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Mário de Miranda Quintana, nasceu em 30 de Julho de 1906, na cidade de Alegrete, localizada no

Rio Grande do Sul. Mais conhecido como Mário Quintana ou poeta das coisas simples, foi um
jornalista, tradutor e um dos mais importantes poetas pertencentes à segunda geração do
modernismo. O autor fez suas primeiras letras na sua cidade natal, onde cursou seus estudos
básicos. Em 1919 mudou-se para Porto Alegre e entrou no colégio militar, onde suas primeiras
produções literárias foram publicadas pelos próprios alunos.
 Sua carreira no jornalismo, iniciou-se em 1929, onde começou no jornal O Estado do Rio Grande, o
que o ajudou a conhecer contatos de intelectuais e escritores. Já sua carreira como tradutor se
iniciou em 1934, onde se dedicou muito pela profissão e traduziu mais de 130 obras, entre elas,
podemos citar, Mrs. Dalloway e Em busca do tempo perdido.
 Seu primeiro livro de poesia, A rua dos Cataventos, foi publicado em 1940. Sua segunda obra, o
livro das Canções foi lançado em 1946, onde marcou sua produção poética. Além de obras poéticas,
Mário Quintana escreveu também infanto-juvenis, tendo como exemplos Nariz de Vidro, Baú de
Espantos e Velório sem Defunto.
 Foi conhecido como poeta das coisas simples, pois, uma das principais características do mesmo
era a singeleza. Seus poemas continham a linguagem simples, porém, poética e reveladora,
distribuindo o lirismo pelos vários gêneros passados pelo poeta.
Recebeu em 1980, o prêmio Machado de Assis, pela ABL (Academia Brasileira de Letras). Tentou
três vezes ocupar a cadeira na academia, porém, apesar de seu reconhecimento na mesma, suas
tentativas foram falhas. Ao ser convidado pela quarta vez, Mário Quintana recusou a oferta, por uma
promessa de unanimidade em torno de seu nome.
 Viveu entre 1968 e 1980 em um quarto de hotel, claramente se caracterizando como autor de vida
muito simples. O hotel foi transformado em um centro cultural que leva seu nome e permanece até
os dias atuais. Seu falecimento ocorreu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994, porém, sua
memória sempre será prevalecida como um dos grandes poetas passados em nossa sociedade.

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