,770, 00
ravit". Foi prejudicada pelo temporal, & verdade, mas não acre-
dita que aste tenha levado "fundaçSes", como é possível depreen-
der da relação de despesas. O Conselheiro Rubens Lima Pereira
apoiado pelo Conselheiro Achille Bassi, diz concordar, em parte,
como Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, no atinente ao
problema das "fundaçbes", mas defénde sua proposta, esclarecendo
que barracão de madeira destruído pelo temporal não pode ser re-
construído. É neoess.ria, pois, a 'construção de n3vo prdio
- 6 -

Essa circunstncia, aliada aos demais prejuízos, justifica plena


mente a soicitaço da Escola de Engenharia de So Cc.rlos. Al6ra
disso, no Interior não h& Fundo para aonstruç6es. Se houvesse
tal 6rgão poderia reparar os danos,o que acontece na Capital. Com
a palavra, o Conselheiro Pedro Wongtschowski diz que, na filtima
reun±ão do Conselho, teve ocasião de le'ur o problema do Conjun-
to Residencial e de salientar a necessidade de serem tomadas pi'o
vidncias urgentes no sentido de garantir o problema cia habita -
çao dos estudantes que moravam no aludido Conjunto. Nesse meio
tempo, em reunião, a Comissão de Serviço Social chegou & conclu-
so t*necessidade de concessão, pelo Govarno do :stado, de
dois milh6es de cruzeiros novos tara a outorga de b6lsas de habl
taçao aos estudantes. Assim, solicita que o Conselho verifique a
viabilidade de resolver agora asse grave problema social que es-
t& surgindo no comço das aulas. O Conselheiro Eurípedes LIalavol
ta diz que a t'inica solução seria a concessão de um cr&dito extr!
ordin&rio. O Conselheiro Jos Francisco de Camargo diz que o ca-
so lhe simp&tico; entretanto, seria necessária a apresentação
de uma proposta concreta, objetivando reforçar as verbas cio ISSU,
proposta essa que seria encaminhada ao Govarno para a concessão
de crkito especial. A Conselheira Elza Salvatori Berqu6 manife
ta-se favorâvelmente ao pedido dos alunos; não entende que asse
assunto possa ser postergado. As aulas começaram, os alunds es-
tão aí e o assunto precisa ser resolvido com urgancia. Assim, pr9
p6e que se utilize alguma alínea disponível, e, como alternati -
va, se faça uma representação, com car&ter de urgancia, ao Se -
rhor Governador, pois a situação & premente. O Reitor esclarece
que as providncias sugeridas pela Comissão de Serviço Social es
tão sendo tomadas; as estimativas das despesas j& foram feitas e
vão ser encaminhadas ao Senhor Governador. H. necessidade de dois
milh6es de cruzeiros novos e & aste o montante que vai ser soli-
citado ao Govarno para atender a essas despesas. Por outro lado,
ser& avaliado, oportunamente, o grau de ajuda de que cada estu -
dante necessita, a fim de que as b8lsas sejam distribuidas orit!
riosamente. O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascaret]aas aduz
que o orçamento do ISSU seria suplementado e, assim, a Universi-
dade daria as b&lsas de alimentação. O Conselheiro Eduardo Moa-
oyr Krieger acredita que o "superavit" não constituí o mecanismo
normal de atendimento das propostas formuladas, respectivarüente,
pelos Conselheiros Rubens Lima Pereira e Pedro Wongtscbowski. Su
gere, pois, o seguinte: "O Conselho Universitário recomenda que,
-7-
com prioridade q se solicitem ãotaçBes extraordin.riaS para aten-
der o gasto com b3lsas de alojamento e alimentação para os alu-
nos e para atender os prejuÍzos causados pelo tempoa1 em São
CarlosrV A representaçào discente 9 por seu turno, formula a. se--
guinte proposta: 'Propomos que, a curto prazo, enquanto no se
obt&n o crditõ extraordinário do &ovarno do Estado, as diver -
sas Paculdades sejam autorizadas a utilizar a verba do "supera -
vit" para conceder b8lsas de habitação a seus alunos, deixando -
-se claro que, quando aquie cr&dito for concedido, essas Pacul-
dados receberão o.total que tiverem para &sse fim dispendido. a)
s6rgio E. Mindlin. Pedro Wongtschowski"0 Finalmente o Reitor co-
loca em votação o parecer da Comissão de Orçasento e PatrimSnio,
sem prejuízo de emendas0 Aprovado 9 unnimemente. Em votação a
proposta do Conselheiro Rubens Lima Pereira, & rejeitada por 18
votos contra 9 O Conselheiro Pedro Wongtschowski pede destaque
de ambas as partes da proposta do Conselheiro Eduardo Moacyr Kri
eger. Com a concordancia do plen&rio, o Reitor coloca em votação
e. primeira parte da aludida proposta - b6lsas de alojamento e a-
limentação para alunos - sendo a mesma aprovada. Em votação, &
aprovada tamb&m a segunda parte da citada proposta, que se ref e-
de São
re a5 dotaç6es extraordinárias para a Escola de Engenharia
Crlos. Em discussão a proposta do Conselheiro Alfredo Buzaid.
Vrios Conselheiros manifestam-Se sabre a mesma, tendo o Conse -
lheiro Alfredo Buzaid defendido, mais uma vez, sua proposittira
Paz um apaio ao Conselho no 'sentido de que voltem & Faculdade de
Direito 50 016 pelo menos, do que lhe foi deduzido. Esclarece, ou-
,

trossitu, que o pronunciamento da Comissão de Orçamento e Patrimâ


nio, que sugeriu, poderia ser colhido no plenário, naquele mome
to. A pedido do Reitor, todos os membros da Comissão de Orçamen-
to e PatrimSnio, presentes, manifestam-Se contrariamente & pro -
posta do Conselheiro Alfredo Buzaid, expondo as razes que os le
vavam a pensar assim. O Reitor coloca em votação a proposta do
Conselheiro Alfredo Buzaid, sendo a mesma rejeitada por 18 votos
contra 6. Em discussão a proposta dos Conselheiros Pedro Wongts-
ohowski e S&rgio E. Mindlin. Vários Conselheiros manifestam-se s
bre a mesma, uns contrâriamente e outros favoravelmente. Finda a
discussão, o Reitor coloca a proposta em votação, senão a mesma
aprovada por 14 votos contra 13. Declaraç6es de voto sabre essa
proposta: do Oonselheivo Orwaldn Fadigas Fontes Torres; " Voto
contra porque entendo que não há necessidade, de autorização do
Conselho para a discriminação da verba e a proposta apenas repre
senta unia pressão s8bre os DiretoreS" Do Conselheiro Rodolfo dos
uridicatientO, 6 impos-
Santos MascarenhaS "Votei contra porque, j
sível a reversão de uma verba empenhada e gasta, apesar de, na Co
missão de Serviço Social, observar como imperiosa a necessidadede
atendimento das necessidades dos estudantes tt . Do Conselheiro Luiz
Peneira Martins: "Votei a favor porque fica a crit&eriO das - Fa-
9No sa
culdades a concessão de bSisas, de ac6rdo com seus recursos
tanto, não creio na viabilidade da aplicação da proposta aprovada.,
pelo menos com relação à Faculdade de Odontolo4a de Bauru, a não
ser que haja modificação no crit6rio da política orçamentíria pa-
ra com a universidade"4 Com a palavra, o Conselheiro Antonio ida-
mastor Corra di conhecimento ao Conselho de informaç6es s3bre o
&5
congelamento efetuado pela Secretaria da Fazenda com relação
verbas da universidade de São Paulo, Exp6e amplamente o assunto
firmandO finalmente, que há necessidade de urna reação por parte
Universidade, pois os prejuízos vão se agravando radatiVamefl
te0 O Conselheiro Eurípedes Malavolta diz que a Coraissão de Orça-
mento e Patrim&niO, prevendo as dificuldades orçarnentárias, elabg
rou as bases de um memorial a ser enviado ao Senhor Governador do
São
Estado, mostrando a impossibilidade de ser a universidade de
Paulo abrangida pelo congelamento destinado ao ?uxido de Reserva.O
Senhor Governador mandou-o à Secretaria da.Fazenda e esta, ao que
parece, não tomou conhecimento do problema. Um çento-Progr&na
foi feito, em 1968. Sua elaboração teve de ser processada em pra-
zo curto; entretanto, parece que o mesmo ficou prejudicado. Have-
rí Escolas que não poderão pagar sequer o seu pessoal Assim, pr
p6e que se suspenda a presente Sessão e que o IvIagnífico Reitor s
reuna com os Diretores dos Estabelecimentos de Ensino Superior pa
ra discutir o assunto, a fim de se chegar a um equacionamento,daa
do-se, ainda hoje, se possível, conhecimento dos resultados aocca
selho. O Conselheiro Jos6 Francisco de Camargo diz que foi um dos
colaboradores na redação do memorial encaminhado ao Senhor Gover-
nador. Exp4ica que t8da a área da Educação no Estado está na mes-
ma situação e essa situação 6 premente. Há necessidade urgenttss
ma de o Conselho universitário lançar o seu protesto contra asse
congelamento, indo, inc'.usive, incorporado ao Senhôr GovernadordD
Estado,OS Conselheiros Oswaldo Fadigas Fontes Torres e Eduardo M
cyr Krieger salientam que protesto já cabia em face do congelame
to inicial, medida que sé tornou oficial, eis que foi publicada
Não se fz exceção à universidade de São Paulo, o que 6 incompre-
ensível0 0 Reitor diz que toma a liberdade de se associar à pro -
.s 9

posta de o Conselho se manifestar no sentido de um protestoReai


mente s o Conselho Universit.rio não teve, ainda, oportwiidade dc
pela Reito
u'a mifestação dgsse tipo As provid&ncias tomadas
-

ria continuam sem resposta, no que tange ao ofício encamihado ao


Senhor Governador e ao andamento subsequente do mesmo É favor& -

auãigncia
vel à ida dos Conselheiros (pelo menos um 'upo) a uma
com o Senhor Govern.ador 5 acreditando que Sua Excelncia não se
ousaria a. receber, uma vez mais, o Conselho universitó.rioo Coan o
aquiesc&ncia do plenxio o Reitor suspende a sessao por cinco tal
nutos, a fim de ser redigida a proposta sugerida peo 3onselheiro
Jos6 Francisco de Camargo Reaberta a Sessão, & lida a seguinte
U.St
proposta:"Proponho que o C,0 0 proteste contra a incltS.O da
no congelamento de verbas de seu orçamento de manutciiçEio para o
corrente exercício, referendando assim os tariuosido ZoeUaoria1ib.e2
viado ao Senhor Governador pelo MaíficO Reitor, Proponho ainda
que o referido protesto seja feito diret e pessoalmente ao Se
-

O, 11 . Finda a leitur;
nhor Governador, em audincia concedida ao C ô
o Conselheiro Luiz Ferreira Martins sugere que do encontro com o
Senhor Giveruador participe um grupo representativo do Conselho U
ttiversitriO. O Reitor pondera aye do encontro poderiam partici -

par os Conselheiros que o desejassem. Ap6s v&rias manifestações


inclusive com sugestão do Conselheiro João Alves Meira no atinen-
te a convite para que o Sr. Secret&rio da Fazenda viesse partici-
par de reunião do Conselho Universit6.rio 9 o Reitor propSe que se
solicite uma audincia ao Secretário da Fazenda para que a Comis-
sao de Orçamento e PatrimBnio, assessorada pe16rgãOs t6cnicosda
Reitoria, possa debater a questão com Sut, Excelancia, debate que
seria amplo, de caráter t6cnico e objetivo, com a apresentação de
dados que comprovassem a situação crítica da Universidade0 La
discussão esta última proposta, em que se coloca a possibilidade
de uma discussão direta com o Sr. Secretário da Fazenda s3bre o or
çamento da Universidade de São Paulo, 6 aprovada. O Reitor infor-
ma ao plen.rio que, antes da votação da proposta do ConselheiroJ2
56 Francisco de Cawxgo, vai dar conhecimento do ofício que foi ei
caminhado ao Senhor Governador em 31 de janeiro de 1969, nos se-
guintes trmos:"GR/138- Senhor Governador - Tendo em vistaocon •
tante do Decreto n2 51.297, de 20 de janeiro corrente, esta ReitQ
ria reconstituiu o grupo de Trabalho de OrçamentoFrograma da Uni
versidade de São Paulo, para fins de elsbcccaçao das normas de 2.
xecuço orçamentária para o exercicio de 1969 2 confone previsto
e,, 10 1.1

no Dec:ceto n2 5l215 de 6 deste m&s.. Ao levar a efeito seu encar


go concluiu aqu6ls Grupo de Trabalho pela aposição totalmente- 1
niversidadeti em face
satisfat6ria em que se encontra (,,olocada, a U
das condiçc-s estabelecidas pela Secretaria da Fazenda para a e-
isso mesmo a
xecuçãe orçamenària dste exercicio propondo por
audincia da Comissgc de Orçamento e PatrimSfliO, do Colendo Õons
11w Universit&ttiO Essa Comissão., ap6s demorado exame 9 emitiu o
parecer de que junto c6pia e segundo o qual a posição orçament&
-

ria da Universidade de São Paulo 1 quer pelas condiç3es fixadas pq


la Secretaria da Fazenda para a estrutura de seu orçamento-Pron
ma, quer pelas discriminaç6es de Fundo de Reserva, quotas trimes-
trais e Quota de Reserva & totalmente inadequada ao desenvolvi -

mento de seus trabalhosa Tais dados4 ora chegados ao conhecimento


desta Reitor±a e.decorrentei da aplicação das normas consiadas
no Decreto n2 5:L 2'_J.5/69s causaram surprsa, uma vez que os 6rgãos
~

superiores da Universidade de S&o Paulo estavam convencidos das


condiç6es favor.veis do orçamento atribuído para 1969, expectati-
va essa decorrente não s& dos reiterados pronimciatâentos do Gov er
no do.Estado no sentido da prioridade atribuida a
meta educação
mas, também ) dos elementos oferecidos pela Instituição para fixa-
ção de s eu.orçamento'rOgrama 0 Que, aparentemente, não sofreriam
alteraç6es Essa expectativa ainda dominava o espírito desta ReiS-
tona e dos membros do Colendo Conselho Un,iversit&niO quando, em
audiancia concedida em 17 dste mas, concordaram com as refern —

cias expressas de Vossa Exüelncia às satisfat&rias condiç6es -do


n8vo orçamento atribuído a Universidade pelo &ovarno do Estado.E
tretanto, o confronto dos números com a discipliliação da utiliza-
ção dos recursos vieram demonstrar 9 com a devida v&nia, que, man-
tida a situação focalizada pelo Grupo de Trabalho e pela Comissão
de orçamento e Patrim6nio inexistirão condiç3es que permitam à U
niversidade de São Paulo dar normal prosseguimento às suas ativi-
dades, inclusive e principalmente aos esforços visando elevar o
número de matrícuias iniciais em numerosos Estabelecimentos de En
sino0 Vaie apont.r, a título de exemplo si'iificatiVo, o aumento
de 33% promovido pela Escola Poiit6cnica (de: 14-50 vagas em 1968 pa
na 600 em 1969): este 6 um dos programas que exigirão revisão,se
do inteiramente prejudicado se mantida a atüal conjuntura orçamen
t&ria Esta Reitoria, trazendo a Vossa Excelncia o grave proble-
ma com Que se defronta s cumpre seu dever não sG para com a Unive
sidade, mas tamb6m perante.o Govrno do Estado, Confia 9 assim se
jam por Vossa Ece1ncia expedidas determinaç6es e revistas as es
tipulaç6eS de sua execução orçamentria estando a Reitoria da U-
niversidade&ctuja comissao de Orçamento ePatiLa&iiO prossegue seLB
estudos reiativos à mataria - à disposiçao do Gov6rno do Estado e
da Secretaria da Pazenda parac nos contactos que se fizerem neces
sáriost oferecer sua colaboração e os elementos de je disp6e, &r
dequados à conveniente o satisfatória fixação de nova orientação.
Aguardando as determinaç6es do Gov&!flo do Estado e permitindo- sa
"data maxima venia", apontar a erbrema urg&rlcia de que se reveste
a matéria q uma vez que se encontram prâticainente paralizadas as rrn
vimentações de recursos da Universidade, tenho a honra de reite -
rar a Vossa Exo elncia os protestos de minha elevada consideraço
e profundo respeito. as) Hélio Lourenço de Oliveira - Vice-Reitol3
em exercÍcio0 Anexos i- parecer GT com quadros respectivos -
pia0 2- parecer COP - c6pia0 A Sua Excelncia o Senhor Doutor -R2
berto Costa de Abreu Sodr& - DiguÍssimo Governador do Estado de
São Paulo Pai.cio dos Bandeirantes - Capital". Ato sucessivo, é
colocada em votação a proposta do Conselheiro José Francisco de Ca
margo sendo a mesma aprovada0 Às 12 horas, a Sessão 6 suspensap
ra o almBço Às 14 horas0 é reaberta a Sessão, sob a presid&nnia
do Maguífico Vice-Reitor g em exercfcio, Prof. Ur, Hélio Lourenço&
Oliveira s e com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros:Q
waido Fadigas Fontes Torres, Telemaco H.de Ivlacedo Vau Langendonck,
João Alves Meira, Eur{pedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&
rico Senise. Antonio Adamastor Corr&a, Reynaldo Schwindt Fur1ane
to, Paulo Carvalho Parreira 7 Lucio Perma de Carvalho Lima, Orlan-
do Marques de Paiva, Adolphã Ribeiro Netto, Eurípedes W.alavolta
Rodolf o dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu&, José Fran-
cisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon 4w-
doni Vergareche Maitrejean, José Moura Gonçalves, Jacob Renato
Woiski, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi Maria Rosa Sousa P1 -
nheiro, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, José Fer-
reira Feinandes, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz de Almeida No-
gueira Junqueira Filho? José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogue,
ra da Silva e José .Miguel Marfins Veloso, presente, tab6m, o Dr.
José Geraldo Soares de Meilo, Secretário Geral, O Conselheiro Pe-
cito Wongtschowski justificou antecipadamente sua ausEncia no pe -
nodo vespertino0 O Conselheiro Laerte de Almeida Líoraes justifi-
ca suas faltas às sess6es anteriores0 O Reitor informa que há ne-
cessidade de se votar, inicialmente a situação da Disciplina de
12

BioquÍmica do Instituto de Safide da Oomunidade, matria a que alu


Oom a palavra, o Conselheiro Eodoi
de o Item 1 b) da Ordem do Dia 0
fo dos Santos Mascarenhas manifesta-Se de ac6rdo com a passagemc
Disciplina de Bioquímica do Departamento de Nutrição do Instituto
de Saúde da Comunidade para o Departamento de Bioquímica do Ins t í.
.
tuto de QuÍmica Assegura rio entanto 2 que, daquela Discip1ina,S
rá ertwaida uma parte aplicada (cuja denominação será oportunane
te adotada) que ficar& no Instituto de Saúde da Comunidade 0 Em vo-
tação, o Consélho aprovai minimemeflte 2 as considera3e5 do Conse
iliciro Rodolfo das Santas Ma5(3a1*eflhasoêm discussão o INSTITIJTOLE
DICINA VETERÁRIA E ZOOTECNIA em relação ao Qual h& proposta
da Comissão Especial e substitUtivO apresentado pelo Conselheiro
Orlando Marques de Paiva0 Proposta. da Comissão Especial: ti1) De- -

artae;o de Patolp.ia o Ciafnicas,compreendendo as seguintes cá


tedras au disciplinas: Anatomia e Fisiologia PatolSgicas, Anato -
mia patol6gica Especia1 5 Propedautica, Patologia e Clínica Médi -
cas de Cães e Gatos, Patologia e Clínica M&dicas . de RuminanteS,P
tologia e ClÍnica Médicas Equídeos, Patologia e Clínica MMicas
de Suínos, Ornitopatologia, LaboratGrio Clínico, Radiologia, Tc-
nica Cir&gica, Patologia e Clínica Cir&rgicas, Reprodução Anima],
Obstetrícia e Inseminação Artificial0 18 docentes, sendo 5 com
título igual ou maior do que ltvre-dOcente. AiternatiV - A comia
são opina favorvelmente à reunião da parte geral de Patologia,de
t8das as Faculdades 2 num.Cmico departamento, que viria integrar o
Instituto de Bj0ignciaS0 2) Departameo àeiáedicina!ee4SLz
ria ievtn e Sa&de Anima1. compreendendo as seguintes c&taes
ou disciplinas; Patologia e Clínica das Doenças Infecciosas, Pato
logia e Clínica das Doenças Parasit&riaS, Epidendologia Geral e
Saneamento ? Epidemiologia e Profilaxia Especiais Saúde P&blica
Inspeção Sanit6xia dos Produtos de Origem Animal. 14 docenteSSe
do 3 com título igual ou maior do que livre-docente. 3) Departa-
entbd9 . oduQEO Animal, compreendendo as seguintes cátedras ou
disciplinas: Criação Animal, Alimentação Animal, Pastagens e P1a
tas ForrageiraS Ecologia, Gen&tica Aplicada, Exterior, dos AnSs
Dom6sticos, Tecnologia dos Produtos de Origem Animal. Notag Êste
departamento localizar-Se-á em Pirassununga, no IZIP. Criado em
função da aprovação, em princípio de 1968, de n8vo currículo para
a Faculdade de Medicina veterinária, tem como núcleo as antigas ca
deiras de Zootecnia que possuem, atualmente, 6 docentes 2 dles
com titulo igual ou superior ao de livreLdocenteo Embora não ates
13

aos requisitos mÍnimos estabelCCidOS :o?10 CO para


da; no momento s çã0 po
criação de departament0S : a Comissão aprovou sua constitu
que se trata de departamento em fase de reor9anizaã0 e expansãC
fia prevista em pjaSSLUnga'
U Sbst;ituti-
com localização geogú
vo do Conselheiro Orlando Marques de
flÇTAL DO mSTITUTO DE wDICrnA_'TETERINARIA E ZOCTLCNL - 1i.-Dq par
O Departa'21eTtto de Pato10
tarnento de Patologia e Clínica MÉ
gia e Clínica Medica compreende a participaçao de especialistas
2. Pato]c
das seguintes ctedras ou disciplinas0 i opedtttiCa
Patologia e Cl.nica I.idI
gia e Clínica Medica de Cães e Gatos; 3
ca de Ruminantes; 4 Patologia e Clínica Medica de Eau{de0S5. 1'a
tologia e Clínica Medica de Suínos; 6 rnitopato1ogia 7 Tora
elementos das atua.s
p&utica Clínica; 8 LaboratGrio Ciínio (com
cadeiras de Bioquímica e Biof'ísica, Microbiologia e Imunologia,P
rasitologia, HistologIa e Anatomia patoi6gica)a O DepartamentO&
3
Patologia e Clínica M&dica conta, atualmente, com 10 docentes ? dC
É necc-
quais 3 com título igual ou superior ao de 1ivre-c1oCertea
s&rio, entretanto, considerar que no processo atual de desenvolvi
mento do IMVZ, &ste Departamento deverá contar ainda em futuro
pelo menos, 8 docentes possuidores de título igual
pr6mo com a
ou superior ao de livre-docente alm de, aproximaaauente 21 ins--
ameO_de Cirur a e 0bste1c.i --.0 Departa-
trutores. 2-
mento de Cirurgia e Obstetrícia compreende a participação de esp
cialistas das seguintes cátedras ou disciplinas. 1. Anatomia Des-
critiva e Topograficaz 2, Tcnica CirGrgica; 3, Patologia e ClÍn
ca Cirúrgicas;4. Obstetrícia 50 Reprodução Animal e Inseminação
Artificial 6, RadiologiaG o
Departamento de Cnrgiae Obstetri,
possuidores de ti--
eia conta, atualmente T com 1? docentes sendo 3
tulo igual ou superior ao de livre-docente. É necessário entretan
to considerar os seguintes aspectos a) No processo atual do seu
desenvolvimento deve o Departamento contax, ainda, era futuro p-
ximo, com mais 3 docentes possuidores de título igual ou superic2
ao de livre-docente (T&cnica Cir&rgica 9 Obstetrícia e ReprodutEo
Animal) alm de 12 novos instrutores4 b) É importante conside -
rar que a Faculdade de 1 Medicina Veterinária acaba de realizar en--
tendimentos com a Escola de Veterin&ria de Hannover (Alemanha) :
ra um programa de troca e de cooperação de ProÍ'essSres e cient:iz:-'
tas, visando desenvolver os programas relativos aos estudos de £
produção Animal e Obsttrcia Programas semelhantes de coopera --
ção estão já em andamento com a Escola de Medicina Veterinária de
r

O Serviço de Fisioiogiacà
Estocolmo dles participando diretamente
Reprodução (Serviço dos Profess&rCs Lagerlbf e Bne)0 3-
mentodeMedicina comparativa Veterin&j É essencial ressaltar
a cons±dei'àvel importncia que representa para o ensino e a pesqi4
na organização departamental do IIVIVZ co
sa veterinâria a inclusão
Medicina Com:L
Departamento de Medicina Comparativa Veterin.riaa
sem dúvida, uma das mais importantes e funclarefltais ativ:
tiva é
nte interdi
,

dados da moderna pesquisa mMica0 É atividade tjicar:e


~

o
ciplinar no sentido da conjugaçao de esforços &e especttaiistas
&reas aparentemente diversas que se conjugm, entretanto, para ob-
jetivo comum de pesuisa Departamentos aessa natureza vm sendo
organizados em algumas das mais importantes escolas de veterin.ria
do mundo e a sua criação, ao ensejo da organização departamental do
futuro Instituto de Medicina Veterin.ria e Zootecnia ser& Caem dil-
vida, um fato dos mais auspiciosos para a Í'utura Universidade de
São Paulo reformulada.' Assim, se bem que o Departamento de Medici-
na Comparativa Veterin&ria não reúnd smente especialistas rotula-
dos sob as mesmas denominaÇ5eS tem, entretanto, o consider&Vel tiA
rito de agrup-lps em t3rno de objetivo contam. É mister ressaltar
ainda que a Faculdade de Medicina Vet;erin&ria, reconhecendo a
damental importancia de organismo como asse, estudou por meio de
comissão especialmente desinada para tal fim, a criação do mesmo,
dentro dos seus quadros, na forma de um Cent?o de Medicina Compara
tiva.' Ésses estudos foram realizados e-concluídos durante os anos
de 196? e 1968 O Departamento de Medicina Oomparttiva Veterin&r±a
compreende atividades docentes e de pesquisa a serem desempeflh&d
de modo intensivo, a fim de progreasivamente cobrir &rea tão ampla
quanto possível dos seus mais fundamentais objetivos, por Profess1
de Medicina Veterin&ria que
res e pesquisadores da atual Faculdade
assim se agrupariam no referido DepartamentOs Deverão fazer parte
dsse Departamento patologist4s 1 morfologistas e especialistas em
ci8ncias fisiol6gicas compreendendo omo_patologistas, histopa-
tologistas, parasitologistas, icrobio1ogistaS, imunopatologistas,
virologistas, geneticistas, anatomistas, citologistas, histologis-
tas e embriologistas, fisiologistas, farmacologistas e bioquímicOs
O Departamento de Medicina Comparativa Veterin&ria serâ constituÍ-
do de início por 34.docentes sendo 14 com título igual ou superior
ao de livre-docente k- ppartamento de
•ventiva e Saúde Anmpj •- O Departamento de Medicina Veterinâria}k2.
ventivae Saúde Animal compreende a participação de especialistas
- 15 -,

das seguintes c&ted.ras ou discipliflasa l EidemiolOZt Gerelea-


neamento; 2. Epidemiologia e Profilaxia Especiais; 3 SaiSde P&bli--
ca; 4 4 inspecção Sanit.ria dos Produtos de Origem Animal; 5 Pato--
logia e Clínica das Doenças Infecciosas; 6 Patologia e Clínica da;
Doenças Parasitârias O Departamento de Medicina Veterin.ria Pra--
ventiva e 3a&de Animal conta com 14 docentes sendo 3 de nível i-
gual ou superior ao de 1ivre-docente0 É essencial, entretanto, con
siderar que de ac5rdo com os programas de desenvolviEefltO do IDWZ
o presente Departamento dever& contar em futuro pr6ximo com mais 8
docentes, sendo 2 portadores de titulo igual ou superior ao de li-
vre-docente 5-- Anexos aos Departamentos acima mencionados devem
ser considerados os seguintes 6rgão: 1. Hospital Veterin&rio; 2--
Clínica Ambul&ite 3. Ambulatório; 4 Isolamento. Para o efetivo
funcionamento desses 6rgãos:a previsão de aumento de pessoal 6 de
aproximadamente 30 docentes0 6- Departamento. de Frodugão Animal- -

O Departamento de Produção Animal será localizado, de modo total


no Instituto de Zootecnia e Indústria Pecurias "Fernando Costa" em
Pirassununga. e ser& constituído por especialistas nos seguintes ra
mos. 1. Criação Animal; 2, Aflmentação&nima],; 3. Pastagens e Pisa
tas Porrageiras; 4 Nutrição.Animal 5, Economia Rural; 6. Ecolo -
gia; ? G-entica Aplicada; 8, Exterior dos Animais Dom6sticos; 9-
Tecnologia dos Produtos de Origem Animal. Co1 respeito aos docen-
tes que integrarão o Departamento de Produção Animal & importante
tecer as seguintes consideraç6es0 a) O DPÀ est& eu plena fasedeo
ganização e tem como núcleo as antigas cadeiras de Zootecnia que
contam com 6 docentes sendo 2 portadores de título igual ou supe---
nor ao de livr-e-docente b) Ikc&m criadã como foi, o DPA ao atip
gir a sua organização definitiva dever& contar com aproximadamehte
9 docentes com título igual ou superior ao de livre-docente almde
27 docentes de outras categorias". Com a palavra, o Conselheiro O
lando Marques de Paiva faz estudo comparativo entre a proposta da
Comissão Especial e seu substitutivo. Com relação ao Departamento
de Patologia e Clínica M&dica, solicita que conste do rol de. sus.s
discipliliaft como n01 - Anatomia e Fisiologia Patol6gicas e 2. Ana-
tomia Patológica Especial, renumerando-se as outras disciplinas; a
quelas disciplinas constam, inclusive, da proposta da Comissão Es-
pedal e deixaram de figurar do substitutivo, por equívoco0 Desao
meno Departamento f8ram retiradas as disciplinas de Radiologia,?
nica CirúrgicaS Patologia e Clínica Cirórgicas, Reprodução Animal
e I.cftrninS.çao Artificial (que corresponde ao nome exato da disui--
.. 16 -

pUna) e obstetr{eia z para constituirem o Departamento de CiruT*::


e Obstetrícia 9 flO qual se incluirá tambm, a disciplina AI1atoL;it
Descritiva e TopogrfiOa O substitutivo prev, igualmcnte a
ciusão da.Terapautioa Clínica no Departamento de Pato].ogia e
ca Mdica Quanto ao Labcrat6rio Clínico, que tamb6m figura no
meiro DepartamentO, poderá ser considerado independentemente
que consta entre parantesis no substitutVOs Com rsferkcia ao
partamento 3 - de Medicina Comparativa Veterin&ria s não se acc
tsr a idia de um Departamento 5 tal como está propste então -
se crie quando menos, um Centro. O Conselheiro Orlan Marques dc
Paiva esclarece, ainda que constam do Departamento 6as discipli-
nas de Nutrição Animal e Economia Rural 1 a primeira omitida na re-
lação das propostas da Comissão Especial, e a segunda.integrada a-
té momento no Instituto de Economia e ÃdtdnistraçãOs O Conse1he
ro Eduardo Moacyr Krieger consulta se asse DepartarnenbO n3 seria
interdepartamental, bem como, de onde sairam os 34 docentes citadii
no substitutivoo O Conselheiro Ludo Penna de Carvalho Lima diz
ter a impressão de que é interdepartamental. Assim, un Centro se-
ria muito mais i6gico e beneficiaria todos os Departaflentoscom o
que se manifestou de ac8rdo o Conselheiro Orlando Marques de Paivo.
Com a pa1avra o Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto diz que, na m:t
lidade de membro da Comissão Especial, que apresentou a propostar:
lativa ao Instituto de Medicina Veterinária e zoote3i1ia fará
pequena exposição para mostrar os crit&rios que orientaram aque ia
proposta Pundamentalmeflte existia proposta votada e aprovada pt-
la Faculdade de Medicina Veterinária, constituindo 5 Departamenc
Morfologia, Cincias Fisioltgicas, Doenças TransnissíveiS Procu -
ção Animal e Higiene e Saúde Páblicaa Diante das decis5es anterio-
res do Conselho Universitário, que levaram as cadeirc-s básicas pa-
ra os respectivos Institutos, a Comissão foi obrigada a considerer
tais aecis6es que, em parte, esvasiaram a Faculdade de várias de
suas cadeiras, razão pela qual procurou constituir os Departamen -
tos com as cadeiras de formação profissional. Levando em conta,ta
bém, o estabelecimento de requisitos mínimos, a Comissão apresen -
teu proposta que consubstanciava 3 Departamentos. As disciplinas. do
Departamento 1 tm afinidade bastante grande entre si; no Departa-
mento n2, ocorre o mesmo fatos Prosseguindo ios debates fazem uso
da palavra o Conselheiro José Frreira Feniandes que indaga s& -
ti--
bre Inseminação Artificial fora de PirassunlJflga e s3bro Terap&u
ca Clínica e o Gbnselheiro Eduardo Moacyr Krieger 1 que sugere a
-, 1

permanEtcia da Anatomia no correspondente Instituto Básico. Para


responder às indagaçBes e ponderaçSes faz uso da palavra o Consa
expondo, minuciosamente, o prc-
lheiro Orlando Marques de Paiva 9
blema da Anatomia humana e animal Durante s
ua exposição falam em
apartes os Conselheiros Elza Salvatori BerquS. Eduardo LcacTL2tL
ger Antonio Guimarães Ferri, Jos& Moura Gonça1ves Jaco'b Renato
Vloiski Rodolfo dos Santos Mascarenhas, al6m d outros.' Finda a
aiscussao, a Mesa dá conhecimento ao plenário das propostas e e-
uQ
mandas apresentadaS Do Conselheiro Eduardo Uoacyr Tffe;er:
conteÚdo dos it,ens 3 e 5 do Substitutivo deve ser eLcciinhadO
Comissão especial que estuda os 6rgãos complementares (anexos,c
tros) da iJniversidade" Do Conselheiro Antonio Guinar5es Ferri
"Proponho que as disciplinas de Patologia e Clínica de Doenças in
fecciosas e de Doenças Parasitárias passem a fazer parte do De -
partanento de Patologia e Clínica M&dica". Do Conselheiro Rodol-
fo dos Santos Masparenhas "Proponho que as seguintes discipli -
nas do Instituto de Medicina e Zootecnia sejam transferidas para
o Instituto.de Saúde da Comunidade. EpidemioloGia Geral e Sanea-
mento - Dep. 4 0 Saúde Pública - Dep, 4. Justificat.Va -São dis•-
ciplinas gerais que já são ministradas na atual Faculdade de Hi-
giéne e Saúde Pública e serão integrantes dos futuros Depa.rtame
tos de Epidemiologia e de Saneamento do Instituto 'de Saúde da Co
intmidad&', Do Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira: "Proponlio que
se retire a expressão de origem vegetaj do Departamen.tO de Tecn
logia Químico Farmacutica e Bromatologia do Instituto de cian -
cias Farmacutica5, em virtude do fato que a Tecnologia dos Pro-
dutos de Origem Animal faz parte do Departamento de Produção Ani
mal que se localizará em Pirassununga' t . A seguir, o Reitor colo-
ca em votação f inicialmente, a proposta substitutiva apresentada
pelo Conselheiro Orlando Marques de Paiva, com o acr&scimodedi!
ciplinas que haviam sido omitidas0 Aprovada, sem prejuízo de e -
mendasa A seguir, colocada em votação aproposta do Conselhei-
ro Eduardo Moaoyr Krieger, sendo aprovada. O Conselheiro Orlando
Marques de Paiva ato sucessivo, sugere que a Ooraiss5.o Especial
referida pelo Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger, considere o
conteúdo do item 5 do substitutivo da seguinte forma: a) Hospi -
tal Veterin&rio; b) Ambulat6rio externo; c) ÀrnbulatGrio interno;
d) Isolaménto; e) Centro de Medicina Comparativa Veterinária,COm
o que o plenário concorda0 Entrando em discussão a emenda do Con
selheiro Antonio Guimarães Ferri 4 o Conselheiro fLdol)ho Ribeiro
- 18 -

Netto usa da palavra para justificar a perman&ncia das discipli -


nas no Departamento n 0 4. E votaço a emenda do Conselheiro Ferrt
rejeitada por 22 votos contra 6 O Conselheiro Antonio Guimarn
Ferri faz a aeguinte declaração de votc' "Propus a inclusão das
disciplinas de Patologia e Olíni:a de Doenças Infeccicsas e Pan-
sit.rias no Departamento de Patologia e Clínica f&clica por se tr:.
tarem de disciplinas que tem orientação e metodoloJia e trabalho
e investigação idnticas as demais disciplinas que cop6em o De-
partamento. Por outro lado., não tem sentido a inclusS.o de Omito-
patologia no Departamento de Patologia e Clínica M6dica, que 'ob -
viamente deveria estar.no Departamento de Medicina VeteMnh?'aPtl
ventiva e Saúde Animal Nestã 'oasso o Reitor esclarece que o Con
selho dever. decidir s8bre a inclusão ou não da Anatomia Descriti
va e Topogr&ica no Departamento 2, eis que essa Disciplina houve
ra sido integrada no Departamento de Anatomia do :cnstituto de Bi2
ciincias. Em votação4 o Conse1ho por 20 votos contra 8decide P!
ia inclusão da citada Disciplina nos trmos prototos pelo Cons!
lheiro Orlando Marques de Paiva. ou seja s no InstYmto de Medici-
na Veterinária e Zootecnia Ao entrar em discuss5.O e votação a e-
menda do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascàrenhas, de transfe -
rncia das disciplinas de Epídémiologia Geral e Saneamento e sa'a-
de Pública para o Instituto de SaÚde da Comunidade, o Conselheiro
Antonio Gtimarães Ferri pede que a votação seja feita por partes
Em votaç&o, a.emenda & aprovada na sua primeira parte por 15 vo -
tos contra 11 Em votação a segunda parte, & aprovada por 16 vo -
tos contra 10. A seguir o Conselho aprova, im& -aimemente, a emenda
do Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira4 1edação final: INSTITUTO •
DE IVIDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - Departamento de Pat9jgae
------------------------------------------
Oiíniõa Mdica - Ser. integrado pelo pessoal e pelos recursos das
seguintes atuais unidadeii] Anatomia e Fisiologia Pato16gicas.2.
Anatomia Patoi6gica Especia1 3,, Propedutica. 4, Patolog±a e Gil
nica M&dica de Cães e Gatos0 5 Patologia e Clínica M&dica de Ru-
minantes. 6. Patologia e Clínica Medica de Equídeos. 7 Patologia
e Clínica Mdica de Suínos0 8 Ornitopatologia. 9, Terap&uticaG
nica0 10 Laborat6rio C1Ín100Q- Departampntq de
trícia - Ser. integrado Delo pessoal e pelos recursos das seguin-
tes atuais unidadesg l Anabomia Descritiva e Topogr&fica. 2 T&c
nica Cirúrgica, 3, Patologia e Clínica Ciriirgicas4 'k Obstetrícia
5. R-ëprodução Animal e Inseminação Artificial, 6. ILadiologia. De-
" e-'
a'

r& integrado pelo pessoal e pelos recursos das seguintes atuais u


nidade l Epidemiologia e Profilaxia Especiais. 2 nspecçao E.a
nitâria dos Produtos de Origem Animal0 3
Pat;olo4a e clínica dat
das Doenças Parasita-
Doenças Infecciosasa k Patologia e Clínica
.-
riasc Departament.2,de_ProÀa
o Ser& flitegradopelO pes
soai e peios recursos das seguintes atuais unidacIei 1<. Criação A .
nimal. 2. Alimentação Animal., 3 Pastagens e Plonta3 iorrageiraS'
4, Nutrição Anima1 5. Economia Rural2 6, Eo1ogia. ? Genética A
plicada. 8G Exterior dos Animais Domésticos, 9
Tecnologia dosH
dutos de Origem Animai Not'a O Departamento de Produio Animal s
rá localizado, de modo total, no Instituto de Zootecnica e
frias Pecu.rias "Fernando Costa' c1m Pjrassunuflg&1 3
PrO5S0guit0

-se nos trabalhos da pautaa o Reitor informa que vai invertera oi.
dem dos itens restantes; assi o item 2 que trata do Plano
composição do Conselho Superior de Ensino e das C.maras Curricul
res, ser& adiado para a pr6xima Sessão tendo em vista que have -
ria pouco tempo para sua discussão, podendo o plenrio considOr2;
em primeiro lugara o item 4 que cuidado represe:±a.o de profes
88res da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Quetoze refe -
rente à organização dos Departamentos no futuro camus' 1 de Pira
cieaba0 O plen&rio concorda Com a palavra, o Conselheiro EuríDe-
des Malavolta presta esõlarecimentos a respeito do andamento des-
sa mat6ria. Foi incumbido de compor uma comissão na "Luiz de Quei
roz" para elaborar a departamentalização dos Institutos criados em
Piracicaba 9 Comissão que passou a funcionar imediatamente, formu-
lando uma proposta. Posteriormente o Conselho Universitário est;
beleceu normas para a constituição dos Departamentos, o que o le-
vau a convocar a comissão novamente para que, tendo em vista as
normas gerais aprovadas, reestudasse o assunto e apresentasse uma
nova proposta. A Comissão assim o faz, passando o seu traba1hoi
clusive, pelo crivo do Conselho Departamental e da Congregação
não porque tivesse que passar necessâriamente por êsses 6rgãos maL'
para um possível aprimoramento0 sempre respeitadas as normas ge-
rais e obedecida a filosofia da reestruturação da Universidade0En.
tretanto informalmente, determinados Profess&res apresentaram u-
ma proposta que foi encaminhada à Reitoria s proposta que elabora
da recentemente não coincide com a aprovada pelo Conselho Univer
sitrio, opondo--se a esta,Manifesta-se, entao, o Conselheiro Ei.trí
pedes Malavoi.ta contrário à 6ltima propositura, dizendo não 0ons4,
derar com t8da a franquea t procedentes os argumentos que a jus-
- 20 -

prG -
tificaram Salientou haver expendidO seu ponto_devista aos
que, se
prios siatáriOS da nova proposta0 Considera, outrossim :
aceita a nova proposta o Conselho Universitário estará fugindo
ao que j& aprovou anteriOrmeflte eis que Vários requisitoS não fS
ram observadOS Departamento não &áte c dra que mudade nome0 Se
ter-se-á cadeira mudando de nome. Com a pala -
aceita a proposta s
na, o Consel1eirO Antonio AdamastOr Corra levanta preliminar p
ra saber se o Conselho Universitàrio vai agora fimcio:nr em rela-
aceitando
ção a todo o corpo docente discente e admin1.5trati1T0 s
as suas manifestaç6es, quando qualquer dos integrantes dsses cor
pos não concordar com o que foi aprovado pelo pieI1.rioa Não pode
aceitar que, se às CongregaçGes não se deferiu a eompetncia de
formar, se concorde com a manifestação de outros professBres, mui
tos dos quais não conhecem t8da a filosofia cia reestruturação da
Universidade. É um mal precedente discutir-se a mat6ria e a prelt
minar que levanta é a seguinte saber se vai ser discutida ou não
matéria já decidida pelo Conselho0 O Reitor explica que a matéria
foi incluída na Ordem do Dia a pedido do Diretor da Escola Supe -
vez, desejou
nor de Agricultura "Luiz de Queiroz' t que, por suc•.
?

atender a solicitação formulada por Profess&res daquela Escola,e2


bona não concordasse com os mesmos, como há pouco, deixou claro.
O Conselheiro Rodolfo dos Santos Ivlascarenhas, com a palavra, pro-
p3e que se rejeite a manifestação dos.professBres da Escola Supe-
rior de Agricultura Luiz de Queiroz"0 Em votação, a proposta
provada. Entra em discusssã.o o item 3 da pauta - Memorial apresea
tado por profess&res de Ciências Biológicas, propondo a divisãO cb
e outro de
Instituto de Biocincia5 em dois: um de Bioci&flciO.S
Ci&ncias Biom&dicaso Com a pcla'vra, o Conselheiro Lucio Penna de
Carvalho Lima diz que, quando a Comissão de que fêz parte foi en-
carregada de examinar essa matéria, surgiram as mesraas quest6es e
os mesmos problemas, já que se trata de assunto de grande comple-
xidade. Não foi fácil encõntrar um denominador comum. Realmente
sempre pareceu qu o Instituto de BiocinbiaS estava muito grande.
&tretaiito, apés várias reunioes, chegou-se a cônclusão de que e•-
ra enorme a dificuldade que haveria em se dividir asse Instituto
em dois0 Por outro lado, considera que a divisão apresentada é i-
naceit&vel Talvez uma outra proposta . f6sse mais vi&vel que a fo
s
mulada0 Tem a contudo duvidas a respeito. Era seu ponto_de-viSta
)

preferível manter o Instituto tal como foi aprovado pelo Conselho,


cornigindo-se mais tarde 9 eventuais falhas, O Conselheiro Anto
e 21 e

nio ikdamastor Corra concorda. plenamente com o orador que o ante-


artificial. Com a
cedeu e observa que a propostà em discussEO 6
lavra, o Conselheiro Paschoal. ErnestO AinricO Senise diz que, co
Peima de Cana.ho Lima,S ma
soante &v-idencicU o Conselheiro Ludo
tria relativa ao Instituto de BiocianCias 6
muito complexa, embo
ra alguns argumentos apresentados pelos siguatários da proposta
possatfl ser considerados válidos Por6m,. tal como está, nào pode
ser aceita, tendo a impressão de que os proponentes tanb6m a jul-
, dispondo-se a estudar outra possibilidade. De sua
gam com falhas s
veria com simpatia que o Conselho se dispusesSO a aceitar
parte 1
event'ual nova proposta, quee s8bretudo, trouxesse contribuição tt1
lhor0 O Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a apresenta a seguinte
a rejeição da proposta que consta âo item 3
da
proposta:"Pr0P0 0
ordem do dia".a Em votação, a proposta aprovada ,in5nimementea Âs
18 horas. o Reitor dá por encerrada a Sessão, aadeCendO, antes,
a presença de todos, e marcando, desde logo, as prSxitias SessSes
, nesse
para os.dias 17 e 18 de março, apSs deliberação do plenário
sentido4 Do que0 para constar, eu,
Ata/que
Secretario Geral0 lavrei e mandei datilõgraf ar a presente
vai assinada pelo Maguífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros
Sesso em que a mesma f&r discutida e aprovada e c:r
presentes à
mim, São Paulo 4 de março de 1969.
LISTA DE COWPARECD]ENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À.
638â. SESSZO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA AOS 4 DE MARÇO DE 1969. — PERÍODO MATUTINO.

e.
Prof.D • HÉLIO LOURENÇO, DE OLIVEIRA

/ L ,W
Prof.Dr.. ALFREDO BUZAI Prof.Dr. JOSÉ PINTO A1TUNES

Prof,Dr.OSWAL4)0 FAT1lrAS 'FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN


TORRES LABGENDONCK

Pxtof.Dr. JOÃO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE TJLHÔA


CINTR.A

Prof.Dr.EURIPEDES SIMOES DE PAULA Prof.Dr.P RITESTO AMÉRICO


SENISE
-

'a
e-
• .1 • 1 O Ii o: ••• A Pr s
-

f. -

Dr. YN AID 0 • • -
NETTO

'tLL1dt.___
• 0 1 • • À5t •• •• e • 0 • 1 •• «O-
LIMA

D.— k t
Prof,Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA ProLDr,.ADOI2HO RIBEIRO NETTO
~

Pro f fl.7JR IPEDES MALAVOLTA Prof.Dr, AD CERVELLINI

Prof.Dr.RODOLFO DOS SAI4TOS MASCA- Prof.Dr.


RENHAS -

Dr. ( 1
DE CAMAR- Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES


Prof.Dr. ARIOTO MILA Prof.Dí. aofi ANDONI VERGARECHE
MAl TREJEAN
JOSÉ MOWRA GONÇaVES Prof#r. IAOOB RENATO WOISKI

cM2&
Prof.,Dr.RUBENS LIMA Prof,Dr. ÂCHILLE -BASSI

Prof«Dr.PAULO'DE TOLEDOTIGAS ROSA SOUSA PINHEIRO

Prof.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA Prof.Dr.ANTONIO GUIMARXES RERRI


FIGTJÊIRÉD - -

Prot.Dr. LUIZ RTINS Profjd'.JOSÊ FERREIRA FERANDES

_/ChR2r
Prof.Dr.EDUARDO MOAYR KRIE6R prof.Dr. SIDItEY AUGUSTO CXMARA

pror.JoSÉ LUIZ DE ALMEIDA NOGTJET


RÃ JUNQUEIRA FILHO -

Prof.Dr,WANDERLEY NOGUEIRA DA SAMtifl IIEIffiIQUE NOBRE


SILVA

- - & __ __

y PAIJLO R PEDRO WÔNG]2SCSSKI


LISTA DE COARECIMENTO DOS SENHORES CONS1T.1WIROS PRESENTES À
6384. SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA AOS 4 DE MARÇO DE 1969. PERÍODO- VESPERTINO.

Prof. Dz. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr.ALPREDO BUZAID Pro!.Dr.. JOSÉ PINTO AWIES

Prof.Dr.OSWAIft)O PASiGAS FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAlI


TORRES LANGENDONCK


Prof.Dr.JOIO flVES ?EEIRA rof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHÔA
CINTRA

Prof • Dr. SIMÕES DX PAULA Prof.Dr.ASCHOAL ERNESTO AMbICO


sENIsE -'7----- -


Prof.Dr.ANTONIO CORRËA Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLA-

ccfl-J
Prof.Dr.PAULO CARVALHOFERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENIIA DE CARVALHO
Lfl

ProZ.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAnA Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO ITETPO

R [1' --
Prof.D 'EURIPEDES MALAVOLTA Prof.Dr. ADMAR CERVflJLINI

Prof.Dr.RODOLPHO DOS SARTOS MASCA-


RENHAS -2
'e-
DE CAMARGO ,kj 'lI'

Prof.Dr SARIOSTO MILA

Prof .t.JOSÉ MOURAlhONÇALVES



&e?a44-t
prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof .Dr. ACHILLE BASSI

Prof.Dr.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS

Prof.Dr.JORGE ÂRMBRUST DE LIMA P1- e


GUEIREDO

ProLDr. LUIZ FERREIRA MARTINS roí.Dr. JOSÉ PERREIRAERNAIÇDES

%5ücz&L £LLoa
Prof.Dr.EDUARDO MOAGYR KRLÉGER ProfBr.SIDNEY AUGUSTO CIMARA

Proj ' ALMEIDA NOGU


RA RÃ PILHO
(a12
Prof.Dr.WÁNDERLEY NOGUEIRA DA SILV

SERGIO E; MINDLIN PEDRO WONGTSCHOWSKI


639 Sesso do Conselho U -niversit&riO. AtaAo5 dezesseto dias do
mês de março de mil novecentos e sessenta e nove, às oito horas,reu
niu-se o Conselho Unive±sit&riO, em Sessão Extraordin&ria, na Reito
ria, Cidade UniversitLria Armando de Salies Oliveira, sob a presi-
dência do Magnífico Vice_Reitor, i:em exeroLsLo,. prof. Dr. ll6lio Lou-
renço de Oliveira, e com a preehçTad'&s Senhores Conselheiros: Jos
Pinto Antunes, Oswaldo padigás ôite.Tbrres, Telemaco de Macedo Van
Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros de Ulh6a Cintra, Euri
pedes Sim5es de Paula, Antonio Adamastor Corrêa, Reynaldo Schwindt
Furlanetto, Paulo Carvalho Perreira, Ludo Penna de Carvalho Lima,
Orlando Marques de Paiva, dolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavol-
ta, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori BerqU6 1 J0S6 Fran
cisco de Caniargo, Laerte de Álmeida Moraes, Jon .Andoni Vergareche
Maitrejean, Jos& Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima
Pereira, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa SousaPitb,elrO, Jorge
Armbrust de Lima pigueiredo, kntonio Giiimarães Ferri, Luiz Perreira
Martins, Jos& Perreira Pernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Au
gusto Câmara, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva
e Pedro tvongtschowski, presente, tamb&ii, o Dr. Jos Geraldo Soares
de Meilo, Secret&rio Geral. Havendo ntmerO legal, o Reitor declara
abertos os trabalhos, submetendo à discussão a Ata da 638Bá Sessão,
realizada a 4 de março de 1969.. O Conselheiro Euripedes Malavolta.
propSe emenda à pag. 19, na 31. linha ; onde se lê: "pelo crivo dc.
Conselho Departamental e da congregação", leia-se: "pelo crivo do
Conselho Departamental; pretendia que passasse tambm pelo da Con-
gregação". O Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck propSe
emenda à 14. linha da pag. 21 onde se lê: "Em votação, a propos-
ta é aprovada uuênimemente", leia-se: ti Em votação, a proposta do
Conselheiro Antonio Adaiaastor Corr&a aprovada unninemente".O Coxa
selheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, prop&e retificação à pag.
17, 17. linha; onde se lê tInstituto de Medicina e Zootecnia sejam
transferidas", leia-se: "Instituto de Medicina Veterin&ria e Zoo-
tecnia sejam transferidas". Ainda, o mesmo Conselheiro apresenta a
seguinte retificáção: "Proponho que à pag. 18, 26 linha, conste:
"Foi aprovada, tamb&a, o. emenda do Prof. Rodolfo dos Santos Masca-
renhas, transferindo a matéria "SaCide P6blica" da Faculdade de Medi
ema veterinária parao futuro Instituto de Saúde da Comunidade, De
partamento de Pr&tica de Saúde Pública". O Reitor submete à vota-
çao a Ata, sem prejuízo de emendas. Aprovada unânimemente. Em vo-
tacão, as emendas são aprovadas. É justificada a ausência dos con-
selheiros Ariosto Mila à presente sessão matinal, e bem assim a do
Conselheiro Alfredo Buzaid no período integral. O Reitor submete à
discussão o plano de composição do Conselho Superior de Ensino e
das Câmaras Curriculares, matéria de que foi relator o Conselheiro
Rodolfo dos Santos Mascarenilas: 2 1 - Consideraç3esiDiC.iai-S 1. C
CO. houve por bem centralizar no Conselho Superior de Ensino as at
vidades dali.boratixïas dc orieritaqao coordenaçio., suporvis&O e de :'r;
1

visao teri6dica dc ensino na DSP 4 como se verifica pela leitura ds


itens 1.3., 1,4.; 2,3 e 2.4 do :LTTJIV3 35. 2 Foi manifesta enf=
quando se ttoL' da nstn'ture (compcsiçao) do Conselho Auperior Ce
Lnnno. as suas duas Cornssoes quica com prejnízo de Upennu
No RESUMO 35 e±jconta'a-se a seguinte organização ' Corpem o Corr
lho Superior de En.sinog a) Comissão de Graduaç5o o Comi0050 dc
FiSs-GraduaçiO". 3 A muita heterogeneidade na estrt:2a dos v-
nos "Campl e cie seus Lnsitutos., fazendo com que nao = oossa anre
sentar uma composçao u1niorme igua± para todos os 'Cac;t' no ao
tange ao n'.niero de membros de suas C6naras Curriculares. 4, O Con-
selho Superior de Ensino poclera escolher 9 livremente, u.ssessSres t&1
nicos, dentro ou fora do ouadro de Pessoa]. da TJSP Tal liberdade de
ação facilita a composicão dessa assessoria tacnica adaptando-a às
necessidades surgidas, bom como à pr6pria estrutura do Conselho Su-
perior. II - 1. O Canse
lhe Superior do Ensino ser& integrado por: 1.1 - Um neitbro docente
de cada Câmara Curricular, escolhido por seus pares. (?otal 5),12
- Um aluno representante do corpo discente em Câmara Curricular, es
colhido por seus pares, (Total l) 1.3 - LTm representante de cado
Instituto 1 membro ria Canseira Docente, eleito por seus pnres.(Total
30) 1.4 - Seis representantes do corpo discente 5 eleitos por seui
pares, sendo quatro do "Campu& da Capital e dois dos "Campf do Inte
nor. (Total 6). 1.5 - Trgs representantes dos antigos alunos 3
leitos por seus pares, sendo doi.s do !campusd9 Capital e um dos Cea
pf do Interior. (Total 3)e O Conselho será integrado, pois, por
45 membros, sendo 18 ou 19 representantes dos "Campi' do Interior:
são integrantes do. Carreira Docente da.USF: '7 representantes do Cor
po Discente e 3 dos antigos alunos 0 2.. A Comissao d.. Graduaçao se-
r& integrada por vinte (20) membros do Conselho Superior de Ensino
e a de ;?s-Graduaçao por lO integrantes do referido Conselho, todos
escolhidos por seus pares não sendo permitida a acumuJ.açao de fun-
çEes nos dois 6rgãos0 3 O Presidente e o Vice-Presidente do Conse
lho Superior de Ensino, bem como os das respectivas comiss5es, se
rão escolhidos por seus pares por um mandato mínimo de dois ancs.4.
É aconse1hve1 que o mandato dos membros do Conselho Superior de En
sino tenha uma duração mínima de dois anos, com ronovação anual de
metade de seus membros 9 sendo oermitida apenas uma reeleição. Pes-
soalmente o presente flelator 6 favoúvel ao mandato de cuatro anos,
sem reeleição e com renoveção anual de 1/4 de seus 2oi?±ros, III -
Coosjão . da Câmara Cunicular da 'Qamyus' ou
"Campv 21, A Câmara Curricu.lar de urn"Campus"ser& integrada por17.
-3-

-Um representante- de cada Instituto, nos "Campi" com 10 ou mais Ins


titutos. 1.2 - Um representante de cada Departameifto, nos "Gampi"
com 5 a 9 Institutos, 1,3 - Dois (ou um) representantes de cada1
partamento nos "Campi't com menos de 5 Institutos, 1.4 - Represen -
tanto do corpo discente, de ac8rdo com a legislação em vigor0 1,5 -
Trs representantes dos azitigos alunos 3 eleitos por seus pares,, 2.
Os representantes do corpo docente serão membros da respectiva Car-
reira, e escolhidos por seus pares, conforme dispuser o Regimento.3,
O Presidente e o Vice-Presidente de cada Camara Ourricular serão es
colhidos por seus pares, conforme dispuser o respectivo Regimento
É aconselh&vel que o mandato dos membros das camaras Curricula -
r- tenha a duração mínima de dois anos, com renovação anual de me- -
tade de seus membros. Pessoalmente, o presente Relator 6 favorve1
ao mandato improrrog&vl de quatro anos, com renovação anual de 1/4
Composição das Cmaras Curriculares dos "Campi" do Interior, na
eventualidade de dois, ou um representante, por departamento: c/2
docentes - p/departainento -. c/l docente - p/departamento - hracica-
ba - 26 docentes - 13 docentes, 3 Institutos - 5 alunos - 3alunos,
13 Departamentos - 3 ex-alunos - 3 ex-alunos. TOTAL = 34 membros -
19 membros. São Carlos - 20 docentes - lO docentes. 3 Institutos-
4 alunos - 2 alunos. 10 Departamentos - 3 ex-alunos - 3 ex-alunos.
TOTAL = 27 membros - 15 membros, .Bauru - 12 docentes - 6 docentes,
2 Institutos - 3 alunos - 1 aluno 6 Departamentos - 3 ex-alunos -
3 ex-alunos. TOTAL = 18 membros - 10 membros. Biberão Pr&to -
- ?". Com a palavra, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas
justifica as consideraç6es que formulou, colocando-se à disposição
dos Senhores Conselheiros para quaisquer esclarecimentos, prestando-
os, então, amplamente. V&rios oradores manifestam-se s8bre o as-
sunto. O Conselheiro Euripedes Malavolta apresenta substitutivo as
sim redigido: "Composição das Cmaras Curriculares e do Conselho
Superior de Ensino, 1) Ao nível do Departamento - Comissão de En-
sino do Conselho do Departamento. 2) Ao nível do Instituto - Co-
missão Interdepartamental de Ensino, a) Representaçãodocente (um
por Departamento). b) Representação estudantil, c) Representação
profissional (im), 3) Ao nível' de "campus" - Câmara Curricular.
a) Representação docente dos Institutos (um por Instituto) b)
Representação estudantil 0 4) Ao nível da Universidade -
Conselho Superior de Ensino0 a) Representação docente dos
t 1 campi" (número proporcional ao número de docentes)0 b)

Representação estudantil". Os Conselheiros Eduardo Moacyr Krie -


ger, Elza Salvatori Berqu6, Luiz Ferreira Martins e Rubens Lima Pe--
reira apresentam emenda ao substitutivo transcrito, nestes t&rmos
Ao item 2 - a) Representantes das Comiss6es de Ensino dos Departa-
mentos (um por Departamento), Ao item 3 - a) Representação docen-
te definida atavs do Regimento de cada "campus" ou ntc1eo de futu
-4-

ro "campus", respeitado o princípio de representação por setores ou


áreas do conhecimento. Ao item 4 - a) Representantes das Câmaras
Curriculares em número proporciona], ao r1i'nnero de Institutos do "cam
pus" ou nitcleo de futuro "campus". O Conselheiro wanderley Nogui--
ra da Silva prop6e emenda ao item 2 - letra "e" - : "Representação
profissional, atrav&s de antigo aluno da universidade de São Pau10
desde que não pertença ao seu corpo docente (um)". A Conse1heira]4a
ria Rosa Sousa pinheiro prop6e seja incluido no item 3 o seguinte
"Na organização de cada curriculo, a Câmara Curricular ouvirá a Co-
missão Interdepartamental de ftnsino dos Institutos encarregados de
ministrar aquele currículo". Os Conselheiros Luiz Porteira Martins
e Eduardo Moacyr Krieger prop6em que se acrescente 3. letra "a" do
item 4 (com a redação conste.nte da proposta que apresentaram ante -
riormente) o seguinte: "À proporcionalidade será fixada, no momen
to, em trmos correspondentes a um por Instituto". O ConselheiroCL.
waldo Fadigas Fontes Torres prop6e que se acrescente à letra "b" do
item 4, o seguinte: "A representação do corpo discente será propor
cional ao número de altinos, de graduação e de p6s-graduação 9 matri.-
culados em cáda "campus". O Conselheiro Luiz Ferreira Martins apre
senta emenda aditiva à letra "b" do item 4: "A representação estu-
dantil no Conselho Superior de Ensino será distribuída entre os a'
nos do "campus" da Capital e dos "campi" mais nxcleos de futuros
"campi" do Interior, i'iada a proporcionalidade em função do número
de alunos da Capital e do Interior" • O Conselheiro Jos& :rc.1ra
Pernarades propGe, à letra "b" do itera 4, a seguinte emenda aditiva:
"Proponho que a distribuição da representação estudantil, seja qual
f&r o seu número, seja decidida pelos estudantes".. , O mesmo Conse-
lheiro prop6e ainda: "A representação docente sera sempre majoritá
ria nos diversos 6r9os". O Conselheiro Orlando Marques de Paiva
prope: "Com os representantes - em todos os 6rgos - serão elei-
tos os respectivos suplentes". O Reitor submete 3. votação, sem pre
juízo de emendas, o subititutivü apresentado pelo conselheiro Euri-
pedes Malavolta, que 6 aprovado. Em votação, a emenda dos Conse-
lheiros Eduardo MoaCyr Krieger, Elza Salvatori Berqu6, Luiz Fer-
reiraMartins e Rubens Lima Pereira, relativa ao item 2 - letra"a",
unânimemente aprovada. Em votação, a emenda do conselheiro Wan-
derley Nogueira da Silva relativa ao item 2, letra "c", aprovada
por 20 votos contra 7. Em votação, a emenda dos Conselheiros Eduar
do Moacyr Krieger, Elza Salvatori Berqu6, Luiz Ferreira Martins e
Rubens Lima Pereira, item 3, letra "a", & aprovada por 23 votos cci
tra 4. Em votação, a proposta da Conselheira Maria.ROsa Sousa Pi-
nheiro, incluída no item 3, é urtânimemente aprovada. Em votação, a.
proposta dos Conselheiros Eduardo Lffoacyr Icrieger, Elza SalvutoriE
quó, Luiz Ferreira Ivíartir.s e Rubens Lima Pereira, relativa ao ite:
-5-

9. Em votaO, a pro-
4 letra "a", é aprovada por 19 votos contra
posta aditiva dos Conselheiros Luiz Ferreira MartinS e Eduardo Moa-
aprovada unânimemente. Em vota
c yrKrieget' à letra "a" do item 4 é
ção, a proposta do conselheiro OswaldO Fadigas pontes Torres, aditi
rejeitada por 19 votos contra ].l. Em vo
va à letra "b" do item 4 9 &
tação, a proposta do Conselheiro Luiz Perreira Martit1S também adi--
letra "b" do item 4, 6 aprovada por 23 votos contra 7. Em
tiva à
consequência, a proposta do conselheiro José Perreira pernandes 53-
bre o mesmo item A considerada prejudicada. Em votaçfl a proposta
do Conselheiro José Ferreira pernandes, no sentido de que a repre-
é un&
sentação docente seja sempre majoritária nos diversos 0r95OS,
nimemente aprovada. Em votação, a proposta do Conselheiro Orlando
M9rqueS de Paiva é unânimemente aprovada. A redação final sSbreCOm é
pos4ãO das câmaras curriculares e do Conselho Superior de Ensino
a seguinte: "1- Ao nível do Departamen.2 - comissão de Ensino do
Conselho do Departamento. .2- Ao nível do Instituto - com issão In-
terdepartamental de Ensino, a) Representantes das comissSes de En-
sino dos Departamentos (um por Departamento). b) Represefltaçao es-
tudantil. e) Representação profissional, através de anti3o aluno
da universidade de São Paulo, desde que não pertença ao seu corpo
AO nível de "campus1' - Câmara curricular. a) Re
docente (um). 3...
presentação docente definida através do Regimento de cada "campus "
ou núcleo de futuro "campus", respeitado o princípiO de representa-
ção por setores ou áreas do conhecimento. b) RepresentaçO estuda
til. Na organização de cada curr{culo, a câmara curricular ouvir&
a Comissão Interdepartamentalde Ensino dos Institutos encarregados
de ministrar aquêle currículo. 3- Ao nível da UniverSid - Con-
selho Superior de Ensino, a) Representantes das Câmaras curricula-
OU
res era número proporcional ao número de Institutos do "caxnpus"
núcleo de futuro "campus". A proporcionalidade será fixada, ilo mo-
mento, em têrmós correspondentes a um por Instituto. b) nepresent
ção estudantil. A representação estudantil no Conselho Superior de
e
Ensino será distribuída entre os alunos do "campus" da capital
dos "campi" mais núcleo de futuros "campi" do Interior, fixada a
proporcionalidade em função do número de alunos da Capital e do In-
terior. A representação docente será sempre majoritária nos diver-
sos 6rgos. Com os representantes - em todos os érg&os - serão e-
leitos os respectivos suplentes." A conselheira Maria Rosa Sousa
pinheiro apresenta emenda substitutiva do seguinte teor: "O inciso
II - ESTRUTURA - do Resumo n, 35 passará a ter a seguinte redação
"II - ESTRUTURA - Comp&em o Conselho Superior de Ensino: a) aâmara
de Graduação. b) Câmara de Pés-Graduação. As Câmaras poderão sub-
dividir-se em setores para estudo dos curriculos nas diferentes á-
reas do conhecimento." Em votação, é aprovada por 29 votos con
-6-

tra um. Msucessivo, o Reitor submete à dISCUSSãO o item 3 da


pauta, que cogita da transferância do Setor de orientaçao Educacio
nal do Instituto de Educação para o TnstitutQ4eSCOl0PQ, GOL-
forme documentação prêviamente distribuida aos Senhores conselhei-
ros. A documentação õonsiste em: oficio nQ .l42/69, de 14 de fe
vereiro de 1969, dirigido pelo Diretor da Faculdade de Filosofia,
Cincias e Letras ao Reitor, atravs do qual 6 encaminhada solici-
tação e respectiva justificativa, formulada pela Professôra MariE
José Garcia Werebe, respons.vel pelo aludido Setor, no tocante a-
quela transfer&ncia; considerações do Professor Roque Spencer Ma-
ciel de Barros ao Professor Simão Mathias, manifestando-se contrà-
riamente à solicitação da Professôra Maria ,ios6 Garcia v1erebe, con
siderações essas tamb6m enceninhadas ao Reitor pelo Diretor da Fa-
culdade de Filosofia, Ciâncias e Letras, atrav6s de ofício datado
de 25 de fevereiro de 1969; refutação do Setor de Orientação Educa
cional às afirmaç6es do Professor Roque Spencer Maciel de Barros.
Com a palavra, o Conselheiro Antonio Adamastor Corrêa reitera pre-
liminar que levantou na última Sessão do Conselho Universit&rio,
não decidida conoretamente: deseja saber se o Conselho Universit.
rio vai funcionar em relação a todo o corpo docente, discente e ad
ministrativo, aceitando as suas manifestações, quando qualquer dos
integrantes dsses corpos não concordar com o que foi aprovado pe-
lo plen&rio. Não pode aceitar que, se às Congregações não se def e
riu a compet&ncia de reformar, se concorde com a manifestação dc
outros profess&;es, muitos dos quais não conhecem tôda a filosofia
da reestruturação da Universidade O Reitor esclarece que, na hi-
6tese que orase examina, lia uma circunstância: o Instituto de
Psicologia, embora tivesse o seu conteúdo aprovado pelo Conselho,
ainda não foi departamentalizado; o assunto, pois, se encontra em
estudos, não tendo sido decidido em car&ter definitivo. Essa a ra
zão pela qual foi a mat&ria incluída na pauta. Com a palavra, o
conselheiro Lucio Peuna de Carvalho Lima lembra que o Setor de O-
rientação Educacional foi incluido no Instituto de Educação mas a
Professôra Maria jos6 Garcia Ierebe 6 de opinião que o nesmo devo
integrar o Instituto de Psicologia. O nome do Setor (e não pode o
Conselho prender-se a nomes) não reflete o seu conteúdo: em seu
ponto-de-vista, o Setor de orientação Educacional 6 mais afim co
Instituto de Psicologia que ao Instituto de Educação, podendo af ir
mar que a argumentação da Professôra Maria jos4 Garcia Werebe con-
venceu a le,ao Professor Simão Mathias e a outros Membros da Co--
missão que cuidou dos Institutos predominantemente b.sicos. Recor
da que, em rios países, j6. não se fala mais em Orientação "disso
ou daquilo", mas simplesmente Orientaco. Realmente, a Orientação
-7-

não se restringe à área da iIducação: sua finalidade é muito mais


ampla. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins pondera que o grupo
que funciona no referido Setor se definiu pelo Instit:tO de Psico-
logia; na di'ivida, fica com o grupo, e tem certeza de qiw, assim a-
gindo, terá menor possibilidade de votar erradamente. A Conselhe!.
ra Elza Salvatori BerquS diz que faz o Curso de Orientaç.o Educa-
cional, podendo afirmar que se trata - muito mais - de trabalho de
psic6logos; cogita-se, em verdade, da orient iç de comportamen.
O Conselheiro Euripedes Bim6es de Paula tambm expende pronuncia-
mento favorável & integração do Setor de Orientação Educacional no
Instituto de Psicologia. O Conselheiro Euripedes Malavolta, ref e-
rindo-se às palavras do Conselheiro Antonio Adamastor øorraa, ex-
lica que o Diretor de Estabelecimento de Ensino, muitas vazes, t
obrigado a encaminhar pap6is contendo solicitação de interessados,
semelhante ou análoga à que se examina, e não sabe até que ponto
unia obrigação desta ordem tem cabimento. Prop6e, então, que o as-
sunto fique resolvido de uma vez por t8das, deferindo-se ao Reitor
o direito de submeter ao Conselho tudo aquilo que, a seu critário,
f6r considerado útil para a reforma da USP. Então, o Conselheiro
Jos& Francisco de Canargo, considerando que a maioria dos Senhores
Conselheiros está de ac8rdo, no mrito, com a transferancia do re-
ferido Setor, prop&e seja a matria votada, observando-se, para ca
sos futuros, a proposta do Conselheiro Euriped.es Malavolta. Em vo
tação, a sust&o do Conselheiro jos6 Francisco de Carnargo apro-
vada. Em votação, a proposta da passagem do Setor de Orientação E
4c&c.ipjnl para o Instituto de Psicologia 6 aprovada por 25 votos
ontra ft dozehoras,oRettOr suspende a sessão para o alm?ço.
Ás catorze horas, 6 reaberta a Sessão sob a presidancia do Magnifi
co Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr. H&lio Lourenço de Oliveira,
e com a presença dos Senhores Conselheiros: Telemaco de Macedo Vazi
Langendonck, joão Alves Meira, Antonio Barros de Ulhaa Cintra, Eu-
ripedes sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio
Adamastor Corr&a, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho
Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes
Malavolta, Alfredo Reis Viegas, Elza Salvatori Berqu6, jos6 Fran-
cisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon Ando
ni Vergareche Maitrejean, Jos6 Moura Gonçalves, Jacob Renato
Woiski, Rubens Lima Pereira, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo,Antonio Guimarães
Ferri, Luiz Peneira Martins, Jos6 Ferreira Pernandes, Eduardo
Moacyr Krieger, Sidney Augusto Câmara, jos6 Luiz de Almeida Noguei
ra Juriqueira Filho, Joser Luiz da Cruz Passos, Wanderle» Nogue
ra da Silva e Pedro Wongtschowski, presente,tamb&m,o nr.Jos6 Geral
do Soares de Mello, Secretário Geral.Havendo nmero legalo Reitor d&
início a Sessão,submetendo A discussão o rèiat6rio da Com.Especials
bre os Õrgos Anexos da U.S.P., que n&o se enquadram especficamefl
te na estrutura departamental j& aprdvada pelo Conselho Universitá--
rio,nestest&rmoS: "Analisando o problema da exist&ncia na Univer-
sidade de sao Paulo,de6rg&os denaturea diversa da dos j&aPrOTa -
dos Institutos e Departamentos - esta comissao concluo que, em cer-
tos casos, ela se justificar 1- pela natureza especial dos servi -
ços executados; 2- pela possibilidade de integraçao de esforços
na realizaçp de estudos e trabalhos especiais;. 3- pela possibili-
dade de obtençao de t'erbas fora da Universidade. A Comiss5,o con-
cluiu, tambm, ser imprat±oivel a an&lise de cada um Cos InstitutQs,
Centros e outros 6rgaos atualmentó existentee,achando preferível pr
'curar estabelecer normas gerais mínimas que,embora possibilitando a
eistanoia de tais 6rgàcs, visem assegurar sua mais perfeita inte -
graçao na Universidade, sem deixar possibilidade de que, no futuro,
se transfonem em quistos. TIPOS DE ÓRGXOS PROFOSTOS - 1 - Cent ros
Intra-departamentais - composiç&o - Porçosamente vari&vel,desde gru
pos pequenos (Centros do Departamento de Letras) at6 grupos numero-
sos (Centros de Pesquisas Econ6micas). Compreende: a> membros do
corpo docente doDepartamento; b) pesquisadores volunt&rios ou con-
tratados; o) tuncton'aflos administrativos necess.riOs. OrganizaÇa.Q-
Vari&võl, de ac8Ho com o número de componentes e exten
sao de suas atii-idades. Regulamento e funcionamento aprovados eau
torizados pelo Conselho do Departamento. Recursos - a) Verbas
que lhe forem atribuidas, a juízo do Conselho do Departamento.NaO
podem ser utilizadas para contrataço de pessoal; b) verbas prove-
nientes de outras fontes. Podem ser utilizadas livremente, inclu -
sive para contrataçao de pessoal, dentro, S claro, as normas ge-
rais porventura eicistentes. II - Centros Inter_deparjQaiflentais -
composiçao - a) Membros do corpo docente dos v&rios Departamen--
tos interessados; b) pesquisadores volunt.rioS ou contratados; e)
funcionafios administrativos aventualmente necess&rios. Qaniza-
çao - a) Conselho constituído por representantes dos v&rios Depar-
tamentos interessados; b) diretor executivo; c) regulamento e fun-
cionamento aprovados e autorizados pelo Conselho do Instituto, ca
so todos os Departamentos pertençat9 ao mesmo Instituto; pelo Cons
lho do "Oampus", ouvidos os Institutos e Departamer2.to5 interes-
sados, caso o Centro seja tamb&m inter- ±nct±tucicna1. Recirrsc. -
a) Verbas destinadas pelo Conselho do Instituto ou dohbCampus l! cO3i
forme o caso. Podem ser utilizadas para a contrataç5.o de funcion
rios a&ninistrativoa, quando necessa-ios; b) verbas provenientes
de outras fontes. Podem ser utilizadas litemente, de ac5rdo cena
as nórmas gerais vigentes, inclusive para contrataÇío de esSOaik)
qtalquer tipo. III - MUSEUS - Esta ComissO sugere que, embora .
Museus devam estar integrados com os Departamentos cio ensino e p
-9-

quisa da universidade, a natureza especializada de sns atividades,


que gira em t6rno de coleç6es que devem ser mantid.aE o aumentadas,
a1m de serem objeto de pesqu:Lsa, torna necessária ur:a organiZaçO
independente, inclusive no que tange, em certos casos > a um corro
de pesquisadores. Evidentemente, deve haver uma relaçãO estreita
com os Departamentos afins, não sG nas atividades d.e pesquisa corno
nas atividades didáticas. Pareceu, tamb&m, a esta Comissão ser i
cotveniente a criação de um 6rgã0 único, coordenador da atividade
de todos os Museus0 A divisão anteriormente proposta pela Comis-
são que estudou os Institutos predominantemente básicos parece ade
trueologia e Etnologia - consti.i; rido pelos s
quada: a) Museu de •
guintes 6rgos: Museu de ±rte e ArqueOlogia. Acervo antropoltgi-
co do Museu Paulista. Instituto de Fr6-HiSt&ria. Museu Flitiio ky
rosa (FFCL). b) Museu Paulista - constituído pelo atual MuseuS
Paulista, com exciusão do seu acervo antrop016gicO. c) Museu õe
Arte - constituído pelo atual Museu de Arte Contemporânea. d)
seu de Zoologia - constituído pelo atual Instituto de Zoologia dt
Secretaria da Agricultura, em processo de transferência. Os
seus deverão estar subordinados ao conselho do "Campus" ,possuindu,
por outro lado, um Conselho com.representanteS dos Departamentú
com os quais mantenham relaçSes. Terão, também, um Diretor exec1'.
tivo. IV - AUTARQAS - Atualmente, existem, na universidade, ?.
gumas autarquias: a) Instituto de Pesquisas Tecnoiicas; b) H0E:
pital das Clínicas de São Paulo; c) Hospital das Clínicas de Riba 1 .
rão prêto. Esta Comissão de parecer que, no momento, seria
conveniente alterar esta situação. Para o futuro, caso haja um eta
tendimento entre estas autarquias eos institutos com os quais es-
tão relacionadas, poderá ser apresentada e discutida uma proposta
de modificação. A.Comissão propSe, ainda, que o Instituto de Ele-
trotcnica passe a ser uma autarquia, em virtude da natureza dos
trabalhos que executa, à semelhança do Instituto de Pesquisas Tec-
nol6gicas." Com a palavra,. o Conselhei±'o Lucio Fenna cio carvalho
Lima defende a proposta transcrita, esclarecendo que, no início de
seu trabalho, a comissão Especial desejou ater_se,especificamente,
a cada Grgão existente na universidade de São Paulo. No entanto,
chegou à conclusão, posteriorinente, de que inúmeras dificuldades
surgiriam em decorrência dessa medida, não àe falando na necessiía
de de a Comissão ter de contar, no mínimo, com a assessoria de uni
especialista de cada área para melhor desincuinbir-se de sua tarC.
Optou, então, pela adoção de normas de caráter geral que poderL10
contemplar t6das, ou quase t6das, as hip6teses existentes na
versidade. os casos que, eventualmente, não estejam enquadradosa
proposta em discussão poderão ser objeto de estudo à parte. Várics
Conselheiros debatem a mataria, detendo-se demorado'vente na ques-
tão relativa aos Centrs fltns manifestam-se contrriamente
ã6ia de Centros liop a Departamen2E ou dentro de InstjjOS em
bora admitindo a possibilidade da existI1cia de Cent ros
mesmo tempo s a varias InstitutoS.? Outros defendem a existncia des
ses 6rgos.1 considerando as izr$neras vantagens Que trazem a TJnive
sidade0 Os demais aspectos da matèl'ia s&o por igual? amplamente
discutid05. O Conselheiro Eduardo Mõacyr Krieger prope que "a vo
tação dos Centros Intra_Departe.mefltais seja suspensa at6 que a Co
mIssão traga ao Conselho Universit&riO todos os organismos atual-
mente existentes e que necessitariam dessa des±gnaç.O" O Conse-
lheiro 3056 Francisco de Canargo prop6e seja incluído no item " a "
do t6pico "Recursos" dos Centros Intra_DePartamentaiS0P0i5 de"De
partanento" ? o seguinte; "sujeitas à aprovação do Gonselho do s-
tituto". O Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Lima propSe a in-
clusão da expressão "da Universidade" ap6s a palavra "Verbas" cons
tantes dos t&icos 'Recursos', referentes aos Centros Intra e In-
ter_Departamentais, respectiv33nente. O Canselheiro Eduardo Moacyr
Krieger prope que se acrescente, ap8s a expressão "uma proposta de
modificação", constante do segundo par&graf o do item IV - AUTA-
QJJIAS, o seguinte: "ainda durante os estudos relacionados à re
estruturação da Universidade". O Conselheiro wanderley Nogueirada
Silva diz compreender as dificuldades da comissão na localização do
Instituto de saMe e Serviço Social da Universidade .pelas caracte-
rísticas pr6prias que êste tem. Apresenta, então,a seguinte pro-
posta: "O Instituto de Saude e Serviço Social da Universidade (ISSU)
ser. um Srgão subordinado diretamente à Reitoria com recursos prS
prios t incumbido da prestação de assistência m6dico-social à Univer
sidade e de pesquisas e estudos relacionadõs à sua finalidade". Em
votação a proposta do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger, quanto &
suspensão da votação relacionada aos Cntros Intra-Departamentais,
S rejeitada por 18 votos contra 13. Em votação, sem prejuízo de
emendas o reiat6rio da Comissão 6 aprovado, Em votaçEo as de-
mais emendás são unânimemente aprovadas. A redação final dos Itár....
gãos Anexos da Universidade de são Paulo" 6 a seguinte 11Arà&Usand C
o problema da existência, na Universidade de São Paulo g de 6r9ãos
de natureza diversa da dos j& aprovados Institutos e Departamefitos
- esta Comissão conclue que, em certos casos, ela se justifica; 1)
pela natureza especial dos serviços executados; 2) pela possibi-
lidade de integração de esforços na realização de estudos o
trabalhos especiais; ) pela possibilidade de obtenção de ver-
bas fora da Universidade. A Comissão concluiu, t81mbé7 M s . ser Im-
pratic&vel a anÁlise de cada um dos Institutos. Centros e outros
6rgãos atualmente existentes, achando preferÍvel procurar estabele
cer normas gerais mínimas que embora possiilitando a existência
- 11 -

de tais órgãos, visem assegurar sua mais perfeita integração na U-


niversidade, sem deixar possibilidade de que, no futuro, se trans-
formem em quistos. TIPOS IDE ÓG.DS PROPOSTOS - 1 - Centros_Int-
deprtarnentai-. - composição - 'orçosarnente vari&vel, desde grupos
pequenos (Centros do DepartoidentO de Letras) at6 grupos numerosos
(Centros de Pesquisas EconSinicas). Compreende: a) membros do cor
po docente do Departamento; b) pesquisadores volunúrios ou contra
tados; o) furcion&rios administrativos necesS.rioS. OrganizaQãO -
Vrivel, de ac6rdo com o nnero de componentes e extensão de suas
atividndes, Regulamento e funcionamento aprovados e autorizados pe
lo Conselho do Departamento. Recursos - a) Verbas da Universidade
que lhe f6rem atribuídas, a juízo do Conselho do Departamento, su-
jeitas à aprovação do Conselho do Instituto. Não podem ser utili-
zadas para contratação de pessoal; b) verbas provenientes de ou-
tras fontes. Podem ser utilizadas livremente, inclusive para con-
tratação de pessoal, dentro, 6 claro, das normas gerais porventura
existentese II - Centros Inter-departamentais - composição — a)
Membros do corpo dócente dos v&rios Departamentos interessados; b)
pesquisadores volunt&rios ou contratados; o) funcion&rios adminis-
trativos eventua3nente necess&rios. organização - a)Co:iselho cons
tituído por representantes dos v&rios Departamentos interessados
b) diretor executivo; c) regulamento e funcionamento aprovados e
autorizados pelo Conselho do Instituto, caso todos os Departamen
tos pertençam ao mesmo Instituto; pelo Conselho do ticampusu?, ouvi-
dos os Institutos e DepartmefltOs interessados, caso o Centro seja
tamb6m inter-institucional. Recursos - a) Verbas da Universidade
destinadas pelo Conselho do Instituto ou do "Campus", conforme o
caso. Podem ser utilizadas para a contratação de funcion.rios ad-
ministrativos, quando necess&rios; b) verbas provenientes de ou-
tras fontes. Podem ser utilizadas livremente de ac8rdo com as nor
mas gerais vigentes, inclusive para contratação de pessoal de qual
quer tipo. III — MUSEUS — Esta comissão sugere que, embora os Mu-
seus devam estar integrados com os Departamentos de ensino e pes-
quisa da Universidade, a natureza especializada da suas atividades,
que gira em t&rno de coleçSes que devem ser mantidas e aumentadas,
al6m de serem objeto de pesquisa, torna necess&ria uma organização
independente, inclusive no que tange, em certos casos, a um corpo
de pesquisadores. Evidentemente, deve haver uma relação estreita
com os Departamentos afins, não s6 nas atividades de pesquisa como
nas atividades didticas. Pareceu, tamb6m, a esta Comissão ser in
conveniente a criação de um 6rgão '&nico, coordenador da atividade
de todos os Museus. A divisão anteriormente proposta pela Comis-
são que estudou os Institutos predominantemente b&sicos parece ade
quada: a) Museu de Argueoioia e Etnologia - constituído pelos se
-

guintes Grg&os: Museu de Arte e Ãrquoio9ia0 Acervo antropOi6gicO


do Museu Paulista. Instituto cia pra-História, Museu PL.nio
(FPCL) b) Museu Paulista - constitu{do pelo atual Museu Paulis-
ta, com exclusão do seu acervo antropol6gico e) Museut Art. ...
constituído pelo atual Museu de Arte contemporânea. d) Mu3
Zoologia - constitu:tdo pelo atual Instituto de Zoologia d Socr31;-
ria da A griculture. 5 em processo de transfer&ncia.. Os Museus deve-
rao estar subordinados ao Conselho do "Campus'L possuin(lo, por ou
tro lado ) um Conselho com representantes dos Departamentos, Com C
quais matenham relaçSes. Terão 3 tambam. um Diretor c ..:'?.tivo. IV -
AUTARQUIAS -• Atualmente 9 existem., na Uriivorsida(3-e a].írcrT.as autar-
quias: a) Instituto de Pesquisas Tecnol&gioas; b) rIos'i:;ai das cii
nicas de são Paulo; o) Hospital das Clínicas de pibeir5.o prato, EG
ta Comissão 4 de parecer que, no momento, seria i.nconven:ente alte-
rar esta situação0 Para o futuro, caso haja um entendimento entre
estas autarquias e os institutos com os quais estão relacionadas,pO
derá ser apresentada e discutida uma proposta de modificação, ainda
durante os estudos relacionados à reestruturação da Universidade. A
Comissão prop6e, ainda, que o Instituto de Eletrot4cnica passe a
ser urna autarquia., em virtude da natureza dos trabalhos que executa,
& semelhança do Instituto de Pesquisas Tecnol6gicas. V - INSTITUTO
DE SAÚDE E SERVIÇO SOCIAL DAU1TIVERSIDkDE - O ISSU ser& um 6gão au
bordinado diretamente à Reitoria, com recursos pr6prios, incumbido
da prestação de assistancia n6dico-sociai à Universidade e de pes
quisas e estudos relacionados à sua finalidade." Encerrada a vota-
ção dsse item, o Conselheiro Luiz Ferreira Martins indaga da Mesa
se este 4 o momento oportuno para a apresentaç&o de proposta sEbr
a criação do Centro de Biblioteconomia e Dccumentação (ou nome equi
valente) para 6rgão que dever& agregar os atuais Serviço de Documen
tação e Biblioteca Central da Reitoria, cujo projeto de reestrutur::
ç&o esta sendo estudado. O Reitor, então, esclarece que fica reser
vado o direito àquela proposta no momento em que estiver concluído
o referido projeto. Terminadá a mat4ria correspondente à Sessão Ex
traordin&ria, destinada 3. reestruturação da USP, o Reitor comunica
que dará inicio à Sessão Ordin&ria EXPEDIENTE - 14.. FARTE -- Pe&e
& palavra o Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a para referir-se ao
pessoal administrativo da UP que não foi incluido no Regime de De-
dicacão Exclusiva. PropSe o reenquadramento do pessoal autârquico
em funcões suscetíveis de exercício naquele regime. O Reitor COaUU-
nica que o problema, reconiiecidanente complexo 9 será examinado., ten
do a Mesa providenciado a devida anotação nesse sentido,. O Conse-
lheiro Rubens Lima Pereira, salientando que est& presteÈ a vencer o
período eletivo de membros do Conselho Departamental da Escola de
Engenharia de São Carlos, consulta se 4 possível realizar novas e-
ieiçGes, com indicação de profess6res catedráticos., dc ordo GOL:.
Estatutos e Regimentos vigentes. O Reitor responde afir:rstivamente.
Com a palavra 9 o Conselheiro José Moura Gonçalves comunica que O

Prof. Dr. Hélio Lourenço de Oliveira 9 ei reuni&o da congegaçao da


Faculdade de Medicina de Ribeirão Fr&to, realizada a 1.3 do corrente,
foi reeleito por unânimidade seu representante junto a este Cense-
lho, ORDEM DO DIA - 1112. PARTE - Aprovando os pareceres favor.-
veia da comissão de Ensino e Pesquisa, autoriza os seguintes afasta
mentos: PROCESSO 16695/63-- MJLP100S EISCRAFT - 180 ã:ias, a fim de
realizar estágio nos laboratérios de microeletrtnica do "Rome Air
Development Center", em Nova lorque, Estados Unidos, usufruindo b61
sa de estudos concedida pela Fundação de Amparo à Pescuisa do Esta-
do de São Paulo. PROCESSO 11026/64 - RENATO CAIvIPANARUT I.kRNABÉ -1
meses, a fim de usufruir b8lsa de estudos concedida pela F.A.O. e
pelo Govêrno Sueco junto ao Colégio Real de Veterinária em EY;oco1--
mo, Suécia. PROCESSO 2543/69- OSWALDO FORCHAT DE ASSIS PEREIRA L'L
SILVA - 1 ano, a fim de usufruindo b3lsa de estudos concedida pela
Comissão Fullbright, realizar trabalhos de pesquisas nos Estados U-
nidos, tendo em vista sua tese de livre-docgncia. PROCESSO_22/F1
- WALTER SAVASSI - 12 meses, a fim de cumprir prograna de estudos
no Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engei±aria da U
niversidade de Southampton, Inglaterra, usufruindo b8lsa de estudos
concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
PROCESSO 3228/69 - MARIA SflVL\ PACIIECO DO MIABAL - 7 meses, a fim
de usufruir b&lsa de estudos concedida para estágios em Londres o
Paris, PROCESSO 3858/6- BTEDITO LEOI'TARDO PRIMO - 5 meses,a fim
de usufruir b&lsa de estudos oferecida pelo Ministério do Ultramar
de Portugal, para aperfeiçoamento em Anatomia e Tecnologia de Madei
ras, em Lisbôa, Portugal. EIGCESSO 4303/69 - JOSÉ EDUARDO COSTA.
MARTfl'TS - 1 ano, a fim de usufruir b8lsa de estudos em Londres0 PRO-
CESSO 3415/69 - LuZ FERNLiDE2 LIMA - 1 ano, a fim de usufniir bEl--
sa de estudos em Direito Comparado, concedida pelo GovErno de Portu
gal. PROCESSO 22257/68 - Retorna ao Conselho o processo que trata
da transformação da atual == - Cadeira - Medicina Legal, Medicina
Social e Deontologia Médica, da Faculdade de Medicina, no Departa-
mento de Medicina Legal, Iedicina Social e do Trabalho e Ética Médi
ca. A Comissão de Ensino e Pesquisa emitiu o seguinte parecer: "En
quanto fErem vigentes as determinaçEes do regulamento da F,MOS.P.
a proposta tem procedência. Ilanifesto-me, assim, fairoràvelniente ao
pronunciamento da douta C.J.. 8.1.69. as) PAULO DE TOLEDO ARTIGA,
JOÃO ALVES MEIRã. ADMAR CERVELLINI" • O parecer da Consultaria Juri
dica é do seguinte teor: "PIÜCER EQ 628/68 - Senhor Co:,sultor Ju-
ridico-Chefe: 1. Trata-se da.inclusão, no rol dos Departamentos do
art. 52 do Regulamento da F.iL baixado pela Portaria 012. 519/68.
uma nova entidade dessa natureza 9 resultante da transforinaçao da
atual Cátedra n. flI (Méd±cina Legal, Medicina Social e Deontolo-
gia flédica). 2. A medida, implicando na remanipulação de discipli
nas, demanda manifestação doEgrégio CO, nos têrmcs do art. 60com
binado com o art. 62 dos E.E. Parece-nos dispensável, todavia, a
audiência do Colendo Conselho :.stadual de Educação, à vista da per
missão contida no art. 52 do 2eg-ulamento da F.M, no sentido do
que as Cátedras poderão ser organizadas eia Departamentos. 3. Apro
vado que seja o assunto pelo :zrégio CO, a inclusão po(l-ará ser fei
ta.mediante Portaria Reitoral. 4. Quanto à Portaria G1t nQ 60 de
14.111.62, relativa ao Instituto "Oscar Freire", podürse-& acres-
centar no texto do ato supra indicado um dispositivoqu a atuali-
ze no mesmo sentido. 5. É o que nos cabe dizer, s.m.j. São Pau-
lo, 5 de novembro de 1968. as) HAROLDO EURICO BROWNt DE CAMPOS
Advogado". Em Sessão de 20 de janeiro de 1969, o Conselheiro Ro-
dolfo dos Santos Mascaren.has pediu "vista" do processo, devolvendo-
-o com a seguinte informação: "Devolvo êste Processo ao Colendo
Conselho universitário sem qualquer manifestação, visto que asse
érgão superior já criou os Departamentos do futuro Instituto de
Ciências Médicas inclusive o Departamento de Medicina Legal e Deon
tologia. São Paulo, 4de março de 1969. as) RODOLFO DOS SANTOS
MASCARENEAS. Diretor". O Reitor esclarece que o Processo em ar
co deve ser discutido juntamente com o de nQ 22446/68, tendo em
vista a evidente correlação de assuntos. tste último cogita da
transformação da atual XXVI Cadeira - Radiologia, da Faculdade de
Medicina, em Departamento. O parecer da Comissão de Ensino e Fes-•
quisa é o seguinte: "O processo deve ser submetido. apés a mani-
festação do Prof. Mascarenhas, ao Colendo CO. para a consideração
dêste colegiado. Não obstante, salvo melhor juízo, enquanto não
se efetivar a reforma universit&ria no entanto, parece-nos deva
ser acolhida a proposta da Colenda Congregação da FMSP. 12.369
as) PAULO DE TOLEDC ARTIGÃÍ3. 3010 ALVES MEIRA". "Sou de opinião
que se deva aguardar a reforma universitária para que a Constitui-
ção de todos os departamentos se faça uniformemente. 13.3.69. as)
WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA". Nota da Secretaria GeraL A mani-
fetação do conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, nestes au-
tos, é a seguinte: "Devolvo êste processo ao Colendo Conselho Uni
versitário sem qualquer manifestação, visto que asse Lrgão superior
já criou os Departamentos do futuro Instituto de Ciências Médicas
inclusive o Departamento em tela - Departamento de Radiologia -São
Paulo, .4 de março de 1969. as) RODOLFO DOS SANTOS MASCARENFIAS Di
retor". Em discussão ambos os processos, manifestam-se vários Se-
nhores Conselheiros, alguns contrários às propostas - pelo fato de
a Universidade encontrar-se em fase de reestruturação, oufros favo
- 1 -
rveis -- afirmando não haver qualquer impedimento em qe se prcr.
siga no exame da mataria, por isso que tal expediente em nada pre-
judicará a reforma. Apés os debates. o Reitor coloca em votação
os Pareceres da Comissão de Ensino e Pesquisa 9 favor.veis às pro-
postas encaminhadas pela Faculdade de Ivledicina, no Tirneiro caso
pela unânimidade de seus signatários, no segundo por votos
contra um.• Em votação, os Pareceres são aprovados, sei prejuízo
de emendas, O Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Lim prop6e que
os Departamentos resultantes das transformaç6es sugeridas tenham a
denominação e a estrutura já aprovadas pelo Conselho - quando con-
siderou o Instituto de Ciências Mdicas, Em votação, essa propos-
ta é aprovada PROCESSO 1584/68 - É submetido à discussão o pro
cesso relativo à solicitação do Sr. Diretor do Instituto Astron3mi
co e Geofísico no sentido de serem consideradas comode aperfeiçoa
mento as conferências proferidas pelo Prof. Victor G. Szebehely,do
Departamento de Astronomia da Universidade de Yale, s%re o Proble
tua Gravitacional dos N Corpos e a Dinâmica dos Sistemas Estelares,
no período de 12 de agasto a 6 de setembro de 1968, naquele Insti-
tuto. A Comissão de Ensino e Pesquisa, inicialmente, exarou o se-
guinte parecer: tio preclaro Diretor do I.A.G. solicita que sej&
consideradas como curso de aperfeiçoamento as conferências proferi
das pelo Prof. Victor G. Szebehely. Os Estatutos da USP., art, 70,
determinam que os cursos de aperfeiçoamento sejam autorizados pe-
los Conselhos dos Institutos (Art. 20), condição que não está do-
cumentada no processo. Quanto ao mérito, de pleno acêrdo. 18.8.
1968. as) PAULO DE TOLEIJO !CTIGAS. De acêrdo. JOÃO ALVES MEIRA-
21.8.1968. MARTHA VANNJCCI - 22.8.1968". Em Sessão realizada a
28 de novembro de 1968, o Conselheiro Antonio Guimarâes Ferri pe-
diu " vista" do processo e assim se manifestou!: "Solicitc o Prof.
Abrabão de Moraes seja considerada como "Curso Aperfeiçoamento" n
série de oito conferências realizadas no Instituto que dirige e
prefaladas pelo Professor Victor G. Szebehely, do Departamento de
Astronomia da Universidade de Yale, De acêrd.o com os Estatutos vi
gentes da Universidade de São Paulo, tal curso poderiaser autoriza
do pelo Colendo Conselho Universitário (art. 70) porém deveria
seu programa e regime ter sido fixado pelo mesmo 6rgão colegiado
(art. 72 - parágrafo Cmico). Tal não ocorreu preliminarmente e o
processo não está instruído de forma a permitir a devida aprecia-
ção pelo Egrégio Conselho. Parece-me, pois, que êste Conselho de-
veria ser informado da duração do curso, regime de frequência e de
aprovação, conãiç6es de matrícula e bem assim outros informes que
bem orientem o Conselho Universitário, as) ANTONIO GUIMARES FER-
RI". Submetido o Processo novamente ao Conselho, em Sessão de 16
de dezembro de 1968, o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas pediu
-- -

"vista", para assim se pronuncian "O art 70 dos EE. reza: "Os
cursos indicados nos itens IV V Vi, VII e VIII do artigo 68 se-
rão ministrados pelos que obtiverem autorização ou forem designa-
dos pelo conselho Depart'neiatal dos Estabelecimentos de ensino 2$1•
pelosConselhos dos Institutos e, nas Instituiç6es CompIementarC,
pelo Conselho Universitrio, O curso em apr&ço 6 de "aperfeiçoa-
mento" (item VI) e, estatuàriaiente, deverão seus respons6veiS tLer
autorizados ou designados pelo Conselho do InstQAstrbnoi 1 ioOOGeO] T.
sico. Nos demais aspectos de ac5rdo com o parecer a flustrePro;',
Ferri, as) PAULO DE 'TOLEDG jLPIGAS 2 , 3 , 69". Em di3csão mani-
festa-se o Conselheiro Jos6 1uiz da Cruz FasSoS 3 defcY' ndo a 801±
citação do Sr. Diretor do Instituto Astron6mico e Geof:'LicO. O Con
selheiro Antonio Guimar5es Ferri, por seu turno.) assinala que o
Processo não se encontra instruído conforme solicitou em seu Pare
cer. O Conselheiro Euripedes Maiavolta, pelos motivos que expSs,
sugere que o Curso seja considerado como de aperfeiçoamento, expe-
dindo-se Atestados aos que o frequentaram. Lembra, outrossim,que-,
no m4rito, o Parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa & favor6.vei.
Findos os debates, o Reitor coloca em votação a propo:ta do Conse-
lheiro Eurípedes Malavolta havida como substitutiva., n qual a-
provada por 19 votos contra 3 PROCESSO 5702/6? - Entra em discus
sao o processo relativo ao envio de prestaçGes de contas ao Tribu--
nal de Contas, nos t8rmos exigidos pelo artigo 114 da Lei 6364, dc
1962, conforme documentação distribuída prviamente, por c&pia,aoc
Senhores Conselheiros. É aprovado o seguinte parecer da Comissão
de Legislação: "1 - O ilustre Presidente do Tribunal de Contas s -ar
cita neste processo duas questSes: a) a primeira 4 a de que, haven
do adiantamento,a prestação de contas deve ser acnpanhadados compro
vantes originais da despesa, figurando n1es a autorização de quem
as ordenou, na forma do artigo 114 da Lei 6864'; b) a segunda 4
de que, decretada a redução ou limitação do orçamento polo Governa
dor do Estado, o ato deve ser cumprido tamb&m pela Univnrsidade de
São Paulo. A Douta Consuitoria Jurídica emitiu parecer a 1' is. 18,
sustentando, quanto à primeira questão, que "o ato de visardujuen
tos" estaria abrangido pela regra do pargraf o único do artigo 44
da Lei 6864 e não pelo artijo 114 da mesma lei; e quanto à segun-
da questão reportou-se ao parecer de f is, 4/11 do anexo da RUSP -
15.219/66. II - O Tribunal de Contas est&, a nosso ver, com a ra-
zão. O artigo 114 da Lei 6364 foi violado pela GR-nQ 78, no ponto
em que exigiu apenas que o balancete f6sse assinado pelo respons-
vel. O enunciado do artigo 114 4 bem explícito requerendo "uma
prestação de contas, constituída de comprovantes originais de des-
pesa, cuja autorização, por quem de direito, deve expressamentecom
tar dos documentos". Esta norma, que concerne ao m4todo de presta
ção de contas, se aplica à administração centralizada e descentra-
- -

1izada inclusive aquelas que, a qualquer título, devam compor-se


com observância de preceitos consignados em lei federal. III - O
Governador do Estado pode, nomeadamente no início do ano financei-
ro, determinar reãuç6es, linitaç6es ou congelamento do verbas0 i
razão disto está em que o orçamento é urna previsão que abrange a
um tempo a receita e a despesa. Esta 6 geralmente certa; aquela
está sujeita a vicissitudes várias, sobretudo à queda de arrecada-
Ao inicio do exercício financeiro, o Chefe do Executivo, co-
mo medida acautelatéria, libera as despesas forçadas, ccno a de na
gamento de pessoal, fixo e variável, e determina a co:prassãO de
despesas de material permanente, até que, verificada a rgularida-•
de da receita, possa contar com recursos seguros e certoL. Assi
pois, o Chefe do Executivo age com pruãancia quanto à adninistra-
çao centralizada ou descentralizada, não se esquivando nenhuma ao
rigor do método.. É certo que a Universidade não tem condições pa-
ra funcionar regularmente, se houver redução do orçamento ou conge
lamento da verba de material permanente. Dada essa peculiariedade
da organização universitária, julgamos que cabe ao Magrífico Rei-
tor demonstrar ao Chefe do Executivo que tal compresro 1- der6. ser
fatal à nossa Instituição. É o nosso parecer. São Paulo, 28 de
janeiro de 1969. as) AL3TEDO BUZAID. JOSÉ PINTO ANTIJNES. EUEÍ
DES SIMÕES DE PÃULA". PRC.0E30 6279/50 - É aprovado parecer da Co
missão de Ensino e Pesquisa, favorável à proposta do Magnífico Rei
tor, dando nova redação ao artigo 79 da Portaria GR-705/681 que re
gulamenta a admissão de diplomados por Universidades ou Faculdades
nacionais ou estrangeiras na 11SF, na qualidade de bolsistas. A no
va redação 6 a seguinte: "3 julgamento dos títulos dos candidatos
será feito pela Comissão mencionada no art, 32 1 composta de tras
docentes da Universidade de São Paulo, com dois suplentes, Ysigua
dos pelo Reitor e todos êles possuidores, pelo menos, do título de
livre-docente." PROCESSO 120/69 - É aprovado parecer da Comissão
de Ensino e Pesquisa, favorável ao convênio a ser firmad3 entre a
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" e o In:tituto de
Pesquisas e Estudos Florestais, para a realização de pesquisas, es
tudos e análises relacionadas com o florestamento e reflorestanien-
to e aproveitamento industrial de produtos florestais. PROCESSO
690/69 - Entra em discussão o processo em que a Faculdade de Medi-
cina Veterinária consulta s6bre a legalidade de contrato a ser fir
mado entre partes, de um lado aquêle Estabelecimento de Ensino Su-
perior e um aluno do mesmo ei de outro lado, a emprêsa Dow Agro-Pe
cuária Ltda, com o objetivo de realização de estágio, nos moldes
previstos na Portaria n. 1.002 do Ministro de Estado dos Neg6cios
do Trabalho e Previdência Social, de 29 de setembro de 1967 , A Co
missão de Ensino e Pesquisa manifestou-se de ac&rdo com c parecer
- is -
da Consultoria Jurídica, distribuído prêviamente, por c6pia,aos se
nhores Conselheiros. ,Em votação, o parecer da Comissão de Ensino
e Pesquisa aprovado. PROCE3SO_27988/68 - É aprovado parecer da
Comissão de Ensino e Pesquisa, favorável à relotaç.O, na Faculdade
de Medicina veterinária, de 4 cargos de Instrutor, ocupados pelos
Drs, Flavio Prado, João Silva L'iarcondes Veiga, Jos6 Cezar Panetta
e Arlindo Garcia. Moreno, pertenceiites à lotação do Instituto de
Zootecnia e In&&strias Pecuárias "Fernando Costa". PROCESSO 2737,'
69 - Entra em discussão o processo relativo a contrato a ser as-
sinado entre a Escola de EngenLaria de São Carlos e a Companhia Me
tropolitana de Água de São Paulo (COMASP), visando à prertação de
assist&ncia e assessoramento pela Cátedra de Mecânica G(3ral dos
Fluidos, daquele Estabelecimento de Ensino Superior. É aprovado
parecer favorável da Comissão de Ensino e Pesquisa, nos tarmos de
parecer da Consultaria Jurídica, distribuído, por c&pia, juntamen-
te com a Ordem do Dia. PROCESSO 2969/69 - É aprovado parecer da
Comissão de Orçamento e patrim8nio, favorável a suplementação, na
dotaço da Faculdade de Ci&icias Econ6micas e Administrativas, de
importância correspondente àreiotaç&o do cargo de Contador, ref.
III, em RDE, ocupado pelo Sr. Alcides Moraes Proost Rodovalho, car
go que pertencia à lotação da Faculdade de Filosofia, Ci&ncias e
Letras. PROCESSO 3349/69 - Entra em discussão o processo atrav6s
do qual o Sr. Diretor da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras
solicita a transformação da Cadeira de Filologia e Língua Portugu6
sa em Cadeira de Língua Portuguêsa. É aprovado parecer da Comis-
são de Ensino e Pesquisa, do seguinte teor: "Já tendo o Egr6io
Conselho Universitário aprovado a extinção das cátedras 6 meu pere
cer que a presente proposta deverá ser.sustada at6 que se ultime a
reestruturação da Universidade." 12.3.1969. as) õolo ALVY' MEIRL
PAuLO DE TOLEDO AMIGAS". Nota da Secretaria Geral: havia um vo-
to divergente, cujo prolator, o Conselheiro Wanderley Nogueira da
Si1va, concordava com a pretendida transformação. O Reitor infor-
ma que em razão de já terem sido debatidos os t6picos essenciais da
reestruturação, há escasss de inat&ria para a convocação de sessão
Extraordinária para a pr6xiina semana. Solicita a colaboração dos
Senhores Conselheiros no que diz respeito a sugestSes para t&picos
que deverão constar das Disposiç6es Transit6rias dos Estatutos
(cujo anteprojeto deverá ser discutido brevemente), pois aquelas
Disposiç6es serão de muita importância na fase de transição entre
a atual estrutura e a futura. Agradecendo a presença de todos, o
Reitor encerra a Sessão às 17,50 horas. Do que, para constar, eu,
Secretário Geral, lavrei
e man/ei datÏlografar a Pres/nte Ata, que vai assinada pelo Magní-
fico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes à Sessão em que
a mesma fSr discutida e aprovada, e por mim. São Paulo, 1? de mar
, ,q, latza

LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À


639W. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÂ$IO (EnRàORDINhIA), REÂ-
LIZADA AOS 17 DE MARÇO DE 1969. PERÍODO MATINAL.

Prof.D . HÉLIO LOURENÇO DEOLiV.IRÃ

Prof.Dr. ALFREDO BUZAID )4of.Dr

Prof • Di' . OSWÚDO áADdAS' FONTES Prof. Di' • TELEMACO DE MACEDO


TORRES LANGENDONCK


1,4V-
Prof.Dr. JOÃO ALVES MEIRA Prof.Dr. AJTONIO BARROS DE UIJHÔA
CINTRA

Prof.Dr. tURÍPEDES SIMQfl DE Prof,.D BASCOAL ER1'IESTO AMÊRI-


PAULA. / COS 'E

Prof.Dr. ANTONIO ADAMAS9OR COR Prof Di', REYNALDO SCHWINDT FURLA


RÊA NETTO -

-~-
C»-
Prof.Dr. PAULO CARV9\ FERREI Prof.Dr. LUCIO PELITiA DE CARVALHO
RÃ LIMA
b

Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE Prof.Dr. ADOLPUO RIBEIRO NETTO


PAIVA

Prof.p. pURÍPEDES MALAVOLTA Prof.Dr. £DMA.R CERVELLINI

Prof.Dr, RODOLFO DOS SANTOS MÁ 5 Profli'.q ELZA SALv/1PoRI BERQUÓ


CABENTIAS -

NCISCODECA PrOflDSIÃERTE DE ALMEIDA MO -


"-~MARG-0~ RAES

c 2 4,
Prof.Dr, ARIOSTO MILA Prof.B4. J6N ANDOId VERGARECHE
MAITaEJEAIi
PÓr:Dr. 'JACOE RENATO WOISKI
1

Prof.Dr. ACHILLE BASSI

Prof.Dr. PAULO DE POLEDO ARPIGAS rof.MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Prof.Dr, JORGE AMBRUST DE LDAA_irOfrTQO6DIMARXT '


Dr, LUIZ MARTINS Pré 'D;. JOSÉ PERNANDES

L%C2L4_L. Mi0 ccÁ7N


Prof.Dr. EDUARDO M0AGR KRIEGER

Prof. JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA R94


GUElRA JUNQIJEIRA FILHO

Prof.Dz< WANDERLEY NOGUEIRA DA SAMUEL EUNRIQUE NOBRE


SILVA

PAULO CAMPANÁRIO PEDRO WONGTS(ÁOWSKI


LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
639. SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA AÕS 17 DE
MARÇO DE 1969. PERÍODO VESPERTINO.

Pro! . Dr HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr.ALFREDO BUZAID Prof.Dr.JOSÉ PINTO Az'uuiqIs

Prof.Dr.OSWALDO FADIGAS FORTES Prof.Dr.PELEMACO DE MACEDO 1AN


TORRES LANGENDONCK

dA
.JOXOALVESMEIRA/ Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHÔA
C INTRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIMOËS DE PAU Prof.Dr.PASOHOAL ERNESTO AMÉRI-


LA / - CO SENISE
/

Prof • Dr.ABTONIO Prof • Dr • REYNAIJDO SCH1INDT FURLA
NETTO -

Co-


£.Dr.PAULO CA PDOf.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO
LIMA

Prof.Dr..ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADOLPIIO RIBEIRO NETTO

( 1 -
A -- ------

Prof • Dr • EURIPEDES MALAVOLTA Prof • Dr. ADMAR CERVflJLINI

r/Pror.Dr.RODOLF5 DOh SANTOS MASCA


RERHAS

v _4ror.
.Dr. DE CAMAR ProÍ.Dr.LLERTE ___ MORAES

Prof • Dr.ARIOSPb MILA


V°CA( c.t °4At

72iiLL.
Prof.Dr.JíCOB Rfl'TATO WOISKI

Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof.Dr.ACHILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE ¶0 DO ABTIGAS

Prot.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA


FIGUEIREDO

--J- -

Prof.,Dr.LUIZ FERREIRA MABTINS

VtPQC. A
Prof.Dr.EDUARDO MOACfl KRIEGER

-a
G«. ¥,fU ~ LUZY
iPro ~
I DE ALMEIDAW

Prof .Ik.WANDERLEY 'NOGUEIRA DA


SILVA


ç?.
SERGtOEI MINDLIN PEDRO WONGTSCHOWSKI
640. Sessão do Conselho UniversitàrIo Ata Aos oito dias do
ms de abril de mil novecentos e sessenta e noves as oito ho
ras, reuniu-se o Conselho Unive ::itri.o., em Sessão Eztraord±
n&ria, na Reitoria., Cidade Universi.tria Armando de Salies O
liveira, sob a presidência do MagnÍfico Vice-Reitor, em exer
cicio, Prof. Dr, Hiio Lourenço de OUveira, e co:.] e iDresea
ça dos seguIntes Senhores Conseiheiros Alfredo Buzaid. Josè
Carlos Moreira Alves4 Oswaldo Fadigas Pontes Torres, Telema--
co de Macedo Van Langendonck, João Alves Meir& Ec&pedes Si
mes de Paula, Paschoal Enesto Américo Senise, Antonio Ada-
mastor Corraa 9 Reynaido Schwindt Pur]..anetto, Paulo Carvalho
Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando LTarc'ue de
Paiva, Adolpho Ribeiro Netto 9 Eurip edes Malavoita Baum si-
anão, Rodolfo dos Santos Mascarenhas Elza Salvatori BerquS..
José Francisco de Camargo., Jon Andonl Vergareche 1,raitrejean4
Jacob Renato Woiski, Andrè Ricciardi Cruz, flubens Lima Perei
ra, Achilie Bassi, Maria Rosa Sousa Pinheirc Jorge Armbrust
de Lima Pigueiredo., Antonio Guimare5 Ferri, Luiz Ferreira
Martins, Jose Ferreira Fernandes, Eduardo Moac lreger9 Jo
s& Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira daSilva, õosa Mi
guel.Martins Veloso e Pedro Wongtschowski, presente., .tamb&m.
o Dr. José Geraldo Soares de Melio, Secret&rio Geral, Haven-
do nGmero legal, o Reitor declara abertos os trabalhos 9 suD
metendo à discussão e votação a Ata da 659 sessao, realiza-
da no dia 17 de março de 1969 sendo a mesma unânimemente a--
provada O Conselheiro Achflle Bassi solicita justificação de
sua falta à Sessão axrberior por motivo de doença Inician
do-se os trabaihos o Reitor d& conhecimento ao pienr:to
dos tarmos do ofício do Eo Sr. Prof. Dr, Luís Antonio da
Ga e Silva 2 Ministro da Justiça.; transmitindo poxecer da
Consultoria Jurídica daquele Ministrio 7 sabre co]asulta for-
.ilada pela Reitoria acrca do Ato Complementar n0 41, que
estabeleceu restriçbes . admissão de pessoal4. Os roferidos o
fício e parecer são do seguInte tear: "G/252 - Em 21 de mar-
ço de 1969. Magnífico Vice-Reitor Tenho a elevada honra de
transmitir a Vossa Excelncia o incluso parecer da Consulto--
ria 'Jurídica deste Ministêrio e por mim aprovado, relativa-
mente à consulta que foi formulada em seu respeit&vel oficio
de 27 de janeiro Gitimo e protocolada sob o n , 5,137, de 24
de fevereiro de 1969 2 RetaSdei a remessa e. Vossa Excel&a
eia ãasse parecer, tendo em vista que o Govrno Fodoral esta
2 —

ira estudando crit&rios do c'aràter geral que 7±03:5cm a aten -


der, de maneira uniforme ás düvidas suscitadas por outros £r
gaos estaduais e municipais No entanto., dada a variedade da
material o assunto ainda se encontra. em exame 9 razo por que
n&o desejei mais retardar a remessa do incluso parecer que.
espero.1 tenha esclarecido os problemas levantados por Vossa
Excel&ncia e relativos nossa Universidade de São Paulo., A-
proveito-me de mais esba oporuunidade para renovar a Vossa Ex
celncia os protestos de estima e alta consideração. as) Luís
Antonio da Gama e Silva Ministro da Justiça 1 PkRCER - 1
Ao Excelentissimo Senhor Mjnisbro da Justiça o Senhor Vice-
Reitor, em exercít-jio da IJuiversidade de São Paulo, formulou
consulta nos tgrmos seguintes: DEntre as exceç6es constantes
do Ato Complementar n.? 41 figuram as nomeaç&es, por concurso
para cargo vago em quadro penianen.te, Entretanto a Universida
de de São Paulo não mais possui tn ouadro permanente comple--
to, eis que t8das as carreiras foram transferidas para a par-
te suplementar; por f6rça de decisão unanime do Conselho Uni-
versit.rio datada de 18 de setembro de 1962 A partir dssn.
data, com exceção de alguns poucos cargos isolados, predomi -
nantemente de Chefia e direção, os serviços burocrticos da
Universidade não são executados atrav&s rIe cargos, ras apenas
de funç6es cujo provimento se condiciona à exist8ncia de do-
taçao orçament&ria respectiva que comporte a despesa para tc-
do o exercicio Outrossim, a partir da constituiçao Federal
de 1967, a Universidade smente vem preenchendo essas funçes
mediante concursos pübiicos como determina a lei, com chama-
mento de candidatos atravs de editais publicados no D1Lr&c
Oflcial. À vista dessa 3ircunstância típica da UniversiQade,
consulto Vossa Exceincia se a expressão "cargo", oozistante
das exceç6es do Ato Complementar n 41, pode ser entendida em
sentido amplo, abrangendo tambm funç6es do tipo autrquico
privativas da organização a dministrativa da Universidade, fun
ç6es essas que samente serâo preenchidas mediante concurso p&
blico, e quando 9 nas InstituiçSes tradicionais, houver claros
resultantes de dispensa. aposentadoria, e outras modalidades
de cessação da relação de empragc; ou quando a admissão fSr
um imperativo decorrente de aumento de vagas para matrícula i
nicial; e nas instituiçdes de instalação recente 4 quando
absolutamente imprescindiveïs para a necess.ria erpansão de
suas atividades e Em todos os casos o preenchimento desôac a
çBes depender& da demonstração de dotação o2?cament4ria que a-
tenda â despesa em todo o exercício financeiro.. c:Lrounstanc:La
que mdgicente corresponde â existancia de um ouad:ro perma
nente de fun ç 6estt II -As relaçôes jurídicas de cuprgo e-
]dstente entre a Universidade de sao Paulo e seus servidores
T&cnicos e Administrativos passaram a ter nSvo trataento lo-
gai ap&s a ediçíio do Estatuto dos Servidores da Universidade
de f35o Pau].o (Decreto n. 40546. de 7 de .junh(-, de 1962; Porta
ria GR n, 239, de 3 de maio de 1966) AEshn no seu art )
o referido Estatuto estabelece t'iP)
a proibLçEo de se criar
cargos na Universidade de So Paulo. devendo Da entao exfsten.
tes ser erbintos à medida em que se vagarem; 2i~ ) a oirigatc-
riedade do desempenho dos serviços hcricos e adjai:i:trativos
da Universidade de So Paulo atravs de fun.çbes"., Cora as duas
medidas acima, de grande alcance pol{tico e adminicrrcativo, a
Universidade de sao Paulo visou a melhor se aparelhar a fim
de poder mais facimente enfrentar o incoercÍvel desenvolvi -

mento das suas atividades at entao contido pelos &bices. ±m--


pecilhos e dificuldades inerentes burocracia do serviço pú-
.

blico estatal, particularmente os relativos aos seus servido--


res, sujeitos que estavam a um rígido, inflox[el e anacrBn:i-
co sistema de leis, pertinente à aãministraçao ao pcssoai ei-
vil do Estado0 Adquirindo 9 portanto,, com o adotar rueis du
as importantes medidas referentes ao seu pessoal t&cnico e ad
ministrativo, maior flexibilidade administrativa ou funciora
a Universidade de So Paulo cuidou, por&n de resguardar os
ridireitos adquiridos" do seu pessoal docente s em cujo. favor
o n6vo Estatuto disps no pargrafo nico do seu arte 12 -

'par&graf o U6ico 0 O pessoal docente da Universidade de sao


Paulo continuar& sujeito iegisiaçao aplicavel ao funciona -

liame público civil do Estado, no que nao colidir com o orde•


namento jurÍdico que lhe pr6prio"0 Em suma: & ezcogao as-
sim do pessoal docente 9 que continuar. sujeito a iegis1açio
aplic&vel ao funcionalismo público civil do Estado como por
igual das hipGteses previstas em seu art 0 211 (criaç5.o de car
gos de chefia e direçao, para aproveitamento de servidores e-
fetivos ou extranumer&rios abrangidos pela Lei n, O?O de
26.12, 1958 )A em tudo o mais o n6vo Estatuto dos Servidores da
Universidade de sgo Paulo subtraiu ao regime jurídico ap].:Lcà-
vel aos funcion&rios públicos civis do Estado quantos prestem
serviços tcnicos e administrativos a Universidade 9 determi
nando que desempenhem seus encargos atravs defunç5es, III
Para melhor compreensEo dos motivos que ievar?1 a I3niversida--
4.
de de sao Paulo a adotar no navo Estatuto de seus servidores
as providancias anteriormente referidas afastando, assim o
seu regime administrativ-o das normas que presidem a organiza
ç&o e o funcionamento do serviço público do Estado, convèm
recordar que foi o pr6prio govarno federal, pela Lei n.5540
de 28 de novembro de 1968. quem f&z depender o axito das ati
vidades das Universidades brasileiras àoçao pelas mesmas.
nao sG de autonomia didtico-cient{fica e disciplinar, mas,
tamb&m, de autonomia administrativa e financeira. Nesse sen-
tido disp3s a citada Lei ri, 5.540 em seu ".Art. 32 - As Uni -
versidades gozar&o de aujonomia diditico-científica 9 disci -
plinar 9 administrativa e financeira, que será exercida na
forma da lei e dos seus estatutos 9 Art. 42 As Universida -
des e os estabelecimentos de ensino superior isolados cone-
tituir-.se--ao, quando oficiais, em autarquias de regime es-
cial ou em fundaç6es de direito público e, quando particula-
res, sob a forma de fundaç6es ou associaç6es. Par&grafo úni-
co, O regime especial previsto obedecer& s peculiarid.ade s
indicadas nesta lei, inclusive quanto ao pessoal docente de
nível superior, ao qual no se aplica o disposto.no art. 35
do Decreto-lei n. 81, de 21 de dezembro de 196611. DaÍ porque
a Universidade de sao Pauio transformada em autarquia, com
plena autonomia administrativa e financeira, instituiu no E !
tatuto dos seus servidores aquelas normas visando a se libe
tar das pelas inerentes ao serviço público oficial, em parti
cular das atinentes ao regime de admissao e dispensa do pes-
soal t8cnico e administrativo0 Outras bormas, ainda, o cita
do Estatuto fixou, a saber: ttArt, 42 - A instituiç&o e ex-
tinçao de modalidades de funçEes autrquicsserao sempre fel
tas atrav&s de Portaria do Reitor, aprovada pelo Cnnselho U-
niversit&rio, com a indicaç&o expressa em cada caso, de sua
denominaçao e respectivo padr&o de sal&rio. Par&grafo Gnico9
Oaber& exclusivamente ao Reitor a iniciativa de propor ao
Conselho Universit&rio, a fixaç&o e modificaçao dos sal&rios
das funç6es autrquicas0 Art. 52 - As funç6es sao isoladas ou
escalonadas em classes sucessivas, conforme a respectiva na-
tureza ......., ..............................
0

.A±t. 72 - As express6es "íunçao" sa1&riolte II admiszio " , cons


tantes do presente Estatuto, dizem respeito, no gue o mesmo
nao dispuser em contr&rio, tanto a cargos como a funç5es pr
priamente ditastt. Da nova organizaç&o administrativa da Uni
versidade de sao Paulo se verifica 9 portanto 9 a aãoçao deina
nova po]itica ou de uma diferente sistemtica e: :r»;tria de
pessoal técnico e admin1strativo por fórca da ouc.i. salvo
as poucas exceçoes eressamente ccnstgnadas no i3sta -cuto dos
seus servidores, se decidiu no mais criar cargos para ateu-
der às necessidades da entidade. devendo, em consequanciato
dos os seus serviços de carter tcnico e administrativo
ser executados por ocupantes de ?ifunçesU . criadas e extin
tas, por ato do Reitor na medida das necessidades e segundo
as convenincias da Universidade, e assim mesmo ap&s o Conse
lhe Universit&rio aprovar a respectiva proposta, de que deve
a4 constar, expressamente, eia cada caso, a ãenominaçao da fun
çao e respectivo padrão de sa1rio0 TMas as funçt6es, cria-
das ãasse modo, serao ou isoiadas", ou "escalonadas" em das
ses sucessivas, conforme a respectiva natureza. Orc., se ao
Conselho Universit&rio 2 mediante proposta do Reitor, cabe
r
nao apenas criar em n e'o certo, com nornen juris eI.Tresso e
-

indicaçao do respectivo padr&o de salrio, as "funç6es" rIo


car&ter tcnico e administrativo que, a seu juizo, se tornem
convenientes ou necessrias ao atendimento das edgncias de
expansão das atividades da Universidade mas tamb&m extingui-
-las se, igualmente a seu crit6r±o 1 tal providancia se reco-
mendar, nenhuma dúvida pode subsistir quanto a qce sob cer-
tos aspectos na nova sistem&tica administrativa introduzida
pelo Estatuto dos Servidores da UnIversidade de S3.o Paulo, o
voc&bulo "função" aÍ empregado com o mesmo alcance ou a
mesma extensao que anteriormente vigorava para o voc&bul&bar
go", dgste apenas se diferenciando em razao das garantias ie
gala de seu ocupante; significa dizer, enquanto neste &ltimo
caso, de "cargo", sob o antigo regime jurtdico da Universida
de, as garantias eram as mesmas dos servidores pGblicos do
Estado, naquele primeiro, de "função", correspondem elas no
n&vo regime jurÍdico tão sbmente às que se reéonhecem às pes
soas subordinadas a simples re:aç&o de empr&go, regulada unI
ca e exclusivamente pelas regras constantes do Estatuto dos
Servidores da Universidade de São Paulo. Tanto assim que, sE
bre usar do trmo "relação de emprgo" quando se refere aos
servidores da Universidade (paa4grafo único, do art. 212), o
nEvo Estatuto ainda espanca de quaisquer diavidas essa ques-
tão quando expressamente disp5e: "Art, 2 15., Compete.ao Con-
selho Universit&rio modificar o presente Estatuto, .........
o .... § 32., As alteraçoes que vierem a ses ntroduz-
das no ordenamento jurídico dos funcion&rios dP. J:./imii2istra -
çao direta do Estado não se aplicam aos servidores da UniVeT
sidade, enquanto não se promover a competente modificação do
presente Estatuto0 Art0 217. Os atuais servidores estveiEi
da Universidade, bem como os abrangidos pela Lei n., 5070, de
26 de dezembro de 1958, poderão qptar pelo reiedopresenjje
Estatuto". Finalmente, vaie salientar que, tratando do enqua
dramento no nBvo regime estatutjrio daqueles que houverem ma-
nifestado opção pelo sistema de função aut&rquica, o Estatuto
não s6 determina que haja correspondancia entre o cargo e a
func2, mas ainda admite possa o servidor retirar a opção no
caso de a correspondncia não convir a seus interasses (art
2l?ox'&grafos 2, 52 e 62 do Estatuto), IV Considerando 4

portanto, haver a Universidade de São Paulo, nos seus serv± -


ços t&cnicos e administrativos, se libertado dc antigo e rígi
do sistema de "cargos" de carreira agrupados em quadro perma-
nente, os quais, colocados num quadro suplementar, se conside
rarão extintos à medida em que se vagarem; Considerando que.
em substituição a asse antigo sistema, típico do serviço pi -
blico civil do Estado, a Universidade, no pleno g&zo de sua
autonomia administrativa e financeira, adotou o n8vo sistema
de sG executar os seus serviços t6cnicos e administrativos
não mais atrav&s de cargos, mas sim medianto "funç6es 11 3 esea-
lonadas em classes sucessivas, conforme a sua natureza, e cria ,

das pelo Conselho Universitário em cada caso, com nomen


pr6prio e respectivo padrão de sai&rio, bem como proenchidas
atravs de concurso pG.blíco; Considerando que, na nova siste•
m&tica administrativa introduzida pelo Estatuto dos Servido -
res da Universidade de São Paulo, o voc&bulo "fun40" 6 ai em
pregado com o mesmo alcance ou a mesma extensão que anterior-
mente vigorava para o voc.bulo "cargo", dste apenas se dife-
renciando em razão das garantias legais de seu ocupante; Con
siderando, ainda, que o Ato Complementar n. 41, de 22 de ja--
neiro de 1969, apSs vedar, no seu art, l, a nomeação, contra
tação ou admissão de funcion&rio ou servidor na Administração
Direta e Autarquias dos Estados, excetuou dessa proibição. 1 eu
tretanto, no inciso II do respecUivo par&grafo l, a nomeaçac
por concurso, para cargo vago no quadro permanente, exceçao
essa que, mutatis mutandis, se aplica à hip6tese da Universi-
dade de São Paulo, anteriormente relatada; Considerando 9 fi-
nalmente, que a lei 6 uma norma orientada e informada pelos
fins a que visa, não sendo, assim, lícito deduzir que o legis
lador do Ato Complementar n. 41 houvesse querido, com a ex -
pressão "cargo", excluir da sua inteligflCia a função" de ti
p0 aut&rquicO, desde que criada com nomen juris prHrio, em
nGmero certo, integrada em classe e preenchida mediante 3011-
curso p&blico 9 Respondo afirmativamente a.consulta da Univer
@idade de São Pau1c. Ê o meu parecer? s,m.j1 Consuitoria Ju
rídica, 26 de fevereiro de 1969. As Renato Ribeiro- Consul-
tor Jurídico". "De ac8rdo com o parecer, que aprovo. Oficie
-se ao Magnífico Vice-Reitor, em exercicio,da U,S.P. Em
28.11.69. As,) LuIs Antonio da Gama e Silva". À seguiro Rei
tor diz que a segunda comunicação da pauta refere-Se ao
cio GR-324 , de 26 de março de 1969? encaminhado ao Prof. Dr
Laerte Ramos de Carvalho., atravs do qual são presta(3.os escia
recimentOs s&bre a decisão do Conselho univerSit.riO em Ses
são de 17 de março de 1969. relativamente 3. incorporação de
setor de Orientação Educacional flO Instituto de Psicologia
prosseguindo, o Reitor diz que a terceira comunicação diz res
peito ao andamento dos trabalhos deste Conselho para a elabo-
ração do projeto dos novos Estatutos da universidade de São
Paulo, a fim de atender 3.5 exignciaS do artigo 18 do Decreto
Lei n. 464, de 11 de fevereiro de 1969. Acrescenta aue o ante
urojeto j& est& sendo elaborado e a Mesa solicita a colabor.a
ç5.o do Conselho para o seguinte Cronograma : "A Secretaria Ge
199 as
ral receber&, até 3.s 18 horas do dia 10de abril de
propostas de preceitos que poderao constituir disposiç&es tran
sittrias dos Estatutos, conforme aplo feito pela Iviesa em Ses
são de 17 de março de 1969 ABRIL - - 15) trrdiflo do pre-
paro do anteprojeto por parte da Assessoria da Reitoria. LË.
20) 9 2- 21): exame
16), 5Q- 17), 6- 18), sab0- l9) 5 dom0-
do anteprojeto pela Comissão de Redação do Conselho Universi-
t&rio. 3- 22), 4- 23): datilografia, pela S.G., do proje-
to apresentado pela comissão de Redação e distribuiQão aos se
2 7)
nhores Conselheiros. 5- 24) 7 6- 25), sab.- 26), dom.-
2a- 28):- prazo para os senhores Conselheiros apresentarem e-
s6-
mendas, 3- 29) 1 4- 30): parecer da Comissão de Redação
bre as emendas dos senhores Conselheiros. MAIO - 5- 1), 6--
2):- preparo do material pela secretariaGeral e distribuiÇá i o
2f?- 5) 3 -6 ):
aos senhores Conselheiros. sab0- 3), dom. 4).
4- 7): sess6es do Conselho UniverSit.riO para discussão fi-
nal da mat6ria. 5- 8), 6- 9): datilografia final dos no
dom 11), 2- 12» encamin-haeflt0
vos Estatutos. sah.- lo),
do projeto de novos Estatutos ao Conselho Estadual de Educa -
çao, O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que
. guia de colaboraçO, apresenta e justifica o seguinte subs
titutivo: "ABRIL - 3?:- i5) lidem Distribuição do anteproje
to aos senhores Conselheiros, 4- 16), 5?:- 17), 5L- 18), sab.
19), dom. 20». Exame do anteprojeto pela Comissão de Redaço
do Conselho Universitário, 24-- 21): Prazo de aprefJentaqao de
emendas pelos senhores Conselheiros0 3?:-. 22), 4?:...23) Exame
do anteprojeto (contj. Datilografia das emendas. Distribui--
4o.das emendas aos senhores Conselheiros. 5?:- 24), 6?:- 25)
sab.- 26): Discussão das emendas pelo Conselho UniversitàriO
dom.- 27), 24- 28) 5 34- 29) 7 4?:- 30): Parecer da comissão de
Redação do Conselho IJniversitrio s&bre a redação cio antepro-
jeto (inclusive das emendas aprovadas). MAIO - 5'- 1), 6-
2): Preparo do material pela Secretaria Geral, e:d.istribui -
ção aos senhores Conselheiros0 Sab.- 3), dom.- 4). 2?:- 5), 3?:
6), 4?:- 7): Sess6es do Conselho Universit&rio para discussão
final da redação do anteprojeto0 5?:- 8), 62- 9): Datilografia
final dos novos Estatutos. Sab,- 10), dom.- li). 2?:- 12): En
caminhamento do projeto de novos Estatutos ao Conselho Esta-
dual de Educação. as) Rodolfo dos Santos Mascarershas". V&rios
dos senhores Conselheiros, entre os quais os Profess&res Mito
nio Adamastor Corra e Luiz Ferreira Martins, manifestam— se
sabre o Cronograma e a emenda apresentada pelo Conselheiro Ro
dolfo dos Santos Mascarenhas. O Conselheiro Eduardo Moacyr
Krieger salienta que o essencial nessa emenda e O que os Conse-
ILheiros receberiam o anteprojeto no mesmo dia em que o rece -
besse a Comissão de Redação, havendo, assim, mais tempo para
o seu exame, O Conselheiro Jos& Francisco de Camargo manifes-
ta-se s6bre a necessidade de ser dilatado o prazo para a apre
sentação de propostas de Disposiç&eS TransitSrias pertinentes
. parte administrativa, falando, ainda, sBbre a reforma admi-
nistrativa pr?,priamente dita. O Conselheiro José Carlos Morei
ra Alves diz que h& uma pequena falha no Cronograma; em uma
primeira etapa, a Comissão não deve ser de taRedaçãoll mas sim
tiRevisoraif. O anteprojeto ser& submetido a debates, com a a-
ceitação de emendas. No final é que caberia, então, uma Comis
são de Redação; a redação & muito importante, n.o mais haven-
do a possibilidade de emendas apGs a Eua elaboração. O Reitor
diz que a. Mesa acolhe as observaçBes feitas pelos senhores Con
selheiros, salientando que o seu objetivo, realmente, era o
de ouvir o plen&rio s6bre a programação dessa importante eta-
pa da reestruturação da Universidade. Concorda com a sugestão
do conselheiro José Francisco de Camargo, objetivando a amplia
çao do prazo para a apresentação de propostas de dispositivos
transitGrios, pelo menos no que pertine k parte adrainistrati--
ira, No que diz respeito à distribuiçao do anteprojeto aos se
nhores Conselheiros no entanto, pondera que esta s3mente po-
deria ser levada a efeito no dia 16, urna vez que n&o haveria
possibilidade material de faz-io no dia 15 O Conselheiro À
chula Bassi encaminha Mesa representaçEo assinada por le
e v&rios senhores Oonselheiros justificando-a Diz que a re-
presentaçao foi feita antes de se ter conhecimento do Crono -
grama, havendo, por isso, necessidade de modificaçao dos pra-
zos que a mesma prop6e0 A representaç&o é a seguinte: lSao Pau
lo, março de 1969 Magnífico Reitor. É opinio de muitos Ceia
selheiros,que algumas das deiiberaçSes propostas pelo C.O, s
bre a Reforma Universitria merecem reconsideraç5.o4 É, alis,
inevitvel, que numa reforma to complexa, como a que estÁ
sendo estruturada 9 junto a muïtas proviaancias de um acarto !
vidente, haja outras que ponderaç6es mais amadurecidas modifi
cariam provavelmente para melhora Isto é muito natural, dado
o prazo às vazes curtissimo entre a distrïbuiç5.o da ordem do
dia e o momento da votaço; e o fato de que muitos assuntos
no eram familiares a todos os Conselheiros. Esta situaçao fa
voreceu um rpido andamento dos trabalhos (o que, sem ft&vida
foi um grande bem), mas, permitiu tambm que se aprovaSSPrQ
viãancias que,no nosso entender, necessitariam de ulterio -
res consideraç6es0 Agora que estamos perto do fim dos traba-
lhos, & o momento de se cogitar urna r&pida revisao de algumas
das medidas tomadas O GO tem um indiscutível direito de
revisao em suas decisbes que neste caso, seria mais justo cita
mar de dever de revisão, se quisermos que a.Reforma alcance o
m&jcimo dos benefícios que dela possam advir. Entretanto, aste
direito dever& ser, por sua vez, regulamentado, para ev:.tar
que, por esta revis&o, os trabalhos da Reforma sejam conturb!
ãos. Sugerimos que cada Conselheiro anote, entre as decis6es
tomadas, as que, no seu entender, mereçam reconsiõeragaOc le-
vaiado-se em conta smente as que tam maior import&atcia para o
funcionamento da Universidade. Depois disso sugerimos que: 1)
tomem-se em consideração smente as decis6es que, dentro de
um determinado prazo, recebi um nimero mínimo de assinaturas-:
por exemplo, lO€ 2) Estabelecidos assim os assuntos que de-
verao ser reconsiderados, dar-se-ia outro prazo, de 1.Uila.seBla-
na, por exemplo, para a troca de ideias sSbre os mesmos. 3)
Em seguida, o C,O., reunir-se-ia até esgotar os assuntos emnu
a. 10
ta Devemos salientar a importància desta proviancia para
evitar que a Reforma prec:se de modificaç5es quase de imedia-
to ou, tamb&m, que providncias aprovadas sejam de di:dcil a-
plicaç&o ou de escassa vantagem Agradecendo o interasse de
Vossa Magnific&ncia para esta nossa sugestao, renovamos no-
sos protestos da mais alta estima e elevada consideraç&o. as)
Achille Bassi, Rubens Lima Pereira Antonio Adamastor CorrEa,
Alfredo Buzaid, Laerte de Almeida Moraes, Rodolfo dos Santos
Mascarenhas, Jos& Francisco de Camargo, Orlando Marques de Pai
va, Reynaldo Schwindt Furlanetto., João Alves Meira, José Car-
los Moreira Alves, Euripedes Sim5es de Paula, Luiz Ferreira
Martins (com restriç6es), Antonio Guimaraes Perri, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Lucio Penna de Carvalho Lima, Jos& Luiz da
Cruz Passos". V&rios oradores manifestam-se s&bre a proposta
em apreço, entre os quais os Conselheiros Antonio Adamastor
Corria, Euripedes Malavolta, Achille Bassi, Eduardo Moacyr
Krieger, Alfredo Buzaid, Jos& Carlos Moreira Alves, Luiz Fer-
reira Martins e Elza Salvatori Berqu&0 O Reitor diz que, em
reiaçao à proposta em tela, a Mesa tem algumas ponderaçSes a
fazer, H& um prazo fatal para a elaboraç&o dos novos Estatu -
tos que deve ser obedecido. O Conselho vai reunir-se nos dias
14 e 15 para a discussao final da reestruturaçao. Assim, den-
tro de um prazo limitado, poderiam ser recebidas propostas ob
jetivas para a revis&o do m&rito de certas questSes decididas
pelo Conselho. Tais propostas seriam incluídas na pauta dos
trabalhos de uma daquelas sess6es para a apreciaçao e delibe-
raçao do plen&rio. O Conselheiro Luiz Ferreira Ijartins sugere
a fixaçâo de normas que norteariam a discussao das chamadas
emendas de mrito, caso a proposta em questao seja aprovada
Um Conselheiro, por exemplo, falaria a favor e outro contra
a emenda e nenhum deles poderia ultrapassar o prazo de cinc.o
minutos, isso para evitar que as discuss6es se alongassem mui
to 4 ApGs outras manifestaç6es, o Reitor diz considerar plena-
mente justificada a proposta dos Conselheiros Achille Bassi
e outros, mas prop6e, e o plen&rio concorda, que as emendas
de mrito - para a inclusao na Ordem do Dia dos trabalhos de
14 e 15 do corrente — sejam encaminhadas à Secretaria Geral
at& as 12 horas do dia li, sefla-feira, impreterivelmente. No
dia 15 serão encerradas as deliberaç6es do Conselho s&bre a
reforma universit&ria, iniciando-se o expediente previsto no
Cronograma. Nessas &ltimas sess5es, dar-se-& preferancia, na
ordem das discuss6es, à mat&ria nova, ainda nao discutida pe-
'- Li
lo Conselho0 Com a palavra., o Conselheiro Alfredo Buzaid port-
derLi ser impossivel colher 10 assinaturas para va proposta
Ir
ate sexta-feira; assim, sugere que sejam aceitas ndas cem
uma ou duas assinaturas, sendo certo que, para merecer a apre
ciaçao do plen&rio, deverão contar com o ap6io de olc' monos
dez Conselheiros antes do inÍcio da respectiva Lcct'ssão. O
Reitor diz aceitar as ponderaçaes do Conselheiro Alfredo Eu--
zaid e coloca em votação o Cronograma 5 com as mod 4 ficaç6es a-
presentadas pelo Conselheiro Rodolfo dos Santos Lascarenhas .1

Aprovado/A seguir, o Reitor diz que a iiltiacoinunicaçãoCüns


tanto da pauta diz respeito ao oficio circularSG/1? pelo
qual comunica aos senhores Conselheiros a intonço da Reito -
ria de encaminhar consulta aos Docentes da Univenidade, s8-
bre o enquadramento dos mesmos nos Departamentos criados em
face da reforma. A Circular SG/V2 6 do seguinte teor: São
Paulo, 2 de abril de 1969 Senhores Conselheiros. Tão logo o
Conselho ultime seu trabalho de Tid ep artaentalizaçãolr dos Ins
titutos criados, 6 propósito da Reitoria enviar a todos os do
centes e pesquiadores da Universidade a circular cuja minuta
se transcreve abaixo. É dupla a intenção: primeiro,difundir ti
ma informação bsica e final s8bre um aspecto da reforma que
interessa de perto e diretamente a cada um; segundo,atrav6sda
consulta que ao mesmo tempo se faz, complementar o trabalho
do Conselho na distribuição do pessoal docente pelas noas u
nidades departamentais. Aproveito a oportunidade para apresen
tsr a W. Exs. os protestos de minha elevada estina e distin
ta consideração. as) H4lio Lourenço de Oliveira - Vice-Reitor
em exercicio". A consulta a ser dirigida aos Docentes 6 a se-
guinte:"Sr. Docente - Ao deliberar s&bre a criação dos Insti
tutos da nova estrutura da Universidade, e0 particularniente
dos Departamentos que integrarão os Institutos, o Conselho U-
niversit&rio levou em conta as unidades atualmente existentes
redistribuindo-as segundo os critórios que o nortearam. Tal
redistribuição correspondia & Mecessidade de se demonstrar a
viabilidade proúvel dos Departamentos que se propur.am , pela
indicação aproximada dos recursos humanos-e dos meios de tra--
balho de que cada um poderia vir a dispor0 Entretanto, oficiz
mente consituidos os Departamentos 9 aquelas unidades (cade!-
ras, disciplinas, setores, etc) não subsistirão individuali-
zadas, mas estarão fundidas na unidade b&sica que 4 o Departa
mento, definido pela lei vigente como ti a menor fração da es
trutura universit&ria". Em algumas unidades que se extingui-
-, 12 —
rao, entretanto, pode j existir diversificagao ampla de inte
rasses científicos e did ±icos, Docentes agora integrantes de
uma delas podeto-julgar n&o ser a mais adequada sua coloca -
çao nos quadros do Departamento em que, com os proGsitos aci
ma referidos, o Conselho a tenha incluido, ao considerar de
modo geral seu teor universitÁrio4 Em certos casos 2a o Conse
lho considerou essa hípiStese, iniuindo em suas deliheraç6es 9
explicitamente, que em tal Departamento se enquadrariam a1gu.
elementos de urna atuaL c&tedra e em outro Departamento outros
elementos da mesma c4tedra0 Não poderia, entretanto, fazer i-
dantica previsao em todos os casos em que ela possa justifi -
- car-se, nem seriacoïneniente que o fizesse, dado o car&ter
particular das situaçlSes correspondentes à hip6tcce. É neces-
s&rio, agora, como levantamento preliminar indispe:svel as
medidas para a pr6xima impiantaçao da reforma universitXia
conhecer-se a eomposiçao inicial de todos os DepertamCI1ttrt
dos nessa reforma. O momento tornou-se oportuno para tal pro
vidancia, pois aeabam de ser tomadas as &timas ãecia6es s&-
bre o conjunto dos depa2tamentos com que se implantar& a re-
forma na US?. Tal conjunto, distribuído pelos respectivos
Institutos, encontra-se apenso à presente. Solicitamos, paris
ao, que V.S, preencha o cartao anexo, devolvendo-o at& 10 dc
maio de 1969 à Secretaria Geral da Reitoria. N.o havendo de-
voluçao nesse prazo, seu enquadramento num dos novos Departa-
mentos dever& ser feito "ex-ofício", ouvida a direç&oda Fa-
culdade ou Instituto a que V.SO atualmente pertence".'f(APÊN_ô'
DICE: lista final dos Institutos e respectivos Departamettos)4
"Dentro da organizaçao-d.a--{JSP em Departamentos, conforme adis
orininaçao j& aprovada pelo Conselho Universit&rio em suas de
liberaç6es s&bre a reestruturaçao da universidade, considero
a mais adequada minha integraçao no DepartanentO-de-...'"
Instituto: . . . . . . . . . . Campus ...........Nome - : . . . . . .......
Assinatura: . ......... Data : ...... /...,••• t •e•6d/ •..
Pronunciam-Se a respeito os senhores Conselheiros José Ferrei
ra Fernandes, Adolphc..Ribeiro Netto, Lucio Penfla do Carvalho
Lima, Elza Salvatori Berqu&, Antonio Guimaraes Perri, Eduardo
Moacyr Krieger e Euripedes MalavOlta, apresentando gste &lti-
mo a seguinte emenda:.rPropoflho que as opç6es conduzindo a tu
dança de Departamentos sejam devidamente justificadas e que as
mesmas sejam, ap6s exame de comissao especial, bomiogadaS pe
lo Conselho universit&rio". Tendo o Conselho concordado em que
se promova a consulta aos Docentes, o Reitor coloca em vota-
çao a emenda do Conselho EuripedeS Malavolta, sendo a marma
13
aprovada Neste passo o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes
Torres levanta questão que., em sau sentir. 3 tem pleno cabimen-
to. Ê a hip6tese dos docentes qe se encontram em regime de
acumuiaçao Disciplinas hà que:. pertencendo atualwente a dois
Institutos, ficarão em um iirico - em face do decidido pelo Con
selho durante a reestruturaçiO0 Como será contemplada a situa
çao dos docentes que ministram tais disciplinas? Acumularão
no mesmo Instituto ? O Reitor diz que tem cabimento a ques-
to levantada pelo Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres ?
salientando ser este um dos urgentes caSOS de disposição tran
sit6ria Iniciando-se a Ordem do Dia s entra em discussão a
proposta apresentada pelo Conselheiro Adolpho Rlzbe$2:o Netto
relativa aos exames vestibuiares., cio seguinte teor: s5.o Pau-
lo, 28 de março de 1969 Magnífico Reiton Ao trmino da reu
nião do Colendo Conselho TJniversitirio, realizada cii 1? de mar
90 6ltimo, fram lembrados V&I'±0S pontos que precisara. ainãa
ser considerados na Refcrma Urxivorsitria0 Um d1es, referia-
-se aos exames vestibulares, mataria que, sem ft&vida, devo ser
apreciada com urgncia porque requer planejamento cuidadoso e
providancias que devem ser tornadas com suficiente antecedan
eia. Para retratar o car&ter de urgncia, permitc-me acres -
contar que oito dos Estabeleci.mentos de Ensino rerresentado E
neste Conselho Universitàrio OU seja 219%, realizem exames ves
tibulares de todos ou no caso específico da Faculdade de Fi-
losofia, ciancias e Letras - de parte de seus cursos, mediam--
te eonv&nio com a Fundação Carlos Chagas (CESCEM) e que esta
para poder proØrarnal' convenientemente os exames, recebeas ins
criç&es dos candidatos durante o mas de agBsto de cada ano
Portanto t qualquer modificação na orientação dos exames de irs
gresso, implicar& na adoção de providancias a curto prazoS A-
tendendo solicitação de Vossa Magnificancia, tenho a honra de
encaminhar, em anexo, sugestbes que procuram fixei alguns irin
oípios gerais atinentes aos exames vestibulares, para fins de
apreciação por parte do colendo Conselho Universit&rio. Julgo
oportuno. tamb&m, transcrever o que a Legislação Federal mais
recente disp6e s&bre a mat6ria, Valho-me do ensejo para apre-
sezbar-lhe minhas cordiais saudaç6es0 as) Adolpho Ribeiro Net
to. Oatedr&tico de Higiene, SaMe P&blica e Bioestatística"
IÍSUG1JSTÔES 1) Os exames vestibulares da USP objetivam a se-
ieção de candidatos consoante ao n&mero de vagas estabelecido
pelos 6rgãos competentes - mediante avaliação dos conhecimen-
tos comuns às diversas formas de educação do segundo grau e
da aptidão intelectual para estudos superiores. 2) Os exames
vestibulares da USP serão unificados por áreas de conhecimen-
te e tero execuçao simuitanea, 3) Os candidatos estabelece
rao, prviamente, por ocasiEo da inscrição aos exames de in-
gresso, a ordem de preferncias relativamente às &iferente
carreiras e cursos oferecidos pela Universidade0 4) Se fr jít
gado conveniente, urna vez consolidada a Reforma Universitârii
o sistema de opç5es poder& ser modificado no sentido de possi
bilitar a escolha da carreira profissional posteriormente ao
ingresso 0 5) O preenchimento das vagas oferecid&s pela rP
far-se-à em função da classificação do candidato ertre os que
como aie, colocaram a mesma carreira como opção preferencial0
6) Quando o n&mero de candidatos que escolhe uma dada carrei-
ra f8r inferior ao niimero de vagas oferecidas, estas poderão
ser preenchidas, sucessivamente, pelos que a pretendem como
segunda, terceira ou escolha posterior, obedecida a ordem da
opção e a classificação em cada caso0 7) Para a realização dcs
exames vestibulares a USP poder& celebrar convgnios com ou--
tras entidades. .A respeito da mataria, a Legislação Federal
disp6e: 1) Lei 5.540 de 28,111968, Art. 21. O concurso ves
tibular, referido na letra a do art, 1'7, abranger& os corte--
cimentos comuns As diversas formas de educação do segundo grau
sem ultrapassar aste ntvel de complexidade para avaliar a for
mação recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual pa-
ra estudos superiores. Parágrafo único, Dentro do prazo de
trs anos a contar da vigancia desta lei o concurso vestibu -
lar ser& iãantico em seu conta&do para todos os cursos ou
reas de conhecimentos afins e unificado em sua execuço, na
mesma universidade ou federação de escolas ou no mesmo esta-
beleciraento isolado de organização pluricurricular de ac&rdo
com os estatutos e regimentos. 2) Decreto-Lei n- 464 de 1].
de fevereiro de 1969. Art. 42. O Ministrio da Educação e ciI
tura atuará junto às instituiçóes de ensino superior, visando
à realização, mediante convanio, de concursos vestibulars u-
nificados em mbito regional", Com a palavta,o Conselheiro Eu
rípedes Sim6es de Paula sugere que se faça convnio com o
CEECEIvI, objetivando a realização dos exames vestibulares, at
que a Universidade possa organizar o seu pr6prio 6rgão espe -
cializado para &sse fim, O Conselheiro Jos& Francisco-de Ca -
meigo manifesta-se sabre os itens 3 e 4 das sugest6es, dizen-
do que h6 conflito entre os mesmos, O Conselheiro Adolphc' Ri-
beiro Netto diz que, na realidade, não entende que haja con--
tradição entre asses {tens0 O de nQ 4 foi inserido visando pc
sibilitar, num futuro mais ou menos remoto, que o sistema Do!
Aa 115

sa ser modificado0 Com a palavra os Conselheiros Antonio Ada-


mastor Oorr8a e Oswaldo Fadigas Fontes Torres manifesten'e ccli
tra a coiocaçao do item 4 desde j& po±s isso pode provocar mu±.
ta controv6rsia0 Êsse item cogita de una possibilidade futca
Ainda com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor-
res pondera que o item 7 deveria contemplar a hip6tese rfle
prevista de modo mais objetivo0 Acrescenta que a Escola Poli
t&cnica realizou exames vestibulares unificados com oiÈras duas
escolas de Engenharia particulares e o xitÔ foi completo. O
Conselheiro José Francisco de Camargo, oom a palavra, diz que
ia & do conhecimento do Conselho Universit&rio que a Faculdade
de Cincias Econ6micas e Administrativas instalou o CSCEA, 6r
gao encarregado dos exames vestibulares na área da Economia
nos mesmos moldes do CESCEMO Ë uma bela experiancia porque e-
Dãste a oportunidade de atrair para asses exames diversas Esco
las particulares ou de outras Universidades, as quais estao ot
tendo e notando uma visível eievaço no nível dos candidatos
Se fBr o caso da Universidade estabelecer campos ou &reas di-
versas para realizaçao dos vestibulares seria interessante a-
proveitar essa experincia da &rea da Economia, O Conselheiro
Euripedes Sim6es de Paula lembra que é urgente dar urna dire —
triz aos candidatos aos vestibulares de 1970, apresentando aos
mesmos t&da a informatio julgada necess&ria0 O Conselheiro Ru-
bens Lima Pereira diz ser interessante pensar-se tamb&m na ex--
periencia do I.T.A., que realiza exames em varias areas dife
rentes, inclusive em outros Estados0 Os Conselheiros Adolphc'
Ribeiro Netto e Oswaldo Fadigas Pontes Torres apresentam nova
redaç&o para o item 7, desdobrando-o em duas partes, nos se-
guintas trmos: "A Universidade de Sao Faulo poderá celebrar
eonv&nios com outras entidades, visando a realizaqao de exames
vestibulares unificados em ambito regional0 A universidade de
sao Paulo poder& delegar, mediante convnio, a reaiiagao de
exames vestibulares a entidades especializadas"0 O Reitor colo
ca em votaçao a proposta do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto,
com destaque dos itens 4 e ? Em votaç&o, a proposta & aprova-
da tui3.nimemente. O Conselheiro Antonio Adamastor aorraa prop6e
supresso do item 4. Em votação, essa proposta & aprovada por
vinte votos contra oito. Em votação a proposta substitutiva ao
item 7,. é aprovada un&nimemente. Redaçao final: rIE)CPJ\!1ÏS VESTI-
BULABES. 1) Os exames vestibuiares da Universidade de Sao Pau-
lo objetivam a seleçao de candidatos consoante ao nrncrO de va
gas estabelecido pelos Grgaos competentes — mediante avaliaçao
dos conhecimentos comuns às diversas formas de educaçao do se
gundo grau e da aptidão intelectuai para estudos superiores.2)
Os exames vestibulares da Universidade de São Paulo serão uni-
ficados por áreas de conhecimento e tero execução sirnuit&nea
3) Os candidatos estabelecerbio, prviamente por ocasião da ins
crição aos exames de ingresso 3 a ordem de preferancias relati-
vamente as diferentes carreiras e cursos oferecidos pela Uni --
versidade. 4) O preenchimento das vagas oferedidas pela Uni -
versidade de São Paulo far-se-& em função da classificação do
candidato entre os que, como colocaram a mesma carreira
como opção preferencia1 5) Quando o nmero de candidatos que
escolhe uma dada carreira f&r Inferior ao níimero de vagas of e-
recidas, estas poderão ser preenchidas, sucessivamente, pelos
que a pretendem como segunda, terceira ou escolha posterior, 2
bedecida a ordem da opção e a classificação em cada caso0 6)
A Universidade de São Paulo poder. celebrar convanios com ou-
tras entidades, visando a realização de exames vestibulares u-
nificados em âmbito regional. 7) A Univer&.dade de São Paulo
poder& delegar, mediante convnio, a realização de exames ves-
tibulares a entidades especializadas 11 0 O Conselheiro Eurípedes
Sim3es de Paula prop6e a constituição de comiss&o especial des
tinada a estudar as condiç6es para a realização dos exames ves
tibulares unificados para o pr6ximo ano, O Reitor declara con-
siderar aprovada a proposta e designa. desde logo, o Conselhe5.
ro Adolpho Ribeiro Netto como Coordenador da Comissão e solI-
cita aos Diretores da Escola Politcnica, da Faculdade de Ciên
elas Econ&micas e Administrativas e da Faculdadede FilosofIa 3
ciancias e Letras que designem os outros membros, O Conselhei
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres designa, pela Escola Polit6c
nica, o Prof. Dr. Jos& Goldenberg; O Conselheiro Jos6 Francis-
co de Camargo designa pela Faculdade de ciancias Econ8mlcas e
Administrativas, o Prof. Dr. Fl.vio Fausto Manzoli; o Conse1br!-
ro Euripedes Sim6es de Paula designa os Profs, Armando Toniol
li, pela &rea de Letras, e 1ios6 Sebastiao Witter, pela de Cian
cias dHumanas, ambos da Faculdade de Filosofia, aiancits e Le-
tras. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto agradece sus. indica•-
ção e solicita ao Magnifico Reitor a designação do Prof.Isaias
Raw, pela &rea de Ciancias BiolSgicas. O Reitor declara consti
tuída a Comissão com os Membros indicados, a qual.poder& ser
ainda integrada de representantes de outras &reas. A seguir, o
Conselho passa ao exame da fixação de calend&rio did&tioo uni.-
forme para a Universidade, face seguinte Oircular do Magníf 1
co Reitor: "Circular SG/lG, So Paulo, 2 de abril de l969 Se•-
nhores Conselheiros. A Comissão Especial, constituÍda em no-
-17-
vembro de 1968, sob a presidncia do Prof, Oswaldo Fadigas 1on
tes Torres, para estudar as condiç3es de impiantaçao da refor-
ma no corrente ano,apresentou em janeiro relat6rio que o Con-
selho j. apreciou (transcrito, na Íntegra, na Ata da 634. Se!
de 20.1.1969). Entre as sugest6es naie contidas, h& a de
se fixar para t&da a Universidade um !lcalend&rio did&tico" uni
forme, assunto que por proposta do Conselheiro Rodolfo dos San
tos Mascarenhas teve a discussao adiada0 So os seguintes os
t&picos do relat6rio relativos a êsse assunto, trazido agora
deliberaç&o do Conselho: a) O ca1end.rio did&tico tem de ser -
o mesmo para t6da a Universidade, em decorrancia do fato dos
currículos abrangerem diversos Institutos. Sugere-se que o pe-
ríodo letivo seja ampliado, o que daria um melhor aproveitame
to das.instalaçSes e permitiria reduzir a ãuraçao dos atuais
cursos. A título exemplificativo a Comissao toma a libexdaõde
apresentar dois esb8ços de ca1endrio, um baseado em 3 t.ri -.
mestres de 12 semanas e outro em 2 semestres de .18 semanas0 b)
Seria oportuna uma reviso de todos os atuais.eurrículos, no
sG em decorrncia do item anterior mas tamb&m ... ' «Anexo 1 -
ESBOÇOS DE CALENDÁRIO - PLANO TRBIESTRAL - 3 Trimestres de 12
semanas - 12 Trimestre - (6ei semana) - lq seg.de Pevereiro - 3
fevereiro a 10 de maio (14 semanas) (Inclui ca.rnaval 16 a 22/
2 e Semana Santa 30/3 a 5/4). Exames 12 a 17 de maio - R&rias:
18/5 a 1/6 - 29 Trimestre - (23 Semana) 2 junho a 23 agasto -
Exames 344 Semana - Farias 31/8 a 13/9 (35 9 a 36) - 32 Trimes
tre - (37çq Semana) - 14 setembro a 6 dezembro - Exames 49 Se-
mana - F&rias 14 dezembro a fevereiro/70 (Inclui Exames Vesti-
bulares).- PLANO SEMESTRAL - 2 Semestres de 18 semanas - 19
Semestre - Início: 9si Semana (24 de Fevereiro) - T&rmino: 27
Semana (5 de Julho) (com uma semana sem aulas - Semana
Santa) - Exames: 28 Semana (7 a 12 julho) - F&rias 29f1 a 3fl.
Semanas - 22 Semestre - Inicio: 32Q Semana (4 Ag&sto)-T4rmino
5O. Semana (13 Dezembro) (sem aulas uma semana - Semana da P.
tria) - Exames: 51. Semana - 15 a 20 de dezembro - Frias 20/
12 a 20/2. Sirvo-me do ensejo para apresentar a fl.Ex!s. OS
protestos de minha elevada estima e distinta consiãeraçao. as)
HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA - Vice-Reitor, em exercício". O as-
sunto amplamente debatido pela maioria dos Senhores CanseIS!
ros presentes. Às doze horas, o Reitor declara que vai suspen-
der a reuniao para o alm&ço e solicita que, ao iniciar-se a ses
sao vespertina, sejam apresentadas propostas ou emendas objeti
vas s6bre o assunto. Às catorze horas, é reaberta a Sessao.,sob
a presidancia do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof.Dr.
a.

H&lio Lourenço de O1iveira e com a presença dos seu:i.ntes Se-


nhores Conselheiros: Oswaidc Fadigas Pontes Torres, elemaco
de Liacedo \Tan Langendonck, Jo'do Alvos IMeira 5 Euripedes Sim6es
de Pau1a Paschoal Ernesto Amrico Senise Antonio .4amastor
oorraa, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Peana de Carvalho Lima
Orlando Marques de Paiva, Eurpedes Malavolta, Salim Sim&o Ro
dali' o dos Santos Mascarenhas jos6 Francisco de Camargo Jou
Andoni Vergareche Maitrejean Jaeob Remato Woiski, An(ir Ric -•
ciardi Cruz,, Rubens Lima Pereira: Achulie Bassi, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo Antonio Gui.
maraes Ferri, Liiiz Ferreira Martins, Jos Peneira Fen:andes
3duardo Moacyr Krieger, Jos Luiz da Cruz Passos, Janderley No
gueira da Silva, jos6 Miguel Martins Veloso e Pedro Uo::i3tsho-
wski, presente., tamb&m, o Dr0 Jos6 Geraldo Soares de 11db, Se
cret&rio Geral. Havendo nmero legal, o Reitor declara abertos
os trabalhos, comunicando que í3ram apresentadas as seguintes e
mendas pertinentes ao calendàrio didtico dos Conselheiros Jc'
s& Franciso de Camargo e Telemaco de Macedo Van Iangendonc'k
"Considerando que: 1. O regime trimestral implica a ezistncia
imediata de um serviço de contro:Le de matrículas, de frecuan -
eia e de aprovação inteiramente mocanizado. 2 A organizaçic
e pleno funcionamento de tal serviço levar& algum tempo, ainda
impreViTO1 no conteo da Reforma Universit&ria; Propo--
mas 4ue: O regime semestral passe a vigorar a partir do ano
letivo de 1970, abrangendo dois pertodos de 18 semanas, miei--
ando-se, um, na primeira 2Ek feira de fevereiro e o outro., na
i 2 feira de agasto0 Cada periodo serii interrompido durante
uma semana, respectivamente a Semana Santa e a Semana da P-
tria. Picam suprimidos os exames de 2L1 época. as) Jos Francie
co de Camargo. De ac8rdo com a proposta0 as) Telemaco de Mace
do Van Langendonck". Do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor
res: 110 calend&rio escolar ser. .nico em tda a Uni•eidade e
dividido em 3 (tras) trimestres de 12 (doze) semanas letivas
exclusive exames. O calend&rio ser& fixado anua1mento po--
sição TransitGria - O calend&ric trimestral ser& implantado pro
gressivamente a partir de 197C Dos Conselheiros Maria Rosa
Sousa Pinheiro eEudpodcs Aaiavolta itTras quadrimestres de 3.5
semanas letivas inclusive exames"0 Dos Conselheiros Rubens Li.
ma Pereira e Achille Bassi, como emenda . proposta dos Conse -
lheiros icsé Francisco de Camargo e Pelenaco Van nanffendonCk
"Propomos o !!po_semestral, com as seguintes alters.ç605: 2 se
manas para exames no final de cada semestre"6 As propostas são
19
amplamente justificadas e debatidas,, sendo, finaincute, coloca
das em votação, uma a uma Em votação., a proposta dos Conseflie :.
ros. Zos& Francisco de Camargo e Telemaco da Macedo Vau Langen
donek é rejeitada por catorze (14) votos contra doze (12) Em
votação., a proposta do Conselheiro Oswaido Fadigas Fcntes Tor-
res e aprovada por catorze (14) votos contra doze (12). Em iro
tação, a proposta dos Conselheiros Maria Rosa Sousa Pinheiro e
Eurípedes Malavolta e rejeitada por , vinte e trs (23) votos
contra três (3) , Entra em discussão o item 5 da pauta, que dis
p6e s6bre o Conselho de Curadores nas Universidades., de acE'rdo
com o artigo 15 da Lei xi., 50540 9 de 28 de novembro de 1968
cujo par&grafo único foi alterado pelo artigo 15 do Decreto--
Lei xi. 464, de fl de fevereiro de 1969. Referidos dispositivos
são do seguinte teor: "Arbigo 15 - Em cada universidade sob
forma de autarquia especial ou estabelecimento isolado de ensi
no superior, mantido pela União 5 haver. um Conselho de Curado-
res, ao qual caber& a fiscalização econ&mico-finarceiTao Par&-
grafo Gnico - Na composição do Conselho de Curadcres,a ser re
guiada nos estatutos e regimentos, deverão incluir-se, a1m dos
membros pertencentes à ;')ôpria instituição, represontantes da
comunidade e do Mjnistrio da Educação e Cultura, em nGmero cr
respondente a um trço do tota1" Ap6s amplos debets, o Con-
selho Universitrio entende que os transcritos dispositivos is
gais não se aplicam à Universidade de São Paulo e sim aos 6r-
gâos federais, O Reitor diz que o iltimo t6pico da pauta ref e
re-se ao artigo 14 e seu par.grafo único da Lei n, 5,540 de 28
de novembro de 1968, que dispSe "Artigo 14 - Na forma do res-
pectivo estatuto ou regimento, o colegiado a que esteja afeta a
administração superior da Universidade ou estabelecimento iso-
lado incluir& entre seus membros, com direito a voz e voto, re
presentantes originÁrios de atividades, categorias ou Srgãos
distintos de modo que não subsista 9 necessriamente., a prepon-
derncia de professSres classificados em determinado níve1, Pa
r&graf o Ciaaico - Nos Grgãos a que se refere êste artiao, have--
r,obrigat6riamente 1 representantes da comunidade incluindo as
classes produtorast'0 A mat&ria amplamente debatida por v. -
rios Senhores Conselheiros, O Conselheiro Eurípedes Malavolta
apresenta a seguinte emenda: "Acrescente--Se ao item 4,1 do Re-
sumo xi. 32 : h) Dois representantes da comunidade :, incl.ndo as
classes produtoras". O Conselheiro Eduardo Moacyr Ilrieger apre
senta a seguinte proposta aditiva à do Conselheiro i3uripedes Ma
lavolta: Ilanualmente q em sua primeira reunião ordin&ria, o Coxa
selho Pleno fará os convites respectivoS Em votaçao, ambas as
20 -
propostas sao ,.an&nimemente aprovadas Nada mais havendo a
tratar, o Reitor dÁ por encerrada a Sessao, agradecondo apre
sença de todos. Do que, para constar, eu,...4-4. 71
Secret&rio Geral, lavrei e mandei datilografa{r a presente A'-
ta, que vai assinada pelo Magnifico Reitor, pelos Senhores
Conselheiros presentes A Sesso em que a mesma f &r discutida
e aprovada, e por mim. sao Paulo, 8 de abril de 1 969.

[•1
LISTA DE COVtPARECI.MENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
6404. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO.(EZTRAORDINÁEIA), REA-
LIZADA A 8 DE ABRIL DE 1969. PERÍODO MATINAL.

4. z,
-` e, G l- p
~
~ ~l'~

Prof. Dr. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVÉ'IRA

/7,4 4/7

Le L o
Frof.Dr.A FREDO BUZAID
:
of.DrJOSÉ PlNTO ANTUNES

taa2c%4ct,c /
Prof.Dr.OSW.ILDO FEGS FONTES Prol' .DrTELEIvTACO DE MACEDO VAN'
TORRES LANGENDONCK


Prof.Dr.JOÃO ALVES litEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHÕA
CINTRA


Prol'
.Dr.EtJRIPEDES DE PAUl Prof.Dr.PÃSCHOAL ERNESTO AMÉRICO
LA SENISE


Prol' • Dr • ANTONIO TOR CORRÊA Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLA
NETTO -

Prof.Dr.PAULO CARVALHO FERREIRA Prol' .Dr..LUCIO FENNA DE CARVALHO


LIMA

La
Prol' .Dr.CRLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NIETTO

PrOf.Dr.7JRIPEDES MALAVOLTA Prol' .BÇ.SALIM


-11
sííxo
--

Prof..Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASO. a.Ilra.XLZA SALV,


RENHAS

rof.9B-FRANCI5CO DE CAMAR Prof.Dr.LLERTE DE ALMEIDA MORAES


GO

Frcf.Dr .ÀRIOSTO MILA Pro/Dr/f'ON A3ONI VERGARECHE
3TRÕEAN


Pr £ r.JACOB RENATO WOISKI CRUZ

ÀJ1$ta Jw

Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREÍiA Prof .Dr.ACHILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Profd.J•EARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Prof.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA


FIGUEIREDO

ProÍ'.Dr,LUIZ FERREIRrMAR'Ifft'NS r4Sof.Dr.JOSÊ FERREIRA FERNANDES

ÁUOCJ/rè-QY2C
Frof.Dr.EDUARDO MOACYR KRIEG Prof,.SJ?DXEY AUGUSTO CÂMARA

Prof.Dr.JOSÊ LUIZ DE ALMEIDA


GUElRA JUNQUEIRA FILHO

Prof.Dr.,%4'ANDERLEY NO6UEIRA DA
ió .dz4 oZ0
/aUEL HEIQT.TE NOBRE
SILVA


PAVIO CAMPAIIÂRIOI PEDRO 7/01-1GTSCHOWSKI
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
64O. SESSÀO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRACIRDIN.LRIA) ;REALIZADA
A 8 DE ABRIL DE 1969. PERÍODO VESPERTINQ.

Prof.D. HÉLIO LOTifiENÇO EIRA

Prof.Dr.ALFREDO BUZAID Prof.Dr. osÊ PINTO ANTUNES

Prof.Dr.OSkLDO IGÁS FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAW


LANGEImONCK


Prof.Dr.JOKO ALVES MEIRA 'Prof.Dr.ÂNTONIO BARROS DE ULHÔA
O INTRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIMÕES/1)E PAU Prof.Dr.PASOHOAL ERNESTO AMÉRICO


LA / SENI SE

a,:Vfi Prof.Dr,REYNALDO SCHWIIWT FURLA


NETTO -

Prof.Dr.PATJLO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO

4wçvJ
LIMA

Prof..Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NETTO

4,41
Pro Dr/ETJRIPEDES MALAVOLTA

Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA Profa.Dra.ELZA SALVATORI BERQIJÓ


RENHAS

Prof.DrQzS—FflCISCODE CAMAR Prof..Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES


Prof.Dr.ARSDStFÇ MILA Pro/.Di'dON .Â761\Ti VERGARECHE
MAl TREJEAN

Prof.Dr.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS Profa.'PIARIÃ ROSA SOUSA PINHEIRO

-- r
Prof.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA
FIGUEIREDO

ProtÇDr.LUIz FERREIRA MARTINS

Jr%C
Prof.Dr.EDUARDO MOACYR KRIEGEk' Prof.Dr.SIDITEjY AUGUSTO CÂMARA

Prof.Dr.JOSÊ LUIZ DE ALMEII


GUElRA JUIIQIJEIRA FILHO

Frof.Dr.WkIqDERLEY NO6UEIRA DA AMtJEL KEIIQUE NOBRE


SILVA

Q.w
SERGIO E. MINDLIN PEDRO
641. Sessão do Conselho Universitário. Ata. Aos catorze dias cio
m8s de abril de mil novecentos e sessenta e nove, às oito horas,
reuniu-se o Conselho Universitàrio, em Sessão Extraordinária, n.i
Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universitária Arman-
do de Sailes Oliveira, sob a presidSncia do Magnífico Vice-ReitCT,
em exercício, Prof. Dr. Hlio Lourenço de Oliveira, e com a pre
ça dos seguintes Senhores Conselheiros: Jose Pinto Antunes, Osv'
do Fadigas Fontes Torres, João Alves Meira, Antonio Barros de TT-
lh6a Cintra, Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Amrico T
Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Pe
nise 9 Antonio Adamastor Corra,
na de Carvalho Liwa, Orlando Marques de Paiva, Adolphõ Ribeiro LTe
to, Baum Simão, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza SalvatoriBs
qu, José Francisco de Camargo, Jon Andoni Vergareche Maitrejefl1 ,,
éacob Renato Woiski, André Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, A-
chill! Bassi, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Fi
gueiredo, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, Jos& Fer
reira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Câmara, 30
sé Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Jos Luiz da Cruz Pas
sos, José Miguel Martins Veloso, Jos& Claudio Barriguelli e Pedro
Wongtschowski, prsente, tamb4m, o Dr. Jose Geraldo Soares de Mel-
lo, Secretário Geral. Havendo niunero legal, o Reitor declara ah2r
tos os trabalhos, submetendo à discussão e votação a Ata da 64Oa.
Sessão, realizada a 8 de abril de 1969, sendo a mesma unânimemente
aprovada. O Reitor comunica, com pesar, a ausância do Conselhe±ro
Wanderley Nogueira da Silva à presente Sessão, pelo doloroso moti-
vo do falecimento de seu filho, Wanderley Nogueira da Silva Pilho,
ocorrido em desastre. O Conslheiro Luiz Ferreira Martins prop6e
seja consignado em Ata um voto de pesar, a ser transmitido à fatïf-
lia enlutada. O Conselho, unanimemente, delibera nesse sentido. O
Reitor submete à discussão o trabalho da Comissão que estudou a
P6s-Graduação na Universidade de São Paulo, Comissão essa coorden
da pelo Prof. Dr. Paschpal Ernesto Am&rico Senise e da qual fize-.
ram parte os Profs. Drs.: Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Ruy Gal-
vão de Andrada Coelho, Eduardo Moacyr ICrieger e Francisco JerSnimo
Salles Larà. O teor do trabalho á o seguinte "pÓS_GRA.DUAQi0 NA
UNIVERSIDADE DE SO PAULO - 1. A pás-graduação compreenderá dois
níveis de formação: mestrado e doutorado, levando, respectivainente,
aos graus de Mestre e de Doutora 2. O grau de Mestre não consti-
tuirá requisito obrigatário para a obtenção do de Doutor. 3. Os
programas de mestrado e doutorado terão a duração mínima de um e
dois anos, respectivaitentes 4. Os programas de p6â-graduaçáo com-
- 2 --
preenderão cursos avançados na área de concentração escolhida pelo
candidato, bem como em áreas complementares. 5. Por área de con-
ico em que candidato deverá
centração entende-se o campo específ
desenvolver as suas atividades de pesquisa, ou equivalentes, e per
área complementar, outras matrias consideradas necessárias ou co,
venientes para completar a sua formação. 6. Âlm da frequ&ncia a
cursos e do cumprimento de exigâncias correlàtas, o candidato ao
mestrado devera dedicar-se ao preparo de dissertação, ou oufro ti-
po de trabalho, a critário do Departamento. O candid-±J ao grau de
em inves-
Doutor deverá, obrigat6riamente, elaborar tese, com b-.s 3
tigação original 7. A integralização dos estudos nec23sáioS ao
mestrado e doutorado será expressa em ?tUnidades de Cr&Iito". 8. Ca
da unidade de crádito corresponderá a 12 horas de atividade progra
mada, compreendendo aulas, seminários, trabalho de laboratGrio ou
de campo, pesquisa, estudo, preparo de tese ou dissertação., 9. O
candidato ao mestrado deverá completar pelo menos 120 unidades de
cr6dito, ou seja, no mínimo 1440 horas de atividade programada T a
fim de poder submeter-se aos exames finais para a obtenção do res-
pectivo grau. 10. O candidato ao doutorado deverá completar pelo
menos 240 unidades de crdito, ou seja, no mínimo 2880 horas de a-
tividade programada, como condição para apresentar-se aos exames
nais eàdefesa de tese. li . Os cr&ditos obtidos em cursos deverFo
ser totalizados no prazo máximo de 3 anos para o mestrado e de 4
anos para o doutorado. 12. Respeitadas as condiç5es a que se refe
ram os itens 9 a 11, serão fixados, em cada área, o n6mero de uni-
ades de crdito, com a indicação explícita da proporção exigida d

para pesquisa, ou trabalho equivalente, bem como demais requisitoí3


para a obtenção dos graus de Mestre e Doutor. 13. Caberá à Comis-
são Interdepartamental de Ensino de P6s_Graduação de cada institu-
to estabelecer as exigncias referidas no item anterior, as quais
deverão ser homologadas pela Câmara de P6s-draduação do Conselho
Superior de Ensino. 14. À Comissão Interdepartamental de Ensino
de pós_Graduação competirá tamb&n avaliar o nível das disciplinas
oferecidas nos cursos e aprovar a atribuição das unidades de crdi.
to correspondentes. 15. Cada candidato ao mestrado ou doutorado
escol]ierá o seu orientador, de urna relação de docentes que sejam
portadores pelo menos do titulo de Doutor, organizada atualmento
16
pela Comissão Interdepartamental de Ensino de Ps-O-raduaçãO.
Caberá ao orientador fixar o programa de estudos do candidato. 17
O currículo organizado para o candidato poderá envolver vários de-
partamentos, institutos ou mesmo áreas mais amplas, inclusive ins-
-3-
tituiç6es não ligadas à Universidade, desde que aprovadas pela cá-
mara de F6s_GraduaçãO. 18. Os crditos obtidos em cursos de ins
tuiç6es estranhas à Universidade não poderão ultrapassar um tro
do total. 190 A aceitação da matrícula do candidato depender& do
exame do currículo escolar, alm de verificação de aptidão para es
tudos p6s-graduados, feita por meio de entrevista ou prova de cars
cidade, segundo crit6rios estabelecidos pela Comissão Interdepart
mental de Ensino de P6s-Graduaço. 20. Poderá ser acoito candida-
to com deficincia de currículo, sujeito, porem, a um regime de a-
daptação fixado, para cada casc, pelo orientador. 21. Não poderão
ser atribuídos crditos aos cursos ou trabalhos de adaptação. 22.
Alm das provas de avaliação de aproveitamento, estabelecidas para
cada curso ou atividade, o candidato ao mestrado ou ao doutorado
para fazer js aos correspondentes graus, deverá submeter-se a exa
mes gerais de qualificação; de ac8rdo com critrios estabelecidos
pela Comissão Interdepartamental de Ensino de P6s-Graduação. 23.
O candidato ao mestrado deverá demonstrar proficincia em uma lÍn-
gua estrangeira e o candidato ao doutorado em duas. 24. O doutor
do nos setores básicos terá uma das seguintes designaç6es: Artes,
Ci&ncias, Cincias Humanas, Filosofia e Letras. Como subtítulo,22.
rá indicado, no diploma, a &rea de concentração escolhida pelo c:.n
didato. Nos setores profissionais, o doutorado será designado . de
ac8rdo com os cursos de graduação correspondentes. 25. O mestrado
será qualificado pelo curso de graduação, área ou mat&ria a que se
referir. 26. Cada candidato matriculado em um Campus terá um ro-
gistro na respectiva C&mara Curricular, organizado e contïnuamenS
atualizado, do qual constarão, obrigattriamente, o resultado d:s
provas de adnissão, a declaração de aceitação do orientador,os c::4
ditos que forem sendo completados, bem como todos os dados relati-
vos às demais exigncias regimentais. 27. Caberá à Câmara de P6s-
-Graduação do Conselho Superior de Ensino autorizar o funcionamen-
to, na Universidade, dos vários Cursos de PGs-Graduação, quer no
nível de mestrado 1 quer no de d olit orad&T. O Conselheiro Paschoal
Ernesto .Srico Senise explica que, ao elaborar o presente traba-
lho, a Comissão teve o cuidado de obedecer aos princípios gerais
aprovados pelo Conselho Universitário, bem como às normas recente-
mente fixados. pelo Conselho Federal de Educação, decorrentes da
Lei NQ 5540, art. 24, de 28 de novembro de 1968. Por outro lado
preocupou-se em estabelecer linhas bastante gerais, a fim de poder
pMoporcionar a necessária e indispensável flexibilidade às diferen
tes áreas da Universidade. Acrescenta que, no decorrer dos traba-
-4-

lhos, os membros da Comissão julgaram conveniente confiar certas


atribuiç6es a uma comissão Interdepartamental que se ocupasse e::
&sivamente com o ensino de p6sgraduaçãO comissãO esta não pre
vista na composição das 0maras Curriculares e do Conselho 6u
nor de Ensino (Resumo n. 62). Por essa razão, sugere a criaç*O
de tal Comissão. Outrossim, faz menção as Normas para cre&Oncip
mento dos Cursos de p6s-&raãuação constantes do Parecer n. 77/
/69, aprovado em 11 de fevereiro de 1969, expendido pelo Conselho
Federal de Educação, cuja cGpia foi distribuída aos Senhores co?.
selheiroS0 Pede a palavra a conselheira Elza Salvatori BerquG
para apresentar a seguinte proposta tios itens 17 e 18 seriamO
fundidos num s6 item que passaria a ter a seguinte redação: Q
currículo organizado para o candidato poder& envolver v&rios De-
partamentos, Institutos ou mesmo áreas mais amplas, incUsivefl - s
tituiç6es não ligadas a Universidade, desde que aprovadas pela
oBinara de p6s-Graduação e, neste 1timo caso, 2
tidos não poderão ultrapassar um trço do total", A ConselheL-
na Maria Rosa Sousa Pinheiro prop6e o seguinte: 11 1. Excluir, no
item 8, no final da frase, a expressão "estudo, preparo de tese
ou dissertação". 2. Substituir o item 9 por: "O candidato ao mes
trado deverá completar pelo menos 30 unidades de cr6dito, ou se-
ja, no mínimo 360 horas de atividade programada e 1.440 horas de
atividades totais, como condição para apresentar-se aos exames
finais para a obtenção do respectivo grau"s 3. Substituir O
tem 10 por: candidato ao doutorado devera. completar pelo me-
nos 60 unidades de cr&dito, ou seja, no mínimo 720 horas de ati-
vidade programada e 2.880 horas de atividades totais, como confti
ção para apresentar-se aos exames finais e A defesa de tese " . O
Conselheiro Antonio Adamastor Corra solicita seja acrescentado
ao item li que o prazo m.ximo de 3 e 4 anos, respectivaniente,
não diz respeito A obtenção do grau de mestre ou de doutor. O
conselheiro Luripedes sim6es de Paula prop6e que a aplicação do
n&vo regime de p6s-graduação (mestrado e doutoramento) sG seja com
puls6ria a partir de 1970. A essa emenda o Conselheiro Oswaldo
Fadigas Fontes Torres apresenta sub-emenda, nestes tSrmosi "Os
direitos dos atuais inscritos terminarem o curso oaducarO den-
tro de 3 (trs) anos". O Reitor submete A votação, sem prejuízo
de emendas, o trabalho da Comissão, que 6 unanimemente aprovado0
Em votação, a proposta do Conselheiro Euripedes sim6es de Paula
6 unSnimemente aprovada. Em votação, a sub-emenda do Conselhei--
ro Oswaldo Fadigas Pontes Torres 6 unanimemente aprovada. A. Coa-
-5-
selheira Elza Salvatori Berquà solicita conste de Ata que o en-
teMimento da restrição objeto da sub-emenda do conselheiro Os-
aldo Fadigas Fontes Torres é em relaç5.o a curso. Os ConselheL
ros àntoni-o Adamastor Corrêa e André Ricciardi Cruz i ndagam: a.
partir de que dia devem prevalecer a ingão e as condiç6es
para o doutoramento no n6vo rezime? Á lei federal aplica-se a ,

Universidade de Sao Paulo a partir de 11 de fevereiro de


1969
(data da aprovação das Normas para credenciamento dos Cursos de
P6s-Graduação, constantes do Parecer n. 77/691 do Conselho Fe-
deral de Edudação), no que tange a inscriq e condiQ6es? Pe-
dem o pronunciamento da Consultoria Jurídica da Reitoria e da
Comissão de Legislação do Conselho, com urgncia. Em votação,
a proposta da Conselheira Elza Salvatori Berqu& relativa & fu-
são dos itens 17 e 18 9 é unnimemente aprovada. Em votação, a
proposta do Conselheiro Anton10 Adamastor Corra & aprovada,te
doo Conselho deliberado que o assunto nela versada deve, sôme
te, constar de Ata como elemento esclarecedor. Em votação, a
proposta da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro rejeitada
. àmrico
por 19 votos contra 9. O Conselheiro paschoal Ernesto
Senise lembra que, de ac&rdo com as nomas ora aprovadas, ficou
implícita a necessidade de se criar a Comissão interdepartainen
tal de ensino de ps-graduação, a que se referiu no início dos
debates. O Conselho, então, delibera, un&ni±emente, no sentido
de criar-se, ao nível do Instituto, o Conselho Interdepartamen-
tal de Ensino, com duas ComissSes:. a) Comissão de Graduação,
com os representantes que haviam sido previstos para a Comissão
Interdepartamental de Ensino (Sessão Lctraordinria de 17 de
março de 1969, quando se cogitou da mat6ria relativa & composi-
ção das C&naras Curriculares e do Conselho Superior de Ensino);
e b) Comissão de P6s-GraduaçãO,, com 1 (um) representante, por
Departamento, que tenha obtido, no mínimo, o grau de Doutor. A
redação final da "PÓS-GRÃDUAQ.O NA UNIVERSIDADE DE SXQ PAULO" &
a seguinte: 1. A p6s-graduação compreendeiá dois níveis de for
mação: mestrado e doutorado, levando, respectivamente, aos graus
de Mestre e de Doutor. 2. O grau de Mestre não constituir re-
quisito obrigat6rio para a obtenção do de Doutor. 3. Os progra
mas de mestrado e doutorado terão a duração mínima de um e dois
anos respectivamente. 4. Os programas de p&s-graãuação
com
preenderão cursos avançados na &rea de concentração escolhida
pelo candidato, bem como em &reas complementares. 5. Poz &rea
de concentração entende-se o campo específico em que o candida-
-6-
to dever& desenvolver as suas atividades de pesquisa, ou equivc--
lentes, e por &rea complementar, outras mat&rias consideradas n?•
cess&rias ou convenientes para completar a sua rormaçao. 6. A-
l&n da frequência a cursos e do cumprimento do. exig11ciaS cor-
relatas, o candidato ao mestrado devera dedicar-se ao preparo de
dissertaçao, ou outro tipo de trabalho, a critriO do Dõpartame,
to. O candidato ao grau de Doutor dever&, obrigatriamente, elc
borar tese, com base em investigaçao original. 7. à integra1iz.
çao dos estudos necess&rios ao mestrado e doutorado ser& expres-
sa em "Unidades de Ordito". 8 Cada unidade de cr&d.ito cor-
responder& a 12 horas de atividade programada, compreendendo au-
las, seminários, trabalho de laboratGriO ou de campo, pesquisa ,
O candidato ao mes-
estudo 1 preparo de tese ou dissertaçaO. 9.
trado dever& completar pelo menos 120 unidades de crédito, ou se-
ja, no mínimo 1.440 horas de atividade programada, a fim de po-
der submeter-se aos exanies finais para a obtenç&o do respectivo
grau. 10. O candidato ao doutorado dever6, completar pelo me-
nos 2 1#0 unidades de cr&dito, ou seja, no mínimo 2.880 horas de
atividade programada, como condiç&o para apresentar-se aos exa -
mes finais e 3. defesa de tese.. 11. Os cr&d'itos obtidos em cur
sos deverao ser totalizados no prazo m&ximo de 3 anos para o mes
trado e de 4 anos para o doutorado..- 12. Respeitadas as condi---
çes a que se referem os itens 9 a II, serao fixados em cada
&rea, o n6mero de unidades de crédito, com a indicaçao explícita
da proporçao exigida para pesquisa, ou trabalho equivalente, bem
como demais requisitos para a obtenQaO dos graus de Mestre e
Doutor. 13. Caber& A comissao de P6s-GraduaçaO de cada Institu-
to estabelecer as exignciaS referidas no item anterior, as
quais deverao ser homologadas pela C&xnara de P6s-GraduaÇO do
Oomisso de p6s-Graduaçaodo
Conselho Superior de Ensino. 14, À
Instituto competiú tamb&m avaliar o nível das disciplinas ofer2
cidas nos cursos e aprovar a atrlbuiçao das unidades de credito
correspondentes. 15. Qada can&Ldao ao mestrado ou doutorado es
cólher& o seu orientador, de uma relaç&o de docentes que sejam
portadores pelo menos do título de Doutor, organizada anualmente
pela Comissao de p6s-Graduaçao do Instituto. 16. Cabeú ao -
rientador fixar o programa de estudos do candidato.. 1?. O cur-
rículo organizado para o candidato poder& envolver v&rios depar-
tamentos, institutos ou mesmo 6,reas mais amplas, inclusive ins--
tituiç6es nao ligadas 3. Universidade, desde que aprovadas pela
Cmara de P6s-Graduaço e, neste último caso, os cr6ditos ob-
-"7-
tidos nao poderao ultrapassar um tgrço do total0 18. A aceita-
çio da matrícula do candidato depender& do exame do currÍculo e!
colar, al&n de verificaçao de aptidio para estudos p6s-gradua-
dos, feita por meio de entrevista ou prova de capacidade 9 segui'....
do crit6rios estabelecidos pela comissao de p6s-&raãuaçao do Ins,
tituto, 19. Poder& ser aceito candidato com defirifl.5ia de cur-
rículo, sujeito, porém, a um regime de adaptaçio fixado, para ca
da caso? pelo orientador, 20 Nao podero ser atribuidos crdi-
tos aos cursos ou trabalhos de aãaptaçao 21. A1n ds provas de
avaliaço de aproveitamento, estabelecidas para cada cvrso ou a-
tividade, o candidato ao mestrado ou ao doutorado,: para fazer
jus aos correspondentes graus, dever& submeter-se a exames ge-
rais de qualificaçEo, de ac8rdo com crit&rios estabelecidos pe-
la oomissao de P6s-Graduaçao do Instituto. 22. O candidato ao
mestrado dever& demonstrar proficincia em urna língua estrange4
ra e o candidato ao doutorado em duas, 23è O doutorado nos se-
tores bsicos ter& uma das seguintes designaç6es: Artes Cin-
cias, oi8ncias Humanas, Filosofia e Letras. Como subtÍtulo ? Se'
r& indicado, no diploma, a área de concentraço escolhida pelo
candidato. Nos setores profissionais, o doutorado será designa
do de ac8rdo com os cursos de graduaçao correspondentesG2400fllsfrj
01
trcrio ser& qualificado pelo curso de graduaçao, área ou mat6•-
ria a que se referir. 25. Cada candid,a:o matriculado era um
Compus ter& um registro na respectiva C&mara Curricular, organi
zado e continuamente atualizado, do qual constarao, obrigat8ri
mente, o resultado das provas de admiss.o,. a declaraçao de acei
taço do orientador, os crditos que f8rem sendo comp1etados
bem como todos os dados relativos às demais e±igncias regimen-
tais 26. Caber& à Q&mara de P6s-Graduaçao do Conselho Supe-
rior de Ensino autorizar o funcionamento, na Universidade, dos
v&rios Cursos de P6s-Graduaçao, quer no nível de mestrado,quer
no de doutorado. A aplicagao do n6vo regime de p6s-gr2Lduaçao -
(mestrado e doutoramento) s& ser& compuls&ria a partir de 1970.
Os direitos dos atuais inscritos terminarem o curso caducarao
dentro de 3 (tras) 805tI, j seguir,.o Reitor SUflCC 1 á
discussao a proposta de criação da Unidade de Biblioteconomia e
DocumentaçaO Científica da Universidade de sao Paulo, apresenta-
da pelo Prof. Dr. Reynaldo Sbhwindt Purlanetto,• Presidente da
OomissãO Dirigente e Supervisora do Serviço de Documentaço 9, Em
razao da mataria de que trata o presente item estar na depend6n
eia da discussao da reforma administrativa da USP, cujo item 6
-8-

o subsequente, O Reitor submete à discussao o trabalho apresen-


tado pela Comisso Coordena1a pelo Prof. Dr. Jose Francisco de
Camargo 9 , como subsídio à reforma a&ministrativajcoflfome segues
"sao Paulo, 10 de abril de 1969. GD-30/69. Magnífi.co Reitoro
Atendendo solicitaçao de Vossa Magnificmncia, tenho a honra do
encaminhar-lhe subsídios relativos à reforma administrativa da
Universidade de São Paulo. Na oportunidade, esclareço a vossa
Magnificmfleia que os estudos processados f6ram efetuados aten -
dendo-se as recomenàaçaøs contidas no Ato Instituci011 n. 8 e
Decreto-Lei Federal n. 200 1 que disciplinam os princÍpios 1 und
mentais da mat&ria, adotados para a administração federal.. Res
salto tamb6m, nesta oportunidade, que dado o curto prazo de que
dispunhamos para a execução da tarefa, o assunto 6 apresentado
em suas linhas gerais o que, entretanto, não impede sirva o
mo de princípio para a reforma que se processar&. Continuando
esta Faculdade ao inteiro dispor de vossa Magnific&ncia preva'--
leço-me do ensejo para apresentar os meus protestos de estima e
consideração, as) Jos6 Francisco de Cemargo - Diretora> Ao Ebano0
Senhor Professor Doutoz' H6lio Lourenço de Oliveira. MagníficO
vice-Reitor,, em exercício, da Universidade de são Paulo". 1
ÓRGIOS CENTRAIS - 1- Conselho Pleno. 2- Conselho Superior de En
sino. 3- Gabinete do Reitor. 4- Consultoria Jurídica. 5- Grupo
de Planejamento Setorial. 6- Coordenadoria da Administração Ge-
ral. IL - ÔRG1OS REGIONAIS (CâJVivuS). 1- Ca-inpUs de São Paulo.2-
Campus de Piracicaba. 3-. Campús de Ribeirão prmto0 4 - Campus
de são Carlos. 5 - Ntcleo de Bauru (*) - (*) em estudo. REFORMA
UEIVERSITIRIA - 1. A Reestruturação da U.S.P. compreenderá! 1.
ReorgaEzação das atividades fins; 2. reorganizaçãO das ativida
des meios. Mbas deverão ser implantadas concomitanteiflente 9 Wlla
vez que a reorganização das atividades fins se completa com a
reorganização das atividades meios. A Reforma Universit&ria se.
r& :.npiantàda gradativamente de actrdo com o cronograma antncc 0
A seguir apresentamos subsídios para a reformulação dos brgãos
e funç6es de administração geral atendendo aos princípios de ccxi
tralizaçãó da orientaão e desentraiização da execução0 Art.-
go - A Coordenadoria da Administração Geral tem por finalidaõ-e
1 - executar atividades de administraçao geral da pr6pria Coor'
denadoria; II - traçar diretrizes e nonas administrativas de
car&ter geral; III - coordenar, o'ientar e controlar as ativi
dades exercidas pelos serviços de administração geral dos vã
rios campus e outros 6rgãos tendo em vista assegurar a un.ifori4
dade ao cumprimento de diretrizes e normas; IV orientar a polÍ
tica de assist'ncia aos servidores0 Artigo - à Coordenadoria da
Aõministraçào Geral compe-'se de: 1 -. Gabinete. II - Assessoria
Tcnico-Ldministrativa. III - Departamento de Processamento dl Da
dose IV Departamento de Serviços Gerais0 V - Departamento de Ad
ministração, Artigo - O Departamento de Processamento de Dados
compreende: 1 - Gabinete. II Serviço de programação, III - Ser-
viço de Perfuraçãoa IV -• Serviço de Comunicação e Arquivo0 àrti•-
go - O Departamento de Administração compreenda: 1 - Gabinete:
II Divisão de Oomunicaç'des e Arqui.vo III -- Divisão de Pessoal.
IV - Divisão de Material e patrim6ni.o0 V - Divisão Financeira0Vl-
Divisão de Estudos e Nomas Administrativas. VII - Serviço de Se-
leção de Pessoal0 VIII - Serviço de Transportes. IX - Zeladoria,.
Artigo - O Departamento de SíY:ç&s Gerais compreende: 1 - Ga'o:Ine
te0 II - Divisão de Documentação e Divulgação. III - Biblioteca
Central (de referencias). Iv - Ed±t6ra da Universidade0 V -
ic de Registro de Diplomas; Artigo - As Coordenadorias dos
Campus comp6em-se dez 1 - Gabinete0 II - Assessoria T&cnico- Ad-
ministrativa, III - C&raara Curricular. IV - Divisão de Assistn -
cia ao Estudante. V Divisão de Administração. VI - .Institutos
Artigo A Divisío de Âssistncia ao Estudante compreendetI'-Sec-
ço de BSlsas de Estudos, II - Secçío de Assist&ncia Mdica e Hos
pitalar, III - Secção de A1imentação IV •- Secção de Habitação.Ar
tigo -. A. Divisão de AdininiJtração compreendE: 1 - secção dia Cp
diente II - Secção de Pessoal. III - Secção de Material e Patri-
naSnio., IV - Secção Financeira, V - Secção de Atividades Escolares.
VI - Centro de Vivncia. VII - Centro de oomunicação. VIII - Sec-
ção de Transporte. IX - Biblioteca. Artigo - O Instituto com-
preende; 1 - Gabinete. II - Comissão de Ensino. III Departanen-
tos, IV Serviço de Administração. Artigo - O Departamento rco'
mo unidade de ensino e pesquisa compreende; 1 Disciplinas. II-
Secção de Expediente. DISPOSIÇC)ES GERAIS - Artigo - Os 6rgãos
criados por este Decreto entrarão em funcionamento progressivamen
te, à medida que fôrem sendo regulamentadosô Par&graf o £.nico-Os
Srgãos da IJSP continuarão a funcionar com a estrutura atual at6
que sejam baixados os regulamentos referidos neste artigo 0 - Arti--
go - A subdivisão da estrutura geral de que trata o presente de-
creto constar& dos regulamentos a serem baixados, Artigo - O
patrimSnio e o pessoal dos 6rgãos alterados por esta estrutura se
rão transferidos por decretos especificados". "ÁSSESSORIA DA FCEA.
PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA Di USP - Prof. Flavio Fausto Manzo-
li. Prof. Ruy.Aguiar da Silva Lema of. Serio i.i;ista Zac
carelil. Prof. Antonio Perez Rodrigues Filhos Prof Jos& da
Costa Boucinhas Prof. Sergio de I,udicibus Gloria Bel
la Monica. Diretora T&cnica de Adninistraçao - Mria de Jesus
Carreira. Secret&rio - Oswaldo ScalfL Contador - Raroldo de
Moraes. Doutor Floro Zmno Sooss (da Secretaria da Educaçao)
Coordenador da Assessoria ProL. Josè Francisco de Caniargo".
O Reitor apresentou emenda aditiva, encaminhada aos Senhores
Conselheiros com a Ordem do Dia, incluindo no item 1 - ÓRGZ.OS
CENTRAIS - a Secretaria GeraL com a seguinte jus.ficativa :
"Secretaria Geral: órg'do vinculado aos colegiados superiores
da Universidade (CP e aSE), responsvei pela organização adn
nistrativa dos trabalhos das.ses Conselhos e de suas Comiss3es,
assim como pela comunicaço entre ies e cs Grgãos que lhes
correspondem, em nível hier&rquioo imediatamente inferior (Caia
selho de campus e C.maras Curriculares)" O Conselheiro Jos
Francisco de Camargo, com a palavra, diz que a reforma admi -
nistrativa da Universidade de São Paulo é complexa como, de
resto, & complexa tMa a reestruturação que se processaa:E'pos
sível reestruturar e tornar mais racional a administração da
Universidade de São Paulo, pormt não é. possível simnlific& -
-la. No que diz respeito ao cronograma citado no odcio de eia
caminiiamento, esclarece que ainda não foi elaborado, tendo ha
vido engano ao mencion&-1o0 Solicita a inclusão do nome do Dr.
Israel Brunstein, como membro da Comissão, por ter sido encar
regado, há quatro anos, pelo Reitor LiAs Antonio da Gama e
Silva para apresentar a reforma administrativa da Universida-
de de São Paulo, colaborando tamb6m nesta oportunidade. O Rei
ter diz que a missão do Dr. Israel Brunstein foi a de estabe-
lecer bases para a reforma, coletando dados da administraçto
da USP , e que ainda continuam a ser levantados. Falando 53-
bre o trabalho em discussão, salienta o Reitor que se trata -
com algumas alteraçSes que se façam necess&rias, do esquemage
ral.b&sico para a implantação da reforma administrativa -da
USP. É preciso que eventuais difi..uldades se resolvsn eis que
não se deve ir a nível de detalhes. O Conselheiro Luiz Per -
reira LIartins sugere a designação de uma Comissão para apre -
sentar estudos s&bre a instalaço de urna gr&fica no campus de
São Paulo, valendo-se das j. existentes A Conselheira Maria
Rosa Sousa Pinheiro pohdera que a camara Curricular não foi bem
situada no organograma, pois deve estar situada ao nível Cou
selho de Campus, ao que o Conselheiro Jose Francisco dc Camargo
-11--
admite ter havido um equívoco nessa parte quando da elaboraçao
do organograma. Às doze horas o Reitor suspende a SesSão para
o aini6ço. Às catorze horas, 6 reaberta a sessao sob a presi -.
dncia do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof Dr. ii6lio
Lourenço de Oliveira, e com a presença dos seguintes Senhores
ConselheirOs Goffredo da Silva Teiles Junior, jos6 pinto Antu
nes, OswaldO Fadigas Fontes Torres, ao;o Alves Meira, Antonio
Barros de UlhSa Cintra, Euripedes sim6es de Paula, Paschoal Er
nesto Am6ricO Senise, Antonio Adamastor Corra 7 RCYfl3280 S&awi.ndt
nr1anetto - Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Perita de Carva-
lho Lima, Orlando Marques de Paiva, Molpho Ribeiro Netto, Sa-
um Simo, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Jos& Francisco de
Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Jon Azidoni Vergareche Mal-
trejean, Jacob Renato Woiski, Andr& Ricciardi Cruz, Rubens Li-
ma Pereira, &chulle Bassi, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Jorge
Armbrust de Lima Figueiredo, àntonio Guimal4es Ferri, Luiz Per
reira Martins, Jos Ferreira Fernandes, Eduardo MoaGyr Krieger,
Sidney Augusto .Cmara, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira
Filho, José Luiz da Qruz Passos, Jos& Miguel Martins VeloSo,J2
seo Claudio Barriguelli e Pedro Wongtschowski, presente, tamb6m,
o Dr. jos6 Geraldo Soares de Melio,. Secret&riO Geral, O Gonse
lheiro Laerte de Almeida MoraeS justifica suas faltas As Ses-
s6es anteriores. Prosseguindo a discussao s6bre a. reforma ad-
ministMtiva da USP, o conselheiro Antonio Guimar&eS Ferri pro
p6e àeja incluída, entre as Divis6es do Departamento de Servi
ços Gerais, a TV Educativa da Universidade de sao Paulo, tam-
b6m como DVi5aO. o Conselheiro Jos Francisøø de Camargo a-
presenta proposta nestes trmos: "proponho a criaçEo das Pre-
feituras dos diversos campus da Universidade de So Paulo, di-
retamente subordinadas aos Coordenadores dos respectivos cem-
pus. - Disposiçao' Transitaria - Ser& instalada, imediatamen-
te, a Prefeitura do Qampus de So Paulo". O mesmo Oohselheiro
solicita seja retirc&a a. expressao "disciplina" do Artigo que
se refere a Departamento, o conselheiro Antonio ádamastor Cor
ra prop6e: "A Unidade de Biblioteconomia e Doctnentaç&O Cien-
tífica ser. um Departamento da Coordenadoria da Administraçao
Geral". O Conselheiro Lucio Perna de Carvalho Lima apresenta
proposta no sentido de ser incluída no Departamento de Servi-
ços Gerais uma Diviso de Difusao Cultural, Referindo-se A
Divisao de Registro de Diplomas, o mesmo Conselheiro, apGs ex-
pender um pronunciamento, sugere seja modificado o nome dessa
- 12 -

Divis0. O Reitor, à vista da complexidade das atribuiçBes a


serem cometidas a essa Divisão, que ir& registrar tio sS os di
plomas como tamb&m os demais títulos expedidos pela Universid
de de sao Paulo, cogitando at& mesmo do resultado dos exames
vestibulares, prop6e o nome de DVi5gO de Registro ÂcadmiC0 1
com o que todos concordam. No que tange ao Instituto, ser& o
artigo alterado, em face do deliberado hoje s6bre Conselho In-
terdepartamental de Ensinoê A propGsito da expressao 7 5erviço
de Administraç.O", constante tamb&n do artigo pertinente a
tituto, o Conselheiro Jos& Francisco de CamargO, respondendo a.,
indagaçao do Conselheiro Antonio Adamastor Qorra, evidencia
que aquela expressao tio foi utilizada em sentido estrito, co-
mo que significando determinado argao da estrutura aaninistra-
tiva e que,, normalmente, se situa entre uma 3ecço e uma Div
so. Ão contr&rio, foi utilizada em sentido amplo, genrico
tanto que a expressO deveria estar no . plural - serviços - e
tio no singular. O Conselheiro Antonio Adamastor oorrk 60h01
ta fique consignado em Ata que, de ac8rdo com a explicaçO do
Conselheiro Jos& Francisco de Camargo,a expressao "Serviços de
Administraç&o" foi considerada em sentido amplo; portanto, a
erLstncia desses Serviços dever& sempre ser consideradas em
funç&o do tamanho do Instituto. O Reitor submete à vctaçao,
sem prejuízO de emendas, o projeto apresentado pela comissao
que é unnimemente aprovado. Eia votaçao, a emenda do Conse-
lheiro Lucio Penfla de Qarvalho Lima é un5inimemente aprovada.Dn
votaço, a emenda do Qonselheiro Antonio Guimaraes Ferri & a-
provada por 18 votos contra 9.. Em votaço, a proposta do Coa
selheiro Jos Francisco de Camargo stbre as Prefeituras & un&-
nimemente aprovada. Ba votaçao, a proposta do conselheiro Lia-
tonio Adamastor Corr&a s6bre a Unidade de Bibliotecoflomia e
Doeumentaçao Científica é aprovada.. A redaçSo final s3bre a
proposta da reforma administrativa da Universidade de So.Pau-
lo é a seguinte: I_"óRCkOS CENTRAIS - 1 - conselhO Pleno. 2 -
Qonselho Superior de Ensino. 3 - Gabinete do Reitor, 4 - Se-
cretaria Geral (1). 5 - Consultoria Jurídica, 6 - Grupo de Pia
nejamento Setorial. 7 - 000rdenadoria da jdministraçao Geral.
(1) órgao vinculado aos colegiados superiores da Universidade-
(CP e CSE), respons&vel pela organizaçEo administrativa, dos
trabalhos dsses Conselhos e de suas Comiss6eS,. assim como pe-
la comunicaçao entre êles e os Srgaos que lhes correspondem,em
nível hier&rquico imediatamente inferior (Conselhos de campus
13
1
e Cnaras cu.rricu1ares) II — ôRG1OS REGIONAIS (CAiPUS)
Paulo. 2 — Campus de piracicaba, 3 — QampUs de
Campus de são
Ribeirão Prêto 4 — Campus de si-o Carlos. 5 — NG.cleo de Bauru
(2). (2) em estudos lezona Univerars 1 — A Reestrutura*0
da. U.S.i. compreender& 1. ReorganizaçãO das atividades fins
2 reorgaflizaç&O das atividades meios. Ambas detero ser 1m-'
plantadas o mitanteinente, uma vez que a reorgafltZaã0 das
atividades fins se completa com a reorganização dcts atividades
meios A Reforma Universit&ria ser& implantada gradativamente.
Artigo — .A OoordenadOria da Adminístração Geral tem por f 1-
nalidade.ZI — executar atividades de administração geral da
prpria Coordenadofla; II — traçar &:cGtrizes e normas admini%
trativas de oar.ter geral; III — coordenar, orientar e contro-
lar as atividades exercidas pelos serviços de administração go
rei dos v&rios campus e outros 6rgãos tendo em vista assegurar
a uniformidade no cumprimento de diretrizes e normas; IV — o-
rientar a políttca de assistncia aos servidores. Artigo — A
Coordenadoria da Administração Geral comp3e-se de: 1 — Gabine-
te. II — Assessófla TectiCO_Adm3fl.t8trat1 III — Departamento
e e

de processamento de Dados. IV — Departamento de Bibliotecono


mia e Documentação Científica. V — Departamento de ServiçOs Ge
rais. VI — Depatbtamento de AdministraÇãoa Artigo — O Departa-
mento de processamento de Dados compreendes 1 — Gabinete4 II
Serviço de programação, III — Serviço de Perfuraçãoo IV — Ser-
viço de Comunicação e ArquivO0 Artigo — O Departamento de Bi.-
blioteconomia e Dooumenta40 Científica compreender& os atuais
Biblioteca Central e Serviço de Documentação.; Artigo — O De-
partamento de serviços Gerais compreende: 1 — Gabinete0 II -E-
aittra da Universidade. III — Divisão de Registro ÃcadmiCOo
IV — Divisão de Difusão Cultural, V — Divisão de Televisão Edu
cativa Artigo — O Departamento de Administração compreende
1 — Gabjnete, tI- Divisão de Comunicaç&eS e Arquivo. III — Di
visão de Pessoal. IV — Divisão de Material e Patrim6nLo V -DI
visão jinanceira. VI — Divisão de Estudos e Normas Administra-
tivas.. VII - Serviço de Seleção de Pessoa]-0 VIII — Serviço de
Transportes. IX Zeladoria. Artigo — As Coordenad.OrIaS dos
Campus COmpem-Se de: 1 — Gabinete e II — Assessoria Tci00Á4
ministrativas III — Prefeitura (3). IV — Divjsão de .àssistn
cia ao Estudante.. V — Divisão de Admi.nistraçãø. VI -- Institu-'
tos. (3) PoS. aprovada proposta de criação das Prefeituras dos
diversos campus da Universidade de São Paulo, diretamente su-
-14-
bordinadas aos Coordenadores dos respectivos campus. Foi apro
vada, outrossim, a seguinte Disposição Transit&ria: "Ser& ins
talada, imediatamente, a Prefeitura do Campus de Sêo Paulo".AI
figo A Divisão de Assistgncia ao Estudante compreende: 1
-

Secção de B&sas de Estudos0 II Secção de Assistncia Mdica


-

secção de Alimentação. IV Secção de Habi


e Hosp ~*.talar. III —

tação. Artigo -
A Divisão de Administração compreende: 1 -

Secção de Expediente. ii Secção de pessoal. III


-
Secção de

Material e patrim&aio. iv secção Financeira. V


-
Secção de
-

Atividades Escolares. VI Centro de vivgncia. VII


-
Centro de-

Comunicação. viii - secção de Transporte. IX Biblioteca. Ar


tigo -O Instituto compreende: 1 Conselho do Instituto


-

Conselho Interdepartamental de Ensino. III Gabinete. IV


-

II -

- Departamentos. V Serviços de Administração. Artigo


-
O -

Departamento, como unidade de ensino e pesquisa, compreende urna


Secção de Expediente. Diosis Gerais. Artigo Os Grgãos -

criados por este Decreto, entrarão em funcionamento progress


vamente, à medida que f trem sendo regulamentados. Parigrafo
nico Os rgãos da USP continuarão a funcionar com a estrut

ra atual at& que sejam baixados os regusinentos referidos nes


te artigo. Artigo A subdivisão da estrutura geral de que
-.

trata o presente decreto constar& dos regulamentos a serem bai


xados. Artigo O patrim6nio e o pessoal dos trgãos altera-
-

dos por esta estrutura serão transferidos por decretos especi-


ficados". Entra em discussão a proposta apresentada pela Conse
lheira Maria Rosa Sousa pinheiro nos seguintes trmos; II1, Aos
formandos do curso de graduação ser& conferido grau de Racha-
rei no curriculo cursado. 2 o conselho Superior de Ensino de-
terminar& as condiç6es necess&rias a. obtenção do grau de BaciJ.a
rel, inclusive o nGmero de crditos"0 A Conselheira Maria Rosa
Sousa Pinheiro justifica a propositura, manifestando-Se vrios
Conselheiros desfavoràvelmeflte, ;elo que a proponénte a retira.
O Reitor submete à discussão o item relativo À departamental
zação do Instituto de Artes e comunicaç6est "INSTITUTO DE AR
TES E COMUNICAÇÕEs: DEPARTAMEN. 1 Departamento de Camuni-

caç6es, Hist6ria das Artes e Museologia0 2. Departamento de


Jornalismo e Editoração0 3,, Departamento de Cinema e Teatro.M-.
Departamento de R&dio e Televisão. 5. Departamento de Bibliote
conomia e Dacumentação. 6. Departamento de RelaçSes P&blicas
Publicidade e Propaganda. 7. Departamento de Msica, 8. Depar.-
taiento de Artes Pl&sticas. 90 Departamento de Artes Goreogr&-
15
10. .Departamento de Desenho Industrial. li - DepsrtEflento
ficas.
de Idiomas. 1 - Departamento de Comuni.caçSeS, Hist6ria das Ar -
tes e Museologia. Disciplina5 Processo da comunicaçao Teo -
ria da ComunicaçaO. psicologia das Artes e Comunicaç6es. Soda
logia das Artes e omunicaÇ6eS: Teoria da opiniao P&biida. Teo-
ria.da InformaçaO. Pesquisa de opiniao Publica. Ética e Iegisla-
Economia ø DesenvOlViment0 Semiologia e ComunicaÇ.O Lin-
gRo.
guística. comunicaçaoudiovisual.
A omunicaçao Artística. Teoria
de. Arte. i-iistoriograf ia Artística0 Hist&ria das Artes Primitivas
e Populares. Hist6ria da Arte Antiga. Hist6ria da Arte Medie -
vai. Histria da Arte Moderna e Contemporflea. Hist6ria da Ar-
te no Brasil. Hist6ria do Teatro Universal. Hist6ria. da Nfisica.
Cultura Brasileira. Hist6ria do Colecionameflto e dos Museus
!Pipologia$ funçao e finalidade dos Museus. Problemas tcniCOS
dos Museus: a) organizaçao e administraçao b) instaiaçao e fun
ãocumentaçao, catalogaçao, classifieaçao, preser
cionamento; o) arta-
vaqao, restauraçao, difusaoe Peritagem e Mercado. 2 -
mente de Qornalismo e Editoraá20 DiscipliflaS. Tknica de Jor-
nal e Peridico. Artes GrficaS e DiagrafllaçaO. HistSria da Im-
prensa. Fotografia e Fotojornalismo. Jornalismo Audiovisual.
tica e LegiSIáÇaO de Imprensa. RedaQao de Jornalismo e Jornalis-
mo Especializado. Jornalismo Comparado. AdministraQao de Empra
sas Jornalísticas. Teoria e Metodologia do Jornalismo. Jorna -
lismo Interpretativo. Processos de impressao. Planejamento Gr&ft
co. Tknioa de IlustraçaO. Tcnica Editorial. ibiiologia. Le-
gisiaçao Editorial. AdminiStraçao de Edit6r aS. T&cnicas de
ftoduçao Editorial. 3 - partamento de Cinema e Teatti2. Bisei-
p1. Hist&ria do Cinema. Tenica e Pr&tiea de Rea1izaÇ5.o Ci-
nejnatogr&fica. Cinema BrasileirOs Fotografia Cinematográfica
sonorizagao CinematOgr.fiCa. Montagem jnematogr.fiCa. Tcnica
de Cmera e Iluminaçao. Teoria do Cinemas liist6ria do Teatro IJ
niversal. Teatro Brasileiro. Dramaturgia. Crítica Teatral. 12
troduçao ao Teatro. Hist6ria do EspetCt1lO. EsttiCa Teatral
ilina5
Cenografia. k - Departamento de Rdio e TeleVi.j.. 4 e
Tear-ida
e de •VadeOplastia..
Teenica de RadiodifUsaO. TecnJca de
e.
TV. Tcnica de Redaçao em R&diO e Televisao. TcniCa àe,Produ -
çao e Diregao em R&dio e Televisao. Criatividade Visual.' Mmi-
nistraçao de Emprsa de Radiodifusaca TeleViSi0 Educativa. •5
Departaeflt0 de Biblioteconomia e Documentaçao. Disciplifl!. Cc.-
taiogaçao. ClassificaQao. Bibliografia. Hist6ria do Livro e
das Bibliotecasi Catalogaçao Especializada. Teoria da Ciassifi-
-16--
caço e Crdenaçao. flbliograf ia Especializada. Documentaçao e.
Reprografia. DocumentaçaO e Inform&tica# organizaçao e Adminia
traç&O de Bibliotecas. RefernCiaa Paleografia. 6._prtame;-
pJe RelaçeS Públicas, Publicidde e propagan4. Disciplina.
Ad.ministraQO Geral. T&cnica e pútica de RelaçeS publicas e
seu Planejamento. RelaçeS Humanas no Trabalho. Publicidade e
Propaganda. Mercadologia. Re1aç63S públicas Governamentais. A-
g&lcias de Publicidade. Redaçao Publicit&ria. IlustrOçSO pubil
cit.ria. criaçao publicit&ria. planejamento deCampflflhaS. Pro
duçao Publicit&ria. Racionalização do Trabalho. Planific&O Pu
blicít&ria. Ética e L&gis1aço em Publicidade e Propaganda. 7-
DeUentO de M&sica. Disc na. Solfejo. Teoria Geral da
Msica. Instrinentos de corda, stpro e percuSS0. Música de
câmara. M&sica Litúrgica. M&sica Popu3sePOlO1&ri. Música E-
ietr8nica. Cnto de camara. Canto Lírico. .ópera. Regncia. Com
05±a. Musicologia. Música cperinenta].. 8 - aw&St0 de
Desenho Artístl
Artes pl&sticas. Discip1ifl& . . Desenho TcflicO.
co. Gravura. pintura. EscultUra. Tecnologia Artística. Ccmos&
or eogr.ficas. Disciplinaq. Tc
çao. 9 - Departamento de Artes
nica, composiço. Rítmica. Danças Ëtnicas. Direçao de EwSaio e
0 de Desenho Indus-
Espet&culo. Quineseologia. 10 - DRartament
trial. Disciplin!.. Desenvolvimento do Projeto. Processos de
Produção: automaç&o, lay-out de produçao. Processos de produ -
ção: m&quinas operatrizes, trmos e m&todos. Cibern-tica. 11 -
DepartamentO de Idiomas. Cbnversação em Alemos conversação em
ingls. CtnversaçãO em Italiano, conversaçao em Espanhol. CoA
versação em pranc&'. O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascara
nhas apresenta a seguinte proposta: "1. Exclusão dos Departa -
ser& insta
mentos 9 - 10 e 11. 2. o Departamento de Música (7)
lq.do quando houver possibilidades tcnicas e financeiras. 3. O
c.Q. estudar , ap6s 15 de maio, a composição dos DepartameU
1 a 6 e 8 1 evitando duplicidade de matrias". A. seguir, é apre
sentada seguinte emenda: «Instituto de Artes e ComunicaÇ6eS,
1.- Departamento de Artes. 2. Departamento de ComunicaÇ6es.aS)
Jacob Renato
José perreira Pernandes. André Ricciardi Cruz.
Woiski. Orlando Marques de paiva. Jorge Armbrust de Lima Pig
redo. Eduardo Moacyr Krieger. Paulo C, Fõrreira " O consel1
ro Jon .Andoni vergareche Maitrejean prop6e a eliminação do D!
partamento de Desenho Industria], Os Conselheiros Suripedes S
m6es de Paula e Lntonio Guimarães Ferri prop6eni; 11 À divisão.
do Departamento de Comunicaç6e?, HistSria das Artes e Museolo-
gia em dois: 1- Departamento de Oõmunicaç6e$. 2- Departamento
de uist6ria das Artes e Museologia t1 . ApSs ampla
da
mat&ria, o Reitor submete à votaço a proposta substitutiva
que cogita da constituiQão do Instituto de Artes e OantteaÇ&es
com dois Departamentos, sendo aprovada por 21 votos contra 7.
Em consequ&acia, as outras emendas s&o consideradas prejudica
das. A redação final é a seguinte: "INSTITUTO DE ARTES E CO-
MUNICAQÕES. i) Departamento de Artes. 2) Departamento de 00mw-
nicaç6es". Entra em discussão a IsoRGAsTIzApío D.LRTA!VTNTAL DOS
INSTITUTOS DO t?flTTJ3 II DE RIBEIRIO PE?ÉTO. 1. INSTITUTO DE BIO-
CIÊNCIAS. 1.1. Departamento de Morfologia -12 docentes, sendo
6 com titulo igual ou superior a docente. 1.2. Departamento de
Bioquímica -.11 docentes, sendo 3 com título igual ou superior
a docente. 1.3. Departamento de Fisiologia - li docentes,sendo
5 com titulo igual ou superior a docente.Departamento de
parmacologia - ll.docentes, sendo 4 com tít ulo igual ou supe-
rior a docente. 1.5. Departamento de Microbiologi&q Imunologia.
e parasitologia -..8,docentes, sendo 4 com título igual ou supe
nor a docente, 1.6, Departamento de Gen&tica - 4 docente5,se
do 2 com título igual ou superior a docente. 1.?. Departamento
de Matem.tica Aplicada A Biologia -.4 docentes, sendo 1 com
tulo igual ou superior a docente: 2. INSTITUTO DE CIÊNCIAS t-
DICAS. 2,1. Departamento de Clínica Medica: caínica Medica,De!.
matologia, Laborat6rio e RadiodiagflSstico -.30 docentes, sendo
9 com título igual ou superior S docente. 2.2. Departamento de
çro_psiquiatria Neurologia, Psicologia e Psiquiatria - .11
docentes, sendo 4 com título igual ou superior a docente. 2.3.
Departamento de Ginecologia_Obstêtnícia_Pe atnia: ginecologia,
Obstetrícia e pediatria - 17 docentes, sendo 3 com título igual
ou superior a docente. 2.4 0 Departamento de Cirurgia: Oftalmo-
ope dia_Traumatologia e ciínica
logia, rjnolaringologia,
oirGrgica - 34 docentes, sendo 8 com título igual ou superior
a docente. 2.5. DepartamentO de Higiene, Medicina Preventiva e
Medicina Legt4 - 7 docentes, sendo 2 com título igual ou supe-
rior a docente. 2.6, Departamento de patologia - 9 docentes
sendo 4 com título igual ou superior a docente. 27. Departa -
manto de Enfermagem - 25 docentes, sendo 1 com título igual ou
superior a docente. HOITAL DAS CLÍNICAS, O Hospital Univers
tario ou Hospital Escola (atual Hospital das Clinicas) e a es
trutura física onde se desenvolverão as atividades dos diferen
0
tes Departamentos que integram o Instituto de Ci&lcias Mdicas.
Ser&, portanto, parte integrante da Universidade, em.todos seus
aspectos, tais como, financeiro ~ administrativo, etc,, A sua
djnistraçao superior ser& exercida pelo Conselho e respecti-
vo Diretor dc Instituto. A aa,ninistraçao geral inerente ao no.-
soc&nio ser& atribuída a um elemento tcnicfl em A dministraçaO
ETospitalar. A conclusao do atual Hospital, aqui incluido o e-
quipamento necess.rio a sua plena atividade, ser& subvenciona-
do por verbas alheias aquelas destinadas a manutençao e
funcio
namento do ?toampUSIt. É.apresentada a seguinte emendar"InStt
to de Bioci8nciaS. 1.1. Departamento de Morfologia. 1,2- De
-

partamento de CinciaS pisiolbgicas (abrangendo BioquÍmica, P1


siologia e parmacologia)t 103e Departamento de Mictobiolo9i á,
Imunologia e parasitologi-ao 1,,4 0 Departamento de Gentica e Ma
tem&tica aplicada 3. Biologia, as) Adolpho Ribeiro Ietto. José
Perreira pernandes, Sidney Augusto Cmara. Em votaçao, essa
emenda substitutiva é rejeitada por 14 votos contra 12. Em V2
taçao a proposta de Ribeirão prtto, no atinente.aO Institutode
ciaS, aprovada sem prejuízo de emendas, o Conselheiro
iocitn
Lucio perna de carvalho Lima propSe a reuniEo do.Departamento
de Gentica ao de Matem&tiCa Aplicada 3. Biologia. Em votaço.1
a proposta aprovada por 20 votost coiltra 6. A seguir, e apre
epart amentaliaaÇo do Ins-
sentado substitutivo a proposta de d
tituto de Ciências Mdicas, nestes t&cmos: "2 9 1. Departamento
de Medicina -
Clínica Mdica. Neurologia. Dermatolôgia. Labora
torio, Radiodiagfl.osticoo 36 docentes, sendo 13 com titulo
-

igual ou superior a docente, 2,2. Departamento de ginecologia


Obstetrícia e Pediatria, Ginecologia. Obstetrícia. pediatri8
-.357 docefites, sendo 3 com título igual ou superior a docente,
25. Departamento de Cirurgia. Clínica air,Srgica..Ortopedia e
34 docen-
raumato1ogia. oftalmologia. rrinoiaringologin.
-

tes, sendo 8 com título igual ou superior a docente. 2,4. De-.


partamento de Medicina; Social, higiene e Medicina preventiva
Medicina Làgal. psiquiatria, Psicologia M6dioa. -.12 docentos,
sendo 2 com título igual ou sucerior a docente. 2.5. Departa
-

mento de Patologia. Patologia. 9 docentes, sendo 4 com tÍtu-


-.

lo igual ou superior a docente0 26. Departamento de EnfermagL


-
25 docentes, sendo 1 com tÍtulo igual ou superior a docente0
ospital das Clínicas, as) Jacob Renato Woiski. André Ricciar
di Crtz0 Jorge .Armbrust de Lima Pigueiredo. Eduardo Moacyr
# A

Krieger. l4-.IV,69". Em votaçao, o substitutivo e unanamemente


aprovado. A redaçao final do campus de Ribeirao Prato e a se.
19 -

i) INSTITUTO DE BIOcIftNOIk.. 1.1. Da-'


guinte: "RBIRKO PRÊTO.
de Bioquímica. l3.
partajnøiito de Morfologia. 1.2. Departamento
Departamento de Fisiologia. iA. Departamento de Faraaco1oriac
1.54 Departamento de jcrobiologia. imunologia e psitolog'ia.
1.6. Departamento de Gentica e Matem&tica Aplicada a
Biologia.
rvDICAS. 2.1.' Departamento de Medici
IbT ~~ TITUmLO CIÊNqIAS
na. clínica Mdica. neurologia. e
rmatO1Ogia. Labot'at&riO. lia -

diodiagntstico. 2.2. Departamento de Ginecologia_obstetrícia e


Pediatria. Ginecologia. Obstetrícia. Pediatria. 2.3. Departa -.

mento de Cirargia. clínica cir6rgica. ortopedia e ramaato1ogia.


0 4. Departamento de Medi-
fta1mOlOgi&. OtO rr inolaringologia. 2
cina Social. Higiene e Medicina preventiva. Medicina Lega).
Psiquiatria, psicologia Mkica. 2.5. Departamento de PatolOgiaa
Patologia. 2.6. Dpartameflt0 de Enfermagem. HOSPIT.kkJQAi 3
Hospi-
CAIS O Hospital Universit&riO ou Hospital Escola (atual
a estrutura física onde se aesenvolveti.0 as
tal. das clínicas) 6
0

atividades dos diferentes Departamentos que integram o Institu-


to de 0inciaS M&dicas. Ser, portanto, parte integrante da Uni
ad-mi-
versidade,em todos seus aspectos, tais como, financeiro,
nistrativo, etc.. A sua adMnjstraçao superior ser& exercida
lo conselho e respectivo Diretor do Instituto. A administraçao
geral inerente ao nosocSmio ser& atribuida a um elemento tcni-
d-jnistraÇa0 Hospitalar. A conciusao do atual Hospital
co em rn sua plena atividade
aqui. incluído o equipsento necesSri0
ser.41 subvencionado por verbas alheias Aquelas destinadas
a mana
Às dezenove horas, ø Reitor
tenç.o e funcionamento do campus".
por encerrada a sessao, agradecendo a presença ãos Senhore?
Ooe1beirOS. Do que, para constar,
Secret&DiO Geral, lavrei e mandei datilográfar a presente
assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores consefli
que vai
Sesso em que a mesma fr discutida e aprovada,
ros presentes a
e por mim. sao Paulo, l'l- de abril de 1 969.

LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHÕRES PRESENTES Á 64bg.
sgsSio DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO ( EXTRAÓRDÍNÁRIA),, REALIZADA A 14
DE ABRIL DE 1969. PERÍODO MATINAL.

Pirof.Dr.dÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr.ALFREDO BUZAID )4of.Dr.JOSÉ PINTO ANTUNES

Prof.Dr.OSWALDO FADIGAS FONTES TOR- Prof.Dr.TEIZMs%CJ DE âkCi)O>P/LANGEN


RES DONCK

Prof.Dr.J A Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHÔA CIN-


TRA

Prof.Dr.ZURIPEDES SIMÕES DEfrAUL& Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMiRICO SE-


• • / NISE

Prof.DrjNTÓNIØ ADAMAISTÓ CORRÊA Prof;Dr.REfl4ALDO SCHWINDT FURL&NETTO

Prof.Dr.flULO CARVALHCOkRREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

DCDIA. Ç
Prof.Dr.ORLLNDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADOLPgO RIBEIRO NETTO

Prof.Dr.E PEDES MALAVOLTA Prof.9r<'SALIM SIMXO

Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCARE- Profa.Dra,ELZA SALVATQtU BERQUÓ


NITAS

.Dr.JOs)kNCíjEO DE CAMARGO Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES



Prof.Dr.ARIOSTO MILA ProfCDrdON ANDON! V A11E MAITRE-
JEAN

/
Profiyr.JÀCOD RENATO WOISKI CRUZ

ckt1 & >t?aJ-i-,


Prof.Dr .RUBENS LIMA PEREIRA Profflr.ACHILLE BASSI

./w4tc J.t?nwLo
Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Pro a.MARIA ROSA SO(JSA PINHEIRO

Prof.Dr.JOmlE ARMBRUST DE LIMA FIGUEI Prof.DrTON*O-6tJTI€SflRT


D'flfl (

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Pr f.Dr.LUIZ FCRREIRA-MA-RT I4ofJr.JOSÉ FREIRA FERNANDES'

6tc007 c
Prof.Ør.EDUARDO MOACYR KRIEGERC-" AUGUSTO CÂMARA

-4

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Prof.Dr.WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA /AMUEL HENQUE NOBRE


CLAU O BARR UELLI PEDRO WO*iTSCHOWSKI
LISTA DE COMI'ARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6414.
SEsSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 14
DE ABRIL DE 1969. PERÍODO VPZRUNO.

Prof.D •HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

\.\Çs )L
Pref aOr.ÂLFREDO BWtIS 45rof.Dr.JOSt PINTO ANTUNES
tf,e4— Dtn-

prof.Dr.OSWALÁO FÂD&6A F6NTES TOR- Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO J y6 LANGEN


RES DONCK


Prof.Dr.JOXO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE UUIÕA CIN-
TRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIMÕES DE'PAUL& Prof.Dr.PASCIIOAL ERNESTO AMÉRICO SENI


SE

cS&uk%t
Prof.Dr.ANTONIO ADAMASTOR CORRÊA Pro f • Or • REYNALDO SCTIWINDT FURLANZTTO

1
Prof.Dr.PAULO CARVALHO ~EIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NETTO

Prof.Dr4URIPEDES MALAVOLTA PrQf.1í.SALIM SIMXO

Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCARE- Profa.Dra.ELZA SALVATORI BERQU6


NUAS


Dr.'NcI7DECAO Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDK1ÕIZES
ca4/ 7 .

Prof.Dr.ARIOSTOIILA Prof.Dr.J64 RÍDONI VERGARECHE MAITRE


JEAN

ProflDz'.JACOB RENATO WOISKI


v

Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof.Dr.ACHILLE BASSI

d. C40
Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS ProfL.MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

_
Prof.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA FI- Prof.Dr.ANTONIOj3!J}iARX6rtER1C
GUEIREDO

e, fl-• -

Pl'of.Dr.LUIZ FERREIRA )IARTTN

Prof .Dr.JLDUARDO NOACYR R (1 Í'rof.Dréf1EY AUGUSTO CÂMARA

>-v —
Prqt» JO LUjDE ALMEIDA
RA (JMN RA FILHO

Me'
Prof.Dr.WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA $MUEL DE IQUE NOBRE
1"

e CL&UDIO kARRIGUEL PEDRO WONGTtHOWKI
1

642 Sessão do Conselho Unive2sit&ri0 ATA Aos quinze dias domes


de abril de mil novecentos e sessenta e nove às oito horas, reu-
raordinLria, na Rs
niu-se o Conselho jersitàrio, em Sessão
sob a pre
toia, Cidade Universitàt'ia Armando de Salies Oliveira s
H6iio
siaancia do MaguÍficO vice-Reitor em exercÍcio ftoLDr0
e com a presença dos seguintes Senhores Cci
Lourenço de Oliveira s
rino Antunes,OA
selheiroS c-offredo da Silva Tefles Junior, Jose
waldo Fadigas Fontes Torres }ffarceflo de Moura Campos, Jo&o Alves
Meira, Antonio Barros de Ulh6a Cintra Euripedes SimEes de Paula.
Antonio Adamastor Con'a, Re'na
Paschoal Ernesto Amrioo Senise. ;
do Schwindt FurlanettO, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de
Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, kdolphO Ribeiro Netto,S
um Simão, Rodolfo dos Santos Mascareflha Elza Salvatori Berqu6 9
Jos Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Jon Ardoni
Vergareche MaitrejeS11 Jacob Renato Woiski, Andr& Ricciardi Cruz,
de Toledo .krtigas, Ma-
Rubens Lima Pereira, Achulle Bassi, Paulo
ria Rosa Scusa Pinheiro.. Jorge Armbrust de Lima pig':.eredo, Anta
nio GuimarãeS Ferri, Luiz Ferrei-ra Martins, Jos FeTeira Fernan-
des, Eduardo Moa07r Krieger, Jos& Luiz da Cruz Passos, Jos&vU€uei
Ma.rtins Ireloso, José Cludio BarrigUeili e Pedro WongtschOwsld.
o Dra Jos6 0-eraldo Soares de Mello, Secretário
presente, também,
o Reitor declara aberta a sessão pa-
Geral. Havendo nÚmero lega1 9
ra prosseguir na apreciação da pauta dos trabalhos ontem inicia -
dos, agora com a proposta relativa à Escola de Educação Física
que se encontra em vias de incorporar-Se à Universidade de sao Pe
10 A incorporação da Escola de Educação Física à Universidade de
São Paulo foi considerada por proposta do ConseLheiro Marcelio de
Moura Carnpos conforme dá conta a seguinte C6pia de un trecho dc.
ATA da 630 Sessão do Conselho UniverSit&rio, realizada a 16 de
Entra
dezembro de 1968 - Livro 33 -. Pág0
em discussão o processo relativo à proposta de incorporação da A
cola de Educação Física à Universidade de São Paulo. Ë o seguinte
o parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa: "O eminente Conselhe
ro Marceilo de Moura Campos, na reunião de 19 de novembro p.p. do
Conselho, apresentou a 8ste Colentio Colégio a proposiçãO de se
tegrar, atravs de incorporação, â Escola de Educação Física, na
Universidade de São Paulo É oportuno salientar que essa integra-
ção já f8ra proposta anteriormente, em 1963,
tendo sido aprovado
o parecer, em contráriO, oferecido, então, pela douta Comissão d
Ensino e Pesquisa, nos seguintes trmos: "A Asseitlia Legislati-
va do Estado de São Paulo por seus nobres Deputados Estaduais te
reiterada.mente solicitado a passagem da p:Lta inteÇ72
a U.S.P, 0 Acontece que a autonomia da Universidade -2 lado e as
condiç6es em que se enccn.tra a referida Escola no Conselho Esta -
dual de Ensino Superior a que pertence? por outro laCa. não perm.
tem a deliberação no momento atual quanto ao mérito dc requerido.
O Conselho Estadual de Educação que será em breve criado de con -
Lenidade com a Lei de Bases e Diretrizes dever4 estudar a situa-
ção dessa Escola e o Conselho Universit&rio aprovando seus Estatu
tos era 7 de julho de 1962 deixou bem çlaramente a Escola fora de
sua estrutura motivo pelo qual esta Comissão opina pela inoportu-
nidade (Ia medida solicitada0 São Pau10 12,5.63. as) Alvaro Guima
rães Filho". Nos dias atuais, quando se opera a traLaforniação da
Universidade, atravs de sua integral reformulação, a proposição
do Conselheiro Marcello de Noura Campos é apresentada numa oportu
nidade em que todos os aspectos são fundamentalmente diferentes
quer quanto a atual concepção da Universidade quer quanto ao
prio conceito da "Educação Física" no plano da Universi(lade, iTo
menos interessante é aquela condição destacada pelo Ma{fico Vi-
ce-Reitor de que o concurso da Escola de Educação Física possibi-
litar& o mais racional desenvolvimento das atividades esportivas
no campo da "CUASO". Neste sentido, Pois, manifesto-me, em princ{
pio, de ac8rdo com a incorporação da Escola de Educação Física
Universidade de São Paulo, evidentemente atendidas as condiç6esda
sua indispens&vel adaptaçao & integração nos Institutos j4 cria -
dos atravs de uma estruturação did&tica conveniente condiç6es a
serem, racionalmente, estudadas, por comissão de elementos capac .
tados para tanto e desiados pelo Magn{fico Reiton São Paulo, 9
de dezembro de 1968. as) Paulo de Toledo Artigas Admar Cervelli-
ni, João Alves Meira e Glete de Alcantara". Em votação, o parecer
aprovado." Salienta o Reitor que, como se verifica da ata citad;
o Conselho se manifestou favoravelmente a essa incorporação, est - a
be1ecendo como recomendação, que, quando se cuidasse da incorpo-
ração, a mesma deveria ser efetivada nos trmos da nova estrutura
da Universidade, A Comissão desiada para estudar o problema a-
présentou um plano de reestruturação da Escola nos.tarmos do se--
guinte ofício: "São Paulo, 21 de fevereiro de 1969. Kaífico Rei
tor — A Comissão especialmente desiaada pelo Colendo Conselho li-
niversit&rio, para estudar as medidas e providncias cabíveis, no
sentido da efetivação da integração da Escola de Educação Física
do Estado de São Paulo na IJ Q S O PØ, tendo concluído o seu trabalho:
-.3.--
vem encaminhá-lo a Vossa Mai±'icncia para a devida apreciação
Após a .ernião de instalação da citada Comissão4 efetua&a no pr6-
die da Reitoria no dia 17 do rns de janeiro, presidida por Vossa
os Profess&res Antonio Adornas-
Maguificncia1 a qual compareoeraTfl
tor Corra Miguel Mor-ano. Maria JO•Só Mondego Moraes Barros e Mar
ceilo de Moura Campos e o aluno Duilio Marco Antonio Baiano, £8-
ram realizadas mais quatro reirni5es0 nos dias 24 e 29 de janeiro
e 14 e 21 do corrente m8sc. Alóm dos membros oficialmente indica -
dos pelo Conselho Universitário. 1 vários outros participc'ram ativ
mente dessas sess5es O Professor Miguel Morano 9 Diroor da Esco-
la de Educação Física dc Estado de São Paulo, Profess&:'a Maria J2
só Mondego Moraes Barros, aluno Duflio Marco Antonio Baiano, pre-
sidente do Di1, et6rio Acadmico e mebros do Conselho Departamen-
tal. Inicialmente os Profess6res da Esctola de Educação Física do
Estado de São Paulo fizeram um apanhado geral da história dssê
tabelecimento de Ensino e da sua estrutura atual (Anexo 1 ). Des
de logo evidenciou-se que diversas disciplinas, pertencentes aos
atuais Departamentos de oigncias Módicas e de Ci&ncias Educacio -
nais se enquadrariam melhor em outros Institutos e Departamentos
j& criados na Universidade de São Paulo mais condizentes com a
natureza da mat&ria Por outro lado o nome de algumas discipli
nas f Eram tambóm analisadas com cuidado pela Comissão, que pro-
curou adaptá-las á realidade dos programas desenvolvidos e ao cur-
rículo miaimo imposto pelo; Conselho Federal de Educação. Aspectos
concerneiTbes aos Departamentos que integrariam o Instituto de Ed
cação iTísica f8ram tambóm abordados em deta3_he0 A composição a-
tual dos Departamentos (Anexo 1) mostrou--Se inadequada no que tan
ge & nova estruturação da U G SCPL, especialmente no tocante a as-
sim chamada amassa criticae Cumpre ressaltar, que na prática os
dois Departamentos atuais de Educação Física Geral, masculino e
feminino, funcionam perfeitamente integrados, tratando-se 'pois de
uma divisão ii-forma"0 Um dos pontos mais importantes abordados
foi relativo à posição da Escola de Educação Física dentro da Uni
versidade do São Paulo., isto ó se deveria se constituir em um
Instituto de aplicação ou se deveria participar de algum outro Ins
tituto, em forma de um Departamento espe'ífico Dada anaturezat,
da especial da Educação Física, e considerando ainda o importante
papel que desempenhará no serviço à comunidade, orientando e su—n.
a prática desportiva no meio estudantil, a Comissão
por unaniaidade concluiu pelo estabelecimento de um "lustituto de
Educação Fí sicait. Como ponto de partida para o estudo relativo à
LI-

nova estrutura do Instituto de Educação Física, decidiu-Se 50h01


tar da Colenda Congregação dessa Escola uma proposta inicial ba-
seada nos preceitos básicos já estabelecidos pelo Conselho Unive
Verifica-se atravs da estrutura proposta (Ano
àitaio da USP a
xo II), o estabelecimento de trs Departamentos que integrariam o
futuro InstitutO de Educação Física", envolvendo todos os requi-
sitos indispensáveis ao estabelecimento de tais unidades de ensi-
no e pesquisa0 T6das as modificaçGes propostas em relaç5.o à es -
tnituração atual vam justificadas no final do anexo II, Para me-
lhor esclarecer Vossa Magnific&ncia e os membros do Conselho Uni-
versitário, s6bre o importante papel já desempenhado pela Escola
de Educação Física e pelos objetivos a serem alcançados no futuro,
incluimos os anexas III e IV No anexo V vam relacionados os nome
dos funcionários dsse Instituto Isolado do Estado de São Paulo ,
bem como um resumo do orçamento programa para o ano em curso. Re-
metemos em anexo o parecer final da Comíssão, para fins de apre -
ciação pelo Colendo Conselho Universitário, Aproveito o ensejo pa.
ra apresentar-lhe os protestos de elevada estima e consideração
as) Marceilo de Moura Campos - Presidente da Comiss&o»' No atine
te a estruturação proposta, destaca-se o seguinte docuento:'1Pte-
liminarmente 9 saliente-se que a reforma universitária que se pro-
cessa no Brasil e principalmente na Universidade de São Paulo,vem
aõ encontro & oportuna estrutura que lhe permite o atual conceito
de Educação Física nacional conforme já ocorreu, há algum tempo,
nos países mais avançados quando surgiram os Institutos à-e Educa-
ção Física integrados nos diversos campus universitários. A Esco-
la de Educação Física do Estado de São Paulo poderá atender plena
mente aos requisitos exigidos pelos Órgãos competentes para que a.
sua integração seja uma autenticidade 9 pois é a primeira escola
vil no g&nero nste País e inclusive por várias vazes solicitada
a enviar subsídios de estrutura didática e pedagógica a várias p
tes do mundo, graças a sua vivincia e enorme experimentação de há
quase 38 anos. Várias Escolas congneres do País já se encontram
integradas a Universidades; ó o que ocorre com a de Vit6ria, Rio
de Janeiro, etc., respectivamente nas Universidades Federais do
Espírito Santo e da Guanabara e com a Escola de Educação Física de
Belo Horizonte que se acha integrada na Universidade oat6iica de
Minas Gerais, Em que pese, no momento, ser um Instituto Isolado do
aisino Superior, a Escola de Educação FÍsica do Estado de São Pa
lo procura, à medida de suas possibilidades? alóm do desempeililode
suas atividades didático-científicas de áreas já existentes e im-
-5-
plantadas, evoluir em função das necessidades e condiç6es para ou
tras áreas que lhe são solicitadas0 À Escola de Educaçao Física do
Estado de São Paulo e UOSÕP, se oferece tio momento a oportnnid
de de uma ajustável e total integração da Educação Física no pro-
cesso universal de educação e formação do homem atual, fato cons-
tatado e minuciosamente provado nas grandes naç6es do Globo terre!
tre. Certamente, a integração da Escola na atual reorüa universj
tária da U.S.P. atenderá àos prop6sitos que animam os estudiosos
do assunto da Educação Físicas Para tanto, a sugestão de estrut
ra reformulada justifica_seeaproPosta apresenta-se assim esquem
tizada: INSTITUTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA - Departamento de Gin&stic.a.-
Cadeira de Ginástica (1)- p 0 f Stella Ferreira Mansur Gurio$
(Catedrática Fundadora) ProfçA Maria Alice Magalhães Navarro (Ins-
trutora) Alice Furuichi Maia (Instrutora) - Cadeira de Gi -
nástica (2)- Prof. Antonio Boaventura da Silva (Catedrático Funda
dor) Prof. Jos6 Geraldo Massucato (Assistente — Livre-Doce1Ite)-Q-
deira d ,e• Ginástica Infantil Prof. Idyllio Alcântara de Oliveira
Abbade (Catedrático) - Cadeira de Danças - Responde atualmente p
la Cadeira a Profess&ra Catedrática Stella Ferreira Mansur Gur
Cadqj,ra. de Fisioterapia Aplicada - Prof. Arnaldo Pedroso Filho(C
tedrático Fundador)Prof. Fernando Boccolint (Instrutor)- Cad.eir
de Biometria — Prof. Raymond Victor Hegg (Catedrático) Prof. João
Luongo (Instrutor)- Total de Docentes: 3 ProfessSres Catedr&iicos
Fundadores - 2 Profess&res Catedráticos - 1 Assistente - Livre Do
cente e 4 Instrutores. Uepartamento T6cnico Desportivo — Cad.ei:
ra deDSportos Aquáticos - Prof. Alaor Pacheco Ribeiro (Catedrái4
co Fundador) - Cadeira de Atletismo (i) Prof. Jarbas Gonçalves
(Catedrático ndador) - Cadeira de Atletismo (2) Prof. Aluízio&
Queiroz Teiles (Catedrático) - Cadeira de Basguetebol e Voiibq1
Prof. Moacyr Brondi Daiuto (Catedrático Fundador) Prof, João'Bos-
co da Silva (Instrutor) Prof a José Medalha (Instrutor) Prof. Ana
Maria Peliegrini (Instrutora) e Prof a, Maria da Conceição Muniz
(Instrutora) - Cadeira de Futebo1 Futehol de Salão e Handgbo)
Prof. Mano Miranda Rosa (Catedrático Fundador) Prof. Jamil Andr
(Assistente - Livre Docente) Prof. Clodoaldo Paulo de Iu1esquita(3ft
trutor) — Cadeira de Ataque e Defesa (1) Prof. Miguel Moreno (Ca-
tedrático Pundador) - Cadeira de Ataque e Defesa (2) Prof..1,ianio1
nes de Sousa (Catedrático Fundador) Total de Docentes: 6 Frofes-
sSres Catedráticos Fundadores, 1 Professor Catedrático, 1 Assis —
tente — Livre Docente e 5 Instrutores. Departamento de Organiza-
Qão .&piiqação Desportiva - Cadeira de Organização e Admist.xeç
6
Pro Dimas Alves de Almeida (Catedráti---
çaQgaças2isis L
co Fundador) ProL Mauro Soares Teixeira (Instrutor) Cadeira,de
Recrç Prof, Jarbas Salies de Figueiredo (Catedrático) Oaei
ra de Metodologia da EducaçojjJa Prof3 Cyro de Andrade (Cate-
drático Fundador) Prof Luiz Roberto ZuLtani (Instrutor) Cadein
Responde atualmente 1c-
de S0000s de Urg&ncia e Traumato1O@
la Cadeira o Professor Catedrático Arnaldo Pedroso Filho. ProfJu
bens Rodrigues (Instrutor) - Totai 2 Profess&Ces Ca-
tedr&icos Fundadores 1 Professor Catedrático e 3 I -nstrutores,IT
tegraria,m o Instituto deBipiIQi) CaderLC212]2&J a
Prof. Floriano de Alencar (Catedr6.tico Fundador) Prof,, Hartmut
Heinrich Grabert (Instrutor) 2a 4 Aetagia Aplicada -Res
ponde atualmente pela Cadeira o Professor Catedrático Mano Corv
lho Pini, Maria Augusta Peduti DaiMolifl Kiss (Instrutora )
No Departamento de knatom - 2ad4dÇ Atgpa .212S
e Cá
deixa de Fisiologia Aplicada, Prof. Mano Carvalho Pini (Catedr6r
tico) Integraria o Instituto dede da ComuntdQ,: Cadeira 4
Higiene Aplicada ProL, Augusto Duarte Esposel (Catedrático) In.-
te&ania q Instituto de Psicolo: Cadeira de PsLc ialica-
da .prof5q Maria José Mondego Moraes Barros (Catedrática Fundado -
na). As alterações da nomenclatura das disciplinas que compõem o
ensino nos diversos Cursos da Escola foram baseados no que real -
mente integra e se exige nos programas dessas disciplinas, bem c,
mo, no que recomenda o currículo mínimo baixado por Portaria do
Egrgio Conselho Federal de Educação'0 O Reitor. então esclarece
que / antes de discutir-se o plano apresentado, o Conselho deve a-
preciar, em primeiro lugar, a minuta do anteprojeto de dereto de
incorporação, elaborado pela Consultonia Jurídica da Reitoniancz
tgrmos do sQguinte parecer:"Senhor Consultor Jurídico Ohefe O M
Reitor encaminha a esta CJ, para apresentar minuta de decreto, os
estudos referentes a integração na Universidade, da Escola de E-
ducção Física do Estado de São Paulo, Preliminarmente, cabe- nos
indicar o seguinte. A formalização da maténia por importar em a
teraç5.o dos Estatutos desta Autarquia, depende de pronunciamento
dos Egrgios Conselho Universitário e Conselho Estadual de Educa--
ção, tendo em vista o disposto, respectivamentes no artigo 30 II
da Lei Maior Universitária e no art., 52 da Lei Federal 5.540 1 de
28 de novembro de 1968. Por outro lado, caso a integração impor-
te em cessão de bens im6veis do Estado a esta kutarcuia dever--se
-& obter autorização da Assemb1ia Legislativaa quem cabe autor
zar a alienação, cessão e arrendamento de bens im67eis do Estado
-7.-

(art 16, item V da Constituição Estadual) ou então formalizar


50
a medida através de Decreto'4iCi baixado pelo Poder Executivo,
perdurar o recesso da Assebl&ia No que diz respeito &
r&ioia de senidores por parte do Poder Executivo, trata-.se do
de 30 de jane
ernediente permitido pelo art 89 da Lei nQ 9.717,
ro de l967 com a seguinte redação2 "Artigo
89 — O Poder Executt-
vo reorganizará os serviços da administração direta ou indireta do
Estado sendo-lhe facuiado, para tanto 9 e desde que não haja a-
créscimo de despesa; I- transferira transformar, fundfr, incorpo
rar ou alterar denominaçSes e atr±buiç6es dos árgãos e repartiça
adwinistrattfls II- relotar cargos e íunç6es gratificadas, de um
quadro para outro; III- redistribuir funç5es de eftranumer&rios
IV - transferir recursos orçament;õrios relativos a érgãos e repa
tiç6es objeto de aiteraç5es previstas neste artigo;e vcriar, cm
car&ter temporé.rio, ou a t{tulo experimental, érgãos e serviços do
administração direta," Apresentamos em anexo uma minuta prelimi-
nar dispondo s6bre a integração da Escola 9 sendo de se observar
que a forma de Decreto-lei ou Decreto depende do prosseguimento do
recesso ou de reabertura da Assembléia Legislativa. DO artigo 32
devera constar a discriminação de iméveis de propriedade do Esta-
do eventualmente na posse a administração da Escola de Educaç&o
sica, discriminação esta que poder& ser feita pela Procuradoria (b
Patrim6nioiImobi1irio da Procuradoria Geral doEstado. É o nosso
as) Bons Fausto
parecer 9 s,moje c São Paulo 25 de março de 1969.
Advogado" "!flTtJflDE fJ1rPRPROJETO DE DECRETO (OU DE0RETOIfl RO
a

BE2TO COSTA DE ABREU SODRÊ etc ana


Artigo l- Passa a integrar
a Universidade de São Paulo a Escola de Educação Física, criadaj
Artigo 2-
lo Decreto estadual flQ 4855, de 27 de janeiro de 1931.
Fica o Conselho Universit.rio da Universidade de São Paulo autor
zado a enquadrar aEscola de Educação Fisica dentro da organiza —
ção que decorrer& da reestruturação da Universidade, inclusive se
necessrio redistribuindo a matéria atualmente ministrada na ref o
rida Escola pelos diversos Institutos e respectivos Departamentos
que a partir da reestruturação passarão a constituir a Universid .
de. Artigo 32 Picam transferidos para o patnim6nio da IJniversid4
de de São Paulo os bens de propriedade do Estado, atualmente sob
a posse e administração da Escola de Educação Física, Artigo 42
A transferncia objeto do presente decreto (ou decreto-lei) ín-
clui os servidores lotados na Escola de Educação Física, cujos r
gos e funç6es forem necessnios aos trabalhos afetos ao Grgão, den
tro da nova estrutura a ser estabelecida pela Universidade de São
Paulo § 1 2 - Dentro de dias o Dirio Oficial. pulfloató a rela
ção dos cargos e funçEes e seus respectivos exercentes que, nos
t&riaos dste artigo, passarão a per;enrer ' Universidade de são
Pau10 § 22- Os servidores que não forem aproveitados na Univer-
sidade de -São Paulo serão relotadob em outros 6rgãos da Adminis
tração do Estados Artigo 52 - No oorrente exercício as despesac
com o funcionamento da Et ola de Educação FIsic.a correrão:à cont'c.
das dotaç3es orç.amentrias pelas quais jâ vm sendo pagas. Par6-
afo &aico Nos exerciCiOJ slíbsequerLtsS as despe:s referidas
neste artigo correrão à conta das verbas pr6prias da Tihiversidade
de ão Paulo. Artigo 52 Êste decreto entrar. em vi:02 na data
de sua publicação0 prevalecendo seus efe±tos a partir da vig&lcia
dos Estatutos da Universidade de São Paulo que se encontram em
fase de reformulação no Conselho Universit.2io3 Pal&c:to dos Ban -
detrantes, a o s a
. U O Iniciando'se a discussão pede a palavra o
00

Conselheiro Marceilo de Moura Campos manifestando-se s3hre as c


racterísticas especiais da Escola de Educação Física e a conva
cia de sua integração na Universidade de São Paulo0 Fazem uso da
palavT&, para debater o assunto s os Conselheiros Antonio Guimas
Ferrj 4 Antonio Adamastor corrga Jose. Ferreira Pernandes Eurípers
des Sim3es de Paula, Laerte de Almeida Moraes Rodolfo dos San -
tos Mascarenhase Luiz Ferreira Martins, Jos& Francisco de Camargo,
Adolpho Ribeiro Netto, josé 01.udio Barriguelli Jacob Renato ats ///
ki o Orlando Marques de Paiva Findo os debates. o Reitor esc1ar:
ce que vai colocar em votação-. preiiminarmento o anteprojeto dc-
incorporação, sendo que se aprovado pelo Conselho s dever& trami-.
tar a com os demais documentos, pelo Conselho Estadual de Educaçãc
Apés a adoção dessa e de outras formalidades iegais ser& a Esoo-
la, havendo manifestação favorvei 9 integrada na Universidade. Et -.
votação 9 o anteprojeto é un&nimemente aprovadoc com restriç6es no
que tango à redação de seu artigo.42, conforme declanção do Con
seJJaeiro Laerte de Almeida Moraes Em votação o plano de reestru
turação, sem prejuízo de emendas ? é o mesmo, em tese, unnimemen-
te aprovado3 O Conselheiro Eurípedes Sim5es de Paula apresenta
seguinte emendas "Passar a Cadeira d.e Biometria para o Setor de
Antropologia do Departamento de Cincias Sociais do Instituto do
Filosofia, Hist6ria e Cincias Sociais", Em votação, aprovadae A
seguÍr, entra.em discussão o item IX. correspondente ao fl'TSTUT2
1.

DESCOIOGIo Com a palavra, o Conselheiro EurÍped.es Sim5es do


Paula presta esclarecimentos ao pleniio s8bre os dois planos a.
presentados para a constituição dsse Instituto Um foi elaborado
pela Prof a, Carolina Martusceili BoM e o outro pelos Profs. Arri
go Leonardo Angelini e Dante Moreira.Leite, ambos distribuidos
por oSpia, aos Senhores Conselheros.3 A Conselheira Mariaflosa 50 11
sa Pinheiro levanta questão de ordem no sentido de saber qual dos
dois projetos será disoutido O Conselheiro Antonio Adamastor Co.
ra prop6e que o Conselho decida qual o documento a ser discutido,
A Mesa concorda e coloca a proposta em votação, deliberando o pie
nrio que se discuta o documento elaborado pelos Profs. ArrigoLeo
nardo uagelini e Dante Moreira Leite servindo o projeto da Pr0fa
Carolina Martuscelli Bori como subsÍdio para os debates. O proje-
to dos Profs. Drs. Arrigo Leonardo Angelini e Dante MoTeira Leitc
4 do seguinte - Devaramento_dJs
cologia erimental: será integrado por pessoal e recursos das
seguintes atuais unidades: Psicologia Comparada e animal - FFCL,
Psicologia Experimental - FFOTL Psicologia Geral - FFCL, Psicolo-
gi. Geral - EE, Psicologia Geral - PM (Cadeira de Ortopedia) ,Psi-
cologia Experimental - FM (Setor Psiquiatria), Psicologia Geral -
ECO 4 Psicologia Geral - FCEk C
i: será integrado por pessoal e recursos das seguintes atuais u
nidades: Psicologia da Educação (licenciatura)'- FPCLS Psicologia
do Desenvolvimento - FPCL, Psicologia da Aprendizagem - PFCL à-
consel]aamento Psicol6gico -- PFCLQ Tecnologia da Educação e Instn
çâo Programada - FFCL Psicologia -. PHSP (Educação Sanit&ria),Ps
cologia do Excepcional - FFOL Psicologia do Escolar e Problemas
da Aprendizagem - FFCL, Psicologia Educacional - EE, Psicoloççiacb
Desenvolvimento - EE, Psicologia do Desenvolvimento - 1PM (Cadeira
de Ortopedia cio Inst, de Reabilitação), Psicologia do Excepoional
- 1PM (Cadeira de Ortopedia do Inst0 de Reabilitação), Psicologia
da Aprendizagem - FHSP, Desenvolvimento Emocional -1P11.1 (Departa
mento de Pediatria p/ Curso m6dico e Curso de Enfermaem), Testes
e Medidas em Educação - FFCLC DQpartamento de Psicoj2ia Sociale
da ComunigaQo: será integrado por pessoal e recursos das seguin-
tes atuais unidades: Psicologia Social - FFCL 1 Psicologia Social
e da Comunicação - ECC, Psicologia da Comunicação- PAU, Relaç6es
Intergntvais - ]3'FCL, Din&mica de Grupo - FFOL, Psicologia Diferen
cial - PFCL, Departamento de Psicologia Clinicaz será integrado
por pessoal e recursos das seguintes atuais unidades: PsicologiA.
Clínica - FFCL, Psicopatologia Geral e T&cnicas Projetivas-FPCL
Paicologia do Setor do Hospital Psiquiátrico do Hospital das Cl
nicas, Teorias e T6cnicas Psicoterápi3as - FFCL, Higiene Mental -
FFCL, Medicina Legal-Psicologia Forense - PD (Setor de psicologi
- lo -
Psicologia da Personalidade - EE? Psicologia da personalidade -
FFCL, Psicologia da Personalidade -' fll (Curso de Rea'oi]itaQãO da
Cadeira de Ortopedia), Psicologia M4dica do Departam62tO de Psi -
quiatria da IV, Psicodin&mica - FFCL Ética Profissional - FFCL
T4cnicas de Exame Psicol6gico FFCL
do Trab: seM integrado por pessoal e recursos das atuais ui4
dades seguintes: Seleção Profissional - FFCL Relaç6es Humanas
FFCL4 Relaç6es Humanas - FCE&, Treinamento - FFCL, Psicot&cilica -
FPCL, Psicologia do Trabalho - FESP Psicologia Aplicada - FCE.
Relaç6es Humanas - E.P., Engenharia Humana - E0P0 Ce
cQlogia Ãliga Será integrado por pessoal e recursos atuais da
Clínica Psicoi6gica da FFCL, Setor de Psicologia Aplicada cio ISSU,
Setor de Psicologia do Instituto de Administração da FCE&, Servi-
ço de Orientação Educacional do Colgio de Aplicação da FFOL, :4
16m aos Serviços de Psicologia Aplicada . Educação e Psicologia L6
plicada ao Trabalho a que se.refere a Lei n2 4 119, de 27/8/l962n 1 .
Projeto elaborado pela Prof'. Carolina Martusceili Bori: "PROPOS-
TIL DE DEPARTÂ1VtENTALIZAÇO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNJI:',
Dà.DE DE SKO PAIJW. 1- O Instituto de Psicologi será formado por

Departamento de Psico1ogia 2 Departamento de Psicologia Api
cada 3. Cezatro de Psicologia Aplicada. ii- Constituição dos Dc
partamentos. 1. Departamento de Psicolo - Será integrado pelo
pessoal e pelos recursos dos seguintes atuais cursos e discipli -
nas: e.. Cursos atualmente de incumb&ncia da Cadeira de Psicologia
da Faculdade de Filosofia 9 ciancias e Letras: Psicologia Geral
Psicologia Experimental 1 e II, Psicologia Social, Psicologia Diri
1
ferencial, Psicologia Comparativa e Animal, Introdução & Psicolo-
gia. b. Cursos atualmente de incumbncia da Cadeira de Psicolo -
gia Educacional- da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras:Psi-
cologia do DesenvolvimentO s Psicologia da Aprendizagem, Psicolo -
gia da Personalidade, e. Curso de Psicopatologia Geral da FacuL-
dade de Filosofia, C!ncias e Letras. d, Disciplina de Psiøolo -
gia Geral e Psicologia da Personalidade da Escola de Enfermagem
Cursos atualmente de incumbncia do Instituto de Reabilitaçaü
da Cadeira de Ortopedia da Faculdade de Medi3ina: Psicologia G-e-
ral, Psicologia da Personalidade 2 Psicologia do Desenvolvimento
Curso de Psicologia Geral da Faculdade de Ciências Econ6aioas
e Administrativas. g. Curso de Psicologia Social e da Comunica'
ção da Escola de Comunicações Culturais. 2, De2arbameao J?M
colog5,a Aplicada será integrado pelo pessoal e pelos recursos
dos seguintes atuais cursos e disciplinas: a. Cursos atualmente 63
- 11 -

jncumbnci& da Cadeira de Fsicologia Educacional da Fectldade de


Filosofia, CinciaS e Letras Psicologia d0 Excepcional, Psicolo-
gia do Escolar e Problemas da Aprendizagem, AconselhamCt0 Psico
i6gico, t-ica Profissional, Psicologia Educacional, T6cnicaS de e
b. Cursos atualmente de incumbflCi& da Cadei
xame psicoi6gico fl
ra de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciancias e Letras: D
namica de Grupo, Relaç6eS Humanas, Seleção Profissional, OrienWa-
ção Profissional, TécnicaS de exame psicol&gico III. c. Curso de
Teorias e Tcnica3 PsicoteúpiCas da Faculdade de Filosofia, Ci
en
cias e Letras. d. Curso de TcnicaS de exame psicolSgico II da
Faculdade de- Fildsofia, Cincia5 e Letras. e. Disciplina autBno-
ma de Orientaço Educacional da Faculdade de Filosofia, QinciaS
e Letxas. f. Curso de Psicologia Educacional da Escola de Enfer-
magem. g. Curso de Psicologia do Excepcional do institutodeRe..
bilitaçao da Cadeira de Ortopedia da Faculdade de Medicina. h.Cu
50 de RelaçeS Humanas da Fàculdade de CinciaS Econ8micas e
s i co l og ia. Aplicada da Faculdade deCi en
nistrtttivas. i. Curso de p
cias Econ6micaS e Administratt'T8.5. j, Curso de Relaç6es Humanas
da Escola Politcnica. k, Curso de Psicologia Aplicada ao Traba-'
lho da Faculdade de Higiene e Saúde Pública, 1. Curso de Relsç3es
Humanas no Trabalho da Escola de Comunicaç6es Culturais. m. Cur-
de Psicologia MMica da Cadeira. de Psiquiatria da Faculdade de
SO
Medicina. III- Constituição do CENTRO DE PSICOLOGIA LPLICL DAC 1.
S
ste Centro devera. ser estruturado com os seguintes setoresa.
,
tor de Psicologia Clínica, b0 Setor de Psicologia Educacional, e.
Setor de Psicologia do Trabalho, d Setor de Orientaço Educacio-
nal, 2. Ê2ste Centro ser& tambm integrado desde j& pelo pessoal
e pelos recursos das seguintes atuais unidades: a. Clínica Psico-
3gica da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras. b. Setor de
Psicologia do Instituto de Administração da Faculdade de Cincias
Econ8micas e Administrativas. c. Serviço de Orientação Educacio-
ilosofia, Ciancias e
nal doColgio de Aplicação da Faculdâde de F
• A presente proposta
Letras. Justificação ' da proposta:
de formar o Instituto de Psicologia com dois Departamentos
- Departamento de Psicologia e Departamento de - Psicolog±a
Aplicada (que tambm poderia chamar-se Departamento de Psjcoio-
gia Educacional, Clínica do Trabalho e Orientação Educacional) -
parece-me a proposta l6gica,tendo em vista as normas
- 12 -

mente as de ni5jneros 18 2 e 3 baixadas pelo Oolendo Conselho Uni -


versit.rio ? para a fixação de requisitas mínimos para a constitui-
ção dos Departamentos nos InstitutOsc. Efetivamente, qualquer outra
proposição possível imp1ic?aria no meu entender,. ou em dificuldc. -
des práticas para a sua concretização, ou em desrespeito a qua2qtBr
das supra-citadas normas - no sentido de que estaria propondo a
transformação de cadeiras isoladas em departamentos, a reunião de
atividades docentes com pouca afinidade e consequente d.uplicação
desejável de laborat6rios, instalaçSes e serviços, bem como um a-
upamento do pessoal docente ora existente com o preenchimento me
nos satisfat6rio, em cada departamento, da condïção.relativa ao 4
vel de qualificação. São Paulo, 11 de abril de 1969. as) Carolina
Martti.scelli Bori - Membro da Comissão de D epartamentalização do
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo", O Conselh4
ro Lucio Penna de Carvalho Lima manifesta-se contra a discussão do
item referente ao Centro de Psicologia Aplicada. É um centro inter
departamental e deve ser estudado e regulamentado pelos Departamefl
tos. No mesmo sentido pronuncia-se o Conselheiro Jorge Armbrust de
Lima Figueiredo. Com a palavra, o Conselheiro Adoiplio Ribeiro Net-
to diz que, no atinente a todos os Institutos já aprovados pelo Coa
selho, quando o f6ram, as respectivas propostas traziam a indica -
çffo dos docentes que iriam compor seus Departamentos. Assim, seria
conveniente, para a aprovação da estrutura proposta no tocante ao
Instituto de Psicologia, que o Conselho tivesse em mãos a relação
dos docentes dos correspondentes Departamentos. A fim de possibiJ4
ter o atendimento de sua sugestão com referncia aos docentes, o
Conselheiro kdolpho Ribeiro Netto faz a seguinte proposta: "Propo-
nho que a discussão da constituição departamental do Instituto de
Psicologia seja adiada para &s 14 horas para o fornecimento das iz
formaç6es relativas.ao nG.mero real de docentes em cada 1 dos depa
tamentos propostos". Em votação, a proposta 6 aprovada contra qua-
tro votos. Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes To
res pondera que, como já f6ram encaminhadas à Mesa várias emendas
s8bre o Instituto de Psicologia, as que não f3ssem de mrito pode-
riam ser discutidas e votadas, facilitando, assim, o trabalho da
sessão vespertina. O Reitor declara estar de ac3rdo e coloca, des-
de logo, em discussão as emendas apresentadas, que são lidas e
discutidas, uma a uma, sendo, finalmente, votadas as seguintes: do
Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas: "opon1io a exclusão no
Departamento de Psicologia Educacional do Instituto de Psicologia
do chamado prográma ou mat6ria "Psicologia - F.H.S.P. (Educação Sa
- 13 -

da Faculdade de Higiene e saMe Pública por inexistente.


Não conta a disciplina autonoiva de Educação Sanitaria com instru -
tor ou outro docente especializado em Psicologia". Em votação, a-
rtamento de Psicologia Educa-
provada. Do mesmo Conselheiro tiD ep a
cional do Instituto de Psicologia. Proponho a supressão da mat&.'ía
Psicologia da Aprendizagem (F.H.S.P.) visto que não existe tal pro
grama e não h& docentes para o mesmo. Alguns pontos da Psicologi a
de Arendizagem do programa de Educação Sanit&ria poderiam ser mi
nistrados pelo Instituto de Psicologia".Em votação, a emenda 6 a-
provada. Da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro: "Excluir a ex-
pressão "Curso de Enfermagem" que figura apts a disciplina "Desen-
volvimento Emocional", no Departamento de Psicologia Educacional
ministrado na. disciplina "Psicolo -
O conteMo dessa disciplina é
gia do Desenvolvimento - E.E.t, que j& figura no mesmo Departainen-
Do Conselheiro Jon Andoni Vergareche
to". Em votação, aprovada. •
Maitrejean: "A disciplina Psicologia da Comunicação da F.A.U., in-
cluída no Departamento de Psicologia Social e da Comunicação, não
consta no currículo da F.A.U.. Dever&, portanto, ser suprimida". &
provada. Emenda do Conselheiro João Alves Meira f "Excluir do De-
partamento de Psicclogia Clínica o item - Psicologia do Setor do
Hospital Psiqui&tricO do Hospital das Clínicas". Em votação, apr
vada. Do mesmo Conselheiro: "Proponho a pernanancia da Psicolo -
gia.M6d2.ca do Departamento de Psiquiatria da F.M. no Instituto de
ciancias M6dicas, como j& aprovado por êste Colendo Conselho". A-
provada, contra quatro votos. Dos Conselheiros GoffredO da Silva
Teiles Junior e Jos& Pinto Antunes : "Excluir do Departamento de
Psicologia Clínica a PsicologiaForense". Em votação, a emenda
aprovada contra um voto. Emenda do Conselheiro Jos6 Francisco de
Cainargo: "Propomos a permaniicia da disciplina "RelaçSeS Humanas "
no Departamento de Administração do Instituto de Economia e Admi -
nistração". Em votação, a emenda 6 aprovada contra um voto. Eme
da do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes 'Torres: "proponho que a
disciplina "Relaç&es Humanas" da Escola Polit&CniCa seja inclutda
no Departamento de Administração do Instituto de Economia e Admi-
nistração". Em votação, aprovada un&nimemente. Do mesmo Conselhei-
ro : "Proponho seja eliminada da lista a disciplina "Engenharia Hp,
mana" que não existe." Aprovada. Da Conselheira Maria Rosa Sousa
Pinheiro: "Incluir no Departamento de Arninistraç&o do Instituto
de Economia e Administração a disciplina Relaç3es Humanas da Esco-
la de Enfermagem". Aprovada unanimementes Finda a votação das e-
-14-
mendas apresentadas departainentalizaçao do Instituto de Psicolo--
gia, o Reitor diz que, antes de dar inicio . discussão das emendas
de mérito g o que 000rrer& na Sess.o vespertina, o Conselho deve a-
preciar outros assuntos que dizem respeito à pr6pria reestrutura. -
ção, o primeiro referente &. proposta apresentada pelo Conselheiro
José Luiz da Cruz Passos, nos seguintes têrmos : "Proposta para "2
vas represezitaqoes no Conselho Pleno a Hist6rico - Esta proposta es
t& sendo apresentada nos têrmos da decisão do Conselho Universit&-
rio, constante da ata n0 626, pg0 9, 6itimo t6pico. - .A.crescer no
elenco das representaç6es ao Conselho Pleno represefltEllites de au-
tarquias oriundas ou que mantenham vinculos com a universidade de
5-ão Paulo. As representaç6es serão por &rea do conhecimento, a sa--
ber: um representante da &rea de tecnologia, um para rea mdica
e um para rea das cincias sociais". O t6pico de ata citado na
proposta é do seguinte teor: "Em discussão a letra "g". O Conse -
lheiro José Luiz da. Cruz passos apresentou a seguinte proposta
Representantes de outras InstituiçEeS que venham a existir na
universidade, em decorrência da reforma, ou já existentes, a crit
-rio dêste Gonselho, na ocasião oportuna". o Conselheiro José Luiz
da Cruz Passos diz que os Institutos Universit.riOS ainda não tive
ram destinação. Poderá haver um tipo de Instituição não considera-
da ainda.e pode ser até que surja urna outra instituição ainda não
prevista. Para não haver, por 6ra, comprometimento por parte do Con
selho, co]tcou a expressão final "na ocasião oportuna", o que equi
' vale a dizer que a mat&ria não poder& ser ainda apreciada. E não
considera assunto para Disposição Transit6ria, como bem salientou
o Conselheiro Orlando Marques de Paiva. O Conselheiro Eduardo Moa-
cyr Krieger considera que, aps a discussão fina], dos Institutos
possível que haja necessidade de se rever os Estatutos, razão pe
la qual a proposta Cruz passos poderia ficar como sugestão. O Con-
selheiro Lucio Penna de Carvalho Lima diz que, no caso de ser cria
do n8vo tipo de Instituto, explicitamente de pesquisa, nada tem a
opêr. Se os institutos de pesquisas fêrem objeto de disposição es
tatut&ria, terão as mesmas prerrogativas e os mesmos direitos, O
Conselheiro Jos6 Francisco de Camargo sugere que, na proposta em
discussão, seja substituída a expressão "representantes" por ttre -
presentação". O Conselheiro Jose Luiz da Cruz Passos concorda. Em
votação, a proposta & aprovada, com a emenda do Conselheiro Jos&
Francisco de Camarco, e com o esclarecimento do Reitor no sentido
de que, consoante ficou esclarecido, dita proposta constar& de ata,
eis que poder& ser apreciada na ocasião oportuna pelo Qonselho,nes
- 15 -

te seu trabalho de reestruturaçaO"o O Conselheiro Oswaldo. Fadi -


gas Fontes Torres, com a palavra, diz não encontrar motivos ponde
rveis na representação proposta s a qual, de resto, contribuiràPa
ra aumentar ainda mais o Conselho Pleno0 Assim, manifesta-se con
tra a sugestão feita. Com a palavra, o Conselheiro JoSe Luiz da
Cruz passos diz que, na realidade, o Conselho deixou para esta o-
portunidade a discusS0 da proposta de representação dessas aubs.r
quias. A ia6ia de trazer asses elementos para. o 6rgão superior d:.
Universidade repousa no fato de que & precisamente naquelas enti-
dades onde se afere diretàmeflte o nível em que os formandos saem
que se fz a proposta, mais
da universidade. Com esta intenção é
no sentido de pie essas entidades possam trazer a sua colaboração,
a sua experincia, mesmo porque, sendo autarquias, estarão, de cer
to modo, desligadas da parte orçament&ria e administrativa; mas
como disse, poderão trazer sua experinCia s6bre o egresso da Uni
versidade. Entretanto, r econsiderando, prop6e que essa represen-'
tação seja colocada no Conselho Superior de Ensino e não no Conse
lixo Pleno. No Conselho Supérior de Ensino &sses representantes P2
derão trazer contribuiÇão bastante judiciosa para a Universidade.
Se a Mesa o permitir, solicita que seja emendada a sua propostam
Jose
O Reitor, a prop6sito dessas consideraç6e8 do Conselheiro
Luiz da Cruz Passos, lembra que na reunião de ontem o Conselho
votando o campus de Ribeirão prgto, aprovou consideraç6es gerais
segundo as quais o Hospital das Clínicas e parte integrante da U-
niversidade, no sentido de constituir êle prprio o Instituto de
Ciancias M&dicas. A parte administrativa é diretamente subordina-
epresentação, em separado, do Hospi-
da ao Instituto. Assim, una r
tal das Clínicas talvez acarretasse duplicidade de representaçiO.
Pode, entretanto, a sugestão do Conselheiro Jos Luiz da Cruz Pas
o
sos aplicar-se à área tecnol6gica, que continua em discussão. Com
a palavra, o Conselheiro André Ricci.rdi Cruz apoia a manifestação
do.00nselheiro Qswaldo Fadigas Fontes Torres, cotitr&ria à propos-
ta. As autarquias estarão, de certo modo, vinculadas a outros Ins
titutos e, assim, sua representação j& existe no Conselho. O Gon-
selheiro Jos6 Pinto Antunes diz que 9 juridicamente, a representa-
ção de uma autarquia dentro de outra autarquia e ilegal. O Reitor
coloca em votação a proposta do Conselheiro José Luiz.da Cruz Fac
soa, sendo a mesma rejeitada por 22 votos contra oito. A seguir ,
discutida, e aprovada por unanimidade de votos, emenda subscri-
ta pela Conselheira Maria Rosa Sousa pinheiro, do seguinte teor
"Incluir no Departamento de Bioquímica do Instituto de Química a

4
- 16 -
disciplina Bioquímica da Escola de ]ffermagem". Ato sucessivo, o
Conselho passa ao estudo da seguinte sugestao: "Cláusula a ser
inserida no n8vo Estatuto da universidade de sao Paulo. Seja in-
cluÍda no Estatuto da Universidade em lugar oportuno, uma c1u-
sula que destine ao equipamento (livros e revistas) das bibliote-'-
cas da USF uma percentagem mínima da sua dotaçao, que um rápido
estudo indicaria qual tenha que ser. Caso haja "corte de verbas't,
o corte na ãotaçao correspondente ao dito equipamento da b±bMo-
teca seja proporcional. as) Achille Bassi, Rubens Lima Pereira
Jon Andoni vergareche Maitrejean 9 Eduardo Moaoyr ICrieger,Jos6LuiZ
da Cruz Passos,, Antonio Adamastor Corra,ReynaldO Schwindt Puna
netto, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Adolpho Ribeiro Netto q José. fl
to Ántunes, Rodolfo dos Santos MascarerihaS, Jacob Renato Woiski,
Andrê Ricciardi Cruz, joao Alves Meira, Laerte de Almeida Moraes,
(com reservas, ou seja, uma vez provada a legalidade da medid.a),
Euripedes sim6es de Pau),a, jos6 Ferreira pernandes,Jorgettbrust
de Lima Figueiredo, Goffredo da Silva TollOP aunior,Paschoal Er-
nesto Am6rico Senise, Antonio Guimaraes Ferri, Paulo Carvalho Par
reira, Luiz Ferreira Martins, jos6 Miguel Martins Veloso, õosS t:
Cl&udio Barriguelli e Lucio Perna de Carvalho Lima" • Com a pala-
vra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres diz que o Conse
].bo nao pode decidir s6bre reserva orçamentkria, pois isso 6 in-
constitucional; nao tem direito de fixar verbas..É evidente que,
havendo verba, as bibliotecas naturalmente serao contempladas.E2
sa emenda 6 in6cua. Claro que sempre se fz e sempre se fará o
máximo para que as bibliotecas sejam dotadas. Vários Conselheiros
manifestam-Se s6bre o assunto. O Conselheiro Achille Bassi defen
de amplamente a proposta, afirmando que "a Universidade jamais
será uma Universidade em t8da a sua plenitude se nao destinar 3
ou 49ó de suas verbas para garantir a assinatura de revistas. Se
no há o apar1ho legal para tanto, deve a-Universidade encontr
os meios para construir &sse aparelho". O çcnselheiro José Praia-
cisco de Camargo diz que se trata de problema de economia inter-
na, nâo cabendo, prôpriamente, nos Estatutos. Afirma,entretallto,
estar de ac8rdo 9 quanto ao m6rito0- O Conselheiro Eduardo Moacyr
Krieger diz que, ea essência, a proposta do Conselheiro Achille
Bassi sugere a adoçao de um mecanismo legal que possibilite garan
tir verbas para Bibliotecas. Ap6s outras manifestaçSes,o Reitor
esclarece que, diante da concord&ncia evidente de todos quanto co
m6rito da questao, e, por outro lado,diante das dúvidas •s6bre a
forma pela qual isso poderia ser manifestado nos Estatutos, vai
17 -

colocar em votação a proposta 9 no seu mrito, como recomendaç.O


sendo envíada, se aprovada, Comissão de Redação dos Estatutos
que verificar& a possibil:tdade de consider&-la. Aprovado, contit
un.voto. is doze horas ; o Reitor suspende a sessão para o alm6
çoa Às catorze horas, é reaberta a Sessão, sob a presidncia do
Maguífico Vice-Reitor, em exercicio Prof. Dr. H6l io Lourenço de
Oliveira, e com a presença dos Senhores ConselheirCS Goffredo da
Silva Teiles Junior, José Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes
Torres, João Alves Meira, Antonio Barros de Ulh6a Cintra, Eurípe-
des Sim6es de Paula, paschoal Ernesto .Am6rico Senise, Lntonio '3a
mastor Corr6a, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penfla de Carvalho
Lima, Orlando Marques de Paiva., Adolpho Ribeiro Netto, Salim Si-
mão, Rodolfo dos Santos MascareiDhas, Elza Salvatori Berquô, Jos
Francisco de Camargo, Laerbe de Almeida Moraes, Jon .íuidoni Verga-
reche Maitrejean, Jacob Renato Woiski, Andr& Ricciardi Cruz, Ru-
bens Lima Pereira, Achille Bassi, paulo de Toledo Artigas, Maria
Rosa Sousa Pinheiro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio
Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes
Eduardo Moacyr Krieger JosS Luiz da Cruz Passos, Evalda Cançado
Arantes, José Miguel Martins Veloso, Jos& Oi&uaio Barrigueili e
Pedro Wongtschowski, presente, também, o Dr0 3056 Geraldo Soares
de Melio, secretàrio Geral. Havendo nGmero legal, o Reitor decla-
ra abertos os trabalhos, dando, inicialmente, boas vindas aProf
Evalda Oançado Arantes, suplente do Conselheiro Wanderley Noguei-
ra da Silva. A seguir, convoca os membros da oomissao de Redaçdo
para uma reunião, amanhã, dia 16, as 16 horas, em seu Gabinete
Voltando a discussão da constituição do Instituto de Psicologia
a Mesa dá conhecimento ao plen&rio das seguintes emendas de mri.-
to: do Conselheiro Antonio Guimarães Ferri: "Proponho seja supri
mida do título do Departamento 3 a parte referente a Comunicaçio
e, de igual modo, na disciplina que o comp6e, ficando s6mente Psi
cologia Social" 6 Do Conselheiro Jorge Armbrust de Lima Figueire-
do"l) Incluir no Departamento de Psicologia Clínica a disciplina
Clínica Psicol6gica da FEOL e o setor de Psicologia aplicada do
ISaU0 2) Incluirm Departamento de Psicologia Educacional o Servi
go de Orientação Educacional do Colégio de Aplicaç-o da FFCL. 3)
Excluir o Setor de psicologia do Instituto de Administração da
FOFA, que, segundo o Prof. Camargo, não existe" Do Conselheiro
Adolpho Ribeiro Netto "Proponho a fusão dos Departamentos (ia
Psicologia Social e da Comunicação e de Psicologia do Trabalho nu
nico Departamento que poderia ser denominado artmento de Psa -•
- 18 -
Com a palavra, o Conselheiro Eur.
Lá Social e do TrabalhO
ped :s siin6es de Paula concorda com a proposta de quatro Departa
mentos, e d&. conhecimento ao plenário do nómero de docentes qi.e
jrao constituir os Departamentos do instituto de psicologia, su:a
para o Departamento de Psicologia Educacional, 20 para o De
do 31
partamento de Psicologia cifnica 16 para o Departamento de psic3
logia Experimental e 15 para o Departamento de Psicologia Socici.
e ao Trabalho, havendo, portanto, nassa crítica suficiente ApE
Reitor co
o pronunciamento de v&rios dos Senhores Conselheiros, O
loca em votaçao a proposta global da Comíss&o, sem prejuízo da?
emendas. Aprovada, imanimemente& Em votaçao, em primeiro lugar, a
' proposta do Conselheiro AdoaoId.beiro Netto. Aprovada. A emenda
do Conselheiro Antonio Guimaraes Ferri ficou prejudicada, j& que
foi suprimida do título do Departamento correspondente a parte re
Lerente à Comanicaçao, ficando tambèm suprimida, do mesmo Depart
mento, a respectiva disciDlina, com a concordancia da ComissaocEm
votaçao a emenda do Conselheiro Jorge ArmbruSe de Lima Pigueire
a mesma aprovada. O Reitor declara que a unidade que apare-'
do é
ce como "Serviço de OrientaÇio Educacional do Colgio de Aplica --
çao" deve ser mais pr6priamente denominada "Setor de Orientação E
d.ucacional". Redação final: -. "INSTITUTO DE PSICOLOGIA - DAR -
TAIVIENTO DE PSICOLOGIA EXPERIkWTAL - Será integrado por pessoal e
recursos das seguintes atuais unidades: psicologia Comparada e A-
nimal - PFCL. psicologia Experimental - PPCL. psicologia Geral
PPCL. Psicologia Geral - EL. psicologia Geral - PM ( Cadeira de
ortopedia). Psicologia Experimental - EM (Setor Psiquiatria). psi.
DE
cologia Geral - ECO. Psicologia Geral - PULA.. DARTALNTO
PSICOLOGIA EDUCACIONAL - Será integrado por pessoal e recursos &s
seguintes atuais unidades: psicologia da IEducaçO (L±cenciatUra)'
imento. - FFCL. Psicologia da Aprendi
PFCL. Psicologia do Desenvolv
- PFCL. Tecnologia da E-
zagem - PFCL. Aconselhamento psS.colGpco
ducaçao e Instrução programada - FPCL. Psicologia do Excepcional"
problemas de Aprendizagem - FFCL
EFOL. Psicologia do Escolar C
psicologia Educacional - EL. psicologia do Desenvolviulento - EL.,
psicologia do Desenvolvimento - EM (Cadeira de ortopedia do Insti
tuto de Reabilitação), psicologia do Excepcional - EM (Cadeira de
abilitaçao)oDe5e olvimento Emocional
ortopedia do Instituto de R e
- EM (Departamento de Pediatria p/ Curso M&dico) TesteSeMe'Cõ-RB
em Educação - FFCL. Setor de Orientação Educacional .- EFCL. DAR
TMNTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO - Ser& integrado por
pessoal e recursos das seguintes atuais unidades: Psicologia So-
19
cial -. FPCL, Relaç6es Intergrupais - FFCLO Din&mica de Grupo
CL Psicologia Difere1cial - PFCL. .seieçao Profissional -• FFCL.
Relaç6es Humanas - FFCL. Treinamento - PFCL0 Psicotcflica - PFCL
Psicologia do Trabalho - ISP. psicologia Aplicada - FCEA0 DAR-
TAMENTO DE PSICOLOGLk CLÍNICA - Ser- integrado por pessoal e re
cursos das seguintes atuais unidades: psicologia Cljinica - FFCL
Psicopatologia Geral e Tcnicas Projetivas - FFCL0 Teorias e
nicas PsicoterpicaS - FFCL. Higiene Mdntal - FFCL psicologia da
personalidade - EE. psicologia da personalidade - FEOL. psicolo
gia da personalidade - FM (Curso de ReabilitaçaO da Cadeira de Or
topedia)c psicodin.mica - FFCL. ftica Profissional - PFCL0- Toni.
cas de Lcame Psiccl*Sgico - FFCL0 Setor de Psicologia Aplicada do
issr. O Reitor comunica que o Conselho deve passar agora à dis-
cussao das emendas de m&rito, objetivando a revisao de questBes j&
decididas durante os trabalhos de reestruturaçao. De ac6rdo com á
deliberado pelo plen.rio, em sessao de 8 do corrente, s?nnente se-
rao consideradas as emendas que, antes do in{ciO da respectivaõig
cussao, se encontrarem na Mesa, contendo, no nrtnimo. 10 (dez) as
vTa durante
sinaturas. Cada Conselheiro poder& fazer uso da pala -
cinco minutos, em relaçao a cada emenda apresentada. A Mesa dari
conhecimento ao plen.rio, pela leitura antecipada do resmno cor
xespondente, da redaço j. aprovada e referente ao assunto a mie
cada emenda se reporta. Com a palavra, o Conselheiro Orlanao Mar-
ques de Paiva pede prefer8ncia para a Emenda assim redigida: S&o

o Paulo, 11 de abril de 1969. n. 93


Senhor Secretârio Geral, Em
anexo estou encaminhando urna proposta de emenda de mrito e1abor
da pelo Professor Hil-rio Veiga de Carvalho, ilustre Catedr&ti c o
de Medicina Legal, Medicina Social e Deontologia. M6d±ca, dirigida
a esta Diretoria e que, como membro do Colendo Conselho Universi-
t&cio, adoto como de minha autoria f8sse. Dado a escass6s do pra--
zo para apresentar as emendas nao me foi possível apresent&-la co
mo se por mim fBn redigida. Solicitando o obs&quiO de incluí.-la
entre as demais propostas de m&rito recebidas pela Secretaria Ge
ral, muito grato. Áttenciosnerate c as) Joo Alves oira - Dire -
tor". "sao Paulo, 10 de abril de 1969 n. 599. Exino. Sr. Prof.Dr,
jogo Alves Meira. DD. Diretor da Faculdade de Me.icina da Univerr
sidade de São Paulo. Senhor Diretor0 Tomei conhecimento, pelacLi
cular que V.Ex. teve a gentileza de me enviar, da decisO do Co-
lendo Conselho Universit.rio, pela qual deixam de pertencer ao De
partamento que tenho a honra de dirigir a Medicina Social e a Me-
dicina do Trabalho. No ofício que enviei a V.ExL, de 273.1969
— 20 —
j& informava s6bre a minha disposiçao de lutar, por todos os meios
ao meu alcance, para afastar asse erro cometido, dada a m&xina v
nia inicio essa luta, que me 6 imposta pela minha consciancia de
velho Professor desta Casa, â qual dediquei t6da a minha longa vi.--
da na defesa da melhoria do ensino m6dico, particularmente nos cam
pos que me estao afetos, por solicitar a V. Ex. 7 faça presente ao
egr6gio Conselho Universit&TiO de uma emenda de m&rito, ainda cab
vel. segundo a qual se restabelece s no currículo m6dico dos Srs.&-
lunos desta Faculdade, ou Instituto a pesquisa e o ensino stsi;f:-
da Medicina Social e da Medicina do Trabalho. E como
V0 Ex esplandidemente o defendeu, que fiquem essas Disciplinas no
Departamento que as instituiu no ensino desta Universidade, e era
que estavam. 9 Departamento asse que, pela aprovação da colenda Coa-
o gregaç&o desta Casas se denominou de "Medicina. Legal, Medicina So-
cial e do Trabalho e Êtica M&ica". Apoiam 8sse pedido a V. Ex
os seguintes itens, que ora sumario: 1. A Medicina Social 6 hoje
reconhecida universalmente como indispensável ao conhecimento fun-.
damental da formaçao profissional do m6dico. Sem asse condiecimen-
to ? o m6dico que hoje se diplomar estará despreparado para se colo
car em face de um exercício profissional que exige inarredâvelmen'-
te que o doente seja colocado em razão do seu ambiente e que este
p±6prio ambiente seja do con.heciiento do m&&ico clínico. Bastara
recordar que a pr&pria definição de sa&de da 0MB adotou para o seu
conceito a existncia do bem estar físico, mental e social. Desde
1957 a l±&5, que venho insistindo na necessidade de ser inaugurado
—Id
o ensino e a pesquisa neste campo s e em 1962, em portaria assinada
pelo em&ritoProf. Dr. A.B. de Ulh6a Cintra, foi instituido assee
sino nesta Faculdade, e nesta Universidade, com bons- visos de ter
sido em cax4ter pioneiro no Brasil, pelo menos com o tratamento coza
ceitual, program&tico e de pesquisa que logo me foi, dado organizar
2, uá larguíssima informaço bibliogr&fica, da qual disponho e
que pode sustentar, sem sombra de d&vida, esta necessidade de car&
ter absoluto. 3. A associação da Medicina Social a Medicina Le-
gal 6 perfeitamente justa e plenamente defens6vel. Instituto$,ar--
quivos, entidades s.bias assim o atestam. E ãt6 a mais elevada as
sociação da especialidade bem o define: Academia Internacional de
Medicina Legal e Medicina Social, da qual tenho tido a honra de
ser Vice-Presidente, ao lado de Keith Simpson, de Londres, e de LI
Avdeev. de Moscou. 4. Esta Medicina Social compreende duas partes,
como desde o início o conceituei: a Medicina ao serviço da me-
lhoria das condiç6es da vida social; e a Sociologia ao serviço da
- 21 -

melhoria do conhecimento m&tico. Nao 6 o momento, agora, de de-


fini-r êsses pontos, cuja conceituaço tem sido largamente difuin-
alda por mim em publioaçSes v&rias, aqui e no Exterior, inclusi-
ve na "Met±icina Bo c ialtt que editamos. 5. Quanto
A Medicina do
Trabalho, é ela parte essencial da Medicina Social e tanto assm
que, de início, nem tornei explícito o que considerava implícj
to. Mas quando o currículo mínimo para as Escolas M&dicaS foi
instituído pelo Conselho Federal de Educaçao, exigiu 31e uma Dis
ciplina de Medicina do Trabalho e, ent5O, tive que solicitar que
a Disciplina de Medicina Social, do Departamento que dirijo, f8s
se acrescida da explicitaço de ser "Medicina Social e do Traba-
lho". 6, f indispens&vel à formaçQ do mdicO, nos dias que cor
1 rem, de intenso progresso, inclusive nas &reas do trabalho, co-
nhecer as bases fundamentais da Medicina do Trabalho, em seus a
pectos preventivos, curativos e legais. Ê o que sempre fizemos,
mesmo o tempo em que s& ensinÁvamos a mat&ria sob o nome de lxi-
fortunística. Antes de ter sido baixada a primeira Lei de kci-
dentes do Trabalho,, em 15 de janeiro de 19199 j& nesta entao Ca-
deira de Medicina Legal, se . ensinava a mat6ria, inscrita no pro-
SC?
grama de 1918 9 sob n. 41. E foi graças ao contact»que desde
pre se estabeleceu entre a Medicina Legal e os males oriundos do
trabalho que até a prevençao dos infort'&nios foi considerada es-
pecificamente, desde que sempre lutvamoS, nSs, os mdicos le-
gistas, para que as Leis, que eram apenas curativas, passassem a

o ser de conteMo preventivo tambm. E o ressarcimento dos males


era, afinal, avaliado pelos m6dicos peritos, como ainda o e. em
geral at6 hoje. 7. nai, a larguíssima contribuiÇO que a Facul-
dade de Medicina deu a 6ste estudo, iniciando-Se a bibliografia
já em 1922, com a Tese de Doutoramento de Messias Teixeira de Ca
margo. E a vasta experi&flcia que temos, graas po.s milhares de
observageS devidamente arquivadas t&m dado base a inGmeros esta
dos, teses e livros, inclusive did&ticos. 8. Tendo a Infortuní
tica como fulcro, logo passamos necessAriamente para a clínica
das doenQas do trabalho, e o programa do Departamento & completo,
aí se enfocando t6das as especialidades que tm conexao com a Pa
tologia do Trabalho, de cujos cultores temos sempre recebido ex-
celente e prestadia colaboraçaO. 9. O deseiívOlvimeflto destama
t6ria foi decorrente da imperiosa necessidade de incluir rio pro-
grama do curso m6dico bsico essa hoje tao indispens&vel discipli
na, Todo mdico deve receber essa informaç&o s6bre Medicina do
Traba1hO sendo demonstraçao disso o fato das diversas Faculdades
- 22 -

isoladas ou particulares a incluirem em seus currículos, a exem-


plo da nossa Faculdade podendo-se citar as Escolas M6dicas da
Santa Casa, de Sorocaba, de Santos. etc.. Até ficará a nossa Fa
culdade, ou Instituto, em sittaçO de intoler&vel aiminuiçao, em
face das demais Escolas, se se manliver o corte dessas Discipli-
nas deveras fundamentais. 10 o Seria longa - mas dispens&vel -
una enumeraçao das m&tiplas raz6es que levaram à instituiçao do
ensino dessas t5.o fundamentais Disciplinas. Hoje é inconcebível
que uma Escola Módica nao considere, na rormaço do mdico, em
geral, o estudo e pesquisa dessas matarias, sem as quais os futu
ros clínicos íicarao defraudados de um conhecimento que, atual-
mente, constituirá uma atividade rotineira de sua vida profis-
1 sional. E sem o conhecimento socioi6gico, o mais amplo pos-
sível, àeixarao de ser MdicOs cBnsciOs da situaçao do homem da
atualidade. Defenderei onde e até que ponto fSr necess&riO, es
tas teses fundamentais do ensino m&dico, aquL apenas afloradas
em r&pida siSmula. E nao me estendo em sua expianaçao em homena-
gem ao conhecimento que d&sses pontos b&sicOs j& O egrgiO çonse
lho UniversitriO 6 em6rito cultor. Assim, e em síntese, rogo a
V. Ex. apresente uma emenda de in6rito visando a manutençao das
Disciplinas de Medicina Social e de Medicina do Trabalho no De-
partainento que tenho a honra de dirigir e que se denominou "C&-
tedra de Medicina Legal, Medicina Social e DeontolOgia Mdica" e
que j& a colenda Congregaç5.o desta Faculdade havia aprovado re -
centemente f&sae transformada em. Departamento de Medicina Legal,
-J Medicina Social e do Trabalho e Ética M6dica", com as suas res-
pectivas Disciplinas. Agradecendo a aquiesc&ncia de V. Ex.
este meu pedido, e rogando a m&xima urgncia em sua tramitaçao,
reitero os protestos da mais elevada consideraQao e . particulare
tima, subscrevendo-me, mui atenciosamente, as) HILÁRIO VEIGA DE
CARVALHO - Diretor". A eíenda 6 debatida pelos Conselheiros Or
laudo Marques de Paivà, joao Alves Meira, Antonio Barros de U-
lh&a Cintra, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Ludo Penna de Cai
valho Lima e Jacob Renato Woiski, sendo, finalmente, colocada em
votação. Rejeitada por vinte. (20) votos contra dez (lo), Entra
em discussao a seguinte ftend: "Proposta de modificação de de
cisão anterior do Conselho Universit&rio em mat&ria de ReestrutU
ração. - Bauru ser& desde j& considerado "$ampus" da Universid
de de São Paulo. Justifica-se a proposiçãO uma vez que dentro da
estrutura proposta para a nova Universidade, o n(tcleo de Bauru a•
presenta todos os organismos necess&riOs para funcionar como "Cam
- 23 -
se
pus " exceçao feita ao Qonselho de "Campus". Se a medida que
pretende nao se efetivar, há nebessidade, inclusive; de se cogi.-
tar e organismo equivalente pie o substitua3 Por outro lado? a
possibilidade de expansao a curto prazo 1 que a instituiçao apre
senta s permite cr&dito de confiança, aliás concedido pelo Conse
lixo Universitário a outras unidades atuais. sao Paulo. 8 de abri
de 1969.. as) Paulo de Toledo Artigasa Luiz Ferreira Martinsa Eur.
pedes Malavolta.. Antonio Guimaraes Ferri Euripedes sim6es de Pau
la. Reynaido Schwindt Furlanetto, Alfredo Buzaid. Jos& Carlos 1Ic
reira Alves. Orlando Marques de Paiva. Rubens Lime. Pereira. Jacob
Renato Woiski.- Acb.ille Bassi. Antonio Adamastor Corra. Wanderle.7
Nogueira da Silva.. Pedro wongtschowski. Lucio Penna de Carvalho
1 Lima. Maria Rosa Sousa Pinheiro. Sàlim Jos& Luiz da Cruz
Passos. João Alves Meira, Jon Andoni. vergareche Maitrejean.. Os»-
waido Fadigas Pontes Torres. Telexnaco de Macedo Van LangendOIlck.
Jos6 Miguel Martins Veloso. Jorge Armbrust de Lima piueiredo"eEni
votaçao, a emenda 6 aprovada contra dois (2) votos. & discusSbO
a seguinte Senda: "INSTITUTO DE ODONTOLOGIA - No título do
Departamento orientaçao Profissional, Ortodontia e Odontopedia -
tria, excluir Ortodontia e Odontopediatria. Como consequnCia 2 i
clu.ir no tttulo do Departamento Cirurgia e Trai1matolOgia, aOrto-
dontia e a Odontopediatria. JUSTIFJCATIVA - 1. O Departamento
que f6ra aprovado era por demais heterog6neo. 2. Quanto ao m&to-•
do de ensino, puramente clínico, a atual emenda 6 melhor,. didti-
camente. 3. Continua a haver "massa crítica" nos 2 (dois). De-
partamentos. São Paulo, 8 de abril de 1969. as) Antonio Adamas-'
tor Corr&a. Reynaldo Schwindt Furlanetto. Luiz. Ferreira Martins,
Jos& Luiz da Cruz Passos. Wanderley Nogueira da Silva. OrlandoMar
pies de Paiva. Buripédes Sim6es de Paula. Pedro Wongtschows1ci.
Achille Bassi. Jon Andoni Verareche Lllaitrejean. Jorge Armbrust
de Lima Figueiredo. Euripedes Malavolta. Oswaldo Fadigas Fontes
Torres. Jos& Prazicisco de CamargO. Paulo Carvalho Ferreira. An
dx4 Ricciardi Cruz. Rodolfo dos Santos Mascarenhas., Antonio Gut-
mar5.es Ferri", Aprovada una.nimemente, A Emenda seguinte refere-
-se ao regime de trabalho na carreira docente e deve ser julgada
em conjunto com outras duas. É a seguinte a redação dessas trs
propostás: "Emenda de.m&rito Às propostas do Conselho universit&
rio stbre o regime de trabalho na carreira docente (Resumo n.23 )
propomos que na USP haja trs regimes de trabalho pelos motivos
seguintes: 1 - Tem a Ci&ncia Pura que ser amparada por um Regime
de Dedicação Exclusiva càm altos vencimentos (Regime de Tempo lxi-
tegral Absoluto, regulamentado aproximadamente como o atual
(IRDIDP). 2 - Nas disciplinas profissionais é absurdo impedir a-
tividades.prOfisSiollais e 6 excessivo pretender que sejam t8das
gratuítas. Nestes casos 6 adequado um Regime que no permita a-
cumulaç6es, obrigue às atividades científicas e permita ativida
des profissionais controladas. Sua regulainentaçao deveria s(We
gimental. (Regime de Tempo Integral Relativo). Os docentes no
atual RDIDP deverao poder optar entre os dois regimes preceden-
tes0 3 - Em vista da grande expanso da vida universitria no
Estado de So Paulo é por enquanto inoportuno abolir o tempo rer
cial. Os Institutos que desejarem adotar smente um dos regimes
de tempo integral deverão pod-10 fazer, por meio de medida regi
mental. Observamos que no existem Universidades de alto gabari

o to nas quais exista um s6 regime de trabalho. A USP seria uma


indesej&vel exceço no Brasil e no mundo todo. T6das as melho -
res Universidades do exterior mantem, com efeito, os dois regi -
mes 1 e 2. Tambm no Brasil o regime de tempo parcial seú pro-
vavelmente destinado a ertinçao, no futuro, mas no agora. as )
Achilie Bassi. Rubens Lima Peréira. Telemaco H. de Macedo Van
Langendonck. Orlando Marques de Paiva.. Antonio Adamastor Corra.
Jogo Alves Meira. Rodolfo dos Santos Mascarenhas. (Concordo no
geral com algumas restriç6es). Antonio Guimarães Ferri(com re -
trição). José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Pilho (a favor
de 3 regimes, segundo a Legislaçao Federal). Euripedes Sim6es
de Paula. jos6 Francisco de Camargo (quanto ao mrito). Maria
Rosa Sousa Pinheiro. Luiz Ferreira Martins (com restriç6es)".
"Emenda ao Resumo n. 23 - Propomos a seguinte f6rmula: Ela-
ver& na Universidade um regime de tempo parcial e um re
gime de dedicação a Universidade (RDU). Êste é optativo.
Aquele, o regime normal, O Regulamento de cada Escola
ou Faculdade dispor& s3bre a carga hor&ria e as atividades do
dentes, atendendo a5 suas peculiaridades de ensino e pesquisa03-
TIFICÁTIVA - A Constituição do Brasil admite a acumulação remu

-
nerada de dois cargos de professor e a de cargo • de profes-
sor com o de Juiz (art.. 979 n2s. 1e2). Se os, car-
gos públicos são acessíveis a todos os brasileiros,flão pode
a Universidade de SU Paulo limitar o ingresso na carreira do ma
gist&io justamente no ponto em que a Constituição cb Brasil o am -
pliou. A instituição de um regimen 6nico ofende, pois, a Consti-
tuição do Brasil. as ) Alfredo Buzaid, jos6 Pinto Antunes"0REGI-
ME 1W PPABATT40 NA CÁPPTPA T)OCEWPE (PESUMO N9 23') -Â fim de que o
RDU possa gozar de suficiente flexibilidade para atendermult
-. 25
-jtria, no mo
plicidade de funç6es que compete 13SF realizaT da
mento, em carter transitriO, comportar 3 modalidade2 1) RDLL
11

TI Regime de DedicaçaO a
universidade, em Tempo Intoral) Cor
responderia ao RDIDP, mantidas as atuais restriç6es isapcst;aS a)
docente5 2) p.Du-T0 (Regime de Dedicaçao a universidade, em Teia
completo). Seria um regime equivalente ao RDIDP, mas sem as
0
horas se:CIsai5 rIa
suas restriçeS, devendo o docente prestar 35
trabalho à 13SF. Êste regime permitiria resolver situaçbes espe-
trabalho em tempo integral (tempo integral geogr&ficoY
ciais ao
PDU-TP (Regime de DedicaÇO à universidade, em tcnpo parciaTC
3)
Em se tratando de um regime em tempo parcial, reqi ::-se--ia do
docente a prestaçao de 20 horas semanais de trabalho na USP. Os
o docentes colocados nas modalidades TO e IP
deveriafl al&n dea.aS
atribuiç6es did.ticas, prestar outras atividades, Como investi62 :
ça, assessoria, assist&lcia mdica, 0
dontolSgica, .vetorin&ria Q
de enfermagem, e outras que viessem a ser especificadas em Regu-
lamento. Seriam mantidas, em caráter excepcional as condições de
trabalho atualmente existentes na 13SF que atendem quase que ex-
clusivamente a atividades didÁticas. JtJSTIFICATIXA - A adoçO de
regime único da us,
com as características de tempo integrald
ve ser estabelecida como uma de suas metas oontudo a redugao
abrupta a apenas um regime de trabalho poderia trazer profundas
reercuss6eS negativas, com prejuízos para a vida universit&ria.
Al&m disso o Estado nao poderia destinar, de imediato, os recur-
sos financeiros necess&riOS à impiantaqao imediata de um regime
1] de tempo integral para todos os docenteS sup6e-se daí que,. no
momento, sejam estabelecidas condiç6es alternativas para atender
às. peculiaridades existentes nos diversos setores da universida--
de e assim obter um melhor trabalho do seu corpo docente, Esta
orientaçao deve ser tomada, no entanto, sem prejuÍzo da introdu-
A e-
çEo de medidas legislativas que possam conduzir, no futuro,
s6 regime, de tempo integral, cora una ou duas
xistancia de um
das mencionadas modalidades (TI e TO). São paulo, 10 de abril de
1969. as) Rodolfo dos Santos Mascarenhas". Ap6s
longos debates,
o Reitor coloca õm votaçgo as emendas com o seguinte resultado
emenda do Conselheiro Achilie Bassi - rejeitada por vinte e dois
dos
(22) votos contra dez (10); emenda do Conselheiro Rodolfo
Santos Mascarenhas - rejeitada por vinte e quatro (24) votos co
tra oito (8); emenda do Conselheiro Alfredo.BuZaid - rejeitada
por vinte e seis (26) votos contra seis (6). Em d5CU5SaO a se-
guinte emenda : "ED SuBSTITTIVk SÔBRE
jQS,LTIn9.._2
- 26 -
CONEQDEPARTANTO (Resumo nQ 25, item 1 9 a). Parece exces
sivo extinguir, na constituição do Conselho do Departainento o
Membro Nato6 Paxece justo que sejam Membros Natos os rofesë9
associados e os professSres (plenos).dmitindo-se_reesentaçE 9 S
eventualmente ricas de docentes de outros níveis, de maneiror
exemplo, oue cheguem a igualar o nGmero&t3 Membros Natos. JIJS -
TIPICATIVA - É de se condenar como muito Infeliz a filosofia pe-
la qual a diferença entre quem inicia na carreira docente e quem
se realiza plenamente nela se reduza quase nicanente a uma dife
rença de vencimentos. Agora que a carreira 6 "aberta", quem não
est& nos graus m&ximos deve ter como motivo necessariamente ou a
jovem idade, que implica inexperincia, ou capacidade insuficien
te, Em ambos os casos, não 6 cabível atribuir às categorias das-
tes docentes prestígio e responsabilidade, na regência do Depar-
tamento, igual a dos que se realizaram completamente na carreira.
Deve ser considerada tamb&m outra circunst&ncia, que talvez pas-
sou despercebida. Na carreira "aberta" uma percentagem não pe-
quena de instrutores e doutores alcançar& o grau mxino de pro -
fessor (pleno). Supondo que a carreira se conclua, para alcançar
6ste grau em m6dia, por exemplo, em 20 (vinte) anos, neste Giti-
mo degrau o docente permaneceM, evidentemente 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos. Isto implica que, praximamente, os profes-
s8res plenos serão de regra, em nGmero maior do que os livre-do-
centes ou os doutores. Desta forma, se, conforme quanto se cogi-
tou, as representaç6es das v.rias classes de docentes no Conse -
1 lho do Departamento ficassem constituídas de um n&nero igual de
pessoas, verificar-se-ia que, passando um docente a professorple
no, por consequncia dessa sua promoção, sua autoridade e su
urestígio no Departamento ficaria rebaixado. Isto, al&n de ser
muito estt,anh.vel, fere frontalmente a justa filosofia a qual
inspira outra disposição do CO, a seguinte: "Não seM permitido,
em qualquer circunst&icia, o rebaixamento do nível alcançado pe-.
lo docente na carreira universit.ria". (Resolução n. 6, item V -
Resumo n. 9 das propostas do co). as) Achilie Bassi, João Alves
Meira Euripedes Malavolta. Em votação, rejeitada por vinte (20)
votos contra dez (lo). Em discussão a seguinte Emenda: " EMENDA
S1.RESSIVA DE DISCRIMINAÇÕES ENTRE DOCENTES PARA AS PUNÇÕES DE
DIREÇIO DOS ÔRGIOS COLEGIADOS DA 13SF (Resumo n. 32 -).PrQ
pornos que seja abolida a disposição pela qual as fun26es de di -
rejdos &rgãos colegiados da USP poderão ser exercidas smente
pr docentes em Regime Integra. J1JETIPICATIVA - Esta disposi -
ção colide frontalmente com tudo que nos ensina a erperi8nciafe
27 -

at e os nossos dias e portanto por


ta na USP desde sua fundaçaO
em todo este período, o prbp:?
mais que uma geraçao. Com efeito 9
cargo de Reitor foi dirigido muitas vazes com o maior brilho e
ficincia por docentes em tempo parcial. Somos obrigados a lera
brar sSbre 8ste assunto a recente administraçEo da Paitoria p:;:
exem-
parte dos ProfessSres Ulh6a.Cintra e Gama e Silva. C'c5ros
ignificação sao os oferecidos pel:-s Dfretorias
plos de not.vel s
dos professSres Zeferino Vaz em RibeirO prato e Theo.oretO de Ar
9 reconhecida --
ruda Souto em sao Carlos, admiflistraçSes que f8ram
mente, da maior eficiaflcia. Nestes casos, os ditos docentes, embo
ra em tempo integral, podiam permanecer nas ditas localidades
s3.
mente alguns dias da semana, por terem outros compromissos na ca-
pital e por tanto dedicarem as tarefas da Diretoria s?mente, de
Ik
fato, um "tempo parcial". A permanancia continua dales no recinto
da escola, reconhecidamente, ng.o teria sido de maior vantagem pa
ra a mesma. De forma alguma o valor de una aaministraçao pode ser
medida pelo tempo que o chefe passa no seu gabinete, dependendo
pelo contr&rio, muitíssimo mais d qualidades da pessoa. Se a.lgw-
ma jscrjminaÇão pode ser contemplada para asses cargos (o que jul
ganamos muito errado), dever-se-ia, eventualmente, cogitar, PC-'
estranho que pareça, na discriminaçâO oposta, porque, os docen
e
tes em tempo integral, sendo dedicados a estudos absorventes
concentrados, t&m frequentemente menor vivência humana, qualidade
esta que, para os cargos de administraÇ0 e de diretoria, e de
import5±lcia bem maior que conhecimentos científicos especialiZa
o dos, as) Achilie Bassi. Eurípedes Malavolta - de ac8rd0 9
com a res
salva de que o interessado, ao assumir o cargo executivo a sabe:
Reitor, Coordenador de Campus e Diretor de institutO, passa a de-
dicar-se Gnica e exclusivamente ao mesmo". Em votaçao, rejeitada
(Li-). Ao entrar em dis
por vinte e quatro (24) votos contra quatro
Reitor esclare-
cussao emenda que cogita do ca1endrio Escolar, O
ce que a mesma deve ser discutida juntamente com outra an&logaOs
respectivos taxtos sao os seguintes: "EIVIENDA SUBSTITUTIVA -- À de-
liberaç5.o tomada no dia 8/4 s8bre o Calendn±O Escolar a ser ado-
pede-se que permaneça por enquanto, por ecemplo,
tado na ij.s.p..
por dois anos, um Calendário quadimestr31 (a dois quaarimestresY
FICATIVA - N&o se compreende como, num período de tranflça o
JUSTI
entre a estruturaçao velha e a nova, período realmente difÍcil e
ainda se pretenda tumuitu&-lo com uma
inevitavelmente conturbado,
inovaçao a qual, no se baseia s8bre nenhuma experi8ncia feita no
Brasil ou no Exterior, as) Euríp edes PAalavolta"
SÔBRE O CALENDÁRIO ESCOLAR (Deliberaçao do 0,0. na reuniâO de
TO
- 28 -
8ft4.1969)o Seja restabelecido um Oalend&riO Escolar com cursos
anuais ou subdivididos em quadrimestres. Subordinadaaflente - O
ca1end.rio Escolar, anual, quadrimestral OU trimestral seja obje
to de deliberaQO ao nível_de Campus para os Oafl12!L9 _interior
e para a Mêtr6pole ao as)
Ach.ille Bassi. Alfredo BD:2a:1 1 0ApóS ampla discussao, a primeira
das emendas transcritas e rejeitada por vinte e cinco (25) votos
contra trs (). É igualmente rejeitada a segunda por vinte e
cinco (25) votos contra quatro (4).. Entra em discussEo a seguin--
te "EMENDA AO RESUMO NQ 9 • NQV - Propomos a seguinte f6rmula:
a) Na carreira universitria o provimento do cargo inicial e do
cargo final far-se-& sempre mediante concurso público de provas
o e títulos (Const.do Brasil, art0 158 9 V); b) O acesso, nos gaus
da carreira universit&ria, depende de vaga no cargo criado por
lei (Ato Complementar fl. 41, art. 1Q 1 § l, n. fl). JUSTIFICAÇKO
A carreira aberta & absolutamente incompatível com o sistema ju
rídico nacional. k inaicaçao das normas acima citadas exclui a
possibilidade de íunçao sem cargo correspondente; ou, em outras
palavras, a funçao deve ser certa, criada por lei ou decreto e
contar com dotaçao para pagamento do servidor que a exerce, as)
Alfredo Buzaid. jos6 Pinto Antunes", O Reitor esclarece que a
primeira parte da emenda est& prejudicada, eis que o Conselho j&
deliberou conforme est& sendo proposto. Em votaço a segunda par
te,.a emenda £ rejeitada por vinte e dois (22) votos contra sete

o (7)0 Em discuss&o a seguinte "EMENDA AO RESUMO NQ 2: N9 1.2


CheÍ'e de Departamento ser. sempre professor que terha alcançado
o ltimo grau da carreira, permitida a reconduçO. JUSTIFICATIVA,
A hierarquia dos valores requer que o Diretor do Departamento se
ja professor de &timo grau da carreira. A adoçao de princí!D d±
verso importa subvers&o na ordem do merecimento, as) Alfredo Bu-
za±d, José Pinto Antunes". Em votaçao, rejeitada por vinte (20)
votos contra dez (10 ), Em discussao a seguinte "EMENDA AO RE --
SUMO NQ 27 - 2.2 e 2.3 - s6 poder- ser Diretor ou Vice-Dire -
tor do Instituto o professor que tiver alcançado o &timo grau
da carreira. JUSTIFICATIVA. A observância da hierarquia dos valo
res requer que o Diretor e o Vice-Diretor sejam ofess6res no
&timo grau da carreira. Os que se acham em graus inferiores no
podem dirigir os que chegaram ao último grau. as) Alfredo Buzaid,
José Pinto .Antunes". Em votaçao, rejeitada por dezoito (18) vo-
tos contra nove (9). Em discussao a seguinte"EMENDA AO RESUMO
32: Ns. 4.2 e 4.3 - 0 Reitor, 6rg&o supremo de administra -
- 29

ço da universidade s sera nomeado pelo Governador do Estado, que


o escolher& de uma lista tr:ípli%eemeabOrada pelo Conselho Pleno.
o vice-Reitor ser nomeado pela9forma por que & nomeado o Reitor,
J1J6TIFICÀTIV: Esta emenda vi..sa atender ao princípio enunciaÈio no
e art;,•, 17; X da ConstituiçàO do Estado
art. 16 1 1 da Lei n2 5540
de São Paulo0 as) Alfredo Buzaid Josõ Piflto Antuaies"., Em vota -
çao, a emenda & aprovada, unnimemente & na parte que diz "O Rei--
tor será nomeado pelo Governador do Estado, que o esco1her
uma lista trÍplice"0 O mais est& prejudicado, eis que os Estatu
tos estao contemplando a mataria conforme manda a 1egis1aço Em
discussao a seguinte Emenda : "proposta supressiva (Pesumo n 10--
fis, 2). sejsuprimido o grau acad8micoA9Jrofe2LS 0d1a0o
Justificativa: Êste grau se justificava quando a Carreira Univor
sit.ria no era aberta, para amenizar a situaQ&o dos que, j& mero
cendo.ser professSres catedr.tico5, nao podiam s6-'lo por falta de
vagas. A evoiuçao intelectual de um cientista se desenvolve suhs
tancialmente em 3 etapas: em primeiro lugar, em conseguir, oport;u
namente orientado, capacidade de investigaçao; em desenvolv6-las 7
depois, com independ8ncia intelectual; enfim em orientar outros
para estas atividades. Parece razove1 que a estas etapas corres--
pondem os graus de doutor, docento livre e professor p1eno So
Paulo, li de abril de l969 as) Achulie Bassi. Em votação, rejei
tada por vinte (20) votos contra seis (6) Em votaçEo a seguinte
Emenda substitutiva - Carreira docente (Resumos ló, lie 13).. Na
prova de títulos a concurso de docente livre, professor associado
S e professor (pleno), na expressao "o julgamento dos títulos fei
to exclusivamente pela an&lise das atividades posteriores ao can-
curso anterior" o adv&rbio "exclusivamente" seja mudado era
cipalmenté". O valor cientffico do candidato & medido, gera1men-
te, pelo exame de t8da sua atividade científica, prevalndo ameia
recente0 Deve ser observado que (Resumo n 13), "Na prova de
tulos dever& constar necess&riamente uma arguiço pela banca exa
minadora das atividades desenvolyidas pelo candidato exclusiva -
mente no período compreendido entre o 6itimo concurso e o atuajY0
Aqui sim o advrbio exclusivajnent . deve permanecer e pode±-se-ia
dar nota ou relatGrio em separado a esta arguiç3io e tornà-la eU
minatgria. Sao Paulo, 11 de abril de 1969, as) Ãchille Bassi,Ern
votaç.o, aprovada contra um (1) voto •Em votaçao a seguinte pro
posta: "sao Paulo, 11 de abril de l969 Of 820 Magnftico Rei-'
tor0 Tenho o prazer de encaminhar a Vossa Magnifici1cia a propos
A
ta anexa dos docentes de Ciencias Biologicas da Faculdade de Ei'
30-

losofia-, Cincias e Letras, referente ao Instituto de Biocincias 2


considerando que as propostas devem ser encaminhadas e-tè 10 do cor
rente0 A presente proposta visa dividir o Instituto de Biociên --
cias em dois: um, reunindo as matSrias nao diretamente voltss pa
ra a Medicina e outro s reunindo as matrias de inter8sse m6dico
O Instituto plenajádo pelos profess6res signat&rios da referida
proposta reuniria os seguintes Departamento5 Botânica, Citologia
e Gentica, Histologia e Erabriologia, Fisiologia e o de Zoologia;
sendo que a cada um dgles caberia reunir os vrios departamento s
da mesma matria existente nas varias faculdades atuais, Agrade -
cendo, antecipadamente., a atenção que Vossa Maguifio6ncia houver
por bem dispensar apresente, aproveito a oportunidade para rei-
terar-lhe protestos de estima e apr8ço0 as) Euripedes Sim6es de
Paula - Diretor. Excerto da proposta dos docentes, subscrIta pe
lo Qonselheiro Eur{pedes simSes de PadJ.a e outros : "Submetemos a
sua consideração a idia de dividir tal Instituto em dois, um dê-
lés reunindo as mat&rias da rea não m5dica e outro, cuja const±-
tuição dever& ser feita pelos interessados. Propoiaos que o prime
ro re&ia: Departamento de Botmn±ca, Departamento de Citologia e
Gentica, Departamento de Histologia e Embriologia, Departamento
de Fisiologia e Departamento de Zoologia 2t . En votação, a emenda
rejeitada por quinze (15) votos contra nove (9) Entra em dis-
cussão a -ilitima Emenda de mrito Proponlio seja acrescentado no
campus de S5.o Carlos, cuja constituição foi aprovada em Sesso Ex
traordin.ria de 20 de janeiro de 1969 '(Resumo n. 48), o IIQSTITtJ-
TO DE ARQUITETURA, compreendendo os Departamentos de Arquitetura
e Planejamento e de Estruturas, Deparbamentos que f6ram inclu{dos,
originâriamente, no Instituto de Engnharia. Os Departamentos men
cionados serão integrados pelo pessoal e pelos recursos j& mencio
nados quando da aprovaçio do Instituto de Engenharia, na seguinte
conformidade:Deartamento de ura e Planejamento - Englo-
ba as C&tedras de Arquitetura e planejamento, Materiais dc Cons -
truço Civil e disciplinas de Desenho. Docentes: 1 professor cato
dr&tico. 2 livre-docentes. 7 Instrutores. De2a rt amento de Estru
tura - Constituído pelas atuais Cíitedras de Resist8ncia dos Mate-
riais, Est&tica das Estruturas, Estruturas Met&licas, Estruturas
de Concreto. Docentes: 1 professor catedriítico. 1 livre-docente
2 doutores0 16 Instrutores0 Notas; i) O Departamento de Arquite-
tura e Planejamento tem condiç6es para, no futuro desdobrar--se ea
dois: 1 - Departamento de Arquitetura. 2 - Departamento de plane-
jamento. 2) Alguns aos Instrutores (3) acima mencionados, embora
31 -

sela título, sao regentes de cátedras0 sao


Carlos, li de abril de
tt . Era votaçao, rejeitaaa
1969. as) Rubens Lima Pereira. Diretor
por dezeste (17) votos contra dez (10). Neste pass0 9 o Reitor
diz que o Conselho acabou de votar a reestrutu-raçao da Univerai
Paulo Ê, portanto, um momento solene. Informa, a se
dade de sg.o
guir, que, amanha, dia 16, seri. distribuÍda aos Sei±ores Conse
lheiros c6pia do anteprojeto dos Estatutos, já preparada pela As-
sessoria da Reitoria, do qual deverá constar, inclusive, a matb--
ria votada hoje. As emendas ao mesmo, de redaçao aLt relativas a
normas transit6rias, serao recebidas pela Secretaria Geral at
a palavra, a ConselhefraE
âs 12 horas do dia 22, 3-feira. Com
zaSalvatori BerquG diz que, como o Magnífico Reitor bem lembrou,
8ste momento &, realmente, solene. Assim, aproveita a oportunida
de para propor que o Conselho aprove, para constar de ata, um vo
to de louvor & equipe de traJalbo da Secretaria Geral pelo servi
90 que, at& gste momento, desempenhou; houve-se magnifica)leflte
nao 6 pela eficiência com que sempre executou todo o trabaflDøda
reestruturagao, a tempo e a hora, como pela assistncia prestada.
a todos os Conselheiros, sempre que solicitada, O Conselheiro Jp_
se Pinto Antunes diz que, falando em nome da Faculdade de Direi-
!
to, aplaude asse voto e formula um especial ao Magnífico Reitor
pelo brilhantismo com que conduziu os trabalhos da reestrutura -
çao. O Reitor agradece e diz associar-se às palavras da Conseftei
ra Elza Salvatori BerquS, por reconhecer o valor do trabalho de-
sempenhado pela Secretaria Geral, com a qual,.ali&s, tem contac-
to mais direto, em trabalho contínuo com o sr Secretário Geral.
Apoia calorosamente, pois, a manifeStaçao da Conselheira Elza
que,
Salvatori BerquG, no que diz respeito à Secretaria Geral,
inclusive, f8z longas madrugadas para que o Conselho recebesse
sempre a tempo, as pautas de cada sessao. Prop6e a extensao d8s-
se voto A Assessoria de seu Gabinete, na pessoa do Dr. P&bio Pra
anteprojeto, possibilita" -
do, que já elaborou cuidadosamente O
do, assim, que o mesmo, nesta oportunidade, estivesse pronto pa-
ra distribuiçaO. o Conselho aprova, un&nimemente, as propostas
A seguir, o Reitor dá por encerrada a sessao, agradecendo a pre--
sença de todos0 Do que para constar, eu, 2 '
Secretário Geral, lavrei e mandei datilografé.r a presenta Ata
que vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselhei
ros presentes A sesso em que a mesma f6r discutida e aptovada ,
e por mim. sao Paulo, 15 de abril de 1 969.
LISTA DE COMPARFtIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 642a
SESSXO QO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDÍNÁRIA) ,-REALIZADA A 15
DE ABRIL DE 1969. PERfODO M&TUTJNO;O.

Prof.DriHtLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

It~ ~ >,: ~ ) . ~ ).,.A


Prof.Dr.GOfFREDO WLLES JUNIOR ofDr.JOSá PINTO ANTUNES
—-

Prol ;Dr;OSWAL6O FÁ 5 FONTES TOR P6f.Dr.MARC.ELLO DE MOURA CAM


RES

PrAf.DrJOXO ALVES MEIRA Prof...Dr.ANTONIO BARROS D ULHÔA CIN

TRH7g/ .

Prof.Br,E 1 PEDES SIMÕES E PAULA Prof.Dr.PÂSCIIOAL ERNESTO AMtRICO SE-

ProtDr IANTONIO ADAMASTOR &)f{RÉA Prof .Dr • REYNALDO SCHWINDT FURLANETTO

Prof.Dr.PAULO CARV%t1t9ERREIRA Prol ,Dr.LIJCIO flNNA DE CARVALHOLIMA

ô&a L,i'2
Prot.Dr,ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NETTO

Prof..D •EURfEDES MALAVOLTA ProfrALIM SIMIO

Prof.Dr .RODOLFO DOS SANTOS MASCA Prof4Dr ELZÂ SALVATORI BERQu6


RENRAS -

Dr.JNIScODEcAO Prol .Dr.LAEQTE DE ÀIN}IEIDA MORAIS


Pr


PROF.Dr.ARIOATO NUA prof.Dr4ØN2ÁDoNI VERGARECHE MAITRE
JEAN -
prof,DrJJACOB RENATO WOISKI

Profl..Dr.RUBENS LIMA PEIRA Prof.Dr.ACHILLE BASSI

_
prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS PrOÍIPMARIA ROSA SOUSA PINHEERO

Prof.Dr.JO1'tGE ARMBRUST DE LIMA VI- Prof.Dr. TOO ERRr>


GUEIREDO

Pitâ .Dr.IflZ IPE .3


of.Dr.JOSf FERREIRA FERNANDES

% L.c c..,_..L 1'CCocc.,21 )Cr


Prof.Dr.EDUÁRDO MOACYRKRIEpGER& P:rofnr•sIDNEY AUGUSTO CÁMARA

Prof.Dr.JOSfLUIZ DE ALMEIDA NOGUF \

Vh
JUNQUEIRA FILMO - -

m4ili'@ui(tC

* H
ProfDr.WANÜERLEY NOGUEIRA DA SILVA AMVEL RRIQ NOBRE

CLAUDIO BÃ RIGUELL PEDRO WONGT&HOWSKI


LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á
642a. SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTÍtAORDINÁRIA) ,REAL!
ZADA A 15 DE ABRIL DE 1969. PERÍODO VESPERTINO.

Prof. r. JIËLIO LOURENÇO DE OLIVIRA

Prol.Dr.GOFFREDO TELLES JUNIOR rof . Dr.JOSÉ PINTO ANTUNES

Prof.Dr Prol .Dr.MA!CELLO DE MOURA


TORRES

IA 7
i'rof.Dr.J Prol .Dr .ANTONIO BARROS
CI NTRA

~rof .Dr (JRIPE6SSIM5ES DE



a-
Prol .Dr.PASCIIOAL ERNESTO AMbICO

PAULA SENISE


11!! t4NV! .W IV) Prol .Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLA
NETTO

t,U
Prof.Dr.PAULO CARVALHO RREIRA Prof.DrLUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.ADQPUO RIBELRO NETTO


Prof.Dr.E f PEDES MAIÂVOLTA PrOIÁ6Ç.SALIM SIMXO

t -

Prof.Dr.RODOLPO DOS SANTOS MASCA ProfaDrS.l ELAA SALVA6ORI BERQUÓ


RENHAS r


, Dr DE CAMAR- Prol .Dr.LAERTE DEAL,MUDA MO4?ES
-

GO


Prol.Dr.ARIOSTO MILA Prof.E(r.JOd ANDONI VERGÍRFCHE
MAITREJEAN
Prof,tyÇJACOB REMATO WOISKI

prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof.Dr .ACIIILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Proft)M&RIA ROSA SOUSA PINHEIRO

profDr.JORGE ARMBRIJST DE LIMA FIGUEI Prof?ONGBXESflflíf


REDO

Prof. r.LUIZ FERREIRA MARTINS 4ok.Dr. Jost FERREIRA

(Ooc4p
sfl
prof,Dr. EDUARDO MOACYR(LRIE%IEIC,/ Prof.,Dr. SIDNEY AUGUSTO CÂMARA

Prof.Dr. JOSÊ LUIZ DE ALMEIDA "flçVJQr$g LUIZ DA CRUZ\ PASSOS


Rã FILHO

t Lot - do_atc J_tw_c,


aa9-Prof.Dr.WANDERLEY NOGUEIRA DA SILIA
- A
iat
AMUE11 H?IQ1 NOBRE

P
BARRIGELLI PEDRO WONGTkHOWSKI

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