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LEI COMPLEMENTAR Nº 177/2011


(Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 4964/2020)

INSTITUI E NORMATIZA O ESTATUTO


PARA OS INTEGRANTES DO
MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DA
ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PERUÍBE E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

MILENA BARGIERI, PREFEITA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PERUÍBE,


FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL, EM SESSÕES ORDINÁRIAS REALIZADAS
NOS DIAS 07 E 14 DE DEZEMBRO DE 2011, APROVOU E EU SANCIONO E PROMULGO A
SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído e normatizado o Estatuto para os Integrantes do Magistério Público


Municipal, nos termos da legislação vigente, denominando-se Estatuto do Magistério Público
Municipal da Estância Balneária de Peruíbe.

Art. 2º O Estatuto do Magistério tem por finalidade:

I - incentivar, coordenar, orientar e avaliar o processo educacional do magistério,


objetivando amplo desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da
cidadania;

II - valorizar os profissionais da educação, garantindo-lhes as condições de desenvolver


o seu trabalho no campo de atuação.

Art. 3º A abrangência desta Lei Complementar destina-se aos profissionais que exercem
atividades de docência e aos que oferecem suporte pedagógico direto a tais atividades, aos
quais cabem as atribuições de ministrar, executar, planejar, orientar, coordenar e
supervisionar, dirigir e avaliar.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS

Art. 4º Esta Lei Complementar tem como princípios:

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I - a gestão democrática da educação;

II - o aprimoramento da qualidade do ensino público municipal;

III - a valorização dos profissionais do ensino.

§ 1º A gestão democrática da educação consistirá na participação da comunidade interna


e externa, na forma colegiada e representativa, observada a legislação pertinente.

§ 2º O ensino público municipal garantirá à criança, ao adolescente e ao aluno


trabalhador:

I - a aprendizagem integrada e abrangente, objetivando:

a) superar a fragmentação das várias áreas do conhecimento, observando as


especificidades de cada modalidade do ensino;
b) propiciar ao educando o saber organizado para que possa reconhecer-se como agente
do processo de construção do conhecimento e transformação das relações entre o homem e
a sociedade.

II - o preparo do educando para o exercício consciente da cidadania e para o mundo do


trabalho;

III - a garantia de igualdade de tratamento sem discriminação de qualquer espécie;

IV - a igualdade de condições de acesso à instrução escolar, bem como sua


permanência, e todas as condições necessárias à realização do processo educativo,
garantindo-se atendimento especializado aos alunos com deficiência.

CAPÍTULO III
DA VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Art. 5º A valorização dos profissionais do magistério será assegurada pela:

I - perspectiva de Progressão mediante implementação do Plano de Cargos, Carreira e


Vencimento do Magistério Municipal;

II - realização periódica de concurso público;

III - exercício de todos os direitos e vantagens compatíveis com as atribuições do


Magistério;

IV - exercício de direito de greve, da livre negociação e de associação à representação


sindical;

V - ter assegurado o afastamento com todos os direitos e vantagens, quando investidos

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em Mandato Sindical;

VI - contar com assistência técnica e instrumentos que auxiliem e estimulem a melhoria


de seu desempenho profissional e a ampliação de seus conhecimentos;

VII - piso salarial profissional;

VIII - formação continuada e sistemática.

Art. 6º Será assegurada a formação continuada e sistemática de todo o pessoal do quadro do


Magistério Público Municipal, promovida pela Secretaria Municipal da Educação, por outras
instituições municipais, estaduais e federais, universidades, pela entidade representativa da
classe e ou instituições privadas.

Parágrafo único. Haverá dispensa de ponto de um representante sindical, por Unidade


Escolar, uma vez a cada bimestre para participar de programa de Formação
Sindical/Educacional.

Seção I
Dos Conceitos Básicos

Art. 7º Para fins desta Lei Complementar considera-se:

I - cargo público o lugar na organização do serviço público correspondente a um conjunto


de atribuições com vencimento específico, denominação própria, número certo e remuneração
pelo poder público nos termos da Lei Complementar;

II - função: o conjunto de atividades concernentes a um determinado cargo e exercida em


caráter temporário ou de substituição;

III - carreira do Magistério: o conjunto de cargos do magistério previstos neste Estatuto,


caracterizado pelo exercício de atividades do magistério na Educação Básica;

IV - quadro do Magistério Público Municipal: o conjunto de cargos de docentes e de


especialistas privativos da Secretaria Municipal de Educação;

V - campo de atuação: o conjunto de atividades relativas a um mesmo cargo ou funções


previstas neste Estatuto, atribuídas aos ocupantes de uma mesma classe;

VI - função gratificada: é o conjunto de atribuições de assessoramente, vice-direção,


direção, coordenação e supervisão, de caráter transitório, exercida exclusivamente por
servidores efetivos e estáveis que perceberão complemento remuneratório.

Seção II
Do Concurso Público

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Art. 8º O concurso público para a carreira do Magistério será de provas e títulos e será
realizado em duas etapas, conforme dispuser a Lei que fixar as diretrizes do sistema de
carreiras e remuneração do Magistério Público.

§ 1º A primeira etapa prevista no caput será constituída de prova de conhecimentos


gerais e específicos, de caráter eliminatório e incluirá avaliação de títulos de caráter apenas
classificatório.

§ 2º Sempre que houver previsão legal, haverá na segunda etapa, a realização de


exames médicos específicos, cujas atribuições justifiquem tais exigências, se previstas em
Lei.

Art. 9º O concurso público tratado no artigo 8º desta Lei Complementar deverá estar em
consonância com a proposta educacional da Secretaria Municipal de Educação e com o
disposto nesta Lei Complementar.

Art. 10 Os concursos públicos serão acompanhados pela Secretaria Municipal de Educação


por intermédio de comissão de acompanhamento nomeada pelo Chefe do Executivo.

Art. 11 O concurso público tratado no artigo 8º desta Lei Complementar reger-se-á por
instruções especiais que estabelecerão, entre outras, as diretrizes referentes:

I - ao cargo específico a que se destina;

II - à modalidade do concurso;

III - às condições mínimas de habilitação para o cargo;

IV - ao tipo e conteúdo das provas;

V - à indicação de bibliografia básica;

VI - à natureza dos títulos;

VII - aos critérios de aprovação e classificação;

VIII - ao prazo de validade do concurso;

IX - ao número de cargos vagos a serem oferecidos;

X - às atribuições do cargo.

Art. 12 O concurso público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma
vez, por igual período.

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Parágrafo único. O edital do concurso estabelecerá as condições de sua realização e os


requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos.

Seção III
Das Pessoas Com Deficiências

Art. 13 Fica assegurado as pessoas com deficiências, o direito de se inscrever em concurso


público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para de cargo de provimento
efetivo cujas atribuições sejam compatíveis.

§ 1º Os candidatos com deficiências, em razão da necessária igualdade de condições,


concorrerão a todas as vagas, sendo reservado o percentual de 5 % (cinco por cento) em face
da classificação obtida.

§ 2º Caso a aplicação do percentual de que trata o § 1º resulte em número fracionado,


este deverá ser elevado até o primeiro número inteiro subseqüente, desde que seja igual ou
superior a 0,5%.

Art. 14Não se aplica o disposto no artigo anterior nos casos de provimento de cargo em
comissão ou função de direção, chefia ou assessoramento, de livre nomeação e exoneração.

Art. 15 A publicação do resultado final do concurso será feita em duas listas, contendo, a
primeira, a pontuação e a classificação de todos os candidatos, inclusive a dos com
deficiência, e a segunda, somente com a pontuação e a classificação destes últimos.

CAPÍTULO IV
DO PROVIMENTO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 16 São requisitos básicos para investidura em cargo da carreira do magistério:

I - a nacionalidade brasileira ou estrangeira na forma da lei;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade, capacitação e, se for o caso, habilitação profissional para o


exercício das atribuições inerentes do cargo exigidas em Lei;

V - a idade mínima de 18 (dezoito) anos;

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VI - aptidão física e mental;

VII - o atendimento às condições específicas e especiais, que porventura exista,


estabelecidas em Lei.

Parágrafo único. As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos


estabelecidos em Lei.

Art. 17O provimento dos cargos públicos da carreira do Magistério será através de ato do
Chefe do Executivo Municipal.

Art. 18 A investidura nos cargos públicos da carreira do Magistério ocorrerá com a posse.

Seção II
Da Posse e do Exercício

Art. 19 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres, responsabilidades e dos


direitos inerentes ao cargo público ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente,
por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei, com o compromisso de
bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo
empossado.

§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação do ato de


provimento.

§ 2º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo
previsto no parágrafo 1º deste artigo.

Art. 20 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público.

§ 1º É de 30 (trinta) dias o prazo improrrogável para o servidor empossado em cargo


público entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2º O servidor será exonerado do cargo se não entrar em exercício no prazo previsto


neste artigo.

Seção III
Das Formas de Provimento do Cargo Público

Art. 21 São formas de provimento do cargo público da carreira do magistério:

I - nomeação;

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II - readaptação;

III - reversão;

IV - reintegração;

V - aproveitamento;

VI - recondução.

Seção I
Da Nomeação

Art. 22 A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo;

II - em comissão, para cargos de livre nomeação e exoneração.

Art. 23 A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia aprovação em


concurso público de provas e títulos, obedecido em qualquer caso, à ordem de classificação e
prazo de validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor


na carreira, serão estabelecidos pela Lei Complementar que fixar as diretrizes do sistema de
carreira do magistério público municipal.

Art. 24 A nomeação para ocupar funções gratificadas constantes do quadro do Magistério


Público Municipal far-se-á exclusivamente para integrantes da carreira do magistério público
municipal.

Seção II
Da Readaptação

Art. 25 Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física, sensorial ou mental,
verificada por Junta Médica Oficial.

§ 1º O servidor readaptado será obrigatoriamente submetido a nova avaliação médica, a


cada período de 6 (seis) meses, pela Junta Médica Oficial.

§ 2º A readaptação será efetivada, sempre que possível, em cargo de atribuição


compatível com a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimento.

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§ 3º Na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições


como excedente, até a ocorrência de vaga.

§ 4º Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar redução ou aumento do


vencimento e das vantagens de caráter pessoal, não vinculadas ao cargo que ocupava.

§ 5º A readaptação será regulamentada por decreto.

Seção III
Da Reversão

Art. 26 Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por
perícia médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da
aposentadoria.

Parágrafo único. Encontrando-se provido este cargo, o servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência de vaga.

Seção IV
Da Reintegração

Art. 28 Reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado ou no


cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as suas vantagens.

§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade com


remuneração proporcional ao tempo de contribuição, observado o previsto em Lei.

§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo


de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outra função compatível, posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço, ou, ainda, exonerado nas
hipóteses previstas em Lei.

Seção V
Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 29 Disponibilidade é o ato pelo qual o poder público transfere para a inatividade
remunerada com remuneração proporcional ao tempo de serviço, o servidor estável, cujo
cargo venha a ser extinto, declarada a sua desnecessidade ou, ainda ocupado em decorrência
de reintegração, sem que o desalojado pudesse ser reconduzido.

Art. 30 Aproveitamento é o retorno do funcionário colocado em disponibilidade, em cargo de


atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

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Art. 31 O aproveitamento do servidor em disponibilidade far-se-á no prazo máximo de 12


(doze) meses em função de atribuições, requisitos, especificações e vencimento compatível
com o anteriormente ocupado.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação determinará o imediato


aproveitamento do servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer, observado o
disposto no artigo anterior.

Art. 32 O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade dependerá de


prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.

§ 1º Se julgado apto, o servidor passará por treinamento e adaptação às suas novas


funções e deverá assumir o exercício do cargo no prazo de 30 (trinta) dias contados da
publicação do ato de aproveitamento.

§ 2º Verificada a sua incapacidade ou sua não adaptação às novas funções, o servidor


deverá continuar em disponibilidade ou poderá ser aposentado, sempre observada à
legislação previdenciária vigente.

Art. 33 Será tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o servidor não
entrar em exercício no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada por junta médica
oficial.

Parágrafo único. A hipótese prevista no caput configurará abandono de cargo apurado


mediante processo administrativo, na forma desta Lei Complementar.

Seção VI
Da Recondução

Art. 34 Recondução é o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

I - Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - Reintegração do servidor anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado


em outro, observando-se as atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente
ocupado.

CAPÍTULO V
DA VACÂNCIA

Art. 35 A vacância do cargo público decorrerá de:

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I - exoneração;

II - demissão;

III - aposentadoria;

IV - posse em outro cargo inacumulável;

V - falecimento;

VI - readaptação.

Art. 36 A exoneração do cargo, efetivo dar-se-á a pedido do funcionário ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas às condições do estágio probatório;

II - quando por decorrência de prazo, ficar extinta a disponibilidade;

III - quando, tendo, tomado posse, não entrar em exercício.

Art. 37 A vaga ocorrerá na data imediata:

I - a publicação da portaria de exoneração ou demissão;

II - a publicação da concessão da aposentadoria;

III - a posse em outro cargo de acumulação proibida;

IV - a publicação de portaria de readaptação;

V - ao falecimento.

CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO

Art. 38 A remoção é o deslocamento dos docentes titulares de classe/aula, lotados em


unidade escolar e coordenadores pedagógicos do quadro do Magistério Público Municipal de
uma para outra unidade de lotação da Secretaria Municipal de Educação, quando houver
vaga.

Parágrafo único. Não caberá processo de remoção a professor substituto.

Art. 39A remoção será feita mediante inscrição do interessado, regulamentada através de ato
normativo da Secretaria Municipal de Educação e far-se-á no mês de julho de cada ano, por

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processo de classificação.

§ 1º A inscrição para o processo de remoção limitará a indicação de no máximo três


unidades escolares. Após concretizada a inscrição esta será considerada de caráter
irrevogável.

§ 2º Para o processo de remoção do servidor, a Secretaria Municipal de Educação fixará


normas e procedimentos os quais deverão respeitar os seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - considerar títulos na forma definida em regulamento.

§ 3º Decorridos até 120 (cento e vinte) dias após o término do período de inscrição para o
processo de remoção será publicada listagem apresentando classificação, nome e escola para
a qual o servidor foi removido.

§ 4º A período de apuração de tempo de serviço previsto no processo de remoção será


apurado até 30 de junho do respectivo ano.

§ 5º A remoção precederá ao processo de atribuição de unidades escolares, classes e


aulas e ao ingresso por concurso público.

Art. 40 A remoção independerá de processo de inscrição quando ocorrer extinção de


Unidades Escolares, classes e/ou aulas, que importe em diminuição de lotação.

Art. 41 A remoção que trata este capítulo será efetivada no início do ano letivo subseqüente.

CAPÍTULO VII
DO SERVIDOR EM SITUAÇÃO EXCEDENTE

Art. 42 Fica caracterizada a excedência do titular de cargo quando ocorrerem às seguintes


hipóteses:

I - insuficiência de classe relativa à sua área de atuação;

II - insuficiência de aulas para compor o bloco de seu componente curricular, ou afim, ou


ainda de outras disciplinas, para as quais esteja legalmente habilitado;

III - insuficiência ou encerramento de atividades de Unidade Escolar.

Art. 43 Ocorrendo a excedência do titular de cargo, será o mesmo encaminhado a Secretaria

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Municipal de Educação que lhe atribuirá:

I - classe vaga de titular em impedimento legal;

II - aulas de seu componente curricular ou de componente afim, ou ainda de outras


disciplinas, para as quais esteja legalmente habilitado;

III - Unidade Escolar com déficit de profissionais.

Parágrafo único. O tempo em que o servidor permanecer como excedente será


considerado de efetivo exercício para todos os efeitos, conservando todos os seus direitos e
vantagens.

CAPÍTULO VIII
DAS SUBSTITUIÇÕES

Art. 44 As substituições de professores deverão ser efetuadas por professor substituto


ocupante de cargo de provimento efetivo.

§ 1º Na impossibilidade da substituição ser realizada nos termos do caput, as


substituições por período igual ou inferior a 15 (quinze) dias, prioritariamente, serão efetuadas
por professores de educação básica ocupantes de cargos de provimento efetivo através da
suplementação da jornada de trabalho.

§ 2º Na falta de profissionais previstos no caput e § 1º, serão selecionados e admitidos,


em caráter temporário, professores substitutos mediante processo seletivo, nos termos de
legislação específica.

Art. 45 As substituições de coordenador pedagógico e de supervisor de ensino por período


igual ou superior a 30 (trinta) dias deverão ser efetuadas por integrantes do quadro do
Magistério Público Municipal, que preencham os requisitos previstos no Anexo I, do Plano de
Cargos, Carreira e Vencimento, observados:
I - inscrição classificatória anual de professores, quando da substituição do coordenador
pedagógico;
II - inscrição classificatória anual de professores e coordenadores pedagógicos, quando
da substituição do supervisor de ensino.

Art. 45 As substituições do coordenador pedagógico, do diretor de escola e do supervisor de


ensino por período igual ou superior a 30 (trinta) dias deverão ser efetuadas por integrantes do
quadro do Magistério Público Municipal, que preencham os requisitos previstos no Anexo I, do
Plano de Cargos, Carreira e Vencimento, observados:

I - inscrição classificatória anual de professores de educação básica I e II, quando da


substituição do coordenador pedagógico;

II - inscrição classificatória anual de professores de educação básica I e II e

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coordenadores pedagógicos, quando da substituição do diretor de escola;

III - inscrição classificatória anual de professores de educação básica I e II,


coordenadores pedagógicos e diretores de escola, quando da substituição do supervisor de
ensino. (Redação dada pela Lei Complementar nº 233/2017)

Art. 46Na fixação de regras para inscrição e classificação para substituição de coordenador
pedagógico e de supervisor de ensino deverão ser considerados os seguintes critérios:

Art. 46 Na fixação de regras para inscrição e classificação para substituição de coordenador


pedagógico, do diretor de escola e do supervisor de ensino deverão ser considerados os
seguintes critérios: (Redação dada pela Lei Complementar nº 233/2017)

I - valorizar o tempo de cargo efetivo no Magistério Público Municipal de Peruíbe;

II - considerar títulos na forma definida em regulamento.

Parágrafo único. A substituição de coordenador pedagógico ou supervisor de ensino em


seus impedimentos legais, exercida por integrantes do quadro do magistério, será remunerada
por complementação calculada sobre a diferença entre o vencimento do servidor e o valor do
vencimento do cargo substituído.

Parágrafo único. A substituição de coordenador pedagógico, do diretor de escola ou do


supervisor de ensino em seus impedimentos legais, exercida por integrantes do quadro do
magistério, será remunerada por complementação calculada sobre a diferença entre o
vencimento do padrão inicial do cargo do qual é titular do quadro do magistério, e o
vencimento do cargo em substituição. (Redação dada pela Lei Complementar nº 233/2017)

Art. 47 As substituições do diretor e vice diretor por período igual ou superior a 30 dias serão
efetuadas por integrante do quadro do Magistério Público Municipal que preencha os
requisitos previstos no Anexo I do Plano de Cargos, Carreira e Vencimento, desde que
habilitado em prova específica.

Art. 47 As substituições de vice-diretor por período igual ou superior a 30 dias serão


efetuadas por integrante do quadro do Magistério Público Municipal que preencha os
requisitos previstos no Anexo I do Plano de Cargos, Carreira e Vencimento. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 233/2017)

Parágrafo único. A designação referida no caput será realizada pela Secretaria Municipal
de Educação, ouvido o Conselho de Escola da Unidade Escolar.

Art. 48 Substituição por transitoriedade é o ato pelo qual a Secretaria Municipal de Educação
assegura aos docentes titulares de classe e coordenadores pedagógicos do quadro do
Magistério Público Municipal, o direito de assumir classe/aula ou unidade escolar diversa de
sua lotação, pelo prazo de 01 (um) ano, mediante requerimento do interessado devidamente
justificado.

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§ 1º Durante a permanência na classe/aula ou unidade escolar transitória, o docente


titular de classe/aula e coordenadores pedagógicos não perderão a titularidade sobre a
classe/aula ou unidade escolar de sua lotação originária, a qual deverá retornar ao término do
período de transição.
§ 2º Ao docente titular de classe/aula e coordenador pedagógico beneficiado pela
transitoriedade não caberá desistência.
§ 3º As vagas decorrentes da substituição transitória serão oferecidas aos professores
substitutos.
§ 4º Havendo o retorno do titular da classe/aula atribuída em substituição transitória, o
substituto retornará a sua Unidade escolar de lotação.

Art. 48. Substituição por transitoriedade é o ato pelo qual a Secretaria Municipal de Educação
assegura aos docentes titulares de classe/aula o direito de assumir classe/aula em unidade
escolar diversa de sua lotação e ao coordenador pedagógico, unidade escolar diversa de sua
lotação, pelo prazo de 01 (um) ano, mediante requerimento do interessado devidamente
justificado.

§ 1º Durante a permanência na classe/aula ou unidade escolar transitória, o docente


titular de classe/aula e coordenadores pedagógicos não perderão a titularidade sobre a
classe/aula ou unidade escolar de sua lotação originária, a qual deverá retornar ao término do
período de transição.

§ 2º Ao docente titular de classe/aula e coordenador pedagógico beneficiado pela


transitoriedade não caberá desistência.

§ 3º As vagas decorrentes da substituição transitória dos docentes titulares de


classe/aula, serão oferecidas aos professores substitutos e as decorrentes da substituição dos
coordenadores pedagógicos serão oferecidas aos docentes titulares de classe/aula mediante
designação.

§ 4º Havendo o retorno do titular de classe/aula ou coordenador pedagógico, o seu


substituto retornará à sua unidade escolar de lotação.

§ 5º Para efeito de classificação no processo de inscrição e atribuição de classe/aula, ou


unidades escolares, não será computado no tempo de lotação na unidade escolar os dias em
que os docentes e coordenadores pedagógicos, estiveram em substituição por
transitoriedade, em unidade escolar diversa de sua lotação. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 300/2021)

Art. 49Anualmente, ao término do ano letivo, a Secretaria Municipal de Educação realizará o


processo de substituição por transitoriedade aos docentes titulares de classe e coordenadores
pedagógicos que ocorrerá após o processo de remoção previsto no capítulo VI desta Lei
Complementar.

Art. 50Na fixação das regras para inscrição, classificação e atribuição de classes/aulas aos
docentes titulares de classe e unidades escolares aos coordenadores pedagógicos a que se

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refere este capítulo, deverão ser considerados os seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - considerar títulos na forma definida em regulamento.

Art. 51A classificação dos cargos, em ordem decrescente de pontuação, contendo os nomes
dos docentes e coordenadores pedagógicos, será divulgada mediante a fixação das listagens
no quadro de avisos da Secretaria Municipal de Educação.

Parágrafo único. O período para cômputo do tempo de serviço previsto no processo de


substituição transitória será apurado até 30 de junho do respectivo ano.

CAPÍTULO IX
DA ACUMULAÇÃO

Art. 52Ressalvados os casos previstos no inciso XVI, do artigo 37, da Constituição Federal, é
vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias,


fundações e empresas públicas, sociedade de economia mista, suas subsidiárias e
sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público.

§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da


compatibilidade de horários e da viabilidade de acesso.

§ 3º Para efeito de análise da compatibilidade de horários fica estabelecida a


possibilidade de acúmulo até o máximo de 70 (setenta) horas semanais.

Art. 53 O servidor público municipal vinculado ao regime desta Lei Complementar, que
acumular licitamente dois cargos de provimento efetivo, quando investido em função
gratificada ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

§ 1º O servidor que se afastar dos cargos de provimento efetivo que ocupa poderá optar
pelo vencimento de um deles complementado por valor que atinja a remuneração estabelecida
no anexo I-B do Plano de Cargos, Carreira e Vencimento para os integrantes do Magistério
Público Municipal da Estância Balneária de Peruíbe.

§ 2º Quando houver acumulação lícita de cargos e o servidor municipal for designado ou


comissionado manter-se-ão as vantagens somente para matrícula a qual foi indicado no ato do
provimento em comissão.

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§ 3º Havendo compatibilidade de horário o servidor público municipal poderá assumir


função gratificada ou acumular cargo de provimento em comissão com o cargo de provimento
efetivo respeitando-se as disposições contidas nas alíneas ‘a’ e ‘b’, do inciso XVI, do artigo 37
da Constituição Federal.

§ 4º O servidor ao retornar para o efetivo exercício do cargo do qual ocorreu o


afastamento com prejuízo da remuneração e demais vantagens do cargo reiniciará seu
exercício retomando todas as vantagens anteriormente adquiridas ao ato do comissionamento
ou designação.

CAPÍTULO X
DOS DIREITOS E VANTAGENS

Seção I
Do Vencimento e da Remuneração

Art. 54 Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor
fixado em Lei, nunca inferior a um salário mínimo, reajustado ou revisto periodicamente de
modo a preservar-lhe o poder aquisitivo sendo vedada a sua vinculação, ressalvado o
disposto no Inciso XIII do artigo 37 da Constituição Federal.

Art. 55 Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias


permanentes e temporárias estabelecidas em Lei.

Art. 56 O vencimento do cargo público de provimento efetivo é irredutível, ressalvado o


disposto nos incisos XI e XIV, do artigo 37, da Constituição Federal.

Art. 57O servidor do quadro do Magistério Público Municipal que não estiver no exercício da
docência perderá:

I - o vencimento diário e vantagens temporárias em que não comparecer ao serviço, sem


motivo justificado;

II - a parcela do vencimento diário e vantagens temporárias, proporcional aos atrasos,


ausências justificadas e saídas antecipadas, ressalvadas as concessões previstas em
legislação municipal.

Art. 58 O servidor do Magistério Municipal no exercício da docência perderá:

I - o vencimento diário e vantagens temporárias em que não comparecer ao serviço, sem


motivo justificado;

II - a parcela do vencimento diário e vantagens temporárias, correspondentes à falta aula,


quando totalizarem falta-dia proporcional aos atrasos e saídas antecipadas, previstos nesta
Lei Complementar.

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Seção II
Das Vantagens, Das Gratificações e Adicionais

Art. 59 Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - diárias a título de indenização;

II - gratificações;

III - adicionais.

§ 1º As diárias a título de indenização não se incorporam ao vencimento para qualquer


efeito e serão concedidas nos termos da legislação municipal.

§ 2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento, apenas nos casos e


condições indicados em legislação municipal.

Art. 60As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
fundamento.

Art. 61 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei Complementar, serão
deferidos aos servidores as seguintes gratificações e adicionais:

I - gratificação pela participação em grupo de trabalho ou estudo e nas comissões legais;

II - gratificação natalina;

III - adicional por docência em escola de difícil acesso;

III - adicional por trabalho em escola de difícil acesso; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 233/2017)

IV - adicionais por tempo de serviço;

V - adicional noturno;

VI - adicional de férias.

VII - adicional de direção de escola por nível de complexidade. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 233/2017)

VIII - Função Gratificada de Vice-diretor de Escola e a Função Gratificada de Assistente


Técnico Educacional; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 313/2022)

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IX - Complementação de Jornada. (Redação acrescida pela Lei Complementar


nº 313/2022)

Art. 62 Também poderão ser concedidos aos servidores da carreira do quadro do Magistério
Público Municipal os adicionais, abonos e gratificações, desde que satisfeitas às exigências
legais para a sua concessão, constantes na legislação municipal.

Seção I

Art. 63 O valor da gratificação prevista no inciso I do artigo 61 será fixado por unidade de
tempo previsto ou pela presença nas sessões, com base em percentual do vencimento base
do servidor designado nos termos da Lei Municipal.

Seção II
Da Gratificação Natalina

Art. 64 A gratificação natalina será paga, anualmente, a todo servidor do quadro do Magistério
Público Municipal, independente do vencimento a que fizer jus nos termos da legislação
municipal.

Subseção III
Do Adicional Por Trabalho em Escola de Difícil Acesso

Art. 65 O servidor do quadro do Magistério Público Municipal, enquanto atuar em escola de


difícil acesso fará jus ao adicional neste período.

Art. 66 Para efeitos desta Lei Complementar, considerar-se-á escolas de difícil acesso,
aquelas definidas através de ato da autoridade competente, que apresentem:

I - acidentes geográficos que dificultem a chegada à Unidade Escolar;

II - serviço de transporte coletivo precário ou inexistente;

III - distância de, no mínimo, 15 (quinze) quilômetros do marco zero da cidade de Peruíbe.

Parágrafo único. Para efeito da aplicação das regras definidas no caput, a localização do
marco zero, fica definida como a Praça Monsenhor Lino dos Passos - Praça da Matriz.

Art. 67 Para concessão do adicional por trabalho em escola de difícil acesso será considerada
a jornada prestada por servidores das carreiras do magistério enquanto atuarem nas referidas
Unidades Escolares e terá o valor da hora trabalhada acrescido de percentual estabelecido
conforme a acessibilidade não podendo ultrapassar a 20% (vinte por cento).

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Parágrafo único. Para fins de definição de percentual atribuído no caput considerar-se-á:

I - pagamento de tal percentual deverá vincular-se a proporcionalidade de frequência


diária ao local de difícil acesso;

II - o pagamento de tal percentual deverá vincular-se ao cargo ou função exercida pelo


servidor;

III - poderão ser concedidos percentuais:

a) de 10 % (dez por cento) na incidência de uma das condições previstas nos incisos do
art. 66, desta Lei Complementar;
b) 15 % (quinze por cento) na incidência de duas das condições previstas nos incisos do
art. 66, desta Lei Complementar;
c) 20 % (vinte por cento) na incidência das três condições previstas nos incisos do art. 66,
desta Lei Complementar.

Art. 68 O servidor da carreira do quadro do Magistério Público Municipal perderá o direito ao


adicional por trabalho em escola de difícil acesso, no momento em que cessar ou suspender
sua atuação nas referidas escolas.

Art. 69 O adicional por trabalho em escola de difícil acesso não se incorporará aos
vencimentos para nenhum efeito.

Subseção IV
Dos Adicionais Por Tempo de Efetivo Exercício e de Serviço

Art. 70 A cada período de 05 (cinco) anos de efetivo exercício no serviço público municipal da
Estância Balneária de Peruíbe, o servidor do magistério terá um adicional correspondente a 5
% (cinco por cento) do vencimento do cargo efetivo que ocupa, até o limite de 07 (sete)
adicionais.

Parágrafo único. O adicional tratado no caput será devido a partir do dia imediato àquele
em que o servidor completar o tempo de efetivo exercício exigido.

Art. 71 O servidor que completar 20 (vinte) anos de exercício no serviço público municipal da
Estância Balneária de Peruíbe, fará jus a perceber um adicional correspondente a sexta-parte
do vencimento do cargo efetivo que ocupa.

Subseção V
Do Adicional Noturno

Art. 72 O serviço noturno, considerado o prestado pelo docente ou especialista em horário


após as 19h (dezenove horas), terá o valor da hora-aula acrescido de 20 % (vinte por cento),

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computando-se cada hora como 60 (sessenta) minutos.

Parágrafo único. O adicional que trata este artigo não se incorporará à remuneração do
membro do quadro do Magistério Público Municipal.

Subseção VI
Do Adicional de Férias

Art. 73 Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um
adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias.

§ 1º No caso de o servidor exercer função de assessoramento, vice-direção, direção,


coordenação e supervisão ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será
considerada no cálculo do adicional de que trata esse artigo.

§ 2º O adicional tratado neste artigo refere-se ao inciso XVII, do artigo 7º, da Constituição
Federal.

Subseção VII
Do Adicional de Direção de Escola Por Nível de Complexidade (redação Acrescida Pela Lei
Complementar nº 233/2017)

Art. 73-AO diretor de escola, enquanto atuar em escola caracterizada por nível de
complexidade fará jus ao adicional disposto nesta subseção. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 233/2017) (Regulamentado pelos Decretos n º 4773/2019 nº 4847/2019,
nº 5083/2020 , nº 5380/2021e nº 5731/2022)

Art. 73-B Para efeitos desta Lei Complementar, considerar-se-á escolas caracterizadas por
nível de complexidade, aquelas definidas através de decreto do chefe do Poder Executivo, de
acordo com as condições abaixo especificadas:(Regulamentado pelos Decretos nº 4773/2019
nº 4847/2019, nº 5083/2020, nº 5380/2021 e nº 5731/2022)

I - Quatorze classes ou mais de aulas, considerando-se as classes regulares, classes de


educação de jovens e adultos - EJA e salas de recursos;

II - Duas etapas da educação básica: Etapa inicial e final do ensino fundamental ou


ensino fundamental e educação infantil;

III - Três períodos de atendimento escolar. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 233/2017)

Art. 73-C O adicional por direção de escola caracterizada por nível de complexidade será
concedido nos seguintes percentuais: (Regulamentado pelos Decretos n º 4773/2019
nº 4847/2019, nº 5083/2020, nº 5380/2021 e nº 5731/2022)

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I - de 10 % (dez por cento) sobre o vencimento do padrão inicial do cargo de diretor de


escola na incidência de uma das condições previstas nos incisos do art. 73-B, desta Lei
Complementar;

II - 15 % (quinze por cento) sobre o vencimento do padrão inicial do cargo de diretor de


escola na incidência de duas das condições previstas nos incisos do art. 73-B, desta Lei
Complementar;

III - 20 % (vinte por cento) sobre o vencimento do padrão inicial do cargo de diretor de
escola na incidência de três condições ou mais previstas nos incisos do art. 73-B, desta Lei
Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 233/2017)

Art. 73-D O adicional de direção de escola caracterizada por nível de complexidade não se
incorporará aos vencimentos para nenhum efeito. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 233/2017)

Art. 73-E Constatada a existência de alteração no quadro escolar que caracteriza o nível de
complexidade das escolas, será publicada nova relação de unidades escolares e seus
percentuais correspondentes, por meio de decreto do chefe do poder executivo. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 233/2017)

Subseção VIII (redação Acrescida Pela Lei Complementar nº 313/2022)

Função Gratificada de Vice-diretor de Escola e a Função Gratificada de Assistente Técnico


Educacional

Art. 73-F O integrante da Classe de Docentes, quando nomeado para a Função de Vice-
diretor de Escola, fará jus à "Função Gratificada de Vice-diretor de Escola.

§ 1º A Função Gratificada de Vice-diretor de Escola corresponderá à 10% do padrão


inicial do cargo de Diretor de Escola.

§ 2º A Função Gratificada de Vice-diretor de Escola não será incorporada aos


vencimentos para nenhum efeito e nem compreenderá base previdenciária. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 313/2022)

Art. 73-GO integrante da Classe de Docentes, quando nomeado para a Função de Assistente
Técnico Educacional, fará jus à Função Gratificada de Assistente Técnico Educacional.

§ 1º A Função Gratificada de Assistente Técnico Educacional corresponderá à 10% do


padrão inicial do cargo de Coordenador Pedagógico.

§ 2º A Função Gratificada de Assistente Técnico Educacional não será incorporada aos

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vencimentos para nenhum efeito e nem compreenderá base previdenciária. (Redação


acrescida pela Lei Complementar nº 313/2022)

Subseção IX
Da Complementação de Jornada (redação Acrescida Pela Lei Complementar nº 313/2022)

A complementação de jornada fica definida pela diferença da jornada de trabalho do


Art. 73-H
cargo de origem do servidor designado, no qual o integrante da classe de docente está
enquadrado, para a jornada integral de trabalho definida para os especialistas de educação,
aos nomeados para a Função de Vice-diretor de Escola e Assistente Técnico Educacional.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 313/2022)

A complementação de jornada, conforme disposto no artigo 73-H, será calculada de


Art. 73-I
acordo com padrão inicial da referência do cargo de origem do servidor designado, sendo:

I - Referência MS-1 no cargo de Professores Substitutos de Educação Básica;

II - Referência M-1 no cargo de Professores de Educação Básica I;

III - Referência M-2 no cargo de Professores de Educação Básica II - áreas;

IV - Referência M-3 no cargo de Professores de Educação Básica II - Educação Especial.


(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 313/2022)

Art. 73-J A Complementação de Jornada não será incorporada aos vencimentos para nenhum
efeito e nem compreenderá base previdenciária. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 313/2022)

CAPÍTULO XI
DAS LICENÇAS, DOS AFASTAMENTOS E DAS CONCESSÕES

Seção I
Disposições Gerais

Art. 74 Conceder-se-á ao servidor da carreira do Magistério Municipal as licenças constantes


em legislação municipal.

Art. 75 Os docentes titulares de classe/aula e especialistas de educação ocupantes de cargos


efetivos terão direito a afastar-se para os seguintes fins:

I - exercer atividades inerentes ou correlatas às de magistério, em cargos ou funções


previstas nas unidades e/ou setores da Secretaria Municipal de Educação, sem prejuízo de

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vencimentos e demais vantagens do cargo;

II - freqüentar cursos de aperfeiçoamento, especialização ou de atualização, no país ou


no exterior, relacionados com seu campo de atuação, sem prejuízo do vencimento e das
demais vantagens do cargo, após apresentação de proposta pelo interessado, seu
deferimento a critério da Secretaria Municipal de Educação e posterior comprovação efetiva
da participação;

III - comparecer a congressos, seminários, palestras, cursos e reuniões relacionadas com


o seu campo de atuação, sem prejuízo de vencimento e das demais vantagens do cargo, a
critério da Secretaria Municipal de Educação e posterior comprovação efetiva da participação;

IV - exercer funções gratificadas ou substituir ocupante de cargo privativo da Secretaria


Municipal de Educação, desde que preencha os requisitos estabelecidos no Anexo I-A do
Plano de Cargos, Carreira e Vencimento, sem prejuízo de vencimento e demais vantagens do
cargo;

V - exercer cargos de provimento em comissão junto a Secretaria Municipal de


Educação, sem prejuízo de vencimento e demais vantagens do cargo;

VI - exercer quaisquer atividades junto a outras Secretarias Municipais com prejuízo de


vencimento e das demais vantagens do cargo.

Parágrafo único. Consideram-se atividades correlatas às do magistério aquelas


relacionadas com a docência em outras modalidades de ensino, bem como as de natureza
técnica relativa ao desenvolvimento de estudos, planejamento, pesquisa, supervisão e
orientação em currículos, administração escolar, orientação educacional, capacitação de
docentes, especialistas de educação, direção, assessoramento e assistência técnica,
exercidas em unidades e/ou setores da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 76Será concedida aos servidores da carreira do magistério licença compulsória quando
comprovado ser o mesmo portador de moléstia infecto-contagiosa conforme determinação
médica devidamente homologada pelo Serviço de Medicina do Trabalho do Município.

Parágrafo único. A licença que trata o caput será considerada como de efetivo exercício
para os fins de classificação no processo de atribuição de classes/aula.

Subseção I
Do Afastamento Para Aperfeiçoamento Profissional

Art. 77 As inscrições do quadro do Magistério Público Municipal para freqüentar cursos de


especialização, em nível de pós-graduação "stricto-sensu", reconhecido/recomendado pelo
Órgão de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES no país ou
no exterior sem prejuízo do vencimento e demais vantagens do cargo, deverão observar os
critérios:

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I - ser titular de classe/aula ou unidade escolar da rede municipal de ensino e estar em


efetivo exercício;

II - não receber benefícios similares de outros órgãos ou instituições públicas e privadas;

III - não estiver afastado por motivo de doença;

IV - não estiver readaptado ou em o de readaptação;

V - não estiver afastado para exercer atividade não correlata ao magistério;

VI - possuir estágio probatório homologado;

VII - não estar a menos de 06 (seis) anos da aposentadoria;

VIII - não possuir penalização em processo administrativo;

IX - ser habilitado, no mínimo, em nível superior na área de educação;

X - ser o curso pretendido na área de educação;

XI - atender as instruções estabelecidas pelos órgãos normativos da Secretaria Municipal


da Educação.

Art. 78 Haverá possibilidade de se conceder os afastamentos nos seguintes termos:

I - afastamento parcial, em caso de jornada de trabalho de 40 horas semanais, ficando o


profissional liberado da carga de 20 horas semanais para dedicar aos estudos;

II - afastamento parcial, em casos de dupla jornada do profissional na rede municipal;

III - afastamento integral do profissional com apenas um cargo docente no município;

IV - afastamento integral do profissional titular de um ou dois cargos quando se tratar de


estudos realizados no exterior.

Art. 79 A Secretaria Municipal de Educação designará comissão permanente responsável


pela análise das concessões e estabelecimento de benefícios formativos ao sistema municipal
de ensino, junto a alunos ou Unidade Escolar ou ainda, junto a setores da Secretaria
Municipal de Educação.

§ 1º O profissional que após término do curso não permanecer na rede municipal por pelo
menos 48 (quarenta e oito) meses, deverá reembolsar o Município no valor correspondente ao
auxílio concedido, nos termos em legislação municipal.

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§ 2º Caso o profissional não obtenha o título, deverá reembolsar o poder público no valor
correspondente ao auxílio concedido, nos termos em legislação municipal.

CAPÍTULO XI
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 80 A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Art. 81 Além das ausências ao serviço, previstas na legislação municipal vigente, são
considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - exercício de funções gratificadas previstas no Anexo I-A, do Plano de Cargos, Carreira


e Vencimento do Magistério Público do Município de Peruíbe ou cargo de provimento em
comissão;

II - suspensão de aulas por determinação superior;

III - recesso escolar.

Art. 82 Para apuração do tempo de serviço do servidor em situações de disponibilidade


contar-se-á apenas:

I - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com


remuneração;

II - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se
refere esta Lei Complementar.

Art. 83É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente


em mais de um cargo, emprego ou função, de órgãos ou entidades dos Poderes da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.

CAPÍTULO XII
DAS FALTAS

Art. 84Os critérios para fins de desconto da retribuição pecuniária pelo não comparecimento
do docente à hora aula ou à hora de trabalho pedagógico coletivo, serão os que seguem:

I - ao docente que não cumprir a sua jornada diária de trabalho será consignado falta dia;

II - o descumprimento de parte da jornada diária de trabalho em até 60 (sessenta)


minutos será caracterizado como 01 (uma) falta aula.

§ 1º Atrasos superiores a 60 minutos serão considerados 02 (duas) faltas aula;

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§ 2º Caso o docente venha a se ausentar por período igual ou superior a 50% (cinqüenta
por cento) de sua jornada diária será considerada como falta-dia.

§ 3º O desconto financeiro da falta dia será efetuado à razão de 1/30 (um trinta avos) do
valor da retribuição pecuniária mensal.

§ 4º O desconto financeiro da falta aula será efetuado a razão proporcional da jornada de


trabalho do servidor, considerando-se a multiplicação da jornada de trabalho semanal por 05
(cinco).

Art. 85 Os critérios para fins de desconto da retribuição pecuniária pelo não comparecimento
dos servidores do quadro do Magistério Público Municipal que não estiverem no exercício da
docência, serão aqueles dispostos na legislação municipal vigente.

Art. 86Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração do servidor público.

Parágrafo único. Mediante autorização por escrito do servidor, poderá haver consignação
em folha de pagamento a favor de entidade sindical e de terceiros, para estes a critério da
Administração e com reposição de custos, se houver, em forma definida em regulamento
específico, contrato ou convênio.

Art. 87As reposições ao erário serão previamente comunicadas ao servidor e descontadas


em parcelas mensais cujo valor não exceda 10% (dez por cento) de sua remuneração.

Art. 88 O servidor em débito decorrente da relação de trabalho com a Administração, que for
demitido ou exonerado terá o valor de seu débito descontado dos créditos que porventura
tenha para receber da Administração.

§ 1º Caso não existam créditos a receber ou estes não sejam suficientes para suportar o
valor devido, o servidor terá o prazo de até 90 (noventa) dias para quitar o débito.

§ 2º O servidor cuja divida relativa a reposição for superior a cinco vezes o valor de sua
remuneração, terá o prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias para quitar o seu débito nos
casos previstos no caput.

§ 3º Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar, de qualquer


medida de caráter antecipatório ou de sentença, posteriormente cassada ou revista, deverão
ser repostos ao Erário no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da notificação para fazê-
lo.

§ 4º A não quitação do débito nos prazos previstos acima implicará na inscrição em dívida
ativa.

Art. 89O servidor em débito decorrente da relação de trabalho com a Administração, ao ser
aposentado poderá autorizar a continuação do desconto de seu provento de aposentadoria

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das parcelas mensais conforme o artigo 87 desta Lei Complementar.

CAPÍTULO XII
DAS FÉRIAS E DO RECESSO

Art. 90 Independente da data da admissão dos docentes em exercício de regência de classe


nas Unidades Escolares são assegurados 30 (trinta) dias de férias anuais, durante o mês de
janeiro de cada ano.

§ 1º O pagamento do abono devido por ocasião das férias deverá ser efetuado até o
início do respectivo período de gozo.

§ 2º O servidor exonerado do cargo de provimento efetivo ou de provimento em


comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao
incompleto, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício ou fração
superior a 14 (quatorze) dias.

§ 3º A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for


publicado o ato de exoneração.

§ 4º O professor substituto de Educação Básica poderá gozar o período de férias em


período diverso do caput, conforme necessidade prevista pela Secretaria Municipal de
Educação de Peruíbe.

Art. 91 As férias serão reduzidas a:

I - 24 (vinte e quatro) dias consecutivos ou em duas parcelas quando o servidor houver


cometido de 06 (seis) a 14 (quatorze) faltas injustificadas no período aquisitivo;

II - 18 (dezoito) dias consecutivos ou em duas parcelas quando houver cometido de 15


(quinze) a 23 (vinte e três) faltas injustificadas no período aquisitivo;

III - 12 (doze) dias consecutivos ou em duas parcelas quando houver cometido mais de
24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas injustificadas no período aquisitivo.

Parágrafo único. O servidor que obtiver mais de 32 (trinta e duas) faltas injustificadas, no
período aquisitivo, perderá o direito às férias.

Art. 92 Durante as férias e o recesso escolar, o membro das carreiras do Magistério


perceberá o mesmo vencimento recebido no mês anterior.

Parágrafo único. Os especialistas gozarão as férias preferencialmente no mês de janeiro


conforme autorização da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 93Além do período de férias, constante do artigo 90 desta Lei Complementar, o docente
poderá gozar de 15 (quinze) dias de recesso, conforme previsto no calendário escolar.

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Parágrafo único. Os docentes poderão ser convocados durante o recesso conforme a


necessidade da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 94 Os servidores do magistério que ocupam cargos de especialistas de educação


poderão gozar 10 (dez) dias úteis de recesso distribuídos igualmente durante os meses de
julho e dezembro de cada ano, conforme previsto no calendário escolar.

Parágrafo único. Os servidores do magistério poderão ser convocados durante o recesso


conforme a necessidade da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 95 As férias dos docentes efetivos que, em janeiro de cada ano, não tenham completado
o período aquisitivo, serão antecipadas.

§ 1º O acréscimo de 1/3 (um terço) também será adiantado.

§ 2º As férias antecipadas serão compensadas quando o docente completar o período


aquisitivo.

§ 3º Na hipótese do desligamento do serviço público anterior a constituição do período


aquisitivo deverá ter os valores relativos às férias antecipadas, inclusive o valor de 1/3 (um
terço) adiantado, descontados da remuneração devida ao docente pelos serviços prestados no
mês de desligamento e, não sendo esta suficiente, o débito remanescente será cobrado em
conformidade com a legislação vigente.

CAPÍTULO XIV
DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE

Art. 96 A assistência à saúde do servidor da carreira do Magistério Público Municipal e de sua


família; compreende assistência médica ambulatorial, hospitalar, odontológica, psicológica e
farmacêutica prestada pelo Sistema Único de Saúde ou ainda, mediante convênio ou órgão
próprio, na forma estabelecida em legislação específica.

CAPÍTULO XV
DO PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO

Seção I
Dos Professores Titulares de Classe/aulas

Anualmente, 90 (noventa) dias antes do início do ano letivo, a Secretaria Municipal de


Art. 97
Educação abrirá inscrição aos docentes para o processo de atribuição de classes e aulas.

Parágrafo único. A atribuição que trata o caput será efetivada no início do ano letivo
subseqüente.

Art. 98

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Art. 98A classificação dos cargos, em ordem decrescente de pontuação, contendo os nomes
dos docentes, será divulgada mediante a fixação das listagens no quadro de avisos da
Unidade Escolar.

Art. 99 Os docentes serão convocados pelo Diretor da Unidade Escolar, conforme ordem de
classificação para o processo de atribuição de classes e aulas.

Art. 100 O docente deverá optar anualmente, no momento da inscrição para atribuição de
aulas ou classes, pela ampliação, redução ou manutenção de sua jornada, de acordo com os
critérios específicos a serem fixados por portaria da Secretaria Municipal de Educação,
obedecendo normas previstas nesta Lei Complementar.

Art. 101 Os docentes, a contar da publicação da lista de classificação, terão o prazo de dois
dias para recorrerem da pontuação a eles atribuída, à direção da Unidade Escolar que junto a
Secretaria Municipal de Educação, decidirá sobre o recurso no prazo de dois dias, contados
do seu recebimento.

Art. 102Na fixação das regras para inscrição, classificação e atribuição de classes e aulas
aos docentes a que se refere este capítulo, deverão ser considerados os seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - valorizar o tempo de lotação na Unidade Escolar, na proporção de um para seis, em


relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

IV - considerar títulos na forma definida em regulamento.

Art. 103 Para efeito de classificação de docentes, no processo de inscrição e atribuição de


classe e aula, será descontada a falta dia, inclusive as decorrentes do não cumprimento
integral das Horas de Trabalho Pedagógico.

Parágrafo único. As faltas aulas de qualquer natureza serão convertidas em faltas dia,
conforme jornada a qual o docente estiver inserido, sendo as horas excedentes ao final do
ano letivo consideradas 01 (uma) falta dia.

Art. 104Para efeito de classificação dos servidores do quadro do Magistério Público Municipal
que não estiverem no exercício da docência será descontada a falta dia.

Parágrafo único. A soma das parcelas referentes a atrasos, ausências parciais e saídas
antecipadas que totalizarem sua jornada diária será convertida em falta dia.

Art. 105 É considerado tempo de serviço público municipal aquele destinado à regência de

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classes em Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Peruíbe, bem como o tempo
em que o titular de cargo docente exercer, por afastamento ou designação, atividades
inerentes ou correlatas às do Magistério, junto à Secretaria Municipal de Educação.

Parágrafo único. O período para cômputo de tempo de serviço previsto no processo de


substituição transitória será apurado até 30 de junho do respectivo ano.

Art. 106Caso o servidor não possa estar presente no ato de atribuição de classes e aulas,
este poderá ser representado por procurador constituído através de procuração com firma
reconhecida.

Seção II
Do Professor Substituto

Art. 107 Aos professores substitutos, lotados na Secretaria Municipal de Educação,


anualmente, 60 (sessenta) dias antes do início do ano letivo, a Secretaria Municipal de
Educação abrirá inscrição para o processo de atribuição em substituição de classes e aulas.

Parágrafo único. O processo de atribuição previsto no caput ocorrerá após o processo de


substituição por transitoriedade, previsto no artigo 48 desta Lei Complementar.

Art. 108 A classificação do cargo, em ordem decrescente de pontuação, contendo os nomes


dos professores substitutos, será divulgada mediante a fixação das listagens no quadro de
avisos da Unidade Escolar.

Art. 109 Os professores substitutos serão convocados pelo Secretario Municipal de


Educação, conforme ordem de classificação para o processo de atribuição em substituição de
classes e aulas.

Art. 110Os professores substitutos, a contar da publicação da lista de classificação, terão o


prazo de dois dias para recorrerem da pontuação a eles atribuída, à Secretaria Municipal de
Educação, que decidirá sobre o recurso no prazo de dois dias, contados do seu recebimento.

Art. 111 Na fixação das regras para inscrição, classificação e atribuição de classes e aulas
aos professores substitutos a que se refere este capítulo, deverão ser considerados os
seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - considerar títulos na forma definida em regulamento.

Art. 112

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Art. 112 Para efeito de classificação de professores substitutos, no processo de inscrição e


atribuição de classe e aula, será descontada a falta dia, inclusive as decorrentes do não
cumprimento integral das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo.

Parágrafo único. As faltas aulas de qualquer natureza serão convertidas em faltas dia,
conforme sua jornada, sendo as horas excedentes ao final do ano letivo consideradas 01
(uma) falta dia.

Art. 113Caso o servidor não possa estar presente no ato de atribuição de classes e aulas,
este poderá ser representado por procurador constituído através de procuração com firma
reconhecida.

Seção III
Da Classe Dos Especialistas de Educação (redação Acrescida Pela Lei Complementar
nº 233/2017)

Art. 113-A Anualmente, 90 (noventa) dias antes do início do ano letivo, a Secretaria Municipal
de Educação abrirá inscrição aos especialistas de educação para o processo de atribuição
conforme especificado abaixo:
I - Aos Coordenadores Pedagógicos: unidades escolares, agrupamentos de unidades
escolares e/ou turnos de atuação das unidades escolares;
II - Aos Diretores de Escola: unidades escolares com suas respectivas vinculadas;
III - Aos Supervisores de Ensino: agrupamentos de unidades escolares
Parágrafo único. A atribuição que trata o caput será efetivada no início do ano letivo
subsequente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 233/2017)

Art. 113-AAnualmente, 90 (noventa) dias antes do início do ano letivo, a Secretaria Municipal
de Educação abrirá inscrição aos especialistas de educação para o processo de atribuição
conforme especificado abaixo:

I - Aos Coordenadores Pedagógicos: unidades escolares, agrupamentos de unidades


escolares e/ou turnos de atuação das unidades escolares;

II - Aos Diretores de Escola: unidades escolares com suas respectivas vinculadas;

III - Aos Supervisores de Ensino: agrupamentos de unidades escolares.

§ 1º A atribuição que trata o caput será efetivada no início do ano letivo subsequente.

§ 2º A atribuição que trata o caput, para o cargo de diretor de escola, ocorrerá de quatro
em quatro anos, de preferência, acompanhando o calendário de elaboração do Projeto Político
Pedagógico da unidade escolar.

§ 3º O ingressante de Concurso Público de Provas e Títulos poderá permanecer período


inferior ao previsto com vistas a adequar-se ao processo de atribuição previsto para toda rede

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municipal de ensino.

§ 4º A Secretaria Municipal de Educação, deverá a cada dois anos, fixar normas e


procedimentos para a abertura de processo de inscrição para mudança de unidade escolar
aos diretores efetivos interessados, que será regulamentado nos termos de resolução
específica que estabelecerá critérios e condições para sua realização.

§ 5º Havendo comprovada necessidade, a Secretaria Municipal de educação poderá,


excepcionalmente, abrir a inscrição referida no caput, 60 dias antes do início do ano letivo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 300/2021)

Art. 113-B A classificação dos cargos, em ordem decrescente de pontuação, contendo os


nomes dos diretores de escola e supervisores de ensino, será divulgada mediante a fixação
das listagens no quadro de avisos da Secretaria Municipal de Educação, e para os cargos de
coordenador pedagógico nas unidades escolares. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 233/2017)

Os especialistas de educação serão convocados pelo superior imediato conforme


Art. 113-C
ordem de classificação para o processo de atribuição. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 233/2017)

Art. 113-DOs coordenadores pedagógicos, a contar da publicação da lista de classificação,


terão o prazo de dois dias para recorrerem da pontuação a eles atribuída, à direção da
unidade escolar, que junto a Secretaria Municipal de Educação, decidirá sobre o recurso no
prazo de dois dias, contados do seu recebimento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 233/2017)

Art. 113-E Os diretores de escola e supervisores de ensino, a contar da publicação da lista de


classificação, terão o prazo de dois dias para recorrerem da pontuação a eles atribuída, ao
Secretário Municipal de Educação, que decidirá sobre o recurso no prazo de dois dias,
contados do seu recebimento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 233/2017)

Art. 113-FNa fixação das regras para inscrição, classificação e atribuição de unidades
escolares, agrupamentos de unidades escolares e/ou turnos de atuação das unidades
escolares, ao coordenador pedagógico, deverão ser considerados os seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - valorizar o tempo de lotação na Unidade Escolar, na proporção de um para seis, em


relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

IV - considerar títulos na forma definida em regulamento. (Redação acrescida pela Lei

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Complementar nº 233/2017)

Art. 113-GNa fixação das regras para inscrição, classificação e atribuição de unidades
escolares com suas respectivas vinculadas, ao diretor de escola, deverão ser considerados os
seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - considerar títulos na forma definida em regulamento. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 233/2017)

Art. 113-H Na fixação das regras para inscrição, classificação e atribuição de agrupamentos
de escolas, ao supervisor de ensino, deverão ser considerados os seguintes critérios:

I - valorizar o tempo no cargo do magistério público municipal de Peruíbe na proporção de


seis para dois, em relação ao tempo no magistério público municipal de Peruíbe;

II - valorizar o tempo no magistério público municipal de Peruíbe, na proporção de dois


para seis, em relação ao tempo no cargo público municipal de Peruíbe;

III - considerar títulos na forma definida em regulamento. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 233/2017)

Art. 113-IPara efeito de classificação dos especialistas de educação, no processo de inscrição


e atribuição será descontada a falta dia. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 233/2017)

Art. 113-J É considerado tempo de serviço público municipal aquele destinado à regência de
classes em Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Peruíbe, a atuação como
especialista da educação da Rede Municipal de Ensino de Peruíbe, bem como o tempo em
que o titular de cargo exercer, por afastamento ou designação, atividades inerentes ou
correlatas às do Magistério, junto à Secretaria Municipal de Educação.

Parágrafo único. O período para cômputo de tempo de serviço previsto no processo de


substituição transitória, para o coordenador pedagógico, será apurado até 30 de junho do
respectivo ano. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 233/2017)

Art. 113-KCaso o especialista da educação não possa estar presente nos atos previstos no
processo de atribuição de unidades escolares, agrupamentos de unidades escolares e/ou
turnos de atuação das unidades escolares; unidades escolares com suas respectivas
vinculadas e agrupamentos de unidades escolares, este poderá ser representado por
procurador constituído através de procuração com firma reconhecida. (Redação acrescida

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pela Lei Complementar nº 233/2017)

CAPÍTULO XVI
DO APERFEIÇOAMENTO E CAPACITAÇÃO DOS INTEGRANTES DO QUADRO DO
MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

Art. 114 Aperfeiçoamento é o conjunto de procedimentos que visam proporcionar aos


integrantes do quadro do Magistério Público Municipal a sua atualização profissional, com
vistas à melhoria da qualidade de ensino.

Parágrafo único. O aperfeiçoamento de que trata o caput deste artigo será desenvolvido
por intermédio de cursos, congressos, seminários, encontros, simpósios, palestras, fórum de
debates, semanas de estudos e outros similares.

Art. 115 São objetivos do desenvolvimento profissional:

I - propiciar a associação entre teoria e prática;

II - criar condições propícias à efetiva qualificação pedagógica de seus servidores através


de cursos, seminários, conferências, oficinas de trabalho, implementação de projetos e outros
instrumentos para possibilitar a definição de novos programas, métodos e estratégias de
ensino, adequadas às transformações educacionais;

III - promover a valorização do profissional da Educação.

Art. 116 Compete a Secretaria Municipal de Educação:

I identificar as áreas e servidores carentes de aperfeiçoamento e estabelecer programas


prioritários;

II - planejar a participação do servidor do quadro do Magistério Público Municipal nos


programas de aperfeiçoamento e adotar as medidas necessárias para que os afastamentos
que ocorrerem não cause prejuízo às atividades educacionais;

III - estabelecer a data de realização dos programas de capacitação contínua,


respeitados o turno de trabalho e a jornada do profissional, sempre que possível.

Art. 117 Os programas de capacitação serão conduzidos:

I - sempre que possível, diretamente pela Secretaria Municipal de Educação;

II - através de contratação de especialistas ou instituições especializadas, observada a


legislação pertinente;

III - mediante encaminhamento do servidor a organizações especializadas, sediadas ou


não no Município;

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IV - através da realização de programas de diferentes formatos utilizados, também, os


recursos da educação à distância.

Art. 118 Os programas de capacitação serão elaborados e organizados anualmente em


articulação com a Secretaria Municipal de Finanças a tempo de se prever, na proposta
orçamentária, os recursos para sua implementação.

CAPÍTULO XVII
DOS DIREITOS E DOS DEVERES

Seção I
Dos Direitos

Do Direito de Petição

Art. 119 É assegurado ao servidor do Magistério Público Municipal o direito de requerer aos
Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo, nos termos da legislação
municipal.

Art. 120 São direitos dos integrantes do quadro do Magistério Público Municipal:

I - ter ao seu alcance informações educacionais, bibliografia, materiais didáticos e outros


instrumentos, bem como contar com assistência técnica que auxilie e estimule a melhoria de
seu desempenho;

II - dispor, no ambiente de trabalho, de instalações e material técnico-pedagógico,


suficientes e adequados, para que possa exercer com eficiência e eficácia a sua função;

III - ter liberdade de escolha e utilização de materiais e procedimentos didáticos e de


instrumento de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, dentro das diretrizes
pedagógicas emanadas pela Secretaria Municipal de Educação;

IV - receber remuneração de acordo com a classe, nível de habilitação e de jornada de


trabalho, conforme estabelecida por lei;

V - receber, mediante serviço especializado de educação, assistência ao exercício


profissional;

VI - participar dos estudos e deliberações que afetam o processo educacional;

VII - participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades


escolares;

VIII - participar, como integrante, do Conselho Municipal de Educação, dos Conselhos de


Escola, do Conselho de Alimentação Escolar e do Conselho Municipal de Acompanhamento e

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Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de


Valorização do Magistério;

IX - ter liberdade de expressão, manifestação e organização, em todos os níveis;

X - reunir-se na Unidade Escolar para tratar de assuntos de interesse da categoria e da


educação em geral, sem prejuízo das atividades escolares;

XI - ter assegurado o direito de igualdade de tratamento, sem preconceito de raça, cor,


religião, sexo ou qualquer outro tipo de discriminação no exercício de sua profissão;

XII - receber apoio para publicação de material pedagógico ou técnico científico, quando
aprovado pela Secretaria Municipal de Educação;

XIII - reunir-se na Unidade Escolar, bimestralmente, logo após o Conselho de Avaliação


Interna conforme definido em calendário escolar, para tratar de assunto relacionado ao projeto
político-pedagógico;

XIV - ser respeitado por alunos, pais, colegas e autoridades, enquanto profissional e ser
humano;

XV - ter garantido em qualquer situação amplo direito de defesa;

XVI - ter garantido o intervalo de 20 (vinte) minutos de descanso por período letivo.

XVI - ter garantido, aos docentes, o intervalo de 25 (vinte e cinco) minutos de descanso
por período letivo que poderá preferencialmente coincidir com o período destinado a higiene,
alimentação e recreação do aluno, considerando as necessidades e características da faixa
etária de atendimento docente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 211/2014)

Seção II
Dos Deveres

Art. 121 Os integrantes do quadro do Magistério Público Municipal têm o dever constante de
considerar as relevâncias sociais de suas atribuições, mantendo conduta moral e funcional
adequada à dignidade profissional, em razão da qual, deverão:

I - elaborar e executar os programas, planos e atividades da proposta pedagógica do


Município no que for de sua competência;

II - cumprir e fazer cumprir os horários e o calendário escolar;

III - ser assíduo e pontual;

IV - zelar pela eficácia da aprendizagem do aluno;

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V - estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento;

VI - cumprir a carga horária estabelecida para a jornada de trabalho de seu cargo, bem
como as convocações para capacitação, aperfeiçoamento e atualização;

VII - cumprir as normas constitucionais e infraconstitucionais no que diz respeito aos


direitos individuais e coletivos;

VIII - preservar os princípios, os ideais e os fins da educação brasileira, através do seu


desempenho profissional;

IX - empenhar-se na educação integral do aluno, incutindo-lhe o espírito de solidariedade


humana, de justiça e cooperação, o respeito às autoridades constituídas e o amor à Pátria;

X - zelar pela integridade do aluno;

XI - desempenhar atribuições, funções e cargos específicos do magistério com eficiência,


zelo e presteza;

XII - manter o espírito de cooperação com a equipe da escola e a comunidade em geral,


visando à construção de uma sociedade democrática;

XIII - observar as normas legais e regulamentares;

XIV - participar do Conselho de Escola e APM;

XV - manter a Secretaria Municipal de Educação informada do desenvolvimento do


processo educacional, expondo suas críticas e apresentando sugestões para a sua melhoria;

XVI - buscar o seu constante aperfeiçoamento profissional através de participação em


cursos, reuniões, seminários, sem prejuízo de suas atribuições;

XVII - respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a


eficácia de seu aprendizado;

XVIII - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação dos educadores;

XIX - participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades


escolares;

XX - tratar com urbanidade, respeito e igualdade a todos os alunos, pais, funcionários e


servidores do quadro do Magistério Público Municipal;

XXI - participar de todas as atividades inerentes e correlatas ao processo de ensino


aprendizagem;

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XXII - impedir toda e qualquer manifestação de preconceito social, racial, religioso e


ideológico;

XXIII - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

XXIV - atender com presteza:

a) ao esclarecimento de situações de interesse pessoal dos alunos;


b) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas
por sigilo.

XXV - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver


ciência em razão do cargo;

XXVI - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

XXVII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

XXVIII - manter conduta compatível com a moralidade administrativa e com as


atribuições do cargo da carreira do Magistério Municipal;

XXIX - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XXIX será encaminhada através
de via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representado o direito a ampla defesa.

Art. 122 O descumprimento de qualquer dos deveres impostos por esta Lei Complementar
implicará nos procedimentos e penalidades previstos no Estatuto dos Servidores Público
Municipais.

CAPÍTULO XVIII
DAS PROIBIÇÕES

Art. 123 Ao servidor ocupante de cargo da carreira do Magistério Municipal é passível de


aplicação de penalidades disciplinares as proibições constantes em legislação municipal.

I - a ação ou omissão que traga prejuízo físico, moral ou intelectual ao aluno;

II - a imposição de castigo físico ou humilhante ao aluno;

III - a prática de discriminação por motivo de raça, condição social, intelectual, sexo,
credo ou convicção política;

IV - a alteração de qualquer resultado de avaliação, ressalvados os casos de erro

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manifesto, por ele considerado ou reconhecido;

V - impedir que o aluno participe das atividades escolares em razão de qualquer carência
material ou por atrasos.

CAPÍTULO XIV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 124 O servidor do magistério municipal responde civil, penal e administrativamente pelo
exercício irregular de suas atribuições observada a legislação municipal.

CAPÍTULO XX
DAS PENALIDADES

Art. 125 São penalidades disciplinares a que estão sujeitos os servidores das carreiras do
Magistério Público Municipal:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de disponibilidade;

V - destituição de cargo de provimento em comissão;

VI - destituição de exercício de função de direção chefia ou assessoramento.

Art. 126 A aplicação das penalidades será em conformidade com o disposto em legislação
municipal.

CAPÍTULO XXI
DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Seção I
Disposições Gerais

Art. 127 Para a apuração de infrações e aplicação das penalidades disciplinares aos
servidores das carreiras do Magistério Público Municipal deverá ser observado o disposto em
legislação municipal.

CAPÍTULO XXII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
Seção I
Disposições Gerais

Art. 128

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Art. 128 Os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo da carreira do magistério


que trata esta Lei Complementar serão segurados obrigatórios do Regime Próprio de
Previdência Social, nos termos do artigo 40, da Constituição Federal e em legislação
municipal.

Art. 129 Fica assegurado o Regime de Aposentaria Especial aos profissionais da carreira do
magistério da Rede Municipal de Ensino de Peruíbe.

§ 1º Por profissionais da carreira do magistério público municipal da Educação Básica de


Peruíbe entendem-se aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte
pedagógico a docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão,
orientação e coordenação educacionais exercidas no âmbito das Unidades Escolares de
educação básica, em suas diversas etapas e modalidades com a formação mínima
determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.

§ 2º Farão jus ao previsto no caput os profissionais da carreira do magistério público


municipal da Educação Básica de Peruíbe afastados ou designados conforme o artigo 74, os
incisos I, II, III, IV e V do artigo 75 e artigo 76 desta Lei Complementar.

CAPÍTULO XXIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 130 O Dia do Professor será comemorado em 15 (quinze) de outubro de cada ano.

Art. 131Por motivo de crença religiosa ou de convicção política ou filosófica, o servidor não
poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional,
nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.

Art. 132 Fica assegurado horário especial ao funcionário estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do
cargo, quando necessária a locomoção para outros Municípios.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de
horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho, desde que a atuação do
docente em sala de aula não sofra prejuízo.

Art. 133 Ao servidor do quadro do Magistério Municipal é assegurado, nos termos da


Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros,
dela decorrentes:

I - de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

II - de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto


se a pedido;

III - de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das

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mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.

Art. 134 Os instrumentos de procuração utilizados para o recebimento de direitos ou


vantagens de servidores municipais terão validade por 12 (doze) meses, devendo ser
renovados depois de findo esse prazo.

Art. 135 Para todos os efeitos previstos nesta Lei Complementar, os exames de aptidão física
e mental serão obrigatoriamente realizados por médicos e técnicos da Prefeitura Municipal, ou
na sua falta, por médicos e técnicos credenciados pela Administração.

§ 1º Em casos especiais, atendendo a natureza da enfermidade, a Administração poderá


designar junta médica ou mesmo multidisciplinar para proceder ao exame, dela fazendo parte,
obrigatoriamente, médicos e técnicos da Prefeitura Municipal ou médicos e técnicos
credenciados pela Administração.

§ 2º Os atestados médicos concedidos aos servidores municipais, quando em tratamento


fora do Município, terão sua validade condicionada à ratificação posterior pelo médico da
Prefeitura Municipal, sendo aplicado o disposto em legislação municipal.

Art. 136 São isentos de taxas, emolumentos ou custas os requerimentos, certidões e outros
papéis que, na esfera administrativa, interessarem ao servidor municipal, ativo ou inativo,
exclusivamente nos assuntos funcionais.

Art. 137 O servidor que apresentar-se ao serviço em estado de embriaguez causada por
bebida alcoólica ou entorpecente deverá ser encaminhado ao serviço médico competente para
início de tratamento específico.

Parágrafo único. A recusa ou o abandono do tratamento específico será considerado


infração disciplinar ensejando a imediata abertura de processo administrativo disciplinar nos
termos desta Lei Complementar.

Art. 138O Chefe do Executivo regulamentará os atos necessários à execução da presente


Lei Complementar.

CAPÍTULO XXIV
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 139 No transcorrer do primeiro ano da vigência da presente Lei Complementar, deverá
ocorrer processo de atribuição de classes/aulas e Unidade Escolar com lista única de
classificação que configurará a lotação nas Unidades Escolares.

§ 1º Para os fins apresentados no caput, fica estabelecido o prazo de no mínimo de 60


(sessenta) dias anteriores ao ano letivo subseqüente.

§ 2º Para o processo de lotação nas Unidades escolares a Secretaria Municipal de


Educação fixará normas e procedimentos os quais deverão respeitar os critérios previstos no

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artigo 102, exceto Inciso III, desta lei complementar.

Art. 140Aplica-se aos integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal da Estância


Balneária de Peruíbe complementarmente às disposições contidas no Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos do Município, das Autarquias e das Fundações Municipais.

Art. 141As despesas resultantes da aplicação desta Lei Complementar correrão por conta
das dotações próprias consignadas no orçamento da Prefeitura Municipal da Estância
Balneária de Peruíbe.

Art. 142Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições da Lei nº 1067/1987, Lei Complementar nº 18/2002 e todas alterações.

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PERUIBE, EM 19 DE


DEZEMBRO DE 2011.

MILENA BARGIERI
PREFEITA MUNICIPAL
Aspar/jtb*

Publicado
Data ___/___/____
Edição nº ________
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