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21/04/2023, 20:35 Lei Ordinária 4125 2014 de Campo Bom RS

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Versão consolidada, com alterações até o dia 22/11/2022

LEI Nº 4.125/2014, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

REEDITA, COM ALTERAÇÕES, O ESTATUTO DOS


SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAMPO BOM, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

FAISAL MOTHCI KARAM, Prefeito Municipal de Campo Bom, no uso de suas atribuições legais, tendo a
Câmara Municipal de Vereadores, aprovado, sanciona e promulga a seguinte:

LEI:

CAPÍTULO I
DO SERVIÇO PÚBLICO E DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 1º O Serviço Público Municipal de Campo Bom, voltado à satisfação das necessidades gerais e
essenciais da comunidade local, objetivando a respectiva subsistência e desenvolvimento, é regido pelos
princípios constitucionais inerentes à Administração Pública, e pelo contido neste Diploma.

Art. 2º É considerado Servidor Público Municipal todo o encarregado da execução de serviços públicos
municipais, mediante a titulação de cargo, emprego ou função criada por Lei, com denominação própria e
contraprestação pecuniária correspondente, após regular investidura decorrente de prévia aprovação em
concurso público de provas, ou de provas e títulos, ressalvado o que refere aos cargos em comissão, e as
funções de direção, chefia ou assessoramento, que serão de livre nomeação e exoneração do titular do
Poder.

Art. 3º A contratação de mão de obra pela Administração Pública, para suprimento de necessidade
temporária, emergencial e/ou de excepcional interesse público, será regida por lei específica em cada
caso, e precedida de processo seletivo que contemple provas, ou provas e títulos.

Art. 4º O concurso público prévio ao provimento dos cargos efetivos, empregos ou funções públicas
municipais, e o processo seletivo prévio à contratações temporárias, observarão as peculiaridades
específicas das pertinentes atribuições, o respectivo grau de complexidade, e, os níveis de escolaridade
básico, médio ou superior necessários.

Parágrafo único. Quando da realização de concurso público, deverá ser estabelecido o número de
vagas destinadas aos portadores de deficiência física.

Art. 5º A capacitação, o treinamento, o controle e a avaliação do Serviço e do Servidor serão realizadas


por Comissão composta exclusivamente por servidores titulares de cargos públicos municipais efetivos,
especificamente criada para tanto por lei específica, e denominada COMISSÃO PERMANENTE DE
CAPACITAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QUALIDADE DO SERVIDOR E DO SERVIÇO

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PÚBLICO MUNICIPAL - COMPAQ.

Art. 6º Na respectiva atuação, agentes públicos e políticos deverão se pautar pelos padrões vigentes de
ética, integridade, moralidade e probidade.

CAPÍTULO II
DOS CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES

Art. 7º Os cargos públicos municipais efetivos estruturam-se em cargos técnicos, cargos administrativos e
cargos de apoio, afetos, ou à área administrativa em geral, ou à área da Saúde, ou à área da Educação,
conforme lei específica, a saber:

I - Compõem o GRUPO DE CARGOS TÉCNICOS, em diferentes níveis de complexidade e


responsabilidade, e vinculados, ou a área administrativa em geral, ou à área da Saúde, ou à área da
Educação, os cargos que compreendam o exercício de atividades de natureza técnica, imprescindíveis a
projeção dos objetivos colimados pela administração municipal, respectiva avaliação, e concomitante
fiscalização de implantação.

II - Formam o GRUPO DE CARGOS ADMINISTRATIVOS, em diferentes níveis de complexidade e


responsabilidade, e vinculados, ou a área administrativa em geral, ou à área da Saúde, ou à área da
Educação, os cargos cujas atribuições compreendam o exercício de atividades de natureza administrativa
e burocrática, necessárias ao impulsionamento das atividades administrativas de rotina e respectiva
formalização, e a implantação dos objetivos administrativos.

III - Integram o GRUPO DE CARGOS DE APOIO, em diferentes níveis de complexidade e


responsabilidade, e vinculados, ou a área administrativa em geral, ou à área da Saúde, ou à área da
Educação, os cargos cujas atribuições abranjam o exercício de atividades de suporte operacional para a
consecução dos objetivos administrativos.

Art. 8º Os cargos públicos municipais efetivos agrupam-se em Quadros de Carreira constantes de lei
especifica, e os respectivos titulares restam submetidos a Planos de Carreira legalmente estabelecidos,
que observarão os seguintes princípios:

I - universalidade - integram o Plano, todos os servidores municipais estatutários vinculados a área


administrativa abrangida;

II - equidade - é assegurado tratamento igualitário aos servidores, quanto a direitos e deveres;

III - isonomia - é garantido tratamento remuneratório isonômico para os servidores com função iguais
ou assemelhadas, dentro do mesmo nível de escolaridade;

IV - avaliação de desempenho, entendida como um processo pedagógico focado no desenvolvimento


profissional e institucional;

V - progressão de vencimentos, na carreira, por incentivos que contemplem titulação, experiência,


desempenho, atualização e aperfeiçoamento profissional;

VI - valorização do tempo de serviço prestado, que será utilizado como componente evolutivo.

Art. 9º No interesse público, o titular do Poder pode criar e extinguir cargos, reenquadrar servidores, ou
colocar servidores em disponibilidade remunerada, proporcional ao respectivo tempo de serviço

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CAPÍTULO III
DA CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA DO SERVIDOR

Art. 10. Os Servidores Públicos Municipais perceberão contrapartida pecuniária pelo exercício das
respectivas atividades laborativas, exclusivamente através de vencimentos fixados em Lei, observada a
iniciativa de cada Poder.

Parágrafo único. Não se incluem no vencimento as verbas de natureza indenizatória, em razão de seu
caráter de reposição ou compensação, e tampouco ao mesmo se incorporam quaisquer valores,
ressalvada lei específica tal assegurando.

Art. 11 Os titulares de cargos em comissão (CC), e de cargos de direção, chefia e assessoramento (DCA),
serão remuneradas em parcela única, podendo, entretanto, o servidor efetivo designado para cargo de
direção, chefia ou assessoramento (DCA) optar pela remuneração do seu cargo de origem, acrescida de
gratificação em percentual definido em Lei.

Art. 11 Os titulares de cargos em comissão (CC), e de cargos de direção, chefia e assessoramento (DCA),
serão remuneradas em parcela única. (Redação dada pela Lei nº 4947/2019)

Art. 11 Os titulares de cargos em comissão (CC) serão remuneradas em parcela única, deferida para o
cargo comissionado de acordo com esta lei. (Redação dada pela Lei nº 4947/2019, por arrastamento da
Lei nº 4958/2020)

Art. 11. Os titulares de cargos em comissão (CC) serão remuneradas em parcela única, com valores
deferidos para o respectivo cargo, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 4961/2020)

§ 1º O servidor efetivo, designado para cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA), poderá
optar pela remuneração do seu cargo de origem, acrescida da gratificação definida em Lei.

§ 2º O valor obtido pela soma da remuneração do servidor com a parcela definida em lei, não poderá
exceder o valor definido para os cargos em comissão;

§ 3º Diante da hipótese, em que a soma da remuneração do cargo, acrescido do valor definido para o
cargo provido como de direção, chefia e assessoramento (DCA), for inferior ao valor da estabelecido para
o mesmo cargo na forma de cargo em comissão (CC), o servidor poderá optar por receber exclusivamente
o valor correspondente ao CC. (Redação dada pela Lei nº 4947/2019)

Art. 11-A O servidor efetivo, designado para cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA), salvo
disposição legal contrária, terá sua contrapartida pecuniária constituída pelo soma da remuneração do
cargo efetivo, acrescido da parcela deferida por lei para o cargo de DCA.

§ 1º O valor obtido pela soma da remuneração do servidor com a parcela definida em lei a título de
DCA, não poderá exceder o valor definido para os cargos em comissão;

§ 2º Diante da hipótese, em que a soma da remuneração do cargo efetivo, acrescido do valor definido
para o cargo provido como de direção, chefia e assessoramento (DCA), for inferior ao valor da
estabelecido para o mesmo cargo na forma de cargo em comissão (CC), o servidor poderá optar por
receber exclusivamente o valor correspondente ao cargo em comissão (CC). (Redação acrescida pela Lei
nº 4958/2020)

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Art. 12. Os servidores efetivos ficam obrigatoriamente vinculados ao Regime Próprio de Previdência
instituído e mantido pelo Município de Campo Bom, e sofrerão desconto compulsório de contribuição
para o referido Regime, em percentual definido em Lei Municipal específica.

Parágrafo único. Os empregados públicos municipais, os titulares de cargos públicos municipais


comissionados (CC), e a mão de obra contratada temporariamente, terão vinculação obrigatória ao
Regime Geral de Previdência Social, e sofrerão desconto compulsório de contribuição para tal Regime,
nos percentuais definidos pela legislação federal.

Art. 13. A revisão geral anual do vencimento dos servidores dar-se-á sempre na mesma data e com os
mesmos índices, restando eleito como data base para tanto, o mês de março de cada ano.

CAPÍTULO IV
DO PROVIMENTO

Art. 14. O acesso aos cargos públicos municipais se dá por nomeação, readaptação ou reversão.

§ 1º O servidor concursado alcançará a estabilidade após aprovação em período de Estágio


Probatório com 3 (três) anos de duração, e aprovação com, no mínimo, 60 (sessenta) pontos, na média
das avaliações anuais realizadas pela COMISSÃO PERMANENTE DE CAPACITAÇÃO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QUALIDADE DO SERVIDOR E DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL
(COMPAQ).

§ 2º O servidor público nomeado para cargo de provimento em caráter efetivo, não aprovado no
estágio probatório, será exonerado.

§ 3º Os servidores em Estágio Probatório, galgados a cargo de direção, chefia ou assessoramento -


DCA, afeto a área para a qual se concursaram, serão normalmente avaliados, para fins de renovação e
efetivação, e, se aprovados, serão estabilizados no Serviço Público Municipal.

Na ocorrência do previsto no § 3º do art. 169 da Constituição Federal, os servidores em estágio


Art. 15.
probatório serão exonerados.

Art. 16.O ocupante de cargo público deve ter idade mínima de 18 (dezoito) anos, estar regularizado com
as obrigações militares e eleitorais, e gozar de boa saúde física e mental, demonstrada pela realização de
exames médico e de avaliação psicológica.

Parágrafo único. o acesso de brasileiros naturalizados e cidadãos estrangeiros aos cargos, funções e
empregos públicos na Administração Municipal Direta e Indireta será regulamentado por lei específica.
(Redação acrescida pela Lei nº 5237/2021)

Art. 17. Os cargos são providos por nomeação, readaptação e reversão do servidor.

§ 1º A readaptação e a reversão, exclusivas para servidores estáveis, ocorrem mediante parecer


prévio da COMPAQ.

§ 1º A readaptação e a reversão, para servidores estáveis ou em estágio probatório, ocorrem


mediante parecer prévio da COMPAQ. (Redação dada pela Lei nº 5229/2021)

§ 2º A readaptação implica no provimento do servidor em outro cargo, compatível com sua


superveniente limitação de capacidade física ou mental, apurada em inspeção médica.

§ 3º A reversão ocorre quando o servidor, com menos de 70 (setenta) anos de idade, tiver cancelada

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a respectiva aposentadoria por invalidez em decorrência de inspeção médica que o declare apto para
retornar ao serviço.

§ 4º O servidor declarado inválido, ou acometido de limitação de capacidade física ou mental, deve


passar por inspeção médica verificadora da continuidade da invalidez ou incapacidade, a cada seis meses.

§ 5º servidor revertido ou readaptado, deve retomar o exercício do respectivo cargo no prazo máximo
de 15 (quinze) dias contado da notificação para tanto.

§ 6º No caso de readaptação do servidor, a COMPAQ deve observar a compatibilidade das funções e


dos vencimentos, vedada a redução destes.

O servidor será nomeado segundo a ordem de classificação no concurso, devendo tomar posse
Art. 18.
pessoalmente, no prazo máximo de 15 (quinze) dias contado da publicação do ato de nomeação.

§ 1º Em se tratando de servidor concursado nomeado que, no período destinado à posse no cargo


público municipal, esteja comprovadamente enquadrado em uma das situações adiante relacionadas, o
prazo para a posse, a que se refere o caput deste artigo, terá início a partir do término do impedimento:

a) gozo de licença previdenciária por motivo de saúde, acidente ou doença profissional, maternidade
ou adoção;
b) prestação de serviço legalmente obrigatório, ou decorrente de designação governamental por
interesse público ou Utilidade Pública;
c) desincompatibilização ou licença com vistas à candidatura a cargo público eletivo;
d) gozo de férias regulamentares em cargo público.

§ 2º O concursado nomeado, que se tipificar em uma das situações referidas no § 1º deste artigo,
deve requerer a postergação do ato de posse pessoalmente, ou através de procurador formalmente
constituído, mediante postulação escrita e protocolada dentro do prazo de 15 (quinze) dias contado da
publicação do ato de nomeação, acompanhada de declaração relativa ao impedimento,
documentalmente comprovada.

§ 3º Deferido o pedido de postergação do ato de posse por justificado impedimento, a vaga do


concursado nomeado resta assegurada nos termos estabelecidos no § 1º deste dispositivo, e facultada
está a nomeação do próximo aprovado, segundo a ordem de classificação no concurso.

§ 4º Indeferido o pedido de postergação do ato de posse, o concursado nomeado deve tomar posse
até o dia útil imediato ao da ciência deste indeferimento, eis que a interposição dos recursos previstos
neste Estatuto não terá efeito suspensivo.

§ 5º É de responsabilidade exclusiva do concursado nomeado, que tiver deferida a postergação da


respectiva posse, comparecer ao Departamento de Recursos Humanos da municipalidade dentro do prazo
de 15 (quinze) dias contado do término do impedimento que dita postergação amparou, para firmar o
Termo de Posse no cargo público municipal para o qual se concursou, sob pena de ser revogada a
respectiva nomeação, e perder todos os direitos advindos do concurso no qual restou aprovado.

§ 6º No ato da posse, o nomeado apresentará declaração sobre o exercício de outro cargo, emprego
ou função na Administração Pública, bem como declaração dos bens de que é titular.

§ 7º A falta de requerimento de postergação do ato de posse, no prazo de 15 (quinze) dias contado da


publicação do ato de nomeação, pelo concursado nomeado que se enquadre em qualquer dos
impedimentos definidos no § 1º deste artigo, implicará na perda de todos os direitos advindos do
concurso no qual restou aprovado, e na revogação do ato da respectiva nomeação.

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§ 8º Havendo apenas uma vaga disponível quando da nomeação de concursado aprovado que, por
impedimento previsto no § 1º deste artigo, necessite postergar a respectiva posse, a mesma será
preenchida via contratação temporária, estabelecida em lei específica, nos moldes autorizados neste
Diploma, contratação esta que será rescindida tão logo tenha cessado o impedimento do titular do cargo
para dele tomar posse.

Art. 19. O servidor deve entrar no exercício do seu cargo, emprego ou função, no prazo máximo de 5
(cinco) dias contados data da respectiva posse, sob pena de ser tornado sem efeito o ato de nomeação.

CAPÍTULO V
DAS DISPONIBILIDADES

Art. 20.A Administração, a seu critério e no interesse público, pode declarar extinto cargo, função ou
emprego, ficando o servidor efetivo e estável em disponibilidade remunerada, proporcional ao tempo de
serviço prestado.

§ 1º O retorno à atividade de servidor em disponibilidade ocorre mediante aproveitamento


obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado, consoante
manifestação da COMPAQ.

§ 2º O servidor afastado há mais de doze meses deve ser submetido a novos exames clínicos, visando
atestar sua capacidade física e mental, mediante avaliação por junta médica designada pela COMPAQ.

§ 3º Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar
em exercício no prazo de 05 (cinco) dias contados da ciência do ato convocatório, salvo doença
comprovada por junta médica designada pela COMPAQ.

CAPÍTULO VI
DA PROMOÇÃO

Art. 21.As promoções dos servidores efetivos e estáveis ocorrerão na forma prevista no respectivo Plano
de Carreira, definido em Lei específica.

CAPÍTULO VII
DA RECAPACITAÇÃO

Art. 22 O servidor que obtiver desempenho insatisfatório na avaliação anual será automaticamente
afastado de suas atribuições regulares e incorporado no Programa de Recapacitação dos Servidores
Municipais (PRESM), com a necessária abertura do processo administrativo pertinente.
§ 1º O desligamento temporário do PRESM representará uma punição disciplinar equivalente à
suspensão prevista neste Estatuto.
§ 2º A reincidência do desligamento do Programa de Recapacitação implicará na exoneração sumária
do servidor com o arquivamento do processo administrativo.
§ 3º Não é permitido o duplo retorno do servidor ao Programa de Recapacitação pelo mesmo
motivo que originou seu ingresso, de sorte que, constatada tal necessidade, será exonerado, salvo se já
decorridos mais de 02 (dois) anos da primeira ocorrência.
§ 4º Concluída a recapacitação, e considerado o servidor apto ao pleno exercício de suas atividades,
continuará sendo avaliado pelo período subsequente de um ano, quando então, ou retomará as
prerrogativas dos demais servidores, ou será definitivamente afastado do Quadro Funcional, devendo a
emissão de laudo conclusivo de desempenho, neste período, ocorrer semestralmente. (Revogado pela Lei
nº 5303/2022)

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Art. 23 O Poder Executivo criará mecanismos necessários à manutenção de cursos de capacitação e


treinamento de pessoal na Administração Pública, tanto em caráter emergencial como em caráter regular,
arcando com os respectivos custos e os prevendo no orçamento anual. (Revogado pela Lei nº 5303/2022)

CAPÍTULO VIII
DA VACÂNCIA

Art. 24. A vacância do cargo ocorre por exoneração, demissão, readaptação, aposentadoria ou
falecimento.

§ 1º A exoneração se dá a pedido ou de ofício.

§ 2º A exoneração de ofício pode ocorrer quando:


a) tratar-se de cargo em comissão, de cargo de direção, chefia ou assessoramento, ou, da hipótese
dos §§ 3º e 4º do art. 169 da Constituição Federal.
b) não forem satisfeitas as condições do estágio probatório; c) ocorrer a posse de servidor em outro
cargo inacumulável; d) for cassada a disponibilidade.

§ 2º A exoneração de ofício pode ocorrer quando:

I - tratar-se de cargo em comissão, de cargo de direção, chefia ou assessoramento;

II - não forem satisfeitas as condições do estágio probatório;

III - ocorrer a posse de servidor em outro cargo inacumulável;

IV - for cassada a disponibilidade de servidor municipal em aproveitamento. (Redação dada pela Lei
nº 4947/2019)

§ 3º A demissão ocorre quando o servidor tiver incorrido na prática de ilícito administrativo,


devidamente comprovado.

§ 4º A exoneração do servidor estável no caso do § 4º do art. 169 da Constituição Federal, ocorrerá


mediante lei específica determinando:

a) a economia de recursos e o número correspondente de servidores a serem exonerados; a atividade


funcional e o órgão ou a unidade administrativa objeto de redução de pessoal; b) o critério geral
impessoal escolhido para a identificação dos servidores estáveis a serem desligados dos respectivos
cargos (menor tempo de serviço público, ou maior remuneração, ou menor idade);
c) os critérios e as garantias especiais escolhidos para identificação dos servidores que, em
decorrência das atribuições do cargo efetivo, desenvolvam atividades exclusivas de Estado (somente será
admitida quando a exoneração de servidores dos demais cargos do órgão ou da unidade administrativa
objeto da redução de pessoal tenha alcançado, pelo menos, trinta por cento do total desses cargos; cada
ato reduzirá em no máximo trinta por cento o número de servidores que desenvolvam atividades
exclusivas de Estado);
d) o prazo de pagamento da indenização devida pela perda do cargo, igual a 1 (um) mês de
remuneração por ano de serviço;
e) os créditos orçamentários para o pagamento das indenizações.
f) a declaração de extinção dos cargos vagos em decorrência da exoneração de servidores estáveis;
g) a vedação de criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos.

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Art. 25.A abertura de vaga se dá na data da publicação da Lei que criar o cargo, ou na data do ato que
formalize qualquer das hipóteses de exoneração, demissão ou readaptação, ou ainda, na data da
aposentadoria ou do falecimento do servidor.

CAPÍTULO IX
DA SUBSTITUIÇÃO

A substituição de titular de cargo em comissão ou de cargo de Direção, Chefia e Assessoramento


Art. 26.
deve ocorrer durante seus impedimentos legais.

§ 1º A designação do substituto deve ser pelo tempo necessário, e no exato período de afastamento
do titular.

§ 2º O substituto faz jus ao vencimento ou subsídio do cargo, na proporção dos dias da efetiva
substituição.

CAPÍTULO X
DA REMOÇÃO

A remoção é o deslocamento do servidor efetivo para as diversas áreas de Administração,


Art. 27.
podendo ocorrer a qualquer tempo, a pedido ou por interesse administrativo, ouvida, se necessário, a
COMPAQ.

CAPÍTULO XI
DOS CARGOS EM COMISSÃO E DE DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO

Art. 28. O Servidor efetivo, quando designado para ocupar um cargo de direção, chefia ou
assessoramento, resta automaticamente licenciado do seu cargo de origem.

§ 1º Os cargos de direção, chefia ou assessoramento são privativos de servidores efetivos, mas de


livre nomeação e exoneração pelo titular do Poder.

§ 2º A licença do servidor do seu cargo de origem não obsta a continuidade da avaliação de


desempenho, a qual deve ocorrer, no entanto, em relação às atribuições que estiver exercendo enquanto
designado para o cargo de direção, chefia ou assessoramento.

§ 3º As promoções, avaliações de desempenho, ou penalidades, farão parte do histórico funcional do


servidor em seu cargo de origem.

§ 4º O servidor efetivo que assumir um cargo de DCA, pode optar pela remuneração de seu cargo de
origem, acrescida da gratificação estabelecida em Lei.

§ 5º Exonerado o servidor do cargo de direção, chefia ou assessoramento, retornará ao cargo de


origem, passando a perceber o vencimento ao mesmo correspondente, sem qualquer reflexo dos valores
recebidos enquanto na titulação do cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA), pois vedada
qualquer incorporação em decorrência de tal situação.

§ 6º Enquanto na titulação de cargo de DCA, o servidor permanece recebendo os valores do


vencimento ao mesmo atribuído, mesmo quando em gozo de férias regulares, em licença para tratamento
de saúde, em licença gestante ou paternidade, ou, afastado para realização de serviços obrigatórios
decorrentes de suas atribuições.

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§ 7º Na ocorrência do previsto no § 3º do art. 169 da Constituição Federal, poderá haver redução de


cargos em comissão e de direção, chefia ou assessoramento, ou dos respectivos vencimentos.

Art. 29 O cargo de direção, chefia ou assessoramento pode ser titulado por servidor de outra entidade
pública posto à disposição do Município, sem prejuízo de seus vencimentos na origem, se por tal optar, ao
invés de pelos vencimentos atribuídos na Municipalidade, vedada eventual acumulação de cargos, nos
termos do art. 37 da Constituição Federal.
§ 1º No caso de opção do servidor de outra entidade pública posto à disposição do Município pelos
vencimentos do seu cargo de origem, o Município creditará ao mesmo gratificação correspondente a 50%
do vencimento previsto para o cargo de DCA a ser por ele titulado.
§ 2º A cedência sem ônus pela origem, ou a não opção do servidor de outra entidade pública posto à
disposição do Município, pelos vencimentos do seu cargo de origem, determinará o pagamento integral
do vencimento atribuído ao cargo de DCA a ser por ele titulado.

Art. 29. Servidores públicos de outras entidades da Federação podem ser designados para cargos em
comissão (CC), desde que obtenham autorização do seu órgão de origem. (Redação dada pela Lei nº
4947/2019)

§ 1º Se o servidor optar pelos vencimentos do seu cargo de origem, o Município creditará ao mesmo
o correspondente a 50% (cinquenta por cento) da gratificação prevista para o cargo comissionado a ser
por ele ocupado.(Redação dada pela Lei nº 4947/2019)

§ 2º A cedência sem ônus pela origem, ou a não opção do servidor pelos vencimentos do seu cargo
de origem, determinará o pagamento integral da gratificação atribuída ao cargo comissionado a ser
ocupado. (Redação dada pela Lei nº 4947/2019)

§ 3º Em qualquer caso é vedada eventual acumulação de cargos, nos termos do art. 37 da


Constituição Federal. (Redação acrescida pela Lei nº 4947/2019)

A titulação de cargo em comissão (CC) ou de cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA)


Art. 30.
pressupõe carga horária em regime integral, sem acréscimos temporais ou extraordinários.

Art. 31.Para a mesma função pode ser prevista a existência de cargo de DCA e de cargo em comissão
(CC), desde que de forma que o exercício de um seja excedente do outro. Capítulo XII - DO REGIME DE
TRABALHO

Art. 32.A Administração Municipal determinará, quando não estabelecido diversamente em lei, o
horário de expediente das repartições, observado o mínimo de seis horas, e o máximo de oito horas
diárias.

Parágrafo único. Presente a conveniência e o interesse públicos, e sem prejuízo da percepção integral
de vencimentos pelos servidores, a Administração Municipal pode implantar em todo o serviço municipal,
ou em determinados setores dele, jornada laboral de seis horas, em turno único, assegurado intervalo
intra-turno de 15 (quinze) minutos, não assinalável em controle de ponto, usufruível no próprio local de
trabalho, e não computável como tempo de serviço.

Art. 33. A critério da Administração Municipal, e presente o interesse público, pode ser instituído o
regime de compensação de horários e/ou jornadas, observado o limite máximo de trabalho de quarenta e
quatro horas semanais.

§ 1º Pode ser igualmente instituída pela Administração Municipal, para os serviços cujo
funcionamento for ininterrupto, e em havendo interesse público, a jornada especial de 12 (doze) horas de
trabalho por 36 (trinta e seis) horas imediatamente subsequentes de descanso.

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§ 2º Implantada a jornada de que trata o parágrafo 1º deste artigo, o servidor:

a) tem considerado já contraprestado o trabalho realizado em domingos e feriados que acaso


coincidam com a referida escala, em razão da compensação com as horas subsequentes, de descanso;
b) tem assegurado intervalo intra-turno de trinta minutos, não assinalável em controle de ponto,
usufruível no próprio local de trabalho, e não computável como tempo de serviço.

Art. 34. O controle da freqüência do servidor ao serviço, exceto quando excepcionalmente dispensado, é
feito através do ponto.

§ 1º Entende-se por ponto o registro manual, mecânico ou eletrônico que assinala o comparecimento
do servidor ao local da prestação de serviço, verificando-se diariamente a sua entrada e saída das
dependências de trabalho.

§ 2º O controle da freqüência será efetuado no local da prestação de serviços, salvo determinação em


contrário, por interesse público, emanada por autoridade competente.

§ 3º O tempo consumido com a assinalação do ponto, e com o deslocamento do servidor ao trabalho


e/ou à respectiva residência, não será computado como de serviço efetivamente prestado, salvo quando
se tratar de motorista ou operador de máquinas, no momento do deslocamento dos veículos.

§ 4º Ressalvado no que refere aos titulares de cargos em comissão ou de direção, chefia ou


assessoramento, eventualmente dispensados do controle de frequência, a mesma é um dos elementos
objetivos da avaliação contínua da respectiva atuação, pela COMPAQ.

§ 5º A critério exclusivo do titular do Poder, o titular de cargo em comissão (CC), ou de cargo de


direção, chefia ou assessoramento (DCA), pode ser dispensado do controle de frequência.

§ 6º Ocorrendo o disposto no § 3º do art. 169 da Constituição Federal, poderá haver redução


temporária da jornada de trabalho, com adequação dos vencimentos à nova carga horária.

CAPÍTULO XIII
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 35. A prestação de serviços extraordinários somente pode ocorrer por expressa determinação da
autoridade competente, ex officio, ou mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição, sob
pena de nulidade do ato e desconsideração das horas extras.

§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora adicional ao período normal de trabalho, com
acréscimo de valor igual a 50% (cinquenta por cento) do valor da hora regular do servidor, salvo
compensação com período de correspondente folga.

§ 2º Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, não pode o trabalho extraordinário exceder a
duas horas diárias.

§ 3º O serviço extraordinário será contado a cada hora completa e proporcionalmente aos minutos
trabalhados, exceto aqueles não excedentes a quinze minutos realizados imediatamente antes ou após o
horário normal de expediente.

§ 4º Nos serviços essenciais ou ininterruptos do Município, pode ser exigido o trabalho nos feriados
civis, religiosos e domingos, mediante contraprestação pecuniária horária com acréscimo de valor igual a

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100% (cem por cento) do valor da hora regular do servidor, salvo compensação com período de
correspondente folga, em dobro.

Art. 36. O serviço extraordinário, excepcionalmente, pode ser realizado sob a forma de plantões, visando
assegurar o funcionamento de serviços essenciais.

Art. 37. O exercício de cargo em comissão (CC), ou de cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA),
exclui a contraprestação indenizatória decorrente de serviço extraordinário. Capítulo XIV - DO REGIME DE
SOBREAVISO

Art. 38. Para assegurar o funcionamento de serviços ininterruptos ou essenciais, ou em razão do


interesse público, o servidor efetivo pode ficar à disposição da Municipalidade em regime de sobreaviso.

§ 1º O regime previsto no caput deste artigo não está limitado a oito horas diárias, ficando excluída
qualquer possibilidade de jornada extraordinária, em caso de trabalho por horas excedentes.

§ 2º O regime de sobreaviso não excederá de uma jornada ininterrupta de 24 (vinte e quatro) horas a
cada 72 (setenta e duas) horas.

§ 3º O servidor, quando em regime de sobreaviso, receberá a título de indenização pecuniária, o


equivalente a 1/3 (um terço) do respectivo vencimento básico.

CAPÍTULO XV
DO REPOUSO SEMANAL

Art. 39. O servidor tem direito ao repouso remunerado nos feriados civis e religiosos, e em um dia por
semana, preferencialmente aos domingos.

§ 1º A remuneração do dia de repouso eqüivale a um dia normal de trabalho.

§ 2º Na hipótese de servidor com remuneração por produção, peça ou tarefa, o valor do repouso
corresponderá ao resultado da produção da semana, dividida pelos dias úteis da mesma semana.

Art. 40. Perderá a remuneração/subsídio do repouso o servidor que tiver faltado ao serviço, sem justo
motivo, durante qualquer dia da semana, mesmo que em apenas um turno, como também, em
incorrendo em atrasos ou ausências ao expediente, em pelo menos 20 (vinte) minutos durante uma
semana.

CAPÍTULO XVI
DO VENCIMENTO

Art. 41.Vencimento é a contraprestação pecuniária paga ao servidor pelo efetivo exercício de cargo
público municipal, correspondente ao determinado valor fixado em Lei.

§ 1º O vencimento será pago em parcela única, vedado qualquer acréscimo, salvo decorrente de
verbas adicionais, indenizatórias e/ou compensatórias previstas em Lei.

§ 2º As verbas adicionais, indenizatórias e/ou compensatórias previstas em Lei, serão creditadas ao


servidor autonomamente, vedado o vencimento complessivo.

Art. 42. O vencimento deve ser fixado observados os níveis de escolaridade, complexidade e

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responsabilidade correspondentes.

Art. 43. O servidor perderá parte do vencimento, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis, quando:

I - faltar injustificadamente ao serviço;

II - incorrer em atraso, ausência momentânea, e/ou saída antecipada, por período superior a 20
(vinte) minutos.

Art. 44. Salvo por imposição legal, nenhum desconto incidirá sobre o vencimento ou provento do
servidor.

Parágrafo único. Mediante expressa autorização do servidor ao órgão competente do Município, e


concordância deste, poderão haver consignações em folha de pagamento do servidor, em favor de
terceiros, respeitado o limite máximo de descontos de 80% (oitenta por cento) dos vencimentos.

CAPÍTULO XVII
DOS DÉBITOS DO SERVIDOR

Art. 45. As reposições pecuniárias devidas pelo servidor à Fazenda Municipal podem ser feitas em
parcelas mensais, corrigidas monetariamente pelo INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e descontadas em folha de pagamento.

§ 1º O valor de cada parcela não pode exceder a 20% (vinte por cento) dos vencimentos do servidor.

§ 2º O servidor fica obrigado a repor, em parcela única, a importância do prejuízo que houver causado
à Fazenda Municipal em virtude de alcance, desfalque ou omissão no recolhimento de receitas nos prazos
legais.

Art. 46. O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver a sua
disponibilidade cassada, deve repor a quantia devida em parcela única.

Parágrafo único. O débito a que se refere o caput deste artigo, se não quitado pelo servidor, implica
na sua inscrição em dívida ativa e decorrente execução judicial.

CAPÍTULO XVIII
DAS VANTAGENS E INDENIZAÇÕES

Art. 47. Além do vencimento, podem ser pagas ao servidor verbas de caráter indenizatório e/ou
compensatório, e, auxílio por diferenças de Caixa.

§ 1º Entende-se como verbas indenizatórias, exemplificativamente, as que se destinam a indenizar o


servidor por gastos em razão da função, não se incorporam à respectiva remuneração, não repercutem no
cálculo dos benefícios previdenciários, e não estão sujeitas ao imposto de renda.

§ 2º Entende-se como verbas compensatórias, exemplificativamente, os abonos, e o resultado das


promoções do servidor ao longo da carreira.

Art. 48. Com exceção das vantagens pecuniárias decorrentes da evolução na carreira, quaisquer outras
deferidas ao servidor não serão computadas nem acumuladas para efeito de concessão de novos
acréscimos.

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CAPÍTULO XIX
DAS DIÁRIAS

Art. 49. Ao servidor que, quando no desempenho das respectivas funções, se deslocar para fora do
território municipal, necessitando pernoitar, serão concedidas, além do transporte para o local de
destino, diárias para a cobertura das pertinentes despesas com alimentação e locomoção urbana.

§ 1º A diária seguirá os seguintes valores:

a) o montante em reais, equivalente ao valor de 90 (noventa) URMs (Unidades de Referência


Municipal) para deslocamentos dentro do Estado do Rio Grande do Sul;
b) o montante em reais, equivalente ao valor de 180 (cento e oitenta) URMs (Unidades de Referência
Municipal) para deslocamentos fora do Estado do Rio Grande do Sul;
c) o montante em reais, equivalente ao valor de 450 (quatrocentos e cinquenta) URMs (Unidades de
Referência Municipal) para deslocamentos fora do País.

§ 2º O valor das diárias será antecipado ao servidor, que, no prazo máximo de 5 (cinco) dias após o
respectivo retorno, apresentará relatório circunstanciado sobre o evento que o deslocamento tiver
motivado, e prestará contas da aplicação dos valores recebidos, sob pena de ficar impedido de receber
novas diárias enquanto perdurar a irregularidade, e, ser procedido o ressarcimento do Erário mediante
desconto integral e imediato, da totalidade do valor correspondente as diárias concedidas, em folha de
pagamento, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis, pois serão consideradas como não utilizadas.

§ 3º Não havendo necessidade de pernoite, o servidor custeará as suas despesas, tendo o valor
despendido ressarcido quando do respectivo retorno, mediante a apresentação de pertinentes notas
fiscais.

§ 4º As despesas com a locomoção urbana, quando através de veículo de aluguel (táxi), devem ser
comprovadas mediante a apresentação de nota fiscal ou recibo contendo o valor pago, a assinatura do
motorista (taxista), e a data da respectiva emissão.

§ 5º Nos casos em que o deslocamento do Município constituir exigência permanente do cargo, o


servidor não fará jus a diárias.

§ 6º O servidor que receber diárias e não se afastar efetivamente do território municipal, fica
obrigado a restituir os valores correspondentes, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas úteis
subsequentes, sob pena de ressarcimento ao Erário mediante desconto integral e imediato do valor
correspondente as mesmas, em folha de pagamento, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

§ 7º O servidor que retornar ao território municipal em prazo inferior ao previsto para o seu
afastamento, restituirá, por ocasião da prestação de contas de que trata o § 2º deste artigo, as diárias
recebidas em excesso.

§ 8º Havendo imperiosa e justificada necessidade de prorrogação do afastamento do servidor, serão


liberadas as diárias correspondentes ao período excedente.

§ 9º Não se incluem no valor da diária as despesas com o transporte entre o território municipal e a
localidade de destino do servidor, as quais serão pagas à parte pelo Município.

Art. 50.Aplica-se o disposto no artigo antecedente aos empregados públicos municipais, e aos titulares
de cargos públicos municipais políticos e/ou eletivos.

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CAPÍTULO XX
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 51 Até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano, será creditada ao servidor uma gratificação
natalina.
§ 1º A gratificação natalina corresponderá a um doze avos da remuneração que for devida ao servidor
no mês de dezembro, por mês de serviço no ano correspondente.
§ 2º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de serviço, dentro do mês, será havida como mês
integral para os efeitos do parágrafo anterior.
§ 3º O servidor exonerado ou demitido, receberá gratificação natalina proporcional aos meses de
efetivo exercício no ano correspondente.
§ 4º As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para fins de cálculo da gratificação
natalina.
§ 5º Não serão considerados no cálculo da gratificação natalina, eventuais abonos ou outros ganhos
pecuniários da mesma natureza, relativamente aos quais haja expressa ressalva legal de inincidência.
§ 6º Estando o servidor titulando cargo de direção, chefia e assessoramento DCA, contraprestado em
parcela única, a gratificação natalina corresponderá a um doze avos do valor desta parcela por mês de
serviço.
§ 7º A gratificação natalina não será considerada no cálculo de qualquer outra vantagem deferida ao
servidor.

Art. 51 A gratificação natalina corresponderá a um doze avos da remuneração a que o servidor fizer jus,
no mês de dezembro, durante o período aquisitivo de janeiro a dezembro no respectivo ano. (Redação
dada pela Lei nº 4680/2017)

Art. 51 A gratificação natalina anual corresponderá a 1/12 (um doze) avos da média aritmética da
remuneração recebida, multiplicada pelo número de meses de serviço, do ano correspondente. (Redação
dada pela Lei nº 4841/2018)

§ 1º A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. (Redação dada
pela Lei nº 4680/2017)

§ 2º Entre os meses de agosto e novembro de cada ano, o Município poderá pagar, como
adiantamento da gratificação referida, até 50% dos vencimentos percebidos no mês anterior. (Redação
dada pela Lei nº 4680/2017)

§ 2º Entre os meses de julho e novembro de cada ano, o Município poderá pagar, como adiantamento
da gratificação referida, até 50% dos vencimentos percebidos no mês anterior. (Redação dada pela Lei nº
5309/2022)

§ 3º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de serviço, dentro do mês, será havida como mês
integral para os efeitos deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 4680/2017)

§ 4º O servidor exonerado ou demitido, receberá gratificação natalina proporcional aos meses de


efetivo exercício no ano correspondente. (Redação dada pela Lei nº 4680/2017)

§ 5º As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para fins de cálculo da gratificação
natalina. (Redação dada pela Lei nº 4680/2017)

§ 6º Não serão considerados no cálculo da gratificação natalina, eventuais abonos ou outros ganhos
pecuniários da mesma natureza, relativamente aos quais haja expressa ressalva legal de incidência.
(Redação dada pela Lei nº 4680/2017)

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§ 7º Os servidores nomeados em cargo em comissão somente terão direito ao recebimento do


adiantamento previsto no § 2º, se nomeado há mais de 06 meses no cargo. (Redação dada pela Lei nº
4680/2017)

§ 8º A gratificação natalina não será considerada no cálculo de qualquer outra vantagem deferida ao
servidor. (Redação dada pela Lei nº 4680/2017)

CAPÍTULO XXI
DA INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Art. 52.As condições de trabalho dos servidores municipais, e a respectiva classificação como perigosas,
ou insalubres nos graus máximo, médio e mínimo, em razão da presença de agentes nocivos à saúde ou à
integridade, acima dos limites de tolerância, considerada a natureza, a intensidade e o tempo de
exposição, serão definidas em laudo técnico de condições ambientais - LTCAT, elaborado por profissional
ou empresa credenciada para tanto pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, do Ministério
do Trabalho, da União Federal.

§ 1º O servidor que executar atividade insalubre tem direito ao pagamento de um adicional


pecuniário igual a 24% (vinte e quatro por cento), 12% (doze por cento), ou 6% (seis por cento) do menor
vencimento pago no Município, segundo a classificação, respectivamente, nos graus máximo, médio e
mínimo.

§ 2º O exercício de atividade em condições perigosas, assegura ao servidor o pagamento de um


adicional pecuniário igual a 30% (trinta por cento) do vencimento padrão do respectivo cargo.

Art. 53.São consideradas atividades insalubres e/ou perigosas, para os fins desta Lei, as estabelecidas
como tal no Capítulo V, do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho - aprovada pelo Decreto-Lei
Federal nº 5.452/1943, de 1º de maio de 1943, com a redação que lhe foi dada pela Lei Federal nº
6.514/1977, de 22.12.1977, e respectiva regulamentação empreendida pelo Ministério do Trabalho, da
União Federal, através das Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria MTb nº 3.214, de
08.06.1978.

§ 1º Os adicionais pecuniários relativos as atividades insalubres e perigosas, ainda que a atividade


seja concomitantemente perigosa e insalubre, não serão acumuláveis, devendo o servidor optar por um
deles.

§ 2º O pagamento do adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará no momento em que


houver a eliminação das condições de trabalho que lhe deram causa.

CAPÍTULO XXII
DO ADICIONAL NOTURNO

Art. 54. O servidor que prestar trabalho noturno receberá adicional pecuniário correspondente a 20%
(vinte por cento) do respectivo vencimento.

Parágrafo único. Considera-se trabalho noturno o executado das 22,00 horas de um dia, e às 05,00
horas do dia seguinte.

CAPÍTULO XXIII
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

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Art. 55 O servidor que, por força das atribuições de seu cargo, pague ou receba em moeda corrente,
perceberá um auxílio para diferença de caixa, correspondente a 10% (dez por cento) do respectivo
vencimento básico.
Parágrafo único. O servidor que estiver respondendo legalmente pela Tesouraria ou Caixa durante o
impedimento legal do titular, fará jus ao recebimento do auxílio a que se refere o caput deste artigo,
sempre a título indenizatório e enquanto exercer a função, pago em parcela autônoma.

Art. 55 O servidor que, por força das atribuições de seu cargo, pague ou receba em moeda corrente,
perceberá um auxílio mensal de caráter indenizatório, denominado Auxílio para Diferença de Caixa, de R$
500,00 (quinhentos reais).

§ 1º O auxílio a que se refere o caput deste artigo, que não será refletido em férias e gratificações
natalinas, será creditado ao servidor em parcela autônoma, e atualizado monetariamente na mesma data
e nos mesmos índices em que se der a revisão geral anual dos vencimentos dos servidores municipais.

§ 2º O servidor que for designado para responder pela Tesouraria ou Caixa, durante o impedimento
legal do titular, fará jus ao recebimento do auxílio a que se refere o caput deste artigo, enquanto
efetivamente exercer dita função. (Redação dada pela Lei nº 4371/2015)

CAPÍTULO XXIV
DAS FÉRIAS

Art. 56. O servidor terá direito, anualmente, ao gozo de um período de férias, sem prejuízo de seu
vencimento.

Art. 57. Após cada período de 12 (doze) meses ininterruptos de serviço para com o Município, o servidor
terá direito a férias na seguinte proporção:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando houver faltado ao serviço até 5 (cinco) dias;

II - 25 (vinte e cinco) dias corridos, quando possuir de 6 (seis) a 10 (dez) faltas;

III - 20 (vinte) dias corridos, quando possuir de 11 (onze) a 15 (quinze) faltas;

IV - 15 (quinze) dias corridos, quando não possuir mais de 20 (vinte) faltas.

Parágrafo único. É vedado descontar do período de férias as faltas do servidor ao serviço.

Art. 58.Não se consideram faltas ao serviço as concessões, licenças e afastamentos previstos em Lei,
onde o servidor continue percebendo regularmente seu vencimento.

Art. 59. O tempo de serviço anterior será somado ao posterior, para fins de aquisição do período de
férias, nos casos de licença para prestação de serviço militar, disputa de cargo eletivo, e/ou desempenho
de mandato classista.

Art. 60.Perderá o direito ao gozo de férias, o servidor que, no curso do período aquisitivo, tiver gozado
licença para tratamento de saúde, ou por acidente do trabalho, por mais de seis meses, ainda que
descontínuos, bem como se tiver mais de 20 (vinte) dias de faltas injustificadas ao serviço.

Parágrafo único. Iniciará novo período aquisitivo do direito a férias quando o servidor retornar ao
serviço normal.

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Art. 61.O titular do Poder fica autorizado a converter 1/3 (um terço) do período de férias a que o
servidor tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes de trabalho efetivo.

§ 1º Nos casos de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de
regulamentação por Decreto.

§ 2º Perderá o direito à conversão parcial de férias em pecúnia, o servidor que houver faltado ao
serviço injustificadamente por mais de 5 (cinco) dias durante o período aquisitivo.

É obrigatória a concessão e o gozo das férias em, no máximo, dois períodos, nos doze meses
Art. 62
subsequentes à data em que o servidor tiver adquirido direito às mesmas.

§ 1º A época da concessão das férias será a que melhor se ajuste aos interesses da Administração
Municipal.

§ 2º No caso da concessão de férias em dois períodos, o número mínimo de dias de férias será, em
regra, igual a 10 (dez) dias corridos.

§ 3º Havendo interesse público devidamente justificado, as férias poderão:

a) ser interrompidas;
b) ser concedidas aos servidores proporcionalmente, relativamente a período aquisitivo incompleto,
em curso, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço, caso em que terá início novo período
aquisitivo;
c) ser concedidas coletivamente, a todos os servidores, ou aos servidores de determinados setores
da Municipalidade, respeitados os serviços essenciais que deverão ser mantidos em regular
funcionamento.

§ 4º Para os fins da alínea "b" do § 3º deste dispositivo, se o servidor restar credor de fração de dia
de férias, será deferido ao mesmo o dia completo de férias.

Art. 62.É obrigatória a concessão e o gozo de férias, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o
servidor tiver completado o período aquisitivo de férias.

§ 1º As férias poderão ser concedidas, em até 03 (três) períodos, desde que os mesmos não sejam
inferiores a 10 (dez) dias e os restantes menores do que 05 (cinco) dias;

I - Excepcionalmente, no ano de 2020, poderá ser pago ao pensionista, até 50% (cinquenta por cento)
da 13º (décima terceira) pensão, a partir de agosto de 2020, devendo o restante ser obrigatoriamente
pago nos termos do §1º acima. (Redação acrescida pela Lei nº 5094/2020)

§ 2º Anualmente, até o dia 30 de julho, o Poder Executivo Municipal organizará os Plano de Férias,
para o exercício seguinte, levando em consideração, as necessidades da Administração Municipal, fazendo
constar a manifestação do servidor sobre o seu desejo de fracionar o período de gozo.

§ 3º Fica vedada a concessão de férias, iniciando-se em finais de semana, feriados ou até 02 (dois)
dias antes destas ocorrências;

§ 3º Fica vedada a concessão de férias, iniciando-se em finais de semana ou feriados. (Redação dada
pela Lei nº 5352/2022)

§ 4º Havendo interesse público, devidamente justificado, ou em caso de situação de emergência ou

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calamidade pública, decretada por ato do Chefe de Poder Executivo, o gozo das férias poderá ser
suspenso ou interrompido. (Redação dada pela Lei nº 4764/2018)

§ 5º Em caso interesse público, devidamente justificado, o gozo de férias poderá:

I - ser concedido, de forma proporcional ao período aquisitivo incompleto de 12 (doze) meses, na


proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço, reiniciando-se a contagem de novo período
aquisitivo;

II - conceder férias coletivas, a todos os servidores, ou a servidores de determinado setor, sem


prejuízo das atividades tidas como essenciais; (Redação acrescida pela Lei nº 4764/2018)

§ 6º Na hipótese, de a proporcionalidade descrita no inciso II, do § 4º, restar em fração de dia, o


servidor terá direito ao dia completo de férias. (Redação acrescida pela Lei nº 4764/2018)

A concessão de férias, mencionando o período de gozo, será participada, por escrito, ao servidor,
Art. 63.
com antecedência mínima de8 (oito) dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação.

Art. 64. Vencido o prazo previsto, sem que a Administração tenha concedido as férias, cabe ao servidor
requerer o respectivo gozo.

§ 1º No prazo de quinze dias, a autoridade deverá despachar o requerimento, marcando o período de


gozo das férias, dentro dos sessenta dias seguintes.

§ 2º Não atendido o requerimento no prazo legal, e ocorrendo determinação por sentença judicial, o
vencimento será devido em dobro ao servidor, e a autoridade infratora deverá arcar com valor acrescido,
em sua integralidade, devendo recolher o montante aos cofres municipais no prazo máximo de 5 (cinco)
dias, contados da concessão judicial das férias.

O servidor perceberá durante as férias, seu vencimento básico acrescido da proporcionalidade


Art. 65.
dos demais valores auferidos no período aquisitivo, aditado este montante do terço constitucional.

§ 1º Estando o servidor titulando cargo em comissão ou cargo de direção, chefia ou assessoramento,


contraprestado em parcela única, receberá durante as férias, este mesmo valor, acrescido do terço
constitucional.

§ 2º Não serão considerados para fins de remuneração do período de férias, eventuais abonos ou
ganhos pecuniários da mesma natureza, relativamente aos quais haja expressa ressalva legal de
inincidência.

§ 4º O pagamento dos valores relativos às férias, será creditado ao servidor com antecedência de três
dias úteis do início do respectivo gozo.

O servidor exonerado ou demitido terá direito à percepção da remuneração correspondente ao


Art. 66.
período de férias, cujo direito tenha adquirido.

Parágrafo único. O servidor exonerado ou demitido terá direito à remuneração relativa ao período
incompleto de férias, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14
(quatorze) dias.

CAPÍTULO XXV
DAS LICENÇAS

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Art. 67. O servidor tem direito às seguintes licenças:

I - prestação de serviço militar;

II - disputa de cargo eletivo;

III - desempenho de mandato classista;

IV - prestação de exames para acesso à curso de nível superior;

V - tratamento de saúde;

VI - maternidade;

VII - paternidade;

VIII - amamentação;

IX - adoção;

X - assistência à familiar.

Seção I
Serviço Militar

Art. 68. O servidor convocado para prestação de serviço militar receberá licença não remunerada,
mediante apresentação de documento convocatório oficial.

Parágrafo único. Após a desincorporação do serviço militar o servidor deverá reassumir o respectivo
cargo no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Seção II
Cargo Eletivo

Art. 69 A licença para concorrer a cargo eletivo corresponderá ao período compreendido entre a
convenção partidária que definir escolha do servidor como candidato, e o 5º (quinto) dia após o pleito.
§ 1º A licença não será remunerada no período que vai da escolha do servidor como candidato em
convenção partidária, até o registro da respectiva candidatura pela Justiça Eleitoral.
§ 2º O servidor será normalmente remunerado desde o registro da respectiva candidatura pela
Justiça Eleitoral, até o 5º (quinto) dia após o pleito, devendo manter a respectiva contribuição
previdenciária, inclusive no período não remunerado.

Art. 69. A licença para concorrer a cargo eletivo corresponderá, antes das eleições, ao período de
desincompatibilização exigido pela legislação eleitoral, e, perdurará até o 5º (quinto) dia após o pleito.

§ 1º A licença não será remunerada até o registro da candidatura do servidor pela Justiça Eleitoral.

§ 2º O servidor será normalmente remunerado desde o registro da respectiva candidatura pela


Justiça Eleitoral, até o 5º (quinto) dia após o pleito, devendo apresentar, para tanto, pertinente

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documentação comprobatória.

§ 3º O servidor licenciado deverá manter a respectiva contribuição previdenciária, inclusive no


período não remunerado. (Redação dada pela Lei nº 4509/2016)

Seção III
Mandato Classista

É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em confederação,


Art. 70.
federação ou sindicato representativo da categoria.

§ 1º Somente poderão ser licenciados 3 (três) servidores para cargo de direção sindical, por entidade,
observado o seguinte:

a) um servidor para cada entidade com até 1.000 associados;


b) dois servidores para cada entidade de 1.001 a 10.000 mil associados e;
c) três servidores para cada entidade com mais de 10.000 associados.

§ 2º A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada, uma única vez, em caso de
reeleição.

§ 3º O período de licença será contado para efeitos de tempo de serviço e aposentadoria, e o


licenciado fica obrigado a manter a contribuição previdenciária ao regime próprio.

Seção IV
Curso de Nível Superior

Art. 71.Ao servidor efetivo que comprovar a inscrição para a prestação de exames para acesso à curso de
nível superior, que ocorram no horário de expediente, será assegurada licença remunerada pelo lapso
temporal necessário para a realização das provas.

Parágrafo único. O gozo da licença prevista no caput deste artigo, e a não realização das provas,
acarretará prejuízo remuneratório ao servidor, pois será considerada falta injustificada.

Seção V
Doença ou Acidente

Art. 72. Sem prejuízo remuneratório, será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, ou
por acidente do trabalho.

§ 1º A licença a que se refere o caput deste artigo pode ser concedida de ofício, ou tendo por base
manifestação médica declarando a respectiva necessidade.

§ 2º Sob pena de prejuízo remuneratório, a doença e o acidente do trabalho deverão ser


comunicados ao Departamento de Pessoal da Municipalidade, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito)
horas contadas da respectiva ocorrência, pelo próprio servidor doente ou acidentado, familiar dele, ou
respectivo superior hierárquico.

§ 3º A prova documental da ocorrência de doença ou acidente com o servidor, deve ser apresentada

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ao Departamento de Pessoal da Municipalidade no prazo máximo de 5 (cinco) dias contadas da respectiva


ocorrência, prazo este prorrogável por uma vez, por igual período, quando as circunstâncias o exigirem,
especialmente em casos de internação hospitalar.

§ 4º O servidor licenciado para tratamento de saúde, ou por acidente, não pode dedicar-se a
qualquer outra atividade remunerada, sob pena de ser cassada a sua licença.

§ 5º Incorre em falta funcional grave, sujeitando-se à pena de demissão, o servidor que fraudar,
falsear ou simular patologia, doença, acidente, ou situação de debilidade física, comprovada mediante
processo administrativo competente.

§ 6º É de responsabilidade do Município a remuneração do servidor até o 15º (décimo quinto) dia de


licença por doença ou acidente, passando tal responsabilidade, a partir do 16º (décimo sexto) dias, para o
Sistema Previdenciário correspondente. (Revogado pela Lei nº 5084/2020)

§ 7º Concedido novo benefício decorrente da mesma doença, dentro de 60 (sessenta) dias contados
da cessação do benefício anterior, o Município fica desobrigado do pagamento relativo aos 15 (quinze)
primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados,
se for o caso.

§ 8º Se o servidor, que por motivo de doença ou acidente, licenciar-se do serviço por 15 (quinze) dias
quinze dias consecutivos, for liberado para retornar à atividade nº 16º (décimo sexto) dia, e dela tiver que
se afastar novamente, dentro dos 60 (sessenta) dias subsequentes ao respectivo retorno, fará jus ao
auxílio doença a partir da data do novo afastamento.

§ 9º Relativamente a licenças de até 15 (quinze) dias, a inspeção será feita por médico do serviço
oficial do próprio Município; quanto a licenças por prazo superior a 15 (quinze) dias, a inspeção deverá ser
feita por junta médica oficial, designada para tal fim.

§ 10 Será punido disciplinarmente, com suspensão de até 15 (quinze) dias, com prejuízo
remuneratório, o servidor que se recusar ao exame médico, cessando os efeitos da penalidade logo que
se submeta ao exame.

§ 11 Para os fins do caput deste artigo, considera-se acidente do trabalho:

a) o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que tenha nexo causal com as atribuições do cargo
exercido;
b) o dano físico sofrido pelo servidor em decorrência de agressão de terceiros ocorrida enquanto no
exercício das respectivas atribuições, para a qual não tenha concorrido;
c) o dano físico sofrido pelo servidor no percurso da respectiva residência para o trabalho, e vice-
versa.

§ 12 Será aposentado por invalidez o servidor que, após 24 (vinte e quatro) meses de licença para
tratamento de saúde, for considerado inválido para o serviço, mediante laudo de junta médica.

Seção VI
Gestação

Art. 73. Será concedida à servidora gestante, licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração, mediante laudo médico atestando a gestação e o respectivo lapso temporal.

§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo antecipação por

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prescrição médica.

§ 2º Apresentados pela servidora atestados médicos durante a gestação, determinando o respectivo


afastamento do serviço, haverá a respectiva conversão em dias de licença gestante.

§ 3º Na ocorrência de incidentes na gestação, observar-se-á o seguinte:

a) em caso de nascimento prematuro, a licença gestante terá início a partir da data do parto;
b) em caso de natimorto, a servidora ficará licenciada do serviço, sem prejuízo remuneratório, por 30
(trinta) dias, findos os quais será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício do
seu cargo.
c) ocorrendo aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 10 (dez) dias de licença
remunerada. (Revogada pela Lei nº 5084/2020)

§ 4º No caso de adoção, ou obtenção judicial de guarda, a servidora tem direito as seguintes licenças:

a) por adoção ou guarda de criança com a até 1 (um) ano de idade, licença remunerada de 120 (cento
e vinte) dias consecutivos;
b) por adoção ou guarda de criança entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, licença remunerada de
60 (sessenta) dias consecutivos;
c) por adoção ou guarda de criança entre 5 (cinco) e 8 (oito) anos de idade, licença remunerada de 30
(trinta) dias consecutivos.

Seção VII
Paternidade

Art. 74. A licença paternidade, sem prejuízo remuneratório, será de 5 (cinco) dias, a contar da data do
nascimento do filho do servidor, da adoção ou da guarda judicial.

Seção VIII
Amamentação

Art. 75. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante tem direito:

I - se submetida a jornada laboral de 44 horas semanais, a 2 (dois) períodos diários de 30 (trinta)


minutos cada;

II - se submissa a jornada laboral de até 36 (trinta e seis) horas semanais, ou a turno único, a 1 (um)
período diário de 30 (trinta) minutos.

Seção IX
Assistência à Familiar

Seção IX
Licença Para Assistência Familiar (redação Dada Pela Lei nº 4930/2019)

Art. 76 A licença para assistência à cônjuge e/ou filho doente, sem prejuízo remuneratório, é de 7 (sete)
dias, e, passível de concessão, no máximo, 2 (duas) vezes por ano, observado um intervalo mínimo de 7

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(sete) dias entre uma licença e a outra.

Art. 76 A licença para assistência a ascendentes, cônjuge ou companheiro, filho natural ou adotivo,
poderá ser concedida mediante inspeção de saúde oficial e estudo social. (Redação dada pela Lei nº
4930/2019)
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor, for indispensável e não
puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, apurada através do competente processo
administrativo, conduzido por comissão especialmente designada para esse fim. (Redação dada pela Lei
nº 4930/2019)
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração, até 30 (trinta) dias e, após sem
remuneração, até o prazo de 02 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 4930/2019)
§ 3º No caso de a licença ser concedida por prazo superior a 30 (trinta) dias, a verificação das
condições de concessão será realizada, no mínimo, semestralmente. (Redação dada pela Lei nº
4930/2019)

Art. 76. A licença para assistência à ascendentes, cônjuge, companheiro, filho natural ou adotivo, sem
prejuízo remuneratório, é de 7 (sete) dias, e, passível de concessão, no máximo, 2 (duas) vezes por ano,
observado o intervalo mínimo de 7 (sete) dias entre uma licença e outra. (Redação dada pela Lei nº
5190/2021)

CAPÍTULO XXVI
DA CEDÊNCIA

Art. 77. O servidor poderá ser cedido para exercer atividades em outro órgão ou entidade públicos, nas
seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo de confiança;

II - para cumprimento de Convênio;

III - em casos previstos em Leis específicas.

IV - Para órgãos de administração indireta, Autarquias e/ou fundações públicas do Município de


Campo Bom. (Redação acrescida pela Lei nº 4791/2018) (Revogado pela Lei nº 4930/2019)

IV - Para órgãos de administração indireta, autarquias e/ou fundações públicas do Município de


Campo Bom. (Redação acrescida pela Lei nº 4976/2020)

§ 1º Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, a cedência será sem ônus para o Município, com
prazo de um ano, renovável por iguais períodos até o máximo de 4 (quatro) anos, observada sempre a
prévia manifestação da autoridade requerente. (Revogado pela Lei nº 4930/2019)

§ 2º Nos casos dos demais incisos do caput deste artigo, a cedência observará o disposto no convênio
e na lei específica.

§ 3º No período de cedência, o servidor não será avaliado pela COMPAQ, e o seu aproveitamento
será tido como inexistente.

§ 4º Fica vedada a cedência de servidor em estágio probatório, exceto em casos excepcionais


vinculados a programas específicos de outras esferas de Governo de interesse da Administração
Municipal.

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§ 4º O servidor em estágio probatório poderá ser cedido, a critério do Prefeito Municipal. (Redação
dada pela Lei nº 4713/2017)

CAPÍTULO XXVII
DAS CONCESSÕES

Art. 78. O servidor pode ausentar-se do serviço, sem prejuízo remuneratório:

I - por um dia a cada ano, para doar sangue;

II - por um dia a cada ano, para alistar-se como eleitor;

III - por até 3 (três) dias consecutivos por motivo de casamento civil, falecimento de
cônjuge/companheiro(a), filho, irmão/irmã, genitor, padrasto ou madrasta;

IV - justificativa escrita do respectivo superior hierárquico.

§ 1º Quando a ausência ocorrer por casamento, o servidor deve comunicar o fato ao Departamento
de Recursos Humanos, por escrito, com, pelo menos, 5 (cinco) dias de antecedência.

§ 2º Em qualquer das hipóteses dos incisos do caput deste artigo, o servidor deve comprovar
documentalmente as razões de sua ausência, no prazo máximo de 5 (cinco) dias contados da data da
ocorrência, sob pena de prejuízo remuneratório.

CAPÍTULO XXVIII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 79.A apuração do tempo de serviço será feita em dias convertidos em anos, considerados 365 (
trezentos e sessenta e cinco) dias a cada ano.

Art. 80. Além das ausências legais previstas neste Diploma, são considerados como tempo de efetivo
serviço público municipal, o lapso temporal relativo as licenças concessíveis ao servidor nos termos deste
Diploma, e a atuação em júri popular.

Art. 81. Conta-se apenas para efeito de tempo de serviço e aposentadoria, o período de exercício do
servidor no serviço público federal, estadual e/ou de outros municípios, inclusive respectivas autarquias,
assim como o tempo de serviço prestado ao setor privado, desde que não concomitantes com o tempo de
serviço prestado ao Município.

Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, conta-se igualmente como tempo de serviço, o período em
que o servidor estiver em disponibilidade remunerada.

CAPÍTULO XXIX
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 82.O servidor tem assegurado o direito de requerer, recorrer, pedir revisão, e representar em defesa
de direito ou de interesse próprio.

Parágrafo único. As petições dos servidores devem ser escritas, regularmente protocoladas, e
decididas no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 83. O pedido de revisão da decisão, que se constitui na última instância administrativa, deve ser

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encaminhado ao titular do Poder, que, neste caso, não pode transferir o poder de decisão, e, conter novos
argumentos ou provas capazes de reformar a decisão atacada.

Parágrafo único. Terá caráter de recurso o pedido de revisão quando o prolator da decisão for o titular
do Poder.

Art. 84.O prazo para interposição de recurso e do pedido de revisão, é de 30 (trinta) dias contados da
publicação ou da ciência pela parte interessada, da decisão recorrida.

Parágrafo único. O pedido de revisão não tem efeito suspensivo e, se provido, os respectivos efeitos
retroagirão à data do ato atacado.

Art. 85.O direito a reclamação administrativa prescreve em 1 (um) ano, contado da data do ato ou
decisão que lhe der origem.

§ 1º O prazo prescricional tem início na data da publicação do ato inquinado, ou, na data da
respectiva ciência pelo interessado, quando não publicado.

§ 2º O requerimento do servidor interrompe a prescrição administrativa.

Art. 86. Mediante simples requerimento ao titular do Poder, ou à COMPAQ, é assegurado ao servidor,
e/ou respectivo representante legal, ou procurador regular e formalmente constituído, o direito de vistas,
em repartição, dos requerimentos, recursos e pedidos de revisão que protocolar, ou defesas que
apresentar, assim como dos documentos que os instruírem, inclusive procedimentos avaliatórios.

CAPÍTULO XXX
DA ACUMULAÇÃO

Art. 87. É vedada a acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas.

§ 1º Excetuam-se da regra desse artigo os casos previstos na Constituição Federal, mediante


comprovação escrita da compatibilidade de horários.

§ 2º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações


públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista, da União, do Distrito Federal, dos Estados e
dos Municípios.

Art. 88.A acumulação indevida acarreta a demissão de um dos cargos, empregos ou funções, dando-se
ao servidor o prazo de 5 (cinco) dias para a opção.

§ 1º Se comprovado que a acumulação ocorreu por má fé, o servidor será demitido de ambos os
cargos e obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou função exercido na União,
nos Estados, no Distrito Federal ou em outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou
entidade onde ocorre a acumulação.

CAPÍTULO XXXI
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 89. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.

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Art. 90. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, de que resulte
em prejuízo ao Erário ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo causado ao Erário, poderá ser liquidada na forma prevista nesta Lei.

§ 2º Tratando-se de danos causados a terceiro, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em


ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar os danos se estende aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.

Art. 91. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo,
praticado pelo servidor no desempenho de cargo ou função.

Art. 92. As sanções civis, penais e administrativas são independentes, e poderão cumular-se.

Art. 93. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO XXXII
DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 94. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo, atuando com responsabilidade e qualidade
na prestação dos seus serviços;

II - tratar o cidadão, os colegas de trabalho, os superiores hierárquicos e as autoridades do poder com


respeito, urbanidade, interesse no agir e qualificando suas ações;

III - ser leal às instituições a que servir, observando as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, salvo se manifestamente ilegais;

V - atender, com presteza, ao público em geral, prestando informações requeridas, salvo as de caráter
sigiloso, expedir certidões para defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal,
bem como requisições da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades que tiver ciência em razão do


cargo;

VII - zelar pela economia de Material e conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre os assuntos e documentos da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual, apresentando-se ao serviço em boas condições de asseio e


convenientemente trajado, inclusive com uniforme, se for o caso;

XI - representar contra ilegalidade de ato ou abuso de poder, sempre ao superior imediato;

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XII - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, como também o uso
obrigatório dos equipamentos de proteção individual que lhe forem fornecidos;

XIII - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;

XIV - freqüentar cursos de treinamento e capacitação para aperfeiçoar e especializar o serviço


público;

XV - apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em Lei ou
regulamento, ou quando determinado por autoridade competente;

XVI - sugerir providências tendentes à melhoria e aperfeiçoamento do serviço público, sendo


considerado como co-autor o superior hierárquico que não der andamento à apuração de eventuais
denúncias de irregularidades que lhe forem encaminhadas;

XVII - submeter-se a avaliações periódicas realizadas pelo respectivo órgão da administração,


sujeitando-se aos resultados, após garantidos seus direitos;

XVIII - acatar as sugestões de reciclagem, aperfeiçoamento, atualizações, adaptações emitidas pelo


órgão encarregado da avaliação.

XIX - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho, integrando


comissões de sindicância e de representações em Conselhos Municipais, quando expressamente
designado;

Art. 95. É proibida ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro
da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à
Administração Pública, e, especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da


repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documentos, processos ou execução de serviços;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - referir-se de modo depreciativo eu desrespeitoso aos cidadãos, aos colegas de trabalho, aos
superiores hierárquicos e às autoridades públicas ou aos atos do Poder Público, mediante manifestação
escrita ou oral;

VII - cometer, a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o despacho de encargo
que seja de sua competência ou de seu subordinado;

VIII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação ou associação profissional ou sindical,
ou, ainda, manifestar-se de qualquer forma político-partidário nas repartições públicas municipais;

IX - manter sob chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil, salvo se
decorrente de nomeação por concurso público;

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X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da


função pública;

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistências de parentes até segundo grau;

XII - receber propina, comissão, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão do Estado Estrangeiro sem licença prévia nos termos da
Lei;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - proceder de forma desidiosa no desempenho das funções;

XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
emergenciais e transitórias;

XVII - utilizar pessoas ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalho;

XIX - entreter-se durante a jornada de trabalho com atividades estranhas ao serviço;

XX - ingerir bebidas alcoólicas ou drogas de qualquer espécie durante o trabalho;

XXI - apresentar-se ao trabalho embriagado ou drogado;

XXII - tratar de assuntos particulares em horário de trabalho;

XXIII - participar de atos de sabotagem de qualquer espécie;

XXIV - promover atividades político-partidárias nos locais de trabalho ou durante o serviço, em


qualquer local;

XXV - exercer atividades profissionais privadas, no território municipal de Campo Bom, quando tal
envolver, por qualquer forma, a necessidade de alguma tramitação junto a Administração Municipal, e/ou
deliberação da mesma quanto à atividade, ao servidor envolvido, respectivo cliente, e/ou serviço a ser
prestado.

XXVI - recusar-se injustificadamente a fornecer informação requerida, retardar deliberadamente o seu


fornecimento, ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

XXVII - utilizar indevidamente, subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou
parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda, ou a que tenha acesso ou conhecimento em
razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;

XXVIII - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;

XXIX - divulgar ou permitir a divulgação, ou acessar ou permitir acesso indevido a informação sigilosa

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ou informação pessoal;

XXX - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação
de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

XXXI - ocultar informação sigilosa da revisão pela autoridade superior, objetivando beneficiar a si ou a
outrem, ou prejudicar terceiros;

XXXII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações de
direitos humanos por parte de agentes públicos.

Art. 96. É lícito, ao servidor, criticar atos do Poder Público do ponto de vista doutrinário ou da
organização do serviço, com a devida identificação.

CAPÍTULO XXXIII
DAS PENALIDADES

Art. 97. São penalidades disciplinares:

I - advertência verbal ou escrita;

II - suspensão do exercício das atividades, com prejuízo remuneratório;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria e disponibilidade

V - destituição de cargo de direção, chefia ou assessoramento.

Art. 98. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,
os danos que dela provierem para o patrimônio e o serviço público, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes, e os antecedentes, de acordo com parecer emitido pela COMPAQ.

§ 1º O ato de aplicação de penalidade, que é de competência do titular do Poder, após parecer


conclusivo da COMPAQ, deverá mencionar o respectivo fundamento legal.

§ 2º As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional, e serão


computadas na avaliação de desempenho.

Art. 99. É vedada a aplicação de mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.

Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a mais grave absorve as demais, funcionando
estas como agravantes na gradação da penalidade.

Art. 100. Observado o disposto nos artigos antecedentes, a pena de advertência ou de suspensão será
aplicada de acordo com os critérios da COMPAQ, por escrito, nos casos de inobservância de dever
funcional e de violação de proibição que não tipifique infração sujeita a penalidade de demissão.

Art. 101. A pena de suspensão, sem remuneração, será de até 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser
convertida em multa, de até cinquenta por cento/dia/vencimento, ficando o servidor obrigado a
permanecer em serviço.

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Art. 102. Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de emprego;

III - indisciplina ou insubordinação grave ou reiterada;

IV - inassiduidade ou impontualidade habituais;

V - improbidade administrativa;

VI - incontinência pública e conduta escandalosa;

VII - ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em legítima defesa;

VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo obtido em razão do cargo titulado;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do Patrimônio Público;

XI - corrupção e peculato;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções;

XIII - comprovada ineficiência na prestação de serviço;

XIV - fraude comprovada em atestados de saúde;

XV - nos demais casos previstos pela legislação e pelos critérios e normas emanadas pela COMPAQ;

XVI - nos casos dos incisos XXVI, XXVII, XXIX, XXX e XXI do art. 95 deste Diploma;

XVII - declarações falsas.

§ 1º A demissão somente será aplicada mediante prévios procedimentos legais adotados pela
COMPAQ.

§ 2º A demissão do servidor nos casos dos incisos V, VIII e X, do artigo 100 deste Diploma, implica na
indisponibilidade dos respectivos bens, até o devido ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação penal
cabível.

§ 2º A demissão do servidor nos casos dos incisos V, VIII e X, do caput deste artigo 102, implica na
indisponibilidade dos respectivos bens, até o devido ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação penal
cabível. (Redação dada pela Lei nº 4169/2014)

§ 3º Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais de 30 (trinta) dias
consecutivos.

§ 4º Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se provado que o inativo:

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a) praticou, na atividade, falta punível com a demissão;


b) aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
c) praticou usura, em qualquer de suas formas.

§ 5º A demissão, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público no âmbito do


município, pelo prazo de 5 (cinco) anos. (Redação acrescida pela Lei nº 5229/2021)

Art. 103. A ação disciplinar prescreverá:

I - em cinco anos, quando se tratar de infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria e
disponibilidade, ou, destituição de cargo de direção, chefia ou assessoramento;

II - em dois anos quando se tratar de punição com suspensão;

III - em um ano, se a pena for de advertência.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que a autoridade tomar conhecimento da


existência da falta.

§ 2º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição.

§ 3º O prazo prescricional reinicia o respectivo curso a partir da data do trânsito em julgado da


decisão no processo administrativo disciplinar.

§ 4º A falta prevista na Lei penal como crime, obedecerá o prazo de prescrição deste. Capítulo XXXIV -
DO PROCESSO DISCIPLINAR

A autoridade que tiver ciência da irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua
Art. 104.
apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, desenvolvido e/ou
acompanhado pela COMPAQ.

§ 1º As denúncias sobre irregularidades poderão ser objeto de apuração pela COMPAQ, desde que
sejam formalizadas por escrito, e hajam indícios para tal.

§ 2º Quando o fato narrado, de modo evidente, não configurar infração disciplinar ou ilícito, a
denúncia será arquivada, por falta de possibilidade jurídica.

Art. 105. As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas através de:

I - sindicância, quando houver a necessidade de apurar os fatos e/ou a autoria;

II - processo administrativo disciplinar, quando a gravidade da ação ou omissão torne o servidor


passível de demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.

Art. 106.O Chefe do Poder pode determinar a suspensão preventiva do servidor, por até 60 (sessenta)
dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias, se, fundamentadamente, houver necessidade de seu
afastamento para apuração dos fatos a ele imputados.

Parágrafo único. Relativamente ao período de suspensão preventiva, o servidor tem direito:

a) à remuneração e contagem do tempo de serviço relativo ao período de suspensão preventiva;


b) à remuneração e contagem do tempo de serviço correspondente ao período de afastamento, salvo

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os dias em for aplicada à pena de suspensão, decorrente de processo de sindicância ou processo


administrativo disciplinar.

CAPÍTULO XXXV
DA SEGURANÇA SOCIAL DO SERVIDOR

Art. 107. O Município manterá, mediante sistema contributivo bilateral, Plano de Seguridade Social, de
vinculação obrigatória para os servidores da Administração Direta e Indireta, o qual será gerenciado e
mantido pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Campo Bom - IPASEM-
CB.

Parágrafo único. O Plano de Seguridade Social será custeado com o produto da arrecadação de
contribuições sociais anualmente corrigidas atuarialmente, obrigatórias e previstas em Lei específica,
tanto dos servidores municipais ativos e inativos, como do Município.

Art. 108 Os benefícios do Plano de Seguridade Social compreendem:


I - quanto ao servidor:
a) aposentadoria;
b) auxílio-doença;
c) auxílio-maternidade;
d) salário-família;
e) auxílio-reclusão.
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio funeral.
Parágrafo único. Os procedimentos, documentos e certidões, relativos e necessários à obtenção de
benefícios previdenciários de que trata este artigo, devem ser requeridos e providenciados, pelos
servidores, junto ao INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE CAMPO
BOM - IPASEM/CB. (Revogado pela Lei nº 5084/2020)

Seção I
Aposentadoria

Art. 109.O servidor será aposentado quando preencher todos os requisitos estabelecidos no artigo 40 da
Constituição Federal, e alterações subsequentes, e as demais condições exigidas pelo Regime Próprio de
Previdência dos Servidores Municipais.

§ 1º O provento de aposentadoria será revisto na mesma data e na mesma proporção, em que se


modificar a remuneração dos servidores em atividade.

§ 2º São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo em
que se deu a aposentadoria.

§ 3º O sistema contributivo de previdência será estendido ao servidor inativo, nos mesmos


percentuais dos demais servidores municipais.

§ 4º Além do vencimento do cargo, integram o cálculo do provento os adicionais obtidos em razão da


evolução na carreira, e demais direitos efetivamente adquiridos por expressa disposição legal.

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§ 5º Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina no mês de dezembro, em valor


equivalente ao respectivo provento.

Seção II
Salário-família

O salário família será devido aos servidores ativos e inativos na proporção do número de filhos
Art. 110.
ou equiparados.

§ 1º Consideram-se equiparados, para efeitos deste artigo, o enteado, e o menor sob a guarda, que
viver em companhia e as expensas do servidor ou inativo.

§ 2º O valor da cota do salário família será pago mensalmente, de acordo com a legislação vigente,
por filho menor ou equiparado, até completar quatorze anos, ou qualquer idade, se inválido.

§ 3º Quando ambos os cônjuges forem servidores do Município, assistirá à cada um, separadamente,
o direito à percepção do salário família com relação aos respectivos filhos ou equiparados.

§ 4º Não será devido o salário família relativamente ao cargo exercido cumulativamente pelo servidor
no Município.

§ 5º É assegurado o pagamento do salário família durante o período em que, por penalidade, o


servidor deixar de perceber remuneração.

§ 6º O salário família será pago a partir do mês em que o servidor apresentar, ao Departamento de
Recursos Humanos da Municipalidade, prova de filiação ou condição de equiparado e, se for o caso, de
invalidez.

§ 7º O pagamento do salário família é condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação


obrigatória do filho ou equiparado.

Seção III
Pensão Por Morte

Art. 111. A pensão por morte será devida mensalmente ao conjunto de dependentes do servidor
falecido, aposentado ou não, a contar do óbito, observada a precedência legal definida neste Diploma.

§ 1º O valor mensal e integral da pensão a que tem direito o conjunto de beneficiários do servidor,
será igual a 100% (cem por cento) dos respectivos proventos, ou ao valor da remuneração a que fazia jus
na data do seu falecimento.

§ 2º O valor mensal integral da pensão por morte não pode ser inferior ao valor do salário mínimo
nacional.

Art. 112. São beneficiários da pensão por morte, na condição de dependentes do servidor:

I - o cônjuge ou companheiro, e os filhos, de qualquer condição, menores de 18 (dezoito) anos, ou


inválidos;

II - os pais, desde que comprovem dependência econômica do servidor;

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III - os irmãos menores de 18 (dezoito) anos, órfãos de pai e sem padrasto, e, os inválidos, enquanto
durar a invalidez, que comprovem dependência do servidor;

IV - as pessoas designadas pelo servidor até 6 (seis) meses antes do seu óbito, que viviam na
respectiva dependência econômica, menores de 18 (dezoito) anos, maiores de 60 (sessenta) anos, ou
inválidas;

§ 1º Equiparam-se a filho, nas condições do inciso I do caput deste artigo, o enteado do servidor, o
menor sob sua guarda judicial, e o tutelado do servidor, caso dependentes do mesmo, e condições
suficientes para próprio sustento e educação.

§ 2º Considera-se companheiro a pessoa que tenha mantido união estável com o servidor nos últimos
cinco anos precedentes a respectiva morte, ou, por lapso temporal inferior, se houverem filhos em
comum.

Art. 113. A importância total da pensão será rateada da seguinte forma:

I - metade para o cônjuge ou companheiro supérstite, e o restante, em partes iguais, entre os filhos
menores ou inválidos, ou integralmente entre estes quando inexistir cônjuge ou companheiro
remanescente;

II - em partes iguais entre os demais dependentes segundo a ordem de precedência do artigo


anterior.

§ 1º O rateio da metade da pensão correspondente aos herdeiros, será protelado e somente


produzirá efeitos a contar da data da formal habilitação de todos eles.

§ 2º Ocorrendo fato superveniente que habilite ou exclua dependente, ou herdeiro, o novo rateio
correspondente, só produzirá efeitos a contar da data da habilitação ou exclusão formais.

§ 3º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente, que recebia pensão alimentícia do servidor, por
ordem judicial, tem direito ao valor da mesma, destinando-se somente o restante, em partes iguais, aos
demais dependentes habilitados.

Art. 114. Por morte presumida do servidor, declarada pela autoridade judicial competente, decorridos

6 (seis) meses de comprovada ausência, será concedida a pensão provisória na forma desta seção.

§ 1º Mediante prova do desaparecimento do servidor em consequência de acidente, desastre ou


catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória, independentemente do prazo previsto no
caput deste artigo.

§ 2º Ocorrido o reaparecimento do servidor, o pagamento da pensão cessa imediatamente,


desobrigados os dependentes da devolução dos valores recebidos.

Art. 115. A perda da qualidade de beneficiário ocorre por:

I - falecimento;

II - casamento;

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III - anulação do casamento;

IV - cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

V - maioridade de filho, irmão ou dependente designado, de ambos os sexos, salvo se estudante


universitário com até 24 (vinte e quatro) anos, ou inválido;

VI - união estável comprovada.

Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, haverá reversão da cota de pensão aos demais
pensionistas da mesma classe.

Art. 116. Não faz jus à pensão, o possível condenado pela prática de crime doloso do qual tenha
resultado a morte do servidor.

Art. 117. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as prestações
exigíveis há mais de cinco anos.

Art. 118. Ressalvadas situações especiais legalmente definidas, o valor da pensão será atualizado na
mesma data e pelos mesmos índices de reajuste dos vencimentos dos servidores municipais.

CAPÍTULO XXXVI
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 119 A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência médica, hospitalar e
odontológica prestada mediante sistema desvinculado do Município, com a contribuição efetiva do
servidor, a cargo do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Campo Bom -
IPASEMCB.

Art. 119. A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência médica e hospitalar,
prestada mediante sistema desvinculado do Município, com a contribuição efetiva do servidor, a cargo do
Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Campo Bom - IPASEMCB. (Redação
dada pela Lei nº 5190/2021)

CAPÍTULO XXXVII
DO VALE TRANSPORTE

Art. 120. O "vale transporte" será concedido aos servidores municipais ativos e em exercício que
necessitem de transporte coletivo público intermunicipal e/ou interestadual, operado diretamente pelo
Poder Público, ou por ele delegado, com linhas regulares e tarifas fixadas pela autoridade competente,
para os respectivos deslocamentos residência-trabalho e vice-versa.

Parágrafo único. O "vale transporte" não tem natureza remuneratória, não se incorpora aos
vencimentos dos servidores, não constitui base para a incidência de contribuição previdenciária, não
configura rendimento tributável, e não se reflete na remuneração das férias e na gratificação natalina.

Art. 121.Para obtenção do "vale transporte" o servidor informará, por escrito, ao Departamento de
Recursos Humanos da Municipalidade, seu endereço residencial e os meios de transporte mais
adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa, e atualizará tais informações sempre
que sofrerem alguma alteração, sob pena de suspensão do benefício.

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§ 1º Declarações falsas, ou a utilização do "vale transporte" para deslocamentos outros que não os de
residência para o trabalho e vice-versa, tipificam falta grave, punível com demissão.

§ 2º O servidor que desfrutar de transporte fornecido pela Administração Municipal, para e seus
deslocamentos residência-trabalho e vice-versa, com cobertura da totalidade do percurso, não tem
direito ao "vale transporte".

§ 3º Caso o transporte fornecido pela Administração Municipal não cubra integralmente o


deslocamento necessário ao servidor, receberá ele, quanto aos segmentos não abrangidos,
correspondente "vale transporte", observados os limites desta Lei.

Art. 122. O "vale transporte" será custeado:

I - pelo servidor, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) do respectivo vencimento básico,
mediante desconto em Folha de Pagamento;

II - Pela Municipalidade, no que exceder a 6% (seis por cento) do vencimento básico do servidor.

§ 1º Para fins de cálculo do valor do "vale transporte", e decorrente desconto em Folha de


Pagamento, adotar-se-á o montante efetivamente pago pela Municipalidade ao adquiri-lo, e o número de
vales concedidos ao servidor.

§ 2º É vedada a substituição do "vale transporte" por antecipação em dinheiro ou bens de qualquer


espécie, de sorte que na falta ou insuficiência de "Vales Transporte" em estoque, o servidor que
habitualmente o recebe deverá custear seu transporte, e após, no prazo máximo de 10 (dez) dias
contados da ocorrência, apresentar a nota fiscal da despesa ao Município, reivindicando reembolso, se
algum lhe for devido, por ultrapassar a despesa o limite do inciso I do caput deste artigo.

§ 3º Os servidores que nos seus deslocamentos para o trabalho, fizerem uso de Transporte Coletivo
que não sirva diretamente o Município de Campo Bom, e que tiverem cumprido o disposto no caput do
art. 121 desta Lei, poderão, até o 10º (décimo) dia do mês seguinte ao vencido, reivindicar o reembolso
da despesa feita, no que suplantar a 6% (seis por cento) do respectivo vencimento básico, mediante
requerimento expresso e escrito, e regularmente protocolado, acompanhado da nota fiscal emitida pela
empresa de transporte cujos serviços foram utilizados.

§ 3º Os servidores que nos seus deslocamentos para o trabalho, fizerem uso de Transporte Coletivo
que não sirva diretamente o Município de Campo Bom, e que tiverem cumprido o disposto no caput do
art. 121 desta Lei, poderão, até o 10º (décimo) dia do mês seguinte ao vencido, reivindicar o reembolso
da despesa feita, no que suplantar a 6% (seis por cento) do respectivo vencimento básico, mediante
requerimento expresso e escrito, e regularmente protocolado, acompanhado de recibo sequencialmente
numerado, constando obrigatoriamente os dados da empresa prestadora, do adquirente e a quantidade
de créditos dos cartões de bilhetagem ou vales transportes fornecidos ou de nota fiscal emitida pela
empresa de transporte cujos serviços foram utilizados. (Redação dada pela Lei nº 5229/2021)

§ 4º O reembolso a que se referem os §§ 2º e 3º deste artigo, será creditado juntamente com os


próximos vencimentos a serem recebidos pelo servidor.

Art. 123. O servidor terá direito, a cada mês, a um mínimo de 40 (quarenta) e a um máximo de 80
(oitenta) "vales transporte".

Parágrafo único. Nos períodos de férias e por ocasião das licenças que impliquem no afastamento do
serviço, o servidor não terá direito ao "vale transporte".

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CAPÍTULO XXXVIII
DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

Art. 124. Aos servidores públicos municipais ativos e em exercício, será concedido "auxílio alimentação",
consubstanciado em parcela pecuniária mensal creditável por ocasião do pagamento dos vencimentos,
não incorporável aos mesmos, não computável para cálculo de quaisquer outras parcelas remuneratórias,
inclusive gratificação natalina e férias, não sujeita a contribuição previdenciária e a incidência de Imposto
de Renda, e, suprimível a qualquer tempo, sem direito indenizatório de qualquer espécie.

Parágrafo único. Não será concedido "auxílio alimentação" ao servidor nos seguintes casos:

a) quando em gozo de férias;


b) quando em gozo de benefício previdenciário ou qualquer licença que implique no afastamento do
serviço;
c) relativamente aos dias de ausência justificada ou injustificada ao serviço;
d) quando se deslocar para fora do território municipal e receber "diária" ou ressarcimento de
despesas;
e) quando na titulação de cargo em comissão (CC), ou de cargo de direção, chefia ou assessoramento
(DCA), o pertinente vencimento mensal for superior a R$ 1.592,80 (um mil, quinhentos e noventa e dois
reais e oitenta centavos), valor este atualizável na mesma época e pelos mesmos índices de atualização
dos vencimentos dos servidores.

O "auxílio alimentação" será único por servidor, ainda que titule mais de um cargo, emprego ou
Art. 125.
função junto a Municipalidade Parágrafo único. Para fins de cálculo do "auxílio alimentação" a ser
creditado proporcionalmente aos dias de exercício do cargo pelo servidor, fica estabelecido que
corresponderá, para cada dia, a fração de 1/30 (um trinta avos) do valor global mensal estabelecido.

Art. 126. O valor do auxílio alimentação" será definido em lei específica, facultada desde logo a
implementação da respectiva concessão mediante a disponibilização de crédito equivalente, através de
cartão magnético.

CAPÍTULO XXXIX
DA LICENÇA COMPLEMENTAR

Art. 127. Às servidoras públicas municipais ativas e em exercício, mediante requerimento expresso e
escrito, regularmente protocolado até o último dia do primeiro mês após o parto, será concedida "Licença
Complementar", observado o seguinte:

I - a "Licença Complementar" iniciar-se-á no dia imediatamente subsequente ao do término da


Licença Gestante, e terá a duração de 60 (sessenta) dias;

II - a "Licença Complementar" somente será concedida à servidora que preencher todos os requisitos
necessários à obtenção da Licença Gestante e do salário maternidade;

III - no período relativo a "Licença Complementar", a servidora não poderá exercer qualquer atividade
remunerada, e a criança não poderá ser mantida em creche ou instituição similar.

A "Licença Complementar" é igualmente garantida às servidoras que adotarem, ou obtiverem a


Art. 128.
guarda judicial para fins de adoção de criança, na seguinte proporção:

I - sessenta dias, no caso de criança de até 1 (um)ano de idade;

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II - trinta dias, no caso de criança de mais de 1 (um), e menos de 4 (quatro) anos de idade;

III - quinze dias, no caso de criança de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade.

§ 1º A "Licença Complementar" será deferida à servidora adotante, ou que obtiver guarda judicial
para fins de adoção, que tal benefício requeira no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da
adoção, ou da obtenção da guarda judicial para fins de adoção.

§ 2º A "Licença Complementar" será devida independentemente de a mãe biológica ter recebido o


mesmo benefício quando do nascimento da criança.

Art. 129. A servidora receberá, durante o período de "Licença Complementar", os vencimentos inerentes
ao respectivo cargo.

Parágrafo único. Ocorrendo qualquer das condutas vedadas no inciso III do caput do art. 127, a
servidora perderá o direito à "Licença Complementar", e terá que ressarcir o Erário.

Art. 130.Não será concedida "Licença Complementar" em caso de aborto, ou de falecimento da criança
por ocasião, ou imediatamente após o parto, e, em caso de nascimento de gêmeos, será concedida uma
única Licença Gestante Complementar.

Capítulo XL
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA

Capítulo XL
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO (Redação dada pela Lei nº
4930/2019)

Art. 131 Para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, mediante lei específica,
podem ser realizadas contratações temporárias de pessoal.

Art. 131. Para o atendimento de necessidades transitórias, de excepcional interesse público, e/ou de
urgência e/ou emergência, poderão ser efetuadas, as contratações de pessoal ou de serviços de pessoas
jurídicas prestadoras de serviços, e/ou de pessoas físicas. (Redação dada pela Lei nº 4930/2019)

Art. 131-A Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público as


contratações que visem a:

I - suprir a falta de servidores aprovados em concurso público;

II - combater surtos epidêmicos, pelo prazo máximo de 06 (seis) meses;

III - atender a situações de emergência ou de calamidade pública, pelo prazo máximo de 06 (seis)
meses;

IV - substituir servidores, nas seguintes situações:

a) licença-maternidade ou adotante, pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias);


b) férias, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias;
c) licença para tratamento de saúde ou auxílio-doença, pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta
dias);
d) atender outras situações emergenciais, excepcionais ou temporárias relacionadas diretamente às
necessidades da saúde, educação e segurança local;

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§ 1º Nos casos dos incisos I a III a contratação deverá ser justificada em procedimento administrativo
próprio e, em quaisquer casos, ser precedida do processo seletivo simplificado.

§ 2º Fica dispensada a realização de processo seletivo quando existir concurso público, com lista de
aprovados para a mesma função objeto da contratação. (Redação acrescida pela Lei nº 4930/2019)

Art. 131-B É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste capítulo. (Redação
acrescida pela Lei nº 4930/2019)

Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes direitos ao


Art. 131-C
contratado:

I - vencimento equivalente ao percebido pelos servidores de igual ou assemelhada função no quadro


permanente do respectivo poder no Município;

II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicionais de


insalubridade, penosidade, periculosidade e noturno e gratificação natalina proporcional, nos termos
desta Lei;

III - férias proporcionais, ao término do contrato;

IV - inscrição no Regime Geral da Previdência Social;

V - no caso de contratação para atividades de Magistério será assegurado o percentual de 20% (vinte
por cento) da carga horária semanal total, de horas de atividades voltadas para a preparação e a avaliação
do trabalho didático, a colaboração com a administração da escola, reuniões pedagógicas, articulações
com a comunidade, e a atualização e o aperfeiçoamento profissional. (Redação acrescida pela Lei nº
4930/2019)

Ao contratado por tempo determinado, aplicam-se, no que couber, as disposições referentes


Art. 131-D
ao regime disciplinar de que trata o Capítulo XXXII desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 4930/2019)

Art. 131-E O contrato por tempo determinado extinguir-se-á:

I - pelo término do prazo contratual; ou

II - antecipadamente, por iniciativa de qualquer uma das partes contratantes.

§ 1º A extinção do contrato por iniciativa do contratado deverá ser comunicada com a antecedência
mínima de 15 (quinze) dias, sob pena de desconto da remuneração correspondente ao período.

§ 2º A extinção do contrato por iniciativa do contratante, decorrente do interesse público e


devidamente motivada, importará no pagamento da remuneração dos dias trabalhados, das férias
proporcionais e da gratificação natalina proporcional.

§ 3º Excetua-se a extinção do contrato decorrente do cometimento de infração disciplinar punível


com demissão e decorrente de procedimento disciplinar, hipótese em que será devida apenas a
remuneração pelos dias trabalhados. (Redação acrescida pela Lei nº 4930/2019)

Art. 131-F É vedada a contratação temporária de servidores públicos, cuja nomeação, se efetivo fosse,
depende de qualificação técnica especial através de curso especial. (Redação acrescida pela Lei nº
4930/2019)

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Capítulo XLI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS

Capítulo XLI
BENEFÍCIOS ESTATUÁRIOS DE NATUREZA SALARIAL E ASSISTENCIAL (Redação dada pela Lei nº 5084/2020)

Art. 132. O Municipio de Campo Bom prestará, na forma da Lei e das regulamentações respectivas:

a) Beneficios Estatutários de Natureza Salarial:

I - Salário Maternidade;

II - Auxilio-Doença;

b) Beneficios Assistencial:

I - Salário Familia;

II - Auxilio Reclusão; (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Seção I
Do Salário-de-benefício e Das Carências (redação Acrescida Pela Lei nº 5084/2020)

Art. 133. Entende-se por salário de beneficio, para os efeitos desta Lei:

I - o valor que serviu para base de cálculo da contribuição previdenciária do mês imediatamente
anterior ao fato gerador do benefício, no caso dos benefícios de auxílio-doença e auxílio-reclusão;

II - o beneficio de salário maternidade será concedido sem prejuizo remuneratório. (Redação


acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Fica instituído o período de carência para que o servidor faça jus ao benefício de auxilio-doença
Art. 134.
devido pelo Municipio de Campo Bom.

§ 1º Por período de carência entende-se o número mínimo de contribuições mensais revertidas ao


regime próprio do município, indispensáveis para a obtenção de um benefício;

§ 2º O período de carência é contado da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição;

§ 3º Estão sujeitas a doze (12) contribuições mensais, o beneficio salarial de auxílio-doença. (Redação
acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Seção II
Do Salário Maternidade (redação Acrescida Pela Lei nº 5084/2020)

Art. 135.O salário maternidade é devido à segurada servidora, durante trinta (30) dias antes o parto, e
por noventa (90) dias após ele, mediante atestado médico esclarecedor da respectiva situação de gravidez
e iminência de parto.

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§ 1º Ocorrendo nascimento prematuro o benefício será pago a contar do parto;

§ 2º Às servidoras públicas municipais ativas e em exercicio, mediante requerimento expresso e


escrito, regularmente protocolado até o último dia do primeiro mês após o parto, poderão solicitar
"Licença Complementar", que iniciar-se-a, no dia imediatamente subsequente ao término da Licença
Gestante e terá a duração de 60 (sessenta) dias. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Art. 136. O salário-maternidade é devido para a participante que adotar ou obtiver guarda judicial para
fins de adoção de criança.

§ 1º O salário-maternidade é devido à participante independentemente de a mãe biológica ter


recebido o mesmo benefício quando do nascimento da criança;

§ 2º O salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a observação de


que é para fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou companheiro;

§ 3º Para a concessão do salário-maternidade é indispensável que conste da nova certidão de


nascimento da criança, ou do termo de guarda, o nome da participante adotante ou guardião, bem como,
deste último, tratar-se de guarda para fins de adoção;

§ 4º Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é devido um
único salário-maternidade relativo à criança de menor idade. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

O salário maternidade consistirá numa renda mensal igual aos vencimentos que até então vinha
Art. 137.
recebendo a servidora, e em qualquer caso não ultrapassar período superior a 120 (cento e vinte) dias
consecutivos.

§ 1º Nos casos de natimorto ou de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico
com informação da Classificação Internacional de Doenças - CID específico, o auxílio-maternidade será
devido apenas por 30 (trinta) dias, a contar da data do evento.

§ 2º Na ocorrência de morte da criança, antes dos 30 (trinta) dias do vencimento do auxílio-


maternidade, este será devido, apenas pelo prazo do § 1º, contados da data do evento. (Redação
acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Seção III
Do Auxílio-doença (redação Acrescida Pela Lei nº 5084/2020)

Art. 138. O auxílio doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou atividade funcional, mais de 15 (quinze) dias
consecutivos, a contar do 16º (décimo sexto) dia inclusive, da incapacidade e enquanto permanecer nessa
condição.

§ 1º Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao municipio já portador de doença ou
lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobreviver por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão;

§ 2º A concessão e a mantença do auxílio-doença dependem da verificação da condição de


incapacidade, mediante exame médico-pericial, a cargo do Município, a ser solicitado pelo beneficiário,
ou por familiar seu, a partir do 16º (décimo sexto) dia do afastamento;

§ 3º O segurado em gozo de Auxílio-Doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual,

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deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para readaptação e exercício de uma atividade
funcional compatível, na forma da Lei, não cessando o benefício até que seja dado como habilitado para o
desempenho de nova atividade, ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez;

§ 4º Não será devido Auxílio-Doença à segurada que se encontrar em Licença Gestante;

§ 5º No que se refere ao disposto no § 2º deste artigo, o creditamento do benefício somente


retroagirá até a data da solicitação de perícia para a respectiva obtenção. (Redação acrescida pela Lei nº
5084/2020)

O Auxílio-Doença do segurado que exercer mais de uma atividade no Município será devido
Art. 139.
mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia-médica ser
conhecedora das demais atividades.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o Auxílio-Doença será concedido em relação à atividade
para a qual o segurado estiver incapacitado e, se a incapacitação for definitiva, deverá o auxílio ser
mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto
essa incapacidade não se estender às demais atividades. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

O segurado em gozo de auxílio-doença será obrigado, sob pena de suspensão do benefício, a


Art. 140.
submeter-se a exame-médico periódico a cargo do Instituto e a processo de reabilitação profissional por
ele prescrito e custeado nos limites dos recursos locais disponíveis, com tratamento dispensado
gratuitamente.

§ 1º O segurado em gozo de auxílio-doença, submetido à perícia médica, e que receber "alta",


poderá, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis após a data da "alta", apresentar solicitação ao
Municipio, em formulário próprio, manifestando sua inconformidade, e pleiteando a revisão de perícia, às
expensas do Municipio;

§ 2º Havendo confirmação da "alta" do segurado, e conseqüente aptidão para retorno ao trabalho, o


Municipio não arcará com os ônus decorrentes da ausência do servidor ao serviço, no período em
discussão;

§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença, que for flagrado exercendo trabalho, esporte, lazer, ou
esforço equivalente à atividade para a qual foi declarado incapacitado pela avaliação do setor de Perícias
Médicas do Municipio, receberá imediata alta administrativa, restando obrigado a submeter-se a novo
exame médico dentro dos 03 (três) dias úteis subsequentes à notificação do Municipio para tanto, sob
pena da convalidação da alta pelo Coordenador do Departamento Pessoal;

§ 4º Quaisquer denúncias acerca do referido § 3º deste artigo, serão objeto de apuração


administrativa pela Coordenação do Departamento Pessoal, em procedimento no qual serão assegurados
ao servidor, contraditório e ampla defesa;

§ 5º Constatada conduta reprovável do servidor, na forma prevista no § 4º deste artigo, o caso será
formalmente comunicado a Comissão Permanente de Capacitação, Controle e Avaliação de Desempemho
e Qualidade do Servidor e do Serviço Público Municipal - COMPAQ para as providências estatutárias
cabíveis;

§ 6º Ao servidor que não comparecer aos exames periódicos/perícias aprazados, e não apresentar a
devida justificativa escrita aplicar-se-á imediata alta administrativa, com decorrente suspensão do
benefício, que só retomará o respectivo curso, sem possibilidade de retroação, após a efetiva realização
do exame/perícia pelo funcionário, em nova data cujo aprazamento deverá reivindicar ao Municipio.
(Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

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Art. 141. O auxílio-doença consiste numa renda mensal de 80% (oitenta por cento) do salário de
benefício do servidor, mais 1% (um por cento) deste salário para cada ano completo de filiação junto ao
Municipio, até ao máximo de 92% (noventa e dois por cento).

§ 1º Para cálculo do auxílio-doença, observar-se-á a seguinte seqüência de procedimentos:

a) apuração do salário de benefício, definido no art. 3º, incisos I, desta Lei;


b) multiplicação do salário de benefício pelo percentual de 80% (oitenta por cento);
c) multiplicação do salário de benefício pelo percentual de 1% (um por cento), até o máximo de 12%
(doze por cento) - ou seja, até o máximo de 12 (doze)anos, para cada ano completo de filiação;
d) soma dos valores das alíneas "b" e "c", se for o caso;
e) divisão do valor da alínea "d", por 30 (trinta) dias;
f) multiplicação do valor da alínea "e", pelo número de dias de benefício, a contar do 16º (décimo
sexto) dia, inclusive.

§ 2º Ao servidor em gozo de auxílio-doença, será pago o 13º (décimo terceiro) auxílio,


correspondente ao valor que resultar da divisão do montante global dosmontantes a que faz jus, nos
termos do § 1º deste artigo, no mês de dezembro do ano, por 12 (doze), e subsequente multiplicação do
resultado obtido, pelo número de meses completos, ou fração superior a 15 (quinze) dias, em que o
servidor esteve em auxílio-doença no ano. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

§ 2º Ao servidor em gozo do auxílio - doença será pago a gratificação natalina nos termos do art. 51
da presente Lei Municipal nº 4.125/2020. (Redação dada pela Lei nº 5094/2020)

§ 3º Os demais servidores que estiverem no gozo de auxílio ou licença, que tenham direito a receber
a gratificação natalina em dezembro, poderão receber entre os meses de agosto e novembro de cada ano,
o adiantamento de 50% (cinquenta por cento) da mesma. (Redação acrescida pela Lei nº 5223/2021)

§ 3º Os demais servidores que estiverem no gozo de auxílio ou licença, que tenham direito a receber
a gratificação natalina em dezembro, poderão receber entre os meses de julho e novembro de cada ano,
o adiantamento de 50% (cinquenta por cento) da mesma. (Redação dada pela Lei nº 5309/2022)

Seção IV
Do Auxílio-reclusão (redação Acrescida Pela Lei nº 5084/2020)

Art. 142.O auxílio-reclusão é o benefício concedido, nas mesmas condições da pensão por morte, ao(s)
dependente(s) do servidor do Municipio, considerado como baixa renda pela legislação federal
pertinente, enquanto recluso.

§ 1º Somente será concedido auxílio-reclusão, aos dependentes que comprovarem a preexistência de


dependência econômica do segurado enquadrado nas condições estabelecidas neste artigo, que não
estejam em gozo de outro benefício pago por outra entidade, instituição ou Autarquia;

§ 2º O auxílio-reclusão será pago pelo Municipio ao(s) dependente(s) do segurado recluso a partir da
data de sua reclusão, mediante apresentação da certidão do efetivo recolhimento deste à prisão, firmado
pela autoridade competente e, suspenso durante o período em que estiver foragido(a) ou a partir da data
de sua soltura;

§ 3º A continuidade da percepção do auxílio-reclusão fica condicionada a apresentação trimestral,


pelo(s) dependente(s) beneficiário(s), de atestado firmado pela autoridade competente, de que o
segurado continua recluso. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

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Art. 143. Falecendo o segurado enquanto recluso, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será
automaticamente convertido em pensão por morte, passando a ser competência do regime próprio de
previdência social do município. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Seção V
Do Salário-família (redação Acrescida Pela Lei nº 5084/2020)

Art. 144. O salário família será devido mensalmente ao servidor ativo, na proporção do respectivo
número de filhos ou equiparados de qualquer condição, nos mesmos moldes e obedecendo aos mesmos
critérios estabelecidos pelo Regime Geral de Previdência Social.

Parágrafo único. O pagamento do salário família será devido a partir da data da apresentação da
certidão de nascimento do filho, ou da documentação relativa ao equiparado, pelo servidor, que deverá
municiar-se de comprovante desta apresentação ao Departamento de Recursos Humanos. (Redação
acrescida pela Lei nº 5084/2020)

Em sendo ambos os genitores ou responsáveis, servidores municipais, receberão, isoladamente,


Art. 145.
em sua totalidade, o salário que trata esta Seção.

§ 1º A perda temporária de vencimentos pelo servidor não afeta o direito ao recebimento deste
salário, que continua devido enquanto perdurarem as condições definidoras para esse beneficio;

§ 2º A continuidade da percepção do benefício condiciona-se, entretanto, a apresentação anual, pelo


servidor, no mês do aniversário do menor ou inválido, de certificado de vacinação obrigatória, e de
atestado da sanidade física e mental do mesmo;

§ 3º Cessa o pagamento do benefício em sendo o menor ou inválido subtraído por qualquer forma da
guarda do servidor, em falecendo, em completando catorze anos de idade, ou, em recuperando a
capacidade, no caso do inválido, cabendo ao servidor comunicar imediatamente ao Instituto ou ao
Município, a ocorrência de qualquer destas circunstâncias. (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020)

O salário família será pago diretamente pelo Município ao servidor. (Redação acrescida pela Lei
Art. 146.
nº 5084/2020)

Capítulo X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS (Redação acrescida pela Lei nº 5084/2020) LII

O dia do servidor público será comemorado em 28 de outubro. (Renumerado pela Lei nº


Art. 147.
5084/2020)

Art. 148. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o dia do vencimento, prorrogando-se para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em
dia em que não haja expediente. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 149.Nas reclassificações de cargos e/ou funções, observar-se-á o interesse público, a necessidade do
serviço, a similitude remuneratória, as atribuições compatíveis com as anteriores atividades, e a
escolaridade exigida para o desempenho satisfatório das atividades. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 150.Na aplicação de novas fórmulas remuneratórias, serão respeitados os direitos efetivamente
adquiridos, e os valores pecuniários anteriormente percebidos, decorrentes de vantagens funcionais
incorporadas, serão transformados em parcela de natureza pessoal, sujeita aos mesmos índices de

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atualização dos vencimentos normais. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

São mantidos em Quadro Especial em extinção, os cargos técnicos e administrativos vinculados


Art. 151.
e submetidos à Lei Municipal nº 1.013/1987, de 11.12.1987. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 152. Os servidores celetistas não concursados, mas estáveis nos termos do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de 1988, continuam mantidos em Quadro Especial
em extinção, e submetidos a Consolidação das Leis do Trabalho. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 153. Ressalvado o estatuído nos arts. 152 e 153, ficam submetidos as disposições desta Lei, todos os
servidores públicos municipais efetivos, tanto do Poder Executivo como do Poder Legislativo, empresas
públicas, autarquias e fundações públicas. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 154. A servidora em gozo de Licença Gestante/Adotante, na data de publicação desta Lei, poderá
solicitar a Licença Complementar, desde que o faça dentro do prazo máximo de 10 (dez) dias contado da
referida publicação (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 140Até eventual alteração legal, o valor mensal do "auxílio alimentação" resta estabelecido em R$
160,00 (cento e sessenta reais) para os servidores cujo vencimento básico mensal não exceda R$ 1.000,00
(um mil reais), e, em R$ 135,00 (cento e trinta e cinco reais), para os servidores cujo vencimento básico
mensal ultrapasse R$ 1.000,00 (um mil reais) mensais, mas não atinja R$ 1.592,80 (um mil, quinhentos e
noventa e dois reais e oitenta centavos).

Art. 155.Até eventual alteração legal, o valor mensal do "auxílio alimentação" resta estabelecido
conforme segue:

I - R$ 314,83 (trezentos e catorze reais e oitenta e três centavos) mensais, para quaisquer servidores
cujo vencimento básico não exceda R$ 1.467,15 (hum mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e quinze
centavos) mensais;

II - R$ 261,66 (duzentos e sessenta e um reais e sessenta e seis centavos) mensais, para os servidores
não titulares de cargo em comissão (CC) ou de cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA), cujo
vencimento básico ultrapasse a R$ 1.467,15 (hum mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e quinze
centavos) mensais;

III - R$ 261,66 (duzentos e sessenta e um reais e sessenta e seis centavos) mensais, para os servidores
titulares de cargo em comissão (CC) ou de cargo de direção, chefia ou assessoramento (DCA) cujo
vencimento do cargo titulado não ultrapasse R$ 2.212,96 (Dois mil, duzentos e doze reais e noventa e seis
centavos), nos termos da alínea "e" do parágrafo único do art. 124, da Lei Municipal nº 4125/2014.
(Redação dada pela Lei nº 5084/2020)

Art. 156. São mantidas em vigor, em todos os respectivos termos, aplicando-se integralmente aos
servidores públicos municipais efetivos de que trata este Diploma: (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

I - a Lei Municipal nº 3.844/2012, de 03.04.2012, que dispõe sobre o Plano de Carreira dos Servidores
Públicos Efetivos vinculados ao Poder Executivo do Município de Campo Bom/RS, não afetos às áreas da
Educação e da Saúde, e, dos servidores públicos efetivos vinculados ao Instituto de Assistência e
Previdência dos Servidores Municipais de Campo Bom - IPASEMCB;

II - a Lei Municipal nº 3.843/2012, de 03.04.2012, que dispõe sobre o Plano de Carreira dos
Profissionais da Saúde do Município de Campo Bom;

III - a Lei Municipal nº 3.509/2009, de 15.12.2009, que institui o Plano de Carreira do Magistério

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Público Municipal.

Art. 157.Ficam ratificados, e com a respectiva eficácia plenamente reconhecida e mantida até a data da
publicação deste Diploma, todos os atos praticados com amparo na Lei Municipal nº 1668/1995, de
26.07.1995, na Lei Municipal nº 2406/2003, de 13.01.2003, na Lei Municipal nº 2.408/2003, de
13.01.2003, na Lei Municipal nº 2409/2003, de 13.01.2003, na Lei Municipal nº 3357/2009, de
27.03.2009, e na Lei Municipal nº 3539/2010, de 16.03.2010, e respectivas alterações. (Renumerado pela
Lei nº 5084/2020)

Art. 158. Ficam revogadas a Lei Municipal nº 1668/1995, de 26.07.1995, a Lei Municipal nº 2406/2003,
de 13.01.2003, a Lei Municipal nº 2409/2003, de 13.01.2003, a Lei Municipal nº 3357/2009, de
27.03.2009, e a Lei Municipal nº 3539/2010, de 16.03.2010. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 159.No que se fizer necessário, o Poder Executivo Municipal regulamentará, por Decreto, o contido
neste Diploma. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Art. 160. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos à 01 de março de
2014. (Renumerado pela Lei nº 5084/2020)

Gabinete do Prefeito Municipal de Campo Bom, 18 de março de 2014.

FAISAL MOTHCI KARAM,


Prefeito Municipal.

MÁRCIA ELISA ALVES,


Secretária Municipal de Administração.

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 22/11/2022

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