Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Demonstrações Financeiras
31 de Dezembro de 2009
Demonstrações Financeiras – 31 de Dezembro de 2009
1 – INTRODUÇÃO
De acordo com o previsto no artigo 84.º da sua Lei Orgânica, são apresentadas as
Demonstrações Financeiras do Banco Nacional de Angola, relativas ao exercício findo em 31
de Dezembro de 2009, que compreendem o Balanço, a Demonstração de Resultados, o Mapa
dos Fluxos de Caixa e as respectivas Notas, aprovadas pelo Conselho de Administração em
sessão realizada a 5 de Maio de 2010.
2009 2008 %
PROVEITOS 130.984.203 90.145.337 45,3
JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS 16.087.626 31.518.599 -49,0
COMISSÕES RECEBIDAS 7.469.741 11.347.341 -34,2
LUCROS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 106.900.906 46.681.165 129,0
OUTROS PROVEITOS E GANHOS 525.932 598.231 -12,1
CUSTOS 116.195.246 137.447.650 -15,5
JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS 12.441.875 14.505.148 -14,2
PREJUIZOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 76.327.096 99.678.320 -23,4
CUSTOS DE EXPLORAÇÃO 24.300.160 23.264.182 4,5
OUTROS CUSTOS E PERDAS 3.126.116
RESULTADOS DO EXERCICIO 14.788.957 -47.302.313 131,3
ii. Decréscimo de 34,2% no valor da rubrica de Comissões Recebidas motivado por uma
menor arrecadação registada nas operações de redesconto;
iii. Um ligeiro incremento de 4,5% nos custos de exploração, motivado, por um lado,
por um ligeiro decréscimo nos custos com o pessoal e, por outro lado, por um
aumento das despesas com o fornecimento e serviços de terceiros .
a posição cambial dos depósitos a prazo e outras aplicações financeiras, no ano análise o
efeito foi positivo e gerado essencialmente por diferenças de câmbio favoráveis.
4- MAPAS
BALANÇO
31.12.2009 31.12.2008
Notas AOA USD
Activo
Passivo
Notas e moedas em circulação 6 213.937.175.881 2.393.086.824 168.372.619.188 2.239.920.967
Títulos do Banco Central 7 145.817.579.000 1.631.105.606 93.775.630.000 1.247.530.631
Depósitos de residentes 8 839.600.149.394 9.391.710.658 1.197.398.611.220 15.929.420.522
Outras responsabilidades de residentes 9 1.930.338.981 21.592.642 1.750.075.906 23.281.884
Respons. externas de não residentes 10 57.107.332.942 638.798.776 29.441.584.701 391.671.895
Provisões 11 616.721.472 6.898.605 616.721.472 8.204.466
Outros valores passivos 12 12.320.868.320 137.820.402 851.263.079 11.324.659
1.271.330.165.990 14.221.013.512 1.492.206.505.792 19.851.355.021
Capitais Próprios
Capital 13 5.000.000 55.930 5.000.000 66.517
Reservas 13 109.353.337.102 1.223.219.055 (25.828.990.000) (343.612.260)
Resultados transitados 13 (28.174.496.812) (315.158.022) (13.277.967.406) (176.641.533)
Resultado do exercício 13 14.788.957.102 165.428.277 (47.302.313.391) (629.279.535)
95.972.797.392 1.073.545.240 (86.404.270.797) (1.149.466.812)
Total do Passivo e Capitais Próprios 1.367.302.963.382 15.294.558.753 1.405.802.234.995 18.701.888.212
31.12.2009 31.12.2008
Contas Extrapatrimoniais AOA USD AOA USD
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
31.12.2009 31.12.2008
Notas AOA USD AOA USD
Custos de Exploração
Custos com o pessoal 19 13,856,511,537 154,998,004 14,009,011,957 186,366,879
Fornecimento e serviços de terceiros 20 7,670,561,316 85,802,382 5,273,690,059 70,157,779
Custos com a emissão de notas 1,180,700,916 13,207,241 1,954,911,071 26,006,879
Impostos e taxas 21 1,003,211,809 11,221,860 485,804,502 6,462,830
Outros custos e prejuízos 22 134,936,629 1,509,392 924,715,486 12,301,820
Amortizações do exercício 3 454,238,114 5,081,077 616,049,053 8,195,520
Total dos custos de exploração 24,300,160,321 271,819,955 23,264,182,414 309,491,707
31.12.2009 31.12.2008
AOA USD AOA USD
Actividades Operacionais
Resultado líquido do exercício 14,788,957,102 165,428,277 (47,302,313,391) (629,279,535)
Ajustamentos:
Amortizações 454,238,114 5,081,077 616,049,053 8,195,520
Diferenças de câmbio reflectidas na
situação liquida 167,764,344,567 1,876,600,646 (2,607,477,910) (34,688,208)
Var. de outros activos e passivos 16,047,818,125 179,509,811 25,200,491,741 335,251,124
Fluxos das actividades operacionais 199,055,357,908 2,226,619,811 (24,093,250,507) (320,521,099)
Actividades de Investimento
Diminuição/Aumento de crédito interno líquido 121,868,772,113 1,363,215,867 (16,385,151,222) (217,977,507)
Aumento do imobilizado (1,212,551,328) (13,563,517) 2,462,514,503 32,759,708
Aumento/Diminuicao de participações financeira (46,449,274) (519,578) 16,436,000 218,654
Fluxos das actividades de investimento 120,609,771,511 1,349,132,772 (13,906,200,719) (184,999,145)
Actividades de Financiamento
Aumento da emissão de notas e moedas 45,564,556,693 509,682,059 54,864,308,152 729,879,447
Aumento dos títulos do Banco Central 52,041,949,000 582,137,732 (118,770,710,000) (1,580,049,089)
Aumento dos depósitos de residentes (357,798,461,826) (4,002,309,468) 574,956,860,583 7,648,856,052
Diminuição de outras resp. - residentes 180,263,075 2,016,411 (497,379,485) (6,616,817)
Diminuição Respons. externas - não resid. 27,665,748,241 309,467,194 27,351,012,869 363,860,273
Fluxo das actividades de financiamento (232,345,944,817) (2,599,006,072) 537,904,092,119 7,155,929,866
A – INTRODUÇÃO
Em 1991 e com base na primeira Lei n.º 5/91 de 20 de Abril - Lei das Instituições
Financeiras, iniciou-se um novo passo na implementação de um sistema bancário de dois
níveis, pelo que o Banco Nacional de Angola passa a exercer a função de Banco Central
consagrado como autoridade monetária e agente da autoridade cambial, retirando-se assim das
funções comerciais que exercia até então.
Neste momento, o BNA está presente através das suas delegações regionais nas províncias de
(i) Cabinda; (ii) Huíla; (iii) Benguela; (iv) Malange; e (v) Huambo.
De acordo com a Lei nº 6/97, de 11 de Julho – Lei do Banco Nacional de Angola, que
estabelece a sua Lei orgânica, as suas funções passaram a ter dois vectores principais: i)
assegurar em primeira instância a preservação do valor da moeda nacional e ii) em segundo
lugar e como Banco Central:
a) actuar como banqueiro único do Estado;
b) aconselhar o Estado nos domínios monetários, financeiro e cambial;
c) colaborar na definição e executar a política cambial bem como o respectivo
mercado;
d) gerir as disponibilidades externas do País ou as que lhe sejam cometidas;
e) agir como intermediário, nas relações monetárias internacionais do Estado;
f) velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, assegurando, com
essa finalidade, a função de financiador de última instância;
g) garantir e assegurar um sistema de informação, compilação e tratamento das
estatísticas monetárias, financeira e cambiais e demais documentação, nos
domínios da sua actividade de forma a servir como instrumento eficiente de
coordenação, gestão e controlo;
h) elaborar e manter actualizado o registo completo da dívida externa do País,
assim como efectuar a sua gestão;
i) elaborar a balança de pagamentos externos do país.
2009 2008
1 Dólar Norte Americanos (USD) 89.398 75.169
1 Euro (EUR) 128.202 106.194
1 Dólar Canadiano (CAD) 85.170 61.270
1 Rand da África do Sul (RAD) 12.025 7.989
1 Libra Estrelina (GBP) 142.139 108.540
a) Especialização de exercícios
c) Participações
e) Provisões
As provisões criadas com vista à cobertura das desvalorizações dos activos são
apresentadas no balanço a deduzir especificamente ao valor contabilístico destes,
sendo as destinadas à cobertura de riscos contingentes futuros, apresentadas no
balanço como rubricas passivas. A definição dos montantes referentes a estas
provisões, resulta da melhor estimativa apurada pela gestão do BNA para as perdas
associadas aos activos e critérios de prudência para os elementos passivos.
Trata-se de uma provisão que se destina a fazer face aos riscos de cobrança de
créditos sobre funcionários cujo destino tenha sido o pagamento de despesas de
saúde (Notas 2 e 5).
Anos de
vida útil
Imóveis 50
Equipamento:
. Mobiliário e material 10
. Máquinas e ferramentas 10
. Equipamento informático 3 a 10
. Instalações interiores 10
. Material de transporte 3
. Equipamento de segurança 3 a 10
. Outro equipamento 10
Por outro lado, e de acordo com a Lei nº 2/2000 e os artigos 218º e 262º da Lei Geral
do Trabalho, a compensação a pagar pelo BNA no caso de caducidade do contrato de
trabalho por reforma do trabalhador, determina-se multiplicando 25% do salário base
mensal praticado na data em que o trabalhador atinge a idade legal de reforma pelo
número de anos de antiguidade. Estas responsabilidades têm sido reconhecidas no
momento do seu pagamento, com excepção dos pagamentos realizados em 2009 que
foram provisionados nas contas de 31 de Dezembro de 2008.
h) Carteira de títulos
i) Contribuição industrial
C – NOTAS AO BALANÇO
2009 2008
As “Notas e moedas estrangeiras” fazem parte dos meios físicos depositados nas casas fortes
(central e de cada uma das delegações regionais), sendo o seu controlo efectuado
regularmente por meio de inventários físicos. O saldo apresentado encontra-se
maioritariamente denominado em Dólares dos Estados Unidos da América.
2. CRÉDITO INTERNO
2009 2008
Crédito ao Estado
Obrigações do Tesouro 55.437.556.824 18.194.474.002
Ministério das Finanças 12.738.183.570 12.738.182.525
Operações de Redesconto de títulos 84.627.027.264 -
152.802.767.658 30.932.656.527
Crédito a Instituições Financeiras
Instituições de crédito - 1.000.000
Sector público empresarial - 338.222
- 1.338.222
Provisões para créditos e títulos
vencidos - Residentes (Nota 11) (1.339.490) (1.338.490)
O saldo relativo ao “Ministério das Finanças” resulta da celebração de um protocolo com esta
entidade em 2002. Este foi alterado pela adenda de 2003 acordada entre as partes, onde consta
o compromisso por parte desta entidade na emissão de Obrigações do Tesouro a favor do
BNA. Este montante não se encontra ainda titularizado.
A “Provisão para créditos - residentes”, corresponde à totalidade dos créditos reflectidos nas
rubricas “Instituições de crédito” e “Unidades económicas estatais”, créditos anteriores a 1997
e de difícil recuperabilidade.
3. IMOBILIZAÇÕES
saldo à 12/31/2008
Valor Amort. Valor
bruto Reaval. acum. líquido
Imobilizações incorpóreas
Sistema de tratamento de dados 139.744 (120.293) 19.452.536
139.744 (120.293) 19.452.536
Imobilizações corpóreas
Imóveis
Equipamento 7.805.087 5.452.567 (2.196.374) 11.061.280
Património artístico 2.263.122 (1.350.699) 912.423
49.699 (14.485) 35.214
10.117.909 5.452.567 (3.561.559) 12.008.917
Imobilizações incorpóreas
Sistema de tratamento de dados 6.319 21.559 (81.387) 81.387
6.319 21.559 (81.387) 81.387
Imobilizações corpóreas
Imóveis
Equipamento 90.294 151.603 1.972 174.261 (174.261) (174.261) -
Património artístico 264.592 275.966 (672.051) 667.467
1.404 5.110
356.290 432.679 1.972 (497.790) 493.206 (174.261) -
saldo à 12/31/2009
Valor Amort. Valor
bruto Reaval. acum. líquido
Imobilizações incorpóreas
Sistema de tratamento de dados 64.676 (60.464) 4.212
64.676 (60.464) 4.212
Imobilizações corpóreas
Imóveis
Equipamento 7.895.380 5.450.595 (2.522.238) 10.823.737
Património artístico 1.855.663 (959.203) 896.460
51.104 (19.595) 31.509
9.802.147 5.450.595 (3.501.036) 11.751.706
saldo a 31-12-2007
Valor Amort. Valor
bruto Reav. acum. líquido
Imobilizações incorpóreas
Sistema de tratamento de dados 141.716 (88.514) 53.202
141.716 (88.514) 53.202
Imobilizações corpóreas
Imóveis 4.185.279 5.617.557 (1.898.385) 7.904.451
Equipamento 1.906.373 (1.090.874) 815.499
Património artístico 49.547 (9.514) 40.033
6.141.199 5.617.557 (2.998.773) 8.759.983
Imobilizações em curso
Imóveis 4.154.551 - 4.154.551
Imobilizações incorpóreas
Sistema de tratamento de dados 33.750 (1.972) 1.972
33.750 (1.972) 1.972
Imobilizações corpóreas
Imóveis 1.106.458 317.368 164.990 (19.407) 19.379 (92.259) 2.625.285
Equipamento 359.072 259.960 (1.323) 135
Património artístico 153 4.971
1.465.683 582.299 164.990 (20.730) 19.514 (92.259) 2.625.285
Imobilizações em curso
Imóveis 1.017.240 (168.424) (2.625.285)
saldo à 12/31/2008
Valor Amort. Valor
bruto Reaval. acum. líquido
Imobilizações incorpóreas
Sistema de tratamento de dados 139.744 (120.293) 19.452.536
139.744 (120.293) 19.452.536
Imobilizações corpóreas
Imóveis 7.805.087 5.452.567 (2.196.374) 11.061.280
Equipamento 2.263.122 (1.350.699) 912.423
Património artístico 49.699 (14.485) 35.214
10.117.909 5.452.567 (3.561.559) 12.008.917
Imobilizações em curso
Imóveis 2.378.082 - 2.378.082
2009 2008
Lobito 1,713,117 1,418,270
Luanda Edifício DRM 702,984 353,497
Benguela 608,725 453,670
Outros 135,330 152,645
Total 3,236,156 2,378,082
4. PARTICIPAÇÕES
2009 2008
2009 2008
17.192.125.450 21.773.884.290
15.530.899.459 20.112.658.285
2009 2008
AOA AOA
Juros de aplicações de reservas
Reserva do Banco central 1.175.110.486 2.315.561.322
Reserva de gestão 165.743.601 1.450.852.317
Reservas colaterais 238.851 37.052.647
Outros 16.789.442 8.981.409
2.111.345.380 4.036.080.010
O BNA, concedeu em anos anteriores linhas de crédito aos seus funcionários visto que no
passado o sistema financeiro nacional não o permitia. Estas linhas de crédito destinam-se
essencialmente à aquisição de bens pessoais ou na comparticipação em encargos médicos. O
BNA assumiu o compromisso de suportar uma parte destas despesas com os seus
funcionários, tendo para este efeito criado uma provisão no montante de mAKZ 1.661.226
que se encontra registada na rubrica “Provisões para devedores diversos – residentes”.
2009 2008
AOA AOA
1.400.992.186 1.359.458.700
2009 2008
213,937,175,881 168,372,619,188
Os custos a incorrer associados à depreciação anual das notas, tal como descrito na Nota
B.d), estão reflectidos na rubrica de “despesas com custo diferido – custos com emissão
em stock” (Ver Nota 5).
A emissão destes títulos enquadra-se no âmbito das medidas de política monetária, servindo
como instrumento de controlo dos níveis de liquidez no mercado monetário.
8. DEPÓSITOS DE CLIENTES
2009 2008
Tesouro Nacional
Moeda nacional 142,026,822,937 612,824,535,756
Moeda estrangeira 209,374,902,949 352,932,942,911
351,401,725,886 965,757,478,667
Instituições Financeiras
Moeda nacional 378,181,511,855 231,641,132,553
Moeda estrangeira 110,016,911,653
488,198,423,508 231,641,132,553
839,600,149,394 1,197,398,611,220
2009 2008
1,930,338,981 1,750,075,906
Os restantes saldos são referentes aos empréstimos obtidos pelos trabalhadores do BNA
junto daquelas instituições, sendo garantidos pelo Banco Central. A sua liquidação é da
responsabilidade do BNA, pese embora seja efectuada através de descontos directos dos
vencimentos mensais de cada um dos funcionários beneficiários, pela parte referente ao
capital em dívida.
2009 2008
57,107,332,942 29,441,584,701
11. PROVISÕES
Saldo em Saldo em
Utilizações /
31/12/08 Dotações 31/12/09
Reclassif.
AOA AOA
2009 2008
Encargos a liquidar
Reforma dos funcionários 513,702,234 293,674,910
Outros 255,921,798 415,062,692
Sobras de Caixa 378,628,443 378,552,679
tesouro Nacional 279,704,702
Capital Social Bancos Comercias 224,488,466
1,652,445,644 708,737,602
12,320,868,320 851,263,079
2009 2008
224,488,000 30,000,000
Estes saldos são referentes a adiantamentos efectuados pelas comissões instaladoras dos
bancos que aguardam aprovação para que possam iniciar a sua actividade no mercado
Angolano. Este montante, também poderá ser utilizado para fazer face a despesas de
instalação, funcionando este saldo como uma conta corrente.
De forma a dar cumprimento ao artigo 87º da Lei Orgânica do BNA, em Outubro de 2009
foi efectuada a emissão de Obrigações do Tesouro pelo Estado no montante de
15,522,400 mAKZ e 16.866.800 mAKZ, entregues ao BNA, no sentido de fazer face aos
prejuízos acumulados em exercícios anteriores.
2009
Moeda Moeda
ACTIVO Nacional Estrangeira Total
PASSIVO
Notas e moedas em circulação 213.937.175.881 - 213.937.175.881
Titulos do banco central 145.817.579.000 - 145.817.579.000
Depósitos de residentes 520.208.334.792 319.391.814.602 839.600.149.394
Outras responsabilidades de residentes - 22.737.768.123 22.737.768.123
Responsabilidades externas 54.613.564.022 2.493.768.920 57.107.332.942
Provisões 616.721.472 - 616.721.472
Outros passivos 12.320.868.320 - 12.320.868.320
Total do Passivo 947.514.243.487 344.623.351.645 1.292.137.595.132
2008
Moeda Moeda
ACTIVO Nacional Estrangeira Total
PASSIVO
Notas e moedas em circulação 168.372.620.037 - 168.372.620.037
Titulos do banco central 93.775.630.000 - 93.775.630.000
Depósitos de residentes 844.465.669.285 352.932.942.911 1.197.398.612.196
Outras responsabilidades de residentes - 1.750.075.306 1.750.075.306
Responsabilidades externas 27.374.046.901 2.067.537.700 29.441.584.601
Provisões 616.721.472 - 616.721.472
Outros passivos 847.345.524 3.917.355 851.262.879
Total do Passivo 1.135.452.032.000 356.754.473.272 1.492.420.202.612
2009 2008
2009 2008
Juros de Aplicações
Aplicações das Reservas de gestão 2.498.090.074 17.073.071.388
Aplicações das Reservas do Banco Central 5.958.624.181 9.765.253.733
Aplicações das Reservas colaterais 38.168.689 128.672.222
Outras Aplicações a Prazo 275.997.134
8.770.880.078 26.966.997.343
17. COMISSÕES
2009 2008
Comissões recebidas
Outras Comissões 7,618,256,628 11,347,341,423
Comissões pagas
Por serviços bancários prestados 148,515,745 -
7,469,740,883 11,347,341,423
2009 2008
30.573.809.729 (52.997.155.069)
A partir das de 31 de Dezembro de 2007, com base numa deliberação constante da acta
n.º 08/A/2008 de 26 de Julho, do Conselho de Administração que também altera o Plano
de Contas do Banco Nacional de Angola, apenas as variações cambiais realizadas,
passaram a ser reflectidas nas rubricas de “Prejuízos e diferenças de reavaliação de
divisas” e “Lucros e diferenças de reavaliação de divisas”. As mais e menos valias
cambiais potenciais, passaram a ser processadas na rubrica de Reservas ( Nota 13).
2009 2008
2009 2008
funcionários, que passou a ser obrigatório a partir do exercício de 2007 ao abrigo da Lei Geral
do Trabalho.
2009 2008
Fornecimentos de terceiros
Impressos e materiais de consumo corrente 143,180,381 272,581,794
Água energia e combustíveis 64,734,692 75,677,542
Material de higiene e limpeza 28,046,145 63,431,291
Publicações 47,587,132 34,685,437
Material para assistência e reparação 12,765,345 12,254,460
Material de decoração e conforto 9,662,010 5,152,833
Outros fornecimentos de terceiros 222,129,444 913,713,672
528,105,149 1,377,497,029
Serviços de terceiros
Custos com trabalho independente 2,494,147,528 1,660,673,093
Deslocações, estadas e representação 271,746,391 362,699,271
Conservação e reparação 470,125,983 520,042,183
Comunicação e despesas de expediente 235,630,917 172,262,252
Publicidade e edição de publicações 124,994,812 89,720,422
Rendas e alugueres 34,346,750 18,953,585
Seguros 29,391,948 25,657,416
Judiciais, contencioso e notariado 6,334,427 734,547
Outros serviços de terceiros 3,475,737,411 1,045,450,261
7,142,456,167 3,896,193,030
7,670,561,316 5,273,690,059
2009 2008
Serviços especializados
Transporte de valores 447.001.901 194.358.177
Informática 120.247.941 133.436.629
Mão de obra eventual 116.358.822 101.566.124
Segurança e vigilância 204.791.294 159.863.211
Serviços especializados de terceiros 2.503.406.369 371.920.918
Outros 83.931.085 84.305.202
3.475.737.411 1.045.450.261
integra ainda os custos incorridos com o transporte das notas novas produzidas no
exterior do País.
2009 2008
1,003,211,809 485,804,502
Outros Custos
2009 2008
Outros ganhos
2009 2008
2009 2008
Perdas Extraordinárias
Ganhos Extraordinários
O saldo desta rubrica resulta de perdas ocorridas em algumas aplicações do BNA em anos
anteriores, apenas reconhecidas em 2009.
____________________
Cristina Van-Dúnem
(Directora)
______________________________________
Abrahão Pio dos Santos Gourgel – Governador
________________________________________
Laura M.P. Alcantara Monteiro – Vice-Governador
__________________________________________
Ricardo D. S. Q. Viegas D’Abreu – Vice-Governador
________________________________
Celestino Elizeu Kanda - Administrador
________________________________
António André Lopes - Administrador
________________________________________
Manuel Piedade dos Santos Júnior - Administrador
Introdução
Responsabilidades
Âmbito
3. Excepto quanto às limitações descritas nos parágrafos 4 a 7 abaixo, o exame a que procedemos foi
efectuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a
verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas
demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas emjuízos e critérios definidos pelo
Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu igualmente a apreciação
sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as
circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação
sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que
o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Reservas
4. De acordo com a documentação a que tivemos acesso existem aplicações financeiras, no montante de
29.224.453 mAKZ, a caucionar compromissos garantidos pelo Banco, estando a sua desmobilização
condicionada. Consequentemente, na ausência de informações adicionais não nos é possível concluir
quanto ao impacto destes assuntos nas demonstrações financeiras anexas.
6. O Banco tem em curso um projecto que visa a regularização ao nível dos registos notariais dos
imóveis registados nas rubricas "imobilizado em curso" em 31 de Dezembro de 2009 e que se
encontram a ser utilizados pelo Banco. Até à data deste relatório, este processo não se encontrava
ainda concluído. Desta forma, não podemos concluir sobre o eventual impacto desta situação nas
demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009.
7. Na sequência das divergências detectadas entre o sistema informático de gestão das casas fortes
(SIGNM) e os registos contabilísticos, nomeadamente quanto à rubrica "Notas e moedas em
circulação", o Banco realizou um projecto que visou a reconciliação e reconstituição dos movimentos
desde 1 de Janeiro de 2007 bem como uma revisão dos procedimentos adoptados de forma a rever os
controlas existentes. A fase de diagnóstico está concluída e está a decorrer a regularização das
situações detectadas, bem como a irnplernentação das sugestões de melhoria identificadas,
nomeadamente a reestruturação do processo de recontagem e destruição de notas, a aquisição de um
novo sistema informático, e a construção e reabilitação dos espaços fisicos onde os novos
equipamentos serão instalados. À data do presente relatório, não nos é possível concluir sobre o
impacto destas situações nas demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2009.
Deloitte. Rua Eng. o Costa Serrão n° 13
1° Andar - Caixa Postal 2889
Luanda
Republica de Angola
Página 3 de 3 Tel: +(244) 222 391 808/673
Tel' +(244) 923 412 770
Tel: +(244) 912 503007
Fax: +(244) 222 391 972
www.deloitte.com
8. O BNA não está a reconhecer contabilisticamente o custo com a remuneração do saldo médio mensal
da conta "Tesouro reserva especial" e com os saldos titulados em moeda estrangeira efectuados pelo
MINFIN junto do Banco, tal como previsto no Protocolo sobre a Gestão da Política Fiscal e
Monetária. Não nos é possível quantificar o impacto desta situação nas demonstrações financeiras do
Banco em 31 de Dezembro de 2009.
9. Conforme mencionado na Nota 2.g) o Banco assumiu o compromisso de conceder aos seus
empregados, ou às suas famílias, prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por
velhice, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Até à data actual, estes encargos têm sido
assumidos pelo BNA e registados como custo na demonstração dos resultados no momento do seu
pagamento, não existindo uma estimativa das responsabilidades por serviços prestados relativamente
à totalidade do pessoal. As negociações para a celebração do contrato de constituição do Fundo de
Pensões do Banco Nacional de Angola encontram-se na sua fase final, tendo o Conselho de
Administração do BNAjá determinado que apenas serão suportados pelo Fundo de Pensões os
encargos referentes aos trabalhadores que se encontram no activo em I de Janeiro de 20 I O. O
pagamento das pensões aos reformados que estão nesta situação em 31 de Dezembro de 2009,
continuarão a ser pagas pelo BNA nos próximos anos. Adicionalmente, conforme também
mencionado na Nota 2.g), de acordo com a Lei n? 2/2000 e com os artigos 2180 e 2620 da Lei Geral
do Trabalho, a compensação a pagar pelo Banco no caso de caducidade do contrato de trabalho por
reforma do trabalhador determina-se multiplicando 25% do salário base mensal praticado na data em
que o trabalhador atinge a idade legal de reforma pelo número de anos de antiguidade. O valor destas
compensações é calculado com base na tabela salarial do Banco. Em 31 de Dezembro de 2009, o
Banco não dispõe de um estudo sobre o montante da responsabilidade com este benefício a que os
trabalhadores têm direito. Não dispomos de informação que nos permita quantificar o impacto das
situações acima descritas.
Opinião
10. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos, que poderiam revelar-se necessários,
caso não existissem as limitações descritas nos parágrafos 4 a 7 acima, e excepto para os efeitos dos
assuntos descritos nos parágrafos 8 e 9 acima, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo I,
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a
posição financeira do Banco Nacional de Angola em 31 de Dezembro de 2009, bem como os
resultados das suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, em
conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Angola (Nota 2).
Ênfases
12. Como resultado do processo de regularização de saldos levado a cabo em 2009 da rubrica de
"Activos sobre o exterior", e para as quais no ano anterior não nos foi possível concluir por falta de
informação, o Banco procedeu em 2009 a regularizações reflectidas na rubrica de perdas
extraordinárias no montante de 3.132.334 mAKZ (Nota 25).
Luanda, 5 de Maio de 20 IO