Misericordiosos, puros, pacificadores

 Portal Adventista Baixo Guandu  9 horas atrás  ARTIGOS  11 Visualizações

Em tempos de discórdia e palavras de ódio, o exemplo de Jesus é para que todos sejam tratados com amor.

Ted Wilson (TW): Saudações, amigos. Hoje continuaremos nossa série do livro O Maior Discurso de Cristo

enquanto ouvimos as palavras maravilhosas de Jesus nos ensinando como podemos ter a paz e a alegria do

céu em nossos corações e ser as luzes brilhantes que Ele pretende que sejamos.

O mundo está ficando cada vez mais frio e escuro

Nancy Wilson (NW): Ao olharmos ao redor hoje, parece que o mundo está ficando cada vez mais frio e

escuro. As guerras estão em fúria. A agitação política está aumentando. Palavras duras e odiosas elevam

sua presença feia na internet. Os relacionamentos são tensos. As famílias estão se desmoronando.

Pensamentos de si mesmo, cheios de orgulho e vingança, estão se tornando cada vez mais proeminentes.
Quão longe os seres humanos caíram dos planos de Deus para nós! Quão longe tudo isso está do tipo de

pessoa que Deus nos chama para ser.

TW: Jesus nos diz em Mateus 5:7: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. 

E, no entanto, mostrar misericórdia e perdão não vem naturalmente ao coração humano, que, de acordo com

a Bíblia, é “enganoso mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17:9). No entanto,

quando experimentamos a misericórdia e o perdão que Deus mostrou a cada um de nós, nossos corações
devem se derreter de compaixão por aqueles que precisam de nosso perdão e misericórdia. O apóstolo João

nos lembra que “nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).
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“É o próprio Deus a fonte de toda a misericórdia”

NW: No belo livro O Maior Discurso de Cristo, lemos que: “É o próprio Deus a fonte de toda a misericórdia…

Ele não nos trata segundo os nossos merecimentos. Não indaga se somos dignos de Seu amor, mas

derrama sobre nós as riquezas desse amor, a fim de fazer-nos dignos. Não é vingativo. Não busca punir, mas

redimir” (O Maior Discurso de Cristo, página 22).

TW: Por meio de Sua graça, Deus nos chama para ser como Ele, buscando salvar os perdidos, mostrando

misericórdia e compaixão para com os outros, incluindo os pobres, os sofredores e os oprimidos. Ellen White

nos diz, “Muitos há para quem a vida é uma penosa luta; sentem suas deficiências, e são infelizes e

incrédulos; pensam nada terem por que ser agradecidos…Uma palavra compassiva, um ato de bondade,

ergueriam fardos que pesam duramente sobre fatigados ombros. E toda palavra ou ato de abnegada

bondade é uma expressão do amor de Cristo pela humanidade perdida” (O Maior Discurso de Cristo, página

23). Oremos todos os dias para que o Senhor abra nossos olhos para ver aqueles que precisam da

misericórdia e compaixão que podemos trazer a eles por meio de Jesus.

Preocupação excessiva com o exterior

NW: Durante o tempo de Cristo, os líderes judeus estavam muito preocupados com a pureza exterior. Eles

fizeram centenas de regras e regulamentos que deveriam ser seguidos se uma pessoa quisesse ser

cerimonialmente pura.

TW: Mas este não é o tipo de pureza que Jesus estava falando quando disse: “Bem-aventurados os limpos
de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8). Em vez de se preocupar com meras aparências, Deus se

preocupa muito mais com o coração, a mente e as motivações para o que fazemos. Quando Ele viver em

nosso coração, haverá pureza e refinamento em nossos pensamentos e ações, e o mundo saberá que “nós

estivemos com Jesus” (Atos 4:13).

NW: Quando pensamos em pureza, podemos pensar em estar livre da sensualidade e da luxúria, e embora

isso seja parte da pureza, nos é dito que Jesus estava indo mais fundo – isto é, sendo “fiéis nos íntimos

desígnios e motivos da alma, isentos de orgulho e de interesse egoísta, humildes, abnegados, semelhantes a

uma criança” (O Maior Discurso de Cristo, página 25). Talvez seja por isso que Jesus disse que a menos que

nos tornemos como “criancinhas”, “de modo algum entraremos no reino dos céus” (Mateus 18:3).

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”

TW: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”, disse Jesus (Mateus 5:9).

“Cristo é o “Príncipe da Paz”… e é Sua missão restituir à Terra e ao Céu a paz que o pecado arrebatou” (O

Maior Discurso de Cristo, página 27). Se alguma vez houve um tempo em que a paz era necessária neste

mundo e em nossas vidas, é agora. Quando aceitamos Jesus, confessamos nossos pecados e aceitamos
Seu perdão, Ele nos dá Sua maravilhosa paz. E quando aceitamos a paz de Cristo, Ele nos transforma e nos

ajuda a estar em paz com os outros.

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NW: Cristo chama Seus filhos para serem pacificadores como Ele. Ellen White escreve: “Os seguidores de

Cristo são enviados ao mundo com a mensagem de paz. Quem quer que seja que, pela serena, inconsciente

influência de uma vida santa, revelar o amor de Cristo; quem quer que, por palavras ou ações, levar outro a

abandonar o pecado e entregar o coração a Deus, é um pacificador” (O Maior Discurso de Cristo, página 28).

TW: Amigos, vocês gostariam de ser pacificadores, puros de coração, cheios da misericórdia e do amor de

Cristo? Vocês podem ser. Jesus convida vocês e eu hoje a sermos cheios do Seu Espírito transformador para

que possamos brilhar intensamente para Ele, trazendo um pouco do céu para este mundo sombrio.

Oração

Vamos orar a Ele agora mesmo. Pai nosso que estás nos céus, desejamos ser pacificadores, pessoas que

podem trazer luz a um ambiente escuro. Senhor, usa cada um de nós, não por nosso próprio poder, mas nos

conectando com o céu, a fonte de toda luz, a fonte de toda bondade, para que realmente possamos ajudar a

ser pacificadores, aqueles que trazem encorajamento e luz aos corações dos outros por meio da conexão

com o céu. Agora, Senhor, toma-nos e usa-nos. Estamos em Tuas mãos. Obrigado por nos ouvir nesta

oração. Em nome de Jesus, pedimos. Amém.

Ted Wilson é o presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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