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PEÇAS COM REPRESENTAÇÃO E SEUS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A) PRISÃO TEMPORÁRIA Art 1, I, II ou III, lei n. 7.960/1989;

B) PRISÃO PREVENTIVA arts. 282 § 4º, 311, 312 e 313 do CPP;

C) CONVERSÃO DA PRISÃO EM Art. 301 e 302, 312 e 313 do CPP;


FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA

D) MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS Art. 282, § 2º art, 319 do CPP;


(afastamento de funcionário público)

E) PEDIDO DE EXAME DE INSANIDADE Art. 149, § 1º, e art. 150, § 2º, do CP;
MENTAL

F) BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR Art. 5, XI, CF/88


Art. 240, § 1º, do CPP;

G) SEQUESTRO DE MÓVEIS Art. 132 do CP

H) SEQUESTRO DE IMÓVEIS Art. 127 do CP;

I) INTERCEPTAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES lei n. 9.296/1996;


TELEFÔNICAS/TELEMÁTICAS

J) CAPTAÇÃO AMBIENTAL lei n. 9.296/1996;

k) MEIOS EXTRAORDINÁRIOS DE Art. 10, Lei 12.850/13


OBTENÇÃO DE PROVA: INFILTRAÇÃO DE art. 53, I da Lei de Drogas
AGENTES E COLABORAÇÃO PREMIADA Art. 1o, §6º da Lei de Lavagem de Capitais

L) INFILTRAÇÃO POLICIAL VIRTUAL Art. 10-A, Lei 12.850/13


Art. 190-A do ECA.

M) AÇÃO CONTROLADA Art. 1º, §6º e Art. 4º, §4º - Lei de Lavagem de
Capitais
Art. 53, II, Lei de Drogas
Art. 8º e 9º, Lei de Organização Criminosa

N) ENTREGA VIGIADA Lei de Drogas

O) QUEBRA DO SIGILO FINANCEIRO, Lei Complementar n. 105/2001


BANCÁRIO E FISCAL

P) MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA Lei n. 11.340/2006;

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PEÇA POLICIAL

PORTARIA Art. 4ºe 5º, CPP

APF Art. 301 e 302, CPP


Art. 5º, LXI, LXII e LXIII da CF/88

TCO Art. 69, lei 9099/95

DESPACHO Lei 12.830/2013

RELATÓRIO FINAL Art. 10, §1º, CPP


Art. 52, I, Lei de Drogas

PEÇAS COBRADAS NOS ÚLTIMOS CONCURSOS

CONCURSO/ BANCA PEÇA


ANO

PCDF 2015 FUNIVERSA (IADES) RELATÓRIO + PREVENTIVA + C. PREMIADA +


PROT. TESTEMUNHA

PCAP 2017 FCC RELATÓRIO + MANIFESTAÇÕES

PCMS 2017 FAPEMS INFILTRAÇÃO DE AGENTES OU CAPTAÇÃO


AMBIENTAL

PCBA 2018 VUNESP PRISÃO PREVENTIVA

PF 2018 CESPE PRISÃO PREVENTIVA

PCES 2019 INSTITUTO ACESSO PORTARIA

PCPA 2021 INSTITUTO AOCP PRISÃO PREVENTIVA + SEQUESTRO DE BENS


+ BUSCA E APREENSÃO

PCRN 2021 FGV DESPACHO FINAL DO FLAGRANTE +


PREVENTIVA

PCPR 2021 NCUFPR PRISÃO PREVENTIVA

PCMS 2021 FAPEC PRISÃO PREVENTIVA + BUSCA E APREENSÃO

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ELEMENTOS ESSENCIAIS NA SUA PEÇA PROCESSUAL

A) CUIDADOS COM A ESTÉTICA

● Parágrafo: Margem recomendável: ± 2 cm e regular no texto.

B) ERREI, E AGORA?

● NUNCA RASURE! Faça um traço e logo em seguida escreva o substitutivo.

C) ERROS QUE TE ELIMINAM (ZERAM A PROVA)

● Nunca risque sua prova: Só risque o rascunho.


● Não escreva suas respostas fora da margem da página de respostas.
● A regra nº 2 é prima da 1ª regra. Muitos candidatos, ao escreverem suas respostas, saem
do espaço destinado à redação, escrevendo além da margem demarcada para a
elaboração da resposta.
● Não assine a sua prova. NEM NOME FICTÍCIO.

D) ESPAÇO DE PROVA

● Conte o número de folhas que você tem para escrever e esteja convicto que não irá
estourar o limite de páginas do caderno de resposta.
● SE DER, RASCUNHE.

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ESTRUTURA DE PEÇA

1) ENDEREÇAMENTO
Exemplos de todos os endereçamentos possíveis:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA - ES.

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DO XX JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E


FAMILIAR DA COMARCA DE MARABÁ - PARÁ.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO EVANDRO DE SÁ, RELATOR NO


SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA XX VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA


DO RIO DE JANEIRO/RJ.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA XX SEÇÃO JUDICIÁRIA DE XX


/SP

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA XX SUBSCRIÇÃO JUDICIÁRIA


DE SÃO PAULO - SP.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO ELEITORAL DA XX ZONA


ELEITORAL DA COMARCA DE IRATI- PR.
OBS: Resolução TSE n° 23.396 de 2013, dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais a fim de
prever a legitimidade da polícia judiciária para instaurar tais inquéritos.

2) PREÂMBULO

ESTÉTICA DO CABEÇALHO: Após a contagem das linhas e percepção de espaço, veja se é


possível pular linhas para organizar seu cabeçalho, fica legal aos olhos do examinador, ele cria
empatia por você. Quem está te corrigindo é um ser humano e não uma máquina.

ARTIGOS OBRIGATÓRIOS DE FUNDAMENTAÇÃO:

ART. 144, § 4º CF
ART. 2º, § 1º DA LEI 12.830/13
LEI ESTADUAL OU ORGÂNICA DO ESTADO ONDE FAZ A PROVA

3) FUNDAMENTOS

AÍ VOCÊ TRAZ O TÓPICO QUE ESTÁ MAIS ABAIXO FALANDO DO FUMUS

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4) PEDIDO

SEMPRE COLOCAR A OITIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO;


SEMPRE PEDIR INAUDITA ALTERA PARS;
SEMPRE PEDIR SIGILO DA MEDIDA;
SE TIVER PRAZO NÃO PODE ESQUECER - TRAZER AS PEÇAS QUE TEM PRAZO
(COLOCAR OS ARTIGOS)
A) TEMPORÁRIA: 5 OU 30 DIAS
B) CAPTAÇÃO AMBIENTAL: 15 DIAS
C) INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA> 15
D) INTERCEPTAÇÃO TELEMÁTICA : NÃO TEM PRAZO STJ
E) INFILTRAÇÃO VIRTUAL: 90 DIAS ECA - 6 MESES 12850
F) PROGRAMA DE PROTEÇÃO A TESTEMUNHA: 2 ANOS,
G) LOCAL E DATA - DELEGADO DE POLÍCIA. (NÃO PRECISA TRAZER MAIS
NENHUM ELEMENTO!0

PREÂMBULO

A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO xx, nesta, representado por seu Delegado de Polícia subscritor,
vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro…

● Diversificações para DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL

ENDEREÇAMENTO:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA xx VARA FEDERAL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO xx.

O Departamento de Polícia Federal, por intermédio do Delegado de Polícia Federal que ao final
subscreve, no exercício dos poderes conferidos pelo art. 144, § 1.º, inc. II, da Constituição Federal
de 1988, e com fulcro nos arts., vem perante V. Exa. representar pela decretação de xxxxxxx.

PEDIDO

● Local, data.
● Delegado de Polícia (Federal)

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EXEMPLO PEÇA PROCESSUAL

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ESPELHO DE PEÇA - CESPE

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PASSO A PASSO DE QUALQUER PEÇA – ESTRATÉGIAS INICIAIS

A) RECONHECENDO A PEÇA

Leia, rabisque o conteúdo!

Delegado de Polícia - Concurso: PCTO - Ano: 2014 - Banca: AROEIRA - Disciplina: Direito
Processual Penal - Assunto: Prisão - PEÇA TÉCNICO-PROFISSIONAL.

J. C., primário e de bons antecedentes, responde, em liberdade, a inquérito policial por


suposta prática do crime de estelionato, na modalidade de fraude no pagamento por meio de
cheque (art. 171, §2.º, VI, Código Penal), contra a vítima I. A.
O cheque, devolvido por ausência de fundos, encontra-se juntado aos autos do inquérito.
Chegou ao conhecimento da autoridade policial, todavia, pelos depoimentos da vítima e das
testemunhas A. V. e P. A., que J. C. estaria rondando o bairro em que se deram os fatos, em
atitude claramente ameaçadora.
Na condição de Delegado de Polícia responsável pelo caso, represente à autoridade
competente pela decretação da prisão provisória cabível na hipótese apresentada.

B) AS PERGUNTAS QUE VOCÊ DEVE FAZER PARA RECONHECER A PEÇA

● QUAL A FASE PROCESSUAL?

Se for início, já sabe que é difícil ser um relatório, observar se cabe interceptação telefônica que é
ultima ratio por exemplo.

● QUAIS AS ATOS QUE PODEM SER FEITOS?

Quais os meios de obtenção de prova, medidas cautelares que poderiam caber? Analise TODOS.

C) DICAS IMPRESCINDÍVEIS

● Tem telefone: interceptação possível;


● Tem mais de quatro autores: medidas da Lei de Organização Criminosa.
● Tem autor solto: prisão (Pede prisão. Pode pedir sem medo, não é errado!)
● Esgotou o prazo de investigação: Relatório.
● Tem bens: busca e apreensão ou sequestro.
● Tem funcionário público: pedido de afastamento dele (SEMPRE, PEQUE PELO
EXCESSO);
● É lavagem: Pedido de alienação antecipada de bens.
● Está falando de contas, de crimes financeiros: quebra do sigilo financeiro, bancário.
● Tem data: VER PRAZO, RELATÓRIO, PRESCRIÇÃO, REPRESENTAÇÃO, RENÚNCIA.
● Tem armas ou produto de crime - busca e apreensão
● Tipifique! Trata-se de orcrim, drogas ou lavagem? ver os métodos especiais!
● CTB - ver suspensão de cnh
● Falou de material genético : ver lep ou Lei 12.037/09.

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DIFERENCIAÇÕES

BUSCA E APREENSÃO OU SEQUESTRO?

Aqui a diferença vai recair se é produto ou proveito do crime no caso de bem móvel, pois
se imóvel, vá pelo sequestro.
Se for produto direto do crime, instrumento do crime - busca e apreensão.
Se for proveito, ou seja, bem adquirido indiretamente, peça sequestro. Se for bem lícito,
necessário à indenização, também.

CAPTAÇÃO AMBIENTAL OU INFILTRAÇÃO DE AGENTES

Se o enunciado trouxer de forma clara um ambiente específico de atuação, uma sala, uma
casa, uma loja, um lugar, prefira a captação ambiental. Quando ele nada diz, normalmente vai
ser infiltração, já que a captação você tem que demonstrar onde e como se dará a instalação do
dispositivo.

É PREVENTIVA OU TEMPORÁRIA??

Bom, a primeira forma fácil de eliminar um ou outro é saber se está no rol da temporária
e/ou dos crimes hediondos. No exemplo mostrado anteriormente temos o estelionato, que não
consta no rol de crimes estabelecidos na lei de prisão temporária ou na lei de crimes hediondos,
então, essa foi fácil.
O problema é quando envolve um crime que cabe as duas.

AÍ VOCÊ PRECISA LEMBRAR E REPETIR: A TEMPORÁRIA É A PRISÃO DO DELEGADO!


A TEMPORÁRIA É A PRISÃO DO DELEGADO!

1)Está no rol da Lei 7.960/89 ou 8072/90?


NÃO = PREVENTIVA
SIM = PRÓXIMA PERGUNTA:

2) ESTÁ NO FINAL DA INVESTIGAÇÃO (A prova diz que encerrou as investigações ou é


silente mas traz todos os elementos de autoria e materialidade) , trata-se de relatório ou trata-se
de flagrante?
NÃO: TEMPORÁRIA (A REGRA É ESSA)
SIM: PREVENTIVA

ATENÇÃO: SE A PROVA DISSER QUE A INVESTIGAÇÃO ESTÁ EM ANDAMENTO E ESTÁ


NO ROL DA TEMPORÁRIA OU HEDIONDOS, NÃO TEM ERRO: É TEMPORÁRIA!

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TODA MEDIDA CAUTELAR VAI TER O FUMUS E O PERICULUM

● Essa é a sua primeira regra. Falou de cautelar, você tem que apresentar esses dois
elementos. Sempre! São os chamados requisitos cautelares que sempre estarão em sua
peça.

● SÓ NA PORTARIA E NO RELATÓRIO QUE VOCÊ NÃO VAI USAR. Então não se


esqueça, se sua peça for Prisão temporária + interceptação + busca e apreensão, em cada
parágrafo você terá que apresentar a presença desses dois requisitos EM CADA UMA
DAS MEDIDAS QUE IRÁ REQUISITAR.

● Nas medidas cautelares restritivas de liberdade você deve apresentar o FUMUS


COMISSI DELICTI E PERICULUM LIBERTATIS.

● Nas medida restritivas de direitos e outras medidas você deverá apresentar o FUMUS
BONI IURIS E PERICULUM IN MORA.

FUMUS COMISSI DELICTI e PERICULUM LIBERTATIS

A)FUMUS COMISSI DELICTI (fumus boni iuris)

● Prova da Existência do Crime – Materialidade


● Indícios Suficientes de Autoria.

B) PERICULUM LIBERTATIS

● Coloca em risco investigação/processo.


● Perigo deve ser grave (fuga, destruição de provas, impossibilidade de adiar pela
natureza da medida).
● Perigo deve ser provável com grandes possibilidades, seja através de informações ou
testemunhas.
● O dano deve ser inevitável sem medida cautelar.

ESTUDO DE CADA PEÇA


PRISÃO TEMPORÁRIA

a) Previsão legal: A prisão temporária possui lei própria: Lei no 7960/89


b) Legitimidade: O juiz é quem decreta a prisão temporária, mediante representação da
autoridade policial ou requerimento do MP. Ressalta-se que a vítima não pode requerer a
decretação da prisão temporária e nem mesmo o juiz de ofício.
Cumpre destacar que, na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz, antes
de deferir a prisão temporária, deve ouvir a opinião do MP (art. 2o, §1o da Lei), o que não ocorre
na hipótese de prisão preventiva.

Obs.: Com o advento do Pacote Anticrime, o juiz responsável por decidir sobre as medidas
cautelares é o juiz das garantias. Entretanto, o art. 3o-B do CPP está com a eficácia
temporariamente suspensa! Tenha cuidado na prova!

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REQUISITOS: CABERÁ PRISÃO TEMPORÁRIA:

I. Quando imprescindível às investigações do inquérito policial; (periculum libertatis


II. Quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade; (periculum libertatis)
III. Quando houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos crimes abaixo
citados. (fumus comissi delicti - rol taxativo)

ATENÇÃOOOOO: Para decretar a prisão temporária, é necessário a cumulação de pelo menos


2 desses requisitos, de modo que sempre esteja presente o fumus comissi delicti e o periculum
libertatis. Assim, é imprescindível que o inciso III sempre esteja presente, uma vez que trabalha
listando os crimes e representando o fumus comissi delicti.

São crimes que autorizam a prisão temporária:

a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);


b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);
e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e
parágrafo único);
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela
morte (art. 270,
caput, combinado com art. 285);
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas
formas típicas;
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei no 13.260, de 2016)

ROL DE CRIMES HEDIONDOS:

Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos


tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de
1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo
de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio
qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);
(Redação Lei nº 13.964, de 2019).
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e
lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas
contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição
Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou
contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro
grau, em razão dessa condição; (Incluído pela Lei nº 13.142,

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II - roubo: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º,
inciso V); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A,
inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito
(art. 157, § 2º-B); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, §
3º); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima,
ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (Redação dada
pela Lei nº 13.964, de 2019.
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159,
caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei
nº 12.015, de 2009)
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);
(Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso
incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto
destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, §
1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de
1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração
sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e
§§ 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014).
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (Incluído pela Lei
nº 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou
consumados: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de
1º de outubro de 1956; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,
previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da
Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou
munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de
crime hediondo ou equiparado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

PRAZO PARA DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

▪ Crime comum - 5 dias (renovável por mais 5 dias)


▪ Crime hediondo - 30 dias (renovável por mais 30 dias)

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ESTRUTURA PEÇA - PRISÃO TEMPORÁRIA

1. CABEÇALHO
1.1. Endereçamento
1.2. Preâmbulo
1.3. Fundamentação Legal
1.4. Nome da Peça
2. FATOS
3. FUNDAMENTOS
4. PEDIDOS (LOCAL, DATA, DELEGADO DE POLÍCIA).

1 CABEÇALHO
1.1 ENDEREÇAMENTO

As provas estaduais costumam simplesmente pedir as varas criminais ou do júri de sua


capital ou cidades mais famosas.
QUAL JUÍZO DEVE SE DIRIGIR? Essa informação o candidato deve extrair do
enunciado. Sempre se fala o local do crime, e cabe ao aluno examinar de acordo com as normas
do direito processual penal qual será o juízo a ser dirigido.

· Será o do local da conduta – local do crime (consumação de acordo com art. 70 do CPP,
conforme o informado no enunciado).

· Em caso de tentativa, utilizar o local onde deveria ocorrer o resultado.

· Se o crime for permanente, será o juiz prevento do local onde começou a conduta ou onde
consumou.

NÃO INVENTE!

Exemplo:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

1.2 PREÂMBULO

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula xx, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art.
2º da Lei 7960/89, REPRESENTAR pela PRISÃO TEMPORÁRIA de _____ (nome do autor),
pelos fatos e fundamentos que se seguem.

● Se foram cumulativos? Coloca todos! Caso sejam inúmeros, aí você divide pra ficar
organizado.

2 FATOS

Caso você tenha espaço, faça uma boa síntese. NUNCA COPIE!
Este é o melhor momento para você TIPIFICAR CONDUTAS, SE HOUVER! Exemplo: a

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fatídica prova de Delegado DF que era IMENSA haviam inúmeras representações, era um
relatório e pedia as tipificações: já resuma aqui:

2.1) DA CONDUTA DO AUTOR A


2.2) DA CONDUTA DO AUTOR B

3 FUNDAMENTOS

Essa é a parte que concentra a maior pontuação da prova. Você vai obrigatoriamente, em
todas aquelas peças que são cautelares dividir seu texto em:

A) REQUISITOS CAUTELARES
B) REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE
Na PRISÃO TEMPORÁRIA você ainda vai colocar:
C) DO NÃO CABIMENTO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES

De acordo com exposto pode-se perceber com clareza a existência do fumus comissi
deliciti, posto que conforme narrado, há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime
X, presente no art. 1, inc, III alínea *** (ver a fundamentação do seu crime, ou, se for hediondo,
presente no art. 1º, alínea ** da Lei 8072/90, conforme permite a prisão temporária no seu art. 4º
da Lei 8072/90.
De igual modo, existe o periculum libertatis, substanciado no art. 1º inc (tem que ver se é
o I ou o II) da Lei 7960/89, vez que (inventando hipoteticamente) ameaça testemunhas, há risco
grave de reiteração criminosa, não há certeza do seu endereço ou identidade – caso do II, sendo
imprescindível para as investigações sua prisão.

B) REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE

Conforme demonstrado, existem indícios suficientes de autoria do crime do art. 157 par.
2-A I do CP, vez que o autor na data dos fatos, abordou a vítima X, e com violência e grave
ameaça, utilizando de uma arma de fogo, do tipo pistola, subtraiu o veículo da vítima, conforme
narram as testemunhas. Confirmou-se pelas vítimas e coaduna-se nas imagens do circuito de
câmeras, o que também confirma a materialidade do crime, no Laudo de Constatação X, e com a
apreensão Y.

C) DO NÃO CABIMENTO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO

Imperioso ressaltar que, a medida é a adequada e necessária para o fato, conforme


demonstra os requisitos cautelares, se transformando naquela de maior proporcionalidade, ante
os fatos narrados e a ineficiência de qualquer outra medida menos gravosa, (aqui vou inventar,
mas em regra pode acabar aqui, a não ser que você tenha um bom argumento para expor) posto
que o autor pretende fugir do país, conforme depoimento da testemunha x.

4 PEDIDO

● Pedir a decretação da prisão temporária, assim como a expedição do respectivo mandado


e seu registro no banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, como
determina o art. 289-A, CPP,

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● Colocar o Prazo (5 ou 30 dias);
● Requerer ainda a intimação do Ministério Público na forma do Art. 2°, §1°, da Lei
7.960/89.

Exemplo:

Ante do exposto, com base nos fundamentos de fato e de direito já expostos, representa,
essa autoridade policial, pela decretação da prisão temporária de (fulano de tal), com cadastro
no BANCO NACIONAL DE MANDADOS DE PRISÃO, sem a oitiva da parte contrária, pelo
prazo de 5 dias, conforme o art. 2º da Lei 7960/89, após a competente manifestação do membro
do Ministério Público, conforme o art. 2º, §1°, da Lei 7960/89.

Nestes Termos. Pede Deferimento.

Local, data.
Delegado de Polícia

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PRISÃO PREVENTIVA

a) Previsão legal: arts. 311, 312 e 313 do CPP e art 13, IV do CPP.
b) Legitimidade: O juiz decreta a prisão preventiva após representação da autoridade policial,
ou requerimento do MP, querelante ou do assistente de acusação, em qualquer fase das
investigações ou do processo criminal, desde que presentes os requisitos legais do art. 313, CPP e
os pressupostos do art. 312, CPP, e desde que inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão (art. 282, §6° do CPP), na forma do art. 319, CPP.

Importante ressaltar que, com o advento do Pacote Anticrime, a prisão preventiva não pode
mais ser declarada de ofício pelo juiz, e que de acordo com art 3º B (por enquanto ainda segue
suspenso) cabe ao juiz das garantias decidir sobre o requerimento de prisão provisória.

CABIMENTO:

A prisão preventiva é mais ampla que a prisão temporária e não possui prazo certo.
Porém, o PAC trouxe a previsão de que se deve revisar a necessidade da manutenção da prisão
preventiva a cada 90 dias, mediante decisão fundamentada.

CPP. Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo


penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do
Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação
da autoridade policial. (Redação dada pela Lei no 13.964, de 2019)

Os requisitos de cabimento estão previstos no art. 313, do CPP (incisos I, II e III e §1o), dentre os
quais pelo menos um deve estar presente no caso concreto. Não é necessária a cumulação de
todas as possibilidades, basta que esteja presente uma delas.

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação
da prisão preventiva:
I - Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
II - Se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art.
64 do Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher,
criança,adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para
garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
§ 1o - Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida
sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos
suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente
em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a
manutenção da medida.

PRESSUPOSTOS:

É necessário ainda preencher um dos pressupostos previstos no art. 312, CPP:

Fumus comissi delicti: prova de existência de um crime e indício suficiente de autoria.


Periculum libertatis: perigo concreto que a permanência do acusado em liberdade representa
para a investigação do fato delituoso. A prisão preventiva somente será decretada como:

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(1) Garantia de ordem pública ou econômica
(2) Conveniência da instrução criminal
(3) Assegurar a aplicação da lei penal
(4) Perigo gerado pela liberdade do imputado

eu acho que eu expliquei no ebook o que quer dizer cada uma, pode trazer, acrescentar a decisão
do stj que ato infracional violento, recente e documentado = garantia da ordem pública

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da


ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova
da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado
pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei no 13.964,
de 2019).
§ 1o A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de
descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras
medidas cautelares (art. 282, § 4o ). (Redação dada pela Lei no 13.964, de
2019)
§ 2o A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e
fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou
contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.
(Incluído pela Lei no 13.964, de 2019)

IMPRESCINDIBILIDADE DA MEDIDA: NECESSIDADE + ADEQUAÇÃO

Se for suficiente medida mais branda, não será necessária a decretação da prisão.

Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser


aplicadas observando-se a:
I - Necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a
instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a
prática de infrações penais;
II - Adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e
condições pessoais do indiciado ou acusado. (Incluído pela Lei no 12.403,
de 2011).
§ 1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.
§ 3o Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da
medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a
intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias,
acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias,
permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo
deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha
elementos do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional.
(Redação dada pela Lei no 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o
juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou
do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou,
em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo
único do art. 312 deste Código. (Redação dada pela Lei no 13.964, de 2019)
(Vigência)

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§ 5o O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida
cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que
subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem. (Redação dada pela Lei no 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 6o A PRISÃO PREVENTIVA SOMENTE SERÁ DETERMINADA
QUANDO NÃO FOR CABÍVEL A SUA SUBSTITUIÇÃO POR OUTRA
MEDIDA CAUTELAR, observado o art. 319 deste Código, e o não
cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser
justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso
concreto, de forma individualizada.

ESTRUTURA PEÇA - PRISÃO PREVENTIVA

Sempre use essa estrutura. É fácil, organizada e simplificada!

1. CABEÇALHO
1.1. Endereçamento
1.2. Preâmbulo
1.3. Fundamentação Legal
1.4. Nome da Peça
2. FATOS
3. FUNDAMENTOS
4. PEDIDOS (LOCAL, DATA, DELEGADO DE POLÍCIA).

1 CABEÇALHO
1.1 ENDEREÇAMENTO

As provas estaduais costumam simplesmente pedir as varas criminais ou do júri de sua


capital ou cidades mais famosas.
QUAL JUÍZO DEVE SE DIRIGIR? Essa informação o candidato deve extrair do
enunciado. Sempre se fala o local do crime, e cabe ao aluno examinar de acordo com as normas
do direito processual penal qual será o juízo a ser dirigido.

· Será o do local da conduta – local do crime (consumação de acordo com art. 70 do CPP,
conforme o informado no enunciado).

· Em caso de tentativa, utilizar o local onde deveria ocorrer o resultado.

· Se o crime for permanente, será o juiz prevento do local onde começou a conduta ou onde
consumou.

NÃO INVENTE!

Exemplo:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

1.2 PREÂMBULO

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula xx, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art.
2º da Lei 7960/89, REPRESENTAR pela PRISÃO PREVENTIVA de _____ (nome do autor),
pelos fatos e fundamentos que se seguem.

● Se foram cumulativos? Coloca todos! Caso sejam inúmeros, aí você divide pra ficar
organizado.

2 FATOS

Caso você tenha espaço, faça uma boa síntese. NUNCA COPIE!
Este é o melhor momento para você TIPIFICAR CONDUTAS, SE HOUVER! Exemplo: a
fatídica prova de Delegado DF que era IMENSA haviam inúmeras representações, era um
relatório e pedia as tipificações: já resuma aqui:

2.1) DA CONDUTA DO AUTOR A


2.2) DA CONDUTA DO AUTOR B

3 FUNDAMENTOS

Essa é a parte que concentra a maior pontuação da prova. Você vai obrigatoriamente, em
todas aquelas peças que são cautelares dividir seu texto em:

A) REQUISITOS CAUTELARES
B) REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE
Na PRISÃO TEMPORÁRIA você ainda vai colocar:
C) DO NÃO CABIMENTO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES

ATENÇÃO!!! No FUMUS COMISSI DELICTI, da preventiva você vai falar que o crime
ocorreu, e pronto.
No PERICULUM LIBERTATIS, você deve provar que a liberdade do sujeito irá gerar um
prejuízo para a investigação policial e para o futuro processo a ser instaurado pelo MP. As
hipóteses são alternativas, não precisando a cumulação de todos os critérios abaixo.
I. Garantia da ordem pública ou da ordem econômica;
II. Assegurar a instrução processual penal;
III. Garantia da aplicação da lei penal;
IV Perigo gerado pela liberdade do imputado.

É OBRIGATÓRIO CITAR O ART. 312 DO CPP!

I) Garantia da ordem pública ou da ordem econômica: Cuidado com o mero clamor


público ou comoção social, pois o STF entende que esse fato não atende ao requisito de garantia
da ordem pública. Essa garantia é mais bem vista em prova na possibilidade de vir o agente
cometer crimes novamente. Ou seja, ela serve para evitar o infrator do cometimento de novas
infrações penais.
Podemos ainda pensar na ordem pública quando o crime tiver uma gravidade concreta
alta.

II) Assegurar a instrução processual penal: Na verdade, nessa hipótese temos que

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garantir que tanto a investigação quanto o próprio processo penal seja livre de vícios que o
tornem inválido. Assim, a ideia aqui é garantir que a produção de provas não seja interferida
pela ação do autor do delito. A ameaça de testemunhas é o exemplo mais comum nesse ponto
em análise.
É aqui que você entra, o delegado de polícia vai representar pela preventiva no curso do
inquérito policial.

III) Garantia da aplicação da lei penal: Aqui garantir a aplicação da lei penal o exemplo
mais comum ocorre quando o indivíduo está prestes a fugir do país ou então têm demonstrado
que sua intenção não é cumprir a pena, e que caso seja condenado dificultará, não garantindo
que a lei penal seja aplicada, no caso a pena seja cumprida.
Mais uma vez deve ser demonstrado que há uma grande probabilidade de ocorrer o fato
e não apenas a possibilidade. Portanto o risco de fuga deve ser concreto.

IV) Perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado: Nesse ponto em especial, não
houve qualquer inovação por parte do Pacote Anticrime. Afinal, sempre se entendeu que a
decretação de toda e qualquer prisão preventiva tem como pressuposto o denominado
periculum libertatis, consubstanciado numa das hipóteses já ressaltadas pelo caput do art. 312,
quais sejam, garantia da ordem pública, da ordem econômica, conveniência da instrução
criminal ou garantia de aplicação da lei penal, ou, como dispõe o art. 282, inciso I, do CPP,
quando a medida revelar- -se necessária para aplicação da lei penal, para a investigação ou
instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais

Exemplo: Os requisitos cautelares da prisão preventiva igualmente encontram-se satisfeitos,


uma vez que o fumus comissi delicti se prova pela existência do crime. A cártula juntada a essa
representação mostra que o crime de fato ocorreu, portanto, satisfeito o primeiro requisito
autorizador da medida.
Por outro lado, o periculum libertatis nesse caso também está demonstrado, pela conveniência
da instrução criminal (art. 312 do CPP), uma vez que o indiciado encontra-se ameaçando
testemunhas, o que é de fato comprovado pelos depoimentos das testemunhas A.V. e P.A., bem
como da própria vítima. Assim, estão comprovados os requisitos autorizadores da concessão da
cautelar.

B) REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE

Aqui pessoal nós vamos falar do cabimento da preventiva. E precisamos saber e


fundamentar no art. 313 do cpp:

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro)
anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente,
idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de
urgência;
Aqui novamente falamos de indícios de autoria (onde você vai falar que o autor foi reconhecido,
que ele confessou, algo que o ligue a cena do crime, testemunha etc), e de prova de
materialidade onde entra o art. 313 do CPP:

a) Pena máxima superior a 4 anos. Exemplo: furto simples, que tem a pena máxima IGUAL
a 4 anos, e não SUPERIOR a 4 anos; de modo que, de acordo com o art. 313 do CPP, não
cabe prisão preventiva. Porém, um furto qualificado será possível a medida, pois a pena
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nesse caso será dobrada.

b) Reincidência em crime doloso, salvo o período de depuração, que é de 5 ANOS.


Reincidente em crime doloso sempre cabe preventiva, independente de a pena abstrata
ser inferior a 4 anos.

c) Violência doméstica ou violência familiar


Nesse caso, se, no caso concreto não for possível enquadrar a conduta nos incisos anteriores,
caberá preventiva se estivermos diante dessa hipótese particular de crime cometido. Art. 313.
Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). (...) III - se o crime envolver violência doméstica e familiar
contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a
execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). O
pensamento do legislador foi o art. 129, §9°, no qual temos a lesão leve praticada em ambiente
doméstico familiar. Se o agente pratica esse crime, não haveria a possibilidade de encaixar a
conduta nos dois primeiros incisos.
Veja que se o agente for primário, não seria possível encaixar a sua conduta nos dois primeiros
incisos estudados. Pensando nisso o legislador acrescentou essa hipótese de cabimento da prisão
preventiva. Isso é muito importante, pois esse crime é muito comum nas delegacias. Portanto,
você pode se deparar na sua prova com uma hipótese desse crime cometido e ter que
fundamentar o cabimento da prisão no inciso III, do art. 313, do CPP.

d) Parágrafo Único do art. 313: Essa é a última hipótese de cabimento e ocorre quando o agente
não fornece elementos que garantam a sua identificação. O detalhe aqui é que a preventiva só
serve para fins de identificar, ou seja, feita a identificação, o indivíduo deve ser colocado em
liberdade. Essa é a única possibilidade de prisão preventiva em caso de crimes cometidos de
forma culposa.

Exemplo: A medida cautelar requerida é cabível, uma vez que o crime cometido possui pena em
abstrato cominada máxima superior a 4 anos, nos termos do art. 313, I, do CPP é cabível a
segregação cautelar nesta modalidade.

C) DO NÃO CABIMENTO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO

Imperioso ressaltar que, a medida é a adequada e necessária para o fato, conforme


demonstra os requisitos cautelares, se transformando naquela de maior proporcionalidade, ante
os fatos narrados e a ineficiência de qualquer outra medida menos gravosa, (aqui vou inventar,
mas em regra pode acabar aqui, a não ser que você tenha um bom argumento para expor) posto
que o autor pretende fugir do país, conforme depoimento da testemunha x.

4 PEDIDO

● Pedir a decretação da prisão preventiva, assim como a expedição do respectivo mandado


e seu registro no banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, como
determina o art. 289-A, CPP,

● Requerer ainda a intimação do Ministério Público na forma do Art. 2°, §1°, da Lei
7.960/89.

Exemplo:

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Ante do exposto, com base nos fundamentos de fato e de direito já expostos, representa,
essa autoridade policial, pela decretação da prisão preventiva de xxx, expedindo-se o respectivo
mandado de prisão e seu registro no banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de
Justiça, como determina o art. 289-A do CPP, devendo a necessidade de manutenção da prisão
ser analisada a cada 90 dias, como determina o Art. 316, parágrafo único, do CPP, devendo ser
dispensada a oitiva da parte contrária, pela própria natureza da medida, após a competente
manifestação do membro do Ministério Público.

Nestes Termos. Pede Deferimento.

Local, data.
Delegado de Polícia

RESUMO EXEMPLO PEDIDO PRISÃO PREVENTIVA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

Inquérito nº.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subescritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art.
13, IV, do CPP e art. 311 do CPP, REPRESENTAR pela PRISÃO PREVENTIVA de _____ (nome do
autor), pelos fatos e fundamentos que se seguem.

A) DOS FATOS

B) DOS FUNDAMENTOS
B1) REQUISITOS CAUTELARES

Os requisitos cautelares da prisão preventiva igualmente encontram-se satisfeitos, uma


vez que o fumus comissi delicti se prova pela existência do crime. A cártula juntada a essa
representação mostra que o crime de fato ocorreu, portanto, satisfeito o primeiro requisito
autorizador da medida.
Por outro lado, o periculum libertatis nesse caso também está demonstrado, pela
conveniência da instrução criminal (art. 312 do CPP), uma vez que o indiciado encontra-se
ameaçando testemunhas, o que é de fato comprovado pelos depoimentos das testemunhas A.V.
e P.A., bem como da própria vítima. Assim, estão comprovados os requisitos autorizadores da
concessão da cautelar.

B2) DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE

A medida cautelar requerida é cabível, uma vez que o crime cometido possui pena em
abstrato cominada máxima superior a 4 anos, nos termos do art. 313, I, do CPP é cabível a
segregação cautelar nesta modalidade
.
B3)NÃO CABIMENTO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Imperioso ressaltar que, a medida é a adequada e necessária para o fato, conforme
demonstra os requisitos cautelares, se transformando naquela de maior proporcionalidade, ante
os fatos narrados e a ineficiência de qualquer outra medida menos gravosa, (aqui vou inventar,
mas em regra pode acabar aqui, a não ser que você tenha um bom argumento pra por) posto que
o autor pretende fugir do país, conforme depoimento da testemunha x.

C) DOS PEDIDOS

Ante do exposto, com base nos fundamentos de fato e de direito já expostos, representa,
essa autoridade policial, pela decretação da prisão preventiva de xxx, expedindo-se o respectivo
mandado de prisão e seu registro no banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de
Justiça, como determina o art. 289-A do CPP, devendo a necessidade de manutenção da prisão
ser analisada a cada 90 dias, como determina o Art. 316, parágrafo único, do CPP, devendo ser
dispensada a oitiva da parte contrária, pela própria natureza da medida, após a competente
manifestação do membro do Ministério Público.

Nestes Termos. Pede Deferimento.

Local, data.
Delegado de Polícia

INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

O juiz decreta a interceptação telefônica:

1. De ofício, tanto em fase de inquérito quanto na processual (Há divergência sobre o assunto,
em razão da violação ao Sistema Acusatório, PORÉM o artigo aponta que “A interceptação das
comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento”)
2. via requerimento do MP na investigação ou na instrução penal;
3. via representação da autoridade policial durante a investigação penal.

Delegado não é parte, por isso ele representa. Já o MP, como é parte, requer.

JUIZ NÃO DECRETA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DE OFÍCIO!!!

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REQUISITOS PARA DECRETAR INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

1. Somente se decreta a interceptação telefônica se for crime punido com reclusão;


2. Ocorre que, diante das dificuldades enfrentadas para o prosseguimento das
investigações, crê esta autoridade policial ser a interceptação telefônica o único
meio viável de obter outros elementos acerca da atuação dos criminosos, tendo
em vista o rebuscado modus operandi do grupo criminoso”.
3. Somente é cabível a interceptação telefônica quando houver indícios razoáveis de
autoria ou participação em infração penal. Esses indícios deverão ser
demonstrados pelo candidato no capítulo da Fundamentação. Devem estar presentes o
fumus comissi delicti (indícios razoáveis de autoria ou participação em crimes
tipificados taxativamente na lei) – e o periculum in mora (quando não há outro
meio de produz ir a prova) , que é a imprescindibilidade da medida, dentro dos
parâmetros legais.

OBSERVAÇÃO: Além dos requisitos apontados acima (crime punido com reclusão/última
medida/indícios razoáveis de autoria ou participação), deve-se atentar para a existência de:
● Fato certo e determinado (Não pode pedir interceptação telefônica sem especificar o
crime).
● Para fins criminais(não pode pedir interceptação telefônica para investigar ilícito civil)
● Tem que ser enviado para o juízo competente (salvo a teoria do juízo aparente, somente o
juiz competente pode conceder a medida) Lembrando que, com o advento do Pacote
Anticrime, o juiz competente seria o juiz das garantias, à luz do art. 3º-B, inc XI, alínea
“a”, CPP. No entanto, tal dispositivo está com a eficácia suspensa por tempo
indeterminado.
● Tem que comprovar ao juiz a necessidade dessa interceptação, demonstrar que se trata
da medida mais adequada, sendo imprescindível para a elucidação da investigação.

PRAZO PARA A INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

A lei menciona que o prazo de duração é de 15 dias, renováveis por igual período,
desde que demonstrada necessidade de renovação da medida. Cumpre destacar que a
interceptação pode ser prorrogada inúmeras vezes, desde que justificada a necessidade de
manutenção da interceptação. (Ex. um a interceptação telefônica pode perdurar dois anos) .

ESQUEMA PEÇA - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art.
3, I, da Lei 9296/92 representar pela INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA em face de ..., pelos
fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Ex.: Foi instaurado por portaria inquérito policial com o objetivo de apurar
existência dos crimes d e _____________________ (indicar os crimes apurados), previstos
respectivamente nos artigos _________ (artigos respectivos) do Código Penal.

FUNDAMENTAÇÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES
A.1) Fumus comissi delicti: AQUI VOCÊ VAI EXPLORAR A OCORRÊNCIA DE UM FATO
CRIMINOSO PUNIDO COM PENA DE RECLUSÃO:

Por fim, a infração penal cuja prática se pretende investigar é apenada com reclusão,
conforme previsto no artigo 316, “caput”, do Código Penal (artigo 2º, inciso III, da Lei n.
9.296/96).

A.2) Periculum in mora: aqui você explora o requisito de não haver outro meio de produzir a
prova, que é a imprescindibilidade da medida, dentro dos parâmetros legais.

Nesse ponto, o candidato deverá indicar os meios que serão empregados na


interceptação telefônica (art. 4º, parte final, d a Lei 9.296/96.

PEDIDO

a) A INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA pelo período de 15 (quinze) dias, das linhas dos


investigados ______, número telefônico,
b) Que o desvio de todo o conteúdo da comunicação interceptada seja feito para o Sistema da
Plataforma de Comutação da Secretaria de Segurança Pública;
c) Que seja providenciado o segundo desvio de áudio, sempre que solicitado pela Autoridade
Policial requisitante, para os telefones dos policiais por ela indicados, conforme a necessidade da
investigação, sem prejuízo do desvio original para o Sistema da Plataforma de Comutação da
Secretaria de Segurança Pública;
d) A informação da localização geográfica, com endereço, da Estação Rádio Base (ERB) utilizada
pelo(s) terminal(is) de acesso mencionado(s) no item “a” e de todos os demais que com ele(s)
mantiverem contato, além da disponibilização de serviços de localização geográfica;
e) Que seja autorizado o compartilhamento das informações da presente medida cautelar
probatório com o processo ___, que figuram como réus os aqui investigados;
f) A identificação e a quebra do sigilo dos dados cadastrais do(s) número(s) do terminal
vinculado ao assinante/usuário, e de todos os terminais que com ele(s) mantiverem contato,
bem como se os assinantes possuem outros terminais a eles vinculados;
g) Pleiteia-se, por fim, a manifestação do órgão do Ministério Público, bem como o deferimento
das medidas sem a oitiva da parte contrária, com a urgência que o Art. 4°, §2°, da L.9296/96
determina (24 horas).

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
INTERCEPTAÇÃO TELEMÁTICA

As regras válidas para a interceptação telefônica também se aplicam às comunicações em


sistemas de informática, telemática (art.1, p. único, L 9296/96) e captação ambiental (art. 8°-A,
inserido expressamente pelo PAC).
Fundamentação: art. 5°, XII da CF, Art. 3, I C/C ART. 1, PAR. ÚNICO da Lei 9296/96
No caso de interceptação de e-mail, chat, direct, skype, etc fundamentar também no Marco Civil
da Internet (Lei n° 12.965/2014, arts. 3°, II, 7°, II e III e 10, §2°)

ESQUEMA PEÇA - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art.
3, I, da Lei 9296/92 representar pela INTERCEPTAÇÃO TELEMÁTICA em face de ..., pelos
fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

Ex.: Foi instaurado por portaria inquérito policial com o objetivo de apurar
existência dos crimes d e _____________________ (indicar os crimes apurados), previstos
respectivamente nos artigos _________ (artigos respectivos) do Código Penal.

FUNDAMENTAÇÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES
A.1) Fumus comissi delicti: AQUI VOCÊ VAI EXPLORAR A OCORRÊNCIA DE UM FATO
CRIMINOSO PUNIDO COM PENA DE RECLUSÃO:

Por fim, a infração penal cuja prática se pretende investigar é apenada com reclusão,
conforme previsto no artigo 316, “caput”, do Código Penal (artigo 2º, inciso III, da Lei n.
9.296/96).

A.2) Periculum in mora: aqui você explora o requisito de não haver outro meio de produzir a
prova, que é a imprescindibilidade da medida, dentro dos parâmetros legais.

PEDIDO:

a)Interceptação e repasse de mensagens de texto/imagens/dados, efetuados e recebidos, dos


interceptados e de seus interlocutores.
b) FORNEÇA Todas as mensagens armazenadas na caixa postal .....@hotmail.com, nas pastas
de enviadas, recebidas, rascunho e demais existentes, no período de .......... até o término da
interceptação telemática ora pleiteada.
c)Pedido de acesso a todos os conteúdos de conversa de WhatsApp dos telefones _____ IMEI
_______, no período de .......... até o término da interceptação telemática ora pleiteada.
d) SEJA oficiada a empresa ____ determinando o envio em meio magnético (CD ou
DVD) a este d. Juízo de toda a movimentação de e-mails das contas [endereços de e-mail],
com seus respectivos anexos, inclusive aqueles arquivados em eventuais pastas criadas pelo

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usuário e nos itens excluídos.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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CAPTAÇÃO AMBIENTAL

As regras válidas para a interceptação telefônica também se aplicam às comunicações em


sistemas de informática, telemática (art.1, p. único, L 9296/96) e captação ambiental (art. 8°-A,
inserido expressamente pela Lei 13.964/2019).
O Pacote Anticrime inseriu, de forma expressa, os requisitos para a captação ambienta .
Os requisitos são muito parecidos com a interceptação telefônica, de modo que a confecção da
representação será a mesma, o que mudará será apenas a fundamentação legal. Vide artigos
abaixo:

Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada


pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério
Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou
acústicos, quando: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e
igualmente eficazes; e (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - Houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação
em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4
(quatro) anos ou em infrações penais conexas. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
§ 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a
forma de instalação do dispositivo de captação ambiental. (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser
realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada
ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput
do art. 5º da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
(VETO DERRUBADO)
§ 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze)
dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada
a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade
criminal permanente, habitual ou continuada. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
§ 4º A captação ambiental feita por um dos interlocutores sem o prévio
conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público poderá
ser utilizada, em matéria de defesa, quando demonstrada a integridade
da gravação. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (VETO
DERRUBADO)
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras
previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e
telemática. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

Temos no § 3º um REQUISITO CUMULATIVO: INDISPENSABILIDADE + CRIME


PERMANENTE, HABITUAL OU CONTINUADO.

ESQUEMA DE PEÇA - CAPTAÇÃO AMBIENTAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
nos arts. 8-A da L.9296/96, Arts. 5°, X, XII da CRFB e 144, §4° da CRFB, Art. 2° da L.12830/13
REPRESENTAR PELA CAPTAÇÃO AMBIENTAL em face de ..., pelos fatos e fundamentos
que passa a expor:

DOS FATOS:

Ex.: Foi instaurado por portaria inquérito policial com o objetivo de apurar
existência dos crimes d e _____________________ (indicar os crimes apurados), previstos
respectivamente nos artigos _________ (artigos respectivos) do Código Penal.

FUNDAMENTAÇÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES
A.1) Fumus comissi delicti: AQUI VOCÊ VAI EXPLORAR A OCORRÊNCIA DE UM FATO
CRIMINOSO PUNIDO COM PENA DE RECLUSÃO:

PEDIDO

a) A CAPTAÇÃO AMBIENTAL pelo período de 15 (quinze) dias.


b) Que o desvio de todo o conteúdo da comunicação interceptada seja feito para o Sistema da
Plataforma de Comutação da Secretaria de Segurança Pública;
c) Que seja providenciado o segundo desvio de áudio, sempre que solicitado pela Autoridade
Policial requisitante, para os telefones dos policiais por ela indicados, conforme a necessidade da
investigação, sem prejuízo do desvio original para o Sistema da Plataforma de Comutação da
Secretaria de Segurança Pública;

d) Que seja autorizado o compartilhamento das informações da presente medida cautelar


probatório com o processo ___, que figuram como réus os aqui investigados;
e) Pleiteia-se, por fim, a manifestação do órgão do Ministério Público, bem como o deferimento
das medidas sem a oitiva da parte contrária, com a urgência que o Art. 4°, §2°, da L.9296/96
determina (24 horas).

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
AFASTAMENTO DO SERVIDOR PÚBLICO

A Lei n.° 9.613/98 (Lei de lavagem de dinheiro), a partir das alterações trazidas pela lei
n.° 12.683/12, passou a contar com o art. 17-D, assim redigido:

(Art. 17-D. Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração
e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu
retorno.) PORÉM, ARTIGO FOI DECLARADO INCONSTITUCIONAL O TERMO
AUTOMÁTICO PELO STF – então você vai basear sua requisição no PODER GERAL DE
CAUTELA DO JUIZ – ART. 319 CPP.

Há também a possibilidade de afastamento cautelar do funcionário público para fins de


investigação e instrução processual na Lei 12.850/13. Essa possibilidade existe para evitar que o
servidor influencie de alguma forma as investigações e a produção de provas. Por tratar-se de
um afastamento cautelar, sua remuneração é mantida durante o período, pois ele não foi
condenado.
Art. 2 § 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra
organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou
instrução processual.

ESQUEMA PEÇA - AFASTAMENTO DO SERVIDOR PÚBLICO (GENÉRICO)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no Art. 319 CPP REPRESENTAR PELO AFASTAMENTO CAUTELAR DE SERVIDOR
PÚBLICO em face de ..., pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES
A.1) Fumus comissi delicti: nos indícios de autoria e prova de materialidade que o servidor X,
cometera os crime tal.
A.2) Periculum in mora: indispensabilidade: ART. 319 CPP indiciamento, necessidade.

PEDIDO

a) Afastamento do servidor sem prejuízo de remuneração.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Delegado de Polícia

ESQUEMA PEÇA - AFASTAMENTO DO SERVIDOR PÚBLICO - ESPECÍFICO DA LEI


12850/13

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no art. 144, §4° da CRFB e art 2º, §5º da Lei 12850/13 REPRESENTAR PELO AFASTAMENTO
CAUTELAR DE SERVIDOR PÚBLICO em face de ..., pelos fatos e fundamentos que passa a
expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A) REQUISITOS CAUTELARES
A.1) Fumus comissi delicti: nos indícios de autoria e prova de materialidade que o servidor X,
integra organização criminosa (citar ou art. 1 ou 2 da Lei 12850/2013) e
A.2) Periculum in mora: indispensabilidade:. Constante nos art. 2º, §5º da ORCRIM –
indiciamento, necessidade (medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual na
Lei 12.850/2013.

PEDIDO

a) Afastamento do servidor sem prejuízo de remuneração.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL

Essa representação constitui-se em uma exposição de motivos, ainda que sucinta, na qual
a autoridade policial indica as razões que justificam a perícia.
Conquanto expressamente prevista no inquérito, a medida, segundo já decidiu o STJ (HC
35.571/MG, j. 31/05/2005), é excepcional, a ser reservada, regra geral, para depois da
deflagração do processo-crime em juízo. De qualquer sorte, somente se cogita da iniciativa da
autoridade policial enquanto o fato se encontra na fase investigativa.

Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado,


o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do
defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do
acusado, seja este submetido a exame médico-legal.
§ 1o O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante
representação da autoridade policial ao juiz competente.

ATENÇÃO: É possível um pedido de REPRESENTAR PELO EXAME DE INSANIDADE


MENTAL vir atrelado ao pedido de Internação Provisória!
Importante destacar que a medida cautelar de internação provisória possui três requisitos
para ser cabível: crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa; perícia concluir pela
inimputabilidade ou semi-imputabilidade; haver risco de reiteração. VII - internação provisória
do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os
peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco
de reiteração;
O posicionamento doutrinário e jurisprudencial dominante é no sentido de ser
perfeitamente possível representar pela internação provisória com fundamento no risco de
reiteração. Essa corrente sustenta que é lícito cercear a liberdade de um em prol da segurança de
toda a coletividade.

PRAZOS DO INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL

Art. 150 “§ 1o O exame não durará mais de quarenta e cinco dias, salvo
se os peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.”

A regra é que a duração máxima seja de 45 dias e nada impede o magistrado de fixar um
prazo menor do que esse para a conclusão dos trabalhos; como exceção, não há limite de tempo.
O que se exigirá, nesse caso, será uma explicação pormenorizada dos motivos que levaram a
equipe técnica a concluir por distender o prazo.

ESQUEMA PEÇA - INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA __ VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE


______ - ES.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no Art. 49, § 1º do CPP c/c art. 319, inciso VII, REPRESENTAR PELO EXAME DE
INSANIDADE MENTAL e a consequente APLICAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR DE
INTERNAÇÃO PROVISÓRIA em face de ..., pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

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DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: Nos indícios de autoria e prova de materialidade (explicar o crime
cometido) e falar sobre os fundamentos do pedido onde recai a dúvida sobre a sanidade do
autor / a possibilidade da internação prevista no art. 319 VII em crimes praticados com violência
ou grave ameaça.

A.2) Periculum in mora: Indispensabilidade: necessidade de se aferir se é imputável / risco de


reiteração criminosa

PEDIDO

Por conseguinte, caso o laudo elaborado pelos médicos legistas confirme a tese esposada
nesta, de que durante a prática dos delitos, CARLOS, por conta da dependência, era
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento, a Polícia Civil ao firmado desde já representa pela aplicação da medida
cautelar de INTERNAÇÃO PROVISÓRIA, com base no inciso VII do artigo 319 do Código de
Processo Penal, para que assim o réu seja encaminhado ao estabelecimento hospitalar adequado

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR

A busca e apreensão é instituto indicado no CPP como uma modalidade de prova


em espécie, porém não tem a natureza jurídica de prova, mas sim de medida cautelar
probatória.
Pode haver um mandado de busca e apreensão que contenha em seu texto
também o mandado de prisão, ou seja, um único documento com dois mandados
distintos. Segundo doutrina majoritária, o mandado de prisão não supre o mandado de
busca e apreensão, não permitindo o ingresso no domicílio.
A busca e apreensão pode ser pessoal ou domiciliar, sendo necessário um
mandado judicial para esta última, em virtude d a inviolabilidade do domicílio. Quando
alguém se encontra dentro de um domicílio, além do mandado de prisão, precisa d e um
mandado de busca e apreensão domiciliar para a violação do domicílio do agente a fim
de prendê-lo, devendo seguir as limitações de horário da inviolabilidade do domicílio.
ATENÇÃO: Não se faz necessária autorização judicial para mandado de busca e
apreensão pessoal.

DECRETAÇÃO DO MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO:

A busca e apreensão pode ser determinada de ofício pelo juiz ou a requerimento


de qualquer das partes, seja no IP ou durante o PROCESSO – art. 242.
A autoridade policial não é parte no processo. Contudo, entende-se que o pleito por
essa autoridade encontra sua fundamentação legal no art. 6º, II e III do CPP.

CPP, Art. 240 - A busca será domiciliar ou pessoal.


§ 1º - Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a
autorizarem, para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e
objetos falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática
de crime ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em
seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu
conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

Art. 243 - O mandado de busca deverá:


I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será
realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou
morador; ou, no caso de busca pessoal , o nome da pessoa que terá
de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;
II - mencionar o motivo e os fins da diligência.

O inciso I do art 243 do CPP determina que se identifique o local da busca e quem
lá reside. A delimitação deve ser o mais precisa possível. Não há necessidade de
qualificação completa do morador, que pode ser que ainda não se conheça nesse momento.

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Com relação ao escritório de advocacia, o mandado de busca e apreensão deve ser
cumprido com a presença d e representante da OAB, sendo vedada a apreensão de
documentos pertencentes a clientes do advogado investigado, salvo se também estiverem
sendo investigados pelo mesmo crime que deu ensejo à expedição do mandado. As buscas
domiciliares, como dependem de autorização judicial, serão executadas durante o dia,
salvo se o morador consentir que se realizem à noite.
Segundo STF, é exigido o mandado de busca e apreensão domiciliar em qualquer
habitação coletiva, quarto de hotel (desde que ocupado) ou qualquer local onde a pessoa
exerça sua profissão, desde que fechado ao público. (RHC N. 90.376-RJ)

ESQUEMA PEÇA - BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no art. 5º, XI da CRFB , art 241 e Art. 240, §1º, inc. I, (Decorar sempre a alínea d e h ) do CPP,
REPRESENTAR PELA BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR no endereço xxxxxx, pelos fatos
e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: nos indícios de autoria e prova de materialidade DE CRIME, E
NECESSIDADE DE APREENDER ALGO dos incisos – citar o artigo – e dizer porque você acha
que o objeto/documento que está naquele lugar.

A.2) Periculum in mora: indispensabilidade: justificar a necessidade efetiva de entrada na


residência, para elementos de prova que estarão lá.

PEDIDO

Ante o exposto, REPRESENTAMOS a V. Ex.ª, para que seja determinada a realização de


BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR, com a expedição do respectivo Mandado, pugnando
pelo imediato exame e decisão desta representação, dada a urgência que as circunstâncias
impõem.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Delegado de Polícia

ESQUEMA PEÇA - PRISÃO TEMPORÁRIA CUMULADA COM BUSCA E APREENSÃO


DOMICILIAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ... COMPETENTE


POR DISTRIBUIÇÃO

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art.
241 e 240, §1º , alíneas d ou h do CPP e art. 2º da Lei 7960/89, REPRESENTAR pela BUSCA E
APREENSÃO E PRISÃO TEMPORÁRIA, pelos fatos e fundamentos a seguir.

DOS FATOS:

Nesse momento, o candidato deverá narrar a dinâmica dos fatos e registrar os


elementos indiciários que foram colhidos até o presente momento, que indicam a autoria
em face do agente em epígrafe.

FUNDAMENTOS:

A) REQUISITOS CAUTELARES DA PRISÃO TEMPORÁRIA

De acordo com exposto pode-se perceber com clareza a existência do fumus comissi
deliciti, posto que conforme narrado, há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime
X, presente no art. 1, inc, III alínea *** (ver a fundamentação do seu crime, ou, se for hediondo,
presente no art. 1º, alínea ** da Lei 8072/90, conforme permite a prisão temporária no seu art. 4º
da Lei 8072/90.
De igual modo, existe o periculum libertatis, substanciado no art. 1º inc (tem que ver se é
o I ou o II) da Lei 7960/89, vez que (inventando hipoteticamente) ameaça testemunhas, há risco
grave de reiteração criminosa, não há certeza do seu endereço ou identidade – caso do II, sendo
imprescindível para as investigações sua prisão.

B) REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DA PRISÃO TEMPORÁRIA

Isso é opcional.

C) DO NÃO CABIMENTO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO

Imperioso ressaltar que, a medida é a adequada e necessária para o fato, conforme demonstra os
requisitos cautelares, se transformando naquela de maior proporcionalidade, ante os fatos
narrados e a ineficiência de qualquer outra medida menos gravosa, (aqui vou inventar, mas em
regra pode acabar aqui, a não ser que você tenha um bom argumento para expor) posto que o
autor pretende fugir do país, conforme depoimento da testemunha x.

D) DO CABIMENTO DA BUSCA E APREENSÃO

Fumus comissi delicti: nos indícios de autoria e prova de materialidade DE CRIME, E


NECESSIDADE DE APREENDER ALGO dos incisos – citar o artigo – e dizer porque você acha
que o objeto/documento que está naquele lugar.e dizer que é permitido pelo art. 240 par 1
alínea xxxx.

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Periculum in mora: indispensabilidade: justificar a necessidade efetiva de entrada na
residência, para elementos de prova que estarão lá.

DO PEDIDO

Diante de todo exposto, requer:


a) com fulcro nos ditames dos Artigos Art. 5o, XII, 144, IV, § 4o, da Constituição Federal,
c/c os arts. 1o, I, e III, "c" e "l", da lei de prisão temporária (lei 7.960/89), REPRESENTA, a Vossa
Excelência pela PRISÃO TEMPORÁRIA, por XX dias, de XXX.
b) requer, ainda, após a oitiva do MINISTÉRIO PÚBLICO a respectiva expedição de
mandado de prisão, com cadastro no BANCO NACIONAL DE MANDADOS DE PRISÃO.
c) Requer que seja determinada a realização de BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR,
com a expedição do respectivo Mandado, pugnando pelo imediato exame e decisão desta
representação, dada a urgência que as circunstâncias impõem.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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SEQUESTRO DE BENS

O sequestro de bens é medida que merece ser estudada, pois o Delegado de Polícia
pode se ver diante da necessidade de representá-la ao juiz diante do caso concreto.
De acordo com o CPP:

Art. 125. Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo


indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido
transferidos a terceiro.
Art. 126. Para a decretação do sequestro, bastará a existência de
indícios veementes da proveniência ilícita dos bens.
Art. 127. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou
do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial,
poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase do processo ou ainda
antes de oferecida a denúncia ou queixa.
Art. 128. Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no
Registro de Imóveis.
Art. 129. O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de
terceiro.

Na Lei de Lavagem: O art. 4º, da Lei n.º 9.613/98 (Lei de lavagem), não usa mais a palavra
sequestro, passou a chamar de medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores.

Art. 4o - O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou


mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério
Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de
infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos
ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de
interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos
crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes

Na lei de Drogas: art. 60, Lei 11.343/06:

Art. 60. O juiz, a requerimento do Ministério Público ou do assistente de


acusação, ou mediante representação da autoridade de polícia judiciária,
poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e
outras medidas assecuratórias nos casos em que haja suspeita de que os
bens, direitos ou valores sejam produto do crime ou constituam proveito
dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na forma dos arts. 125 e
seguintes do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de
Processo Penal . (Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019).

Quando representar pelo sequestro e quando representar pela busca e apreensão?


Muito explorada em nossos concursos de Delegado é a diferença de cabimento do
sequestro com a busca e apreensão. No plano teórico e prática há grande diferença e
relevância. Em sede de concurso, o examinador costuma explorar bastante a confusão que
existe no entendimento de alguns candidatos acerca dos institutos. No que diz respeito ao
sequestro de bens móveis, a medida somente é viável quando não for possível a busca e
apreensão, conforme se observa do art. 132 do CPP.
Desse modo, o sequestro de bem móvel dar-se-á em relação às coisas adquiridas
com o provento da prática criminosa (produto indireto do ilícito). Ao contrário, a busca

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e apreensão terá lugar para as coisas obtidas diretamente por meios criminosos e
instrumentos do crime (produto direto do ilícito).

OITIVA DO MP: O sequestro de bens estatuído no CPP não exige a manifestação


prévia do MP por parte do juiz antes da tomada de sua decisão. Contudo, há exceções
em leis especiais exigindo a oitiva prévia do MP para fins de decretação da medida
cautelar de sequestro:
Lei de Lavagem: Lei 9.613/98 – art. 4 – Necessita de oitiva prévia do MP.
Lei de Drogas: Lei 11343/06 – art. 60 – Ocorre que, com a lei nº 13.840, de 2019 que
promoveu alterações na Lei de Drogas, NÃO SE EXIGE MAIS A PRÉVIA OITIVA DO MP DE
FORMA QUE ATUALMENTE SOMENTE É EXIGIDA A PRÉVIA OITIVA DO MP NA LEI DE
LAVAGEM.

FINALIDADE DO SEQUESTRO DE BENS: Ao mesmo tempo em que impede o


enriquecimento ilícito do imputado, o sequestro assegura que se operem os dois efeitos
extrapenais da sentença condenatória transitada em julgado, previstos no art. 91, I e II , b,
2.ª parte, do CP, quais sejam : reparação do dano causado pela infração penal e perda dos
bens adquiridos com o produto da prática criminosa.

ESQUEMA PEÇA - SEQUESTRO DE BENS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
nos arts. 125 (ou 132) e seguintes do CPP, Art. 144, §4° da CRFB, REPRESENTAR PELO
SEQUESTRO DE BENS DO INVESTIGADO, (Obs.: Aqui deve ser delimitado, com precisão, o
bem móvel ou imóvel objeto da medida, inclusive com a sua localização. Obs. 2: Se o bem estiver
em posse de terceiro, o sequestro de bens será direcionado a ele!!! Cuidado!!!) já qualificado nos
autos, pelos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: os indícios de autoria e prova de materialidade DE CRIME (ART.
125 E 126 CPP), E NECESSIDADE DE APREENDER ALGO, demonstrando vínculo entre o bem
e a conduta ilícita

A.2) Periculum in mora: indispensabilidade, justificar a necessidade de se evitar o perecimento


dos bens e garantir a efetividade do art. 91, I e II , b, 2.ª parte, d, INSCRIÇÃO NO
REGISTRO DE IMÓVEIS NOS TERMOS DO ART. 128 o CP,

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PEDIDO

Ante o exposto, com fundamento no Art. 4° da Lei nº 9.613/98 (ou Art. 125 e seguintes do
CPP), REPRESENTO pelo SEQUESTRO dos seguintes bens do investigado: ____, devendo ser
nomeado depositário fiel dos bens na forma do Art. 159 do CPC (caso seja bem imóvel, requerer
também a averbação do sequestro junto ao registro de imóveis).
Requer ainda a oitiva do Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, na forma do
Art. 4° da L.9.613/98). DL 3240/41 também exige a oitiva do Ministério Público.

OBSERVAÇÃO: Caso esteja diante de sequestro albergado pela Lei de Lavagem de


Capitais, é prudente que o candidato solicite a representação pelo sequestro, porém após a oitiva
do MP.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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HIPOTECA LEGAL

Trata-se de direito real de garantia que incide sobre bens imóveis lícitos pertencentes ao
réu (arts. 134 e 135 do CPP), não podendo atingir patrimônio registrado em nome de terceiro.
A hipoteca legal é comumente vista em bens imóveis; no entanto, excepcionalmente, ela
pode recair em dois bens móveis: aeronave e navio.
Enquanto o sequestro dirige-se à coisa litigiosa de proveniência ilícita, que poderá
pertencer até mesmo a terceiros, a hipoteca tem como alvo unicamente o patrimônio do suposto
autor do delito, em atenção à responsabilidade civil, podendo recair sobre quaisquer imóveis,
desde que suficientes para garantir a recomposição patrimonial.

DIVERGÊNCIA SE CABE PELA AUTORIDADE POLICIAL

BASE: Art. 134. A hipoteca legal sobre os imóveis do indiciado poderá


ser requerida pelo ofendido em qualquer fase do processo, desde que
haja certeza da infração e indícios suficientes da autoria.

Art. 135. Pedida a especialização mediante requerimento, em que a


parte estimará o valor da responsabilidade civil, e designará e estimará o
imóvel ou imóveis que terão de ficar especialmente hipotecados, o juiz
mandará logo proceder ao arbitramento do valor da responsabilidade e à
avaliação do imóvel ou imóveis.

§ 1o A petição será instruída com as provas ou indicação das provas em


que se fundar a estimação da responsabilidade, com a relação dos
imóveis que o responsável possuir, se outros tiver, além dos indicados
no requerimento, e com os documentos comprobatórios do domínio.

Com fundamento no art. 134 do CPP, pode ser representada pela autoridade policial, já
que o artigo faz uso do termo “indiciado”. Porém, há quem sustente que o Delegado não
poderia representar pela medida, já que o referido artigo exige que ela seja manejada no curso
do processo.

ESQUEMA DA PEÇA: REPETIR A DE SEQUESTRO, o candidato só precisa se atentar


para os requisitos e finalidades de cada uma, bem como para os dispositivos legais pertinentes:
Hipoteca Legal.

POUCAS CHANCES DE CAIR ANTE A DIVERGÊNCIA!!

SEQUESTRO HIPOTECA

BENS IMÓVEIS PROVENIENTES DE BENS IMÓVEIS LÍCITOS PARA FINS DE


ILÍCITOS OU PROVEITOS DE ILÍCITOS REPARAÇÃO DO DANO

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ARRESTO

O arresto consiste em Direito Real de garantia, que tem por finalidade assegurar o
pagamento das custas processuais, garantir o pagamento de eventual pena pecuniária ou
ressarcir a vítima das consequências causadas pelo fato criminoso.
Trata-se de medida assecuratória que recai sobre bens móveis ou imóveis não litigiosos
do acusado ou indiciado, podendo ser manejada no inquérito ou no processo. O arresto de bens
móveis é simétrico à hipoteca legal, referindo-se, porém, a bens móveis de origem lícita
pertencentes ao réu.
A medida de arresto exige a prova de materialidade e indícios suficientes de autoria.

Art. 136. O arresto do imóvel poderá ser decretado de início,


revogando-se, porém, se no prazo de 15 (quinze) dias não for promovido
o processo de inscrição da hipoteca legal. (Redação dada pela Lei nº
11.435, de 2006)
Art. 137. Se o responsável não possuir bens imóveis ou os possuir de
valor insuficiente, poderão ser arrestados bens móveis suscetíveis de
penhora, nos termos em que é facultada a hipoteca legal dos imóveis.
(Redação dada pela Lei nº 11.435, de 2006).

Arresto Preventivo: Trata-se do arresto de bem imóvel como medida preparatória à


especialização de hipoteca, devendo esta ser promovida em até 15 dias após o arresto, sob pena
de revogação daquela. Assim, quando o arresto for instrumentalizado no inquérito policial,
como medida preparatória à hipoteca legal (já que essa somente pode ser manejada no
processo), a especialização de hipoteca tem que ser proposta em até 15 dias.

Residualidade em relação à hipoteca: O arresto de bem móvel é medida cabível apenas na


hipótese de o réu não possuir bens imóveis passíveis de hipoteca ou se o patrimônio imobiliário
já hipotecado mostrar-se insuficiente para cobrir a integralidade da responsabilidade civil
estimada.

ESQUEMA DA PEÇA: As peças que têm como objeto o pedido de ARRESTO ou HIPOTECA
LEGAL possuem a mesma estrutura que a peça referente ao Sequestro de Bens. O candidato só
precisa se atentar para os requisitos e finalidades de cada uma, bem como para os dispositivos
legais pertinentes: Hipoteca Legal (arts. 134 e 135) e Arresto (art. 136 a 138).

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INFILTRAÇÃO DE AGENTES

Integrante da estrutura dos órgãos policiais, o agente infiltrado (undercover agent) é


introduzido dissimuladamente em uma organização criminosa, passando a agir como um de
seus integrantes, ocultando sua verdadeira identidade, com o objetivo precípuo de identificar
fontes de prova e obter elementos de informação capazes de permitir a desarticulação da
referida associação.
Previsão legal: A infiltração de agentes está prevista no art. 10, da Lei n.º 12.850/13 e no
art. 53, I, da Lei n.º 11.343/06.
A autorização pelo juiz é indispensável (não sendo uma mera comunicação).
A infiltração será admitida pelo prazo de até 6 meses, podendo ser renovada, desde que
comprovada a sua necessidade.

Lei de drogas. Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa


aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei,
mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os
seguintes procedimentos investigatórios:
I - A infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação,
constituída pelos órgãos especializados pertinentes.

Lei de Orcrim. Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de


investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo
Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia
quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de
circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que
estabelecerá seus limites.
§ 1º Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz
competente, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.
§ 2º Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de
que trata o art. 1º e se a prova não puder ser produzida por outros meios
disponíveis.
§ 3º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem
prejuízo de eventuais renovações, desde que comprovada sua
necessidade.
§ 4º Findo o prazo previsto no § 3º , o relatório circunstanciado será
apresentado ao juiz competente, que imediatamente cientificará o
Ministério Público.
§ 5º No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá
determinar aos seus agentes, e o Ministério Público poderá requisitar, a
qualquer tempo, relatório da atividade de infiltração.
Art. 11. O requerimento do Ministério Público ou a representação do
delegado de polícia para a infiltração de agentes conterão a
demonstração da necessidade da medida, o alcance das tarefas dos
agentes e, quando possível, os nomes ou apelidos das pessoas
investigadas e o local da infiltração.
Art. 12. O pedido de infiltração será sigilosamente distribuído, de forma
a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetivada
ou identificar o agente que será infiltrado.
§ 1º As informações quanto à necessidade da operação de infiltração
serão dirigidas diretamente ao juiz competente, que decidirá no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas, após manifestação do Ministério Público na

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hipótese de representação do delegado de polícia, devendo-se adotar as
medidas necessárias para o êxito das investigações e a segurança do
agente infiltrado.
§ 2º Os autos contendo as informações da operação de infiltração
acompanharão a denúncia do Ministério Público, quando serão
disponibilizados à defesa, assegurando-se a preservação da identidade
do agente.

NECESSIDADE DE HAVER UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.


A PEÇA TEM QUE TE FALAR QUE EXISTE UM AGENTE DISPONÍVEL DE ALGUMA
FORMA, OU QUE EXISTE ESSA POSSIBILIDADE
Tem que abrir um tópico para especificar a tarefa e como se dará e o local da infiltração:

Exemplo: Infiltração de agente policial, como se condenado fosse, em Penitenciária


Estadual de Segurança Máxima na mesma ala/cela onde Wesley Ferreira, Daniel Inocêncio,
Lindomar Praxedes e Ribamar das Neves cumprem pena. - Com a finalidade de obtenção de
novas provas sobre o crime e a estrutura utilizada no tráfico de drogas, bem como descobertas
das identidades das pessoas por eles cooptadas e que vem integrando a organização criminosa
em comento.

Há, ainda, a possibilidade de infiltração virtual na Lei de Organização Criminosa


(inserido expressamente pelo Pacote Anticrime), e nos crimes que envolvem dignidade sexual
no ECA. Lei de Organização Criminosa:

Art. 10-A. Será admitida a ação de agentes de polícia infiltrados virtuais,


obedecidos os requisitos do caput do art. 10, na internet, com o fim de
investigar os crimes previstos nesta Lei e a eles conexos, praticados por
organizações criminosas, desde que demonstrada sua necessidade e
indicados o alcance das tarefas dos policiais, os nomes ou apelidos das
pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou
cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas. (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º Para efeitos do disposto nesta Lei, consideram-se: (Incluído pela Lei
nº 13.964, de 2019)
I - dados de conexão: informações referentes a hora, data, início,
término, duração, endereço de Protocolo de Internet (IP) utilizado e
terminal de origem da conexão; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - dados cadastrais: informações referentes a nome e endereço de
assinante ou de usuário registrado ou autenticado para a conexão a
quem endereço de IP, identificação de usuário ou código de acesso tenha
sido atribuído no momento da conexão. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
§ 2º Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz
competente, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público. (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de
que trata o art. 1º desta Lei e se as provas não puderem ser produzidas
por outros meios disponíveis. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 4º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem
prejuízo de eventuais renovações, mediante ordem judicial
fundamentada e desde que o total não exceda a 720 (setecentos e vinte)
dias e seja comprovada sua necessidade. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019).
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§ 5º Findo o prazo previsto no § 4º deste artigo, o relatório
circunstanciado, juntamente com todos os atos eletrônicos praticados
durante a operação, deverão ser registrados, gravados, armazenados e
apresentados ao juiz competente, que imediatamente cientificará o
Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 6º No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá
determinar aos seus agentes, e o Ministério Público e o juiz competente
poderão requisitar, a qualquer tempo, relatório da atividade de
infiltração. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

ECA:

Art. 190-A. A infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de


investigar os crimes previstos nos arts. 240 , 241 , 241-A , 241-B , 241-C e
241-D desta Lei e nos arts. 154-A , 217-A , 218 , 218-A e 218-B do
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) ,
obedecerá às seguintes regras:
I – será precedida de autorização judicial devidamente circunstanciada e
fundamentada, que estabelecerá os limites da infiltração para obtenção
de prova, ouvido o Ministério Público;
II – dar-se-á mediante requerimento do Ministério Público ou
representação de delegado de polícia e conterá a demonstração de sua
necessidade, o alcance das tarefas dos policiais, os nomes ou apelidos
das pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou
cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas;
III – não poderá exceder o prazo de 90 (noventa) dias, sem prejuízo de
eventuais renovações, desde que o total não exceda a 720 (setecentos e
vinte) dias e seja demonstrada sua efetiva necessidade, a critério da
autoridade judicial.
§ 1 º A autoridade judicial e o Ministério Público poderão requisitar
relatórios parciais da operação de infiltração antes do término do prazo
de que trata o inciso II do § 1 º deste artigo.
§ 2 º Para efeitos do disposto no inciso I do § 1 º deste artigo,
consideram-se:
I – dados de conexão: informações referentes a hora, data, início,
término, duração, endereço de Protocolo de Internet (IP) utilizado e
terminal de origem da conexão;
II – dados cadastrais: informações referentes a nome e endereço de
assinante ou de usuário registrado ou autenticado para a conexão a
quem endereço de IP, identificação de usuário ou código de acesso tenha
sido atribuído no momento da conexão.
§ 3 º A infiltração de agentes de polícia na internet não será admitida se
a prova puder ser obtida por outros meios. (Incluído pela Lei nº 13.441,
de 2017)
Art. 190-B. As informações da operação de infiltração serão
encaminhadas diretamente ao juiz responsável pela autorização da
medida, que zelará por seu sigilo. Parágrafo único. Antes da conclusão
da operação, o acesso aos autos será reservado ao juiz, ao Ministério
Público e ao delegado de polícia responsável pela operação, com o
objetivo de garantir o sigilo das investigações. (Incluído pela Lei nº
13.441, de 2017)
Art. 190-C. Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para,
por meio da internet, colher indícios de autoria e materialidade dos
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crimes previstos nos arts. 240 , 241 , 241-A , 241-B , 241-C e 241-D desta
Lei e nos arts. 154-A , 217- A , 218 , 218-A e 218-B do Decreto-Lei nº 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) .
Parágrafo único. O agente policial infiltrado que deixar de observar a
estrita finalidade da investigação responderá pelos excessos praticados.
Art. 190-D. Os órgãos de registro e cadastro público poderão incluir nos
bancos de dados próprios, mediante procedimento sigiloso e requisição
da autoridade judicial, as informações necessárias à efetividade da
identidade fictícia criada.
Parágrafo único. O procedimento sigiloso de que trata esta Seção será
numerado e tombado em livro específico.
Art. 190-E. Concluída a investigação, todos os atos eletrônicos praticados
durante a operação deverão ser registrados, gravados, armazenados e
encaminhados ao juiz e ao Ministério Público, juntamente com relatório
circunstanciado. (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)
Parágrafo único. Os atos eletrônicos registrados citados no caput deste
artigo serão reunidos em autos apartados e apensados ao processo
criminal juntamente com o inquérito policial, assegurando-se a
preservação da identidade do agente policial infiltrado e a intimidade
das crianças e dos adolescentes envolvidos. (Incluído pela Lei nº 13.441,
de 2017)

Também temos infiltração de agentes na lei de lavagem e na lei de drogas.

ESQUEMA PEÇA - INFILTRAÇÃO DE AGENTES - ORCRIM

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no com fundamento nos arts. 3°, VII e 10 da Lei n° 12.850/2013, Art. 144, §4° da CRFB, Art. 2° da
L.12830/13 REPRESENTAR PELA INFILTRAÇÃO POLICIAL, pelos fatos e fundamentos que
passa a expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: Indícios de prática de infração penal cuja pena máxima é superior a
quatro anos praticada por organização criminosa;(art 10, §2°)

A.2) Periculum in mora: Levar em consideração o risco ou prejuízo que a não realização
imediata dessa diligência poderá representar para a aplicação da lei penal, para a investigação
criminal ou para evitar a prática de novas infrações penais (CPP, art. 282, I)
Indispensabilidade: justificar a necessidade efetiva de INFILTRAÇÃO, pois Inexistência

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
de outros meios disponíveis visando a constituição de respectivas provas

Da tarefa: qual vai ser a conduta e a finalidade.


Exemplo: Infiltração de agente policial, como se condenado fosse, em Penitenciária Estadual de
Segurança Máxima na mesma ala/cela onde Wesley Ferreira, Daniel Inocêncio, Lindomar
Praxedes e Ribamar das Neves cumprem pena.

PEDIDO

Ante o exposto, REPRESENTO pela INFILTRAÇÃO POLICIAL no seio da organização


criminosa investigada, depois de ouvido o Ministério Público Federal, pelo prazo inicial de seis
meses, devendo para tanto ser o policial ___ que, sob dissimulação e interação atuará com a
devida proporcionalidade com a finalidade de investigação para elucidar os fatos delituosos
com obtenção de fontes de prova e elementos capazes de permitir a desarticulação da referida
associação,
Por fim, representa-se pela decretação do sigilo, nos termos da legislação apontada (art.
12 da Lei nº 12.850/2013), única forma de se garantir a utilidade da diligência.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

ESQUEMA PEÇA - INFILTRAÇÃO DE AGENTES - DROGAS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no com fundamento nos Art. 144, §4 da CRFB e art. 53, I da Lei de Drogas e REPRESENTAR
PELA INFILTRAÇÃO POLICIAL, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: Indícios de prática de tráfico de drogas (art 10, §2°)

A.2) Periculum in mora: Levar em consideração o risco ou prejuízo que a não realização
imediata dessa diligência poderá representar para a aplicação da lei penal, para a investigação
criminal ou para evitar a prática de novas infrações penais (CPP, art. 282, I)

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
Indispensabilidade: justificar a necessidade efetiva de INFILTRAÇÃO, pois Inexistência
de outros meios disponíveis visando a constituição de respectivas provas

O pedido de infiltração de agentes deve conter:

• A demonstração da necessidade da medida


• O alcance das tarefas dos agentes
• Quando possível, os nomes ou apelidos das pessoas investigadas e o local da infiltração. .

PEDIDO

Ante o exposto, REPRESENTO pela INFILTRAÇÃO POLICIAL no seio da organização


criminosa investigada, depois de ouvido o Ministério Público Federal, pelo prazo inicial de 90
dias, devendo para tanto ser o policial ___ que, sob dissimulação e interação atuará com a
devida proporcionalidade com a finalidade de investigação para elucidar os fatos delituosos
com obtenção de fontes de prova e elementos capazes de permitir a desarticulação da referida
associação,
Por fim, representa-se pela decretação do sigilo, nos termos da legislação apontada (art.
53, I da Lei de Drogas), única forma de se garantir a utilidade da diligência.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

ESQUEMA PEÇA - INFILTRAÇÃO DE AGENTES - LAVAGEM DE CAPITAIS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no com fundamento nos Art. 144, §4 da CRFB e art. art. 1º, §6º da Lei de Lavagem de Capitais
REPRESENTAR PELA INFILTRAÇÃO POLICIAL, pelos fatos e fundamentos que passa a
expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
A.1) Fumus comissi delicti: Indícios de prática de Lavagem de Capitais ( art. 1º, §6º da Lei de
Lavagem de Capitais°)

A.2) Periculum in mora: Levar em consideração o risco ou prejuízo que a não realização
imediata dessa diligência poderá representar para a aplicação da lei penal, para a investigação
criminal ou para evitar a prática de novas infrações penais (CPP, art. 282, I)
Indispensabilidade: justificar a necessidade efetiva de INFILTRAÇÃO, pois Inexistência
de outros meios disponíveis visando a constituição de respectivas provas

O pedido de infiltração de agentes deve conter:

• A demonstração da necessidade da medida


• O alcance das tarefas dos agentes
• Quando possível, os nomes ou apelidos das pessoas investigadas e o local da infiltração.

PEDIDO

Ante o exposto, REPRESENTO pela INFILTRAÇÃO POLICIAL no seio da organização


criminosa investigada, depois de ouvido o Ministério Público Federal, pelo prazo inicial de 90
dias, devendo para tanto ser o policial ___ que, sob dissimulação e interação atuará com a
devida proporcionalidade com a finalidade de investigação para elucidar os fatos delituosos
com obtenção de fontes de prova e elementos capazes de permitir a desarticulação da referida
associação,
Por fim, representa-se pela decretação do sigilo, nos termos da legislação apontada art.
1º, §6º da Lei de Lavagem de Capitais), única forma de se garantir a utilidade da diligência.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

ESQUEMA PEÇA - INFILTRAÇÃO VIRTUAL NO ECA E NA LEI 12850/13

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no com fundamento nos Art. 190-A II do ECA Lei 8069/90, art 144, § 4º da CRFB e art. 2°, da lei
12.830/2013. REPRESENTAR PELA INFILTRAÇÃO VIRTUAL DE AGENTE, pelos fatos e
fundamentos que passa a expor:

Aqui é importante fazer constar o prazo da infiltração e contra quem!


OBS.: Na prova de delegado da PF estava no preâmbulo o prazo de 90 dias
Lembre que quando há duas medidas em leis diferentes, é bom explicitar a razão de
ter optado por uma em detrimento da outra. Na prova da PF/2021 isso também foi pontuado,
ao explanar que não era com base na Lei de Organização Criminosa.

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: Indícios de prática de infração penal de crimes previstos nos arts.
240 , 241 , 241-A , 241-B , 241-C e 241-D desta Lei e nos arts. 154-A , 217-A , 218 , 218-A e 218-B do
CP (art. 190-A ECA)

art 190 A- ECA: A infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar os
crimes previstos nos arts. 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C e 241-D desta Lei e nos arts. 154-A,
217-A, 218, 218-A e 218-B do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
obedecerá às seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)

A.2) Periculum in mora: Indispensabilidade: justificar a necessidade efetiva de INFILTRAÇÃO,


pois Inexistência de outros meios disponíveis visando a constituição de respectivas provas (art.
190-A par. 3º ECA).
Da tarefa: qual vai ser a conduta e a finalidade da infiltração de agente policial

PEDIDO

Ante o exposto, após oitiva do Ministério Público, requer-se:


a) autorização para infiltração do agente ___________, pelo prazo de 90 dias;
b) sigilo durante todo o procedimento, restringindo-se o acesso ao juiz, ao Ministério
Público e ao delegado de polícia responsável pela operação (art. 190-B), a fim de preservar a
identidade do agente infiltrado e a intimidade das vítimas;
c) a requisição da inclusão da identidade fictícia no banco de dados dos órgãos de
registro e identificação civil para efetividade da medida.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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PEDIDO DE INSERÇÃO EM PROTEÇÃO DE TESTEMUNHA

FALOU DE TESTEMUNHA AMEAÇADA


FALOU DE AUTOR QUE TEME PELA SUA FAMÍLIA POR COLABORAR
FALOU EM AGENTE INFILTRADO

PRA QUEM: § 1o A proteção poderá ser dirigida ou estendida ao cônjuge ou companheiro,


ascendentes, descendentes e dependentes que tenham convivência habitual com a vítima ou
testemunha, conforme o especificamente necessário em cada caso.

BASE LEGAL: Lei 9807/99.

Art. 5o A solicitação objetivando ingresso no programa poderá ser


encaminhada ao órgão executor:
I - pelo interessado;
II - por representante do Ministério Público;
III - pela autoridade policial que conduz a investigação criminal;
IV - pelo juiz competente para a instrução do processo criminal;
V - por órgãos públicos e entidades com atribuições de defesa dos
direitos humanos.

ESQUEMA PEÇA - PEDIDO DE INSERÇÃO EM PROTEÇÃO DE TESTEMUNHA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no com fundamento no Art. 5, III da Lei 9807/99 c/c art. 2, §1º, art. 144, § 4º da CRFB e art. 2°, §
1°da Lei 12.830/2013, REPRESENTAR PELA INSERÇÃO EM PROGRAMA DE PROTEÇÃO
DE TESTEMUNHA, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: Vítimas ou por testemunhas de crime X que esteja coagidas ou
expostas a grave ameaça em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal
(ART. 1 DA LEI 9807/99)

A.2) Periculum in mora: Narrar a gravidade da coação ou da ameaça à integridade física ou


psicológica, a dificuldade de preveni-las ou reprimi-las pelos meios convencionais e a sua
importância para a produção da prova (Art. 2 9807/99).

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PEDIDO

Ante o exposto, após oitiva do Ministério Público e sua devida anuência, a inserção da
testemunha em programa de proteção.
Por fim, representa-se pela decretação do sigilo, única forma de se garantir a utilidade da
medida adotada.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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ENTREGA VIGIADA

Tal modalidade de investigação está prevista no art. 53, II, da Lei de Drogas, in verbis:

Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes


previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante
autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes
procedimentos investigatórios:
[…]II – a não atuação policial sobre os portadores de drogas, seus
precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua produção,
que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de identificar
e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e
distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, a autorização será
concedida desde que sejam conhecidos o itinerário provável e a
identificação dos agentes do delito ou de colaboradores.

A maior parte da doutrina entende que a entrega vigiada é uma espécie de ação
controlada.
Pode se dar de duas formas diversas:
● Entrega vigiada com substituição: quando a mercadoria proibida é substituída por
mercadoria lícita;
● Entrega vigiada sem substituição: quando a mercadoria proibida não é substituída por
mercadoria lícita;

ESQUEMA PEÇA - ENTREGA VIGIADA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO.

A Polícia Civil do Espírito Santo, neste ato representado pelo seu Delegado de Polícia
subscritor, matrícula X, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento
no com fundamento no artigo 53, inciso II, parágrafo único, da Lei de Drogas, o art. 144, § 4º da
CRFB e art. 2°, § 1°da Lei 12.830/2013, REPRESENTAR PELA ENTREGA VIGIADA, pelos
fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:

RESUMIR SUCINTAMENTE
NÃO COPIAR O ENUNCIADO

FUNDAMENTAÇÃO

A.1) Fumus comissi delicti: Indícios de autoria e prova de materialidade de crime de tráfico de
drogas

A.2) Periculum in mora: Todos os envolvidos sejam presos no momento mais oportuno e

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conveniente do ponto de vista de produção da prova.

PEDIDO

Diante do exposto, com base no parágrafo único do artigo 53, inciso II, da Lei nº
11.343/2006, requer-se o deferimento da entrega vigiada, para que ocorra a não atuação policial
no caso em testilha, quando da saída da droga do xxxx, com a finalidade de identificar e
responsabilizar o maior número de integrantes de operações de tráfico e de distribuição. No
momento mais oportuno e conveniente do ponto de vista de produção de prova, a Autoridade
Policial realizará a prisão em flagrante dos envolvidos, ou, se for o caso, representará pela
cautelar mais adequada ao momento da persecução penal extrajudicial.
Por fim, representa-se pela decretação do sigilo, única forma de se garantir a utilidade da
medida adotada.

Nestes termos. Pede deferimento.

Local e data
Delegado de Polícia

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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

Há 3 tipos de Flagrante previstos no Código de Processo Penal, um previsto na Lei do


Crime Organizado (9.034/95) e outros comuns na prática mas que são ilegais. Os que são
permitidos são:

● Próprio (art. 302, incisos I e II, CPP): Este ocorre quando a pessoa é pega no momento em
que está cometendo o crime ou logo após do cometimento. É quando a pessoa é pega
com a boca na botija.
● Impróprio (art. 302, III, CPP): É impróprio o flagrante quando a pessoa é perseguida (por
qualquer pessoa) após o cometimento do crime.
● Presumido (art. 302, IV, CPP): Quando a pessoa é encontrada com instrumentos ou
produto de crime que acabou de ocorrer e se possa presumir que foi ela que o cometeu.
● Ação Controlada (art. 2º, II, lei 9.034/95): Quando a polícia sabe que um crime está sendo
cometido e retarda a sua captura para conseguir recolher mais elementos sobre a
organização criminosa diz-se Ação Controlada. (Por exemplo, quando sabe-se que um
caminhão está transportando drogas, mas ao invés de dar voz de prisão no ato e prender
só o motorista a polícia espera um pouco para ver quem vai receber o carregamento).
● Esperado: Quando a polícia tem conhecimento de que um crime vai ocorrer e prepara
uma operação para prender o sujeito no ato. No entanto, o que se pune é a tentativa e
não a consumação do fato.

Os tipos não permitidos de Flagrante são:

● Preparado: Há flagrante preparado quando o policial induz o agente ao cometimento da


infração. P. ex. Quando o policial finge ser usuário e compra drogas de alguém que não
trazia a droga consigo. (Só que se o agente já estivesse com a droga, em quantidade e
condicionada de forma a presumir que fosse para a venda, daí o flagrante poderia ser
válido, não pela venda em si, mas pela posse ou guarda)
● Forjado: Por motivos óbvios.

ESQUEMA PEÇA: AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

Aos XXX dias do mês de XXX do ano de XXX na sede da XXX Circunscrição Policial de
XXXX, onde presente se achava a Autoridade Policial, o Dr.XXXX, comigo, Escrivão de Polícia, aí
compareceu o condutor XXXX, RG XXX, conduzindo o preso XXXX, por infração em tese do
artigo xxx, tendo em vista ter sido surpreendido (descrever conduta criminosa)
XXXXXXXXXXXXX
Entrevistadas as partes e formando seu conhecimento técnico-jurídico, deliberou a
Autoridade Policial por ratificar a voz de prisão dada pelo condutor, e, após cientificar o preso
quanto aos seus direitos individuais previstos no Art. 5 da CF, xxxx determinou a lavratura deste
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE providenciando-se, conforme documentação adiante
acostadas, que ficam fazendo parte integralmente deste;

1- Oitiva do condutor e entrega de cópia do termo;


2 - Expedição de recibo de entrega do preso em favor do condutor;
3 - Oitiva das Testemunhas;
4 - Interrogatório do conduzido

Pelos elementos de convicção colhidos em que se determinou este AUTO DE PRISÃO EM

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FLAGRANTE, determino ainda seja expedida a NOTA DE CULPA ao preso e as comunicações
devidas.

Nada mais havendo, determinou-se o encerramento deste auto.

Escrivão de Polícia
Delegado de Polícia

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PORTARIA

CONCEITO: Trata-se de uma peça em que a Autoridade Policial registra o


conhecimento da prática de um crime de Ação Pública Incondicionada, especificando, se
possível, o lugar, o dia e a hora em que foi cometido o crime, o nome do autor e o
nome da vítima, e modo a concluir determinando a instauração do inquérito policial.
Assim, a portaria é realizada quando o delegado de ofício instaura o procedimento, sem
que tenha havido prisão do suspeito.
Há também a utilização de portaria diante da cognição mediata por parte da
autoridade policial, que ocorre quando a instauração do inquérito fora requisitada pelo
MP, pelo JUIZ, por qualquer um do povo ou a requerimento da vítima. Nesse caso,
mesmo havendo a requisição do MP ou do Juiz, deve o Delegado formalizar a instauração
do inquérito através de Portaria, pois a requisição, por si só, não instaura o inquérito
policial.

REQUISITOS NECESSÁRIOS À PORTARIA:

1-Número do protocolo e do documento base da notícia do crime/cognição;


2-O relato sucinto do fato delituoso;
3-A tipificação, ainda que provisória;
4-A autoria, quando possível;
5-As diligências de cumprimento imediato;
6-A data da instauração do inquérito;
7-O nome da autoridade policial presidente da investigação, com sua respectiva
lotação.

ESQUEMA PEÇA - PORTARIA

PORTARIA

O Delegado de Polícia Civil xxxx, Titular da Delegacia xxx do município xxxxx, no uso da
atribuição conferida nos artigos 144, § 4º da CR e artigos 4º c/c 5º, inciso I, ambos do CPP e
tendo em vista o Registro de Ocorrência nº xxx.

RESOLVE:

Instaurar Inquérito Policial com o objetivo de apurar a prática do(s) crime(S) de xxxxx,
além de outros que porventura sejam descobertos no bojo dessa investigação, em razão das
condutas xxxx.

1)DOS FATOS

Autuada esta e a documentação que lhe deu origem, determino desde logo a adoção das
seguintes providências:

1) Instauração do Inquérito Policial;


2) Sejam feitos os registros e anotações de praxe e adotadas as seguintes providências:
a) Autue-se esta Portaria juntamente com a Ocorrência de nº xxxx.
b) Seja providenciado a folha de antecedentes criminais dos investigados;
c) Intimem-se a ofendida e demais pessoas que presenciaram ou saibam do fato delituoso, para

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serem ouvidas mediante termo de assentada;
d) Expeçam-se xxxxx.

Cumpra-se.

Local e Data
Delegado de Polícia.

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RELATÓRIO

CONCEITO: O relatório final é a conclusão do inquérito. Nesse relatório deve a Autoridade


Policial de forma minuciosa narrar as diligências empreendidas, bem como a análise dos
elementos de convicção produzidos no inquérito policial.

O relatório poderá ser:

TERMINATIVO: conclusivo.
REQUISITÓRIO: conclusivo e representa por procedimentos ou cautelares.
COMPLEMENTAR: atende diligências do MP.

O relatório, assim como o Inquérito, é dispensável. Não é obrigatória a utilização


para ter início a ação penal. Uma vez elaborado o relatório, o inquérito deverá ser
remetido ao Poder Judiciário, de acordo com CPP. Por conseguinte, recebido os autos de
inquérito, o juiz deverá, nos crimes de ação penal pública, abrir vista ao MP para que
adote alguma das providências cabíveis; se crime de ação penal privada, os autos ficam
em cartório (com o juiz) aguardando a iniciativa da vítima.
A peça de Delegado de Polícia do Distrito Federal era um Relatório com vários outros
pedidos. Veja a deixa: As investigações SE ENCERRARAM. Não há mais o que fazer, é relatório!
O problema é que essa peça tinha outros tantos pedidos e medidas trazidas no texto. Que tal
você tentar resolver essa peça?

ESQUEMA DA PEÇA - RELATÓRIO

RELATÓRIO

Inquérito Policial nº: XXX

Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito da xx Vara Criminal da xxx Comarca de xxxx.

Foi instaurado Inquérito Policial em (data), para apurar a prática dos delitos tipificados
nos arts. xxx em autoria de AUTOR, QUALIFICAÇÃO.

1) DOS FATOS: Narrativa sucinta

2) DAS PROVAS COLHIDAS

Foram inquiridas XXX testemunhas.


Foram feito os exames xxxx IML.
Foi determinado XXXXX.

3) CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, restam comprovadas a autoria e materialidade, razão pelo qual


INDICIO Fulano xxxx como incurso nas penas dos artigos xxx pois xxxx.
Destarte, considerando encerrada a persecução criminal extrajudicial, submeto o presente
procedimento à elevada apreciação de V. Ex.a. E do MP.

Local, Data
Delegado de Polícia

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AUTO DE RESISTÊNCIA - JUSTIFICATIVA USO DE ALGEMAS

Os ministros do Supremo Tribunal Federal aprovaram a Súmula Vinculante 11, que


restringe o uso de algemas. Todos os juízes e membros da administração pública, como os
policiais, são agora obrigados a seguir o entendimento estabelecido pelo STF. Com isso, os
cidadãos algemados de forma abusiva podem agora reclamar direto ao Supremo.
A súmula determina que “só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou
de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
Isso significa que a Polícia só poderá algemar o suspeito quando este ameaçar fugir no
momento da prisão ou tentar agredir a autoridade policial. Dessa forma, se não oferecer
resistência, o suspeito deve ser preso sem algema sob pena de o Estado ser processado. Além
disso, o processo contra o acusado pode ainda ser anulado.
A redação suscitou um acalorado debate entre os ministros. Três versões foram
apresentadas antes do texto final. O ministro Celso de Mello aproveitou a edição da súmula para
afirmar que a limitação da algema não é uma decisão para as pessoas ricas ou pobres.“Está claro
para os destinatários deste comando que há limites para o uso de algemas”, afirmou. Para ele, o
Supremo apenas reforçou o que está disposto no Código do Processo Penal. O ministro citou
caso em que Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Peru por expor
publicamente pessoas presas com algemas.

ESQUEMA PEÇA - AUTO DE UTILIZAÇÃO DE ALGEMAS

AUTO DE UTILIZAÇÃO DE ALGEMAS

Inquérito/Procedimento nº: xxx

Expediente predito nos arts. 284 e 292 do CPP c/c com a Súmula Vinculante nº 11 do
STF, observada a jurisprudência daquela corte.
Trata-se de situação tática onde necessita a justificativa excepcional para o uso de
algemas, como ferramenta no desempenho da atividade policial, em uso progressivo e força e
ante a ausência de outro meio menos abrasivo, posto que o autor xxxx, na data presente, em
situação de flagrante/condução etc (narrar), expos real oposição a ação legal dos agentes
públicos signatários, através de manifestações físicas inapropriadas e que exigiam a sua
contenção.
Mesmo com o esgotamento das vias XXXX o autor precisou ser contido, razão pelo qual a
função protetiva contra a reação do autor, em garantia de ordem pública, evitando a evasão,
agressão a si ou a terceiros, impôs-se o uso de algemas para sua condução.

Local, data
Delegado de Polícia

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COLABORAÇÃO PREMIADA

A problemática perpassa se o Delegado de Polícia poderia celebrar o acordo de


colaboração premiada com o investigado do crime e seu advogado, pedir junto ao juízo a
concessão de perdão judicial, com a consequente extinção do perdão judicial ou a redução de
pena, sem que o parecer ministerial fosse vinculante.
Os argumentos do Ministério Público foram no sentido de que isso afrontaria diversos
dispositivos constitucionais e legais, como por exemplo o sistema acusatório, o devido processo
legal a titularidade do MP da ação penal pública (art. 129, I CF/88) e a falta de legitimidade do
Delegado de Polícia e a violação da moralidade administrativa.
A ação (ADI 5508) impugnava as expressões “e o delegado de polícia, nos autos do
inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público” e “entre o delegado de polícia, o
investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso”,
contidas nos referidos dispositivos, que conferem legitimidade ao delegado de polícia para
conduzir e firmar acordos de colaboração premiada.
Ocorre que no dia 20/06/2018, o STF, através do Plenário, por maioria, julgou
improcedente pedido formulado em ação direta para assentar a constitucionalidade dos §§ 2º e
6º do art. 4º, da Lei 12.850/2013, a qual define organização criminosa e dispõe sobre a
investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o
procedimento criminal.

MODELO DE ACORDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA

A POLÍCIA CIVIL DE _______________________________________, presentada pelo Delegado


de Polícia Civil, com atuação perante o 30º Departamento de Polícia Civil, com sede na cidade
de _________________________, no exercício das atribuições constitucionais e legais, nos autos
de Inquérito Policial nº ***, em trâmite perante a 1ª Delegacia Regional de
__________________________________, vem propor ao indiciado **** a formalização de
ACORDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA, nos seguintes termos.

I - BASE JURÍDICA

O presente ACORDO funda-se no artigo 144, § 4º da Constituição Federal, nos artigos 4º


a 23 do Código de Processo Penal, bem como no artigo 4º da Lei Nº 12.850, de 02 de agosto de
2013. Tais dispositivos conferem ao DELEGADO DE POLÍCIA o poder discricionário de propor
ao indiciado ACORDO de redução da pena privativa de liberdade até 2/3,perdão judicial ou
substituição da pena privativa de liberdade em substitutiva de direitos.
O interesse público é atendido com a presente proposta tendo em vista a necessidade de
conferir efetividade à persecução criminal de outros suspeitos e réus, bem como de ampliar e
aprofundar, em todo o País, as investigações em torno de crimes praticados por organização
criminosa, nos termos do § 1º, artigo 1º da Lei nº 12.850/2013.

II - DO OBJETO DO ACORDO - DOS CRIMES ABRANGIDOS

O presente ACORDO versa sobre fatos tipificados criminalmente no art. 2º da Lei nº


12.850, de 02 de agosto de 2013.

III - PROPOSTA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
O DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE ______________________________________
oferece ao indiciado ***, brasileiro, qualificação, os seguintes benefícios legais:

A) A redução da pena privativa de liberdade na ordem de até 2/3 segundo a eficácia dos
resultados práticos da cooperação;

B) A substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos na forma


do Código Penal Brasileiro, artigo 43, com nova redação determinada pela Lei nº 9.714/98,
podendo ser substituída pelas seguintes penas:

B.l) prestação pecuniária;


B.2) perda de bens e valores.
B.3) prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
B.4) interdição temporária de direitos;
B.5) - limitação de fim de semana

C) o perdão judicial.

D) A observância do artigo 20 do Código de Processo Penal e art. 7° da Lei nº


12.850/2013, com a observância pelo Poder Judiciário e autoridades policiais, da emissão de
certidão negativa de antecedentes criminais, durante a vigência deste acordo, limitado aos fatos
nele abrangidos, salvo através de requisição judicial.

III - CONDIÇÕES DA PROPOSTA

Para que do ACORDO proposto pelo DELEGADO DE POLÍCIA DE


______________________________ possam derivar os benefícios elencados na cláusula III, a
colaboração do indiciado *** deve ser voluntária, ampla, efetiva, eficaz, obrigando-se, sem
malícia ou reservas mentais, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes
resultados:
I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das
infrações penais por eles praticadas;
II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;
III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização
criminosa;
IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais
praticadas pela organização criminosa;
V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

IV - VALIDADE DA PROVA

A prova obtida mediante a presente avença de colaboração premiada poderá ser


utilizada, validamente, pelo DELEGADO DE POLÍCIA para a instrução de inquéritos policiais e
procedimentos administrativos disciplinares, podendo ser emprestada também à Receita Federal
e à Procuradoria da Fazenda Nacional e ao Banco Central do Brasil, para a instrução de
procedimentos e ações fiscais, bem como a qualquer outro órgão público para a instauração de
processo administrativo disciplinar.

V - GARANTIA CONTRA A AUTOINCRIMINAÇÃO

Ao assinar o ACORDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA, o indiciado *** está ciente do


Licenciado para Renata CPF 400.522.718-03, celular (11) 975745776 - Protegido por DVC Mentoria
direito constitucional ao silêncio e da garantia contra a auto-incriminação, renunciando
expressamente a ambos, estritamente no que tange aos depoimentos necessários ao alcance dos
fins da presente avença.

VI - IMPRESCINDIBILIDADE DA DEFESA TÉCNICA

O ACORDO DE COLABORAÇÃO somente terá validade se aceito, integralmente, sem


ressalvas, pelo indiciado **.

VII - CLÁUSULA DE SIGILO

Nos termos do artigo 5°, inciso XXXIII, e artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal,
combinados com o artigo 7°, da Lei n. 12.850/2013, e com o artigo 20 do CPP, as partes
comprometem-se a preservar o sigilo sobre a presente proposta e o ACORDO dela decorrente.

VIII - HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL

Para ter eficácia, a proposta será submetida à homologação judicial, cabendo à


autoridade judiciária preservar o sigilo do ACORDO.
A avença será submetida à homologação, tão logo seja assinada pelas partes, e produzirá
efeitos de imediato.

X - CONTROLE JUDICIAL

Realizado o acordo na forma do § 6o, o respectivo termo, acompanhado das declarações


do colaborador e de cópia da investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual
deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim,
sigilosamente, ouvir o colaborador, na presença de seu defensor.

X – DA RETRATAÇÃO

As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatórias


produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor.

O ACORDO perderá efeito, considerando-se rescindido, ipsó facto:

A) se o acusado descumprir, injustificadamente, qualquer das cláusulas em relação às


quais se obrigou;
B) se o indiciado sonegar a verdade ou mentir em relação a fatos em apuração, em
relação aos quais se obrigou a cooperar;
C) se vier a recusar-se a prestar qualquer informação de que tenha conhecimento;
D) se recusar-se a entregar documento ou prova que tenha em seu poder ou sob a guarda
de pessoa de suas relações ou sujeita a sua autoridade ou influência;
E) se ficar provado que o acusado sonegou, adulterou, destruiu ou suprimiu provas que
tinha em seu poder ou sob sua disponibilidade;
F) se o acusado vier a praticar outro crime doloso, seja crime objeto deste acordo, bem
como os quaisquer crimes cometidos em organização criminosa, após a homologação judicial da
avença;
G) se o indiciado fugir ou tentar furtar-se à ação da Justiça Criminal;
H) se o sigilo a respeito deste ACORDO for quebrado por qualquer das partes ou pela
autoridade judiciária, ressalvada a possibilidade de utilização dos depoimentos obtidos em
todos os inquéritos policiais, ações penais, e processos administrativos disciplinares que tenham
relação com o objeto do presente ACORDO.
Em caso de rescisão do ACORDO, o indiciado *** perderá automaticamente o direito aos
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benefícios que lhe forem concedidos em virtude da cooperação com a POLÍCIA CIVIL DE
_____________________________________________.
Se a rescisão for imputável ao DELEGADO DE POLÍCIA ou ao Juízo Criminal, o
indiciado poderá, a seu critério, cessar a cooperação, ressalvado o artigo 342 do CP.
E, por estarem concordes, firmam as partes o presente ACORDO de colaboração
premiada, em três vias, de igual teor e forma.

Local, data.

DELEGADO DE POLÍCIA

ADVOGADO DO AUTOR

COLABORADOR

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MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

Por se tratar de medida de urgência, a vítima pode solicitar a medida por meio da
autoridade policial, ou do Ministério Público, que vai encaminhar o pedido ao juiz. A lei prevê
que a autoridade judicial deverá decidir o pedido no prazo de 48 horas.
A lei 11340/2006 prevê medidas que ensejam obrigações ao agressor, como afastamento
do lar, proibição de contato com a ofendida, bem como medidas que assegurem a proteção da
ofendida, como por exemplo, encaminhá-la junto com seus dependentes a programa oficial de
proteção, determinar a recondução da vítima ao seu domicílio.

Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao


juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas:
I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas
protetivas de urgência;
II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência
judiciária, quando for o caso;
III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências
cabíveis.
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo
juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1o As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de
imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação
do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
§ 2o As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou
cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por
outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei
forem ameaçados ou violados.
§ 3o Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da
ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever
aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de
seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.
Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal,
caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a
requerimento do Ministério Público ou mediante representação da
autoridade policial.
Parágrafo único. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso
do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de
novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos
ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da
prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do
defensor público.
Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou
notificação ao agressor.

ESQUEMA PEÇA - MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA xxx VARA DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DA COMARCA DE

A POLÍCIA CIVIL DO XXX com base nas inclusas peças do Inquérito Policial sob o nº
XXX/XXXX, vem perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 144 da CF e art. 2º da LEi
12.850/13 bem como, art. 18 e seguintes da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha),
REPRESENTAR pela aplicação de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA, em favor de
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX e OUTROS MEMBROS DA SUA FAMÍLIA, da qual manifestou
expresso interesse a vítima de sua concessão.

DOS FATOS

Do Direito

Destarte, encontrando-se comprovadamente presentes os pressupostos indispensáveis do


periculum in mora (perigo da demora) e do fumus boni juris (aparência do bom direito), para a
concessão das medidas cautelares em geral, requeiro, independente de audiência de Justificação,
sejam concedidas e determinadas imediatamente ao caso, as seguintes medidas protetivas,
previstas nos arts. 22, da Lei nº 11.340/2006:

I. Proibição do indiciado de praticar determinadas condutas, dentre as quais:

a) Aproximação da vítima, XXXXXXXXXXXXXXXX, bem como dos seus familiares


(irmão e filhos), e testemunhas dos Autos de Inquérito Policial sob o nº XXXX/ XXXX e/ou da
respectiva Ação Penal, em trâmite perante este Juízo Criminal desta Comarca, no limite mínimo
de 02 (dois) quarteirões dos seus domicílios, residências, e locais de estudo e de trabalho, e de
100 metros de locais públicos em que os mesmos se encontrarem;

b) Contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, por qualquer meio de


comunicação;
c) Freqüência a bares, casas de jogos e de prostituição, localizados nesta Comarca, em
razão das circunstâncias em que o caso requer, bem como pela péssima conduta familiar e social
do indiciado;

DO PEDIDO

Ante o exposto, representa a Vossa Excelência, sejam deferidas e cumpridas as medidas


protetivas de urgência acima declinadas, independente de audiência de Justificação, bem como
as diligências imprescindíveis à instrução da causa;
Seja ouvido o Membro do Ministério Público e intimado o acusado, com a explícita
advertência a este último, de que o descumprimento de alguma das medidas protetivas
deferidas por este Juízo, caracteriza, entre outras eventuais infrações penais, o crime de
desobediência previsto no art. 330, do CP, além do que poderá ser decretada a sua prisão
preventiva, nos termos do art. 20, da Lei Maria da Penha.

Nestes Termos
Pede Deferimento.

Data e Local
Delegado de Polícia

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SUSPENSÃO CNH

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