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Tema – A família e o exercício do perdão

Texto: Mt 18.21-35

Introdução. Não têm nada melhor, para curar as feridas provocadas pelas intrigas e discussões, do que o exercício
do perdão. Perdoar é liberar o ódio, o rancor, as mágoas e os ressentimentos que nos fazem viver angustiados.
Quando perdoamos, estamos deixando que duas coisas aconteçam em nossas vidas, são elas: (1) Estamos nos
assemelhando aquele que nos perdoou – Jesus e; (2) Estamos permitindo que Ele nos perdoe e nos abençoe.

Perdoar não é esquecer o que os outros nos fez, mas é lembrar sem ressentimentos.

1. O PERDÃO DESATIVA O MECANISMO DE VIOLÊNCIA NO LAR


1.1.Quatro tipos de violência no lar.
a. Violência Física – quando os braços e as pernas se transformam em armas. Quando a violência é no
leito, na cama... do casal.
b. Violência Verbal – Quando as palavras se tornam bombas poderosas.
c. Violência Facial – Quando a expressão facial tem o poder de um tapa na cara.
d. Violência Espiritual Religiosa – Quando a minha espiritualidade me faz sentir melhor do que todos.
1.2. Agindo como o cordeiro de Deus, com perdão.
a. Para Jesus o perdão era uma questão de sobrevivência.
b. Jesus não foi aniquilado pela violência. Ele aniquilou a violência. Soube endurecer-se sem perder a
ternura. Jesus encontra força no perdão para vencer todo tipo de violência.
c. Aprendemos com Jesus que muitas vezes dentro de casa, a sobrevivência da ação em família só é
possível com perdão.
d. O perdão foi o sentimento que ajudou Jesus a viver entre o caminho da cruz e o paraíso.

VENCENDO: O peso da traição de Judas, da negação de Pedro, abandono dos outros


discípulos, da injustiça religiosa dos fariseus, da agressividade da multidão. O caminho da cruz
era caminho de dor e aflição. Quanto mais violentado, mais perdoador ele se tornava. Era
como se ele estivesse matando a violência com golpes de perdão.

2. O PERDÃO É A OPORTUNIDADE DE RECONSTRUÇÃO


2.1. Não existem relações prontas, nós construímos ou destruímos nossas relações. Nossas relações não
são destruídas por acaso. Sem perdão o processo de construção para.
2.2.Pedir perdão e perdoar, é querer reconstruir aquilo que desmoronamos.
2.3.Construção e Demolição na vida de Esaú e Jacó.
a. Quando o espírito de competição existe na relação.
b. Competição alimentada pela preferência dos pais. (Isaque preferia a Esaú, e Rebeca preferia a Jacó.
Esaú espírito aventureiro, Jacó espírito doméstico).
c. Quando o espírito de simulação existe na relação.
d. O final de toda competição e simulação foi o ódio, a fuga, e a fragmentação de toda a família.
e. Quando o perdão aconteceu entre Esaú e Jacó, abriu-se a porta para a reconstrução daquilo que foi
destruído.

Conclusão. Se realmente conhecemos a Cristo como nosso Salvador, os nossos corações são quebrantados, não
podem ser duros, e não podemos negar o perdão.
D. Martyn Lloyd-Jones

Não há outra forma de tocar o oceano do amor de Deus senão perdoar e amar os inimigos.
Corrie Ten Boom

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