Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e Instrumentação
124
ELETRÔNICA BÁSICA
E INSTRUMENTAÇÃO
8E
Desenvolvimento de conteúdo,
Mediação Pedagógica e Design Gráfico
Equipe Técnico Pedagógica do Instituto Monitor
Lição 1 - Resistores
Introdução .............................................................................................................. 13
1. Resistência Elétrica ...................................................................................... 13
2. Resistores....................................................................................................... 13
2.1 Tipos de Resistores ................................................................................. 14
2.2 Valores e Tolerância ............................................................................... 15
2.3 Código de Cores ...................................................................................... 15
Exercícios Propostos .............................................................................................. 19
124/5
Lição 5 - Capacitores
Introdução .............................................................................................................. 43
1. O Capacitor ................................................................................................... 43
1.1 Tipos de Capacitores .............................................................................. 44
1.2 Capacitância............................................................................................ 45
1.3 Códigos dos Capacitores ........................................................................ 45
Exercícios Propostos .............................................................................................. 48
124/6
Lição 10 - Indutores
Introdução .............................................................................................................. 73
1. Indutância ..................................................................................................... 73
2. Indutores ....................................................................................................... 74
2.1 Núcleos .................................................................................................... 74
2.2 Fios Esmaltados ...................................................................................... 74
2.3 Usos dos Indutores.................................................................................. 76
2.4 Valores dos Indutores ............................................................................. 76
Exercícios Propostos .............................................................................................. 78
Lição 13 - Transformadores
Introdução .............................................................................................................. 91
1. Transformadores........................................................................................... 91
1.1 Indução .................................................................................................... 91
1.2 O Transformador .................................................................................... 92
1.3 Tipos de Transformadores ..................................................................... 93
1.4 Cálculos de Transformadores ................................................................ 94
Exercícios Propostos .............................................................................................. 96
124/7
Lição 15 - Magnetismo
Introdução ............................................................................................................ 105
1. Magnetismo ................................................................................................. 105
1.1 Propriedades dos Ímãs ......................................................................... 106
1.2 Magnetização ........................................................................................ 106
1.3 Linhas de Força .................................................................................... 107
Exercícios Propostos ............................................................................................ 109
Lição 16 - Eletromagnetismo
Introdução ............................................................................................................ 111
1. Eletromagnetismo....................................................................................... 111
1.1 Efeito Magnético da Corrente.............................................................. 111
1.2 Regra da Mão Direita ........................................................................... 112
1.3 Indução Eletromagnética ..................................................................... 113
1.4 Fluxo Magnético ................................................................................... 113
1.5 Lei de Lenz ............................................................................................ 113
1.6 Efeito Motor da Indução Eletromagnética ......................................... 114
Exercícios Propostos ............................................................................................ 116
Lição 19 - Galvanômetros
Introdução ............................................................................................................ 129
1. Instrumentos Digitais e Analógicos .......................................................... 129
2. O Galvanômetro.......................................................................................... 129
2.1 Sensibilidade do Galvanômetro .......................................................... 130
2.2 Resistência interna ............................................................................... 131
2.3 Leitura de escalas ................................................................................. 132
2.4 Erros de Leitura .................................................................................... 132
Exercícios Propostos ............................................................................................ 134
124/8
Lição 20 - Amperímetros
Introdução ............................................................................................................ 135
1. Amperímetros ............................................................................................. 135
1.1 O Shunt .................................................................................................. 135
1.2 Calculando Shunts................................................................................ 136
Exercícios Propostos ............................................................................................ 138
Lição 21 - Voltímetros
Introdução ............................................................................................................ 139
1. Voltímetros .................................................................................................. 139
1.1 A Resistência Multiplicadora .............................................................. 139
1.2 Calculando Resistências Multiplicadoras ........................................... 140
Exercícios Propostos ............................................................................................ 142
Lição 22 - Ohmímetros
Introdução ............................................................................................................ 143
1. Ohmímetros ................................................................................................. 143
1.1 A Escala do Ohmímetro ....................................................................... 144
1.2 Zerando o Ohmímetro .......................................................................... 144
1.3 Cálculo de Ohmímetros ........................................................................ 145
Exercícios Propostos ............................................................................................ 147
Lição 23 - Multímetros - I
Introdução ............................................................................................................ 149
1. Os Multímetros ........................................................................................... 149
1.1 O Multímetro Analógico....................................................................... 149
1.2 Fatores de Escala .................................................................................. 150
1.3 Qualidade dos Multímetros.................................................................. 150
2. Medindo Resistência com o Multímetro ................................................... 151
Exercícios Propostos ............................................................................................ 153
Lição 24 - Multímetros - II
Introdução ............................................................................................................ 155
1. Medindo Correntes com o Multímetro ...................................................... 155
1.1 Cuidados na Medição de Corrente ...................................................... 156
Exercícios Propostos ............................................................................................ 159
124/9
Lição 26 - Osciloscópios I
Introdução ............................................................................................................ 169
1. Como Funciona o Osciloscópio.................................................................. 169
1.1 Combinação de Sinais - Varredura ..................................................... 171
1.2 As Entradas dos Sinais......................................................................... 171
1.3 Ajustes de Foco e Brilho....................................................................... 171
Exercícios Propostos ............................................................................................ 173
Lição 27 - Osciloscópios II
Introdução ............................................................................................................ 175
1. Medindo Tensões com o Osciloscópio ....................................................... 175
1.1 O Amplificador Vertical ....................................................................... 175
1.2 Referência .............................................................................................. 177
1.3 A função AC/DC ................................................................................... 177
Exercícios Propostos ............................................................................................ 180
124/10
Apresentação
Recursos eletrônicos são hoje encontrados numa infinidade de atividades
práticas que vão do comércio e residências a uso especializados como na aviônica,
eletrônica médica e automação industrial.
Isso significa que, qualquer que seja o campo de atividade que envolva tecnolo-
gia eletrônica que o aluno pretenda seguir depois de completar esse curso, depende
totalmente dos conhecimentos básicos de eletrônica e instrumentos contidos aqui.
O estudo da eletrônica básica vai permitir ao aluno conhecer componentes e
circuitos que são utilizados em todas as aplicações possíveis.
Da mesma forma que na arquitetura, onde independentemente das construções
o mesmo material básico como tijolos, pedra, areia e cimento são usados, o mesmo
ocorre com a eletrônica: os blocos construtivos são sempre os mesmos assim como
os seus componentes. Os blocos da eletrônica são formados pelos componentes
passivos como os resistores, capacitores, indutores, transformadores, diodos, etc., e
pelos componentes ativos como os transistores, tiristores, circuitos integrados, etc.
Juntando esses componentes de forma organizada obtemos circuitos básicos,
que também são blocos construtivos de qualquer equipamento eletrônico não im-
portando onde ele seja usado.
Neste curso o aluno vai aprender para que serve e como usar cada um dos
blocos básicos, ou seja, os componentes e depois como reuni-los e associá-los de
modo a obter seus efeitos combinados.
Por outro lado, todo profissional da eletrônica precisa estar constantemente
analisando o que se passa num equipamento e isso inclui o uso de instrumentos
apropriados.
Como usar esses instrumentos é outro dos assuntos explorados neste curso.
Além de analisarmos o que devemos medir num circuito, ou seja, as grandezas
elétricas, também daremos os procedimentos básicos para dois dos instrumentos
mais utilizados nas aplicações modernas: o multímetro e o osciloscópio.
O multímetro é o mais útil de todos, pela sua facilidade de uso e pela possibi-
lidade de ser transportado a qualquer parte. No entanto, o osciloscópio é o mais
completo, fornecendo informações que o multímetro não consegue fornecer.
No final do curso, o aluno terá os conhecimentos básicos que lhe permitirão
entender para que servem os componentes eletrônicos básicos, entender suas es-
pecificações e códigos e também usar os instrumentos básicos de testes e análise
de circuitos como o multímetro e o osciloscópio.
Além de já poder trabalhar em reparos, manutenção e mesmo montagem de
circuitos eletrônicos, o aluno já terá os elementos para uma posterior especialização
em campos da eletrônica que são cada vez mais ávidos de profissionais compe-
tentes como a automação industrial (mecatrônica), telecomunicações, eletrônica
embarcada, rádio e TV, etc.
O sucesso depende agora apenas de você!
124/11
lição
1
Introdução cargas para vencer a oposição do condutor
metálico. Isso ocorre porque, da mesma forma
Diversos tipos de componentes eletrônicos que não existe um isolante perfeito, também
básicos são encontrados em equipamentos de não existe um condutor perfeito. Mesmo o
uso tanto doméstico como industrial e auto- melhor metal, ou qualquer outro meio sólido,
motivo. Dentre esses componentes, o resistor líquido ou gasoso, não permite que as cargas
é um dos que aparece com mais freqüência na o atravessem sem lhes apresentar uma certa
maioria dos equipamentos. oposição, denominada resistência elétrica.
Em nosso estudo da eletrônica, vamos jus- Essa característica dos materiais pode
tamente começar falando deste componente. ter muitas aplicações práticas. Podemos, por
Além de aprender como o resistor funciona, exemplo, usar um dispositivo que tenha uma
você vai saber como trabalhar com ele. certa resistência elétrica para reduzir pro-
positalmente a intensidade da corrente num
Os resistores podem ser encontrados numa circuito, até que ela atinja um valor desejado.
grande quantidade de formatos e tamanhos, Essa é uma das funções dos resistores.
e possuem diversas funções nos circuitos. Por
serem assim, tão versáteis e tão presentes, é 2. Resistores
necessário que você saiba o máximo possível
sobre eles. Os resistores podem ser definidos como
componentes cuja finalidade é apresentar
Esta lição tem por objetivo fornecer a você uma certa resistência elétrica. Veja a seguir os
informações sobre os seguintes assuntos: símbolos adotados para representá-los:
• Resistência elétrica R R
• Funcionamento do resistor.
(a) (b)
• Tipos de resistores.
Fig. 1
• Como ler os valores dos resistores.
Em 1.a temos o símbolo encontrado em
• Valores usados nos equipamentos comuns.
diagramas de origem européia, que é também
• A precisão dos resistores. o mais adotado em nosso país. Em 1.b temos
o símbolo adotado nos diagramas de origem
1. Resistência Elétrica americana.
124/13
Instituto Monitor
Fio ou potência
124/14
Instituto Monitor
124/15
Instituto Monitor
Fig. 4
Código de Cores
CÓDIGO DE CORES
Cor Valor Multiplicador Tolerância
Preto 0 x1 -
marrom 1 x 10 + 1%
Vermelho 2 x 100 + 2%
Laranja 3 x 1.000 -
Amarelo 4 x 1.0000 -
verde 5 x 100.000 + 0,5%
Azul 6 x 1.000.000 + 0,25%
Violeta 7 - + 0,1%
Cinza 8 - -
Branco 9 - -
Ouro - x 0,1 + 5%
Prata - x 0,01 + 10%
Incolor - - + 20%
Usando o código
124/16
Instituto Monitor
A terceira faixa determina qual será • Os valores dos resistores são dados por
o multiplicador das primeiras faixas. Ex.: um código de cores.
Laranja (× 1.000).
• Os resistores podem ter de 3 a 5 anéis
coloridos indicando as cores.
27 × 1.000 = 27.000
• No resistor de 3 ou 4 faixas, os dois
O valor será 27.000 ohms ou 27 k. primeiros anéis indicam os dois primeiros
dígitos da resistência. O terceiro anel
Se tivermos três faixas, a tolerância será indica o fator de multiplicação. O quarto,
20%; se tivermos quatro faixas, a quarta quando existe, indica a tolerância.
determina a tolerância conforme a tabela. • No de 5 anéis, os três primeiros indicam
os três primeiros dígitos. O quarto, o
b) Cinco faixas: as três primeiras determi- fator de multiplicação e o quinto, a
nam os três dígitos do valor. Ex.: marrom, tolerância.
verde, violeta = 157.
Saiba mais
A quarta faixa é o multiplicador. Exem-
plo: vermelho (× 100) Resistores são o centro de um assunto
fascinante que pode ir muito além do que
157 × 100 = 15.700 vimos nesta lição. Enumeramos a seguir al-
gumas das perguntas mais freqüentes sobre
O resistor será de 15.700 ohms, ou 15,7 k. o assunto e suas respectivas respostas.
124/17
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/18
Exercícios Propostos
1 - Qual dos seguintes valores de resistores com uma tolerância de 10 % não pode
ser encontrado comercialmente?
( ) a) 10 ohms
( ) b) 470 ohms
( ) c) 220.000 ohms
( ) d) 3.700 ohms
124/19
lição
Resistores
2 Variáveis
Introdução • Como a resistência varia conforme o tipo
do resistor.
Na lição anterior estudamos os resistores
fixos, ou seja, aqueles que são fabricados com 1. Resistores Variáveis
um único e definitivo valor e que são os mais
comuns em equipamentos eletrônicos. Nesta Nos circuitos eletrônicos em geral, existem
lição iremos estudar os resistores variáveis, aplicações em que é preciso alterar o valor do
cujo valor de resistência pode ser alterado resistor de modo a ajustá-lo ao funcionamento
conforme a necessidade de aplicação. de um equipamento, ou mesmo mudar o com-
portamento do aparelho durante a operação.
Os resistores variáveis são empregados É o que acontece quando desejamos alterar o
em muitos equipamentos, como, por exemplo, volume ou o tom da reprodução do som de um
nos controles de volume dos aparelhos de som, rádio ou amplificador. Para essas aplicações,
equalizadores, em dimmers de máquinas in- existem os resistores variáveis.
dustriais e em muitos outros equipamentos.
Também são usados em ajustes internos de Dentre os diversos tipos de resistores va-
equipamentos de diversos tipos. riáveis, os mais comuns são os potenciômetros
e os trimpots.
Para o profissional da eletrônica será
importante conhecer o funcionamento desses 1.1 Potenciômetros
resistores, assim como os diversos tipos em
que se apresentam, pois eles certamente apa- Os potenciômetros são resistores variáveis
recerão no seu trabalho muitas vezes. que nos permitem atuar sobre um elemento de
controle e mudar sua resistência a qualquer
O objetivo desta lição é tratar dos seguin- momento. São usados como controles em di-
tes assuntos: versos equipamentos, normalmente instalados
em seus painéis. É o caso dos potenciômetros
• O que são e como funcionam os resistores de controle de volume e tom de rádios e am-
variáveis. plificadores.
• Quais os tipos de resistores variáveis
encontrados nos equipamentos Os potenciômetros são representados pe-
eletrônicos. los seguintes símbolos (figura 5):
• Potenciômetros.
• Trimpots.
• Curvas de variação. Fig. 5 - Símbolos
• Valores comerciais.
124/21
Instituto Monitor
(b)
124/22
Instituto Monitor
R()
Fig. 10
R
124/23
Instituto Monitor
124/24
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/25
Exercícios Propostos
1 - Qual dos seguintes tipos de resistores é o mais apropriado para controlar a
corrente no circuito de uma lâmpada, como o mostrado na figura 14, de modo
que possamos ajustar a qualquer momento o brilho da lâmpada?
6V
Lâmpada 6V/200mA
124/26
Instituto Monitor
124/27
lição
3
Introdução 1. Associações de Resistores
Nas lições anteriores estudamos os resis- Quando diversos resistores são interliga-
tores, que são componentes encontrados em dos, os efeitos de suas resistências se combinam
grande quantidade, em todos os equipamentos e o resultado é que todo o conjunto se compor-
eletrônicos. A freqüência do emprego desses ta de uma forma bem definida, que pode ser
componentes vai além do seu uso isolado, pois prevista através de cálculos. Além disso, cada
eles podem também ser ligados em conjun- resistor associado passa a se comportar de uma
to, ou associados, de modo a combinar seus forma diferente de quando está isolado.
efeitos.
Para os profissionais da eletrônica, é im-
O conhecimento sobre associação de resis- portante saber como calcular os efeitos dessas
tores tem duas utilidades práticas: a primeira associações de resistores e saber o que aconte-
está em saber associar resistores de forma a ce com cada um, dependendo da forma como
obter um valor de resistência que não exista eles são ligados. Aprenderemos então nesta
na série comercial, ou que esteja em falta na lição os tipos de associações de resistores e
ocasião; a segunda consiste em saber prever os quais os seus efeitos.
efeitos de um conjunto de resistores num cir-
cuito, conhecimento este de grande utilidade 1.1 Associação em Série
pois, conforme dissemos, os resistores estão
presentes em grande quantidade em todos os Quando dois ou mais resistores são ligados
equipamentos. da forma indicada na figura 15, dizemos que
eles estão associados ou ligados em série.
Nesta lição você irá aprender sobre:
R1 R2 R3 Rn
• como os resistores podem ser associados;
• como calcular a resistência da associação Fig. 15
em série;
• como calcular a resistência da associação Este conjunto de resistores, de R1 a Rn,
em paralelo; se comporta como um único resistor que tem
resistência R, cujo valor é a soma das resis-
• quais as propriedades dessas associações; tências associadas:
• como calcular associações combinadas
série/paralelo. R = R1 + R2 + R3 + ....... + Rn
124/29
Instituto Monitor
R1 R2 R3
Fig. 18
10 20 30
1V 2V 3V Vamos a um exemplo de aplicação:
Fig. 19
R2
Fig. 17 (2 x 3)
R=
(2 + 3)
R3 6
R=
5
R = 1,2 ohm
124/30
Instituto Monitor
R4 R5
R2 R3
Fig. 20
124/31
Instituto Monitor
R1 R2
R1 R4 Ra
R3 R4
Rb
R2 R3 R3
Fig. 22
R2 R3
R Rb
R4
R = Ra + Rb
124/32
Instituto Monitor
Saiba mais
124/33
Instituto Monitor
R1
R1
R2
R2
Série Paralelo
R1 R1
R3 R2
R2
R3
Série Paralelo
Fig. 24
124/34
Exercícios Propostos
1 - Em um circuito, resistores de 10, 20 e 30 ohms são ligados em série. Podemos
afirmar com certeza que:
( ) a) A resistência equivalente é de 60 ohms e o resistor de 30 ohms dissipa
maior potência.
( ) b) A resistência equivalente é de 60 ohms e o resistor de 10 ohms dissipa
maior potência.
( ) c) A resistência equivalente é de 60 ohms e todos dissipam a mesma potência.
( ) d) A resistência equivalente é menor que 10 ohms.
3 - Uma lâmpada que tem uma resistência de 10 ohms é ligada em série com
outra cuja resistência é de 20 ohms, conforme mostra o circuito da figura 25.
Quando alimentamos as duas lâmpadas por uma bateria, podemos afirmar que:
X1 10
+
Bateria
X2 20
Fig. 25
124/35
Instituto Monitor
4 - Qual é a resistência equivalente à ligação em paralelo de um resistor de 600
ohms com um de 900 ohms?
( ) a) 90 ohms
( ) b) 72 ohms
( ) c) 360 ohms
( ) d) 750 ohms
6
R1
R2
12 12
R3
Fig. 26
( ) a) 30 ohms
( ) b) 12 ohms
( ) c) 6 ohms
( ) d) 4 ohms
124/36
lição
4
Introdução • Funcionamento dos resistores sensíveis à
temperatura (NTCs e PTCs).
Não estudamos ainda todos os tipos de • Aplicações dos NTCs e PTCs.
resistores. Além dos resistores fixos e resis-
tores variáveis, existe ainda uma outra ca- 1. Resistores Sensíveis à Luz (LDRs)
tegoria da família desses componentes que
é de grande importância prática. Falamos LDR é a abreviação de Light Dependent
dos resistores especiais, cujas características Resistor, ou Resistor Dependente de Luz.
variam conforme algum tipo de influência Trata-se de um componente cuja resistência
externa. varia conforme a quantidade de luz que incide
numa superfície sensível, feita de sulfeto de
Os resistores especiais são empregados cádmio (CdS). Por isso, em algumas publica-
como sensores de muitos equipamentos, por ções técnicas, o LDR poderá ser chamado de
exemplo, na iluminação automática, em equi- célula de sulfeto de cádmio, ou CdS. Também
pamentos de uso médico e industrial, na com- é conhecido como foto-resistor.
pensação dos efeitos da temperatura dentro de
equipamentos de todos os tipos, etc. Na figura 27 temos o símbolo adotado
para representar esse componente dos tipos
Em especial, estudaremos resistores sensí- mais comuns.
veis à luz e à temperatura, os mais comuns em
equipamentos e instalações. Para o profissio-
nal da eletrônica, será muito importante saber
como são e como funcionam esses resistores,
pois eles certamente aparecerão no seu traba-
lho muitas vezes.
124/37
Instituto Monitor
Resistência
1M
100k
10k
1k
100 Intensidade
de Luz
10 100
Fig. 28
124/38
Instituto Monitor
o
C
Símbolos Aspectos
Fig. 31
124/39
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/41
Exercícios Propostos
1 - O resistor sensível à luz e que funciona como sensor é chamado:
( ) a) NTC
( ) b) PTC
( ) c) LDR
( ) d) Potenciômetro
124/42
lição
5
Introdução Duas placas de metal separadas por um
material isolante, conforme mostra a figura
Nas lições anteriores, estudamos os resis- 34, formam um componente que chamamos
tores fixos e variáveis, que são componentes de capacitor plano. As placas de metal são
encontrados com muita freqüência nos equi- chamadas de armaduras e o material isolante
pamentos eletrônicos em geral. Outro tipo de de dielétrico.
componente bastante comum nos equipamen- Eixo
tos eletrônicos, e por isso mesmo de grande Armadura móvel
importância prática, é o capacitor. Dielétrico
Armadura Fixa
Assim como os resistores, os capacitores Fig. 34
são encontrados em diversos formatos e ta-
manhos; fabricados por diversas tecnologias, Ligando esse componente a uma bateria,
possuem várias aplicações práticas. conforme mostra a figura 35, uma das ar-
maduras se carrega positivamente e a outra
Nesta lição vamos estudar inicialmente negativamente. Ao carregarmos um capacitor,
os chamados capacitores fixos. Veremos como produzimos um campo elétrico entre as arma-
eles funcionam, quais os tipos mais usados na duras e, em conseqüência, estabelecemos uma
prática e também quais as suas propriedades diferença de potencial entre elas.
particulares.
124/43
Instituto Monitor
• Ar: 1,0006
• Baquelite: 5
• Vidro: 6
Fig. 36
• Mica: 5
A quantidade de cargas que um capacitor
• Óleo: 4
pode armazenar depende de fatores como:
• Papel: 2,5
a) O tamanho das armaduras: quanto maio- • Borracha: 3
res forem as armaduras de um capacitor,
mais energia ele pode armazenar. Pode- • Teflon: 2
mos dizer que a que a capacidade de ar-
mazenamento é diretamente proporcional 1.1 Tipos de Capacitores
à superficie das armaduras.
Os materiais e a forma como são feitos
b) A separação entre as armaduras: quanto os capacitores normalmente lhes dão os no-
mais próximas elas estiverem uma da mes. Assim, para aplicações em eletricidade
outra, maior será a quantidade de cargas e eletrônica, encontramos capacitores de
que o capacitor pode armazenar. Podemos mica, cerâmica, poliéster, styroflex, papel,
dizer que a capacidade de armazenamento etc., que são nomeados conforme o material
é inversamente proporcional à separação de que são feitos.
entre as armaduras.
c) A diferença de potencial estabelecida en- No que diz respeito à maneira como
tre as armaduras: a quantidade de cargas são feitos, podemos encontrar capacitores
que podemos armazenar num capacitor planos, tubulares, eletrolíticos, etc. O fato
depende da tensão em que isso ocorre é que não precisamos necessariamente usar
(trataremos especificamente desse item armaduras planas como as placas da figura
mais adiante). 34 para ter um capacitor.
d) O material de que é feito o dielétrico: o
Uma tecnologia muito usada para fabri-
tipo de material usado como dielétrico
car capacitores consiste em se colocar uma
também influi na capacidade de armaze-
folha flexível de material isolante, como
namento de um capacitor. Se um material
papel, plástico (poliéster, styroflex, policar-
com maior constante dielétrica for usado,
bonato), etc., entre duas folhas de material
o capacitor pode armazenar maior quan-
condutor. Enrolando depois o conjunto e
tidade de cargas.
124/44
Instituto Monitor
Fig. 38
picofarad (pF) que equivale a
0,000.000.000.001 farad ou 10-12 F
Este tipo de capacitor é denominado
eletrolítico, e pode ser de alumínio ou tân- Veja que:
talo, conforme o material que forma uma
1 nanofarad = 1.000 picofarads
das armaduras. Na figura 39, temos diversos
tipos de capacitores encontrados nos equi- 1 microfarad = 1.000 nanofarads
pamentos eletrônicos comuns. 1 microfarad = 1.000.000 picofarads
124/45
Instituto Monitor
Da mesma forma que nos resistores, nos Finalmente, em (c), temos o mais co-
capacitores pequenos a indicação dos valo- mum, que é o mesmo código de três dígitos
res pode apresentar dificuldades, o que leva usado nos resistores. Nele, os dois primeiros
os fabricantes a adotar códigos variados. números indicam os dois primeiros dígitos
A existência de mais de uma forma de se da capacitância; o terceiro indica o fator
marcar o valor de um capacitor pode levar de multiplicação, ou o número de zeros a
a interpretações equivocadas, por isso mes- serem acrescentados. O resultado obtido é
mo é preciso estar atento ao trabalhar com em picofarads.
um componente desse tipo, a fim de evitar
confusões. Por exemplo 223 indica 22 x 1.000, ou
22.000 pF, que também pode ser expresso
Na figura 40 temos a forma como alguns por 22 nF.
capacitores são marcados, e que deu origem
a alguns códigos. 474 indica 47 x 10.000, ou 470.000 pF,
que equivale a 470 nF ou 0,47 uF.
2J7 4K7
Para você lembrar
4N7 10K
• Capacitores são componentes que armaze-
nam cargas elétricas.
(b)
(a) • Os capacitores possuem duas armaduras e
um dielétrico.
103
223 • Num capacitor carregado as armaduras es-
tão com cargas elétricas de sinais opostos.
• Interligando as armaduras, o capacitor
(d) descarrega-se.
Fig. 40
• O tipo de material do dielétrico dá nome
No primeiro caso (a) temos a marcação aos capacitores.
de capacitores cerâmicos de pequenos va- • A unidade de capacitância é o Farad.
lores (da ordem de poucos picofarads), em
• Para especificar os valores de capacitores,
que uma letra substitui a vírgula decimal.
são usados os submúltiplos do Farad: mi-
Esta letra indica o comportamento térmico
crofarad, nanofarad e picofarad.
do capacitor, ou seja, se ele aumenta ou di-
minui de capacitância com o calor e em que • Os capacitores podem ter os valores de
proporção. Assim, 4N7 significa que se trata suas capacitâncias marcados por códigos
de um capacitor de 4,7 nF. (observe que o N especiais. O mais usado é o de 3 dígitos.
é maiúsculo) • Na maioria desses códigos, os valores são
expressos em picofarads.
Em (b) temos uma marcação em que usa-
mos a letra k (minúsculo) para indicar quilo • Cuidado para não confundir o k (quilo) com
ou milhares de picofarads. o K (coeficiente de temperatura).
124/46
Instituto Monitor
124/47
Exercícios Propostos
1 - Num capacitor carregado, podemos afirmar que:
( ) a) as duas armaduras estão carregadas positivamente.
( ) b) as duas armaduras estão carregadas negativamente.
( ) c) uma armadura tem carga positiva e a outra negativa.
( ) d) o dielétrico tem elétrons livres.
124/48
lição
Associação
6 de Capacitores
Introdução 1. Associações de Capacitores
Na lição anterior você foi apresentado Quando diversos capacitores são inter-
aos capacitores, componentes encontrados em ligados, os efeitos de suas capacitâncias se
grande quantidade nos equipamentos eletrô- combinam, e o resultado é que todo o conjunto
nicos. Assim como os resistores, os capacitores se comporta de uma forma bem definida, que
também podem ser ligados em conjunto, de pode ser prevista através de cálculos. Além
modo a combinar seus efeitos. disso, cada capacitor passa a se comportar de
uma forma diferente daquela quando isolado.
Conforme esclarecemos sobre os resis-
tores, há duas finalidades práticas no estudo Veremos a seguir quais são os tipos de
da associação de componentes, no caso os associações de capacitores, e quais as carac-
capacitores: a primeira está em saber associ- terísticas de cada uma delas.
á-los de forma a obter uma capacitância de
valor que não exista na série comercial, ou 1.1 Associação em Série
que não esteja disponível em determinada
ocasião (quando uma máquina quebra num Quando dois ou mais capacitores são liga-
fim de semana, por exemplo); a segunda está dos da forma indicada na figura 41, dizemos
em saber prever os efeitos de um conjunto de que eles estão associados ou ligados em série.
capacitores num circuito específico.
124/49
Instituto Monitor
124/50
Instituto Monitor
C1 C4
C2
C3
C5
C5
C3 C4
Fig. 44
C1 C1 C3
C4
C2 C3 C2
1 1 1 1 1 1 1
= + = + +
C C2 + C3 C1 C C1 + C2 C3 C4
Fig. 45
124/51
Instituto Monitor
Vamos a um exemplo:
C1
Ca C3 C4
C2
Cb
Fig. 46
Ca Cb
Fig. 47
124/52
Instituto Monitor
Saiba mais
124/53
Exercícios Propostos
1 - No circuito reproduzido na figura 48, qual é a capacitância equivalente e qual
o capacitor que se carrega com a maior carga?
3F 2F
124/54
Instituto Monitor
100V
Fig. 49 C1 C2 C3 C4
10F 20F 30F 100F
C1 C2
24F 24F
Fig. 50 C? C3 C4
4F 2F
( ) a) 24 uF
( ) b) 12 uF
( ) c) 6 uF
( ) d) 4 uF
124/55
lição
Capacitores
7 Variáveis
Introdução 1. Capacitores Variáveis
Da mesma forma que alguns resistores po- Depois da montagem de um equipamento,
dem ter sua resistência modificada pela ação é comum precisarmos ajustar a capacitância
de um operador, há capacitores que também de um componente num ponto qualquer, a fim
possibilitam esse recurso. Em certas aplica- de garantir o bom funcionamento do conjunto.
ções, pode ser necessário mudar a capacitância Também é comum precisarmos alterar a ca-
de um capacitor num circuito, caso em que um pacitância de um circuito durante o próprio
tipo especial de componente deve ser usado. funcionamento do aparelho. Para esse tipo de
São os chamados capacitores variáveis, que finalidade, utilizamos os capacitores variáveis.
vamos estudar nesta lição.
1.1 Capacitores Variáveis Comuns
Os capacitores variáveis são encontrados
principalmente em circuitos que permitem O capacitor variável de placas paralelas,
mudar a freqüência de operação de sintoniza- componente mais comum dessa categoria,
dores de rádio, radiotransmissores, instru- pode ser encontrado nos formatos mostrados
mentos de medidas, circuitos de testes, etc. na figura 51.
Também são usados em ajustes internos de
diversos tipos de equipamentos.
124/57
Instituto Monitor
C C
Terminal das B
armaduras móveis A Símbolo
Fig. 54
Eixo
Armadura móvel
Dielétrico Símbolo
Armadura Fixa Fig. 55
Fig. 53
Os trimmers e padders podem ter o as-
Os capacitores variáveis são normal- pecto de capacitores variáveis em miniatura,
mente usados em circuitos de sintonia de ou podem ser formados por placas (armadu-
altas freqüências. Suas aplicações típicas ras) que são apertadas/desapertadas por um
incluem a sintonia de rádios, transmissores, parafuso. Nesse tipo, quando as placas estão
instrumentos de laboratório, etc. O botão que afastadas, a capacitância do componente é
muda as estações de seu rádio controla um mínima, e quando estão totalmente aperta-
capacitor variável. das a capacitância é máxima. Nos tipos mais
124/58
Instituto Monitor
124/59
Exercícios Propostos
1 - Em qual das aplicações provavelmente encontramos um capacitor variável
de duas seções?
( ) a) Controle de volume de um amplificador.
( ) b) Seletor de tensões de uma fonte de alimentação.
( ) c) Seletor de estações de um rádio comum.
( ) d) Controle de velocidade de um motor elétrico.
124/60
lição
8
Introdução o formato de discos, pastilhas ou cilindros
(capacitores tubulares).
Na lição 5, estudamos os capacitores fixos.
103
Vimos que esses componentes podem ser fei- 10n
tos de diversos tipos de material, conforme a
10n
aplicação a que se destinam.
1
Nesta lição estudaremos dois tipos bastan-
te comuns de capacitores fixos: os capacitores Fig. 56
cerâmicos e os de poliéster. Veremos quais as
suas propriedades, seus valores e aplicações. Encontrados na faixa de valores que vai
de menos de 1 pF até 1 uF, os capacitores
Esta lição tem como objetivo tratar dos cerâmicos suportam tensões de trabalho que
seguintes assuntos: variam de 25 V a mais de 10.000 volts (10 kV).
Evidentemente, a capacitância e a tensão de
• Quais os tipos de capacitores cerâmicos e trabalho vão determinar o tamanho desse tipo
de poliéster encontrados nos equipamentos de componente.
eletrônicos.
• Onde são usados e quais as suas principais Além dessas, duas outras especificações
características. são importantes nesse tipo de capacitor: a to-
lerância e o coeficiente de temperatura. A tole-
• Como interpretar os códigos desses capa- rância diz respeito à máxima variação possível
citores. entre o valor real e o valor especificado para
• Como suas características variam conforme o componente em um circuito. O coeficiente
a temperatura. de temperatura nos diz o quanto a mudança
de temperatura interfere na capacitância de
1. Capacitores Cerâmicos um componente.
Conforme o nome sugere, este tipo de Os capacitores cerâmicos são muito usa-
capacitor fixo tem por dielétrico o material dos nos equipamentos eletrônicos em geral,
isolante conhecido como cerâmica. A cerâmi- especialmente para altas freqüências.
ca tem uma boa constante dielétrica e pode
suportar tensões elevadas, o que fez dela um 1.1 Códigos dos Capacitores Cerâmicos
material ideal para a construção de diversos
tipos de capacitores. Você já sabe que o pequeno tamanho de
muitos componentes dificulta que se escrevam
Os tipos mais comuns de capacitores ce- por extenso suas especificações. Nos capaci-
râmicos, mostrados na figura 56, podem ter tores cerâmicos, são usados diversos códigos
124/61
Instituto Monitor
que é preciso conhecer. O mais comum é Um outro tipo de código é aquele em que
código de 3 dígitos, em que os dois primeiros temos um número entre duas letras, como,
dígitos indicam os dois primeiros algarismos por exemplo, A 103 Z5U. Trata-se de um
da capacitância, e o terceiro indica o multi- capacitor para baixas temperaturas de 10
plicador, conforme a seguinte tabela: nF e tolerância de +22% a –56%. Confira as
tabelas:
Terceiro dígito Multiplicador Primeiro Símbolo Baixa Temperatura
0 1 Z +10 °C
1 10 Y -30 °C
2 100 X -55 °C
3 1.000
4 10.000 Segundo Símbolo Alta Temperatura
5 100.000 2 +45 °C
6 não usado 4 +65 °C
7 não usado 5 +85 °C
8 .01 6 +105 °C
9 .1
Variação de Capacitância
Terceiro Símbolo
Por exemplo, um capacitor cerâmico na faixa de temperaturas
com a marca 104 é de 100.000 pF ou 100 nF. A +/- 1%
(figura 57) B +/- 1,5%
4 zeros C +/- 2,2%
124/62
Instituto Monitor
124/63
Instituto Monitor
12
11
10
o
C
-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60
Fig. 60
124/64
Instituto Monitor
Saiba mais
124/65
Exercícios Propostos
1 - Em qual das aplicações não devemos utilizar um capacitor de poliéster?
( ) a) Circuitos de baixas freqüências.
( ) b) Circuitos de altas freqüências.
( ) c) Fontes de alimentação comuns.
( ) d) Circuitos alimentados por baterias.
124/66
lição
Capacitores
9 Eletrolíticos
Introdução 1.1 Como são Construídos os Eletrolíticos
1.3 Polaridade
124/68
Instituto Monitor
Alumínio
Papel embebido em
eletrólito
Fig. 65
+ 100F
64V
+
10/10V
Fig. 66
124/69
Instituto Monitor
Fig. 67
124/70
Instituto Monitor
Saiba mais
Anotações/Dicas
124/71
Exercícios Propostos
1 - Em qual das aplicações não devemos utilizar um capacitor eletrolítico?
( ) a) Circuitos de baixas freqüências.
( ) b) Circuitos de altas freqüências.
( ) c) Fontes de alimentação comuns.
( ) d) Circuitos alimentados por baterias.
2 - Qual dos seguintes capacitores, de acordo com seu valor, certamente será do
tipo eletrolítico numa aplicação?
( ) a) 0,68 uF
( ) b) 68 pF
( ) c) 1000 pF
( ) d) 470 uF
124/72
lição
10
Introdução tor tem uma propriedade interessante: fun-
ciona como uma espécie de freio, opondo-se
Nos circuitos eletrônicos, encontramos à própria circulação da corrente, conforme
diversos tipos de componentes da família dos mostra a figura 68.
passivos. Os resistores e os capacitores que
estudamos até aqui são os mais famosos des- Corrente
sa família. Um terceiro tipo de componente
passivo, não tão comum quanto os resistores
e capacitores, mas de igual importância pelo
que faz num circuito, é o indutor ou bobina.
Campo
Como a maioria dos componentes, os in- Fig. 68
dutores podem ser encontrados em diversos
formatos e tipos. Cada tipo tem propriedades Uma corrente não se propaga com faci-
elétricas específicas, apropriadas para um lidade por um fio muito longo, pois precisa
determinado tipo de aplicação. vencer, além da resistência do fio, a própria
oposição de seu campo magnético. Esta opo-
Nesta lição você ficará sabendo: sição é denominada indutância.
• o que é indutância;
Podemos aumentar muito a indutância
• qual o princípio de funcionamento dos enrolando o fio por onde passa a corrente,
indutores; de modo a formar uma bobina. Dessa forma
• quais os tipos de indutores; estaremos concentrando as linhas de força do
campo magnético.
• onde são usados e quais as suas principais
características; A figura 69 mostra que, numa bobina ci-
• como interpretar os códigos dos indutores; líndrica, as linhas de força se concentram no
• em quais valores eles são encontrados nos seu interior.
equipamentos comuns.
Campo
1. Indutância Magnético
124/73
Instituto Monitor
2. Indutores Núcleo
(chapas de ferro)
2.1 Núcleos
124/74
Instituto Monitor
Fig. 73
Fig. 72
124/75
Instituto Monitor
124/76
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/77
Exercícios Propostos
1 - Aumentando-se o número de espiras de um indutor, podemos afirmar que:
( ) a) sua indutância aumenta.
( ) b) sua indutância diminui.
( ) a) sua indutância não se altera.
( ) b) o campo magnético no seu interior se torna mais fraco
2 - Nos fios usados na fabricação dos indutores existe uma camada de esmalte.
Sua finalidade é:
( ) a) aumentar a indutância.
( ) b) reduzir a indutância.
( ) c) isolar as espiras.
( ) d) atuar como dielétrico.
4 - Qual dos materiais abaixo indicados não é apropriado para servir de núcleo
para um indutor?
( ) a) Ferrite.
( ) b) Ferro.
( ) c) Ar.
( ) d) Mica.
124/78
lição
11
Introdução Quando combinados entre si, os induto-
res passam a apresentar efeitos diferentes de
Na lição anterior, vimos o princípio de quando isolados em um circuito. É importante
funcionamento dos indutores, conhecemos os saber como calcular esses efeitos e com isso
tipos mais comuns, onde são usados e quais prever o que acontece com cada componente,
as suas principais características. Agora vere- dependendo da forma como são associados.
mos como os indutores podem ser ligados em
conjunto, de modo a combinar seus efeitos. 1.1 Associação em Paralelo
Como acontece com as associações de re- Quando dois ou mais indutores são ligados
sistores e capacitores, a utilidade desse estudo da forma indicada na figura 75, dizemos que
está em saber associar indutores de determi- eles estão associados ou ligados em paralelo.
nadas formas, a fim de obter uma indutância
de valor que não exista na série comercial ou
que não esteja disponível num determinado
momento.
124/79
Instituto Monitor
Fig. 77 Fig. 78
124/80
Instituto Monitor
Saiba mais
Fig. 79
1. O que acontece quando um dos indutores
O resultado é que a associação fica con- de uma associação em série “queima”?
vertida numa mais simples, em que temos La
e Lb em série (figura 80). Os indutores podem entrar em curto ou
abrir. Quando abrem, a associação passa
a ter indutância nula, pois nenhuma cor-
La rente pode circular mais.
124/81
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/82
Exercícios Propostos
1 - Num circuito, temos indutores de 2 mH, 3 mH e 4 mH associados em série.
Qual é a indutância equivalente e qual dos indutores é percorrido pela maior
corrente?
( ) a) A indutância equivalente é 1,2 uF e o indutor de 2 mH é percorrido pela
maior corrente.
( ) b) A indutância equivalente é 9 mH e o indutor de 2 mH é percorrido pela
maior corrente.
( ) c) A indutância equivalente é 9 mH e o indutor de 4 mH é percorrido pela
maior corrente.
( ) d) A indutância equivalente é 9 mH e todos os indutores são percorridos pela
mesma corrente.
Fig. 81
L1 L2 L3 L4
10mH 20mH 30mH 100mH
124/83
Instituto Monitor
2mH 4mH
( ) a) 24 mH
( ) b) 12 mH
( ) c) 6 mH
( ) d) 4 mH
124/84
lição
Corrente
12 Alternada
Introdução 1. Corrente Contínua
Até aqui, analisamos circuitos simples e Os circuitos com os quais trabalhamos
alguns componentes importantes que apare- até agora são os chamados circuitos elétricos
cem numa infinidade de equipamentos eletrô- simples, formados, por exemplo, por pilhas e
nicos, sem, no entanto, levar em conta o tipo baterias ligadas a elementos como resistores
de corrente que atua sobre o circuito. Além e lâmpadas.
daquela que circula de uma forma única entre
os dois pólos de um gerador ou de um circuito, Na figura 83 temos um desses circuitos.
que é a corrente contínua, existe um outro tipo Observe que as pilhas estabelecem uma di-
de corrente com características distintas: a ferença de potencial no resistor, de modo a
corrente alternada. produzir uma corrente que circula entre o pólo
positivo e o negativo.
A corrente alternada, presente nas to-
madas de nossas casas e nas instalações
comerciais ou industriais, também pode ser Resistor
encontrada dentro dos próprios equipamentos,
cumprindo funções específicas. É importante
que você conheça bem esses os dois tipos de Pilha
corrente e saiba como os principais compo-
nentes e circuitos se comportam quando per-
corridos por elas. Corrente
124/85
Instituto Monitor
tínua, precisamos de uma fonte de tensão Os geradores das empresas que nos
constante, ou tensão também contínua, como fornecem energia elétrica são alternadores
as pilhas e baterias. (figura 85). Também encontramos o alterna-
dor nos automóveis (é ele o responsável por
2. Corrente Alternada transformar a força do motor em eletricidade
para todo o veículo).
Vamos imaginar um tipo de gerador
diferente das baterias e pilhas. Na figura
84 temos um tipo de gerador diferente, que
“gira” para criar uma corrente. O funciona-
mento característico desse gerador produz
uma corrente que “vai e vem”, conforme
simbolizam as setas da figura.
A corrente
“Vai e Vem”
Fig. 85
Lâmpada
2.1 Forma de Onda
124/86
Instituto Monitor
124/87
Instituto Monitor
Vp = 1,41 Vrms
Pico positivo Vp = 1,57 Vm
Anotações e Dicas
124/88
Exercícios Propostos
1 - Sabendo que a freqüência da rede de energia em nosso país é de 60 Hz, quantas
vezes por segundo a polaridade da tensão estabelecida é invertida em cada
segundo?
( ) a) 50 vezes.
( ) b) 60 vezes.
( ) c) 100 vezes.
( ) d) 120 vezes.
124/89
lição
13 Transformadores
Introdução 1.1 Indução
Um dos componentes cujo princípio de Sabemos que, quando uma corrente elétri-
funcionamento está associado à corrente alter- ca percorre um condutor, é criado um campo
nada é o transformador, encontrado em quase magnético. Também sabemos que a eletrização
todos os equipamentos elétricos e eletrônicos. dos corpos pode se dar de três formas: por
atrito, por contato e por indução.
Como o nome sugere, o transformador
“transforma” os valores da energia elétrica, No caso específico da indução, temos o
mas só opera com correntes que variam, mais seguinte fenômeno: quando um condutor é
especificamente com a corrente alternada. Os movimentado através das linhas de força do
transformadores são encontrados tanto em campo magnético de um outro condutor ou
tamanhos reduzidos (em aparelhos como te- de um imã natural, produz-se no primeiro
lefones celulares, rádios) quanto em formatos condutor uma corrente.
maiores que uma casa (em grandes instalações
industriais). Dizemos, no caso, que houve indução de
uma corrente no primeiro condutor. Um fato
Esta lição tem como objetivo tratar dos importante a ser observado é que esta indução
seguintes assuntos: só ocorre quando o condutor é movimentado
em relação ao campo ou vice-versa.
• Como funciona um transformador.
• Como a tensão e a corrente se alteram no Na figura 89 ilustramos o fenômeno.
transformador. Campo
• Tipos de transformador. Magnético
Movimento
• Cálculo de tensões e correntes de um trans-
formador.
1. Transformadores
A principal aplicação prática dos trans-
Corrente
formadores está na alteração dos valores das Induzida
tensões e correntes, além de outras caracte-
rísticas de um circuito. Tratemos a princípio O movimento de um condutor num campo provoca
do fenômeno da indução, no qual se baseia o a indução de corrente
funcionamento do transformador. Fig. 89
124/91
Instituto Monitor
1.2 O Transformador
Interruptor
+
Indicador de
Pilha tensão
124/92
Instituto Monitor
Tensão de
entrada
124/93
Instituto Monitor
500 espiras Vs
= 100
20
Vs = 5 V
220V 110V
Vale lembrar, entretanto, que o trans-
formador não pode criar energia. Assim, se
a tensão no secundário aumenta, a corrente
disponível diminui na mesma proporção. Na
Fig. 95
figura 96 mostramos que a potência aplica-
da ao primário é a mesma que obtemos no
Nos trabalhos práticos com transfor- secundário.
madores, é comum que o profissional pre-
cise calcular qual será a tensão obtida no P1 P2
secundário quando a relação de espiras é
conhecida. Como fazer esse cálculo? 220V × 1A = 220W 110V × 2A = 220V
124/94
Instituto Monitor
Saiba mais
124/95
Exercícios Propostos
1 - Aplicando-se uma tensão alternada no enrolamento primário de um trans-
formador, obtém-se uma tensão alternada de valor diferente no secundário.
A energia aplicada ao enrolamento primário desse transformador passa para
o secundário de que forma?
( ) a) Por uma corrente elétrica.
( ) b) Por indução eletrostática.
( ) c) Por ondas de corrente alternada.
( ) d) Por indução magnética.
124/96
Instituto Monitor
124/97
lição
14
Introdução • Motores de corrente contínua.
• RPM e potência.
Muitos equipamentos de uso doméstico,
• Caixas de redução.
industrial ou mesmo científico utilizam re-
cursos da união de dispositivos eletrônicos e • Motores de passo.
mecânicos. Tamanha é a importância dessa
união que já existe uma ciência única que 1. Motores Elétricos
estuda o uso conjunto das duas tecnologias,
denominada mecatrônica. Os motores elétricos são usados em di-
versos tipos de equipamentos eletrônicos,
Dentre os inúmeros produtos dessa união, com a finalidade tanto de posicionar quanto
os motores elétricos são dos mais conhecidos de movimentar partes mecânicas. Nesta lição
e difundidos. Como a função dos motores analisaremos o princípio de funcionamento
elétricos é produzir força mecânica a partir dos motores elétricos de corrente contínua,
da eletricidade, o estudo de seu princípio de ou motores DC.
funcionamento é algo que interessa não só aos
profissionais da eletrônica, mas também aos 1.1 Funcionamento dos Motores Elétricos
da mecânica e da mecatrônica.
Quando submetemos um condutor (por
Nesta lição estudaremos o princípio de exemplo, um pedaço de fio) à influência de
funcionamento dos motores elétricos, suas um campo magnético e, ao mesmo tempo, à
características e principais aplicações. Será corrente elétrica de uma bateria ou pilha,
dado especial destaque aos motores de cor- surge uma força que tende a movimentar o
rente contínua, que são os mais encontrados condutor em determinada direção. Este efei-
nas aplicações práticas. to, representado na figura 97, é o princípio de
funcionamento dos motores elétricos.
Também trataremos um pouco dos cha-
mados motores de passo, que hoje equipam
Força Corrente
a maioria dos equipamentos informatizados.
As características desses motores possibilitam
que eles sejam controlados de maneira muito
precisa por computadores e outros dispositi-
vos de automação.
Campo
Esta lição tem como objetivo tratar dos Magnético
seguintes assuntos:
• O motor elétrico e seu funcionamento.
Fig. 97
124/99
Instituto Monitor
Ímã
Espira
Fig. 98
Eixo
Escovas
-
Para que a espira possa ser submetida à corrente sem que seu
movimento seja comprometido, dois contactos fazem a ligação
entre a pilha e o eixo. Estes contactos, denominados escovas, têm
também a função de, a cada meia volta do rotor, inverter o sentido
da corrente.
124/100
Instituto Monitor
Comutação
Fig. 99
124/101
Instituto Monitor
Fig. 103
124/102
Instituto Monitor
Saiba mais
1. O que é torque?
A “força” que um motor pode fazer depende de diversos fato-
res, tais como o diâmetro de seu eixo, sua rotação, etc. Assim,
quando se trata de prever o que um motor pode fazer em termos
de “força”, avalia-se qual o seu torque, ou seja, a força que
ele pode realizar num ponto multiplicada pela distância deste
ponto ao centro do eixo. Isso equivale a tratar o motor como
uma alavanca.
Anotações e Dicas
124/103
Exercícios Propostos
1 - A interação entre as bobinas de um motor ou entre as bobinas e os imãs ocorre
através de:
( ) a) campos elétricos.
( ) b) correntes induzidas.
( ) c) campos magnéticos.
( ) d) ondas eletromagnéticas.
3 - Quando duas bobinas orientadas conforme mostra a figura 104 são percorri-
das por uma corrente e é criado um campo com as orientações mostradas na
mesma figura, entre elas aparece que tipo de interação?
Fig. 104
- + - +
124/104
lição
15
Introdução Essa propriedade dos ímãs permanentes
é conhecida como “magnetismo” e só se ma-
O funcionamento de muitos dispositivos nifesta em materiais denominados ferrosos.
usados em instrumentação elétrica e eletrô- Somente materiais como ferro, cobalto, níquel
nica se baseia no fenômeno do magnetismo. e aço são atraídos pelos ímãs e podem, por
Com certeza você já viu esse assunto em suas isso, tornar-se ímãs e atrair objetos também
aulas de Física do ensino médio, ou mesmo dos mesmos materiais. Materiais como papel,
nas aulas de Ciências do ensino fundamental, vidro, plástico, borracha e mesmos metais
quando estudou objetos como ímãs e bússolas. como alumínio, cobre, prata e ouro não são
atraídos pelos ímãs.
Na lição anterior, tratamos de magnetismo
ao estudar o funcionamento de motores elétri- Os ímãs permanentes são assim chamados
cos. Vamos agora nos aprofundar no assunto, por poderem conservar seu magnetismo por
com a finalidade de preparar terreno para a tempo indeterminado. Na figura 105 obser-
abordagem dos instrumentos de medição. vamos um ímã em forma de barra.
Certamente você já viu e até mesmo brin- Os ímãs permanentes podem ser naturais
cou com um ímã permanente. Trata-se de uma ou artificiais. Os naturais são compostos por
barra de metal que pode atrair determinados materiais que já são encontrados na natureza
objetos metálicos, como alfinetes, pregos, com as propriedades magnéticas que os ca-
clipes e outros. Por que, no entanto, os ímãs racterizam. É o caso do minério denominado
atraem estes objetos e não outros? “magnetita”.
124/105
Instituto Monitor
Os ímãs artificiais são obtidos de mate- elétricos ou das fontes de energia elétrica
riais ferrosos que não possuem propriedades denominados positivo (+) e negativo (-). Os
magnéticas, mas que podem adquiri-las se campos elétricos são bem diferentes dos
passarem por processos especiais. campos magnéticos. Não confunda!
1.2 Magnetização
N S N S
Em uma barra de ferro não magnetiza-
Atração da, os domínios magnéticos são distribuídos
de forma caótica. Se aproximarmos essa
Fig. 106 barra de um ímã poderoso, todos os seus
domínios se “orientam” e ela passa a fun-
Obs.: os pólos magnéticos de um ímã cionar como um ímã. A figura 108 ilustra
nada têm a ver com os pólos dos campos este processo.
124/106
Instituto Monitor
124/107
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/108
Exercícios Propostos
1 - Num ímã em forma de barra, em que parte(s) a força de atração é maior?
( ) a) No meio.
( ) b) No pólo Norte.
( ) c) No pólo Sul.
( ) d) Nos pólos.
4 - Todos os ímãs possuem dois pólos, Norte e Sul. Pelo que aprendemos, podemos
dizer que as linhas de força que saem do pólo Norte sempre:
( ) a) se dirigem para o pólo Norte de outro ímã.
( ) b) chegam ao pólo Sul do mesmo ímã.
( ) c) se dispersam no espaço.
( ) d) são infinitas.
124/109
lição
16
Introdução tromagnetismo. O eletromagnetismo analisa o
conjunto de fenômenos associados à criação de
Vimos, na lição anterior, que os campos um campo magnético pela passagem de uma
elétricos não devem ser confundidos com corrente elétrica.
campos magnéticos, isto é, são fenômenos
diferentes. No entanto, sabemos que existe 1.1 Efeito Magnético da Corrente
uma relação entre eletricidade e magnetismo,
pois a corrente elétrica que passa por um fio A descoberta da relação entre eletricidade
condutor tem a propriedade de produzir em e magnetismo coube ao físico dinamarquês
torno de si um campo magnético. Hans Christian Oersted (1777-1851). Antes
dele, no entanto, já havia hipóteses sobre essa
Nesta lição veremos como esse campo relação, motivadas pela coincidência entre os
magnético é produzido. Estudaremos tam- aspectos opostos (na eletricidade, as cargas
bém algumas leis que permitem prever sua positivas e negativas; no magnetismo, os pólos
ação e a orientação das linhas de força, assim norte e sul) e pelo fato de que, em ambos os
como o aspecto quantitativo dos fenômenos fenômenos, os opostos se atraem e os iguais
envolvidos. se repelem.
124/111
Instituto Monitor
r
nd uto
Co
a
Sentido do campo magnético od a
e ntid elétric
S te
ren
cor
r
nd uto
Co
Fig 111
124/112
Instituto Monitor
124/113
Instituto Monitor
corrente terá um sentido tal que o campo Para determinar o sentido da força em
magnético por ela criado irá se opor ao mo- função do sentido da corrente e do campo,
vimento do condutor”. Veja a figura 115: usa-se a Regra da Mão Direita. Veja na figura
117 como podemos usar os dedos na posição
Campo magnético
indicada para determinar a força, o campo
e a corrente nas condições indicadas.
B
Condutor
Movimento B
F
Campo
I F
For
ça
Fig. 115
e
Quando o condutor se move no campo,
nt
re
or
a corrente induzida cria seu próprio campo
C
magnético que tende a se opor ao campo I
atravessado, deformando-o. Isso significa
que, para gerar uma corrente induzida, é Fig. 117
necessário gastar energia.
Para você lembrar
1.6 Efeito Motor da
Indução Eletromagnética • Correntes elétricas criam campos magné-
Quando um condutor é percorrido por ticos.
uma corrente e está imerso num campo mag- • A orientação das linhas do campo criado
nético, verifica-se o aparecimento de uma pela corrente pode ser prevista pela Regra
força que atua sobre o condutor. É o chama- da Mão Direita.
do Efeito Motor da indução eletromagnética,
• Campos magnéticos também podem indu-
aproveitado em instrumentos elétricos e
zir correntes em fios.
eletrônicos, além de motores.
• O fenômeno da indução é dinâmico, isto é,
Essa força tem características peculia- exige movimento.
res: é perpendicular ao sentido da corrente
• O fenômeno da indução é aproveitado
e também às linhas do campo magnético em
numa grande quantidade de dispositivos
que está o fio. Observe a figura 116:
eletroeletrônicos, como dínamos e alter-
B
nadores.
circuito elétrico • As forças que surgem num condutor per-
corrido por uma corrente e imerso num
campo magnético são a base do funciona-
F mento dos motores elétricos e de muitos
I instrumentos de medição.
Saiba mais
124/114
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/115
Exercícios Propostos
1 - O campo magnético produzido por uma corrente que circula através de um
condutor retilíneo é:
( ) a) Paralelo ao condutor.
( ) b) Oblíquo em relação ao condutor.
( ) c) Perpendicular ao condutor.
( ) d) Depende do sentido da corrente.
2 - Para que ocorra indução de uma corrente num condutor retilíneo, como deve
ser seu movimento dentro de um campo magnético uniforme (linhas paralelas)?
( ) a) Ele deve se movimentar perpendicularmente às linhas do campo.
( ) b) Ele deve se movimentar paralelamente às linhas do campo.
( ) c) Ele deve oscilar paralelamente às linhas do campo.
( ) d) Ele deve ficar parado no campo magnético.
4 - Em que caso temos a indução de uma tensão maior num condutor em relação
a um campo magnético uniforme?
( ) a) Quando o fio se move cortando as linhas do campo.
( ) b) Quando o campo se move de modo que suas linhas cortem o fio.
( ) c) Quando os dois estão estáticos (parados).
( ) d) Quando um se move perpendicularmente em relação ao outro: o campo
em relação ao fio ou o fio em relação ao campo.
5 - Pela regra da mão esquerda, que estabelece a relação entre as direções dos
vetores da corrente elétrica num fio, do fluxo magnético e da força que tende
a movimentar este fio, podemos dizer que:
( ) a) Os três vetores são paralelos.
( ) b) A força é paralela à corrente e perpendicular ao campo magnético.
( ) c) A corrente é paralela ao campo e perpendicular à força.
( ) d) Os três vetores são perpendiculares entre si.
124/116
lição
17
Introdução Na figura 118 ilustramos a forma de onda
de uma corrente alternada senoidal, como a que
Nos circuitos elétricos e eletrônicos, a encontramos na rede residencial de energia.
corrente mais comum é a corrente alternada. Tensão (V)
Esse assunto já foi abordado na Lição 12, que
deverá ser retomada para um melhor aprovei-
tamento do que virá a seguir.
124/117
Instituto Monitor
b)
Triangular
Fig. 119 - Dois tipos de corrente contínua pulsante
124/118
Instituto Monitor
Fig. 122
Linhas
traçadas
Cinescópio
Ponto
luminoso
Fig. 123
124/119
Instituto Monitor
Saiba mais
3. O que é varredura?
A imagem na tela de um cinescópio (televisor ou monitor de
vídeo) é desenhada quando um feixe de elétrons “varre” a tela,
produzindo linhas. Estas linhas, com claros e escuros para uma
imagem em branco e preto, são produzidas da esquerda para
a direita e de cima para baixo. Por isso, ao nos referirmos ao
processo de produção das imagens nos televisores e monitores,
usamos o termo “varredura”.
124/120
Exercícios Propostos
1 - Qual a diferença básica entre corrente contínua e corrente contínua pulsante?
( ) a) As duas circulam sempre no mesmo sentido e intensidade, mas em direções
diferentes.
( ) b) Uma tem sinal contínuo pulsante e a outra inverte o sentido de circulação.
( ) c) A corrente contínua circula sempre no mesmo sentido e intensidade. Já a
corrente contínua pulsante circula sempre no mesmo sentido, mas varia
de intensidade.
( ) d) Enquanto a corrente contínua varia de sentido, a corrente contínua pul-
sante muda de intensidade.
10
Fig. 124 0
- 10
( ) a) Contínua pura
( ) b) Contínua pulsante
( ) c) Alternada senoidal
( ) d) Alternada triangular
124/121
Instituto Monitor
4 - O tempo que um sinal retangular mantém a tensão mais alta é o mesmo que ele
mantém a tensão mais baixa, conforme mostra a figura 125. Podemos dizer que:
t1
(alta)
Fig. 125
t2
(baixa)
t1 = t2
( ) a) Este sinal não é retangular.
( ) b) O ciclo ativo é de 50%.
( ) c) O ciclo ativo é diferente de 50%.
( ) d) O ciclo ativo é de 100%.
124/122
lição
18
Introdução Observe que a tensão ou corrente alterna-
das não possuem um valor fixo, isto é, variam
Os cálculos e conceitos relacionados à constantemente. Essa característica faz com
corrente alternada são fundamentais para o que seja impossível falar na sua medida da
desenvolvimento de projetos em eletrônica. forma como fazemos para as correntes e ten-
Com eles é possível prever os limites de fun- sões contínuas.
cionamento e o consumo de energia de muitos Nesse caso, dizemos que, a cada instante,
equipamentos, além do comportamento de dis- a tensão tem um valor denominado instantâ-
positivos controlados por esses equipamentos. neo. O cálculo desse valor só é necessário em
algumas aplicações específicas.
Esta lição tem como objetivo tratar dos
seguintes assuntos: No entanto, precisamos medir os efeitos
de uma corrente alternada, o que nos leva a
• Energia numa senóide
expressar sua intensidade de diversas formas.
• Valores-limite Já vimos algumas delas em lições anteriores,
• Como medir a corrente alternada senoidal porém sem entrar em detalhes. Vamos agora
nos aprofundar um pouco mais no assunto.
• Conceitos de ciclo e período
• Valor de pico, valor pico a pico, valor médio 1.1 Valores de Pico
e valor eficaz
Os primeiros valores que nos interessam
• Período e freqüência referem-se aos pontos máximo e mínimo que
a corrente atinge a cada ciclo. Temos, então,
1. Medidas da Corrente Alternada os chamados valores de pico, que tanto podem
ser positivos como negativos, como mostra a
Você já conhece a forma de onda das figura 127.
correntes produzidas por alternadores. É a V ou A
senóide, ilustrada na figura 126.
Amplitude (V ou A)
Pico
positivo
t (s)
Tempo
(s) Pico
Pico-a-pico
negativo
124/123
Instituto Monitor
Entre o pico positivo e o pico negativo, mean square”, sendo por isso abreviado por
podemos indicar o valor pico a pico. Repre- RMS. O valor RMS é obtido dividindo-se o
sentamos estes valores como Vp+, Vp-, Vp ou, valor de pico pela raiz quadrada de 2, que é
ainda, para o valor pico a pico, Vpp. aproximadamente 1,41.
Fig. 128
124/124
Instituto Monitor
V (v)
t(s)
T
f = freqüência
f= 1
Periodo T
Fig. 131
1
f=
T
Onde:
f é a freqüência em Hz
T é o período em segundos
124/125
Instituto Monitor
Observe que, à medida que a freqüência No Brasil, a corrente alternada tem uma
aumenta, o período se torna menor. Na figura freqüência de 60 Hz, mas há países onde
141 é possível observar quanto dura o perío- a freqüência é de 50 Hz. Quando ligamos
do (ou ciclo) de um sinal de 60 Hz. um aparelho de 50 Hz numa rede de 60 Hz,
a gravidade dos problemas que aparecem
depende do seu princípio de funcionamen-
to. Equipamentos que dependam de mo-
tores e transformadores podem ter apenas
um aquecimento maior ou a velocidade
t(s) alterada. Já equipamentos eletrônicos
que são sincronizados pela rede podem ter
problemas mais sérios, como relógios que
atrasam, instrumentos que não indicam
valores corretos, etc.
T= 1 s
60
2. Por que recebemos energia na forma de
Fig. 132 corrente alternada? Não seria mais fácil
usar corrente contínua?
Definimos um semiciclo ou meio ciclo
Como as correntes contínuas não “pas-
como metade de um ciclo completo.
sam” pelos transformadores, seria difícil
alterar seus valores desde o processo de
Para você lembrar
geração e transmissão até o consumo.
• Existem diversas formas de se expressar o Por um lado, seria perigoso colocar nas
valor da corrente alternada. tomadas dos consumidores os 80.000 V
de um alternador de usina. Por outro,
• O valor de pico é o ponto máximo que ela
ocorreriam sérios problemas de perdas se
atinge e, em sua função, são expressos os
tentássemos gerar e transmitir a partir da
demais valores.
usina 110 V ou 220 V. Com a corrente al-
• Os valores rms e médio são modos de retra- ternada, podemos fazer as transformações
tar os efeitos da corrente alternada. de valores em qualquer ponto do circuito,
• O período é o inverso da freqüência. e com facilidade.
124/126
Exercícios Propostos
1 - Qual o efeito de uma tensão senoidal de 100 V de pico alimentando uma lâm-
pada incandescente?
( ) a) O mesmo efeito de uma tensão de 200 V RMS.
( ) b) O mesmo efeito de uma tensão de 70,7 V RMS.
( ) c) O mesmo efeito de uma tensão de 67,3 RMS.
( ) d) O mesmo efeito de uma tensão contínua de 70,7 V.
2 - Um multímetro foi calibrado para medir tensões true RMS (RMS verdadeiro).
Numa aplicação industrial em que sejam constatadas deformações na tensão
senoidal fornecida, podemos afirmar que:
( ) a) o multímetro vai detectar estas alterações.
( ) b) o multímetro vai queimar.
( ) c) o multímetro vai indicar zero em todas as escalas.
( ) d) o multímetro não vai detectar estas alterações.
124/127
lição
19
Introdução 1. Instrumentos Digitais e
Analógicos
Uma boa parte dos instrumentos de me-
didas elétricas se baseia num único tipo de A eletricidade pode ser medida. Podemos
indicador: o galvanômetro. Este instrumento medir tensões, correntes, resistências e mui-
analógico é encontrado em equipamentos tas outras grandezas. Para esta finalidade,
industriais e comerciais, ou mesmo em auto- utilizamos principalmente dois tipos de ins-
móveis e barcos. trumentos: analógicos e digitais.
124/129
Instituto Monitor
A sensibilidade de um galvanômetro é
definida pela intensidade da corrente que
leva o ponteiro até o final da escala, ou seja,
a corrente máxima que ele pode medir, co-
nhecida como “corrente de fundo de escala”.
Quanto menor a corrente de fundo de escala,
mais sensível (e mais caro) o galvanômetro.
A figura 134 exemplifica a escala de um gal-
vanômetro, que poderá medir qualquer cor-
rente entre 0 e a corrente de fundo de escala.
Fig. 133
124/130
Instituto Monitor
Fig. 135
Fig. 136
R1
124/131
Instituto Monitor
Fig. 137
Observador A Observador B
(posição errada) (posição correta)
Ponteiro
Escala
Valor correto
lido por B Valor errado
Erro lido por A
Fig. 138
124/132
Instituto Monitor
124/133
Exercícios Propostos
1 - Um galvanômetro de bobina móvel opera baseado em que princípio?
( ) a) Efeito químico da corrente elétrica.
( ) b) Efeito magnético da corrente elétrica.
( ) c) Efeito térmico da corrente elétrica.
( ) d) Indução eletromagnética.
124/134
lição
20
Introdução Para medir correntes maiores, ou seja,
usá-los como amperímetros, precisamos de
Na lição anterior, estudamos que boa par- recursos especiais, pois se forem usados dire-
te dos instrumentos de medidas elétricas se tamente, ou podem queimar, ou a agulha pode
baseia num único dispositivo: o galvanômetro. bater violentamente contra o fundo de escala,
Com ele podemos construir instrumentos ca- danificando sua estrutura mecânica.
pazes de medir correntes, tensões, resistências
e muitas outras grandezas elétricas. 1.1 O Shunt
Nesta lição vamos estudar a aplicação do Para podermos medir correntes maiores
galvanômetro nos instrumentos medidores do que as alcançadas pelo galvanômetro,
de corrente, conhecidos como amperímetros. devemos ligar em paralelo com ele uma resis-
Veremos como eles são construídos e quais tência de baixo valor que desvie o excesso de
os cálculos necessários para garantir o seu corrente. Esta resistência é denominada shunt.
funcionamento correto.
Na figura 139 mostramos como um galva-
Esta lição tem como objetivo tratar dos nômetro com fundo de escala de apenas 1 mA,
seguintes assuntos: ligado em paralelo a um shunt, pode ser usado
para medir correntes de até 10 mA.
• Como medir correntes com um galvanômetro
• O que é a resistência de derivação ou shunt I = 10mA M
Ro
• Como calcular a resistência que deve ter um
shunt para uma aplicação
• Como evitar a queima do amperímetro ao 1 MA 0 - 1 MA
usá-lo
• O galvanômetro como medidor de corrente
9 MA
1. Amperímetros Fig. 139
124/135
Instituto Monitor
medida de corrente. Basta desviar o excesso Queremos calcular qual deve ser a re-
de corrente por eles. Na prática, os shunts são sistência de um shunt (Rs) para que a nova
resistências de valores muito baixos, da or- corrente de fundo de escala seja I. Observe
dem de fração de ohm e normalmente feitos que, pelo shunt, passa uma corrente Is que
até com pedaços de fio ou barras de metal. vale I - Io, e que sobre ele aparece a mesma
tensão que aparece sobre o instrumento, a
Na figura 140 temos dois tipos de shunts qual vamos chamar de V. Nosso problema é
encontrados nos amperímetros. calcular Rs.
V = Ro × Io
V
Fig. 140 Rs =
(I - Io)
Obs.: lembre-se de que é necessário ob- Veja que, se substituirmos V por Ro × Io,
servar a polaridade correta da ligação do podemos escrever uma fórmula para o cálculo
galvanômetro à corrente elétrica, a fim de que eventualmente o aluno pode memorizar
evitar danos ao aparelho. se tiver dificuldades em resolver o problema
por raciocínio:
1.2 Calculando Shunts
(Ro × Io)
O cálculo de um shunt não é difícil e nem Rs =
(I - Io)
exige a memorização de fórmulas. A simples
aplicação da Lei de Ohm resolve o problema. Onde:
Vamos a um exemplo. Na figura 141 temos
um galvanômetro cujo fundo de escala é Io e Rs é a resistência do shunt
que tem uma resistência interna Ro. Ro é a resistência do galvanômetro
Io é o fundo de escala do galvanômetro
Io
I é o novo fundo de escala
G I
Ro
Para você lembrar
• Para medir correntes intensas, precisamos
ligar em paralelo um galvanômetro e uma
Is Galvanômetro
resistência conhecida como shunt.
124/136
Instituto Monitor
Saiba mais
Anotações e Dicas
124/137
Exercícios Propostos
1 - De que forma deve ser ligado um galvanômetro de bobina móvel para medir
uma pequena corrente?
( ) a) Em série.
( ) b) Em paralelo.
( ) c) Em série ou em paralelo, dependendo da intensidade da corrente.
( ) d) Os galvanômetros não servem para medir correntes.
124/138
lição
21
Introdução 1.1 A Resistência Multiplicadora
Após estudar os amperímetros, vamos Para medir tensões maiores do que a ten-
tratar de mais uma aplicação para o galvanô- são máxima alcançada pelo galvanômetro,
metro, agora nos instrumentos medidores de devemos ligá-lo em série a uma resistência de
tensão, ou seja, os voltímetros. O voltímetro valor elevado que limite a corrente ao valor
é composto por um galvanômetro de bobina de fundo de escala desejado. Esta resistência
móvel, mais alguns componentes, e possui uma é conhecida como resistência multiplicadora.
grande variedade de aplicações.
Na figura 142 mostramos a ligação, em
Esta lição irá tratar dos seguintes assun- série, de uma resistência multiplicadora e um
tos: galvanômetro. Dessa forma um instrumento
que tem fundo de escala de apenas 1 mA pode
• O galvanômetro como medidor de tensão ser usado para medir tensões de até 10 V.
• A resistência multiplicadora
R
• Calculando resistências multiplicadoras
• Cuidados com o emprego do voltímetro
G
1. Voltímetros 10V
0 - 1 mA
Vimos na lição anterior que os galvanô-
metros só podem ser usados para medir cor-
rentes e tensões muito pequenas. Também
vimos que, para correntes maiores, usa-se um 0 - 10 V
aparelho chamado amperímetro, construído a
partir de um galvanômetro. Fig. 142 - Usando um galvanômetro de 0 - 1MA como
valtímetro de 0 - 10V
124/139
Instituto Monitor
Na figura 143 temos o aspecto da liga- Queremos calcular qual deve ser a re-
ção entre a resistência multiplicadora e um sistência multiplicadora para que ele possa
galvanômetro. medir tensões de V volts. Devemos fazer
com que circule pelo circuito uma corrente
Io quando a tensão aplicada for V. Como a
resistência total é dada por R + Ro, basta
aplicar a lei de Ohm:
R
+ - V
R + Ro =
Io
Isolando R temos:
V
R= -R
Gavanômetro Io o
visto por trás
Exemplificando o cálculo: temos um
Fig. 143
galvanômetro de 1 mA de fundo de escala e
resistência interna Ro = 50 ohms. Queremos
1.2 Calculando Resistências usá-lo como um voltímetro de 0 - 1 V. Qual
Multiplicadoras deve ser o valor da resistência multiplica-
dora?
O cálculo de uma resistência multiplica-
dora não é difícil e nem exige a memorização R=?
de fórmulas. A simples aplicação da Lei de
Ohm resolve o problema. Ro = 50 ohms
V=1V
Na figura 144 temos um galvanômetro
Io = 0,001 A (1 mA)
com fundo de escala Io e resistência interna
Ro.
Usando a fórmula:
R Ro 1
R= - 50
0,001
R = 1000 - 50
R = 950 ohms
124/140
Instituto Monitor
Saiba mais
Anotações/Dicas
124/141
Exercícios Propostos
1 - Para medir pequenas tensões, de que modo um galvanômetro de bobina móvel
deve ser ligado a um circuito?
( ) a) Em série.
( ) b) Em paralelo.
( ) c) Em série ou em paralelo, dependendo da intensidade da tensão.
( ) d) Os galvanômetros não servem para medir tensão.
124/142
lição
22
Introdução
Depois de aprendermos a medir corrente
e tensão utilizando um galvanômetro, a ter-
R
ceira aplicação que vamos estudar para esse
instrumento é nos medidores de resistências
elétricas, os ohmímetros. Veremos como eles
são calculados e construídos, como utilizá-los
e quais os cuidados que esse uso requer.
A agulha não se move
Esta lição tem como objetivo tratar dos
Fig. 145
seguintes assuntos:
Para medir resistências, precisamos de
• O galvanômetro como medidor de resistên-
uma fonte de energia que forneça a corrente
cias
de prova e também de um resistor que limite a
• O circuito do ohmímetro corrente que circula pelo galvanômetro, caso
• Calculando os componentes de um ohmímetro a resistência medida seja zero. Devemos, por-
tanto, ligar em série com o galvanômetro uma
• Cuidados com o emprego do ohmímetro resistência e uma fonte de energia elétrica,
como, por exemplo, uma pilha.
1. Ohmímetros
Na figura 146 ilustramos a configuração
Como o amperímetro e o voltímetro, básica de um medidor de resistências, ou oh-
os aparelhos de medição de resistência, os mímetro.
ohmímetros, também são construídos a partir
de um galvanômetro. A principal diferença é Galvanomêtro
que o ohmímetro precisa ter sua própria fonte
de energia.
R
Isso porque as resistências são medidas
fazendo-se circular uma corrente através de- +
Pontas
las e verificando-se o quanto de “oposição” V de Prova
ou resistência elas oferecem à circulação da
corrente. Se ligarmos um galvanômetro dire- Pilha
tamente a um resistor, não conseguimos saber
sua resistência, porque não existe corrente
para acionar o instrumento, conforme ilustra
a figura 145. Fig. 146
124/143
Instituto Monitor
G
P R
R = Ro + R
Fig. 147
Ajuste de nulo
+
Observe que no meio da escala temos V
metade da corrente do instrumento. O valor
indicado neste ponto corresponde a uma
resistência igual ao valor da resistência do
instrumento, mais a resistência usada para
limitar a corrente. Fig. 149
124/144
Instituto Monitor
Temos:
Ro = 50 ohms
R=?
Fig. 150
V=1V
Também desejamos saber qual é o valor
da resistência que está sendo medida quan- Io = 0,001 A (1 mA)
do a agulha está no meio da escala (este
procedimento pode ser repetido para outros Aplicando a fórmula:
pontos da escala a fim de calibrá-la). Nosso 1
R= - 50
problema é calcular R1. 0,001
R = 1000 - 50
Aplicando a Lei de Ohm, basta calcular
para R um valor que, somado à resistência do R = 950 ohms
instrumento, deixe passar a corrente Io pelo
instrumento quando a tensão aplicada for V. Para determinar qual o valor da resis-
tência que teremos na metade da escala, ou
Pela Lei de Ohm, R será dado por: seja, o valor de Rm quando a corrente for de
0,0005 A ou 0,5 mA, basta aplicar mais uma
V vez a Lei de Ohm:
R + Ro =
Io
124/145
Instituto Monitor
124/146
Exercícios Propostos
1 - Para medir resistências, de que modo devemos ligar num circuito um
galvanômetro de bobina móvel?
( ) a) Em série, sozinho.
( ) b) Em paralelo, sozinho.
( ) c) Em série ou em paralelo, com uma fonte de alimentação auxiliar (pilha),
dependendo da intensidade da corrente.
( ) d) Em série, com uma resistência e uma pilha.
124/147
lição
23
Introdução 1. Os Multímetros
Estudamos nas últimas lições que boa Conforme estudamos nas lições anteriores,
parte dos instrumentos analógicos de medidas os galvanômetros podem ser usados para medir
elétricas se baseia num único tipo de indica- correntes, tensões e resistências, servindo de
dor: o galvanômetro. Com o galvanômetro base para a construção de três tipos de instru-
podemos construir instrumentos que medem mentos diferentes: amperímetros, voltímetros
correntes, tensões, resistências e muitas outras e ohmímetros.
grandezas elétricas.
A idéia de usar um único galvanômetro
Surge então a pergunta: por que não te- mais os três circuitos num só aparelho que
mos um único instrumento, com um único pudesse medir as três grandezas resultou no
galvanômetro, mas com recursos para medir multímetro, ou multiteste, ou VOM (de Vol-
as principais grandezas elétricas: corrente, t-Ohm-Miliamperímetro).
tensão e resistência? É nessa idéia que se ba-
seia o multímetro. 1.1 O Multímetro Analógico
124/149
Instituto Monitor
Esse tipo de instrumento possui um gal- Na figura 155 temos exemplos de como
vanômetro de grande sensibilidade com esca- os fatores de multiplicação das escalas de
las calibradas para as diversas medidas que resistências devem ser considerados.
ele pode realizar. Os multímetros reúnem em
seu interior circuitos de amperímetros com
diversos shunts, voltímetros com diversas
resistências multiplicadoras e ohmímetros.
Fig. 155
124/150
Instituto Monitor
Medir
Fig. 159
124/151
Instituto Monitor
Saiba mais
124/152
Exercícios Propostos
1 - O multímetro incorpora, em um só aparelho:
( ) a) galvanômetro, cronômetro e voltímetro.
( ) b) amperímetro, ohmímetro e densímetro.
( ) c) amperímetro, ohmímetro e voltímetro.
( ) d) três galvanômetros de valores diferentes.
124/153
Instituto Monitor
Fig. 160
( ) a) 4,5 ohms
( ) b) 45 ohms
( ) c) 450 ohms
( ) d) 4500 ohms
124/154
lição
24
Introdução • Como usar as pontas de prova observando
a polaridade
Na lição anterior estudamos o funciona- • Os perigos das correntes intensas
mento básico do multímetro. Vimos também
o modo de usá-lo na medição de resistências.
Nesta lição vamos avançar no estudo sobre o
1. Medindo Correntes com o
multímetro, passando agora para a medição Multímetro
de correntes.
Os multímetros possuem diversas escalas
Um instrumento bastante prático e segu- de corrente. Estas escalas têm fundos que
ro para a medição de corrente alternada é o vão de poucos microampères até mais de 1
alicate-amperímetro. Não é necessário ligar ampère. Na figura 161 temos um exemplo de
o alicate-amperímetro ao circuito que está multímetro com diversas escalas de corrente.
sendo medido, basta usar as suas garras para
envolver o fio que conduz a corrente, e a leitura A/mA
será feita através do visor do aparelho.
124/155
Instituto Monitor
DC
A/mA Multímetro é
ligado em série
+ -
Ponta Ponta
vermelha preta
X
+
B1 CARGA
Corrente
Fig. 162
124/156
Instituto Monitor
Selecionar escala
DC A/mA
Corrente
+ -
Ponta Ponta
vermelha preta
Interromper
Fig. 163
Leitura em
DC mA 0 - 1 Ma
Leitura em
DC mA
0 - 10/0/100
Escala DC A/mA
+ -
Corrente
Fig. 164
124/157
Instituto Monitor
124/158
Exercícios Propostos
1 - Para medir a intensidade de uma corrente contínua com um multímetro, qual
dos procedimentos deve ser considerado?
( ) a) Devemos ligá-lo em paralelo com o circuito.
( ) b) Devemos intercalá-lo com o circuito (ligá-lo em série), para que a corrente
passe através dele.
( ) c) Devemos sempre zerar o instrumento antes de usá-lo.
( ) d) Não precisamos nunca considerar a polaridade das pontas de prova.
2 - Sem conhecer a intensidade da corrente que vai ser encontrada num circuito,
sabendo apenas que ela está dentro da capacidade de medição do multímetro,
qual o procedimento correto para se fazer uma medição de corrente?
( ) a) Trocar as pilhas.
( ) b) Começar pela escala de correntes menores.
( ) c) Começar pela escala de correntes maiores.
( ) d) Começar por uma escala intermediária de correntes.
124/159
lição
25
Introdução Na figura 165 mostramos as escalas de tensões
contínuas de um multímetro comum.
Na lição passada, estudamos como usar o Escala
multímetro na medição de correntes. Vimos Volts DC
que nesse tipo de medição, a ligação do apa-
relho com o circuito testado deve ser em série.
Vimos também que não se deve, de forma algu-
ma, tentar medir a corrente alternada da rede DC
Volts
elétrica de nossas casas com um multímetro
convencional.
124/161
Instituto Monitor
DC
Volts
R1
Ponta
vermelha
+ -
R2
Fig. 166
1.2 Sensibilidade
Anotações e Dicas
124/162
Instituto Monitor
Fig. 167
124/163
Instituto Monitor
Fig. 170
Fig. 169
124/164
Instituto Monitor
Fig .171
Saiba mais
124/165
Instituto Monitor
Anotações e Dicas
124/166
Exercícios Propostos
1 - Numa placa de controle de uma máquina industrial deve haver uma alimen-
tação de 5 V para os circuitos lógicos. A placa não funciona e suspeita-se que
haja uma interrupção no cabo de conexão desta placa. Para verificar com o
multímetro se os 5 V estão chegando à placa, de que modo devemos fazer a
conexão das pontas de prova no conector?
( ) a) A vermelha no positivo (+) de 5 V e a preta no negativo.
( ) b) Devemos ligá-lo em série com o circuito.
( ) c) A vermelha no positivo (+) do conector e a preta no positivo da alimentação.
( ) d) Não precisamos considerar a polaridade das pontas de prova.
2 - Precisamos medir uma tensão contínua numa máquina industrial para saber
se determinado setor está sendo alimentado. No entanto, não temos idéia da
tensão contínua do circuito, sabemos apenas que ela está dentro da capaci-
dade de medição de nosso multímetro. Qual o procedimento correto para se
fazer a medição?
( ) a) Desligar a máquina.
( ) b) Começar pela escala de tensões menores.
( ) c) Começar pela escala de tensões maiores.
( ) d) Começar por uma escala intermediária de tensões.
3 - O que acontece se, ao medir uma tensão de 100 V, em lugar de usarmos a escala
Volts DC apropriada, esquecermos inadvertidamente o multímetro conectado
numa escala DC mA, por exemplo?
( ) a) Ele vai queimar.
( ) b) Teremos apenas uma leitura errada.
( ) c) O ponteiro do multímetro não se move.
( ) d) A leitura não será afetada.
4 - Ao medir uma tensão num circuito com um multímetro de 1.000 ohms por
volt, lemos 12 V e, ao medir com um multímetro de 10.000 ohms por volt de
sensibilidade, encontramos 15 V. Qual o motivo da diferença entre os valores
lidos?
( ) a) Um dos instrumentos deve estar com defeito.
( ) b) A diferença deve-se à sensibilidade. O valor mais próximo do real é 12 V.
( ) c) A diferença deve-se à sensibilidade. O valor mais próximo do real é 15 V.
( ) d) A diferença deve-se às escalas usadas. Os dois instrumentos têm a mesma
sensibilidade.
124/167
Instituto Monitor
124/168
lição
26
Introdução 1. Como Funciona o Osciloscópio
Na Lição 17, vimos que as correntes al- Formas de onda e sinais transitórios
ternadas podem ter as mais diversas formas podem ser visualizados com a ajuda de um
de onda e transportar, além de energia, infor- osciloscópio de raios catódicos. As imagens
mações. Essas correntes, também conhecidas correspondentes às formas de onda de sinais
como “sinais”, carregam muitas informações (aplicados na entrada do aparelho) são visu-
sobre o que ocorre num circuito, por isso a vi- alizadas por meio de uma tela recoberta por
sualização do seu comportamento é de grande fósforo.
utilidade para os profissionais da eletrônica.
Obs.: sinais transitórios são aqueles que
Nas próximas lições, vamos tratar do osci- apresentam variações de curta duração. Veja
loscópio, instrumento que permite visualizar a Lição 17 sobre corrente alternada e sinais.
formas de onda e, mais do que isso, qualquer
tipo de sinal ou perturbação que, embora im- Na figura 172 temos a reprodução de um
perceptível sem o auxílio de aparelhos, possa osciloscópio comum. Na tela, vemos a forma
ser traduzido para a forma elétrica. de onda de um sinal aplicado na entrada do
aparelho.
O osciloscópio é um instrumento indispen-
Fig. 172
sável em qualquer laboratório de eletrônica e
todo profissional da área deve saber usá-lo.
124/169
Instituto Monitor
Fig 173
Fig 174
124/170
Instituto Monitor
Movimento
rápido da volta
Fig. 176
124/171
Instituto Monitor
124/172
Exercícios Propostos
1 - O ponto luminoso que aparece na tela do tubo de raios catódicos de um os-
ciloscópio é criado:
( ) a) pelo campo magnético que atua nas placas defletoras.
( ) b) pelo fósforo que é excitado pela alta tensão aplicada à tela.
( ) c) pela incidência do feixe de elétrons no fósforo que recobre a tela.
( ) d) pelo canhão eletrônico que dispara elétrons contra as placas defletoras.
124/173
lição
27
Introdução as tensões diretamente nas placas defletoras
para termos uma visualização adequada dos
Na lição anterior estudamos o princípio sinais. Se fizermos isso, o sinal fraco terá uma
básico de funcionamento de um dos mais úteis imagem muito pequena, enquanto a imagem
instrumentos de laboratório de eletrônica: o do sinal forte poderá nem caber na tela. Na
osciloscópio. Vimos de que modo funciona figura 178 ilustramos as duas imagens.
o seu componente principal, o tubo de raios
catódicos, e como podemos, com ele, visualizar
as formas de onda dos sinais.
124/175
Instituto Monitor
Aumentando o ganho
Diminuindo o ganho
Fig. 179
O tamanho da imagem depende tanto da amplitude do sinal
como do ajuste do ganho vertical do osciloscópio. O ganho do
amplificador é ajustado em termos de “Volts por Divisão”. Se o
seletor de ganho do amplificador estiver numa posição de ganho
de 2 V por divisão, cada quadro da retícula terá uma altura que
representa 2 V de amplitude. Um sinal que tenha apenas uma
divisão de altura terá uma tensão de pico de 2 V.
Fig. 180
124/176
Instituto Monitor
1.2 Referência
Fig. 182
124/177
Instituto Monitor
Fig. 183
124/178
Instituto Monitor
Saiba mais
124/179
Exercícios Propostos
1 - Um osciloscópio é ajustado para apresentar imagens na escala de 2 V por
divisão. Nessas condições, um sinal senoidal é apresentado conforme mos-
tra a figura 184, ocupando na sua amplitude total 4 divisões. Qual é a sua
amplitude em volts?
Fig. 185
4 divisões
Fig. 185
( ) a) a amplitude do sinal é de 5 V.
( ) b) a amplitude do sinal é de 15 V.
( ) c) o sinal oscila entre 5 e 15 V.
( ) d) o sinal oscila entre -5 e +5 V.
124/180
Instituto Monitor
Fig. 186
0
( ) a) 2 V
( ) b) 4 V
( ) c) 5 V
( ) d) 10 V
Fig. 187 0
124/181
lição
28
Introdução 1.1 Varredura Horizontal
124/183
Instituto Monitor
Fig. 189
124/184
Instituto Monitor
1
f=
0,001
f = 1.000 Hz
Fig. 192
Fig. 193
124/185
Instituto Monitor
Saiba mais
Fig. 194
4 divisões
( ) a) 2 ms
( ) b) 4 ms
( ) c) 8 ms
( ) d) 16 ms
Fig. 195
( ) a) 100 Hz
( ) b) 200 Hz
( ) c) 1 000 Hz
( ) d) 2 000 Hz
124/187
Instituto Monitor
( ) a) 1 ms
( ) b) 2 ms
( ) c) 4 ms
( ) d) 8 ms
1 ciclo 50us
Fig. 197
2 ciclos
( ) a) 1 MHz
( ) b) 2 MHz
( ) c) 10 KHz
( ) d) 20 KHz
124/188
Instituto Monitor
Fig. 198
( ) a) Nula
( ) b) 90 graus
( ) c) 180 graus
( ) d) 270 graus
124/189
Respostas dos Exercícios Propostos
Lição 1 Lição 5 Lição 9 Lição 13
1–D 1–C 1–B 1–D
2–D 2–D 2–D 2–D
3–B 3–A 3–B 3–D
4–B 4–A 4–B 4–C
5–D 5–D
Lição 6 Lição 10
Lição 2 1–B 1–A Lição 14
1–C 2–D 2–C 1–C
2–B 3–A 3–B 2–C
3–C 4–B 4–D 3–A
4–B 5- D 5–C 4–B
5–B
Lição 3 Lição 7 Lição 11
1–A 1–C 1–D Lição 15
2–C 2–B 2–D 1–D
3–C 3–C 3–C 2–C
4–C 4–C 4–A 3–D
5–B 5–A 5–B 4–B
124/190
Instituto Monitor
Lição 19
Lição 23 Lição 27
1–B
1–C 1–D
2–A
2–B 2–D
3–C
3–B 3–B
4–A
4–C 4–B
5–B
5–D
Lição 28
Lição 20
1–C
1–A Lição 24
2–A
2–D 1–B
3–A
3–C 2–C
4–D
4–C 3–A
5–C
5–B 4–D
124/191
Bibliografia
O’MALEY, John
Análise de Circuitos
Editora Makron Books
124/192
Instruções:
• Para os alunos matriculados nos cursos oficiais, estes exercícios simulados são opcionais.
Caso deseje, eles podem ser enviados aos nossos professores de plantão, que farão a
correção e os devolverão com as devidas observações.
• Para os alunos matriculados nos cursos livres, estes exercícios simulados terão o valor de
provas, realizadas a distância, e devem ser obrigatoriamente enviados para correção. Sua
aprovação lhe conferirá seu Certificado de Conclusão.
• O endereço para envio dos exercícios simulados em ambos os casos é:
Caixa Postal 2722 Rua dos Timbiras, 257/263 - Centro
ou
01009-972 - São Paulo - SP 01208-010 - São Paulo - SP
• Atenção: para questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta em cada uma.
Nome: ........................................................................................................................................................................................
1/5
4 - Quais são as cores dos resistores abaixo?
a) 270 ± 5% (considerar resistor de 4 anéis) _____________________________________________
b) 750 ± 5% (considerar resistor de 4 anéis) _____________________________________________
c) 45,2 ± 1% (considerar resistor de 5 anéis) _____________________________________________
d) 100 ± 1% (considerar resistor de 5 anéis) _____________________________________________
5 - Desenhe uma associação em série, contendo 3 resistores com os seguintes valores: 50 , 70 e 120 .
Calcule o valor da resistência equivalente.
6 - Desenhe uma associação em paralelo, contendo 3 resistores com os seguintes valores: 1,5 K, 270 , 2 K.
Calcule o valor da resistência equivalente.
15
50 150
2/5
9 - O que é capacitância e qual é a sua unidade de medida?
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
10 - Como é formado um capacitor?
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
11 - Quais são os tipos de capacitores existentes e quais são polarizados?
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
12 - Calcule o resultado das associações de capacitores abaixo:
10uF 100uF
a)
b)
100F 0,33uF
3/5
14 - Calcule o resultado das associações de indutores abaixo:
a) 10 H 50 H
b)
0,22 H 330 mH
4/5
18 - Qual é o valor de pico de uma tensão alternada de 220 V RMS ?
20 - Dentro das categorias de motores elétricos, qual é o que oferece maior precisão?
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
21 - Qual é o nome do dispositivo usado para efetuar as leituras nos multímetros analógicos?
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
22 - O que é resistência shunt e resistência multiplicadora?
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
5/5
Pesquisa de Avaliação
Caro Aluno:
Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.
A Editora.
Nome (campo não obrigatório): ____________________________________________
___________________
o
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
Curso Técnico em:
Eletrônica Secretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias Informática Telecomunicações
Contabilidade
QUANTO AO CONTEÚDO
3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando o estudo bastante agradável.
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________
7) As ilustrações são:
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis.
e) outros: ______________________________________________________
Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar
algum problema específico encontrado no fascículo.
PAMD1
Sugestões e comentários