Você está na página 1de 361

sessão-do Conselb.

o UniNersiw Àta .Aüsyin±.ei


co dias do mês de abri-], de mil novecentos e sessenta e nove, As
oito horas, reuniu-se o Conselho Universitário, em sessão Extra-
ordinária, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Uni-
versitária Armando de BaIles Oliveira, sob a presidência do Mag-
nifico Vice-Reitor, em exercíciO s Prof. Dr. Hlio Lourenço de O-
liveira, e com a presença dos seguintes Senhores oonselheiros
Alfredo Buzaid, Jos Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes Tor-
res, Pelemaco de Macedo 1Tan Lsngendollck, João Alves Meira, Euri-
pedes sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio
Adamastor Corrêa, Paulo Carvalho Perreira, Ludo Penna de Cana-
lho Lima, Orlando Marques de Paiva, AdoLpho Ribeiro Netto,. Rodol
Lo dos Santos Masca'eflhas, Elza Saivatori Berquô, Jose Francisco
de Camargo,•taerte de Almeida Moraes Arioso Mila, Jon Andoni
Vergareche Maitrejeali, Andr6 Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira,
Achilie Bassi, Paulo de To].edo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio Guimarães Ferri,.
Luiz Perreira Martins, Jose Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr
Krieger, Jos& Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silvae
Pedro wongtschowski, presente, tambm, o Dr. José Geraldo Soares
de Melio, Secretário Geral, Havendo número legal, o Reitor de-
clara abertos os trabalhos, submetendo A discussão e votação as
Atas das 641. e 642. SessGes Extraordinárias realizadas, res-
pectivametite, nos dias 14 e 15 de abril de 1969, sendo unênime-
mente aprovadas. /Iniciando a Ordem do Dia, o Reitor submete A
discussão o anteprojeto dos novos Estatutos da USP (documento n.
II, anexo, que fica fazendo parte integrante desta Ata), elabora
do por Comissão de Redação ão Conselho Universitário, sob sua
presidência, e integrada pelos seguintes Senhores Frofess6resA
tonio Adamastor Corrêa, Eduardo Moacyr Krieger, Elza Salvatoi Bel
t6, José Carlos Moreira ,klves, José Francisco de Camargo e Lu-
cio Penna de Carvalho Lima, assim coso pelo estudante PedroVKngt.
chowski. O referido anteprojeto baseou-se em trabalho preliminar
preparado pela Assessoria de seu Gabinete (documento n. I,pnexo 9.

que, tamb6m, fica fazendo parte integrante desta Ata). Ambas as


peças f8ram prviamente distribuas aos Senhores Conselheiros,a
da Assessoria do Gabinete do reitor no dia 16 de abril de 1969,e
o anteprojeto da Comissão lie Redação do Conselho juntamente com.
a pauta dos trabalhos d& presente sessão Diversas alteraçGesiS
ram introduzidas ac Grabalho prelini:•aar pela Conissão de Redação
que, analisando, em sua &tina reunião, o conjunto de emendas, !
prSentadas em tempo hábil pelos Senhores Conselheiros, propSs a
-2.
rejeiçic& -algumas e t -ac.eitaQO de atrtras, incorporad.a esta: -
&timas no anteprojeto. Diversas emendas deixaram de ser consi
deradas pela comissao por julgar que estavam prejudicadas pelas
disposiç6es b&sicas do pr6prio projeto. A pr6pria Oomisso, por
seu turno, ofereceia as emendas que entendeu oportunas. Juntameu
te com a Ordem do Dia, porm, t8das as emendas apresentadas at
o dia 22 do corrente fram distribuídas, por c6pia, aos Senhores
Conselheiros, devendo o plenrio examin&-las uma a uma, se Í'&r o
caso. A seguir, o Reitor prop6e a adoço de esquema a ser obede'
cido na discussao e votação do anteprojeto, o qual, consideradas
as sugest6es apresentadas por vários Senhores Conselheiros, e O
seguinte: l) votaçEo global do anteprojeto, sem prejuízo de e-
mendas de'redaçao e bem assim: a) das consideraç6es s6bre.as aÍ
teraç6es introduzidas pela Comiss&o de Redaçao ao trabalho preli
minar; b) da apreciação das emendas oferecidas pelos senhores
Conselheiros para as quais os proponentes solicitarem destaque
para discussão e votaço; o) da àiscus4o das disposiç6es que se
referem i. estrutura administrativa, atendendo, quanto.a asse as-
pecto,.a destaque pedido pelo Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes
Torres. Ali.s., no atinente & parte administrativa, o Reitor mexi-
ciona os casos da Comissao Editorial, da Televisao Educativa, a-
lEde outros,para os quais Uever& ser prevista posiçao ade'quada
na estrutura universitrià, face a ponderaç6es que, nesse senti-
do, lhe Í'&rani feitas. Em votaç&o, o anteprojeto é unnimement !
provado, sem prejuízo de emendas/Em disc32sso as alteraçSes In-
troduzidas pela Comisso de Redag&o ao trabalho preliminar, em
virtude das quais foi, parcialmente, modificado o anteprojeto, O
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres propSe seja realizada a
discussgo e votaçao da mat&ria, sob todos os aspectos, Capítulo
por Capítuló. Aprovadõ. Com a palavra, o Conselheiro Telemaco de
wiacedo Van Langendonck diz ter havido modificaço relativamente
aos nomes da Faculdade de Direito, da Escola Polit&cnica e da Fa
culdade de Odontologia, uma vez que o Conselho decidira pela mau
tença dos mesmos, ao passo que, em seu artigo li, letras "1" Hll
e Irqil, o anteprojeto faz prévalecer os nomes tlIstituto de Ci&n-
eia Jurídica", "Instituto de ciancias da Engenharia" e "Institu
to de Odontologia", respectivamente, mencionando, entre parnte-
sis, as denominaç6es tradicionais daqules Estabelecimentos. O
Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres solicita da Secretaria
Geral, atrav&s do Reitor, sejam lidos trechos das Atas que alu-
dem &s deliberaç6es do Conselho no atinente ?3. manutençao dos no-
mes dos referidos Estabelecimentos. Procedida a leitura, ficou
claro que as primitivas denominaç6es daquelas Escolas deveriam
-3-
encimar os nomes dos Institutos a elas referentes. O Conselhei-
ro Antonio AdamaEtor Corr8a salienta que a comissão de Redação
não ignorou as deliberaç6es do ConseLao no respeitante ao as-
sunto, optando pela discriminação de que d& conta o artigo 11 do
anteprojeto apenas por uma questão de uniformidade. Sugere, no
entanto, que, em relação aquelas três Faculdades, seus nomes Li-
guiem no dispositivo citado da seguinte forma: o n6vo nome do
Instituto precederia o antigo, colocando-se, entre ambos, um tra-
j (com o que eliminar-se-ia o parêntesis). O Conselheiro Oswal
do Fadigas Fontes Torres prop6e que, ao invs do traço, seja co-
locado, entre ambos os nomes, o sinal gríico dois pontos. Em vo
tação, esta última propbsta é aprovada por 27 votos contra 2. O
Conselheiro Alfredo Euzaid declara ter votado contra, eis que a
Faculdade de Direito é uma Fundação de Direito Público e, em sen
do assim, seu nome s6 pode ser alterado pela vontade expressa do
instituidor. Em consequancia da deliberação mencionada, o arti-
go li do anteprojeto, em suas letras 11 1 11 TImIT e "q", ficou com a
,

seguinte redação: "l)anstituto de Cincia Juridica: Faculdade


de Direito; m) Instituto de Cincias da Engenharia: Escola Pc-
litcnica; q) Instituto de Odontologia: Faculdade de Odontolo-
gia 11 . Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor-
res lembra que o Conselho j& se manifestou favoravelmente A inte
gração da Escola de Educação Física, atualmente um Instituto Isa
lado do Sistema Estadual do Ensino Superior, na Universidade de
São Paulo, tendo mesmo aprovado sua departamentalização; entre-
tanto, o nome dessa Escola não figura na relação de que cogita o
artigo lL O Reitor salienta que o plenrio aprovou, em tese, a
estrutura do aludido Estaijelecimento, ficando a efetivação da me
alda na depend&ncia da conclusão das provid&ncias legais que ob-
jetivam a definitiva integração do Instituto na Universidade de
São Paulo. Novamente com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadi-
gas Fontes Torres lembra que o artigo 18, em seu inciso IV, se
refere ao Tiuseu de Zoologia, que correspondem ao Departamento de
Zoologia da Secretaria da Agricultura, o qual, todavia, tambm
não foi, ainda, legalmente transferido para a Universidade de
São Paulo. Assim, seria o caso de mencionar no artigo 11 9 ex-
pressamente, o insfituto de Educação Fisica, estabelecendo-se,em
disposição transitGria, que a integração definitiva dsse Insti-
tuto e do Museu de Zoologia operar-se-ú ap6s a adoção da medida
legal adequada. Aprovado unnimemente. Em consequancia, foi a-
crescentada ao elenco do artigo 11 a seguinte letra: "v) Insti- ?
tuto de Educação Físical. Com a palavra, o Conselheiro Telemaco
-4-
de Macedo Van Langendonck lembra que, em sua primitiva redação,o
artigo 60 continha um parágrafo (mico, !Fjn verbis": "A Assembl&a
semente se reunirá com a presença mínima de um terço de cada re-
presentaç5.o 11 . Defende, amplamente, a mantença dsse dispositivo.
Em votação, é aprovada esta proposta, tendo o Conselheiro Anto-
nio Adamastor çorr6a evidenciado que o preceito não havia sido
suprimido pela comissão de Redação; não constou do anteprojeto
por equívoco. Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pon-
tes Torres sugere que o inciso IV, do artigo 76, para maior cla-
reza, seja assim redigido: "IV - aprovar e catalogar, anualmen- \ 1
te, ouvidas as camaras Curriculares, as disciplinas de graduação
e p6s-graduação que serão oferecidas em cada " cainpus " . Em vota-
ção, é esta sustão aprovada. O Conselheiro Telemaco de Macedo
Vaia Langendonck, ato sucessivo, diz que o artigo 79 não está re-
digido corretamente, ao que o Conselheiro Antonio Adamastor Cor-
raa lembra que, muito embora exista a falha apontada, o têxto es
tá conforike ao decidido pelo Conselho Universitário, o que não
acontecia com a f6rmula apresentada no trabalho preliminar. O
Reitor acrescenta que o artigo merecerá nova redação, por&m tra-
duzindo o exato pensamento do Conselho. A seguir, o Conselheiro
Oswaldo Fadigas Fontes Torres salienta que o artigo 97, em sua
parte final, alude ao artigo 95, quando deveria referir-se ao ar
tigo 93 (§ 22). O Reitor esclarece ter havido êrro datilográfi-
co. Novamente eom a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fon-
tes Torres, expondo amplamente seu ponto-de-vista, sugere que o
mínimo previsto no parágraf o (mico do artigo 108 seja Lixado em
"duzentos e dez (210) dias de trabalho escolar efetivo" e não
"cento e oitenta (180) 11 , como consta do têxto. Por outro lado ,
o artigo 167 deveria ter a seguinte redação: "O calendário tri-
mestral referido no artigo 108, com o limite prescrito em seu pa
rágrafo (mico, será implantado progressivamente a partir de 1970
O plenário aprova, unEnimemente, ambas as propostas do Conselhei
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres. Neste passo, referindo-se a
vidas suscitadas pelo plenário, o Reitor esclarece que o inciso 1
do artigo 111 deveria ser compleruentado da seguinte forma: a) de
graduação; b) de p6s-graduação, nos têrinos do § 32 do artigo 114.
Por outro lado, o inciso II do artigo 111 deverá ser assim redi-
gido: "Concessão do título de mestre ou de doutor, nos têrmos
do § 42 do artigo 114 1'. Em seguida, o Conselheiro Oswaldo Fadi-
gas Fontes Torres prop6e 1 pelos motivos que expSe, a supressão.
da expresso "do doutoramento e" do artigo 133. O Conselheiro Aia
tonio Adamastor oorrêa manifesta-se de ac6rdo com a proposta, pe
-5-
dindo, no entanto, fique constando de Ata que a eliminação da ex
pressão referida se dará pelo fato de doutoramento ser p6s-gra -
duação e não pelo fato de não se permitir o doutoramento na Uni-
versidade de são Paulo. Em votação, a proposta do Conselheiro
Oswaldo Fadigas Pontes Torres 6 aprovada. Com a palavra, o Con-
selheiro Rubens Lima Pereira tece consideraç6es s3bre o texto do
trabalho
artigo 145 9 propondo seja adotada a redação constante do
preliminar,"in verbis" :"Ser. recusada nova matricula ao aluno repro-
vado cria disciplinas que ultrapassem, quanto às horas prescritas
de trabalho escolar, um quinto do primeiro ciclo ou um d6cimo do
curso. completo". Em votação, a sugestão 6 aprovada. Neste pas-
60, o Reitor assinala que o inciso XII do artigo 166 havia
sido
suprimido, constando do anteprojeto por equivoco. A seguir o
Conselheiro Rubens Lima Pereira prop6e seja alterada a redação
do artigo 171 e § 12 do anteprojeto, passando a constar a seguin
te: "Artigo.171 - Os Departamentos, Institutos e Campus deverão,
dentro de sessenta dias da instalação dos Conselhos respectivos,
submeter projetos de regimento aos trgãos superiores para aprova
ço. § 12 - Inicial-mente, os Conselhos terão composição mínima
prevista nos Estatutos, para fins de elaboração de normas gerais
de ftmcionainento e projetos dos respectivos Regimentos". Em vo-
tação, a proposta 6 unanimemente aprovada. Novamente com a pala
vra, o Reitor diz que o artigo 173 foi suprimido, constando do
anteprojeto por equivoco. O Conselheiro Telemaco de Macedo Van.
LangendOnck propGe a exclusão, na frase "observando o preceit000n
tido no seu artigo 165 11 , do artigo 174 5 da expressão "seu". Apro
vado. O mesmo Conselheiro propGe que se acrescente a palavra"v&
lidos" entre as express6es "consideradost' e "para", isso no arti
go 190. Aprovado. No tocante ao artigo 175, § 12, do anteproje
to, o Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langendonck faz longa a
preciação, dizendo preferir a f6rmula adotada no trabalho preli-
minar quanto ao enquadramento dos Instrutores. Os Conselheiros
Antonio Adamastor Corr&a e Eduardo Moacyr Krieger defendem o dis
positivo constante do anteprojeto, expondo minuciosamente seu
ponto-de-vista. Em votação, a norma do § 12 do anteprojeto 6 a-
provada por 25 votos contra 4. Com a palavra, o Conselheiro Wan
derley Nogueira da Silva diz que do anteprojeto não consta o ar-
tigo 176, dispositivo que havia no trabalho preliminar, "in ver-
bis": "Os habilitados em concursos para preenchimento de c6te-
dras, realizados ap6s a Constituição federal de 1967, serão en-
quadrados no nível mais elevado da carreira universit&ria, desde
que o requeiram dentro de sessenta dias a contar da publicação
-6-
dos presentes estatutos " . Debatida amplamente a mat6ria, o pie-
n&rio, por 27 votos contra um, mant&n a exciusao do preceito em
quest5io. Às doze horas, o Reitor suspende a sessao para o alma -
ço. Às catorze horas é reaberta a Sesso sob.a presiaancia do
T[iagnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr. H&lio Lourenço de
Oliveira, com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Ai
fredo Buzaid, Jose Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes Torres,
Telemaco de Macedo Van Langendonck, João Alves Meira, Euripedes
Siin6es de Paula, Faschoal Ernesto Amrico Senise, Antonio Adamas
tor Corra, Paulo Carvalho Perreira, Lucio Penna deCarvalho Li-
ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, 1odolf o dos
Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jose Francisco de Ca-
margo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni. Verga-
reche Maitrejean, André Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, A-
chilie Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa íiousa Pinhei -
ro, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio Guimarães Ferri ,
Luiz Ferreira Martins, Jos& Ferreira Pernandes, Eduardo Moacyr
Krieger, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva e
Pedro Ylongtschowski, presente, tanfb&m, o Dr. José Geraldo Soares
de Jello, Secret.rio Geral. Havendo nGmero legal, o Reitor sub-
mete à discussão, dentro do esquema previsto no período matuti —
no, as emendas formuladas pelos Senhores Conselheiros, para as
QUaIFJoS respectivos proponentes solicitem destaque. Dada a pa-

lavra ao Conselheiro Luiz Ferreira Martins, pede, iniciaimente ,


destaque para a seguinte proposição que encaminhou: IlMiodificar a
parte final do § 32 do artigo 114 nos seguintes trmOS: "os
quais deverão ser homologados pela Câmara Curricuiar dos cam-
pus, ap6s o que serão transmitidos & øamara de P6s-Qntduação do
Conselho Superior de Ensino para aprovação (em lugar de "os quais
ãeverao ser homologados pela camara de F6s-Graduação do Conselho
Superior de Ensino")". Dada a alteração introduzida no antepro-
jeto, o preceito a ser considerado & o do § 52 do artigo 114. Am
plainente debatida a proposta do Conselheiro Luiz Ferreira Mar -
tins, delibera o plen&rio que p citado preceito dever& ter a se-
guinte redação: " 52 - A Comissão de P6s-Graduação do Conselho
Interdepartamental de Ensino do Instituto estabelecer& os requi-
sitos específicos do programa de p6s-graduação, os quais deverão
ser apreciados pela camara Curricular e homologados pelo Conse -
ilio Superior de Ensino". Em seguida, o Conselheiro Luiz Ferrei-
ra iiartins reitera os tarmos do pronunciamento que expendeu, ao
encaminhar suas emendas: "Não concorda com a interpretação cons-
a- ? -

tanto da Nota lançada ao pé do artigo 134, eis que diferente •


entendimento manifestado por v.rios juristas". Debatida a ques-
tio, delibera o plen&rio sejam inseridos nos Estatutos, como Dis
posiç3es Transit6rias, preceitos aprovados em sessão :Trtraordiri&
ria de 14 de outubro de 1968 (perÍodos matutino e vespertino) ,
constantes do Resumo nO 12, do seguinte teor: 'Pica assegrado aos
atuais professares catedr&ticos vitalícios o direito de optarem,
a qualquer tempo, pela disponibilidade remunerada com todos os
direitos e vantagens presentes e futuros do cargo mais alto da
carreira universit.ria. É garantido ao professor cateclr&tico em
disponibilidade, em qualquer tempo, o retBrno à função docente ,
no mais alto cargo da carreira universit&ria, a convite do Depar
tamanto, desde que opte pelo n8vo regime adotado pela Universida
de de São Paulo". Entra em discussão a seguinte emenda do Conse
lheiro Euripedes SimGes de Paula: "Artigo 88, Sugiro que se f i-
xe o nG.mero m&ximo por categoria de representantes". :m votação,
rejeitada por 21 votos contra 5. Com a palavra, o Conselheiro
Telemaco de Macedo Van Langendonck pede destaque pcxa duas pro-
postas por 1e formuladas. A primeira proposta & a seguinte: "Re
solver a incompatibilidade do art. 161 com os arts. 58 e 154, lo
vando ainda em consideração a disposição legal do li:1uite supe -
nor da representação estudantil". O Reitor esclarece, em refe-
rancio.. a essa sugestão, que a Consultoria Jurídica da Reitoria es
ta estudando o anteprojeto globalmente, inclusive aste assunto.
A seguir, entra em discussão a segunda proposta: "Dispor que o
mesmo estudante não pode pertencer a dois Conselhos de mesmo ní-
vel, para que haja maior representatividade do corpo discente"
Em votação, a sugestão & aprovada, por 23 votos contra 3, deven-
do'o dispositivo figurar entre as Disposiç6es Gerais do Estatu -
to. O Conselheiro Achille Bassi pede destaque para a seguinte
proposição: "O Art. 138 (Regime de trabalho) passe a ter a se -
guinte redação: "Quando os interasses da Universidade o aconse -
lharein, poderão ser admitidos docentes em meio período de traba-
lho, mediante regime especial de remuneração". Em votação, essa
proposta é rejeitada por 15 votos contra 12. A seguir, o Conse-
lheiro Achilie Bassi solicita seja procedida pela L:Ïesa a leitura
da seguinte proposta; "Magn{fico Reitor e Senhores Conselheiros.
de constatação evidente que a importancia e prestígio de uma
Universidade depende, em grande parte, da eficiancia de suas bi-
bliotecas. Para a obtenção de seus fins culturais, é justo di-
nr que suas bibliotecas tm para a Universidade urna importancia
MOIM
superada smente por aquela de seu corpo docente. As bibliotecas
agem, tambm, a1m do ambiente de seu corpo discente, com reper e
ouss6es culturais vastisimas, e profundas. Entretanto, no ante -
projeto dos novos Estatutos, das bibliotecas s6 se fala inciden -
talmente, e nos velhos Estatutos destas nem se fala. Trata-se de
um fato totalmente anormal e particularmente grave nuuniversida
de nova como a nossa. Vejamos nisso o perpetuar-se de um êrro ,
deviõ.o a formaçao hist6rica desta Universidade que no nasceu de
um núcleo central, mas pela reunio de algumas pr6-existentes Fa
culdades. Por éste motivo, suas mais antigas Faculdades possuem
bibliotecas razoàvelmente boas, ao passo que as mais novas as tam
geralmente muito incompletas. Alm disso, encontra-se em fase in-
cipiente a Biblioteca Central que, ao contrario, deveria ser a
maior. É evidente, Magnífico Reitor, que a reforma nasceu também
para corrigir asses êrros hist6ricos; a manter asses erros, a Uni
versiclade nunca alcançara sua plenitude. Por astes motivos, per-
mitimo-nos sugerir que nos novos Estatutos subsista finalmente um
Título dedicado exclusivamente s Bibliotecas da Universidade. S,E
te Título, alm de sancionar as garantias de dotaçao orçament&ria,
j& sugeridas em outro ofício a Vossa Magnificancia, e que o C.O.
j&, de mxima, aprovou, deveria estabelecer que: 1- Tome a Univer
sidade de So Paulo o compromisso de organizar no seu campus prin
cipal, num prdio condigno, uma grande Biblioteca Central, que
constituída tambm ideal-mente por tMas as bibliotecas especiali-
zcuias aaste Campus (embora estas últimas possam mentor-se topogrA
ficamente distintas da Central e localizadas nos respectivos Ins-
titutos) torne-se a curto prazo uma das mais completas do mundo ,.
em todos os campos do saber: a mais completa, se possível, de to-
do o continente. No que, para tanto, nao lhe faltaro ajudas, se
mostrar essa firme vontade, de muitas Instituiç6es internacionais.
2- Organize, de maneira an&loga, nos campus do interior, bibliote
cas menores, mas nas quais nada falte do que e# vivo e important e
nos setores do saber, abrangidos pelInstitutos do Ceapus. Deve
ser isso.uni compromisso solene que a Universidade tona perante a
si mesma. Quase como lembrete sugerimos tamb&m que: 3- Seja pos
ta a condiçao que o edifício da Biblioteca Central do Campus da
metr&poie.n&o deva ser o último a ser construído, mas seja um dos
wimeiros. Desejaríamos que a Universidade de sao Paulo sinta or
gulho daste n6vo empreendimento e, de conjunto com o.rinbiente cul
tural paulista, compreenda sua hist6rica importancia. Satisfei -
tas que sejam as necessidades mais vivas culturais e científicas,
-9-
a Biblioteca Central deveria interessar-se tamb&m para o setor
antiquriO. É justo que sao Paulo se orgulhe em possuir nas •ar
tes, obras primas, testemunhas das &pocas passadas; mas Je justo
tamb&m que dirija suas ambiç6es em possuir as primeis edió 6 ês,
os c6digos e os incunbulos que representam a primeira origem da
nossa cultura. Oxal& n&o deflagrem novos conflítos4 Mas se is-
so acontecer sendo estes com certeza os mais destruidores, pode
ser que o que agora & obtívei e comum, amanha torne-se raro ou
seja totalmente destruido, O Brasil que eEtar& re1aticunente lan
ge das &reas dos conflitos mais speros tem, assim n&s pensamos,
o dever hist6rico de construir o precioso te8temUflhO cia milsn& -
ria civiiizaçao do Ocidente, a mais gloriosa entre quatas ornpa
receram no Planeta. Que sinta esta Misso, esta nobre predest.-
n.açao t Por estes motivos peço, um pouco comovido, ao Colendo
Conselho que aprove de m&xima esta ãecisao e que o faça, se .pp-
sível, por unanimidade, por aclamaçao.. Mgito obrigado, as) Achul
lo Bassi". Em discussao a proposta -transcrita, lembram os Conse
lheiros José Francisco de Camargo e Antonio Adamastor Corrêa que,
conforme consta da Ata da sessao :realizada em 15 do corrente, o
Conselheiro A.chflle Bassi, apoiado por outros, sugeriu f3sse in-
olu1da no Estatuto uma clusula que destinasse As bibliotecas da
Universidade de Sao Paulo uma percentagem minima correspondente a
sua dotaçao. Lembram mais, que, ao depois de amplos debates, o
Reitor esclareceu que tal proposta seria colocada em votaçao, no
seu mrito, como recomendaçao, sendo enviada, se aprovada, ACo-
missao de Redaçao dos Estatutos, que verificaria a possibilidade r
de oonsider-la. Nesse sentido, o plen&rio a aprovou, contra um /7
voto. óra., a Comisso de Redaçao julgou que, nao obstante o me
rito da medida, aquela proposta nRo poderia ser havida como Dia-
O5±QaO TransitGria, eis que rio era mat&ria que pudesse ser co
templada no Estatuto. Assim, entendem os referidos Conselheiros
que a proposta hoje apresentada, muito embora tenha alta signiq
caçao, xiao poder& ser considerada,pelos mesmos motivos, em tsr-
anos de disposiçao estatut&ria. Em votaçao, o plen&rio acolhe es
sa manifestaçao. Com a palavra, o Conselheiro Rodolfo dos San-
tos Eïasoarenhas pede destaque para a seguinte proposta : "Artigo
- Enquanto rio í3rem criados, nos Regimentos dos Institutos, os
Serviços de Administraçaó e, posteriormente, os respectivos car
goa de diretor ou de chefia, as funç6es de direçao geral das atl
vidades "meio" de administraço, serao exercidas, onde houver ,
pelos Secret.rios da Faculdade. (artigo de Disposiç6es TransitG-
-lo-.
rias). O anteprojeto previ, nos Institutos, a criaçao de Servi-
gos de Administração, 6rgos êsses que s6 poàerao ser implanta -
dos ap6s a aprovaçao dos respectivos Regimentos. Entre a data
da publicação do n6vo Estatuto e as de cada um dos Regimentos dos
futuros Institutos, haverá um espaço de tempo no qual não está
previsto quem ficará responsável pela direçao ou chefia dos Ser-
viços Administrativos, dos 6rg&os especificados no Art. 11 dessa
legislação. A meu ver, torna-se necessário prever uma solução
para essa situação. Os secretários de Faculdade poderiam, na
maioria dos casos, permanecer, a título precário, na (.1ireçao de
tais atividades. Para os futuros Institutos, onde n5.o existiIo
cargo de secretário, 6 necessário que o seu diretor possa desig-
nar, tamb6m a título precário, um responsável $ atef que sejam cria
dos os respectivos cargos de direção ou de chefia. Em discus -
sao, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres lembra a norma
do § 32 do artigo 171 do anteprojeto, segundo a qual "enquanto
os Institutos nao tiverem regimento pr6prio, devero obedecer ao
regulamento do Estabelecimento de Ensino Superior de onde pro -
veio a maioria de seus docentes, no que não colidir com os pre -
sentes Estatutos e demais dispositivos legais aplicáveis!, O Con
selheiro Eduardo Moacyr Krieger lembra o disposto no artigo 182,
segundo o qual tIat6 a implantação definitiva da nova estrutura
administrativa e na medida do necessário, os atuais 6rg&os da U-
niversidade se manterão em funcionamento, total ou parcialmente t
E aduz que essas duas normas já prevm a hip6tese a que aludiu o
Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenlias. tste, por seu tur-
no, diz que, se o entendimento & o esposado pelos Conselheiros
Oswaldo Fadigas Fontes Torres e Eduardo Moacyr Krieger, retira a
sua emenda, desejando, no entanto, que aqule ponto-de--vistacort
te de Ata. Ato sucessivo, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mas-
carenhas pede destaque para a seguinte proposta: !IArt 166 - Pa-
rece-Ine, em primeiro lugar, que a numeração dos artigos de Dispo
siç6es Transitárias deveria ter início com um Artigo lQ,,não ha-
vendo seguimento de numeração com os da parte permanente. O item
VII do referido artigo merece alguns comentários. Se fôr aplica-
do, determinará a mudança de todos os diretores das atuais Facul
dades, para dar lugar, primeiro a diretores provisários, depois
aos diretores eleitos nos futuros Institutos. S8bre a mat6ria sa
liento, em resumo, os seguintes t6picos: a) É a medida mais mdi
cada? Não seria mais aconselhável a permanncia dos atuais dire
tores de Faculdades como diretores dos novos Institutos que de-
11 -
las se originarem, quando essa medida f3r possível? Êstes direto-
res aoompanharam todo o desenvolvimato da reforma pela qual pas-
sa a Universidade de SEo Paulo, participando das deliberaç5es e,
por isso, tgm grande conhecimento da mataria, sendo, possivelmen-
te, mais úteis numa fase provis6ria de implantaç&o, coniparando-se
com outros que desconhecem a dinamica dos trabalhos do Conselho
Universit&rio. b) Seria legal essa resoluç.o, que nao do Conse
lho Univerwit&rio? O Art. 13 •do decreto-lei n2 464 1 de 11.2.19691/K
eombinado com o art. 16, § 22, da Lei n2 5540 de 28.71.1968, am-
bas federais, manda acrescentar mais um ano ao mandato dos "Reito-
reQ,Vice-Reitores, Diretores e Vice-Diretores'. Poder-se-ia cozi
tra-argumentar que os mandatos dos atuais Diretores de Faculdades
da Universidade de So Paulo terminarao com a criaço dos novos
rgos, os futuros Institutos, que substituirao diretamente as pri
4.

meiras. Esta última restriçao no pode ser aplicada, salvo maior


juízo, aos diretores de novos Institutos que mantm a designaQ&o
anterior: Faculdade de Direito, Escola Polit&cnica e Faculdade de
Odontologia, o) Em face da legislaçao federal, haver& incompatibi
lidade de eleiço dos atuais diretores de Faculdade para os car-
gos de direç&o dos novos Institutos ? Não seria considerado re-
eleição, proibida esta pela legislação federal 7" • O Reitor escla
rece que o assunto versado nesta proposta est& sendo objeto de e-
xaine por parte da Consultoria Jurídica. O Cone1heiro Rodolfo dos
Santos I1ascarenhas solicita, então, que a mataria seja discutida
quando f6r conhecido o pronunciamento da Consultaria Jur±.&ca, de
clarando, porm, que, quanto ao mrito, não a discutir4 por ser
potencialmente interessado. "Em seguida entra em discussão a se-
guinte emenda do Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira: "As discï -
plinas denominadas "Economia Farmacutica" e "Deontologia e Legis
iaç&o armacautica" da atual Faculdade de Farm&cia e Bioquímica ,
e que integraro futuramente os Institutos de Cincias Econ8micas
e Cincia Jurídica (Faculdade do Direito), respectivcmente, perma
necerão no InstItuto de Cincias Parmacuticas at& a definitiva
instalação daqueles Institutos no campus da Cidade Universit&ria
Armando de Bailes Oliveira". Jüstificattve.. A acima es-
t& dentro do espírito de resoluç6es anteriores do Conselho Univer
sit&rio e se justifica plenamente uma vez que, dada a carga hor&-
ria do curso farmacautico-bioqu{mico tornar-se-ia difícil aos alu
nos, a locomoção até sedes daqueles Institutos, enquanto estes
permanecerem fora da CUASO. Por outro lado, por raz6es de ordem
administrativa, seria altamente conveniente que nessa fase de tran
-12-
siçao, os profess6res das referidas disciplinas permanecessem no
Instituto de oiancias Farmacuticas". Em discussao, os Conselhei
ros Antonio Adamastor Corra e Oswaldo Fadigas Pontes Torres evi-
denciain que preceitos constantes do Título referente às Disposi
çes Transit6rias já contemplam a hip&tese prevista na emenda em
aprêço. O Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira retira sua emen-
da mas pede que conste de Ata o entendimento manifestado pelos Cm
selheiros que o precederam.' O Conselheiro Euripedes Sim6es de Pau
la, a seguir, pede destaque para as seguintes consideraç6es: "Oon
siderando que, com a reforma da Universidade de sao 2auJo, esta
Faculdade ser& a única a ser desmembrada, seria de t8da conveniên
eia que as diversas seoç6es administrativas continuassem fundo -
nando dentro das normas estabelecidas, até 31de dezembro do cor-
rente aiio. A fim de que possam ser efetuados, desde j, os estu-
dos necess&rios, que demandam grande demora, tendo em vista a re-
forma administrativa, deseja esta Diretoria uma orientaç&o no sen
tido de saber se as secç5es do Expediente do Ensino, Tesouraria
Contabilidade, PatrimSnio, Pessoal Cadastro e Assentamentos e Pes
soai Pagamentos, serao ou ngo integradas no Conjunta da Reitoria.
Pensa, entretanto, esta Diretoria que a secçao Grfica, o Protoco
io e a Secretaria poderiam fazer parte do Instituto de Filosofia,
Hist6ria e C•incias Sociais 1 que ficaria como sobrevivente da an-
tiga Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras. Conforme a orien
taçao que f6r adotada pelo Colendo Conselho universit&rio, seria
desej&vel que o pessoal administrativo das demais secq6es integras
sem a Administrsçao dos oito Institutos restantes". O Reitor es
olarece que o anteprojeto preva a hipGtese. O Conselheiro propo -
nente diz que o seu objetivo & o de que fique constando de Ata o
seu pensamento. Em discuss&o a seguinte proposta do Conselheiro v
Eurípedes Malavolta: "sugestao para os casos de Professor de Dis-
oiplina Fase Transit6ria de Reestruturaçao da USP. Artigo -Os
docentes que j& obtiveram o título de Professor de Disciplina por
concurso de títulos, passarao automaticamente para o cargo de Pro
fessor Associado. Par&grafo único - Para o cumprimento do presen
te artigo devero ser imediatamente criados os cargos de Profes -
sor Associado que se fizerem necess&rios. Õustiicativas: 1 - O
título de Professor de Disciplina n&o mais existirá na nova estru
tura da Universidade de So Paulo. Os atuais ProfessBres de Dis-
ciplina conseguiram asse título em concurso regulado pelas normas
vigentes na USP, apGs a realizaço do concurso de livre-docn1a.
Na nova estrutura da USP, sendo o cargo de professor associado o
- 13 -
imediatamente superior ao de livre-docncia, nada mais justo do
que conceder asse titulo a quem j& foi aprovado em concurso de nI
vel superior ao de livre-docancia. 2 - Como se sabe o espírito da
nova estrutura da USP é de que a carreira universit&ria seja gal-
gada em etapas de acarão com o m&rito dos docentes. Ora, atualmen
te nao h& possibilidade física dos docentes .profess&res de disci-
pliaaa galgarem cargos mais elevados to simente por falta de car-
gos. Logo é justo que se criem cargos de Professor Associado pa-
ra os Profess6res de Disciplina. 3 - A pura e simples ertÍnço do
cargo de Professor de Disciplina, far& com que os atuais Profess3
res de Disciplina voltem no nível de livre-docente, com diminui -
gao de vencimento, o que seria injusto uma vez que aies j& f6ram
aprovados em concurso de nível superior ao de Após
amplos debates, o Conselheiro Antonio Adamastor Oorra apresenta
proposta substitutiva ao artigo sugerido, nos seguintes tarmos
"Os atuais profess8res de disciplina, que obtiveram tal situaçao
mediante concurso de títulos, passarão, automAticamente, a prof es
sor associado". Acrescenta que asse dispositivo poderia consti-
tuir um pargraf o do artigo 175. Em votaçao, o substitutivo do
Conselheiro Antonio Adamastor Oorra 6 aprovado por 22 votos con-
tra 9. Em seguida, entra em discussao a seguinte emenda do Conse
lheiro.Jos6 Luiz da Cruz Passes "Proposta de alteraç.o do arti-
go 169. Justificativa. Êste artigo parece referir-se ao inciso
IV do artigo 7Q, referente aos Grgaos complementares dos campus,
e nao aos Centros nos tarmos do artigo 14. A referancia (29-2.5)
demonstra ter havido algum engano, talvez datilogMfico. Proponho
que o artigo 169 seja desdobrado em dois, a saber: 169-A - A im -
piantaçao dos 6rg&os complementares referidos no artigo 72, inci-
so IV deverá constar de organograma a ser elaborado pelos 6rgaos
centrais competentes. O outro ser: 169-B - Os 6rg5.os referidos
no artigo 42 dos Estatutos, consolidados pela Portaria mi9 80, de
19 de setembro de 1964, manterao a mesma estrutura, devendo apre-
sen- bar seus novos regimentos; para tanto, terao a prazo de trinta
dias a contar da data da instalaçao do Conselho do Campus. § 12 -
O Conselho do Campus encamninhará os regimentos aos Conselhos com-
petentes, nos tarmos dos artigos 15 e 17. § 22 - findo o prazo
estipulado de trinta dias, sem a remessa ao Conselho do Campus dos
regimentos pelos respectivos órgaos, ser.o os mesmos declarados
extintos, sendo seus servidores e os respectivos patrim8nios dos-
tinados nos tarmos do decidido pelo Conselho do Compus'. Ap6s am-
plos debates, inclusive no que tange A exata iocaiizaçao da mat&-
-14--
ria em face do tcto do anteprojeto, o plen&rio delibera seja o
artigo 168 assim redigido : "Os Centros, os Institutos Universi-
trios e os Institutos Anexos, existentes no momento em que es -
tes Jstatutos entrarem em vigor, serao, dentro de 90 dias, assi-
milados pelos Departamentos ou Institutos respectivos, constan -
tes na nova organização da Universidade, ou enquadrados numa das
categorias previstas no artigo 14 1'. Com a palavra, o Conselhei-
ro Antonio Guimarges Ferri pede destaque para a seguinte emenda:
"Acrescente-se onde couber: Estabilidade. Artigo - Os servido-
res docentes da Universidade de S&o Paulo, que à &poca da promul
gaçtto da Constituição do Brasil de 1967, contavam pelo menos 5
(cinco) anos de serviço pb1ico, terão seus títulos apostilados
para serem declarados est&veis nas funç6es que entao exerciam"
Com a palavra, a Conselheira Elza Salvatori Berqu6 lembra que o
assunto já foi objeto de exame por parte do Conselho Untversit
rio, em reunião Ordin&ria realizada no ano passado, oportunida-
de em que se manifestou contrriamente à medida. Pessoalmente,não
pode aceitar a proposta em discussão como Disposição TransitGria.
O Conselheiro Luiz Ferreira Martins salienta que o objetivo da
proposta & o de conferir estabilidade aos docentes abran.gidos P!
la Constituiço Federal de 196?, levando-se em conta os títulos
que possuiam e que os situava em determinado escalão da carreira
universitria. O Conselheiro José Francisco de Camargo aduz que
o Conselho, ao examinar a questão em 1968, decidiu exatamentenos
tanios referidos pelo Conselheiro Luiz Ferreira Martins. Dste,
por seu turno, contesta, em parte, o que foi dito pelo Conselhei
ro que o antecedeu, lembrando que o Conselho impBs determinadas
condiç6es não previstas pela Constituição, citando, como exem -
plo, a de que os docentes devessem possuir, no mínimo, cinco a-
nos de serviços prestados Universidade. Neste passo, a Conse-
lheira Elza Salvatori Berqu& diz que, realmente, essa condição
não poderia ter sido imposta, eis que poderia haver caso de do-
cente que houvesse prestado serviço em outra Universidade, mas
sem tempo suficiente na nossa, o que o impediria de conseguir a
estabilidade; hoje, reexaminando a questão, não considera justa
aquela deliberação. Os Conselheiros Luiz Ferreira Idartins e Anto
rio Guimarães Ferri apresentam, então, o segul.nte substitutivo A
proposta em discussão: "Os Instrutores, Profess&res Assistentes
Doutores e Profess8res Assistentes Docentes da Universidade de
São Faulo que, A data da promulgação da Constituição do Brasil
de 1967, contavam, pelo menos, 5 anos de serviço pGklico, terão
- 15 -
seus títulos apostilados para serem declarados est&veis'. O Rei
tor pondera que essa proposta deve constituir mat&ia para a pró
xima reuniao Ordin&ria do Conselho TJniversit&rio, que poder& me
lhor deliberar a respeito, no havendo necessidade de ser contem
piada no Estatuto. O plen&rio concorda trn&niinemente n6sse senti
do. Novamente com a palavra, o Conselheiro Antonio Guimarães Fer
ri diz que as emendas a serem analisadas a seguir depedem da so-
iuço que fSr dada . anteriormente discutida. Solicita, pris
so, constituam as mesmas mathia de Sessão Ordin&ria, cotíorme
foi resolvido em relação antecedente. O plen&rio concorda. O
trto destas últimas emendas 4 o seguinte: "4posentadoria - -Arti
go - O Regente de C&tedra ou Cadeira extintas que ja tiver sa-
tisfeito as condiç6es legais de tempo de serviço para fins de a-
posentadoria e os que f6rem est&veis no serviço pb1ico em decor
r8ncia da legislação anterior a
Constituição do Brasil de 1967
ou por f6rça do disposto no par&graf o 29 do artigo 177 da mesma
Constituição do Brasil de 1967, aposentar-se-á com os proventos
integrais que corresponderem ao último grau da nova carreira do-
cente, Artigo - O servidor docente estvel no serviço público
por ].egislação anterior à Constituição do Brasil de 1967 ou por
f6rça do par&grafo 22 do artigo 1?? da mesma constituiç5.o do Era
sil de 1967 e que j& estiver satisfeito as condiç6es de tempo de
serviço para fins de aposentadoria, aposentar-se--& com os proven
tos integrais que corresponderem ao cargo ou função que estive r
exercendo na data da aposentadoria". A seguir, entram em discus
as Emendas do Conselheiro JOSÉ LUIZ DE flMflD4 NOGUEIRA JIJN-
QIRA FILHO: "Dos Suplentes - 1. Em todos os Conselhos, nos di
versos níveis, para os cargos providos por eleição serão eleitos
siinultaneaniente . membro do Conselho e seu suplente, 2. O su -
piente poderá participar de t6das as sess6es do Conselho a que
pertence, s&mente tendo direito a voz e voto quando o titular es
tiver ausente do plen&rio. Do Quadro - 1. O quadro permanente da
Universidade ser& reformado., dentro dos seguintes crit6rios: a)
haverá um número mínimo de cargos correspondentes a. cada catego-
ria da carreira universitária, em cada Departamento. b) o núme-
ro mínimo referido na alínea (a) ser& sempre igual ou superior ao
de seus integrantes iniciais, segundo as demais resoluçSes do Con
selho 2. Passa a integrar o quadro permanente da Universidade
todos os servidores est&veis a data do decreto que baixar os Es-
tatutos da Universidade". Com a palavra, o proponente assim se
inani±'esta: "As emendas f6ram de fato sugest6ea eneaminhadas
comisrão de Redação e que entendo que esgotaram o scm curso no
-16-
inbito da referida Comissão. No que se refere aos suplentes, ti
ve intenção de oferecer à Comissão de Redação a possibilidade
de encarar o funcionamento das representaç6es nos Cõnselhos em
termos de bancadas, que considero superior. No que se refere ao
quadro, quis colocar sob exame um aspecto que devera ser enfren
tado nd implantaço da reforma, ou seja : a contraposição entre
cargo e função". A seguir, o Conselheiro Antonio Adamastor Cor
ra apresenta a seguinte proposta a5 Disposiç6es Transit6rias
17
Q curso ou os cursos de pts-graduação j& realizados, a crit-
rio do Conselho Superior de Ensino, poderão valer como Unidades
de.Ci4dito; tal avaliação depender& quantitativamente, da carga
didtica dos cursos em tela". Em votação, essa proposta e unni L-"
memente aprovada. O mesmo Conselheiro apresenta a emenda seguiu
te: Àrtigo 166 - Artigo. IX e atual X, com a seguinte redação: 1
- assumirão em caráter interino as funç6es de chefe do Departa
mento e Diretor do Instituto, para o fim de convocar esse cole
giado e proceder a eleição para preenchimento dessas funç6es,os
docentes mais graduados, membros do mesmo Conselho,e com maior
tempo de serviço na Universidade; se o atual Diretor continiaar
a fazer parte do Instituto, cabor. a ele a interinidade, para
os fins especificados no presente item. Mas ele prGprio conside
ra que, tal como ocorre com proposição an&oga formulada pelo
Ctnselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, a que ora apresenta
dever& aguardar o pronunciamento da Consultoria Jurídica. O Con
selheiro Antonio Adamastor Corr8a, prop6e, ainda, que o in{cio
do artigo 177 seja como segue: 'tAos candidatos aos cncirsos
cujos editais f8ram publicados anteriormente a vig3ncia do pre
sente.Estatuto fica assegurado't, continuando de "o direito de
terem....". até o fim do artigo tal como se encontra no anteproje
to. Em votação, essa emenda é, unânimemente, aprovada, O Conse
lheiro Antonio Adamastor aorrSa prop6e a seguinte emenda substi
tutiva ao § 32 do artigo 171: "Enquanto os Institutos não tive-
rem regimento pr6prio deverão reger-se por normas provisrias
que não colidam com os presentes Estatutos e aprovadas pelo Con
selho Universit&rio". Em votação, é ungnimemente aprovada.A Con
selheira Elza Salvatori Berquó diz que a Comissão nada e aioist
bre a transferência de alunos e reconhecimento de crditos ad
quiridos em outros Estados ou no Exterior, O ' Reitor esclarece
que essa mataria constara da redação final. À seguir, o Conse -
lheiro Euripedes Sim6esde Paula apresenta emenda nestes trnrs
"Os vencimentos dos atuais regentes do Curso Noturno serão man-
-17-
tidos at o fim do presente ano letivo". O Conselheiro Antonio
Adamastor Corra lembra que, no sistema atual, o ano letivo mi
cia-se a lQ de março e termina no d1s28 de fevereiro do ano sub
sequente, propondo sejam possibilitadas condiç6es no nSvo Esta
tuto para que os fins colimados na sugestão do Conselheiro Eur{
pedes sim6es de Paula possam concretizar:se a Em votaço, a emen
da e unaznmemente aprovada, com a sugestao do Conselheiro Mito
rito Adamastor Corra. O Conselheiro Jos& Ferreira Fernandes,ju
tamente com outros vinte e dois Oonselheiros,apresenta a seguin
te proposta: "Os atuais Profess8res de Disciplina, portadores
do título de livre-docente, contratados ap6s concurso de títu-
los, tero seus contratos prorrogados até que se regulamentemos
concursos de professor associado no n6vo regime, quando sergo
inscritos automâticamente. as) José Ferreira Fernandes. Oswaldo
Fadigas Fontes Torres. Luiz Ferreira Martins. Paulo de Toledo
Artigas. Adolpho Ribeiro Netto. Paulo Carvalho Ferreira. Lucio
Penna de Carvalho Lima. André Ricciardi Cruz. Elza Salvatori
Berqu6. Eduardo Moacyr Erieger. Jon Andoni Vergareche Maitre
jean Ariosto Mila. Paschoal Ernesto Am6rico Senise. José Luiz
da Cruz Passos. Rodolfo dos Santos Mascarenhas. Eurípedes Sim5es
de Paula. Antonio Guimarães Ferri. Orlando Marques de Paiva. Ma
ria Rosa Sousa pinheiro. José Francisco de Camargo. Laerte de
Almeida Moraes. Achilie Bassi. Jorge Armbrust de Lima Figueira
do". A proposta em aprço, depois de nSvo exame procedido pelos
seus signatrios, revoga deciso tomada na tarde de hoje pelo
Conselho, ao aprovar sugestão para os casos de Professor de Dis
cip].ina na fase transit6ria de reestruturação da Universidade
de So Paulo, apresentada pelo Conselheiro Eur{pedes Malavolta,
em re1aço A qual foi formulada emenda substitutiva pelo Conse-
lheiro Antonio Adamastor Corra. O Reitor considera a proposta
em discusso aprovada por conter 23 assinaturas. O Conselheiro
Paalo de Toledo Artigas, em seguida, apresenta as seguintes e-
mendas: "Artigo 20. Que seja incluído o item: "bens declarados
vacantes". Artigo 24 1 § 12. Que seja criado mais um 6rgo: "Cor
regedoria geral". Artigo 32 - Nova redação: "Ao Vice-Reitor ca
bero atribuiç6es administrativas da corregedoria e da represen
tação universitária, observando-se, se necessário, o dispostono
artigo 26, pargrafo ilnico". O Reitor diz que a emenda será apre
ciada juntamente com o Parecer da Consiltoria Jurídica. A fina
o Reitor, nos trmos do esquema adotado pelo pleiario, passa
discusso das disposiç6es que se referem à estrutura administ'á
- 18 -
tiva. Solicita do Conselheiro Cswaldo Fadigas Pontes Torres urna
exposiço de tpicos essenciais relacionados a essa estrutura,
eis que asse Conselheiro pediu o respectivo destaque no per{odo
matutino. Em síntese, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor
res refere-se à necessidade de ser expressamente mencionado no
Estatuto o local onde ser& sediada a administraço central da
Universidade, vale dizer, a Reitoria; refere-se, outrossim, às
atribuiç6es do Conselho Pleno, dos, Conselhos de Campus e do Rei
tor; fala s&bre a cojncidncia de hiandatos; alude A nomenclatu-
ra do In&tituto de SaGde e Serviço' Social da Universidade(ISStfl,
que no podei4. chamar-se Instituto na nova Universidade, a1m
de manifestar-se s6bre outros aspectos atinentes ao problema. O
Reitor, ap6s o pronunciamento de v&rios oradores,pondera que as
questes levantadas pelo Conselheiro Qswaldo Fadigas Fontes Tor
res demandam n6vo pronunciamento.dã Comissão de Redaço do Con
selho, assessorada pelo referido Cnselheiro, sem o que no po-
dera o plenrio decidir concretameate s6bre tais quest6es. As-
sim, sugere que a citada Comissão be reGna na pr&xima segunda-
feira, As 10 horas, e o Conselho Universit.rio na terça-feira ,
a partir das 8 horas, quando poder., inclusive, apreciar o pa-
recer da Consultoria Juridica s8bre o anteprojeto. A proposta
do Reitor e unan.imemente aprovada. 'Às vinte horas, o Reitor d
por encerrada a sessgo, agradecendo
-, 4 a presença de7' todos. Do que,
a
para constar,.eu, --- / 5 1- , Secretario
Geral, lavrei e mandei'datilografar a present/Ata, que vai as
sinada pelos Senhores Conselheiros presentes à Sesso em que a
mesma ftr discutida e aprovada, e p or mim. Sao Paulo, 25 de
.

•abril de 1969.

ri
DOCUMENTO NQ II
ATA 643 - 25.4.69

T±TULO 1

DA UNIVERSIDIWE, SUA ORGÃNIZAÇRO E SUA EONOMIk

CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 12 - A Universidade de São Paulo, criada pelo


decreto estadual 112 6283, de 25 de janeiro de 19341 tem por
finalidades:
1 - o desenvolvimento e a promoçO da cultura,
atrav&s o ensino e a pesquisa;
II - a formação de pessoas habilitadas para a in
vestigação filos6fica, científica, art{stica
e liter&ria, para o magistrio, e paraOeDceE
cício de atividades profissionais;
III - e. extensão de serviços A comunidade.

Artigo 22 - o departamento será a menor fração da es


trutura universit.ria, para todos os efeitos de organizaÇiO
administrativa e didático_cientifica.

Artigo 32 - Os institutos 50 constituídos por depar

tamentos afins.

Artigo 42 - Institutos reunidos em &rea geogr&fica


que permita seu interrelaCiofl2meflt0 para o desenvolvimento de
diferentes currícuJoS poderão constituir um campus.
Se cç a0 i
GEFtLDO O.R:S E)E MELLO
DOS CAIVIPUS / SbL;et.rLO baa}

Artigo 52 - O sistema universitário distribui-Se em


campus localizados 1105 seguintes municípios:
i - so Paulo;
II - Piracicaba;
III — Ribeirao prato;
iv - sao Carlos;

V - Bauru.
e
io havera um so campus.
§ 12 - Em um mesmo municíp
§ 22 - Al&n dos campus indicados no presente artigo,
poder&o integrar o sistema universitário instituiçSes isola-
das de ensino e pesquisa que, por dificuldades de ordem geo-
gráfica, nâo tiverem possibilidades de interrelacioflafliento w
outros argaos da universidade.
Artigo 62 - A Universidade de sao Paulo poderá criar
outros campus, tendo em vist9 a execuçao de seus objetivos e
a expansao de suas atividades, observadas ainda as suas possi
bilidades materiais e humanas e as necessidades da sociedade

Artigo ? - A criaçao de outros campus. ficará condi


cionada ao atendimento dos seguintes requisitos, alm dos in
dicados no artigo anterior:
1 — existancia de umnGmero n-c ±.ifforior a trSs
institutos, com capacidade de proporcionar o
desenvolvimento de no mínimo cinco currfcu-
los, objetivando qualificaç6es tmiverLtàrías
diferentes ou profiss6es distintas?
II — diferencia.Çao do corpo docente disponível, !
xigindo-se que no mínimo 15 010 dos docentes ha
jam atingido o nível de professor assisten-
te;
III - nível suficientemente alto das realizaç6es
de caráter profissional e cientÍfico dos ±11s
titutos que pretendem constituir-se em caia
tRn flrvnselhõ Pleno
IV.- existgnci& de 6rgos complementares, essen-
cialmente biblioteca e centros de çomunica-
çao e vivncia, que atendam às necessidades
dos corpos docente, discente e administrat
vo.

Artigo 89 - Os óampus serao harm8nicamente integra-


dos; gozarao de descentràlizaç&O did&tica,admifliStratiVa,Cie
tÍnca, financeira e disciplinar, observadas as diretrizes da
Universidade e as normas aprovadas pelo Conselho pleno, que
estabelecerá o grau daquela descentra1iZaÇO.
parágrafo inico - Os campus se regerao por preceitos
gerais uniformes.

Artigo 92 - Os campus serao coordenados pelo Qonse


lho Superior de Ensino, pelo Conselho Pleno e pela Reitoria.
secçao ii:
DOS INSTITUTOS c:r,zLro
ST; 3 CE :LLLO

Artigo 10 - Os institutos serão as grèindes unidades


constitutivas dos campus, organizadas em funçao da classií'i-
caçgo das atividades da Universidade.

Artigo li - Os campus abrangem os seguintes institu


tos:
1 - So Paulo:
Instituto de Matem&tica, Estatistica e
Cincias de computaço;
t
Instituto de Finca;
4'- -

e) Instituto de Ojn mica;


Instituto de Filosofia, Hist6ria e Cin-
cias Sociais;
Instituto de Psicologia;
Instituto de Educaço;
Instituto de Letras;
Instituto de Artes e Comunicaç6es;
Instituto de Geoci&ncias e Astronomia;
3) Instituto de Biocincias;
1) Instituto de Cincia Jurídica
(Faculdade de Direito);
Instituto de cigncias da Engenharia
(Escola Polit&cnica);
Instituto de Economia e Administraço;
Instituto de Arquitetura e Urbanismo;
Instituto de Oincias Mdicas;
Instituto de Odontolagia
(Faculdade de Odontologia);
Iiístituto de Sade Pb1ica;
Instituto de En2.ermagem;
Instituto de Medicina Veterinria e Zoo-
tecnia;
Instituto de Oincias parmacguticas.
GERALDO SOARES DE MaLe
S.c.jià io ura
II Piracicaba;
Instituto de Qincias Básicas;
Instituto de Engenharia Agron8mica;
e) Instituto de Cigncias Sociais aplicadas.
1.11 Ribeir.o Prto
Instituto de Biociflcias;
Instituto de Ciencias Mdicas.
IV - So Carlos:
Instituto de Matemática;
Instituto de Física e Química;
Instituto de Engenharia.
V - Bauru:
Instituto de Biocincias;
Instituto de odontologia.

§ 12 A re1aço dos departamentos integrantes de


institutos será anexada ao Estatuto )
§ 22 Dentro das possibilidades da Universidade, e
tendo em vista as necessidades da sociedade, outros institu
tos poàerao ser cr2,ados abrangendo novas áreas do conheci
mento.

Artigo 12 Em cada campusos institutos respectivos


funcionarao de forma interrelacionada, permitindo o melhor e
mais racional aproveitamento dos recursos humanos e materiais
dos respectivos departamentos..
§ 10 - Cada instituto, em sua respectiva área de a.
ti\ridade, contribuir& para o desenvolvimento de diferentes
cun'ícuios.
§ 22 Nao poderá ser criado instituto que tenhaper
objetivo a formação completa de apenas uma categoria profis-
s:i.onal,
§ 32 -• Em cada instituto nao poderao ser criados ór
gos com o mesmo cntedo, objetivo e área de atividade.
Secção III
DAS AUTARQUIAS

Artigo 13 - Integram ainda a universidade, na condi


9 g0 de autarquias:

1 - o Instituto de pesquisas ecno16gicaS;


II - o Hospital das cifnicas da Faculdade de Me
dicina;
flI - o Hospital das Clínicas da paculdade de Me
dicina de Ribeirão prato;
IV - o Instituto de E1etrottCfliCa.

/
Geral /
Secção Iv ______________
4RALDO SOARES DE MaLLO
-. - josÉ/ Sbcuetãrto GLraI
DOS ÔRGItOS Á1BXOS

Artigo 14 Integram ainda o sistema universitiüo os


seguintes brgãos ane:tos
1 - os centros intra-depa.rtamentais
II - os centros inter-departamentais;
III - os museus.

Artigo 1 Os centros intra_departamentais, consti


tuidos por docentes de um mesmo departamento bem como por
pesquisadores volunt.r±os ou contratados, terão seu funciona
manto aprovado pelo Conselho do Departamento, que, em regimen
tot estabeleceú sua organização.

Artigo 16 - Dependera da aprovação do Conselho do


Instituto a aplicação dos recursos que decorrerem de dotaç6es
do orçamento da LTn.iveridade de So Paulo, atribuÍdas aos cen
tros intra-departamentais pelo Conselho do Departamento,
§ 12 Os recursos a que se refere o "caput" do pre
sente artigo não podem ser utilizados como :etribuiçâo pelo
desempenho de qualquer modalidade..de relação de emprego.
§ 22 - Poderão ser liemente aplicados os recursos
decorrentes de outras origens que não a referida no ticaputu,
observadas as normas gerais eventualmente existentes e outras
condiç8es especÍficas.

Artigo 17 Os centros inter_departamentais serão


constituídos por docentes pertencentes a mais de um departa
mento 4 bem como por pesquisadores volunt&rios ou constrata,
e terão seu funcionamento aprovado pelo Conselho do Insütito.
§ j2 Na hip6tese de os docentes pertencerem a de
partamentos de diferentes institutos, o funcionamento do ce
tro deverá ser aprovado pel.o Conselho do Campus, ouvidos os
institutos e departamentos interessados.
§ 22 A organização ão centro será fixada em ren
to aprovado pelo Conselho de Tnstituto OU? na hipStese do
§ 3Q - A. atividade dos centros inter_departamentais
seú orientada por um DiretorexeeUtiVO e por um conselho
C0nstituído por representantes dos departamentos interessa
dos.
§ - As verbas do orçamento da Universidade, des
tinadas pelo Conselho do Instituto ou do Campus aos centros
interdepartamentais, poâerao ser utilizadas para a adlDissao
dos servidores administrativos necessri0si
Os recursos provenientes de outras fontes
que ngo a indicada no par&grafo anterior poderio ser uti1iz,
dos livremente, observadas as nonas vigentes, inclusive p3.
ra a aamissao de pessoal de qualquer tipo.

Artigo 18 - 8o os seguintes os museus que integram


a. Universidade:
1 Museu de Arqueologia e Etnolo@a;
II - Museu paulista;
III - Museu de Arte;
IV - Museu de Zoologia.
6 12 — Os museus, que funcionarao subordinados ao
conselho do Campus, mantero estreitas relaç6es coa os depar
tamentos afins, assim no que diz respeito a atividades de
pesquisa como nas atividades did&tiCaS.
um
§ 2P Cada museu tera um Diretor—executivo e
conselho constituído por representantes dos departamentos
com os quais apresentem afinidade,

LDO SOÁaES DE MELLO


&cretã;io GaI
secç&o V
DISPOSTÇES FINAIS

Artigo 19 - Á crit&rio do Conselho Pleno, outros


gFos podero ser criados ou integrados na Universidade, tendo
em vista a execUQao de seus objetivos e a expansao de suas
atividades.

c-ERÀLDO SOARES DE MELLO


Sc;otâíio CtiaI
CAPÍTULO II
DO pk]RIMôNIO DA UNIVERSIDiXE

Artigo 20 - Constituem O patrimBni-O da universidade:


t - os seus bens m6veis e imtveis;
os bens e direitos que forem adquiridos ou
que lhe forem doados ou lesados;
III - fundos especiais;
IV - os saldos dos ezercÇciOS financeiros transf
ridos para a conta patrimonial.
§19- Cabe a universidade adaspastrar o seu patrim2
aio e dtle dispor.
9 22 - A aiienaçao do patrirntnio imvel depende do
voto favor&vel de dois terqos da totalidade dos membros do
Conselho pleno.
9 32 - A aquisiçaø de bens pela universidade ou pe
las unidades universit&tias, é isenta de tributos estaduais..
pela. Unt
O 42 - Os atos de aquisiçao de bens imGveiS
versidade, inclusive sua transcriçaõ nos registros de ±i,veis,
sao isentos de custas e emolumentos.
§ % - A universidade, mediante autorizaqao do Conse.
lho pleno, poder& promover invers6es tendentes a vatorizaflo
patrimonial e a obtenqao de rendas aplicavea.s na realiza0M de
seus objetivos.

ALUO SOÂRES DE MELLO


SectatárIO Geral
a&PÍTtTLO III
DOS RECURSOS PIUXWEIROS

Artigo 21 - Os recursos da Universidade serao prove.


nientes de:
1 - dotaç3eS que lhe forem atribuídas nos orça -
mentes da uniao, dos estados e dos municL
pica;
II - subvençSes e doaç6es;
III - rendas de aplicaço de 1ans e valores patr
monjais;
IV - retribuiçao de atividades remuneradas de suas
unidades;
V - taxas e emolumento5
VI - rendas eventuais.
§ 12 - Compete â Universidade organizar e executar o
orçamento total de sua receita e despesa e administrar OS seus
recursos, devendo os respons&veis pela aplicaço das verbas
prestar contas aos 6raos competentes.
22 - O orçamento, as transposiç&eS orçament.riaS e
a abertura de cr6ditos com recursos t disposiç&' da Universi--
dade serao aprovados por ato do Reitor.

L[3O SOARES DE MELLQ


Secrittig (irj.
JOSÉ GERLOO S3P1ES DE MtLLO
TÍTULO II
DÁ ADMINISTRAÇXO DA

o.pfTuLo t
DISPOBIÇ 6E8 PBflINARES

Artigo 22 — A Universidade de So Paulo 7 com taãas


as . suas unidades , nos ttrmos do decreto-lei erstadual nQ
13.855, de 29 de fevereiro de 1944, e da lei federal
de 28 de novembro de 1968 9 uma autarquia de regime especia1
sob contr6le do Govtrno do Sstado, no que diga respeito to
mada de contas e inspeçao da contabilidade.

Artigo 23 - A Universidade de 8g0 Paulo goza de au


tonomia didico-científica, disciplinar, administrativa e
financeira.
Par&grafo Gnico — Enquanto a Universidade no tiver
autonomia econtmica, dependem da aprovaço do Governador do
Estado a criaçao e a transtormaçao de Srgâos e cargos que •i3fl
portem em aumento de despesa.

Artigo 24 — sao orgaos . centraís da Universidade;


1 — Conselho Pleno
II — Conselho Superior de Ensino
III — Reitoria.
a -
§ 12 - Á Reitoria compreende os seguintes orgaos:
a'- Gabinete do Reitor
b - Secretaria Geral
- Consultoria Jurídica
— Grupo de planejamento Setorial
e - Coordenadoria da AdministraçO Gerai
9 A Secretaria Geral ser& respons&vel pela Or
2Q w.
ganizaçao administrativa dos trabalhos do Conselho Pleno e
do Conselho Superior de Ensino, e de suas Co!nisses, assim co
mo pela comunicaçaoentre êles e os Grgos que lhes corres -
pondein., emnível.hier&rquico e imediatamente ?:Íerior, asa
bere Conselhos de Campus e Cmar Curriculares0
72 — A Coordenadoria da AdministreçS0 Geral tem
por finafldade
1 — executar atividades de aamintstraçao geral
da pr&pria coordenadoria;
fl — traçar diretrizes e normas administrati:vas de
car&ter geral;
coordenar, orientar e controlar as atividas
exercidas pelos serviQos de admiftistraço g
ral dos vrios campus e outros Grgffos tendo
em vista asseguras' a irnitormïdade no cumpri-
mento de diretrizes e normas;
IV — orientar a política da assistncia aos servi
dores.
§ 42 - A Coordenadoria da dmjnistraçao Geral com* -
-se de:
1 Gabinete
II — Asseesoria Tonico_Administrativa
III - Departamento de processamento de Dados
IV — Departamento de Bibliot000flouhia e Documenta-
çao cntífica
V — Departamento de serviços Gerais
VI DepartamefltO de AdmiaistraÇO.

Artigo 25 - Diretamente subordinado & Reitoria twa-


cionat4 o Instituto. de SaGde e serviço Social; que sex4 obje-
to de destaque no õrçainento da Universidade, e tex4 como atrs
buiçaea a prestaço de assietncia mãico-sooial & Universid.
de e a realizaçao de pesquisas e estudos relacionOS & sua
finalidade.

ALUO SOiRES DE MELLQ


8ocret0 Osral
CÂPtTULO II
11k BEITORIA

secçao 1
DO REITÕR

.&rtigo 26 - O Reitor é o agente executivo da Universi-


dade.
Pax4grafo Gnico - O professor investido nas funç6es de
Riejor:ffita desobrigado do outras atribuiç3es universit&rias.

Artigo 27 - O Reitor ser& designado polo Governador do


Estado, de urna lista de 3 professores em Regime de Dedicaçao a
Un±versidade (R.D.U.) porteucentes A Universidade, eleitos pelo
Conselho Pleno e pêlo Conselho Superior.de Ensino, em reunião
conjunta, por maioria absoluta de votos.
12 - O tll,uorum ø para eleiçao soi4 formaio pela soma
dos lugares do ambos os Conselhos referidos no "caput" dste ar-
tigo, inclusive os lugares vagos, e exclusive um dos lugares o-
cupados por elemento que .f6r membro de ambos os Conselhos.
5 29 - O elemento que f6r membro do Conselho Pleno e do
Conselho Superior de )fasino ter& direito a um Gaico voto 0
§ 3Q - Se em dois escrutínios no tSr obtida maioria
atsoluta de votos, far-sé-& uma terdeira votaçffo, incluindo-sena
lista os nomes que maior nGmero de sufr&gios receberem.

Artigo 28 - Ser& de quatro anos o mandato do Reitor


vodcd.o o exercício de dois mandatos consecutivos.

Artigo 29 - sao atribuiçSes do Raitor:


1 - administrar a Universidade e ropresent&-la em
juízo e fora'd&e;
II - velar pela fiel exocuço da iegisiaçao da Uni-
versidade;
III - convocar a Assemblha Universit&ria, o Conse -
lho Pleno e o 0onnelho Superior de Ensino e

JS É cr:PALOQ SOAR±S DE .MELLQ


presidir nos seus trabalhos;
IV — superintender os serviços da Reitoria;
V — dar posse ao Vice-Reitor, aos Coordenadores dos
campus e aos Diretores dos Institutos;
VI — exercer o poder disciplinar, zelando pela manu-
tenção da ordem e disciplina no gmbito de suas
atribuiç6es;

VII — cumprir as decis3es do Conselho Pleno;


VIII - submeter ao Conselho Pleno a proposta orçamentj
ria e a prestaçao anual de contas da tJniversidA
de;
IX — ordenar o empenho das verbas e as respectivas z
quisiç&es de pagamento;
X - autorizar despesas e adiantamentos da Universi-
dada;
XI — proceder, em Sessão Øblica e solene, & entrega
de títulos e de prSmios, conferidos pelo Conse-
lho Pleno;
XII — praticar: todos os atos referentes ao pessoal da
cente, t&cnico e administrativo da Universidades
inclusive eetabelecend.o e cessando as respecti-
na reiaç3es jurídicas de empr8gO;
XIII — remeter, anuainente, ao Conselho de Educaço c
petente, o rel&t&rio das atividades da Univers
dade;
XIV — exercer as demais atribuiç6es inerentes As fun-
ç6es executivas de Reitor.

1DO SOÂÍES DE MELLQ


SdCFátOCerai
aECçX0 II
DO VICE-REITOR

Artigo 30 - O Vice-Reitor substitu14 o Reitor,em seus


impedimentos, sucedendo-o em caso de vaga, ate novo provimento.

Artigo 31 - Aplica-se ao Vice-Reitor o disposto nos ar-


tigos 27 e 28, devendo a lista a que se refere o "caput" do artS
go 27 9 no presente caso, ser composta de proíess6res membros do
Conselho Pleno.

Artigo 32 - Ao Vice-Reitor podeiao ser delegadas atri-


buiç.Ses administrativas e de repreeentaç&o universit&r'ia, apli-
cando-se-lhe, se necesd&rio, o disposto no parágrafo Gnico do ar
tigo 26.

Artigo 33 -. Serà eleitos pelo Conselho Pleno, em sua


primeira reuni&à anual,. cinco suplentes que g obedecida a ordem de
sucesso estabelecida pelo mesmo Conselho,. substituirUo o Reitor
no impedimento do Vice-Reitor, ou na vacnoia da.funçao.
§ l -Os elementos a que se refere o presente artigo
serao escolhidos dentre os profess6res em Regime de Dedicaçao a
Universidade (LD.U...) integrantes do Conselho Pleno.
§ 29 - Perder& a qualidade de suplente o professor que
deixe de pertencer ao Conselho Pleno'..

GERALDO SOARES DE MUlO


Sactôtârio G6raI

-i
CAPÍTULO III
DO CONSELHO PLENO -
JOSÉ 'RÃLOO SDAES DE MELLO
BECÇXO 1 Sratácjo Cbral

BÃ CONSTITUIÇXO DO CONSELHO

Artigo 34 — 0 Conselho Pleno'é constituído:

- 1 - pelo Reitor;
O

IX - pelos coordenadôres dos campus;


III- pelos representantes dos campus;
IV - pelos diretores dos tnstitutos uo integrados
em campus;
V - por um representante de cada uma das catego -
rias de docentes que integram a carreira uni-
veraitria;
VI - pelos representantes cio corpo discent!;
VII - por um representante dos servidores tknico -
administratiVoB ou tcnico-0ientífiC05;
VIII - por um representante dos antigos alunos;
IX - por dois representantes dàcomunidadetClQiU-
do as classes produtoras&

par&grafo Gnico - O Reitor é o Presidente do Conselho


Pleno, onde ter& apenas o voto de desempate.

Artigo 35 - A representaçao de cada campus serA com -


posta de um elemento para cada grupo de 400 docenp ou traçao,
is um para cada grupo de 2000 alunos ou fraçio.
Q 12 — A representaçao a que se refere o presente ar-
tigo ser&, no rníismo, numx,icamente equivalente ao nGmeroae int
titutos integrantes do respectivo campus; e nao poder& exct
a asso mínimo acrescido de um trço.
022- onGjnero m{nimo referido no "caput" do presen-
te artigo ser& preenchido pelos diretores dos institutos respe
tivos.

§ 32 - Os representantes de que trata o presente art


go àevérao ter atingido no m4no o uivei de professor assistea
te.
§ 4Q Os índices eleitorais referidos no ticaput?I do
presente artigo sé±ao peri&uicaniønte revistos para fins de fixa
flo num&rica dos representantes dos campus.
.9
Artigo 36 - O numero de representantes do corpo dis -
conte se24 equivalente a um quinto do total dos membros do Con-
selho Pleno.

Artigo 37 - O representante dos antigos alunos nao b-


dez4 ser integrante do corpo docente da Universidadó.

Artigo 38 — Os membros referidos nos itens V.,VI,VII e


VIII do artigo 34 sei4o eleitos por seus pares.
•Par&graf o i5níco - Os representantes dos campus que
nao forem 'diretores de institutos serao eleitos pelo corpo do
cente do respectivo campus.

Artigo 39 - Anualmente, em sua prime ira reuniflo ardi-


n&ria, o Conselho Pleno far& os convites para o preenchimentod(B
lugares referidos no .item IX do artigo ..34

Artigo 40 -. Ser& de um ano o mandato referido nos


itens VI e IX, e de dois anos o dos meflbros referidos nos de-
mais itens, todos do artigo 34, ressalvados os mandatos cuja
du±'aço deeorrer de lei, permitidas num e noutro dos casos re -
conduç6es. alternadas ou apenas uma re.conduflo. consecutiva;

/
Sncretá;io Osral /
ri
JOS/ GERLDO SOEZES DE .1LLLO
S]DCÇXO II /
DAS ATRIBUIÇOES E DA ORGMIIZAÇXO DO COftSELHO PLENO

Artigo 41 - Compete ao Conselho Pleno, como SISãO mi-


xixno de deliberaçao, planejamento e coordenaçZo de t&das as ati
vidades desenvolvidas na Universidade:
1 - traçar as diretrizes da Univextidade;
II - emendar os presentes Estatutos, por delibera-
çao de no mínimo dois t3rQOS da totalidade de
seus membros
III - aprovar o regimento interno da Universidade e
os regimentos das unidades que inte€ram o si
tema universit&rio;
IV - organizar, em reuniao conjunta com o Conselho
Superior de Ensino, as listas para escolha do
Reitor e do Vice-Reitor;
V - designar os suplentes a que se refere o arti-
go 33;
vI - indicar, para provimento do cargo, o Secret&-
rio Geral da Universidade;
VII a julgar os recursos interpostos em concursos a
ra o grau fina], da carreira universit&ria e
para obtenço do título de docente livre;
VIII - deliberar s6bre:
a criaflo, incorporaçao e reconhecimen-
to de unidades no sistema universit&rio;
as propostas de criaflo e remodelaçaode
o
Grgaõs nas unidades integrantes do sistema u-
niversit&rià;
e) a prestaflo de contas da Reitoria e das
o
unidades universit&rias, para serem encaininilA
das ao Tribunal.de Contas;
d)provid&icias que digam respeito a atos
de indiácipliiaa,.nià resolvidos pela direçélo
da unidade respectiva;
• r

jVj GÍALO SOAFLS DE MU.LO


b@cr6iáLQ CôaI

e) propostas de criaç&o e modificaçao de


cargos e funç6es nas diversas unidades univeE
sit&rias'e trgaos anexos;
• f) instituiçao, modificaço e extinço de
modalidades de funç6es autrquicas da Univer-
sidade e respectivo sistema remunerat6rio;
g) aceitaç&o de legados e doaç6es feitos &
Universidade, à s unidades universit&rias e so s
6rg&os anexos, quando clausulados;

IX - aprovar o orçamento da Universidade;


o
X - autorizar a aiienaçao de bens im&veis da Uni-
versidade;
XI — conferir títuloi3 de doutor "honorifi causa" ,

pr&nios honoríficos e outras dignidades uni. -

versit&riaa;
XII — baixar os estatutos do pessoal docente, tci4
co e administrativo da Universidade;
XIII — reconhecer o Diretrio Centra]. dos Estudantes
e bômologar os seus estatutos;
XIV — traçar as diretrizes e def i ni os objetivos do
Instituto de Sa4de e Serviço Social;
1V - exercer qualquer outra atribuiçao decorrentedè
lei, d3stes estatutos ou do regimento interno;
XVI — resolver os casos omissos nestes estatutos;

Artigo 42 — O regimento interno poder& ampliar a com-


petnoia do Conselho Pleno.

Artigo 43 — O Conselho Pleno eleger& comiss6es perma-


nentes ou especiais.
1 0 '-. CompeEe às comiss6es referidas no presente ar-
tigo emitir parecer 'priio s6bre. matarias que devam ser &1i
das pelo .Conse]bho Pleno.
6 2 —
0 Conselho Pleno poíer& delegar atribuiç6es s
comiss6eá de que trata o presente artigo, inclusive outorgando-
'es, em par&tér ternj~orbio ou definitivo, coznpetncia dcci-
s6ria em matarias especificas.

Artigo 44 - O Conselho nono reunir-se4 ordinariamefl


te urna vez por rns, e extraordinariamente quando convocado pelo
Reitor, ou por um trço dos seus membros.

- jr,
CERALDO £ORS oa MELLO
Seeriãdo Cirai

JosÉ
ALDO £Á;JS DE MELLO
&crõtáiLo CraI
CAPtTULO IV

sEcçio 1
DISPOSIÇE8 GERAIS

- , -
Artigo 45 - Sao orgaos dos campus:
- 1 - a Coordenadoria;
II - o Oorelho;
- III - a Assemblia.

3ECÇXO IX
»J4tDIs)9O34PbiI)* JaIsØti!jutIfçj

Artigo 46 O Coordenador ser& eleito para um ma


dato de dois anos, pelo Conselho do oaxnpüs, entre os profess&e-
ros ou profess3res associados da car'eira universitria.
o
Par&graf o Gnico - Permitir-se-& reconduçEeS altet
nadas ou apenas una reconduçao consecutivai

Artigo 47 - O Coordenador ter& atribuiçSes execu-


tivas, a serem fixadas no regulamento do campus.

Artigo 48 - Cada campus ter& um Coordenador subs-


tituto, que ser& eleito pelo Conselho do campus4 dentre os seus
membros pertencentes à carreira universitria.ê
§ l C O Coordenador substittito ter& uni mandato da
dois anosi e subst±tuit& o Coordenador em seus impedimentos te
poràrios.
3 2 - O Coordenador podert delegar atribuiç6es ao
Coordenador s -tbstituto ç
§ 3Q - O regulamento do campuS poder& estabelecer
outras atribuiçZea específicas ao Coordenador substitútoa
Artigo 49 - As coordenadorias dos campus compoem-
-se de:
1 - Gabinete
II - Assessoriá T&cni4o_Administrativa
III - Prefeitura
IV - Divisgo de Assistancia ao Estudante
V - Diviso de Administraflo
§ l - A Divisao 4e' Assistencia ao Estudante, que
funcionar& sob orientaçSo e coordenaflo do Instituto de Sade e
Serviço Social da Universidade (issti), compreende quatro õeq
A
a
a saber: de bolaas de estudo, de assistencia medica e hospita-.
lar, de aiinentaçao e de habitaçao.
22 - No campus de sao Paulo as atribuiçes da
Diviso de Assistncia ao Estudante serao exercidas diretamente
pelo Instituto de SaG.de e Serviço Social da Universidade (15513).
§ 32 - A nivisgo de Administraflo compreende nove
irgaos, a saber: secç6es de expediente, de pessoa].., de material
e patrim6nio, finançeira, de atividades escolares, de transpor-
tes, centros de vivncia, de comunicaflo e biblioteca.

M.DO SOARES DE MELLO


-
Secrelário CbraI
LDO 5JAÍS E
SECÇXO III ScreIãia Caril

DO CONSElHO DO CAIVTUS

Artigo 50 - O Conselho do campus.'&o 6rgâo deliberat


vo e de coordenaçao das atividades universit&rias nele desenvol
vidas,

Artigo 51 - Constituem o Conselho do campus:


1 - o Coordenador -
II - os Diretores dos institutos;
III - os representantes de cada instituto,. &a nGmê-
ro a ser fixado no regulamento, eleitos Delos
seus docentes;
um representante de cada categoria de docen -
tes da carreira universit&ria
V - os representantes do corpo tcnico-adininistr
tivo ou t&cnico-científiCo, na forma do regu-
lamento;
VI - os representantes do corpo discente, cujo n-
mero ser& equivalente a um quinto do total cbs
membros do Conselho.

§ lQ - Todos os membros referidos neste artigo pertea


cerao necess&riamente ao campua,
22 O coordenador G presidente do Conselho do cem-
pus, onde ter&, apenas, o voto de desempate.
§ 32 A representaçao prevista nos itens II e III d.
ver& ser majorit5ria.

Artigo 52 -, Qá elementos de que se trata o item III


dó artigo anterior dever&o ter atixgido no minino o nível de
professor assistentek

Artigo 53 Os membrõs referidoá nos itens IV,V e VI


do artigo 51 serao eleitos peloà. seíS pares
1

Artigo 54 - Ser&d.e dois anos o mandato dcsrepresen -


tantos indiãados nos itens tU,!? &V, e de um ano o dos repr
sentantos indiàados no item VI, todos do artigo 51, ressalvados
os mandatos ctija düraçâo decorrer de lei, permitidas num e nou-
tro dos casos reconduçes alternadas ou apenas uma reconduçaoC
seøutiva

Artigo 55'..' Quando um menbro do Conselho í6r eleito


ordenada', havei4' eietço para o preenchimento da vaga.
GERALDO SOARES DE MELLO
SE.ÇXO. IV Secr6Uxio Qra

DA ASSEMBLÉIA Dt) C.ANPUS

Artigo 56 - A Assemblia do campus é constittdda:


1 - pelos representantes dos docentes de cada de
partamento dos institutos que .integramoca

II - pelos representantes do corpo discente;


III - por um representante dos servidores tcnico-
_adxoinistrativos ou tcnico-CieUtífiC08 de
cada instituto que integra o campus.
Par&graf o Gnico - Os representantes a que se refere o
presente artigo serao eleitos por seus pares, em eieiç6es a-
nuais, para as quais sera exigida o comparecimento minimo de
dois trços dos eleitores correspondentes.

Artigo 57 - O Conselho do campim fixar& o nGmero de


representantes a que se refere o item 1 do artigo anterior. É2
se n&nero ser& igual para cada departamento.

Artigo 58 - A representaçao estudantil ser& numriCA


mente igual A representaçao a que se refere o item 1 do artigo
56.

Artigo 59 - A Assenib]Ma er& presidida pelo Coorde-


nador do campus.

Artigo 60 - A Aasexíbiia reunir-se-&


1 - ordinriamente,. no início do ano letivo, pa-
ra elaborar relatrio de conjuntura, apresei
tando idias e sugerindo objetivos gerais da
óoiítica universit'.ria, ao nível de campus
para o correspondente ano 1 nos setores dÕ eu
Sino,, pesquisa, administraço e extenso de
sérv±ços & comunidade; e no fim do ano leti-
Ve, para discutir o rotat6rio 40 Conselho d,
nninni4n
II — extraordin&riamente, por soiicitaçao de dois
t&ÇOs de seus membros, ou a pedido do Oons
3.ho do campus, para estudar e sugerir solil -
ç6es relativas a assuntos dó interasse uni -
versitbio, espeãificados na convoc&çao.

_
SôciIAiia Gsral
-

.
CAP± PULO V
DOS INSUTLELOS
k4
JOSVGRALDO SOAFtES DE MLLLO
Seoflo :t / Sçratãrjo GgraI

DISPOSIÇ!S GERAIS
o
Artigo 61 - So orggos da adjnSnistraÇO dos Institu-
tos;
1 — a DiretOriø4
II — a Conselho da Instituto;
III — o Conselho interdepartamental de ensino.

Secç&o II
ee uttL.)9telJIPIí1nhI8DPtL!]

Artigo 62 - O Diretor do Instituto ser& eleito pelo


Conselho respectivo entre os docentes da carreira universit&tia,
que j& tenham atingido o nível de professor assistente, perten-
centes ao instituto.
Par&graf o Gnico - Quando o eleito pertencer ao Cons
lho do Instituto, haver& eieiçao para o preenchimento da vaga.

Artigo 63 — O Diretor ser& substituido, em seus im


dianentos e em caso de vaga, ate n6vo provimento, pe)o vice-Dire-
tor, eleito pelo Conselho entre os seus membros pertencentes à
carreira universit&ria e que façam parte do instituto.

Artigo 64 - O mandato do Diretor e do ViceeDiretor


de quatro anos,, vedado o exercido de dois mandatos consecuti -
vos.

Artigo 65 - O Diretor presidir& as reuni3es do Cons,


lho do instituto, onde ter&, apenas, voto de desempate, e ser& o
agente executivo das suas deliberaçEeS.

Artigo 66 - 0 regimento do instituto fitar& as atri-


bu1çes do Diretor.

Artigo $7 - O regimento do instituto poâor& atribuir


encargos espectficos ao Vice-Diretor
Par&grafo &,Sco - O Diretor poder& delegar funç6éø a
Vioe.'Diretor.

±tyuà
7
o

SecçO III GLRALDO


SocrotLo (,sriI

DO CCI 1110 DO INSTITUTO

Artigo 68 — O Conseilio do Ifl3titutO e 8r15o:deLtbera


tLVO
e de cooxtnaÇSO para os assutbÕS de tdmStiStraÇaO, ensino,
nesquisa e extõfl2O de SerViÇ'QS coElunid.ade ao nível do inatitw
a
• to. -

rttgo 69 —o conselho do instituto oonatituíd.0

1 — pelo Diretor;
II -pelos cheteø dos Separtamentos;
m nGme
'Ut. .e1os representantes • da cada aepartento, e,
rOtifl.O no regimento;
cada categoria de docentes
1V 4, por um representante de
da osxrei.ra universitfla
- or *g representante dos antigoS alunos, desde que
nEo -tenha iteulo de emprfigo cozi a universidade, e
que.o instituto tenha contribuido para.O desenvolvi
mento to seu currículo;
VI - pélos representantes dos alunos matricula4os em .d.t
• e$pUna ministrada no institqtO, o cu3o nGmero ser&
do Cçu
• equivalente a um quinto do total dos merjibrob

dSs-
§ 12 Todos 09 membros referidos nos itens 1 a IV
te attigø pertenoerao necess&rienente ao Instituto. *
29 cada jfl8tit1tO,IoteSP00tit0 ento q goderaS
admitir, ainda, qomo membro do. conselho, n,xepresentante dos se
vidores t cnico.adjnii4strtivQ0 ou t6cnicorcientLf±Cos.
§ 32 -À epre s e ntaçarpreviqa zos itens II e III 4eve.
ser xaajorit&ria.

Artigo 70 —r>er& de dois anos o mandato doa rcpresentaa


=anO o dos
tes indicados nOS flens III, V t e no 9 12
indicados no itein VI; todos do artigo anterior.
pargraIo Gabo .- Para todos os casos tratados neste
artigo, od.ergOtV3r reconduçes alternadas ou apenas 'uma recola-
&uoZc conae}tiVat
artigo 7]. - Os representantes a que ae re2cn o ite
III d.o artigo 69 seraø áleitos peloQ docentes dos pa:'tame1tC3
respeetivosio pelos seus pares o,s efeDijç2 nos itena IV, v?
?T e § 12 do mesmO artigo.
membro a-O
Irtigo 72 .,Baveri um stplente pan cXI
conselho do instituto. (7

JOÉ C. ;L2o 3AJS DE .iELLQ


Sõcrolárja Caril
Beotto iV

- - Do Qorselhq IntertkepaÈtwflental de ensino..

artigo 72eS - No instituto, haveú uni Conselho InteL



departamentl de Ensino, -.
A te artigo teraE
s.

- 9 12 • O Conselho a que se refere es


ma øomiss& de Graduaçao e outra de p8s-raduaço.
1-
§ 22 - ra oomiss&o de araãuaçSo tergo assento:
:1..- representantes das comiss5es referidas Q: artigo
anterior, na propoiçao &i um membro para cada de.
- partwaento;
• 2-'.':fl representante profissional, atraO de antigo
aluno da Universidade, que úo pertença ao seu
eorpo docente;
representa?tes do corpo discente, na proporçao de
um quinto do total dos mernbros
§. 32 - Na oomissgo de p6s-graauaço ter&e. assento re-
.prescatantea doe departamentos, cujo nível 'ntnlJno devei& Sr
o de doutor, na proporç&o de um membro para cata departamento..
TÍTULO III

DO ENSINO E DOS CURSOS

ffiffi,
LDO SCAES DE MELLO /
SbcratãIio Gaial

Artigo 7 .r O Conselho Superior de Ensino 6 o organt


mo de car&tér delibêratiyo, re%pOhB&Vel, na Univqrsid.ade 4Ø 5O
Paulo 1 pela orieAtaçO1 coor4enS4o, supervisio e revis&o pe-
ri6dica do ensino.

Artigo 74 O Cons&ho Superior de sacftno consti.


tuído:
1 petoS. representantes das c8nxaras ourriculares em
nGmáro proporoipnal ao y'niimero dç institutos de
- cada. c dos campMs;
fl. -pelos representantes do coxpo dSscentS.
9.12 - -A repres ntaO discente sér&.esuivalente a um
-

quinto do total ts membros do Conselho Superior de isinø.


9 2; - -A representaçiõ estudantil seú distribuída e
tre os alunos d.° Campus -da Capital e dos Ociapus do. Interior,.
zada a proporcionalidade em funçio do binero de alunos da Cap
tal e do Interior,: -

Artigo '75 -. - Comp&em o Conselho. Superior de Ensino :


I-C&mara deGraduap;
Ir:— camara de $s-ra&uaflp.
Par&fo'6ict-4s Cmaras poderao subdividir-se em
setores para estudo dos ountõulos nas diferentes - boas do co-
vhecimento.

Artigo 76,.-- sk atrtbn45es do Conselho Supetior de


kisino;
1 - definir aa diretrizes. bMtcas do ensino e promo -
- tnr ana AaflflCaO!.
ri
JOSI. GERALCO SCAES DE MELLO
&urolã;io Cõral
II -. Criar, autorizsr a instalaçao e o funcionamento
de 6ursos, organiz&-lOs, modific&-lOS reconhe-
- ca.-ios e e*tinguí-lOS, fixando o respectivo cU
;' rí61z10;
..41 promover o entrosamento entre a Universidade de
sao Paulo e o mercado de trabalho, valendo-se,
para tmto, da assessoria do 6rgao de reiiçaø
- com a.càniuhidade;
iv- aprovar e catalogar, anualmente, ouiid-E-S as
maraá urriculares, as disciplinas que sero o-
ferecidas eia cada osapus; -
S - apro$r as propoaiç6es dás C&maras de GraduaaO
• e de P6s-Gradua4o
aetiriir e regulaxaentaD os oursoa de especializa
ao, aperfeiÇoamfltO e extensao üniversit&riM
• .... nt-- deliberar s8re actrdos entr unidades univer4
ttas e entidades oficiais ou paxticularçs, p
ra a reaiizaçao de trabalhos did&ticos..,e de pe
.•T qjj. sa;

VIII - afixar,' arnialmeflt e 1 o calend&r&O sedar;,


expedir outra via de diploma, em caso de extra-
vià, apSs zanntf'e.staçao favor&vei dos institutos
que contribuirain para o desenvolvimento d6 res-
:1- pectivO currículo;

artigo 77 - dompete a c8mara de Graduaç;O: -


- propor as reas 1 de fonaflo 'universit.ria, ciii-
dando para evitar duplicidade de programas;
II.- atentar para a conveniancia da impiantaço deus
vos curvíóuloS 4õstinados ao atendimento do pr
gressd científico, cultural e técnolgicO;
Si apreciar os CUXDÍCU1OS. de gradu.çaO organizados
pelas camaras Curriculares, indicando a couve-
ninciÁ de reestudo se assin julgar necess&rio;
1V e. propor, anuaimente, o ni6ero de vagas para ca-
da uma das disciplinas catalogadas, considerada
a deznafld.a social e ouvidas as Omaras Curricu1
res;
v - opinar quanto A: forma de ingresso de .oandidatos
aos ourríàüios da gradnaçao ouvido o 6rgo. de
assesóoria d& ensino;.
VI - estudar as normas de avanaço e de pro±3ó40
nos curríàuioa de grad.uaçao., propostas pelas oS.
matas Curricu1BreS.. ábabtendo-as, acompnht4inS
de parecer, A deflberaçaõ do Oonàelho. Speflor
de Ensino;
VII - conceitiïar e uniformizar os critrios para a
-. atribtiçao; de critos das. diferentes discipli-
nas.

Artigo 78 -Compete & OSmara de $s-Graduçao propor


a reguiainentaçao e -a coorãenaçao da p6s-raá:uaçao.

Artigo 79 - O Conselho . Superior de Basino ter&. uma


assessoria de ensino e/ou retaçao coia a comunidMe, composta
cte servidores da Universidade e/ou pessoas couti,atadas pa-
ra asse fim. .

GERALDO SUMIES DE MELLQ


Sacotá;io Giral
ri
oipítuw II

Secç&O 1

DISPOSIQE6 GERAIS

Artigo 80 - O DepartamentO e o orgao respoiksavel pelo


desenvolvimento de programas delimitados de ensino, pesquisa e
extensao de serviços & comunidade, £ntiniameflte ligalcs, de con--
tedQ.homOgfleó e tnificad.o, ue se utilizam de recursos co
muns de trãbalhô,)

4rtigO 81 - Os progra16 dê. énsino a que se refere o


artigo anterior constituem as .4soiplinas.

Artigo 82 - Detenflinada disõiplifla poder& ser deseza -


voyida por mais de t Departamento, em colaboraçSo recíproca,'
na forma..estabelecidap!tQ respectivo instituto.

rtigo 83 - Cada ãepartarnehto dever& congregar espe -


ciçi4.dades estreitàiiêute assooiadasOfl da mesma natureza, des-
de que: õ.conte&do seja reconkecidamente amplo.

Artigo'8k -. criaçao.4e deterainade r do;artarnento


depen4er& de atendimento ,cumulativo dos seguintes requisitos
1 - exist&icia de ativ&dad.e de ensino, pesquisa e ex--
• . .tensao em nível adeúddo;
II - e stncia de tr8s categorias docentes, no mnimOí i

• III - pelo menos trts docentes devetao possuir nível s


perior ao de assistentedOutOr. - *

Artigo .85 .-'à.criaçao, transformaçao e extinço dosdp,,


partameutos àek4 dá oornpencia do'Conselho doCampus, apSs ma-
nitestaçaó. doatonselhot do Departamento e 40 instituto.

ALDO SOARES DE MELLO /


Secretário Geral /
seoçao fl jçj?
'74'
nos ÓRGI0S DE DI1EÇI0
.JOSS'GEPALDO SOARES DE MELLO
/ Sbcrtâtjo

Artigo 86 e sao 6rg.os de direçao dos d.eparteinentOs


-Ie Q Conselho do Departamento;
II - a chefia0

Artigo 87 e o Conselh 'o &rg&O deliberativo para os


assuntos de ainistraç&Oe ensino, pesquisa e extens&O de seE
viços & comunidade ao nfrel do departamento..
par¼rafo iinico O Conselho do Departamento poder&
cer assessorado por comisses espicíficas por tie criadaso

Artigo 88 - O Conselho 0.0 DepartanLenhíO é constituídos


1 -p&.o chefe do DapartanentOl.
n - por representantes am igual nbero de cada na
das oater'Orias docentes da carreira universit6. -
ria;
III - pelos representantes dos alunos matriculados em
disciplina ministrada pelo DepartCDteZlO, e cujo
itero ser& equivalente a n. quinto do total dos
membros do Conselho.
LQ -O z'egimento do departamento po(er& ainda tu-
qW.r no Conselho um representan.tÕ dos se -rvtdores tknico- ad-
ministrativos ou tcnicOOiáttiCo 0.0 mesmo departamento.
§ 29 - Respeitadas as normas estabelecidas no prese
te artigo, a coxistituiçao do Conselho obedeciri &s peõuliaxi-
dados de cada departamento, cnforine deóis&es tomadas
ei nível
de Instituto.
§. 3Q - Todos os representantes a que se refere o pr
sente artigo sero eleitos por seus paxs.
§ 49 .- A. forma de e].eiçao e d.o corpo e-
icitoral doe membros do Conselho do Departamento íer& finda
nos regimentos, de molde a: atender as peculiaridades de cadae
80

9 59 - O regimento.do instituto estabeleo'eL4 os limS


boa do atribuiç&es deliberativas que gozarao os conselhos de
Departanefltø, e. fim. de evitar conflitos' de jurisaiço com o
Conselho do Instituto;
§ 6 e a critrio do .epart smento'poder& haver uma
oomissao de Ensino do Conselho do Departamento.

Artigo 89 - Ser& de dois anos o mandato dcs membros


referidos, nos itêns 1 e ri e' no §12, e de um ano o dos mem-
bros referidós no item III, todos do artigo anterior, permiti
das reconãuçes alternadas ou apenas uma reoonãuçko conseçut
va.

Artigo 90 - O.Chef e do Departamento será eleito pe- -


lo Conselho respectivo, &ütre os docentes da carreira univer-
sit&rsa.pertenchtes ao departamento, '<jue j& tenham atingido
no mínimo à nível de docente livre.
§ 12 - Quando nao ftr possível satisfazer aste &t
no requisito, a eieiçao para a respectiva chefia far-se- en-
tre os docentes mais graduados.
§ 22-Quanto o d'ocente eleito'pertenCe.L' a6 Conselho
do nepartamento,,. hávr eieiçao para o preencbimnto da vaga0

Artigo 91 - O Chefe residiz4 as retites do Conse-


lho do Depé&tamentO,,de cujas deciø&es sez4 o agenteexecuti-
vo, e exõrõer& as &emáid atribuiç6ee fixadas no regimento.

:.igo92 - Haver& um Chefe substituto do Departaluea


to, eleito pelo Conselho respecti4o entre os docentes perten-
tentes aõ mèsmo Conselho, que substltt2±t& o Chefe nos seus
impedimexttos.
G 19 -' O mandato do Chefe substituto ser& coincidea
te com o dó Chefe do Departamento. '
§ 22 - No impedimento d.o Qhef e substituto, ser& a
üiefia do Departamento exercida pelo docente mais graduado,
membro dó Oonse].hõ', e com maior tempo de exercício nesse
eucaso de- iguald.ade &ecôidi46es,sêr& considerada a
carrira.

JOC GERALDO SOARS UE MELLO


Sçretàiio C.raI
tLA' ID
CAPITULO III
GERALDO SJArES D MaLO 7
Siia CraI

DAS DISCIflflTAS, DOS CUPRÍCtTLOS E DAS ÃS CMICUIARES

Artigo 93 - curriculo 6 um conjunto articulado de dia


ciplinas, adequado a obtenção de determinada qualificação uni-
versit6ria. -
Quando destinado a urna graduação que habilite
ao exercício de Drofissão regulamentada, o currlcuio dever& o
servar as bases míninrns estabelecidas pelo Conselho Federalde
Educação -
§ 2 T sequência cónveulente ao desenvolvimento de
cada õurrículõ àer& estabelecida pela C&mara Curricular do rès
pectivo campus, atrav&s de um sistema de requisitos que conca-
tenaz4 as disciplinas obrigat6rias e optativas.
§ 3! - Na -organização de cada currículo, a dâmara Cu
ricular ouvir& a Comissão Interdepartamental de Ensino dos in
titutos piê colaborarem para a sua formação.-.

Artigo 94 - O regimento de cada campus estabelecor& a


representação docente da respectiva C&nara Curricular, respei-
tando o princíio de representação por setores ou 6.reas do co-
nhecimento. -• - - - -

Pa&p,afo &iico - A16m dos representantes do corpo da


cõnte, terá &asonto nas C&maras-Curriculares a rõpresentaçiod1
cente, cujo nGrnero ser& equivalente a um quinto do total dos
membros da respectiva camara.

Artigo 95 - . ão atribuições das Câmaras Curriculares2-


1 - organizar os currf.culos globais de tormação
profissíonal, indicando o elenco das diacipli
- nas obrigat6rias .e optativas;
II - estudar e propor ao Conselho Superior de Ensi
no (CSE) os crit6rios das diflrentes discipli
- nas e as normas de avaliação do ensino e de
promoção de alunos.; -
III - coordenar o ensino básico ém cada setor, sem
perder de vista suas relaç6es com o ensino a-
plicado; Sbcrotãda Giral

IV - estudar a conveniançia, em e a setor, da 1h-


tegraflo total ou pàrcial de ciirriculos dà
parte deapflcao;
V - julgar, à cada setor, os pedidos de estudan-
tes, reiàtivos a transfer&icia de outros cam-
pus ou de um curriculo para outro, ou a reaiS
zaço paralela de mais de um, tendo em vista
tanto õ principio dos pr6-requisitoa como a
conveni&ncis de m&ximo aproveitamento dos, es-
tudos j5. feitos;
'VI - coordenar os curríçulos de p6s-'aduaçao.
VII - assessoraz' o Conselho Superior de.Ensino(cSE)
em seus estudos para fixar o n(imero de vagas
em cada disciplina,fOrneCefldOlhe os dados r
ferentes aos recursos màteriais e de pessoal
docente éxistentes nos respectivos departaulefl
tos;
VIII - verificar a ôrganizaçao e execução dos progr
mas dõs institutos relativos & ministraço
das disciplinas;
IX - proDor s. criaçio de novos curriculos ao Cone!
lhe Superior de Ensino (CSE);

À'ti" 96SM USmaras <. ,urrI0uIare8 se subordínam ao Oon


selho Superior do ]nsino (CSE).

Artigo 97 - i matricula Lar-se-6 por disei4,1aas, nA


peitado o número.de vagas e obedecida a sequ8ncia a ouese re-
fere o artigo 95.

Artigo 98 - ! Cflmara Ourricular, ouvidos os institu-


tos, estabeleceri 'nualmente as disciplinas que deverao ser ml
nistradas cri conte&do, extensao. e profundidade pelos departa-
ientos, tendo era vista os objetivos dos currículos aprovados e
a capacidade docente dos respectivos institutõs.
Pat4grafo Gn:tco - Aos ±nstitutóa, atrav&s de seus de-
partamentos, conpetir& organizar e executar 08 respectivop pr
gramas., tendo era vista a adequagãO &queles objetivos.

Artigo 99 - As disciplinas que f6rem definidas como


obrigat6rias pelo Conselho Superior de Ensino (CSE) serão rep!
tidas no ano tantas v&zes quantas. a Câmara Curticular àulgarpcÊ
sivel e uecess&ri.a., ouvidos .05 institutos.

Artigo 100 - constituirão disciplinas disflntas os


programas de estudos da mesma mat6ria, quando diversos pelo
conte&do, eztencflo ou profundidade.

/7
JOJ .cRt.LOu tJ
DO coiicuaso Vt'3fl2flTJ]fl Sbcretã:io (nral /

Artigo 103 - O concurso vestibular tem por objetivo a


sõleç&o dos candidatos & matrícula inicial na Uuiversidade,reA
peitado o n4inero de vagas estabelecido pelo Conselho Superior
de Ensino (CSE),

Par&'af o nico - O concurso vestibular consiste na a


niiaqao dos conhecimentos comuns as diversas formas de educa-
çâo ao segundo grau e da aptidao Intelectual do candidato para
estudos superiores,

Artigo 104 - Os concursos vestibulares da Universida-


de de &ao Paulo sergo unificados por ireas de conhecimento e
terao exeouço aimuitanea,
§ 1 - Na inscziflo, os candidatos lndicarao a ordet
de preter&acia relativamente às diferentes carreiras e cursos
oferecidos pela Universidade.
§ 22 - O preenchimento das vagas seú levado a efeito
em funç&o da otassiticaçao do candidato entre os que indicaram.
- a mesma carreira como opçao preferencial.
§ 32 - As vttgas remanescentes, nio preenchidas em vi
tute do meuor n&iero de candidatos eerao sucessivamente pre-
enchidas pelos canctidatos que indicaram a carreira como esco-
lha posterior, obedecida as ordens ao opção e de classificaflo
em cada casó,
§ - A crit&rio dos 6rgos competentes, poaerao ser
matriculados candidatos diplomados em CUrSO superior, desde qjae
o
resultarem Vagas ap6s a matrícula dos candidatos classificados
no concurso vestibular, esgotadas tkas as opç'ôes.

Artigo 105 - A Universidade de Sio Paulo poder& cele-


brax conv8nios com outras entidades Visando a realizaçio de
concursos vestibulares em flmbito regional.

Par&graf o &aico - A Universidade de S&o Paulo poder&


delegar, mediante convnio, a realizaç5o de concursos vestibu-
lares a entidades em-ecializadas.
CkPTUIO VI
DOS CURSOS

Artigo 106 - 1m dos cursos normais de gr. luaQão, 8-


bertos A matricula de candidatos que hajam concluido o ciclo
colegial ou eauivale3D.te e obtido 0
assificação en cc:curSOVe
titular, a Universidade poderá áinistrar os seguintes cursoS,a
serem defsi&oB
erQgimenta&OS pelos 6rgos competentes:
1 - de p6s-graduação, abertos a graduados em cur- -
soa de nível universitáriO
II -. do especialização, d&sÍnadoS a ctcfundar,em
ensino intensivo, cânhecimentoS inteia ao exeE
cício dá atividades profissionais;
III de at,erfeiçOümeflto, destinados a ampliar co-
njaocimentos. -
IV de extensão unierÃit&riab deSt.nadOS a div4
air a cultura e as àonquiõtaS das ciências e
das artesa

§ 12 estudos prhnssiõnais de auaçâo serão pre


ce&idoã de um rimei±o ciclo comum a grupos de óursos afins
com as seguintes fimç5es
recuperaçad 40 insufici&tcÍas evidenciadaS 2
lo concurso vestibular, na formaç&Õ de alunos;
orientação para a escolha da carreira;
realização dà estudos básicos para õicios ultS
rioiés;
- englobatt
§ 2Q - Os Õursos de extensão universitária
os õurSoÓ do etualizaç&oi

Artigo 10? - Na regimentação a que se refere o"caput"


do artigo anterior, poderão Ser estabelecidas condiç6es espe-
ciais para ingresso e matrícula nõs cursos respectivos.

CERALDO s•x:s DE MELLQ /


Súcrolâdo (jaial /
$

CAPÍTUW VII
DO OÀLTDARIO ESCOLAS

Artigo 108 - O ca1endDio escolar seM tnico em t6da


a Universidade e dividido em tr8s trimestres de doze semanas
letivas, exclusive exames.

Par&graf o &z.ico - O calend6rio seM findo anualmente,


devendo abrançer no mínimo cento e oitenta dias de trabalho e
colar efetivo, nao incluído o tqjnpo reservado a exames.

' jusÉ 0E?4LDO SDÁES D MELL.O /


Secrotãrio GgraI
/1/
CAPÍTULO VIII
DA. Gjt&DUAÇ10 E I& CUALIPICAÇX0 UNIVERSITLRIL

Artigo 109 - A graduação pela Universidade de:. são Pau.


lo se faú ao fim de estudos disciplinados em diferentes cur-
riculos, e ser. obtida mediante crit&rio para os quais se tampa
terão as aprovaç6es tanto nas disciplinas ob•rigat&riaø como
nas optativas,

Artigo nO -. À UniverstUade expedirá diplomas, titia-


los e certificados para. documentar a habilitação em seus dive
aos cursos e curriculos.

Artigo 111 - Á qualificaçâo univeraitria se dará: a-


trav6s de.;
1 - outorga de diplõma após a conciusao de um cu
rículo;
II - concessão do tituto de mestre nos casos de
conclusão de p6seaduaç&o;
III - concessão do titulo de livre docente obt54ode
ac8rdo caia as. normas d6ste Estatuto;
IV - outorga de certificados,
de aprovação em disciplina;
de conclusEo dos cursos referidos nos
tens fl B IV do artigo 106.

Artigo 112 A jJniqeral4ade, atj,av6s de suas unidades,


proceder& a: retiiidaçao de diplomas estrangeiros, dó contormi-
dade cqm as respectivas normas regimentais, e obsenadas ,. as
cond.iç6es fixadas pelo Conselho Federal de Educaçao.

LDO SOAtES DE MUSa /


SecretãrLo Gagal /
CAPÍTULO IX osÊ LRt,LDO SCARES DE MELLO7'
Geral
Secratxjg
DA pÔs_GRADUAÇRO

Artigo 113 - A p65-9raduação terá por objeto a for?ac.-


ção de docentes, de pesquisadores e de profissionais especa1
zados, em t6das as reas do saber.
§ l - A p6s-aduaç5o compreenderá do.s L.VeiS
formação, mestrado e doutorado, que levam, respacT:.fflente aos
mostra e de &outor.
§ 29 - O rsrau de mestre não constituirá re.;uisito o-
brtgatório para a obtenção do grau de doutor.
§ 32 - O doutorado nos setores básicos terá uma das
Artes, ciancias, Ci8ncias Humanas, Fi-
losofia e Letras. Oomo sub-titulo, será indicado no diploma,a
área de concentraçao escolhida pelo candidato. Nos setores
fissionais, o doutorado será designado de ac&rdo com os cursos
tte graduaflo correspondente.
§ 42 - O mestrado será qualificado pelo curso de a-
duaçâo, área ou matSria a que se referir.

Artigo iiI- - Os proamas de mestrado e de doutorado


terao reapeotiva.mentó a duração mínima de um e de dois anos.
§ l - A integràiizaçio dos estudos necessários - ao
mestrado e doutorado será expressa em "Unidades de Cr&1ito"
§ 2 - Os pz'oramas de pós-graduação compreenderão c
soe avançados na área de concentração escolhida pelo candidato,
bem como em áreas complementares.
§ 30. A1m da frequncia a cursos e do cumprimento
de exig6ncias correlatas, o candidato ao mestrado deverá de4i-
car-se ao preparo de dissertaflo, ou outro tipo de trabalho, a
critrio do departamento. O candidato ao érau. de doutor deve-
rá, obrigat6riamen.te, elaborar tese, com base em investigação
origina]..
§ 42 - Os demais requisitos gerais para a obtenção
dos grass de mestre e de doutor serão fixados em re4mento,
§ 59 A Comissão de p6s-graduaç90 do Corselho Inter-
departamental de ]ns5.no do Instituto estabelecerá os requisi-
• toS especificos do proama de p6s-graduaçaø 9 os quais deve-
ro sei homologados pela Câmara de p6s-graãuaçao do Conselho
Superior de Ensino.

Artigo 115 - Cada candidato ao mestrado õu doutorado


escolhéz4 o seu orientador, de urna relação de docentes que se-
jam portadores pelo menos do titulo de doutr, õrgan{zada a-
nualmente pela Comisao de p6s-'aduaç&o do Conáelhd Interde-
partamentais
Par&gra.f o (mico - Caber&.ao orientador de cada candi-
dato fixar o programa de estudos,- que podei4 envoi'ier vArios
departamentos, institutos ou mesmo 6reas mais amplas, inclusi-
ve instituiç6es no ligadas a Universidade. -

Artigo 116 - Caber& à cantara de PSs-graduaçao do Cozi-


selhõ Superior de Ensino (CSE) atitotizar o fmcionamento, na
Univêrsid.ade, dos vt3rios cursos de p6s-graâuaço, quer no'
vel de mestrado, quer no de doutorado.
Par&'oZo (mico- A composiçflo do corpo docente dos
currt.cuios de p6a.-raãuaflo ser& submetida & apreciaçao da Câ-
mata .Currtcular do oampus respectivo.

JoÉ
M
IM
LDO SOARES DE tflLO
Secretário Geral /

GERALDO SOARES DE MELLO


S cretàrLo Giral
TÍTULO
DÁ CLIMET. UNIVERSITÁRIA /

CAPÍTULO Z
DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 117 - A carreira tmivéisit&ria da Unsversidade


de sg0 Paulo ' tica e obedece ao principio te integração de A
tividades dé ensino 1 pesquisa e eXteUSaG de serviços à coinuni-
dade e se compte dos seguintes 4veis:
1 - asaistente -
II - assistente doutor;
III - professor assistente;
IV - professor associado;.
V - professor. -.

Artigo 118 - O acesso a todos os niveis da carreira u


niveraitria .deender ezolusivamente do u&ito do docente.
§ 1 - Em qualquer nível da carreira, no mesmo depara
tamento, poderá existir mais do um docente.
§ 22 - flo ser4 permitido o rebaixamento de dctente a
r$vei interior ao pelo mesmo alcançado.

Artigo 119 - O ingresso na carreira nniversitria dea


ver6 obedecer a um principio que consulte primordialmente os
interêsses do departamento e se operar& através de concurso
bilco de títulos e provas. .

Artigo 120 - Desde que haja aquiescência do docente e


dos departamentos interessados, e, respeitando-sê à nível j6 a-
tingido na carreira, ser& permitida a transfer&%cia de docen-
tes de um para outro departamento s instituto ou campus, obser-
vados os inter8ssea do ensino e da pesquisa,
Par&.grafo nico - SeM objeto de regutamentaço espe-
eial a transfer8noia de docentes :de oaats universidades.
:RALCO iS DE MELLO
Soerct;ío ueral

rias, serão admitidos auxiliares de ensino, pois prazo determi-


nado 1 sujeitos à legislação trabalhista au aut6rquica.
§ 12 - P período de exercício da função de auxiliar
de ensino ser& considerado como título para ingresso na car-
reira universit6ria.
§ 22 - O auxiliar de ensino estar& vinculado a um pra
grama de p6s-aãuaçao 9 onde o preparo para o ensino dever6
ser parte essencial disse programa, com liberdade para suas a
tividades de pesquisa para a elaboraflo de trabalhos de inves-
tigação, participação em seminrios e outras formas de e4uca-
çâo independente.
O departamento decidir6 quanto & orientaflo do
auzitiar de ensino, designando, para tanto, um respoús6ve1.

Artigo 123 -_ Para o concurso de ingresso ao nível de


assistente seza0 exigida comprovação eg atividade universitária
pr6via, equivaleate, nq winimo, à de p6s-graduação, em seu
vel de mestrado.

Artigo 124 - Os assistentes que obtiverem o título de


dautor• passarão para o nível de assistente doutor,

Artigo 125 - O nível de professor assistente ser& a-


tingido pelo assistente ioutQr que, atravh de concurso de tí-
tulos e provas, obteve o grau de docente livre.

Artigo 126 - O nível do professor associado ser& ai -


cençado pelo professor assistente que f6r aprovado em concurso
de títulos.

Artigo 127 - O nível final da carreira universitria,


aer& atingido ap6s concurso de títulos .e provas, abeto a pro-
eess8res associados.
§ 12 - A. juízo do Conselho do Instituto poderão ser
admitidos a Concurso de professor especialistas de reconhecido
vator, não pertencentes & barreira tniversit6ria.
§ 2Q - Na hipttese a que se refere o par&grafo ante-
rior, os títulos a serem julgados, no concurSo respectivo, se-
josÉ :RÀLDO S2.,ES DE MLLQ
Scç .L.ÁIO araI
rgo apenas os recerentes a5 atividades do candi o relativas

aos cinco anos izasdiatamente anteriores & data inscriçâo

Artigo 128 — Ressalvado o disposto no § 22 do artigo


anterior, os títulos a serem, julgados, nos concursos a que se
referem os artigos 125 a 127 ser&o principalmente os referen-
tes &s atividades do candidato posteriores a obtenço do grau
de doutor, de docente livre e.de professoí' associado, respeõt
vamente.
Parg'afo Gnico — As atividades a que se refere o prs
sente arbigo e que conatargo de um memorial específico aprese.
tado pelo candidato serac objeto de arguição da Comisso Sulgâ
dora.

Artigo 129 — Á juízo do Conselho do Departamento', DO- ..


deú ser permitido o ingresso nos níveis intermedi6rio2" e Li-
n1 de daSéira universit&ria, obedecidas as exigências õstatM .
tárias.

Artigo 130 — Serao exigidas provas de defesa de tesó


apenas no doutoramento e na docência livre.

Artigo 131 — o concurso para acesso aos vbios níveis


da ãarrein universitria serfl objeto de regimento preparado
pólo Conselho do Instituto e aprovado pelo Conselho Pleno;

Artigo 133 — A Universidade manter& a instituiçao do


doutorainõnto e da âoc6ncia livre Independentemente doS ditou-
los com a carreira universitria.

Artigo 134 — Pod.erao ser contratados docentes para


qualqisér nível da carreira tmiversit6r'ia; .com deveres e respon
sabilidades correspondentes aqueie nível; e mediante requisi-
tos fixados para cada caso,

Artigo 135 — A juízo. dos 6rgas competentes, poderio


ser contratados proteas3res colaboradores, por prazo limitado,
para a rea1izaço de atividades específicas, tais como implan-
taçao de novas atividades no departamento e preparo de pessoar
que assegÚ±'e- - asua continuidade.,
MdS DE MaLa
eAi*PUW ii Gaial

,T*II m Íi oti) DSI n fltiC

Artigo 136 - O regime de trabalho da carreira univers


t&ria ser& o da dedÁcaço & universidade
o

5.34
Artigo. 137 a O reg2ns de dedicaço & universidade
objeto dà .regulamefltaQa! especial, onde ao exig124 a perman&U -
eia do docente na unidade respectiva, observada a ueeess.ria £1.!
dbilidade para atender. &s - fjnatj.dades da universidade.
da unierai-
Artigo Ï36 TeMo em vista os interSSeS
dade, poderaO ser adinitidøb, excepcionalmente, docentes em meió
período de trabalho, me6Sate regime especial de remuneraçao.
PaDgZraO Gnsco — O regime de meio período compreende
vinte e duas horas asma áis,dietflbÂ8aS conforme a convonian.
prestado comu2lida4e,
eia do ensino, da pesquisa ou do serviço
a juízd do Conselho do DepartalflentO

Artigo 139 - Raver& ina eomissao especial paÈa anali -


ser as a&niSs6eS e ojientar e apiicaçao da iegisiaçao

ArtigO S 340 a A aflicagao do regulamento e demais nor-


mas que dispr28rem s&bre os regixaes de trabalho se±t da respon-
sabilidade das unidades univ4írsitria8.

Artigo' 3.43. - o perto&o do t6rias a que ter.o a.treito


os docentes ser& de trinta dtaS,

DO CORPO DIBOEa4TE

Artigo 142 a sao alunos da universidade de sZo


Paulo
os estudantes matflcl2ladOS em suas disciplines..
o
stigà 143 - A matricula nas disciplinas que compaem
início dos currícutàs aepenaerS, em qualquer caso, no mínimo de:
- prova de conclus&o do cursO secundlrio comp3.e-
JDS/ c:RL:o S.JS CE

to ou equivalente,, ou de fl7i UPe


nor;
fl - possuir o candidato idade mínima de dezessete
anos; €
III e prova de sanidade física e 'mental;
IV . oiassiricaçao em concurso vestibu].:2.
Par&graf o tico A exigancia contid.a no item TV daste
artigo ser& eonsideDada suprida ra hip6tese. das iaatríoulas fei-
tas com base no § 49 do artigo .104..

Artigo 144 ? Ser&• cancelada a matrícula aos a unos:


1. - quando o .soiictarem por escrito;
II --quando, .em processo discip34at,.fQDOD1 cond.en.
dos & pena de eliminação,.

Artigo 145 e Ser&recl4sada nova matricula ao aluno re,


prondo em disciplinas que ultrapassem, q%1821t0 s horas prescrS.I
ta$ de trabalho escolar, um dõimo do curso completo,

Artigo 146 A juízo da Câmara Currionlar podei4 ser..


oonoedido trancamento de matrícula, ppr motivo de reievancia,
parMraz o kco -. O trancamento vigQW&
at6 o tkmir.o.
do respectivo exerolcio didticø,.e s6mente poder& ser prorrQg
do se persistirem os motivos..

Artigo 148 - A frequncia &s. aulas 6 obniat&nia, nos


t2rtos estabelecidos pelo. Conselho Stipenior de Ensíng.

Artigo: l49 Os i stiuoS ãeverao eâtabelecer' um ais.-


tema de utilizaçao: de elementos do corpo discente na realizaço
de suas atividades aía. Soas e de pepquisa..
- Par&graf o Gnieo .-.4s. atifldades a que se retere o pra-
sente artigo serao reutunera3a0. e, considera4afl titulo para in -
grõsGo na carrefra universtt6fla0,

Artigo 150 -. Na universidade e noS campUa poderao an'.


OrganizadoS respectivarnente um airet6n10 central de estudantes
1

e direi$rioø sétcflÕSS, ..pàa. eou'egeos nspectivps aluno!.

PsrsgaSo ujico — Os diretorios ano obrigados a preste


contas de sua gest&b fnance$2a ab 6r4os da aftttstraçao uni
versit&ria ào$étente&

Mitigo 153 0 tçenetto 4a Universidaae consignarA ao-


taç&o para b&Isas Spi'sttmes e pr2aios ao CODpO disconte

A.tigo 152 - à Un&vesidado assogurar& ao' corpo discou'


te meios para áea1iúÊad de pDpgVamaB cu1tur189 art%stioos,4
vicos e aesotivos;

ALUO COÁrEs DE MLLLO


Secrelãjjo Geral
TÍtULO VI ' 9iz JOSÉ ÇJRLDO SCA:.,s DE MELLO /
'DA ASSEMEZÊIA UNIVERSITÁRIA / Sçretá;j9 Geril
/

Artigo 455 - A ASsõt1ia uútvenitbia 6 constituída:


- - por vepreBeütafltêflOS .aoténtes 'dõs tastitutofl
trntvet'ait&vtos, em tÍO ' zai cada iss
tituto-, a ser ftxsdo pelo Qonúo fleno em
gimento;
fl a pela reresentaflo estuahntil;
III -- por um reflfléntaflte aos seridores t&rnicosa
miniatvativos ou tbnièo-tieutíficoS de cada
campusi
pa,4grato Gnich . os reptésentantes a que se refere o
.preset.té StSÓ joto atuáltente éléitõs por oéúb pareS, em e14
ç8es para èè quais sei4 exigl4b õ eoYparõSneúto z&dino de dois
trçoa dos éIGStOrêS eor*espon&entfl.

A*tigo 3L54 A tepflttttaÇO estuantit ser& numaric&-


mente igual & representação à fli flã tSfeDC a SMe& 1 «é artigo
ariteribri

Axt$go 155 ' A' ÁssèbiGift ser& tUSdÚ pe.o Reitor

àtiá 156 — A AssábUit reSre4: -


I õra2i&flaaeflte tó- iuicio;do ano tétWo. para
• - - e1óor relatStio dó .oájUtuM 'aDresentado
idkas e auêritd.o cb8tïtos gSâis da políti-
ca -universit&ríaÇpxa ã' 4oréondent& azo;
• nos setores' de énS1!6 ptsqüiSa ' adzninistraçaø
ó estendo de SbDflÇOfi & coutsaaae& relat&rio
tsse que sert subettdo & areciaflo do Conse-
Ito Pleno; e'no rim dono tetivo, para disu
tsr o relat6vio dó ÓÕnsÕlho Pleno;
IX e ex raoidiurtameuté, - pb siicita* de dois
trços de céuS' etrøs, ou a - péaidc do Consoa
- flo pleno, para estudar e sugeriv soiuçZes reli
tina a assuntos de intêrsse uiaiversst&vio, e!
pectfieaos fla..CQflVOcaQ.0P
psi4grafo 4nico -. A Assemb1ia samente se reunir& com a
dt
presença 4nina de um trçO das representaç8es de docentes e
centos.
............
LDO COAfls DE MELLQ7'T
Sàcrolàjj 66(11
TÍTULO VII
DAS DIGNIDADES UNIVERSIThIAS

Artigo 157 - A universidade de S&o Paulo poder& conce-


der o título de doutor "honoris causa" :
1 - a personalidades científicas nacionais ou es;
tran€eiras que tenham contribuido de modo not
vel para o progresso das ci&lcias, letras ou
artes;
fl - aos que tenham beneficiado de forma excepci
nal a humanidade ou o país, ou tenham prestado
relevantes serviços A Universidade;
Paragrafo unico - A concessao do titulo dependera de
proposta fundamentada de dois membros do Conselho fleno, ou do
Conselho do Campus, sendo indispens&vel, num e noutro caso, a
provação por dois t6rços, no mínimo, do Conselho Pleno;

Artigo 158 - A1m do título referido no artigo ante-


rior; a Universidade poder& conceder pramios.

ALDO SOAP€S DE MELLO


Secrotádo GGraI
título flfl JO/3RALDO soArs DE MU.LO
Secretario Geral
DtS1SIÇ0E6 GERAIS,

Artigo 159 - As funç5es de Chefe de Departe.L3etto, Dirs


tor de Instituto e Coordenador de Campus smente pocierao' ser
ezercidas por docentes em regime de dedicaçao A Un1versidade

- par&raf o j6ico , r Na chefia de departamento e na dii'!


çao cio instituto 1 poderi êer admitidO docente em outro regime
do tr&oalho quando na6 houver possibilidade de ser gtedido o
requisito estabelebido no presente artigo.

Artigo 160 ¶t 03 mandatos em todos os níveis de a&ainia


traçao da Universidade, sero coinc$4entes.
- par&grafoGnieor As eleições dever&O ser processadas
ta sequ8ncia: departamentO, instituto, csmpus e Universidade.

Artigo ]$3- Para fins' de representaçao estudantil nos


d.jverso.s 6rn08 da Uuiqersidade, consideram-,Se membros do corpo
discente os alunos muatr$.culadoa em cursos regulares de gradua .t
,
40 e c de p64 à-graâuagao n&o' membros da carreira utiverSit&ria

Artigo 162 A. escolhà dos representazLte8 do corpo di


cento, nos diversos colegiados e coiniss6es, ser& feita segundo
crit6rios a serem fitados no regimento interno, que. incluam o
aroveitainentO escptar dos oanitidàtos :

Arttgo 163 ,.Uav-er&,uQ amimo, um suplente ou substi-


tuto legal para cada membro dos cotegiados da Utiversidade, de
suas unidÁdes e argaos.anexos, que exercer& o mandato nos casos
de impedimento ou vacZncia, ress&»vados os casos em que os pre-
sentes Estatutos díspuserem em coptrário.
Par&gflfO- i& n10 0 O suplente ou substituto legcl ser&
eleito ooujuntemente como. membro -respectivo.

tigO 164 — As -norms disciplinares 'a que Zicar.o su-


jeitos o pessoal docentp e discente 'constaaó d.e regiriento.
- pargrafo Gnieo sÃos Coordenadores dos Canipus e aos Dl
retores de Institutos caber& zelar pela marnttenço da ordem e da
&isciolina.no mbito de suas atribuiç6e5 ,. respondendo paz' abuso
ou omisso

1-igõ 1S5 os serviços t8cDicos e &Iinini-strativos dos


Institutos poãerao, quando conveniente, ser agrupados em setores
interinstitúoiønaíÓ de ativtdaô.es.

àrcigo 165eA - Os afastanentós dos docentes da UniverS


dado de sao Pauto serao disoip11na4Ls attavs de Deginlento elab2
não pe3.o Conselho Pleno,

àz'Ugo 165-3 Ser& criado um Etndo de ConstDuçao da 13-


niveraidade de $o Paulo, que englobar& o atúal Fundo para Cons-
truçao da Cidade tMtversitkia Armando de Saltes .Oljyejra,

ALDO SOARES DE MEtia


Secrotáflo Gêral
e

CERALDO SOÁflES DE MaLa /


!TULQ IX Secretário Geral

DI sPOiÇEB tRAlI&TÓflAS

àrtigo 166 - A impianfaflo d& estrutura da UniversS


dade dé aZo pauto, estabelecida nos presentes EstatutOS9 ser&
feSta obedecidos os seiifltes preceitos
e os rre:senteS estatutos entàro em fl:gØD no
primeiro dia do ms imediatamente seguSnte
ao da sua pub1i6açO., ressalvados os casos
constantes do resent Títu1o;
fl a enquantõ no t3rem eleitos os eoordeuadores
dos c.aapus., deseefl1.arO essas tungaes, na
qualidade de coordenadores interl.nos
o flettor, no campus dê 2g 0 DaiAo;
o.Diretor da Escofl Superior dó AGrÂ
cultura "Luiz de QueiroZ 11 1 no Campus
de t'iracícaba;
o Diretor da Faculdade de Medicina de
RtbeíraO Prto, no carnpus de Ribeirao
prtto;
a) o Diretor da Escola de Engenharia de
So Øaflos no canuS dï aKo Carlos;
e) o Diretor da Faculdade de Odontologi a
de Bai,nt, no campus de Baurti,
as autoridades Ltflcadas no item anterior
poãerao delegar essas ttibuiçZes a eLemen-
to da carreira univerit&ria que tenha no
m!nimo ó 4vet de protessor associado;
e 63 e.00râenadores ixterinos aaotaraot no re
peetivo caus, as provid$ncias necsskias
ob.jetLvande a instaiaçao dos institutos e
Stamentos;
vna.pr1neira q%nzena apta a hgncia dos
presentes estatutoS, os membros do corpo ds
cente da Untversidadê devero estar distr
b$dos pelos campus, institutos e departA
•mentos;
josÉ MRALDO SOARES DE
/ S,cretá'Lo Garal

lI dentro de um ms aps a vignáa dos presca 7


tes estatutos dever&o estar eleitos o Cons
iho e o Clief e de cada um dos depart1aent03
- VII . na primefra quinzena do segundo mSS deverO -
estar eteitos o conselho e o Diretor dos
insfltutosi n
a
flfl. ate o .terml,no do segundo mes dever&O estur
eieitos o Conselho e o Coordenador dos cam
pus$
A
a ate
- $
o termino do terceiro mes apos a nge
eia do presente tstatuto dever& estar e1e
to o Conselho 'Piend;
X assümirao em car&ter interino as fuzS re
pedttvsente de Chefe do Departiimento e Di
retoS? do ±nstituto.PaDa o fim de convocar
tsse dotes a.do e proceder a. eieiçao para
pteeziobimento dessas funçes, os dàcentes
mais gsduadosj membros do mesmo Conselho ,e
ôbm maior tempo de serviço na universidade;
É 8
posse das autoridades a que se referem os
itens VI4 VII e VIII se verificas4 imediata
mente ap6s a apuraçao da eteiçao respeo-

.flÍca50 no hajaPOBSibilidadø de eleiçao dos


representantes do corpo discente, nos 0012
giados referidos nos itens anterioresi os
m!os aerao indicados pelo Diret6riO Ãca-
«tmico da pacuidadc ou Escola oorosponde
te aos oaus do InteriSi uSo havendo Dir,
- ttrio AcadmiøO a indicaçSo ser& feita pe
talA
• lo f)iret6rio Central de EstudDntesâ que
b&a indjcar& os representantes discentes X'BS
p!cttvos para os colegiados do campus-
• SSo Paulo;
IT atender ao prinõLpiO d.a óoincnCia
! mandatos, conCiaado no artigo 160, ecu
sidera-sá que ÕS jhsmos terno início a paÉ
tirdoprtifleitø dia do.tercero ms seguin-
te A vigtncia dos presentes estatutos, ta

josÉ ,LDO £3è4sCS D•


S.cístàiO Giral

to para os Chefes, como para os rn.r


Coordenadores, nao computados para tal os
dias anteriores de ezercíCiO
flV e os &stabeiecimentOs de ensino superior que
inteam a relação constante do artigo 32
dos estatutos consolidados pela Portaria n
80, de 1Q de setembro de 1964 9 continuarg.o
era atiividade na sua organização e estratura
atual at& o (iltimo dia do segundo ms seguin-
te a vig8ncia. dos presentes estatutos;
- quinze-dias ap6s a eleição de seus membros -
ser& instalàdo o Conselho Peno, quando• sara.
considerado dissolvido o Conselho Un&versit& -
rio; -
XVI ! enquanto n5.q houver instalações para a im-
plantação global dõs Institutos que comp6em
os diversos campas' da Univesi4a6.e,,,09 mes-
mos ticarao autorizados a utilisez' as instai4
ç&es que ocupavam na anterior organização
da universidade, ãem qualquer vinculo com as
instituições oriSn&rias.

Artig 167 O calendkrio trimestral referido no- ar-


tigo 108 aer& implantado progressivamente a partir de. 1970,'

Artigo 168 , Os. centros e os institutos anexos, &xi


tentes no momento em que êstes Estatutos entrarem em vigor, s
rão, dentro dç 60 dias assimilados pelos Departamentos ou In
titutos respectivos, constantes na nova organização da Univer-
sid.ade ou enquadrados numa das categorias previstas no artigo
14,

Artigo 169e No presente ano letivo, os alunos 'wia


continuarão sujeitos aos regulamentos dos Estabeleetmentos de
Ensino nos quais estão matriculados.-

Artigo 170 a Os princípios constantes do artigo 104


serão -postos em .pr&tioa no ,maxino: et6 a realização do conõurso4
vestibular de 3972. ,
, 1'•
E
JOVGERALDO S3..RS DE MELLO /
Sõcitrio Gi /
Artigo 171 — Os Departamentos e lua tutos âoverão/
entro de sessenta dias da instalaflo doe Conselhos respectivoé,
submeter projetos de regimento aos argaoa superiores para aprov
flo.
§ 12 Inicialiaente, os Conselhos dos Departamentos e
Institutos teúo composiçao mn4ria prevista nos Estatutos, para
fins de eiaboraçao de normas gerais de funcionamento e projetos
dos rõspectivos Regimentos.
§ 22 — Aprondos os Regimentos, a composiçao e as a-
tribuiõ6ee dZstes trgZos deliberativos ajustar-se-ao as
novas
disposiç&es.
. 32 - EnquantO os Institutos nZo tiverem regimento
• prtprto, &ever&o obedecer ao regulamento do estabelecimento de
ensino SUpS&'LQD de onde provaio a maioria de seus docentes, no
que no cóiid.tx coa os presentes estatutos e demais dispositivos
legais t aplio&teie.
- Artigo 172 — Dentro do prazQ de dois anos e partir de
sua pub.icaçko, ai presertes estatutos poderao sr alterados por
d.e1ibera90 da maioria absoluta do Conselho Pleno*
paz4gz'azo iSnico — Dentro do mesmo prazo sômente o Con-
selho Pleno poderi alterar as listas de departamentos integnn -
tes dos divérsoê inetitutààj apta o. decurso dZsse prazo a compe-
ttnoia referia no presente par&grado passa para a alçada do
• oiipus respectivo.
Artigo 173 tOs Institutos poderao, noS regimentos res
peotivos, ref ocular o redistribuir as discipltnns nos respeo-
tivos. departamentos. •
• Artigo 17$ — O.Reitor &esignaú uma comissao que ob-
servante õ preceito contido no seu artigo 165, dever& estabelecer
a 1otaço dos servidores tcnicofl e administrativos doa Estabel2
cimentos de ensino superior e dos Institutos universit&rios men-
cionados respectivamenté nos artigos 3Q e 42.dõa estatutos consa
lidados., pela ártarian. 80, de 19 de setembro de 1994.
Artigo 175 — Ser& o sôguiüte o enquadramento dos do-
õentea na carreira universitrià criada pelos presentes estatu-
tos:' - • .
• situàçao antiga . . . situaçao nova
• profeesor oatedr&ticQ.,on.n.oss..s..s.o.. protesàoi' -
Professor associado.......v,.o.a.sdo...... Professor associado
Professor Esiatente com
nível de d.oceute,Zívre...,...cs.00a..o.o.a Professor assistente
ALDO SO?41E3 DE MELLO
Secretário Geral

professor assistente com -


nível de aoutor......1..,,.,,.se.,t,..nASSiGtGfltø doutor
6 l Ezm1.Sdâ aituaçao funcional pessoalt os
atuais instrutores ser&o enquadrados como assistentes ou au4
liares de ensino;
o a - eerao respeitados ad seu drnino os atuais
contratos para protessor cooperador e professor de discipldna.

Artigo 176 - serao repeitadas e mntidas as situA


ç&es pessoais dó acwnuiaçao de cargas ou tUflQeS, quando tais
cargos ou ttmçeó exercidas por um Gnico docente nesse regie
passarem a pertencer a um mesmo departamento, desde que o exe
conte gozo de vitalíciedade, estabilidade ou efetividade, em
virtude da iegisiaçao anterior ao ato institucional n2 5 9 de
13 d€ dezembro de. 1968. -. .... -.n - - .........
.......

par&grafo tnioo a sao tespeitados até o seu thmino


os atuais contratos cujos benefici&r3Os no atendam aos requ
sitos õonstantes do 8caput 11 do presente artigo.

Artigo 177 - Aos candidatos inscritos ad a data da


vigncia dos presentes estatutos nos coücursos pará provzeE
to de c&tedra • e para a obtenço dos tttulos de docente livre,
fica assegurado o direito de terem tais conciros realizados
de acerdo com a iegisiaçao vigente na 4ata da insoriço. $e
habilitado nos nesmos, o elemento •ser4 enquadra46 flg nível
$
correspondente da carreira univevpitz'ia.

Artigo 179. AØS a vincia dos pçesentes estatB


tos e ate o estabe1eciae.tq das normas regimentais, a cpnsti-
tuiçao 4as Oomis&ø$ SuiSa4oras para concursos vinculados a
carreira uniVGr0.t&fl çt t de c•oxirpetncia dos Oonselhps doa tn
titutos respectivos,

Artigo 180 .. O regime de dedicaç&o 1. Universidade


serA regulaaonta4o çpm tase na atual iegisiaçao do regime de
dedicaç&o integral & doctncia e & pesquisa.
Ia ~ Enquano n&o entrar em vigor o 2egime de de
dicaçao t Un4.versidade,' continuarao os docentes sujeitos & lo
gisiaçEo anterior.
SGcratàrio Giral

§ 22 - Os docentes com reiaçao juríd cc. de empr8gO


em vigor na data da publicaÇaO dos presentes estatutos poda
rao optar pela permanncia no regime de trabalho en que se
encontran.

Artigo 181 - A aplicaçaO do regime'dc ps - gradua


eS ser& obrtga-
çao, constante do Capitulo Ixdo Titulo iii
t6ria a partir de 1970...
par&graf o inico - Aos candidatos inscritos em dou
toramento ná data da vig&icia dos presentes estatutos fica
pelo prazo de trs anos assegurado o direitode concluirem o
processo de actrdo com a legisláçaO anterior.

Artigo 182 Ate a inpiantaçao definitiva da nova


na medida do necess&tiO,oSatU8
estÈutura administrativa O
funoioflamefltOi total
Grgos da Univeisidade se manterao
ou parcialnente . -

artigo 183 - Seú instalada, imediatafléntei a Pra


.feituradO Cainpus de.-Bao Paulo;


Artigo 184 - EnqUànto n&o, forem ultimadas as provi
cov1eta couíigraçao
dncias administrativas necess&riaS à
aut&rquica,doIflStitUto de fletrotcnica, contihu3r&- o mesmo
f- nciÓnaUdd na aituaçao existente na data da pub1icaÇO dos
presentes estatUtOso -

- -. Artigo 185 e o Departamento de Bib1iGtecOnOmia é-


DocunentaçaO cientízica coügregar& as atimia Bibijõteca Cen
é Ser iço de nocuiaentaçao.

Artigo 187 Na- .instalaç&o do Conselho Superior de


Enaino a proporoioúalidade dos representantes das C&na'as
cutricijiares Jser& fixada na base &e un por Xnsti.tuto.
. .: ..
Artigo 186 , Q. Reitor da Universidade de So Paulo
baixar&; dentro de 180 (eento e oitenta) dias contados a pa
tir da data da publicaflo doí presentes EStatutos, o Estatu-
to dos Servidores- ,.oceútes da Universidade dé .sao Paulo,
Artigo 189 o pargo parte de cada Departamento os 6ee
tes que integravam as C.tedras, .DisciplinaS AutSnOmaS e outros s
teres n8le ineprporados, desde que ngo tenhRm,.ern temo b&bíl,ofl
tado por transferncia para outro Departaanento ô.o riesmo Cainpus..

Artigo 190 - Os cursos de p6ssgra&uaça realizados at6


a vjganoia doa presentes estatutos e v&lid.oS para satisíazer as
•edg8ncias do artigo 109 dos Estatutos anterïoreø, serao, tamb&ni,
considerados para fins de habilitaçao a concurso de ingresso na
carreira universit&ria.
Par&grato tnico a 8ero, .igüabtente, considerados para
os efeitos previstos na parte tina]- atste artigo os titulos de
Doutor e Livre,DoCente,

t * *
JOS5/ERLDO SOARES DE MELIO

e
DOCUMENTO NQ 1
ATA 643 - 25.4.69
sao Paulo, 15 de abril de 1969

senhores Conselheiros.

Tenho a honra de transmitir a Vossas


Excelências o incluso ante-projeto de Estatütos,prepa-
rado pela Assessoria de meu Gabinete, e calcado nas de
liberações dêsse ColenkioÓrgão constantes dos resumos
de la 76.
Corigratulo-me com• tbssas Excelências
pelo término dessa importante etapa do trabalho de re-
estruturaçao da Universidade, e agradeço, efusivamente,
o esf6rço e dedicaç&o de todos.
Respeitosamente,

HELIO LOURENÇO DE OLIVEIRA


Vice-Reitor, em exercício

Excelentíssimos Senhores
Conselheiros do Colendo Conselho fliiversitArio

JO/Ê GEELÜU SOARES DE MELLO


Lsdcr;ãrio G,ral

1
sÃo PAULO, 15 DE ABRIL DE 1969

MAGNÍFICO REITOR.

OBJETIVANDO FACILITAR AOS SENHORES CONSELHEI


ROSA MELHOR COMPREENSÃO DO TEXTO DO ANTE-PROJETO DOS
NOVOS ESTATUTOS DA UNIVERSIDADE DE sÃo PAULO, ADOTAMOS,
NA DATILOGRAFIA, UM SISTEMA DE UTILIZAÇÃO DE TIPOS GRÃ
FICOS DIFERENTES, QUE IDENTIFICASSEM COM A POSSÍVEL -
CLAREZA A ORIGEM DE CADA UM DOS DISPOSITIVOS INTEGRAN-
TESDO DIPLOMA.
Assim é que, para as artigos (ou frases, ou
apenaé palavras) provenientes da8 deliberaç6eado Co -
lendo Coneeiho Universitério, constantes dos reapecti-
vós renanos, aplicou-se o tipb italico, indicando-se
entre pürenteaes, em seguida a cada idéia, a fonte rea
pectiva, constante dos referidos resumos.
A ordenação sistemitica dos titulos, capitu-
los é secç6es que constituem os atuais Estatutos foi
basicamente aproveitada no texto ora proposto.E tamb€m
foram aproveitados diversos artig6s que disciplinam 1-
nGmeros aspectos da Universidade, nâo alterados pela *
reformulaço ora aprovada pelo Colendo Conselho Univer
siúrlo. À exemplo citamos t3da a parte referente à si
tuaçffo patrimonial da Universidade. Para ésses dispos1
tivos, e com o fito de diferenciE-los no exame do an -.
te-projeto, adotamos éste tipo, que ocatílogo da mE -
quina IBM chama de g6tico.
JtL4tcipOYldO 04 dL4po4LtLvo4 em 4tquencLa,tctn-
to 04 advLndo4 dcu deLíhexcç6e4 do Con4elho UnLvvL4Lta
tio aomo.dob cvtuaL4 E4tatwto4, vLmo4 que maLta4 vze.6
devexLani 4eA apxovettcAo4axtLgo4 e d24te4
xe6eJLLdo4 E4tatato4, poX&a. com a ftedaçffo cttexczda em
vLLtude jcL4tarnen$2e dct4 ddLbexcLçtEe4 pextZnente4 a fl.e -
£o'tma. Paka a44e4 teZto4 tL4dmO4 o tLpO.4C4Lpt.
Um quarto tipo de texto define o que poderia
mós chamar de sugest6es apresentadas visando completar

J7/;ERALOOSOANESDE MLLQ/
alguns aspectos que não foram objeto de deliberação do
Conselho Universitário, mas sua adoção no corpo dos no
vos.Estatutos se faz a nosso ver conveniente ou mesmo
±ecessãria, para torn&-lo um texto tanto quanto pbssí-
vel completo e adaptado à nova Universidade. Para is -
ses textos uSamos o tipo courier.
Finalmente, na redaçao do texto do ante-pro-
jeto õra apresentado precisamos Sbviamenté levar em
conta recentes dispositivos de legislaçao federal que
o prSprio Conselho Universitrio entendeu como sendo
diretivos e basilares do ensino (lei 5540, de 28111168,
e decreto-lei 464, de 1112169). £sses diplomas fóram
publicados po.steriormente a muitas decises do Conse -
lho universitario, e impedem, pelo carter imperativo
que apresentam, que prevaleçam, nos futuros Estatutod,
algumas das decises do õrg&o mximo da Universidade
A exemplo lembramos •a questao do mandato do Reitor e
dos Diretores de unidadeB universitrias, os quais to
Conselho Universithio houve por bem de limitar em dois
anos (resumos n9s 27-2.2 e 32-4.2), orientaço que
foi obstada pela lei 5540 (529 do art. 16), que os fi-
xou em quatro. Para salientar tais dispositivos usamos
o tipo elite, indicando, em notas intercaladas,tanto a
fonte legislativa fedal como a de1iberaço do Conse -
iho Universithio, prejudicada a .rista d.o carter dire
tivo-basilar da lei.

ENTÃO, RESUMINDO:
1 -deliberaç6es do Conselho univeraitdrio referentes
& reforma: tipo it&lico..
2 -dispositivos aproveitadosdos atuais Estatutos:tl-
po.g6tico.
3 - dL4po4ULvo6 apxovettado4 do4 attLaL4 E4tatwto4,po-
x&n modLctzdo4 em vütade de deZLbexaçZeh do Con-
6etho UnLüe4L.t&tLo: ttpo 4CtLpt.
4 .- preceitos1 entendidos çomo necessários para comple-
.tar o ordénamento dos futuros Estatutos: tipo cou-
rier.

GERALCO SOARES OEEEÇVT


Sacrc:á,jo GenJ
5 - dispositivos que redundam da iegisiaçao feóal de
diretrizes e bases: tipo elite.

RESPEITOSANENTE,

FABIO PRADO

7' -
LCO SOARES DE MELLQ
Sõcrej;j Coral
fNDIcz SISTEMÁTIcO

TITULO 1 artI
DA IJNIflRSIDADS, SUS ORGANIZAÇIO E SUA. ECONOMIA
CAPITULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . 10
SecyAo 1
DOS CAMPUS . . . . ... . . .-. . . 50
Secç&o II
DOSINSTITUTOS ......... 10
secçao rn
DAS AUTARQUIAS . . . . . . . . . .. 13
secç&o IV
IJOSÓRGIOSANEXO5. . . . .. . . . 14
Secço V
DISPOSIÇÕES FINAIS . . .. . . . . . .• 19

CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO DA UNIVERSIDADE . . . . . 20

csfww III
DOS RECURSOSflNÀNCEIW)S. II • • ,. 21

TÍTULO II
DA ADMItI ISTRAÇIO DA UNIVERSIDADE
CAPITULO 1
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES . . . . . . . . 22

CAPITULO II
DA REITORIA
Socçio 1
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES . . . . . 25
sscçao ix
DO REITOR . . . . . . . . . . . • 26
Secçio III
DO VICE-REITOR . . . • 1 O 1 e O •• ao

GERALDO SOARES DE MELLQ


Secretátio Geral
artlizo
CAPITULO III
DO CONSPiRO PLENO
secçZo1
DA CONSTITUIÇIO DO CONSELHO PLENO . • 34
secçao ri
DAS ATRIBUIÇÕES t DA ORGANIZAÇIO
DOCONSELHOPLENO. •....... .41

• CAPITULO IV
DOS ÇAMPUS
• Secçio 1
DISPOSIÇÕES GERAIS • • .. . . . . . 4145
secçao II
DO COORDENADOR DO CAMPUS.. . . . . . «
socçao III
DO CONSELHO DO CAMPUS . . . . . . . . 50
Secço xv
DA ASSEMBLÉIA DO CAMPUS . . . . . o • 50

CAPITULO V
DOS INSTITUTOS
Secço 1
DISPOSIÇÕES GERAIS . . e . . . . • • 61
Secço II
DA DIRETORIA • . . • • • . . e •. 62
Secçio III
DO CONSELHO . . • . . . . • -. . .. • •- 08

TITULO III
oo rasmo z nos CURSOS
CAPITULO 1
DO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO . . • . . 73
CAPITULO II
DOS DEPARTAMENTOS
secço x
DISPOSIÇÕES GERAIS. 1 • 8°
Secç&o II
DOS 6RGI0S DE DIREÇIO.. , . e . • . . 80

c-ERALDO SOARES DE MELLO/


&cioláüo GiaI
cAPITULo iii
DAS DISCIPLINAS 9 D0S CURRICULOS E
DAS CSMARAS CURRICLILARES . . . . . e e • 93

cAPITuLo xv
DOS DEMAIS COLEGIADOS . . e • . . e . e 101

CAPÍTULO V
DO CONCURSO VESTIBULAR . . e • .. e • 103

CAPÍTULO VI
DOS CURSOS . • • . • •.. . • • 1 • •• • • 106

CAPITULO VII
DO CALENDÁRIO ESCOLAR . • • . . . .•. 108

CAPÍTULO VIII
DA GRADUAÇIO E DA QUALIFICAÇIO E
NIVERSITÁRIA • • • • • . . . . e • e • • 109

CAPÍTULO IX
DA PóS-GRADUAÇ1O . . . . .•• • ,• • . . • 113

TÍTULO IV
DA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
• CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÓES GERAIS . . . • . ... • . .117

c4tpÍi'uw II
DO.REGIMEDETRABALffO .. . . .. . .136

TÍTULO V
DO CORPO DISCENTE.. • ccl...... . . . .. 142
TITULO. VI
bÁ ASSEMBLÉIA UNIVERSITÁRIA . e . . • . . e • i63
TÍTULO VII
DAS DIGNIDADES UNIVERSITÁRIAS . , . ... . •.... 157
T!TULO VIII
DISPOEIÇ6ES.GERAIS.......,...... • 159

ALDO SOAflES DE MELLO


Stcrelãiio Gera'
artigo
TITULO IX
DISPOSIÇÕES TR&NSIT6RILS. . .. . . . . . . . . ia.

Jü/E GERALDO SOARES DE MELLD


Sõcretãria Cs'aI
TTTULO 1
DA UNIVERSIDADE, SUA ÕRGANIZAÇAO E SUA ECONOMIA

CAPTTULO 1
DISPOSIÇIJES GERAIS

Artigo 10 - A Universidade de Sio Paulo, cria


da pelo decreto estadual nO 6283. de 25 de janeiro de
1934, tem por finalidades:
1 - o de4envotvÃrnen.to e a pxomoçao da cai
tu4a, a.tka.v4 o enóbno e a pe4qu.L4a;
II - a formaçio de pessoas habilitadas pa-
ra a investigaçao filos6fica, cientí-
fica, artTstica e iitergria, pan.a o
magL&tEitLo, e pata o exexeZeLo de aLt
vLdadeõ p4o44LOttaL4;
III - a extencEo de eevuiçoa & comunidade
(9- "-4)

Artigo 29 - A estrutura universitaria, para *


todos os efeitos de organizaço administrativa e didíti
co-cienttfica, terá como menor fraço o departamento.

Nota : êsse conceito consta


do resumo 2-1.1. A lei 5540,
no § 39 de seu artigo 12
abrigou o mesmo pensamento
do Conselho Unlversit&rio,U
sandõ palavras de conteüdo
aproximado, palavras essas
aproveitadas para a redaçio
do presente artigo 20.

ME
GERALDO SO1ES DE MELLO / P
Ssotolãtio Gsral /
Arti90 39 - Os institutos a&o oonetitutdos

por departamentos afine. (3-11-1)

Artigà 49 - Institutos reunidos em área geo

gráfica que'permita seu interrelacionamento para o de


senvolvimenÕo de diferentes curricuioa poderão coneti
tuir um campus. (2.1)

7 : GERALDO 53A's DE MELL7/


Secçio 1
DOS CAMPUS

Artigo 59 - O sistema universitdrio distribui


-se em campus localizados nos seguintes municpios:(1.
1)(31)
1 - São Paulo
II - Piracicaba;
III - Ribeirão Preto;
IV - São Carlos;
V - Bauru. (7:6)

§ 19 - Em um mesmo munic-pio havera um s5


campus. (29-1-1.3)

§ 29 - Além doe campus indicados no presen-


té artigo, poderão integrar o sistema universitario
instituiç5es isoladas de ensino e pesqúisa que,por di
ficuldades de ordem geogrdfica, não tiverem possibili
dades de interreiacionarnento com outros 5rgãos da Uni
versidade. (1-1.2)

Artigo 69 - A Universidade de São Paulo po-


dera criar outros campus, tendo em vista a execução
de seus, objetivos e a expansão de suas atividades,ob-
servadas ainda as suas posBibilidades materiais e hu-
manas e as necessidades da sociedade. (1-1)

ArtigoS 79 - A criação de outro8 campus fica


rá condicionada ao atandimento dos seguintes requisi-
tos, aUm dos indicados no artigo anterior:

- GERALDOSJAnESDE1ECLO
1 - existincia de um niZmero nao inferior
a trio institutos, com capacidade de
proporcionar o desenvolvimento de no
mtnímo cinco currzculos, objetivando
qualificações universitcírias diferen
tes ou profissões distintas;(29-2.2
e 29-2.2)
II - diferenciaç&o do corpo docente dispo
nivel, exigindo-se que no mtnimo 15%
dos docentes hajam atingido o n€vel
de professor assistente;(29-2.3)
III - ntvel suficientemente alto das reali
zações de carter profissional e cien
ttfico dos institutos que pretendem
constituir-se em campus, a ju-€zo dos
6rg&os cornpetente8; (29.2.3)
IV - existincia de 6rgõos complementares,
essenciaimente biblioteca e centros
de comunicaç&o e vivincia,(1-5), que
atendam &s necessidades dos corpos
docente, discente e administrativo
(29-2.4 e 5)

Artigo 89 - Os campus Berao harm6nicamente

integrados; gozar&o de deacentralizaçao diaatica, ad-


miniatrativa, cient€fica, financeira e diaciplinar,ob
a ervadas as diretrizes da Universidade e as normas a
provadas pelo Conselho Pleno (1-2), que estabelecera
o grau daquela deacentralizaç&o. (29-2-1.2)

JOSÉ ÇRAL DO SOA9ES DE MELLO /


Scrotário Geral
Pargrafo ünlco - Os campus se regerEo por,

preceitos gerais uniformes. (1-4)

Artigo .99 - Os campus serao coordenados pe-

lo Conselho Superior de Ensino, pelo Conselho Pleno e


pela Reitoria. (1-2.1)

E&3
JOS/GERALDO SOARES DE MELLO
Sacrolário Gerai
7
SeCÇaO II

DOS INSTITUTOS

Artigo 10 - Os institutos oerao ao grandes

unidades constitutivas doa campus 1 organizadas era fun


ção da classificação da8 atividades da universidade

Artigo 11 - Os campus abrangem os seguintes


institutos:
1 - são Paulo:
Instituto de Matemttica, Estat€a
tica e Ciências de Computaç&o;(17)
Instituto de Ftsica; (17)
Instituto de Qu'tmica; (17)
Instituto de Filosofia 3 liistõria
e Ciências Sociais; (40)
Institúto de Psicoiogia;(41)
Instituto de Educação; (1?)
9) Instituto de Letras; (17 e 44)
Instituto de Artes e comunieaç6ea;
(44)
Instituto, de Geociências e Astro
nomia; (18)
Instituto de Biociências; (18)
1) Faculdade de Direito (Instituto
de Ciências Jurtdicas); (24)
ri) Escola Politecnica (Instituto de
Ciências da Engenharia);(24)

JosE/ERALD0 SOARES DE MELLO


Socetãiio Caril
Inetituto de Economia e Adminie-
traçEo; (24)
Instituto de Arquitetura e Urba-
nismo; (24)
Instituto de Ciencias Médicas ;
(24)
Faculdade de Odontologia (meti-
tuto de Odontologia); (24)
Instituto de $ade da Comunida -
de; (24)
e) Instituto de Enferraagem;(24)
Instituto de Medicina Veterin& -
ria e Zootecnia;(24)
Instituto de Farm&cia.(24)

II - Piracicaba: (22)
a) Instituto de Cienciaa sasicas;
1,) Instituto de Engenharia Agron&mi
ca;
e) Institutá de Ciincias Sociais a-
plicadas.

III - Ribeir&o Preto: (21)


Instituto de Biociencias;
Instituto de Cinciae Médicas.

mv - sao Carlos: (20)


a) Instituto de Matematica;
1,) Instituto de flsica e Qutmiea;
e) Instituto de Engenharia.

GERÂLDO SOARES fJE MELLO


Secrtá;io Geral
V - Bauru: (20) (76)
- Instituto de Biociincias;
.4 X - Instituto de Aplicaçao de Ciencias
odontoi6gicas.

Parigrafo ünico - Dentro das possibilidades


da Universidade, e tendo emvista a8 necessidades da
sociGdade, outros institutos poderao ser eriadoa.,abran
gendo novas áreas do conhecimento. (1-3)

Artigo 12 - Em cada campus os inâtitutos res

pectivos funcionarão de forma ínterrelacionada(1.1)


permitindo o melhor e mais racional aproveitamento doe
recursos humanos e materiais dos respectivos départa-
mentos. (4-11-2)

§ 19 - Cada instituto, em sua respectiva á-


rea de atividade, contribuirá para o desenvolvimento
de diferentes curriculos. (1-1) (4-11-3)

§ 29 -N5o poderá ser criado instituto quç


tenha por objetivo a formação completa de apenas tina
categoria profissional. (4-11-3 - 2a.parte)

§ 39 - Em cada instituto nio poderão ser


criados orgllos com o mesmo conteildo, objetivo e área
de atividade. (5-11-4)

E
GERLDO SOARES DE MELLO
Secratâtio G&al
Secçao III
DAS AUTARQUIAS

Artigo 13 - Integrwn ainda a Universidade


na ;condiçao de autarquias: 64-1v)

1 - o Instij0 de Pesquisas TecnolS-


g ic as;

II - o Hospital das •Cltnícas da Facul-


dade de Medicina;
III - o Hospital das Cl€nicas da Facul-
dade de Medicina de Ribeir3o Pre-
t o;
IV - o Institúto de Ele ty'otecnica

Secç5o IV
ÓOS •ORGAos ANEXOS

Artigo 14 -
versitârio os seguintes árg&os anexos: (64)

1 - os centros intradepartentai8.
II - 08 centros. interdepart5j3.
III - os museus.

Artigo 15 08 centros:intra_depar,àen -
tais3 constitu'tdoa por docente3 de um mesmo depárta
raento, bem como por pesquisadores voluntarios ou
contratados, ter&o seu funcionamento aprovado pelà
Conselho do Departarn0 que,em tCgimento,e85l0.

JQSVL3ERALDO SOAI'lES DE MftLO


&crolárjo Geral
cer& sua organizaçEo. (64-1)
NOTA: No resumo 64 consta
a expressão "Regulamento".
Entretanto a lei 5540 usa
a palavra "Regimento" para
definir a lei orgSnica das
unldades(Institutos).Ã vis
ta disso, para tais Cen -
tros, que são sub-unidades,
preferimos usar tambm a
palavra "Regimento".

Artigo 16 - Dependera da aprovaçdo do Conse

Um do Instituto a apiicaçüo dos recursos que decorre


rem de dota ções do orçamento da Universidade de sao
Paulo, atributdas aos centros intra-departamentais pe
lo Conselhá do Departamento. (64-1)

§ 19 - Os recursos a que se refere o 'caput"

do presente artigo nao podem ser utilizados como re-


tribuiçao pelo desempenho de qualquer modalidade de re
iaç3o de emprego. (64-1)

Ç 29 - Poderão ser livremente aplicados os


recursos decorrentes de outras origens que não a refe
rida no "caput", observadas as normas gerais eventual
mente existentes e outras condiç6es específicas. (64 -
1)

Artigo 17 - Oà centros inter-departamentais

serão constitutdos por docentes pertencentes a mais


de um departamento, bem orno por pesquisadores volun-
tdrios ou contratados, e terão seu funcionamento apre

ALUO SOARES DE MELL6J


S,cretãiio Craj / ,
vado pelo Conselho do Instituto. (64-11)

§ 19.- Na hipótese de os docentes pertence-

rem a departamentos de diferentes institutos, o j'un -


cionamentõ do centrá devera ser áprovado pelo Conselho
•do Campus, ouvidos os institutos e departamentos inte
ressados. (64-11)

§ 29 - A organizaçao do centro serd fixada


em regimento,aprovado pelo Consehõ da Instituto, ou,
na hipótese do paragrafo anterior, pelo Conselho do
Campus. (64-11)

§ 39 - A atividade fios centros inter-depar-


tamentãis. ser& orientada por um !Jiretor-ea,ecutivo e
por um Conselho constitutdo por representantós dos de
partamentoà interessados. (64-11)

Artigo 18 - sao os seguintes os museus que


integram a Universidade: (63-111)
1 - Museu de 4rqueologia e Etnologia;
11 - Museu Pau Usta;
II - Museu de Arte;

IV -. Museu de Zoologia.

§ 1•9 - Os museus, qüe funcionar&o subordina

dos ao Conselho do Campue,•rnanterao estreitaà reZa


ç3ea, com os departamentos afins, assim no que diz reo
peito a ativi4adeo de pesquisa como, nas atividades di
dâticas. (63-111)

JosÉ GERALDO S.OARLS DE MELLO


Saeretàijo Gsrai
§ 29 — Cada museu terd um Diretor-executivo
e um Canse Pio conetitutdo por representantes doe de -
partamentos com os quais apresentem afinidade.($3-III)

JOSE $RALOO SOA&.tS DE MELLO


/ Secretà,io Giral

e
Secçio V
DISPOSIÇOES FINAIS

Artigoi9 - A critgrio do Conselho Pleno


outros Sgaoà e unidades de pesquisa e ensino poderio
sé•r çriados ou integrados na Universidade, tendo em
vista a exécuçio de seus objetivos e a expansio de
suas.atividades.

CAPITULO II
DO PATRIMÔNIO DA UNIVERSIDADE

Artigo 20 - Constituem o patrimônio da Uni-


versidade:
1 - os seus bens môveis e imõveis.;
II - os bens e direitos que forem adqui-
ridos ou que lhe.forem doados ou 1!
gados;
III - fundos especiais;
IV - os saldos dos exercícios .financei -
ros transferidos para a conta patri
monjal

§ 19 -cabe à Universidade administrar o


.séu patrimônio e dêle.dispor.

29- A. alienaçio do patrimônio lrn6velde-


pende do voto favorável •de.dois terços da totalidade
dos membros do Conselho Pieno 3 e • o seu produto devera
ser aplicado dentro da mesma finalidade.

idst ERA'LDOSJARESOEMELLO
§ 39 - A aquisiçio de bens, pela Universida
de ou pelas unidades universlt5rlas, é isenta de tri-
butds estaduais.

5 49-os atosdeaquisiçode bens im6veis


pela UniversIdade, Inclusive sua transcriçio nos re -
gistrõs de im6veis, sio Isentos de custas e emolumen-
tos.

§ 59 - A Universidade, mediante autorizaçio


do Conselho pleno, poder& promover invers6es tendentes
valorizaçio patrimonial e i obtençio de rendas apli
civeis na realizaçio de seus objetivos.

JOSÉftRALD jjjjjjJj
S&cretãdo Gã,I
CAPITULO III
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Artigo 21 - Os recursos da Universidade se-


rio provenientes de:
1 - dotaçes que lhe forem atribuTdas *
nos orçamentas da Unha, dos esta -
dos e dos municípios;
II - subvenç6es e doaç&es;
III - rendas de aplicaçio de bens e valo-
res patrimoniais;
IV - retribuição de atividades remunera-
das de suas unidades;
V - taxas e emolumentos;
VI - rendas eventuais.

§ 19 - Compete à Universidade organizar e


executar o orçamento total de sua reçeita e despesa e
administrar os seus recursos, devendo os responséveis
pela aplicação das verbas prestar contas aos õrgãos *
competentes.

§29 - O orçamento, as transposições orça -


mentârias e a abertura de créditos com recursos à dis
posiçãoda Universidade serão aprovados por ato do *
Reitor;

MEL67' '
TITULO II
DA ADMINISTRAçO DA UNIVERSIDADE

CAPITULO 1
DISPOSIÇDES PRELIMINARES

Artigo 22 - A Universidade de Sio Paulo,com


t&das as suas unidades,, nos trmos do decreto - lei
estídual nO 13.855, de 29 de fevereiro de 1944, e da
lei federal nQ 5.540, de 28 dé nqvernbro de 1968, uma
autarquia de regime especial, sob contr81e do Govrno
do Estado, no que diga respeito tomada de contas e
inspeção da contabilidade.

ArLgo 23 - A Universidade de So Paulo go-


za de autonomia didtico-científica, disciplinar, ad-

ministrativa e financeira. (artigo 39 da lei nQ 5540)

Pargrafo Unico - Enquanto a Universidade *


nio tiver autonomiaeconmjca, dependem da aprovaçio
do Governador do Estado a criaçio e a transformaçio *
de 6rgios e cargos que importem em aumento de despe -
sa.

GERÂLDO S )ArS DEMELIO


'O ibral
3.
Artigo 24 - S&o 5rg&os centrais da Universi
dade: (?C)
1 - Conselho Pleno
II - Conselho Superior de Ensino
III - Gabinete do Reitor
IV - Secretaria Geral
1' - Cone ultoria Jurtdica
VI - Grupo de Planejamento Setorial
VII - Coordenadoria da Administração Geral.

§ lO - A Secretaria Geral,vinculada ao Cozi


selho Pleno e ao Conselho Superiorde Ensino, é res -
ponsdvel pela organizaçao administrativa doa traba -
1h08 disses Conselhos e de suas Comissoes,assim como
pela comunicação entre iles e os ôrgãos que lhes cor-
respondem, em ntvel hierdrquico imediatamente infe
rio!', a aaber:Conselhos de campus e Câmaras Curricula
res.

§29 - A Coordenadoria da Administração Ge-


ral tem por finalidade:
1 - executar atividades de ãdministra -
ç&o geral da prdpria. Coordenadoria
II- traçar diretrizes e normas adraini8-
trativas de cardter geral
III - 000rdenar,orientare controlãr as a
tividades exercidas pelos serviços
de administra ç&o geral dos vârioá -
campus eoutroa crgãos tendo em Vi8
ta assegurar a uniformidade no cum-
primento de diretrizes enormãs
Iv - orientar a poUtica de assietincia
aos servidores.
§ 39 - A Coordenador ia da Administra çao Ge-
ral comp3e-se de:
1 - Gabinete
II - Asceasoria fanico-Administrativa
III - Departamento de Processamento de Da

IV - Departamento de Bib.lioteconomia e
Documenta ç5o Cient€fica
V - Departamento de Serviços Gerais
VI - Departamento de Administraç&o.

GERLDD £UÁES DE OIZLLO


Sac;otrjo Qsra
CAPITULO II
DA REITORIA

Secção 1
DISPOSIÇGES PRELIMINARES

Artigo 25 - Diretamente subordinado a Reito


ria funcionarã O Instituto de Saúde e Serviço Social,
que sera objeto de destaque no orçamento da liniversi-
dade, e terd como atribuiç5es a prestaçao de assisten
aia m5dico-social a Universidade e a realizaç3o de -
pesquisas e estudosrelacionados a sua finalidade. (64
- 1')
Seéção II
DO REITOR

Artigo 26 - O Reitor i o agente executivo

supàrior da tinivereidade.(324.2)

Pargrafo ünlco - O pxoe44ofl. £twt4tLdO na6


uitçõe4 de ReUo'z. 6íca, de4ob)tLgadO do eztncZcLo de

4uct4 atttbu.Lçffes faLto OLO £n.4Ututo a que pek.tenct.

Artigo 27 - O Reitor será designado pelo Go


vernador do Estadõ, de uma lista de 5 profeaBSreB em

R.D.U.perteflceflte8 & iiniveraidade,eleitos pelo Conse


Iho Pleno e pelo Conselho Superior de Ensino,em reu -
nio conjunta,pOr maioria absoluta de votos.(item 1 do
art. 16 da lei 5540, combinado com 32-4.2,e com o art.
20 dos E.U., adaptado)

§ 19 - O "quoruxf para.a eleição será forma


do pela soma dos lugares de ambos os Conselhos referi
dos no "caput" dêste artigo, inclusive os lugares va-
gos, e exclusive um dos lugares ocupados por elemento
que fôr membro de ambos os Conselhos.
0

§ 29 O elemento. que fôr membro do Conse -


lho Pleno edo conselhoSuperior.de Ensino terá direi
to a um ünico voto.

.j'39. - Se em doLó t6c)ÜLtZflLO4 nEo £6k obti-


.dà rna.1Õ4La ab8otuta de vot08, 6&x-4e-a ama £eftCttJta

võ.ta.ç.ao,. LncLuLndo-8ena tL44a 08 nome4 que rnaLo& ti-

ALDO
Secretário Geral
//
mefl.o de. 4LLXt9LO4 Xec.ebeXeIn.

Artigo 28 - Ser& de quatro anos o mandato do


Reitor, vedado o exercício de dois mandatos consecuti
vos. (§ 29 do artigo 16 da lei 5540)

Artigo 29 - 510 atribuiç&es do Reitor:


1 - administrara Universidade e repre-
sentI-la em jutzo e fora dle;
II - velar pela fiel execuçio da legisla
çio da Universidade;
III - convocar e presidir. a Assembl&la U-
niversitgrla, o Conselho Pleno e o
Conselho Supetior de Ensino;
IV - superintender os serviços da Reito-
ria;
V - dar posse ao Vice-Reitor, aos Coor-
denadores dos campus e aos Diretores
dos institutos;
VI - exercer o poder disciplinar,zelando•
pela manutenç&o da ordem e discipli.
mano &nbito desuas atribuiç6es;(i
tem VII do artigo. 22 dás E.U., com-
binado com o § 49 do artigo 16 da
lei 5 5 4 0 .,eart. 12.do decreto lei 464)
VII - cumprir as .decis6es do Con4e2ko Pie
no;
VIII - submeter ao Con4eiho Pleno a propos
ta orçamentlria e a prestaçio anual

$3/.RES DE MELLQ
de contas da Universidade;

IX - ordenar o empenho das verbas e as res

pectivas requlsiç6es de pagamento;

X - autorizar despesas e adiantamentos

da Universidade;

XI - proceder, em Assemblgia Universiú-

ria, à entrega de titulos e de pri-

mios, conferidos pelo Con4elho Pie.-


no;

XII - praticar todos os atos referentes ao


pessoal docente, técnico e adininis-
trativo da Universidade, inclusive
estabelecendo e cessando as respec-
tivas relações jurídicas de emprê -
go;
XIII - remeter, anualmente, ão Conselho Fe

de'al de Educação, o relat6rio das

atividades da Universidade;

iIV - exercer as demais atribuiç6es me -

rentes s funç5es executivas de Rei

tor.

SJACS DE MELLO
lrio G.jI
Secção til
DO VICE-REITOR

Artigo 30 - O Vice-Reitor substituirã o Rej


tor,em seusImpedimentos, sucedendo-o em caso de va-
ga, átë nova provimento.

Artigo 31 - Aplica-se ao Vice-Reitor o dis-


posto nos artigos 27 e 28,devendo a iiata a que se ro
fere o "caput" do artigo 27, no presente caso, ser
composta de professêres membros do Conseiho Pieno.(r-
tens 1 e II do artigo 16 da lei 5540, combinados com
32-4.3)

Parãgrafo Gnico -'0 mandato do Vice-Reitor

cessara quando o mesmo deixar de pertencer ao Conse -


17w Pleno. (32-4.3)

Artigo 32 - Ao Vice-Reitor poderão ser dele


gadas atrfbu.iç6es administrativas e 'de representação
universltria, aplicando-se-lhe, se necessirio, o dis
posto no parãgrafo Gnlco do artigo 26.

Artigo 33 - O Conselho Pleno, em sua primei


ra reunião anual, designará cinco suplentes, dentre *
os professôres ei R.D.U. que o integram, os quais,obe
decida a ordem de Sucessão estabelecida pelo mesmo Con
selho, substituirão o Reitor no impedimento do Vice -.
Reitor ou na vacância da função, até novo provimento.

EJÁ,
LDO SOACS DE MLLLO
&cretácio Geral
CAPITULO III
DO CONSELHO PLENO

Secçio 1
DA CONSTITUIÇRO DO CONSELHO PLENO

Artigo 34 - O Conselho Pleno é constitu€do


(32-4)

1 - pelo Reitor;

.11 — pelos coordenadores doe campus;

III - pè los representantes doe campue;

Iv - pelos diretores das instituições isa


ladas de ensino e pesquisa;
V - por um representante de cada uma das
categorias de docentes que integram
a carreira universitária;
VI - pelos representantes do corpo discen
te;
VII - por um representante dos servidores
técnico-administrativos ou técnico-
ci e n t€f't c os;
VIII - por um representante dos antigQs a-
lunos;
IX - por dois representantes da comunida '
de., incluindo as classes produtoras.
(67)

Pàrãgrafo imito - O Reitor é o Preildente do

Con8eiho Pleno,, onde teri o voto de desempate.

4LÜÔ 53AFS IDE F.4ELLO / m


Sai: .Ia;iÚL,raÍ /
Artigo 35 - O número de representantes de ca
da campus sera equivaiente a um para cada grupo de 400

docentes ou fràção 3 mais um para cada gi'upo de 2000 a


lunos ou fração., obedecido um m'tnimo igual ao número
de institutos reapectiv os,, e um maximO equivalente a
jase m'tnimo acrescido de um •tirço.(32-4-'b)

§ 19 - O número mtnimo referido no "caput"


do presente artigo serd preenchido pelos diretores dos
institutos respectivos. (32-4.b)

§ 29 - Os representantes de que trata o pre


sente artigo deverão ter atingido no zn'tnimo o n'tvel
de docente livre.(32-4)

§ 39 - be Cndices eleitorais referidos, no


"caput" do presente artigo serão peri3dicamente revie
tôs para fins, da fixação numérica dos representantes

.doé campus.(32)

Artigo 36 - O. nGmero de representantes do

corpo discente seri equivalente a um quinto do total


dos membros do Conselho Pleno.(32, combinado com § 39

do art. 38 da lei.5.540)

Artigo 37 - O repreaentante dos antigosa-

júnos não poder& ser integrante do corpo docente . da

universidade. (32).

Artigo 38 - Os membros referidos nos itens

v,vi,Vii e VIII do artigo 34 serão eleitos por seus

EOâ
l,
ALUO SOARES DE MELLQ
Secrotãrjo Gsral /
pares. (32)

Parágrafo único - Os representantes dos caiu

pus que não forem diretores de institutos serao elei-


tos pelo corpo docente do respectivo campus.

Artigo 39 - Anualmente, em sua primeira nu

niao ordinária, o Conselho Pleno fará os convites pa-


rao preenchimento dos lugares referidos no item IX

do artigO 34.(67)

Artigo 40 -Será de dois anos o mandato dos


membros mencionados nos itens III,IV,V, VII e VIII, e
de um ano o dos membros referidos nos itens VI e IX ,
todos do artigo 34, permitidas num e noutro dos casos
recondzsq6es alternadas ou apenas uma reconduçao conse

cutiva.(32) (67)

LDO SOA.S
SbcretãltQ Obra

Secção 11
DAS ATRIBUIÇOES E DA ORGANIZAÇAO DO CONSELHO PLENO

Artigo 41 - Compete ao Conselho Pieno, como


ôrg&o m&ximo de deliberaçao, planejamento e coordena-
ç&o de t8das asatividades desenvolvidas na Universi-
dade: (32-4.1)
1 - traçar as diretrizes da Universida-
de;
II - emendar os presentes Estatutõs, por
deliberação de no mfnimo dois ter -
ços da totalidade de seus membros;
III - aprovar o regimento interno da Uni-
versidade e os regimentos das unida
des que integram o sistema univers!
tario;
IV organizar, e m teuniao conjunta com
o Conselho Superior de Ensino, as
listas para escolha do Reitor e do
Vice-Rei t.or;
V - désignar os suplentes a que se refe
re o artIgo 33;
VI - indicar, para provimento do cargo
o secretgrio Geral da Universidade;
VII -julgar õs recursos interpõstos em
concursos pa&a o gn.au 6ínal da ea.'t-

ke.ÚLa anLve.Ji4Lt&4L4 e para obtençio


do tTtulo de docente livre;
VIII deliberar s6bre:
a) a criação, incorporação e ré-

:s
JOSE rERÂLDo SDfia
IE MLO
ft
/ Sereta,!o Gõjal
1
/
conhecimento de unidades no sistema

universitario;

as propostas de criação e re-

modelação de 6rgãos nas unidades in

tegrantes do sistema üniversitrio;

a prestação de contas da Rei-

toria e das unidades universitrias

para serem encaminhadas ao Tribunal

de Contas;

providncias que digam respe

to a atos de indisciplina, não re -

so1vldos pela direção da unidade *

respectiva;

expedição de outra via de di-

ploma, em caso de extravio,ap6s ma-

nifestação favorvel do4 Ln4.tüwto4

qae contx.LbaZtajn pwta o de4eywotvL-

rnen.to do 'tt4pectLvo cu.tn.Zcato;

propostas de criação e modifi

cação de cargos e funç6és nas diver

585 unidades universitirias. e 34 -

gaOb anezo4;

instituição, modificação e ex

tinção • de modalidades de funç5es au

tffrqulcasda.linlversidade e respec-

tivo sistema .remuneratõrio;

aceitação de legados e•dõa

ç6es feitos à Unlversidade,Es unida

des universitarias £ « 04 &Jtg&o4 ane

J77 GERALDO SOARES DE MELLO


SecEalário
xo4,quando clausulados;

IX - organizar o orçamento da Universid!

de;

X - autorizar a alienaç5o de patrimônio

iniõvel da Universidade;
XI - confàrir tTtulos de doutor "honoris

causa", prmios honorfficos e ou -

tras dignidades universitrias;

XII - baixar os estatutos do pessoal dQ -


cente, t&cnico e administrativo da
UnIversidade;
XIII - recontiecer o Diretõrio Central dos

Estudantes e aprovar o seu regímen-

to; ;( 29 do art. 39 da lei 5540)


XIV - traçar as diretrizes e definir os *

objetivos do Instituto de Saude e

Serviço Social;

XV - exercer qualquer outra atribuIço *

decorrente de lei, déstes estatutos

ou do regimento interno;

XVI - resolver os casos omissos dstes es

tatutos.

NOTAS:não foi colocada en-


tre as atribuições do Conselho *
Pleno aquela constante dos atuais
Estatutos, item IX do art ! 30, *
que melhor ficarg no Conselho Su
perior de Ensino.
No foi colocada a atribui
çio de eleger Diretor ara os Ins
titutós ueno tôm ôrgão corre-

UUALDO SOAHES DE MELLO


.o,etãrio Garal /
lató h atuais Congregaç6es.
Idem quanto aos CTA.
Nio foi colocada a atri
buiçio de conferir a condi -
çio de instituiçio complemen
tar.
Nessa ordem de idéias ,
nEo foi colocada neste ante-
projeto aniatria tratada no
art. 31 dos atuais estatutos.

Artigo 42 — O xegLrnento £nte.tno podeit& amptían.


a. competancLa do Conhe2ko Pleno.

Artigo 43 — O Con4eiko Pleno etegen.a comíó-


4õeó pe/unantnteó ou. e4pecLctL4.

§ 19 - Compete a4 cornL44õeh xeaLda4 nó p)Le


óen.te oittLgo emLtL4 paXeCt1. p/L&LLO 43bXe matxLcu que
devam áex apn.eeLada4 pelo ConeLko Pleno.

§ 29 m O Conselho Pleno poderá delegar atri


buições às comissões de que trata o presente artigo
inclusive outorgando-lhes, em caráter temporário ou
definitivo, competência decisôria em matérias especi-
ficas.

Artigo 44 — O Conselho Pleno reunir-se4 or


diniriamente uma vez por mis, e extraordiniriamente *
quando convocado pelo Reitor, ou por um tirço dos
seus membros.

GLRALDO SOAuS DE MELLO


/
Secretário Gera!
CAPITULO IV
DOS CAMPUS

Secflo 1
DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 45 - S3o ôrgõos dos campus:(28 e 30)

1 -. o Coordenador;

II o Conselho;

III - a Assembléia.

Secçio II
DO COORDENADOR DO CAMPUS

Artigo 46 - O Coordenador será eleito para

um mandato de dois anos, pelo Con8eiho do campus, en-


tre os práfess8res ou pra fees6res asa ociados da car -
reira universitária. (28-3.2)

Parigrafo Gnico - Permitir-se-á reconduções


alternadas ou apenas uma reconduçEo cone ecutivãd28
3.2)

Artigo 47 - o Coordenador terá atribuições

executivas, ,a serem fixadas no regulamento do campua.


(28-3.2)

Ártigo 48 - Cada campue terá um Coordenador


substituto, que.serd eleito pelo Conselho do campus ,

JOSÉ ZLDO SOARES DE MELLQ


Secretário Caril e
dentre os. seus membros, pertencentes a carreira univer

sitária. (28-3. 3)

§ 19 - 0 Coordenador substituta terá um

mandato de dois anos, e substituirá o Coordenador em


sëus impedimentos temporários. (26-3.3)

§ 29 - O Coordenador poderá delegar atribui

çes. ao Coordenador swbàtituto. (28-3.3)

§ 39 - .0 regulamento do campus poderá esta-

belecer outras atribuições especsfiáas ao Coordenador


substituto..(28-3. 3)

Artigo 49 -. As coordenadorias dos campus -

compõem-se de:(?O - 2a.fl.)


1 - Gabinete
ir - Assessoria Tecnico-Adminiatrativa
III - Prefeitura
IV - Divis3o de Ass.istincia ao Estudante
V - Div.is&o de Administra çao
VI -. Institutos.

§ 19 - A Divis3o de.Assietincia ao Estudan

te compreende quatro secções, a saFar: de bõlsas de


estudos,. de assistnciá módica e hospitalar 3 de ali -
mentaçio, e de .habitaç&o.

§ 29 - A Divisdo de Administraçõo compreen-

de nove órgdos, a saber: secções de expediente,de pe


soai 3 de material e patrim8nio, financeira, de ativi-
dades escoiares,de transporte,centros de viúncia, de
comunicaçüo, e biblioteca.

josÉ 9RAL2 SOAflS DE MtLLQ


Secrolãrío Ç3graj
1'
Secçio III
DO CONSELHO DO CAMPUS

Artigo 50 O Conselho do campa í o Srg&o

deliberativo e de coordenaç&o das atividades univer -


sitdrias rifle desenvolvidas. (28-3.1)

Artigo 51 - Constituem o Conselho do cam -


pua: (28-3.1)
1 - o Coordenador, que aer& o seu presi

dente;(28-3.2 - 39.paragrafo).
II - 08 Diretores doa institutos que in-
tegram o campusj
III - por representantes de cada iria titu-
to, em nimero a sér fixado no regula
mento, eleitos pelos docentes na -
pectivos;
IV - por um representante de cada cate go
ria de docentes da carreira univer-
sitaria do caznpus;
V - repre8entafltea da corpo técnico-ad-
miniatrativo ou ticnico-cientCfioo,
na forma do regulamento;
VI - pelo8 representantes do corpo dia -
cente, cuja nimero ser& equivalente
a um quinto do total dos membros do
Canse lho.

Artigo 52 - Os elementos de que trata o i-


tem III do artigo anterior dever&o ter atingido no

JOSÉ 9'RALDO SOAflES DE MELLO


// Sec:etã,io Giral
7
nimo o ntvel de docente livre.(28-3.I)

Artigo 53 - Os membros referidos nos itens

IV,V e VI do artigo 51 ser&O eleitos pelos seus pana.

(28-3.1)

Artigo 54 - Ser& de dois anos o mandato dos

representantes indicados nos itens 111,1V e V. e de um


ano o do8 representantes indicados no item VI, todos
do artigo 51, permitidas num e noutrodoa casos recon
duç3es alternadas ou apenas uma reconduçEo oonsecuti-t
va. (28-3.1)

Artigo 55 - Quando um membro do Conselho f3r

eleito Coordenador, havera eleiç&o para o preenchi -


mento da vaga. (28-3.2)

GERALDO SOÂES DE MELLO


SecrotãriQ Geral
Secçio TV
DA ASSEMBLEIA DO CAMPUS

Artigo 56 - A Assembléia do campus é cons-


titwtda: (30-3.4-1)
1 - pelos representantee dos doqe.$ea
de cada departamento dos institutos
que integram o campus;
II - pelos representantes do corpo dia -
cente;
III - por um representante doa servidores
técnico-administrqtvos ou técnico-
cientsficos de, cada instituto que
integra o carapus.

Par5grafo único - Os representantes a que se


refere o preáente artigo serão eleitos por seus pares
(30-3.4.1-a), em eleiç3es anuais (30-3.4-III),para as
quais ser*i exigido o comparecimento mnimo de dois -
terqos 408 eleitores corre8pondentes. (30-3. 4-I.d)

Artigo 57 - o Conselho do campue fixarâ õ


nilmero de representantes a que se refere o item 1 do
artigo anterior. tese nmeràserc5 igual para cada de-
partamento.. (30-3.4-1. a)

Artigo 58 - A representaçio estudantil serc5


numericamente igual & representação a que se refere o
itern 1 do artigo 56.(30-3.4--I.b)

GERALDO SOARES DE MELLO


Scretãrio Giral
Artigo 59 - A Aeeembl5ia serã presidida pelo

Coordenador do campus. (30-3.111.2)

Artigo 60 - A Assembleia reunir-se-a:

1 - ordin&riamente, no inscio do «no is

tivo, para elaborar ret4tj$o de


conjuntura, apresentando idlias e
sugerindo objetivos gerais dq polt4 -

tica universit&ria, ao niveZ de


campus, para o corre8 pondente ano ,
nos setores de ensino, pesquiaa,ad
ministraçao e extenc5o de serviços
& comunidade; (30-3.4-11-4. a) e no -
fim do ano letivo, para discutir o
relatorio do Conselho do campusU30
-3. 4-11-1 .b)

II - extraordinariamente, por solicita -


ç&o de dois terços de seus membros,
ou a pedido do Conselho do campu8
para estudar e sugerir soluçJes re-
lativas a assuntos de interêsse uni
versitcfrio, especificados na convo-
caç&ó. (30-3.. 4-11.2)

Pariqrafo Znico - A As8emhlíia s3mente se

reunira cbm a presença m-nina. de um tirço de cada re-


presentaçio. (30-111.1)

:4L00 SOARES DE MaLa


Secretário Gsrat
CAPITULO v
DOS INSTITUTOS

Secção 1
DISPÓSIÇOES GERAIS

Artigo 6 - S&o órg&os da administraçao dos


Institutos: (27)
1- a Diretoria;
II- o Conselho.

Secção II
DA DIRETORIA

Artigo 62 - O Diretor do instituto será dei


to pelo Conselho respectivo entre 08 docentes da car-
reira universitária, que já teizham atingido no mtnimo
o grau de. docente iivre, pertencentes.ao instituto.(27
22)

Artigo 63 - O Diretor será cubatitwtdo, em


seus impedimõn.tos e em caso de vaga, atg novo provimen
to, pelo Vice-Diretor, eleito pelo Conselho entre os
docentes 4a carreira universitária pertencôntes ao me
tituto. (27-2.3)

Artigo 64 - o mandato do Dietor e do Vice-

Diretor de quatro. anos, vedado o exerctcio de dois

ALDO SOARES DE MELLO /


Secrotârio Gani /
mandatos consecutivos.

NOTA: O Conselho liniversit5


rio havia aprovado norma fi
x3ndo em 2 anos êsses manda
tos, permitida uma recondu-
çffo.consecutiva (resumo 27-
2.2). .0 § 29 do artigo 16
da lei 5540 fixou os mesmos
em 4 anos, e proibiu dois
mandatos consecutivos..

Artigo 65 O Diretor presidird as reuni5es


do Conselho do instituto e será o agente executivo das
suas deliberações. (27-2.2)

Arti.90 66 - o regimento do instituto fixara

as atribuições do Diretor.(27-2.2)

NOTA: o Conselho Universi-


trio, no resumõ 27-2.2,u-
sou a palavra "Regulámen -
to". A lei 5540 (art.59)fa
la:em "Regimentos".

Artigo .67 - o regimento do in8tituto poderá


atribuir encargos específicos ao Vice-Diretor. (27-2.. 3)

Parágrafo ünico .- O Diretor poderá delegar

funções ao Vice-Diretor. (27-2.3)

-.--. /
MOO SOA1ES DE MELLO /
Sicrelârio 6,ral
Secção III
DO CONSELHO

Artigo 68 - O Conselho é o Srg5o deliberati

vo e de coordenaao para os assuntos de administraçio,


ensino, pesquisa e extens&o de serviços a comunidade
ao n'tt'ei do instituto.(27-2.1)

Artigo 69 - O Conselho dos institutos é cons

tituUó:
1 - pelo Diretor do instituto;
II pelos Chefes dos departamentos que
integram o instituto;
111 - por representantes de cada departa-
mento3 em numero fiaado no regimen-
to;
Iv - por um representante de cada catego
ria •de docentés da carreira univer-
sitária do instituto;
V - por um representante dos antigos a-
junca, desde que n&o tenha vtnculo
deempr&go com a Universidade, e que
o. inetitu*o tenha contribuidõ para
o desenvolvimento do seu curr€culo;
VI pé los rpreséntánte.s do corpo dia -
cente, cujo t&.mero será equivalente
à um quinto do total dos membros do
Conselho.. ( 2 -nota ao pS • a la. fS
iha, e §39 do artigo 38 da lei....
5540)

/
JOSÉ 7iRALDO SOARES DE MELIO
Sacretãrio Gsral
/
§ 19 - Cadainstituto, no respectivo regi -
inento, podeM admitir 3 ainda 3 como membro do Conselho,
um repreaentãnte doa servidores tionico-administrati-
vos ou tícnico-cienttficos.

§ 29 - A representaqEo prevista nos itens


II.e III devera ser majoritária.,.

irtigo 70 - Ser& de dois anos,o mandato dos


representantes indicados nos itens III,lV,V eno § 19;
e de um ano o dosindicadosnoitem VI; todos do artj
go ante.ribr.(27-2.1)

Parágrafo üniCO - Para todos os casos trata

dos neste ártigo, poderEo haver reconduções. alterna -


das ou apenas uma reconduçdo consecutiva.(27-2.1)

Ãrtlgo 71 - Os representantes a que se refe


re a item III do artigo 69 ser3o eleitos pelos docen-
tes dos departamentos respectivos; e pelos seus pares
08 referidosnos itens IV,V,Vi e § 19 do mesmo artigo.
(27-24)

Artigo 72 - Ravn& um suplente para cada mcm


bro do. Cons1elhõdo institúto.(27-.2.1)

:=r&fl -A /ZRAL 'O SOARES DE MELLQ

A
TITULO III
DO ENSINO E DOS CURSOS

CAPITULO 1
DO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO

Artigo. 73 - . 0 Conselho Superior de Ensino i


o organismo de carater deliberativo, reapons&vel, na

UniveSidãde de Seio Paulo, pela orientaçao, coordena-


ç&o, sup.erviseio e revisdo peri6dica do ensino. (35-1)

Artigo 74 - O Conselho Superior de Ensino i


constitu€do: (62-4)
1 - por representantes da8 Camaras Cur-
riculares em número proporcional ao
numero de institutos de cada um doa
campus ou núcleo de futuro campus;
ii pe'loà representantes do corpo dia
ciente.

§ 19 - A representaçao discente serdequiva


lente a um quinto do total dôo. membrõs do Conselho Su
perior de Ensino.(32,' combinado com § 39 do cirt.38 da
lei 5540)

§ 29 - A representaçeio discente conterd e


lementos deI todos oë campua e núcleos • e futui'os cam-
pús, propoSiçnalmente aovúthero dos respectivcis alu-
nos.

LDO SOARES DE MZLLO


Secretário Gurl
1
Artigo 75 - Comp6em a Conselho Superior de

Ensino: (35-11 e 63)


i - câmara de Graduação;
II - Cãx' de Pôs-graduação.

Parigrafo ünico - As Cimaras poderão subdi

vidir-se em setores para estudo doa currCcu los nas


diferentes áreas do conhecimento. (63)

Artigo 76 - São atribui çãea do Conselho Su

perior de Ensino:(35-III.1)
1 - definir e promover a execução das
diretrizes básicasdo ensino;
11 - promover o entrosamento entre a U-
niversidade de São Paulo e o merca
do de trabalho, valendo-se, para -
tanto, da asa essoria do drgão de
relação com a comunidade;
III - aprovar e catalogar, anualmente,ou
vi4as as Câmaras Curriculares, as
disciplinas que serão oferectdas
em cada campus;
IV - aprovar aa proposiçEes das Câmaras
de Graduação e de P6s-Graduação;
V -definir e regulamentar os cursos -
de especialização, aperfeiçoamento
e eztenaao unipersitáiia;
VI - criar, autorizar a instalaçio e o
funcionamento de cursos, organiza-

los, modific-tos, reconheca-los é

1
JuSÊ JLHLDQSjÂSOE MELLO
extingui-los, fixando o respectivo
curriculo, observadas as bases nini
mas estabelecidas pelo Conselho Fe-
deral de Educaço;(1etraS "a" e."b"
do §19 do art. 39 do aut6grafo da

lei 5540, combinadas comas raz6es

do veto)
vii - deUbexa/t 66bxe a:e34d04 entn.e unida
.des universitarias e en.tLdade& o,ÇL-
eLaL6 ou paJLtLO.iLtaJLe4, pa.xa a: xeali

za:çao de t4abatho4 dLd&Lc04 e de.

pe4q(LL4Z.

Artigo 77 - Compete a amara de Graduaç&o


(35-111.2)

1 - propor as are as de formaç&o univer-


sitária, cuidando para evitar dupii
cidade de programas;
Ir - atentar, para a conveniência da im -
plantaçio de nõvos currcuios desti
nados ao atendimento do progresso
cient4ico, cultural e tecno16gico;
III - apreciar os currzcuios de graduaç&o
organizados pelas C&naras Currjcula
res, indicando a conveniincia dere
estudoce assim julgar necessário;
IV - propor, anuaimente, o niZmero 'de va-
gas para cada uma das disciplinas
càtaiogadas, considerada a demanda

ri
ALUO SOARES DE WIELLO /
Sec,atàrio GwaI / 1
social e ouvidas as C8ntaras Curri -
ou lares;
V -. opinar quanto a forma de ingre 880 -

de candidatos aos curr€cu los de gra


duação, ouvido o 5rgio de asseseo -
ria de ensino;
VI - estudar as normas de avaiiaç&o e de
promoçao nos ourr€cu los de gradua -
çao, propostas pelas C3.maras Curri-

ou lares, aubmeténdo-as, acompanha -


das de parecer, a deliberação do
Conselho Superior de Ensino;
VII - õoneeituar e uniformizar os crité -
rios para a atribui ção de. crõditos
das diferentes disciplinas.

Artigo 78 - Compete a camara de P6s-Gradua--


ção propor a regulamentação e a coordenação da p5s -
graduação. (35-111.3) (151V.4)

Artigo 79 - o Conselho Superior de Ensino

tera uma aseessoria de ensino e relação com a comuni-


dade, a qLial contara com espeoialistaa em educação
em comuniação e em t5cnicas de avaliação do ensino

ALUO S'JAFES DE MELLO


Secretário Geral
CAPITULO II
DOS DEPARTAMENTOS

1. Secção 1
DISP0S1ÇES GERAIS

Artigo 80 - O Departamento 5 o 6rg&o respon


savel pelo desenvolvimento de programas delimitádos -
de ensino, pesquisae extens3o de servi ç08 a comünida
de, -tntimamente ligados, de conteúdo hornogineo e uni-
ficado, que se utilizam de recursos comuns de traba -
lhoJ2.i.1)(6-3)(33-1)
NOTA: no resumo 2-1-1 fala-se em
programa de ensino, e fio, de es-
tudos. No resumo 7.-a fala-se em
programa de estudos.

Artigo 81 - Os programas a que se refere o


artig.o anterior con8tituem as disciplinaa.(6-3)

Artigo 82 - Determinada di8ciplina p.oder&


ser dësenvolvida por mais de um Departarnento,em cola-
boraç3o rectproca (6-3), na forma estabelecida pelo
respectivo instituto..(?-3.c)

Artigo 83 - Cada departamento devera congre


gar especialidades estreitamente associadas ou da más
na natureza, desde que o conteildo seja reconheáido.men
te amplo. -(33-2)
1

70
- --------.------ -.
ALUO SOARES DE MaLa
/
Secretàrio GnJ /
Artigo 84 - A criaçao de determinado departa

mento dependerâ de atendimento cumulativo doa seguin-


tee requisitos: (33-1)
1 - exi8tincia de atividade de enaino,pes
quisa e extens&o em n'tvel adequado;
II - ex istincia de trio categorias docen
tes, no mtnimo,
iii - pelo.raenos três docentes dever&o poo
suir n'tvel superior ao de assisten-
te-doutor.

Artigo 85 A oriaç3o, tranaformaçao e ex -

tinçao doe departamento8 sera da campe tmncia do Conse


lho do Campus, apSa manifestaçdo dos Conselhos do De-
partamento e do Instituto. (33-111)

JOSÉ ERALDO SOAIIES DE MELLO


Sbcretãrio Gstal
Secçio II
DOS ORGAOS DE DIREÇAO

Artigo 86 - s5a ôrgãos de direçio doa depar


tamentos:(25),
1 - o Conselho;
11 - o Chefe.

Artigo 87 - o Conselho i o órgão deliberati


P0 para os assuntos de administração, ensino, peaqui-
ea e extensão de serviços a comunidade ao n'tvel do de
partamento. (25-1 .1)

Parígrafo ünico - O Conselho do Departamen-


te poderá ser assessorado por comissães espec'vfícae -
por ilecrt.adas. (25-1.1)

Artigo 88 - o Conselho do Departamento


constitzetdo;
1 - pelo Chefe do Departamento;

ii - por representantes em igual niinero

de cada uma das categorias docentes


da carreira universitária; (25-1.1)
III - pelos representantes do corpo dis -
cente, cujo numero será equivalente
a um quinto do total dos membros do
Conselho.(25-1.1 e 5 39 do art. 38
da lei 5540)

§ 19 - o regimento do departamento poderá


ainda incluir no Conselho um representante dos servi-

S3ARES D MELIo
Secretário Geri)
'7Y
dores tícnico-admin'istrativos ou t5cnico-cienflficos
do mesmo départamento. (25-1.1)

§ 29 - Respeitadas as normas etabelecidas


no presente artigo, a constituição do Conselho obede-
cera a5 peculiaridades de cada departamento,conforme
decisães tomadaó em n'tvel de .Tnstituto.(26)

§ 39 - Todos os representantes a que se re-


fere o.presente artigo serão eleitos por seus pares
(2 5-1.1)

§ 49'.- A forma de eleição e constituição do


corpo eleitoral dos membros do Conselho do Departamen
te será fixada .no.s regimentosde molde 'a atender as pe
culiaridades de cada eaeo.(26)

§ 59 - O regimento, do instituto estabeiece-


rá os limitesde atribuiç6ea deliberativas que goza -
rão os Conselhos de Departamento, a fim de evitar con
flitos de jurisdição com o Conselho do Instituto.(27-
2a. fii'in fine")

Artigo 89 - Será de. dois anos o mandato doe

membros referidos nos itens lê II e no §19,e de um a


no odoõ membros referidos'no item III,todos do árti'-
go anterior,permitidas reconduções alternadas ou ape-
na8 uma recondução consecut.iva.(25-1,1)(25-1.2)

Artigo 90 - O Chéfe do Departamento será e-

leito po Cõnseho respeotivo,entre os dôcentes da car


reira universitâria:perténcentes ao depãrtamànto, que
jd: tenhainatingido no mtnimo o ntvel de docente livre.
(25-1.2)
Pargrafo inico-Qayndoo docente eleito per
tencer ao Conselho dp Departamento,haverá eieição para
opreenchimento da »ago (25.1.2)
r

J 0 1 GERALDO SOARES DEMtLLO '


Seri.iin R-r.I
Artigo 91 - O Chefe presidira as reunijes

do Conselho do Departamento, de cujas decisjes ser&.


o agente executivo, e exercera as demais atribuiç3es
fixadas no regimento. (25-1.2)

Artigo 92 - Havera um Chefe sub8tituto do

Departamento, eleito pelo Conselho respectivo entn

os docentes pertencentes ao mesmo Cànselflo, que sube


tituir& o Chefe nos seus impedimentos.(25-!.3)

§ 19 o mandato do Chefe substituto sera


coincidente com o do Chefe do Departamento.(2$.-J.3)

§ 29 - No impedimento do Chefe subatjtuto,

sera a Chefia do Departamento exercida pelo docente


mais graduado 3 membro do Con8eiho, e com maior tempo
de exeretcio nesse crg&o.(25-1.3)

LDO soArEs DE N1tLLQ


Sãcretàrio Gra

o
CAPITULO III
DAS DISCIPLINAS, DOS CURRICULOS E DAS CÂMARAS CURRICULARES

Artigo 93 - Curr€culo 5 um conjunto articula


do de di8cip tinas, adequado & obtenção de determinada
qualificação universitdria. (5 - 2a.parte-2)

§19 - Quando destinado a uma graduação que


habilite ao exerctcio de profissão regulamentada, o
currtculo devera observar as bases m€nimas estabeleci
das pelo Conselho Fe4eral de Educação. (5 - 2a.parte-
2)

§ 29 - A Bequencia conveniente ao desenvol-


vimento de cada curnculo ser& estabelecida pela Cima
ra Cur!icu lar do respectivo campus., atrav5s de um siB

tema de requisitos que concatenard as disciplinas o -


brigat5rias e optativas.(6 -2.b,la. parte)(62-3.b,2a.
parte)

§ 39 - Na organização de cada currzculo, a


Cintara Curricu lar õuvird a Comissão Interdepartamen -
tal de Ensino dos institutos que colaborarem para a
sua formação. (62-3.b, 2a. parte)

Artigo 94 - o regimento de cada campus ou


nucleo de futuro campus estabelecera a representação
docente da re8pectiva Cãniara Curricu lar, respeitando
o princtpio de representação por setores ou 5reas
conhecimento. (82-3.a) 4

/ERALDO$QArEs
Secretájio Geral
Parigrafo Gnlco - Além doe representantes do

corpo docente, .tera assento nas C&ntaras Curricu lares


a. representaç3o discente, cujo número serd equivalen-
te a um quinto do total dos membros da respectiva Ca-
mara.(82-3.b e 32 combinados com $ 39 do art. 38 da
lei 5540)

Artigo 95 - Sio atribuiç3e8 das camaras Cia'


ricutares: (35-1v.1)
1 - organizar os currtou los globais de
formaç&o profissional, indicando o
elenco das disciplinas obrigatõrias
e optativas;
II - estudare proporao C.S.E. os crité
rios das diferentes disciplinas e
as normas de avalia ç&o do ensino e
de promop&ode alunos;
III - coordenar o ensino basico em cada
setor, sem perder de vista suas re-
laç3es com o ensino aplicado;
rv .- estudar 'a conveniincia, em cada se-
tor, da integraç&o total ou parcial
de curraulos.da parte de aplicaçEo;
V -julgar, em cada setor, os pádidos de
estudantes, relativos a. transferin-
cia de outros carnpua ou dá: umcurrt
cuío para oútro, ou a realizaç&o pa
rale la de mais de um 1 tendo em vis-
ta tanto o princ€pio 4oa pré -requi-

/ SIcrotário Giril
sitos Como a conVenjjncja de máximo
aproveitamento dos estudos jd fei -
to e;
VI - apreciar os curr€culos,as diretrizes
basicas e a coordenaçdo geral da pôs
-graduaç&o; (15-IV-4)
NOTA: hi divergncia com o
que consta no art. 98.
VII - aseessorar o Conseiho Superior de En
sino em seus estudos para fixar o nú
mero de vagas em cad 2 disciplina,for
necendo-lhe os dados referentes aos
recursos materiais e de pessoal do -
cente existentes nos respectivos de-
part amentos.

Artigo. 96 - As Cantaras Curriculares se subor

dinam ao Conselho Superior de Ensino. (35-1V)

1 Artigo 97 - A matr'Zcula far-se-á por disci-

piinda 3 respeitado o ntçnero de vagas e obedecida a se-


quen .ciá a que se refère o artigo 95. (6-2.c)

Artigo 98 - A C&rtiaraCurricular õuvidoe os

institutos, estabelecer4 anualménte as• disciplinas que


deverao ser ministradas em conteúdo, extens3o e profun
didadà peZoã.çepertamentoe; tendá em vista os objéti -
poe dos currculos aprovadõs .ea capacidadà docente
dos respectivos institutos; e aos institutos; atravis
de seus departamentos, competirâ organizar e. executar
-oarèepectipoa programae,téndo em vista aadequaçjo à
queles objetivos. (7-3.c)

ERALDOS3ATES DE MELLO
JOSÉ/ Sacrelâria Geral /
Artigo 99 - As disciplinas. ohrigatorias 8e

rao repetidas no ano tantas vezes quantas a camara -


Curriàular julgar possCvel e necessária 1 ouvidos 08 -
institutos. (?-3.b)

Artigo 100 - constituirão discipiinas autS-


nomas os programa8 de estudos da mesma mat5ria, quando
distintos pelo contez2do extensão ou profundidade.(7-
3. a)

s3Ars cc MELLO
tã:io (h,tI

e
CAPITULO IV
DOS DEMAIS COLEGIADOS

Artigo .101 - À critario do departarnento,pode


rá haver uma Camissilo de Ensino do Conselho do Depar-
tamento.í36- VII) (62-1)

Artigo 102 - À critírio do instituto,poderã


haver um Conselho Interdepartamental de Ensino. (36-VI)
(62-2) (69)

§ 19 - O Conselho a que se refere este arti


go terd uma Comïss&o de Graduaç&o e outra de Pós-gra-
duaç3o.

§ 29 - Na Comissio de Graduação terjo assen


to:
1 - representantes das Comissões referi
das no artigo anterior,na propor9ao
de um membro para cada departamento;
2 - um representante profissional, atra
vee de antigo aluno da Universida
de, que n&o pertença ao seu corpo -
docente;
3 - representantes do corpo discente,na
proporç&o de um quinto do total dos
membros.

§ 39 - Na ComissEo de Pás-graduaç&o ter&o


assento representantes dos. departamentos,cujo ntvel
minizzo deverá ser o de doutor, na proporç3o de um mem
bro para cada departamento.

JOSÉ ;ERALÜO SJAFCS DE Maio


CAPITULO V
DO. CONCURSO VESTIBULAR

NOTA: a expréssio "concurso vesti


bular" é a usada pela lei federal
5540(letra "a" do art. 17,art'.21) e
pelo decreto-lei federal 464 (art
49, letra "a" do art..59)

Artigo 103 - o concurso vestibular tem por


objetivo a sele çjo doe candidatos a matrtcula inicial.
na Lkzivereidade, respeitado o número de vagas (6-2.c)
estabelecido p0108 Srgãoe competentes 65-1),de acr-
do com a capacidade das instalaç6es e.tendo em vista
a eficiancla do ensino.

Parffgrafo ÜfliCO - O concurso vestibular con


áiste na avaliaçüo doe conhecimentos comuns a8 diver-
sas formas de eduàação do segundo grau e da aptidão -
intelectual do candidato para estudos superiores.(65-
1)

Artigo 104 - Os concursoj vestibulares da 11

niversidade de são Paulo serão wzifieadoa por &reas -


de conhecimento e terão execução simuitanea. (65-2)

§ 19 - ivà inscrição, os candidatos indica -


a ordem de preferincia relativamente as diferen -
teà carreiras e cursoe oferecidos pela Universidade

•29 - o preenchimento das vagas serd leva-

do a efeito em função da classificação do candidato -


entre 08 que indicaram a mesma carre irá como opção pre'

JOSÉ /:oo susiir/


ferencial. (65-4)

§ 39 - As vagas remanescentea nEo preénchi


das em virtude do menor namero de candidatos, Berao -
sucesaivamente preenchidas pelos candidatos que indi-
caram a carreira como escolha posterior, obedecjda as
ordena de opçEo e de clausificaçEo em cada caso.(65 -
5)

§ 49 - A ckttEt.Lo do4 51Lgio4 Comp€.ttnté4,po


de/Lao 6a ma2JLLcuLado4 candZdato4 dLptomado4 em cuJL4o
4tLpekLo4, dt4de que te4.uUaxem vagaó ctp& a iflatkZatLta

doó candLda.t04 cta64L•hcado4 'no aoneulL4o Ut4tLbtLLaJL,


e4goazda4 flda,ô ct4 opç6a.

Artigo 105 - A. Universidade de sEo Paulo po

derá celebrar convenjoa com outras entidades visando


a realizaç&o de concursos vestibulares em ambito regia
nal. (65-6)

Parãgrafo tinico - A Úniversidade de sEo Pau


lo poderá delegar, mediante convinio, a realizapEo de

concursos vestibulares a entidades especialiaadaa.(65


-7)

J'ES DE MELLO
G.ril
El
CAPITULO VI

DOS ÇURSOS

Artigo 106- At&n do4 euJr.4o4 no&ma24 de .94


daaçao, «bex.tob a maatcu.ta de candLda.to4 que hztjam

conctuido o cLcto cotegtat oa equLvatetvte e obttdo

aZa44L3fLaaçao em concurso vestibular, a UnLven.6Ldade

podeA&.mLnLht/uut. 04 4eQuLvte4 cuÂ4o4, a eez'em defini-


do8 e regimentadospeioa órgãos competentea:(16-IV.6)
1 - de p68-graduaç3o 3 abertos a gradua -
dos em cursos de nivel universitá
rio;
II - de àspecializaç3o, destinados a apro
fundar, em ensino intensivo, conhe-

cimentos iteis ao ezvtcZeío de aLt-

vLdade4 pkoL44LonaL4;

III - de aperfeiçoamento 3 destinados a

ampliar conhecimentos;

IV - de extene5o universitcria 3 . destina-


dos a divulgar a cultura e as con -

quistas das ciêncIas e das artes.

§ 19 - Os estudos profissionais de gradua -


serao precedidos de um primeiro ciclõ, comum a gru
p08 de. cursoó afins, com as seguintes funçes:
recuperaço de insuficincias eviden
c44as 1 pçlO 1 concurso.vàstibulãr, na formaç&o de alu-
nos;

.oriéttaflo:para a eecõlha..da:carrei-
ra;

ALDO S3A1S DE MaLa


Scro1áro CsraI

/
e) reaiizaçao de estudos bsicos para
ciclos ulteriores,(art.. 59 do decreto-lei 464)

§ 29 - 08 cursos de exteno&o universitd -


ria englobam 08 cursos de atualizaQ3o(16-IV.e)

Artigo 107 - Na rõgflnéntaçãoa que se refe


reo "caput"do art1goantérior,podero ser estabele
cidas condiç6es especiais para ingresso e rnati'icul.a
n04 Cu.'404 /t€4pee.tLuo4.

- JOSÉ rZRALOO SÀ;.iS DE MaLa

II
CAPITULO VII
DO. CALENDÂRIO ESÇOLAR

Artigo 108 O calendário escolar será tini-


co em t3da a universidade e dividido em trio trimes -

tres • de doze semanas letivas, exclusive examee. (66)

Pargrafo linico - O calendário será fixado

anualmente (66), devendo abranger no mínimo cento e


oitentÁdias de trabalho escolar efetivo, .nZo inclui-
do o tempo reservad..o.a exames. (art. .79 do decreto -

lei 464)

CAPITULO VIII
DA GRADUAÇAO E DA QUALIFICAÇAO UNIVERSITÂRIA

Artigo 109 - A graduaçio pela Universidade


de 33ç Paulo se fará ao fim 8 e estudos disciplinados
emdiferentesourrtculoé (5 - 2a.parte.1),•e será ob-
tida mediante criditós para os quais se computarüo as
aprova03es tanto nas. di8cipUnas obrigatorias cOmo -

nas optatizas. (6-2.b)

Artigo 110 -.4 Un.Lue44LddeezpedDLadLpto-

ma4, £Z.tuto4 e cextLLcado4 pa'ut documenta't a habUL-

tAçtão em 4ta4 dLvex4o4 cLLk6o4 e CWVLZeL104.

Ártlõo 111 -:A qualifioaçüouniversitária -

se dará:

_:~ 0S e UIRALDOSOÂsDEa[ã7'
1 -. atxav4 da oato'tga de dLplorna nos
casos de completaçüo de um curr€ -
culo; (5- 2a.parte.1)
II - através da õonce8s3o do fltulo de
mestre fl08 casos de cone luajo de
p5s-graduação;(1 O)
iii - atravís da outorga de certificados:
de aprovaç&o em disciplina;(5
- 2a.parte..1..a)
de conclusão dos cursos refe
ridos nos itens II a IV do
artigo 107.

Artigo 112 - Á UnLvex4,Lüde, atxavE,6 de 41244


LsnLdade4, pxocedeü a 'tevatiÀaçao de dLptoma4 e4.tn.an-

ge.t'Lo4, de eonoxrnLdade com a4 t€4pec.tLva4 noLrna4 xe-

e observadas as condiçes fixadas pelo CoE


selho Federal de Educação. (art. 51 da lei 5540)


GERALDO SDÂrLS DE McLL
Sccralà,io Chí&I
CAPITULO IX
DA PS-GRADUAÇAO

Artigo 113 - A p6s.-graduação terá por obje-


to a formação de docentes, de pesquisadores é de pro-
fissionais especializados, em tdas as arcas do saber.
(14-Ii.1)

§ 19 - A p5s-graduação compreendera dois n€


veis de formação, mestrado e doutorado, que levam,res
pectivarnente aos graus demestre ede doutor. (68.1)

§ 29 - O grau de mestre não constituirá re-


quisito obrigat6rio para a obtenção do grau de dou -
tor. (68.2)

Artigo 114 - Os programas de mestrado e de


dóutorado terão respectivamente a duração mtnima de
um e de dois anos, e máxima de trh e de quatro anos.
(68- 3 e 11)

§ 19 - Os programas de p5s-graduação com -


preenderão cursos avançados na área de concentração
e300lhzda pelo.candidato, bem como em áreas complemen
tares. (88-4)

§ 29 - Além da frequencia a cursos é do ouvi


primento de exígeancias áorrelatas, o candidato ao me
trado deverá dedicar-se ao preparo de dissertação, ou
outro tipo 4 e trabalho, a critério do departamento. O
candidato ao!grau de doutor deverá, obrigat3riamente,

JosÉ RALDO £2AÍS DE MLLO


Sbcr6tata iraI
elaborar tese, com base em investigaçio original. (68-

6)

§ 39 - Os demais réquisitos gerais para a


obtençao dos graus de mestre e de doutor serão fixa -
doe em regimento 3 cabendo ainda a Comiss3o de P6s-gra
duaçEo do Cánselho Interdepartamental de Ensino do
instituto estabelecer os requisitoa.espec-ificos, os
quais deverao ser homologados pela c&mara de Pós-gra-
duaçao do Conselho Superior de Ensino. (68-12 e 13)

Artigo 115 - Cada candidato ao mestrado ou


doutorado escolhera o seu orientador,de uma relaçao dc
docentes que sejam portadores pelo menos do tttuio de
doutor,organizada anualmente pela Comiss&o referida no
artigo anterior.

Parãgrafo único - Caberá ao orienta4drfi -


zar o programa de estudos do oandidato(68-16).O ourrt
culo escolhido pelo orientador poderá envolver vários
departamÕntosinstituto8 ou mesmo áreas mais wnplãs ,
inclusive .institízíô3és nio ligadas & Universidade. (15
-IV.3.2a.parté) (68-17)

Artigo 116 - Caberí a CEmara de Pôa - õradua-


9ao do ConÈelho Superior de Ensino autorizar, o funcio
namento,n4 Ibiiversidade.: dos vários cursos de põs -
graduç3o,. quer no, ,v€vel de mestràdo, quer no de dou-
torado. (68-26)

Pargrafo único -À domposiçao do corpo docente

'i6
dos currtculos de põe-graduação eerâ submetida à apre
ciação da camara Curricular do campus respectivo. (16-
5)

TITULO IV
DA CARREIRA UNIVERSITARIA

CAPITULO 1
DISPOSIÇES GERAIS

Artigo 117 - A carreira universitária obede


derá ao princ-vpio de integração de atividades de ensi
no, pesquisa e extensüo de serviços à comunidade.(9-V
.4)

Artigo 118 o aces8o a todos os nzveis da


carreira univeraitárïa dependerd exclusivamente do mí
rito do docente 3 e se pperard independentementeda e-
xistencia de vag4 em qualquer dos escal6cs.(9-V)

§ 19 - Em qualquer nvei da carreira,no me8


mo departamento, poderá existir mais de um docente. (9
-V.1)

§ 59 - Não será, permitido o rébaixamento de


docente a n-tvel inferior ao pelo mesmo alcançado.(9 -
6)

Artigo 119 - O ingresso na carreira univer-


sitária devepá obedecer a um principio que consuitá

josÉ G/ALDO SUAS DE MELLO 7'


Secicijilo Gõial /
primordialmente os interêsses do departamento e do in
tituto, e se operara atravh de concursos públicos de
tttulos e provas. (9-V.2)

Artigo 120 - Desde que haja aquiescência do


docente e dos departamentos interessados, e respeitan
do-se o nivel já atingido na carreira, será pèrmitida
a transferência de docentes de um para outro dc parta-
mento, instituto ou campus, observados o8 interêsses
do ensino e da.pesquisa. (9-V.3)

Parãgrafo único - Berá objeto de regulamen-


taçao especial a transferincia de docentes de outras
universidades. (9-1'. 5)

Artigo 121 - A carreira universitária da


Universidade de Süo Paulo se comp5e dos seguintes nt-
veià: (10 e 11)
1 - assistente;

Ii -.. asãist8nte doutor; -


III - professor aãsistente;
IV .,- professor associadá;
V - professor.

Artigo 122 - Para iniciação nas atividades


universitáriás, serão admitidos auxiliare8 de ensino,
por prazo determinado, sujeitos à legislação traba -
lhista ou autárquica. (10)

§ 19 - O .periodo de exercício da função de

C*
JOSÉ MftLO
auxiliar de ensino será considerado como tftulo para
ingresso na carreira universitária.(1O)

§ 29 - o auxiliar •de ensino estará vincula-


do a um programa de p5s-graduaçao, onde o preparo pa-
ra o ensino deverá ser parte essencial disse programa,
com liberdade para suas atividades de pesquisa para a
etaboraçeio de trabalho8 de investigaç5o, pa2 , ticipaç6o
em seminarioe e outras formas de educa ç&o independen-
te.(lO)

§ 39 - O departamento ou o 5rg&o competente

decidirá quanto a orientaçao do auxiliar de ensino,de


signando, para tantç, um responsável.(10)

Artigo 123 - Na inscriçao para o concurso

de ingresso ão ntvel de assistente será exigida cara -


provaç&o de atividade universitária pr5via, equivalen
te, no msnimà,. & de p3s-graduaqao.. (lo)

Artigo 124 - Os assistentes qúe obtiverem o.

tftuio de doutor passar&o para o njvel de assistente


doutor. (10)

§ 19 - O grau demeatre noconstitui requi

sito obrigat6rio para a obtenç&o do grau de doutor. (4


-iv. 2)

§ 29 - Aplica-se ao doutoramento o preceito

co,vtido no ai'tigo 115.

LUU SDÀS DE .1ELLO


Secretário G.ial
Artigo. 125 - o nrvei de professar assistente
será atingida pelo assistente doutor que, atravis de
concurso de tstulas e provas 3 obteve o grau de docen-
te livre

Artigo 126 - O ntvel de professor associado


será àlcançado pelo professor assistente que se subme
ter a concurso de tttulos.

Artigo 127 - O grau de professar, ntvel fi-


nal da carreira universitária, será atingido ap5s con
curso .de tttuloe e provas, aberta a professêres asso-
ciados. (11).

§ 19 - A ju'Zzo dos 5rgãos competentes, pode


rão ser admitidos •a concurso de professar especialis-
tas de reconhecido valor que não possuam os tttulos e
graus referidas nos artigos 124 a 126. (11 - §19)

§ 29 - Na hipôtese a que se refere a pará -


grafo anterior, os tttulas a serem julgados,no concur
80 respectivo, serda apenas os referentes a5 ativida-
deo do candidato relativas aos cinco anos imediatamen
te anteriores a data da inscrição.(11 - §19)

Artigo 128 - Ressalvado a disposta no § 29


do artigo anterior, os ti.tulos a serem julgados, nos
concursos a que se referem os artigos 125 a 127,eerão
principalmente os referentes as atividades do candida
to posteriors a obtenção da grau de doutor, de docen
te livre e de profes8ar associado, respectivamente
(10,11 e 76)

-
4

Parígrafo ünico - As atividades a que se re


fere o presente artigo serdo objeto de arguiçao pela
camissEo julgadora. (13)

Artigo 129 - A jutzo do Conselho do Departa


mento, poderd ser permitido o ingresso nos ntveis in-
termecZi6rios e final dacarreira universitaria, obede
cidas as exignoias regimentais. (11- §29)

NOTA: no resumo 11 consta


"exignc ias estatutâr ias"

Artigo 130 - Serão exigidas provas de defe-


sa de tese apenas nos concursos de doutoramento e do-
cenc•ia livre. (13)

Artigo 131 - Os concursos para acesso aos


varios ntveis da carreira universitária serão objeto
de regimenta preparado pelos 5rg&os competentes e apro
vado pelo Conàelho Pleno.. (13)

Artigo 132 - Os depgrtamentos poderão acei-


tar candidatos ao mestrado e ao doutoramento, que de-
verão se subméter a exigências idinticas üs dos auxi-
líareo de ensino e assistentes. (11)

Pargrafo tinico - Oã elementasra que se re-


fere o presente artigo terão as designaç5es deauxi -
liar de ensino voiuntdrio eassistente vaiuntário,sem
direito a remuneração. (11)

GEIIALDO SOAS DE MELIO


So (;[?tacio
Artigo 133 - A Universidade manterd a insti
tuição do doutoramento e da docincia livre independen
temente dos vtnculos com a carreita universitaria. (14
-v)
NOTA: no resumo 14 consta
essa deliberaçio como sen-
do disposiçffo transitôria.
Achamos entretanto que a
mesma é de carãter perma -
nente.

Artigo 134 - Poderão ser contratados docen-


tes para qualquer ntvel da carreira universitdria,com
deveres e responsabilidades correspondentes aquele ní
vel, e mediante requisitos fixados para cada caso. (12)
NOTA: vista do que dis-
püe o art. 33 da lei 5540
e o art. 10 do decreto-lei
464, no foi incluida no
ante-projeto a deliberaçio
constante do resumo 12,"in
fine", referente ao direi-
to de opçio pela disponibi
lidade.

Artigo 135 - A ju-tzo dos 3rgãos competentes,


poder&o ser contratados professares coiaboradores,por
prazo limitddo, para a realização de atividades espe-
ctficas,tqid como impiantaçdo de novas atividades no
departamento e preparo dc pessoal que assegure a sua
continuidade. (12)

MUI 1
LDO SOARES DE MELLO
Sicrotário Coral
14

CAPITULO II
DO REGIME DE TRABALHO

Artigo 136 - O regime de trabalho da carrei


ra universitária sera o da dedica çao & Universidade
(23-1)

Artigo 137 - o regime de dedicaçEo a (Iniver


sidade será objeto de reguiamentação especial, -onde -
se exigirá a permanincia do docente na unidade respec
tiva, observada a necessária flexibilidade para aten-
der aos interisseo da Universidade. (23-2)

Artigci 138 - Tendo em Vista os interisses


da Universidade, poder5o ser admitidos, excepciànal -
mente, docentes em meio período de trabalho 3 mediante
regime especial de remuneraçao. (23-3)

Artigo 139 - Hãverá uma comissüo especial


para analisaras admissões e orientar a aplicação da
legíátac&o. (23-4)

Artigo 140 - A aplicação do regulamento e


demais normas que dispuzerem sbre os regimes de tra-

balho será daFresponsabilidade das unidades universi-


tárias. (23-5)

Artigo 141 - O perodo máximo de farias a


que terão direito os dbcntes será de trinta dias. (23
-.7)

JO
Secretário Geral
/
TITULO V
DO CORPO DISCENTE

ArHgo 142 - Sao a2uno4 da UnLvex4Ldade de


sõo Pauto 04 eótada.tvte4 matft.LcuZado4 em 4ua4 dLaLpZL
na4.

Artigo 143 - A mat4Zauta na4 d.L4cLptLncu que


com põem o LnZcLo do4 CLL,ULZcuto4 depende.'Ã, em quat -

qLLe/t cct6o, no rnZnhno de:

1 - prova de conclusio do curso secund5


rio completo ou equivalente,ou de
curso de nivel superior;
II - possuir o candidato idade minima de
dezessete anos;
III - prova de sanidade física e mental;
JV - c .lassificaço em concurso ue4tLba -
£a4.

Parãgrafo ãnico -. A ex1gncia contida no 1-


tem. IV d&ste artigo serã considerada suprida na hip6-
tese das matriculas feitas: com base no § 49 do ax.tLgo
104.

Artigo 144 - Se'ta eancetctda a rna.txZcuta do4


a1u404:

1 -. quando o solicitarem por escrito;


II - quando, em processo disciplinar, fo
rem condenados á pena de eliminaçïo.

444_
JOSE /RALDO EJAflES DE MELIO
Ssc.rotàrin sraI
/
Artigo 145 - Será recusadà nova matrtcula ao
aluno reprovado em disciplinas que ultrapassem, quanto
s horas prescritas de trabalho escolar, um quinto do
primeiro ciclo ou umdcimo do curso completo.(art.69
do decreto-lei 464)

Artigo 146 A jutzo dó Con4elko doCampu4,


podexõ. 6Vt. eoncedZdo .tkancamen.to de ma.ttZcuta, pax mo
ttuo de. 4aüde, com pxovacio pexctn.te awtoxLdade4 compe -
tente4.

Pargrafo ünico - O trancamento vigorará at

o término do, respectivo exercício didático, e sômente


poderá ser prorrogado se persistir a condição de saú-
de do estudante.

Artigo 147 - Nao a apttcan.E o dLI3po4to no


axtigo -t45 ao aluno que obttven., na Son.rna da an2Lgo an
tekLox,• o t/Lancarnenta de 4ua mat'ticuta.

Artigo 148 - A n.equEnc.La au.ta4 obxLga


.thLa, nao podendo pxe4tak exame4 o aluno que deLxa,%
de aompaxeee.t a um mZnLrno de aulah e e,cen.cZeío4 pn.e -
•vL4to4 no /tegLmen.to do )te6peettvo campu6.

Artigo 149 - Os institutos devero estabele

cer tua sistema de utilizaçao de elementos do corpo dis


cente na reaiizaçao de suas atividades didticas e de
pesqúisa. -

LDO SJRS DE MELLO / '


Secretário Geral /
.Pargrafo inico - As atividades a que se re
fere o presente artigo serao remuneradas e considera-

das titulo para ingresso na carreira universitarja


(art.41 da lei 5540)

Artigo 150 - NaUniversidade e nos campus

poderZo ser organizados respectivamente um diret6rjo


central de estudantes e diretGrios setoriais,para con

gregàt os respectivos alunos.(art.39 da lei 5540)

Parígrafo jinico - Os diretSrios 5a0 obriga-


dos a prestar contas de sua gestao financeira aos õr-
.g ~ os da administraçao universitiria competente.( 49

do art. 39 da lei 5540)

Artigo 151 - O orçamento da Universidade *

consignara dotaçio para bólsas, ernprëstimos e primios


ao corpo discente.

Artigo 152. - A Universidade assegurara ao


corpo discente meios para a realizaçio de programas

culturais, artisticos, cívicos e desportivos.(letra -

"b" do art. 40 da lei 5540)

M
E 10

ALDO SOARES DE MELLO


Secrelárjo Giral
TITULO VI
DA ASSEMBLrIA UNIVERSITRIA

Artigo 153 A Asaembliia Univercítãria é Cone


tCtuda::(34-4.4.a.b.o)
1 - por representantes dos docentes dos
institutos wiit,ersitários,em número
igual para cada inetjtuto, a ser fi
xadp pelo Conaelho Pleno em nginzen
to;
II - pela representaçio estudantil;
III - por um representante dos 8enidorea
tacnico-adrnjni atrativos ou tócnico-
cientificos de cada campua.

Parígrafo ünlco - Os represèntantge a que ãe


refere o presente artigo serão anualmentõ eleitos por
acua pares, em eleições para as quais será exigïdo o
comparecimento minimo de.. dois tirços dos eleitores cor
o

reepondentes.(344.4,d)
/

Artigo 154 - A representaçdo estudantil, se-


Pá numiricamente igual c'representaçJo a que se réfere
o'.•i.tem 1 do 'artigo anterior. (34-4..4.b)

Artigo155 - AAsâemblíia será p±'eeididape


lo Reitop(34-Ifl. 2)

Artigo 156 - A AnembUia reunir-se-á:


1 - ordinariamente, no inf cio do ano 1e
tivo, para elaborar relàt3rio de

JO, íGEnALoosoAnEscE MELLO


conjuntura 3 apresentando idaias e
sugerindo objetivos gerais da poli-
tica universitâria, para o corres -
pondente ano 3 nos setores de ensino,
pesquisa 1 administraçâo ei'extens&o
de serviços a comunidade, relat5rio
4sse que serd submetido a aprecia -
çao do Conselho Pleno; (34-4.11.1 .a);
e no fim do ano letivo, para dis -
cutir o relczt5rio do Conselho Ple -
nã; (34-4.II.1.b)
II - extraordinariamente, por solicita -
çdo de dois thços de seus membros,
ou a pedido do Conselho Pleno, para
estudar e sugerir soluç5es relati -
vas a assuntos de interisse univer-
sitdrio; especificados na convoca -
gão. (34-4.11.2)

Parffgrafo ünico - A Assembléia s5mente se


reunira com a presença mnima de um tirço das repre -
taç6esde docentes e discentes. (34-4.4.111.1)
TITULO VII
DAS DIGNIDADES UNIVERSITÂRIAS

Artigo 157 - A Universidade de So Paulo po


der5 conceder o titulo de doutor "honoris causa":
1 - a personalidades cientificas nado-
nais ou estrangeiras que tenham con
tribuido de modo notível para o pro
gresso das cincias, letras, ou ar -
n
tes;
II - aos que tenham beneficiado de forma
excepcional a humanidade ou o pais,
ou tenham prestado relevantes servi
ços à Universidade.

Pargrafo ünico - Á conce44Eio do .t7,tu2o dt-

pende/ui de pftopo4.ta ,andatnen.tada de doLó nmbxo4 do

Con4elko Pleno, oa do Con4eZho do Carapu4, 4endo Lndt4

penhEi'eZ, num enou.tko ccto 1 a apkovaçcio po't. doí4 tx

ç04, no do Con4elhoPLeno.

Artiqo 158 - Aiëm do titulo referido no ar-


tigo anterior, a Universidade poderá conceder primios
onori icos.

JOSÉ C MELIO
TITULO VIII
DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 159 As funçães de Chefe de .Departa


inento, Djretcir de Instituto, Coordenador de Campus e
Reitor stmente poderão ser exercidas por docentes em
regime de dedicação c Universidade. (32-2a. f 1.)

•Pargrafo Gnico - Na chefia de departamento


e na direção de instituto, pode.ra ser admitido docen-
te em outro regime de trabalho quando não houver pos-
sibilidade de ser atendido o requisito estabelecido -
no presenteartigo. (32 - 2a.fl.)

Artigo 160 - Os mandatos,em todos os niveis


de administração da Universidade, serão coincidente s.
(32-2a. fi.)

Pargrafo jinico - As eleiçãesdever.ão áer -


processadas na seqiLncia: departamento, instituto,carn
pus e Universidade. (32- 2a. fi..)

Artigo 161 - A representação docente serd -


majoritdria nos diversos órg&os colegiàdos da Univer-
sidade. (62- 2ã.fl.)
NOTA: esta de1iberaço entra em con
flito com a composiço da Assemblëia
universitãria e das Assembiias de
campus.

Artigo 162 - A escolha dos representanteg.do

Secrolárjcj G61a1 /
-
corpo discente, nos diversos colegiados e conissaes

será feita segundo critrios a • serem fixados nõ regi-

mento interno, que incluam o aproveitamento escolar


dos candidatos.(529 do art. 38 da lei 5540)

Artigo 163 - savera, no mtnimo, um suplente


ou substituto legal para cada membro dos colegiados -
da. Universidade 3 de suas unidades eôrgãos anexos,que
exercerd.o mandato nas casos de impedimento ou vaàan-
eia, (25H32), resealvadoà os caBo8 em que os presen-
tes Estatutos dispuserem em contrdrio.
NOTA: um dos casos em que o su -
plente não assume em carãter de-
finitivo é o previsto no resumo
25-1 .2.

Parãgrafo iinico - O suplente ou substituto


legal sera eleita conjuntamente com o membro respecti
vo. (62— 2a.fl. in fine)

Artigo 164 - As nonas disciplinares a que


ficarão sujeitos o pessoal docente e discente consta-
ro.de regimento.

Parffgrafo. linico - Ao Reitor, aos Coordenado


res dos Campus e aos Diretores de Institutos caber

zelar pela mãnutenç&o da ordem e da disciplina no


1

bito de suas atribuiçes, respondendo por abuso ou o—


missio.(§ 49 do art. 16 da lei 5540, e art. 12 do de-
creto-lei 464)

OSÉ
7
Artigo 165 - Os serviços técnicos é adminis

trativos dos institutos deverão, sempre que possível,


ser agrupados em setores interinstitucionais de ativi

dades.
vil'
JOSÉ GEJALDO SUARES DE MELLO
/ Secretârio Geral

/
TITULO IX
DISPOSIÇES TRANSITÔRIAS

Artigo 166 - A implantação daestrutura da


Universidade de São Paulo, estabelecida nos presentes
estatutos, será feita obedecidos os seguintes precei-
tos:
1 - os presentes estatutos entrarão em
vigor no primeiro dia do ms imedia
tamente seguinte ao da sin publica-
ção, ressalvados os casos constantes
do presente Titulo;
II - enquanto não forem eleitos os coor-
denadores dos campus, desempenharão
essas funç6es, na qualidade de coor
denadores interinos:
o Reitor, no campus de São
Paulo;

o Diretor da Escola Superior -


de Agricultura "Luiz de Queiroz",no
campus de Pira cicaba;
o Diretor da Faculdade de Me-
dicina de Ribeirão Preto,no caxnpus
de Ribeirão Preto;
o Diretor da Escola de Enge -
nharia de São Carlos, no caxnpus de
São Carlos;
o Diretor da Faculdade de O -
dontologia de Bauru, no campus de
Baur u.

Jo7RXCosoesuEMaLi7
III - as autoridades indicadas no item an
tenor poderão delegar essas a.tri -
buições a elemento da carreira uni-
versitária que tenha no mínimo õ ni
vel de professor associado;
'IV - os coordenadores interinos adotarão,
no respectivo •campus, as providên -
cias necessárias objetivando a insta
lação dos institutos e departamen -
tos;
V - na primeira quinzena após a vigên -
eia dos presentes estatutos, os mcm
bros do corpo docente da Universida
de deverão estar distribuídos pelos
campus, institutos e departamentos;
VI - dentro de um mês após a vigência -
dos presentes estatutos deverão es-
tar eleitos o Conselho e o Chefe de
cada um dos departamentos;
VII - na primeira quinzena do segundo mês
deverão estar eleitos o Conselho e
o Diretor dos institutos;
VIII - até o término do segundo mês deve -
rão estar eleitos o Conselho e o Co
ordenador dos campus;
IX - assumirão em caráter interino as -
furiç5es respectivamente de Chefe do
e
Departamento/Diretor do Instituto )
$ até a ele!

GERALDO SDÍdES DE MELLO


ScreIário G&aI
ção para preenchimento dessas fun -
ç6es, os docentes mais graduados ,
membros do mesmo Conselho, e com
maior tempo de serviço na Universi-
dada;
x - a posse das autoridades a que se re
ferem os itens VI,VII e VIII se ve-
rificará imediatamente após a apura
ção da elêlção respectiva;
XI - caso não haja possibilidade de elei
ção dos representantes do corpo dis
cente, nos colegiados referidos noçã
itens anteriores, os mesmos serão
indicados pelo Diretório acadêmico
da Faculdade ou Escola correspondeu
te aos campus do Interior. Não ha -
vendo Diretório Acadêmico, a indica
ção será feita pelo Diretório Cen -
tral de Estudantes, que também mdi
cará os representantes discentes -
respectivos para os colegiados do
campus de São Paulo;
XII - para atender ao principio da coinci
déncia de mandatos, consignado no
artigo 160, considera-se que os mes
mos terão inicio a partir do primei
ro dia do terceiro mês seguinte à
vigência dos presentes estatutos
tanto para os Chefes, como para os
Diretores e Coordenadores, não com-

_

putados. pára talos dias anteriores
de exercicio;
XIII - os Estabelecimentos de ensino supe-
nor que integrãm a relação constan
te do artigo 39 dos estatutos conso
lidados pela Portaria n9 80, de 19
de setembro de. 1964, continuarão em
atividadé na sua organização e es -
trutura atual at& o último dia do -
segundo, mês seguinte à vigência dos
presentes estatutos;
XIV - no primeiro dia útil do terceiro
ms .seguiinte à vig6nciá dos presen-
tes estatutos será instalado o Con-
selho Pleno, quando será considera-
do dissolvido o Conselho Universitá
rio;
xv - enquanto não houver instalações pa-

ra a implantação global dos institu


tos que cámpõern os. diversos campus.
da Universidade, os mesmos ficarão
autorizados a utilizar as instala -
ções que ocupavam na anterior orga-
nização da Universidade, sem qual -
quer vinculo com as instituições o-
riginárias.

Arigo 167 - o caienddrio trimestral referi


!
do no artigo 109 serd implantado progresaivamente a

ILflO SOARES DE MELLO


Secretário Gírai
/
partir .4e 1970.(66)

Artigo 168 - Os institutos anexos, conetan-


tu do artigo 99 doe estatutos consolidados pela Por-
tarian9 80, de 19 de setembro de 1964, ser3o dentro
de sessenta dias assimilados pelos departamentos ou
institutos respectivos, constantes da novã organiza -
çao da Universidade. (19 "in fine")

Artigo 169 - A implantaçJo doe argaoé ane -


xos referidos no artigo 14 deverá constar de cronogra
ma a ser elaborado pelo8 órgioo centrais competentes.
(29-2.5)

Artigo 170 - Os princ!pios constantes do ar


tigo 104 sero postos em pratica no m&ximo at& a rea7
iizaçao do concurso vestibular de 1972. (§ íinico do -
artigo 21 da lei 5540)

Artigo 171 - Ênquanto os institutos não ti-


verem regimento pr6prio, deverão obedecer ao regula -
mento do estabelecimento de ensino superior de onde
proveio a maioria de seus docentes, no que não. coli -
dir com õs presentes est4tutos é demais dispositivos
legais aplicâveis.

Artigo 172 - Dentro do prazo de dois anos a


partir de sua publicação, os presentes estatutos pode

MELLO /
aral
rão ser alterados por deliberação da maioria simples
do Conselho Pleno.

Parãgrafo ínico - Dentro do mesmo prazo o

Conselho Pleno poderá alterar as listas de departamen


tos integrantes dos diversos institutos; após o decur
so dêsse prazo a competência referida no presente pa-
rágrafo passa para a alçada do Campus respectivo.

Artigo 173 -Os institutos poderão,nos regi


mentos respectivos, reformular e redistribuir as dis-
ciplinas nos respectivos departamentos.

Artigo 174 - A partir do terceiro mês se -


guinte ao da vigência dos presentes estatutos, e ob -
senado o preceito contido no seu artigo 165, deverá
estar definida a lotação dos servidores técnicos e ad
ministrativos dos Estabelecimentos de ensino superior
e dos Institutos universitários mencionados respecti-
vamente nos artigos 39 e 49 dos estatutos consolida -
dos, pela Portaria n9.80, de 19 de setembro de 1964.

Artigo 175 - Será ô seguinte o enquadramen-


to dos docentes na carreira universitária criàda pe -
los presentes estatutos:

Situação antiga Situação nova


Professor catedrático ..............Professor
Professor associado ................Professor associado
Professor assistente com
nível de docente livre ............Professor assistente
Professor assistente com
nível de doutor ...................Assistente doutor
•jnstrutor,adinitido antes
da Constituição Federal
de 1967, portador de cer
tificado de curso de pós
-!graduaçao ........... ............. Assistente
Instrutor, sem os dois
requisitos acima indica-
dos .................................Auxiliar de ensino.

Parãgrafo único - São respeitados até seu

término os atuais contratos para professor cooperador


e professor de disciplina.

Artigo 176 - Serão respeitadas e mantidas

as situaç5es pessoais de acumulação de cargos ou fina-


ç6es, quando tais cargos ou funç6es exercidas por um
único docente nesse regime passarem a pertencer a um
mesmo departmento, desde que o exercente goze de vi-
táliciedade !ou. estabilidade em virtude da legislação
anterior ao ato institucional n9 5, de 13 de dezembro
de 1968..

Parãgrafo único - São respeitados até o seu

término os dtuais contratos cujos beneficijjos nãc


atendam aos requisitos constantes do " cãput " do pre -
sente artigo.

Artigo 177 - Aos.eiementos inscritos até a

&crotãrío Otral
data do vigência dos presentes estatutos nos concursos
para provimento de cátedra e para a obtenção dos titu
los de docente livre,
x.wrto'- 4- o, fica assegurado o direito de terem tais con.-
cursos realizados de acôrdo com a legisiaçao vigente
Iw
na data da inscriço. Se habilitado nos mesmos,o ele-
mento será enquadrado no nível correspondente da car-
reira universitária.

Artigo 178 - Os habilitadoS em concursos pa

ra preenchimento de cátedras, realizados após a Cons.-


tituição federal de 1967, serão enquadrados no nível
mais elevado, da carreira universitária, desde que o
requeiram dentro de sessenta dias a contar da publica
çãO dos presentes estatutos.

Artigo 179 - Após a vigência dos presentes

estatutos, as comiss6es julgadoras para concursos viu


culados à carreira universitária serão compostas pe -
los Conselhos dos departamentos e institutos respecti.
vos.

Artigo 180 - o regime de dedicaçEo à Univer


sidade sera regulamentado com base na atual legisla -
çao do regime de dedica ç&o integral à doãincia e à
pesquiBa. (23-2)

§ ÇI
- Enquanto não entrar em vigor o regi-
me de dedicação à Universidade, continuarão os docen-
tes sujeitos à legislação anterior.

GERALDO SJÃÍS K. MELLO


Stcretário GsraI
•1
§ 29 - Os docentes com rela5o jurUica de
erapreagoem vigor na data da publicaçio dos presentes
estatutos poderio optar pela.permanincia no regime de
trabalho em que se encontram. (23-6)

Artigo 181 - A aplicaçio do regime de pós -


graduaçio, constante do Capstulo IX do fltulo III só
será obrigatória a partir de 1970. (68 - 3a. fi.)

Parffgrafo ünico - Aos elementos inscritos


em doutoramento na data da vigincia dos presente 5 es-
tatutos fica pelo prazo de tris ano8 assegurado o di-
reito de concluirem o processo de acErdo com a legis-
laçia anteriàr. (68 - 3a.f 1.)

Artigo 182 - 08 órg&os novos referidos nos


artigos .24 e 49, e respectivos parágrafos, entrario -
em funcionamento progressivamente, à medida que forem
sendo regulamentados.(7o - 3a.fl.)

§ 19 - Os órgios da Universidade de s3o Pau


lo continuario a funcionar com a estrü•tura vigente na
data da publicaçio do8 presentes estatuto8 ati que se
iam baixados os regulamentos referidos neste artigo.
(70 -Za.fl.)
§ 29 - Será instalada, imediatamente, a Pre

feitura do Campus de Sio Paulo. (70 - 3a.f 1.)

/
JOSÉ GE/ALDO sA;is
/ Secretário Giral
EZ
DE MELLO
Artigo 183 - Enquanto não forem ultimadas as

providências administrativas necessárias à completa *


configuração. autârquica do Instituto de Eletrotécnica,
continuará o mesmo funcionando na situação existente *
na data da publicação dos presentes estatutos.

—AVY
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES 1
643. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 25 DE ABRIL DE 1969. PERÍODO MATINAL.

Prof.D .HLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr.G FFREDO TELLES JUKIOR Pra .Dr.JOSÊ PINTO

Prof. Dr. OSWALDO 'ADIA&)FONTES Prol' • Dr. TELETACO DE7VAN


TORRES LANGENDONCK

Prof.Dr'.JOÃO ALVES MEIRA of.Dr.ANTONIO BARRO4 DE ULHÔA


CINTRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIAS DE PAU PrOÍ.DD.PASCHOAL ERNESTO AMÊRIC(


LA / — SENISE
4 /
Prof.Dr.ANTONIO ADAMA$R COR- Pïof.Dr.REYNaDO SCRWINDT FURLA-
RÊA NETTQ

c o— 1k
Prof.Dr.PAULO CARVA RREIRA Prof.Dr.LtJCIO PENI'TA DE CARVALHO
LIMA

CaCdc 1

(Çu/4í(
Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAI Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NETTO
VA -

eI:t
Prof.)D. URIPEDES MALAVOLTA Prol'. DD.ADMAR CERVEIJLINI
/
c
Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MAS
CARENEAS —
3
Profa. Drt ELZA SAL\TORIU
)

-
Prof.Dr,2OBtjNCISCO DE CA Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA-Mcffh
Prol'. D4. JÇÍ ANDI VfRGkRECHE

Prof.Dr.AtOSTO MILA
MAITREJE

Prof.Dr.JAOOB RENATO WOISKI

eÁCQLe-& ü-C
Prof.Dr.RUBENS LIMA PEEIRA Prol' • Dr .AOHILLE BASSI

e
L 1& 24J
Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS PrO ±C& .MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Proí.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA Pro


FIGUEIREDO

Prof.Dr.LUIZ FERREIRA. MARTINS Pr4f .'D1K JOSÉ FEPREIRA FERNàTDES

Prof.Dr.EDUARDO MOAGYR KR&'GER Prof.Dr.SIDNEY AUGUSTO CIMAR&


4 /

Prof.Dr.JOSÉ LUIZ DE A
GUEIRr JUffQUEIRA FILHO

Prof.Dr. ANDERLEY NOGUEIRA DA SAIVTUEL HENRIQUE NOBRE


SILVA

osÉ MIGUEL MARTINS VELOSO PEDRO WONGTSOHOWSKI


LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
643. SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZKDA A 25 DE ABRIL DE 1969. PERÍODO VESPERTINO.

PrSf. Dr.HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

.ã1ã .L94J1J41J ÇF' Jp'of.Dr.JOSÉ PINTO ANT&'


tLL

--
Prof.Dr.OSWALDO F Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN,
TORRES LANGENDONCK

Prof.Dr.J ÃO AI1VES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHÔA


CINTRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIMêES
LA / - SENISE
»€
PAU Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÊRIC

Prof.Dr.ANTONIO AÍAMAS COR- Prof.Dr.RflNALDO SCHWINDT FURLA


RÊA NETTO

6
Prõf • Di' • PAULO CARVAO FERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNÂ DE CARVKÚIO
LIMA

Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAI Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NETPO


VÃ -


Prof .Dr,•EURIPEDES MALAVOLTA Prof .Dr.ADMAR CERVELLINI

',-
2
Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MAS Profa.j)ra.ELZA sav
CARENEAS -
9QyZ
Prof.Dr. prorÃr.4 ANDONí VERGARECHE
AITREJEÁI
a
Prof.Dr.JACOB RENATO WOISKI


cWk AA4'
Prof.Dr.RUBENS LIMA PERtIRA Prof. Dr.ACHILLE BASSI

42
PrOf.DV.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Profa' ,MARIA ROSA SOUSA PIMIEIRO

Prof.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA


FIGUEIREDO

/ib IT
P4.Dr.LUIZ FERREIRÃ MARTINS pido .Dr.JOS IRA FER ANDES

eOQ

Prof.Dr.EDUARD0 MOAá'YR KRIE6R Prof.Dr.SIDkJEY AUGUSTO CÂMARA

DE ALMEIDA
FILHO

Prof.Dr NOGUEIRA DA SA1flUEL HENRIQUE NOBRE


SILVA

sÊ MIGt4 MARTINS VELOSO


tIL. e, wk &W
PEDRO WONGTébHOwSKI
644 Sessão do Conselho Universitário0 ATA, Aos vinte e no-
ve dias do ms de abril de mil novecentos e sessenta e nove,
a5 oito horas, reuniu-se: o Conselho Universitário, em Ses-
são ictraordinÂria, na Reitoria da Universidade de São Pau-
to, Cidade Univrsitária Armando de Sailes Oliveira, sob a
pres±d&ncia do Magnífico Vice-Reitor 9 em exercício,Prof.Dr.
H1i.o Lourenço de Oliveira, e com a presença dos seguintes
Senhores Conselheiros: Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Tele-
maco de Macedo Van Langendonck, João Alves Meira, Ruripedes
Sim3es dõ Paula, Antonio Adamastor Corria, Paulo Carvalho
Perreira, Ludo Penna de Carvalho Lima, Metry Bacila, Adol-
plio Ribeiro Netto, Euripedes Malavoita, Admar Cerve1lini,R
dolf o dos Santos ?Aascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jos&
Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Tvtioraes, Ariosto Mi-
la, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, Andú Ricciardi Cruz,
Bubens Lima Pereira, Achilie Bassi, Maria Rosa Sousa PirCaei
ro, Luiz Ferreira Martins, José FerreiraFernandes, Eduardo
Moacyr Erieger, Jos& Luiz da CruZ Passos, llanderley Noguei-
ra da Silva e Pedro Wongtschowski, presente, tamb4m, o Dr.
jos6 Geraldo Soares de Meilo, Secretário Geral. Justifica -
ram a ausêcia à presente Seersão os Conselheiros Orlandobr
ques de Paiva e José Pinto Antunes 0 Havendo n'&mero legal, o
Reitor declara abertos os trabalhos, dizendo, inicialmente,
que £i distribuída, pelo 6rgão competente da Reitoria, a
seguinte notícia:" APOSTTADORIA DE DOC2TES DA W'I13IDA-
DE DE SXO PAULO. A Reitoria da Universidade de São Paulo to
mou conhecimento, atrav4s da imprensa não oficial, de que
teriam sido aposentados compulsriamente, com base no Ato
Institucional nQ 5, tx4s membros de seu corpo docente, os
Profess8res Jayme Tiomno, Florestan Fernandes e João Baptis
ta Vilanova Artigas. Visando conhecer a autenticidade of i-
sial do noticiado, a Reitoria, apà reunir-se com os Senjio-
res Diretores das Faculdades de Filosofia, Cincias eLetrM
e de Arquitetura e Urbanismo - onde exercem sua atividade
queles Profess6res - dirigiu, nesta data, telex nesse senti
do ao Senhor Ministro da Educação e, ao mesmo tempo, em co
sonncia com provid&ncia análoga que se noticiou haver sido
tomada pelo Magnífico Reitor da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, apelou para os bons ofícios do Senhor Ministro
junto à Presidência da República no sentido de ser obtida a
reconsideração da medida. Nessa oportunidade a Reitoria, rua-
-2-

nifestou ao Senhor Ministro da Educação e Cultura sua preo-


cupação em poder continuar mantendo dentro da Universidade
de So Paulo a tranquilidade necessária não s6 ao aniaineitto
de seus trabalhos normais, mas tamb6m ainrefa extraordin-
ria de reestruturação da Instituição, agora em vsperas de
ser implantada". Ato sucessivo, o Reitor esclarece que, em
virtude do resolvido na última Sessão do Conselho Universi-
tário, realizada a 25 do corrente, o plenário deverá apre -
ciar emendas propostas pela Comissão de Redação. Emdsca&,
uma a uma, o Conselho Universitário, adotando sugest6es de
vtrios Conselheiros, aprova as seguintes propostas: 1) Su-
primir o artigo 92 do anteprojGto; 2) colocar em ordem alf
btica os Institutos indicados no artigo li; 3) suprimir o
inciso 1 do § 39 do artigo 24; 4) substituir, no inciso Ido
§ 42 do artigo 24, a expressão 'Gahinete" por "Coordenador'
5) suprimir o inciào IV do artigo 29; 6) suprimir, no mci-
$0 V do artigo 29, a expressão "e aos Diretores dos Instit

tos"; 7) suprimir, no inciso XII do artigo 29, a expressão


"todos"; 8) acrescentar, ao artigo 29, o seguinte parágrafo
Cinico; "O Reitor poderá delegar as atribuiç5es constantes
dos incisos acima ao Vice-Reitor ou aos Coordenadores dos
Campus, observadas as restriç3es legais"; 9) dar a seguinte
redação ao artigo 32: "Ao Vice-Reitor, quando lhe f8rem de-
legadas atribuiç6es constantes do artigo 29, aplicar-.se-& o
disposto no parágrafo ,.'inico do artigo 26"; lo) a Secção II,
aberta pelõ artigo 41, passa a denominar-se: "DAS ATRIBUI -
9ÕE3 DO CONSEUTO PLENO"; 11) dar a seguinte redação ao ino
ao III do artigo 41: "aprovar o regimento interno da Unive;
sidade e os regimentos dos Campus"; 12) dar a seguinte red
ção ao inciso VII do artigo 41: "julgar os recursos inter -
postos em concursos para a carreira universitária"; 13) dar
A letra "b" do Inciso VIII do artigo 41 a seguinte redação:
"as propostas de criação e remodelação de 6rgãos dos Campus";
14) suprimfr as letras "c", "d" e "e" do inciso VIII do ar-
tigo 41; 15) suprimir o artigo 42; 16) substituir, no arti-
go 44, "mas" por "trimestre»; 17) substituir, no artigo 46,
"dois 8 por "quatrÕ" la) dar a seguinte redação ao parágra-
fo inico do artigo 46: "não será permitida eleição para mau
datos consecutivos"; 19) modificar totalmente o artigo 47,
que passará a ter a seguinte redação: "Artigo 47 - Compete
ao Coordenador: l) administrar o Campus e representá-4o na
-3-

Universidade; 22) convocar e pseEidi:t o Conselho e a Assem-


blka do Campus ; 32) dar posso aos Diretores dos Institutos;
42) exerceras demais atributç6e2 inerentes às fimç6es de
Coordenador. Pár'afo único O professor investido nas fim
ç6ea de Coordenador fica dsobrigado de outras atribuiç5es
universitárias"; 20) substituir, no § 12 do artigo 48,"doi1"
por "quatro"; 21) suprimir o inciso III - "Prefeitura" do
artigo 49, e, em consequência s o artigo 183; 22) substitui;
no inciso IV do artigo 49, a dcnominaç.o da Divisão ali re-
ferida, que passará a denomInar-se Órgão de Assistncia ao
Estudante"; 23) substituir, no inciso V do artigo 49, a de-
nominação da Divisao ali referida s que passará a denominar-
-se "Órao de Administração"; sempre que no anteprojeto ho
ver menflo aos 6rgios por último referidos, cuja denomina -
ç&o se alterou, 4ever& ser procedida idantica alterao;24)
dar a seguinte redação ao § 12 do artigo 49: "0 Órgo de As
sistgncia ao Estudante funcionará sob a orientação e a coo
danação do Departamento de Assist&ncia Módica e Social da
Universidade ti São Paulo" (ó alterado, assim, o pflmitivo
jiome do X.S.5.U.- - Instituto de Saúde e Serviço Social da
niversidade 1 Levendo essa alteração ser, por igual, procedi
da no artigo 25,- e em outros onde apareça o nome do 6rgão);
25) suprimir o par&graf o 3 do &rtigo 49; 26) incluir no ax
teprojeto um tt*positivo (artigo 55-A) com a seguinte reda-
Ç&Q* tIfi1jfig ...- Compete ao Conselho do Canipus: 1- aprovar
o regimento dos Institutos; II- aprovar as propostas de cria
çao e remodelaflo de 6rgãos nas unidades integrantes do Cam
pus; III propor, a criação e a mod.ificação de cargos e fim-
ç6es nas diversas unidades universitrias e órgãos anexos do
Canpus; IV- eleger o coordenador do Campus; V- exercer a
demais atribuiç&ea; previstas no regimento"; 27) suprimir
nos incisos III, IV e V do artigo 95, a expressão "eni cada
setor"; 28) • ?íttüo VIII - DISPOSIÇOES GERAIS - devex4 ser
aberto com o seguinte artigo, a ser acrescentado; "Artigo..
- A sede da Reitôria será no Campus de São Paulo"; 29) au-
primi.r o artigo 160; 30) suprimir o inciso XIII do artigo
166; 31) dar a seguinte redação c. inciso XIV do artigo 166:
N05
Estabelecimentos de Ensino Superior exiaténtes na data
da vigência dos presentes Estatutos ôontinuarâo em ativida-
de na sua organização e estrutura atual ató o último dia do
aegtndo mh seguinte & vig&ncia dos it.esmos Estatutos" 32)dar
-4-

a seguinte redação ao inciso XV do artigo 166 "na primeira


quinzena do quarto ms será instalado o Conselho Pleno,quan-
do será considerado dissolvido o Conselho Univerait&rio »
enquanto ;ão tSr instalado o Conselho Pleno, continuar& ftm
cionando o Conselho Universitário, com a constituição, com-
posição e organização existentes na data da publicação dos
presentes Estatutos". A seguir 9 o Reitor coloca emdiscussão
outra proposta da Comissão de Redação, pertinente a altera-
çao na carreira universitária: "onde se l - "professor"
leia-se "professor titular ou professor pleno". kp6s am-
plos debates, alguns Conselheiros manifestam-se pela mantca
ça do nome "Professor"; outros optam pela designação " Pro-
fessor Titular"; outros, ainda, dão preferncia a "Profes -
sor Pleno". Para maior facilidade de decisão, o Reitor oolp,,
cá em vótação as tr&s possibilidades, verificando-se o se-
guinte. resultado: pela mantença do nome "Professor" - 3 vo-
tos favoráveis; pela desiguação "Professor Pitular" - 11 v
tos; pela..denomintção "Professor Pleno"- 12 votos4 Aprovad;
portanto, ista última proposta. Ato sucessivo, o Conselho !
nalisa a seguinte representação do Prof.Dr. Mário Guiuiarães
Perri, Presidente da Comissão Editorial da Edit3ra da Uni -
versidade de São Paulo:"Tomando conhecimento nesta data, a-
trav6s do projeto dos Estatutos, da situação em que a :ditfi
ra dauúiversidade de São Paulo ficaria, nos trmos da nova
estrutura administrativa ai esboçada, sinto-me no dever de
vir a presença de Vossa Maific&ncia para ponderar que um
6rgão dessa natureza não pode, sem srios inconvenientes eg
tar tão distante da cúpula universitária. Hoje &sse 6rg5.o 6
dirigido por uma Comissão constituída de 5 protessSres rnii-
versitários, 2 eleitos pelo Colendo Conselho e 3 de livre
escolha do Reitor que dentre os 5 escolhe o Presidente. Po-
dem assim, Reitor e Conselho, através de seus representail -
tes ditar as normas que devem superintender as atividades
dítoriais da Universidade de São Paulo. Parece-me de t&da a
convenin0ia manter-se essa situação que, permita-me que o
diga, aind.a que com prejuízo da modéstia mas a bem da verd
de, vem dándo resultados que tm merecido• em• geral expres -
s6es de grande apr&ço. Na forma pevista, distanciar-se- ia
demasiadamente do Reitór e do Conselho a Comissão encarreea
da da orientação das atividades editoriais, o que nao mep
rece conveniente. Creio que, sem prejuízo da matéria já a-
-5-.

provada, poder-se-ia incluir um dispositivo, mantendo.as a


tuais composição e subordinação da Comissão Editorial.. Para
fins administrativos prevaleceriam os dispositivos já apro-
vados, não se obrigando o Reitor a uma série de atividades
de rotina e de menor relvo 9 continuando com &le, e com o
Conselho, como acima indiquei, a elevada função de t.-,-açaras
diretrizes superiores a serem seguidas pela Comissão idito-
rial. Bastaria, para tanto, incluir-se no referido projeto
um n8vo artigo com a seguinte redação 2 ArtQ - A Comissão E.-.
d.itorial vincular-se-á diretamente ao Reitor. Par&af o: A
referida Comissão será constïtuida de 5 docentes universit&
rios. Pax4grafo: O Conselho Pleno elegerá 2 representantes
com mandatos de 3 anos. Parágrafo: O Reitor desiguará os 3
outros membros da Comissão Editorial e, dentre os 5, o Pre-
sidente 1 Par&rafo: A Comissão.Editoria]. & órgão deliberati
vo e seu Presidente executiv6' A Comiss&o de Redação mmii
festou-se no sentido de que a representação transcrita não
considerada matéria pertinente ao Estatuto; no organogra-
ma distribuído aos Senhores Conselheiros há alguns dias, a
Edit8ra foi caracterizada como uma das Divis6es do Departa--
mento de Serviços Gerais. E, neste passo, o Reitor esclare-
es que a Comissão Editorial pode ou não ser criada-junto à
Reitoria, independentemente de matéria estatutária. O plen&
rio concorda un&nimemente. Em seguida, o Reitor consideran-
do que existem dtívidas por parte da Comissão de Redação, re
lativamente à vinculação de um percentual do orçamento às
Bibliotecas, conforme proposta formulada pelo Conselheiro
chile Bassi, proposta essa mencionada nas atas correspon -
dentes às SessGes de 15 e 25 do corrente, sugere a audi&n
eia, neste momento, da Comissão de Orçamento e Patrim6nio ,

competente para pronunciar-se a respeito. Usam da palavra os


Conselheiros josé Prancisco de Camargo, Oswaldo Fadigas Fon
tes Torres e Antonio Adamastor Corrh, afirmando que devem
ser destacadas, no exame da hip6tese, a questão de mérito e
a questãq da exiquibilidade0 No mérito, a proposta édegran
do valor. No entanto, t&da a técnica de orçamento.programa
seria desrespeitada uma vez acolhida a proposta. Em razão
da necessidade do ser obedecida a sistemática orçamentária,
não 6 possível a previsão, no Estatuto, do aludido peràen -
tua].. De outra parte, é ilegal a vinculação pretendida, Com
a palavTa, o Conselheiro Achilie Bassi defende sua proposta,
- 6 -

a exemplo do que já eh nas v&zes anteriores, salientando


que, se dificuldade existe, quer do ponto-de-vista tScnico,
quer sob.o aspecto orçamentrio ou burocrático, devo ser
oontornada, sem o que a Universidade de São Paulo no ser&
uma Universidade em t&da a sua plenitude0 O Conselhdro A-
ioato tia declara-se a favor das consideraçSes formula
pelo Conselheiro Adulto Bassi, dizendo que as mesmas re-
fletem a luta do ideal da cultura contra o convencionalis-
mo. Em votaflo, a proposta do Conselheiro Achulle Bassi 6
rejeitada por 16 votos contra 10. Apresentaram declaração
de voto os seguintes Conselheiros: Achulie Bassi:'Acho la-
mentável que o Conselho universitArio perca, assim, a me-
]*.or das ocási6es para combater velhas mazelas da Univers&
dade e demonstre escasso espírito de luta contra as mesniad';
Conselheiro And.r6 Ricciardi Cruz: "Embora de pleno ac8rdo
com o m6rito da proposta do Conselheiro Bassi, voto contra
por considerá-la mat6ria não pertinente aos Estatutos; por
considerar não aix' da atribuigão d&ste Conselho 1g]a,
s&bre mat6rja orçament6.ria; por julgar que tal prática pos-
sa trazer dificuldades administrativas e, ainda, por consj
derar que a Gaica maneira de resolver o problema das Btliq
tocas seria retirá-las da alínea que atualmente consigna
sua dotação (despesas de capital), remetendo-as para Despe
sas de Custeio", A seguir, entra em discussão, assinadapcsc
todos os Conselheiros presentes a esta Sessão, a seguinto
proposta:. Acrescente-se, onde couber, como Disposição Go-
:t'áli "o nome "Luis de Queiroz" será atribuídó ao Carapus do
Piracicab&'. A proposta 6 unAnimemente aprovada, falando o
Conselheiro Eurípedes Malavolta da satisfaqão 4o novo aam-.
pua da Universidáde de São Paulo por ter seu nome batisado
pelo pr6prto Conselho Universitário. Em seguida, os Conse
.heiros Antonio Adamastor Corr&a, Eduardo Moacy-r Krieger ,
.Jos6 Francïseo de Camargo e Lucio Penna de Carvalho Lima
(ste com restriç5es),. todos da Comissão de Redação, apre-
sentam as seguintes propostas: a0 parágrafo único do Arti-
go 62 do antepràjetó passará a ser paráafo "Acres -
conte-se o. seguite § 2': "0 docente investido, nas .funç6es
de Diretõr de Instituto poderá ser desobrigado pelo Coorde
nador do Campus 10 exercício de outras atribuiç3es inivez'-
sitárias". Em votação, as propostas são aprovadas im&ninie-
mente. Às 12 horas o Reitor suspende a Sessão para oalm,
-7-
e

ço. Às 14 horas, é reaberta a Sess&o sob a presid&ncia cio


Magnitico Vice-ReitQr, em exercício, Prof. Dr. Hélio Lou -
renço de Olive±ra, õom a presença dos seguintes SeiLores
Conselheirosi Oawaldo Fadigas Pontes Torres, Telemaoo do
Maoedo Vari I.angendonck, João Alves Meira, Euripedes Sim6es
de Paula, Antonio Adamastor Corrh Paulo Carvalho Perrei'
ra, Lucio Perma de Carvalho Lima, Metry Bacila, Adolpho RI
beira Netto, Euripedes Malavolta, Admar Cervellini, Rodo1
Lo dos Santos )Lascarenhas, Elza Salvatori Berqu6,Jos& Frap
cisco de Camargo, taerte de Almeida Moraes, Ariosto Uila
Jon Andoni Vergareche Maitrejean, André Ricciardi Cruz, i13
bens Lima Pereira, Achilie Bassi Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro, Luiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes, Ed.uw-
do Moacyr Krieger, José Luis da Cruz Passos e Pedro Vlongts
c'aowski, presente, também, o Dr. José Geraldo Soares deM4
.o, Secret6riø Geral, Havendo numero legal, o Reitor decla
ra abertos a trabalhos, colocando, desde logo,emdiscussão,
• ata da 6213* tessâo, realizada no dia 25 de abril, sendo
• mésma, sem debates, un&nimemente aprovada. Em seguida, o
2eitor z>ropõs e e o plenário concorda, que se realize a pr6
zima•Sessão do Conselho Universitário no dia 2 de Maio do
1969, às 14 ILoras, ocasiâo em que será examinada a redaç.o
final do anteprojeto dos novos Estatutos da Universidade.»j
ventualmente, a primeira parte da Sessâo será dedicada a
exame de parecer da Consultoria Jurídica s6bre as emendas
at6 agora apresentadas ao anteprojeto. Comunica, a seguir,
que deve ser constituída uma Comissão que estude os a-
Intata Institütos e Centros da Universidade, no sentido do
sua reclassifiçaçâo, para o respectivo enquadramento nas
categorias criadas pelo Estatuto.: O resultado dêsse traba-
lua ngo será parte dos Estatutos;: mas é um trabalho que de
ve ser feito, com urgancia, para que se defina a situação
de vários Institutos e Centros. Assim, designa os ConseL4
ros Lucio Penna de Carvalho Lima, Euripedes Sim6es de Pau-
la e J056 tuiz da Cruz Passos para constituirem essa CoatA
sao, solicitando sejam apresentadas as con.olus8es até moa-
dos de maio. Ato sucessivo, infõrma o Reitor que a Consul- Lv"
teria Jurídica da Reitoria, através do parecer flQ 216/69 ,
examinou o anteprojeto dos novos Estatutos, formulando ob-
sernes de natureza legal, observaç6es relativas à orgsn14
zação, observaç&es atinentes à sistemática e abordando qu
-8-

t6es de redação. Tem interêsse especial um dos t6picos do


aludido parecer, em face de dúvidas manifestadas no plen&.
rio pélo Conselheiro Telemaco de Macedo Vau Langendonok
Trata-se do t6pico 21, Il in verbis": "Na hip6tese do artigo
58 5 a representação estudantil poderá ser superior a 1/5
(um quinto). Ao que nos parece, isto é permitido por, n.o
constituir, a "Assembl6ia do Campus" Grgão cole giad&'. Sub-
mete 8sse t6pico à discussão do plenário0 Com a palavra, o
Conselheiro kntonio Âdaxnastor Corrêa diz estranhar que a
ConsultoriaJurídica afirme não ser a .kasemb16ia do Cam -
pua um colegiado sem definir o que seja colegiado. O Censo
moiro T e lems.co de Macedo Vau Langendonck solicita à tiesa
que deter'miAe a leitura dos .dipositivos legais que cogitam
da representação estudantil. A Secretaria Geral procede a.
leitura do artigo 38 e parágrafos da Lei n2 5540 1, de 28 do
novembro de 1968: "Artigo 38. O corpo discente ter& repre-
sentagão, com d.ireito a voz e voto, nos 6rgãos colegiados
das universidades e doa estabelecimentos isolados de ensi-
no superior, bem como em comissões instituIdas na forma
dos estatutoà e regimentos. § la- A representação estudan-
til terá por obztetivo a cooperação entre administradores
professares e alunos, no trabalho universitário. § 2- A
escolha dos representantes estudantis será feita por meio
de eleiçSes do corpo discente e segundo crit6rios que in-
cluam o aproveitamento escolar dos candidatos, de ac8rdo
com os estatutos e regimentos. § 32-. A representação estu'-
dantilnão poder& exceder de um quinto do total dos mem-
bros dos colegiados e comiss6es", Com a palavra, o Oonso
Ilisiro Eurípedes Malavolta opina no sentido de que a Assem
b].&ia de Campus 6 um colegiado, tanto mais que 6 constitu
da de representantes de docentes!; de estudantes e, aïnd.a,
de representantes de servidores 6cnico-administrativos ou
t&cnico-científicos+ todos eleitos por seus pares, O Conse
lheiro Luiz Ponteira Marfins, por seu turnoS, diz que, ou -
vindo a leitura dos dispositivos legais, se convenceu do
que o espírito 4o legislador era o de impor a condição do
que, em &rg&os «essa índole, a representação estudantiltfo
excedesse de um quinto (1/5) do total dos membros O Entende
que êsse limite deve ser observado no atinente &Assembl&ia
do Campus, que, em sua opinião, 6 polegiado. O Conselheiro
Pedro Worigtschoiski afirmá que o p1enrio poderia ter diví
aaà quanto ao Lato de a Assembliia do Campus ser ou não cq
legiado, mas essas d6vidas pàdem agoraser desfeitas, a
vista do parecer da Consuitcria_.Jur{d.±ca0 Com a palavra,os
Oonselheiros Adoiplio Ribeiro Netto e Ludo Penna de Cana-
lho Lima entendem que, em face das dvidas que aiflda sub -
sistem, o anteprojeto dos novas--Estatutos deveria ser enc
minjiado ao Conselho Estadual de Educação, tal como se en-
contra nessa- parte podendo aquais egt4gio 6rgão melhor de
liberar a respeito0 Usam. ainda da palavra os Conselhei -
ros Laerte de Almeida Mo.raes Rodal.ío dos Santos Mascare -
.nhas, José Franciseo de Camwgo AGhille Bassi 9 Andr& Rio'
oiardi Cruz, Eduardo Mc'acyr Krieger, além de outros tendo
o Reitor esclarecido que ao encaminhar o anteprojeto ao
Conselho Estadual de Educação, julgava a Re±toria de bom
alvitre Lazer sentir aquele Colegiado a dúvida em que o
Conselho Universitário hoje se encontrou ao discutir o as-
sunto, O anteprojeto -poderia, ser encam±nhado ao Conselho
Estadual de Educação tal como se encontra. O encaminhamen-
to, no entanto, não e 9 apenas a entrega de um exemplar
com o encam1nhamento ao contr&rio, devem ser traduzidas ai
guinas d(xvidas que &ste Jonselho teve ao votar a reestrutu-
ração da Universiaade, a fim de que possam ser desfeitas ar
tes de o pojetõ converter-se em Estatuto 0 Achava prudente
g.r dessa maneira 0 Neste passo, a Mesa recebe o seguinte
pronunciamento da Consultoria JurÍdica:LDENDOAO PAPEI
216-6 - DTTflESSÀDO Gabinete do Reitor - ASStJ1TO; Proje-
te da.x'eforuia da USP Ø M.GNÍFICO REITOR. Tendo estado pre-
sente ontem a.uma parteda reunião da douta. Comissão de re
dação, do Colendo Conselho Universitáçio, a chamado de V,
Magniflcn.cia, ouvi da Comissão que as observaç6es Leitas
pela Consultoria Jurídica no parecer em epigrafe a respei-
to da representação estudStil na Assembl6ia do "Campus"
referida no artigo 58 do anteprojeto, careciam de fundamen
tação mais detalhada, 2- Como sabe V0Maificncia, o exa-
me da -rnatria pela, CJ se fêz com a recomendação de urg&a -
eia, pe]o que as diversas observaç6es apresentadas o f8ram
com a bEetidade que se impunha0 3- P&sto que o Colando Con
selho Unitersit&rio siMa irá deliberar a respeito da mat6
ria s peço vênia pàra aduzir consideraç5es complementares ,
para a consideração que merecerem 1 se ainda oportuns.s. 4.
Galdas Aulete e C&ndido de Figueiredo dão a tlkssembl&iaTt
- lo -

significado de reunião de pessoas0 A êsse significado ge-


ral pode ser acrescentado que a reunião de pessoas é para
urna finalidade determinada0 Se prevista a sua criação ou
instituição, a determinação de sua finalidade deve figurar
no ato da criação. As finalidades maia comuna de urna Assem
bléia são legislativas, deliberativas e consultivas. No a.
tigo 60, do anteprojeto do n6vo Estatuto, 6 dado que a As-.
sembléia do "Campua" tem por finalidade elaborar relat6rio
apresentar id6ias, sugestões e, urna vez por ano,discutirx
lat6rio. Assim, ela não legisla, não decide, não delibera
e nao responde a consultas0 Por sua finalidade expLtcita 1
poderia, então, ser constituída até mesmo sem a participa-
ção de estudantes. Parece certo que o objetivo da Lei fed
raJ. 5540, de 28 do novembro de 1968, ao dispor s8bre a
participação dos estudantes nos érgãos colegiados e nas
missões, 6 o de atribuir-lhes e assegurar-'hes participa -
ç.o nas atividades pr6priamente ditas, da Universidade. É
o que se lê no parágrafo lQ do artigo 38, "ia verbjs" A.
representação estudantil terá por objetivo a coqperapão en
tre administradores, profess&res e alunos, no trabalho w4
versitário". Por outro lado, um 6rgâo sempre tem uma fim-
ção ou atividade, geral ou específica, da qual deicte a
realização de alguma coisa ou de um fim. Nesse sentido, a
Assembléia do "Campus" não é prpriamente um érgão. Dela
não à ,pende a realização de fim algum. Ela poderá até mes-
mo contribuir, com suas sugestões ou idéias, para a rea]4
zaçâode um fim; mas, nesse caso, a realização desse fim
não está, óbviamente, na depend&ncia de suas idéias ou au-
gestões. Para oferecer sugestões ou apresentar idéias
não vinculativas para as decisões deliberativas, não 6 ne-
cesskria a existncia de um érgão. Basta uma reunião de
pessoas que tenham sugestões oü idéias a oferecer ou apre-
sentar. Assim, e com todo o respeito, justifico o entendi-
mento da. Consultoria Jurídica, expresso no parágrafo 21 do
parecer 216/69, a respeito do artigo 58 do primeiro texto
do anteprojeto, no qual se trata da representação estudan-
til, em n&niero superior a 1/5 Parece, portanto, que por
suas finalidad.es explícitas não pode a Assembléia do "Cam-
pus", a rigor, ser caracterizada como 6rgão, a no ser do
ponto-de-vista estritamente formal. Mas parece que, no ca-
so, a finalidade é que deve caracterizar a Assembléia. Com
-11-

o mais alto respeito; - CL, 29 de abril de 1969, as) Raul


Silva. Junior - Consultor Jurídico Chefe Substituto,Proced,
da a leitura da peça transcrita, é a questão, uma vez mais,
debatida amplamenteá Nesta oportunidade, o Conselheiro Jo-.
sé Duiz da Cruz Passos formula as seguintes hip6teses 83-
bre a matéria em discussão:"1) Se colegiado, ser& 1/5. a re
presentação. 2) Se não, conforme opiniãõ da Consultaria Ju.
rídica, cabeú ao Conselho Universitário a decisão da quan-
tidade da representaçao. Sem perigo de se ir ao arrepio da
lei, propõnho que se ouça o Conselho Universit&rio, por vq
taçaó, a respeito da seguinte proposta: "Artigo 58 - A re-
presen.taço estudantil ser& de 1/5". " O Conselheiro Laer-
te de Almeida Moraes, com a palavra, propõe que ofleitor c,
loque em votação o parecer da Consultoria Jurídica e seu
adendo, O Reitor concorda. Em votação, o párecer dadConstQ
tona Jurídica é aceito por treze votos contra doze,O Rei-
tor assinala que o resultado da votação diz bem das dvid
que ainda pairam s6bre a matéria e que, em sendõ assim,pr
ceder& de forma como anteriormente anunciou, quando do en-
caninhamento do anteprojeto ao Conselho Estadual de Educa-
ç&o.Em conáeq.u&ncia da votação acima referida, a proposta
do Conse].heiro José Luiz da Cruz Passos é considerada pre-
judicada.. No que. tange,' ainda, à votação do citado parecer
da Consultonie, Jurídica, fram apresentadas as segtQq
cles'iç6es de voto: do Conselheiro Antonio Adamastor Corr3a
"Voto contraniamente ao disposto no artigo 58, pois, embo-
ra a Consultoria Jurídica afirme não ser a assembléia do
Campua um colegiado, não apresentou justificativa que me
levasse a aceitar tal assertiva, Da Conselheira ?Aaria Rosa
Sousa Pinheiro: "Voto contra o Parecer da Consultoria Ju-
rídica por estar convencida de que esta não se ba -
seou no espírito da lei.A Lei n Q 5.5 4 0-68 & clara qua L-
to & representaçâo estudantil quer nos colegiados ( Si'-
g&os..deliberativos), quer nas comissões (6rgãos consulti -
vos). A Assembléia Universitária, érgão consultivo,tamb&m
deveria ter representação.estudautil de um quinto,, de ac&
do com o espirito da lei". Nada mais havendo a tratar
o Reitor dá por encerrada a Sessão às . 16,30 horas,. agrada
cendo a presença de todos. Do que, para constar, eu ,
/• , Secretario Geral.,lavrei e
max4eL datilografar a pr ente Ata,, que vai assinada pelo
-12-

LiaaifiCÕ Reitor,. pelos Senhores aonselheiros presentes &


sessao em qué a mesms £&r discutida e aprovada,, e por mim.
sa0 Pau10 29 de abril de 1969

LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES PRESENTES À
&Ifl. SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 29 DE ABRIL DE 1969, PERÍODO MATINAL.

4
Prof.Dr.HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA


Prof Di' . A±ZREBO BUZAID
.
Prof.Dr. josÉ PINTO ANTU1ES

Prof.Dr.OSWAÍ.DO
IADeGAS FON- Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAlI LAN-
TES TORRES GENDONCK

Prof.Dr.JÓÂO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHÔA 0111-

-'
Prof.DrVEURÍPEDES SIMS DE Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO SE -
PAULA / NISE

Prof.Dr.ANTONIO ADAMASTOR COR Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLMIETTC


RtA

Prof.Dr.PATJLO CMIV O FER - Prof.Dr.LUCIO PEN1IA DE CARVALHO LI-

um

_____
Prof.Dr/ORLANDO MARQUESE Prof.Dr. AD4.PHO RIBEIRO NETTO
PAIVA t7t7Zij ,4c/t4

EURÍ PEDES MALA VOLTA .Dr. ADMAR CERVELLINI

Pràf.Dr.RODOLFO DOS SANTOS SALVATpI


MASCARENHAS

FRANCISCO DE CÁ Prof.Dr.LAERTE DE ALMEILliOadS


Prof.Dr.ARIOSTO Profir.Jd'N ANDOM VER6ARECKE MAl-
TREJEAII
Px'of.Dr.JACOB RENATO WOISKI

Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof.Dr.AaHILLE BASSI

j444 fld tt&44O


Prof.Dr.PÂULO DE TOLEDO ABTI ProÍWJLRIA ROSA SOUSA PINHEIRO
GÁS

PrØf.Dr.JORGE ARMBRUST DE LI Prot.Dr.ANTÔNIO GUIMARIES FERRI


- MÁ PIGUEIREDO -

t / -

Pro'fCDr. LUIZ pERiEqiA-,aí' -

P1115'

Prol .Dr.EDUARDO MOACIR KRI& Prot.Dr.SIDNET AUGUSTO CÂMARA


GER

Prof.Dr.JOSÉ LUIZ DE ALMEII


NOGUEIRA JUNQUEIRA PILHO


Prol WANDERLEY *OGUEIRA paa1r eiJt(')
Dk SILVA


e. uj.~Ã,
PEDRO WONGT&HOWSKI
JQSÊ MIGUEL MARTINS VELOSO
LISTA DE COMPA REC IMENTO DOS SENHORES CoNSELIIRos PRESENTES À
644s, SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSnÁIgO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 29 DE ABRIL DE 1969. PERÍODO VESPERTINO,

Prof.Dr, HÉLIO LOUREN(O D E OLIVEIRA


Prof.Dr, ALFREDO BUZAID Prof.Dro JOSÉ nmo AIITuNES

V &r A
Prof.Dr. OSWáDO FADGAS FON- Prof,Dr.TFtfl(ACO DE MACEDO VAlI LA

TES TORME GENDONCI

4rof.Dr.J0XO ALVES MEIRA P!of.Dr.MTTONIO BARROS DE ULHÔA

Prof.Dr. ÉURIPEDES SIMÕES PDof.Dr.PASCUOAL ERNESTO AMÉRICO

Ci1
PAULA SENISE

Prof • Dr • ANTONIO ADáASTO: R Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FURtA-.


RÉA / NETTO

44 rí44L&
Prof.Dr.PAtTLO CARVALHQ,-)FER Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO
REIRA.
-

/1 LIMA

DE Prof.Dr.ADOLpRO RIBEIRO NEPTO

Pro£ ,Dr* flTRlPEDES MAIAVOLTA ,/4of.Dr.ADMAR CERVELLINI

I1!!IÍIP
,

c c-v -"~
PrOZ.Dr.RODOLFO DOS SANTOS
MASCARE}1HAS
£-~

0.r *Dr DE CÁ
Prot. Dx. ÂRIOSWÜ lULA

Prof.Dr.JÂCOB RENATO Woisxi

Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREÍRÁ


a
Prof.Dr.ACHULE BASSI

%/4nt , 2Lè
Prot.Dr.PAULO DE TOLEDO kRTI proú. MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO
GÂS -

Prof.Dr.JORGE ÂWARRUST DE LI Prof.Dr.ANZOWÍO GUIMARÂES PERfil


MÁ FIGUEIBEDO -

ProtDr. LUX Z FERREIRt • JOSÉ pnana&


TINS

Pxof.Dr.EDUÂRDO MOICYR SE- Prof.Dr.SIDNEY AUGUSTO CÂMARA


GER

Prof.Dr.JOSÉ LUIZ DE ÂLML


NOGUEIRA JUNQUEIRA FILHO

Prof.Dr.WLNDERLfl NOGUEIRA DA SflUEflrflmrQtrE NOBRE


SILVA

ost MIGUEL MARTINS VELOSO PEDRO WONSCHOwsU


645. Sess&o do Conselho Universit&rio. Ata. AQS sete dias
do ms de maio de mil novecentos e sessenta e nove,âs ca-
tons horas, reuniu-se o Conselho Universit&rio, em Sess&o
Ordin&ria, em sua primeira parte, e Extraor&in&ria, segunda
parte, na Reitoria da Universidade de sao Paulo, Cidade Uni
versit&ria Armando de Bailes Oliveira, sob a presid&ieia do
Prof. Dr, Alfredo Buzaid, Diretor da Faculdade de Direito,
no exercício da Reitoria, e com a presença dos Senhores Cozi
selheiros: Goffredo da Silva Teiles Junior, Jos& Pinto Au-
tunes, Oswald.o Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo
Vau Langendonck, Jogo Alves Meira, Charles Edward Corbett,
Euríped.es Biin6es de Paula, Paschoal Ernesto Àmrico Banias,
Antonio Adamastor corrga, Reynaido Schwindt Furlanetto,Pau-
lo Carvalho Ferreira, Lucio Patina de Carvalho Lima, Orlando
Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavol-
ta, Admar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Yaro
Ribeiro Gandra, jos6 Francisco de Camargo, Laerte de £Lmõi-
da Moraes, Ariosto Mila, Domingos Pizanelli, Jacob Renato
Woiski, Sndr& Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, Achille
Bassi, Paulo d.eToled.o Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro,
Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Antonio Guimar&es Ferri,
Luiz Parreira Martins, Jos6 Ferreira Fernandes, Eduardo Moa
cyr Xrieger, Sidney Augusto Cmara, Jose# Luiz de Almeida No
guelra Junqueira Filho, Jos6 I,uiz da Cruz Passos, Wanderley
Nogueira da Silva, Samuel Henrique Nobre, José Cl&udio Bar-
riguelll. e Pedro Wongtsohowski, presente, tambm, o Dr. Jo-
s& Geraldo Soares de Mello, Secret&rio Geral. Havendo nGzae
ro legal, o Reitor declara abertos os trabalhos, esclarecen
do, inicialmeute, as raz6es da transferncia da presente
reimiao, marcada inicialmente para o dia 2 de maio; 6 que,
dada a exiguidade do tempo, a Secretaria Geral mio estat
em condiçSes de preparar o expediente, Prosseguindo, susc
ta, desde logo, questio de ordem. Acha-se presente, nesta
sessao, o eminente Vice-Diretor da faculdade de Direito,,
Prof. Dr. Goifredo da Silva PeiXes Junior. Trata-se de sa-
ber se, eStando presente o Diretor da Faculdade de Direito,
ora no exercício da Reitoria, pode aquela Faculdade contar
tainb6m com a presença do Vice-Diretor nesta Sesdo. Amat
ria esta em discussao e gostaria que se manifestasse v liii
cia].mente, o Prof. Dr. Goffredo da Silva Telles Junior..Com
a palavra,assim se manifesta: "Meu Magnífico Reitor. Eu a-
qui vim, nesta Sess&o de hoje, a fim de que mio conste, de
-2-
forma alguma, a minha ausgncia. Se ficar resolvido que
devo permanecer, retirar-me-ei. Se aqui nao viesse, a Fa-
culdade de Direito estaria desfalcada de um voto. Como Vos
sa Magnifio6ncia sabe, sou Vice-Diretor da Faculdade de Di-.
reito e devo substituir o Diretor em seus impedimentos.Rea,
mente, o eminente Prof. Dr. Alfredo Buzaid acha-se, atual-
mente, exercendo a Diretoria da Faculdade de Direito e a
Reitoria de nossa Universidade. N&o quero discutir s6brese
esta acumulaçao atende ou nao aos inter&sseS da Universida-
de. Quero, apenas, salientar que, uma vez na Reitoria, o
Prof. Dr, Alfredo Buzaid & presidente do Conselho Universi-
t&rio. Sendo Presidente do Conselho Universit.riO, deixa
vaga uma das cadeiras dos representantes da Faculdade de D
reito. Cada Faculdade tem direito a. duas cadeiras no plena
rio e evidente que o Prof. Dr. Alfredo Buzaid, Diretor da
Faculdade de Direito e Reitor da Universidade, acha-se im-
possibilitado, fisicamente, de ocupar, ao mesmo tempo, duas
cadeiras:• a da presidência e a outra no plenrio. Assim,,
estando o Diretor impossibilitado de ocupar a cadeira do
plen&rio, o Vice-Diretor deve ser convocado". Qom a pala-.
vra, o Conselheiro Euripedes Malavolta diz que tem dificul-
dade em discutir asse assunto com juristas. Entretanto,cofl
sulta se pode o Prof. Dr. Alfredo Buzaid exercer as funç6es
de Diretor da Faculdade de Direito e ao mesmo tempo respon-
der pelo expediente da Reitoriá, Se a resposta f&r afirma-
tiva, cómo, ali&s, julga que o seja, entao o Prof. Br. Al-
fredo Buzaid esta aqui presente nessas duas qualidades. A
seguir t o Conselheiro Jose Ferreira pernandes solicita que
se proceda & leitura daSta da Seso do dia 8 de out3h"r
de 1968, per{Mdo vespertino, ocasi&o em que ocorreu fato se
melhante. O Prof..Dr... iü.rio Guimaraes Ferri ped&u demissb
do àargo de Diretor da Faculdade de Filosofia, ciancias e
Letras; . QOJUO tal, perdeu as condiçGes para permanecer 'como
Vice-Reitor. O Prof. Dr. Jo&o Alves Meira havia assumido a
Reitoria, porque os ProfessSres Alfredo Buzaid e Oswaldo Fa
digas Pontes Torres, substitutos legais na ordem de prece-
dência estavam impossibilitados de faz&-lo. Foi convocado,
entao, para aquela Sesso, o Vice-Diretor da Faculdade de
Medicina, Prof, Dr. Carlos da Silva Lacaz, que participou
dos trabalhos e, comotal, exerceu tSdas as prerrogativas
de Conselheiro. A Secretaria Geral, por solicitaç5.o do Ret
tor, confirma o fato trazido & colaço pelo Conselbr
-3-
JosA Peneira Fernandes, procedendo a leitura do respectivo
trecho datta. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres,,
com a palavra, diz que, naquela oportunidade, recusou-se a
assumir a Reitoria pelo fato de o eminente Prof. Dr, Alfredo
Buzaid encontrar-se em exercício da Diretoria dapaculdad.e de
Dirõito, entendendo que a. gste caberia responder,. oficialmen
te, pela Reitoria, nos t&nos do artigo 27 dos Estatutos da
Universidade. Manifestam-se, a. seguir, entre outros, os Ccii
selheiros Luis Frreira Martuns,. Antonio Adamastor Qorra e
Antonio Guimaraes Perri. Ningu&m mais pedindo a palavra,, es
clarece o Prof, Dr. Alfredo Buzaid que nao transmitira ao
Prof. Dr. Goffredo da Silva Teiles Junior o ezercício da di-
retoria, todavia, submetia a soiuçao da mat&ria ao plen&rio,,
esclarecendo que nao se opunM & permanência do Prof. Dr.
Goffredo da Silva Teiles Junior na sesso. Pede,, pois, ao
plen&riõ que, em votaç&o, decida s6bre a permanência ou no
no recinto do Senhor Vice-Diretor da Faculdade de Direito
Trata-se de uma preliminar. Neste passo, anuncia a seguinte
proposta formulada pela representaço discentet'Sugerimos que
se.vote, 1à urgência, se o Prol .Dr.GotfredO da Silva Telles
Junior tem direito te votar na sessao de hoje, sem possibili
d.ade de revis5o futura' 1 • O Conselheiro Antonio Ad.amastor Cor
r&a levanta urna preliminar de preliminar para saber se o Prof.
Dr.Goffred.O da Silva Tefles Junior ir& votar,tamb6m,estamat.
ria.. Inicialmente, ento, o Reitor coloca em votaçao a prelj
minar da.preliminar suscitada pelo Conselheiro Antonio Ata-
mastor Corrêa.O Conselheiro Goffredo da Silva Telies Junior
retira-se do plen&rio, Em votaço a preliminar da preliminar,
delibera o plen&rio por 27 votos contra 3, que o Vice-Diretor
da Faculdade de Direito tem direito de votar a preliminar an
tes anunciada.Reungressa no plen&rio o Sr.. Vice-Diretor daF2
culd.ade de Direito.Em votaçao a proposta do corpo discente,,
que, em sua primeira parte,, coincide com.a do Reitor,delibemo
plen&rio, tmnimemente, pela permanência do Prof.. Dr.. Gol -
fred.o da Silva Telles Junior, com direito de voto, e sem a
possibilidade de ser esta decisao revista., futuramente, O Re
tor esclareõe, ato sucessivo, que a primeira parte dos traba
lhos refere-se & eteiç5.o dos membros do Qonselho. Universit&-
rio, que deverAo integrar a lista tríplice,, a ser encaminha-
da ao Eo... Senhor Governador do Estado, para escolha do u&-
vo Vice-Reitor da Universidade,, nos têrmos do artigo 24 e pa
r&grato Gnico dos Estatutos, em virtude: daaposentadoria do
-4-
Prof Dr4H&1io Lourenço de Oliveira, que, at& entao, vinha
exercendo aquela íunçao A sessao e suspensa por 15 minutot
para a oonfecçao das respectivas c&dulas Gnicas. Reabertos
os trabalhos, o Conselheiro Adulto Bassi, invocando o arti- --
go 140, par&grafo 22, da constituiçao do Brasil, estranha a
nao inclus&o de seu nome nas cd.ulas. O Prof. Dr.Alfredo Bu
zaid diz que a mat4ria, tal como foi disciplinada na Consti-
tuiç&o do Brasil, refere-se a direitos políticos, consideran
do a condiçao jurídica dos naturalizados, sua elegibilidade
para cargos políticos, nos casos e formas legais.. Os Estatu
tos da Universidade de So Paulo distingu.iram a posiçao de na
cionais e estrangeiros paras6 adttir elegibilidade de Rei-
tor e Vice-Reitor a brasileiros natos. O artigo 150 da Cons
tituiçao assegura a igualdade de tratamento a brasileiros e
estrangeiros residentes no País quanto aos direitos concer-
nentes & vida, & liberdade,, A segurança e .& propriedade. O
Conselheiro Achulie Bassi, novamente com a palavra,, declara
que havia entendido injusta a exclusao do seu nome das c&lu-
las,, afirmando,. por6m, que nao 6 candidato A. lista tríplice. /
Distribuídas e recolhidas as c&ulas, acusou o seguinte re-
sultado o primeiro escrutínio:. Oswaldo Fadigas Fontes Torres.
- 22 votos Alfredo Buzaid - 21 votos; Rodolfo dos Santos Mas
carenhas - 20 votos; Paschoal Ernesto Am&rico Senise - 19
votos; Telemaco de Macedo Von Langendonck - 18 votos; 1 João
Alves Meirã. - 17 votos; ; Eurípedes Malavolta - 2 votos;Orlan
do Marques de raiva e Paulo de Toledo Àrtigas - 1 voto cada
umo Em branco - 2 votos, O Reitor declara eleitos os dois
primeiros, procedendo, desde logo, ao segundo escrutínio, pa
ra escolha do terceiro nome. Distribuídas e recolhidas as
c6dulas, a eleiçao acusou o seguinte resultado; Paschoal Ex'
neste Ajn6rico Senise - 18 votos; 'telemaco d.e Macedo Von Lan
gendonck - 16 votos; Rodolfo dos Santos Mascarenhas - 4 vo-
tos; joo Alves Meira - 2 votos, e um voto nulo, O ReLtor
esclarece que nEo tendo nenhum dos Senhores Conselheiros al-
cançado "quorial&', proceder-se-& ao terceiro escrutínio,, nEo
mais havondõ necessidadê de maioria absoluta. Distribuídas
e recolhidas as c&dulas, a oleiço acusowo seguinte resulta
do Pasohoal Ernesto Am&rico Senise - 21 votos; Te],emaco de
Macedo Von Langendonck - 20 votos, O Reitor declarã eleito
o primeiro, acrescentando que a lista tríplice ser& enviada
imediatamente ao Senhor Governador do Estado.. A'segui, o-
Reitor informa que há sabre a Mesa duas moç6es, cujo teor se
14 dado ao conhecimento do plen.rio: lMoçEo.- "Ignorando
-5-

os motivos que levara o Gov3rno Federal a determinar a apo-


sentadoria compu].sria do Vice-Reitor em exercício e de ou
troa membros do corpo docente da U.SIIP., o Conselho Universi
t&rio manifesta-se apreensivo quanto As consequ&neias na vi-
da universit&ria e &s repercuss6es no programa nacional inte
grado de desenvolvimento de educaçao, ci6ncia e tecnologia.
O Conselho tjniversit&rio confia que o Gov&rno Federal reexa-
minar& o problema. S&o Paulo, 7 de maio de 1969. as) Oswaldo
Fadigas Fontes Torres, Paschoal Ernesto Amrico Senise, Pau-
lo Carvalho Ferreira, Eduardo Moacyr Krieger, Jos& Perreira
Fernandes, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Lucio Penna de
Carvalho Lima, Wanderley Nogueira da Silva, Adolpho Ribeiro
Netto, Ariosto Mila, Domingos Pizanelli,Pedro Wongtschowski,
Eurípedes Sixa6es de Paula, Paulo Campan&eio, .ândr Ricciardi
.druz, Jacob Renato Woiski, Samuel Henrique Jiobre, Admar Cer
veilini, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Rubens Lima Pe-
reira e Yaro Ribeiro Gandra. 2.Moçao: "O Conselho Universi-
drio se solidariza com o Prof. "Dr. H&lio Lourenço de Oli-
veira e manifesta seu reconhecimento pela atuaflo eficiente,
serena e dedicada À frente da Reitoria no difícil período em
que se debateu a reestruturaç&o da Universidade. sao Paulo,
7 de maio del969 as) Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Pas -
choal Ernesto Aarico Senise, Paulo Carvalhá Ferreira, Ro--
dolf o dos Santos Mascarenhas, Lucio Penna de Carvalho Lima,
Wanderley Nogueira da Silva, Adolpho Ribeiro Netto, Ariosto
Mila, Domingos Pizaneili, Pedro Wongtschowski, Burípedes Si
mSes de Paula, Paulo Campan,01rio 9 Andr Ricõiardi Cruz ,Eduar-
do Moacyr Krieger, José Peneira Fernandes, Jacob Renatowoi&
ki, Rubens Lima Pereira, Samuel Henrique Nobre, Jorge Axiabrust
de Lima Figueiredo Admar Cervellini $ ,José Francisco de Ca-
maflo, AchifleBassi Maria Rosa Sousa Pinheiro, taro Ribei-
ro Gandra, uoao Alves Meira e Telemaco de - Macedo Van Langen-
donck". O Reitor diz que as propostas devem ser examina -
das destacadamente. O Reitor declara que a primeira moç5o -
no pode ser objeto de deliberaço, porque implica em apre-
ciaçao do poder político do Govrno, a cujo respeito e ÍnSU
ceptível qualquer exame até mesmo pelo Poder JudiciArio. As-
sim, no a submeteú à deciso do plenrio, mas determinar&
o seu encaminhamento ao Excelentíssimo Senhor Presidente da
Rep5.blica 9 para aconsideraçb que merecer. Com a palavra, o
Conselheiro Pedro Wongtschowski discorda da posiço da Mesa,
alegando. que, tendo a proposta em tela assinatura de mais de
metade dos membros do Conselho Universitrio, deveria se: en.
-6-

tender que o Conselho Universitrio já opinou no sentido da


viabilidade de an&lise da proposta0 Ainda mais, o Conselho
j optou atê pela aprovaçao da proposta 9 pois 21 membros a
assinaram0 Pede que seu protesto fique consignado em Ata,j&
que a Mesa resolveu no permitir sua an.lise. A seguir 9 o
Reitor diz que a segunda Moção tambm ngo pode ser objeto de
deliberaçao pelo plenrio0 Se a mesma objetivasse., apenas
uma homenagem ao prof. Dr0 H1io Lourenço de Oliveira, pelo
trabalho que desempenhou junto à Reitoria, poderia ser corei
derada, mas 'rnpcftaÍ tamb&q em uma crítica ao Poder Políti
co da Repiiblica0 Assim, determinarà, to smente, seu enca-
minhamento ao Prof. Dr, Hlio Lourenço de Oliveira0 Com a
palavra o Conselheiro Jose Cludio Barriguelli, assim se ma
nifesta: TtGostaria de manifestar meu voto contra a delibera
çao tomada pelo Professor Buzaid (atual Reitor) 1 em não aca-
tar a moço de protesto.contra ad aposentgdorias e a favor
do ex-reitor Hélio Lourenço de Oliveira0 Diria, inicialmen-
te 9 duas frases muito expressivas néste momento: "Hegel ob-
serva que os fatos e as pessoas ímportantes na his-tSriaocor
rem por assim dizer duas vzes 0 Mas esqueceu-se de acrescen
tar que na primeira surge como tragdia e na segunda como
farsa", e "os homens fazem a hist6ria, mas nao a fazem como
querem 9 mas sim como lhe f6ram transmitidas pelo passado"
Eu perguntaria ao corajoso Conselho UniverPit.rio: a histt-
ria se repete? Universidade de Scj Paulo pela Universidadede
Brasília? Buzaid por Gama e Silva? Com a vnia do prof. ca-
tedrtico de hist6ria eu me permitiria fazer uma pequena re
ferncia 3. Revoluçao Francesa, ali&s uma pequena analogia
Em 1964, Deus miadou de idia, e no lhe conveio mais as for
mas liberais que existiam entio, Para satisfazer seus praze
res terrenos, &le muda o rei liberal por um ab.solutista.Mas,
nesta casa,alguns iluminados pelo antigo Deus existem,epam
o nBvo Deus é conveniente a morte d8stes. O rei absoluto,fi
lho do Deus que mora ná Ainrica do Norte,crta hoje situaç6es
favoúveis para a existncia de um unilateralismo do capi-
tal, mas ainda ergue algumas vozes que pedem liberdade para
um capital menos exclusivoja Universidade esta luta se tor
na acirrada, hoje procurava-se eleger entre estas facç6es
mas a histGria determinou0 Alguns repudiam-nos (ao corpo dis
cente)outros procuram nesta hora que lhes é amarga um apoio 0
Mas para n6stanto faz uns como outros,pois em essgnciauaãa
mudaria . simplesmente tro caríaxos patr6es,uns mais boMos que ai
-7-
tros, mas a explôração e a imposição de id&aS continuaria.
N6s temos hoje suficiente clareza do que ocorre, e não te-
mos &&vidas em crer na justeza.d.a GUILHOTINA e da NOSSA REVO
LUÇIO FRANCESA. N6s 9 os oprimidos por esta estrutura decr6
pita triunfaremos, e v6s, caros conselheiros, nada poderão
fazer pois nada impede o r6lo compressor da hist&ia, v8s
não tendes cpção. Triujifareflios". Ap6s sua manifestação, o

4
Conselheiro jos6 Cl&udiO Barrigueili declara não ter mais
condiç6es para permanecer no plen&rio, retirando-se imedia'
tamente. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, com
a palavra, diz considerar colaboração ao Govrno o fato de
algu&m, manifestando-Se, apontar um.8rro que, em seu ponto-
-de-vista, o Gov&rno est& cometendo. Salienta nada conhecer
que impeça uma crítica honesta. Permite-se, pois, discorda'
do entendimento que o Reitor deu A questão, no tocante às
MoçSes, eis que o direito de crítica não foi, cassado. Com
a palavra 1 o Conselheiro Jacob Renato Woiski fala da COnS-
ternação que existe em todo o "Caiapus" de Ribeirão prato
em virtude dos 6itimos acontecimentos. Os corpos docente e
discente lastimam a situação; entretanto, estão se manten-
do numa situação pacífica, de tranquilidade e de cooeraçgo
com a Baculdade. Pede; ato sucessivo1 que o representante
da Congregação do aludido Estabelecimento, Conselheiro .An-
dr6 Ricciardi. Cruz, dg conhecimento ao plen&rio de dois
documentos de que 6 portador. O Conselheiro Andr6 Ricciar-
di Cruz, inicialmente, procede à leitura da seguinte moção:
"À Congregação da Faculdade de Medicina, de Ribeirão prato,
Os docentes desta Faculdáde, abaïxo assinados, ao tomarem
conhecimento da aposentadoria compuls6ria de profess6res u-
niversit&rios brasileiros sentem-se intranquilos e perple-
xos quanto As consequancias dessa medida. Essa atitude, em
vez de trazer um clima necess&rio à colaboração e trabalho
da classe universit.ria essenciais à evolução do país, gera
um ambiente indesej&vel para o desenvolvimento científico e
cultural, com reflexos ±nevitveis na formação de nosso pQ
vo, flui solicitar, por isso, que a Congregação endosse o
presente apaio e que os nossos representantes encaminhem ao
Conselho Universitrio aste documento, pedindo que seja
transmitido pessoalmente e de imediato a Sua Ebccelência o
Senhor Presidente da Repiablica, Marechal Arthur da Costa e
Silva, as nossas apreensSes, discutindo com Sua Excelancia
medidas que retrariquilizem o ambiente universit.rio brasi -
-8-
leirotT. (seguem-se 116 assinaturas). Ap6s a leitura das-
se docurnento o Conselheiro André Ricciardi Cruz diz que,
em decorrancia do mesmo, a congregaçao da Faculdade de Me-
dicina de Ribeirao Prato reuniu-se no dia 5 de maio de 1969
elaborando a seguinte moçao: "A congregaçao da Faculdade
de Medicina de Ribeirao Prato, a pedido de seus docentes e
por decisEo pr6pria, em reuniao de 5.5.69 dirige-se ao E-
grgio Conselho universitario com a finalidade de manif e!
tar sua inquietaç&o face aos acontecimentos que conturbama
Universidade e que envolveram dois de seus professares de
incontest&vel capacidade científica e did&tica, al&m de ou
tros docentes de v.rios Institutos. Esta congregaçao soli
cita ao Conselho Universit&rio que, empregando todos os
meios ao seu alcance, faça chegar As autoridades do país a
inquietaçao da Universidade de são Paulo pelas aposentado-
rias compuls6rias, a fim de que nao aumente o clima de
apreensao e insegurança e se estudem medidas pelas quais
possa ser tranquilizado o ejnbiente universit&rio, condição
indispens&vel para a atividade criadora, base e fundamento
do progresso do país". Com a palavra, o Conselheiro Pas
choal Ernesto Am4rico Senise assim se manifesta: "Desejo
esclarecer que a moção por mim subscrita, como segundo si
nat&rio, foi elaborada na intenço de oferecer ao &ova,rno
uma colaboração efetiva, sem quebra do respeito às autõri-
dades e sem críticas aos seus atos. Homem independente,n
qualquer vinculação direta ou indireta, em qualquer e# poca l
a movimentos de ordem política ou ideolgica, e acreditan-
do sinceramente na firme intenção do atual Govêrno,de nãO
medir esforços para promover de forma eficiente e acelera-
da o desenvolvimento educacional, científico e tecnol6gico
do país, julguei de minha dbrigação subscrever um docurnen
to respeitoso que, tenho a certeza, será bem compreendido.
Temos no Govrno ilustres colegas desta Universidade, que
saberão reconhecer em nosso documento urna manitestação de
espírito inteiramente construtivo. Quanto à segunda moção,
que tambm assinei como segundo signat.rio, desejo esclare
cer que se destina a ser encaminhada ao Professor Hlio
Lourenço de Oliveira como homenagem por sua atuação & fren
te da Reitoria desta UniversidadetT.. Ato sucessivo, o Con-
selheiro Euripedes Sim6es de Paula encaminha à Mesa os se-
guintes documentos: tisão Paulo, 7 de maio de 1969. Magnífi
co Reitor, Tenho o prazer de encaminhar-lhe, em anexo, ma
nifestaçao da congregação de sua &tima reunião realizada
dia 6 do corrente, referente A aposentadoria de ilustres
profess6res desta Faculdade. Solicito de Vossa Magnific;
cia, de ac8rdo com o que ficou decidido nã referidaretmiâo,.
que encaminhe A apreciação do Colendo Conselho Universití
rio a presente manifestação 2 bem como o apià dirigido aos
senhores estudantes0 Sem outro motivo s aproveito a oportu
nidade para apresentar-lhe protestos de elevada estima e
cosideração, agradecendo, antecipadamente, a atenção que
Vossa Magnific&ncia houver por bem dispensar a gste pedido.
as) EURÍPEDES SIMÕES DE PAUL& - Diretor. Ao Excelentíssi-
mo Senhor Professor Doutor Alfredo Buzaid. Magnífico Rei-
tor da Universidade de São Paulo. A CONGREGAÇiO da Facul-
dade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de
São Paulo, por imperativo de ordem moral ; sente-se no de-
ver, no ensejo da aposentadoria compuls6ria de alguns dos
seus mais ilustres professôres, cujo afastamento significa
um grande prejuízo de valores morais e intelectuais para a
Universidade, os quais gostaria de ver restituídos ao seu
convívio, com o respeito que deve As autoridades constituí
das e a seus atos fundados na Lei e sem que esta sua mani
festação implique em qualquer opção de car.ter polítie.o-i-
deolgico, data vnia, dirige-se ao Colendo Conselho Uni-
versit.rio para ponderar o seguinte: 12 - a liberdade de
pensamento constitui condição essencialissima para a fecun
didade da pesquisa e a autenticidade do ensino na Universi
dade, bem como para t6da a vida cultural de uma nação, e
sem ela não h& esperar-se a criação original do pensamento;
29 - o Govarno da República no seu ai an de instauxar condi
ç6es v&lidas para a luta de todos contra o subdesenvolvi-
mentõ intelectual, ai an que se revela por exemplo,no seu
empenho de recuperaçãà de seus cientistas que estão no c-
tenor, nas dotaçães para 6rg&os de pesquisa, na multipli-
càçãô de bolsas, na instituiç5.ode 03 72C) de p6s-gradua -
ção, na reforma da Universidade, para a realização dos seus
objetivos, precisa de mobilizar a totalidade de seus valo-
res humanos, sem d.iscniminaç6es, para contar com a contri-
buição de t8da a intelignciado país; 32 - a situação
criada priva a Universidade das condiç6es mínimas de con -
fiança e tranquilidade essenciais As tarefas de planejamen
to detalhado e implantação da reforma da Universidade; 42-
o desenvolvimento dos centros de pesquisa científica cons-
- lo -
titui a única base possível para desenvolvimento tecnol&gi-
co e econSmico, conforme objetivo assentado pelo GQvêrnO,e
pafl a instalação em alto nível dêstes centros 6 indispens&
vel o aproveitamento de todos os valores; 52 - o quadro de
pesquisadores brasileiros, nos diversos setores das ciên-
cias e das humanidades, ainda muito aqí&n das nossas neces-
sidades científicas e culturais, precisa cuidadosamente ser
preservado;, 62 - esta congregação sente ainda o dever de
conservar a confiança dos estudantes perplexos diante das
ihtimas medidas, justo neste momento eta que estavam aquieta
dos em suas reivindicaçGes pelas perspectivas abertas pela
Reforma, confiança esta imprescindível A efic&cia da docn-
eia e dependente da continuidade de seus professôres e de
seu trabalho junto a &les. Solicita ao Conselho Universit&
rio um pronunciamento na defesa da liberdade de pensamento
na Universidade e consequentes gest3es no sentido de preser
v&-la, dentro do processo revolucion&rio que 6 bastante e-
n6rgico para não precisar sacrific&-la para se realizar, a.
fim de dissipar-se a atmosfera de tens6es e insegurança que
vem paralizando a normalidade da vida u.niversitria, restn
rando-se as condiç6es mínimas para a realização da grande
tarefa que temos de implantação da reforma da Universidade.
A CONGREGAÇIO da Faculdade de Filosofia., Ciências e Letras
da Universidade de São Paulo, por un&nimidade,eonsiderando:
a necessidade que existe de se manter na Universidade upt
clima de tranquilidade e ordem que permita, não s6 a conti-
nuidade de seus trabalhos normtis, mas tamb6m a implantação
da Reforma Universit&ria, bem como o imperativo de se evita
ram conrportamentos que possam agravar as tens6es existentes
em consequência da aposentadoria compulsria de alguns de
seus profess6res ou criar problemas que obriguem as autori-
dades a providências de car&ter punitivo, faz um. APÊLO aos
seus estudantes e docehtes mais jovens,, no sentido de que ,.
para o bem da instituição que todos queremos preservar,, se
abstenham de manifestaç6es coletivas que possam ser inter-
pretadas como agitação e resistência às determinaç6es da au
toridade constituída, !sem que isto signifique restrição à
liberdade de critica. O Conselheiro Ariosto Mila diz que
tamb6m a sua congreaç&o manifestou-se e a Moção 6 a seguin±
te: "O Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 6
portador de uma mensagem que reflete o espírito de intran-
quilidade que invadiu , o corpo docente da Faculdade, que reu
nido em unia sessão informal procurou lamentar os, fatos oco
-. li -

ridos com elementos da Universidade e em particular a 3 pro


fessôres da PAU. A preocupação est& consubstanciada no do-
cuinento que foi entregue a Vossa Magnificancia e que foi as
sinado por 21 Senhores Membros daste Conselho. Pedindo que
Vossa Magnificancia haja por bem encaminhar o citado documen
to, desejamos deixar tambm expressa a preocupação do corpo
discente que acompanha com grande interasse o desenrolar dos
acontecimentos . so Paulo, 7 de maio de 1969 11 . Com a pa--
lavra, o Conselheiro Orlando Marques de Paiva diz: " Amigo,
desde o tempo de infancia, do Prof. Dr. H&lio Lourenço de 2
liveira, não poderia silenciar quando sinto que ele, viven-
do momento de grande amargura, gostaria de ouvir minha pala
vra de aprço e reconhecimento pelos, serviços prestados A U
niversidade de São Paulo. Peço, por isso,, que esta manifes
taçao figure em Ata". O Conselheiro José Francisco de Ca-
margo assim se manifesta: "Magnífico Reitor. Ao assinar a
moção de solidariedade ao Prof. Dr. H&lio Lourenço de Oli-
veira, o fiz movido pela admiração que voto Aquele colega
pela sua grande dedicação A nossa Universidade nesta fase
crucial de sua reforma b&sica. Dai, solicitar a Vossa Mag-
nific&ncia que a referida moção seja encaminhada diretamen-
te a seu legítimo destinat&rio, Prof. Dr. H6lio Lourenço de
Oliveira", Com a palavra, o Conselheiro Achilie Bassi diz:
"Associandoe As palavras do Prof. Dr. Paschoal Ernesto A-
m&rico Senise, manifesto-me no sentido de entender que a mo
ção por ale assinada seja dirigida nao As autoridades polí-
ticas, mas ao Prof. Dr. H6lio Lourenço de Oliveira, como
iúensageni cordial de apraço a um ilustre colega que muito faz
em prol da cultura e da Universidade". Com a palavra,o Cozi
selheiro Samuel Henrique Nobre associa-se A manifestação do
Conselheiro José Cl&udio Barriguelli, pedindo, ato continuo,
licença para retirar-se do plen&rio. Eia seguida, o Conse-
11eiro Eduardo Moacyr Rrieger salienta que as moç6es vierani
ao Conselho Univerit&rio, pois é aqui que a Universidade
debate seus prob1emas. Em seu ponto-de-vista, é preciso
que sejam pesadas t6das as circunstâncias, emitindo-se um
pronunciamento junto As autoridades federais, sem que se en
tre, óbviamente, no terreno perigoso das provocaç6es. Com
a palavra, o Conselheiro Rubens Lima Pereira manifesta sua
apreensão pelos fatos ocorridos e pelos que, ainda, poderão
ocorrer, pronunciando-se no sentido de que o Conselho Uni.-
versit&rio, nesta oportunidade, deve tomar uma posição. O
- 12 -
Qonselheiro Telemaco de Macedo Vau LaxxgendonCk manifestan-
do o seu reconhecimento pela atuação do Profá Dr..H&io Lou
renço de Oliveira 9 que prestou Éelev'cntes serviços & UniveL
sidade de são Paulo,diz :qUeZLeSse sentido,subscrove a moção
a tie dirigidaA seguirproflUncia-Se o Conselheiro José Fer
reira pernandes 9 associahdo-se As palavras dos conselheiros
Oswaldo Fadigas Fontes Torres e Paschoal Ernesto A,mrico Se
nise.ApSs essas mani±estaçSes, o Reitor reitera seu pronun-
cianiento no atinente as:móç6es, reafirmando 4ue asencaini -
nhar6. aos destinatáriosá BEGUNII& PARTE -SESSXO EXTRAORDI -
NIRIA. Iniciando-se a sessão Extraordin&ria, o Reitor colo-
ca em discussão • a Ata da 644. sessão Extraordinria, reali
zada a 29 de abril de 1969; período integral. Com a pala-
vra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres destaca o
seguinte trecho da Ata, constante de fs. 7: II Em seguida,
o Reitor prop6e, e o p1enrio concorda, que se realiza a
prGxima sessão do Conselho Universit&rio no dia 2 de maio
de 19699 as 14 horas, ocasião em que será examinada a roda-
ção final do anteprojeto dos novos Esta9utos da Universida-
de". O referido Conselheiro afirma que, em verdade, a rea-
lização da sessão no dia 2 do corrente result&ra de urna de-
liberação do Conselho Univers±t.rio; pede, pois, que asse
detalhe conste, expressamente, de Ata. Ainda com a palavra,
o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, reportando-se
a fls.k da mesma Atapede fique esclarecido; de forma ex-
pressa, que a designação "Prõfessõr Pleno" foi vitoriosa aS
bre a denominação "Professor Titular" por 12 votos contra
li. Em votação1 a Ata & un5nimemente aprovada, sem prejuízo
de emendas, Em votação, na emendas do Conselheiro Oswaldo
Fadigas Fontes Torres do un&iimemente aprovadas. se
guida 4 o Reitor anuncia que Ser5. levado a efeito o exame de
pareceres da Cõnsultoria Jurídica da Reitoria s6bre emendas
apresentadas ao antepojeto do nato Estatuto da Universida-
de de são Paulo; depois, ser& apreciada a manifestaço do
Dr. F&bio Prado, em relação à nova edição do anteprojeto; a
seguir, serão consideradas as alteraçBes propostas pela Co-
missão de Revisão e Redação, reunida na manhã de hoje;por
&timo, serA votada a redação final do nôvo Estatuto, Os pa
receres da Consultoria Jurídica são os seguintes: "PARECER
- SENHOR CONSULTOR JURÍDICO CHEFE. Solicita o M.
Reitor parecer desta 03 s3bre se persistirão os mandatos
dos atuais Diretores de Faculdades, apSa a criação dos Ins-
-13-
titutos, quando da vigência dos novos Estatutos da Universi
dade..' A êste respeito, observamos, preliminarmente,, que a
03 em seu parecer n0 216/69, versando s3bre o projeto de re
forma, indicou a necessidade de ser considerada a questão
da extinção dos mandatos em curso (item 14 - Lis.. 5). A ri
gor, a questão envolve, a nosso ver, aspectos de mrito, ra
zão pela qual nos limitamos a examinar a legalidade das v-
rias alternativas. Parece-nos licito que os novos Estatu-
tos estabeleçam a extinção dos mandatos dos atuais Direto-
res de Faculdades, embora o art. 16, inciso IV, § 22,da Lei.
federal 5.540 5 de 28 de novembro de 1968, fixe em quatro a-
nos o mandato dos Diretores. Tal fixação pressup6e a exis-
tência da unidade (&rial:elecimento de Ensino Superior) na
qual se exerce o mandato, requisito que deixa de existircom
a criação dos Institutos. Nada impede, entretanto, que na
nova Lei Maior Universitria figure preceito assegurando a
vigência dos mandatos em curso, sempre que houver a possibi
lidade de estabelecer correspondência entre o antigo Estabe
lecimento de Ensino e o Instituto. Na hip6tese de ser im-
possível o estabelecimento desta correspondência haver& ne_:
cessidade de se eleger o Diretor. Afinal, somos de enten-
der que o silêncio dos Estatutos acêrca da mat&ria signifi-
car&, lf5gicamente, a extinção dos mandatos. De fato, a re-
gra, pelo exposto acima, & a extinção; o estabelecimento de
correspondência depender& de expresso dispositivo legal. É
o nosso parecer, s.m..j.. So Paulo, 29 de abril de 1969 .
as) BORIS FAUSTO. Procurador" • "PARECER NQ 225/69 - Magni
fico Reitor. FÈ adendo à manifestação desta 03 acêrca do
projeto dos novos Estatutos, passamos a examinar as emendas
aprovadas pelo Egr6gio CO, em sessão de 25.4.69 (643 ses-
são). Fazemos, articuladamente, as seguintes o'bservaç6es :
l) No que diz respeito à consulta formulada pelo ilustre
Cons. Rodolfo dos Santos Mascarenhas (ris. 11), acêrca do
mandato dos Diretores dos atuais Estabelecimentos de Ensino,
esclarecemos que a CJ apresentou parecer à parte.. Gabe-nos
apenas acrescentar que, como corol&rio do aludido parecer ,,
não se poder& falar, em tese, de reeleição na hiptese de
ser eleito para Diretor de Instituto,, Diretor atual de Esta
belecimento de Ensino. 2) A proposta aprovada que prevê a
v
inclusão nas Disposiç&es TransitGrias de um preceito deter-
minando que o curso ou cursos de p6s-graduaço j& realizados,
a crit&rio do Conselho Superior de Ensino,, poderão valer co
mo Unidades de Gr&dito, s.m0j., fere direito adquirido dos
que já realizaram os aludidos cursos0 O dispositivo s6 po-
der& se aplicar aos alunos que ingressarem nos cursos apSs
a vigncia dos Estatutos ou os estiverem cursando em tal 2
casi.ao , ) Tendo o Maguífico Reitor solicitado expressã•
mente parecer desta 03 s8hre as alteraç6es do artigo 20 9 24 9
§ 12 e 32, observamos que a emenda do artigo 20 no incorre
em censura legal 9 *sratauck-se nos demaIs casos de quest6es
de mrito que escapam a nossa alçada0 4) Sôbre o disposi
tivo que assegura a opç&o pe).a dispoatb:U.idade 9 embora ten-
do presente a ccntrov&rsia que a matria suscita s nosso en-
tendimento é o seguinte O n&vo sistema de organizaço d.o
ensino prescrito pela Coxistituiço Federal de 1967 prefixou
a orientacao constante da Lei Ordin&ria (LeI Federal 5540)
tendente a facilitar a execuçao do preceito fundamentais Do
sistema dessa lei ordin&ria nlio consta norma explícita de
ertinço do nargo de professor catedrtico bastando aten-
tar para a regra do parLgrafo 32 do seu artigo 53, que se
limitou a declarar "erhi.nta a o.tedra ou cadeira, na organi
zaço do ensino superior do país" o que equivale a dizer
que ficou extinto o regi.me de ctedrat!, e nao o cargo de
Professor Catedrtttico Com efeito o De»reto-Lei federal
464, de 1126% lei posterior, com autnttco carater inter
pretativo 9 prescreveu no sou artigo 10 a transfomaço dos
cargos de Professor Catedr±ioo em cargos correspondentes ao
nível final d.a carreira docente, Destarte 9 a lei que esta
belece o n8vo regime de ensino contn dispos.iç6es inequívo-
cas quanto a nao terem sido extintos os cargos de Professor
Catedr&ticoQ Se a vitaliciedade eO garantia do titular dooap
goportanto garantia pessoal do funoionr1otem-se que ela
sIgnifica que o fuxu3ion&rio tem direito ao cargo enquanto f6r
vivono podendo ser reconduzido compu.is6riamente f na hip8tese
de extinço 0 J& o funcion&rlo est&ve]_ fica sujeito ao pyovelr
ta.mentosendo asse um dos pontos que o distingaem do vitalí-
cio(Estatuto dos Funcionrios Pi.blicos Civis do Estado ar-
tigo 38) Numa palavra a v:Ltal :tedade que a Oonstituiço
Federal de 1967 assegurou aos Catedrticos re1aciona-se pre
cisamente com essa garantia 0 Por derradeiro; nao se diga
que a legislação local, ao ensejo da reastruturaçao da Uni-
versidade de So Paulo 9 poderia ter por conveniente a exbtTi
ç&o dos cargos de Professor Catedrtico 9 dada a td e svincuia_
ço de campos específicos de conhec:inento' a que alude o
partgrafo 3 do artigo 33 da Lei. Federal 5540 Tal ra-
- zo de convenincia deve., a nosso ver 0 ceder passo ao impec.
- 15 -
rativo preceito da lei federal de car&ter diretivo basilar,
que transforma os cargos de Professor Qatedr&tico em cargos
finais da carreira docente.. A faculdade de optar pela dispo
nibilidade seria o reconhecimento da extinção do cargo por
via oblíqua. Conforme j& foi dito s o Decreto-Lei federal
464 transforma os cargos e,. pois, integra-os num n6vo siste
ma (CF, artigo 10). Em conciusao, parece-nos que a provi-
d.ncia (opçao pela disponibilidade) refoge ao sistema pre
crito, em car&ter d.iretivo-basilar pela iegisiaçao federal...
É o parecer, que resulta da discussao e reãaçao conjuntas
dos advogados infra-assinados. sao Paulo, 5 de maio de
1969. as) BORIS FAUSTO. Procurador, JOXO CARLOS DE SI-
QUEIRA. Procurador RAUL SILVA JUNIOR. Consultor Jurídi-
co Chefe Substituto" A manifestaç&o do Dr. F&bio Prado
a seguinte: "saó Paulo, 5 de maio de 1969.. Magnífico Rei-
tor. Em cumprimento 3. atribuiç&o conferida por Vossa Magni
ficncia, apresento a seguir o n6vo texto do anteprojeto dos
Estatutos, com a inserç5.o das emendas aprovadas pelo Colea-
do Oonselho Universit&rio at& a presente data.. Peço v&tia
para ressaltar alguns aspectos, para os quais solicito, com
o devido respeito, a atençao de Vossa Magnificência: É des
necessirio manter-se o artigo 72, do texto anterior, que de
termina haver um suplente para cada membro do Conselho do
Instituto, eis que existe um artigo de car&ter geral, o de
nQ 163, estabelecendo a regra. A fls. 16 9 "in fine " , da A-
ta da 643 reuniao do Conselho Universit&rio, consta ter si
do aprovada emõnda do ilustre Conselheiro Antonio Adamastor
Corra, no seguinte teor: "Enquanto os Institutos nao tiv
rem regimento pr6prio devero reger-se por nõrmas provis& -
rias que nao colida com os presentes Estatutos e aprovados
pelo Conselho Universit&rio". Indago se nao seria caso de
se acrescentar: "... ou,, após sua dissoluçao, pelo.. Conse-
lho Pleno." (Ou, como alternativa, "pelo Conselho dotainpus"
respectivo"). A fls.3 da Ata da 544 reuniao,,va-setersido
aprovado dispositivo declarando que a sede da Reitoria se
localizar& no "Campus" de So PaulQ. Tendo presente a siste
m&tica dos Estatutos, e em que pese o que consta na referi-
da Ata, entendi de melhor alvitre inserir a norma no capitu.
lo II(Disposiç3es Gerais) do ttulo II(Da AdniinistraçodaU
niversidade), sob n&nero 25. Ainda tendo em vista a siste-
m&tica, preferi incluir no artigo 52 o preceito que atribui
o nome "Luiz de Queiroz" ao "Campus" de Piracicaba. Entre-
-16-
tanto considero que asse dispositivo, sem prejuízo para G

referido ord.enamento sisteui&tico dos EstatutOS,pOdSDia COZiA


tar nas "Disposiç6eS Gerais", tal como foi aprovado pelo Co
lendo Conselho (fis. 5 da Ata correspondente & 644reuniao).
A. f is. 14 da mesma Ata da 6442 retuaiRo, consta ter recebido.
12 votos a proposta de atribuir ao nível final da carreira
universit&xia a ãésignagao "Professor Pleno", 11 votos a de
sinaç&o "Professor Titular t1 , e 3 votos a mantença do nome
"Professor". À vista do resultado dessa votaço, entendo qt
n5.o houve "quarta" para se considerar aprovada a denomina -
çào "Professor Pleno", Cuja vota4o n5io obteve maioria de
sufr&gios. O artigo 12 do decreto 112 50.414, de 24 de se-
tembro de 1968, &isp6e: "Artigo 1Q - Fica acrescentado ao
artigo 30 9 dos Estatutos. da Universidade de sao Paulo, apr2,
vados pelo Decreto 40.346 9 de 7 de julho de 1962 1 o seguin-
te par&graf o (micor . Par&grafo (mico - Para os fins da re-
estruturaç5.o da Universidade, em tramitaço pelo Conselho U
niversit.rio, fica dispensado o "quorum" especial indicado
no item II, diste artigo, passando as respectivas delibera-
ç6es, inclusive sabre a redaço final, a ser adotadas por
maioria simples de votQs". Finalmente, no artigo 40 sugiro
a supresso das palavras "num e noutro dos casos' 1 9 eis que,,
com a alteraçio do texto, operada pela cocissao Revisora,saO
tras as hip6teses contempladas no dispositivo. Respeitosa-
mente, flBxO PRADO". Ç o séguinte o "Parecez"da çomisso
de Revisoe Redaç&o do Conselho Universit&rio, relativame
te a alteraç6es no anteprojeto do n&vo Estatuto da Uni-
versidade de Bo Paulo. Resolveu a oomissao: a) Relativa-
mente ao Parecer nQ 223/69,, da Consultoria Jurídica, acres-
centar no anteprojeto:. "Artigo... - O mandato dos atuais.
Diretores, prorrogados de conformidade com o artigo 13 do
Decreto-lei 464/69 9 ser& mantido at seu término # efetuadas
as adaptaç6es que se fizerem neoess&rias, a critriO do Co
selho jJniversit&rio. Par&graf o (mico - Terminado o mandato
dos atuais Diretores, haver& eleiç&o nas unidades correspon
dentes, & qual aies.poãerao concorrer, respeitados os dispo
sitivos estatut&rios". b) Acrescentará. no artigo 181 9 § 34
ap6s "processo", o t&rrno "de doutoramento", o) Em relaço
ao Parecer 225/69, da Qonsultoria Jurídica:. item 2 - teve
sua objeç5.o rejeitada,. visto nao haver direitos adquiridos
no caso, que Í6ram ressalvados no § lÊ do artigo 181; à)
tem 3 - fSram consideradas v&lidas que as questes eram de
- 17 -
m6rito;, e) item 4 - não foi aceita a tnterpretaç&o da Con-
sultaria Jurídica, devendo ser mantido o enunciado do arti--
go 190. No ofício de 5 de maio de 1969, assinado pelo Dr.
F&bio Prado: f) relativamente & referência ao artigo 72 7 9
dever& o mesmo ser restaurado e os outros artigos deverão
ser renumerados;, g) relativamente à referência a fis. 16 ,..
"iii rifle", da Ata da 643a sessão do Conselho Universit&rio:
substituir o § 32 do artigo 173 pelo § 32 do artigo 171 do
texto imedïatamente anterior; li) aceito (refer&noia a Lis.
-

3 da Ata da 644 Sessao do Conselho universitariS3; /i) em


referência a Lis, 4 da mesma Ata da 6444 Sessão, a Oomissão
considera que há diferença entre maioria simples e maioria
relativa; portanto, não h& qualquer espcie de "quoflmt'qua
lificado - permanecer& a denominaÇão: Professor Pleno; e
3) quanto A rererancia ao artigo 40, suprima-se no artigo
41 "num e noutro dos casos " . Outrossim, prop6e a comissão:
1) Artigo 168 - VII e VIII - acrescentar "quando fôr o ca -
so". X - apGs "Chefe de Departamento e", acrescentar " ,qua,
do fôr o caso, de". ai) Artigo 177, suprimir "quando tais
cargos ou funç6es exercidos por um (mico docente nesse regi
me passarem a pertencer a um mesmo Departamento,'L A. Comis
são sugeriu, ainda, as seguintes emendas: Artigo 1Q - 1 -
atrav&s do ensino e da pesquisa. II - suprimir a. vírgula
depois de magistrio. Artigo 52 - § 32 - ao inv&s de ' tdift
culdades" colocar "motivos". Artigo 62 - Ao inv&s de "exe-
cução" coiocar "realização". Artigo 79 - 1 - "no mínimo"
deve ser colocado entre vírgula. II - idera. Artigo 89 -
"Campus" (em maiascuia). Artigo 12 - § 32 - "No "Campus"
não poderão coexistiu"... Artigo 13 - suprimir "aind&' • Ar-
tigo 15 - do mesmo. Artigo 16 - suprimir: "que decorrerem
de dotaç6es". ' 22- suprimir: "gerais eventualmente". -
tigo 17 - suprimir: "pertencentes a", acrescentando, ap6s
"docentes", a preposição "de". Artigo 28 - § 2Q - substi-
tuir "O elemento que" por "aqu&ie que".. Artigo 49 - § 12 -
Suprimir a partir de "compreende quatro..." Artigo 60 - Pa
r&grafo (mico - substituir"ou" por "de". Artigo 74 - 1 -
suprimir Irnlmerotl. Artigo 76 - VIII - substituir "afixar"
por "fixar". 'Artigo 77 - 1 - substituir "cuidando para ev
tar" por "evitando'.. Artigo 79 - Nova Redação: % Conse-
lho Superior de Ensino ter& uma assessor'ia de ensino, inte-
grada por servidores da Universidade". Par&grafo (mico -
Poder&i ser contratados para &sse fim especialistas nao per
-.15-
tencentes & Universidade". Artigo 51 - substituir 'Tconsti
tuem" por TMdefjnem" • Artigo 84 - III - incluir "no mínimo"
ap6s «pelo menos tr3s docentes". Artigo .88 § 49 e acres-
centar "de" ap&s "A forma de eleiç&o e". Artigo 95 - V -
nova redaç.o:. "julsar os pedidos de transferência de estu-
dantes, nao s& de outros "campi" ou de um curríeülo para ou
tro como tambm de outras Universidades, e, ainda 1 os de
reaiizaçao paralela de mais de um currieulo, tendo em vista
tanto o princípio dos pr-recjuisitos como a conveni&ncia de
mximo aproveitamento dos estudos j6. feitos;", Artigo 102 -
Substituir "segundo grau" por "grau m&dio u . Artigõ 122 -
§ 29 - ap6s "pesquisa", incluir: "para" participaço em se
min.rios e "pa.ia" outras formas de educaflo independente4'-
tigo 128 - Par&graf o Gnico - substituir "la comissao" por
"pela comissao". Arjgo 153 e Nova reaç&os "A Assembl&ia
Universit&ria & constituída por;" Suprimir as palavras; 1
"por". II - "pela". III - "por", Artigo 176 - § 22 -suba
tituir "professor cooperador" por "proftssor colaborador"
Artigo 178 - substituir "os elementos" por "serao enquadra-
dos", "Onde couber" • Norma geral - Plural, te "Çampus" por
"Campi", T6das as unidades e colegiados; maiCtscula. In-
terrelacionamento - colocar hífen ap'Ss "Inter". Professor -
Professor pleno," O texto do Estatuto, ap&s as emendás of%
recidas em Sess6es anteriores,, constitui o documento nQ 1
anexo, que passa a fazer parte integrante desta Ata, tendo.
sido os respectivos exemplares prviaiuente distribuídos aos
Senhores Conselheiros, juntamente com a pauta de trabalhos
da presente Besso,. -0 Reitor esclarece que o parecer da Co
miss&o de Reviso e Redaç.o analisa os pareceres da Consul-
tona Jurídiça, acima transcritos, a manirestaçao do Dr. Fj
bio Pràdo, tamb&a transcrita, al&m de propor outras altera-
ç6es ao anteprojeto, Assim, desde ).ogo 1 coloca em votaçao,,
sem prejuízo de" emendas,, aquêle parecer, sendo unnimemente
aprovado.. O conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres pede
destaque da letra "a" do citado parecer, referente à prorro.
gaço de mandatos. Em aiscuss&o, discorrem l amplamente, S
bre a questao os Conselheiros Oswaldo Fadigas Pontes Torres,
Antonio Adamastor Corrêa, Euripedes Malavolta, Andi4 Ric
ciardi Cruz, Jorge Armbrust de Lima Figueiredo, Rodolfo dos
Santos Mascarenhas, al&m de outros. Em votaçao, a adiç&o \-
de dispositivos proposta pela coxnissao de Bevisao e Redaçao,
relativamente ao mandato dos atuais Diretores, 6 rejeitada
-19-
por 16 votos contra 13. Em consequência, a Qomisso de Re-
ãaçao prop6e, e o plen&rio concorda, a supressao da letra _Z
11 g11 de seu parecer. Neste passo, a comisso de Redaçao,, re

examinando o assunto, prop6e, e o plen&rio concorda, a su-


pressao da letra 11 1" de seu parecer. 0 Conselheiro Telema-
co de Macedo Van Langendonck apresenta e justifica a seguin
te emenda: "Item ia) do Parecer da Comisso de Revis&o.Art.
177.. Proponho que, em vez de suprimir o trecho indicado,se
conserve a reãaçao anterior, antepondo a palavra"rnesmo" A
frase "quando tais cargos... ".. Em votação, esta emenda
un&nimemente aprovada, O Conselheiro Jorge Armbrust de Li-
rna Figueiredo sugere a inclusão, antes da expressk "Dou-..
tor", constante do pargraf o 32 do artigo 72 do texto do Es
tatuto em diseusso, a palavra "Assistente". A proposta &
aprovada,. O mesmo Conselheiro propSe a seguinte emenda ao
artigo 90 do texto: onde se 16 "Docente Livre", leia-se
"Professor Assistente". Aprovada a emenda. O Conselheiro L-
Luiz Ferreira Martins prop6e que se acrescente às Disposi-
ç6es Gerais (Título VIII) o seguinte preceito:. "A Edittra
e a Televisão Educativa da Universidade de so Paulo serão
orientadas por Comiss6es especiais, diretamente vinculadas
à Reitoria, cujas constituiçSes e atribuiç6es serão fixadas
por portaria".. A proposta & unnimemente aprovada, O mes-
mo Conselheiro prop6e a supressão do par&grafo 12 do artigo
11 do texto em discussão, sugerindo o seguinte dispositivo,
a ser incluido nas Disposiç6es Transit6rias (Título IX): "A
relação dos Departamentos que integrarão inicia].mente . Os
Institutos ser& anexada ao Estatuto". A proposta unâni-
memente aprovada. O Conselheiro Paschoal Ernesto Amrico
Benise apresenta a seguinte emenda ao texto em discussão
"Artigo 111 - 1) Redigir o inciso I da seguinte forma: 1 -
outorga de diploma ap6s a conclusão de um currículo de gra-
duação; 2) suprimir os itens a) e b) do mesmo inciso. 3)
redigir o inciso II da seguinte maneira: "II - Çoncess&o.do
título de Mestre e de Doutor nos tirmos d.3ste Estatuto". Es
ta emenda & aprovada. O mesmo Conselheiro prop3e a substi-
tuição da expressão "não membros da carreira universit&ria",
constante do artigo 160 do texto, pela sesuinte: "não per-
tencentes ao corpo docente". A proposta 6 aprovada.. O Coa
selheiro Achille Bassi formula a seguinte proposta4 "Acres
cente-se ao Artigo 37: paragraro nico•- A representaço
estudantil ser& distribuídaentre os@'hrredaçapita]. e dos
-20--

"Campi" do Interior, Lixada a proporcionalidade em Lunçk


do nGmero de alunos da Capital e do Interior." O referido
Qonselheiro assim justifica sua proposta: "Por analog.ia a
quanto foi deliberado relativamente a.o Conselho Superior de
Ensino (Art. 714, § 29)". O pleu&rio entende, em re].açao a
essa proposta, que se trata de mat6ria de m6rito4nsueceptí
vel, portanto, de ser apreciada, rejeitando-a, pois.. O Con
selbeiro Antonio Adamastor corraa,, ap6s a manifestaçâo de
v&rios Conselheiros sôbre questo que levantou, pede fique
constando de Ata que os docentes, independentemente do regi
me de trabalho em que se encontrem, continuarao a ter a pos
sibilidade de ascens5.o aos graus superiores da carreira unj
versit&ria, solicitaçEo que & deferida pelo Reitor. Em coa.
sequência das alteraç&es hoje aprovadas e feitas as necessj
rias retificaç6es no anteprojeto do n6vo Estatuto da UniveE
sidade de sao Paulo, inclusive renumeraço de artigos, pas-
sa o texto a ter a reaaçao constante do Documento nQ II, a- LK
nexo, que faz parte integrante desta Ata. O Conselheiro T&
lemaco de Macedo Vau Langendonck consulta se a subscriçao
do cardo (recentemente enviado a todos os docentes junta-
mente com circular da Reitoria) em que o docente opte pela
sua integraço em um Departamento n&o implica na desist&n-
eia de um direito de vitaliciedade. O Reitor entende,, e o
plen&rio concorda, que a subscriçao do cardo uRo implica
na desistencia daquele direito. Pede a palavra o Conselhei
ro Charles Edward Qorbett, que assim se manifesta: "Magni
fico Reitor. Senhores Conselheiros.. Enfrentando uma situa
ç&o delicada, estou aqui, sem ter participado de nenhuma
das atividades deste Conselho no que concerne A reestrutur
çao da Universidade de BRo Paulo. Sob minha responsabilida
de pessoal, n&c poderia ficar calado sem comunicar ao Conse
lho Universit&rio o pensamento da maioria do pessoal docen-
te da Faculdade de Medicina, que as sente grandemente atin-
gida, tendo, em um certo sentido, de regredir em sua orien-
taço no ensino e na pesquisa. Essa tarefa é ingrata,, mas
nRo poderia sair sem ter cumprido a minha missao que 6, ape
nas, a de transmitir o pensamento da maioria do pessoal do-
cente. As alteraç6es aprovadas no consultam de forma algix
ma o inter&sse da Faculdade de Medicina; ) a Faculdade de Me
dicina se sente mutilada da forma como foi conàtituído o
Istituto a ela correspondente". , O Conselheiro Adolpho Ri-
beiro Netto assim se iaanifesta: . "No momento em que termina
- 21 -
mos a elaboraçao do nSvo Estatuto, gostaria de, em nome pes
soai, solioltar a inserçRo era Ata de um voto de agradeciinext
to aos ProL s. Jon Andoni Vergareche Maitrejean e Elza SalvA
tori Berqu6, pela colaboraç&o que deram, na qualidade de
Conselheiros, aos trabalhos relativos A reestruturaçXo da U.
niversidade de S;o Paulo'4 . A representaçao discente encami
nha o seguinte oficio a Mesa: "Magnífico Reitor. • face
da situaçao que se õriou na Universidade de Bo Paulo, e no
seu Conselho Universitírio, os abaixo-assinados,representaa
tes dos alunõs no Conselho Universit&rio e suplentes julgam.
no ser mais cabível a representaçao estudantil no Conselho
universit.rio, enquanto perdurar esta situaçEo. Assim seu-
do, deixam a partir desta data de comparecer &s sess3es do
Conselho TJniversit&rio, sao Paulo, 7 de maio de 1969. as)
BAMUEL HENRIQUE NOBRE • PAULO CAMPANÁRIO. JOSÉ MIGUEL MAR-! /
TINE VELOSQ. JOSÉ CLIUDIO BARRIGTJELLI. PEDRO WONG'SCHOWS-'(
KI". Neste passo, o Reitor, com a palavra,, salienta a im-
port&ncia do momento eia que vive a Universidade1 É que,, ao
depois de urna longa jornada, o Conselho Universit&rio apre-
võu o n&vo texto do Estatuto, encerrando, assim, essa impor
tante fase da reestruturaçEo da Universidade. Os Conselhei
ros, as Comiss6es que fSrarn constituídas para tratar das
mais complexas quest6es e a Reitoria procuraram se empenhar
da melhor forma e do melhor modo para que, no prazo le-
gal, pudesse estar a obra concluído.. lrduos.f6ram os deba-
tes, trabalhosa, enfim, foi a missEo. Se, de urna parte, a
obra poder& conter inperfeiçSes, nEo retratando,, em alguns
pontos, a opini&o de alguns, o que & expliá&vel nessa fase
de transiçEo, é, de outro lado, o resultado de um trabalho
s&rio, realizado no sentido de solucionar os importantes
problemas de ensino, pesquisa e extens5o de serviços'3. comu
nidade. Eis porque deseja, nesse momento, saudar a todos
quantos contribuiram para a conçiusio do trabalho, afirman-
do que, na pr6xima segunda Leira, dia 12, ir& entregar o
projeto ao Conselho Estadual de Educaçao, nos t&rmos da lei.
Nada mais havendo a tratar, o Reitor encerra a Sesso, as
19,30 horas, agradecendo a presença 4odos.. Do que, para
constar,, eu, Secretario Geral,la
vrei e mandei datiilografar a .present defA/ta, que vai assinada
pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presen-
tes & sessEo em que a mesma f&r. discutida e aprovada, e por
mim. sa0 Paulo, 7de matode. 1969..
ATA NQ 645 - Sesso de 7.5.69.
DOCUMENTO N. 1

TÍTULO 1

DA U1TIVLRsIDAflE, SUA ORGANIZAÇXO E SUA ECONOMIA

CAPÍTULO 1

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 19 A Universidade de So Paulo, criada pelo


-

decreto estadual n 2 6283, de 25 de janeiro de 19345 tem por


finalidades:
1 o desenvolvimento e a promoçZo da cultura,
-

atra'Q48 o ensino e a pesquisa;


iX -
a formaç&o de pessoas habilitadas para a i
vestigação filos6fica, científica, artíëtica
e iiteúria, para o magistrio, e paraoexeE
cício de atividades profissionais;
III - a extensgo de serviços à comunidade.

Artigo 22 o departamento ser& a menor fraçâo da e


-

trutura waiversitria, para todos os efeitos de orgaxiizaçao


administrativa e did&tico_científica.

Artigo 39 -
Qs instituto so constituídos por depar
tamentos afins.

Artigo 42 Institutos reunidos em área geogr&fica


-

que permita seu interrelacionamentO para o desenvolvimento de


diferentes curribul.os poder&o constituir um campus.

NE ~

GERALDO SOARES DE MaLa / à


Sictetário GtraI /
- Secção 1
DOS CAW?TJS

Artigo 52 - O sistema universitrio distribui-se em


Campus localizados nos seçuintes municípios:
1 - São Paulo;
II - Piracicaba;
III - Ribeirão Prato;
IV - são Carlos; - JÕJGERALDO SOARES DE MELIO
Secrolajio Ocral
V - Bauru.
§ 12 - Em um mesmo município haver. um s6 Campus.
§ 2 - O çampus de Firacicaba denomina-se "Luiz de
Queiroz".
6 39 - A1m dos Campus indicados no presente artigo,
poderão integrar o sistema universit&riõ instituiç6es isola
das de ensino e pesquisa que, por dificuldades de ardem go -
gr&fica, não tiverem possibilidades de interrelacionamento com
outros órgãos da Universidade0

Artigo 62 - A Universidade de São Paulo poder&wi'


outros Campus, tendo em vista a execução de seus objetivoã e
a expansão de suas atividades, observadas ainda as suas possi
bilidades materiais e humanas e as necessidades da sociedade,

Artigo 72 - A criação de outros Campus ficar& condi


cionada ao atendimento dos seguintes requisitos, alm dos in-
dicados no artigo anterior:
1 - existancia de um n{imero não inferior a tras
Institutos, com capacidade de proporcionaro
desenvplvimento de no tEimo:' cinco curríc
los, objetivando qualificações universit. -
rias diferentes ou profiss6es distintas;
II - diferenciação do corpo docente disponível
exigindo-se que no mínimo 15% dos docentes
hajam atingido o nível de professor assis -
tente;
III - nível suficientemente alto das realizaç6es
de car&ter profissional e científico dos lis
titutos que pretendem constituir-se em Caia-
pus, a juízo do Conselho Pleno;
IV -existancia de 6rgaos complementares, essencia,
mente biblioteca e centros de cõrnunicação e
vivncia, que atendam&s necessidades dos cor-
pos docentes, discente e administrativa.

Artigo 8 - Os camps serão harm&nicamente integra -


dos; gozarão de descentralização didÁtica, adninistrativa,cie
tífica, financeira e disciplinar, observadas as diretrizes da
Universidade e as normas aprovadas pelo Conselho Pleno, que es
tabelecer& o grau daquela descentralização.

Artigo 92 - Os Campus se regerão por preceitos ge-


rais uniformes.

LUU bUANUS Ut MELLO


Sscrstbio Giral
Secção II
DOS INSTITUTOS £igiiiiaEo /
Sscrotàzio GGriI

Artigo 10 - Os Institutos serão as grLes unidades


constitutivas dos Campus, organizadas em função da classific
ção das atividades da Universidade.

Artigo 11 -. Os Gampus abrangem os seguintes Institu-


tos:
1 - São Paulo:
i) Instituto de Arquitetura e Urbanismo;
Instituto de Artes e Oomunicaç6es;
Instituto de Biociências;
In.stitüto de Ciência Jurídica: Faculdade de
Direitô;
Instituto de Ciências da Engenharia: Esco
la Politécnica;
Instituto de Ciências Farmacêuticas;
7),Instttuto de Ciências Médicas;
.8) Instituto de Economia e Administração;
Instituto de Educação;
Instituto de Educação Física;
ii) Instituto de Enfermagem;
Instituto de Filosofia, Hist6ria e Ciên-
cias Sociais;
Instituto de Física;
Instituto de Geociências e Astronomia;.
Institut o de Letras;
Instituto de Matemática, Estatística e
Ciências de Computação;
Instituto de Medicina Veterinária e Zoo-
tecnia;
Institutõ de Odontologia: Faculdade de O-
dontologia;
Instituto de Psicologia;
Instituto de Química;
Instituto de Sai'ide Pública.
II - Piracicaba:
Instituto de Ci&ncias Básicas;
Instituto de cigncias Sociais aplicadas ;
Instituto de EngenharIa Agron8mica.
III - Ribeirão prgto:
Instituto de Biocincias;
Instituto de Ci8ncias M&licas.
iv - São Carlos:
Instituto de Engenharia;
Instituto de Física e Quínica;
Instituto de Matemática.
V - Bauru:
i) Instittto de Bioci&ncias;
2) Instituto de Odontologia.

§ l - A relação dos Departamentos integrantes de


Institutos ser& anexada aos Estatutos.
§ 2 - Dentro das possibilidades da Universidade
e tendo éín vista as necessidades da sociedade, outros Instit
tos poderão ser criados, abrangendo novas áreas do conhecimen
to.

Artigo 12 - cada Campus os Institutos respectivos


funcionarão de forma interrelacionada, permitindo o melhor e
mais racional aproveitamento dos recurcos humanos e materiais
dos respectivos Departamentos.
§ 1 - Cada Instituto, em sua respectiva área de
atividade, contribuirá para ô desenvolvimento de diferentes
currículos.
§ 22 - Não poderá ser criado Instituto que tenha
por objetivo a formação completa de apenas uma categoria pro-
fissional.
§ 32 - Em cada Instituto não poderão ser criados
rgãos com o mesmo conteMo, bjetivo e área de atividade.

JO7'GERÍ4LJOSOARESDE MELLO
secçao III
DAS AUTARQUIAS

Artigo 13 - Integram ainda a Universidade, na condi


gao de autarquias:

1 - o Instituto de Pesquisas ecno16gicas;


II - o Hospital das Clínicas da Paculdade de Me
dicina;
III - o Hospital das Clfnicas da. Faculdade de Me
dicina de Ribeirao prato;
IV - o Instituto de E1etrotcniCa.

GtRALDO SOARES DE MQ
Sac:etásio Gtraj
Secço IV
DOS ÓRGROS ANEXOS

Artigo 14 - Integram ainda o sistema universit&rio os


seguintes 6rgos anexos:
1 - os centros intra-departamentais;
II - os centros inter-departamentais;
III - os museus.
Artigo 15 - Os centros intra-departamentais 1 consti-
tuídos por docentes de um mesmo departamento, bem como por
pesquisadores vo1untrios ou contratados, tero seu funciona
mento aprovado pelo Conselho do Departamento, que, em regimen
to, estabelecera sua organizaço.
Artigo 16 - Dependez4 da aprovago do Conselho do
Instituto a aplicaçao dos recursos que decorrerem de dotaç6es
do orçamento da Universidade de sao Paulo, atribuidas aos cen
tros intra-departamentais pelo Conselho do Departamento.
§ LQ - Os recursos a que se refere o "caput" do pre-
sente artigo no podem ser utilizados como retribuiço pelo
desempenho de qualquer modalidade de relaço de ernprgo.
§ 22 - Poder&o ser livremente aplicados os recursos
decorrentes de outras Origens que nao a referida no 1t caput TT ,

observadas as normas gerais eventualmente existentes e outras


condiçSes especificas.
Artigo 17 - Os centros inter-departamentais serão
constituidos por docentes pertencentes a mais de um departa -
mento, bem como por pesquisadores voluntrios ou contratados,
e terão seu funcionamento aprovado pelo Conselho do Instituto.

§ l - Na hip6tese de os docentes pertencerem a de


partamentos de diferentés institutos, o funcionamento do cen'
tro dever& ser aprovado pelo Conselho do Canipus, ouvidos os
institutos e departamentos interessados.

§ 22 - A organizaço do centro seM fixada em regi -


mento, aprovado pelo Conselho do Instituto, ou, na hip6tesedo
par&grafo anterior, pelo Conselho do Campus.

JOS(GERALDO SOARES DE MELLO


/ Sicietwio Girai
§ 32 ff A atividade dos centro inter_departamentais
será orientada por um Diretor-executivo e por um Conselho
ccnstitiddo por repzesentantes dos departamentos interesSa
dos.
9 4 - As verbas do orçamento da Vniversidade, des
tinadas pelo Conselho do Xnstitutø ou do Campus aos centros
interdepartamentais, poderao ser utilizadas para a aâmissgo
dos servidores administrativos necessrios.
fontes
§ 52 . Os recursos provenientes de outras
que no a indicada no par&grafo anterior podero ser utiiiz,a
dos livremente,, observadas as nonas vigentes inclusive P2
ra a admissao de pessoal de qualquer tipo.

Artigo 18 - sgo às seiiintes os museus que integram


a universidades
e Museu de Arqueolofla e EtnoJ.ogia;.

fl - Museu paulista;
III - Museu de Arte;
IV - Museu de Zoologia.
9 12Os museus, que funcionaro subordinados ao
Conselho do Campus,. inantergo estreitas reia93es com os :depar
tamentos afins, assim no qüe diz respeito a atividades de
pesquisa como nas atividadês did&ticas,
§ 22 Cada museu ter& um Diretor-executivo e um
Conselho constitiído por representantes dos departamentos
com os quais apresentem afinidade,

ARES DE MELLO
Beeço V
DI8POSIÇES FINAIS

Artigo 19 - A critrio do Conselho Pleno, outros Gr


gEos poderão ser iriados ou integrados na Universidade, tendo
em vista a execuçao de seus objetivos e a expanso de suas
atividades.

GERALDO SOARES DE MELLO


S.crethrio Ostal
CAPÍPULO II
DO PATRIMÕ1IO DA UNIVERSIDÃDE

Artigo 20 - Constituem o patriin&niO da Universidade:


- os seus bens mSveis e imveis;
II - os bens e direitos que forem adquiridos ou
que lhe forem doados ou. legados;
III - fundos especiais;
IV - os saldos doá exerofeios financeiros transf,
ridos para a conta patrimonial.
6 1Q - Cabe â Universidade admi$strar o set patrimt
aio e d1e dispor.
29. - A aiienaçao do patrimtnio imtvel depende do
voto favor&vel de dois terços da totalidade dos membros do
Conselho Pleno.
§ 32 - A aquisiçao de bens 1 pela Universidade OU pe
las unidades universit&rias, é isenta de tributos estaduais.
9 42 - Os atos de, aquisiçao de bens im8veis pela Uni
versidade, inclusive sua transcriçõ nos registros de 2nveis,
sao isentos de custas e emolumentos.
- § 52 - A Universidade, mediante autorizaqo do Cons,
lho Pleno, podera promover inversoes tendentes a valorizaflO
patrimonial e aobtenQao de rendas aplic&veis na realiza*de
seus objetivos.

EM
LDO SOARES DE WELLO
Sscratário 6.raI
e

CAPÍTUtO III
DOS RECURSOS FINMTCEIROS

Artigo 21 — Os recursos da Universidade serao proy


nientes de:
1 — dotaç6es que lhe 2 õrem atribuídas nos orça —
mntós da unilo, dos estados e dos municj
pios;
II — subvenç6es e doaçSes;
III — rendas de aplIcaço de 1ens e valores patri
monjais;
IV — retribuiçao de atividades remuneradas de suas
unidades;
V — taxas e emolumentos;
VI —rendas eventuais.
§ 1Q — Compete & Universidade organizar e executar o
orçamento total de sua receita e despesa e administrar os seus
recursos, devendo os responsíveis pela apticao das verbas
prestar contas aos Lrgaos competentes.
§ 22 — o orçamento, as transposiçSes orçamentarias e
o
a abertura de crditos com recursos a disposiçao da Universi-
dade sero aprovados por ato do Reitor.

offid
LDQ SOARES DE MELLO
S.cretãrio GsnI
TÍTULO II ø&Âwo
JOSÉ SOARES DE MELIO
/ Secrolário Ocial

DA kD!4INISTRAÇX0 DÃ

CÁIÍTULO 1
DISPOSIÇÕES PRELIUNAPES

Artigo 22 - A Universidade de So Paulo, com t6das


as.suas unidades t 4, nos trmos do decreto-lei estadual nQ
13.855, de 29 de feve±'eiro de 1944, e da lei federalrB5.5140,
de 28 de novembro de 1968, uma autarquia de regime especial,
sob c ontrtle dó! Govrno do Estado, no que diga respeito à to
toada de contad e inspeção da contabilidades

Artigo 23 - A Universidade de sa0 Paulo goza de au


tonomia didtjco-científica, disciplinar, administrativa e
financeira. •!

Par&gnf o Gnico - Enquanto a Universidade não tiver


autonomia econ6mica, dependem da aprovação do Governadov do
Estado a criação e a transformação de rgos e cargos que im
portem em aumento de despesa. -

Artigo 24 - São trgãos centrais da Universidade:


1 - Conselho Pleno;
II - Conselho Superior de Ensino
III - Reitoria.
§ 12 - A Reitoria compreende os seguintes rgos:
a - Gabinete do Reitor
b - Secretaria Geral!l,
e - Consu1tria Jurídica;.
d - Grupo de Planejamento Setoriat;
- - e - Coordenadoria da Administração Geral.

§ 2Q A Secretaria Geral ser& respons&vel pela or


ganização administrativa dos trabalhos do Conselho Pleno e
do Conselho Superior de Ensino, e de suas comiss6es, assirílco
mo pela comunicação entre êles e os 6rgãos que lhes corres -
pondem, em nível hier&rqu-ico e imediatamente inferior, a sa
ber? Conselhos de Campus e CâmarCurriculares.
§ 3Q - A Coordenadoria da Administraçao Geral tem
por finalidade:

1 - traçar diretrizes e normas administrativas de


carer geral;
II - coordenar, orientar e controlar as atividades
exercidas pelos serviços de aami,nistraçao ge-
ral dos v&rios Oampus e outros 6rg.os tendo
em vista assegurar a uniformidade no cumpri -
monto de diretrizes e normas;
III - orientar a po]itica de assistncia aos servi-
dores,

§ 42 - A Coordenadoria da Administraçao Geral com -


p6e-se de
1 - Coordenador;
II - Assessoria T&cnico_Administrativa;
III - Departamento de Processamento de Dados;
IV - Departamento de Biblioteconomia e Documenta -
ç&o científica;
V - Departamento de Serviços Gerais;
VI - Departamento de Ad.ministraçao.

Artigo 25 - A sede da Reitoria ser& no Campus de sao


Paulo.

Artigo 26 - Diretamente subordinado & Reitoria fim -


cionar& o Departamento de Assistncia M&ioa e Social da Uni
versidade, que seú objeto de destaque no orçamento, e terÁ
como atribuiç6es a prestação de assistência m&dico-social a u-
nztversidade e a reaiizaçao de pesquisas e estudos relacionados
sua finalidade.

LDO SOARES DE MaLa


Secretário Gira)
CAPÍTULO II
DA REITORIA

Secção 1
DO REITOR

Artigo 27 - O Reitor £ o agente executivo da. Univer -


sid.ade.
Par.grafo (mico - O professor investido nas funç6es
de Reitor fica desobrigado de outras atribuiç6es universit.rias.

Artigo 28 - O Reitor ser& designado pelo Gõvernador do


Estado, de urna lista. de 3 profess&res em Regime de Dedicaç&ô
Universidade (R.D.U.) pertencentes à Universidade, eleits pe-
lo Conselho Pleno e pelo Conselho Superior de Ensino, em reu-
rii&o conjunta, por maiorja abo1uta de votos.
§ 12 - O tt quorumfl para eieiço ser& formado pela aSa
dos 1uares de ambos os Conselhos referidos no bc aputU dste ar
tigo, inclusive os lugares vagos, e exclusive unidos lugares o-
cupados por elemento qüe f6r membro de ambos os Conselhos'.
§ 2Q - O elemento que fSr membro do Conselho Pleno e
do Conselho Superior de Ens Lno ter& direito a um único voto.
§ 32 - Se em dois escrutínios nao f&r obtida maioria
a'bsoluta de votos, far-se-& uma terceira votaçao, incluindo—se
na lista os nomes que maior n&mero de sufr&gios receberem.

Artigo fl - Ser:de quatro anos o mandato do Reitor,


vedado o exercício de dois mandatos consecutivos.

Artigo 30 sao àtribuiç 3 es do Reitor :


-

± - administrar a Universidade e represent6-la em


juízo e fora dle;
II -. velar pelà fiel execuç&o da legislaç&o da Uni-
versidade;
III -. convocar a Assemblka Universitria, o Conse-
lho Pleno e o Conselho Superior de Ensino e
présidir aos seus trabalhos; ,
IV - dar posse ao Vice-Reitor e aos Coordenador e s•
dos Campus;
7- exercer o poder disciplinar, zelando pela me. -
nutenço da ordem e disciplina no jnbito de
suas atribuiç6es;
VI - cumprir as decis6es do Conselho Pleno;
VII - submeter ao Conselho Pleno a proposta orçamn-
tria e a prestaçao anual de contas da Univer-
sidade;
VIII - ordenar o empenho das verbas e as respectivas
requisiçSes de pagamento;
IX - autorizar despesas e adiantamentos da Universi
dade;
X - proceder 1 em sessao p6blica e solene, a entre-
ga de títulos e de prmios, conferidos pelo
Conselho Pleno;
XI -- praticar os atos referentes ao pessoal docen -
te tciúco e administrativo da Universidade ,
inclusive estabelecendo e cessando as respecti
vas relaç6es jurídicas de emprego;
remeter, anualmente, ao Conselho de Educaçao
competente, o relat6rio das atividades da Uni-
versidade;
XIII - exercer as demais atribuiç&es inerentes às fun
ç6es executivas de Reitor.

Paúgraf o (mico - O Reitor podõrá delegar ao Vice-Rei


tor ou aos Coordenadores dos Campus as atribuiç6es constantes do
presente artigo., observádas as restriç6s legais..

LDO SOARES DE MELLO


S.cratá,W Geiji
Seção II
DO VICE-REITOR

Artigô 31.- O Vice-Reitor substituir& o Reitor, em


seus impedimentos, sucedendo-o em caso de vaga, ateo fl8Vo provi--
mento.

Artigo 32 - Aplica-se ao Vice-Reitor o disposto nos


artigos 28 e 29, devendo a lista a que se refere o "caput" do
artigo :289.no presente.caso, ser composta de profess6res mem -
bros do Conselho Pleno.

Artigo 33 - Ao Vice-Reitor, quando lhe f8ram delega-


das atribuiçSes constantes do artigo 30, aplicar-se-& o dispos-
to no par&graf o 'xiico do artigo 27.

Artigo 34 - Serão eleitos pelo Conselho Pleno, em sua


primeira reunIão anual, cinco suplentes que, obedecida a ordem
de sucessão estabelecida pelo mesmo Conselho, substituirão oRei
tor no impedimento do Vice-Reitor, ou na vacância da função.

§ l - Os elementos a que se refere o.presente artigo


serao escolhidos dentre os profess3res em R.D.U. integrantes do
Conselho Pleno.

§ 22 - Perdera a qualidade de suplente o professor que


deixe de pertencer ao Conselho Pleno.

1OO SOARES D! MELLO


Secretário Geal
CAPÍTULO III -
DO CONSELHO PLENO JOSE CRALDO SOARES DE MELLO
S.uetário 6.ral

SECÇIO :i:
DA CONSflTUIÇXO DO CONSELHÕ nao

Artigo 35 - 0 Conselho Pleno & constituído:


1 - pelo Reitor;
- II - pelos coordenadoi'eø dos campus;
III- pelos representantes dos campus;
IV - pelos diretores dos Institutos nao integrados
em campus; -
V - por um répresentante de cada uma das catego .
rias de docentes que integram a carreira uni,
versitria;
VI - pelos representantes do corpo discente;
VII .. por um répresentante dos servidores t&cnico -
-administrativos ou t&3nico-cient{fic0s
fl1 por um rêpresentante dos antigos alunos;
IX - por dois representantes da.comunidadeclUifl-
do as õlasses produtoras.

pai49Sro Gnico - O Reitor & 6 Presidente do Conselho


Pleüo, onde ter& apenas o voto de desempate.

Artigo 3$ - A representaflo de cada campus ser& com -


posta de um elemento para cada grupo de 400 docentes ou fraç&o,
mais um para cada grupo de 2000 alunos ou traçao,
9 l - A representagao a que se refere o presente ar-,
tigo sera, no tnfntrnO, numèicamente equivalente ao nGmeroae. inQ
titutos integrantes &õ respectivo campus; e no poder6 exot
a asso mtnio acrescido de um trço. -
22 - O n4mero ntTno referido no "eapnt" do presen-
te artigo ser& preenchido pelos diretores dos institutos resp
tivos.
§ 3Q - Os representantes de que trata o presente ar
tigo deverão ter atingido no mínimo o nível de professor as-
sistente.
§ k - Os índices eleitorais referidos no "caput"b
presente artigo serão peridicamente revistes para fins de fi
xação num&rica dos representantes dos Campus0

Artigo 37 - O número de representantes do corpo dis


cente ser& equivalente a um quinto do total dos membros do
Conselho Pleno,

Artigo 38 - O xepresentante dos antigos alunos não


poder& ser integrante do corpo docente da Universidade.

Artigo 39 - Os membros referidos nos itens V,VI,VII


e VIII do artigo 35 serão eleitos por seus pares.
Par&grafo únião - Os representantes dos Campus que
não fErea diretores de Institutos serão eleïtos pelo corpo do
cente do respectivo Campua3

Artigo 40 - Anualmente, em sua primeira reunião or-


dinria, o Conselho Pleno fará os convites para o preenchimen
to dos lugares referidos no item IX do artigo 35.

Artigo 41 - Ser& de uni ano o mandato referido nos


itens VI e IX, e de dois ános o dos membros referidos nos de-
mais itens, todos do artigo 35, ressalvados os mandatos cuja
duração decorrer de lei, permitidas num e noutro dos casos rÊ
conduç6es alternadas ou apenas uma recondução consecutivaD

1OO SOARES DE MELLO


Secieltio Gsral
NcÇão II.
DAS ATRIBUIÇES DO CONSELHO PLENO

Artigo 42 - Compete ao Conselho Pleno, como 'Srgo m&


ximo de deliberaçao, planejamento e coordenaço de t8das as
atividades desenvolvidas na Universidade
1 - traçar as diretrizes da Universidade;
II - emendar os presentes Estatutos, por debihera
çao de no mtnimo dois trços da totalidade de
seus membros,
III - aprovar o regimento interno da Universidade e
os regimentos dos Campus;
IV - organizar ç em reunigo conjunta com o Conselho
Superior de Ensino as listas para escolha do
Reitor e do ViceReitor;
V - designar os suplentes a que se refere o, arti
go 34;
VI - indicar, para provimento do cargo o Secret&
rio Geral da Universidade;
VII - julgar os recursos interpostos em concursos
para a carreira universitxi&;
VIII - deliberar sSbre
a criaçao incorporaçao e reconhecimen
to de unidades no sistema universit.rio;
as propostas de criaçgo e remodelaçao
de órgkos dos Campus;
e) instituiço, modificaço e extinçao de
modalidades de funçoes autarqincas da Untver
sidade e respectivo sistema rerrwnerat6rio;.
a) aceitaço de legados e doaç6es feitos &
Universidade ; As unidades universjt&rias e
aos &rgos anexos 9 quando clausulados;
IX - aprovar o orçamento da Universidade;
X - autorizar, a aiienaço de bens imSveis da Uni
versidade;
fl - conferir ttuios de doutor "honoris causa" .
pramios lionortficos e outras dignidades unI
versitrias;
fl - baixar os estátutos do pessoal docente 9 tcni
co e administrativo da Universidade;

cac
JOS9/GERALDO SOARES
-A
nu - reconhecer o Diretrio Central dos Estudantes
e homologar os seus Estatutos;
XIV - traçar as diretrizes e definir os objetivos
do Departamento de Assistncia Mdica e Social
da Universidade;
alT - exercer qualquer outra atribuiço decorrente
de lei, destes Estatutos ou do regimento in.o
terno;
XVI - resolver os casos omissos nestes estatutos0

Artigo 43 - O Conselho Pleno eleger& coiniss6es perma


nentes ou especiais.
§ 12 - Compete às comiss6es referidas no presente ar
tigo emitir parecer prhio s8bre mat&rias que devam ser apre
ciadas pelo Conselho Pleno.
§ 22 - O Conselho Pleno poder& delegar atribuiç6es as
comiss6es de que trata o presente artigo, inclusive outorgando-
lhes, em car&ter temporário ou definitivo, competncia deci83 -
ria em mat&rias espedficas.

Artigo 44 - O Conselho Pleno reunir—se—& ordinariamaia


te urna vz por trimestre, e extraordin&riamente quando convoca
do pelo Reitor, ou por um tgro dos seus membros.

GERALDO SOARES OE MELLO


S.c;.tátio Geral
CAP!!TIJLO IV
DOS CAMPOS
Se:iç5'.o 1
DIS?OSIÇES GERAIS

e
Artigo 45 - So orgaos dos Campus
1 - a Coordenadoria;
II - o Conselho;
III - a Ássemb1ia.

Setç II
DA 000RDENADORIA DO CA1V'US

Artigo 46 - O Coordenador ser& eleito para um manda


to de quatro anos, pelo bonselho do Campus, entre os professS
res ou professSres associados da carreira universitria.
Par&graf o (mico - No será permitida eleiço para
mandatos consecutivos.

Artigo 47 - Compete ao Coordenador:


1 - administrar o Campus e represent&—lo na Uni
versidade;
II - convocar e presidir o Conselho e a Assemb]k.a
do Campus;
III - dar posse aos Diretores dos Institutos;
IV - exerceD as demais atribuiç6es inerentes &s
funç6es de Coordenador.
e
Paragrafo unico - O professor investido nas funçoes
de Coordenador fica desobrigado de outras atribuiç6es univer-
sit.rias.

Artigo 48 - Cada Campus ter. um Coordenador substi-•


tuto, que será eleito pelo Conselho do Campus, dentre os seus
membros, pertencentes A carreira universitria.
§ 12 - O Coordenador substituto ter. um mandato de
quatro anos, e substituir& o Coordenador em seus impedimentos
tempor&riOS,

JOSGERALDO SOARES DE MELr7


§ 22 - O Coordenador poder& delegar atribuiçbec ao
Coordenador substituto0
32 - O regulamento do ()axnpus podera estabelecer
outras atribuiç3es específicas ao Coordenador substituto,

Artigo 49 - As Coordenadorias dos Ca.mpus complern


-se de:
- Gabinete;
II - Assessoria T&cnico_AdminiStratiVa
iii õrgo de Assistncia ao Estudante,
IV - órgo de AdministraçaO.
§ 12 -0 órgo de Assistencia ao Estudante que
funcionar& sob orientaçao e coordenaçao do Departamento de
Assistncia Mdica e Social da Universidade, compreende qua
tro secç6es, a saber: de b3lsas de estudo.,. de assistncia in
dica e hospitalar g de alimentação e de habitaçao.
§ 22 - No Campus &e So Paulo as atribuiç3es do c.
go de Assistancia ao Estudante sergo exercidas diretamente
pelo Departamento de Assistncia Mdica e Social da Univers
d ad e

LUO SUARES DE MaLe


Secretàrio Geral
SECÇXO III
DO CONSELHO DO CA1tJS

Artigo 50 -0 Conselho do campus g 0. &rgão deliberat4


vo e de coordenaçab das atividades univet'sit&t'ias.. n&e.desenvOl
vidas.

Artigo 51 -- Constituem o Conselho do campus


1 - o Coordenador;
1• - os Diretores 'dos instttutos;
III - os representantes de cada instituto, z nGme-
ro a ser fixado no regulamento, eleitos pelas
seus docentes;
um representante de cada categoria de docen -
tes da carreira un.iversit&ria.
V - os representantes do corpo. .tcnico-adminiStrA
tivo ou t&ônico-CiefltífiCO, na Lona do regu-
lomento;
vi - os representantes do corpo discente, cujo n.
mero ser& equivalente a um quinto do total.â,s
membros do Conselho..
§ l - Todos os membros referidos neste artigo perte
cerao nocess&rtamente ao compus.
§ 22 - O coprdenador t presidente do. Conselho do cam-
pus,, onde ter&, apenas, o voto de dõsempate.
§39 -. A representaç.o prevista nos itens II e III d
ver& ser majoritS?ia...

Arflgo52- ps.eienentps-d&quese trata o item III


do artigo anterior deveraó ter atingido no m(MMO o nível de
professor assistente...

Artigo: 53 - Os xnembrosreféridos nos itens, IV,V e VI


do artigo 51 ,seraõ eleitoS.pe1.Os':seU5;pars& . /9

J É GERALDO SOARES DE MELLO


Artigo 54 - Ser& de dois anos o mandato dos represeri
tantes indicados nos itens III IV e V. e de um ano o dos re-
presentantes indicados no item VI todos do artigo 51, ressal-
vados os mandatos cuja duração decorrer de lei, permitidas num
e noutro dos casos reconduç5es alternadas ou apenas urna recon-
dução consecutiva.
Pax4graf o ónico - Quando um membro do Conselho fSr
eleito Coordenador, haverá eleição para o preenchimento da va
ga.

Artigo 55 - Compete ao Conselho do Campus:


1 - aprovar o regimento dos Institutos;
II - aprovar as propostas de criação e remodela -
ção de 6rgãos nas unidades integrantes do
Campus;
III - propor a criação e a modificação de cargos e
funç6es nas diversas unidades universitirias
e 6rgãos anexos do Campus;
IV - eleger o coordenador do Campus;
V - exercer as demais atribuiç6es previstas no
regimento.

JOSÉ4hALD0 SOARES DE MELLO


S.crotã,io Gwa
sJ GERALUO SUARES
t" S.ct.Sio Gsrai
DE MLLLO
7
sEççXo. LV
nà A6SEIL2n no o.iwus

Artigo 56 - A Assembigia do campus e constituída;


1 - pelos representantes dos docentes de cada d
partamento dos institutos que -integram o øa
pus;
II - pelos representantes do corpo discente;
III - por im repre;tante dos servidvres tcnico-
administrativoS ou 'tcnico-cieütlficoS de
cada instituto que integra o campus.
Par&graf o $nico - Os representantes a que se refere o
presente artigo serao eleitos por seus pares, em eieiç6es .a-
nuais, para as quais sór& exigido o comparecimento mtnlmo de
dois t3rços dos eleitores correspondentes.

- e
Artigo 57 - O Conselho do campus fixara o numero de
representantes a que se refere o item 1 do artigo anterior. ÊL
s
se n&nero ser& igual para cada departamento.

Artigo 58 - A representaçao estudantil ser& numriCA


mente igual & representaço a que se refere o item 1 do artigo
56.

Artigo 59 - À Assemôlíta sór& presidida pelo Coorde-


nador do campus.

Artigo 60 - A Assemblka reunir-se-&:


1 - ordSxsriamente•, no inicio do ano letivo, pa-
ra elaborar relatrio de conjuntura, apreses
tando id&ias o sugerindo objetivos gerais da
põlitica universitria, ao nívei de campus ,
para o correspondente ano, nos setores dè ea
sino, pesquisa, administráçffo e extenso de
serviços & comuni4ade; e no fim do ano leti-
vo, para discutir o relzít6rio do Conselho d
cnus;
II - extraordinariamente 9 por solicitação de dois
trços de seus membros ou a pedido do Canse-
11w do Campus, para estudar e sugerir soluç6es
relativas a assuntos de intersse universit. -
rio, especificados na convocaço.

Par&graf o único - A Assembiia s6mente se.reimir&can


a presença mínima ou um tarço de cada representação.

JOSÉ 4RALD0 SOARES DE MELLO


Secratâiio Osri
OÂI'tTUIJO V
DOS INSTITUTOS
SecçO 1
DISPOSIÇ63 ES GERAIS
Artigo 61 - So Srgaos da administraqio dos Institu
tos *
1 a Diretoria!,
II - o Conselho do Instituto;
III - o Conselho Interdepartamental de Ensino..

secçao II
DA DIRETORIA DO INSTITUTO
Artigo 62 - O Diretor do Instituto ser& eleito pelo
Conselho respectivo entre os docentes da carreira universit&-
ria 9 que j& tetham atingido o nível de professor assistente ?
pertencentes ao Instituto0
§ 12 - Quando o eleito pertencer ao Conselho do Ins
tituto, haver& eieiçao pára o preenchimento da vaga0
§ 22 - O docente investido nas funç6es de Diretor de
Instituto poder& ser desobrigado pelo Coordenador do Campus
do exercício de outras atribuiçSes universit&riaS

Artigo 63 - O Diretor ser& substituído, em seus im-


pedimentos e em caso de vaga atep nôvo provimento, pelo Vioc;' -
-Diretor, eleito pelo Conselho entre os seus membros perten
centes & carreira universitria e que façam parte do Institu
to.
Artigo 64 - O mandato do Diretor e do Vice-Diretor f.
de quatro anos, vedado o exercício de dois mandatos consecuti
vos.

Artigo 65 - O Diretor presidire as reuniSes do conse


lho do Instituto 9 onde apenas voto de desempate s e se-
rá agente ececutivo das aiias deliberaç6es 0

Artigo 66 - O regimento do Instituto fixar& as atri-

GERALDO SOARES DE MELLO


Sscralá,io G.raI
o

buiç6es do Diretor.

Artigo $7 O regimento do instituto pcder& atribuir


encargos específicos ão Vice-Diretor.
Pai4grafo &iico - O Dirõtor podei4 delegar funQ6es a'
Vice-Diretoré

ri
------ ERALDO SOARES DE MELLO
7 S,crotio Geral
JOSÉ7 RLLDO SOM1ES DE MELLO
Secção III Sscretário Geral

DO CONSElHO DO INSTITUTO

Artigo 68 - O Conselho do Instituto 6 o 6rgão deli-


berativo e de coordenação para os assuntos de administração,
ensino, pesquisa e extensão dta.servigos a comunidade ao ní-
vel do Instituto.

Artigo 69 - O Conselho do Instituto 6 constituído:


1 - pelo Diretor;
II - pelos Chefes dos D.epartamentos;
III - pelos representantes de cada Departamento
em número fixado no regimento;
IV - pôr um representante de cada categoria de
docentes da carreira universitária;
V - por um representante dos antigos alunos,des
de que não tenha vínculo de emprgo com a
Universidade, e que o Instituto tenha con -.
tribuido para o desenvolvimento do seu ciii'-
rículo;
VI - pelos representantes dos alunos matricula -
dos em disciplina ministrada no Instituto
e cujo número será equivalente a um quinto
do totb.l dos membros do Conselho0
§ 12 - Todos os membros referidos nos itens 1 a IV
daste artigo pertencerão necessAriamente ao Instituto.
§ 2 - Cada Instituto, no respectivo regimento, po-
derá admitir, ainda, como membro do Conselho, um representan
te dos servidores t6cnico-administrativos ou t&cnico-cientt-
cos.
§ 32 - A representação prevista nos itens II e III
deverá ser majoritária.

Artigo '70 - Será de dois anos o mandato dos repre -


sentantes indicados nos itens III, IV, V e no § 12; e de um
ano o dos indicados no item VI; todos do artigo anterior.
Parágrafo único - Para todos os casos tratados nes-
te artigo poderão haver reconduç6es alternadas ou apenas uma
reconduÇão consecutiva.
Artigo 71 - Os representantes a que se refen o i-
tem III do artigo 69 serao eleitos pelos, docentes dos r.eparta
mentos respectivos; e pelos seus pares os referidos nos itens
IV, V, VI e § 12 do mesmo artigo0

GERALDO SOARES DE MELLO


Sec;atãro GBraI
11
8eoQo IV

Do Qonselho Iziterdepartariental de ensiüo.

A tigO 72-1 - Nà Snstitttt1 liavèr& im Cuselho lutes


departamental de Enaint.
9 - O Conselhõ a cjuê t ss refere este artigo teg a
ma oõmissao dc Graduaçao e outra de
§ 22-- Na Conissao de Graduaçao terso assento:
ji- 14.- .c:represeútahtes dafr-Coinias3es'retbI&aS ho órtigo
anterior, na proporç&o 'um membro pSa eãda
.partémento;
2-iareresentante Sfissional, atravs de antigo.
àluno da universidadeb 'que nao peitença 'ao seu
õorpo docente; -
3- representantes docorpo aióetnaopõrçot.
um qainto do tótal dos membros.
§ 32'- Na OomiSso de ?8daduaça&'tdro.aSentODe'
presentazites dos departaSntos :õujø nível m4nlno devér& ser
o de dodto?ç na proporçao de um nembro pera 'ea& depStaineutd.
n
GERALDO SOARES DE MELLO
58cI8tãdo Gêral

I.W14*fi s(.pS.I*t.IlflT*J

oÍTtJLo 1

.Artigo 73- O Cotaelho superior de dno 8 o orgaziLg


ino de ear&te, d.e1iberatvo, respons&vel, na Universidade de .69.0
Paulo pela orientàõ, coonenaç&o1 súpevisao e revisao pe-.
ri6dieã do ensiboj 1 -.

Artigo 74 s o Consetho superior de'so 6 consta


tuldoté
I. a pelos tepresentantes das C&naras Curriculares em
A&neto proporcional ao uero dê iStitutos de
øada n dos CainiS;
II a pelos repreSntantes do dorpo disdente.
§ IR' k representaçao discente rer& equivalente a wi
quiitó do tõtal dos membros do Conselho SupericQ de Ensinos
S 2 à répresettaçao estuantil àer& distribuida, eu -
tre os alunos do Carnpuà da Capital e dos. Oampüb do Interiorj .Z
xad.a a proporcIonalidade em ftznçao do nnero de alunos da Capj
tal e do intetiorê..

Artigo 75'. aomp3em oCáselho superior de stno$


;
1 — o6rnará de Grauaçgo
4 -

1 -.
11 — Q&bia±a de Sfiduao.
É' - ,

Pararao 'unico - M CamaDas pod.erao subdividir-Se em


setores para estt4o.4os .outdâülos ãaa tkerentes áreas do Co-
nhecimento.

Artigà 76. - 6o atrSiçaea 40 Conselho superior «e


Ensinõl
1- — definir 'as direttítes bárdièab do ensino e promo —
.......
II - criar, autorizar a instalação e o funciona-
mento de cursos, organiz&-los, rnodific&-los,
reconhec-1os e extingui-los, fixando o res-
pectivo curriculo;
III - promover o entrosEliflento entre a Universidade
de São Paulo e o mercado de trabalho, valen-
do-se, para, tanto, da assessoria do brgãp de
relação caiu a comunidade;
IV - aprovar e catalogar, anualmente, ouvidas as
Cmaras Curriculares, as disciplinas de gra-
duação e p6s-graduaç5.o que serão oferecidas
em cada Caxnpus;
V - aprovar as proposiç6es das camaras de Gradua
ção e de Ps-Graduação;
VI - definir e regulanentar os cursos de especia-
lização, aperfeiçoamento e extensão universi
tária;
VII - dliberar s6bre ac3rdos entre unidades uni-
versitárias e entidades oficiais ou particu-
lares, para a realização de trabalhos didáti
cos e de pesquisa;
VIII - afixar, anualmente, o calendário escolar;
IX - expedir outra via de diploma, em. caso de ex-
travio, ap6s manifestação favorável dos i.ns-
titutos quê contribuiram para o desenvolvi-
inento do respectivo curriculot

Artigo 77 - Compete à C&mara de Graduação:


1 - propor as áreas de formação universitária 9

cuidando para evitar duplicidade de progra-


mas4
II - atentar para a conveniência da implantação de
novos curriculos deatinados ao atendimento
do progresso científico, cultural e tecnol&-
gico;
III - aprecLar os currículos de graduação organiza
dos pelas Cmaras Curriculares, indicando a
conveni&ncia de reestudo se assim julgar ne-
cessário;
-
IV - propor, anualmente, o nóniero de vagas para
cada uma das disciplinas catalogadas, consi-
derada a demanda social e ouvidas as Caras
Curricuiares
V - opinar quanto 3. forma de ingresso de candida
tos aos curriculos de graduaâo, ouvido o ôr
gão de assessoria de ensino;
VI - estudar as normas de avaliação e de promoção
nos curriculos de graduação, propostas pelas
C&maras Curriculares, submetendo-as, acompa-
nhadas de parecer, 3. deliberação do Conselho
Superior de Ensino;
VII - conceitüar e uniformizar os critrios para a
atribuição de cr&ftitos das diferentes disci-
plinas4

por
Artigo 78 - Compete 3. CRara de Ps-Graduação pro
a regulanentação e a coordenação da p6s-graduação.

Artigo 79 - O Conselho Superior de Ensino ter& uma


assessoria de ensino e/ou relação com a comunidade, composta
de servidores da Universidade e/ou pessoas contratadas para
asse fim.

ARES DE MELLO
) Giral
(ILPÍTULO II

DOS DEPLRT.AJflENTOS

Secção 1

ÚISPCSIÇêES GERAIS

Artigo 80 - O Departamento é o 6rgo respons&vel pelo


desenvolvimento de progrcuaas delimitados de ensino, pesquisa e
extensao de serviços A n.omunidade, intimamente ligados, de ccn-
teMo homogtneo e.uriificado, que se utilizam de recursos co
mune de trabalho..

Artigo 81 - Os programas de ensino a que se refere o


artigo anterior constituem as disciplinas.

Artigo 82 - Determinada disciplina poder& ser desen -


volvida por mais de um Departamento, em eolaboraçao recíproca,
na forma estabelecida pelo respectivo instituto.

Artigo 83 - Cada departamento dever& congregar espe -


cialidades estreitunente associadas ou da mesma natureza, des
de que o contei'xdo séja reconhecidamente amplo.

Artigo 84 - A criaço de determinado departamento


dependerá de atendimento cumulativo dos seguintes requisitos:
• 1 - exist8ncia de atividade de ensino, pesquisa e ex--
tensao em nível adequado;
II - existnoia de trs categorias docentes, no mínimo;
III - pelo menos trs docentes deverao possuir nível s
perior ao de assistente-doutor.

Artigo 85 - A criaçao, transformaQao e extinço doado


partamentos ser&.da cornpet&icia do Conselho do Campus, ap6s ma-
nirastaçao dos Conselhos do Departamento e do Instituto.

GERALDO SOARES DE MftLO


Sccretãdo Gsral
secao II

DOS ÓRGXOS DE DIREÇIO

Artigo 86 - sao 6rgaos de ãireçao dos departamentos:

1 - o Conselho diD Departamento; .


II - a Chefia.

Artigo 87 - O Conselho é o 6rg.o deliberativo para os


assuntos de adininistraço, ensino, pesquisa e extensao de ser
viços 3. comunidade ao nível do &epartamentq.
Par&graf o i6ico - O Conselho do Departamento poderá
ser assessorado por comiss6es específicas por ele criadas.

Artigo 88 - O Conselho do Departamento é constituído:


1 -pelo Chefe do Departamento;
por representantes em igual número de cada uma
das categorias-docentes da carreira unitersit& -
ria;
III - pelos representantes dos alunos matriculados em
disciplina ministrada pelo Departamento, e cujo
a a
numero sera equivalente a um quinto do total dos
membros do Conselho.
§ 12 - O regimento do dejiartameno poder& ainda in-
cluir no Conselho um representante dos servidores tcnico- ad-
ministrativos ou tcnicc-científi.cos• do mesmo departamento.
§ 22 - Respeitadas as normas estabelecidas no presen
te artigo s a constituiço do Conselho obedeceú a3 peculiari-
dades de cada departamento, contorne decis3es tomadas em nível
de Instituto.
§ 32 - Todos os representantes a que se refere o pre
sente artigo serao eleitos por seus pares.
§ 42 à forma de eleição e .constituição do oorpo e-
leitoral dos membros do Conselho do Departamento ser& fixada
nos regimentos, de molde a atender as peculiarid.ades de cadaca
30?

O regimento do instituto estabelecer&os uni


tes de atribuiç6es deliberativas que gozarão os Conselhos de

do GERALDO SOARES DE MELLO


Departamento, a fim de evitar conflitos de jurisdiQao com o
Conselho do Instituto;
§ 62 - a. crit&rio do departamento, poder& haver uma
Comiss&o de Ensino do Cõnselio do Departamento..

Artigo 69 - Ser& de dois anos o mandato dos membros


referidos nos itens 1 e II e no § 12, e de um ano o dos mem-
bros referidos no item III, todos do artigo anterior, permiti
das reconduç6es alternadas ou apenas uma reconduçao consecuti
va. -

Artigo 90 - O Chef e do Departamento ser& eleito pe-


la Conselho respectivo, entre os docentes da carreira univer-
sit.ria pertencentes ao departamento, que j. tenham atingido
no mínimo o nível de docente livre,
§ 12 - Quando não fCr possível satisfazer êste &ti
mo requisito, a eleição para a. respectiva chefia far-se4 aix--
tre os docentes mais graduados.
§ 22 - Quanto o docente eleito pertencer ao Conselho
do Denartamento, haver& eleiço para o preenchimento da vaga.

Artigo 91 - O Chefe presidir& as reuni6es do Conse-


lho do Departamento, de cujas decis6es ser& o agente executi-
vo,, e exercer& as demais atribuiç3es fixadas no regimento.

Artigo 92 - Haver& um Chefe substituto do Departamen


to, eleito pelo Conselho respectivo entre os docentes perten-
contes ao mesmo Conselho, que subst:Ltr& o Chefe nos seus
impedimentos.
e
12 - O mandato do Chefe substituto sara coanciden
te com o do Chefe do Departamento.
§ 22 - No impedimento do Chefe substituto, ser& a
efir do Departamento exercida pelo docente mais graduado,
membro do Conselho, e com maior tempo de exercício nesse
em caso de igualdade de c mdiç&es, ser& considerada a
antiguidade na carreira.

GERALDO SOARES DE MELLO /


SecrsWio Geral /
CAPÍTULO III
DAS DISCIPLItTAS, DOS CUImÍCULoS E DÁS CÁ1[iU1AS auRh?ICULÁRES

4 -
Artigo 93 - Curriculo e um conjunto articulado de
disciplinas, adequado à obtenção de determinada qualificação
universitária.
Quando destinado a uma graduação que habilite
ao exercido de profissão regulamentada, o curriculo deverá
observar as bases minimas estabelecidas pelo Oonselho Federal
de Educação.
§ 29 - A sequflncia conveniente ao desenvolvimento de
cada curriculo será estabelecida pela Cfinara Curricul-ar do
respectivo Campus, atravs de um sistema de requisitos que
concatenará as disciplinas obrigatárias e optativas.
§ 3 - Na organização de cada curriculo, a C&mara
Curricular ouvirá a Comissão Interdepartamental de Ensino dos
Institutos que colaborarem para a sua formação.

Artigo 94 -. O regimento de cada Qampus estabelecerá a


representação docente da respectiva C&mara Curricular, respei
tando o principio de representação por setores ou áreas do co
nhecimento.

Parágrafo (mico -- Alm dos representantes do corpo


docente, terá assento nas afinaras Curriculares a representa -
gão discente, cujo n{imero será equivalente a um quinto do to-
tal dos membros da respectiva C&mara

Artigo 95 - São atribuiç5es das afinaras Curriculares:


Y - organizar os curriculos globais de formação
profissional, indicando o elenco das disci--
plinas obrigatárias e optativas;
II - estudar e propor ao Conselho Superior de En--
sino os crit&rios das diferentes disciplinas
e as normas de avaliação do ensino e de pra--
moção de alunos;

7
III - coordenar o ensino básico, sem perder de vis
ta suas relaç5es com o ensino aplicado;

ALDO SUARES DE MELLQ


Socrejádo Gsral
IV - estudar a conveni8ncia da integração total
ou parcial de curriculos da parte de aplica-
ção;
V - julgar os pedidos de estudantes, relativos a
transfer&ncia de outros Campus ou de um cur-
rículo para outro, ou a realização paralela
de mais de um, tendo em vista tanto o princí
pio dos px4-requisitos como a conveni&nciade
m&ximo aproveitamento dos estudos j& feitos;
VI - coordenar os currículos de pc's-graduação;
VII - assessorar o Conselho Superior de Ensino em
seus estudos para fixar o rnmero de vagas em
cada disciplina, fornecendo-lhe os dados re-
ferentes aos recursos materiais e de pessoal
docente existentes nos respectivos Ileparta -
mentos;
VIII - verificar a organização e execução dos pro-
gramas dos Institutos relativos à ministra-'
ção das disciplinas;
IX - propor a criação de novos curriculos ao Con-
selho Superior de Ensino.

Artigo 96 - As Cmaras Curriculares áe subordinam ao


Conselho Superior de Ensino.

Artigo 97 - A matrícula far-se-& por disciplinas, r


peitado o número de vagas e obedecida a sequancia a que se ro
fere o 3 22 do artigo 93.

Artigo 98 - A Câmara Curricular, ouvidos os Institu-


tos, estabelecera anualmente as disciplinas que deverão ser
ministradas em conteúdo, extensão e profundidade pelos Depas
taxnentos, tendo em vista os objetivos dos currículos apro7a
dos e a capacidade docente dos respectivos Institutos.

Par&grafo único - Aos Institutos, atrav&s de seus De


partainentos, competir& organizar e executar os respectivos pro
gramas, tendo em vista a adequação aqueles objetivos0

Artigo 99 - As disciplinas que f6rem definidãs como

ost GERALDO SOARES DE MELLQ


obrigat6rias pelo Conselho Superior de Ensino serão repetidas:
no ano tantas vazes quantas a Oinara Curricular julgar possí-
vel e necess&ria, ouvidos os Institutos..

Artigo 100 - Constituirão disciplinas distintas os


programas de estudos da meSa matiria, quando diversos polo

gfr
conta&do, extensão ou profundidade.

GERALDO SOARiEiZjEjJj5
S.cretãdo Girti
OA?ÏTULO V
DO CONOIJRSO VESTIBULi.R

Artigo 101 O concurso vestibular tem por objetivo


a seieçao dos candidatos a matricula inicial na Universidade,,
respeitado o xr6ero de vagas estabelecido pelo Conselho Bupe
nor de Ensino.

Artigo 102 O concurso vestibular consiste na ava-


liação dos conhecimentos comuns às diversas formas de educa*
do segundo grau e da aptidEo intelectual do candidato para es
tudos superiores.

Artigo 103 - Os concursos vestibulares da Universi


dade de So Paulo sero uci ficados por Kreas de conhecimento e
terflo execução simult.nea0 -

Artigo 104 Na inscrigEo aos concursos vestibulares 1


os candidatos jndicaro a ordem de preferncia relativamente
&s diferentes carreiras e cursos oferecidos pela universidade.
- § 19 - O preenchimento das vagas ser& levado a efei-
to em fimçgo da ciassificaçSo do candidato entre os que indica
rama mesma carreira como opç&o preferencial.
§ 29 - As vagas remanescentes, ngo preenchidas em
virtude do menor niSmero de candidatos, sero sucessivamente pie
enchidas pelos candidatos que indicaram a carreira como esco-
lha posterior ; obedecida as ordens de opço e de classUicaçEo
em cada caso.
A critrio dos &rgos competentes, podero ser
matriculados candidatos diplomados em curso superior g desde que
resultarem vagas aps ,a matricula dos candidatos classificados
no concurso vestibulaif, esgotadas t8das as opç6es.
Artigo 105 A Universidade de sito Paulo poder cele
brar convgnios com outras entidades visando a realizaçao de
concursos vestibulares em gmbito regional
Par&graf o &iico - A Universidade de 8g 0 Paulo poder
delegar, medIante convnio 9 a realizaçao de cóncursos vestibu-
lares a entidades especializadas0

ALUO SOARES DE MLLLO


Socrotã,io Giral
ÕSPÍTULO VI
DOS CURSOS

AitYo 106 - X1&m dos cursos normais Co rraduação, a-


brtos à matricula .jc. enudidatos que hajarn concluü c ciclo
colegial ou ecuivalonte e obbi* classificação em concurso V2S
tibular, a Uxnversia-cide poaer& rnanistra oi egU1ntC3 CUrSOS,&

serem definidos e, reixaentados pelos Grgãos competentes:


1 - do çs-graduaço, abertos a graduados em cur-
sos de nivel universitírio;
II - dõ esoecialização, destinados a aproí'undar,em
ensino intensivo, conlwcimentos úteis ao exer
cíci•o de atividades profissionais;
aerfeiçoamento, destinados a ampliar co-
III - de 'o
thocimentos;
IV de extensão universit.ria, destinados a divi
gar a cultura e as conquistas das cincias e
das artes.
§ i - Qs estudos prfissionais de, graduação serão pre
cedidos de um ririxeiro ciclo, çomum a grupos de cursos afins
com as seguintes funç6es:
recuperação de insuficincias evidenciadas, pe
lo concurso. vertibuiar, na formação de alunos;
orientação para a escolha da carreira;
.c) realização de estudos b&sicos para ciclos ulte
riores.
§ 2Q -• Os cursos de extensão univexsit.ria englobam:
os cursos de 1tivalização.

Artigo 107 - Na regimentação a que se refere o "caput t1


do artigo anterior, poderão ser estabelecidas condic3e espe-
ciais para ingresso e matricula nos cursos respectivos.

DE MELLO
-72
/
CAPÍTULO flI

DO CALENDIRIO ESCOLAR

Artigo 108 - O calend-r10 escolar ser& G..uico em t8da


a universidade e dividido em trgs trUnestres de doze semanas
letivas, exclusive exailiesa

Parâgraf o kico - O calend&Tlo 2&4 fixado anualme-a


te 9 devendo abranger no mínimo duzentos e dez dias de trabalho
escolar efetivo, nao incluido o tempo reservado a exames0

&LDO SOARES DE MELLO


Secretàiio Otril
GAPfTÍJLO VIII
DA GRADUAÇIO E DA QUALIFICAÇXO UNIVERSIT.IRIA

Artigo 109 - A graauaço pela universidade de So


Paulo se far& ao fim de estudos disciplinados em diferentes
currículos, e será obtida mediante critrio para os quais se
computarao as aprovaç6es tanto nas disciplinas obrigatbrias
como nas optativas.

Artigo 110 - A Universidade expedir& diplomas, ttu


los e certificados para documentar a habilitaç9 em seus di-
versos cursos e curriculos.

Artigo 111 A quaiificaçao taiiversit&ria se dará


atrav&s de;
1 - outorga de diploma aps a conclusão de um
curr:cu1O:
de graduaçao;
de ps.-graduaçao, nos tgrmos do § 3 2 do
artigo 114.
II - concessão do título de mestre ou de doutor
aos t8rmos do § LË°_ do artigo 114;
Ifl - concessão do tttuio de livre docente obtido
de'ac8rdo com as normas dste Estatuto;
IV - outorga de certificados:
de aprovaçao em disciplina;
de conc1uso dos cursos referidos nos
itens II a IV do artigo 106.

Artigo 112 - A Universidade 9 atrav&s de suas unida-


des, proceder& a revalidaçao de diplomas estrangeiros, de con
formidade com as respectivas normas regimentais, e observadas
as condiç6es fixadas pelõ Conselho Federal de Educaço.

t EERALDOAF1ES DE
o G.raI
/
CAPÍTULO IX JOSÉ - RALDO SOARES DE MELLÓ7
DÁ PÓS_GRADUAÇÃO

Artiço 11 - A p6s-graduação terá por objeto a forma--


ção de docentes, de pesquisadores e dc profissionais especiFli
zado's, em t8das as kTeas do saber.
p6sgraduação compreenderá dois n{veir3 do
formação, estrao e 40utorado, que levawç respectiVamertC ao
saus de r.iestrc e dc doutor.
§ 2P -. O xau de mestre não constituirá rõquisito o-
brigat6rio para a obtenção do grau de doutor.
3 32 -. O. doutorado nos setores básicos terá uma das
seguintes ãesiaç6esi Artes, Cincias, Ci&ncias Humanas, Fi-
losõfia e Ijetras. Como sub-título, será indicado no diploma,a
área de concentrço escolhida pelo candidato. Nos setorespr .2
fissionais, o doutorado será designado de ac3rfto com os cursos
de graduação correspondente,
- O mQatrado será qualificado pelo curso de gra-
duàção, área ou.tt&ria a. que se referir.

Artigo 114 Os programas de mestrado e de doutorado


terão respectivamente a duração mínima de um e de dois anos.

a l A. :ntegraflzaço" dos estudos necessários ao


mestndo• e doutorado será expressa em "Unidades de CrMito".
§ 22 Os programas de p6s-graduação compreenderão cr
sos avançados., na areade concentração escolhida pelo candidato,
bem como em áreas complementares.
.. 32 .. .A1&m da :frequancia a cursôs e. do cumprimento
de .exigncias ô'orreiatas,. ,o candidato ao mestrado deverá dedi-
car-se ap 'preparo, de dissertação, ou outro tipo de trabalho, a
critrio do departamento. O candidato ao grau de doutor deve-
rá, obrigatriamente, elaborar tese, com base em investigação
original.
§ 14-a - Os demais requisitos gerais para a obtenção
dos graus de mestre e de doutor serão fixados em regimento
§ 59 - A Comissão de PAraduação do Conselho Inter-
departamental de Ensino do Instituto estabelecerá os requisi-
tos específicos do programa de p8sograduaÇ0 oá quais ãeverao
0011
ser apreiesdos pela Câmara Curticular e homologados pelo
selho Superior de 8inOo

Artigo 115 - Cada candidato ao mestrado ou doutorado


escolher& o seu orientador, de uma relaçao de docentes que se-
3am portadores pelo menos do título de doutor 9 organizada a-
nualmente pela Qomiss&o de Ps-GraduaÇao do conselho Interde -
partaiuet.tal0-

Parkraf o &iíco - Caber& ao orientador de cada candi


dato fixar o programa de estudos 5 que poder& envolver v&rios
:oepartamentos rzhstitutos ou mesmo &reas mais amplas, inclusi-
ve instituiçSes 11g 0 ligadas à ijniversidade

Artigo 116 - Gaber& à Câmara dó P6s-raduaçâo do Con


selho Superior de Ensino autorizar o funcionamento 9 na TJniver
sidade dos v&rios cursos de p6s-gradu&çao 9 quer no nível de
mestrado, quer no de doutorado0

Par&graf o G.n.ico - A composição do corpo docente dos


•currículoè de. .p6st-graduagaø ser&. submetida .3. apreciação da c&-
maraQurricuiar do Qampus respectivo0... .. -
• .. ..• ,

LüOO ARE bEr j__?L


S.c;etàrio Gotal
/

o
TÍTUlO IV
DÁ CkRREIRk UNIVERSITÁRIA

CAPÍTULO 1 * I
ALUOSO ARES DE MftLO (
DISPOSIÇOES GERAIS S.cretiO Geral

Artigo 117 - A carreira universitária da t5niversidade de


São ïaulo 6 iinica e obedece ao princípio de integração de n.ti
vidades de ensino, pesquisa e extensão de serviços à couiuni4
de e se comp6e dos seguintes níveis:
1- assistente;
assistente doutor;
professor assistente;
professor associado;
V.- professor0

Artigo 118 - O acesso a todos os níveis da carreira .0


nivers:t.t4ria depender& exclusivamente do m&rito do docente.
§ 12 - Em qualquer nível da carreira, no mesmo Departa-
monto, poderá existir mais de um docente0
§ 22 - Não seM permitido o rebaixamento de docente a
nível inferior ao pelo mesmo aicançado

Artigo 119 - O ingresso na càrreira universitária deve-


r& obedecer a um principio que consulte primordialmente os ix
tersses do D.epartamento e se operará atrav6s de concurso pú-
blido de títulos e provas0

Artigo 120 - Desde que haja aqulesoincia do docente e


dos Departamentos interessados, e respeitando-se o nível já a
tingido na carreira, será perm.tida a transferncia de docen-
tes de tun para outro epartamento, :nstituto ou Gampus, obser
vados os interesses do ensino e da pesquisa0

Artigo 121 - Será objeto de regulamentação especial a.


trajasfer&ncia de docentes de outras universidades0

Artigo 122 - Para iniciação nas atividades universitá-


rias, soro admitidos auxiliares de ensino, por prazo deter-
minado, sujeitos 'a legIslação trabalhista ou autárquica.
§ 12 - 0 período de exercício da função de auxiliar do
JOS GERALDO SOARES DE MELLO
/ Sec,olãrio G.ral
ensino será considerado como titulo para ingres4 na carreira
universitária0
§ 22 - O auxiliar de ensino estar. vinculado a um pro -
grama de p6s-graduação, onde o preparo para o ensino deverá
ser parte essencial d.sse programa com liberdade para suas a
tividades de pesquisa para a elaboração de trabalhos de inve
tigação, participação em seminários e outras formas de educa-
ção 51idependente0
§ 32 - O D.epartaento decidirá quanto à orientação .do
auxiliar de ensino, desiiando, para tanto, um responsável.

Artigo 123- Para o concurso de ingresso ao nível de as-


sistente será exigida comprovaçao de atividade unive±'sit&ria
prvia, equivalente, no mínimo ? à de p6s-graduação,em seu ní-
vel de mestrado4

Artigo 124 - Os assistentes que ohtiverem o-título de


doutor passarão para o nível de assistente doutor0

Artigo 125 - O nível de professar assistente será atin-


gido pelo assistente doutor que, atravs de concurso de tí-
tulos e provas obtiver o grau de docente livre0

Artigo 126 - O nível de professor associado será alõan.-


çado pelo professor assistente que f3r aprovado em concurso de
titulos,

Artigo 127 - O níve:L final da carreira universitria,


será atingido ap6s concurso de títulos e provas aberto a pro
fess8res associados a

§ 12- A juízo do Conselho do Instituto poderão ser admi


tidos a concurso de professor especialistas de reconhecido va -
lor, não pertencentes à carreira universitária0
§ 22 - Na hij6tese a que se refere o parágrafo anterioz
os t{tulos a serem julgados, no concurso respectivo, serão a-
penas os referentes às atividades do candidato relativas aos
cinco anos imediatamente anteriores à data da inscrição.

Artigo 128 - Ressalvado o disposto no § 2 9 do artigo a


~
5 GERALDO SOARES DE MELLO
.....

/
tenor, os titulos a serem julgados ncs coucu."so e.. que se ie

ferem os artigos 125 a 127 serão principalmente os referen -

tes as atividades do candidato posteriores & obtenção do grau


de doutor, de docente livre e de professor a2sociado 3 respecli
vamente.

Parágrafo único As atividades .que se refere o pre-


sente artigo, e que constarEo de um memorial específico apre-
sentado pelo candidatoQ serão objeto de arguição da Comissão
Julgadora.

Artigo 129 -• A juÍzo do Conselho do Departamento, pode-


rá ser permitido o ingresso nos níveis intermediários e final
da carreira universit&nia obedecidas as exigncias estatut&-
rias.

Artigo 130 Serão exigidas provas de defesa de tese


-

apenas no doutoramento e na docncia 11vre

Artigo 131 -O concurso para acesso aos vários lii


veis da carreira universitária será objeto de regimento pre
parado pelo Conselho do Instituto e aprovado pelo Conse1ho1
no.

Artigo 132 A Universidade manterá a instituição da


-

docicia livre independentemente dos vínculos com a carrei-


ra universitária.

Artigo 133 Poderão ser contratados docentes para


-

qualquer nível da carreira universitária com deveres o


responsabilidades correspondentes aqueie nível, e median-
te requisitos fixados para cada caÈo

Artigo 134 - A juízo dcc 6rgãos competentes, poderão


ser contratados profess8res colaboradores, por pzzo limita-
do, para a realização de atividades especÍficas, tais
como implantação de novas atividades no flepartamento e pre-
paro de pessoal que assegure a sua continuidade0
CAPÍTULO II
DO REGIME DE TRABALHO J0S GRALDOSOARESÜEMELLOT

Artigo 135 O regime de trabalho da carreira uni-


versitriaSer& o da dedicação â universidade (RDUi0).

Artigo 136 - O RD.0 será objeto de regulamentação


especial, onde se exigir& a permanênCia do docente na unidade
respectiva q observada a necess&ria flexibilidade para atender
as finalidades da Universidades -

Artigo 137 - Tendo em vista os inter&sses da Unive


sidade, poderão ser admitidos, excepciOnalmente ) docentes em
meio período de trabalho, mediante regime espeoal de remune-
ração.

Artigo 138 .- O regime de meio período compreende


vinte e duas horas semanais, distribuídas conforme a conve-
nimncia do ensino 9 da pesquisa ou do serviço prestado a comia-
nidade, a juízo do Departamento0

Artigo 139 - Haverã uma comissão especial para ana-


usar as admissBes e orientar a aplicação da iegisiação

Artigo 140 - A aplicação do regulamento e demais


normas que dispuserem s3bre os regimes de trabalho ser& da
responsabilidade das unidades universit.rias.

Artigo 141 - O período de f6rias a que terão direi-


to os docentes ser& de trinta dias.

TÍTULO V:
DO CORPO DISCERTE
Artigo 142 - são alunos da Universidade de São Pau-
lo os estudantes matriculados em suas disciplinas.

Artigo 143 - A matricula nas disciplinas que com-


pem o início dos curriculos depender&, em qualquer caso, no
mínimo de:
1 - prova de conclusão do curso secund&rociapJ
ÁERALuo SUARES DE MELLO
'
Secretário Geral

to ou equvaleflte 9 ou decurs de ntvei su-.


perior;
II - possuir o candidato idade ui.tnima de dezesse-
te anos;
III - prova de sanidade física e mental;
IV - classificaçao em concurso vestibulan
Par&graf o nico A exig&icia contida no item IVd
te artigo ser& cons±derada suprida na hiptese das matríctias
feitas com base no § 39 do artigo 103.

Artigo 144 - Ser& cancelada a matricula dos alunos:


1 - quando o solicitarem por escrito;
II -. quando, em processo disciplinar frem conde
nados A pena de eliminaço0

Artigo 145 - Será recusada nova matricula ao aluno


reprovado em disciplinas que ultrapassem, quanto as horas pies
critas de trabalho àscolar 9 um quinto do primeiro cicio ou um
dcimo do curso completo0

Artigo 146 - A juízo da camara Curricular, poder&


ser concedido trancamento de matrícula, por motivo de relevn
cia.

Artigo 147 - Q trancamento de matrícula vigorar&


ate o trmino do respectivo exercício did&tico, e s3mente po-
der& ser prorrogado se persistirem os motivos0 -

Art±go 148 - A frequncia âs aulas é obrigat6ria


nos termos estabelecidos pelo Conselho Superior de Ensino0

Artigo 149 - Os Institutos deverao estabelecer um


sistema de utilizaço de elementos do corpo discente na reali
zaç5o de suas atividades didticas e de pesquisa.
Par.grafo Gnico - As atividades a que se refere o
presente art.go serao remuneradas e consideradas título para
ingresso na carreira universit&ria

Artigo 150 - Na Universidade e nós Campus poderao


ser organizados respectivamente um diretSrio central dL.atu5antes
e airet8rios setoflai4, para conegar os respectIvqp alunos.

paigrero'frnsco-- Os diretSrtos SaO obrigados a prestar


contas de sua gestio financeira aoa 6ros da administraç&o uni-
verait&ria coDetettP.

atigã 151- O. orçamento da UMversidad.soonflisná& do


taçao para b6lsas, emp±stimos e pr8mitn ao corpo discente.

Artigo 152. - A UnjversidadLe asseguDa& ao coro discOne


te meios para a reaiiztço Se prcgrarnaa culturais, al?tíStioos, 4
vicos e aesporflvos.

i4to .biB MLLLO


S.cretâíiø GsrsI
JOSC/&RALDO SOARES DE MELL&7
/ Secratjo Gerai
rÍ uto n /
DA ASÉEM3LtIA UNIVERSITÁRIA

Artigo 153 A Assernbi&&a Universit&ria e0 constituída:


-t

1 a porrepresentan4es eos dotentes doa institutS-


universtt&rios1 em ilnero igual para cada Ina-
tltuto t a ser flzado.peio Consolho Pleno em r
gimentq; -
a pela represent&çao estudantil;

III - por usa representante 6.os servidores tknico-aA


ministratives ou t6cníco-ctentlficos de cada
campusa
par&graf o Gnico a Os representantes a que se refere o
presente artigo sero anualmente eleitos por seus pares, em eleL
çes paa as quais ber& exigido o comparecimento viín.tno. de dois
trçoa aos- eleitores cõrrespondentes.

- 4&rttgo 154 a A representaçao estudantil ser& nuJuarica-


mente igual & representaço a que se refere * •item 1 do artigo
anterior.

Artigo 155 e Á Assembl&a cer& presi4ida pelo Reitor.

Artigo 156 - A Assembleia reunirasee& :


- or&tnriezente, no i$ ciõ do a±o letivo., para
- etabõrar relatrio 4e conjuntura, apresentando
1481as e augerisao objetivos gerais da politi-
ca uüversit&ria; pan o correspondente ano,
nos setores de: enstn pesquisa,. aãminiatraçao-
e eflensaotd, serliçón & -comunidade, relat&rio
sae - queSeD& eubeti4o& apreoiaçao do Conse-
ibo Pleno; eno fim do ato letivo, para disàua
tt- - o .relat6rio - dø Conselho Pleno; --
I e±braor4itrtamèflte por soncitaçao do dois
- flros -de Õeus m b'*s-oua pedido do Conte-
Lhe fleno, para estudar e sugerir aoluçeø ze)a
a assuntoS 6e inteS4S3ø tmsnrsttZxl.Gs.ea
a -
puboonvocacao. - - - -
par&gfltG Gnsóo e A Asseita s8mentt se reunir& coma
Las representaçEel te .00eflte2 e Li!
eseuçt Lu1a* ao trn trÇO

- - - - - - - - ----.----- ---- _
ceutes.

JOS GERA-DO SOARES DE MELLO


- - SocrotiO Girti

-
- ---
7 :- - -
7 --
- d

-_ -
- -

- - -

.
T±!DULO VII
DAS DIGNIDADES UNIVERSITIRIAS

Artigo 157 - A Universidade de So Paulo pod.er& conce-


der o título de doutor "honoris causa" :
1 - a personalidades científicas nacionais ou es-
trangeiras que tenham contribuído de modo notj
vel para o progresso das ci&acias, letras ou
artes;
II - aos que tenham beneficiado de forma eXCePQi2
nal a humanidade ou o país, ou tenham prestado
relevantes serviços A Universidàde.
Par&grafo (mico - A concessão do titulo depender& de
proposta fundamentada de dois membros do Conselho Pleno, ou do
Conselho do Campus, sendo indispensAvel, num e noutro caso, a
provaçâo por dois trços, no mínimo, do Conselho flenc.

Artigo 158 - fl&m do titulo referido no artigo ante-


rior, a Universidade poder& conceder pr&mios.

GERALDO SOARES DE MELLO


Secretãriø Geral
ERALDO SOARES UE MELLO:
Secreltio Geral
TÍTULO VIII
/
DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 159 -. As funç6es de Chefe de Departamento,D


retor cte Instituto e Coordenador deCampus smente poderio
ser exercidas por docentes em LD0U00
Par&graf o único - Na Chefia de Departamento e na di
reçãode Instituto, poderá ser admitido docente em outro regi
me de trabalho quando não houver possibflidade de ser atendi-
do o requisito estabelecido no presente artigo.

Artigo 160 - Para fins de representação estudanti 1


nos diversos 6rgãos da Universidade, consideram-se membros do
corpo discente os alunos matriculados em cursos regulares de
graduação e os de p6s-graduaçãonão membros da carreira uni-
versitária.

Artigo 161 - A escolha dos representantes do corpo


discente, nos diversos coler,'iados e comiss6es, será feita se-
gundo critrios a serem fixados no regimento interno, que in-
cluam o aproveitamento escolar dos candidatos0

Arbigo 162 - Um mesmo estudante não poder4 perten


cer a dois Conselhos do mesmo n{vel.

um suplente ousztz
Artigo 163 Haverá, no
tituto legal para cada membro do 3 colegiados da Universidade,
de suas unidades e 6rg&os anexos, que exercerá o mandato nos
casos de impedimento õu vacancia, ressalvados os casos em que
os presentes Estatutos dispuserem em contrário0
Parágrafo (mico - O suplente ou substituto legal
será eleito conjuntaménte com o membro respectivo.

Artigo 164 - As normas disciplinares a que ficarão


sujeitoB o pessoal docente e discente constarão de regimento©
Par&graf o G.nico - Aos Coordenadores dos Cainpas eeos
Diretores de Institutos caberá zelar pela manutenção da ordem
e da disciplina no âmbito de suas atribuiç6es, respondendo por
Artigo 165 - Os serviços t&cnicos e administrativos

dbg Institutos poãerao, quando conveniente, ser agrizpados em


setores intefinstitucionais de atividades.

Artigo 166 - Os afastamentos dos docentes da Uni -


versidade de Sao Paulo ser&o disciplinados através de regi -
mento elaborado pelo Conselho Pleno0

Artigo 167 - Será criado um Fundo de Construço da


Universidade de Sao Paulo, que englobara o atual Fundo para
Cohstrução da Cidade Universit&ria Armando de Salies Olivei-
ra.

ALDO SOARES UE MELLO


SecretãriO Geral
TITULO IX
DISPOSIÇÕES flANSIT6RIÃS

Artigo 168 A implantação da estrutura da Gniver-


sidade de São Paulo, estabelecida nos presentes Estatutos, se
rã feita obedecidos os seguintes preceitos:
- os presentes Esi;atutos entrarão em vigor
no primeiro dia do mas imediatamente se-
guinte ao da sua publicaç5.o ressalvadosos
casas constantes do presente Título;
II - enquanto não fSrem eleitos os coordenado -
res dos .Campus, desempenharão essas fun-
ç5es, na qualidade de coordenadores inter
nos;
o Reitot', n.o Campus de São Paulo;
o Diretor da Escola Superior de A.
gricuitura "Luiz de Queiroz".no Cani
pus "Luiz de Queiroz" 9 de Piracicaba;
o Diretor da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Prato, no Campus de Ri-
beirão Prato;
o Diretor da Escola de Engenharia de
São Carlos no Campus de São Carlos;
o Diretor da Faculdade de Odontolo-
gia de Bauru, no Campus de Baunq
III - as autoridades indicadas no item anterior
poderão delegar essas atribuiç6es a eleinen
to da carreira universitria que tenha no
mínjmo o nivel de professor associado;
IV - os coordenadores interinos adotarãono res
pectivo Campus, as providancias necess& -
rias objetivando a instalação dos Lnstitu
tos e Departamentos;
V -' na primeira quinzena ap6s a vincia dos
presentes Estatutos, os membros do corpo do
cente da Universidade devero estar distri
buídos pelos Campus, Institutos e Departa-
mentos;

JOSÇA EiO
ALJSOARESOEMELL0
VI - dentro de um mas ap&s a vigncia dos presen-
tes Estatutos deverao estar eleitos o Conse
lho e o Chefe de cada um dos Departamentos;
VII - na primeira quinzena do segundo mas devero
estar eleitos o Conselho e o Diretor dos insti
tutos;
VIII - at& o trmino do segundo mas deverao estar e-
leitos o Conselho e o Coordenador dos Campus.
IX - at& o trmino do terceiro ms apGs a vigancia
dos presentes Estatutos deverá estar eleito o
Conselho Pleno;
X - assuniro em caráter interino as funç6es res-
pectivamente de Chefe do Departamento e Dire-
tor do Instituto para o fim de convocar asse
colegiado e proceder a eleiço para preenchi-
mento dessas funç6es, os docentes mais gradua-
dos, membros do mesmo Conselhb, e com maior
tempo de serviço na Universidade;
XI - a posse das autoridades a que se referem os
itens VI, VII. e VIII se verificar& imediatamen
te ap6s a apuraçao da eleiç&o respectiva;
XII - os Estabelecimentos de ensino superior exis-
tentes na data da vigancia dos presentes Esta-
tutos continuarao em atividade na sua organiza
çao e estrutura atual ata o &ltimo dia do se
gundo mas seguinte à . vigancia dos mesmos Esta-
tutos;
XIII - na primeira quinzena do quarto mas será insta-
lado o Conselho Pleno, quando será considerado
dissolvido o Conselho Universitário; enquanto
n.o f6r instalado o Conselho Pleno, continuará
funcionando o Conselho Universitário, com a
constituiçao, coTnposiço e organizaço existen
tes na data da publicaçao dos presentes Estatu
tos;
XIV - enquanto nao houver instalaç3es para a implan-
taçao global dos Institutos que comp3em os di-
versos Campus da Universidade, os mesmos fica-
rao autorizados a utilizar as instalaQ6es que

_
JOSÉ GERALDO SOARES DE MELLO
ocupavam na anterior organizaçao da Universi--
dade., sem qualquer vinculo com as instituiçoes
origin&rias

Artigo 169 - O calendârio trimestral referido no ar


tigo 108, com o limite prescrito em seu par&graf o 6n±CO, serâk
implantado progressivamente a partir de 1970.

Artigo 170 - Os Centros, os Institutos uiaiversitrks


e os Institutos anexos, existentes no momento em que stes Es
tatutos entrarem em vigor, serao, dentro sle noventa dias, assl
milados pelos Departamentos ou Institutos respectivos, constan
tes na nova organizaQio da Universidade, ou enquadrados numa
das categorias previstas no artigo 14.

Artigo 171 - No présente ano letivo 1 os alunos atuais


oontinuarâO sujeitos aos regulamentos dos Estabelecimentos de
ensino nos quais esto matriculados.

Artigo 172 - Os princípios constantes do artigo 103


serao postos em pútica no m&ximo até a realizaçao do concur-
so vestibular de 1972.

Artigo 173 - Os Departamentos, Institutos e Cajapw3de


verao, dentro de sessenta dias da instaiaçao dos Conselhos res
pectivos, submeter projetos de regimento aos 6r9aos superiores
para aprovaçaO.
§ 1Q - Inicialmente, os Conselhos terao coinposiçaooiï
nima prevista nos Estatutos, para fins de elaboraçaO de normas
gerais de funcionamento e projetos dos respectivos Regimentos0
§ 22 - Aprotados os Regimentos, a composiço e as a-
tribuiç6es ãastes Grgaos deliberativos ajustar-se-ao às novas
aisposiç6es.
§ 39 - Enquanto os Institutos nao tiverem regimento
prpriO, àeverao reger-se por normas provis6rias que nao coli
dam com os presentes Estatutos e aprovadas pelo Conselho Uni -
versit&rio.

Artigo 174 - Dentro do prazo de dois anos a partir


de sua publicaçao, os presentes Estatutos poder.o ser altera
dos por deliberaçO da maioria absoluta do Conselho Pleno0

1
Pargraf o inico - Dentro do mesmo prazo smente oCon
selho Pleno pod.er& alterar as listas de Departamentos integran-
tes dos diversos Institutos; ap&s o decurso àasse prazo a compe
tncia referida no presente pargraf o passa para a alçada do
Campus respectivo.

Artigo 175 - O Reitor designaú uma comiss&o que, ob-


servando o preceito contido no artigo 165, dever. estabelecer
a lotaçan dos servidores tcnicos e administrati'Vos dos Estabe-
leciaentos de ênsino superior e dos Institutos universit&rios
mencionados respectivamente nos artigos 39 e 4Ç- dos Estatutos
consolidados pela Portaria nQ 80, de 12 de setembro de 196 4 .

Artigo 176- será o seguinte o enquadramento dos do-


centes na carreira universit&ria criada pelos presentes Estatu-
tos:

situaçao antiga situaçao nova


Professor catedr&tico . , 1 Professor
froiessorassoc3.adø ....... .......... Professor associado
Professor assistente com nível de do-
cente livre ..... Professor assistente
Professor assistente comnivel de dou
tor ........ ......... Assistente doutor,

§ 12 - Examinada a situaço funcioal pessoal, os


atuais instrutores serao enquadrados como assistentes ou auxi -
liares de ensino.
§ 22 - •Berià respeitados at& seu t6rmino os atuais
contratos para professor cooperador.
§ 32 - Os atuais proíess8res de disciplina, portado -.
res do titulo de docente livre, contratados apts concurso de ti
tulos, terao seus contratos prorrogados at que se regulamentem
os conotirsos de professor associado nõ n&vo regime, quando se-
ro inscritos automAticamente.
§ 4Q Serio mantidos at& o fim do presente ano leti-
vo os vencimentos dos atuais regentes de curso noturno.

Artigo 177 - Sero respeitadas õ.mantidas as situa-

*
çes pessoais de acumulaço de cargos ou funç6es, quando tais

1)05 GERA1OOSO4REIiEÕ7
cargos ou ftnç6es exercidas por um Unico docente nesse regime
passarem a pertencer a um mesmo Departamento, desde cue o exer
cente goze de vitaliciedade, estabilidade ou efetividade, em
virtude da iegisiaçao anterior ao ato institucional 5, de
15 de dezembro de 1968.
Par4graf o único - So respeitados at& o seu trmino
os atuais contratos cujos beneficiàrios no atendamaos requi--
sitos constantes do "caput' do presente artigo.

Artigo 178 - Aos candidatos aos concursos cujos edi


A
tais foram publicados anteriormente a vigencia dos presentes Es
tatutos, fica assegurado o direito de terem tais concursos rea
lizados de ac8rdo com a iegislaç&o vigente na data da inscri -
çao. Se habilitado nos mesmos 9 o elemento ser& enquadrado no
nível correspondente da carreira universit&riae

Artigo 179 - ApSs a vigncia dos presentes ïstatutos


e até o estabelecimento das normas regimentais, a constitui
Qao das Comiss6ee Julgadoras para concursos vinculados à car-
reii'a universit&ria 6 de competancia dos Conselhos dos Institu
tos respectivos.

Artigo 180 - O R.D.U. ser& regulamentado com base


na atual iegisiaçao do regime de dedicaçao integral à docancia
e a pesquisa.
§ .1Q - Enquanto no entrar em vigor o conti-
nuarao os docentes sujeitos à legislaçao anterior.
§ 2 - Os docentes com relaç&o jurídica de emprgo
em vigor na data da publicaçEo dos presentes Estatutos poderâo
optar pela permanncia no regime de trabalho em que se enc.on-
tram.

Artigo 181 - A aplicaç&o do regime de p6s-graãuaço.


constante do Capitulo IX do Titulo III s6 será obrigat6ria a
partir de 1970.

§ 12 - Aos candidatos inscritos em doutoramento na


data da vigncia dos presentes Estatutos fica pelo prazo de
trs anos assegurado o direito de concluírem o processo de a-
e8rdo com a legislaçao anterior0

- .JOSJGERALDOSOAhES DEh1CLLO
§ 2 - A crit&rio do Conselho Superior de :•tsino, o
curso ou os cursos de p6s-graduaçao j& realizados poaerao va
ler ::omo unidades de crMito; tal avaiiaçao dependerG. i.0 a nt il -
tativamente i da carga did4tica dos cursos em te1a

Artigo 182 - Até a implantaç&o definitiva da nova es


trutura administr&tiva e na medida do necess&rio, os atuais 6r
gaos da Universidade se manterão cm funcionamento, total oupa:
oialiaeiite

Artigo 183 - Enquanto nao farem ultimadas as provi -


d3ncias administrativas necessrias . completa coríiguraçao au
txquica do Instituto de E1etrotcnica, continuar& o mesmo fun
cionanclo na situaçao existente na data da publicaçao dos pre-
sentes Estatutos.

Artigo 184 - O Departamento de Bibliotecoliomia e Do-


cunientaç&o Científica congregar& as atuais BÍblioteca Central
e Serviço de Documentaç&o.

Artigo 185 - Na instaiaç&o do Conselho Superior de


Ensino, a proporcionalidade dos representantes das Cinara Cur-
riculares será fixada na base de um por Instituto.

Artigo 186 - O Reitor da Universidade de %ao au10


baixar&, dentro de cõnto e oitenta dias contados a partir da
data da publicaço dos presentes Estatutos, o.Estatuto dos Ser
tidores Docentes da Universidade de sao Paulo.

JOSÉ 6/RALDO SOARES D WELLO


I Secretário Gsril
/
Artiso 187 - Farao parte de cada Departamento os doce
tes que integrava as ct.teãras, Disciplinas Aut&nomas e outros
setores ntie incorporados, desde que nao tenham ; em tempo
optado por transferência para outro Departamento do mesmo Campus0
Artigo 188 - Os cursos de pts-graduaçao reali.zàdos at&
a vig5noia dos presentes Estatutos e v&lidos para satisfazer as
ezignciaS do artigo 109 dos Estatutos anteriores, serio, tam-
b&n, considerados v&].idos para fins de habilitaçao a concurso de
ingresso na carreira universit&ria.
Pargraf o &nico - sero, igualmente, considerados para
os efeitos previstos na parte final dste artigo os títulos de
Doutor e Livre-Docente.

Artigo 189 - A integraç0 definitiva do Instituto de


Educaç&O Física e do Museu de Zoologia, referidos respectivainefl''
te no nero 10 do item 1 do artigo li, e no item IV do artigo
18, operar-se-& com a efetivaço da traasfer&ncia da Escola Su-
perior de Educaço FíSica (Secretaria da Educaço) e do Departa-
mento de Zoologia (Secretaria da Agricultura) para a Universida-
de de sao Paulo.

Artigo 190 - Fica assegurado aos atuais profess6res na


tedr&ticOs.fltalÍCiOS o direito de optarem, a qualquer tempo 2 .
pela disponibilidade remunerada com todos os direitos e vantagaE
presentes e futuros dá nível mais alto da carreira universit&I'iao
o
Par&graf o &nico - t garantido ao professor catedrktico
em disponibilidade, em qualquer tempo, o ret&rno à funço docen-
te, no mais alto nível da carreira universit&ria, a convite do
Departamento, desde.que opte pelo n6vo regime adotado pela Uni -
versidade de sk Pátio.

JO7?ALDOS3AESI)E MLLO
ATA NO 645 - ses4o de 7.5.69.

1)OCUMENTO N. II

TftXTO DO NÔVO ESTAPUTO DA UMVERSIDADE DE 2K0 PAULO,


APROVADO PELO CONSELHO ¶ywIvEnanÁnio, EM Í3FÍJBXO EX-
TRAORDINÁRIA DE 7 DE MAIO DE 1969

TÍTULO 1
DA UICVERSIDADE, SUA ORGANI Z.AÇLO E SUA EC(»TOMIA
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 12 - A Universidade de sao Paulo, cria-


da pelo decreto estadual flQ 6283, de 25 de janeiro de 1934 ,
tem por finalidades
1 - o desenvolvimento e a promoç.o da cultura,
atrav6s do ensino e da pesquisa;
II - a formaço de pessoas habilitadas para a iii
vestigaçao rflos&fica, cientifica, artísti-
ca e liter&ria, para o magist&rio e para O
exercício de atividades profissionais;
III - a extenso de serviços . comunidade.

Artigo 2g - O Departamento serão a menor fraço


da estrutw?a universitria, para todos os efeitos de oani
zaçao administrativa e didattco-ciøntiflca.

Artigo 32 - Os Instittn .o constituídos por


Eepartamefitos afins.

Artigo 4 - Institutos reuridos em &rea eogr&-


fica que penita seu inter_relacionamento para o desenvo1v
monto de diferentes currículos podero constituir um ttCafl_
pus".

secçao i -
JOf C-ERALDO SOARES DE MftLO
DOS ti CAMPI Sscrejjno Guril

Artigo 52 - O sistemt vntvenittrio distribui-se


em "CampV' localizados nos seguintes MunicípioS :
1 - So Paulo;
II - Piracicaba;
III - Ribeir&o Px4to;
Iv - s&o Carlos;
V - Bauru.
§ l - Em um mesmo Munic 115,i 0 haver um s6 ttcsm -
pusti
VIjljz
§ 22 - O "Gampus't de Piracicaba denomina-se
ele Queiroz".
§ 32 - Alm dos ttCpiiI indicados no presente ar
tigo, poãerao integrar o sistema universit&rio instituiçes
i$oladas de ensino e pesquisa que, por motivos de ordem geo-
çr&fica, n&o tiverem possibilidades de inter-relacionamento
com outros 6rgos da Universidade.

Artigo 62 - A universidade de ERo Paulo poderá


criar outros "CampU', tendo em vista a realizago de seus oh
jetivos e a expansão de suas atividades, observadas ainda as
suas possibilidades materiais e humanas e as necessidades da
sociedade.

Artigo 72 - A criaçao de outros 11 oampí' fioar


condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos, al&m
dos indicados no artigo anterior
1 - exiatancia de um njmero nZ.o infeflor a tx4s
Institutos, com capacidade de proporcionar Ø:
desenvolvimento de, no mínimo, cinco eurríc
los, objetivando qualificaç6es universit&t'ias
diferentes ou profisses distintas;
II - diferenciaçao do corpo docente disponível, e
xigindo-se que 1 no mínimo, 15010 dos docentes
hajam atingido o nível de Professor Assisten
te;
JOSÉ %ERALDO SOARES DE MELLO
/ SscretWio Geral
nível suficientemente alto das! real&zaç6es
de carter profissional e científico dos lua
titutos que pretendem constituir-se em "Cam-
pus " , a juízo do Conselho Pleno;
IV - existancia de 6rgos complementares, essen -
cialmente biblioteca e centros de comunica -
çio e vivancia, que atendam &s necessidades
dos corpos docente, discente e administrati
voe

Artigo 8 - Os 110 ampit1 sero harm6nicameflte inte


gradõs; gozarao de descentralizaçao did&tica, acirninistrati -
Va, científica, financeira e disciplinar, observadas as dire
trizes da Universidade e as normas aprovadas pelo Conselho
Pleno, que estabelecera o grau daquela ãescentraiizaçao.

Artigo 9Q - Os 110pjt' se regerao por preceitos


gerais uniformes.

secçao ii
DOS INSTITUTOS

Artigo 10 - Os Institutos serd as grandes tinida


des constitutivas dos "Campi"., organizadas em íunçao da das
sificaç&o das atividades da Universidade.

Artigo 11 - Os "Campi" abrangem os seguintes me


titutos
i - so Paulo
Instituto de Arquitetura e Urbanismo;
instituto de Artes e Comunicaç6es;
Instituto de Biociancias;
k) Instituto de ciancia Jurídica: :?aculd.ade
de Direito;
Instituto de Cincias da Engenharia: Esco
la Politcnica;
Instituto de Cincias FarmacuticaS;
Instituto de Ciencias iedxcas;

t)
Instituto de Economia e Ádministraçao;
Instituto de Educaçao;
Instituto de Educaçao Física;
Instituto de Enfermagem;
Instituto de Filosofia, Hist6ri.a e Cin-
elas Sociais;
Instituto de Física;
Instituto de Geocincias e Astronomia;
Instituto de Letras;
Instituto de Matem.ticai Estatística e
ciancias de computaçao;
\a7) Instituto de Medicina Veterin&ria e Zoo
tecnia;
Instituto de Odontologia: Faculdade de
Odontologia;
Instituto de Psicologia;
Instituto de Química;
Instituto de Saúde P&blica.
fl .. Piracicaba:
Instituto de ciancias B&sicas;
Instituto de Cinpias Sociais Aplicadas;
Instituto de Engenharia Lgron&mica.
III - Ribeirão Pr&to:
Instituto de Biocincia$;
Instituto de ciancias Mdicaa.
iv - Sao Carlos:
Instituto dc Engenharia;
Instituto de Física e Quíniica;
Instituto de Matem&tica.
V - Bauru:
Instituto de Bioci&icias
Instituto de Odontologia.

u É GERALDO SOARES DE MELLO


pai4graf o 6nico - Dentro das possibilidades da
universidade, e tendo em vista as necessidades da sociedade,
outros Institutos podero ser criados, abrangendo novos &reas
do conhecimento.

Artigo 12 - Em cada ItOampustu os Institutos res-


pectivos funcionaro de forma inter-relacionada, permitioo
melhor e màis racional aproveitamento dos recursos humanos e
niateriais dos respectivos Departamentos.
§ 12 - Cada Instituto, em sua respectiva &rea.de
atividade, contribuiú para o desenvolvimento de diferentes
ourriculos.
§ 22 - N&o poder4 ser criado Instituto que tenha
por objetivo a formaflo completa de apenas urna categoria pro
fissional. -
TTCpustt nao poder coexistir Grgos
§ 311 - No
com o mesmo conteMo, objetivo e &rea de atividade.

SecçO III
DAS AUTARQUIAS

Artigo 13 - Integram a Universidade, na condiçao


de autarquias:
1 - o Instituto de Pesquisas TecnolSgtcas.;
II - o Hospital das clínicas da Faculdade de MedI
ema;
-p Hospital das Clinicas da Faculdade de Medi
cina de Ribeir.o prato;
IV- ,o Instituto de E1etrotcni.ca.

Secç&o IV
DOS ÓRGKOS ANEXOS

Artigo 14 - Integram ainda o sistema universid-


rio os seguinte 6rgos anexos:
1 - os Centros intradepartamentais
II - os Centros mnter_departallientctis
III - os Museus.-

JosÉ ERALDO SOARES DE MELLO


Artigo 15 — Os Centros intradepartamentaiS,cOfl
tituidos pór docentes do mesmo Departamento, bem corno por
pesquisadores vo1unt.rioS ou contratados, terao seu funciona
mente aprovado pelo Conselho do Departamento, que, em Regi -
mento, esta'belecer& sua organizaçâo. -

Artigo 16 - Depender da aprovaço do Conselho do


Instituto a apiicaçao dos recursos do orçamento da Universi-
ciaae de Sao Paulo, -atrtbuidas aos Centros intra-departamen -
tais pelo Conselho do Departamento.
§ 12 - Os recursos a que se refere o "caput" do
presente artigo nRo podem ser utilizados como retribuiçao pe
lo desempenho de qualquer modalidade de relaç&o de empr&go.
§ 2 — Poderao ser livremente aplicados os recur
sos decorrentes de outras origens que no a referida no
tl oaputtl, observadas as normas existentes e outras condiç6es
específicas.

Artio 17 — Os Centros inter-departamentais se-


r.o constituídos por docentes de mais de um Departamento, bem
como por pesquisadores volunt&rios ou contratados, e terao
seu funcionamento aprovado pelo Conselho do Instituto.
§ lQ — Na hip6tese de os docentes pertencerem a
Departamentos de diferentes Institutos, o funcionamento do
Centro dever& ser aprovado pelo Conselho do Campus tt , ouvi-
' t

dos os Institutos e Departamentos interessados.


§.. 2Q — A organizaço do Centro ser& fixada em Re
gimento, aprovado pelo Conselho do Instituto, ou, na hip6te-
se do - par&graf o anterior, pelo Conselho do Cainpus".
§ 3 - A atividade dos Centros interdepartamefl-
tais ser& orientada por um Diretor executivo e por um Conse-
lho constituído por representantes dos Departamentos interes
sados.
- § L.Q — As verbas do orçamento da Universidade
destinadas pelo Conselho do Instituto ou do 11 Campus aos Cen
tros inter-departamentais, poderao ser utilizadas .para a ad-
missao dos servidores administrativos necesskrios.
§ 5Q — Os recursos provenientes de outras fontes
que n&o a indicada no par&graf o anterior poderao ser utiliza

flCAIflA CtlAde .....


dos livremente, observadas as normãs vigentes, inclusive pa-
ra a admissão e pessoal de qualquer tipo.

Artigo 18 - São os seguintes os Museus que inte-


ran a Universidades
1 - Mua.eu de Arqueologia e Etnologia;
It Museu Paulista;
III - Museu de Arte;
IV -. Museu de Zoologia.
§ l - Os Museus, que funcionarão rubordin&os ao
Oonselho do tIc1pustt, manterão estreitas relaç6es com os De-
partaméútos afins, assim no que diz respeito a atividades de
pesquisa como nas atividades did&ticas,
§ 29 - Cada Museu terá um Diretor executivo e um
Conselho constituido por representantes dos Departamentos com
os quais apÈesentem afinidade.

Secção V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19 - A crit&rio do Conselho Pleno, outros


6rãos poderão ser criados ou integrados na Univeróidade,ten
do em vista a execução de seus objetivos e a expansão de suas
atividadea.

ALUO SOARES DE MELEÕ7


S,ctethio Giral
/

dx
CAPÍTULO II JOSÉ,&RALOO SOARES 0€ MELLO
/ Secretário Geral
DO PATRIMÔNIO DA UNIVERSIDADE /

Artigo 20 - Constituem o patrim6fliO da Universi-


dade:
1- os seus bens m6veis e irn6veis;
11-os bens e direitos que forem adquiridos ou
que lhe forem doados ou legados;
fundos especiais;
os saldos dos exercícios financeiros transf e-
ridos para a conta patrimonial.
§ l - Cabe à Universidade administrar o seu pa-
e dle dispor.
§ 29 - A alienação do patrimSnio imóvel de2OIlde
cio voto favorável de 'dois t&rços da totalidade dos nombros
ão Conselho Plena.
§ 32 •- A aquisição de bens, pela Universidade ou.
pelas unidades universitrias, 6 isenta de tributos estia.
§ 42 - Os atos de aquisição de bens imóveis pela
Universidade., inclusive sua transcrição nos registros de imG
veis, são isentos de custas e emolument os.
§ 52 - A Universidade, mediante autorização do
Conselho Pleno, poderá promover invers6es tendentes à valo4
zação T.'a.trimonial e à ábtenção de rendas aplicáveis na realt
zaco de seus objetivos.

CAPÍTULO III
DOS RECURSOS FINANCELIOS

Artigo 21 L Os recursos da Universidade serão


provertitentes de:
1-. dotaç3es que lhe forem atribuidas nos orçamen
tos da União, dos Estados e dos Municípios;
subvenç5es e doaç6oa.
rendas de aplicação de bense valores patrituo
niais;
retribuição de atividades remun.eradas de suas
unidades;

E
%IDO SOARES DE MELLO
V- taxas e emolumentos; Sucretário Geral

VI-. rendas eventuais..


§ 12 - Compete & Universidade organizar o exe -
cutar o orçamento total de sua receita e despesa e admi.nis.-
trar os seus recursos, devendo os responsáveis pela aplica -
ç5.o das verbas prestar contas aos 6rgãos competentes.
§ 29 - O orçamento, as transposiçSes orçainentá -
rias e a abertura de cr6ditos com recursos & àisposiçao da
Universidade serão aprovados por ato do Reitor.

TÍTULO II
DA. ADMINISPRAÇÂO DA UNIVERSIDADE
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇOES PRELIMINARES

Artigo 22 - A Universidade de SAn Pauio,coDi t&_


das as suas unidades,. 6,. nos trmos do decreto-lei estadual
n2 13.855, de 29 de fevereiro de 1944, e da lei federal nQ

5.540, de 28 de novembro de 1968, uma autarquia de regime e


recial,. sob contr6le do Governo do Estado, , no que diga res -
rcito . tomada de contas e inspeção da contabilidade.

Artigo 23 - A Universidade de S&o Paulo goza de


autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e
fi:tttceira.
Parágrafo rxico - Enquanto a Universidade nao tj
ver autonomia econ3mica, dependem da aprovação do Governador
do stedo a criação e a transformação de 6r4os e cargos cate
iEportem e± aumento de despesa.
1 - -
Artigo 24 - ao organs centrais da UnlvorsuLaue:
1- doxiselho Pleno:;
Conselho Superior de Ensino;
Reitoria. o

lQ- AReitoria compreende os seguintes Grgaos;


a- Gabinete do Reitor;
b- Secretaria Geral;
S.weWio Gíral
o Consultoria Jundica,
d-- Grupo de Planejamento Setorial;
e- Coordenadoria da Admitistração Geral.
§ 2 - A Secretaria Geral será respons&vel pela
organização administrativa dos trabalhos do Conselho :uleno e
do Conselho Superior de Ensino, e de suas Comiss6es, assim
como pela comunicação entre êles e os &rgãõs qué lhes corres
pondem, em nível hierárquico e imediatamente inferior, a sa-
ber: Conselhos de ticampusti e C&maras Curriculares,
3 39 - A Coordenadoria da Administração Geralm
por finalidade:
1- traçar diretrizes e normas administrativas de
caráter geral;
Ii- õoordenar, orientar e controlar as ativid.ades
exercidas pelos serviços de administraç5.o ge-
ral dos vários "Campi" e outros 6rgãos, tendo
em vista assegurar a uniformidade no cumpri -
mente de diretrizes e normas;
III-. orientar a política de assistanóia aos servi
dores.
3 LIS - A Coordenadoria da Administração Geral com..
p6e.-se de:
1- Coordenador;
.kssessoria Tcn Lco-Administrativa;
Departamento de Processamento de Dados;
Departamento de Biblioteconomia e Doct'nsnta -
ção Científica;
Departamento de Serviços Gerais;
Departamento de Administraflo.

11
Artigo 25 - A sede da Reitarlá será no "Carapus
do São Paulo.

Artigo 26 - Diretamente subordinado à Reitoria


funcionará o Departamento de Assist&ncia MMica e Social da
Universidade, que será objeto de destaque no orçamento,e ter
rã corno atribuiç3es a prestação de assistênõia m6ãiconsocial
a Universidade e a realização.de pesquisas e estudos relaci
nados A sua finalidade.- -

CAP1?ULO II
DA REITORIA
Secção 1
DO REITOR

Artigo 27 - O Reitor 6 o agente executivo da Uni


vers idade,
Parágraf o tico - O professor investido nas fim-
ç6es do Reitor fica desobrigado de outras atribuiç5es un*ve
sit&rias.

Artigo 28 - O Reitor será designj.pelo G-overn


dor do Estado, de uma lista de 3 profess6resflm Regime de Be
dicação à Universidade (R.D.U.) pertencentes à Universidade,
eleitos pelo Conselho Pleno e pelo Conselho Superior de
no, em reunião conjunta, por maioria absoluta de votos.
§ l - O "quorum" para eleição será formado pela
soraa dos lugares de ambos os Conselhos referidos no eaput"
dste artigo, inclusive os lugares vagos, e exclusive um dos
lugares ocupádos por elemento que f6r membro de ambos os Con
selhos.
§ 29 - Aqule que f 8v membro do Conselho Pleno e
do Conselho Superior de Ensino terá direito a um Gnioo voto.
§ 3Q - Se em dois escrutínios n5o f&r obti&aiS-
ria zibsoluta de votcs, Lar-se-á uma terceira votação,1Ç.i4
dõ-se.na lista os nomes que maior número de sufrágios rece -.
berem.

Artigo 29 -. Serk de quatro anos o mandatodo Rei


tor, vedado o éxercicio de dois mandatos consecutivos.

Artigo 30 -. São atribuiç6es do Reitor:


1-administrar a Universidade e represent&-La em
juízo e fora dele;
II- velar pela fiel execução da legislação da Uni

J £ GERALDO SOARES DE MELLO


versidade;
convocar a Assembléia Universit&ria, o Canso-
lho Pleno e o Conselho Superior de Ensino e
presidir aos seus trabalhos;
dar posse ao Vice-Reitor e aos Coordenadores
dos tlCampilt;
exercer o poder disciplinar, zelando pela ina-
nutençâo da ordem e disciplina no ambito de
suas atribuiç6es;
cumprir as decis6es do Conselho Pleno;
submeter ao Conselho Pleno a proposta orçame
tária e a pretaço anual de contas da Unive
sidade;
VIu-ordenar o empenho das verbas e as respectivas
requisiç6es de pagamento;
autorizar despesas e adiantamentos da Univer-
sidade;
proceder, em sessão pblica e solene, A entra
ga de títulos e de prmios, conferidos pelo
Conselho Pleno;
XI-. praticar os atos referentes ao pessoal docen-
te, técnico e administrativo da UniversÍdade,
inclusive estabelecendo e cessando as respec-
tivas relaç3es jurídicas de empr&go;
flI- remeter, anualmente, ao Conselho de Educação
competente, o relat6rio das atividades da Uni.
versidade;
XIII- exercer as demais atribuiç6es. inerentes
funç6es executivas de Reitor.
Par¼raf o nico O Reitor poderá delegar ao Vi--
co-Reitor ou aos' Coordena4ores dos "Campi" as atribuiçõescons
tantes do presente artigo, observadas as restriç6es legais.

Secção II
DO VICE-REITOR

Artigo 51 - O Vice-Reitor substituirá o Reitor

.i É GERALDO SOARES
- JOSÉ/ERALDO SOARES DE ME[iõ7'
Sicreltio GsraI
/ (
em seus impedimentos, sucedendo-o em caso de vaga, ate novo
:rov5.uent o..

Artigo 32- Aplica-se ao Vice-Reitor o disposto


nos artigos 26 e 29, devendo a lista a que se refere o tz c a -
put' do artigo 28, no presente caso, ser composta de profes-
s3res membros do Conselho Pleno.

Artigo 33 - Ao Vice-Reitor, quando lhe fErem de-


lep,adas atribuiç6es constantes do artigo 30, aplicar-se.-4 o
disposto no pargrafo .nico do artigo 27.

Artigo 34 - Serão eleitos pelo Conselho Pleno ,


em sua primeira reunião anual, cinco suplentes que, obedeci-
da a ordem de sucessão estabelecida pelo mesmo Conselho,sub
tituirão o Reitor no impedimento do Vice-Reitor, ou na
eia da função.
§ 1Q - Os elementos a que se refere o presente v DI
tigo serão escolhidos dentre os profess&resCR.D.U. inte :
graates do Conselho Pleno.
§ 22 - Perdeú a qualidade de suplente o profes-
sore deixe de pertencer ao Conselho Pleno.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO PLENO
Secç&o 1
DÁ CONSTITUIÇEO DO CONSELHO PLENO

Artigo 35 - O Conselho Pleno é constituído:


1- pelo Reitor;
pelos Coordenadores dos "Campi"
pelos representantes dos "Campi";
pelos Diretores doa Institutos não integrados
em "Campus";
por um representante de cada urna das catego
rias de docentes que integram a carreira uni-
versit&ria;
pelos representantes do corpo discente;
por um representante dos servidores t6cnico —
-administrativos ou t&cnico-científicos;
por um representante dos antigos alunos;
por dois representantes da comunidade,incluin
do as classes produtoras.
Parágraf o inico - O Reitor 4 o Presidente do
Conselho Pleno,, onde terá apenas o voto de desempate.

Artigo 36 - A representação de cada "Catapus" se-


r& composta de um elemento para cada grupo de 400 docentes cu
fração, mais um para cada grupo de 2000 alunos ou fração.
§ 1Q - A representação a que se refere o presen-
te nxt:Uc ser&, no mínimo, numaricamente equivalente ao
ro de Institutos integrantes do respectivo "Campus'.'; e não•
p a
o.Ler& exceder a sse mínimo acrescido de um trço.
§ 2 - O número mínimo referido no "caput" do
presente artigo será preenchido pelos Diretores dos Institu-
tos respectivos.,
§ 3Q - Os representantes de que trata o presente
artigo deverão ter atingido,no mínimo o,nivel de ProfessorAs
sistente.
§ 4 - Os Indices eleitorais referidos no"caput"
do Dresente artigo serão periâdicamente revistos para , fins
de fixação nmerica dos representantes doe "Campi".

Artigo 37 - O nimero de representantes do corpo


discente será equivalente a um quinto do total dos membroscb
Conselho Pleno.

Artigo 38 - O representante dos antigos alunos,


não ooderá ser integrante do corpo docente da Universidide.

Artigo 39 - Os membros referidos nos itens V


VI, VII e VIII' do artigo 35 serão eleitos por seus pares.
Parágrafo '6,nico - Os representantes dos "Carapi"
que não f6rem Diretores de Institutos serão eleitos elo
corpo docente do respectivo "Campus".

Artigo 40 - Anualmente, em sua primeira reunião

JOàÊ '
ordinkvia, o Conselho Pleno fará os convites para o.preend4
monto dos lugares referidos no item IX do artigo 35

Artigo 41 - Seú de um ano o mandato referiib zxu


itens VI e IX, e de dois anos o dos membros referidos nos de
ma:i.s itens todos do artigo 35, ressalvados os mandatos cuja
duraçao decorrer de lêi, permitidas reconduç6es altenadasox
apenas urna reconãuçao consecutiva.

LDO SOARES DE MELIO


Secretário Gora
Secçao II OSÉRALDO SOARES DE MELLO
S,cretãdo Garal
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO PLENO /

Artigo 42 - Compete ao Qonselho Pleno, como


gao .m&ximo de deliberaç3.O, plaiejamento e cooràenaçao de tS
das as atividades desenvolvidas na Universidade:.
1 - traçar as diretrizes da Universidade;,
II - emendar o presente Estatuto, por deliberaçAo
de, no m{nimo, dois trços da totalidade de
seus membros; ;
III - aprovar o Regimento Interno da Universidade
e os Regimentos dos ttQpjIT;
IV - organizar, em reuniâo conjunta com o Conse-
lixo Superior de Ensino, as listas para esco-
lha do Reitor e do Vice-Reitor;
V - designar os suplentes a que se refere o arti
go 34;
VI - indicar, para provimento do cargo, O secre4
rio Geral da Universidade;.
VII - julgar os recursos interpostos em concursos
para a carreira ut.iversit&ria
VIII - deliberar s6bre:
a óriaçao, incorporaç&o e reconhecimento
de unidades no sistema universit&rio;
as propostas de criação e remodelaço de
6rgãos dos "Campi";.
e) instituição, modificação e extinção de mo
dalidades de funç6es aut&rquicaS da Universi-
dade e respectivo sistema remunerat6rio;
d) aceitação de legados e doaç6es feitos & tJ
niversidad.e, &s unidades xmiversit&rias e aos
'6rgaos anexos, quando clausulad.os;:
IX - aprovar o orçamento da Universidade;.
X - autorizar a alienação de bens im&veis da Uni.
vers idade;.
fl conferir títulos de Doutor "honoris causa" ,
pr&nios e outras dignidades universit.rias; .
fli,- baixar o Estatuto do pessoal docente, tcni-
co e administrativo da Universidade;
nU - reconhecer •0 Diret6rio Central dos Estudan-
tes e homologar o sSEstatuto;
XIV - traçar as diretrizes e definir os objetivos
do Departamentô de Assistancia Mdica e So-
dai da Universidade;
XV - exercer qualquer outra atribuiçao decorrente
de lei, deste Estatuto ou do Regimento.Inte
no;
XVI - resolver os casos omissos neste Estatuto.

Artigo 43 - O Conselho Pleno elegerá comiss6es


.permanentes ou especiais.
§ 12 - Compete 3s Comiss6es referidas no presen-
te artigo emitir parecer pr&vio sôbre matarias que devam
ser apreciadas pelo Conselho Pleno.
§ 29 - O Conselho Pleno poderá delegar atribui-
çSes às.Comissões de que trata o presente artigo, inclusive
outorgando-lhes, em caráter temporário ou definitivo, compe
tancia decis6ria em mat&rias especificas.

Artigo 44 - O Conselho Pleno reunir-se-á ordina-


riamente uma vez por trimestre, e extraordin&riamente quan-
do convocado pelo Reitor, ou por um trço dos seus membros.

CAPÍTULO IV
DO "CfliflT 1
secçao i
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 45 - sao &rgos dos"Oampi":


1 - a Coordenadoria;
II - o Conselho;..
III - a Assembl&ia.

SecçO II
DA COORDENADORIA DO "OALPIJS"

Artigo 46 - O Coordenador ser& eleito para um


mandato de quatro anos, pelo Conselho do "Campus", entre os
Profess6res Plenos ou Profess&res Associados da'carreira u-
niversitária.
Par&graf o 6xaico - Nao será permitida eleiç&o pa-
ra mandatos consecutivos.

Artigo 47 - Compete ao Coordenador:

_
JOSV6ERALDO SOARES DE MELL.O
JosÉ GykALDO SOARES DE MELLO
/ 5ecrottio Geral
-
- Aw,4n4cnr a - -renreslnt&-lo
e -- na 13-
nivers idade;
II - convocar e presidir o Coneelho e a Assem -
blia do "CampuS";
III - dar posse aos Diretores dos Institutos;
IV - exercer as demais atribuiç6es inerentes às
funç6es de Coordenador.
Pai4graf o único - O professor investido nas fun-
ç.6es de Coordenador fica desobrigado de outras atribuiç6es
univeroit&rias.

Artigo 48 - Cada "Campus" ter. um Coordenador


iubstitutO, que ser& eleito pelo Conselho do "Qampus", den-
tre os seus membros, pertencentes ?. carreira universidria.
§ 12 - O Coordenador Substituto ter& um mandato
de quatro anos, e substituir& o Coordenador em seus impedi-
mentos tempor.riOS.
§ 22 - O Coordenador poder& delegar atribuiç&es
ao Coordenador Substituto.
§ 32 - O Regulamento do "campus" podeI4 estabele
cer outras atribuiç6es específicas ao Coordenador ;3ubstitu-
to.

Artigo 49 - As Coordenadorias dos "Cnpi't com -


p6em-se de:
1 - Gabinete;
II - Assessoria TcnicO_AdminiStratiTa
iii - órgo de Assistncia ao Estudante;
IV - órgo de AdministraçaO.
§ 1Q - O órg&o de Assistancia ao Estudante fun-
cionará sob orientaço e coordenaçaO do Departamento de As-
sistência M&dica e Social da Universidade.
§ 22 - No "Campus" de sao Paulo as atribuiçes
d órg&o de Assistência ao Estudante serao exercidas diret
mente pelo Departamento de Assistência M&dica e Jooial da
universidade.

secçao III
DO CONSELHO DO "CMLPUS"
Artigo 50 - O Conselho do "Campus" é o Srg&o de-
DE MELLO
S.crotãrio Gani

liberativo e de coordenação das ativid des diiversitrias


/
n1e desenvolvidas.

Artigo 51 - Constituem o Conselho do ticampusti:


1 - o Coordenador;
II - os Dixetores dos Institutos;
III - os representantes de cada Instituto,, em nGme
ro a ser fixado no Regulamento, eleitos pe-
los seus docentes;
IV - um representante de cada categoria de docen-
tes da carreira universit&ria;
V - os representantes do corpo t&cnico-adminis -
trativo ou t&cnico-científico, na forma do
Regulamento;
VI - os representantes do corpo discente, cujo n&
mero ser& equivalente a um quinto do total
dos membros do Conselho.
§ 12 - Todos os membros referidos neste artigo
pertencero necessAriamente ao "Campus".
§ 22 - O Coordenador & presidente do Conselho do
IToampusTi, onde ter&, apenas, o voto de desempate.
§ 32 - A representaç.o prevista nos itens II e
III dever& ser majorit&ria.

Artigo 52 - Os elementos de que trata o item III


do artigo anterior deverão ter atingido,no mínimo,o nLvei
de Professor Assistente.

Artigo 53 - Os membros referidos nos itens IV, V


e VI do artigo 51 serRo eleitos pelos seus pares.

Artigo 54 - Ser& de dois anos o mandato dos re-


presentantes indicados nos itens III, IV e V, e de um ano o
dos representantes indicados no item VI, todos do artigo 51,
essa1vados os mandatos cuja duração deci rrer de lei, permi
tidas num e noutro dos casos reconduç6es alternadas ou ape-
nas uma reconduçRo consecutiva.
Par&graf o único - Quando um membro do Conselho
fôr eleito Coordenador, haverá eleição para o preenchimen-
to da vaga.

Artigo 55 - Compete ao Conselho do "Campus":


JOSÉ JALOO SOARES DE MELLO
S,cr.Iàiio GrnaÍ
1 - aprovar o Regimento dos Institu os; .
II - aprovar as propostas de criaçao e remodela-
ç&o de &rgos nas unidades integrantes do
"Cainpus"•
III - propor a criaç.o e a modificaç&o de cargos e
Luxações nas diversas unidades universit&rias
e 6rgaos anexos do "Campus";
IV - eleger o Coordenador do " Campus "
V - exercer as demais atrituig5es previstas no
Regimento.

secço IV
DA ASSEMBLtA DO "OAlAPtJS"

Artigo 56 - A Assemb1ia do "Çampus" £ constituí


da:
1 — pelos representantes dos docentes de cada De
partamento dos Institutos que integram o "Cem
pUS";

II - pelos representantes do corpo discente; .


III por um representante dos servidores tcnico-
-administrativos ou t&cnico-cientificos de
cada Instituto que integra o "Campus".
Par&graf o nico - Os representantes a que se re-
fere o presente artigo serao eleitos por seus pares, em e-
leiç6es anuais, para as quais ser& exigido o comparecimento
mínimo de dois t&rços dos eleitores correspondentes.

Artigo 57 - O Conselho do "Campus" fixar& o nme


ro de representantes a que se refere o item 1 do artigo au-
tenor. Êsse número ser& igual para cada Departamento.

Artigo 58 - A representaçao estudantil será nuw


nicamente igual & representaçao a que se refere o item
do artigo 56.

Artigo 59 - A Assemblka ser. presidida pelo Co-


ordenador do "Campus".

Artigo 60 - A Assemb1ia reunir-se-&:


1 - ordinàriamente, no início do ano letivo, pa-
ra elaborar relat6rio de conjuntura, apresen
tando idias e sugerindo õbjetivos gerais da
política universitária, ao nível de ttCanpus,
para o correspondente ano, nos setores de Oflt
sino, pesquisa, aaministraçao e extens&o de
serviços à comunidade; e no fim do ano leti-
vo, para discutir o relat6rio do Qonselho do
"Campus"
II - extraordinariamente, por so1icitaç.o de dois
t&rços de seus membros, ou a pedido do Conse
lli.o do ItcpustI, para estudar e sugerir solu
ç6es relativas a assuntos de interasse uni -
versitário, especificados na convocaç&o.
parágrafo iS.nico - A Assemblia smente se reuni-
rá com a presença mínima de um têrço de cada representaflo.

)RES DE MELLO
o Giral
CÁPtTULO V
DOS INSTITUTOS
aDO SOARES DE MELLO
Secção 1 S,creWio Geral

BISPOSIÇOES GIRAIS
Artigo 61 - São 6rgãos da administração dos Tias-
titutos:
1 - a Diretoria;
II - o Conselho. do Instituto;
III - o Conselho Inter-departamental de Ensino.

Secção II
DÂDIRXTORIÀ DO INSTITUTO
Artigo 62 - O Diretor do Institutõ ser& eleitoS
pelo Conselho respectivo entre os .docentea da carreira ux4
versit&ria, que j& tenham atingido o nível de Professor As-.
sistente, pertencentes ao Instituto.
12 - uando o eleito pertencer ao Conselh>do
Instituto, haver& eleição para o preenchimento da vaga.
§ 2 - O docente investido nas funç6es de Dire
tor de Instituto poder& ser desobrigado pelo Coordenador do
fc am pus tt do exercício de outras atribuiç6es uni?ersit&ciaà.

Artigo 63 - O Diretor ser& substituido,em seus


impedimentos e em caso de vaga, at& n6vo provimento, pelo
Vice-Diretor, eleito pelo Conselho entre os seus membros p.er
tencentes A carreira universitária e que façam parte do me
tituto.

Artigo 64 - O mandato do Diretor e do Vice-Dir


tor 6 de quatro azios, vedado o exercício de dois mandatos
consecutivos.

Artigo 65 .- Q Diretor presidirá as reuni3es do


Conselho do Instituto, onde ter& 1 apenas, voto de desempa-
te., e sex4 o agente executivo das suas deliberaç6es.

Artigo 66 - O Regimento do Instituto fixará as


atrib.uiçGes do Diretor,

Artigo 6? .- O Regimento do Instituto poderá a-


trituir encargos específicos ao Vice-Diretor.
- J,7GERÁLOOSDRESDE MELLO7 '

Pargraf o (mico - O Diretor poder& delegar fim -


çSes ao Vice-Diretor.
Secço III
DO CONSELHO DO INSTITUTO
Artigo 68 - O Conselho do Instituto 6 o 6rgão
deliberativo e de coordenação para os assuntos de adminis -
tração., ensino, pesquisa e extensão de serviços à comnida-
de ao nivel do Instituto.

Artigo 69 - O Conselho do Instituto A constitui-


do:
1 - pelo Diretor;
II - pelos Chefes dos Departamentos;
III - pelos representantes de cada Departamento,em
damero fixado no Regimento;
IV - por um representante de cada categoria de
docentes da carreira universit&ria;
V - por um representante dos antigos alunos, des
de que não tenha vinculo de emprAgo com aUiÜ
versidade, e que o Instituto tenha contribuj
do para o desenvolvimento do seu cürriculo;
VI - pelos representantes dos alunos matriculados
eia disciplina ministrada no Instituto,e cujo
n&mero ser& equivalente a trn quinto do total
dos membros do Conselho.
i 12 - Todos os membros referidos nos itens 1 a
IV dAste artigo pertencerâo necess&riamente ao Instituto.
2Q - Cada Instituto, no respectivo Regimento ,
poder& admitir, ainda, como membro do Conselho, um represen
tante dos servidores tcnico-administrativos ou t&cnico-ciai
tifiços..
- À represeataçâo prevista nos itens II e
III dever& ser xaajorit&ria.

srtigo 70 - Ser& de dois anos o mandato dos re-


presentantes indicados nos itens III, IV, V e no á e de
um ano o dos indicados no item Vi; todos do artigo anterior.
Par&graí'o iinico - Pra todos os casos tratados res
té artigo poderão haver reconduçes alternadas ou apenas uma
recondução consecutiva.
dos GERALDO SOARES DE MELLO
Secr.tâtio G,ral

Artigo 71 - Os representantes a qu/se refere o /


item III do artigo 69 serão eleitos pelos docentes dos De
partamentos respectivos; e pelos seus pares os referidos
nos itens ,IV, V, VI e do msmo artigo.

Artigo 72 - Haverá um suplente para cada nem -


bro do Conselho do Instituto..

Secção IV
DO CONSELEO INTER_DE1MTAJVLNTAI DE ENSINO

artigo '73 - No Iiistituto, haverá um Conselho I n.


ter-departamental de Ensino.
12 - O Conselho a que se refere este artigo
ú
terá uma Comissão de Graduação e outra de P6s-Graduaçao.
29 - Na Comissão de Graduação terão assento:
1 - representantes das Comiss5es referidas no
artigo anterior, na proporção de um membro
para cada Departamento;
2 - um representante profissional, atraV&s de
antigo aluno da Universidade, que não per -
tença ao seu corpo docente;
- representantes do corpo discente, na pro-
porço de um quinto do total dos membros.
Na Comissão de Ps-Graduação terão asse
to representantes dos Departamentos, cujo nivel minimo de-
verá ser o de kasiétõnte Doutor,, na proporção de um membro
para cada Departamento.

TliULO III
DO hLISINO E DOS CURSOS
CkPtTULO 1
DO CONSELHO SUPERIOR DE iSINO

Artigo 74 - O Conselho Superior de Ensino é o


. de car&r
organismo t. deliberativo, responsável, na Univer-
sidade de So Paulo, pela orientação coordenação, supervi
são e revisão peri6dica do ensino.

Artigo 75 - O Conselho Superior de Ensino & cone


tituíclo;
JO/ER4LOOSOÀRE6ÏELÕ7

1 - pelos representantes das camaras Oizrricula-


na em nGmero proporcional ao de Institutos
de cada um dos "Campii';
II - pelos representantes do corpo discente.
12 - A representação discente será equivalen
te a um quinto do total dos membros do Conselho Superior
de Ensino.
i 2Q - A representação estudantil será distri -
buida entre os alunos do "Campus" da Capital e dos "Campi"
do Interior14. fixàda a proporcionalidade em função do n.me
ro de alunos da Capital e do interior.

Artigo 76 - Comp6em o Conselho Superior de Ensi


no:
1 - Câmara de Graduação;
II - Câmara de P6s-Graduação.
Parágraf o inico - As câmaras poderão subdividir-
-se em setores para estudo dos currículos nas diferentes .
nas do conhecimento.

Artigo77 - São atribuiç6es do Conselho Supe-


rior de Ensino:
1 - definir as diretrizes bsicas do ensino e
promover sua execução;
II - criar, autorizar a instalação e o funciona-
mento de cursos, organizáLlos, modificá-los 1
reconhec&-los e extingui-los, fixando o res-
pectivo curriculo;
III - promover o entrosamento entre a Universida-
de de São Paulo e o mercado de trabalho;
IV.- aprovar e catalogar, anualmente, ouvidas as
Câmaras Curriculares, as disciplinas de gra
duaçãó e p6s-graduação que serão oferecidas
em cada UC aunpus fl;
V.....aprovar as proposiç6es das câmaras de Gradin
ção e dq P6s-Graduaçãq;
VI -, definir e regulamentar os cursos de especi
lização, aperfeiçoamento e extensão univer- -
sit ária;
VII -deliberar s3bre ac6rdqs entre unidades uni
versitanas e entidades Z iei7
iibf
as ou particu
lares, para a realização de trabalhos did.ti
cos e de pesquisa;
VIII - fixar, anualmente, o calendArio escolar;
IX - expedir outra via de diploma, em caso de ex-
travio, apGs manifestação favor&vel dos Ins-
titutos que contribuiram para o desenolvi -
sento dorespectivo currículo.

Artigo 78 -Compete àOsara de.. Graduação:


1 - propor as t±eas de formação universitt±'ia ,..
evitando duplicidade de programas;
II - atentar para a. convenincia datiplantação de
novos currículos destinados ao atendimento
do progresso científico, cultural e tecnol6-..
gico;
III - apreciar os curriculos de graduação organi-.
zados pelas Câmaras Cu.rriculares, indicando a
conveniEcia de reestudo se assim julgar ne-
cess&rio;
IV - propor, anualmente, o n(miero de vagas par.a
cada uma das disciplinas catalogadas, consi-
derada a demanda social e ouvidas as C&maras
Curriculares;
V - opinar quanto à forma de ingresso de tandid
tos aos currículos de grqduação, ouvido o ór
gão de assessoria de ensino;
VI - estudar as normas de avaiiaç3.o e de promoção
nos currículos de graduação, propostas pelas
Cmaras Curriculares, submetendo-as 3 acompa-
nhadas de parecer, . deliberação do Conselho
Superior de Ensino;
VII - conceituar e uniformizar os crit&rios para a
atribuição de cr&ditos das diferentes disci-
plinas..

Artigo 79 - Compete a canara de P6s.-Graduação propor


a regulamentaÇão e a coordenação da p6s-graduação..
Artigo 80 - O Conselho Superior de Ensino
umAasessoria de Ensino, integrada por servidores da TJ.i -
ver.sidade.
P.arraf o nico - Poderão ser contratados para
&se fim especiilistas não pertencentes i Univeï'sidade...
cspfrui,o ii
DOS DF'ARTAMENTOS
senM i
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 81 - O Departamento o &rgo responsh-


vel pelo desõnvolvimento de programas delimitados de ensino,
pesquisa e extenso de serviços omunidade, !nimarnente li
gados, de conte&o homógneo e unificado, :que se utilizam de.
recursos comuns de trabalho.

Artigo 82 - Os programas de ensino a que se re


fere o artigo anterior definem as disciplinas.

Artigo 83 - Determinada disciplina poder& ser


desénvolvida por mais de um Departamento, em colaboraçao re
cíproca, iaa forma estabelecida pelo respectivo Instituto.

Artigo 84 - Cada Departamento devera congregar


especialidades estreitamento associadas ou da mesma nature-
za, desde que o conteido seja reconhecidainente amplo.

Artigo 85 - A criaço de determinado Departamen


to depender& de atendimento cumulativo dos seguintes requisi
tos:
1 - existtncia de atividade de ensino, pesquisa
e extenso em nível adequado;
II - existncia de tr6s categorias docentes, no
minimo;
-..,tr6s docentes, no mínimo, devero possuir
nível superior ao de Assistentc:.Dotltor.

Artigô 86 - A wiaçao, transformaço e ectinçao


dos Departamentos será da compet&cia do Conselho do "Cam-
pus", aps manifestaç&o dos Cõnselhos do Departamento e do
Instituto.

GERALDO SOARES DE WIELLO


SecrotkLo Gsrii

4
secço II LDO SOARES DE MELLO
Secrotárjo Gora
DOS ÓRGZOS DE DIREÇIO

Artjgo 87 - So rgos. de direço aos Departa-


mentos.
1 - o Conselho do Departamento;
II - a Chefia.

Artigo 88 - O Conselho o 6rgo deliberativo


para os assuntos de administraç5o, ensino, pesquisa e exte
s&o de serviços à comunidade ao ntvei do Departamento.
Par&grafo inico - O Conselho do Departamento p
dera ser assessorado. por omiss6es especfticas por 1e cria
das.

Artigo 89 - O Conselho do Departamento é const!


.tuído:
t - pelo Chefe do Departamento;
II - por representantes em igu.al nummero de cada
urna das categorias docentes da carreira uni
vers itAria;
III - pelos representantes dos alunos matricula-
dos em disciplina ministrada pelo Departa-
1
mento, e cujo nGmero ser& equivalente a. um
quinto do total dos membros do Conselho.
§ D - O Regimento do Departamento poder& ainda
incluir no Conselho um representante dos servidores taiico-
administrativos ou tcnico-cienttflcos do mesmo Departamen-
to.
§ 22 - Respeitadas as normas estabelecidas no
presente artigo, a õonstituiço do Conselho obedecera. às P2
culiaridades de cada Departamento, conforme decis6es toma-
das em nível de Instituto.
6 39 - Todos os representantes a que se refere
o presente artigo serão eleitos por seus pares.
j 49.- A forma de eieiço e de constituiçao do
corpo eleitoral dos membros do Conselho do Depirtamento se
r& fixada nos Regimentos, de molde a atender as peculiarida
-4'---7t
des de cada caso. Garal

§ 52 - O Regimento do Instituto estabelecez'& os


limites das atribuiç6es deliberativas de que gozaro os Con
selhos de Departamento, a fim de evitar conflitos de jurisdi
ço com o Conselho do Instituto;
§. 62 - A critrio do Departamento, poder& hhrr
uma Oomisso de Ensino do Conselho do Departamento.

Artigo 90 - Ser& de dois anos o mandato dos mem


bros referidos nos itens 1 e II e no § l, e de um ano o dos
membros referidos no item III, todos do artigo anterior, per
mitidas reconduç6es alternadas ou apenas uma reconduço con
secativa.

Artigo 91 - 0 Chefe do Departamento será eleito


pelo Conselho respectivo., entre os docentes da carreira uni
versit.ria pertencentes ao Dpartanento, que já tenham atin
gido,no minimo,o nível de ProfessorÃssistente.
- § 1Q - Quando no f6r possível satisfazer ste
&timo requisito, a eleição para a respectiva Cb.efia lar—se-
4 entre os docentes mais graduados.
§ 2Q - Quando o docente eleito pertencer ao. Con
selho do Departamento, haveIá eleição para o preenchimento
da vaga.

Artigo 92 - O Chefe do Departaipento presidir!' as


reuni6es do Conselho respectivo, de cujas decis6es será o
agente executivo, e exercera as demais atribuiç6es fixadas
no Regimento.

Artigo 93 - Haver4 um Chefe Substituto do Depa


tamento, eleito pelo Conselho respectivo entre os docentes
pertencentes ao mesmo Conselho, que substituir& o Chefe nos
seus impedimentos.
§ 12 - O mandato do Chef e Substituto ser& j
cidente com o do Chefe do Departamento.
§ 22 - No impedimento do Chefe Substituto, ser&
a Chefia do Departamento exercida pelo docente mais gradua-
do, membro do Conselho, e com maior tempo de exercício nesse
o
rgo; em caso de igualdade de condiç6es, ser& considerada a
atiidade na carreira. ............
JO GERALDO SDARESOEMjj7
S,crotá,jo Geral
CAPÍTuLO VIII
DÁS DISCIPLINAS, DOS CURPiCULOS E DAS •CÁtMÀRÃS CURRICULÀRES

Artigo 94- Curíà•ulo um conjunto articu1ado de


disci1inas, ádequado a
obtençao de determinada qualificaço
universit&ria.
- Quando destinado a uma graduaço que habi
lite ao exercício de profisso regulamentada, o currículo de
ve& observar as bases mlnimas estabelecidas pelo Conselho
Federal de Educaçto.

§ 22 - A sequ&teia conveniente ao desenvo1vime


to de cada cuxbrículo será estabelecida pela Cara Currfrular
dp respectivo Itcpussr atravs de um sistema de requisites
que concatena±4 as disciplinas obrigat6rias e optativâs.

§ 3Q.- Na.orgqnizaQao de cada curriculo, a cama


ra Curricular ouflr a comissao Inter-departamental de Ensi
no dos Institutos que colaborarem para a sua íormaço.

Artigo 95 O Regimento de cada ° Campus" estabele


cera a representáço docente da respectiva CmaraCurrculax',
respéitans5.o o prinài.pio:.de representaçao por setores ou
o
reas .do •can.hecimento,
Pa&grafo Gnico - Al& dosrepresentantes do cor
p0 docente, terA assento nas Cmaras Curriculares arepresen

taçao discente., cujo imero será equivalente a um quinto do


total dos membros da respectiva C&mara.

Artigo 96-- 8g 0 atiibtiiçes das camaras Oinicula


•res:
Qrganizaros curzícüloa globais de formao
profissional, indicando o elenco das disci -
punas àbrigatrias e optativas;
II - estudar e propor ao Conselho Superior de En-
sino os critries das difei'entes disciplinas
e as normas de avaliaço do ensino e de pr
mofo de alunos;
III - coordenar o ensino b&sico, sem perder de vis
ALUO SOARES DE MELLO
Secretário Geral -

ta suas relaç6es com o ensino d""2


IV - estudar a conveni6ncia da integraço total
ou parcial de curr!culos da parte de apli-
caçO;
V - julgar os pedidos de transfergncia de estu
dantes, nd s6 de outros 'lCampiff ou de um
curriculo para outro coto tambm de outras
Universidades e,aindS1 co de realizago para
leia de mais de um currículo, tendo em vi,
ta tanto o princípio dos pr-requisitos co
mo a conveniência de m&ximo aproveitamento
dos estudos j. feitos;
Vi - coordenar os currículos de PsGraduaçao;
VII - - assessorar o Conselho Superior de Ensino
- em seus estudos para fixar o n&nero de va
gas em õada disciplina, fornecendo-lhe os
dados referentes aos recursos materiais e
de pessoal docente existente nos respecti-
vos Departamentos;
VIII yerificar a organizaço e execuço dos pro
gramas dos Institutos relativos & ministra
çao das disciplinas;
IX - propor a criaçao de novos currículos ao Coa
selhà Superior de Ensino.

Artigo 97 - as cgmaras Curriculares se subordi


a'a ao Conselho Superior de Ensino.

Artigo 98 - A matrícula far-se-& por discipli


nas, respeitado o n umero de vagas e obedecida a sequncia
a que se refere o § 2Q do artigo 94.

Artigo 99 - A Câmara Curricular, ouvidos os3bn


titutos, estabelecer& anualmente as disciplinas que deve-
ro ser ministrad40 em contetído, extenso e profundidade
pelos Departamentos, tendo em vista os objetivos dos.currí
culos aprovados e a capacidade docente dos respectivos Iria
titutos,
Pargrafo inico : Aos Institutos, atravs de
seus Departamentos, õompetira organizar e executar os res- 3
JOSVGEPALDO SOARES DE MELLO
Secretário G.ral

pectivos programas, tendo em vista a adequaçao aqueies ob


jetivos.

Artigo 100 - As disciplinas que f3rem defini-


das como obrigat&rias pelo Conselho Superior de Ensino se
ro repetidas no ano tantas vazes quantas a camara Cur-
ricular julgar possível e necesstirio, ouvidos os Institu -
tos.

Artigo 101 - Constituiro disciplinas distintas


os programas de estudos da mesma inatria quando diversos
pelo conteildo, extensão ou profundidade.

CÃPfTTJLO V
DO CONCURSO VESTIBULAR

Artigo 102 - O concurso vestibular tem por ob-


jetivo a seieço dos candidatos à matrícula inicial na Un.t
versidade, respeitado o numero de vagas estabelecido pelo
Conselho Superior de Ensino.

Artigo 103 - O concurso vestibular consiste na


avaliaç5o dos conhecimentos comuns &s diversas formas de
educaço do grau mdio e da aptid&o intelectual do candida
to para estudos superiores.

Artigo 104 - Os concursos vestibulares da Uni


versidade de sao Paulo sero unificados por áreas de conhe
cimento e tergo execução simuitgnea.

Artigo 105 - Na inscriço aos concursos vesti-


bulares, õs candidatos indicaro a ordem dë prefertnõia re
lativanente a5 diferentes carreiras e cursos oferecidos pe
la Universidade.
3$ - o
preenchimentó das vagas ser& levado a
efeito em £unço da classficaço do candidato entre os
que indicaram a mesma ca±Sira como opço preferencial.
§ 2 - As vaias remanescentes, no preenchidas
em virtude do menor numero de candidatos, sero sucessiva-
mente preenchidas pelos candidatos que indicaram a carrei- \
ra como escolha posterior, obe&ecida as ordens de opçao e 3
LDO SOAIRES DE MELLØ
Sacrejárjo Gerat

de ciassiíicaçao em cada caso.


§ 39 - A crit&rio dos &rgos competentes, pode-
rgo ser matriculados candidatos diplomados em curso supe-
nor, desde que resultarem vagas ap6s a matrícula dos candi
datos classificados no concurso vestibular, esgotadas tSaas
as opçes.

Artigo 106 - A Universidade de So paulo poãerS


celebrar oonvnios com outras entidades visando a reaiizaçao
deoancursos vestibulares em âmbito regional.
Pa-r&grafo kico - A Universidade de So Paulo
poder& delegar, mediante convnio, a realizaçao de concur-
sos vestibulares a entidades especializadas.

CAPÍTULO VI
DOS CURSOS

Artigo 107 - Ãl& dos cursos normais de gradua-


- -
çao, abertos a matricula de candidatos que hajam conclu&do
o õiclo colegial ou equivalente e obtido classificaço em
concurso vestibular, a Universidade poderá ministrar os se
guintes .cursos, a serem definidos e regimentados pelos 6r-
gos . competentes:
1 - de graduaç5o, abertos a graduados em our
soa de nível universit&rio;
II - de especializaço, .destinãdos a aprofundar,
em ensino intensivo, conhecimentos ilteis ao
exercício de atividades pr.pfissionais;
III --de aperfeiçoamento, destinados a ampliar co
nhecimentos;
IV .de extensao universitnia, destinados a di
vuljara ãultura e as conquistas das cin-
tias e das artes. -
§12 - Os estudos profissionaiS de graduaço se
rAo precedidoS de um primeiro ciclo, comum a grupos dc . cur
sos afins, com as seguintes funç6es:
recuperaçao de insuficincias evidenciadas,
pelo conctúso vestibular, na formaçao de alunos;
orientação para a escolha da carreira;

JOSE RALCO SuANifs DE MELLO


- Secretio Geral

o) rea1izaço de estudos bsicos para ciclos ul


tenores.
29. - Os cursos de exteni&o universitnia en-
globam os cursos de atua1izaço.

Artigo 108 - Na regimentaço a que se refere o


"caput° do artigo anterior, poderao ser estabelecidas condi
çBes especiais para ingresso e matricula nos cursos resped-
tivos.

CÁPTULO VII
DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Artigo 109 - O ca1endnio escolar ser& imnico em


tda a Universidade e dividido em tras trimestres de doze
semanas letivas, exclusive exames.
Parctgraf o (mico - O calend&nio ser& fixado anua
mente, devendo abranger,no minimo,duzentos e dez dias de
trabalho escolar efetivo, no incluído o tempo reservado a
exames,

CAPtTULO VflI
DA GRaDUÀÇ 6 E DA QUALIFICAÇZO UNIVERSITKRIÁ

Artigo: 110 - A graduaç&o pela Universidade d


So Paulo se far ao fim de estudos disciplinados em dj.f cai
tes curriculos, e ser. obtida mediante critrio para o.;
quais se camputaro as aprovaç6es tanto nas disciplinas 01

brigat6rias como nas optativas.

Artigo 111 - A Universidade expedirá diplomas,


títulos e coz'tificados para documentar a habilitaço em seus
diversos cursos e curriculot.

Artigo 112 - A quaiiricaçao universit&ria se


dar& at3?avs de:
1 - outorga de diploma aps a conc1uso de tm
curriculo de graduação;
II - concesso do título de Mestre e de Dotitor,
nos termos deste Estatuto; 1,5
'' JQ5E$LhALÜD SJMrLS iJE MtLLO
/ S.c,etâdo G.raI
III - concessão do' título de Livre Locente obtido
de ac6rdo com as normas dste Estatuto;
IV - outorga de certificados,
de aprovaço em disciplina;
de conclusão dos cursos referidos nos itens
II a IV do artigo 107.

Artigo 113 - A Universidade, atrav&s de suas u-


nídades, procederá 3.reva1idaço de diplomas estrangeiros,
de conformidade com as respectiyas normas regimentais, e ob-
servadas as condiç6es findas pelo Conselho ]?ederal de Ed
caçao.

cfTuLo IX
DA PóS-GRÁDUÁÇXO

Artigo 114 - A PtSs-Graduaço ter&. por objeto a


formaço de docêntes, de pesquisadores e de profissionais
especializados, em t6das as reas do saber. -
§ l - À P6e,.4raduaçao compreendera dois níveis
de formaço, mestrado e doutorado, que levam, reepectivame
te aos graus de Mestrç e de Doutor.
§ 22 - O grau de Mestre no constituir. réqu.isi
to obrigat&io para a obtenço do grau de Doutor.
§ 32 - O doutorado nos setores b5.sicos terá uma
das seguintes desiaç3es: Artes, Cincias, Cincias Huma-
nas, Pilosofia e Letras. Como sub-titulo, sera tndicaea, no
diploma, a área de conõentra95o escolhida pelo candidato
Nos setores profissionais, o doutorado serÉ desioiado de
ac6rdo com os cursos de graduaço correspondente.
§ k - O mestrado ser&qualificado pelo curso
de graduaço, &reà ou mataria a que se referir.

Artigo 115 - Os programas de mestrado e de dou-


torado terão respectivamente a duraço mtnima de imi e de
dois anos.
§ 12 - A integralizaço dos estudos necessrios
ao mest±-ado e doutorado ser rpressa em "Unidades de Qrdi
Ido 1?
•1-
(2
.0v
§ 2Q - Os programas de p6s-graauaçao conxpreende
ro cursos avançados na &rea de concentraço escolhida pelo
candidato, bem como em &reas comp1ementares
§ 39 - Âlh da frequncia a cursos e do cumpri-
mento de exigncias cõrrelatas, o candidato a...mestrado de
ver& dedicar-se ao preparo de dissertaço, ou outro tipo de
trabalho,, a critrio do Departamento. O candidato ao grau
de Doutor devera, obrigatriamente, elaborar tese,. com base
em invcstigaçao original.
§ 42 - Os demais requisitas gerais para a obten
çto dos graus de Mestre e de Doutor seúo fixados em aegi
to.
§ 52 - A C missflo de Ps-G-raduaç5o do Conselho
Inter-departamental de Ensino do Instituto estabelecera os
requisitos específicos do programa de p6s-gradu&tço,os quais
apreciados pela oam&ira Curricuflr e homologados
pelo Conselho Superior de Ensino.

Artigo 116 - Cada Candidato ao mestrado ou dou-


Sdo escolher& 'o seu orientador,, de uma reiaçao de docentes
que sejam portadores,.peio menos,dc: título de Doutor organi,
zada,. anualmente ,pela comissao de Pts-Graduaçó do Qonselho
Inter-departamental.: . .
Par&grafo (injco - Caberá ao orientadõr de cada
candidato fixaro programa de estudos, que podr& envolver
v&rios Departamentõs, Institutos ou mesmo &reas mais amplas,
inclusive institwLçZes 'não ligadas & Universidade.

a a a -

Artigo 11'? - Cabera a Camara de Pos-.Graduaçaodo


Conselho Superior dõ Ensino autorizar o funcionamento l na
Universidade, dos v.rios cursos de p6s-gra6uaço, quer no
nível de mestrado; fler no de doutorado.
Pargrafõ tÇnico - A composiçt do eoxpodõcente
dos currículos t de ps-graduaç&o serao submetid&rpreciaçao
da camara Curricular do "Campus" respectivo..

GERALDO SOARES DE MELLO


SwethLo G,r&'
uosÉ ØER#LDO SOARES DE MELLO
TÍTULO IV / SsaetÊIo Geral
DA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 118 - A carreira universitria da Univer-


sidade de S&o Paulo é única e obedece ao principio de int
graçao de atividades de ensino, pesquisa e extensao de ser
viços A comunidade e se comp5e dos seguintes níveis:

1 - Assistente;
Assistente Doutor;
Professor Assistente;
IV - Professor Associado;
V - Professor Pleno.

Artigo 119 - O acesse a todos os níveis da car-


reira tutiversitria depender& exclusivamente do m&rito do
docente.
§ l - Em qualquer nível da carreira, no mesmo
Departamento, poderá existir mais de um docente.
§ 29 - Nao ser& permitido o rebaixamento de do-
cente a nível inferior ao pelo mesmo alcançado.

Artigo 120 - O ingresso na carreira universit& -


ria dever& obedecer a um princípio que consulte primordi4
mente os intersses do Departamento e se operar& atrav&s
de concurso público de títulos e provas.

Artigo 121 - Desde que haja aq.uiescancia do do-


tente e dos Dõpartamentos interessados, e respeitando-se o
nível j& atingido na carreira 1 seM permitida a transferan
eia de docentes de um para outro Departamento, Instituto
ou "Campus", observados os intersses do ensino e da pes -
qats&. -

Artigo 122 - SeM objeto de regulamentaflo espe-


cial a transrerancia de docentes de outras Universidades.

Artigo 123 - Para iniciaç&o nas atividades uni-


versitárias, serao admitidos Auxiliares de Ensino 1 por pra-
zo determinadà, sujeitos À legislação trabalhista ou aut
qui e a,
§ lP - o período de exercício da função de Auxi-
lia.r de Ensino ser& consideErado como titulo para ingresso
na carreira. universitária.
§ 2 - O Auxiliar de Ensino estar& vinculado a
um programa de ps-.graduaçâo, onde o preparo para o ensi-
no deverá ser parte essencial dsse programa, com liberda-
de para suas atividades de pesquisa, para a elabôração de
trabalhps de investigação, para participaçk em seminários
e para outras formas de educação independente.
§ 32. - O Departamento decidirá quanto à orienta-
ção do Auxiliar de. Ensino, designando, para tanto, um re&
ponsável.

Artigo 124 - Para o concurso de ingresso ao ní-


vel de Assistente será exigida comprovação de atividade ia-
niversitÁriá pr&via, equivalente, no mínimo, de p6s-gra-
el de mestrado.
duação, em seu nív

Artigo 125 -. Os Assistentes que obtiverem o tít


lo de Doutor passarão para o nível de Assistente Doutor.

Artigo 126 - O nível de Professor Assistente se-


r& atingido pelo Assistente Doutor que, atravs de concur-
so de. títulos e provas, obtiver o grau de Livre Docente.

e
Artigo 127 - O nivel de Professor Associado serae
alcançado pelo Professor Assistente que f6r aprovado em
concurso de títulos...

Artigo 128 - O nível final da carreira universi-


tária. será atsng1ap6s concurso de títulos e provas, a-
berto a Profess8res Associados..
§ 12 -A juío do Conselho do Instituto, ptderão
ser.admitido.s a concurso.:.de Professor Plenoespecialistas
de reconhecid.o valor,. nãô::pertencentes. & carreira universi
t ária..
§22 .-...Na,hip6tese aque se refere o parágrafo

7 7
(ERALDO SOARES DE MaLa 7
•_
JOS/'GERALDO SOARES DE MELLO
Sscetklo 6.rsJ
/
anterior, os titulas a serem julsados, no concurso res-
pectivo, seúõ apenas õ3 referentés As atividades do ca
didato relativas aos cinco anos imediatamente anteriores
à data da inscrição.

Artigo 129 - Ressalvado o disposto no § 2Q do


artigo •anteriór,. os títulos a àerem julgados, nos concu!
..sos a que se referem os artigos 126 a 128, serão priztci-
palmente. .06 rei crentes ÀS atividades do candidato poster
riores A .õbtenço do srau de Doutor, de.Livte Docente e
de Professor Associado, respectivainente.
Par&rafo Gnico - As atividades a que se ref e-
re o presente artigo, e que consta4o de um memorial es-
pecifico apresentado pelo candidato, serao objeto de ar-
guição pela Comissão iulgadora.

Artigo 130 - A juiz0 do Conselho dotepartae


to, pod.er& ser permitido o ingresso nos níveis interme-
dirios e final da carreira universit&ria, .obedecidasas
exigancias estatut&rias.

Â.rtigo'131 - Serão exigidas provas de 4éfesa


de tese, apenas no doutoramento e na tivre-ãockcia.

Artigo 132 - O concurso para acesso aos • vrios


níveis da carreira universit.ria ser& objeto de Regimen-
to 'preparado pelo Conselho do Instituto e aprovado pelo
Conselho Pleno.

Artigo 133 - A Universidade manteM a iustiti4


ção da iivre-ãoc&ncia independentemente dos vin.culos com
a carreira universitária.

Artigo 134 L Poderão ser contratados docentes


para qualquer, nível da carreira universitria, com deve-
res e responsabilidades correspondentes àquele nível, e
mediante requisitos fixados para cada casõ.

Artigo 135 - A juízo dos &rgos competentes,p


dero ser contratados professres Colaboradores, por pr
zo lïmitado, para a realização de atividades especifi-
cas, tais como implantação de novas atividades no DepartA
mento e prearo de pessoal que assegure a sua continuida-
de..

cAPÍTUlO II
DO REGIME DE TRABALHO

Artigo 136 - O regime de trabalho daearreira u.


niversit.ria ser& o da dedicação Universidade (R.D.U.).

Ártigá 137 - O R.D.U. será objeto de regulamen-


tação especial, onde se exigirá a permanncia do docente
na unidade reàpectiva, observada a necess&ria flexibilid
de para atender às finalidades da Universidade.

Artigo 138 - Tendo em vista os intersses da U-


niveraid,ade, poderão ser ad.mitidos 1 excepcionalmente, do-
centes em meio período de trabalho, mediante regime espe-
cial de remuneração.

Artigo 139 - O regime de meio período compreende


vinte e duas horas semanais, distribuídas conforme aõon-
venincia do ensino, da pesquisa ou.do serviço prestado à
comunidade, ajuizo do Departamento.

Artigo.. 140 - Haverá uma Camis são especial para


analisaras admiss6es e orientar a aplicação da legisla-
ção.

Artigõ 12111 - A aplicação do Regulamento e


mais normas que dispuserem sSbre os . regimesde trflalhoss2
ráda responsabilïdade das unidades universitírias.

Artigo 142 - O período.de férias a que terão d


reSto os docentes será de trinta dias.

JOSÉ/GERALDO SOARES DE MELLO


Secretário Geral
TÍTULO '1 JOSÉ ERALDO SOARES DE MELLO/

DO CORPO DISCENTE

Artigo 143 -São alunos da.Universidade de So


Paulo os estudantes matriculados em suas disciplinas.

Artigo 144 - A matricula nas disciplinas 9310.


comp6m o iníàiõ dos curríbulõs depender&, em qualquer ca
so,.no mínimo de:
1 - prova de conclusão do.: curso. secund.rio com
pleto ouequivàlente,. ou.de curso de nível
superior;.
11.L possuir o candidato idade mínima de dezes-
sete anos;
III - prova de sanidade física e mental;
IV - classificação em concurso vestibular.

Par&gráf o único - A exigência contida no item


IV dste artifl ser& considerada suprida na hip6tese das
matrículas feitas com base no § 32 do artigo 105.

Artiso 145 - Ser& cancelada a matrícula dos a-


lunoÉ:
- quando D solicitarem por escrito;
II - quando, em processo disciplinar; ftrem con
d enad os à pena de eliminaç5.o

Artigo 146 - Será recusada nova matrícuxa ao


aluno reprovado em disciplinas que ultrapassem, quanto às
horas prescritas de trabalho escolar, um quinto do primei-
ro ciclo ou um .dcjmo do curso completo..

Artigo 147 - A juízo da Qâmara. Qurricular, p0-


der& ser concedido trancamento: de matrícula, por :motiVo de.
re1evncia.

Artigo 148 - O trancamento de matrícula vigora


r. at& o t&rmino do respectivo exercício didtitico, e' so-
mente poderA ser prorrogado se persistirem os motivos.

Artigo 149 -. A frequ&icia às aulas é obrigat


ria,.nos trmos estabelecidos pelo Conselho Superior de -
sino.

Artigó 150 - Os Institutos dever5o estabelecer


um sistema de uti1izaço de elementos do corpo discente na'te
lizáço de suas atividades didAticas e de pesquisa.
Párgrafo (ulico - As atividades a que se refere
o presente artigo sero remuneradas e consideradas título pa
ra ingresso na carreira universit&ria.

Artigo 151 - Na Universidade e nos "Cámpi" pode-


rao ser organizados respectivamente um Direttrio Central de
Estudantes e Diretrios setoriaie, para congregar os respec-
tivos alunos.
Por&graf o inioo - Os Diret6rios aao obrigados a
prestar contas de sua gesto financeira aoé &rgos da admi-
nistraç.o universitki& competente.

Artigo 152 - oarçaxaento da Universidade consig-


nr&dotãço para bôlsas, empr'stimos e pr&UiQSaø corpo.dis
cente.

Artigo 153 - A Universidade assegtwará ao corpo


discente meios para a realizaç&o de proginas culturais, ar-
tísticos, cívicos e desportivos.

TítuLo vi

DA ASSEMBLEIA tVER2ITRIâ
o
Artigo 15l- - A Assemb1ia Universit&tia e 00115-

tituida pør
1 - representantes dos docentes dos Institutos u
niversit&rios, em nmero igu.l paxa cada Ina
..tituto, a ser fixado pelo Conselho Pleno, em
Regimento;
II e representaflo eàtudanttl;
um representante dos servidores tcnico- ad-
ministrativos ou tcnico-científicos de cada
"Campixs.
par&gx'a±o único - Os repreeentant0& a que se re-
fere o presente artigo ser5o aúualmente eleitos paz' seus pa-
res, ew cieiç6es para as quais ser& eflgido o comparecimento
idniio de dois trços dos eleitores correspondentes.

srti.go 155 - A representaçao estudantil ser& nu-


mricamente igual à representaço a que se refere ó item Ido
artigo anterior.

Artigo 156 - A Assemblka será presidida pelo Rej


t ar.

Artigo 157 - A Assembl&iã reunir-se-a :


1 - orainariamente, no início do ano letivo, pa-
ra elaborar reiat6rio de conjuntura, aprescA
tando idéias e sugerindo objetivos gerais
da política universitária, para o correspOn-
dente ano, nos setores de ensino, pesquisa,
administraçao e extensão de sérviços à càmu-
nidade, relat6rio &sse queser& submetido à
• apreciaçao do Conselho piSo; e nõ fia do
ano letivo, para discutir o relat&rio do
Conselho Pleno;
• II. - eSctraordin&riamente, por so].icitago de dois
tros de seus membros, ou a pedido do Çons
lua Pleno, para estudar e sugerir soluç6es
relativas a assuntos de jnterhse universid
riO, especificados na onvQcaÇO.

pa±&graro.Gnico - A Aasemblfta s6mente se retmi-


r&. com a presença z,ínima de um ttrço das representaç6es de
docentes e discentes.

ÍTULO VII
DAS DIGNIDADES UNI VSITÁRIAS

Artigo 158 - A Uúiversi4ade dê ào Paulo poder&


concedor o t{tulo de , Dõutor "honoris causa"
1 - apersonalidades cientifióas nsionãis ou es
trangeiras que tenham contribuído de modo
not&vei para o progresso das oitncias, le-

JOS GERALDO SOARES DE


ELLMk
tras ou artes -
- aos que tenha4t beneficiado de forma ezcepcio
na]. a humanidáde ou o pala, ou tenham.prest
do relevantes serviços â Universidade.
Par&-grafo ttnico - A concesso do titulo depende-
r& de proposta fundamentada de dois membros do Conselho Ple-
na, ou do Conselho do "CampuS", sendo indi6pens.ve1, num e
noutro caso, a aprovaço por dois trços., no mínimo, do -Ca-
:Øeiha pléno.

Artigo 159 - flm do titulo referido.no artiso


anterior, a UAi76r53.dade poder& conceder pr&msos.

À'
Secretji-jo Geral -/
/
TÍTULO VIII
DISPOSIÇCEs GERAIS

Artigo 160 - As funç6esd.e Chefe de Departamento,


Diretor de Instituto e Coordenador de "Campus» smente pode
rao ser exercidas »pórdocehtes em R.D.U...
- Par&gráfà (micoNa Chêf ia de Departamento e na
nireç;o dé Institutd, .poder ser :admitido docente em outro
regime de trabalha quando nao houver possiJ,iiiâade de ser a
tendido o requisito estabe1eeido no presente artigo.

Artigo 161 - Para fins de representação estudan


til nos diversos 6rgao s da Universidade, consideram-se mem-
bros do corpo discente ng alunos matriculados em cursos re-
guiares de graduàço e os de p6s-gradua4o tio pertencentes
ao corpo docente.

Artigo 162 - A escolha dos representantes do cor


0 diseenté, nos diversos colegiados e comises, será feita

segundo crit&rios a sêrem fixados no Regimento Interno, que


incluam o aprovéitamento escolar dos candidatos.

Artigo 163- Um mesmo estudante tio poder6 per-


teneer a:dois Conselhos do mesmo nível..

Artigo 164- Haver&, no mínimo 1 um suplente ou.


substituto legal para cada membro dos colegiados da Universi
dade, de suas unidades e 6rgaos anexos,.que exercer& o manda
to nos casos de impedimento ou vacancia, ressalvados.os ca-
sos em que o presente Estatuto dispuser em contr&rio,
Pargrafo iSnico - O suplente ou substituto legal
seú eleito cõnjuntamente com o membro respectivo.

Artigo 165 - As normas disciplinares.a que fica-


rao sujeitos o pessa1 docente e discente conatarao de Regi-
lliento.'
Pax4gnf o (mico - Aos Coordenadores dos "Campi"e
aos Diretores dt Institutos caber& zelar pela manutençao da
ordem e da disciplina nõ mbito de suas atribuiç&es, resr -,n-
dendo por abuso ou omisdo.
Artigo 166 - Os serviQos técnicos e administrati
vos dos Institutos poderao, quando conveniente, sex' agrupa
dos em setores inter-institucionais de atividades,

Artigo 167 - Os afastamentos dos docentes da Uni


versiaaã.e de So Paulo serao disciptinados atravs de Regi-
mentô elaborado pelo Conselho Pleno.

Artigo 168 - HaveM um Fundo de construqao da u-


niversidad.e de S.o Paulo, que englobar& o atual Iiundo para
costnçao da Cidade Universit&ria Armando de Bailes Clivei
ra.

Artigo 169 - A Edit6ra e a Televiso Educativa


da Universidade de So Paulo seúo orientadas por Comiss6es
especiais, diretamente vinculadas à Reitoria, cujas c.onsti-
tuiges e atribuiç6es sero fixadas por portaria.

TÍTULO IX
DISPOSiÇÕES TRANSITÔRIAS

Artigo 170 - A implantação da estrutura da Uni-


versidade de sao Paulo, estabelecida no presente Est.tuto
seM Leita obedecidos os seguintes preceitos:
1- - ste Estatuto entraM em vigor no primefro
dia do ms imediatamente seguinte ao da sua
publieaç&o, ressalvados os casos constantes
do presente Titulo;
II - ónquanto n&õ f&rem eleitos os Coo±d.ena.dores
dos eec amp it?, desempertarão essas £uflçeS, na
qualidade de Coordenadores interinos
a) o Reitor, no " Campus " de sao Paulo;
•b) 'o Diretor da Escola Superior (!e Agricultura
"Luiz de Queiroz", no "Campus Luiz de Quei-
roz " , de Piracicaba;
e) o Diretor da Tacu]4ade de Medicina de Ribei-
Prko, no "Campus" de Ribeirá ito;
d) o Diretor da Estola de Engenharia de 3ao Car
los, no "Campus" de SÓ Carlos;

7L?
7 E GEALDOSOASDEi
Jos GERALDO SOARES DE MELLO -
Secret&io GerI
e) o Diretor da Faculdade de Odontologia de Bau
ru, no ncampush de Bauru.
III - as autoridades indicadas no item anterior
derão dèlegar essas atribuiç6es a elemento
da carreira universidria que tezilia,no mmi-
mb,o nível de Professor Associado; .
IV - os Coordenadores interinos adotarão, no res-
pectivo " Campus 11 , as providncias necess&-
rias objetivando a instalação dos Institutos
e Departamentos;
v - na primeira quinzena àpós a vigência do pre
sente Estatuto, os membros do corpo docente
da Universidade deverão estar distribuldospe
los "Campi", Institutos e Departamentos;.
VI - -dèntro de uni rns após a vig&ncia do presente
r. Estatuto deverão estar eleitos o Conselho e

o Chefe de cada um dos Departamentos;


VII - na primeira quinzena do segundo m6s deverão.
estar eléitos o Conselho e o Diretor dos mB
titutos;
VIfl- até o trmino do segundo mês deverão estar e
leitos o Conselho e o Coordenador dos "Caiu-

IX - at& o t&rmino do terceiro ms após a vigan-


• eia do presente Estatuto dever& estar eleito
o Conselho Pleno;
X - assumirão em caz4ter interino as funçes de
Chefe do Departamento e Diretor do Instituto,
respectivamente, pàra o fim de convocar asse
colegiado e proceder a eieição para preenchi
mento dessas funç6es, os docentes mais gra-
duados, membros do mesmo Conselho, e com
maior tempo de serviço na Universidade;
XI - a posse das autoridades a que se referêm os
itens VI, VII e VIII se verificar& imediata-
mente após a apuração dá eieiçao respectiva; .
XII - os Estabeleçimentos de Ensino Superior exis-
tentes na datada vigência do presente Esta-
tuto óontinuarão em atividade na sua organi-
zação e estrutura atual at o 6ltirno dia do
segundo mês seguinte . â vigência do mesmo Es-
tatuto; :
XIII .- na primeira quinzena do quarto mês sert. ins-
talado. o Conselho Pleno, quando ser& consid
não dissolvido o Conselho Universit&rio;, eu
quanto nao f6r instalado o conselho Pleno ,.
.continuar& funcionando o Conselho Universit&
rio, com a constttuSçio, cmsiço e oga4
zaçZto eflstentes na data da publicaç&o do
presente Estatuto;
XIV — enquanto n&o houver instalaçSes para a im-
piantaçao global dos Institutos que comp6em
os diversos ttCaJIlpiIt da Universidade, os mes-
mos íicarâo autorizados a utilizar as insta-
laç6es que ocupavam na anterior organizaç&o
da Uiversidade, sem qualquer vínculo com as
instituiç&eS origin&rias.

Artigo 17]. - O calend&rio trimestral referido no


artigo 109 9 com o limite prescrito em seu par.graf o (mico
ser&o implantado progressivamente a partir de 1970.

Artigo 172 - Os Centros, os Institutos Universi-


t&rios e.os Institutos Anexos, existentes ;o momento em que
aste Estatuto eAtrar,em vigor, seúo, dentro de no -v-entadias,
assimilados pelos Departamentos ou Institutos respectivos,
constantes na nova organizaç&O da Universidade, OU enquadra
dos numa das categorias previstas no artigo 14.

Artigo 173 - No presente ano letivo, os alunos a


tuais continuarao sujeitos aos Regulamentos dos stabe1eci-
mentos de Ensino nos quais estao matriculados.

Artigo 174 - - Os princípios constantes do artigo


104 se±io postos em pr&tica no m&ximo at a realizaflo do
concurso vestibular de 1972.

Artigo 175 — Os Departamentos, Institutos e "cam


devero, dentro de sessenta dias da instaiaçao dos Con
selhos respectivos, submeter projetos de Regimento aos or-
gaos superiores para aprovaçao.
§ 12 — Iniõialmente, os Conselhos terao composi-
çao mínima prevista no Estatuto, para fins de elaboraço de
normas gerais de funcionamento e projetos dos respectivos
Regimentos. .
§ 22 — j.provados os Regimentos,, a composiç&o e
as atribuiç6es. dstes. £rgaoÈ deliberativos ajustar-se-So &s
novas disposiç3es..
§ 32 - Enquanto. os Institutos não tiverem Regi-
men'o'pD6io, deverão reger-se por normas provis6rias que
IIãQ colidam coia o presente Estatuto e aprovadas pelo Conse-
lho .Universit&rio..

Artigo 176 - Dentro do prazo de dois anosa par-.


tir de sua publioaço,. o, présente Estatuto poderá ser alto7
rado por del±beraçao da maioria absoluta do Conselho Pieno.
Pat&graf o Único - Dentro do mesmo prazo samente
o Conselho Pleno poder& alterar as listas de Departamentos
integrantes dos diversos Institutos; ap6s o decurso $sje
prazo a competência referida no presente par.grafo passa pa
ra a alçada do "Campus" respectivo.

.krtibo 177 - O Reitor designar& uma ;)rflis4O que,


observando o preceito contido no artigo 166, dever& estabe-
lecer a iot.aço dos servidores técnicos e administrativo $
dos Estabelecimentos de Ensino Superior e dos Institutos U-
niversit&rios mencionados respectivamente nos artigos 3R e
42 dos Estatutos, consolidados pela Portaria flQ 80, de 12 de
setabro de 1964.

Artigo.178 .- Ser&0 seguinte o enquadramento dos


docentea na carreira universit&ria criada pelo presente Es-
tatuto:
Situaço antiga Situaçâo nova
ProfessorCatedr&tico... ... ......... professor Pleno;
Professor Associado. ...... •• •'''••" Professor Associado ;,.
Professor Assistente com nível de
Livre Dpcente .......-..,....-... ,.•,• ••.,.• Professor Assistente;,
Professor Assistente com nível de
Doutor..,, .......õ.. ..... e. • e Assistente Doutor.
§ 12. — Examinada a situaçao funcional, pessoal
os atuais Instrutores serao enquadrados como Assistentes ou
Auxiliares de Ensino..
§ 22 — serao. respeitados ató seu t&rmino os a-
tuais contratos.para' Professor Colaborador. . .

...........................
JOSÉ -ERALDO SOARES DE MftLO
§ 32 - Os atuais Profeseôres de Disciplina, por
tadores do título de Livre Docente, contratados ap&s con-
curso - de titulos,ter&O seus contratos prorrogados até que
se regulainentent os concursos de Professor Associado no n&vo
regime, quando serão inscritos automaticamente.
§ 42 - Serão mantidos ató o fim do presente ano
letivo os vencimentos dos atuais regentes de curso noturno.

Artigo 179 - Serão respeitadas e iantidas as si


tuaç6es pessoais de acumulação de cargos ou £unç6es, mesmo
quando tais cargos ou funções exercidas por um G.nico docen-
te nesse regime passarem a pertencer a um mesmo Departamen-
to, desde que o exercente goze de vitaliciedade, estabi1id
de ou efetividade, em virtude da legislação anterior ao ato
institucional nQ 5, de 13 de dezembro de 1968.
Par&graf o G.nico - são respeitados at& o seu tr
mino os atuais contratos cujos benefici.rios não atendam
aos requisitos constantes do "caput" do presente artigo.

Artigo 180 - Aos candidatos aos concursos cujos


editais fBraiu publicados anteriormente a vig&ncia do presen
te Estatuto,- fica assegurado o direito de terem tais concu
sos realizados de ac6rdo com a legislação vigente na data
da inscrição. Se habilitados nos mesmos, serão enquadrados
no uivei correspondente da carreira universit&ria.

Artigo 181 - ApcSs a vigncia do presente Estatu


to e. at o estabelecimento das normas regimentais, o. consti
tuição das Comiss6es Julgadoras para concursos vinculados A
carreira universidria de competucia dos Conselhos dos
Institutos respectivos. - -

Artigo 182 - O R.D.U. seM regulamentado com ba


se na atual legislação do Reflme de Dedicação. Integral a
Docência e A Psquisa.
§ 12 - Enquanto não entrar em vigor o R.D.U.,ca
tinuarao os docentes sujeitos A legislaço anterior.
22 - Os docentes com re1aço jurídiba de em-
prego em vigor na data da publicação do presente Estatuto po
derão optar pela perma±kncia no re@me de trabalho em que
se encontram. . .

JOSGERALDO SARES DE MELLO


Artigo 183 - A aplicação do regime de P6s-Gradua
ção, sonstante do Capítulo IX do Título III, s& serA obriga
t6ria a partir de 1970-
§ 12 - Aos, candidatos inscritos em doutoramento
na data da vi.gncia do presente Estatuto fica, pelo prazo
de tris anos, assegurado o direito de concluírem o processo
de ddutoramento de acôrdo com a legislação anterior.
§ 22 - A crjtrio do Conselho Superior .de Ensin
o curso ou os cursos de pis-grãüação j4 realizados poderâo
valer corno unSd&des de cr6dito; tal. avaiiaç&o &epenãeM
quantitativamente, de carga didática dos ctwsos' em tela.

Artigo. 184 - At& a implantação definitiva da no-


va estrutura administrativa e na medida do necessário, os
atuais 6raos da Universidade se manterão em funciõnamento,
total ou parcialinente.

Artigo 185 - Enquanto não f6rem ultimadas as pro


vid&ncias administrativas necessárias & completa configura-
ção autárquica do Instituto de E1etrotcnica 1 continuará o
mesmo fuhcionando na sitUação existente na data da pttblica-
ção do presente Estatuto.

Artigo 186 - O Departamento de Biblioteconomia e


Documentação Científica congregará os atuais Biblioteca Ceu
trai e Serviço de Documentação.

Artigo 18? - Na instalação do Conselho Superior


de Ensino, a proporcionalidade dos representantes das C6ma-
rea Curriculares será fixada na base de um por Instituto.

Artigo 188 - O Reitor da Universidade. de São Pau


lo baixará, dentro de cento e oitenta dias contados a par-
tir da data da publicação do presente Estatuto,, o Estatuto
dos Servidores Docentes daUniversidade,de São Paulo.

Artigo 189 - Farão parte de cada Departamento os,


docentes que integrávam as Cátedras, Disciplinas Aut6nomas
e outros setores n&le incorporados, desde que n3.ó tenham,em
tetapo. hábil, opt.do por transfer&ncia para outro Departamen
to do mesnio "Campus".

e
-

r(PLØSuhjtSDE Mi.LLO
7I
Artigo 190 - Os cursos de P&s.Qraduaçe raj..iza-
cTi.os at& a vignete do preseflte Estatuto e v1idos para sa-
tinfazer as exigneias do artigo 109 dos Estatutos anterio-
ros, serao, tamb6m, considerados v&lidos para fins de liabili
taço a concurso de ingresso na carreira universit&eia.
Parraf à 4nico - serao, igualmente, considera -
dos Dara os efeitos previstos na parte final dste artigo
os t5tulos de Doutor e Livre Docente.

Artigo 191 - A integraç&o definitiva do Institu-


to (le Educaço Física e do Museu de Zoologia, reftriclos res-
pectivamente no fl(imero 10 do item 1 dó artigo li, e no item
IV cio artigo .16, operar-se-& com a efetivaçao da transfern-
eia da Escola Superïor de Edueaç&o Física (Secretaria (Ia Edu
caç&o) e do Departamento de Zoologia (Secretaria da Agricul-
tura) para a Universidade de So Paulo,

Artigo 192 - Pica assegurado aos atuais Profess&


res Oatedr&ticos vitalícios o direito de optarem, a qualquer
tenipo, pela disponibilidade remunerada com todos os direi -
tos e vantagens presentes e futuros do nível mais alto da
carreira universit&ria.
par'.graf o único - É garantido ao Professor Cate-
ar.tico em disponibilidade, em qualquer tempo s o ret6rn0 &
Xunç5.o docente; no mais alto nível da carreira universitria,
a cmvite do Depatamento, desde que opte pelo nvo regime a-
iotado pela Universidade de So Paulo.

Artigo 193 - A reiaçao dos Departamentos que in-


togz'aXlo in•ieiàlmente os Institutos ser& anexada ao Estatu -
to.

t
GERALDO SOARES DE MELLO
S.cretárLo Gaca}
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 64
SESS30 DO CONSELHO UNIVERSITÂRIOJEALIZADA A 7 DE MAIO DE 1969.
(Penodo vespertino). -

Prof.Dr .GOPFREDÓV1iA SILTA TEL-

L L',14. • JJ- e

TORRES LAN GENDONCK

1ü-A L-
Pro • Dx'. JQt&O ALVES MEIRA 1. S 'li. e LJã. e dJ.LflSLLJàJkJ - IVflLLid sI%JSi.JJ4éS 4.

Prof.Dr.PASCHOÂL ERRESTO AMERICO


SENIS

.-Dr%N-AtDO-BHCWINDr FUR-

cc-
Prof.Dr.LtJCIO PEI'WA DE CARVALHO

Prof.Dr.ORLANDO MA.RQIJES DE PAI-


VA
OML
.L4. _tS • LI SL ã.fl&J.1P# Jaaas .& .LaaJa,an Prof..Dr. ÂCHILLE BASSI
ri 12 12/7'â.
.C.LVÀ. • fiji. LJtUSJU .ur, .1.. JJJLISJ# 21L1.L. 4.. '.Jfl!

Sr' (
Prof.Dr.JORGE ARMBRUST DE LIMA • £14- •

FIGUEIREDO

Prc4ÇDr .LUÍZ FERREIRA4I4aW8

k--
)f.Dr.EDUARDO PAOAYR RRIB?t • Dr.
-e' /

e 1)4. • SAMUEL%NRI QUE —NOBRE '

uj
PEDRO WONGT3OWSKI-
646 2 , Sessão do Conselho Universitrioe Ata0 Aos vinte e seis
dias do ms de maio de ail novecentos e sessenta e nove,às quin
ze horas, reuniu-se o Conselho Universitrio, em Sessão Ordiná-
ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universi-
tária Armando de Salies Oliveira, sob a presidancia do Magníf i-
co Vice-Reitor,; em exercido, Prof. Dr, Alfredo Buzaid, e com
a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: José Pinto An-
tunes, Jos& Carlos Moreira Alvos Oswaldc Fadigas Fontes Tor-
a

res, Telemaco de Macedo Van Langendonck, João Alves Meira, Eur


pe&es Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio
Adamastor Corra1 Reynaido Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho
Ferreira. Lucio Fenna de CaraJho Lima., Orlando Marques de Pai-
va, Adolpho Ribetro Netto Adnar Ceryellini, Alfredo Reis Vie-
gas, Jos& Francisco de Camargo Laerte de Almeida Moraes, Ariog
to Mila José Moura Gonçalves 9 Jacob Renato Woiski 2 Rubens Lima
Pereira, Achille Bassi Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sou
sa Pinheiro. Jorge krmbrust de Lima Figueiredo, Antonio Guima-
rães Perri, Luiz Ferreira Martins, Jose Perreira Feriíandes, Sia
ney Augusto Camara, José Luiz de Almeida Nogueira Jimqueira Fi-
lho e José Luiz da Cruz Passos, presente, tambm, o Dr. Jos& Ge
raldo Soares de Mello. Secretkrio Geral, Havendo número legal
o Reitor declara abertos os trabalhos submetendo à discussão e
votação a Ata da 645 Sessão, realizada a 7 de maio de 1969,
que, sem debates, é annimemente aprovada 12-. PARTE EXPE-
DIENTE P1?OCESSO 12»2/68 - Retornando ao Conselho o processo
que trata da vinculaço orçament&ria da USP & Secretaria da Edu
cação. o Reitor diz considerar superado o assunto, eis que t6-
das as dúvidas se encontram resolvidas, conforme puderam notar
os Senhores Conselheiros pela leitura dos documentos que. para
sua cincia, foram distribuídos por eSpia, juntamente com •a
pauta dos trabalhosa Os aludidos documentos são do .
teor: "CÓPIA DE UM TRECHO DA ATA DA 618, SESSIO DO CONSELHO
UNIV-ERSITÀRIO, REALIZADA A 28 DE OUTUBRO DE 1968 - LIVRO 33 -
FLS, 8 . "PROCESSO 12357/68 -• discussão o processo refere
te ao Ato n 519/68 da Secretaria da Fazenda, s5bre vinculação
orçamentkria da Universiàade de São Paul.o à Secretari.a da Educa
/ ção-. Com a palavra, o Conselheiro João Alves Meira comunica que
/ o Conselheiro Antonio Barros de Tj]jija Cintra està de ac6rdo com
os pareceres da Consultora Jur]idLca e da Comissão de Legisla-
ção, que são contràrios & vinculação do orçamento da Universid
de de São Paulo ao da Secretar:i.a da Ed.ucação O Conselheiro
Jcs& Francisco de Camargo evidencia o perecer da Comissão de Le
-2-

gisJ.açao, dando ênfase à autonomia financeira. .Em votaçao o


Conselho aprova, uninimeinente, o parecer da oomissao de Legis-
iaçao, que adota o da consultaria Jurídica, que conclui: 114-
Caber&, pois, à alta administraçaO Universit&ria diligenciar
junto ao Poder Executivo para que seja preservada sua autono-
mia financeira, mantida a tutela orçarnent&ria nos tarnios preci
sos do par.graf o (mico do art. 69 da Lei Estadual n. 6826/62 1
em pleno vigora" tlsao Paulo• 5 de novembro de 1968. GR/1023,
Senhor Secretârio. Houve por bem V. Exa., atravs do Ato n.
A-519/68, publicado a 31 de maio do corrente ano, aprovar o Co
municado CGE-n. 6/68 9 que disp6e sôbre a descentralizaçaO das
dotaç6es do orçamento subordinadas ao par&grafo de despesa "Ad.
ministraçao Geral do Estado", tendo incluído no par&grafo de
despesa da Secretaria da Educaç5.O a universidade de sao Paulo.
A medida foi levada ao conhecimento do Colendo Conselho jJniver
sit&riO em sessao de 3 de junho passado, tendo sido solicitada
a ma.nifestaçao do 6rgao jurídico da Reitoria, cuja conclus&o
foi no sentido de que "ex vi legis", ng.o pode a Universidadecb
s5.o Paulo ser submetida à tutela econômico-financeira de Gr-
gao diverso que nâo a Secretaria da Fazenda, pois haveria en-
tao interferência no campo de sua autonomia. Assim, fazer pas-
sar os entendimentos entre esta Universidade e a Secretaria da
Fazenda, em mat&ria orçament&ria, pela mediaçao da Secretaria
da Educaçao ser&, data vênia, ferir o disposto no par&grafo -
nico do art. 69 da Lei xi. 6826/62, diploma supletivo em rela- 2'
Nao
çao ao art0 80 9 § 32 9 "c", da Lei de Diretrizes e Bases.
pode o Decreto n. 49.447/68 ter o condao de restabelecer um
sistema vinculativo que desapareceu para esta Universidade j&
com a ediç&a, em 19441 do Decreto Lei n. 13.855.". Com asse >(
pronunciamento manifestou-se concorde a cornissao de Legislaçao
do Colendo Conselho, conforme parecer assinado pelos Conselhei
vos Telemaco HypGlito de Macedo Van Langendonck, Laerte de AI
meida Moraes, Alfredo Buzaid e Guilherme Oswaldo Arbenz,tefl
do ainda sido comunicado em sess&o de 28 de outubro (ilti-
mo, pelo respectivo titular, inexistir, por parte da Se-
cretaria da Educaçao, objeçao à aavincuiaçao do orçamento
da Universidade de sao Pàulo do daquela Pasta, sendo, na mesma
sessao, aprovados pelo Colendo Conselho os pareceres da Consul
tona Jurídica e da comissao de Legislaçao. Em atendimento
pois, aquela deliberaçao venho solicitar a T. Ex. as providên
cias cabíveis no sentido de se resguardar a autonomia financei
ra da Universidade de sao Paulo mediante a manutençao de sua
tutela orçament&ria nos têrinos precisos do par&graf o iinico do
-3-

art. 69 da Lei nQ 6826/62, em pleno vigor0 Reitero a V.Ex. os


protestos de minha elevada estima e consideração. as) HÉLIO LO
RENÇC DE OLIVEIRA - Vice-Reitor, em exercício. Eo. Sr.Dr,Luís
Arr6bas Martins. DD. Secretário da Fazenda. Capit&-". "GS'-29?.
Sao Paulo, 5 de março de 1 969. Magnífico Reitor. Em resposta
ao ofício GR/1023 1 de 5 de novembro de 1968, em que Vossa Magni
ficncia me comunica que a Comissão de Legislação 40 Colêndo
Conselho Universitário concordou com a manifestação do Grgão j
rídico dessa Reitoria, no que se refere & aplicação . USP do co
municado CGE n2 6/68, por mim aprovado pelo Ato n2 A_519/68,0U2
pre-me informar que não houve nenhum prejuízo à autonomia finan
ceira universitária, uma vez que, no orçamento do Estado, as do
taç3es.da USP, da Universidade de Campinas, do Instituto de E-
nergia At8mica, do Instituto de Pesquisas TecnolGgicaS, do Hos-
pital das Clínicas de São Paulo, do Hospital das Clínicas de Ri
beirão Prato e da Caixa Beneficiente da p6rça P&blica estão in-
cluidas na parte referente Administração Geral do Estado, não
estando, pois, subordinadas à tutela econSmica de qualquer 6r-
gão alm da Secretaria da Fazenda, exatamente para atender na
tureza especial dessas instituiçSes. Está, assim, sendo religio
samente obedecido o disposto no parágrafo único do artigo 62 da
Lei 6826/62. Acredito que,Com as informaç&es supra e com o e-
xame do orçamento do Estado para o corrente exercício, Vossa
Magnific6ncia estará em perfeitas condiçSeS para levar A Comis-
são de Legislação do Colendo Conselho um completo esclarecimen-
to do assunto. Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa
MagnifiCnc1a os protestos de minha estima e apraço. as) LUÍS
ARRÕBAS MARTINS. Secretário da Fazenda". "IpQRACXO. Magníf i-
co Reitor. A informação retro, da DA-3, bem esclarece a respei-
to da observncia, pela Secretaria da Fazenda, da norma inseri-
da no parágrafo único do artigo 62 da Lei nQ 6826/62 1 conforme,-
outrossim, expressamente afirmou o Titular daquela Pasta em seu
ofício de f is. 16. Realmente, a Secretaria da Fazenda, ao expe
dir o Ato n2 A.519/68, colocou a Universidade de São Paulo orça
mentAriamente sob a tutela da Secretaria da Educação, o que mo-
tivou as manifestaçõeside f is. 2 e 12, do Colendo Conselho Uni-
versitário, em sessSes de 3 de junho e 28 de outubro de 1968, e
a expedição do ofício hQ GR-1023, de 5 de novembro seguinte, di
rigido à Secretaria da Fazenda (fis. 14/15). A resposta da 5e-
cretaria da Fazenda a asse ofício, emitida em 5 de março corren
te (16), aponta o fato de ter sido mantida na peça orçamentária
do Estado para 1969 a sua tutela, em estrita observância ao pra
-4-
visto no par&graf o (mico do artigo 6Q da Lei ng 6826/62 o que
demonstra à saciedade ter a Pasta superado a orientação consta
te do Ato ti2 A-.519/68, cuja efic&cia, em face da condição hie -
rrquioa do orçamento estadual, desaparece. Nessas condiçSes
parece que poderá o presente expediente ser arquivado, podendo,
caso assim o considere oportuno Vossa Magnificancia, ser dado
conhecimento da situação final ao Colendo Conselho Universit. -
rio, cuja oportuna iniciativa, embora não se possa afirmar ter
determinado a mudança de orientação da Pasta fazend&ria, certa-
mente deve ter sido levada em consideração ao ser mantida a nor
ma reafirmada no oficio de fls. 16. GB, em 20 de março de 1969.
as) Fausto Haroldo Ribeiro. Chefe do Gabinete, SubstitUtO U .f&
ÕESSO 10416J66 - É procedida a eleição de dois membros para a
Comissão Permanente dc Regime de Dedicação Integral ? Docncia
e à Pesquisa (C.P.D.I.), sendo um professor catedútico e um do
cente não catedr&tico, cujo resultado & o seguinte: Professor
Catedr&ticO - Prof. Dr. Orlando Marques.de Paiva, 15 votos ;Prof.
Dr. Jacob Renato Vloiski, 8 votos; Prof s. Drs.: Dacio de Almeida
cxirist6vão, Nestor G-oulart Reis Pilho e Luiz Ferreira Martins ,
2 votos cada um; Profs. Drs.: Antonio Dacio Franco do Amaral e
Guilherme Oswaldo Arbenz, um voto cada um; e um voto em branco.
Docente não catedr&ti- - Prof. Paulo Amarante de Araujo, 20 vo
tos; Gerhard Malnic, 8 votos; Flavio Fava de Ioraes, 3 votos
e Juarez Rubens Brandão Lopes, um voto. São proclamados eleitos
o Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, como professor catedr&ti-
co, e o Prof. Paulo Amarante de Araujo, como docente não cate
dr&tico. A seguir, é realizada a eleição, tambm para a C.P.D.
1., de um docente não catedr&tico, para completar o mandato do
Prof. Araken Silveira, da Escola de Engenharia de São Carlos,em
virtude de seu pedïdo de demissão. A apuração de votos acusou
o seguinte resultado: Antenor Braga ParaguasS6, 18 votos; Fia-
vio Fava de Moraes, 8 votos; e Gerhard Malnic, 5 votos. O Rei-
tor proclama eleito o Prof. .Antenor Braga Fara.guassú, da Escola
de Engenharia de São Carlos. 1 79 -
Submetidos à discussão os processos que tratam, respectivarlen -
te, da extensão do &nbito do Fundo para Construção da Cidade U-
niversit.ria Armando de Sailes Oliveira &s Faculdades do Inte-
rior, atrav&s de convniO, e de memorial e minuta de decreto ai
)'C.
terando o de ti2 36.699 1 de 3 de junho de 1960 1 o Reitor sugere,
em virtude do artigo 168 do n8vo texto do Estatuto da Universi-
dade de São Paulo, entregue ao Conselho itstadual de Educação ,
em 12 de maio de 1969, prever um Fundo de Construção da Univer-
-5-
sidade de são Paulo, que eng1ohará o atual Pundo para Constru -
ço da Cidade Universit&ria Armando de Bailes Oliveira, que se
aguarde a aprovação daquele Estatuto, eis que as construç6es ne
realizarão de ac3rdo com as normas ngie estabelecidas. Em vota-
essa sugestão 6 aprovada.?A seguir, entra em discussão o
seguinte oficio: "02.580/69. Bão Paulo, aos 15 de maio de 1969.
Magnífico Reitor. Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Magnifi -
c&icia a fim de expor e solicitar o seguinte: Como 6 do conheci
mento de Vossa Magnificncia, por proposta do Magnífico Vice-
Reitor em exercício, Prof. Dr. H&lio Lourenço de Oliveira, hou-
ve por bem o Colendo Conselho TJniversit6rio aprovar fSsse dis -
tribuído a todo corpo docente da Universidade um cartão, pelo
qual o docente informaria sua sede adequada face à Reforma da
Universidade. Nesse mesmo cartão ficou estipulada a data de 10
de maio como &ltimo dia para a recepção da resposta por parte
da Reitoria da Universidade. Muitos dos docentes ainda não se
encontram, entretanto, perfeitamente, c8nscios de t6da a sistern&
tica da reforna e por outro lado alguns Institutos, como o de
Artes e comunicaç6es não houve publicação ou mesmo decisão quan
to ao conteMo dos Departamentos. Finalmente, considerando que
não bá na realidade maior urgnci& para que as respostas sejam
encanLihadas A Reitoria, solicito de Vossa Magnificncia seja
concedido maior prazo para a entrega dos referidos cart6es. A-
proveito a oportunidade para reiterar a Vossa Magnificncia os
protestos de alta estima e distinta.cotlsideraço. as) ANTONIO
GUIMARXJES FERBI. Diretor da I.C.C.Tt. ApGs algumas considersç&s
em plenrio, o proponente sugere que o prazo seja de 30 dias, a
contar da presente data. Em votação, gsse prazo 6 aprovado, por
25 votos contra 6!1 A seguir, 6 lido o seguinte ofício:"Of.CSl/
555/69. São Paulo, aos 14 de maio de 1969. Magnífico Reitor. A-
cuso o recebimento do ofício GR.406, de 2 do corrente, em res -
posta a meu ofício GS1/488 1 ambos relativos a transferncia pa-
ra a Secretaria da Justiça de edifícios das ruas Vila Nova e Me.
ria Antonia. Em atenção ao Colendo Conselho universitário esta
Secretaria concorda com os trmos do ofício de V. Magnificancia.
e nesse sentido está tomando as dema±s providncias necessárias.
Entretanto a transferncia de recursos em favor da Reitoria te-
rã de ser feita segundo a forma já exposta a V.MagnificSncia a
saber: a importância de rU$2,530.339,30.3 da avaliação feita pe•
lo Fundo de Construção, será posta & disposição da Reitoria em
duas parcelas iguais e anuais, a primeira durante o exercício e
curso e a segunda em 1970. A diferença entre as duas avalia -
-6-
ç&es, de Nc$1.230.000,00, em números redondos, será tamb&m rece
bida pela universidade durante o exercício de 1970. Por outro
lado, espera esta Secretaria que a Universidade, como argao exe
cutor da política do Govrno do Estado, intensifique as obras
do " campus 't , cuja conclusao e ocupaçao permitam a entrega & Se-
cretaria da Justiça dos pr6dios da Rua Vila Nova, j& no ]. 9 se-
mestre de 1970. Renovo a V. Magnificancia meus protestos de dis
tinta consiãeraçao. as) ONADYR MARCONDES - Secret&cio de Esta-
do." ApSs a leitura, o Reitor, prestando esclarecimentos s&-
bre a mat&ria, sugere seja consignado em Ata um voto de louvor
A Secretaria de Economia e Planejamento, pela maneira satisfat6
fia como conduziu a mat&ria. O Conselheiro Euripedes Sim6es de
Paula diz que o m&rito também é de sua MagnificnCia, que envi-
dou esforços junto Aquela Secretaria, razao pela qual prop6e um
votode reconhecimento ao Prof. Dr. Alfredo Buzaid por sua atu
açao. Em votaço, o Conselho aprova, uninimemente, o voto de
louvor a ser transmitido ao Dr. Onadyr I.iiarcondes.ASsUme a presi
dncia o Prof. Dr. Oswaldo Fadigas Fontes Torres, a fim de colo
cai' em votaçao a proposta do Conselheiro Eurípedes Sïm6es de Pau
la, que & unanimemente aprovada. Reassume a presid&ncia o Prof.
Dr. Alfredo Buzaid, que agradece a manifestaçao do Conselho, in
Íormando que providenciar& a coinunicaçao do deliberado pelo Ple
n&rio ao Sr. Secret&rio de Economia e Planejamento. O ReitOrdiz
que, ao assumir a Reitoria, sua primeira preocupaç.o foi inda-
gar da posiçao dos estudentes pobres que habitavam o Conjunto
Residencial. Foi informado de que o Govrno do Estado reservou
uma dotaçao de N$500.000,00 destinada a 500 alunos, import&n-
cia que considerou irris6ria para a manutençao de estudantes ,
tendo preparado, logo, um projeto de lei criando a b3lsa do es-
tudante, e. titulo de emprstimo, a todos os universit&rios, p0-
deMo a dívida ser liquidada trs anos ap6s a formatura. Assim,
entregou o projeto de lei ao Senhor Governador, que o encaniiàra
A Secretaria da promoçao Social. A seguir, o Reitor lembra ao
Conselho que, em face da legislaçao que regulamenta o ImpSsto
de Renda, as pessoas jurídicas poder&o fazer doaç6es, at& 5% de
seu lucro operacional, a serem aplicadas com objetivos educacio
nais. Assim, entregou.ao Senhor Governador um projeto, retifi -
cando o Decreto n- 2 54.800, o qual foï encaminhado ao Ministro
da Fazenda. Uma vez aprovado, entraú em entendimento com o Go-
vrno do 2stado, visando a convocaç&o dos estabelecimentos in-
dustriais mais importantes, em número de aproximadamente, 200 1
a fim de que façam doaç6es & Universidade de sao Paulo. O Conse
-7-
lheiro Achilie Bassi pede a palavra para congratular-Se com o
Magnífico Reitor pela feliz iniciativa, que considera de impor-
tancia fundamental para a vida da Universidade de S&o Paulo.Ato
sucessivo, o Reitor diz que h& dezenas de pr6dios da Universid
de de sao Paulo, decorrentes de heranças jacentes, cuja venda
será providenciada atravs da Procuradoria Geral do Estado; com
o produto dessas vendas poderá haver ampliaçaO da universidade
de sao Paulo, no que tange, principalmente, à pesquisa, bem co-
mo investimentos rendosc.s, assegurando, assim, um fundo com o
qual a universidade podrá tornar-Se um pouco mais independen -
te. Em verdade, nZo há qualquer inter6Sse na mantença dasses i-
mGveis no patrimSnio da Universidade, pois sua . administraçao 6
onerosa e os benefícios inexistem pr&ticamente. Quanto ao pr6 -
aio da Alameda Glete, no qual funcionaram, durante muito tempo,
algumas cadeiras da Faculdade de Filosofia, oigncias e Letras
o Reitor comunica que, tendo a Secretariada Segurança PCtblica
pedido o im6vel para inztalaçSes suas, mediante cessao, ficou
assentado, após alguns entendimentos, que, neste ano 1 a.Secret
ria poderia utiliz&-lO mediante um aluguAl satisfatório. No prG
ximo ano cogitar-se-ia de sua venda. A seguir 9 o Reitor comuni-
ca que, dentro dos próximos dias, o Excelentíssimo Senhor Gover
nador do Estado assinarL o decreto que revaloriza a escala de
vencimentos do corpo docente.da universidade de sao Paulo, sen-
do que os professSres em R.D.I.D.P. perceberaø vencimentos equ±
valentes aos de Desembargador. Qualquer diferenga para menos
seria compensada com ab8no posterior, o Conselheiro Luiz Ferrei
ra Martins pede a palavra para dizer que se esta reestruturaç&o
6 tem
6, ansiosamente, esperada pelosprofessôres catedr&ticos,o
bóm por todos os dõcentes da universidade de S&o Paulo. A Asso-
ciaç&o dos Auxiliares de Ensino sempre lutou para que os docen-
tps da Universidade de sao Paulo tivessem vencimentos condizen-
tes com suas fung6es. 0 mesmo Conselheiro indaga s8bre a vign
cia da reestruturaçaø salarial dos profess3res, tendo o Reitor
informado que pleitearia do Govarno f8sse a partir de janeiro
de 1969. 0 Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes 'Jorres diz estar
preocupado com os próximos exames vestibulares e, nesse senti -
do, solicita providencias ao Reitor, que, em seguida, esclare-
ce ter solicitado ao Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto, cçorde-
nador da oomissao incumbida de propor normas relativas A implan
taçao dos exames vesti')ulares unificados em 1970 3 que a convo -
casse para uma reuni&o. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto in-
forma que a reuniao foi marcada para o pró ximo dia 28, As 14 ho
-8-
ras. O Conselheiro Rubens Lima Pereira pede a palavra para ler
o seguinte documento., assinado por 80 docentes da Escola de En
gertaria de São Carlos, j& encaminhado ao Excelentíssimo Senhor
Presidente da República, Marechal Àrthur da Costa e Silva: São
Carlos, 9 de maio de 1969. Excelentíssimo Senhor Presidentes -
Os professSres e pesquisadores da Escola de Engenharia de São
Carlos, abaixo assinados vam respeitosamente À presença de
Vossa Excel&ncia para expor o seguintes A reconhecida atenç.o
do govrno de Vossa Excelncia para com os problemas fundamen-
tais da educação e da pesquisa científica e tecno16gica vieram
estimular as esperanças dos universitrio5 e cientistas brasi -
leiras de que uma nova era de compreensão entre o governo e os
intelectuais brasileiros viria a ser criada. Os esforços de &r
gãos como o Conselho Nacional de Pesquisas, para a repatriação
de cientistas brasileiros no exterior, reveicam o especial iii-
tersse do govrno em valorizar e respeitar o trabalho cientif
co e tecnolGgico, considerado corno fundamental para o grande d
safio do desenvolvimento brasileiro. Os Excelentíssimos Senho-
na Ministros do Planejamento e do Exterior, repetidas vazes e-
mitiram opiniSes do mais alto gabarito s6bre estes problemas,
cionando inclusive garantias ao trabalho cientifico e educaci2
nal. Foi pois com surpresa que tomamos conhecimento dos atos
de aposentadoria de vb.rios dos mais eminentes profess3res e
cientistas nacionais, alguns recentemente indicados pelo pr&-
prio Conselho Nacional de Pesquisas - 6rgão diretamente ligado
Presidncia da República - para posição do mais alto destaque,
como o de Pesquisador Conferencista e outros dirigindo planos
ducacionais e científicos como os implantados pelo Banco Nacio-
nal de Desenvolvimento Econ3mico em v&rias Universidades. fl-
rios d&sses professSres, apesar de jamais terem sido indiciMnE
em quaisquer inquÕritos, não tiveram sequer o direito a defesa,
mesmo em trmos stm&rios. Julgamos de nosso dever alertar, re
peitosamente, o governo de Vossa Excelncia quanto s consequan
cias destas dr&sticas medidas, completamente opostas ao traba-
lho que o govrno deseja executar, visto que preJudicarão sari
mente a eficincia dos investimentos na £xea da educação e pe
quisa. Exprimimos tamb6m a angG2tia e a intranquilidade que se
abateram s8bre a vida universitària, da qual um ãos principais
esteios 6 o respeito ao trabalho e ao valor científico. Tendo
em vista que o gov&rno perdeu at& mesmo elementos chaves nas U-
niversidades, docenten que lutam pei3 trabalho e pelo estudo
sem agitaç6es, alheios a aualquer atividade pclitica e gozando
-o-
.1

do mais alto conceito entre profess6res e estudantes, vimoa zo


licitar, respeítosattiente, o reexame das aposentadorias j6. de- L,.
cretadas em Universidades e 6rgos de pesquisa, assim como en-
carecer a conveninCia de um pronunciamento governamental que
tranquilize o ambiente universitíriO, de modo a possibilitar a
continuidade do trabalho conjunto que visa alcançar uma das
principais metas do desenvolvimento nacional. Excelentíssimo
Senhor Marecbal.Arthur da Costa e Silva. Dignissimo Presiden-
te da República." o Conselheiro Alfredo Reis Viegas justifica
a aus&ncia do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas A pre
sente sessao, em virtude de estar recebendo membros da Organi-
zaçao Mundial de Saúde que se encontram nesta Capital. Nesta
oportunidade, o Reitor manifesta sua satisfaçao pela presença
do Conselheiro Alfredo Reis Viegas, Vice-Diretor da Faculdade
de Higiene e Saúde Pública, a quem saúda em nome do conselho,
dizendo que constar& de Ata o pedido de justificaçao formulado.
O Conselheiro Antonio Ada.mastor corrh pede a palavra para maffT)
nifestar sua estranheza pela aprovaç}aO de uma verba, por parte
do Govrno do Estado, para a construçao do Hospital do curso
experimental da Faculda.e de Medicina, que funciona na Cidade
Universit&ria, sem que o Conselho Universit&rio e o Fundo para
construçao da Cidade Uníversitkria Armando de Sailes Oliveira
tivessem tomado conhecimento. Lembra que, quando foi discuti-
do o assunto relativo ao Hospital Odontol6gico, houve dúvidas,
concluindo-se que o Hospital d.everia ser um s6, o Hospital U-
n iversitário. Será ialbaratar o fttnici:O público aplicar-Se
verba s6 para o Hospital do curso experimental de Medicina. O
Conselheiro joao Alves Meira faz um relat&rio s8bre o motivo
da criaflo do curso experimental de Medicina, que outro n&o foi
se nao o de atender as press5es governamentais e da pr6pria Rei
tona, e, tambm, para dar cumprimento a preceito da Lei de Di
retrizes e Bases, que previa a instituiçao de cursos experime
tais, objetivando O aumento do ixGmero de vagas. A Faculdade
de Medicina, naquela ocasião, estava em dificuldades para au-
mentar as vagas porque.&sSe fato iria contrariar o princípio
da capacidade didtica. Foi por isso que prop&s a criação do
curso experimental de Medicina, tendo sido designada uma Comia
sao para estudar a orientação did&tica da mesma Faculdade no
atinente a asse curso. A comissão solicitou prioridade para
as verbas destinadas ao Hospital, a fim de ser dado início ao
atendimento da comunidade da Cidade Universit.ria. O curso ex
perimêntal.de Medicina utilizar& o Hospital, mas aste não se-
r, sG A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro pede a pa
- 10 -
lavra para dizer que, sempre que se constr6i. um Hospital, as
Enfermeiras nunca são ouvidas, mas quando a obra chega ao f i-
nal at6 paredes são demolidas para atender &s necessidades de
que s6 as profissionais da Enfermagem estão bem a par. Por is
ao solicita, que se constitua uma Comissão de Enfermeiras para
falar s3bre a planta do Hospital, antes de ser iniciada a conã
trução; a Escola de Enfermagem, ouvida a respeito, cólaborará
na constituição de tal Comissão, da qual deverão participar en
fermeiras das vkrias especialidades. O Reitor comunica que
manterá entendimentos s6bre o assunto com o Senhor Governa -
dos do Estado e com o Senhor Secret&rio de Economia e Planeja-
mento, dizendo, outrossim, que 6 de todo procedente a questão
suscitada pela Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro; assim,
tomará as necess6.rias medidas na ocasião oportuna. A seguir,
o Conselheiro Luiz Ferreira Martins apela ao Magnífico Reitor
no sentido de ser dado rápido andamento ao decreto que concede
abono de 20 016 aos servidores cujas funçSes não estão enquadra-
das entre as que tam direito ao Regime de Dedicação Exclusiva;
apela, tamb6m, para que asse regime seja estendido aos servida,
res cujas funç6es não foram contempladas pela Administração do
Estado,0 Reitor diz. que•jáestá assinado pelo Exmo. Sr. Governa
dor do Estado o decreto concedendo o abono de 20%. Quanto ao
R.D.E., diligenciará a respeito. O Conselheiro Euripedes Si-
m6es de Paula solicita ao Reitor seja dado rápido andamento ao
processo n. 4579/66, em nome da Faculdade de Direito, autos
que, segundo soube, se encontrainno Arquivo. A final, o Reitor
comunica que, de acSrdo com o ofício ri. 255/4 , de 21 do cor-
rente, da Faculdade de Direito, o Prof. Dr. Jos& Carlos Morei-
ra Alves passa a exercer as funç6es de representante da respe2
tiva Congregação junto a &ste Conselho. II. PAR'I'E - (Artigo
31 dos Estatutos da U.S.J - Em votação secreta, o Conselho
elege, por 25 votos, o Conselheiro Jacob Renato Woiski para i
tegrar o Conselho T&cnico-Adninistrativo da Escola de Enferm
gem de Ribeirão Prato, em substituição ao Prof. Dr. H&lio Lou
renço de Oliveira. PROCESSO 13952/64 - Entra em discussão
oficio da Escola de Enfermagem de São Paulo: "São Paulo, 21
de fevereiro de 1969. N. 192/3/69. Magnífico Reitor. Vimos
solicitar a Vossa Magnificncia, ouvido o Egr4gio Conselho UnI
versitário, que seja prorrogado o resolvido no Processo RUSP-
13952/64 , at& que as disciplinas ensinadas pelos docentes em
questão passem a ser lêcionadas pelas faculdades onde deverão
situar-se, de ac6rdo com a Reforma Universitária. Outrossim pr
- 11 -

pomos que a gratificação por aula seja fixada em Ncfl20 9 0O (via


te cruzeiros novos) Contando com o apoio de Vossa Magnificên
eia e do Egr&gio Conselho Universit&rio, reiteramos a Vossa
Magnificancia nossos protestos de alta consideração. as) MA-
RIA ROSA SOIJSA PINHEmO Diretora". A Comissão de Orçaiaento
e Patrim&nio emitiu o seguinte parecer: "A Comissão de Orçamea
to e PatrimSnio nada tem a opor ao solicitado pelo oficio de
fia. 37 da Escola de Enfermagem de São Paulo desde que haja d2
tação orçament5.ria pr6pria. 8.4.69. as) EURIPEDES MÂLAVOLTA
JOSÉ FRANCISCO DE CAIVLkRGO. OSWÀLDO FADIGAS FONTES TORRES. LUIZ
FERREIRA MARTINS. ANTONIO ADaASTOR CORRÉA"•. En votação,o PA
recer é unanimemente aprovado. ÏROCESSO 1323/69 - Foi aprg
vada a transferancia solicitada pelo Sr. Theodore Donald Peder,
da Brandeis University em Walthan, Massachussetts, para a Esc2
la de Comunicaç6es Culturais, tendo sido sua matricula efetiva
d& no 22 ano, devêndo, entretanto, cursar as disciplinas do l
ano: Estudos Sociais, Língua Portuguasa e Comunicação Linguí
tica. Processos da Comunicação. E no 22 ano dever&. matricu -
lar-se na disciplina de francas. PROCESSO 10584/66 - É aprova
do relat6rio da Comissão Julgadora referente ao doutoramento do
Cirurgião Dentista João Galan Junior na Faculdade de Odontolo-
gia de Bauru. PROCESSO_ll327/6 - Foi aprovado, igua1mente,r
lat6rio da Comissão Julgadora referente ao doutoramento do Ci-
rugião Dentista Alberto Brandão de Rezende na Faculdade de Odo n.
tologia de Bauru. PROCESSO 12314/62 - Foi unanimemente aprov
da e. inscrição do Prof. Paulo .Aznarante de .Araujo para o obten-
ção do titulo de livre-docente junto i Faculdade de Odontolo-
gia de Bauru. Na mesma oportunidade, foi indicada a Comissão
Julgadora, que ser& integrada pelos Profess8res Doutores: Taq
clii Tamaki e Luiz Peneira Martins, eleitos por 28 votos cada um.
Suplente: Prof. Luiz Casati Alvares, eleito por 28 votos. Q-
CESSO 16692/62 - En votação secreta, o Conselho aprova, por
28 votos, a prorrogação do contrato da Profess8ra Wanda Alves
Baptista para reger as disciplinas que compunham a c&tedra n.
X - Administração Aplicadai. Enfermagem, pelo prazo de 730
dias, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Prato, tendo em vis-
ta o parecer favorvei da Comissão de Ensino e Pesquisa. En-
tram em discussão os processos relativos a contratos junto à
Escola de Comunicaçaes Culturais, cujo parecer da Comissão de
Ensino e Pesquisa é o seguinte "Considerando a atual fase de
transição por que passa o sistema universitrio, bem como os
novos dispositivos presentes na lei n2 5.540, que alteram si-
12 -
tuaç6es docentes previstas nos Estatutos ainda em vigor, mani-
festo-me de ac3rdo com a soiicitagao do ilustre Diretor da.Esco
la de Comunica.ç6es Culturais0 SoPaulo,l3 de maio de.1969. as)
PAULO DE TOLEDO ARTIGAS - Relator. De ac3rdo, 14.5.69. as) JOKO
ALVES IvDIIRA. WAN.DERLEY NOGUEIRA DA SUVA" • A votaçâo secreta a-
ousou o seguinte resultado P 6761/67 - ALFREDO MESQUITA - Pra
fessor Colaborador - Disciplina de introduçao ao Teatro. - 730
dias - prorrogaç&o - 27 votos favor&veis e um contr&rio.P.6760/
67 - CINDIDO TEOBALDU DE SOUZA ANDRÂDE - Professor Colaborador
- Disciplina de introduç&o.As Relaç6es P&blicas - 730 dias-ProL
rogagao - 27 votos x um0 P. 6757/6? - FLLVIO DE ALFiEIDA PRADO
GAIJVRO - Professor Colaborador - Disciplina de introãuçao ao Jor
nalismo - 730 dias - Prorrogaçao - 27 x um. P.7555/69 -HIRÕSHI
' SAlTO - Professor Colaborador - Disciplina de Estudos Sociais -
365 dias - 27 x um. P.7556/69 - IANCillLI GHINZBERG - Professor
Colaborador - Mat&ria Critica Teatral - 365 dias - 27 x um. P.
10843/67 - !ARIA LUISA MOMPEIRC DA CUERA - Professor Colabor& -
dor - Disciplina de Introdução A Biblioteconomia - 730 dias -
Prorrogação - 28 votos. P. 5692/69 - ICDESTO F.&RINA - Professor
Colaborador - Mat&ria Publicidade e Propaganda - 1095 dias - 27
z um. P. 5821/69 - OSVAIDG SANGIORGI - Regente Disciplina Mate-
mLtica - 365 dias - 28 votos. P.7109/69 -REGINA CARNEIRO-Pra
fessor Colaborador - Disciplina de Catalogação - 365 dias - 27
x um. P. 8634/56 SILVIA BABEOSA FERRAZ - Regncia da Cadeira
de Alemão - 730 dias - prorrogação - 28 votos. Houve um voto
em branco em cada processo. Os contrato3faram 9 pois, aprovados.
PROCESSO 12314/62 - Entra em discussão o processo referente a
prorrogação do contrato do Prof0 Paulo Amarante de Araujo para
continuar a reger as.disciplinas n2s. 12 e 13 da Faculdade de
Odontologia de Bauru, A Comissão de Ensino e Pesquisa.emitiu P!
recer nestes trmos: "De acSrdo, as) JOXO ALVES }JIEIRA.ADMAR CER
VELLIU. PAULO DE TOLEDO .ABTIGkS 11
. 'C Professor Paulo Amarante
de Araujo foi contratado em maio de 1962 para exercer as fun -
ç6es de assistente, junto a. PactLdade de Odontologia de Bauru,
passaMo em l/9/62 A d.enominaçao de Instrutor de ac6rdo com a
nomenclatura dos atuai.s Estatutos que vigora desde aquela data.
Em agtsto de 1963 foi o Dr, Paulo Amarante de Araujo contratado
para Professor Catedrtico, ref. 82 com um horkrio de trabalho
de 12 horas semanais por mais 2 anos. Em outubro de 1963 solici
ta RDIDP que lhe foi concedido em 17,2,1964 e desde então o seu
contrato vem obtendo prorrogação por 730 dias até a presente da
ta. Solicita agora o Sr. Diretor da Faculdade de Odontologia de
- 13 -

nauru, prorrogaçao por mais 1095 dias. Considerando que a Uni -


versidade de São Paulo, em seus novos Estatutos, em vias de a-
provaçao legal, dk nova orientação ao escalonamento da carreira
universit&ria, sou contrkrio ao pretendido, sugerindo a sua con
tratação como Professor Colaborador com venciméntos equipara -
dos ao de assistente, tendo em vista que durante todo esse pe-
ríodo o docente em pauta não defendeu tese de doutoramento. Ê
meu.parecer. S.Paulo, 16.5.1969. as) WANDERLEY NOGUEIRA DA SIL-
VA". Pede a palavra o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas para
esclarecer que o Prof. Paulo Amarante de Araujo obteve o titulo
de Doutor, com distinção, e ainda hoje o Conselho aprovou sua
inscrição ao concurso de livre-docncia na Faculdade de Odonto-
logia de Bauru. Embora jovem trata-se de pessoa com extraordin&
ria bagagem e destaca-se, por suas atividades, não s6 em Bauni
P como fora do Estado e no Exterior. Publicou trabalhos de grande
m&rito e colabora em livros de franca utilização nos cursos de
Odontologia, salientando-se sempre como professor e pesquisador.
Em votação secreta,. o Conselho aprova, por 28 votos, o parecer
com e. maioria de assinaturas ficando vencido o pronunciemeztodD
Conselheiro Wauderley Nogueira da Silva. Houve um voto em bran
co. A seguir, o Conselho aprova a inscrição dos seguintes.candi
datos a doutoramento na Faculdade de Odontologia de Bauru: P.
11499/68 - AlTA J.íAEIA LILIS VILLAÇA - Cadeira de pr6tese Dental
P.27321/65 - ANTONIO CARLOS PICCINO - Cadeira de Dentística Res
tauradora. P. 29337/64 - AlTONIO DERVIL MA.RQUEZINI - Cadeira de
Pr6tese Dental. P. 4 2441/63 - ANTONIO GABRIEL AflA - Cadeira de
Fisiologia. P. 12316/62 - ANTONIO lÁZARO VALERIANI MA.RQIJES - Ca
deira de Microbiologia e Imunologia. P. 5950/66 - AQIJIRA ISHIKI
flAMA - Cadeira de Dentística. P. 29366/64 - ASTRID ZARAIaIIAVO
NO - Cadeira de Cirurgia. P. 21188/68 - CARLOS A. CHIAPPETTO A-
RIAS - Cadeira de Pr6tèse Dental. P. 27324/65 - DEOCMCIO NAHAB
- Cadeira de Periodontia. P,.13884/63 - DIOGE21ES DE ABREU - Ca-
deira de Materiais Dent&rios. P. 5450/6? - EULOIR PASBAISIEZI-Dis
ciplina de Periodontia..P..2'7320/65 - HER1MOGEZIES DE ?REITAS -Ca
deira de Pr6tese Dental. .P. .4539/68 - oXo ADOLFO OA.LDAS NAVAR-
RO - Cadeira de AnatomIa. P..32235/66 - õosÉ CHIODI IETTO Ca-
deira de Materiais Dent&rios. P. 9076166 - JosÉ VAJ4DES CO2I -
Cadeira de Prótese Dental. P. 21879/5 - MACOTO TAXAHASHI KOBÃYA
SHI - Cadeira de Fisiologia. P. 5951/66 - MARIA FIDELA DE LIMA
- Cadeira de Dentística. P.17236/65 - K'L3ON PII'EIRO CHAGAS -
Cadeirade.Patologia. P.20684/63 - NEVDO ALM - Cadeira de Pa
tologia. P. 7710/69 - NORBERTI BERITARDIlELLI - Cadeira de Den -
-14-
tistica. I1698O/6 - ODILA PEREIRA DA SILVA - Cadeira de Micro
biologia e Imunologia. P, 4503/68 - OLINDA TARZIA - Cadeira de
Bioquimica. P. 32434/64 - OSNI FERBEL2A - Cadeira de Cirurgia.
P.4261/67 - PAUIiO SERGIO FÊO - Cadeira de Ortodontia. paQ9
65 - HENATO ROBRIGUES DE ALMflDA - Cadeira de Ortodontia. P.
2/63 - ROBERTO LOUREIRO BAARINGONI - Cadeira de Fisiologia
P0
31569/7 - SYLVIO DE CíUOS FRAGA Cadeira de Pr6tese Den-
tal. P. 27319/6 - WADI RASSIS - Cadeira de Cirurgia. P,12312/
62 - WALDYR AliTONIO JÀESON - Cadeira de Periodontia. III. R-
TE - ORDEM DO DIA - O Processo n. 24329/6 2 , de inter&sSe de .An
valdo Pedro Cobra,foi retirado dg pauta pelo Reitor; em virtude
' de não mais ser necessírio o exame do assunto nle tratado pelo
Conselho Universit&rio. São aprovados, unanimemente, os pare-
ceres da Comissão de Ensino e Pesquisa, favor&veis aos seguin-
tes afastamentos:j,Ql/S - LUIZ ROMABIZ DUARTE - 3 nesesp
ra estagiar no Brookhaven National Laboratory, Long Island, New
York, usufruindo blsa de estudos do CNPq. P26682/ - MIL-
TON FERREIRA DE SOUZA - 1 ano para realizar pesquisas s3bre fí-
sica do estado aGlido na Universidade de Utah, Salt Laico city,
Estados Unidos, usufruiido bSi.sa concedida pela Fullbright Com-
mission. P.i8862/6 - SÉRGIO STEINER CARDOSO - Prorrogação para
continuar seu trabalho junto i Divisão de Farmacologia Clinica
da Universidade de Tennessee, em Memphis, Estados Unidos.
25164/65 - WALTER ENGRÂÇIA DE OLIVEIRA - 80 dias para, usufruia
do b8lsa de estudos e atendendo a convite da organização Pan-A-
mericana de Sa&de, manter contatos com assuntos relacionados ao
ensino do Saneamento e problemas ligados ao lixo da Venezuela,
Estados Unidos, Oanad& õ Mxico. P l5506/ - ARY DOMINGOS DO
AMARAL - 1 ano para estagiar no Departamento de Zoologia da 13x4
versidade de Notthingharn - Inglaterra, para desenvolver traba-
fio de pesquisa. P, 2_?93/66 - MARIA LUCIA JCJJ1RECIDA MONTES -
Prorrogação por 236 dias para concluir tese de doutoramento na
França. P. 2Q61/6G - RAUl' JOSÉ EIRIVIMT - Prorrogação at 31
de maio de 1970para continuar usufruindo bSlsa de estudos con-
cedida pela Universidade de Comeu, nos Estados Unidos.55ll/
- FRANCISCO LACAZ DE MORkES VIEIRA - Prorrogç5.o até 30.9.69
para continuar estagiando no Departamento de Biofísica da Facial
dade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, usufruindo b3
sa de estudos concedida pela Pundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo. P 19184/6? - SÉRGIO BUARQUE DE HOLLANDA
FILHO - Prorrogação até 30.6.69, para completar seus estudos na
Universidade de Vanderbilt,usufruindo b8lsa de estudos.8?16 /
-15.-
68 - TÂMARA NIKITIN - prorrogaflo por 12 meses para continuar u
siffruindo b8lsa de estudos concedida pela organização Pan-Ámen
cana de SaMe, na Escola de Medicina veterinhria da Universida
de de Pensy1vnia. P. 5621/69 - ATONIO CARLOS QUICOLI - 1 ano
para usufruir bBlsa de estudos concedi-da pelo Programa de PGs-
Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Ja-
neiro. P. 4661/69 -aMIS EBEBHARD STEWEIN - 13 meses para reali
zar estudos na Repb1ica Federal da Alemanha, usufruindo b8isa
de estudos concedida.pela organização Alemã Deutscher Akademi. -
sher Austauschdienst. P. 4863/69 - MONICA PAUfl REC 12OR-39 dias
para participar do IV Curso Superior de Filologia Espanhola, a
ser realizado em M&laga -Espanha. P.6836/69 - SAEiI OGÀ33ÀWARA.
6 meses para realizar especialização em Sade Anima]., concedida
pelo Govrno do Japão, em T6quio. P. 3946/69 - JOSÉ PI2-EI2A
CARBATO - 6 meses para usufruir b6lsa de estudos concedida pela
Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Â seguir, entram em
discussão os processos sGbre relotaçSes de cargos.e funç5es com
pareceres favor&veie da comissão de Legislação: P. 4114/67 - 30
sÉ TADEO DE A1DRADE.- T&cnico de Laborat6rio, servidor autrqui
co, junto a FMRP. P. 1$469/68 - FRANCISCO osÉ ZAPELLA - Auxi -
liar Assistente de AdministraçãO, servidor autrquiCO, junto ao
Museu Paulista. P. 1854/69 - sAMoa CORPLEA DE SOUZLA - Motoris -
ta, servidor autrquico, junto ao Instituto de Geografia. P.
18034/68 - EDRICE DO AMILRÀL MELO - Inspetor de Alunos, Servidor
aut&rquico, junto & ESALQ. P. 21302/68 - FACULDADE DE HIGIENE E
' SAÚDE PÚBLICA - Waidomiro de Paula Freitas - Auxiliar TcnicO
junto ao ISSU. P. 8647/63 - VJILSON ANTONIO TOGITOLI - Artífice ,
junto ao IZIPFO. P. 15623/50 - OCTAVIO SLflIER - Tcnico de Labo
ratSrio, junto A FF3. O Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a
solicita a retirada da pauta do Processo.4114/67, em virtude do
falecimento do Sr. Jos6 Tadeo de Andrade. Em votação os parece-
res são,unânimemente, aprovados, com exceção do constante do
processo 4114/67, autos que serão encaminhados A Faculdade de
Odontologia. PROCESSO 23954/66 - Entra em discussão o processo
que trata da integração da Universidade de São Paulo no Conse -
lho de Reitores das Universidades Brasileiras, bem como de paga
mento da importância correspondente a contribuição devida por
esta Universidade. A Comissão de Legislação emitiu parecer do
seguinte teor: "Somos de opinião que a Universidade de São Pau--
lo deve integrar-se no Conselho de Reitores. Vknias raz6es mili
tam em favor desta tese. Primeiro, porque a Universidade de São
Paulo não deve alhear-se da política educacional encetada pelo
- 16 -
Conselho de Reitores e Segundo, porque deve participar dale ati
vamente, influindo nas suas decis6es, que sao de repercussao
nacional. sao Paulo, 14 de fevereiro de 1969. as) ALFREDO BU-
ZAID. õosÉ PINTO ANTUIES • EURíPEDES SIMOES DE PAULA' t . O Con-
selheiro Pedro Wongtschovrski, em sessao de 24 de fevereiro de
1969, pediu "vista" do processo, manifestando-se da iseguinte
maneira: "O assunto a ser deliberado 6., nos trmos do ofício
do Magnífico Reitor (f is. 180 a 183), relativo ao interfisse
e convenincia em ser mantido o relacionamento da Universidade
de S&o Paulo com o Conselho de R e it o resti em face da tt aprecia -
çao dos resultados que podem advir de tal composiç&o para esta
Instituiç&o" e em faõe tajnb6m "do custo da assistnciat ofere
cida pelo Conselho de Reitores, a proporcionalidade dessa one-
raçao com os eventuais proveitos at6 o momento carreados para a
Universidade, e bem assim a oportunidade de fixaçao de tais vul
tosos compromissos, em momento em que esta instituiçao dedica
todos os seus esforços e o melhor de seus recursos no desenvol-
vimento e ampliaçao de sua atividade docente e de pesquisa". Da
an&lise do Processo e de outras publicaç6es s8bre o Conselho
de Reitores, consideramos relevante destacar: 1, - O Secret& -
rio-Executivo do Conselho de Rejtores foi desde sua criagao. em
julho de 1966 at& julho de 1968, o sr. Rudolph P. Atcon; 2.
das 8 reuniSes que o Conselho de Reitores realizou, s& às 2jwi
meiras consta ter comparecido representante da universidade de
sao Paulo; 3. - dos projetos e pesquisaS encomendadas pelo Con-
selho de Reitores,.n&o se localizou nenhum que estivesse coia -r
aluído e publicado. Encontram-se nas Atas da VII Reuni-ao (fls.
1 a 4) referncias sSbro 5 projetos, todos &les ainda nao passí
veis de publicaç&ü; ou por inconclusos, "Estudo S6cio-Econ8mico
do Estudante Brasileiro" (Contratado em ag8sto de 1966, com pra
zo previsto de 6 meses para conciusao), "Manuais Administrati -
vos"; ou ainda porque "seu conte6do nao corresponde cb título,
s6 servindo de parte introdut6ria" (Estabelecimento de uma Polí
tica de Admiss&o de alunos no Ensino Superior Brasileiro) ; ou
mesmo por conterem "falhasenormes" (Sistema Estatístico das
Universidades Brasileiras). O &timo dos projetos 6 o referente
a. "Curso de Aperfeiçoamento de Pessoal Administrativo", cuja
parte inicial foi reali7ada na Universidade Federal de Santa Ca
tarina, e frequentada por 6 funcion&rios da Reitoria da univer-
sidade de sao Paulo; 4 - 2/3 das Universidades que efetivamen-
te participam do Conselho de Reitores sao federais. Em vista do
exposto e considerando ainda que: 1. A rIAssistncia lt oferecida
efetivamente a universidade de S&o Paulo at6 aqui, nao justifi-
- 17 -
oá o alto custo da manutenção do relacionamento CR-DSP; 2. A es
trutura, os inter8sses, as discuss6es que se travam no Conse -
lhe de Reitores estão a indicar um organismo constituído, em
trmos de defesa de inter8sses de Universidades Federais. No-
ta-se pela análise das Atas de Reuni6es e dados do Processo,
que poucos dos assuntQs discutidos e analisados no C.R., são
de intersse da U.S.P.; 3. Os Projetos e Pesquisas encomenda-
das pelo Conselho, estão inconclusos e parecem, pela 'leitura
de Atas e de opiai6es.de Reitores, de nível e qualidade alta-
mente discutíveis; 4. Que a Universidade poder& voltar e. con-
siderar seu intersse na participação no Conselho de Reitores *
se esta lhe tSr conveniente no futuro; 5. Que "não h& respon-
sabilidade pacífica imputve1 à Universidade de São Paulo pe-
los d&bitos invocados pelo Conselho de Reitores", no dizer da
Assessoria T&cnica do Gabinete do Reitor; 6. A precria situa
ção eoon&nica e financeira da Universidade, que é de todos co-
nhecida; somos de parecer que se deva responder negativamente,
tanto à aceitação do d6bito alegado, pelo Conselho de Reitores,
como quanto à nova proposta da "continuação da prestação de
serviços 17 . S&oPaulo, 7 de abril de 1969. as) PEDRO
WONGTSCHOVJSIÇI" • O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor-
res lembra que o t6pico em discussão se subdivide em dois i-
tens: a ihtegração da Universidade de São Paulo no Conselho
da Reitores e o pagamento da importância correspondente à cora
tribuição devida pela mesma Universidade ao referido Conselho.
Suscita, assim, uma preliminar: a Universidade de São Paulo
deve ou não participar do Conselho de Reitores? Em seu ponto-
-de-vista, a resposta é negativa, eis que os benefícios são
mínimos em face dos encargos de ordem financeira que se recla-
maia. Nessas condiç6es, considera inoportuno o gasto de vulto-
sas importâncias, mormente no instante em que a Universidade
envida todos os seus esforços para superar dificuldades de or-
dem orçamentaria, A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro diz
que a Universidade de São Paulo necessita ficar a par do que
se delibera eii mat&ria universitária no país. Sugere, então,
a promoção de entendimentos para que a DSP possa contribuir
com parcela menor. Após a manifestação de outros Conselhei -
ros, o Reitor diz que submeterá à votação a preliminar do Con-
selheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, sendo aprovada por 20
votos contra 4 a não integração da Universidade de so Paulo
no Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, devendo
a Reitoria providenciar a necessária comunicaçaoA PROCESSO
- 18 -
17715/66 - O Conselho referenda ato do Reitor, datado de li de
abril de 1969, que autorizou a prorrogação do convnio entre o
Conselho de Cooperação Tcnica da Aliança para o Progresso, -
USAID e a Universidade de São Paulo, destinado a realização, fl
la Faculdade de Higiene e Saúde Publica, de um curso pioneiro ,
por co rrespondancia, s3bre "T&cnica de Abastecimento e Tratame
te de Água " , com a participação, tamb&m, do Banco Nacional de
Habitação. A Comissão de Ensino e Pesquisa havia subscrito a
decisão do Reitor0 PROCESSO 22170/68 - O processo s6bre a co
cessão do titulo de Doutor "Honoris Causa" ao Prof, Aifred Bon-
zon teve sua discussão adiada por falta de "quor'am" estatutkri.
mente previsto. PROCESSOS NSO 11913/51 e 9Q06/69 - Entre
1 os documentos distribudo5 prviamente aos Senhores Conselhei -
ros para a discussão do assuntb objeto dos processos referidos
consta a seguinte "CÓPIA DE UM TRECHO DA ATA DA 643. SESSaO DO
CONSELHO TJITIVERSITÂEIO, REALIZADA A 25 DE ABRIL DE 1969 - LIVRO
34 - FLS. 14/15. - "Com a palavra, o Conselheiro Antonio Guina-
rães Ferri pede destaque para a seguinte emenda: tiAcrescente.,:
-se onde couber: "Estabilidade. Artigo - Os servidores docen-
tes da Universidade de São Paulo, que . &poca da promulgação da
Constituição do Brasil. de 1967, contavam pelo menos 5 (cinco) fi
nos de serviço público, terão seus titulos apostilados para se-
rem declaradoS estáveis nas funç6es que então exerciam". Com a
palavra, a Conselheira Elza Salvatori BerquG lembra que o as-
sunto j& foi objeto de exame por parte do Conselho TJniversit& -
rio, em reunião Ordinria realizada no ano passado, oportunida-
de em que se manifestou contrkriamente a medida. Possoa1mente,
não pode aceitar a proposta em discussão como Disposição Tran4
t6ria. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins salienta que o ob-
jetivo da proposta é o de conlerir estabilidade aos docentes a-
brangidos pela Constitu:Lção Federal de 1967, levando-se em con-
ta os titulos que possuiam e que os situava em determinado es-
calão da carreira universit&ria. O Conselheiro Jo56 Francis-
co de Canargo aduz que o Conselho, ao examinar a questão em
1968 1 decidïu exatamente nos trmos referidos pelo Conselheiro
Luiz Peneira Martinsk Êste, por seu turno, contesta, em par-
te, o que foi dito pelo Conselheiro que o antecedeu, lembrando
que o Conselho imp6s determinadas condiç6es não previstas pela
Constituição, citando, como exemplo, a de que os docentes deve
sem possuir, no mínimo cinco anos de serviços prestados a T.1x4
versidade. Ngste passso, a Conselheira Elza Salvatori BerquG
diz que, realmente, essa condição não poderia ter sido imposta
- 19 -

eis que poderia haver caso de docente que houvesse prestado ser
viço em outra Universidade, mas sem tempo suficiente na nossa,
o que o impediria de conseguir a estabilidade; hoje, reexani -
nando a questão, não considera justa aquela deliberação., Os Co
selheiros Luiz Perreira Martins e Antonio Guiinarães Ferri apre- /
sentem, então, o seguinte substitutivo A proposta em discussão 2
fios Instrutores, ProfessSres Assistentes Doutores e Profess6res
Assistentes Docentes da Universidade de São Paulo que, â data
da promulgação da Constituição do Brasil de 1967, contavam, pe-
lo menos, 5 anos de serviço público, terão seus títulos aposti-
lados para serem declarados estáveis". O Reitor pondera que es
sa proposta deve constituir mataria para a pr6xima reunião Ord.t
nária do Conselho Universitário, que poderá melhor deliberar a
respeito, não havendo necessidade de ser contemplada no Estatu-
1 to. O plenário concorda unnimemente nesse sentido. Novamente
com a palavra, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri diz que as
emendas a serem analisadas a seguir dependem da solução que f6r
dada 'A anteriormente discutida. Solicita, por isso,constitusm
as mesmas matária de Sessão Ordinária, conforme foi resolvido em
relação A antecedente, O plenário concorda. O texto destas új
Umas emendas & o seguinte: "Aposentadoria - Artigo - O Re-
gente de Cátedra ou Cadõira extintas que já tiver satisfeito as
condiç6es legais de tempo de serviço para fins de aposentadoria
e os que f&rem estáveis no serviço público em decorrncia da
legislação anterior A Constituição do Brasil de 1967 ou por for
ça do disposto no parágrafo 22 do artigo 177 da mesma Constitui
ção do Brasil de 1967, aposentar-se--á com os proventos inte-
grais que corresponderem ao último grtu ãanova carreira docente.
Artigo -. O servidor docente estável no serviço público por 1egi
lação anterior a Constituição do Brasil de 1967 ou por f8rça
do parágrafo 22 do artigo 177 da mesma Constituição d.o Brasil
de 1967 e que já tiver satisfeito as condiç6es de tempo de ser-
viço para fins de aposentadoria, aposentar-se--á com os proven-
tos integrais que corresponderem ao cargo ou função que estiver
exercendo na data da aposentadoria." Essa a razão pela qual
voltou ao plenário o Processo n. 11913/51, em nome de Hirondei
Sim6es Luders, que cogitou da apli.cação do preceito do artigo
177, parágrafo 2Q, da Constituiço do Brasil ao pessoal docente
do ensino superior, e foi aberto o de n. 9006/69, em nome da
Universidade de São Paulo, que trata da aposentadoria de servi
dor docente est&çC.. O primeiro dos protocolados foi nova -
mente instruído com manifestaç5es da Consultoria Jurídica da
Reitoria - Parecer n. 107/69, de 28 de fevereiro de 1969,. da
prof.Dr.PAUW DE TODO ARTIGAS protaJRIA ROSA 5OUSAAPINHRO
rT
prof.Dr.JORGE ARMBRUST tFLIMA Fi- Prof.Dr7AtCNIOG!jABSES_-MtT
GUEIREDO

k FERNANØES
J'rof.Dr.LUIZ FERREIRÃ

prof.Dr.EDUARDO MOÂCYR ICRIEGER Pro

Prof.Dr.WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA SAMUEL HENRIQUE NOBRE

PAULO CAMPANÁRIO PEDRO WONGTSCHOWSKI


LISTA DE COMPARECIMENTO Dos SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á 646a. SES-
SÃO DO CONSEUIO UNIVERSITÁRIO (ORDINÁRIA), REALIZADA A 26 DE MAIO DE
1969.

fl'o !1REDO)ÇtD

CARLOS

Prof.flr.TELEMACO DE MACEDO VAN LAN-


GENDONCK


P96f.Dr.JOAO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARRO DE ULHÕA CINTIlA

Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AM1RICO SE-

Prof.Dr
j(AULO PQA1IV fl REIRA

Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA

Prof.Dr.EURIPEDES MALAVOLTA

A
1 Prof.Dr.RODOTzlt [$DS SANTOS MASCARE- prof.flr.YARO RIBEIRO GANDRA
NRAS

Prof. Dr. ES

ProíN Wr . JOS E
~

Proí.flflRU$Z% LIMA PERtIRA Prof.flr.ACHILLE BASSI


lavra do Bel. João Carlos de Siqueira; despacho de 10 de ma
ço de 1969, de que signat&rio o Consultor Juridico Chefe Subs
tituto, Bela Raul Silva Junior; Parecer n. 262/69 1 de 20 de
maio de 1969, da lavra do mesmo Advogado, e, a final, outro
pronunciamento do Br. Consultor Jurídico Chefe Substituto, do
mesmo dia, todos respeitantes à mat&ria em debate. Usam la
palavra v&rios Conselheiros, notadamente o Professor Jose Car-
los Moreira Alves - para propor, como preliminar, o sobresta -
mento dos processos, at6 que se defina, no Supremo Tribunal P .
deral, a interpretação do texto da Constituição do Brasil que
ora se discute, no que 6 contestado pelo Professor Luiz Fer-
reira Martins - que salienta o fato de o Conselho Univereit.-
rio j& ter decidido a questão da estabilidade do pessoal do-
cente, objetivando-se agora o aperfeiçoamento daquela decisão.
Em votação a preliminar do Conselheiro Jos6 Carlos Moreira Al L
ves, 6 a mesma acolhida pelo plen6rio, por 12 votos contra li
(havendo empate em uma primeira votação, 11 votos contra 11,
o Reitor desempatou favorÀvelmente à proposta, nos trmos do
artigo 59 n. VI, do Regimento Interno), decidindo, expres-
samente, o Conselho que ficam sobrestados os expedientes de
apostila conferindo estabilidade a docentes com base no artigo
1??, pargrafo 2, da Constituição do Brasil, at& que o Supre-
mo Tribunal Federal declare que este preceito se aplica tam-
b6 ao corpo do Liiagist6rio. Dado o adiantado da hora, 18,5 0 ,
o Reitor declara encerrados os trabalhos, agradecendo a pre-
sença de todos os Senhores Conselheiros. Do que, para cons-
' tsr, eu, .2,» , Secretario Ge-
ral, lavrei e mndei datilografar a piesente Ata, que vai as-
sinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros pr
sentes à Sessão em que a mesma f3r discutida e aprovada, e por
mim. São Paulo, 26 de maio de 1969.

Você também pode gostar