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Muitos dirão que é mentira o que citarei agora, mas não ache que apenas porque não

aconteceu com você que não aconteceu com ninguém. Se tu pensou isso, eu já fui como
você, nunca acreditei no sobrenatural. Até ser comigo, pois dizem que na calada das noites
frias e nublados no qual até a lua se esconde de medo da realidade são em dias assim que
o mal se levanta e toda a terra se abala com os seres maligno que acordam e vem para cá
onde vivemos, o medo vem do desconhecido mas no momento em que o desconhecido
vem a você ele deixa de ser desconhecido e se torna pior pois apenas com muito
conhecimento ficarás seguro… às vezes.

Pois eis que era uma quarta feira a noite, uma noite como disse antes nublada e fria era
claramente visível o mal que havia naquela região, já era próximo das meia noite, no dia
seguinte tinha prova da MS cintia então ele precisava chegar rápido em casa pois ele não
havia estudado porém, não seria tão fácil já que ele teria que contornar o antigo cemitério
da cidade, a não ser que ele fosse por dentro. Mal sabia ele em tamanha enrascada que ele
se metia pois naquela noite fria se erguia sobre nossa realidade um ser movido pelo medo e
o ódio, porém ele era muito destemido para perceber. Destemido até demais. Como dizem,
coragem mata mais do que muito bicho. Então enquanto abria lentamente o grande portão
de ferro frio e ultrapassava o limite do conhecido para o desconhecido ele foi envolto pelo
medo que se ponderava sobre seu corpo frágil e mortal, por um segundo ele pensou em se
virar porém já estava envolto no medo, tentou voltar e abrir a porta mas estranhamente algo
o chamava ele queria ir porém sabia que não devia, mas seu corpo inteiro o puxava. O
portão estava trancado. Suor congelante escória de sua testa, suas pernas tremiam. Ele
sentia como se algo estivesse indo lentamente até ele e o segurando puxando-o, até que
ele se rendeu à vontade e rapidamente se virou para ver o que o puxava. Nada. Ele
presenciou agora pela primeira vez o local onde estava, lápides de pedra erguiam-se sobre
o chão seco do aterrorizante local, pequenas plantinhas mortas cresciam por toda a parte,
era visível que o local não era muito bem cuidado. Um cheiro estranho subia por suas
narinas, algo familiar, o pensamento de voltar ficava na sua mente porém junto vinha o
pensamento: agora é tarde demais. Não havia mais jeito ele havia escolhido o jeito difícil e
seria desse jeito que teria que sair. Começou a caminhar rumo a saída tomando cautela
para não ser ouvido, sua intuição dizia que não havia nada ali que tudo era bobagem porém
seu corpo recusava a aceitar, ele sentia em sua veia o sobrenatural. E entre sinistros
barulhos de corvos e miados do gato preto que descansava em cima do telhado de uma
casa abandonada ele ouviu uma voz, não se podia distinguir o que ou quem falava mas
falava com ele, ele simplesmente ignorou, porém quando mais ele fugia mais a voz se
aproximava até que com um piscar de olhar um ser apareceu subitamente a sua frente,
uma criatura humanóide com uma sacola em seu rosto e em sua mão não se podia vê seus
olhos mas era visível que encarava a ele, era estranho, algo sobre aquele sorriso malicioso
desenhado com cantinho e aquele mesmo cheiro familiar de torturar um nariz, um cheiro de
enxofre... Novamente aquela mesma voz falou com ele. "Olhe só, mais um ser mortal vem
aqui me tirar de meu descanso" Ele se aproximava, cada passo era uma batida do
coração, enquanto a criatura se aproximava ele tentava se afastar mas ele nãoconseguia,
todo o esforço era em vão, como se mãos estivessem segurando-o. "Você sabe o que vem
após a morte?" Ele perguntou sarcasticamente enquanto o segurava pela gola de sua
camisa cinzenta e o levantava "Agora você irá descobrir" Aos poucos ele sentia como se
sua vida não pertencesse mais a ele, como se suas memórias e sua existência fossem
drenados, naquele momento ele apagou e enquanto a criatura jogava ele longe como um
verme aos poucos ele se levanta novamente tornando-se mais uma dessas criaturas
malignas que vagam pela terra, um ser nem vivo nem morto apenas aqui em meio aos
homens e em meio aos mortos. Criaturas misteriosas, criaturas medonhas. É como dizer,
coragem mata muito mais que muito monstro. Realmente a coragem mata mais do que
muitos e muitos monstros.

parodia: 31/10
apresentação-culturas, musicas, festas, alimento economia sotaques e palavras exclusivas
caracteristicas geoclimaticas
textão: 7/11

jen-+/-
gio-++
lor-+
ali-++
art-++

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