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“Vidas Secas” é um romance escrito em 1938 com enorme influência e

importância na história da literatura brasileira. O romance narra uma


família que vive em miséria, e inesperadamente sua situação é
alterada, fazendo com que a família tenha que se mudar. Mas de
quem é essa obra? Qual a história de tal escritor?
Graciliano Ramos foi o romancista, cronista, contista, jornalista,
político e memorialista do século XX responsável por tal criação (“Vidas
Secas”), foi sua obra de maior destaque e mais famosa, sendo uma
das criações mais bem-sucedidas da época por transmitir a sensação
dos personagens, a situação em que vivem. Ao início da narrativa, o
protagonista Fabiano e sua família estão caminhando sob o sol do
nordeste, encontrando uma casa abandonada onde abrigam-se. Chega
a chuva e também o dono da terra, expulsando Fabiano do lugar, mas
para permanecer na terra, o mesmo se oferece para trabalho, se
tornando vaqueiro.
Fabiano resolve ir ao mercado de uma cidade próxima, porém um
militar o convida para jogar baralho e acabam se dando mal, fazendo
com que o policial prendesse o vaqueiro. Ao voltar para casa, sua
esposa está aborrecida com o mesmo.
Quando o vaqueiro desconfia de erros no seu pagamento, provoca
reclamações que são motivo para sua demissão. A família se prepara
para outra fuga, assim como a história começou: Fugindo da seca.
Grande parte de suas obras tratam sobre o nordeste brasileiro,
apresentando uma visão crítica das relações humanas.
O escritor nasceu na cidade de Quebrângulo, Alagoas, no dia 27 de
outubro de 1892. O mesmo viveu em diversas cidades do nordeste
brasileiro, sendo elas: Viçosa (AL), Palmeira dos Índios (AL), Maceió
(AL) e Buíque (PE).
Estudou no Internato em Viçosa e, em 1904, publicou no jornal da
escola seu primeiro conto: “O Pequeno Pedinte”. Em 1906, começou a
publicar sonetos na revista carioca O Malho, utilizando o pseudônimo
Feliciano de Oliveira. Em 1910, passou a ser colaborador do Jornal de
Alagoas, também assinando com pseudônimos, e mudou-se para
Palmeira dos Índios (AL). Após o término do segundo grau, em 1914,
foi para o Rio de Janeiro e trabalhou como revisor dos jornais “Correio
da Manhã”, “O Século” e “A Tarde”. Também atuou na carreira política,
sendo eleito prefeito da cidade de Palmeira dos Índios, em 1928, cargo
que ocupou até 1930, pois renunciou a seu cargo na prefeitura, logo
após mudou-se para Maceió, onde assumiu a direção da Imprensa
Oficial e da Instrução Pública do Estado (1933).
Estreou na literatura em 1933 com o romance Caetés, publicou o
romance São Bernardo em 1934, e em 1936 publicou Angústia. Por
consequência das operações do Governo Constitucional de Getúlio
Vargas, Graciliano Ramos é preso em 1936, sob a acusação de ser
comunista, sendo um período que serviu de inspiração para o romance
autobiográfico “Memórias do cárcere”. Após nove meses preso foi
solto.

O mesmo mudou-se para o Rio de Janeiro em 1937. Foi morar em um


quarto de pensão com a esposa e as filhas menores. Em 1939 foi
nomeado Inspetor Federal de Ensino. Ingressou no Partido Comunista
em 1945.

Após ingressar no Partido Comunista, Graciliano Ramos dedicou-se à


literatura até sua morte, em 1953, vítima de um câncer de pulmão. É
memorado até a atualidade por ter sido o melhor ficcionista do
Modernismo e um dos prosadores mais importantes da segunda fase
do modernismo, tendo suas obras frequentemente citadas em
vestibulares.
Disponível em:

https://www.ebiografia.com/graciliano_ramos/
https://www.todamateria.com.br/vida-e-obra-de-graciliano-ramos/
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/graciliano-ramos.htm
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/vidas-secas-resumo-obra-
de-graciliano-ramos/
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/vidas-
secas.html

Acesso em: 19 de abril de 2021.

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