Você está na página 1de 8

11/11/2019 IOB Online - Home

Em face da publicação do Decr eto nº 9.580/2018 (DOU 1 de 23.11.2018), que apr ovou o RIR/2018, este pr ocedimento foi atualizado.

Cont abilidade Ger al - A t iv os e pas s iv os fis cais difer idos

Res umo: Neste pr ocedimento abor damos os aspectos contábeis r elacionados aos ativos e passivos fiscais difer idos.

Sumár io

1. QUA DRO SINÓTICO


2. A TIVO FISCA L DIFERIDO E PA SSIVO FISCA L DIFERIDO
3. DIFERENÇA S TEMPORÁ RIA S
3.1 Exemplo de difer ença tempor ár ia - Pr ovisão decor r ente de pr ovável per da sobr e pr ocessos tr abalhistas
3.2 Cir cunstâncias que dão or igem a ativos fiscais difer idos (difer enças tempor ár ias dedutíveis)
3.3 Cir cunstâncias que dão or igem a passivos fiscais difer idos (difer enças tr ibutár ias tr ibutáveis)
4. A TIVO DIFERIDO - RECONHECIMENTO DE PREJUÍZO FISCA L E BA SE DE CÁ LCULO NEGA TIVA DA CSL
4.1 Exemplo
5. A TIVO DIFERIDO - A PROVEITA MENTO DE PREJUÍZO FISCA L E DE BA SE DE CÁ LCULO NEGA TIVA DA CSL
6. A LÍQUOTA MÉDIA EFETIVA DA CSL E DO IRPJ
7. PA SSIVO FISCA L DIFERIDO DECORRENTE DE DEPRECIA ÇÃ O

R e t orna r a o Sumá rio

1. QUA DRO SINÓTICO

A maior ia dos ativos e passivos fiscais difer idos sur ge da inclusão de r eceita ou despesa no lucr o contábil, em um exer cício difer ente daquele
em que é tr ibutável ou dedutível. É fato que o valor contábil dos ativos e passivos fiscais difer idos pode mudar , mesmo que não se alter e o
valor das difer enças tempor ár ias cor r elatas.

Isso pode ocor r er como r esultado de:


a) mudanças nas alíquotas ou na legislação fiscal;
b) r econsider ação da possibilidade de r ecuper ação do ativo fiscal
difer ido;
c) mudança na maneir a pela qual se esper a r ecuper ar um ativo.

No balanço patr imonial, o ativo e o passivo fiscais cor r entes e o ativo e o passivo fiscais difer idos devem ser classificados separ adamente de
outr os ativos e passivos. O ativo e o passivo fiscais cor r entes devem ser classificados no gr upo Cir culante, enquanto que o ativo ou o passivo
fiscal difer ido deve ser classificado destacadamente no Realizável a Longo Pr azo ou no Passivo Não Cir culante, e tr ansfer ido par a o Cir culante
no momento apr opr iado, mas sempr e identificando tr atar -se de item fiscal difer ido.

No quadr o a seguir , sintetizamos os pr incipais aspectos r elacionados ao assunto:

Fu n d ame n t aç ão
P ro n u n c iame n t o T é c n ic o CP C 3 2 - T rib u t o s so b re o Lu c ro e NBC TG 32 (R4) .
le g al

Re su lt ad o
É o lu c ro o u p re ju ízo p ara u m p e río d o an t e s d a d e d u ç ão d o s t rib u t o s so b re o lu c ro .
c o n t áb il

É o lu c ro líq u id o d o p e río d o d e ap u raç ão aju st ad o p e las ad iç õ e s, e xc lu sõ e s o u c o mp e n saç õ e s p re sc rit as o u au t o rizad as p e la


Lu c ro re al
le g islaç ão t rib u t ária ( art . 2 5 8 RIR/ 2 0 1 8 ) .

Lu c ro
É o lu c ro o u p re ju ízo p ara u m p e río d o , d e t e rmin ad o d e ac o rd o c o m as re g ras e st ab e le c id as p e las au t o rid ad e s t rib u t árias, so b re o
T rib u t áve l ou
q u al o s t rib u t o s so b re o lu c ro são d e vid o s o u re c u p e ráve is.
P re ju ízo Fisc al

T rib u t o
É o valo r d o t rib u t o d e vid o o u re c u p e ráve l so b re o lu c ro t rib u t áve l o u p re ju ízo fisc al d o p e río d o .
c o rre n t e

De sp e sa ou É o valo r t o t al in c lu íd o n a d e t e rmin aç ão d o lu c ro o u p re ju ízo p ara o p e río d o re lac io n ad o c o m o t rib u t o so b re o lu c ro c o rre n t e o u


Re c e it a d ife rid o .
T rib u t ária

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 1/8
11/11/2019 IOB Online - Home
E xe mp lo : De sp e sa o u re c e it a d e variaç ão c amb ial ( T rib u t aç ão re alizad a p e lo re g ime d e c aixa, c o n fo rme a o p ç ão in fo rmad a n a
DCT F)

É o valo r d o t rib u t o so b re o lu c ro re c u p e ráve l e m p e río d o fu t u ro re lac io n ad o a:

a) d ife re n ç as t e mp o rárias d e d u t íve is;


A t ivo Fisc al
Dife rid o
b ) c o mp e n saç ão fu t u ra d e p re ju ízo s fisc ais n ão u t ilizad o s; e

c ) c o mp e n saç ão fu t u ra d e c ré d it o s fisc ais n ão u t ilizad o s.

P assivo Fisc al
É o valo r d o t rib u t o so b re o lu c ro d e vid o e m p e río d o fu t u ro re lac io n ad o às d ife re n ç as t e mp o rárias t rib u t áve is.
Dife rid o

Re lac io n amo s, a se g u ir, alg u n s d e e xe mp lo s d e c irc u n st ân c ias q u e d ão o rig e m a at ivo s fisc ais d ife rid o s:

a) o s c u st o s d e b e n e fíc io s d e ap o se n t ad o ria são d e d u zid o s p ara d e t e rmin ar o lu c ro c o n t áb il e n q u an t o o se rviç o é fo rn e c id o p e lo


e mp re g ad o , mas p o d e m n ão se r d e d u t íve is n a d e t e rmin aç ão d o lu c ro t rib u t áve l at é q u e a e n t id ad e p ag u e o s b e n e fíc io s d e
ap o se n t ad o ria o u c o n t rib u iç õ e s p ara o fu n d o d e p e n são ;

b ) a d e p re c iaç ão ac u mu lad a d o at ivo n as d e mo n st raç õ e s c o n t áb e is é maio r d o q u e a d e p re c iaç ão ac u mu lad a p e rmit id a at é o fin al


d o p e río d o q u e e st á se n d o re p o rt ad o p ara fin s fisc ais;

c ) o c u st o d e e st o q u e s ve n d id o s an t e s d o fin al d o p e río d o q u e e st á se n d o re p o rt ad o é d e d u zid o p ara d e t e rmin ar o lu c ro c o n t áb il


E xe mp lo s d e q u an d o as me rc ad o rias o u se rviç o s são e n t re g u e s, mas é d e d u t íve l n a d e t e rmin aç ão d o lu c ro t rib u t áve l q u an d o d o re c e b ime n t o ;
at ivo fisc al
d ife rid o d ) o valo r líq u id o re alizáve l d e it e m d e e st o q u e , o u o valo r re c u p e ráve l d e it e m d o at ivo imo b ilizad o , é me n o r d o q u e o valo r
c o n t áb il, e a e n t id ad e , p o r e ssa razão , re d u z o valo r c o n t áb il d o at ivo , mas e ssa re d u ç ão é ig n o rad a p ara fin s fisc ais at é q u e o
at ivo se ja ve n d id o ;

e ) o s g ast o s c o m p e sq u isa ( o u o rg an izaç ão o u o u t ro s c u st o s d e in íc io d e o p e raç ão ) são re c o n h e c id o s c o mo d e sp e sa n a ap u raç ão


d o lu c ro c o n t áb il, mas so me n t e são p e rmit id o s c o mo d e d u ç ão p ara d e t e rmin ar o lu c ro t rib u t áve l e m p e río d o p o st e rio r;

f) a re c e it a é d ife rid a n o b alan ç o p at rimo n ial, mas já fo i in c lu íd a n o lu c ro t rib u t áve l n o s p e río d o s c o rre n t e o u an t e rio r; e

g ) a su b ve n ç ão g o ve rn ame n t al q u e é in c lu íd a n o b alan ç o p at rimo n ial c o mo re c e it a d ife rid a n ão se rá t rib u t áve l e m p e río d o s


fu t u ro s.

Re lac io n amo s, a se g u ir, alg u n s d e e xe mp lo s d e c irc u n st ân c ias q u e d ão o rig e m a p assivo s fisc ais d ife rid o s:

a) a re c e it a d e ju ro s é re c e b id a p o st e rio rme n t e e in c lu íd a n o lu c ro c o n t áb il e m b ase p ro p o rc io n al d e t e mp o , mas é in c lu íd a n o


lu c ro t rib u t áve l e m re g ime d e c aixa;

b ) a re c e it a d a ve n d a d e me rc ad o rias é in c lu íd a n o lu c ro c o n t áb il q u an d o as me rc ad o rias são e n t re g u e s, mas é in c lu íd a n o lu c ro


E xe mp lo s d e t rib u t áve l q u an d o o p ag ame n t o é re c e b id o ;
p assivo fisc al
d ife rid o c ) a d e p re c iaç ão d o at ivo é ac e le rad a p ara fin s fisc ais;

d ) o s c u st o s d e d e se n vo lvime n t o fo ram c ap it alizad o s e se rão amo rt izad o s n a d e mo n st raç ão d o re su lt ad o , mas fo ram d e d u zid o s
p ara d e t e rmin ar o lu c ro t rib u t áve l n o p e río d o e m q u e e le s fo ram in c o rrid o s; e

e ) as d e sp e sas an t e c ip ad as já fo ram d e d u zid as c o m b ase n o re g ime d e c aixa p ara d e t e rmin ar o lu c ro t rib u t áve l d o s p e río d o s
c o rre n t e e an t e rio re s.

Dife re n ç a
É a d ife re n ç a e n t re o valo r c o n t áb il d e at ivo o u p assivo n o b alan ç o e su a b ase fisc al.
t e mp o rária

T ip o s de
d ife re n ç a A s d ife re n ç as t e mp o rárias p o d e m se r t an t o Dife re n ç a T e mp o rária T rib u t áve l o u Dife re n ç a T e mp o rária De d u t íve l.
t e mp o rária

Dife re n ç a
t e mp o rária É a d ife re n ç a t e mp o rária q u e re su lt a e m valo re s t rib u t áve is, o u se ja, se rão ad ic io n ad o s ao lu c ro re al e m p e río d o s fu t u ro s.
t rib u t áve l

Dife re n ç a
t e mp o rária É a d ife re n ç a t e mp o rária q u e re su lt a e m valo re s q u e se rão d e d u t íve is e m p e río d o s fu t u ro s ( fu t u ra e xc lu são ) .
d e d u t íve l

E xe mp lo s
p rát ic o s de Co n su lt ar o t e xt o .
ap lic aç ão

R e t orna r a o Sumá rio

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 2/8
11/11/2019 IOB Online - Home

2. A TIVO FISCA L DIFERIDO E PA SSIVO FISCA L DIFERIDO

Pas s iv o fis cal difer ido é o valor do tr ibuto sobr e o lucr o devido em per íodo futur o r elacionado às difer enças tempor ár ias tr ibutáveis.

A t iv o fis cal difer ido, por sua vez, é como o valor do tr ibuto sobr e o lucr o r ecuper ável em per íodo futur o r elacionado a:

a) difer enças tempor ár ias dedutíveis;

b) compensação futur a de pr ej uízos fiscais não utilizados; e

c) compensação futur a de cr éditos fiscais não utilizados.

(Pr onunciamento T écnico CPC 32, item 5)

R e t orna r a o Sumá rio

3. DIFERENÇA S TEMPORÁ RIA S

Difer ença t empor ár ia é a dispar idade entr e o valor contábil de ativo ou passivo no balanço e sua base fiscal.

Essas difer enças podem ser classificadas como:


a) difer ença t empor ár ia t r ibut áv el, a qual r esulta em valor es tr ibutáveis par a deter minar o lucr o tr ibutável (pr ej uízo fiscal) de
per íodos futur os quando o valor contábil de ativo ou passivo é r ecuper ado ou liquidado; ou
b) difer ença t empor ár ia dedut ív el, a qual r esulta em valor es que são dedutíveis par a deter minar o lucr o tr ibutável (pr ej uízo fiscal)
de futur os per íodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é r ecuper ado ou liquidado.

(Pr onunciamento T écnico CPC 32, item 5)

R e t orna r a o Sumá rio

3.1 Exemplo de difer ença t empor ár ia - Pr ov is ão decor r ent e de pr ov áv el per da s obr e pr oces s os t r abalhis t as

Pa s s o s Vis ã o c o nt á bil Vis ã o fis c a l

1º Re c o n h e c e r a p ro visão n o re su lt ad o A d ic io n ar a p ro visão ao lu c ro re al ( P art e A d o e -Lalu r)

2º Re c o n h e c e r u m at ivo fisc al d ife rid o Co n t ro lar n a P art e B d o e -Lalu r c o mo c ré d it o ( p ara fu t u ra e xc lu são )

3º Baixar o at ivo fisc al d ife rid o , p e la u t ilizaç ão d a p ro visão E xc lu ir a p ro visão n a P art e A e b aixar d a P art e B d o e -Lalu r

R e t orna r a o Sumá rio

3.2 Cir cuns t âncias que dão or igem a at iv os fis cais difer idos (difer enças t empor ár ias dedut ív eis )

Relacionamos, a seguir , exemplos de cir cunstâncias que dão or igem a ativos fiscais difer idos, confor me divulgado no item na letr a "b" do
Apêndice "A" do Pr onunciamento T écnico CPC 32:
a) os custos de benefícios de aposentador ia são deduzidos par a deter minar o lucr o contábil enquanto o ser viço é for necido pelo
empr egado, mas podem não ser dedutíveis na deter minação do lucr o tr ibutável até que a entidade pague os benefícios de aposentador ia
ou contr ibuições par a o fundo de pensão;
b) a depr eciação acumulada do ativo nas demonstr ações contábeis é maior do que a depr eciação acumulada per mitida até o final do
per íodo que está sendo r epor tado par a fins fiscais;
c) o custo de estoques vendidos antes do final do per íodo que está sendo r epor tado é deduzido par a deter minar o lucr o contábil quando
as mer cador ias ou ser viços são entr egues, mas é dedutível na deter minação do lucr o tr ibutável quando do r ecebimento;
d) o valor líquido r ealizável de item de estoque, ou o valor r ecuper ável de item do ativo imobilizado, é menor do que o valor contábil, e
a entidade por essa r azão r eduz o valor contábil do ativo, mas essa r edução é ignor ada par a fins fiscais até que o ativo sej a vendido;
e) os gastos com pesquisa (ou or ganização ou outr os custos de início de oper ação) são r econhecidos como despesa na apur ação do
lucr o contábil, mas somente são per mitidos como dedução par a deter minar o lucr o tr ibutável em per íodo poster ior ;
f) a r eceita é difer ida no balanço patr imonial, mas j á foi incluída no lucr o tr ibutável nos per íodos cor r ente ou anter ior ; e
g) a subvenção gover namental que é incluída no balanço patr imonial como r eceita difer ida não ser á tr ibutável em per íodos futur os.

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 3/8
11/11/2019 IOB Online - Home
R e t orna r a o Sumá rio

3.3 Cir cuns t âncias que dão or igem a pas s iv os fis cais difer idos (difer enças t r ibut ár ias t r ibut áv eis )

Relacionamos, a seguir , exemplos de cir cunstâncias que dão or igem a passivos fiscais difer idos, confor me divulgado no item "a" do Apêndice
"A" do Pr onunciamento T écnico CPC 32:
a) r eceita de j ur os é r ecebida poster ior mente e incluída no lucr o contábil em base pr opor cional de tempo, mas é incluída no lucr o
tr ibutável em r egime de caixa;
b) a r eceita da venda de mer cador ias é incluída no lucr o contábil quando as mer cador ias são entr egues, mas é incluída no lucr o
tr ibutável quando o pagamento é r ecebido;
c) a depr eciação do ativo é aceler ada par a fins fiscais;
d) os custos de desenvolvimento for am capitalizados e ser ão amor tizados na demonstr ação do r esultado, mas for am deduzidos par a
deter minar o lucr o tr ibutável no per íodo em que eles for am incor r idos; e
e) as despesas antecipadas j á for am deduzidas com base no r egime de caixa par a deter minar o lucr o tr ibutável dos per íodos cor r ente e
anter ior es.

R e t orna r a o Sumá rio

4. A TIVO DIFERIDO - RECONHECIMENTO DE PREJUÍZO FISCA L E BA SE DE CÁ LCULO NEGA TIVA DA CSL

Um ativo fiscal difer ido deve ser r econhecido par a o r egistr o de Pr ej uízos Fiscais (PF) não utilizados, Base de Cálculo Negativa da CS L (BCN) e
cr éditos fiscais não utilizados, na medida em que sej a pr ovável que estar ão disponíveis lucr os tr ibutáveis futur os contr a os quais os PF/BCN
não utilizados e cr éditos fiscais não utilizados possam ser .

Assim, quando a empr esa tem um histór ico de per das r ecentes, ela deve r econhecer o ativo fiscal difer ido advindo de PF/BCN ou os cr éditos
fiscais não utilizados somente na medida em que haj a difer enças tempor ár ias tr ibutáveis suficientes ou existam outr as evidências convincentes
de que haver á disponibilidade de lucr o tr ibutável suficiente par a compensação futur a dos PF ou BCN.

R e t orna r a o Sumá rio

4.1 Exemplo

Consider emos deter minada empr esa tr ibutada pelo lucr o r eal anual que apr esentasse os seguintes dados em 31.12.20x1:

Lu c ro líq u id o d o p e río d o an t e s d a CS L e d o IRP J. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( R$ 5 0 0 . 0 0 0 , 0 0 )

De sp e sas in d e d u t íve is re g ist rad as n a P art e A d o e -Lalu r/ e -Lac s. . . . R$ 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0

P re ju ízo Fisc al e b ase d e c álc u lo n e g at iva d a CS L d o p e río d o . . . . . . . R$ 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0 ( * )

(* ) Esses valor es dever ão ser contr olados na Par te B do e-Lalur (PF) e na par te B do e-Lacs (BCN), r espectivamente.

Nesse caso, ter íamos:

I - Cálculo do Ativo Fiscal Difer ido:

P re ju ízo Fisc al/ Base d e Cálc u lo Ne g at ivo d a CS L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( R$ 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0 )

IRP J Dife rid o :

IRP J No rmal: ( R$ 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0 x 1 5 % = R$ 6 0 . 0 0 0 , 0 0 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 60.000,00

IRP J A d ic io n al: ( R$ 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0 - R$ 2 4 0 . 0 0 0 , 0 0 ) x 1 0 % . . . . . . . . . . . . . . . R$ 16.000,00

T o t al d o IRP J Dife rid o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 76.000,00

CS L Dife rid a ( R$ 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0 x 9 % ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 36.000,00

T o t al d o A t ivo Fisc al Dife rid o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 1 2 . 0 0 0 , 0 0

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 4/8
11/11/2019 IOB Online - Home
II - Contabilização:

1) Pelo r econhecimento do IRPJ Difer ido

D - IRP J - Dife rid o ( A t ivo Não Circ u lan t e )

C - IRP J Dife rid o ( Co n t a d e Re su lt ad o ) R$ 7 6 . 0 0 0 , 0 0

2) Pelo r econhecimento da CS L Difer ida

D - CS L - Dife rid o ( A t ivo Não Circ u lan t e )

C - CS L Dife rid o ( Co n t a d e Re su lt ad o ) R$ 3 6 . 0 0 0 , 0 0

III - Demonstr ação do Resultado do Exer cício (DRE)

Lu c ro Líq u id o an t e s d a CS L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( R$ 5 0 0 . 0 0 0 , 0 0 )

P ro visão p ara a CS L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 0,00

CS L Dife rid a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 36.000,00

P ro visão p ara o IRP J. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 0,00

IRP J Dife rid o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 76.000,00

Lu c ro Líq u id o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( R$ 3 8 8 . 0 0 0 , 0 0 )

R e t orna r a o Sumá rio

5. A TIVO DIFERIDO - A PROVEITA MENTO DE PREJUÍZO FISCA L E DE BA SE DE CÁ LCULO NEGA TIVA DA CSL

Dando continuidade ao exemplo desenvolvido no subtópico 4.1, suponhamos que, por ocasião do encer r amento do ano-calendár io de 20x2, a
hipotética empr esa apr esentasse os seguintes dados:

Lu c ro líq u id o d o p e río d o an t e s d a CS L e d o IRP J. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 5 0 . 0 0 0 , 0 0

De sp e sas in d e d u t íve is re g ist rad as n a P art e A d o e -Lalu r/ e -Lac s. . . R$ 5 0 . 0 0 0 , 0 0

Lu c ro Re al/ Re su lt ad o A ju st ad o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 2 0 0 . 0 0 0 , 0 0 (

Nessa hipótese, tendo em vista a legislação do Imposto de Renda (Lei nº 9. 065/1995 , ar t. 15 , incor por ado ao RIR/2018 , ar t. 580 )
estabelecer que o lucr o r eal apur ado em cada per íodo de apur ação possa ser r eduzido pela compensação de pr ej uízos fiscais de per íodos de
apur ação anter ior es em, no máximo, 30%, no nosso exemplo, a hipotética empr esa poder ia apr oveitar apenas R$ 60.000,00 (R$ 200.000,00 x
30%) do pr ej uízo fiscal apur ado em 20x1.

No que diz r espeito à CS L, o ar t. 16 da Lei nº 9. 065/1995 estabelece o mesmo limite par a fins da compensação da base de cálculo
negativa da CS L. Logo, em 20x2, a base de cálculo da CS L também poder ia ser r eduzida em R$ 60.000,00 (R$ 200.000,00 x 30%).

Nesse caso, ter íamos:

I - Apr oveitamento, em 31.12.20x2, do pr ej uízo fiscal apur ado em 31.12.20x1

Lu c ro re al/ Re su lt ad o A ju st ad o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 2 0 0 . 0 0 0 , 0 0 )

( -) P re ju ízo Fisc al. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( R$ 6 0 . 0 0 0 , 0 0 )

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 5/8
11/11/2019 IOB Online - Home
Lu c ro re al d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 4 0 . 0 0 0 , 0 0

IRP J De vid o ( R$ 1 4 0 . 0 0 0 , 0 0 x 1 5 % ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 21.000,00

II - Apr oveitamento, em 31.12.20x2, da base de cálculo negativa da CS L apur ada em 31.12.20x1

Lu c ro re al/ Re su lt ad o A ju st ad o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 2 0 0 . 0 0 0 , 0 0 )

( -) Base d e c álc u lo n e g at iva d a CS L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( R$ 6 0 . 0 0 0 , 0 0 )

Re su lt ad o aju st ad o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 4 0 . 0 0 0 , 0 0

CS L De vid a ( R$ 1 4 0 . 0 0 0 , 0 0 x 9 % ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 12.600,00

Nesse caso, ter íamos os seguintes lançamentos contábeis:

1) Pelo apr oveitamento do pr ej uízo fiscal

P ro visão p ara o IRP J


D -
( P assivo Circ u lan t e )

C - IRP J Dife rid o ( A t ivo Não Circ u lan t e ) R$ 6 0 . 0 0 0 , 0 0

2) Pelo apr oveitamento da base de cálculo negativa da CS L

P ro visão p ara a CS L
D -
( P assivo Circ u lan t e )

C - CS L Dife rid a ( A t ivo Não Circ u lan t e ) R$ 6 0 . 0 0 0 , 0 0

Por fim, a DRE da hipotética empr esa apr esentar ia a seguinte configur ação, em 31.12.20x2.

Lu c ro Líq u id o an t e s d a CS L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 5 0 . 0 0 0 , 0 0

P ro visão p ara a CS L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 2 . 6 0 0 , 0 0

P ro visão p ara o IRP J. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 21.000,00

Lu c ro Líq u id o d o p e río d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 1 6 . 4 0 0 , 0 0

R e t orna r a o Sumá rio

6. A LÍQUOTA MÉDIA EFETIVA DA CSL E DO IRPJ

A alíquota média efetiva de tr ibutos é a despesa (ou r eceita) tr ibutár ia dividida pelo lucr o contábil e r epr esenta a car ga tr ibutár ia r eal sobr e o
lucr o da entidade.

Logo, a alíquota média efetiva pode ser calculada mediante a utilização da seguinte fór mula:

Exemplo:

Utilizando-se os dados do exemplo constante do subitem 4.2, a alíquota média da CS L e do IRPJ ser ia assim calculada:

A líq u o t a e fe t iva = [ ( R$ 1 2 . 6 0 0 , 0 0 + R$ 2 1 . 0 0 0 , 0 0 ) ÷ R$ 1 4 0 . 0 0 0 , 0 0 ] x 1 0 0

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 6/8
11/11/2019 IOB Online - Home

A líq u o t a e fe t iva = ( R$ 3 3 . 6 0 0 , 0 0 ÷ R$ 1 4 0 . 0 0 0 , 0 0 ) x 1 0 0

A líq u o t a e fe t iva = 0 , 2 4 x 1 0 0

A líq u o t a e fe t iva = 2 4 %

Entr e o Lucr o antes do IRPJ e da CS L e o lucr o r eal, existem aj ustes que são feitos atr avés de adições, exclusões e compensações; por tanto, é
necessár io calcular a taxa que r epr esenta a r eal tr ibutação.

R e t orna r a o Sumá rio

7. PA SSIVO FISCA L DIFERIDO DECORRENTE DE DEPRECIA ÇÃ O

Consider emos deter minada pessoa j ur ídica que possua um equipamento no valor de R$ 100.000,00, cuj a vida útil sej a de 10 anos e que,
por tanto, sej a depr eciado à r azão de R$ 10.000,00 ao ano.

Consider emos, ainda, que, par a fins fiscais, o r efer ido bem pudesse ser depr eciado em 4 anos, isto é, por R$ 25.000,00, r epr esentando,
por tanto, uma aceler ação de R$ 15.000,00 em r elação à depr eciação nor mal (R$ 25.000,00 r elativos à depr eciação aceler ada - R$ 10.000,00
r elativos à depr eciação contábil).

Logo, na escr itur ação contábil, os encar gos de depr eciação ser iam r egistr ados por R$ 10.000,00, enquanto que os R$ 15.000,00
cor r espondentes à depr eciação aceler ada ser iam excluídos do lucr o líquido no Livr o de Apur ação do Lucr o Real (Lalur ).

Demonstr amos, no quadr o a seguir , os efeitos do benefício da depr eciação aceler ada no Imposto de Renda devido pela hipotética empr esa no
decor r er da vida útil do bem:

A no (A ) Luc r o a nt e s da (B) (C) = (A - B) Luc r o (D) = (C x 25%) (E) De pr e c ia ç ã o (F) = (C - E) (G) = (F x 25%) (H) = (D - G)
de pr e c ia ç ã o De pr e c ia ç ã o a nt e s do IRPJ De s pe s a de IRPJ A c e le r a da Luc r o r e a l IRPJ a pa ga r Dife r e nç a s -
no r m a l

(R $
1 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 (R $ 15. 000, 00) R $ 75. 000, 00 R $ 18. 750, 00 R $ 3. 750, 00
10. 000, 00)

(R $
2 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 (R $ 15. 000, 00) R $ 75. 000, 00 R $ 18. 750, 00 R $ 3. 750, 00
10. 000, 00)

(R $
3 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 (R $ 15. 000, 00) R $ 75. 000, 00 R $ 18. 750, 00 R $ 3. 750, 00
10. 000, 00)

(R $
4 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 (R $ 15. 000, 00) R $ 75. 000, 00 R $ 18. 750, 00 R $ 3. 750, 00
10. 000, 00)

(R $ R$
5 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 R $ 10. 000, 00 R $ 25. 000, 00 R $ 2. 500, 00
10. 000, 00) 100. 000, 00

(R $ R$
6 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 R $ 10. 000, 00 R $ 25. 000, 00 R $ 2. 500, 00
10. 000, 00) 100. 000, 00

(R $ R$
7 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 R $ 10. 000, 00 R $ 25. 000, 00 R $ 2. 500, 00
10. 000, 00) 100. 000, 00

(R $ R$
8 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 R $ 10. 000, 00 R $ 25. 000, 00 R $ 2. 500, 00
10. 000, 00) 100. 000, 00

(R $ R$
9 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 R $ 10. 000, 00 R $ 25. 000, 00 R $ 2. 500, 00
10. 000, 00) 100. 000, 00

(R $ R$
10 R $ 100. 000, 00 R $ 90. 000, 00 R $ 22. 500, 00 R $ 10. 000, 00 R $ 25. 000, 00 R $ 2. 500, 00
10. 000, 00) 100. 000, 00

(R $
R $ 225. 000, 00 - o - R $ 225. 000, 00 - o -
100. 000, 00)

Logo, nos 4 pr imeir os anos, a hipotética empr esa efetuar ia os seguintes lançamentos contábeis:

1) Pelo r egistr o do IRPJ cor r ente.

D - De sp e sa d e IRP J Co rre n t e ( Co n t a d e Re su lt ad o )

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 7/8
11/11/2019 IOB Online - Home

D - IRP J a P ag ar ( P assivo Circ u lan t e ) R$ 1 8 . 7 5 0 , 0 0 ( * )

* Confor me coluna "G" da tabela supr a.

2) Pelo r egistr o do IRPJ difer ido

D - De sp e sa d e IRP J Dife rid o ( Co n t a d e Re su lt ad o )

C - IRP J Dife rid o ( P assivo Não Circ u lan t e ) R$ 2 . 5 0 0 , 0 0 ( * )

* Confor me coluna "H" da tabela supr a.

No final do 4º ano, a conta "IRPJ Difer ido", no Passivo Não Cir culante, apr esentar ia um saldo de R$ 15.000,00, e a soma da depr eciação
acumulada nor mal, r egistr ada na escr itur ação contábil (R$ 40.000,00), com a depr eciação aceler ada incentivada, r egistr ada na Par te "B" do e-
Lalur (R$ 60.000,00), atingir á 100% do custo do bem.

Logo, a par tir do 5º ano, os encar gos de depr eciação r egistr ados na escr itur ação contábil dever ão ser adicionados ao lucr o líquido, par a fins
da apur ação do lucr o r eal, e o saldo da conta do "IRPJ Difer ido", no Passivo Não Cir culante, dever á ser tr ansfer ido par a a conta "IRPJ a
Pagar ", no Passivo Cir culante, confor me demonstr ado a seguir :

3) Pela r ever são do IRPJ Difer ido

D - IRP J Dife rid o ( P assivo Não Circ u lan t e )

C - IRP J a P ag ar ( P assivo Não Circ u lan t e ) R$ 2 . 5 0 0 , 0 0

Legis lação Refer enciada

RIR/2018

Le i n º 9. 065/1995

NBC TG 32 (R4)

Cliente IOB
› Área do Assinante
› Home
› E-mail
› Ajuda
› Sair

Mais Informações
Indicadores
Meus Alertas
Documentos Favoritos
Minhas Buscas
ISSQN

Acompanhe a IOB

Facebook

Twitter

You Tube

Copyright 2015 IOB - Todos os Direitos Reservados

Sobre a IOB | Termos de Privacidade

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I70B9FF6198F85445E05363B5DE0A2B29&nota=0&tipodoc=3&esfera=FE&… 8/8

Você também pode gostar