História do Tênis

Não se tem um período exato do surgimento do tênis, historiadores datam diferentes

épocas. De acordo com algumas pesquisas, o tênis pode ter surgido partir do século V de
jogos já praticados pelos egípcios e persas na História Antiga. Na Europa e no norte do
continente africano, o jogo deve ter começado a surgir entre os séculos VI e VII.

Nessa época era utilizada uma bola pequena, a qual era manuseada e rebatida contra a
parede, ou para outro adversário, com as próprias mãos das pessoas envolvidas. Isso
porque as mãos exerciam a função que, atualmente, pertence à raquete. Esse
equipamento só começou a ser utilizado séculos mais tarde, XVI ou XVII, quando o jogo
se popularizou na França e na Inglaterra.

O esporte era chamado de jeu de paume (jogo da palma), e servia de diversão para

monges franceses que treinavam e disputavam entre si em ambientes fechados.

Final da disputa do International Lawn Tennis Challenge (Copa Davis) em 1914. (Foto:
Wikimedia Commons).

Foi a Inglaterra o país que tornou o esporte ainda mais popular com atividades
relacionadas ao tênis moderno, por isso que ele está muito associado ao país. Um
exemplo de propagação desse jogo vem da organização do torneio de Wimbledon, que
ocorre em Londres desde 1877, considerado o Torneio mais antigo do mundo.

Em 1873, voltando de uma viagem da índia, o major inglês Walter C. Wingfield trouxe
consigo uma brincadeira que envolvia campos de grama chamada de sphairistike (ou
esférico traduzido para o português do grego). Após algumas mudanças e
aperfeiçoamento, o nome do esporte foi modificado para lawn tenis.

O tênis se popularizou tanto que o clube All England Croquet na Inglaterra modificou seu
nome para All England Lawn Tennis and Croquet, local onde, até então, só se
jogava esportes como o croquet, também muito requerido pelos ingleses.

A partir daí o esporte só se desenvolveu, havendo, inclusive a criação de federações

nacionais e internacionais. A organização do tênis no mundo é responsabilidade
da Federação Internacional de Tênis (ITF), enquanto que no Brasil, o esporte é
conduzido pela Confederação Brasileira de Tênis.
O tênis estava presente na primeira edição das Olimpíadas da Era Moderna de Atenas no
ano de 1896, porém em 1928 a modalidade deixou de fazer parte das olimpíadas,
retornando em 1988, 60 anos depois, na Olimpíada de Seul.

A partir do ano de 2000, a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) passou a

contabilizar os pontos obtidos pelos tenistas nos torneios, o que despertou o interesse de
muitos competidores. Atualmente, existem quatro maiores torneios no mundo, conhecidos
também como Grand Slam, que são:

• Torneio de Wimbledon: ocorre em Londres, Reino Unido.

• Torneio de Roland Garros: realizado em Paris, na França.
• Torneio de Australian Open: disputado em Melbourne, na Austrália.
• Torneio de US Open (United States Open Tennis Championships): acontece nos Estados
Unidos.

Principais Regras do Tênis

Um dos tenistas inicia o jogo com um saque da bola em direção ao outro lado da rede
onde está o adversário. Esse movimento de bate e volta da bola pelos jogadores continua
até um deles lançar a bola para fora da quadra ou na rede da quadra, quando novamente
outra partida é iniciada até uma determinada quantidade de vezes. Aquele que fizer mais
pontos lançando a bola no solo adversário vence o jogo.

A pontuação do tênis é subdividida em games (jogos) e sets (partidas). Um conjunto de

pontos é igual a um game. A contagem é feita da seguinte forma: primeiro ponto (15),
segundo ponto (30), terceiro ponto (40) e quarto ponto que corresponde a game. Um
conjunto de games é igual a um set.

O jogo pode ter de três a cinco sets. O tenista que faz seis games primeiro com dois a
frente do oponente vence um set. Caso haja empate de 5x5, são admitidos sete games
para que um dos oponentes vença com dois games de diferença. Se o empate for de 6x6,
a decisão fica a cargo do tie-break, consiste em permitir jogadas até que um dos
oponentes fique dois games a frente.

Árbitros

As partidas de tênis de um torneio, por exemplo, são supervisionadas por pelo menos 12
pessoas que formam uma equipe de árbitros. Há sete tipos de juiz, cada um com funções
distintas, que são:

Um juiz de cadeira: juiz responsável por aplicar faltas e sanções, já que comanda a
partida, podendo até reverter decisões dos outros juízes;

Dois juízes de serviço: observa o memento de sacar, se o atleta não está pisando na
linha;
Quatro juízes de linha: verifica se o saque entrou na área de serviço e auxilia o juiz de
cadeira;

Juiz de rede: observa os toques da bola na rede;

Juiz de fundo de quadra: responsável por desclassificar um atleta por má conduta,

assim como suspender uma partida por mau tempo.

Dois juízes de central de linha: observa a direção da bola após o saque, se está indo no
lado correto da quadra;

Dois juízes de saque: fiscaliza se o saque não saiu da linha de saque.