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SUMÁRIO
Apresentação _______________________________________________________________________ 07
ÍNDICE ______________________________________________________________________________ 94
BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________________________ 97
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 07
A PRES ENTA ÇÃ O
O conteúdo dest a aposti la foi elaborado c criteriosamente, a partir de pesquisas na área de exames de
perícias relativas a veículos, consultas a manuais, leis, normas, portar ias e resol uções , infor mações
explícitas do DENAT RAN sobre o sistema RENAVAM , a livros diversos sobr e identi ficação de veícul os .
O curso tem como objetivo capacitar os profissionais para atuar na área de vistoria veicul ar para a
aplicação da legislação vigente, bem como os preceitos de automobilística e identi ficação de veícul os .
Em consonância com os objetivos, que são pilares de qualidade dos trabal hos desenvolvidos por este
Departamento de Trânsi to e diretrizes de sua atuação.
Éti c a e Cr e d i b i l i d a d e
Ética: Os trabalhos técnicos devem ser conduzidos sob preceitos éti cos que regem a cond uta
profissional, não se tolerando desvio de finalidade, preconceito , discri minação e o favorecimento ilí ci to
próprio e de tercei ros .
Credibilidade : A confiança dos usuários, colaboradores , e sociedade em ger al, deve ser mantid a e
priorizada compreendendo-se que a imagem do DETRAN/PR está vinculada a conduta dos seus
colaboradores , a capacitação técnica , a formação e a experiência profis si onal.
CAPI TULO I
I NTRODUÇÃ O A VI S TORI A
VEI CUL A R
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 10
I NTRODUÇÃ O À VI S TORI A
Regulamentada através da RESOLUÇÃO Nº 05 /98 - CONTRAN, que estipulou regras a fim de uniformizar
os critérios e procedimentos utilizados na vistoria de veículos automotores em todo o país .
Art. 1º As v ist oria s tr ata da s n a p res en te Re so lu ção se rã o re ali za da s p or oc as ião d a tr an sfe rên cia d e p rop rie da d e ou d e d om ic ili o
i n te rm un ici pa l ou in ter es tad ua l do p rop r iet ár io d o v eíc u lo, ou q ua lq ue r al te ra ç ão de su a s c ar ac t erí sti c as , im pl ic a nd o n o
a s se nt am en to d ess a c ircu n stâ nc ia n o re g ist ro in ic ia l.
Art. 2 º A s v ist oria s m en cio na da s n o ar tig o an te rio r e xec u ta da s p elo s D ep ar ta m en to s de T râ ns ito, su as C ir cu n sc ri çõ e s Re gi o na is, tê m c o mo
ob je tiv o v erifi ca r : a) a au te nt icid ad e da id en tifi caç ão d o v eíc u lo e d a s ua d oc um e nt aç ão ;
b) a le git im ida de d a p rop rie da de;
c) se os v eíc ulo s d isp õem d os eq ui pa m en to s ob r ig at óri os e s e es te s a te nd em as es pe ci fic a çõ e s té c ni ca s e es tã o em
perf eit as co nd içõ es d e fu nc ion am e nt o ;
d) se as c ara cte rís tic as or igi na is d os v eíc u los e s eu s a gr eg ad os n ão fo ra m m o difi c ad os , e se c o ns ta tad a al g um a
a l ter aç ão, es ta te nh a si do au to riza da, re gu la ri za da , e s e c on st a n o p ro nt uá ri o do v eíc u lo n a re pa rt iç ão de t rân si to;
Pa rá gra fo Ú nic o: O s e qu ipa m ent os ob r ig at óri os s ão aq u ele s p re vi st os p el o C ó dig o de T râ ns ito B ras il eir o, e Re so lu ç õe s
do C ON TR A N ed ita da s s ob re a m at éria.
Art. 3º. N ão se re ali zar á v isto ria e m ve íc ul o s in is tra do co m la u do p er ici al de pe rda to t al, n o c as o de o c or rer t ra nsf er ên ci a de do m ic íl io do
p rop ri etá rio.
HI ERA RQUI A DA S L EI S
OUTRAS LEIS FEDERAIS OUTRAS ATOS PRESIDENCIAIS PORTARIAS DENATRAN E RESOLUÇÕES CONTRAN
LEIS ESTADUAIS
CONCEI TO DE VI S TORI A
É a verificação das características físicas dos veículos e pleno funcionamento do seus componentes
mecânicos e elétricos (Resolução nº 466/13 - CONTRAN ).
F I NA L I DA DE DA VI S TORI A
Vistoriar veículos registrados ou não no Estado do Paraná , com a fi nal idade de averi guar as
características e se os equipamentos exigidos pela Legislação de Trâns ito estão em perfei tas
condições de funcionamento ;
Identificar possíveis irregularidades que não estejam presentes no documento do veí culo ;
Vistoriar veículos , verificando -os de acordo com a legislação especí fi ca vigente , detalhes de
segurança , equipamentos obrigatórios , alterações de características , anali sando se apresentam
condições de trafegar pelas vias públicas ;
Realizar decalques do VIN (chassi ) de veículos de modo físico ou di gi tal, afim de comprovar com
exatidão sua autenticidade , para fins de processos de primeiro emplacamento , transferência ,
registro e demais casos ;
Efetuar vistoria domiciliar em veículos sinistrados , realizando decalque para pr opi ciar a bai xa
definitiva do veículo , na seção de registros ;
Emitir informações sobre o estado do veículo quanto à numeração gasta , sem número , numeração
corroída pela ferrugem ou adulterada , para registro ;
Executar outras tarefas correlatas .
EMPRESA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO - RESOLUÇÃO 466 /2013 - CONT RAN * (Alterada pela
Resolução 737 /2018 )
•Advertência por escrito ; Suspensão das atividades por até 90 dias ; Cassação do creden ciamento.
DEMAIS PENALIDADES:
Art.311 -Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento: ( Redação
dada pela Lei nº9 .426 , de 1996 ))
Pena - reclusão , de três a seis anos , e multa . ( Redação dada pela Lei nº 9.426 , de1996 )
•§ 1º - Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em razão dela , a pena é aumentada de um terço . (Incluído pela Lei nº 9.426 , de
1996 );
•§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo
indevidamente material ou informação oficial . ( Incluído pela Lei nº 9.426 , de 1996 )
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 12
CAPI TULO II
Registros históricos , apontam que o primeiro veículo motorizado chegou em solo br asi leiro no ano
de 1891 , e até o ano de 1956 diversas montadoras de veículos tentaram se estabel ecer em terri tório
nacional , época está, que a indústr ia automobilística foi oficialmente i mpl antada .
Segundo Nandim , datas e fatos nem sempre são exatos ou alcançam consenso entr e os
historiadores , por este motivo todo e qualquer conteúdo que diz res pei to a hi stóri a dos veí culos no
Brasil deve ser respeitado .
A indú stria aut omob ilíst ica bras ileir a foi imp la ntada em 16 de ago sto de 1956, qu ando o então Presidente
da Rep ública Jus celi no Ku bitsch ek de Oliv eira form alizou a criação do GE IA (Gru po Execut ivo da Indú stria
Au tomob il ística), com o obj etivo de es timular a fabr ic ação loc al e não som en te a mo ntagem de veículo s
no Bra sil. Cer tame nte não teri a com o ima ginar o vu lto qu e aqu ela sua iniciativa aca baria adq uirind o.
Hoj e, pas sados 50 ano s, o se to r autom otivo insta lado no país festeja suas bo das de ou ro, ap resenta ndo
núm eros de fato imp ress ionante s: são 24 dif erente s mo ntadora s. Desde 1975 - qu ando a primeira fáb ric a
des ta nov a fas e ent rou em oper ação - até dez embro de 2005, foram pro duzido s no Brasil 36,1 milhão de
aut omóve is, 6,8 mi lhõe s de com erciai s lev es, 2,8 milh ões de cam inh ões e 613 mil ônib us, totaliza ndo 46,6
mil hões de veíc ulo s.
(D isp on ív el e m h ttp:/ /w w w.an fa ve a.c om.b r/50 an os.h tm l)
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 14
HISTÓRIA DA LEGISLAÇÃO
Objetivos:
Em 1993 surge a RESOLUÇÃO CONTRA N Nº768 /93 - a qual declara sere m extensivos aos
importadores de veículos , todas as obrigações e prerrogativas constantes dos atos
resolutivos do CONTRAN , atribuídas aos fabricantes e montadores de veíc ulos nacion ais.
SIGLAS IMPORTANTES
PERÍCIA VEICULAR - Consiste no exame de um veículo para encontrar vestígios que indiquem a
possibilidades de adulteração.
INSPEÇÃO VEICULAR - Onde um técnico habilitado *(CREA) avalia as condições do veículo,
manuseando os equipamentos do veículo e utilizando máquinas especificas para testes.
VISTORIA VEICULAR - Profissional com experiência e treinamento que avalia itens visualmente
sem a utilização de equipamentos de testes.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 16
CAPI TULO II I
CL A S S I F I CA ÇÃ O G ERA L
DOS VEÍ CUL OS
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 17
ALUGUEL;
APRENDIZAGEM;
COLEÇÃO;
DIPLOMÁTICO;
ESPECIAL;
OFICIAL;
PARTICULAR;
REPRESENTAÇÃO.
COMPLEMENTO DA CATEGORIA
• ALUGUEL:
(Táxi; Escolar)
• OFICIAL:
(Escolar)
• PARTICULAR:
(Adaptado; Veículo / PCD; Tranporte / PCD; Produtor Rural; Escolar - APAE)
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 19
Observação:
Todos os tipos de veículos poderão ser da espécie coleção ou competição;
P = Passageiro;
C = Carga;
E = Especial;
M = Misto;
T = Tração.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 22
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 23
CAPI TULO IV
IDENTIFICAÇÃO EXTERNA
Externamente os veículos podem ser identificados através das placas (dianteira / traseira), da numeração
gravada nos vidros do veículo (para-brisa, vidros laterais e vidro traseiro), e também por meio dos
documentos do veículo (CRV / CRLV);
PLACA VEICULAR
A Resolução 45/1998 CONTRAN estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos, disciplinados pelos
Art's 115 e 221 do CTB.
Por meio do sistema RENAVAM ficou estabelecido placas com 03 (três) letras e 04 (quatro) números, formando a
sequência alfanumérica.
Hoje a Resolução 780/2019 CONTRAN estabelece o modelo de placa Mercosul com 04 (quatro) letras e 03 (três)
números.
Modelo Mercosul
1990 à 2018 2018
Início do RENAVAM - Paraná em 1990, outros Iniciou pelo Estado do Rio de Janeiro,
Resolução 780/2019 CONTRAN
Estados até 1999. Sistema de cores diferentes no Paraná foi implantada em 17/12/2018,
em vigor atualmente
conforme a categoria e espécie. seguindo a Resolução 074/2018 CONTRAN
PLACA MERCOSUL
Maior segurança; Identificação automática; Facilitar a circulação nos países do Bloco; Criação de um banco de
dados conjunto.
- Início 15/12/2010, encontro em Foz do Iguaçu;
- Argentina / Brasil / Paraguai / Uruguai;
- Planejamento inicial prévia à implantação em 10 anos, inicialmente a partir de 2016 para veículos de carga e
passageiros que circulassem além das fronteiras.
- Novo encontro em 08/10/2014 - Buenos Aires/Argentina.
- 4 fundadores mais Venezuela;
- Apresentação modelos de placa Mercosul, com previsão de implantação a partir de 2016.
URUGUAI - 03/2015
ARGENTINA - 04/2016
BRASIL - 11/09/2018 (Rio de janeiro)
PARAGUAI - Previsão para Abril 2019
VENEZUELA - está suspensa
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 33
COLECIONADOR REPRESENTAÇÃO
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 35
As placas do Modelo Nacional possuíam lacre e tarjeta com a identificação do município e Estado onde o
veículo está registrado, e somente a placa traseira era lacrada.
O Lacre foi regulamentado pela Portaria nº 272/2007 - DENATRAN, porém deixou de vigorar com a implantação
da placa Modelo Mercosul, a qual o lacre passa a ser substituído pelo QRcode.
Atualmente em toda a frota veicular espalhada pelo país, podemos encontrar diversos veículos com a placa
modelo Nacional, a qual uma vez que tenha o lacre rompido por qualquer eventualidade, ou o veículo passe
por um processo de registro em outra UF, município ou alguma alteração de dados, automaticamente o sistema
irá fazer a conversão para o Modelo Mercosul, e o conjunto de placas existentes no veículo, deverá ser
substituído.
No Estado do Paraná, não se fabrica mais o modelo de placa Nacional.
LACRE : Fixado por uma arame na placa e na estrutura do veículo *(apenas placa traseira);
A cor do lacre, se alterava conforme a UF em que o veículo estava registrado;
O Lacre possui uma numeração única de identificação, a fim de evitar clonagem;
Caso o lacre seja violado/rompido, o mesmo deve ser substituído, a fim de garantir a legitimidade da
placa e do veículo;
Lacre
Tarjeta
TARJETA DE IDENTIFICAÇÃO: Fixado na placa por meio de um rebite, com abertura para a passagem do
arame que fixa o lacre;
Na tarjeta deve constar a sigla da UF e o nome do município onde o veículo está registrado;
Município cujo o nome seja muito longo, permite-se que o mesmo seja abreviado, conforme lista
estabelecida pelo Detran do Estado;
Rebite
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 38
VIDROS
Foi regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº 659/85 - CONTRAN , que objetivava uma mai or segurança
quanto à identidade dos veículos , coibindo assim furtos e adulterações . Esta res olução foi
posteriormente revogada pela Res. 24/89 - CONTRAN , que através do Art. 2º §1, deter mi nou que a
codificação VIS fosse gravada em um dos para-brisas e em um dos vid ros traseir os , quando
existentes ; e pelo menos dois vidros de cada lado do veículo , quando existentes , excetuados os
quebra -ventos .
Os vidros podem contar um pouco sobre o passado do veículo ou até mesmo auxili ar na detecção
de fraudes . Dependendo do fornecedor , é possível saber qual a data de fabr icação , anali sando os
códigos que aparecem nos vidros .
* *A ausência do número do chassi no vidro é uma infração grave, está sujeito a multa e
retenção do veículo .
FANAVID
Data de Produção
CAMPO 1 - Indica a logomarca do cliente ;
CAMPO 2 - Indica o nome do fornecedor ;
CAMPO 3 - Indica o número da homologação americana dada à FANAVID para peças Laminadas e
Temperadas (DOT 275);
CAMPO 4/5 - A combinação dest es dois campos define um código que identifica a cor e a
espessura da peça ;
CAMPO 6 - Define o tipo de vidro , que poderá ser TEMPERED ou LAMINATED .
CAMPO 7 - Define , além do país fabricante da peça, o mês de fabricação através de um ponto (.)
localizado sob uma das letras .
- Exemplo : Cada uma das letras "MADE IN BRAZIL " representa um mês , ou seja :
M = Janeiro A = Fevereiro D = Março E = Abril I = Maio N = Junho
B = Julho R = Agosto A = Setembro Z = Outubro I = Novembro L = Dezembro
CAMPO 8 - Define a transparência mínima exigida , o ano de fabricação atra vés de um ponto (.)
localizado sob uma das letras .
- Exemplo : Cada uma das letras "TRANPARÊNCIA " representa um ano , ou seja :
ANO T = 1990 R = 1991 A = 1992 N = 1993 S = 1994 P = 1995 A = 1996 R = 1997
E = 1998 N = 1999 C = 2000 I = 2001 A = 2002
CAMPO 9 - Define a semana de fabricação .
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 39
RESOLUÇÃO Nº 339/09 - CONTRAN, dispõe sobre veículos importados por detentor es de privilégios e
imunidades em todo território nacional .
Resolve :
Art. 1º - Os vidros importados por detentores de privilégios e imunidades, registrados ,
emplacados e licenciados conforme a RESOLUÇÃO Nº 286/08 - CONTRAN, ficam isentos da
gravação do número do chassi nos vidros e da colocação de plaquetas de repetição previ stas na
RESOLUÇÃO Nº 24/98 - CONTRAN, e vistorias relacionadas, pelo período em que esti verem
registrados em uma das categorias listadas na RESOLUÇÃO Nº 286/08 - CONTRAN.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 40
Identificar os dados contidos na documentação do veículo , também é uma das formas de i denti fica -lo
externamente durante a vistoria veicular .
Placa ;
Espécie /tipo ;
Modelo ;
Marca ;
Cor do veículo :
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 41
CAPI TULO V
IDENTIFICAÇÃO INTERNA
CH A S S I
Entende -se como numeração de CHASSI a combinação de caracteres alfanuméri cos que id entificam
um veículo a motor .
O VIN (Vehicle Identification Number ) / NIV (Número de Identificação do Veícul o ),
é a forma de registro universal para veículos automotores , utilizado por todas as montadoras , e sua
combinação de letras e números torna cada veículo único .
Os NIV's começaram a ser utilizados em 1954, nos Estados Unidos da América . Até o i níci o dos anos
80, contudo , não havia um padrão para sua codificação .
Em 1979 a Organização Internacional para Padronização , também conheci da pela si gl a ISO , lançou
a resolução 3779 , padronizando o modo de como o VIN ( ou NIV) deveria ser util izado à nível
mundial .
O código único passou a ser formado por 17 caracteres, entre letras e números , destinado a
informar país de produção do veículo , ano , características e diferenciação para cada unidade .
Em julho de 1980 a ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas ) foi regulamentado no Brasil
pela norma 6066 .
Desde 1985 , o número de chassi não resulta de mera escolha al eatória . As letras e algarismos que
compõe a codificação do VIN, são selecionados a partir de divers as tabelas criadas com o i ntuito de
identificar sequencialmente o fabricante mundial (WMI ), as características gerais do veículo (VDS) e
a identificação específica e unitária de cada veículo produzi do por aquel e fabricantes (VIS),
independente de seu país de origem.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 43
DECODIFICAÇÃO - Significado de cada caractere do VIN de cada veículo, de acordo com o respectivo fabricante.
Cada fabricante cria, dentro dos padrões legais exigidos, a própria codificação para o VIN (chassi) dos veículos por ele
produzidos. Não é necessário decorar a decodificação de todos os veículos, mas é importante ter essa informação
EXEMPLOS
9 B D
_____________ W D B
______________
A seção, corresponde a 6 posições do VIN, da 4ª a 9ª, o VDS representa as características gerais do veículo e
possui caracteres numéricos ou alfanuméricos.
A codificação e a sequência desta seção devem ser estabelecidas pelo fabricante. Caso o fabricante não
necessite de todos os caracteres, os espaços não usados devem ser preenchidos por caracteres numéricos ou
alfanuméricos.
Quando as posições desta seção não forem preenchidas com caracteres significativos, estas devem ser
preenchidas com a letra Z.
EXEMPLO C A 2 5X0
______________________
C Hatch
A 1.0
5X Gol
0 Controle interno
A seção, corresponde a 8 posições do VIN, da 10ª a 17ª, o VIS distingue os veículos entre si. Ela é formada por
caracteres alfanuméricos, porém a partir da 14ª posição, apenas os caracteres numéricos podem ser utilizados.
Quando as posições desta seção não forem preenchidas com caracteres significativos, estas devem ser
preenchidas com o número 0 (zero).
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 49
Veícul os do mesmo fabricante (WMI) e com as mesmas características gerai s ( VDS), somente pod em
ser identificados pela diferença existente na VIS.
Essa seção (VIS), em conjunto com a seção descritiva VDS, assegura a uni ci dade do número de
identi ficação de todos os veículos produzidos pelo fabricante por um perí odo de 30 anos .
10ª POSIÇÃO - Desi gna o modelo do veículo e deve ser preenchida por um caractere alfanumérico .
11ª POSIÇÃO - Desi gna , se assim desejar o fabricante, a fábrica onde o veículo foi montado e deve
ser preenchida por um caractere alfanumérico .
12ª a 17ª POSIÇÃO - Individualizam cada veículo, conforme caracteres atribuídos pelo fabri cante.
As posições 12ª e 13ª podem ser preenchidas com caracteres alfanuméricos , enquanto as pos ições
14ª, 15ª, 16ª e 17ª devem ser preenchidas obrigatoriame nte por caracteres numéri cos .
EXEMPLO Y P 000541
__________________________
Y ano 2000
* 10º Dí gi to d a c o d i f i c a ç ã o d o VI N (Cha s s i ) m ud a a c a d a 30 a no s
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 51
Até o ano de 1982 não existia na marcação do número de chassi descrições detalhadas sobre o veículo. Cada
montadora gravava em seus veículos da forma que lhe conviesse, sem que existisse um vínculo entre os sinais
identificadores e o veículo fabricado.
Essa gravação poderia ser diretamente na estrutura fixa do veículo, bem como em uma plaqueta fixada
posteriormente conforme os exemplos abaixo.
JEEP WILLYS
OVERLAND - 1968
FIAT 147
1979/1979
OPALA - 1975
Chassi
Plaqueta
Regulamentou a marcação do VIN (chassi) em 17 caracteres, dividido em três seções (WMI / VDS / VIS ).
Marcação conforme ABNT NBR 6066. Criou padrões nas quais as Montadoras teriam 180 dias para se adaptarem.
Em vigor a partir de janeiro de 1985 até 31 de maio de 1988.
1981 - FIAT;
1982 - SCANIA;
1983 - VOLKSWAGEM;
1984 - FORD e GENERAL MOTORS (GM).
A FIAT passou a gravar o VIN (chassi) com os 17 caracteres em 1981, sem designar o ano, já a FORD começou em
1984, porém designando o ano na 11ª posição, posteriormente se adequando a 10ª posição conforme RESOLUÇÃO
Nº 691/88 - CONTRAN.
As duas montadoras só passaram a gravar corretamente o VIN (chassi) em 1987.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 52
O número de identificação do veículo (VIN) deve ser localizado no lado direito do veícul o e se
possível, na metade dianteira. Quando por razões legais, o VIN deve ser lido da par te externa do
veículo , ele deve ser localizado no interior do compartimento dos pas sageiros e adjacentes a coluna
do para -brisa . O VIN deve ser localizado nua posição facilmente visível e de modo que evita a sua
destruição ou alteração. A localização do VIN deve ser descrita no "Manual do Proprietário " ou
equivalente.
O que é chassi ?
É uma estrutura onde a cobertura é montada
sobre a base . Neste caso , a base ( chassi ) é
quem sofre com os esforços sol icitados pelo
veículo .
Utilizado em veículos médios e pesado , como
caminhonetes, camonhões , ônibus , etc .
O que é monobloco?
É uma estrutura onde a base e a cobertura do
veículo formam uma única peça . Toda essa
estrutura sofre com os esforços solicitados
pelo veículo . Utilizado em veículos leves .
A gravação da codificação VIN pode ser realizada antes ou após a pi ntura fi nal do veí culo pela
montadora , portanto é importante que você observe que tipo de gravação es ta exami nand o .
PRENSADA
A gravação é feita por pressão, produzindo alto relevo, letras mais arredondadas .
pontos se sobrepõem
ESCAVADA; FRESADA
Atualmente , é o mais moderno , observar o padrão de gravação através do encontro inicial e final do
caractere (fundo do número brilhante e com etiqueta adesiva transpar ente sobr eposta)
ESPAÇAMENTO
É a distância entre os caracteres, medida entre
os eixos de dois dígitos;
ALINHAMENTO
É a disposição de caracteres dentro de limites
inferior e inferior, os quais são linhas
imaginárias;
PROFUNDIDADE
É a disposição de caracteres dentro de limites
inferior e inferior, os quais são linhas
imaginárias;
REGRAVADO ILEGAMENTE - Aquele que não equivale à verdadeira codificação, grav ado
fraudulentamente.
REGRAVADO LEGALMENTE.
Solicitar Autorização junto ao DETRAN,
pessoalmente ou via Despachante de Trânsito
credenciado;
Regravado em Concessionárias da marca do
veículo;
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 57
FABRICAÇÃO ARTESANAL
RESOLUÇÃO Nº 752/92 - CONTRAN
AGREGADOS
A partir da criação do Sistema RENAVAM , o veículo sai de fábri ca com seus dados relacionados em
uma planilha . Entre esses dados estão o VIN, e a codificação dos agregados:
Plaquetas ; Etique tas; Motor; Caixa de câmbio ; Carroçaria ; Eixos; Vidros;.
Demais agregados: Cinto de segurança ; Bomba injetora ; Chave; Tampa ; etc.
Os dados que alimentam o computador central do Sistema RENAVAM ( na BIN), mesmo antes do
veículo ser emplacado ( pré-cadastramento). Após o primeiro empl acamento ( atuali zação cadastral),
o cadastro continuará ativo durante toda a sua vida útil e o mesmo depois de bai xa , sendo que nos
casos de substituição do agregado, como por exemplo motor ou caixa de câmbi o, esta infor mação
somente constará no cadastro da base estadual onde ocorreu a troca.
PLAQUETAS E ETIQUETAS
Tanto a plaqueta quanto as etiquetas são elementos de grande importância na identi fi cação
veicular. A utilização da plaqueta de identificação remonta o início de prod ução de veícul os
nacionais, enquanto as etiquetas foram instituídas mais recentemente, através da RESOLUÇÃO Nº
659/85 - CONTRAN.
IMPORTANTE - Saber o respectivo significado e a sua localização. Algumas peças apr esentam dados
importantes como o número de peças ou a data de fabricação da mesma . Até 1988 era obr igatório a
plaqueta, após essa data, tornou-se opcional sua colocação nos veículos ..
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 58
PLAQUETA
A Plaqueta de Identificação possui como características a codificação do VIN (chas si), é moldada
em material sensí vel, geralmente alumínio, gravada em baixo ou em alto relevo.
ETIQUETA
MOTOR
CARACTERÍSTICAS DO MOTOR
Tanto os motores quanto as de mais peças automotivas, geral mente apr esentam irregularidades
quando observadas de perto, são as chamadas rugosidades e suas características dependem do
método utilizado para sua fabricação . A rugosidade são imperfeições macro e/ou microscopias que
podem ou não seguir um padrão. No Brasil, os conceitos de rugosidade superficial são definidos pela
norma ABNT NBR 6405-1985.
USINAGEM - Compreende todo proce sso mecânico onde a fabricação da peça é resul tado de um
processo de remoção de material, podem ser efetuados a través de fundição , torneamento,
serramento , eletroerosão e o mais comum em peças para veículos , a fresagem e/ou reti fica .
Em algumas marcas e modelos de veículos , a fresagem e retifica com rebolo são técnicas uti lizadas
para preparação da superfíci e do local de gravação do número do motor . É poss ível identi ficar que
uma superfície foi usinada pelas ranhuras em forma de curvas , de forma homogênea, continua e
organizada.
CAIXA DE CÂMBIO
Uma caixa de câmbio , caixa de marchas ou caixa de velocidades de um automóvel serve para divid ir
a rotação do motor para o diferencial ou diretamente para as rodas, por forma a trans formar a
potência do motor em força ou velocidade, dependendo da necessi dade.
Tipos de Câmbio:
Caixa de marcha ;
Câmbio: automático convencional;
a utomático ; CVT; manual ;
CVT e Robotizada.
CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Caixa de Transferência ou T-case do inglês (transfer case) é o componente responsável por acop lar
os cardans traseiros com os dianteiros e mov er seu Troller com tração nas quatro rodas.
EIXO
O Eixo, tecnicamente uma interface entre a roda e o chassi de um veícul o.
Em veícul os com sistema de eixos duplos ou triplos ( ex.; caminhão ), um eixo conecta as rodas dos
dois lados e a suspensão, responsável pelo suporte para os pneus .
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CARROCERIA
É a parte do veículo destinado a carregar carga ou passageiros, incluindo bagagem. Nos caminhões
é a parte que carrega carga, a conhecida caçamba, no carro é simplesmente a cabi ne de
passageiros, ou habi táculo, ou algo assim.
CHAVE
As chaves de um veículo, são únicas podendo ser do modelo simpl es ou codificada. Nos veícul os
mais anti gos, as chaves possuíam um simples segredo mecâni co, o qual era esculpido em uma
lâmina metálica. Atualmente , o proprietário de um carro novo recebe da concessionária um cartão ,
com um código eletrônico e um código mecânico das chaves , a principal e a reserv a. Dessa forma, é
como se cada automóvel tivesse o seu próprio “documento de identidade ”. Logo , não dá par a pegar
uma chave semelhante ou fazer a cópia apenas do segredo mecâni co, poi s o veícul o não abr irá e o
motor nem ligará.
CINTO DE SEGURANÇA
O primeiro cinto de segurança foi patenteado em 1895, nos Estados Unidos. Mas, apenas em 1958, o
Corvette fabricado pela Chevrolet passou a ser equipado com cintos de segurança do tipo
abdominal . O cinto de três pontos (preso à estrutura do veículo, não ao assento) foi desenvolvido
pelo engenheiro sueco Nils Bohlin , da Volvo , em1959. Desde então, o dispositivo de segurança vem
ajudando a salvar vidas. Obrigatório no Brasil desde os anos 80.
O Cinto de Segurança nos veículos passou a ser obrigatório através do Art. 65 do CTB, atualmente e
regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº760/18 - CONTRAN.
CAPI TULO VI
EQUI PA MENTOS
O BRI G A TÓRI OS
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EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS
O Conselho Nacional de Trânsi to – CONTRAN, usando da competência que lhe confere o inciso I, do
art.12, da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Códi go de Trânsito Brasileiro – CTB e
conforme o Decreto 2.327, de 23 de sete mbro de 1997, que tratada coordenação do Sistema Nacional
de Trânsito ;
CONSIDERANDO que os veículos automotores, em circulação no ter ritóri o naci onal , pertencem a
diferentes épocas de produção, necessitando , portanto, de prazos para a completa adequação aos
requi sitos de segurança exigidos pela legislação; resolve:
Art. 1º Para circular em vias públicas , os veículos deverão estar dotad os dos equi pamentos
obri gatórios relaci onados abai xo, a sere m constatados pela fiscalização e em cond ições de
funci onamento:
1.1 Buzina
1.2 Cinto de segurança
1.3 Chave de fenda ou ferramenta
1.4 Chave de Roda
1.5 Triângulo
1.6 Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor (escapamento )
1.7 Cinto de segurança da Árvore de transmissão
1.8 Encosto de cabeça assent os dianteiros
1.9 Encosto de cabeça assent os traseiros
1.10 Espelho retrovisor lado direito
1.11 Espelho retrovisor lado esquerdo
1.12 Espelho retrovisor interno
1.13 Extintor de Incêndio (quando aplicável)
1.14 Faróis principais dianteiros
1.15 Freios de estacionamento e de serviço , com comandos independentes , par a veícul os com
capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos a partir de 1997
1.16 Lanternas de freio
1.17 Lanterna de iluminação da placa traseira
1.18 Lanternas de posição traseiras
1.19 Lanterna de marcha é ré (quando obrigatório )
1.20 Lanternas indicadoras de direção dianteiras
1.21 Lanternas indicadoras de direção traseiras
1.22 Lavador de para -brisa (quando obrigatório )
1.23 Limpador de para-brisa
1.24 Luzes de posi ção dianteiras (faroletes )
1.25 Macaco (quando obrigatório )
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 64
BUZINA - Deve ser verificado se a mesma está em condições, quanto ao seu funcionamento e
existência ;
CINTO DE SEGURANÇA - Deve ser verifi cado se o mesmo está em condições, quanto ao seu estado
geral. fixação , quanti dade e funcionamento dos fechos.
A partir de 01/01/1999, cinto de segurança gradual de três pontos . Nos assentos centrais do banco
traseiro , o cinto poderá ser do tipo subabdominal;
Não aplicável para os passageiros, nos micro -ônibus e ônibus e para veícul os destinados ao
transporte de passageiros em percurso que seja permitido viajar em pé.
FERRAMENTAS (macaco e chave de fenda /rodas e/ou similar ) - Deve ser verifi cado pelo vistoriador
se as ferramentas estão em condições, quanto a existência (quando obr igatórias), funcionamento e
conservação .
veículos que estão isentos desses itens : pneus capazes de trafegar sem ar, ôni bus/micro-ônibus
de transporte urbano; caminhões para transporte de lixo e de concreto ; veícul os blindados par a
transporte de valores.
CHAVE DE RODAS - Deve ser verificado pelo vistoriador se a chav e de rodas está em cond ições,
quanto a existência (quando obrigatórias) e conservação .
Este item está isento de obrigatoriedade quando o veículo estiver equi pado com:
1. Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com dispositivo automático de
enchimento emergencial.
2. Ô nibus /Micro -ônibus do transporte urbano de passageiros, nos municípios .
3. C ami nhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de concreto .
4. V eículos de carroçaria blindada para transporte de valores.
TRIÂNGULO DE SEGURANÇA - Deve ser verificado pelo vistoriador se o mesmo está em condições
quanto a sua existência e conservação .
DISPOSITIVO DESTINADO AO CONTROLE DE RUÍDO DO MOTOR ( escapamento ) - Deve ser verifi cado
pelo vistoriador se o dispositivo está em condições quanto a sua exi stência , fixação e conservação .
ENCOSTO DE CABEÇA ASSENTOS TRASEIRO - Deve ser verifi cado pelo vistoriador se os encostos de
cabeça estão em condições quanto a sua existência (quando obrigatório ), fixação e conservação .
Obrigatório em automóveis , nacionais ou importados , produzidos a par ti r de 1º de janeiro de
1012, exceto nos assentos centrais .
ESPELHO DE RETROVISOR DIREITO - Deve ser verifi cado pelo vistoriador se o espelho retrovisor está
em condições quanto a sua existência (quando obrigatório ), fixação , conservação , ajus te e
visibil idade .
A partir de primeiro de janeiro de 2014, os veículos especialmente destinados à cond ução
coletiva de escol ares , soment e poderão circular nas vias públ icas do terr itóri o naci onal se
estiverem equipados com dispositivos para visão indireta , dianteira e trasei ra.
ESPELHO RETROVISOR ESQUERDO - Deve ser verifi cado pelo vistoriador se o espelho retrovisor está
em condições quant o a sua existência , fixação , conservação , ajuste e visibili dade.
A partir de primeiro de 01/01/2014, os veículos destinados à cond ução de escolares , somente
poderão circular se estiverem equipados com dispositivos para visão indireta, diantei ra e
traseira.
ESPELHO RETROVISOR INTERNO - Deve ser verificado pelo vistoriador se o espelho retrovisor está
em condições quanto a sua existência (quando obrigatório ), fixação , conservação , ajus te e
visibil idade .
Facultativo se o espelho não proporcionar visibilidade para a retaguarda ( Veí culos: sem vidro
traseiro , transporte urban o coletivo, transporte de cargas ).
A partir de primeiro de janeiro de 2014, os veículos especialmente destinados à cond ução
coletiva de escol ares , soment e poderão circular nas vias públ icas do terr itóri o naci onal se
estiverem equipados com dispositivos para visão indireta .
EXTI NTOR DE INCÊNDI O - Deve ser verificado pelo vistoriador se o extintor de incêndio está em
condições quanto a sua existência (quando obrigatório ), conformidade, fixação , localização,
conservação , capacidade e pressão interna.
É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão , caminhão -trator, micro-ôni bus,
ônibus, veícul os destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos , gasosos e para todo
veículo utilizado no transporte coletivo de passageiros.
É facultativo o uso do extintor de incêndio, para automóveis , uti litários, cami onetas ,
caminhonetes e triciclos de cabine fechada , instalado na parte diantei ra do habi táculo do
veículo , ao alcance do condutor. O tipo e capacidade dos extin tores deverão ser verificado em
legislação pertinentes .
FARÓIS PRINCIPAIS DIANTEI ROS - Deve ser verificado pelo vistoriador se os faróis principais estão
em condições quant o a sua existência , cor emitida , fixação e conservação .
LANTERNAS DE FREIO - Deve ser verificado pelo vistoriador se as lanternas de freio estão em
condições, quanto a sua existência , cor emitida , fixação e conservação .
LAVADOR DE PARA -BRISAS (quando obrigatório ) - Deve ser verificado pelo vistoriador se os
limpadores e lavadores de para-brisas estão em condições, quanto a funcionamento, exi stência ,
fixação e conservação .
Para os lavadores de para-brisas a isenção da obrigatoriedade se deu da segui nte forma:
Automóveis ou cami onetas derivadas de veículos produzidos antes de 1º de Janeiro de1974,
utilitários e veículos de carga , ônibus e micro -ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999 .
LIMPADOR DE PARA -BRISAS - Deve ser verificado pelo vistoriador se os limpadores e lavadores de
para -brisas estão em condições, quanto a funcionamento, existênci a , fixação e conservação
MACACO - Deve ser verificado pelo vistoriador se o macaco está em condições, quanto a exi stência
(quando obrigatórias), funcionamento e conservação .
Este item está isento de obrigatoriedade quando o veículo estiver equi pado com:
1. Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com dispositivo automático de
enchimento emergencial.
2. Ô nibus /Micro -ônibus do transporte urbano de passageiros, nos municípios .
3. C ami nhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de concreto .
4. V eículos de carroçaria blindada para transporte de valores.
PARA -SOL (quando obrigatório ) - Deve ser verificado pelo vistoriador se o para-sol está em
condições, quanto sua: existência,fixação e conservação .
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PARA -CHOQUE DIANTEIRO - Deve ser verificado pelo vistoriador se o para -choque dianteiro está em
condições, quanto a sua existência , fixação , corrosão e deformações e saliências cortantes .
PARA -CHOQUE TRASEIRO (quando aplicável) - Deve ser verificado pelo vistoriador se o para-choque
dianteiro está em condições, quanto a sua existência , dimensão, fixação , corros ão e deformações .
- Res 592 e 593 24/05/2016 Ficam dispensados do para -choque trasei ro:
I – inacabados ou incompletos ;
II – caminhões -tratores;
III – produzidos especi almente para cargas autoportantes e veícul os mui to longos que
necessitem de Autorização Especial de Trânsito (AET);
IV – aqueles nos quais a aplicação do para -choque traseiro especificado nesta Resolução seja
incompatível com a sua utilização. Neste caso, a estrutura que subs ti tui o par a- choque deverá
atender os esforços estabe lecidos nos ensaios descritos no Item 4 do Anexo I, por mei o de
relatório de ensaio , altura máxima do solo de 450 mm;
V – veículos completos da categoria N2 e N3 que possuam para -choque trasei ro incorporado ao
projeto origi nal do fabricante do veículo automotor;
VI – veículos de uso bélico;
VII – de coleção;
VIII – exclusivos para uso fora de estrada;
IX – destinados à exportação;
X – rebocados destinados ao transporte de cargas indivisíveis (carrega tud o).
PNEUS E RODAS - Deve ser verificado pelo vistoriador se os pneus e rodas estão em condi ções,
quanto a desgaste da banda de rodagem dos pneus , tamanho pneus e rodas, tipo dos pneus , simetria
dos pneus erodas e estado geral dos pneus e rodas.
É proibido a utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos par a lamas do
veículo , bem como aumentar ou diminuir o diâmetro externo do conjunto pneu /roda.
A profundidade da banda de rodagem não poderá ser inferior a 1,6 mm de profundidade e ou a
banda de rodagem chegar até a marca do “TWI” que compõem o pneu .
Os pneus devem ser simétricos no mesmo eixo, ou seja, que o tipo de construção da carcaça , as
dimensões, capacidade de carga e montagem sejam idênticos em ambos os lados do eixo.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 68
ESTEPE - PNEU E RODA SOBRE SSALENTE (quando obrigatório ) - Deve ser verificado pelo vistoriador
se o estepe (pneu e rodas sobressalente ) estão em condições, quanto a sua exi stência , fixação e
conservação .
- Este item está isento de obrigatoriedade quando o veículo estiv er equi pado com:
Pneu s capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com dispositivo automático de
enchimento emergencial.
Ônibus /Micro -ônibus que integra o sistema de transporte urbano de pas sageiros, nos municí pios .
Caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de concreto .
Veícul os de carroçaria blindada para transporte de valores.
VELOCIMETRO - Deve ser verificado pelo vistoriador se o velocímetro está em cond ições, quanto a
sua existência e integridade aparente .
Não aplicável em veículos dotados de registrador instantâneo e inalter ável de veloci dade e
tempo, integrado.
PARA -BRISA - Deve ser verificado pelo vistoriador se os vidros estão em condi ções, quanto a sua
existência , danificado, conservação e aplicação de película não regulamentada.
Para este item deverá ser analisada a RESOLUÇÃO Nº 254/07- CONTRAN.
A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolor es dos par a-brisas e
70% para os para -brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à dirigi bi lidade do veícul o.
VIDROS DE SEGURANÇA - Deve ser verifi cado pelo vistoriador se os vidros estão em condições, quanto
a sua existência , danificado, conservação e aplicação de película não regulamentada.
Para este item deverá ser analisada a RESOLUÇÃO Nº 245/2007 - CONTRAN.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 69
PROTETORES DAS RODAS TRASEIRAS (quando aplicável) - Deve ser verifi cado pelo vistoriador se os
protetores de rodas traseiros estão em condições, quanto a sua existência , fixação e conservação .
Este item somente será exigido para Caminhão e Caminhão Trator.
FAIXA REFLETIVA ( quando aplicável) - Deve ser verificado pelo vistoriador se as faixas refl etivas
estão em condições, quanto a sua existência e número suficiente .
RESOLUÇÃO Nº316 e 317/09 - CONTRAN, dispõe da obrigatoriedade de ter a faixa refletiva
instalada nos veículos de transporte de cargas e transporte coletivos de passageiros. A Portari a
20/2002 do DENATRAN especi fica como instalar a faixa refletiva em cada categoria de veícul o
(alterada pela Portaria DENATRAN 1164/2010). Para instalação da faixa em par a-choques de
veículos de carga , consider ar a RESOLUÇÃO Nº152/2003 - CONTRAN (alterada pela Res. 366/10 -
CONTRAN).
LANTERNAS DELI MITADORAS TRASEIRAS E LANTERNAS LATERAIS NOS VEÍCULOS DE CARGA - Deve
ser verificado pelo vistoriador se as lanternas estão em cond ições, quanto a sua exi stência , cor
emitida , fixação e conservação .
RESOLUÇÃO Nº 383/2011 - CONTRAN, Anexo I, Apêndice 7, presença obrigatória para veículos que
excedem a 2,10m de largura; opcional em veículos entre 1,80m a 2,10mde largura; e opcional em
veículo de carroçaria aberta as lanternas traseiras.
PROTETOR LATERAL - Deve ser verifi cado pelo vistoriador se está em condições quanto a exi stência
e conservação .
RESOLUÇÃO Nº 377/2011 - CONTRAN, Protetor é obrigado para os veícul os (Cami nhão, reboque e
semi rreboque) fabri cados depois de 01/01/2011 e os veículos que forem instalados algum tipo de
impl emento (CSV).
TRANSPORTE ESCOLAR
Somente será permitido o transporte de escolares em veículos do tipo camioneta , micro-ôni bus e
ônibus.
Camioneta: veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo
compartimento.
Micro -ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacid ade para até vinte
passageiros.
Ônibus : veícul o automotor de transporte coletivo com capacidade par a mais de vinte
passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodi dade destes,
transporte número menor.
Deverá ter obrigatoriamente :
Equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo ( cronotacógrafo);
Pintura de faixa horizontal na cor amarela , com quarenta centímetros (40cm) de largura, à mei a
altura, em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçari a, com o dístico ESCOLAR ,
em preto , sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amar ela , as cores aqu
indicadas devem ser invertidas;
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 71
Dispor de lanterna de luz branca, fosca ou amarela nas extremidades da par te superior diantei ra do
veículo e lanternas de luz vermelha dispostas na extremidade superior dapar te trasei ra;
Lanternas Superiores
Veículos tipo micro-ônibus até 7,4 metro Veículos tipo micro-ônibus acima de 7,4 metro
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 72
Veículos tipo ônibus até 9 metros Veículos tipo ônibus acima de 9 metros
A abertura dos vidros móveis superiores , exceto as jane las de acabamento e/ou complementação,
por questões de segurança , deve ser de 150mm (tolerância de - 05 e+10mm ) em cada uma das
folhas , que contará com limitadores de abertura , fixados nas estr uturas das esquadri as, e de difícil
remoção (Exigência extraída da Cartilha “Programa Caminho da Escola”, elaborado pelo Inmetro );
O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área hori zontal e
plana de estrada, delimitada por:
1. Um plano transversal e vertical que passa pelo ponto exte rno mais saliente da cabi ne do veícul o,
2. Um plano transversal e vertical situado 2.000 mm à frente do veícul o,
3. Um plano vertical e longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudi nal e méd io que pas sa pelo
lado externo mai s saliente do veículo do lado do condutor, e;
4. Um plano verti cal longitudinal paralelo ao plano vertical, longi tudinal e médi o situado a 2.000
mm do lado externo mais saliente do veículo e oposto ao lado do cond utor. A frente deste campo
de visão oposto ao lado do condutor poderá ser arredondada com um raio de 2.000 mm(ver figur a
10).
Se os veícul os dessas categorias com outras características de construção relativas à carroceria não
puderem preencher os requisitos utilizando um espelho frontal, poderá ser uti lizado um dispositivo
do tipo câmera-monitor. Se nenhuma destas opções proporcionar o campo de visão adequado ,
poderá ser utilizado outro dispositivo para visão indireta . Este dispositivo, se instalado, deverá ser
capaz de detectar um objeto de 50 cm de altura, com um diâmetro de 30cm, dentro do campo de
visão definido na figura 10.
O Campo de Visão nº 7 – ( CV 7), detalhado na figura 12, deve ser tal que permita ao cond utor ver,
pelo menos, uma área horizontal e plana de estrada, delimitada por:
1. Um plano verti cal alinhado pelo ponto extremo da retaguar da do veícul o completo e
perpendicul ar ao plano longitudinal vertical médio do veículo,
2. Um plano verti cal parale lo ao plano anterior e situado a uma distância de 2.000 mm deste (em
relação à retaguarda do veículo),
3. Dois planos longi tu dinais verticais paralelos ao plano longitudinal vertical médi o do veícul o, e
passando pelos pontos extremos de ambos os lados do veículo.
Se os veícul os destas categorias não puderem preencher os requisi tos medi ante a uti lização de um
dispositivo do tipo câmera-monitor, devem ser instalados outros dispositivos para visão indireta, que
deverão permitir a detecção de um objeto de 50 cm de altura e 30 cm de diâmetr o dentro do campo
de visão definido.
Procedimentos De Inspeção :
É aconselhável a utilização de fita métrica capaz de aferir uma distância mínima de 2000 mm e 4
cones com altura de 500 mm, segui ndo as seguintes instruções :
Posicionamento dos Cones (Visão lateral) Posicionamento dos Cones (Visão superior)
Imperioso mencionar que, adicionalmente aos itens de inspeção supramenci onados , serão verificados
todos os sistemas e componentes que integram o veículo ( freio, suspensão, direção, iluminação,
sinal ização , equipamentos obrigatórios e proibidos , pneus e complementares ), deforma a garantir a
segurança dos escol ares .
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 75
Os veícul os de aprendi zagem devem estar equipados com dupl o comando de frei o e embreagem e
retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador, além dos equi pamentos obr igatórios
prev istos na legisl ação.
Região envidraçada será permitido o uso de insulfilm desde que cumpra o contid o na legislação
específica vigente, não é permitido adesivos , película decorativa, propaganda , plotagens ,
envelopamentos , faixas decorativas distintas da cor do veículo devem sofr er avaliação e aprovação do
setor competente dentro dos DETRANs.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 76
ADULTERAÇÃO VEICULAR
Pena - reclusão, de três a seis anos , e multa . (Redação dada pela Lei nº 9.426 , de 1996 )
O furto e roubo de veículos, é uma das práticas mais comuns no mundo do crime, e está mov imenta
milhões de reais todos os anos em nosso país .
A adulteração veicular, é uma das formas de tentar encobrir um crime prati cado ou a ser prati cado
por criminosos .
PARA USO - Quando o veículo é furtado para uso, quem pratica tal ato o faz com a final idade de
cometer crimes, não altera os sinais identificadores do veículo, visto que o mes mo será abandonado
ou destruído após a prática do crime planejado ;
PARA SUBTRAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS - Neste caso, o veículo depois de furtado é levado para
um local ermo e retirado as peças e acessórios dese jados ;
PARA COMERCIALIZAÇÃO - É por causa da comercialização destes veículos que precisamos estar
sempre atentos , pois neste caso o veículo sofrerá processos de adulteração , tanto documental como
nas gravações de suas numerações identificadoras .
______ ARGENTINA
DESMANCHE POLÍCIA RECUPERA
_________________________________
A numeração do VIN ( CHASSI ) é um dos principais componentes de identi fi cação veicul ar adulterado
pelos criminosos , com o intuito de impedir a verdadeira identidade do veícul o.
Durante esse processo , podemos exemplificar os tipos mais comuns de adulteração :
Remoção (seccionamento ) ou Destruição ;
Adulteração Simples ;
Implante (enxerto);
Transplante;
R ecobrimento ;
Descarte e Regravação;
Dois em um;
IMPLANTE ou TRANSPLANTE- consiste na subs ti tui ção ou recobrimento da peça suporte, uma nova
numeração é gravada em uma chapa metálica ou mate rial compatível, e posteriormente fixada sobr e
o local onde se acha gravada a numeração de chassi, a qual pode ou não ter sido removi da
anteriormente .
Poderá também ocorrer a substituição parcial ou total da peça suporte, por outra com gravação
original.
Importante verificar a existência de emendas , ligas de solda , imperfeições ao redor da gravação do
número do chassi, isso indica a possível fraude .
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 79
Além das adul terações exemplificadas acima, a numeração do chas si pode sofrer inúmeras
modi ficações , a fim de encobrir furtos e roubos de veículos , os quais são mod ifi cados para a prática
de crimes, revendas irregulares por parte dos criminosos , entre outros .
Vale ficar atento a qualquer mudança que possa indicar a poss ibi lidade de adulteração da
numeração do chassi, bem como do restante do veículo.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 80
REMONTAGEM (ou dois em um) - é a utilização de uma longari na retirada de um veículo geralmente
sinistrado (ex.: cami oneta , caminhão , cavalo mecânico, etc) ond e são reti rados e dispens ados todos
os componentes , acessórios e agregados, e nesta mesma estrutur a , é remontado outro veícul o com
peças de um veículo similar roubado/furtado .
Em alguns casos utiliza-se a parte traseira ou dianteira de um determinado veícul o, onde se encontra
a grav ação origi nal do chassi, para complementar a montagem, além de utilizar-se de outras peças
(ex.: cabine, motor , caixa de câmbio , etc) podendo ou não ser adulteradas.
Essa prática é muito comum em carros sinistrados, onde apr oveita-se o chas si de um veícul o
docu mentado com péssimas condições, remontado o outro em boas cond ições físicas , mas sem
docu mentação , podendo ou não já ter sido adulterado .
DUBLÊ ou CLONE- é um veícul o furtado /roubado o qual teve suas características físicas adulteradas,
por qualquer processo fraudulento, de modo a portar a codificação de um veícul o autêntico.
Em geral, é utilizado documento real ( achado , roubado ou comp rado) do veícul o autêntico, para que
o mesmo possa circular, como se estiv esse na legalidade .
PLACAS FALSAS - são aquelas em que ilegalmente a sequência identificadora não corres ponde à
sequência original, com a finalidade de dificultar a identificação do veícul o, e consequentemente o
proprietário, com o propósito de burlar a lei.
Fique atento quant o as adulterações nos modelos de placas Mer cosul e Nacional.
Mercosul (QRcode. acabamento , itens de segurança , sequência alfanumérica, etc);
Nacional (lacre, pintura, acabamento , orifícios {prensagem x furadeira - " Mickey"}, etc);
VIDROS - ocorre por substituição (ver a data), destruição por ação abras iva ou pol imento , ataq ue
químico, remoção da numeração , numeração divergente, etc.
Obs.; Verifi car vestígios de ranhuras, gravação com angulação suspeita , etc.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 81
ETIQUETAS - a adulteração geralmente ocorre por substituição da tarja central, as bor das da tarjeta
encontram-se nesse caso, separadas do todo. O seccionamento pode estar encoberto por tinta ou
outro produto como errorex/corretivo , por exemplo.
A substituição da etiqueta original por uma seme lhante, por ém essa sem conter os itens de
segurança , não possui mape amento e tem aspecto fosco, é pouco resistente à ação de solventes ( ex.:
acetona). Através de uma lanterna de luz ultravioleta ( UV) é possível detectar vestí gios da eti queta
original, salvo quando sofreu repintura ou adulteração de cor.
Já a substituição da etiqueta original, por outra original, cont ém todos os itens de segurança , tais
como mapas, brilho, resistênci a a solventes, porém a adulteração só é detectada com auxí lio de luz
ultravioleta.
PLAQUETAS - a adul teração nesse caso, geralmente é por substituição, quanto a original é trocada
por outra adulterada.
É importante observar sinais que alterem a originalidade de fábri ca, como:
Rebites substituídos/rompid os;
Sinai s de abrasão;
Posi ção de colocação das plaquetas;
Pintura de outra cor sobre as plaqu etas;
Dados de identificação contidos na plaqueta;
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 82
Assim como no numeração do VIN (chassi), o motor também pode ter sua numeração adulterada por:
Remoção - consiste no seccionamento de parte ou toda a superfície na numeração identi fi cadora ;
Adulteração simples - consiste na modificação de um ou mais caracteres alfanuméri cos ;
Implante - colocação de chapa metálica sobre a superfície da grav ação original;
Ocultação - é o encobrimento da numeração seja por peça ou par te mecânica , ainda, por chapa
metálica ou ligas de solda;
Substituição do motor - consiste na substi tui ção de todo o bloco do motor ;
DEMAIS AGREGADOS- importantíssimo ficar atento a demais agregados, os quais também podem
sofrer com adul terações , tendo sua identificação modificada, dificultando assim verificar sua
origi nalidade.
Examinar sempre que possí vel caixa de câmbio , eixos, bomba injetora , caixa de trans ferência , cintos
de segurança , chav es , etc.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 83
C ON CE IT O D E V IST OR IA
É a ve rif ica çã o d as c ara cte rís tic as fí si cas d os v eíc u los e p len o fu n ci on am en to do se us c o mp on en t es
m ec ân ico s e el étr ico s.
FI N AL ID AD E
V ist oria r ve ícu lo s re gis tra do s ou n ão n o E st ad o d o P ar an á, c om a fi na l ida de de a ve rig u ar as
c ara cte rís tic as e se os eq ui pa me nt os ex ig id os p ela L eg is laç ão d e T râ ns ito es tã o e m pe rf eit as
c on diç õe s d e fu nc ion am e nto .
Id en tif ica r p oss íve is irr eg ula rid ad es q ue n ão e st eja m p res e nt es n o d oc um e nt o do v eíc u lo.
MATERIAIS UTILIZADOS
MATERIAIS UTILIZADOS
Palha de aço nº 0; - Lápis (cópia ou carpi nteiro);
Solvente; - Régua e/ou trena;
Estopa ; - Lupa;
Chave de fenda e/ou espát ul a; - Lanterna (luz branca e UV);
Alicate ; - Aparelho celul ar;
Espelho; - Giz branco ;
Chave de fenda e/ou espát ul a e/ou alicate; Utilizado para remov er possíveis rastros de solda ou massa
plástica , ou a inda para remover parafusos e de mais obstácul os, desde que não danifique a peça
examinada .
Espelho: Proporciona que a numeração do VIN (chassi) seja refletida, e assim auxi lia também na
visuali zação de vestígios de fraudes a partir de ângulos estratégicos.
Lupa: Ampliar e consequentemente melhorar a visibilidade das caracterí sticas das codificações e dos
vestígios de fraude .
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 85
Lanterna - luz branca: melhora a visibilidade das regiões a sere m examinadas , proporcionando um
exame mais minuci oso.
Lanterna visão ocular: específica para visualização, via ocular de de talhes de segurança nas
etiquetas, sensíveis ao foco luminoso .
Lanterna luz UV: especifica para visualização e a reflexão de detalhes de segurança inseridos nas
impressões de papéis de documentos oficiais de identificação veicular ( CRV /CRLV e CNH ).
Giz branco : permite examinar quanto a originalidade da base de grav ação do VIS nos vidros.
Fita métrica : possibilita uma melhor avaliação quanto ao alinhamento e espaçamento dos caracteres
examinados.
I MPORTA NTE
Não utilizar lixas, escovas de aço ou outros materiais abrasivos e contundentes, para não deixar
vestígios nos locais de identificação ou até mesmo danificar os mesmos, dificultando assim a vistoria
por outros peritos ou até mesmo prejudicando o trabalho dos peritos quando da perícia veicular.
ETAPAS DA VISTORIA
Verifi car a codifi cação VIN (chassi), observando se há indícios de irregularidades;
Comparar os dados do documento com as características visualizadas no veícul o;
Identificar o veículo através dos documentos apresentados;
Vistoriar os itens do veículo d acordo com a regulamentação atual;
Decalcar e/ou fotografar o VIN (chassi), utilizando o formulário pad rão e/ou apar elho celul ar;
Se decalque de papel, preencher todos os dados do decalque e assinar;
Se aparelho celular, fazer o login de acesso e não fornecer a senha a terceiros , bem como
preencher corretamente todos os dados e efetuar imagens níti das, sem flash, que permitam a
identi ficação .
O QUE VISTORIAR
Codificação do VIN (chass i);
Nº do motor ;
Etiquetas e plaquetas;
Placas ;
Vidros;
Demais agregados e componentes ;
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 86
VISTORIA DIGITAL - É real izada por meio de um aplicativo instalado em aparelho celular, que permite
ao vistoriador , incluir os dados do veículo e imagens fotográficas.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 87
MODEL O DE S L I P DE VI S TORI A
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 88
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 89
CAPI TULO IX
DOCUMENTOS E S I S TEMA
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 90
RENAVAM
O PR O JE TO R EN AV A M
CRV /CRLV
CRV - Certificado de Registro de Veículo, regulamentado pelo Art. nº 121 do Códi go de Trânsito
Brasileiro (CTB).
Art.12 1 - R egi str ad o o ve ícu lo, ex pe di r-s e-á o C ert if ica d o d e R eg is tro d e Ve íc u lo - C RV
de ac or do c om os m od elo s e es pe cif ic aç õe s es ta b ele ci do s p elo C ON TR A N, c o nt en do a s
c ara cte rís tic as e c ond iç ões d e in vu ln era b ili da de à fa ls ifi ca çã o e à a du lt er aç ã o .
O CRV é o documento que informa quem é o proprietário do veículo , ele deve ficar guar dado em local
seguro . A sua utilização só ocorre quando o veículo passa a ser de outro propri etário, então exi ste a
necessidade do seu preenchimento , reconhecimento das assinaturas do novo e anti go propri etário e
demais dados, para que o Detran possa realizar o processo de transferência de propriedade.
Atualmente o CRV passou a ser digital " CRV-e", deixando então de ser emi ti do em papel moeda ,
regulamentado pela RESOLUÇÂO Nº 809/2020 - CONTRAN de 15 de dezembro de 2020 .
ATPV-e
C RLV - Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo, regulamentado pelos Arts. nº 130 e 131 do
Códi go de Trânsito Brasi lei ro (CTB).
Documento de porte obrigatório , possui recolhimento anual de taxa, o que lhe garante o direito de
circular pelas ruas e estradas em território nacional . O não pagamento desse impos to acarreta em
infração de trânsito , podendo o veículo inclusive ser recolhido pela fiscalização de trâns ito
Atualmente o CRLV também passou a ser digital " CRLV -e" (RESOLUÇÃO Nº 720/2017 - CONTRAN),
deixando então de ser emitido em papel moeda . O mesmo pode ser apr esentado pelo apl icati vo ou
impresso em PDF quando solicitado , sua validação se dará por meio da conferencia do QRcode.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 92
CAPI TULO IX
L EG I S L A ÇÃ O
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 93
LEGISLAÇÃO
ÍNDICE
Su m ár io _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ ___ 05
A pre se n taç ão _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ____ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 07
C AP ÍTU LO I - In tro du çã o a vi sto ria _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 09
In tro du ç ão a V isto ria _ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ 10
H ier arq ui a d as Le is _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ 10
C on ce ito d e v isto ria _ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ 11
C AP ÍTU LO II - H ist óri co d os v eícu lo s _ _ __ _ __ _ __ __ _ _ __ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 12
H ist óri a d o su rg im en to do s au to m óve is _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 13
H ist óri a d a le gis laç ão _ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ 14
C AP ÍTU LO III - C las sif ica ção g era l d os v eíc u los _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ __ _ _ 16
C las sif ica çã o g era l d os v eíc ulo s _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ 17
Q ua nt o a tr aç ão _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ 17
Q ua nt o a c ate go ria _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ 18
Q ua nt o a e sp éci e _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ 19
C las sif ica çã o q uan to ao tip o d o ve ícu lo _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ _ __ __ _ __ _ _ 21
Ti po s d e ca rro ce ria _ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ ____ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ _ __ _ __ _ __ _ 23
Ti po s d e m ec an ism o op e rac ion al _ __ __ _ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ __ __ _ __ _ __ _ 29
C AP ÍTU LO IV - Id en tifi ca ção ve icu la r ex te rn a _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ __ _ __ __ _ 30
Id en tif ica çã o v eic ula r ex te rna _ __ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ ___ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ 31
Pl ac a v eic ula r _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ _ 31
V idr os _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ 38
D oc um en to d o v eíc ulo - C RV/C RL V _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ____ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ _ 40
C AP ÍTU LO V - Id en tifi ca ção ve icu la r in t ern a _ __ _ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 41
Id en tif ica çã o v eic ula r in ter na _ __ __ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ _ 42
C ha ss i _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ 42
C od ific aç ão d o V IN (c has si) _ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 43
1ª Se çã o W M I _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ _ 44
C od ific aç ão In ter na cio na l d as M on ta do ra s _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ __ _ __ _ __ __ 47
2 ª Se ç ão V DS _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 48
3 ª Se ç ão V IS _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 48
Fa se s d o V IN (c has si) _ __ __ __ _ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ 51
1ª Fa se _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ ___ _ 51
2 ª F ase _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ ____ 51
3 ª Fa se _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ 52
4 ª Fa se _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ ___ _ 52
L oc aliz aç ão d o V IN (c has si) _ __ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ 53
Ti po s d e G rav aç ão d o V IN (c has si) _ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ 54
C ara ct erís tic as fís ic as da co di fica çã o d o V IN (c ha ss i) _ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ ___ __ _ __ _ 56
V IN (c ha ssi) q uan to a su a es sê nc ia _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ 56
Fa b ric aç ão ar tes an al _ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ ____ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ 57
A gre ga do s _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ ____ _ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ __ _ __ _ __ 57
Pl aq ue ta _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ ___ 58
E tiq ue ta _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ ___ 58
M ot or _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ _ 59
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 95
C aix a d e c âm bi o _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ _ 60
C aix a d e tr an sfe rên cia _ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ 60
E ixo _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ ____ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ ___ _ __ 60
C arr oc eri a _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ ____ _ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ 61
C ha ve _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ ___ __ 61
C int o d e Se gu ra nç a _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 61
C AP ÍTU LO V I - E qu ipa m en tos ob ri gat ór io s _ __ _ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ 62
E qu ip am en to s ob ri gat óri os _ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ _ __ __ _ __ 63
B uz ina _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ ___ _ 64
C int o d e se gu ra nç a _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ 64
Fe rr am en ta s _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ _ __ __ __ _ __ _ __ _ 64
C ha ve d e ro das _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ 64
Tr iân gu lo de se gu ran ç a _ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ _ ____ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ 64
D isp os iti vo d est ina do ao c ont rol e d e ru í do d o m ot or _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ ___ _ __ _ _ 64
C int o d e se gu ra nç a d a ár vo re d e tr an sm is sã o _ __ _ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ __ _ __ _ __ 64
E nc ost o d e c ab eça as se nt os tr ase iro _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ __ __ _ __ _ __ _ __ 65
E sp elh o d e re tro vis or d ireit o _ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 65
E sp elh o d e re tro vis or es qu erd o _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ _ 65
E sp elh o d e re tro vis or in ter no _ __ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ ___ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ 65
E xti nto r d e in cê nd io _ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ _ __ _ __ _ __ 65
Fa ró is p rin cip ais d ian teir os _ __ __ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ _ 65
Fr ei os d e e sta cio na me nt o e d e se rvi ço s co m c om an d os in d ep en d en te s _ __ __ __ __ __ _ 65
L an ter na s d e fre io _ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ __ _ _ __ __ 66
L an ter na s d e ilu m ina çã o d a p lac a tr as eir a _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ____ __ __ _ __ _ 66
L an ter na s d e p os ição tr ase ira/d ian tei ra _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ _ 66
L an ter na d e m arc ha á ré _ __ __ __ __ __ __ _ _ __ _ __ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ _ __ __ _ __ _ _ 66
L an ter na s in dic ad ora s d e d ireç ão d ian te ira s _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ _ __ __ _ 66
L an ter na s in dic ad ora s d e d ireç ão tr as eir as _ __ _ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ 66
L an ter na s d e p os ição d ian teir as _ __ __ _ __ __ _ _ __ __ _ __ _ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 66
L ava do r d e p ara-b risa s _ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 66
L im pa do r d e p ara-b risa s _ __ __ __ __ __ __ _ _ __ __ _ __ ___ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ 66
M ac ac o _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ _ ___ _ 66
Pa ra-s ol _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ __ _ __ _ __ _ ___ 66
Pa ra-c ho qu e d ian teir o _ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ __ ___ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 67
Pa ra-c ho qu e tr ase iro _ __ __ __ __ __ __ __ _ _ __ _ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ __ _ __ _ __ _ 67
Pn e us e ro da s _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ 67
E ste pe - p ne u e ro da so b res sal en te _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ____ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 68
V elo cím e tro _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 68
Pa ra-b ris a _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ___ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ 68
V idr os d e s egu ra nç a _ __ __ __ __ __ __ __ _ __ _ __ _ ___ __ __ _ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ _ 68
R egi str ad or in sta nt ân eo e in alt erá ve l d e v elo cid a de e te m p o _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 69
Pr ot eto re s d as ro da s tr ase ira s _ __ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ ___ __ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 69
R efl eto re s (ca ta dió pt ico) tr ase iro s _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ __ ___ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ 69
fa ixa re fle tiv a _ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ ___ _ __ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ __ _ 69
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 96
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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IS O - 3 379; 37 80; 4 03 0.