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Poder Executivo
AA-Gabinete do Prefeito
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 108 da
Lei Orgânica e tendo em vista o disposto nos arts. 164 a 168 e 269 da Lei nº 7.169, de 30 de agosto de
1996, e nos artigos 108 a 112 da Lei nº 9.319, de 19 de janeiro de 2007,
decreta:
CAPÍTULO I
DIPOSIÇÕES GERAIS
IV – os servidores públicos dos órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios à disposição do Poder Executivo municipal,
inclusive aqueles integrados ao Poder Executivo por força das Leis Federais nº 8.080, de 19 de setembro
de 1990, e nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, enquanto permanecerem cedidos para a administração
direta, autárquica e fundacional do Município;
V – os servidores públicos integrantes da Guarda Municipal de Belo Horizonte, regidos pela Lei nº
9.319, de 19 de janeiro de 2007;
VI – os agentes políticos do Poder Executivo municipal, ocupantes dos cargos de Direção Superior
Municipal;
CAPÍTULO II
II – Pads consolidado.
§ 1º – O Pads dos órgãos e entidades deverá conter as ações de desenvolvimento que envolvam a
utilização de recursos do Poder Executivo, programadas para cada exercício, e ser previamente avaliado e
validado pelo dirigente de cada órgão ou entidade.
§ 3º – A Sugesp deverá identificar as ações de capacitação comuns aos órgãos e entidades, com a
finalidade de racionalizar sua execução e ofertar uma carteira de cursos que serão realizados direta ou
indiretamente pelo Poder Executivo.
§ 4º – O Pads consolidado reunirá os Pads dos órgãos e entidades e deverá ser avaliado pela
Sugesp e aprovado pela Câmara de Coordenação Geral – CCG – para sua execução.
CAPÍTULO III
Parágrafo único – Não será considerada como ação de educação superior a participação do agente
público em curso de graduação.
§ 1º – As ações de que trata o caput, quando ministradas direta ou indiretamente pelo Poder
Executivo, serão consideradas formação em serviço.
§ 1º – A residência médica, que for realizada nos equipamentos da Prefeitura de Belo Horizonte,
será considerada formação em serviço, sendo desnecessária concessão de licença para aperfeiçoamento
profissional.
§ 2º – Após o término da residência médica a que se refere o § 1º, o servidor ficará obrigado a
trabalhar no Poder Executivo Municipal pelo período correspondente à duração da formação em serviço,
sob pena de ressarcimento aos cofres públicos.
§ 3º – Durante a formação em serviço a que se refere o § 1º, o servidor não poderá perceber,
cumulativamente, bolsas ou auxílios além da remuneração correspondente ao cargo efetivo.
IV – disponibilidade orçamentária;
VI – não estar o servidor público usufruindo do afastamento previsto no art. 170 da Lei nº 7.169, de
30 de agosto de 1996, e das licenças previstas no art. 140 da Lei nº 7.169, de 1996, e art. 87 da Lei nº
9.319, de 2007, exceto para licença parcial para aperfeiçoamento profissional;
VII – não estar o servidor público à disposição de outros órgãos e entidades não pertencentes ao
Poder Executivo;
VIII – aceitação, pelo agente público, das condições de participação estabelecidas pela unidade de
capacitação profissional;
CAPÍTULO IV
III – não ter sofrido penalidade disciplinar nos doze meses que antecedem a data de início da
capacitação solicitada;
V – não ter deixado de cumprir alguma condição de ação de desenvolvimento para a qual tenha
sido convocado ou liberado nos últimos vinte e quatro meses;
VI – observar o disposto no art. 167 da Lei nº 7.169, de 1996, e no art. 111 da Lei nº 9.319, de 2007.
Art. 16 – No que se refere ao afastamento, a licença para aperfeiçoamento profissional poderá ser:
I – integral, quando houver liberação integral da carga horária de trabalho mensal do agente
público, durante todo o período em que perdurar a licença;
II – parcial, quando houver liberação de até cinquenta por cento da carga horária de trabalho
mensal do agente público durante todo o período da licença;
III – mista, quando o período da licença combinar liberação integral e parcial da carga horária de
trabalho do agente público.
§ 1º – Poderá ser concedida a licença para aperfeiçoamento profissional, na forma integral, nas
hipóteses em que:
I – a participação no curso exigir redução superior a cinquenta por cento da carga horária do
trabalho mensal do agente público;
III – houver exigência de dedicação exclusiva pela instituição que oferece o curso pretendido;
§ 2º – Poderá ser concedida a licença para aperfeiçoamento profissional, na forma parcial, quando:
I – a participação na ação de desenvolvimento exigir redução em até cinquenta por cento de sua
carga horária de trabalho mensal;
III – a ausência do agente público não inviabilize as atividades de sua unidade de exercício.
Art. 17 – A licença para aperfeiçoamento profissional poderá ser concedida com ou sem
vencimentos, observando a cota a ser definida para cada órgão e entidade, em ato próprio a ser emitido
pela SMPOG.
§ 2º – A licença para aperfeiçoamento profissional, na forma integral com vencimentos, não incluirá
o pagamento de extensão de jornada.
§ 3º – Não haverá ressarcimento financeiro de qualquer despesa realizada pelo agente público para
custear ações de desenvolvimento, quando a licença para aperfeiçoamento for concedida.
Art. 18 – O agente público deverá retornar, imediatamente, ao exercício de suas funções quando
concluir a ação de desenvolvimento para o qual foi licenciado, ainda que o período da licença inicialmente
concedido não tenha terminado, sob pena de configurar abandono de cargo público, conforme legislação
vigente.
Art. 19 – Em caso de agente público detentor de dois cargos efetivos, a licença poderá ser
concedida em apenas um dos cargos.
Art. 20 – O agente público que descumprir as regras previstas neste decreto e os requisitos do
termo de compromisso deverá ressarcir ao erário, de forma atualizada, mediante instauração de processo
administrativo, assegurado direito à ampla defesa e ao contraditório, observado o disposto no art. 104 da
Lei nº 7.169, de 1996, além de ficar impedido de solicitar nova licença, por cinco anos.
§ 2º – Excetuadas as ausências permitidas pela Lei nº 7.169, de 1996, o agente público que
incorrer na hipótese mencionada no caput terá descontados os dias em que não frequentou a ação de
desenvolvimento e nem compareceu ao trabalho, além de ficar impedido de participar de outras ações de
desenvolvimento no horário de trabalho.
§ 3º – O agente público que for aposentado por invalidez ficará isento do ressarcimento e das
penalidades de que trata este artigo.
Art. 21 – O agente público que tiver usufruído da licença para aperfeiçoamento profissional somente
poderá ter concedida nova licença após o cumprimento de, no mínimo, três anos de efetivo exercício,
contados do término da licença anterior.
CAPÍTULO V
DO ORÇAMENTO
Art. 22 – Os valores necessários para consecução das ações de desenvolvimento deverão estar
fixados na Lei Orçamentária Anual, em dotação orçamentária centralizada na Sugesp.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23 – Para a execução das ações de desenvolvimento profissional poderão ser contratadas ou
conveniadas instituições de ensino credenciadas pelo Ministério da Educação, ou equivalentes, para
ministrar ações de desenvolvimento, observados o disposto na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de
1993.
Art. 24 – A SMPOG editará normas e diretrizes complementares para viabilizar o cumprimento deste
decreto.
Art. 26 – Os casos omissos serão tratados pela SMPOG, por meio da Sugesp.
Art. 27 – Ficam revogados:
Alexandre Kalil