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FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO
PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS
PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
Coordenação de Engenharia
Gerência de Engenharia e Planejamento do Sistema – DTE
Superintendência de Planejamento e Alta Tensão - DT
Diretoria de Distribuição - D
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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Este documento entra em vigor a partir da publicação desta Norma Técnica pela LIGHT.
À Light é reservado o direito de, em qualquer tempo, alterar o conteúdo deste documento, no todo ou
em parte, por motivo relevante de ordem técnica ou legal, sendo nesses casos dada ampla divulgação
a todos os envolvidos.
CONTROLE DE REVISÕES
DESCRIÇÃO DA ÓRGÃO
REVISÃO DATA ITEM(NS)
MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL
4.2.2 e 4.2.3 Inserção de itens e valor
de dispensa de projeto por
01 03/08/2021 Acerto da parte do poder público DTE
numeração Municipal e Distrital
4.2.1, 4.2.3, 4.2.4, Suprimidos devido a
4.4.4, 4.4.5, 4.4.6, orientações da ANEEL
4.10 e 5.2.1.12
1, 4.2.5, 4.4.2, Revistas as descrições
4.4.3, 4.7.5, 4.8.2,
4.10, 5.2.1.6,
6.4.1.2, 6.4.2.2,
6.4.3, 6.4.4,
02 25/11/2021 ANEXOS A e B
4.7.2 e 5.2.1.8 Suprimidos / Não
ANEXO D, notas 3 aplicáveis
e4 DTE - Gerência de
7.4.2.3 e 7.4.3 Criados Engenharia e
ANEXO D, nota 2 Incluída figura Planejamento do
Sistema
(1)
Demais itens Renumerados CDS – Gerência de
3.3, 3.10, 3.11, Substituída a REN ANEEL Relacionamento ao
3.16, 3.22, 3.41, 414 pela 1.000 Cliente – Poder
4.9, 4.10, 5.2.1.1, Público Municipal
8.2.1, 8.4 “a” e “d”
5.2.1.2 e 5.2.1.3 Substituída a REN ANEEL ERC – Gerência de
888 pela 1.000 Regulação Técnica
3.23 e 3.24 Retirada a REN ANEEL Comercial
418
3.25 Retirada a REN ANEEL
03 18/04/2022
479
Controle de Substituída a REN ANEEL
revisões, (1) 414 pela 1.000 e incluído
itens 5.2.1.1, 5.2.1.2,
5.2.1.3, 8.4.a e 8.4.d
2. Referências Substituída a REN ANEEL
normativas 414 pela 1.000
Incluído o módulo 10 do
PRODIST
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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SUMÁRIO:
1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3. DEFINIÇÕES
ANEXOS
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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1. OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo padronizar os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas ao
Fornecimento de Energia Elétrica para Iluminação Pública nas áreas de concessão da LIGHT.
Aplica-se aos serviços de conexão, operação e manutenção das instalações de Iluminação Pública
conectadas à rede de distribuição da LIGHT, seja os serviços executados pela LIGHT, pelo Poder
Público Municipal ou Distrital ou ainda de prepostos que tenham recebido deste a delegação para
prestar tais serviços.
Todas as solicitações entre o Poder Público Municipal e a Light poderão ser realizadas através do
Portal de Iluminação Pública, através do link http://www.light.com.br/para-empresas/Nossos-
Servicos/iluminacao-publica.aspx.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
NBR 5123/2016 – Relé fotoelétrico e tomada para iluminação - Especificação e método de ensaio;
NBR 13593/2011 – Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão - Especificação e
ensaios;
NBR 14305/2015 – Reator e ignitor para lâmpada a vapor metálico (halogenetos) – Requisitos e
ensaios;
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NBR 15688/2012 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;
ABNT NBR 15992 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em
espaçadores para tensões até 36,2 kV;
ABNT NBR 16615 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos multiplexados
autossustentados;
NBR 60529, Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos (Código IP);
ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2:
Disjuntores;
NBR 16205-1 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única Parte 1: requisitos
de desempenho;
NBR 16205-2 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única - Parte 2:
requisitos de desempenho.
– Padronização de redes trifásicas de Distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos
fixados em espaçadores – 13,8kV e 34,5kV;
- Rede de Distribuição aérea, primária do tipo compacta em espaçadores, com rede secundária no
mesmo nível - RCSN
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- Padronização de redes trifásicas de Distribuição aérea de energia elétrica, secundárias isoladas com
cabos multiplexados auto-sustentados, 127/220 Volts
3. DEFINIÇÕES
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3.13 Geoprocessamento
É o conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com
referência geográfica.
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3.21 Logradouros
Considera-se logradouro público as ruas, praças, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias,
estradas, passarelas, abrigo de transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público, de uso
comum e livre acesso, de responsabilidade de pessoa jurídica de direito público, incluído o
fornecimento destinado à iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de
valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação
específica, excluído o fornecimento de energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de
propaganda ou publicidade.
3.22 Manutenção
Conjunto das ações necessárias para que um equipamento ou instalação seja conservado ou
restaurado, de modo a permanecer de acordo com uma condição especificada (REN ANEEL
1.000/2021).
3.23 Medição
Processo realizado por equipamento que possibilite a quantificação e o registro de grandezas elétricas
associadas à geração ou consumo de energia elétrica, assim como à potência ativa ou reativa, caso
aplicável.
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3.27 Partes
A LIGHT, o Poder Público Municipal ou Distrital e/ou a Subconcessionária de Iluminação Pública.
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3.39 Via
É uma superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada,
o acostamento, ilha e canteiro central. A classificação de vias deve seguir as disposições previstas no
Código de Trânsito Brasileiro, classificadas como (ABNT NBR 5101:2018):
3.41 Vistoria
Procedimento realizado pela LIGHT na unidade consumidora, previamente à ligação, com a finalidade
de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da LIGHT (REN ANEEL 1.000/2021).
4.1 Generalidades
4.1.1 Esclarecimentos de ordem técnica referentes a projeto de fornecimento de energia elétrica para
o serviço público de Iluminação Pública poderão ser solicitados pelo Poder Público Municipal ou
Distrital ou preposto que tenha recebido deste a delegação para prestar o serviço público de iluminação
pública, cujo responsável técnico pelo projeto conste na documentação de posse da LIGHT, sem a
necessidade de procuração legal para tal, através dos canais de comunicação do órgão responsável
por Grandes Clientes.
4.1.2 A LIGHT disponibiliza aos interessados, em seu site, no endereço www.light.com.br, as normas
e especificações técnicas de sua competência e orienta quanto ao cumprimento das exigências
obrigatórias, informando os requisitos de segurança e proteção, que serão verificados na fiscalização
da obra antes da ligação da mesma. Quando não disponível no site, solicitar ao órgão mencionado no
item acima.
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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4.2.1 Para as instalações de iluminação pública que possuam carga instalada total inferior ou igual a
15 kVA, é dispensada a apresentação de projetos, desde que sejam projetadas e construídas conforme
os padrões construtivos estabelecidos nesta norma e com as especificações técnicas da LIGHT.
Qualquer divergência com os critérios estabelecidos nesta norma técnica ocasionará reprovação no
ato da vistoria, impedindo a ligação do ponto de iluminação pública.
4.2.2 Na elaboração do projeto devem ser observadas as recomendações contidas nesta Norma
Técnica, devendo ser observados os itens 4.2.2.1 a 4.2.2.8.
4.2.2.1 Somente a LIGHT pode executar modificações da infraestrutura em sua rede de distribuição
de energia elétrica.
4.2.2.2 A instalação da rede de Iluminação Pública do Poder Público Municipal ou Distrital deve
obedecer às trações máximas, para fixação de seus cabos nos postes da LIGHT, de modo a manter
estabilidade da estrutura. O responsável técnico pelo projeto deve fornecer a LIGHT às informações
relativas aos valores de trações de projeto para instalações dos condutores que serão utilizados.
4.2.2.3 Recomenda-se que o condutor da rede de Iluminação Pública do Poder Público Municipal ou
Distrital deva seguir o que prescreve os padrões de construção de rede da LIGHT, devendo obedecer
aos critérios estabelecidos nos ANEXOS C, D e E.
4.2.2.4 Devem ser observadas todas as distâncias mínimas de segurança, conforme padrões da
LIGHT, devendo as flechas manter a mesma catenária dos cabos da rede de Baixa Tensão da LIGHT,
de modo que a distância entre a rede de Baixa Tensão e a rede de Iluminação Pública, seja sempre a
mesma ao longo de todo o vão. Ver ANEXO A.
4.2.2.5 Os projetos e obras de redes de distribuição urbanas ou rurais que contemplem baixa ou média
tensão, para atendimento do fornecimento de energia elétrica para iluminação pública, devem
obedecer às prescrições dos documentos contidos no item 2.3.
4.2.2.6 As partes do projeto sujeitas ou não à análise da LIGHT são de inteira responsabilidade do
projetista, devendo atender às recomendações das Normas Brasileiras. Os índices de conformidade
de luminotécnica são de inteira responsabilidade do projetista, uma vez que a análise de projeto da
LIGHT não contempla os parâmetros fotométricos.
4.2.2.7 Nas reformas e ampliações da rede ou dos circuitos de iluminação pública deve ser
implementado o balanceamento de fases.
4.2.2.8 O projeto deve atender também ao que dispõe a Norma Regulamentadora N°10 - Segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10) e a NBR 5101 - Iluminação Pública – Procedimento.
4.3.1 A execução das instalações de iluminação pública deve ser precedida de projeto elétrico, que
atenda as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas e as normas/especificações da LIGHT.
4.3.2 A execução da instalação elétrica de Iluminação Pública somente deve ser iniciada após a
aprovação formal do projeto elétrico pela LIGHT.
4.3.3 A obra para conexão da rede de iluminação pública deve ser executada de acordo com o projeto
aprovado e com as demais características exigidas pelas Normas Técnicas.
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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4.3.4 Caso a execução da instalação se antecipe à aceitação do projeto elétrico, são de inteira
responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações
na obra ou substituição de equipamentos e/ou materiais;
4.3.5 Na execução da obra para conexão da rede de iluminação pública devem ser observadas as
recomendações contidas nas normas e procedimentos da LIGHT relacionados nos itens 2.3 e 2.4, em
suas versões vigentes, e outros aplicáveis.
4.3.6 À LIGHT se reserva ao direito de recusar-se a proceder à ligação da rede de iluminação caso
haja discordância entre a execução das instalações e o projeto outrora aprovado, ou for constatado
deficiência técnica ou de segurança na rede de iluminação pública que caracterize risco iminente de
danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico.
4.3.7 Cabe à LIGHT alertar de forma explícita que as não-conformidades, implicam em não
recebimento das instalações e a recusa de ligação a rede de iluminação pública até que sejam
atendidos os requisitos estabelecidos no projeto aprovado.
4.4.1 A LIGHT manterá as informações dos pontos de iluminação pública em seu sistema de
informação geográfica, de modo a compor a sua Base de Dados Geográfica – BDGD e o Sistema de
Informação Geográfica Regulatório – SIG-R, Módulo 10 do PRODIST.
4.4.2 O poder público Municipal ou Distrital deve encaminhar à LIGHT, em até 30 dias, as informações
das novas instalações e intervenções realizadas nos circuitos sem medição da LIGHT e nos pontos de
Iluminação Pública, com vistas a permitir a atualização do sistema de informação geográfica da LIGHT.
4.4.3 A LIGHT irá considerar no faturamento as informações recebidas do poder público Municipal ou
Distrital de acordo com os seguintes prazos:
I - Recebidas até o 15º (décimo quinto) dia do mês: no ciclo subsequente; ou
II - Recebidas após o 15º (décimo quinto) dia do mês: até o segundo ciclo subsequente.
4.4.4 A LIGHT disponibilizará ao poder público municipal ou distrital, em até 30 (trinta) dias da
solicitação, as informações contidas em seu sistema de informação geográfica relacionadas aos
pontos de iluminação pública, aos pontos notáveis e às unidades consumidoras da classe iluminação
pública da área geográfica dos solicitantes.
4.4.5 Todas as luminárias devem ser marcadas, através de um adesivo na luminária, com o número
correspondente a potência da lâmpada, conforme indicado na Tabela abaixo:
O Poder Público Municipal ou Distrital deverá apresentar à LIGHT o projeto do sistema de gestão da
IP que utilize dispositivos de controle de carga, devendo ser elaborado por profissional habilitado e
com a anotação de responsabilidade técnica.
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4.6.1 O Poder Público Municipal ou Distrital deverá dispor suas informações para atualização do
cadastro da LIGHT em arquivo digital, no formato de tabela, com as informações necessárias para a
devida atualização cadastral.
4.6.2 As integrações com os Sistemas de Gestão de Iluminação Pública entre LIGHT e Poder Público
Municipal ou Distrital se dará por atualizações de arquivos shapefile no padrão de dados definidos pela
LIGHT.
4.6.3 Havendo limitação tecnológica e/ou qualquer impossibilidade de geração de arquivos shapefile
pelo Poder Público Municipal ou Distrital, a LIGHT irá dispor de um arquivo template (modelo de
documento) com os cabeçalhos das informações necessárias para a integração entre os sistemas.
4.7.1 As instalações de Iluminação Pública devem ser inspecionadas para atestar sua adequação ao
projeto aprovado. Somente devem ser ligadas as instalações de iluminação pública que possuam
atestado de compatibilidade com o projeto.
4.7.3 Caso seja encontrado alguma deficiência técnica ou de segurança que ofereçam risco de danos
a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico da LIGHT ou de iluminação pública, estes
devem ser registrados, exigindo-se as correções necessárias.
4.7.4 Caso seja encontrado alguma lâmpada acesa, pertencente ao sistema de iluminação pública, no
período diurno, a LIGHT procederá com a notificação da falha ao poder público Municipal ou Distrital,
exigindo-se as correções necessárias, podendo a mesma adotar o tempo de 24h para estimar o
consumo desses pontos. Tal procedimento poderá ser adorado a partir da data da comunicação da
falha ao poder público municipal ou a quem for delegada a prestação do serviço de gestão do parque
de iluminação pública, e mantido até a regularização.
4.8.1 Os circuitos exclusivos de iluminação pública não devem ser compartilhados por terceiros como
a fiscalização eletrônica de velocidade, monitoramento de vídeo, telefonia móvel ou fixa, etc. As
ocorrências de desligamento dos circuitos de iluminação possuem critérios distintos de manutenção
que podem comprometer o desempenho dos sistemas de terceiros.
4.8.2 Conforme regulamentado pela ANEEL, não se inclui na classe iluminação pública o fornecimento
que tenha por objetivo:
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4.9 O Poder Público Municipal ou Distrital é responsável pela manutenção e operação das
instalações de iluminação pública de acervo da mesma. Neste caso a tarifa aplicada é a do tipo B-4a,
de conformidade com a REN ANEEL 1.000/2021, na qual não está incluso o serviço de manutenção,
sendo a responsabilidade técnica e financeira atribuída ao Poder Público Municipal ou Distrital.
5.1.1 O ponto de entrega é o ponto de conexão do sistema elétrico da LIGHT com as instalações
elétricas da rede de iluminação pública caracterizando-se como limite de responsabilidade de
fornecimento.
a) A ligação da iluminação pública somente deverá ser efetuada caso esteja conforme o projeto
aprovado e atenda aos requisitos de segurança e aos demais itens inspecionados;
d) Quando as instalações de iluminação pública existentes estiverem por “força de decisão judicial”
sob responsabilidade da LIGHT, o ponto de entrega se situará no bulbo da lâmpada.
5.1.3 Nas implantações, expansões e manutenções, mediante com o estabelecido nesta norma
técnica, cada circuito de Iluminação Pública deve ficar limitado à área de um único transformador.
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5.2.1.2 A instalação da medição em circuito exclusivo deve ser realizada preferencialmente no padrão
de entrada de responsabilidade do poder público Municipal ou Distrital ou, em sua ausência, por meio
de padrão instalado pela LIGHT no ponto de conexão ou adjacências (REN ANEEL 1.000).
5.2.1.3 Quando proceder a instalação do padrão, a LIGHT encaminhará orçamento prévio ao poder
público competente e, após a realização dos serviços, efetuar a cobrança dos custos incorridos no
faturamento regular ou de forma específica (REN ANEEL 1.000).
5.2.1.4 A medição e proteção deve ser instalada a partir do ponto de derivação da Rede de Distribuição
de Baixa Tensão da LIGHT, seguindo o padrão estabelecido pela LIGHT para o Fornecimento de
Energia Elétrica em Baixa Tensão em logradouros públicos, a saber Caixa com Lente (CLP) e Caixa
para disjuntor bifásico ou trifásico (CDJ). Ver ANEXO A e o documento.
5.2.1.5 A medição e proteção, quando instalada no poste da rede de distribuição da LIGHT, deve estar
a uma altura de 3,00 metros do solo, em caixas de medição com entrada e saída dos condutores em
eletrodutos rígidos, instalados de forma aparente. Ver ANEXO A.
5.2.1.6 A medição e proteção, quando instalada no poste exclusivo da rede de Iluminação Pública,
como em praças e avenidas com canteiro central, pode ser instalada em poste, muro ou mureta,
devendo seguir os padrões técnicos estabelecidos conforme 5.2.1.4. A instalação da caixa de medição
deve ser no sentido da calçada da via pública ou de outra forma que não dificulte e comprometa a
segurança na leitura da medição. Quando a medição for instalada em muro ou mureta, a caixa de
medição deve ser instalada em local que não esteja sujeita a abalroamento de veículos.
5.2.1.7 Quando, por motivos técnicos, a medição for instalada fora da área da praça e não for possível
cruzar ramal aéreo para a praça, admite-se a travessia subterrânea de ruas com o circuito de
Iluminação Pública, já medido, desde que sejam observadas as recomendações de segurança e
critérios para rede subterrânea de acordo com as normas vigentes da LIGHT e as oficiais.
5.2.1.8 Os circuitos exclusivos de Iluminação Pública com carga instalada de até 7,4 kW devem possuir
medição bifásica, desde que não causem desbalanceamento de fases no circuito do transformador.
5.2.1.9 Os circuitos exclusivos de Iluminação Pública com carga instalada superior a 7,4 kW devem
possuir medição trifásica.
5.2.1.10 As redes exclusivas de Iluminação Pública novas, ampliadas ou reformadas devem ter
proteção individual para cada circuito, independente da rede ser aérea ou subterrânea.
5.2.1.11 A instalação de medição pela LIGHT nos pontos de iluminação pública com conexão individual
poderá ser realizada de forma amostral, com o tamanho da amostra, por tipo de ponto de iluminação,
sendo definido de acordo com os critérios previstos na Seção 8.1 do Módulo 8 do PRODIST ou em
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
5.2.1.12
A pedido do Poder Público Temporária – de 15 a 60 dias podendo ser renovado por igual
Municipal ou Distrital período
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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Para permitir um melhor equilíbrio das fases dos circuitos trifásicos de BT da LIGHT, deve ser
implementado o balanceamento de fases. Com isto, as luminárias devem ser ligadas à rede de BT ou
a rede exclusiva, fazendo-se a alternância de poste a poste e fase a fase, respeitando-se a queda de
tensão máxima admissível.
6.1.1 A conexão da interligação da rede de Distribuição secundária da LIGHT com a rede exclusiva de
Iluminação Pública da LIGHT ou do Poder Público Municipal ou Distrital, será realizada pela LIGHT.
6.1.2 A rede exclusiva de Iluminação Pública da LIGHT é padronizada com o cabo multiplexado isolado
nas fases com PE ou XLPE com a seguinte constituição: 3x21mm²-CA-XLPE+21mm²-CAA-NU e a sua
conexão será feita com conector de perfuração da isolação para as fases e com conector tipo cunha
para o neutro.
6.1.4 Recomenda-se que, doravante, a rede exclusiva de Iluminação Pública do Poder Público
Municipal ou Distrital do tipo aérea, seja constituída por cabos multiplexados.
6.2.1 Será realizada pela LIGHT ou pelo Poder Público Municipal ou Distrital ou pelas empresas por
esta delegada.
6.2.1.1.1 A conexão das Luminárias será feita com conector de perfuração da isolação para as fases
e com conector tipo cunha para o neutro.
6.3 Como exemplo para os materiais acima citados, ver ANEXO D com as especificações técnicas da
LIGHT, que devem ser as vigentes na data da execução do projeto.
6.4 Aterramento
6.4.1.1 Devem ser feitos com, no mínimo, uma haste de aço cobreado com diâmetro Ø 14,3mm (5/8")
e comprimento de 2.400 mm, com 40% de condutividade no mínimo, conforme ABNT-NBR 13.571. O
condutor pode ser de cobre com, no mínimo, 10mm² ou aço-cobreado com, no mínimo, 16mm² com
40% de condutividade, no mínimo. Para a conexão do condutor de aterramento com o eletrodo de
terra, deve ser usado conector tipo cunha para haste de aterramento, de material protegido contra
corrosão, sem o emprego de solda e acessível à inspeção.
6.4.1.2.1 Individualmente.
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA CONEXÃO DOS SISTEMAS
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6.4.1.2.3 Ao neutro existente, exceto para o caso da luminária que exija um aterramento independente
(caso de luminárias a LED de determinados fabricantes, por questão de exigência contratual de
garantia). O mesmo deverá ser feito pelo Poder Público Municipal ou Distrital, não podendo ser
interligado ao neutro da rede de BT da LIGHT.
6.4.2.1 Devem ser feitos com, no mínimo, uma haste de aço cobreado com diâmetro Ø 14,3mm (5/8")
e comprimento de 2.400 mm, com 40% de condutividade no mínimo, conforme ABNT-NBR 13.571. O
condutor pode ser de cobre com, no mínimo, 25mm² ou aço-cobreado com, no mínimo, 35mm² com
40% de condutividade, no mínimo. Para a conexão do condutor de aterramento com o eletrodo de
terra, deve ser usado conector tipo cunha para haste de aterramento, de material protegido contra
corrosão, sem o emprego de solda e acessível à inspeção.
6.4.2.2.1 Sempre no ponto de entrega onde se localizam a medição e a proteção desses circuitos.
6.4.2.2.4 Podem ser interligados aos condutores de aterramentos existentes na rede de BT, desde que
respeitado 6.4.2.2.1.
6.4.4 Em transformador e respectiva rede de BT isolado e/ou em locais cuja rede de MT esteja acima
das edificações, o aterramento da rede exclusiva de iluminação pública pode ser interligado aos
condutores de aterramentos existentes na rede de BT desde que os mesmos não estejam interligados
ao aterramento do tanque do transformador, do condutor de descida dos para-raios e dos mensageiros
da rede primária.
7.1 Todos os equipamentos e materiais aplicáveis no sistema de iluminação pública devem respeitar
as normas técnicas da ABNT (Ver item 2 ou onde especificado), da LIGHT e do Poder Público
Municipal ou Distrital.
7.2.1.1 Podem ser os cabos multiplexados (Padrão atual) ou os cabos singelos (Padrão convencional
descontinuado, porém existente). Ver ANEXO D.
7.3 Os equipamentos e materiais, definidos e adquiridos pelo Poder Público Municipal ou Distrital, são
os seguintes:
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7.3.1 Lâmpadas
Devem ser do tipo LED, Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio a Alta Pressão e/ou Vapor Metálico:
7.3.1.1 A LED
7.3.1.1.1 LED é a sigla para LIGHT EMITTING DIODE, que significa “Diodo Emissor de Luz”. Consiste
numa tecnologia de condução de luz, a partir da energia elétrica.
7.3.1.1.2 As dimensões e características devem seguir as NBR 16205-1 Lâmpadas LED sem
dispositivo de controle incorporado de base única Parte 1: requisitos de desempenho e NBR 16205-2
Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única - Parte 2: requisitos de
desempenho.
Nota importante: A LIGHT incentiva o uso de lâmpadas LED na iluminação pública com o intuito
de fomentar o consumo eficiente em suas áreas de concessão.
7.3.1.2.1 São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de sódio. É utilizada em
espaços públicos que não haja necessidade de distinção de cores.
7.3.1.2.2 As dimensões e características devem seguir a NBR 60662, Lâmpada a Vapor de Sódio a
Alta Pressão – Especificação;
São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de mercúrio. É utilizada em
espaços públicos onde haja necessidade de distinção de cores.
7.3.1.4.1 Lâmpada de descarga, de alta intensidade, na qual a maior parte da luz é produzida por uma
mistura de vapor metálico, halogenetos metálicos e os produtores de dissociação desses halogenetos
metálicos. É utilizada em espaços públicos que onde haja necessidade de distinção de cores,
possuindo melhor desempenho que as lâmpadas de vapor de mercúrio.
7.3.1.4.2 As dimensões e características devem seguir a NBR 61167, Lâmpadas a Vapor Metálico
(Halogenetos);
7.3.2 Reatores
7.3.2.1 Os reatores são elementos do circuito da lâmpada responsáveis pela estabilização da corrente
a um nível adequado do projeto da lâmpada. Os reatores se apresentam com uma reatância série do
circuito da lâmpada.
7.3.2.2 As normas brasileiras que padronizam os requisitos dos reatores em lâmpadas de descarga é
a NBR 13593 - Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão e a NBR14305 - Reator
e ignitor para lâmpada a vapor metálico.
7.3.3 Luminárias
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7.3.3.2 Objetivando aumentar a eficiência luminosa da luminária, deve ser evitado a instalação acima
da copa das árvores e, caso necessário, efetuar a poda dos galhos de maneira que desobstrua o fluxo
luminoso.
7.3.3.3 A fotometria das luminárias para iluminação pública é tratada na NBR5101 e as luminárias
aplicadas a iluminação pública recomendados pela NBR15129.
7.3.4.1 Os braços para iluminação pública são materiais metálicos que tem por finalidade a
sustentação para as luminárias, além de servir como um meio de passagem para a fiação necessária
da conexão do ponto de iluminação à rede elétrica.
7.3.4.2 Os braços para iluminação pública devem ser de aço galvanizado à fogo e devido a sua
exposição ao ambiente externo devem ser fabricados com materiais que apresentem proteção contra
corrosão.
7.3.4.3 No que concerne a sustentação mínima, os braços para iluminação pública devem apresentar
resistência mecânica suficiente para suportar o peso das luminárias e também os esforços provocados
pela ação de ventos, chuvas e/ou intempéries na estrutura.
7.3.4.4 Para o espaço destinado a fixação do braço da luminária, ver a figura contida no ANEXO A.
7.3.4.5 Os braços de iluminação pública são dimensionados apenas para os esforços mecânicos das
luminárias e/ou projetores. Por questões de segurança, não podem ser instalados:
- Cabos de RDA, telefonia, TV por assinatura, transmissão de dados, etc.;
- Equipamentos para rede de distribuição;
- Placas de propaganda;
- Placas de sinalização viária de indicação, educativas e de atrativo turístico;
- Equipamentos de telefonia móvel ou fixa;
. Equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade;
. Câmeras de monitoramento;
. Estruturas diversas como esculturas, banners, enfeites natalinos, etc.;
. Floreiras, lixeiras ou faixas;
. Ligações provisórias ou permanentes para atendimento a feiras e eventos.
7.3.4.6 O ângulo de saída interfere diretamente na poluição luminosa e ofuscamento, com isto, deve
se atentar a angulação final do braço de iluminação pública para um correto aproveitamento da
fotometria da luminária.
Preferencialmente deve ser utilizado como comando individual ou em grupo o relé fotoelétrico.
7.3.5.3 A instalação do relé fotoelétrico de uso externo, quando não instalado na luminária, deve ser
instalado na faixa destinada à instalação da rede de IP.
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7.3.5.4 Cuidado especial com a instalação do relé fotoelétrico deve ser dado aos locais com intensa
utilização de anúncios luminosos, de modo a não deixar o relé fotoelétrico na área de influência do
fluxo luminoso.
7.3.6.1 A chave magnética possui uma tomada do tipo integrada e um contator e deve ser utilizada
como comando em grupo quando o circuito for exclusivo de iluminação pública.
7.3.6.2 Quando o projeto for exclusivo de iluminação pública e forem utilizadas luminárias que não
sejam ornamentais, deve ser prevista a utilização de dispositivo para curto-circuitar a tomada para que
o comando seja feito através da chave magnética.
7.3.6.3 Este dispositivo tem a função de fazer uma ligação direta entre os contatos Linha e Carga e
proteger cobrindo a base de embutir para relé fotelétrico. Este equipamento é normalmente utilizado
em luminárias que são instaladas em redes de iluminação comandadas por Base (Chave) Comando
de Grupo.
7.3.7 Condutores
Recomenda-se que os condutores, no caso das redes aéreas exclusivas sigam as especificações da
LIGHT e no caso das redes subterrâneas, além de seguirem as especificações da LIGHT, o condutor
deverá ser dimensionado conforme a carga instalada.
7.4.1 Disjuntores
Devem atender as normas ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de
baixa tensão - Parte 2: Disjuntores ou a ABNT NBR NM 60898:2011 – Disjuntores para proteção de
sobrecorrentes para instalações domésticas e similares.
7.4.2.2 São do tipo Caixa com Lente polimérica polifásica para os medidores bifásico e para o medidor
trifásico.
7.4.2.3 A consulta sobre os fabricantes homologados pode ser realizada no site da LIGHT → Campo
“Normas técnicas” → Documento “Fabricantes validados”.
7.4.3 Conectores
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8.1 A LIGHT e o Poder Público Municipal ou Distrital deverão comunicar formalmente em casos de
intervenção na rede de distribuição da LIGHT que interfiram no sistema de Iluminação Pública ou
intervenção no sistema de Iluminação Pública que interfiram na rede de distribuição da LIGHT. A
Comunicação Formal para intervenção deverá ocorrer entre os contatos a serem informados quando
do contrato (Ver ANEXO F) e conter, no mínimo, os seguintes dados:
a) Número e ano da solicitação;
b) Tipo de intervenção;
c) Data da intervenção;
d) Período da intervenção (com data/hora início e data/hora fim);
e) Motivo da intervenção;
f) Nome, Telefone e E-mail do Responsável Técnico.
8.2 Procedimentos para intervenção com impacto na rede de Iluminação Pública por parte da LIGHT:
8.2.1 A LIGHT comunicará ao Poder Público Municipal ou Distrital ou preposto que tenha recebido a
delegação para prestar o serviço de iluminação pública, com a antecedência mínima definida pela
Resolução Normativa ANEEL 1.000/2021 e pelo Módulo 8 do PRODIST ou qualquer outra
regulamentação que venha a substituí-los, a necessidade para intervenção na rede de distribuição de
energia elétrica por meio de desligamentos programados, que possam causar impactos na Rede de
Iluminação Pública.
8.2.2 No comunicado de que trata o item anterior, a LIGHT indicará a programação das intervenções
e disponibilizará informações dos logradouros afetados e o tempo estimado do desligamento
programado no seu endereço eletrônico.
8.2.3 Sempre que possível, a LIGHT realizará durante o dia as intervenções a que se referem o item
acima, de forma a minimizar eventuais impactos na prestação dos serviços de Iluminação pública.
b) A LIGHT deverá informar ao Poder Público Municipal ou Distrital a programação dos serviços de
manutenção e construção da rede elétrica, que envolva intervenção na iluminação pública do
município.
d) Caso o Poder Público Municipal ou Distrital seja notificado e não compareça para viabilizar os
serviços de manutenção, a LIGHT realizará estes serviços e os custos relativos à iluminação pública,
serão cobrados do Poder Público Municipal ou Distrital. Da mesma forma, caso a LIGHT não
compareça a serviços previamente informados, e não tenha notificado junto ao Poder Público Municipal
ou Distrital o cancelamento, os custos com o deslocamento e disponibilidade da equipe serão cobrados
da LIGHT.
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e) Os custos dos serviços solicitados pelo Poder Público Municipal ou Distrital e realizados pela LIGHT
serão cobrados do Poder Público Municipal ou Distrital, através da apresentação de orçamento
detalhado.
Qualquer comunicação de desligamento informado com prazo inferior a 05 (cinco) dias úteis de
antecedência em relação à data prevista para o desligamento será considerada de urgência, e deverá
ser enviada ao Poder Público Municipal ou Distrital com aviso contendo os dados do item 8.1.
c) A LIGHT enviará ao Poder Público Municipal ou Distrital e vice-versa, relação contendo dados
(nome, telefone, cargo, órgão, horário de disponibilidade) das pessoas credenciadas responsáveis
pela comunicação entre as partes, para acionamento em tempo integral por qualquer das partes, em
casos de emergência.
8.3 Procedimentos para intervenção na rede de Iluminação Pública por parte do Poder Público
Municipal ou Distrital:
a) Conforme definição no Módulo I do PRODIST, uma condição de urgência é uma situação operativa
anormal, caracterizada pela elevação do nível de risco para pessoas, equipamentos e/ou instalações,
e que exige tratamento o mais breve possível.
b) Qualquer comunicação de desligamento informado com prazo inferior a 15 (quinze) dias úteis de
antecedência para os circuitos não exclusivos e 05 (cinco) dias para os casos de circuitos exclusivos
de iluminação pública, em relação à data prevista para o desligamento será considerada de urgência
e deverá ser enviada a Central de Atendimento da LIGHT disponíveis no item 8.1, via e-mail, contendo
os dados do item 8.1, bem como justificativa plausível e comprovada da urgência.
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c) A LIGHT restabelecerá o ponto de iluminação pública caso não seja necessária substituição de
material. Em caso de impossibilidade do restabelecimento, a LIGHT comunicará ao Poder Público
Municipal ou Distrital e disponibilizará o material retirado num prazo máximo de 30 (trinta) dias.
d) A LIGHT informará também, todas as ocorrências recebidas que tenham interferência na iluminação
pública, tais como: postes abalroados, choque elétrico provocado pelo sistema de iluminação pública,
desativação da chave de comando da iluminação pública, postes abalroados de propriedade do Poder
Público Municipal ou Distrital e de terceiros.
g) O Poder Público Municipal ou Distrital deverá solicitar a LIGHT a correção de defeitos na rede
elétrica de distribuição que tenham provocado interrupção da iluminação pública. A referida correção
deverá ser realizada num prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis quando se tratar de urgência.
h) Para possibilitar melhor análise das ocorrências em resposta às reclamações de danos por parte
dos consumidores, a LIGHT solicitará ao Poder Público Municipal ou Distrital toda e qualquer
informação referente a danos causados aos consumidores quando houver envolvimento da iluminação
pública, devendo esta informar num prazo máximo de 03 (três) dias úteis.
i) Nas manutenções corretivas emergenciais não poderão ser modificadas as quantidades e/ou a
potência das lâmpadas existentes.
a) A REN ANEEL 1.000/2021 define que a elaboração de projeto, expansão, operação e manutenção
das instalações de iluminação pública são de responsabilidade do Poder Público Municipal ou Distrital
ou distrital, ou ainda de quem tenha recebido deste a delegação para prestar tais serviços.
b) Em razão do disposto no item acima, o Poder Público Municipal ou Distrital torna-se inteiramente
responsável por acidentes ou fatos ocorridos desde então que, devido à atuação de suas equipes
contratadas causem danos, prejuízos pessoais ou materiais às instalações próprias e/ou de terceiros,
resultante dos serviços realizados na iluminação pública.
d) O Poder Público Municipal ou Distrital ou a quem tenha recebido deste a delegação deverá executar
os serviços de iluminação pública, obedecendo às Normas Técnicas da LIGHT, do Município, e da
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/ ANEXOS
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ANEXOS
Para maiores detalhes ver o documento “Procedimento para ligações novas e alterações de cargas
em unidades consumidoras em baixa tensão compreendidas em via pública”, disponível no site
da LIGHT → Campo “Normas Técnicas”.
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Para maiores detalhes ver o documento “Procedimento para ligações novas e alterações de cargas
em unidades consumidoras em baixa tensão compreendidas em via pública”, disponível no site
da LIGHT → Campo “Normas Técnicas”.
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ESQUEMA DE LIGAÇÃO
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DIAGRAMA ELÉTRICO
Ligação Bifásica
Ligação Trifásica
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Premissas:
4 - Queda de tensão máxima de 5% na rede de IP como estabelecido na Norma de Projeto para a rede
secundária.
5 - Lâmpadas de 400 W, com reatores possuindo uma perda média de 30 W e fator de potência típico
de 0,92.
Memória de cálculo:
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4,68𝑥103
𝐼= 2 = 12,282 𝐴 ˂ 95 𝐴, portanto atende!
√3𝑥220
Tomando a fórmula para uma rede trifásica com carga uniformemente distribuída, teremos:
onde:
2 2
(𝐾𝐹+𝐾𝑁) √𝑅2 +𝑋² √1,6772 +0,1352
K= 2
→ KF=KN → = 𝑉𝑓𝑓2
= 2202
= 0,00003476
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ANEXO D - Conexões
Rede com condutores multiplexados isolados ou rede exclusiva para IP (Padrão atual):
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Notas:
1- Considerou-se que o condutor que acompanha a luminária para sua ligação e seus acessórios são
de cobre isolado 1,5 mm².
2- O condutor/ramal de ligação da luminária que deve ser utilizado é o cabo de controle de cobre
coberto com PVC 3x1,5mm².
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Especificação da LIGHT baseada nas normas NFC C33-020, NFC C33-003, NFC C20-540, ABNT-
NBR 5370 e ABNT-NBR 5474/86.
NFC → Norma Francesa.
- Conector cunha-ramal
- Conector Cunha-Estribo
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Canais de Comunicação
ÓRGÃO Atividade Responsável e-mail Telefone
LIGHT
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