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1- O narrador traça a situação política de Portugal sob um registo irónico, e sempre sobre a

perspetiva de “os jornais de cá” numa alusão à manipulação por parte da ditadura.

2- As pessoas que tem dinheiro pensam que podem dominar os outros tem um sinal na asa
do nariz

3- RR e Marcenda

4- 30 anos, mulher feita e bem feita, morena portuguesa, baixa, triste

5- Para encontrar guias, fios, traços de um desenho, feições de rosto português, não para
delinear um retrato do país, mas para revestir o seu próprio rosto e retrato de uma nova
substância a procura de sinais de Fernando pessoa

6- “Na última página deu com um grande anúncio, dois palmos da mão ancha,
representando, ao alto, à direita, o Freire Gravador, de monóculo e gravata, perfil antigo, e
por baixo, até ao rodapé, uma cascata doutros desenhos figurando os artigos fabricados”

7- Afrigiu-se (sentiu se tormentada)

8- Mão no braço da Lídia; e saiu com as mãos a tremer

9- arrependido porque ela era uma criada, só não se pode revelar um efeito porque não
tem nenhum tabuleiro nas mãos

10- Sai Ricardo Reis para a rua, esta do Alecrim, caminha atoa

11- Ricardo Reis é um espectador do espectáculo do mundo, sábio se isso for sabedoria,
alheio e indiferente por educação e atitude, mas trémulo porque uma simples nuvem passou
e não sente a ajuda dos deuses

12- “filhos da mãe, o pior que têm os jornais é achar-se quem os faz autorizado a escrever
sobre tudo, é atrever-se a pôr na cabeça dos outros ideias que possam servir na cabeça de
todos”
13- Traz o mesmo fato preto, tem a cabeça descoberta, e, pormenor em que Ricardo Reis
não tinha reparado da primeira vez, não usa óculos, julga compreender porquê, seria
absurdo e de mau gosto sepultar alguém tendo postos os óculos que usou em vida, mas a
razão é outra,
14- é que não chegaram a dar-lhos quando no momento de morrer os pediu,
15-
16-
17- o, e Fernando Pessoa, com um gesto sacudido, Seria imprudente, as paredes têm olhos
e boa memória, outro dia poderemos lá ir sem que haja perigo de me reconhecerem, é uma
questão de tempo
21- ainda o caso é mais sério, por cada mil crianças nascidas morrem cento e cinquenta,
imaginemos o que não seria, a catástrofe, se nos faltassem as boas medicinas que temos

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