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Centro de Ensino Fundamental 101

9° ano
História
Professor Leur Costa

Segunda Guerra Mundial

Aluno(s): Alcilene Pimentel da Silva, Felipe Felix, Giovana Cunha, Isabelly Rodrigues
Santos, Jaciely Dias Rosado, Luan Gabryel Pinheiro Kleaim, Lucas Kauê Santos Cordeiro,
Pedro Lucas Silva Sousa
Turma: 9° D
N°: 1°, 10°, 11°, 14°, 16°, 22°, 23°, 27°.
Hoje não seguiremos falando de toda Segunda Guerra Mundial, e sim
de acontecimentos antes e durante a guerra. Começando pela Invasão
do Japão na China ou conhecida como Segunda Guerra
Sino-Japonesa.

Segunda Guerra Sino-Japonesa

A Segunda Guerra Sino-Japonesa ocorreu entre o Japão e a China,


como resultado da postura imperialista dos japoneses. Esse conflito
iniciou-se em 1937, após um desentendimento entre japoneses e
chineses posicionados em Pequim, e acabou mesclando-se com os
eventos da Segunda Guerra Mundial. Ao longo desta guerra,
registaram-se cerca de 20 milhões de mortos.
A Segunda Guerra Sino-Japonesa foi consequência da política
imperialista do Japão em relação à China ao longo do século XIX. O
nacionalismo extremo e as ambições imperialistas aconteceram no
Japão a partir da Restauração Meiji e seu processo de reestruturação
econômica e educacional do país. O surgimento do imperialismo
japonês fez o país mobilizar-se para obter territórios e participar de
alguns conflitos.
"A Segunda Guerra sino-japonesa foi marcada, primeiramente, pela
brutalidade do exército japonês em relação ao chinês, uma vez que o
primeiro voltava-se violenta e indiscriminadamente contra civis e
militares. Além disso, uma segunda característica desse conflito foi a
incapacidade dos exércitos chineses de organizar uma resistência
eficaz contra os exércitos inimigos, o que teria irritado bastante os
americanos ao entrarem no conflito em 1941.
Em 1937, o Japão avançou rapidamente sobre parte do litoral e
garantiu o controle de Pequim e Nanquim, duas grandes cidades
chinesas. Em Nanquim, aconteceu o incidente que ficou marcado pela
brutalidade institucionalizada no exército japonês durante esse período
de guerras: o estupro de Nanquim.
O estupro de Nanquim aconteceu entre 1937 e 1938 quando tropas
japonesas invadiram a cidade de Nanquim e impuseram um verdadeiro
massacre sobre a população local. Além disso, houve estupros em
massa pela cidade – os historiadores calculam que cerca de 20 mil
mulheres tenham sido estupradas, inclusive crianças. O massacre de
civis em Nanquim pode ter chegado a 300 mil mortes.
A execução e o estupro indiscriminado de civis não ocorreram
somente em Nanquim, mas foram uma prática comum do exército
japonês em toda a guerra.
A China contou com o apoio americano na guerra após os Estados
Unidos serem atacados pelos japoneses em Pearl Harbor, em 1941. Os
norte-americanos forneceram armas e suprimentos aos exércitos
chineses, principalmente ao grupo dos nacionalistas liderados por
Chiang Kai-shek. A Segunda Guerra sino-japonesa só foi acabar em
1945, quando o Japão se rendeu aos Aliados após sofrer ataques com
duas bombas atômicas em agosto daquele ano. Muitos dos
responsáveis por atrocidades na China foram julgados pelos Aliados no
Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente.

Acordo de Munique

O Acordo de Munique foi um tratado acordado entre os líderes das


principais potências europeias, dentre eles Benito Mussolini da Itália,
Adolf Hitler da Alemanha, Neville Chamberlain do Reino Unido e
Édouard Daladier da França, em 29 de setembro de 1938.
A assinatura do acordo foi a conclusão de uma conferência promovida
por Hitler, em Munique, na Alemanha. Envolvendo quatro grandes
potências, a assinatura do tratado trouxe consequências significativas.
No período em questão mais de três milhões de alemães viviam na
parte checa no Estado da Checoslováquia. O objetivo principal da
conferência era justamente discutir e decidir o futuro do recente país. A
conferência encerrou com um acordo entre a Alemanha e as demais
nações participantes, acordando pela política de apaziguamento através
da concessão de território checo à Alemanha.
O acordo, uma traição para a Checoslováquia, ficou conhecido como
“sentença de Munique” ou “traição de Munique”, que foi o que o tratado
representou para os checos. Mesmo tendo alianças com França e Reino
Unido, estas foram ignoradas pelas duas potências ao permitirem que a
Alemanha Nazista ocupasse parte do território checo via Acordo de
Munique.

Com este acordo a Checoslováquia dava à Alemanha os Sudetos, que


eram populações germanófonas que viviam na região da Boêmia. Cerca
de 3,2 milhões de pessoas compunham este grupo que representava
36% da população total da Boêmia.

Antes da formação oficial da Checoslováquia esse grupo lutava por sua


autonomia, solicitando sua anexação aos demais povos germânicos da
Áustria e da Alemanha em um só Estado. Essa luta por autonomia levou
à formação do Partido Alemão dos Sudetos, em 1933, mesmo ano que
Hitler vira Chanceler da Alemanha.

Contaram com o apoio do líder nazista. Se num primeiro momento


lutavam por autonomia, passaram em um segundo momento a pleitear
uma anexação ao Terceiro Reich, regime totalitário liderado por Adolf
Hitler na Alemanha, com o apoio do regime nazista. Uma parte
significativa deste grupo era partidária do regime nazista mas isso não
era uma posição unânime. Alguns sudetos se colocavam contrários ao
regime totalitário e reivindicavam a não anexação.

Assim o ajuste assinado em setembro de 1938 dava os Sudetos e o


controle do restante da Checoslováquia para a Alemanha. Em
contrapartida, Hitler garantiu que não reivindicaria mais nenhum
território ao Terceiro Reich.

O líder do Reino Unido, Chaberlain, foi recebido com festa no retorno


ao seu país de origem, pois o Acordo de Munique garantia que o Estado
Nazista não tomaria novos territórios. Foi considerado à época um
acordo de paz. A frase de Chaberlain ao desembarcar é emblemática
deste pensamento: “Peace in our time!”.

Logo em seguida da assinatura do tratado a Alemanha passou a


ocupar a Checoslováquia. Mas, no ano seguinte, em 10 de março de
1939, Hitler desrespeitou o acordo estipulado em Munique e ordenaram
a invasão do restante da Checoslováquia, com as tropas alemãs

ocupando Praga, retirando uma grande área do país, sem nenhuma


reação de França e Reino Unido, até então aliadas à Checoslováquia.

O acordo de Munique, portanto, definiu o destino da Checoslováquia, e


cedeu seu território ao regime totalitário nazista em prol de uma suposta
paz entre França, Reino Unido, Itália e Alemanha.

Segunda Guerra Mundial (Início)

A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da


humanidade e seu início foi no dia 1° de setembro de 1939, quando
tropas alemãs cruzaram a fronteira polonesa e um encouraçado (navio
de guerra) alemão abriu fogo contra Danzig, cidade livre que contava
com a presença de tropas polonesas. Dois dias depois desse
acontecimento, franceses e britânicos declararam guerra à Alemanha.

Invasão a Europa Ocidental

A campanha nazista contra os Países Baixos e a França durou menos


de seis semanas. A Alemanha atacou o oeste europeu no dia 10 de
maio de 1940. Inicialmente, os comandantes britânicos e franceses
pensaram que as forças alemãs os atacariam através da área central da
Bélgica, tal como havia sido feito na Primeira Guerra Mundial, e assim
decidiram enviar tropas à fronteira franco-belga para conter o ataque
alemão. O ataque nazista, porém, concentrou-se na Floresta de
Ardennes, ao sudeste da Bélgica e norte de Luxemburgo. Os tanques e
a infantaria alemães cruzaram sem muita dificuldade as linhas
defensivas francesas e avançaram rumo à costa.
A Bélgica e a Holanda se renderam em maio daquele ano. Mais de
300.000 tropas francesas e britânicas foram evacuadas das praias perto
de Dunkirk (Dunkerque), ao longo do Canal da Mancha, para a
Grã-Bretanha. Paris, a capital francesa, capitulou frente aos alemães no
dia 14 de junho de 1940.

Como parte do acordo de cessar-fogo assinado entre a França e a


Alemanha em 22 de junho, a Alemanha ocupou o norte da França e
toda a costa atlântica francesa, até a fronteira com a Espanha. Um novo
governo francês foi estabelecido na cidade de Vichy, localizada na
região sul daquele país, a qual não havia sido ocupada. O governo de
Vichy, sob o comando do Marechal Henri Pétain, declarou neutralidade
na guerra entre a Alemanha e a Grã-Bretanha, mas comprometeu-se,
pelas condições do cessar-fogo, a cooperar com a Alemanha.

Os alemães viam a derrota da Real Força Aérea Britânica (RAF) como


um pré-requisito para a invasão das ilhas britânicas. Quando a força
aérea alemã não obteve superioridade sobre o sudeste da Inglaterra em
1940, Hitler resolveu adiar a invasão até a primavera de 1941. No
entanto, após a emissão da primeira ordem operacional para a invasão
alemã da União Soviética, em dezembro de 1940, a invasão da
Grã-Bretanha pela Alemanha foi adiada indefinidamente [e nunca
chegou a acontecer].

Pacto Tripartite

Em 27 de setembro de 1940, Alemanha, Itália e Japão assinaram o


Pacto Tripartite (ou Pacto do Eixo). O acordo estabelecia defesa mútua
entre os três países caso algum deles fosse atacado por uma nação
inimiga que não estivesse ainda envolvida na Segunda Guerra Mundial.
Além de formalizar a aliança já existente entre os países, a assinatura
do Pacto tinha por objetivo intimidar os Estados Unidos, que até então
se mantinham neutros no conflito.

Com a assinatura do Pacto Tripartite, o Japão reconhecia a liderança


da Alemanha e da Itália na Europa e, em contrapartida, os dois países
europeus garantiam o domínio japonês no leste asiático.
Estabeleciam-se, assim, duas esferas de influência lideradas pelos
países do Eixo. Outros três países aderiram ao Pacto posteriormente:
Hungria, Romênia e Eslováquia em novembro de 1940; Bulgária,
Iugoslávia e Croácia, em 1941.

Guerra Greco-Italiana

A Guerra Greco-Italiana (28 de outubro de 1940 a 6 de abril de 1941) foi


um conflito armado no qual a Grécia e a Itália se enfrentaram, durante o
curso da Segunda Guerra Mundial.
A Itália atacou a Grécia através da Albânia, mas semanas depois teve
que recuar. De fato, estava perdendo a guerra para os gregos. Então,
Benito Mussolini pediu ajuda a Hitler, e esta ajuda tinha que chegar
logo, pois os italianos não só haviam sido repelidos de volta a suas
linhas de partida, como estavam em vias de perder a Albânia para os
gregos. Para a ajudar chegar, a Alemanha teve que invadir a Iugoslávia
e a Macedônia para abrir caminho até a Grécia. Logo após, tropas
alemãs e búlgaras invadiram a Grécia em abril, e dominaram o país
rapidamente.

Ataque a Pearl Harbor

Pouco antes do ataque japonês à base naval americana de Pearl


Harbor, a inteligência dos EUA havia interceptado informações que
deixavam evidente uma futura ofensiva do Japão. Por causa disso, no
dia 27 de novembro de 1941, todas as bases americanas no Pacífico
foram alertadas da iminência do ataque japonês.
No entanto, quando esse ataque concretizou-se, as forças americanas
em Pearl Harbor estavam completamente despreparadas, o que
aumentou a potência da destruição e as mortes decorrentes da
agressão japonesa. O ataque começou na manhã de 7 de dezembro de
1941 (no horário local) com 183 aviões.
Após duas cargas de ataque sobre a base naval de Pearl Harbor, as
forças japonesas retiraram-se e, segundo o historiador Antony Beevor,
deixaram o seguinte saldo de destruição: Além dos encouraçados
Oklahoma e Arizona, a marinha americana em Pearl Harbor perdeu dois
contratorpedeiros. Outros três encouraçados foram afundados ou
encalharam e mais tarde foram recuperados e consertados, e três mais
foram avariados. O corpo aéreo do exército e o da marinha perderam
188 aviões destruídos e 159 avariados. No total, 2.335 soldados
americanos foram mortos e 1.143 feridos.
Apesar dessa destruição, o ataque a Pearl Harbor foi visto pelos
historiadores como um verdadeiro desastre estratégico, pois somente
adiou a capacidade de reação dos Estados Unidos e acabou por
mobilizar a população americana para a entrada do país na guerra.
Entretanto, esse ataque foi visto pelo Eixo (Alemanha, Itália e Japão)
como uma grande vitória e, imediatamente após a Pearl Harbor, o Japão
iniciou o ataque ao sudeste asiático.
No dia 8 de dezembro de 1941, os Estados Unidos, como resposta,
declararam guerra ao Japão. Ao longo de quase quatro anos, os dois
países travaram batalhas ferozes, as quais resultaram na quase
destruição total do Japão, inclusive com o lançamento de duas bombas
atômicas, que forçaram o país a render-se em agosto de 1945.

Guerra entre EUA e Japão


e O Fim da Guerra

No dia 7 de novembro de 1941, o Japão atinge a base naval Pearl


Harbor, no Havaí. O ataque deu início a uma breve expansão do
território japonês pelas regiões do sudeste asiático, conquistando
Filipinas, Malásia, Birmânia, Cingapura, Índias ocidentais,
Holandesas, etc.
Esse primeiro momento deixou claro que os exércitos Aliados na Ásia
e em posições do pacífico estavam despreparados.
Começaram a crer que o Japão ganharia porquê as rápidas
conquistas atingidas no sudeste asiático e o domínio de partes
importantes da China deram o combustível que inflou o nacionalismo
japonês. Contudo, parte da cúpula japonesa sabia que uma guerra
longa contra os EUA seria grave, pois a competência econômica e
industrial do Japão era muito inferior à norte-americana.
A derrota japonesa se deu com o passar dos anos desde 1942,
durante a batalha de Midway.
Essa batalha foi gerada entre a Marinha Imperial japonesa e a
Marinha americana. Considerada pelos americanos um dos principais
momentos da guerra na Ásia. Ela fora importante porque deixaria o
Japão dificultar as rotas de suprimentos dos Aliados na Austrália.
O Japão não imaginava que a inteligência norte-americana soubesse
do ataque a Midway. Isso fez com que o resultado de Midway fosse
terrível, tendo seus 4 porta-aviões afundados. As perdas foram tão
intensas para a indústria japonesa que nunca conseguiram suprir
carências a partir desse momento.
O acontecimento em Midway foi fundamental para o resultado da
guerra marcando o ponto da reviravolta americana.
No entanto, os Estados Unidos possuíam outra estratégia para pôr
fim à guerra: bombas atômicas
Em 1945, muitos bolsões de resistência japonesa haviam em
diferentes partes da Ásia, todavia, o Estados Unidos voltou-se para o
seu objetivo: a invasão ao Japão.
Outras ações importantes da guerra contra o Japão em 1945 foram:
os bombardeios incendiários sobre grandes cidades japonesas e a
tomada da ilha de Okinawa.
Em 22 de junho, a resistência japonesa foi derrotada depois de quase
3 meses de luta e cerca de 12 mil mortos e 50 mil feridos do exército
americano.
A liderança japonesa acreditava que impondo um custo muito alto
para as vitórias americanas, os Estados Unidos poderia aceitar
negociar o fim da guerra e garantir ao Japão o controle de suas
posses coloniais na China e na Coreia.
Negando se render, os EUA utilizaram suas bombas atômicas em
Hiroshima e Nagasaki nos dias 6 e 9 de agosto de 1945. Se
rendendo oficialmente em 14 de agosto de 1945. A rendição
japonesa pôs fim à Segunda Guerra Mundial após 6 anos de combate
em todo o planeta.

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