EFÉSIOS 1:3-14

Por que louvamos o Pai?

 INTRO:
 Paulo está, provavelmente, na prisão em Roma.

 O “Santo neurótico”: Tomado pela alegria da consciência de fé, Paulo louva ao Pai por
Seu propósito eterno para com todos os santos.

 Horatio Spafford

Se paz a mais doce me deres gozar,

Se dor a mais forte eu sofrer,
Oh! seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!

A vinda eu anseio do meu Salvador;

Em breve virá me levar
Ao céu, onde vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor!

 O louvor procede de uma consciência de fé. Louvor é a resposta do nosso

coração à revelação do propósito eterno de Deus. Compreender a vontade do
Pai para conosco nos enche de alegria.
 De modo que nosso louvor é do tamanho de nossa fé. Ou seja, o louvor que
expressamos é da profundidade da consciência que temos do propósito de
Deus a nosso respeito.
 Sendo assim, o louvor parte da realidade da produção do Espírito em nós. No
entanto, temos invertido esse princípio espiritual, buscamos por meio do
“louvor” produzir experiências com o Espírito.

 Paulo passa a descrever os motivos pelos quais ele louva ao Pai.

 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as
bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. (3a)

1. Paulo louva o Pai porque Ele nos abençoou toda sorte de benção espiritual, nos céus,
em Cristo.

a. Louvamos porque fomos abençoados para experimentar uma vida de boas

obras, não o contrário.

i. Efésios 2:10.

b. Louvamos o Pai porque nos abençoou com todas as bênçãos espirituais,

eternas.

i. Louvamos o Pai porque ele nos abençoou com a vida eterna. A vida
que recebemos deve ser vivida a partir de uma perspectiva eterna e
não a partir de uma noção temporal. Pois o passado não nos define e o
nosso futuro é Cristo!

 O que é “destino” = proorizo

 προ (pro): preposição primária;

1) antes

 ορι ζω (horizo)

1) definir, determinar

1a) marcar as fronteiras ou limites (de algum lugar ou coisa)

De modo que, “destino” é:

O pré-horizonte  que Deus estabeleceu para sua Igreja. Ele mesmo preestabeleceu limites, pré-
determinou os limites da Igreja. Ou seja, Deus preestabeleceu bases, definiu fundamentos
para sua Igreja.

c.