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A Biomedicina surgiu no Brasil em 1966. Desde sua origem o curso passou por
diversas modificações curriculares, ampliando as suas habilitações e qualificando
seus profissionais na área de saúde. Pela primeira vez, a categoria biomédica
participa de um projeto interministerial (MEC/MS), fundamental para o sucesso dos
programas de saúde no país e da própria formação profissional.
Os encarregados desses trabalhos, por isso mesmo, não poderiam ser simples
operadores que desconhecessem os fundamentos científicos do que estavam
realizando. Para a formação de pessoal com essas características, o extinto
Conselho Federal de Educação atendeu à solicitação de várias escolas médicas do
País, fixando no Parecer nº 571/66 e, posteriormente, no Parecer nº 107/70, de 4 de
fevereiro, os mínimos de conteúdo e de duração dos cursos de bacharelado em
Ciências Biológicas – modalidade médica.
Esses cursos, criados entre 1965 e 1970 tiveram seus alunos egressos
rapidamente absorvidos nas disciplinas básicas de suas próprias faculdades, ou
então em outras escolas de medicina públicas ou particulares. Porém, com exceção
dessas áreas, embora formado em curso reconhecido, o egresso encontrava sérias
dificuldades para inserção no mercado de trabalho, visto que a profissão de
Biomédico ainda não era regulamentada em lei e os exames laboratoriais, embora
sem exclusividade legal, eram realizados por médicos e farmacêuticos-bioquímicos.
A árdua luta para regulamentar a profissão inicia-se com a participação efetiva das
escolas Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá (atual Centro
Universitário Barão de Mauá), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santo
Amaro (atual Universidade de Santo Amaro – UNISA), Universidade de Mogi das
Cruzes e Universidade Federal de Pernambuco, envolvendo seus diretores, alunos
e egressos.
O resultado fez com que a categoria surgisse forte e coesa, vendo sua pretensão
materializada nas Leis 6684/79, 6686/79 (e sua posterior alteração com a lei
7135/83, que permitiu a realização de análises clínicas aos portadores de diploma
de Ciências Biológicas – Modalidade Médica, bem como aos diplomados que
ingressaram no curso em vestibular realizado até julho de 1983); Decreto 88.394/83,
que regulamentou a profissão e a atuação dos Conselhos Federal e Regionais de
Biomedicina; e a Resolução nº 86 do Senado Federal, de 24 de junho de 1986,
ratificando acordo realizado no Supremo Tribunal Federal, assegurando
definitivamente o direito do profissional Biomédico de exercer as análises
clínico-laboratoriais
.
O Decreto nº 90.875, de 30 de janeiro de 1985, a que se refere a Lei 5.645, de 10
de dezembro de 1970. Art. 1º, incluiu no Grupo “Outras Atividades de Nível
Superior”, estruturado pelo Decreto nº 72.493, de 19.07.1973, com as alterações
posteriores, a Categoria Funcional de Biomédico.
Em 16 de junho de 1988, a Portaria nº 1.425, da Secretaria de Administração
Pública, enquadrou o Biomédico no Serviço Público Federal, aprovando as
especificações de classe da categoria funcional, código MS-942 ou LT-NS-942.
É recomendável que a pessoa faça pelo menos um exame de sangue por ano, a
fim de determinar os níveis de colesterol, triglicerídeos, ureia, glicose e, além disso,
fazer um hemograma completo. Este último exame se refere à quantidade e à
variação dos elementos do sangue, ou seja, as células circulantes.
A importância do sangue
O sangue é um tecido conjuntivo de natureza fluida que circula por veias, capilares
e artérias, a fim de transportar oxigênio e nutrientes para cada uma das células,
recolhendo resíduos ao longo do caminho.
Estima-se que um ser humano adulto tenha cerca de 5 litros de sangue circulando
em seu interior e que, para mobilizá-lo corretamente, o coração deve bater entre 60
e 100 vezes por minuto.
Compreender a vida dos seres vivos sem o sangue é impossível, pois esse líquido
permite a nutrição e o metabolismo dos corpos celulares. De acordo com o portal
médico Roche Patients, a composição geral do sangue é distribuída da seguinte
forma:
Funções do sangue
Apesar de ser de natureza fluida, o sangue desempenha funções imunológicas, de
transporte, de armazenamento e muitas outras. De acordo com o Ministério da
Saúde da Argentina, algumas das mais relevantes são as seguintes:
A importância desse tecido é tão grande que, em eventos como o acidente vascular
cerebral – em que o suprimento de sangue para o tecido cerebral é interrompido –
bastam alguns minutos para que as células afetadas começam a morrer.
O exame de sangue
Quem deve fazer um exame de sangue?
Conforme indica o portal Kidshealth, o exame de sangue geralmente faz parte dos
processos de rotina, mas também pode ser solicitado como exame de rastreamento
ou porque o paciente não está se sentindo bem. Em geral, é indicado para o
seguinte:
Como é feito?
Todos nós já fizemos um exame de sangue em algum momento: uma agulha, uma
picada rápida, uma bola de algodão para evitar que saia mais sangue e ir para casa.
Mesmo assim, o portal Líder Doctor nos dá alguns conselhos para que o exame seja
tão representativo quanto possível do estado de saúde do paciente. Entre eles,
encontramos os seguintes:
2- Faça o exame logo pela manhã, sempre em jejum. Porém, você pode beber água
e tomar os medicamentos necessários para a sua saúde, a menos que o médico
diga o contrário.
4- Se você geralmente sente tontura durante a coleta, não seja tímido e avise as
enfermeiras. Nesse caso, você provavelmente fará o exame deitado. Não tenha
medo de comunicar o seu desconforto.
O hemograma
Conforme indicado pela Clínica Mayo, o hemograma mede a quantidade e as
variações dos elementos sanguíneos, ou seja, as células circulantes especializadas.
Entre elas, encontramos as seguintes.
Hematócrito
É um parâmetro semelhante, pois mede a porcentagem de glóbulos vermelhos
presentes no sangue. É um bom indicador para calcular a anemia
Termos em siglas
Incluímos três termos em uma única categoria, pois todos eles têm algo em comum.
São os seguintes:
Fórmula leucocitária
Não vamos nos alongar muito em agrupamentos numéricos, pois basta sabermos
que a fórmula leucocitária quantifica a proporção de glóbulos brancos presentes no
sangue. Isso inclui neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos.
" Uma alteração na fórmula leucocitária pode indicar uma alergia ou processos
inflamatórios, entre outros."
Plaquetas
A porção bioquímica
Nesta parte do exame, não são medidos os corpos celulares circulantes típicos no
sangue. Alguns dos compostos biológicos que são quantificados são os seguintes:
•Ureia: a ureia é excretada com a urina, que é produzida nos rins. Um excesso de
ureia no sangue pode indicar uma insuficiência renal no paciente. Outros
indicadores da função renal são o ácido úrico e a creatinina.
Como você pode ver, a contagem de corpos celulares é tão importante quanto a de
outras substâncias plasmáticas.
"Muitos desses valores podem variar dependendo do paciente sem que isso
seja um problema, mas, às vezes, essas alterações podem ser a primeira
indicação de uma patologia subjacente."