Você está na página 1de 57

GUIA P RÁTIC O

E REAL

MINHA MUDANÇA
PA R A P O RT U G A L
Bem vindos
Eu s ei co mo é de safiad or e até be m compli cado qu an do a g en te re solv e q ue vai
rec ome çar a v ida em P ortug al. São muit as d úvi das! E que stõe s c omo " po r o nd e
co meç ar meu pla neja me nto, q uan to dinh eiro lev ar, qu ais d oc umento s, on de mo rar,
co mo co nse gu ir empre go" sã o cois as q ue no s t ira m o s on o!

SOBRE MIM
Eu so u uma fisi otera peu ta q ue viu em P ortu gal a
cha nce de rec omeçar a v ida e p od er oferec er,
prin cipa lmen te aos meus filho s, uma melh or
qu alida de de vid a e um a mb iente mais s egu ro
par a v iver.

N es te eBo o k v o u co mp ar tilh ar co m v o cê u m "r o teiro " p ar a q u e vo cê en fim


co n s ig a d ar o S tar t n o s eu p lan eja men to p ar a s e mu d ar p ar a P o r tu g al. A q u i eu
v o u te mo s tr ar o meu p as so - a- p as s o !

"M as Michelle, p o r q u e o s eu pas s o -a- p ass o ?"

P o r q u e eu ten h o cer teza q u e s e v o cê seg u ir ex atamen te o q u e eu v o u te m os trar


aq u i, é IMP O S SÍ V EL q u e v o cê n ã o realize seu s o n h o !

P o r q u e es s e p as s o -a- p ass o f o i EX ATA MEN TE o qu e eu f iz. E s e d eu cer to p ra


mim, ten ho cer teza q ue tamb ém d ará certo p r a vo cê!

Vo u p eg ar n a su a mão e ju n to s v amo s s air d o ab s o lu to zer o r u mo ao p lan ejamen to


p er feito !

Michelle
Neumann
SUMÁRIO
1. POR ONDE COMEÇAR SEU PLANEJAMENTO

1.1 Co mo en trar em Po rtuga l (tip os de vist o)


1.2 Co mo es colh er a cid ade on de mo rar
1.3 Qu ant o d inhe iro tenh o q ue lev ar?
1.4 Esta bele ça p razo s

2 . Q U A I S D O C U M E N T O S L E VA R
2.1 Cer tid õe s
2.2 His tórico s e dip lomas
2.3 O qu e é o apo stilamen to d e Haia ?
2.4 CNH
2.5 Co mp rov ante de res id ên cia
2.6 Cad ern eta de vacin açã o
2.7 PB 4

3 . V I A J A N D O C O M O T U R I S TA

3.1 Pas sage m de ida e v olta


3.2 Te nha u m ro teiro de pa sseio s
3.3 Te nha u ma reserv a de hote l
3.4 A qu antia certa pa ra tu rismo
4 . C O M O M O R A R L E G A L M E N T E E M P O RT U G A L

4.1 NIF
4.2 NIS S
4.3 Co ntrato d e ar rend amento
4.4 Co ntrato d e tra balh o
4.5 Nú mer o d e uten te
4.6 Ma nifes tação d e In teress e

5 . C O M O A L U G A R U M A PA RTA M E N T O E M P O RT U G A L

5.1 Visitar sites de alug ue l de ap artament o e m Po rt uga l


5.2 Esc olhe r uma lista de imó ve is e en tra r e m con tato
5.3 Prep arar a d ocu mentaç ão requ isitad a
5.4 O qu e si gnific a T0 , T1, T2 e T3 em Portu gal ?
5.5 Co mo al ugar um a partamen to em Po rtug al es tand o no B rasil?
5.6 Co mo p agar o alug ue l esta nd o n o B ras il?
5.7 Alu gar apa rtamento em P ortu gal mo biliad o ou se m mo bília?
5.8 Cu idad os ao alu gar um ap artamen to e m Por tuga l
6 . C O M O C O N S E G U I R E M P R E G O E M P O RT U G A L

6.1 Os 15 p rincip ais sites de empreg o em Po rtug al


6.2 Co mo me c ada strar em um sit e d e empr ego em P ortu gal?
6.3 Ag ênc ia s d e emprego e m Por tuga l
6.4 Empreg o com p articu lares
6.5 Co mo co nse gu ir empre go em P ortug al p ela inter net?
6.6 Prep are o seu cur ríc ulo
6.7 Cad as tre -se n os sites d e e mp re go
6.8 Dic as p ara con seg uir um empre go no pa ís
6.9 Dic a fin al p ara que m está em bu sca d e empre go em P ortu gal

7. BÔNUS
7.1 Ap oio pa ra tra balh ado res em Po rtug al (4 800 € ao mo rar no inte rior)
1.POR ONDE COMEÇAR MEU
PLANEJAMENTO
A DECISÃO
A decisão de mudar para Portugal é a
parte mais fácil do processo! Porque logo
começam as dúvidas e a principal e mais
angustiante é "por onde começar?"

Mesmo pesquisando na internet, ficamos


confusos pois são tantas informações que
realmente não sabemos o que fazer
primeiro.

O S U C E S S O D E I X A P I S TA S

Nada melhor nesse momento do que poder


com a ajuda e a experiência de quem já
passou por isso (e conseguiu), afinal, o
sucesso deixa pistas.

Esse eBook foi cuidadosamente mapeado


com tudo que fiz e na ordem em que fiz.
Acredite, seguindo esse cronograma, você
vai ver que se mudar para Portugal não é
um bicho de sete cabeças!
1 . 1 C O M O E N T R A R E M P O RT U G A L ( T I P O S D E V I S T O )

Ex istem d ivers os tipo s d e v isto s pa ra vive r em P ortug al, sen do de fo rma


tempo rária ou pe rma nent e. Os vist os pod em va riar e m curt a d uraçã o, esta da
tempo rária e re sidên cia.
En ten da a d iferen ça e as pa rticula ri dad es d e cad a u m dele s e vej a q ual se a deq ua
mais a o s eu pe rf il.

V I S T O D 7 – V I S T O D E R E N D I M E N T O / A P O S E N TA D O

Es te v isto é d estin ado a br asileiros q ue estão a pose ntad os ou qu e pos suem algu m
ren dimento n o B ras il.
C om rela ção aos ren diment os, es te s p od em ser de be ns móv eis, imó veis,
pro prie dade in telec tu al o u de apl icaçõ es fi nan ceiras.
C ontu do , exist em os req uisito s n eces sários pa ra o êx ito no req uerimen to:
O req uere nte dev e p oss uir os rend ime ntos mínimos, p revis tos em lei, q ue
po ssib ilitam a sua res idên cia em Po rt ug al;
Os req uisi tos mín imo s dev em ser gara ntido s por um p eríod o sup erio r a 1 2 me ses;
Deve dis por do co mp rov ativo d e en vio d os rend ime ntos p ara P ortu gal;
O ren dimen to mínimo nec essá rio v aria de aco rdo co m a q ua ntida de de pes soas
qu e compõe m o agreg ad o f amilia r d o re que rent e:

• P rimeiro adu lto (requ eren te ): 1 00 % do sa lá rio mín imo v igen te (7 60 €) =


9 .1 20€ /an o – o u seja, 6 0 mil re ais/an o apro ximada me nte;
• S egu nd o a du lto: 50% do salá rio míni mo v igen te (3 80 €) = 4 .5 60 €/an o;
• C ad a cr ianç a e jov ens com idad e in ferio r a 1 8 ano s e maior es a carg o do
re que rent e: 3 0% do s alário vig en te (2 28 €) = 2 .7 36€ /an o.

Obs.: Va lo r d e salário mínimo vige nte em 20 23 .

Os p ortad ore s d o v isto D7 p od erão us ufruir do Estatu to d e R es id en tes não


Habitu ais, o qu e p ermite q ue o cida dão seja ise nto de trib utação re lativa a esses
ren dimento s ou pen sõ es, obt idos for a d e P ortu gal, de sde q ue já ten ha m sido
trib utad os em seu p aís de orig em.
1.1 COMO ENTRAR EM PORTUGAL
(TIPOS DE VISTO)
A E S C O L H A C E RTA

Existem diversos tipos de vistos para


viver em Portugal, sendo de forma
temporária ou permanente. Os vistos
podem variar em curta duração, estada
temporária e residência.

SABER O SEU PERFIL

Entenda a diferença e as particularidades


de cada um deles e veja qual se adequa
mais ao seu perfil.
V I S T O D 7 – V I S T O D E R E N D I M E N T O / A P O S E N TA D O

Es te v isto é d estin ado a br asileiros q ue estão a pose ntad os ou qu e pos suem algu m
ren dimento n o B ras il.
C om rela ção aos ren diment os, es te s p od em ser de be ns móv eis, imó veis,
pro prie dade in telec tu al o u de apl icaçõ es fi nan ceiras.
C ontu do , exist em os req uisito s n eces sários pa ra o êx ito no req uerimen to:
O req uere nte dev e p oss uir os rend ime ntos mínimos, p revis tos em lei, q ue
po ssib ilitam a sua res idên cia em Po rt ug al;
Os req uisi tos mín imo s dev em ser gara ntido s por um p eríod o sup erio r a 1 2 me ses;
Deve dis por do co mp rov ativo d e en vio d os rend ime ntos p ara P ortu gal;
O ren dimen to mínimo nec essá rio v aria de aco rdo co m a q ua ntida de de pes soas
qu e compõe m o agreg ad o f amilia r d o re que rent e:

• P rimeiro adu lto (requ eren te ): 1 00 % do sa lá rio mín imo v igen te (7 60 €) =


9 .1 20€ /an o – o u seja, 6 0 mil re ais/an o apro ximada me nte;
• S egu nd o a du lto: 50% do salá rio míni mo v igen te (3 80 €) = 4 .5 60 €/an o;
• C ad a cr ianç a e jov ens com idad e in ferio r a 1 8 ano s e maior es a carg o do
re que rent e: 3 0% do s alário vig en te (2 28 €) = 2 .7 36€ /an o.

Obs.: Va lo r d e salário mínimo vige nte em 20 23 .

Os p ortad ore s d o v isto D7 p od erão us ufruir do Estatu to d e R es id en tes não


Habitu ais, o qu e p ermite q ue o cida dão seja ise nto de trib utação re lativa a esses
ren dimento s ou pen sõ es, obt idos for a d e P ortu gal, de sde q ue já ten ha m sido
trib utad os em seu p aís de orig em.
VISTO D1- VISTOS DE TRABALHO SUBORDINADO OU INDEPENDENTE

O vi sto de proc ura de trab alho ha bilita o seu titu la r a ent ra r e per man ecer em
territó rio nac iona l co m fina lid ad e d e p rocu ra de tra balh o, au toriza -o a e xerce r
ativ idad e la bor al d epen den te, até ao termo da du ração d o visto ou até à con ces são
da au toriza ção de res id ên cia.
Es te v isto é c on ced id o para um p erío do de 12 0 dias, p od end o ser prorro gáv el p or
mais 6 0 dia s e per mite ape nas uma e ntra da em Po rtuga l.

Docu me ntaç ão nece ssária

• F ormulá rio de ped ido de vis to n acio nal (p reenc hid o na ínteg ra e ass inad o pelo
re que rent e);
• 2 F oto grafia s ig uais, tip o pass e, atua lizad as e em b oas co nd iç õe s d e
id ent ifi caçã o d o requ eren te (1 co lada no fo rmu lário );
• P assa por te o u o utro d ocu me nto de via gem, váli do po r ma is d e t rês mes es ap ós
a da ta p revi sta para o r egre sso. C óp ia d a p ágin a b iog rafica;
• C o mp rova tivo da situ ação re gula r cas o seja de ou tra na cion alid ade qu e n ão a
d o país on de so licita visto co m valid ade de 3 meses ap ós data pr evista d e
re gress o;
• S egu ro de via gem v álido , que pe rmita co brir a s d esp esa s n eces sá rias po r
ra zõe s médi cas, in cluind o assi stênc ia médi ca u rgen te e ev entu al
re patria me nto;
• C ertific ado d e reg isto criminal emitido pe la a uto rid ad e c ompete nte do país de
n acio nalid ade do re qu erente ou d o país em qu e resida h á mais de um an o (nã o
a plicá vel a men ores de 16 an os ), c om Apos tila d e Haia (se apl icáve l) o u
le galiza do ;
• R eq uerimen to p ara con su lt a d o re gisto cr imin al portu gu ês pelo Se rviço d e
Estran gei ro s e F ron te iras (não ap licáv el a meno res de 16 an os);
• C ó pia de título de tran spo rte d e r egre sso;
• C o mp rova tivo da dis po nibili dade d e re curso s fin anc eiros no mon tant e d e, pelo
men os, três ve zes o valo r da re tri bu iç ão mín ima mensa l g aran tid a.
O co mp rov ativo da d ispo nibi lidad e d e re curso s finan ceiro s p od erá s er s ubs tituid a
pe la ap rese ntaç ão de um ter mo de res pon sabi lidad e c om ass inatu ra re con he cida,
su bsc rit o p or cidad ão po rtug uês o u c idad ão estran ge iro habi lit ado , com
do cumen to de resid ênci a em P ortu gal, q ue gara nta a a li men taçã o e alo jame nto ao
req uere nte do vist o, be m como a re pos ição do s cu sto s d e a fastamen to, em ca so de
pe rman ênc ia i rr egul ar.

V I S T O D 3 – T R A B A L H O A LTA M E N T E Q U A L I F I C A D O

C orresp on den te ao artigo 6 1°A d o SEF, e ste é o vis to d e r esidên cia par a at iv idad e
alta men te qual ificada ex ercid a p or t raba lhad or s ub ordin ad o.
Es te v isto se aplic a a os cidad ãos es trang eiros , que nã o sejam na cion ais de
Es tado s Membr os da Un ião Eu rope ia, do Es paç o Econ ômico Eu rop eu ou Su íça.
Além diss o, é nec essá ri o q ue o prof issio nal te nh a s ido admitid o c omo estu dant e
de en sino su pe ri or a o n ível de d outo ramento (o u d ou torad o, co mo é dito n o
B rasil), ou co mo i nves tigad ore s q ue cola bora ra m nu m cen tro de inve stiga ção
rec onh ecid o pelo Minist ério da Ed ucaç ão e C iên cia. Ou a inda , s e o p rofiss iona l
for des empen har uma a tivid ade de do cên cia n um e stab eleciment o d e e nsin o
su perio r ou uma ativ ida de altamente qu alifica da.
Igu almente est ão inclu sos o s cid adão s estran geir os, qu e não seja m natu rais da
União Europ eia, titu lares de qu alificaç ões pro fissio nai s elev ada s, em q ue se
in cluem ta lento s d o Seto r d e TI & Dig ital, co m vínc ulo d e co ntrato d e tra balh o
em P ortug al.

VISTO D2 – EMIGRANTES EMPREENDEDORES

Es te v isto bu sca forn ecer aut orizaç ão de resid ênc ia a estra nge iros que ten ham
efe tuad o o pe ra çõe s d e in ves timen to, o u q ue co mp rove m pos su ir meios fina ncei ro s
di spon íve is em Portu gal – inclu ind o finan ciamento s o bti dos jun to de uma
in stituiçã o f in an ceira por tugu esa, e ten ham a inte nçã o d e proc ede r a u ma
op eraçã o de inv estimento em te rritório po rtug uê s.
En tretan to, o vist o pod e se r c onc edid o ou inde ferido , po r lev ar em con side ração a
rele vân cia econ ómica e s ocial do in vest imen to feito ou pr opo sto .
Dessa forma, o fato de ter ab erto u ma empre sa em Po rtug al n ão é, po r si só,
ga rantia da co nce ssão d o v isto.
VISTO D4 – VISTO DE ESTUDANTES

O vi sto de estu dant e é de stinad o aos cid adã os, qu e n ão têm cid ad ania eu rope ia, e
qu e poss ua m a car ta d e a ceitaç ão de uma in stitui ção de ens ino po rtug ues a.
P ara q uem p reten de estu dar po r meno s d e 1 a no, o vis to a se r so licitad o é d e
esta da temporá ria. Já para qu em v ai es tuda r p or u m pe ríod acima de 1 ano , o
vi sto é d e res idên cia.

IMPORTANTE: É nece ssário co mprov ar meio s d e s ubs istên cias de 10 0% d o


salá rio mín imo v igen te (7 60€ ) = 9 .1 20 €/an o – o u seja, ap rox ima damente 60 mil
rea is/ano , atravé s d o imp osto d e re nd a, pod end o ser do estu dan te o u do
resp on sáv el leg al, q ue dev erá ser a pres entad o no momento de so licitaçã o do
vi sto.
P ara o bter a carta de aceita ção de u ma institu ição há um pro cesso a ser
ex ecu ta do , q ue inc lui a es colh a d o curso /inst ituiçã o d e e nsin o, ve rificar se o
can did ato é elegív el, fazer a can dida tura e, apó s s er a prov ado , faze r matrícu la e
ter a c arta de aceitaç ão.

R EAGR UPAMENTO FAMILIAR

De ac ordo c om o artig o 64º d a n ov a Lei de Estran geir os, o R eagr upamen to


F amilia r p ode ser feito co m o fa milia r de ntro ou fo ra d o território p ortu guê s.

Os membro s d a família do res iden te, qu e tê m direito ao rea gru pamento , são :

• O c ôn juge ;
• Os filho s meno res ou in capa zes a c argo do ca sal ou de um d os côn jug es;
• Os men ore s ad otad os pe lo requ eren te q uan do nã o s eja casad o, pe lo requ eren te
o u pelo cô nju ge, p or efeito de dec isão d a au torid ade co mp etent e d o país de
o rige m, de sde qu e a lei de ss e p aís reco nh eça aos ad otad os direito s e d eve re s
id ênt icos aos d a filiaç ão na tu ral e q ue a d ecisã o s eja recon he cida po r
P ortu gal;
• Os filho s maior es, a cargo do c asal ou de um d os cô njug es, q ue sejam
s olteiro s e este jam es tu da ndo n um es tabe lecimento d e e nsin o e m Port uga l;
• Os filho s maior es, a cargo do c asal ou de um d os cô njug es, q ue sejam
s olteiro s e este jam es tu da ndo n um es tabe lecimento d e e nsin o e m Port uga l;
• Os filho s maior es, a cargo do c asal ou de um d os cô njug es, q ue sejam
s olteiro s e este jam es tu da ndo , sempre qu e o titu lar d o direito ao
re agru pamen to tenh a a utoriza ção d e res idên cia con ced ida ao ab rig o do artig o
9 0º -A;
• Os asce nd entes na linh a reta e em 1 º grau d o resid ente ou do s eu côn jug e,
d esd e q ue se enc ontr em a s eu cargo ;
• Os irmã os me nore s, desd e q ue se en con trem so b tu tela do res iden te, de
h armoni a co m dec isão p ro ferid a p ela auto ridad e c ompete nte do pa ís d e o rige m
e de sde qu e essa dec isão se ja rec onh ecid a p or Po rt ugal .
• No s cas os de au torizaç ão de resid ênc ia p ara e stud o, o s membros d a família
q ue po dem p ed ir o reag rup ame nto são :
• O c ôn juge ;
• Os filho s meno res ou in capa zes a c argo do ca sal ou de um d os côn jug es;Os
men ores ad otad os pel o req ue rente qu and o não se ja ca sad o, pe lo req ue rente o u
p elo côn jug e, po r ef eito de dec isão da au torida de compe tente do p aís d e
o rige m, de sde qu e a lei de ss e p aís reco nh eça aos ad otad os direito s e d eve re s
id ênt icos aos d a filiaç ão na tu ral e q ue a d ecisã o s eja recon he cida po r
P ortu gal;
• P ara casa is c om un ião de fato (o u u nião es táve l), o r eagru pamen to fa mili ar
p od e s er au toriz ado se a uni ão fo r d ev id ament e co mp rov ada no s te rmo s d a le i.
P ara os filho s, solt eiros me no re s o u inca pazes (in cluin do ad otad os), d e u m
d os memb ros , s erá c on cedid o desd e q ue es tes lh e estejam legalmen te
c on fi ado s.
1.2 COMO ESCOLHER A CIDADE ONDE
MORAR
AT E N Ç Ã O
Uma das primeiras coisas é colocar na
ponta do lápis o custo de vida da cidade
escolhida para a mudança.

Encontrar um lugar com uma boa


infraestrutura e onde recomeçar a vida
esteja dentro de um orçamento mais
limitado pode ser um desafio.

É importante destacar que, para viver em


uma cidade mais barata, é preciso se
afastar de cidades maiores onde o custo
de vida é mais alto, sobretudo dos
aluguéis.
O Q U E R E A L M E N T E I M P O RTA

Além disso, considerei as localidades com


boa infraestrutura e serviços, com
hospitais, comércios, transporte, lazer e, o
mais importante, aluguéis mais baratos.
Em comum a maioria se encontra no
interior de Portugal, com algumas poucas
exceções no litoral do país.

Podem ser ótimas opções para quem busca


qualidade de vida vivendo em uma cidade
menor. Vamos lá!
1. B rag ança

B ragan ça te m cerca de 35 mil h abita ntes e está loca lizad a n a re gião no rte de
P ortug al, mais p recis amen te no dis tri to d e Brag an ça, na div isa com a Es pan ha.
C ircun dad a p elas be las pais agen s d o P arq ue Nat ural de Mon tesinh o, na reg ião do
no rde ste tra nsmon tano .

C om uma bo a e strutu ra d e s aúd e e laze r, com mus eus , ja rdin s, teatro e todo o tip o
de co mé rcio, é uma d as cidad es mais b arata s p ara mo ra r e m Portu gal . O p rinci pal
de staqu e de Bra gan ça é o pre ço do alu gue l, o mais ba rato entre as cid ades
pe squ isad as.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 28 3€


Gasto s co m sup ermercad o (casa l): 15 0€ – 2 00€
Trans po rte (p or pess oa): 24€

2. C aste lo B ran co

Na reg ião cen tral d e Po rtu ga l, mais pre cisamen te n o distrito d e mesmo nome,
lo calizad a próx ima à fronte ira com a Es pan ha está Ca stelo Br anco . Co m cerca de
56 mil h abit antes a cidad e t em liga ção diret a co m Lis bo a p or tre m, uma viag em
qu e dura ce rc a d e 2 :30 h.

É po ssív el e nco ntrar imó veis muito em co nta pa ra al uga r e a re gião tem to da a
in fr aestru tura nec essári a p ara se v ive r bem, co mo ho sp itais, comérc io e se rviço s.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 39 0€


Gasto s co m sup ermercad o: 20 0€ – 250 €
Trans po rte: 3 0€
3. C ald as d a R ain ha

Lo caliz ada no d is trito de Le iria, reg ião cen tral d e Portu gal , C ald as d a R ain ha tem
cer ca d e 5 2 mil hab itant es. A cida de tem cu stos b em atrativ os e é uma bo a o pçã o
pa ra q uem quer ficar ma is p róx imo d a ca pital po rtug uesa , mas sem sofrer com
elev ado s cus tos qu e a regiã o metro po litana tem.

A cid ade é famo sa pe la s te rmas medic inais qu e re ceb em visi tantes d e v árias
reg iões d e P ortug al e d a Eu ro pa.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 42 5€


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 3 0€

4. Vila R eal

Outro de staq ue entre as cida des ma is b aratas p ara mor ar em P ortu ga l loca lizad a
na reg ião no rte, está Vila Rea l. Cap ital do dis tr ito d e mes mo n ome, a cid ad e tem
cer ca d e 5 1 mil hab itant es.

C om cu stos b em atrativ os, é um b om d estin o p ara que m pro cura uma cida de
tran quil a, mas co m bo a q uali dade e infrae strutu ra, e com b oa liga ção rod oviá ria
ao P orto.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro):3 00 €


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 3 0€
5. Vise u

Vis eu é a maio r ci dade n a n oss a lis ta , c om ce rca de 96 mil ha bitan tes. Locali zada
no d istrito qu e le va o s eu no me , n a re gião cen tral do pa ís.

Seg und o uma p esq uisa rea liz ada p ela


Asso ciação P ortug ue sa para a Defe sa d o Co nsu mid or (DEC O), é con side rada a
cid ade po rtug ues a co m ma ior qua lidad e d e v id a en tre a s 1 2 c apita is d e d istrito
co m maio r p op ulaç ão.

Além de ser uma d as cida des mais b arat as d e P ortu gal, co nta co m uma b oa
estr utura de ho sp it ais e ce ntro s d e sa úde , mus eu s, parq ues e jardin s, comérci o,
sh opp ing , teatro e gale ria s d e arte. Viseu é repl eta d e mon ument os histó ricos e
pa trimô nio s ar que oló gico s. Fica a cerca de 14 0 km do Aero por to I nterna cion al d o
P orto.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 42 5€


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 3 0€

6. S anta rém

S antaré m é u ma cid ade situ ada no d is trito de me smo n ome que fica a c erca de 80
km de Lisb oa. É uma das cid ade s mais bara tas d e P ortu gal e con ta co m ho spit ais
ge rais e ce ntro s d e sa úde , além d e v ários jard ins e p arq ues urb ano s, mo nu men tos
hi stórico s e muito co mér cio.

A cid ade també m con ta c om um c omplex o aqu ático munic ipal co m várias
ativ idad es para o verã o. C onh ecid a c omo a “C ap it al d o Gó tico” , S ant arém tem
di versa s ig rejas e c on struçõ es des se e stilo arqu itetô nico qu e e mb elez am a c idad e.
Também h á dive rsos pa trimô nio s h istór ic os como o Te mp lo R oman o S call abis e o
C astelo d e S antar ém.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 46 5€


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 4 0€
7. Évor a

C onh ecid a c omo a C idad e-Mus eu, Év ora é uma das cid ades mais antig as da
Eu rop a e o seu ce ntro his tórico fo i de clarad o patrimôn io mu nd ial p ela UNES CO.
To da essa importâ ncia faz de Év ora uma o pçã o i ntere ssan te d entre as cid ades
mais b arat as d e P ortu gal par a morar.

Além de to dos os seu s mo numen tos histó ricos e museu s, a c idad e, qu e fic a n a
reg ião do Alente jo, co nta co m uma ó tima est rutur a d e sa úde , s erviç os e c omércio ,
além d e trans porte pú blic o e alu gu éis a cess íveis .

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 45 0€


Gasto s co m sup ermercad o; 15 0€ – 200 €
Trans po rte:22 ,5 0€

8. P ortimão

Uma da s cid ad es mais ba ra tas de Por tuga l, P o rti mão fica na reg ião ma is q uen te
do p aís. Po rtan to, é o d estin o ideal pa ra qu em q uer viv er p erto da s p ra ias ma is
bo nita s d o lit oral portu gu ês. A cid ade está em p leno cr escimen to e , com o
au men to da pro cura , o cu sto de vid a em Po rtimão tem fica do mais c aro,
prin cipa lme nte os seu s al ug uéis.

En tretan to, é uma c idad e p eq uen a q ue po de oferec er u ma ót ima qu alida de de


vi da, co m todo tip o de serv iç os , h osp itais, co mé rcios e lazer. Mora r n o Algar ve é
co mo ter a s ensa ção d e est ar d e fér ias o a no tod o.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 49 5€


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 1 7,50€
9. Vian a do Ca stelo

Via na do C astelo é u ma cid ade bem d es envo lvid a, loca lizad a n o litoral no rte d e
P ortug al, co m lig açã o d ireta po r trem c om o Po rto, é uma c idad e d e c erca de 88
mil ha bitan tes.

A cid ade tem u m bon ito cen tro histó rico e tem co mo uma das prin cipa is
ativ idad es a p esca . O c usto d e v ida baix o e a bo a i nfraes trutu ra sã o atrativo s para
qu em bu sca u ma das cid ades mais bara tas para mo rar em Po rtug al c om bo a
qu alid ade de vid a.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 51 2€


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 3 5€

10 . Ave ir o

A cid ade de Av eiro, locali zada na reg ião cen tro d e Po rtu ga l, capita l do d istrito de
mesmo nome, tem a traído n ovo s mo ra do res p elo ba ixo cu sto de vid a e as
va ntag ens de of erece. Também n o litoral , é uma cida de de cerca de 7 8 mil
ha bitan tes com ó tima inf ra estru tura.

Além de atra ir muitos est ud antes, ta mb ém tem at ra ído famílias imig ran tes por ser
uma das cid ade s mais bara tas p ara mo rar e m Po rtuga l.

C usto de v ida na cid ade:

Alug uel (T1 – apa rta me nto de 1 qu arto – no cen tro): 49 0€


Gasto s co m sup ermercad o: 15 0€ – 200 €
Trans po rte: 3 2,50€
1.3 QUANTO DINHEIRO DEVO LEVAR

A M A I O R P R E O C U PA Ç Ã O
Uma das principais dúvidas de quem vai
viajar ou se mudar para Portugal é sobre a
quantidade de dinheiro necessária e
também permitida para levar.

Cada país possui regras rígidas sobre os


valores permitidos em dinheiro para
entrada e também sobre o que é
considerado mínimo para sobreviver um
dia.

INFORMAÇÃO É TUDO

Por isso é essencial ter as informações


certas para evitar problemas na imigração e
também garantir que terá dinheiro
suficiente para recomeçar no país.
Q U A N T O L E VA R PA R A P O RT U G A L ?

Não exis te u m limite máximo de valo r p ara sair do Br asil o u para en trar em
P ortug al ou qu alqu er p aís d a Un ião Eu rope ia. Po rém, s e o va lor for sup erior a 1 0
mil reai s n o B ras il o u 1 0 mil euro s n a Euro pa, se rá n eces sário de clarar em
formul ário apro priad o.

Quem e ntra no pa ís p ara fazer turismo pre cisa compro var ter o e qu ivalen te a 75
eu ros + 40 eu ros por dia de p erma nên cia para cad a pess oa. Se ndo a ssim, se fo r
uma viag em de 15 d ias, ser á p reciso co mp rov ar t er, pelo meno s, 67 5 euro s p or
pe sso a. Esse va lor pod e e star em esp écie ou em cartõe s.

Le mb re-se de nã o v iajar com o v alor exa to para ess as d esp esas . O id eal é le var
um pou co a mais pa ra p oss ív eis emergên cias o u imprev isto s.

C ons idere lev ar 5 0% a mais. É me lho r so brar din heiro n o fi nal da viag em do q ue
faltar.

Q U A N T O L E VA R N O C A S O D E M U D A N Ç A PA R A P O RT U G A L ?

Mas, se o pas sage iro estiv er se mud and o le galmen te p ara Po rtu gal é prec iso
co mp rov ar q ue pos sui co ndiç ões de su bsis tê nc ia ain da na ho ra d e t ira r o vis to.

Não exis te u m valo r e xato pa ra es se cálcu lo, po rém o va lor p recis a s er fac tível.
C ons idere uma qua ntid ade de eu ros qu e p ermita s ua sub sistên cia p or, pelo meno s,
do is mes es mor and o n o país .

P ara is so é p recis o c onsi dera r os pr in cipa is g asto s co mo a lug uel (não se esq uec er
da cau ção n eces sário par a al uga r um imóv el), co ntas de luz , gás e á gu a,
alimen tação , tra nsp orte e desp esas ex tras como a c ompra de rou pa s e cois as para
a casa .

P ode mos ca lcula r en tre 6 00 e 700 eu ros p or p esso a, mais o v alor de três meses de
alu gu el.
C O M O L E VA R D I N H E I R O PA R A P O RT U G A L ?

Não exis te u ma forma certa de leva r d inhe iro para ou tro país . Voc ê p od e te r o
va lor d isp onív el em esp écie, ca rtão de créd ito o u déb ito e a té e m cartão p ré-pa go
de v iagem.

O impo rta nte é n ão fica r refém de apen as um métod o e as sim g arantir qu e n ão


será pe go de su rpres a.

É imp orta nte leva r p elo men os um p ou co de din heiro em e spé cie p ara Por tuga l, j á
na moed a lo cal, o u s eja, em eu ro. Iss o p orq ue po derá ser prec iso fazer alg uma
de spe sa co mo u m lan che, p ega r u m táxi, o u mesmo co mp ra r a lgo no ca min ho.

Mais uma v ez o plan ejamento é a chav e d o suc esso da vi agem. De ixar pa ra tro car
to do o d inh eiro no ae rop orto também é arris cado , po is v ocê po de ter dificu ldad e
de en con trar u ma lo ja a berta de pen den do do h orário de ch eg ada ou mesmo o
câmbio p od e n ão estar fav oráv el p ara a tro ca ( qu e foi o meu caso , p agu ei um
ab surd o de taxa na cas a d e c âmb io do ae ro po rto).

Dê p referên cia para no tas de valo res bai xos qu e s ão ma is fác eis de serem
troc ada s n o comércio .

P ara d esp esas um p ou co mai s alt as co mo o p aga me nto da reserv a do ho tel, po r


ex emp lo, o ide al é us ar o ca rtão de créd ito ou dé bito.

Uma alter nativa int eress ante po de ser o c artão p ré -pag o intern acio nal qu e p od e
ser adq ui rid o em empres as qu e trab alha m com c âmbio de mo ed as. A prin cipa l
va ntag em é que o val or d o câmbio e o imp osto são defin id os na co mp ra d o cartã o.
Além diss o, o cartã o pod e s er u sado normalmente em c omprar e p ara saqu e em
caix as eletrô nico s.
C O M O T R A N S F E R I R D I N H E I R O PA R A P O RT U G A L ?

Uma da s o pçõ es mais ba ratas é o Wise , u m serv iço esp ecializ ado em e nv io e
rec ebiment o d e v alore s d entr o e fora d o b rasil. As ta rifas dess e rec urso sã o a s
mais b aix as q ua ndo s e trata de tran sferên cias int ernac ion ais.

O Western Unio n é ou tro aplic ativo b astan te in tuitiv o e co m ab ra ng ênc ia em mais


de 2 0 p aíses . C o m ele é p ossív el env iar v alore s p ara um pa ís e spec ífico sem
ne cessi dade d e co nta co rrente , a pen as com o s d ado s d o des tinatár io.

O P ayP al é ou tra fo rma de re alizar s aq ues, p agamen tos de co ntas, c ompras on line
e trans ferênc ias entre con tas cor rente ou ca rt ões pre viament e ca das tra do s.

É imp orta nte realiza r o cad astro d as con tas an tes da via gem, par a g arantir su a
au tentic ação .

Le mb re-se de us ar d iferen tes fo rmas p ara levar seu d inh eiro para Po rtug al.
Mesmo os valo res em es pécie e os cartõ es d eve m ser gu ardad os em lu gares
di fe rente s e seg uro s p ara g aran tir q ue, e m caso de p erda ou ro ubo d a c arteira ou
da b olsa, n ão sejam le vad os tod os os seu s re curso s.

AT E N Ç Ã O

Al gun s fa tores vã o in flue nciar dire ta me nte no va lor que vo cê de ve tra zer como:

-c idad e q ue vo cê v ai mo rar;
-se vo cê va i pre cisar de carro as sim qu e c heg ar e qu an to p reten de gas tar n essa
co mpra;
-c omo é seu e stilo de vid a;
-c omo é su a e duc ação fin anc eira;
-e ntre out ros.

Mas ch ega de pa po e vamos aos cá lculo s!


A) C US TO INIC IAL PAR A 10 DIAS :

• Airb nb/B oo kin g: 25€


• Alimenta ção : 80 €
• Tra nspo rte: 30€
• Dad os mó veis : 1 5€
• 1 ª d ocu me ntos : 6 0€
• Impr evis to s: 30€

B ) C US TO MENSAL PAR A UM CASAL (x 3):

• Arren damen to: 450 €


• In tern et/TV: 50 €
• Alimenta ção : 25 0€
• Tra nspo rte: 30€
• Impr evis to s: 50€

C ) C AUÇÃO:

• O p rop rietário p ode pe dir até 3 mese s d e a lugu el ( que aq ui s e c hama


a rrend ame nto ) ad ianta dos , então é melho r est ar p repa rado ! Afinal vo cê n ão
q ue r per der aqu ele luga r b acan a q ue vo cê a cho u por cau sa da cau ção, n ão é
mesmo? !

Agor a v ocê soma o total do s v alores (A+B + C), co m isso v ocê sab erá qu anto vo cê
pre cisa ter p ara che gar em P ortug al sem esta r co m "a co rda no pe sco ço" e
de sesp erad o para con seg uir um empreg o.

É claro q ue qu eremos con seg uir um empre go o ma is ráp ido p ossív el, ma s v ocê
po de se dar un s d ias de pre se nte na terrin ha no va, afin al voc ê b atalh ou mu ito pra
qu e esse dia ch egas se!
1.4 ESTABELEÇA PRAZOS

I S S O É R E L E VA N T E ?

Você já planejou uma viagem de férias


sem saber quando seriam suas férias?

Já pegou a estrada sem saber pra onde


estava indo e nem a direção a seguir?

Então sim, isso é relevante!

PROGRAME-SE

Definir uma data é essencial para o seu


processo!

Assim você conseguirá se organizar em


relação a quanto dinheiro guardar por mês,
quantos meses você precisa para juntar a
quantia que pretende trazer, quando vai
começar a vender seus bens, enfim,
programe-se!
R E L AT O D E C A S O

C omo já d isse ante ri ormente , n esse eB o ok compa rtilho co m vo cê a minh a


ex periê ncia , o meu pa sso-a- pass o, en tão que ro divid ir c om vo cê um p ouq uin ho
so bre como foi o início d esse me u p roc esso .

En tre a n oss a v onta de de mo rar em Po rtug al e final men te emb arcar no av ião se
pa ssara m 1 a no e 3 mese s!

Eu d igo isso p ara qu e v ocê veja q ue não fo i uma dec is ão tomad a d o d ia p ra no ite ,
muito meno s " jun tamos un s tro cad os" e viemos . Mu ito pelo co ntrá ri o, fora m
meses de pe squ isa!

E assim como voc ê, também n os pe rd íamos na int ernet com ta nta info rmaç ão. P or
on de começ ar, on de mo rar, ir com v isto, co mo t urista, d ocu men tos … en fim,
dú vid as e mais dúv id as!

Noss o p lane jamento co meç ou a gan har forma q uan do es tabe lecemos a data.
Decidimos q ue eu viria co m visto de es tudo e qu e e mb arcarí amo s e m ago sto de
20 21 .

Es colh emo s as cida des pro váv eis, po is d uran te o proc esso eu de pen dia da
ab ertura de va gas na s u niv ersid ades po rtug ues as p ara me can did atar e s endo
ap rov ada, d aí s im defin ir a cid ade.

Definimos o va lor a traz er, o qu e a prin cipio n os assu stou , poi s er a b astan te
di nhe iro . Mas qua ndo d ividi mo s p elos meses qu e tí nha mo s, se to rno u um v alor
tran quil ame nte alcan çáv el!

En tão de finimos qu anto d in he iro g ua rd ar po r mê s, assi m como, o qu e fa zer e m


cad a mês (au tentica çõe s d e docu me nto s, ven da dos móv eis de casa , v end a d o
car ro , comun icar a saída do trab alho , comun icar a fa míli a)

P or iss o comece de finind o o ano e o mês qu e v oc ê v ai v iajar. E de po is, é c la ro,


co ntin ue segu ind o esse meu pass o-a-p ass o!
2. QUAIS DOCUMENTOS LEVAR

NÃO É BEM ASSIM

Quando pensamos em separar os


documentos para a viagem podemos nos
esquecer que, mesmo sendo documentos
originais no Brasil, para Portugal não é
bem assim que funciona!

AT E N Ç Ã O A O S D E TA L H E S

Provavelmente você já ouviu falar no


"apostilamento de Haia", mas fique atento
pois nem tudo precisa ser apostilado!

Para alguns documentos a única exigência


é que sejam originais.
2 . 1 C E RT I D Õ E S

C ertidã o d e Nas cime nto ou C asamen to: esse s sã o o s únic os do cumen tos de
reg istro vál id os em P ortu gal, se u C PF e ID nã o v alem n ada aq ui. Mas mu ita
aten ção po is essas ce rtidõ es p recisa m esta r ap ostila das

2.2 HISTÓRICOS E DIPLOMAS

Históric o Esco lar e Diplo ma s: cria nças em id ade es colar e a té mesmo vo cê, cas o
pre tend a c on tin ua r seu s estu dos em P ortug al, pre cisa ap re sent ar es ses
do cumen tos. E p ara s er re conh ec id o como autê ntic o e les t amb ém pre cisam e star
ap ostila do s.

2.3 PB4

O PB 4, também con hecid o como PT-B R/1 3 é um Aco rdo firmado e ntre B ras il e
P ortug al, qu e g aran te o ac esso do s c idad ão s ao si stema p úbl ico de saúd e.

S ó q ue, d if eren te d o B ras il, ond e a p alavra “p úblic o” também s ignif ic a


“g ratuito ”, em P ortug al o s erviç o p úb lico de saú de é p ago , com ta xas ba ixas.

Qualq uer cid adão b rasileiro e os seu s d ep end ente s po dem solici tar o P B4 no si te
do Gov ern o F ede ra l d e fo rma gr atuita, b asta pree nch er u m formul ário e ag uard ar
cer ca d e 1 5 dias par a a libe ração do d ocu me nto .

Apes ar d e muitas p esso as fa larem q ue não é co brad o o a pos tilamento no


do cumen to, é mel ho r se prec ave r. O p roce dimento re comend ado p elo Ministér io
da S aúd e é emitir o PB 4 on line, imprimir e faz er o ap ost ila me nto de Haia,
ad qui rin do a val idad e d o certifica do po r meio de um s elo (carimbo ) no p ape l.
2.4 O QUE É O APOSTILAMENTO DE HAIA?

A Apo stila da Co nve nçã o d e Haia , p op ularmen te co nh ecid a co mo Apo stila de


Haia, é um d os a cord os ma is impo rtan tes entre país es, pri ncip almente po rque
to rn a mais simple s e meno s bu ro crático o rec onh ecimento mútu o de doc umen to s
no e xterior. Va mo s v er c omo fun cion a?

A Apo stila d e Haia (ou a Ap os tila d e Con ven ção d e Haia), n ada mais é d o q ue um
selo o u carimbo emitido p elas auto ridad es co mpet ente s. O selo é c olo cad o n o
do cumen to como forma d e c ertificar a sua aut entic idad e p elo órgão d o qu al fo i
ex ped ido p ara q ue assim s eja válid o em ou tros país es.

O cert ificado v isa agiliz ar e simplifica r a leg alizaçã o e d ocu men tos en tr e o s
pa íses sign atário s, de forma que do cu me ntos bra sileiro s n o exteri or e
estr ang eiros no B rasil tenh am reco nh ecimen to mút uo, elimina ndo , ass im, to do o
pro ced ime nto bu rocrá tico exis tente an teriormen te .

B asta vo cê proc urar qu al ca rtório na su a c idad e q ue faça esse s erviço , mas


ATENÇ ÃO, e sse doc umen to t em valid ad e d e 6 meses , lo go ele de ve ser uma d as
úl timas co isas a s er p rov iden ciad a.

2 . 5 C A RT E I R A D E M O T O R I S TA

Ao c heg ar e m Po rtu ga l é pro váv el q ue uma d as sua s p rimei ras preo cup açõ es s eja
po der dir ig ir n o país , s eja p ara viaja r ou p ara ter mais mobili dade n o d ia a d ia .
En tão vo u e scla re cer tod as a s d úv idas sob re a c arteira de mo torista em P ortu gal.

Vo u te ex plica r o qu e é pr eciso faze r p ara tr ocar o doc umen to b rasile iro p elo
po rtug uês (qu e e m 20 22 fico u mais fácil ) e c omo tirar a su a h abil ita ção em
P ortug al, caso v ocê nã o t enha u ma ou es teja c om o do cu me nto ven cido .
Quem p od e tira r a carteira de moto ris ta e m Por tuga l?

Qualq uer pe ssoa qu e s eja resid ente lega l em P ortu gal e j á ten ha compl etad o 1 8
an os pod e tirar a car te ira d e mot orista par a au tomóv eis ligeiro s ( carros ) em
P ortug al.

Os req uisi tos exig ido s p ela lei sã o:

• Te r mais de 18 an os;
• Vive r em P ortug al há 185 d ias, p elo me nos;
• Não ter uma c arta de con du ção vál ida em ou tro país da União Europ eia ou n a
No ru eg a, Islând ia e Liech te ns te in;
• C o mp rova r as ap tidõe s fís icas, menta is e ps icoló gicas ex igid as pela lei.

P ode diri gir co m a carteira de moto rista b rasil eira c omo tu rista?

De ac ordo c om a info rmaç ão do IMT (In stitu to d a Mo bilida de e d os Tr ansp orte s),
é po ssíve l ut ili zar a car teira de mo torista do B rasil em P ortug al.

P ara o s tu ristas, er a p ermitido us ar o do cu men to por até 18 5 d ias. Mas de pois de


muda nça s rec ente s, a C NH bras ile ira é v álida em Po rtug al. Ex plica remo s ma is
de talhe s a seg uir.

E co mo resid en te ?

Até p ou co temp o atrás , o s re side ntes nã o p od iam us ar a C NH br asileira pa ra


di ri gir em Por tu ga l. Ma s, como exp licad o acima, no vas reg ra s fa cilitaram
ba stante a vid a d os mo toris ta s brasile iros no pa ís.

C onf ira a seg uir qu ais sã o as exig ência s p ara po der d irigir em P ortu gal com a
C NH b rasileir a e como fazer a troca pe lo doc umento p ortu guês , qua ndo ch eg ar a
ho ra.
C omo tr ansf erir a carteir a d e moto rista bras ileira para Po rtug al?

C onf orme in formaçõ es d o IMT, d epo is da pu blica ção do Decreto -lei nº 42 /20 22,
os cid adã os bras ile iros po de rã o d irigir em P ortu gal com o do cu me nto do B ra sil,
sem p recis ar p assar po r n enh um p roce dimento d e tro ca.

A no va reg ra é vá lid a até o fim d a d ata de val idad e d a CNH bras ileira. Quan do
esti ver próx imo d o prazo , será po ssív el tro car a c arta b rasile ira p ela po rtu gu esa ,
sem n ece ssida de de pres tar ex ame.

Va le d estac ar q ue a nov idad e é v álida ape nas par a d irigir no pa ís.

Por ta nto , s e v ocê pre te nd e c ond uz ir em o utros pa íses eur ope us, v erifiqu e a
po ssib ilida de fa zer a tro ca pela carta po rtug ue sa.

R equ isitos pa ra p od er u sar a C NH b rasil eira e m Por tuga l

A lei dete rmin a a s s egui ntes exi gên cias:

• A carteira de motori sta n ão po de ter s ido emitida ou ren ov ada há mais de 15


a no s;
• O c on duto r d eve ter me nos de 6 0 a nos e já te r atin gido a id ade mí nima p ara
d irigir em Po rtug al;
• O d oc umento d eve estar vá lid o;
• A carteira de ha bilitaçã o n ão po de es ta r ap reen did a, susp en sa, cad uca da ou
c assa da.

Docu me ntos n ecess ários pa ra a tran sferên cia

Quan do ch ega r a h ora d e faz er a tran sferên cia da CNH br asileira para P ortug al,
os do cumen tos ex igido s s ão:

• Título d e re sidên cia;


• C arte ir a d e moto rista do Br asil;
• Ates tado médic o, qu e p od e s er emitid o p or um médico d o sistema púb lico ou
p or um médi co que ate nda em u ma Es cola de C ond uç ão de Por tuga l. Esse
a testad o dev e se r d ispo nib il izad o p elo médico n a p latafo rma eletr ônic a d e
a testad os mé dico s.
Quan to custa tran sferir o d oc umento ?

A tax a d e t ra nsfe rênc ia da ca rteira de mo torist a é de 30 € (c usto d a emiss ão da


car ta d e c ond ução ), qu e d eve ser pa ga apó s o p edid o.

Também é p reciso co ns id erar os ga stos do ates tado méd ic o, qu e tem val ores be m
va riáve is, con forme o lo cal ond e f or f eito. O va lor pod e fi car e ntre 5€ e 45 €, em
média, p orq ue as Esc olas de Co nd uçã o tê m liberd ad e p ara d etermina r o va lor do
serv iço .

C omo ti rar a carte ira d e mot orista em Po rtug al?

Quem p recisa r tirar a c arteira de motori sta em Po rtu gal v ai p recisa r pas sar pelo
pro cess o de aula s e pro vas teó ricas e p rática s. Tu do dev e ser fe ito atravé s d e u ma
Es cola de C ond uç ão.

P ortug al te m mu itas esco las, co m preç os dife re ntes , e vo cê po de esco lher on de


qu er fa zer as s uas au las.

A de mo ra d epe nd e d a d ispo nibi lidad e d as aula s e do alu no . Em ger al, a


fina lizaçã o d o pro cess o fica en tre 4 e 6 me ses, se n ão hou ve r rep rova ção ou
atra sos.

R equ isitos

Os req uisi tos a c ump rir para faze r a carta de co ndu ção po rtug ues a sã o a ssist ir às
au las t eóric as, ser apro vad o na pro va teórica (ex ame d e c ód ig o) , faz er as au las
prá ticas e ser a prov ado n o e xame práti co.

É prec iso fazer :

• 2 8 hor as d e a ulas teó ricas (au las d e Cód igo ):


• 3 2 hor as d e a ulas pr áticas de con du ção (n o mínimo) , c om p elo me nos 50 0
q uilô met ros de práti ca.

Mas, an tes de inic ia r as au las, é precis o ir até um méd ico de família, clín ic o geral
ou a uma Esco la de Co ndu ção p ara s olici tar o ates tado de ca pac idad e fís ic a e
mental . C om ele e m mão s, vá até a e sco la e scolh ida pa ra a gen dar as aulas .
Quan to custa tirar a carteira de mo to ris ta?

Na méd ia d o p aís, é po ssív el en co ntrar preço s entre 40 0€ e 90 0€. P or is so , a ntes


de es colh er a Es cola de Co nd uçã o, é recomen dáv el fa zer uma b oa pes qu is a d e
pre ços.

Algu mas da s ta xas incl uída s n esse va lor são:

• Emi ssão da lice nça de ap rend izag em: 15 €;


• P rov a te órica: 1 5€;
• P rov a p rática: 3 0€;
• Emi ssão da ca rta d e co nd uçã o: 3 0€ .

C omo f azer a re nov ação ?

A rev alida ção da car ta d e c ond ução p ortu gue sa po de ser s olicitad a nos 6 meses
an teriore s ao fim d o prazo d e v alid ade. O p edid o pod e ser f eito prese ncia lme nte
no IMT ou no site IMT Onlin e.

Além diss o, as ren ova çõe s fe ita s a ntes do s 6 0 ano s n ão req uerem a ap resen tação
de u m nov o atesta do mé dico . Já a s ren ov açõ es a p artir d essa id ade exig em a
en trega de u m nov o atesta do.

O cu sto é d e 3 0€ p ara con du to res até 69 ano s e 1 5€ pa ra co nd uto res a p artir d os


70 a nos. Os ped ido s fei tos pelo IMT Onlin e t êm des con to de 10%.

2 . 6 C O M P R O VA N T E D E R E S I D Ê N C I A

Quem é qu e p en sa em levar uma con ta d e lu z n a mala qu an do se está de mudan ça


pa ra P ortu gal?

P ois esse é o mais imp orta nte do s d ocu men tos qu e v ocê p recisa ! Po rqu e s em ele
vo cê não co ns egu e faz er o se u NIF (qu e é n ada mais, nad a men os qu e o pr ime iro
e princ ipal do cumen to que v ocê vai ter e m Po rtuga l), ele n ão pr ecisa estar
ap ostila do mas eu , po r vi a d as d úv idas , a uten tiqu ei o meu (o seg uro morreu d e
ve lho !) .
2 . 7 C A D E R N E TA D E VA C I N A Ç Ã O

É mu ito imp ortan te qu e a cade rnet a d e v acin ação es teja a tualiza da e c om to das as
va cinas em d ia.

P ara a s cria nça s tem u ma impo rtânc ia ain da ma ior po is ele s p recis am dela p ara
rea liz ar a matrícu la n a e scol a.

Mas voc ê ta mb ém prec isa trazer a sua! Al gumas empres as p ede m a c ade rn eta de
va cinaç ão.

É prec iso ir a um c entro d e sa úde , i sso qu and o voc ê já es tiv er aqu i em P ortu gal,
on de um e nfermeiro fará a t rans crição da s ca dern etas . Is so é u m pro ced imen to
ráp ido e s imp les de ser feito.
3. VIAJANDO COMO TURISTA

NXXXXXXXXXXXXX

Quando pensamos em separar os


documentos para a viagem podemos nos
esquecer que, mesmo sendo documentos
originais no Brasil, para Portugal não é
bem assim que funciona!

AT E N Ç Ã O A O S D E TA L H E S

Provavelmente você já ouviu falar no


"apostilamento de Haia", mas fique atento
pois nem tudo precisa ser apostilado!

Para alguns documentos a única exigência


é que sejam originais.
3 . 1 PA S S A G E M D E I D A E V O LTA

É mu ito imp ortan te qu e a cade rnet a d e v acin ação es teja a tualiza da e c om to das as
va cinas em d ia.

P ara a s cria nça s tem u ma impo rtânc ia ain da ma ior po is ele s p recis am dela p ara
rea liz ar a matrícu la n a e scol a.

Mas voc ê ta mb ém prec isa trazer a sua! Al gumas empres as p ede m a c ade rn eta de
va cinaç ão.

É prec iso ir a um c entro d e sa úde , i sso qu and o voc ê já es tiv er aqu i em P ortu gal,
on de um e nfermeiro fará a t rans crição da s ca dern etas . Is so é u m pro ced imen to
ráp ido e s imp les de ser feito.

3 . 2 T E N H A U M R O T E I R O D E PA S S E I O S

É mu ito imp ortan te qu e a cade rnet a d e v acin ação es teja a tualiza da e c om to das as
va cinas em d ia.

P ara a s cria nça s tem u ma impo rtânc ia ain da ma ior po is ele s p recis am dela p ara
rea liz ar a matrícu la n a e scol a.

Mas voc ê ta mb ém prec isa trazer a sua! Al gumas empres as p ede m a c ade rn eta de
va cinaç ão.

É prec iso ir a um c entro d e sa úde , i sso qu and o voc ê já es tiv er aqu i em P ortu gal,
on de um e nfermeiro fará a t rans crição da s ca dern etas . Is so é u m pro ced imen to
ráp ido e s imp les de ser feito.
3 . 3 T E N H A U M A R E S E RVA D E H O T E L

É mu ito imp ortan te qu e a cade rnet a d e v acin ação es teja a tualiza da e c om to das as
va cinas em d ia.

P ara a s cria nça s tem u ma impo rtânc ia ain da ma ior po is ele s p recis am dela p ara
rea liz ar a matrícu la n a e scol a.

Mas voc ê ta mb ém prec isa trazer a sua! Al gumas empres as p ede m a c ade rn eta de
va cinaç ão.

É prec iso ir a um c entro d e sa úde , i sso qu and o voc ê já es tiv er aqu i em P ortu gal,
on de um e nfermeiro fará a t rans crição da s ca dern etas . Is so é u m pro ced imen to
ráp ido e s imp les de ser feito.

3 . 4 A Q U A N T I A C E RTA PA R A T U R I S M O

É mu ito imp ortan te qu e a cade rnet a d e v acin ação es teja a tualiza da e c om to das as
va cinas em d ia.

P ara a s cria nça s tem u ma impo rtânc ia ain da ma ior po is ele s p recis am dela p ara
rea liz ar a matrícu la n a e scol a.

Mas voc ê ta mb ém prec isa trazer a sua! Al gumas empres as p ede m a c ade rn eta de
va cinaç ão.

É prec iso ir a um c entro d e sa úde , i sso qu and o voc ê já es tiv er aqu i em P ortu gal,
on de um e nfermeiro fará a t rans crição da s ca dern etas . Is so é u m pro ced imen to
ráp ido e s imp les de ser feito.
4. COMO MORAR LEGALMENTE EM
PORTUGAL
NXXXXXXXXXXXXX

Quando pensamos em separar os


documentos para a viagem podemos nos
esquecer que, mesmo sendo documentos
originais no Brasil, para Portugal não é
bem assim que funciona!

AT E N Ç Ã O A O S D E TA L H E S

Provavelmente você já ouviu falar no


"apostilamento de Haia", mas fique atento
pois nem tudo precisa ser apostilado!

Para alguns documentos a única exigência


é que sejam originais.
4.1 NIF

O NIF é o Número de Iden tificaç ão Fisc al, também co nh ecid o c omo Nú me ro d e


C ontr ib uin te em Po rtuga l.

Ele é equ ivale nte ao CP F no B rasil, po rém ut ilizado d e f orma mais frequ ent e, até
mesmo nas compr as d e s up erme rcado .

C om o seu n úmero de con tribu inte , e m Port uga l vo cê po derá co meça r a orga niza r
a sua vid a n o país, abrir uma c onta no b anc o e alu gar um imóv el. Alé m diss o,
po der á faz er d eclara ção do Impo sto de Re nda (muito impor tante pa ra q uem t em
filh os e m idad e e sco lar, co m o e scalã o, os pa is sa berão q uan to irão pag ar a
esc ola).

P ortant o, o NIF é o primeiro do cumen to q ue vo cê dev e fa zer a o mo rar e m


P ortug al, log o n os pr imeiro s d ias dep ois da su a c hega da.

R epres enta ção fisc al

O cid adã o e strang eiro pa ra p edir um NIF como não reside nte fiscal em Po rtug al
de verá ind icar um re prese ntan te fisc al, qu e n ada mais é d o q ue um c idad ão
po rtug uês ou u m cida dão es tra ng eiro co m re sidê ncia pe rma nen te e m Portu gal.

O rep resen tant e fisc al s erá c ada strad o n o s istema da Au torida de Trib utária
po rtug ues a e tod a e qu alqu er comun icaçã o fe ita por este órg ão será env iada pa ra
o en dereç o do repres en ta nte fiscal.
4.2 NISS

O se gun do reg istro nec essá rio no país é o NISS, o Número de Ide ntifica ção da
S egu rança S ocial, qu e se re fere ao cad astro jun to ao órgã o d e Seg uran ça Soc ial
de P ortug al. Ele é fund ament al, p rinc ipalmen te p ara q ue m vai traba lhar no p aís.

A pa rtir d esse reg is tro, u m cidad ão ad qu ir e v ários dire itos e d ev eres. Co mo


de veres , por ser trab alhad or, p assa a ter q ue pag ar c on tribui ções mensa is ( se fo r
um tra balh ado r in dep en den te). Ca so seja um trab alh ado r po r c onta de ou trem, ou
seja , c om u m con trato de trab alho , o p aga me nto das co ntrib uiçõ es ficará a c argo
do e mpr egad or.

Já os dir eitos são aq ueles ref erente s a um s istema d e S egu ran ça S oci al, tais c omo
su bsíd io em cas o d e d esemp rego , apo ios para a pate rn idad e e mater nida de,
su bsíd io em cas os de inv alidez , d oe nça ou d eficiên cia, d entre out ras pres ta ções
so ciais para ca sos esp ecífico s.

Além diss o, o tempo e os val ores das co ntribu içõ es pag as t amb ém sã o
co ntab ilizad os para fin s d e re fo rma, qu e é como é chamad a a ap osen tado ria em
P ortug al.

Os c id ad ãos estra ng eiros po dem te r fác il ace sso ao NISS, atr avés da atrib uiçã o d o
NISS na Hora, co nfo rme ex plicad o no site da Se gu ra nça So cial.
4.3 NÚMERO DE UTENTE

P or fim, o terceiro re gistro impo rt ante a ser fe ito em Po rtug al é o nú me ro d e


ut ente, q ue nad a mais é do qu e o ca dastr o ju nto ao S NS , o
S is tema Nacio nal de Saú de d o p aís.

C om ele , o ci dad ão pod erá frequ ent ar o C entro d e S aúd e p ara faze r con su lta s
ge rais, ser en cami nh ado a con sultas co m esp ecial istas, faz er ex ames, ter um
médico d e fa mília ou ir à u rgên cia de ho spitais , s empre que n ecess itar d e um
aten dimen to de saúd e.

P ara o btê-l o, é p reciso ter a auto rizaçã o d e r esidê ncia em P ortu gal, cas o não
ten ha cid adan ia e urop eia. O p edid o é fe ito em um C entro d e S aúd e que seja
lo calizad o na zon a ond e v ive .

4 . 3 C O N T R AT O D E A R R E N D A M E N T O

Um con trato de arre ndamen to é n ada ma is, nad a men os , d o que o no sso co ntrato
de alu gu el, um d oc umento qu e estipu la e le gitima o s d ireitos e dev eres de
ambo s, ou se ja , t anto d o p rop rietário da ca sa c omo d o inq uilin o. E como qu alqu er
co ntrato , o obje tiv o do d ocu men to pa ssa por pro tege r ambas as par tes.

Mas este do cumen to ta mb ém é mu ito imp ortan te p ois co m ele, ag ora voc ê te rá
uma mo rada em P ortug al!

Há alg un s c asos , qua ndo v ocê alu ga o imó vel dire to c om o pro prietá rio, on de ele
nã o oferec e o co ntrat o d e a rrend amento e nes se c aso vo cê irá p recisa r d o a testad o
de morad a.
4 . 4 AT E S TA D O D E M O R A D A

O ates tado d e morad a é u m do cumen to p úb lico, ce rtificad o. Isso se rve par a v ários
fins , t anto p ara faz er regis tro n as f inan ças, q uan to para faze r a entre ga de
do cumen taçã o p ara auto rização d e r esidên cia n o S EF, ser ve para o cida dão ir no
ba nco ab rir su a c on ta b anc ária, uma série de razõ es, de motiv os.

B asicamen te, par a faz er u m ates ta do de morad a, vo cê p reci sa ir à ju nta da


freg ues ia res po nsáv el da sua cida de aqu i em P ortu gal e fazer a s olicitaç ão des se
do cumen to. A tax a v aria entre 2 e 5 e uros p ara a emissã o d ess e d ocu me nto.

Dica: Dep ois qu e v ocê es tiver com s eu con trato de arren damen to o u atesta do de
morad a v á até a s F inan ças e fa ça a tro ca do seu en dere ço! Por que qu and o vo cê
ch ego u, vo cê uso u o s eu comp ro van te d e resid ência do B rasil , a gora vo cê prec isa
in fo rmar q ue já tem mo rada aq ui em Po rtug al.
4 . 5 C O N T R AT O D E T R A B A L H O

O co ntrato d e tra balh o v ai t e p ermiti r da r a ent ra da na tão so nha da ma nifes ta ção


de in te resse .

" Ma s Mich elle, e se eu não co nse gu ir um emp rego c om co ntrato ?"

R elax a, voc ê te m a o pçã o d e tr abalh ar p or recib os verd es. Neste cas o, não e xiste
uma assin atu ra de um con trato de trab alho fo rma l, pois os trab alha dore s n ão
rec ebem u m salá ri o e stabe lecid o por mê s.

Aplica- se a trab alha dore s in dep en den tes, pres tado res de serv iços o u fre elan cers,
qu e são con tratad os par a trab alho s e sp ecífico s. Para este s tra balh ado res, n ão há
muito s b enef íc ios, e pag am impo stos na mesma.

No e ntan to, no p rime iro ano em q ue abr em ativid ade , e stão ise ntos d os imp osto s.

Es tes t raba lh ad ores de vem faz er u ma de claraç ão de início d e a tivida de, no P ortal
da s F inan ças .

4 . 6 M A N I F E S TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E

Qualq uer cid adão es trang eiro qu e te nha en trado leg almente em P ortu gal, q ue
este ja in scrito e com s ituaç ão regu lariza da pera nte a S egu ranç a S ocial e tenh a
uma relação labo ral co mp rov ada po de ap resen tar a manife stação d e i nteres se.

Quais os do cu men tos e re qu isitos pa ra ap rese ntar a man ifestaç ão de intere sse?

Docu me ntos e requ isito s:

• P assa por te o u o utro d ocu me nto de via gem v álido

• C o mp rova tivo de en trada reg ular em territó rio por tugu ês (pos se de visto
v álid o, qu and o exig ível, o u e ntrad a e m Por tuga l de ntro do p eríod o de isen ção
d e v isto)

• C o mp rova tivo do s meio s d e s ub sistên cia, co nforme prev isto na Po rtaria n.º
1 56 3/20 07 , de 11 /12
• C ertific ado d e reg isto criminal do p aís de orige m
• C ertific ado d e reg isto criminal do p aís em qu e re sida há mais d e um an o
(q uan do n ão seja Po rtuga l)
• Au to rizaç ão para co nsu lta d o regis to c rimin al P ortu guê s p elo SEF
• Do cument o c omprov ativo d e q ue dis põe de alo jamento
• C o mp rova tivo de ins crição e situ ação reg ulari zada per ante a Seg uran ça
S ocia l, salv o n o caso de p romessa de co ntrato d e trab alh o
• C o mp rova tivo de ins crição n a Adminis tração F is cal
• C o ntrato d e trab alho o u do cumento emitido n os termos da al. a) do nº 2 do
a rtº 88 da Lei 2 3/20 07 d e 0 4 de Julh o; o u Pro me ssa de con trato de traba lho
c eleb ra do no s te rmo s d a Lei;

OU

• Do cument o c omprov ativo d e te r co nstit uído so cied ade no s t ermo s d a lei,


d ecla ra do o iníc io d e a tivid ade jun to da Ad min istraç ão Fisca l e da Se gura nça
S ocia l co mo p ess oa sing ular; OU C on trato de p re stação d e serviç os para o
e xerc íc io de pro fissão lib eral e d eclaraç ão da ord em pr ofissio na l
c omprov an do a r espe tiva insc rição (qu and o apli cável)

• Hab ilitação p ara o exerc ício uma a tivid ade pro fission al ind epen den te (qua ndo
a plicá vel)

C omo a pres enta r a man ifestaç ão de int eresse ?

Atravé s d o Portal SAPA é p oss ível efetu ar o reg isto de u ma apre senta ção de
manife stação d e in teres se, no s ter mo s d o n.º 2 d os artigo s 8 8.º e 89.º da Le i n.º
23 /20 07 , d e 4 d e j ulho , r elativo s, resp etiv ame nte, a traba lhad ores po r c ont a d e
ou trem e empres ários em n ome in divi du al.

Es te p edid o não co rresp ond e a u ma marcaç ão onlin e. De po is d e a nalisa da a


manife stação d e in teres se, o Serv iço de Est rang eiros e Fro nteiras (S EF)
co ntact ará o c idad ão para pr oced er à marcaçã o de des loca ção a u m loc al d e
aten dimen to.

É igu alme nte po ssív el co ns ultar a si tuaç ão, altera r o s d ado s o u anu lar a
manife stação d e in teres se já ap resen tada .
5. COMO ALUGAR UM APARTAMENTO EM
PORTUGAL
ÓH DÚVIDA CRUEL

Nos últimos anos, muitos brasileiros têm


vindo morar em Portugal e a escolha do
imóvel para viver é uma das grandes
decisões que devem ser tomadas. As
dúvidas são muitas, seja sobre preços,
procura de imóveis ou sobre qual a
melhor região para viver.

M U I TA C A L M A N E S S A H O R A

Na hora de alugar um apartamento é


preciso pensar em várias questões antes de
tomar a decisão, principalmente se você
está chegando agora ao país e ainda não
conhece bem a região onde vai morar.
5 . 1 V I S I TA R S I T E S D E A L U G U E L D E A PA RTA M E N T O E M P O RT U G A L

S ite s

Quan do vo cê já s oub er e m qua l ci dad e v ai mora r, é h ora de co meça r a bu sca po r


ap artament o. Uma bo a maneir a d e fa zer i sso é v isitar sites de alu gue l, e P ortug al
é cheio d eles. Vo cê vai pod er t er ac esso a mu itos ap artamento s q ue estã o
di spon íve is p ara alug ar e vai ter uma b oa no ção de qu ais são o s p reço s
pra ticad os.

Nestes site s, voc ê v ai e ncon trar imó vei s an un ciado s p or imo biliá rias e o utro s
an unc iado s d iretamen te p elos p ro prie tários. C ad a tip o de neg ócio te m suas
va ntag ens e des vant agen s.

Alug ar ap artamen to v ia imo biliária po de ser ma is s egu ro, ma s ta mb ém é mai s


car o, já q ue ex is te o cu sto da pr estaçã o d o serv iço do co rretor. P or outro lad o,
alu gar dire tamen te com o p ropr ietário po de ser ma is em c ont a, mas é preci so ficar
aten to ao s d etalhe s d a n ego ciaç ão e d o c on tr ato.

S epare i os p ri ncip ais sites de anú ncio d e ap arta men tos em P ortug al. Fiq ue de
ol ho nele s:

• Id ealist a
• Imov irtua l
• C asa Sa po
• Un ip lace s
• Airb nb

Imob ili árias em Po rtug al

Além des tas plata fo rmas, vo cê tamb ém p ode ac essa r dire tame nte os sites d as
imob ili árias, se pre ferir. Co nfira alg umas das ma is c onh ecid as e q ue po ssue m
imóv eis e m vária s zo nas de Po rtug al:
• R emax;
• ERA;
• Olive ira Imóv eis;
• F ron tal;
• C en tury 21 ;
5 . 2 E S C O L H E R U M A L I S TA D E I M Ó V E I S E E N T R A R E M C O N TAT O

S e v ocê esc olhe u faz er o p roce sso po r c onta pró pria, d epo is d e v isita r os sites e
esc olhe r al gun s imó veis qu e v ocê go sta e q ue se ade qua m ao qu e p rocu ra, é h ora
de en trar e m con tato co m os anu ncian tes pa ra marcar a visitas .

P ro cu re marcar mais de uma v isita, pa ra ter mais opç ões de esc olha . S e g os tar d e
mais d e u m ap artamento , me lhor. Vo cê v ai pod er d ecid ir co m calma e e scolh er o
ap artament o id eal para vo cê.

5 . 3 P R E PA R A R A D O C U M E N TA Ç Ã O R E Q U I S I TA D A

A lista d e d ocu men tos e e xig ência s p ara fecha r u m con trato de alu gu el p ode
va riar. Alg un s a nun cian tes exig em mais docu me nto s e co mp rova çõe s d e re nda do
qu e outro s.

Os do cumen to s solici tado s n ormalmente são :

• Do cument o d e id entific ação : p assa port e, tít ulo de resid ênc ia o u c artão d e
c idad ão.
• C o mp rova ntes de meios de su bsis tênc ia : co ntra to d e tra balh o, recib os ve rdes e
d ecla ra ção d o IR S
• Ad ia ntamen to d o alug uel : po de ser exig ido é de 3 me ses do va lo r.
• Valo r de ca ução : e sse valo r co rresp ond e a 1 ou 2 mese s de alu gu el.
• F iado r: n ormalment e o s p ropri etários pe dem q ue o con trato ten ha um fiad or
p ortu gu ês.
5 . 4 O Q U E S I G N I F I C A T 0 , T 1 , T 2 E T 3 E M P O RT U G A L ?

C om tod a certeza , qu ando v ocê co me çar a bu sc a p or u m imó vel em P ortu gal, va i


se de parar com estes termos: T0, T1, T1 + 1 , T2, T3 etc. Sã o as d eno min açõ es de
cad a ti po de imóve l. Veja:

• T0: apa rtame nto se m qua rto (q uitin ete);


• T1: apa rtame nto de 1 qu arto;
• T1+ 1: apa rtame nto co m 1 quar to e ou tro cô mo do me no r qu e p od e s er u sad o
c omo qua rto ou escr itó rio (ger alme nte não tem ja nela );
• T2: apa rtame nto de 2 qu artos ;
• T2+ 1: apa rtame nto co m 2 quar tos ma is o cô mo do meno r q ue pod e s er u sad o
c omo qua rto ou escr itó rio (ger alme nte sem jan ela);
• T3: apa rtame nto de 3 qu artos .

5 . 5 C O M O A L U G A R U M A PA RTA M E N T O E M P O RT U G A L E S TA N D O N O
BRASIL?

Algu mas pess oas têm d úvid as sob re a p ossib ilida de de alug ar u m apa rtamento em
P ortu gal esta ndo ain da no B rasil. Essa é u ma po ssib ilidad e. Voc ê p ode faz er
c on ta to com o s a nun cian tes do s imóv eis que inte ressa rem a voc ê.

Entre ta nto , se v ocê pu de r ev itar, é acon selh áv el. O id eal é e sco lher um
a partamen to qua ndo v ocê já estiv er n a c idad e e m qu e v ai morar. Ass im, é
p os sível esco lher o me lho r b airro, além d e con ferir o imóv el p esso almente , o q ue
p od e e vitar frust ra çõe s fu turas.

Além d isso , fa zer um ne góc io à d istân cia e p agar po r u m apar tamento qu e v oc ê


s equ er v isito u, é s emp re um risc o.

C aso v ocê qu eira che gar em P ortug al com u m imó vel já a lug ado, p ara não ter qu e
ir a um ho tel, esc olha um imó vel tempo rá rio pelo Airbn b ou pela Unipla ces.
Dep ois, q uan do já estive r n o país, v ocê po de esco lher seu ap arta men to defin itivo
c om ca lma.
5 . 6 C O M O PA G A R O A L U G U E L E S TA N D O N O B R A S I L ?

É mu ito comum q ue os pr opriet ários ou imob iliárias pe çam o pa gament o d e u ma


cau ção e/o u rend as adian tad as para “seg ura r” o ap artamento p ara vo cê. É u ma
seg uran ça qu e e le s p ed em par a g arantir o pag amento já qu e o s e strang eiro s
no rmalme nte não p ossu em fia dor em Po rtug al.

Mas como fazer isso ? É fác il.

Vo cê pod e fa zer a tra nsferê ncia atrav és do s b anco s, do s c orreio s o u das


pl ataformas on line. A fo rma mais van tajos a é atrav és das pla taformas on li ne, q ue
são mais ba ra tas, se gura s e vo cê faz a tran sferên cia em po uco s cliqu es.

5 . 7 A L U G A R A PA RTA M E N T O E M P O RT U G A L M O B I L I A D O O U S E M
MOBÍLIA?

Quan do vo cê for a lug ar a partamen to em Po rtug al, pod erá op tar p or um imóv el
co m mo bília ( mobila do , c omo s e d iz e m Por tuga l) o u v azio (ge ralmente os
ap artament os c ont am com o s mó veis da co zinh a), ma s s erá q ue va le a pe na?

A melho r c oisa a s e faz er é an alisar o seu cas o e a sua situ ação em particu lar.

Quan do é melh or alug ar mob ilha do

Alug ar u m apa rta me nto mo bilh ad o p od e se r a me lhor op ção cas o voc ê ai nda
este ja n o proc esso d e d ecis ão e ad apta ção. C aso v ocê ain da não te nha cer te za se
morar em Po rtug al s erá p rov isó rio o u perman ente ou n ão tenh a c apa cidad e
fina nce ira p ara dese mb olsa r um b om v alor em móv eis logo d e ch eg ada, o pte po r
um aparta men to já mob ilha do.

Ten ha esp ecial cuid ado a o c onfe rir a lista do s iten s que es tão disp on ív eis no
ap artament o e o esta do de co nserv ação e fun cio namento . Isso po rqu e u m relató rio
(vis toria ), as sina do po r v ocê e p elo p ro prie tário do imóve l, pod e fa zer a
di fe renç a n o f inal d o con trato .
Quan do é melh or alug ar s em mob íli a

C aso a sua disp on ibilid ade fina ncei ra s eja b oa e mo biliar uma c asa não faç a
di fe renç a n o s eu orça me nto, co mp rar os mó veis q ue voc ê mais gos ta p od e s er
mesmo o q ue prec isa para traz er as en ergias da su a te rra n atal ao seu no vo lar.

P ortant o, se vo cê j á esti ver com a de cisão to mad a d e que P ortug al será o s eu


no vo p aís, alu gar u m ap artament o se m mo bília po de rá se r a melh or esco lha a
lo ngo p razo. Aind a q ue o gas to i nicial seja alto , voc ê v ai d eixa r a sua no va casa
do se u j eito e c om a sua car a. Ah , e o va lo r d o alug uel sem mob ília costu ma se r
mais b aix o.

5 . 8 C U I D A D O S A O A L U G A R U M A PA RTA M E N T O E M P O RT U G A L

Le mb re-se sempre d e q ue voc ê es tará em um p aís e stran geiro . Po r iss o, todo


cu idad o é impo rtant e n a h ora de alug ar um ap artamento em P ortu ga l.

Sep aramos uma lis ta d e p reca uçõ es q ue po dem a jud ar v ocê :

• Verifiq ue a c lassific ação en ergétic a d a ca sa, já que iss o in flue ncia no v alor
men sal;
• Verifiq ue se h á a qu ecimento n o i mó vel, ca so con trário po de ser nec essário
in ves tir e m aqu eced ores no in vern o.
• Não alu gu e n ada sem a ntes ve r as co ndiç ões d o lo cal;
• Exija o con trato de arre ndamen to;
• Verifiq ue a c ond ição d e to dos o s móv eis/elet rodo mé stico s n o aparta me nto.
• Verifiq ue se o aq ue cime nto da ág ua é e létrico ou a gá s;
• Verifiq ue se a s ja nela s p ossu em v eda ção e v idro s d up lo s, no in ve rn o faz mu ita
d iferen ça;
• Verifiq ue se h á p ro blemas de infiltraç ão, umid ade, mof o, etc. Isso ag rava n o
in ver no e com as ch uva s;
• Verifiq ue se b ate sol no imóv el. É imp ortan te p ara ter men os umidad e e a cas a
mais aq ueci da;
• Não rea lize q ua lq ue r tipo d e tra nsa ção ban cária , sem an tes ver o imó vel e
c on versa r co m o p ro prietário . De pr eferên cia re alize o pag ame nto n a h ora de
a ssin ar o co ntrato ;
• Leia o con trato tod o. Veja qu ais as c ond içõ es de re paro d a ca sa, d os
e letrod oméstico s, tempo d o c on tra to e p rincip almente o co mbi nad o para a
q ue bra d o me smo;
• Dê prefer ênci a a imóve is co m comérci o ao re do r, perto d e tra nsp orte pú blico ;
• Verifiq ue se é uma regi ão segu ra e tran qu ila para vive r, an dar a n oite, e tc .
6. COMO CONSEGUIR EMPREGO EM
PORTUGAL
PESQUISE!

Para conseguir um emprego em Portugal,


é importante que você pesquise bastante
sobre a sua área de atuação, como é o
mercado de trabalho, se há oportunidades
abertas e qual o salário médio (e se será
suficiente para se manter no país).

PODER DE COMPRA

Apesar dos salários parecem muito baixos


à primeira vista, é preciso considerar o
poder de compra no país para entender
melhor como é morar em Portugal com o
salário recebido.

O poder de compra, se comparado ao


Brasil, é mais elevado.
6 . 1 O S 1 5 P R I N C I PA I S S I T E S D E E M P R E G O E M P O RT U G A L

A se guir, lis tamos os 15 prin cip ais s ites d e e mp rego p ortu gue ses, se nd o a lgun s
ge neral istas, o utros de ni cho . Con fira qu ais s ão e c omo e nco ntrar a sua tão
so nha da vag a:

1. Net Empreg os
2. C arga d e Tra balh os
3. S apo Emp rego
4. Expr esso Empr ego
5. J oob le
6. Alerta Empre go
7. B EP
8. IT Job s
9. TuriJo bs
10 . Inde ed
11. Lin ked In
12 . Car eerJet
13 . Job tide
14 . Empreg o XL
15 . Empreg o Saú de

6.2 COMO ME CADASTRAR EM UM SITE DE EMPREGO EM


P O RT U G A L ?

Não tem ne nhu m seg redo . Ag ora qu e v ocê já sab e q uais são o s p rincip ais sites de
empreg o em P ortug al, de ve entrar em ca da um de les para cria r uma con ta e
cad astra r o cu rr ículo .

Geralmente, os sites de empreg o solicita m os seg uin tes d ado s:

• Dad os pes soai s, tais como, no me, email, t elefon e p ara con tato ;
• C arta de ap resen tação ;
• Exp eriên cias pro fission ais;
• F ormaçã o a cad êmi ca;
• C u rs os ext ra s e pro fissio nal izante s;
• Id iomas, b em como o nív el d e fa la, escri ta e leitu ra;
• Do mín io s de info rmáti ca;
• Hab ilidad es pess oais : lid eran ça, co mu nicaçã o, pr oativi dad e, etc.

E nã o e squ eça de inse rir uma foto n o s eu perfil. Diferen te d o Bra sil, em Po rtug al
é mu ito comum te r foto n o curríc ulo. P orém, pe nse direiti nho n a fo to que irá
co locar. Lembre-se q ue voc ê e stá em bu sca de um emp re go e prec isa p ass ar u ma
imagem p rofi ssion al p ara o re crut ado r.

Ten ha atenç ão a p os tura, a rou pa e a o f und o da foto .


6 . 3 A G Ê N C I A S D E E M P R E G O E M P O RT U G A L

P ara q uem n ão go sta de proc urar empreg o pela int ernet, ex iste uma a lterna tiva
ao s s ite s d e e mp rego em Por tu ga l. Estamos falan do d as a gên cias de recru tamento .

As a gên cias de recru tamento (o u a gên cias de empreg o) são empres as que pre stam
serv iço s de re crutamen to p ara ou tras emp resas . Ou se ja, uma e mp resa está
pre cisan do p re enc her uma v ag a, então c ontrat a u ma agê ncia de rec rutament o p ara
qu e faça tod o o pr oces so selet ivo.

Aprese ntamos as prin cipa is a gên cias de empreg o em Po rtug al, con fira:

• Man Po we r
• R an dstad
• Ad ecco
• Kelly S ervic es

6 . 4 E M P R E G O C O M PA RT I C U L A R E S

Tamb ém é pos sível en con trar empr ego s p elos gr upo s do Fac ebo ok e diretamen te
co m do no s d e p equ en as e mp resas, c hamado s de partic ulare s em P ortu gal. Muit as
v ezes o empreg o po de mes mo ex istir, mas é p reciso p esqu isar qu em é a empr esa,
o qu e ela faz, etc.

J amai s p asse os se us dad os pes soai s an tes de ter c erteza da ido ne id ad e d a p esso a.
F iqu e at ento e nun ca acre dite e m pro po stas mila gros as.

6 . 5 P R E PA R E O S E U C U R R Í C U L O

É impo rtante qu e voc ê sa ib a que o mode lo de curríc ulo em P ortu gal é d if eren te
d o u tilizad o no B rasil. Po rtan to, ajus te o fo rmato d o seu cur rículo .

P ortu gal ado ta o mod elo da União Eu rop eia, ch amado de Europ ass. B as ta en trar
n a p latafo rma e criar o s eu curríc ulo gra tuitamen te. Você vai pre cisar preen ch er
alg un s d ado s pess oais , a s su as exp eriên cias pro fissio nais, s ua formaçã o
ac adê mica e afins , s uas co mp etên cias lingu ístic as e dig itais , c arta d e
ap rese ntaç ão e in cluir uma fo to.

Você também p od e cri ar v árias ver sões do se u currícu lo: por tugu ês, in glês,
es pan ho l, f ranc ês e ou tras língu as . Dep ois é só fa zer o d ownlo ad em fo rmato PDF.
6.6 CADASTRE-SE NOS SITES DE EMPREGO

Além de faze r o seu cu rrícu lo n o Eu ropa ss, ent re n os sites de empre go e fa ça o


seu c adast ro e m cad a u m dele s. É p recis o t er p aciên cia, po is v oc ê v ai p reen che r
di verso s fo rmu lário s c om as me smas i nformaçõ es.

Utilize o Link edIn

Es sa r ede soc ial p rofiss ion al é exc elen te p ara fazer netwo rk ing e m Portu gal . P or
isso :

• Man tenh a o s eu perf il e currícu lo atua lizad o n a p lataf orma ;


• F aça co nex ões co m empresa s e pro fissio nais da área ;
• S eja uma p esso a a tiva no Li nk edIn , o u seja, pa rticipe d e g rup os e fó run s,
c omente na s p ub licaçõ es, co mp artilhe co nteú do s q ue po ssam s er rel evan tes
p ara a s ua rede de co ntato s e pa ra a su a á re a. Marqu e p rese nça na red e so cial
e pr ocur e faz er n etwork ing.

B usq ue po r va gas

As v aga s d e empr ego n ão caem d o c éu, v ocê pr ecisa corre r atrá s d elas – e muito –
além d e ter b astan te p aciê ncia . As d icas qu e pod emos dar são :

• Utilize o Lin ked In também p ara f azer network ing . As gran des e mpre sas
d ivu lgam a s v aga s ab ertas e até abrem proce sso s s eletivo s p ela pró pria
p latafo rma ;
• A platafo rma d o Euro pass d is po nibi liza u m ca mpo d e b usc a d e e mp re go , no
q ua l é p os síve l en con trar o fertas n ão só em Po rtuga l co mo em t od a a Un ião
Euro peia ;
• Entre no s s ites de empreg o q ue vo cê se c ada strou p ara procu rar opo rtun ida des
p ara o seu pe rf il p ro fissio nal.

Ative as not ifi caçõ es

Vários site s de empr ego e o Link edIn p ermit em qu e v ocê ativ e a s n otifica çõe s
cas o uma e mp re sa div ulgu e u ma v aga com o se u perfil.

F aça i sso e s eja um d os prime iros a env iar o cu rrícul o. Não perc a tempo ! Esse
po de ser o difere ncial pa ra se d estaca r em u m pro cess o s eletivo .
6 . 7 D I C A S PA R A C O N S E G U I R U M E M P R E G O N O PA Í S

Atualment e, con seg uir e mp rego n ão está fácil para n in gu ém. P or isso , para qu em
está pr ocu rand o emprego e m Por tuga l, é ne cess ário estar aten to a alg un s d etalh es
qu e pod em faze r a difer ença:

• Atua lizar o curríc ulo no formato Europ ass;


• Te r a do cumenta ção pa ra v isto de trab alho em P ortu gal em o rdem;
• Atua lizar o perfil do Lin ked In;
• Estar sempre aten to aos site s de empr ego em P ortug al;
• P articip ar de comun idad es de divu lg ação de va gas ;
• S empre apr imo ra r as su as hab ilidad es e c apac id ad es prof is sion ais;
• Ap re nd er u ma líng ua estra nge ira;
• Não esp erar qu e o emp re go do s s on hos cai a d o céu.

Além do s e mp rego s n o seto r p riv ado , bra sileiro s em P ortu gal també m po dem
co nco rrer a co ncu rsos pú bli cos des de qu e ten ha m o Estatu to de Ig ua ldad e d e
Direitos , o q ue po de ser uma b oa op ortun idad e para uma carreira está vel fora do
B rasil.

6 . 8 D I C A F I N A L PA R A Q U E M E S T Á E M B U S C A D E E M P R E G O E M
P O RT U G A L

Tra balh ar e m Por tuga l nã o é fác il e mu itas pess oas se eng an am qu and o se mu dam
para cá ach and o que a vida v ai mud ar d a noite pa ra o d ia.

Será nec essá rio mu ito es forç o e for ça d e v on tade , te mo s q ue “en gol ir muito s
sapo s” e e star d ispo sto s a muda r de vi da.

Por isso q ue mu itas veze s q uan do no s pergu ntam s e v ale a p en a trab alha r em
Por tu ga l resp on demos q ue dep ende d o perfil da pes soa.

Por que aqu i tr abalh a-se mu ito, e a v ida nã o é fác il. Para qu em está aco stumad o a
vive r co m tud o muit o fá cil, a a dap tação p ode se r co mp licada .

Ma s é o que d iz em, t odo o sac rifício qu e fa zemos dep ois terá uma re comp ensa .
Por isso é qu e n ão dev emos espe rar n ad a a con tecer de “mão beija da”. C orre r atrás
dos no sso s s on hos e batal har p ara cres cer n a v id a é o que no s fa z v en cer e
ama dure cer.
7. BÔNUS

NXXXXXXXXXXXXX

Quando pensamos em separar os


documentos para a viagem podemos nos
esquecer que, mesmo sendo documentos
originais no Brasil, para Portugal não é
bem assim que funciona!

AT E N Ç Ã O A O S D E TA L H E S

Provavelmente você já ouviu falar no


"apostilamento de Haia", mas fique atento
pois nem tudo precisa ser apostilado!

Para alguns documentos a única exigência


é que sejam originais.
7 . 1 A P O I O PA R A T R A B A L H A D O R E S E M P O RT U G A L

48 00 € ao mo rar n o interio r

Em 1 7 de julh o de 202 0, o go ver no de Po rtug al p ubl icou u m decre to-lei p ara


lan çar o p rog rama Emp rego In terior MAIS , q ue pr evia dar apo io finan ceiro ao s
cid adão s que qu ises sem se fixa r em d etermina das cid ades do in terior pa ra
trab alha r, aten dend o a algu ns requ isitos .

A in tenção e ra q ue o prog rama t ermin asse no fin al d e 202 1. Po rém, ho uve u m


pro lon gamen to d esse p razo e ou tra s mud an ças q ue po de m ser u ma o port unid ade
pa ra b rasileir os qu e se en qua dram n as con diçõ es para se can dida tarem.

Na ú ltima seg un da- fe ira (6 ), foi pub licad a u ma po rtaria qu e e sten de o p razo do
ap oio pa ra tra balh ado res em Po rtuga l at é 3 1 d e d ezembr o d e 202 3, além d e
alarg ar a su a a bran gên cia a q uem v ive fora de Po rtug al e a situa çõe s d e
tele tra balh o.
WANNA LEARN MORE?

Your summary content goes here. Feel free to use long paragraphs, or break
them up into shorter ones with subheadings.

To s e e i f w e c a n w o r k t o g e t h e r , f i n d a p a t h t h a t w o r k s f o r y o u r u n i q u e
situation, click on the button below to apply for a free consultation using
t h e l i n k b e l o w.

SCHEDULE A FREE CALL

Você também pode gostar