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FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO
PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS
PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS

Coordenação de Engenharia
Gerência de Engenharia e Planejamento do Sistema – DTE
Superintendência de Planejamento e Alta Tensão - DT
Diretoria de Distribuição - D

LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.

RIO DE JANEIRO – 18/ABRIL/2022

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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VIGÊNCIA DESTE DOCUMENTO

Este documento entra em vigor a partir da publicação desta Norma Técnica pela LIGHT.

À Light é reservado o direito de, em qualquer tempo, alterar o conteúdo deste documento, no todo ou
em parte, por motivo relevante de ordem técnica ou legal, sendo nesses casos dada ampla divulgação
a todos os envolvidos.

Este documento estará disponível na Internet no endereço www.light.com.br → Campo “Normas


técnicas” e http://www.light.com.br/para-empresas/Nossos-Servicos/iluminacao-publica.aspx.

CONTROLE DE REVISÕES

DESCRIÇÃO DA ÓRGÃO
REVISÃO DATA ITEM(NS)
MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL
4.2.2 e 4.2.3 Inserção de itens e valor
de dispensa de projeto por
01 03/08/2021 Acerto da parte do poder público DTE
numeração Municipal e Distrital
4.2.1, 4.2.3, 4.2.4, Suprimidos devido a
4.4.4, 4.4.5, 4.4.6, orientações da ANEEL
4.10 e 5.2.1.12
1, 4.2.5, 4.4.2, Revistas as descrições
4.4.3, 4.7.5, 4.8.2,
4.10, 5.2.1.6,
6.4.1.2, 6.4.2.2,
6.4.3, 6.4.4,
02 25/11/2021 ANEXOS A e B
4.7.2 e 5.2.1.8 Suprimidos / Não
ANEXO D, notas 3 aplicáveis
e4 DTE - Gerência de
7.4.2.3 e 7.4.3 Criados Engenharia e
ANEXO D, nota 2 Incluída figura Planejamento do
Sistema
(1)
Demais itens Renumerados CDS – Gerência de
3.3, 3.10, 3.11, Substituída a REN ANEEL Relacionamento ao
3.16, 3.22, 3.41, 414 pela 1.000 Cliente – Poder
4.9, 4.10, 5.2.1.1, Público Municipal
8.2.1, 8.4 “a” e “d”
5.2.1.2 e 5.2.1.3 Substituída a REN ANEEL ERC – Gerência de
888 pela 1.000 Regulação Técnica
3.23 e 3.24 Retirada a REN ANEEL Comercial
418
3.25 Retirada a REN ANEEL
03 18/04/2022
479
Controle de Substituída a REN ANEEL
revisões, (1) 414 pela 1.000 e incluído
itens 5.2.1.1, 5.2.1.2,
5.2.1.3, 8.4.a e 8.4.d
2. Referências Substituída a REN ANEEL
normativas 414 pela 1.000
Incluído o módulo 10 do
PRODIST

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Incluída a NBR 13.571


4.4.2 Incluído o prazo contido na
REN ANEEL 1.000
4.4.3 Compatibilizado com o
texto da REN ANEEL
1.000
4.5 Retirado a referência a
REN ANEEL 1.000
4.5, 6.4.1.1, Acertado os textos
6.4.2.1, 6.4.3 e 7.1
(1) – Apesar dos itens 3.3, 3.10, 3.11, 3.16, 3.22, 3.41, 4.5, 4.9, 4.10, 5.2.1.1, 5.2.1.2, 5.2.1.3, 8.2.1,
8.4.a e 8.4.d, citarem a REN ANEEL 1.000/2021, os mesmos foram mantidos em função de sua
relevância no conteúdo do documento.

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SUMÁRIO:

1. OBJETIVO

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

3. DEFINIÇÕES

4. CONDIÇÕES PARA ATENDIMENTO

5. CONDIÇÕES E PADRÕES TÉCNICOS PARA CONEXÃO

6. CONEXÃO DAS INSTALAÇÕES DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

7. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS APLICÁVEIS

8. PROCEDIMENTOS PARA INTERVENÇÃO NAS REDES, DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA E DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ANEXOS

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1. OBJETIVO

Esta norma tem por objetivo padronizar os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas ao
Fornecimento de Energia Elétrica para Iluminação Pública nas áreas de concessão da LIGHT.

Aplica-se aos serviços de conexão, operação e manutenção das instalações de Iluminação Pública
conectadas à rede de distribuição da LIGHT, seja os serviços executados pela LIGHT, pelo Poder
Público Municipal ou Distrital ou ainda de prepostos que tenham recebido deste a delegação para
prestar tais serviços.

Define também atribuições, responsabilidades e procedimentos necessários para o relacionamento


operacional entre a LIGHT e o Poder Público Municipal ou Distrital, respeitando o que prescrevem as
legislações oficiais, as normas da ABNT e os documentos técnicos em vigor no âmbito da LIGHT.

Todas as solicitações entre o Poder Público Municipal e a Light poderão ser realizadas através do
Portal de Iluminação Pública, através do link http://www.light.com.br/para-empresas/Nossos-
Servicos/iluminacao-publica.aspx.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Nota: Quando não especificada a data, considera-se a versão vigente do documento.

2.1 Resoluções e Portarias Nacionais

REN ANEEL Nº 1.000/2021 - Estabelece as Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição


de Energia Elétrica; revoga as Resoluções Normativas ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010; nº
470, de 13 de dezembro de 2011; nº 901, de 8 de dezembro de 2020 e dá outras providências.

PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – Módulo


8 – Qualidade de Energia Elétrica;

PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – Módulo


10 – Sistema de informação Geográfica Regulatório;

2.2 Normas Técnicas Brasileiras

NBR 5101/2018 – Iluminação Pública – Procedimento;

NBR 5123/2016 – Relé fotoelétrico e tomada para iluminação - Especificação e método de ensaio;

NBR 5125 – Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão;

NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

NBR 5461/1991 – Iluminação;

NBR 13593/2011 – Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão - Especificação e
ensaios;

ABNT-NBR 13.571 – Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios - Especificação

NBR 14305/2015 – Reator e ignitor para lâmpada a vapor metálico (halogenetos) – Requisitos e
ensaios;

NBR 15129/2012 – Luminárias para Iluminação Pública – Requisitos Particulares;

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NBR 15688/2012 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;

ABNT NBR 15992 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em
espaçadores para tensões até 36,2 kV;

ABNT NBR 16615 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos multiplexados
autossustentados;

NBR 60598-1 - Luminárias Parte 1: Requisitos Gerais e Ensaios;

NBR 60662, Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão – Especificação;

NBR 61167, Lâmpadas a Vapor Metálico (Halogenetos);

NBR 60529, Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos (Código IP);

NBR IEC 60947 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão;

ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2:
Disjuntores;

ABNT NBR NM 60898:2011 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações


domésticas e similares;

NBR 16205-1 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única Parte 1: requisitos
de desempenho;

NBR 16205-2 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única - Parte 2:
requisitos de desempenho.

NBR IEC 60598–1/2010 – Luminárias - Parte 1: Requisitos Gerais e Ensaios;

2.3 Normas e Especificações Técnicas da LIGHT

- RECON-BT – Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a consumidores em baixa


tensão;

- RECON-MT – Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a consumidores em média


tensão - Até classe 36,2 kV;

- Procedimento para ligações novas e alterações de cargas em unidades consumidoras em baixa


tensão compreendidas em via pública.

– Normas de Projeto de Redes de Distribuição Aérea e Subterrânea;

– Padronização de Rede Urbana Convencional (Primário e Secundário) – 220V, 13,8kV e 34,5kV;

– Padronização de redes trifásicas de Distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos
fixados em espaçadores – 13,8kV e 34,5kV;

– Padrão de Estruturas de Redes De Distribuição de Energia Elétrica Para 36,2 kV.

- Rede de Distribuição aérea, primária do tipo compacta em espaçadores, com rede secundária no
mesmo nível - RCSN

- Padrão de rede secundária blindada com telemedição - BT-0

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- Padronização de redes trifásicas de Distribuição aérea de energia elétrica, secundárias isoladas com
cabos multiplexados auto-sustentados, 127/220 Volts

- Padronização de redes aéreas, primárias isoladas, em cabos multiplexados auto-sustentados, com


blindagem 13,8kV

- Padronização de redes rurais monofásicas de Distribuição aérea de energia elétrica – 7,62kV

- Linhas aéreas de Distribuição 13,8kV/34,5kV – Estruturas de rede primária rural trifásicas

- PTL0323DT - COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE


ENERGIA ELÉTRICA DA LIGHT;

- Plano de Ocupação de Infraestrutura da LIGHT

2.4 Normas do Ministério do Trabalho

- Norma Regulamentadora N°10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10)

- Norma Regulamentadora N° 35 – Trabalho em altura (NR-35)

3. DEFINIÇÕES

3.1 Altura de Instalação da Luminária


Distância vertical entre a superfície do logradouro público e o centro aparente da fonte de luz ou da
luminária (Ver de ABNT NBR 5101:2018).

3.2 Arquivo Digital Shapefile


É um formato popular de arquivo que contém dados geoespaciais em forma de vetor usado por
Sistemas de Gestão Geográficas (SIG).

3.3 Carga Instalada


É a soma das potências nominais de todos os equipamentos elétricos instalados na unidade
consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW) (REN ANEEL
1.000/2021).

3.4 Classe de Consumo de Iluminação Pública


A classe de consumo de iluminação pública, de responsabilidade do Poder Público Municipal ou
Distrital, caracteriza-se pelo fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças,
avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de
transportes coletivos, logradouros de uso comum e livre acesso, inclusive a iluminação de
monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental,
localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica, exceto o fornecimento de
energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade, ou para
realização de atividades que visem a interesses econômicos.

3.5 Classificação do Tráfego em vias públicas


O tráfego está definido em três grupos, leve, médio e intenso de acordo com o número de pedestres e
veículos conforme apresentados nas tabelas 1 e 2 (Maiores detalhes ver ABNT NBR 5101:2018):

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Tabela 1: Classificação do Tráfego Motorizado


Classificação do tráfego Volume de tráfego (veículos) noturno em
ambas as direções
Leve Até 500/hora
Médio 501 – 1.200/hora
Intenso Acima de 1.200/hora
Nota 1: Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18h e 21h.

Tabela 2: Classificação do Tráfego de Pedestres


Classificação do tráfego Pedestres cruzando vias com tráfego motorizado
Sem tráfego Como nas vias arteriais
Leve Como nas vias residenciais médias
Médio Como nas vias comerciais secundárias
Intenso Como nas vias comerciais principais
Nota 2: Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18h e 21h.

3.6 Comando Individual - CI


Relé fotoelétrico que liga ou desliga uma ou mais lâmpadas de uma mesma luminária.

3.7 Comando em Grupo - CG


Chave eletromagnética, acionada por relé fotoelétrico ou outro dispositivo de controle, que liga ou
desliga um circuito de iluminação pública com várias lâmpadas.

3.8 Condições de acesso


Condições gerais que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às redes de
distribuição da LIGHT, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e
prazos, para que se possa efetivar o acesso.

3.9 Condutor multiplexado


Cabo formado por 1 (um), 2 (dois) ou 3 (três) condutores isolados, utilizados como condutores fase,
dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro de sustentação mecânica.

3.10 Eficiência energética


Procedimento que tem por finalidade reduzir o consumo de energia elétrica necessário à realização de
um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de matéria prima não utilizada, em
escala industrial, na matriz energética (REN ANEEL 1.000/2021).

3.11 Fator de Potência


Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas,
ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado (REN ANEEL 1.000/2021).

3.12 Fator de Uniformidade da Iluminância - U


Razão entre a iluminância mínima e iluminância média em um plano especificado (ABNT NBR
5101:2018):

E MIN (Iluminância Mínima)


U=
E MED(Iluminância Média)

3.13 Geoprocessamento
É o conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com
referência geográfica.

3.14 Iluminância Média


Valor médio da luminância na área delimitada pela malha de pontos considerada, ao nível da via (ABNT
NBR 5101:2018).

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3.15 Iluminação Pública - IP


Serviço que tem por objetivo prover luz ou claridade artificial, aos logradouros públicos no período
noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminação
permanente no período diurno (ABNT NBR 5101:2018).

3.16 Instalações de Iluminação Pública


Conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço público de iluminação
pública (REN ANEEL 1.000/2021).

3.17 Intervenção Programada Normal


É aquela em que a comunicação da parte interessada é feita com antecedência suficiente para que
sejam tomadas as providências em tempo hábil, dentro dos prazos previstos na norma técnica.

3.18 Intervenção Programada de Urgência


É aquela em que por necessidade inadiável, cuja não realização poderia comprometer a segurança
operacional ou das pessoas, a parte interessada não pode observar a antecedência dos prazos
previstos para intervenções programadas normais.

3.19 Intervenção de Emergência


É aquela em que a parte interessada requer necessidade imediata de execução de trabalho ou de uma
manobra, por existir risco iminente para segurança do pessoal, equipamento ou instalação ou iminente
desligamento intempestivo do equipamento de proteção.

3.20 Interrupção Intempestiva


É aquela em que a interrupção imprevista do fornecimento de energia decorre da atuação dos
dispositivos de proteção, causando um desligamento automático. Poderá ser de caráter transitório ou
permanente, este último necessita de manutenção para seu restabelecimento.

3.21 Logradouros
Considera-se logradouro público as ruas, praças, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias,
estradas, passarelas, abrigo de transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público, de uso
comum e livre acesso, de responsabilidade de pessoa jurídica de direito público, incluído o
fornecimento destinado à iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de
valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação
específica, excluído o fornecimento de energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de
propaganda ou publicidade.

3.22 Manutenção
Conjunto das ações necessárias para que um equipamento ou instalação seja conservado ou
restaurado, de modo a permanecer de acordo com uma condição especificada (REN ANEEL
1.000/2021).

3.23 Medição
Processo realizado por equipamento que possibilite a quantificação e o registro de grandezas elétricas
associadas à geração ou consumo de energia elétrica, assim como à potência ativa ou reativa, caso
aplicável.

3.24 Medição externa


Aquela cujos equipamentos são instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da
distribuidora, situados em vias, logradouros públicos ou compartimentos subterrâneos.

3.25 Medição fiscalizadora


Aquela cujos equipamentos de medição, devidamente calibrados conforme padrão do órgão
metrológico, são instalados no mesmo circuito em que estão aqueles destinados à medição de
faturamento da unidade consumidora, com características similares, e que objetiva a comparação de
grandezas elétricas.

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3.26 Obra de Conexão


É o trecho da linha de distribuição urbana ou rural, construído a partir do ponto de conexão com a rede
de distribuição existente, até o limite da propriedade, visando possibilitar o fornecimento de energia
elétrica a unidade consumidora. Também estão incluídas nas obras de conexão todas as obras de
reforço e suporte necessárias para conexão do empreendimento.

3.27 Partes
A LIGHT, o Poder Público Municipal ou Distrital e/ou a Subconcessionária de Iluminação Pública.

3.28 Planta de Situação


É um desenho em escala adequada, contendo indicação da localização com coordenadas geográficas
e pontos de referência que permitam identificar o local onde será construída, ampliada ou reformada
a rede de Iluminação Pública.

3.29 Ponto de Entrega de Energia para Iluminação Pública


É o ponto que se situa na conexão da rede elétrica da LIGHT com as instalações elétricas de
iluminação pública.

3.30 Projeto de Ampliação de Iluminação Pública


Projetos que resultem em obras para crescimento da rede de Iluminação Pública, iluminando novos
logradouros.

3.31 Projeto de Reforma de Iluminação Pública


São projetos que resultem em obras nas instalações existentes, com a finalidade exclusiva de melhorar
as suas condições físicas, por razões de segurança, estética, padronização ou eficientização.

3.32 Rede de Iluminação Pública


São os condutores, luminária, equipamentos e demais acessórios, que compõem o sistema de
iluminação pública, com destinação a atender, exclusivamente, os serviços de iluminação pública.

3.33 Rede e linha de Distribuição


Conjunto de estruturas, utilidades, condutores e equipamentos elétricos, aéreos ou subterrâneos,
utilizados para a distribuição da energia elétrica, operando em baixa, média e/ou alta tensão de
distribuição (inferior a 230 kV). (REN 674/2010).

3.34 Rede exclusiva de Iluminação Pública


É o circuito exclusivo para iluminação pública, instalado após a medição da LIGHT, podendo ser aérea
com condutor multiplexado ou subterrânea.

3.35 Serviços de Iluminação pública


Compreende o planejamento, a operação, a manutenção, a recuperação, a ampliação, a instalação, a
implantação, a modernização, o melhoramento, a eficientização e o desenvolvimento da rede e demais
infraestruturas aplicadas ou que impactem na Iluminação pública.

3.36 SIG (GIS)


Sistema de Informações Geográficas (SIG) ou Geographic Information System (GIS) é a ferramenta
de análise espacial das distribuidoras que serve para o cruzamento de informações geográficas e
banco de dados, possibilitando a análise precisa de determinada área.

3.37 Sistema de medição


Conjunto de equipamentos, condutores, acessórios, telegestão e chaves que efetivamente participam
da realização da medição de faturamento.

3.38 Subconcessionária de Iluminação Pública


Preposta ou delegatária da prestação dos serviços de Iluminação Pública.

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3.39 Via
É uma superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada,
o acostamento, ilha e canteiro central. A classificação de vias deve seguir as disposições previstas no
Código de Trânsito Brasileiro, classificadas como (ABNT NBR 5101:2018):

3.39.1 Vias Urbanas


São aquelas caracterizadas pela existência de construções às suas margens, e a presença de tráfego
motorizado e de pedestres em maior ou menor escala (ABNT NBR 5101:2018).

3.39.2 Via de Trânsito Rápido


São as avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tráfego motorizado, onde não há predominância
de construções. Baixo trânsito de pedestres e alto trânsito de veículos (ABNT NBR 5101:2018).

3.39.3 Via Arterial


Via exclusiva para tráfego motorizado, que se caracteriza por grande volume e pouco acesso de
tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento contínuo, elevada velocidade de
operação e estacionamento proibido na pista. Geralmente, não existe ofuscamento pelo tráfego oposto
nem construções ao longo da via (ABNT NBR 5101:2018).

3.39.4 Via Coletora


Via exclusivamente para tráfego motorizado, que se caracteriza por um volume de tráfego inferior e
por um acesso de tráfego superior àqueles das vias arteriais (ABNT NBR 5101:2018).

3.39.5 Via Local


Via que permite acesso às edificações e a outras vias urbanas, com grande acesso e pequeno volume
de tráfego (ABNT NBR 5101:2018).

3.39.6 Via rural


Via mais conhecida como estradas de rodagem, que nem sempre apresenta, exclusivamente, tráfego
motorizado (ABNT NBR 5101:2018).

3.40 Volume de tráfego


Número máximo de veículos ou de pedestres que passam em uma dada via, durante o período de 1
hora (ABNT NBR 5101:2018).

3.41 Vistoria
Procedimento realizado pela LIGHT na unidade consumidora, previamente à ligação, com a finalidade
de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da LIGHT (REN ANEEL 1.000/2021).

4. CONDIÇÕES PARA ATENDIMENTO

4.1 Generalidades

4.1.1 Esclarecimentos de ordem técnica referentes a projeto de fornecimento de energia elétrica para
o serviço público de Iluminação Pública poderão ser solicitados pelo Poder Público Municipal ou
Distrital ou preposto que tenha recebido deste a delegação para prestar o serviço público de iluminação
pública, cujo responsável técnico pelo projeto conste na documentação de posse da LIGHT, sem a
necessidade de procuração legal para tal, através dos canais de comunicação do órgão responsável
por Grandes Clientes.

4.1.2 A LIGHT disponibiliza aos interessados, em seu site, no endereço www.light.com.br, as normas
e especificações técnicas de sua competência e orienta quanto ao cumprimento das exigências
obrigatórias, informando os requisitos de segurança e proteção, que serão verificados na fiscalização
da obra antes da ligação da mesma. Quando não disponível no site, solicitar ao órgão mencionado no
item acima.

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4.2 Quanto ao Projeto

4.2.1 Para as instalações de iluminação pública que possuam carga instalada total inferior ou igual a
15 kVA, é dispensada a apresentação de projetos, desde que sejam projetadas e construídas conforme
os padrões construtivos estabelecidos nesta norma e com as especificações técnicas da LIGHT.
Qualquer divergência com os critérios estabelecidos nesta norma técnica ocasionará reprovação no
ato da vistoria, impedindo a ligação do ponto de iluminação pública.

4.2.2 Na elaboração do projeto devem ser observadas as recomendações contidas nesta Norma
Técnica, devendo ser observados os itens 4.2.2.1 a 4.2.2.8.

4.2.2.1 Somente a LIGHT pode executar modificações da infraestrutura em sua rede de distribuição
de energia elétrica.

4.2.2.2 A instalação da rede de Iluminação Pública do Poder Público Municipal ou Distrital deve
obedecer às trações máximas, para fixação de seus cabos nos postes da LIGHT, de modo a manter
estabilidade da estrutura. O responsável técnico pelo projeto deve fornecer a LIGHT às informações
relativas aos valores de trações de projeto para instalações dos condutores que serão utilizados.

4.2.2.3 Recomenda-se que o condutor da rede de Iluminação Pública do Poder Público Municipal ou
Distrital deva seguir o que prescreve os padrões de construção de rede da LIGHT, devendo obedecer
aos critérios estabelecidos nos ANEXOS C, D e E.

4.2.2.4 Devem ser observadas todas as distâncias mínimas de segurança, conforme padrões da
LIGHT, devendo as flechas manter a mesma catenária dos cabos da rede de Baixa Tensão da LIGHT,
de modo que a distância entre a rede de Baixa Tensão e a rede de Iluminação Pública, seja sempre a
mesma ao longo de todo o vão. Ver ANEXO A.

4.2.2.5 Os projetos e obras de redes de distribuição urbanas ou rurais que contemplem baixa ou média
tensão, para atendimento do fornecimento de energia elétrica para iluminação pública, devem
obedecer às prescrições dos documentos contidos no item 2.3.

4.2.2.6 As partes do projeto sujeitas ou não à análise da LIGHT são de inteira responsabilidade do
projetista, devendo atender às recomendações das Normas Brasileiras. Os índices de conformidade
de luminotécnica são de inteira responsabilidade do projetista, uma vez que a análise de projeto da
LIGHT não contempla os parâmetros fotométricos.

4.2.2.7 Nas reformas e ampliações da rede ou dos circuitos de iluminação pública deve ser
implementado o balanceamento de fases.

4.2.2.8 O projeto deve atender também ao que dispõe a Norma Regulamentadora N°10 - Segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10) e a NBR 5101 - Iluminação Pública – Procedimento.

4.3 Quanto a execução do Projeto

4.3.1 A execução das instalações de iluminação pública deve ser precedida de projeto elétrico, que
atenda as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas e as normas/especificações da LIGHT.

4.3.2 A execução da instalação elétrica de Iluminação Pública somente deve ser iniciada após a
aprovação formal do projeto elétrico pela LIGHT.

4.3.3 A obra para conexão da rede de iluminação pública deve ser executada de acordo com o projeto
aprovado e com as demais características exigidas pelas Normas Técnicas.

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4.3.4 Caso a execução da instalação se antecipe à aceitação do projeto elétrico, são de inteira
responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações
na obra ou substituição de equipamentos e/ou materiais;

4.3.5 Na execução da obra para conexão da rede de iluminação pública devem ser observadas as
recomendações contidas nas normas e procedimentos da LIGHT relacionados nos itens 2.3 e 2.4, em
suas versões vigentes, e outros aplicáveis.

4.3.6 À LIGHT se reserva ao direito de recusar-se a proceder à ligação da rede de iluminação caso
haja discordância entre a execução das instalações e o projeto outrora aprovado, ou for constatado
deficiência técnica ou de segurança na rede de iluminação pública que caracterize risco iminente de
danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico.

4.3.7 Cabe à LIGHT alertar de forma explícita que as não-conformidades, implicam em não
recebimento das instalações e a recusa de ligação a rede de iluminação pública até que sejam
atendidos os requisitos estabelecidos no projeto aprovado.

4.4 Quanto ao Cadastro dos pontos de Iluminação Pública

4.4.1 A LIGHT manterá as informações dos pontos de iluminação pública em seu sistema de
informação geográfica, de modo a compor a sua Base de Dados Geográfica – BDGD e o Sistema de
Informação Geográfica Regulatório – SIG-R, Módulo 10 do PRODIST.

4.4.2 O poder público Municipal ou Distrital deve encaminhar à LIGHT, em até 30 dias, as informações
das novas instalações e intervenções realizadas nos circuitos sem medição da LIGHT e nos pontos de
Iluminação Pública, com vistas a permitir a atualização do sistema de informação geográfica da LIGHT.

4.4.3 A LIGHT irá considerar no faturamento as informações recebidas do poder público Municipal ou
Distrital de acordo com os seguintes prazos:
I - Recebidas até o 15º (décimo quinto) dia do mês: no ciclo subsequente; ou
II - Recebidas após o 15º (décimo quinto) dia do mês: até o segundo ciclo subsequente.

4.4.4 A LIGHT disponibilizará ao poder público municipal ou distrital, em até 30 (trinta) dias da
solicitação, as informações contidas em seu sistema de informação geográfica relacionadas aos
pontos de iluminação pública, aos pontos notáveis e às unidades consumidoras da classe iluminação
pública da área geográfica dos solicitantes.

4.4.5 Todas as luminárias devem ser marcadas, através de um adesivo na luminária, com o número
correspondente a potência da lâmpada, conforme indicado na Tabela abaixo:

Tabela: Número de Identificação da Potência da Lâmpada


Potência da Lâmpada (W) Número de Identificação
70 07
100 10
150 15
250 25
400 40

4.5 Quanto a Gestão de Iluminação Pública

O Poder Público Municipal ou Distrital deverá apresentar à LIGHT o projeto do sistema de gestão da
IP que utilize dispositivos de controle de carga, devendo ser elaborado por profissional habilitado e
com a anotação de responsabilidade técnica.

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
14

4.6 Quanto a Integração dos Sistemas de Gestão de Iluminação Pública

4.6.1 O Poder Público Municipal ou Distrital deverá dispor suas informações para atualização do
cadastro da LIGHT em arquivo digital, no formato de tabela, com as informações necessárias para a
devida atualização cadastral.

4.6.2 As integrações com os Sistemas de Gestão de Iluminação Pública entre LIGHT e Poder Público
Municipal ou Distrital se dará por atualizações de arquivos shapefile no padrão de dados definidos pela
LIGHT.

4.6.3 Havendo limitação tecnológica e/ou qualquer impossibilidade de geração de arquivos shapefile
pelo Poder Público Municipal ou Distrital, a LIGHT irá dispor de um arquivo template (modelo de
documento) com os cabeçalhos das informações necessárias para a integração entre os sistemas.

4.7 Quanto a Inspeção

4.7.1 As instalações de Iluminação Pública devem ser inspecionadas para atestar sua adequação ao
projeto aprovado. Somente devem ser ligadas as instalações de iluminação pública que possuam
atestado de compatibilidade com o projeto.

4.7.2 Devem ser verificados os seguintes itens:


a) Altura mínima dos condutores ao solo;
b) Distância entre a rede da LIGHT e a rede de iluminação pública;
c) Instalação da caixa de medição, quando aplicável;
d) Instalação do aterramento, quando aplicável;
e) Corrente do disjuntor;
f) Seção dos condutores;
g) Verificação da potência das lâmpadas instaladas de acordo com os dados informados no projeto;
h) Instalação do braço e da luminária na faixa adequada de ocupação de acordo com as definições
contidas nesta norma técnica;
i) Profundidade dos dutos no solo, no caso de rede subterrânea.

4.7.3 Caso seja encontrado alguma deficiência técnica ou de segurança que ofereçam risco de danos
a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico da LIGHT ou de iluminação pública, estes
devem ser registrados, exigindo-se as correções necessárias.

4.7.4 Caso seja encontrado alguma lâmpada acesa, pertencente ao sistema de iluminação pública, no
período diurno, a LIGHT procederá com a notificação da falha ao poder público Municipal ou Distrital,
exigindo-se as correções necessárias, podendo a mesma adotar o tempo de 24h para estimar o
consumo desses pontos. Tal procedimento poderá ser adorado a partir da data da comunicação da
falha ao poder público municipal ou a quem for delegada a prestação do serviço de gestão do parque
de iluminação pública, e mantido até a regularização.

4.8 Restrições à utilização dos circuitos exclusivos de IP

4.8.1 Os circuitos exclusivos de iluminação pública não devem ser compartilhados por terceiros como
a fiscalização eletrônica de velocidade, monitoramento de vídeo, telefonia móvel ou fixa, etc. As
ocorrências de desligamento dos circuitos de iluminação possuem critérios distintos de manutenção
que podem comprometer o desempenho dos sistemas de terceiros.

4.8.2 Conforme regulamentado pela ANEEL, não se inclui na classe iluminação pública o fornecimento
que tenha por objetivo:

4.8.2.1 Qualquer forma de publicidade e propaganda;

4.8.2.2 A realização de atividades que visem a interesses econômicos;

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15

4.8.2.3 A iluminação das vias internas de condomínios;

4.8.2.4 Atendimento a semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito.

4.9 O Poder Público Municipal ou Distrital é responsável pela manutenção e operação das
instalações de iluminação pública de acervo da mesma. Neste caso a tarifa aplicada é a do tipo B-4a,
de conformidade com a REN ANEEL 1.000/2021, na qual não está incluso o serviço de manutenção,
sendo a responsabilidade técnica e financeira atribuída ao Poder Público Municipal ou Distrital.

4.10 Para a conexão de instalações de iluminação pública de caráter provisório observar as


disposições contidas na REN ANEEL 1.000/2021, sobre o tema.

5. CONDIÇÕES E PADRÕES TÉCNICOS PARA CONEXÃO

5.1 Recomendações Gerais

5.1.1 O ponto de entrega é o ponto de conexão do sistema elétrico da LIGHT com as instalações
elétricas da rede de iluminação pública caracterizando-se como limite de responsabilidade de
fornecimento.

5.1.2 Quanto a interligação à rede da LIGHT


A conexão da interligação da rede de distribuição de baixa tensão da LIGHT com a rede exclusiva de
iluminação pública, deve ser conforme os padrões estabelecidos nos ANEXOS A, B e D, a esta norma
e critérios a seguir:

a) A ligação da iluminação pública somente deverá ser efetuada caso esteja conforme o projeto
aprovado e atenda aos requisitos de segurança e aos demais itens inspecionados;

b) A interligação da rede de distribuição da LIGHT com a rede de iluminação pública ou circuito


exclusivo de IP, deve ser efetuada por profissional da LIGHT ou pelas empresas terceirizadas a serviço
da mesma.

c) Quando as instalações elétricas de iluminação pública pertencerem ao Poder Público Municipal ou


Distrital, o ponto de entrega se situará na conexão da rede de distribuição da LIGHT com as instalações
elétricas de iluminação pública.

d) Quando as instalações de iluminação pública existentes estiverem por “força de decisão judicial”
sob responsabilidade da LIGHT, o ponto de entrega se situará no bulbo da lâmpada.

5.1.3 Nas implantações, expansões e manutenções, mediante com o estabelecido nesta norma
técnica, cada circuito de Iluminação Pública deve ficar limitado à área de um único transformador.

5.2 Responsabilidade Técnica

5.2.1 Medição e Proteção

5.2.1.1 No caso de fornecimento efetuado a circuito exclusivo, será obrigatório a instalação de


equipamentos de medição e proteção para as instalações de iluminação pública, desde que tal circuito
possua consumo estimado superior ao custo de disponibilidade previsto no art. 291 da REN ANEEL
1.000, e de forma facultativa para os demais casos.

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
16

5.2.1.2 A instalação da medição em circuito exclusivo deve ser realizada preferencialmente no padrão
de entrada de responsabilidade do poder público Municipal ou Distrital ou, em sua ausência, por meio
de padrão instalado pela LIGHT no ponto de conexão ou adjacências (REN ANEEL 1.000).

5.2.1.3 Quando proceder a instalação do padrão, a LIGHT encaminhará orçamento prévio ao poder
público competente e, após a realização dos serviços, efetuar a cobrança dos custos incorridos no
faturamento regular ou de forma específica (REN ANEEL 1.000).

5.2.1.4 A medição e proteção deve ser instalada a partir do ponto de derivação da Rede de Distribuição
de Baixa Tensão da LIGHT, seguindo o padrão estabelecido pela LIGHT para o Fornecimento de
Energia Elétrica em Baixa Tensão em logradouros públicos, a saber Caixa com Lente (CLP) e Caixa
para disjuntor bifásico ou trifásico (CDJ). Ver ANEXO A e o documento.

5.2.1.5 A medição e proteção, quando instalada no poste da rede de distribuição da LIGHT, deve estar
a uma altura de 3,00 metros do solo, em caixas de medição com entrada e saída dos condutores em
eletrodutos rígidos, instalados de forma aparente. Ver ANEXO A.

5.2.1.6 A medição e proteção, quando instalada no poste exclusivo da rede de Iluminação Pública,
como em praças e avenidas com canteiro central, pode ser instalada em poste, muro ou mureta,
devendo seguir os padrões técnicos estabelecidos conforme 5.2.1.4. A instalação da caixa de medição
deve ser no sentido da calçada da via pública ou de outra forma que não dificulte e comprometa a
segurança na leitura da medição. Quando a medição for instalada em muro ou mureta, a caixa de
medição deve ser instalada em local que não esteja sujeita a abalroamento de veículos.

5.2.1.7 Quando, por motivos técnicos, a medição for instalada fora da área da praça e não for possível
cruzar ramal aéreo para a praça, admite-se a travessia subterrânea de ruas com o circuito de
Iluminação Pública, já medido, desde que sejam observadas as recomendações de segurança e
critérios para rede subterrânea de acordo com as normas vigentes da LIGHT e as oficiais.

5.2.1.8 Os circuitos exclusivos de Iluminação Pública com carga instalada de até 7,4 kW devem possuir
medição bifásica, desde que não causem desbalanceamento de fases no circuito do transformador.

5.2.1.9 Os circuitos exclusivos de Iluminação Pública com carga instalada superior a 7,4 kW devem
possuir medição trifásica.

5.2.1.10 As redes exclusivas de Iluminação Pública novas, ampliadas ou reformadas devem ter
proteção individual para cada circuito, independente da rede ser aérea ou subterrânea.

5.2.1.11 A instalação de medição pela LIGHT nos pontos de iluminação pública com conexão individual
poderá ser realizada de forma amostral, com o tamanho da amostra, por tipo de ponto de iluminação,
sendo definido de acordo com os critérios previstos na Seção 8.1 do Módulo 8 do PRODIST ou em
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

5.2.1.12

Medição amostral Fiscalizadora Critério

Por iniciativa da LIGHT Pode ser permanente - com instalação de medição

A pedido do Poder Público Temporária – de 15 a 60 dias podendo ser renovado por igual
Municipal ou Distrital período

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
17

6. CONEXÃO DAS INSTALAÇÕES DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Para permitir um melhor equilíbrio das fases dos circuitos trifásicos de BT da LIGHT, deve ser
implementado o balanceamento de fases. Com isto, as luminárias devem ser ligadas à rede de BT ou
a rede exclusiva, fazendo-se a alternância de poste a poste e fase a fase, respeitando-se a queda de
tensão máxima admissível.

6.1 Com as redes exclusivas de Iluminação Pública:

6.1.1 A conexão da interligação da rede de Distribuição secundária da LIGHT com a rede exclusiva de
Iluminação Pública da LIGHT ou do Poder Público Municipal ou Distrital, será realizada pela LIGHT.

6.1.2 A rede exclusiva de Iluminação Pública da LIGHT é padronizada com o cabo multiplexado isolado
nas fases com PE ou XLPE com a seguinte constituição: 3x21mm²-CA-XLPE+21mm²-CAA-NU e a sua
conexão será feita com conector de perfuração da isolação para as fases e com conector tipo cunha
para o neutro.

6.1.3 No ANEXO C é exemplificado um caso de dimensionamento do número de luminárias por circuito.

6.1.4 Recomenda-se que, doravante, a rede exclusiva de Iluminação Pública do Poder Público
Municipal ou Distrital do tipo aérea, seja constituída por cabos multiplexados.

6.2 Com as luminárias individualmente, ponto a ponto

6.2.1 Será realizada pela LIGHT ou pelo Poder Público Municipal ou Distrital ou pelas empresas por
esta delegada.

6.2.1.1 Na rede multiplexada isolada de BT da LIGHT ou na rede exclusiva para BT da LIGHT

6.2.1.1.1 A conexão das Luminárias será feita com conector de perfuração da isolação para as fases
e com conector tipo cunha para o neutro.

6.2.1.1.2 No caso de redes existentes do tipo convencional (descontinuada, porém existente), a


conexão de interligação entre as fases e o neutro será feita com conector tipo cunha com estribo e
com conectores tipo cunha para ramal.

6.3 Como exemplo para os materiais acima citados, ver ANEXO D com as especificações técnicas da
LIGHT, que devem ser as vigentes na data da execução do projeto.

6.4 Aterramento

6.4.1 Das luminárias

6.4.1.1 Devem ser feitos com, no mínimo, uma haste de aço cobreado com diâmetro Ø 14,3mm (5/8")
e comprimento de 2.400 mm, com 40% de condutividade no mínimo, conforme ABNT-NBR 13.571. O
condutor pode ser de cobre com, no mínimo, 10mm² ou aço-cobreado com, no mínimo, 16mm² com
40% de condutividade, no mínimo. Para a conexão do condutor de aterramento com o eletrodo de
terra, deve ser usado conector tipo cunha para haste de aterramento, de material protegido contra
corrosão, sem o emprego de solda e acessível à inspeção.

6.4.1.2 Podem ser interligados nos seguintes pontos:

6.4.1.2.1 Individualmente.

6.4.1.2.2 Aos condutores de aterramentos existentes na rede de BT.

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18

6.4.1.2.3 Ao neutro existente, exceto para o caso da luminária que exija um aterramento independente
(caso de luminárias a LED de determinados fabricantes, por questão de exigência contratual de
garantia). O mesmo deverá ser feito pelo Poder Público Municipal ou Distrital, não podendo ser
interligado ao neutro da rede de BT da LIGHT.

6.4.2 Dos circuitos exclusivos de iluminação pública

6.4.2.1 Devem ser feitos com, no mínimo, uma haste de aço cobreado com diâmetro Ø 14,3mm (5/8")
e comprimento de 2.400 mm, com 40% de condutividade no mínimo, conforme ABNT-NBR 13.571. O
condutor pode ser de cobre com, no mínimo, 25mm² ou aço-cobreado com, no mínimo, 35mm² com
40% de condutividade, no mínimo. Para a conexão do condutor de aterramento com o eletrodo de
terra, deve ser usado conector tipo cunha para haste de aterramento, de material protegido contra
corrosão, sem o emprego de solda e acessível à inspeção.

6.4.2.2 Devem ser realizados nos seguintes pontos:

6.4.2.2.1 Sempre no ponto de entrega onde se localizam a medição e a proteção desses circuitos.

6.4.2.2.2 A cada 200 metros, a partir do ponto de entrega.

6.4.2.2.3 Em seus extremos.

6.4.2.2.4 Podem ser interligados aos condutores de aterramentos existentes na rede de BT, desde que
respeitado 6.4.2.2.1.

6.4.3 O valor de resistência de terra de cada aterramento deverá ser ≤ 25 Ω.

6.4.4 Em transformador e respectiva rede de BT isolado e/ou em locais cuja rede de MT esteja acima
das edificações, o aterramento da rede exclusiva de iluminação pública pode ser interligado aos
condutores de aterramentos existentes na rede de BT desde que os mesmos não estejam interligados
ao aterramento do tanque do transformador, do condutor de descida dos para-raios e dos mensageiros
da rede primária.

7. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS APLICÁVEIS

7.1 Todos os equipamentos e materiais aplicáveis no sistema de iluminação pública devem respeitar
as normas técnicas da ABNT (Ver item 2 ou onde especificado), da LIGHT e do Poder Público
Municipal ou Distrital.

7.2 Os equipamentos e materiais, definidos e adquiridos pela LIGHT, são os seguintes:

7.2.1 Condutores para as redes de BT aéreas

7.2.1.1 Podem ser os cabos multiplexados (Padrão atual) ou os cabos singelos (Padrão convencional
descontinuado, porém existente). Ver ANEXO D.

7.2.2 Medidores de energia

7.2.2.1 São os equipamentos de medição padronizados, devidamente calibrados conforme padrão do


órgão metrológico, destinados à medição de faturamento da unidade consumidora, no caso, as
instalações de Iluminação Pública.

7.3 Os equipamentos e materiais, definidos e adquiridos pelo Poder Público Municipal ou Distrital, são
os seguintes:

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
19

7.3.1 Lâmpadas

Devem ser do tipo LED, Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio a Alta Pressão e/ou Vapor Metálico:

7.3.1.1 A LED

7.3.1.1.1 LED é a sigla para LIGHT EMITTING DIODE, que significa “Diodo Emissor de Luz”. Consiste
numa tecnologia de condução de luz, a partir da energia elétrica.

7.3.1.1.2 As dimensões e características devem seguir as NBR 16205-1 Lâmpadas LED sem
dispositivo de controle incorporado de base única Parte 1: requisitos de desempenho e NBR 16205-2
Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única - Parte 2: requisitos de
desempenho.

Nota importante: A LIGHT incentiva o uso de lâmpadas LED na iluminação pública com o intuito
de fomentar o consumo eficiente em suas áreas de concessão.

7.3.1.2 A Vapor de Sódio

7.3.1.2.1 São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de sódio. É utilizada em
espaços públicos que não haja necessidade de distinção de cores.

7.3.1.2.2 As dimensões e características devem seguir a NBR 60662, Lâmpada a Vapor de Sódio a
Alta Pressão – Especificação;

7.3.1.3 A Vapor de Mercúrio

São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de mercúrio. É utilizada em
espaços públicos onde haja necessidade de distinção de cores.

7.3.1.4 A Vapor Metálico

7.3.1.4.1 Lâmpada de descarga, de alta intensidade, na qual a maior parte da luz é produzida por uma
mistura de vapor metálico, halogenetos metálicos e os produtores de dissociação desses halogenetos
metálicos. É utilizada em espaços públicos que onde haja necessidade de distinção de cores,
possuindo melhor desempenho que as lâmpadas de vapor de mercúrio.

7.3.1.4.2 As dimensões e características devem seguir a NBR 61167, Lâmpadas a Vapor Metálico
(Halogenetos);

7.3.2 Reatores

7.3.2.1 Os reatores são elementos do circuito da lâmpada responsáveis pela estabilização da corrente
a um nível adequado do projeto da lâmpada. Os reatores se apresentam com uma reatância série do
circuito da lâmpada.

7.3.2.2 As normas brasileiras que padronizam os requisitos dos reatores em lâmpadas de descarga é
a NBR 13593 - Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão e a NBR14305 - Reator
e ignitor para lâmpada a vapor metálico.

7.3.3 Luminárias

7.3.3.1 As luminárias são equipamentos destinados a receber as lâmpadas, proporcionando proteção,


conexão elétrica ao sistema, controlando e distribuindo a luz de forma eficiente e mantendo as
características de temperatura e operação da lâmpada dentro dos limites estabelecidos para o seu
correto funcionamento.

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
20

7.3.3.2 Objetivando aumentar a eficiência luminosa da luminária, deve ser evitado a instalação acima
da copa das árvores e, caso necessário, efetuar a poda dos galhos de maneira que desobstrua o fluxo
luminoso.

7.3.3.3 A fotometria das luminárias para iluminação pública é tratada na NBR5101 e as luminárias
aplicadas a iluminação pública recomendados pela NBR15129.

7.3.4 Braços para Iluminação Pública

7.3.4.1 Os braços para iluminação pública são materiais metálicos que tem por finalidade a
sustentação para as luminárias, além de servir como um meio de passagem para a fiação necessária
da conexão do ponto de iluminação à rede elétrica.

7.3.4.2 Os braços para iluminação pública devem ser de aço galvanizado à fogo e devido a sua
exposição ao ambiente externo devem ser fabricados com materiais que apresentem proteção contra
corrosão.

7.3.4.3 No que concerne a sustentação mínima, os braços para iluminação pública devem apresentar
resistência mecânica suficiente para suportar o peso das luminárias e também os esforços provocados
pela ação de ventos, chuvas e/ou intempéries na estrutura.

7.3.4.4 Para o espaço destinado a fixação do braço da luminária, ver a figura contida no ANEXO A.

7.3.4.5 Os braços de iluminação pública são dimensionados apenas para os esforços mecânicos das
luminárias e/ou projetores. Por questões de segurança, não podem ser instalados:
- Cabos de RDA, telefonia, TV por assinatura, transmissão de dados, etc.;
- Equipamentos para rede de distribuição;
- Placas de propaganda;
- Placas de sinalização viária de indicação, educativas e de atrativo turístico;
- Equipamentos de telefonia móvel ou fixa;
. Equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade;
. Câmeras de monitoramento;
. Estruturas diversas como esculturas, banners, enfeites natalinos, etc.;
. Floreiras, lixeiras ou faixas;
. Ligações provisórias ou permanentes para atendimento a feiras e eventos.

Nota: As placas conforme resolução CONTRAN de regulamentação, sinalização, advertência e


serviços auxiliares podem ser instaladas.

7.3.4.6 O ângulo de saída interfere diretamente na poluição luminosa e ofuscamento, com isto, deve
se atentar a angulação final do braço de iluminação pública para um correto aproveitamento da
fotometria da luminária.

7.3.5 Circuitos de Comando individual ou em grupo

Preferencialmente deve ser utilizado como comando individual ou em grupo o relé fotoelétrico.

7.3.5.1 O relé fotoelétrico é um componente do sistema de iluminação pública que controla o


acendimento e desligamento de uma ou mais lâmpadas de acordo com o nível de luz presente no
ambiente.

7.3.5.2 A norma brasileira que especifica os requisitos de construção, desempenho e os procedimentos


de ensaios aplicáveis ao relé fotocontrolador intercambiável (relé fotoelétrico) é a ABNT NBR 5123.

7.3.5.3 A instalação do relé fotoelétrico de uso externo, quando não instalado na luminária, deve ser
instalado na faixa destinada à instalação da rede de IP.

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
21

7.3.5.4 Cuidado especial com a instalação do relé fotoelétrico deve ser dado aos locais com intensa
utilização de anúncios luminosos, de modo a não deixar o relé fotoelétrico na área de influência do
fluxo luminoso.

7.3.5.5 Normalmente é utilizado em comando em grupo em avenidas, praças e iluminação especial,


logradouros e vias interurbanas e urbanas.

7.3.6 Chave magnética

7.3.6.1 A chave magnética possui uma tomada do tipo integrada e um contator e deve ser utilizada
como comando em grupo quando o circuito for exclusivo de iluminação pública.

7.3.6.2 Quando o projeto for exclusivo de iluminação pública e forem utilizadas luminárias que não
sejam ornamentais, deve ser prevista a utilização de dispositivo para curto-circuitar a tomada para que
o comando seja feito através da chave magnética.

7.3.6.3 Este dispositivo tem a função de fazer uma ligação direta entre os contatos Linha e Carga e
proteger cobrindo a base de embutir para relé fotelétrico. Este equipamento é normalmente utilizado
em luminárias que são instaladas em redes de iluminação comandadas por Base (Chave) Comando
de Grupo.

7.3.6.4 Na construção ou ampliação de rede exclusiva de IP utilizar preferencialmente unidades com


comando em grupo.

7.3.7 Condutores

Recomenda-se que os condutores, no caso das redes aéreas exclusivas sigam as especificações da
LIGHT e no caso das redes subterrâneas, além de seguirem as especificações da LIGHT, o condutor
deverá ser dimensionado conforme a carga instalada.

7.4 Comuns à LIGHT e ao Poder Público Municipal ou Distrital

7.4.1 Disjuntores

Devem atender as normas ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de
baixa tensão - Parte 2: Disjuntores ou a ABNT NBR NM 60898:2011 – Disjuntores para proteção de
sobrecorrentes para instalações domésticas e similares.

7.4.2 Caixas poliméricas com lente polifásicas

7.4.2.1 São as caixas que abrigam os medidores de energia.

7.4.2.2 São do tipo Caixa com Lente polimérica polifásica para os medidores bifásico e para o medidor
trifásico.

7.4.2.3 A consulta sobre os fabricantes homologados pode ser realizada no site da LIGHT → Campo
“Normas técnicas” → Documento “Fabricantes validados”.

7.4.3 Conectores

7.4.3.1 Ver ANEXO E.

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
22

8. PROCEDIMENTOS PARA INTERVENÇÃO NAS REDES, DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA E DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

8.1 A LIGHT e o Poder Público Municipal ou Distrital deverão comunicar formalmente em casos de
intervenção na rede de distribuição da LIGHT que interfiram no sistema de Iluminação Pública ou
intervenção no sistema de Iluminação Pública que interfiram na rede de distribuição da LIGHT. A
Comunicação Formal para intervenção deverá ocorrer entre os contatos a serem informados quando
do contrato (Ver ANEXO F) e conter, no mínimo, os seguintes dados:
a) Número e ano da solicitação;
b) Tipo de intervenção;
c) Data da intervenção;
d) Período da intervenção (com data/hora início e data/hora fim);
e) Motivo da intervenção;
f) Nome, Telefone e E-mail do Responsável Técnico.

8.2 Procedimentos para intervenção com impacto na rede de Iluminação Pública por parte da LIGHT:

8.2.1 A LIGHT comunicará ao Poder Público Municipal ou Distrital ou preposto que tenha recebido a
delegação para prestar o serviço de iluminação pública, com a antecedência mínima definida pela
Resolução Normativa ANEEL 1.000/2021 e pelo Módulo 8 do PRODIST ou qualquer outra
regulamentação que venha a substituí-los, a necessidade para intervenção na rede de distribuição de
energia elétrica por meio de desligamentos programados, que possam causar impactos na Rede de
Iluminação Pública.

8.2.2 No comunicado de que trata o item anterior, a LIGHT indicará a programação das intervenções
e disponibilizará informações dos logradouros afetados e o tempo estimado do desligamento
programado no seu endereço eletrônico.

8.2.3 Sempre que possível, a LIGHT realizará durante o dia as intervenções a que se referem o item
acima, de forma a minimizar eventuais impactos na prestação dos serviços de Iluminação pública.

8.2.4 Procedimento para Desligamento Programado Normal

a) As comunicações de desligamento programado da LIGHT deverão ser enviadas ao Poder Público


Municipal ou Distrital, no prazo de 05 (cinco) dias úteis de antecedência em relação à data prevista
para o desligamento, contendo os dados do item 8.1.

b) A LIGHT deverá informar ao Poder Público Municipal ou Distrital a programação dos serviços de
manutenção e construção da rede elétrica, que envolva intervenção na iluminação pública do
município.

c) Os serviços de retirada e reposição dos equipamentos de iluminação pública, quando da


manutenção e da execução de obra na rede elétrica, programadas pela LIGHT, serão de
responsabilidade do Poder Público Municipal ou Distrital. A retirada destes equipamentos da
iluminação pública pelo Poder Público Municipal ou Distrital deverá ser executada com pelo menos
uma hora de antecedência do início dos serviços programados, desde que cumpridos os prazos do
item 8.2.4 a).

d) Caso o Poder Público Municipal ou Distrital seja notificado e não compareça para viabilizar os
serviços de manutenção, a LIGHT realizará estes serviços e os custos relativos à iluminação pública,
serão cobrados do Poder Público Municipal ou Distrital. Da mesma forma, caso a LIGHT não
compareça a serviços previamente informados, e não tenha notificado junto ao Poder Público Municipal
ou Distrital o cancelamento, os custos com o deslocamento e disponibilidade da equipe serão cobrados
da LIGHT.

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
23

e) Os custos dos serviços solicitados pelo Poder Público Municipal ou Distrital e realizados pela LIGHT
serão cobrados do Poder Público Municipal ou Distrital, através da apresentação de orçamento
detalhado.

8.2.5 Procedimento para Desligamento Programado de Urgência

Qualquer comunicação de desligamento informado com prazo inferior a 05 (cinco) dias úteis de
antecedência em relação à data prevista para o desligamento será considerada de urgência, e deverá
ser enviada ao Poder Público Municipal ou Distrital com aviso contendo os dados do item 8.1.

8.2.6 Procedimento para Desligamento de Emergência

a) Em caso de desligamento de emergência a comunicação deverá ser realizada ao Poder Público


Municipal ou Distrital antes do desligamento. Caso não haja tempo hábil, o comunicado deverá ser
feito após o desligamento, contendo os dados do item 8.1.

b) Quando houver necessidade de movimentação emergencial de transformadores que atendam


exclusivamente circuitos de iluminação pública, o Poder Público Municipal ou Distrital deverá ser
consultado em tempo real.

c) A LIGHT enviará ao Poder Público Municipal ou Distrital e vice-versa, relação contendo dados
(nome, telefone, cargo, órgão, horário de disponibilidade) das pessoas credenciadas responsáveis
pela comunicação entre as partes, para acionamento em tempo integral por qualquer das partes, em
casos de emergência.

8.3 Procedimentos para intervenção na rede de Iluminação Pública por parte do Poder Público
Municipal ou Distrital:

8.3.1 Procedimento para comunicação de desligamento programado normal na rede de Iluminação


Pública.

a) As comunicações de desligamento programado do Poder Público Municipal ou Distrital deverão ser


feitas por escrito e direcionado aos canais de atendimento da LIGHT descritos no item 8.1, via e-mail,
com prazo de 15 (quinze) dias úteis de antecedência para os circuitos não exclusivos e 05 (cinco) dias
para os casos de circuitos exclusivos de iluminação pública, em relação à data prevista para o
desligamento, contendo os dados relacionados no item 8.1.

b) Os serviços de ampliação e alteração de carga no sistema de iluminação pública programados a


serem executados pelo Poder Público Municipal ou Distrital, cuja intervenção não necessite de
desligamento na rede elétrica, deverão ser informados a LIGHT com antecedência mínima de 05
(cinco) dias úteis com a informação detalhada de incremento/decremento do sistema de Iluminação
Pública.

8.3.2 Procedimento para comunicação de desligamento programado de urgência na rede de


Iluminação Pública.

a) Conforme definição no Módulo I do PRODIST, uma condição de urgência é uma situação operativa
anormal, caracterizada pela elevação do nível de risco para pessoas, equipamentos e/ou instalações,
e que exige tratamento o mais breve possível.

b) Qualquer comunicação de desligamento informado com prazo inferior a 15 (quinze) dias úteis de
antecedência para os circuitos não exclusivos e 05 (cinco) dias para os casos de circuitos exclusivos
de iluminação pública, em relação à data prevista para o desligamento será considerada de urgência
e deverá ser enviada a Central de Atendimento da LIGHT disponíveis no item 8.1, via e-mail, contendo
os dados do item 8.1, bem como justificativa plausível e comprovada da urgência.

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24

8.3.3 Procedimento para desligamento de emergência na rede de Iluminação Pública

a) Conforme definição no Módulo I do PRODIST, uma condição de emergência é uma situação


operativa crítica que pode causar danos a pessoas, equipamentos e/ou instalações e que exige
providências corretivas imediatas visando à eliminação do risco.

b) Quando não houver tempo para formalização da comunicação do desligamento, o comunicado


formal deverá ser feito após o desligamento realizado pela LIGHT, contendo os dados do item 8.1.

c) A LIGHT restabelecerá o ponto de iluminação pública caso não seja necessária substituição de
material. Em caso de impossibilidade do restabelecimento, a LIGHT comunicará ao Poder Público
Municipal ou Distrital e disponibilizará o material retirado num prazo máximo de 30 (trinta) dias.

d) A LIGHT informará também, todas as ocorrências recebidas que tenham interferência na iluminação
pública, tais como: postes abalroados, choque elétrico provocado pelo sistema de iluminação pública,
desativação da chave de comando da iluminação pública, postes abalroados de propriedade do Poder
Público Municipal ou Distrital e de terceiros.

e) Em caso de curto circuito na iluminação pública que esteja comprometendo o fornecimento de


energia a outras unidades consumidoras, a LIGHT vai realizar a interrupção do fornecimento e
informará imediatamente ao Poder Público Municipal ou Distrital para as devidas correções.

f) Em caso de abalroamento de poste exclusivo de iluminação pública, a substituição será de


responsabilidade do Poder Público Municipal ou Distrital, e quando for da rede de distribuição de
energia da LIGHT, caberá à mesma a sua reposição.

g) O Poder Público Municipal ou Distrital deverá solicitar a LIGHT a correção de defeitos na rede
elétrica de distribuição que tenham provocado interrupção da iluminação pública. A referida correção
deverá ser realizada num prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis quando se tratar de urgência.

h) Para possibilitar melhor análise das ocorrências em resposta às reclamações de danos por parte
dos consumidores, a LIGHT solicitará ao Poder Público Municipal ou Distrital toda e qualquer
informação referente a danos causados aos consumidores quando houver envolvimento da iluminação
pública, devendo esta informar num prazo máximo de 03 (três) dias úteis.

i) Nas manutenções corretivas emergenciais não poderão ser modificadas as quantidades e/ou a
potência das lâmpadas existentes.

8.4 Procedimento em Casos de Acidente:

a) A REN ANEEL 1.000/2021 define que a elaboração de projeto, expansão, operação e manutenção
das instalações de iluminação pública são de responsabilidade do Poder Público Municipal ou Distrital
ou distrital, ou ainda de quem tenha recebido deste a delegação para prestar tais serviços.

b) Em razão do disposto no item acima, o Poder Público Municipal ou Distrital torna-se inteiramente
responsável por acidentes ou fatos ocorridos desde então que, devido à atuação de suas equipes
contratadas causem danos, prejuízos pessoais ou materiais às instalações próprias e/ou de terceiros,
resultante dos serviços realizados na iluminação pública.

c) O Poder Público Municipal ou Distrital deverá comunicar imediatamente a LIGHT, formalizando


posteriormente, qualquer ocorrência envolvendo acidentes com vítimas, danos na rede de distribuição
de energia elétrica ou a bens de terceiros, provocados pela atuação das suas equipes contratadas.

d) O Poder Público Municipal ou Distrital ou a quem tenha recebido deste a delegação deverá executar
os serviços de iluminação pública, obedecendo às Normas Técnicas da LIGHT, do Município, e da

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25

ABNT e as Normas Regulamentares sobre Segurança do Trabalho), devendo ainda, respeitar os


limites definidos através do ponto de entrega, conforme REN ANEEL 1.000/2021. Ver item 2.

/ ANEXOS

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ANEXOS

ANEXO A – FAIXA DE OCUPAÇÃO DA REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Para maiores detalhes ver o documento “Procedimento para ligações novas e alterações de cargas
em unidades consumidoras em baixa tensão compreendidas em via pública”, disponível no site
da LIGHT → Campo “Normas Técnicas”.

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ANEXO B - EXEMPLO DE CONEXÃO DO CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA REDE DE


DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO

Para maiores detalhes ver o documento “Procedimento para ligações novas e alterações de cargas
em unidades consumidoras em baixa tensão compreendidas em via pública”, disponível no site
da LIGHT → Campo “Normas Técnicas”.

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ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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DIAGRAMA ELÉTRICO

Ligação Bifásica

Ligação Trifásica

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ANEXO C - Exemplo de determinação de número de luminárias em função do condutor


padronizado para a rede exclusiva de IP da LIGHT

Características construtivas do cabo da rede exclusiva para Iluminação Pública da LIGHT


Cabo 3x1x21mm²-CA-PE + 21mm²-CAA (3x1x4AWG-CA-PE + 4AWG-CAA-NU
Condutor fase Cabo mensageiro Carga
Diâmetro Espessura Fios de Alumínio Fio de aço de Massa
Impedância Diâm.do
Número do da Diâmetro Diâmetro ruptura aprox.
CA condutor
de fios condutor isolação Quant. Nominal Quant. Nominal Mínima
mm mm Ω/km mm mm mm daN Kg/km
7 5,9 1,2 1,677 + j0,135 6 2,12 1 2,12 6,36 830 348,20

Premissas:

1 - A extensão da rede exclusiva de IP da LIGHT deverá necessariamente acompanhar a rede


secundária. Vamos supor um circuito com 300m de extensão, sendo as cargas uniformemente
distribuídas entre as fases de modo a não sobrecarregar cada fase individualmente.

2 - Os critérios de dimensionamento serão exclusivamente a capacidade de condução de corrente em


regime normal de operação e a queda de tensão.

3 - O ponto de entrega se dá no ponto de interconexão à rede secundária, contendo a medição e a


proteção.

4 - Queda de tensão máxima de 5% na rede de IP como estabelecido na Norma de Projeto para a rede
secundária.

5 - Lâmpadas de 400 W, com reatores possuindo uma perda média de 30 W e fator de potência típico
de 0,92.

6 - Cada poste possuindo um ponto de IP e um vão médio de 30 metros entre postes.

7 – Por circuito → 300m ÷ 30m=10

Memória de cálculo:

- Carga de IP por ponto = (400+30) / 0,92 = 468 VA

- Total por circuito = 468 VA x 10 pontos = 4,68 kVA

Condutor 3x21mm²-CA-PE + 21mm²CAA → I 90°C = 95 A

Z+ = Rca90°C + jXL = 1,677 + j0,135 /km

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1.1 Capacidade de condução de corrente em regime normal de operação

4,68𝑥103
𝐼= 2 = 12,282 𝐴 ˂ 95 𝐴, portanto atende!
√3𝑥220

1.2 Queda de tensão:

Tomando a fórmula para uma rede trifásica com carga uniformemente distribuída, teremos:

∆𝑉% = (𝑁(𝑘𝑉𝐴) 𝑥 𝐿(𝑚) 𝑥 𝐾(%⁄𝑘𝑉𝐴𝑥𝑚) 𝑥 102 )/2)

onde:
2 2
(𝐾𝐹+𝐾𝑁) √𝑅2 +𝑋² √1,6772 +0,1352
K= 2
→ KF=KN → = 𝑉𝑓𝑓2
= 2202
= 0,00003476

∆𝑉% = (4,68𝑥300𝑥0,00003476𝑥102 )/2 = 2,44% ˂ 5%, portanto atende!

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ANEXO D - Conexões

A conexão entre os condutores da rede de Distribuição aérea secundária (BT) da LIGHT e os


condutores da instalação de IP, deve ser realizada conforme o tipo de instalação a ser ligada:

Rede com condutores multiplexados isolados ou rede exclusiva para IP (Padrão atual):

CONEXÃO DIRETA COM A LUMINÁRIA


FASE NEUTRO
REDE SECUNDÁRIA
Conector de perfuração da Conector Cunha-
isolação Ramal
3 x 240mm² CA+ 120mm² CAL
ou 240mm² ou 185mm² x 1,5mm² 120mm² x 1,5mm²
3 x185mm² CA+120mm² CAL
3x70mm² CA+1x53mm² CAA 70mm² x 1,5mm² 53mm² x 1,5mm²

CONEXÃO DIRETA COM A REDE EXCLUSIVA PARA IP


FASE NEUTRO
REDE EXCLUSIVA PARA Conector de perfuração da isolação
IP ou Conector de perfuração da Conector Cunha-
isolação com limitador de corrente Ramal
para 3 A e 7 A
3x21mm² CA+21mm² CAA 21mm² x 1,5mm² 21mm² x 1,5mm²

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Rede secundária convencional (Padrão descontinuado, ainda existente):

CONEXÃO DIRETA COM A LUMINÁRIA OU COM A


REDE EXCLUSIVA PARA IP
REDE SECUNDÁRIA
FASE e NEUTRO
CONVENCIONAL
Conector Cunha com Conector Cunha-Ramal
Estribo Tipo IV
3x201mm² CA+ 201mm² CA 201mm²
Estribo 6,5mm x 1,5mm²
3x53mm² CA+ 53mm² CAA 53mm²

Notas:
1- Considerou-se que o condutor que acompanha a luminária para sua ligação e seus acessórios são
de cobre isolado 1,5 mm².

2- O condutor/ramal de ligação da luminária que deve ser utilizado é o cabo de controle de cobre
coberto com PVC 3x1,5mm².

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ANEXO E - Desenhos ilustrativos

- Cabo de alumínio multiplexado de BT

Especificação da LIGHT baseada na ABNT-NBR 8182.

- Conector de perfuração da isolação

Especificação da LIGHT baseada nas normas NFC C33-020, NFC C33-003, NFC C20-540, ABNT-
NBR 5370 e ABNT-NBR 5474/86.
NFC → Norma Francesa.

- Conector cunha-ramal

Especificação da LIGHT baseadas na ABNT-NBR 11788 e ABNT-NBR 9326.

- Conector Cunha-Estribo

Especificação da LIGHT baseadas na ABNT-NBR 11788 e ABNT-NBR 9326.

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ANEXO F – Canais de comunicação

Canais de Comunicação
ÓRGÃO Atividade Responsável e-mail Telefone
LIGHT

PODER PÚBLICO MUNICIPAL OU DISTRITAL

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