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HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
Edição Data Alterações em relação à edição anterior
2ª 24/03/2008 Retirada dos desenhos das montagens das estruturas de redes aéreas
Alterado o item 4.21.4 definindo que na elaboração dos orçamentos para projetos
de redes devem ser previstos acréscimos de 3% no quantitativo de condutores
primários e 5% no quantitativo de condutores secundários.
GRUPOS DE ACESSO
Nome dos grupos
NORMATIVOS ASSOCIADOS
Nome dos normativos
ÍNDICE
Página
1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................5
2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................5
3. DEFINIÇÕES..................................................................................................................................................5
3.1 ÁREA URBANA...........................................................................................................................................5
3.2 CARGA INSTALADA...................................................................................................................................5
3.3 DEMANDA ...................................................................................................................................................5
3.4 DEMANDA MÁXIMA....................................................................................................................................5
3.5 DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA .........................................................................................................5
3.6 DEMANDA MÉDIA.......................................................................................................................................5
3.7 FATOR DE CARGA .....................................................................................................................................5
3.8 FATOR DE COINCIDÊNCIA........................................................................................................................5
3.9 FATOR DE DEMANDA................................................................................................................................5
3.10 FATOR DE SAZONALIDADE ...................................................................................................................5
3.11 FATOR DE UTILIZAÇÃO ..........................................................................................................................5
3.12 HORIZONTE DO PROJETO......................................................................................................................5
3.13 LIMITE TÉRMICO DO TRANSFORMADOR .............................................................................................5
3.14 PONTO DE ENTREGA ..............................................................................................................................6
3.15 REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA – RDU ............................................................................................6
3.16 REDE COMPACTA....................................................................................................................................6
3.17 RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO ........................................................................................................6
3.18 SISTEMA DE ATERRAMENTO ................................................................................................................6
3.19 TENSÃO CONTRATADA ..........................................................................................................................6
3.20 TENSÃO DE LEITURA ..............................................................................................................................6
3.21 TENSÃO NOMINAL...................................................................................................................................6
3.22 UNIDADE CONSUMIDORA ......................................................................................................................6
4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................6
4.1 REDE ELÉTRICA DE DISTRIBUIÇÃO URBANA.......................................................................................6
4.2 REDES DE DISTRIBUIÇÃO PADRONIZADAS E SUAS APLICAÇÕES...................................................6
4.3 LOCAÇÃO DOS POSTES ...........................................................................................................................7
4.4 DIRETRIZES PARA PROJETO DA REDE PRIMÁRIA. .............................................................................8
4.5 DISTÂNCIAS MÍNIMAS RELATIVAS À REDE PRIMÁRIA......................................................................11
4.6 DIRETRIZES PARA A REDE SECUNDÁRIA. ..........................................................................................12
4.7 SAÍDA DE SUBESTAÇÕES. .....................................................................................................................13
4.8 ATERRAMENTO DO NEUTRO DA REDE SECUNDÁRIA. .....................................................................14
4.9 ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS. ..................................................................................................14
4.10 LEVANTAMENTO EM CAMPO...............................................................................................................15
4.11 AVALIAÇÃO DA DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BAIXA TENSÃO.......................15
4.12 AVALIAÇÃO DA DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE MÉDIA TENSÃO. .....................18
4.13 AVALIAÇÃO DAS CARGAS DAS EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO. .............................................18
4.14 AVALIAÇÃO DAS CARGAS DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ...................................................................18
4.15 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CARGAS DA REDE SECUNDÁRIA...................................................19
4.16 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:.........................................................................................21
4.17 QUEDA DE TENSÃO...............................................................................................................................22
4.18 ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA...................................................................................................24
4.19 DIMENSIONAMENTO DA REDE PRIMÁRIA .........................................................................................25
4.20 PROTEÇÃO .............................................................................................................................................25
4.21 CÁLCULO MECÂNICO. ..........................................................................................................................30
4.22 DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO. ........................................................................................................33
4.23 RECOMENDAÇÕES GERAIS.................................................................................................................34
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................35
6. APROVAÇÃO ..............................................................................................................................................35
ANEXO I. RESISTIVIDADE E ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO .......................................................................36
ANEXO II. DEMANDA DE UNIDADES CONSUMIDORAS DE BT ................................................................40
ANEXO III. DEMANDA DE EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO ..................................................................42
VR01.02-01.001 5ª Edição 30/07/2013 3 de 79
Norma
Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea Urbana
1.OBJETIVO
Estabelecer critérios para a elaboração de projetos de rede de distribuição urbana, primária, aérea, em
cruzeta com condutores nus ou protegidos para 15 ou 36,2 kV e rede secundária isolada para 1 kV.
2.RESPONSABILIDADES
Compete aos órgãos de Planejamento, Projeto, Construção, Manutenção, Operação e Engenharia Básica,
cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
3.DEFINIÇÕES
3.1Área Urbana
Definido de acordo com o sistema de cadastro centralizado da Coelba.
3.2Carga instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts.
3.3Demanda
É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de tempo
especificado.
3.4Demanda máxima
É a maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.
3.6Demanda média
É a razão entre a quantidade de energia elétrica consumida durante um intervalo de tempo especificado, e
esse intervalo.
3.7Fator de carga
Relação entre a demanda média e a demanda máxima verificadas no mesmo intervalo de tempo.
3.8Fator de coincidência
Relação entre a demanda máxima de um grupo de consumidores ou cargas e a soma das demandas
máximas individuais de cada unidade.
3.9Fator de demanda
Relação entre a demanda máxima e a carga instalada correspondente.
3.10Fator de sazonalidade
Fator de correção da demanda diversificada média dos consumidores residenciais e comerciais, com o
objetivo de excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à máxima anual.
3.11Fator de utilização
Quociente entre a demanda máxima que está sendo solicitada de um equipamento e a potência nominal
deste equipamento.
3.12Horizonte do projeto
Período de tempo futuro em que, com as informações atuais, o sistema foi simulado.
Temperatura do conjunto que compõe as partes condutoras e isolantes a partir da qual o transformador
começa a perder vida.
3.14Ponto de entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas da unidade consumidora,
caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
3.16Rede compacta
Rede de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores sustentados
por cabo mensageiro, apresentando uma configuração compacta.
3.17Resistência de aterramento
É a reação oferecida à passagem da corrente elétrica quando é aplicada uma tensão ao sistema de
aterramento.
3.18Sistema de aterramento
É o conjunto de condutores, cabos, hastes e conectores interligados que dissipa para a terra as correntes
que sejam impostas ao mesmo.
3.19Tensão contratada
Valor eficaz de tensão estabelecida em contrato, expressa em volts ou quilo volts;
3.20Tensão de leitura
Valor eficaz da tensão integralizado a cada 10 (dez) minutos, obtido de medição por meio de equipamentos
apropriados, expresso em volts ou quilo volts.
3.21Tensão nominal
Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilo volts.
3.22Unidade consumidora
Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios,
incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de
energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único
consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.
4.CRITÉRIOS
4.1.1A rede aérea deve ser projetada para fornecer energia elétrica às unidades consumidoras, e em
obediência à legislação, conciliar os aspectos técnicos, de segurança, estéticos, sociais e econômicos.
4.1.2O sistema de distribuição recomendado para a rede urbana é o trifásico com três fios. As extensões
bifásicas ou monofásicas podem ser utilizadas para atendimento a pequenas cargas ou cargas isoladas.
4.1.3Sistema monofásico com retorno pela terra - MRT, não deve ser utilizado para atendimento a
localidades urbanas.
4.1.4A rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os aspectos de segurança que
envolvam construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e acessórios não podem ser
tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente aterrada, exceto na condição de linha viva,
sob pena de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e terceiros.
4.2.1A rede de distribuição aérea urbana de média tensão em área urbana (definida de acordo com o
sistema de cadastro centralizado) deve utilizar cabos cobertos (condutor coberto com XLPE) fixados em
espaçadores, quando não existirem impedimentos técnicos para a sua instalação.
4.2.2Rede elétrica de média tensão com cabos cobertos fixados em espaçadores, também, deve ser
utilizada em áreas arborizadas.
4.2.3Rede primária com condutores nus de cobre deve ser utilizada nas proximidades, em até 500 metros
de indústrias emissoras de gases poluentes, ou em áreas com agressividade da atmosfera marinha.
4.2.5Projetos de melhoramento em redes de distribuição aérea com cabos nus podem ser realizados com a
substituição dos cabos nus por cobertos, aproveitando e adequando as estruturas existentes, se em boas
condições.
4.2.6Rede aérea de média tensão com condutores isolados e multiplexados deve ser utilizada em
travessias, por questões de segurança, em áreas densamente arborizadas ou em saídas de subestações
conforme item 4.7.1.
4.2.7Nas áreas restantes, e não havendo impedimento técnico para a sua utilização, a rede elétrica de
média tensão pode utilizar condutores de alumínio nu.
4.2.8A rede de distribuição aérea para área com incidência de perdas deve ser aplicada em áreas urbanas
com elevado índice de desvios de energia elétrica, assim definido pela área de inspeção de clientes.
4.2.9A rede aérea de baixa tensão deve ser sempre montada com condutores de alumínio, isolados e
multiplexados, independentemente das características relativas à agressividade da atmosfera da área.
4.3.1Os postes devem se locados nas calçadas, preferencialmente em frente às divisórias dos lotes.
4.3.2Os postes devem ser implantados o mais perto possível do meio fio de modo a deixar na calçada um
espaço livre para circulação de no mínimo 1,2 m.
4.3.3Em ruas não retilíneas com posteação simples, os postes devem ser locados do lado da rua cuja
calçada ou passeio seja o mais afastado do centro da curvatura.
4.3.4Os postes devem ser locados de tal forma que os vãos livres dos ramais de ligação tenham
comprimento máximo de 30 m e permitam ligar todas as unidades consumidoras previstas no projeto.
4.3.5Redes de distribuição urbana devem ser projetadas de forma que o vão máximo seja 40 m.
4.3.6Os projetos de reforma ou para atendimento as novas cargas devem aproveitar ao máximo à rede
existente, evitando-se na medida do possível a retirada de materiais do ativo imobilizado em serviço.
4.3.7Nas redes aéreas em condições normais devem ser utilizados postes de concreto. Em áreas de difícil
acesso devem ser utilizados postes de fibra com cruzetas poliméricas.
4.3.8Em área litorânea submetida à agressividade da atmosfera marinha, definida conforme item 4.2.4,
deve ser utilizado poste de concreto DT ou circular com característica especifica para esta área (Poste
Concreto Orla).
4.3.9Os postes de concreto preferenciais para utilização em projetos de RDU estão no seguinte quadro:
4.3.10Os postes de fibra preferenciais para utilização em projetos de RDU estão no seguinte quadro:
Nota:
1. Aplicação do poste de fibra base circ. topo quad nas áreas de difícil acesso em substituição ao poste de
concreto DT.
2. Aplicação do poste fibra circ nas áreas de difícil acesso em substituição ao poste de concreto R.
4.3.11Na escolha do tipo de poste em redes que cortam áreas tombadas ou de proteção ambiental, devem
ser consultados os órgãos responsáveis pelo uso do solo.
4.3.12As cruzetas padronizadas para aplicação em redes de distribuição constam na tabela seguinte:
4.3.13Em redes de distribuição urbana devem ser utilizadas cruzetas de concreto para situações normais e
em região submetida à agressividade da atmosfera marinha. Em áreas de difícil acesso e naquelas de
aplicação do padrão de rede de distribuição aérea para áreas com incidência de perdas devem ser
utilizadas cruzetas poliméricas.
4.4.1A rede de distribuição aérea com cabos cobertos fixados em espaçadores, padronizada com base na
NBR 15992, deve ser aplicada em redes novas de distribuição urbana em áreas urbanas, quando não
existirem impedimentos técnicos.
4.4.2A rede aérea de distribuição com cabo nu deve ser montada em estruturas tipo normal ou tipo beco,
padronizadas com base na NBR 15688 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores
nus.
4.4.3As estruturas tipo Meio-Beco não devem ser utilizadas em projetos de redes novas. É um recurso que
somente deve ser utilizado para adequação de redes existentes às distâncias mínimas recomendadas.
4.4.4Os condutores da rede primária devem ser escolhidos mediante estudo econômico que leve em
consideração: densidade e crescimento da carga, capacidade de transporte de energia, características da
área, perdas técnicas, reaproveitamento dos padrões, agressividade da atmosfera, facilidades operacionais,
bitolas preferenciais, custo inicial e vida útil.
4.4.5Em observância aos parâmetros acima, foram escolhidas quatro seções de condutores de alumínio ou
de cobre, nus, três seções de condutores cobertos com XLPE para 15 kV e 36,2kV e três seções para
condutores isolados, que devem ser utilizados na rede aérea de distribuição
4.4.6Os condutores padronizados para a rede aérea primária estão no seguinte quadro:
4.4.7A rede primária de distribuição urbana aérea com cabo nu de modo geral deve ser projetada com
cabos de alumínio CA, exceto o cabo 4 AWG que deve ser do tipo CAA em função da baixa tração de
ruptura do alumínio H-19.
4.4.8A rede compacta com espaçadores não deve ser usada em áreas com atmosfera agressiva.
4.4.10As principais características dos condutores nus de cobre estão relacionadas no quadro seguinte:
4.4.11Cabos de cobre isolados para 1 kV devem ser utilizados para interligação de equipamentos.
4.4.12As principais características elétricas dos cabos de cobre isolados para 1 kV estão na tabela seguinte:
4.4.13As principais características físicas dos cabos de cobre isolados para 1 kV estão na tabela seguinte:
4.4.14Os cabos de alumínio cobertos com XLPE para tensões de 15 kV ou 36,2 kV somente devem ser
instalados sobre isoladores poliméricos.
4.4.15As principais características dos condutores de alumínio cobertos com XLPE para tensões de 15 kV e
36,2 kV, estão no quadro seguinte:
4.4.16Em rede com cabos nus, as estruturas do tipo normal (N1; N2; N3 ou N4) devem ser utilizadas de
maneira geral em avenidas ou ruas cujas calçadas tenham largura mínima de 2,50 m além de serem
respeitadas as distâncias de segurança para paredes, sacadas, janelas, etc.
4.4.17Em ruas cujas calçadas tenham largura inferior a 2,50 m devem ser utilizadas estruturas tipo beco
(B1; B2; B3 ou B4).
4.4.18Quando na estrutura da rede compacta com espaçador não for alcançado os afastamentos mínimos
das fases às paredes das edificações, sacadas, terraços, etc. (anexo VI, figura 2), devem-se aplicar
estruturas com suporte afastador horizontal de aço, de maneira a alcançar estes afastamentos mínimos.
4.4.19A rede deve ser projetada o mais próximo possível das concentrações de carga e direcionar-se
longitudinalmente no sentido do crescimento da localidade.
4.4.20O caminhamento do circuito tronco não deve sofrer constantes mudanças de direção, em função de
pequenas concentrações de carga.
4.4.21A rede primária deve preferencialmente seguir o modelo da ”espinha de peixe”, onde existe um
circuito principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivações do circuito tronco.
4.4.22O caminhamento do circuito tronco deve favorecer a expansão do sistema e ser projetada por ruas ou
avenidas bem definidas aprovadas pelas prefeituras municipais.
4.4.23As travessias de pontes, passarelas e viadutos devem ser executadas preferencialmente com rede
subterrânea.
4.4.24Em caso de projetos de rede exclusivamente primária com condutores nus, podem ser utilizados vãos
de até 80 m prevendo-se futura intercalação de postes para lançamento da rede secundária.
4.4.25Não é permitida emenda de condutores no vão de travessia sobre rodovias, ferrovias, águas
navegáveis e no cruzamento com outras redes.
4.4.26As estruturas do vão da travessia devem ser do tipo amarração quando exigido por normas
específicas, nos demais casos podem ser de suspensão com amarração na estrutura adjacente.
4.4.27A distância vertical mínimas dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais alto nível
e na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do maior mastro e deve
ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada. Em casos de águas não
navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5 m sobre o nível máximo da
superfície da água.
4.4.28Em derivações devem ser usados estribos e grampos de linha viva para cargas de até 50 A,
independentemente do uso da chave fusível.
4.4.29Em derivações para cargas acima de 50 A, a conexão deve ser feita nas passagens ou rabicho
(aproximadamente 300 mm) da rede. As estruturas N1/N2, no ponto de derivação, devem ser modificadas
para N4.
4.4.30Em caso de travessias sobre rodovias ou ferrovias, o ângulo agudo entre o eixo da rede e o eixo da
via transposta deve ser de no mínimo 15º geométricos.
4.5.1Em ruas e avenidas, a altura mínima dos condutores primários da rede de distribuição em relação ao
solo, é de 6,0 m, independentemente da tensão da rede primária ser 15 kV ou 36,2 kV.
4.5.2A altura mínima dos condutores à superfície de rodovias federais, estaduais ou municipais, na tensão
de até 36,2 kV e condição de flecha máxima é de 7 m.
4.5.3A altura mínima dos condutores na tensão de até 36,2 kV aos boletos dos trilhos de ferrovias, na
condição de flecha máxima, deve ser de 9 m para as ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis e, de 12
m para as ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis.
4.5.4A distância vertical mínima no cruzamento entre duas redes de distribuição com tensões diferentes, até
138 kV, deve ser de 2 m, mantendo-se a rede de maior tensão em nível mais elevado.
4.5.5As redes elétricas devem ser projetadas evitando-se proximidade de sacadas janelas e marquises,
mesmo atendendo as distâncias mínimas de segurança que são: 1,7 m na horizontal e 3,5 m na vertical.
4.5.6O projeto de Instalações elétricas com distâncias inferiores a 30 m de linhas de transmissão deve ser
alvo de estudo específico pela área de manutenção de linhas de transmissão.
4.5.7A distância mínima em qualquer estrutura entre a rede primária de 15 kV ou 36,2 kV e a rede
secundária ou qualquer equipamento de baixa tensão é de 1 m.
4.5.8As distâncias mínimas acima definidas têm como base as distâncias de segurança estabelecidas pela
ABNT através da NBR-15688, figuras no anexo VI.
4.6.1A rede secundária em caso de transformadores monofásicos ou trifásicos deve ser projetada a três fios
ou a quatro fios respectivamente em toda a sua extensão.
4.6.2Em decorrência do item anterior não deve haver redução no número de fases na rede secundária ao
longo do caminhamento da rede, favorecendo ao equilíbrio de cargas do sistema.
4.6.3O caminhamento da rede deve seguir, preferencialmente, pelo lado não arborizado das ruas,
minimizando interferências com outras concessionárias, principalmente com adutoras e rede de esgotos.
4.6.4A rede secundária deve ser montada pelo lado externo dos postes, ou seja, pelo lado oposto ao da
calçada, mesmo nos casos de postes com transformadores onde o secundário deve ser instalado em baixo
dos transformadores.
4.6.5Quando houver previsão da ligação de unidades consumidoras no lado do poste voltado para a
calçada, deve ser prevista uma armação secundária para fixação dos ramais de ligação.
4.6.6Ruas com alta densidade de carga, canteiro central ou com largura superior a 20 m devem ter
posteação nos dois lados de modo a eliminar o cruzamento da rua com ramais de ligação.
4.6.7Os condutores neutros dos diversos transformadores de uma área urbana devem ser interligados de
forma que a continuidade do neutro seja mantida em toda a extensão.
4.6.8As edificações de uso coletivo com subestação abrigada devem ter a malha de terra da subestação
interligada ao neutro da rede secundária através de um cabo de cobre nu, com seção mínima 35 mm².
4.6.9A rede secundária deve ser sempre projetada utilizando-se cabos de alumínio, multiplexados e
isolados para 1 kV nas seguintes formações e bitolas: 2x35+1x35 - 3x35+1x35 - 3x70+1x70 - 3x120+1x70.
4.6.10O condutor neutro da rede secundária, também isolado, confeccionado em alumínio liga deve
acumular a função de sustentação dos condutores fase.
4.6.11As características dos condutores fases dos cabos de alumínio multiplexados de Baixa Tensão - BT
estão no quadro seguinte:
4.6.12As principais características do condutor neutro dos cabos de alumínio multiplexados de baixa tensão
estão no quadro seguinte:
4.6.13As principais características dos cabos completos em alumínio multiplexados de baixa tensão estão
no quadro seguinte:
4.6.14Os cabos multiplexados isolados para 1 kV, utilizados na rede secundária, nas seções 10 mm² e 16
mm² podem ter isolação em PE ou XLPE
4.7Saída de subestações.
4.7.1As subestações com barramentos aéreos sem impedimentos físicos para as saídas dos alimentadores
devem ter as saídas projetadas com base no quadro seguinte, onde S representa o número total de saídas,
previstas para a subestação.
4.7.2Quando os alimentadores das subestações tiverem suas saídas em cubículos, estes alimentadores
devem continuar subterrâneos e ascender para a rede aérea em locais estratégicos, de modo a não
congestionar a área da saída da subestação, considerando-se os aspectos de segurança, operação,
confiabilidade, e estética.
4.7.3As seções dos condutores dos alimentadores variam em função da densidade de carga instalada e da
área de influência da subestação supridora.
4.8.1O neutro da rede secundária no mínimo deve ser aterrado com uma haste de 16x2400mm, conforme
seguintes critérios.
4.9Aterramento de equipamentos.
4.9.1Todas as partes metálicas como massa de equipamentos, mecanismo de manobra, quadros, painéis e
outros, sujeitos a contatos diretos ou indiretos, devem ser aterrados através de hastes de terra e todos os
aterramentos interligados entre si e ao neutro da rede secundária;
4.9.2Os transformadores de distribuição devem ser aterrados no mínimo através de uma malha composta
por três hastes de 16x2400 mm, espaçadas de três metros;
4.9.3Em caso de dificuldade de confecção da malha de terra com hastes espaçada de 3 m, recomenda-se
instalar uma haste em cada poste adjacente e interligar os aterramentos através da rede aérea.
4.9.4A malha de terra para os demais equipamentos de distribuição deve ser dimensionada de forma a
manter a resistência compatível com as necessidades técnicas do equipamento e pode ser calculada pelo
método proposto no memorial Técnico 01 do Anexo I;
4.9.5A malha de terra mínima para equipamentos deve ser formada por três hastes de terra instaladas em
linha ou em "pé de galinha".
4.9.6Considera-se que o sistema está efetivamente aterrado, quando os neutros estão ligados a terra por
meio de resistência ou reatância de muito baixo valor.
Ou seja: (Xo / X1 < 1,4).
Onde:
− Xo – Impedância de seqüência “zero“
− X1 – Impedância de seqüência “positiva”.
4.9.7O condutor de aterramento deve ser contínuo, o mais retilíneo possível, não ter emendas e ser de
cobre ou aço cobreado na bitola 35 mm² ou 2 AWG;
4.9.8O aterramento do neutro da rede secundaria e os dos equipamentos de distribuição devem ser
executados utilizando-se os materiais do quadro seguinte:
4.9.9A resistência de aterramento dos transformadores não deve ser superior a 20 Ω (vinte Ohm), em
qualquer época do ano;
4.10Levantamento em campo
4.10.1O levantamento em campo é imprescindível para a elaboração de projetos que envolvam reformas
em redes existentes;
4.10.2O levantamento em campo para fins de projeto para atendimento a novas cargas deve fornecer as
seguintes informações:
4.10.3Na etapa de levantamento em campo para elaboração de projeto da rede de distribuição em áreas de
ocupação irregular sem urbanização definida, deve-se observar a definição das estruturas a serem
aplicadas de modo a manter os afastamentos mínimos das fachadas das edificações, marquises, janelas,
etc, no caso de previsíveis futuras alterações das edificações.
4.11.1A demanda das unidades consumidoras residenciais de baixa tensão deve ser calculada a partir da
classificação em função da carga instalada conforme as seguintes definições.
a) Unidade consumidora tipo A é aquela que pode possuir: geladeira comum, TV pequena, som, ferro
elétrico simples, liquidificador, e cinco lâmpadas, totalizando 1.320 W;
b) Unidade consumidora tipo B e aquela que além do que possui o TIPO A, pode possuir a mais:
Ventilador, chuveiro elétrico, espremedor de frutas, outra TV pequena, aparelho DVD, secador de cabelo e
cinco lâmpadas, totalizando 6.820W;
c) Unidade consumidora tipo C e aquela que além do que possui a do TIPO B, pode possuir a mais:
Computador com impressora, freezer, máquina de lavar, microondas, gril, ar condicionado, cafeteira
elétrica, outro chuveiro elétrico, TV grande e mini-system totalizando 18.470 W;
d) Unidade consumidora tipo D e aquela que além do que possui a unidade consumidora do TIPO C,
pode possuir a mais: Aquecedor elétrico, banheira de hidromassagem, ar condicionado, TV grande,
máquina de lavar louça, secadora de roupas, aparelho de fax e 2 kW de iluminação, totalizando 39.550 W;
e) Unidades consumidoras residenciais com carga instalada superior a 39,55 kW são consideradas
especiais e as unidades consumidoras assim classificadas devem ter suas demandas máximas calculadas
utilizando-se o fator de demanda igual a 0,45.
4.11.2As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais em função do tipo e quantidade
de unidades existentes em cada trecho foram obtidas a partir de curvas existentes em normas anteriores,
da atualização da carga instalada nas unidades consumidoras padrão e das demandas máximas obtidas a
partir do produto da carga instalada pelo fator de demanda.
4.11.3As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais de baixa tensão devem ser
obtidas a partir das curvas plotadas no gráfico seguinte:
D e m a n d a D ive r s ific a d a
20
Demanda em KVA
15
T ip o A
10 T ip o B
T ip o C
5
T ip o D
0
11
13
15
17
19
1
Nú m e r o d e Un id a d e s
4.11.4A partir da plotagem das curvas acima foram obtidos os valores das demandas diversificadas das
unidades consumidoras tipo, conforme seguinte quadro:
4.11.5As unidades consumidoras residenciais que também desenvolvem atividades comerciais, atendidas
em baixa tensão, são denominadas especiais e devem ter suas demandas máximas calculadas a partir da
carga instalada e da aplicação dos fatores de demanda do quadro seguinte:
4.11.6A demanda de motores elétricos em regime permanente, para efeito de projeto de RDU, deve ser
obtida a partir do seguinte quadro:
Parâmetros de Motores
Valores Nominais do Motor Demanda (kVA) absorvida da rede por motor
Potência Fator de Rendi- Corrente 01 02 De 3 a 5 Mais de 5
No eixo Absorvida Potência mento 220 Volts Motor Motores Motores Motores
Motores Monofásicos
¼ 0,39 kW 0,63 0,47 2.8 A 0,62 0,50 0,43 0,37
1/3 0.52 kW 0,71 0,47 3,3 A 0,73 0,58 0,51 0,44
½ 0,66 kW 0,72 0,56 4,2 A 0,92 0,74 0,64 0,55
¾ 0,89 kW 0,72 0,62 5,6 A 1,24 0,99 0,87 0,74
1,0 1,10 kW 0,74 0,67 6,8 A 1,49 1,19 1,04 0,89
1,5 1,58 kW 0,82 0,70 8,8 A 1,93 1,54 1,35 1,16
2,0 2,07 kW 0,85 0,71 11 A 2,44 1,95 1,71 1,46
3,0 3,07 kW 0,96 0,72 15 A 3,2 2,56 2,24 1,92
4,0 3,98 kW 0,96 0,74 19 A 4,15 3,32 2,91 2,49
5,0 4.91 kW 0,94 0,75 24 A 5,22 4,18 3,65 2,91
2,49 7,46 kW 0,94 0,74 36 A 7,94 6,35 5,56 4,76
10,0 9,44 kW 0,94 0,78 46 A 10,04 8,03 7,03 6,02
12,5 12,10 kW 0,93 0,76 59 A 13,01 10,41 9,11 7,81
Motores Trifásicos
1/6 cv 0,25 kW 0,67 0,49 0,9 A 0,37 0,30 0,26 0,22
1/4 cv 0,33 kW 0,69 0,55 1,2 0,48 0,38 0,34 0,29
1/3 cv 0,41 kW 0,74 0,60 1,5 0,56 0,45 0,39 0,34
1/2 cv 0,57 kW 0,79 0,65 1,9 0,72 0,58 0,34 0,29
3/4 cv 0,82 kW 0,76 0,67 2,8 1,08 0,86 0,76 0,65
1,0 cv 1,13 kW 0,82 0,65 3,7 1,38 1,10 0,97 0,83
1,5 cv 1,58 kW 0,78 0,70 5,3 2,03 1,62 1,42 1,22
2,0 cv 1,94 kW 0,81 0,76 6,3 2,40 1,92 1,68 1,44
3,0 cv 2,91 kW 0,80 0,76 9,5 3,64 2,91 2,55 2,18
4,0 cv 3,82 kW 0,77 0,77 13 4,96 3,97 3,47 2,98
5,0 cv 4,78 kW 0,85 0,77 15 5,62 4,50 3,93 3,37
6.0 cv 5,45 kW 0,84 0,81 17 6,49 5,19 4,54 3,89
7,5 cv 6,90 kW 0,85 0,80 21 8,12 6,50 5,68 4,87
10 cv 9,68 kW 0,90 0,76 26 10,76 8,61 7,53 6,46
12,5 cv 11,79 kW 0,89 0,78 35 13,25 10,60 9,28 7,95
15 cv 13,63 kW 0,91 0,81 39 14,98 11,98 10,49 8,99
20 cv 18,40 kW 0,89 0,80 54 20,67 16,54 14,47 12,40
25 cv 22,44 kW 0,91 0,82 65 24,66 19,73 17,26 14,80
30 cv 26,93 kW 0,91 0,82 78 29,59 23,67 20,71 17,76
Notas:
Fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm;
Para cálculo da demanda os motores devem ser agrupados em 3 (três) classes:
Pequenos motores M ≤ 5 Cv;
Médios motores 5 Cv < M ≤ 10Cv;
Grandes Motores 10 Cv < M.
Aplica-se a tabela para os dois primeiros grupos separadamente e somam-se as parcelas;
Calcula a demanda dos grandes motores de modo semelhante às máquinas de solda à transformador e
acrescenta-se as demandas dos grandes motores ao subtotal já calculado.
No atendimento a motores individuais, atenção especial deve ser dada às correntes de partida dos motores
que em alguns casos podem chegar até a 8 (oito) vezes a corrente nominal do motor a plena carga
4.11.7A demanda máxima de um circuito constituído por unidades consumidoras residenciais de uma rede
nova deve ser definida a partir da classificação das unidades, da quantidade de unidades consumidoras em
cada classificação e dos valores em kVA correspondentes.
4.11.9A demanda máxima para novas unidades consumidoras comerciais e industriais deve ser calculada
pelo método da carga instalada conforme estabelecido nas normas de fornecimento de energia elétrica.
4.12.1A demanda máxima das unidades consumidoras atendidas em média tensão, deve ser obtida a partir
dos seguintes itens:
a) Contrato de fornecimento de energia;
b) Carga instalada;
c) Informações do gerenciador do sistema.
d) Medições diretas;
e) Correlação: KVA = 0,0085 kWh 0,9243
4.12.2A demanda máxima para fins de projeto pode ser calculada a partir da carga instalada com aplicação
dos fatores de potência e demanda, típicos.
4.12.3As medições diretas para determinação da demanda real máxima das unidades de média tensão
devem acontecer por um período não inferior a 72 (setenta e duas) horas.
4.12.4O consumo em kWh utilizado para avaliação da demanda máxima deve ser obtido através da média
aritmética de pelo menos os 6 (seis) últimos consumos mensais.
4.13.1O método recomendado para cálculo da demanda das edificações de uso coletivo (De) deve
considerar a diferença entre as curvas de carga para áreas residencial e comercial.
4.13.2A demanda da área de serviço (Ds) deve ser calculada pelo critério da potência instalada.
4.13.3A demanda para a área residencial (Dr) deve ser calculada pelo critério da área útil.
4.13.4A potência instalada deve ser calculada a partir das potências nominais dos aparelhos declarados.
4.13.5A potência em kVA dos eletrodomésticos deve ser calculada com base na potência em kW dos
equipamentos e nos fatores de potência específicos.
4.13.6O cálculo da demanda de edificações de uso coletivo deve ser feito conforme citado no Memorial
Técnico 02 do Anexo I.
4.14.1Deve ser prevista em todos os postes da RDU uma reserva de carga para a iluminação pública,
compatível com o nível de iluminação estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
para o porte da artéria, independentemente da existência de iluminação no local.
4.14.3No cálculo da demanda, considerando-se que as cargas estão em watts (potência ativa), o total das
cargas deve ser dividido pelo fator de potência do reator para termos as cargas em Volt Ampère (potência
aparente);
4.14.4Considerando-se que a iluminação pública pertence às prefeituras, compete a estas a informação das
cargas, compreendendo: tipos das luminárias, potência das lâmpadas e fatores de potência dos reatores.
Compete à Coelba a análise do projeto, dimensionamento dos transformadores e da rede secundária
destinada a alimentação da carga informada.
4.14.5No cálculo das cargas relacionadas à iluminação pública, além das potências nominais das lâmpadas
devem ser consideradas as perdas nos reatores.
4.14.6Para fins do dimensionamento elétrico, devem ser consideradas as seguintes perdas nos reatores.
4.15.1Os projetos de RDU devem ser elaborados a partir das demandas diversificadas das unidades
consumidoras.
4.15.2As demandas diversificadas das unidades consumidoras variam ao longo do circuito secundário em
função do tipo e da quantidade de unidades consumidoras existentes no trecho considerado.
4.15.3As demandas diversificadas das unidades consumidoras comerciais e industriais existentes devem
ser calculadas a partir da substituição da base (kWh) da potência: kVA = 0,0058 xkWh 0,94724 pela média
aritmética dos consumos nos últimos 12 meses.
4.15.4As demandas máximas das unidades consumidoras comerciais e industriais existentes somente
devem ser calculadas através de medição direta quando destinada a processos jurídicos.
4.15.5No cálculo da demanda diversificada média dos consumidores comerciais e industriais devem ser
utilizados os fatores percentuais de coincidência conforme quadro seguinte:
Número de Consumidores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fatores de Coincidência
100 92 88 82 79 77 75 74 73 72 72 71 71 71 71 71 71 70 70 70
4.15.6 Em projetos de melhoramento as cargas pontuais devem ser corrigidas aplicando-se os fatores.
a) Quanto à correção sazonal, se a carga foi medida;
b) Quanto à menor diversidade dos consumidores em caso de divisão do circuito;
c) Quanto ao aumento de demanda em função do futuro acréscimo na tensão;
d) Quanto ao crescimento vegetativo da área para o horizonte do projeto
4.15.7Em áreas com crescimento normal, as cargas devem ser projetadas com as seguintes taxas:
a) Horizonte para Redes Secundárias aéreas H ≅ 5 anos.
b) Horizonte para Redes Primárias aéreas H ≅ 10 anos.
c) Horizonte para Redes Subterrâneas de baixa tensão H ≅ 10 anos.
d) Horizonte para Redes Subterrâneas de alta tensão H ≅ 20 anos.
e) Taxa de crescimento vegetativo. i = 5%.
4.15.8A projeção da carga para o horizonte de projeto deve ser calculada pela expressão:
Cf = Ca ⋅ (1 + i )
H
Onde:
− Cf = Carga futura.
− Ca = Carga atual
− i = taxa de crescimento
− H = horizonte do projeto
4.15.9Áreas com elevado potencial de crescimento devem ser alvo de estudo específico onde às taxas são
fornecidas pela área de mercado e consolidadas pela área de planejamento da distribuição.
4.15.10Nas redes em operação, as cargas de iluminação pública devem ser subtraídas das cargas
acumuladas dos pontos significativos, antes de serem aplicados os fatores de correção quanto à
sazonalidade.
4.15.11A correlação entre kVA e kWh pode ser aplicada para eletrodomésticos conhecendo-se o fator de
carga por equipamento conforme tabela 01 do Anexo II
4.15.12Para cálculo do consumo mensal, em caso de desconhecimento dos fatores de potência específicos,
podem ser utilizados os fatores de potência típicos da classe, conforme tabela seguinte:
4.16Transformadores de distribuição:
4.16.1Sempre que possível os transformadores devem ser localizados no centro de carga do circuito de BT.
4.16.3Em redes novas, os transformadores devem ser selecionados entre os padronizados seguintes:
4.16.4Ao longo do caminhamento da rede primária trifásica somente podem ser instalados transformadores
monofásicos em caso de atendimento a cargas individuais.
4.16.10Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema viário, ficando as
chaves fusíveis do lado oposto (lado do passeio);
4.16.11Não devem ser instalados transformadores em postes com estruturas de amarração primária e que
possuam rede secundária.
4.16.14Os transformadores de distribuição com potência até 112,5 kVA ou chaves telecomandadas devem
ser instalados em postes com altura de 12 m e na face com resistência nominal mínima de 400 daN.
4.16.16Em áreas com baixa densidade de carga, notadamente residenciais de média ou baixa renda,
devem ser utilizados transformadores de 10 kVA, 25 kVA, 30 kVA ou 45 kVA;
4.16.17Os Transformadores de 75 kVA e 112,5 kVA devem ser utilizados em áreas com alta densidade de
cargas, notadamente áreas comerciais ou para atendimento às edificações de uso coletivo;
4.16.18Transformadores com potência de 150 kVA podem ser instalados em postes de 600 daN somente
para ligações provisórias de eventos;
4.16.19Em rede urbana não é permitida a instalação de mais que um transformador no mesmo poste ou a
montagem de transformadores em estruturas formadas por dois postes ou bancadas;
4.16.21A ligação dos terminais de baixa tensão dos transformadores à rede secundária deve ser efetuada
com cabos de cobre isolados para 1 kV, conforme quadro seguinte.
4.16.22Para avaliação das cargas da rede secundária é necessário registro gráfico de tensão e corrente,
com duração mínima de 72 (setenta e duas) horas, nas saídas dos transformadores e nos pontos mais
desfavoráveis da rede secundária.
4.16.24Para avaliação do carregamento futuro do transformador, o carregamento atual deve ser corrigido
quanto à sazonalidade, utilizando-se como fator de correção sazonal a relação entre a demanda máxima
anual do alimentador e a demanda do alimentador no dia da medição atual.
4.16.25A demanda futura dos transformadores deve ser corrigida quanto ao acréscimo da potência a ser
absorvida pela carga quando a queda de tensão atual na rede secundária for diminuída conforme
determinam os gráficos 1 e 2 do anexo III.
4.17Queda de tensão
4.17.1As tensões de contrato e fornecimento das unidades consumidoras devem atender aos limites
estabelecidos por legislação específica através do PRODIST 8.
4.17.2Do ponto de vista da queda de tensão, a rede elétrica de distribuição urbana deve ser dimensionada
em função das unidades do grupo B.
4.17.3Visando obedecer aos limites estabelecidos pela legislação e maximizar o uso dos condutores, a
tensão de leitura no ponto de entrega para unidades do grupo B deve estar compreendida entre 91,4% e
104% da tensão nominal.
4.17.4A partir dos valores acima deve ser distribuída no horizonte do projeto, para as redes primárias (∆Vp)
e secundárias (∆Vs), o total de 8,8% como o limite máximo para a soma das duas quedas de tensão;
4.17.5Em caso de indisponibilidade do valor da queda de tensão na rede primária deve ser aplicado em
projetos destinados a novas cargas o limite de 3,5% para queda máxima na rede secundária.
4.17.6Em rede secundária existente, podem ser liberadas novas cargas de clientes, sem alteração na rede,
desde que a queda de tensão (∆V), não ultrapasse 5%;
4.17.7O cálculo da queda de tensão em baixa tensão com condutores nus deve ser efetuado utilizando-se
os coeficientes unitários de queda de tensão padronizados conforme o quadro seguinte, a planilha da tabela
5 do anexo II ou por meios eletrônicos que utilizem os parâmetros padronizados nesta norma;
4.17.8O cálculo da queda de tensão em baixa tensão com condutores isolados deve ser efetuado utilizando-
se os coeficientes unitários de queda de tensão padronizados nesta norma, conforme o quadro seguinte:
4.17.9A demanda diversificada individual varia ao longo do circuito em função do número de unidades
existentes no trecho considerado;
4.17.10Deve ser aplicado o fator de coincidência de 0,85% para as quedas de tensão (∆V), dos diversos
componentes do sistema elétrico desde o barramento da subestação até o ponto de entrega;
4.17.11O valor de coincidência de 0,85% foi arbitrado com base em valores recomendados em literatura
circulante nas áreas de distribuição das concessionárias.
4.17.13As variações momentâneas de tensão estão limitadas pela curva abaixo e as quedas de tensão
15
admissíveis são calculadas pela expressão: ∆V % ≤ , onde ∆V% é a queda de tensão percentual
3+ f
admissível e ƒ é a freqüência da ocorrência por minuto.
4.17.14Os limites de variações momentâneas de tensão foram estudados inicialmente pelo IEEE - Institute
of Electrical and Electronics Engineers, Inc., e posteriormente incorporados às concessionárias de energia
elétrica com algumas aproximações.
4.17.15As variações momentâneas recomendados para as redes da Coelba devem obedecer às limitações
das curvas do gráfico abaixo:
6
% de Queda de Ternsão
5 5 ,1 P e rc e p ç ã o
4 ,5
A c e itá v e l
4 3 ,9
3 ,3 M á x im o
3 2 ,7 2 ,8
2 ,3 2 ,3
2 1 ,9
1 ,6 1 ,6
1 ,3 1 ,1 1 ,3 1 ,1
1 0 ,8 5 0 ,7 0 ,6
0
1 2 5 10 20 50
N º d e O s c ila ç õ e s p o r m in u to
4.17.16O dimensionamento dos condutores do circuito secundário deve ser feito com base na corrente
admissível do condutor, na queda de tensão considerando-se os pontos de ligação das cargas e nos
condutores padronizados;
4.18.1As unidades que elaboram projetos, e executam construções de redes de distribuição e ligações de
clientes devem, obrigatoriamente, ainda na fase de projeto da extensão de rede, solicitar à unidade regional
de planejamento do sistema elétrico da distribuição a elaboração de estudo de viabilidade técnica nas
seguintes situações:
a) Unidade consumidora com um ou mais transformadores cuja soma das potências seja superior a
112,5kVA;
c) Extensão de rede cuja soma das potencias dos transformadores seja superior a 200 kVA,
independentemente da tensão nominal;
4.19.1O dimensionamento dos circuitos primários deve ser efetuado com base em levantamento de carga,
estimativa de demanda e bitolas padronizadas para os condutores.
4.19.2Em caso de redes bifásicas a carga instalada ao longo da rede não deve superar 138 kVA na tensão
de 13,8 kV ou 345 kVA na tensão de 34,5 kV visando reduzir os problemas provocados pelo desequilíbrio.
4.19.3O cálculo da queda de tensão na rede primária e o ajuste da proteção para cargas superiores a 112,5
kVA devem ser calculados com o auxílio dos coeficientes padronizados conforme quadro seguinte ou
simulando-se o sistema por programas computacionais de fluxo de carga, a partir dos seguintes limites:
a) Cargas instaladas a distâncias superiores a 10 km na tensão de 13,8 kV;
b) Cargas instaladas a distâncias superiores a 20 km na tensão de 34,5 kV;
c) Motores elétricos com potência superior a 30 cv. (22 kW);
d) Redes primárias MRT com qualquer carga.
4.19.4Os coeficientes unitários padronizados para a queda de tensão na rede primária constam do seguinte
quadro:
4.20Proteção
4.20.1Os transformadores devem ser protegidos contra sobre correntes através de fusíveis dimensionados
conforme seguinte quadro:
37,5 - 3H 6K - 3H 5H - 0,5 H 2H
45 2H - - 2H - - 0,5 H - 2H
75 5H - - 3H - - 1H - -
112, 5H - - 5H - - 2H - -
5
150 6K - - 6K - - 2H - -
NOTAS:
- Esta tabela foi projetada para atender transformadores com até três horas de pico de demanda.
- Caso o pico de demanda ultrapasse três horas, considerar um elo com capacidade maior.
- Caso haja queima do elo por sobrecarga ou por características de certas cargas existentes (motores,
aparelhos de solda elétrica, etc.), deve ser analisada a necessidade de aumentar a potência do
transformador ou, substituir o elo por outro de maior capacidade
4.20.2A coordenação do elo fusível do transformador com o elo de retaguarda do circuito primário pode ser
desprezada quando o elo de retaguarda resultar num valor muito elevado.
4.20.3No caso acima deve ser dada prioridade à proteção do equipamento e sacrificar-se à seletividade
entre os elos fusíveis protegidos.
4.20.4Os transformadores de distribuição com potência nominal inferior a 75 kVA e os de 75 kVA com
tensão secundária 380/220 V devem ser protegidos por disjuntores na baixa tensão se a rede secundária
utiliza condutores nus e existir razoável probabilidade de avarias provocadas por curtos circuitos na baixa
tensão ou por ligações irregulares.
4.20.5Nos transformadores protegidos por elo fusível e disjuntor termomagnético deve-se assegurar que o
elo fusível opere apenas na ocorrência de defeito interno no transformador ou externo a montante da caixa
de proteção.
4.20.6Para que haja coerência na proteção, a curva de tempo mínimo de fusão do elo fusível deve ficar
acima da curva de tempo do disjuntor, para todos os valores de corrente de curto-circuito e sobrecarga
dentro da zona de proteção do disjuntor.
4.20.9O disjuntor deve ser tripolar para transformadores trifásicos e monopolar para transformadores
monofásicos. A caixa do disjuntor deve ser colocada o mais próximo possível do transformador,
preferencialmente no terceiro furo abaixo da baixa tensão, quando de postes duplo T.
4.20.10A corrente nominal do disjuntor é definida, conforme a tabela abaixo, em função da potência do
transformador, da tensão do secundário, e do número de fases do transformador.
4.20.11Os disjuntores devem ser acondicionados em caixa de policarbonato com espessura mínima de
3,0mm na cor cinza, ou de fibra de vidro coberta com resina de poliéster, com tratamento contra intempéries
e espessura de 5,0 ± 0,5mm.
4.20.12A proteção da rede primária deve ser feita por religa dores, chaves fusíveis ou seccionalizadores,
precedidos por consulta ao estudo de coordenação da proteção.
4.20.13Em princípio os circuitos troncos de alimentadores não devem possuir equipamentos de proteção
em série com os equipamentos das subestações.
4.20.14A proteção através de chaves fusíveis deve ser utilizada nos seguintes casos:
4.20.15A coordenação de elos fusíveis tendo-se em vista os parâmetros elétricos das redes da Coelba
somente é viável para três chaves fusíveis em série e em caso especiais quatro chaves fusíveis.
4.20.16A instalação de mais que três chaves fusíveis em série somente é permitida mediante estudo
especial de proteção aprovado pela área de planejamento
4.20.17Os valores das correntes características dos elos fusíveis que devem subsidiar o estudo para
dimensionamento da proteção da rede primária, estão relacionados no quadro seguinte:
4.20.18O elo fusível protegido deve coordenar com o elo fusível protetor para o valor de máxima corrente de
curto-circuito no ponto de instalação do elo protetor.
4.20.19Na pior situação o elo fusível protegido deve coordenar com o elo fusível protetor para a corrente de
curto-circuito fase-terra mínima no ponto de instalação do elo protetor. (sistema trifásico a três fios).
4.20.20A corrente nominal do elo fusível deve ser no máximo 1/4 da menor corrente de curto-circuito fase-
terra mínimo, no fim do trecho por ele protegido.
4.20.21A corrente nominal de um elo fusível deve ser no máximo 2/3 da corrente correspondente à
demanda máxima, medida ou avaliada no ponto considerado, para pico de demanda de até três horas.
4.20.22A corrente nominal do elo fusível deve ser igual à corrente correspondente à demanda máxima para
pico de demanda com duração acima de três horas. O valor da demanda a considerar engloba as correntes
resultantes de manobra, quando for o caso.
4.20.23Os elos fusíveis das derivações devem ser dimensionados tomando-se com base a corrente da
demanda máxima admissível, a qual deve ser igual ou maior que a corrente da demanda máxima futura.
4.20.24No dimensionamento de elos fusíveis deve ser observado que o elo fusível protegido deve
coordenar com o elo fusível protetor para o valor da máxima corrente de curto-circuito ou para a corrente de
curto-circuito fase-terra mínimo no ponto de instalação do elo protetor (sistema trifásico a três fios).
4.20.25A coordenação de fusíveis deve ser efetuada utilizando-se os elos preferenciais 6K, 10K, 15K, 25K e
40K, com base nas curvas características dos elos, ou nos resumo dos do quadro seguinte.
4.20.26Os valores do quadro abaixo indicam as máximas correntes de curto-circuito para as quais os elos
coordenam.
4.20.28Em derivações protegidas por chaves fusíveis devem ser utilizados os materiais padronizados
conforme do quadro seguinte:
4.20.29Os bancos de capacitores com potência superior a 600 KVAR devem ser operados através de 03
(três) chaves unipolares a vácuo de 200 A, código do SAP 0560001 montadas conforme padrão específico,
4.20.30Os bancos de capacitores de até 600 KVAR devem ser protegidos por chaves fusíveis cujos elos
devem obedecer ao quadro seguinte:
4.20.31Entradas subterrâneas para edificações de uso coletivo ou ramais de ligação destinados a clientes
do grupo A devem ser interligados à rede aérea através de chaves fusíveis de 100 A com elos de 25 K se a
carga instalada for inferior ou igual a 500 kVA.
4.20.32Entradas subterrâneas para edificações de uso coletivo ou ramais de ligação destinados a clientes
do grupo A devem ser interligados à rede aérea através de chaves fusíveis de 100 A com elos de 40 K se a
carga instalada estiver compreendida entre 500 e 1000 kVA.
4.20.33Entradas subterrâneas para edificações de uso coletivo ou ramais destinados a clientes do grupo A
devem ser interligados à rede aérea através de chaves facas se a demanda máxima superar 40 A.
4.20.34Em rede nua devem ser utilizados isoladores de porcelana tipo pino ou pilar;
4.20.35Os isoladores instalados nas estruturas de RDU devem seguir o estabelecido no quadro abaixo
4.20.36Os pára-raios da rede primária devem ser dimensionados conforme quadro seguinte:
4.20.37Em áreas urbanas com predominância de edificações horizontais devem ser instalados pára-raios
em todos os transformadores.
4.20.38Em áreas com predominância de edificações verticais, não devem ser instalados pára-raios em
transformadores localizados entre pára-raios adjacentes, cuja distância seja inferior a 500 m, em qualquer
direção da rede.
4.20.39Na rede urbana primária devem ser instalados pára-raios nos seguintes pontos:
a) Final de linha;
b) Em estruturas de conexão com redes subterrânea;
c) Nas estruturas de mudança do cabo nu para cabo protegido;
d) Nos transformadores de distribuição, conforme itens 4.20.37 e 4.20.38;
e) Nos reguladores de tensão, seccionalizadores e religadores, nos lados fonte e carga;
f) Em bancos de capacitores;
g) Em conjuntos de medição.
4.21Cálculo mecânico.
4.21.1As hipóteses de cálculo devem ser tomadas com base nas recomendações das NBR(s): 5433, 5434 e
5422, através das curvas recomendadas para a região Nordestes.
4.21.2Com a finalidade de reduzir o efeito das baixas temperaturas nas trações dos condutores e favorecer
trabalhos com “linha viva”, a flecha mínima a 5°C f oi limitada em 0,25 m.
4.21.3A distância mínima horizontal entre os pontos de fixação dos condutores na estrutura deve ser o
4.21.4Para definição dos limites elétricos, foi considerado com modelo o poste de 11 metros com circuito
primário simples e espaçamento entre os condutores fase de 0,7 metros (Estrutura N1 ou N2).
4.21.5Em decorrência do modelo acima, os vãos máximos para os cabos nus ou protegidos nas tensões de
15 kV e 36,2 kV variam entre 60 e 80 m. As flechas máximas são 1,4 e 1,7 m respectivamente.
4.21.6O dimensionamento mecânico dos postes deve considerar que as estruturas são auto-portantes nas
condições climáticas mais desfavoráveis para a região:
4.21.7No dimensionamento dos postes tipo DT em ângulo, deve ser considerada a variação do momento
resistente do poste em função do ângulo de aplicação dos esforços, conforme gráfico 3 (tres) do anexo III.
4.21.8As estruturas tipo N1 ou B1 (estruturas com cruzeta simples), devem ser utilizadas em trechos
tangentes ou com pequenos ângulos até os limites suportáveis pelos isoladores de pinos ou tipo pilar
informados na tabela após a seguinte.
4.21.9As estruturas N4 ou B4 devem ser utilizadas para ângulos até 60°, com qualquer condutor.
4.21.10As estruturas N3-3 e B3-3devem ser utilizadas para ângulos superiores a 60º e inferiores a 120º.
4.21.11Em redes urbanas não devem ser utilizadas estruturas N2 ou B2 montadas em postes DT devido à
dificuldade de dividir-se o ângulo da rede em dois ângulos iguais, cada qual em um dos isoladores de pino.
(Para que esta montagem seja possível as cruzetas necessitam ser instaladas na bissetriz do ângulo da
rede e consequentemente os postes DT devem ser instalados com uma face inclinada em ralação a linha do
meio fio), fato que praticamente inviabiliza a instalação de braços de iluminação pública.
4.21.12As estruturas primárias e secundárias foram padronizadas em função da furação dos postes DT,
cujos parafusos, cintas em casos de postes tipo R, e demais características necessários as montagens
estão nas figuras de 08 a 16 do anexo VI.
4.21.13As estruturas do tipo PL1, que utilizam os condutores com formação triangular, fixos em isoladores
pilar, presos diretamente nos postes, devem ser montadas em postes DT ou tipo R de no mínimo 12 m;
4.21.14A partir das condições atmosféricas estabelecidas pela ABNT, do padrão utilizado na empresa, dos
arranjos físicos recomendados e das características dos condutores foram calculadas as trações de projeto
que devem servir para dimensionamento das estruturas.
4.21.15A tração de projeto varia de acordo com o vão máximo previsto para a rede já que a flecha máxima
foi limitada em 1,4 metros visando atender aos espaçamentos entre os diversos componentes da estrutura e
às alturas mínimas para o solo previstas na ABNT.
4.21.16Os vãos de 60 metros previstos para o cabo de alumínio, isolado para 1 kV, multiplexado, podem ser
utilizados em áreas rurais com baixa densidade de carga onde não é exigida luminosidade homogênea ao
longo da artéria.
4.21.17O cabo multiplexado de 120 mm² não deve ser instalado em vãos maiores que 50 metros devido ao
pequeno valor da relação entre a tração de ruptura e a massa do cabo.
4.21.19 O cabo de cobre nu com seção de 120 mm², devido à sua elevada massa somente deve ser
utilizado para interligação de equipamentos ou alimentadores passíveis de trabalhar com corrente superior a
400 Ampères.
4.21.20As trações de projeto e os vãos máximos permitidos para os condutores utilizados em redes urbanas
estão especificados no quadro abaixo.
Vão 35 Al - 15kV 70 Al - 15kV 185 Al-15kV 70 Al - 35kV 120 Al - 35kV 185 Al - 35kV
40m 158 252 556 270 460 765
V=? V≤65m- 195 V≤70m - 309 Vão≤75m - 817 Vão≤50m - 270 Vão≤55m - 460 Vão≤60m - 765
Cabos de Alumínio (mm2) e Cordoalha - Rede Compacta com Espaçador
Vão 3x35- P15kV 3x70 - P15kV 3x185-P15kV 3x70 - P35kV 3x120 – P35kV 3x185 – P35kV
40m 735 790 1146
80m 809 1012 1184
Cabos de Alumínio (mm2) Multiplexados Isolados para 15 kV e Cordoalha CAL
Vão 3x35 – 20kV 3x70 – 20kV 3x185 – 20kV - - -
40m 368 412 683 - - -
4.21.21A estrutura N1 com isoladores tipo pino enroscados em pinos de aço de 100 daN, ou isoladores do
tipo pilar, fixos nas cruzetas através de parafusos prisioneiros para 300 daN, pode ser instalada em poste
tipo DT ou poste do tipo R, até os ângulos citados no quadro seguinte:
4.21.22A estrutura PL1, utilizada em rede compacta com espaçadores, pode ser utilizada em ângulos até os
limites estabelecidos no quadro seguinte, cujo esforço resultante não pode exceder ao limite de resistência
do parafuso prisioneiro do isolador de pino, que é de 300 daN.
4.21.23Limitadas pelo esforço dos pinos de aço, de maneira semelhante a do item anterior, as estruturas N2
com isoladores poliméricos ou de porcelana montadas em postes tipo R com as cruzetas na bissetriz do
ângulo, podem ser utilizadas até os ângulos máximos do quadro seguinte.
4.21.24A estrutura PL2 com isoladores poliméricos ou de porcelana instaladas em postes tipo R, pode ser
utilizada em ângulo conforme quadro seguinte.
4.21.25A fundação normal para os postes devem ser efetuada conforme a figura 6 do anexo VI onde a
profundidade da cava é igual a 10% da altura do poste mais 60 centímetros.
4.21.26Deve ser projetada fundação especial conforme figura 7 do anexo VI, para postes com esforço
nominal a partir de 1000 daN ou postes de qualquer esforço nominal quando o solo não apresentar a
resistência mínima de 2.000 daN/m².
4.21.27Os cabos protegidos, montados em cruzetas de 2,4 m ou na formação triangular, com isoladores
tipo pilar fixados diretamente no poste, devem ser tracionados conforme norma de montagem.
4.22Documentação do projeto.
4.22.1Todo projeto de expansão de Rede de Distribuição deve compor-se, no mínimo, dos seguintes
documentos:
4.22.2Projetos de reforma para atender níveis de tensão da ANEEL devem compor-se dos seguintes itens:
4.23Recomendações Gerais
4.23.1Redes próximas a aeroportos além das recomendações básicas de segurança devem observar os
seguintes aspectos específicos.
a) Antes de qualquer definição, é necessário solicitar licença ao Departamento de Aviação Civil – DAC.
b) Os limites verticais de aproveitamento conforme figura 17 do Anexo VI, divulgado pela portaria
1141/GM5 do Ministério da Aeronáutica, referem-se à cota do centro geométrico da pista, exceto as rampas
que se referem à cota da cabeceira da pista. Para os aeródromos que possuem duas ou mais pistas, este
plano é aplicado separadamente para cada pista.
c) As distâncias mínimas para construção de redes aéreas e iluminação nas proximidades da
cabeceira da pista e na transversal em relação ao eixo, devem ser conforme quadro seguinte.
4.23.2Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2, A3 e A4,
obedecendo à simbologia e as escalas padronizadas pela concessionária.
4.23.3Os projetos devem ser elaborados em plantas produzidas a partir de sistemas geo-referenciados,
preferencialmente em recorte da área selecionada diretamente do sistema centralizado de cadastro.
4.23.5Os fatores de carga e de demanda, típicos utilizados nesta norma foram obtidos através de pesquisa
em várias concessionárias de distribuição da ABRADEE, cuja massa de dados da pesquisa está
relacionada na tabela 6 do anexo II.
4.23.6As estruturas e os postes padronizados neste documento disponibilizam uma faixa de 0,5 metros para
compartilhamento com as empresas de comunicação de acordo com o estabelecido pela ABNT, desde que
as ocupações e os esforços aplicados sejam informados conforme estabelece contratos específicos.
4.23.7Com exceção do estabelecido no item anterior, os postes da Coelba, instalados em via pública, ou em
faixa de servidão, destinados ao uso público, não devem ser utilizados como suporte para redes
particulares.
5.REFERÊNCIAS
NBR 15688 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;
NBR 15992 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores
para tensões até 36,2 kV.
6.APROVAÇÃO
Para medição da resistividade do solo utiliza-se o método dos quatro pontos, método de Wenner, que
consiste na utilização do aparelho “MEGGER DE TERRA” de quatro ou cinco terminais ( C1, P1, C2, P2 e G
opcional ), conforme figura abaixo.
b) Efetua, em cada ponto, 5 medições, cada uma com afastamento diferentes entre os eletrodos. Os
espaçamentos (a) são: 2 m, 4 m, 8 m, 16 m e 32 m . Para cada espaçamento , enterre no solo (b) 20 cm de
cada eletrodo, nas posições indicadas na figura acima. Observe que os eletrodos devem ficar alinhados na
direção escolhida e o ponto P não deve ser alterado ao se mudar o espaçamento. Conforme figura abaixo.
Uma forma prática de marcar a posição em que são enterrados os eletrodos é utilizar duas trenas, fazendo
os zeros das mesmas coincidirem com o ponto P e alinhando-as na direção escolhida. Depois, basta ir
deslocando os eletrodos conforme cada espaçamento, lembrando sempre que os eletrodos adjacentes ao
ponto P, distam a/2 dele.
Estratificação do Solo
Utiliza os valores de resistividade (ρ ) obtidos na TABELA, para cada espaçamento, como dados de entrada
para o programa “Estratificação do Solo”. O programa fornece uma estratificação do solo conforme figura
abaixo. O número de camadas obtidas na estratificação depende das características do solo.
A partir dos valores obtidos na estratificação do solo (p1, d1, p2, d2,) e, utilizando o Programa “TERRA”,
calcula o valor da resistência de aterramento de uma haste padronizada (2400 mm x 16 mm).
Caso a utilização de uma única haste não seja suficiente, de forma a obter-se o valor desejado da
Resistência de aterramento, projeta uma malha de terra.
Utiliza inicialmente uma malha de terra na configuração hastes alinhadas interligadas por cabo de aço
cobreado. Utiliza no máximo 6 hastes espaçadas de 3 metros nesta configuração.
Caso, ainda assim, não se obtenha o valor desejado, utiliza uma configuração retangular de comprimento
igual ao máximo obtido na configuração anterior e largura, no mínimo igual a 3 m. conforme figura seguinte
NOTA:
As distâncias de “X” e “D” da tabela acima são valores mínimos para se obter um valor de resistência de
aterramento com erro razoável. Portanto, podem-se utilizar distâncias maiores que as tabeladas, porém,
nunca menores, sob o risco de se ter erros inaceitáveis.
c) Localiza o aparelho “Megger” próximo ao sistema de aterramento a ser medido e efetua as ligações
conforme instruções abaixo:
d) Conecta os terminais de corrente “C1” e de potencial “P1” entre si e liga ao sistema de aterramento
a ser medido.
e) Liga o terminal de potencial “P2” a um eletrodo cravado no solo, a uma distância “X” do sistema de
aterramento, o qual é chamado eletrodo de potencial ou móvel. – Observe-se que o eletrodo de potencial e
o terra auxiliar, descritos no subitem “c” abaixo, devem formar uma linha reta com o sistema de aterramento
a ser medido.
f) Liga o terminal de corrente “C2” a um eletrodo cravado no solo a uma distância “D” do sistema de
aterramento, o qual é chamado eletrodo de corrente ou terra auxiliar. Monta o terra auxiliar com uma ou
mais hastes metálicas de aproximadamente 0,50 m, cravadas firmemente no solo em local úmido e livre de
pedras e cascalhos. Caso o solo no local esteja muito seco, pode ser adicionado ao terra auxiliar água ou
solução de água e sal.
a) Crava o eletrodo terra auxiliar a uma distância entre 12 e 30 metros (“D”) do sistema de aterramento
a ser medido.
b) Crava o eletrodo de potencial a uma distância igual a 61,8 % da distância entre o terra a ser medido
e o terra auxiliar (“x”).
c) Liga o megger e executa a primeira medida, que deve ser tomada como referência.
d) Executa mais quatro medidas, aumentando e diminuindo o afastando entre o eletrodo de potencial
(eletrodo móvel) e o ponto a ser medido, de 3 m e 6 m em relação à posição da primeira medida. Os
eletrodos devem estar sempre alinhados.
e) Verifica os valores encontrados. Se tiver uma variação menor que 5 % em relação ao valor da
medida tomada como referência, considerarmos então, o valor da primeira medida como a resistência de
aterramento do sistema.
f) Se os valores encontrados tiverem uma variação maior que 5 %, aumenta-se a distância entre o
terra medido e o terra auxiliar. A seguir, efetuar novas medições, repetindo todos os passos deste
procedimento.
A demanda diversificada média das unidades consumidoras residenciais monofásicas e bifásicas ligadas
em baixa tensão, para fins de projetos de melhoramentos na rede secundária de distribuição deve ser
calculada da seguinte forma.
h) Obtém o registro gráfico de tensão e corrente, com duração mínima de 72 horas, nos
transformadores de distribuição e pontos mais desfavoráveis do sistema.
k) Corrige o resultado quanto à sazonalidade, utilizando como fator de correção sazonal a relação
entre a demanda máxima anual do alimentador e a demanda do alimentador no dia da medição do
transformador.
l) Corrige o resultado obtido acima quanto à melhoria de tensão, utilizando o fator de correção de
tensão determinado por interpolação na curva correspondente a tensão secundária do circuito conforme
gráficos 01 e 02 no anexo C. Caso não haja possibilidade de determinar o valor, adota-se 1,05 como valor
médio.
q) A demanda diversificada das unidades consumidoras residenciais para fins de projeto para novas
extensões envolvendo o dimensionamento da rede secundária e do transformador deve ser obtida a partir
da classificação destas unidades consumidoras e do número de unidades em cada trecho do circuito.
r) Unidade consumidora tipo A é aquela que possui geladeira comum, TV pequena, som, ferro elétrico
simples, liquidificador, e cinco lâmpadas, (1.320 W).
s) Unidade consumidora tipo B e aquela que além do que possui o TIPO A, possui a mais: Ventilador,
chuveiro elétrico, espremedor de frutas, outra TV pequena, vídeo cassete, secador de cabelo e cinco
lâmpadas, ( 6.820W).
t) Unidade consumidora tipo C e aquela que além do que possui a do TIPO B, possui a mais:
Computador com impressora, freezer, máquina de lavar, microondas, gril, ar condicionado, cafeteira
elétrica, outro chuveiro elétrico, TV grande e mini-sistem, (18.470W).
ANEXO B. MEMORIAL TÉCNICO
u) Unidade consumidora tipo D e aquela que além do que possui a unidade consumidora do TIPO C,
possui a mais:
Aquecedor elétrico, banheira de hidromassagem, ar condicionado, TV de 29”, máquina de lavar louça,
secadora de roupas, um aparelho de fax e 2kW de iluminação, (39.550W).
O método recomendado para cálculo da demanda das edificações de uso coletivo (De) deve considerar a
diferença entre as curvas de carga para áreas residencial e comercial.
A demanda para a área residencial (Dr) deve ser calculada pelo critério da área útil, seguindo os seguintes
passos:
e) Assume a demanda residencial (Dr) igual a 26KVA como o valor mínimo da demanda quando os
cálculos acima forem inferiores a este valor.
VR01.02-01.001 5ª Edição 30/07/2013 42 de 79
Norma
Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea Urbana
A demanda da área de serviço (Ds) deve ser calculada pelo critério da potência instalada.
A potência instalada deve ser calculada com base na potência nominal dos equipamentos declarados pelo
consumidor.
A potência dos equipamentos em kVA deve ser calculada com base nos fatores de potência típicos dos
eletrodomésticos, e nos valores da tabela seguinte:
Nota: Os valores de fator de potência para motores são médios para 75% da carga nominal
c) A terceira parcela (c) representa a demanda dos aparelhos de ar condicionado tipo janela calculada
aplicando-se os fatores de demanda da tabela seguinte:
d) A parcela (d) representa a demanda dos motores monofásicos e trifásicos calculada utilizando-se os
valores das duas tabelas seguintes:
Valores Nominais dos Motores Monofásicos Demanda Individual Absorvida da Rede (kVA)
Potência Rendi Corrente 3a5 Mais de 5
F. P. 1 Motor 2 Motores
Eixo Cv Absolvida mento (220 V) Motores Motores
¼ 0,39 kW 0,63 0,47 2,8 0,62 0,50 0,43 0,37
1/3 0.52 kW 0,71 0,47 3,3 0,73 0,58 0,51 0,44
½ 0,66 kW 0,72 0,56 4,2 0,92 0,74 0,64 0,55
¾ 0,89 kW 0,72 0,62 5,6 1,24 0,99 0,87 0,74
1,0 1,10 kW 0,74 0,67 6,8 1,49 1,19 1,04 0,89
1,5 1,58 kW 0,82 0,70 8,8 1,93 1,54 1,35 1,16
2,0 2,07 kW 0,85 0,71 11 2,44 1,95 1,71 1,46
3,0 3,07 kW 0,96 0,72 15 3,20 2,56 2,24 1,92
4,0 3,98 kW 0,96 0,74 19 4,15 3,32 2,91 2,49
5,0 4.91 kW 0,94 0,75 24 5,22 4,18 3,65 2,91
2,49 7,46 kW 0,94 0,74 36 7,94 6,35 5,56 4,76
10,0 9,44 kW 0,94 0,78 46 10,04 8,03 7,03 6,02
12,5 12,10 kW 0,93 0,76 59 13,01 10,41 9,11 7,81
Valores Nominais dos Motores Trifásicos Demanda Individual Absorvida da Rede (kVA)
Potência Rendi Corrente De 3 a 5 Mais de 5
F. P. 1 Motor 2 Motores
Eixo Cv Absorvida mento (220V) Motores Motores
1/6 0,25 0,67 0,49 0,9 A 0,37 0,30 0,26 0,22
¼ 0,33 0,69 0,55 1,2 0,48 0,38 0,34 0,29
1/3 0,41 0,74 0,60 1,5 0,56 0,45 0,39 0,34
½ 0,57 0,79 0,65 1,9 0,72 0,58 0,34 0,29
¾ 0,82 0,76 0,67 2,8 1,08 0,86 0,76 0,65
1,0 1,13 0,82 0,65 3,7 1,38 1,10 0,97 0,83
1,5 1,58 0,78 0,70 5,3 2,03 1,62 1,42 1,22
2,0 1,94 0,81 0,76 6,3 2,40 1,92 1,68 1,44
3,0 2,91 0,80 0,76 9,5 3,64 2,91 2,55 2,18
4,0 3,82 0,77 0,77 13 4,96 3,97 3,47 2,98
5,0 4,78 0,85 0,77 15 5,62 4,50 3,93 3,37
6.0 5,45 0,84 0,81 17 6,49 5,19 4,54 3,89
7,5 6,90 0,85 0,80 21 8,12 6,50 5,68 4,87
10 9,68 0,90 0,76 26 10,76 8,61 7,53 6,46
12,5 11,79 0,89 0,78 35 13,25 10,60 9,28 7,95
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Norma
Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea Urbana
Valores Nominais dos Motores Trifásicos Demanda Individual Absorvida da Rede (kVA)
Potência Rendi Corrente De 3 a 5 Mais de 5
F. P. 1 Motor 2 Motores
Eixo Cv Absorvida mento (220V) Motores Motores
15 13,63 0,91 0,81 39 14,98 11,98 10,49 8,99
20 18,40 0,89 0,80 54 20,67 16,54 14,47 12,40
25 22,44 0,91 0,82 65 24,66 19,73 17,26 14,80
30 26,93 0,91 0,82 78 29,59 23,67 20,71 17,76
50 44,34 0,90 0,83 125 49,27 - - -
60 51,35 0,89 0,86 145 57,70 - - -
75 62,73 0,89 0,88 180 70,48 - - -
Notas:
Fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm.
Os motores devem ser agrupados em três classes
Pequenos motores M ≤5 Cv;
Médios motores 5 Cv < M ≤ 10Cv;
Grandes Motores 10 Cv < M;
Aplica-se a tabela para os dois primeiros grupos separadamente;
Calcula a demanda dos grandes motores de modo semelhante às máquinas de solda a transformador.
e) A parcela (e) representa a demanda das máquinas de solda a transformador, calculada conforme
seguinte critério:
− 100% da potência do segundo maior aparelho;
− 70% da potência do segundo maior aparelho;
− 40% da potência do terceiro maior aparelho;
− 30% da potência dos demais aparelhos.
f) A parcela (f) representa a demanda dos aparelhos de raios X, calculada da seguinte forma:
− 100% da potência do maior aparelho;
− 10% da potência do segundo maior aparelho.
g) A parcela (g) representa a demanda para bombas e banheiras de hidromassagem, que deve ser
calculada utilizando-se os fatores de demanda da seguinte tabela:
A demanda dos estabelecimentos comerciais (Dc) deve ser calculada pelo método da carga instalada,
portanto utilizando a mesma fórmula e mesmas tabelas utilizadas no cálculo da demanda da área de
serviço, ou seja: Dc = a + b + c + d + e + f + g.
Fu = fator de uso da energia elétrica, calculado através de histórico regional conforme definido abaixo.
O fator do uso de energia é igual ao coeficiente angular da reta interpolada entre os pontos obtidos através
das demandas calculadas por este método plotadas no eixo das abscissas e das demandas medidas por
medição direta, plotadas no eixo das ordenadas, considerando-se massa de dados obtida a partir de
amostra aleatória de edificações de uso coletivo existentes na região.
O fator de uso da energia é um índice que varia normalmente 0,7 e 1,0 e reflete a intensidade de uso da
energia elétrica pelo cliente médio da amostra considerada.
Quando este índice é desconhecido, por questões de segurança, deve-se utilizar o valor máximo.
NOTAS:
1 - Esta tabela foi calculada para atender transformadores com no máximo 3 horas de pico de demanda.
2 - Caso o pico de demanda ultrapasse 3 horas, deve ser instalado um elo com capacidade maior.
3 - Caso haja queima do elo por sobrecarga ou por características de cargas especiais (motores, aparelhos
de solda elétrica, etc.), o transformador deve ser substituído por outro de maior potência.
Dimensionamento do Transformador
Porte da Demanda Sub Total Cargas Comerciais kVA. Total
Quantidade Iluminação Pública
Residência Diversificad Residencial Tipo Demanda
Tipo A Quantidade
Tipo B Pot. Lâmp. kVA% -Trafo
Tipo C kVA da
Tipo D Iluminação
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Extração de Minério 463 - 1850 0,46 0,61 0,74
Extração minerais de metais não ferrosos 215 -1530 0,38 0,55 0,83
Ext. de minerais para fabricação de prod. Químicos 74 - 165 0,22 0,70 0,89
Extração pedras e outros materiais para Construção 63 – 113 0,11 0,49 0,61
Extração pedras e outros materiais para Construção. 156 - 1163 0,32 0,37 0,39
Extração de sal 70 - 70 0,10 0,77 0,77
Extração de outros minerais não metálicos 94 - 180 0,19 0,49 0,52
1071 -
Extração de petróleo e gás natural 0,68 0,38 0,38
1071
Extração minerais radioativos 38 - 38 0,23 0,29 0,29
Aparelhamento de pedras para construção. 30 – 438 0,25 0,30 0,29
Aparelhamento de outras pedras. 30 - 438 0,25 0,30 0,55
Britagem de pedras. 56 - 1006 0,12 0,47 0,73
Fábrica de cal 71 - 519 0,26 0,52 0,81
Fábrica de telhas, tijolos e artigos de barro cozido 57 – 368 0,15 0,64 0,88
Fábrica de outros artigos de barro cozido 489 - 981 0,37 0,52 0,69
Fábrica de material cerâmico. 80 - 466 0,23 0,66 0,84
Fábrica de material cerâmico 613 - 1450 0,53 0,37 0,42
Fábrica de peças de cimento, gesso e amianto. 95 - 2000 0,43 0,62 0,64
Fábrica de elaboração de vidro e cristal 52 - 1766 0,27 0,31 0,54
Benef. e preparação de minerais não metálicos, 30 - 1250 0,85 0,39 0,49
Fábrica de produtos de minerais não metálicos- 80 - 1079 0,54 0,49 0,77
Fábrica de produtos de minerais não Classificados 130 - 3099 0,40 0,56 0,78
Produtos de ferro gusa. 123 - 652 0,17 0,29 0,41
Produtos de ligas de ferro em formas primárias 228 - 747 0,37 0,56 0,80
Produtos de canos e tubos em ferro ou aço 776 - 776 0,25 0,18 0,18
Produtos de arames de aço 200 - 200 0,36 0,76 0,76
Metalurgia de metais não ferrosos em form. primária 315 – 315 0,59 0,33 0,33
Prod. ligas de metais não ferrosos e de formas primárias 140 - 520 0,21 0,47 0,64
Prod canos e tubos de metais e ligas não ferrosos 582 - 1700 0,27 0,16 0,23
Prod. de moldes e peças fundidas não ferrosas. 394 – 1800 0,31 0,20 0,37
Produção de arames e ligas de metais não ferrosos. 255 – 1070 0,29 0,30 0,37
Metalurgia do pó 52 - 550 0,25 0,85 0,90
Fábrica de estruturas metálicas 110 - 1564 0,18 0,22 0,41
Fábrica de artigos tref. Ferro de aço de metais N.F. 186 – 359 0,18 0,26 0,41
Estamparia, funilaria e latoaria. 99 - 1151 0,42 0,29 0,59
Serraria, fábrica de tanques, e artigos de caldeireiro 151 – 519 0,19 0,29 0,59
Fábrica de ferramentas manuais e uso pessoal 255 – 1426 0,45 0,64 0,70
Fábrica de outros artigos de metal não especificado. 41 – 1146 0,26 0,43 0,86
Fábrica de máquinas motrizes não elétricas. 102 – 510 0,24 0,53 0,54
Fábrica de máquinas, aparelhos e equip. Industriais. 21 – 1650 0,33 0,60 0,71
Fábrica de peças e acess. para máquinas industriais 183 – 380 0,31 0,18 0,22
Fábrica de máquinas para criação de animais 60 – 3530 0,30 0,41 0,81
Fábrica de aparelho e equip. para inst. indust. e com. 839 – 938 0,35 0,19 0,34
Fábrica máquinas e aparelhos. para uso doméstico. 80 – 108 0,32 0,62 0,63
VR01.02-01.001 5ª Edição 30/07/2013 53 de 79
Norma
Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea Urbana
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Manutenção de máquinas. aparelhos industriais. 103 – 399 0,28 0,31 0,54
Fábrica de máq., aparelho. e equip. não especificado. 298 – 500 0,22 0,65 0,72
Fábrica de máquinas e aparelhos para energia elétrica 69 – 505 0,23 0,55 0,88
Fábrica de material elétrico 61 - 3584 0,19 0,28 0,45
Fábrica de lâmpadas 794 - 794 0,87 0,77 0,77
Fábrica de material elétrico para veículos 191 - 4146 0,42 0,45 0,46
Fábrica de aparelhos/peças p/ uso doméstico 845 – 991 0,37 0,75 0,93
Manutenção de máquinas e apar. eletrônicos indust. 674 – 674 0,52 0,21 0,21
Const. de embarcação e fabric. motores marítmos 101 – 1124 0,22 0,35 0,58
Reparação de embarcação e de motores marítimos. 165 -143 0,19 0,30 0,46
Reparação de veículos rodoviários 405 - 405 0,24 0,81 0,81
Fábrica de peças/ acess. para veículos automotores 165 - 878 0,28 0,53 0,88
Recondicionamento ou recuperação de motores. 112 - 364 0,27 0,34 0,40
Fábrica de carrocerias p/ veículos automotores 117 - 1822 0,19 0,19 0,26
Desdobramento da madeira 52 - 1187 0,22 0,40 0,74
Fábrica estrutura de madeira e artigos de carpintaria. 125 – 198 0,13 0,25 0,33
Fábrica de chapas e placas de madeira aglomerada.. 322.-3221 0,59 0,33 0,33
Fábrica artigos diversos de madeira 95 - 142 0,17 0,30 0,37
Fábrica de móveis de madeira vime e junco 24 - 613 0,20 0,40 0,55
Fábrica de móveis de metais ou com predominância- 74 – 2212 0,20 0,16 0,20
Fábrica de artigos de colchoaria 112 - 264 0,21 0,47 0,66
Fábrica e acabamento de móveis 108 – 505 0,21 0,25 0,47
Fábrica de celulose e de pasta mecânica 163 - 748 0,30 0,28 0,39
Fábrica de papel, papelão, cartolina e cartão 152 - 5726 0,42 0,52 0,64
Fábrica de artefatos de papel. 60 - 60 0,24 0,59 0,59
Fábrica de artefatos de papelão, cartolina e cartão 228 – 281 0,39 0,55 0,79
Fábrica artigos diversos de fibra prensada ou isolante 376 – 376 0,51 0,55 0,55
Indústria de borracha. 337 - 337 0,50 0,66 0,66
Beneficiamento de borracha natural 183 - 1663 0,35 0,47 0,63
Fabri.ca de pneumáticos e Câmaras-de-ar. 115 – 686 0,23 0,40 0,56
Recondicionamento de pneumáticos 63 - 104 0,23 0,59 0,85
Fabricação de laminados e fios de borracha 214 - 889 0,22 0,38 0,51
Curtimento e outras preparações de couros e peles 83 – 1460 0,33 0,31 0,43
Fábrica de malas, valises e artigos para viagem 106 – 121 0,21 0,72 0,77
Produção de compostos químicos 116-12149 0,39 0,47 0,76
1010-
Fábrica de combustíveis e lubrificantes. 0,37 0,58 0,84
22200
Fábrica de gás de hulha e nafta 846 - 862 0,78 0,57 0,61
Fábrica de asfalto 66 - 200 0,21 0,71 0,73
Fáb. de graxas lubrificantes e derivados de petróleo 192 – 255 0,40 0,26 0,38
Fábrica de explosivos, munições e detonantes, 714 – 714 0,29 0,24 0,24
Fábrica de fósforos de segurança 841 - 841 0,35 0,47 0,47
Prod. de óleos, gorduras e cêras vegetais e animais 19 – 19 0,25 0,48 0,49
Fábrica de concentrados aromáticos. 686-686 0,51 0,37 0,37
Fábrica de preparados para limpeza e polimento- 115-4354 0,42 0,44 0,59
Fábrica de tintas, vernizes e impermeabilizantes 91 – 225 0,21 0,42 0,77
Fábrica de adubos, corretivos e fertilizantes do solo 132-324 0,27 0,41 0,55
Fáb. de outros produtos químicos não especificados 85 – 321 0,49 0,81 0,83
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Fábrica de produtos farmacêuticos e veterinários 25 - 250 0,22 0,45 0,80
Fábrica de produtos de perfumaria 664 - 664 0,27 0,29 0,29
Fábrica de sabões, detergentes e glicerinas 128 - 260 0,20 0,48 0,50
Fábrica de sabões, detergentes e glicerinas 382 - 3033 0,35 0,40 0,44
Fábrica de artigos de material plásticos para indústrias 140 – 850 0,57 0,62 0,77
Fábrica artigos de material plástico, para uso doméstico 103 – 425 0,32 0,57 0,74
Fábrica Artigos de material plástico para uso doméstico 696 - 1981 0,68 0,43 0,47
Fábrica e acondicionamento de artigos de material
130 – 1089 0,39 0,65 0,90
plástico.
Fábrica de manilhas, canos, e conexões plásticas. 98 – 4060 0,40 0,39 0,47
Fábrica de outros artigos de material plástico, 185 – 850 0,31 0,53 0,82
Fábrica de estopa, e recuperação de resíduos têxteis 63 – 1909 0,40 0,27 0,49
Fiação, fiação de tecelagem e tecelagem 1455 -9417 0,71 0,43 0,59
Malharia e fabricação de tecidos elásticos 148 - 148 0,29 0,26 0,26
Fábrica de artigos de passamanaria, rendas e bordados 104 – 104 0,62 0,71 0,71
Fábrica de tecidos especiais, feltros e acabamentos 610 – 610 0,45 0,83 0,83
Fábrica de artefatos têxteis produzidos em tecelagens 150 – 194 0,29 0,83 0,88
Confecção de roupas e agasalhos 46 - 325 0,23 0,58 0,81
Confecções de roupas e agasalhos. 331 - 1050 0,33 0,40 0,44
Fabricação de chapéus 242 - 242 0,26 0,27 0,27
Fabricação de calçados 131 - 6224 0,35 0,44 0,80
Fabricação de acessórios do vestuário 231 - 231 0,58 0,21 0,21
Confecção outros artefatos de tecidos não especificados 113 – 491 0,33 0,31 0,53
Beneficiamento do café, cereais e produtos afins 32 - 405 0,14 0,37 0,56
1200 -
Moagem de trigo 0,56 0,61 0,69
3211
Torrefação e moagem de café 33 - 528 0,18 0,47 0,67
Fabricação de produtos de milho 46 - 145 0,28 0,51 0,80
Fabricação de farinhas diversas 72 - 2054 0,45 0,60 0,61
Benefic., moagem, e torref. de prod. alim.não espec. 74 – 265 0,26 0,41 0,68
Fábrica refeições em conservas, condimentos e doces 190 – 2025 0,30 0,31 0,46
Abate de animais 52 - 870 0,36 0,41 0,70
Preparação de conservas de carne 191 -780 0,44 0,46 0,63
Preparação de conservas de carne e salsichas 77 – 609 0,39 0,46 0,63
Preparação de pescados e fabricação de conservas. 186-2332 0,67 0,65 0,85
Preparação do leite e fabricação de laticínios. 130-1600 0,43 0,37 0,69
Fabricação de açúcar 465 - 2500 0,35 0,33 0,54
Refinação e moagem de açúcar 109 - 1513 0,45 0,34 ,056
Fabricação de balas, caramelos e achocolatados. 260-521 0,41 0,44 0,54
Fábrica de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 53 – 410 0,41 0,66 0,92
Fábrica de massas alimentícias e biscoitos 328 - 1261 0,42 0,65 0,85
Refinação de gorduras destinadas a alimentação. 42 – 1135 0,27 0,44 0,74
Fábrica de sorvetes, bolos e tortas geladas 92 - 92 0,68 0,89 0,89
Preparação de sal de cozinha 54 - 154 0,25 0,36 0,37
4227-
Fabricação de fermentos e leveduras. 0,52 0,52 0,52
44227
Fabricação de gelo 33 - 600 0,64 0,57 0,76
Fábrica de rações balanceadas para animais 308 – 1152 0,18 0,52 0,76
Fábrica de produtos alimentícios não especificados. 139 – 448 0,46 0,50 0,61
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Norma
Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea Urbana
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Fábrica aguardente, licores e outras bebidas alcóolicas 55 - 1135 0,30 0,44 0,84
Fábrica de cervejas, chopes e malte 75 - 3406 0,48 0,46 0,48
Fábrica de bebidas não alcóolicas 117 - 2134 0,35 0,55 0,83
Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 81 - 411 0,32 0,60 0,74
Destilação do álcool 860 - 4209 0,30 0,31 0,63
Fabricação de cigarros 195 - 2064 0,37 0,54 0,66
Fabricação de charutos e cigarrilhas 227 - 227 0,43 0,52 0,52
Impressão, edição, de jornais e outros periódicos 77 – 535 0,34 0,62 0,88
Impressão de materiais para propaganda 130 – 510 0,33 0,40 0,52
Fábrica de instrumentos e de materiais óticos 144 - 330 0,29 0,31 0,46
Fábrica de artigos de joalheria e ourivesaria 127 -127 0,22 0,31 0,31
Fabricação de brinquedos 100 - 100 0,13 0,73 0,73
Fabricação de outros artigos, não
33 – 1025 0,36 0,21 0,33
especificados/classificados
Geração e fornecimento de energia elétrica 217 - 217 0,21 0,37 0,37
Distribuição de gás 162 - 162 0,25 0,56 0,56
Tratamento e distribuição de água 67 - 759 0,60 0,51 0,63
Construção civil 40 - 897 0,30 0,37 0,47
Pavimentação, terraplanagem e construção de est. 82-140 0,24 0,73 0,86
Const. de obras de arte, viadutos, pontes, mirantes .etc. 255-328 0,28 0,23 0,28
Estações agrícolas 76 - 460 0,19 0,70 0,78
Estações agrícolas 464 - 1008 0,47 0,41 0,50
Extração vegetal 77 - 77 0,41 0,45 0,45
Criação animal, exclusive bovinocultura 38 - 521 0,38 0,55 0,83
Bovinocultura 20 - 255 0,18 0,33 0,59
Indústria rural 77 - 107 0,15 0,38 0,67
Coletividade rural 49 - 6203 0,52 0,22 0,44
Transportes aquaviários de passageiros e cargas 153 - 153 0,20 0,38 0,38
Administração portuária 51 - 4736 0,35 0,39 0,74
Transporte rodoviário 89 - 253 0,13 0,25 0,33
Transporte rodoviário de passageiro 110 - 168 0,42 0,53 0,83
Transporte rodoviário de carga 31 - 112 0,13 0,70 0,81
Garagem e parqueamento de veículos 75 - 172 0,40 0,27 0,30
Telegrafia, telefonia e correios. 20 - 1200 0,45 0,63 0,83
Radiodifusão e televisão 31 - 288 0,53 0,50 0,81
Estações de radiodifusão e televisão. 720 - 720 0,66 0,79 0,79
Serviço de jornalismo 31 - 473 0,58 0,64 0,75
Outros serviços de comunicações 25 - 648 0,44 0,74 0,84
Hotéis e motéis 40 - 123 0,31 0,59 0,72
Hotéis e motéis 140 - 500 0,46 0,48 0,84
Outros serviços de alojamento 97 - 100 0,36 0,46 0,63
Restaurantes e lanchonetes 20 - 131 0,34 0,63 0,70
Bares, botequins, cafés, confeitarias e sorveterias. 43 – 43 0,21 0,35 0,35
Serviços de higiene, barbearias, saunas lavanderias. 16-219 0,19 0,66 0,84
Serviços de engenharia, arquitetura e decoração 65 - 630 0,34 0,43 0,72
Assistência médica, odontológica e veterinária- 43 - 191 0,19 0,46 0,91
Hospitais e casas de saúde 33 - 1063 0,38 0,43 0,85
Laboratórios radiológicos 10 - 70 0,23 0,58 0,83
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Laboratórios e análise clínicas 111 - 193 0,36 0,50 0,71
Estabelecimentos privados de ensino do 1o. Grau 35 - 119 0,24 0,78 0,86
Estabelecimentos privados de ensino do 2o. Grau 26 - 373 0,35 0,40 0,79
Estabelecimentos privados de ensino superior 40 - 455 0,20 0,46 0,88
Estabelecimentos privados de ensino integrado- 55 - 237 0,18 0,44 0,61
Estabelecimentos privados de cursos livres 66 - 79 0,18 0,42 0,63
Outros estabelecimentos particulares de ensino. 45 - 332 0,19 0,50 0,78
Turismo e agências de viagens 62 - 520 0,21 0,35 0,48
Serviços auxiliares do comércio de mercadorias. 83 - 850 0,49 0,62 0,65
Armazéns gerais do trapiches 34 - 630 0,25 0,55 0,88
Publicidade e propaganda 412 - 412 0,64 0,61 0,61
Locação de bens móveis 130 - 130 0,16 0,54 0,54
Serviço de processamento de dados 86 - 908 0,45 0,60 0,65
Serviços de consultoria a organizações comerciais. 72 – 72 0,25 0,56 0,56
Serviços de fotografia, aerofotogrametria e correlatos. 74 – 74 0,25 0,91 0,91
Outros serviços comerciais não classificados. 36-225 0,34 0,23 0,40
Cinemas e teatros 70-149 0,24 0,63 0,90
Cinemas e teatros 170-636 0,31 0,25 0,46
Outros serviços de diversões não relacionados. 20 – 543 0,27 0,48 0,70
Escritório de empresa de extração de minerais. 59-59 0,27 0,84 0,84
Escritório. de empresa de produção de minerais não
52 – 527 0,36 0,77 0,79
metálicos
Escritório de empresas da indústria metalúrgica. 58 - 60 0,31 0,61 0,93
Esc. De empresa da indústria de borracha. 175 - 175 0,29 0,57 0,57
Escritório de empresa da indústria química. 116 - 552 0,31 0,44 0,60
Escritório de empresa da indústria têxtil. 102 - 102 0,35 0,75 0,75
Escritório de empresa da indústria de produtos.
155 – 155 0,35 0,46 0,46
alimentares
Escritório. de empresa da indústria de utilidade pública 183 – 305 0,27 0,79 0,90
Escritório de empresa da indústria de construção. 46 - 153 0,24 0,52 0,73
Escritório de empresa de indústria div. Não especificada 75 – 75 0,25 0,56 0,56
Escritório de empresa de serviço de transporte. 119 - 119 0,62 0,63 0,63
Escritório de empresa de serviços de comunicações. 973 - 973 0,30 0,36 0,36
Escritório de empresa de serviço de alojamento e
164-164 0,29 0,72 0,72
alimentação.
Escritório de empresa de serviços comerciais. 100 - 584 0,29 0,72 0,85
Escritório de empresa de entidade financeira. 2400 -2400 0,38 0,22 0,22
Escritório de empresa de comércio varejista. 115 - 115 0,34 0,86 0,86
Escritório de empresa de atividade não classificada. 60 – 332 0,22 0,69 0.76
Bancos comerciais e caixas econômicas 24 - 240 0,29 0,70 0,96
Bancos comerciais e caixas econômicas. 251 - 2735 0,36 0,58 0,83
Bancos e empresas de crédito, e financiamento. 53-143 0,22 0,58 0,77
Empresa de crédito imobiliário. 68 - 560 0,32 0,75 0,81
Empresa corretora de títulos e valores. 671 - 671 0,22 0,00 0,00
Empresa de seguros 567 - 567 0,54 0,63 0,63
Comércio atacado de ferro e produtos metalúrgicos. 31 – 84 0,23 O,57 0,64
Com. atac. máquinas, aparelhos e equip. para a ind. e
57-222 0,24 0,39 0,45
agrop.
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Com. atac. Máq, aparelh. e equip. para uso com. profic./
76-116 0,28 0,59 0,67
dom..
Comércio atacadista de veículos. 112 - 112 0,31 0,73 0,73
Com. Atacadista de acessórios para veículos. 62 - 62 0,20 0,61 0,61
Com. atac. móveis, artigos de habitação e de util.
50 - 50 0,21 0,38 0,38
doméstica.
Comércio atacadista de produtos químicos e
80 - 225 0,37 0,54 0,63
farmacêuticos
Com. Atacadista de combustível e lubrificantes. 67 - 1438 0,22 0,51 0,74
Comércio atacadista de tecidos e fios têxteis. 85 - 507 0,26 0,00 0,00
Comércio atacadista de artigos de vestuário. 130 - 130 0,34 0,75 0,75
Comércio atacadista de frutas e legumes. 361 - 693 0,56 0,42 0,51
Comércio atacadista de leite e derivados. 35 - 64 0,39 0,55 0,59
Comércio atacadista de carnes, pescados e animais
54 - 126 0,48 0,83 0,86
abatidos
Comércio atacadista de carnes, pescados e animais
192 - 650 0,25 0,62 0,72
abatidos
Comércio atacadista de produtos alimentícios diversos 232 - 637 0,66 0,70 0,73
Comércio atacadista de bebidas, refrigerante e água
82 - 105 0,27 0,65 0,72
mineral
Comércio atacadista de cigarro fumos e artigos de
95 - 95 0,33 0,83 0,83
tabacaria
Com. atacadista de merc. em geral, com prod.
106 - 137 0,30 0,65 0,87
alimentícios
Com. atacadista de artigos usados e sucata 14 - 14 0,26 0,67 0,67
Empresa comerciais exportadoras 42 - 42 0,72 0,60 0,60
Com. varejista de ferragens, produtos metalúrgicos,
60 - 204 0,29 0,54 0,94
artigos sanitários materiais de construção elétrico
Comércio varejista de máquinas e aparelhos elétricos 178 - 178 0,31 0,98 0,98
Comércio varejista de veículos. 61 - 673 0,31 0,51 0,63
Comércio varejista de veículos e acessórios. 32 - 188 0,26 0,62 0,89
Comércio varejista de acessórios p/ veículos 89-89 0,33 0,48 0,48
Com. varej. de móveis, artigos de habit. e de util.
54 - 309 0,29 0,62 0,78
doméstica
Com. varej de livros, papel, impressos e artigos de
66 - 66 0,22 0,88 0,88
escritório
Comércio varejista de produtos químicos e farmacêuticos 86-165 0,25 0,56 0,57
Com. Varejista de combustível e lubrificantes. 49 - 150 0,34 0,57 0,74
Com. Varejista de gás liqüefeito de petróleo. 112 - 731 0,35 0,53 0,63
Comércio varejista de tecidos 73 -220 0,29 0,76 0,97
Comércio varejista de artigos de vestuário 50 - 276 0,30 0,70 0,98
Comércio varejista de carnes e peixes 58 - 171 0,58 0,63 0,78
Mercearias, armazéns e padarias. 38 - 38 0,31 0,34 0,34
Supermercados 36 - 932 0,49 0,70 0,98
Magazines 106 -765 0,33 0,62 0,87
Joalharia, relojoaria, artigo de ótica, material. Foto e
123 - 290 0,37 0,76 0,80
Cinemat
Comércio varejista de artefatos de borracha e plástico 70 - 70 0,25 0,57 0,57
Comércio varejista de couro e artefatos, exclusive
993-933 0,42 0,44 0,44
calçados.
Fator Fator de
Carga (kW)
DESCRIÇÃO de Demanda
instalada
carga Típico Máximo
Comércio varejista de prod. não espec. ou não
35 - 1050 0,26 0,62 0,82
classificados
Compras e vendas de bens imóveis 61 - 182 0,36 0,56 0,82
Administração de imóveis 44 - 152 0,26 0,43 0,70
Comercial - serviço 45 - 150 0,47 0,45 0,59
Atividades não especificadas. ou não classificadas 72 - 500 0,22 0,42 0,64
Cooperativas de produção 117 - 408 0,21 0,28 0,30
Cooperativas de benef., indust. e comercialização 29 - 380 0,36 0,54 0,71
Cooperativas de compra e venda 107 - 130 0,20 0,59 0,63
Outras cooperativas não especificadas ou não
142 - 142 0,17 0,70 0,70
classificadas
Fundação beneficentes, religiosas e assistenciais 93 - 106 0,23 0,79 0,79
Fundações culturais, científicas e educacionais 90 -237 0,26 0,37 0,55
Outras fundações 114 - 114 0,21 0,80 0,80
Entidades religiosas. 73 - 108 0,31 0,51 0,59
Associações culturais, científicas e educacionais 134 - 134 0,18 0,39 0,39
Associações esportivas e recreativas. 21 - 245 0,24 0,59 0,85
Associações de empregadores 145 - 451 0,28 0,68 0,70
Associações de empregados 89 - 89 0,27 0,61 0,61
Assoc. de autônomos e profissionais liberais 286 - 286 0,25 0,14 0,14
Outras associações 93 - 493 0,13 0,51 0,88
Sindicatos de empregadores do setor secundário 109 - 109 0,26 0,63 0,63
Sindicatos de empregadores do setor terciário 60 - 60 0,30 0,69 0,69
Sindicato de empregados do setor terciário 123 - 123 0,24 0,53 0,53
Administração direta federal 25 - 1143 0,23 0,54 0,77
Irrigação federal 113 - 113 0,21 0,18 0,18
Administração direta estadual 9 - 1050 0,37 0,48 0,81
Administração autárquica estadual 150 - 2040 0,42 0,32 0,49
Administração direta municipal 67 - 482 0,32 0,49 0,80
Outros meios de transporte 1094 -1094 0,39 0,37 0,37
Tratamento e distribuição 22 - 3320 0,73 0,55 0,70
Esgoto 237 - 607 0,50 0,34 0,41
Saneamento 130 - 920 0,38 02,60 0,66
Fornecimento grosso para revenda 156 - 156 0,70 0,51 0,51
Residencial casa 58 - 58 0,24 0,45 0,45
Residencial serviço 40 - 443 0,34 0,20 0,51
Residencial vila operária 27 - 27 0,06 0,39 0,39
ANEXO V. GRÁFICOS
ANEXO V. GRÁFICOS
ANEXO V. GRÁFICOS
h
c
b
g
e
NEUTRO
FASE A
FASE B
FAIXA DE
máx.
500
100
mín.
OCUPAÇÃO
CABO TELEFÔNICO
5.700 máx.
REDE TELEFÔNICA
5.000 mín.
No caso de cotas mínimas entre diferentes níveis de cruzeta, os valores devem ser mantidos também entre
partes energizadas, independentemente do tipo de estrutura, conforme tabela 4.
AFASTAMENTOS MÍNIMOS(mm)
TENSÃO k ≤ 2500 k > 2500
a b c e g h i j
(kV) d f d f
15 150 500 800 800 800 800 200 600
350 150 500 200 100
36,2 150 700 900 1000 900 200 600
0
A
B
A
B
FIG. a FIG. b
Afastamento vertical entre o
piso da sacada e os condutores
A A A
B
B B
NOTAS:
a) - Se os afastamentos verticais das Figuras a e b não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais das
das Figuras d e e.
b) - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas exceder as dimensões das Figuras a e b, não se exige o
afastamento horizontal da borda da sacada das Figuras d e e, porém o afastamento da Figura c deve ser mantido.
c) - Se não for possível manter os afastamentos especificados neste desenho, todos os condutores cuja tensão exceda 300V,
fase terra, devem ser protegidos de modo a evitar contato acidental por pessoas em janelas, sacadas, telhados ou cimalhas.
d) - Os afastamentos especificados neste desenho se aplicam a redes apoiadas em postes.
e) - As cotas acima são valídas tanto para postes de seção DT como para seção circular.
f) - Para se obter o valor de B, se necessário, deve ser usado afastador de armação secundária, para as Figuras c, d e e.
34.500 V
15.000 V
600 V
900
800
34500V 900
1.000
800
600
1.800
15000V
1.500
600
600V
COMUNICAÇÃO
NOTA:
Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de flecha.
34.500 V
15.000 V
600V
COMUNICAÇÃO E
CABOS ATERRADOS
6.000
6.000
9.000
9.000
7.000
7.000
5.000
5.500
6.000
6.000
4.000
4.000
6.000
6.000
3.000
3.500
5.500
5.500
6.000
6.000
Solo
FERROVIAS RODOVIAS RUAS ENTRADAS DE RUAS E VIAS
AVENIDAS PRÉDIOS E DEMAIS EXCLUSIVAS
LOCAIS DE USO A PEDESTRES
RESTRITO A VEÍCULOS
NOTAS:
a) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis a distância mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12 m para 13,8 kV, 23 kV
e 34,5 kV.
b) Os valores indicados pelas cotas são para as condições de flecha máxima (50° C).
5.500
3.500
- Piso.
4.000