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Biografia de Mário Quintana

Mário Quintana (1906-1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Foi considerado um
dos maiores poetas do século XX. Mestre da palavra, do humor e da síntese poética, em 1980
recebeu o Prêmio Machado de Assis da ABL e em 1981 foi agraciado com o Prêmio Jabuti.

Infância e Juventude

Mário de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, no dia 30 de
julho de 1906. Filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico e de Virgínia de Miranda
Quintana, iniciou seus estudos em sua cidade natal. Aprendeu noções de francês com seus
pais.

Em 1919 mudou-se para Porto Alegre e ingressou no Colégio Militar, em regime de internato.
Nessa época, publicou seus primeiros versos na revista literária dos alunos do Colégio Militar.

Em 1923, Mário Quintana publicou um soneto no jornal de Alegrete, com o pseudônimo de


"JB". Em 1924, deixou a Colégio Militar e começou a trabalhar como atendente na livraria
Globo, onde permanece durante três meses. Em 1925 retornou para Alegrete, onde passou a
trabalhar na farmácia da família.

Em 1926, Mário Quintana ficou órfão de mãe. Nesse mesmo ano, se fixou em Porto Alegre,
quando foi premiado em um concurso de contos do jornal "Diário de Notícias", com o conto "A
Sétima Passagem". No ano seguinte ficou órfão de pai.

Jornalista e Tradutor

Em 1929, Mário Quintana começou a trabalhar como tradutor na redação do jornal O Estado
do Rio Grande. Em 1930, a Revista Globo e o Correio do Povo publicaram os versos do poeta.

Na época da Revolução de 1930, o jornal O Estado do Rio Grande foi fechado e Mário Quintana
partiu para o Rio de Janeiro, onde entrou como voluntário no 7.º Batalhão de Caçadores de
Porto Alegre. Seis meses depois retornou para Porto Alegre e retomou seu trabalho no jornal..

Em 1934, publicou sua primeira tradução, o livro "Palavras e Sangue", de Giovanni Papini. O
poeta também traduziu autores como Voltaire, Virginia Woolf e Emil Ludwig.

Mário Quintana traduziu também "Em Busca do Tempo Perdido", de Marcel Prost. Em 1936
transfere-se para a Livraria do Globo, onde trabalhou com Érico Veríssimo. Nessa época seus
textos foram publicados na revista Ibirapuitan.

é um diálogo entre o poeta e a rua

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