Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUSTENTABILIDADE NO
AGRONEGÓCIO
1ª Edição
ANAP
Tupã/SP
2020
4 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
EDITORA ANAP
Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003.
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310.
Contato: (14) 99808-5947 e 99102-2522
www.editoraanap.org.br
www.amigosdanatureza.org.br
editora@amigosdanatureza.org.br
Ficha Catalográfica
Inclui bibliografia.
ISBN 978-65-86753-24-0.
CDD: 630.7
CDU:631.5
Profa. Dra. Cássia Maria Bonifácio - Profa. Dra. Flávia Maria de Moura
UFSCar Santos - UFMT
Profa. Dra. Célia Regina Moretti Profa. Dra. Flávia Rebelo Mochel -
Meirelles - UPM UFMA
Prof. Dr. Cesar Fabiano Fioriti - Prof. Dr. Flavio Rodrigues do
FCT/UNESP Nascimento - UFC
Prof. Dr. Cledimar Rogério Lourenzi - Prof. Dr. Francisco Marques Cardozo
UFSC Júnior - UESPI
Profa. Dra. Cristiane Miranda Martins - Prof. Dr. Frederico Braida Rodrigues de
IFTO Paula - UFJF
Prof. Dr. Christiano Peres Coelho – UFJ Prof. Dr. Frederico Canuto - UFMG
Profa. Dra. Dayana Aparecida Marques Prof. Dr. Frederico Yuri Hanai – UFSCar
de Oliveira Cruz - IFSP Profa. Dra. Geise Brizotti Pasquotto -
Prof. Dr. Daniel Sant'Ana - UnB UNESP
Profa. Dra. Daniela de Souza Onça - Prof. Dr. Gabriel Luis Bonora Vidrih
FAED/UESP Ferreira - UEMS
Prof. Dr. Darllan Collins da Cunha e Profa. Dra. Gelze Serrat de Souza
Silva - UNESP Campos Rodrigues - UFU
Profa. Dra. Denise Antonucci - UPM Prof. Dr. Generoso De Angelis Neto -
Profa. Dra. Diana da Cruz Fagundes UEM
Bueno - UNITAU Prof. Dr. Geraldino Carneiro de Araújo
Prof. Dr. Edson Leite Ribeiro - Unieuro - UFMS
- Brasília / Ministério das Cidades Profa. Dra. Gianna Melo Barbirato -
Profa. Dra. Edilene Mayumi Murashita UFAL
Takenaka - FATEC de Presidente Prof. Dr. Gilivã Antonio Fridrich –
Prudente Faculdade DAMA
Prof. Dr. Edvaldo Cesar Moretti - UFGD Prof. Dr. Glauco de Paula Cocozza –
Profa. Dra. Eliana Corrêa Aguirre de UFU
Mattos - UNICAMP Profa. Dra. Iracimara de Anchieta
Profa. Dra. Eloisa Carvalho de Araujo - Messias - FCT/UNESP
UFF Profa. Dra. Irani Lauer Lellis - UFOPA
Profa. Dra. Eneida de Almeida - USJT Profa. Dra. Isabel Crisitna Moroz Caccia
Prof. Dr. Erich Kellner – UFSCar Gouveia - FCT/UNESP
Profa. Dra. Eva Faustino da Fonseca de Profa. Dra. Jakeline Aparecida
Moura Barbosa - UEMS Semechechem - UENP
Profa. Dra. Fátima Aparecida da SIlva Profa. Dra. Jakeline Santos Cochev da
Iocca - UNEMAT Cruz
Prof. Dr. Felippe Pessoa de Melo - Prof. Dr. João Adalberto Campato Jr. - -
Centro Universitário AGES Universidade BRASIL
Prof. Dr. Fernanda Silva Graciani - Prof. Dr. João Cândido André da Silva
UFGD Neto - UEA
Prof. Dr. Fernando Sérgio Okimoto – Prof. Dr. João Carlos Nucci - UFPR
UNESP Prof. Dr. João Paulo Peres Bezerra -
Profa. Dra. Flávia Akemi Ikuta - UFMS UFFS
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 5
Prof. Dr. João Roberto Gomes de Faria Prof. Dr. Luiz Fernando Gouvêa e Silva -
- FAAC/UNESP UFG
Prof. Dr. José Aparecido dos Santos - Prof. Dr. Marcelo Campos - FCE/UNESP
FAI Prof. Dr. Marcelo Real Prado - UTFPR
Prof. Dr. José Mariano Caccia Gouveia - Profa. Dra. Marcia Eliane Silva Carvalho
FCT/UNESP - UFS
Prof. Dr. José Queiroz de Miranda Neto Prof. Dr. Márcio Rogério Pontes -
– UFPA EQUOIA Engenharia Ambiental LTDA
Prof. Dr. Josinês Barbosa Rabelo - Profa. Dra. Margareth de Castro Afeche
Centro Universitário Tabosa de Pimenta - UFSC
Almeida Profa. Dra. Maria Ângela Dias - UFRJ
Profa. Dra. Jovanka Baracuhy Profa. Dra. Maria Ângela Pereira de
Cavalcanti Scocuglia - UFPB Castro e Silva Bortolucci - IAU
Profa. Dra. Juliana de Oliveira Vicentini Profa. Dra. Maria Augusta Justi Pisani -
Profa. Dra. Juliana Heloisa Pinê UPM
Américo-Pinheiro -Universidade Profa. Dra. María Gloria Fabregat
BRASIL Rodríguez - UNESP
Prof. Dr. Junior Ruiz Garcia - UFPR Profa. Dra. Maria Helena Pereira
Profa. Dra. Karin Schwabe Meneguetti Mirante – UNOESTE
– UEM Profa. Dra. Maria José Neto - UFMS
Profa. Dra. Katia Sakihama Ventura - Profa. Dra. Maristela Gonçalves Giassi -
UFSCar UNESC
Prof. Dr. Leandro Gaffo - UFSB Profa. Dra. Marta Cristina de Jesus
Prof. Dr. Leandro Teixeira Paranhos Albuquerque Nogueira - UFMT
Lopes -Universidade BRASIL Profa. Dra. Martha Priscila Bezerra
Profa. Dra. Leda Correia Pedro Pereira - UFCG
Miyazaki - UFU Prof. Dr. Maurício Lamano Ferreira -
Profa. Dra. Leonice Domingos dos UNINOVE
Santos Cintra Lima - Universidade Profa. Dra. Nádia Vicência do
BRASIL Nascimento Martins - UEPA
Profa. Dra. Leonice Seolin Dias - ANAP Profa. Dra. Natacha Cíntia Regina
Profa. Dra. Lidia Maria de Almeida Aleixo - UEA
Plicas - IBILCE/UNESP Profa. Dra. Natália Cristina Alves
Profa. Dra. Lilian Keila Barazetti – Prof. Dr. Natalino Perovano Filho -
UNOESTE UESB
Profa. Dra. Liriane Gonçalves Barbosa Prof. Dr. Nilton Ricoy Torres - FAU/USP
Profa. Dra. Lisiane Ilha Librelotto - UFS Profa. Dra. Olivia de Campos Maia
Profa. Dra. Lucy Ribeiro Ayach - UFMS Pereira - EESC - USP
Profa. Dra. Luciana Ferreira Leal - Profa. Dra. Onilda Gomes Bezerra -
FACCAT UFPE
Profa. Dra. Luciane Lobato Sobral - Prof. Dr. Paulo Alves de Melo – UFPA
UEPA Prof. Dr. Paulo Cesar Rocha -
Profa. Dra. Luciana Márcia Gonçalves – FCT/UNESP
UFSCar Prof. Dr. Paulo Cesar Vieira Archanjo
6 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
Profa. Dra. Priscila Varges da Silva - Profa. Dra. Silvia Mikami G. Pina -
UFMS Unicamp
Profa. Dra. Regina Célia de Castro Profa. Dra. Simone Valaski - UFPR
Fereira - UEMA Profa. Dra. Sueli Angelo Furlan - USP
Prof. Dr. Raul Reis Amorim - UNICAMP Profa. Dra. Tânia Fernandes Veri Araujo
Prof. Dr. Renan Antônio da Silva - - IF Goiano
UNESP – IBRC Profa. Dra. Tânia Paula da Silva –
Profa. Dra. Renata Morandi Lóra - IFES UNEMAT
Profa. Dra. Renata Ribeiro de Araújo - - Profa. Dra. Tatiane Bonametti Veiga -
FCT/UNESP UNICENTRO
Prof. Dr. Ricardo de Sampaio Dagnino - Prof. Dr. Thiago Ferreira Dias Kanthack
UFRGS Profa. Dra. Vera Lucia Freitas Marinho
Prof. Dr. Ricardo Toshio Fujihara - – UEMS
UFSCar Prof. Dr. Vilmar Alves Pereira - FURG
Profa. Dra. Risete Maria Queiroz Leao Prof. Dr. Vitor Corrêa de Mattos
Braga – UFPA Barretto - FCAE/UNESP
Profa. Dra. Rita Denize de Oliveira - Prof. Dr. Xisto Serafim de Santana de
UFPA Souza Júnior - UFCG
Prof. Dr. Rodrigo Barchi - UNISO Prof. Dr. Wagner de Souza Rezende -
Prof. Dr. Rodrigo Cezar Criado - UFG
TOLEDO / Prudente Centro Profa. Dra. Yanayne Benetti Barbosa
Universitário
Prof. Dr. Rodrigo Gonçalves dos Santos
- UFSC
Prof. Dr. Rodrigo José Pisani - UNIFAL-
MG
Prof. Dr. Rodrigo Santiago Barbosa
Rocha - UEPA
Prof. Dr. Rodrigo Simão Camacho -
UFGD
Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Araujo -
UFMA
Profa. Dra. Roselene Maria Schneider -
UFMT
Prof. Dr. Salvador Carpi Junior -
UNICAMP
Profa. Dra. Sandra Mara Alves da Silva
Neves - UNEMAT
Prof. Dr. Sérgio Augusto Mello da Silva
- FEIS/UNESP
Prof. Dr. Sergio Luis de Carvalho -
FEIS/UNESP
Profa. Dra. Sílvia Carla da Silva André -
UFSCar
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 7
APRESENTAÇÃO DA OBRA
ORGANIZADORES DA OBRA
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
SITUAÇÃO ATUAL DA PRODUÇÃO NA AGROPECUÁRIA DE 15
FORMA SUSTENTÁVEL
Carlos Eduardo Botega, Elaine da Silva Lima, Elisa Cristina Rocha,
Ligiane Aparecida Florentino, Marcos Speroni Ceron
CAPÍTULO 2
A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA E O CASO BRASILEIRO 47
Carlos Guida Anderson, Paulo César Ferreira, Lucas Lima de
Resende, Fernando Ferrari Putti, Bruno César Góes
CAPÍTULO 3
ASPECTOS DE PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL 69
Álvaro de Baptista Neto, Fernando Masarin, Ariela Veloso de
Paula, Rodney Helder Miotti Junior, Guilherme Peixoto
CAPÍTULO 4
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ENERGIA RENOVÁVEL 117
NO MEIO RURAL: UM ESTUDO SOBRE O USO DO
BIODIGESTOR COMO FONTE ALTERNATIVA E ECONÔMICA
PARA O PEQUENO PRODUTOR
Vitor Bini Teodoro, Patrícia Cristina Melero Pereira Leite, Márcio
Presumido Júnior, Estela Violin de Melo, Angélica Gois Morales
12 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO COMO ALTERNATIVA 195
PARA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Tayla Évellin de Oliveira, Ana Beatriz Carvalho Terra, Kleso Silva
Franco Júnior, Ademir Calegari, Ligiane Aparecida Florentino
CAPÍTULO 7
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A AGROPECUÁRIA 219
Ilca Puertas de Freitas e Silva, Paula de Aguiar Silva, Josué Ferreira
Silva Junior, Luis Henrique Almeida de Matos
CAPÍTULO 8
O USO DA ÁGUA NA AGRICULTURA: IMPORTÂNCIA, 243
INEFICIÊNCIAS E TENDÊNCIAS
Teucle Mannarelli Filho, Vitória Aparecida Cardoso, Suzana Márcia
Marangoni, Wagner Luiz Lourenzani, Cristiane Hengler Corrêa
Bernardo
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 13
14 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 15
CAPÍTULO 1
___________________________________
INTRODUÇÃO
1 SUSTENTABILIDADE NA AGROPECUÁRIA
bruta agrícola que segundo o IBGE no ano de 2018 chegou a 383,9 bilhões de
reais, 3% a mais do que nos dois últimos anos. Outro fato de extrema
importância refere-se ao possível esgotamento das reservas de rochas que dão
origem aos fertilizantes, como é o caso da rocha fosfática, matéria-prima de
fertilizantes fosfatados, pois de acordo com as estimativas as reservas sofreram
alterações significativas nos últimos anos. Com isso diversas técnicas e
alternativas sustentáveis vem sendo criadas e empregadas tanto na produção
animal quanto vegetal.
4 CONTROLE BIOLÓGICO
Compostagem
Produção Siscal
Certificação
8 CONSUMIDOR
a. População;
b. Urbanização;
d. Renda;
e. Nível de Escolaridade;
f. Tamanho da Família.
9 POLÍTICAS PÚBLICAS
9.1 PRONAF
a. Custeio
c. Pronaf Agroindústria
d. Pronaf Eco
e. Pronaf Floresta
f. Pronaf Semiárido
g. Pronaf Mulher
h. Pronaf Jovem
j. Pronaf Cota-Parte
k. Mais Alimentos:
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 39
10 Considerações finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
ABNT. (2020) – Certificação. Associação Brasileira de Normas Técnicas.
http://www.abnt.org.br/certificacao. Agroecologia 2020. Agroecologia
http://agroecologia.gov.br/ Acessado em julho de 2020.
ALVES, A. C. O. et al. Agricultura orgânica no Brasil: sua trajetória para a certificação compulsória.
Rev. Bras. de Agroecologia, v. 7, n. 2, p. 19-27, 2012
Anacleto, C.A. & Paladini, E.P. (2015) – Gestão estratégica da qualidade para empresas produtoras
de produtos orgânicos: diretrizes para a expansão do mercado consumidor. Revista de Gestão e
Tecnologia. Navus, vol. 5, n. 1, p. 51-64.
40 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
ANGONESE, André R.; CAMPOS, Alessandro T.; WELTER, Rosilene A.. Potencial de redução de
emissão de equivalente de carbono de uma unidade suinícola com biodigestor. Eng.
Agríc., Jaboticabal , v. 27, n. 3, p. 648-657, Dec. 2007 .
Aquino, A.M; Assis, R.L; 2005; Agroecologia: Princípios e Técnicas para uma Agricultura Orgânica
Sustentável. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p. 21-48.
Arifa, B.I.A. (2012) – O novo código florestal e a ECO-92. Revista de Direito Internacional, vol. 9, n.
3, p. 171-180.
Ashworth, A. J., West, C. P., Allen, F. L., Keyser, P. D., Weiss, S. A., Tyler, D. D., ... & Beamer, K.
P. Biologically Fixed Nitrogen in Legume Intercropped Systems: Comparison of Nitrogen‐Difference
and Nitrogen‐15 Enrichment Techniques. Agronomy Journal, v. 107, n. 6, p. 2419-2430, 2015.
AWALE, R.; CHATTERJEE, A.; FRANZEN, D. Tillage and N-fertilizer influences on selected organic
carbon fractions in a North Dakota silty clay soil. Soil and Tillage Research, v.134, p.213-222, 2013..
Banco Central do Brasil. 2020. FAQ - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
- Pronaf Https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/pronaf
Caporal, F.R. & Petersen, P. (2012) – Agroecologia e políticas públicas na América Latina: o caso do
Brasil. Agroecología, vol. 6, p. 63-74.
CARVALHO, P. L. C.; VIANA, E. F. Suinocultura SISCAL e SISCON: análise e comparação dos custos de
produção. Custos e Agronegócio Online, v. 7, n. 3, 2011.
CODEX ALIMENTARIUS COMISSION – CAC. Guidelines for the design, operation, assessment and
accreditation of food import and export inspection and certification. 1997. Disponível em:
http://www.codexalimentarius.net Acesso em: 20 junho 2020.
COSTA DA SILVA, M. A.; MELLO DORNELES, F. DESDOBRAMENTOS DA QUESTÃO AMBIENTAL NO
AGRONEGÓCIO: Revista Científica Agropampa, v. 1, n. 1, 16 jul. 2019.
Costa, Antônio Carlos Prado B, et al; 2020, Brasil Food Trends. Fatores que influenciam o consumo
de alimentos. Cap. 2. p23 a 36.
DALLA COSTA, O. A. Sistema intensivo de suínos criados ao ar livre- SISCAL. Recomendações para
instalação e manejo de bebedouros. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1998, 2p. ( EMBRAPA-CNPSA.
Introdução técnica para o suinocultor, 8).
DAS CHAGAS, Francieli et al. Controle biológico em sistema orgânico de produção por agricultores
da cidade de Maringá (Paraná, Brasil). Ciência e Natura, v. 38, n. 2, p. 637-647, 2016.
De Casa, Valeria Campos, Revista Feed e Food, ano 14, nº158 Pag. 20 a 21. junho 2020.
FILHO, Fernando Arcoverde Cavalcanti; CARTAXO, Glauber Araújo Alencar; Perspectivas Globais
para a Engenharia de Produção .Fortaleza, CE, XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUCAO Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_216_277_26665.pdf
FLEURY, Lorena Cândido; ALMEIDA, Jalcione; PREMEBIDA, Adriano. O ambiente como questão
sociológica: conflitos ambientais em perspectiva. Sociologias, Porto Alegre, v. 16, n. 35, p. 34-82,
abril de 2014.
GARDONI, Rafael Artur de Paiva; AZEVEDO, Mônica de Abreu. Estudo da biodegradação de carcaças
de aves por meio do processo de compostagem em biodigestores fechados descontínuos. Eng.
Sanit. Ambient., Rio de Janeiro , v. 24, n. 3, p. 425-429, May 2019 .
GLIESSMAN, S.R. Agroecology: The Ecology of Sustainable Food Systems, 3o ed. 2014. 405p.
Global organic farming statistics and news. Data tables FiBL-IFOAM, 2014. Disponível em:
Disponível em: http://www.organic-world.net/statistics-fao.html Acesso em: 28 abr. 2014.
42 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
GOUVELLO, C. Estudo de baixo carbono para o Brasil. Brasília: Banco Mundial, 2010. 278 p.
HALFELD-VIEIRA .et al. Defensivos Agrícolas Naturais: uso e perspectivas. Brasília, DF: Embrapa,
2016.
IBÁ, Indústria Brasileira de Árvores. Anuário Estatístico: Ano base 2016. Disponível em:
http://iba.org/images/shared/Biblioteca/IBA_RelatorioAnual2017.pdf
IPATA, P. L.; PESI, R. What is the true nitrogenase reaction? A guided approach. Biochemistry and
Molecular Biology Education, 42(3):142-144, 2015.
JULIÃO, L.; VIANA, M. Certificações socioambientais a nova geração das boas práticas na
fruticultura. Hortifruti Brasil, Piracicaba, v.9, n.99, p.8-17, 2011.
MARTINS, D. dos S.; FONTES, J. R. M.; FORNAZIER, M. J.; ASSIS, J. S. Produção certificada. Informe
Agropecuário, Belo Horizonte: v. 34, n. 275, p. 89-95, 2013
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 43
Moore, F. C., & Lobell, D. B. (2014). Adaptation potential of European agriculture in response to
climate change. Nature Climate Change, 4, 610-614.
Moraes M; et al; 2020 Impactos do Covid no Agronegócio Brasileiro. PWC abril 2020.
https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores-atividades/agribusiness/2020/impacto-covid19-
agro-2020.pdf Acessado em julho 2020.
MUNOZ, Cindy Marcela Guzmán et al. Normativa de Produção Orgânica no Brasil: a percepção dos
agricultores familiares do assentamento da Chapadinha, Sobradinho (DF). Rev. Econ. Sociol. Rural,
Brasília, v. 54, n. 2, p. 361-376, 2016.
NASSAR, A.M.; HARFUCH, L.; MOREIRA, M.M.R.; CHIODI, L.; ANTONIAZZI, L.B. Relatório Final
“Modelagem do Uso da Terra no Brasil”: documento preparado para o “Estudo de Baixo Carbono
para o Brasil” coordenado pelo Banco Mundial. 2010.
OCDE-FAO. Agricultura brasileira: perspectivas e desafios. In:______ Perspectivas Agrícolas 2015-
2024. [S.l], 2015. Disponível em: http://www.fao.org.br/download/PA20142015CB.pdf Acesso em:
27 set. 2017
RUSU, T. Energy efficiency and soil conservation in conventional, minimum tillage and no-tillage.
International Soil and Water Conservation Research, v.2, p.42-49, 2014.
Shukla, P., Banerjee, M. and Adidam, P.T. The moderating influence of socio‐demographic factors
on the relationship between consumer psychographics and the attitude towards private label
brands. Journal of Consumer Behaviour, v. 12, n. 6, p. 423-435, 2013.
SILVA, Débora; Horn da. Inserção da sustentabilidade na estratégia competitiva de uma organização
nascente. 2018. Tese de Doutorado.
Silva, L. L., Baptista, F., Cruz, V. F., & da Silva, J. R. M. Aumentar as competências dos agricultores
para a prática de uma agricultura sustentável. Revista de Ciências Agrárias, v. 43, n. 2, p. 240-252,
2020.
SILVA, M. B. et al. Extratos de plantas e seus derivados no controle de doenças e pragas. In: VENZON,
M.; JÚNIOR, T. J. P.; PALLINI, A. Controle alternativo de pragas e doenças em agricultura orgânica.
1. ed. Viçosa: EPAMIG, 2010. p. 33-54.
SOUZA, H.A.; OLIVEIRA, E.L.; FACCIOLI-MARTINS, P.y.; SANTIAGO, L.; PRIMO, A.A.; MELO, M.D.;
PEREIRA, G.A.C.. Características físicas e microbiológicas de compostagem de resíduos
animais. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, [S.L.], v. 71, n. 1, p. 291-302, fev.
2019.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 45
Valente, F.L. (2002) – Direito Humano à Alimentação: desafios e conquistas. Cortez Editora, São
Paulo
.
VALLE, C. E. Qualidade Ambiental – ISO 1400. 11ª Edição. São Paulo: Senac, 205 p., 2002.
VILLAMIL, M.B.; NAFZIGER, E.D. Corn residue, tillage, and nitrogen rate effects on soil carbon and
nutrient stocks in Illinois. Geoderma, v.253-254, p.61-66, 2015.
WWF - World Wide Fund, 2012. Relatório Planeta Vivo 2012 – A Caminho da Rio +20.
YASMIN, F., Othman, R., Sijam, K., Saad, MS (2010). Caracterização das propriedades benéficas de
rizobactérias promotoras de crescimento de plantas isoladas da rizosfera da batata-doce. African
Journal of Microbiology Research , 3 (11), 815-821.
CAPÍTULO 2
___________________________________
mail: lucas.resende@aluno.unifenas.br
9
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Engenharia, Tupã‐SP. E‐mail:
fernando.putti@unesp.br
10 Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Departamento de Agronomia, Alfenas‐MG. E‐
RESUMO
Diante das mudanças climáticas no planeta Terra, o homem viu-se na necessidade de
produzir próprio alimento. O processo de cultivo se tornou a base da sociedade
moderna, fixando o homem na terra e favorecendo as suas relações sociais. Porém, este
processo foi longo devido as facilidades em que os alimentos para a subsistência eram
oferecidos pela natureza. Com a constituição de grupos sociais cada vez mais numerosos,
haviam a necessidade de aumentar a produção agrícola, sendo desenvolvidas novas
tecnologias produtivas. A evolução da agricultura pode ser dividida em quatro fases,
sendo a mais velha associada a força de tração animal e atualmente sistemas integrados
e em nuvem. Mas a expansão das formas mais modernas se apresenta de forma
assimétrica no mundo, a Revolução Verde, foi uma tentativa dos países capitalistas mais
desenvolvidos de impor o domínio sobre a produção de alimentos no mundo causando
desiquilíbrios econômicos e sociais. No Brasil percebe-se um salto qualitativo na
produção agrícola, de rudimentar no início do século XX, com baixa produtividade, para
umas das mais produtivas do mundo já no final do mesmo século, isso se deu em parte,
aos investimentos em pesquisas e ao desenvolvimento de novas tecnologias promovidas
pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. Entretanto mesmo com
a evolução e inserção da tecnologia no campo, é necessário refletir sobre, pois a
existência da assimetria tecnológica na agricultura, ainda é visível e buscando fontes de
redução.
1 INTRODUÇÃO
4 REVOLUÇÃO VERDE
Para Rosa (1998), a bandeira levantada pelo lado capitalista cujo objetivo
era acabar com a fome nos países menos privilegiados, particularmente na Ásia
e América Central, na verdade era o receio da falta de alimentos criar tensões
nestes países e os mesmos serem seduzidos pelo ideal socialista.
7 CRIAÇÃO DA EMBRAPA
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMARAL, L. História geral da agricultura brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958.
BRANDÃO, A. F. Diálogos das grandezas do Brasil. Rio de Janeiro: Dois Mundos, 1943.
CAMPOS, J. R. S.; LEMOS, J. .J. S.; SILVA, L.M. R.. Progresso tecnológico e alocação de recursos na
agricultura brasileira. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 26, n. 2, p. 195‐212, 2019.
COSTA, L.F.; PIRES, G. L. P. Análise Histórica sobre a Agricultura e o Advento do Uso de Agrotóxicos
no Brasil. ETIC ‐ Encontro de Iniciação Científica ‐ issn 21‐76‐8498, v. 12, n. 12, 2016.
FOGUEL, Israel. Brasil: Colônia, Império e República. São Paulo: Clube de Autores, 2016.
HOEHNE, F. C.. Botânica e agricultura no Brasil no século XVI. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1937.
KEHL, R.. Por que sou eugenista. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1937.
LAZZARI, F. M.; SOUZA, A. S.. Revolução Verde: Impactos sobre os conhecimentos tradicionais. 4º
Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade. Santa Maria/RS, 08 a 10 de novembro de
2017.
LINHARES, M.Y. L.; SILVA, F. C. .T.. Terra e alimento: panorama dos 500 anos de agricultura no Brasil.
Brasília: Embrapa, 2000.
LOBÃO, M. S. P.. Meio rural, agropecuária e modernização agrícola: uma discussão teórica. Revista
Observatorio de la Economía Latinoamericana, Julho, 2018.
MALTHUS, T. R. An essay on the principle of population. Oxford: Oxford University Press, 1798
MOLINA, M., SARRUGE, R ; JACOMELI, M.RM. História da educação agrícola no século XIX:
Formação gestora e operária no Brasil. In:
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada.2010.
MOURA, Caetano Lopes de. Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil.
Paris: J.P. Ailaud, 1845.
SANTOS, T., ESPERIDIÃO, T., AMARANTE, M.. AGRICULTURA 4.0. Revista Pesquisa E Ação,5(4), 122‐
131, 05 dez. 2019.
SERRA, L. S.; MENDES, M. R. F.; SOARES, M. V. A.; MONTEIRO,I. P Revolução Verde: reflexões acerca
da questão dos agrotóxicos. Revista do CEDS, São Luiz, MA, v. 1, n. 4, p. 2‐25, jan./jul. 2016.
SILVA, P. P. Farinha, feijão e carne seca: um tripé culinário do Brasil colonial. São Paulo: Senac; 2005.
SMITH, B. D. The emergence of agriculture. New York: Scientific American Library, 1995. 230p.
SOUSA, Sílvio Braz de et al. Crédito Rural no Brasil: evolução e distribuição espacial (1969–
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 67
TORRES, A. O problema nacional brasileiro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1933.
VEIGA, J.E.O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Editora Universidade de São
Paulo: HUCITEC, 1991.
CAPÍTULO 3
___________________________________
ASPECTOS DE PRODUÇÃO DE
BIOCOMBUSTÍVEL
Fernando Masarin12
Guilherme Peixoto 15
RESUMO
Atualmente, há uma grande preocupadao com o aquecimento global que é causado pelo
acúmulo dos gases do efeito estufa utiliz na atmosfera. O dióxiode de carbono é um dos
gases do efeito estura, sendo que a sua produção ocorre devido a queima de
combustíveis. A utilização de combustíveis de origem fósseis é o principal fator para o
acúmulo do dióxido de carbono na atmosfera. Sendo assim, a utilização de combustíveis
de origem renovável (biocombustíveis) é uma alternativa promissora para evitar o
acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera. No Brasil, a participação dos
biocombustíveis na matriz energética é alta, cerca de 43% atualmente, o que mostra a
importância da produção de biocombustíveis. A energia produzida pela biomassa da
cana de açúcar representa 18% da matriz energética nacional, sendo por isso que os
biocombustíveis oriundos dessa fonte possuem uma grande importância. Em relação ao
Biodiesel, atualmente, há a previsão de adicionar cerca de 12% de biodiesel em todo o
diesel vendido no Brasil, mostrando uma grande demanda destes biocombustíveis. Por
fim, a produção de biogás, mostra um grande aumento, mostrando ser um potencial
biocombustível. Sendo assim, no presente trabalho, serão discutitos importância da
produção de biocombustíveis e a sua participação na matriz energética mundial e
nacional bem como aspetos relacionado a produção de etanol, biodiesel e biogás.
1 INTRODUÇÃO
2.1.1 CELULOSE
2.1.2 HEMICELULOSE
2.1.3 LIGNINA
2.2 PRÉ-TRATAMENTOS
para fermentar açúcar em etanol pelas usinas brasileiras são PE-2, CAT-1 e BG-
1. Na safra de 2007/2008, as linhagens PE-2 e CAT-1 foram usadas em cerca de
150 destilarias, representando cerca de 60% do etanol combustível no Brasil
(BASSO et al., 2008). O gargalho da produção de etanol 1G está relacionado ao
controle de contaminantes no processo fermentativo, o qual ocorre com certo
nível de contaminação. Buscando alternativas de outras fontes para a produção
de bioetanol, a utilização de materiais lignocelulósicos tem se mostrado
promissora fonte de carboidrato para o processo fermentativo etanólico, no
qual incluem a utilização de subprodutos agroindustriais de matérias primas
agrícolas (SUN et al., 2002).
3 BIODIESEL
Método
Característica Unidade Limite ABNT ASTM
EN/ISSO
NBR D
Aspecto - LII - - -
Massa específica a 20º C kg/m3 850-900 7148 1298 EN ISO 3675
14065 4052 EN ISO 12185
Viscosidade cinemática a mm2/s 3,0-6,0 10441 445 EN ISO 3104
40ºC
Teor de água, máx. mg/kg 350 - 6304 EN ISO 12937
Contaminação total, máx. mg/kg 24 - - EN ISO 12662
Ponto de fulgor, mín. ºC 100,0 14598 93 EN ISO 3679
Teor de éster, mín. % massa 96,5 15342 - EN 14103
Resíduo de carbono % massa 0,050 - 4530 -
Cinzas sulfatadas, máx. % massa 0,020 6294 874 EN ISO 3987
Enxofre total, máx. mg/kg 10 5453 EN ISO 20846
EN ISO 20884
Sódio + potássio, máx. mg/kg 5 15554 - EN 14108
15555 EN 14109
15553 EN 14538
15556
com alto rendimento, a maior parte dos estudos mostram baixos rendimentos
no processo. Dessa forma, a fermentação escura deve ser submetida a mais
estudos para a melhoria de sua eficiência (BOODHUN et al. 2017). Entre as
abordagens para melhorar a produção de hidrogênio na fermentação escura
figuram, principalmente, a bioaumentação e o pré‐tratamento físico‐químico do
inóculo. A bioaumentação de uma cultura mista é uma técnica promissora
porque permite que o sistema utilize o metabolismo de diferentes
microrganismos, mas requer um cuidadoso isolamento e seleção de espécies
que contribuam para a função primordial do inóculo. Além desses requisitos, a
comunidade remanescente deve ter a habilidade de se integrar, caso contrário
a eficiência do processo não será otimizada (KUMAR et al. 2016).
ΔG°
Processos anaeróbicos Estequiometria H2/S
(kJ/mol)
(1) Acidogênese do 2𝐶5 𝐻10 𝑂5 + 4𝐻2 𝑂 → 𝐶4 𝐻8 𝑂2 + 2,5 ‐224
butirato 6𝐶𝑂2 + 5𝐻2
(2)Acidogênese do 3𝐶5 𝐻10 𝑂5 + 5𝐻2 → 5𝐶3 𝐻6 𝑂2 + 5𝐻2 𝑂 ‐1,7 ‐473
propionato
(3)Acidogênse do 𝐶5 𝐻10 𝑂5 + 3𝐻2 𝑂 → 𝐶2 𝐻4 𝑂2 + 3𝐶𝑂2 6 ‐100
acetato + 6𝐻2
(4)Solventogênse do 3𝐶5 𝐻10 𝑂5 → 5𝐶2 𝐻6 𝑂 + 5𝐶𝑂2 ‐ ‐609
etanol (xilose)
(5)Solventogênse do 𝐶2 𝐻4 𝑂2 + 2𝐻2 → 𝐶2 𝐻6 𝑂 + 𝐻2 𝑂 ‐2 ‐37,8
etanol (acetato)
(6)Solventogênese do 𝐶5 𝐻10 𝑂5 + 5𝐻2 → 5𝐶𝐻4 𝑂 ‐5 ‐86
metanol
(7)Degradação 𝐶𝐻4 𝑂 + 𝐻2 𝑂 → 𝐶𝑂2 + 3𝐻2 3 9,1
anaeróbia do metanol
(8)Degradação 𝐶2 𝐻6 𝑂 + 3𝐻2 𝑂 → 2𝐶𝑂2 + 6𝐻2 6 97,5
anaeróbia do etanol
(9)Metanogênse 𝐶2 𝐻4 𝑂2 → 𝐶𝐻4 + 𝐶𝑂2 ‐ ‐71
acetoclástica
(10)Metanogênese 𝐶𝑂2 + 4𝐻2 → 𝐶𝐻4 + 2𝐻2 𝑂 ‐4 ‐131
hidrogenotrófica
(11)Homoacetogênese 2𝐶𝑂2 + 4𝐻2 → 𝐶2 𝐻4 𝑂2 + 2𝐻2 𝑂 ‐4 ‐59,7
Fonte: Adaptado de MOCKAITIS et al. (2020)
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 107
REFERENCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP). Dispõe sobre o
regulamento técnico da certificação e comercialização do biodiesel. Resolução ANP n°45/2014.
Disponível em: www.anp.gov.br. Acesso em: 05 ago. 2020.
AL-HAMAMRE, Z.; SAIDAN, M.; HARARAH, M.; RAWAJFEH, K.; E. ALKHASAWNEH, H.; AL-
SHANNAG,M.; Wastes and biomass materials as sustainable-renewable energy resources for
Jordan. Renewable and Sustainable Energy Reviews, [S.l.], 67, p. 295-314, 2017.
AMBAT I, SRIVASTAVA V, SILLANPÄÄ M. Recent advancement in biodiesel production methodologies
using various feedstock: A review. Renew Sustain Energy Reviewer, 90, p. 356–69, 2018.
AMINI, Z.; ILHAM, Z.; ONG, H. C.; MAZAHERI, H.; CHEN, W. H. State of the art and prospective of
lipase‐catalyzed transesterification reaction for biodiesel production. Energy Conversion and
Management, 141, p 339‐353, 2017.
ANP – Agência Nacional de Petróleo, disponível em <http://www.anp.gov.br/producao‐de‐
biocombustiveis/etanol/dados‐de‐safras>. Acesso em: 15 ago 2020
ANP – Agência Nacional de Petróleo, disponível em <http://www.anp.gov.br/producao‐de‐
biocombustiveis/biodiesel/informacoes‐de‐mercado>. Acesso em: 15 ago 2020
ANTONOPOULOU, G.; GAVALA, H. N.; V. SKIADAS, I.; ANGELOPOULOS, K.; LYBERATOS, G. Blofuels
generation from sweet sorghum: Fermentative hydrogen production and anaerobic digestion of the
remaining biomass. Bioresource Technology, 99(1), 110-119, 2008.
ARAUJO, K.; MAHAJAN, D.; KERR, R.; DA SILVA, M. Global biofuels at the crossroads: an overview of
technical, policy, and investment complexities in the sustainability of biofuel. Development
Agriculture, 7(4), p. 32, 2017.
ATABANI, A. E.; SILITONGA, A. S.; BADRUDDIN, I. A.; MAHLIA, T. M. I.; MASJUKI, H. H.; MEKHILEF, S.
A comprehensive review on biodiesel as an alternative energy resource and its characteristics.
Renewable and Sustainable Energy Reviews, 16(4), p. 2070‐2093, 2012.
BAILIS R. Brazil: Biodiesel. In: Solomon B., Bailis R. (eds) Sustainable Development of Biofuels in
Latin America and the Caribbean. Springer, New York, NY, 2014. https://doi.org/10.1007/978‐1‐
4614‐9275‐7_4
BAKKER, B. M.; BRO, C.; KOTTER, P.; LUTTIK, M. A.; DIJKEN, J. P.; PRONK, J. T. The mitochondrial
alcohol dehydrogenase Adh3p is involved in a redox shuttle in Saccharomyces cerevisiae. Journal of
Bacteriology, 182( 17), p. 4730‐4737, 2000.
BALAT M, BALAT H. Progress in biodiesel processing. Applied Energy, 6, p. 1815–1835, 2010.
BASSO, L. C.; AMORIM, H. V.; OLIVEIRA, A. J.; LOPES, M. L. Yeast selection for fuel ethanol production
in Brazil. FEMS Yeast Res, 8(7), p. 1155‐63, 2008.
BHARATHIRAJA, B.; SUDHARSANAA, T.; BHARGHAVI, A.; JAYAMUTHUNAGAI, J.; PRAVEENKUMAR,R.;
Biohydrogen and Biogas – An overview on feedstocks and enhancement process, Fuel, 185, p. 810‐
828, 2016,
BOBOESCU, I. Z.; GHERMAN, V. D.; LAKATOS, G.; PAP, B.; BÍRÓ, T.; MARÓTI, G. Surpassing the
current limitations of biohydrogen production systems: The case for a novel hybrid approach,
Bioresource Technology,Volume 204, p. 192-201, 2016
108 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
BOODHUN, B. S. F.; MUDHOO, A.; KUMAR, G.; KIM, SANG-HYOUN; LIN, CHIU-YUE; Research
perspectives on constraints, prospects and opportunities in biohydrogen production, International
Journal of Hydrogen Energy, 42 (45), p. 27471-27481, 2017
BRANDT, A.; GRÄSVIK, J.; HALLETT, J. P.; WELTON, T.; Deconstruction of lignocellulosic biomass with
ionic liquids. Green Chemistry, 15 (3), p. 550–583, 2013.
BRANDT‐TALBOT, A.; GSCHWNED, F. J. V.; FENNELL, P. S.; LAMMENS, T. M.; TAN, B.; WEALEA, J.;
HALLETT, J. P.; An economically viable ionic liquid for the fractionation of lignocellulosic biomass.
Green Chemistry, 19 (13), p. 3078–3102, 2017.
BRASKAR, G.; AISWARYA, R. Trends in catalytic production of biodiesel from various feedstocks.
Renewable and Sustainable Energy Reviews, 57 (12), p. 495‐504, 2016.
BUCKERIDGE, M. S. et al. The Cell Wall Architecture of Sugarcane and its Implications to Cell Wall
Recalcitrance. In: LAM, E. et al. (Eds.). Compendium of Bioenergy Plants: SUGARCANE. 1. ed. Boca
Raton: CRC Press Taylor & Francis Group, 2016. p. 127.
BUCKERIDGE, M. S.; DE SOUZA, A. P. Advances of Basic Science for Second Generation Bioethanol
from Sugarcane‐Springer International Publishing. 1. ed. Cham: Springer Nature, 2017.
CASPETA,L.; CARO‐BERMÚDEZ, M.A.; PONCE‐NOYOLA, T. P.; MARTINEZ, A. Enzymatic hydrolysis at
high‐solids loadings for the conversion of agave bagasse to fuel ethanol. Applied Energy, 113, p.
277‐286, 2014.
CHEN, H.; LIU, J.; CHANG, J. L.; CHEN, D.; XUE, Y.; LIU, P. LIN, H.; HAN, S. A review on the pretreatment
of lignocellulose for high‐value chemicals. Fuel Processing Technology, 160, p. 196–206, 2017a.
CHEN, J.; YUAN, Z.; ZANUSO, E.; TRAJANO, H.L. Response of Biomass Species to Hydrothermal
Pretreatment. In: RUIZ, H. A.; THOMSEN, M. H.; TRAJANO, H. L. (Eds.). Hydrothermal Processing in
Biorefineries. 1. ed. Cham: Springer International Publishing AG, p. 524, 2017b.
Chen, Y.; Xiao, N.; Zhao, Y.; Mu, H. Enhancement of hydrogen production during waste activated
sludge anaerobic fermentation by carbohydrate substrate addition and pH control, Bioresource
Technology, 114, p. 349-356, 2012.
CHERNICHARO, C. DE L. Reatores Anaeróbios. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997.
CHIESA, P.; MACCHI, E. A thermodynamic analysis of different options to break 60% electric
efficiency in combined cycle power plants, Journal of Engineering for Gas Turbines and Power, 126
(4), p. 770–785, 2004.
CHRISTOPHER, L. P.; KUMAR, H.; ZAMBARE, V. P. Enzymatic biodiesel: Challenges and opportunities.
Applied Energy, 119, p. 497‐520, 2014.
CIBIOGÁS, Nota Técnica: N° 002/2010 – Panorama do Biogás no Brasil em 2019. Foz do Iguaçu, Abril
de 2020.
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Acompanhamento da Safra Brasileira: cana de
Açúcar; Brasil: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 7; 2020
CONAB. Análise Mensal Cana-de-açúcar Abril/maio de 2020. Disponível em:
<file:///C:/Users/lidia/Downloads/Cana‐de‐acucarZ‐ZAnaliseZMensalZ‐ZAbrilZ‐Z2020.pdf>. Acesso
em: 14 jun. 2020.
COONEY M, MAYNARD N, CANNIZZARO C, BENEMANN J. Two‐phase anaerobic digestion for
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 109
HARPER, S.R.; POHLAND, F.; Biotechnology and Bioengineering. 28 ed., p. 585-602, 1985.
HATFIELD, R. D.; RALPH2, J.; GRABBER1, J. H. Review Cell wall cross‐linking by ferulates and
diferulates in grasses 1. Journal of the Science of Food and Agriculture J Sci Food Agric, 79, p. 403–
407, 1999.
HAWKES F.R., FORSEY H., PREMIER G.C., DINSDALE R.M., HAWKES D.L., GUWY A.J., MADDY J.,
CHERRYMAN S., SHINE J. AND AUTY D. Fermentative production of hydrogen from a wheat flour
industry co‐product; Bioresource Technology., 99, p. 5020‐5029., 2008.
HELD, M.A.; JIANG, N.; BASU, D.; SHOWALTER, A.M.; FAIK, A. PLANT CELL WALL POLYSACCHARIDES:
STRUCTURE AND BIOSYNTHESIS. IN: RAMAWAT, K. G.; MÉRILLON, J.‐M. (Eds.). Polysaccharides:
Bioactivity and Biotechnology. 1. ed. Cham: Springer International Publishing AG, p. 2234, 2015.
Instituto de Pesquisa Economia Aplicada (IPEA); Caderno ODS- ODS 13: Tomar Medidas Urgentes
para Combater a Mudança Climática e seus impactos, Brasil: Ministério da Economia; 2019, 50p.
International Agency Energy (IEA), disponível em <hhttps://www.iea.org/data‐and‐statistics/?
country=WORLD&fuel=CO2%20emissions&indicator=CO2%20emissions%20by%20energy%20sour
ce>. Acesso em: 15 ago 2020
International Agency Energy (IEA), disponível em <https://www.iea.org/data‐and‐statistics/data‐
tables?country=WORLD&year=2017&energy=Balances>. Acesso em: 15 ago 2020
International Agency Energy (IEA), disponível em <https://www.iea.org/data‐and‐statistics/data‐
tables?country=WORLD&energy=Balances&year=1990>. Acesso em: 15 ago 2020
ITO, T.; NAKASHIMADA, Y.; SENBA, K.; MATSUI, T.; NISHIO, N. Hydrogen and ethanol production from
glycerol‐containing wastes discharged after biodiesel manufacturing process. Journal of Bioscience
Bioengineering.;100(3):260‐265, 2005
JAYED, M. H.; MASJUKI, H. H.; KALAM, M. A.; MAHILA, T. M. I.; HUSNAWAN, M.; LIAQUAT, A. M.
Prospects of dedicated biodiesel engine vehicles in Malaysia and Indonesia. Renewable and
Sustainable Energy Reviews, 15 (1), p. 220‐235, 2011.
JEFFRIES, T. W.; JIN, Y. S. Metabolic engineering for improved fermentation of pentoses by yeasts.
Applied Microbiology Biotechnology, 63 (5), p. 495‐509, 2004.
JONES, D.T., WOODS, D.R. Acetone-butanol fermentation revisited, Microbioloy Reviwer,
50(4):484-524, 1986
KARMAKAR B, HALDER G. Progress and future of biodiesel synthesis: Advancements in oil extraction
and conversion technologies. Energy Convers Managazine, 182, p. 307‐390, 2019.
KNOB A., CARMONA E.C.; Purification and characterization of two extracellular xylanases from
Penicillium sclerotiorum: a novel acidophilic xylanase. Applied Biochemistry and Biotechnology.
162, 429‐443 (2010).
KNOTHE G, RAZON LF. Biodiesel fuels. Prog Energy Combust Sci, 58, p. 36‐59, 2017.
KNOTHE, G.; GERPEN, J. V.; KRAHL, J.; RAMOS, L. P. Manual do biodiesel. São Paulo: Edgard Blucher,
2006.
KUMAR, G.; BAKONYI, P.; KOBAYASHI, T.; XU, K. Q., SIVAGURUNATHAN, P., KIM, S. H., BUITRÓN, G.,
NEMESTÓTHY, N., BÉLAFI-BAKÓ, K. Enhancement of biofuel production via microbial augmentation:
the case of dark fermentative hydrogen. Renew Sust Energ Rev, 57; p. 879–891, 2016
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 111
LAI, WEN-HSIANG; CHEN, HSIANG-YI; CHANG, FENG-YUAN; WU, CHUEH-CHENG; LIN, CHIU-YUE;
HUANG, SY-RUEN, Market and patent analysis of commercializing biohydrogen technology,
International Journal of Hydrogen Energy, 36 (21), p. 14049-14058, 2011
LARISSA CANILHA 1, VICTOR T O SANTOS, GEORGE J M ROCHA, JOÃO B ALMEIDA E SILVA, MARCO
GIULIETTI, SILVIO S SILVA, MARIA G A FELIPE, ANDRÉ FERRAZ, ADRIANE M F MILAGRES, WALTER
CARVALHO; A study on the pretreatment of a sugarcane bagasse sample with dilute sulfuric acid.
Journal of Industrial Microbiology and Biotechnology, 38(9), p. 1467–1475, 2011.
LEITE, JAC, FERNANDES BS, POZZI E, BARBOZA M, ZAIAT M. Application of anaerobic packed-bed
bioreactor for the production of hydrogen and organic acids. International Journal of Hydrogen
Energy, 33, p. 579-586, 2008.
LEUNG, D. Y. C.; WU, X.; LEUNG, M. K. H. A review on biodiesel production using catalyzed
transesterification. Applied Energy, 87 (4), p. 1083‐1095, 2010.
LI, J.; LI, B.; ZHU, G.; REN, N.; BO, L.; HE, J. Hydrogen production from diluted molasses by anaerobic
hydrogen producing bacteria in an anaerobic baffled reactor (ABR), International Journal of
Hydrogen Energy, 32(15), p. 3274-3283, 2007
LIANHUA, L.; DONG, L.; YONGMING, S.; LONGLONG, M.; ZHENHONG, Y.; XIAOYING, K. Effect of
temperature and solid concentration on anaerobic digestion of rice straw in South China.
International Journal of Hydrogen Energy, 35(13), p.7261‐7266, 2010.
LIAQUAT, A. M.; MASJUKI, H. H.; KALAM, M. A.; FAZAL, M. A.; KHAN, A. F.; FAYAZ, H.; VARMAN, M.
Impact of palm biodiesel blend on injector deposit formation. Applied Energy, 111, p. 882‐893,
2013.
LINO, A. G.; COLODETTE, J.L.; LIMA, C. F.; GUITIERREZ, A.; MARTÍNEZ, A. T.; LU, F.; RALPH, J.; RECORET,
J. Differences in the chemical structure of the lignins from sugarcane bagasse and straw. Biomass
and Bioenergy, 81, p. 322–338, 2015.
LIU, Z. L.; MA, M.; SONG, M. Evolutionarily engineered ethanologenic yeast detoxifies lignocellulosic
biomass conversion inhibitors by reprogrammed pathways. Mol Genet Genomics, 282(3), p. 233‐
244, 2009.
LIU, Z. L.; SLININGER, P. J.; DIEN, B. S.; BERHOW, M. A.; KURTZMAN, C. P.; GORSICH, S. W. Adaptive
response of yeasts to furfural and 5‐hydroxymethylfurfural and new chemical evidence for HMF
conversion to 2,5‐bis‐hydroxymethlfuran. Journal of Industrial Microbiology & Biotechnology,
31(8), p. 345‐352, 2004.
LOGAN, B. E.; OH, S. E.; KIM, I. S.; VAN GINKEL, S. Biological hydrogen production measured in batch
anaerobic respirometers. Environmental Science & Technology, 36(11): 2530–2535, 2002
LORENZI, B.R; ANDRADE, T. H. N.; O Etanol de Segunda Geração no Brasil: Políticas e redes
sociotécnicas, RBCS, 34(100), 2019
LUCAS, S. D. M.; PEIXOTO, G.; MOCKAITIS, G.; ZAIAT, M.; GOMES, S. D. Energy recovery from agro‐
industrial wastewaters through biohydrogen production: Kinetic evaluation and technological
feasibility, Renewable Energy, 75, p. 496‐504,2015.
MA F, HANNA MA. Biodiesel production: A review. Bioresour Technology, 1, p. 1‐15, 1999.
MAFEI, T.D.T., NETO, F.S.P.P., PEIXOTO, G., NETO, A.B., MONTI, R., MASARIN, F.;. Extraction and
Characterization of Hemicellulose from Eucalyptus By‐product: Assessment of Enzymatic Hydrolysis
to Produce Xylooligosaccharides. Applied Biochemistry and Biotechnology, 1, p. 1‐21.,2019
112 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
MARENGO, JOSÉ A.; Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade:
caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território brasileiro ao
longo do século XXI; Brasília: Ministério do Meio Ambiente (MMA), 2a. Ed; 212p., 2007
MATHEWS, J.; WANG, G.; Metabolic pathway engineering for enhanced biohydrogen production,
International Journal of Hydrogen Energy, 34 (17), p. 7404‐7416, 2009
MEHER, L. C; SAGAR, D. V; NAIK, S. N. Technical aspects of biodiesel production by
transesterification: a review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 10 (3), p. 248‐ 268, 2006.
MENDES, F.M.; LAURITO, D.F.; BAZZEGGIO, M.; FERRAZ, A.; MILAGRES, A.M. Enzymatic Digestion of
Alkaline‐Sulfite Pretreated Sugar Cane Bagasse and Its Correlation with the Chemical and Structural
Changes Occurring During the Pretreatment Step. Biotechnology Progress, 29(4), 2013.
MENDES; F.M., SIQUEIRA, G; CARVALHO, W.; FERRAZ, A.; MILAGRES, A.M.; Enzymatic Hydrolysis of
Chemithermomechanically Pretreated Sugarcane Bagasse and Samples with Reduced Initial Lignin
Content. Biotechnology Progress, 27, p. 395‐401, 2011.
MICHUD, A., TANTTU, M., ASAADI, S., MA, Y., NETTI, E., KÄÄRIAINEN, P., PERSSON, A., BERNTSSON,
A., HUMMEL, M., & SIXTA, H. Ioncell‐F: ionic liquid‐based cellulosic textile fibers as an alternative to
viscose and Lyocell. Textile Research Journal, 86 (5), p. 543–552, 2016.
MOCKAITIS, G.; BRUANT, G.; GUIOT, S. R.; PEIXOTO, G.; FORESTI, E.; ZAIAT, M.; Acidic and thermal
pre‐treatments for anaerobic digestion inoculum to improve hydrogen and volatile fatty acid
production using xylose as the substrate, Renewable Energy, 145, p. 1388‐1398, 2020
MORAIS, M. C.; FERRARI, B. M.; BORGES, C. D.; CHERUBIN, M. R.; TSAI, S. M.; CERRI, C C.; CERRI, C.
E. P.; FEIGL, B. J.; Does Sugarcane Straw Removal Change the Abundance of Soil Microbes? Bioenergy
Research, 12(4), p. 901–908, 2019.
OLIVEIRA, D. M.; TEIXEIRA, A. F.; FREITAS, D. L.; BARRETO, G. E.; LIMA, R. B.; SOARES, A. R.;
FERRARESE‐FILHO, O.; MACHIOSI, R.; SANTOS, W. D. Phenolic Compounds in Plants: Implications for
Bioenergy. In: BUCKERIDGE, M. S.; DE SOUZA, A. P. (Eds.). Advances of Basic Science for Second
Generation Bioethanol from Sugarcane. 1. ed. Cham: Springer International Publishing AG, 2017..
PAKARINEN, O. M., TAHTI, H. P.; RINTALA, J. A. One-stage H2 and CH4 and grass silage, Biomass &
Bioenergy.33(10), p. 1419-1427, 2009.
PALMQVIST, E.; HAN‐HÄGERDAL, B. Fermentation of lignocellulosic hydrolysates. I: Inhibition and
detoxification. Bioresource Technology, 74, p. 17‐24, 2000.
PEIXOTO, G., PANTOJA‐FILHO, J.L.R., AGNELLI, J.A.B., BARBOZA, M., ZAIAT, M. Hydrogen and
Methane Production, Energy Recovery, and Organic Matter Removal from Effluents in a Two‐Stage
Fermentative Process, Appliede Biochemistry Biotechnology, 168, p. 651–671, 2012
PEIXOTO, G.; SAAVEDRA, N. K.; VARESCHE, M. B. A.; ZAIAT, M. Hydrogen production from soft‐drink
wastewater in an upflow anaerobic packed‐bed reactor, International Journal of Hydrogen Energy,
Oxford, 36, p.8953–8966, 2011.
PENG, F.; PENG, P.; XU, F.; SUN, RUN‐CANG; Fractional purification and bioconversion of
hemicelluloses. Biotechnology Advances, 30(4), p. 879–903, 2012.
PINTO, A. C.; GUARIEIRO, L. L. N.; MICHELLE, J. C. R.; RIBEIRO, N. M.; TORRES, E. A.; LOPES, W. A.;
PEREIRA, P. A. P.; ANDRADE, B. A. Biodiesel: An overview. Journal of the Brazilian Chemical Society,
16 (6b), p.1313‐1330, 2005.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 113
POPPE, J. K.; MATTE, C. R.; PERALBA, M. C.; FERNANDEZ‐LAFUENTE, R.; RODRIGUES, R. C.; AYUB, M.
A. Z. Optimization of ethyl ester production from olive and palm oils using mixtures of immobilized
lipases. Applied Catalysis A: General, 490 (10), p. 50‐56, 2015.
POUSA, G. P. A. G.; SANTOS, A. L. F.; SUAREZ, P. A. Z. History and policy of biodiesel in Brazil. Energy
Policy, 35, p. 5393–5398, 2007.
RALPH, J.; LUNDQUIST, K.; BRUNOW, G.; LU, F.; KIM, H.; SCHATZ, P. F.; MARITA, J. M.; HATFIELD, R. D.;
RALPH, S. A.; CHRISTENSEN, J. H.; BOERJAN, W.; Lignins: Natural polymers from oxidative coupling
of 4‐hydroxyphenyl‐ propanoids, Phytochemistry Reviews, 2004.
RAMADHAS, A. S.; JAYARAJ, S.; MURALEEDHARAN, C. Characterization and effect of using rubber
seed oil as fuel in the compression ignition engines. Renewable Energy, 30 (5), p.795‐803, 2005.
RIBEIRO, H.; FICARELLI, T. R. DE A. Queimadas nos canaviais e perspectivas dos cortadores de cana‐
de‐açúcar em Macatuba, São Paulo. Saude e Sociedade, 19(1), p. 48–63, 2010.
RODRIGUES, R.S.B. Produção e caracterização de um biocatalisador heterogêneo para ser utilizado
em aplicações industriais. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre, 2009.
ROSSELL, C. E. V. Fermentação do hidrolisado. In: FAPESP. Workshop do Projeto Diretrizes de Políticas
Públicas para a Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo: Hidrólise. São Paulo, 2006a.
Disponível em: http://www.apta.sp.gov.br/cana/. Acesso em novembro de 2016.
RUIZ, H. A. et al. Engineering aspects of hydrothermal pretreatment: From batch to continuous
operation, scale‐up and pilot reactor under biorefinery concept. Bioresource Technology, 299, p.
122685, 2020.
SANTO, M. L. DOS; LIMA, O. J.; NASSAR, E. J.; CIUFFI, K. J.; CALEFI, P. S.; Estudo das Condições de
Estocagem do Bagaço de Cana‐de‐Açucar por Análise Térmica, Química Nova, 34 (3), 507‐511, 2011
SANTOS LF, FREIRE L, ISHII PL. Xilanases: principais metodologias e parâmetros cinéticos. Journal of
Biotechnology and Biodiversity. 2, 7–15, 2011.
SANTOS, C. R.; PAIVA, J. H.; SFORÇA, M. L.; NEVES,J. L.; NAVARRO, R. Z.; COTA, J.; AKAO, P. K.;
HOFFMAM, Z. B.; MEZA, A. N.; SMETANA, J. H.; NOGUEIRA, M. L.; POLIKARPOV, I.; XAVIER‐NETO, J.;
SQUINA, F. M.; WARD, R. J.; RULLER, R.; ZERI, A. C.; MURAKAMI, M. T. Dissecting structure‐function‐
stability relationships of a thermostable GH5‐CBM3 cellulase from Bacillus subtilis 168. The
Biochemical journal, 441 (1), p. 95–104, jan. 2012.
SARAVANANA, A. P.; PUGAZHENDHIB, A.; MATHIMANIC, T. A comprehensive assessment of biofuel
policies in the BRICS nations: Implementation, blending target and gaps. Fuel, 272, p. 1‐12, 2020.
SINGH D, SHARMA D, SONI SL, SHARMA S, KUMARI D. Chemical compositions, properties, and
standards for different generation biodiesels: A review. Fuel, 253, p. 60‐71, 2019.
SINGH, A. et al. The enzyme biorefinery platform for advanced biofuels production. Bioresource
Technology Reports, 7, p. 100257, 2019.
SRIVASTAVA A, PRASAD R. Triglycerides‐based diesel fuels. Renew Sustain Energy Reviews, 4, p. 111‐
133, 2000.
STEINBUSCH, K. J. J.; HAMELERS, H. V. M.; BUISMAN, C. J. M. Alcohol production through volatile
fatty acids reduction with hydrogen as electron donor by mixed cultures. Water Research, 42 (15),
p. 4059-4066, 2008
114 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
SUHAS et al. Cellulose: A review as natural, modified and activated carbon adsorbent. Bioresource
Technology, 216, p. 1066–1076, 2016.
SUN, Y.; CHENG, J. Hydrolysis of lignocellulosic materials for ethanol production: a review.
Bioresource Technology, 83, p. 1‐11, 2002.
SZCZERBOWSKI, D. Pitarelo, A. P.; Zandoná Filho, A.; Ramos, L. P.;Sugarcane biomass for
biorefineries: Comparative composition of carbohydrate and non‐carbohydrate components of
bagasse and straw. Carbohydrate Polymers, 114, p. 95–101, 2014.
TAN, T.; LU, J.; NIE, K.; DENG, L.; WANG, F. Biodiesel production with immobilized lipase: A review.
Biotechnology Advances, 28(6), p. 628‐634, 2010.
TARIQ, M.; ALI, S.; KHALID, N. Activity of homogeneous and heterogeneous catalysts, spectroscopic
and chromatographic characterization of biodiesel: A review. Renewable and Sustainable Energy
Reviews, 16(8), p. 6303–6316, 2012.
TAVARES, J.; ŁUKASIK, R. M.; PAIVA, T. DE; SILVA, F. DA; Hydrothermal alkaline sulfite pretreatment
in the delivery of fermentable sugars from sugarcane bagasse, New J. Chem. 42, p. 4474–4484,
2018.
TRACHE, D. et al. Microcrystalline cellulose: Isolation, characterization and bio‐composites
application—A review. International Journal of Biological Macromolecules, 93, p. 789–804, 2016.
VAN MARIS, A. J.; ABBOTT, D. A.; BELLISSIMI, E.; VAN DEN BRINK, J.; KUYPER, M.; LUTTIK, M. A.;
WISSELINK, H. W.; SCHEFFERS, W. A.; VAN DIJKEN, J. P.; PRONK, J. T. Alcoholic fermentation of carbon
sources in biomass hydrolysates by Saccharomyces cerevisiae: current status. Antonie Van
Leeuwenhoek, 90(4), p. 391‐418, 2006
VERMA, P.; SHARMA, M. P. Review of process parameters for biodiesel production from different
feedstocks. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 62, p. 1063‐1071, 2016.
VILLENEUVE P, MUDERHWA JM, GRAILLE J, HAAS MJ. Customizing lipases for biocatalysis: A survey
of chemical, physical and molecular biological approaches. Journal of Molecular Catalysis. B,
Enzymatic, 9, p. 113‐148, 2000.
WANG, M.; NIE, K.; YUN, F.; CAO, H.; DENG, L.; WANG, F.; TAN, T. Biodiesel with low temperature
properties: Enzymatic synthesis of fusel alcohol fatty acid ester in a solvent free system. Renewable
Energy, 83(5), p. 1020‐1025, 2015.
WANG, W. et al. High consistency enzymatic saccharification of sweet sorghum bagasse pretreated
with liquid hot water. Bioresource technology, 108, p. 252‐257, 2012.
Wang, W.; Xie, L.; Chen, J.; Luo, G.; Zhou, Q.; Biohydrogen and methane production by co-digestion
of cassava stillage and excess sludge under thermophilic condition, Bioresource Technology, 102
(4), p. 3833-3839, 2011,
WONG, K. K.; TAN, L. U. L.; SADDLER, J. N. Multiplicity of beta‐1, 4‐xylanase in microorganisms:
functions and applications. Microbiological reviews, 52(3), p. 305, 1988.
XIAO, L.‐P.; SONG, G.‐Y.; SUN, R.‐C. Effect of Hydrothermal Processing on Hemicellulose Structure. In:
RUIZ, H. A.; THOMSEN, M. H.; TRAJANO, H. L. (Eds.). Hydrothermal Processing in Biorefineries. 1.
ed. Cham: Springer International Publishing AG, p. 524, 2017.
XIAO, Z. et al. Effects of sugar inhibition on cellulases and β-glucosidase during enzymatic
hydrolysis of softwood substrates. Proceedings of the Twenty‐Fifth Symposium on Biotechnology
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 115
CAPÍTULO 4
___________________________________
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E
ENERGIA RENOVÁVEL NO MEIO RURAL:
UM ESTUDO SOBRE O USO DO
BIODIGESTOR COMO FONTE
ALTERNATIVA E ECONÔMICA PARA O
PEQUENO PRODUTOR
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo geral identificar a viabilidade do uso do biodigestor
como matriz energética no Brasil, com foco no pequeno produtor rural, tendo como base
o disposto no sétimo objetivo para o desenvolvimento sustentável proposto pela
Organização das Nações Unidas (ONU). Para tanto, por ter um caráter exploratório,
adotou-se a pesquisa bibliográfica, por meio das bases de dados científicos. No
desenvolvimento do estudo são apresentadas: as problemáticas do consumo de energia;
as dificuldades e disponibilidade; as principais fontes disponíveis com foco no
biodigestor; tipificação do produtor rural no Brasil, atrelando a matriz energética da
biomassa como uma possibilidade à eficiência energética para este tipo de propriedade;
e fontes de financiamento para a implementação de melhorias voltadas aos produtores
rurais. O estudo concluiu que o uso de biodigestores por pequenas propriedades é
considerado uma matriz energética renovável e alternativa com boa eficiência
produtiva, carecendo entretanto, de maiores políticas de informação quanto a sua
existência e formas de financiamento.
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
2.1. BIOMASSA
Gases %
Metano (CH4) 50 a 70
Nitrogênio (N2) 0 a 10
Países que possuem produção efetiva de aves, suínos e bovinos por meio
do biogás tem grande possibilidade de geração de energia elétrica nas fazendas
devido aos dejetos dos animais. Além da geração de energia elétrica, o biogás é
utilizado para a energia térmica, como por exemplo, a secagem de grãos (BOND
E TEMPLETON, 2011).
Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais comum, a utilização de
energias renováveis em propriedades rurais. A biomassa é visivelmente
rentável a produtores que tenham uma determinada quantidade de resíduos,
portanto o biodigestor é um dos mecanismos mais aplicados para esse tipo de
empreendimento, transformando a biomassa em energia e em subprodutos
132 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
Produção de biogás a
Média de produção de
Tipo de animal partir de material seco
dejetos (kg/dia)
(m³/ton)
Bovinos 10,00 270
Suínos 2,25 560
Aves 0,18 285
Fonte: Adaptado GASPAR (2003).
centrais no cenário atual. Ademais, Souza (2000) indica que não basta alocar
recurso como fator de potencialização de produção e riqueza na agricultura
familiar. O pequeno produtor, carente de apoio das políticas públicas, precisa
de apoio para as transferências de tecnologias, e a viabilidade do uso do
biodigestor como matriz energética. Em uma visão geral, percebe-se que a
simples disponibilidade de recursos financeiros que são, na maioria dos casos,
escasso, não possibilita aos diferentes agricultores familiares o sucesso
econômico com o uso dessas novas tecnologias de produção.
Pode-se inferir então, que adianta pouco, para o retorno sobre o valor
de investimento, alocar recursos sem o devido planejamento. O agronegócio,
por sua especificidade, consegue resultados melhores por seu volume de
produção, entretanto, sem diversidade e com alta concentração de renda. A
significativa presença dos agricultores familiares em determinadas regiões, em
especial da região Sul, faz com que eles respondam por maior nível
organizacional, integração com o mercado, capacidade de negociação,
eficiência tecnológica e, consequentemente, sejam mais capitalizados. Ou seja,
quando apoiada, a agricultura familiar consegue resultados significativos do
ponto de vista financeiro e social (SOUZA, 2000).
Para que o produtor rural de pequeno ou médio porte possa ter esse
aproveitamento e lucro em sua propriedade, quando relacionado ao
aproveitamento energético oriundo de sua própria produção, ou seja, energias
renováveis a partir da biomassa, foram levantadas as possibilidades de crédito
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 141
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
pequenos produtores, ações estas cruciais para que matrizes de energia limpa
e renováveis sejam uma realidade mais frequente no agronegócio brasileiro.
REFERÊNCIAS
ALVES, J. E. D. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): boa intenção, grande ilusão.
Ecodebate, 2015.
ALVES, S. M.; MELO, C.F.M.; WISNIEWISKI, A. Biogás: uma alternativa de energia no meio rural.
Belém, EMBRAPA/CPATU, 1980.
ANDION, C.; Análise de redes e desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro, Revista de
Administração Pública RAP, 37(5):1033-54, Set./Out. 2003.
ANDRADE, M. A. N., RANZI, T. J. D., MUNIZ, R. N. et al. Biodigestores rurais no contexto da atual
crise de energia elétrica brasileira e na perspectiva da sustentabilidade ambiental. In: Encontro de
Energia no Meiro Rural 4., 2002, Brasil. Anais... Campinas, 2002. p. 12.
ANNEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Atlas de energia elétrica do Brasil. Brasília, 2002.
ARRUDA, M. H.; AMARAL, L. De L.; PIRES, O. P. J.; BARUFI, Charles R.V. Dimensionamento de
Biodigestor para Geração de Energia Alternativa. Revista científica eletrônica de Agronomia,
Garças, ano 1, n. 2, 2002.
BARRERA, P.; Biodigestores - Energia, Fertilidade e Saneamento Para Zona Rural – São Paulo –
Ícone, 1993.
BOND, T. & TEMPLETON, M. R. History and future of biogasplants in the developing world. Energy
for Sustainable Development, n. 15, p. 347-354, 2011.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Lei n. 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Dispõe
sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras
providências. Brasília, DF, 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11428.htm>. Acesso em: 03/06/2020.
BRETON, J. et al. Renewable energy sourses and Technologies on farm systems: focusingon
Dasihscenario. The Royal Veterinary end agricultural University, Denmark: Department of
Agricultural Sciences, 2004.
COSBEY, A. Trade, sustainable development and a green economy: Benefits, challenges and risks.
The Transition to a Green Economy: Benefits, Challenges and Risks from a Sustainable Development
Perspective, p. 40, 2011.
CUNHA, Guilherme Farias et al . Princípio da precaução no Brasil após a Rio-92: impacto ambiental
e saúde humana. Ambient. soc. São Paulo , v. 16, n. 3, p. 65-82, 2013.
DEUBLEIN, D.; STEINHAUSER, A. Biogas from waste and renewable resources. Weinheim: WILEY-
VCH Verlag GmbH & Co. KGaA, 2008.
DIAS, M.I.A; COLEN, F; FERNANDES, L.A; SOUZA R.M; BUENO, O.C. Viabilidade econômica do uso do
biogás proveniente da suinocultura, em substituição a fontes externas de energia. Revista Energia
na Agricultura. v. 28, n. 3, p. 155-164, 2013.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 149
FACULDADE CNA – CNA BRASIL. PIB do Agronegócio cresce 2,42% no 1° bimestre de 2020.
Disponível em:< https://www.cnabrasil.org.br/boletins/pib-do-agronegocio-cresce-2-42-no-1-
bimestre-de-2020>. Acesso em: 28 mai. 2020.
FARIA, G. M.; Gestão de projetos de geração sustentável de energia em propriedade rural. 2017.
Disponível em: <http://pmkb.com.br/uploads/26111/gp-de-geracao-sustentavel-de-energia-em-
propriedade-rural.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2020.
FREITAS, G.C.; DATHEIN, R. As energias renováveis no Brasil: uma avaliação acerca das implicações
para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. Revista Nexos Econômicos, v. 7, n. 1, p. 71-
94, 2013.
GOLDEMBERG, J.; LUCON, O. Energia e meio ambiente no brasil. Estudos avançados, SciELO Brasil,
v. 21, n. 59, p. 7–20, 2007.
GUARDABASSI, P. M. Sustentabilidade da biomassa como fonte de energia: perspectivas para
países em desenvolvimento. Universidade Estadual de São Paulo. São Paulo, 2006.
HALL, D. O.; HOUSE, J. I.; SCRASE, I.; Overview of Biomass Energy. In. ROSILLO-CALLE, F., BAJAY, S.
V. e ROTHMAN, H. Industrial Uses of Biomass Energy: the example of Brazil. Londres – New York:
Taylor & Francis, 2000 (capítulo 1).
HERÁCLITO. Fragmentos. In: Os Pré-Socráticos. Trad. José Cavalcanti de Souza et al. São Paulo, Abril,
1989.
HERRERA, A. O. Recursos minerales y los limites dei crescimento econômico. Buenos Aires: Editora
Siglo XXI, 1974.
IEA – Agência Internacional de Energia (IEA). Nuclear Power: Sustainability, Climate Change and
Competition. Paris: IEA/OECD, 1998.
150 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
ONU. Nações Unidas.Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Brasília, 2015. Disponível
em: <https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/> . Acessado em 2 de junho de 2020.
______ . Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.Brasília, 2000.Disponível em: Disponível em:
<https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/>. Acessado em: 20 de maio de 2020.
PENHA, T. G. Crédito Rural [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por:
<tiago.guerreiro@gmail.com> em 13 jun. 2020.
REIS, L. B.; SILVEIRA, S.; Energia Elétrica para o Desenvolvimento Sustentável: Introdução para uma
Visão Multidisciplinar. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,2001.
REN 21 – Renewable Energy Policy Network for the 21st Century. Energias Renováveis. Relatório da
situação mundial, 2016.
SANTOS, A. A.; BALBINO, F. C.; ESTEVAM, C. R. N. Modelo Matemático para Análise da Viabilidade
Econômica de Instalação de Biodigestores em Propriedades Rurais Destinadas a Ordenha de
Bovinos. 2015. Disponível em: <http://cdsid.org.br/sbpo2015/wp-
content/uploads/2015/08/143020.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2020.
SILVA, R. P. Agropecuária patronal e familiar: diferença entre e dentro dos grupos. In: PARRA, R. A.,
et al. Direito Aplicado ao Agronegócio. Uma abordagem multidisciplinar. Londrina, PR: Editora
Thoth, 2019. Cap. 7, p. 173-191.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 151
UNDP, UNDESA, WEC World Energy Assessment. ISBN 9211261260. Nova Iorque, 2000.
152 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 153
CAPÍTULO 5
___________________________________
RESUMO
Insetos constituem parte da alimentação natural de várias espécies de animais,
como aves, suínos, peixes, cães e gatos, e são uma boa fonte de proteínas,
gorduras, vitaminas, fibras e minerais para os animais. Dada a crescente
demanda mundial por proteína animal e a veemente busca por recursos
alimentares sustentáveis e que substituam parcial ou integralmente os
ingredientes convencionalmente utilizados na nutrição animal, algumas
espécies de insetos alimentícios têm se destacado. De modo geral, insetos se
reproduzem e crescem com facilidade em cativeiro, podem se alimentar de
resíduos orgânicos, têm baixa demanda por água e energia quando comparados
a outras espécies de animais, e não exigem terras agricultáveis em sua
produção. Os insetos podem ser fornecidos vivos, inteiros desidratados ou em
forma de farinha, dependendo do nível tecnológico da produção e dos objetivos
do fornecimento na alimentação animal. Nos últimos anos, diversos estudos
científicos têm demonstrado o imenso potencial do uso de insetos e seus
produtos na alimentação animal. Desse modo, a entomocultura, ou seja, a
produção de insetos em cativeiro, tem se firmado como uma nova cultura
zootécnica, atraindo a atenção de acadêmicos e empreendedores ao redor do
mundo. Nesse capítulo será discutida a importância dos insetos como fonte de
alimento sustentável, as principais espécies de insetos alimentícios utilizadas,
os efeitos da inclusão de insetos na alimentação de animais não-ruminantes,
bem como o panorama regulatório mundial dessa nova e disruptiva fonte de
alimentação animal.
1 INTRODUÇÃO
A indústria global de carne tem sido questionada por ser responsável por
pelo menos 20% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelo homem e,
em geral, é uma prática insustentável. Vinte e seis por cento das terras sem gelo
do planeta são usadas para pastagem de gado e 33% das terras cultivadas são
usadas para produção de ração animal. A alimentação dos animais de produção
é um ponto crucial a ser trabalhado dentro da sustentabilidade, já que
representa de 40 a 70% dos custos de produção e contribui significativamente
com a pegada de carbono da carne convencional. A conclusão inevitável é que
essas opções de proteínas são uma das maneiras menos ecológicas de se obter
nutrientes. Neste cenário, onde se projeta uma ameaçadora crise global, os
"insetos comestíveis" (IC) podem ser um ingrediente essencial para atravessá-
la, criando fontes alternativas de alimentos.
Como os insetos são ricos em quitina, sua utilização em rações tem sido
associada a efeitos prébióticos, aumentando bactérias comensais benéficas,
como Pseudomonas sp. e Lactobacillus sp., que por sua vez, melhoram o
desempenho e a saúde em alguns peixes (BRUNI et al., 2018). A modificação na
microbiota pode alterar a atividade enzimática intestinal, aumentando a
proliferação de bactérias produtoras de lipases e quitinases (HUYBEN et al.,
2019). Apesar disso, os efeitos benéficos da quitina dependem da espécie, o
bacalhau do Atlântico (Gadus morhua) e várias espécies de ciprinídeos
demonstraram taxas de crescimento aumentadas em dietas com níveis
variáveis de quitina, enquanto os híbridos de tilápia (O. niloticus × O. aureus) e
a truta arco-íris têm taxas de crescimento diminuídas (PERRY et al., 2020). A
substituição total da farinha de peixe pela farinha de H. illucens não
comprometeu a saúde intestinal do salmão do Atlântico (Salmo salar) (LI et al.,
2016).
peito das aves alimentadas com Tenebrio molitor. Biasato et al. (2017)
substituíram o milho e soja por Tenebrio molitor em dietas de frangos de corte
e obtiveram também maior rendimento de carcaça.
substituição gradual (0, 25, 75 e 100%) de farinha de peixe por farinha de larva
de H. illucens engordurada Chia et al. (2019) concluíram que é possível uma
substituição completa entre as fontes de proteína, sem efeitos adversos sobre
o desempenho e características sanguíneas de suínos em crescimento.
et al., 2017ab; LISENKO, 2017; BOSCH et al., 2014, MCCUSKER et al., 2014)
apontam o uso das espécies H. illucens, A. domesticus, T. molitor, Gryllodes
sigillatus e Zophobas morio, em razão da alta digestibilidade de nitrogênio (N),
maior composição de AA limitantes, presença de Taurina e efeito antioxidantes.
Com relação aos cães, na Europa 12 alimentos secos para cães a base de
insetos estão registrados, o primeiro foi lançado em 2015. Todos os 12
alimentos são classificados como hipoalergênicos e oito deles trazem em seu
rótulo o selo de sustentabilidade (BEYNE, 2018), o que demonstra o avanço do
uso de insetos na alimentação canina.
A quitina não é digerível por cães, mas a quitosana sim (Okamoto et al.,
2001). Insetos são fonte de quitina, alguns gêneros de grilo podem apresentar
4,3 a 7,1% da MS das fibras na forma de quitina e 2,4 a 5,7% (peso seco) em
quitosana (IBITOYE et al., 2018). A quitosana pode atuar como prebiótico,
auxiliando na modulação da microbiota intestinal (STULL et al., 2018). Lisenko
(2017) não observou diferença na microbiota intestinal de cães alimentados
com farinha de insetos (G. portentosa, N. cinérea e Z. morio) em comparação a
dieta controle. Jarett et al. (2019) observaram que o uso de níveis crescentes
de farinha de G. sigillatus (0, 8, 16 e 25% em substituição a farinha de carne de
frango) suportam o mesmo nível de diversidade microbiana que uma dieta
saudável balanceada padrão, portanto, o impacto da farinha de insetos na
capacidade funcional do microbioma intestinal é correspondentemente
pequeno.
174 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
7.2 CHINA
7.4 AUSTRÁLIA
7.6 CANADÁ
7.7 MÉXICO
7.8 BRASIL
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AAFCO. Model regulations for pet and specialty pet food under the model bill. Champaign, IL:
Association of American Feed Control Officials, Official Publication, pp. 135–150, Inc., 2013.
AASLYNG, M. D. M. et al. The impact of sensory quality of pork on consumer preference. Meat
science, v.71 (1), 61-73, 2007
ABBASI, M. A. et al. Effects of different levels of dietary crude protein and threonine on
performance, humoral immune responses and intestinal morphology of broiler chicks. Brazilian
Journal of Poultry Science, v. 16, n. 1, p. 35-44, 2014.
ABINPET. O mercado PET Brasil 2019. Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais
de Estimação, 2019. Disponível em: <http://abinpet.org.br/mercado/>. Acesso em: 08 jul. 2020.
AJAO, B. H.; OLA, S. I.; ADAMEJI, O. V. et al. The relationship of ambient temperature and relative
humidity to the thermorespiratory function of greater grasscutter. Proc. of the 18th Annual Conf.
of Anim. Sci. Assoc. of Nig. Proc. of the 18th Annual Conf. of Anim. Sci. Assoc. of Nig., p 92, 2013.
AL-QAZZAZ, M. F. A. et al. Effect of using insect larvae meal as a complete protein source on quality
and productivity characteristics of laying hens. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 45, n. 9, p. 518-
523, 2016
ALLEGRETTI, C.; TALAMINI E.; SCHMIDT V., et al. Insect as feed: an energy assessment of insect meal
as a sustainable protein source for the Brazilian poultry industry. J. Clean. Prod, v. 171, p. 403–412,
2018.
ALTMANN, B. A.; NEUMANN, C.; ROTHSTEIN, S. et al. Do dietary soy alternatives lead to pork quality
improvements or drawbacks? A look into micro-alga and insect protein in swine diets. Meat Science,
v. 153, p. 26–34, 2019.
BARROSO, F. G. et al. The potential of various insect species for use as food for fish. Aquaculture, v.
422, p. 193-201, 2014.
BEYNEN, A.C. Insect based petfood. Researchgate, 2018. Disponível em: <
https://www.researchgate.net/publication/327436986_Beynen_AC_2018_Insect-
based_petfood>. Acesso em: 08 jul. 2020.
BIASATO, I. et al. Effects of yellow mealworm larvae (Tenebrio molitor) inclusion in diets for female
broiler chickens: implications for animal health and gut histology. Animal Feed Science and
Technology, v. 234, p. 253-263, 2017.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 183
BIASATO, I.; RENNA, M.; GAI, F. et.al. Partially defatted black soldier fly larva meal inclusion in piglet
diets: effects on the growth performance, nutrient digestibility, blood profile, gut morphology and
histological features. Journal of Animal Science and Biotechnology, v. 10, n. 12, 2019.
BORRELLI, L. et al. Insect-based diet, a promising nutritional source, modulates gut microbiota
composition and SCFAs production in laying hens. Scientific reports, v. 7, n. 1, p. 1-11, 2017
BOSCH G, ZHANG S, OONINCX AB, HENDRIKS WH. Protein quality of insects as potential ingredients
for dog and cat foods. Journal of Nutritional Science, v. 3, n. 29, p. 1-4, 2014.
BOVERA, F. et al. Yellow mealworm larvae (Tenebrio molitor, L.) as a possible alternative to soybean
meal in broiler diets. British poultry science, v. 56, n. 5, p. 569-575, 2015.
BOVERA, F. et al. Use of Tenebrio molitor larvae meal as protein source in broiler diet: Effect on
growth performance, nutrient digestibility, and carcass and meat traits. Journal of Animal Science,
v. 94, n. 2, p. 639-647, 2016.
BRASIL. DECRETO No 7.045, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009. Diário Oficial da União. Disponível em:
<https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-
pecuarios/alimentacao-animal/arquivos-alimentacao-animal/legislacao/decreto-no-7-045-de-22-
de-dezembro-de-2009.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2020.
BRASIL. Instrução Normativa 13 de 30 de Novembro de 2004. Diário Oficial da União. Disponível
em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-
pecuarios/alimentacao-animal/aditivos>. Acesso em: 10 ago. 2020.
BYRNE, J. Stricter regulation of China ’ s feed imports. Feed Navigator, 2018. Disponível em:
<https://www.feednavigator.com/Article/2018/05/29/Stricter-regulation-of-China-s-feed-
imports>. Acesso em: 10 ago. 2020.
184 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
CANADA. RG-1 Regulatory Guidance: Feed Registration Procedures and Labelling Standards.
Government of Canada, 2018. Disponível em: <https://www.inspection.gc.ca/animal-
health/livestock-feeds/regulatory-guidance/rg-1/eng/1329109265932/1329109385432>. Acesso
em: 10 ago. 2020.
CASTRILLO, C.; VICENTE, F.; GUADA, J. A. The effect of crude fibre on apparent digestibility and
digestible energy content of extruded dog foods. J. Anim. Physiol. Anim. Nutr. (Berl), v. 85, p. 231–
236, 2001.
CHEN, Z. B. Analysis for nutritional value of four kinds of insects and use of Tenebrio
molitor power in weaning pig production. Shandong: China knowledge resource integrated
database (CNKI), Shandong Agricultural University, 2012.
CHERNYSH, S.; GORDYA, N.; SUBOROVA, T. Insect antimicrobial peptide complexes prevent
resistance development in bacteria. PLOS ONE, v. 10, n. 7, p. e0130788, 2015.
CHIA, S. Y.; TANGA, C. M.; OSUGA, I. M. et al. Effect of dietary replacement of fishmeal by insect
meal on growth performance, blood profiles and economics of growing pigs in Kenya. Animals, v.
9, p. 705, 2019.
CROSBIE, M.; ZHU, C.; SHOVELLER, A. K. et al. Standardized ileal digestible amino acids and net
energy contents in full fat and defatted black soldier fly larvae meals (Hermatia illucens) fed to
growing pigs. Translational Animal Science, v. 4, n. 3, 2020.
DANIELI, P. P. et al. The effects of diet formulation on the yield, proximate composition, and fatty
acid profile of the black soldier fly (Hermetia illucens L.) prepupae intended for animal feed.
Animals, v. 9, n. 4, p. 178, 2019.
DE MARCO, M. et al. Nutritional value of two insect larval meals (Tenebrio molitor and Hermetia
illucens) for broiler chickens: apparent nutrient digestibility, apparent ileal amino acid digestibility
and apparent metabolizable energy. Animal Feed Science and Technology, v. 209, p. 211-218, 2015.
DEVI, S. M.; KIM, I. H. Effect of medium chain fatty acids (MCFA) and probiotic (Enterococcus
faecium) supplementation on the growth performance, digestibility and blood profiles in weanling
pigs. Veterinarni Medicina, v. 59, n. 11, 2014.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 185
DUMAN, M. et al. Relation between egg shape index and egg quality characteristics. European
Poultry Science, v. 80, p. 1-9, 2016.
DUMAS, A.; RAGGI, T.; BARKHOUSE, J.; LEWIS, E.; WELTZIEN, E. The oil fraction and partially defatted
meal of black soldier fly larvae (Hermetia illucens) affect differently growth performance, feed
efficiency, nutrient deposition, blood glucose, and lipid digestibility of rainbow trout (Oncorhynchus
mykiss). Aquaculture, v. 492, p. 24–34, 2018.
DRIEMEYER, H. Evaluation of black soldier fly (hermetia illucens) larvae as an alternative protein
source in pig creep diets in relation to production, blood and manure microbiology
parameters. Thesis (MScAgric)--Stellenbosch University. Africa do Sul. 114p, 2016.
EFSA. Risk profile related to production and consumption of insects as food and feed. EFSA Journal,
v. 13, n. 10, 2015a.
EFSA. Annual report of the Scientific Network on Microbiological Risk Assessment 2015. EFSA
Supporting Publications, v. 12, n. 12, 2015b.
EWALD, N. et al. Fatty acid composition of black soldier fly larvae (Hermetia illucens)–Possibilities
and limitations for modification through diet. Waste Management, v. 102, p. 40-47, 2020.
FAO. Edible insects. Future prospects for food and feed security. Rome: Food and Agriculture
Organization of the United Nations, v. 171, 2013
FAO. The future of food and agriculture – Trends and challenges. Rome: Food and Agriculture
Organization. 2017
FEDIAF. Nutritional guidelines for complete and complementary pet food for cats and dogs.
European Pet Food Industry Federation, 2008. Disponível em: <http://www.fediaf.org/self-
regulation/ >. Acesso em: 08 jul. 2020.
FENG, Y. et al. Edible insects in China: Utilization and prospects. Insect Science, v. 25, n. 2, p. 184–
198, 2018.
186 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
FINKE, M. D. Complete nutrient composition of commercially raised Inver. Zoo Biology, v. 21, n. 3,
p. 269-285, 2002.
FINKE, M. D. et al. The European Food Safety Authority scientific opinion on a risk profile related to
production and consumption of insects as food and feed. Journal of Insects as Food and Feed, v. 1,
n. 4, p. 245–247, 2015.
FONTES, T. V. et al. Digestibility of insect meals for nile tilapia fingerlings. Animals, v. 9, n. 4, p. 181,
2019.
FRIENDSHIP, R. M.; LUMSDEN, J. H.; MCMILLAN, I. et al. Hematology and biochemistry reference
values for Ontario swine. Can J Comp Med, v. 48, n. 4, p. 390-393, 1984.
GASCO, L.; FINKE, M.; VAN HUIS, A. Can diets containing insects promote animal health? J. Insects
Food Feed, v. 4, p. 1–4, 2018.
HENRY, M. et al. Review on the use of insects in the diet of farmed fish: past and future. Animal
Feed Science and Technology, v. 203, p. 1-22, 2015.
HEO, J. M.; OPAPEJU, F. O.; PLUSKE, J. R. et al. Gastrointestinal health and function in weaned pigs:
a review of feeding strategies to control post-weaning diarrhoea without using in-feed antimicrobial
compounds. J. Anim. Physiol. Anim. Nutr, v. 97, p. 207–237, 2012.
HOUPT, K. A.; HINTZ, H. F.; SHEPHERD, P. The role of olfaction in canine food preferences. Chem.
Sens., v. 3, p. 281–290, 1978.
IBITOYE, E.B. et al. Extraction and physicochemical characterization of chitin and chitosan isolated
from house cricket. Biomedical Materials, v. 13, n. 2, 2018.
JARETT, J.K. et al. Diets with and without edible cricket support a similar level of diversity in the gut
microbiome of dogs. PeerJ, v. 7, p. e7661, 2019.
JAYANEGARA, A. et al. Evaluation of some insects as potential feed ingredients for ruminants:
Chemical composition, in vitro rumen fermentation and methane emissions. Journal of Indonesian
Tropical Animal Agriculture, v. 42, n. 4, p. 247-254, 2017.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 187
JI, Y. J.; LIU, H. N.; KONG, X. F. et al. Use of insect powder as a source of dietary protein in early-
weaned piglets. Journal of Animal Science, v. 94, p. 111-116, 2016.
JIN, X. H.; HEO, P. S.; HONG, J. S. et al. Supplementation of Dried Mealworm (Tenebrio molitor larva)
on Growth Performance, Nutrient Digestibility and Blood Profiles in Weaning Pigs Asian Australas.
J. Anim. Sci, v. 29, n. 7, p. 979-986, 2016.
JO, Y. H.; LEE, J. W. Insect feed for animals under the Hazard Analysis and Critical Control Points
(HACCP) regulations. Entomological Research, v. 46, n. 1, p. 2–4, 2016.
JÓZEFIAK, A. et al. Effects of insect diets on the gastrointestinal tract health and growth
performance of Siberian sturgeon (Acipenser baerii Brandt, 1869). BMC veterinary research, v. 15,
n. 1, p. 348, 2019.
KERR, B. J.; URRIOLA, P. E.; JHA, E. et al. Amino acid composition and digestible amino acid content
in animal protein by-product meals fed to growing pigs. J. Anim. Sci, v. 11, p. 4540–4547, 2019.
KHOUSHAB, F.; YAMABHAI, M. Chitin research revisited. Marine Drugs, v. 8, p. 1988–2012, 2010.
KIEROŃCZYK, B. et al. Effects of replacing soybean oil with selected insect fats on broilers. Animal
Feed Science and Technology, v. 240, p. 170-183, 2018a.
KIEROŃCZYK, B. et al. Do insects smell attractive to dogs? A comparison of dog reactions to insects
and commercial feed aromas – a preliminary study. Ann. Anim. Sci., v. 18, n. 3, p. 795–800, 2018b.
KILBURN, L. R. et al. Cricket (Gryllodes sigillatus) meal fed to healthy adult dog does not affect and
minimally impacts apparent total tract digestibility. Journal of Animal Science, v. 98, n. 3, p. 1-8,
2020.
KRÖGER, S.; HEIDE, C.; ZENTEK, J. Influence of proteins from the Black Soldier Fly (Hermetia illucens)
on nutrient digestibility and faecal and immunological parameters in dogs. Proceedings 21st
European Society of Veterinary and Comparative Nutrition Congress, Cirencester, p. 102, 2017.
LÄHTEENMÄKI-UUTELA, A. et al. Insects as Food and Feed: Laws of the European Union, United
States, Canada, Mexico, Australia, and China. European Food and Feed Law Review, v. 1, p. 22–36,
2017.
LAVALETTE, M. Les insectes: une nouvelle ressource en protéines pour l'alimentation humaine.
Tese de Doutorado. Université de Lorraine, 2013.
188 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
LEI, X.J. et al. Evaluation of supplementation od defatted black soldier fly (Hermetia illucens) larvae
meal in beagle dogs. Ann. Anim. Sci., v. 19, n. 3, p. 767–777, 2019.
LEMOS, I.A. Níveis de inclusão de farinha de larva de tenébrio na dieta de cães sobre os
parâmetros sanguíneos. Dissertação de mestrado. Montes Claros, MG. Universidade Federal de
Minas Gerais. 39p. 2020.
LERICHE, I.; FOURNEL, S.; CHALA, V. Assessment of the digestive tolerance in cats of a new diet
based on insects as the protein source. J Feline Med Surg., v. 19, n. 965, 2017a.
LERICHE, I.; FOURNEL, S.; CHALA, V. Assessment of the digestive tolerance in dogs of a new diet
based on insects as the protein source. Proceedings 21st European Society of Veterinary and
Comparative Nutrition Congress, Cirencester, p 103, 2017b.
LI, S. et al. Influence of black soldier fly (Hermetia illucens) larvae oil on growth performance, body
composition, tissue fatty acid composition and lipid deposition in juvenile Jian carp (Cyprinus carpio
var. Jian). Aquaculture, v. 465, p. 43-52, 2016.
LII. 21 U.S. Code § 348. Food additives. Legal Information Institute, 2018. Disponível em:
<https://www.law.cornell.edu/uscode/text/21/348>. Acesso em: 10 ago. 2020.
LISENKO, K. G. Valor nutricional de farinhas de insetos para cães e gatos. Tese (Doutorado)
Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG, Brasil, 123 p., 2017.
LOCK, E.; BIANCAROSA, I.; GASCO, L. Insects as raw materials in compound feed for aquaculture.
In: Edible insects in sustainable food systems. Springer, Cham, p. 263-276, 2018.
LOPONTE, R. et al. Growth performance, blood profiles and carcass traits of Barbary partridge
(Alectoris barbara) fed two different insect larvae meals (Tenebrio molitor and Hermetia illucens).
Research in veterinary science, v. 115, p. 183-188, 2017.
MAIOLO, S. et al. Fishmeal partial substitution within aquafeed formulations: life cycle assessment
of four alternative protein sources. INTERNATIONAL JOURNAL OF LIFE CYCLE ASSESSMENT, 2020
MAKKAR, H. P. S. Review: Feed demand landscape and implications of food-not feed strategy for
food security and climate change. Animal, v. 12, p. 1744–1754, 2018.
MANCUSO, T.; BALDI, L.; GASCO, L. An empirical study on consumer acceptance of farmed fish fed
on insect meals: the Italian case. Aquaculture International, v. 24, n. 5, p. 1489–1507, 2016.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 189
MARBERG, A.; KRANENBURG, H. VAN; KORZILIUS, H. The big bug: The legitimation of the edible
insect sector in the Netherlands. Food Policy, v. 71, n. April, p. 111–123, 2017.
MARCIANO, L. E. A.; ARAÚJO, T. M.; LIMA, N. R.; FERNANDES, L. S.; COSTA, M. L. L. Desempenho de
coelhos alimentados com farinha de Tenebrio molitor. Revista Brasileira de Meio Ambiente, v. 6,
n. 1, p. 042-049, 2019.
MARONO, S.; PICCOLO, G.; LOPONTE, R. et al. In vitro crude protein digestibility of Tenebrio molitor
and Hermetia illucens insect meals and its correlation with chemical composition traits. Ital. J. Anim.
Sci., v. 14, p. 3889, 2015.
MASTORAKI, M. et al. The effect of insect meal as a feed ingredient on survival, growth, and
metabolic and antioxidant response of juvenile prawn Palaemon adspersus (Rathke,
1837). Aquaculture Research, v. 51, n. 9, p. 3551-3562, 2020.
MATISSE, S.; BOON, N.; PIEKARA, I. et al. Microbial protein: future sustainable food supply route
with low environmental footprint. Microb. Biotechnol, v. 9, p. 568–575, 2016.
McCUSKER, S.; BUFF, P. R.; YU, Z.; FASCETTI, A. J. Amino acid content of selected plant,algae and
insect species: a search for alternative protein sources for use in pet foods. J. Nutr. Sci., v. 3, p. e39,
2014.
MENEGUZ, M.; SCHIAVONE, A.; GAI, F. et al. Effect of rearing substrate on growth performance,
waste reduction efficiency and chemical composition of black soldier fly (Hermetia illucens) larvae.
J. Sci. Food. Agric, v. 98, p. 5776–5784, 2018.
MEXICO. Reglamento De La Ley Federal De Sanidad Vegetal. Diario Oficial de la federacion (DOF).
2016. Disponível em: <http://www.diputados.gob.mx/LeyesBiblio/regley/Reg_LFSV.pdf>. Acesso
em: 10 ago. 2020.
MORRIS, J. G.; ROGERS, Q. R.; PACIORETTY, L. M. Taurine: an essential nutrient for cats. J. Sm. Anim.
Pract., v. 31, p. 502–509, 1990.
MOTTE, C. et al. Replacing fish meal with defatted insect meal (Yellow Mealworm Tenebrio molitor)
improves the growth and immunity of pacific white shrimp (Litopenaeus vannamei). Animals, v. 9,
n. 5, p. 258, 2019.
NASCIMENTO FILHO et al. Cafeteria-Type Feeding of Chickens Indicates a Preference for Insect
(Tenebrio molitor) Larvae Meal. Animals, v.10, n.4, 627-640, 2020.
NAYAK, R.; WATERSON, P. Global food safety as a complex adaptive system: Key concepts and future
prospects. Trends in Food Science and Technology, v. 91, n. April, p. 409–425, 2019.
190 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
NEWTON GL, BOORAM CV, BARKER RW. et al. Dried Hermetia Illucens larvae meal as a supplement
for swine. J Anim Sci., v. 44, p. 395–400, 1977.
NGO, D. H.; KIM, S. K. Antioxidant effects of chitin, chitosan and their derivatives. Adv. Food Nutr.
Res., v. 73, p. 15–31, 2014.
NRC. Nutrient Requirements of Dogs and Cats. National Academies Press: Washington, DC, USA,
2006.
NRC. Nutrient requirements of swine. 11th edition. National Academy Press: Washington, 2012.
ODDON, S. B. et al. Live insect larvae in broiler nutrition: effects on performance and gut health–
preliminary results. In: 23rd European Society of Veterinary and Comparative Nutrition (ESVCN)
Congress. European Society of Veterinary & Comparative Nutrition, p. 100-100, 2019.
PAJAČ ŽIVKOVIĆ, I. et al. Genetic divergence between the South Korean and Mongolian populations
of the dung beetle , Gymnopleurus mopsus. Entomological Research, v. 47, n. May, p. 1–8, 2017.
PANINI, R. L. et al. Potential use of mealworms as an alternative protein source for Pacific white
shrimp: Digestibility and performance. Aquaculture, v. 473, p. 115-120, 2017.
PERMATAHATI, D.; MUTIA, R.; ASTUTI, D. A. Effect of Cricket Meal (Gryllus bimaculatus) on
Production and Physical Quality of Japanese Quail Egg. Tropical Animal Science Journal, v. 42, n. 1,
p. 53-58, 2019.
PERRY, W. B. et al. The role of the gut microbiome in sustainable teleost aquaculture. Proceedings
of the Royal Society B, v. 287, n. 1926, p. 20200184, 2020.
PLANTINGA, E. A.; BOSCH, G.; HENDRIKS, W. H. Estimation of the dietary nutrient profile of free-
roaming feral cats: possible implications for nutrition of domestic cats. Br. J. Nutr., v. 106, p. S35–
S48, 2011.
POLANSKY, O. et al. Important metabolic pathways and biological processes expressed by chicken
cecal microbiota. Applied and environmental microbiology, v. 82, n. 5, p. 1569-1576, 2016.
PTAK, A. et al. Phytase modulates ileal microbiota and enhances growth performance of the broiler
chickens. Plos one, v. 10, n. 3, p. e0119770, 2015.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 191
RAAMSDONK, L. W. D. VAN; FELS-KLERX, H. J. VAN DER; JONG, J. DE. New feed ingredients: the
insect opportunity. Food Additives and Contaminants - Part A Chemistry, Analysis, Control,
Exposure and Risk Assessment, v. 34, n. 8, p. 1384–1397, 2017.
RENNA, M. et al. Evaluation of the suitability of a partially defatted black soldier fly (Hermetia
illucens L.) larvae meal as ingredient for rainbow trout (Oncorhynchus mykiss Walbaum) diets.
Journal of Animal Science and Biotechnology, v. 8, n. 1, p. 57, 2017.
RUHNKE, I. et al. Feed refusal of laying hens-a case report i. ruhnke, c. normant1, 2, z. iqbal1, dlm
campbell1, 3, j. zentek 4 and m. choct1. In: 28th ANNUAL AUSTRALIAN POULTRY SCIENCE
SYMPOSIUM. p. 213, 2017.
SAUVANT, D.; PEREZ, J. M.; TRAN, G. (Ed.). Tables of composition and nutritional value of feed
materials: pigs, poultry, cattle, sheep, goats, rabbits, horses and fish. Wageningen Academic
Publishers, 2004.
SCHIAVONE, A. et al. Black soldier fly defatted meal as a dietary protein source for broiler chickens:
Effects on carcass traits, breast meat quality and safety. Animal, v. 13, n. 10, p. 2397-2405, 2019.
SHEPPARD, D. C.; NEWTON, G. L.; THOMPSON, S. A. et al. A value added manure management
system using the black soldier fly. Biores. Tech., v. 50, p. 275-279, 1994.
SOGARI, G. et al. The potential role of insects as feed: A multi-perspective review. Animals, v. 9, n.
4, p. 119, 2019.
SOGARI, G.; MENOZZI, D.; MORA, C. Exploring young foodies ׳knowledge and attitude regarding
entomophagy: A qualitative study in Italy. International Journal of Gastronomy and Food Science,
v. 7, n. June 2016, p. 16–19, 2017.
SPRANGHERS, T. et al. Nutritional composition of black soldier fly (Hermetia illucens) prepupae
reared on different organic waste substrates. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 97,
n. 8, p. 2594-2600, 2017.
192 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
SPRANGHERS, T.; MICHIELS, J.; VRANCX, J. et al. Gut antimicrobial effects and nutritional value of
black soldier fly (Hermetia illucens L.) prepupae for weaned piglets. Anim Feed Sci Technol., v. 235,
p. 33–42, 2018.
ST‐HILAIRE, S. et al. Fly prepupae as a feedstuff for rainbow trout, Oncorhynchus mykiss. Journal of
the world aquaculture society, v. 38, n. 1, p. 59-67, 2007.
STEIN, H. H.; KIM, S. W.; NIELSEN, T. T. et al. Comparative standardized ileal protein and amino acid
digestibilities by growing pigs and sows. J. Anim. Sci., v. 79, p. 2113–2122, 2001.
STULL, V. J. et al. Impact of edible cricket consumption on gut microbiota in healthy adults, a double-
blind, randomized crossover trial. Scientific Reports, v. 8, n. 1, p. 10762, 2018.
TAN, X.; YANG, H. S.; WANG, M. et al. Amino acid digestibility in housefly and black soldier fly
prepupae by growing pigs. Animal Feed Science and Technology, v. 263, 2020.
TROELL, M. et al. Does aquaculture add resilience to the global food system? Proceedings of the
National Academy of Sciences, v. 111, n. 37, p. 13257–13263, 2014.
TUBIN, J. S. B. et al. Tenebrio molitor meal in diets for Nile tilapia juveniles reared in biofloc
system. Aquaculture, v. 519, p. 734763, 2020.
UE. A União Europeia (UE) em poucas palavras. 2020. Disponível em: <https://europa.eu/european-
union/about-eu/eu-in-brief_pt>. Acesso em: 10 ago. 2020.
VALENCIA, D. G. et al. Ileal digestibility of amino acids of pea protein concentrate and soya protein
sources in broiler chicks. Livestock Science, v. 121, n. 1, p. 21-27, 2009.
VELDKAMP, T.; VAN NIEKERK, T. G. C. M. Live black soldier fly larvae (Hermetia illucens) for turkey
poults. Journal of Insects as Food and Feed, v. 5, n. 4, p. 301-311, 2019.
VELTEN, S.; NEUMANN, C.; DORPER, A. et al. Response of piglets due to amino acid optimization
of mixed diets with 75% replacement of soybean-meal by partly defatted insect meal (H. illucens).
INSECTA Conference, Berlin, Germany, 2017.
VOBRA SPECIAL PETFOODS (VSP). Evaluatie van insectenbronnen in Sanimed Intestinal. Intern
verslag, 2017
WANG, S.; ZENG, X.; YANG, Q.; QIAO, S. Antimicrobial peptides as potential alternatives to
antibiotics in food animal industry. International Journal of Molecular Sciences, v. 17, p. 603, 2016.
WIRYAWAN, K. G. et al. Egg production and quality of quails fed diets with varying levels of
methionine and choline chloride. Media Peternakan, v. 39, n. 1, p. 34-39, 2016.
XU, X. et al. Medium-chain TAG improve intestinal integrity by suppressing toll-like receptor 4,
nucleotidebinding oligomerisation domain proteins and necroptosis signalling in weanling piglets
challenged with lipopolysaccharide. Br. J. Nutr., v. 119, p. 1019–1028, 2018.
XU, Y. Q.; SHI, B. L.; LI, J. L. et al. Effects of chitosan on intestinal flora in weaned pigs. Feed Res., v.
10, p. 54–56, 2012.
YI, L. et al. Extraction and characterisation of protein fractions from five insect species. Food
chemistry, v. 141, n. 4, p. 3341-3348, 2013.
YU, H.T. et al. Dietary supplemented antimicrobial peptide microcin J25 improves the growth
performance, apparent total tract digestibility, fecal microbiota, and intestinal barrier function of
weaned pigs. J. Anim. Sci., v. 95, p. 5064–5076, 2017.
YUANQING, X. S.; BINLIN, G.; YIWEI, L. et al. Effects of chitosan on the development of immune
organs and gastrointestinal tracts in weaned piglets. Feed Ind., v. 3, p. 008, 2013.
ZARANTONIELLO, M. et al. Black Soldier Fly (Hermetia illucens) reared on roasted coffee by-product
and Schizochytrium sp. as a sustainable terrestrial ingredient for aquafeeds
production. Aquaculture, v. 518, p. 734-659, 2020.
ZHANG, J. H. E.; ZHOU, E. F. Feed resource and utilization. China Agriculture Press: Beijing; 2002.
194 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 195
CAPÍTULO 6
___________________________________
Ademir Calegari29
1 INTRODUÇÃO
3. MEDIDAS MITIGADORAS
Tabela 1. Breve histórico das ações brasileiras que culminaram com a criação do
plano ABC e suas atualizações.
Direto (SPD); (4) Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); (5) Florestas Plantadas;
(6) Tratamento de Dejetos Animais. O plano conta ainda com um sétimo
programa voltado à adaptação às mudanças climáticas, que está principalmente
relacionado à utilização de novas variedades adaptadas às condições, visando
garantir a produção agrícola sustentável.
terra, como óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) sejam em torno de 23% e no
Brasil em torno de 84% (N2O), 74% (CH4) e 40% (CO2) (IPCC, 2014).
3.3 BIOATIVADORES
3.4 REMINERALIZADORES
como uma categoria de insumo destinado à agricultura. Essa Lei estabelece que
os remineralizadores são:
“Material de origem mineral que tenha sofrido apenas
redução e classificação de tamanho por processos mecânicos e
que altere os índices de fertilidade do solo por meio da adição
de macro e micronutrientes para as plantas, bem como
promova a melhoria das propriedades físicas ou físico-químicas
ou da atividade biológica do solo.”
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
CHEN, S.; CHEN, X.; XU, J. Impacts of climate change on agriculture: Evidence from China. Journal
of Environmental Economics and Management, v. 76, p. 105-124, 2016.
COSTA, P.; AMORIM, M.; ALVES, R.; RAYMUNDO, J. A dependência de importações no suprimento
da demanda de fertilizantes no Brasil e sua entrada pelo Porto de Santos. Revista Produção
Industrial e Serviços, v. 5, n. 2, p. 53-65, 2018.
CATANEO, A. C.; FERREIRA, L. C.; CARVALHO, J. C.; ANDRÉO-SOUZA, Y.; CORNIANI, N.; MISCHAN,
M. M.; NUNES, J. C. Improved germination of soybean seed treated with thiamethoxam under
drought conditions. Seed Science and Technology, v. 38, n. 1, p. 248-251, 2010.
DECHEN, S. C. F.; TELLES, T. S.; GUIMARÃES, M. de F; MARIA, I. C. Perdas e custos associados à
erosão hídrica em função de taxas de cobertura do solo. Bragantia, v. 74, n. 2, p. 224-233, 2015.
FOLEY, J. A., RAMANKUTTY, N., BRAUMAN, K. A., et al., (2011). Solutions for a cultivated planet.
Nature 478:337–342. doi: 10.1038/nature10452
FRANCO JÚNIOR, K. S.; FLORENTINO, L. A.; DIAS, M. D. S.; FRANCO, T. C. Influência do uso de
plantas de cobertura e do bioativador nas características físico-biológicas de solos cultivados com
café. Coffee Science, v. 14, n. 1, p. 123-126, 2019.
HATFIELD, J.L.; BOOTE, K.J.; KIMBALL, B.A.; ZISKA, L.H.; IZAURRALDE, R.C.; ORT, D.; THOMSON,
A.M.; WOLFE, D. Climate impacts on Agriculture: implications for crop production. Agronomy
journal, v. 103, n. 2, p. 351-370, 2011.
HATFIELD, JERRY L., THOMAS J. SAUER AND RICHARD M. CRUSE. 2017. Soil: The Forgotten Piece of
the Water, Food, Energy Nexus. Advances in Agronomy. Volume 143:1-46.
HORII, A.; MCCUE, P.; SHETTY, K. Enhancement of seed vigour following insecticide and phenolic
elicitor treatment. Bioresource Technology, v. 98, n. 3, p. 623-632, 2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Perfil dos municípios brasileiros
2013. 2014. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php.> Acesso em: 10 ago.
2020
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa nacional por amostra de
domicílios (PNAD). 2010. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home >. Acesso em: 10 ago. 2020.
INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANE. CLIMATE CHANGE. Synthesis Report.
Contribution of Working Groups I, II and III to the Fifth Assessment Report of the
Intergovernmental Panel on Climate Change. Geneva: IPCC, 2014.
IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change. 2014. Climate Change 2014: Mitigation of
Climate Change. Contribution of Working Group III to the Fifth Assessment Report of the
Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge University Press, United Kingdom and
New York. 1454 pp.
KÜLEN, O.; STUSHNOFF, C.; DAVIDSON, R. D.; HOLM, D. G. M. Gibberellic acid and ethephon alter
potato minituber bud dormancy and improve seed tuber yield. AmericanJournal of Potato
Research, v. 88, n. 1, p. 167-174, 2011.
LOPES, A. R.; DOTTO, M.; DE MELLO, C. R.; PIROLA, K.; PAGGIARIN, A.; ZANELLA, C. M. G.; GIAROLA,
C. M; CARVALHO, A. F. G.; FREDDO, A. R. Efeito de bioativador com adubação orgânica no
desenvolvimento da alface americana cv. Lucy brown. Revista Brasileira de Agropecuária
Sustentável (RBAS), v. 9, n. 2, p. 61-66, 2019.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 215
PILLON, C. N. Dos pós de rocha aos remineralizadores: passado, presente e desafios. In: Embrapa
Clima Temperado-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ROCHAGEM, 3., 2017, Pelotas. Anais... Assis: Triunfal Gráfica e Editora, 2017. 455 p.
PIRES, G.F.; ABRAHÃO, G.M.; BRUMATTI, L.M.; OLIVEIRA, L.J.C.; COSTA, M.H.; LIDDICOAR, S.; KATO,
E.; LADLE, R.J. Increased climate risk in Brazilian double cropping agriculture systems: Implications
for land use in Northern Brazil. Agricultural and Forest Meteorology, v. 228-229, p. 286-298, 2016.
RAMOS, C. G.; DE MELLO, A. G.; KAUTZMANN, R. M. A preliminary study of acid volcanic rocks for
stonemeal application. Environmental Nanotechnology, Monitoring e Management, v. 1-2, n. 1, p.
30-35, 2014.
REICOSKY, D. C.; FORCELLA, F. Cover crop and soil quality interactions in agroecosystems. J. Soil
Water Conserv., v. 53, n. 3, p. 224-229, 1998.
REICOSKY, D. C.; LINDSTROM, M.J. Fall tillage method: effect on short-term carbon dioxide flux from
soil. Agronomy Journal, v. 85, n. 6, p. 1237-43, 1993.
SANDERMAN, JONATHAN, TOMISLAV HENGL, AND GREGORY J. FISKE. 2017. Soil carbon debt of
12,000 years of human land use. PNAS. vol. 114 no. 36 > Jonathan Sanderman, 9575–9580, doi:
10.1073/pnas.1706103114
SCHEMBERGUE, A.; CUNHA, D.A.; CARLOS, S.M.; PIRES, M.V.; FARIA, R.M. Sistemas agroflorestais
como estratégia de adaptações aos desafios das mudanças climáticas no Brasil. RESR, v. 55, n.1, p.
9-30, 2017.
SENADO FEDERAL. Disponível em: <
http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/emdiscussao/residuos-
solidos/materia.html?materia=rumo-a-4-bilhoes-de-toneladas-por-
ano.html#:~:text=Sete%20bilh%C3%B5es%20de%20seres%20humanos,os%20mais%20desenvol
vidos%20do%20mundo.>. Acesso em: 10 ago. 2020
SILVA, A.; PEREIRA, T.; COELHO, C. M. M.; ALMEIDA, J. A. D.; SCHMITT, C. Teor de fitato e proteína
em grãos de feijão em função da aplicação de pó de basalto. Acta Scientiarum. Agronomy, v. 33,
n. 1, p. 147-152, 2011.
SILVA, C. A., MACHADO, P. L. O. de A., Sequestro e emissão de carbono em ecossistemas agrícolas:
Estratégias para o aumento das estoques de matéria orgânica em solos tropicais I. - Rio de Janeiro:
Embrapa Solos, 2000. 23p.
SILVA, D. R. G.; MARCHI, G.; SPEHAR, C. R.; GUILHERME, L. R. G.; REIN, T. A.; SOARES, D. A.; ÁVILA,
F. W. Characterization and nutrient release from silicate rocks and influence on chemical changes
in soil. Rev. Bras. Ciênc. Solo, v. 36, n. 3, p. 951-962, 2012.
SILVA, D. R. G.; SPEHAR, C. R.; MARCHI, G.; SOARES, A. D.; CANCELLIER, E. L.; MARTINS, E. S. Yield,
nutrient uptake and potassium use efficiency in rice fertilized with crushed rocks. African Journal
of Agricultural Research, v. 9, n. 4, p. 455-464, 2014.
SILVA, T. T. A.; VON PINHO, É. V. D. R.; CARDOSO, D. L.; FERREIRA, C. A.; ALVIM, P. D. O.; COSTA, A.
A. F. D. Qualidade fisiológica de sementes de milho na presença de bioestimulantes. Ciência e
Agrotecnologia, v. 32, n. 3, p. 840-846, 2008.
SIMÕES, A. F.; KLIGERMAN, D. C.; LA ROVERE, E. L.; MAROUN, M. R.; BARATA, M.; OBERMAIER, M.
Enhancing adaptive capacity to climate change: The case of smallholder farmers in the Brazilian
semi-arid region. Environmental science & policy, v. 13, n. 8, p. 801-808, 2010
SISTEMA DE ESTIMATIVA DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (SEEG BRASIL) Disponível em:
< http://seeg.eco.br/>. Acesso em: 10 ago. 2020.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 217
SOUZA, F. N. S.; OLIVEIRA, C. G., MARTINS, É. S.; ALVES, J. M. Efeitos condicionador e nutricional
de um remineralizador de solos obtido de resíduos de mineração. Agri-Environmental Sciences,
v. 3, n. 1, p. 1-14, 2017. SOUZA, F. N. S.; SANTANA, A. P., ALVES, J. M.; MARTINS, M. H. Efeitos de
um remineralizador de solos (biotita-xisto) na produção de duas variedades de mandioca. Revista
Raízes e Amidos Tropicais, v. 12, n. 1, p. 45-59, 2016.
SOUZA, E. M.; FRANCO JUNIOR, K. S.; BRIGANTE, G. P.; BROCKELMANN, C. E.; TAVARES, R. M.; DE
SOUZA DIAS, M.; MARQUES, D. J; CARNEIRO, J. P. C. Efeito do bioativador de solo no
desenvolvimento inicial do cafeeiro. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, v. 9, n. 4, p.
60-65, 2020.
TAVARES, S.; CASTRO, P. R.; RIBEIRO, R. V.; ARAMAKI, P. H. Avaliação dos efeitos fisiológicos de
tiametoxam no tratamento de sementes de soja. Revista de Agricultura, v. 82, n. 1, p. 47-54, 2007.
TAVARES, P.S.; GIAROLLA, A.; CHOU, S.C.; SILVA, A.J.P.; LYRA, A.A. Climate change impacto n the
potential yield of Arabica coffee in southeast Brazil. Regional Environmental Change, v. 18, p.
873-883, 2017.
THEODORO, S. H.; LEONARDOS, O. H.; ROCHA, E. L.; REGO, K. G. Experiências de uso de rochas
silicáticas como fonte de nutrientes. Revista Espaço & Geografia, v.9, n. 2, p. 263-292. 2006.
THEODORO, S. H.; LEONARDOS, O. H. Stonemeal: principles, potencial and Pespective from Brazil.
In: Goreau, T. J.; Larson, R. W.; Campe, J. (Ed.). Geotherapy: Innovative methods of soil fertility
restoration, carbon sequestration, and reversing CO2 increase. CRC Press, USA. p. 403-418, 2014.
THORNTON, P.; LIPPER, L. How does climate change alter agricultural strategies to support food
security?. Background paper for the conference “Food Security Futures: Research Priorities for
the 21st Century”, 11-12 April, Dublin. 2013. Disponíivel em:
https://ccafs.cgiar.org/publications/how-does-climate-change-alter-agricultural-strategies-
support-food-security-background#.XylJp6-SnIU
WUTKE, E.B.; CALEGARI, A.; WILDNER, L.D.P. Espécies de adubos verdes e plantas de cobertura e
recomendações para seu uso. In: LIMA FILHO, O.F.D.; AMBROSANO, E.J.; ROSSI, F.; CARLOS, J. A.
D.(Orgs) Adubação Verde e plantas de cobertura no Brasil: fundamentos e prática. Brasília, DF:
Embrapa, 2014. Cap. 3.p. 61-167.
YOHANNES, H. A review on relationship between climate change and agriculture. Earth Science &
Climate Change, v.7, n.2, p. 335-342, 2016.
ZAGO, V. C. P.; BARROS, R. T. de V. Gestão dos resíduos sólidos orgânicos urbanos no Brasil: do
ordenamento jurídico à realidade. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 24, n. 2, p. 219-228, 2019.
ZHANG, P.; ZHANG, J.; CHEN, M. Economic impacts of climate change on agriculture: The
importance of additional climatic variables other than temperature and precipitation. Journal of
Environmental Economics and Management, v. 83, p. 8-31, 2017.
218 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 219
CAPÍTULO 7
___________________________________
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A
AGROPECUÁRIA
31
Pós-doutoranda da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Cassilândia. E-mail:
ilca_pfs@yahoo.com.br
32
Profa. Dra. da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Iturama. E-mail:
paula.silva@uftm.edu.br
33
Profº Dr. da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Iturama. E-mail:
josue.junior@uftm.edu.br
34
Profº Dr. pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). E-mail: lhmatos@hotmail.com
220 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
RESUMO
Para atender à crescente demanda de alimentos em virtude da estimativa do aumento
da população mundial, a agropecuária se depara com um grande desafio: o aumento da
produtividade, com foco na sustentabilidade e otimização da utilização de insumos
produtivos. O Brasil se destaca como forte produtor de alimentos para atender essa
demanda mundial, porém, as mudanças climáticas é um fator que está alterando
sistemas produtivos e ocasionando a migração de culturas agrícolas. O aquecimento
global e as oscilações nos períodos de chuvas são consequências das mudanças
climáticas em que a agropecuária deve se adaptar, dessa forma é de extrema
importância o investimento na pesquisa científica para que tal desafio seja superado no
setor agropecuário. Nesse capítulo será abordado o cenário das mudanças climáticas e
seus efeitos no agronegócio e algumas medidas de mitigação de emissão de gases do
efeito estufa (GEE) utilizando tecnologia em sistemas produtivos. Dessa forma, tem-se
como objetivo explorar mudança climática como fator de mudanças na agropecuária e
as estratégias de redução na emissão de GEE.
1 INTRODUÇÃO
A. B.
3.000 3.000
2.500 2.500
Precipitação (mm)
Precipitação (mm)
2.000 2.000
1.500 1.500
1.000 1.000
500 500
0 0
2009
2009
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2011
2013
2015
2017
2019
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2011
2013
2015
2017
2019
C. D.
224 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
3.000 3.000
2.500 2.500
Precipitação (mm)
Precipitação (mm)
2.000 2.000
1.500 1.500
1.000 1.000
500 500
0 0
2009
2009
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2011
2013
2015
2017
2019
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2011
2013
2015
2017
2019
Fonte: Adaptado de CIIAGRO online (2020) - Site: www.ciiagro.sp.gov.br.
A. B.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 225
C. D.
C. D.
que sejam capazes de contribuir com a diminuição dos GEE, através de técnicas
como os sumidouros de CH4, sequestro de carbono (CO2) e amenização das
emissões de N2O (CORDEIRO et al., 2011).
4.1 METANO
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A mudança climática é uma realidade a nível mundial, seja qual for a sua
origem, antrópica ou não, que está trazendo conquências para a vida e a
atividade humana, assim como no setor agropecuário brasileiro, que é
responsável por uma parte significativa da oferta de alimento no mundo. Dessa
forma, é necessário estratégias de adaptação do sistema produtivo de maneira
sustentável, focando na fixação de CO 2 no solo e na vegetação, como a ILPF,
SPD, florestamento e tratamento de dejetos.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 237
7 REFERÊNCIAS
ALLARD, V.; SOUSSANA, J-F.; FALCIMAGNE, R.; BERBIGIER, P.; BONNEFOND, J-M.; CESCHIA, E.;
D'HOUR, P.; HÉNAULT, C.; LAVILLE, P.; MARTIN, C.; PINARÈS-PATINO, C. The role of grazing
management for the net biome productivity and greenhouse gas budget (CO2, N2O and CH4) of semi-
natural grasslands. Agriculture, Ecosystems and Environment, Amsterdam, v. 121, p. 47-58, 2007.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA. Atlas Irrigação: uso da água na agricultura irrigada. Brasília:
ANA, 2017, 86 p.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA - ANA. Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil. Brasília: Ana,
2019. 75 p. Disponível em: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/centrais-de-conteudos/central-
de-publicacoes/ana_manual_de_usos_consuntivos_da_agua_no_brasil.pdf. Acesso em: 15 set.
2020.
AZEVEDO, T. R. Análise das emissões de GEE no Brasil (1970-2013) e suas implicações para políticas
públicas. São Paulo: Observatório do clima, 2015, 52 p.
BAI, Y.; DENG, X.; JIANG, S.; ZHAO, Z.; MIAO, Y. Relationship between climate change and low-
carbon agricultural production: A case study in Hebei Province, China. Ecological Indicators, v. 105,
p. 438-447, 2019.
BARRANCOS, J.; BRIZ, S.; NOLASCO, D.; MELIÁN, G.; PADILLA, G.; PADRÓN, E.; FERNÁNDEZ, I;
NEMESIO, P.; HERNÁNDEZ, P. A. A new method for estimating greenhouse gases and ammonia
emissions from livestock buildings. Atmospheric Environment, v. 74, p. 10-17, 2013.
BEAUCHEMIN, K. A.; KREUZER, M.; O’MARA, F.; MCALLISTER, T. A. Nutritional management for
enteric methane abatement: a review. Australian Journal of Experimental Agriculture, v. 48, n. 2,
p. 21-27, 2008.
BERÇA, A. S.; CARDOSO, A. S.; LONGHINI, V. Z.; MELO, L. F. O.; BODDEY, R. M.; RUGGIERI, A. C. Efeito
da inclusão do amendoim forrageiro e da adubação nitrogenada sobre a produção de CH 4 entérico
de novilhas em pastos de capim-marandu. In: VII CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMETEOROLOGIA,
238 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
CARDOSO, A. S.; BERNDT, A.; LEYTEM, A.; ALVES, B. J.; DE CARVALHO, I. D. N.; DE BARROS SOARES,
L. H.; URQUIAGA, S.; BODDEY, R. M. Impact of the intensification of beef production in Brazil on
greenhouse gas emissions and land use. Agricultural Systems, v. 143, p. 86-96, 2016.
CARO, D. Greenhouse gas and livestock emissions and climate change. Encyclopedia of Foor
Security and Sustainability, v. 1, p. 228-232, 2019.
CARVALHO, Z. G.; SALES, E. C. J. D.; MONÇÃO, F. P.; VIANNA, M. C. M.; SILVA, E. A.; QUEIROZ, D. S.
Morphogenic, structural, productive and bromatological characteristics of Braquiária in
silvopastoral system under nitrogen doses. Acta Scientiarum. Animal Sciences, v. 41, p. 1-18, 2019.
CERRI, C. C.; MOREIRA, C. S.; ALVES, P. A.; RAUCCI, G. S.; DE ALMEIDA CASTIGIONI, B.; MELLO, F. F.;
CERRI, D.G.P.; CERRI, C. E. P. Assessing the carbon footprint of beef cattle in Brazil: a case study with
22 farms in the State of Mato Grosso. Journal of Cleaner Production, v. 112, p. 2593-2600, 2016.
CHADWICK, D.R.; CARDENAS, L.M.; DHANOA, M.S.; DONOVAN, N.; MISSELBROOK, T.; WILLIAMS,
J.R.; ANTHONY, S.G. The contribution of cattle urine and dung to nitrous oxide emissions:
quantification of country specific emission factors and implications for national inventories. Science
of the total environment, v. 635, p. 607-617, 2018.
CORDEIRO, L.A.M.; GALERANI, P.R.; DOSSA, D.; AMARAL, D.D. Plano Nacional para consolidação de
uma economia de baixa emissão de carbono na agricultura. Revista Plantio Direto, v. 121, p. 14-17,
2011.
DICK, M.; SILVA, M.A.; DEWES, H. Mitigation of environmental impacts of beef cattle production in
southern Brazil – evaluation using farm-based life cycle assessment. Journal Cleaner Production, v.
87, p. 58-67, 2015.
ECKARD, R. J.; GRAINGER, C.; KLEIN, C. A. M. Options for the abatement of methane and nitrous
oxide from ruminant production: a review. Livestock science, v. 130, p. 47-56, 2010.
ELDESOUKY, A., MESIAS, F. J., ELGHANNAM, A., & ESCRIBANO, M. Can extensification compensate
livestock greenhouse gas emissions? A study of the carbon footprint in Spanish agroforestry
systems. Journal of Cleaner Production, v. 200, p. 28-38, 2018.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 239
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS - FAO. The state of food
insecurity in the world. 2015. Disponível em: http://www.fao.org/publications/sofi/en/. Acesso
em: 11 jul. 2020.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS - FAO. World food and
agriculture. 2013. Disponível em: http://www.fao.org/3/i3107e/i3107e00.htm. Acesso em: 11 jul.
2020.
GERBER, P. J.; HENDERSON, B.; MAKKAR, H. P. Mitigation of greenhouse gas emissions in livestock
production: a review of technical options for non-CO2 emissions. FAO Animal Production and
Health, 2013. 206 p.
GERBER, P.; VELLINGA, T.; OPIO, C.; STEINFELD, H. Productivity gains and greenhouse gas emissions
intensity in dairy systems, Livestock Science, v. 139, p. 100-108, 2011.
GONDIM, R. S.; FIGUEIRÊDO, M. C. B.; MAIA, A. H. N.; BEZERRA, M. A.; CARVALHO, C. A. C. Mudanças
climáticas e agricultura. In: FIGUEIRÊDO, M. C. B. de; GONDIM, R. S.; ARAGÃO, F. A. S. Produção de
melão e mudanças climáticas: sistemas conservacionistas de cultivo para redução das pegadas de
carbono e hídrica. Brasília: Embrapa, 2017. p. 101-116.
HEGARTY, R.S. Reducing rumen methane emissions through elimination of rumen protozoa.
Australian Journal of Agricultural Research, v. 50, p. 1321–1327, 1999.
INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CENTER – IPCC. Climate Change 2014: synthesis report.
Geneva: IPCC, 2014. 151 p.
INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CENTER – IPCC. Guidelines for national greenhouse gas
inventories. Cambridge: University Press, 2006. 297 p.
JOBLIN, K. N. Ruminal acetogens and their potential to lower ruminant methane emissions.
Australian Journal of Agricultural Research, v. 50, n. 8, p. 1307-1314, 1999.
JOHNSON, K.A.; JOHNSON, D.E. Methane emissions from cattle. Journal Animal Science, v. 73, p.
2483-2492, 1995.
LEIP, A.; WEISS, F.; WASSENAAR, T.; PEREZ, I.; FELLMANN, T.; LOUDJANI, P.; TUBIELLO, F.;
GRANDGIRARD,D.; MONNI, S.; BIALA, K. Evaluation of the livestock sector's contribution to the EU
greenhouse gas emissions (GGELS): final report. Joint Research Centre, 2010. 323 p.
240 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
MANZATTO, C. V.; ARAUJO, L. S.; ASSAD, E. D.; SAMPAIO, F. G.; SOTTA, E. D.; VICENTE, L. E.; PEREIRA,
S. E. M.; LOEBMANN, D. G. S.; VICENTE, A. K. Mitigação das emissões de gases de efeitos estufa
pela adoção das tecnologias do Plano ABC: estimativas parciais. Jaguariúna: Embrapa Meio
Ambiente, 2020. 35 p.
MARENGO, J. A.; SOARES, W. R. Impacto das mudanças climáticas no Brasil e possíveis futuros
cenários climáticos: síntese do terceiro relatório do IPCC. In: TUCCI, C.E.M.; BRAGA, B. (Ed.). Clima
e recursos hídricos no Brasil. Porto Alegre: ABRH, 2003. p. 209-242.
MCMANUS, C.; BARCELLOS, J. O. J.; FORMENTON, B. K.; HERMUCHE, P. M.; CARVALHO, O. A. de;
GUIMARÃES, R.; GIANEZINI, M.; DIAS, E. A.; LAMPERT, V. N.; ZAGO, D.; NETO, J. B. Dynamics of cattle
production in Brazil. Plos one, v. 11, p. 1-15, 2016.
MORAES, W. B.; JESUS JUNIOR, W. C.; MORAES, W. B.; CECÍLIO, R. A. Potenciais impactos das
mudanças climáticas globais sobre a agricultura. Revista Trópica: Ciências Agrárias e Biológicas,
Chapadinha, v. 5, n. 2, p. 3-14, 2011.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - ONU. População mundial deve chegar a 9,7 bilhões de
pessoas em 2050, diz relatório da ONU. Brasil, 2019. Disponível em:
https://nacoesunidas.org/populacao-mundial-deve-chegar-a-97-bilhoes-de-pessoas-em-2050-diz-
relatorio-da-onu/. Acesso em: 18 set. 2020.
PALERMO, G. C.; D'AVIGNON, A. L. A.; FREITAS, M. A. V. Reduction of emissions from Brazilian cattle
raising and the generation of energy: intensification and confinement potentials. Energy Policy, v.
68, p. 28-38, 2014.
PATHAK, H.; AGGARWAL, P. K.; SINGH, S. D. Climate change impact, adaptation and mitigation in
agriculture: methodology for assessment and applications. Nova Delhi: Indian Agricultural
Research Institute, 2012. 302 p. Disponível em:
http://www.nicra.iari.res.in/Data/Climate%20Change%20Impact,%20Adaptation%20and%20Mitig
ation%20Print.pdf. Acesso em: 18 set. 2020.
POLIZEL, D. M.; BARBOSA, M. J. P. T.; CAPPELLOZZA, B. I.; LOPES, C. N.; JUNIOR, M. V. C. F.; GOBATO,
L. G. M.; GONÇALVES, J. R. S.; PIRES, A. V. The addition of narasin into a mineral mixture improves
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 241
performance of grazing Nellore steers. Journal of Animal Science, v. 95, n. suppl_4, p. 267-267,
2017.
RUVIARO, C. F.; DA COSTA, J. S.; FLORINDO, T. J.; RODRIGUES, W.; DE MEDEIROS, G. I. B.;
VASCONCELOS, P. S. Economic and environmental feasibility of beef production in different feed
management systems in the Pampa biome, southern Brazil. Ecological indicators, v. 60, p. 930-939,
2016.
SMITH, P.; MARTINO, D.; CAI, Z. AGRICULTURE. In: Climate Change 2007: Mitigation. Cambridge
University Press, Cambridge, United Kingdom, p.498-540, 2007.
SOUSSANA, J. F.; ALLARD, V.; PILEGAARD, K.; AMBUS, P.; AMMAN, C.; CAMPBELL, C.; CESCHIA, E.;
CLIFTON-BROWN, J.; CZOBEL, S.; DOMINGUES, R.; FLECHARD, C.; FUHRER, J.; HENSEN, A.;
HORVATH, L.; JONES, M.; KASPER, G.; MARTIN, C.; NAGY, Z.; NEFTEL, A.; RASCHI, A.; BARONTI, S.
REES, R. M.; SKIBA, U.; STEFANI, P.; MANCA, G. SUTTON, M.; TUBA, Z.; VALENTINI, R. Full accounting
of greenhouse gas (CO2, N2O and CH4) budget of nine European grassland sites. Agriculture,
Ecosystems & Environment, v. 121, p. 121-134, 2007.
STEINFELD, H.; GERBER, P. Livestock production and the global environment: Consume less or
produce better? Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 107, n. 43, p. 18237-18238,
2010.
STONE, M. Planeta está batendo recordes de calor - e ficará ainda mais quente no futuro. National
Geographic, 2020. Disponível em:
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2020/08/planeta-esta-batendo-recordes-de-
calor-e-ficara-ainda-mais-quente-no-futuro. Acesso em: 14 set. 2020.
SUGUIO, K. Mudanças Ambientais da Terra. São Paulo: Instituto Geológico, 2008. 336 p.
TEIXEIRA, J.C.; TEIXEIRA, L. F. A. C. Do alimento ao leite: Entendendo a função ruminal. Lavras: UFLA-
FAEP, 1998. 74 p.
USSIRI, D.; LAL, R. Soil emission of nitrous oxide and its mitigation. Springer Science & Business
Media, 2012.
VASCONCELOS, K.; FARINHA, M.; BERNARDO, L.; LAMPERT, V. D. N.; GIANEZINI, M.; DA COSTA, J. S.;
SOARES FILHO, A.; GENRO, T.C.M.; RUVIARO, C. F. Livestock-derived greenhouse gas emissions in a
diversified grazing system in the endangered Pampa biome, Southern Brazil. Land use policy, v. 75,
p. 442-448, 2018.
ZHOU, M.; ZHU, B.; WANG, S.; ZHU, X.; VEREECKEN, H.; BRÜGGEMANN, N. Stimulation of N 2O
emission by manure application to agricultural soils may largely offset carbon benefits: a global
meta‐analysis. Global Change Biology, v. 23, p. 4068-4083, 2017.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 243
CAPÍTULO 8
___________________________________
RESUMO
A expectativa é a de que até 2050 a população mundial deva crescer significativamente,
sendo necessário aumentar a produção de alimentos. Porém, tal aumento deve ocorrer
de forma sustentável, sem causar grandes danos aos recursos naturais, entre eles a água.
Quando se trata da eficiência no uso da água, deve-se voltar atenção especial às
atividades agrícolas, pois são as que mais consomem esse recurso. Nesse contexto, este
capítulo tem como objetivo verificar a eficiência da utilização da água na agricultura e
para tanto, realizou-se uma revisão da literatura. Observou-se que a agricultura é
responsável por boa parte da contaminação e desperdício de água e, nesse sentido, para
que a produção agrícola seja mais eficiente, algumas medidas são necessárias, como o
incentivo à adoção de sistemas produtivos sustentáveis, o uso de tecnologias que
aumentem a eficiência no uso da água e o desenvolvimento de políticas públicas que
incentivem e apoiem o melhor uso desse recurso.
1 INTRODUÇÃO
100
90
Porcentagem de uso (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1900 1995 2025
Ano
CULTURAS m³/ha/ano
Amendoim 5.925
Arroz 2.865
Batata 5.672
Cana-de-açúcar 10.147
Eucalipto 4.900
Forragens 5.175
Laranja 12.791
Mandioca 14.575
Milho 5.579
Soja 4.481
Trigo 4.086
Fonte: adaptado de IEA (2015).
0,90%
2,50%
9,10%
Irrigação
9,50% Uso animal
0,30% Termelétricas
Indústria
11,60%
Abastecimento Rural
66,10%
Mineração
Abastecimento urbano
Em 2050, a agricultura ainda será o setor que mais utiliza água, sendo
responsável por mais da metade do uso desse recurso. Destaca-se ainda que é
o setor que mais sofre com a escassez de água. Em 2012, a agricultura era
responsável por cerca de 70% da captação de água doce global e 90% do seu
uso nesse mesmo ano. No Brasil, a ANA (2019) publicou que a agricultura é o
setor que mais utiliza e desperdiça água doce.
culturas, fazendo uso melhor dos recursos disponíveis. Essa prática tem
crescido no Brasil e no mundo em cerca de 50%, desde a década de 70 (ANA,
2019).
produtivos resilientes, que lidam com a pouca disponibilidade desse recurso por
meio do aprendizado e adaptação, conservando assim sua estrutura
(MALEKSAEIDI; KARAMI, 2013).
para seus filhos adotam uma visão de longo prazo, atentando-se para as
necessidades das futuras gerações e a sustentabilidade da fazenda da família
(PIEDRA-MUÑOZ et al., 2018).
A tecnologia também pode ser usada para melhorar o uso da água pela
agricultura. A internet das coisas (IoT) na agricultura pode ser utilizada de
diferentes maneiras, estando entre elas certos dispositivos. Esses dispositivos
requerem conectividade sem fio, e consistem em sistemas integrados que
interagem com sensores e atuadores. Eles são capazes de monitorar diferentes
variáveis que afetam a produção, como o clima e os nutrientes do solo. Entre
esses sensores estão os sensores mecânicos, como os tensiomêtros utilizados
para identificar a capacidade das raízes em absorverem água e, portanto, a
necessidade de intervenções e irrigação (ELIJAH et al., 2018).
Porém, destaca-se que essas tecnologias como essas não são acessíveis
para todos os produtores, sendo necessário que medidas sejam tomadas para
262 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
que tenham um preço pelo qual os pequenos agricultores possam pagar (ELIJAH
et al., 2018). As políticas públicas desempenham um papel fundamental em
todo esse contexto. É necessário que o governo faça investimentos em
infraestrutura, como na modernização de irrigação e sistemas de drenagem, e
em serviços que levem mais conhecimento aos pequenos agricultores sobre
práticas produtivas sustentáveis, bem como facilitem seu acesso a alguns
insumos essenciais. Isso envolve, por exemplo, a criação de programas de
extensão que treinem os agricultores para o desenvolvimento de diferentes
culturas, bem como formas de agregar valor em sua produção (FAO, 2015).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANA. Agência Nacional de Águas. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2019: informe anual.
Brasília: ANA, 2019.
ANA. Agência Nacional de Águas; (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Uso da água
na agricultura de sequeiro no Brasil (2013-2017). Brasília: ANA, 2020.
ANDRADE, C. de L. T de. Seleção do Sistema de Irrigação. Circular técnica. Sete Lagoas, dez. 2001.
Disponível em: http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/milho/circular_14-
selecao_do_sistema_de_irrigacao.pdf. Acesso em: 31 maio 2020.
BRASIL. Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da
Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei
nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
CMMAD. Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2. ed.
Fundação Getúlio Vargas: Rio de Janeiro, 1991.
DO AMARAL SILVA, J. F.; PEREIRA, R. G.. Panorama global da distribuição e uso de água doce. Revista
Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v. 10, n. 3, p. 263-280, 2019.
ELIJAH, O. et al. An Overview of Internet of Things (IoT) and Data Analytics in Agriculture: Benefits
and Challenges. n. June, 2018.
EOS. Organização e Sistemas. Principais formas do uso da agua na agricultura. 2017. Disponível
em: https://www.eosconsultores.com.br/uso-da-agua-na-agricultura/. Acesso em: 29 abril 2020.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 267
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. A ONU e o meio ambiente.
Disponível em: https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/. Acesso em: 05 maio 2020a.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Agricultura irrigada sustentável no
Brasil: identificação de áreas prioritárias. Brasília, 2017. Disponível em: http://www.fao.org/3/a-
i7251o.pdf. Acesso em: 03 ago. 2020.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. FAO alerta para a contaminação da
água por práticas agrícolas insustentáveis no mundo. Brasil, 2018. Disponível em:
https://nacoesunidas.org/fao-alerta-para-contaminacao-da-agua-praticas-agricolas-
insustentaveis-mundo/. Acesso em: 24 maio 2020.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Putting family farmers at the centre
to achieve the SDGs. p. 1–28, 2019.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. The state of the world's land and
water resources for food and agriculture. Managing systems at risk. New York, 2011.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Towards a water and food secure
future: Critical perspectives for policy-makers. World Water Council, p. 1–76, 2015.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Transformando nosso mundo: a
Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-
content/uploads/2015/10/agenda2030-pt-br.pdf. Acesso em: 05 maio 2020b.
GAUFICHON, L.; PRIOUL, J. L.; BACHELIER, B. What are the prospects for genetic improvement in
drought-tolerant crop plants? [s.l.] Fondation pour l’agriculture et la ruralité dans le monde, 2010.
GODFRAY, H. C. J. The challenge of feeding 9-10 billion people equitably and sustainably. Journal of
Agricultural Science, v. 152, n. 2014, p. S2–S8, 2014.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário de 2017: Tabela 6858.
Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6858. Acesso em: 29 maio 2020.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2017. Rio de Janeiro: IBGE,
2019. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3096/agro_2017_resultados_definitivos.pd
f. Acesso em: 31 maio 2020.
IEA. Instituto De Economia Agrícola. Água e uso pela agropecuária: neomalthusianismo hídrico.
2015. São Paulo: IEA. Disponível em:
http://www.iea.sp.gov.br/out/TerTexto.php?codTexto=13633. Acesso em: 05 maio 2020.
MALEKSAEIDI, H.; KARAMI, E. Social-ecological resilience and sustainable agriculture under water
scarcity. Agroecology and Sustainable Food Systems, v. 37, n. 3, p. 262–290, 2013.
268 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)
MAROUELLI, W. A. et al. Manejo da água de irrigação. In: SOUSA, V. F. de; MAROUELLI, W. A.;
COELHO, E. F.; PINTO, J. M.; COELHO FILHO, M. A. Irrigação e fertirrigação em fruteiras e hortaliças.
Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2011.
MATEO-SAGASTA, J.; ZADEH, S. M.; TURRAL, H. More people, more food, worse water? A global
review of water pollution from agriculture. Rome and Colombo: Food and Agriculture Organization
of the United Nations, 2018.
MUELLER, N. D. et al. Closing yield gaps through nutrient and water management. Nature. v. 490,
p. 254-257, 2012.
OLIVEIRA, J. G. R. et al. Erosão no plantio direto: perda de solo, água e nutrientes. Boletim de
Geografia, v. 30, n. 3, p. 91–98, 2012.
PAZ, V. P. da S.; TEODORO, R. E. F.; MENDONÇA, F. C.. Recursos hídricos, agricultura irrigada e meio
ambiente. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 4, n. 3, p. 465-473, 2000.
PIEDRA-MUÑOZ, B. L. et al. Drivers for efecient water use in agriculture: an empirical analysis of
family farms in Almería, Spain. Experimental Agriculture, v. 54, n. May 2020, p. 31–44, 2018.
RICCI DOS SANTOS, R. Irrigação como alternativa de sustentabilidade agrícola e ambiental. Revista
multidisciplinar da UNIESP, n. 10, p. 68-76, 2010.
TRAN, Q. K.; SCHWABE, K. A.; JASSBY, D. Wastewater reuse for agriculture: development of a
regional water reuse decision-support model (RWRM) for cost-effective irrigation
sources. Environmental science & technology, v. 50, n. 17, p. 9390-9399, 2016.
WARAICH, E. A. et al. Improving agricultural water use efficiency by nutrient management in crop
plants. v. 4710, 2011.
WEZEL, A. et al. Agroecological practices for sustainable agriculture. A review. Agronomy for
sustainable development, v. 2050, p. 1–20, 2014.
WWAP. World Water Assessment Programme. The United Nations World Water Development
Report 4: Managing Water under Uncertain ty and Risk. Paris: UNESCO, 2012.
WWAP. World Water Assessment Programme. The United Nations World Water Development
Report 2014: Water and Energy. Paris: UNESCO, 2014.
SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 269