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60l. Sessão do Conselho Universitário. ATA.

Aos cinco dias do


mês de ag6sto de mil novecentos e sessenta e oito, às catorze ho
ras, reuniu-se o Conselho Universitário, em Sessão ordinária, na
Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universitária Ar -
mando de Sailes Oliveira, sob a presidncia do Magnífico Vice -
Reitor, em exercício, Prof. Dr. Mano Guimarães Perri, enoontran
do-se presentes os Senhores Conselheiros: Alfredo.Buzaid,Antonio
Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco H. de Macedo Van
Langendonek, João Alves Meira, Antonio Barros de Ulh3a Cintra,Er
win Theodor Rosenthal, Euripedes Sini6es de Paula, Antonio Adamas
tor Corrêa, Guilherme Oswaldo Arbenz, Paulo Carvalho Ferreira,Lu
cio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Eux'ipedes
Malavolta, Admar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas , O
dair Pacheco Pedxoso, José Francisco de Camargo, Laerte de Almei
da Moraes, Hélio Lourenço de Oliveira, Rubens Lima Pereira,Achii
le Bassi, Ariosto Mila, Domingos Pizaneili, Paulo de Toledo Anti
gas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Antonio Guimarães Ferni, Luiz
Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Knie -
ger, Sidney Augusto Camara, José Luiz de Almeida Nogueira JunojEL
ra Filho e Martha Vannucci, presente, também, o Dr. José Geraldo
Soares de Meilo, Secreténio Geral. EXPEDIENTE - I PARTE - Haven
do n&mero legal, o Reitor declara abertos os trabalhos e p6e em
discussão e votação a ATA da Sessão anterior, sendo, sem debates,
unanimemente aprovada. A éeguir, o Reitor comunica que será pro-
cedida a eleição de um membro para integrar a Comissão de Orça -
S mento e Patnim8nio, em substituição ao Prof. Dr. José Pinto Antla
nes, tendo em vista o artigo 39 e parágrafo (mico do Regimento
Interno do Conselho Universitário, face aos elementos constantes
do Processo nQ 10541-68. Na qualidade de presidente da Comissão
de Orçamento e Patnimanio, o Conselheiro Antonio Adamastor Cor -
r&a esclarece que a aplicação da norma em questão nada tem a
ver com a pessoa do Conselheiro José Pinto Antunes, o que é 6b-
vio, pois considera aqule Professor possuidor de grande cultura
e capacidade inteleetual. A norma regimental foi aplicada em vir
tude da imperiosa necessidade daquela Comissão de reunir-se sem
pre com a presença de todos os seus membros. Em votação secreta,
o. plenário elege o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri, que obte
ve 20 votos. PROCESSO 14 380-68 - Nos têrmos da representação do
Magnífico Reitor, cuja cópia foi distnibuida prviamente, aprova
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parecer da Comissão de Orçamento e Patrim3nio favorável à eleva-


ção de 100910 para 140% da gratificação atribuida aos cargos de di
reção da Universidade de São Paulo, com a vigancia referida nos
artigos 42 e 44 da Lei n. 10 168/68 O Conselheiro Luiz Ferreira
Martias apresenta proposta no sentido de ser atribuido o adicio-
nal de 1409lo, indistintamente, a todos os que estejam exercendo as
funç6es de direção aludidas no Processo, ainda que à guisa de com
plementação de vantagens que percebam pela sujeição a regimes es
peciais de trabalho, até que a situação de cada um seja precisa-
mente enquadrada nos t&rmos da lei concessora da vantagem "sub vi
su " . Em votação, essa proposta.é aprovaãa.unanimemente. A segui;
são udos os seguintes ofícios: do Prof. Dr. Tharcillo Almeida
. Neubern de Toledo, datado de 12 do corrente, apresentando despe-
didas ao Conselho Universitário, em razão de sua aposentadoria ;
• n. 320/4, de 26 de julho de 1968, do Sr. Diretor da Faculdade de
Direito, comunicando que o Conselheiro Jose Pinto Antunes, repr!
sentante da Congregação daquele Estabelecimento de Ensino Supe-
rior, solicitou, por motivo de saúde, licença daquelas funç5es ,
pelo período de 6 meses, sendo seu suplente o Prof. Dr. Antonio
Chaves; E.. 3.565 9 de 26 de julho de 1968, do Senhor Diretor da
Escola Superior de Agriçultura "Luiz de Queiroz", comunicandoap
em virtude do Conselheiro Edgard do Amaral Graner havep solicita
do, por motivo de saúde, dispensa das funç6es de representante da
Congregação daquele Estabelecimento de Ensino Superior, o referi
do Colegiado, em reunião de 24 de julho, elegeu o Prof. Dr. Ad-
mar Cervellinj para completar o atual mandato, que irá até maio
de 1970. O Reitor apresenta b&as vindas aos Conselheiros Antonio
Chaves e Admar Cerveilini e congratula-se com a Conselheira Ma-
ria flosa Sousa Pinheiro pelo seu ret6rno ao Conselho, apGs via-
gem empreendida ao exterior. Justificaram a ausncia, à presente
Sessão, os Conselheiros Adolpho Ribeiro Netto e Glete do Alcanta
ra. Justificaram sua ausência, à Sessão realizada a 12 de julho
de 1968, osConselheiros J'os6 Moura Gonçalves, Jacob Renato Wois
ki e Luiz Gastão de Castro Lima. O Reitor comunica ter recebido
da Faculdade de Higiene e Saúde PCiblica o oficio n. 1052, de 17
de julho de 1968, solicitando a inclusão do Centro de Dinamica
Populacional no Regulamento daquela Faculdade, aprovado em Ses-
são anterior, e que, por um lapso da mesmã Faculdade, deixou de
-3-

constar da redação final. Face ao solicitado, determinou f8sse a-


nexado o expediente ao processo do Regulamento, tendo os.autos si
do encaminhados ao Colendo Conselho Estadual de Educação. Relati-
vamente ao memorial apresentado pelo Conselheiro José FerreiraFr
nandes sabre o Instituto das Químicas, o Reitor informa que o
transmitiu, por c&pia, às Faculdades que possuem Cadeiras de Qui-.
mica, para audi&ncia das respectivas Congregaç6es, tendo sido es-
tipulado um prazo de 30 dias para as respostas. Quanto às informa
ções que haviam sido solicitadas pelo Conselheiro Rubens Lima Pe-
reira sabre construç6es nas Faculdades do Interior, o Reitor co-
munica que o Processo respectivo, sob n2 10.795-68, do qual cons-
ta o Parecer nQ 361-68 da Consultaria Jurídica, que comenta, foi
encaminhado ao Fundo para Construção da Cidade Universit&ria Ar-
mando de Salles Oliveira; logo que a Reitoria tenha um pronuncia-
mento a respeito, providenciará a devida comunicação às Faculda -.
dos interessadas. A seguir, o Reitor comunica que, face à propos-
ta do Conselheiro Alfredo Buzaid, apresentada em Sessão aaaterio;
encaminhou à Consultoria Jurídica o memorial s6bre a Reestrutura-
çio da Universidade de São Paulo, a fim de que se verifique se na
lo nada há que contrarie a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Comunica, ainda, que instalou a Comissão incumbida de
dirigir e supervisionar o Serviço de Documentação da Reitoria, de
siguada por ato publicado no Diário Oficial de 13 de julhode 1968,
e bem assim o Grupo de Planejamento Setorial, desiiado pela Por-
taria n. 542 1 de 17 de julho de 1968, nos t&rmos do decreto nQ... X/
49.733, de 28 de maio de 1968. Outrossim, no que diz respeito ao '7
apalo formulado pelo Conselheiro Edgard do Amaral Graner a respei
to da reytalorização salarial dos Práticos de Laborat6rio, o Rei-
tor informa que foi encaminhada à Divisão de Pessoal c6pia do tre
cho respectivo da Ata da sessão realizada a 12 de julho de 1968
para as necessárias providancias. A seguir, o Reitor informa que,
em entrevista com o Exmo. Sr. Governador do Estado e com os Snrs
Secretários da Fazenda e da Economia e Planejameito, sentiu a to-
tal compreensão daquelas Autoridades no sentido de uma possível.
alteração do orçamento-programa da Universidade de São Paulo, ca-
so a reestruturação venha a ser aprovada pelo Conselho Universit&
rio, e desde que os quantitativos continuem os mesmos; se houver
necessidade de alteração dasses quantitativos, o Exmo. Sr. Gover-
-4-

nador do Estado, consoante informou, determinara encaminhamento


de Mensagem à Assemb14ia Legislativa s3bre o assunto. Finalmente,
lembra que, a 16 do corrente, na maioria dos Estabelecimentos de
Ensino Superior, deverá processar-se a eleição dos Diret6rios A-
cadmicos, tendo, para tanto, determinado comunicação às Paculda
des para que os Srs. Diretores tomassem as medidas adequadas. O
Conselheiro Jos& Francisco de Camargo solicita o adiamento do p.
to, face à situação reinante em algumas Faculdades, que se enoon
tram ooupadas por alunos, O Conselheiro Alfredo Buzaid diz que,
na Faculdade de Direito, o Conselho T4cnico Administrativo deci-
diu que as eleiç&es devem ser realizadas entre 10 e 20 de setem-
bro, pelas raz6es por todos conhecidas, salvo se novos impeci -
Bios surgirem, dando margem a nSvo adiamento, O Reit'or, então,es
clarece que a data de 16 de agasto & a estabelecida na maioria
dos Estabelecimentos e 4 certo que tamb6m na maioria dles a si-
tuação 6 normal. Nas demais, o assunto poderá ser objeto de deli
beração por parte de seus Grgãos diretivos. O Conselheiro Rodol-
fo dos Santos Mascarenhas pede a palavra para se manifestar sa-
bre o seguinte: 1) apresenta memorial elaborado por um grupo de
docentes da Faculdade de Higiene e Saúde P&blica, aprovado pela
Congregação, s3bre o Plano Nacional de Saúde, tecendo considera-
ç6es a respeito; 2) apresenta, igualmente, memorial, aprovado P!
la Congregação daquela Faculdade, s6bre a reestruturação sala -
rial da carreira docente, dizendo que pode ser prevista uma cri-
se para breve, com base nas comparaç6es que sâo feitas entre o
1 R.D.I.D.P. e o R.D.P.E., tendo at4 muitos docentes solicitado o
ret&rno ao tempo parcial; 3) No mesmo sentido, reporta-se a Memo
Mal encaminhado à Diretoria da Faculdade de Higiene e Saúde Pú-
blica por Auxiliares de Ensino do mesmo Estabelecimento de Ensi-
no, pelo qual firmam sua posição face às Mensagens flQS, 115el3
do Chefe do Poder Executivo, que reestruturam os vencimentos de
vários cargos e carreiras do funcionalismo público estadual, e
dão outras providancias 4) Apela no sentido de ser definitiva -
menté decidido se o pessoal docente abrangido pela Constituição
de 1967 tem ou não direito à estabilidade.t 5) Informa que o Con-
selho T&cníco Administrativo da Faculdade de Higiene e Saúde Pi-
biica aprovou a constituição de uma Comissão integrada por 7 do-
centes, 7 funcionários e 7 alunos, eleitos em votação secreta,pa
-5-

ra debater a preconizada reforma da Universidade de São .Paulo;a


mat6ria será, oportunamente, examinada pela Congregação; 6) Co-
munica çue encaminhará oficio à Reitoria solicitando melhores
comodaç3es para o Instituto de Saúde e Serviço Social da Univer
sidade, na Cidade Universitária, sem o que não há possibilidade
de ser o mesmo reestruturado. A seguir, o Conselheiro jos6 Fran
cisco de Camargo, como Coordenador e Supervisor do Grupo de Pia
nejamento Setorjai, comunica que o &rgão já iniciou seus traba-.
lhos, em reunião realizada a 2 do corrente, ocasião em que foi
tratado o problema do orçamento plurianual e de investimentos
Comunica, ainda, que com a desocupação da Faculdade de Cincias
Econ6mjcas e Administrativas pelos alunos, a Congregação, reu-
nida em 3 de ag&sto, aprovou a seguinte resolução: "A Congrega-
ção da Faculdade de Cincjas Econ3micas e Administrativas da U-
niversidade de São Paulo, reunida aos 3 de ag6sto de 1968, con-
siderando a urgente necessidade de encontrar solução para o dez
contentamento ultimamente manifestado ac&rca de imperfeiç3es pos
sivelmente existentes na organização e no funcionamento dos
Cursos da Faculdade; considerando que tais queixas não se veri-
ficam smente nesta Facuidade, mas eu t8da a Universidade e at
mesmo em todo o país; considerando que cumpre aos Profess3res,a
nifestarem a sua compreensão do momento em que vivemos, propon-
do-se a sanar tais imperfeiç5es, quando realmente existentes
considerando que, para tanto, deve ser aproveitada a colabora -
ção ardorosamente oferecida pelos estudantes, RESOLVE: 1- Fica
Constituida uma Comissão Mista composta de 12 (doze) Profess3 -
res, 12 (doze) alunos e 5 (cinco) ex-alunos da Faculdade de Cin
cias Econ3micas e Administrativas da Universidade de São Paulo,
esco3jajdos na forma dos Itens seguintes (2, 3 e 4), para estu -.
dar a reforma universitária e a sua aplicação à mesmá Faculdade s
2-. Os Profess3res serão eleitos pela Congregação, em seguida &
aprovação desta Resolução, sendo 7 (sete) Profess3res Catedr&tj
cos ou regentes de Cátedra, um (1) de cada Departamento; 2(dois)
Livres-Docentes, 2 (dois) Assistentes Doutores e l(um) Instru -
tor. 3- Os alunos serão escolhidos pelo Diret6rio Acadênaico,den
tro de 2 (dois) dias a contar desta data, devendo 5 (cinco).dj.
les ser representantes de cada um dos cinco cursos da F.C.E,A.e
devendo a sua lista ser imediatamente entregue ao Senhor Dire -
tor após a sua escolha. Os ex-alunos serão escolhidos, de oo-
mum ac3rdo, pelos 12 (doze) ProfessBres.e 12 (doze) alunos na
reunião de instalação da Comissão Mistaa 5- Os trabalhos da Co--
missao Mista serão presididos pelo Senhor Diretor da F.,C.E,A,que
não ter& direito de voto, salvo o de desempate na eleição de ex-a
lunos. No caso de outros empates, tSdas as conc1us6es, objeto do
empate, serão presentes à Congregação da F.C.E.AI,, na forma pre-
vista no i.ltimo ítem. 6- É o seguinte o cronograma dos trabalhos
da Comissão Mista: Dia 3-8-68 - organização da Comissão e esco -
lha dos Profess&res; Dia 6-8-68 - instalação da Comissão Mista ,
escolha dos representantes dos ex-alunos e elaboração do Regimen
to Interno da Comissão Mista e subsequente distribuição de traba
lho; Dias 9, 12 1 14 e 16-8-68 - sess3es de trabalho, dando-se na
ihtima o encerramento dos trabalhos e a dissolução da Comissão
com a entrega de seu Relatório ao Senhor Diretor. 7- Na sessão de
instalação deverá estar presente a metade mais um dos membros do
centes e discentes da Comissão Mista.. Nas demais reuni6es não ha
verá exigência de quorum. 8- Encerradas as discuss6es será elabo
rado um Relatório dos trabalhos da Comissão Mista, o qual,depois
de aprovado por ela, com a inclusão dos eventuais votos vencidos,
será encaminhado imediatamente ao Senhor Diretor, depois de assi
nado por todos os presentes. 9- As conclus6es da Comissão Mista
terão valor exclusivamente opinativo, podendo a Congregação da
Faculdade aprová-las, rejeitá-las ou modificá-las, sendo as deci
, s6es da mesma Congregação, logo em seguida à sua realização, en-
caminhadas pelo Senhor Diretor a quem de direito. 10- As ques-
t5es omissas nesta Resolução ou no Regimento Interno da Comissão
Mista serão resolvidas de piano pelo seu Presidente, que 4 o Se-
nhor Diretor da F.C.E.A." Finalmente, o Conselheiro Jos4 Francis
co de Camargo i& abaixo assinado pela quase totalidade dos mem -
bros do Conselho, presentes à Sessão., propondo a fixação da refe
r&tcia "X" da escala de vencimentos estabelecida pela Lei n.,.
10.168/68, aos cargos de Secretário, lotados nos Estabelecimen
tos de Ensino que integram a Universidade de São Paulo. O Reitor
informa que o assunto será objeto de estudos pelos órgãos compe-
tentes da Reitoria, devendo tamb&n ser submetido à Comissão .de
Orçamento e Patrim8nio e voltará a plenário, para deliberação, O
Conselheiro Antonio Guimarães Ferri apresenta proposta no senti-
-.7-,

do de ser analisada pela Comissão de Orçamento e Patrim8nio, tam-


b&m, a reclassificação remunerat6ria do cargo de Secret&r'io Geral
da Universidade de São Paulo6 O Reitor declara que encaminbar& es
sa proposta juntamente com a dos Secretários de Faculdades,, II-•-
PARTE (Artigo 31 dos Estatu'os da Universidade de São Pau1o). Bïn
cionando como Congregação da Faculdade de Odontologia de Baur, a
prova a inscrição à defesa de tese de doutoramento dos seguintes
candidatos: PROCESSO 13 352-68 - JOSÉ SIMOEã BARROSO, junto à Ca-
deira de Cirurgia; PROCESSO 13 307-68 - JoSÉ ALBERTO DE SOUZA FREI
TAS, junto à Cadeira de Radiologia e Semiologia; PROCESSO 13353/68
JOO GALkN JUNIOR, junto à Cadeira de Dentística. PROCESSO 5128/68
' Aprova parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa.,favorável à cele-
bração de conv&nio entre a Faculdade de Medicina de Ribeirão Pr-
to e a Escola de Enfermagem da mesma localidade9 O Convênio tem
por finalidade a ministração, pela Faculdade de Medicina de Ribei
rão Prito, do ensino de Ciências Físicas e Biol6gicas e de Compie
mentação Clínica das disciplinas de Enfermagem do Curso Geral de
Graduação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Prêto. PROCRSSO - -
14 033-68 - Funcionando como Congregação da Faculdade de Odontolo
gia de Baurú, aprova a nova redação, proposta pelo Sr. Diretor da
quela Faculdade, do artigo 58 da Portaria GR-241, de 13 de inaioãe
1966, nestes têrmos: ItAs inscriç6es ao concurso de docência-livre
estarão abertas, na Secretaria da Faculdade, na segunda quinzena
dos teses de março e agêsto." PROCESSO 13 924-68 - Aprova parecer
da Comissão de Ensino e Pesquisa, favorável ao convênio a ser fi
mado entre a Universidade de São Faulo, pela Escola de Comunica -
ç6es Culturais, e a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo, pa
ra a realização de um filme documentário, focalizando o município
do Enibia, mostrando os seus aspectos hist6ricos, artísticos, turís
ticos e pitorescos. Aprova o registro dos seguintes contratos de
InstrulYoras para a Faculdade de Odontologia de Baur6: ?-698O-68.
ODILA PEREIRA DA SILVA - 730 dias0 P- 4503-68 - OLINDA TARZIA-'/30
dias - RDIDP. III PARTE - ORDEM DO DIA - Aprovando pareceres fa
voráveis da Comissão de Ensino e Pesquisa, autoriza os seguintes
afastamentos: P- 17155-66 - DÉOIO RODRIGUES IaRTINS - 24 meses,pa
ra usufruir bêlsade estudos concedida para realizar curso de p6s--
graduação e obtenção (lo titulo de "Master of Science in.D.entistr/!
na Faculdade de Odontologia de Portiand, Estados Unidos.El7l?-
M&RIA FIDELA DE LIMA - 12 meses, para usufruir b8lsa de estudos
concedida pelo Rotary Club Internacional, a fim de realizar curso
de p6s-graduação na "Ddee Uni'tersity". na Esc6hia. ?- 782.6'.:
PAULO VANDOROS - 1 ano, para usufruir bBlsa de estudos concedida
pelo "Department o! Overseas De::;eiopment", a fim de realizaT está
gio de treinamento científico junto ao.Departamento de Creologiada
Universidade de Manchester, Inglaterra,. P- 8150-68 - DÁLVIO GUIII
2 anos, para usufruir b3lsa de estudos concedida pela W.K.Kellogg
Found.ation, nos Estados Unidos. PROCESSO 9557-68 - Em votação se
ereta, aprova, por 28 votos contra 4, a concessão do título dc
Doutor "Honoris Causa" ao Prof. Dr. Giacomo Delitala, tendo
A

vista proposta da Congregação da Faculdade de Direito. Hàvia Poro


cer favorável da Comissão de Ensino e Pesquisa. A outorga do títu
lo foi defendida pelo Conselheiro Antonio Chaves que, ao iniciar
suá oração, agradeceu a acolhida fraternal que lhe dispensaram o
Maiífioo Reitor e os Senhores Conselheiros, agora que está repie
sentando a Congregação da Faculdade de Direito neste Co1gio.Pgo.-
CESSO 34 177-67 - Entra em discussão o processo que trata da ex
tinção da vigncia do artigo 18 e seus parágrafos das Disposiç5es
Transit6rias dos Estatutos da Universidade de São Paulo, autos ajn
retomam ao Conselho por motivo de pedido de "vista" formulado pe
lo Conselheiro Orlando Marques de Paiva, na ijltima Sessão, o
qual apresenta proposta de nova redação ao § 22 do artigo 22 da
minuta de decreto, distribuida prviamente com a Ordem do Dia,nes
tes termos: "Os efeitos dos dispositivos anteriores não são apli-
1 cáveis aos concursos cujos editais de inscrição já tenham sido pu
blicad.os". Usam da palavra diyersos Senhores Conselheiros, entre
&les os Profess3res Orlando Marques de Paiva, Antonio Guimarães
Ferri, Eur{pedesMalavolta e Oswaldo Fadigas Fontes Torres, dis-
correndo,cada qual dentro de seu ponto-de-vista, s3bre o espírito
e as consequincias da propositura em apreço0 O Conselheiro Orlan--
do Marques de Paiva formula e apresenta a seguinte emenda, em
substituição aquela que lançou nos autos quando dos mesmos teve
vista, por julgá-la mais clara e precisa, sempre em relação ao pa
rágrafo 22 do artigo 29 da minuta de Decreto: "Os efeitos dos di2
positivos anteriores não são aplicáveis aos concursos cujos pra-
zos de inscrição, fixados nos editais, não se tenham encerrado"O
Conselheiro Antonio Guimarães Ferri apresenta um substitutivo a
-9-

esta emenda do Conselheiro Orlando Marques de Paiva, nos seguintes


tinos: "Os eleitos dos dispositivos anteriores não são aplicáveis
aos concursos cujos prazos de inscrição estejam encerrados, res -.
guardados os direitos dos candidatos já inscritos." O Reitor, ne
te passo, apGs esclarecer que, em se tratando de alteração estatu
tária, h& necessidade, na votação de "quorum" especial, de no mí-
nimo dois trços da totalidade dos membros do. Conselho, diz que
vai submeter ao plenário, preliminarmente, sem prejuízo de emen -
das, os Pareceres das Comissaes de Legislação e de Ensino e Pes -
quisa, que adotam o expendido pela Consultoria Jurídica, favorá -
veis à extinção da vig&ncia do citado dispositivo estatutário. Em
votação, são unnimeinente aprovados. Em votação a emenda do Cons!
lheiro Orlando Marques de Paiva, agora subscrita tambm pelo Con-
selheiro Alfredo Buzaid, constata a Mesa que o número de sufrá -
gios (25) não atingiu o "quorum" de dois tirços, que lhe parec,a
igualmente nessa hip6tese, exigível, razão pela qual considera di
ta emenda prejudicada. Amplos debates são estabelecidos em face
dessa decisão, alguns Conselheiros entendendo que, no caso,não lia
via necessidade de "quorum", outros defendendo tese oposta, istes
últimos sustentando, com o apSio da Presidincia, que se cogitava,
em ambos os casos, de alteração estatutária. O Magnífico Vice-Rei
tor em exercício, Prof. Dr. Mano Guimarães Ferri, pede licença
para retirar-se do plenário, assumindo a presidincia o Conselhei-
ro Alfredo Buzaid. Prosseguem os debates, usando da palavra vá -
nósoradores. ApGs longa discussão, o Conselheiro Orlando Mar -
ques de Paiva retira sua emenda, formulando a seguinte Declaração:
"Lastimando as delongas na discussão da emenda substitutiva que a
presentei, relativamente à extinção da vigmncia do artigo 18 das
Disposiç6es Transit6rias, declaro ter votado favorâvelmente ao §
22 do artigo 22 da Minuta de Decreto proposta pelo Prof Antonio
Guimarães Ferri, entendendo que, se aprovada, não estaria elimina
da a possibilidade de votação da minha emenda substitutiva. Como
esta alcançou 25 votos, acredito tenham votado, como eu, errada -
mente, 25 dos Srs. Conselheiros que a apoiaram, e, portanto, não
se teriam pronunciado de ac&rdo com a minuta, na Integra. Retirei
a proposta por julgar que a decisão da mataria criaf rg s&rias difi
culdades para a mesa diretora dos trabalhos." Isto p6sto, é a
discussão encerrada, prevalecendo a alteração estatutária prvia-
- lo -

mente 4votada. Reassume os trabàlhos o Prof. Dr. Maria Guimarães


Ferri. PROCESSO 11 657-63 - Aprova, unnimemente, os pareceres
das bomiss6es de Legislação e de Ensino e Pesquisa, favoráveis
ao Parecer da C.P.D.I. , no tocante à nova redação do § 32 do ar
figo 52 do Decreto n. 46.155, de 11 de abril de 1966, e altera-
ção do § 12 do artigo 11 do mesmo Decreto, que disp6e sabre o
Regime de DedIcação Integral à Docncia e à Pesquisa. Nota da
Secretaria Geral: O decreto respectivo tomou o n2
D.O, de . PROCESSOS 9 918-65 - FACULDADE DE
DICflA - Revogação do Decreto ti. 26,488, de 29 de setembro de
1956, que criou o Departamento de Clínica Cirúrgica, da Facu1d
de de Medicina; 2 021/68 - FACULDADE DE MEDICINA - Consulta sa-
bre a vig&noia do Decreto nQ 26.488, de 1956., face à portaria -
GR-405, de 1967, tendo em vista a vacância da 1 Cadeira de Clj
nica Cirúrgica da Faculdade de Medicina, em razão da aposentado
ria compuls6ria do titular, e possível extinção da cátedra;
2 996/68 - EDMUNDO VASCONCELOS - Recurso interposto contra deci
são da Oongregação da Faculdade de Medicina,, que autorizou a
abertura de concurso para provimento da 1<2 Cadeira de Clinicaca
rúrgica da Faculdade de Medicina, vaga com a aposentadoria com-
puls6ria do titular. O Reitor esclarece que os trs processosfo
ram inoluidos em um s6 item da pauta, tendo em vista a absoluta
correlação de matéria. A documentação referente aos autos foi
prviamente distribuida, inclusive os pareceres favoráveis das
Comiss6es de Legislação e de Ensino e Pesquisa, que adotam o se
guinte parecer da Consultaria Jurídica:"PARECER EM ADITAMENTO -
329-68 - Sr. Consultor Jurídico Chefe, 1- Com a edição do n3vo
Regulamento da F.M., ocorrida atravs dà Portaria OR. flQ 5191de
30 de maio de 1968, publicada no D.O.de 7.VI.68, • cessou autom&
ticamente a.vig&ncia da antecipação regulamentar baixada pela
Portaria GR. n 2 405, de 22.IX..67. As normas antecipadas estão a
gora incorporadas ao n6vo Regulamenta em tela, 2- Isto pasto, se
se julgar necessária, ainda assim, a cláusula interpretativa,se
rá mister a esta altura incluí-la nas Disposições Gerais e Tran
sii6rias, atravs de uma adição ao n6vo Regulamento referido, a
ser promulgada mediante Portaria especial, ouvidos o CO. e o
Conselho Estadual de Educação. 3- Fica, assim, sem efeito a. Mi-
mata de fls. 7, reservando-se esta C.J. para elaborar o expediai.
- 11 -.

te cabível a68 as tnànifestaç6es dos ColeMos Oolgios acima iii-


dicadàsê O teictõ à ser acrescentada poderia ter a seguinte reda-
ç&õ: IIArtb 186 - As normas do Decreto n2 26.488, de 29 de setem-
b±ho dê 1956, são consideradas revogadas desde a publicação da
Pbrtaria GR n2 405, de 22 dê setembro de 1967. 11 4- Ê.o nosso pra
nunciamento, s.m.j. - São Paulo, 11 de junho de 1968. as) HAROL-
DO EURICO BROWNE DE CAMPOS - Advogado.'t. A Mesa entende que,, se
aprovados os pareceres que aceitam a proposta da Faculdade de Ma
dicina, de expressa revogação do Decreto 26.488, de 29 de setem-
bro de 1956, a mataria objeto do recurso interposto pelo Prof.Ed
mundoVasconcelos estará rejeitada automâticamente. Com a pala -
vra, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri diz que o parecer n
329-68 da Consultaria Jurídica tem preferncia. A seguir, o sr.
Secret&rio Geral, por determinação do Reitor, procede A leitura
de um trecho da ata de sessão anterior, s&bre o assunto,para me-
lhor esclarecimento do plenrio. Com a palavra, o Conselhéiro
João Alves Meira faz ampla exposição da mataria., justificando a
revogação do Decreto, medida solicitada pelaFaculdade de Medici
na. Ap6à manifestação dos Conselheiros Alfredo Buzaid, Antonio
damastàr Corr8a, Eurípedes Malavolta, H6lio Lourenço de Oliveira
e outros, que debateram longamente o assunto, o Reitor p6e em v.
tação os pareceres das Comissôes de Legislação e de ' Ensino e Pe
q.uisa, que adotam o parecer 329/68 da Consultaria Jurídica, seu-
do os mesmos unnimemente aprovados. A seguir, o Reitor consulta
a Casa se, mesmo após a votação agora processada, deseja votar
clara e inequivocamente que rejeita o recurso interposto pelo
ProL. Edmundo Vasconcelbs, ou se, apenas, conv6m constar de. ata
que o Conselho entende não caber mais provimento ao recurso. Com
& palavra, o Conselheiro Alfredo Buzaid diz que o Conselho não
pode considerar prejudicado a recurso enquanto o Senhor Govenia-
dor não baixar um decreto revogando o anterior. O assunto é nova
mente debatido, manifestando-se :l3tos Conzelbeiros pelá
dosne.cossidade de n6vo Decreto do Chefe do Executivo, eis que,
entre outras raz6es, não se visa a recriação de cargo, sendo, Li
nalmente, p68to em votação o entendimentode que est& prejudica-
do o recurso, senda o mesmo aprovado contra três votos. Os Consq
lheiros Alfredo Buzaid, Antonio Chaves e Rodolfo dos Santos Mas-
carenhas fSram vencidos, fazendo, respectivamente, as seguintes
-12-
aeolaraçSes: "Entendemos que, nos t&rmos do Decreto 26.468, a vacân
cia acarreta a extinção do cargo (art.42). Ora3 o que pretendea0o
regaç&o da Faculdadé de Medicina e a recriação de oàrgo, que exige
decreto do Governador& Antes de sua publicação, tio se pode conside
rar prejudicado o recursb do ProL Edmundo Vasconcelos. as) Alfredo
Buzaid, António ChavbS" "vobo cÕta a rnanifesta4ão dsté 0.0. s6-
bre a déÕlal'ação imediata da iriválidade do reøurso do Prof- Edmundo
Vasconcelos apenas pelas suas possíveis consequências jurídicas ,
pois em tese estou de ac&rdo. as) Rodolfo dos Santos Mascarenhas"
PROCESSO 14.555-68 - Entra em disCussão o processo referente a con-
v&nio a. ser celebrado entre a Faculdade de CinciasEcon6miOaSe Ad
ministrativas, atravs do Instituto de Pesquisas Econ8naicas, e a Se
cretariade Estado dos Negbcios da Fazenda, visando a elaboração de
estudos e pesquisas no campo da Economia e das Finanças. Com a pala
vra, o Conselheiro Antonio Guimarães Fervi apresenta e jústifica a
seguinte emenda: "Para o pessoal docente em regime de de&icaç&o inte
gral A doã&ncia e a pesquisa será sempre necessária a audiência da
CPDI". Ap6s distussão da mataria, o Reitor p6e em votação o pare
ter favorável da Comissão de Ensino e Pesquisa, sem prejuízo de e-
mendas, sendo o mesmo, qué é un&nimemente aprovado, do seguintete&
"Ré rnrito de pleno ac3rdo, desde que fiquem ressalvadas as coMi-
ç6es que oúerem a Universidade; salvo melhor juÍzo, que fique bem
explícito pie à Secretaria da Fazenda deverá ficar o encargo de
quaisquer Snus, as) Paulo de Toledo Artigas, 30.7.68. De ac8rdo.com
o parecer supra. as) Odair Pacheco Pedroso, João Alves L!Ieira,31.?0

68.11 . Emvotação a emenda do Conselheiro Antonio Guimarães Fervi, £


S a mesma aprovada contra quatro votos. O Conselheiro Eduardo Moacyr
Itrieger faz a seguinte.declaração de voto: "Voto contra a emenãa»r
julgá-la desnecessária. O decreto n. 46.155/66 já prev& que todos
os docentes em RDIDP devem submeter A consideraç.o da CPDI todo e
qualquer contrato de trabalho que implique em atividade fora das pr&
prias do RDIDP" • PROCESSO 19 354-66 - Ao entrar em discussão o pro-
cesso reistivo ao Regulamento da Faculdade de Odontologia de Bauru,
já com redação final, o Conselheiro Antonio Guimar&es Ferri nianifes
ta-.se. favorâvelmente à mesma, màs propSe que os artigos 109 a 139,
uma vez aprovados, constem do Regimento Interno.Jembra que essa na
tria - matrícula de alunos, exames, etc. - pode ser modificada arni
almente, não sendo, assim conveniente que conste do Regulamento.0n
selheirõ Luis Perreira Martins propSe, então, que tal mataria se-
ia objeto de Portaria do Reitor, valendo como antecipação do Regi-
-13-

mento Inteno Aeresc.enta que também o artigo 181 das Disposi -


ç6es Transit&ias deverá ser incorporado a essa Portaria, igual-
mente como disposição transit6ria. O Conselheiro Paulo de Toledo
Artigas diz estar de pleno ac6rdo com as propostas apresentadas
O Reitor p6e em votação global o Regulamentoem sua redação f±
nal, sem prejuízo de emendas, sendo o mesmo un&timemente aprova-
do. Emvptação a emenda do Conselheiro Antonio Guimarães Perri
quanto & supress&o dos artigos 109 a 139, para serem objeto delt
gimento,e a mesmã aprovada. Aprova, finalmente, a emenda do Co
elheiro Luiz Peneira Martiris, no tocante à inclusão do artigõ-
±À1 das Disposiç6es Transit6rias no Regimento a ser baixado por
Portaria do Magnífico Reítor4 PROCESSO 12 167-68 - Entra em
discussão o processo em que a Faculdade de Medicina de Ribeirão
Prgto prople a suspensão dos concursos de cátedras na Universida
de de São 1 au1Ó at6 que se efetive a sua reestruturação geral. -
Com a palavra, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas apr
seltta a seguinte proposta: "Propon.ho que a mataria deve ser apre
Sentada a8 Conegaç6es dos Estabelecimentos de Ensino Superior
para que sé manifestem, em caráter de urg8ncia, no prazo máximo
às 15 dias, a&bre. a suspensão dos concursos de Cátedra Justifi-
cativa. As Comiss6es de Ensino e de Legislação manifestaram pela
maioria dos seus membros, que essa mataria é de compet&ncia das
Congregaç6ee." Manifestando-se a respeito, o Conselheiro Antonio

P
Ad.amastor Corria diz não apoiar a proposta do Conselheiro Rodol-
fo dos Santos Mascarenhas, põis as Congregaç3es que não deseja-
rem a realização de concursos poderiõ suspenda-los. Admite, por
outro lado, que a mat6ria deve ser dedidida ainda nesta sessão
Com a palavra, o Cõúselheiro Erwiii Theodor Rosenthal afirma que
a Faouldadé de Filosofia3 Ci&nõiaà e Letras pretende realizar ,
ainda no Soem óuréó3 setó õonôu±sõS de Cátedra s de ac3rdo com
as nõrmú dominanteàb Goncordando com o Conselheirõ AdamastorOa
• ra enténde qúe o assunto déve Ser deõidido napresente sessão
Cõm a palaã, o Conseeio TélSaco Van-Lãngendonck declara qia
subscreve o pãêi' dá CSissãà dê Legislação, do qual foi rela-
tor o Oonselhé±ró Alfredo BuÉáid Ap6s diScussão da mat6ria o
Conselheiro Rõdol! o dos Sant6É Mascarnnhaà pede "vista" dos au-
tos, sendo a mema Õónóédida. Nesta altura dos trabalhos o Maíai
fico Reitor pede ilõença para se retirar asumindo a presidn -
_.121_-

eia o Consel eiro Alfredo Buzaid... PROCESSO 23 479-67 - Em


diseussão o processo referente à. proposta de financiamento ofer!:
cida pela firma Gari Zeiss, através de sua representante .Opticon.
Impàrtadora S/A, para acuisição de aparelhos cient{ficos.Dos au-
tos consta o seguinte parecer da Comissão de Orçamento e Fatrim6
nio; "A GOP considera interessante a proposta da Opticon Importa
dora 8/A, representando a Cari Zeiss,. Oberkochen. No que se refe
re às condiç5es de financiamento e de pagamento, principalmente
quanto aos aspectos levantados pela douta C.J. poderão ser estu-
dados "a posterior'i".. Preliminarmente,, deverá sér dado conheci-
mento às y4rias instituiç5es da Universidade de São Paulo da po,
1 sibilidade do financiamento dentro do esquema apresentado, ar -
guindo do seu interôsse de partiaipar e at6 que montante,ujna vez
que deverão ser destacados dos seus orçamentos futuros os fundos
necessários para saldar os compromissos que vierem a ser assumi-
dos. São Paulo, 5 de julho de 1968. as') LUIZ FERREIRA. MARTIMS -
JosÉ FRANCISCO DE CAMA.RGO - EIJRIPEDES MALAVOTA e ANTONIO ADAMAS-
TOR GORRtA.." Em votação, o parecer.da Comissão de Orçamento e Pa.
trim3nio 6 aprovado contra um voto.. PROCESSO 13 536-67 - Aprova,.
unnimemente, parecer da Comissão de Orçamento e Patrim3nio, La-
vor&vel ao recebimento do legado deixado, em testamento, por D-21
Olga de Souza Queiroz,.ao Museu Paulista. PROCESO 3 459/68 - A-
prova, unnimemente, parecer da Comissão de Orçamento e Patrim6-
nio, favorável ao recebimento, em doação, de pain6is fotográfi- -

cos de Arquitetura Pre-Colombiana, doados a Universidade de .Sao


Paulo pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lima, Pe-
rú, bem como a sua destinação ao Museu de Arte e Arqueologia,nos
trmos da solicitação de seu Diretor, Prof. Dr. Eurípedes Si -
m6es de Paula. PROCESSO li 891-58 - A seguir, o Conselho aprova,
por unanimidade de votos, pareôer da Comissão de Ensino e Pesqui
sa, favorável à celebração de convênio entre a Faculdade de Medi
cina de Ribeirão Prato e o Departamento de Profilaxia da Lepra ,
da Secretaria da Saúde Pública e Assist&ncia Social.PROGESSO -
14 026-68 - tra em a80550 o processo de que consta parecer
da Comissão Permanente designada pelo Reitor, nos trmos do § 12
do artigo 215 do Estatuto dos Servidores da Universidade do se-
guinte teor: "SãO Paulo, . em 12 de julho de 1968. .. Magnífico Rei -
tor - A Comissão Permanente designada por Vossa Magnificência,i
1

--15-

t6rmos do § 12 do artigo 215 do E.S,U,, ap6s um estudo comparati


vo entre a situação dos servidores autárquicos e a dos funcioná-!
rios -e extranumerários, no atinente a salários, em face da insti
tuição do "Regime de Dedicação Exclusiva", para estas duas 1aiti-
mas -categorias de agentes, é de parecer que devem ser reformula-
dos os salários dos autárquicos. De ac&rdo cornos quadros demons
trativos, em anexo, a í6rmuia mais aproximada para se obter equl
valncia de níveis retribuit&rios é a da concessão da gratifica-
flo de 40910 (quarenta por cento) s8bre os salários dos servidores
autrqwLcos, em regime de 44 horas, Esta proposta, nas bases aos
tua, indicam tão sômente a compensação pela dedicação exclusiva ,
do se*idor à Universidade, eis que, no que diz respeito a núme-
rode horas de trabalho já estão os mesmos sujeitos àquele regi-
me, Outrossim, as restriç6es a serem observadas serão iguais às
dos demais servidores e funcionários da Universidade. Cuida-se ,
como.& do nosso conhecimento, da Regulamentação dste regime na
Universidade, atravs do Processo n. 12.950/68. Portanto, parece.
-nos que as medidas decorrentes da presente proposta devem ser
estudadas, em conjunto, 12arm3nicamente, com as indicadas nos au-
tos mencionados, as) Raul Silva Jtnior, Lucia Massari Gama Coe -
lho, Fábio Prado, Francisco Antonio Ferreira". Manifestando-se a
respeito, a Comissão de Orçamento e Patrim6nio emitiu o seguinte
parecer; "A Comissão de Orçamento e Patrim&nio manifesta-se fav
ràveimente à proposição da Comissão Permanente encarregada de o -
pinar s6bre modificação dos Estatutos dos Funcionários Autárqui-
cos da Universidade de São Paulo, para que sejam reformulados os
salários dsses funcionários, em face da instituição do "Regime
d.e Dedicação Exclusiva " , Considera, ainda, desnecessária,por ou-
tro lado, qualquer justificativa dada a justiça da medida solici
tada. Estando de acardo o Colendo Conselho Universitário, deve -
rão ser providenciados os cálculos de despesas, ap6s o que,o Ma
nífico Reitor poderá pleitear junto ao Gov&no do Estado as ver-
bas necessárias, uma vez que a situação orçamentária das diferen
tes Instituiç8es não permite atender gste n&vo compromisso. São
Paulo, 19 de julho de 1968, as) Luiz Ferreira Marfins., José Fran
cisco de Camargo, Antonio Adamastor Corra," O Conselheiro Luiz
Ferreira Martins apresenta -e justifica a seguinte emenda: "No que
se relera ao pessoal de nível universitário, e demais interessa-
-.16 -

dos, dever4o ser ievad.õs eul cõnta4 quando da coSõção dos sa1 -
rios, os novos aumentoS detoí'rentes da última rseàtruturação, se
ainda não o f6ram." Em votação, o donselhá aprova, unnimemente,
o parecer da Comissão de Orçamento e Patrim6nioó Em votação a e-
menda aditiva, 6, tambm, im3nimemente aprovada. PROQSPOi jè
11 012.-E8 - Aprova, unanimemente, parecer da Comissão de Ensino
e Pesquisa, favorável A. solicitação da Academia de Medicina de
São Paulo para que seja considerado como curso:de extensão uni -
versitária e de divulgação cultural da Universidade de São Paulo
o Porum Científico, que fará realizar no período de 3 a 8 de mar
ço de 1969. PROCESSO 787-67 - Ao entrar em discussão o processo
que disp3e sSbz'e alteração dos artigos 53, 55, 59, 61 e 63 dos
Estatutos da Universidade, o Cons. H&io Lourenço de Oliveira PL2
p8e que o mesmo seja retirado da pauta, pois considera inoportu-
na sua apreciação nesta oportunidade, já que se trata de mataria
ligada à questão da reestruturação da Universidade de São Paulo,.
a ser examinada em setembro do ano em curso.HPROCESSO 12 131/68-
A seguir, o Conselho, referenda parecer da Comissão de Orçamento
e Patrim&aio, favorável ao .rçamento-programa para os exercícios
de 1969, 1970 e 1971 do Fundo para Construção da Cidade Universl
tária Armando de Salies Oliveira. PROCESSO 10 069-68 - Aprovandõ
parecer favorável da Comissão de Orçamento e patrim3nio, o Conse
lho autoriza a Faculdade de Farmácia e Bioquímica a receber, em
ãoaçao, da firma Johnson & õolmson, u'a máquina de comprimir, ti
po central (Neuberger), a fim de ser utilizada na Cadeira de
Farmaootcnica. PROCESSO 14 688/68 - Ao entrar em discussão pro-
posta apresentada pelo Dr. Jos6 Luiz da Cruz Passos (e outros) ,
quanto è. modificação do crit6rio de representação dos Institutos
Universitários junto ao Conselho Universitário, o Conselheiro Ro
dolfo dos Santos Mascarenhas sugere seja o Processo respectivox
tirado da pauta, afim de que a mataria seja estudada quando da
discussão da reestruturação. Os Conselheiros .Rubens Lima Pereira
e Martha Vannucci apoiam a proposta. .0 Reitor declara, e o plen&
rio concorda, que o Processo deve ser retirflo da pauta, a exem-
plo do. que ocorreu com o de ü 787-67, Nada mais havendo a tra -
tar. o ieitor dá por encerrada a Sessão, agradecendo a presenya
de todos. Do que.,, para constar,eu, 7
/ /
r
.4

- 17 -

Secret&rio Gerali lavrei e mandél datiloërafar a presenté ÃTàie


tai assinada ptà Maiíticõ Reitor, pelos Senhores Conselheiros
presentes & Sess&õ em qUe a mesma f$r discutida e aprovada e por
mim. So Paulo., 5 de ag&sto ãe 1968â
LISTA DE COMPÁRECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6018
sESSIo DÓ CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA A 5 DE AG6STO DE 1968 9
ORDINÁRIA, EM QUE FOI APROVADA A ATA DA 6008 SESSÃo REALIZADA A
10 DE JULHO DE 1968.

Prof.Dr. ,&úio GUIMARXES LEREI

Prof.Dr,

Prof.Dr. OSWALDO IGAS Pro! .Dr. TELR4ACO DE MACEDO VAN


FONTES TORRES LANGENDONCK

Is
Prof.Dr. joÃo AtIVES MEIRA ProtDr.ANTONIO BARROS DE UU*GA
CINTRA A

_
Prof .Dr .ER)N THEODOg ROSENTHAL .Dr.EURIPEDES SIMÕES/DE PAULA

Prof .Dr .ANTONIO ADAMASTOR CORRA Pro! .Dr .GUIURflE 26WALDO ARBENZ

/1 (

Prol .Dr .PAULO CARVALH0,...ERREIRA Prof .Dr .LUCIO PERNA DE CARVALHO

OaJ
LIMA

Prol .Dr.ORIÀNDO MARQUES DE VAlVA Prof7ytDOLPHO RIBEIRO NflO

Prof .Dr .EURIPEDES MALAVOLTA /prof .Dr.ADMAR CERV'ELLINI

—o _____ A
Prol .DrRODOLFO DOS SANTOS MAS- Prol .DrODAIR PACHECO PEDROSO
CARENHAS

iISODEcC Prol .DT.LAERTE DE ALMEIDA MORtES


Prof .Dr .JOSÊ MOURA GONÇALVES Prol .Dr.HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA
602, Sessão do Conselho Universit&rio Ata. Aos dois dias do
Yiiêde setembro de mil novecentos e sessenta e oito, às catorze
horas e trinta minutos, reuniu-se o Conselho Universit&rio, em
Sessão ordinária, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Ci-
dade Universitária Armando de Sailes °liveira, sob a preãidn -.
eia do Magnífico Vice-Reitor, em exercÍcio, Prof.Dr. Mano Gui-
marães Ferri, encontrando-se presentes os Senhores Conselheiros:
Antonio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Mace
cio Van Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros de UlhSa
Cintra, Erwin Theodor Rosenthal, Euripedes Simões de Paula, An
tonio Adamastor Corr8a, Guilherme Oswaldo Arbenz, Paulo Cana -
'lho Ferreïra, Lucio Pen.na de Carvalho Lima, Orlando Marques de
Paiva, Adolfo Ribeiro Netto, Enripedes Malavolta, Minar Cervel-
Uni, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jc'
s& Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila,
Victor Froilano Bachmann de Melio, Jos& Moura Gonçalves,H6lioIau.
renço de Oliveira, Rbens Lima Pereira Achilie Bassi, Maria Ro
sa Sousa Pinheiro, Glete de Alcntara, Paulo de Toledo Artigas,
Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, Jos6 Ferreira
Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Câmara, Jos6
Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho e Martha Vannucci, pr!
sente, também, o Di'. José Geraldo Soares de Mello, Seeret&rioGe
rala EXPEDITTE - 1g PARTE - Havendo número legal, o Reitor de-
clara abertos os trabalhos e põe em discussão a Ata da Sessão a
tenore comunica que a Secretaria Geral retifica, na antepenúl
tinia linha de f6lhas9, a palavra Ucniar&tt, eis que o correto 6
cni&ratt, dando, assim, o sentido exato da frase. O Reitor pro-
p3e retificação às mesmas f is. 9, 17 linha: onde se l& "emenda
prejudicada" leia-se "emenda não aprovada por falta de
A seguir, o Reitor apresenta a seguinte declaração: ° Ao tomar
conhecimento, pela ata da sessão anterior, 6ra em discussão, da
declaração de voto do Conselheiro Orlando Marques de Faiva,quan
do da discussão •e votação de matéria referente ao processo
34177/67, cumpre-me declarar, para que também conste da ata: se
algum conselheiro votou "erradamente", culpa não parece caber
Presidncia que pensa ter deixado bem claro, antes da votação
que a matéria seria votada sem prejuízo de emendas e que exigia
ri.in especial por se tratar de mudança de dispositivo estatu--
tário, como aliás consta da ata; parece ébvio que,se para a. pro
posta 8sse quorum era exigido, também o era para a emenda, pois
-2-

do contrario o acess6rio poderia alterar o principal. Gfl 0 2 de


setembro de 1968. as) MkRIO GUIMA.RKES FERRI". Em votação, -a Ata
áprovada com as citadas retificaç3es. A seguir, o Conselho e-
lege, por 25 votos, em votaço secreta, a Conselheira Glete de
Alcntara para integrar a Comissão de Ensino e Pesquisa, na va-
ga decorrente do t6rnino do mandato, no Conselho Universitri.,
do Prof.,Dr. Odair Pacheco Pedroso. PROCESSO 23350-66 - Em vota-
ção secreta, o Conselho elege a lista tríplice para indicação do
nSvo Diretor.da Escola de Comunicaç6es Culturais, que & a.seguin
te: Prof, Di'. Laerte de Almeida Moraes, 30 votos; Prof.Dr. Ant9
nio Guimarães Ferri, 30 votos; e Euripedes Sim6es de Paula, 27
votos. PROCESSO 10416-66 - Diu votação secreta, o Conselho ele -
ge, por 25 votos, o Conselheiro Euripedes Malavolta para compie
j tar o mandato do Prof. Di'. Edgard. do Amaral Graner na Comissão
Permanente do Regime de Dedicação Integral à Doc&ncia e à Pes
quisa. É lida carta do Prof. Dr. Odair Pacheco Pedroso, apresen
tando despedidas ao Reitor e ao Conselho, por motivo do término
de seu mandato como representante da Congregação da. Faculdade de
Higiene e Saúde Pública. A seguir, & lido ofício n. 2052, de 8
de agSsto de 1968 1 da mesma Faculdade, comunicando que a Congre
gação, em sessão realitada naquela data, elegeu a Profa. Dra.E1
za Salvatori Berqu6 sua representante neste Conselho, sendo seu
suplente o Prof. Dr. Yaro Ribeiro Gandra. O Reitor saúda os Co,
selheiros Victor Froilano Bachmann de Melio, suplente do repre--
sentante da Congregação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
e Elza Salvatori Berqu6, representante da Congregação da Faculda
de de Higiene e Saúde P&blica, dizensio estar certo deque os me.s
mos emprestarão colaboração eficiente a &ste Conselho. É justi-
ficada a aus&ncia. do Conselheiro Alfredo Buzaid à presente ses
são, É lido, a seguir, telegrama do Reitor Jesus Maria Bianoo
da Universidade da Venezuela, nestes t&rmos:"Recto? Mano Guima
r5.es Perri Universidad de sao Paulo Brasil - Mi condicion presl
dente comision defensa regimen autonomico de Union Universida-
des de America Latina (COMPL) sugierole conveniencia esa Uni -ver-
sidad dirija comunicacion urgente Senado Republica Uruguay pra-
testando proposito intervencionista poder ejecutivo consideramos
grave atentado sistema attonómico (punto) Accion indeclinable
Page 2 - Sectores Universitarios Latinoameriçanos impedira dest±
tucion Legitimas autoridades esa casa estudios (punto) Universi
dad Central Venezuela confia decidida protesta Rectores (com-a)
-3-

rospaldados profesores y estudiantes (coma) detendran nueva vio


lacion insustituible regimen universitario fundamento vida demo
cratica nuestras instituciones (punto) atentamente. JESUS M.BI-
ANCO IRECTORIt. O Reitor diz que, por se tratar de assunto de
grande importancia, resolveu traz6-lo ao plen6.rio, a quem subme
te a sua decisão. Diversos Conselheiros manifestam-se no senti-
do de que, por desconheceem exatamente as ocorrncias e mesmo
as leis daquele País, difícil se torna uma tomada de posiçãopa'
parte desta Universidade. Ap6s longas considerações, o Reitor
propõe seja enviado um telegrama ao Reitor Jesus Maria Bianco
comunicando que o assunto foi amplamente discutido pelo Conse -
lhe Universit&rio, que achou prudente, por falta de informações
e maior conhecimento dos fatos, não pronunciar-se s3bre a mata-
ria. Em votação, essa proposta é untimemente aprovada. Rei eri
do-se & comunicação feita pelo Conselheiro Rubens Lima Pereira,
em sessão realizada a 3 de junho de 1968, no sentido de que a
Universidade de São Paulo teria deixado de receber soma de re-
oursos, relativa aos exercícios de 1966 e 1967, por falta de pro
vidências da Reitoria, o Presidente informa que determinou a a-
hertura de processo (P-12356.-68) e ordenou & Divisão de Contabl
lidade que diligenciasse junto à Secretaria da Economia e Plan!
jamento, •a fim de obter t3das as possíveis informações s8bre a
mat&ria, tendo aquela Divisão apresentado a informação que pas-
saa ler: "flTFOPJQIkÇÂÕ NQ C-68-58 - 1- Conforme se verifica &s
10 fls 0 2 e 3 do presente processo, o Prof.Dr. Rubens Lima Pereira
"foi informado na Secretaria de Planejamento de.que, no ano de
197, a Universidade deixou de receber Ncfl8.000.000,00 e .em
1966 NCk.00O.00O,OO, por falta de providências da Reit oriatt.2.
Cumprindo o respeitfrei despacho do Magnífico Reitor, às fls.4,
o sr. Luiz Carlos Olivato, funcion&rio desta Divisão, dirigiu -
--se à Secretaria da Economia e Planejamento para apurar os La -
tos, nada conseguindo de positivo. Ontem, estivemos pessoalmen-
te naquela Secretaria, em companhia do mesmo funcion&rio, e che
:ainos a igual resultado negativo, em palestra que mantivemos com
dx0 Eloysio Rodrigues da Silva, Assessor T6cnico.3- Isto con-
firma nossa convicção anterior de que a Reitoria f6z o possível
:Qaea tentar o recebimento das importâncias consignadas em "Am -
pliação e Investimentos", nos exercícios de 1966 e 1967, a ia -
vor da USP S 4- Para melhor ilustrar o assunto, vamos descrever
a squ&ncia dos acontecimentos, baseando-nos em documentos que
-4-

possuimos: a) Exercício de 1966 - Dotação inicial (Ampi. e Inves


timentos) N10.000.000100 - Redução feita à.nossa revelia,conf.e
Decreto nÊ 46,724, de 5-9-66 N(33.000.000,00.Saldo -,
7.000.000 9 00 - Import&nciarecebida pelo I.A.G. N214,100,00R!
manescente N46.785,900,00. Êsse remanescente não foi empenhado
pela Secretaria da Fazenda, alegando as restrições impostas pelo
Decreto n2 4.6.961 1 de 1/11/66, conforme despacho constantede
fls. 9 do processo SF 4.2.595/66. Entretanto, a requisição total
de Nc210.000.000 9 00 foi providenciada pela Reitoria pêlo ofício
n. 3.623, de 20-6-66. Ao aproximar-se o final ao exercício de
1966, al6m das gest3es pessoais que fizemos junto a Secretariada
Fazenda, o Magnífico Reitor oficiou ao sr. Secret&tio dessa Pas-
ta consultando-o s6bre o remanescente não empenhado, para fins da
balanço. Como sempre acontece, não obtivemos resposta escrita
mas para encerrarmos o exercício orientados, enviamos nosso fixp.}-
cionrio, ar. Armando Dei Bianco, i Secretaria da Fazenda, onde
lhe foi.informado que não seria feito o empenho da import3inciaem
questão.. b) Exercício de 1967 - Dotação inicial (Investimentos)
N 4 ,87l,O001 0 O. A dotação total foi entregue a título de Reser-
va Orçamentária, juntamente com outras importancias. Recapitula
do o caso, temos, primeiramente, o oficio flQ 2.356, de 2-5-67,do
Maguífico Reitor ao ar. Secretário da Fazenda, solicitando a ex-
clusão da USP das normas baixadas pelo Decreto n2 4.7.925, de 24-
4-67(Reserva Orçamentária). Em seguida, foi expedido o ofício -
G'R-.485 1 de 10-5-67, em aditamento ao primeiro, salientando que a
USP iria compartilhar da contenção de despesas e oferecendo, en-
tre outras reduç6ea, a de 60% do PLADI (60010 de NCfl4.871.000,00 -
Nc2.922.600,00). Pelo oficio n.D-774, de 3-7-67, o ar. Secretá-
rio da Fazenda manifestou sua concord.ncia, por&m reduzindo luta
gralmente a verba de "Investimentos" (fls. 67 do proc.l2.233/67)0
A Reserva Orçamentkria foi finalmente consumada nestas G.ltimas
condições, conf. publicação no "Diário Oficial" de 18-10-67. 5-
Para concluir, verifica-se que apesar de t6das as providnciastc
madas, a USP 96 conseguiu, nos exercícios de 1966 e 1967, rece -
ber a importncia de }R?$2l4.l00,0O, a favor do Instituto Astron6
mico e Geofisico. 6- Sobe ao GR. - DA-3, 27 de ag&sto de 1968.a)
OSCAR FERNANDES MARTINS JUNIOR - Diretor". Ap6s a leitura, o Rei
t'or diz que espera ter esclarecido o Conselho com essas informa--
ções. A seguir, & lida a representação n. 0-68-29, do Sr. Dire -
tor da Divisão de Contabilidade, como segue: "Senhor Diretor G-e-
5 -;

ral. - Em contacto com a Secretaria da Economia e Planejamento


(SEP).,, obtivemos diversas informaç3es de intersse para a USP,
a saer: 1) A USP poderá oficiar à Secretaria da Fazenda pediu
do seja reatado o andamento do processo que trata da concessão
do recursos para a Escola de Engenharia de São Carlos
800.000.00) e Faculdade de Medicina (N501.189, 2 5) Estas im-
portncias, juntamente com outras já concedidas ou em andamen-
to, totalizando N2$2.168.089,25, serão concedidas como suple -
mentação, sem prejuizo da quota fixada para &ste ano, no vaiar
de N3.821.976,OO. 2) Em consequncia,.poder& a USP apresen -.
tar Plano de Aplicação para mais N2$658.000,00, que ficaram 24
berados, correspondentes à diferença entre os Planos já envia-.
1 dos à SEP (N(fl3.163.976,OO) e a quota fixada (Nc$3.82l.976,OO)0
A propósito, lembramos que há uma solicitação do Prof, ErnstL
Hamburger (FFOL), cujo andamento se encontra sustadcL(66? mi-
1h6es) 0 3) Após feita a complementação referidano ítem ante -
nor, será totalizada a import&ncia de N$3.8 2 1.976,OO Estai2.
port&ncia será considerada como lsk prioridade no orçarne.to de
1969 (impliação e Investimentos). A 2Q prionidade no mesmo ar
çamento, deverá atingir Nfl20.000.000,00, para o que se faz xis
cessxia a distribuição dessa quantia por Instituição Universi
tánia., E a 3 prioridade consistirá nos totais constantes1 do
Orçamento-Programa enviado à SEP, somando quase N(90 O OOOOOOO,CO
A Divisão de Contabilidade precisaú elaborar um demonstrativo
dessas trs prioridades, com t&da a urg&ncia, Por asse motivo,
necessitamos da distribuição de N$20,000.000,00, discriminada
por Instituição, para elaborarmos o trabalho solicitado cL a
SEP 3 bem como da solução para o remanescente de Nc$658.0OO,OO,
com o que passaremos a ter em mãos todos os elementos 4 DA..-3,29
de ag8sto de 1968. a) OSCAR FERNANDES M&RTLS J1JNIOR 1 . Após a
leitura, o Reitor faz amplo relato s3bre o assunto, usando da
palavca v&rios Senhores Conselheiros, O Conselheiro Luiz Fer
reira Martins prop6e que o Conselho delegue poderes à Comissão
de Orçamento e PatrimBnio para estudar as prioridades constan-
tes da informação da DA-3, O Conselheiro Euripedes Maiavoltasa
gere sejam convocados para participar da reunião da Oomissãods
Orçamento e Patrim8nio, quando f&r estudada a primeira priori-
riade, os Dïretores da Faculdade de Medicina, da Faculdade defl
i.osofia, Cincias e Letras e da Escola de Engenharia do São Otw
los, Em votação, a proposta é aprovada, com a emenda apresenta
-6--

da pelo Conselheiro Zuripedes Malavolta. O Con3elheiro jos6 Fran


cisco de Camargo estranha a exclusão da Faculdade de Ci&icias
con&micas e Administrativas nessa distribuição e solicita veri-
ficação, pois aquela Faculdade apresentou, em fevereiro, um pe-
dido de N$150.000,00, destinados ao pagamento de contratos de
Instrutores, tendo em vista o aumento do número de vagas. Sezúb
tSr atendido aqule pedido, a Faculdade de Ci8ncias Eoon6mioas e
Administrativas não poderá contar, em 1969, com o mesmo zr6nero
de vagas. O Reitor esclarece que mandará verificar o caso, O
Reitor refere-se à Sessão Permanente em que se encontra o Canse
lhe, desde 17 de junho de 1968, suspensa, provisôriamente, nos
dias 19 de julho e 5 de agSsto, para a realização normaldasSes
s6es Ordinárias, e pergunta aos Senhores Conselheiros se dese -
jam continuar em Sessão Permanente ou encerrá-la. Ponderando qmn,
segundo deliberação d.&ste Conselho, a partir do início de setem
bro, os seus trabalhos deverão se processar em regime especial,
objetivando a reestruturação da Universidade de São Paulo, at
mesmo em Sess6es di&rias,.se tSr preciso, sugere a suspensão
daquela Sessão Permanente, O Conselheiro Antonio Adamastor Cor-
rSa prop6e o encerramento da aludida Sessão Permanente, inicia-
da em 17 de junho de 1968. Em votação, essa proposta é un&nime-
mente aprovada. O Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhaspas
sa, a ler a seguinte deliberação da Congregação da Faculdade de
Higiene e Saúde P&blica, adotada em sessão de 8 de ag6sto de
1968* "Considerando que o processamento de Concurso para provi-
mento de Cátedra envolve, de acSrdo com a legislação atual, um
período relativamente longo e, considerando que a questão rela-
tiva à Cátedra e seu provimento está no momento sujeita a estu-
dos e alteraç6es que poderão vir a modificar substan.eialmente o
regime vigente, por motivo de cautela, julgamos que deverão ser
tempor&riamente suspensas as aberturas de novos concursos para
C&t3dras, sem prejuízo do prosseguimento dos processos em anda-
mento 9 para os quais já tenham sido instaladas as respectivas Co
m±ss6es Julgadoras". A seguir, comunica que encaminhará à Reito
ria o relat6rio apresentado pela Comissão Tripartite e Fortim de
debates realizados na Faculdade que dirige. Ainda com a palavra,
o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas solicita informa -
ção sSbre oaumento de vencimentos do corpo docente prometidopa
ra setembro. 0 Reitor informa que a Comissão Especial designada
2

para_tratar da revalcrizaço de vencimentos do corpo dooewve


integrada pelos Conselheiros Alfredo Buzaid, }Tlio Lourenço de
Oliveira, Euripedes lWaiavo7Lta. Josè Franoisco de Camargo e
s Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, apresentou memo --
rial que foi encaminhado à Secretaria da Fazenda, tendo o titu
lar da Pasta informado que a mat;Sria estava bem equacionadbe A
seguir, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas ifldaga se
as Faculdades receberão as verbas para investimentos, cujos pe
didos f3ram encaminhados pela Reitoria Secretaria de Planja
mento, e se verba de investimento pode ser utilizada para pa
mento de pessoal0 Quanto à primeira parte da pergunta 5 o Rei -
tor responde positivamente quanto à segunda parte esclarece
que as verbas de investimentos normalmente não podem ser utili
zadas para pagamento de pessoal, informando que houve empenho
desta Reitoria junto à Seoretaria de FJ.anejamento para não a].-
terar o plano aprovado pela Comissão de Orçamento e Patrim8nio.
por já estarmos no segundo semestre Indagando, ainda o Conse
lheiro Zodolf o dos SantoM Masoaierin.as sEbre o crdito especia..i.
o Reitor infcrma que, em br&tres dias, os recursos deverão es
tar disponíveis, Finalmente, o Conselheiro Rodolfo dos San
tos Mascaren±as solicita informação s&bre a erbensão do regi-
ne de dedicação exclusiva aos servidores da Universidade de
São Paulo O Rõitor diz que as instituições devem indicar os
recursos respectivos 0 O Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Tor
r-es pergunta se as verbas distribuidas para 1969 inolueiu as
destinadas ao Fundo para Construção da Cidade Universit&.ria Ar
mando de Salies Oliveira. ) O Reitor esclarece que essas verbas
correspondem ao orçament;c plurianual e não abrangem as dc Bn-
do Com a palavra, o Conselheiro Antonio Chaves solicita :Lnfor
maç4c s8b2e o pronunciamento da Gonsultoria Jurídica a respei-
to do memorial s6bre a reestruturação da Universidade de São
Paulo, pedindo seja levado em cnta, quando do exame da mat6 -
ria,2 o trabalho apresentado pelo Grupo de Trabalho Federal no
tocante à reforma universit&ria, O Reitor informa que a mat -
ria j. havia sido encaminhada à Consultoria Jurídica, O Canse--
]Jieiro Erwin Theodor Rosenthal solicita informação ao Reitor e
ao Conselho s3bre a possibilidade de dir1girem-se juntos à Se-
oretaria da Fazenda, a fim de tratarem do assu4to relativo ao
pagamento da dedicação excusiva aos pequenos senidores e per
gunta ainda, s8bre o andamento ão processo, relativo ao aumen.-
'a 5

te dos salários dos senidores autrquicos. O Reitor esclarece


que a questão está em fase final, O Conselheiro Paulo de Tole-
do Artigas solicita informaç5es s6bre a situação dos estudan
tes doCRUSP e do ISSU, no que diz respeito à invasão di.sseIns
tituto O Reitor informa que, de ac3rdo com informaç6es presta
das, at& esta data, pelo Sr. Diretor do ISSU, tudo se encontra
va em ordem, não tendo os fatos ocorridos a gravidade que se
lhes emprestou. Referindo-se à lavanderia do CRUSP, o Reitor -
diz que, ao assumir a Reitoria, tendo em vista relat6rio apre-
sentado pelo Conselheiro Paulo de Toledo Artigas, esti*re reuni
do com o Sr. Diretor Executivo do Fundo para Construção da Ci-
dade UniversitÁria e determinou a construção e a instalação da
lavanderia do CRUSP. Providenciada a instalação, at& hoje não
entrou em funcionamento, aperar de ter sido publicado edital
de arrendamento, ficando claro no edttal que a lavanderia não
deveria ser utilizada para uso particular da firma vencedora
Finalmente, diz que enviou o processo ao Conselho Tcnico-.Adm1
nistrativo do ISSU para verificar a possibilidade deresolvero7
assunto por intermdio de seus pr&prios funcionários. A seguir
o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas refere-se a uma notí ci a
publicada pela imprensa, em 30 de agBsto de 1968, onde há um
t6pico em relação ao qual o Conselho não pode deixar de mani -
festar-.se porque diz respeito a irregularidades praticadas pe-
lo Prof. Dr, Luís Antonio da Gama e Silva, quando Reitor aos.::-a :
niversidade, atingindo-se com isso o prSprio Conselho. H. as-
pectos, nessa noticia, que podem ser postos de lado. Por exem-
plo, o fato de algum julgar se um Professor foi ou não tcc'. ôa
Reitor não & passível de crítica. Cada qual tem o direito de
formular sua prGpria opinião a respeito. É questão meramente
subjetiva. O crltic&vel e a calnia e o Prof, Gama e Silva foi,
sem diavida, caluniado, quando se disse que desviou dinheiro
dos cofres piíblicos em beneficio de uma de suas fazendas. Pro-
pGe. portanto, que o Conselho di voto de confiança e apSio ao
Frof. Gama e Silva em face dessa calnica. O Conselheiro Eduar
do Moacyr Krieger diz que, em caso análogo, o Conselho decidiu 7
anteriormente, pela instauração de processo; assim, prop3e se-
ia o assunto 9 preliminarmente.; estudado pela Consultaria JurÍ-
dica, ap5s o que dever& vir a plenrio, para as provi&mn n2
cessÁrías. Declara-se, pois, de ac8rdo com as diretrizes ante-
riores 0 Conselheiro Antonio Chaves declara-se de ac3rdo >om
- 9a

o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas, achando que o Conselho


deve manifestar sua solidariedade e confiança ao flof. Gama e
,Silva. O Conselheiro Antonio Adamastor Corra diz que é -
feitamente úlida a manifestação de solidariedade do Conselho
pelas acusaç6es levianas imputadas em jornal. Em votação, a
proposta do Conselheiro Paulo de Tolédo Artigas 6 arcovda cori
tra o voto do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger que apresen-
ta a seguinte declaração de voto: "Voto contra por - entender
que em caso análogo êste Conselho enviou a matéria à Consulto
ria Jurídica a fim de apurar as resonsabi1idades do noticia>-
do na imprensa", O Conselheiro Ariosto Mila, como presidente
do Conselho T4cnico -Administrativo do ISSU, apresenta a se-
guinte proposta: "Como o ISSU tem tido necessidade de trovi -
dncias de caráter urgente que dependem de aprovação d&ste E
Conselho, proponho que se delegue poderes ao Magnfico Reitor
e ao C.T.A. do ISSU para, em casos de emergncia,.pode.rem de--
liberar s&bre assuntos que exigem pronta solução"4 Em votação,
essa proposta 6 aprovada. A seguir, o Reitor le pedido de de
missão apresentado pelo Sr. Diretor do ISSU Prof, Dr 3 Diogo-
nes Augusto Certain, em ofício datado de 30 d.e agBsto de i968_-
e que acabara de receber naquéle momento, Com a ±alavra. o
Conselheiro Rubens Lima Pereira, lembrando que, quando a Rei-
tona foi invadida, o Conselho se reuniu para trazer apSio ao
Reitor e verberar a atitude dos alunos que depredaram o patri
mEnio da Universidade de São Paulo, refere-se à invação do
"campus" da Universidade de BrasIlia, trazendo prejuízos maio
assim, -
res; em nome da Congregaçao da Escola de Engenharia de Sao Car
los, solicita ao Conselho que se manifeste contra a atitude
do @ovarno no presente caso e apresenta a seguinte proposta
"0 Conselho Universit&rio da USP, em reunião dc dia 24968.en
via um protesto contra os atos de barbarismo cometidos pelas
autoridades policiais no "campus" da Universidade de Brasília,
e apoia a atitude do Magnífico Reitor dessa Universidade em
Lace dos acontecimentos". Nesta altura, o Reitor retira-se tem
poràriamente, assumindo a presid&ncia o Conselheiro Oswald o
Fadigas Pontes Torres. O Conselheiro Jos6 Luiz de Almeida No
gueira Junqueira Filho apresenta emenda no sentido de ser su be
a expressão "atos de barbarismo" por "atos de violên-
cia't , Face a ponderaç6es feitas em plenrio, o Sr. Presidente
submete à votação a primeira parte da proposta: "0 Conselho U
10

niversit&ro.da Tjnjversjdade deSo Paulo, em 8ess.o de 2 de 9


de 1968, decidiu enviar um protesto contra os atos de violn --
çia cometidos pelas autoridades policiais no !icamp u sII da Uni
versidade de Brasilia" Aprovada,, O Conselheiro Eduardo Moacyr
Krieger apresenta substitutivo à segunda parte da propost€, as
sim: "Apoia as atitudes do Magnífico Reitor da Universidade de
Brasilia em salvagurdar a autonomia de sua Universidade, in-
dispensável para o prosseguimento da vida universit&ria". Em
votaçao, 6 aprovada por 31 votos contra 3. O Conselheiro Eduar
.
do Moacyr Krieger apresenta o seguinte aditivo A proposta: O
Conselho Universitrio da Universidade de So Paulo espera oue
as autoridades conetentes apurem as responsabilidades e pro-
cessem os culpados"0 Em votação, é aprovada por 20 votos con
tra 14. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto declara que votou
favorâvelmente e apresenta declaração de voto, assinada, tam-
b6m, pelos Conselheiros Erwin Thecdor Rosenthal, Euripedes Si-
mSes de Paula e Luiz Peneira Martins, assim redigidas "Que o
Conselho Universit&rio adote a mesma atitude, relativamente ao
desejo deserapuradas as responsabilidades, quando os atos de
vandalismo, de desrespeito A autorídade, f&rem praticados por
estudantes"., Concordando o Conselho em que a manifestação seja
pública, sem enderço pessoal, conforme proposta apresentape
lo Conselheiro Antonio Adamastor Corra, 6 a seguinte a reda-
ção final da moção: "0 Conselho Universit&rio da Universidade
de são Paulo, em sessão de 2 do corrente, resolveu protestar
contra os atos de vio1ncia praticados por autoridades polici-
ais na Universidade de BraaLLia e apoiar as atitudes do seu
Reitor visando salvaguardar a autonomia daquela Instituição,au
tonomia essa indispens.vei A vida universit&ria. Espera, ou -
trossim, que as autoridades competentes apurem as responsabi]i
cIad.es e processem os culpados'. Teassue a presidncia o ft-ofM
Dr, Mrio Guimarães Ferri, informando que o ítem a ser examina
do 6 o referente à Ree:struturaçac dia Universidade de São Paulo
s •pners_para_a discussão do problema 0 De a
c8rdo com decisão anterior, entende que o Conselho deverâ reu-
nir-se, inicialmente. dois ou tras diaw, durante os quais have
ria livre discussão cora base ro material já existente, apbs o
que seriam organizados Grupos de Trabalhos, os quais se encar-
regariam do estudo da matrTa jà subdividida;.asses Grupos es-
tudariam, durante uma semana., o assunto que lhes competisse e,
- 11 -

marcadas, a final, novas reuniSes, seriam realizadas em dias ai


ternados. Para os dias em que no houvessem reuni6es, o Canse -
11w Universit&rio poderia designar Comiss6es "ad hoc", que estu
dariam os problemas que surgissem. Com a palavra, o Conselheiro
Ariosto Mila diz que a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e-
zaminando o problema, sugeriu, no forum aprovado pela Congrega-
ço, a instalação de Assembléia Universit&ria para tratar do as
sunto, a fim de que não houvesse omissão de profess5res em tão
grave problema que a todos está afeto. O Conslheiro Hélio Leu-'
renço de Oliveira apresenta a segizinte proposta: "Que, inicial-
mente, se discutam os aspectos mais gerais e b&sicos de uma pos
sível reestruturação da Universidade de São Paulo, sem particu-
larização de pormenores m&tiplos em que cada um daqueles aspeo
tos se desdobraro. Sugiro como aspectos gerais para discussão
inicial e votaçiopreliminar: a) Estrutura gexlda. Universidade
de So Paulo; b) princípios da organização curricular; c) car -
reira docente, em face da nova estrutura e da nova organização
curricularTT. Com a palavra o Conselheiro Eurípedes Malavdlta re
fere-se ao trabalho insano que o Conselho terá ao tratar da re-
estruturação, face aos resultados dos foruns. Diz que na Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" foi apresentada suges
tão no sentido de que se desse uma ajuda material ao Conselho U
niversitrio, para maior facilidade dos trabalhos; atravs de
ciomiss6es Parit&rias de alunos e profess&res da Universidade de
São Paulo, os resultados dos diversos foruns seriam.coligidos e
entregues ao Conselho Universit.rio para apreciaço. O Conselibei
ro Rubens Lima Pereira informa que o forum da Escola de Engenha
ria de São Carlos recomenda que as propostas sejam enviadas à
Assemblia Universitária, na qual haveria paridade entre profes
s3res e alunos. A seguir o Conselheiro Antonio Adamastor Cor-
ra, referindo-se à dificuldades no encaminhamento da matéria
manifesta-se favoràvelmente à proposta do Conselheiro H&lio Lou
renço de Oliveira e informa que a Faculdade de Odontologia ain-
da não chegou a resultados finais; por outro lado, seriatom que
as Faculdades dessem conhecimento das conclusSes dos foruns rea
lizados, a fim de que fSsse possível uma atitude mais concreta
por parte do Conselho. Assim, solicita a prorrogação do prazo ,
por 15 dias, para que as Faculdades que ainda não apresentaram
os resultados de seus foruns possa faz&-lo, e samente depois
sejam constituídos os Grupos de Trabalho para estudo dos resui--
- 12 -
tados A Conselheira Elza Saivatori Berqu6 entende que as Gomis
sbes paritârias das vr±as EscoLas poderiam reunir-se para cui--
dar d.a reestruturação -coiao em una Assemb1ia jJniversjt&r±a4, J
aa Conselheiro Adoipho RLbeiro Ne'ito parece que poderia ser e--
digidD um dccuzento por docentes e discentes, representando a
opinigo de t6das as Institui.ç6es; seria uma Oomisso interinst:.
tucional O Conselheiro Victor FroiJ.ano Bachmann de Melio, a-
poiaido a tese da Assemblia Universitria,sugere que,em primei
ro ngx. o assunto seja nai -&o 'bem estudado e, depois, dia1gado.
A seguir, realizar-se--ia a Asserïblia Universit&ria, na qual se.
riam debatidos temrios apresem;ados,partindo-se, ato sucessivo,
para os Grupos de Trabalhe, Com a palavra, o Conse]±.eiro Luiz
Ferreira Marfins diz ter verificado que a preocupaç&o & de se sa
ber que Grgão discutir& a reestruturação, parecendo estar sendo
esquecido o Conselho Un3.versitr:3.o Não ser& numa AssemblUa
Universit.ria que 'se decid:'r a refo:rna, vciB isso contrarIa os
Estatutos; termina propondo que, na prõxima reunião do Conselho,
seja colocado na pauta um {tem priort&rlo, a fim de que seja de
cidido qual o organismo que doliberar& s&bre a reforma, O Reito:'
esclarece que não convccarà Assembl a Universitria, a não ser
aue o Conselho Universitrio. por- 213 da totalidade de seus mem--
bros. resolva alterar os Estatutos, o Conselho Estadual de Educa
çao concorde e o Gov8rno do Estado baixe um decreto, porque cabe
ao Conselho decidir s6bre a efonta universit&ria. A Conselhei--
ra Maria Rosa Sousa Pinheiro faz referencia ao relat6rio apresen
-bade pelo Grupo de Trabalho federai < dizendo que, talvez a Lei
de Diretrizes e Bases seja modifIcada, por isso sugere que se es
tude a reforma com vistas nsse aspec-to O Conselheiro Eurípe-
dos Malavolta prop6e que o Conselho Universit&rio seja convocado
em data conveniente, e que como £ten primeiro da pauta de traba.-
lhos 2 figurem as normas s8bre o seu procedimento em relação
ao assi.into devendo a discussão ter em vista, primordialmente, o
memorial apresentado pela Comissão de Reestnaturao e os re--
sultados dos fonrns0 A seguir o Consélheiro H6lio Leu-
VCflQO de Oliveira manifesta-.se contrariamente a qualquer adia

mento da discussão da reforma e eis que isso causar& grande in


tranquilidade 4 A massa de papé.'Ls encaminhada & Reitoria fl&C:
vai ser bviamente.; submet1 da tal. oocm se encontra, ao Con
selho Univ- ersit&rio A finai em ada Instituição j se fz
uma síntese dos respectivos trabalhos 4 E as prSprias representa
ç&es de cada 6rgão com assento n.o Cone elho Universit&rio podem
sei' io'ta-vozes dessa sÁntese Q Por que não iniciar o trabalho
13

imediatamente ? Por outro ládo, o Conselheiro E6lio Lourenço de


Oliveira considera não ser o momento para o Conselho decidir 56
bre que 6rgão deveú discutir ou deliberar s6bre o plano de re-
estruturação da Universidade de São Paulo, pois em virtude da
deliberação anterior deste mesmo Conselho gie j& se encontrabo
je reunido para iniciar essa tarefa e prosseguir nela em ses -
s6es contínuas. Se este entendimento, que lhe parece inegvei
não f8r ponto pacífico, e se se puser em votação a proposta de
delegar a mesma função A Assembl6ia Universit.ria, declara que
então votars por essa proposta0. A Conselheira Elza Salvator±
BerquG diz que h& grande e;ectativa entre os estudantes em tSr
no dos trabalhos do Conselho Universit&rio, Êste & o :somento
mais apropriado e não se deve deixar passar esta oportuniaie pa
ra que não haja pressSes como nos foruns. Os pontos fundamentais
são comuns em tSdas as Faculdades as argumentaçSes que pedem
ser diferentes. A seguir, o Conselheiro Jos Francisco de Camar
go, concordando com as palavras do Conselheiro H&lio Lourenço
de Oliveira, diz que o Conselho não tem direito de postergar a
discussão do assunto, devendo, sim., enfrentar o problema jà. Os
Conselheiros Rodolfo dos Santos Mascarenhas e Orlando Marqi.rs de
Paiva são favor&veis ã prorrogação do prazo para que as Faculda
des apresentem o resultado dos foruns nelas realizados, sem pre
juízo do inicio dos trabalhos do Conselho. O Conselheiro Luiz.-
Ferreira Martins prop6e que as reunies do Conselho Universit.--
riopara estudar a reforma devem realizar-se As segundas e ter-.
ças feiras, o dia inteiro, a partir do dia 9 de setembrodei968.
O Conselheiro Ariosto Mila prop6e a convocação da Ãssemblia II
niversitâria e do Forum Universit.rio para a discussão da re -
fonia, A seguir, o Conselheiro Antonio Adamastor CorrSa decla-
rrse favor.vel a proposta do Conselheiro Luiz Peneira Mar -
tins e prop5e, como já o fizera antes, a fixação do prazo de
15 dias para o recebimento dos resultados dos foruns, indepen-
dentemeute do inicio da discussão do assunto, a partir dos dias
9 e 10 A respeito de qualquer adiamento do inicio da discus- •
são do problema, volta a falar o Conselheiro H&lio Lourenço de
Oliveira para julg.--io inteiramente desaconselh&vel.. Justifl-
ca sua opinião reiterando sua convicção, ja expressa em pare--
cer sôbre a proposta de suspensão dos concursos de ctedra da
Universidade de São Paulo h& em t8da a Universidade grande ex
pectativa em relação A posição e As decisbes que o Conselho to
mara sS'ore a esperada reestruturação,, e deve-se reconhecer que
essa expectativa não é confiante A confiança poder& ser conal*E.
tada, mas qualquer .postergaço.dos esforços para resolver o pro
blema ter& o efeito contrário. Enfrent.-Lo imediatamente a
tinia oportunidade que resta ao Conselho de tê-lo em suas .mãos.
com a tranquilidade necessAria para buscar-lhe a solução 0 O Gon'
selheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres pede ao Reitor que seja da
do conhecimento de t6das as manifestaç5es para que as FacuidadeE'
estejam a par das v&rias conclusSes. O Reitor informa q d ue e-•
terminar& a respectiva distribuição. A seguir, o Reitor submete 1
à votação a preliminar de que é necess&rio o "quortimY especial pa
ra alterar os Estatutos, face ao. que @ntes ponde±ou . Aprovada
por 31 votos contra .3. O Conselheiro Telemaco de Macedo Van Laa-
gendonck sugere que o Reitor encaminhe ao Conselho proposta de mo
dificação do Estatuto.\ Em votação a proposta apresentada polo
Conselheiro H&io Lourençode Oliveira, antes transcrita
vada por 31 votos contra 3. O mesmo Conselheiro prop6e que as
reuni6es destinadas & reestruturação sejam iniciadas amanhã, dia
3. A proposta é rejeitada. Em votação a proposta do Conselheiru
Luiz Ferreira Martins, referente à data inicial para o exame
do problema, é aprovada por 19 votos, contra 15. A proposta do
Conselheiro Ariosto Mila, no que se refere a convocação da
semblia Universitária, é rejeitada por 21 votos. Em votaçao a
proposta do Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a, relativa ao pra
zo para o encaminhamento dos resultados, & aprovada unnimemente 0
tendo o Conselheiro Antonio Chaves apresentado a seguinte declara
çao de voto; "Ressalvado o caso da Faculdade de Direito, como 6
do conhecimento p6blico, que estve ocupada durante longo perodo. 4
impedindo Quaisquer trabalhos. Foi, no entanto, constituÍda Co
missão encarregada de recolher sugest6es dos.corpos docente o diz
cento, que serão oportunamente encaminhadasni. A seguir, o Reitor
submete à votação o estabelecimento dos Grupos de Trabalho que se
encarregarão do estudo da mat&ria subdividida. Aprovado unn:tne
mente. Em votação a proposta de designação de comiss5es "ad hoc 11 2
Aprovada unânimemente. O Conselheiro Jos& Francisco de Camarg:
prope que a parte matinal da reunião do dia 9 seja destinada à
discussão da Ordem do Dia distribuída para a presente sessão ; f±
cando a parte vespertina reservada para a discussão da reforzaaG
Era votação, aprovada. Dado o adiantado da hora, o MagnÍfico
Reitor agradece a presença de todos os Senhores Conselheiros a
da por Mncerrada a sessão. ../) . Dcr que r para constar,. eu,
Secretário Gerafl laS.:
eimandei datilografar/a presente Ata, que vai assinada pelo
7
Ma Reitor, pelos S/nhores Conselheiros presentes à sessão
em que a mesma f&r discutida e aprovada, e por mim. São Pauio 2
de setembro de 1968,
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á 6023, SES
SLo DO CONSELBO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA A 2 DE SETFIIBRO DE 1968, ORDI-
FIARIA, EM QUE FOI APROVADA A ATA DA 6018. SESSLO REALIZADA A 5 DE AGÓS-
TO DE 1968.

. $_. .

Prof.Dr.OSW LDO ~IGAS FONTES ProfDr, TE


TORRES LANGENDONCK
b
Pro Dr.1 10 O ÁLV

Prof .Dr.ERWIN THEO

Prof .Dr .ANTONIO ADAMASTORJZORRSÀ

7",A, 1

Prof.DrORL&NDO MARQUES DE PAIVA

DE MELLO

e
Prot.'flà. JOSÉ MOURLkONÇA Prof.Dr.HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof .Dr.RUfit,y SJDIA pEItET(A Prof .Dr. ACHILLE BASSI


Profal MARIA ROSA SOUSA PINIZIRO ProfaDra. GI.ETE DE ALCANTARA

Profr.PÇ flGAS

Prol .DrLUIZ FERREIRÂ_MARTM4S'

%ctZsto_4 1L(00t4?t fl
Prof EDUARDO MOACYR iÉRIEGER V

Pro IRA Dia, MAflR# VANNWCI

GILBF.RO LUCIANO BELLOQUE


603 Sessão do Conselho Universitária Atas Ãos nove dias do
mjs de setembro de mil novecentos e sessenta e oito às noveho
ras, reuniu-se o Conselho Universitário.em Sessão Erbraordin :
ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo. Cidade Univerei.
tária Armando de Salies Oliveira, sob a presidincia do Iúagaifi
co Vice-Reito±, em exercício Prof Dr. Maria Guimarães FerrL,
encontrando-se presentes os Senhores Conselheiros: Alfredo Eu-
zaid, Antonio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes TorresTelemacode
Macedo Vau Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros de U-
lESa Cintra, Erwin Theodor Rosenthal, Euripedes Sim6es de Pau-
la, Paschoal Ernesto Amr1co Senise, Antonio Adamastor Corra
Reynaldo Schwindt F'uri'.aaetto. Paulo Carvalho Ferreira, Luio
Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Aclolpho Ri -
beiro Netto, Euripedes Malavolta, Rodolfo dos .Santos Lïascare -
nhas, Elza Salvatori Berqu6, Jos6 Francisco de Camargo, Aries-
to Mila, Victor Froilano Bachmann de Meilo, Jos6 Moura Gonçal-
ves, 116110 Lourenço de Oliveira, Morency Arouca 5 Achille Bassi,
Paulo de Toledo Artigas, Iviaria Rosa Sousa Pinheiro, Glete dc
Ãle&ntara, Antonid Guimarães Perri, Luiz Perreira iviartins,Jos6
Peneira Fernandes, Eduardô Moacyr Krieger, Sidney Augusto 'C&-
mara, Jos6 Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho,Martha Iran
nucci e Gilberto Luciano Belloque, presente, -tamb&m, o Dr 0 rio--
s Geraldo Soares de Melio, Secretário Geral3 EflEDITE_IP.AR
TE - Havendo número legal, o Maiífi.co Reitor declara abertos
os trabalhos e comunica que, de ac8rdo com o resolvido na Ses-
são ordinária de 2 do corrente, a parte matinal da reunião de
hoje será destinada à discussão da Ordem do Dia distribuída pa
ra aquela sessão. A seguir, informa que, face ao deliberado na
piela mesma sessão, enviou telex ao Prof. Dr 0 Luis Antonio da
Gama e Silva, transmitindo a moção de confiança e apoio do Con
selho, à vista de declaraç6es contidas em certo depoimento,pi
tado perante a Cómissão Parlamentar de Inqu6rito da C.ma.ra Fe-
deral e divulgado pela imprensa9 Por sua vez, o Prof. Dr. Luís
Antonio da Gama e Silva enviára telex agradecendo a manifesta-
ção dSste Conselho, cujo teor 6 o seguinte: tt Professor Marïo Gui
marães Perri - MaguÍfico Reitor da Universidade de São Paulo -
Venho testemunhar a Vossa Excelincia e ao Colendo Conselho Uni.
versitário o meu mais profundo reconhecimento pela manifesta -
ção de confiança e apoio a mim oferecida em face da injusta a--
'essão contra mim lançada por um Diretor de Instituto dessa IL
niversidade.. Tenho consci.ncia de quec em minha gest.o % fiz o
que minhas f3rças permitiram em prôl da Universidade do Sao Pzn
ló, e graças á orientação digo cooperação do Colendo Conselho II
niversitrio de seus corpos docente e discente e de seus funr'
cion6.rios Ningu6m pode destruir os fatos, Quanto retornar e.
São Paulo visitarei Vossa Exc.e1ncia para renovar, possoalmen-
te, este agradecimento e., como Professor e Reitor licex.tciado
solicitar outras providncias Renovo a Vossa Excel&ncia, os
protestos de alta estima e orstante admiração e amizade 3 Luís
Antonio da Gama e Silva - Ministro de Estado da JustiçaÇ Coon
nica, ainda, que deu divulgação 9 pela imprensa, daquela flO9.o
de apoio e confiança do Conselho, bem como do proninciamentoda
colegiado sabre os fatos ocorridos na Universidade de Bras{ii%
e, também, s3bre c inicio da discussão do problema concernente
a reestruturação da Universidade de São Paulo 0 Justificaram suas
faltas às sess6es desta data os Conselheiros Admn Cervellinie
Laerte de Almeida Moraes 0 E)EDITTE - II PARTE (i3.dos
Estatutos da Universidade de São_Paulo) PROCESSO9082-68 -- A
provando parecer favorvel da Cotnissgo de Ensino e Pesquisaau
toriza o contrato do Prof., Aluizio Jorge Andrade Franco para
exercer as funç6es de Instrutor da disciplina de Dramaturgia
junto ao Departamento de Arte Dram&tica, da Escola de Comunica
ções Culturais PROCESSO 16968 - Entra em dimussão o pra -.
cesso fl que o Sr. Vice-Diretor, em exercício, da Escola de Co
municaç6es Culturais encaminha relat6rio referente ao levanta-
mento efetuado no pavilhão BÇ daquela Escola, devolvido à Mmi
nistração pelos alunos Pelo relat6rio, verifica-se a n.ecessi-
dade de ser providenciada a pintura do Pavilhão como também da
&rea ocupada pela Escola no andar térreo do edifício da Reito-
ria; 6 comunicada 5 também, a falta de um mimeégrafo e de 4 má-
quinas de escrever 0 Com a palavra, o Conselheiro Antonio Guima
rães Ferri informa que. como Vice-Diretor em exercício, da Es
cola de Comunicaç6es Culturais, solicitou provid6ncias pau -
ciais relativamente ao desaparecimento dasse material e até o
momento não haviam sido iniciadas as i11vestigaç6es e O Conseih&t.
ro Antonio Adamastor Corr6a prop 6e que o Conselho referende os
atos praticados polo Sn Diretor da Escola de Comaicaç6es CdiÍU
vais e o autorize a tomar as providncias cabíveis :pan a solu.
ção do assunto 3 Em votação, esse proposta 6 unininemcnte aDro-
vada 0 DYA ... A seguir, aprovando parece
. 3 £*

res favoráveis da Comissão de Legislação, autoriza as segirntes


relotações de cargos: P- 142t2 - DIVA PJSIiE MFORGIÁ B.AF:BO•
SA — T6cnico de Laborat6rio. refr 39 3 da Faculdade de FiLosofiak
oiancias e Letras, junto à Faculdade de Medicina Veterin4riarP-
11262-68 - CLORIS ALESSI -- Bfbliotecria Padrão 1, da Faculda-
de de Ci&ncias Econ8micas e Administrativas, junto à Escola Su-
perior de A'icu1tura 1 Luiz de Queiroz 0 (Parecer favorvel da
Comissão de Orçamento e Patrim8nio s6bre transposição de verba-
também aprovado). F3ram aprovados pareceres da Comissão de Ensi.
no e Pesquisa, autorizando cs seguintes afastamentosa2-14 .508±8
MANDA MARIA ESPALDA MARTflTELLI MAGNOLI - Trs mses para a-
sufruir b8lsa de estudos concedida pela Organização dos Estados
Americanos, com estágio na Inglaterra e DinamarcaP- 13 047- 68
SOPHIA CORNBLUTH —. Dois mgses para usufruir balsa de estudos pa
ra especializar-se em Hematologia, no Instituto Venezolano de
Investigaciones Cient -íficas, em Caracas. Venezuela, P-194Of
G&RLOS EDGARD RABIE - Prorrogação de afastamento por mais 363
dias, a fim de concluir a tese que lhe dará o PhD em Matemática,
na Universidade da Calif6rnia, em Berkeiey0 — ALE
=DER BERND prorrogação de afastamento por 12 maespaTaccn
tinuar usufruindo b3isa de estudos na Universidade de I1linois-
Estados Unidos 0 P- 22138--.64 -. VICTE JOSÉ FULFkRO — 1 ano para
realizar estágio de treinamento científico junto aos Departamen
tos de Geologia da "Northwestern Uni-trersity" (Illinois) e "Co
lunbia University" (Nova York, nos Estados Unidos) usufruindo
b8lsa de estudos concedida pelo Conselho Nacional de Pesquisas
- TÂMARA NIKITIN - 12 m&ses para usufruir b8lsa de
estudos concedida pela Organização Pan-Americana de Saúde jun--
a

to à Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Pennsyl-


vania - Estados Unidos P- 171-66 -- AQUIRA ISHUCIRMIiA. -. aí' as
tamento no período de 27-5-68 a 30-E-69 para usufruir b&lsa de
estudos concedida pelo Rotary Internacional a fim de realizar ir
curso de p&s-'aduação sabre Dentística. na West 1Tirginia Uni -
versity, em Morgantown. Estados Unídes, P-25610...67 — NEIDE LO-
PES PATÃ1RRA - prorrogação por 6 m&ses para continuar usufruindo
b8lsa de estudos concedida pela Organização Sanitária Pan-Ámen
cana, para realizar curso de especialização junto à TJniversida-
de de Chicago P-256l1-..62 . JAIR LIdO FERREIRA SLNTOS — pror•-
rogação por 3 meses, a contar de .L-10-68 4 a fim de continuar u
sufruindo b6lsa de estudos eon'edida pela Organização Pan-Ameri
e-ana para realizar curso de especializaçao junto à Universidade
de Chicago. P-. 1M2926 - ANTONIO HíDDAD - afastamentome•-
ses., a fim de usufruir b3Isa de estudos concedida pela McOrilL TJ
niversity, do Canadá, para estagiar no Departamento de Anatomia
daquela Faculdade: P- 14g7 JOÂO PAULO GOS MONTEIRO 2.
meses para, tendo em vista sua tese de doutoramento, usufruir
b8lsa de estudos na França 0 P-- :;.385 ..68 - M&RIA RUTE! ÃM&RAI, DE
f$ADiLPÁIO - 4 meses, para usufruIr h8lsa de estudos concedida po-
la Organização dos Estaaos Americanos, com estágio na Inglater-
ra ena Holanda, para estudos relacionados com o PlanejamentoT4
bano0 P- 13306-68 CAIO OCTÁVIO NOGUEIRA GARBOSO - 2+ meses Ds
ra usufruir b6lsa de estudos sob os ausDÍcios da Agncïa para o
Desenvolvimento Internacional ' USAID--BRÂSIL, para obter o t,Itu
lo de PhD no Departamento de FitoDatologia da Chio State Univer
sity, em Columbus, Ohio, Estados Unidos Process000iiscntia
Lauta de sessão anterior. PROCESSO_O168---6Z -. Face ao pedido de
"vista't formulado pelo Conselheiro João Alves Meira retorna ao
Conselho, agora com novos Pareceres das Comiss6es de Legislação
e de Ensino e Posquisa o processo em que o Dr, Bussamara Neme.
professor assistente (do(,ente) da Faculdade de Medicina inter
p6e recurso contra decisão da Congregação daquela Facu1dade,qu
manteve, em sessão de 27 de dezembro de 19671 a decisão anteri:r
referente à abertura de concurso para o preenchimento da vaga de
Professor Associado do Deparbamento de Obstetrícia e Ginecolo
gia, fio sentido de ser declarado nulo e de ninhum efeito o ed-
tal publicado no Diário Oficial de 24 de novembro de 1967, de
vendo, no entender do recorrente, ser obsenrada a orientação dc
.finida pela Consultoria Jurídica, em parecer assim redigido 1 TPà
REC ER - Senhor Consultor JurÍdico Chefe -- O dr, Buss&
mara Neme, professor assistente (docente) da FL, encarniha a
esta C.J. consulta que pode ser assim resumida: "Devendo ser e-
fetuado concurso para o preenchimento de cargo de Professor As--
sociado, no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, tal con-
curso será para professor associado de Clínica Obstétrica ou
professor associado de ClÍnica Obst6trica e de Clhuioa Ginecol.6
gica?" A questão envolve duas ordens de consideraç6es 3.9 a li'----
terpretaçao do art .104 dos Esbatutos da Universidade 22 o exa
inc da-estrutura do Bepartiarnento de ObStetrícia da Fi ?Jispbe
o arb. 104 dos Estatutos "Artigo 104 - Os Drofess3res em exer-
cicio de otedra poderão atribuir aos professores associados e
aos profess6red encarregados de disciplinas integrantes ou suboi'
dinadas à cátedra, outros encargos didáticos e científicos al6ui
da regência da disciplina", Interpretando aste dispositivocsta
CJ., já teve oportunidade de assinalar que a função precípua do
professor associado 6 a reg3ncia de disciplina, podendo haver
em tese, no limite, tantos profess&res associados quantas f6rem
as disciplinas, tendo-se em vista imicamente os inter8sses de
ordem docente de cada Instituição (Processo n, 29925-65; Inter--
ressados Escola Polit6cnica; parecer 446/65). Aliás, já se acen
tuou mesmo que o estágio "professor associadd" s6 seria admissí
vel quando houvesse uma disciplina correspondente, conforme c.cns
ta do processo n 9 14467-65, de intergsse da UOS.P., parecer?29-
66 (cota do sr, Consultor Jurídico Chefe), Assentada a vincula-
ção entre cargo de professor associado e reg&ncia de disciplina,
verificamos, no caso em exame, que o Departamento de Obstetrí
oia e Ginecologia 6 formado pela Cadeira de Clínica Obst6trica
e Ginecol6gica, da qual são disciplinas integranteS ou subordi
nadas (a distinção 6 irrelevante, no caso) "Clínica Obst6trica 1 ,

Clínica Ginecol6gica", "Fisiologia Obst6trica e "Esterilidade


Conjugal", tendo sido já ex?tinta, ao que nos consta, a antiga
Cadeira de Clínica Ginecol6gica (Decreto n. 34861, de 22,459
twanscrito afls. 5 e art0 62 do Regimento Interno do Departa -
mento, a fls 9) Ao menos pelo que se depreende dos documentos
anexados aos autos, foi intenção da Faculdade de Medicina, em
consonncia com o critério indicado no art. 104 dos Estatutos,a
tribuir um cargo de professor associado a cada uma das discipli
nas "Clínica Obstétrica" e "Clínica Ginecol6gica", c&mo se veri
fica pelas decis6es do C.T.A. anexadas a fls. 6 e 7 dos.autos e
como está expresso claramente no parágrafo (mico do art. 62 e
no art, 10 do Regimento Interno do Departamento de Clínica Obs-
tétrica e Ginecológica (fls 9 e 10 respectivamente).Nestas con
diç6es, ressalvada a hipétese de qualquer outra decisão do C,T
X, da Instituição, que não é de nosso conhecimento, o concurso
ao eargo de professor associado a que alude o consulente deve
ser feito para uma das disciplinas integrantes ou subordinadas
& cátedra já referidas e não conjuntamente, para "Clínica Obs-
tétrica e Clínica Ginecol6gica".. É o nosso pronunciamento,s 0 m
São Paulo, 9 de novembro de 1967. as) BORIS FAUSTO Advo
gado' O Conselheiro João Alves Meira assim se manifestou, ao
obter "vista" dos autos "Solicitei "vista" do processo RUSP -
1

30168-6?, para trazer ao Egt4gio Conselho Universitário os es-


clarecimentos que julgo do meu dever, como Diretor da Faculda-
de de Medicina da Universidade de São Paulo e no sentido dc
sustentar a tese que esta contida nos autos e aprovada pela Coxa
gregação da mesma Faculdade. A 18 de ag&sto de 1967, o Profe
sor Doutor JOSÉ BONIFÁCIO LIEDINA, DD. Catedrático de Clínica
Obst6trica e Ginecol6gica prop&s a abertura do Concurso para
Professor Associado do Departamento de Obstetricia e Ginecolo-
gia. Á proposta foi aprovada por unanimidade. Um dos candida -
tos ao Professorado Associado, o Professor Assistente (Docent!
-Livre) Doutor BUSSAMARA NEME, inconformado com a decisão da
Congregação e entendendo que o Concurso para Professor Associa
do deveria ser para a "Disciplina t' de "Clínica Obst&trica",
quereu ao Magnífico Reitor, encaminhando consulta s8bre a mat .
ria a Consultoria Jurídica da Reitoria. Ciente da petição do
interessado, o Diretorda F.M. deu conhecimento do fsto ao Co
selho Técnico-Administrativo do que se passava, resolvendo as-.
te Grgão administrativo aguardar o Parecer da digna C.I. pa.
ra prosseguimento das provid&ncias relativas ao Concurso de Ti
tulos. Conhecido o Parecer da douta C.J. (Í' is. 13/15 do proces
so RUSP-30168-67), foi novamente o assunto discutido em Congre
gação que, em sesso de 22-11-1967, decidiu confirmar sua dect
são anterior para que o concurso se realizasse para a Cátedra
de Clinica Obstetrica e Ginecologica do Departamento de Obste
trícia e Ginecologia. De ac3rdo com esta decisão, foi publica-'
do no Dig.rio Oficial do Estado, a 24-11-1967, pela primeira vez :
o Edital do concurso, que estava assim redigido: "CONCURSO PA-
RÃ PROFESSOR ASSOCIADO DO DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIL E GINECO
LOGIA - Estarão abertas, pelo prazo de 90 dias, a partir dapri
meira publicação daste Edital, de segunda a sexta-feira, das
900 às 11,00 e das 13,00 às 16,00 horas, as inscriç6es ao Con
curso para Provimento do cargo de Professor Associado da C&te'•
dra de Obstetrícia e Ginecologia, em regime de tempo parcial
Informaç6es na Secretaria da Faculdade de Medicina da Univers
dade de São Paulo". Publicado o Edital acima reproduzido e to-
mando conhecimento do Processo RUSP-30168-67, a 13-12-1967 o
Doutor BUSSAMkRA NEME solicitou à Congregação da F.M. no senti
do de ser "declarado nulo e de nenhum efeito o Edital do Con -
curso, devendo observar-se a orientação definida pela digna C.
A 27-12-1967 foi o assunto novamente considerado pela Con-
-7-

'egação, em ateução ao que me f6ra solicitado pelo interessado.


Consta, a fia. 22 do citado processo, a informação desta Diretç
ria a respeito e nos seguintes '3rm1s: "Considerando que põr
duas 'v4zes, a 18.de agasto e a 22 de novembro de 1967, havia a
Congregação da P.M. aprovado que o Concurso para Professor Asso
ciado do flepartamento de Obtetrícia e GinecolQgia f&sse para a
O.tedra de Clínica Obsttrica e Gineco16gicado referido Depar-
tamento - e n&sse sentido determinado a publicação do respecti-
vo Edital, considerando que a revogação de decisão anterior exi
go a presença de 2/3 (dois tarços) de seus membros e tendo em
vista que na sessão em que o processo f6ra discutido não havia
"quorum" para iodificar decisão id8ntica de duas reuni5es - re-
solveu a Congregação manter o seu ponto-de-vista anterior no to
oante ao Concurso para Professo' Associado de Clínica Obsthri-.
ca e Ginecol6gica do Departamento de Olistetrícia e Ginecologia" €,
Em vista desta últíma,decisão da Congregação, o Doutor BUSSÀMk.
RÃ NE?€ interp8s recurso ao Egr6gio Conselho Universit&rio,Ês -
tes os fatos, O Departamento de Obstetrícia e Ginecologia (D.0 0
G.) £ constituído de ac6rdo com a Portaria ia2 GR-405, de 22 deV
setembro de 1967 (D.O. de 23-9-1967), pe1aCtedra: Clíniàa Obn
t&trica e Ginecol6gica e pelas Disciplinas: Clínica Gineool6gi-
ca (Disciplina Integrante); ClÍnica Obstétrica (Disciplina Inte
grante); Esterilidade (Disciplina Integrante) e Fisiologia Obs-
t&trica (Disciplina Aut3noma). Note-se que a Portaria n.2 GR -
405 revogou a estruturâção dada ao Departamento de Obstetrícia
e Ginecologia (D.O.G,) pelo Decreto n2 34.861, de 224-1959 -\
(D.O. de 2 3,4.1959) que o criou e tornou obsoleto o Regimento:W
terno do D.O.G. elaborado em consonância com o Decreto revogado.
Observe-se ainda que a decisão da Congregação e a publicação do
Edital para o Concurso foram aprovadas quando já em vigor a ci-
tada Portaria n2 GR-405 0 Êste asp'cto da questão, parece-nos,es
ca.pou a apreciaçãó do Requerente, Doutor BUSSA.M&PA NE]VLE, O Po-
fessor Associado é o mais categorizado Docente, s6 o Professor
Oatedr&tico ocupando posição superior a ale na escala hier.rqui
ca da carreira Universit.ria Ao Professor Associado cabe, como
unia de suas principais atribuiç6es, a reg&ncia de uma Disciplt--
na.E, para aspirar ao Professorado Associado, deve o Docente
ser antes Professor de DisciplIna 0 &tão, na estruturação do
Professor Associado, deve a Câtedra ou Departamento recrutar eu
tre os "Profess6res de Disciplina" aqueles que por seus títulos
-8-

deverão ser investidos na categoria de "Professor Associado'


Portanto, o Professor Associado deve ser do todo.(C&tedra ou
Departamento) e não da parte (Disciplina). Na F.M.U.SP 0 exis
tem Cátedras (com Disciplinas) e Departamentos (com reuniSes
de Cátedras ou constituídos de Cátedras com Disciplina (a) Au
t6noma (s) ). A Cátedra 6 assim, at& agora, a unidade de ensi
no e o traço ou elemento comum às duas estruturas didáticas da
Faculdade, respectivamerite, a Cátedra e o Departamento. E por
ser assim entendido 6 que as decisões para o que diz respeito
a5 Cátedras aut6nomas e aos Departamentos devem ter um ponto
de referencia comum em obedi&ncia a uma norma uniforme capaz
de abranger às duas estruturas distintas - e aste ponto de re
ferncia deve ser a Cátedra. Daí o Concurso para Professor Às
sociado para o Departamento de Obstetrícia e Ginecologia (D.
O.G.) ser para a Cátedra nle integrada(Olínica Obst6trica e
Ginecol6gica) e não para as Disciplinas. Por outro lado, se o
Estatuto da Universidade de São Paulo exige que o Professor As
sociado já tenha exercido, por cinco anos, a função de Proles
sor de Disciplina, parece-nos claro que se o candidato tem de
concorrer a uma prova de títulos para o Professorado Associa-.
do, esta deverá ser para a Cátedra ou Departamento e não para
a Disciplina cujo título ôle já deve possuir (de Professor de
Disciplina). Escolhido o Professor Associado por Concurso de
Títulos, a reggnoia por &le de uma Disciplina, observadas as
suas qualificações, 6 mat6ria de determinação regimental iii -
terna, de acrdo com a estruturação da Cátedra ou Departamen'
to. Se o D.O.G. 6 constituído por uma Cátedra - Clínica Obst6
trica e Ginecol6gioa - e trs disciplinas Integrantes e uma
Disciplina Aut6noma, parece-nos que os Profess6res de cada u-
ma destas 4 (quatro) disciplinas poderão, igualmente, concor-
rer ao Concurso de Professor Associado que sG pca.erá ser pe-
los títulos conquistados para ser associado à Cátedra (Clíni
ca Obst6trica e Ginecol6gica) ou Departamento (tõdas as Disc'.l
plinas)e não especificamen -te a cada Disciplina. A ascensaoao
Professorado Associado na Cátedra ou Departamento deve ser
propiciada igualmente a todos quantos por seus títulos e traba
lhos adquiriram condições (Professor de Disciplinas) para a
promoção almejada na carreira universitária. De outra forma es
tabelecer-se-ia uma limitação na carreira universitária que
ficaria ao sabor de oircunst&ncias fortuitas ao em vez de por
-9-

mitir igualdade de oportunidades Assim sendo, parece-nos iegfl.


tima a decisão da Congregação da Faculdade de Medicina da Uni•
versidade de São Paulo que, discutindo a mat6ria por tr8s v -
zes, resolveu que o Concurso de Professor Associado do Departa
monto de Obstetrícia e Ginecologia (D.O.G.) seja para a C&te -
dra de Clínica Obsttrica e Gineo16gica e não para qualque:? 11
ma das Disciplinas do Departamento. São Paulo, 18 de março do
1968. as) õoEo ALVES Iv1EflA". Antes, por6m, a Comissão de Legis
lação expendera o seguinte parecer: "PAREC - Somos de pare -
cer que se deva manter a decisão da douta Congregação da F.L.
porquanto cremos dever o Professor Associado pertencer A Ckhe-
ara e n& a uma de suas disciplinas integrantes ou subordinadas,
são Paulo, 18.1.1968. as) TELEMACO VAN LANGENDONCK - (3J1KER1,1E
OSWALDO ARBENZ. Inconformado com a deliberação da Egr&gia Con
gregação da Faculdade de Medicina, o Doutor Bussamara Neme in-
terp3s recurso para o Colendo Conselho Universit.rio, alegando
que o concurso, nos trmos da publicação-edital, não se compa-
dece com o disposto no artigo 104 dos Estatutos da USP, Invoca
ainda, em seu favor, o parecer da douta Consultoria Jurídica
constante de fls. 13/15.2- Parece-nos que, malgrado a manifes.
tação da colenda Congregação da Faculdade de Medicina (fls,22)2
o recurso merece provimento. A douta Consultoria Jurídica es -
ciareceu que o "Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, da
qual são disciplinas integrantes ou subordinadas (a distinção
& irrelevante, no caso) "Clínica 0bsttrica", "Clínica Gineco-
16gica", "Fisiologia 0bsttrica" e "Esterilidade Conjugal" ,ten
do sido j& extinta, ao que nos consta, a antiga Cadeira de C1
nica Ginecol6gica (Decreto xx, 34861, de 22.4.59, transcrito •a
Lis. 5 e-art..69 do Regimento Interno do Departamento, a Lls,
9), (na, 14),_ Adôtando as raz5es de fato e de direito do
Parecer da douta Consultoria Jurídica, opinamos no sentido de
ser declarado nulo e de nenhum efeito o edital de concurso,de-
vendo observar-se, para a realização do concurso odisposto no
artigo 104 dos Estatutos da TJSP O É o nosso parecer, as) JOSÉ
PT0 ANPUNES". Ea Comissão de Ensino e Pesquisa exar&ra pare
cor nestes trmos: "Alm dos aspectos legais levantados pela
digua C.J. e pelo ilustre professor Pinto Antunes que oferecem
supedneos para dar provimento ao recurso interposto pelo Pro--
fessor Bussamara Neme h& tambm a considerar-se o m6rito da
questão. A dia Faculdade de Medicina de São Paulo, ao e1abo--
lo

rar o Regimento Interno para o Departamento de Clínica Obst-


trica e Ginecoi6gica, em consonância om o disposto no Peore
to n. 34.861 que criou o referido Departamento já ex -plicJtE,
mente havia previsto a necessidade d• especialização nas dis•
ciplinas, oque posteriormente foi consagrado polos Estatutos
da USP que as estabeleceu como unidades didáticas 0 Somos pois
de parecer que o concurso deve ser realizado na disciplina
São Paulo, 24 de janeiro de 1968 as) Antonio Guimarãss Fent,
Paulo de Toledo Artigas e Odair Pacheco Pedroso'. Mais re:occa-
temente a Comissão de Ensino e Pesquisa voltou a falar, fazen
do-o nestes t6rmos: "Quanto ao mérito da questão, os aspectos
a serem ponderados pela CEP, são aqu5le3 referentes ao ensino
e a pesquisa. O Departamento de Obstetrícia e Ginecologia --
(D.O.G.) foi criado pelo secreto 34,861 de 2 2.4.1959 e sêu re
gulamento baixado na mesma data s Em fevereiro de 1964 foram
tribuidos a êle dois cargos efetivos de Professor Associado
correspondentes às duas disciplinas - Obstetrícia e Gineco10
gia - e o - regimento interno foi aprovado pela Congregação da
Faculdade de Medicina em 1 0 a8,1964o Êste regimento do D.0 ) Gae
que, diga-se de passagem, ainda era válido quando foi baixada
a Portaria GR-405, que não alterou o D.0 0 G., mostra muito ela
ramente, atravs de seus artigos 62 e 102, que o espírito da
constituição do quadro de profess&res associados e a criação
das Disciplinas non Departamentos visa uma maior arregimenta.
ção de pessoal especia1izado As resoluç5es da Congregação da
Faculdade de Medicina, no nosso entender, são plenamente jus-
tificáveis do ponto-de-vista do Ensino e da Pesquisa, pois CO
inc o D.O.G. resultou da fusão d&s Cátedras de Olínica Obsta
trica e de Clínica Ginecol6gica, é Gbvia a necessidade o o in
terssede haver dois Profess8res Associados, um paca cadaD:Ts
oiplina..Ali&s,foj. &sse um dos argumentos invocados pelo dig
no O.T.A. da Faculdade de Medicina ao se manifestar contrârja
mente à acuWulação de cargos de Professor de Obstetrícia e Gi
necologia, em ag3sto de 1964 Quer nos parecer, que o que era
válido em 1964 ainda é, com maior razão, em 1968 quando a pc
pulação estudantil cresze ampliam-se os cursos e os horizon-
tes da pesquisa. Subscrevemos, portanto, o Parecer do insie
Prof. Vicente Rao, já subscrIto pelo ilustre Prof Hon6rioM&
teiro, no sentido de que o concurso s6 poderá se efetivar pa
ra o preenchimento do cargo de Professor Associado de C1L4_,a
- li

Obstétrica. Nunca para Professor de ClÍnica Obstétrica e Gine


ooiGgica, pois há tSclas as vantagens em se ampliar o quadro de
pessoal especializado, aumentar a capacidade de ensino e pes•
quisa e incrementar e fortalecer o Corpo Docente através da
realização de mais um Concurso. São Paulo, em 27.68. as)MR-
TRA. 1TMTMJCCI. Subscrevo o parecer exarado pela Dra 0 Martha Maxa
nucal, as) JOSÉ MOURA GONÇÁLVES" O Reformando seu parecer ante
noz', datado de 24 de janeiro de 1968. o Conselheiro Paulo de
Poledo Antigas, integrante da Comissão de Ensino e Pesquisa
assim se pronunciou: !tsubscrrri o parecer presente à fls.26
relatado pelo Eminente Prôfessor Antonio Guima.rães Ferri; não
&stante, já na Sessão do Colendo Conselho Universitrio de
5.2.1968, externei declaração em que ressaltava minha d,5vida
quanto à perfeita procedEncia do documento ao qual havia ap6s
to minha assinatura4 O exame complementar do processo teve em
resultado a confirmação d&quela incerteza; não tenho outra me
dida a tomar que não seja a de reformular o meu parecer. Real
mente, desde a realização dos concursos para professares ad --
juntos, respectivamente de ClÍnica Obstétrica e de Clínica Gi
neoi6gica, até a instalação do Departamento de Obstetrícia e
Ginecologia houe total alteração da situação no "statu& das
duas cátedras supracitadas, atualmente fundidas numa sG: na
realidade os dois concursos supracitados foram realizados an-
tes da constituição do DOG e da unificação das duas cátedras,
De fatog 1- O professor adjunto de Ginecologia (Dr, PGalluc-
ci) fez concurso em 7.1 2 1958 2- O professor adjunto de Obs-
tetrícia (Dr. Onofre de Araïijo) fez concurso em 2 6.5.1959; os
editais para tal prova foram, todavia, publicados anteniormen
te, tendo o candidato feito sua inscrição em 5 de março de
1959 e a prova foi efetu&da de ac8rdo com a legislação vigo -
rante na época da publicação dos editais 0 3- O decreto que
criou o D00 0 G. 6 de 2 2.4.1939 e sua primitiva estruturação fat.
reformulada pela Portaria GR/405. de 22 de setembro de 1967.
4- O Regimento Interno a que estava, até há pouco subordinado
o DO O G. foi aprovado.pela Colenda Congregação da Faculdade de
Medicina em 10 81964 Ë pacífico. Dortanto, que o. existncia
de dois profess3res associados de cátedra, de Obstetrícia edo
Ginecologia, respectivament- e,, antecede a corporifioação do
D 0 0.G, e à elaboração do seu regimento intcrno Êste illtinoé
Sbvio, situou convenientemente na &poca, os dois profess8res
- 12

já classificados. determinando--Les a regncia das disciplinas


Obstetrícia e Ginecologia, de ao3rdo com o título de cada -am
Com a vigência dos atuais Estatutos da Universidade, sob cuja
égide deve ser realizado o atual concurso, a escolha de profo:-:
sor associado deve obedecer ao que dispe o artigo 101 de tal
diploma: Artigo 101 - Os Profess8res Associados serao escolhi-
dos por concurso de títulos, dentre os docentes livres de et2
dra com um mínimo de cinco anos de exerr!cio na funç&o de ro-
Zessor de disciplina". Ë pois indiscutível que, atendendo ao
que determina o arta 101 dos Estatutos, o concurso 6 feito en-
tre docent4s livres de cátedra (não de disciplina) e que sejam
professôres de disciplina, pelo menos há cinco anos, Colocando
-se de modo estrito dentro da lei estatutária, a Faculdade de
Medicina vem realizando os concursos de professor associado Ee
pre para a cátedra. Assim que em outubro de 1964 foram publi
cados os editais para o concurso de professor associado da cá-
tedra de Clínica Oftalmo16gica; em abril de 1966, foram publi-
cados os editais para o concurso de professor associado da C&-
tedra de Histologia e Embriologia e os de professor associado
da 13Q Cadeira do Departamento de ClÍnica M&diõa foram publica
dos eta agBsto do mesmo ano A1is, tal orientação sempre foi
respeitada na Faculdade de Medicina: em 1960, saiu a lume a
seguinte publicação: "De ordem do Diretor e nos tSrmos da Lei
flQ 2664 de 23 de janeiro de 1954. faço público para cozihecimen

to dos interessados, que estarão abertas, a partir desta data


e pelo prazo de 90 dias as inscriç6es para os seguintes cargos
de Prbfess8res Adjuntos da Faculdade a saber: 1 cargo para a
24a Cadeira - Clínica Psiquiátrica; 2 cargos - para o Departa-
monto de Clinica Mdica, sendo um para a 13 e outra para al4a
Cadeiras; 3 cargos para o Departamento de Clínica Cir3rgica
sendo um para a l0, um para a e outro para a 172- Cadeiras.
Informaç6es -na Secretaria da Faculdade de Medioina, (D,0,, de
28l2196Q) - Em face do exposto, tem que se admitir o seguin
tes 12- A exist&ncia de professEres associados das disctnas
Obstetrícia e Ginecologia foi decorrncia de urna situaço ante
nor criação da Cátedra Obstetrícia e Gineco]ia 22 Por
f8rça do contido no artigo 101 dos Estatutos, os Frofess8res as
sociados, que devem ser escolhidoS entre livre-docentes de cá--
tedra que sejam proress6res de disciplina, estão otngdos,sem
soibra de dúvida a prestar concursà para urna determinada cáte-

13 -.

dia (se forem várias as cátedras do Departamento) ou, especifi


oamente, para a única cátedra do Departamento, como 6 o caso&
D.O.G. Com base na argumentação acima exposta, reformulo.,pois,
o.nieu parecer, filiando-me ao ponto-de ... vista dos ilustres mem--
- bros da Comissão de Legislação Profess8res Telemaco Vaia Laia- -
gendonck e Guilherme Oswaido Arbenz - presente a Lis, 24 dopit
cesso, que opinam dever o professor associado pertencer à câte
dra.e não a uma de suas disciplinas integrantes ou subordina -
das. Finalmente, à guisa de informação, o autor do recurso que
motivou a organizaçao d&ste processo tem todos os cr6ditos pa-
ra se apresentar num concurso de.professor associado da Cáte -
dia de Obstetrícia e Ginecõlogia. Fico supr&so ante a insist&n
eia no sentido de pretender - le que é Professor de Obstetr{-
eia e Ginecologia na Universidade de Campinas e na Escola de
Medicina de Sorocaba, já tendo sido titular dessa cátedra na
Faculdade de Medicina de Ribeirão Prato - a restrição do certa
me em tSrno apenas, da Obstetrícia 0 Neste sentido, sobretudo
quanto ao aspecto 6tico, conviria se esmiuçar se, resolvendo o
Colendo Conselho acolher o recurso não estarão - sendo preju-
dicados outros concorrentes que semente disponham - da atual
eventualidade para, em igualdade de condiç6es, se apresentar à
disputa de uma lâurea da mais alta valia para a conquista do
cargo de "Professor Catedrático" que, 6 sabido de todos., será
disputado nestes pr6ximos anos, desde que o atual titular deva
em breve tempo resignar por implemento de idade. são Paulo, 19
de agasto de 1968 as) PAULO DE TOLEDO ARTIG&S 11 . Por seu turno.
a Comissão de Legislação novamente se manifestou, atrav6s dos e
seguintes -pareceres: "l A Comissão de Legislação emitiu pare-
cer a fis. 24. O voto do Prof. J. PINTO ANTUNES, subscrevendo
parecer da Douta Consultoria Jurídica, opinou no sentido de
ser declarado nulo e de ncnji*m efeito o edital do concurso,de-
vendo observar-se o disposto no artigo 104 dos Estatutos da U-
niversidade de São Paulo. A Comissão de Ensino emitiu parecer..-
favorável ao provimento do recurso (f is. 26). Posteriormente.,
estando já o processo em t&rmos de julgamento, perante o Colen
do Conselho Universitário, o eminente Prof PAULO ARTIQS pe-
diu vista e se pron -lmciou por escrito, retificando o voto que
emitira anterjormnte (fls 9Oe ssgs4 2- O Processo está e-
xaustivamente discutido, havdndo pareceres da Douta Consultoria
Jurídica a fisa 13 e segs; Lis., 71 e segs c e 86 e segs 0 Os in
;,
• - terossados solicitaram pareceres de eminentes jurisconsuitos
Opinara favorâvelmente à tese sustentada pelo Prof. BLTSSAW2JL
ITFiVIE o Prof. VICENTE RitO (f is. 49 e segsc) e Prol'.. i-IOITÓRIOMCN
¶L'EIRO (lis. 78 e segs.) em sentido contrário se pronunciou o
Prof. MIGUEL RE&LE (fls. 37 e segs.). 3- Parece—me -que a mata
ria foi estudada exaustivamente no douto parecer de fls,.7 e
segs., emitido pela Consultoria Jurídica da UniversidadeSuhs
crevo integralmente esse parecer que., a meu entender, dissipa
.t3das as d6.vidas s3bre o aspecto jurídico e invoca outIusim.
.o precedente do processo n. 16.251, da.pr6pria Faculdade do
Medicina em que foi interessado o Prol'. Joaquim Onofre de . .
raujo. Assim, pois, opino pelo provimento do recurso São Pau /
lo, 22 de ag3sto de 1968. as) Alfredo Buzaid"- Reconhecendo
os elevados m6ritos dos ilustres jurisconsultos que falaram
neste processo, deles entretanto divirjo, com a devida vnia
no que diz respeito às conclus5es que opinam pelo provimento
do recurso do Prof, Bussamara Neme0 É que, a meu ver k não ha
problemas a resolver sob o aspecto jurídico, mas apenas do
ponto—de—vista do inter&sse do ensino. De fato, não hf4 dispc--
sitivo algum nos Estatutos da Universidade que proíba a reaLi
zaçâo de concurso para professor associado da cátedra como um
todo, riem que obrigue que se faça o concurso para professoras
sociado s6 de uma disciplina. Assim sendo, o (mico juiz de co
mo se deva proceder em cada caso particular 6 o- "crão supe -
nor na direção didática do Estabelecimento't (art. 56 dos Es-
tatutos), isto 6, a Congregação 0 Esta 6 que sabe o que mais
oonv6m ao ensino da Medicina e sua apreciação se sobrep6e àdo
O.T.A. algumas vazes citada nos pareceres anteriores. Por 3k---
se motivo, e pela minha.pr6pria convicção já manifestada em
parecer anterior da C.L. (ris. 24) de que não há em nossos Es
tatutos a figura de professor associado de disciplina4 eain-
da, pelas várias raz5es tão bem expendidas rios doutos parece-
res dos profess&res João Alves Meira (f is. 30 a 33) f Miguei
Reale (fis. 37 a 46) e Paulo de Toledo Artigas (fis 90 a 94-).
sou de parecer que se negue provimento ao recurso, para que
se proceda de ac3rdo com o decidido pela Colenda Congregação
da Faculdade de Medicina. São Paulo, 23 de ag3sto de l968as)
Telemaco Van Langendonck., e Guilherme Osw.1do A3ybenztt Notada
Secretaria Geral: O parecer n, 270/68 da Consultaria Jurfdi..-
ca, e o seguinte: tlseJlor Consultor Jurídico Chef e: - Volta a
o 15 -.

esta OJ: por determinação do Egrgio C0 o presente proces


se que versa s6bre abertura de 'Oncurso para professor associa
ão-na P M. Em sínbese, a questão pode Ler resumida no seguin-
.

te 0 A Faculdade de Medicina, por deliberação de sua douta Con-


egação, abriu concurso para professor associado da C&veftrade
Obstetrícia e Ginecologia. Não se conformando com tal delibera
ção, o Prof, Bussamara Nome apresenou recurso ao E'6gio CO 0 ,
sustentando a tese de que o concurso deve ser lealizado para o
cargo de professor associado de Clínica Obst6trica, e não ia-
discriminadamente na Cátedra, como u m. todo 0 Já nos pronuncia -

moa s&bre a mat6ria, através do parecer n2 666/67 (fls 13/15).


exarado antes da decisão da douta Congregação da P.L onde six
tentamos a tes.e de que os concursos para professor associado do
vem ser realizados na Cátedra mas 22 ecificamentepara uma de
suas disciplinas 0 Reportamo-nos, rdata venia', às raz6es da. -

quele pronunciamento que nos parecem válidas, fazendo nesta


portunidade algumas consideraçEes sEbre aspectos da mat6riana
filados posteriormente nos autos, A questão deve ser vista sob
dois aspectos: 12) a interpretação do art, 104 dos Estatutos da
Universidade; 29) o exame da estrutura do Departamento de Obs-
tetrícia da FM 0 Disp6e o art 104 dos Estatutos: "Artigo 104-
os profess8reg em exerc{cjo de ctedra poderão atribuir, aos
profess8res associados e aos profess8res encarregados de disci
punas integrantes ou subordinadas à cátedra, outros encargos
didáticos e cientÍficos, Ê i
questionei, a nosso ver,, que a função precípua do professor
associado 6 a reâne~ia de disc iplina, independentemente do f a-
to de que a esta cátegoria de docentes possam ser concedidos eu
tros cargos 0 Basta lembrsr que tal finalidade está
expressamen
te indicada no dispositivo legal em exame, enquanto as demais
funç6es não são siquer especifjcadas dizendose em oarátere
n&rico "outros encargos idticos e científicos". Se assim &
há igualdade de si -buaç6es entre duas categorias de dooentes o
2essordedisn4 e o professor associado? Se isto ocor-
re, porque os Estatutos Universj.tjrjos preveriam a edstgncia
de duas categorias em sitiaação id6nj;ina? De fato s
a aludida i-
dentidade não ocorre, do ponto.-de.jsta funcional, no serviço
público, O professo:c de disciplina exerce simples funcão, pelo
prazo de três anos (art e 102, § 22 dos
Estatutcs) embora O
prazo seja prorrog.vel; o professor associado 6 titular de um
t- 16

cargo, cujo pré-requisito é o exercício de um mínimo de cinco


anos na função de professor de disciplina Os Estatutos Uni.
versitários prevêm assim urna sïtuação funcional diversa entre
as duas categorias, pela qual um professor de disciplina, a-
pés cinco anos de exercício e aprovação em concurso de títu
los passas uma situação de transitoriedade a ocupar um cargo,
embora do ponto-de-vista das atividades didáticas e científi-
cas não haja maior diferença entre as duas categorias, como es
ta claramente expresso no arte 104 da Lei Maior -Universitária '/'
e como se depreende da sistemática estatutá±ia É de se obEer
var, sob o aspecto da ganese dos cargos de professor associa-
do, que &les resultaram da transformação dos cargos de profes
sor adjunto (artigo 72 das Disposiç6es Transitérias). Ora - e
aqui entramos no tratamento dado à matéria no &mbito da Fa -
ouldade de Medicina - apGs a criação do Departamento de Obste
trícia e Ginecologia (Decreto nQ 34.861. de 22.4..59 5 que em
seu art. 22 c5riou a Cadeira de Clínica Obstétrica e ClínicaGi
neco1égica) realizou-se concurso para professor adjunto de
Olinica Obstetrica e nao de Clinica Obstetnca e Ginecolobica,
cargo 8ste preenchido pelo prof, Joaquim Onofre de Áraújo e
que agora se encontra vago (processo xi 16.251-59 - Interessa
do Joaquim Onofre de Araújo) Observe-se ainda que t8da a o-
rientação do C.T.A. da F.M.foi no sentido de atribuir aos
profess8res associados os encargos de cada uma das disciplinas
(Clínica Obstétrica e Clínica Ginecol6gica), como ressaltamos
a fis,, 15 do parecer anterior, cabendo ponderar que a Porta -
rig nQ 405, de 22 de setero de 1967, dispondo sabre a estru
tura didática e docente da F.M. não conflita "data veniaU com
tal orientação pois mantém o Departamento de Obstetrícia e
Ginecologia, constituído pela Cátedra de Clínica Obstétrica e
Ginecoiégjca 4 integrada, por sua vez, pelas disciplinas Clíni
ca Ginecol6gica, Clínica Obstétrica e Esterilidade, figurando
como disciplina aut6noma Fisiologia Obstétrica, kfinal, cabe
examinar se o Egrégio CO tem competência para apreciar o re-
curso do Prof. Bussamara Neme 0 O nosso entendimento 6 pela a-
firrnativa0 Não se trata, no caso. "data venia" de uma questão
interna corporis, mas de um problema atinente A interpreta-
ção, em carèter normativo, de um preceito estatutário (artigo
104) que envolve t3da a sistemática das categorias docentesE,
a interpretação dos dispositivos estattrios. com os objeti-
vos apontados, tem sido uma das atribuiç6es normalmente dafe-
ridas ao E'6gio CO., sem qualquer disorepncja, como &rgode
jurisdição superior da Universidade 0 Pelas raz6es exvostas e
pelas demais observaç3es constantes do parecer de fis,
quando examinamos a questão em tese 9 opinamos pelo conhecimer
to e provimento do recurso. É o nosso pronunciamento9 tcffle.
são paulo, 22 de maio de 1968. as) 80H16 FAUSTO - Advogado
Em refer&ncia à mat6ria do processo, também emitiram parece:
os juristas Profess6res Doutores: Vicente P.o, ILigue1 Reale e
Hon6rio Monteiro, cujo inteiro teor foi distribuido aos SenJio
res Conselheiros com a Ordem do Dia. O parecer do Frof. Vjcen
te R&o, subscrito e adotado pelo Prof. Hon6rio Monteiro,apre._
senta a seguinte conclusão: "O conci,_rso a ser realizado s5 po
doM se efetivar para o preenchimento do cargo de 2rofessoras
sociado de Clínica Obst6trica a Nunca para professor
associado
de Clínica Obstótrica e de Clínica Gineco16gica". O ror i±-
guel Heale conclue: "Finalmente, sendo, como me parece i isen-
to de vícios o edital publicado, os profess3res de disciplina
que atenderam ao seu chamado, inscrevendo_se regularmene,....
quiriram o direito de participar do concurso de títulos insx
rado, podendo fazer valer o seu ttireito na..forma prevista no
arbigo 150, § 21, da Constituição vigente". A mataria & ampla
mente debatida por vários Senhores Conselheiros, sendo apre -•
ciada em face dos Pareceres constantes dos autos e à lUZ dos
dispositivos estatuSrios que a regulam 0 O Conselheiro Luiz
Peneira Martins manifesta seu entendimento no sentido de que,
seja como f3r definida a questão sob o aspecto legal, qualq -ar
dos candidatos podeM participar do concurso; em verdade não
s
gostaria que qualquer dos candidatos deixasse de concorrer
f&sse qual £&sse a decisão do Conselho s O Conse]jae3vo Paulo de
Toledo Artigas diz que isso & pacífÍco; porm, se o concurso
fGr realizado para Disciplina um dos candidatos ficar& em po•-
sição mais favoMvei Cõm a palavra, o Conselheiro João Alves
Meira justifica o ponto-de-vista da Congregação da Faculdade
de Medicina, lembrando que o Professor_Associado &, por assim
dizer, o Auxiliar de Ensino mais graduado e mais categorizado,
devendo substituir o Professor Catedr±joo em seus iirpedjmen
tos •
ApGs longa discussão do assunto v.rios dos Senhores Canse
lheiros presentes ponderam ue a mat&ria encerra dojs aspec.to
o de m&rito e o jurídico, lembrando que se fSr encarado
to deverá ser votado o parecer da Comissão de Ensino e Pesqui-
sa e se tSr focalizado o aspecto jurídico será votado o pare -
cer da Comissão de Legislação 0 A matéria 6 bastante complexa e
exige exata definição, O Reitor concorda com &sse ponto-de-vis
ta e sugere que o Conselho decida se dá ou não provimento ao
recurso, em razão da diversidade de conclusSes dos pareceres ,
podendo qualquer Cbnselheiro fazer proposta rxsse sentido, O
Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langendonek apresenta, en -
essa proposta. Em votação, é aprovada por 27 votos contra
3 preliminar no.sentido do Conselho votar dando ou não provi-
mento ao recurso. Em votação, 6 aprovado por 22 yotos contra 8
• provimento do recurso 0 Face ao adiantado da hora (12 horas),
• Reitor consulta o plenário se deseja marcar reunião para os
préximos dias, a. fim de serem julgados os demais processos cone
tantes da presente Ordem do Dia. Diversas sugest6es f8ram apre
sentadas, tendo o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri apresen-
tado proposta no sentido de ser realizada Sessão no dia 18, a
feira, no período da manhã. Em votação, essa proposta é aprova
da por 23 votos contra 7. Antes de encerrar a sessão, o Reitor
dá b5as vindas ao Conselheiro Reynaldo Schwindt Purianetto. que
comparece na qualidade de suplente do representante da Congre-
gação da Faculdade de Odontologia. É lida carta da vi&v -a do
Prof. José Barbosa de Almeida, agradecendo o voto de pesar do
Conselho pelo falecimento de seu espSso. O Reitor comunica que,
por motivo de fSrça maior, a Sessão vespertina desta data, bem
como as Sess3es do dia seguinte (10) não serão por &le presidi
das e sim pelos seus substitutos legais, na forma do artigo 27
dos Estatutos da Universidade de São Paulo, O Conselheiro Al -
fredo Buzaid justifica sua ausgncia à Sessão vespertina de ho-
je, em razão da aula que deverá dar no curso de especialização
da Faculdade de Direito.,Ninguém mais usando da palavra, o Rei-
tor encerra a 14 Parte desta Sessão Extraordin&ria. Do que,pa-
ra constar, eu, 7.
, Secretário
Geral, lavrei e mandél datilografar a prsente ata que vai as-
sinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores ConseLheiros pre-
sentes à Sessão em que a mesma tSr discutida e aprovada e por
mim. São Paulo, 9 de setembro de 1968.
Nota da Secretaria Geral: A Kta correspondente ao período ves-
pertino da mesma data ja foi aprávada pelo Conselho Universi$
rio, em sessao de 19 de setembro de 1968, -' J
6032t, Sessão do Conselho Universit&rio (em continuaflo). Soa nove
dias do ms de setembro de mil novecentos e sessenta 1 e oito, às eá
torze horas, & reaberta a Sess5.o, sob a presidncia. do Prof. Dr.
Oswaldo i?adigas Fontes Torres, Diretor da Escola Polit&cnica, nos
t3rmos do Artigo 27 dos Estatutos da Universicíade de s5.o Paulo, e
com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Antonio Cita-
vez, Telemaco H. de Macedo Van Langendonck, Joo Alves Meira, Au-
tonio Barros de Ulh6a Cintra, Erwin Theodor Rosenthal, Paschoal
Ernesto Am&rico Senise, Antonio Adamastor Corrêa, Reynaldo
Bcbwin1t Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penua de Car
valho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Eu-
rípedes Malavolta, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori
Bercau&, Jos& Francisco de Camargo, Ariosto Mila,, Victor Froilano
Bachmatrn de Mello, José Moura Gonçalves, H&lio Lourenço de Olivei-
ra, Morency Arouca, Achilie Basai, Paulo de Toled.o Artigas, Maria
Rosa Sousa Pinheiro 1 Glete de Alc&ntara, Antonio Guimaraes Perri,
Xuiz Peneira Martins, Jos& Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr
Krieger, Siduey Augusto C&niara, Jos& Luiz de Almeida Nogi.ieira Jun
queira Pilho, Martha Vannuoci e Gilberto Luciano Beiloque, presen- •
te, tainb&m, o Dr. jos6 Geraldo Soares de Melio, Secret&rio Geral.
Inicialmente, o Sr. Presidente p5e em d.iscussao e vota5.o7; Y
a ata da sesso ertraordinria, convertida em permanente, reali- ;
uda no.dia dezessete de junho de 1968, a qual 6 uu&nimemente a-
provada. A seguir, o Si'. Presidente esclarece que a. reestrutura- -9
çoda Universidade de sao Paulo constitui o problema a ser apre-
ciado 1 debatido e discutido pelo plen&rio, focalizando-se, especi-
ficamente, de ac6rdo com o deflbera'e em sessgo anterior, os se-
guintes temas: 1) Estrutura geral da Universidade de So Paulo;
2) Princípios da organizaçao curricular; 3) Carreira docente,, em
face da nova estrutura e da nova organizaç5.o curricu3.ar. Por ou-
tro lado, o Sr. Presidente diz que contava com alguns. dificuldade
para saber como conduzir a Sess&o, una vez que n&o h& urna proposta
concreta sabre asses temas para ser votada. Entretanto, h6 uma
primeixa proposta, formulada pelo Conselheiro Antonio Guimaraes
Ferri, que vai ser lida pelo Sr. Secretario Geral. "Proposta -Pra '
popnho como problema preliminar e. ser discutido, : dentro da Estrutu
ra geral da Universidade e acompanhando o pronunciamento da Fa-
cuidado de Medicina de Ribeir&o Prto que: "Todo o ensizo supe-
rior oficial do Estado funcione em uma inica Universidade, ficando
-2-

disperso em diferentes "campas" e que providencie legislação adequa',


da para que as Prefeituras sejam obrigadas a colaborar na menu -
tenç&o financeira da Universidade." JUSTIFICATIVA - De h& muito
tenho manifestado ser asse o meu ponto de vista em discuss6es do
problema com 'vírias dos na. Conselheiros pois sempre entendi qi.
era a forma de se manter elevado o padrão de ensino superior em
São Paulo. Por outro lado, esta forma permitiria o deslocamento
de membros do corpo docente com facilidade para atender às neces
sidades da coletividade. E, finalmente, para não me alongar na
justificativa creio que hoje com a forma idealizada do imposto -
(I.C.,M.) as municipalidades estão na obrigação de ajudar a man-
ter o ensino oficial." Com a palavra, o Conselheiro Antonio Gui-
maraes Perri diz que essa é uma proposição preliminar que pode-
rã discutida quando o f6r o 12 item "Estrutura Geral da Uni-
versidade." Com a palavra, o Conselheiro José Luiz de Almeida No
gileiraJüziqueirtpi].ho diz que se acha em estudo, na esfera fede-
ral, projeto de lei para reforma do sistema de ensino superior ;
assim, consulta quais seriam as implicaç6es da legislação Lede -
ral na esfera da Universidade de São Paulo. V&rios oradores sem
nifestam s&bre o assunto, concluindo o Conselho que, tratando-se
de um projeto de lei, nada impede que a Universidade de São Pau-
lo estude, em £.rea pr6pria, a sua reestruturação; todavia, sehou
vez' alteraç5es na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, então &
Universidade ter& de adaptar-se às novas normas, no que couber
Prosseguindo, o ex'. Presidente determina ao sr. Secret&rio Geral
que leia proposta encaminhada à Mesa pelo Conselheiro Eurípedes
Malavolta, nestes t&rmoa: "Proponho que a Universidade deS Pau
te seja considerada desde logo como uma unidade harm3n.icamente in
tegrada e constituid.a inicialmente por cinco campi, a saber: Ci-
dade Universit6.ria Armando de Salles Oliveira, Bauru, Piracicaba,
Ribeirao Prto e.São Carlos. Pais campi teriam o mesmo grau de
autonomia e, em pé de igualdade, contribuiriam para a composição
dos colegiados porventura criados com jurisdição s6bre t3da a
niversidade de São Paulo." Com a palavra, o Conselheiro Antonio
Adaanastoz' Corrh diz que já existem duas propostas: uma do Conse
lheiro Antonio Guimarães Ferri e outra do Conselheiro Euripedes
Malavolta. Manifesta-se contràriamente à proposta Ferri (em tese,
esta de ao6rdo), pois o assunto de que cogita não deve ser t'atA
do no momento; com relação à proposta Malavolta, dela discorda
-3-

frontalmente; se f&r aprovada a criação dos cinco"campV', poder-


-se-La chegar a ilação absurda: o "campus" da CUASO representa -
ria.apenas 1/5 da composição da Universidade. Sugere, dadas as
dificuldades para a discussão de tão complexa mat&ria, a consti-
tuiço de grupos de trabalho, compostos de quatro ou cnco mem -
bros, ocupando-se cada qual de temas específicos; as conclus6es
seriam, a final, trazidas ao plenário, para discussão e deliberj.
ção./o Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves prop6e que o Conselho a-
proi-e, inicialinente, o "Memorial" elaborado pela Comissão de Re-
estruturação, sem prejuízo de emendas. O Sr. Presidente esclare-
ao que, no momento, não há guorum para a votação. Com a palavra,
o Conselheiro Luiz Ferreira Martins diz que, como preliminar, o -)
Conselho poderia aprovar a sua intenção de reformular os Estatu-
tos, observado o quorum especial de 2/3 e, depois, os diversos í
tens poderiam ser aprovados por maioria simples; isso porque, se
se pretender que tudo seja aprovado mediante.a de quo
rua especial, não se conseguirá aprovar nada. Haveria,tamb&n, o
perigo de serem aprovadas partes dos projetos de reestruturação
e rejeitadas outras, representando o documento final autntica
colcha de retalhos. Assim, era necessária, preliminarmente,a a-
provação de urna proposta de intenço por parte do Colgio, N&sse
sentido, encaminha a Mesa a seguinte proposta: "Proponho que se
submeta ao plenário do Conselho Universitário sugestão no senti-
do de ser votada, observado "quorum" especial, sua intenção de
reformar os Estatutos, objetivando a reestruturação da Universi-
dade de São Paulo. À partir de então, as propostas serão aprova-
das por maioria simples." Com a palavra, - o Conselheiro Antonio A
damastor Corr&a levanta a seguinte questão de ordem: na &tima
reunião do Conselho - dia 2 de setembro - ste decidiu que se a-
guardasse, pelo prazo de 15 dias, a entrega das propostas das Fa
culdades que ainda não o tivessem feito; asse prazo finda no dia
17. Assim, o Conselho não pode aprovar nada nas sess6es de hoje
o de amanhã, tanto mais que da pauta consta apenas " discussão "
s6 poderemos aprovai' a reestruturação depois de ser o assunto di.s
cutido muito bem. Assim, as propostas dos Conselheiros Jos& Mou-
ra G'onçalves e -Luiz Ferreira Màrtins não podem ser votadas nesta
sessão. Com a palavra, o Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira
diz estar de ac8rdo com a proposta Luiz Martins no sentido de o
Conselho snifestar a sua disposição de reformular os Estatutos.
-4-

Em complementação a essa proposta, sugere que sejam estabelecidas


as bases da discussão; se não f6rem estabelecidas essas bases,fi-
car& o Conselho sujeito a uma discussão aberta e dispersiva;6 na-
cess.rio que algo polarize sua atenção. Os Conselheiros José Luiz
de Almeida Nogueira Junqueira Pilho e Eduardo Moacyr Kriegsr suge
DSD que a prOpo8ta Luiz Martins seja votada em duas partes.Pedem,
pois, os respectivos destaques, com o que o Conselheiro proponen-
te concorda. Neste passo, a mataria é amplaménte debatida, com a
apresentação de várias sugest6es. O Conselheiro Antonio Barros de
Ulh6a Cintra prop6e a revogação dos atuais Estatutos para que se
possa criar uma Universidade nova. Se se pretende realmente refor
mar a Universidade, há de ser encontrada urna f6rmula prática, ju-
ridicamente viável, atravs da qual se considere revogado o diplo
ma vigente, fazendo-se constar, do ato correspondente, como dispo
sitivõ transitrio, que as normas vigorantes continuam a produzir
efeitos até a promulgação das novas. Aduz, respondendo a apartes
dos Conselheiros Antonio Adamastor Corr&a e Antonio Chaves, que,
quando fala em reforma ou revogação dos Estatutos, está procuran-
do compreender o espírito da proposta Luiz Martins, no sentido de
que a votação do n6vo ordenamento, artigo por artigo s com a exi -
g6ncia do quorum de dois t&rços, tornar-se-á um empecilho 1 frus -
trando os objetivos de quantos pre6endem a reestruturaç&o. Assim
se a intenção de reformular os Estatutos e Sr votada agora, obser-
vado o guoru especial, o restante poderá ser deliberado por maio-
ria simples. É preciso, pois, que se encontre a f6rmula que permi
ta ao Conselho.liberdade de ação no momento em que cogita de tão
magno problema. O Conselheiro Eur{pedes Malavolta sugere que se
reogue apenas o Item II do artigo 30 dos Estatutos, que diz:" 11-
- emendar os presentes Estatutos, por deliberação de no mínimo
dois t&rços da totalidade de seus membros." O Conselheiro H&iio 1
Lourenço de Oliveira apresenta a seguinte proposta: "Para as deli
beraç6es relativas à reestruturação da Unitersidade de São Paulo,
o Conselho Universitário decid revogar, no item II do artigo 30 '.
dos Estatutos, a expressão:."por deliberação de no mínimo 2/3 da (
totalidade dos seus membros." A Conselheira Elza Salvatori Berqu6 )
diz que gostaria que os juristas lhe esclarecessem da possibilida
de de o Conselho votar urna proposta de intenção com o "quorum" de
2/3 e, no futuro, votar o restante sem asse "quorum" vaIe dizer,
com simples. 0 Conselheiro Reynaido Pu.rlsnetto sugere
-5-

que o artigo 30 seja suspenso provisriamente. Concluidos os de-


bates, a presid&ncia esclarece que vai par em votação, preliini -
narmente, a proposta formulada pelo Conselheiro Luiz Ferreira Mar
tina, que tem preterancia sabre as demais, lembrando ao plen&rio
que, em relação & mesma, há pedido de destaque, para ambas as
partes, sugerido pelos Conselheiros Jos6 Luiz de Almeida Noguei-
ra Junqueira Filho e Eduardo Moabyr Krieger. O plentrio concorda
com a preferancia à referida proposta e bem assim com o pedido de
destaque formulado. Em votação,a 1 .â parte da proposta 6 un6nime-
mente aprovada. Em votação a 2 parte, 6 aprovada contra dois vo
tos. Em consequncia, as demais propostas f8rana havidas como pre
iudicadJ Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a lembra qtii o -
3ode 15 dias, concedido às Faculdades, para que encaminhem
suas propostas, foi a partir do dia 2 Há um compromisso, portan
to, com o corpo discente, Faz um apalo ao Conselho para que essa
dáta seja mantida, pois há intranquilidade na Faculdade de Odon-
tologia, O Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Lima lembra que
de Lato, o prazo.dado foi de 15 dias, mas sem prejuízo dos traba
lhos do Conselho, V&rios Conselheiros, então, se manifestam no
sentidd de que as reuni6es marcadas para os prGximos dias 16 e
17 sejam adiadas para os dias 19 e 20; assim, o pre.zoser& cumpri
do, evitando-se uma crise na Faculdade de Odontologia. A Mesa,du
rente a discussão dasse problema, rêcebera as seguintes propos -
tas: do Conselheiro Reynaldo Purlanettjo:t t propomos que as pr6xi-
mas reuni6es do Conselho Universit&rio, ap6s o dia 10, sejam
realizadas nos dias 19 e 20 p,futuro 't ; do Conselheiro Eduardo Moa
oyr Erieger: 0 sistema de aprovação dé propostas, contido na se
gunda parte da sugestão do Conselheiro Luiz Ferreira Martins,pas
sa a vigorar a partir da reunião já convocada para a próxima se-
gunda-feira, dia l&t. O sr. Presidente, ap6s a leitura das duas
propostas pelo sr. SecreSrio Geral, esclarece que vai pBaCLrjts em
votação, com prefer&ncia para a do Conselheiro Furlanetto.Em vo-
tação, a proposta 6 aprovada, ficando, em consequancia, prejudi-
cada a do Conselheiro Eduardo Moayr Krieger. O Conselheiro Mo -
rency Arouca apresenta a seguinte proposta: "1. Proponho que se-
ja continuada a Ordem do Dia, suspensa esta manhã, na reunião de
amanhã, dia 10, 19 Parte, 2) Proponho que as reuniôes de delibera
ç6es sabre a reforma universitária sejam iniciadas dia 18, 4 fel
ra, 3) Proponho que hoje seja estudada a mecânica adequada para
-6-

votação, neste Conselho, sabre a reforma universitária»-A Conse-


lheira Elza Berqu6 apresenta a seguinte proposta: ' t Que seja cance
lada a reunião do Conselho convocada para amanhã," - O ar, Presi-
dente coloca em votação o itm 1 da proposta do Conselheiro Moren
y Arouca sendo a mesma rejeitada. A Mesa considerou prejudicada
a 2 partë daquela proposta, em face da aprovação & formu1M pe-
lo Conselheiro Furlanetto. Em votação a terceira parte, também 6
considerada prejudicada, em face da aprovação da proposta do.Con-
selheixo Luiz Ferreira Martins, versando s3bre o mesmo ponto, Em
votação a proposta apresentada pela Conselheira Elza SalvatoriBer
qu6, o Conselheiro Hélio Lourenço de Oliveira, entre outras consi1
deraç6es, salienta que 6 necessário, inicialmente, vencer urna pri
meira etapa de debates e discuss6es s3bre temas mais gen&ricos,is
so ainda na sessão de hoje e na de amanhã, para, depois, entrar o
Conselho no exame mais det&lhado e circunstanciado da mat&ria,as
sando, então, à votação. Prop3e, assim, que o Conselho inicie,ime
diatainente, a discussão dos temas indicados na Ordem do Dia, de
ac&rdo com o que foi deliberado antes.. A Conselheira Elza Berqué,
em aparte, diz que sua proposta, no tocante ao cancelamento da
t"eunião convocada para amanhã, foi apresentada pelo fato de ter
entendido que a maneira pela qual estavam se realizando os traba-
lhos era improdutiva e estéril, havendo, pois, necessidade da fi-
xação de uma nova férmula. Todavia, à vista das consideraç6es a-
presentadas pelo Conselheiro Hélio Lourenço de Oliveira, retirava
sua proposta. O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri pede a pala -
vra para apresentar a seguinte sugestão: ttpr o ponh o que o Conselho \
designe Comiss6es de trs membros para analisar os dados prove -
nientes dos vários Estabelecimentos, tomando-se preliminarmente co
mo tpicos os referidos no memorial elaborado pela Comissão Espe-
cial." Com a palavra, o Conselheiro Hélio Lourenço de Olive4rapon
e A-

dera que ha grande variedade de propostas, de maneira que a tabu-


lação de dados será grandemente trabalhosa0 Por outro lado, consi
dera que cada Conselheiro, pelo fato de bem conhecer o problema
tem elementos mais do que suficientes para debater e discutir 9 pÊ
lo menos, os tr&s temas constantes da Ordem do Dia, independente-
mente dos resultados a que chegariam os grupos de trabalho, Com a
palavra, os Conselheiros José Moura Gonçalves e Elza SalvatoriB
qu6 consideram extemporanea a proposta apresentada plo Conselhei
ro Antonio Guimarães Ferri. Em votação, essa proposta 6 rejeitada.
L

-7-

Novamente com a palavra, o Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira


apresenta proposta que, em seu entender, poderá servir de base P!
ra início das discuss6es; referida proposta objetiva a apreciação
de cinco ítens, apresentados como Normas Gerais — contidasno Re-
lat6rio de. Comissão de Reestruturação, "in verbis": 1- A U.S.P. a
dotará uma organização departamental. 1- O Departamento será a me
nor unidade universitária diretamente responsável pela pesquisa e
pelo ensino, congregando docentes com interêsses afins, em tSrno
de recursos comuns de trabalho. 2- Constituindo-se como um sistn
ma de Departamentos 4 a Universidade não comportará cátedras,pres-
supondo-se um n&vo eonceito ae carreira docentes II- Conjuntos 1w
mogêneos de Departamentos constituirão Institutos. 1- Os Institu-
tos serão as grandes unidades constitutivas dos Oampus " da USP,e
se organizarão em função de uma classificação das atividades lite
r&rias, filos6ficas, cientifica e tecnol6gicas. 2- Nenhum Insti-
tuto se constituirá tendo em vista a formação completa de um pro-
fissional , ainda que cada um contribua, em sua &rea de conheci -
mentos, para a formação de profissionais. III- A USP abrangerá di
versos "Campus", cada um constituido por Institutos reunidos em
&rea geográfica que permita seu interrelacionamento para o desen-
volvimento de diferentes currículos. 1- Os diversos "Oampust' te-
rão a mesma autonomia, dotando-se cada um de uma hierarquia uni —
forme de 6rgãos de decisão. 2- Os "Campus" se subordinarão a Gr-
gãos superiores da Universidade, integrados por seus representan-
tes 1 IV- Um curriculo 6 um conjunto articulado de disciplinas,.en
tendidas estas como unjdades de ensino ou programas de estudos .1-
Caberá aos Departamentos e Institutos fixar os respectivos elen -
coa de dicipljnas. 2- A articulação de diferentes disciplinas,em
função d4 objetivos definidos de graduação ou de formação univer-
sitária, caberá a uma Câmara Curricular em que todos os Institu -
tos estarão representados. 3 Transferncia de aluno de um currí-
culo para outro se Xará com aproveitamento dos estudos já feitos a

V- Na carreira docente, o acesso a todos os degraus dependerão ex


clusivamente do m6rito dos docentes e não da exist&ncia do vagas
em qualquer dos escal5es. 1- Em qualquer degrau da carreira,. no
mesmo Departamento, poderá sempre existir mais de um dooente 6 2- A
transfergncia de docentes de um para outro Departamento,outro Ins
tituto ou outro "Campus", respeitados os interasses do ensino e
da pesquisa, será sempre possível, respeitando-se o nível já atin
-8-

fldo na carreira. Conselho Universitário, 9 de setembro &e 1968.


as) Hálio Lourenço de Oliveira." Em discussão a proposta apre-
sentada pelo Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira 1 usam da pa-
lavra vários oradores, notadamente os Profess8res Antonio Mamas
tor Corria, Eduardo Moacyr Kr±eger, Luiz Ferreira Martins e no-
tor Proilano Bachmann de Meilo, todos abordando os aspectos ge-
rais da propositura e sugerindo o "modus faciendill de sua análi-
se e apreciagao. O Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira fala 1
então, s6bre a pX'Oosta que aprésentou4 cujas d&pias f3ram dia-
tribuldas a todos os Senhores Conselheiros, sugerindo que se pro
cesse sua discussão, item por item, anotando-se, por intermdio
da Secretaria Geral, as conclus6es dos debates, em tnos sucin-
tos garantindo-se, com isse registro, a boa e nonal continui-
dade fios trabàlhos. Vários Conselheiros passam a Localizar, em
seguida, a matária objeto do item 1 da proposta "sub visu " , co— ,
mentando-a sob vários aspectos. O Conselheiro Victor Froilano
Bachmann de Mello não concorda com a caracterização de Departa-
mento como sendo & menor unidade universitx'ia, realçando, em
primeiro lugar, a posição do homem em todos os ramos do conhe-
cimento, fundamentando suas consideraç6es na famosa máxima de
Descartes, "cogito, ergo sum". O Conselheiro H6lio Lourenço de
Oliveira concorda com essa observação, entendendo, então, que a
questão poderia ser melhor colocada com a expressão "o Departa —
mento será a menor unidade de estruturação universitária". Ao
Conselheiro Zuripedes Malavolta parece que o Departamento será
diretamente responsável pela pesquisa e pelo ensino, mas tamb6m
pela extensão, achando que 6 necessário institucionanzá-la. &u
poucas palavras, atrav6s da extensão, a Universidade se transfere
para fora; leva seus serviços à comunidade. A extensão impli-
ca em maior contato com a sociedade, A Universidade não está
alienada. São Paulo não existiria com a. pujança que todos lhe
reconhecem sem a Universidade.. É preciso, no entanto, aumentar
e aprimorar isse contato, merct da extensão, Vários Senhores Con
selheiros passa, ato sucessivo, a falar s6bre os conceitos de
Deartamento, Disciplina e Cátedra, procurando definí-los.Neste
passo u recorda o Conselheiro Antonio Barros dõ Ulh6a Cintra que,
qusndo da d.iàcuss&o e votação das atuais Estatutos, um enorme
tempo foi gasto em torno disses mesmos conceitos e definiç5es,o
que não considera produtivo. Procurar definir muito 6 correr o
risco de criar enormes barreiras. Ora, se todos sabem o que
disciplina, por exemplo, não há necessidade de procurar-se defi
1/
-9-

nir disciplina, É muito difícil dctt7 0 A busca de conceitos


simples parece ser o melhor caminho 0 O Conselheiro Antonio
Adamastor Corra não concorda DD= a arirmaçgo de que, "consti
tuindo-se como um sistema de Departamentos a UniverQidade não
comportará c&tedras'4 mas reserva-se o direito de, oportunaaen-
te, voltar a tão momentosa questão. Em sentido oposto,manifes
tem-se os Conselheiros Elza Salvatori Berqu6 e H6lio Lourenço
de Oliveira, para os quais 6 v&lida aquela afirmação, "pres -
supondo-se um ntvo conceito de carreira docente", e, acrescen-
tem, de estruturação", Passando ao exame do item II da 36 re -
' 1

ferida proposta, 6 o mesmo discutido por v&rios Conselheiros ?


entre os quais o Profé Victor Froilano Bachannn de Mello, que
discorre, longamente, s&bre as Faculdades de formação profis-
sional; a certa altura de seu pronunciamento, afina o Conse
lheiro que, se a Universidade tem defeitos, e admite que os te
nha, 6 preciso corrig..-los, mas de forma prudente; a modifica
çâo radical, que importa em "fazer tudo de nSvo" 1 6 o perigoso
meio de fazer a Universidade voltar aos mesmos Zrros e defeitos
que, hoje, se condenam. Admite, no entanto, que não de podefe
char as portas a qualquer nova cYf''aização que se queira .im-.
plantar, desde que alicerçada em pressupostos s6rios e válidos 0 .

O Conselheiro Antonio Barros de UlhBa Cintra diz que ficou im


pressionado com essas palavras do Conselheiro Victor Proilano
Bachainnn de Melio e aproveita o ensejo para falar sSbre a inte-
gragão qixepreconjza, e o faz amplamente, exemplificando com
o Conjunto das Químicas. O Conselheiro Antonio Adamastor Cor-
raa op6e restriç6es ao item II da proposta em pauta, não poden
do concluir suas consideraç5es, eis que, a8 18,50 horas, a Pre
sidncia comunica ao plenÁrio não haver "quoruia" para o pros
seguimento dos trabalhos 0 Em sendo assim, 6 a sessão ew'.ntada,
agradecendo o Sr. Pryente a presença $e todos,. Dçque, pa-
ra constàr, eu, LL
tarjo Geral, lavrei
'_..J_" Secre
ndei datilografar a preseie Áta que
vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhort Conselhei -
ros presentes a Sessão em que a mesma f8r discutida e aprovada
e por mim. São Paulo. 9 de setembro de 1968.
LISTA DE COMPARECIMFJITO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRFSVJJTZS Á 603a sssLo
(ExTRAORDINÁRU )øo CONSELhO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA Á 9 DE StI'EMBRO
DE 1968.9 EM QUE FOI APROVADA A ATA DA 5990. SESSIO REALIDAJSA A 17. DE
JUNHO DE 1968.

j
Prof. Dr GUIMARLES FFRRI

/
GENDONCK


Prof.,Dr, JOÃO ALVES MEIRA BARROS DE ULHÔA CIN-

iS w; *)!Xs)R R0SE NT HAL,


Wõf.Dr.ERWIN
A

, 7Tp7fl (Wi IJ3l!. 7 3a'rsi

7J( r
Prol .Dz' .PAUW/3kRVA frUO FtR1EIRA
QSJ,j,
Prol .Dr.OQIANDO MARQUES DE PAIVA Prol .DrADOIPHØ RIBEIRO NEVIO

Prol .Dr.ADMAR CERVELLINI

NHAS

Prol Dr. LAERTE DE ADIEIDA MORS

M cr7i4 li6L
Prol .Dr.VICTOR FROILANO BACBAJ4NN DE
MELLO

4
Prof.k)j. JO4fONÇSt'ES Prol .Dr.
e
HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prol.Dr. RUBENS LIMA PEREIRA ProfDr. ACRILLE BASSI


prof.Dr.PAIJLO DE TOLEDO ARTIGAS Pràfa, MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

ctctct.t-4 Ct/A0 c1-)t JCroJq


, tal uanuu nJn',i a nnatacat ra la .

O"E
JÇ ZUEIRA JtJN- Dra • )JARTHA

GILBjRTO LUCIANO BELLOQUE

Nota da Secretaria Geral: O Conselheiro Euripedes Simies de Paula com-


pareceu à Sessio, no periodo da aanbi, e à
tarde o Conselheiro paachoal Ernesto Am&rido
Senineo
GOn. Sessão do Conselho Universitário. Ata. Aos dez dias do ms
de setembro de mil novecentos e sessenta e oito, &s nave horas ,
reuniu-se o Conselho Universitário, em Sessão Extraordinária, na
Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universitária Arma
do de Sailes Oliveira, presidida, nos trmos do artigo 27 dos Es-
tatutos, pelo Prof. IYr. Alfredo Buzaid, Diretor da Faculdade, de
Direito, em virtude do impedimento temporário do Magn.ífio Vice -
-Reitor, em exercício, Prof. IJr. Mano Guimarães Ferrj, encontran
do-se ôresentes os Senhores Conselheiros: Antonio Claaves, Oswaldo
Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo Van Langendonck, João
Alves Meira, Erwin Theodor Ros'enthal, Euripedes Sim8es de Pula
Anton±o Adamastor Cori'&a, Paulo -Carvalho Ferreira, Lucio PeEnna de
Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto,Eu
ripedes Malavolta, Ad.mar Cervellini, Elza-Salvatori Berqu6, José
Francisco dê Camargo, Aniosto Mila, Victor Froilano Bachmann de
Mello, José Moura Gonçalves, H'&io Lourenço de Oliveira,Morency A
rouca, Achifle Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria RosaSouzaPi
nheiro, Glete de Alcântara, - Antonio Guimarães Ferri, Jos& Fnrei
Da Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz de Almeida Noguei
ra Junqueira Filho, Martha Vannucci e Kunio Suzuki, presente, tam
bm, o Dr. Jos& Geraldo Soares de Mello, Secretário Geral. Haven-
do n-&mero legal, o Sr. Presidente declara abertos os trabalhos e
comunica a presença do aluno Kunio Suzuki, eleito, recentemente
representante do-corpo discente junto ao Conselho, apresentando -
-lhe b6as vindas. A seguir, informa que a Comissão de Revaloriza-
çâo de Vencimentos dos docentes da Universidade de São Paulo ter-
minou seus estudos e apresentou as conclus6es expressas no seguin
te oficio: "SG/224 - São Paulo, 12 de agSsto de 1968- Maguífico
Reitor - A Comissão de Revalonização de Vencimentos, nomeada por
Vossa Magnificência, terminou os seus estudos e tem a honra de a-
presentar as suas conclus6es, a fim de serem apreciadasporVossa
Magnfic&ncia e, depois de aprovadas, remetidas •ao Exmo, Sr. Se -
cretário da Fazenda: 1- O Regime de 'vencimentos da Universidade de
São Paulo foi revisto pelo Decreto n.40,687, que, nos artigos 2 a
12 estabeleceu nova escala e eliminou as gratificaç6es de desd3 -
bro e de curso noturno, bem como de cadeiras ou aulas reunidas .
Nos tarmos do artigo 13 dsse Decreto foi assinado um prazo de 30
(trinta) dias para que os profess8res optássem pelo nSvo regime de
vencimentos. Ao que parece, todos os profess3res da Universidade o
-2-

adotaram, de modo que os vencimentos do corpo docente abrangem a


efer&ncia mais o adicional, que foi incorporado em valor suma -
mente exíguo e não alterado durante seis anos0 2- A revaloriza-
ção de vencimentos, proposta pela Comissão, não se limita a um
aumento pura e simples de escala de valores, mas sim a uma rtvi-
são do conceito de tempo parcial e serviços que os professSres
prestam à Universidade. Comprometem-se os profess&res da Univer
sidade de São Paulo a dar em mdia 12 horas semanais à Universi-
dade, compreendendo aulas, trabalhos universitários e atividades
de semin&.rio. Correspondentemente a asse dumento de prestação de
serviços, pleiteia a Comissão de Revalorização umã revisão dewa
cimentos, na ordem que segue abaixo: Cargos - Vencimentos Atuais-
Vencimentos Propostos: a) Instrutor - N(fl590,00 - NCi$800,00 -b)
Mestre - nihil - N'fl900C00 - o) Assistente Doutor - fl720,OO -
N'$1.000,00 - d) Assistente Docente - Ncfl930,00 -N$ 1200,00 -
e) Prof.Disoiplina - W$980,00 - Nfl1.300,00 - e) Prof, Associa-
do -'Nfll.020 1 OO - Ne$1.400 5 00 - g) Catedrático - Nc$1,l000O -
W$1.600 9 00. O crit6rio adotado pela Comissão foi o de estabele
cer uma equiparação com a classe inicial dos magistrados, aos
quais os profess&res estiveram sempre equiparados. Á escala de
vencimentos acima enunciada cumpre acrescentar 50 010 de nível uni-
versitário s3bre o valor da referincia. A magistratura recebeu
por f&rça da Lei 10168, 100010 de aumento a titulo de nível uni - 1
versitkr'io. Nas categorias acima relacionadas incluiu-se a de
"Mestre", já adotada em diversas Faculdades com grande êxito.Nes
ta oportunidade reiteramos a Vossa Maguificncia nossos protes -
tos de elevada consideração e estima0as) Alfredo Buzaid,Jos6Fxn
cisco de Camargo e José Lui de Almeida Nogueira Junqueira Fi1hoL
O Sr. Presidente informa quê a Reitoria enviou essas conclus6es
a Secretaria da Fazenda 0 A seguir, a Conselheira Elza Salvatori
Berqu6 informa que o Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarerihaspe
de justificação de falta às Sess6ee de hoje, em virtude de se en
contrar em viagem, a serviço de sua Faculdade. Continuando a
discussão s3bre o item II da proposta apresentada pelo Conselhei
ro H6lio Lourenço de Oliveira. s3bre normas gerais contidas no
Relat6rio da Comissão de Reestruturação, o Conselheiro João A1-.
ves Meira diz que a Comissão Especial de Reestruturação enfren -
tou com dificuldade e prudncia a questão das Facu1dades A pro-
posta contida no item II taata dos Institutos, que serão consti-
tuídos por conjuntos homog&neos dc Departamentos, e não faz refe
rncia as Faculdades,, A Comissão de Reestruturação, em várias pá
ginas de seu trabalho, f6z sugest6es s8bre as Faculdades, razão
pela qual passa a lr as refer3ncias contidas nas paginas 16,24.
309 33 e 34 do TtMemorialll impresso pela Reitoria, verificandodo
exposto, que uma ou outra Faculdade da Capital poderá conservar
a. sua estrutura e localização.atual, ao env6s de tratar de sua
trsferncia para o t1 campus't 0 Mas na proposta do Conselheiro H
lio Lourenço de Oliveira não foi feita alusão a asse prop6sito,A
ressalva do Prof. Carlos da Silva Lacaz, quando assinou o memo -
rial relativo à Reestruturação, 6 feita com bast nessas conside
raç6es. Referindo-se ao item III da proposta, o Conselheiro Euri
pedes Malavolta diz não ver como enquadrar os Institutos dentro
da id&ia geral contida nasse item, O Conselheiro H6lio Lourenço
de Oliveira esclarece que a id6ia foi dar o conceito de 1 campu8
que deve constituir-se dentro da mesma filosofia e desenvolver u
tua variedade de currículo, cuja meta seja a reestruturação tanto
aqui como no Interior. Os ticampili devem congregar Instituiç6esO
Conselheiro Antonio Adamastor Corra diz que 6 preciso editar-se
uma lei para criar o Pundo de Construç6es para as Faculdades do
Interior. A Conselheira Glete de Alcantara diz que deve ser dado
igual tratamento aos "campi" do Interior 1 principalmente no to -
cante a distribuição de verbas, O Conselheiro Eduardo MoacyrKrie
ger, ainda focalizando essa parte da proposta, salienta a impor-
tancia de a nova Universidade estruturar-se com base em " campi " ,
pois isso, entre outras vantagens, permitirá que enfrente a ex -
pensão de matriculas. Passando-se ao item_IV, o Conselheiro Eur
pdes Malavolta diz que a preocupação geral 6 a melhor utiliza
ção de recursos pessoais e materiais da Universidade de São Pau-
lo, para que acolha maior número de rLl.uaos É £crme majornúmero
de profissionais. De maneira geral, nas Escolas da Universidade
de São Paulo há k meses de f6rias, que correspondem a tras quar-
tas partes do tempo que deveria ser utilizado no ensino. As des-
pesas correm enquanto a Universidade fica vazia Prop6e a insti--
tucionalização do sistema de quadrimestres na Universidade de
São Paulo, comum periodo de urna semana de f6rias entre quadri
mestre e outro a Atrav&s dasse sistema, o custo por aluno diminuí
rã ea Universidade de São Paulo poderá aumentar o nero de va-
gas em seus cursos0 Em abono de sua tese, diz que o "ano letivo"
estabelecido pela lei de Diretrizes e Bases é, sem dúvida, o me-
nor do mundo, e isso seria ocioso justificar. O Conselheiro Os -
waido Fadigas Fontes Torres diz que os alunos não tolerariam a
falta de férias mais longas. Propõe, então, a divisão em trimes-
tres, istoé, em 3 períodos de 12 semanas que perfazem 36 sema -
nas anuais. Haveriatm período de exames em cada trimestre e as
Srias seriam fixadas proporcionalmente, Considera realista essa
proposta e acha que o regime deve ser iSnico para a Universidade
de So Paulo. Aduz, a final, que, no sistema trimestral,seria e-
vitado o exame de 2 época, pois o aluno que não passasse repe -
tina o trimestre. O Conselheiro Euripedes Malavolta, novamente
com a palavra, é de opinião que deve ser institucionalizad.o um
sistema que evite uma série de rros e defeitos 0 E conclui:o Pr2
fessor não tem possibilidade de dar aulas durante 12 meses, por-
que, além de ministrar ensino, deve ser, ao mesmo tempo, pesqui-
sador e extensionista, voltando a falar, com ênfase, nos enormes
benefícios que a Universidade de São Paulo presta a coletividade,
nem sempre reconhecidos com justiça. O Conselheiro Euripedes Si-
m6es de Paula solicita, ainda uma vez, fique consiado em Ata
seu aplo no sentido de que a Reitoria possa contar com um servi
ço de Relações Públicas, destinado a divulgar o que de bom se
faz na Universidade em prol da comunidade0 Com a palavra, a Con-
selheira Maria Rosa Sousa Pinheiro diz que, não obstante o que
se comentà s8bre semestres, quadrimestres ou trimestres, a Lei
de Diretrizes e Bases, esta é a verdade, não impede que o ano a-
cad&nioo se estenda além de 180 dias, O importante é que a Uni -
vers idade de São Paulo determine os períodos de aulas e de f -
rias4 o que possibilitará a realização normal de cursos de fé-
rias. Mas isso, em seu entender, há de ser fixado b&sicamente. A
Conseflieira Elza Salvatori Berqué esclarece que o sistema de pe-
ríodos de trimestres e quadrimestres já é adotado na Faculdade de
Higiene e Saúde Pública. O ano letivo é dividido em quatro perío
dos, havendo ua semana de exames e uma de férias entre cada pe-
ríodo, E o que se chama de extensão. 14 existe sob a forma de
trabalho de campo; está bem ligado ao ensino e àpesquisa, e já
vem sendo bastante divulgado nas Faculdades de Medicina e nas Es
colas de Saúde Pública. Faz parte do ensinos Dos quatro períodos.
um 6 para o trabalho de campo; Na Faculdade de Higïene e Saúde P6
blioa foi sugerido um érgão assessor de ligação ent±'e a Universi
-5-.

dade de São Paulo e a comunidade para fazer sentir o que as comu


nidades necessitam. O Conselheiro Achille Bassi diz que a 6poca
das f6rias para o professor significa tempo para concentrw se
em pesquisas. Na Europa se diz que "o Professor Universit&rio
o animal que mais gosta de f&rias " , pois 6 precisamente a época
em que sua atividade científica crewce O Conselheiro Antonio A-
damastor Oorra diz que o material didático s& pode ser rehovado
e preparado em 6poca de f6rias. O Conselheiro Jos6 Francisco de
Camargo, no que diz respeito à extensão, apresenta consideraç6es
quanto às peculiaridades da Universidade de São.Paulo, dizendo
que 6 ela, ainda, a mais bem aparelhada do Pais. A Faculdade de
Cinoias Econ8micas e Administrativas, acobertada pela Ford. e
USAID, ministra cursos de p6s-graduação e de graduação a diver-
sas Universidades Brasileiras e são levadas at6 elas os m6todos
mais modernos, admitindo ser este um certo tipo de extensão. E
oontinua, dizendo que seria desejável que, na reforma universitá
ria, constasse a possibilidade de a Universidade de São Paulo p0
der oferecer contribuição às outras Universidades do Brasil, na-
turalmente, quando solicitada. Haveria, então, interrelacionamen
to universitário.O Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira tece
alguns comentários s6bre ensino, pesquisa e f6rias. Dizer-se que
o docente há de libertar-se do ensino para fazer pesquisa e af ir
mar-se que esta depende do periodo de f6rias, não corresponde imiL
to à realidade. Normalmente não existe intermitncia entre ensi-
no, pesquisa e f6rias. Num Departamento, por exemplo, pode haver
docentes livres de obrigaç6es pessoais de ensino. A seguir, pas-
sando a um outro aspecto focalizado no item IV, procura o mesmo
Conselheiro conceituar disciplina como sendo um programa de estu
dos oferecido pelos Departamentos e Institutos, e não, prcpria -
mente, um 6rgão. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz
que os Departamentos e Institutos não podem ser aut3nomos para
fixar as disciplinas; haverá o colapso de tudo, O Conselheiro H6
lio Lourenço de Oliveira admite que a expressão constante do i-
tem IV - 1 da proposta - fixar os respectivos elencos de disci-
pUnas" - não 6 muito feliz, pois dá id6ia de grande rigidez.Pro
pe, então, a substituição do verbo fixar por indicar, O Conse -
]jeiro Adamastor Corra diz que o item IV-1 poderia ser dividido
em dois e seria a somat6ria das solicitaç3es das Faculdades, O
Oonselheiro H6lio Lourenço de Oliveira diz que se deve entender
- 6 -

o sistema de interrelacionamento: 1) Instituto; 2) Câmara Ourri -


oular, pois há vinculação entre os dss{gnios das Câmaras Cin'ri-
oulares e os dos Institutos. As Câmaras Ourriculares podem propor
ourrículos imposs{veis e os Institutos é que dirão se podem ser a
provados. Com a palavra, a Conselheira Elza Salvatori Berquó. pra
p6e que a C&mara Curricular tenha Sub-Câmaras constituidas de pra
fissionais já formados, devendo os Departaméntos serem representa
dos nas Sub-Câmaras. A seguir, o Conse:Lheiro Adamastor Corra 6
de opinião que as Faculdades não devem ser extintas, O Instituto
pode ter parte de pesquisa e parte de ensino; considera, também
que não convém desvincular Profess3res das Faculdades e dos Insti
tutos. Considera, ainda, que •o item IV-1 não pode ser redigido co
mo está. Deve haver Departamentos, Institutos e Faculdades. A Câ-
mara Curricular deve ser do Departamento; ocasionalmente, poderá
ir para o Instituto e, além disso, uma só não funcionaria,deve ha
ver mais de uma. Os Departamentos e os Institutos não põdem ficar
juntos, conto consta do item IV-1 O Conselheiro Hélio Lourenço de
Oliveira não concorda com Câmara Curricular dentro do Instituto
Nenhum Instituto s6zinho poderá dar uma formação completa e não ca
be a um Instituto apresentar curriculo, Acha que cada " campus de
ve ter uma Câmara Curricular, com representantes do Conselho Uni-
versit&rio, Congregações, etc. Englobaria também as Comiss3es de
Ensino.qua.ndo tivesse que decidir s8bre assuntos de uma &rea espe
cífica. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto diz que a proposta do
Conselheiro Hélio Lourenço de Oliveira contempla a criação de Ins
titutos e leva a uma despersonificação das carreiras ui4versitá -
rias. Dada a diversificação.profissional em Institutos., 6 preciso
pensar na estrutura da Câmara Curricular, que deverá ter Secções
para a elaboração dos currículos, para a formação de profissia!s.
õ Conselheiro Eduardo Moacyr Erieger diz não encontrar a diferen-
ça apontada pelo Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto s8bre a forma-
ção de profissionais. TSda a reestruturação está baseada no pro -
fissional e visa formar maior número dgl95 nas Faculdades já exis
tentes. Deve dar-se estrutura à Universidade de Sâo Paulo para a-
tender as novas profiss5es que estão surgindo. O Conselheiro Anta
filo Adamastor Corr&a diz que se a Câmara Curricular não Í'Sr divi-
dida em setores, e se a Faculdade não puder dizer das suas
2Sdes,dentro de 5 a 10 anos a Câmara Curricula.r estabelecerá
currículos já defasados. E, igualmente como a Conselheirai'lzaBer
qué, acha que deve haver um represibante profissional na Câmara
Currioular. Ás doze horas, o Sr. Presidente consulta o plenário se
-7o
a sess5.o pode ser suspensa, a fim de ser reiniciada a5 14 horas.
0Plen6.rio concorda e o Sr.Presidente declara suspensa a Sessao.
604 Sessão do Conselho Universitário (em continuaç.o). Aos des
dias do ms de setembro de mil novecentos e sessenta e oito, às
catorze horas e cincoenta minutos 6 reaberta a sessa0, sob a Pre
sidncia do Prof. Dx'. Joao Alves Meira, Diretor da Faculdade de
Medicina, nos t&rmos do artigo 27 dos Estatutos da Universidade
de São Paulo, e com a presença dos seguintes Senhores Conselhel-
x'osg Oscar Bergstrom Lourenço, Telemaco de Macedo Van Langen-
donok, Antonio Barros de UlhSa Cintra, Euripédes Sim6es de Paula,
Antonio Adazuastor Corria, Paulo Carvalho Peneira, Lucio Perna
de Carvalho Lima, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta : Ad
mar Cervéllini, Elza Salvatori Berqu6, Jos6 Moura Gonçalves, H6-
lio Lourenço de Oliveira, Morency Apouca, Achille Bassi Paulo de
Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcntara,An
tonio Guimaraes Perri, Antonio Augusto dos Santos Nogueira, õos4
Parreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Jos6 Luiz de Almeida
Nogueira Juiiqueira Filho,Martha vannucci e Ktinio Suzuki, presen
te 1 tamb6m, o Dr, Jos6 Geraldo Soares de Meilo, Seoreth'±o Geral.
Justificaram, antecipadamente, sua ausncia ao período vespert±-
no os ConselheirosgAifredo Buzaid, Antonio Chaves, Orlando Mar.-
ques de Paiva e JoSé FrancIsco de Camargo. Como suplentes dos
Conselheiros Oswaldo Fadigas Fontes Torres e LuizPerreira Mar--
tina, que tamb6m não puderam comparecer, estao presentes os Caia--
selheiros Oscar Bergstrom Lourenço e Antonio Augusto dos Santos
Nogueira, Inicialmente, o Sr. Presidente informa que está em
discussão o item IV. Entretanto, como os oradores inscritos pa--
ra asse item não estão presentes, os debates começarao pelo i-
tem V, que trata da carreira docente. Com a palavra, o Conse -
lheiro Antonio Adanasto Corra diz que, em reiaço a asse item
considera que o trmo "carreira docente" não 6 conveniente; deve
ria ser "carreira universitária". Deveremos, depois 3 discutir
Se ser& conveniente fazer uma ou duas carreirass separando-se a
carreira docente da carreira do pesquisador, ou se será uma s6.
Com a palavra, o Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger diz que,quan
do se começou a estudar a carreiraievou-se em conta que a atual
Constituição determina4ue os cargos inicial efunal sero preen
chidos atrav&s de concurso de títulos e provas. Essa & uma pre
missa que se tem de levar em conta: como iniciar a carreira s O
tato de existir na Constituição sse dispositivo, que exige ccii
surso para ingressar na carreira, tira a possibilidade de se con
ter com um elemento 6til: o est&gw probat6rio. o estág±o pro-
bat6rio 6 muito importante. Então t precisamos ajustar 6sses dois
aspeotosa 1) wna carreira única, necessitando de concurso ifli-
cial; e 2) o est&gio probat6rio, O Conselheiro Âdolpho Ribei-
ro Netto diz que admite as duas hipSteses concurso para
gresso e estagio probatÓrio,, A Conselheira Elza Salvator± Ber-•
quó, com a palavra, acrescenta que, não existindo mais otedra,
ficar&.a cargo dos Departamentos a escolha dos auxiiiareas do-
oentes • O Conselheiro Jos6 Ferreira Fernandes manifestasze de
actrdo com as palavras do Conselheiro Krieger, acrescentando.po
r6m: o que o relat6rio do Govrno Federal sugere 6 bastante fe
hz, isto 6 1 a abertura das portas da carreira, independentemen
te de concurso; d&.se oportunidade ao indivíduo jovem de mos--
trar a sua capacidade. Muito importante, Pois,, seria que o con
curso - indispenstvel - se realizasse, mas depois de algum tem-
p0. Não se pode exigir, tamb6m, o mesmo prazo para todos se
tn docente tem m&rito para atingir um degrau em 2 ou 3 anosa o
outro pode levar 8 ou 10 anos 0 Lembra que, nos Estados Unidos,
para se obter o WD 6 exigido um exame minucioso da carreira
principal e mais alguma coisa para carreira subsidiária 0 Por -
tendo, em nosso caso o estágio final deveria ser um concurso
em que os m6ritos fSssem julgados mais pelo passado de estudos
pelos títulos, etc. 0 Um passo importanto 6 tamb6m o curso de
pós-graduação, o Conselheiro Euripedes Málavolta esclarece que
o aspecto essencial em destaque 6 o atual dispositivo da Cons-
tituição, obrigando que os estágios inicial e final da carreira
sejam preenchidos mediante concurso público de títulos e £kOc -
tas. Diz estar de ac8rdo com isso e se o Conselho Uuiversjt-
rio não estiver, deverá promover estudos visando a alteração do
txto constitucional. Os concursos tgm um aspecto eminentemen--
te democrático, uma vez que terminade uma vez por t6das, com
o caso de rtconfia4a do professor Fi e a transfere para o Depai'ta
mento. Sem embargo.. defende a adoção de quatro princípios 1)
o (início da carreira deve ser baseado num processo formal de
pós-graduação; 2) o ensino e a pesquisa so indissociávejs 3)
desvincular a oção de carreira do tempo, isto é, tempo não è
antiguidade, não 6 posto, não deve haver nenhum impedimento em
função do tempo, Não deve haver prazo para fazer isto ou 'aqui
lo, apenas o m6rito deveria ser verificado; 4) carreira re
a carreira, como foi proposto pela Câmissão de Reestrutiaçãos
tár aberta apenas no sentido vertical. Dever-se_ia cogitár tem-
b6m do horizontal. Não podemos exigir que pessoas de unot6 r± o
saber sejam obrigadas a fazer concurso ? in±ciando a carreira ao
nível de Instrutor; isso 6 que 6 essencia1 o resto são deta-
lhes, que.dev&riam ser remetidos para csregimentos dos futuros
Institutos, A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro diz que há
um outro aspecto que precisa ser estudado, precisamente o rela-
tivo ao preparo dos docentes para ensinar a Isso 6 exigido nos
12 e 2Q ciclos e no curso superior não 0 O Conselheiro Euripedes
Malavolta concorda e diz que na Universidade ns todos temos di
dtica por conta pr6pria, mas isso pode ser resolvido com os
programas de p6s-graduação. Lembra, no entant6 que h& alusão
ao assunto no Memorial da Comissão de Reestruturação o no da
Escola Superior de Agricultura rtLuiz de Queiroz " Usando da
palavra, o Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves fala que deseja fo
calizar um assunto correlato e que não deve ser esquecido 0 Sem
pre foi um entusiasta da monitoria na Universidade 0 Ora.: o
projeto elaborado pelo Grupo de Trabalho federal, em seu artl-.
o 32, diz: "As Universidades deverão estabelecer o regime de.
monitoria para alunos do curso de graduação que tenham revela-
do, na disciplina para a qual venham a ser aproveitados 1 quali
dades e désempenho de alto padrão 0 Em aparte, o Conselheiro
Antonio Adamastor Corrk observa que a monitoria existe; o
que tio existe 6 verba, O Conselheiro Moura Gonçalves assina-
la, então, que o problema do pagamento 6 essencial, A Univer-
sidade parece não reconhecer o valor e a importncia da monito
ria; caso contrario, remuneraria melhor os monitores, que per
cebem quantias •ridículas, quando existem 0 O Conselheiro Eu-
ripedes Malavolta, com a palavra lembra tamb6m o papel que de
sempenha o programa da iniciação científica da Fundação de Mi---
paro & Pesquisa, Não temos dinheiro para monitores mas a
F,A.P.E.S.P. e a Comissão de Amparo à Pesquisa 1 atrav6s de seus
programas de iniciação cientÍfica, tm dado bSlsas; ?O% dos
elementos jovens da "Luiz de Queiroz" são recrutados ai A
Conselheira Elza Salvatori Berqu6 2 a seguir 2 indaga se não ha-
veria um prazo para que o Instrutor tivesse acesso a um maior
escalão da carreira atingindo, por exemplos o grau de docente
livre. Neste passo., v&rios ConselheiroE tecem consideraç6es
stbre prazos, lembrando o Conselheiro H6lio Lourenço de Olivei
ra, no atinente à fixação de um prazo m6ximo para algu6m, cum
prir determinada obrigação que h& o aspecto "temperamento"que
não pode ser olvidado, Refere-se a pessoas que, embora compa
tentíssimas 1 . fazem concursos nem•defendem teses, por moti-
vos de ordem puramente temperamentai,. 0 Conselheiro Achille
- lo -

Bassi diz que os prazos rígidos so contraproduceutes. Afirma


que entre o prazorígido e a inexistncia de prazo 6 favorável
a &tima hip6tese,. Com a palavra, a Conselheira Elza Salvato
ri Berqu6 diz que um outro aspecto, que no foi mencionado,
a incompatibilidade de um Instbutor dentro do Departamento ;in
compatibilidade pela sua incapacidade didática, científica e
de pesquisa. Êle entra por concurso mas depois estaciona, nao
satisfaz os requisitos exigidos 0. Todos sabem que Ósses exem-
plos existem, infelizmente, Prosseguindo, vários Senhores Co.:
selheiros fazem uso da palavra para debater o tema rejeição.,o
pinando no sentido de que uma das dificuldades maiores & sa-
ber quem poderá determiná-la, O Conselheiro Moura Gonçalves
diz que ngo se deveria :cogitar da rejeiço.no processo de
reestruturaçao da Universidade de So Paulo O Conselheiro
José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, abordando a
questao, que chamou de mecanismo de rejeiq gLo g considerou a
importância do tema, principalmente em face de seus áspectos
humanos. Nao seria possível admitir que, depois de um perío-
do de dez anos, por exemplo. algu6m f8sse considerado inGtii 0
O Conselheiro Paulo de Toledo Artigas pondera que há muitos
que chegam em determinado degrau e param, O Conselheiro Há-
lio Lourenço de Oliveira, por seu turno, pergúnta: se a pró-
pria pessoa no se capacita de sua incompet&ncia, quem delibe
rar&? E sugere: o Departamento, talvez, seja uma boa frmu-
la, at6 porque despersonifica. O ideal mesmo seria o aconse-
lhamento para que o indivíduo procurasse um outro rumo, O
Oons:elheiro Jwaqueira Filho concorda, mas acha que o fator bre-
vidade deve ser considerado. Com a palavra, a Conselheira
Martha Vannucci fala sSbre a carreira de pesquisador. Diz
que no v diferença entre carreira docente e de pesquisador,
pois todo docente deve pesquisar e todo pesquisador tem obri-
gaçao de ensinar, de transmitir as conclus3es de seus traba-
lhos de pesquisa. Um pode ser mais pesquisador que docente e
a recíproca verdadeira. No fundo, todavia, a carreira é a
mesma, E assim deve ser; mesmas responsabilidades e mesmos
direitos, O Conselheiro Eduardo Krieger manifesta-se de ac6r
do. Com a palavra, o Conselheiro Achille Bassi diz que,quan
dot.n Professor no tem tend&ncia para pesquisador, 6 preciso
confiar-lhe uma carga didática maior, Há a utilidade de uma
pessoa na sociedade qe O; homem n&o pode mudar. Na França,
por exemplo, existe um sistema 6timo: quando o Instrutor en-
tra na Faculdade, d&o-lhe urna carga horária, que e6 a mesma pa
-11-

ra todos; se depois de algum tempo ele no faz investigação ne


nhuma, não publica nenhum trabalho, a targa didática 6 aumenta-
da. Com a palavra o Conselheiro Antonio Barros de UlhBa Cintra
di z que deseja acrescentar pequeno detalhe pertinente a asse te
ias, que parece tâo.olaro quando se di&tque o professor deve en-
sirsar e pesquisartt 0 Todavia examinando currículos de pessoal
do ensino secundário, por exempio verifica que um professor de
ingls faz determinadas pesquisas que não tgm interesse algum
entao, seria muito mais importante que 31e desse mais aulas de
ingls do que pesquisasse. Por outro lado, o m&rito do profes-
sor de ingls que dá muitas aulas 6 maior do que o quê procura
fazer urna pesquisa obrigat6ria, imposta. Com a palavra, o Conr
selheiro H6lio Lourenço de Oliveira acrescenta que um Departa-
mento deve ser integrado de pessoas de t8das as categorias, p0-
der-se-{a dizer de todos os extremos 0 Um Departamento integra-
do a6 de gnios seria uma espcie de inferno, at6 mesmo est6ril.
Diversificaço de temperamentos 0 Várias gradaç3es científicas.
Assim 6 que se constitui uma equipe 0 E hÊ , de outra parte, onde
reside a dificuldade para o julgamento de títulos e curriculos.
Com a palavra, o Conselheiro Jos6 Ferreira Fer±iandes diz que
o crit6rio para julgamento de ni6rito deve ser diferente de uma
&rea para outra, e, n&sse aspecto., valem as ponderaç3es que a-
qui já f6ram feitas. Há quem ministre número grande de aulasa&
muito mais útil nessa área. Para que abrir-se-lhe urna porta pa
ra a pesquisa? Por outro lado, em determinados ramos do conhe-
cimento há menos gente que em outro 0 O m6rito,em tais hip6te -
ses, há de ser avaliado sob prismas diversos, O Conselheiro E-
duardo Moacyr Krieger diz que seria ideal que todo aqule que
entrasse na Universidade como Inátrutor chegasse a Professor Re
no; o Instrutor entra por concurso e sobe pelo pr6prio m6rito.
Potencialmente, tem possibilidade para atingir o último escalão,
O Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira acrescenta que não 6
objetivo da Universidade que todos cheguem ao cargo mais alto
tendo o Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves aduzido que seria ideal
que todos chegassem a Professor P1eno Com a palavra, o Conse-
lheiro .Achille Bassi diz que não lhe parece muito feliz essa
id6ia. Se todos chegassem a Professor Pleno, por exempio : isso
acarretaria um Snus muito grande à Universidade; o número de va
gas indeterminado em qualquer dos escal6es, não 6 muito pr&tico.,
Pretender que todos cheguem a Professor e uma utopia,Is-
so não pode acontecer em nenhum paÍs do muiado, Com e. palavra, o
- 12 -

Conselheiro H6lio Lourenço de Olive±ra diz que o Conselheiro


Achulie Bassi, em seu pronunciamento, no atacou.o m6ritoTe
ve em vista, sem divida unia realidade ocorrente. É de se
notar, por4m que o espaço de tempo exigido para atingir o
ponto mais alto no 6 o mesmo paratodos; haver&, natural -
mente, a saída de uns e a entrada de outros. No 6 a posi-
ço que algum ocupa na carreira que lhe define a funçao! o
Dertamento 6 que programa e distribui as suas funç6es. Se
houver s& Profess8res Plenos, serão os ProfessBres Plenos e
qules que tergo de se ocupar de t6das as tarefas. O pro-
blema financeiro, por outro lado, també6 sei4 levado em con--
sideração . Se o Departamento no contar com verba, deixa-
rá de abrir concurso. Nsse caso, entretanto, a limitaç&o
ser& compuls6ria, O Conselheiro Jos Ferreira Fernandes .com
a palavra, diz que o Grupo de Trabalho Federal apreW?::Ta tin
nómero de graus bem menor do que o número apresentado no Me-
morial da lJniversidade. Acha que a proposiçao da Universida
de de sao Paulo 6 melhor principalmente em face de nossa rea
lidado. Como o professor universit&rlo nao ganha muito emiu
gar nenhum, a melhor maneira de se manter um docente seú :-'-
sa maior possibilidade de acesso,. Sempre haver& um maior
intersse. Êsse item ainda 6 debatido por vários dos Senho-
res Conse],heiros. Finalmente, o Conselheiro EI6lio Lourenço
de Oliveira pondera sernecess&rio que o plen&rio tomealgw-
mas medidas em relaçao ao andamento da pr6xima reunio 0 Est&
previsto que a mat6ria começai4 a ser votada nos seus aspec
tos mais gerais. Para essa votação 6 necess&rio que sejam &
laborados novos roteiros. Assim 0 prop3e que sejam - instituí-
dos grupos de trabalho que preparem 8sses r-oteiros, estabele
sendo j& urna preliminar de organização da Universidade com
sua estrutura 6 Os principais tópicos at6 agora discutidos
serviriam para a elaboraçao, por parte dgsses grupos, de re-
lat6rios mais circunstanciados 9 Os resultados d&sses traba-.
lhos seriam apresentados no prSximo dia 18, ficando o Conse-
lho em condiç6es de discutI-los e vot-los nas sess6es dos
dias 19 e 20 Sugere ainda.. que. para cada assunto, sejam
Constituídos dois grupos de trabalho, que operaro isoladamen
te, para maior diversificaç&o dos estudos da mat6ria a seu
cargo 0 O Sr, Presidente submete a proposta do Conselheiro
H6lio Lourenço de Oliveira a votação, sendo a mesma unanime
-13-

mente aprovada. Ato sucessivo, so designados os grupos de


trabalho, com a colaboração do plenárIo, os quais ficaram as
sim constituídos: ITEM 1 e LTEM II - 12 Grupo: Prof.Dr. Ei'
win Theodor Rosenthal, Prof. Eduardo Moacyr KriegerProf.Dr.
Joseo Moura Gonçalves. 22 Grupo: ProÍ'a. Maria Rosa $ousa Pi-
nheiro, Prof. Dr. Antonio Adamastor Corra, Prof..Dr..Euripe
dos sim3es de Paula. ITEM III - 12 Grupo: Prof. Dr.Orlan-
do Marques de Paiva, Prof. Dr. Euripedes Malavolta, Prof.1.Dr.
Luiz Ferreira Martins • 22 Grupo: Prof. Dr..Paulo de Toledo
.Artigas, Prof. Dr. Rubens Lima Pereira, Dra. Marthavannuccj,
ITEM IV - 12 Grupo: Prof. Dr, Antonio Barroa de UlhBa Cm-
tra, Profa. Dra.GZs de Alc&ntara Prof. Dr, H6iio Lourenço
de Oliveira, 22 Grupo: Prol' a Dra Elza Salvatori BerquG
Prof. Dr. Adolpho Ribeii'o Netto, Prof, Jos& Luiz de Almeida
Nogueira Junqueira Pilho. ITEM V - 12 Grupo: Prof. Dr0Pau
lo Carvalho Ferreira, Prof. Dr, Ludo Penna de Carvalho Lima 2
Prof, José Ferreira Fernandes, 22 Grupo: Prof, Dr. Achilie
Bassi, Prof. Dr. Antonio Guimarães Ferri, ProL Di'. Admar
Cerveilini. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente a
gradece a presença de todos e encerra a sesso, às dezessete
horas e,, trinta minutos. Do que rara constar, eu,
Secretário GeraL, la-
vreifr mandei datilografar a/presente Ata que vai assinada
pelo Magnífico Reitor, pelo1 Senhores Conselheiros presentes
a sessao em que a mesma fSr discutida e aprovada, e por mim,
S&o Paulo, 10 de setembro de 1978,
LISTA DE CO)WARECIMEJ4TO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENT&S À 6048.
SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (UTRÁORDINIRIA) REALIZADA A 10
DE SflE)R0 DE 1968.

Prof .Dr .OSWAbDO PZQGAS FONrt


TORRES IANGENDONCK

'rof.Dr.JOLO ALVES )$EIRA BARROS


Dr4NI& DE U
UIr

•àa a',

Prof .Dr .PAULO CARVALHO FERREIRA Prof .DrLUCIO PENNA DE CARVALHO


UM

ProfDr.ORLANDO MARQUES DE PAIVÁ

Prof .Dr.EURIPEDES MAIÂVOLTA

(Jr.
W
Prot..DrRODOLFV DOS SANTOS MAS- Prof* D a .EI2A SA1ÂRI BERQUO
CAREN MAS

of .Dr LAEICE DE AUEIDÂ MORAFS


rio

Ã5~~
, 4d_cSC&,4_&
Prof .Dr.ARIOSTO >gLA Prof.Dr.VICTOR FROILANO BACRAMNN
DE MEL!»

2.
PrtUS tIO LOURENÇO DE OLIVE RA
Prof .DrÁNORENCY AROUCA Pro .Dr. ÀCRILLE BASSI

pijLDr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS ProfflARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

t
Pro fa Dra • GIETE DE AlCÂNTARA Prof • Dr .INTUNXO GUIMA MI
r4
zdÁ
Prof,Dr.LUIZ FERREIRA MARTINS Prof. JOSE FERREIRA FFSNANDES

4i0c0
Prof EDUARDO MOACYR I&IEnER -' Prof .SIDNEY AUGUSTO CÂMARA

• _____
PrO9 IZD4 A NOGUE! Dra • MARTHA VM4NUCCI

GILBERTO WCIANI) BELLOQUE KUNIO SUZUK

JOSE MIGUEL MARTINS VELLOSO


Nota da Secretaria Geral: O Conselheiro Oswa]do Fadigas Fontes Tor-
res compareceu à Sessio no período da ma-
nh;e & tarde, compareceu o Conselheiro
Oscar Bergstrom Lourenço

J
Prof.Drj SCAR°!JBER ROM URENÇO
o
605. Sesso do Conselho Universit rio. Ata. Aos dezoito dias
do mas de setembro de mil novecentos e sessenta e oito 4 ás nove
horas, reuniu-se o Conselho tJniversit&rio, em sessão Extra3rdi
n.ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Univer-
sitria Armando de Sailes Oliveira, sob a presiãancia do Magn-
fico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr. Mrio Guimar5ss
ri, e com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Aifre
do Buzaid, Antonio Chaves, Marcello Moura Campos, õoão Alvos
Meira, Erwin Theodor Rosenthal, Euripedes Sim6es de Paula. Anto
nio Adanastor Corra, Reynaldo Schwindt Purlanetto, Paulo Carva
lho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de
Paiva, Adolpho Ribeiro Net -to, Euripedes Malavolta, Admar Cer-vel
uni, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu&, Jo
s& Francisco de Camargo, Ariosto LUla, Victor Proilano Bach,iann
de IViello, H&lio Lourenço de Oliveira, Rubens Lima Pereira 5 Abi1
le Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro 9
Glete de Alcantara, Antonio Guimares Ferri, Luiz Ferreira Mar•-
tins, Jos& Ferreira Pernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Luiz Gas
tão de Castro Lima e Maflha Vannucci, presente, tamb&n, o Dr.
jos6 Geraldo Soares de Melio, Seeretrio Geral. Havendo nGnero
legal, o Reitor declara abertos os trabalhos e comunica que, em
razão do pedido de demissão do Prof. Dx'. Guilherme Cswaido Ar-
benz das funç6es de Representante da Congregação da Facuidale de
Odontologia, junto a aste Conselho, encontra-se presente o Prof
Dr. Reynaldo Schwindt Furlanetto, a quem apresenta b3as vindasa
O Reitor,, outrossim, dá conhecimento ao plen&rio de oficio em
que o Professor Guilherme Oswaldo Arbenz se despede e apresenta
agradecimentos ao Conselho pela atenção que sempre se lhe dis -
pensou. Comunica, ainda, que o Conselheiro Lucio Fenna de Car-
valho Lima foi reeleito Representante da Congregação da Faculda
de de Farmcia e B1oqthicà neste Conselho, sendo Suplente a
Prol' g Maria Apparecida Pourchet de Campos. Cumprimenta o Conse
lheiro Luiz Gastão de Castro Lima que comparece como Suplente do
Representante dos Instrutores, tendo aste justificado antecipa---
damente sua ausncia, ltD. PARTE - ORDEM DO DIA - continuação
da discussão e votação dos processos constantes da pauta de tra
balhos do dia 2 de setembro de 1968.- PROCESSO 6148/68 Entra
em discussão o processo em que o Sr. Darcy de Mendonça Uch8a iii
terp&s recurso de nulidadedo concurso para a c&tedra de Ciíni-
ca Psiqui&trica, da Faculdade de Medicina. A Comissão de Legis--
- -2-

iaçao emitiu parecer contr&rio ao provimento do recurso, adotan


do as consideraç6es da Consultaria Jurídica, em seu parecer n
430/68. Em votaçao, o parecer da Comissão de Legislação 6 apro-
vado. PROCESSO 11913/51 - Entra em discussão o processo em que
o Dr. Hirondel Sim6es Luders, Professor Assistente (Doutor), so
licita a lavratura de apostila em seu título, declarando-o est&
vel na função de Professor Catedr&tico, junto A Cadeira VII -
"Contabilidade III (An&ise de Balanços; Auditoria)", da Facul-
dade de Ci&ncias EconSinicas e Administrativas, tendo em vista
o pargraf o 29 dc artigo 177 da Constituição do Brasil. Prelimi
narmente, o Reitor faz ampla exposição sabre a mat6ria constan-
te dos autos, indicando os pronunciamentos favorveis e contú-
rios A petição do interessado, todos, ali.s, constantes da docu
meutação prviamente distribuída aos Senhores Conselheiros. O
Conselheiro Antonio Guimarães Perri, com a palavra, diz que o
inte±essado na solução do presente processo não & prapriamente o
Dx. Hirondel Sim6es Luders e sim todo o docente da Universidade
de São Paulo que, A data da promulgação da Constituição Federal
de 1967, contasse, pelo menos 5 (cinco) anos de serviço publico.
Chama a atenção do Conselho Universit&rio para lembrar o fato
de que o corpo docente da Universidade de São Paulo não tem go-
zado beneficio algum, sendo, ata, remunerado insatisfatriamen-
te. Agora é o momento de se lhes atribuir um beneficio constitu
cional. A seguir, formula ap10 no sentido de que a mat&ria se
ja julgada com destaque, decidindo-se da aplicação da Constitui
ção a todos os docentes da Universidade de São Paulo e ao caso
do inter!ssado em particular. O Conselheiro Antonio Adamastor
Corr8a pede pronunciamento dos juristas integrantes do Conselho
Universit.rio, a fim de saber se os docentes da Universidade de
São Paulo que contavam 5 anos de exercício na data da promulga-
ço da Constituição de 1967 são considerados est&veis: 1)no ser
viço publico; 2) no cargo; ou 3) no vencimento. Com a palavra ,
o Conselheiro Antonio Chaves diz tratar-se de um dos casos mais
graves e delicados, devendo ser, pois, traçada uma norma geral.
O interessado solicita estaba.idade numa c6.tedra regida por con
trato.. Poderá haver interessados que apresentem credenciais, tí
tulos e m6ritos para ser aproveitados, distanciando-se do con -
curso, em face da estabilidade que obtenham. E h, tamb&m, ou-
tros que poderão se aproveitar, da norma para adquirir estabili-
dade, o que nem sempre será consentaneo com os intersses do Es
tado. Ressalta essa dificuldade: indivíduos credenciados esta-
-3-

rão acobertados pela lei. enquanto outros terão a estabilidade


garantida. mas esta nem sempre corresponderá aos intersses do
ensino. Em suma: para proteger indivÍduos credenciados, em de--
terminadas hip6teses a Administração estender& o manto prote -
tor da lei a quem não merece, a quem não se afeiç8a aos mais mo
demos requisitos de preenchimento de importantes cargos, como
o e a Ctedra. É 6bvio que não est& falando do interessado nes-
te processo5 Opina, a final, no sentido de se deixar de lado o
aspecto sentimental, com o que poder-se--a. dar, em certos casos,
força aos que tgm interesse de se firmar na carreira sem concur
so • Se existe um preceito que d& estabilidade, h& um outro que
exige concurso. A seguir, o Conselheiro Alfredo Buzaid diz que
a norma do par&graf o 22 do artigo 177 da Constituição de 1967 6
aplic&vel aos funcion&rios burocricos, enquanto que não diz
respeito ao Magistrio Superior, ao Minist6rio PGblico e
gistratura e explica que sua má redação deu margem a tudo isso.
O magist&rio superior esta sujeito a graus, que são atingidos ,
um a um, por concurso, e não vê como uni caso, como o de que se
trata, possa dar margem a que se considere seu interessado pro-
fessor catedútico. Conclue, sugerindo que a melhor solução a
ser adotada pelo Conselho Universit&rio 6 dar car6ter restriti-
vo ao Artigo 177, pagrafo 29, que, por isso mesmo, não se a-
plicar& À Universidade de São Paulo. O Conselheiro Luiz Ferrei-
ra Martins pede a palavra para dizer que está sendo particulari
zado um caso e deixado de lado o inter8sse da Universidade de
São Paulo5 A estabilidade prevista na Constituição não pode dei
xar de ser aplicada aos docentes da Universidade de São Paulo
Anteriormente, foi decidido que o dispositivo não era salutar ,
embora pudesse ser aceito, e que os interessados na estabilida-
de poderiam recorrer d Justiça; mas, j& existe at& decisão judi
cial favorve1 em l i.nstância, em nome de Fabio Lopes Monteiro
de Barros. Por outro lado, pelo que se conclue do estudo da le-
gislação, a estabilidade prevista na Constituiç& não condicio-
na a efetivação no cargo4 Traz. tambm, À colação manifestaç6es
do Dr. Consultor Geral da Re.p&b1!ca, t&das em sentido favorvel.
A seguir, o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri diz que se a lei
não faz distinção não cabe ao Conselho Universit&rio fazer res-
trição€ A norma constitucional se aplica a t&das as categorias
de servidores pbiicos, e o docente integra uma delas. Assim
o importante é que o Conselho Universitârio decida aplicar aos
docentes da Universidade de São Paulo o dispositivo constitucio
_L.
nal. O Conselheiro jos6 Francisco de Camargo esclarece que o pe
rigo maior 6 o da concessão ao presente caso, pois diversos re-
gentes do curso noturno da Faculdade de CinciaS .EconBmicas e
Administrativas apresentaram seu pedido de estabilidade na fun-
ção; termina dizendo que não ser& fechada a possibilidade de e--
fetivação dsses membros, desde que façam concurso previsto na
constituição. 3e'm a palavra, a Conselheira Elza Salvatori Ber-
quS diz que a Uriversidade de São Paulo tem obrigação de consi-
derar o m6ríto da questão e não sG seus aspectos legais. A car-
reira universiria não 6 uma carreira fechada; portanto, não
compreensível que um docente, com a possibilidade de obter um
outro grau na carreira, não tenha conseguido essa vantagem0 E
de opinião que a estabilidade deve ser ao nível do degrau que o
docente conquistou por concurso; de outra parte, não deve haver
igualdade entre os que não concorreram para a obtenção dos mes-
mos títulos. A seguir, o Conselheiro Victor Froilan.o Bachmann d
Meilo considera que a lei deve ser cumprida; se ela 6 considera
da falha, o Conselho Universit&rio deve propor recurso -visand.o
sua reformulação, protegendo, destarte, os intersses do ensino
Pede a palavra o Conselheiro Antonio Adarnastor Corra para di--
zer que o assunto poder& ser resolvido sob um de dois aspectos:
1) o Conselho Universit&rio decide pela estabilidade a quem ti-
vesse 5 anos na época referida e no grau que houvesse conquista 7

do, por concurso, na carreira universit&ria; 2) aguardar, pri-


meiro, que a Justiça firme jurisprudncia uniforme quanto a a-
plicabilidade ou não da Constituição nessas2tp6teSeS. Pede pre-
ferncia para a segunda. Em votação a preliminar do Conselheiro
Antonio Adamastor Corra, no sentido de se aguardar que a Justi-
ça firme Jurisprudncia, foi rejeitada.O Conselheiro .ÍLlfredo Bu
zaid levanta preliminar no sentido de que o Conselho Universit
rio deve entender que o dispositivo const:.tusional no se
ca aos docentes da Universidade de São Paulo. O Conselheiro Mar
cello Moura Campos diz que não est& de ac8rdo em que a norma
constitucional se aplique indiscriminadamente. For&m, acha jus-
to que aqu&les que se encontram em determinados escal6es, por
concurso, fiquem est&veis nesses escal6es. Pondera, pois
que a prejudicial do Conselheiro Alfredo Buzaid liquida de
finitivamente a questão, eliminando o beneficio de todos, e
que não acha razoável. Em votação, a preliminar foi rejeitada
por 21 votos, aplicando-se, portanto, a constituição 2 universi
dade de São Paulo. Entende o Reitor que o Conselho Universit-
rio, ao decidir pela aplicação do dispositivo constitucional aos
-

docentes da Universidade de sa0 Paulo, nao disse de que forma se


dará essa ap1icaço. Assim, deve, agora, estabelecer as no:cmEls.
O Conselheiro Antonio Guimaraes Ferri apresenta a seguinte pro--
posta: "Solicito seja votada, preliminarmente, a situaç&o gera:L
dos docentes da Universidade no que se refere ao par&grafo 22
do artigo 177 da constituiçao do Brasil, garantindo, portanbo ü
"1 status" salarial na situaçao em que se encontram " . A Conselhei

ra Elza Salvatori Berqu6 formula a seguinte proposição: "O Con-


selho assegura a estabilidade do docente na situação correspoa
dente ao grau obtido através dos requisitos estabelecidos pelos
Estatutos da Universidade de So Paulo, ou seja, por exemplo s o
Instrutor smente seú considerado estável se possuir mais de
cinco anos de serviço na Universidade de São Paulo, na deta da
vigncia da Constituição Federal, e possuir na mesma data o cur
so de p6s_graduaçãott, O Heitor declara que as propostas coiidemy
Os Conselheiros Euripedes Malavolta, Luiz Perreira ÏIartins e Ru
bens Lima Perein pedem preferncia para a proposta Antonio Gui.
mar&es Ferri. O Conselheiro Euripedes Sim6es de Paula pede pre-
ferncia para a proposta Elza Salvatori BerquS. O Heitor decLa--
ra que a Mesa adotará o critrio da ordem cronolGgica do recebi
mento das proposituras. Em votação a proposta do Conselheiro An
tonio Guimarges Ferri, 6 rejeitada por 24 votos. Os Conselhei
ros Luiz Ferreira Martins, Euripedes Malavolta, Admar Cerve1l-
nie Luiz Gasto de Castro Lima apresentam declaração de voto
do seguinte teor: "Votei favoravelmente à proposta do Professor
Antonio Guimar&es Perri porque entendo que não cabe ao Conselho
Universit&rio estabelecer restriç6es ao dispositivo constitucio
nal'. Em votação a proposta da Conselheira Elza Salvatori Ber--
quG, 6 aprovada por 23 votos contra 7. O Conselheiro Luiz Fer --
reira Martins apresenta a seguinte declaração de voto: 7, votei
contra a proposta da Professora Elza Salvatori Berqu6 porque es
tabelece restrição ao texto Constitucional, inclusive de forma
objetiva fixa que os 5 anos de serviço devero ser considera --
dos apenas em relação & Universidade de São Paulo e não ao ser
viço público como reza a lei" À vista das propostas aprovadas.
o Reitor informa que 6 dispens&vel a votação do parecer da Cõ---
missão de Legislação, que, pela maioria de seus membrõs, con
duo em prol da tese defendida pela Consultoria Jurídica da Rei
tona, que opinou contr&riamente a quanto postulou o interessa-
do O plen&rio decide pela dispensa da votação do parecer da Co
missão de Legislação. Os Conselheiros Alfredo Buzaid, Antonio
-6-

Chaves e Erwin Theodor Rosenthal apresentam ãeciaregao de voto


no sentido de que deveria ter sido votado o parecer referido
PROCESSO 18671/58 - Entra em discusso o processo em que o sr,
Prof. Pritz Kbberle solicita a contagem de tempo de serviço pi
biSco austríaco. O parecer dã omissao de Legislaç&o é no sen
tido de que seja adotada para ste caso a soluçao dada ao pro
cesso de interesse do Prof. Dr. Achille Bassi, aprovada pelo
Conselho Universit&rio, em sessao de 6 de novembro de 196?. Em
votaçao, o parecer & un&nimemente aprovado. PR0O)BS0 16236/68
- 1 submetido à discussao o processo contendo proposta do Mag-
nífico Reitor s8bre a criaç&o de um cargo de Secret&rio, em co
miss.o, referencia "71", destinado à Edit&ra da Universidade de
)3ao Paulo. As Comiss6es de Legislaç&o e de Orçamento e Patrim3
nio manifestaram-se de acrdo com a proposta. Em votaçao, os
pareceres sao un.nimemente aprovados. PROCESSO 4901/53 - Entra
em ãiscussao o processo em que o Sr. Diretor da Faculdade de
Farm&cia e Bioquímica solicita a prorrogaçao do contrato do Ur.
Walter Borzani, para continuar exercendo as funç6es de Profes-
sor Colaborador, junto à disciplina subordinada de "Tecnologia
das Fermentaç6es", em regime de tempo parcial, cumulativamente
com o cargo de Professor Catedr&tico de Bioquímica Industria 1
da Escola Polit&enica, devendo a presente prorrogaçao vigorar
at& o provimento do cargo de Professor da aludida disciplina su
bordinada, eis que a pub1icaço dos editais do respectivo con-
curso já foi decidida pela Congregaço da Faculdade de Farm. -
cia e Bioquímica. O parecer da Coaissao de Ensino e Pesquisa é.
favor&vel a prorrogaç&o e, submetido à votaço, é unnimemente
aprovado. PROCESSO 10197/50 - A seguir, entra em discussEo o
processo que trata da prorrogaç&o do contrato do Sr. Mano Tu-
ri Cataldi, como Professor Colaborador, junto à disciplina su-
bordinada de "Físico-Química", da Faculdade de Farm&cia e Bio-
química, nos trmos do seguinte ofício: '/So Paulo, 11 de ju-
lhe de 1968. 0f06S.785/68. Magnífico Reitor. Atrav&s do ofi -
cio 402/67, de 3 de novembro de 1967, passamos àsmaos de Vos-
sa Magnificancia, para as providncias cabíveis, o trmo de a-
ditamento de contrato do Sr. Mano Turi Cataldi, Profess6r Co•-
laborador da Disciplina Subordinada de Físico-Química desta Fa
culdade, prorrogando por 1095 dias, o contrato do interessado.
a vencer-se, entao, em 10 de novembro de 1967. Na oportunidade s
e conforme se verifica do trmo de aditamento, ficou estabele-
cido que haveria rescisao do contrato em prorrogaçao, se at
-7-

junho de 1968 o interessado no obtivesse a lÁurea de doutor


Ocorre, todavia, que, secundando ponto de vista da C.P.D.I a
Coiniss5.o de Ensino e Pesquisa ao apreciar o processo em apreço-
n 10.197/50 - foi de parecer que o Colendo Conselho Universi-
t&rio determinaSse atravs de Comissao adrede indicada pelo Ma
nífico Reitor, as normas que deveria regular a situaço total
mente imprecisa do Professor Colaborador. Em votaçao, o pare-
cer supra foi aprovado, na '59à sesso de 5.2.1968, com imedia-.
ta designaçao, por Vossa Magnificncia, dos elementps que cons--
tituiriam a Comissão preconizada, permanecendo o processo do in
teressado no aguardo de futura decisao. Na conformidade do Pare
cer C.P.R.T.I., n 70/66, de 11.3.1966, "sit et in quantuin" o
processo de prorrogação estiver em tramite o interessado nao sai
r& da fBlha de pagamento, o que vem evitando de certa forma,con
sequncias mais desagrad&veis para a Faculdade e para o Irofes--
sor. Por outro lado, o Conselho Departamental desta Faculdade,,
em sesso realizada no dia 7 de junho passado, decidiu conceder
prqzo at o final do corrente ano para que o Sr. Mano Tu.ni Ca-
taldi apresente sua tese de doutoramento, Ttcomic and o _se â Rei
tona nsse sentido". Tal comunicaç&o se faz necessnia,1a vez
que o referido tarmo de aditamento previa a rescisao do contra
to no caso de nao ser feito o doutoramento do interessado at
junho passado, rescisao essa que ora, por decisgo do Conselho De
partamental, fica prejudicada, pela concess&o ao interessado,de
prazo até o final do corrente ano para obtenço da lÁurea. As--
sim, para as provid&ncias cabíveis, e consideraç3es que eventu-
almente possa merecer, trazemos a decis5o supra do Conselho De-
partamental para que conste do processo em nome do interessadoa
Valexuo-nos do ensejo para reiterar os protestos de alta estima
e consiãeraçao. Respeitosamente, as) Tharcillo Almeida Neubern
de Toledo - Diietor". A comiss&o de Ensino e Pesquisq assimse
manifestou: ITÊ realmente com desprazer que, obrigado por minha
conãiqao de membro da CI.E.P., levo ao Colendo Conselho Universi
trio o presente parecer. O interessado nêste processo, fariam
cautico-bioquimico Mano Tuni Cataldi, dipomou-se em 1949; nes
sa ocasiao, logo ap6s sua diplomaço, foi contratado para assis
tente na Cadeira de Química Analítica da Faculdade de Farmàcia
e Odontologia; poucos meses passados, transferiu-se para a Ca--
deira de Física Aplicada & Farmcia e merca de sete prorrogaçà
contratuais manteve-se como assistente de tal ctedra. Em 1962,
entra em regime de tempo integral e, no seu 82 contrato, passa
a ter situaçao de instrutor, sempre na c&tedra de Física Aplica
da a Parm&cia. Em setembro de 1965, tem o seu contrato de Tias
trutor rescindido e é recontratado por dois anos, para como Pra
fessor Colaborador, ref. 1126?1, prestar serviços junto a disci -
puna (subordinada) de Físico-Química da Faculdade de Farmhcia
e Bioquímica e, a partir de fevereiro de 1967, passou a ter ven
cimentos de professor de disciplina (Ref. IV). Finalmente, em
3.11.67 o eminente diretor da Faculdade de Farmcia e Bioquími-.
ca, solicita prorrogaçao do contrato dt Mano Turi Cataldi, co--
mo "Professor Colaborador"4°3u ete9%o período, 23 a-
nos, o farmacutico Mano Tuni Cataldi publicou quatro traba -
lhos de car&ter didtico e mais quatro de pesquisa. Em 1960
inicia, sob a onientaço do Professor simao Matias, atividades
para a elaboraçao de sua tese de doutoramento; evidentemente
nunca se empregou a fundo em tal tarefa, como se depreende da
carta de 30.3.67, do orientador da tese que nao abona o Sr. Ca-
taldi. At6 o presente momento, isto passado 8 anos desde o ccm
go das pesquisas, o trabalho destinado a l&urea de doutoramento
nao se completou. Tal descaso, por parte do Sr. Mano Turi Ca -
taldi criou no Conselho Departamental da Faculdade de Farmcia
e Bioquímica clima de insatisfaçEo, a ponto dsse 6rgao imperum
prazo, at& o fim do corrente ano, para a terminaç&o da tese, 2.9r
mc condiçao " sine qua non" para a prorrogaçao de seu cont'atod3
'Pofessor Colaborador" Li'. Tal o hist6nico do interessono
presente processo, que p6de se manter na condiço de Instrutor,
merca de dois cursos de p6s-graduaçao, mas que, durante 23 anos,
sempre se manteve À margem da pesquisa. Nao obstante, foi galar
doado com um contrato de "Professor Colaborador" de disciplina
subordinada de Físico-Química da C&tedra de Física e, no momen-
to, pede-se a prorrogaçao de tal contrato por mais tr&s anos. O
processo que é interessado o Sr Mano Tuni Cataldi, achava-se
em suspenso, aguardando a fixaçao das normas que regulanaentar&o
a funçao de Professor Colaborador; entretanto, desde que o Co--
lendo Conselho Universit&nio tenha deeidÇdo tratar cada caso in
plicado neste setor do professorado colaborador isoladamente,fo
ram os autos reenviados à C.EÕP, para a devida apreciaçao. Em
meu modo de ver, a contrataço do Sr. Mano Turi Cataldi, como
Professor Colaborador de uma disciplina subordinada, burla os
Estatutos da Universidade de sao Paulo, no que diz respeito ao
artigo 112 do referido diploma6 Admitindo ser aceitvel a con -
tratagao inicial, que encerrou-se em novembro de 1967, pr,r ser
9s

tia contrato a curto prazo (2 anos), não existiam todavia, condi


ç6es para suprir a falta de titulas ou comprovação de reais
ritos do interessado, que depois de 23 anos de sua formatura
com 50 anos de vida, no se esforçou sequer para conquistar a
láurea de doutor. A recontratação, presentemente so1icitada. a
meu ver, não merece aprovação, por várias raz6es: a) situa no
grau de "Professor de Disciplina" (quanto aos vencimentos e pe-
lo encargo) quem não tem titulos; b) fere de frente o estatuÍdo
no artito 112 dos Estatutos; o) o Colerido Conselho Universitá -
rio, sancionando a solicitação em tela, estará de maneira me --
quívoca, dando demonstração de discriminação, em prejuízo dos
docentes da Univetsidade de São Paulo que vem afanosamente per*
correndo a carreïra universitária, beneficiando quem tem mri --
apenas 1 para a condição de Instrutor, ap6s 23 anos de fun-
ç6es.de docancia na Universidade. São Paulo, 22 de agSsto de
1968. as) Paulo de Toledo Artigas. Martha Vannucci..De ac8rdo
coxa o parecer retro. 26.8.68. as) João Alves Meira'. O Reitor
pede licença para retirar-se, assumindo a presidncia o Prof 11

Dr, Alfredo Buzaid. O Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira tece


amplas consideraç6es s3bre o assunto, terminando por propor que
a prorrogação seja autorizada até o fim do ano de 1968, sendo
que, no pr6ximo ano, seriam adotadas as normas que f6ssielabo--
radas a respeito. O Conselhetro Victor Froilano Bachmannde Mel
lo prop&e. que se acrescente a palavra Tli mpr orr og&vel;r & propos-
ta do Conselheiro Paulo Carvalho Perreira, com o que êste últi-
mo concorda. Em votação, o parecer da Comissão de Ensino e IPes-
quisa é aprovado unanimemente, sem prejuízo de emendas. Em vota..-
gão, a proposta do Conselheiro Paulo Carvalho Ferreira é aprova
da por 26 votoS contra 1. O Reitor reassume a presidncia dos
trabalhos. A seguir, o Reitor consulta o Conselho se, por não
constar na Orde± do Dia, mas por revestir-se de grande urgncia,
deseja votar o processo ng 12512/68, relativo & colaboração fi-
nanceira do! Banco Nacional de Desenvolvimento Econ8mico a Esco-
la Superior de Agricultura ITLuiz de Queiroz", na import&ncia de
N$1.018.27l 1 44 1 destinada a expansão do programa de p6s-gradua
çao em Cincias Agrícolas. O Conselho resolve positivcunente,Suio
udos, então, os pareceres das Comiss6es de Ensino.e Pesquisa e
de Orçamento e Patrim&nio (fls. 13 e 14 dos autos). :m votação,
são unanimemente aprovados. Os referidos pareceres são do se
guinte teor:"Mailtesto-me inteiramente de ac3rdo com a concessão
de apBio financeiro, no montante de Nfl1.018.271,44 A Escola Su
- lo -

perior de Agricultura "Luiz de Queiroz". As condiç&es ofereci -


das pelo BIWE, A conta do FUNTEC, s&o t3das elas liberais, néo
havendo intromiss&o das entidades que concedem o auxílio íman--
ceiro na maneira de apiicaçao das verbas, quer no tocante As b81
sas, ou aquisiçao de equipamentos, ou de livros, desde que con-
venientemente justificadas pelo instituto beneficiado. Os resul
tados da operaçao, tudo faz prever, sero os mais auspiciosos ,
proporcionando a E.S.A.L.Q. um desenvolvimento extraordin&rio e
til no campo da pesquisa das cincias agrícolas e no aprimora-
mento e formaçao de especialistas numa área de trabalho da mais
elevada import&ncia nacional. Mais ainda, situa a ESALQ numa po
siçao da mais alta categoria como centro de pesquisase de for-
niaço profissional entre as suas cong&neres nacionais. Está pre
sente às fls. 10 usque 12 o pronunciamento favorvel da douta
Consultoria Jurídica, quanto ao aspecto legal da operaço. sao
Paulo, 11 de setembro de 1968. as) Paulo de Toledo .Artigas. De
ac8rdo com o parecer do ilustre relatór. as) Joao Alves Meira
13.9.1968. as) Martha Vannucci", "A Comisso de Orçamento e Pa-
trimSnio se manifesta favorAvelmente ao recebimento do auxílio
financflro do Banco Nacional do Desenvolvimento EconSmico desti
nado ao programa de p6s-graduaço da Escola Superior de Agricui .
tura "Luiz de Queiroz", uma vez que al&m de contribuir para a
ampliaço e o aprimoramento de dito programa, a aceitaçao n&o
envolve qualquer Snus para a Universidade de So Paulo. S&o Pau
lo, 16 de setembro de 1968. as) Jos& Francisco de Camargo. Anto
nio Adamastor Corra. Euripedes Malavolta". A seguir, o Reitor
comunica que recebeu ofício da Faculdade de Cincias EconSmicas
e Administrativas, do seguinte te&r: "5g0 Paulo, 14 de setembro
de 1968. Ofício n2 1249. Magnífico Reïtor. Na qualidade de Pre-
sidente da congregaçao da Faculdade de Cinciaa EconSinicas e Ad
miaistrativas da Universidade de Sao Paulo e, em decorrncia de
resoiuçao do mesmo 6rgo, adotada em reuniao de 12 de setembr o
corrente, peço vnia para expSr a Vossa Magnificncia os fatos
abaixo expostos, com a soiicitaçao de que sejam adotadas as me-
didas cabíveis no tocante aos mesmos, em especial, o encaminha-
mento de c6pia deste ofício ao Exino. Senhor Governador do Esta-
do e cincia de seus trmos ao Egrgio Conselho tJniversit&rio
1, :ourante a reuniao supramencionada, teve a Congregaço dgste
Instituto universit&rio conhecimento da existncia de um conva-
nio entre o Govrno do Estado de SEo Paulo e a Fundação Getúlio
Vargas, "para o desenvolvimento do ensino da Administraçao P6 -
ITI :ii

blica no Estado". 2. Âli, segundo publicação inserta no D±. -


rio Oficial de São Paulo (edição de 13.9.68), enquanto se reali
zava a sessão da Congregação acima referida, era assinado no Fa
l&cio Bandeirantes, o Convênio em aprêço, que se tornou, dess&r•
te, fato consumado. 3. Pelo aludido Convênio, a Fundação Getíilio
Vargas instalar& e manter&, neste Estado, "sob sua exclusiva res
ponsabilidade administrativa e acadêmica" a) um curso de gra
duação de bachar&is em administração p&blica, organizado segun-
do os padr6es oficiais; b) cinco cursos intensivos anuais em
reas de administração geral destinados a servidores p&blicos; o)
um curso anual de treinamento de diretores e chefes de serviço0
4. Em contrapartida, o Govêrno do Estado prestara. à Fimdação'ix
contribuição calculada, em 1969, à razão de N$250,00 (duzenUos
e cincoenta cruzeiros novos) por hora de aula", corrigindo-se es
sa taxa, nos anos subsequentes, segundo os índices de custo de
vida na cidade de São Paulo, apurados pela prGpria Fundação 5 em
dezembro de cada ano. 5. A noticia do mancionado Convênio foi
recebida com surprêsa e desagrado pela Egr6gia Congregação da Fa
cuidado de Ciências Econêmicas e Administrativas, em virtude de
se constituir o mesmo convênio em fsto sumainente desabonador não
s6 ao referido Instituto como tamb&m à prGpria Universidade de
São Paulo. 6. Com efeito, possui esta Faculdade, como & rjotGrio,
desde a publicação da GR-8 de 17 de janeiro de 1964, um "Curso de
graduação de bachar&is em administração piblica", Curso êsse que
se encontra em funcionamento, desde aquela data. É de se salien-
tar, outrossim, que se encontra esta Faculdade capacitada à rea-
lização do referido Curso e de outros, de níveis diversos., que
porventura lhe sejam solicitados. 7. Ademais, tendo em vista o
pequeno interêsse revelado pelos alunos para o aludido Curso (de
sinterêsse decorrente em grande parte dos acanhados níveis de ven
cimentos dos cargos a que fariam j6s os que, no mesmo Curso obti
vessem o título de "Bacharel"), esta Faculdade, pela sua Direto-
ria, por iniciativa de v&rios membros de seu Corpo Docente e tam
bm por manifestaç6es oriundas do 6rgão representativo do Corpo
Disdente, efetuou e vinha efetuando diversas tentativas no senti
do da dinamização do "Curso de Administração P6blica". 8. Dentre
tais tentativas, imp6e-se que se dê relêvo aos contactos manti
dos com o pr&prio Govêrno do Etado, atravs de vrios dc seus
6rgãos (em especial, a Secretaria da Fazenda), no sentido de ob-
ter a atenção do Poder Executivo Estadual para que tal dinamiza-
gão pudesse ser concretizada. Com êase objetivo, chegaram alguns
- 12 -

profess6r.es d3ste Instituto a elaborar anteprojeto de lei por


meio do qual colocaria o Govrno do Estado & disposição da Facul
dade, servidores desejosos de aprimorar seus conhecimentos e con
quistar o titulo de "Bacharel em Administração P&blic&'; por ou-
tro lado, tendo em vista a realização de cursos especializados e
intensivos de formação e treinamento de servidores estaduais, foi
organizado por esta Escola completo "Programa. de Treinamento'T
que atenderia a quatro finalidades diversas: 1 - gestão superior
da administraç.o pública; II - formação ou aperfeiçoa.mento de ad
ministradores públicos de nível superior; III - formação ou aper
feiçoamento de t4cnicos em nível mMio; IV - especialização, 90
Aguardava-se a manifestação do Govarno do Estado a prop6sito das
medidas alvitradas por esta Faculdade, quando foi divulgada a no
tícia do Conv&nio acima referido, pelo qual o Executivo Bandei -
rante, fazendo t&bula rasa das sugest6ese tentativas dste Ins-
tituto e revelando completo desprazo pelas atividades do mesmo ,
preferiu buscar alhures os elementos de que disp6e estruturados
na Universidade de são Paulo. 10, Compreende-se, pelo expGsto
a surpresa e o desagrado, manifestados pela Congregação da Facui
dade de Cincias EconSmicas e Administrativas pela consumação do
Convnio em foco. 11. Em verdade, al&m da pouca (ou nenhuma) a-
tenção revelada pelo Govarno do Estado para com &ste 6rgão, a me
dida concretizada pelo ajuste implica em ato dè inequívoco des -
cr6dito não só para com esta Faculdade como ainda para a pr6priá
Universidade de São PauloJ2.Com efeito, mantendo e. Universidade 2
no ambito desta Faculdade, um curso regular de Administração P6-
blica, não se compreende possa o Govrno do Estado (que mantem a
mesma Universidade), com formid&vel sacrifício financeiro, patro
cinar nSvo Curso de Graduação, al&m de estabelecer cursos inten-
sivos de v4rios níveis. 13. Não pode concordar, como efetivamen-
te não concorda a Faculdade de Cincias Econ&micas e Administra-
tivas da Universidade de São Paulo, com a medida consubstanciada
no citado convanio, não aceitando o atestado de incapacidade que
do mesmo decorre, de maneira inequívoca. 14. Ademais, cumpre res
saltar a circunstancia de que o Governo do Estado, que se tem ma
nifestado com tanta parcim&nia na fixação dos vencimentos dos ser
vidores públicos em geral, e dos docentes da Universidade de são
Paulo, em especial, não hesitou fixar ém valores realmente ubs-
tanciais a contribuição para com os cursos resultantes do Ccnv-
nio, contribuição essa calculada em 1969, à razão de N(fl 2 50500-
a hora de aula, alm de estabelecer correção monet&ria mediant e
- 13 -

índices calculados pela prpria parte interessada. 15. A ±' la -


grante desproporção entre o valor supramencionado e os vencimen
tos dos docentes da Universidade de So Paulo, implica, tamb&m 9
em atestado de incapacidade para estes &ltimos, fato que a Con-
gregaçâo da Faculdade de Cincias Econ6micas e Administrativ as
ngo pode aceitar e contra o qual levanta veemente protestos- IG Q
Diante de todo o expasto, resolveu a congregaçao desta Escola
encaminhar a Vossa Magnificncia aste ofício em que revela sua
completa desconformidade aos trmos do Convaio firmado pelo Go
vrno do Estado com a Fundaçao Get.lio Vargas - de que d& conta
a notícia inserta no Di&rio Oficial do Estado de 13.9.1968. 50'-
licitando seja cSpia da mesma encaminhada ao Exmo. Senhor Gover
nador do Estado e dada cincia do assunto, para as provid&ncias
que se façam de mister, ao Egrgio Conselho Universitrio0 Apro
veito a oportunidade para apresentar a Vossa wMagnificncia os
protestos de minha elevada estima e distinta consideraçao., as)
José Francisco de Camrgo. Diretor" 0 O Reitor informa, outros -
sim, que encaminhou o seguinte ofÍcio ao Senhor Governador do
Estado: "sao Paulo, 16 de setembro de 1968. GR/8'71. Senhor Go-
vernador. Em face de soiicitaçao constante do oficio n2 1249 1

de 14 do corrente, do senhor Diretor da Faculdade de Cincias E


con6micas e Administrativas 9 transmito a Vossa Excelncia c6pia
do mencionado ofício. Reitero a Vossa Excelncia os protestos
minha elevada estima e prifundo respeito 4 as) M&rio Guimares
Ferri - Vice-Reitor, emercicio6 A Sua Excelncia o Senhor Dou
tor Roberto Costa de Abreu Sodr, Dignissimo Governador do Esta
do de So Paulo". Tendo o Conselheiro Euripedes Sim3es de Pau-
la sugerido seja dada divulgaçao do aludido expediente pela iin-
prensa, o Conselheiro Jos& Francisco de Camargo esclarece que a
Congregaçao da Faculdade de Cincias EconSmicas e Administrati-
vas j& havia decidido divulga-lo, mas nao desejou faza-lo antes
que o Conselho Universit&rio tomasse conhecimento do assunto, O
Conselheiro Luiz Ferreira Martins apresenta proposta, subscrita
pelos Conselheiros Euripedes Malavolta, Orlando Marques de Pai-
va, Paulo de Toledo Artigas, Achifle Bassi e Paulo Carvalho Fer
reira nos seguintes trmos r, "Proponho que o Magnífico Reitor
determine que se estude a possibilidade de ser estendida a dedl
caçao exclusiva às funçbes que s&o peculiares A Universidade,ou
seja, no sao encontradas com a mesma denominaçao na administra
çao direta., independentemente de outras medidas na esfera gover
nainental". 0 Reitor informa que encamibhar& a proposta A Comis-
-1k-

8 g.0
Especial, criada por ato já publicado no Di&rio Oficial, e
.s aomiss6es Permanentes do Conselho, devendo o assunto voltar
ao plen&rio para deliberaçao. O Conselheiro Eduardo Moacyr Krie
ger formula ap&lo no sentido de serem estudados pe'a Reitoria a
situaçao funcional dos Auxiliares de Tcnico de Laborat6rio, no
atinente a sal&rios. O Reitor solicita o encaminhamento de con-
sulta, por escrito,que, será enviada aos Grgaos competentes da
Reitoria. Face A solioitaçao do Conselheiro Rodolfo dos Santos
Masoarenhas, no tocante A urgncia para a soiuçao do processo
dos Pr&ticos de Laborat6rio, explica o Reitor a dificil situa-
çao em que se encontra a Reitoria, no que tange A falta de fun-
cionkrios, ocasionando a demora no andamento dos processos. Es-
pera, todavia, que a mat&ria possa ser logo solucionada. As do-
ze horas, o Reitor dá por encerrada a sessao, agradecendo a pr
sena de todos os Senhores Conselheiros. Do que, para constar ,
eu, 3
Secret&rio Geral, lavrei e
mandei áatilografar a pres"ente Ata, que vai assinada pelo Magni
fico Reitor, pelos Senhores Conselhiros presentes A sessao em
que a mesma f6r discutida e aprovada e por mim. So Paulo, 18
de setembro de 1 968.

* * * * *
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á 605a, SES-
810 DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 18 DE SETDI-
BRO DE 1968.

ëj
Prof .Dr .,4IARIO GUIMARKES

Prof. Dr

ProfDr.OSWALDO FADIGAS FONTES TORRES Prof4)r. TELEMCØ DD -MLCiiN LAN


GIWDO**SK ?4pJ2.ttflt ,l MOICA.+'
e-,

Prof,Dr. JOÃO ÀLVES MEIRA

r
of.Dr.,ANTONIO ADAI4ASTOR tOORMA

Prof.Dr.PAULO CARVA L1\LLÇERRE IRA


#- A

Prof .Dr • ORLANDO. MARQUES 1 DE 'PAIVA Prol4Dr .ADOLPBO RIBEIRO NEflO

,ptof .Dr. ADMAR CERVELLINX /


Prof.Dr.IEURIPEDES MAIÀVOLTA

NIIAS

Prof.Dr. LAERTE DE ALMEIDA MORAES

f&
Prof .Dr .YICTØtTF'ROILANO BACHMANN DE
MELLO

Prof.Dr.JOSE MOURA GONÇVES Prof.Dr.HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

e4€tQJa
Prof _
-WRUB!2t1J1MPERtIRA Prof.Dr. ACHILLE BASSI
prof .Dr • PAULO DE TOLEDO ARTIGAS
d
Prof a. MAR A ROSA SOUSA PINHEIRO

Profa pra. GLETE DE ALCÂNTARA

Prof.Dr.LUIZ FERRETRÍ MARTINS

Prof. EDUARDO MOA CYR KRLR (7


prof • SIDNEY AUGUSTO CÂ4ARA
a)Lniz Gastiode

ALMEIDA NOGUEIRA Dra • MARTUA VANNUCCI


JUNQUEIRAJO

GILBERTO LUCIANO BELLOQUE KUNIO SUZUKI

JOfl MIGUEL MARPINS VELLO


6C5. sessgo do Canselho Universit.rio. Ata. Aos dezenove dias
a.a msde.setembro de mil novecentos e sessenta e oito, As no
ve horas, reuniu-se o Conselho UniversitÁrio, em sessao Extra
ordinria, na Reitoria da Universidade de sa0 Paulo, Cidade U
niversit&ria Armando de Salies Oliveira, .presidida pelo MagnÍ
fico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr. M&rio @uimarges Fer
ri, encontrando-se presentes os Senhores Conselheiros: Oswaldo
?adigas jontes Torres, Telemaco de Macedo Van Laaagendoncic,JoaO
Alves Meira, Antonio Uàrros de Ulh6a Cintra, Euripedes Sint6es
de Paula, Antonia Adamastor Corrk, Reynaldo Schwindt Furlanet
te, Paulo Carvalho. Peneira, Lucio Penna de Carvalho Lima, O
lando Marques de Pai'vt, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Mala
volta, Mimar Cerveflini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza
Salvatori Berqu6, José Francisco de Camargo, Laerte de Almeida
Moraes, Ariosto Mila, H&io Lourenço de Oliveira, Rubens Lima
Pereira, Acliuie Bani, Paulo de Toledo Ax'tigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Glete de Alcântara, Antonio &uimarges Ferri
Luiz Perreira Martins, José Perreira Fernandes, Eduardo Moacyr
Krieger, Sidney Augusto cantara, Jos Luiz de Almeida Nõgueira
Jtmqueira pilho, Martha Vannucci, Kunio.Suzulci e José Miguel
Martins Vflbse # presente, tajnb&m, o Dr. Jos6 Geraldo Soares
de Meilo, SecretÁrio Géral. Havendo n&nero legal, o Reitor d2,
clara abertos os trabalhos e comunica a presença do aluno Jbs&
Miguel Martins V.3.tso , como terceiro membro da representação
do corpo discente. A seguir, p6e em discussgo a ata da Sesso
nQ 603. Com a palavra, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes
Torres apresenta requerimento no sentido de ser adiada essa lis
cusso, tendo em vista o pouco tempo havido para estudo da mes
ma, sendo seu pedido deferido pela Mesa, que esclarece prevale
cer o mesmo requerimento em relaço à ata da sessao nQ 604, a
crescentando que as mesmas sero discutidas e votadas no mi
cio da sesso vespertina. O Gbnselheiro Laerte de Almeida Mc
raes solicita justificação de suas faltas às ttimas sesses
do Conselho. Os Canselheiros Alfredo Buzaid e Antonio Chaves,
que no se encontram presentes, justificam suas faltas, atra
vs da Reitoria, às sess6es de hoje. Caiu a palavra, o Canse
liteiro Euripedes Sim6es de Paula apresenta proposta no sentido_
de que, para o ano de 1969, sejam mantidos os exames vestibula
res, sem qualquer alteraço, vale dizer, da forma e pelo modo
- 2 -

como v&n sendo realizados. O Conselho aprova, unnimemen.te, a


proposta, entendendo que as Congregaç6es dos respectivos Esta
belecimentos de Ensino poaerao adotar as provid&icias que se
fizerem necessárias, tendo em vista as peculiaridades de cada
um. O Conselheiro Euripedes Malavolta sugere que essa delibe
raçao seja transmitida imediatamente às Congregaç5es. O mesmo
Conselheiro sugere, ainda, que a Reitoria distribua comtuiic
dos à imprensa contendo as decisSes da reforma, pois os jo
nais tm publicado noticias que no correspondem & realidade.
O Reitor diz que a Mesa acolhe a sugestão e informa que a Rei
tona JA flz comunicados à imprensá, mantendo em seus arqui,/
vos o notioi&nio expedido. Prosseguindo o Reitor diz que há
urna proposta da Conselheira Martha Vannucoi e determina a lei
tura da mesma pelo Sentar Secretario Geral. "Na qualidade de
representante dos Institutos Universit.rios, encaminho A Mesa
proposta no sentido de que sejam ouvidos, pelos grupos de tr
balh6s respectivos, os Diretores de todos os Institutos Uni
versit&rios, e,.em consequncia, a situaçao de cada Instituto
face à Reforma". Cõn a. palavra, o Conselheiro Antonio Adama&
tor Corrk discorda da proposta apresentada, dizeo ser pr
ticamente impossível que cada grupo ouça os Senhores Direto
res; acrescenta que, quando os Institutos apresentam por es
crito as suas propostas, estas constituem o meio de manifesta
ço de cada um. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins opina no
sentido de que n5o há mais oportunidade para asse en.caminha
mento. O Conselho deve entrar imediatamente na discussgo do
mrito dos problemas da reformas Se a proposta for aprovada
trar& uma s6nie de problemas. O Reitor diz que a proposta ngo
altera o andamento aos trabalhos; os trabalhos podero conti
nuar normalmente. Por outro lado, novos grupos de trabalho
que.r8ssem criados poderiam, eventualmente, ouvir os Direto
res. Prosseguindo, o Reitor p3e em votação a proposta da Con
selheira Martha Vannucci, sendo a mesma rejeitada por 18 vo
tos contra 12. Tendo o Magnífico Reitor necessidade de se r
tirar, assume a direço dos trabalhos o Prof. Dr. Oswaldo F
digas Fontes Torres4 Diretor da Escola Polit&nica. Áto,suce
sivo, S. Excia. declara que devem ser discutidos e votados os
trabalhos apresentados pelos grupos constituídos em sessão de
10 de setembro de 1968, referentes à reestruturaçan da Univer
-3-

sidade de So Paulo. Os trabalhos dizem respeito aos ítens 1 e


II III, IV e V do roteiro apresentado na sessgo do dia 9, res
pectivamente referentes a Organizaçao de Departamentos e meti
tutos, ttcampiht, Ensino e organizaço Curricular, e Carreira Do
cente..Assim, p6e em discussao os trabalhos relativos aosítens
1 e. II. Com a palavra, o Conselheiro Achilie Bassi diz que, em
se tratando de uma completa reestruturaço, nada pode ser deli
berado e votado precipitadamente, senao necess&ria, antes, mui
ta ponderaçao. O Conselheiro Euripedes Malavolta salienta que
as deliberaçes e votaç6es ser.o levadas a eleito em duas eta
pas: a que se inicia hoje e a relacionada A alteraç5io dos Esta
tutos, Portanto, sempre haverá oportunidade para muitos estu
dos e reflexes e correço de eventuais falhas, O Conselheiro
Ariosto Mila apoia as.palavras dos Conselheiros Aohille Bassi
e Euripedes Malavolta. Com a palavra, o Conselheiro Euripedes
Bimes de Paula exp6e e justifica o relat6rio apresentado pelo
grupo de trabalho que estudou os íte
ns 1 e II - Departamentos
e Institutos, do qual participou juntamente com os Conselhei
ros Antonio Adamastór Corr&a e Maria Rosa Sousa Pinlaeiro.Acres
ceuta que outro grupo estudou os mesmos itens, sendo, entretan
to, seu parecer divergente. O Cons'C:ttro Antonio Adamastor
Corra, em seguida, defende, amplamente, o relatrio dsse mes
mo grupo. De outra parte, o Conselheiro Eduardo Moacyr ICrieger
apresenta e defende o relat6rio do grupo de trabalho do qual
ík parte juntamente com os Conselheiros Jos& Moura Gõnçalves
e Erwin Pheodor Rosenthal, mostrando as diferenças existentes
entre asse e o trabalho anteriormente comentadc. Com a palavra,
o Conselheiro Luis Perreira Martins pondera ser preferível mi
ciar a discusso da mataria objeto do ítem III, argumentando
em prol desse ponto-de-vista e terminando por formular propos-
ta nesse sentido. Os Conselheiros Eduardo Moacyr Krieger,Maria
Rosa Sousa Pinheiro e Euripedes Malavolta apoiam essa prcipostá,
entendendo contrAriamente o Conselheiro Antonio Ãdamastor Cor
por julgar que os ítens 1 e II cogitam da estrutura geral
da Universidade e, portanto, tm prevalncia s6bre os demais.
À6S novas manifestaç6es, o Sr. Presidente pSe em votaço a
proposta"Luiz Martins"- que é aprovada contra 9 (nove) votos,
O relat6rio referente ao item III é o seguinte: "1. A Universi
dade de So Paulo, como um todo, ser& constituída por "campi ti
1 9

situados em diferentes regies do Estado. 1.1. Inicialmente, lia


ver& cinco !'campi" como resultado das transformaç6es estt'ut
rais, administrativas e did&tico-.cientificas porque devergo pas
sar as instituiç6es universitrias localizadas em Baur%1, Pira
cicaba, Ribeirão Pr'to, So Carlos e sao Paulo. 1.2. Em £unço
das necessidades e possibilidades outros "campi" sergo criados.
2. Os " campi " serao harm6nicamente integrados e gozarao da des
centraiizaço aidtica, administrativa, científica, financeira
e disciplinar, nos trtnos dstes Estatutos. 2.1. Os " campi " se
rgo interligados por 6rgos.de coordenaçao que so o Conselho
pleno e a camara Curricular. 3. Os "campi" desempenharo mi
cialmente as suas atividades didtico-científicas nas &reas da
conhecimento j& implantadas evoluindo, em funço das necessida
des e possibilidades para outras áreas até contemplarem o todo
cio saber. 4, Os diversos "campi" se regero por normas unifO
mes e gerais tendo igualdade de direitos e obrigaç6es. 5. Cada
"campus" ser& constituído por um ou mais Institutos (ou Estabe
J.ecimentos de ensino, tradicionais ou modificados) 1 bem como por
rgos complementares. 5.1. Entre os 6rgos complementares exis
tentes em cada " cainpus " estao a biblioteca, centro do comunica
museus e centros de vivncia. 6. O Conselho do " campus " 6r
ggo deliberativo superior em mataria administrativa,financeira,
disciplinar e didLtico-científica ser& constituído por: a) Dire
tores dos Institutos ou Estabelecimentos de Ensino, eleitos pe
los Conselhos dos Institutos entre os membros do corpo docente,
exceto os Instrutores (Alternativa: posse de 1ivre-docncia).b)
Um representante de cada categoria docente, o) Representaço es
tudantil em nt'mero igual ao do item anterior (Alternativa: at6
115 do nimero de docentes), a) Um representante dos funcionrdos
do " campus " (Alternativa: retirar esta representaço). 7. A cS
mara Curricular, encarregada da coordenaçao e interiigaçao dos
'tcampi" em mataria de ensino será constituída por: a) dois do
centes por Instituto (ou Estabelecimento de Ensino), eleitos
pelos respectivos Conselhos. b) um representante aos alunos por
Instituto ou Estabelecimento de Ensino (Alternativa: at 1/5 do
total de docentes). 7.1. O Diretor da C&nara Curricular seM o
Vice-Reitor da Universidade. 7.2. A CLiara Ourricular poder&.
ser diviaida em aub-c&naras correspondentes As diversas &reas do
conhecimento devendo haver representaQao profissional quan& cou
ber, 8. 0 Conselho Pleno, 6rgo deliberativo mbino da Universi
-5-
dade seú constituído por: a) Diretores dos "campi"; b) um
representante dos docentes por " campus " ; e) Um representante
dos alunos, por "campus" ( .AItezativa: 1/5 do total dos do
centes); d) Um representante dos funeion.rios (Alternativa
acrescentar ujn representantê de cada categoria docente).8.1.
O Presidente do Conselho Pleno seM o Reitor da Universida —
de. 9. O Reitor será eleito pelos Conselhos dos "campi", en
tre os docentes da.Universidade que estiverem no &timo esca
lo da.carreira. 9.1. O Vice-Reitor seM eleito nos mesmos
moldes, as) Martha Vannucci, Rubens Lima Pereira, Paulo de
Toledo Artigas, Euripedes Malavolta e Luiz Ferreira Martins".
Com a palavra, o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas esclare
ce que os dois grupos estudaram o assunto separadamente. Co-
mo se verificou, depois, que as idias eram coincidentes,foi
Zeito apenas um relat6rio. O Cõnselheiro H&lio Lourenço de
Oliveira prope, preliminarmente, que se exclua da propost a
õ ítem 7, referente à Câmara Curricular, ponto nuclear de ou
tro tema, o de nQ IV. O Conselheiro .A.nton.io Adamastor Corra
pede destaque pará o item 8., propondo que o mesmo seja estu-
dado posteriormente. Acha que, no momento, nao £ oportuno o
exame da composiço do Conselho Pleno, O Conselheiro Reynal-
do Bchwindt Furlanetto diz que o ítem 9 tambm n5o deve ser
apreciado nesta.oportunidade, propondo, destarte, seja igual
mente destacado. O Conselheiro Paulo de Toledo Artig'as sa
limita que èst& de pleno ac6rdo com as propostas de desta -
que relativas aos itens 7 1 . 8 e 9, sugerindo, assim, que o
Conselho examine, apenas, os itens que os precedem. I vota
ço, o Conselho aprova os pedidos de destaque referidos. Xs
doze horas, o Sr. Presidente declara suspensa a sesso
6Q5. Sessão do Conselho Universit&r±o -(Período vespertino)0 Às
catorze hõras e trinta minutos é reaberta a Sessao,.sob.a pret -
dncia do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr. MarioGi4
marges Ferri, e com e. presença dos seguintes Senhores Conselheitos:
Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo VanLangendonck,
Jo&o .flves Meira, Antonio Barros de UlhBa Cintra, Erwin T1ieod0:2
Rosenthal, Euripedes sim5es de Paula, Antonio Adamastor Corra7Rez
naldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Peima de
Carvalho Lima, Euripedes Malavolta, Admar Cerveilini, Orlando Mar-
ques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Rodolfo dos Santos Mascare -
nhas, Elza Salvatori Berq.u&, José Francisco de Camargo, H6lio Lou-
renço de Oliveira, Rubens Lima Pereira, Achulle Bassi, Paulo de To
ledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcântara, Anto-
nio Guimarges Ferri, Luiz Ferreira Martins, ios6 Ferreira Fernan -
des, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto c&mara, Jos6 Luiz de
Almeida Nogueira Junqueira Filho, Martha Vannucci,.Kunio Suzuki e
Jos6 Miguel Martins Veloso, presente, tainb6m, o Dr. José Graido
Soares de Mello, Secret&rio GeraL/Havendo n&nero legal, o Reitor
declara abertos os trabalhos, submetendo A õiscussao a Ata da 603.
sessgo, realizada a 9 de setembro de 1968, período vespertino0 O
Conselheiro OswaldoFadigas Fontes Torres solicita retiticaçao às
f6lhas 3, linha 27, logo ap&s a proposta do Oonselheiro Luiz Fer
reira Matins, onde dever& constar: "O Senhor Presidente da Mesa
esclareceu seu ponto-de-vista de quee se aprovada a proposta do
Conselheiro Luiz Martins, t6das as propostas aprovadas por maioria
simples deveriam, no final, ser votadas globalmente, com a exign
cia de "quorum!' de dois t&rços, como manda o artigo 30, ítem II
dos Estatutos •" Ainda em discussgõ a referida Ata 1 o Conselheiro
Eduardo Moacyr Krieger diz que, na mesma ordem de id6ias, deseja
propor, em relaçao ao pronunciamento do Conselheiro Oswaldo Fadi-
gas Fontes Torres, que, naquela oportunidade, se encontrava na Pre
sidância da Mesa, a seguinte retificaço "A opiniao do Conselhel
ro Fadigas foi contestada por v&rios Conselheiros que entenderam
que a proposta do Conselheiro Martins tornava desnecessário o " pio -
Tl
especial para aprovaç&o final da reestruturaçao da Universida
de." O Reitor declara, que, in*cialmente, submeter& a Ata à
votaçao, sem prejuízo de pedidos de retificaçao ou emendas. Isto
ptsto, 6 a Ata aprovada unânimemente, Em votaço os pedidos de
retiricaçao formulados pelos Conselheiros Oswaldo Fadigas Fon
tes Torres e Eduardã Moacyr Krieger, são, ta.mb6m, aprovadôs uni-
-2-

nimemente. O Reitor, então, esclarece que, não tendo sofrido con-


testação as intervenç6es dos Conselheiros por último mencionados,
ser& a ata retificada no lugar apropriado. Aduz,, em seguida, que,
tendo o Conselho, na sessão realizada a 9 do corrente, manifesta-
do, de modo claro e inequívoco, seu desejo de reformar os Estatu-
tos, objetivando a reestruturação da Universidade de São Paulo
nos t8rmos da proposta Luiz Martins, primeira e segunda partes,t
maria as providncias adequadas a concretização dessa vontade;to
nar-se-ia possível, merca dessas provid&ncias, a aprovação, por
maioria simples, das medidas adotadas, visando a reestruturação,,
inclusive a redação final do projeto. Pensa estar, dessa forma,i
terpretando o insofismável pensamento do Conselho Universit&t'io
Neste passô, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres declara
que levant&ra o problema não para blàquear o trabalho relativo &
reestruturação da Universidade mas, precisamente, para evitar que
todo asse trabalho, realizado pelo Conselho, pudesse vir aserpe
dido por falta de observncia das cautelas necess&rias. O Presi -
dente declara compreender perfeitamente o sentido construtivo da
intervenção do Conselheiro Fadigas e informa novamente ao plená -
rio que, a fim de resguardar a inequívoca manifestação do Conse -
ibo Universitário, que, na sessão do dia 9, aprovára a proposta
Luiz Martins pela unanimidade dos membros presentes, superado o
quorumt' de dois terços na primeira parte e com dois votos contrj
' t

rios na segunda, mas ainda assim superado aqu&le "quorut de dois


t&rços, ouvirá o Grgão jurídico da Reitoria s8bre a questão e, em
seguida, adotará as providencias que f3rem aconselhadas, para a
efetivação do desejo do Colegiado, a fim de que, no6futuro,não ve
nha a ser eventualmente perdido todo o seu trabalho. No momento
encontravam-se presentes, além do Reitor,32 (trinta e dois)00i*e1he1
ros, não havendo qualquer pronunciamento contr&rio & manifestação
da Presidncia. /A seguir, o Reitor submete & discussão a Ata da
604 Sessão, rehizada a 10 de setembro de 1968. O Conselheiro J2
sé Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho solicitaretificação
&s rSlhas 10, linha 18, devendo constar o seguinte: tt ... depois de
um período.de 5 ou 10 anos, por exemplo, alguém fSsse considerado
inadequado." E, na linha 26, deve constar: "O Conselheiro Junquel
ra Pilho considera que, caso se pense em mecanismo de rejeição,s
te deve funcionar sempre em curto prazo a partir do início da ca
reira, para evitar, de um lado, que alguém persevere em ilusão e,
ri

-3-

de outro, que, dedicando-se à carreira, não tenha nela garantias".


O Reitor submete & votãão a AtÉ, sem prejuízo de emendas. Aprofl-
da, Em votação a emenda do Conselheiro Jos6 Luiz de Almeida Noguei
ra Junqueira Filho, é aprovadas O Conselheiro Laerte de Almeida Mo
raes justificou sua ausncia à presente sessão. A seguir, o Conse-
lheiro Antonio Guimarães Ferri apresenta a seguinte proposta subs-
crita pelos Conselheiros Orlando Marques de Paiva e Eurípedes Si-
m6es de Paula: "Proponho como problema preliminar a ser discutido,
dentro da Estrutura geral da Universidade e acompanhando o pronun-
ciamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Prto que: "Todo o
ensino superior oficial do Estado funcione em uma 6nica Universida
de, ficando disperso em 5iferentes "campi e que providencie le -
gislação adequada para que as Prefeituras sejam obrigadas a colabo
rar na manutenção financeira da Universidade' JUSTIFICATIVA - De
há muito tenho manifestado ser asse o meuponto-4e--vista em
discuss3es do problema com v&rios dos srs. Conselheiros pois sem -
pre entendi que era a forma de se manter elevado o padrão de ensi-
no superior em São Paulo. Por outro lado, esta forma permitiria o
desloca,ento de membros do corpo docente com facilidade para aten-
der a5 necessidades da coletividade. E. finalmente, para não me
alongar na.justificativa creio que hoje com a forma idealizada do
impSsto (I.C.M.) as municipalidades estão na obrigação de ajudar
a manter o ensino oficial. Desejo agregar a proposta que fiz em
reunião anterior e que não foi discutida a idéia que tenho s3bre a
organização do ensino, superior no Estado.Êste Conselho poderia criar
paralelamente o conceito de "Escpla isolada" que se transformar&ei
"Campus" universitário quando o número de Institutos assim o justi
fique". Ap6s a leitura,o Conselheiro Antonio Guimarães Ferri de -
fende amplamente seus tarmos e diz que todo o ensino superior of i-
cial do Estado deveria estar sob a égide da Universidade de São Pau
lo.V&rios Conselheiros cõmentam a proposta em tela, notadamente os
Profess8res Hélio Lourenço de Oliveira,Rodolfo dos Santos Mascare-
nhas, Luiz Ferreira Marfins e José Francisco de Camargo, entenden-
do a maioria que 6 preciso, inicialmente, reformular a Universida-
de de São Paulo; outros prolongamentos poderão vir depois. O Con-
selheiro Eduardo Moacyr Krieger apresenta a seguinte pr'opositura
o Conselho Universitário reconhece a conveniancia de que a Uni -
versidade de São Paulo venha a ser o 6nico 6rgão oficial do ensi-
no superior do Estado de São Paulo, visando com isso à distribui-
-4-

ção racional e fiscalização das verbas destinadas ao Ensino Supe-


Mor, Á Universidade de São Paulo caberá a responsabilidade da
criação de novas unidades de ensino; as Faculdades j& existentes
devem ser progressivamente integradas, até integração total,adap-
taiado-se aos princípios adotados pela Universidade de São PaulcY 0
Novamente debatida a questão, pede a palavra o Conselheiro Orlan-
do Marques de Paiva para, referindo-se à parte final da proposta
formulada pelo Conselheiro Antonio Guimarães Ferri,salientar que
a elevação à condição de " campus " exige um "status"4 Não basta o
nome; obatismo vem ap6s o nascimento e gste faz-se, no caso, leu
támente. Por outro lado, representaria condição estimulante, na
busca d&sse "status", saber que êle haveria de conseguir-se a um
preço altamente benfico: o da criação de outras Faculdades, O
Conselheiro Euripedes Malavolta apresenta a seguinte sugestão
Itp.0p0yfl0
que o Conselho Universit.rio discuta priorit.ria e espe
chicamente a Reestruturação da Universidade de São Paulo atual,
O Conselheiro Antonio Adamastor corraa pede a palavrapara apre
sentar a seguinte proposta referente ao ítem III - l.:"l) A Uni -'
versidade de São Paulo poder& ser constituida por Iboampiti, situa-
dos em diferentes regiSes do Estado. Tais " campi '! serão criados
em função das possibilidades e das necessidades", O Reitor pede
licença para se retirar, assumindo a presidência o Conselheiro Os
waldo Fadigas Fontes Torres, O Era Presidente submete à votação
a proposta do Conselheiro Euripedes Malavolta, sendo a mesma apre
vada por 23 votos contra 6; em consequncia, são consideradas pre
judicadas t3das as outras propostas, com exceção daquela apresen-
tada pelo Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a. A seguir, o Conse
lheiro H&lio Lourenço de Oliveira apresenta emenda substitutiva à
"Proposta referente ao ttem III": "Substituir o item 1 "caput",pe
lo item III, "caput", do roteiro discutido nas sess6es anteriores'
Õustifica essa proposta, afirmando que a mesma contam melhor con-
ceituação de '.'campus". Deve, antés, haver um entendimento do que
seja "campus". Em razão de alguns dos Senhores Conselheiros pre -
tenderem uma definição de "campu&', o Sr Presidehte lembra que
o nQ 5 da proposta s8bre o ttem III pode oferecer uma conceitua -
ção, O Conselheiro H1io Lourenço de Oliveira pondera que deve h
ver uma delimitação geogr.fica que permita o interrelacionamento
de Institutos para que possa ser aproveitado o maior n&mero de
currículos num "campus". 0 Conselheiro Euripedes Ivlalavolta diz
-5-

que, na qualidade de um dos autores da proposta s6bre o item III,


6 pela manutenção do t&ro originai, flYodavia, não téria dúvida em
aceitar a proposta do Conselheiro H6lio Lourenço.de Oliveira, ca-
so aquele não obtivesse os sufrágios do plenário. Pede, pois, pre
fer&ncia para a votação do " caput " do item 1 da proposta original
e aproveita o ensejo para definir 'Ycampus 11 como sendo a sede de
uma atividade universitária'. O Sr. Presidente submete à votaçãb
a proposta apresentada pelo Conselheiro Malavolta, sendo a mesma
rejeitada por 20 votos contra lO Em votação a lQ parte da propos
ta do Conselheiro Antonio Adamastor Corrga, por.le px'viamente
justificada, 6 rejeitada por 21 votos contra 10. O Sr, Presidente,
então, coloca em votação a. proposta do Conselheiro H6lio Lourenço
de Oliveira, sendo a mesma aprovada por 28 votos contra 4. Pede a
palavra o Conselheiro João Alves Píeira para propor a inclusão da
área geográfica de Pinheiros, compreendida pela Faculdade de Medi
cina, Faculdade de Higiene e Saúde P&blica e Escola de Jtfermagem
de São Paulo, como o sexto " campus "
pois haverá condição para is
so e bem assim interligação para o desenvolvimento dos diversos
currículos. A Conselheira Elza Salvatori Berqu6 não v& motivo pa-
ra a multiplicação do setor saúde, ficando uma parte num "campus",
em Pinheiros, e a outra no "campu& da Cidade Uniieraitária.o Con
selheiro Adinar Cervelflni considera a proposta do Conselheiro H6-
lio Lourenço de Oliveira muito clara, impedindo a criação de um
"campus" como o proposto pelo Conselheiro João Alves Meira e fina
liza definindo campus11 como sendo uma reunião de Institutos em
área geográfjca que permita.o seu interrelacionamento para o de -
senvolvimento de currículos. Justificando sua proposta, o Conse -
lheiro João Alves Meira, novamente com a palavra, diz que a sua
proposta se fundamenta precisamente na do Conselheiro H6110 Lou -
renço de Oliveira e prevê grande interrelacionamento de cu.rrícul,
sendo que, por mais que se reforme currículos, a Faculdade de Me-
dicina s6 formará m4dicos, pois é
asse o seu único objetivo 0 A se
guir, o Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto apresenta proposta,subs
crita pelo Conselheiro Orlando Marques de Faiva, substitutiva do
ítem 1,1: "As atuais unidades da Universidade de São Paulo, loca
lizadas em municípios do Interior do Estado.de São Paulo, poderão
ser consideradas núcleos de futuros "campi". Entretanto, para que
se transformem em novos "campi" é necessário que atendam a requi-
sitos mínimos, a juízo dos 6rgãos competentes", Em votação a se-
gunda parte da proposta do Conselheiro Antonio Adamastor Corr8a,
-6-

para a qual o préprio proponente pediu prefergncia, é aprovada por


28 votos contra 3. Em-votação a proposta dos Conselheiros Ribeiro
Netto e Orlando Marques de Paivae para a qual também & pedida pre
ferância, é aprovada por 27 votos contra 3. Em consequância, são
consideradas prejudicadas as propostas do Grupo de trabalho, rela
tiva ao .{tem 1.1 e a do Conselheiro João Alves Meira; a do grupo
de trabalho, relativa ao ítem 1.2., também está prejudicada, urna
vez que está abrangida na proposta do Conselheiro Antonio Adamas-
tor Corr&a. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro apresenta pro
posta que, se aprovada, poderá constituir o ítem 1.2.: "Além dos
"
campi" poderão fazer parte da Universidade de São Paulo unidades
de ensino e pesquisa que, por dificuldades de ordem geográfica
não tiveram possibilidade de interrelacionamento com outros 6±' -
gãos.da mesma Universidade' Em votação, é unnimemente aprovada.
O Sr. Presidente declara que será discutido e votado o ítem 2 da
propostae Com a palavra, a Conselheira Glete de Alcântara prop6e
a exclusão, nesse item, da expressão "nos têrmos dêstes Estatu -
toE Em votação, o item 2 é aprovado- por 25 votos contra l,com a
exclusão proposta pela Conselheira Glete de Alcântara. A Conselhei
ra Maria Rosa Sousa Pinheiro apresenta a seguinte declaração de
voto3 "Voto contra a redação dste item por julgar que a retirada
da expressão "nos têrmos dêstes Estatutos" poderá tornar perigosa
a descentralização, se a idéia da limitação imposta pelos trmos
dos «Estatutos não tSr claramente expressa?. Passando-se ao ítem-
2.1 9 , o Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto apresenta a seguinte e-
inenda, subscrita pelo Conse].,heiroLuiz Ferreira Martins: 11 2.1.- Os
"campi" e as demais unidades de ensino e pesquisa da Universidade
de São Paulo serão coordenados pelos &rgâos competentes Em vota
ção, o jtem 2.1., em seu txto original, é rejeitado por 21 votos
contra 9. Em votação, a proposta apresentada pelos Conselheiros Ri
beiroNetto e Luiz Ferreira Martins ó aprovada por 29 votos con -
tra 1. ítem3 - O Conselheiro Euripedes Malavolta prop6e a elimi-
nação da expressão: "até contemplarem o todo", contida no ítem 3
Em votação, a proposta do Grupo, com emenda do Conselheiro Mala -
volta, é aprovada por 15 votos contra 14, ttem 4 - O Conselheiro
Rodolfo dos Santos Mascarenhas apresenta a seguinte proposta:"Su--
giro que seja excluída a expressão "tendo igualdade de direitoa e
obrigaç5es:' 0 O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto prop6e a supres-
são do item 4, por julgar que se encontra, de certa forma, envol-
vido no item 8, e, relativamente à regSncia de normas, j& há o
-7-

preceito do item 2.1.. Em votação, a proposta do Oonselheiro Adol


pho Ribeiro Netto 6 rejeitada por 17votos contra lO Em votação,
a proposta do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, 6 apro-
vada por 20 votos contra 7. Ítem 5 - O Conselheiro Oswaldo Padi
Pontes Torres apresenta proposta substitutiva assim redigida: "Ca
da 1t campus't deverá ter 6rg&os complementares, sendo essenciais a
biblioteca, centro de comunicação e centro de vivncie'0 Em vota-
ção, 6 un&mimemente aprovada. A redação final dos ítens 1 a 5 da
proposta referente ao item iii 6 a seguinte:fl- A USP abrangerá&i
versos "campi", cada um constituído por Institntos rerniido em á-
rea geográfica que permita seu interrelacionamento para o desen -
volvimento de diferentes curriculos. Tais " campi t' .serão criados em
função das possibilidades e das necessidades0 1.1. As atuais uni-
dades da USP, localizadas em municípios do inte'ior do Estado de
São Paulo, poderão ser consideradas núcleos de futuros 'tcampi"En
tretanto, para que se transformem em novos ttcampitl 6 necessário
queatendam a requisitos mínimos, a juízo dos &rgãos competentes
1.2. Al&m dos "campi", poderão fazer parte da USP unidades de en-
sino e pesquisa que, por dificuldades de ordem geográfica, não ti
verem possibilidade de interrelacionamento com outros 6rg9.os da
mesma Universidade. 2. Os "campi" serão harm6nicaniente integrados
e gozarão da descentralização didática, administrativa, oientífir
ca, financeira e disciplinar. 2fl. Os "campi" e as demais tinida -
des de ensino e pesquisa da USP srão coordenados pelos Grgãos cn
petentes. 3- Os "campi" desempenharão inicialmente as suas ativi--
dades didático-científicas nas áreas do conhecimento já implanta-
das, evoluindo em função das necessidades e possibilidades parax
tras áreas do saber. 4- Os diversos " campi " se regerão por normas
uniformes e gerais. 5- Cada "campus" deverá ter 6rgãos complemen-
tares, sendo essenciais a biblioteca, centro de comunicação e cen
tro de vivncia. Às 19 horas, o Sr, Presidente agradece a presen
ça de todos os Senhores Conselheir e dá ar enoer ada a Ses,fão0
Do que; para constar, eu,
Secretário Geral, lavrei e mandei atilografar a presente Øa,que
vai assinada pelo Maífico Reit , pelos Senhores Oonseeiros
presentes 3. Sessão em que a mesma f8r discutida e aprovada e por
mim. São Paulo, 19 de setembro de 1968,
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á 6064.
SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA .4 19 DE SETEMBRO DE
1968 (EnRÂORDINÁRIA), EM QUE FÔRÂL( APROVADAS AS ATAS DAS 603. SES
sio (PERÍODO VESPERTINO) e 604 (HORÁRIO INTEGRAL), REALIZADAS, RES
PEC2IVAMENTE 9 NOS DIAS 9 E 10 DE SETEMBRO: DE 1968. (PZRÍODO. MATINAL).

LANGENDONCE

S

a
Sai)IQ.XflIS1iflflitILSMt€'Xfl31 __J LAI4TETPO

'e

hVne!0)9rLi0I1W1Et41ü*sÜtItL

Prof.Dr.VICTOR EROILANO BACHMAI


/
DE MELLO

Prof.Dr.JOSE MOURA GONÇALVES Prof.Dr.HÊLIO LOURENÇO DE OLI-


VEIRA
Nota da Secrétaria Geral: As Atas das Sess&es 603 e 604. n&o.
Lâram votadas no-período matinal e
sim no período vespertino.
1
1

607. Sessão do Conselho Universit.rio. Atas Aos vinte dias do


m&s de setembro de mil novecentos e sessenta e oito, às nove ho--
ras, reuniu-se o Conselho Universitirio, em Sessão Extraordinâ
ria, na Reitoria da Universidade de São paulo, Cidade Unive'sit.
ria Armando de Sailes Oliveira presidida, nos tarmos do artigc
27 dos Estatutos, pelo Prof. Drr, João Alves Meira, Direto:r da Pa
culdade de Medicina, em virtude do impedimento tempor&rio do MaE
nífico Vice-Reitor, em exercício, Prof.. Dr, Mano Guimarães Par-
ri, encontrando-se presentes, tanibóm, os Senhores Conselheiros
Telemaco H. de Macedo Va.n Langendonck, Antonio Barros de UlhSa
Cintra, Erwin Theodor Rosenthal, Euripedes Sim6es de Paula, Anta
nio Adamastor Corrêa, Re3'naldo Schwindt Furlanetto, Paulo Ca
valho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de
Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta, Ádmar Cervel-
uni, Rodolfo dos Santos Mascarenhas. Elza Salvatori Berqu6, Jo--
s& Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Hólio Lourenço de Olivai-
• ra, Rubens Lima Pereira, Achilie Bassi, Paulo de Toledo Artigas.,
Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Aloantara, Antonio Guimarães
Ferri, Luiz Feri-eira Martins. Jos Ferrei-a Fernandes Eduardo
Moacyr Krieger, Josó Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho
Martha Vannucci e Runio SuzukÍ, presente, tamb6m o Di-. Josó Ge -
raldo Soares de Meilo, Secretário Geral0 Havendo número legal 9 o
Sr, Presidente declara abertos os traba1hos O Conselheiro Sid -
ney Augusto C&mara justificou, antecipadamente, seu no co2pare-
cimento às sess5es de hoje., O Conselheiro Realdo Schwindt Fui-
lanetto pede a palavra para apresentar proposta no sentido de
ser interrompido o debate referente ao ítem III, a fim de serem
discutidos os itens 1 e 110 Em votação a proposta 6 aprovadalpxcr
28 votos contra um0 O Sr. Presidente oomunioa que face & aprova
ço dessa proposta, passará o Conselho à discussão dos ítens 1 e
II, mas tendo os dois grupos apresentado trabalho distinto,con--
suita o plenário s8bre qual a maneira de conduzir a votaçãoe O
Conselheiro Euripedes Malavolta sugere que as propostas dos dois
'upos sejam votadas uma contra a outra 9 sem prejuízo de emendas
de qualquer natureza. O Conselheiro Antonic Adawastor Corr&a a-
cha que a composição dos órgãos, inclusive do Conselho Universi-
t6rio não deveria ser discutida agora mas quando f8ssem focal!-
zados os ítens 6 e seguintes da proposta s3bre o ítem IiI Os
Conselheiros Luiz Ferreira Martins e Lucio Penna de Canalha Li-
ma sugerem que a proposta ven;edora (se aceita a opinião do Con-
selheiro Eu.ripedes Malavolta) deverá servir de roteiro, tenda o
Conselheiro Euripedes Malavolta manifestado concorãancia, O Con-
selheiro Réynaldo Pu.rlanetto diz que 6 muito difícil o plenário
decidir por uma das duas propostas, se nem mesmo os dois grupos
de trabalho chegaram a um perfeito ac8rdo0 As duas propostas a-
presentam contéúdo .e filosofia diferentes, O ConseLheiro Antonia
Barros de UlhSa Cintra diz que o tema a cargo d8sses grupos de
trabalho 6 considerado central e há muita divergEcia nas opini5es.
Ë preciso resolver uma forma de discussão e votação compatível
com os inter&sses da Universidade de São Paulo. A id4ia de Depar
tamento, no entanto, 6 comum nos dois grupos e at6• a da criação
dos Institutos 6 comum. Pergurxta:per que não encaminhar uma
• discussão comparativa? Prop6e, então, um debate mais amplo, numa
tentativa de julgar e decidir. Com a palavra, o Conselheiro H6 -
lio Lourenço de Oliveira aceita as ponderaç6es do Conselheiro An
tonio Barros de Ulh6a Cintra quando diz que há uma ia6ia comum
nos dois grupos, mas pondera que, num certo momento, haverá op-
ção, que 6 a da filosofia geral. O Conselheiro Eurípedes Malavol
ta salienta que a.opção, nos tarmos de sua proposta, deverá ope-
rar-se desde logo. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins apresenta
a seguinte proposta:ttProponho que se discuta, primeiro, o concei
to e organização de Departamento, a seguir, o de Instituto e sG
então a organização dos Institutos que comporão a Universidade da
São Paulo, e depois o trabalho dos Grupos". O Conselheiro Euripe
des Malavolta retira sua proposta. Em votação, a proposta do Con
S selheiro Luiz Ferreira Martins 4 unnimemente aprovada. A se -
guir, o Sr. Prbsidente submete & discussão a proposta correspon-
dente 3. do item 1 - Departamentos, que 6 a seguinte: "1- DEPARTA
MENTOS - 1) O Departamento será a menor unidade administrativa
didática e científica da estrutura universitária congregando do-
centes com objetivos comuns de ensino e pesquisa e que se utili-
zam de recursos comuns de trabalho. 2) O Departamento elaborará
o programa de ensino das disciplinas de sua responsabilidade. En
tendidas -as disciplinas como unidades de ensino ou programas de
estudos 3) Desaparecerá na nova estrutura universitária o regi-
me de cátedra e o sistema vigen -ie de classificaçao das discipli--
nas em integrantes, subordinadas e autSnomas"a O Conselheiro E--
duardo Moacyr Krieger defende o ponto-de-vista de seu grupo, U-
sam 3 sucessivamente, da palavra os Conselheiros Antonio Mamas -
tor Corr'a, Antonio Guimarães Perri, Lúcio Perna de Carvalho L±-
ma, Ariosto Mila, Luiz Ferreira Martins. 1 Elza Salvatori Berqu6,Eu
• ripedes Malavolta, Hélio Loureno de OiiveiraTe1emaco H. de Ma-
cedo Van Langendonc..lc, José F'anoisco de Camargo, Erwin Theodor Ro
senthal e José Parreira Fernandes, todos procurando conceituar e
• definir Departamento e os programas por ie.desenvolvidos , alguns
apresentando propostas concretas a respeito. O Conselheiro Jos6
Francisco de Camargo indaga se um docente poder& participar de
mais de um Departamento O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger res
ponde negativamente, entendendo que o docente pode estar em seu
Departamento e colaborar em outros para auxiliar na formulaçãci
dos proamas de ensino., O Departamento sittia o local de trabalho
do docente, O Conselheii'o José Francisco de Camargo diz que, em
seu modo de ver, não há mal em que um professor de determinada ma
ria participe de um Departamento de seu bampo e do de outra Fa-
culdade, ajudando, assim, outros professares a preparar os seus
ourrículos, O Conselheiro Erwin Theodor Rosenthal apresenta a se
guinte redação ao item Ii:TO Departamento será a menor unidadeal
ministrativa, didática e científica da estrutura universitárïa,
responsável pelo desenvolvimento dos Drogramas de ensino e pesqui
sa, intimamente ligados, e que se utilizam de recursos comuns de
trabalho". Os Conselheiros Eduardo Moac;qr Kriegei- g Elza Salvatori
Bérqu6 e Euripedes Malavolta retirarn as respectivas propostas o
primeiro com a concord&ncia dos membros de seu grupo, todos enten
dendo que a sugestão do Conselheiro Erwin Theodor Rosenthai é a
melhor. O Conselheiro Euripedes Malavolta propoe, apenas, que se
ja intercalado na proposta do Conselheiro Erwin Theodor Rosenthal
o seguinte: "ensino, pesquisa Ãg' A Conselheira Maria
Rosa Sousa Pinheiro prop6e que dessa proposta conste "extensão de
serviços à comunidade"0 O Conselheiro Eur{pedes Malavolta em fa-
ce desta última proposta, retira a suar É submetida à votação a
proposta do Conselheiro Erwin Theodor.Rosenthal, com o adendo da
Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, Aprovada1unnimemente., A
redação ficou como segue "1 DEPARPAMTOS .- 1, O Departamento se.
rã a menor unidade administrativa, didâtica e científica da èstru
tura universitria responsável pelo desenvolvimento dos progra -
mas de ensino, pesuisa e extensão de serviços à comunidade. inti
mamente ligados, e que se utilizam de recursos comuns de trahalho
O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger prop6e que o ítem 1 2 da
Comisso seja discutido quando o f8r a proposta pertinente à Câma
ra Curricular, com o que todos concordam O Sr., Presidente subme-
-4-

te à discussão o ítem 1 - 3. A Gõnselbeira Elza Salvatori Berqu6


considera que opresenteitem reflete um momento hist&ioo no Con
selho e, de ac&rdo com a import&icia, deve ser votado agora. Êste
em seu entender, o ponto básico da réforma tniversitkria. Sou
cita destaque para ambas as partes da propositura, O Conselheiro
H6lio Lourenço de Oli'!eira apresenta a seguinte proposta: " Emenda
ao item 1-3: supriir algumas palavras, de forma que a redação pes
será a ser: 11 3) Desaparecerá na nova estrutura universitária o re-
gime de cátedra e o sistema vigente de disciplinas integrantes,su
bordinadas e aut8noma3 11 . O Conselheiro Euripedes Malavolta apre -
senta proposta assim redigidat 1 3)Desapareceimna nova estrutura uni
vez'sit&ria o regime de cátedra'. O Conselheiro Adolpho Ribeiro Net
to apresenta substitutivo,subscrito, tamb6m, pelo Conselheiro Jo-
s6 Ferreira Pernand.es, nos seguintes termos: "Sendo o Departamen
to a menor unidade na estrutura universitária, desaparecem a cáte
dra e o conceito vigente de disciplinas integrantes, subordinadas
e aut8nomas11. O Conselheiro Orlando Marques de Paiva entende que
o estudo dgste item.deve ser feito por ocasião da discussão dacar
reira. universitária. O Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a soli-
cita que a votação,em relação a essa ma6ria, seja nominal. Em vo
tação o pedido de destaque formulado pela Conselheira Elza Salva-
tori Berqu6, 6 aprovado, A seguir, 6 submetida A votação a l par
te da proposta substitutiva do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto,
subscrita pelo Conselheiro Jos6 Ferreira Fernandes: "Sendo o De -
partamento a menor unidade na estrutura universitária, desapare -
cem a cátedra...", O Conselheiro Antonio Adamastor Corr6a informa
que desejava que a votação f8sse nominal, mas, para a facilidade
de encaminhamento, sugere que a Secretaria Geral anote os nomes
dos votantes e dos ausentes. Em votação, a proposta Adolpbo Ribei
ro Netto (19 parte), 6 aprovada por 21 votos contra 7.votarafa
vor da proposta os seguintes Senhores Conselheiros: Elza Salvato-
ri Eerquc5, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Euripedes Sin6es de Pai
la, Erwin Theodor Rosenthal, Adolpho Ribeiro Netto, Luiz Perreira
Martins, Eduardo Moacyr Krieger, Ariosto Mila, Acinile Bassi, Pau
lo Carvalho Ferreira, Lucio Perna de Carvalho Lima, Euripedes Ma-
lavolta, Admar Cerveilini, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Al
cantara, Martha Vannucci, H4lio Lourenço de Oliveira, Antonio Bar
ros de Ulh6a Cintra, Jos& Francisco de Camargo, José Ferreira Fe
nandes e Kun.io Suzuki. Os Conselheiros Euripedes Malavolta e Ad -
mar Cervellini apresentaram a seguinte declaração de voto: "Vbtei
a favor do desaparecimento do regime de cátedra por considerar que
a) o mesmo já está superado. b) a nova concepçao de TJniversidado
não necessita do regime em questão para o seu funcionamento e do -'
senvolvimento 11 . Votaram contra a proposta os seguintes Senhores Ccra
selheiros: Antonio Guimarães Ferri Orlando Marques de Paiva. Jos
Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Telemaoo H. de Macedo Vsrt
Langendonck, Antonio Adamastor Corra. Reyrtaldo Schwindt Purlano -
toe João Alves Meira. Apresentaram declaração de voto os Senhores:
1) Conselheiros Antonio Adamastor Corrêa e Reynaldo Furlanetto:" A
cátedra 6 o cerne de uma vida universitária digna, garantidora da
liberdade de pensamento e da expressão de cultura, a serviço da
Cincia; s6 ela dá a responsabilidade e a autoridade necessárias ao
bom desenvolvimento do ensino e da pesquisa, mantendo a tuiidadede.n
tro de um setor do conhecimento humano 0 Consideramos a extinção da
Cátedra como uma das formas de destruição da Universidade, no qu
ela tem de mais legitimo; que a sua desaparição cQncorrerá para a
perda, em tempo curto, da autonomia universitria. Como os argumon
tos contrários à Cátedra não nos ';onvenceram e como a Universidade
de São Paulo, com o regime de C4.tedra, prestou serviços relevantes
à sociedade brasileira, entre os quais ressaltamos a formação de
profissionais de alto nível - t6cnico e cultural - manifestamo-aos
pera manutenção da Cátedr& 2) Conselheiros J0s6 Luiz de Almeida No
sueira Junqueira Filho e Orlando Marques de Paiva: "Embora conside
re que a cátedra deva deixar de existir como unidade administrati--
va, entendo que deve permanecer como unidade didática, pomo grupo
de disciplinas afins, dentro do Departamento, caracterizadas por
maior grau de afinidade entre si. Entendo que o defeito do sistema
vigente 6 a unicidade do Professor Catedrático e, eliminada essa
unicidade, o sistema vigente & perfeitamente adequado' 3) Conse -
lheiro João Alves Meira:ttvotei contra porque não reconheçb na cáte
dra a responsável pela crise do ensino e da Universidade; porque
considero a cátedra como o ápice da carreira universitária e esti-
mulante para a seleço dos seus mais expressivos tralores;porque se
falhas existem no regime de cátedras elas podem ser oorrigidas e
p:tque áeus m6ritos não foram realçados em confronto com os seus
defeitos; finalmente porque o desaparecimento da cátedra leva a u-
ma nova organização Departamental de que não se tem experi&ncia su
ficiente nos Estabelecimentos de Ensin.o Superior onde, at6 aqui. e.
Departamento tem sido estrtiturado no regime de cátedras e prerrogg
tivas do catedrático, isto quer dizer, na exist&acia de autoridade
-6-

e respeito a hierarquia na carreira universitária. Expresso since


ramente minha esperança que a nova experiência venha demonstrar
ser totalmente errneo o meu modo de pensax'.k) Conselheiro Anto -
nio Guimarães FerritttVotei contrâriamente por julgar que não é o
momento oportuno para discutir a mataria e o Departamento não de-
ve ser definido pela negativa, mas o foi de modo positivo, ante -
riorment&'. Estavam ausentes, no momento da votação, os Senhores
Conselheiros: Maria Guimarães Ferri, Alfredo Buzaid, Antonio Cha-
ves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Laerte de Almeida Moraes, Vie
tor Froilano Bachmann de Mello, Jose Moura aonçalves, Rubens Lima
Pereira, Paulo de Toledo Artigas, Sidney Augusto Câmara ,Gilber-
to Luciano Belioque e José Miguel Martins Veloso. A seguir, é sub
metida à votação a 2Q parte da proposta: 'I-3-99...e o conceito vi
gente de disciplinas integrantes, subordinadas e aut&nomaslT. Apro
vada por 20 votos contra 6. As outras propostas são consideradas
prejudicadas, O ítem 1 -3 ficou com a seguinte redaçâo:"I-Departa
mentos - 1. O Departamento sërá a menor unidade administrativa,dj.
dática e científica da estrutura universitária, responsável pelo
desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão de
serviços à comunidade, intimamente ligados, e que se utilizam de
recursos comuns de trabalho. 2. Sendo o Deartamento a menor uni-
dade na estrutura universitária, desaparecem a cátedra e o concei
to vigente de disciplinas integrantes, subordinadas e aut3nomas"
Is doze horas, o Sr. Presidente agradece a presencia de todos os
Senhores Conselheiros e dá por encerradá a Sessão. Is catorze ho-
ras é reaberta a Sessão, sob a presid&ncia do Conselheiro João Ai
ves Meira, Diretor da Faculdade de Medicina, e com o oomparecimen
to dos Senhores Conselheiros: Antonio Chaves, Oswaldo Fadïgas Fon
tes Torres, Telemaco H. de Macedo Van Langendonok, Antonio Barros
de UlhSa Cintra, Erwin Theodor Rosenthal, Euripedes Simôea de Pau
la, Antonio Ad.amastor Corra, Reynaldo Schwindt Furla.netto, Paulo
Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques
de Paiva, Adoiplio Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta, Admar Cer -
veilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqué
Flavio Fausto Manzoli, Ariosto Mila, Halio Lourenço de Oliveira
Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas,Maria
Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara, Antonio Guimarães Ferri,
Luiz Perreira Martins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr
Krieger, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Marthavan
nucci, Kunio Suzuki e José Miguei Martins Veloso, presente, tam -
-7-

b4m, o Sr. Di', Jos6 Geraldo Soares de Meilo, Secret&rio Geral.- Ha-
vendo número legal, o si'. Presidente declara abexta a sessão e p6e
em discussão a seguinte proposta apresentada pelo Conselheiro José
Francisco de Camargo: ITPrOPOnhO que as sess6es da pr6xima semana se
jam, excepcionalmente, realizadas nas fl e 5 feiras, dias 25 e 26
ApGs a manifestação de vários Conselheiros, a proposta 6 colocada
em votação, sendo rejeitada. O ar. Presidente lembra que o Conse -
lho Universitário já havia aprovado, como regra, que as reuniaes se
rão sempre às 2 e 34 feiras, independentemente de convocação. O
Conselheiro Antonio Chaves justifica sua ausência às eess6es de on
tem, dia 19, e na da manhã de hoje. Ju.stificaç6es tamb6m são formu
ladas em nome dos.Conselheiros Jos4 Francisco de Camargo e Laerte
de Almeida Moraes. Com a palavra, o Conselheiro Luiz Ferreira Mar-
tina diz que, no período da manhã, o Conselho aprovou os ítens 1 e
3 do título 1 - Departãmentos; o ítem n. 2 teve sua discussão adia
da. Nos têrmos de sua proposta, aprovada, o Conselho deve discutir
nesta oportunidade « Conceito de Institutos". Iniciados os debates.
Com a palavra, o Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger diz que a pro-
posta cont6m 4 itens, sendo que o primeiro procura dar a constitui
ção dos Institutos, que deverão ser formados pelos Departamentos
Pala sêbre os demais {tens da proposta, dizendo que estão dentro
das linhas gerais debatidas pelo Conselho. Com a palavra o Conse -
lheiro Antonio Adaniastor Corrêa defende o trabalho apresentado por
seu grupo, afirmando que os relat6rios dos dois grupos encerram Li
losofias diferentes. No trabalho de que é um dos siaat&cios, as u
nidades universitárias são de dois tipos: os Institutos Centrais
responsáveis por estudos básicos nas diversas áreas do conhecimen-
to humano, estudos avançados nas mesmas áreas, pesquisa básica e
extensão de serviços à comunidade; e as Faculdades ou Escolas, en-
carregadas de estudos profissionais, pesquisa aplicada e extensão
de serviços à comunidade. Há Institutos Centrais que correspondem
e. um Centro de Ciências e outros a um Centro de Humanidades,Por ou
tro lado, há Faculdades e Escolas que, respectivamente, correspon.-
dem a um Cntro Tecnol6gico, a um Centro de Ciências Biol6gicas e
da Sàúde, a um Centro de Estudos Sociais Aplicados e a um Centro&
Artes Plásticas Aplicadas. k Faculdade de Filosofia, Cincias e Le
tras desaparece no seu conteúdo porque éfundamentalmente básica0A
Universidade de São Paulo ainda terá 6rgãos complementares, de na-
tureza t6cnica, cultural,, recreativa, de assistência e de extensão 0
0 Conselheiro Runio Suzuki, com a palavra, indaga se, para tornar
mais funcional, com maior aproveitamento de recursos entre as dife
rentes unidades universitárias, os Institutos Centrais poderiam sat'
um &iico, abrangendo t8das as áreas do conhecimento humano. tsse
Instituto Central estaria dividido em áreas de conhecimento., de in
tegração mais efetiva, O Conselheiro Adamastor Corra diz que. em
seu ponto-de-vista, um Instituto milito grande não terá estabilida-
de. Com a palava, o Conselheiro Euripedes Malavolta diz que a me-
ta para a qual a Universidade deve se encaminhar 6 a da institucio
nalização radical. A institucionalização total, como foi proposta
no Memorial da Comissão de Reestruturação, bem como nas manifesta-
ç3es de várias Faculdades, seja atrav6s de suas Congregaç6es ou
Conselhos, seja atrav6s de foruns. Sugere que o Conselho aprove
desde logo, de ac&rdo com a proposta de um dos grupos(dos Conse11i
ros Jos6 Moura Gonçalves, Maria Rosa Sousa Pinheiro e Eduardo Moa-
cyr Krieger), a tese da institucionalização radical da Universida•-
de. O Conselheiro Lucio Peima de Carvalho Lima diz que não vê por-
que uma disciplina básica deva existir numa Faculdade quando os a-
lunos dessa Faculdade poderão fazer os cursos nos Institutos iBási-
aos. N9.o entende, por outro lado, a duplicação dos departamentos e
O Conselheiro Orlando Marques de Paiva manifesta-se contra o pro -
nunciamento do Conselheiro Euripedes Malavolta e lembra as palavra
do Conselheiro Victor Froilano Bachmann de Mello, quando disse ser
preferível melhorar o que já existe, o que já 6 conhecido, do que
começar tudo de n8vo, que poderá vir a ser errado tamb6m, A Conse-
lheira Martha Vannucci refere-se à categoria de Srgãos complementa
res; deseja saber se continuará a existir essa categoria 0 Há l Sr
gãos distintos, heterog6neos, criados em 6pocas diferentes, É in -
possível tratá-los num grupo s6. A variedade 6 muito grande e, a-
tualmente, tm um ónico representante no Conselho. Tem a impressão
de que constituem ap&ndices iãdesejáveis dentro da Universidade 0 Po
r6m, se são desejáveis e úteis, acha que o momento da reforma é o
adequado para dar solução a um pro%lema existente. Cada Instituto
deveria ser estudado com carinho, para se saber onde será colocado,
isto cia melhor maneira possível. Faz um apalo para que o assunto te
nha solução favorável, a fim de queos Institutos façamparte mais
eficiente e efetiva da Universidade. Finalmente, prop6e:"Que seja
criado um srupo de trabalho especial para estudar o caso dos Insti
tutos Universitários". Prosseguindo a discussão do assunto em pau-
ta, fazem uso da palavra os Senhores Conselheiros Reynaldo Schwin&;
Furlanetto, Jos6 Ferreira Fenandes, H6lio Lourenço de Oliveira., Os
-9-

waido Fadigas Fontes Torres, Paulo Carvalho Ferreira, Maria Bucía


Sousa Pinheiro, Glete de Alcfintara 7 Rodolfo dos Santos Mascarenhas.
Luiz Ferreira Martins, Eurípedes Sim6es de Paula, Elza Salvatori
Berqu6, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, alm de ou-
tros. A seguir, faz uso da palavra o Conselheiro João Alves Meira,
que, assim se manifesta: "No que se refere à questão da transforma
ção das Faculdades, seja sob a forma de transformação em Lnstituto,
extinção ou outra qualquer que venha a ser a sua modificação, que:..
ro declarar-me favorável a manutenção das Faculdades Profissionais,
Reconheçoa importância dos Institutos como 6rgãos de pesquisas e
de ensino. Mas se f3rem alijadas as escolas profissionais vamos en
contrai' s6rias dificuldades. Em primeiro lugar, no funcionamento da
rotina ligada ao ensino e no serviço de extensão. sS entendo de Pa
culdade de Medicina: se esta desaparecer e ficarem os institutoso
que vamos verificar é que a parte de ensino será talvez atendida,u
ma parte de pesquisas será atendida, mas a parte de rotina aplica-.
da ao ensino trá de desaparecer. Vai ser uma transformação tão ra
d.ical, se desaparecer a Faculdade de Medicina, que o ensino e a
formação do mdico vão ser profundamente prejúdicados". O Conselb€i
ro Antonio Barros de UlhSa Cintra, com a palavra, diz que não tem
medo'nenhum dessa reestruturação porque ela não nos induz a des -
truir coisas úteis: disporemos de p -orta aberta para outras ativida
des. Acredita que podemos contribuir para uma boa estrutura da Uni
versidade, desde que todos estejam atentos para que a b6a pesquisa
e o bom ensino.possam se: desenvolver. A transformação deve ser ra--
dical e rápida. Não devemos nos preocupar com custos, pelo contrá-
rio, talvez at6 possamos ter uma vida melhor. A vitalidade docente
da Universidade vai se multiplicar 0 Uma Universidade reestruturada
possibilitará, inclusive, e isso é muito importante, a participa -
ção dos alunos em t3das as suas atividades, O Conselheiro Antonio
G-uimarães Ferri diz que propos, no início, que os grupos de traba-
lho tabulassem as médias das manifestaç6es das Congregaç5es e dos
Poruns, O Conselheiro Adamastor Corr8a esclarece que o seu grupos
preocupou em ver t3das as manifestações que tinha em mãos, inclusi
ve na terminologia, esclarecendo ser imposs&vel obter-se uma m6dia-.
O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger diz ser fundamental votar a
proposta 0 Se esta não fSr aprovada, as Faculdades ficam como estão.,
O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri manifesta-se no sentido de
que sejo Conselho não estabelecer u'a mdia de opiniões, será cri-
tcado., Com a palavra, o Conselheiro Reynaldo Schwindt Purlanetto
.alOn.

diz que encaminhou.a Mesa proposta que visa conciliar, em parte


as várias opiniões, O Sr. Presidente determina a leitura da pra -•
posta, que a seguinte: "Proponho que, inicialmente, a Universi--
dade de São Paulo seja estruturada em dois componentes, Institu -
tos Básicos e Faculdades Profissionais, cada componente formado
por conjuntos homogneos de Departamentost 1 , A Conselheira MariaRo
sa Sousa Pinheiro sugere ao proponente que substitua apalavra"Pa
culdades" por "Institutos", com o que o mesma concorda, O Conse -
lheiro H&io Lourenço de Oliveira manifesta-se contra a propostas,
A seguir, o Conselheira Euripedes Malavolta apresenta a seguinte
proposta: "Proponho que os quatro sub-ítens do n2 II da proposta
Moura Gonçalves, Eduardo Moacyr Krieger e Erwin Theodor Rosénthal
sejam votados, número por número " . ApGs vários Conselheiros tezem
feito uso da palavra, o Sr. Presidente declara que a melhor manei
ra de o Conselho se manifestar é a votação; assim, coloca em vota
ço a proposta do Conselheiro Reynaldo Schwindt Farlanetto, sendo
a mesma rejeitada por 27 votos contra 4. Em.votaç&o a proposta do
Conselheiro Euripedes Malavolta,e aprovadas. Entra em discussão o
item 1) que diz:"Os Institutos, formados por conjuntos homogneos
de Departamentos, serão as grandes unidades constitutivas dos "caiu
pus". Êles se organizarão em função de uma classificação das ati-
vidadeó literárias, filosóficas, científicas, tecnol6gicas".O Con.
selheiro José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho propõe:"in
alua-se, ap6s a expressão "Os institutos" a expressâo "e as Fa -
culdades", A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro apresenta a se
guinte proposta substitutjya: tios Institutos, formados por conjun
tos homoganeos de Departamentos, serão grandes unidades constitu-
tivas dos "campus", organizadas em função da classificação de suas
atividades".Com a palavra, o Conselheiro Eduardo Moacyr Xrieger
diz que, falando em nome da Comissão, retira a proposta da mesma
e encampa a da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro. Ap6s amplos
debates das propostas apresentadas, o Conselho aprova, contra 5'o
tos, e sem prejuízo de emendas, a proposta da Conselheira MariaRo
sa Sousa Pinheiro. O Conselheiro Euripedes Malavolta apresenta pio
posta no sentido de incluir o artigo "as" ap&s a palavra ttserãotl.
O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres levanta questão de or
dom, pois as emendas devem ser apresentadas antes da votação.6 Sr,
Presidente, respondendo à questão de ordem levantada, esclare3eqxe
a Mesa entende que, desde irae a proposta foi aprovada sem prejuízo
de emendas, estas ainda podem ser apresentadas. A seguir, p6e em
-13.-

votação a emenda do Conselheiro José Luiz de Almeida Nogueira Jun-


queira Filho, sendo a mesma rejeitada por 21 votos contra 9 Em vo
tação a emenda apresentada pelo Conselheiro Euripedes Malavolta, 6
a mesma aprovada por 21 votos contra 9. O Conselheiro Oswaldo Fad.&
gas Pontes Torres apresenta a seguinte emenda: "Elimine-se o arti-
go " as " na redação". Em votação, rejeitada por22 votos contra 9
Em oonsequancia das aprovaç3es, o ítem 1) do n.II - Institutos,Í'i-
oou com a seguinte redação: "1- Os Institutos, formados por conjun
tos homogneos de Departamentos, serao as grandes unidades consti-
tutivas dos "campus", organizadas em função da classifioaçâo de
suas atividades", O Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto faz a seguin
te declaração de voto, subscrita também pelos Conselheiros Orlando
Marques de Paiva e Antonio Chaves: "Votei contr&riamente a t8dasas
propostas de criação de institutos porque implicam na desvincula -
ção das cadeiras b.sicas das de formação profissional, quê no enn
der da Congregação da Faculdade de Medicina Veterin&ria é desacon-
selhkvel". ts dezenove horas, o ar. Présidente d& por encerrada .a
Sessão, agradecendo a presena de todos. Do que, para constar,eu,
Z , Secretírio Geral, lavrei e man-
dei 'datilografar a preseie ata que vai assinada pelo Magnífico I1
tor, pelos Senhores Conselheiros presentes à Sessão em que a mesma
f Sr discutida e aprovada e por mim, São Paulo, 20 de setembro de
1968.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 6078.
sEssÃo DO CONSUMO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 20
DE SEtEMBRO DE 1968. PERÍODO MATINAL.

Prol. Dr. joÃo ALVES )IEIRÃ.:

Prof .Dr .ALFREDO BUZA ID P rof

Prol .Dr.OSWALDO FADIGAS FONTES prot.Dr.TEISIACO DE MACEDO VAN



TORRES LANGENDONCK

YaM4- _4*è
Prol 0Dr.JOXO ALVES MEIRA- Prof.Dr .ÂNTONIO BARROS DE VUIÕA
CINTRA '<

Prol .Dr .ERWIN TRE000R 4OSENTHAL Prol .Dr.EJJRfl}DES SIMÕES DE PAULA

fzLa4c
Prol .Dr.ANTONIO ADAMASTOR COtAA
4, •Dr .REYNALDO SCHWINDT

LLrÀ
Prof .Dr • ULA) AR AIA! RREIRA c Prol .Dr .LUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA

Prol .Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof .D*4pOLPHO RIBEIRO NE'fl'O

Zt 7
Prolr. RIPEDES MALAVOLTA t / Prol .Dr .ADMAR CERVELLINI

)
Prol .Dr.RODOLFO DOS SANTOS MAS- Prol a. ÉA2A BERQUÓ
SALVAIrI
CARFR HÁS

~ È22 ~
5:
Prol .Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES

Prol .Dr .ARIOSTO )(ILA * Prol .flr .VICTOR FROILANO BACHMANN


DE MELLO

Prof.Dr.JOSt MOURA GONÇALVES Prof ,Dv jit 'O LOURENÇO DE OLIVEIRA


Prof.Dr.RUBENS LIMA PERiitA 7 Prof.Dr.ACHILLE BASSI >'

j0L
Prof.Dr,PÂULO DE TOLEDOARTIGAS s Prof •Dr dIÁRIA ROSA SOUSA PINHEIRO ç

Prof.êID&'Q.GLETE DE A.C£NTARA >ç Prof .0v .AnonotUIMAR.&arFERRI

.Dr.LUIZ FERUEIRA MARPINS )C



• josÉ FERREIRÃ FERNANDES

Pvof,EDUARDO MOACYR KRIEGER 1- Prof.SIDNEY AUGUSTO CÁMARA

Prof,QO$'VLPIZ DWALMEIDA NOGUEI Dra • MARTHÁ VANNUCCI


RÃ JIJMUÉI*A FILhO


GILBERtO LUCIANO BELLOQUE KUNIO SUZUKI -A

josÉ NIGUEL MARTINS VELLOSO


LISTA DE COMPARECIWWTO DOS SENHORES CONSELifEIROS PRESENTES Á 6075. SES
sXø 00 CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA) 1 REALIZADA A 20 DE SETEM
BRO DE 168 . PERf 000 VESPERTINO.

Prof.Dr. JOÃO ALVES MEIRA

Prof. Dr, ALFREDO BUZAID

Prol .Dr • OSWA LOO( FADIJONTES' TOR-


RES GENOONCK

Prol .Dr .JOÃO ALVES l'IEIRA


9

Prof.Drj'AIJLO CARVALI!
cr -
% ERREIRA P1O1.Dr.LUCIO PENNA DE/tARVALHO LIMA

Prol .Dr .ORLANDO MARQUES DE PAIVA Pr .Dr .ADOLPHO RIBEIRO NETTO

Prol .Dr • EUR1}'EDES I4ALAVOLTA


fl ,

Prof.Dr .RODOLFO ÕÕT SANTOS MASCA-


REN}L4S

Prol .DrLAERTE DE ALMEIDA NORAES

Prol .Dr.VICTOR FROILANO BACHMANN DE


MELLO

Prof.Dr.JOSÉ MOURA GONÇALVES Prof.Dr.H LIO LOURENÇO DE OLIVEIRA


ProfDr,ACHILLE BASSI

Prof,Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Pro'fa ,MAEIA ROSA SOUSA PINHEIRO

,2 Stcac-J-- CL? oca kn'p


Prof.EDUARDO MOACYR KRIEGa% Ç Prof.SIDNEY AUGUSTO CÂMARA

Prof .7ii1ttiA NOGUEIRA Dra, MARTHA VANNUCCI -


JUNQØ ,ØLHO/Y

GILBERTO LUCIANO BELL.00UE KUNIO SUZUKI



tJt
MIGUEI4MMIrINS VELLOSO
608 Sessão do Conselho Universit&rio Ata0 Aos vinte e trs dias
do mgs de setembro de mil novecentos e sessenta e oito, às nove
horas, reuniu-se o Conselho UniversitíiriO ? em Sessão Exhraordin.-
ria, na Reitoria da Universidade de Sao Paulo, Cidade Universit&--
ria Armando de Sailes Oliveira, presidida, nos tarnios do artigo 27
dos Estatutos, pelo Prof. Dr. Alfredo Buzaid, Diretor da Faculda-
de de Direito, encontrando-se presentes os Senhores Conselheiros:
Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo Van Langendonck,
João Alves Meira, Antonio Barros de Ulh3a Cintra, Antonio Mamas-
tor Corra, Reynaido Schwindt Furlanetto, Lucio Penna de Carvalho
Lima, Orlando Marques de Paiva, Adoipho Ribeiro Netto, Euripedes
Malavolta, Admar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Eiza
Salvatori Berqu6 9 Jos Francisco de Camargo, José Moura Gonçalves,
H&lio Lourenço de Oliveira, Rubens Lima Pereira, Achilie Bassi
Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Al -
ontara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, Jos6 Fer
reira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Cmara
Jos& Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Martha Vannucc
Kunio Suzuki e José Miguel Martins Veloso, presente, tambm,o sr.,
Dx'. José Geraldo Soares de Melio, Secret&rio Geral, Havendo ni'ime
ro legal, o mr. Presidente declara abertos os trabalhos e, desde
logo, justifica sua ausancia nas sess6es dos dias 19 e 20,.ocorri
das em face de problemas surgidos na Faculdade de ]1»ireito. Dando
prosseguimento, o sr. Presidente informa que esta em discussão o
n. 2) do Item II - Institutos. A redação do grupo de trabalho S
a seguinte: "Cada. "campus" organizarà a lista de seus Instituto s
dentro do critrio de melhor e mais racional aproveitamento dos
recursos humanos e materiais existentes nos seus Departamentos"
O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger apresenta e justifica a se-
guinte proposta substitutiva da Comissão: 11 2) Para cada "cam-
pus" será organizada a lista dos Institutos dentro do critrio de
melhor e mais racional aproveitamento dos recursos humanos e mate
riais existentes nos Departamentos Fica explícito, então, que
cabe ao Conselho a responsabilidade de elaborar essa lista0 O Con
selheiro Euripedes Malavolta manifesta-se favorvel à proposta do
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger, inclusive com a exclusão da
parte relativa a Departamentos. O Conselho Universit&rio tem con-
diç6es para estabelecer uma lista em um ou outro " campus " mas não
tem condiç6es suficientes para dizer qual a composição de cada
Instituto que deve ir para um ou outro "campus". O Conselheiro Os
-2-

waido Fadigas Pontes Torres assinala que o Conselho já aprovou que


a unidade ser. o Departamento, que os Institutos serRo formados
por conjuntos homog&neos de Departamentos. Agora quer que se fi-
xe os Institutos. Extirparam as disciplinas e as c&tedras e os De
partamentos afins passaram a constituir Institutos. Agora, inver-
te-se o processo; o Conselho Universit6iio vai fixar, baseado :..o
e :S&3O: em que, a lista dos Institutos. A proposta como est& pos-
ta 6 inaoeit&vel, pois contraria a lGgica. O Conselheiro Luiz Fer
reira Martins diz estar de ac6rdo com a manirestaçao do Conselhei
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Entende, tamb&m, que nao se po-
de pretender constituir os Institutos sem se constituir os ]Jepar-
mentos. Para serem constituídos os Institutos, deve-se levar em
conta t8da a constituiçRo da Universidade. Entende, ainda, que
realmente, cabe ao Conselho Universit&rio dizer qual ser& a cons-
tituiçRo de t&da a Universidade. ftste Conselho dever& dizer como
se constituirRo os ttc3JflpitT O Conselho aprovou que poderRo ser
instituidos campi ll mas nao o e Bram ainda. flo cabe delegar a.as-
lI

tes a constituiçao dos Institutos. A mat&ria 6 muito com1exa.No


6 f&cil elaborar a constituiçRo dos Institutos. Assim, prop6e -
"que se constitua um grupo de trabalho para estudar a organizaçRo
dos Institutos na Cidade tJniversitria Armando de Salles Oliveira,
levando em contá todos os fato:es necess&rios, inclusive os Depar
tamentos". Com a palavra,o Conselheiro Antonio Adamastor Oorr&a
diz que se deve estudar, entao, a criaçao dos ticampiti. O Consekei
ro Eduardo Moacyr Krieger lembra que existe criado apenas um "cam
pus". As Faculdades de antes fSram declaradas como "campi" em po-
tencial. Com a palavra, o Conselheiro Euripedes Malavolta diz que
nesta proposta de mudança do item 2, se e Sr aprovada, o Conselho
Universit.rio no se vincula a coisa nenhuma; aie poder&, da for-
ma mais conveniente, estabelecer os Institutos que coniporRo a Ci-
dade Universit&ria Armando de Salles Oliveira. A mesma coniissRo
poderia estudar a institucionalizaç&o dos mesmos. É apenas a meca
nica de como fazer as coisas. O Conselheiro H6lio Lourenço de Oh
veira diz que o " campus " 6 urna entidade nova. Êle nRo existe como
tal na estrutura presente da Universidade. É preciso que ele exis
ta como algo diretivo. Seus componentes, que sRo os Institutos,so
ro os Srgos deliberativos, EntRo, enquanto nRo existir, nRo ha-
ver& 6rgRos deliberativos, Tal como estava era inoperante. De qual
quer forma o Conselho deve começar a constituir &sses "campi", que
terRo, entao, poderes de deliberaç&o. Em segundo lugar, temos que
mim
considerar o problema da criação dos Departamentos. Não podemos to
mar Departamento como 6rgão jii existente. Foi criada uma entida(le
que se chama "Departamento", com uma determinada conceituaçãc mas
diferente do que existe hojeQ É necessrio pensar nos Departamen -
tos e, ao mesmo tempo, criar Institutos. Ésse é um trabalho que di
eiciimente este plen&rio poderá fazer, É necess&rio uma comissão
oonstituida por elementos que militem na Cidade Universitkria Ar-
mando de Safles Oliveira, consultando membros das diversas areas !
xistentes. Mas seM uma primeira organização, um primeiro n&cleo
de Institutos, estruturados, que podeM ser aprovado por aste Con-
selho. Quanto aos outros campinl, n&s j& vimos que aies ng.o estão
constituidos; criou-se, apenas, a idia de que outros "campi" pode
rão existir. Finalizando, apresenta a seguinte proposta ubstitu-
tiva à do Conselheiro Luiz Ferreira Martins: "Que se constitua um
grupo de trabalho para, devidamente assessorado por representantes
das diferentes &re&Bda Universidade de São Paulo, em São Pau1o 7 pr0
por a constituição dos Institutos que devem inicialmente ser cria-
dos.no "Campus" da Cidade Universitâria Armando de Sailes Clivei -
ra". O Sr. Presidente informa que h& urna proposta antérior do Con-
selheiro Antonio Adamastor Corr&a, que o Sr. Secret4rio Geral pas-
sa a ler: "Seja mantida a redação do Item II - 2) como est& na
proposta original da Comissão (José Moura Gonçalves, Erwin Theodor
Rosenthal, Eduardo Moaõyr Krieger)" O Sr.Presidente declara que
vai p5r em votação a proposta do Conselheiro Antonio Adamastor Cor
raa, que mant&m a redação original da Comissão; se f&r aprovada
fica prejudicada a proposta substitutiva do Conselheiro EduardoM,
ICrieger.Em votação, a proposta & rejeitada por 19 votos contra 8. Em
votação a proposta substitutiva, é a mesma aprovada, por 20 votos
contra 8. Em consequancia o Item II - 2) ficou com a seguinte re-
dação: "Para cada "campus" ser& organizada a lista dos Institut os
dentro do crit&rio de melhor e mais racionalaproveitamento dos re
cursos humanos e materiais existentes nos Departamentos. O Sr. Pre
sidente informa que, al&m da proposta do Conselheiro H&lio Louren-
ço de Oliveira, substitutiva do Conselheiro Luiz Ferreira Mar -
tina, h& na Mesa a formulada pela Conselheira Eiza Salvatori Der
qu6, recebida como emenda aditiva do Conselheiro H&lio Lourenço
de Oliveira, nestes tarmos "Que se constitua um grupo de traba -
lho para, devidamente assessorado por representantes dos Estabele-
cimentos de Ensino Superior 7 Institutos Universit&rios, Institutos
Anexos e InstituiçBes Complementares..," Ap6s ampla discussão
-4.-

das propostas e emendas, com justificativas dos seus autores., °


Conselheiro Luiz Ferreira Martins retira a sua e a Conselheira Ma
ria Rosa Sousa Pinheiro apresenta a seguinte: "Proponho •ue sejam
organizadas duas comiss3es: uma para a proposta do " campus ' da Ci
dade Universit&ria Armando de Salies Oliveira e outra para a pro-
posta de organizaço dos Institutos do Interior; a primeira a ser
composta dos diretores das Escolas ou Faculdades localizadas na
Capital e da representante dos Institutos; e a segunda a ser com-
posta dos diretores das Escolas ou Faculdades do Interior"d O Con
selheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas concorda com a proposta do
Conselheiro H&lio Lourenço de Oliveira e da Conselheira Elza Sai--
vatori Berq.u&, apresentando, a seguir, proposta aditiva no senti-
do de que seja marcado um prazo para entrega dos trabalhos, O sr,
Presidente esclarece que vai por em votaçao a proposta do Conse -
lheiro H&lio Lourenço de Oliveira, sem prejuízo de emendas; quan--
to aos problemas de constituiço e de prazo, serao debatidos, em
seguida. Em votaçao, a proposta é aprovada por 23 votos contra4a
O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres faz a seguinte decla-
raçao de voto: "Voto contra por entender que primeira devem ser
fixados os Departamentos e smente entao os Institutos" Em vota-
çao a proposta aditiva da Conselheira Elza Salvatori BerquG, e a
mesma aprovada por 17 votos contra 10. O sr. Presidente esclare-
ce, a seguir, que vai pr em votação a proposta da Conselheira Me
ria Rosa Sousa Pinheiro. Como o Conselho votou a constituiçao de
um Grupo de Trabalho para a Capital, a primeira parte est& preju-
dicada. Ê preciso verificar, então, se haver. uma segunda comis -
são,a relativa ao Interior; em seguida, cuidar-se-4 da constitui-
ção,.etc. Em vOtação a 24 parte da proposta, aprovada contra um
voto. Prosseguindo, o sr. Presidente p6e em discussão a consti-
tuição das Comiss6es. O Conselheiro Antonio Barros de Ulh&a Cm-
tra sugere que as comiss6es tenham o menor nGmero de membros pos-
sível e, assim, a ôurto prazo, produzirão muito mais. Sugere que
o pr6prio Reitor indique os seus componentes. O sr, Presidente es
clarece que, em face da proposta da Conselheira Maria Rosa Sousa
Pinheiro, as comiss6es teriam r a C. c nónero de membros
Concorda com a proposta do Conselheiro Antonio Barros de Ulh8a
Cintra; se a mesma f3r aprovada, ficara prejudicada a da Conselhei
raMaria Rosa Sonsa Pinheiro. Havendo concordancia do plenariok o
sr. Presidente p6e em votação a proposta do Conselheiro Antonio
Barros de UlhSa Cintra, sendo aprovada contra um voto. 0 sr0 Pre-
-5-

sidente declara que o n'Cunero ideal seria de trs membros. Assim


indica os Conselheiros Lucio Penna de Carvalho Lima, Antonio Ada-
mastor Corra e Oswaldo Fadigas Fontes Torres, para a Comiss5.o da
Capital; e os Conselheiros Helio Lourenço de Oliveira, Eunpedes
Malavolta e Paulo de Toled.o Artigas, para a Comissao do Interior.
Os membros das Comiss6es deliberaram convocar, para t8das as reu-
ni5es, os Conselheiros Martha Vannucci e Rubens Lima Pereira, co-
mo assessores, respectivamente, para Capital e Interior. A Conse-
ibeira Martha Vannu?cci prop6e: ti que seja estabelecido um prazo P!
ra Ôste Grupo de Trabalho completar seus estudos". O Conselheiro
Telemaco Van Langendoncic prop6e sejam os trabalhos concluidos no
dia 4 de outubro, tm votaç&o, a proposta e# aprovada, com aceita-
çao do prazo. A seguir, o sr. Presidente informa, que vai p6r em
discussao o ii. 3. do Item II - "Nenhum Instituto se constituirá
tendo em vista a formaç&o completa de um profissional, ainda que
cada um contribua, em sua £rea de conhecimentos, para a formaç&o
de profissionais". O Conselheiro Antonio Guimaries Ferri apresen-
ta a seguinte proposta: "Proponho que a discuss&o e aprovaçao do
Item II - 3) seja postergada, para que'o Conselho tenha conheci -
mento preliminarmente dos Institutos que constituirao os campi ll o
lI

ou o campus" de S&o Paulo'j A Conselheira Elza Salvatori Berqu 6


manifesta-se contra: diz que o Conselho est& estudando uma filoso
fia; já aprovou os ítens 1 e 2 referentes a Institutos e Departa-
mentos. Nao aceita a eliminaçao do item 3 porque êle ec fundamen-
tal, 6 b&sico. O Conselheiro Antonio Guimax4es Ferri esclarece cpie
nio prop&s a. anulaçao d&sse Item, prop&s apenas que seja adiada a
sua àecisao. É prematuro que o Conselho se manifeste agora sSbre
o mesmo; poder& fa-lo posteriormente. O Conselheiro Oswaldo Fa-
digas Fontes Torres manifesta-se favorAvelmente A proposta do Con
selheiro Antonio Guimaraes Ferri; al6m disso, o item 3 tem car& -
• er restritivo. Imprimir carter restritivo aos Institutos, prol-
bindo que 6les formem profissionais, 6 contúrio A Universidade 1
principalmente quando se acena com a constituicao de novos curri-
culos. Impedir um Instituto de formar profissional 6 voltar Aque-
le tema de que a Universidade nao deve dar íormaçao profissional5
O Brasil precisa de profissionais bem formados. O que se prop'ô e
aqui 8 anti-reforma. O Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira
com a palavra, diz que o item 3 tem sido discutido s8bre dois as-
pectos: oportunidade e adequaçao de sua forma. A oportunidade de-
ve ser considerada e votada. Nao se deve esperar a enstituiçao
-6--

dos Institutos. Quanto a adequaçao da formas julga que esta está


suficientemente clara quando se diz: "Nenhum Instituto se consti-
tuir& tendo em vista a rormaçao completa de um profissional.0."
Nao se pode deduzir dai que um Instituto nao possa dar formaQ a
completa a um tipo de profissional; se um estudante encontrar,den
tro de uni Instituto, t6das as disciplinas para sua formaço pro-
fissional, poderá permanecer apenas nesse Instituto. Assim, desde
que o seu ourríoulo o permita, pode um Instituto formar um profis
sional. Todavia, nao ser& constituído para, obrigat6riamente, ter
em vista a formaço completa de um tipo de profissional. A reda -
gão adequda no sentido de exprimir essa id6ia b.sica. Ap6s mxi-
pia discussao da mataria, com manifestaçBes dos srs. Conselheiros
Antonio Barros de TJlh6a Cintra, Antonio Guimai4es Ferri, Jos& Mou
ra Gonçalves, Elza Salvatori Berqu6, Antonio Adamastor Corra, E-
duardo Moacyr Krieger, Luiz Ferreira Martins, joao Alves Meira
Achilie Bassi e Jos& francisco de Camargo, o si'. Presidente escla
rece que h& na Mesa duas propostas: proposta Martha Vannucci,subs
titutiva ao item 3): "Os Institutos serao constituídos tendo em
vista contribuir em sua aO rea de conhecimentos para a formaç5.o de
profissionais, sem se constituir tendo em vista a formaçao comple
ta de um profissional't; proposta Adolpho Ribeiro Netto: "A cria -
ç&o de Institutos ter& a presidi-la o princípio da homogeneidad e
dos Departamentos e no o da formaçao profissional completa' t . Os
Conselheiros Jos& Moura Gonçalves e Eduardo Moacyr Erieger reti -
ram a reãaçao do item 3) da Comissao e declaram aceitar a da Con-
selheira Martha Vantucci. Com a palavra,o Conselheiro Antonio Ada
mastor Corrk diz que foi designado para uma comiss;o que irá es-
tudar os Institutos. Gostaria de saber onde ficaro as Faculdades
profissionais. Elas, no seu entendimento, nao vao ser Departamen-
tosnem Institutos, face aos conceitos que esto sendo apresenta-
dos. O Conselheiro Hílio Lourenço de Oliveira esclarece que, mes-
mo um Instituto constituído de t3das as disciplinas específicas
para Medicina, por exemplo, poder& formar outro tipo de profissio
nal que nao mdico. Considera que as Faculdades atuais s.o sem-
pre Institutos. O Conselheiro'Antonio Adamastor oorraa pede que
fique constando de ata a declaraço do Conselheiro H&lio Lourenço
de Oliveira, que "considera que as Faculdades poderao ser Institu
tos". Ap6s vrias manifestaç6es, o sr. Presidente declara que vai
p8r em votaçao a preliminar do Conselheiro Antonio ouimaraes Fer-
ri, no sentido de que &sse ítem fique para ser deliberado poste -
-7-

riormente; se rejeitada, serEo consideradas outras propostas. Em


votaço, rejeitada por 15 votos contra 14. O sr. Presidente infor
ma.que vai pSr em votaçao a proposta da Conselheira Ivlartha STannuc
ci. OConselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres propSe votaço no
minal. Ê procedida a votaçao, sendo a proposta aprovada por 18 vo
tos contra 12. Votaram favorve1mente os Conselheiros; Alfredo Bu
zaid, Elza Salvatori Berqu&, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Luiz
Pèrrelra Martins, Paulo de Toledo Artigas, jos6 Ferreira Fernan -
des, Glete de Alcantara, Admar Cervellini, Euripedes Malavolta
Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Lucio Penna de Carvalho Lima,
Eduardo Moacyr Krieger, Martha Vannucci, Jos6 Moura Gonçalves, 116
lio Lourenço de Oliveira, Jos& Miguel Marfins Veloso e Kunio Suzu
ki. Votaram contra os Conselheiros: Antonio Guimaraes Ferri, Or-
lando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Sidney Augusto C&-
mara, Jos6 Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Maria Rosa
Souaa Pinheiro, Telemaco de Macedo Van Langendonck, Oswaldo Fadi.-
gas Fontes Torres, Antonio Adamastor Corraa, Rnaldo Bchwindtflr
lanetto, Jogo Alves Meira e Jos& Francisco de Camargo, aste lti--
mo com a seguinte declaraçjo de voto: ItVoto contra por considerar
inoportuna a decisao s3bre a mataria, antes da constituiçao dos
Institutos integrantes do IToampusTt da Cidade Universitria Arman-
do de Bailes Oliveira. Em consequncia, as outras propostas fica
ram prejudicadas e 6 a seguinte a redaç&o final do Item II, n. 3)
ti
3 - Os Institutos soxo constituídos tendo em vista contribuir
em sua &rea de conhecimentos para a rormaçao de profissionais sem
se constituir tendo em vista a iormaçao completa de um profissio-
nal' t Às 12 horas, o sr. Presidente suspende a sessao. is cator-
.

ze horas, a sessão 6 reaberta, sob a presidncia, nos trmos do


artigo 27 dos Estatutos, do Prof. Dr. Oswaldo Fadigas Pontes Tor-
res, Diretor da Escola Politcnica, no impedimento tempor&rio do
Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Jr. Mírio GuimarãesPer
ri, e com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Antonio
Chaves, Marcelio de Moura Campos, Antonio Barros de Uih&a Cintra,
Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Anto-
nio Adamastor Corria, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carva -
lho Ferreira, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Eu
rípedes Maiavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascare -
nhas, Elza Salvatori BerquG, Jos6 Francisco de Camargo, Tos6 Mou-
ra Gonçalves, H6lio Lourenço de Oliveira, Rubens Lima Pereira, A-
chile Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro,
-8-

Glete de Alc.ntara, Antonio Guimarães Perri, Luiz Perreira Martins,


José Perreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Cã
mera, Jos& Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Martha Vannuc
ci, Kunio Suzuki e Jos& Miguel Martins Veloso, presente, tarnh&m, o
sr. Dr. José Geraldo Soares de Melio, Secret&rio Geral. Havendo nu
mero legal, o Sr. Presidente reabre a Sessão. Ê justificada a au -
ameia do Conselheiro Laerte de Almeida Moraes às Sess6es realiza-
das nos dias 20 e 23 no período integral. O sr. Presidente declara
que est& em discussão o item II - Institutos, xi. 4. O Conselheiro
Eurípedes Malavolta apresenta proposta de supressão ãaste item: -
"Proponho a eliminação do ítem 4 da parte II - Institutos" • O Con-
selheiro Luiz Peneira Martins acha que t8das as unidades devem ser
integradas; não gostaria de participar de uma reforma que atingis-
se um nGmero de escolas e deixasse de lado outras. O Conselheiro E
duardo Moacyr Krieger considera superado o {tem 4, pois o Conselho
já decidiu, em sessão de 19 do corrente, que, "al&m dos "campi",po
derão fazer parte da Universidade de São Paulo unidades de ensino
e pesquisa que, por dificuldades de ordem geogúfica, não tiverem
possibilidade de interrelacionamento com outros Grgãos da mesma U-
niversidade". O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri acha que o iten
4, em discussão, reforça a norma aludida pelo Conselheiro Eduardo
Moac'r Erieger, razão pela qual é pela sua mantença. O Conselheiro
Euripedes Malavolta retira proposta anterior e apresenta a seguin-
te: "Poderão existir unidades de ensino e pesquisa congregando con
juntos de disciplinas que, por dificuldades geogr&ficas, não pos -
sem ser integradas nos Departamentos dos Institutos dos "campus"
O funcionamento e a representação dessas unidades serão objeto de
regulamentação especial". O Conselheiro Antonio Adamastor Corrma
apresenta a seguinte proposta: "poderão existir unidades de ensino
isoladas congregando conjuntos de disciplinas que não possam ( na
sua parte profissional ou por dificuldades de ordem geogr&fica)sr
integradas nos Departamentos dos Institutos dos " campus " . O fundo
namento e a representação dessas unidades serão objeto de regula -
mentação especial". Com a palavra,a Conselheira Glete de Alcânta-
ra apresenta proposta nestes trmos: "Proponho que a discussão do
item 4, dos Instdtutos, seja adiada, at que as comiss6es encarre-
gadas do estudo dos Institutos que constituirão a Cidade TJniversi-
t&ria Armando de Salles Oliveira e os "campi" do Interior do Esta-
do apresenten seus resultados 11 O Conselheiro H&io Lourenço de O-
0

liveira apresenta a seguinte proposta: "Na emenda-do Conselheiro


-9-

Adamastor Corraa substituir: TIcoregandouv por "encarregado da


ministraç.o de". A Conselheira Elza Salvatori Berqu6 apresenta e
menda supressiva do item 4 : "Suprimir o item 4 do t&pico II". Em
votação, aprovada por 17 votos contra 12 1 prejudicadas as de-
mais. A seguir, é submetida A votação, a emenda que constituiria
o n. 5 do item II - Instïtutos, apresentada pelo Conselheiro Anto
nio Adamastor Corra: "As Faculdades profissionais são conceitua- (
7
das como Institutos, inclusive, no que couber, no seu sistema de \
organização". Ap6s algumas consideraç6es, o Conselheiro Antonio A
damastor corraa elimina a expressão: "inclusive, no que couber ,

no seu sistema de organização", A Conselheira Elza Salvatori Ber-


qut diz que a proposta quer tornar explícita alguma coisa que
lhe parece 6bvia, em face de tudo o que, até agora, foi decidido.
O Conselheiro H&lio Lourenço de Oliveira considera que h& razãopa
ra a formulação de proposta, como o fz o Conselheiro Antonio Ada
mastor aorraa, mas sugere que lhe seja dada a seguinte redação :
"As atuais Faculdades, em seu ciclo profissional, "sensu strictu",
constituirão ou integrarão Institutos".mO Conselheiro Reynaldo S.
Furlanetto diz que ainda é mais favor&vel A proposta do Conselhei
ro Antonio Adamastor Corraa. O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger
apresenta proposta do seguinte teor: 1t As disciplinas exisrteszs 7'

Faculdades serão integradas nos Institutos" • A Conselheira. Elza


Salvatori Berqu6 mant&m seu ponto-de-vista anterior. O sr. Presi
dente, na qualidade de Conselheiro, diz que aste Col&gio, ao di-
zer que os Institutos são as grandes unidades constitutivas dos
"campi", não quer dizer que as Faculdades não integram Institutos
e não impede que um Instituto chegue a ser chamado de Faculdade ou
de Escola, etc. O problema de nome de Escola ou Faculdade e mui-
to s&rio. Não pode ser substituido o nome; pretende-se mudar a es
trutura e a mentalidade e isso não quer dizer que sejam mudadosos
nomes. H&.Faculdades e Institutos que t&m nome respeitado no es-
trangeiro. A reforma é na mentalidade e não nos nomes. Em nome da
Escola Politcnica, não aceita que sua denominação tenha sido eh
minada no Oonselho, quando aste decidiu que os Institutos são as
grandes unidades de ensino. O entendimento anterior nãopode ter
sido asse, devendo, inclusive, ser examinado legalmente. Uma coi-
sa determinar as linhas gerais e outra é dizer que j& foi reso].
vido, O Conselheiro Antonio Adamastor Corraa retira a sua propos-
ta e considera-se de ac8rdo com a seguinte sugestão do Conselhei-
ro Luiz Ferreira Martins: "Poderão existir Institutos correspon -

e
- lo -
dentes aos ciclos profissionais das atuais Faculdades, congregando
conjuntos de disciplinas que ngo possam ser integrados em Departa- -
mentos dos demais Institutos do " campus " O Conselheiro Jose Mou •
ra Gonçalves apresenta a seguinte proposta: " ftopoiilio a supressêlo
de t8das as propostas pertinentes ao assunto em ãiscussao •" O Con
selheiro Antonio Guimaraes Ferri diz achar estranho que v&rias pro
postas sejam apresentadas e, no final, se proponha sua supresso,
Esta ngo é norma que deve ser seguida; t6das as propostas 1 no seu
entender, devem ser votadas, O Sr. Presidente submete 3. votaç&o
a proposta apresentada pelo Conselheiro .ios6 Moura Gonçalves. Re-
jeitada por 16 votos contra 13. Em votaçao a proposta do Conselhe!
ro Luiz Ferreira Martins, & rejeitada por 15 votos contra 14. Em
votaçâo a proposta do Conselheiro Eduardo Moacyr Xrieger, é rejei-
tada por 18 votos contra 12. O Conselheiro H&lio Lourenço de Cli
veira apresenta declaraç&o de voto, sendo subscrita pelos Conse -
lheiros José Moura Gonçalves, Antonio Barros de Ulhôa.Cjntra e El-
za Balvatori Berqu6: "voto contra a proposta do Prof, Krieger por
envolver a idéia de disciplina como parte estrutural da Universi-
dade." O Conselheiro Luiz Ferreira Martins apresenta, tainbm, de-
claraço de voto: "A emenda apresentada no introduz nenhum fato
nôvo ao que já foi aprovado pelo Conselho Universit.rio." Á se-
guir, e submetida a discussao a seguinte proposta apresentada pe-
los Conselheiros Hlio Lourenço de Oliveira e Antonio Barros de
UlhSa Cintra: "Na organização dos Institutos do "compus" ser. o- 7
bedecido o princípio da nao dup1icaço de 6rg9.os do mesmo con-
teMo e objetivo universit&rios." Em votaço, & aprovada por 27J
votos contra 3. As demais propostas sao consideradas prejudicadas.
Os Conselheiros Oswaldo Fadigas Pontes Torres e-Marceflo de Moura
Campos apresentam a seguinte declaraçao de voto: "Voto contrario
por poder contrariar ponto-de-vista da congregaçâo da Escola Poli-
t4cnica," O Conselheiro José Luiz de Almeida Nogueira JunqueiraFi
lho tamb&n formula dec1araço de voto, do seguinte teor: "No atual
contexto, "eliminaçao de dup1icaço" 6 um slogan cujo real signif 1
cado e cujo real alsnce no estio definidos. Porisso, voto con-'
tra." O item II - 4 - ficou com a seguinte redaç5o: 11 4) Na or-
gan.izaço dos Institutos do "campus" ser& obedecido o princípio da
n&o duplicaçao de tSrgos do mesmo conteúdo e objetivo un.iversit -
rios" O Sr. Presidente submete a discussao o item III - Adminis-
traç&o - 1. Departamento - O Conselheiro Luiz Ferreira ]\1trtinspro
p6e "que o Conselho Universit&rio passe a debater os problemas de
- 11 -

isino-Organização Curricular e carreira docente, antes da consti-


tuição dos Grgãos administrativos dos Departamentos, Institutos e
"campi". Em votaçao, 6 unnimemente aprovada. A seguir, entra em
discussão o {tem JV - Ensino e Organização Curricular -" l.Ã gra-
duação pela U.S.P. se farÁ ao fim de estudos disciplinados em dife
rentes Currículos. a) Al6m de qualificação universit&ria que pres
suponha um Cux'riculo completo, a Universidade poder& conferir Cer-
tificado.de Estudos a estudantes que hajam cursado grupos de dis-
ciplinas." Em votação, o " caput deitem 1. é unanimemente a-
provado. Entra em discussão a letra "a". O Conselheiro Antonio
Chaves apresenta proposta: "a) Alm da qualificaço universi-
th'ia que pressupon.ha um currículo completo, a Universidade pode-
r& conferir certificados de aprovação em disciplina ou disciplinas.'t
Em votação, é unnimemente aprovada. A redação final do item ::ï--
1.- e a seguinte: "1) A graduação pela U.S.P. se far& ao fim de
estudos disciplinados em diferentes Currículos • a) Al&u da quali-
ficação universitÁria que pressuponha um carrículo completo, a Uni
versidade poder& conferir certificados de aprovação em disciplina
ou disciplinas." Entra em discussão o item IV - 2 - "2. Um Gui'-
rícujo 6 um conjunto articulado de disciplinas, aprovado pelas ca-
maras Curriculares como adequado à obtenção de determinada quali-
ficação universit&ria, a) Quanto destinado a tina graduação que lia
bilite ao exercício de profissão regulamentada, o currículo univer
sitÁrio conter& o currículo-mínimo estabelecido por lei. b) A se-
quência conveniente ao desenvolvimento de cada currículo ser& esta
belecida pela camara Curricular por dois meios; um sistema de pr&-
-requisitos, que concatenar& as disciplinas obriflt6rias; uma to-
talização de crditos, para a qual se ctmputarão as aprovaçGes tan
to nas disbiplinas obrigat6rias como em disciplinas opcionais do
currículo. c) A matricula se far& por disciplinas, exigindo-se
para cada uma o preenchimento dos respeztivos pr&-requisitos." O
Conselheiro Orlando Marques de Paiva propSe inversão: " Curriculo
um conjunto articulado de disciplinas, adequado à obtenção de de
terminada qualificação universitÁria, aprovado pelas C&naras Cur-
riculares." A Conselheira Elza BerquG diz que a idia do seu gru-
po foi dar existncia à C&mara Curricular, existncia às Gomis-
s&es Curriculares ou profissionais e cada profissão teria represen
tação em todos os Departamentos; e, depois de aprovados os cur-
rículos pela Comissão de Ensino e pela C&mara Curricular, esta in-
dicaria o que foi aprovado e qual o curriculo que deve ser minis -
-12-

timão, O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, como Conselhei


ro, diz que o problema é fiscalizar a apiicaço do curriculo. O
curriculo é examinado em suas min6cias e ningu&n verifica se foi ou
nao cumprido. Receia que, com a ligação frágil entre os Institutos 9
haja currículos irreais. Por outro lado, aduz que, no pertinente
a essa matória, votará como questão de redação, não compreendendo
que isso :mplique em a c e 1 t a z , como questao decidida, a.
idia de C&mara Curricular. Aliás, esta expressão &le a entende co
mo significando órgão elaborad.or de curriculos. Entende mais que,
em seu devido tempo, será resolvido o nome do Grgão. O Conselheiro
Orlando Marques de Paiva apresenta nova redação ao ítem 2:Currículo
um conjunto articulado de disciplinas, adequado a obtenço de
determinada.qualificação universitária»' Em votação, & un&nimemen-
te aprovada. Submetido a discussão e votação o item 2.a. apresenta
do pelo grupo, é uninimemente aprovado, Entra em discussão o íte
2.b. - O Conselheiro Luiz Ferreira Martins apresenta a seguinte pro
posta: "À Câmara Curricular estará afeto o problema de prrsqt;:tet
tos necessários para cursar determinada disciplina, bem como a con
ceituação de cr&ditos necessários para cumprir as diferentes fases
de um curriculo." O Conselheiro Euripedes Malavolta propSe: "A se
quncia conveniente ao desenvolvimento de cada currículo será esta-
belecida atrav&s de um sistema de requisitos que concatenará as dis
ciplinas obrigat6rias e optativas. A qualificação universitária se
r& conseguida mediante uma totalizaão de crditos para a qual se
computarão as aprovaç&es tanto nas disciplinas obrigat6rias como op
tativas do currículo." O Conselheiro Luiz Ferreira Idartins retira
sua proposta e solicita destaque para a votação desta 6ltima em
duas partes. A mataria é amplamente debatida por vários Conselhei-
ros.. Era votação, a primeira parte da proposta unâni.memente apro-
vada. A redação final, at& este momento, é a seguinte: " 2)Curr{culo
um conjunto articulado de disciplinas, adequado & obtenção de de-
terminada qualificação universitária, a) Quando destinado a uma gra
duação que habilite ao exercício de profissão regulamentada, o cur-
rículo universitário conterá o currículo-mínimo estabelecido por leia
b) A sequancia conveniente ao desenvolvimento de cada currículo será
estabelecida atravs de um sistema de requisitos que concatenará as
disciplinas obrigat6rias e optativas." Relativamente & segunda par
te da letra "b", será discutida na próxima Sessão. À esta altura,
comparece o Magnjj0 Vice-Reitor, em exercícios Prof. DrGMario
Guimarães Ferri, para comunicar que, consoante anteriomente anuncià
- 13 -

ra, havia encaminhado a Consultoria Jurídica soiicitaçao no sentido


de que f8sse estudada a maneira de tornar efetiva a manifestação do
Colegiado, quanto à alteração dos Estatutos, visando A reestrutura--
çâo da Universidade de São Paulo. O referido órgão jurídico prepa-
rára minuta de Decreto, imediatamente encaminhada à apreciação do
Conselho Estadual de Educação com ampla justificativa. À vista dis
60, a Reitoriaprovidenciou o ofício n. GR-882, de 20 de setembro

de 1968, ao Sr. Presidente do Conselho Estadual de Educação, n&stes


trmos: "Senhor Presidente: Em sessão realizada em 9 de setembro
corrente, com presença de Conselheiros superando o " quorum " de dois
tarços fixada no item II do artigo 30 dos Estatutos da Universidade
de são Paulo, houve por bem o Colendo Conselho Universitário votar,
por unanimidade, sua intenção de reformar aquales Estatutos com vis
tas à reestruturação da instituição 1 devendo a partir de então as
propostas serem aprovadas por maioria simples. Em nova sessão era
data de ontem, superado tembni aq.ule tIquor111TI de dois t&rços, ra-
tificou o Colendo Conselho, por unanimidade, sua deliberação ante-
rior, pelo que encaminho à elevada apreciação do Egr&gio Conselho E!
tadual de Educação minuta de decreto consubstanciando alteração es-
tatutária decorrente daquela superior decisão, esclarecendo que,sob
o aspecto legal, já se pronunciou favorâvelmente a respeito a Cow-
sultoria Jurídica desta Reitoria. Ao se inclinar pela orientação a
cima apontada teve o Colendo Conselho Universitário em vista a im-
portância e vulto dos trabalhos atinentes à reforinulação da Univer-
sidade, exigindo tempo para sua apreciaço e constante estudo e de-
bate, surgindo como inteiramente inconveniente a possibilidade even
tual de, ap&s todo o exame e deliberação dos complexos e m1.115iplos
aspectos atingidos pela reforma, ser colocada em risco a efetivação
da intenção já fixada pelo Conselho, e isto em decorrancia simples-
mente de quaisquer superficiais desencontros em mat4ria de redação
fitial, não alcançando a essancia dos problemas. Poderia, ainda,vir
a surgir asse risco, totalmente não desejado, de era simples redação
final ser anulado todo o esf3rço empregado nos trabalhos da reestru-
turação, no caso de, por qualquer impedimento puramente materialnão
se conseguir reunir o "quorum" especial de dois tarços estabelecido
estaturâriamente. A medida constante da minutg de decreto anexa
al&m de propiciar assento regulamentar para a decisão do Colendocon
selho Universitário, permitirá, nos termos em que proposta, a inte-
gral vigncia do dispositivo estatutário para todo o mais não rela-
cionado com a reforma universitária., e bem assim a volta ao texto aia
-14-
tenor ap&s ultrapassada a contingência daquela reformulação. En-
carecendo a V. Ex. a urg8ncia da mat&ria, pela sua pr6pria natu-
reza, reitero os protestos de minha estima e consideração. as) MÁ-
RIO GIJIMARIES PERU - Vice-Reitor, em exercício." A seguir, o
Vice-Reitor colocou-se à disposição dos presentes para qualquer es
clarecimento. O Senhor Presidente, Prof. Dr. Oswaldo Fadigas Fon-
tes Torres, pediu ao Professor Doutor Mano Guiinarães Ferri que
iasse a minuta de Decreto, o que.f'oi feito:. »'MINTA DE PROJETO DE
DECRETO . DECREW N2...., DE ... DE ......... 4..DE 1968. Alte-
na os Estatutos da Universidade de São Paulo, ROBERTO COSTA DE
ABREIJ SODRÊ, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas a-
tribuiçSes legais, tendo em vista a deliberação do Conselho Uni -
versit&rio, da Universidade de São Paulo, em sess6es de 9 e 19 de
setembro de 1968,.e-a decisão do Conselho Estadual de Educação, em
sessão de .............. D E C R E T A: Artigo 12 - Fica acres
centado ao artigo 30, dos Estatutos da Universidade de São Paulo.,a
provados pelo Decreto n. 40.346, de 7 de julho de 1962, o seguinte
par&graf o ianico: "Par&graf o inico - Para os fins da reestrutura-
ção da Universidade, em tramitação pelo Conselho Universit.rio,fi-
ca dispensado o " quorum " especial indicado no item II, daste anti--
go, passando as respectivas deliberaç5es, inclusive s6bre a redação
final, a ser adotadas por maioria simples de votos." Artigo 22 -
O parágrafo único acrescentado pelo artigo anterior terá vigncia.
at& que o Conselho Universitário declare extintos os seus efeitos.
Artigo 32 - Éste Decreto entrará em vigor na data de sua.publica -
çao. Artigo 42 - Revogam-se as disposiç6es em contrário 0 " A seguir,
o Conselheiro Reynaldo Furlanetto consultou o Vice-Reitor s6bre a
seguinte: se o Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
qual é a posição do Conselho em face da mataria já deliberada por
maioria simples de votos? O Reitor sugere que o Conselho, se as-
sim o entender, poderá ratificar globalmente suas deliberaç6es s&-
bre a reestruturação, a menos que haja pedido de destaque. A fi-•
nal, o Reitor informa que o Conselho Estadual de Educaçio, em Ses-
são realizada nesta data (23), aprovou a minuta de Decreto refe -•
rente . alteraçãa proposta, restando, sàmente, ser assinado pelo
Exmo. Sr. Governador do Estado. Espera, com esta notícia, ter cum
pnido o desejo do Colegiado. Agradecendo a atenção dos Senhores
Conselheiros, retira-se em seguida 0 O Sr. Presidente, às 19 horas,
agradece a presença dos Senhores Conselheiros e encerra a Sessão .Do
fi -15-
que, para constar, eu 1 cc$ - / - , Secretario
7
Geral, lavrei a presenta Ata, que vai assinady pelo I gnafico Rei-
tor, pelos Senhores Conselheiros presentes & Sessão em que a mes-
ma fEr discutida e aprovada, e por mim. São Paulo, 23 de setembro
de 1968.

* * * * * * *
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SE1HORES CONSFTT.FFIROS PRESENTES À
608% • SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 23 DE SETEMBRO DE 1968 - Período matinal.

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1] 00017 [i14U*4
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
6084. SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 23 DE SETEMBRO DE 1968 - Período vespertino.

Prof.Dr. ALFREDO BUZAID CHAVES

o4.7
Prof.Dr.OSWALDC> FADIGAS FONTES rrof.Dr.TflflAACO DE MACEDO VAlI
TORRES LMTGENDONCK

Á S"c

Prof.Dr.JOIO ALVES MEIRA Prf.Dr.MtTONIO BARROS rffi IJLHÔA

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4IlII;.

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Yr
Prof. Dr .PAUTJO CÂRVALE

c~_0~
Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO

Prof.Dr.ORLAITDO MARQUES DE PAIVA RIBEIRO NETTO

Pro f 41t • ZURI PEDES MALA VOLTA CERV.ELLINI

Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA- trg.flZA VATORI


W Ó
BENHAS

Prot,Dr.LLERTE DE MWEIDA MORAEE


Prof.Dr.ARIOSTO MILA ProfDr.VICTOR FROILANO BACUMANN
DE MM1LO


Prof . D É MOURA QONÇALVES Prof.Dr.EtgIO LOURENÇO DE OLIe
_ a- a4t4i-
Prof.D,.UBENS. LIMA PÍEIRA Prof.Dr.ACHflaE BASSI

Px'of.Dr.PATJLO DE TOLEDO AR- Prdf8 MARIA ROSA SOUSA tIDIBEIRO


TIGAS 4

prof.j»,.GLEPE DE ÂLCÂNTARA

Pr.LUZ TINS W;;FEíNAJ

__

_1
Prof.EDUARDO MOACYR IRIEGER C' Prof. SiBt? AUGUSTO CXMARA

- Dra. MAÉTHA. VANMJCOI


GILBERTO LUCIANO BELLO QUE EUNIO SUZUKI

Sa ' 9t'1'J 741


sÉ MIG1L iURTINS VELOSO

Prof .PASCHOÂL ERNESTO AMÉRICO


SENISE
60951 Sesso do Conselho UniversitÁrio 0 Ata. Aos vinte e quatro
dias do ms de setembro de mil novecentos e sessenta e oito, As
nove horas, reuniu-se o Conselho UniversitÁrio, em Sessão extra
ordin&ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Uni
versitÁria Armando de Sailes Oliveira, sob a presidancia doPrcf
Dr. Alfredo Buzaid, Diretor da Faculdade de Direito, no impedi-
inento temporrio do Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof.
Dr. MÁrio Guimarães Ferri, nos trmos do artigo 27 dos Estatu -
tos, e com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Anto
nio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes, Torres, Telemaco de Mace do
Van Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros de UlhBa Cm-
tra, Euripedes SimBes de Paula 9 Antonio Adaniastor Corraa, Rey-
naldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Penna
de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Net
to, Euripedes Malavolta, Admar Cervellini, José Francisco de O!
margo, Josco Moura Gonçalves, H&io Lourenço de Oliveira, Rodol-
Lo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Rubens Lima
Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sou
za Pinheiro, Glete de Alcântara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz
Perreira Martins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krie-
ger, Kunio Suzuki.e Jos& Miguel Martins Veloso, presente,, tatu-
b&m, o D. Jos& Geraldo Soares de Mello Secret&rio Geral. Ha-
vendo nmero legal, o sr. Presidente declara abertos os traba -
lhos. Justificaram ausgncia na presente Sessão os senhores Con-
selheiros: José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho e Sid-
ney Augusto Câmara. A seguir, o sr. Presidente submete À dis -
cussão a segunda parte da proposta do Conselheiro Euripedes Ma-
lavolta, relativa ao ítem 2. b - do ítem 1V0 O Conselheiro An-
tonio Adamastor Corra prope: ttsupri1 a_se ; tt.i)Jna totalização de
.... A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro diz que a aprova-

*1
ção daste ítem significa a aceitação do cr6dito. Tendo o Conse-
eiro Luiz Ferreira Martins dito que a aste item est& condicio
nada a questão do diploma o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes
Porres diz que quem cumprir um currículo se grada nasse currí-
culo e pode receber o seu diploma. O Conselheiro José Moura Gon
çalves apresenta a seguinte proposta: "A qualificação univer-
sit&ria exigir& urna avaliação global nas disciplinas obrigat6 -
rias e optativas." Diz, ainda, que o Estatuto da TJniversidadede
São Paulo nada precisa estabelecer em referncia a crMito
porque êste pode variar de Faculdade para Faculdadett..A ConseUisi
-2-
crédito
ra Glote de Alcantara diz que nas Universidades Brasileiras/6 a
nota de aprovação. O Grupo de Trabalho da reforma federal dei--
xou o assunto em aberto e no conceituou o sistema de cr6dito
O Conselheiro Oswaldo Eadigas Fontes Torres apresenta proposta
nestes trmos: Em cada curricu.lo haveú discip][nas optativas
que ãeverao totalizar um certo n(imero de cr6ditos".. O Conselhe±
ro Rubens Lima Pereira pede a palavra para propBr: IrAl6m das cUs
ciplinas obrigat6rias que comp6em um currículo para a obtenço
de uma qualificaç&o universit&ria, o estudante dever& obter um
certo n6mero de cr6ditos, obtidos em disciplinas optativas, cul
tunis ou t&cnicas. O Conselheiro Euripedes Maiavolta diz que o
cr6dito 6 uma consequncia da aprovaç&o0 O aluno aprovado em
uma disciplina obter& os cr&ditos nessa disciplina. O diploma
seria conseguido depois que o aluno acumulasse um certo nfimero
de cr6ditos O sistema de cr6ditos tem uma vantagem, que 6 a de
facilitar a circuiaçao de um aluno de uma Faculdade da Universl
dade de sao Paulo pari outras Faculdades e vice-versa. Devemos
deixar o assunto em aberto. Aduz que o sistema de cr6dito est&
intimamente ligado a um conceito, precisamente a flexibilidade
curricular; o sistema de cr&dito permite ponderar as discipli-
nas. Exemplificando: uma disciplina com 1 hora de aula por se-
mana no deve ter o mesmo pso que uma disciplina dada em 5 ho
ras semanais. O sistema de cr6dito 6 um sistema muito bom e es
e 1
ta dentro do espirito da reforma da Universidade de Sao Paulo
portanto acha que deve permanecer, O Conselheiro Luiz Ferreira
Martims apresenta proposta quanto à supressão do dispoitivo
em ãiscussao. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres reti
ra a sua proposta. O Conselheiro Jos6 Moura Gonç.rives retira a
sua proposta e declara sua a proposta do Conselheiro Oswaldo
Fadigas Pontes Torres, j&retirada por ste 0 É submetida vota
ço a proposta supressiva, apresentada pelo Conselheiro Luiz
Ferreira Martins. Rejeitada por 23 votos contra 3 Em votaçao
a 2 parte da proposta do Conselheiro Euripedes Malavolta s6
bre o item 2, b do item IV, 6 aprovada por 19 votos contra 9
Em votaçao a proposta do Co:useiheiro Antonio Adamastor corraa
6 aprovada por 15 votos contra 13 sac consideradas prejudica-
das as demais propostas. A seguin, o Sr. Presidente submete a
discussao o item 2, e0 O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Ror
res prop6e que a matricula deve ser feita de ac6rdo com o nma
-3'-.
ro de vagas, O Conselheiro Admar Cerveflini apresenta proposta
subscrita pelo Conselheiro Orlando Marques de Paiva, iiestes tar-
mos: "oponho que o item 2, e tenha a seguinte redação: "A ma
tricula Lar-se-á por disciplinas, respeitado o número de vagas e
de ac6rdo com o estabelecido pelo item 2 b" A Conselheira Eiza
Berqu6 diz que a proposta dos Conselheiros Admar Cervellini e Or
lando Marques de Paiva atende os anseios da maioria, O Conselhei
ro H&lio Lourenço de Oliveira manifesta-se favorâvelmente & pro-
posta dos Conselheiros Admar Cerveilini e Orlando Marques de Pai
va, apenas com uma restrição, a concernõnte a obediência ao núme
ro de.vagas. Êsse número será previsto para cada um dos curri --
culos. A id6ia de limitação de vagas por disciplinas não (leves'
independente da que se faz por curriculo4 É claro que poderemos
introduzir a noção de limitação de vagas0 A que se faz a cada
currículo e a que se faz a cada disciplina0 O Conselheiro Rubens
Lima Pereira apresenta e justifica a seguinte emenda: A matricula
se fará por disciplina, estando estas 1assificadas por ciclos
não sendo permitido ao estudante se matricular a não ser em dis-
ciplinas de dois ciclos consecutivos. Em votação a emenda subs -
titutiva dos Conselheiros Admar Cervellini e Orlando Marques de
Paiva, com apoio do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres,
aprovada unanimemente. Em votação, a proposta do Conselheiro Ru-
bens Lima Pereira 6 rejeitada por 23 votos contra '7. Apresenta -
ram declaração de voto: Conselheira Elza Salvatori Berqu&: 'Vota
mos contra por entendermos que os requisites envolvendo aprova -
ç&o nas disciplinas de uma srie, antes da matricula na s6rie an
tenor, 6 mat6ria já muito especifica e, portanto, assunto da Cã
mara Curnicular". Conselheiro Achille Bassi: "Julgo esta restri-
ção não ser oportuna no Estatuto da Universidade mas eventualinen
te tenha que ser feita no Regulamento de algum Instituto". A re-
daço final do item IV - 2, UbU e"c" ficou assim: b) A sequ6n -
cia conveniente ao desenvolvimento de cada curniculo será estabe
lecida atrav6s de um sistema de requisitos que concatenará asdis
ciplinas obrigatórias e õptativas; a qualificação universitária
será conseguida mediante cr&ditcs para os quais se computarão as
aprovaç3es tanto nas disciplinas obrigatórias corno optativas do
curriculo. o) A matricula far-se- por disciplinas, respeitado
o n6mero de vagas e de ac&rdo com o estabelecido pelo item 2. "bt!
A seguir, o Sr. Presidente submete a discussão o itemlv -
Uma disciplina 6 uma unidade de ensino, compreendida como um pro
-4-

grama de estudos prviamente delimitado s de conte6do homog8neo 7


que será desenvolvido por um ou mais Departamentos em um Institu
to. a) Constituir&o disciplinas distinta os programas de estudos
da.mesrna inat6ria, quando distintos pela extens&o ou aprofundamen
to. b) Cada Instituto especificar&, anualmente, as disciplinas
que se ministraro em seus Departamêntos cada uma delas se repe
tindo no ano letivo tantas vazes quantas o permita sua duraç&o
o) À Cinara Curricular competira. indicar aos Institutos o elenco
mínimo de disciplinas que deverão ministrar, tendo em vista os
objetivos dos Curriculos aprovados; e aos Institutos, atrav6s de
seus Departamentos, competira organizar e executar os respeeti -
vos programas, tendo em vista a aãequaçaoAqueies objetivos»' O
Conselheiro Orlando Marques de Paiva apresenta, em relação ao
item 3, "caput", proposta nestes tarmos: "Disciplina 6 a unidade
de ensiano consubstanciada em programa de estudos, de cont&&do ho
mog&neo, que ser& cumprido por um Departamento, o qual poder6. cai
tsr com a colaboraçao de outros", O Conselheiro Oswaldo Fadigas
Pontes Torres estranha a pluralidade de Departamentos cuidando
de uma mesma disciplina. Departamento 6 um conjunto homogneo de
disciplinas. É um campo comum de conhecimentos. E n&o vô como una
disciplina pode pertencer a doïs »epartamentos. Se h& disciplina
para ser desenvolvida em mais de um LDêpartamento deve ser que -.
brada. Ou.a disciplina no 6 homoganea ou o Departamento nao 6
homogneo. O Conselheiro Euripedes Malavolta diz que, no Departa
mento nBvo, disciplina 6 atividade. Uma atividade comum a mais
de um Instituto e a mais de um "campus" O Conselheiro H6lio Lou
renço de Oliveira diz que 6 possível que um curso e uma discipli
na se encontrem numa &rea que comporte dois domínios., O Conselhe!
ro Oswaldo Fadigas Fontes Toï'res diz que o problema 6 o da res -
ponsabilidade de disciplina, deve haver um Grgao fiscalizador0 O
respons&vel pela disciplina deve ser um Departamento; assim, se
o programa nao fSr cumprido. o Departamento será o responsfrvei
O problema 6 da responsabilidade pela disciplina e esta s6 pode
ser de um Departamento. O Departamento pode lançar m&o de docen-
tes de outros Departamentos, mas continua respons&vel. Apresenta,
a seguir, a segunda proposta: "Disciplina é um programa de estu--
dos prviamente delimitado, de conteúdo homogSneo, sob a respon-
sabilidade de um Departamento. em um Instituto". O Conselheiro
õoao Alves Meira diz que se disciplina 6 unidade de ensino e se
nao se deseja duplicidade de ensino de disciplina em Departamen-
-5-

to, dever& ser acrescentada na proposta, a].6m de "oontetudo' homo


gneo", a expressão "unificado". Nesse sentido, formula propostaa
O sr. Rresidente submete à votação o "caput" da proposta original
referente-ao ítem IV. 3 -, sem prejuízo de emendas. Aprovado unã-
nimemente. Em votação a proposta do Conselheiro Orlando Marques
de.Paiva, sem prejuízo de emendas, 6 aprovada por 18 votos contra
11. A seguir, 6 procedida a votação das emendas à essa proposta
Em primeiro lugar, a parte que propSe substituir a expressão " com
preendida como" por "consubstanciado em". Aprovada contra 6 votos.
Em votaço a proposta de Supressão da expressão "prviamente deli
mitado", foi rejeitada. Em votação a proposta de inclusão da ex-
pressão "e unificado", ap6s a palavra "homog&neo", foi aprovada ii
n&.nimemeute. Em votação a proposta da inclusão de uma frase final
"que ser& cumprido por um Departamento, o qual poder& contar com
a colaboraço de outros" -Aprovada unânimemente. A redagão final
a seguinte : « 3 - Disciplina 6 a unidade de ensino, consubstan
ciada em programa de estudos, prviamente delimitado, de contedo
homog&aeo e unificado, que ser& cumprido por um Departamento, o
qual poderá contar com a colaboração de outros". Em votação,a pra
posta do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tdrres, 6 rejeitada
por 18 votos contra 10. Às doze horas, o sr. Presidente suspende
• Sessão para o alm&ço. Reaberta a sessão, às catorze horas, sob
• presidncia do Prof. Dr. Alfredo Buzaid, Diretor da Faculdade de
Direito, e com o comparecimento dos Senhores Conselheiros: Os1-
do Fadigas Fontes Torres, Telemaco H. de Macedo Van Langendonok
João Alves Meir'a, Antonio Barros de Ulh&a Cintra, Euripedes Si -
m6es de Paula, Antonio Adamastor Corria, Reynaldo Schwindt Puna
netto, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Penna de Carvalho Lima, Or-
laMo Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavol-
ta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salva-
tori BerquS, Jos6 Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes,
Ariosto Mila, H6lio Lourenço de Oliveira, Rubens Lima. Pereira, A-
chile Bassi, Paulo de Toicvo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro,
Glote de Alo&ntara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Mar -
tine, Tos& Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidnsy Au-
gusto Câmara, õos4 Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Mar-
tha Vannucci e Jos& Miguel Martins Veloso, presente taznb6m o sr.
Secret6io ."T?Jos6 Geraldo Soares de Mello. Havendo nómoro le
gal o sr. Presidente declara abertos os trabalhos e p6e, desde lo
go, em discussãQ a letra a do n. 3 do Ítem IV - Ensino e Organiz
-6-

ção Curricular, que diz:"a) Constituirão disciplinas distintas os


programas de estudos da mesma mat&ria, quando distintos pela ex -
tensão ou aprofundamento". Acrescenta que há na Mesa vaias pro -
postas que serão lidas. Do Conselheiro Orlando Marquês de Paiva,
l)"Inclusão da palavra 11 conte6do" apGs a expresso "quando distin
tos pela". 2) supressão da expressão "da mesma mat&ria " . O Jonse-
lheiro Telemaco Van Langendonck prbpõe asubstituição da palavra
"aproftdamento" por "profundidade". O sr0 Presidente declara que
vai por.em votação o item a da proposta original, sem prejuízo de
emendas. Aprovado. Em votação a emenda proposta pelo Conselheiro
Orlando dMarques de Paiva para inclusão da palavra "contejdo", A-
provada. Em votação a emenda do mesmo Conselheiro, quanto A supre
são da expressão "da mesma mat6ria". Rejeitada. Foi aprovado, fi-
nalmente, a substituição da palavra "aprofundamento" por "profun-
didade". O item 3. - letra a ficou assim redigido: "Constituirão
disciplinas distintas os programas de estudos da mesma mat6ria ,
quando distintos pelo conteMo, extensão ou profundidade", A se -.
guir, o Conselho ' passa ao exame da letra b) n. 3: "Cada Insti-
tuto especificar&, anualmente, as disciplinas que se ministrarão
em seus Departamentos, cada uma delas se repetindo no ano letivo
tantas vzes quantas o permita sua duração". O sr. Presidénte in-
forma que fSram encaminhadas A Mesa v&rias propostas. A proposta
apresentada pelo Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres 6 de
inversão: "Proponho inversão para discussão da letra 1r011 em pri-
meiro lugar 11 , e tem preferncia. Assim, vai coloc&-la em votação.
Aprovada. O Conselho passa ao exame da letra "c": "À Cnara Cur
ricular competirá indicar aos Institutos o elenco mínimo de dis-
ciplinas que deverão ministrar, tendo em vista os objetivos 4os
Currículos aprovados; e aos Institutos, atrav6s de seus Departa-
mentos, competir& organizar e executar os respectivos programas
tendo em vista a adequação Aqueles objetivos". sao lidas as pro
postas e emendas encaminhadas A Mesa, Dc' Conselheiro H6lio Lou -
renço de Oliviera: "Acrescentar ao ítem "e"... "Esta atividade
ser& sujeita A verificação pelos 6rgãos respons&veis pelo estabe-
lecimento dos Currículos"; do Conselheiro Antonio Guisrães
Ferri: "A cAmara Curricular, ouvidos os institutos estabelecerà
e.nualmente as disciplinas que deverão ser ministradas pelos Depar
tamentos"; dc Conselheiro Rubens Lima Ferreira: "À Cmara Cur--
ricular competir6. indicar, anualmente, aos Institutos, o elenco
mínimo de disciplinas que deverão ministrar, em ertonsão profun-
-7-

didade e conteúdo, tendo em vista os objetivos dos ourrlculos apro


vados; aos Institutos, através de seus Departamentos, competirã
executar os respectivos programas, tendo em vista a adequação a,-.
queles objetivos; do Conselheiro Achilie Bassi À Câmara CuT-
ricular competir& indicar aos Institutos o elenco mínimo de dis-
ciplinas que ãevergo ministrar tendo em vista os objetives dos cu:
riculos aprovados e a capacidade docente dos respectivos Institu -
tos. Ap6s amplos debates, o Sr Presidente informa que vai colo
car em.votação a redação original da letra "c 11 , sem prejuízo de -
mendas. Aprovado. Emenda do Conselheiro H6lio Lourenço de Olivei
ra: em votação, aprovada. O Sr, Presidente esclarece que ser& vo
tada a proposta do Conselheiro Antonio Guimaraes Perri: a primei--
ra parte é de inclusão da expressão "ouvidos os Institutos' aps
• expressão "Cmara Curricular". A segunda parte e para substituir
• expressão "competir& indicar" por "estabeleceri'; terceira par-
te: supressão da palavra "m{nimo " O Conselheiro H&io Lourenço
de Oliveira manifesta-se contra a inclusão da expressão "ouvidos
os Institutos". Em votação o Conselho aprova, por 16 votos contra
11, a inclusão da expressão "ouvidos os Institutos" A Conselhei'-
ra Elza Salvatori Berqu6 faz a seguinte declaração de voto " Vota
mos contra a emenda do Prof, Antonio Ferri: "ouvidos os Institu-
tos, néó porque acreditemos que os Institutos não devam ser ou-
vidos, por&m, porque este assunto jÁ estÁ tratado na Câmara Gui'-
ricular", Em votação a segunda parte da proposta, 6 a mesma apro-
vada por 21 votos contra 6. Em votação a terceira parte da mesma
proposta, 6 aprovada. Em votação a proposta do Conselheiro Rubens
Lima Pereira, é a mesma unânimemente aprovada. Em votação a emen-
da do Conselheiro Achilie Bassi, a mesma 6 unanimemente aprovada
A redação final do {tem "e" 6 a seguint: "c) A Câmara Curricular,
ouvidos os Institutos estabelecerÁ anualmente as disciplinas que
deverão ser ministradas em conteúdo, extensão e profundidade pelos
Departamentos, tendo em vista os objetivos dos unf.cuios aprova
dos e a capacidade docente dos respectivos Institutos; e aos Ins-
titutos, atrav6s de seus Dartamentos, competirÁ organizar e exe--
cutar os respectivos programas tendo em vista a adequação .queies
objetivos. Esta atividade ser& sujeita . verificação pelos Grgãos
responsayes pelo estabelecimento dos curricu1os. Prosseguin
do, o Sr. Presidente p6e em discussão o item "b" n, 3, fts.se item
est& prejudicado, em parte, tendo em vista a aprovação da letra 'c"
8 -

são lidas as propostas e emendas encaminhadas à Mesa do Canse-


lbhiro Euripedes Malavolta: "Cada Instituto estabelecerá anual
mente as disciplinas que se ministrarão nos seus Departamentos.,
cada uma delas se repetindo no ano, tantas vazes quanto nacos
s&rio, obedecendo-se ao principio de garantir o máximo de utili-
zagão dos recursos humanos e materiais existentes"; do Corselhe
ro Luiz Parreira Martins: 11 1. Cada Instituto especificará as dis
ciplinas que poderão ser ministradas anualmente, 2 Poder& se
repetida a ministração de disciplina, tantas vazes quantas o por
mita o ano letivo, desde que existam condiç6es e a Cimara Cur--
ricular o julgue conveniente"; do Conselheiro Reynaldo Scbwindt
Furlanetto: "Propenho seja suprimido o item "b"0 Com a apaivra 9
o Conselheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto justifica amplamente
sua emenda supressiva, sendo a mesma apoiada pelo Conselheiro Os
waido Fadigas Pontes Torres. ApGs amplos debates, a Conselheira
Maria Rosa Sousa Pinheiro sugere que seja posta em votação 3 pre-
liminarmente, a proposta supressiva do Conselheiro Reynaido
Schwihdt Purlanetto, com o que todos concordam4 EkEm votaãoa
proposta & rejeitada. A seguir a Conselheira Maria Rosa SousaFi
nheiro faz a seguinte proposta substitutiva: "As disciplinas 2
brigat&rias serão repetidas no ano tantas vgzes quantas a Cjna-
ra Curricular julgar possível e necessário", O Conselheiro josá
Francisco de Camargo prop6e: "Proponho que se acrescente à pro-
posta da Profess8ra Maria Rosa: "ouvidos os Institutos", O Sr,,
Presidente p3e em votação a proposta da Conselheira Maria Rosa
Sousa Pinheiro, sendo a mesma aprovada contra um voto, O Conse--
lheiro José Francisco de Camargo pede preferncia para a vota-
ç.o de sua emenda. Com concordância do Plenário a emenda é pos-
ta em votação, sendo aprovada contra 8 Votos 0 A Mesa considera
prejudicadas as demais propostas0 Ao entrar em discussão o iten
tem 4 - "Camara Curricular, pede a palavra o Conselheiro Jos
Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, que faz o seguinte co
ment&rio s&bre a proposta do grupo de trabalho: 12) Em primeiro
lugar ressalto a necessidade de um organograrna da C.mara .Cur-.
ricular proposta, para b8a compreensão de seu funcionamento0 22)
A oamara Curricular proposta (Ítem II - Estrutura) é um conglo
merado de comiss5es. O 6rgão deliberativo é a Comissão de Ensino.
cuja composição não á adequada à apreciação dos currículos espe-
cíficos. Os demais árgãos são apenas consultivos 9 opinativos ou
Li
-9--

de assessoria. 32) A composição da Comissão Curricular profis


sional não permite prever que venha a ter informaç6es suficien
tes acrca do exercício profissional para bem compor o currícu-
lo. Tamb6m lembro que a maioria de seus integrantes, segundo a
proposta, carecerão de perspectiva para apreciação do currícu
lo. Proposta de declaração de principios. A) Deve caber aos
Institutos, devidamente assessorados por 6rgãos consultivos, a
ãecisgo s&bre a composição dos currículos nas &reas de formação
profissional que lhes digam respeito 4 Sempre que diversos lias-
titutos contribuam para a formação de um profissional, astes
deverão participar da decisão sSbre o respectivo currículo. Es-
ta participação devera ser proporcional a importancia de sua
contribuição A formação daquele profissional 0 B) Deverá caber
ao Conselho Superior da Universidade (ou seja, ao &rgão que cor
responder ao atual Conselho Universit4rio) fixar a composição
dos &rgãos inter-Institutos, constituÍdos no espírito e para
os fins do item anterior", O Sr. Presidente esclarece que a
proposta do Conselheiro Jos6 Luiz de Almeida Nogueira Junquei--
ra Filho será apreciada quando se discutir a composição da Ci-.
mara Curricular. O item 1 disp6e sSbre Definição Os Conse -
lheiros Adolpho Ribeiro Netto e Elza Salvatori Berqu6 justifi-
cam amplamente o relat6rio de seu grupo0 A Conselheira Elza
Salvatori Berqu6 faz um organograma no quadro negro, explican
do a organização da Cmmara Curricular, O Conselheiro Antonio
Guimarães Ferri faz a seguinte proposta: "Proponho a discussão
doitem 5 com postergação do item Lpl. Em votação, aprovada, O
Sr. Presidente p6e em discussão o item 5. "Os Cursos de p&s -
- graduação deverão constituir atividade regular da Universi
dade, obedecendo a exigancias mínimas que se estabelecerão em
regulamento pr&prio. a) Os Departamentos estabelecerão os pro
gramas dos respectivos cursos de p6s-graduação, submetendo--os
. aprovação das Câmaras Curriculares 11 0 O assunto 6 ampla-
mente debatido, com manifestaç6es de vários Conselheiros sa-
lientando a importância da pSs-graduação dentro da Reestrutura
ção da Universidade. O Consglheiro Jos6 Ferreira Fernandes
faz a seguinte proposta: "Propcnho que seja oo:astltMda uma
Comissão do colendo Conselho TJniversitrio para estudar o .as-
sunto "Ssgraduação", para a reunião de 2 feira pr6xina" 0 A
ps v&rias manifestaç5es do plen4r 4 o, o Sr, Presidente esciare
ce que vai p8r em votação a proposta em parte: em votação a
- lo -

constituiçgo da oomisso. Aprovado. Em votago a segunda parte


que fixa o prazo. Rejeitada. É designada a seguinte oomissao
Conselheiros José Parreira Fernandes, Elza Salvatori BerquG e
Orlando Marques de Paiva. Às dezenove horas, o Sr. Presidente
dá por encerrada a Sesso, agra4ecendo a pryMença de todos. Para
constar, eu, , Secretkrio Geral,
lavrei e mandei/datilografar a presente/Ata, que vai assinada
pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Co, se1heiros presentes à
sessao em que a mesma fSr discutida e aprovada, e por mim. São
Paulo, 24 de setembro de 1968.
LISTA DE COMPÂRECINTO DOS SBORES CoNSrn, nOs
PRESENTES À
609 SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO <EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 24 DE SETEMBRO DE 1968 - Período matinal.

1
Prof 4 Dr • ALFREDO JZAID

•;; LANGENDONCK

Prof.Dr.JOZO AMES PIEIRA Prof.Dr.ARTO11IO RARPOS DE ULHÔA


O INTRA

Prof.Dr,tJRIPEDES SIMÕES DE PAU Prof.Dr. PASCUOIi:. ERNF$PO ÁMÉRIQO


SENISE

Prof • Dr • ANTONIO ADAMAS/CORRÉA Prof.Dr.REtQALDO SCNWINDT FURLA-


NEPTO
Á -
c cJ°
Prot.Dr .ULO\CABÇÂLHr,ERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO
LIMA
(JIIO½L 1'cc
Prof.Dr.ORLAI1DO MARQUES DE PAflA Prot.Dr.9OLPHO RIBEIRO NEPTO
t

ProÍ • Di'. EIJRIPED3S MALAVOLPÂ ot .Dr.ADMAR OERVELLINI

ISCO DE CAMARGO ProLDr.LkERTE DE ALMEIDA MORAES

ProL, Di' .ARIOSPO ELA Prof.Dr.VICTOR FROILANO BACEMANII


DE MTJ,O

VES Prof.Dr.HELIO LOURENÇO DE OLIVEI-


RA
e'— C

CARENRAS

Prof.Dr.RUBENS LIMÍ PEREfl Prof.Dr.ACHILLE BASSI

& -

Prof.Dr.PÂtJLO DE TOLEDO ARTIGAS

Prot ; Dr GLETE DE ALCÂNTARA Prof

—)
Prof.Dr.LUIZ FERBEIRA MLRPINS * JOSÉ FERREIRA

UZoc4at.- /Cr q<


Prof.EDUARDO MOACYR ' RRIEGER/ Prof.SIDNEY AUGUSTO Ok&RA

pror.LUIZ GASTXO tE CASTRO LIMA lira .MARTEA VANNUCCI

p (srjIy4IJ*
GILBERTO LUCIANO BFILOQDE

WF
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
&)9á. SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (flPRAORDINÁRIA), REA-
LIZADA A 24 DE SETEMBRO DE 1968 - Período vespertino.

Pr:of

Prof .Dr .OSWÁLDOCZS±GAS FON- Prof.Dr.flILEMACO DE MACEDO VAN


TES TORRES LANGENDONCE

Prof.Dr.JOÂO ALVES MEIRA 4 protDraoMO BARROS DE ULECA


CINTRA

Prof.Dr.ETJRIPEDES SI ES DE Prof.Dr.PASCHOÂL ERNESTO Ak!tRICO


PAULA SENISE

Prof.Dt. COR- Prof.'Dr.REYNAIDO SCHWINDT FURtA-


RÊA NETTO

Prof.Dr.PAtJLO
CARVALHO FERREI Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO
RA LIMA
/
Prof,Dr.ORLÂND) MARQUES DE PAI- Prof.D.ADOLPHO RIBEIRO NETTO


Prof íP#. *IRIPEDES MALAVOLTA CERVEILINI


Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS ProflDfl ELZA SALVAPOfI BERQUO

.Dr.JQSrPRANCISCO DE CÁ- Prof.Dr.LAERTE DE ALMEID4_MeRÀES

Prof . Dr.ARIOST,ø MILA Prof.Dr,VICTOR FROILANO BACHMANN


DE U1T,TIO

.-
Prof • Dr • JOSÉ MOUJ& GON..ÇALVES Prof.Dr.KELIO LOURENÇO DE CLIVEI-
nk
Prof.Dr .ÃCHILLE BASSI

r;7
Prof.Dr.

Prof.Dr.PAJlO DE TOISSO ARTIGAS


-
ProÚ.MARIA ROSA SOUS,A PINHEIRO

4 QLSc' Prof
Prof4.Dra.GLETE DE ALCÂNTARA

prk4DraoSÉ FIRA FERNA}IDES

-ProtSIDNt AUGUSTO CIMARA


Ê9l/ff% I!6I S Dra. MA.RTHA VM1NUOCI
IP'
KUNIO SuZUKI
GILBERTO LUCIANO BELLOQUE
Pi r.RSIM Prof,Dr. ACHILIZ BASSI


Prof.Dr. ARIOSTO NIL/ Prof .Dr .DOMINGOS P


$44Q,61'99t J.Ch4
Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

ProfêDra.GLETE DE ALCCNTARA Prof

I4Ç.Dr.LUIZ FFRREIRA MARTINS P*of. JOSÉ FFaREyflRNANDEs

J dt0i.-cL ty tJvC
,gç4m-tit----

PrOZJDUARDO NOACIR KRIEGER Prof. AUGUSTO CAIARA

..
fqtOó LU4 DE ALMEIDA NO- Dra. MAflHA VANNUCCI
EI1kA' JUNQUEIRA FILMO

GILBERIt LUCIANO BELLOQUE


610, Sessão do Conselho Universit.rio. Ata. Aos trinta dias
do mas de setembro de mil novecentos e sessenta e oito, as
nove horas, reuniu-se o Conselho Tlniversit&rio, em sessao ex-
traordin&ria, na Reitoria da Universidade de S.o Paulo, Cida-
de Universit&ria Armando de Salles Oliveira, sob a presidan -
oia doMagnifico Vice-Reitor, em exercício; Prof. IDr. M&rio
&uimaraes Ferri, e com a presença dos seguintes Senhores Con-
selheiros: Alfredo Buzaid, Oswaldo Fadigas Fontes Torres. Te-
lemaco de Macedo Van Langendonck, joão Alves Meira, Antonio
Barros de Ulh8a Cintra, Eurípedes Sim6es de Paula, Antonio A-
damastor Corr8a, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho
Perreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Pai
va, Adolpho Ribeiro Netto, Admar Cervellini, Rodolfo dos San-
tos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jos& Francisco de Ca-
margo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Victor Froila-
no Bachmann de Meilo, Jos& Moura Gonçalves, H&lio Lourenço de
Olïveira, Rubens Lima PePeira, Achilie Bassi, Paulo de Toledo
Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alc&ntara, Anto-
nio Guimaraes Ferri, Luiz Ferreira Martins, José Ferreira Fer
nandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto O&mara, Jos
Luiz de Almeida Nogueira Junqud?a Filho, Martha Vannucci
e Kunio Suzuki, presente tamb&m, o sr. Dr. ios6 Geraldo Soa -
res de Mello, Secret4rio Geral. Havendo nGmero legal, o Rei-
tor declara abertos os trabalhos. É justificada a ausancia do
Conselheiro Antonio Chaves. Os Conselheiros Laerte de Almeida
Moraes e Victor Froilano Bachmann de Melio solicitam a justi-
ficação de suas faltas às sess6es anteriores. O Reitor p6e
em discussão a ata yxQ 606 (Sessão matinal) do dia 19 de setem
bro. Com a palavra, o Conselheiro Ariosto Mila propSe emenda
no sentido de que fique constando dessa Ata sua proposta refe
rente a traje, votada no inicio da referida sessão: os senho-
res Conselheiros poderiam vir trajados como o desejassem, des
de que o fizessem com naturalidade e de modo correto, dentro
dos costumes atualmente vigentes, abdicando mesmo do uso de
determinados complementos tradicionais, a gravata por exemplo.
Essa proposta f&ra aprovada por 19 votos contra 14. O Reitor
pBe em votação a ata n2 606, sem prejuízo de emendas. Aprova-
da., unanimenente0 Em votação a proposta de emenda do Conselhei
ro Ariosto Mila, a mesma aprovada. Em discussão e votação a
-2-

ata tiQ 606 (sess.o vespertina). Aprovada, unnimemente. Em di


oussao e votaçao a ata ti2 607, do dia 20 de setembro (sess6es
matutina e vespertina). Aprovada, un&nimemente. Em discussao a
ata n2 608, do dia 23 de setembro (sess6es matutina e vesperti
na), os Conselheiros H6lio Lourenço de Oliveira e Maria Rosa
Sousa Pinheiro apresentam emenda, quanto à redaQoz substituir,
as fie. 5, antepenitima linha, a expressâo "s6bre dois aspec-
tos " por "sob dois aspectos". Em votaçao a ata tiQ 608, sem
prejuízo de emendas. Aprovada, un&nimemente. votaço a emen
da de redaçao, 6, tamb6m, aprovada. Ao entrar em ãiscussao a
ata ng 609, de 24 de setembro (sessSes matutina e vespertina),
a Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro apresenta a seguinte e
metida: "acrescentar As lis. 1, linha 31, ap6s a palavra "crdi
to", a express&o "e para isso ser& necess&ria a conceituaç&o
de "cr6dito" na Universidade de sao Paulo". Em votaçao a ata
n2 609, sem prejuízo de emendas. Aprovada, unanimemente. Em vo
taçao a emenda da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, e a
mesma aprovada. A seguir, o Reitor comunica que o Decreto modi
ficando o artigo 30 dos Estatutos da Universidade de sao Paulo
e que dispensa o "quorum" especial para deliberaç6es sBbre a
reestruturaçRo, citado na ata ti2 608, foi, publicado no dia 25,
sob ti2 50.414. Como, anteriormente, o Conselheiro Reynaldo Fui'
lanetto havia consultado s6bre a validade dos atos praticados
antes da publicação do referido Decreto, assunto de que dá con
ta a ata por &ltimo referida, lis. 14, pergunta ao plen6.rio se
deseja convalidar, na presente sessâo, todos os atos pratica -
dos e deliberaç6es adotadas anteriormente a vigncia do citado
Decreto n2 50.414. Nenhum Conselheiro se manifestando a res -
peito, a Presidncia faz proposta nesse sentido. Em votaço o
Conselho Universitrio aprova, un&nimemente, a proposta da Me-
sa, ratificando, dgsse modo 1 todos os atos praticados e delibe
raç3es adotadas, no atinente A reestruturaçao da Universidade,
at6 o momento. Encontravam-se presentes, no instante em que o
plenírio assim decidiu, 35 (trinta e cinco) Consõlheiros, in-
clusive o Reitor. A seguir, o Reitor p6e em discussao proposta
do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, no sentido de
ser discutido o Item V - Carreira Universit&ria. Em votaçO, a
proposta 6 aprovada. O Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Li-
ma esclarece que h6 trs trabalhos s8bre asse ítem, nos quais
as id6ias sao mais ou menos as mesmas, sendo que um 6 mais de-
-3-

talhado que os outros. Assim, prop6e que se discuta, inicial-


mente, mat&ria de ordem mais geral, no respeitente a carreira
docente; e quando houver necessidade da íocaiizaçao de maio -
res detalhes, os outrós documentos entrarão em discussão. Nes
te passo, são ventilados diversos problemas respeitantes àcar
reira docente e seus v&rios graus t seja no pertinente a in-
gresso, seja no concernente a acesso. Quest6es jurídicas ref!
rentes A abertura da carreira em todos os degraus são ampla -
mente debatidas, mormente em face das nonas constitucionais
em vigor, são discutidos, tambm, aspectos relacionados ao
modo e A forma de constituição da carreira docente: seria ela
constituída de cargos ou de funç6es ? Em decorrncia dessas
discuss5es, são trazidos A cena problema referentes ao número
de cargos e de funç3es, com as consequentes implicaç5es de cx-
dem orçainent&ria. Vem A baila, igualmente, a questão de vagas
e de claros, o que interessa a ingresso e a acesso. Finalmen-
te, pondera-se no sentido de que as deliberag3es s8bre o as-
sunto tenham em conta, primordialmente, os princípios: estes
que devem ser votados nessa primeira fasede discuasSes re-
lacionadas A reestruturação da Universidade. E, quando se pro
cessar a alteração estatut&ria, os princípios serao, indubitâ
velmente, harmonizados, adaptados e acomodados ao direito vi-
gente. O Conselho Universit&rio poderá mesmo, na ocasião o-
portuna, recomendar aos 6rgos governamentais, como forma de
política legislativa, o que lhe parecer ideal para a implanta
ção definitiva da reestruturação que agora se preconiza, O ple
n&rio concorda com asse entendimento. Assume a presidanpia dos
trabalhos o Conselheiro Alfredo Buzaid, eis que o Magnífico
Vice-Reitor em exercício teve necessidade de retirar-se. Em
votação a proposta do Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Li-
ma, no sentido de que o trabalho mais gen6rico, entre os tr&s
apresentados, seja inicialmente debatido, & u.nnimemente apro
vada. O ar. Presidente, então, p6e em discussão o ItemV:Na
carreira docente, o acesso a todos os degraus dependerá exclu
sivamente do mrito dos docentes e não da existncia de va -
gas em qualquer dos escal6es. 1. Em qualquer degrau da car -
relra, no mesmo Departamento, poaerá sempre existir mais de
um docente. 2. A transferncia de docentes de um para outro
Dbpartamento, outro Instituto ou outro "campus", respeitacici
os inter3sses do ensino e da pesquisa, ser& sempre possíve1
respeitando-se o nível j& atingido na carreira't. Em votaço,
o "caput" do Item V & aprovado sem prejuízo de emendas. O Con
selheiro Antonio Adanastor Corra apresenta emenda visando a
substituiç.o da expressão "carreira docente' por "carreira u
niversitria". Em votação, é aprovada. Os Conselheiros Oswai
do Fadigas Pontes Torres e Jos6 Francisco de Caniargo prop6em
a supressão da expressão "dos docentes", tamb&m constante do
"caput" do item V. A proposta & un&nimemente aprovada. Em vo-
tação.o item 1, & aprovado, unanimemente, em sua redação ori•-
ginal. Em discussão o item 2, os Conselheiros Luiz Ferreira
Martins e Rubens Lima Pereira apresentam proposta aditiva
"Acrescentar no final - "desde que haja aquiescncia do docen
te e dos Departamentos interessados", O Conselheiro Jos& Fer
reira Pernandes prop6e: "Que o n2 2 passe a ser o n2 3; o
vo n2 2 teria a seguinte redação: "O ingresso A carreira uni-
versit&ria dever& obedecer a um principio que consulte primor
dialmente os interhses do Departamento ou do Instituto e se
efetivai4 atrav&s de concursos p'&blicos de titulas e provas"4
Ap6s v&rias manifestaç6es, o Conselheiro Jos& Ferreira Fernan
des pede que sua proposta seja votada preferencialmente. O sr.
Presidente, havendo concordancia do plen&rio, p6eem votação
essa proposta, sendo a mesma aprovada. O nQ 2 do itein V. em
sua redação original, que passar& a constituir o.n2 3, & pôs-
to em votação, sem prejuízo de emendas. Aprovado. Em votaçã o
a emenda aditiva dos Conselheiros Luiz Peneira Martins e Ru-
bens. Lima Pereira, é aprovada. O sr. Presidente suspende a
sessão às 12 horas. Ás catorze horas & reaberta a Sessão, sob
a presidncia do Prof. Dr. João Alves Meira, Diretor da Pacul
dade de Medicina, no impedimento tempor&rio do Magnifico Vice
-Reitor em exercício, Prof. Dr. Mrio Guimarães Perri, nos tr
inos do artigo 27 dos Estatutos da Universidade de So Paulo e
com a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo
Buzaid, Antonio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telema
co de Macedo Van Langendonck, Antonio Barros de Ulh6a Cintra 1
Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise,An
tonio Adamastor Corr&a, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo
Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Mar-
ques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta
Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salva-
tori Berqu6, Jos& Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Mo-
-5-.

raes, Ariosto Mila, José Moura Gonçalves, H&lio Lourenço de


Oliveira, Rubens Lima Pereira, Achilie Bassi, Paulo de Tole-
do Artgas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcntara,AR
tonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, Jos& Ferreira
Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto câmara, Jo
sé Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho e Pfiartha Vannuc-
ei, presente, tambm, o sr. Dr. Jos6 Geraldo Soares de Mel-
lo, Secretário Geral. O Conselheiro Euripedes Malavolta jus
tifica sua ausncia A Sessão realizada no período matinal, O
Conselheiro Alfredo Buzaid justificou antecipadamente sua au
saneia ao período vespertino. A seguir, o Sr. Presidente co
munica que tem em mãos o ofício ti2 56/68, de 25 de setembro
de 1968, do Sr. Diretor do Instituto de Pr-Hist6ria e con -
malta o plen&rio se deseja que o mesmo seja lido, O Conselhei
ro Luiz Ferreira Martins sugere a distribuição de c6pia mi-
meografada aos Srs. Conselheiros, com o que todos concordam6
Assume a presiàancia o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor
res. A discussão e votação do item V - Carreira Universit.-
ria tem sequncia. A Conselheira Martha Vannucci formula
proposta no sentido de ser acrescentado um t6pico ao item em
questão, declarando-se que haverá apenas uma-carreira univer
sitria, abrangendo docentes e pesquisadores. O Conselheiro
Duelo Penna de Carvalho Lima pondera que a síntese dasse pen
sarnento poderia ser expressa nestes trmos: "docentes que,in
dissccUvelmente, realizam docancia e pesquisa", com o que
concorda a Conselheira Martha Vannucci. Falam a respeito do
mesmo assunto o Conselheiro Euripedes Malavolta e Luiz Per -
reira Martins. A final, os Conselheiros Jos& Parreira Fernan
des, H&lio Lourenço de Oliveira, Maria Rosa Sousa Pinheiro
e Euripedes Malavolta apresentam a seguinte proposta : "Have
rã apenas urna carreira universitária, a de docente, obedecen
do ao princípio de integração de atividades de ensino, pes -
quiBa e extensão de serviços A comunidade", a qual é unanime
mente aprovada. O Conselheiro Achille Bassi apresenta a se-
guinte proposta aditiva: "Item 5 - A Universidade considera-
rá a possibilidade de transferncia de docentes de outras u-
nivers idades e a regulamentará". Em votação, é un&nimemente
aprovada. A seguir, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor
res, na qualidade de Conselheiro, apresenta a seguinte pro-
posta, que poderá constituir o item 6: "Não será permitido,
6-

ep qualquer circunst&ncia, o rebaitamento do nível alcançado


pelo docente na carreira universitária", O Conselheiro Ari-
osto Mila diz que caberia, no momento em que se tratasse dos
Estatutos, deixar claro que, uma vez atingido um grau na cai'
reira, o docente seria nele mantido. Em votaç.o a proposta do
aonselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, á unanimemente a-
provada. O item V — Carreira Universitária ficou com a se-
guinte redaço final: ITEM V - CARREIRA BUVERSITÂRIA -
Na carreira universitária, o acesso a todos os degraus depen
derá exclusivamente do márito e nao da existncia de vagas
em qualquer dos escal6es. 1, - Em qualquer degrau da cai'
reira, no nesmo Departamento, poderá sempre existir mais de
um docente. 2. — O ingresso a carreira universitária deverá
obedecer a um princípio que consulte primordiainiente os in-
tersses do Departamento ou do Instituto e se.efetivará atr
v&s de concursos públicos de títulos e provas0, 3 A trans
ferncia de docentes de um para outro Departamento,outro Ins
tituto ou outro 't campus " , respeitadoà os intersses do ensi
no e da pesquisa, será sempre possível, respeitando-se o ní-
vel já atingido na carreira, desde que haja aquiescncia do
docente e dos Departamentos interessados. 4. - Haverá ape-
nas uma carreira universitária, a de docente, obedecendo ao
principio de integraç&o de atividades de ensino, pesquisa e
axtens&o de serviços & comunidade. 5. - A Universidade con-
siderará a. possibilidade de transferncia de docentes de ou-
tras Universidàdes e a regulamentar 6. - N&o será permiti
do, em qualquer circunst&ncia, o rebaixamento do nível alcan
gado pelo docente na carreira universitária. A seguir, o Sr.
Presidente submete A ãiscussao o seguinte t6pico do item V
apresentado pela comissEo: "A carreira docente, na Universi-
dade de So Paulo ficará assim constituída: Instrutor - !Eta-
pa que precede o ingresso na carreira universitária. É esco-
lhido livremente pelo Departamentos Será sempre contratado
por CIJT. O instrutor ficará sempre sob.a orientaçao direta
de elemento graduado do Departamento (Livre Docente pelo me-
nos). O instrutor cumprirá um programa de atividades p&
graduad'os, estabelecido pelo Departamento e qfle deverão 0u1-
minar com a apresentaç&o de unia ãissertaçao s8bre tema atua-
lizado, ap6s o que obterá o título de mestre. Atividades adi
cionais e a aprovaçao na defeide uma tese com conclusSes o
-7-

riginais, elaborada sob a orientaçao de um pesquisador escolhi


do pelo candidato0 ievarao ao titulo de Doutor". A questao er
pauta & amplamente debatida, participando da ãiscuss5.o v&rios
Senhores Conselheiros0 Alguns, caso dos Conselheiros Joao Al
ves Meira e Luiz Ferreira FAa.rtins, entendem que o cargo de Ins
trutor no deve ser considerado etapaque precede o ingresso na
carreira universit&ria mas, sim constituir o seu grau inicial,
com a exigancia de concurso de títulos e provas aos caMidatos.
O Conselheiro õoao Alves Meira entende, ainda, que o Instrutor
dever& seguir um programa de pGs-graãuaçao, culminando com a
obtençao de um certificado de aproveitamento correspondente ao
título de Mestre0 Na mesma ordem de idias, o Conselheiro LuIz
Ferreira Martins pensa que Mestrado e Doutoramento devem estar
vinculados carreira. O Conselheiro Lucio Penna de CarvalhoLi
ma considera ser conveniente um est&gio inicial, antes que o
elemento ingresse na carreira Universitria por concurso píibll
co de títulos e prOvas0 E justifica seu ponto-de-vïsta afirman
do que seja o nome dasse est.gio inicial, Instrutor, Auxiliar
de Ensino, etc0, o indispensvel & que aqule que faz concurso
tenha oportunidade de demonstrar o que sabe e o aue já reali -
zou. O candidato a um cargo docente poderia realizar pGs- gra-
ãuaçao e obter o titulo deMestre e de Doutor, •e isso fariacom
facilidade bem maior do que se já estivesse na carreira univer
sit&ria, onde seus encargos seriam bem mais numerosos e comple
xos. Con4uida esta efrapa. 0teria condiçSes para ingressar na car
reira docente e, assim 1 haveria oportunidade de contarmos com
elementos mais preparados 0 O contrato para o estgio inicial ,
por outro lado, seria rescindido se o elemento nao demonstras-
se capacidade. O Conselheiro Jos& Ferreira Fernandes diz que o
est&gio transit6rio possibilitá ao Departamento testar, de cer
ta formaQ o candidato carreira universit&ria4 kt& mesmo a vo
caçao do candidato seria testada nsse est4gio. O Conselheiro
Telemaco de Macedo Iran Langendonck é favor&vel a que o Instru-
tor no seja o escaiao inicial da carreira, lembrando que pa-
ra essa função, poderiam ser aproveitados bons alunos rec&m
formados, os quais, se lhes f6sse exigido um concurso imediato,
poderiam desinteressar-se s seguindo um outro rumo6 É favor&vel
À exigncia do Mestrado para o início da carreira, n5o sendo
necessário o dout'oramento0 0 Conselheiro Euripedes Lialavolta
-e -'

manifesta-se favorâvelmente proposta de que Instrutor não se-


ja õ grau inicial da carreira 0 O Instnutor que não está na cai
reira 6 desistimulado, O Conselheiro Antonio Adamastor Corra
acha muito certo colocar-se o Instrutor fora da carreira e est.
de ac8rdo em que a fase inicial seja a do Mestrado. O Conselhej
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz que 6 necess&rio criar- se
mais um degrau ou dar-se outro nome aos atuais Instrutores,pois
o que se prc 6e 6 diferente daquilo que diz respeito aos atuais
Instrutores. O problema dos atuais Instrutores é um e o dos fu-
turos 6 outro. Suanto aos atuais, acha que devem receber outra
denominação e constituir o primeiro escalão da carreira 0 ap6s
atingirem o Mestrado. O Conselheiro 3os6 Luiz de Almeida Noguei
ra Junqueira Pilho diz o seguinte "Qgrau inicial dgrreira.
Um est&gio probat6rio fora da carreira em regime da C.L.T., com
atividades &-graduadas, 6 iltil e necessário 0 Pelo concurso pú
blico de títulos e provas, o docente ingressa na primeira etapa
da carreira, para a qual nãb se deve exigir o grau de doutor.
Nsse concurso para A l etapa a ser regulamentado, pode ser e-
xigexperincia anterior, do tipo daquela correspondente ao es
t&gio probat6rio e atividades pSs-graduadas.. Não 6 realista exi
gir o grau de doutor para primeira etapa da carreira. É impor -
tante levar em conta, nesta reforma?, a verdadeira situação do
corpo docente, em que são muito pouco numerosos os doutores,Não
6 admissível que 70% dos docentes da Universidade continuem co-
mo marginais da carreira, depois de uma reforma de envergadura 0
Em resumo: Sou contra a exigncia do grau de doutor para ingres
so na primeira etapa da carreira docente 0 Não faço questão do
nome que.corresponda a essa l etapa, Aceito a sugestão seja As
sistente. O Conselheiro Ljiz Ferreira Martins diz que existem
diversas propostas sabre a desiguação dos diferentes graus0Quan
do se tratou do atual Estatuto, a mudança do nome de Assistente
para Instrutor causou espècie; pergunta, por que não aproveitar
a oportunidade para corrigir a denominação e votar â erøressão
"assistente"? O Assistente poderá ser o primeiro degrau 0. O Con-
selheiro Ariosto Mila apresenta a seguiite s:getotPropomos a
inclusão de emenda no t6pico Instrutor Intercalar depois da ex
pressão "dissertação s8bre tema atualizzdo" que cIever incluir
Pedagogia e Did&tica 0 ,
11.

Os Conselheiros Antonio G-uimarães Ferri e Jos6 Mou-


ra Gonçalves apresentam a seguinte proposta2 "Para
-9-

iniciaçao nas atividades de ensino superior, serao admitidos


auxiliares de ensino, sujeitos a legislaçAo trabalhista o.'
aut&rquica, por prazo determinado, atendidas as condiç3es
prescritas nos Estatutos. Éste período ser& considerado como
título para o ingresso na carreira, O auxiliar de ensizio es
tar& vinculado a um programa de p6s-graduaç&o, onde o treina
mento para o ensino dever& ser parte essencial asse progra-
ma, com liberdade para suas atividades de pesquisa para a e
laboração de trabalhos de investigaçao, participaflo em semi
nrios e outras formas de edUcação independente". 0 Conselhei.
ro Jos& Ferreira Fernandes comunica que ele e os demais mem
bros da Comissão concordam com a proposta apresentada pelos
Conselheiros Antonio Guimarães Ferri e Jos& Moura Gonçalves,
que poder& ser considerada crto substitutivo, O Sr. Presidet
te, ento, submete à votação o substitutivo, sem prejuizo de
emndts. Aprovado por 28 votos contra dois, O Conselheiro Eu
ripedes Malavolta apresenta a seguinte declaração de voto :
"Votei contra por achar que a figura de "auxiliar de ensino",
fim da carreira, não.vai ao encontro do espírito do disposi-
tivo constitucional". A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro
prop6e •a seguinte emenda: "Substituir a palavra "treinamento"
por "preparo". Em votação a emenda da Uonselheira Maria Rosa
Sousa Pinheiro, é aprovada unanimemente. O Conselheiro Aries-
to Mila consideraptu&Lóáda sua proposta, por estar abrangi-
da no substitifo aprovado. Às dezenove horas, o Sr, Presiden-
te agradece a presença dos Senhores Consel»iros e a por 5in-
cerrada a sessão. Para constar, eu,
Secretírio Geral, lavrei e mandei datilo4afar a present,h Ata,
que vai assinada pelo Magnífico Reitor,/pelos Senhores tonse_
lheiros presentes à Sessão em que a mesma f8r discutida e a-
provada, e por mim. São Paulo, 30 de setembro de 1968, -
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
6109. SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (nTRAORDINÃRn), REA-
LIZADA A 30 DE SETEMBRO DE 1968 9 EM QUE FÔRA1( APROVADAS AS
ATAS DAS SESSOES 6061. (19 DE SETEMBRO DE 1968); 607. ( 20
DE SETEMBRO DE 1968);; 608. (23 DE SETEMBRO DE 1968);,E 609.
(24 DE SETEMBRO DE 1968). (PERÍODO MATINAL)

j

Prof.Dr GUIMARXES

Jb4
Prof.Dr. FREDO BUZAID

frOr.Dr.
TORRES 1
4N1 imo m
.wàtrriru-ui
=
hUT= -em ~ lc*4

iror.Dr.FAtJLO CARVALHO FER-


RE!a%LCa tuT?tj

. Dr.

L.
4.awa. .JJs .

CARENHAS

ø1Di

Prof.Dr. ARIOSTO 31 A
GAS

ars,1an9,Yrc.ns4;p1tsI*)*e flt!lijl*pWrnM'L'K.flWUt

1Jgfl.S,fliM6jS
LISPA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS FRESENTES À
• SESSIO DO CONSELHO tJNIVERSITÁIIO (EXTRA0RDIN.LRIA), REA-
LIZADA A 30 DE SETEMBRO DE 1968 (PERÍODO VESPERTINO)

4
Prof.Dr.JOXO AJJVES MEIRA

Pra f.LikDO BUbri P •DZ'.ÃNTONIO CRAVE

Prof.Dr.OSWALDd Prof.Dr.TRTEMACO DE MACEDO VMT


TORRES LÂNGENDONCK

Pra! .Dr.JOÃO LEVES MEIRA


a' ar
Prof,Dr.ÂNTONIO BARROS DE ULMÔA
CINTRA


Praf Dr.EURIPEDES PAULA Prof.Dr.PASCHOÂL EWESTO AMÉRI-
CO SENIE),__
r-r
Prof.Dr. REYNALDO SCHWINDT FUR-
LANETTO

( 21
Prof.Dr.PAULO CARVALHOrFERREIRA Prof.DrLUCIO PEflA DE CARVALHO
LuA

Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr, LPHO RIBEIRO NETTO

EURIPEDES MALAVOLTÁ Pra! • Dr. ADMAR CERVELLIIÍI


-11

--___ -
ProfDr.RODOLFO DOS SMTOS MASCA- Profl I)Ja. FLZÁ
RENHAS

Prof.Dr-dOJË.FRANCISCO DE CAMARGO Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES


Pra! .Dr.ARI Prof.Dr.VICPOR FROILANO BÃCHMANN
DE MELLO

Prof Prof.Dr.HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEI
liA

Prof • Di,. RUBENS LIMA Prof .Dr,âCHILLE BASSI


/
Prof.Dr.hULO DE TOLEDO ARTIGÂS
a
Profd'.MARIA ROSA SOVSA PINHEIRO

Profa. Dxh. GLETE DE ALCÂNTARA Prof


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Prof .Dr.LUIZ FERREIfiIIINS Pr4f."JOSÊ PERR W A FERNANDES

2 ,b—ye,z
O

Prof.S DNEY AUGUSTO CÂMARA
ProfEDUARDO MOACYR KRIEGER

Pro961$/UIZJtE ALMEIDA NOGUEI Dra. MARTRÃ VMIDUCCI


RÃ QtZEA FILHO

GILBERTO LUCIANO BLOQUE KUNIO SUZUKI

JosÉ MIGUEL MARTINS VELOSO


61l. Sessão do Conselho Universit.rio. Ata. Ao primeiro dia do
ms de outubro de mil novecentos e sessenta e oito, às nove ho--
na, reuniu-se o Conselho Universitário, em Sessão Extraordin& -
ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universitá
ria Armando de Saltes Oliveira, sob a presidência do Magnífico
ce-Reitor, em exercício, Prof. Dr. Mano Guimarães Ferri, e com
a presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Buzaid ,
Antonio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Mace-
do Von Langendonck, João Alvos Meira, Euripedes Sim6es de Paula.
Antonio Adamastor Corr&a, Reynaido Schwindt Purla.etto, Paulo Car
valho Ferreira, Lueio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de
Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta, Admar Cervel-
lini, Rodolfo dos Santos Masoarenhas, Elza Salvatori Berqu6 1 Jo-
s& Pran.cisco de Camargo, Aniosto Mila, Victor Froilano Bachmann
de Neflo, José Moura Gonçalves, H6lio Lourenço de Oliveira, Ru-
bens Lima Pereira, Achilie Bassi, Paulo de Toledo Antigas. Maria
Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcântara, Antonio Guimar&es Ferri,
Luiz Perreira Martins, Jos6 Forneira Fernandes, Eduardo Moacyr
Knieger e Martha Vannucci, presente, tambm o Dr. José Soa
res de Mello, Secretário Geral. Havendo número legal, o Reitor
declara aberta a Sessão. Os Conselheiros Laerte de Almeida Mo -
raes e Sidney Augusto camara justificaram, com antecipação a eu
s&ncia j presente Sessão. Do mesmo modo, o Conselheiro Jos& Luiz
de Almeida Nogueira Junqueira Filho justificou sua ausência a
Sessão desta data, no período integral. A seguir, o Reitor comu-
nica que a pr6xima reunião ordinária do Conselho, segundo lhe PA
rece, deve realizar-se no pr6ximo dia 7 de outubro. Como ficoure
solvido, anteriormente, as segundas e trças-feiras são destina-
das às Sess6es para exame da reestruturação, não devendo esta tia
t6nia sofrer interrupção; entretanto, entende que a primeira se--
gunda-feira de cada ms constitui exceção, pois há necessidade de
o Conselho reunir-se •ordinàniamente. Os Conselheiros Antonio Ada
mastor Corr&a, Eunipedes Simões de Paula e Orlando Marques de Pai.
va manifestam-se de ac6rdo com as palavras do Reitor, tendo o úl
titio doa aludidos Conselheiros proposto que a pr6xima Sess5.o Or-
dininia seja realizada no período vespertino. Em votaç&o a pro-
posta & un&nimemente aprovada. O Reitor deixa claro que o perío-
do matinal da pr6xima segunda-feira, dia 7, e o período integral
de tarça-feira serão destinados à reestruturação, sendo que o pe
ríodo vespertino da mesma segunda-feira será dedicado à Sessão 0v
dinária. A seguir, o Reitor informa que, em face da urgncia de
-2-

vjrios proLiemas, foi obrigado a tomar medidas "ad referendum" do


Conselho, ap6s audi&icia dos 6rgãos competentes da Reitoria e bem 2
assim das Comiss&es Permanentes, lastreando-se em seus pareceres0
Oportunamente, os respectivos atos virão ao plenário para aprecia
çâo.Agradecendo a atenção dos Senhores Conselheiros, solicita li-
cença para retirar-se, assumindo a presidancia dos trabalhos o
Prof,Dr, Alfredo Biizaid. O Sr. Presidente submete à discussão a
proposta do Conselheiro Achilie Rasei, referente ao item V - Car-
reira Universitária. A proposta diz respeito à designação de um
orientador didático para o auxiliar de ensino. O Conselheiro E-
duardo Moacyr Krieger diz entender a preocupação do Conselheiro A
chilie Bassi no sentido de que o pessoal n&vo tenha orientador.
Sendo, por6m, á Departamento a menor unidade da estrutura univer-
sitária, Óla 6 que vai zelar para que os docentes sejam bem orie
tados, Considera sup6rf].ua a votação de qualquer coisa que está
implícito no que já foi votado, O Conselheiro Adolpho Ribeiro NeS
to acha desnecessário especificar a quem caberia orientar o rec6
-admitido no Departamento. O Conselho do Departamento programará
as atividades e todo programa terá encarregados que receberão a-
tribuiç6es especificas. O Conselheiro Admar Cervellini está de a-
cSrdo com o princípio de que o rec6m-admitido tenha orientaç&o;to
davia, a indicação deve ficar a cargo do pr6prio Departamento, O
Conselheiro Achifle Bassi diz que o Departamento poderá carecer de
elementos graduados mas sempre terá algu6m que possa orientar, O
Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas salienta ser neoessá -
ria a indicação de um orientador. A (mica diverg6ncia 6 se deve
ficar implícito ou explícito que o Conselho do Departamento desiz
nara o orientador, O Conselheiro O±lando Marques de Paiva apresen
ta a seguinte proposta: "O Departamento ou o Grg&o competente de-
cidirá quanto à orientação do auxiliar de ensino, designando, pa?-
ra tanto, o responsável". O Conselheiro Antonio Chaves prop6e se-
ja acrescentada à proposta do Conselheiro Orlando Marques de Pai-
va: "Atendida, se possível, a indicação do interessado", O Conse-
lheiro Jos6 Francisco de Camargo prop6e:"c3ompete ao ConseLho do
Departamento a designação de um ou mais orientadores para as ati-
vidades dos auxiliares de ensino admitidos ao Deparbamento".O Co
selheiro Achulle Rasei retira a sua proposta, como tambm, retira
a sua o Conselheiro Jos6 Francisco de Camargo. É submetida & vot
sem prejuízo de emendas, a proposta do Conselheiro Orlando
Marques de Paiva. Aprovada un&nimemente, Em votação, a emenda do
-7

Conselheiro Àntonio Chaves 6 rejeitada por 16 votos contra 100


Conselheiro Eduardo Moaoyr Krieger apresenta a seguinte proposta:
0 No concurso para Assistente será exigida atividade wiiversit& -

ria pr6via, equivalente, no mínimo, àquela de p6s-graduação que


leva ao título de Mestre", O Conselheiro Jos6 Francisco de Camar
go prop6e que se discuta, preliminarmente, se.a denoninação do
primeiro escalão será Assistente ou Instrutor, O Conselheiro H.S-
lio Lourenço de Oliveira diz que há um preconceito em rerergncia
à expressão Instrutor, que parecé diminuir um pouco o m6rito des
sa categoria, podendo.haver entendimento de que representava mes
mc categoria inferior. Depois dos Estatutos, asse pensamento mia-
dou e a nova.geraçio que ingressa na carreira já aceita o título
de Instrutor, O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger 6 favorável à
designação de Instrutor como )rimeiro degrau na carreira univer--
sitária porque exige p&s-graduação ao nível do Mestrado. Ao de
pois do ingresso na carreira, já há outra etapa, que é o doutora
mento, O Conselheiro Luiz Perreira Martins diz que h& um anseio
da parte dos Instrutores por uma designação que seja mais sinspá-.
tica, A designação de Instrutor não é bem aceita; se existe quem
se acostumou com essa denominação, existe uma geração maior que
se habituou ao nome de Assistente, O Conselheiro José Francisco
de Cainargo acha que deve ser mudado o nome para Assistente.Acei._
taria Instrutor se fSsse a etapa que precedesse a carreira, mas
quem tem o título de Mestre, conseguido apGs concurso, deve ser
denominado Assistente, O Sr, Presidente declara que submetera â
votação a preliminar levantada pelo Conselheiro José Francisco de
Camargo, no que tanga à denominação do primeiro escalão da cai' -
reira, Aprovada unanimemente. Isto p&sto, submete à votação pro-
posta apresentada na sessão de 30 de setembro de 1968, formulada
pelo Conselheiro.José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho,
do seguinte teor:"O cargo inicial da carreira universitária 6 o
de Assistente, provido por concurso público de títulos e provas'
Aprovada por 20 votos contra 9. Assim, denominar-se,4 Assistente
o docente que entrar no primeiro degrau da carreira, O Sr. Presi
dente coloca, então, em discussão a.proposta do Conselheiro flnr
do Moacyr Krieger, antes transcrita, O Conselheiro João Alves Mel
ra diz que ainda não f&ram conceituados0 Mestre e o Mestrado ;pro
p3e que se coloque na proposta "Mestre ou equivalent" até que
se conceituem essas palavras, O Conselheiro Hélio Lourenço de O-
liveira diz que, em alguns setores da Universidade de São Paulo,
-4-

e. regulamentação do Mestrado pode não ter aplicação. Estamos tra-


tando de pr6-requisito e o Mestrado pode ser definido. A. dvida
6 quando será &le equivalente. Essa equivalncia, segundo pensa ,
dever& ser dita pelos 6rgãos competentes, O Conselheiro Achulie
Basi formula a. seguinte proposição: "0 acesso à Carreira Univer-
sit&ria far-se-á ho grau de Assistente, por.Concurso de títulos e
provas, sendo necessário o título de Doutor. Os Auiciliares de en-
sino que alcançarem o grau de Mestre poderão alcançar estabilida-
de, caso o Departamento o julgue oportuno". Em votação a. proposta
do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger, sem prejutzo de emendas, 6
aprovada por 25 votos contra 4. O Sr. Presidente submete & delib .
ração do plenário a seguinte preliminar: o Conselho deve ou não
votar o requisito "títulode doutor" a que se refere a propostado
Conselheiro Achille Bassi. Rejeitada por 20 votos contra lO, sen-
do considerada prejudicada a primeira parte da proposta do mesmo
Conselheiro, que apresenta a seguinte declaração de voto:"Declaro
ter votado sob equivoco a proposta do Prof. Eduardo Moacyr Krie -
ger, por não ter julgado que meu voto prejudicasse a mix±a propos
te.". O Conselheiro Luiz Ferreira Martins, apoiado pelo Conselhei-
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, diz que, vitoriosa a propostacb
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger e prejudicadas, consequentemen
te, as demais que cogitavam do titulo de Doutor na hip6tese em a-
preço, é de mister fique consignado em Ata que a posse do titulo
de Mestre ou equivalente 6 condição necessária e suficiente à ins
crição ao concurso para o primeiro degrau da carreira, em relação
at3da a Universidade de São Paulo. O plenário concorda. Em vota-
ção a segunda parte da proposta do Conselheiro Achille Bassi, o
Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz que este assunto es
tL vencido. É uma posição transit6ria a de Auxiliar de Ensino: ou
o interessado realizou o Mestrado e entra na carreira ou não rea-
lizou e deixa o lugar para outro. A redação final parcial do item
- CARREIRA TJNIVERSITLRIA 6 a seguinte: "A carreira universitária,
na Universidade de São Paulo, ficará assim con.stituídai Para mi-
ciaçio nas atividades de ensino superior, serão admitidos auxilia
res de ensino, sfljeitos & legislação trabalhista ou autárquica
por prazo determinado, atendidas as condiç6es prescritas nos Esta
tutos, Êsteperiodo será considerado como título para o ingresso
na carreira. O auxiliar de ensino estará vinculado a um programa
de p6s-graduação, onde o preparo para o ensino deverá ser parte es
sencial dsse programa, com liberdade para suas atividades de pes
-5-

quisa para a elaboração de trabalhos de investigação, participa


ção em sémin&rios e outras formas de educação independente. -
O Departamento ou o órg&o competente decidir& quanto à orienta-
ção.do auxiliar de ensino, designando , para tanto, o responsá-
vel. No concurso para Assistente será exigida atividade univer-
sitária pr6via, equivalente,no mínimo, àquela de p6s-graduação
que leva ao título de Mestre. Assistente - O cargo inicial da
carreira universitária 6 o de Assistente, provido por concurso
público de títulos e provas". O Conselheiro Luiz Perreira Mar-
tinz sugere: "Proponho que, a seguir, se vote o n&nero de degraus
que a carreira deverá conter, para, depois, votar-se a sua de-
signação e as exigncias". Em votação, a proposta do Conselhei
ro Luiz FerreiraMartina 6 rejeitada por 19 votos contra 11. Às
doze horas, o Sr. Presidente suspende os trabalhos para o almS-
ço. Às catorze horas, 6 reaberta a Sessão, sob a presidncia do
Conselheiro Alfredo Buzaid, Diretor da Faculdade de Direito, e
com o comparecimento dos seguintes Senhores Conselheiros: Oswal
do Fadigas Pontes Torres, Telemaco de Macedo Vau Langendonck
João Alyes Meira, Antonio Barros de UlhSa Cintra, Euripedes Si-
m&es de Paula, Pgschoal Ernesto Am6rico Senise, Antonio Adamas-
tor Corra, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penua de Carvalho Li
ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Durípedes
Malavolta, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Ber -
quS, jos6 Francisco de Camargo, Laerte de Almeidã Moraes, Anos
to Mila, jos6 Moura Gonçalves, H6lio Lourenço de Oliveira, Ru-
bens Lima Pereira, Achilie BaBei, Maria Rosa Bousa Pinheiro,Gle
te de Alo&atara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz PeDreira Martins,
Jos& Ferreira Pernandes, Eduardo Moacyr Knieger, Sidney Augusto
Câmara, Martha Vannucci e Ku.nio Suzuki, presente, tamb6m, o sr,
Dr.. José Geraldo Soares de Mello, Secretário Geral. Havendo nú-
mero legal, o sr. Presidente declara abertos os trabalhos,e in-
forma que continua em discussão o Ítem.v - Carreira Universitá-
ria (22 degrau - Professor Assistente). Inicialnaente, o sr. Pre
sidente comenta e faz ampla exposição s&bre artigos da Consti -
tuição do Brasil e da Constituição do Estado de São Paulo, que
ãisp6em s8bre a exig&ncia de concurso de provas ou de títulos e
provas para ingresso em cargo público, bem como quanto à possi-
bilidade de admissão pela legislação trabalhista, em face de dú
vidas surgidas no tocante a prazo para contrato de Auxilia'esde
Ensino. Considerando, no entanto, o que já deliberou o Conselho
- no momento estão sendo votados princípios e regras de caráter
geral, devendo, quando da elaboração dos novos Estatutos, ser
tais .pÍ'incípios e regras adaptados ao direito, vigente - o Conse
lheiro Telemaco Van LangendoMk sugere que quaMo cheg-ar a o .
portunidade, o assunto será devidamente estudado. O plenário n
corda. O sr. Presidente esclarece que está em discussão o £tem:
Professor Assistente - Atinge esta etapa o Assistente que ten-
do se submetido a concurso de títulos e provas, conquista o grau
de Livre-Docente0 O julgamento dos tÍtulos & feito analisando -.
-se, exclusivamente, as atividades posteriores A obteÉ.ção do
grau de doutor". S8bre o assunto há várias emendas, a saber ão
Conselheiro Euripedes Maiavcita 'Proponho que o segund.o degrau
da carreira docente seja o de Assistente-Doutor, galgado atra
vs de um programa de p6s--graduação em seguimento ao mestrado
e obtenção do título de Doutor" do Conselheiro H6lio Lourenço
de Oliveira: "Propohho'que a designação de Assistente-Doutor se
ja adotada para o docente no segundo degrau da carreira";do Con
selheiro Adoiplio Ribeiro Nettog !lAssistente_Doutor - correspon•-
de à segunda etapa da carreira universitária, aberta aos Assis-
tentes que obtiverem o tÍtulo de Doutor'T Com a palavra o Conse
lheiro Hlio Lourenço de Oliveira assinala que a desiguação de
Professor Assistet1te ítem que foi pôsto em discussão, tem uma
justificativa muito clara0 que é a conquista do título de docen
te-livre. Assim, prop6e "que o segundo degrau, para o qual se e
xige o doutoramento, seja classificado de Assisteiate-Doutor"pa
ra o distinguir daquele. O Conselheiro Telemaco II. de IvIaciedoV
Langendonck manifesta-se de ac8rdo com essa argumentação.O Con-
selheiro Sidney Augusto o&mara apresenta a seguinte proposta
subscrita tanbm pelo Conselheiro Jose Ferreira Fernandes:"Pro-
posta - Carreira Universitária: 1- Assistente, 2- AsáistenteDoo.
tor 0 3- Professor Assistente-Docente., 4- Professor Associado05-
Professor Pleno"0 O Conselheiro Rubens Lima Pereira apresenta a
seguinte proposta "Professor Assistente - Atinge esta etapa o
assistente que, ao final de certo prazo mínimo (5 anos?) 5 tendo
se submetido a concurso de títulos e defesa de tese, conquista
o grau de doutor0 O julgamento dos títulos é feito analisando
-se, exclusivamente, as atividades posteriores â obtenção do
grau de mestre"6 ApGs ampla discussão da mat&ria, com manifesta
çães sabre os vários degraus da carreira, para possibilitar uma
visão de conjunto, o Conselheiro Sidney Augusto Cmara pede pcLo
r-idade para votação de sua proposta. : Nesta altura dos trabalhos ?
o Conselheiro Aifràdo flazaid retira-se, assumindo a presiãancia
-7-

o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, O Sr. Presidente es


clarece que há na Mesa trs propostas no sentido de tornar expres
80 que o segundo degrau da carreira seja "Assistente-Doutor 11 0D05
Conselheiros Euripedes Malavolta, H6liô Lourenço de Oliveira e
Adolpbo Ribeiro Netto, esta última substitutiva da. primeira0 As-
sim, estando o plenário esclarecido, vai pSr o assunto em vota -
ção0 O Conselheiro Telemaco Vau Langendonck prop6eprefer8nciapa
ra a proposta do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto. Aprovada a
preÍ'er&ncia, osr. Presidente p6e em votação a proposta, sendo a
mesma aprovada 0 Em consequncia, as outras ficaram prejudicadas0
Em discussão o terceiro degrau da carreira, o Conselheiro H&io
Lourenço de Oliveira prop6e: "Proponho que ao terceiro degrau da
carreira, que será atingido mediante o concurso de Doc&ncia Li-
vre, corresponda a designação de Professor-Assistente". O Conse-
lheiro Eu±ipedes Malavolta propSe: "Que o terceiro degrau da
carreira seja o de Professor Associado, obtido mediante a ].ivre-
docncia". ApGs novas manifestaç6es dos srs. Conselheiros, com o
pronunciamento do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto no sentido de
que a proposta da Comissão é satisfat6ria, a Presidncia declara
que vai pSr em votação a proposta da Comissão; se aceita, t8das
as outras estarão prejudicadas. Em votação, aprovada por 24 vo —
tos contra 4, substituindo-se, no txto, a expresso "Assistente"
por "Assistente-Doutor", em face do que foi ariterioniente aprov
do Em discussão o quarto degrau - Professor Associado — "Após 5
anos de exercício, o Professor Assistente poderá se submeter a
concurso de títulos. Se aprovado, passará a Professor Associado0
O julgamento dos títulos é feito, exclusivamente, pela análise
das ativ±dades posteriores a livre-doc&noia". O Conselheiro H-
lio Lourenço de Oliveira apresenta a seguinte propostas "Proporiho
que depois do terceiro degrau haja na carreira mais dois, atin-
gíveis sucessivamente mediante concurso de títulos, e que terão
as designaç5es de Professor Associado e Professor Pleno", O Con-
selheiro Euripedes Malavolta propSe: "a supressão da figura do
Professor Associado". O Conselheiro Rubens Lima Pereira propSe
' professor Associado - Ap6s 5 anos de exercício, o Professor As-
sistente poderá se submeter a concurso de títulos. Se aprovado
passará a professor associado, com o título de livre-docente0 O
julgamento dos títulos é feito, exclusivamente, pela análise das
ativLdades posteriores ao doutoramento". Proposta do Conselheiro
José Moura Gonçalves: "O Professor Assistente poderá se submeter
a concurso de títulos e trabalhos. Se aprovado, passará a profes
-8-

sor associado, O julgamento dos títuÏos é feito, exclusivanrente.


pela an&lise das atividades posteriores à livre docência" 0
tação a proposta supressiva do Conselheiro Euripedes MalavoltaL
rejeitada, O Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves justifica sua prc
posta, que suprime, do têxto original, a expressao "ap6s 5 anos
de exercício" e acrescenta "e trabalhos", ap6s a palavra " títu
los', O Conselheiro Lucio Perna de Carvalho Lisa declara que en-
dossa a proposta do Conselheiro José Moura Gonçalves e a adota
como substitutivo à da Comissão, com a ooncord2ncia dos demais
membros, O Conselheiro Eurípedes Malavolta manifesta-se favorá
vel à retirada do interst{cio e consulta à Mesa, quanto a possi-
bilidade de ser a proposta votad4 em partes. Em votação, a pri -
meira parte da proposta do Conselheiro José Moura Gonçalves, no
atinente à retirada do prazo, é a mesma aprovada, un&nimernente
Em votação a inclusão da expressão "e trabalhos", & rejeitada,:Rrn
consequência, as outras propostas ficaram prejudicadas4 Em
d.iscussao Professor Pleno: Ê a segtinte a redaço da Comissão
"Professor Pleno - Grau m&dmo da carreira, atingido ap6,1, con --
curso de títulos e provas, aberto a professôres associados Para.
grelo: A juízo dos 6rgãos competentes (a serem definidos) pode -•
do ser admitidos a concurso de Professor Pleno especialistas de
reconhecido valor", O Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langen-
donck prop6e: 11 proponho queno título do grau m&ximo da carreira
não conste o adjetivo "PLENO" O Conselheiro H&lio Lourenço de
Oliveira prop6e: "Acrescentar ao item Professor Plenoa O julga -
mento dos títulos 6 feito exclusivamente pela an.1ise das ativi-
dades desenvolvidas desde o acesso à categoria de Professor Asso
cjad.o", Ap6s ampla discussão, o ar. Presidente p6e em votação o
têxto da Comissão, sem prejuízo de emextdas 0 Aprovado, unânimemen
te, Em votação a emenda supresiva do Conselheiro Telemaco de Ma
cedo Van Langendonck, 6 a mesma aprovada por 26 votos contra 2
Em votação a proposta aditiva do Conselheiro H&lio Lourenço de
Oliveira, 6 aprovada unkiimemente 0 discussão o par&grafo, o
Conselheiro H&lio Lourenço de Oliveira apresenta a seguinte pro--
posta aditiva: 11 ,,, reconhecido valor, não pertencente à carreira
da Universidade de São Paulo ou de outra Universidade onde haja
o equivalente de professor Associado 0 Neste caso, o julgamento de
tít
ulos se restringirá à an.lise das atividades relativas aos
timos 5 anos " . O Conselheiro Euripedes Malavolta apresenta pro
posta de inclusão de mais um pargrafo, dc teor seguintez"A ju:f---
zo do Departamento, poderá ser permitida a entrada nos escal6es
"9-
intermedi&rios e final da carreira universit&ria, obedecidas as
exig&ncias estatuSrias 11 O Conselheiro Luiz Ferreira Martinsie
0

vanta dúvida s3bre a constitucionalidade da proposta do Conse -


lheiro Euripedes Malavolta 0 O sr. Presidente lembra haver fica-
do estabelecido anteriormente, pelo plenrio, que as quest6es
que não são evidentemente inconstitucionais poderao ser aprova-
das e examinadas posteriormente, antes da votaçao definitivados
Estatutos 0 Ap6s menifestaç6es de v.rios dos srs. Conselheiros,o
si'. Presidente p6e em votação a propostada Comissão, sem pre -
juízo de emendas. kprovada unanimemente. Em votação a proposta
aditiva do Conselheiro H4lio Lourenço de Oliveira, a mesma &
aprovada por 22 votos contra 5., Em votação a proposta do Conse-
lheiro Euripedes Malavolta de inclusão de mais um par.graf o, 4
a mesma aprovada por 22 votos contra 5. O Conselheiro Adolphold-
beiro Netto faz a seguinte declaração de voto:"Votei contrâria-
mente porque entendo que o ingresso lateral na carreira 'univer-
sit.ria pode bloquear a ascensão verical". Aprovado o últimode
grau da carreira - Professor - os Conselheiros Telemaco de Mace
do Vaia Langendonck, Alfredo Buzaid. Laerte de Almeida Moraes e
Rodolfo dos Santos Mascarenhas apresenta, a seguinte proposta :
"Os atuais professSres catedráticos serão postos em disponibili
dade remunerada com todos os direitos e vantagens presentes e
futuras do cargo mais alto da carreira universit4xia, Fica asse
gurado ao professor catedútico• em disponibilidade, em qualquer
tempo, retornar & função docente, no mais alto cargo da carrei-
ra universit&ria, desde que opte pelo n8vo regime adotado pela
U.S.P.". Com a palavra, o Conselheiro. Telemaco Macedo Vaia Lan -
gendonek justifica a proposta, tendo em vista a vitaliciedadede
c&tedra, estabelecida pela Constituição da Repilica. A seguir,
o Conselheiro Larte de Almeida Moraes diz não poder deixar de
se manifestar a respeito, pois acha fundamental esta quest&o6De
seja manifestar o seu espanto pelo que ocorre atualmente em nos
sa sociedade, no sentido de que, entusiasmados pelo espírito de
renovação, esquecemos que existem princ{pios rígidos, entre os
quais a Constituição Os Profess8res Catedr&ticos acabaan de ver
assinada, decretada, selada a sua sentença ae morte. É justo que
pensemos o que fazer de cada um dos Professôres Catedr&ticos
Não a cada homem, isoladamente, mas a um grupo de homens,quetm
seus direitos assegurados pela Constituição. O artigo 177 das
Disposiç6es Gerais e Transit6rias da Constituição Federal diz
"tigo 17? Fica assegurada a vitaliciedade aos profess8res e!
- -,

tedr&ticos e titulares de ofício de justiça nomeados at6 a vi-


gancia desta constituição, assim como a estabilidade de fu.ncio
nkrios já amparados pela legislação anteriorir. Vê-se, assim
que uma prerrogativa constitucional foi abolida; essa prerroga
tiva foi assegurada pela constituição do Brasil. O artigo 168,
§ 32, n VI, estabelece: "É garantida a liberdade de c&tedra"e
Ningu6m pode suprimir essa liberdade, a não ser o legislador
constituinte. A Constituição,diz, ainda, em seu artigo 150,pa-
r6.grafo 32: "A lei não prejudicar& o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada'. Uma coisa 6 certa: hÁ
raa incompatibilidade irredutível entre a C&tedra e o Departa -
mento. A liberdade de c.tedra 6 o direito que tem o Professor
Catedútico de orientar o ensino; agora, êsse direito passou
ao Departamento. A Cátedra 6 um complexo e uma obrigação. As -
sim, terão sido alijados 250 catedráticos; terão renunciado A
vitaliciedade e à liberdade decátedra. TBda a mudança, t8da a
reforma social tem o su preço. No momento em que assistimos a
morte da cátedra, 6 preciso qlqie se dem àqueles que a exercem
os direitos e vantagens a que fazem jus. O Conselheiro Laerte
de Almeida Moraes tece, ainda, outras consideraçBes nessa mes-
ma ordem de id6ias. Às dezoito horas, o Conselheiro Oswaldo Fa
digas Pontes Torres retira-se, assumindo a presidncia o Conse
lheiro João Alves Meira, Com a palavra, o Conselheiro Antonio
Barros de Ulh6a Cintra diz que aste 6 um momento solene; está
emocionado com a solenidade do ato em que se concretiza a ex -
tinção.da cátedra. E isso não o abala, absolutamente, Pelo con
tr&rio. Esta não 6 a primeira vez que se debate, que se deseja,
a extinção da cátedra. É de muitos anos o seu desejo que isso
se tornasse realidade. Gostaria, tamb6m, de acrescentar que um
grande ziGmero de Profess8res Catedráticos desta Universidade
não se sente abalado numa acomodação à nova vida, nem por abdi
car de direitos antigos, para aceitar a reforma há tanto tempo
desejada para a Universidade de São Paulo. Tem grande respeito
pelas prerrogativas e direitos de cada um. Sugere, em lugar de
disponibilidade para todos, e o retôrno para quem o queira,que
aqu6les que desejem ficar em disponibilidade possam isso reque
rer, mas não a disponibilidade em massa. Não aceita a situação
como conetrangedora. Aceita a reforma como ela 6 porque deseja
participar de uma vida coletiva dentro do seu Departamento a A
nossaacomodação 6 inteiramente determinada pelos interêssesde
todos. Aqules que sentem constrangimento devem pedir a dispo-
-li.-

nibilidade0 "Estou pronto a abrir mão, como j& abri h& muito tem
p0, de uma porção de prerrogativas, a bem da reforma, há muito de
sejada". O Conselheiro Antonio Adamastor Corr&a, com a palavra ,
diz não saber como pode s& votada a proposta. Uma proposta co-
mo esta talvez possa perturbar demais a vida da Universidade de
São Paulo. Alm disso essa reforma levar& algum tempo para se
concretizar, pois depende de uma s&rie de fatores. Do ponto de
vista legal., mesmo havendo disponibilidade financeira, não acre-
dita que, legalmente, haja possibilidade de um contrato nas mes-
mas ftmç3es porque, quando a1gu6 em disponibilidade deseja vol-
tar & atividade, o prGprio Estado o reverte A ativa. Assinala: 1
por outro lado, que, em seu Departamento, sua vontade não & a
que prevalece Sempre ouviu os demais integrantes de sua •quipe.
Dedicou-se constantemente a seus encargos, salientando que, sen-
do catedMtico bá dez anos, quando foi nomeado teve que deixar u
ma clínica de 20 anos, pois a Faculdade exige tempo integral.,Con
cluindo, pensa que a proposta não deve ser votada na presente ses
sâo 0 Todos deverão ter o t&cto em mãos para uma leitura mais cai
ma e ponderada. ApGs v&rias mani±'estaç3es de outros oradores, o
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger apresenta a seguinte proposta:
"Solicito a designação de uma comissão do Conselho Universit&rio
para estudar os aspectos legais decorrentes da proposta dos Pro-
fess3res Telemaco Macedo Van Langendonck Alfredo Buzaid, Laerte
de Almeida Moraes e Rodolfo dos Santos Mascarenhas 1 cujas conclu
s6es deverão ser apresentadas na sessão da pr6tbna segunda-feira
(período matinal)"0 Com a palavra, o Conselheiro Laerte de Almei
da Moraes concorda com a proposta. En votação, aprovada unânime-
mente, FBram designados para compor 4 Comissão $08 Conselheiros
Alfredo Buzaid, Antonio Chaves e Eurípedes Sim6es de Paula. Vol-
tando A discussão do Item V - Carreira Universit4ria, o Conselho
aprova, com emendas de redação em face do resolvido anteriormen-
te e emenda aditiva do Conselheiro Achille Bassi para incluir a
expressão "sem direito a remuneração", o seguinte ítemi "Os De -
partamentos poderão aceitar candidatos ao mestrado e doutoramen-
to 1. Deverão se submeter exatamente As mesmas eag8ncias que os
Aujdliares de Ensino e Assistentes. Terão as desiaç&es de Aud
liares de Ensino Volunt&rios e Assistentes Volunt6rios, sem di -
reito a remuneração 11 0 É a seguinte a redação final dos ítens vo-
tados na presente sessão ÍTEM 17 - C.PRREIRA IJNIVERSIPÍiRIL (conti
nuação) "Assistente .... Doutor -- Corresponde A segunda etapa da car-
reira universitária, aberta aos Assistentes que obtiverem o titu
-12-

lo de Doutor. Professor Assistente - Atinge esta etapa o Assis-


tente-Doutor' que, tendo se submetido a concurso de títulos e
provas, conquista o grau de Livre-Docente. O julgamento dos tí-
tulos 6 feito analisando-se, exclusivanente, as atividads pos-
teriores & obtenç&o do grau de doutor. Professor Associado - O
Professor Assistente poder4 se submeter a concurso de títu1os.
Se aprovado, passará a professor associado, O julgamento dos tí
tulos 6 feito, exclusivamente, pela análise das atividades pos-
teriores à livre-doc6ncia. Professor - Grau m&ximo da carreira,
atingido ap&s concurso de títulos e provas, aberto a profess6 -
res associados. O julgamento dos títulos & feito exclusivalaente
pela análise das atividades desenvolvidas desde o acesso à cate
goria de Professor Associado. § 19 - A juízo dos 6rgos compe -
tentes (a sérem definidos), pàdero ser admitidos a concurso de
Professor especialistas de reconhecido valor, .o pertencent.
carreira da USP ou de outra Universidade onde haja o equiva -
lente de Professor Associado. Neste caso, o julgamento de títu-
los se restringir4 à análise das atividades relativas aos últi-
mos cinco anos. • 22 - A juízo do Departamento, poderá ser per
mitida a entrada nos escal6es intermediários e final da.carrei-
ra universitária, obedecidas as exig&cias estatut4rias. Os De-
partcuuentos poderao aceitar candidatos ao mestrado e doutoramen
to. DeveraO se submeter exatamente às mesmas exig6ncias que os
Auxiliares de Ensino e Assistentes. Terao as designag5es de Au-
xiliares de Ensino voluntários e Assistentes voluntários, sem
direito a remuneraçao". Às dezenove horas, o sr. Presidente d t
por encerrada a sesso, agradecendo a presença de tods. Do que,
para constar, eu, / --- •- ç-;l..f , Secre-
tario Geral, lavrei e mandei datilografar a present/ ata que vai
assinada pelo Maífico Reitor, pelos Senhores Co4jelheiros pre
sentes a sessao em que a mesma f6r discutida e aprovada e por
mim, sao Paulo, 1 de outubro de 1968.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
611. SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO 1 REALIZADA A 19 DE OU-
TUBRO DE 1968 - (EXTRAORDINÁRIA) - PERÍODO MATINAL.


Prof.Dr GUIMARIES

Prof .Dr Pry6r. ANTONIO CRAVES

Prof.Dr.OSWALbO FÃ ÀS FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACE'O VAN


TORRES LANGENDONCK

Pxof.Dr. tt ESMEIRA Prof.Dr.ANTOICO BARROS DE ULHÔA


CINTRA

Prof.Dr.EURIPEDES SIMÕ DE Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO


PAULA SENISE

%eaas't sLL
Prof.Dr.ANTONIO ADAMA$T0Í CORR ÊA Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDP PURLA-

'S cs_YÁ
''
1

ot
Prof.Dr.PAULO CARVALHO ERREIRA Prof.Dr.LUCIO PEflL'TA DE CARVALHO

°:
Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof. • LPHO RIBEI1iO 1IETTU

ProÍ4Jir4IÚRIPEDES MALAVOLTA Prof.Dr.ADMAR CE

Prof,Dr.RODOLFO DOS SANTOS MAS- S V AT0RIBERQUÓ


Efl

CÂPFNHAS ..-C7 7)

CAMAR Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES


•Dr.
GO


Sr cTk4—
Prof .Dr .VICbFÏROILABO BACHMANIq
Prof.Dr.ARIOS
DE MELLO
Prof Prof. r.HÊLIO LOURENÇO DE OLI-
VEIRA

Prof.Dr.RUBENS LIMA PEREIRA Prof .Dr • ACHILLE BASSI

#tt «flt
Prof.Dr.PAUIO DE TOLEDO ARTIGAS Proui•MARIA ROSA SOUB PINHEIRO


Prof&.Dra.GLETE DE ALCÂNTARA Prof.Dr


Prof.Dr.LUIZ FERREIRTUmmff,5S osÊ FERREIRÁ PERNANDES

tc#-2u ttÁoatAr

Prof.EDUARDO MOAGYR KhEGER Prof.SID1SIEY AUGUSTO CÂMARA

Prof,JOSÊ LUIZ DE ALMEIDA NOGUEI- Dra1 MARTHA VAMIUCOI


RÃ JU1QUEIRA FILHO


GILBERTO LUCIANO BELLOQUE RUNIO SUZUKI

JOSÊ MIGUEL MARTINS VELOSO


LISTA DE COPjT&RECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESflTES Á 611
SESSKO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA A 12 DE OUTUBRO DE
1968 - (EXTRAORDINÁRIA) - PERÍODO VESPERTINO.

L
Prof.Dr. KREDO : 3UZA.ID

Pfl.Dr. ALFREDO BUZAID Prof.Dr. ANTONIO CHA

Prof.Dr.OSWALD6 FADGÀS FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MA.CEÔ VAli LA.NGUEN-


TORRES DONCK

Prof, Dr.JOXO ALVES MEIRA 4'ro.Dr.ANToNI0 BARROS DE UIEêA


CINTRA

Prof.ifr.EURIPEDES SIM9 DE Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÊRICO


PAULA SEI5TISE

Prof.Dr,ANTONIcÍ ADAMAS9 COR Prof.Dr


RÉA - &OSDP TTO

RA
ÕLLSU Lhn _ r
Prof.Dr.PAULO CARVAaO FERREI- Prof.Dr.LUCIO PENHA DE CARVALHO LIMA.

Prof.Dr.ORLkNDO MARQUES DE PAI Prof.Dr.ADOLPHO RIBEIRO NETTO


MA.LA.VOLTA Prof.Dr. ADMAR CERVELLINI

Prof.Dr.RODOLPO DOS SANTOS MAS Profl DX7(.ELZA dKIWKbRrBERQUÔ

Prof, CA- ProÍ.Dr.LAERTE DE A


MARGO

Prof Dx. ARIOSTO Prof.Dr.VICTOR FROILANO BACEMANN DE


MELLO /7

Prof . 1&
Prof.Dr. tIO LOURfliÇO DE OLIVEIRA
Prof. Dx'. ACHILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTI-


GÁS
. CJL
Prof.fl.GLETE DE ALCÂNTARA Prof.

Proí.Dr.LUIZ FERRÂTI!ÍTINS P4of.Dr .JosÉj$RMRA PEtNANDES

4 ca.coÇ w
9 Prof. $3Nfl AUGUSTO CÂMARA
TU

Prof.EDU.kRDO MQACTR dIEGER

Prof.JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA NO - Dra • MAIRTKA. VAMUCCI


QUEIRA JUNQUEIRA P11110


GILBERTO LUCIANO BELLO QUE KUNIO SUZUKI

osÊ MIGUEL MA.RTINS VELOSO


612 Sessão do Conselho Universit-5rL00 Ata. Ãos sete dias do
ms de outubro de mil novecentos e sessenta e oito, &s nove ho -
ras reuniu-se o Conselho Universitr 4 00 em Sessão ctraordin&•-
ria 9 na Reitoria da Universidade de So Paulo, Cidade Universitè.
ria Armando de Salies Oliveira, sob a presidncia do Prof, Dr
J0a0 Alves Meira Diretor da FaculdIe de Medicina, nos t8rmcsdo
artigo 27 dos Estatutos da Universidade de So Paulo, e com a
presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Buza±d-Os
waldo Fadigas Pontes Torres Telernaco de Macedo Van Langen --
donok, Antonio Barros de. Uiha Cintra Euripedes Sim6es de Paula 9
Paschoal Ernesto Américo Senise.. .Antonio Ada.mastor Corra, Rey-
naldo Schw±ndt Fuxianetto Panlo Car1alho Ferreira, Lucio Penna
de Carvalho Lima Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Net-
to, Euripedes Malavolta, Adnar Cerveilini, Alfredo Reis Viegas
Elza Salvatori Berqu6 .Tos Francisco de Camargo, Laerte de A1-
meida Moraes, Ariosto Mila José Moura Gonçalves, Rubens Lima
Pereira, Achilie Bassi 2aulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sou-
sa Pinheiro.. Glete de A1cântara Antonio Guimaraes Ferri Luiz
FerreiraMartins, Jos& Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krie--
ger, Jos& Luiz de Almeida Nogueira JunqueiraFilho, Martha Van--
nucci e Kunio Suzuki, presente 4 tambèm, o Dr. Jos& Geraldo Soa-
res de Meilo4 Secretário Geral da Universidade de sao Paulo0 A
Secretaria Geral, desde logo 4 retifica a Ata da 610, Sesso do
Conselho Un1versitário realizada em 30 de setembro de 1968
ta data ainda nao distribuída aos Senhores Senhores Conselheiros
nos seguintes trechost a5 fIs, 5 final da 9. linha, onde se
18: "0 Conselheiro Alfredo Buzaid justificou antecipadamente sua
ausgncia ao período vespertino" 9 leia-se: 110 Conselheiro A]íredo
Buzaid justificou antecipadamente sua ausancia a partedo perío-
rio vespertino" 0 Às fls 7, 18 linha, onde se 18: '... que se-
ja o nome d8sse estÁgio inicial" leia-se: 9 ... que, qualquer que
seja o nome d8sae estágio inicial" Às na. 8 9 l. linha onde
se 18: "favorvelmente!', leia-se " contrariamente " . Às fls 0 8,
33, 1inha onde se l "votei" 1 leia-se: "voltar", Às Lis,, 9,
19, linha, onde se l 1 jm da carreira", lei-se: "fora da ar
reira", Havendo n&merc legal, o Sr,, Presidente declara abertos
os trabalhos, comunicando. inicialmente, o motivo pelo qual as-
sumiu a presid8nc 4_a do Conselhos Procurado pelo Sr. Secretário.
Geral, na Última sexta-feira, dia 4 foi informado de que o Prof,
Dr, Maria Guixaaraes Ferri havia solicitado licença para tratamen-
to de saüdê.> afastando-se da Reitoria, eis que seria submetido a
exame mdico., O Professor Ferri, antes de retirar-se da Reitoria,
as 12 horas, solicitou ao Sr. SecretÁrio Geral que providencias•
-
-2-

se junto ao seu substituto iegal nos t&rmos do artigo 27 do &


tatutos, no sentido de que 8ste assumisse a Reitoria, O Sr Se-
cret&rio Geral convocou primeiramente o Prof. Dr, EUtod• Bu'r-
zaidL Diretor da Faculdade de Dire:tto, e, em seguida, o Prof0D::0
Oswa3.o radigas Fontes Torres Diretor da Escola Politcn±cac;s
quais manifestaram raz5es que os impossibilitavam de assuni:c a
Reitoria face disso.- e sempre de ac6rdo com as nomas esta
tut&rias, a convocação fccl. feita a ate.. Presidente. Ap'Ss enten
dinentos que manteve com o Prof, Dr., Alfredo Buzaid, a quem er-
plicou sua posiçoe convenceu-se de que precisaria assumir e qy,&s
que havia urgancia em sua decisão De forma contr&ria 9 deveria
o Sr. Secretario Geral prosseguir na consulta aos outros Sn.
retores de Faculdades0 ApGs haver tomado a deciso, foi lavrado
o respeti'v't- trmo de transmissão das funç6es de Reitor, devida--
mente assinado por ae e pelo Professor Mano Guimarães Ferri.
trmo gste aue em seu entender precisa ser submetido à aprecia
ção do plen&rio para homologação., Sabe0 perfeitamente, quer do
ponto-de-vista legal a transmIssão de funç6es est& corretaa Te.
davia, dadas as circunstâncias de nomento deseja, tranqu±lamen-
te, que o Conselho Universitnio se manifeste, pois lhe parece
indispens.vel o apoio do Egrgïo 1bi! para que mantenha ou
não sua atitude 0 A seguire o Sr. Seret&rio Geral procede à le&
tura do trmo de transmissão constante de fls. 100, do livro pr6
pnio da Reitoria, datado de k de outubro de 1968. .Ap6s a le:Ltu
o Conselheiro Alfredo Buzaid dIz que o Prof. Dr. jogo Alves
Eïeira assumIu a Reitoria de ac3rdo com o que preceit& o a'tigc
27 dos Estatutos da Universidade de São Paulo; assim, requer que.
atravs de manifestação expressiva? o Conselho lhe a8 apoio lute
gral, a fim de que permaneça à frenté da Reitoria. Usam da pala
vra v6fios Senhores Conselhe*ros abordando aspectos da atual crI
se e concordando em que e espinhosa a missão do Professor João
Alves Meira m8rmente cm face do caúter prec&nio de que se re-
veste, o que torna mais difÍcil o equacionamento dos problemas
como todos desejam Dizem no entanto que o Professor Meira'on
tar& 9 inegâvelmente com o apoio do Conselhõ. Os Conselheiros
Luiz Ferreira Martins e Alfredo Buzaid prop6en voto de confiança
ao Presidente s manifestendose o p1en.rio unâniniemente nesse seu
tido O Conselheiro Eduardo Moaoyr Knieger apresenta.declaração
de voto dizendo que o ato dê investIdura do Prof. Dr, João ALvas
Meira nas tunç6ee d.e Reitor estã previsto nos Estatutos mdl--
cando seu artigo 27 o "modus faciend" da substituição do ReItor.,
-3-

O Conselho Universit&rio'.deveria manifestarse se nenhum Di:cetoi


tivesse aceito o encargo0 Assim 2 ngo entra no m6ritó do tven't,
porxe é estatut&rio0 Alja-ss ao COnSelhOS Cormulando ao Prfes-
sor õoao Alves Meira votos de feliz gest&o A Conselbei;:c Fiza
Salvatori BerquG faz ãeciaraçao de voto, associandc>-•se às pala
vras do Conselheiro Eduardo Moacyr Kriegerã O Sr. Presidente a--
gradece ao Conselho a sua manifestaçao e declara que, enquanto ti
tiver na Reitoria, ser& p fiel executor da vontade dc Co1gio
que determinar&, inclusive as diretrizes da reforma, O Conselhei.
ro H&io Lourenço e Oliveira justifica seu nao comparecimerco às
sess6es de hoje e tde amanha, e±s que e encontra no Rio Gra.de do
Sul, participando de um Congresso de Nefrologia, O Coseihe.irc
Euripedes SirnSes de Paula faz um relato s6bre os acontecimentob
da &tima semana, onde os alunos da Faculdade de Filosofia.. Ci&n-
cias e Letras e do Mackenzie entraram em s&rios conf1itos cunt--
nando com a morte de um secundarista0 Houve depredaç6es das &a•-
las de aulas da Faculdade de FilosofIa. Cincias e Letras •sttua--
das na Rua Maria Antonia. Informou que no soltoitou ref6rçc
licial, a fim de ser protegido.o patrimBnio da Faculdade; ademais
poderiS ocorrer muitas mortes0 Pediu apenas, ao Senhor Secreb
rio da Segurança Pblica que determinasse o isolamento da ae )4.
tigiosa, a fim de que f6ssem evitados novos acontecimentcrs tamen-
t&veis. Apela aos Srs. Diretores de Estabelecimentbs de Ensino
Superior que se acham instalados no "caifipus" no sentido de serem
empres4,adas, at março de 1969. salas de aulas para que a Facuida
de de Filosofia, Cincias e Letras, possa funcionar, de vez que o
pr&dio da Rua Maria Antonia esta em passimas condiç6es. O Conse-
lheiro jos6 Francisco de Camargo traz um depoimento paralelo ao
do Conselho iro Euripedes sim5es de Paula, em razn de a Faculdade
que dirige estar situada na v3.nhança da Faculdade de Filosofia
ciancias e Letras, e haver preseüciado os acontecimentos relata
dos por aqule Conselheiros Termina dizendo que a Gnica soiuçao
& trazer a Faculdade de Filosofia, Ciancias e Letras para o "cam
pus", eis que ela nao tem condiç6es de funcionar no local em que
se encontra 0 O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, aten--
der13 ao ap10 formulado pelo Conselheiro L'urippdes sim3es de
Paula, declara que a Escola Politcnica poder& ceder alginas sa
las de aulas situadas no " campus " ; desde que nao sejam realizadas
reuni6es de estudantes O Conselheiro Euripedes sim6es d.e &auio
agradece e diz que os Profess&res da Faculdade de Fi1osoflaCia--
cias o Letras podero estabelecer. por escrito, com o Sr Diretor
da Escola Politcnica t5das as condiç3es respeitadas a essa ces
s&o, Com a aiavra f o Conselheiro JosS Francisco do Camargo
diz, ainda, que a Faculdade de Ci&ncias Econ3micas e A.n±s -
trativas tambm no tem cond:iç5es de permanecer no local onde
se encontra, e deve trans±'erir-se o mais depressa possívela
ra o lIcampus 11 , O Conselheiro Luií Ferreira Martins propbe que,
uma vez focalizado o problema da transferncia das duas Fac L'
dade para o "campus. o Conselho deve passar, agora, ao estud..
da reestruturação. A solução da crise não dependo da Universi
dade de São Paulo, O Conselheiro Antonio Barros de UihBa Cm-
tra diz que a Universidade de São Paulo precisa ter autorIdade
e assir a responsabilidade para resolver a presente crises
ser necessÁrio apelar a5 autoridades governamentais, porquese
isso acontecer, estaremos entregando a nossa autonomia, A Uni
versidade tem que ser 1 2-'re aqui e em qualquer parte do mundo 0
O Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves diz que a T5nj -yersidade não
pode cruzar os braços.. Tem de agir oh.jetivamente para solu -
cionar a atual crise Entende., tamb6m, que gsse assinto, ho-
je, e prioritârio. Recusar-se-ia mesmo a cogitar de outra ma
tria na presente sessão 0 O Conselheiro Euripedes SimSes de
Paula prop6e que seja dada carta branca ao Reitor para reso1 -
ver a respeIto e com êle devem os Conselheiros assunir as res
ponsabilidades. I1anifestam-se no mesmo sentido os Conselhel
ros iriosto LUla, Jose Francisco de Camargo, Kunio Huzuki e
Oswaldo Fadigas Fontes Torres. O Conselheiro lfredo Buzaid
diz que êste Conselho trabalha,, h& dois anos, na reforma. Os
estudos f6ram e estão sendo realizados, razão pela qual não de
ve o Conselho passar a ningu&m o que é de sua competncia 0 O
Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger diz que o Conselho deve dei
xar bem claro que não renuncia & sua autonomia. E temos res-
ponsabilidade universitria;dela não poderemos abdicar. No
momento, é preciso resolver o problema da Faculdade de Piloso-
fia s Cincias e Letras; depois passaremos a tratar da refor-
ma O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres pergunta quais
as providancias da Reitoria sSbre a propalada invasão do Conse
lho Universit&rjo, pelas Comiss6es Parit&rias, programadas pa-
ra terça-feiraa O Sr Presidente diz que deseja contribuir o
mc Conselheiro.. ?rimodrjaLftmenbe o Conselho, face A •gravísslma
situação da Universidade de São Paulo, deve tratar de resolver
a crise; assim, deve decidir qual a posição que vai tomara Co
mc Professor e Diretor da Faculdade de Medicina e como membro
dc Conselho acha que devemos reconhecer que os estudantes da
Universidade'de São Paulo, na sua ma:1oria se acham empenhados
-5--

em estudos e trabalhos e a stes como ProfeSsOr deve emDres--


tar o seu apoio 9 reconhecendo--OS como verdadeiros estudaflte2
E um grupo menor, afastado de seus estudos 1 vem trazendo in-'
terrupçSes conttnuas às aulas 2 em v.rias Instjtuiç6es fazendo
aneaças e realizando ataques as Faculdades e aos pr&dios e in
talaQ6es, causando danos ao patr±m&niO da Universidade de sao
Paulo. Êstes alunos tio podem receber mais do que una manifes
taçao de censura. Estao trazendo intranquilidade. A Universi
ande de sao Paulo se acha em face de uma crise muito s&ria, De
acBrdo com o Conselheiro Oswaldo Fadlgãs Fontes Torres, que in
dagou sôbre a reimi&o programada para terça-feira, com pertu.r-
baçao.dOs trabalhos dste Conselho:, acha que é preciso tomar po
sigao. Diz que deve ser aplicado o Estatuto, no que diz res
peito a disciplina, sendo necessrio manter a autoridade uni -
versit&ria. É evidente que a Universidade de sao Paulo e o
Conselho deverao defender sua autonomia, sua autoridade, A de
fesa dasse patrim&nio £ medida que deve ser tomada. Êste Con-
selho dever& decidir s6bre sua posiçêo estabelecendo as pori
dacias que as autoridades universit&rias deverao tomar, Sero
examinadas as propostas que os Senhores Conselheiros apresenta
rem para chegarmos a urna diretri.Z. O Conselheiro José Franois
co de Camargo apresenta a seguinte proposta: "Proponho que C

CO, se manifeste no sentido de apiicaçao sumária e incondicO


tal do Regimento Disciplinar da pelos Diretores dos di
versos Institutos, at a penalidade m&xima da expuisao dos alu
nos reconhecidamente aJtadores 0 t' o proponente justifica sua
sugestao, afirmando saber que o prôprio Diretor poderia punir
alunos agitadores e indisciplinados. Todavia, teme que essa
medida provoque tumulto maior0 O Conselheiro Eduardo Moacyr
Krieger entende tio ser conveniente iniciar a discusso do
problema focalizando medidas discipl.nares. Isso tio traria
resultados satisfat&rios O Cõnselhei..rO Reynaldo SchwindtF
lanettO apresenta a seguinte propostas "Tendo em vista o co--
nhecimento pblico e notGrlo de que o movimento estudantil a
tual decidiu marcar para amanh dia 8 de outubro, uiria assem
blia geral no CRUSPpara fins de tntervenço junto ao pr&d!c.
da ReitorIa da U,S.PO onde deverà estar se reunindo o Colendo
Conselho Universit&rio para prosseguir na discusso da Refor
ma desta Universidade.: venho propor que gete Conselho autorize
o Magnífico Reitor em exerc(ciO que solicite s autoridades cc
petentes tôdas as garanUas necess&rias, •? de preservar
-6

qualquer intervenção nos trabaihos.d&te Conselho e a fim de ga


rantir também o patrimBnio piiblico." A seguir q o Conselheiro
Oswaldo Fadigas Pontes Torres prop6e "O Conselho Univerit:&ck..
cpnsiderando a grave crise por que passa a ILSOPO apela ao Pof.
Dr, Luís Antonio da Gama e Silva ç ara que reassuma imediatamen-
te a Reitoria, licenciando-se do Minist6rio da Justiça6" Ap8s
a leitura, o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres diz cue
há una crise de autoridades pela falta, de um Reitor efetivo ra
z&o pela qual pede ao Sr. Ministro da Justiça que assuma e. Rei-
tona 0 O Conselheiro Jose Ferreira Fernandes manifesta-se de
ac8rdo com o Conselheiro Oswaidc Fadigas Pontes Torres e diz
que a situação atual exige todos os poderes nas mios do Rei.tc'
eis por que se deve exortar ao Prof. Gama e Silva que assuma e.
Reitoria ou permita a outro que a exerça com plenos poderes, o:.
Conselheiro Orland.o Marques de Paiva prop6e a designação rte uma
comissão para, analisando as diversas sugest6es trazer ao Con--
selho uma proposta concreta para ser discutida entre hoje e ama
nhL O Conselheiro Eunipedes Malavoita diz que est& procurando
raciocinar com objetividade e conclue que esta crise tem '%rios
aspectos; antes de se deliberar s6bre qualquer proposta,, na-
cessario examinar com cuidado a situação, a fim de definir-se a
madida a ser tomada, A Conselheira Elza Salvatoni BerquG na
nifesta-se contrariamente a proposta do Conselheiro Orlando Mar
ques de Paiva, pois o problema é rgente e o Conselho deve che
gar logo &s conclusBes, Considera a proposta do ConselheIro Os
waldo Fadigas Fontes Torres urente não podendo ser retardado
due
o seu exame 9 Por outro lado achwúma proteção solicitada pelo
Conselho enfraquecerIa demais sua posição e o afastaria doe
alunos. Acredita que psicGlogos é que deveriam entrar em en-
tendimento com os alunos, ao invSs de se solicitar medidas de
segurança. O d±&logo com estudantes, atrav&s de um 6rgão para
ouvi-los.7 seria o Ideal, mas como não o possuímos, sugere que
deve ser criado asse 6rgão, integrado por educadores que vivam
em contacto com os altmos 1 para trazer até nos os seus oi'oblemas 0
O Conselheiro Antonio Adamastor corraa diz que não se deve 5 reai
mente, começar por medidas punitivas Manifesta-se. contr&ric
a proposta do Conselheiro Jose Francisco de Camargo, Quanto àz
outras aguarda o momento da votação 0 O Conselheiro Jo36 Fx'an•-
cisco de Camargo diz que, atendendo às ponderaç6es de seus pa••
res, retira sua proposta O Conselheiro Orlando Marques de Pai
va Q no que tange à crise de autoridade entende que o Vie•Rei-
tor.em exercíejo, oDiretor da Faculdade respondendo pela Rei--
tona 2 o Decano, et0 t6m os mesmos poderes que os titulares2
desde que investidos regularmente em suas :L'unç3es.,. Não v ni.s
50 quebra de autoridade. Entende que rrise de autoridade

ri-la de quem a tem 0 O Conselheiro Oswa]do Fadigas Fontes To:r-


res volta a justificar sua proposta e pede Dreíerncia para a
sua votação, O Conselheiro Reynaldo Schwiiadt Furlanetto acha
que sua proposta não conflita com as demais Destinase a aten
der a una situaçao urgente. E & de car.ter mais geral 0 O Caia-
selheiro Antonio Barros de Uih6a Cintra tamb6m 6 pelo diJ.cgo
com os estudantes. Não gostaria que medidas policiais :3risen
solicitadas. A mocidade precisa Ler melhor orientada, Chc.oue
maiores devem ser evitados, principalmente entre estudantes e
policiais. Às 12 horas, Q,, Senhor Presidente encerra a cessão
para o almôço. Às.catorze horas 5 reaberta a Sesso1 cicl
a presidncia do Prof. Dr. João Alves Meira Diretor da Faculda
de de Medicina, e com a presença doc seguintes Senhores Conse-
lheiros: Alfredo Buzaid Antoni.o Chaves, O5walde Fadigas Fon-
tes Torres, Telemaco de Macedo Veja Langendonck .Antoaio BaTrOS
de UlhSa Cintra, Eu.ripedes Sixa6es de Paula 4 Paschoal Ernesto À--
mrico Senise, Antonio Adamastor Corra, Reynaido Schviind:? jLr-.
Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira. Ludo Penna de Carvalho :xL
ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto Euripedes
Malavolta, Admar Cervellini, Alfredo Reis Viegas. 4 Elza Salvato-
ri Berçju6, José Francisco de Camargo Laerte de Almeida Moraes,
Ariosto Mila, Jos& Moura Gonçalves Rubens Lima Pereiraakchille
Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Marta Rosa Sousa PinI..e!ro, ole-
te de Alc&ntara, Antonio Guimarães Ferri0 Luiz Ferreira Martins
José Ferreira Fernandes, Eduardo Moadyr Krieger,, Sidney Augast;c
Cmara, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho •
Vannucci, Kunlo Suzuki e õos Miguel Martins Veloso, presente s
tamb&m, o Sr, Dr. José Geraldo Soares de Mello 3 Secretxio Ge-
ral. Havendo nmero legal, o Sr,, Presidente declara reiniçia -
dos os trabalhos, submetendo a votação a proposta do Conselhei-
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, apresentada no período da ma
nhã. Aprovada por 20 votos cGntra 11, Face a aprovação dessa
proposta, o Sr. Presidente indaga do plenário de que maneira de
vera ser comunicada essa decisão ao Prof,, Dn Luís illltoni3 da
Gama e Silva 0 O Conselheiro Euripedes sim6es de Paula diz que
se expediente deve ser providenciado com a nacima urgenc±a0
»atão, o Sr. Presidente sugeriu que o mesmo fôsse executado por
telex, telegrama ou teiefonema optando, preliminarmente- peio
contacto telefônico com o Prof a Dr. Liii s Antonio da Gama e Sii.va
Não tendo sido Sua Excelgncia encontrado em sua resid&ncia,apSs
um primeiro chamado Ie.tnLc a Rettoria foi informada de cue
-8-

seria avisada to logo fôsse o Professor Gama e Silva localiza-


doa À seguin. os Conselheiros Mar:La Rosa Sousa Pinheiro e Tele
inaco de Macedo Van Langendonc'.k apresentam proposta nestes tr -
nos: "Froponho que o Conselho ïJnversit&rio suspenda as reu-
niSes para estudo da reestruturação da Universidade a partir de
amanha, 8 de outubro ate nova convocação pelo Reitor em exer-
cício. ,! O Conselheiro Adolpho Ribeiro Nétto prop6e emenda a
essa proposta no sentido de que não conste "a partir de amanhã"
e sim "no dia de amanhã":, Em votação a proposta do Conselheiro
Reynaldo Schwindt Furlanettoe é rejeitada por 22 votos contra
11. O Conselheiro Antonio Adamastor Corra apresenta a segu5n-.
te declaração de votc "Votei favoràvelnente a proposta, por
consider&-la não como uma prevenção ou repressão policial pr&-
via, nas sim possibilitar a quem dirige a Universidade, se fôr
o caso, e no momento que f8r julgado conveniente, a tomada de
medidas capazes de permitir o bom andamento dos trabalhos do
Colendo ConsElho Universit&rio." Ao entrar endiscussãoapro
posta dos Conselheiros Maria Rosa Sousa Pinheiro e Telemaco de
Macedo Van Langendonck declarou a primeira que o fizera basea-
da em oonsideraçGes expendidas pelo Conselheiro Antonio Barros
de Ulhôa Cintra na manhã de hoje0 O Conselheiro Ulh&a Cintra
com a palavra.4 resolve esclarecer que não propôs, pr6priazente,
a suspensão dos trabaÏhos 0 Deseja tornar claro seu pronuncia
manto no seguinte sentidos é contra a vinda de policiais ao
"campus", eis que essa medida poderia determinar consequônc!as
imprevislveisc A ser adotada aquela medida 5 prefiriria,antes
propor a suspensão dos trabalhos Q A Conselheira Maria Rosa Sou
sa Pinheiro, face a esses esclarecimentos, retira sua assinatu-
ra cia referida proposta0 O Conselheiro Telemaco de Macedo Van
Lanendonck mant&m a proposta como sua 0 Em votação, & rejeita-
da por 17 votos contra 15 ft consequôncia, a emenda do Conse-
].heiro íLdOipho Ribeiro Netto ëst. prejudicada, O Sr. Presiden-
te diz que, com a rejeição dessa 'ltima proposta, o Conselho con
tinia na sua Sessão programada para hoje, entendendo que deve
ser dado início a discussão da Ordem do Dia correspondente à reu
nião ordinãria O Conselheiro Luíz Ferreira Martins prop3e o se
guinte: "Proponho a suspensão da reunião de hoje uma vez que a-
parentemente não existem condçes para iniciar-se a discussão da
matéria prcgfLLcJi " votação, a proposta é rejeitada ;or 17

()
votos contra 9 Com a rejeIção da proposta do Conselheiro Luiz
Ferreira Martins o Sr. Presidexïte declara que passar& a ser vo
tada a Ordem dc. Dia. EXPEDIENTE •- I. PARTE - É procedida a

1
-9-

eieiçao de um membropara integrar a Comissão de Legis1ação, em


substItuição ao Prof. 1k. Guilherme Oswaldo Arbenz. Em votaço
secreta, foi eleito o Conselheiro Antonio Chaves por 15 voios.
PROCESSO 12950/68 - O Conselho toma conhecimento das providn-
cias da Reitoria s8bre a constituição da comissão Especia. para
fiscalizar os regimes especiais de trabalho ? estabelecidos na
lei n. 9.717, de 1967. Ainda, no Expediente, o ConselheiroEu
ripedes Sim6es de Paula diz que iria comunicar aos Profess8res
da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de que o Conselho
estL compreendendo perfeitamente a atitude daquele Estabelect;.men
to de Ensino na atual crise. O plen&rio concorda e a Conselhei
ra Elza Salvatori Berqu6 diz que gostaria de tornar explÍcita
sua solidariedade ao corpo docente da referida Instituiçào Un1•
versit.ria. Ifl. PARTE (ArtigosdoEstatutos da U.S.
PROCESSO 542L68 - votação, o Conselho aprova uuianimemente o
parecer da comissão de Ensino e Pesquisa s que adota o parecer da
Consultoria Jurídica, relativamente ao currículo do Curso de Ei
blioteconomia e Documentação da Escola de Comunicaç6es Cuitu-
rais, tendo o mesmo sido baixado pela Portaria xi. 549, pubiica&Q
no Di.rio Oficial de 17 de ag5sto de 1968, "ad referendum" do
Conselho Universit&rio. Por falta de "quorum", às 1? horas o
Sr. Presidente encerra a Sessão, agradecendo a presença de to
dos os Senhores Conselheiros,,, Do que, para constar, eu
Secretrio Geral lavrei e
mandei datilografar a pres,hnte Ata, que vai assinada pelo Mag-
nífico Reitor, pelos Senhéres Conselheiros presentes A Sessão em
que a mesma ±'Sr discutida e aprovada, e por mim, são Paulo. 7
de outubro de 1968.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS BEIÇBORES CONSELHEIROS PRESENTES À 612.
SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (ExTRAÕRDÍNIRIA), REALIZADA A 47 DE
OUTUBRO DE 1968 - PERÍODO MATINAL.

DrJOIO ALVES MEIRA

Prof. Prof.Dr. MTTONIO CHAVES


Prof.Dr.QSWALDO
PAD±6* FONTES Prof.Dr.TELfl)IACO DE MACEDO VMT LAE
TORRES GENDONOR

Prof.Dr. Pof.Dr.MITONIO BARROS DE ULHÔA


rJ
Prof. SIMÕES DE Prof.'Dr.PÂSCHOAL ER1'TESTO AMÉRICO
SENISE

NETTO

Prof.Dr.PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr.,LUCIO PELHIA DE CARVALHO


LIMA

Prof,Dr.ORLARDO MARQUES DE PAIVA Prof • Dr. ADOL1?HO RIBEIRO NETTO

PPOf.DL'.EUEIPEDES MALAVOLTA PZ4Í' .Dr.ADMAR CERVflLINI

JJPTOfDDRQDOLFO DOS SAkTOS ASCA- Profl Drá. ELZASALVATOI BERQuÓ


CAMARGO Prof • Dr .LAERTE DE AECIPA-.tgAES

Prof.Dr.ARIOSTO,4LA Prof.Dr.VITOR FROILANO BACHAJ4NN


DE MELLO


ProL. DSÉ MOUIU GON aVES ProL .Dr.HÊLIO LOUREEÇO DE OLIVEIR.

aasaiaw
ProL .Dr.AOETTtfl BASSI
Prof.Dr.RUBENS LIMA PItEIRA

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Proa. MARIA ROSA S9USA PItfflEIRO

A £LW
Profa Dra. 3TE DE ALCÂNTARA Prof.Dr.
j
H/rr
ProL .Dr.LUIZ FERREIRt1AfltNS JOSÉ FERREIRA FERNA1DES

%3lAZocr
'4 r
roL .EDUARDO MOAGYR KRIEGER P Prof.SIDNEY AUGUSTO CÂMARA

r/sE
Pro z "ZIDA NOGUEI Dra; MARTHA VAfl'HJCCI
RÃ QUEFILHO


GILBERW LUCIANO BELLOQ,UE RUNIO SUZUKI

JOSE MIGUEL IVLA.RTINS VELOSO


LISTA DE COPARECIMENTO DOS SENHORES £ONSfl1HEIROS PRESENTES À
612Q SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REÂLI-
ZADA A 7 DE OUTUBRO DE 1968 - PERÍODO VESPERTINO.

Prof.Dr. JOÃO AX1VES MEIRA

LL A, A io,'#
Prof•Dr.AJFREDO UZID
A-

Pro 4.ANTOU0 CHAVE

-
Prof.Dr,OSWALDO S FON- Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN
TES TORRES LANGENDONCK

Prof.Dr.CARLOS DA SILVA LACA. fPrcf.Dr.ARTONIO BARROS DE ULHÕA


CINTRA

Prof.Dr. 100 Prof.Dr. EPLNESTO AMÉRICO


PAULA

Prof.Dr.A}TTONIO COR Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FtJRLÂ-


RÊA - NETTO

,_-2p (at..0

t Q&
Prof.Dr.PAt]IO CAR 0 FERREI Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO

L .J
LIMA
2
Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE Pro?br.ADOLPHO RIBEIRO NETTO
PAI VÃ

Prol' • Dr • EIJRIPEDES MALAVOLTA r'of . Dr • ADMAR CERVELLINI

?-' Prof.DrRODOLFO DO
_____________ttZTOS MADra.ELZAS'VATORRQUÓ
o AREI'ffiAS

•___
DE CÁ- Prof.Dr.LAERTE
Prof.Dr..ARIOST7"MILÂ Prof .Dr.VITOR FROILMO BACHMMIIT
DE MELLO

o'a
ProAOSÊMO
URA GONÇALVES Prof.Dr.HÊI[,IO LOURENÇO DE OLIVEIRA

/
Prol Prof.Dr. ACHILLE BASSI

Prol .Dr.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS PINHEIRO

£Qtt, QScg
Prof t.Dra. GLETE DE ALCI&RTARA Prol .Dr

ProfÇDr.LUIZ FERREIRA MARTINS Prof.JOSÉ FE FERNANDES

A 4&<Qc4 U 00 4 /th efr((


Prof.EDUARDO MOACYR ÚIEGER(/ Prol .SID EY AUGUSTO CÂ1ARA

Pr • L" .LUI7//DE
DY
~ ~ MEIDA NO- Dr&.MARTHA VAIUTUCCI
G LIE/RA.QUEIRA P11110


GILBERTO LUCIANO BELLOQTJE KUNIO SUZUKI
6l3. Sessão do Conselho TJaiversitriO Ata,, Aos oito dias do
ms de outubro de mil novecentos e sessenta e oito, &s nove ho-
ras, reuniu-se o Conselho TJníversit2i0 5 em Sessão Eraordi.ni-
ria, na Reitoria da Universidade de sao Paulo, Cidade UniversL-
t&ria Armando de Salies Olive±ra, sob a presidancia do Prof.:D
Joao Alves Meira. Diretor da Faculdade de Medicina, no exerof
cio das funçbes de Reitor de ac6rdo com o artigo 2? dos Estatu
tos, e com a preseça dos seguintes Senhores Conselheiros: Anta
nio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo
Van Langendønck, Antonio Barros de UlhSa Cintra, Euripedes si--
m6es de Paula, Paschoal Ernesto Amrico Senise, Antonio Adarnas-
tor Corr&a, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferrei
ra, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva,Adol
pho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta, Admar Cerveilini, Alfr!
do Reis Viegas, Elza Salvatori BerquG Jos& Francisco de Camar-
go, Laerte de Ãlmeida Moraes, Ariosto Mila, Jos& Moura Gonçal -
ves, Rubens Lima Péreira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Arti
gas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alc&ntara, Antonio Gu!
maraes Ferri, Luiz Peneira Marfins, Jos& Ferreira £ernfl.adeS,
Eduardo Moacyr Kr±eger e Martha Vannucci, presente tambm, D 0
Renata d'Auria Brandao. Secret&rio Geral Substituto, no impedi-
meto tempor&rio do Dr. Jose Geraldo Soares de Meilo, Secretà -
rio Geral da Universidade de So Paulo, Havendo nmerO legal ,
o Reitor declara abertos os trabalhoS O Reitor comunica que de
seja dar conhecimento ao Conselho do ofício do Prof. Dr. Mrio
Guimaraes Ferri pedindo exoneraçao da fu.nçao de Diretor da Fa-
culdade de Filosofia, Cincias e Letras, por motivo de saúde e
em car&ter irrevogvel e transmitindo as suas homenagens a es-
te Conselho0 O Reitor declara que atendeu ao pedido, com profun
do constrangimento mas o f pelo lado humano, porque, como
dico, sabe que o Prof Dr MÁrio Guimaraes Ferri viu sua saide
abalada, em consequncia dos trabalhos da Universidade de sao
Paulo; le merecedor do nosso mais profundo respeito, admira-
ç&o e reconhecimento por tudo o que realizou por esta Univerai-
dade, a ponto de expor a sua saade, como veio ela a ser ameaça-
da, principalmente pelos problemas sèrffos e graves que enfren -
tou a Universidade de So Paulo., Deseja que, neste momento, a
le sejam transmitidos os votos de reconhecimento e de pronto
restabelecimento e pensa interpretar o pensamento do Conselho
Universit&rio 0 Reitor comunica que, com essa exoneraç&o, va
- 2-

ga-se, ta.mb6m, a f'nção de Vice-Reito' 9 e prope, entâo, que se


proceda nesta Sessão à eleição da lista tríplice, a ser enami-••
nhada ao Senhor Governador do EStadoq Continha. dizendo que pro
p&s ao plen&rio a eleição, por ser uma forma dgste Conselho dat
a uma pessoa a plena autoridade de que necessita para o bom -
caminhamento dos problemas. ; principalmente a soluç&o da crise
O Conselheiro Euripedes Sim6es de Paula diz que seria melhor que
se convocasse para segunda-feira prGxima uma Sessão, a fim de
se proceder & eleição, em virtude de se encontrar ausentes di-
versos Senhores Conselheiros; assim, prop3e que a eleição ieja
na segunda-feira, no inicio da sessão4 O Conselheiro Eduardo Moa
cyr Krieger pergunta se a Mesa tem informaç6es s3bre contactos
com o Prof, Dr. Luis Antonio d.a Gama e Silva, porque, conforme
a resposta, a lista poder& ter consequncia diferente. O Reitor
informa que, ate o momento, não recebeu resposta e providencia-
ú comunicação por escrito ao Sr. Ministro da Justiça. O Conse-
lheiro Reynaido Schwindt Furlanetto diz que a Universidade de
São Paulo passa por um momento muito srio, que vai culminar
hoje com uma manifestação estudantil e reserva-se o direito de
discordar do Conselheiro Eur{pedes Sim6es de Paula. Se há maio-
ria suficiente neste Conselho, dei -eria haver decisão imediata
a fim de se dar uma satisfação pi5blica, mostrando que esta Uni-
versidade quer resolver a crise, e assim ficar& livre de criti--
cas. O Conselheiro Luiz Parreira Martins manifesta-se de ac8rdo
com o Conselheiro Reynaldo Schwindt Furlanetto e nãO v& çomo a-
gora, que se abriu a vaga de Vice-Reitor o Conselho deixe para
mais tarde a eleição de seu substitutc-. PropEe que a matria.
seja decidida por etapas: hor&rio e data da eleição. O Conselhei
ro Euripedes Sim6es de Paula apresenta proposta nestes trmos
"Proponho que a eleição para o cargo de vice-reitor seja feita
na sessão vespertina". O Conselheiro Jos Moura Gonçalves pro-
p6e : "que a realização da Sessão para eleição da lista trípli-
ce seja efetuada mediante convocação com o prazo de 48 horas"
O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres lembra que não cons
tando da Ordem do Dia a eleição da lista tríplice a mesma pode-
rã invalidadae O Reitor diz que se trata de um fato da mxi
ma import&ncia, diretamente ligado A situação atual da Universi
dade de São Paulo e às consideraç6es que fram feitas na reu -
nião anterior,; devendo ser designado aigum para, com sua auto-
ridade, responder pela Universidade de São Paulo. Não constou da
xi

Ordem do Dia por ser um fato antes desconhecido e nao podia to•
mar outra proviàancia a não ser nesta data; por6m, deixa a mat6
ria à decisão do plenrio O Conselheiro Antonio Chaves di que
o ponto-de-vista do Sr, Presidente perfeitamente legal e nada
impede que a matria arguída possa ser discutidas tste assuntc
6 da maior premancia e urgncia e não va no Regimento Inernc
qualquer norma que proíba o que o Reitor prop6s, Em.votaçãc, a
proposta da mesa 6 rejeitada por 19 votos contra 12. Em votação,
a proposta do Conselheiro EurLpedes Simbes de Paula aprovada
por 20 votos contra 11, devendo, assim, a eleiQão ser realizada
na sessão vespertina desta data Em consequncia, 6 considerada
prejudicada a proposta do Conselheiro J0s6 Moura Gonçalves O
sr. Presidente convoca o Conselho para a Sessão vespertina, de.-
terminando A Secrflaria Geral seja providenciada comunicação aos
Senhores Conselheiros ausentes a presente Sessão e consulta o
plen&rio s8bre a data para a realização de uM Sessão,a fim do
serem apreciados os processos de ordem administrativaJ73 Conse•-
ihero Euripedes Sim6es de Paula oiicita uma hora ãiaèss10 da
hoje para a apreciação de quatro processos de inter&sse da Pa
culdade de Filosofia, Ciancias e Letras, justificando asse ped±
do em razão de prazos para o recebimento de verbas decorrentes
dos conv&nios de que tratam dois d&sses processos; alude, tam -
b&m, a dois contratos de profess3res estrangeiros, O Conselhel-.
ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres prop6e que o assunto seja ioa
do na presente sessão, pelo período de uma hora, Em votação, a-•
provada un&nimemente. Igualmente ao que solicitou o Conselhei-
ro Euripedes Sim6es de Paula, diversos dos Senhores Coaselhei
ros pedem preferncia para outros processos0O Reitor, então, a
tendendo aos pedidos de preíerancia e urgncia. submete à dis
cuss&o pela ordem, o PROCESSO 1565 1 /68 que trata do contrato
do Prof. Stanton Berry Garner, para exercer as funç6e2 de Pro
fessor Colaborador, em RDIDP, junto A Faculdade de Filosofia
Cincias e Letras. É lido o parecer da Comissão de Ensino e Pes
quisa favor&vel ao contrato. Em votação e un&nimemente aprova
do, PROCESSO 13?18/68 - Em discussão o processo s8bre o contra-
to do Prof. Fred Charles Leone para exercer as funçes de Pro
fessor Colaborador, em RDIDP, junto à Faculdade de Filosofia1
ciancias e Letras. O parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa
o.seguinte liConsider and ot a) que os títulos e m&rito do Prof
P. C. Leone, exuberantemente comprovados em seu currículo q das
- stEicam-no em padrão da mais elevada categoria; b) que a oportu
nidade da contrataqo como professor colaborador para exer
-

cer atividades docntes e de pesquisa em um campo no qua. seiati


mos a necessidade de colaboraçao de t&cnica de alto gabarito
justifica-se plenamente, desde que o manancial nacional zSo cre
rece ainda condiç6es para suprir as necessidades internas. inani
Lesto-me favoravelmente & contrataç&o ora solicitada SM-J
n1.o vejo razão para ser ouvida a C 0 OP.-.- desde que j& tenha si-
do resolvida (informaç5es dos etnentes diretor e vice-diretor
da FFCL) a situaçao de impasse relativa à insuficincia de no»'
mer&rio para pagamento de docentes de institutos, 24968 as)
PInO DE TOLEDO ARTIGAS. De ac8rdo com o parecer sup. as)MAR-.
Ti-IA VMTNtJCCI - GLETE DE -ALCINTARAO Em votaçao o parecer
nimeniente aprovado. PROCESSO 1781.0/68 -Entra em.ãiscussao o
processo s8bre a concess&o da verba de Nfl i91O6OO,OO pelrs
Banco Nac:ona1 de Desenvolvimento Eccnmico. com recursos dc'
Fundo de Desenvolvimento T6cnico-Cientfrico FTJIÇTEC, ao Depar-
-

• A
tamento de Física, da FaccJAade de Filosofia, Ciencias e Letras
para a rea1izaço de cursos de PSs-Graduaqao em Fsica em grau
de Mestrado3 A oomissao de Ensino e Pesquisa1emitiia oseguinte
parecorg ' 1 De ac6rdo com o parecer da digna C.J. 1,10,68, as
ILiRTHÃ VAI'TNtJCCI - JOSÊ MOURA GONÇALVES GLETE DE I.LCflTARA" O
-. .

parecer da Consultoria JurÍdica £ do sekuinte teorz "P ~,'ffl EC ER


537-68 - Senhor Consultor Jurídico Chefe: Trata-se tde examinar
os aspectos legais atinentes a colaboraç&o que o B j N0D.E:, atra
vs do Fundo de Desenvolvimento T6cnico-Cinetífico FTJI'TTEC
-

decidiu prestar à U.S..P0, ou mais especficamente, ao Departa


raento de Física da F.P O C OL O A respeito, observamos-que. mat--
ria. an&loga foi longamente versada nos processos n 2 s. 21,83 2 /61
do interssê da Faculdade de Y1c3ofia, Cincias e Letas e
7888/67. do intersse da Faculdade de Medicina Veterin&ria, Ca
he. a1is4 ressa1.ar que-no primeiro dstes processos cogitou
se de colaboração financeira do FUMEC ao Departamento de Fsi-
ca da F,F,C 3L 0 • E' face do que r&e decidiu anteriormente, suge----
rimos as seguintes especificaçSes constantes das demais aveia---
çasi 12) Quando se cogitar da reserva de 1/3 (um trço) das va---
gas dos cursos assistidos pelo FIJNTEC para candidatos apresenta
dos pelo Banco ou por emprsas por 1e indicadas (e Ccndiç3es
-

Especiai.s -- iaQ 5 fis, 6) dever-s&--& dizer "A reserva de vs


-

de que trata o inciso,, desta clusuia nao exime os candidatos


ao seu preenchimento da observnc.a dos requisitos de capaclta---
5

flo. t4cnica exigis pela USOPOO De resto s isto se encontra


gerido na indicaçao de fis B 29.) Quando se redigir a indicaço
do tem"C - Condiç5es Especiais nL 6' (f1s 8) tendo em vista
a autonomia tniversitria, especificar: "Durante a vigncia ds-
te contrato obriga-se a U 0 S 0 Pa a permitir e facilitar ao BMC0
a qualquer tempo, sem prejuízo da fiscalizaçao que a ela pr6pria
compete, examinar por seus fDncionrios ou peritos contrabados
a aplicaçao dos fundos fornecidos e a execuço do programa de
que trata o processo BNDE O
O,"Q Afinal, observamos que a mat&ra
est& sujeita . deliberaçio dc' EgrRo CO ctLda a CEP, nos tr,
mos dos artigos 30 III e 35 IV dos Estatutos Universit5.5ios0 É
o nosso parecer, s;j.0 SEo Paulo 20 de setembro de 1968 as)
BORIí3 FAUSTO - Advogado"0 Em votaç&o, o parecer da comiss.ao de
Ensino e Pesquisa 6 unanimemente aprovado0 PROCESSO 190/6g A
seguir, entra em discussao o processo que disp2e sb'e a conces--
sao de verba da N$ 'fl0900 ? 00 pelo Banco Nacional de Desenvolvi-
mento Econmico, cor1, recursos do Fundo de Desenvolvimento Tcni-
co-Científico - FIJETEO - ao Departamento de Matem.tica, da Fae14
dade de Filosofia4 Cincias e Letras1 destinado ao arimoramentC
e a expansao do Programa de P6s-Graduaçao em 1V1atem&tica0 O pare-
cer da Comissão de Ensino e Pesquisa & o seguintet "De acbrdo com
o parecer da digna CJ 0 11068 as) MARTHA VAIWUCCI - GLETE DE
ALC?MARA - JOSÉ MOURA GONÇALVES! O A Consultoria Jurídica eiti
parecer nestes trmos "PARECER - 559/68 - Senhor Consultor õurL.
dico Chefe: Trata-se de examinar os aspectos atinentes colabo-
raQao que o BaLDDEO., atravs do Fundo de Desenvolvimento T6cnt-
co-Científico FUNTEC, decidiu prestar a U9S0P 0 ,.ou mais especd
ficamente, ao Departamento de Matem&tica da F O FCC.L Como ob-
servamos no parecer n2 537--68 (Processo n2 17.810-68; Interessa--
da: Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras) mat&ria an.loga
foi longamente versda nos processos flQs, 21.832-,.61 do inters--
se da F4F,CQLO e 7888--67, do interèsse da FaM0Vó0 Im face do que
se decidiu anteriormente e das indicaç6es de fls,, 4/8, propomos
o seguinte i-- Quando se cgitar da reserva de 1/3 (um trçc)das
vagas dos cursos assistidos pelo FUETEC para candidatos apresen--
tacl.os pelo Banco ou por emprsas por 1e indicadas ( - condies
Especiais - Çtem 14 ris.?) dever-se4 dier "A reserva de
vagas de que trata o ínciso 0 desta clàusula no exime os candi
datos ao seu preenchimentc da observância dos requisitos de capa
citação t&cnica exigidos pela UOSOP"Ø 2- Tendo em vista a auto
nomia universit&ria incluir a seguinte c1.usulae " Durante a v
gncia &ste contrato, obriga-se a USP a permitir e facilitar
ao BI1CO, a qualquer tempo sem prejuízo da fiscalização que a
ela pr6pria compete examinar por seus funcion&rios ou pertos
contratados, a aplicação dos fundos fornecto& e a execução do
programa de que trata o processo ENDE."6 3- O pagamento de ta
'xa "como remuneração dos alunos ao curso que frequentarem" (o —
condiç6es -Especiais •- £tem 3 - fls, 6) não pode prevalecer ,por
se tratar de dispositivo Ênconstitucional, no mbito do Estado
de So Pauio em face do disposto no art. 124 § 22 da Constitut
ção do Estado, fixando o princípio da gratuidade do ensino c±i-
cial ém todos os graus 0 Afinal observamos que a mat6ria est. su
jeita à deliberação do Egr&gio CO.,, ouvida a CEP 9 nos trmos dos
artigos 30 III e 35 IV dos Estatutos ljniversit&rios., Y o nosso
parecer, Seffla3o. São Paulo.; 2? de setembro de 1968 as) BORIS
FAU3TO - Advogado" 0 Em votação, o parecer da Comissão de Ensino
e Pesquisa & unânimemente aprovado0 PROCESSO 2 167/68 - Entra-
do em discussão o processo relativo À suspensão dos concursos
de ctedra na Universidade de %.o Paulo e o Conselheiro Euripe -
des Sdm6es de Paula pede "vista" dos autos, prometendo devolv
los na prGxima segunda-feira, PROgS9i7858/68 — O processo ".
cue trata da concessão do título de Doutor "Honoris-Causa"
Prof, PIERPE-PAUL GRASSÈ, foi adiado por falta de ",quorum". ; pois
para a sua votação seria necess.rio o voto de 2/3 da totalidade
dos membros dste Conse1ho PROCESSO 24985/67 - Entra em discus
são o processo r6:ativo ao contrato do Dr0 Ary Domingos do Ama-
ra1. para exercer a funç6es de Professor Assistente Doutor,jun
to ao Instituto de Biologia Marinba A Comissão de Ensino e Pes
quisa emitiu parecer nestes trmos "Ante à manifestaçãe da dou
ta presente a fls0 kl e reafirmada a fls 54, achei
prudente ouvir a respeit&vel C-J0, embora tivesse para mim que
o pedido de contratação do Sr, ARY DOMINGOS DO AIVLRL.L, para as
funç6es de professor-assistente-doutor junto aoIBM n5o apresen
tava qualquer eiva, contrariando os E 0 E da USP O pronunciamen
to dos respeitíveis advogados da C.J, confirmou o meu modo de
vera - fïJis o caso em tela não virgem e contrataç6es d&te
tipo existem em "Institutos" integrantes da Universidade Mani-
festo-me, pois favorvelmente ao contrato solicitado4 São Pau•-
lo, 3 de outubro de 1968Q as) PAULO DE TOLE4DO ARTIGJJ3. De acr-
dO Q as) JOÃO ILLVES !viRA •- MARTI{A VÁNWJOCI".. O Parecer da Consuj;
toria JurÍdica e oseguL'ate 'tPARECER - 475-ES -senhor Consui
torJuríe-oC'efe.? i• O problama proposto a fie... 41 3ï1a CPD:U
para final decisão do Ergio CO,,,, diz respeito à possibilidade
ria admissão de pessoal docente junto a Institutos integrantes des
ta Universidade onde no existem cursos normais de gradua'c ou
de pSs-graduaç&oa 2- A fls0 54, a matria & suscitada em tese e
em caráter geral, independentemente das consideraç5es de fie0 43
"usque" 53 referentes e um dsses Institutos Universítários, c
Instituto-de Biologia Marinhac, 3- Responderemos, tamb&m, em tese1
4 No arte, 22 do E0E0 le-se "Arte 2Q - Constituem o sistema unI-
versit..rio L-• as Instituiçoes universitários; II aS InstituI-
ç6es complementares Parágrafo Gnico - As InstituiQSeS universi-
tárias compreendem: 1- os Estabelecimentos de ensino superior-
2- os Institutos universitáriost 3- os Institutos anexos 0 5-Por
! t

seu turno, no artigo C8 do niesmo diploma está expressot Art0 68-


Nas Instituiç6es Universit&rias poderão ser ministrados os se-
guintes cursos: 1 - normais de graduação, abertos à matrÍcula de
candidatos que hajam concluido o ciclo colegial ou equivalente
e obtido classificação em concurso de habilitação9 Ii de ps-
graduação, abertos a matrScula de candidatos que hajam concluÍdc
curso norma de graduação e obtido o respectivo diploma; LII e-
quiparados, realizados pelos docentes livres 9 com os mesmos efei
tos e exigncias legais dos cursos referidos no item I;
Par&graf o Gnico - As InstituiçSes TJniversitrias poderão estabe-
lecer condiç6es especiais para ingresso e matricuia nos cursos
referidos neste artigo"0 6-- Parece pois, que, em princÍpio e 05
Tnsbitutos Universitários e os Institutis Anexos - tambm inciu.
dos entre as Instituiç6es Universitárias - poderão ministrar cur
sos de graduação pbs-graduaç&o e equiparados, e assim, contar
com pessoal docente para tal fim 0 7 - Ë -bem verdade que4 quantc
aos cursos de graduação e aos equiparadOs, o artigo 72 dos E.E
parece eonter um dispositivo instrumental de alcance mais res-
tritoa " in verbis 11
- Art. 72 -- Os cursos normais de graduação e
"

os cursos equiparados serão realizados em períodos letivos e


terão a duração fixada nas normas regulamentares dos EstabelecI
mentos de ensino superior, obedecidos o minimo de cento e oiten
ta dias de trabalho escolar efetivo- 0 não incluido o tempo reser-
vado a provas e exames Parágrafo único - Os demais cursos te
8

rão programa e regime fixado pelas lnstituiç6es universitàrias mi


pelo Conselho UniversitÁrio"0 O paràgTaf o inico de tal artigo .po
rm, no que respeita aos cursos de pGs-graduaço volta . reda
çao ampla. 8. Parece-nos que, mesmo no que se refere aos cursos
normais e equiparados, uma leitura sistemtica e hamonizadora
dos preceitos constantes do Capítulo II do Título III dos E.,E
atenta à idia reguladora de comunidade universit&ria, nos leva-
a admitir que tais cursos, sempre que autorizados pelo Egr--
gio CO ou previstos como possibilidade nas normas orgnicas do
Instituto Universit.rio ou do instituto Anexo que se considere
podero tambm ser nles levados a efeitos % É o nosso parecer<
s.m.j. So Paulo, 22 de ag6sto de l968 as) Haroldo Eurico Brow-
ne de Campos - Advogado't. Em votação, o parecer da Comissão de
Ensino e Pesquisa é unanimemente aprovados PROCESSO 7888/67 - En
tra en discussão o processo que trata do aditamento ao contratc
FUNTEC-31, entre o Banco Nacional de Desenvolvimento EconEmico e
a Universidade de São Paulo 2 atravs da Faculdade de Medicina Ve
teringria, cuja c&ia foi prêviamente distribuída aos Senhor e e
Conselheiros, O Sr. Presidente informa que o trnio aditivo con-
siste na alteração do valor da concessão de recursos postos dis
pOsição desta Universidade pelo referido Banco, em razão de va-
nação cambial. As Oomiss6es de Ensino e Pesquisa e de Orçamento
e Patnim3nio emitiram os seguintes pareceres: Comissão, de Ensino
e Pesquisa - parecer da Comissao de Ensino e Pesquisa est&p
sente s Lis. 64, tendo sido aprovado pelo Colendo Conselho Uni---
versit&nio em Sessão de 6 de novembro de 1967, Em seu parecer a
C.E.P. se manifesta contrariamente a clàusula 0.3 das condiç6es
oferecida pelo B,N.D,E.: "Autorização ao Banco para fiscali --
zar a execução do programa e de outros programas de P6s-gradua -,
ção que venham a ser conduzidos pela BeneficiÁria durante a vi
gancia do contrato", e prop6e que se deleguem poderes ao Rei
tor para resolver da melhor forma, ressalvando a autonomia da
USF, em conson&ncia com processo an&iogo de inter&sse do Departa
atento de Fisica da P.F.C,L,, Entretanto, não p8de ser alterada a
redação da clÁusula CO3, conforme o que se depreende do conteúdo
do telex contido às fls 88 dc processo, k vista disso, houve por
bem o Magnífico Reitor aceitar as clÁusulas propostas pelo BNDE
No que concerne à complementação financeira, contida em minuta
contratual aditiva, manifesto-me de pleno acSrdo. SãÔ Paulo, 50
de setembro de 1968, as) Paulo de Toledo Artigas, Joo Alves Mei
ra, Martha Vannucci'L Comissão de Orçamento e Património - 'A Co
missão de Orçamento e Patrim8nio se manifesta favor.velmente A
mudança na cl.usu1a do contrato firmado entre o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econ8mico e a Faculdade de Medicina Veterin.-.
ria já que a mesma samente beneficiar.., financeiramente essa ins
tituição universitrja, São Paulo, 30 de setembro de 1968, as)
Euripedes Malavolta Jos Francisco de Camargo Antonio Mamas -
tor.Corra". Em votação, os pareceres so un&nimemente aprova -
dos e PROCESSO 2 9711/6. - Funcionando como Congregação da Escola
de Enfermagem de Ribeirão prato, o Conselho aprova, por 26 votos
contra um, os nomes indicados pelo Conselho Tcnico-Administratj
vo daquela Instituição para integrarem a Comiss&õ Julgadora rei!
tive. A defesa de tese de doutoramento da candidata licenciada C
há Almeida Ferreira Santos. no mesmo Estabelecimento de Ensino
Superior. A Comissão Julgadora a seguinte: Frof.Dr0Rodolfos
Santos Mascarenhas, Prof. Dr, Luiz Pereira, Prol'. Dr.Mracy ï .L-
queira, Profl. Maria Rosa Sou4a Pinheiro e Profq, Dr Glete de
Alcanta.ra. Suplentes ProL Dr.. Odair Pacheco Pedroso e Prof
Dr. Otavio lanni. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro decla-
ra que foi voto vencido no C,TaA., e agora votou contra porque iio
possuidora do titulo de doutor., A Conselheira Glete de Alcânta
ra declara que a Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, melh p ±
do que ningu&m, poderá votar a matria e considerada pessoa de
not6rio saber. Esgotando-se a mat6ria preferencial, o Conselhei-
ro Antonio Adamastor Corra propóe que o Conselho trabalhe at
As doze horas, O Sr. Presidente aceita essa sugestão e considera
de maior rendimento a sua continuaç&o, PROCESSO 15557/62 - Entra
em discussão o processo qW trata da uniformização da maneira de
provimento das funç6es de direção dos Institutos 1Jniversitrios,
que retorna ao Conselho apSs reexame pela Comissão de Legislação
que exarou o seguinte parecen "De acSrdo com a manifestação da
clouta C.J. São Paulo, lQ de agSsto de 1968, as) Laerte de Almei-
da Moraes Alfredo Buzaid Telemaco Ha de Macedo Van Langendonck
e Guilherme Oswaldo Arbenz",, O parecer da Consultoria Jurídica
o.seguinte "PARECER nQ 376/68 Senhor Consultor Jurídico Chefes
1 Estamos de pleno ac5rdo com o bem elaborado pronunciamento de
fls. 65/66. da DA-2 2 Realmente, a maneira de se unificar a
forma de provimento dos cargos de direção dos Institutos Univer-.
sit&rios seria a criação dos 'argos em comissão correspondentes,
respeitados os direitos adquiridos de eventuais titulares efeti-
- 10 -

vos de cargos da índole 1 e, paralelamente, feita a previs&o da


mecanica de F.G. para os casos etaerger3tes de ãesignaçao de Pro
fessor Cateàr&tico em T.Iá para o desempenho de tais atribuiç6es
diretivas. 3. As providncias acima indicadas exigiriam um estu
do n&lE aprofundado, como indica a DA-2 nos itens 4 e 5 de f1s.
66, a fim de que pudesse ser elaborado o projeto de Decreto a-
dequado, k Assim., como esta pendente a situaflo focalizada à
Lis. 60 relativa ao I.E.B., parece, realmente, conveniente se•-
jam os autos conclusos ao Egrgio CO. para a ãecïsao da referi-
da situaçao (h& mandato a expirar em 12.x.68, no caso), et em
seguida, desde que aprovados pelo Colendo Colgio em mençao os
critrios gerais propostos pela DA-2, estaú o processo em con-
diç6es de retornar aquela Divido, no sentido de seremmaliza -
dos os estudos tendentes à criaç&o dos cargos e funç6es gratifi
cadas de que se trata.. 5. É a nossa manifestaçao, "sub c e nsuraT 0
s;0 Paulo, 4 de julho de 1968, as) Haroldo Eurico Browne de Cam
pos - Advogado", O parecer da Divido de Pessoal citado no pa•-
4 1 A
recer da Consultaria Juridica e do seguinte teor: "PA1liCER N
72-68-D.P - 1. Conforme se verifica da demonstraçao de f is. 64
completamente dispare a forma de provimento das .funQSes ou
cargos de direçao de Instituto UniversitÁrio. 2. A douta Comis-
sgô de Legis1aço a fia. 62, "in fine", determina: "À Divisao
de Pessoal e à C.J. para: a),informar sob que formas do atual-
mente exercidas as direç6es dos Institutos; b) indicar sob que
forma ou formas podero elas vir a ser exercidas, v$sando, tan-
to quanto conveniente, a uniformizaçao". 3. Analisando as cara
terísticas do provimento, que envolvem fatores os mais diversos,
tSs Óomo: prazo de mandato, eLeiç&o e consequente escolha do
dirigente, e, ainda, em alguns casos, como, v.g., o do ISSU, ou
de deve o mandato, tamb4m, coincidir com o do Reitor, sG nos ca
be propor, dentro da boa tcnica, que t8das aquelas funç6es de
direço sejam providas, em comissao. Para tanto, necess&rio se-
ria que, respeitadas as atuais sïtuaços dos Diretores efetivos,
se criassem os cargos respectivos, que seriam integrados no G-I,
da P.P., do QUSP (de provimento em comiss&o). Teriamos, parale-
lamente, que atentar para as situaç6es que, fatalmente, surgi -
riam, quando a escolha recaisse s6bre Professor em Regime de De
dicaçao Integral à Docência e à Pesquisa, quqndo, entao, alterna
tivamente, poder-se-ia criar uma funçao gratificada, a ser inte
grada no G.IV, dos mesmos Quadro e Parte. 4. Devemos, ainda
- li -

cuidar dos níveis salariais. Funç6es existem que, at6 o momento,


quer são remuneradas. H& de existir igual uive), de retribuição
pecuni&ria. 5. Demandaria, por todo o exposto, a uniformização ,
uma s6rie de providncias, inclusive as pertinentes a recursos
orçament&rios para criação de cargos e alteraço «as normas le-
gais espeGificas de cada Instituto. 6. Consulta, ento, aste Gr
gão de estudos, tendo em vista a srie de providncias a serem
objetivadas, superior autoridade, se, a esta altura, não seria
de t3da convenincja que, levando-.is em conta que est& fixado em
12.10.68 o t&rmino do mandato do atual Diretor do Instituto de
Estudos Brasileiros, que se desse prosseguimento a proposta das-
se Instituto, cuidando-se, posteriormente, das demais provid .n -
aias. À consideração superior. É o nosso paece, s.m.j., Divi-
são de Pessoal - DA-2. Em 28 de junho de 19684 as) Lucia Massari
Gana Coelho - Respondendo pela Diretoria da Ditis&a de Pessoal"..
o Conselheiro kntonio Adamastor Corr&a lembra que o Conselho Uni
versit&rio ainda não tomou posição em relação SOS Institutos e
não conveniente que agora se autorize a criaç&o de cargos. Su-
gere que o processo volte & Divisão de Pessoalj s&ente depois
que houver pronunciamento dste Conselho 8&bre os Institutos
que o processo deve retornar ao plenrio. O Conselheiro Eurípe -
des Sim6es de Paula salienta que precisa haver unStornização nos
mandatos dos Diretores dos Institutos; sugere que o Conselho a-
prove tudo como esta presente no processo e prop6e que se aprove
a prorrogação do mandato do Diretor do Instituto de Estudos Bra
sileiros por um ano, ou até que o Conselho resolva definitivamen
te a mataria. O Conselheiro Oswaldo Fadigas ?ontes Torres lem-
bra que o processo encerra dois aspectos: o do Diretor do Insti-
tuto de Estudos Brasileiros e o da uniformização dos mandatos ffis
diretorias dos Institutos Universit&rios. À vista da urgncia na
soiuçg.o do assunto, prop6e que o Conselho vote o caso do Dire -
to?, deixando a segunda parte para ocasião mais oportuna. Em vo-
tr$o, a proposta do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres &
aprovada uninimemente, devendo o mandato do atual Diretor do Ins
tituto de Estudos Brasileiros ser prorrogado por um ano. A se-
guir, é unânimemente aprovada, proposta do Conselheiro Antonio A
damastor Corr&a no sentido do processo retornar à Divisão de Pes
soai, a fim de Aguardar, para a sua informação definitiva, a de-
cisão.do Conselho Universit&rio, com relação posição dos Inst!
tutos. Esgotando-se a discussão dos processos com pedidos de
- 12

preferncia, o Reitor submete a discussao os itens referentes â 9


materia constante do EXPEDIENTE 12,, PARTE - Ordem do Dia Su-
plementar. É unanimemente aprovada a ata da eieiçao do Represen j
tante dos Institutos universitiribs 5 junto ao Conselho Universi
t&rio, realizada no dia 2 de outubro de 1968, cujo resultado foi
o seguinte: para Representantet Eng2 Jos& Luiz da Cruz Passos
para Suplente: Prof. Dr. Paulo Sawaya. Ao ser dado inicio . dis
cussao do Item relativo ao parecer da comissao de Orçamento e
Patrim8nio, s8bre a demonstraç&o de verba para convocaç.oãe ser
vidores em Regime de Dedicação Exclusiva, a sessao foi suspensa
por falta de uTquorumfl.. Às catorze horas, é reaberta a sessao
sob a presidncia do Prof. Dr. Jogo Alves Meira, piretor da Fa-
culdade de Medicina, e com o comparecimento dos Senhores Conse-
lheiros: Antonio Chaves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telema-
co de Macedo Van Langendonck, CRrlos da Silva Lacaz, AntonioBar
ros de Ulh&a Cintra, Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernes-
to íunrico Senise, Antonio Adamastor corraa, Reynaido Schwindt
Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Li
ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes
Malavolta, Admar Cervellini 1 Alfredo Reis Viegas, Elza Salvato-
ri Berqu&, Jos& Francisco de Camargo Laerte de Almeida Moraes.,
Ariosto Mila, José Moura Gonçalves, Rubens Lima Pereira, Achil-
le Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro
Glete de Alcantara, Antonio Guimaraes Ferri, Luiz Ferreira Mar-
fins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Martha
Vannucci, Kunio Suzuki e José Miguel Martins Veloso,,presente
tamb&n, o sr. Dr. Jose Gerftldo Soares de Mello, Secret&rio Ge-
ral. O-Conselheiro Jos& Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Fi -'
lho solicitou fBssem justificadas suas ausncias às sess6es de
hoje. Havendo n6mero legal, o Senhor Presidente declara abertos
os trabalhos e informa que vai proceder, imediatamente, a elei-
çao da lista tríplice para escolha do Vice-ReItor da Universida
de 3 nos t;rmos do deliberado na sessao matutina. Ap6s alguns es
clarecirnentos sabre htquorum u , so distribuÍdas e recolhidas as
cdulas do primeiro escrutínio, o qual acusou o seguinte resul--
taclo: Hlio Lourenço de Oliveira - 20 votos; Euripedes Malavol-
ta - 17 votos; aoao Alves Melra e Euripedes Sim6es de Paula --
12 votos cada um; Ariosto Mila e Antonio Adamastor Corra 10
votos cada um; Alfredo Buzaid - 6 votos; 0swado Fadigas Fon -
tes Torres - 5 votos; Paulo Carvalho Perreira e Antonio Guima -
rães Perri - 2 votos cada um; Antonio Barros de UlhSa Cintra e
Elza Salvatori Berqu& - 1 voto cada um. Nenhum Conselheiro ten-
do alcançado o "quorum" necess&rio, procedeu-se ao 22,, escrutfi-
nio, cujo resultado & o seguinte: Rio Lourenço de Oliveira -
21 votos; Eurípedes Malavolta - 19 votos; João Alves Meira - 15
votos; Antonio Adamastor Corra e Ariosto Mila - 12 votos cada
um; Enrípedes Sim6es de Paula - 7 votos; Elza Salvatori Berqu6-
3 votos; Antonio Barros de Ulh&a Cintra, Alfredo Buzaid, Oswal-
do Fadigas Pontes Torres e Antonio Guimarães Ferri - 2 votos ca
da um; Paulo Carvalho Perreira - 1 voto; voto anulado - um, A
Mesa. proclama eleito o Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira e
determina nova votação, em terceiro escrutínio, esclarecendo qpe
para essa votação não e exigido o Ilquorumi?. Distribuidas e reco
lhidas aS cdulas, a apuração acusou o seguinte resultado; urLL
pedes Malavolta - 18 votos; joão Alves Meira - 15 votos; Anos-
to Mila - 13 votos; Antonio Adamastor Corria - 8 votas; Eurípe-
des sim6es de Paula - 7 votos; Elza Salvatoni Berqu6 e Oswaldo
Padige.s Pontes Torres - 2 votos cada u'm; e Luiz Parreira Mar -
tins - 1 voto. O Reitor declara que f8ram eleitos os FrafsDrs0
Eurípedes Malavolta e joão Alves Meira, que integrarão a lista L-
tríplice, juntamente com o Prof. Dr. HAlio Lourenço de &liveira
A Mesa tomara as devidas providncias no sentido de ser encami-
nhada ao Eno. Sr. Governador do Estado a lista tríplice eleita
por 8ste Conselho, A seguir, o Sr. Presidente declara reaber-
ta a discussão da mat&ria em pauta - reestruturação,, em seu
tem V. Os Conselheiros Telemaco de Macedo Vau Langendonck e
Laerte de Almeida Moraes apresentam a seguinte proposta subs-
titutiva & formulada anteriormente por ales prGprios e mais as
Conselheiros Alfredo Buzaid e Rodolfo dos Santos Mascarenhas: -
"Fica assegurado aos atuais professBres catedrticos o direito
de optarem, a qualquer tempos pela disponibilidade remtmerada
com todos os direitos e vantagens presentes e futuros do cargo
mais alto da carreira universit&ria. É ga'ant±do ao professor
catedrtico em disponibilidades em qualquer tempo 9 o ret&rno a
função docente? no mais alto cargo da carreira universit&ria
desde . que opte pelo nSvo regime adotado pela Universidade de São
Paulo, as) Telemaco de Macedo Van Langendonck -- Laerte de Al-
meida Moraes." Entrando em discussão os pareceres emitidos pe
los Conselheiros Alfredo Buzaid e Antonio Chaves e Euripedes Si
m6es de Paula s8bre a mataria, a Conselheira Elza Salvatori Be
qu6 faz a seguinte sugestão: "Proponho que a discussão da mata
-14-

ria em pauta seja adiada em vista do fato de termos recebido o


Parecer há poucos minutos." O Conselheiro Telemaco de
Macedo Van Langendonck prop6e, em acr&scimo, que o referido Pa
reoer conste como primeiro (tem da pauta da pr&xima segunda ... fei
ra. O Sr. Presidente declara considerar procedente a proposta,
colocando-a em votaço. Aprovada, com a sugestão do Conselhei-
ro Telemaco Van Langendonck. O Sr. Presidente põe em discussão
o seguinte (tem: "Para a realização de tarefas específicas -
por exemplo implantação de novas atividades no Departamento e
preparo de pessoal que assegure sua continuidade - poderão
ser contratados Profess&res Colaboradores, por prazo limitadô.
em qualquer nível da carreira, a juízodo Conselho dos Srgãos
competentes." O Conselheiro Telemaco Van Langendonck prop6e a
supress3.o da expressão "do Conselho", constante da parte fin&].
do (tem. A Comissão atende a proposta, suprimindo referida Oj
preflão Em votação o (tem s6bre Profess&res Colaboradores
sem prejuízo de emendas. Aprovado. Em votação, a emenda &.,
tainbm, aprovada. Ao entrar em discussão o Gitimo (tem do pa
recer: "Para qualquer nível dacarreira, poderão ser contrata-- -
dos elementos docentes. As exigncias, deveres e responsabili
dades são os mesmos que os docentes de carreira", a Conselhei
ra Elza Salvatori Berqu6, ap6s amplos debates entre os Conse-
lheiros Telemaco Van Langendonck, Eduardo Moacyr lCrieger,Achii
le Bassi, Paschoal Ernesto Amrico Senise e Euripedes Malavolta,
apresenta a seguinte proposta, que tende a reunir os dois (tens
em um (mico, o Gra em discussão e o aprovado anteriormente:"Po
dera ainda a Universidade, apGs estudo e aprovação docurrículo
pelos Grgãos competentes do Instituto; contratar profess&res fo
ra da carreira em qualquer dos níveis a esta correspondente
Tais profess6res serão designados colaboradores. O contrato
de Professor Colaborador seM pelo prazo de 3 anos, sendo 1' a-
cultada uma renovação, a crit6rio dos Grgãos competentes do
Instituto, por igual período." Antes de entrar em discussão a
proposta apresentada, o Conselheiro José Moura Gonçalves formu
la a seguinte: "Voto de reconhecimento ao Prof. Mano Perri
pela sua atuação e alto espírito na função de MagníficoRetor
com sacrifício de sua saMe, e pelo inter8sse que sempre de-
monstrou na reestruturação da U.SSP,". O Sr. Presidente es
ciLarece que já h6. na Mesa uma proposta da Conselheira Martha
Vannucci do seguinte tear: " Proponho que aste Conselho enca
minhe ao Prof. Mano Guimar&es Ferri votos de pronto restabele
- 15 -

cimento e de agradecimento pelo profícuo desempenho de suas fun


ç6esdurante o tempo em que esteve a testa da Reitoria da TJ O S O PO 1

O Sr. Presidente declara considerar as duas propostas aprovadas,


expressando, assim, a manirestaçao de todo o Conselho Universit
rio, como j4 o havia feito na sessao matutina, O Conselheiro
José Moura Gonçalves apresenta, ainda, a seguinte proposta:"Pro-
ponho para encerrar a sessao e retomar os trabalhos na prGxima
segunda-feira para discutir a Reestruturaçao." Em votação q aprc'
vada contra sete (7) votos 0 Em consequ&ncia, o Sr. Presidente
declara encerrada a Sesso s 1630 horas, agradecendo a prsen
ça de todos. Do que, para constar, eu.---
Secret&rio Geral, lavrei e mandei datilogíafar a presente Ata
que vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselhei
ros presentes a sessao em que a mesma f6r discutida e aprovada e
por mim, So Paulo, 8 de outubro de 1968.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Á 613.
SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), RE&LIZADA A 8
DE OUTUBRO DE 1968 - PERÍODO MATINAL.

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Prof.JOSE LUIZ DE ALMEIDA NOGUEIRA
JUNQUEIRA FILHO

flhIP;E&WLsSflLUtE[SSJ$afl2'1'J

kUjP(øSttMø* -
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 606g.
SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADO A 19 DE SETEMBRO DE
1968 (ExTRAORDINÁRIA), EM QUE FORAM APROVADAS ÀS ATAS DAS 6039. SES
SXO (j'ERTODO VESPEWFINO) e 604 (HORÁRIÔ INTEGRAL), REALIZADAS, SES
PECTIVAMENTE, NOS DIAS 9 e 10 DE SETEMBRO DE 1968. PERIODd VESPERfl
NO.

Prol • Dr. $ÁRIO GUIMARXES FERRI

Prol Dr. AlFREDO BUZÃIID Prof .Drí ANt6NIO

a LL9 OÇÍ

Prol .1*.• OSWALDÓ FADIGÀS FONTES Prof.Dt.TELEMACO DE MACEDO VAN


TORRES LANGENDONCK

/
Prof.Dr. Soio ALVES MEIRA Prol .Dr.ANTONIO BARROS DE ptad*
CINTRA /

fl J7a ISJ øa 'à: tt)'n) Q LI W

SI
111111

1-1 L ÁatW4
Prol.Dr.PAUI.O CARVALHO FERREIRA Prof.Dr, LUCIO PENNA DE CARVALHO
LIMA

£
Prol .Dr.EURIPEDES M4ZÀVOLTA %'rof.Dr. ADMAR CERVELLINI

Prol ,Dr.ORLANDO MARQUES DE PAI- Prol .Dr.ADOWHO RIBEIRO NEI7O


VÁ '/t

-
& 1 )
Prol .Dr,RODOLFO DOS SANTOS MAS- ProTa.Et2A SÁLVXTORJ., JiMiRqV4—.
CARFINHAS
(

PrQf.Dr.L&ERTE DE ALMEIDA MORAES

Prol .Dr.ARIOSTO MILA Prof.Dr.VICTOR FROILÁNO BACHMAJJN


DEMELLO

Prof.Dr.JOSE MOUNS GONÇALVES frof*Dr,HELIO LOURENÇO DE OLIVEI RA

Prof.Dr.ACIIILLE BÂSSI

-
Prol .Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Prçífa.)fflIA ROSA SOUSA PINHEIRO

&
Prof a .Dra • GLETE DE ALCANTARA

Prof.Dr.LUIZ

-J&cep
Prol EDUARDO MOACYÏI KRfltER o

-
Dra • MARTIIA VANNUCCI

GILBERTO LUCIANO BELLOQUE KUNIO SUZUKI

~mW
/W- ffi,
ivi aiE41.iT.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 613. SES
sÂo DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, REALIZADA A 8 DE OUTUBRO DE 1968 - PERÍO
DO VESPERTINO (SESSÃO EXTRAORDINÁRIA).

/ü4- 4tcv-t4
Prof.Dr. coXo avzs MEIRA

Prof.Dr.ALFREDO BUZAID o ousvú

Prof.Dr.OSWALDO FAÚIGÀi PONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VÂN


TORRES L.ANGENDONCK

rS
rof.Dr.ÀRLO3 DA SILVA LÂCAZ Pro.Dr.ANTONIO BARROS DE VLHÔA
CINTRA
ali
Prof.Dr.tU1flPEDE5 SIMÔEZ DPAULA Prof,Dr.PASCKOAL ERNESTO AMÉRICO
SENISE

Prot.Dr.RZfljALDO SCHWINDP PTJRLA-


NL'DTO

Prcf.Dr.PAULO 0MW ERREIRA Prot.Dr.LUCIO PENRA DE CARVALHO


LIMA

Prof.DrOpflJDo MARQUES DE PAIVA


t
Prof.Dr. O RIBEIRO NETTO

Prof.Dr • EtJRIPEDES IAALAVOLTA

" Prof.Dr.R53jpo hos SANTOS MASGÃ- 77-r..a


PmmAS

• Ltíi"
FRANGTSCO —DE CAMARGO

Prof.Dr ARIOØO ICLA Prof.Dr.VICTOR PROILANO BACHMANN


DE MRT1Tp
\MÃ,sa.c
rr.b4.ost MOt4Â 'ONÇALVES Prof.Dr.HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA
• _

!rot.Dr.15 LIMA.... PEIRA

.Á43at /Z%c
Prof.Dr.PAIJLO DE TOLEDO ARTI- PrOtf a. MARIA ROSA SOUSÃ PINHEIRO
GÁS

I!JJÍ b
Profa.Dr.GLETE DE ALCÂXPABA

Prof.Dr.LUIZ FRRWEIRA MÂBTINS • JOSÉ FERREIRA FERNAIDES

a00 J('-dpc
Prof,EDUARDO MOACYR fRIEGER Pr0Z.SIDI1fl AUGUSTO OSMARA

Prof.JosÉ LUIZ DE ALMEIDA NO- Dra. MARTRA VÂE1UCCI


?IIJEIRA JUNQUEIRA FILHO

q

GILBERTO LUCIANO BELLOQUE KTJIIIO SUZUKI
em. Sessão do Conselho Universitrio0 Ata. Aos catorze
dias do ms de outubro de mil novecentos e sessenta e cito
às nove horas, na Reitoria da Universidade de Sao Paulo, Ci-
dade Universitria Armando de Sailes Oliveira, sob a presi -
dancia do Prof. Dr. João Alves Meira, Diretor da Paculdadecb
Medicina, no exercício das fuuç6es de Reitor, de ac8rdo com
o artigo 27 dos Estatutos, e com a presença dos seguintes Se
nhores Conselheiros: Alfredo Buzaid, Oswaldo Fadigas Pontes
Torres, Telemaco de Macedo Vau Langendonck, Antonio Barros
de Ulh&a Cintra, Euripedes Sim&es de Paula, Paschoal Ernesto
Am6rico Senise, Antonio Adamastor corr&a, Reynaldo Schwindt
Purlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Peima de Carvalho
Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Perdi
nando Gaili, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascare
nhas, Elza Salvatori Berqu6, Jos& Francisco dé Caxnargo, Laer
te de Almeida Moraes, José Moura Gonçalves, H&lio Lourenço
de Oliveira, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de P0
ledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara,
Antonio Guimarães Ferri, Luiz Ferreira Martius, Jose Ferrei-
ra Pernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Cmara
José Luiz de Almeida Nogueira Juriqueira Filho, Jos& Luiz da
Cruz Passos e Kunlo Suzuki, presente, tamb6, o sr. Dr. Jose
Geraldo Soares de Meilo, Secretario Geral. Havendo nGmero le
gai, o Sr. Presidente declara abertos os trabalhos e comuni-
ca, inicialmente, que, tendo o Prof. Dr. H6lio Lourenço de
Oliveira sido nomeado para exercer as funç3es de Vice-Reitor,
por Decreto publicado no Di&rio Oficial de 11 do corrente
ste tomaM posse ainda hoje, na sala do Conselho Universit&
rio, ao final da primeira parte da presente sessão. Com a pa
lavra, o Conselheiro H6lio Lourenço de OlIveira assim se ma-
nifesta: "Desde que V.Exa. escolheu aste primeiro momento P!
ra fazer a comunicação a respeito de minha posse no cargo de
Vice-Reitor, quero aproveitar para me manifestar perante as-
te Colendo Conselho Universit&rio, agradecendo a confiança
que em mim depositou quando incluiu o meu nome na lista trl--
plice a. ser encaminhada ao Senhor Governador do Estado, para
a designação do n3vo Vice-Reitor. Não estava presente à res
pectiva sessgo porque me encontrava participando de um Con -
gresso mMico em P6rto Alegre. Foi com surpresa que tomei
conhecimento, pelos jornais, da inclusão de meu nome na lis-
ta tríplice. Desde aquaie momento, tomei conzcincie das res
ponsabilidades que, possivelmente, poderiam pesar s6bre os
meus ombros, por estar, inclusive, encabeçando a referida lis
ta. Quero declarar, desde j, antecipando o que poderia dizer
no praprio ato de minha posse, que sinto o paso de toda a res
ponsabilidade; sinto que ste pso particularmente g:2ande
neste momento, em que a vida da Universidade de São Paulo no
se encontra em plena normalidade. Mas me sinto encorajado em
assumir essas responsabilidades, confiante em poder desempe
nh&-las, porque espero ter a confiança e a colaboração não sG
do Conselho Universit.rio como de t6da a comunidade univers1-
tria, vale dizer dos corpos docente e discente da TJniversida
de de São Paulo. Nos dois últimos dias, nesse curto prazo do
momento de minha volta a São Paulo, chegaram-me ecos de urna
posição que me pareceu difusa na Universidade: de uma expecta
tiva geral mais favorvel em relação ao futuro imediato da vi
da universit&ria. Que isto signifique que eu possa alimentar
aquela confianças Meus agradecimentos aos Senhores Conselhei
ros pela eleição com que me distinguiram. Justificou sua au-
s6noia às Sess6es de hoje o Conselheiro Ariostc Mila. A se -
guir, é lida ata da eleição do representante dos ex-alunos da
Universidade junto ao Cons&lho Universitário, na qual fBram
eleitos o Prof. Dr. Wanderley Nogueira da Silva, para Repre -
sentante, e D4EtktaCançado Arantes, para Suplente q O Sr,Pre
sidente esclarece que essa ata deve ser homologada pelo Conse
lho, o que é feito unânimemente. Comunica, a seguir, o compa-
recimento, pela vez primeira, do EngQ Jos& Luiz da Cruz Pas -
sos, n8vo representante dos Institutos Universitrios, em subs
tituição a Dr Martha Vannucci, cujo mándato terminou. Dã às
b6as vindas ao Conselheiro, dizendo esperar do mesmo t8da a
colaboraço para o bom desempenho dos trabalhos dste Conse-
lho. Aproveita a oportunidade para agradecer a Dr?.Martha Van
nucci, a quem êste Conselho deve, realmente, pelos trabalhos
prestados, uma elogiosa refergncia e o sincero reconhecimentos
Comunica, outrossim, a eleição, no próximo dia 16, quarta-fei
ra do Diret6rio Central de Estudantes, a ser realizadam Rei
tona3 É lido edital s5bre a referida eleição, para conheci
mento dos Srs Conselheiros. A seguir. o Sr, Presidente info
tua que vai colocar em discussãoe votação as atas de vàri&s
sess6es anteriores, realizadas pelo Conselho. Assim, entram
- 3--

em discussão, e SO E provadas, uma a uma, t&das por unanimida


de de votos, as de ns .602 - 29,68 (período vespertino); 603
- 9,9,68 (pertodo matinal); 605 - 18.968 (período matinal)
610 — 30.9.68 (período integral); 611 - 1.10.68 (pez 41odo lute
gral); 612 — 7.10,68 (perÍodo integral), e 613 — 8.1068 (pe-
ríodo integral). Dando prosseguimento a discussão do Itexa V
— Carreira Universit&ria ontram em discuss&o os Pareceres dos
Conselheiros Alfredo Buzaid, Antonio Chaves e Euripedes Simões
de Paula s3bre a proposta anteriormente apresentada a delibe-
ração do plenrio pelos Conselheiros Telemaco de Jçacedo Van
Langendonck, &lfredo Buzaid, Laerte de Almeida lUoraes e Ro-
dolfo dos Santos Mascarenhas, proposta essa respeitante à si-
tuagão dos atuais profess8res catedr&ticos vitalicios em face
da nova estrutura universit&ria preconizada pela reforma0 H
substitutivo a essa proposta, formulado pelos Conselheiros T!
lemaco de Macedo Vau Langendonck e Laerte de Almeida Moraes 9
do seguinte teor: "Fica assegurado aos atuais protess8res ca-
tedr&ticos o direito de optarem, a qualquer tempo, pela dispo
nibilidade remunerada com todos os direitos e vantagens pre —
sentes e futuros do cargo mais alto da carreira universitária.
É garantido ao professor catedrático em dispoaibi1idade, em
qualquer tempo, o ret&rno a função docente, no mais alto car-
go da carreira universitária desde que opte pelo nSvo regime
adotado pela Universidade de São Paulo". A matria é amplamen
te discutida por v&rios Senhores Conselheiros, que a focali -
zan em todos os seus aspectos vormente em face dos preceitos
legais vigentes e dos que sero oportunameube editados em de-
corrgncia da reestruturaço da Universidade. As figuras lu cáte
dra" .e "Departamento" so detidamente analisadas, quer em La
ce da antiga estrutura, quer vista da que se preconiza0 O
instituto da disponibilidade 6., por igual, longamente comenta
do; suas consequncias são detidamente examinadas. É q princI-
palmente, discutido o problema da convenincia da medida PrQ
posta, opinando favoravelmente uns Conselheiros e contraria -
mente outros. Sugestões virias são apresentadas no tocante
alteração do tgtto do substitutivo em pauta, algumas retira -
das pelos pr6prios proponentes ao depois de novos debates, ou
tras consideradas prejudicadas em face da posterior aprovação
do txto definitivo O Conselheiro Alfredo Buzaid propõe que
se acrescente, no primeiro perÍodo, ap6s a expressão "proLes-
-4-

s&res catedr&ticos", a palavra "vitalícios". E o Conselheiro


Antoiiio GuirnaHes Ferri sugere que se acrescente, no segundo
período, a express&o "a convite do Departamento", depois de
"carreira universitria". o Conselheiro Orlando Marques de
Paiva prop6e que os dois par.grafos do substitutivo sejam vo
tados separadamente, com o que todos concordam. Em votação a
primeira parte do substitutivo, é aprovada, sem prejuízo de
emendas, por 22 votos contra 9. So apresentàdas as seguiu -.
tes declaraçaes de voto : do Conselheiro Eduardo Moacyr Krie
ger, assinada também pelo Conselheiro Runio Suzvki:"Votei
tra porque entendo que a medida contraria os intersseS da
Universidade"; do Conselheiro Hélio Lourenço de Oliveira, as
sinada também pelos Conselheiros Lucio Penna de Carvalho Li-
ma, Elza Salvatori Berqu6 e José Perreira Pex'nandes: "Minha
posiç&o contr&ria & proposta é independente de qualquer juí•-
zo concernente & juridicidade da medida alvitrada. Se tenho
colaborado para que se promova urna reforma da Universidade 9
considero-me pessoalmente vinculado aos esforços redobrados
que serao exigidos de todos os universit&rios pela implanta-
çao real dessa reforma"; da Conselheira Glete de Alc&ntara:
"Voto contra a proposta por considerar que neste momento em
que se processa a reforma universitria os profess3res cate-
dr&ticoa nao podem fugir &s suas responsabilidades' t . Em vota
ç&o a emenda do Conselheiro Alfredo Buzaid é aprovada por 27
votos contra 4. Em votaçao a segunda parte da proposta, sem
prejuízo de emendas. Aprovada por 24 votos contra 5. Em vota
çao a emenda do Conselheiro Antonio Guimaraes Ferri é aprova
da por 16 votos contra 13. Muito embora prejudicadas, as e-
mendas formuladas pelos Conselheiros Eduardo Moacyr Krieger
e Elza Salvatori. Berqu6, e bem assim a proposta p3aConselhei
ra Maria Rosa Sousa Pinheiro, so transcritas em ata, a seu
requerimento. Referidas eiiiendas s&o do seguinte teor: "No ca
BO de a extinção de ctedra implicar em disponibilidadeau-
tom&tica dos atuais ProfessSres Catedr&tiõos vitalicios pro•••
p6e-se o aproveitamento dos mesmos na Universidade no mais
alto cargo da nova carreira universit&ria. as) Eduardo Moa -
cyr Krieger,Elza Salvatori Berqu6 11 . " Os atuais Protess8re z
Oatedr&tioS passam à categoria funcional de Professor, f i-
cando assegurado aos Profess&res Catedrticos vitalícios, no
prazo de 5 (cinco) anos a partir da instalaç&o do :oepartamen
— . 5-

to a que pertencem, o direito de optarem pela disponibilidade


remunerada, com todos os direitos e vantagens de Professor.as)
Maria Rosa Sousa Pinheiro". É a seguinte a redaçao final da
proposta: "Fica assegurado aos atuais profess6res catedúti -
coa vitalícios o direito de optarem, a qualquer tempo, pela
disponibilidade remunerada co± todos os direitos e vantagens
presentes e futuros do cargo mais alto da carreira universit&
ria. É garantido ao professor catedr&tico em disponibilida -
de, em qualquer tempo, o ret3rno A funç&o docente, no mais ai
te cargo da carreira universit4ria, a convite do Departamento,
desde que opte pelo n&vo regime adotado pela Universidade de
So Paulo", Às doze horas, o Sr. Presidente declara encerra-
da a Sesso, comunicando ao plen&rio que, imediatamente apGs
o encerramento, seria realizado o ato de transmisso das fun-
ç6es de Reitor ao Conselheiro H6lio Lourenço de Oliveira, o
qual iria tomar posse do cargo para o qual f&ra des±gnado.No-
te. da Secretaria Geral : A cerim3nia foi realizada as 12 715
horas, na sala de reuniSes do Conselho Universit&rio. Às ca-
torze horas, 6 reaberta a Sess&o pelo Magnífico Vice-Reitor ,
em exercicio, Prof. Dr. H&lio Lourenço de Oliveira, encontran
do-se presentes os seguintes Senhores Conselheiros: Oswaldo
Fadigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo Van Langendonck
Jogo Alves Meira, Antonio Barros de TJlh&a Cintra, Eurípedessi
mSes de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio Ada -
mastor Corria, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho
Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Pai
va, Ferdinando Saiu, Admar Cervellini, Rodolfo 1 dos Santos
Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jos6 Francisco de Camar -
go, José Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pe
reira, Achuile Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sou
se. Pinheiro, Glete de Alcântara, Luiz Ferreira Martins, Jos6
Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto C
mara, Jos6 Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Jos6 Luiz
da Cruz Passos e Wanderley Nogueira da Silva, presente, taxn-
b&n, o Dr. Jos6 Geraldo Soares de Mello, Secret&rio Geral.Jus
tificaram, antecipadamente, sua ausancia a presente.sessgo os
Conselheiros Alfredo Buzaid e Adolpho Ribeiro Netto, Havendo
xi&nero legal, o Reitor declara abertos os trabalhos, submeteu
do à discussão a proposta da Conselheira Elza Salvatori Ber-
qut, apresentada na Sesso vespertina de 8 de outubro de 1968
-6-

reunindo os dois últimos t&picos do parecer da Coxaissao eB


bre o Item V - Carreira Universit&ria, o penúltimo que j. liá
via sido aprovado pelo Conselho e o último que se encontrava
em discussgo: "Poder& ainda a Universidade, ap&s estudo e a-
provaçao do currículo pelos 6rg&os competentes do Instituto 9
contratar professares fora da carreira em qualquer dos nÍ-
veis a esta correspondente. Tais profess3res serao designa -
dos colaboradores. O contrato de Professor Colaborador ser&
pelo prazo de 3 anos, sendo facultada uma renovaço, a crit
rio dos Grgos competentes do Instituto, por igual período".
Com a palavra o Conselheiro Achilie Bassi diz que essa pro-
posta suprime o professor contratado, o que nao acha conve -
niente, pois aste é convidado para funç6es mais amplas e &
possível que no futuro, como aconteceu no passado, muitos
profess3res, inclusive estrangeiros, ajudarao a instalar Es-
colas novas. Manifesta-se, portanto, favor&vel a manutenç.&o
da categoria de professor contratado. O Conselheiro Euripe -
des Sim&es de Paula declara-se de ac6rdo coma mantença do
professor contratado, pois essa 6 a única maneira da Univer-
sidade de Sao Paulo poder contar com profess&res estrangei -
ros, que tanto enriquecem o seu corpo docente, O Conselheiro
Eduardo Moacyr Krieger diz que, quando a proposta em teia foi
apresentada, teve-se em mente que a necessidade de a Univer-
sidade de s&o Paulo contar com profess8res contratados pode-
ria implicar num prejuízo da idaia da carreira docente, eis
que, se se deixar ampla liberdade para a contrataço de pro-
fesaBres, &les poderao ficar perpatuaniente nessa condiçao
Lembra, ainda, que a proposta permite o contrato como profes
sor colaborador, sem ferir a carreira universit&ria, O Conse.
lheiro Jos& Moura Gonçalves diz que a figura do professor co
laborador não deve ficar condicionada à de professor contra-
tado, O Conselheiro Paschoal Ernesto Amrico Senise manifes-
ta-se favorvelmente à manutenção do t6pico da Comisso, eh
minando-se, nesse caso, o professor colaborador. E'necess&-
rio que sejam estabelecidas exigncias para a carreira uni -
versitria, mas é preciso oferecer a possibilidade, tsmb6m,
para os que desejam ingressar na Universidade de São Paulo
portanto, & pela xuanutenç&o do último t6pico da Comiss&o,tai
como se encontra redigido. O Conselheiro Jos& Ferreira Fer -
nandes concorda com as palavras do Conselheiro Paschoal Er
nesto Am&rico Senise e admite que, em v.rias heas, pode har
ver um professor na qualidade de "pesquisadrir conferencista",
por exemplo, cujo contrato poderá ser pelo período de um mas,
repetindo-se asse contrato, num ano, quantas vazes f3rem ne-
cess.rias. Com a palavra, o Conselheiro Luiz Ferreira Mar-
tins levanta preliminar no sentido de se saber se haveri pi?o
fessor colaborador ou professor contratado. Apresenta 9 a se-
guir, proposta nestes tmos: 11 A Universidade poderá, a par
da carreira, contratar docentes em níveis correspondentes aos
seus vários degraus. pelo prazo de até tras anos, renovável
no máximo por 6 (seis) anos, ouvidos os Grgaos competentes",
O Reitor informa que o Conselho Universitário já aprovou a
possibilidade do cqntrato de professor colaborador e a propos
ta da Conselheira Elza Salvatori Berqu6 tem as característi -.
cas antes mencionadas. Haverá, inclusive, se aprovada tal
proposta, aiteraçao daquilo que, anteriormente, foi deliber!
do. Submete, ento, à votaçao, essa preliminar: o Conselho
deseja ou no manter independentes o Professor Colaborador e
o Professor Contratado. . O Conselho decide, un&nimeInente P!
la afirmativa. Prejudicada a proposta da Conselheira Elza Sal
vatori Berqu6. O Conselheiro Lucio Perma de Carvalho. Lima
prop6e nova redaço ao t&pico do trabalho apresentado pelá Co
misso de que f&z parte: "Para qualquer nível da carreira s, PQ
dero ser contratados elementos docentes Os deveres e respon
sabilidades so os mesmos que os docentes de carreira Os re-•
quisitos para contrato serao fixados, em cada caso, por 6rg&o
competente." Em votaç&o, a proposta do Conselheiro Luiz Fer-
reira Martins & rejeitada por 17 votos contra lO Em votçao
a proposta da Comissao, com a nova redação dada pelo Oonseftei
ro Lucio Penna de Carvalho Lima, é un&nimemente aprovada0 A
seguir, o Reitor diz que, em relaçao ao item 17 - Carreira Uni
versitária, há, ainda, algumas propostas, entrando em discus-
sâo os seguintes temas, constantes de trabalho apresentado pe
los Conselheiros Jos& Ferreira Fernandes (e outros): "9. S-
mente num estágio da Carreira Universitria será exigida una
tese: a de Doutoramento5 9.1. A prova de títulos para pro--
moçao na Carreira Unversit&ria será realizada sob a forma
de'tebate Piblico do Memorial de Aruiço", assim constituí-
do: 9ll. Separatas de trabalhos publicados, cGpias de tra
balhos em publicaç&o ou mesmo n&o conciuídos5 9.12 Progra
ma de atividades que o candidato prop6e a realizar. 9.1.3e
Dooumentaço que mostre a atividade do candidato nos setores
de graduaçao, no de íormaçao e estimulo de novos docentes
b&lsas de estudos, cursos assistidos ou proferidos congres-
sos, confer&ncias, distinç6es, enfim qualquer documento que
mostre serviços prestados a comunidade ou quesirvapara aT&
liar o valor cientifico-cultural do candidato, 91,4 O ex
posto nos itens anteriores abranger& excluivarnente as ativ
dados posteriores a Gltima promoçao na Carreira Universit -
ria e do G].timo quinq&nio quando se tratar de ingresso horf1.
zontal nos níveis de Professor Assistente ou Superiorda Car
reira UniversitÁria. Neste Gitimo caso, um "Carriculuni Vitae?
que nao abranja o 6ltimo quinqü&nio, ser& tamb6m objeto de
julgamento", O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger apresenta
a seguinte proposta: "1, igual ao "caput" do item 9; 2 os
concursos de títulos e provas nos vrios degraus da carreira
universitAria deverao.ser regulamentados pelos 6rgaos mpe-
tentes e aprovados pelo 6rgao mkximo da Universidade; 3 na
prova de títulos dever& constar, nece&sAriamente, urna argui--
ç&o pGblica pela banca examinadora das atividades deEenváivi
das pelo candidato, exclusivamente no período compreendidoen
tre o &timo concurso é o atual". O Conselheiro Achulie Bas-
si prop3e : "A exigncia de mais uma tese (a segunda nao cri
entada) na ocasiao de urna livre docncia ser& objeto regimen
tal". Em votação, o " caput " do t6pico 9, com a redaçâo da
ciomissao, & rejeitado por 15 votos contra 13 ficando, conse
quentemente, prejudicado o item 1 da proposta do Conselheiro
Eduardo Moacyr Krieger. Em votaçao, a proposta do Conselhei-
ro Achille Bassi 6 rejeitada por 17 votos contra 13. O Conse
lheiro Luiz Porre±rà Ziartins apresenta proposta, subscritape
los Conselheiros Orlando Marques de Paiva e João Alves Meira,
do seguinte teor: "Proponho
que sejam exigidas provas de de-
Lesa de tese apenas nos concursos de doutorahento e livre do
cancia" Em votaçao, aprovado por 20 votos contra 9, O Conse
lheiro Eduardo Moacyr Krieger declara que os ítens 2 e 3 de
sua proposta constituem substitutivo ao trabalho apresenta-
do pelos Conselheiros Jos& Ferreira Fernandes (e outros) e
solicita que, com &sse car&ter, sejam recebidos. A Mesa cnn--
corda. Em votaçao, o t&pico 2 da proposta do referido Conse-
lheiro, & aprovado por 20 votos contra 7. É submetido dis••
cusso o t6pico 3 da proposta do Conselheiro Eduardo Moacyr
9.
Krieger, O Conseiltairo Rodolfo dos Gantos Mascarenhas acha es
senda], aprova pública de títulos, O Conselheiro Jogo ATt€
Meira e favor&vel & proposta do debate oS a Oomi.ss&o Julgado
Da, diante do piS,b1ico que é uma forma de avaliar os trabalhos
dos candidatos 0 O debate pode ser p1b1ico mas a avaliaçao de-
ve ser feita s6 pela Comisso. O Conselheiro Jos& Moura Goa
alves Solicita conste de ata que é radicalmente contra qual-
quer prova p.blica. Ali.s. contra, tamb&n, qualquer tese
Sempre se manifestou favoraveimente a títulos e trabalhos pu--
blicados.No vô maior significado em provas escritas 4 prti -
oas ou didtjcas. No mesmo sentido se pronuncia o Conselheiro
Orlando Marques de Paiva Em sentido contr&rio falam os Canse
liteiros José Ferrejx'a Fernandes e Antonio Adamastor Corra
que defendem o requisito da publicidade, O Reitor diz que, co
mo Conselheiro, tona a palavra para destacar alguns aspectc s
da questo. Seria conveniente, em seu modo do ver, para o bom
julgamento dos títulos um debate cana o candidato, para escla-
recimentos. Considera,, todavia, que o carher p,blico desta
prova e prejudicial ao seu pr6prio desenvolvimento, Apresenta,
ent&o, emenda supressiva A proposta do Conselheiro EduardoMna
cyr Krieger, subscrita pela Conselheiro Orlando Marques dei
va, nestes t&rmos " Suprimir a palavra !t púhlicaII Ap6s vk -
rias manifestaç3es, o Reitor declara encerrada a discuss&o e
submete à votaçao o texto do item 3 da proposta do , Conselhej-
ro Eduardo Moacyr Krieger, sem prejuízo de emendas Aprovado
unanimemente. Em votaçao a emenda supressiva. Aprovada por 17
votos contra lO. O tGpico 9 ficou com a seguinte redaçao f 1--
nal: I ISer&o exigidas provas de defesa de tese apenas nos con--
cursos de Doutoramento e na Livre-Doc&ncia Os concursos do
títulos e provas nos vários degraus da carreira universitérja
deverao ser regulamentados peios &rgos competentes e aprova-
dos pelo Grgao mkcimo da Universidade. Na prova de títulos de
ver& constar, necessAriamente, urna arguiçao pela banca exami-
nadara das atividades desenvolvidas pelo candidato exclusiva-
mente no período compreendido entre o &timo concurso e o a--
tual. As dezenove horas, o Reitor declara encerrada a Sessão,
agradecendo a presença de todos os Senhores Conselheiros. Do
que, para constar, eu >» 9 45 •-,4 Secretario
Geral, lavrei e mandei datiiografar a ;•resente/ata, que vai&
sinsda pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros pre
sentes à Sess&o em que a mesma f&r discutida e aprovada,e por
mim, So Paulo, 14 de outubro de 1968
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 614 .SES
aio DO CONSELHO flIIVERSITÁRIO,REALIZADA A 14 DE OUTUBRO DE 1968 ( EX
TROARflNÍ&RIÀ) ,EM QUE FÔRAM APROVADAS AS ATAS DAS SESSÕES: 602 (VESPER
TINO -2.9.68); 603 2r (MATINAL - 9.9.68); 605 (MATINAL - 18.9.68); 6102'.
(INTEGRAL - 30.9.68); G11 (INTEGRAL -12.10.68); 612 (INTEGRAL -
7.10.68);; e 613 (INTEGRAL - 8.10.68). PERÍODO MATINAL.

Prof.Dr. JOÃO ALVES MEIRA

Prof.Dr. ANTONIO CHAVES

rof.Dr. TEbk2LAOO bÍ MACE VAI LAII


GENDONCK

Prof.Dr.CÁRLOS DA SILVA LACAZ Pro .Dr.ÁfltONI BARROS pE UL}IÕA

4a -I
CINTRA

Prof.Dr.ETIRIPEDES,4MÕES DE PAULA Prof.Dr.PQ5OAL EREESTO AMÉRICO


SENISE

Prof .Dr.ANTONIO ADAL1AST60RRËA ProL. Dr • REYNÂLDO SCHWINDT PTJRLANETTO

ProL .DX'.LUCIO PEI'fflA DE CARVÁLHO LIMA

ProL .*.ORLMTDO MARQUES DE PAIVA Prof. RIBEIRO NETTO


f

DINANDO .rof . Dr • ADMAR CER'TELLINI

fl-

prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA ProL a.Dra ELZA SALVX.ORI BERQUÓ


RENHkS

DE CÁI&ARGO Prof.Dr.LAERTE DE .WYEIDA MQRAES


.Dr

Prof.Dr.VICTOR FROILAINO BACHMANN DE


ProL .Dr.ARJjQSTO MILA
MELLO

Prof.Dr.HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA


•aosÉ MOURA GONÇALVES
c

Prof.Dr;RUBEÍSL5(A PEPSIRA Prof.Dr.ACHILLE BASSI

Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS


A'a £&4-
J
Prof.1URIA. ROSA SOUSA PINHEIRO

Profl,D.GLETE DE AL02INTARÂ ProL • D

Próf.Dr.LUIZ FEPflRA MARTINS P4Í.JOSÊ FERREI FERNANDES

% Átoçtac
Prof.EDUARDO MOACYR K4IEGER Prof SIDdkf AUGUSTO Ck.ARA

DÂ NOGUEIRA tSOS
ProfAI
J1JN IKà-'TILHO


Prof.Dr.WANDERLEY NOGUEIRA DA GILBERTO LUCIANO BELLOQUE
SILVA


KUNIO SUZUKI JOSÊ IVIIGUEL MARTINS vaoso
LISPA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES Â 614g
SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 14
DE OUTUBRO DE 1968 - PERÍODO VESPERTINO.

Prof.Dr.HLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof .Dr .ALFREDO BUZAID .ANTOUOCHVE

P7- - -

Prof.Dr.,OSWALDO FAD'T&AS' PONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN


TORRS LANGENDONOK

4iwL- -4/
Prof.Dr.A1'TTONIO BARROS DE ULHÔA
CINTRA

ProÍ'.DV.EURIPEDES SIMOEVDE PAU


.44 4
Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO
LA SENISE

Prof.Dr.ANTONIO PrZ.Dr .REYNALDO SCHWI1'IDT FURLA-

Prof,Dr .PAtJI1O CARVÍ1ERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO


LIMA

Profjr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.D/tPHO RIBEIRO NETTO

GALLI of.Dr .ADMAR OERVELLII'1I

Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MAS- Profl;DraLELZA SALV


CARENHAS

CAMAR Prof.Dr.LAERPE DE ALMEIDA MORAES


GO


Prof.Dr.ARIOSTO MILA Prof.Dr.VICTOR FROILANO BACHMANN DE
MELLO
Dr.JÂCO'B RENATO WOISKI
ProL. GON


Prof.Dr .RTYBENS LIMA Prff .Dr • ACHILLE BASSI

L-
ML
Prof.Dr.PAULO DE POLEDO ARTIGAS PrO'D. MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

ifL Li(SL
Prof.I5ra.GLETE DE ALCÂNTARA Prof.Dr.3,WL'ONIO GUIMARIES FERIU

ProL .Dr.LUIZ PERREIIfliiiTINS 4of.JOSÉ FERR)'A FERNANDES

Prof.EDUARDO MOACYR KRíEGER Pr9f.SIt1EY AUGUSTO CÂMARA

2 ?UCk dAtM
ProL .WA*DERLEY NOGfiEIRA DA SIL GILBERTO LUCIANO BELLOQUE
VA


KUNIO SUZUKI osÊ MIGUEL MARTINS VELOSO
61.5. Sessão do Conselho Universitário. Ata. Aos quinze dias do
m&s de outubro de mil novecentos e sessenta e oito, &s nove ho
ras, reuj4u-se o Conselho Universitário, em Sessão Ertraordin& -
ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universit
ria Armando de Salies Oflvejra, sob a presidncia do Magu{fcov
ce-Reitor, em exercício, Prof. Dr. H6lio Lourenço de Olive±ra e
com a presena dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Bu -
zaid, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, João Alves Meira, Antonio
Barros de Ulh6a Cintra, Euripedes Sim5es de Paula, Antonio Ada -
mastor Corr8a, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Penna de Carvalho
Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Ferdinan-
do G-alli, Admar Certrellini, Rodolfo dos Santos Maacarenhas, Elza
Salvatori Berqu6, José Francisco de Camargo, Ariosto Mila, José
Moura Gonçalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Achil
le Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa PinheiroGlc
te de Alc&ntara, Antonio Guimarães Perri, Luiz Ferreira Marfins,
José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto
Câmara, José Liliz da Cruz Passos e Wanderley Nogueira da Silva
presente, também, o Dr. José Geraldo Soares de Meilo, Secretário
Geral da Universidade de São Paulo 0 Havendo número legal, o Rei-
ter declara abertos os trabalhos, submetendo a discussão a se
guinte proposta do Conselheiro Luiz Ferreira Martins: Itoponho
obrigatoriedade da prova didática nos concursos de Docncia Li -
vre e para Professor". S6bre esta proposta diversos Conselheiros
se manifestam, declarando o Reitor que vai submeter à votação pre
liminar que esclarecerá se o Conselho, agora, cogitará de votar
qualquer dispositivo s&bre o tipo de provas. O plenário decidepe
la negativa. Prejudicada, pois, a proposta supra, 0, Conselheiro
José Ferreira Fernandes sugere o seguinte: "Proponho que o item
20 não seja discutido agora, mas que conste de ata para ser su-
jeito a enme da comissão que vier a elaborar os estatutos e su-
jeito naturalmente à aprovação posterior do Colendo Conselho Uni
versitário. Proponho também retirar o ítem 23 que consta de pro-
posta para as disposiç6es transit6rias feitas pelo Maguífico Rei
tor". Os itens 20 e 23, aludidos na proposta, integeam o tra'oa -
lli.o dos Conselheiros Jos& Ferreira Fernandês (e outatos) e são dc'
seguinte teor: 11 20. A Universidade de São Paulo deverá facIlitar e
incentivar o aperfeiçoamento do seu pessoal docente por meio de
frquncia a cursos estágios, b8lsas de estudos por ela promoví
da ou realizados em outras instituiç6es, em função de critérios
-2-

estabelecidos por 6rgãos competentes como os Conselhos Fedrn'al e


Estadual de Educação, o Conselho Nacional de Pesquisa e a Funda-
ção de Amparo & Pesquisa do Estado de São Paulo. § l - O previs
to neste artigo incluirá licença para afastamento com ou sem ven
cimentos, a fim de facilitar estágios e b6lsas em centros avanç
dos. § 22- O tempo de afastamento do docente para realizar traba
lho em outras repartiç6es que as do Gov&rno do Estado, nunca de-
verá ultrapassar a 20010 do total do período de perman&ncia nos cae
gos t3a: carreira universit&ria, § 32- Fazem exoeçio ao disposto
no parágrafo anterior o afastamento sem vencimentos e o primeiro
afastamento do docente, que poderá se prolongar pár um períodoS
ximo de 2 (dois) anos, mesmo quando ultrapassar o cr4ãito de pe
ríodo a que faz jús. § 4Q- O período do estágio probatcSria como
auxiliar de ensino será computado como tempo de.permanancia do
docente, para os efeitos de afastamento. ...... ,. O regime de
23-

trabalho deve ser o de Dedicação Exclusiva e smente excepcional


mente, por justificado intergsse da Universidade, o regime de
Tempo Parcial poderá ser admitido 0 23.1 A gratificação de venci
mentos ou sal&rios correspondentes ao Regime de Dedicação Exclu-
siva, incorpora-se à aposentadoria à razão de um e vinte e cinco
avos (1/25) por ano de serviço no regime" O Reitor considerac
relativamente ao {tem 20, deverá ser discutido e votado posteri'
mente pelo Conselho A elaboração de um n3vo Estatuto deverá ter
em conta as normas mais gerais que aqui fSraui aprovadas; o Conc4e
lho será chamado, no fim dos debates, para decidir se muitos dos
precaitos votados integrarão os Estatutos ou, por dizerem respei
to mais a detalhes, serão considerados ao nível de Regulamento
À seguir, submete & discussão o item W - Carreira Universitária-
Observaç6es Complementares, t&picos extraídos do trabalho de que
6 primeiro signatário o Conselheiro Achille B as s i : Itb) Não pode -
rão parbicipar de bancas de concurso examinadores que tenham grw.
de parentesco não superior a dois em relação a um dos candidatos.
a) Propunha-se a obrigatoriedade do ano sab4tico: cada 5 ou 6 a-
nos cada docente deverá estagiar junto a outras Universidades de
alto gabarito, com vencimentos mantidos (foi já aprovado um pro-
jeto neste sentido que carece s6 de sua aplicação e que prova SM.
tifioaçâo ulterior) e) Um dos maiores males da USP no setor das
ciancias básicas é o &xodo para a indústria e para Universidades
estrangeiras de pessoal nosso, qualificado, cientistas e t6cni -
aos; e a impossibilidade pela USP de atrair cientistas ostrangei
-3-

ros de alto gabarito O problema 6 compiexo Prop5e-.s& a nomea -


ção de uma Comissão apta a propor.as medidas burocr&ticas,, legis
lativas e financeiras apta a sanar tão grande mal". Quanto ao pci
melro item - "b" - o Conselho considera que já h& legislação dis
pondo sabre o assunto, não havendo necessidade de ser tal at6 -
ria debatida e votada. No tocante ao segundo item - "d" •-•.os Gari
selheiros Elza Salvatori BerquS e Admar Cervellini manirestam-se
no sentido de que o assunto deve ser submetido à Comissão propos
ta pelo Conselheiro 3os6 Perreira Pernandes, com o que todos con
cardam. Finalmente, o Reitor submete à votação preliminar no seu
tido d se aprovar ou não recomendação no tocante à nomeação de
Comissão para estudar as normas e medidas concernentes à preven--
ção do todo previsto na letra "e"0 Aprovado por 23 votos contra
5. O Reitor, então, designa Comissão para asse fim, integrada po
los Conselheiros Lucio Penna de Carvalho Lima, Achulle Bassi o
José Perreira Fernandes. Ehtram em discussão as chamadas Disposi
ç6es Wransitórias ao ítem V. o Reitor submete ao plen&rio propos
ta por aie apresentada, na qualidade de Conselheiro: "O regime de
trabalho dos docentes da Universidade de são Paulo ser& o RDIDP
ou equivalente, respeitada o direito dos que.atualmente perten -
çam à carreira universitkria em outro regimed' O Conselheiro Ria
bens Lima Pereira, com a palavra, diz que 6 interessante a id6ia
de se colocar todos em RDIDP mas para algumas carreiras e em dis
ciplinas de aplicação 6 conteniente haver elementos que não se-
jam de tempo integral. Ás vezes, úo encontrados elementos de aJ
to gabarito e que gostam dê süa profissão e para astes o tempo
parcial 6mais interessante0 O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fon
tes Torres diz estar de ac8rdo com a proposta de que o regime de
trabalho na Universidade de São Paula seja tSnico, o RDIDP. Ape -
sar de possuir defeitos, acha que 6 a hora de se estabelecer, co
mo um dos alicercei da reforma, o regime de trabalho ónico 0 Êsse
regime não pode ser duplo para se evitar, inclusive, que, no mo-
mento em que se trata de aumento saïarial, dois grupos se deba -
tam. Considera que o regime de trabalho do professor universitó.-
rio deve ser baseado na perman&ncia fisia dentro da unitersida-.-
de de São Paulo, em b8a parte do tempo, mas com a peruissão de tzi
período livre, pela manhã ou pela tarde, a fim de que se dedique
às suas atividades profissionai2 4 mantendo-se, assim, constante-.
mente atualizado 0 Isto para os profissionais; quem não tivesse
Dossibilidades profissionais realizaria contratos de pesquisa sdb
- 4 -

o patrocínio, por exemplo, da Fundaç&o de Amparo à Pesquisa do


Estado de São Paulo (FAPESP),Aa possibilidades, portanto, se-
riam iguais. Por outro lado, grandes êspecialistas poderiam ser
desflnculados da carreira, sendo contratados para ministrar au-
las ou proferir conferncias Seriam professares avalsos oucI.i
quer outro nome que se lhes d, O Conselheiro Antonio Adamastor
corraa diz que na Faculdade de Odontologia o provimento dos cai'
gos.de professor catedrático e de professor associado é em R.D.
I,D.P.; muitas 'vizes a Faculdade abre concurso e ninguém se ins
creve, Acha que o atual RCD.I.D.2P0 resolve; 6 contra a proposta
em discussão.porque obriga a que todos, indistintamente, entrem
nasse regime0 O Conselheiro José francisco de Camargo lerabraqn
& indesejável a confinação de profissionais nos muros da Univo
sidadeporque, assim eles ficariam desatualizados em sua pro -
rissao. A e&perincia de féra 6 necessária. O Conselheiro Eduar
do Moacyr Erieger diz que o corpo docente deverá estar totalmen
te voltado à Universidade de São Paulo Quem não entrar nsseze
gime 6 contratado por tarefa 0 O Conselheiro Lucio Peima de Car-
valho Lima diz que o princípio é muito importante mas com algu-
mas possibilidades de modificação. Os detalhes n5o podem ser a-
bordados agora. Sugere que, se se votar, em princípio, um regi-
me iSnico, seja logo designado um grupo de trabalho para estabe-
lecer areformulação do regime de trabalho, in.dependentemente da
reforma 4 O Conselheiro Antonio Guimarães Ferri diz que, no mc -
mento, o Conselho não teria condições para resolver o assunto e
propSe que se constitua um grupo de trabalho formado por Profes
sares membros da Comissão Permanente do Regime de Dedicação In-
tegral à Docncia e à Pesquisa e Profess3res cuja viv&icia na
Universidade possam contribuir para estabelecer oou os regimgs
detrabalho mais adequados 0 Considera indispensável essa medida
antes mesmo de ser votado o princípio ou a nova filosofia ati -
nente a tais regimes. Os Conselheiros Lucio Peuna de Carvalho Li
tia, Antonio Adamastor Corrh e Achilie Bassi estão de ac8rdo em
quê o Grupo de Trabalho seja constituído por membros da C.P.D.L
e outros profess8res, os quais seriam indicados pela Mesa. Os
Conselheiros Adolpho Ribeiro Netto e Elza Salvatori Berqu6 man
festa-se favoráveis ao regime iinico.da Universidade, pois dedi
cação exclusiva é estado de espírito, Odocente, dentro dessa f
losofia4 vive em função da Universidade 0 E tudo o que faz 6 em
função da Universidade A parte de regulamentação 6 fundamental;
-5-

o fato de elementos em tempo integral poderem dispor de um dia,


manha ou uma tardepara seus assuntos profissionais requer mais
res estudos. Usam, ainda, da palavra os Conselheiros Jos& Moura
GonQalves, Jacob Reriato Woiski, Rubens Lima Pereira, AntonioB'
ros de Ulh6a Cintra e Rodolfo dos Santos Mascarenhas, debatend
-se amplamente a mat&ria. O Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes
Torres apresentá a seguinte sugestão: "Proponho que a. definição
do regime de trabalho sàmente seja feita ap6s.a apresentação do
relat6rio da Comissão que estudax4 o assunto". Em votação, apr9
vada por 23 votos contra 6. Em votação, a proposta do Conselhei
ro Antonio Guimarães Perri s3bre a constituição de Grupo de Tra
ballao 6 aprovado por 25 votos contra 14, O Reitor designa a se -
guinte Comissão: Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Jacob Renato
Woiski, Ruy de Andrada Coelb.o, Antonio Guimarâes Perri e Ernes-
to Giesbrecht, os dois ií].timos da C.P.D..I., marcando prazo, at6
o pr&cimo dia 24 do corrente, para a conclusão dos trabalhos, O
Conselheiro Orlando Marques de Paiva havia apresentado a seguin
te proposta: "É necess&rio figure, entre as decis6es, diqposi -
fto transitória, que assegura os direitos adquiridos pelos atxxIs
ocupantes das funç8es de instrutor't. Entrando em discussão, êle
pr6prio formula o seguinte substitutivo aquela proposta: "Ficam
assegurados os direitos adquiridos pelos atuais ocupantes dos
cargos e funç6es de Instrutor, Professor Assistente-Doutor, Pro
fessor AssIstente-Docente, Professor de Disciplina (quando cou-
ber) e Professor Associado". O Reitor diz que a proposta do Cozi
sélheiro Orlando Marques de Paiva define a intenção de que
preciso uma disposição transit6ria para os casos da índole e pro
p3e a votação de uma recomendação para que a Consu.ltoria Jurídi
ca a leve em conta oportunamente, apreciando-a sob os aspectos
legais. Aprovada a proposta da Mesa unânimemente. La doze hora;
o Reitor suspende a Sessão para o almSço. Reaberta a sessão,as
catorze horas, sob a presidncia do Vice-Reitor, em exercício ,
Prof., 1h'. Hólio Lourenço de Oliveira, e com o comparecimento dos
Senhores Conselheiros: Oswaldo PadÏgas Fontes Torres, Telemaco
de Macedo Van Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros de
UlhSa Cintra, Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto Améri
co Senise, Antonio Adamastor Corra, Paulo Carvalho Ferreira,Lu
cio Penna de Carvalho Lima, Adolpho Ribeiro Netto, Ferdinando
Galli, Admar Cervellini, Elza Salvatori Berqu6, Jos6 Francisco
de Camargo, Ariosto Mila, JosA Moura Gonçalves, Jacob Renatowais
ki Rubens Lima Pereira,. Achulie Bassi, Paulo de Toledo Artigas,
Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara, Antonio Gujmarâes
Fen'i, Luiz Ferreira Martins, Jos& Ferreira Fernandes, Eduardo
Moaoyr Krieger, Sidney Augusto Camara, José Luiz de Almeida No-
gueira Junqueira Pilho, José Luiz da Cruz Passos e Wanderley No-
gueira da Silva, presente, também, o Dv. José Geraldo Soares dc
Meilo, Secretário Geral. Os Conselheiros Alfredo Buzaid e Rodol-
Lo dos Santos Mascarenhas justificaram, antecipadamente, sua au-
sgncia à presente sessão, Havendo itómero legal, o Reitor declara
abertos os trabalhos, esclarecendo que esta em discussão o ítein-
II. da proposta relativa às Disposiç6es Transit6rias, nos se•-
guintes tnos:"Os atuais pesquisadores da Universidade de São
Paulo passam a. exercer função dentro da carreira universitária
correspondente aos títulos universitários que possuem".. Com a pa
lavra 9 o Conselheiro José Luiz da Cruz Passos esclarece que essa
proposta & de autoria da Dr. Martha Vannucci,. a quem substituta
neste Conselho, na qualidade de Representante dos Institutos Uni
versit&rios. Deseja, na oportunidade, prestar homenagem a Dr
Ivartha Vannucci por tudo que f&z em nome e pelos Institutos Uni--
versitários. Quanto à proposta, tendo em vista que o Conselho U-
niversitário ainda não decidiu s&bre a destinação dos Institutos,
prop6e adiamento de sua discussão e votação, deixando-se a deci-
são s&bre.a mesma para quando a referida destinação estiver con-
cretizada,» Não 6 contrário à proposta; sugere, apenas, o seu a-
dienento para ocasião mais oportuna Em votação, o Conselho apre "
va o pedido, contra um voto. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pi -
nheiro faz a seguinte 'declaração de voto:"Estou em desac8rdo paz'
que não vejo relação entre um assunto e outr&t. Ao entrar em
discussão o ítetn 11.4 1 nos seguintes tgrmos: "Proponlio que, conio
norma geral, em todos os concursos para promoção na carreira do-
cente, s?mente sejam apreciados os títulos adquiridos a partir ±3
etapa ½ediatamente anterior",o Conselheiro Lucio Penna de Cana
flo Lima, autor da proposta, pede a retirada da mesma, por se
tratar de matéria já deliberada,, Em discussão o item_I., pra
posta de autoria dos Conselheiros Luiz Peneira Martins e outros!
"Aos atuais contratados em regncia de cátedra, nos t&rmos do ar
figo 115 dos Estatutos atuais, fica assegurado o "Status" Íman-
ceiro c'orrespondente ao iíltïmo degrau da carreira, até ser atín--
gido o período previsto no caput do artigo, respeitado seu par-
graf o &nico para o caso de cátedras novas, apés o que serão en--
ri
(

quadrados na carreira conforme os títulos que obtivera9 Ap&c v


rias manifestaç3es do p1en.rio,o Conselheiro Luiz Ferreira Mar-
tins retira a sua proposta, no que acompanhado pelos demais
nat.rios presentes à Sessão ftra em discussão o item 11.6, com
a seguinte redação:"(onde couber) - O Professor, último escalão
da carreira universitária deverá, a cada cinco anos, a partir da
data da sua investidura, apresentar memorial onde tspecificar&a
atividades desenvolvidas nêsse períod&' O Conselheiro Orlando
Marques de Paiva, autor da proposta apresenta a seguinte emenda a
ditiva: "Igual crit6rio será aplicado aos ocupantes dos cargos
•.00rresponden.tes aos outros esca16es universitários, desde que na
les tenham permanecido por mais de 5 (cinco) anos". O Conselhei-
ro Luiz Peneira Martins manifesta-se contrâriamente & proposta
pois a considera in6cua, já que não estabelece qualquer sanção n
consequncia. Inexiste um compiemenvo que a justifique0 No mesmo
sentïdo, opina o Conselheiro Achille Bassi O Conselheiro õos&
Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Pilho declara-se a favor da
proposta, acrescentando que, se qualquer pessoa, em qualquer Luzi
ção p&blica, está sujeita àprestação de contas, não v& porque o
Professor não possa faz-lo 0 O Reitor informe, que, estando o as-
sunto esclarecido, vai pr em votação a proposta com a emenda -
ditiva. Rejeitada por 22 votos contra 4. O Reitor informa que há
urna nova proposta, formulada pelo Conselheiro Luiz Perreira Mar- •'
tina, para constar das Disposições Transit6rias, nestes trmos
"A U'niversïdade manterá a inst±tuição do Doutoramento e da Livro
-Doo&ncia independente dos vínculos com a Carreira Universjtárja,
flo havendo divergncia, a proposta colocada em votação, sendo
aprovada, unnimemente. Esgotada a votação das propostas e emen-
das apresentadas como Disposiç6es Transit6rjas ao {tem V - Cai
reira Universitária, a Presidncia sugere que o Conselho passe à
discussão do trabalho apresentado pela comissão que estUdou o te
ma 6s-graduaQão. Com a concordncja do plenário, entra . em
discussão o item 1. O Conselheiro Pelemaco lTan Langendonck pro -
p6e emenda de redação para substituir a palavra "investigadores"
por "pesquisadores", com o que todos concordam Em votação o 1-
tem 1., com sua nova redação é o mesmo unanimemente aprovado
sendo a seguinte sua redação finai:"la A pGs-grad.uação objetiva
a formação de docentes, de pesquisadores e de profissionais espft
cializados, em t6das as áreas do saber" Entra em discussão o
tem 2. Com a palavra, o Conselheiro Ludo Penna de Carv -aJiao Lima
-8-

diz que a redação do item 2 "in verbis": "A p6s-graduação confe


rirá os graus de mestre e de doutor' 1 , não est& bem olara; assim.
apresentar& emenda, O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger manifes
ta-se no sentido de que o assunto deve ser amplamente discutido
para se chegar a uma posição bem definida. A mataria 6 detidameu
te analisada e debatidá pelo plen.rio, que engloba, na discussão,
todos os ítens da proposta, em uma ampla visão de conjunto. O
Conselheiro Paschoal Ernesto Amrico Senise dá enfase à importn
aia da p6s-graãuação, fazendo referancia ao relat6rio do Conse -
ilio Federal de Educação, do qual foi relator o Prof. Sucupira, A
Conselheira Elza Salvatori Berqu6 informa que a Coiss5.o teve pre
sente.o documento Sucupira; não lhe passou desapercebido asse pa
recer. A Comissão debateu p6s-graduação amplamente e com profun-
didade; entretanto chegou à conclusão de que não deveria trazer
a discussão muitos detalhes, que poderão ser apresentados quando,
da regulamentação da p6s-graduação0 O Conselheiro Oswaldo Fadi -
gas Pontes Torres salienta a import&icia do orientador para ocran
dídato à defesa de tese. A composição do curriculo d&ssp candida
to deve ficar a critrio do orientador. Essa atribuição não deve
ser dada à Câmara Curricular, Prosseguindo, o Conselheiro Oswal-
do Fadigas Fontes Torres tece consideraç5es generalizadas s&bre
os v.rios itens, sendo aparteado por v&rios membros do Conselho s
entre os quais os Conselheiros Eduardo Moacyr Krieger, jos6 Mou-
ra Gonçalves, Jos6 Ferreira. Fernandes, Adolpho Ribeiro Netto
João Alves Meira, Achille Bassi, Elza Salvatori Berqu6 e Lucio
Penna de Carvalho Lima. Ap6s manifestação do Conselheiro Telema-
co de Macedo Vau Laugendonck, que apresenta dois esquemas situan
do a maneira como o debate vem sendo conduzido e opinando no sen
tido de que deve haver definição por uma das í6rmuias, o Reitor
informa que a Mesa considera encerrada a discussão e vai passar
à votação da matria, propondo, preliminarmente, quê o Conselho
adote, em face da observação do Conselheiro Pelemaco de Macedo
Vau Langendonck, um dos seguintes conceitos: se ttp6s graduaç âo ll
corresponde àquelas atividades que culminam com um "grau poste-
rior" (implícita a exist&ncia de um anterior) ou se corresponde
a qualquer atividade que objetive ampliação de conhecimentos pa
ra a qual um grau pr6vio constitua pr6-requisito. O Conselho a-
dota a primeira f&rmula, Em consequncia, p5e em votação o item
2 da proposta da Comissão "A p6s-graduaç9.o conferirá os graus
de mestre e de doutor". R8ratn apresentadas as seguintes emendas:
do Conselheiro Lucio Penna de Canalha Lima, com o car&er de
substitutivo: "As atividades de p6s-graduação constituem reaui
sito ind.ispens&vel para a obtenção dos graus de mestre e dou
tor'; do Conselheiro Sidney Augusto O&mara, ainda como subst:ftu
tivo"A pós-graduação conferir& o grau de mestre e, ap6s uma de
Lesa de tese, um grau de doutor"; do Conselheiro Jos& Moura &o3 --
çalves, aditiva ao item 2: " o grau de mestre não constitui eta-- L
pa obrigat6ria para a obtenção do grau de doutor 11 ; do Conselbel.
ro Jos6 Luiz da Cruz Passos, tamb&n como substitutivo ao ítem 2
tiOs graus de mestre ou de doutor estão condicionados, de manei-
ra aut8noma, aos cursos de p6s-graduação" 0 O Conselheiro Adol -
pho Ribeiro Setto propõe preíerancia para a proposta do Canse -
lheiro Lucio Penna de Carvalho Lima. Atendendo ao pedida de pre
ferncia, o Reitor põe em votação a proposta substitutiva, sem
prejuízo de emendas Aprovada por 20 votos contra 9. Em conse -
q,u8ncia, as outras propostas substitutivas são consideradas pre
judioadas0 Em votação a emenda do Conselheiro Jos6 Moura Gonçal
ves, 6 aprovada unnimemente. A Conselheira Elza Salvatori Ber-
qu&, em nome da Comissão, sugeré que, a.partir do ítem 3, não
se discuta mais o relat6rio da Comissão6 Assim, o plenÁrio ter&
ampla liberdade para apresentar os itens que quiser Pede a re-
tirada do restante do parecer 0 Justifica seu ponto-de-vista,fa-
cc ao resultado da votação da preliminar antes aludida, segundo
o qual o Conselho tomou posição que contraria as bases do traba
lho em disdussão. O Reitor entende que o roteiro & uma base ú
t±l; solicita 9 pois, da ComIssão que não o retire 0 Havendo con-
corãancia da Comissão, o Reitor esclarece que vai par em vota -
o ítem 3, do seguinte teor: "Os currículos que se destinem
a conferir grau de mestre ou.de doutor envolverão v.rios depar-
tamentos ou mesmo institutos., Os que visem atribuir o grau de
especialização poderão ficar restritos ao ambito de um sS depar
tamento" O ihtimo período do ítem, Lace ao deliberado anterior
mente, sst. prejud±cado, Há várias emendas que serão lidas a se
guir: do Conselheiro Jos6 Moura Gonçalves, substitutiva: "O pra
grama de pGs-graduação consta de umafase de fonaao onde
candidato realiza cursos avançados em campos complementares da
4rea de_especialização, obtenAo os cr&iitos ccrrespondentes;uma
outra fase consiste no preparo de uma dissertação ou tese de
pesquisa que lavará o candidato ao título almejado"; do Conse -
lheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, tambm èomo substitutivo:
— 10 —

"Todo candidato a mestrado ou doutoramento terá necessâriamente


um orientador, a quem caberá fixar o programa de estudos';. do
ti O
Conselheiro Rubens Lima Pereira, ainda como substitutivo
currculo escolhido pelo orientador e que se destine a conferir
o grau de Mestre ou Doutor poderá envolver vários Departamentos,
institutos ou mesmo áreas mais amplas". À Mesa esclarece que
como nenhuma dessas emendas £ prejudicial, vai colocá-las em ira
tação, pela ordem. O Conselheiro José Francisco de Camargo pede
preferncia para a emenda do Conselheiro José Moura Gonçalves
Em votação, essa emenda substitutiva ao item 3 & aprovada por
20 votos contra 3. Em votação a emenda do Conselheiro Oswa]do F
digas Fontes Torres, £ aprovada unânimemente. Em votação a emen
da do Conselheiro Rubens Lima Pereira, é, tamb6m, aprovada imã-
nimemente. O Reitor esclarece que a Mesa ficará responsável pe-
la redação final dsse item, cotejando as trs propostas aprova
das Finalmente, o Conselheiro Achilie Bassi apresenta a se —
guinte emenda aditiva: "A tese de doutoramento seráde regra o-
rlentada por um orientador, cientista especializado. Caso nâo
tenha orientador, deverá ser prviamente aceita pelo Departamen
to perante o qual será defendida. O Conselheiro Oswaldo Fadi -
gas Fontes Torres pondera que essa emenda está prejudicada. Em
votação, a emenda é rejeitada por 16 votos contra '7. Ao entrar
em discussão o item 4, o Conselheiro Telemaco Van Langendonck
p2op6e: "A Câmara Curricular regulamentará as diretrizes bási -•
cas e fará a coordenação geral da p6s-graduação". Ap6s v6.ri a e
nanifestaçôes, o Reitor considera que a proposta do Conselheiro
Van Langendonck & substitutiva aos ítens 4 e 5, cujo t&xto ori-
ginal é o seguinte : 44 As exigncias para a obtenção dos graus
11

de p6s-graduação serão objeto de regulamentaç& t.a Câmara Curri


cular. 5', As diretrizes básicas, a autorização para o funciona
mento e a coordenação geral da p6s-graduação ficarão a cargo da
c3&mara Curricular". O plenário concorda com o entendimento da
Mesa, O Conselheiro Rubens Lima Pereira apresenta a seguinte e-
menda "Item 4 — substituir a câmara curricular por câmara de
p6s-gradueçâo". O Conselheiro Àchille Bassi prop6e: "Os candi-
c1atos ao Doutoramento poderão nâo ter cursos de p6s-graduação e

Nestes casos a Câmara de p6s-graduação exigirá exames em nat -


rias subsidiárias". Essa ultima proposta é assinada tamb6m pelo
Conselheiro Rubens Lima Pereira. Em votação a proposta substitu
- 11 -,

va do Conselheiro Telemaco Van Langendonck aprovada. Em vota-•


ço a emenda do Conselheiro Rubens Lima Pereira, rejeitada con
tra um.voto. A proposta do Conselheiro Achilie Bassi ficou preju
dicada. Em votação õ item 6, nos seguintes têrmos : "A composi--
gão do corpo docente dos curriculos de p6s-graduaç9.o será subrne-
tida à apreciação da camara Curricular". O Conselheiro Lucio Pen
na de Carvalho Lima manifesta-se no sentido de que asse item es-
t6 contido no de n 2 5, O Conselheiro Adol)ho Ribeiro Netto não
concorda, O Conselheiro José Moura Gonçalves prop5e que seja man
tido o item 6 da proposta da comissão. Em votação, aprovado por
20 votos contra 2. Finalmente, a Conselheira Maria Rosa Sousa P 1
nheiro prop6e: "Para os candidatos inscritos em concurso de dou-
toramento até a data da publicação dos novos Estatutos cia Unive
sidade de São Paulo, o concurso será realizado de ac8rdo com a
legislação hoje vigente". Com esclarecimentos de que essa propos
ta para constar das Disposiç6es Transit6ris, 6 a mesma posta
em votação, sendo un&nimemente aprovda. O Itein IV - Ensino e Or-
ganização curricu].ar ficou, até o item 5, com a seguinte veda --
ção: "P6s-graduagão - 1. A p6s-graduação objetiva a formação de
docentes, de pesquisadores e de profissionais especializados, em
t8das as &reas do saber. 2. As atividades de p6s-graduação cons
tituem requisito indispensável para a obtenção dos graus de Mes-
tre e Doutor. O grau de Mestre não constitui etapa obrigat&'iapa
ra a obtenção do grau de Doutor. 3. O programa de pts-graduação
consta de uma fase de formação -onde o candidato realiza cursos a
vanQados em campos complementares da área de espeeia1izao,obtrn
do os orditos correspondentes; uma outra fase consiste no prepa
ro de uma dissertação ou tese de pesuisa que ievará o candidato
ao título almejado. Todo candidato a Mestrado ou Doutoramento te
vá necessâriamente um orientador, a quem caberá fixar o programa
de estudos. O currículo escolhido pelo orientador e que se desti
ne a conferir o grau de Mestre ou Doutor poder& envolver vários
departamentos, institutos ou mesmo áreas mais amplas. 4- A Oâma-
ra Curricular regulamentará as diretrizes básicas e fará a coor-
denação geral da p&s-graduaçãoa 5. A composição do corpo docente
dos currículos de p6s-graduação será submetida à apreciação daM&
mara Curricular" , além da Disposição Transit6ria acima transcri
ta. Ás 19 horas, o Reitor dá por encerrada a Sessão, agradecendo
-12-

a presença de todos, lembrando, antes, que, na pr&cika. Sessao


começarL aser debatida e votada a mataria pertinente a
Ourricular. Do que, para constar, eu,
Secretário Geral, lavrei e mandei datilogáfar a presente A.
1-)
que vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conse —
lheiros presentes & Sesso em que a mesma f ar discutida e apro
vada e por mim. Sao Paulo, 15 de outubro de 1968.

o
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À
615s1 SESSÀO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LIZKDA A 15 DE OUTUBRO DE 1968 PERÍODO MATINAL.
-

Prof.r.HÊLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

tLAÀJo.
Prof.Dr. A REDO BUZAID Prof.Dr. A}JTONIO CHAVES

Prof.Dr. OSWAZDO FAt±KS FONTES Prof.Dr. TÊLEMACO DE MACEDO VAN


TORRES LA NGENDONCK

Prof.Dr. JOXO ALVES MEIRA /7 Prof.Dr. ANTONIO BARRÕS DE ULHÔA


// CINTRA

Prof.Dr. "EURIPEDES SÍ6ES DE Prof.Dr. PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO


flT1TA / SENISE

Prof.Dr. ANTONIO ADAMAStrOR- Prof.Dr. REYNALDO SCHWINDT FURLA-


RÊA NETTO

~~ c _' A = __ k1l
~ ~ ~~

r2
.

Prof.Dr. PAULO CARVALHO FERREI- ProÍ'.Dr. LUCIO PEN1"TA DE C AR VALHO


BÁ L IMA
L
Prof.Dr. RLANDO MARQUES DE PAI- Prof.Dr. OLPHO IB EIRO NEPTO
.

%RDINAND?
GA 1 Pp~f.Dr. ADMAR CERVELLINI

Prof.Dr. RODOLFO DOS SANTOS MAS- SA]4/(1OF1 bI5WQUÓ


CARENHAS -

-e------ 7/ ( - - -

of.Dr.IO8tAjCISCO DE CA- Prof.Dr. LAERTE DE ALMEIDA. MORAES


- ARIOS70MILA
Prof.Dr. Pro f • D r. FROILMTO BACHMANN DE
MELLO

gt-
Prof.Dr')JOSÊ MOURA GONÇALVES JACOB RENATO WOISKI

c1.
Prof.,Dr. RUBENS LIMA ±'EflIHA Prof.Dr. ACHILIJE BASSI

Prof.Dr. PAULO DE TOLEDO ABTIGAS ProÍ4. MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

Prof.Dib.GLETE DE ALCÂNTARA

ø2 c?
Prof.Dr. LUIZ FERREIRA MkRPINS P f. osÉ FERREIrFERNAIW

k'p,z
Prof. EDUARDO MOACY KRIEGER Prof.,SIDNÇfr AUGUSTO CÂMARA

pror.josÊ LUIZ DE ALMEIDA NOGUEI


RA JIJNQJTEIRA FILHO

aut í4J,
Prof. W'ANDERLEY NO6UE2A DA SIL GILBERTO LUCIANO BELLO'UE
VA


KUNIO SUZUXI aosÊ MIGUEL MABTINS VELOSO
LISTA. DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESSNTES À 615.
SESS.O DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 15
DE OUTUBRO DE 1968 - PER1ODO VESPERTINO.

4
Prof.Dr. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

Prof.Dr. ALFREDO BUZAID Prof.00O ,

Prof.Dr. OSWALDO FbGA FONTES TOR Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN


RES LANGENDONCK

Prof.D'r. JOZO ALVES MEIEA Prof.Dr.ANTOWEO BARROS DE ULHÔA


CI NTR A

Prof.Dr' EURIPEDES SIMOE$IDE PAULA Prof.Dr.PASCHOÃL ERNESTO AMÉRICO


/ r SENISE

Prof.Dr. ANTONIO Prof.Dr. REYNAIDO SCHWINDT FURIA-


}IETTO

Cjx-., c J}t 17

Prof.Dr, PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr. LUCIO FENUA DE CARVALHO


LIMA

Prof .»f / ORLANDO MARQJD'E PAIVA •1 t9OLPHO RIBEIRO NETTO

•Dr . ADMAR CERVELLINI


Dr • FERDINANDO 1GATJLI

Prof,Dr. RODOLFO DOS SANTOS MASCARE- Prof.4fl.ELZA S9ATO?iRQ


NUAS
,.

FRANCISCO DE CAMARGO Prol' .Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES

Prof.Dr Prof.Dr,VICT,UR FROILANO BACHMAIQN


DE MELLO C 1 .-

Prof, D ÇLVES Pror/.$r.JÃCOB RENATO WOISKI

Q41L ?an'
e
-

Prof.Dr.R ENS LIMA PEREIRA Prol' .Dr .ACHILLE BASSI

40 J/Mt £IC4
MARIA
Y&S
ROSA. SOUSA PINHEIRO
1rof.flr. PAULO DE TOLEDO ARTIGAS prod.

)n-
ki Li wuJ&e
Prof.Di.GLETE DE ALCÂNTARA Prof

ProfT.Dr.LUIZ FERRËIRA MABTINS FER7A FERNANTXS


*oLosÊ
.,2 ttccoJ. ¼o oct JChy<
Prof.EDUARDO MOACYR KRIEGR Prot1.SZffNEY AUGUSTO CIMARA

~ pw -
Fi o
ALMEIDA NOGUEIRA

GILBERTO LUCIAJO BELLOQUE


Prof.WANDÉRLEY NOGUEIRA DA SILVA


ICUI'TIO SUZUKI osÊ MIGUEL MARTII%S VELOSO
- 616, Se-saãe••-ConsefloUnjversjt&rjo Ata, Aos vinte e um dias
do ms de outubro de mil novecentos e sessenta e oito, às nove
horas, reuniu-se o Conselho Universitário, em Sessâo Extraordin.
ria, na Reitoria da Universidade de So Paulo, Cidade Universit.
ria Armando de Salies Oliveira, sob a presidncia do Magnífico
Vice-Reitor, em exercício, Prof, Dr, ff&io Lourenço de Oliveira,
e com o comparecimento dos seguintes Senhores Conselheiros Al
fredo Buzaid, José Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes Tbrres,
Telemaco de Macedo Van Langendcnck, João Alves Meira,Antonio Bar
ros de UlhSa Cintra, Euripedes Sim6es de Paula, Paschoal Ernesto
Amrico Senise, Antonio Adamastor (Jorrga, Reynaldo Schwindt Fur
la.netto, Paulo Carvalho Ferreira, Ludo Perna de Carvalho Lima,
Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Adriar Cerveili
ni, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori BerquG. Jos
Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitre
jean, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira 9 Achille Bassi.
Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheirc, Glete de Ai
cantara, Antonio Guimar&es 7arri, Luiz Ferreira Martins. õos
Peneira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Cama
ra, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho 4 José Luiz da
Cruz Passos e Wanderley Nogueira da Silva, presente, tambm. o
Dr. Jos6 Geraldo Soares de Melio, Secretario Geral, Havendo njjme
ro legal, o Reitor declara abertos os trabalhos e d& inicialmen
te, as btas vindas ao Prof. Jox.i. Aridoni Vergareche Maitrejean, e
plente do representante da Congregação da Faculdade de Arquitetu
ra e Urbanismo, tendo em vista o pedido de afastamento formulado
pelo Prof. Dr. Victor Froilano Bachmann de Mello,e ao Prof. Dr.
José Pinto .Antunes, representante da Congregação da Faculdade de
Direito, que se encontrava em licença. Em prosseguimento, o Rei
tor dá conhecimento ao plenário da resposta enviada pelo Prol'..
Dr Luis Ânt8nio da Gama e Silva. Ministro da Justiça, manifes
taço que o Conselho Universitário lhe endereçou recentemente 0 A
carta do Prof. Dr. Luís Ant3nio da Gama e Silva é do seguinte
teor. "GB, em 12 de outubro de 1968 GA470.-A, ExcelentÍssimo Se
nhor 0 Tenho a honra de acusar o recebimento do of{cio.. em que
Vossa Excelncia me transmite o texto de moç&o aprovado pelo E
grgio Conselho Universit&rioapeiando.me para reassurir o car
go de Reitor, tendo em vista a trave crise por que atravessa E.
. 2
Universidade de 5g0 Paulo0 ]bora desconheça as razbes que dita
ram esse--apS].o, desejo antes de tudo q agradecer ao Egrgio Con
selho de nossa Universidade e a Vossa Excel&icia mais esta de
monstraço de confiança s Estou certo, porm de que qualquer um
de seus ilustres membros e Professar Catedràtjoo da TJaivers±dade
de sao Paulo, por sua capacidade, e devotamento aInsttuiçào e
seu saber e experincia, se encontra em condiç6es de me substi
tuir, para dirigÍ-1a 9 vencendo as dificuldades referidas r.aquele
gesto de tanta nobreza e elevada fidalguia 0 E to s3mente isto
seria suficiente pára minha deliberaç&o 3 Acresce que afasta.-
do, legalmente, do exercÍcio do cargo de Reitor para servir à Na.
çao, no alto ptsto que me foi entregue pelo ExcelentÏssjmo se
nhor Presidente da Repiiblica 9 em monento no menos difÍcil da
da que nosso país ainda atravessa, sou levado a nele continuar,
onde, como todos sabem, tenho tamb&u colaborado na defesa dos
maiores inter&sses do ensino e da Universidade brasileira Heno
vendo minha confiança no gestor de nossa Universidade e meu apr
ço e reconhecimento ao Egr6gio Conselho Lniversitário, me arro
veito de mais esta oportunidade para reiterar meus protestos de
elevada estima e alta consideraç&o as) Luís trt8i::Lo da Gama e
Silva - Ministro da Justiça" Q À seguir, o Reitor p3e em discus-
s&o as atas nQs, 614 e 5155 correspondentes. respectiva.mente. ás
sess6es extraordinárias realizadas nos dias 14 e 15 do corrente 0
Nenhum Conselheiro manifestando.-so a respeito, o Reitor pSe em
votaçao, separadanente, as aludidas atas sendo ambas aprovadas
por un&nimidade de votos, O Conselheiro Eurípedes Sim3es de Pau
la pede a atençao do Conselho para um trabalho que elaborou sob
o título "Notas para um plano de lazer e recreaço na Universida
de de sa0 Pau1o 11 .sendo o mesmo distribudo aos Senhores Conse
lheiros por cpia A seguir. 6 posta em discussgo proposta do
Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto ainda relativa ao Item 1V
Ensino e Organizaçao Curricuiar e que constitui o último lutem
do tema Ps-Graduaç&o 9 A proposta 6 e. seguinte 11Aim dos cursos L

de p6s-graduaçao, a Universidade de So Paulo oferecer& tanab&m.


especializaç&o, aperfeiçoamento e extensgo universjt&rja, a se
rem regulamentados pelos Grgaos competentes', ApGs a manifesta
çao de vários aos Senhores Conselheiros s8bre a mat6ria, o Rei
tor p&e em votaçao a proposta do Conselheiro Adolpho Ribeiro Net
to, sem prejuízo de emendas 0 Aprovada, unanimemente. A Conselhei.
ra Elza Salvatori Berqu6 apresenta a seguinte emenda aditivag a -

serem definidos e regulamentados pelos brgos competentes' O


Conselheiro Antonio Guimar&es Ferri também propSe emenda aditiva:
"Os cursos de extensao universit&ria englobam em sua definiçáTo
os cursos de atualizaçao". Em votação, as duas emendas so atro
vadas un&nimemente. É a seguinte a reãaçao final da proposta: 11 6 0
Alem dos cursos de p6s-graduação, a Universidade de sa0 Paulo o
fereceú, tambm, especiaiizaço. aperfeiçoamento e extenso uni
versjt.ria, a serem definidos e regulamentados pelos Srg&os com
petentes. Os cursos de extenso universit.ria englobam em sua de r
finiçao os cursos de atualizaçao" O Reitor poe em discussao
o
item III da pauta. Item IV Ensino e Organização Curricular - 4.
Cmara Curricular, esclarecendo que havia, s8bre a matria 2 uma
proposta anterior e, agora, a pr6pria Comisso apresentou subs
titutivo à mesma, que foi distribuÍdo antecipadamente aos Senho
res Conselheiros 0 Com a palavra. o Conselheiro Oswaldo Fadigas
Pontes Torres diz que leu com atenço a proposta substitutiva da
comissgo, que se refere a um &rgão de grande complexidade 0 Um &x'
go dsse gnero exige exame muito cuidadoso 0 Por outro lado, e
tende nao ser possível discutir-se um 6rgo tão complexo como a
C&mara Curricular antes da definição dos Institutos e da estrutu
ra da Universidade Assim, apresenta a seguinte proposta: "Propo
nho que a discussão s&bre a Cmara Curricular seja adiada at
que sejam definidos os Institutos e a estrutura administrativa da
Unjversjdade V.rios dos Senhores Conselheiros manifestam-se
eS
bre o assunto, bem como sSbre a proposta de adiamento do Conse
lheiro Oswaldo Fadigas Fc:ates Torres fazendo uso da palavra os
Profess8res Adolpho Ribeiro Netto, José Francisco de Camargo, El
za Salvatori Berqu6, Antonio Adamastor Ooría, Antonio Barros de
UlhSa Cintra, Eduardo Moacyr Krieger e Luiz Perreira Martins, ai
guns fazendo consideraç5es a favor e outros contra a proposta de
adiamento, O Reitor pSe em votaço a proposta do Conselheiro Os
waldo Fadigas Fontes Torres., sendo a mesma aprovada por 24 votos
contra 8 De acSrao com essa deliberação. o Conselho
Universit.
rio passa a discutir o re1ati'io apresentado pela Comissão com
e

posta dos Conselheiros Antonio Adamastor Corra, Oswaldo Fadi-


gas Fontes Torres e Lucio Penna de Carvalho Lima, cujo tema &
tfInstjtutos sediados no "camp" de sa0 Paulo", Com a palavra,o
Conselheiro Euripedes sim6es de Paula tece consideraçes sabre
o relat&io, com referncia ao elenco de Institutos apresenta
dos, chamando, especialmente, a ateuç&o para a falta de um me
tituto de Ci&ncias Sociais e a uniricaço dos Mu8eus, al&n de
outros aspectos. Pala, tamb&m, da necessidade .e dividir-se o
Inst±tuto de Letras, Artes e ComunicaçSes, parecendo-lhe que a
seeçao de Letras deveria constituir um Instituto aut8nomo, Os
Conselheiros Lucio Penna de Carvalho Lima e Antonio Adamastor
Correa tecem consideraç6es amplas sabre o relat6rio, o mesmo fa
zeudo o Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torreso O Reitor lem
bra que as discuss6es devem levar em conta a idia essencial ,
tendo em vista, primordialmente, a conceituaço de Institutos
fl aprovada pelo Conselho Universit&rio, e que a seguiute:"Os
Institutos, formados por conjuntos homogneos de Departamentos,
serâo as grandes unidades constitutivas dos "campi 11 9 organiza
das em iunçae• da classificaçao de suas atividades". A Conselhei
ra Elza Salvatori Berqu6 manifesta-se sabre a necessidade lua
dUvel de um Instituto de Estatística ou de que o Instituto de
Matemtica o seja tamb&ii de Estatística, A Universidade no pos
sui, ainda, graduaçao em Estatística mas a Estatística faz par
te de todos os currículos profissionais e O Conselheiro Jos
Francisco de Cainargo admite que a discussgo da matéria será ob
viada se f3r colocada em votação a seguinte preliminars o Canse
lho aceita ou n5o a diviso do assunto como o fz a Comissao,ou
seja: 1 — Institutos visando, predominantemente, a formaço bá
Sica; II — Institutos visando, predominantemente, a f ormaçao pra
fissional; e III — Institutos visando, predominantemente,a pres
taçao de sêrviços para terceiros O Conselheiro 3os Luiz da
Cruz Passos, referindo-se aos Institutos Universit&rios aut&no
mos v apresenta a seguinte proposta: "Na discusso dever& ser
considerada a citaçao dos atuais Institutos tjn.iversitbios como
ilustraço e ngo como resoluç&o de destinaç&o. Esta seria obje
to de uma 24 etapa das discuss&eslt. Com a palavra, justifica
sua proposta amplamente, Apoia, tambm, as palavras da Conse2hei
• 5,.
ra Elza Salvatori Berqu& em refernCia à Estatística. Diz que..,
com a sua ezperincia na ComissAo de Tempo Integral, concorda
AA ( concorda
plenamente em que se de enfase maior a Estatistica,
do, inclusive, com a idéia de reunir, provisriamente, em um
Instituto, Matemática e Estatística. O Conselheiro José Ferrei
ra Fernandes fala da Itlocalizaçaot u aa Bioquímica em tia dos lias
titutos da Universidade, lembrando que se há argumentos para
consider&-].a no Instituto de Biologia tambm os há para izïie
Brá-la no Instituto de qulmica. Sabe que há dificuldade para
se situar tal ou qual área em um outro Instituto, mas aduz que
90% dos Bioquímicos do Ucampustl estao no atual '7onjunto das
Químicas. O Reitor,, neste passo, lembra que, a1m da proposta
do Conselheiro José Francisco de Camargo, que suscitou uma pre
liminar, há outra, assinada pelos Conselheiros Euripedes Si-
ui6es de Paula, Antonio Guimar&es Perri e Paschoal Ernesto Amj
rico Senise, que sugerem a supressão da diviso em ítens do Re
lat&rio em discussão. O Conselheiro Ludo Penna de Carvalho Li
ma esclarece que no houve, por parte da Condssffo,a preocupa-
çZo de oferecer uma classificaço definitiva para os Institu -
tos. O relat6riQ sugere, apenas, urna idia, já que seus auto
res entenderam ser essa a melhor forma de ordenar os respecti
vos trabalhos, O Reitor diz, então, que colocará em votaço a
proposta a que aludiu por &timo,A referente à supressao dos

itens. Em votaQo, e aprovada unanimemente. O trabalho seradis
cutido e võtado independentemente da ãivisgo que ftra feita. A
seguir a Mesa p&e em votaçao a proposta do Conselheiro Jos
tuiz da Cruz Passos, transcrita mais atrás, em refer6ncia aos
atuais Institutos Universitários aut6nomos. Aprovada unanime -.
mente. Em discussao o relat6rio, Ítem por {tem 0 l - Griaçao
do Instituto de Matemática. Pede a palavra o Conselheiro Lucio
Perna de Carvalho Lima para dizer, urna vez mais 1 que a lista
elaborada pela Comissão nao é definitiva. Foi a maneira que a
comissgo encontrou para ordenar sua forma de pensar. O Conse
lheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres acrescenta que é asse mes
mo o ponto-de-vista da comissgo. Na área profissional já exis-
tem os Institutos, que são os atuais Estabelecimentos de Ensi
no Superior 0 Na área que visa a formaçao básica os Institutos
ainda não existem. Em reiaçao primeira e, a Faculdade de Direito
pode. ser um Instituto de Direito 9 a Faculdade de Medicina um Ins
tituto de Medicina, etc0 O Conselho não aprovou a extinç&o das
Faculdades, não aprovou a extinção das Escolas profissionais. a
questao se encontra em aberto, e isso o orador fz questbo que
constasse de ata anterior, e constou. O Conselhobouve por bem
aprovar a nomenclatura de forma a que t8das as grandes unidades
f&ssem denominadas Institutos, Manifestam-se r tanbm, sbbre o
assunto os Conselheiros Antonio Barros de Ulhta Cintra Q Eduardo
Moacyr Krieger, Luiz Ferreira Martins, Lucio Penna de Carvali:oLi
ma, entre outros. A Conselheira Elza Salvatori Berqu& faia sabre
a importancia da computação eletrtnica, salientando a necessida-
de de ser instalado um Centro de Processamento de Dados, inclusi
ve para os serviços de rotina da Universidade, O Conselheiro Os
waido Fadigas Pontes Torres lembra que o problema da computaçao
eletr$nica na Universidade tem sido em geral relegado ao esqueci
mento. A Universidade de 5g0 Paulo foi a primeira Universida&no
Brasil a ter computação eletrSnica e hoje est& colocada em iiti
mo lugar porque o problema não teve seguimento. Acrescenta que
o Centro de Computação Eletr6nica é um órgão ïntetramente a par
te; não deve ter ligação com um Instituto de Materntica Êum c
so específico para ser estudado como a Comissão sugeriu. Às doze
horas, o Reitor suspende a Sessão para almSço, Reaberta a sessão,
as catorze horas, sob a presidncia do Vice-Reitora em exercíc.o,
Prof. Dr. H&io Lourenço de Oliveira, e com o comparecimento dos
Senhores Conselheiros: José Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fon
tes Torres, Telemaco de Macedo Vai Langendonck, joão Alves Mel-
ra, Antonio Barros de Ulh6a Cintra. Euripedes Simes de Paula
Paschoal Ernesto Am&rico Senise, Antonio Adamastor Oorra, Rey--
naldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira tucio Penna
de Carvalho Lima, Adolpho Ribeiro Netto, Minar Cerveliini Rodol
fo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori BerquS Jos& Francisco
de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila Jon Andon:.
Vergareche Maitrejean 1 •Jacob Renato Woiski, Rubens Lima PereiraG
Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinhe±
ro, Glete de Alõntara, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Peneira
.. 7.
Martins, José Peneira Fernandes, Eduardo Mosoyr Krieger,Sidney
Augusto Câmara, 3os6 Lu.iz de Almeida Nogueira 3tutqueira Filho,
Jos& Luiz da Cruz Passos e Wanderley Nogueira da Silva, presen
te,.tamb&m, o flr. José Geraldo Soares de Melio, Secret&rio Ge-
ral, O Conselheiro Laerte de Almeida Moraes solicita justifica
Q& de suas faltas as sess5es anteriores, Havendo n&nero legal,
o Reitor declara abertos os trabalhos, dando prosseguimento â
discussgo do tein 1 - Instituto de Matemática. Com a palavra, ;
Conselheiro Achille Bassi informa que,, no período de intervalo,
falou com v&rios profess6res de matem&tica e todos estao de a-
c8rdo em que se inclua a computaflo eletrnica no Instituto de
Matem&tica, O Conselheiro Antonio Guimaraes Ferri diz que a Es
tatística assim como a computaçao Eletr&nica poderiam ser Depar
tamentos do Instituto de Matemtica, A Conselheira Elza Salvato
ri Berqu6, ap&s manifestar-se amplamente s6bre a mataria, fri
sando que a Estatistica nao e sinonimo de Matematica, nem esta
nesta contida implícita ou explicitamente, tratando-se, pois,
de £reas diferentes, apresenta a seguinte proposta adLt.t'ja s
Iteni 1, nQ 1 - Instituto de Matematica e Estatistica". Essa
proposta é adotada pela Comissão, O Conselheiro Achilie Bassi
apresenta a seguinte proposta: tIpropoo que seja criado um In L
tituto de Matematica, Estatistica e Ciencias de Computaçao". O
Conselheiro Jos& Peneira Fernandes diz que a proposta da Conse
lheira Elza Salvatori Berqu6 está contida na proposta do Conse
lheiro Achifle Bassi. Assim, pede preferncia para votaço de
ta &tima proposta. O Conselheiro Antonio Guimaraes Perri pede
preferancia para a proposta da Comisso. O Reitor esclarece que
a comissao já aceitou a modificaQ&o do nome para Instituto de
Matem&tica e Estatística. Assim, vai p8r em votaçao essa nomer.
clatura, sem prejutzo de emendas, O Conselheiro Luiz Peneira -
Martins prop6e: "Proponho que inicialmente se votem as .reas
que comporao os Institutos. 2) Votaço da nomenclaturatt. Em vo
taço, a proposta anunciada pelo Reitor, 6 aprovada por 29 vo
tos contra 2. Prejudicada a proposta do Conselheiro Luiz Ferres.
ra Martins. O Conselheiro Jbs6 Francisco de Camargo faz,a se-
guinte proposta: Proponho que se mantenha a proposta da Comis
.8,
são, reservando-se a parte referente a ttci;ncia da Computação"
para futuro enquadramento, ap6s estudo feito por unia. comissao'T0
O Reitor esclarece que vai por em votação, preliminarmente a e
menda aditiva do Conselheiro Achulie Bassi, visando acrescentar
a -
ao nome do Instituto "Ciencia de Computaçao"; se essa emonda
fSr aprovada, ficar& prejudicada a proposta do Consel?ao:tro Josè
Francisco de Camargo. Em votação, a emenda Bassi & aprovada por
16 votos contra 13. Em discussão o tem 2, s8bre a criação do
Instituto de Física. Em votação, aprovado unnimemente. Em dis
cussão o ítem 3, criação do Instituto de Qn(mlca. O Conselheiro
Jos& Ferreira Fernandes prope: "Que asse ítem.3 corresponda a
criação do "Instituto de Química e Bioquímica". Com a palavra
o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Torres diz que a Bioquími-
ca tanto pode ir para o Instituto das Cincias SioliSgicas como
gp o Instituto de Química. Por outro lado, a questão de nomes
no pode preponderar. O que vale La idéia. A bem da b6a implan-
tação e do bom funcionamento da reforma, os diversos niS.cieos é
que deverão opinar no tocante ao enquadramento mais convenientE.
O Conselheiro Paschoal Ernesto AmLrioo Senise acrescenta que,
realmente, estranhou a proposta do Conselheiro José Ferr.ra Fer
nandes e concorda com o Conselheiro Oswaldo Fadigas Pontes Tor
res, É um problema que tem de ser resolvido a posteriori; vai
depender muito dos que trabalham no setor. É assunto para ser
estudado quando se cuidar dos enquadramentos. O Conselheiro Jo-
sé Ferreira Fernandes, em face dessas ponderaç6es, solicita que
sua proposta seja adiada para votação posterior, sendo atendido
pela Mesa. O Reitor lembra que a Comissão, nos casos em que nao
tinha dúvidas muito sérias, indicou os nomes dos Institutos; em
outros campos, ofereceu apenas alternativas. Ninguém mais des
jando debater o assunto; o Reitor pe em votação a proposta de
criação.do Instituto de Química, sendo a mesma aprovada, unni-
memente 6 Em discussão o ítem 4. Oi&icias Humanas (Filosofia,His
tSria, Geografia), O Oonselheirb Oswaldo Fadigas Fontes Torres
esclarece, em nome da Comissão, que quando especifica Filosofia,
}Iistéria e Geografia, como conteildo do Instituto, é para dar
apenas, uma idéia. A Comissão, a rigor, prop6s a criaçao do Ins
tituto de Cincias Humanas; o conteildo é aspecto que transcendo
.9.
ao &abito do prprio Conselho. Se nao tSr estudado de ac6rdo ci
os componentes interessados no vai funcionar, O Conselheiro A n
tonio Barros de UlhSa Cintra fala de Faculdades aiemgs, onde a
Estatística, a Psicologia e a Geografia constituem os alicerces
da Ciencia Social. Mas, quanto ao contendo, os conceitos nao
A mesma exploúo de conhecimento, ou de modos,oude
de criterios que ocorre nas ciencias exatas esta ocorrendo nas
cincias husnas e sociais. A psicologia 6 citncia fundamental;
a Estatística 6 outro elemento de grande necessidade. Assim, eu
tende que a reforma da Universidade deve,com base nsses elemen
tos, ser uma escada ascensional contínua; n&o deve ser est&tica
porque daqui a 5 anos estar& obsoleta. H& proposta dos Conselbei
ros Laerte de Almeida Moraes e Antonio Barros de UlhSa Cintra
nos seguintes t3rmost Propomos que o Instituto de Cincias Hu-
manas, constante do ítem 4, passe a denominar-se nçjg110j8 Huma V
nas e Sociais". O Conselheiro Eurípedes Sjmes de Paula sugere
a
-
a inclusao, como conteudo desse Instituto, de O-iencias Sociais,
estranhando a omisso dessa &rea. O Conselheiro Oswaldo Fadigas
Pontes Torres diz que a omissao se deve, certamente,, a um des-
cuido datilogr&fico. O Conselheiro Laerte de Almeida Moraes en
tende que o Direito e 'a Economia no devem ser inoluidos n%ss e
Instituto,ctrno que todos concorda—' . Assim, as ci&icias huma-
nas e sociais ficam inluídas nsse Instituto, ressalvados o Dí
reito e a Ecânomia. O Conselheiro Jos6 Francisco de Caznargo pro
p6e: ItProponho que se substitua "ciencias sociais" por sociolo-
gia, antropologia e política". O Reitor informa que, estando o
plen&rio suficientemente esclarecido, por& em votaçao.a denomi
naç&o proposta pela Coinisdo, sem prejuízo de emendas. Aprovada
unanimemente. Em votagao a emenda aditiva dos Conselheiros Ant2 7
nio Barros de Ulh&a Cintra e Laerte de Almeida Moraes, é tamb&m q
aprovada unanimemente. Em votaço a proposta do Conselheiro Jo
s6 Francisco de Camargo, 6 a mesma rejeitada por 23 votos contm
5. O Reitor, apenas para dissipar quaisquer dtvidas eventualmen
te existentes, declara que oconte.do 6 meramente exemplificati
vo, representando, samente, urna id&ia que se pretende dar; o
problema, no entanto, ser& objeto de deliberaço posterior. A
deliberaço do plen&rio diz respeito, especificameiite, ao Insti
- •10 e
tuto e ao nome que omesmo terá, não se considerando incluído ns
se nome qualquer outro referente ao conteMo. Ao entrar em dis-
cussão o item 5 1 o Conselheiro Luiz Ferreira Martirxs propGe iii-
versão, sugerindo seja discutido primeiro o item 6 - Instituto
de Educaçao, sendo essa proposta aprovada. O Conselheiro Éodolfo
dos Santos Mascarenhas indaga qual a razão do "isolacionismo" do
Instituto de Educação. Com a palavra, o Conselheiro Euripedes S
mes de Paula dá amplas explicaç&es s&bre o Instituto de Educa-
ção, fazendo referncia especial ao n(xmero de alunos matriculos
- seiscentos em Pedagogia e mais de mil em Didática; fala, ainda,
sBbre o Col&gio de Aplicação, o Centro Regional de Pesquisas Edu
cacionais, 6rgão criado e construído pelo Govarno Federal para a
especialização de professres e onde se encontra funcionando tB
da a Pedagogia da Faculdade de Yilosofia, Cincias e Letras. A
Conselheira Glete de Alentara manifesta-se a favor do parecer
da Comissão, que separou o Instituto de Educação; o ramo é tão
extenso que justifita plenamente a criação de um Instituto a pa
te. Ningum mais desejando discutir a matária, o Reitor pe em
votação a. criação do Instituto de Educação. Aprovado, un&nimemen
te. Entra em discussão o ítem 5 Instituto de Letras, Artes e citiz-
municaç6es. O Conselheiro Euripedes Sim6es de Paula apresentao
posta no sentido de dividir 6sse Instituto em dois: 1) Letras e
2) Artes e Qbmunicaç6es. Justificando sua proposta, dá ci8ncia
ao Conselho da enorme extenso dos cursos de Letras; a sua pra -
posta decorre 1 inclusive, da reivindicação dos prprics Professi
res de Letras que lhe solicitaram defendesse essa separação jtm
to ao Conselho Universitário. O Conselheiro Antonio Guimars Fez'
ri apoia a proposta, justificando, tambm, a separação das refe-
ridas áreas. Aduz que a Secção de Letras interessa ao campo das
Artes e Comunicaç6es apenas como instrumento de trabalho. Artes,
alUs, já constituem parte de Comunicaç6es. A nomenclatura 6, s6
mente, questão de ênfase. Ap6s outras xnanifestaç6es, o Reitor es
clarece que vai p6r em votação a proposta da Comissão; se esta
f6r rejeitada, votar-se-á a proposta da criação de dois Institu-
tos, apresentada pelo Con.selheiro Euripedes Sim6es de Paula. Em
votação, 14 Conselheiros votam a favor e 14 contra, desempatando
o Reitor, que vota a favor da proposta da Comissão, a qual t ecu
.11.
siderada aprovada. O Conselheiro Euripedes Sim6es de Paula faz a
seguinte declaraço de voto: "Lamento profundamente o resultado
da votaço; isso vai tornar complexo o trabalhou, im discuss&o
o item 7, letras A) e B) que a Comiss7&o d. como alternativas. Al
ternativa A) - Biocincias - Geociencias: Biologia Geral, Genti
ca, BotzrLca, Zoologia, Geologia, Ástronomia e Geofísica, Ocean2
grafia e Biologia Marinha. Alternativa B) - Separar: .) MoeS
cias - Biologia Genl, Gen&tica, Botanica e Zoologia; e ii.) Ge9,
cincias e Astronomia — Geologia; Astronomia e Geofísica. A Co-
missão,.ainda, destaca: "Problema: 1- Oceanografia e Biologia
IÇ(arinha, Possibilidades: A nOceanografia no Instituto i.i.;Bio-
logia Marinha no Instituto i. B = Instituto Oceanor&fico junta-
mente com Instituto de Biologia Marinha incluindo um grupo à par
te semelhante ao Instituto de Pesquisas TecnolSgicas, Hosp±eal
das Clínicas e Instituto de Eletrot&cnica". Os Conselheiros Lu
cio Penna de Carvalho Lima e outros manifestam-se pela alternati
va B), separando i. e i.i. Os Conselheiros Telemaco Van Lan-
gendonok e Achille Bassi manifestam-se tamb&n favor&ve1s A sep
raçao dos dois itens, O Reitor pGe em votaçao a deciso entre as -
alternativas A) e B). Em votaçao a alternativa A) - Biociencias-
Geocincias, a mesma rejeitada un1nimemente. Em discusso a ai
ternativa B), criaflo de dois Institutos: 1) Biocincias e
ci8ncias e Astronomia, O Reitor esclarece que vai colocar, preli
minarmente, em votação o ítem 7 3) - ii., que disp3e s8bre a cria
- a
çao do Instituto de Geociencias e Astronomia, Em votaço a letra
B) - ii., unanimemente aprovada. O ítem '7, letra b) - i, deve
ser discutido juntamente com o ítem 8 — BioloRia, para o qual a
Comiss5o sugere: Anatomia - Bioquímica, Histologia, Embriologia,
Fisiologia, Farmacologia, Microbiologia, Parasitologia, Patolo -
gia,(?), Psicologia, Usam da palavra para discutir o assunto os
Conselheiros Jo&o Alves Meira, que expe longamente o problema
da Patologia, Eduardo Moacyr Krieger, Lucio Penna de Carvalho Li
ina, Rodolfo dos Santos Masorenhas, José Perreira Fernandes e
Paschoal Ernesto Amrico Senise, &ste iattimo dando destaque ao
problema da Psicologia. Os Conselheiros Joseo Luiz de Almeida No
gueira Junqueira Filho' e Joa Ferreira Pernandes apresentam a se
guinte propostat "serao reunidos em um &tLeo Instituto o grupo
. 12 .
denominado Biocincias (ítem 7 1) e Biologia (ítem 3)"., Os mem-
bros da Comiss&o declaram fazer sua essa proposta * Eu votaçâo,a
proposta é unkimemente aprovada. O Conselheiro Paschoal Ernes-
to Amrico Senise pede que fique constando de ata que, ap6s a
discusdo do assunto, foi aceito, em princípio, pelo Conselho 1
que a Psicologia se situa no Setor de Cincias Biol6gicas.0 pie
nrio decide, outrossim, que, quanto ao problema ventilado pela
comissao, no atinente & Oceanografia e a Biologia Marinha, ser&
o mesmo considerado opõrtunanente. Finalmente, o Cônselheiro
Admar Cerveilini apresenta a seguinte proposta: "Os departamenr'
tos dos Institutos, cuja criação vem de ser aprovada pelo Conse
fl.o, ser&o formados utilizando-se os recursos humanos e 2iat
riais correspondentes e existentes nas atuais Instituiç6es da
Universidade, localizadas na cidade de 2g0 Paulo", O Reitor pSe
em votaç&o a propo8ta, sendo a mesma unnimemente aprovada, É a
seguinte a re1a4o dos-Institutos até agora aprovados pelo Con-
selho Universitirio: 1. Instituto de Matem&tica, Estatística e
Cincias de Computaço. 2. Instituto de Física. 3. Instituto de
Química. 4. Instituto de Cikcias Humanas e Sociais ($'ilosofia.
HistGria, Geografia e Cdncias Sociais). 5, rnstituto de Educa-
ço. 6. Xnstituto de Letras, Artes e Comunicaç3es. 7. Instituto
de Geooi&acias e Astronomia (Geologia; Astronomia e Geofísica).
89 Instituto de Biocincias (Biologia Geral, Genhica, Botânica,

Zoologia, Anatomia, Histologia, Embriologia, Bioquímica, Fisio-


logia, Farmacologia, Microbiologia, Parasitologia, Patoiogia(?)
e Psicologia). Os Departamentos dos Institutos, cuja criaçao vem
eo cor aprovada pelo Conselho, sergo formados utilizando-se os
recursos humanos e materiais correspondentes e existentes nas
atuais Instituiç&ea da Universidade, localizadas na cidade de
So Paulo, Às dezenove horas, o Reitor dá por encerrada a Sesso,
agradecendo a presença de todos. Para constar, e./I '2 1
SecretArio Geraj,1avrej e mandeidatilograr a preea6e ATA
vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros
presentes e por mim. Sffo Paztio 21 de outubro de 1968.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSaMEIROS PRESENTES À 6164.
SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITIRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A: 21
DE OUTUBRO DE 1968 9 PERÍODO MATINAL, EM QUE FÕRAM APROVADAS AS ATAS
DAS SESSÕES: 6149. (114.10.6e:a PERÍODO INTEGRAL) e 615k. (15.10.68-
PERÍODO INTEGRAL).

4k•e
Prof.Dr. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

fttÂk
Prot.Dr. .&L BEDO BUZAID ost
t9 /-
Prof.Dr.OSW DO hGqb FONTES TORRES rof.Dr. TELEMACO DE MACEI» VAN
LANGENDONCK /

)Lü
Prof.Dr. JOXO ALVES MEIRA Pr&f.Dr.ANTONIO BARROS ]ÍE ULHÔA
CINTRA

Prof.Dr. ZURIPEDES SIMÕES ]>É PAULA Prof.Dr.PASOHOAL ERNESTO M(ÊRICC


SENISE

Prof.lir. ANTONIO ADAMÁS6R CORRÊA Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FUR-


LANETT

JÁ 4 -
Prof.Dr. PAULO CARVAL*o' -flRREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO

(tQ1 4' LIMA


r
Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.5p(ftOLPH0 RIBEIRO NETTO

Pr D • FERDINANDO GALLI •Dr. ADMAR CERVELLINI

- c -
Prof .Dr. RODOLFO DOS SANTOS MASCABENHAS a. MJZA SAL T ORI
- / -

FRANCISCO DE CAMARGO Prof.Dr. LAERTE DE ALMEIDA


MORALES
( 7
-1
lflv7 04 /'-1-t--i

Prof.Dr. ARIOSTQ" MILA Ppot-j-Dr4VICTOR FROItflO


BACHMAJ*T-DE--MELLO
MCfrfi
-r"-'
Prof.Dr. JOSÉ MOERA GON ALVES PØÍ.D'r. JAGOB RENAPO WOISKI

1 Prof.Dr. ACHILLE BASSI


AI 7k' 1/
- _ v1f/'%U4 ÇI(Lt2t
Prof.Dr. PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Prof'a. MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO

í «jLai&kP
Profa.DrL GLETE DE ALCÂNTARA Prof.Dr

ProtDr. LUIZ FEREITINS (]0J03É FERR A FERNANDES

x 7<
Prof.EDUARDO MOACYR RÍtIEGER Ptof.dNfl AUGUSTO CÂMARA

Prof

Prof • Dr .'WAIIDERLEY $OGUtIRA DA SUVA


LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES À 616.
SESSÀO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALIZADA A 21
DE OUTUBRO DE 1968. PERÍODO VESPERTINO. -

- -e
Prof.Dr. HÉLIO LOURENÇO DE

Prot.Dr. ALFREDO BUZAID


"-a-
nya

Prof.Dr. OSWÁLDO kAIIdAS FONTES Prof.Dr. TEMACO DE MACEDO V.


TORRES LMIGENDONCK


Prot.Dr. JoXo ALVES MEIRA Prot.Dr. ANTONIO ËABROS DE tJHÔA
tINTRA


Prot.Dr. EÚ'IPEDES SIMÕES Prof.Dr. PASCROAL ERNESTOt AMÉRICO
SENI.SW1


Prof.Dr. ANTONIO CORR2A árof . Dx' • REYNALDO SCHWI1WT FUELA-
NETTO

Prof.Dr. PAULO CARVALHO PERREIRA Prof.Dr. LUCIO PENNA DE CARVALiIO


LIMA

Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr4ptIflO RIBEIRO NETTO


e
Prof.Dr. FERDIIL&NDO GALLI S'or.Dr.ADMAR CERVELLINI

IUKta, c?L%_
7 J
ro • x'RODOLFO DOS SANTOS MASCA- Prata. a.EDZA 3 RI- BERSUO
RENHAS — 4


PRANCIS Pro! • Dr .LAER-TE_DE--MâTDIiRAES

Prof .iÇr. of ANDOh . VRGARECEE


MAITREJEAN
Pror.nr.JOSÉ MOURA GONÇAIVES ACOB RENÂTO WOIEKI

Ua
Prof . DRUBENflIflEREI Prof.Dr.ACBILLE BASSI

í/s 4I À 'Zt4
Prof&;MARIA ROSA SOUSA PINKEIRO
Prof.Dr.PA1JLO DE POLEDO ARTIGAS
• , ara fr
- 44
Profaaflra.GLETE DE ALCSNTARA Prof.

pro±Dr.LUIZ PERREIRA MAtTII& .josÉ

eL W.7- )(Ç5F
Prof,EDUARDO MOACYR KRIEGIER Prof.~ AUGUSTO CÂMARA

ALMEIDA

Prof.DrWÃRDERLEY NOGUEIRA DA SILVA


61'7. Sesso do Conselho UniversitÁrio. Ata. Aos vinte e ôois
dias do mês de outubro de mil novecentos e sessenta e oito às
nove horas, reuniu-se o Conselho Universit&rio, em sessao Ex-
traordinÁria, na Reitoria da Universidade de S&o Paulo, Cidade
UniversitÁria Armando de Sailes Oliveira, sob a presid&acia do
Magnífico Vice-Reitor, em exercício, Prof. Dr. H&io Lourenço
de Oliveira, e com a presença dos seguintes Senhores Conselhei
ros: Alfredo Buzaid, Antonio Chaves, Oswaldo Fadigas Pontes
Torres, Telemaco de Macedo Vau Langendonck, Joao Alves Meira,
ïiXuípedes Sim&es de Paula, Paschoal Ernesto Am&rico Senise, An
tonio Adamastor Corra, Reynaido Schwindt Purlanetto,Paulo Ocr
valho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques
de J:aiva, Adolpho Ribeiro Netto, Ad.mar Cervellini, Rodolfo dos
Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jos& Francisco de
Gainargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni
Vergareche Maitrejean, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Perei.-
ra, Achifle Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa
Pinheiro, Glete de Alc&ntara, Antonio Guimares Perri,Luiz Per
reira Martins, Jos6 Ferreira Pernandes, Eduardo MoacyrJCrieger,
José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Jos& Luiz da
Cruz.Passos e Wanderley Nogueira da Silva, presente,, tambm
o Dr, Jos& Geraldo Soares de Mello, Secret&rio Geral. Havend o
nfimero legal, o Reitor declara abertos os trflalhos, submeten-
do a discussao o item do relat6rio do Grupo de Trabalho cujo
tema "Institutos sediados no " campus " de So Paulo", referen
te aos Institutos visando, predominantemente, a rormaçao pro-
fissional. HÁ alternativas s6bre o assunto: 1) manter as atuais
Faculdades, integrand.o-se as disciplinas bÁsicas, no que for
psível e conveniente, nos Institutos correspondentes; 2) es-
tudar o assunto em profundidade, estabelecendo &reas profissio
nais, e designando concursos de especialistas para verificar a
possibilidade de agrupamento e integração mais perfeitas. Coa
a palavra, ao Conselheiro Osw;ldo Fadigas Fontes Torres di
que as propostas d&sse Item sao exclusivas. Pede ao Conseflaoq.ie
medite bem s&bre o alcance da sua decis&o sSbre as atuais Pacul
dades, porque n&o se trata apenas de questão de.nomes. HÁ pa-
trim6nios inalien&veis que devem ser protegidos. Os riCcieos pro
fissionais que j& têm tradiço, experincia, nome internacio -
nal, inclusive convnios firmados com entidades nacionais ou
-2-

estrangeiras, sofrerão alteração não s6 de nomenclatura, mas


de atitudes, que & o que importa para a reforma da TJniversida
de de São Paulo. A reforma visa a integração. Extinguir Facul
dades e Escolas pura e simplesmente importa em extinguir a px'G
pria Universidade. O patrim&nio precisa ser resguardada e con
siderado, O Conselheiro Lucio Pente. de Carvalho Lima defende o
tGpico 2 do Item em discussão achando que devem ser reunidos
elementos de aO reas afins, que jL existem, porque existem cam-
pos comuns, ponderando, ainda, que a niat&ria deve ser estuda-
ãa por especialistas que dirão qual a atitude a ser tomada pa
ra melhorar a formaQão profissional. O Conselheiro Antonio A-
danastor corras diz que está de ac&rdo com o t6pioo 1, e, se
o Conselho JÁ aprovou a exclusão da parte b&sica das Faculda-
des, tentar tirar mais alguma coisa delas 6 despersonific&-
-las. Se defende o t6pico 1 6 porque tem de dar 9nfase a ex-
periancia que a Universidade tem e teve em todos os tempos
formando profissionais de grande gabarito. Entende não ser
possível despersonificar a profissão. Os Conselheiros Orlando
Uarques de Paiva e Luiz Ferreira Martins apresentam proposta T
nestes trmos :
1) O Conselho Universit&rio devera analisar
11

o problema das Escolas que não mais tm razão de ser, face


As deois6es j& tomadas, quanto aos Institutos, na reunião an-
tenor. 2) Manter Faculdades como Institutos, no que se refe-
re 3. parte aplicada, designando-se especialistas para o exame
das possibilidades de certos tipos de integraÇão entre ales"0
O Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger sugere a designação de .
uma Comissão para estudara integração das Faculdades como ins
titutos; fundamental o estudo para se saber o que é possi -
vel e conveniente e como vai ser integrada a parte b&sica de
t6das as Faculdades; mesmo os que defendem as Faculdades como
se encontram atualmente j& admitem uma integração. A Conse -
lheira Elza Salvatori Berqu& acha prematuro o Conselho votar
a manutenção das Escolas profissionais sem conhecer a opinião
de todos os representantes dessas Escolas. A parte b&sica 6
complexa e um estudo maior não retardaria a reforma, O Conse-
lheiro João Alves Meira manifesta-se favorâvelmente à manuten
ç&o das Faculdades, at6 maior esclarecimento sEbre a sua si-
tuaçao. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro diz que.refor
mar melhorar e construir. Consertar o que esta. errado. R-
formar não significa destruir o que est& feito. N&o se refor-
-3-

ina destruindo, pedra por pedra, o que existe, com o objetivo


de levantar um hipot6tico edifício. O Conselheiro Adoiplio Ri-
beiro Netto lembra que o Conselho não quer estabelecer a re-
forma em t8nios de vigancia indefinida. A reforma ter& conti-
muidade definida, procurando sempre ajustar a Universidade de
são Paulo &s necessidades atuais; assim, entende que, agora
existem dificuldades ao se pretender reformular a Universida-
de de São Paulo em tda a sua extensão, o mais 18gico 4 a man
tença das atuais Faculdades na parte de aplicação e deixar a
Cmara Õurricular, como organismo da U.S,P., o estudo da inte
gx'ação e harmonização, com todos os elementos que estiverem a
seu alcance. Reporta-se aos itens III - 2.1 e 2.2 e 4.2 do tra
balho referente & C&inara Curricular, de que um dos autores,
para melhor justificar seu ponto-de-vista, trabalho cuja e6 -
pia foi distribuída aos Senhores Conselheiros, O Conselheiro
Josco Ferreira Pernandes, por sua vez, apresenta a seguinte pro
posta; "Proponho que se proceda a votação das propostas da Co
missão (II. 1 e 2), sem prejuízo de emendas". A seguir, o Con -I

selheiro Rubens Lima Pereira apresenta proposta, subsa'ita• tam


bm pelo Conselheiro Achille Bassi, nestes tirmos; "Como base
de estudos, manter as atuais Faculdades, com as modificaç6es
j& aprovadas, não em carter definitivo, nomeando-se uma Co-
missão para verificar urna melhor integração", O Conselheiro A
rioro Mila refere-se & falta de visualização do que deve ser
realizado. Assim, sugere o seguinte: "SugeStão para permitir
uma vlsualizaqão dos Institutos. Executar um cadastro (fich&
rio) de t8das as disciplinas da Universidade nacomposiç&o de
grupos (Institutos). O cadastro poder& ser na forma de um qua
dro amplo onde podem ser aplicadas com mobilidade as fichas
correspondentes a cada disciplina". O Conselheiro Antonio ida
mastor Corr&a lembra que a 29 parte da proposta dos Conselhe!
ros Orlando Marques de Paiva e Luiz Ferreira Martins corres -
ponde ao t6pico 1 da Comissão, e a considera, assim, 'como um
substitutivo, com o que todos concordam, O Reitor submete ii.
votação o substitutivo ao item 1 da Comissão. Rejeitado por 18
votos contra 15. Em virtude dos t6picos 1 e 2 serem considera
dos alternativa, com a rejeição do substitutivo o tSpico 2 £
aprovado, devendo o Conselho "estudar o assunto em profundida
de, estabelecendo £reas profissionais, e designando concursos
de especialistas para verificar a possibilidade de agrupamerF-
-4-

to e iutegraq&o mais perfeitas'. As demais propostas e suges-


tes sao consideradas prejudicadas. Devendo, a seguir, ser o-
xaminado o Item s&bre Institutos viaando, predominaaateniente
a prestaço de serviços para terceiros (I.P.T., H0C. 1 I,E0) .,
o Reitor informa que asse item será discutido posteriormente
A seguir, 6 submetido A discussão o seguinte item: A Coinissü _-
examinando o enquadramento dos centros de estudos, opina que
devam ser assimilados pelos respectivos Departamentos ou Ins-
titutos, exeeçao feita ao Centro de computação Eletr&nica;jui
ga, pois, neoess&rio um estudo mais aprofundado, dada a impor
tazicia do problema da cincia da computação e processancnto dc
dados na Universidade de São Paulo. Aparte final desde-"excte
ção feita ao Centro de Computação Eletrbnica...,' at6 ' ... Un!
versidade de So Paulo" está prejudica* em virtude de já ha--
ver sido examinada a mat6ria. Em votaço, a parte inicial do
item 6 unanimemente aprovada. A redação final 6 a seguinte
Pai aprovada sUgestão da Comissão s8bre o enquadramento dos
centros de estudos, no sentido de que devam ser assimiladospe
los respectivos Departamentos ou Institutos. Às doze horas, o
Reitor suspende a Sessão. Às catorze horas, 6 reaberta a Ses-
s&o.sob e. presidhcia do Magnífica Vice-Reitor, em exercício,
Prof, Dr. H6lio Lourenço de Oliveira, e com a presença dos
seguintes Senhores Conselheiros: Oswaldo Fadigas Fontes Tor-
res, Telemaco de Macedo Van Langendonck, João Arves LIeira, Eu
ripedes sim6es de Paula, Antonio Adamastor Corra, Reynaido
Schwindt Pur].anetto, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de
Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adoiplio Ribeiro Net-
to, Adinar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascare]tas, Elza
E$alvatori Berqu6, Jos& Francisco de Camargo, Ariosto Mila,Jon
Andoni Vergareche Maitrejean, Jacob Renato Woiski, Rubens Li-
ma Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Iïaria Ro-
sa Sousa Pinheiro, Glete de Alc&ntara, Antonio Guiniarães Fer-
ri, Luiz Peneira Martins, Jos6 Ferreira Fernandes, Eduardo
Moacyr Krieger, Sidney Augusto cainara, José Luiz de Almeida
Nogueira Junqueira Pilho, Jos6 Luiz da Cruz Passos e Uander -
ley Nogueira da Silva, presente, tamb&m,o Dx'. Jos6 Geraldo Soa
res de Melio, Secretario Geral. Justificou, antecipadamente
sua falta A presente Sessão o Conselheiro Paschoal Ernesto A-
m&rico Senise. Havendo nGmero legal, o Reitor declara abertos
os trabalhos, submetendo A discussão o parecer do Grupo de Tra
-5-.
balho que cogitou dos Institutos do Interior, passando a ser
exatnada, preliminarmente, a situaçao de Bauru: Para Bauru é
proposta a criaçao imediata de dois institutos, a saber Ins '-
tituto de Citncias Bio-Mdicas". 1 -Departamento de Morfolo
gia. 1.1 - Histologia e Embriologia. 1.2 - Anatomia. 1e3 De
senho e Escultura Dentat • 1.4 - Genética Humana, 2 - Dparta
mento de Pisiologia. 2.1 - Bioquímica, 22. - Fisiologia. 2,3
- Farmacologia. 3 - Departamento de Patologia. 3.1 - Patolo -
gia Geral. 3.2. - Anatomia Patol&gica. 4 - Departamento de Pa
rasitologia e Microbiologia. 11.1. - Parasitologia, 4.2 - Mi
crobiologia. 4,3. - Imunologia - 4.4,- Micologia. Instituto
de Áp1icaço de Cincias Odontol6gicas 11 4 1 - DeàrtSento de
Materiais Dent&rjos. 1.1 - Materiais Dentkrias Í.let&icos, 1,2
Materiais Dent&rios Nao Met&licos. 2 - Departamento de Semio-
logia. 2.1 -Semio ecuica e Clin.ica Propedeutica. 22. -. Radio
logia Clínica. 3- Departamento de Estomatologia Clínica e Ci
rtrgiea, 3,1 - Periodontia. 3.2. - Cirurgia Buco-Maxilo-ibzlai
3.3. - Praumatologia. 4 - Departamento de ?rtese 0 41, -- Prb
tese Tótal. 4.2 - Pr6tese de I,aborat6rio, 4.3. - .ratese Pai:
eia). Fixa. 4.4, - Pr6tese Parcial Removível. 4.5, - Prtese
Maxilo-Faei,a1. 5 - Departamento de Dentística. 5.1 - DentÍsti
ca operat6ria, 5.2. -. Dentística Restauradora. 5.3 - Endodon..
tia. 6 - Departamento de Odontopediatria e Ortodontia, 61 -
Odontopediatria, 6,2,.- Ortodontia, 7 - Departamento de Higie
ne e Sade Publica, 7.1.- Higiene. 7.2 - Legislaço, orienta-
çao profissional e Deontologia. 7.3 - Bioestatística, 704, -
Odontologia Sanitxia. 7.5 - Biomatemtica. Nesses ttstitut- os
seriam oferecidos: a) curso b&sico de odontologia, b) curso
Wsioo de medicina. O) curso de ciEcias biom&dicas (apli?a -.
ç&o). d) curso de odontologia (aplicaço). A cit'to prazo admi
te-se o estabelecimento do curso de aplicaço na medicina. A
prazo mdio há possibilidade para se criarem cursos de enfer
magem e ciencias biologicas. O Conselheiro Paulo de Toledo A&
tigas, comô membro do Grupo de Trabalho e Diretor da Facplda-
de de Odontologia de Bau.nz, justifica a criação do Instituto
de Ciências Bio-M&icas em Bauru, dizendo que essa propos±ç&o
visa dar àquela cidade nao um "campu&' mas sim um desenvolvi-
mento correspondente &s suas reais necessidades 0 A Faculdade
de Odontologia de Bauru propSa ampliaço do ensiiio básico e a
-6-
plicado e recebeu numero relativamente pequeno de alunos, o
que proporcionou ensino de alto gabarito. Se se dobrar o
nG.mero de alunos, o ensino das clínicas seria prejudicado
Existe nas cadeiras b6sicas possibilidade de duplicaçao do
nGaero de alunos, podendo ser recebidos 50 alunos nessas ca
deiras; como uma das metas da Universidade de So Paulo
aumentar o nero de alunos, os que desejam fazer cirso rn
dico que façam o curso b&sico em Bauru. J& 116 um Hosp±;al
naqueÏa Cidade que poder6 ser utilizado pela Universir, T.o
de So Paulo, conforme oferecihiento da direç5o daquele noso
c8ndo. Relativamente &s despesas que poderiam surgir com a
utilizaçgo do Hospital, o Conselheiro Paulo de Toledo Arti
gas explica que o seu funcionamento poderia at& proporcionar
retida, diferente da renda do Hospital das Clínicas de sa0
Paulo, havendo mesma a possibilidade de uma auto-sustenta -
ço, em raz&o de receberalto manancial de Minas Gerais, Pa-
ran& e adjac&icjas; e se tSr criado o aludido Instituto, se
rã procurado sob a égide da Universidade de 85o Paulo. 9t.r
outro lado, preciso considerar que o ensino mdico deve
ser descentralizado, levando-se o mesmo para o Interior.. O
Conselheiro J0s6 Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho
diz que Bauru parece ser um centro polarizador e poder6 pres
ter bons serviços no referido campo, a exemplo de Ribeir5o
Prato. Existindo j& urna Faculdade de Odontologia em Bauru&
preciso aplicar melhor os recursos 16 localizados. o nCimero
de mdieos num Pais igual ao nosso h& de ser em dSbro ou em
triplo em relaçio ao.existente, em face de nossasprec&rias
condiç&es sanitírias. O Conselheiro José Peneira Fernandes
lémbra que, existe m4 distribuiço de mdicos e n5o excesso
de mdicos. O Conselheiro Luiz Ferreira Martins diz que em
Bauru h& laborat6rjos instalados que oferecem curso b6sico
para Odontologia e podem ser utilizados para uma parte mdi
ca. No adianta aumentar o nGmero de vagas sS para Odontolo
gia 3 Deve-se aproveitar o patrim8njo que j& existe em BAu-
rU e O corpo docente ser6 o mesmo, sendo necss&rio, talvez,
s6 um Instrutor para cada Departamento. Bauru oferece poss±
bilidades nao s6 para Odontologia mas também para um
curso
de Ci&zcjas Bio-Mdicas, nas mesmas condiç5es de Ribeir&o
Prtto. É possível aumentar o n&nero de vagas em Bauru ese;::'.a
incoerente fazg-lo s6 para Dentistas, pois & estrutura tara
outras &reas. O Conselheiro Telemaco de Macedo Van Langen-
donck propoe o seguinte: "Proponho o nome de "Instituto de
Biocincias" para o 12 Instituto proposto para Bauru". EM
votaçao, & aprovada, un&aimemente, a proposta do Grupo de
Trabalho, com a emenda do Conselheiro Telemaco de Macedo Van
Langendonck, ficando Bauru com os seguintes Institutost 1.
Instituto de Biocincias. 2. Instituto de Ap1icaço de Ci&n
cias OdontoLgicas. A seguir, o Reitor submete a discussao o
ítem 6 do parecer do Grupo de Trabalho, referente a sa0 Ca
los: "Considera-se que em So Carlos existiriam condiç6es pa
ra a. criaçao de um "campus" com quatro.institutos oferecendo
outros tantos currículos profissionais. Seriam os seguintes:
e '
Instituto de Matematica - Departamentos: Matematica, Cie
eia de Computaço, Estatísticas Docentes: 19 - 14 em RDIDP .
Instituto de Física e Química - Departamentos: Química,FL
ca Te6rica, Física Experimental, Estrutura e Cincia de Ma
teriais. Docentes: 24 - 15 em RDIDP. 5 professSres visitan -
tes. 3) Instituto de Engenharia Mecnica - Departamentos
construção de M&quinas, Mecânica dos Fluídos, Eletroicnica,
organizaçffo Industrial, Economia e Adxninistraço. Docentes:
37 - 24 em RDIDPO 4) Instituto de Engenharia Ctt'-il - Departa.
mentos: Arquitetura e Planejamento, Estruturas, liidr&ulica e
Saneamento, Vias de Comunicaço e Topografia. Docentes: 59
- 29 em RDIDP. O Conselheiro Rubens Lima Pereira diz que, an
tes do Conselho aprovar a mataria relacionada aos Institutos,
o fõrum ae So Carlos já havia discutido e chegado à conclu-
do de que deveriam ser criados Institutos naquela Cidade.De
fende, juntamente com o Conselheiro Achulle Bassi, a criaç&o
de quatro Institutos, discorrendõ amplamente s8bre êles. A
seguir, o Conselheiro José Ferreira Fernandes apresenta e de
fende a seguinte proposta; "Proponho que em 3o Carlos haja
dois Institutos: 1) Cincias b&sicas (matem&tica, estatísti-
ca, ciancia da computaçao, químïca, física, estrutura e Cien
cia de materiais. 2) Engenharia: Mecnica e Civillt. O Reitôr
submete à votaço a proposta do Grupo de Trabalho, tal como
foi apresentada. Aprovada, por 15 votos contra 13, a criaQo
de quatro Institutos para a Escola de Engenharia de So Car-
los.1 Prejudicada a proposta do Conselheiro 3os Perreira Fer-
nandes 0 Ap6s a votaç&o. os Conselheiros Rubens Lima Pereira e
Achilie Bassi, sentindo melhor a tend&ncia do plen&rio. no a
tinente & deliberaçao em foco,, e procurando equacionar o pra
biema em runçao daquela tendncia mas sem prejudicar o m&rito
da proposta do Grupo de Trabãlho, formulam a seguinte :ropos-
te.: "Propomos a rusgo dos dois Institutos de Engenharia num
s&" Ao ser apresentada essa proposta, o Conselheiro Oswaldo
Fadigas Pontes Torres suscita questao de ordem, justificando-.
a: no entende possa reabrir-se a discussao de matria em re
iaçao & qual o Conselho acabra de deliberar. Voltar â discus
so de um assunto logo ap&s encerrada a votaçao do mesmo era,
em seu ponto-de-vista, inadmissível, podendo gsse fato consti
tuir perigoso precedente, O Reiton considerando qae a -. nova
proposta partira de membros que lutaram pela aprovaçao da an
tenor e que, mesmo vitoriosos, procuraram, com essa atitude,
melhor se aproximar' do entendimento da maioria dc Conselho
reabre a discussgo da matria 4 dizendo qtleApor se tratar de
um gesto Tsui generis", compete ao Colegiado deliberar, Alm
disso, o artigo 65 do Regimento Interno do Conselho Universi-
trio garante a legitimidade da nova proposta. principalmente
em face do espirito que determinou sua apresentaçao.. No se
pretende abrjr precedente: o plen.rio j& 5C vaj..z:u do artigo65
em outras oportunidades. O que importa é tratar caso por caso
de ac8rdo com a natureza de cada um, aplicando-se o preceitô
legal com a necessínia prudncia r Vários Conse'heiros usam
da palavra, manifestando-se -primeiro- s6bre a questão de or-
dem suscitada, depois sabre a proposta dos Conselheiros Ru--
bens Lima Pereira e Achilie Bassi,proposta que, a final3 ê
colocada em votaç&o, Aprovada po -oos contra um. A Esco-
la de Engenharia de sao Carlos/ficou com os seguintes Insti-.
Li

tutos: 1, Instituto de Matem&tica 2 Instituto de Física e


Quí micaa ! 3. Instituto de Engenharia s O Reitor deixa claro que,
embora respeitando entendimento contúrio a conduta adotada
de inteira responsabiïidade da Mesa a Ademais, tornou-se pa
tente, pelo resultado da votaço, que a anterior deliberaçao
no havia satisfeito o Conselho, O Reitor submete d discussão
a propoatado Grupo de Trabalho s6bre o " capus " de Ribeiraopr8
toi Para Ribeirao Préto, como consequencia imediata da integra
c.o da Faculdade de edicina de ihcirn rQ e r;' scolo de
:rzruaeni de JUbciro Jrto ter-se-i!i, no corresnon
dente a seguinte situação: 1) Instituto de oiancias BiolGgi-
CaS (Modalidade M6dica) 60 docentes. (Setores b&sicos da Fa-
culdade de Medicina de Ribeirão Prato j& integrados no atual
11 Igtjtuto de Ci&ncias Biol6gicas"). 2) Instituto de oiancias

M&dicas. 125 docentes (Setores de patologia, clínica e medici


na social da Faculdade de Medicina de Ribeirão prato e da Es-
cola de Enfermagem de Ribeirão Prato). Seriam aí oferecidos 3'
currículos profissionais (Medicina, Enfermagem e Biom6dico).
1(ediante a possível incorporação das atuais faculdades isola-
das de Filosofia, ciancias e Letras e de Odontologia e Farm.-
eia, satisfeitas condiç3es e formalidades pr&vias, ter-se-la:
1) Instituto de ciancias Biol6gicas. 95 docentes (Setores per
tinentes da Faculdade de Medicina de Ribeirão pr&to, Faculda-
de de Filosofia, ciancias e Letras e Faculdade de Odontologia
e Farm&cia). 2) Instituto de Ciancias M&dicas - 150 docentes
(Setores de patologia, clínica e medicina social da paculdade
de Medicina de Ribeirão prato, setores clínicos afins da Fa-
culdade de Odontologia e Farmácia e da Escola de Enfermagem
de Ribeiúo prato, exceto ciancias Sociais). 150 docentes. 3)
Instituto de ciancias Humanas. 20 docentes (Setores de cian-
elas Sociais da Faculdade de Filosofia, ciancias e Letras; E!
cola de Enfermagem de Ribeirão prato, psicologia da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Prato e Faculdade de Filosofia, cian-
cias e Letras e educação da Faculdade de.Filosofia, ci&nciase
Letras). 4) Instituto de ci&ncias Exatas.40 docentes (Setores
de química e físico-química da Fculdade de Filosofia, cian-
elas e Letras, Faculdade de Odontologia e Farm.cia e matem&ti
ca e estatística. da Faculdade de Filosofia Ci&neias e Letras
e da Faculdade de J4edicio±na de Ribeirão prato). Os quatro -
institutos permitiriam no mínimo o desenvolvimento de oito
currículos (Psicologia, Quimica,Biologia,Ciancias ]3iomdicas,
Farm&cia e Bioquímica, Odontologia, Enfermagem e Medicina).No
que tange à incorporação das atuais Faculdades isoladas, ref e
rida na segunda parte da proposta, o Reitor, na oalidade de
Conselheiro e como Membro do Grupo de Trabalho,pecle a palavra
para destacar o seguinte trecho da parte introdut6ria do res-
pectivo Relat6rio: Em segundo lugar, poderá ser proposto o
que se considera uma etapa imediata de expansão,sem Snus pa
— lo —
Universidade, que seria possível pela integração na Universi-
dado de são Paulo de instituiçSes de ensino superior do Esta-
do, que apresentam condiçSes de participar no n6vo " campus tT em
obeditncia ao exposto no item B. ffl3bre proposta dste tipo o
que se espera Co Conselho Universit&rio e# que se manifeste,em
tese, stbre a conven.incia da sugestão, pois que escapaú á
sua competncia deliberar sabre o destino de instituiçSes que
no pertencem a U$3.P; essa manifestação preliminar, entre -
tanto, é necess&ria para o inicio das gestes objetivando es-
sa forma de expansão de qualquer dos seus 'tcampus". Diz que,
no momento oportuno subineter. a consideração do plenrio a via
bilidade da aludida manifestação preliminar. A Conselheira C4
te de Alcntara informa que, dentre as sugestes da comissãopa
ritria da Escola de Enferem de Ribeirão Prato, uma das que
venceram foi a da não aglutinação da Escola de Enfermagem â Fa
culdade de Medicina de Ribeirão Prato. A Conselheira Maria Ro-
sa Sousa Pinheiro diz não concordar com a reunião de ambas as
Instituiçe, eis que representam duas profisses diferentes em
bora dos mesmos campos0 Durante anos, a Escola de Enfermagem
foi apndice da Faculdade de Medicina, mas hoje, no mundo todo,
as Escolas de Medicina e de Enfermagem são independentes, Por
que uxií-ias no Brasil ? Medicina & Medicina e Enfermagem 6 En-
fermagem. A autonomia do Curso de Enfermagem e uma realidade e
razec de ordem cient{fica a justificam. Formula, pois, a se
guinte proposta: "Proponho que, ao invs de um Instituto deqt'n \/
61aa: Mdicas sejam mantidos dois institutos separados: a de
Medicina e um de Enfermagem't 0 Em votação o t6pico 1 da propos-
ta do Grupo de Trabalho, 6 unanimemente aprovado. Em votação a
t6pico 2 9 é aprovado contra um voto, A proposta da Conselheira
Maria Rosa Sousa Pinheiro, em consequncia dessa &tima delibe
ração, est& préjudicada 0 A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinhei
ro sugere, ainda, que, pa±a a votação, cada Instituto proposto
para Ribeirão Prato seja considerado um t6pico distinto; em ou
tras palavras, prope seja a mataria votada destacadamente e
não globalmente. Aprovada essa sugestão. Os Institutos de Ribai
rão Prato serão: 1. Instituto de Elocincias (Modalidade M&di
ca). 2. Instituto de Cigncias M&dicas, A seguir, o Reitor sub-
mete & consideração do Conselho a viabilidade da manifestação
- 1]. -
preliminar a que, antes, se referiu, o plenb&o, por un&nimi
dade, se inanif esta, em tese, sabre a convenincia da suges-
tg0, ficando o Reitor autorizado a iniciar as respectivas ges
t6es no sentido de ccrneretiz&-la. O Reitor submete & discus-
do o.t&pico do parecer do Grüpo de Trabalho s8bre os Insti-
tutos.proposto para Piracicaba: M-. Assim e que, para piraci
taba, do propoflos os seguintes institutos: a) Instituto de
citncias B&sicas - 66 docentes em RDIDP. Departamento de Ma- '
tem&tica e Estatística. Departamento de QnTn4oa, Departamen-
to de Biologia, Departamento de Física e Meteorologia, b)in,
tituto de Fitoteenia e zootecnia - 67 docentes em RDIDP. De
partamento de Pitotecnia. Departamento de Zootecnia. Departa
mento de Solos e Geologia. Departamento de Fitopatologia e
Entomologia. Departamento de Silvicultura, o) Instituto de
Oincias Sociais Rurais - 19 docentes em RDIDP. Departamento
deEconomia. Departamento de Sociologia e Eztendo. Departa-
mento de Ci6ncjas Domsticas, a) Instittto de Engenharia e
Tecnologia Rurais - 37 docentes em RDIDP. Departamento de T ec
nologia Rural. Departamento de Engenharia Rural. Departamento
de Mecanica e ráquinas Agrícolas. Ao que parece, aceita essa
proposta e obedecendo definição de "campus", poderia, desde
logo, pensar-se em eriir Piracicaba na conaiço de t t Cainpus
Luiz de Queiroz", o qual afereceria de início, trs curricu
los profissionais (Agronomia, Ci&ncias Domsticas e Engenha-
ria Florestal). Nao havendo tempo material para o exame da
mataria, a discussao é adiada. A seguir, a Conselheira Maria
Rosa Sousa Pinheiro apresenta proposta nos seguintes termos ;
tiproponho o adiamento do estudo de todos os 6rgos de coorde-
naço at que seja decidido o elenco dos institutos da Unive
sidade e a sua constituiço". Em votaçao, & unanimemente apro
vada. O Reitor, a seguir, consulta o plenrio stbre a realiza
ço de uma sessgo para tratar dos assuntos administrativos ,
constantes de pautas de Sess6es anteriores e que no chegaram
a ser votados, salientando, por outro lado,que há numerosos
processos que aguardam pareceres das Comiss3es Perman.entes, O
Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas propSe: 1) segunda
-feira, aia 28, período integral, destinado a votaço dos pra
cessos administrativos; 2) t'erça-feira, dia 29, período mati-
nal, discussao e votação de mataria relativa A reestruturaçao;
a 12 -

3) trça-fe1xa, & tarde, reuniao das ComiasSes. Em votaço,


un&nimemente aprovado. Is dezenovahoras, o Reitor agradece P.

presença de todos e d& por encerrada a Sesdo,. Do que, para


constar, eu. ( - fr ; Secret& -
rio Geral, lavrei d mandei datilografar a jresente Ata, que
vai assinada pelo Magnífico Reitor, pelos Sez'hores Conselhei-
ros presentes j Sesúo em que a mesma fSr discutida e aprova-
da, e por mim. So Paulo, 22 de outubro de 1968.
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSHEIROS PRESENTES À
617& SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REALI
ZADA EM 22 DE OUTUBRO DE 1968. PERÍODO MATINAL.

Prof.Dk', EtLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

á
>2rof.D • JOSÉ PINTO ANTUNES

Prof .Dat .OSWALbO FÁ)IàS 1FONTES Prof.Dr. TELEMACO DE MACEDO VAI


TORRES L.ARGENDONCK

Prof.Dr. Prof.Dr. ANTONIO BARROS DE ULHÔA


CINTRA

Prof.Dr.IWRIPEDES SIMÕES/1)E PAULA Prot.Dr. PASCHOAL ERNESTO AMÉRICO


SIENISE
4

Prof • Dx' • ANTONIO 8AMASTÓ2"CORRÉA Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FUR-


LANEPTO

r- 94/2,&&ftLAC
Prof.Dr. PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dt'. LUCIO PENNA DE CAR 'VALHO
LIMA
L
Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA RIBEIRO NETTO

Prof.Dr, FERDINANDO GAILI .Dr. ADMAR CERVELLINI

—L 4pk, /r

Prot.Dr. RODOLFO DOS SANTOS MASCA- Profa.


RENHAS

DE CAMARGO Prof.Dr. LAERTE DE ALMEIDA MORAES


Prof.Dr. AR108T6 NILA ProL .ÃÇr. LON ANDOÍII !6RGARECHE
$AITREJEAJ

Prof.I»,. JOSÉ MOURA GONÇALVES Profjir. JACOB RENATO WOISKI

Prof,Dr. RUBENS LIMA PE>EfRA Prof.Dr. ACRILLE BASSI

Prof.Dr, PAULO DE TOLEDO ABTIGAS Prola. MARIA ROSA SOUSA PINREIRO

li
prota4ra. GLETE DE ALCÂNTARA ProL • Dr..iuiflUttffMARZErFtf

Prof.Dr.LUIZ FERREIRA MABTINS or osÉ FERREIRA PERNA}WES


x•> 7
ProL • EDUARDO MOACYR IRIEGER ProL. SID1'IEY AUGUSTO CÂMARA

eA?L'1Ç1t!rc%i.

ProL.Dr..ANDERLEY NOG'UEIRA DA SILVA


LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES A
6172 SESSÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EflRAORDINÁRIA), REALI
ZADA EM 22 DE OUTUBRO DE 1968, PERÍODO VESPERTINO.

Prof* Di. HÉLIO LOURENÇO DE OLiVEIRA

Próf.Dr, ALFREDO BUZAID Prof.Dr. JOSÉ PINTO 8

rof.Dr. OSiÀLDOFDIG'AS FONTES Prof;Dr. T}.IEMACO DE MACEDO VAlI


TORRES LANGENDONCK
- -

Prof.Dr.JOXÕ LEVES Prof.Dr.ANPONIO BARROS DE ULHÔA


CINTRA

Prof.Dr, EURIPEDE SIMÕES »E PAULA Prof.Dr.flPHOAL ERNESTO AMÊRIC.O


SENISIE

ProLDr. ANTONIO ADAMhnÓR CORRÊA Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLA-


NETTO
2-
dK,~~4 -

prof,Dr. PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO


LIMA. -

Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.D). 9IsPHO RIBEIRO NETPO

Prof.D • F INANDO GALLI Pj/


,LDr. ADItAR CERVELLINL

Prof.Dr. RODOLFO DOS SANTOS MAS- Pr


CARENHAS AI P
PR.ARCISCO DE CAMARGO Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES
/


Prof.Dr.ARIOSW MILA Prof.

Prof.Dr.JOBÊ MOURA GONÇ.ALVES Prof.P'r.JACOB RENATO WOISKI

%-
n)a ilif-ee *kfl Prof.Dr.ACHILLE BASSI

rAl
Prof.Dr.PATJLO DE TOLEDO ARPIGAS Prot&.MARIA ROSA SOUS/À PINHEIRO

Á
Profa.Dr.GLETE DE ALCINTARA

flo!. .LUIZ IFERREIRA--MARTIA


' f. JOSÉ P FENÍNDES

L4deÀo-44L .0a, 07 /&PPj9t C


Prof. EDUARDO MOACYR KRIE6R Prof,, SIDNEY AUGUSTO CÂMARA

SUVA
6l8. Sessão do Conselho Universit&rio. ATA., Aos vinte e oito dias
do mSsde outubro de mil novecentos e sessenta e oito, às nove
horas, reirniu-se o Conselho Universit&rio, em Sessão Ertraordin.--
ria, na Reitoria da Universidade de São Paulo, Cidade Universit&-
ria Armando 4e Salies Oliveira, sob a presidncia do Maguífico 1T
ce-Reitor, em exercício, Prof.Dr. Hélio Lourenço de Oliveira, e
com o comparecimento dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo
Buzaid, Jos6 Pinto Antwies, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Telenia
co de Macedo lTan Langendonck, João Alves Meira, Antonio Barros
de UlhSa Cintra, Eurípedes Sim3es de Paula, Antonio Adamastor CoT
r&a, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Parreira, Ludo
Perna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro
Netto, Eurípedes Malavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos
Masoarenhas, Elza Salvatori Berqu6, Jose Francisco de Camargo, A.-
riosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, Jacob Renato Wois-
Id, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas
Maria Rosa Sousa Pinheiro, Antonio Guimarães Ferri, Luiz Perreira
Marbins, Enas Salati, Sidney Augustó Câmara, José Luiz de Almei-
da Nogueira Junqueixa Filho, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley
Nogueira da Silva, Samuel Henrique Nobre e José Miguel Martins Ve
loso, presente, tambm, o Dr. Jos& Geraldo Soares de Mello, Soer!
tino Geral. Havendo número legal, o Reitor declara abertos ostra
balhos e, passando ao item 1 da pauta, comunica ao Conselho Uni -
versit&nio a realização, a 25 do corrente, da eleição do Diretó -
rio Central de Estudantes da Universidade de São Paulo, deterini
nando a leitura da ata respectiva e bem assim do termo de posse
correspondente. A seguir, o Conselho procede 3. eleição para esco-
Lia de dois membros para a Comissão de Legislação, em substitui -
ção aos Profess8res Doutores H&io Lourenço de Oliveira e Guilher
me Oswaldo Arbenz. São eleits.os Conselheiros José Pinto Anttines
e Reynaldo Schwindt Purlanetto. Ato sucessivo, o Conselho elege o
Professor Aditar Cervellini p5.ra a.f'nção de memb±o.da Comissão de
Ensino e Pesquisa, na vaga da Dra. Martha Varnucci. Entra em
discussão o parecer da Comissão de Orçamento e Patriin8nio,sSbre de
monstração de verba para convocação de servidores em Regime de De
dicação Exclusiva, nos seguintes t&rmos:nlParece_me de todo proce
dente a manifestação do Sr. Diretor da Divisão de Contabilidade a
Õulgoque, levando-se em consideração ter a legislação s8bre o
R.D.E. s?nnente se concretizado depois da metade do ano, não deve
esta Comissão ater-se ao texto estrito da Portaria GR/562-68, que
- 2 -

regula a matrÍa para os exercÍcios subsequentes e não para 8st


quando os recursos financeiros fôram postos à disposição da Uni-
versidade apenas agora. Deve ressaltar-se que no pr6ximo exercí-
cio as despesas correrão sob a responsabilidade do orçamento nor
mal das Instituiç6es que, portanto, deverão ter o necess&rio cuj 1
dado na onvocação de seus servidores em R.D.E. É o meu parecer*
s.m,j. as) Antonio Guimarães Ferri, Antonio Adamastor Corria
jos6 Francisco de Camargo, Euripedes Malavolta e Luiz Ferraira
Martjns lt, A informação da Divisão de Contabilidade - n2 68/76, £
a seguinte:"l-. O Sr. Presidente da CREDE consulta esta Divisãos8
bre as demonstraç6es de verba que deverão instruir as propostas
de colocação de servidores em Regime de Dedicação Erclusiva,ten-
do em vista as decis6es que s8bre a mataria existem0 Em outras
lavras, deseja-se saber como deverão ser apresentadas as demons-
traç6es de verba: abrangendo doze meses, ou apenas os meses res•-
tantes do ano, 2- Ás Lis, 59 do processo n 14666/67 9 a C.0.11 , c
pendeu.o Parecer de 15 de março de 1968, em que, a certa altura,
diz:".., ao serem distribuídas as sulementaç5es correspondentes
ao usuperavitu deverão as diferentes Instituições reformular sais
orçamentos quando necessário, visando prover fundos para pagamen.
to do pessoal existente e para novas admiss6es, para 12 meses,,1i
Fosteriormente, a mesma 001', em Parecer datado de 17 de maio de
S 1968, aprovado pelo Colendo Conselho Universitário (v.proc.8873/
68), modificou aquele entendimento, mas apenas para abrir a pos-
sibilidade de se utilizarem os saldos das verbas de pessoal cor-
respondentes aos meses anteriores à admissão, mediante transfe
r&ncia para as verbas de material e serviços 0 3- As diversas leis
que instituiram o R.D.E. no Estado, e, por extensão, na USP, não
fazem qualquer restrição a respeito da necessidade de se demons-
trarem recursos para doze meses. A Resolução n2 2015, de 12 de
março de 1968, que "Dispõe s3bre a distribuição de recursos para
atender aos encargos decorrentes da Lei n2 10059, .de 8 de feve-
reiro de 19681• apenas proibiu a convocação em R.D.E. dos servi-
dores enquanto não f&sse concedido crMito suplementar pela Se-
cretaria da Pazenda. Foi a inica restrição feita0 Esta Divisão
calculou a despesa da USP(smente pessoal fixo e variável), mas
-3-.
a Secretaria da Fazenda reduziu o c4iculo de tal forma que o
seu montante s6 cobriria, aproxiinadanente os cinco &ltimos me
ses do ano0 Êste fato? realizado conscientemente corrobora a
tese de que a colocação de servidores no regime não exige de
monstração de verba por doze meses, poi.s se assim f6sse difi
cil seria &. USP utilizar uma importncia que lhe foi concedida
especialmente para asse fim, o que se repetiria em todo o Ser
viço Publico0 Note•-se que a abrangncia da Lei nQ 100059/68co '><
mo ocorreu com as demais leis que cuidam de mataria semelhan,
circunscreve-se aos servidores do quadro e aos extranumer&rios.
Contudo, em data posterLor (sessão de 5/8/68), o Colendo Conse
lho Universit&rio resolveu estender o RD.EO aos servidores au
t.rquicos, o que, definitivamente, tornaria impossível a utili
zação da verba em trmos de doze meses0 Veja-se, porm, que a
Portaria GR-nQ 563, de 6/9/68, que formalizou a decisão do CO,
diz em seu artigo 12 que fica incluido no Estatuto dos Servido
res da USP o seguinte artigo: "Artigo 102-B - O R.D.E, na Uni
versidade de São Paulo, seú disciplinado pelos dispositivos a
plicveis à administração direta do Estado' 0 4. Não temos a
pretensão de querer interpretar o Parecer da COP mencionado no
ítem 2 desta exposiçãot Mas, acompanhando as ocorrncias da &
poca, temos para n&s que o seu objetivo primordial foi d•isci
plinar a utilização do "superavit" da USP tendo em vista a es
cassez de recursos orçament.rios. Cõmo consequ&ncia, as Insti-
tuiç6es Universit.rias tiveram de recompor, prioritàriainente
as verbas de pessoal em função da despesa existente'e novas ad
miss3es 0 A convocação de servidores em R.D.E. não constitui no
va admissão. É um regime nSvo, para cuja implantação f8ram con
cedidos recursos especiais que não cobrem um perÍodo de doze
meses. Mas ainda que consideremos o trmo admissão em sentido
amplo, parece-nos que no caso em exame devemos nos alicerçar
na Portaria G'R-nQ 563/68, especÍfica, que manda seguir os dis \(
positivos aplic.veis à administração direta do Estado, que não
cont&n restriç6es quanto à demonstração de verba. 5, Diante do
exposto, a nosso ver, não existe restrição no regulamento do
R.D.E. que leve à exi'ncia de demonstração de verba para doze
meses 0 Resta 4 portanto, smente o Gbice encontrado no § 22 do
artigo 22 da Portaria GR-nQ 562/68, que criàu a CREDE, onde foi
introduzida a expressão "recursos orçanient.rios para todo o
-4"-
exercÍcio" como condiçao para o encaminhamento de propostas que
as instituiç3es devero fazer. 6. Tratando-se de assunto da xn&
xima importncia, poder& a CREDE recorrer a quem de direito pa
ra dirimir a dúvida, se ainda a tiver. '7. S.M.J., ao Si'. Presi
dente da OREDE. DA-3 1 24.9.1968. as) Oscar Fernandes Martins 3
nior - Diretorit. O Conselheiro Eur{pedes Malavoita lembra quee
quando da elaboraçao do Orçamento-Programa para 1969, os Estabe
lecimentos de Ensino Superior receberam instruçSes para fazer
constar do mesmo as verbas necessg.rias para o R.D.E. e O Reitor
p6e em votaçao o parecer da Comiss&o de Orçamento e Patrim6nio
sendo o mesmo unnimemente aprovado? referendando o Conselho au
torizaço anterior do entao Vice-Reitor, Prof. Mano Guimaraes
Ferri, com base nos elementos constantes do Expediente em te1a.
A seguir, o Reitor informa que tem duas comunLcaç6es a fazer0 A
primeira refere-se à nomeaç&o do Prof. Wanderley Nogueira da
Silva para as funç5es de Diretor do Instituto de Saúde e Servi
ço Social da Universidade, o qual tomou posse na última semana0
A segunda 6 de que f8ram constituidas duas comiss&es: uma deve
rã ocupar-se da composiço e organizaçao dos Institutos já apro
vados pelo Conselho Universit.rio, os chamados Institutos Msi
cos, ainda ngo definidos em seu conteúdo; a coinissao 6 a seguiu
te: Profs. Dra. Simo Mathia, Oscar Sala, Antonio Candido de
Mello e Souza, frio Angelini, Oswaldo Porchat, Abrahao de Mo
raes, Paulo Ernesto Vanzolini, Alberto Carvalho da Silva e Lu
cio Penna de Carvalho Lima, sendo Coordenador o primeiro. A se
gunda Comissgo apresentar& relat6rio propondo novos Institutos e
que dir&o respeito às &reas de formaço profissional6 Esclarece
que, em relaçgo a esta última, adotou, como criterio, a designa
ço dos representantes de Congregaç5es junto ao Conselho, mdl
cando como Coordenador o Conselheiro Telemaco de Macedo Van Lan
gendonck. Os outros componentes sgo os Conselheiros Antonio Bar
ros de Ulh8a Cintra, Jos6 Pinto Antunes, Laerte de Almeida M
raes, Elza Salvatori Berqu&, Adolpho Ribeiro Netto, Eteynaldo
Schwindt Furlanetto, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, Maria Ro
sa Sousa Pinheiro e Paulo Carvalho Ferreira. Apenas &ste último
não 6 representante de Congregaçao mas foi designado porque o
Representante da Congregaçao da Faculdade de Farm.cia e Bioqu{-
ca integra a primeira Ooinisso. O Reitor diz que j& f8z sentir
ao Prof. Dr. simgo Mathias, Coordenador da primeira Comisso, a

5
urgncia desses trabalhos e sabe que o Conselheiro Telemaco Van
Langendon&. Coordenador da segunda, sente tanto quanto êle a
urgncia na apreciação das respectivas propostas0 A seguir. o
Reitor d& a palavra aos Senhores Conselheiros inscritos, O Con
selheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas diz que, mais uma vez,
deseja fazer referencia a situação salarial do pessoal docente
da Universidade de são Paulo, lembrando que o problema é de su
iria importância, mormente quando se tem em conta outros mercados
de trabalho. Com a palavra, o Conselheiro Eurípedes Malavolta
solicita diligencia junto & Secretaria de Planejamentopara que
sejam liberadas as verbas da Universidade de São Paalo O Rei-
tor esclarece que as providencias já esto sendo tomadas0 O Co
selheiro José Francisco de Camargo comunica ao Conselho que a
Faculdade de Ciancias Econ6nicas e Administrativas reabriu suas
portas na rua Dr. Vila Nova; esteve em vias de ter que transfe
rir-se para a Cidade Universitária, sem estar preparada para is
so. Assina, com sua vida já normalizada, solicita seja consigaa
do em ata um voto de reconhecimento e gratidão da Diretoria e
da Congregação da Faculdade a Escola Po1itcnica que, pi'ontamen
te, cedeu suas salas para a eventualidade daquela transfer&acia
imediata para a Cidade Universit&ria. Trata-se, sem d4vida, de
um ato de espírito universit.rio. II. Parte (Artigo 31 dos Es
tatutos da Universidade de São Paulo) - PROCESSO 23350166 - A
S seguir, o Conselho procede a eleição da lista tríplice para a
nomeação do Vice-Diretor da Escola de Comunicaç3es Culturais
Em votação secreta, f6ram eleitos os Conselheirosc Telemaco de
Macedo lTan Langendonck - 21 votos; Reynaldo Schwindt Parlanetto
e Luiz Ferreira Martins - 24 votos cada um.PROCESSO 701/62 -.
Em votação secreta, o Conselho elege o Conselheiro Reynaldo
Schwindt Furlanetto para integrar o Conselho Tcnico-Administra
tivo da Escola de Comunicaç6es Culturais. PROCESSO 8496/68 - En
tra em discussão o processo que cogita do contrato do Sr. Rober
to Santos Pinhanez para exercer as funçes de Instrutor junto
ao Departamento de Cinema, Disciplina de Tcnica e Pútica de
Cinema da Escola de ComtulicaçSee Culturais. V.rios dos. Senhores
Conselheiros tecem consideraç5es a respeito do processo, tendo
em vista o fato do interessado não possuir diploma de nível su
perior. Os Conselheiros Antonio Guimares Ferri, Paulo de To1
do .krtigas e outros defendem o parecer favor&vel da Comissão de
-6-
Ensino e Pésquisa,tendo em vista tratar-se de uma Escola nova,
com.disciplinas para as quais ainda no existem cursos no Era
sil. Lembram que ao processo em discussgo se aplicam as condi
ç6es aludidas no Processo n.2 16602/67 9 de inter&sse do Sr.Jean
Claude Berna.det, autos que receberam manifestaçao favor.ve1 do
Conselho Universit.rio. Ressaltam, ademais, que o contrato de
que se cogita será em car.ter excepcional, sendo que r futura -
mente, uma nova contrataço dever& efetivar-se, com o indispen
s&vel respeito &s normaÊ estatut.rias. Defendem tese oposta
v&rios Conselheiros, inclusive a Professora Elza Salvatori Ber
qu&, que fundamenta suas palavras no artigo 107 dos Estatutos
da Universidade. Ap6s longos debates, o Reitor esclarece que a
Mesa recebeu proposta do Conselheiro Orlando Marques de Paiva,
sUgerindo que, do ato correspondente, conste, onde couber 1 a
expressao "com gratificaço equivalente a de nível imiversit&-
rio", ao invs de "gratificação de nível universit&rio",Assim,
vai p6r em votaço o parecer favorável da Comissao de Ensino e
Pesquisa, sem prejuízo de emendas. Aprovado por 24 votos con -
tra 9. Em votaço, a proposta Paiva é aprovada, .A. Conselheira
Elza Salvatori Berqu6 faz a seguinte declaraçao de voto: " Vota
mos contra o parecer da comissgo s6bre o Processo nQ 8496/68
por estar de ac6rdo com a contrataçao de instrutor, contrarian
do ao disposto no Artigo 07 dos Estatutos da Universidade de
5g0 Paulot 1 . PROCESSO 8497/68 - Em discusso o processo stbre
contrato do Sr. Maurice Carlos Capovilia para exercer as fim-
ç6es de Instrutor junto ao Departamento de Cinema, Disciplina
de Tcnica e Pratica de Cinema da Escola de Comunicaç6es Oultu
rais. Com a palavra, o Conselheiro Paulo de Toledo Artigas es
clarece que o presente caso & idntico ao anteriormente aprova
do. Assim, prope que a sugesto do Conselheiro Orlando Mar-
ques de Paiva seja aplicada também a este contrato. O Reitor
declara que a Mesa acolhe a proposta do Conselheiro Paulo de
Toledo Artigas e p6e em votaçao o parecer da oomissao de Ensi
no e Pesquisa, favor.vel, sem prejuízo de emendas. Aprovado por
28 votos contra 6. Em votaçao, a emenda é também aprovada, A
Conselheira Elza Salvatori Berqu6 diz que sua declaração de vo
to, referente ao Processo anterior, é v&lida para o presenteca
so. PROCESSO 21943/68 - O Conselho aprova, em votaçao secreta,
por 29 votoscontra 2, a inscriço do Sr. Luiz Casati Alvarez
-2-
ao concurso para livre-docncia, na Faculdade de Odontologia de
Bauru. Em votaço, o Conselho indica banca examinadora para és
se concurso. Membros: Profs, Drs. Luiz Ferreira Marfins e Tadas
clii Tamaki. Suplente: C16vis Marzola. PROCESSO 21998/68 - Auto
riza, atendendo a pedido do Sr. Diretor da Escola de Comunica
ç6es Culturais, que o ano letivo da mesma se encerre em 30 de
dezembro de 1968. flfl. Parte - ORDEM DO DIA. - Aprovando pare-
ceres favor&veis da Comissão de Ensino e Pesquisa, o Conselho
autoriza os seguintes afastamentos: PROCESSO 19494/67 -
Stamato JGnior - 1 ano e meio, a fim de usufruir b61sa de estu
dàS concedida pelo Govrno Japons, para estagiar na Universida
P de de Tohoku - Japão. PROCESSO 18390/68 - Bernardo Issler - 6
meses para usufruir b6lsa de estudos concedida pela Embaixada
• da França, para estagiar no ticentre de Geographie Appliqu", a
• convite da Unirsidade de Strasburg, em Paris. PROCESSO 21279/
§7 - Jos Eduardo Monteiro da Cunha - Prorrogação -1 ano para
usufruir b6lsa de estudos na Harvard Medical School. PROCESSO
10790/6? - José Barbosa - 7 meses para usufruir b8lsa de estudos
no Departamento de Patologia do Institute of Dental Surgery,Uni
versity of London e na! University of California Medical Center.
PROCESSO 12985/68 - Em discussão o processo relativo à contrata
ção provisaria do pessoal docente sob oregime do Estatuto dos
Servidores da Universidade de São Paulo. A Comissão de Legisla-
ção emitiu o seguinte parecer: "De ac8rdo com o parecer da dou-
ta Consultoria Jurídica, prop6e a Comisso de Legislação que se
acrescente o par&graf o Gnico ao artigo 210 doE Estatutos dbs
Servidores da Universidade de São Paulo. 12.8.1963. as) Telema-
co Van Langendoncic, Guilherme Oswaldo Arbenz, Alfredo Buzaid
Laerte de Almeida Moraes". O parecer da Consultoria Jurídica
do seguinte teor: "Parecer - 393/68 - Senhor Consultor Jurídico
Chefe. 1. Estamos de pleno ac8rdo com a representação de fls.
2/5, da DA-2. 2. Realmente, estando em vias de extinção o regi-
me jurídico do pessoal extranu.mer&rio (se é que dito regime não
se deveria considerar extinto desde a promulgação dá nova Cons-
tituição do Estado), a maneira mais adequada de se contratar o
pessoal docente (pelo menos provisariamente, até que se reestru
ture a carreira do magisthio superior) ser sob a égide do Es
tatuto dos Servidores Aut&rquicos desta Universidade, cujas nor
mas, alis, diga-se de passagem, representam um aperfeiçoamento
-8-
daquelas pr&prias do antigo pessoal extranumer&rio. 3. Com o Pa
recer nQ 363/68, desta 0.3., de laa do Bel. Bons Fausto, fi
cou assente, face à vigente Constituição da República, ao arti
go 80, § 2, letra "e", da Lei Federal de Diretrizes e Bases
(nQ 4.024-61) e ao art. 62 das DisposiçSes Transit6rias da Con-
solidação dos Estatutos Universit&rios, que o referido Estatuto
do Pessoal AuUrquico enco±atra pleno respaldo na autonomia uni
versit&ria, da qual é manifestação no tangente a faculdade asse
gurada às Universidades (autonomia administratij-a) "de admitir e
demitir quaisquer empregados dentro de suas dotaç6es orçament&-
rias". 4, Assim sendo, e ouvido o Egrgio CO., parece-nos que
se poder& acrescentar um Par6.grafo único ao artigo 210 (Disposi
çes Finajs e transit6rias) do Estatuto dos Servidores Aut&rqui
cos desta Universidade, com o seguinte teor: "Pai4grafo ilnico -
As admiss6es sob contrato do pessoal docente wiiversit.rio se
rão feitas, provisniamente, sob o regime deste Estatuto, que
lhes seú aplicado em tudo o que couber". 5. Ê o nosso pronun -
cianento, s.m.j. São Paulo, 11 de julho de 1968. as) Haroldo
Eurico Erowne de Campos - Advogado". Em votação, o parecer da
Comissão de Legislação é unânimemente aprovado. PROCESSO
12 357-68 - Em discussão o processo referente ao Ato ti. 519-68, 1.
da Secretaria da Fazenda, s6bre vinculação orçamentxia da Uni-
versidade de São Paulo 3. Secretaria da Educaço. Com a pa1avra
o Conselheiro João Alves Meira comunica que o Conselheiro Mito-
tio Barros de Ulh6a Cintra est& de ao&rdo com os pareceres da
Consultoria Jurídica e da Comissão de Legislação, que são cmi --
tr&rios à vincuiação do orçamento da Universidade de São Paulo
ao da Secretaria da Educação. O Conselheiro tlos& franciscode Ca
margo evidencia o parecer.da Comissão de Legislação, dando &nfa
se a autonomia financeira. Em votação, o Conselho aprova, un&ni
memente, o parecer da Comissão de Legislação, que adota o da
Consultoria Jurídica, que conclui: "4- Caber&, pois, à alta ad-
ministração UniversitAria diligenciar junto ao Poder Ebcecutivo
para que seja preservada sua autonomia financeira, mantida a tu
tela orçamentxianos tnos precisos do § inico do art, 62 da
Lei Estadual nP 6.826-62, em pleno vigor". Às 12 horas, o Rei-
tor suspende a Sessão para o alm6ço, Reaberta a Sessão às 14 ho
ras, sob a presidncia do Vice-Reitor, em exercício, Prof0Dr.H
lio Lourenço de Oliveira, e com a presença dos seguintes Senho-
res Conselheiros: José Pinto Antun.es, Oswaldo Fadigas FontesT'
-9-

res, Marcelo de Moura Campos, João Alves Meira, Enrípedes Sim6es


de Paula, Paschoal Ernesto Amrico Senise, Antonio Adamastor Co
raa, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Perreira, Or -
land.o Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Eurípedes Malavo
ta, Admar Cerveilini, Rodolfo dos Santos Mascarerihas, Elza Salv
tori Berqu6, Jos6 Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Õon Andoni
Vergareche Maitrejean, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira,
Achulie Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinhei-
ro, Antonio Guiarães Ferri, Luiz Ferreira Martins, En6as Salati,
Sidney Augusto Câmara, Jos6 Luiz da Cruz Passos e Jos& MiguelMar
tina Veloso, presente, também, o dr. Jos& Geraldo Soares de Mel-
lo, Secret&rio Geral, Havendo número legal, o Reitor declara a-
bertos os trabalhos. PROCESSO 11 805-68 - Em discussão proposta &i
camiii,ada pelo ar. Diretor do Pundo para Construção da Cidade U-
niversit&ria Armando de Sailes Oliveira, de empréstimo do grupo
financeiro "Gallard University Management Corporation" destina-
do ao prosseguimento das obras da Cidade Universitária. Manifes-
tando-se a respeito, a Comissão de Orçamento e Patrim3nio deu o
seguinte parecer "A Comissão de Orçamento .e Patrim&nio chama de
volta o processo para reexaminá-lo apGs o envio por sua Excel&n-
eia o Governador do Estado da Mensagem que encaminha o orçamento
do prtximo exercício. 2.8.68. as) Eurípedes Malavolta, Antonio
damastor Corr&a, Luiz Ferreira Martins, josa Francisco de Camar-
got1. Com a palavra, o Conselheiro Eurípedes Malavolta esclarece

que o empr&stimo implica em pagamento de juros bastante elevados.


Quando o parecer foi p'oferido, não se tinha id&ia de quanto o
Gorno do Estado destinaria ao Fundo para Construção da Cidade
Universit&ria Armando de Salles Oliveira; assim, a Comissão de Or
çamento e Patrim3nio decidiu entrar no exame da mat&ria samente
depois de saber exatamente com que importância a Universidade oca
tai4 para o Fundo. Em votação, o parecer da Comiss5o de Orçamento
e Patrim8nio é unanimemente aprovado e PROCESSO 2022-53 - - Em
discussao o processo referente à reconstituição da Comissão Exe-
cutiva do monumento a Armando de Salles Oliveira, tendo em vista
a Indicação n2 2038-1967, apresentada à Assembl6ia Legislativa do
Estado pela Deputada Dulce Salies Cunha Braga. A Comissão de Or-
çamento e Patrim8nio emitiu o seguinte arecer: "A Comissão de Or
çamento e Patrim3nio, examinando a mataria objeto dos presentes
autos 1 agora novamente ventilada em face de Indicação apresenta-
da à Assembléia Legislativa do Estado pela nobre Deputada Dulce
(1

-10€,»

Salies Cunha Braga ' opina no sentido de que seja reconstituida a.


tomissão Executiva do Monumento a Armando de Sailés Oliveira' a
qual, de posse dos elementos constantes dos autos, dever& sugerir
as medidas que lhe parecerem adequadas, em prazo a ser fixado pe-
lo Magnífico Reitor, No que tange ao numer&rio indispensÁvel
realização da obra, entende a Comissão de Orçamento e Patrim&nio
que, alm da import5ncia jÁ arrecadada, proveniente de subscr:W3ffl
poder& ser fixada a complementação da verba por via de lei espe
cial face à prSpria proposição aludida acima0 São Paulo, 2 de a•-
gasto de 1968. as) Jos& Francisco de Camargo, Euripedes Malavolta.
Antonio Adamastor Corr&a e LuizFerreira Martins' T , Em votação 5 o
parecer & aprovaao unariimemente. HOCESSO 11 791-68 -Em discussão
' processo em nome da Assembléia Legislativa do Estado, relativo à
Indicação nQ 533-68, do Deputado Jacob Zveibil, sugerindoa reafl4
zação de convnio entre as Universidades Latinoamericanas0 A Co-
missão de Ensino e Pesquisa assim se manifestou"A C.E.P. torna eø-
rihecimento da indicação do sr. Deputado Jacob Zveibil, apreciando
em seu devido mrito a conveniancia do incremento de relaç3es en-
tra Universidades. 18.768. as) Paulo de Toledo Artigas, Odair P
heoo Pedroso, João Alves Meira't, A Comissão de Legislação, mani-
festandose a respeito, adota o parecer da Comissão de Ensino e
Pesquisa O Conselheiro Antonio Guimarães Perri, com a palavra ,
diz quó & de intergsse da Universidade incrementar relaç6es com
outras Universidades, por intermMio de convnios, que aliás j&
ertstem. No entanto, para que a Universidade bem possa cumprir a
Indicação do nobre Deputado Jacob Zveibil necessário se torna que
o Gov&rmo do Estado ponha à disposição desta Autarquia recursos in.
dispensáveis ao envio de docentes.ao Exterior. Pede fique consig-
nada em ata essa sua manifestação0 Em votação, os pareceres da Co
missão de Ensino e Pesquisa e da Comissão de Legislação são unâni
memente aprovados. PROCESSO 21 607-62 - Entra em discussão o pro-
cesso referente à prorrogação de contrato do Prof. Jean Pierre
Louis Pel1e'in, para continuar exercendo a função de Professor
laborador, junto à Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras, em
Regime de Dedicação Integral à Docncia e à Pesquisa. É o seguin-
te .. parecer da Comissão de Ensino e Pesquisat "Entendo que as
contrataçôes sucessívas para o exercício das funç6es de Professor
Colaborador não se ajustam às determinaç5es do artigo 112 dos Es-
ttutos da Universidade, O Colendo Conselho Universitário resol -
veu que o assunto pertinente & condição de Professor Colaborador
- 11 a

f&sse estudado, para a necessária regulamentação, por comissão j&


indicada pelo Magnífico Reitor. Opino, pois, que se aguarde a ma-
nifestação da Comissão em aprço, que, é de supor, dever& ser brA
vemente levada ao Conselho. São Paulo, 12 de agSsto de 1968. as).
Paulo de Toledo Artigas, João Alves Meira e Odair Pacheco PedrosdL
O Conselheiro Paulo de Toledo Artigas esclarece que âeupareoer om
tr&rio na Comissão de Ensino e Pesquisa porque essa tem sido sua
atitude uniforme em processos de prorrogação de contratos para a
funço de Professor Colaborador 0 No preente caso, trata-se da
quarta prorrõgação. O Conselheiro Eurípedes Sim6es de Paula infor
ma que para as Cadeiras de Letras há necessidade de se trazer ao
Brasil professSres estrangeiros, os quais, geralmente, não fazem
carreira universit&ria. O Prof. Jean Pierre Louis Pelle?in,a1i&s,
pediu rescisão de seu contrato, tendo mesmo retornado à França. A
prorrogação seria para o período compreendido entre a.data do t er
amo do &timo contrato e a do seu pedido de rescisão. O ConseTgj
ro Antonio Adamastor Corra, Presidente da Comissão constitu1dah.
algum tempo para estudar e definir a figura do Professor Co1abor
dor, salienta que dita Comissão perdeu a razão de ser, eira face dos
trabalhos relacionados à reestruturação da Universidade e das
consequancias d&les decorrentes. Assim, sugere que os casos da Lxi
dole continuem a ser examinados pela Comissão de Ensino e Pesqui-
sa, com o que todos concordamO Reitor, ap6e amplos debates, p6e
em votação o parecer contrário da Comissão, sendo o mesmo rejeita
do por 19 votos contra 5. PROCESSO 9123-61 - Ao entrar emdincrsão
o processo s3bre prorrogação de contxato de Professor Colaborador
jimto A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, de intex4ssedo
Prof. Manoe]. Dias Martins, o Conselheiro Eurípedes.. Sim6es de Pau
la pede " vista" doa autos, sendo a mesma concedida. PROOESO-
lQ92-6 - Entra em discussão o processo de interesse do sr, 3056
da Costa Boucinhas, s&bre prestação de serviços profissionais de
auditoria erberna e assistncia tcnica relativa à execuço dop1a
no de aplicação de Éecursos financeiros fornecidos a Universidade
de São Paulo, pelo B.I.D., tendo em vista proposta apresentada p,
la firma "Boucinhas e Campos", Contadores P6blicos Certificados «
Sendo o sr. José da Costa Boucinhas servidor da Universidade, a
Consultoria Jurídica foi chamada a falar a respeito, tendo aprG
sentado, em seu parecer n2 32-68, a seguinte conclusão:"B- Comocs
Estatutos Universitários remetem às normas regulamentares das IriA
tituiçaes integrantes desta Autarquia a mataria relativa ao regU-
(1

12-

me disciplinar do corpo docente (art. 137), segue que não há nos


E.E. previsâo em relação a aste problema 0 Tampouco conhecemos diq
positivo regulamentar que o tenha enfrentado, na esfera decadattn
dos Estabelecimentos de Ensino Superior desta Universidade. Assim,
a questão se reduz a um aspecto de mrito, de conveniancia,no sea
tido de se saber se é adequado em casos da índole que esta entida
de aut&rquica contrate serviços assessoriais com firma estzanha 3.
sua administração, da qual participa membro do seu corpo docente
(o problema da acumulação restará.sempre por examinar no caso con
creto, ouvida a Comissão pr6pria). 9-. Colocada a questâonestesS
mos, parece-nos que o Grgão ao qual compete.dirimi-la 6 o Eg6gio
CO., na forma do art. 30? 1 e XVIII dos E.E. 11 As Comiss3es doCu
0

selho Universïtário apresentaram pareceres nestes t&rmos: da Co


missão de Legislação:hlDo ponto-de-vista legal a C.L. acha que na-
da impede que se Laça o contrato com a firma interessada; não tem
elementos, entretanto, para dizer se há convenincia na sua efeti
vação, pedindo pira isso audiancia da digna C.0I.P. 11-3-68. as)
Telemaco Vaia Langendonck, Guilherme Oswaldo Arbenz e H&io Louren
ço de Oliveira"; da Comissão de Orçamento e Patrim8nio: tlpa c eâma
nifestação do digno Presidente da Comissão Especial referente ao
empr&stimo BID-USP, se houver interasse futuro d&sse organismo
quanto aos-serviços oferecidos a proposta concreta será estudada
por esta C.O.P. São Paulo, 2 de agasto de 1968. as) Luiz Ferreira
Martins, Antonio Adamastor Corr&a, Jos& Francisco de Camargo e Eu
rípedes Malavolta",.Nota da Secretaria Geral: O parecer da Comis-
são Especial do B.I.D,, que havia sido solicitado prêviamente pe-
la Comissão de °rçamento e Patrim8nio, 6-do seguinte teur:"EstaCo
missão toca ci&ncia da oferta do Prof,Dr. Jos6 da Costa Bouoinhas
fls • 3 a 6 do presente Processo, referente a eventual colaboração
na organização dos serviços relacionados com as importaç6es de'e-
quipamentos com os recursos do empr6stimo concedido pelo B.I.D. a
Universidade de São Paulo, Se, ulteriormente, existir interasse
desta Comissão em estudar a proposta, proceder-se-á como indicado q
e desde que exista manifestaçãofavorável do O. Conselho Universi
t&rio, na forma sugerida pela D. Consultoria Jur{dica. São Paulo 3
11 de julho de 1968. as) Tharcisio Damy de Souza Santos • Presi -
dente da Comissão Especial referente ao empréstimo B.I.D..- U.S,P.
Em votação, são un&nimemente aprovados os pareceres da Comissão de
Legislação e da Comissão de Orçamento e Patrim3nio PROCESSO e
18 825-65 - Em discussão o contrato do Prof, Horácio Monteiro Pie.
-13-

nheiro, para exercer as funç6es de Professor Colaborador, junto a


Escola Politécnicac O Reitor esclarece que há dois pronunciamen
tos na Comissão de Ensino e Pesquisa: ltm favoMvel ao contratoas
sinado por dois membros, € outro contrário, assinado por um,O Con
selheiro Paulo de Toledo Artigas diz que o parecer divergente 6
de sua autoria e o defendes Com a palavra os Conselheiros Oswal-
do Fadigas Pontes Torres e João Alvos Meira defendem o contrato do
Prof. Horácio Monteird Pinheiro s o mesmo fazendp o ConselheiroM€
celio Moura Campos. prestando esclarecimentos a respeito do assim
to e bem situando a posição daquele docente6 Com a palavra,o Con-
selheiro Paulo de Toledo Artigas diz que não estava a par de de -
terminadas circunstnciase diante da justificação apresentada es
tá de ao8rdo com o contrato, retirando seu voto divergente, O Con
se]±eiro Renaldo Schwindt Purianetto prop6e que o contrato seja
aprovado at& 28 de.fevereiro de 19695 invocando caso anterior que
lhe parede análogo. O Reitor esclarece que vai p8r em votação o
parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa, sem prejuízo de emendas.
Em votação, aprovado. Em votação, e. emenda do Conselheiro Reynal-
do Schwindt Furlanetto 6 rejeitada PROCESSO 9838-68 -JAprova,im&
nimemente, parecer da Comissão de Ensino e Pesquisa, favorável E.
contratação de D Gláucia Maria Machado para exercer a função de
Profess8ra Colaboradora junto à Escola de Obstetrícia, anexa a P
culdad.e de Medicina. PROCESSO 14 024-68 Aprova, unanimemente,pa
recer da Comissão de Orçamento e Patrim8nio, favorável â suplemen
tação da alínea 146 - Outras Gratificaç6es - da Faculdade de Ar-
quitetura e Urbanismo, em N(fl96.53, para pagamento de substitui
na Puaçso de Encarregado de Setor, ao sr. Humberto de Castro
Sant'Anna. PROCESSO 13884-68 - Aprova, unanimemente, parecer de.
Comissão de Orçamento e Patrim8nio4 favorável a suplementação da
alínea 146 - Outras Gratificaç6es no valor de N0$1.50 0 , 00 ,para
pagamento d:e substituição de Chefia.durante o corrente exercício,
na Faculdade de Odontologia de Bauru PROCESSO 22936-65 - Aprovan
do parecer favorável da Comissão de Ensino e Pesquisa, datado de
15 de julho de 1968 9 o Conselho autoriza a prorrogação de contra-
to do Professor Cicero Cliristiano de Souza, para exercer as Í'un-
ç6es de Professor Colaborador junto ao Curso de Psicologia da Fa-
culdade de Filosofia, Cigncias e Letras, at6 a data em que o mes-
mo pediu rescisão do contrato0 PROCESSO 10 .536-61 - Aprova paro -.
cer da Comissão de Ensino e Pesquisa 9 contrário ao pedido de con-
trato formulado pela Faculdade do Farmácia e Bioquímica, para que
o sr, Sergio Miguei Zucas continue a exercer as funç6es de ProÍ'e
sor Colaborador junto â mesma Instituição4 PROCESSO ____
Ao entrar em discussão o processo em que o Instituto Ãstron8mioo e
Geofísico solicita sejam consideradas como de aperfeiçoamento as
con±rarcias s8bre o Problema Gravitacional dos N: Corpos e a
mica dos Sistemas Estelares?a serem proferidas nesse Instituto 5 o
Consefliejro Antonio Guimarães ECITi solicita "vista" dos autos
sendo a mesma concedida0 PROCESSO 14 602-51 - Aprova, imnimemen-
te, parecer da Comissão de &isino e Pesquisa, que adota o da Co -
missão Permanente do Rgime de Dedicação Integral A. DocSncia e e.
Pesquisa - 00P,D01, - favor.vel a prorrogação do contrato do sr,
José de Barros Neto para a função de Professor Colahorador junto
ao Instituto de Pesquisas Matem.ticas0 PROCESSO - 19 11 -Apre
vando parecer favoúvel da Comissão de Ensino e Pesquisa. o Conse
lho autoriza a õelebração de convanio entre a Faculdade de Medi4
na Veterin&ria e o Ministério da Agricultura, a fim de ser insta--
lado um.laboratério de Patologia Animal, em Belém, Par& PROCq
15321a68 Aprova parecer, da Comissão de Ensino e Pesquisa favo-
r&vel ao aonvnio a ser firmado entre a Faculdade de Parm&oia e
Bioquímica e e. Faculdade de Farmcia da Universidade Federal da
Bahia, com o objetivo de possibilitar aos alunos do 42 ano da 1h-
tina 9 a frequancia.em determinadas disciplinas da Faculdade de 1hz'
m&oia e Bioquímica, PROCESSO 12 421-68 - kprovando parecer favor&
vel da Comissão de Ensino e Pesquisa, o Conselho autoriza a ce1s
braço de conv8nio entre a Faculdade de Farm.cia e Bioquímica e o
Jockey Club de São Paulo com o objetivo de utilização da biblio-
teca e laboratério de pesquisas do Jockey Club, para experi&noias
o aulas demonstrativas técnicas, ficando, em contrapartida, a res
ponsabilidade científica do Serviço de Contr8le e Pesquisas Anti-
podagem do Jockey Club a cargo da Professara Doutora Ester de Cc.
margo Fonseca Moraes, Nada mais havendo por éra a tratar a o Rei.'-
tor d& por encerrada a Sessão, agradecendo a presença de todos 0 E,
para constar, eu :-.: ..
Geral, lavrei e mandei áatilografar a presen Ata que vai assina
da pelo Maguífico Reitor, pelos Senhores Conselheiros presentes A.
Sessão em que a mesma f8r.discutida e aprováda e por mim. São Pau
lo, 28 de outubro de 1968
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES COI(SET.1TEIROS PRESENTES Â
618 • SESSXO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EflRAOEDINÂRhÃ), REA
LIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 1968. PERÍODO MATINAL.

écac—,
Prof.Dr. HÊLIO LOURIENqO JiE OLIVEIRA

• h411â J AÂflt
.kpoZ.Dx. 4FEEDO ZAID1

Prof.Dr, OSWALDb FAàG S PONTES Prof.Dr. TELEMACO DE MACEDJØ VAN


TORRES LANGENDONCK /
r- p
/ ii

Prof.Dr. eoxo ALVES MEIRA .Dr. ANTONIO BARROS DE


A CINTRA

Prof.Dr. EUÜPEDES SIMÔES Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMÉRI.m


CO 5
a
nI1ii&)I Prof.Dr. REINALDO SCHWINDT
PURLA1ETTO

\ -0
Prof.Dr. PAULO CARV PERREIRA Prof.Dr, LUCIO PENNA DE CARVALHC
tTUA 1.

oL 4
Prof.Dr. ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr. }&O RIBEIRO NETTO
A99d?

.D ZURIPEDES • MALAVOLTA .Dr. ADMAR CERVELLINI

Pe --
Profi
Pref.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA-
RENHAS
SALVpORI

Pnf.Dz'.JQ$S-flKtICISCO DE CAMARGO Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAE



Prof .Dr. ARIO$PO MILA Prof

Pref.Dr.JOSÉ MOURA GONÇAIVES '.Dr.JACOB RENATO WOISKI

WN
Prof .Dr.ACHILLE BASSI
Prof . DRUBENB±IMiPiBÍ

S
Prof.Dr.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS Prof4. MARIA ROSA SOU A PINHEIRO

ProaDfl, GLETE DE ALCÂNTARA Pro! .DrÀONI693!JM 4RXE&flE

Prof.Dr.LUIZ FERREIRA MLRTINS osÊ flRBEIRAJE


F'VFMS 44fl1

Prof.EDUARDO MOACTR KRIEGER Prof ,JflDRtt AUGUSTO

o-- ro§~ZIDE/ÁLMEIDA

SILVA
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES 1
618. SESSÂO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁRIA), REA-
LuADA EM 28 DE OUTUBRO DE 1968. PERÍODO VESPERTINO.

Prof. Dr.HELIO LOURENÇO DE

±'rOI ,.ur. IXJW4UJUC5W.LUAb kUNTJU


TORRES LA.NGENDONCK
LrO
fror.D3?.J JOÃO ALVES VIEIRA Prol' .Dr.ANTONIO BARROS DE 9LHÕA
O INTRA

Prof mente Prof.Dr.PASCHOAL ER1'TESTO AMÉRICO


LA SENISE

Prol' .Dr.MTTONIO CORRÊA Prol' .Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLANET-


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Prol' ,Dr..PAULO CARVAPEPREIRA Prof.Dr,LUCIO PENNA DE CARVALHO LI-


Prot.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA O RIBEIRO TO


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1:>roç 1 4EimIPEDEs MA.LAVOL'M P5~ Çf.Dr. ADMAR CERVELLINI(

LU f )
Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA Prol' â.Dï4.ELZA SALVATORI iÜÓ
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-Prof .D1..JeSr OYSCO DE CAMAR- Prol' • Dx' • LAERTE DE ALLIEIDA. MORAES


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Prof.Dr.ARI PC MIM Prol' .,Zr.jol, ANDONI' VERGARECHE MAl-
TREJt&N
Prof.Dr.JOSÊ MOURA GONÇALVES .Dr.JAOOB RENATO WOISKI

Prof.Dr.RTJBENS LIMk PRRtRA Prof .Dr.ACHILLE BÀSSI

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Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Prol4 . MARIA ROSA SOUSA PLIKEIRO

Prof • Dr • GLETE DE ALCÂNTARA

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.Dr • LUIZ FERREIRk-MkRTfl /½rof . osÊ n3RïRA PERNMDES
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Prof. EDUARDO MOACYR KRIEGER Prof. SID 'ÁUGUSTO CÂMARA

Prof.JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA


RA JUNQUEIRA. PILHO
\1

Prof.DrJPNDERLEY NOGUEIRA DA. SIL SAMUEL HENRIQUE NOBRE


rn
619 Sessão ao Conselho Universitário, Ata. Aos vinte e nave dias
do ms de outubro de mil novecentos e sessenta e oito, As nove lia
ras, reuniu-se o Cnselho Universitário, em sessao Extraordinria,
na Reitoria da Universidade de sao Paulo, Cidade UniversiUria A
mando de Saltes Oliveira, sob a presid&icia do Magnífico Vice-Rei
tor, em exercício, Prof. Dr. Hlio Lourenço de Oliveira e com a
presença dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Buzaid,Jos
Carlos Moreira Alvos, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Jogo Alves
Meira, Eurípedes Simes de Paula, Paschoal Ernesto Amrico Seni
se, Antonio Adamastor Corra, Reyn.aldo Schwindt Furlanetto, Paulo
Carvalho Ferreira, Lucio Peima de Carvalho Lima, Orlando Marques
de Paiva, Adoiplio Ribeiro Netto, Eurípedes Malavolta, Admar Cer-
veilini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqu6,
José Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mi-
la, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, Jacob Renato Woiski, Rubens
Lima Pereira 1 Achilie Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa
Sousa Pinheiro, Antonio Guimares Ferri, Luiz Perreira Martins,
Enas Salati, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz da Cnz Passas,
Wanderley Nogueira da Silva, Samuel Henrique Nobre e José Miguel
Martias Veloso, presente, tamb&, D. Renata d'Aui'ia Brandgo, Se
cret&rio Geral Substituto, no impedimento tempor&rio do Dr. José
Geraldo Soares de Melio. Havendo zt&inero legal, o Reitor declara a
bertos os trabalhos e submete ii discussão a Ata da 616 • Sessão
Extraordin&ria, realizada a 21'de outubro de 1968. Em votáção, a
provada unnimemente. A seguir, submete à discussão a Ata da 617
. Sesso Extraordin&ria, realizada a 22 deoutubro de 1968. Em vota
çgo, aprovada unnimemente. O Conselheiro Láerte de Almeida Moras
justifica sua ausncia As Sess6es realizadas no dia 28 de outubro
de 1968. O Conselheiro José Luiz de Almeida Iogueira Junqueira Fi
,lho justificou, antecipadamente, sua ausncia à presente Sessão
LO Reitor submete à discussão a proposta de criação de Institutos
em Piracicaba. O Conselheiro Euripedes Malavolta pede a palavra
para apresentar substitutivo à proposta da Comissão, como segue :
1) Instituto de Qitncias Msias - 66 docentes em R.D.I.D.P. Se-
tores b&sicos para os cursos de Agronomia Oincias Domésticas e
Engenharia Florestal. 2) Instituto de Fitotecfiia e Zootecnia - 67
docentes em R.D.I.D.P. Setores de aplicação para os cursos de A-
gronomia, Cincias Domsticas e Engenharia Florestal. 3) Institu-
to de Cincjas Sociais Aplicadas - 19 docentes em R.D.I.D.P. Seto
res ae aplicação para os cursos de Agronomia, Cincias Domsticas
e Engenharia Florestal. 4) Instituto de Engenharia e TecnoloRu
rais-- 37 docentes em R.D.I.D.P. Setores de aplicação par3 os cur
-2--
de Agronomia, Cincias Domsticas e Engenharia Florestal.O Con -
selheiro Orlando Marques de Paiva pede a palavra para dizer que,
em una das ltimas sess5es, teve oportunidade de manifestar seu
temor no sentido de que, na ansia do Conselho conceder o "Eta-
tusit de "campus" o algumas Faculdades, poderia chegar ao exagro
de aprovar a transformação de Cadeiras em Departamentos e, agru
pando-as, criar, de certa forma, artificialmente, Institutos .Faz
observação s6bre a proposta de criação do Instituto de Fitoteenia
e Zootecnia e s8bre a composição Departamental dsse Instituto e
diz não achar possível o exercício profissional no terreno da Fi
totecnia sem a base da Fitopatologia,-o mesmo acontecendo com o
exercício profissional na área da Zootecnia sem os fundamentesda
Zoopatologia. Não pretende impedir que a Escola Superior de Agri
cultura "Luiz de Queiroz" conserve na lista de suas disciplinas
a de Zootecnia mas considera inadmissível que u'a mataria de for
inação profissional do Engenheiro Agron6mo seja elevada à condi-
ção de Instituto. Solicita ao Conselho que medite bastante s6bre
a decisão a tomar, face ao intersse que encerrará para estudan
tes e para a carreira profissional. A Faculdade de Medicina Vete
riz&ria estará alerta para repelir quaisquer tentativas de inva
são 1 de incorporação e de apropriação de territ6rios tcnico..ei.ea.
tjfiooa que mais pertencem aos Veterinários do que aos AgronS
mos. Termina, apresentando a seguinte proposta: "Proponho que o
Instituto de Fitotecnia e Zootecnia passe a denominar-se Institu ,Z
to de Agronomia ou Instituto de Agricultura", O Conselheiro Moi
. pho Ribeiro Netto diz que, como a Zootecnia inclue problemas de
nutrição, de patologia animal, etc., precisa haver urna definição
do que cabe ao Mdico Veterinário ensinar e do que cabe ao Enge
nheiro Agron6mo, porque são vários os aspectos compreendidos en
tre Zootecnia e Produção Animal. Diz, ainda, que na Universidade
de São Paulo não devem existir currículos diferentes que levem
a £.reas de superposição e o Conselho deve cuidar da definição de
keas profissionais e bem assim do que cabe a cadacurr{culo pa
ra que não haja duplicação em uma determinada área. O Conselhei-
ro Admar Cervellini diz que, realmente, se sente a falta de uma
definição de curríoitio para a carreira de Zootecnista, e quando
houver essa definição saber-se-á logo onde situá-los solicita,en
tão, ao Conselho que, ao definir o currículo.de Zooteenista, 81e
permaneça na carreira de Engenheiro AgrSnomo. A Conselheira Elza
Salvatori Berqu6 lembra que, enquanto em São Paulo, a grande r.M.2
cupação 4 a maior integração dos Institutos, reunindo setores qxe
-3-
não se confundem, em um s6 Instituto, no Ihterior a maior preo
cupação 6 a criação.de um nmero grande de Institutos. Manifes
ta-se contrriamente a que o nimero de Institutos do Interior
seja maior do que em São Paulo, apresentando a seguinte propos
ta:"l)Instituto de cigncias BÁsicas. 2)Instituto de Agronomia!'.
O Conselheiro Eurípedes Malavolta explica que a institucionali
zação das Escolas do Interior foi feita obedecenda a crit6rios
qualitativos. Se se entrar no aspecto quantitativo dificilmen-
te chegar-se-Á a uma conclusão,Concorda que quatro Institutos
para Piracicaba pode parecer exagerado, mas.encontrazn justifi-
cativa pelo nimero de currículos oferecidos, O Conselheiro Re.
naldo Schwindt Purlanetto sugere o seguinte: "Proposta de mu /
dança da nome: b) Instituto de Fitotecnia e Nutrição Animal"
S O Conselheiro Luiz Ferreira Martins apresenta proposta substi-
tutiva nestes trmos: "3 Institutos: 1. Ciências BÁsicas, 2,E2
genharia Agron6niica. 3, Citncias Sociais Aplicadas't. Com a con
cordancia dos outros dois membros da Comissão, o Conselheiro
Euriedes Malavolta retira a proposta a favor da apresentada
lo Conselheiro Luiz Ferreira Martins, O Conselheiro Oswaldo Fa
digas Fontes Torres solicita destaque para que a votação seja
feita por Instituto, separadamente, Destaque aprovado. O Rei
tor submete à votação o Instituto de Cincias BÁsicas. Aprova-
do .ufl&nimemente. Em votação o Instituto de Engenharia Agron8mi
ca, Aprovado unÂnimemente, Em votação o Instituto de Ciencias
Sociais Aplicadas. Aprovado por 21 votos contra 13. As outras
propostas são consideradas prejudicadas, Piracicaba terÁ os se
guintes Institutos: 1- Instituto de Cincias Sociais. 2 - Ins-
tituto de Engenharia Agrontmica. 3 - Instituto de Cincias So
ciais APlicadasjA seguir, o Conselheiro Paulo de Toledo Ârti
gas pede a palavra para propor ao Maginfico Reitor que consul-
te o plen&rio sabre a possibilidade de ser votado o proces
so RTJSP - 17858/66, que trata da concessão do título de Doutor
"Honorjs CausatT ao Prof. Pierre-Paul Grass6. O Reitor, conside
raMo estar o Conselho em Sessão extraordinria para tratar da
reestruturaão da Universidade de São Paulo, indaga do plen& -
rio se deseja encerrar essa Sessão e entrar em Sessão Ordin& -
Dia, dedicando os ltimos momentos para a votação do processo
supr&. Em votação, 6 un&nimemente aprovado. Em votação secreta,
o Conselho aprova por 32 votos contra 2 a concessão do título
de Doutor "Honoris Causa" ao. Prof, Pierre-Paul Grass6, Xs doze
horas, o Magnífico Feitor agradece a presença de todos Õs Senha
res Conselheiros e d& por encerrada a Sesso. Do que, para cons
taLr, (4í'4{4A e t jltjj,/4-CT, Secretario Geral
Substituto, lavrei e mandei datilograr a presente Ata, que vai
assinada pelo 14agz1fico Reitor, pelos Senhores Conselheiros pre
sentes & sessao em que a mesma fSr discutida e aprovada, e por
mim. So Paulo, 29 de outubro de 1968.

o
LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESEI'1TES À
619 SESSIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (EXTRAORDINÁ.RIÂ), REAL!
ZADA AOS 29 DE OUTUBRO DE 1968. PERtODO MATINAL.

Prof.Dr. HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA

& Dr. 08W ' FON TES


DO AS Prof.Dr.PELEMACO DE MACEDO VAlI
LANGENDONGE
TORRES

/
Prot.Dr. Pxtof.Dr.AIITONIO BAPROS DE ULHÔA
CINTRA

Prof.Dr.IMTRIPEDES SIMOES/DE PAULA Prof.Dr SCHOAL ERNESTO AkÊRICO


SENIS

Prof.Dr.ANTONIO Prcf.Dr.REYNALDO SCHWINDT FUR-

Prof.Dr.PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr.LUCIO P1TA DE CARVALHO


LIMA

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Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Pro! .DrIPHO RIBEIROrNETTO

MALAVOLTA Dr .ADMAR CERVEILINI

£ Jc °
Prof.Dr.RODOI2O DOS SANTOS Profl Ddg.ELZA Sni.A1ÕnI ERQUÓ
NHAS

FRANCISCO DE CAMARGO Prof.Dr.LkERTE DE ALMEIDA MORAES


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Prof • Dr.ARIOSTO Prof.Dr.JON MSONI VERGABECHE
MAIPREJTEÂN

Prof.Dr.JOSÉ MOURA GON VES ProfDr.JACOB RElUTO VTOISICI

( - Cata Çèw
Prof.Dr.RtJBENS LIMA PERSíRA Prof.Dr.ACHILLE BASSI

Pz'of.Dr.PATJLO DE TOLEDO ARTIGAS ProfLMARIA ROSA SOU PWHEIRO

Profa.Dra.GLEPE DE ALCÂNTARA Prof • Dr • .A}ITONIO !BRIS

Pro .Dr.LUIZ FERREnÇIRTINS prof .josÉ FRREIHA FERNA1ÇDES

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Prof.EDUARDO MOACYR KRIEER ProfIDNEY AUGUSTO CÂMARA

Prof•JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA J4OGTJEI


RÃ JUIÇQUEIRA PILHO

Prof.Dr.*ÀBDERLEY NOGIiEIRk DA
SILVA
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sÊ MARTINS VELOSO

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