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Relatório do Experimento de Capacitância com duas placas metálicas

Adriel Julião 123545

Bruno Lucio 124310

Leonardo Zabine 124359

Pedro Lemes 123829

Rodrigo G Bueno 125679

09 de setembro de 2022
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1. INTRODUÇÃO

Segundo Sears (2009), capacitores são sistemas construídos por dois


condutores separados por um isolante ou imersos no vácuo, que armazena
energia potencial elétrica e carga elétrica, na qual para armazenar energia,
basta transferir carga de um condutor para o outro, de modo que um dos
condutores fique carregado positivamente, e outro negativamente.

Para causar o deslocamento de cargas de um condutor ao outro existe a


realização de trabalho, que resulta em uma diferença de potencial elétrico
resultante entre os componentes do capacitor, e o trabalho realizado acaba
ficando armazenado em forma de energia potencial elétrica.

Os capacitores têm inúmeras aplicações em circunstâncias em que existe a


necessidade de armazenar e liberar energia, como por exemplo nas
unidades de flash de máquinas fotográficas, em receptores de rádio e
televisão, entre outros equipamentos tecnológicos desenvolvidos.

A razão entre a carga acumulada e a diferença de potencial causada pelo


deslocamento de cargas de um condutor a outro é uma constante
denominada capacitância que é caracterizada pelas dimensões e formas dos
condutores e também do material, as fórmulas que relacionam essas
características podem ser percebidas a seguir:

Figura 1 - Razão entre carga acumulada (Q) e diferença de potencial entre os condutores
(V)
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A unidade designada para medir capacitância é o Farad (F), em homenagem
ao físico britânico Michael Faraday.

Conhecendo o conceito de capacitância, bem como as fórmulas matemáticas


que regem esse fenômeno, o experimento realizado foi o de utilização de
duas placas metálicas (formas de pizza) paralelas a fim de medir a
capacitância variando a distância entre as placas, para calcular
experimentalmente a constante de permissividade elétrica no vácuo e
comparar com o valor teórico (8,85E-12 C^2/Nm^2).

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2. OBJETIVOS

1- Obter 10 medidas da capacitância, variando a distância entre as placas


em 0,5 cm;

2- Plotar um gráfico da capacitância (C) pelo inverso da distância (1/d);

3- Encontrar o valor do coeficiente de permissividade no vácuo (ε).

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizados para a montagem do experimento:


- Duas placas metálicas redondas ( forma de pizza) ;
- Suporte para segurar a outra placa metálica (cabo de vassoura);
- Régua;
- Suporte com duas braçadeira;
- Multímetro;
- Banco (como superfície).

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Imagem 1: capacitor de placas paralelas.

E para a realizar o experimento, é colocado uma placa metálica em uma


superfície, e outra no suporte, e elas são alinhadas e aproximadas, e o valor
que aparecer na régua é o ponto inicial, desta maneira vai sendo aumentado
a distância entre as placas em 0,5 cm, assim anotando a capacitância(F) e a
distância(“d” em metros) entre as placas, realizando isso 10 vezes. E para se
medir a capacitância foi usado o multímetro que tem dois cabos e cada um
era encostado em uma placa. As placas contêm cargas de mesmo valor
absoluto e sinais opostos, a placa de cima tem carga +q na face inferior e a
placa de baixo tem carga -q na face superior, entre as placas existe uma
diferença de potencial (V). Assim, a carga q e a diferença de potencial V de
um capacitor são proporcionais: Q=CV .
Dado o modo, foi construído dados e tabelas da Capacitância, encontrando o
coeficiente angular da reta, e a permissividade elétrica no vácuo.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
−2
Área das placas = 0,11[m²] → 𝐴 = 𝜋𝑟² ; 𝑟𝑎𝑖𝑜 = 19 × 10 [𝑚]

Tabela 1

1
Com os dados obtidos, foi plotado um gráfico de C[F] x 𝑑
[m] com o objetivo
de se obter o valor do coeficiente de permissividade elétrica no vácuo (ε).

−1
Gráfico de C [F] x 𝑑 [m]
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Tabela 2
1
𝐶 = (ε. 𝐴). 𝑑
−14
Coeficiente angular ⇒ ε. 𝐴 = 5, 67869 × 10
−14 −14
5,67869×10 5,67869×10
ε= 𝐴
→ ε= 0,11
−13 𝐶²
ε = 5, 16 × 10 ⎡ 𝑁.𝑚² ⎤ → coeficiente de permissividade elétrica no
⎣ ⎦
vácuo.

Ao analisar os resultados propostos, Observa-se que o valor obtido em ε está uma


2
−12
unidade de grandeza menor que o valor teórico que é de 8, 85 × 10 ⎡ 𝐶 ⎤,
⎢ 𝑁.𝑚² ⎥
⎣ ⎦
esse resultado discrepante pode ser explicado pelo fato de haver várias fontes de
erro em nosso experimento, como por exemplo: desnivelamento no alinhamento
das placas do capacitor, a forma de medir a distância entre as placas gerava uma
incerteza muito grande (±0,1 cm), a forma de medir esse espaçamento pode ter
gerado o efeito paralaxe, ou até mesmo, uma necessidade de calibração do
multímetro. Essa série de erros geraram um valor distante do almejado, obtendo-se
um resultado insatisfatório do experimento.

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5. CONCLUSÃO
Com os resultados obtidos do experimento de capacitância com duas placas
metálicas, os resultados foram insatisfatórios, pois, houve várias fontes de
erros, como o desalinhamento das placas do capacitor, a medida da
distância entre as placas e outras fontes de erros. Sendo assim, obtendo um
resultado longe do esperado.

6. REFERÊNCIAS
[1] H. D. Young & R. A. Freedman, "Física III: Eletromagnetismo, 12a. ed." Pearson,
São Paulo, Brasil, 2009.

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