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OURICURI:
HISTÓRIA E
GENEALOGIA
raul aquino
! .
l
biblioteca pernambucana de
Secretário d e PIanejamento
ELIESER MENESES DOS SANTOS
Aquino, Raul
◄
--- -
OURl(URI:
HISTÓRIA E
GENEALOGIA
Raul Aquino
RECIFE - 1982
: 1826-1843) - JO!é
da h18oor1a ~e Pes-
- Antonio de Santana.
UMA EXPLICAÇÃO
--
eu o
· Por
Uida cim entos dos quais t eve ciêndia, inclusive de tiatas . Manteve
'.lgri..' sua person alida~e de homem sério e simples, c-omo sempre
)Ubi , fora, compreen~i~,o e acolhedor, respeitando atitudes e opiniões
o de alheias, um legitimo m es_tr_e ~a arte de faz er ou m anter amigos,
essa não contando com um inim igo sequer. S ensato e tranquila-
:am. mente se portava, sem impropérios, não estrav asava ressenti..
mentas nem se pronunciava de maneira desairosa com quem
COn- quer fosse.
icio.
Nas_cido a _1~ de fever~iro de 1889, foi a primeira pessoa
, na a t er registro civil em Ouncuri, vez que, com o advento da
ndo República em 1888, era instituído o registro civil no Brasil,
rtó- sendo seu genitor designado titular desse cartório, aqui . Era
o 5°. eleitor alistado no município, com a volta do n osso país
itos ao vrocesso democrático, em 1945.
eio, · Em dezem bro de 1977, fora vítima de um acidente vas-
iví- cular cerebral, privando-se de suas atividades profissionais e
·es_ a 6 de março de 1979, faleceu em consequência de um distúrbio
ica cardíaco . Deixou 4 filhos, 19 netos, 13 bisnetos e 1 trineto.
ili- É esta a m inha explicação, cumprir uma vontade do meu
pai, divu lgar a hist ória de nossa terra .
los
Se cometi engano, não foi culpa dele, n em propósit o
~n- meu, tampouco de pessoas consultadas, foram frutos de inter-
:d e pretações, de contingências, de ângulos através dos quais con-
ier segui me situar, embora com o pensamento voltado para um a
inf arm ação corret a . Lon ge, muito longe estou de ser um dono
·os da verdade.
ue Quem porventura venha a discordar, que o faça con:, o
a_ sentido de esclarecer m elhor, de colocar algo mais, de maos
n- dadas comigo, com n obreza de e? p_írito, ~?mplementar a histó-
a- ria de Ouricuri, guardar a memoria da cidade . .
tl, Meus agradecim entos a todos aq_ueles que_ direta ou in-
diretamente me aju daram na elaboraçao deste livro .
le
')T Ouricuri, junho de 1979
?S
z.., O autor
t3
t-
e
9
CAPITULO 1
OR I GENS
16
CAPÍTULO 2
TOPONíMIA
17
ditavam que era uma oportunidade para roubo do gad
que, justamente na~uele tempo da estada no _Ouricuri, e:a ~or.
quente o desaparec~ment~ ~e gado. O~t.ra opmião é de qu/~-
indios se davam ah a praticas superst1c10sas. 08
◄
ficou par~ ~uricuri ao firma~, juntamente com o padre Fran-
cis?~ Antomo da ~unha Pere1~a, o docui:nento através do qual
sohc1tavam __da D10ces~ d~ Olmda a cnação da freguesia de
São Sebastiao de Our1cur1, tendo como sede a faixa de terra
que passou a ser conhecida por Patrimônio de São Sebastião
em virtude de ter sido doada sob a invocação do santo por
Da. Maria de Souza Goulart . '
Firmado assim ter Ouricuri sido originado do nome da
palmeira, r esta-nos saber a quem atribuir a designacão. Sabe-
se que por aqui passava um caminho do Cearã ao Rio
São Fr ancisco e Bahia ou vice-versa. Aos padres, os princi-
pais transeunt es em missões religiosas, talvez, pudéssemos pen-
sar tenham posto o nome Aricuri como ponto de referência
para marcar distância ou local de repouso .
Do pessoal da Casa da Torre, não é provável ter nas-
cido o nome vez que o centro oeste pernambucano não era
local apropriado ao mesmo para montar currais de gado em
virtude da falta de água e alimento para os rebanhos nos pe-
ríodos de verão prolongado, força ndo a construção de açudes.
De J oão Pereira Goulart, primitivo dono ela proprie-
dade agro-pastor il Tamboril ou de seus vaqueiros, atribui-se
com maior possibilidade de acerto da designação de Aricuri
para um dos recantos dessa propriedade no qual existia a pal-
meira e onde o fazendeiro reunia, ao fim do inverno, o gado
leiteiro com o intúito de ampliar o período da ordenha e pre-
parar mais queijo e manteiga a serem utilizados na alimen.
tação.
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CAPITULO 3
DIVISAO DAS TERRAS DE JOÃO PEREIRA GOULART
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-da que ficava com o filho Manoel
sede da f azou s- s ba de t·-
Souza Gou-
lart e o logradouro Aricuri que d~ava a ao ~ s iao, servin.
do este de confluência das propriedades vendid~s: No dia 12
d e março d e 1839, transmitia a posse· - em cartorio de Santa
J , p · t d
Maria da Boa Vista através do escrivao o~e, eixo o e Bar.
scritura de concordata amigavel do que pas-
ros, lavrando aare de Convençao - de 1839, d os propne · t'anos
· da
sou a se c ham • d · 1 t I
fazenda Oricuri, termo este, cria ~ J:?Ossiye men et pde o Dr.
Amaro Batista Guimarães, para distmgmr a par e e _terra
herdada pela viúva Da. Maria Goulart e, d~ s~as duas filhas,
de cuja parte retirava a área que doava a igreJa.
Ao filho Manoel de Souza Goulart coube portan_to, a
sede da Fazenda Tamboril, entretanto demorou-se _aqui pou-
cos anos, vendeu também sua propriedade e segmu para o
Ceará.
A gleba que passou a pertencer ao Dr. Amaro Batista
Guimarães, foi depois vendida a outro juiz, Bernardino Reis
e Silva e finalmente ao major Antônio Cesário Alves de Castro
qué ·a m~nteve com a designação de Fazenda Beberibe.
O padre Francisco Antônio da Cunha, em face de suas
compras veio a ser o maior proprietário da chamada fazenda
Oricuri e tornou-se o administrador do ·Patrimônio de São Se.
bastião yez que representava os interesses da diocese na re-
gião , A partir de 1844 este patrimônio passou a ser adminis.
trado pelo padre Francisco Pedro da Silva que vem a criar
condições de nascimento da povoação, paróquia e, enfim, sen-
do a mola propulsora do desenvolvimento da localidade que
evoluiu à atual cidade de Ouricuri, constituindo-se seu fun·
dador.
O padre Francisco Antônio da Cunha dá início aos tra.
balh~s agro-pastoris em sua fazenda e para tanto, traz do Ceará,
de, ~1acho d~ Sangue, atual J aguaretama, pessoas de sua fa-
milla . Infelizmente, desentendimento entre um irmão e um
éunhado do padre, redundou em morte de um deles e conse-
qüentemente desencanto para todos e abandono da proprieda-
de . Em 1852, o- padre Cunha remete de Riacho de Sanaue, b
uma procuraçao para o Sr. José Correia Calheiros residente
em· Cabrobó, para vender suas terras. '
, _F ?i outro_ lamentável afastamento de pessoas que, por
cert?, iriam muito fazer por nosso meio e além disso perde·
mos ª ope!os_idad:, interesse e, sobretudo, o prestígio d~ padre
C_unha CUJ! u~fluencia na diocese nos foi importante na cria·
~ao da paroqma de Ouricuri. Enquanto aqui p ermaneceu ven-.
eu uma parte de suas terras, uma légua de frente por' duas
22
de fundos, ao coronel Pacífico Lopes de Siquei
dade recebeu o nom~ de P araíso, ainda hoje exi~~e~~~ ~:~i~cfa
para os seus herdeiros.. Este vendeu metade correspond ente
aos fun d os d esta propriedade ou se3·a uma le'gua q uadrad a d e
• A • : ,
◄
algum dele outorgante, advir a este juramento em alguma
das partes, assinar autos, requisitos, protestos, termos, ações
e os de confessar, apelar, .agravar ou embargar qualquer sen-
tença ~u ~es~acho_ e seguir aqueles recursos ainda nas supe_
riores mstanc1as, tirar sentenças, requerer execução delas, se-
guir todos embar 9o~, penhora, arrematação e judicação, posse
e todas as precatonas, recusar vir com embargo de terceiros,
senhor e posuidores, juntar quaisquer documentos, substabe-
lecer este, exercê-lo em tudo o que for feito por eles, procura-
dores ou substabelecidos, consolidarem, prometer> haver por
firme e valiosa, por sua pessoa e bens, reservando para si toda
mesma citação e como assim o disse, assinou com as testemu-
nhas presentes, Bernardo Bezerra de Menezes e Manoel Vieira
da Cunha e de José Bernardo Bezerra de Menezes Júnior, ta-
belião público interino, escrevi e assinei, Francisco Antônio
da Cunha Pereira, Bernardo Bezerra de Menezes, Manoel
Vieira da Cunha . Dou fé e testemunho da verdade, o tabelião
público interino José Bernardo Bezerra de Menezes Júnior" .
25
CAP1TULO 4
DE ARICURI A OURICURI
tenor~ente, a visão de. J oão Goulart, foi 135 anos depois :e-
c0~ecida q~ando P edro Eusábio indicava ao deputado Felipe
Coelho. 0 Rrncho -Tamboril como-loc,ll para c~nstruçãq de UJl1
28 ·
•
•
29
. Cpm a morte prcma~ura de ~,oão Pereira e;,,~,
s·e sabe a causa ou o ano, ficou .ª viuva com os 3 f1n:
quina Reis da Rosa, Delfina Mana de Souza e Mano(•! , ,
lSCldo
Goulart . Em face disso,_ Da. Maria Goulart e sua , ~J ~'
1
solveram vender os sítios que lhes cablam e V(Jt. ~
lrtlo
legllc
Ceará. Foi um dos compradores,. o padre Fr~ncis:,J d~:,
da Cunha, sediado em Santa ~faria ~ª- Boa V1stéi, Já f-r•
Pedi
11ncfs,
prietário da fazenda Nova Olmd_a, v1zmha ao Tarnb,Jr, i:,,
oj
urso
também cearense, nascido em Riacho_ do Sangue, atu· ,, ,
g ln•
J aquaretama. Tinha interesse _e m re~1rar dois innãos ~a-...
do 1
região cearense marcada pela rixa deixada pelas fatníha ~-
u o te e Feitosa • além disso, queria se afastar
.
da margern .!,
. . Cc,
> Lei Francisco, zona onde grassav~m ~a d1S,;ntenél: violenta (: .
1ldad ludismo pelo po_vo. chamado car_neirada_ . A_ss1m, juntarr;~~
Fede com O juiz de direito Amaro Batista Guimaraes que pelo
mo motivo da "carneirada" pretendia se afastar da sede d tr,i-,
or •
CUrt
comarca, compraram a prop~iedad~. Estava_ ~ fazenda s~r..:·
u a vidida em sítios agropastons, serdia necessano convencior. '.
l p~ pontos de separação para a p_o~se e seus novos proprietári,.,.4
od Em 1839 foi firmado em cartono de Santa Maria da Boa Vis·
0 documento que determinou a posse de cada um e respect"'
vos pontos de divisão e que veio a ser conhecido por ConvE•-
ção de 1839. Apesar disso, posteriormente alguns desses pont~-
convencionados tiveram interpretações divergentes, vez 0 _;
,, p a nomenclatura regional sofreu modificação ao longo do temoc
néd Da. Maria Goulart, possivelmente por indicação do paê::
Pa Lago, reservara o logradouro Aricurí, como ponto de conflub
8Ql eia dos sítios ou fazendas que estavam sendo vendidas e, pa::.
det ninguém se apossar do retiro, doava a faixa de terra a ...ã
301' Sebastião, de quem era devota . Ao seu filho Manoel de So\llJ
:an Goulart, coube o sítio Tamboril, sede primitiva da fazenc:z
,en tempos depois, Manoel Goulart vendeu sua propriedade e 1-:.
"D residir no Ceará, não se sabe em qual localidade, bem como~
198 de sua genitora.
a
1st Feita doação do patrimônio à Igreja e a separação do
d sítio Tamboril, sede da primitiva fazenda, para o filho :.la·
1 noel Goulart, achou por bem o Dr. Amaro Batista Guimarãe~
nl ou o reverendo Francisco Antônio da Cunha, registrar a ~arte
que estava sendo comprada como sendo Fazenda Oricun, se-
p~rada portanto, do sítio Tamboril, que não estava sendo ven·
dido e do Patrimônio de São Sebastião este como ponto de
e confluência da fazenda no momento d~limitada. Foi va1ios3
li
essa sugestão porque Tamboril continuou, e ainda hoje ein·
e 30
\ .~ e IUa IU ,_
l dirul.
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d ·n~ 1l\\ • r.
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Vista da província. de .Pernam~uco etn meu e:Seritóri() e
d o a1.' comparecer
· · am perante mim o ·reverendo
· d dFranclS<.(J "'1.
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ton10 a '-'un ,, ha por si e como admm1stra
A or
G · o Patnrn,
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do Senhor São Sebastião, o dout_o r maro u1marae:s, J r,~
quma R eis- d a Ro...,a
~ ,
Delfina Maria de Souza, todos pror,rut.
r ·"d.
d f •d fazenda e moradores nesta comarca O r,r
nos a re en a . d B ' " •·
m1::iro na sua fazenda Nova _Ol_m da e ª se~ ª em 0 a Vi.,t~
• no Tamboril e a ultima nesta
a terceira , · elita
d fazenda
d , todo~
, d
,.
mrm tabelião reconhecidos pelos propr10s o que ou fe e r,,,j
eles unânimes me fora dito em presen~a das testernunh4
abaixo nomeadas e assinadas, que de hoJe e para sernpre 0
33
•
1111111111111_
CAPI T ULO 5
PATRIMÔNIO DE SÃO SEBASTIÃO DE OURICURI
ellh.a
locai
di . e <lht'l:'C),
st¾ . súplicas dos cristãos, decidiu _
:. A_ Cla dor, que desta vez ordenou entao apresentar
le b llobt ele cadáver jogado n~ cloaca dfosse ele açoitado a;le ao Impera.-
Oll.s e~a
por. uma mulher' Luciana a e Roma, foi outra ve1:'orrer. Seu
~ue Porª%. pedindo que o sepultass~ quem o santo aparece descoberto
~ao F'ran_ ~<lui
agua d cise0
as
tulos. Próximo a este lu a~ªs. catacumbas, ao lad~ em s~o,
mente construída uma bag , •. Junto a vila Apia fo' dos ªl?ºs-
Id d M ' d. s11lca em s h ' l postenor
•
' Para e ea.
o CQhl.
utar
onu.
~'-!le .
Cldo
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a e e 1a, tornou-se
inação" ·
Sendo_o padre Lago, um .
ua onra. Esta d
centro popular de d evoçao
. .
- ' eurante
p
-
ere-
•
) L , atraiu' estado de saude, ficou decidi'd possivel ltmerante dado 0
ago · t· · d o na Conve - d seu
l, este , Por. P:l~ arios as fa:-~e_ndas da região u Onçao e 1839, dos pro.
ecia Padre ton10 da Cunha, v1~itador da d" q e padre Francisco An-
, Por
lricuri ser mado em _proprietário de um ~ft~~sefdes~a área e já transfor-
0 manutençao da faixa de terra ' d icana com o encargo de
'id
::, enc1a fo
A ti.de
.'
Nas
Exmo . Sr._ Juiz de Direito de Ouricuri. n .i\
alto sen requer . Ouricur1, 12.0~.1925 . _C,al~as R:ocha. Diz. C,,é• .
mada Re Joaquim de Alencar ~e1~oto, V1g~no !oraneo de Grº lA,..1
domlro 1 encarregado desta paroquia, que ha mais de oitenta ª1W.r,
Sebastião, Patrono d esta I greJa . M ª-t r1z
. d e OuricUri
anr13, S~,'
Da . Frar
fez o cu mansa e pacificamente, sem contestaçao ou embaraço a/ ',:,
quer natur eza, uma posse de terras que lhe doara co q1~.
tal e o
Ginásio tr imônio, Da. Maria Goulart, no valor de cem mil re1'l
a qual posse de terras foi por ela desmembrada da f 0,0%
,~º P~
terminou
Carneiro Tamboril deste município e abrange toda a área desta ª~er,,é
na Facu e seus arredores, tendo os seguintes limites: ao Nasce ~ldad,
sldade F marco que se acha encravado entre as duas cacimbas dn e, d,
clulu o nadas Angico e Pasta, às barrocas do Alto do Gostoso· enon:.
turma p deste, das barrocas do Alto do Gostoso ao Barreirinho J8 ~ Su.
concede,I antiga Pedra do Gato; ao Noroeste do Barreirinho da 1 agoa
SS Pap r um o direto à volta do riacho que divide Ouricuri das f:goa
no quad /
das Cuiabá e Beberibe; ao Nordeste, das fazendas Cuia:~n.
Em Beberibe, pelo meio do mesII:o ~iacho, até às d_uas cacim~a:
vlço Esp referida? . Acrescem_9-ue a ]!'abnca desta IP,reJa Ma~riz dê
Ouricur1, tem beneficiado dita posse de terras patrimoniai,
Fundaçã 1
(Fundaç~I
e recebido de todos os seus foreiros e rendeiros, os respe;
da Saódd tivos pagamentos sem que até esta data houvesse contestacã,
vld#I.,, alguma . A referida posse de terras data de m il oitocento; ;
quar enta e cinco. Em vista do que São Sebastião é o proprie.
tário das mencionadas terras, por lhe caber esse direito ex-r:
do Artigo 550 do Códigc Civil Brasileir o e art. 695 do Código
Civil e Comercial do Estado. Portanto requer a V. Excia
AJI que se digne mandar proceder a jm;tificação necessária, na
.,..,ntecl qual o suplicante provará a posse alegada, isto é, de mais de
,/ oitenta anos, mansa, pacífica, sem impugnação de quem quer
publicou
uma sínt que seja; tendo previamente, para isso, expedido edital com
o prazo de trinta dias, visto aqui residirem todos os coníi-
ministrati
vista de
do Centr
~
I nantes, conforme a lista junta e afixado o referido edital no
lugar público de costume para a citação de todos os interes·
nicipal, sados que porventura existam a fim de ouvir a primeira au-
11ento M diência deste juízo, assistir (em) como preliminar da _açã ·
,ambuco devendo ser tirada a linha divisória louvarem-se em agrimen·
=levista, • sor e arbitradores que procedem a demarcação da área ~u da:
Agori terras compreendidas e pertencentes ao Patrimônio de Sao se.
iistórla E b~s t·- ·
iao e virem assinar-se-lb,es o prazo legal para a contesta· t
1
rabalho r çao, valendo todas as citações para todos os termos da açao.
mdada f
' memórl/ 38
•
de setelllb
l'o Q
. . e 19 ,
XlCtu-i <u
n . b inclusive a justificação sob pena d
.Q.Ocha ·I\. o Dr. Curador de órfãos. E prov~Or evelia, citando-se também
Jrâneo .d l:>ii. o ~o todas as formalidades essenciais
O
que alega, e satisfeitas
de oite e Or Pa~º digne julgar por sentença a dem; req_uer a V• Excia. que se
de O nta . ªl'lit te nos termos da legislação vigent e real·ªº e justificação pedida!!
1
u eni b Uricu:/lús, ~- e cante a fazer a transcrição do imóvel c:nt ~dmitido o supli-
ara , Po •o para o qual pede que lhe sejam O t
O
eglstro de Hipoteca
Ih e doai- Ço de sslli
~m Inil a co"' %a1 autos independentemente de trasla/ºr unam~nte e~ti:egues os
' b r e11.J «10 l'\ • do domínio do Patrimônio de São ~e~mrhtulo habll e legal
-m rada <100 t'a. área ou posse de terras . Protesta O s:SJ ªº sobre a referida
a ar'ea d da f az ·00oi testemunhas abaixo arroladas a fim de Ppres catnte apresentar
es: ao 'N'esta ci~11da · to arem os seus das
p01men s em 1ugar e hora que forem de 1. d . e.
is caciznbascente ªde
d 0 Gost as d ena• do.
de _direito, dá-se a prese1:1te o valor de doi~ ~:t~!· c2fª~ fit:
ferunento. . Padre
. 12Joaquim rle Alencar Pei·X O t o. · ·
- . OSo·
a rre1r1nh ' ao S 'l11. uncun,
d
e setembro de 1925 D d
O
o 2 d I · M t • · o 1vro e T ombo
1·
rreirinho ºdd2 Lag; ·
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N . ·ta 1 greJ a d a nz de- Our icuri• consta o segum·t e.. "Copia
d o Ed1 ~ para_ :marcaçao. O Dr. José Joaqu im Caldas Ro-
cha, Juiz de D1re1to desta comarca, em virtude da 1e·1, et c.
, .
•
f~zendas ; :/az~'. F az, ~a b er aos que o presente Edital virem ou dele ti-
as duas ~ba < verem noticia 9-ue por part: do Reverendíssimo P adre J oaquim
. cac1""b
I P,reJa Mat '.'' a, de. Alencar Peixoto, lhe foi apresentada a petição do teor se-
erras patri .r1z_ ~e gurnte: Exmo . Sr. Dr. Juiz de Direito da Comarca de Ouri-
deiros o m on1a1s curi: diz o ~ a d.re Joaquim de Alencar Peixoto, Vigário F orâ-
' s respec neo de Graruto e encarregado desta Paróquia ... " (transcreve
vesse contesta -. a petição citada acima) "Ouricuri 14 de setembro de 1925.
e mil oitocento,~aoe
,,... t · - , Afro Pereira da Cunha. Escrivão ad-hoc" .
..., lao e. o prop.r·1e. Foi feita a designação de um agrimensor para proceder
esse d Ireito ex-ri a demarcação do Patrimônio, na pessoa do Sr. B aldomiro
· 695 do Códig~ Pedro da Silva, que aqui, também tem exercido essa atividade .
[luer a V. Excia. Do livro de Tombo da Paróquia de Ouricuri - página
ao necessá ria, na 31 - verso.
"D escriçã o da linha do Patrimônio de São Sebastião,
to é,de m ais de como abaixo se vê: do marco inicial entre as Duas Pastas,
ão de quem quer lugar reconhecido por todos os confinantes deste P atrimônio,
,edido edital com seguiu a linha que desmembra este mesmo Patrimônio com
(1 todos os confi- a Fazenda Paraíso com o rumo do. Leste a Oeste a vinte e oito
referido edital no graus (28º.) ao Sudeste com 24 metros entrando na v asante
todos os interes· de Teófilo F erreira Lins, com 84 saiu desta vasante e entrou
a primeira au· em outra do DT. José Tomaz de Medeiros Correia , com 151,
liminar da ação, saiu desta vasant e e entrou em outra de Teófilo Lins Sobri-
e em agrunen· nho e cunhados, com 223, chegou detrás de urn barreiro,.deflt;o
o da área ou das da mesma vasante ficando o barreiro do lado do P atnm onio,
com 274, saiu d esta' vasante onde cravou-se o 2º . mar co, ~om
ônio de São Se- 497 chegou na casa de Genésio Marinho, passando esta linha
a a contesta·
termos da ação. 39
. d a mesma, ao lado do Sul
no oitão da r eferida casa, fican
. ,. .
° u a estrada de Boa-Vista'
fora do Patnmomo, com 740 cruzo1088 cravou-se o
4º. marco'
onde cravou-se o 3º. marc_o c~mua no' açude de Sinharinha e
junto a um riacho que deita ~g arco e com 1713, chegou no
filhos, com 1247, cravou-se O
ponto terminal em um alto d
!· afecrim perto das barrocas do
0. m arco; deste marco se_
O 6
Alto do Gostoso onde cravou-se atrimônio com a fazenda
guiu outra linha desmembraf do N°oite e quatorze gr aus (14º.)
Quixadá; com o rum o do Su :ravou-se O 1º. m arco, com 222,
ao Nordeste, com 104 m~tro~ so onde m arcou-se o 2°., com
cruzou a estrada de Capim t r os ~ssou no m eio da d ita lagoa,
294 chegou na Lagoa de Dân ~ ' i~adá estrada nova, onde era-
com 646 cruzou a estrada O u ou a ~strada de Algodões onde
vou-se o 3º. marco, com 727,8~~~ruzou a estrada velha do QuL
se cravou o 4º. marco, c~1;1 arco com 1115 chegou na estrada
xadá, onde cravou-se O • m 60 'marco cruzou a estrada com
do Tamboril onde cr~vo~ ~~t10º M~r inho Falcão e a 1203, chegou
1136 entrou na roça . e Ío Gato ponto terminal desta linha,
na parede do Barre1r~mo Lídia·' deste ponto terminal, seguiu
dentrol .d.ah rodça deommbreando o Patrimônio da fazenda Jerônimo
outra m a esm · · (15º) S d
com o rumo de Este a Oeste e qmnze gr~1!~. d a u oeste
com 45 metros, saiu da r oça do mesm? dl If on ed cr~:7ou-fse
0 1º. marco junto a porteira do curral liga o a casa º. J~ r e e-
rido Lídio, com 466 metros, cruzou a estrada do Prad1co onde
cravou-se O 2º. marco, com 767 chegou na estrada da Tran-
queira onde cravou-se o 3°. marco, e com 807 chegou ao leito
do Riacho da Tranqueira onde faz uma volta, ponto terminal
desta linha . Ficando este P atrimônio, demarcando, estre-
mando a Este no leito do r iacho com a fazenda Beberibe; ao
Oeste, na linha de desm embração com a fa zenda Quixadá ao
Sul, na linha de desmembração com a fazenda Paraíso e ao
Norte, na linha de desmembração com a fazenda Jerônimo.
Ouricuri, 26 de outubro de 1925. Ass. ) O agrimensor Baldo-
miro Pedro da Silva . Os arbitr adores Francisco G r anja Falcão
e Apolônio da Silva Coêlho" .
Nest: patri~ônio teve início em 1847 e concluída em
1865, a Igr~Ja ~atriz de São Sebastiã0 cujo novenário t erm ina
~~a~O de Janeiro~ : º~stitui a m aior comemoração religiosa da
e e do mun1c1p10, o r eencontro d os seus f ilhos.
A Rufino José da Cunh . _ , . .,
atribuídas a autoria de " . ª e a s~a 1rma Herach ta, sao
cantados durante O tr~s. hinos dedicad os ao santo e ainda
novenar10.
40
]) O S A L T O S C li: U S
Dol alto■ céu■ a glóri
Onde desfruta divinalavire~landeee,
Aco1h• &8 preces de 1m ' ªªº
Invicto mártir São Sabasas
e Uao
_confiantes,
c.oBO
Da peste e da guerra,
Da fome cruel,
tivra1 nossa terra
Prot,etor fiel '
:1111
Du til confiante, queremos vencer
~u~dacodnstantes do nosso vi..:er,
so o nunca recusaste
!lo cam~ ?e batalha mais urgente,
Como cristão das iras enfrentaste
Daquele ser cruel e impertinente'
A TI SÃO SEBASTIÃO
A ti, Sant.o, hoje damos louvore&,
Grande mártir São Sebastião;
Que da morte afrontaste os horrores,
Indo a glória reinar em Sião (bis)
Protetor desta terra querida,
Livrai-nos dos flagelos mortais,
Dai-noe paz, pureza, santa vida,
Para a glória gozar imortais (bis)
Três batalhaS tremendas venceste,
A baStança, a grandeza e o poder,
Três triunfos que tu mereceste,
Triplice glória que sempre hás de ter (bis)
aconte º'
publlcc
uma s
minlstr
vista d
do Cer
niclpal,
mento
nambw
Revista
Ag
HlstôriE
trabalh,
lundadE
,-mem,
42 .
•
CAPITULO 8
OS E O PATRIMONIO OE SAO BBA8
44
nos costumavam furtar frutas des ,.
rendo às gargalhadas sob tiro d se sit_io e de lá saiam cor-
que Clóvis disparava' apontands e espingardas, sem chumbo
nos sa biam, mas era O doce po para O alto. Disso, os meni...
t u,d e. Cl,ovis. razer de brin d • d
era coletor federal fi . ~a. eira a juven-
swa cavalos esquipadores para ' gil:ª simp~tica, alegre, p 03_
calçamento. Era comum vê-lo pas~eios na cidade, ainda sem
- Chi, Colibri! cava gaud o seu famoso Colibri.
O cavalo parava sem ser t ·d
cendo a ordem do dono para um con i O pelas rédeas, obede-
fazia ao passar pela residência ~Jr~:t c~,~ a~go . Assim
gues para recitar poesias e ser · lSIO Coelho RodrL
l - Cl, . d por este, acompanhado ao vio-
J.ao. ovis mu ou.se com a familia . _
P aulo, mantinha correspond A • para .ª capital de Sao
. . alm encia com amigos que deixara
pdrmMc1p Cen! elh sua comadre Maria Cecília e Antônio Anísi~
e atos oe . o, para quem certa vez pi·lh · d
"R b· ' erian o escrevera·
ecEre i carta da ~omadre Maria Cecília. Li, reli, nada enteu'-
di . a ~ traceJ ado de palavras coniusas que me deix
a ver navios". aram
_ A ~R-316 ~o passar por Ouricuri iria destruir a capela
de Sao B~as sE: nao fora a providência do tenente Adônis Pe-
dro da Sllva, Junto ao engenheiro chefe da construção a fim
de 9-ue conservasse sua tão querida capelinha na sua forma
original e não a substituisse por outra em local diferente e
por isso, a estrada com sua fita de asfalto, conservou-a, pas-
sando a 30 metros de sua frente para engulir adiante, o Curu-
pait i, o P irangi e parte da Serrinha. O espaço que sobrou vai
sendo ocupado face à necessidade de terreno para crescimento
da cidade . P erdida ficou a paisagem que aos_nossos olhos se
refletia como um tapete verde entre o monte Paraíso e a ci-
dade.
No centro do monte Paraíso, Brás erigiu a capela com
a frente voltada para a Igreja Matriz de São Sebastião, a uns
700 metros, tendo se realizado a 9 de abril de 1893 o ato fes-
tivo do assentamento da pedra fundamental, oficiada pelo vi-
gário Francisco P edro da Silva. Atualmente o monte, já na
zona urbana bastante habitado, é denominado bairro de São
Brás. Ainda' guarda as casas dos seus primitivos habitantes,
Benjamim de Castro, Jerônimo ?ª Capela e a do velho J oa-
quim Truaca . Na capela se realiza anual~~nte uma _das tra...
dicionais festas religiosas com um no~enar1~ a partir de 25
de janeiro e terminando a 3 de fevereiro, dia consa~ado ~o
santo com uma procissão conduzindo a imagem de Sao Br!s
para 'a Igreja Matriz. o novenário, logo após a festa de Sao
45
Sebastião, padroeiro da paróquia, no dia 20 de janeiro, é
memorado pelos católicos e apreciado pelos jovens, muitos ~o-
quais preferem a capela para se casarem. A capela é uzn Pos
~ueno templo de 70 metros quadrados, construçã? singela, f~
hzmen te ainda conservada na sua forma original, com pe-
q uen~ tor:e de madeira, ao centro, um. altar C?;1? a imageni
de Sao Eras, na frente, um sino para avisar os fiei.s. Defronte,
a 20 metros um cruzeiro num pedestal de alvenana. No fron.
tispício, uma placa com a inscrição: "Esta capela foi PrincL
piada a 27 de agosto de 1893. Oferecida ao sr. São Brás a 13
de março de 1895 por Biágio Antônio de Calábria".
Não tendo descendentes para se continuar na terra onde
feliz viveu, a gratidão lhe inspirou a doar um patrimônio à
paróquia de São Sebastião de Ouricuri e portanto a sua comu.
nidade que também em gesto de gratidão, comemora com ca-
rinho e muita devoção a festa de São Brás .
Rufino José da Cunha, primeiro tabelião do município,
era músico e poeta. A ele e a sua irmã Heráclita, devemos os
hinos a São Brás e a São Sebastião atualmente cantados du.
rante as procissões.
A capela Paraíso
Foi feita por devoção,
Louvores aos seus fundadores
E a nós todos, a salvação.
ri
ur
• 1
48
P!TULO 7
~, MAIA E OUTRAS FAM1LIAS
QIID8rC8 de Boa Vista, Amaro Batista Gaima-
de terra a outro juiz, seu suce11or, Ber-
:va que solicitara pP-MDissão ao governo Im-
em local saudável da comarca vez que IU8
apresentava-se com grandea problemu de
te eom uma disenteria violenta e malária,
•carneirada•. Assim, foi possível a perma-
aqui. embora por poucos anos e se não ae
pecuarista, provocou, juntamente com o
maraes. efeito promocional para a locaJidade
(elll1DVJ·1ao o Dr. Bernardino para o Rio de Ja-
passa as mãos de Antônio Cesário Alves
............. da Paraíba, embora nascido no Cear6,
fixara.se ao meio até a morte em 1882,
,J.e ,nmdes posses, rico agropecuarista e o
11-..ü.··.,.- .numerosa que continua crescendo entre
· Alves de Castro tomou-se conhecido
• Calado em segundas núpcias com Joana
também era viúva e tinha do primeiro ma.
chamada Umbelina Bezerra Lins de cujo
Manoel da Paixão, formam grande
ui eh o naAécada de 11140, posai·
influênciajo pâdrê l'rancis!!
~dê Sõusa,----ai" ~ era
fflDáoL T~U Pedro de Aqumo e
a~~ duas Imíãí dõ iiãjcr,
IIIIIL.,,,,..-.. m um grupo famDiar de importb-
.
•
-
Beberibe foi o nome eacolbldo para •ua Pro .
adquirida do Dr. Bernardino d01 Reia e Silva. Con:~eda<le
uma légua de frente por duu de fundai, Partindo d va d~
divisória do Patrimônio de São Sebutilo, rumando ª linha
Piauí, em direção norde■te. Depoia compra aos herde.Para ,,
coronel Pacífico de Siqueira, uma lépa quadrada deiros dr,
aos fundos da fazenda Paraflo a que detipa de Teiú tel:a1
3
litando a ampliação das atividades a,ricolu e pastoJ º s1hi.
8
e de seus filhos. Em Beberibe, nu proximidades do Pa~ . U~3
nio de São Sebastião, con1tr6i 1ua rlllclhcia com um v~st'rnü.
curral de pau a pique ao lado, onde petnoitavam as vaca ~~i
teiras. Em direção à Serrinha, aproveitou os riachos e ~ e,.
truiu doil 8'\ldea, Curupaiti e Pirangi Blte, juntamente ~ s.
o Quixadá, foram preferidos para banhos do povo. O usoº:
calção e maiô é coisa mais ou menoa recente e todos tomava e
banho despidoa. Homens e mulherea • distribuíam em hor~
rios diferentes e havia quem se eecondeoe à distância em ati:
tude condenada pera observar o colorido de moças desnudas
tomando banho. Entre oa homem aparecia a brincadeira de
dar DÓI em mangas de camisa ou paletó e pernas de calça.
A graça contiCia em ver o dono cio vestuário desatando nós
com OI clmtes ou aeja, comendo carne ...ada. .
~• b&ixade do riacho, o majer CeaArio plantava capim
e fnllieiru. Gozavam fama OI caju■ e pinhas dali. Com sua
IIMJde, ata ÚI& foi dividida em três mtios, Pirangi, herdado
par T- - PedN de Aquino, Caruf81~ por Sebastião Rodri-
"""': $
. , . CNIIID • lllba6e por Atatbnie-, Peche da Silva. A casa
.IL4 •111,n te Clálle tol
,....,.., . . tllie, ._ fl.lM,, Ãllé1fe
Antônio Pedro da
da Silva não pôde
• .... W tue ligava Ouricuri
pl■J 11tn ,ar 1nl, a p>ua .-O. do prédio e aber.
1 1 1d J1 ■fl t 1 -j,l.r,, e alto da capelinha
• • • •·•••na!ljjlflll!IIIÍillat • por fim ruiu sem
a:ru • NM• ltlva, pudesse evi.
te já integrad?
edificações res1•
familiares que
• Aquino, pedro
Coalho de ~ e-
6> Norte, ?,1a1a,
◄
dade .quando da consulta de doeu
ressalva "e, o m esmo ,, , CUJ.os mot·mentas_ a n t·1go8 abri do-se
propós~to, na documentação de c~':.s rsao de foro ín~rno a
Oricur1, o padre Cunha aparece co P ª da chamada fa · dA
cunha e na procuração de vend dmo Francisco Antón~'c1aª
, . d R. h d a ,essas terras, passadaio
cartor10 e 1ac o e Sangue Cea
Antônio da Cunha Pereira, ab~olut:a, sendo padre Franciscoem
.
N o 11vro "N
o roteiro.
dos Az mente
d O m
esmo.
Nordeste", de Sebastião de Azeveedve Bos e outras familias d0
- p O
cial Ltd a., J ºªº. essoa, Paraíba, 1954) l" astos ( áfi•
gr , ~a comer-
"Afirma o escritor conterrâneo Celso M:-~e na pagina 211 _
Catolé do Rocha descendem do portu :iz, que ~s Maia, de
Maia, que nos meados do século XVII ~e~ Francisco Alves
traiu casamento em Goiana, Pernrui{bvm O de Portugal con-
~C:'
Teodósia Ferreira ~a. Silva Maia . . . ,, .
cita a fon te: Memorias da Assembléia L P_ rn~
ác?m ~ brasileira
•
o do San e, Província do Ceará, filho legítimo de
s :ves P:rell'a ~e ..c~stro e Da. Prudência Maria de
Filhos: 1 . matrimonio - Francisco Severiano Alves
os e ~tônio, <;esário Alves de Castro Júnior. 2°.
Mana Fehc1a de Castro e Silv~ Francisca Ro-
. o, Maria Francelina de Castro e Domingos
- Herdeiros: meeira - Joana Bezerra Lins.
Felicia de Castro e Silva. viúva de Ricardo
a Silva.
·a Francilina de Castro, casada com Manoel
~ Ferreira de Siqueira.
· ca Romana de Aquino, casada com Tomaz
de Aquino.
• gos Cesário Alves de Castro, casado com
·a de Castro (sobrinha, filha de Ricardo Pe-
da Silva e Maria Felicia de Castro e Silva).
· co Severiano de Vasconcelos, já falecido
esentado pelos filhos seguintes: João Agri-
Maia de Vasconcelos, ~sad.Q; l_néás Olímpio
asconcelos Maia, casado; Manoel Antônio
de Vasconcelos, casadÕ;Antôni--ª Olímpia de
celos, casada com Ené<Tã: flenrigue de Sá;
Sá Vasconcelos, casada com Flávio Henri.
de S' · José Olímpio de Vasconcelos Maia,
-
e men~.
· Cesário Alves de Castro Júnior, falecido,
wa,.;;utado pelos filhos: Joana Maria _Edel~-
de Castro casada com Modesto Ferrell'a Lins;
• Alv~ de Castro, casada; José Alves de
solteiro• Antônia Maria de C~stro, casada
Biágio Antônio Calábria; Joaquun Alves de
solteiro; Cipriano Alves ~e Castr_o, sol-
Clara Maria de Castro, soltell'a; Mar:ª Clara
o; Sabino Alves de Castro,. soltell'o; M~-
~ de Castro, solteira; Raununda M~1a
Clash:'O, solteira; Rita Mari~ de Castro, solterra
Alves de Castro, solteiro.
Sidrônio de Castro - capitão d~ quer~
araguai, falecido na batalha do Tu1uti, dei-
53
xando seu filho habilitado em testamento lI
cio Alves de Castro". ' ',rf,
~:~ª·
ve~es, sendo a p~1meira esposa: uma Vasconcelos Mai&., sua
AnAte~ de Ir . par~ Ouricuri, residia, possivelmente, em
. to Antoruo do Pianco onde nasceu seu filho Sabino Sidrô.
mo Alv:es de Castro, do segundo matrimônio ·com J oana Be-
::ra Lms, conforme te_stamento deixado aos 25 anos de idade.
1865, por ser solte1ro perfilhava o menor Hor, . de 6
anos, antes de partir par G d ac10,
o 7°. Batalhão de Volu :, ~ ~erra, º. Paraguai, onde integrou
de Tuiuti, n? posto a/ c:~i~~o.ª Patria, morrendo na Batalha
Francisco Severiano M 1· d V
mesmo Francisco Severi dª ªv e asconcelos é também o
ano e asconcelos filho de Antônio
54
-
Cesário Alves de Castro ou C~sário d; Vasconcelos Maia . Ca-
ou-se duas vezes com suas primas e irmãs paraibanas da f
srn íli a Maia,
· no t est ament oAd_es1gn~das
· por ' Da. Maria Olímpia
' ª-
de Vasconcelos e Da. Antoma Olrmpia de Vasconcelos. Fran-
cisco Severiano, faleceu em 1870 e sua viúva, Da. Antônia, re-
solveu voltar ao seu Estado natal, levando seu 1 0 Ãmónio
e enteados. Os .des~endentes, de Francisco S'ever1ano se foca- '
lizararn em P 1an?~ ~ Cat~l~ do Rocha e daí foram se espa-
lhando pelos mumc1p1os v1z1nhos, formando atualmente, nu-
merosa família com relevantes serviços prestados na evolução
político-social da P araíba e Rio Grande do Norte.
Os filhos de Francisco Severiano, já instalados na P~
raíba, alguns vieram a Ouricuri, a passeio sendo que Enéas
tornou-se a figura central de ligação com seus parentes daqui.
Não traz nenhum sentido contestatário a transcrição
dos testamentos do major Cesário e Francisco Severiano com
os estudos genealógicos do desembargador Manoel Maia de
Vasconcelos e Dr . Francisco Rosado Maia, ilustres descenden:
tes do nosso major Cesário, residentes em J oão Pessoa. Ha
apenas o desejo de ~e. fazer justiça, con_tar .ª hist~ria. desse ~o-
rnem, O major Cesano, .pessoa·. de muita rmportanc1a na .1.or-
mação histórica. de Ouricuri.
55
CAPITULO 8
VULTOS POPULARES
a) O SINEIRO ABDON
---,,--...._
•
- Cains! Cachorros '
. . Abd?n e:a pessoa tr~;a~alhasl
1greJa Mana Vitória co·lhO qulla e piadi
S~lva (Tia Be~a ) e · Jos:fa (Sinhasinha)~t~suave. Saíam da
vinham da missa e com de Marianinho abel Cândida da
. ·a d 1h entavam , todas t ê
of ic1 1:1 o- es a comunhão . a paciência r s cegas,
aproximou-se e foi dizendo: Abdon pela vozdoreconh PadrP- Leite
. - Mas ele m e disse ecet.Las,
direto para o inferno. que velha cega que c
Abdon, além de jorn . omunga, vai
livros . Certa vez entregava ais e rádios,
a Mari S tinh·a mteresse
.
mance M arçal que seria l'1d0 a ocorro de A . por
histórias
. - ocorridas n~s
ª cat para
acumbas ro ele ouvir E qwno, o ro-
· ra uma das
seguiçao aos cristãos Na oc . _ manas ao tempo d
Alencar Aquino (Sa~ta de Tasnh1ao _se encontrava
o eiro) q ih .Argent·ma ª per-
de
,- Abaon estou acomp h nd ue e disse:
pelo radio. _ an ª o um drama muito b,>In,
- Drama nao comadre ho. .
interiere Abdon. ' Je em dia se chama é novela
Essas coisas somente home d '
p~adista não fariam Abdon ~ vul: t_e traba~o, art~são ou
c1almente um . sineiro
G ' um soberano naªtoºrre
conheci_do, foi essen-
da igreJ·a m t
em toc ' ar smos.
1 ad 1 algava a, torre atrave's d e t res
• escadas ' mgre
, es re
roes as apa p. e 1· as e dde la anunciava a morte de a1guem , Dei-
.t ava:-5e nos ~ane_ oes a torre e movimentava os badalo~ Ã
1g~eJadposMsm do 1sdgrandes sin~s, comprados em Recife n~ fá-
rica e anoe1 os Santos Vilaça, um maior e de som mais
b
groso, e outro, m enor, de som mais fino.
Duas badaladas de som grosso, seguida de uma de som
da multidão. fino, de~unto home~, o inv:rso _ para mulher e um repique
mas aqui não para cnança. Perfeita combmaçao de sons em intervalos re-
gulares. Parecia dedicar . se a esses sons dolentes, vestindo a
: -rou naquele cidade na tristeza deixada pela morte. Estava invariavel-
,s insistentes mente na torre da igreja na ocasião de bênçãos, elevação do
santíssimo e para os salvos da festa do padroeiro São S:b!s-
r . Laudenor tião . Ao tomar conhecimento da m orte de um vulto de eviden-
::.om.ício, rela• cia no E stado, país ou estrangeiro, anunciava pelos sinos, com?
uma canção de despedida. Assim procedeu quando do falec1-
mento de Agamenon Magalhães,. Getúlio_Vargas (seus adver-
sários) , Pad.re Cícero Romão Batista e Pio XII. .
Por muitos anos usou e abusou do toque do smo._Al-
gumas pessoas não go;tav•m do aviso da morte pelos _sino;,
outros entretanto, justificavam pela falta de outros meios e
comunicação na cidade. 59
. Curiosamente ~ que sua morte não foi an .
smos e sim pelo serV1ÇO de a uto-falante "A v~ unc1a,J 3
• "d ade ,_ serviu devZloc-
e como não bastasse essa cunos1
d<> (>uri,f,<
dedor de jornais e revistas Geraldo Silva, também ut,,l"' ,, ,
ccg(J
alto b) O SERES TEIRO DURVAL
mad
dom Além de uma diversão, a seresta é também
Da. dição sertaneja. Nas noites claras _de_ lua, forrnarn-s~rr,~ , 'I..
de r apazes cantando ao som do violao. Bebidas 1 ~ , ;.,.
fez
usam em pequena quanti"da d e, nao - h a' a lga~arra e a t,,..ll,•.=-.,
tal O 4
fi: ir, ••
1
Gln1
público é respeitado . Atualment~ essa tradição se d ~s,.~-.
terrr
algumas vezes os seresteiros se JU?~am con~uzindo
músicas gravadas em casas comerciais e. o. violão . é subst·1tu.t':""
Can 1idade O en 1,,,
Por um gravador. Vai per en o a ongma
d d
na 1 · - e a mensagem
desaparecendo O sentido de conf ra t ermzaçao ' cantr,
sida
amor dos namorados. Eram comenta~~s nas ruas porque d~
cluh pre agradavam. Guilhermina Costa dizia que não podendos~lll-
turrr ticipar fisicamente das serenatas, em casa permanecia iar.
COOI
dada ouvindo as bonitas canções e o som do violão. or.
ss J aime Alves de Castro, enquanto morou em Ouri
. d
no e liderava um grupo reahzan º. s~u d osas serestas . J aime dedi'.cur1
cava-se aos livros, t endo boa b1bhoteca e gostava de poesia p
ser também um poeta . Foi. par a o Rº10 d e J ane1ro,. depois Porto or
Alegre onde montou uma escola profissionalizante de encade .
nação - Instituto Técnico Profissional em c_ompanhia de
sobrinhos Antônio e Creuza de Castro. Publicou alguns livros
se:
vida reunindo em Terra Brasileira uma coleção de poemas de exa1'.
lerlo tação cívica, dedicando um deles a sua terra natal - "O luar
do ,
do sertão" do qual faço essa transcrição:
cont
lhos "A cidade é um presepe alevantado no ar .
Ah! minha Ouricuri! olhando-se a cidade,
acor S upõe-se que ela foi construída de luar,
publ
E supõe-se que o luar é feito de saudade.
uma B
mini Detrás da igr ej a, a lua agonisa serena ... cadeiras
vis!! Meia-noite. A cidade, assim como se fosse boca co:
do C Um gran de temp lo, é muda, é silenciosa, é plena dos, en c
nlcii: De tristeza; e áq uela hora a tristeza é tão doce! uma ex
men 1
nam Uma noite de luar d e a gosto no sertão, marcan
Revi Tantos sonhos contem, t enta saudade encerra . .. trução
E aqui,_ se faz lembra r .. . Só tra z recordação do agr,
Hlst, Das n oites d e lua r d e agosto em minha t erra" .
trab
gema
fund 60
em
Jaime de Castro deixa co . _
Castro, a biblioteca e e, violão ~ seu innao Durval Alves de
1943 um chefe da vadiagem em ra~sfo~ ando-o entre 1920 a
0 uncun
Durval nasceu em 189S f ·
, · d e sapateiro
ao of ic10 . embora, n ez
- curso
t ha prim· ano
' · .
e dedicou-se
pria, utilizava a do seu irmão ª~·!n montado oficina pró-
boemia era sua sedução, à noite .~son Alves de ~astro. A
rambulava pelas ruas em serenat~ bttva-Je aos amigos e pe-
Organizava serestas de bo ' ~ en ° e t?cando violão.
gos, aniversários, despedidas de ª!ort:~as ou vtg:m ~e amL
amadas, roedeiras e outras comemo ?5• sau açoes as bem
grupo. À tarde aparecia para trabalhraaçoes que taª I_>raziam ao
E r na sapa na de WiL
son
, . ste, reclamava constantemente a v·d i a erran te de Durval,
as vezes se prevalecendo
.. de ser
. . irma- 0 mai·s velho para querer
impor r esponsa b ihdade. Ohndina, esposa de Wilson, tranqüi-
lamente, co1;11 palavras bondosas mantinha a harmonia entre
eles, entendia que aquela era a maneira de ser d cunhad
seu traço _de personalidade. Wilson aceitava as p~nder açõi~
e Durval ia trab~a~do, conseguia algum dinheiro para ali-
m ~tar sua boemia. As vezes fazia alpercatas e ao vender re-
cebia uma parte do preço e não procurava mais o restante .
S: lhe faltasse d inheiro, conseguia através dos amigos para que
nao faltasse aguardente de noite . Suas irmãs Heráclita e Amilta
davam -lhe roupa e comida e sua vida corria conforme seu des-
tino . Teve um panarício na m ão esquerda e em consequência,
redução de movimento dos dedos ficando com a mão em garra,
impedindo-lhe de m anejar o violão. Resolveu o problema,
substituindo o violão por um cavaquinho que lhe permitia con.
tinuar ociosam en te . Seus conterrâneos Adauto Sá Costa, Deo-
io: lindo Siqueira Coêlho, Rodrigo Cast or da Rocha Falcã?, An-
tônio Anísio de Matos Coêlho e outros, lhe dlivam apoio . Ao
1tado no ar. encontrar-se com alguns dos seus amigos, futucava-lhes pelas
:e a cidade, costas com o p olegar provocando susto.
i de luar, - S afado!
R eclam ava a ausência daquele amigo numa das brin-
ie saudade. cadeiras da noite, enquanto ria, largamente deixando ver a
boca com poucos d entes. Longelmeo, alv o,_ cabelos despentea.
l serena.·· dos encont r ava em Albino Forjaz ou Medeiros e Albuquerque,
"º fosse um~ expr essão p ara abrir conversa . . t'
rno ~ é plena Noitadas alegres são frequentes, reunem amigos e a e
;ilenc10,sa,... o doce! . . N d, d d 1940 quando da conS-
isteza e tà marcam loca is citadmos . ª ec(a ~- e BR-Í6) sob a direção
trução da estrada d e rodagens anJ g~ da cidade deu mar-
1 .,
certã0 , eJJ.Ct::"'
-rl'/l • .. do agr ônomo Ism a r passa nd o ª
gem a qu~ algumas casas fossem cons r
su e~ :idas à ma;gem . Uma
iudade rdaç㺠,
tZ reco L-.-ra
61
l~w--
-
-
-
,. io aornes da Silva~ conhecido por A. .
delas foi a de Anton. equenas quantidades de cerea· nto,,;,
Josué que vendia _P que Euclides Bezerra L ins Is e e:
, . . c eara, u1· S , M , , ser,,,·
chaça
de do c ariri, . de Araruma . isses a, ario So ld,,,
dos Correios, tr~1ª d va!l1 à noite para tomarem a tal ~,,,,
.Mário Lins, por la an ~a de "remédio", como disfarce. f/"''·
dente, por eles ch;': ougueiros, à frente Sebastião Sá 'P<,,,
aparece o gruP 0,, • âio" . outras pessoas passaram a : ut,1i
zando o mesmo Are~e. foinhO na intimidade, rico mancorn~í;.. 1
recer e Ant O"nio nis1de 0,
urn papo. I ncent1vou
· a venda danc:··4,
"·ª
de histórias, gosta h para agradar a todos os palada ' ' "·
veja, conhaque e :~~ Jia a dia, a rua também ia cresc~: A
freguesia awnen1'da or Rua do Remédio como ainda h/'
~f;;::: ~;:': 1
de fer sido designada por_ .Ru_a Rufino
da Cunha, com aposição de placa em obed1enc1a a lei mun;.
i:~
cipal.omenagear Rufino é um ato . . dos edis foi 1
' · de Justiça
t d h. ' ee
H
1º. tabeiião da terra, poet_a e ~uswo, au or e mos em !ou.
vor a São Sebastião e a Sao Bras, cantados nas. festas des,~
0
padroeiros da cidade. Nesses n oit~das, To_mho CI tando Anélio
Pedro da Silva con:tava, que Ar:tonio, ~a1mun~o . Brígido dos
Santos, irmão do hIStoriador J oao Bng1do, res1d1a em Crato
e rabulava em todo oeste pernambucano, tinha um amigo
Carlos encarregado de acompanhar suas causas embora come-
tendo estravagâncias, satirizadas por Rufino Cunha.
. Durval
rade1ro, e sem ent e llID; homem de rua, sem pa-
era essencialm
sem relógio
tava compromisso. Perambulava e can-
ó palidez im
ó palidez ser::!ª~ª e bendita,
Quantas vezes o teu rosto
Será talvez na :~;em sido m~ldita
0 meu desgosto
62
Havia predileção dele por eaa cançlo, parecia tncUar
um pgoato que seu íntimo traduzia em aeetot, uma ecmdL
ção te, por isso dizia:
Quem ama é um infeliz, quem não ama, um - .
perturbou a tranquilidade de sua terra. que tanto
o luar foi um dos grandes enamoradal. De uma
sentado no patamar da igreja, numa noite orna,.
aw,au1111,, cantava uma canção do seu repert6rio.
nome Acácio, delegado recém-chegado ao mu-
da, acompanhado por soldados querendo lm-
de Durval. Um dos soldados, explicou que
inofensiva e conhecida de todos, entre.
se tomava irredutível, dando voz de priBão
se encontravam o médico Canejo do Ama-
' Rodrigo Castor e Sinésio Coêlho que con-
- o ,e em desagravo os cinco 'formaram um
~ assim enluarada.
c,z já bem cansada,
trovador~
amor apabonádO.
de9e,perado,
feV•tim-
;8
o
_,; ,;CO
:r-l
_ rtc>" iJ'."/:1,,
E desse grito de tormento fí..,..9,Síle 1:1
Eu guardei no pensamento J3! cot11Ptl
Uma estrofe que era assim .,dB ~eo t o q .
..-rsJYer ., a.ri , J\.
'!~ s tret ael
Lua vinha perto a madrugada - eJl isr . d :
~tµtlJ.· , sei .
Qua~do em ânsia, minha amada ~.,,. .,,- Ja, íO tl
Nos meus braços desmaiou. J 3l1oál" díll
E o beijo do pecado
ºº
i\l'O
~µt à ca?ª av 3
cor
Em seu véu estrelejado i •.-ige ...ft"eg O'
O>': .0 ~ - pr ,
A luzir glorificou i i ~ &l üt11 ria
.. _,.-ar eStava
Lua hoje eu vivo tão sozinho ~o qualc
tlla-- de :.-~
Ao ~elento, sem carinho, ~ · rerreµ
Na esperança mais atroz rJod~ CoJ!lUll
N&e J!lO
De que cantando em noites lindas,
Esta ingrata volte ainda .li<>-
~ w - • s1g
ªº~g
Escutando a minha voz. r=r,;ra. cUJO ali
pa1a_ integr
s~JanuáriO
Recolheu-se à sua casa e pela manhã suas irmãs encon.
traram-no morto. Deixou assim um mistério em sua morte faleceu E
1889 e. · abi:
parecendo suicídio, ele que transmitia a mensag~m alegre d~ inl elig enCla
___;1, va seus
música através de sua vida er~nte, vag_abunda, rrresponsá\re\ a!J>">ª
tipicamente boêmia, compreendido e estimado pelos seus con. da PiáU -
terrâneos que o consideravam o grande ou, talvez, o maior se- Temper a
resteiro da cidade. nto de at
ao Po ·t ,
rico e bon1 o,
c) O BOBO JiA,NUARINHO aziada aprove
beolindo At;u
O escritor Francisco Neto ouviu do sótão o grito de Júlio Lins Fill
Marçal vendendo pão da padaria de Teófilo Lins. ferência d e li
- Pão guente! do grupo dese1
Desceu as escadas e foi à porta onde o moleque o aguar- rinho ensaiass
dava com o balaio de pão na cabeça. Lá se encontrava tam. go. Havia r isc
bém Januarinho com seu riso largo, mostrando os dentes mal do com a mãe
conservados. para trás em
- - Bom dia, seu Francisquinhozinho. Falcão (Basti:
ria, em geral
É convidado a entrar, Dona Marica, mãe de Francisco
movimento cc
Neto e viúva do coronel Antônio Pedro da Silva, autoriza a
empregada Anália a trazer mais uma xícara para a mesa . En- moça, a cena
quanto chega o café, a conversa vai surgindo. cebia do ridí
q~sitas que
- Quando vou vestir a camisinha verde da política?
sun, se sentia
64
J'ranaflao Neto era o chefe local da fttinta Ação Inte,
gralilta Biuf1eira, compreendia a boa vontade de Januarlnbo
em ser ,eu companheiro polittco por quatão de amtzade .._
bia, ent.tante, que ele não tinha condição mental de Nr int..
gralista. lilr:.&el Alencar, o secretário, também 18 opunha.
tJJ da chegada da senhorit.azfnha prc-fealoraztnba.
e tinha por hábito exagerar as palavras em au,.
diminutivo, à sua maneira. Depois do café •
b&mercial do amigo. José Lettinho ao ver J•
n as mãos e procurava os companheiros para
MIOJ8ma de brincadeira com ele. Não podia cba.
loja do tio Fernando Bezerra que podia re-
er maneira, era patrão. O coletor estadual
Lins, escondido lluma esquina, gritai
.....!
bellto_ acabava a alegria de Janua.rinho que
r, com palavrões. Tinha aversão a eaa
-:ao.o colhia nas pregações religiosas e Jia8
-.:,eu,o de Araújo, era seu nome, nasceu em
1953. De estatura mediana e pele morena,
do normal. Não tinha profissão, apenas
0
Da
-
Januarm . h o procura. Iocallzar
- a pessoa e reclazna .. pe d G
A , um cafaJ estazao. déPcia e
feJ - Voce e · ' sémpré ., pall' COlJ..'~
-"'ece1
tal - E teu presepeiro que so, inconvenitnte
GIi araJoao ro , 'do cruzeiro e grita: dr
se por tras
. despido,
ter amp _- Solt a a bicha do bolso, malan o pegador de J·ega! fieª-Vª
...;nga .
I'fa5
a·
Cs caa~, 1.av,
Catrevagem! · uno e b · a eS d.lrigiª a
na e se.
A agressão chegava assn:1 ao mai:do a _nr.ica.cteira
slc . dradas e correrias, serv a sacnstra corno dênelª·
tur
co
eh
local de ~c~n
P_edro _Mo
d1versao fes. of,
or or
:a
foi desfeita s ~\ijo para alguns dos participantes, Padre
sua tranquilidade não se importav~ com a
çado a fugir de seus· hábitos delicados
·t Para da ~tura da e
~
. pressas
v ezE
69
blicos, na qualidade de cas,s~cos, vez que não tem O hó.b
trabalho alugado ou operar10. Outras vezes emigra lto d
depois volte para continuar trabalhando no roçado. j :?nber~
lho, da fazenda Patos, diz o que vále para tempo
·umento e cacimba. Para tempo bom: cavalo de
ruU::ªt
sela
Cai
_Urr
J , s1108 0•
açude . e
j o gado para sobreviver é levado para as man
n mantêm pastagens, embora s_eca, te~do ainda pl~nta;~ <lue
g eiras, palma , mandacaru, ch1que-ch1que, macamb1ra al 0 I'ta.
' g0c1-
e juazeiro. Os cactos sao cortados, levad os ao fogo para
-
uao
ma dos espinhos e depois . espalhados• pelo campo ~
, ainctei.
quentes. o gado devora. O Juazeiro permanece verde e a
T galhos são cortados a machado ou foice. Ao ouvir a pan seUs
., do corte do juazeiro ou sentir a fumaça das f~gueiras quei;ada
1 do chique.chique ou mandacaru, o gado. fa~to se desloca ªt
a Pressas em busca da ração . A macamb1ra e uma batata
li após arrancada do solo, sapecad a e, expost a ao gad o. que
r, Os pequenos açudes secam e a água passa a ser ad .
, rida em cacimbas . Quando não é possível o recurso de cadui.
bas, 0 único meio é conduzir o gado para os açudes como Qrn_-
xadá, Patos, Abrobeira, Quixaba, da Nação e Baixio, onde ~:-
tiga a sede, em dias alternados. •
A caminhada é um cortejo triste. Uma exposição d
miséria, oriunda da fome. Por onde passa, levanta nuvem d:
poeira. De vez em quando, uma rês tomba ou cai, o tangerino
ajuda a levantar-se segurando.lhe pela cauda. Da fome surge
uma doença chamada murrinha. A rês além de magra, se torna
apática, pelos eriçados, com mau cheiro, costelas visíveis e a
barriga dá a impressão que desaperece. Exige muito cuidado
na alimentação para evitar a morte. Há o caso em que a rês
)1 1
n
de tão fraca, u cai", isto é, perde a força de se levantar, então
será mantida em pé durante vários dias, apoiada em fortes
o cilhas e abrigadas em latadas. A alimentação é reforçada e
b posta ao seu alcance até se recuperar e poder caminhar.
li
n
O trabalho é intenso e o prejuízo, tanto maior quanto
it mais se prolonga a estiagem. Muitos fazendeiros ficam redu•
zidos a pouca coisa do seu criatório, entretanto, não desani-
:;I mam, aguardam o inverno, esquecem a seca, aumentam seu
81 rebanho para sofrerem nova redução com outra seca. O eterno
1n começo de vida, como bem se expressa o sertanejo.
3\ Além da seca, as epizootias, principalmente a febrt
aftosa, atacam constantemente os rebanhos. A criação de bode
is que tanto auxilia, sofre diminuição mais sensível.
ai
n 70
n
O trabalho particular não é sufici t
problema da seca. Há necessidade de O :n e pa~a res?lver o
intensamente com ajuda às atividades aggrovpearnto 1_nterv1r m:is
" , t d. -
E uma area que em con 1çoes de boa reserva d
s ons no sertão
d ·
dutos agnco ' 1as, f a lta a d ap t ar-se a condições te'cn·
e ga o e, pro-
ri
· d ·- N- , 1cas prop as
a esse tlp_o e regiao · ao e possível se deixar a terra ao aba11-
dono e :1ªº vale a pena ser fazendeiro ou agricultor, aqui. Há
quem diga que, s~ trata de. uma gente indolente. A afirmação
não merece credito. A disposição do sertanejo a:o trabalho
ninguém supera. Se não é rico, a culpa não lhe cabe a natu~
reza é que não lhe ajuda. Apesar dessas vicissít~des não
vive na faixa da chamada fome crônica como o home~ de
terra rica do litoral ou agreste do nordeste brasileiro. A fome
do sertanejo é periódica, apenas se torna aguda por ocasião
das secas. Para Euclides da Cunha, o "sertanejo é antes de
tudo um forte", certo, apesar de ter sido um desassistido dos
poderes públicos. Ainda não foi posta em ce~a, sua capaci-
dade de trabalho, em fórmula capaz de transfo:11:ar. esse po-
tencial humano em produtividade para sobrevivenc1a dessa
região e gerar, também, riqueza para o Estado.
71
C A P 1 T O' L O 10
O MATUTO
Matuto é a _5lesi?11açã~ que recebe em Ouricun, o ho
m...em ~o :am~~- Nao ha sentido depreciativo . o termo campo
nes
- fís' nao e utilizado.
A O matuto em geral possw· b
, oa comp1e1-
·-
ça? . ica • musculatura se desenvolve com regularidade,
prmcip~lmente a dos membros superiores e torax, em face ao
exerc1cio a que se adapta desde criança no manuseio da en-
xada e mach ado, o que lhe confere bastante força. Pele bron-
zeada r esultant e do efeito intensivo dos raios solar es em vir-
tude da p ermanência no campo. Dentes pouco conservados .
Pés grossos e revestidos de um espessamento na região plan-
tar, em virtude do contato com o solo quente. É capaz de an_
dar descalço no campo sem se ferir. Mãos calosas. Vesti-
menta composta de calça e camisa, preferencialmente de fa-
zenda grossa, mescla e cáqui . Atualmente passou a usar con-
fecções variadas importadas de São Paulo, Recife, Caruaru ou
Juazeiro do Norte. Camisa por fora da calça, mangas compri-
das, as de ma ior aceitação. Usa chapéu de palha ou couro para
se proteger do sol intenso. Durante o trabalho de campo re-
tira a camisa, arregaça a calça e assim se expõe ao sol ou a
chuva. F uma cigarro preparado na hora. Traz consigo um
rolo de fumo, papel e uma peixeira que lhe ajuda f azer o ª,
cigarro. Ca belos despentead~s e ampar~os por chapeu. ~ -
ça-se com alpercatas de rabicho ou chinelos de couro, fabri-
cados em casa e chamadas de currulepos . Possui sapatos para
uso apenas nos dias de festa A sandália japonesa está ~endo
bastante usada na região, é semelhante ao curr ulepo, variando
apenas o material de fabricação. . .
A partir dos 8 anos de idade, ajuda o pai nos servi~os
agron,,::i c-+oris Corta lenha monta cavalo, vigia as plantaçoes
contra l-'a,,;).., • •
passarinhos, monta'
em cavalos e lida com· vacas e
cabras.
73
o matuto possui em geral pequena Prupr·1,,J. ,J
,,
dida. em tarefas. A taref a correspon d e a 25 brac~ , •, ", 1•
cerca de 3025 metros quadrados. A braça é con~('TJ/ ~:irfr
1
tamanho de um homem com um braço erguido . Nam ria
d ade , adquirida por herança ou compra, faz as ro Prr1,r
. t . d b
rão prepara a broca, 1s o e a erru ada da mata · H;
ças J
74
perado com .toucinho,
. farinha , carne e
tar. No d·esJeJum usa cuscuz , ue1. . 0 vos · para altnnro - -. e ~,aiv
ou com leite. Pratos predileto q Jo, jenmum e café slmpl
·1 1 d s, coalhada . . es
ban, pane a a., umbuzada , maxixe . e , que1Jo
1· • fresco, chatn-
posta na mesa em vasilhas de b p qu1 . A coalhada •
mília. Adoçada com rapadur ar~.1st e distribuída entre a ~
pouco de nata. . A coalhada eª· xcedenteura · com t farinha e um
pendurada deixa escorrer O soro . . e pos a em saco, que
de coalho ou branco, sendo a· co:
rida para o preparo do queijo D' ~r~gmando a coalhada escor-
u~ite_ de cabr~ prepara queijo
de um coalho, isto é, um peda ; d!çao ~1:te_crpada com o uso
posto em contato com O leite. ç pentomo de bode que é
. O queijo de manteiga já é preparado em forma de -
deira ou •. prato.
f No fundo da vasilha u t·1· 1 1zada na fabncaçao . m.'.1
d o que1JO, orma-se uma crosta que raspada e. mis . t urada com
f arinha, •rapad ura e soro ' forma a farofa de queiJo · · que serve de
almoço Juntament~ com o queijo fresco.
O chamb8:r1l ou mão de vaca é feito da perna do boi
ou corredor,
.J cozmhado
• _ A durante 12 horas. Do caldo quent e e·
prepara-uo o pira o. carne é separada e do osso retirado o
tutan~. Na hora. d~ refeição, esses elementos são misturados.
Esta e uma refe1çao apenas para o almoço nos dias de des-
canço, usando um pouco de bebida alcoólica. A panelada é
preparada com vísceras, sangue e cabeça de bode. Das vísce-
ras, faz sacola enchendo com arroz, sangue, fragmento de vís-
ceras e condimentos, costuradas com linha, cozinhada também
durante 12 horas em fogo brando, servindo para almoço, sen-
do precedido de um gole de aguardante. Umbuzada, feita com
umbú verde cozinhado e transformada em pasta à qual são adi-
cionados leite, rapadura ou açúcar. Pode ser misturada com
farinha. A umbuzada, de sabor esquisito, como disse Euclides
da Cunha, é prato por demais utilizado pelo sertanejo.
O piquí é fruto da serra do Araripe. Assemelha-se a
um abacate pequeno. Revestido por un:a cas~a espessa, c~ntém
no interior desta uma amêndoa de cheiro ativo. Essa amendoa
é cozinhada corr: os alimentos, servindo d_e condimento, ~uito
apreciado. É comum misturá-lo com maxixe, creme de leite e
carne, dando um prato saboroso, completan~o com farofa.
Nas viagens, conduz alforges com fr1~?, passoca ou fa-
rinha pura, queijo, rapadura e uma ca?aça d agua; . h ·t
Um fato de realce no matuto e o seu esp1nto osp1 a-
. . ·d qualquer pessoa para sua
le1ro · S em· constrangimento dconvi lh ª ara comer uma rede
mesa · Oferece e· que t em e me1 or ra P Ninguem • ' pass a em
para o repouso E: produtos de sua avou ·
75
t Para um dedo de prosa sem que lhe seJ·a
sua por a C h ·t l ºd d , 1tazido
menos um afezinho. A osp1 a I a e e uma constant )'_'-
e e "..-,
h 'b'tos. Faz favor sem pensar em qua1quer recornp__tn "'-
a 1 0 t- ,
homem do campo no ser ao e ~ntes de tudo ·
-•-aa
. t'do
sasslS l · Tem fé _em, Deus, no h padroeiro
· e a:rna l1a Uni~
t)J.J....
A a ·or preocupaçao e ver a c uva cair e a lavoura 8 64e.,. _
afio m 1 , • dº t f Cte.,..._
mad
Ainda não sabe o 9ue e sm 1ca o nem re onn~ ~grária~ ·
terra retira a madeira, prepara a ~asa : a subsistencia. l> O.
dom
Da.
· erno a Deus e suporta com resignaçao as secas. 1. ede
48 v~
e.
faz , ém forçado
v a emigrar, tang1ºd o pel as necess1ºd a d es econônu -,
tal 1 Nessa ocasião, vende por baixo preço ~ que possui. Se ~ -
emb ora ao saber notícias de chuvas, as vezes, volta ai
Glnt
terrr novamente ' sofrer na terra querr'da. N a d a se tern ' f"etn .
Carr de obJºetivo para fixá-lo. Homem de trabalho, maneja a eito
na I xada O dia inteiro e a' no1·te nao - d ~mons t ra cansaço. 11: unia en. A,NGEL P
sida pessoa que precisa ser ajudada. Infehzme1;t~ ainda não chegou
clul essa ajuda. Sofre_ nas secas e q~ando h~ , 11:1verno, a colheita art
tum é vendida por baixo preço aos mtermed1arios. Parece que parteira, P -
con propositadamente, os preços caem para seus produtos e ma: - designaço1
ss tuto não tem onde estocá-los a espera de melhor valor. O Co. tente, saofíciO d e pal
no merciante intermediário arranca-lhe o suor da cara na rnais eam 8:° ~eiras" pelo
cínica ausência de escrúpulos e o matuto continua pobre, es- •cachlID arto
. tência ao p
vlçi perando outro inverno para lavrar a terra, preparar, plantar, as,sIS . te do cote
Fur limpar mais de uma vez com enxada, colher, separar, ensacar c1catnzan \;
, ervas no
(Fu e finalmente vender o feijão m acassa, milho, mamona, fari. ceoola e f it:
da
nha, jerimum, melancia e outros produtos de sua lavoura . de parto e uma .
vld
Sempre guarda um pouco desses produtos para alimentação dos membros infer11
ter no período de entre-safra.
do Na verdade,
coragem de assistir
praticam atos crir
suem curso, qualq,
Essas a que me refj
un nou conhecimento
mi Saúd~ Pública (FS]
Vii
de
llltenor do país, nã
ni ~ade brasileira p
1~ d . 1
m giêa _e de substituí
n1 nicas de . "
R Zad0 ass1ste1
Para t
Prestain O ra t-ar
1-1 serviços ~rn.a c:on.t1
t1
f1 76 trabath e_saúde
8 llitária ;e htnitana.1
substit-uída:~senvo
CAPI TU LO 11
PARTEIRAS
ANGELJNA - ANA - MAE PRETA
Parteira, parteira-prática cu .
tente, são designações que recebem riosa,~omadre ou assis-
cam ao ofício de parte· ar H, as m · eres que se dedi-
" cachimbeiras" pelo
.st" .
f1t 0
·d ~ quem use O te~o desairoso de
e erem pouca noçao de higiene e
~s1tr:ne1at aodparto e algu~as usarem sarro de cachimbo como
c1ca izan e o coto umbilical. Outras usavam unguento de
cebola e ervas no . ventre da mulher para facilitar O trabalho
de parto e ~a f1~a vermelha na perna para evitar doenças
dos membros inferiores.
Na verd':d~, são pessoas que tiveram ou têm a devida
cora~em de ass1sti.r ~onestamente a" uma parturiente. As que
praticam atos crrmmosos_. como fazedeiras de anjo", pos-
suem curso, qualquer treinamento de formação profissional.
Essas a que me refiro, são as honestas, ninguém lhe proporcio-
nou conhecimento algum. Somente a Fundação Serviços de
Saúde Pública (FSESP), na sua luta de fazer saúde pública no
interior do país, não as condenou. Adnútiu-as dentro da reali-
dade brasileira . Procurou atraí-las, ajudando-as na impossibi-
lidade de substituí-las, ministrando alguns conhecimentos hi-
giênicos de assistência ao parto e fornecendo material esterili-
zado para o tratamento do cordão umbilical. Realmente, elas
prestam uma contribuição relevante na comunidade. ~a~e aos
serviços de saúde, protegê-las, dar-lhes melhores cond1çoes de
trabalho, limitando suas atribuições enquanto a estrutura sa-
nitária se desenvolva no interior e, naturalmente, possam ser
substituídas.
77
Ouricuri dispondo no período atual do li,
.. 1 l<'crnomlo Bezerra, installldo cm 1950 atu, 112t:i141 r.
)1lu
íi·eç·üo do médico
. B ald om1ro
. A quincJ
' '
e da Cus, a, rri, r14: ~ ~lrl.
..
l XIll de propn· e da d e tl o D r .
X Borg1.mcs
' ª '-{(:
1
de Lu 0 c.t~Jl, r. .,,e
' .
bo ns recursos tccmcos de sau, de. T evc no seu p·OéJ • disr,,_J,
.
tem suas curiosas. Den t re e las, tres
• se destacar•<IS:;~ í.J e... ~
Ana, Torquato e Ange1ma . T orquato . arn • !",
' 1 tte h
Mãe Preta trabalhou entre 1915 a 1930 tal '\
nor relevo . , vez a dt ,
An a também conhecida por Aninha decti·
. , ' ~u
atividade de parteira, no seculo passado. Fez Part •se a
as senhoras da localidad_e _durante muitos anos e se~ ~e ~
ração . Morreu octogenaria. Quando ?e sentiu cansa:Ullt.
peso dos anos, chamou sua nora Angehna e lhe instruju l>tl(,
trabalho.
Angelina era _d_o tada de bom temperamento, co _
angelical, não teve dificuldade em se adaptar ao ofício. ~
Ao raiar do secu~o, em 1902, Angelina Torquat .
ciava sua missão. CoraJosa, de bom senso, tinha habi~ lllJ.
no trato com suas clientes. Tornou-se conhecida por M· ade
lina O que valia como uma consagração na opinião p·~u Gi..
Cuidava da mulher durante o parto, puerpério e tambue· ca.
criança . Quando surgia· comp1·icaça~,.- a 1guz_.na doença, faltan..rn da
do médico, consult~va ~ coronel An~s10 Coelho, sobre caso
O
Havia sempre medicaçao de purgativos! ~avagens, Catugeno~
Elixir Cabeça de Negro ou outro~ remedios da medicina po
pular. A Água Inglesa er~ presenta desde o primeiro dia d~
e parto. Fazia muita questao no resguardo, a mulher sentava-
e se no quarto dia e se lev~ntava_ n_o sétimo quando iniciava
1 banho de meio corpo, com agua tep1da: De 15 a 30 dias, a puér-0
pera já banhava o corpo completo, ainda com água morna ~
daí em diante, estaria liberada à vida normal. A alimentaçã~
era orientada. De início, galinha bem cozida, em canja, arroz,
leite e café. Depois variava com carne de boi ou bode. De fru.
r tas, apenas permitia o uso de banana. Visitava diariamente
\ sua cliente, tomava um pouco da bebida, o cachimbo, e expe.
e rimentava os alimentos. Em geral os maridos reservavam um
r chiqueiro de galinhas para o resguardo da esposa.
Quando a criança não dormia bem, aconselhava um&
sangria de vinho, composta de vinho, ágna e açúcar. O coto
umbilical examinava sempre e colocava azeite doce para e\l'i.
tar o tétano neo. natal, o mal do 7º. dia, raro no sertão em vir-
tude das condições climáticas desfavoráveis à sobrevivência
do bacilo. Fazia recomendações contra o "mau olhado" ou Mes·
78
pinhela oúSa • e quando lhe surgia suspeita, COtlleguia um
raIIlº de muçambt ~ ou~ planta e rezava sobre a criança
oava ff D8I& crendice, mcrementa.ndo
-_-___;1i'IUl!l'llo .. _ •benzed . ,, esse hábito na r egiao
--·
e apa,a-~... U.:S • eiras , compensação religi01a da&
1alta d• uaittaD.cla médica.
O. ~ corriam e Mãe Gilina se tomava cada vez
roaia credercJada, tratava a todos por compadre comadre e
meu afj)h-do~ aos meninos . que " pegava", abençoava.os
' com
afeto. ~ Ulim as ~ a s crescerem sob sua ajuda. Se al.
guém quws-: lhe gratificar pelo trabalho executado, recebia,
entr~ aao eetlp~va. preço. Casou-se com Quirino Tor-
quato e.,.. filboB. Deixava o lar enfrentando o sol e a chuva,
cunipriadi& IUA _uussão de_ parteira. Sabia que essa profissão
não lhe - - - nqueza. N ao era essa sua preocupação. Queria
soinadre ,,,,,_ o bem, ajudar aos outros porque no seu espí-
rito, aiP ......va a semente do mal. Marcaria sua exis-
tência ...., i • x útil, envelheceu e teve de se afastar do
trab•J)ne oi: ~ v a pobre, mas, tinha feito amigos. Pro-
=
~ - - 1uer que fosse e pedia dinheiro, não como men.
d i g a , - ~ favores, era o tributo que a sociedade lhe
f a z i a ~ ~ recusava. Muniz Falcão, ex-governador
de 11rum aob seus cuidados, Num de seus passeios
a O: ~ governador, recebeu a visita de Mãe Gili-
na. .Aa--llle a ~ção e abraçar a velhinha, foi surpreen-
dido --.Jlflf. ped'do amgelo.
_..., afQbado, quero um favor seu.
IPY11?.IC1P
D ..,era que fale. ,. .
que você coloque na policia, meu neto Abího.
li encontra satisfeito na policia. de Alagoas, con-
Noé~-• Ia•r dinheiro com sobra para. a. viagem de Abílio
!f...,.,.,
forme,_._.,. •
podia lhe negar algo e ela viveu · tran-
assim,
uila . . . _ . compadres e afilhados, residindo em sua casa
~umiltk __,.. do respeito de que era merecedora.
llklaJDOrie eom mais de 90 ano&, eni 1~58,.trouxe ~
t - - ~ _ , da eid,ade. Foi levada ao cemiténo por mwt&
ÇA~ a;--- d terra a essa ilustre con-
gente, • kolnen:aaem do povo e sua
terdnea.
CAP t TU LO 12
VAQUEIROS
81
>
. bate a cnatingn ~ara v áriag ÍÍOf!Ji<J
n v;iqueiro
d observar
as vacas am o;adaR, pegar vaca ar1':a,
rever o ga o, Em r ebanho o ga d o per manecc nrJ tr,a,11ar a
.
nu boi par..
- vend a . • provoca a f ormaçao - d o grup,, (J r,r,,,
0 d uma rcs, , 'd .,.._
chocalho e campos, esta de ouvi o atent,, i, •
rcorrer os . , -,f,e
queiro ao pe da chocalho quais as reses que a,, t v •
a
atraves · do som de caf' as e vai· em f ren te passando prJr "'"
idenü ,ca- . <1--
se encon tram, . e lambedores . Na volta 1nforrna 1
d t es capoeira 5 - " d " So.
D "'n-oas,O serro . , e as vacas que estao engrossan . l o para qUe
f bre que viu .
d 1·das seJam tomadas. A• cor,· ·sma d e certos lnr1t 1·•
algumas me ' a elidos a cada res, c1nga ª: pon ta grc,sSa
"(l vos ajudam a dar P buca espantada, preguiçosa, etc. }:~
11 estrelinha, careta, cu~hote 'a ser castrado. A castracão POQ
Pera na bebida O nov, a' quina ou de volta. Est e é Úm pr:
e f macete m t ·
n ser de aca,exige expenen ' .• eia do executan d et em praticart· urna
s cesso
. • dque nobras com os testículos · o · ouro a e· o rompi- 1
e sene e ma _ ático. No cabrito e comum 1mp antar
1, mento do cordao ~sper~o 0
escrotal, deslizando-os por baixo da
e os testículos fora_
A máqumas ap sa ropriadas à castração existem
'd apenas
pele. s d A procura da vaca pari a, requer pa.
nas ~randes fazentaas. encontra em campo livre. O vaqueiro
· · ,a quando es se · l d · M t ·
c1enct · , na memoria , . o período provave a ena. • · on a v1gi-
n:_ian_ em
Jancia e quan d o a va~a abandona o rebanho, vai panr e escon.
der o filhote .
82
É uma l uta titânica n p~ga do boi que corre na mata
ndo pelo cavalo e o vaqueiro que aqui e acolf.t sc.,lta u
55
11C? p·lra afugentá-lo . Ouve-se o estalar da mata 'ruido p m
. 1 ~
11r 1to '
,., do pelo impac t,o v10 ento dos tres '
brutos vaqutno ,rc,.
..
voca • d . ' , ~
volo e boi. O va9ue1lr o ste t erre1a, q~ase colando sua cab(:Ça
escoço do amma , a en o aos perigos que podem surgir .
~~Jco vê na frente, face ao cerrado da caatinga e com movL
rnentos rápidos de um lado para o outro _da sela ficando apoia-
do pela co~_a ao passar por um galho _baixo. O cavalo O ajuda
nesta ocasiao, curvando-se. Ao aproximar-se do boi, aproveita
brecha deixada por este na mata, segura-lhe a cauda e fi&
:iga. o. Numa clareira qu_a lquer, d~-lhe um tombo e mais ou-
u·os, até cansa: e derruba-lo, ocas1ao em que salta do cavalo,
procura am arra.lo a um tronco, coloca um cambão, chocalho
e careta e o co~duz para_ onde quer .. P ela estrada vem orgu-
lhosamente abo1ando, muitas vezes, amda sangrando das faces
e das mãos, mas estampando na sua fisionomia, o prazer da
vitória .
Trata das lesões provocadas pela febre aftosa e bicheira,
,. 0 rn creolina. Outros m ales são tratados com medicamentos
inventados por curiosos. Aplica soro anti-ofídico, nos casos es-
pecíficos . Folh~s murchas de manissoba pr~v?cam intensa
distensão abdominal por gases, sendo necessario perfurar a
ilharga para evitar a morte da rês. A pele é repuxada de
forma que quando livre n ão coincidem os orifícios externo e
interno deixados pela faca e por onde escaparam os gases .
Outro ofício do vaqueiro é o de amansar cavalos.
Equilibra-se bem na sela ante os saltos do animal, até ser do-
rninado e conduzido a qualquer parte.
A coragem desses homens, chega ao ponto de pegai
!Joi na mata, à noite, inclusive, sem lua. Evidentemente, nem
todos são capazes dessa façanha . A n ossa região registra alguns
deles que não respeitavam hora para a derrubada do boi, como
Marçal Araújo, Antônio de Sá, J oaquim Caboclo e Emídio J a_
nuário.
Marçal Batista de Araújo, nasceu no município de Par-
namirim, na área do riacho da Brígida . Ainda menino, mu-
dou-se para Ouricuri. Casou-se duas vezes. Seus filhos dedi-
caram-se à vaqueirice e dentre eles, dois se tornaram famo-
,;os, Dé e Isídio . Conforme informação, Isídio morreu reben-
tado em face das violentas carreiras na mata. Marçal, além
de vaqueiro, serviu de guarda-costas. Homem de muita cora-
gem, cabra macho em qualquer condição, chefiava grupo ar-
83
anUa do p atrão . Para ele n ão hh
mado para gar ~ tenha chegado ao ponto Ul! tnvid. •
difícil, embora na0 , enes Granj a e para O • !it,ir ~I ,
' l' rabalhou p~ra Herma ~!zenda Quixadá . Depoisc,dirc,ri, l ;.'""
e?e.lhO Rodrigues
r·1ssãon de pedreiro, falecendo aas(! ,,V' 1,,-,,,r 11
d1cou-se a pro v~ :..r1, •
11
idade · • . de Sá era alto, magro, de cor branc ~
Antonio ' 1 95 ·a ..
Ouricuri e faleceu em 7 . Deixou 'ªu.
em ,1~84 e;nas mulheres. Em 1918, correndo no cam :urr1~r,
ía~mh~d, aptado fraturou uma clavícu la e perdeu u~ alhr,,., ·~
foi aci en ' lh' T rabalh ou d" ü ,,
ando totalmente na ve ice . . em iversas f· (t,
g . do suas atividades de vaqueiro na fazenda ~-
das cone1um d b d J , T tJ"cj"
Maria de propriedade do esJ~ adrgas ~r t oseb, omaz dE: ,~~
. ' Correia Seu irmão, oao e a, aro em vaquc,:1. t
d eiros · f - d t , · " rv
já falecido, exerceu essa ~ro ~s~o ~ra~ -~ var1~s anos na ta'
zenda do tabelião Baldom:ro te rto toª lo va, nao_ tinha cera:
. a Antônio de S a en re an , p ucos o 1mitavarn
gem 1gua1 · ' · d no
aboio, um tanto dol_e~te, alto e mus11c8a94o. . d h . .
Emídio Januario, nasceu em , '. am a OJ e vive na
fazenda Algodões cuidando de seu pr?p~10 rebanho. Tambétn
perdeu um olho na caatinga. Era ex1m10 amansador de po
dros . .
Joaquim Caboclo era out ro vaqueiro de fa~a . Morreu
aos 65 anos de idad_e. Tra~alhou na_ fazenda Bo~-V1sta de pro,
priedade de Sebastião Coelho Rodrigues e depois de José To.
maz de Aquino.
Joaquim era líder da classe. Reunia seus colegas pre.
parando um judas do tamanho de um hom em e guardava na
sua casa. Na Quinta-feira Santa, à n oite, n a Rua da Baixa,
atualmente Praça Muniz Falcão, im provisava uma quinta,
com plantas variadas, representando o sítio do apóstolo trai.
dor. Pedia ao promotor Dr . Inácio Gonçalves Guimarães para
redigir um testamento de J udas, o que era feito em lingua.
gem hilariante, pilheriava pessoas da terra q ue recebiam por
herança, o dinheiro da venda de Cristo, o sítio, dentadura para
desdentados, olho de vidro para cegos e outras brincadeiras
que o autor imaginava sem entretanto trazerem ressentimen·
tos . Na manhã da Sexta-feira da Paixão, o povo afluia à qui~-
t3: onde se encontravam os caretas, vaqueiros vestidos de gt·
bao. portando máscaras para disfarce montavam bons cava-
los. muitos des~. retirados de roçado~ sem consentimento do
~ono, fato considerado sem importância. O testamento era
lido, em segui~a o judas pendurado num pau alto do qual era
ª
derrubado tiros, pelo público presente. Algumas pessoas tra•
84
ziam revólveres ou bacamarte
para um treino de pontaria. n !rr~~e aproveitavam a ocaallo
se lançavam a ele e estraçalhava ando O boneco, os caretas
Era uma brincadeira sã que de m-no em carreiras pel as rua,
mente com a morte de seu líd~~pareceu na cidade, possív el:
sítios. • entretanto perdura nos
Por falar em Semana Santa f .•
da quarta.feira em
- torno de res'd.' de se reúnem à noite
?lioes
i encias
o serra velho. E formada uma amancebados para
trumentos são reco-reco, lata vef~Ju~:tra estran~a _cujos in&-
vungo e outras. coisas. No silêncio 'da n01 m~tncos, v1olao,
e alguém vungo-
grita:
- .Deixa
. essa vida . . . (ci•ta o nome do amigado).
Apos isto, a orquestra entra em _ .
ruído às gargalhadas dos participa t ~çao ?1~sturando seu
sai de casa disposto a brigar com ra es · , ~ asio geralmente
Hões
• fogem ou se escondem', voltamcaem a mao
segui_ednquanto os fo_
a e a brinca-
deira se pro 1onga na dependência do ti'p o d e reaçao
- oferecida·
pe1o serrand? pod ~ndo ser repetida numa chamad · ·t d
cova, na quinta-feira. ª vis, a e
tro v:il> .
~Ue1r .
u na íazendoa&;;.'"
OE i.,
-'--.;
_Na _noite, da Sexta-Feira, é comum o furto de galinhas
?odngues em qum1:~11s para_ _Preparação de alimentos que juntamente
e dEpc,..!. :.-, c~m bebidas _alcoohcas, algumas pessoas comemoram O rom-
pIIDento do sabado de aleluia.
is.se:·
d Reunia se-..: e. Certa vez, um gordo peru da solteirona Ruth foi rou--
e um homem e • -. bado por um brincalhão. No sábado a dona da ave que a en•
?
.a, noite, na R~~· gordava para uma festa em família, prestou queixas ao dele-
gado que além de conhecer a brincadeira tradicional da terra,
• improvisara .::; ·
era também conivente. O responsável pelo roubo, claro, n ão
ando o sítio do ~l=- foi encontrado e alguém aproveitou a oportunidade para pi-
c10 Gonçal"es Gu:::~ lheriar a solteirona:
J, o que era fei;, e:.
- Comeram o peru de Ruth.
a da terra que reio.:: Joaquim Caboclo instruiu seu filho Antônio Caboclo
Cristo o sítio. de::;;:: no seu ramo de atividade ainda hoje exercendo, embora mis-
11
cegos e outroS ~ turando coro trabalhos agrícolas . É comum ver-se Antônio com
-etanto trazerem :e f,,.,,
sua roupa de couro lutando com o g~~o, auxili~n_do a ou?"?s
. ·o o porot.:--:- vaqueiros como Antônio Pedro, Jullo Ma unc10, Antonio
Paa.x.a , . re,r.:1
:as v3quen•os •~ Praga e outros.
-' ~, IJlOll1.JIÍ~
! ....
:i:-
.. ,!
c<J!,-;z:_,-,, Júlio Aureliano é um vaqueiro da fazenda Limoeiro,
~
,ç~os. selll 0 ~
outro cabra macho que de quando em vez se diverte com
n ncl.S ... :. 85
),-4_. ~u S.·· _A
fo oUJll Po if:t: r
AJg'.V- .
•.:en e.
. -
-
uma carreira na mata puxando um boi
aparece na cidade, muitas vezes, vestid~ ~os dias
couro. . a sua d,. f
Existem muitos outros vaqueiros e tr,~~a1•1
nicípio . Seria enfadonho enumerá-los tPdalhados d
me ma característica, agilidade na rr:ontº ?8 aprJ'E!lo Ih
. da caat·1nga.
carreira arra e cor-,s(!lltarr,
ªg%
~
86
CAPI TULO 13
os REVOLTOSOS
A_lgumas caravanas político-milita
Revoluçao de 1930, passaram por O . res! precursoras da
Estados da Bahia, Piauí ou Ceará E:ncun demandando aos
em caminhões e aqui paravam e~ b sas ~rav~nas viajavam
conseguiam através do Coronel Anís~:c~ .~ alimentos o que
local. Passavam e eram esquecidos e oe 0 , ch~e político
dade permanecia na sua tranquilicta'de nqulant to a vida da ci-
· s o entretanto' não
aconteceu com a c oluna Prestes que perma neceu na memona , .
do povo com o nome de Revoltosos sem qual r -
nome dos seus chefes
. e face ao co~portamenqtue: igaç1ao
o 1rregu ar ao
de
d
a1guns e seus mtegrantes, em detrimento da reputação dos
seus comandantes. Andavam em cavalos ou a pé.
Acontecimentos ~esagradáveis provocados por esses
1eb~Ides em outras _localidades inquietavam O povo de Ouri-
curi que se alarm ou ao tomar conhecimento da aproximação
da Coluna, t emendo vexames e sem confiar na manutenção
da ordem, resolveu abandonar a cidade, refugiando-se nos
campos. No dia 9 de julho de 1926, a Coluna dava entrada na
cidade, encontrando-a deserta e todos os prédios, fechados.
Com a intenção de amedrontar e consequentemente desviar a
rota dos revoltosos, o delegado de então, Sr. Hildebrando Da.
mascena Coêlho, acompanhado de 4 soldados, do cidadão Lídio
Marinho Falcão, g en it or do ex-deputado federal e governador
de Alagoas, Muniz Falcão e de Pedro Lacerda que dispunha
de 8 capangas, ocuparam a torre da Igreja Matriz, dispararam
suas armas contra os revoltosos que imediatamente tomaram
posição de ataque e responderam com maior potência de fo~o.
Jorge Amado em "Vida de Luís Carlos Prestes. O C~y~leiro
da Esperança", página 363, la. edi,çã_o, tr?,ns~rev~ do diano d~
combates da Coluna, o seguinte top1co: Oncun em P ernam
87
• d
buco 80 homens da polícia pernam bucana cont , ,
' l' . " H , t<1 ~,, d
Destroçamento da po 1cia . a en~a.no de Cf UE!rn 1;.l "~
Porque apenas 15· pessoas entre c1 v1s e militar
. . F 01. um ep1so
~J
. ' d'10 rápidot' t, nt<ira
4••
sistência em Ouncun
fensores da cidade, logo reconheceram ser inúttlrn '1~" ,1
· 1~
1
· N h d f '>
resolveram fugir• a ora a uga, o soldado F . la•:r
Paula, dirigiu-se a cadeia. para ~oltar dois presos
contravam e ao afastar-se, possivelmente por est, d lá &1> ..
q::ic.~~ ~
olhos atrapalhou-se e portanto seu fuzil, dirigiu-s"r ()~ ~ d
' ., h . lt e ern ,.
da própria C?l~na que Ja . avia u rapassa_do O açude '-'_r ·
Ção nas proximidades da cidade, sendo entao fuzilad0 dd Na.
onde' atualmente esta, cons t rui'd o o Co1eg10 ' · São S n,u ·~
' t d' d · ,
Outra morte ocorrida nes e 1a, 01 a viuva de Franc·1eba t•~
f ·
sil, já idosa e doente, s~m con~ições ~ísicas de fugir. ~: E"&.
mento do tiroteio, seu filho J ose Brasil e o enteado J • lt.
risto colocaram a velha numa rede atada a um caiboao E· ..
'
condução ao ombro. Seguiam . em d'1reçao - da fazendaroCpa:a
Grosso e já na estrada o caibro quebrou-se e com a qu~~l:
velha morreu.
A tropa, entro1:1 na cid_ade entre 8 e 9 ~oras. o Estae,
Maior da Coluna abrigou-se a so~bra de um Juazeiro às ma,.
gens do barreiro de Manoel Bahia, atualmente aterrado :
frente da atual residência do vereador José Patu Sobn~;~
O restante da tropa espalhou-se pelas ru~- a procura de ma!:.
timentos, matando porcos, bodes, galmhas e arrebentana,
portas de residências e de e-asas comerciais, praticando ro,.
bos de objetos de uso doméstico e alimentos . Deu margem a
que, com a volta do povo à cidade, viesse a ser praticado o tro
saque, aumentando o prejuízo.
Na cidade permaneceram apenas o telegrafista A]mj
Mascarenhas e duas senhoras idosas, Da. Bevenuta Anália ae
Alencar e Da. Ana Soares que passaram por mãe e tia de N-
mir . Este, permaneceu na sede dos correios e telegrafas, anexJ
à sua r esidência, entretanto, não compreendido pelos exalta.
dos que, possivelmente, desejavam uma desforra ao gesto de
reação do delegado, foi grosseiramente preso e coagido ape-
sar dos pedidos de clemência das duas velhas suas hóspedes.
Foi levado a presença do comandante Luís Carlos Prestes qu~
montava urna burra famosa. O encontro deu-se em fren~e ª
atual Farmácia Santa Elisa e foi um alívio para o telegraf1stª·
0
naquele momento de apreensão falar com um homem que
tratava com cortesia . Prestou iclormações das últimas mendSA·
·
gens r ecebidas e para melhorar sua situação e se ver 1~ São
1· re a.
quela gente, inventou que tropas já às margens do Rio
88
d
Francisco, se deslocavam cm procura da Coluna. Fot convL.
dado pm:a acomp:.:m har _os rebeldes, n ão aceitando por eer chefe
de íamíllll, Posto em l!berdadc, voltou à r epartição, encontran-
do os aparelhos d~ ~legrafo 9-~e?rados e os fios cortados . Em
seguida recebeu v~slta. dos of1cia1s João Alberto L íns de Bar-
ros, Antônio de S1que1_ra Campos e Osvaldo Cordeiro de Fa-
rias, conv:rsando . cordialmente com os mesmos, oferecendo-
lhes jorn,ais e~ revistas ~a sala de su_a residência onde foi ser.
vi do cafe . N ao era evidentemente intenção desses r evoluci.o.
nários provocar desassossego em pequenas comunas, mas, al-
guns deles, concorreram para a má impressão deixada inclu.
sive por prejuízo de consequências desastrosas para os' comer-
ciantes.
Após o almoçc, às 15 horas, os Revoltosos retomam a
marcha em direção ao Piauí. Acampam na fazenda Bodes a
três léguas da cidade. Um outro fato lamentável ocorreu ~li .
Um rebelde penetrou. na residência de um casal e agrediu a
esposa que se encon_trava só no momento. O marido deu co-
nhecimento do ocorrido a Prestes que identificou o má compa.
nheiro, aliás, pessoa incorporada à Coluna, durante a jorna·
da. Prendeu e recomendou ao marido voltar à sua presença
às primeiras horas do dia seguinte. O matuto, atendendo ao
convite e lá chegando encontrou o agressor amarrado a um
tronco e uma cova ao lado. Recebeu arma para vingança en-
tretanto, não aceitou, por desconfiança ou não se sentiu enco-
rajado para cumprir tal decisão e outra pessoa foi autorizada,
processando.se o enterramento em seguida.
Na passagem pela povoação de Olho d'Ãgua, hoje, Nas-
cente, do município de Araripina, uma mulher da Coluna teve
uma criança e não podendo conduzí.la, entregou a uma famí.
lia ali residente. O menino cresceu e ainda vive conhecido
por João Revoltoso, sem saber o nome dos pais.
89
Funcionário zeloso permaneceu na re
P assagem da Coluna Prestes em Ouricuri a P9adrt 1çã,, ,1~-
Apesa r disso, não conseguiu . .
evitar '
a destruí _e Ju1h,J ,1•Jr,'c,,
1
~
do telégrafo. Seu gesto mereceu elogios do 9ao dr, iip• l~a.
. JUIZ d '"l" •
então Dr . Caldas Rocha que informou do O • • f <lir,·t1 -r.,_.
1lto dente da República Artur Bernardes, aponta~~rricto a,J -': e_
1ad funcionário exemplar. Recebeu um elogio que rº. A.Jrnir r,:
. 01 a
om ficha funcional como pres t açao
- d e serv1cos
.
·
~
r elevant nc,b~
=lr, r
c.,!11..
-.i
a. movido ao cargo de tel egraf ista de quinta ela t: E: ~
tr • t b 1h , sse d Pt!).
P ermanente. lhmtas vezes ra a ava so acutnulaodqi;,.,
IZ 1
A • • • "'<UJ•~
1f Ções de chefe da agencia, tesoureiro, fazendo incl . n o f
lnl de telegramas, na ciºd a d e. Usive e:ntreg.
rm Alto, g~rdo! pele alva,. 1:igodes_ vastos, calrno
1rr manteve respeito a sua repartiçao e na0 se envolv· ' honesto
F . d . . ia ern
tões políticas, evitan o assim, mcompatib11idades qu~
la, sempenho de suas funções . Trabalhou durante 49 a corn e de,
IIL ses sem se afastar um d 1a . sequer d a repartição pnos e 6. me.
m . d S , ara fe.
licenças ou penallda es. uas pequenas doenças nã rias,
,e tavam do expediente. Aposentou-se aos 68 an~s de i~ ~ afas.
l '/ de junho de 1957, na letra M e reclassificado no ª. e, etn
e ' ·
(último mve - port a d ores d. e t 1'tu 1o universitár
' 1 .d ~ nao · nivelT 16
io).
0 título de cap1tao da Guarda Nac10nal, no quadro de ciru -~
. d , . rg1ao-
'1ent1sta Casou-se em segun as nupcias, tendo dois filhos de:,ie
e casamento.
l Oficialmente foi o terceiro telegrafista cta Iocalidad
O telégrafo foi instalado em Ouricuri, em 1912 tendo co~
telegrafistas anteriores, Manoel de Moura e lV{unoel Mendonça
.J únior, este casado com Da. Clodes Gomes de Matos Mendonça,
conhecida por laíá, tendo nascido em Ouricuri o primogênito
do ca.c;al, Hélio Gomes de Matos Mendonça, conceituado médico
patologista em Récife, catedrático de Histologia da Faculdad,
de Ciências Médicas da Fundação de Ensino Superior de Fer-
nambucú e da Faculdade de Medicina d.a Universidade Fe.
tieral d e Per nambuco, da qual foi diretor.
90
CAP t TU LO 14
EXPECTATIVA DE LAMPIÃO
Poucc mais d_e um_ mês se passara da incômoda visita
dos revoltosos, des~gnaçao dada aos integrantes da Coluna
P!:_estes, chegava a mfa~sta_ notícia de que o grupo de Lam-
p1ao se deslocava em d1reçao de Ouricuri. No início de se-
tembro de 1926, Lampião invadia o alto sertão rie P ernambuco .
Do grupo, fazia parte, Horácio Novais e Bom de Veras chefes
de sub. grupos e conhecidos nesta região, sendo O seg~do na-
tural de Granito. Atacaram a cidade de Parnamirim, então,
Leopoldina, onde o pequeno destacamento policial impôs r e.
sistência, perdendo dois soldados e não impedindo a entrada
dos facínoras na cidade. As famílias se valeram do padre Al.
fredo Dei Biazzo, vigário da paróquia que entrevistou L am-
pião, sendo tratado com respeito e nada acontecendo com a
população. Apenas a agência postal telegráfica foi atingida,
o aparelho do telégrafo destruído, aliás recém-instalado para
substituir o que fora rebentado pela Coluna Prestes .
De Parnamirim, Lampião rumou para Ouricuri com in.
tenção de atacar além desta cidade, a de Bodocó e vila de Gra-
nito (atualmente cidade). Várias pessoas daqui receberam
cartas assinadas por Horácio Novais. O povo alarmou-se e
iria defender a cidade a qualquer preço. O destacamento po-
licial se compunha de 12 soldados sob o comando do sargento
Cláudio Geraldo de Carvalho e a ele se juntaram cerca de 200
civis preparados para a luta com boas arm as e até espingar-
das de caça.
Bodocó se encontrava com um corpo policial de apro.
ximadamente 50 militares. comandados pelo tenente Alípio
Pereira de Souza.
Lampião fora avisado na fazenda Barr~s da reação que
iria ter, mudou a rota, dirigindo. se para Granito que se encon-
91
trava sem proteção, entretanto foi recebia
Peixoto de Alencar com quem se entendO Pelo Pau
grupo para manter respeito a vila. Repoi: e ort1e~~ J,,d,
dias, resolvendo voltar pelo mesmo cam· ohu ali du U a,,1' ··
dades de Parnammm · · t ornou conhecimentin o · ~a!\rltn t,
1
O
estava guarnecida por forte contingente df. 9UP. ~stt<i;,;,
embrenhou na caatinga em direção de Cpob 1c1a1 e aª ~irJa
·-
0utra reg1ao. . ss1 tn, 1•
a rob 0· , inct
O 11
Durante esse período que durou um Pa~
Ouricuri .ª expe~tat~v~ d~ uma c!iacina comª ~'>emana, . .,
eia localizadas a d1stanc1a da cidade e O P~v stos de Vi
mente, apenas um susto.
Em Granito, o cangaceiro Bom de Ve
0
Passou, tri;~e~
l..
pequeno grupo para atacar pessoas da família ras p .seParou ~
quais mantinha rixa . Tomou de surpresa a faeixoto colll ,.
·
assassrnan d o seus d es afet os, me
· 1us1ve
· O propriet · . eohna
zenda ··•
.
._1mo de Alencar. Em segui'd a m . ternou.se na Serra ariod Vens.·
e alguns dias depois, morreu em combate com a O ~r~riPe
Serri ta . po 1c1a de
92
CAP t TU LO 15
DIA DA FEIRA
A feira sem!lnal de. Ouricuri parece datar dos primei-
ros anos da_J?Ovoaçao, possi_vel~_ente em torno de 1850 vez que
se tem n_oti<:ias de ~ma feira Ja estabilizada em 1860 quando
da _oc?rrencia ?º crime do delegado da povoação capitão do
Exercito, Domingo Alves Branco Muniz Barreto. Neste ano
atravessava-se grande estiagem e comboieiros levavam nossos
pr?dl:'tos p~ra regiõe~ dis.t~ntes, atacando nosso pequeno co-
mercio. Criavam assim dificuldades para o abastecimento do
povo que adquiria os gêneros alimentícios semanalmente na
feira.
Em face disso, o capitão Branco, estipulou a quantL
dade de venda para cada produto. O coronel Álvaro Ernesto
de Carvalho Granja, proprietário da fazenda Pau Ferrado, na
Veneza, atualmente no município de Parnamirim, foi contrá-
rio a essa decisão do delegado, recomendando a seus emprega.
dos comprarem quantidades além da estipulada, sendo irnpe.
didos na hora da compra por dois soldados que policiavam a
feira. Essa atitude gerou aborrecimentos para o coronel Álvaro
que irritado mandou matar o capitão Branco. O crime se deu
em fevereiro de 1860, trazendo repercussão em face de ter a
vítima pessoas influentes no governo da Província. Para ins-
taurar inquérito, foi designado delegado especial o Dr. José
Henrique Pereira de Lucena, o futuro Barão de Lucena que
ocupou cargos de relevância no Império. pr. Lucena veio ~om
150 praças dE: linha sob seu comando e_ alel'_:1 de apurar o crime
do capitão Branco, enveredou na eluc1daçao de outros, fa~en.
do uma devassa policial na região capturando delituosos amda
11ão processados e os encaminhando à justiça para julgamento.
De conformidade com decisões de júri, as sentenças foram pro-
lataãas pelo Dr J oaquim de Paulo Correia Lacerda, consi-
93
. , e ro absolvendo alguns e aplkanclc,
derado JUI Z inl g m O del ito de cada um, variando d, ~
de conform idade.- i iºa a prisões perpétuas. O coronel l~
penodu5 de; ca~d ado O maior culpado no truc:1<1arneni:11
\.iranJa 1 01 consi cr onsável por outros ilícitos pc.-na 1.tr •
cap1 tao J:lra~co ~ r:;~ de galés perpétuas e a pagar cu.ia.
11 -dt.
s1u0 conuenado ª. Pf entes a esse processo desaparecer,.rn ·
O au tos 1e er · h h. ' · '
s e , • de que contm a 1ston as de violí:nc
u ..:tanto há notI~as or outras de características sentirn'-'n 14
ui uLais entremea as P estilo romantica na ctescrição dos ..,.,_
r1ando o Dr• L ucena __,,
t<,c1mentos_. ves de Figueiredo, no se_u. livro "Ana Mulata•
. J ose AI ituto Cultural do Car1n, Crato, Ceará, 1~•
editado pelo l nSl . as " registra detalhes desse rumoroso prC.:
capítulo "coisas an tl!pectivas penas, tendo obtido os informes
cesso, culpa~os e rael que J. á circulava na época, em Crato •·-
"Ara ipe' 3orn, " ' ""'ll•
no r ·cÍO Ouricuri daquele tempo como Valhacouto
doegundose referi ª cro·nicas do tempo de· bandidos
rezam as d L de toda 4
s, . A estada de Dr. Henrique Pereira e ucena em Ou..
p_ecie_. · · . f da em benefícios para aquele lugar. . . Ouri.
ncun foi ecun ·- d t ' h · ·d d ·
. d encravada em reg1ao a us a e OJe c1 a e pros.
cun, apesart
pera e paca a, e bem demonstrando
. ,, o espírito empreendedor do
sertanejo nordestmo . . • . . . ,
Em 1912, 0 prefeito Antonio _Pedro da Silva, c~nstrmu
· · mercado público na antiga praca
0 primeiro .- da Matriz ' para
onde deslocou a feira vez que a Rua da Baixa t~rnava-se local
lamacento nos períodos invern_osos . Era. um pred1_0. amplo lo-
ll·zado em frente e à distância da IgreJa, com varias portas,
ca
abrigando -
bem os feirantei. _dE: entao_. Ao l a d o, segm~1
. d o o ali_.
nhamento da cadeia, demohda dep01s para constr~çao do edi-
fício da Prefeitura, pela margem esquerda da IgreJa, construiu
também o mercado de carne, atualmente transformado na casa
comercial F ábio Lins e filhos.
Em torno de 1920, o prefeito Anísio Coêlho Rodrigues
aproveitando o alinhamentc, d1, açougue, construiu, anexo,
outro m ercado pú blico, maior, demolindo o primeiro, já pe.
queno, deixando livre a praça que por lei municipal r ecebeu
a denominação de praça Padre Comendador Francisco P edro
da Silva., em homenagem ao fundador da cidade, que: teve tam-
bém seu busto colocado a o centro, peça em bronze, esculpida
em São Paulo conforme indicação do coronel Anísio Coêlho
Rodrig ues que a encomendara através de seu paren te Sebas-
ti~o da Silva Coêlho (Se~ Lé) . oficial reformado da Força P ú.
blica de São Paulo .
94
. •ontJnuada por sua filha e
ce de Jei_te, 'Maria de P ade, Maru, Ncn,°tta. fJ.
0
f11 mo• d:ezcrra L mS, m as deliciosas pctaa e tap rri ele 'f
e Jdálln se encontrava Maria Elisa Matos, irmã e.! iota, f
zlrn, on_d~inha Bc~ert, ue em 1932, ilumi nava a ~ÍcJUta.,,~
1 8
por ~h~~io munic P \stes, à boca ?ª noite . CJc,t'l11(JQ "
funciodn Jampíões nos Pm rapadu ra, tinham forma 1cluea l
NOI durun o goma co . a h e r .
alto se'1,
. bolos de _ Possu1a uma c c orra preta ~
mada Rf
fazia or um tostao. encontrava deitada debai)( cha¾.1~
domlro
c1nc? pa que sempre sne1·nada que vadiava pela fei/a da r·
Graun f ' A me . , !!81"":" "' el}Pª d'
oa .
Fra, , de do caara
gran e. a ca dela e gritavam:
, . -""'- ~
fez o CL dois dedos P O gancho, Grauna , . ,,- t p.a.C
que
tal e o _ Olhe 1 tia avançava, deixando os fregu
Ginásio A cachorra . ª. 0 ' e às vezes, Clotildes largava sesea r., dr do
termlnoL sorrindo, ora e~ pa~: 0
ainda limpando as m ãos n urn eua af&_1 0 tJlU bacia .
Carneiro zeres e V inha a P ' aven,"-.i ~ i.!Jll
na Facu !J' cc!X1 ou<lido, frel
sldade ( de chita. _Magoe t de meninos sem educaçã o. Cria-se tud o~ ,...lõ Jj.O • elXl
clulu o . t , aos bichos. . , IP'" e i3, ênCͪ
turma p respeito a e . inha e suas filhas vinham do sítio T
Sia Manqu d r:. ªrnbo. ~ r,;a. Joac>
\11? 13ati
concedf Ja pratos e potes e uarro para venda V
SS Pap ril com paradne_ ~• J acaré dos Patos, da A brobeira, Solt~ T ~ ~ • procurot
no qua< nte do p ico, , , d S , h Q . ' E1u, ~ d O RecoJileII
ge . Q ·xabá Tranqueira, a errm a, uixadá S
Em Limoeiro, w • 'd d E - • an~ ~ -o servid<
vlço Es Rita e de va' ri·as outras . locah a es. m gera 1 sao pessoas que dt cbáO· ciSCº de
Fundaçl se con hece · m, se cumprimentam com um haperto , de mão• •en• . llilͺ ffllll ··ãO qu«
do que O homem suspende um pouco o e apeu com O polegar
oÓueun:a~~ed
(Fundi''
d• esquerdo. f , , . feri Ul1l f fiscal
Mané Péxe, um dos_ vu 1tos o 1c1oricos, aepo1s que se pr esen t
amigou com Maria de Paullno tornou -se pessoa escolhida por tuncionário, à SJ
foliões para o serra velho na quarta-feira d e cinzas e visita
tado dirigiu-se ao l
de cova na quinta , Para em frente a um fardo de peixe sal
.,e gado vindo do São Francisco e não tendo dinheiro para com•
que em sua def
De prar, sai pelo meio do povo reclamando: entre os sacos . O
aconte, pmeguí-lo, t~
publico - Terra sem home e home sem t erra, tanto péxe e~
sem poder comprar um par a minha querida M aria . t0ntido por U1iss
uma si
a sua residência .
minlstn - Antonino, enxergando pouco, passa com um varinha,
., vista d batendo no chão para se livrar de obstáculos pl'OC'UroU testem
do Cer Alguém diz: · 111 o Ulisses e
nlclpal, olhe o buraco, Antonino!
- lbor Tonheiro
mento 0 l'Spondeu·
- bu:aco da mãe, responde e vai andando ,
nambu
Revist1 d 0 Conradmho, quase anão, vem d o sítio D ourado baixan• - Não
A u~ preçod de todos os produtos da feira que devem custar
cruza o um tostão · , ed
Histórl vai para O -' f o u um vintem e quem n ão ob ecer
lrabalt na prensa, m erno porque tem ordem do Papa de botar todos
fundac
a meri 96
.-11ae~
W
• Wra com 1111 ao.te u Ido
J)Ollta de calçada 1 . . , IDUD-
1 IGDml)lnhadoa por llllfona
111
ü uma anola
lbecleu.
~
0
sidade
"k:sultado, meu fio, de, dias ~epois do casan,,::...
q
clulu o .
ue ir,gro
capote
·
noSsmês de outubro,
"d no dcalorao danado, vestid
, o ,, pe1o D. r. CaneJ·o · o t·:-..
turma p o, para ser esarma -..
concedi Caroço de abacate - cha para. os rins . _ .Naniu,
SS Pap chá para hora de passame;11to_. Nogueira - para reurna;::
no qua, e inchação das parte_s. Apindir~ba - la~a dor dos tempo d!
Em •, Parreira _ cha para depois
vlço Es
17
muie. , d ddo 7 . dia. do d parto. Pirnen.._
mais imbiriba - cha para or . e encruz1a a (costas). Mis.1
Fundaç; turando com tipi~ aume?-ta o efeito. Casca de _romã_ Para
(Fundas rouquice e morro1da. M1ra~ol e :nustar~a - pra ramo (tr lll..
da Saú
vi-'- . bose). Cabacinha ~om qu1naqu1na, farinha e batata de tei~ 0
prá muié botar menino ~or~. . _ .
O sábado se constitui o dia mais importante para co.
mércio da cidade por causa da feira, é também o aconteci- O
mento de maior realce na vida municipal, superado somente
De com a festa do padroeiro São Sebastião, a 20 de janeiro. O
aconte, matuto, normalmente nada ven de, apenas compra para se aba;.
tecer durante a semana . Coloca-se n a qualidade de pequeno
~
publlco
uma s produtor e seus produtos são vendidos em seus sítios aos
mlnfstr, talhistas e aos grossistas estabelecidos na cidade como Antô-
vista d nio Ped,o da Silva, Fernando Bezerra Osva ldo Fadas, no pa>
do Cer Sado e, atualmente, Osório Farias P ~dro Coelho Júlio Lins
nlclpal
FHho, R. Coelho e Cia., Coelho S; A e outros q~e em cami.
mento nhoes recolhem esses produtos aos armazéns .
nambu
Revlsll Vir à feira é um hábito dos matutos é a ocasião em
A1 iie entabo!am negócios, se relacionam e tom~m conhecimento
Hlstórl . f que «:_sta acontecendo no município é o maior veículo de
traball in onnacao p ' · ' ·u o
fundac
cesto dÓ B . . araO eles existern 3 rnundos, seu mun":P •~
1
a men 98 rasil e estrangeiro . Assim, a feira é seu JOrn
aneira geral, não se interessam pela vida poli'ti· b
de m d d t, . ca, sa en
do O nome apenas o man a ar10 do seu munici'p' o C -
, d. d ºlh . ! • om o
vento do ra 10 e p1 a, nova vida surgiu para os m t t
ad suas res1'dAencias,
. ent ret ant o, d"1vertem-se somente coma •u os
em , . t ·t·d irr~
diação de musicas _ransm1 1 as pelas estações do Rio, Salva.
dor, Fortaleza _e Emissora Rural Voz do São Francisco, da Dio.
cese de Petrolma. que _prepar.a bons programas sertanejos . As
emissoras do Recife sao ouvidas com dificuldades aqui e são
Jiaadas pelos que acompanham noticiários. Entre as pessoas
q~e mora.'ll em s~tios, algumas estão politizadas e seguem tam-
bém O desenvolvimento e o desenrolar dos acontecimentos po-
líticos através de seus rádios de pilha.
A feira de Our~curi, _sob o aspecto comercial, não foge
à regra de todas as feiras livres do Nordeste mas, aqui, é so.
bretudo um dia de coniraternizaç;io do matuto.
A propósito, ao final de uma feira, Pitó, cambaleandc
na Rua Desembargador Medeiros r.orreia. exclama:
_ Já sube que meu povo todo está bom, o ligume tam.
bém está garantido o refrigero do gado na seca, if-lso é que é
te~ de home viver, porisso tomei minha cachaça no bar de
Bot=>mia . Hoje nem cuns diabo faco nm 011ato
99
CAP l TU LO 16
la. CHEFIA POLlTICA
-Olmda. -
J oão Pereira Goulart, o primitivo proprietário da fa-
zenda Tamboril da qual Aricuri fazia parte, era um cava.
lheiro, recebia com hospitalidade os viandantes que transita..
--
102
. nho do mesmo ano, Cavaleiro ela ú
Rosa, em 19 de J~etembro de 1866 por relevante, lt~d 'tJ
Cristo e a 14 de para a Guerra do Paraguai, é ccmc1 "•'"
envio de. ho~; n~omendador da Ordem d_e Cristo, r cn ~Jt
com o gra~ de Ouricuri, face ao seu unpedunento
ao de Barao e ssou a ser detentor o português
tico, título eSle qduadpaor Manoel Inácio de Oliveira 'D:_Po
b ' m comen ' ' - .....:n
e e ta~ e
r tambem o cargo de governador do Maranhao, por motiv~ -
e ticulares. lto estatura longilínea, olhos azuis, calzno
,
[
Era ª • atitudes . Expressavã-se com fãcilidade e ~
de~ado nas su:Selegante nas discussões e pregações reli • 'li
te_s1a, seguro aro'quia aos 90 anos encontrava-se sadio gle~
Liderou sua P • "li · · d ~
do sendo um conse~eiro fam1 dar e a noite e 7 de <>ut~
de' 1910_ apenas queixando-se e pequena perturbação PI-
.
~~c:~ g::al
te uma síncope e faleceu . Sua morte trouxe co~
no município e seu sepultamento na Igreja ~
t _ç or ele construída, teve a presença dos seus paroqui111a1
n z, p •to O estimavam sendo celebrante de suas exéqni••
qude mMu1edeiros da paróquia de Exu. --. •
pa re • • · t' 'd
Para melhor s~rvir a . 1greJa sen 1a necess1 ad de ~
7
nizar a povoação e 1mpul~1onar seu pr?gr esso, seria Preciat
ampliar sua condição de p3:oco de ald~1~ par_a um militante
político, posicionar-se nas c~pulas_ ª?JDlnIBtrativ~. da proviL
eia afim de conseguir meios obJebvos que facilitassem ._
tar efa sem entretanto se afastar de sua missàv evangeliza.
dora . P roprietários de fazendas na r egião se organizaram Poli-
ticamente no Partido Conse~vador, arreg_imentando-Se no po.
voado em formação. A chefia d este partido estava com O co-
ronel Alvaro Ernesto de Carvalho Granja, proprietário dia
sítio Pau Ferrado, onde residia. na fazenda Veneza, a~
mente pertencente ao município de Parnamirim. .
Seus métodos de mando se conflitavam com as prep.
ções religiosas do padre F rancisco Pedro que dia a dia era
pressionado pelo coronel Ernesto que procurava firmar •
domínio em torno da família Gran ja, d a qual era o líder.
Levado assim por contin gências de conduzir 'sua genta
em princípios pacíficos, o padre aceita va o d esafio de Álvaro
Granja ingressando no P artido L iberal. E leito deputado pro.
vinc~l p elo 13°. Distrito Eleitoral, tom a posse n a Assembléia
no dia 10 _de abril de 1860, (Diário de P ernambuco de 10.OUNO.
coluna Ha um Século) .
Renova s;u . man dato nas eleições seguintes até 0
advento da Repu bhca quando se afasta por não ser agradí-
104
e materiais. O tempo corria e as , . .
cm·sus humanos organização da c?1?'1uni<lac1e, Presta~Ifit'llld:iA
se somavam_ n_a e por fim, poht1ca. Odo.Jn~
. t . . i r '-'l1~1osa t . ~
s1s cn c•i .. 5 pós 18 anos, enmna. a con struçã
186
Em, em' sªeu frontispício em alto r elevo•· 0 da igr .1
que contem 1847 e concluída em 1865 Tem '
Iniciada em torres em estilo barroco, ~orn 10 iá •
tenário _co~11~ª~etros de frente por 37,50 de fundos se$Ul.ri
a;
dimensoes. ' . drados. ' élr(:a d1-
652,25 metrosbqaulhaO na evolução político-administrati·
Seu tra. r O seaum
ermite organiza b
· t e ca1en d ano
- ,
' · d e realização·
•
·
•
"ª ?ti:,
P Em 1844 _ por sua sugestao e criada a freguesia de •
Sebastiao de Ouricuri ' desm embrada - d e Ex u.
__ Sà<i
Em 1847 _ início da construçao da Igreja Matriz, eon.
cluída em 1865. .
Em 1849 _ do seu empenho e transferido Para a Po.
voacao . d e Ouricuri' O termo de Exu . A ,
Cos tempos
dos a
.
· t
0 tratavam afetivamen e por
P a d 1m
' p ade, era sadio miliares ....,.
qlle
se queixava apenas no dia de seu falecimento à ' _de n,,
'. · · · t · T '
xou-se de d1sturb10s gas ricos. eve morte sem p d . quei,. noite ·-..a
embora seus últim5>s, anos Ih: tenham, ~ido amargo/ d:cunento
decisão ao voluntar10 ostracismo polit1co durante i!de SUa
de domm10' . d e R asa e s·1 ' · a quemOsnão
I va, ~eus a d versar10s l7 an ~
g onora
tou unir-se apesar dos convites do governador Barb acei. erque
(o velho) , preferindo manter apoio ao anti-rosísta oJsa .111na i\)bllqU 1854
. • - OSe Ma. de
r1ano, ;ecolhendo-s: na_ opos1ç~o,. encerrando a primeira tomº. d.e ou
fia politica de Our1cur1, const1tumdo seus sucessores che. 'p10
nhores Antônio Pedro da Silva e Anísio Coêlho Rodri~~s se. nl~bucO-
:ormam- a linha de frente da oposição a Honorato Ma _q~e p beleceu e
esta pi
Falcão. elevado a categoria dP representante rosista d ,nn
nicípio O rnu.
° vezes, em
conhecida P
Maria SaIIlP
Do seu matJ
Aurélio, q u~
da com Cleo
Manoel Mat
sada com J
de Araripin
Veneza, na
fazenda foi
ficara incr
neza, mas
teriorment
do ato e
Ho ,
ativo. De
se aos G
tnilia.
e
º'.gani.za
distribUi
CAP t TU LO l'i
2a. CHEFIA POL1TICA
HONORATO MAR I NHO
mum
mgruticaçao na vida político-administrativa do
39 . - ~ de 1844 - criação da paróquia.
7 "1ídllll.lo de 1872 - criação da comarca e vila.
12 de 1903 - elevação de vila à categoria de
'ta\'a se:n i:t.: i!.: cidade
A diapõe de 30 de abril para uma data festiva,
linha a &i:!:P. junho, o dia do município e finalmente, 12
, a serem consagrados pelo governo mu-
.eventos dos mais s1gnüicante1 ie Our1cun.
t.em sido demais negativo, ·. una calamida-
.;que tem acontecido, não se prestigiando da.
figuras importantes da nossa história mu-
111
Os primitivos formadores da po
à condição de heróis desconheci~os assrºª<.ão
que muito i;ze,an> por este muntcipio ;!;
con, "'t.1,
0
112
CAP í TU LO 18
3a. CHEFIA POLfTICA
11:l
te ida pelo seu legítim? senhor . Apoiado P<,r ll
tí ~os po líticos passageiros, ,leva mnnho11arn~nt~; d,.
_g cuJo
eia . delegado era tambcm
• , maroto,
·t · f tcn(~t , t:-a, Pt
... e A.g ' .,~
zerra que arquitetou um mquen
. . t da povoaç-o in arnante . < '• r'-
C , <l<:01rr '''D
""'
: úrias a pessoas d1s!m as . . .ªº. oncluíd, ia1,,
~ odiento inquérito, e r~metido ao _Juiz na ~ede da' o l
Santa Maria da Boa Vista, atraves _do oficial d~ Ct.Jtr.arca
caminho este é emboscado por Rodrigo Ca_stor da t~iç._
. J - Pedrosa que
1 os e oao h .d tomaram J a e. -que1rnara
. rn ~"'<.ha
o Pr lL- ....._:
João Pedrosa era con ec1 o p Or nJ ao, irrnão de p C.Ctaa.
drosa, Comerciante local, casado• , com
I Isabel
h Cãnctld
· a edro
da p
dida da Silva Pedrosa. respe1tave sen ora, conhecida ~
Bela. · - d l
O incidente gerou pnsao t a gumas Pessoas
ao se libertar resolveu v~lt~r para Af~g~~os da lngaz~}ªnli.
terra natal. Por coincidenc1a ao . se dmgir ao sítio Pr~
onde traria um cava!~ para.ª. viagem, encontra--'Je corn o llt
qu l·m Leonel que lhe diz , prec1p1tad-amente:
? J01,.
_ E O brabo, ja amansou.
Janjão não suportando a pilhéria, segura às rédeas ._
cavalo de Leonel, força-o a desmontar, travando-se uma lua
corporal em que Janjão levou vantagem. O cavalo de Leonel
foge e chegando ao povoado trás pr~ocupaç_ão e a família lll
em busca de Leonel, encontrando-o ~1?da deitado à margem
estrada . J anjão, p_rocurado pela pol1C1a es:onde-se na caattn,.
e ajudado por amigos recebe armas, mantimentos e um ca
de nome voador e se larga por atalhos ao lado de um vaqu
a procura da estrada que o levaria a Afogados. Perder
e foram ter à fazenda Mulungu de Agostinho Correia de M
O que lhe parecia perseguição do d estino, não foi, encon
em Agostinho_. um amigo revoltado com os acontecim
resolvido a ampará-lo, como de fato o fez, trocando a
taria já cansada, colocando outros guias ao lado de Janjão
o conduziram ao seu destino e vindo à povoação, Ag
rompeu definitivamente com Joaquim Leonel.
Organiza-se a oposição a Honorato numa aliança
pJice áe Elias Gemes de Souza, Antônio Pedro da Silva e
sio Coê1ho Rodrigues, sob o comando estadual de !'osé
riano Carneiro da Cunha. Na verdade O comando estava
mãos de Antônio Pedro, o mais destemido melhor ind'
para enfren~ar ~ borrasca que poderia surgir. Com suas
!udes va: ms P?de evitar iniquidades em sua terra . ~~
0
116
"CAMARA MUNICIPAL DE OURICUR!
Aia da segundo (2n.} ecssiío E
nra Municipal d e Ouricuri. E!!tado d 0 ;traordinárla da Cãr
d~:no dia 2 do julho d e 1966. cr nambuco, realiza..
119
da 13 •bcrib ', ao pé du r Jdlt<J
1 tigo cln f oi ·n rcsfcWncia cfofinitiva, na : • tr,,
casa 0! 0 ois para s ua lo e d e sobrado, aínda , x· nttga
do-se. fr&, prédio am1ilhOr O escritor Frunc:, ~<;,, "' ; it
du M,.L ad o pelo seu de cor branca e olhc1r irr. <t,.;
conse1: 1t,a norm_olfneo,primeira com s u a prima D.iu1
wtfi!: dull~ n~pci~i!, filha do seu t!o, coronel Tc,,
1ra de Aquino nda com D . Maria de CasttfJ ~i
man a 5 egu d J · d e l,')íl-.'
de Aquino e em Marica, fílh~ e ase e Castro Ba'. .. .,._.
nbecida por ~ - ônio teve 4 ft l~os, ~ aquel, falecida &ostra.
rimeiro matnm p edro de Aqu mo Sil_va, casado com l) 1
~e idade. Toma~ Anélio P edro da S ilva e D. Fran~1iq
Ped rosa. de Aqumo,
s ·1va cas
ada com o 2º. ta b elião Baldo-
t ..&Jro
de Aquino ! ' do a u tor destas n o as: Do segundo
da Silva, ger_1 1tor:!sceram 4 filhos : D . ~ h zabeth de Caati.
com D. Manca, o comercian te ~ ebastiao Marinho Fa
Cão casada comd om O com e rciante e p ecuar ista e-
' asa a c d , d. , •u
Diva Luna, e L a genitores o m e 1co Borgenes de
Nelson Bezerra C un a a'e S aúde João XXIII, de Ouricun,· ._,
. • · da as . Ui
Propnetano C "'lho esposa do comerciant e Deolindo
cides de
Castro oe '
r· a lmente Francisco · p e d r o da Silva
. e A]h o e m '
queira oe t e-coronel da Guar da Nacion al coni
Fora ten en . d '
. . 1902 conforme diploma em p o er da fanúlia
e-m1tJda em7d tubr o de 1902, nomeia Antônio Pedro da
ereto de e ~ucomandante do 176°. B a talhão de
tenente. cdoroNnaecional do Município de Ouricur i, Estado de
da Guar a
nambuco.
aa) Artur da Silva Bernardes.
Fernando Setembrino de Ca rvalho".
121
1t " . se d edicaria melhor aos seua ncg i
A! honi? desempenhado intenso trabalho Pol~t.'-' 6 1 vau,
Ja avia C , l 1(:() '
st. - 0 durante 15 anos . onven1entc seri , UJr,1
3ª.
10opo ç~obrinho e sucessor na prefeitura é~ n lrtg r a
• . s~~tico único fazia nascer entre ambds um191? O
d? po ;~ teresses particulares de alguns correUg·ª t~uro
giam d "'divergências msigm. · 'f1can
· t es d e confonnidton"tt os
ftane"nºcias individuais . Entret anto, os dois tio ªde
ert diam bem e nao
en en
_ . . d •
. . - 1nam e1xar
t t
escapar
f
'
urna e u&ohta de
anos, formando d1v1sa~de pMor an ob~m raquecirnento 1 ,._
taç ão local do parti o. as- sa iam
sen . . d. da exisu . ..._
i.t:ncia
ferências pessoa1s das qua is nao po iam fugir a
t mos altos surgiria a contento, de comum ac~rd 501
t eracão do comando pol't' i ico es t ad ua 1 intervindo
· 0.
u ~ f d
pios, fazendo nascer ou su ocan o 1 er_anças como l'd noa
ram Barbosa Lima (o velho), Rosa e Silva, Dantas
no momento ,
O governador Manoel Borba se insur
. d . ge
Dantas, a criatura co?tra o c~1a or,. atitude que fazia
aos que faziam política do dia a dia no sertão, é que
r iam ver seus esforços tumultu~dos em atenção aos
dos dirigentes estaduais que ~giam em ~eu próprio
puxando brasa para sua sardinha. Na incerteza de ae
para onde a bal~nça iria pender, na escuridão da n
raio poderia surgir para quem tem bom s,.e~so. o p
publicano Democrata era o mesmo, Antonio perrnan
a Dantas Barreto e Anísio apoiaria ~anoel Borba, não
riam que alguém estranho ao grupo viesse a tombá.los.
vence Dantas 1 era o previsto e a luta pelo governo
continuaria com a política pernambucana dividida em 3
principais, o de Manoel Borba, o de Dantas e o de Estácio
bra que absorvera a facção de Rosa e Silva . Era
que continuaria, mas em Ouricuri, os flancos estavam
gidos, Antônio e Anísio, de ponteiros acertados olhando:
turo, de mãos dadas, o clã indivisível . Antônio p~
laborar com o município na qualidade de vereador
quando de sua morte, conforme se lê na ata do Con
nicipal, lavrada pelo seu 1°. secretário: "Termo de j
Aos vinte e nove dias do mês de maio de mil novecent01
e set_e, trigéssimo oitavo da República d os Estados
~rasil, na sala onde funcionam as sessões do Conselho
c~pal de Ouricuri, do Estado de Pernambuco, achand
O
mdo mesmo Conselho em sessão extraordinária ai
ceram _os cidadãos Francisco da Rocha Muniz e Ant&do
lano Lins, conselheiros eleitos e reconhecidos em eleiçio
122
d em 24 de abril próximo passado nas vagas d
zn .ª05 tenente-coronel Antônio Pedro da Silva e Cl'osdfconseG-
Jhe1r Ih · d au o e.
rt1ldO de Carva o, os qu~1s, e ac~rdo co~ 0 artigo 79 da Con•
tituição do Estad? e paragrafo 10 : do artigo 10 da Lei 1733 de
26 de maio de mil. nove~entos e vinte e cinco, perante a mesa
1·oferiram a segumte formula: prometemos guardar a Con
fi tuição da Re_pública dos Estados Unidos do Brasil, a ~
Estado, suas leis,. desempenhar bem e .~ealmente os cargos que
nos forem confend_o~ e sustenta~ a umao e integridade da Re-
pública. 10 . secretapo, o escrev1. Anísi? Coelho Rodrigues _
Presidente. Francisco da Rosa Mumz . Antônio Estolano
Lins".
Anísio tenta eleger um ouricuriense para a Assembléia
e O seu próprio nome é cogitado para o Senado Estadual mas
as maquinações dos diversos grupos da política pernambucan~
impediam face _às composições Z?ªq~iavélicas da cúpula par-
tidária em detrimento das asp1raçoes legítimas do interior
principalmente do sertão com eleitorado pequeno mas. carent~
de voz que clamasse pelo seu desenvolvimento, com presença
efetiva no dia a dia das decisões governamentais.
Um representante de uma terra com falta de estradas,
de grande distância dos centros comerciais, de baixa receita
municipal e sobretudo de pobreza, vendo-se frequentemente a
braços com o problema das secas. Anísio como bom .sertanejo
suportaria a degola, fato comum, corriqueiro, trivial, do ma.
labarismo político. Entendia e não iria se impacientar, não
podia botar banca, bater o pé, exigir, vivia distante do palco
das deliberações, conformava.se, aguçava seu espírito telú-
rico, sua terra necessitava de si no cotidiano dos acontecimen-
tos. Era um chefe político sertanejo, um conse1heiro de famí.
lia, um médico de sua gente.
Com seu chernoviz à mão e na ausência de médicos,
Anísio receítava seus conterrâneos utilizando os meios que a
medicina popular punha à sua disposição, água inglesa, jalapa,
aguardente alemã, elixir cabeça de negro, catugenol, de famo-
sas lavagens intestinais e de outros recursos que seu guia tera-
pêuticc, indicava. Dava assistência aos doentes e para atendê-
los, vinha inclusive de sua fazenda Quixadá, a um quilômetro
da cidade, onde residia. Vencia o percurso a pé, a cavalo ou de
automóvel.
A título de curiosidade informava o tempo gasto do
Quixadá ao centro da cidade. a pé, cavalo ou automóvel e de
CiUa11tas passadas dava no percurso.
123
. O ·meiro proprietário de autom.
Foi P~' por seis contos de réis um ~e! na cid
Em 1924, Ocom~\ oupercorria o município e viaj ord rn0dei:"1e.
anu cum q u;1fc em atenção aos interesses i::~ª- conaiai, d,,
mente ao R_ec re aros no seu fordeco, faltou. llcoi. c,..:_,½.
1
vez para fazer táo O ferreiro Paulino, cabocJ he um i;;•~
nico, chamou en. 8 conclui r ser o defeito reauJta~teCUl'loto ~
fez o conserto apo omento devolvia ao coronel sa· ddo e.:~.::.-•
rle peças que no m ' in o ea~.._,
o seu carro. llor.
malmen te n_ 8 de dezembro de 1923, o povo de
0
No dia_ ta da Conceição, quando o barulho lllicurt cc..
memorava a fe~ ão Era o prim eiro automóvel de um lr.(...
tor chamou ª ª e;~ietário, o fiscal de consumo Drqu~ chega"ª
aqui _com seu ~~~u na casa do seu amigo, o prom~t UreJi
da S1lve1ra · épTomaz de Medeiros Correia. Dr. Aur~r- de
tão, Dr · J otsl . do Rocha (Paraíba ), encontrando
nha de Ca o e . t· O • .
est1:~~
r....., ,._
. vel até Custódia e de 1a a e uncun, veio por ""
auto~o d sendo forçado algumas vezes a cortar matoC3JnL
n~~:r ~rf~s~'a r . o segundo aut~móvel, pertenceu ao ci ~
~lcides Malaquias, apareceu a9-m em maw de 1924, foi até a
v1.1a, d e Santa Cruz pelos cammhos
. deb gado. e lutando co-u, a
.l ama porq Ue neste ano estavamos em om mverno ·
Anísio era alto, f?rte, _de c_or ~or_ena, de ?~ar ti:anquilo
e gesticulação serena, 1mag1~a~a? fer tz!, memoria privilegia.
da, quem melhor relatava a h1ston~ de Ouncun, emprestando
mesma, um cunho pessoal, fantas1av~ os acontecimentos com3
mui to bom humor, prendia a atençao de quem ouvia. Gos.
tava de ler e redigia bem, teria sido um romancista se para
tal tivesse se dedicado, era um contador nato de histórias
prendia seu público ao ouví-lo, expressão verbal atraente'.
Costumava sentar-se à calçada de sua residência, vizinha da
Igreja Matriz, cercado de amigos, sua palavra se sobressaia
e de quando em vez dedilhava o violão fazendo compasso com
o pé . Figura simpática, risonho, usava sua inteligência e bom
senso acomodando gregos e troianos, evitando ressentimentos,
querelas, atuando como moderador, conselheiro, enfim.
Dominou politicamente seu município, prefeito por
duas vezes e vereador em três legislaturas, ocupando a presL
dência do Conselho Municipal. F irme nas suas decisões, teve
sob sua guarda a bandeira do 7°. Batalhão d e Vol untários da
Pátria, trazida em 1869 como doação a Igreja de São Sebas·
tião _de Ouricuri, por seu g enitor, voluntário da guerra dG
Br_as1l contra o Par aguai, tenente coronel F elipe Coêlho Ro-
dngues, comandante do 7º . Batalhão .
0 influente _jornalista Má.rio Melo ~restigiado político
embro do lnst1t~to Arqueo~ogico, Hi~torico e Geográflco
e m ernambuco, des:Java a a_ludida bandeira para O Instituto
de ;. entretanto nao atendia aos seus pedidos insistentes e
~n~;~es grosseiros por ser a única bandeira existentP. em Per.
35
nambuco.De tanto f a1ar, f m
' d ou M'ano
. Melo convencendo
O in.
or Carlos de Lima Cavalcanti a designar uma pessoa
w"entnome do governo conseguir . a bandeira que foi enviada
com um oficio e. a raves a ecret aria
eem ,. t · d S · de Justiça, Educação
e interior, e?cª~in?~da ao M~s_eu ~o Estado onde se encontra
mo relíquia h1?tor1ca. Amsio tmha razão em não querer
~~tregar a ban_dei~a por ser ~ mesma. um patrimônio da Igreja
Matriz de Ouncun embora viesse a ficar sob a guarda do Mu-
u do Estado de Pernambuco .
se A li·aerança d e An'1S10· cresceu tanto que em 1928 não
possuía adversário político e~ Ouricuri. Seus opositores che-
fiados por seu cunhado Rodrigo Castor da Rocha Falcão e por
Jobelino Severiano de Macedo, representantes do grupo polí-
tico de Honorato Marinho Falcão, haviam se aproximado de
Anísio engrossando sua corrente, pondo o município sob dire.
cão única, exclusiva de Anísio.
· No período de 1912 a 1930, foram prefeitos_os seguintes
senhores: Antônio Pedro da Silva, Anísio Coêlho Rodrigues
(duas vezes), Hildebrando Damascena Coêlho, Antônio Soa-
res, J obelino Severiano de Macedo e Rodrigo Castor da Rocha
Falcão .
Rodrigo Castor, homem moderado e hábil, após o afas-
tamento de Honorato Marinho, assumiu em Ouricuri a dire.
ção da corrente de Rosa e Silva, depois transferida para Es.
tácio Coimbra. Era casado com D . Maria Petronila Coêlho
Falcão, conhecida por D. Dondon, irmã de Anísio. Desse ca-
sal nasceram: Delma (faleceu solteiro), Nemésio (coletor fe-
deral) , Rodrigo Filho ( oficial do Registro Civil), João, SL
zelina (casada com o primo Anísio de Matos Coêlho) e Herceli
Coêlho Falcão.
Rodrigo Castor, homem tranquilo, concorria para a
pacificação política do município, mantinha amizade com to.
dos, principalmente com seu cunhado de quem se afastava
apenas nas questões políticas e finalmente unidos por inter-
ferência do governador Estácio Coimbra, em 1928. Ao tempo
d_o governo de Dantas Barreto, fora exigido concurso para efe-
tivação dos tabeliães e criação de mais um cartório nas comar-
cas que possuíam um apenas . Ouricuri estava neste caso • O
tW
►
como primeiro tabeliüc,
lº. cart6rio te;:raguaí Ru fino J os,:, ua 0 c;tai,; .,
d Guerra do Matos da Cunha, P eur , , un1,,.' 1 ''A
0 1 r,rn&-
maente M ai,oel Doca Aq uino . E m 19 13 Por ~"i :, rj,. 'I\.,.,'
,i,ecido por . 'um cartório e Rodrigo C · } ''ºtia /1,
:rn criado maishabilidade de ser, con, "n8 ,,,, &p.'.'' ~,.
. w teve . . d d 0 oca A. , •·
sicion!s . ao cargo . Foi aJ~ a o Pela arniz;,d 'Wir,,"'
dato uni~o de direito de en tao, Dr . J oão de o/ q11e, •
com o JUIZº artório, com a m or te de Doca iv,,"• !;!
O!: cMarinho F alcão (genro de An·~•<Jllin,, ·!A
para Antonw Id !'no
1
' 1m ente Para" S1s10)
Bezerra e f ina b d~ '
9111no e·•··
ime,ra mu . Uricur· ""
pr A , •o Coêlho Rodrigues, nasceu em 28Od 1•
dms1 Campinas d1stn. ·to d e N ascente de e ma;o de
fazen a ' d f • ' UJi
na.1 de febre tifóide a 13 e evere1ro de 1 O CUr; e la.
l:c fJade e sepultado na _capela. da fazenda Qui~:~~ 8\ 953
dro riedade. Filho de Felip': Coelho Rodrigues e D a, d_e
~a tetronila Coêlho, fora criado e educado pelo Pad.re~lll
dador Francisco Pedro da S ilv~ d~ quem fora suceSSor~
t.
!CO.
É patrono, de uma das prmc1pa1s ruas de sua .,,., -
B v· b .
de uma outra em oa iagem, a1r_r? da cidade do ~
e,_,
aparecendo nesta com o nome de Anis~o Rodrigues Caêlho'
Era coronel comandante da 59a. Brigada de Infant . ·
Guarda Nacional, de Ouricun. . . ana da
Durante sua liderança manteve prestíg_io e pacífica evo.
Jução de sua comuna. Casado duas vezes, deixou prole nllillt.
rosa. Do seu primeiro matrimônio com sua prima D. Raquel
de Aquino, filha do seu tio, coronel Tomaz Pedro de Aquino,
nasceram: Sinésio (faleceu solteiro) , Herrília (Lili) eSJIOSa
do promotor Inácio Gonçalves Guimarães; Raimunda (Moça)
casada com o desembargador de P ernambuco J osé Tomaz de
Medeiros Correia; Raquel (Dedé) casada com o tabelião An.
tônio Marinho Falcão e J osé (Tosinho) , funcionário dos Cor-
reios e Telégrafos, casado com Ana Maria (Ciana) . Do segun-
do matrimônio com Rufina de Matos Coêlho, nasceram: An.
tôni? Anísio, ex. prefeito e ex-funcionário do Ministério da
Agricultura, casado com Sizelina Falcão Coêlho; padre Aga•
menon, vigário de A ssaré, C eará; Adelmir, ex. coletor .!ede!
casado com a professora Aliete Rocha Coêlho; SebaS!Jao ~ ia
Llh_o _decM!tos, coronel médico do Exército, casado comf~'ora
ucia oelho· s· , • a pro e,.,
, Ines10, comerciante, casado com
126
C ' lho· Lindalva, casada com Moacir Mota, corn~.
_f!icoiice ºlssa~é; Teresa (Sinhá ); Felipe Coêlho, deputado
,if10te em . ado com Hildet e Bezerra Coêlho, filha <lo índus.
e d al c~is , · d e O ur1cun,
. . F ernand o Bezerra e
esta u • hefe pohbco
trin. 1 e ex-eda corn o comercian . t e e ex-veread or, J oaquim An.
• casa .d )
j\,fa~·ia,Filho (ambos faleci os . . .
gelirll D José Tomaz de Medeiros Correia, nascido a 3 de
. . r ·de 1886 na cidade de Itabaiana (Paraíba) , formado
fever;:~uldade de _Di~eito do Re~i~e, turm_a d: 1910, , exerceu
pela otoria de Teixeira e Conceiçao do Pianco, P ara1ba, vin-
a pro~- 0 para Pernambuco, sendo designado promotor na co.
do en ªcte ouricuri, onde se demorou de 1917 a 1925, tendo se
rnarf com a filha do coronel Anísio Coêlho, D. Raimunda
cas!lh~ de Medeiros Correia, (D. Moça) . Em 1925 foi no.
Coe do juiz de direito de Santa Maria da Boa Vista, transfe-
~~~ em 1926 para a comarca de Petrolina e em novembro de
~~30 designado juiz do Recife, ocupando a vara de família
or 'vários anos, sendo em seguida designado desembargador
~o Tribunal de Justiça, função que manteve até falecer a 28
de junho de 1955. D~sse ilustre Gasal n~sc~ra~ 1~ fi~os, u.?1
dos quais, ,urna menma,. faleceu ~a primeira mfanci~.. Sao
íilhos: Sinesio de Medeiros Correia, professor catedratlco de
História do Brasil, do colégio Estadual ( ex-Ginásio Pernam.
bucano) e procurador de justiça, aposentado, tendo tido bri.
lhante atuação como promotor no júri a respeito do rumoroso
crime de morte de D . Expedito Lopes, bispo de Garahuns pelo
padre Hosana de Siqueira e Silva, cujo processo fora desafo-
rado para Recife; Orígenes de Medeiros Correia, agrônomo e
professor catedrático de inglês, aposentado da Escola Técnica
Agamenon Magalhães e professor de desenho e matemática
do Colégio Estadual Oliveira Lima; Felício Coêlho de Medei.
ros, militar da Aeronáutica, reformado e ex-vereador do Re.
cife; Anísio de Medeiros Correia, economista, falecido em
1977; He_rcílio Coêlho de Medeiros, professor em Salvador,
Gerson Coêlho de Medeiros, economista, professor em Recife,
ex-presidente do Sindicato dos Professores; Umbelina Medei.
ros de Aquino (Iaiá) casada com o médico sanitarista da Fun-
dação SESP, do Ministério da Saúde, Raul Aquino, autor
deste livro, José Coêlho de Medeiros, coronel-médico do
Exército, atualmente servindo no Rio de Janeiro; Antônio
Co.êlh~ de Medeiros, procurador de justiça de Pernambuco,
1
: meiro presidente da Fundação Estadual do ~ em Estar d.e,
. enor (FEBEM) e da Fundação de Desenvolvimento Mum-
cipal do Interior de Pernambuco (FIAM), ex.superintendent(;
127
ai
m
d
,,
D
- de 1931
\\lçaO li'tiCO
oetO pO
p. " .,eJ,llº . pre
0' iflll
e
..;J·, .,"'ente •testllÇ
;:il"',!jlJCl"~ :t,1:a!ll
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tubr1sta.
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a aJcão, probo,, _res
R_~ lastro-pollt1co
~i;, co!ll .
!ltretanlo se atritar e
,niOS perrepistas para
ttáe estadual Estácio (
uercer influência salu
do-,e aos interesses da
tro,ultor, Anísio Coêll
aos solavancos dos sac
N1 hora precisa do sa
:im um homem hábil
le Abraão. '
il Ointerventor f
ponderações de " .
!ll totalm ni
~vi.lo ente as réd
. ,mas ern
ta pan
tUr1, llilvindo
rnbér
CAP i TU LO 19
4a. CHEFIA POLfTICA
Fernando Bezerra
129
tal ali a{Jcistas e outubdsius que.: e.:· . .
e ;eus aliados. AJgu ns Uus pulític•J;'~'."'" " " 1
en1avam a eAperança de fazer tom ho aq 01, ; , ,a
cm vão proteger seus flancos.
111 '.' 'ªC1,-,
r " An·111,J
A Revolução de 1930 ao se im
JobeJino Macedo por t er origem n Planto, d
Rodrigo também fora . estacista e por ~- Pf!r-r(.!pj (!rr,t,-t
cima n- ,
sio' mas, tud o df azia crer,
t ' sua b aceitaç-
· ao er~ra e::trr1t'
tanto, jnespera am en e e su sl!tuído a •0z ,,,
de Andrade, em 1931. Era o presente PJ~º cap;tãolltr' 0
,
beliáo de out ubro de 1931, em Recife lll"eg
por Lima CavaJcanti, trazia insatista' _que
revolucionário com sede reformista çeªºrec,~--
era:, ~
do "stai~.. u
Jc,.
130
•oria do eleitorado de Anisio, recebia também a
ben °.d a rna1 .
d cornpadre mterven or.
t
simpatia eº nstituição de 16 de julho de 1934, reconst ituciona-
A. ;ís elegia Getúlio Vargas presidente da República
lizava O d~ Í7 atrav és dos r epresentantes da Assembléia Na..
o no ia '
l~gnal Constituinte.
cio A. reeleição de chefe do Executivo era vedada por esta
itui ão, manti:1ha-se a . t:a~ição _republicana, _ porém-, o
c oi:st lo das disposiçoes trans1torias abna uma exceçao naquele
capitu to permitindo aos mesmos, disputar o cargo dE. gov er-
rno:ene 'determinava eleições para Câmara do2 Deput ados e
na . oras Constituintes Estaduais que seriam incumbidas de ela-
pai ªr as respectivas constituições e eleger seus governadores
oora
deputados. Foi· o primeiro
· · test e, a grand e opor t um'dad e d e
~ernando mano~~ar o acerv? eleitoral do m~icípio que r ec:-
bia de mãos beiJadas, proJetar-s~ per~te _Lima C_a v alcantl.
Anísio repetia o gest o d~ 1_91~, ~amdo vitorioso apoiando Ma-
oel Borba quando da d1ssidenc1a deste com Dantas Barre:to .
~esta feita, apoiou João Alberto Lins de Barros, outro dissi -
dente que t endo-lhe escapado o controle da política de São
paulo talvez por não ser paulista, tenta João Alberto recupe-
rar-se' em Pernambuco, sua terra natal . Recifense, porém sem
raízes no Estado, vivera sempre servindo em guarnições m ili-
tares do sul. Entretant o era nome que mer ecia respeito, par _
ticipante dos movimentos rebeldes de 1922, 1924 e 1926 e da
Coluna P restes. Figura ex ponencial da Revolução de 30, um
dos principais articuladores da Aliança Liberal e eleito depu-
tado à Assembléia Nacional Constituinte, por Pernambuco .
Assim como esse p assado d e lutas, disputaria o governo d o
Estado com Lima Cavalcanti . Este, o maior líder pernambu-
cano de 30, com prestígio popular, o Estado sob seu comando
e candidato do situacionista, pôde vencer as eleições para a
Constituinte Estadual, conseguindo dois terços dos componen-
tes da Assembléia e tranquilamente ser eleito governador, por
via indireta.
Anísio n ão desiste da luta lançando seu genro o bacha-
rel Inácio Gonçalves Guimarães, candidato a prefeito, perde
0 segundo teste e passa a comandar a oposição.
131
prineipaJm cntc ma mona '41 •
lntcn sificacla
S b e a pccu,:írJa !º~
4 r,, f eiJ''
8 '- U(.!9
'
o e_ ass1rn a receita rn . ~"oJi;(1i, ,1.,
Os comboe1ros primitiv0 8 u Unit:!Pa1 11ti~ 1 · , ,
jumentos no transporte do; ; Ut1Jiza _"t& 1~ ~
mente se extinguindo, vez q u/ºcluto 11
8
:rri
1 ,,J.'-'1r,,
do por estradas ruins e atoJeir' 0 catrii ~1~,,1.t;, 1 •.," 1.
rap1'd ez, provocavam m aior i.ntos se. lrio11 ria,'· -...i,
~
1,r, ~- ,
r ecebia r epresentações de outraser~ªll"tb/ 111r~eiit.'.t~";
lia is como o caso de Coêlho e Ci cictacle 0, 01rte ~;:': , •• f
pelos cearenses OswaJdo R odrigu a·• do 8Cra~cJ!lai,:• 1 r,
Esta filial posteriormente foi ees ~aria aqq·
6 ~• ªr.~:
fundada para comercio . . de ProctutXhnta e8 fittri - •-a·1'J:iunt'
i º ••
ros. Esses senhores se radicaram_ os ª!l'rícoia,.; a1 a t/ e..
zido alg~s irm_ã~s de Crateus, e:º
~ eia, ten "ªl'i«i7"·--
de p1:efe1to_ mu111c1pa_l e Raimundo ara, ~esellJdo O .,,1,! '-i
Osono, .J oao e Otav10 F arias, casado~e
se Odepois para o Estado do Maranhã
O
V1ce_Pr~f~hou
ezn Ouri to. Oi c.r.
~
e so:10· · F ar_ias
· bem suce d'ido cornercia1zn 0, onde cu"1 lliu!l."" ,
negociá'
algodao, aqui permanece com sua fall"tíl' ente cornrti eolli a,,._
A evolução que Sofria O sert- 1a. llianic,:"'I
o processo administrativo municipa/º• taznbéllJ ,_ . ",
escol_as pnman~s,
· · · _meIhorando as Vias d ndo '-"l1a
, cresce n. e-,o
as v1l~s _e substituindo o lampião de ilu e. co~Unicac~'ro O d.
luz eletnca. Era a tar~fa a que Ferna:a.:~Ç~o Púbt!t~
realmente se desincumb1u satisfatoriam te 1r ~ se dedicaiPE!a
1
• lhe eoo,,g,,cen, n, opinião púhlic, " ' ""' !ai, ..:
Em 1936 adquiriu em Recife um motor a .
vendedora se encarregou de adaptá-lo Para nh eo e a ii.'lla
tagem e o entregaria funcionando no dia 20 I .ª•
com a cidade iluminada .
~
01f~a a ll!nn.
e Janeu-o dei937
A inauguração da luz coincidiria com a f •
droeiro São Sebastião. Fernando programou in~ a do pa.
st
dade para esse dia, distribuindo convites para amtgsa dsolEJti.
·•· vi~in
nic1p10s ·-h. os . O mo t or, ent retan tº? não funciona oselllu.
e FE?.
nando, pre1ud1cado nos seus compromissos, dispensou os llla.
cânicos da firma e contratou outros que não descobriam llli.•
tério do motor . Ninguém conseguia fazê-lo funcionarO e
tempo correu de janeiro a junho, com tentativas frustradas.0
O advogado Guedes Filho, pilheriando Fernando, aconselhou
pedir para o motor, uma bênção de Frei Damião que aqui pa.,
sava em missões religiosas. No dia 28 de junho, às 13 hora;,
o frade milagroso atendeu ao pedido, benzeu o motor e_em se.
guida viaj ou para outra cidade. Por co1nc1 encia • ·
• ·d· · ou nao Fer-
132
►
mecânico improvisado, Deolindo Siqueira Co"lh
tarde ern manob ra s1mp
o e o
... 8J1 d
. 1
es, f.1zeram O motor fune . o,
,, ela ' ·ct d b
11aqu 1·tUIDinaram a c1 a e so surpresa geral. Deolinclo tor-
C10-
133
da professora Luisa Aquino que .
era o caso 8 esidência. Para o curso ginasial 1eciollava
sala de 1~ ái~os de Pesqueir:3- _e Crato . • eram Uti]jll
os educlll década de 1920 fm msta lada a escoJa ~
Na ra professora vmda do R ecife e estactua.1 .
de D·O I~~u Pedro Alexandrino P edrosa tenct casando.se111
com vmvl?gi·o Pedrosa, radicados no R.e~ife ~ os filhas ~-'.li
, · e Eu
tog10 , 1o um aumento para duas escolas · "' ~
eh Parr1r de• ""'-
foi possdive ·s com um número de ordem est~bel~ªdas c;,~_.-
ras estaAsuai professoras foram D. M. an_:1- . do Espíritoec1do
Sa Pelo ,-"""-
gr,,.
verno .. Clara do Monte, eram 1rmas, conhecidas nto Monte
e Maria r D Santa e D . I aia, · ' t end o est a, aqui se • res""=
""""Va.
mente po · . C 'd d casad
. , . Bezerra L1ns. om a sai a eIas, viera- D o Corii
Ep1tac10 . B ·t p
h eOe"lho nascida em OnI o, ernarnbuco D " · -"'"14 "' At,.,-
Roet da Ba rros• e Mar1a
for e a .
, G
.das raças • imes Pimentel e 1.lva b.l-
T' ' · "ºetne ue
m em Our1cur1, respectivamente corn Adet-•8 4Ue
se casar
e e·lho Lídio Leal d e Barros, escnvaes . . unir de "
tos o , -1 t da Coletona . .,,a.
F
dera! e Adônis Pedro eia Si va, enente da Polícia Militar
Pernambuco. . ,
d:
0
Na década de 1940 foi construido por Fernando B
grande prédio do Grupo Escolar T:lesfóro Siqueira,
se uma homenagem a esse senhor tido como primeiro
fa::::
O
fessor público da localidade. Mas, quanto a esse fato há Pro.
gano como se vê no Diário de Pernambuco de 14 de n~vem~
de 1961, primeiro caderno, transcreve na coluna. "Há ~
Século" o noticiário de sua edição de quinta-feira, 14 de no
vembro de 1861, o seguinte: "Um homem Bom. Tendo sid~
exonerado do cargo de 2º. suplente do sub-delegado de 0uri-
curi o Sr. Thomaz Pedro de Aquino pela r azão de ser ali pro.
fessor de instrução elementar, foi para o m esmo cargo nomea-
do Sr. Homem Bom de Souza Magalhães". Nesse tempo o
mestre Telesfóro, conhecido por professor Natinho, era meni.
no. A homenagem é justa pelo trabalho aqui executado e não
sob o argumente, de ter sido o primeiro professor da locali-
dade. O professor Natinho viveu vários anos em Ouricuri onde
se casou com uma filha de João Marinho Falcão, irmã de Ho-
norato Marinho, indo depois residir em Juazeiro da Bahia.
Os primeiros professores oficiais de Ouricuri foram 0
cor?nel Tomaz Pedro de Aquino, para alunos do sexo mas•
culino e ª Professora Maria Felícia de Castro e Silva, castda
fcom Ricardo Pedro da Silva lecionava para meninas . A:m 05
oram edu ad , ' .
N e as na Para1ba, de onde vieram . custea-
das pelo ~s sedes dos d!st~itos, eram fundadas e~cola~ive dei-
tado e a maioria pela prefeitura que mclu
134
d piwsom, da cidade par-c:1. lecionarem nas vil
1oc11~e~eu com Adérito de Aq_:1ino Silva que serviu cO: como
acon . na vila de Barra de Sao Pedro. Neste distrito O ~di~·
fe~sor etor de alunos, Aloísio Couto, rapaz inteligente e' dret a
o in~e~ras noivo de Maria Adelaide de Siqueira Coêlho ed oasi
man ' . . S d ad ' . d h ' a e-
dade de Ou~·t ur1. bento te versanod o .c. ef~ político Né Braga
que o host1 iz9a3v5a Aals ,ª~ ' . gedran o .1Il;m1zade pessoal entre
ambos . Em 1 , . 01s1~ saia a res1dencia do coletor esta-
odesto Ferreira Lms, na atual Praça Muniz Falc-
dua1 M d N, B ao, se
d ara na calça a com e raga que vinha da casa vizinh
d:pFernando Bezerra e, tomado d_e violenta emoção ou de legt
tima defesa, matou Ne Braga disparando.lhe quatrc, tii-oi, de
revólver. Trata~do-se de ~e~s?as de destaque, 0 crime teve
crrande repercussao no mumc1p10 sem entretanto, outras víti.
~as. Aloísio foge da cidade, abriga-se sob a proteção do se-
nhor Antônio _de Sá, na !azenda Santa Maria do então juiz dt
direito da capital e dep01s desembargador, José Tomaz de Me-
deiros Correia. Procurado insistentemente pelo delegado, retL
rou-se sob ajuda de amigos para o Ceará onde residia o irmão
Roderick Couto, oficial da polícia daquele Estado. Mudou sua
identidade, esteve durante alguns anos pelos Estados do Nor.
deste, em seguida localizou-se no sul do País, não mais vol-
tandc a Ouricuri, temendo vindita e desfazendo o noivado.
Com ~ implantação do Estado Novo .através do golpe de
10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas _mantém-se presidente
da República, agora com poderes ditatoriais. Lima Cavalcanti
discordando de Vargas entrega o governo ao coronel Amaro
de Azambuja Vilanova, da guarnição da 7a. Região Militar que
assume provisoriamente até a chegada do Interventor Fede.
ral, Agamenon Magalhães, ex-amigo de Lima Cavalcanti e
apontado por este para o cargo de Ministro do Trabalho, no
governo de Vargas, torna-se ferrenho adversário de Lima.
Fernando Bezerra é substituído na prefeitura pelo se-
nhor João Batista Cabral, cidadão do Recife, sem vinculação
política no município.
Lançado no ostracismo, Fernando se isola e passa a
gerir apenas suas atividades comerciais de tecidos, algodão,
mamona e peles . Quando da extinção da Cooperativa Agro-
P3;St~ril de Ouricuri, adquiriu da mesma uma máquina de alu-
mm10 sueco para beneficiamento de algodão. De posse desta
máquina e de outros mais que comprou, fez a montagem de
1:111ª fábrica, industrializando algodão, comercializando c?m
oleo, torta e fibra, além de artigos de cerâmica. A Cooperativa
135
foi fundada e também extinta
tido êxito, como ocorreu na rn-arºIelo, l'rri
D e 1938 a 1947, foram n or n dog tn VI
J oão Batista Cabral, Manoel ~ e.ado. oa Unitf~ 4t
Lins Sobrin~o, José de Oliveira ar; Nunealti trt..'-
Melo que f1cou co'lhecido por D E:Ssoa, l)
drigues de Farias, Laudenor Lin avid Bacur!"Íd
r~s, Antônio Anísio de Matos e \ lh t enente Jn.~ '
Lins . oe o e nov;:_~
Em 1945 com o processo d --...
volta Fernando a vida política ch~redetn<>crau,._
vino Lins de Albuquerque que 8 bªsti d~ ~elo bt"'
lhães designado Ministro da Justt tlllu A.Dai.....--
organização local do Partido Sociif' Jºr ~--;-
presentando o poder estadual do"';- ernoerático
·
simp •
1es ao experiente ~ante
Fernando que e ' to~
tação partidária. Convidado para di;nsegue forte
tado estadual, prefere apoiar Nilo de lautar O car..,-_---Y
clico de Petrolina, filho de Clementino :f; Coêlho, ~
se candidatava pela primeira vez à Ass~bt':1Z& 1
~ 1"
expressiva ~otação obti?a na eleição de Niloe ~2_,i 1 -...':,
xandre J ose Barbosa Lrma Sobrinho, lhe fez j •• •
cial política. Nilo Coêlho mantêm-se ligado vo ~ • - -
Ouricuri, elt:!gendo-se deputado federal nos P~¼ltier,- •
em 1966 assume o governo de Pernambuco e em 1~
senador pela ARENA. -,., .._
Os senhores Hildebrando Damascena Coêlho,
rista e ex-prefeito, Adalberto Pedro da Silva, escrivão
Ietoria Esta~ual e ex~veread_?r-presidente da
t':.
Câmara ..._
pai, com erciantes Felipe Coelho e Laudenor Lina, pe; •
Vitalino F erreira do distrito de Barra de São Pedro, CII . . . .
Alonso e Laudemiro Freira Mororó de Santa Fikaaa ti
padre P edro Modesto que se afastara do integralismo, .._.
do a cargo de Francisco Neto fundar aqui essa agmd f.
=
divergindo de Fernando Bezerra iniciam a oposição, .._
o diretório local da União Democrática Nacional (lJlll).
propagam a candidatura do brigadeiro Eduardo G<IDIL
eleição para prefeito é lançado o nome de Hildebr~do
tendo como candidato a vice-prefeito o Sr_. Bemgno . . . . ~ informante relato\
ves, ex-integralista e indicado por Francisco Ne! no la ~une~to, apenas, no
que foi João e
chefe local do integralismo e inte~~d~s, no moÜ:o ~
tido de Representação Popular, d1r1g1do por P essas ~
~ 1lin lid ?~tor l
!· · Jo·a ~r POhbco ,:
Imprecisões da Lei Eleitoral, fizeram com 9u~osseD1 refil"-. . . º7.UthO 10 J '
ruras bem como as de vereador da UDN, nao ~or d i enc
e sua resid~n
136
sob alegação de pe~ido de registro fora de prazo AP,
d::~ando se elege prefeito pelo PSD, sem concOTrent~ 81m,
F ndr-1 vez assume esse cargo eleva a receita mu . . · Pela
5egu ' . · . mc1pa1 para
eiscentos m11 cruzeiros, - conseguindo desenvolver um t -
~alho de vulto nesta gestao, fez calçamento de uma área~:
cidade, um mercado_ de. carne, um aeroporto, melhoria de ré-
. s escolares dos distritos e de estradas constro'i' 0 G PE
dJO f, s· . 'd d ' rupo s..
colar Teles oro 19-ueira, na ci a e e consegue o Hospital Re-
gional que a partir de 1962 recebe o seu nome . 1: ajudado
esse trabalho pelo governador Barbosa Lima Sobrinh' d
n . btt oe
quem se aproxim~ as an e ~ em face de O mesmo ter auto.
rizado a construçao do hospital, presta-lhe uma homenagem.
apondo seu nome numa praç~ ao centro da cidade e na qual
colocou o busto de Barbosa Lima, esculp~do em pedra. o pró
prio G_overnador compareceu_ ao ato de .mauguraçãc. o busto
foi retirado em 1971 na gestao do prefeito Ulderico Granja
Falcão e neste ano, foi mudado o nome da praça nara gover-
nador Muniz Falcão. ~
137
CAPITULO 20
5a. CHEFIA POLffiCA
144
-
sãvio e promete dese_nvolvê-lo,. entretanto, não deu continua-
ão e O profess~r Arlin~o, sent_1do.se sem ajuda resolveu vol-
iar ao Recife. vm~o aqw, de~01s, para receber o título de ci-
dadão de ~~1cur1 que lhe f~1 C?nferido. Dom Campelo extin-
iu O ginas10 e leva seus moveis para outra localidade
gu Felizmente o deputado Felipe Coêlho com apoio d
governador Cid Sam~aio, _de cujo governo, ~m boa hora, er~
o líder, consegue d~ ~ed1ato fundar o Ginásio São Sebastião
e construir s~u, ~red10 sob patrocínio da Prefeitura . Foi di-
retor deste g11:as~o o professor J~a9uim de Castro, também
formado en:i d1re1to, atualment~ JUlz de 2º. entrância, da co-
marca de Aguas B~las . Posteriormente a Prefeitura faz doa-
ção deste estabele:unento de ensino à Fundação de Assistên.
eia Social ~~ Araripe ~ASA .- dirigida pelo promotor de jus.
tiça Adel~<;1~ de Aqumo Silva que também assume a dire-
cão do Gmas10 e funda a Escola Normal, um curso anexo e
depois entrega ~ adminis~.:ação.. estadual co:ID: ~ nome de Colé-
gio Estad~al Sao Sebastiao, a~ualmente dmg1do pela profes.
sora Zule1de Souza, e, o curso anexo, se torna independente
com a designação de Escola Normal São Sebastião, tendo por
diretora, a professora Maria Laura Coêlho e Silva.
Além dos professores Arlindo Albuquerque e Joaquim
de Castro, merecem destaque Adelgício de Aquino Silva, Maria
Laura Coêlho e Silva e Maria das Graças Pimentel e Silva,
três abnegados, também professores e diretores, sem pensa-
rem em compensação financeira, desprovidos de qualquer am.
bição pessoal, fincaram com amor e sacrifício a base sob a
qual pôde evoluir o ensino de nível médio em Ouricuri, hoje
contando com uma equipe de mestres merecedores de consi.
deração.
A atual Escola Fernando Bezerra dirigida pel0 profes-
sor Ademilson de Medeiros Aquino, foi iniciaimente Escola
Artesanal, depois Ginásio Industrial, constitui outrc marco da
atividade de Felipe Coêlho que juntamente com o Dr. Adel-
gício Aquino, criaram a FASA com a finalidade de levar a
instrução primária a qualquer parte do município. Esta Fun.
dação nasceu de uma feliz idéia do Dr. Adelgício que a estru-
turou e Felipe acatou e deu condições para que ela progre-
disse, dispondo atualmente de várias escolas primárias.
Felipe tem se empenhado em dotar Ouricuri de melho-
ramentos vários que propiciam o desenvolvimento d~ sua ter~a
natal, a construção do açude Tamboril para abastecimento pu-
blico vem de um pedido seu em 1951 ao deputado federal de
então, Dias Lins, empenhou-se na instalação das agências do
145
-
Bunco do No rde1-1Le Brasileiro _
Lado d e P ernambuco - BA.NDEpE13111JJ ,
anos e n 22 de dezembro de J 977 ih? IJI;J! ,'1'• 1! ,
. amp l ?, de es l J'l o arqui!:(;u
um cdJ'f•LCJo ' ' '"U"r e . ''I',;, i:,,
..,_,r,,,i1't, '
pavim entos, 1ocalizad? ao centro da 1 ~ 11:,, tr,,.,,~; ~.~
Francisco hPedro da Silva . A.o ato ih P ª~1t r,;,., r, i, 1
tes os sen 01·es N I"Json H ol anda Pres·c.t" ªU"u t1,J t-iti
deste Brasileiro, dep utado estad~aJ J~- ente d,, .;_~r._
,,,,. t,
rr o
Agricultura, r epresentan do o governa~(, li'uJcã,, ~~.:
g or elo E:alad tr~
if' t&'f
Felipe Coêlho, José de Arimatéia C ·OÍ'
do BNB, Dr. Gilvan Coriolano da s ~:ente da li Q! rl • rv 1
Dr. Bórgenes Luna, diret or da casa de ª•. Ptefeit,ge~ -o P - re})&c
dre Jesus Rosado Coêlho, v igário da pa .8 ªUde Joã; ir.
-,\>'
,->_µ0 =""
.,,,,rJ,l>l ~4'3 t ~,.,,.
de '>' ~
ção às instalações e de outras autorict;~qu,a e que ~ li~ J r dO i: ;;-do ~::...tio, . et
O BANDEPE !oi instalado em ~8 10cais_ l!U a -~ ~.,...e-C\--tll>illqü-1 l'.I
ciação Rura l de Ouncurr, onde funciono 197 em Pr~ da ,~~~ d :J$~ eoie
A Associação Rural de Ouricurj _u O BN13_ ~ ~, c.:.t>- . tfO t.Ulg deSl
da iniciativa de Felipe, assim com d: ~Utro lllelho '-,; !)liP~ cO!>~ Í!lg·
Vegetal que inicialmente foi dirigid 0 Pelo erv!ço de ll_
1
':,;,_ cerJl pO! e!:.7ia!ll
,~ .,1, · -- colo i.Il'
Oliveira An tonino,. d a agencia
• . da Companhia0
agronºlllo .-ro• ~ •yr/ /. ~ , asso - 186:J,
_
rais do Estado de Pernambuco (CAGEP) dde AS"' . o,;':., n
;J, , e;.,,
.,,.'.:.,,-~.- e1i
. ...,
de err-.
v o i·
P roteção à Maternidade e à Infância e da 'a : 1?-Ss0cÍaÇàoCt. ,
e:-
Sertanejo. g ncia do Prnj -.-s .,,.. !l ente ~
, . ·, dP- la,.. ad"c
..,.._ ue'""' fof1ll ,.aria!ll em
Felipe Coêlho tem sido voz aitaneir ~ ,.-·e awl'\ de gu
>I' '.t!'-""' \11JUI1·
, d e estiagem
• criando coªernRn,,,,.__ ' ~- te wv
~ d·as no
ser tan ejos nas epocas d' : -wrro .
· d e seu povo e por ser altivo n 1Çoes. qUe ~- tado ·
n oram o sofrimento --~
i.,; ta-o depu · ae '
defesa da região fisiográfica do Araripe, foi co~ V!?ranie na
C~··:ie ª en· cUIIlbênc1a ..,,
0
gre do Araripe, pela imprensa de Pernambuco. 0llll.nado ti.. -- 11 a in ruer~ ..
:, . ' ' Brasil na º
Vice-presidente das Sessões Legislativas de , ,_,;cr o - fo
caca
d,'-ill~
:f'."-"
1964 a 1967 e 1968. L íder do governo Cid Sampaio 196 d convo • 0, l
1962.
m arço de Secretário
1975. de Administração d, 3 d, ab,iJ -~: d
Occe.reto e o e PiaUl.
. df Pê.marobuchomens . Dur'
F elip e Coêlho, nascido na cidade de Ouricun a 6 de ju. . · 403uma moça de
i:,;dtos
lho d e 1924, filho do Coronel da Guarda Nacional Anísio Coê- tcl:rr:tano, e vivia
de !nhamuns qu .
lho R odrig ues e de Rufina de Matos Coêlho. Casado comH1. - -~
d et e B ezerra Coêlho, com os seguintes filhos : Edna, casa:a -~ b•Jco com Piauí. .. Na VI
.. ,.._!l:a de Cmlo Alve
::'3!li11llill 't
~preire próximo de ~º~1 a
com o arquiteto Murilo Arruda; Anís!º: casado _com ~a Lúci&
Costa Carvalho Coêlho; Maria de Fatima, Felipe Jose e fe:.
n ando Antônio Bezerra Coêlho . s! oalher, embora insistisse,
e; seios, mas, o disfarce nã
· na área e como tal foi r
:'.!11) alistado em Ouricuri e
,. """' 1
; .:e ~a para aguardar su
~ª~ Podendo seguir atra,
146 , llltegrar aos volunt , .
ar10:
CAP í TU LO 21
?º. BATALHÃO DE VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA
147
Guslnvo Burro~~ ~'Tll " ,\ Mur ,,
_ Imprenso Un1vcrs1Lunu do Ceu ~ rn ,,,, 111
que Jovitu nasceu u 8 de março cJ/~k HJl;t ,''4ii
1
4
s eco ser1 ão de lnhamuns, nus 12 ; • ~, r,:,
a ep id emi a de cólera• que graR•ou
r1i1 ~ 1
3
t•~
i,/~"-11, :;1
ern d,,
.., "'' .,,. , A.
,. 1Hf;(J1 11'• 1,c;
11
então r esidir com o tio chamado Rogcrf, •
.,.
fronteiras de P ernam b uco, deixou a ', '-rr, J· '"11 •
léguas a pé até T eresina, vestida de d,, ha~a ;i",,, r,.
ao sistema masc~lmo e . cobrindo a cab~rnern, ta~ ~
ça crirn -t.,,,
couro, de vaqueiro. Ahstou-se com
nha 18 anos de idade,, feições d e ín3iov~Iunf.á.rfo
Algumas pessoa s, porem , notaram e r· falar d, . t,it
u:rt. :
· · carac t ens
os smais ' t·1cos d o Jovem
· icararn
voJUOtarj. ·°'•lt'.
lll'ev
Ih d O lt,LA._
vam ser uma mu er o que um hom que ·"."I
F reitas, chefe de polícia que interrogo ern e .ªvisarIlia
de 1865 o su~osto volunt ~rio, dizendo ctºº dia 16
F eitosa. Jovrta era apelido caseiro V ,rnar-se Í\Jlti,n':"
:1 ao 1),
panhia dos voluntários conduzidos pe1tº de_ Jaicós li>.!
0 ra a G Corde:fll
único fim de ver se podia ser aceita pacapitão 110
guai. T ornara a roupa d e h ornem por 1h . uerra do'
mulher, não seria aceita no exército. e dizerem que, P,,.
148
elo se
u patriótico oferecimento, o que declaro a
D
v s ,.
. . para
P onbecimento e governo. e us guarde a v s ,,
eu e - f d . . .
s J ovita nao se con orma-:1 o, apela da resolução e O mi-
nistro mantém s~u ponto de vista, louvando seu gesto e ofere-
cendo-Ih; . os meios para retornar condignamente ao seio de
5
ua farmha. , . . _
Jovita so ace1tav~ a cond1çao de combatente, queria
ao lado do seu noivo ou tombar um ao lado do outro
Iutar d · - . ,
am Or da juventu e, .por isso naotí aceitava
.
o oferecimento para
abalbar em serviços _compa veis com a natureza do seu
tr 'º· Fr ustrada no seu mtento, aceita os m eios que lhe são
sex t , . d
oferecidos para ~e orna~ .ªº conv1v10 e seus familiares . A
imprensa do Recife noticia sua estada ali e _comenta da sua
resença no Teatro Santa Isabel em companhia do P residente
~a Província, no seu . camarote, ?casião em que foi saudada
por urn poeta que recita uma poesia a ela dedicadéi, assim ter-
minando:
Peço palmas para a moça
Que ocupa um lugar ali.
Ela vale uma epopéia;
ErgueLvos, nobre platéia:
Essa amazonas, aplaudi !
Retornando a Jaicós demorou-se algum tempo até ser
avisada da morte do seu noivo quando resolveu voltar ao Rio
de J aneiro onde, no anonimato terminou seus dias . Ofereceu
uma fotografia sua em trajes militares ao comandante do 7º.
Batalhão de Voluntários de Ouricuri, coronel Felipe Coêlho
Rodrigues .
Essa fotografia foi guardada pelo seu filho Anísio Coê-
lho Rodrigues que a mantinha no seu álbum, cedeu a um amigo
para tirar cópias e não recebeu de volta, então Anísio escre-
veu no seu local: Jovita Alves Feitosa.
Formado um batalhão em Ouricuri, foi escolhido co-
mandante, o capitão da quarta companhia do corpo de cava-
laria número 3 da Guarda Nacional, do município de OurL
curi, Felipe Coêlho Rodrigues, que manteve a incumbência
de comandar a tropa, a pé até Recife, onde chegou a 16 de
maio de 1865, acampando na Madalena. As despesas de orga-
nização e manutenção dessa tropa até Recife, foram custeadas
pelo padre deputado Francisco Pedro da Silva, numa demons-
tração de espírito altamente patriótico.
Nesse período também chegava ao Recife um outro
grupo de voluntários de Tacaratu, comandados por J oão Bs.-
tista de Vasconcelos, que ficou conhecido por General Cabe-
149
•
:- 0 ter cortado seus cahelo na ,
.
le1ra, por Pernambuco, e a b e 1c1ra
na
· Em d oficial da p ol'1c1a,
· 8
exc:rct..,•t.,rr,,,
· f 0 1· clelC:gaci
-~ \r~
,.- ~
gua1:
qua!Idade ~e se casou com uma filha do '.' d•~
f
Quricun,, ~ a e· primeiro ta?elião de Oudc;;n 1
rio da Pa ;~endo aqui seu fllho Armando llatÍ lt,lio,,
Cunha, _na . petor de alunos da Faculdade "'- n ta_ d, V
los, a ntigo m s d t .
.do pelos estu an es e amigos Por Cabeil ..~+-
'-lf!
•• 4o
fe, co~~eci de um inspet?r . de alunos" e "U1na •-ra,
"Memor iads Tuiuti" episod10s da Guerra do p . --,'G,Q;lllilllJ
B
ªtalha
dos o genitor.
por seu ' araiti.c
--,
Incorporado às for~as armadas, o batalhão
J eiro onde f01 apresentado ao hnpe ad~
.
Rw dete t:!ipe' Coêlho Rodrigues, indo "1l! b\.lJ~
omandan
0 de batalha.
s:m.~.
camp Em Passo da Pátria, ~orta de entrada da
lh- de Voluntários da P atria, de OuricU!i f .Iut..
Bata ~oOrmando grupos de corpos de voluntário; r ~~
outros militar de carreira. Nosso Batalhão foi 0
do de
ao um comandado pelo coronel Apolinário de ••
grupo qJ.
Maranhão.
Conforme trabalho de _l?esqu isa de Francisco li
blicado no J orna! d~ Comércio, do Re;ife, no C3JnPo : ,
ração, foi o b~tall:ao denominado ,56: corp dE! voi
0
integrando O primeiro corpo do Exe~cito. Através da
do Dia número 502, de 1? _d~ fevereiro de 1866, C<,IJl
0
Corpo dos seguint_e s of1cia1s: . _com~dante tenent
Felipe Coêlho Rodrigues, capitao fiscal Policarpo J
Campos alferes-ajudante Arnaud Holanda Cavalcanti dB
buquercÍue, alferes-secret~io W enceslau ldelfonso J
de Aragão . Capitães: Rufino José da Cunha, Antônio
de Souza, Francisco de Oliveira Cabral, José Firmo F
do Lago, Antônio Victor de B arros Teixeira. Tenentes:
<tino José Barbosa, André Cordeiro Coêlho Cintra, llenj
Beltrão de Alencar, Antônio Rodrigues de Almeida, Joaê
reira de Souza Lira de Mendonça. Alferes: Francisco
des, Manoel de Macedo Bezerra, Antônio Alves da Luz,
Joaquim de Souza, Cândido Tenório Vila-Nova, TorqUIID
Souza Ramalho, Antônio Rodrigues Brasilino Carvalhaes,
Felipe Cavalcanti Albuquerque, Jacinto Ribeiro da
Fr~ncisco
01 Matias Pereira Diniz, Joaquim Luís dos Santos.
P s o ouricuriense Sabino Cesário de Castro é designada
nente, falecendo em combate no posto de capitão.
150
Esse batalhão t omou parte n as pr · .
errnanecen d o em campo de ope _ 1me:iras fa
~ os redut os inimigos . Em 1866 r~ça~ a té a rendiç~es da luta,
rn ~io pela posse d e Estero Bella~o, ~ is;io de sangii
rechaçan do as tropas adversárias 4 na batalha d
!:
últL
2. de
1867 - de 3 a 21 de out~b e T uiuti,
de San Solano e n a luta pela poss rod combates na sub· _
vernbro, Taji . e e Humaitá e em i~gaçao
1868 - Marcha sobre Assu - e no-
araguaias no ororo?ª ar endição
, Chaco.· na luta de nitçao, 5 d das força&
p
a 11 em A vai e nos com bates de 2l 22 25 2 e dezembro
vitória,
. 3O• conqu ist ando L omas. Val' en t mas·' ee d7 que marcaram~
dia e Augustura no
1869 - Combate de J eJ'ui , 30 de maio . p 'b b ,
de agost o e em e ampo Grande n o di 18 · en e ui a 30
Tom· ou parteD o 7° . Bat alhão em a d_.1versas e di -
reco ec1mento.- os 408 integr antes, pouco mais . xpe
d 40çoes de
nh
nararn ao t orrao n atal entre estes vá . . e r etor•
tros, cerca d e 368 fica ram no tú~ulo r~C: m1~ti1ados • Os ou-
cido, mortos em combate ou atingidos pel~o ctle~a desconhe-
sara nas tropas p r ov ocan do gr andes baixas . que gras-
Com
. d aJ v olta· dosD nossos heróis a Ouri·cun , ao passaren:.
pe1o R10 e anerro, . . P edro . II entrega ao coman d ante, te
nente-coronel F ellpe, a bandeira . do nosso batalh-ao, na qual-
ora b_e m b ord a d a a segumte inscr ição: "7º. batalhão d v
fluntár10s da ~á~~a d~ Ouricuri". Essa bandeira, homeneage:
ao nosso mun~c1p10 f~1 depositada no altar de São Sebastião,
.. "" de nossa I greJa Mat riz, guardada por muito t empo pelo vigá-
( rio comendador F rancisco P edr o, após sua m orte pelo coronel
Anísio Coêlho. ·
O influ ente jornalista Már io Melo, prestigiado político
e membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
de Pernambuco, desejav a a aludida bandeira para o Instituto .
Anísio entretanto não at endia aos seus pedidos insistentes, às
vezes gros~eir0s por ser a única bandeira, do gênero, existente
em P ernambuco . De t an to falar, findou Mário Melo conven-
cendo o interventor Carlos de L ima Cavalcan ti a designar uma
:ie:> pessoa e em nome do governo conseguiu a bandeira _e at:avés
er .í't--'
• de ofício da S e cretaria de J ustiça, Educação e Interior, e ei:-
caminhada ao Museu do Est ado onde se encontra como relí-
r.i quia histórica
· . Anísio tinh a r azãot ·em nãod quIgreJa
A •
ere~ eM n trte~ar
a r1z dae
l ,CI \ bandeira
. p or ser a m esm a . um pa
b rimonio ª
d do Mu::;eu o Es ta-
d
_pf&! O uncur i embora v iesse a ficar so a guar a
!>C,::i'< do de Pernambu co .
..
.~.,, ,)
151
.....1/ .,,, :
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c:: !JO •
Os ofícios segu1ntc8, compr
nossa band eira . ovazn a '-'li"
"Exmo. Dr . Arthur Mari ')
Justiça, Educação e Interior. nho, l)J8'n!i
Accuso em meu poder O off • . ·
agosto p. findo, hontem recebido. •cio de V. E
Attendendo ao honroso appeJl ~
~ e _levar ~o v~s~o conhec~ ento que,º de V. e
rnteira d.1spos.1 çao, a bandeu-a-reliquiadescte já, "c'll
doso pae - de que trata o vosso su ~grada~ a
qual. posto que m e per~nça, "jur Ptae11.ldo ~
Mário Melo, insolitamente, se referi~ e d_e ~~~ t,
A bandeira em apreço, glória dos ba ~~ h~ º
. •
our.1cur.1enses, ora so b a m 1•nha guarda ras1Ie,
d .....os (:
meu avô, comen dador Francisco P edro es_de o ta1!~-
poder indevidamente, nem foi trophé' nao se ~~ ~
tem a sua gênese_brilhante na Guerra doupa:.:u~ oU
march a ram daq~.1, 408 h~mens, armados a ba gtlay_..._ f:.:t.
mando do meu mesquec1vel pae, coronel Fe ~lllarte IOo
drigues e as expensas do meu avô, 0 Com llipPe ~ o
Pedro d~ Silva,. º. funda~or de Ouricury . A~dor F' ..
grandes m tempenes, fo.1 exhaustiva pois agein_ alé!n d._
ponto mais próximo de Recife, onde se for'amnaquefie teni1:io
0 ª sobra do grande da Magdalena". ªPresentear, f:1
, . De volta do Par~guay, meu pae solicitou
Osono, v~lver. ao Our~cury ~º~- a bandeira de s do ~
no q ue nao foi attendido . D 1ngiu-se ao Imperad eu~
de ordenar que lhe fosse da?a a bandeira deseja~r que, ~
lhe com o tft ulo de Ca valhe~r c da Ordem da Roza: / ~
avô com 3 titulos - Cavalheiro da Ordem da Roza C ao IDfl
da Ordem de Cnsto . , ava!beiz.
e C_omenda?or, tudo como prêmio llQ5
viços pres ta dos ao Brasil . Aqm chegando, meu pae, em •·
pr~ ento às s ~ ~romessas, ~fferec:u aquelle trophéu 81)CU'!A-
droe1ro de ~ uncun - O Glono~o Sao Sebastião. Deste~
fica esclar ecido o caso da bandeira de Ouricury, já por diva
sas vezes r egeitada de ser vendida, dependendo dos altos .;_
tímentos de V. Excia . a quem affinno a minha elevada estima
Saúde e fraternidade.
152
CIO DA PRESIDÊNCIA DO ESTADO
,,pi\L!RNAMJ3UC0
p.E PP
Recife, 22 de fevereiro de 1933
Nº· 120
r Mário Mello.
pouto
Tenho o prazer de passar às vossas mãos, a fim de ser
. da à guarda do Museu do Estado, a bandeira que acom-
confia
ha O presente. . .
pan Devo adiantar, que foi a mesma offerec1da pelo Impe-
o 7º. Batalhão de Voluntários de Ouricury, que serviu
rador a
guerra do Paraguay.
na Agora o se~or Anís~o Coêlho Rodrigues, filho do co-
Interventor Federal n
153
'tório brasileiro. Cumpri u brilhant
t, R . crnenL
do esses homens ~ pe a e ec1fe de onde -e sua .
r1 ,
155
CAPITULO 22
LEIS
Lei Provincial Nº. 125. Erige em Matriz a capela de
São Sebastião de Ouricuri, na comarca de Boa Vista.
O doutor Pedro Francisco de Paula Cavalcanti de AJ..
buquerque, vice-presidente da Província de Pernambuco. Faço
saber a todos os aeua habitantes, que a Assembléia Legia1a_
tiva Provincial decretou e eu sancionei a lei seguinte: Artigo
1º. Fica erecta em Matriz a capela de São Sebastião, na po-
voação de Om:icmi..
Artip P.. Bata 1reguesia que deve conservar a mesma
invocação, má • \hnite seguint.e: principiará pelo Norte, na
divisão de átau do Araripe, pelo Sul e Nascente, até extre-
mar com a t 91,ssia de Cabrobó e pelo Poent.e, com a fregue,
S18 de Santa . . ., "9 águas do Piauí.
Artiae J!. .Ae pároco desta nova freguesia compete os
mesmos ; ;1Q ili f IY 4o pároco da freguesia do Exu..
Arti1if: O pároco da freguesia do Exu tem opção
ll um& das • •
revogadas todas as leis e disposi.
t.odas as autoridades, a quem o co-
referida lei pertencer, que cum..
· · ament.e como nela se contém.
111m1IIIM!1a a faça imprimir, publicar e cor-
buco, 30 de abril de 1844, vi-
pipmlaeJiccima e do Império.
159
►
CAP I TU Lo 23
PREFEITOS MUNICIPAIS E p
DE 1889 A 1911 ADRES
1°. - Cel. Elias Gomes de Sous _ . .
municipal, estabeleceu o orçamento m~ .. 0 primeiro prefeito
reis. ic1pal em 8 contos de
2º. - Cel. Antônio Marinho Fal -
vice-prefeito na gestão de Elias Gomes cao (o velho) - foi
3º. - Hermógenes Salustiano G~anja
4º. - Honorato Marinho Falcão _ t~ t
Guarda Nacional. nen e-coronel da
5°. - Jobelino Severiano de Macedo
Os 4 últimos correspondem ao perí~do de domínio do
Conselheiro Rosa e Silva, em Pernambuco.
DE 1912 A 1930
6°. - Antônio Pedro da Silva - de 1912 a 1915 . Elevou
o orçamento municipal para 12 contos de reis. Tenente-coro-
nel da Guarda Nacional .
7°. - Anísio Coêlho Rodrigues - de 1916 a 1919. Ge-
nitor do deputado estadual Felipe Coêlho. Coronel da Guar-
da Nacional.
8º. - Hildebrando Damascena Coêlho - de 1920 a
1923. Ainda vivo e lúcido (1979), aos 96 anos de idade ao lado
de sua esposa, Adelaide de Siqueira Coêlho, no momento com
92 anos.
9°. - Cel. Anísio Coêlho Rodrigues - 1924 a 1927 -
2º. mandato eletivo.
10º. - Antônio Soares - de 1928 a 1930.
11º. - Jobelino Severiano de Macedo - de 1930 a 193_1
- 2a. vez . Anteriormente prócer da ala de Honc:ato Man-
nho e conciliado em 1928 com Anísio Coêlho Rodrigues ·
161
12º. - Rodrjgo Castor da n,
rigiu O grup o do _P artido Rcpublic:~:ha F'uJcii,,
do do afastamento de H onorato -P.ir '. de Jii18, ' J1r,,
EI t' . C . .lVJ.ütJnh 4 I! t1 .,,
acompanhan d o s ·a~10 01mbra, vinu o e na oiJ-,•
Anísio Coêlho Rodrigues, seu cunhad O u se ,, :''' , '
o. ~n,r ,i
1:.t,, I;,
DE 1931 A. 1945 ~1
162
d
_ Alonso Freire Moror6 - de 1963 a 196$ D·
300 · seu mandato prorrogado por d ois anos fac ·,
. ·t , e a mo
ª
_ do calend,ario
"r Teve
1]0". . •t
e1e1 ora1 m st1 mdo pela Rev 1 • •
~~ o~
de 196\0 _ Ulderico Granja Falcão - de 1969 a 1972
z.
X Originário do PSD e int~grando à Aliança Ren~
pJiEN Nacional (ARENA) . H erdeiro do grupo político de
va.dora do Bezerra.
ferna.!1 º. _ Valdemiro Marques Soares - de 1973 a 1976 _
32
j\.REN1i·_ Gilvan Coriolano da Silva - 1977 - ARENA I.
b el pela Faculdade de Direito de Olinda. Da ala polí-
~a.c li~erada pelo deputado estadual Felipe Coêlho.
uca
VIGARIOS DA P ARóQUIA DE OURICURI
163
,.
CAPÍTULO 24
GENERALOGIA E HISTóRIA
165
►
l º. T
:n o :N eo
_ Franc~Co p
S ucessao; l - Apolõn. ~d1 ,._
0
da P etronila da Silva· 3 / 0 Pedro ela ""í,
81
nho); 4 - Isabel Cân'did;;da11:tsco f>ec) lva. ,.
6 - Francisca Petronila da s·/
va; 5 __ ~o ~ s2 J!
8 - Maria P etronila da Silv ~ va; 7 __ J ~Se P,,,,"t
11 (
O A t, . p 9
1 - n omo edro da s1·1v a, -- bC1.0nór·
ºa.o ""'
..l:<lr,1t. ,L
,..
a. 10 pl:<lr, ~
166
RAIMUNDA PETRONILA DA SILVA
2-
lteira e Raimunda Petronila Coêlhc Rodrigues
Em so O tenent e-coronel Felipe Coélho Rodrigues (ve;
casada ~º:a deste, 5°. tronco) .
descenden
_ FRANCISCO PEDRO DA 3ILVA (Chiquinho)
3
C ado com a prima Maria Francelina de Castro e
. n~:a de Ricardo Pedro da Silva. Sucessão: Gastão Pe-
Silva, 1suva (morreu solteiro), Adalberto, Baldomiro, Milton
dro da d Silva Isabel de Castro e Silva (Belinha - morreu
pedr?. ª e Adônis Pedro da Silva.
solten aÁdalberto Pedro da Silva, casA ado com _Laura P etronila
Alh e Silva. Filhos: Osmundo Coelho da Silva, morreu sol-
c~e
teJJ'O,
ºoeolindo Sinésio, Olga, Maria Laura, Gilberto e Eliane
' .
M ia _ Coêlho e Silva.
ar Deolindo Coêlho da Silva (Deó), solteiro, vive em com-
panhia de sua irmã, também solteira, Maria Laura Coêlho e
Silva. Sinésio Coêlho da Silva,
. casa do com I va Bezerra Coe-
A
167
de Medeiros, nasceram • A.
Filho, Aldem iro Lúci o ·c.1 clcrnih1on
Aquinc, • ' 1\<lq,,
o li'útirn ,.... (!' P-.. 1,, /
José Uüsses P cixot '117rii1t: \d la,.
sado com Maria Isold·• caº Neto, rn l'.!u· •r 4- ,
'' C "" r tax lt< "I
seia par~axo Peixoto, J osé UJi~s P clx<,t,/ '~~? l,
t axo e1xoto, os dois últ . cs Pei 1· tlh, ✓,
Ulisseia Cartaxo Maia cairndos Solteir; Jt,J r I)~;
em e rato, tendo o filho , ui·
sa a e0 rn o n,.
" e '' l
isses p • c:dre;~ 11-•r.• •
Adelgício de Aquino s ·i eixoto l.x_.ú P,.r.
com Gl 011a. .·
Mana. ·•ia1a
Silveira d i va , Pro-rnotoz,
Alter e Amene. e Aquino Silv Púb,~
Ald , ·
enc~o de Aquino Silva rn . .
ª·
F 1,._•
•~.
com An a M ana Araújo de A . ' ~dico em
Aquino Silva Júnior, Adriano ~uAino ~Ilva. Fi l h ~
Ad em1·1son d e Medeiros A ndre . Ara.. UJo deos.l\q !ta
sado com Léa Maria Ferraz de equino, bacharel
Apolônio, Adleane e Aedna Lisa~~~;_Aquino . Filhos~
Adelmo de Medeiros Aquin
Santos de Aquino. Filhos: Andersi~ ~ª~ª~º com CéU
tos de Aquino. n 5tian e Ade~ e
Adelson de Medeiros Aquin0 .
I pu b 1,· cas ado com Antônia de Oliv •, cirurg· -
A . 1ao.denH ....
, . . eira qmno ..,"
A dento de Aquino Filho solte· ·
nico. Os outros filhos são solteir'os e esirto,d_ engenh~
M an~ - d 8 u antes
o ocorro de Aquino, casada co~ D .
dro de Aqumo. Ver descendentes de 6. Pedro T eollndn P,.
no - 3°. tronco. omaz de~
li na Md
Raul. Pedrod A de Aquino
. . Silva' médico, casado comt m..1.e_
. e e1ros_, e ~umo S1,lva, filha do desembargador
Pernam~u~o, Jª ~alec1do, ~o~e Tomaz de Medeiros Correia. r{
lhos: Rub1a, Ralldo, Ranuzia, Roseane e Ricardo.
Rúbia Medeiros de Aquino Silva, em solteira e R'b4
Aquino Coêlho de Macêdo, casada com Aderval Coêlho deM!-
cêdo, ela cirurgiã-dentista e ele médico, com atividades pro-
fissionais em Recife. Filhos: Romero e Renata.
Milton Pedro da Silva casado com Almerinda Lins ~
Alencar Silva, Filhos: Albert~ que morreu na primeira infâ.~
eia e Almerinda Lins de Alencar e Silva, casada com seu
Raimundo Lins de Alencar. Ver descendentes de 8· m ·
r~
1ina Bezerra Lins - 2º. tronco. . , . de pern3Jll·
Adônis Pedro da Silva, oficial _da pol~::ntel e Sih-S-
buco, casado com Maria das Graças Times P
168
. Sebastião Geraldo, Maria Zuleide Osm d
FJ'Jhos
• ·carmencita,
M ana
· A ntometa,
• Maria• Eneida un M
o Aé. c10,
·
Mana e aria d~
]i'átimªsebastião Geraldo Pimentel e Silva
de souza Guimarães e Silva. ' casado com Zi-
zeuda
osmundo Aécio Pimentel e Silva, engenheh•"~ • .1
· 1 B k s·1 .u.v-civi, ca-
sado com Guiseª. Eoec 'l:i:nann Be ikmva. Filhos: Adônis, Gun-
tber Ernest e Mana m1 1a - oec ann e Silva.
Ma~ia ~~men~ita Pimen~e~ e Silva Lins, casada com
engenheiro-civil Anoswaldo Fllhzola Lins de Araújo tend0
~s filhos: Adônis Pedro da Silva Neto e Amanda. '
Faleceu solteiro .
169
6- FRANCISCA PETRoi,.,
. ILA b
Em solte1~a e Francisca P /\. 8rtv
casada com Deolmdo Damascena etr?nila , . A
descendentes destes, 5°. tronco Coelho 'bCv,.:!~•'> t.
• '1<)(.fl'J r,r
g'J
7- JOÃO PEDRO DA SILVA.
C-asad~ com Rosalina Casto
dência: Rodrigo Castor da Rochar Fcta Rocha t:,
Petrom·1a d a R och a, F ranc1sco
· . o, Juv" ªl":;_
M, alcã "<lfJ,
. ' } . ' ar10 entu,L
Rocha ( os d 01s u t1mos morreram 8 1 .e .Apoló ·""" e ,
Rodrigo Castor da Rocha Fai° ~erros) . llío ped.
Petronila Coêlho Falcão (D. Dondo cao, ~ado
drigo Filho, Adelmar, Maria Herceli nk
Fi_lhos: NC0rn_
Nemésio Castor da Rocha FaÍ - IZelina e Jo~in,
Cavalcanti Castor. Filhos: Manoel Ae'c~o, casado e~·
C}O M • v,q
das Graças Cavalcanti Castor. Maria D ' aria DeUsa
, eusa tu e
Deusa Castor M ororo, casada com O ' ª altnent
Freire M~roró, com uma filha de nom:., ~n~eiro ~ --,11i
São Luís . unia, radi~
Rodrigo Castor da Rocha Falcão Filh
Jota Lins Castor. Filhos: Maria do Socorr o, Ccasado com e.
Carlos Rodrigo, Teodomira Maria, Baltaz~~ ~l'lnezn_ Do~
de Fátima e Humberto Adelmar - Lins Cast arccni, Maria
Marfa do Socorro Lins Castor de Siquº~ ·
. d e S.1que1ra.
Nilson N ogueira . eira' casada coni
Carmem Dolores Lins Castor de Siqueira
Geraldo Nogueira de Siqueira . ' casada co:i
Maria de Fátima Lins Castor de Albuqueroue
com Vicente de ~aula Castor de Albuquerque. Filho~:
zio e Saulo - Lins Castor de Albuquerque.
c:t
Sizelina Coêlho Castor, casada com Antônio Anisio à~
Matos Coêlho. Ver descendentes de Felipe Coêlho Rodrigu~
12 - 5°. tronco .
Adelmar (Delma), Maria Herceli e João Coêlho Castor,
solteiros.
Juventude Petronila da Rocha, casada com Severo ~or.
deiro dos Santos . Filhos: Miguel, Sebastião (morreu soltell'O],
J ose' (sol teiro)
· · ~ em A ~aripm
- sacr1stao · · a, Antônia últirna.5 Maria
Amélia, Celin a e Sizelina - Cordeiro da Rocha (as 3
faleceram solteiras) . tina Nu-
Rodrigo Cordeiro da Rocha, casa~o com ~a~:ivá casa·
nes Cordeiro. Filhos : José, Zilda, Zora1de, Jose '
dos. com descendentes.
170
Cordeiro da Rocha, casado com Alice de Sá fo.
1
J\,11g~e . Filhos: S~bastião, C~rlos, ~bert~, Luís, Adal-
0
81
·s cordeirC Iina Francisca, Mana J ose, Mana da Glória
' ' ·sa In ez' e
de'1·0 · 4 f I"Ihos.
' e mais '
gi
Célͪ a , S' cor · d
. co pedro da Rocha, casa Ei com Edeltru:deg
Francis da Rocha. Filhos: Cloctoaldo, Maria Alvení RL
}Vfaria G~rne~.faria da Felicidade, Alberto, Sueli, Seb~tião
ºªdomes
581va, J da Rocha e Maria Dolores Rocha Marques:
pedro - Francisco Marques.
caSada corn
_ :MARIA PETRONILA DA SILVA
8
E solteira e Maria Petronila Marinho Falcão (D.
. ~asada com ~anoel Ma~~ho Fal;~º e Albuquerque.
Nfarica) '. Antonio, L1dio, Sebastiao, Genes10 (morreu soltei.
sucesMsao. ··ana Teodomira e Leonor - Marinho Falcão.
ro), ar1 ,
Antônio Mari~ho Fal~ão, cas~d~ ~om Raqu~! de Aquino
~lb Falcão (Dede) . Filhos: Smesia, Sebastiao, Geralda,
Coe. 0 Elisa Teresinha, Rafael, Francisco, Tasso, Riverdes
Mar~a Deusilar Antônio - Marinho Falcão.
Marie '
Sebastião Marinho Falcão, casado com Maria Nem
Freire Falcão. Filhos: Marcelo Freire Fa_lcão, Maria Leônia
Falcão Angelim__, casada com Carlos Angellm, Moacir e An tô-
nio Freire Falcao. . . ,
Teresinha de Jesus Fernandes Vieira, casada com Alí-
pio Fernandes Vieira. Filhos: César Augusto; Carlos Eduar-
do e Marco Aurélio.
Rafael Marinho Falcão, casado com Edilza Amaral Fal-
cão. Filhos: Laura e Raquel.
Francisco Marinho Falcão, técnico em administração,
casado com Maria de Lourdes Brito Marinho Falcão . Filhos:
Fabíola, Frederico e Gustavo.
Marie Deusilar Marinho Falcão de Oliveira, casada com
Carlos Alberto Falcão· Oliveira. Filha: Cristiani Marinho FaL
cão de Oliveira.
Lídio Marinho Falcão, casado com Floripes Muniz Fal-
cão. Filhos: Sebastião, Manoel, Maria Alice, Pecf:ro (Camucé),
Expedito, Teodomira, F elisberto, Alcides, Djalma, Teresinha e
José - Marinho Muniz Falcão.
Sebastião Marinho Muniz F alcão - Muniz Falcão, ba-
charel em direito, ex-deputado federal e ex-governador de
Alagoas, casado com Alba Mendes Muniz Falcão. Filha: Rosa
Maria Mendes Muniz Falcão.
171
►
. Manoel "Morinh M
l\lfar,a de J esus Sunt0 o ' uni, Pai ,
tos Muniz Falcão • F aJc;;u _ ,/,:!'J r: ~
%~~
Alcides Marinho Muniz Falcão, casado co
~ocorro G?nzaga _Du~rte Muniz_ Falcão. Filhos: it
nnho
niz Mumz Falcao Filho, Andre e Luís Gonzaga ~!"U! ~
Falcão.
easa d o . .
em primeiras , .
nupcias com Maria Romana . de
Aquino Silva filha do coronel Tomaz P edro de AquMmo'. se)u
,
t.10, e em segundas com Maria de Castro e s 1·lva (D · arica .
173
dE
. _l\lVescor
Ce5á!1ºto roolla, CE
.~ .-.;o
t,_t,,-- ce!tl
se !1! eta!ll
da de
- • ' _, Jagú décª
;,--..o , pCl· as d
e
GP"'a,uiµ . ºª s ou . a
;e,"',ri~ ,,,d11 e fínb
-Y"Yv~ ,po ..... , ·a qu e e
/ til. eJll ,-,o viUv jJ).S ÓS,
1/1'!0 era -- L tre n
TÀ11 aezt:i-•- ell pra
,...-.~:P- . ori·geJll
J:) , io com s·1· 1
. . daº cesar eis e
~~•a1·or ,i;,.,o R - .o de
• rll aru,,, ;,..,.,001 e
·aern atfu,, oss
., or- pé do P andes P. ua
~~/s~~n~: ~ue co:~:stI
::J-" a faJlll-'"' um dos litic
.! uro béin - eia po
y.e taill eviden R·o Grar
- ~iar de íb e 1 M
:;;;;iw
e na Parai. aCesar ' 1·o, a
::.f!lt "Maior do seu
~rolo gistro t
.·~dade no re testamen i
,- no seu . e
·:e Castro, . "No roteiro
~;ado no. ll;oSebastião de.
·:reeste ' ed tes· do pru
Descen en ~. _
:a esposa), nascera •, 1. (A_.
:.., 2_ Antônio Cesar,? • A
CAPITULO
2º. I
Major Cesário
Antônio Cesário Alves de Castro, ou simplesmente, Ma-
jor Cesário, com se tornou conhecido, nascido em Riacho do
Sangue, atual Jaguaretama, Ceará, yeio da Paraíba, fixando-
"seem Ouricuri na década de 1840; até sua morte em 1882.
câsãdo em segundas núpcias com D. Joana Bezerra Lins que
também era viúva e tinha do primeiro matrimônio a filha
Umbelma Bezerra Lins que casada com Antônio Manoel da
Paixão, dão origem entre nós, a numerosa prole.
Major Cesário compra aqui a propriedade pertencente
ao Dr. Bernardino Reis e Silva a qual põe o nome de Bebe-
ribe, ao pé do patrimônio de São Sebastião de Ouricuri, tor.
na.se senhor de grandes posses, rico agro-pecuarista e o tronco
de uma familia que contínua crescendo entre nós, constituin-
do-se também um dos ancestrais dos Maia que formam grupc
familiar de evidência político-social no Nordeste, principaL
mente na Paraíba e Rio Grande do Norte. Conforme se vê no
capítulo "Major Cesário, Maia e outras famílias", houve du-
plicidade no registro do seu nome, Antônio Cesário Alves
de Castro, no seu testamento e Cesário de Vasconcelos Maia,
citado no livro "No roteiro dos Azevedos e outras famílias dü
Nordeste", de Sebastião de Azevedo Bastos.
Descendentes: do primeiro matrimônio (ignoro o nome
da esposa), nasceram: 1 - Francisco Sey~:çiano de Vasconce-
1~2 - A ~ l v e s de Castro Júnio_I.
Do segundo matrimônio com Joana Éezerra Lins: 3 --
Maria Felícia Alves de Castro; 4 - Maria Francilina Alves
de Castro; 5 - Francisca Romana Alves de Castro; 6 - Do-
mingos Cesário Alves de Castro; 7 - Sabino Sidrônio Alves
de Castro; 8 - padrasto de Umbelina Bezerra Lins.
175
1 - FRANCISCO SEVERIA
DE VASCONCELOS NO ALV.t:3 f
176
-
Wilson. Alves de _Castro,, ~asado com Olinclina Bezerra
castro. Filhos: Maria, Eutalla, Hor tência Creuza He r1
de . Auri Antônio e Edvar - Bezerra de Castro ' r '
.Eur1c0 'Eutáha
, -' .B ezerra d ~ c as t;º Ba~bosa, casada com
· Alcin-
do Barbosa. Filhos: Mana Jose, One1de e Suelí __ de Castre,.
J3nrbosa. , d C
Maria Jose e astro Barbosa, casada com João Anto-
nio. Filhos: Fabiano e Fábio de Castro Barbosa. Oneide de
castro Barbosa Machado, casada com Jorge Machado. Filhos:
Leandro, L~onardo e Rafael - de Castro Machado.
Herb ~ezerra .de Castro,, ~asado com Djalva Miranda
d castro . Filhos: DJalva de Fatima, Tânia Maria Franciscc
,vnson, Ro_bson Alexandrino - Miranda Bezerra d~ Castro .
Eurico Bezerra de Castro, casado com Maria do Socorro
Apolinário de Castro. Filhos: Nilma, Vilma, Uma, Cláudio
Wilson e Eurico - Apolinário de Castro.
Auri Bezerra de Castro Lins, casada com Antônio Coê.
lho Lins - ver descendentes de Teófilo Lins Sobrinho _ 2º.
tronco - 8.
Edvar Bezerra de Castro, casado com Erotildes Barros
de Castro. Filhos: Wilson Alves de Castro Neto, Edvânia, Lu-
ciane e Orlando - Barros de Castro.
Clara Maria Alves de Castro, faleceu solteira.
Maria Clara de Castro, casada com Oton Targino Granja
Falcão.
Sabino Sidrônio Alves de Castro, faleceu solteiro .
Mariana Maria. Alves de Castro, casada com João Agra,
radicados em Parnamirim, Pernambuco.
Raimunda Maria Alves de Castro, casada com Antônio
Bezerra Lins. Filhos: Paulo, Euclides, Letícia, Brás, Hermó-
genes, Otília, Etelvina e Maria de Lourdes - Bezerra Lins.
Paulo Bezerra Lins, casado com Maria Pimentel Lins,
viúva de Mário Ferreira Lins de cujo consórcio nasceram:
Cristina, Sebastião (Seu Lins), José e Geraldo Pimentel Lins,
ver descendentes de 8. - Umbelina Bezerra Lins - 2°. tronco
Do segundo matrimônio, nasceram: Dulce, Mário e
Maria - Pimentel Lins.
Mário Pimentel Lins, casado com Maria da Paz Rabelo
Lins.
Maria Pimentel Lins casada com Luís Balbino de
França, conhecido por Fade.' A •
177
b
Letícia Beze.r.ra Lina cas, .,
.
p rimeiras , .
nupc:as.. Fºlh ' ,iuu C!ü rn J,JSi,
•1 os: Ect6sio
Em segundas nupc1as com J oão e Erernit,, ; .Ai.-,1 •
L
resinha, ounva · 1, Oscar, Vilan i10
'A ~ '-'Ir
Pes .ti e I\Je ., 18 /\v,r
•r•• rt,,
Alencar. ' ntonio e 0J~"r; ~... ,.. ir.
Brás
. . Bezerra
, . Lins, casado con, A ~ -.... L"·• le.
em primeiras nupcias, sem descende •~Utea e 1t
Inez Bezerra Lins . Filhos: Zorild•ntes ~ ern 1€ t--~,.
Carlos, Rilmar, Jurandir e Teresinhaª• Jos,1c1a, Su&~r><J.
--- Bezeri, ~ 1, ~
. ~ermêgene~. Bezerr~ Lins, casado e a Li11a_ ,li,
Lms. Filhos; Em11Ia, Evam, .Maria Do! 0 tn Mati
ores Ma . a
Otília Bezerra Lins, solteira. ' tia e An¼
Etelvina Bezerra Lins, casada
de Luna . cozn Joaquim t-;.
Maria de Lourdes Bezerra Lins Fi . 1'at~
Valfredo Figueiredo, residentes em São ffiuetedo, ca8ada
Rita Maria Alves de Castro, casact!u 0 · et.i:i
tista. coin Evaristo ll.
Pedro Alves de Castro, casado com Fran .
Clara de Castro . cisca M~
5 - _________________
.,...,
FRANCISCA ROMANA ALVES DE CASTRO
Casada com l
6 - DOMINGOS CESARIO ALVES DE CASTRO
· : 'feófilo Ferreir:
Casado com sua sobrinha Francisca Felícia de , ~as~,
~ Umbelina Lin
zen-a Lins.
filha de Ricardo Pedro da Silva . Filho: Antônio Cesano ·
ves de Castro. Antônia 1 ;_ T_eófilo Ferr
'-!!IS. Filhos· Al
. Antônio C~sário Alves d~ Castro, casa_do co~lhos: Do- Lino . · llle
- Seixas Line
A
179
h
. ~lcina Anália Seixas L'
reira Lins. Ver descendent . ina, casaa
deste tronco. es de Antôri' ª cc,1 tf
Albertina Seixas Lin p · 10
l.tno0 1' ~
de Bodocó. Filhos: José e !, di_res, casacJ, ~te,,• '
A t · . L' i~ a ir - 1 · u <:!Jr
n omo ino Seixas L 1. ins p · n "1& '
Monteiro Lins. ns, casado ir~ . r.,'tl ~
Ant • . L" COll') l ,
omo Ino Ferreira L 1· l'flª?i.l
FCastro Lins, filha de Ricardo p dns, casado , f1
a' b•o
1 ,
M od est o, J u' 1·10, Oscar Cr·e t'ro das·1lva corn F· ,,.'"iQ~
brinho - Ferreira Lins. ' is 1na, Teotónia 11ru-,.
M' . F · e 1't4
F .lh Caz:1ot· erre1ra Lins, casado com 11K • "' •
1 os: ns ~na (morreu solteira), Seb "~~ria Pirnen
e Geraldo Pimentel Lins. .!\faria Pi ª3 tiao (Seu Lilei
segundas núpcias com, Paulo B.ezerr: r.tel Llns, ~ · J,_.
de Raimunda Maria Alves de Castro _ 1~!· Ver descei:.
, . . • tronco_
Jose Pimentel Lins, casado com Ect· 2·
Lins. Ileusa Maga =
Geraldo Pimentel Lins. casado com s b
Lins . u erana Rabt;_
Fábio Fer~eira Lins,_ cas~do com Elisa Luna .
lhos: Oscar, Aquiles e Mana Daria _ Lins. Ltns. F~
Oscar Lins, casado com Olga Coêlho e Silva 1·
~os: Nilse, Adalberto, Nilza, Oscar Filho e Nilda
L1ns.
~:s:Ln
Aquiles Lins, casado com Ivone Bezerra Lins. Filhar.
Ione Bezerra Lins e Fábio Lins Neto. ·
Modesto Ferreira Lins, casado com Alcina Anália Sei-
xas Lins. Filhos: Getúlio Ubirajara (Bira), Adroaldo (lra-
puã), Teófilo Neto (Irandi), Maria Iara, Modesto Filho, Ma-
ria Irani e Mauria Elita - Lins.
Getúlio Ubirajara Lins, casado com Maria Helena Lins
Filhos: Geraldo e Ana Lúcia - Lins. .
Maria Iara Lins Coêlho, casada com Sebastião de Si.
queira Coêlho, ver descendentes de Hildebrando Damasre:.J
Coêlho - 5°. tronco - 3 • . Falcão ~
Júlio Ferreira Lins, casado c?m Teod~~iraM oeL CJ."
em primeiras núpcias. Filhos: Ahce, ~nt?mo, ~ab~l Pe.
Iota e Júlio Lins Filho. Em segundas n~pcias, cf~ tronco. Fi·
drosa Lins, filha de Isabel Cândida da ~1!vaMaria· Isabel, Art-
Ihos: Laudenor, Geraldo, Teresinha, _Mano, rro e Maria de
tônio, Alexandrina, Benildes, Maria do 8 oco
Carmo - Pedrosa Lins.
180
►
. Lins de Aquino, casada com Lauzimiro J osé de
. Al~=r descendentes de José Tomaz de Aquino . 3º. tr0n -
Aqull'1º·
- 2 • • . e Manoel Lins, faleceram solteiros.
e0 Antonio
lota Lins Castor, casa d a com R od ngo
cha Fale~
e~: · Castor da fü>_
Filho . Ver descendentes de Rodrigo Castor da Ro-
1o tronco - 7 .
cba Falc~l~ -Lin~ Filho, casado com Francisca Siqueira Coélho
Ju ioinha) . Filhos: T eo damua,
. , . 1es Roberto, Carlo,
p er1c
Lins. ~Duz Rui Alberto - Coêlho Lins.
Antoni~eeodomira . Coêlho ~ins Alencar, casa~a co:11 .José Er _
. . Alencar . Filhos: Iur1, lana Carla, Jose Erlamo J únior
lan-1? _ Coêlho de Alencar .
e Vi~:~icles Roberto Coêlho Lins, casado com Egilda Coêlho
181
Gltifilon MagaJhiics,. CoéJho Lins
do Socorro Coêlho _L u~s . l • 1Jh_u: DürJf.! é . ttJaa,J,, ,
ZeJain e Magalhaes Coelho Lin úe!f.,, Lin t,.,, Ai
Edvaldo Cab!'aJ. l~iJho: Felipe MagalhtesC"~'~"l, ::
Antônio Coelho Lins, casado corn Cr,•lh0 e~
Lins. Filhos: Aldo, Alba e António FiJh 11.ur; Ca. :"'ll
Aldo d e eas·tr o L'1ns, casa o - C-«at,10 tit:..
· d o corn NiJ·
!'e Lins . Filhos: Wedson e Wactson _ Frei:•te ~ki11q,' 6
182
-
Uderico Granja J!alcão (Deco), casado com Helen B
AIen car Falcão. Filhos: Carlos Francisco Neodal ª Mar-
re•ato 1vla1
1\/f •1
' ·
·a de Fatima, H e1OlSa
· H e1ena - Alencar' va
- . a-
Falcao
F - C .
ri , Neodalv~ A1enc_ar .ª1cao on?lano, casada com Juan.,z
. 0 da Silva. Filhos. Pablo Diogo e P atrícia Hel d
cor101-a~ Falcão Coriolano. ena e
Alencar1\traria de F't' a 1ma AIencar F a1cao - Sampaio casad
lVl S . F' lh . , a com
franc isco Alencar. ampa10. Al S i os:. Silésia
, Helena Fal cao
-
aio e Francisco encar ampa10 Junior.
s-amP Heloisa Helena Alencar Falcão Lins, casada com Aria-
gildo Lins. . -
Sílvio ~ranJa Falcao, ~asado ~º!11 Maria Leide Falcão.
Filhos: Francisco Ar~ur e Lu!za Ame~ia - Granja Falcão.
Berenice Gr~nJa Falcao. Muni~, casada com Geraldo
Granja Muniz. Filhos: :13eremc_e Mana, Francisco Geraldo,
Carlos Fernando - . GranJa_ Mumz.
Agildo GranJa Falcao, casado com Benildes Lins FaL
cão. Filhos: Marluce Amél~a,_ Franc~sco Airon, Marijane, Lu-
ciano Roberto e Geane Robeno - Lms Falcão.
Marluce Amélia Lins Falcão Silva, casada com Paulo
Orlando Vidal Silva.
Lupércio Granja Falcão, casado com Maria do Socorro
Muniz Falcão. Filhos: Teresa Lúcia, Antônio Bosco, Tâni,.
Maria e Lipércio Júnior - Muniz Falcão.
Otacílio Bezerra Luna, casado com Antônia Luna.
João Bezerra Luna, casado com Maria de Jesus Luna
Filhos: Maria, Sebastiana, Iradelmar, Jeferson e José - Lun&.
Lídio Bezerra Llma, casado com Risalva Luna. Filhos:
Elmo, José, Maria de Lourdes, Maria de Fátima e Elbo - Be-
zerra Luna.
Hortência Bezerra Lins, casada com Antônio do Na.; .
cimento Clemente Costa. Filhos: José, Abílio, Antenor, Olin-
dina, Odelina e Antônio Bezerra da Costa (Toinho), e em se-
gundas núpcias Antônio do Nascimento Clemente Costa, ca-
sado com Maria de Sá Costa . Filhos: Zulmira, Adauto, Edé-
sio, Ulisses, Blandina e Sebastião - Sá Costa.
Antônio Bezerra da Costa, casado com Maria Pedrosa
da Costa, filha de Isabel Cândida da Silva - 1°. tronco - 4.
Filhos: Alexandrina, Elza, Geraldo, Sebastião e Francisco -
Pedrosa Bezerra.
Geraldo Pedrosa Bezerra, casado com Edvan Pedr0sa
Bezerra . Filhos: Tânia e Williams - Pedrosa Bezerra.
Francisco Pedrosa Bezerra, casado com Maria das Do-
res Agra Bezerra, com descendentes.
183
►
Zulmira Sá Costa Alencar ca
de Alencar . Filhos: Erasmo é oêi~:da com "'ra .
Alencar. de A1l'?ic/t1l!e,, ,
Erasmo Coêlho de Alencar r e .\1;,C~
de Souza Alencar. Filh os: Tercsi~h:ª~~do com J "a 8.,i
do, António, Geraldo, Cícera Maria ; , , 1ávia, ;,r, ~a ,
_ Souza de Alencar. ' 1uv,a, M:ar~nC!sv, "li'it
Adauto de Sá Costa, casado . de 1>t:,
Costa : Filhos: Maria Salete, Maria ~º..rn Ade!,na . ~
Francisco, P edro, Osvaldo, Welligton JCº?ce1~ão, t<r,,"
da Costa . ' 08e e Ana ti4! .
WJi~ses Sá_ Costa, . casado coni An -. aa,,,..
Filhos: Ulisses Filho, Wilson, Wilnia W ~ Il.odrigue
Sá Costa. ' u 8<ln e Wii~t 8'
Biandina Sá Costa, casada coni A llta -..
Filhos: Ailton Antônio e Marineide de ~?U;to Casta e
Sebastião Sá Costa, casado com Alieª ?llles. 'll!tta.
Inácia, Francisco, lrenice, Inalda, Flávio e 8Fª Costa. Pilhei.
Sebastião Júnior - Sá Costa . ' ranc1sco Céu :
José Bezerra Lins Filho, casado coni E: .. 0 e
Lins. Filhos: Pedro, Júlia, Elisa, Eunice J/~lllia Bezerr-
José Neto, Epitácio e Eunápio - Bezerra' Linni 1ª- Edmundo°
Idalina Bezerra Lins, casada com Antõn· S. C '
(Casusa Agra) . Filhos: Raimunda, Mariana Ad1~r º5!a Agta
Jacinta, José Artur, Teófilo, Alfredo (falece~ solt ina,)Aurora,
e Isaura - Lins Agra . eiro , Mana
Raimunda Lins Agra, casada com Eudócio Co t A
Filhos: Hermógenes, Américo, Euclides, Emídio M~
dalena (Dondon) e Santina . ' ª a.
'ª
Mariana Lins ~gra, c_asada com Manoel d1:: Deus. Fi-
lhos: Raimundo, Gercma, Elc1ra, Durval e Severino Lins Agra
Radicados n os municípios de P arnamirim e Salgueiro.
184
Raul Bezerra. Li~s, casado ~om Maria Per ira Lira
. Arin-ildo, Anag1ldo, Adcacis10, Franciaco d.a, Cha ·
7
filhO~·. Telma Lúcia e Vera Lúcia - Lins . gas,
Anevas1a,
Neuza Bezerra Lins, casada com Modesto Pereira B to
. dos em São Paulo . en '
radica Sebastião Bezerra L~s: . casado com Expedita Bezerra
• com descendente~ dom1c1hados em São Paulo .
5
Llil ' Nilza Bezerra Lms, casada com Antônio José da Silva.
Elvira, Maria Helena, ~faria Dolores, José e Geraldo
Bezerra Lins . Casad?s, residem em São Paulo . Adelina
-: Agra, faleceu solteira.
LIDS L' A . . , .
Aurora ms . gra, em primeiras nupc1as com Idelfonso
ira da Silva. Filhos: Elvira e Augusto (morreu solteiro)
Pere Em d ,. ,
_ Agra Lins. , .segun ,ª~ nu~c1as com Jose Bezerra da Cos-
ta. Filhos: Herc~ba, Anaha, Lmdalva, Savanl, José e Antó-
nio _ Bezerra Lms. . . . ,
Elvira Agra Lms de Aqumo (Smha), casada com An.
tônio José de Aquino. Ver descendentes de José Tomaz de
Aquino - 3°. tronco - ~.
Hercília Bezerra Lms Cabral, casada com Francisco
Cabral. Filhos: Francília, Francineide, Francinete e Maria de
Fátima - Lins Cabral. .
Anália Bezerra Lms Lucena, casada em primeiras núp-
cias com Pedro Paes de Lucena . Filha: Nadege Lins de Lu.
cen~. Em segundas Núpcias com Cícero Regino de Araújo .
Filhos: Francisco (faleceu solteiro) Dalva, Dória, Miguel,
Dagmar, Bernadete e Maria Goreti - Lins Araújo.
Lindalva Bezerra Lins e Silva, casada com Pedro Gre-
gório Silva. Filhos: ~osefra~, Carlos Roberto, Maria de Fá•
tima e Roseana - Lms e Silva.
José Bezerra Lins (Zebinha), solteiro.
Savani Bezerra Lins Correia, casada com Djalma Co1
reia. Filha: Laura Silvana Lins Correia.
Antônio Bezerra Lins, casado com Maria da Conceição
Lins dos Santos Bezerra (Tetinha). Filhos: Marco Antônio e
Andréa Maria - Lins dos Santos Bezerra.
Jacinta Agra Lins, casada com Abdoral Agra, com des.
cendentes no município de Parnamirim.
José Agra Lins, casado com Custódia Rolim Alencar
Agra . Filhos: Raimundo (Seu Dico), Antônio (Ioiô) , José,
Abdoral, Alfredo, Olindina, Argentina, Eulina, Laura e Luís
- Lins de Alencar.
1'85
Raimundo Lins de Alencar
de Alencar Silva. Pilhos, Jos; l<)"•da 'ºo,
faleceu solteira, J ailson e Ma,ia d ' ~•. t1 ~• 0.,,,,_
Jo,., M·1t
• on s·1
de, Le ite Alencar.
1
, va Alen,a, e .., ª tinia 0- ria1.,a
Su --.
• ' " •do eoo, i, '• -1;;' ,
~
Argentina Lins de Alen,a, A .
nio Praneiseo de Aquino_ V"e, dese,J~•no, ""••
'"- "!'.'
m az de Aquino - 3°. tronco _ 1. ente, d, ,,.:,.
Artur Agra Lins, casado co,. Seb .
car Lins. Pilhos, Albertina, Alzi,a e ,.;•.1 'ª'"
""l,.
llou,,, d,
Alfredo Agra Lins, faleeeu '<>!lei,:"'• - •, ~
. !\faria Agra Lin, RoHn,. ""'da ,,,,;, Jo, .
Rohm . F,!hos, Germe], Joaqu,n, /Quino1i , .,.
e Georgina - L>ns de Alencar.
9,., ,1..
•no, ~
Gemie! Lins Alenea,, '""do con, Júlia B pedr1
f<J1riaz
,Albertina Lins de Alencar Silva "'"d eierra ¼.a
·
P edr o da S'1va.
(CMq uin ho)· - 1°. V erfronco
d""n- den e, e F,an,;,,
3.t d ' p'dr
ª conq,rl , ~
da S,,,
de p
pedJO · o F'•
0
0
l ,:1ho de JD_!l
,,.(l!Ilnz ao de.
· Isaura Ag,a Lin,, casada com Seba,1;; B.,,,, ,,_ íb3, 1-L:"º· lrI11 our1,
(neto de Maria das Mercês Bezerra Lins) . 0 ª "llll parai A.quUl u a .
,.,1 a,
Je:91,5 chego- o dª loc,
J. ;:µ,\' pavoaça ·ercen<
"" da · ex ·
dil'S. daqui, to, D . .
i:úbltt:1. 0 enqu~ rof E
roA-st:UJlll . ilneua p
c:ente, a pr as ro eninas.
Jll\'3 para el Aquino.
Coron. a!ITo- pecua
fes.sor, fo, º ande
pro dei:xando gr
l!l{lne,
TOMAZ
186
CAPÍTULO 26
3º. TRONCO
>
-
Fábio, Pedro e J _
. A n t omo
' · Franc:iscouo' rcsf<.l<!rn
Lms de Alencar Aq . 0 de Aqui tr,1 8
Inaura, La ur inete J euino · Filhos: nJ'J, <::i ;: P4,
Al encar A quino. ' sus A.ni :. OSf 1,, '
' wn io '" . e,,Jt. " .
J , . YY (!J]j t:ir J.
. . ose Bollvar Alenca gtt,r, " '. 1
mancm1 Aquino. Filho· J r_ Aquino r.1;
Maria Natal de· A. ose Boliva; ciliad'>
Marinaldo de Caldas lencar AquinAquinCi rf··· ",
I anura Alencar• d A . o CaJ .t.r •
da.a '·
van Coriolano da Silva eF'l~uino 1 CorioJ ' ~
Alencar de Aquino Cori~la os: Jaquelj~no, ~- ·
. no. e, Ar1 º cr.
L aurmete de Alencar . ne e e.: 1
Claudevar Franklin Bezerra :quino Beze ·"'
Neuma, Al<lo, Alberto, Magd~ A~ihos: Antõni~ªF C¾,Ja
no Bezerra. ' 1 ton, Lui2a e ci!ernar.d.
1<11Jd'1 ,, >..
Jesus Alencar Aquino d ª .... A-~
F'lh
no. 1 a: An p ' casa o co
a aula Alencar A . m ilca Alenca ."R G
Evi~ásia de Alencar Aqui~~- r~
berto Matias de Matos. Filhos· Ed' atos, cas~.i.
F ranc1seo
· H e· 1v10,
· Evandro ,e Luciene · _IleneA'qui·MariMl-ene, C0111
Jlr\1...
no ª¾ ~
2 - JOSÉ TOMAZ DE AQUINO ~
Casado com Lídia Petronila CoêlhO d
são: Antônio, Deolindo, Lauro, Aparício 1 e ~q~ino. ~
Genitl (faleceu solteir.o), José de Aquin~ e ;uzi~ro, Eii!.o,
rinha), Sebastiana (Sinhora) e Julieta _ Co~~~:ª ~ -_1,
188
..
Maria Valderez Alencar Godoi, casada com Rómulo
0d
oí Vasconcelos . Filhos: Rômulo Filho e Fábio Alencar
de G
Godoi · Selma Mar~a Aires .Mendes, casada com Adilson Ro-
endes . Filhos: Adriano, Anderson e Adilson Júnior
nal do M
Aires Mendes.
- Pedro Paulo Aires de Alencar, casado com Luciana
valcanti Alencar.
ca Maria das Graças Aires de Alencar Martins, casada
Aloísio Martins da Silva. Filhos: Jorge Eduardo e Her-
b rt _ Alencar Mart·ms.
com
e Macário Aires de Alencar Aquino, casado com Dirce
Aquino.
Marcone Aires de Alencar Aquino, casado com Valéria
Rodrigues Alencar. . .
Maria do Socorro de Alencar Aqumo Peixoto, casada
com Jeová Colombo Peixoto.
Maria Vilani Aires Martins, casada com José Valde.
nor Martins. Filhos: Maria do Socorro de Alencar Martins e
Deolindo José de Aquino Neto.
Manoel Aires de Alencar Aquino, casado com Selma
Aires de Alencar. Com descendentes.
Lauro José de Aquino, casado com Celsina de Castro
Aquino . Filhos: José, Raimundo, Juraci e Getúlio - de Cas-
tro Aquino .
Getúlio de Castro Aquino, casado com Teresa Lins de
Aquino. Filhos: Pedro, Osvaldo, Welligton, José e Ana.
Aparício José de Aquino, conhecido por Vigário, ca-
sado com Carlina Moreira Aquino. Filhos: Maria, Maria Na-
zareth, Zilda, Teresinha, Ilmê, Lilete, Raimundo, Carlina, Ma-
ria de Lourdes e N adir - Moreira de Aquino. Todos casados
com descendentes.
Lauzimiro José de Aquino, casado com Alice Lins de
Aquino. Filhos: Francisco e Raimunda Maria - Lins de
Aquino.
Francisco Lins de Aquino, casado com Adalgisa de
Souza Aquino. Filha: Rita de Cássia Souza de Aquino .
Elísio José de Aquino, casado com Raimunda Coêlho
ª.: Aquino . Filhos: Gentil, Francisco, Maria Isabel e Sebas-
tlao - Coêlho de Aquino.
. Maria Isabel de Aquino Coêlho, casada com Anísio Ro-
drigues Coêlho. Ver descendentes de Felipe Coêlho Rodrigues
- 5º. tronco - 15 .
189
3 - MARIA ROMANA
l)Ji: AQlJ
Ver clcsccndcntcs de A , 1111J ti((
tronco - 10. nUmic, 1, •Vi,
f•rJr<J rt,
190
♦
~ebastião Mato_s de Aq1;1ino, casado com Eliezita Soares
coêJho •d e Aquino.
d Aqumo.
. Fllhos: Michele e Marcelo _ Soares Coê-
Faleceu solteira.
191
CAP í TU LO 27
4°. TRONCO
193
►
4 _ FRANCISCA FELfCIA DE CAsl'llo
Ver descendentes de Domingos Cesário
•ro _ 2º. tronco - 6. J\h,e d
8
5 _ CARLOTA DE CASTRO LINS • e:.._
Casada co!"1 Antônio L (no Firreira Lins
t de Umbelma Bezerra L1ns, 2 . tronc · Ver d
den es o - ~- e,..~.
6 _ AMÉLIA DE CASTRO FONSECA
--- ~::O
re . d S ·t h . ' ran .
Filgueiras Sampaio, e ern a, con ec1do por coronel irall.,,o.
Romão. ~ l)l!C,.... foi o
-,. de O
10 _ LAURA DE CASTRO NOVAIS pátr11' • pa:
trª o
cOl1 tárͺ5
Casada ~~m Numeriano Gome~ de Sá Novais. Filh"S• voll!ll ·es d•
Napoleão e Ab1lio - de Castro _Novais. . operaço . t
Foi
Napoleão de Castro No:va1s, casado com Aúgia dos San. . Nº·
tos Novais . Residem em Recife, sem descendentes. vaiaria
. eID-
Abílio de Castro Novais, casado com Maria Parra N pef!Or (
perial da
vais. Filhos: Selma, Selene, Senir e Tânia Maria _ Pa;; 0
Novais, residentes em S ão P a u lo. 1uta com
cas•
11 - FRANCISCA ROMANA DE AQUINO Maria Viti
menta em
Casada com Tomaz Pedro de Aquino. Ver des~enden- filhos e d
tes destes - 3°. tronco. filho.
lº.
Vitória C
De
do Dama
- Leôni,
dimira _
194
-----■
CAP 1 TU LO 28
5°. TRONCO
195
>
-
20. mutrim é}n jo com T-ttdmunúa p
g ucs, n ascid a r:,ui r,:i_u_nda Pctroni l_a du SiJ~tr,_Jf1iJa t:..,:
Dcsccndc n c_rn . 12 - An ís10; la_ ª·. r~~ ►
do; 15 - Lcop~ld~n ~ e 16 - ,:3cbnstiãv _Mª!I~• 1 ",1
197
►
e
199
Cri_stóvão Coêlho de Medeir os,_ casado
eiros. Filhos: Roberto e Angela Raimunct c,1rn r,
d
Raquel Md .
e e1ros d e C arvalho Lopes ª - 11cttifa
l.YJE;tJ~
lh L . . ' casar],
do Torres de Carva o opes, JUIZ de direito .ª crJTn
r'.is
Rejane, Alberto, Adailton e Alcindo Júnior .· _:Ilh'11: Á\ft·
Carvalho Lopes. ME:cle,r, · ,
Rejane Lopes de Carvalho Vilanova "
Félix Cavalcan ti Vilanova . Filha: Leila Mca~ada co,-11 L
ana Lo •
nova. Pea V,•
Maria de Medeiros G arcia, em primeira , ,,~
Rubens Fer?andes Garcia, nasce,nd~ o filho: &~UPcia,,
deiros Garcia e em segundas nupcias com seu on de •
Fernandes Garcia . F ilho: Randal de Medeiros Gcun~ado J~
areia.
Tomaz Coêlho de Medeiros, casado com M .
ria Coêlho de Medeiros. Filhos: José Tomaz e F:na da Gló
tônio - Coêlho de Medeiros. rnando 4
Euclides Coêlho de Medeiros, casado com An,,- . .
. . F 1'lh as: C ns. t·ma e Andréa _ ...Rodri
ue1a1 n.
drigues de Me d eiros <\O,
de Medeiros . guea
Raquel_ Coêlho Marinho Falcão, c~sada com An . .
Marinho F alcao, ver descendentes de Mana Petronila da ~ 10
- 1º. tronco - 8. ilva
José de Aquino Coêlho, casado com Ana Maria Coêlho
Com descendentes. ·
Ant~nio AI_iísio de Matos ~~êlho, <;_as_ado com Sizelina
Castor Coelho .. Filhos:, ! esus, Ams10 AntAomo, J osé Aldemar.
Ivanildo e Mana de Fat1ma - Castor Coelho.
Adelmir de Matos Coêlho, em primeiras núpcias com
Aliete Rocha Coêlho. Filhos: Sebastião, Adísio, Ismar, AJme-
rinda, José Aluízio e Francisco. Em segundas núpcias com
Maria do Socorro. Filhos: Ubir ajara, Ruth, Maria Helena
Umberto, Rufina Abigail, Maria do Socorro e Adelmir Filho'.
Adísio Rocha Coêlho, casado com Regina Borges Coê.
lho. Com descend entes.
Os demais filhos do 1°. matrimônio são casados, com
descendentes, radicados no Rio de J aneiro.
Maria Helena Coêlho, casada com José Carlos Farias
Silva.
Sebastião de Matos Coêlho, coronaj. médico do Exér.
cito, casado com Maria Lúcia Coêlho . Filhas: Marúcia, Ma·
rusa e Márcia. Casadas com descendentes •
Sinésio de Matos Coêlho casado com Ricolice Coelho.
Filhos: Anísio, Ana Mércia e Sidênia - Coêlho .
200
d
Lindalva Coêlho Mota, casada com M .
dentes na cidade de Assaré _ Ceara' oacir Mota . Com
descen Felipe C oe"lh o, casad o com Hildete Be
. .
. Edna Anísio, Maria de Fátima Felip z~rr~ Coelho . Fi.
J.b0t5;nio _ ' Bezerra Coêlho. ' e ose e Fernando
An ° Maria · C oeAlh o Ange1·1m, casada com J O 1•
F"lh0 Filhos: Carmem Lúcia, Carlos Luiz e
C~êlh~ Angelim.
::tt~m Angelim
ma Maria _ _
Adeluício Aquino
o primeiro de todos
dentro de minha vida
(como o sangue do boi
está no corpo do boi,
tão íntimo dele
que nasce com ele),
foi o velho Quixadá,
da infância, lindo mar.
XXX
Os primeiros alumbramentos
da minha alma infantil
ficaram gravados no barro
do pequenino açude
como a saudade da gente
fica atolada no peito,
como o primeiro amor da gente
que de tão fundo não se desmente.
203
tNDJCE
Pé.p.
uma explicação .. .. ..... '1
cAPfTULO 1
Origens 11
CAPITULO 2
Toponímia • • • • · · • · • · · • • • • • • • ..... . 17
CAPITULO 3
Divisão das terras de João Pereira Goulart . . . . . . . . . . . . . . . 21
CAPITULO 4
De Arlcurt a Ourlcurl 2'1
cAPíTULO 5
Património de São Sebastião de Ourlcuri 35
CAPITULO 6
Os dois Italianos e o patrimônio de São Brás
CAPITULO 7
Major Cesário . . . . ..
CAPITULO 8
Vultos J)Opulares
CAPíTULO 9
O drama das secas .. . ......... ... ... ... ...
CAPíTULO 10
O matuto ... .. . ... . .. . . . ... ..... . ... ... ... '13
CAPíTULO 11 7'l
Parteiras ...
CAPtTULo 12
. .. . . . ... ... . .. . ..... ... ...
a1
Vaqueiros . •.
cAPl TULO la
os revoltosos . • • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · • . . . . ..
cAPlTULO 14
Expecta tiva de Lampião ... ... .. .. . ...
CAPlTULO 15
Dia da feira .... . ... .. . ... .. .. .. .. .
. .....
9i
CAPíTULO til
la. chefia política - Padre Comendador F rancisco Pedro ..
101
CAPlTULO 17
2a. chefia politlca - Honorato Marinho Falcão . . . . . .
CAP:tTOLO 18
CAPITULO 24
Genealogia e história - l ? tronco - Adoção de Francisco Pedro
da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
CAPITULO 25
2º tronco - Antôn io Cesãrio Alves de Castro . . . . . . . . . . . . . . . 175
CAPITULO 26
3° tronco - Tomaz P edro de Aquino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
CAPíTULO 27
4º tronco Ricardo Pedro da Silva • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
C4P1TULO 28
59 tronco - Felipe Coêlho Rodrigues 195
Violão do açude - Adelgfcio Aquino 203
Ouricuri - Sertão do Araripe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
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Igreja Matriz de São Sebastião de Ouricuri. Con strução iniciada em 1847 e concluída
em 1865
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PATRINONIO 0[ sÃo SEBASTIÃO DE OURICURI
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