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LEI COMPLEMENTAR Nº 98, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.


(Vide Lei Complementar nº 266/2017)

"DISPÕE SOBRE A REFORMULAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E GESTÃO DO


PLANO DE CARREIRA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

MANOEL MARCILIO DOS SANTOS, Prefeito de Bombinhas, Estado de Santa Catarina, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos I e III
do art. 64 da Lei Orgânica do Município, faço saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara dos Vereadores aprovou e eu sanciono a
seguinte Lei:

Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a reformulação, atualização e gestão da carreira dos servidores municipais da educação de Bombinhas.

Art. 2º Para os efeitos desta lei, entende-se por:

I - Sistema Municipal de Ensino o conjunto de instituições e órgãos que realizam atividades de ensino sob a coordenação da Secretaria Municipal da
Educação.

II - Magistério Público Municipal o conjunto de profissionais da educação, titulares dos cargos de Professores e especialistas em assuntos educacionais da
rede pública municipal de ensino;

III - Servidor Público é a pessoa legalmente investida em cargo público criado por lei, de provimento efetivo ou em comissão;

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IV - Cargo público é o lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria, atribuições específicas e estipêndio correspondente,
para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei;

V - Cargo efetivo é o cargo provido em caráter permanente, por prazo indeterminado, através de concurso público, na forma estabelecida em lei;

VI - Função é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a administração confere a cada categoria profissional;

VII - Carreira é a perspectiva de crescimento profissional e de remuneração, fundamentada no desempenho das atribuições dos cargos efetivos dos grupos
ocupacionais que pertencem a educação, bem como o instrumento de administração de recursos humanos voltado para a valorização e profissionalização
do servidor;

VIII - Grupo Ocupacional conjunto de cargos de provimento efetivo, integrados de acordo com a natureza da atividade e da formação mínima exigida, com
carreira própria;

IX - Funções de Magistérios correspondem às atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência;

X - Professor é o membro do magistério com habilitação específica para o exercício das atividades docentes;

XI - Suporte Pedagógico correspondem às atividades técnico-pedagógicas desenvolvidas diretamente à docência e será ocupada por especialista em
assuntos educacionais como o coordenador pedagógico;

XI - Suporte Pedagógico conjunto de atividades exercidas por profissional habilitado nos termos da lei, destinadas à coordenação, supervisão, orientação,
organização e gestão do processo pedagógico, atuando na estrutura organizacional da escola em conjunto com a Gestão, tendo papel político pedagógico
de liderança na unidade escolar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 167/2013)

XII - Apoio Pedagógico correspondem às atividades desenvolvidas diretamente à docência e ao processo ensino-aprendizagem e será ocupada por
monitores e auxiliar de biblioteca que responderão por atividades em sala de aula, pelo funcionamento dos laboratórios e bibliotecas nas unidades
escolares;

XIII - Apoio Administrativo correspondem às atividades desenvolvidas diretamente ao processo administrativo e será ocupada por agentes administrativos
e secretários que responderão pelo funcionamento da Secretaria e das unidades escolares, simultaneamente;

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XIV - Equipe Multidisciplinar corresponde às atividades técnicas especializadas e de orientação a todos que direta e indiretamente estão envolvidos no
processo educativo e será ocupada por psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas;

XV - Serviços Gerais correspondem às atividades de apoio a limpeza, preparação da merenda escolar, vigilância condução de veículos e serão
desenvolvidos por serventes/ merendeiras, vigias e motoristas.

Capítulo II
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 3º A carreira dos servidores da educação municipal tem como princípios base:

I - A profissionalização pressupõe vocação e dedicação ao magistério e qualificação profissional, com remuneração condigna e condições adequadas de
trabalho;

II - a valorização dos profissionais da educação, garantidos na forma da lei, planos de carreira para a educação, com piso salarial profissional nacional e
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

III - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; e

IV - garantia de padrão de qualidade no ensino público.

SEÇÃO II
DA ESTRUTURA DA CARREIRA

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SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 4º A Carreira dos servidores da educação será integrada pelos cargos de provimento efetivo de docente (professor da educação básica), de suporte
pedagógico (coordenador pedagógico), da equipe multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo e nutricionista), de apoio pedagógico (monitor, monitor de
informática e auxiliar de biblioteca), de apoio administrativo (secretário de unidade escolar e agente administrativo) serviços gerais (servente/merendeira,
vigia e motorista), sendo estruturada em classes, níveis e referências.

I - Carreira é o agrupamento de classes da mesma profissão ou atividade, escalonado segundo a hierarquia do serviço, para acesso privativo dos titulares
que a integram;

II - Cargo é o lugar na organização do serviço público correspondente a um conjunto de atribuições com estipêndio especifico, denominação própria,
número certo e remuneração pelo poder público, nos termos da lei.

III - Categoria Funcional é o conjunto de atividades desdobráveis em classes e identificados pela natureza e pelo grau de conhecimento exigido para o seu
desempenho.

IV - Classe é o agrupamento de cargos genericamente semelhantes em que se estrutura a carreira, sendo formada por níveis e referências.

§ 1º A carreira do magistério público municipal abrange a educação infantil, o ensino fundamental, a educação de jovens e adultos e educação inclusiva.

§ 2º O ingresso na carreira dar-se-á na classe inicial, no nível correspondente á habilitação do candidato aprovado.

§ 3º O exercício profissional do titular do cargo de professor e de especialista em assuntos educacionais será vinculado à área de atuação para a qual
tenha prestado concurso público, ressalvado o exercício, a título precário, quando habilitado para o magistério em outra área de atuação e indispensável
para o atendimento de necessidade do serviço público.

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SUBSEÇÃO II
DOS GRUPOS E DAS CATEGORIAS FUNCIONAIS

Art. 5º Os cargos da secretaria municipal de educação são classificados como de provimento efetivo e de provimento em comissão.

Art. 6º Os cargos de provimento efetivo enquadram-se em seis grupos de categorias funcionais, a saber:

I - Docente;

II - Suporte Pedagógico;

III - Equipe Multidisciplinar;

IV - Apoio Pedagógico;

V - Apoio Administrativo; e

VI - Serviços Gerais.

Os cargos de provimento em comissão na Secretaria Municipal de Educação destinam-se a atender as atividades de Direção, Coordenação e
Art. 7º
Assessoramento.

Parágrafo Único. As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos e os cargos comissionados serão
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Art. 8º A classe será composta por níveis de forma vertical ascendente, bem como de referências de forma horizontal.

Art. 9º A Carreira do Magistério Público Municipal abrange a educação infantil, ensino fundamental, a educação de jovens e adultos e a educação
inclusiva.

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SUBSEÇÃO III
DOS CARGOS DA EDUCAÇÃO

A Secretaria Municipal de Educação de Bombinhas será composta de cargos efetivos nas seguintes categorias funcionais: de docente, suporte
Art. 10
pedagógico, equipe multidisciplinar, apoio pedagógico, apoio administrativo e serviços gerais.

Parágrafo Único. Os cargos serão organizados em carreiras, de acordo com a habilitação profissional e serão escalonados em níveis, conforme o serviço
prestado à educação.

Art. 11 Os cargos de docente da educação que integram o magistério público municipal se classificam em Professor de Educação Básica

Art. 12 O responsável pelo suporte pedagógico da educação é o Coordenador Pedagógico.

Art. 13 Os cargos da equipe multidisciplinar da educação que integram o magistério público municipal classificam-se em:

I - Psicólogo;

II - Fonoaudiólogo;

III - Nutricionista.

Art. 14 Os cargos de apoio pedagógico da educação que integram o magistério público municipal classificam - se em:

I - Monitor

II - Monitor de Informática

III - Auxiliar de Biblioteca.

Art. 15

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Art. 15 Os cargos de apoio administrativo da educação que integram o magistério público municipal classificam-se em:

I - Secretário de Unidade Escolar;

II - Agente Administrativo.

Art. 16 Os cargos de serviços gerais que integram o magistério público municipal classificam-se em:

I - Servente/Merendeira;

II - Vigia;

III - Motorista.

SUBSEÇÃO IV
DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 17 São atribuições do corpo docente na função de professor da educação básica:

I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar da Formação Continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal da
Educação;

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VI - elaborar o seu planejamento bimestral/semestral/anual, em consonância com a proposta pedagógica da Unidade Escolar;

VII - apresentar no início do ano letivo, ao Suporte Pedagógico, o plano de aula semanal, a ser desenvolvido em sala de aula, para as suas respectivas
turmas;

VIII - ministrar aulas de qualidade, motivadoras e criativas, com metodologia diversificada, cumprindo rigorosamente os dias letivos e horários
estabelecidos pela escola;

IX - promover avaliações de aprendizagem, continuamente, de acordo com as normas fixadas pelo sistema municipal de ensino, garantindo a coerência
entre as metas planejadas, o que é ensinado e as expectativas de aprendizagem, utilizando critérios de avaliação, previamente definidos, e empregando
também, instrumentos variados para o registro escrito de informações qualitativas sobre o que os alunos estão aprendendo;

X - trabalhar integrado com os serviços de suporte pedagógico, equipe multidisciplinar e apoio pedagógico;

XI - promover experiências de ensino-aprendizagem contribuindo para o aprimoramento da qualidade de ensino;

XII - promover avaliações sistemáticas e contínuas a fim de observar os avanços, descobertas, hipóteses em construção e dificuldades demonstradas pelo
aluno, propiciando a reflexão sobre os saberes e atitudes na trajetória de sua aprendizagem;

XIII - cumprir as determinações e as diretrizes do ensino emanado do órgão superior competente;

XIV - participar da elaboração do calendário escolar, bem como do processo de análise e seleção de livros e material didático, em consonância com as
diretrizes da Secretaria Municipal de Educação;

XV - propiciar aquisição de conhecimento científico, erudito e universal para que os alunos reelaborem os novos conhecimentos adquiridos;

XVI - estabelecer e programar estratégias de recuperação para os alunos com rendimento inferior a média estabelecida;

XVII - realizar a recuperação contínua e paralela de estudos para alunos com aproveitamento insuficiente e que apresentarem dificuldades no processo
ensino-aprendizagem;

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XVIII - zelar pela aprendizagem e disciplina dos alunos, bem como pelo material didático utilizado no desenvolvimento das atividades;e

XIX - entregar bimestralmente, ao Suporte pedagógico, os diários de classe, devidamente preenchidos e assinados, observando rigorosamente as normas
de preenchimento e os prazos estabelecidos pela Direção da Unidade Escolar;

XX - participar de todas as atividades curriculares e extracurriculares promovidas pela Unidade Escolar;

XXI - informar à equipe gestora e aos responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua prática
pedagógica;

XXII - atender e esclarecer as dúvidas e indagações dos responsáveis pelo aluno, quando necessário;

XXIII - propor à direção da Unidade Escolar medidas que julgue necessárias para a melhoria do ensino;

XXIV - participar da avaliação institucional da Secretaria Municipal de Educação;

§ 1º O professor deve ter formação em curso de nível superior concluído com licenciatura plena e habilitação específica em sua área de atuação.

§ 1º O professor deve ter formação em curso de nível superior concluído com licenciatura plena e habilitação específica em sua área de atuação, quando
assim exigido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 123/2010)

§ 2º Fica admitida a formação mínima de nível médio/magistério aos professores existentes no quadro da educação, não sendo admitida esta habilitação
para novas vagas que forem criadas.

§ 2º Fica admitida a formação mínima de nível médio/magistério aos professores existentes no quadro da educação, ficando extintas as vagas com a
vacância dos cargos, não sendo admitida esta habilitação para novas vagas que forem criadas ou providas. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 123/2010)

§ 3º Comprovada a habilitação em nível superior dos profissionais dispostos no § 2º, estes enquadrar-se-ão automaticamente ao inciso II do art. 37,
inclusive em relação aos vencimentos. (Redação acrescida pela Lei nº 123/2010)

Art. 18 São atribuições do suporte técnico-pedagógico na função de coordenador pedagógico:

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I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar da Formação Continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal da
Educação;

VI - apresentar ao Gestor, no início do ano letivo, o planejamento a ser desenvolvido, em consonância com a proposta pedagógica da Unidade Escolar,
com os professores e responsáveis, para o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem dos alunos;

VII - subsidiar o Gestor Escolar na definição do calendário escolar, na organização das turmas, na elaboração do horário e na distribuição das aulas;

VIII - acompanhar com o corpo docente o processo didático-pedagógico para garantir a execução da matriz curricular e a recuperação de estudos, através
de novas oportunidades a serem oferecidas aos alunos, previstos na legislação vigente;

IX - acompanhar a execução e promover a avaliação permanente do currículo visando ao replanejamento;

X - coordenar juntamente com o Gestor Escolar, o conselho de classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramentos;

XI - promover ações que objetivem a diminuição dos índices de repetência e evasão escolar;

XII - promover estratégias que visem superar a rotulação, a discriminação e a exclusão de alunos;

XIII - promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no sistema regular de ensino;

XIV - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e de trabalho, com a equipe docente, para o constante aperfeiçoamento do processo ensino-
aprendizagem;

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XV - participar da elaboração do calendário escolar, bem como do processo de análise e seleção de livros e material didático, em consonância com as
diretrizes da Secretaria Municipal de Ensino;

XVI - promover, em conjunto com o Gestor Escolar, estratégias que estimulem a articulação entre a escola, família e comunidade;

XVII - participar da avaliação institucional da Secretaria Municipal de Educação;

XVIII - orientar e promover a capacitação dos recursos humanos da Unidade Escolar para trabalharem com alunos com dificuldades de aprendizagem;

XIX - exercer as atividades de suporte pedagógico direto à docência, na educação básica, voltadas para planejamento, supervisão e orientação
educacional;

XX - acompanhar o trabalho da Unidade Escolar, assessorando a Direção, no diagnóstico, no planejamento e na avaliação de resultados, na perspectiva
de um trabalho coletivo e interdisciplinar;

XXI - participar do diagnóstico da escola junto à comunidade escolar, identificando o contexto sócio-econômico e cultural em que o aluno vive;

XXII - participar da elaboração do planejamento curricular, garantindo que a realidade do aluno seja ponto de partida e o redirecionamento permanente do
currículo;

XXIII - promover a participação dos pais e alunos na elaboração do projeto político pedagógico da Unidade Escolar;

XXIV - contribuir para que aconteça a articulação teoria e prática no desenvolvimento da matriz curricular;

XXV - contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um todo, visando ao planejamento;

XXVI - estimular a reflexão coletiva de valores como liberdade, justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade e comprometimento social;

XXVII - elaborar estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos, indispensáveis ao desenvolvimento da Unidade Escolar;

XXVIII - orientar os professores na identificação de comportamentos divergentes dos alunos, bem como de propostas alternativas de solução; e

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XXIX - prestar a orientação educacional aos alunos contemplando os aspectos comportamentais, vocacionais e de aprendizagem;

§ 1º O Coordenador Pedagógico deve ter formação em curso de nível superior, com licenciatura plena em Pedagogia, Habilitação em Supervisão Escolar e
Orientação Educacional ou Licenciatura Plena na área da educação e Pós-graduação em Orientação Educacional e Supervisão Escolar.

§ 2º O Coordenador Pedagógico exercerá suas atividades nas unidades escolares em conformidade com o abaixo especificado:

I - Centro de Educação infantil com mais de 100 (cem) alunos - 1 (um) coordenador

II - Escolas de Ensino Fundamental/Anos inicias - 1 (um) coordenador;

III - Escolas de Ensino Fundamental Completo - 2 (dois) coordenadores.

Art. 19 São atribuições da equipe multidisciplinar na função de psicólogo educacional:

I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar da Formação Continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe promovidas pela unidade escolar e Secretaria Municipal da
Educação;

VI - elaborar o seu planejamento em consonância com a proposta pedagógica do Sistema Municipal de Ensino;

VII - apresentar no início do ano letivo a Secretaria Municipal de Educação o planejamento a ser desenvolvido nas Unidades Escolares;

VIII - subsidiar a Unidade Escolar para que cumpra sua função de socialização e construção do conhecimento;

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IX - acompanhar o processo ensino-aprendizagem dos alunos, atuando juntamente com a equipe pedagógica e com a família;

X - realizar entrevistas com os alunos com dificuldades e/ou defasagem de aprendizagem e problemas comportamentais, para elaboração de laudos
psicológicos;

XI - registrar no prontuário (pasta) do aluno as intercorrências e alterações significativas relativas ao comportamento e a saúde mental dos alunos;

XII - proceder a encaminhamentos, em casos de necessidades de tratamentos especializados de saúde física e mental;

XIII - desenvolver atividades, em conjunto a equipe escolar, visando a prevenção, a identificação e a resolução de problemas psicossociais que possam
interferir no desempenho escolar do aluno;

XIV - desenvolver trabalho junto ao corpo docente objetivando a compreensão das características psicossociais dos educandos;

XV - desenvolver trabalhos com professores e alunos, em grupo e/ou individual, visando facilitar suas relações interpessoais;

XVI - realizar, periodicamente, reunião de avaliação, em conjunto com a equipe, para tratar de questões referentes a quaisquer dificuldades apresentadas
pelos alunos, e procedendo ao encaminhamento, quando necessário, para os serviços especializados de atendimento; e

XVII - participar da avaliação institucional da Secretaria Municipal de Educação;

Parágrafo Único. O psicólogo deve ter formação em nível superior em curso de psicologia (bacharelado), sendo que exercerá apoio direto ao processo
ensino-aprendizagem e desenvolverá atividades de natureza especializada nas Unidades Escolares.

Art. 20 São atribuições da equipe multidisciplinar na função de fonoaudiólogo escolar:

I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

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IV - participar da formação continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal da
Educação;

VI - elaborar o seu planejamento em consonância com a proposta pedagógica do Sistema Municipal de Ensino;

VII - apresentar no início do ano letivo a Secretaria Municipal de Educação o planejamento a ser desenvolvido nas Unidades Escolares;

VIII - subsidiar a Unidade Escolar para que cumpra sua função de socialização e construção do conhecimento;

IX - acompanhar o processo ensino-aprendizagem, atuando juntamente com os alunos, professores, equipe pedagógica e família;

X - desenvolver trabalho de prevenção aos profissionais da educação e aos alunos com dificuldades de comunicação escrita, oral, voz e audição;

XI - realizar periodicamente avaliações de professores e alunos que apresentam problemas de comunicação escrita, oral, voz e audição;

XII - promover atividades terapêuticas e preventivas com alunos e professores que necessitam do atendimento especializado;

XIII - realizar periodicamente diagnósticos em conjunto com equipe multidisciplinar e pedagógica com relação às dificuldades de aprendizagem dos alunos
e encaminhar aos serviços especializados de atendimento no município; e

XIV - participar da avaliação institucional da Secretaria Municipal de Educação;

Parágrafo Único. O fonoaudiólogo deve ter formação em nível superior em curso de fonoaudiologia (bacharelado), sendo que exercerá apoio direto ao
processo ensino-aprendizagem e desenvolverá atividades de natureza especializada nas Unidades Escolares.

Art. 21 São atribuições da equipe multidisciplinar na função de nutricionista escolar:

I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

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II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar da formação continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal da
Educação;

VI - elaborar o seu planejamento em consonância com a proposta pedagógica do Sistema Municipal de Ensino;

VII - apresentar no início do ano letivo a Secretaria Municipal de Educação o planejamento a ser desenvolvido nas Unidades Escolares;

VIII - proceder à avaliação e, acompanhamento nutricional dos alunos com a finalidade de orientá-los em sua alimentação e higiene;

IX - elaborar dietas individualizadas para os alunos que apresentarem diagnósticos nutricionais de obesidade, desnutrição ou algum problema de saúde
ligado à alimentação;

X - orientar familiares sobre os cuidados com os alunos com problemas de saúde ligados à alimentação;

XI - subsidiar e orientar as merendeiras na elaboração de cardápios semanais da merenda escolar a ser oferecida aos alunos da Unidade Escolar;

XII - prestar orientação aos alunos, professores e familiares sobre a importância de uma boa alimentação para um desenvolvimento saudável;

XIII - supervisionar a cozinha e as merendeiras na elaboração dos alimentos a serem servidos aos alunos;

XIV - acompanhar, supervisionar e orientar as merendeiras na produção, embalagem e estoque dos produtos alimentícios a serem consumidos pelos
alunos na Unidade Escolar;

XV - proceder a encaminhamentos em casos de necessidades de tratamento com endocrinologista e outros profissionais;

XVI - participar da avaliação institucional da Secretaria Municipal de Educação; e

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XVII - acompanhar e emitir parecer sobre as amostras dos produtos a serem licitados para merenda escolar,

Parágrafo Único. O nutricionista deve ter formação em nível superior em curso de Nutrição (bacharelado), sendo que exercerá apoio direto ao processo
ensino-aprendizagem e desenvolverá atividades de natureza especializada as Unidades Escolares.

Art. 22 São atribuições do serviço de apoio pedagógico na função de Monitor:

I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar de cursos promovidos pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal da
Educação;

VI - conhecer o planejamento anual e os planos de aula, semanais, elaborados pelo professor;

VII - atender e orientar os alunos da educação básica, principalmente os com necessidades educativas especiais, em horários de entrada, saída e
intervalos de aulas, recreios e refeições, bem como na higiene pessoal e locomoção, dentro do espaço escolar, sempre que necessário;

VIII - em conjunto com o professor, preparar e organizar materiais e ambientes que sejam estimulantes e que desenvolvam integralmente as capacidades
intelectuais, psicológicas, físicas e sociais da criança;

IX - zelar pela segurança e bem estar dos alunos, na escola e no transporte escolar;

X - auxiliar nas atividades de lazer e recreação que desenvolvam as capacidades intelectuais, psicológicas, físicas e sociais do aluno;

XI - acompanhar os alunos em passeios, visitas e festividades sociais;

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XII - auxiliar os alunos na alimentação, bem como servir as refeições se for necessário;

XIII - informar ao professor e coordenador pedagógico sobre qualquer incidente ou problema de saúde ou de comportamento, ocorrido com o aluno, dentro
e fora da unidade escolar;

XIV - auxiliar os professores na execução das atividades, na assistência aos alunos, bem como, nas solicitações de material didático;

XV - auxiliar o professor na organização e preparação de materiais e ambientes que sejam estimulantes e que desenvolvam integralmente as capacidades
intelectuais, psicológicas, físicas e sociais dos alunos;

XVI - participar de processos coletivos de avaliação de seu trabalho e da unidade escolar com a finalidade de replanejar e melhorar a qualidade do ensino;

XVII - cumprir as determinações e as diretrizes do ensino emanado do órgão superior competente;

XVIII - participar de todas as atividades curriculares e extracurriculares promovidas pela Unidade Escolar;

XIX - propor à direção da Unidade Escolar, medidas que julgue necessárias para a melhoria do ensino; e

XX - participar da avaliação institucional da Unidade Escolar;

Parágrafo Único: Os Monitores terão formação mínima em curso de ensino fundamental, sendo que exercerão apoio direto à docência, desenvolverão
atividades de apoio pedagógico na educação básica e no transporte escolar.

§ 1º Os Monitores terão formação mínima em ensino médio, sendo que exercerão apoio direto à docência, desenvolvendo atividades de apoio pedagógico
na educação básica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 231/2015)

§ 2º Fica admitida a formação mínima de nível fundamental aos monitores efetivos existentes no quadro da educação, ficando extintas as vagas com a
vacância dos cargos, não sendo admitida esta habilitação para novas vagas que forem criadas ou providas. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 231/2015)

Art. 23 São atribuições do serviço de apoio pedagógico na função de monitor de informática:

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I - Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da Unidade Escolar;

II - participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar de cursos promovidos pela Secretaria Municipal de Educação;

V - participar ativamente de reuniões administrativas promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria da Educação;

VI - conhecer o planejamento anual e os planos de aula, semanais, elaborados pelo professor;

VII - auxiliar na instalação e na utilização dos equipamentos nos laboratórios;

VIII - trabalhar em conjunto com os professores regentes e os alunos, auxiliando nas atividades desenvolvidas nos laboratórios;

IX - auxiliar o professor regente na identificação de sites de interesse específico da Unidade Escolar, bem como da Secretaria Municipal de Educação;

X - utilizar o laboratório como ferramenta de apoio pedagógico no processo de aprendizagem;

XI - criar, em conjunto com o professor de informática, Home Page para a divulgação do trabalho desenvolvido pela Unidade Escolar mantendo-a
constantemente atualizada;

XII - zelar e manter organizados os materiais e equipamentos dos laboratórios escolares; e

XIII - controlar a utilização e executar a manutenção dos equipamentos dos laboratórios;

Parágrafo Único. O monitor de informática deve ter formação mínima em curso de nível médio mais curso em Informática, sendo que exercerá apoio direto
ao professor, desenvolvendo atividades técnicas de apoio nos laboratórios de informática.

Art. 24 São atribuições do serviço de apoio pedagógico na função de auxiliar de biblioteca:

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I - Organizar, catalogar e classificar o acervo dos livros, revistas, periódicos, CD-ROMs, fitas de vídeo, documentos e outros materiais pertinentes ao setor;

II - receber e manter atualizada a relação de livros didáticos enviados pelo governo federal às escolas públicas municipais;

III - fazer a distribuição dos livros didáticos enviados pelo governo federal, aos alunos da rede pública municipal de ensino;

IV - realizar, periodicamente, junto a Coordenação Pedagógica, equipe docente e discente, sondagem sobre as reais necessidades para a biblioteca;

V - organizar, em conjunto com o Gestor Escolar, Coordenador Pedagógico e equipe docente, o regulamento de uso da Biblioteca e, sempre que
necessário, propor mudanças que visem melhorar a eficiência do serviço;

VI - atender ao público, recepcionando, fornecendo informações e orientações;

VII - fazer cumprir as normas e os horários de funcionamento da Biblioteca;

VIII - solicitar à equipe pedagógica, a relação de material bibliográfico a ser adquirido, com o objetivo de aprimorar o desenvolvimento das aulas;

IX - propor a aquisição dos livros solicitados pelos professores;

X - manter organizados e atualizados os arquivos e fichários;

XI - programar, em conjunto com o Gestor Escolar, com o Coordenador Pedagógico e equipe docente, atividades para transformar a biblioteca escolar
num espaço cultural e pedagógico;

XII - participar da elaboração, execução, avaliação e atualização do Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar;

XIII - colocar a biblioteca à disposição da comunidade escolar, atendendo a legislação em vigor;

XIV - participar de processos coletivos de avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar a qualidade do ensino;

XV - participar da Formação Continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

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XVI - participar ativamente de reuniões pedagógicas e administrativas promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal de Educação;

XVII - participar do processo de avaliação institucional;

XVIII - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades, quando solicitado; e

XIX - exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Gestor Escolar.

Parágrafo Único. O Auxiliar de Biblioteca deve ter formação mínima em curso de nível médio, sendo que exercerá apoio direto aos sistemas de ensino e
apoio administrativo na biblioteca.

Art. 25 São atribuições do serviço de apoio administrativo na função de Secretário Escolar:

I - Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar;

II - organizar e coordenar o serviço de secretaria;

III - assinar, juntamente com o Gestor Escolar, os documentos escolares que forem expedidos, inclusive os certificados e históricos escolares, bem como
toda documentação do serviço de secretaria, colocando o seu número de registro ou autorização do órgão competente;

IV - participar dos conselhos de classe e de reuniões pedagógicas e administrativas realizada pela Unidade Escolar;

V - promover reuniões com seus auxiliares;

VI - assessorar o Gestor Escolar nos assuntos relacionados aos serviços de secretaria;

VII - elaborar o regulamento de serviço, submetendo-o à aprovação do Gestor Escolar;

VIII - organizar e manter atualizada a escrituração escolar, o arquivo passivo e ativo, bem como os prontuários de legislação referentes à Unidade Escolar
e ao ensino;

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IX - zelar pelo recebimento e expedição de documentos autênticos e sem rasuras;

X - extrair dados que interessem à escrituração escolar de documento(s) apresentado(s) pelo aluno ou responsável, providenciando a pronta restituição
do(s) mesmo(s);

XI - arquivar recortes e publicações de interesses da unidade escolar;

XII - levantar referência bibliográfica atualizada pertinente à escrituração escolar;

XIII - revisar toda escrituração escolar, bem como expediente a ser submetido a despacho e assinatura do Gestor Escolar;

XIV - providenciar históricos escolares, transferências, certificados, atestados;

XV - cumprir, fazer cumprir e divulgar os despachos e determinações do Gestor Escolar;

XVI - providenciar a publicação de circulares, portarias e editais;

XVII - Instituir processos disciplinares quando necessário;

XVIII - incinerar documentos, obedecendo à prescrição oficial vigente;

XIX - responder ao Censo Escolar Anual, seja de forma tradicional (caderno), ou digitalizada (Projeto Presença - PAC/MEC);

XX - apresentar ao Gestor Escolar relatório semestral de suas atividades;

XXI - oferecer sugestões alternativas para a melhoria do Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar;

XXII - participar da avaliação institucional da Unidade Escolar;

XXIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação e regularidade da vida escolar do aluno e a autenticidade dos documentos escolares;

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XXIV - redigir e expedir a correspondência oficial, que lhe for confiada, lavrar atas e termos, nos livros próprios da Unidade Escolar;

XXV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

XXVI - rever todo o expediente a ser submetido à apreciação ao Gestor da Unidade Escolar;

XXVII - apresentar ao Gestor da Unidade Escolar, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

XXVIII - coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de cursos;

XXIX - repassar ao Diretor da Unidade Educativa, os dados cadastrais dos alunos para cadastramento e recebimento do benefício do Transporte Escolar;

XXX - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à secretaria escolar;

XXXI - preparar e secretariar reuniões, quando convocado pelo Gestor da Unidade Escolar;

XXXII - comunicar ao Gestor Escolar, toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria da Unidade Escolar;

XXXIII - encaminhar a Secretaria Municipal de Educação, no 5º dia útil de cada mês, o Movimento Mensal de Matrícula;

XXXIV - organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de processos para a Secretaria Municipal de Educação;

XXXV - conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das instâncias colegiadas da Unidade Escolar;

XXXVI - registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores;

XXXVII - conhecer legislações e normas específicas de administração escolar e de ensino;

XXXVIII - manter-se atualizado sobre a legislação de ensino e de direito administrativo, aplicáveis ao pessoal do Magistério Público Municipal;

XXXIX - registrar e atualizar, sempre que necessário, a nota e/ou parecer descritivo do aluno, assim como a assiduidade do mesmo; e

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XL - Realizar outras atividades correlatas à função.

§ 1º O Secretário Escolar deve ter formação mínima em curso de nível médio mais curso básico de informática, sendo que exercerá apoio direto ao sistema
de ensino.

§ 2º O Secretário Escolar, cargo de provimento efetivo, exercerá suas atividades nas unidades escolares em conformidade com o abaixo especificado:

I - Centro de Educação infantil - 1 (um) secretario

II - Escolas de Ensino Fundamental/Anos inicias - 1 (um) secretário;

III - Escolas de Ensino Fundamental Completo - 2 (dois) secretários.

IV - Escolas de Ensino Fundamental Completo com três turnos de funcionamento - 03 (três) secretários.

Art. 26 São atribuições dos serviços gerais na função de Servente/Merendeira:

I - Participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

II - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

III - participar de cursos promovidos pela Secretaria Municipal de Educação;

IV - participar ativamente de reuniões administrativas promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria Municipal da Educação;

V - realizar periodicamente a limpeza de toda a Unidade Escolar;

VI - solicitar ao Gestor Escolar, material e produtos necessários para efetuar a limpeza e preparo da merenda da Unidade Escolar;

VII - cumprir as determinações e recomendações de seus superiores no desenvolvimento de seu trabalho;

VIII - preparar a merenda escolar de acordo com cardápio estabelecido pela nutricionista;

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IX - servir a merenda para os alunos, em recipientes apropriados e individualizados, nos horários estabelecidos pela Unidade Escolar;

X - efetuar diariamente a limpeza e manter em ordem a cozinha e o refeitório da Unidade Escolar;

XI - zelar pela higiene e conservação de alimentos, materiais e equipamentos de cozinha; e

XII - Obedecer às normas de saúde, segurança e higiene estabelecidas pelos órgãos competentes;

Parágrafo Único. A servente/merendeira escolar deve ter, no mínimo, Ensino Fundamental nos anos iniciais, sendo que exercerá apoio direto a educação,
bem como, desenvolverá atividades na área de alimentação dos alunos e manutenção das Unidades Escolares e na Secretaria Municipal de Educação.

Art. 27 São atribuições dos serviços gerais na função de vigia de unidade escolar:

I - Participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

II - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

III - participar de cursos treinamento promovidos pela Secretaria Municipal de Educação;

IV - participar ativamente de reuniões administrativas promovidas pela Direção da Unidade Escolar;

V - proceder à abertura e fechamento do prédio no horário regulamentar, fixado pela administração escolar;

VI - participar da elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico;

VII - zelar pela boa conservação do local de trabalho, evitando todo e qualquer tipo de danos materiais que possam ser ocasionados por terceiros;

VIII - executar serviços gerais de pequena complexidade, especialmente de manutenção predial;

IX - efetuar rondas de inspeção de forma a garantir a constante segurança da Unidade Escolar;

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X - controlar a entrada, nas dependências do prédio, de pessoas sem identificação ou autorização, como medida de segurança;

XI - comunicar a chefia imediata, qualquer irregularidade ocorrido durante seu turno de trabalho, para que sejam tomadas as devidas providências;

XII - zelar pelo prédio e suas instalações, levando ao conhecimento de seu superior qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e
manutenção;

XIII - ser pontual, assíduo e permanecer em seu local de trabalho; e

XIV - cumprir as determinações e recomendações de seus superiores no desenvolvimento de seu trabalho.

Parágrafo Único. O vigia escolar deve ter no mínimo ensino fundamental, nas séries iniciais, sendo que exercerá apoio direto a educação, bem como
desenvolverá atividades de zeladoria, pequenos reparos e manutenção nas Unidades Escolares, bem como na Secretaria Municipal de Educação.

Art. 28 São atribuições dos serviços gerais na função de motorista da educação:

I - Participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho com a finalidade de melhorar seu desempenho;

II - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades, quando solicitado;

III - participar de cursos treinamento promovidos pela Secretaria Municipal de Educação;

IV - participar ativamente de reuniões administrativas promovidas pela Unidade Escolar e Secretaria da Educação;

V - ser pontual, assíduo e permanecer em seu local de trabalho;

VI - tratar com respeito e cordialidade as pessoas que estão sendo conduzidas;

VII - cumprir as determinações e recomendações de seus superiores no desenvolvimento de seu trabalho;

VIII - fazer o transporte de pessoas, mercadorias, material pedagógico e de documentos, de acordo com as demandas das Unidades Escolares;

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IX - zelar pelos veículos cuidando da manutenção, conservação e limpeza;

X - comunicar a chefia imediata sobre qualquer necessidade de manutenção nos veículos;

XI - conduzir os veículos com segurança, respeitando as leis de trânsito;

XII - cuidar do abastecimento e troca de óleo quando necessário; e

XIII - solicitar periodicamente a revisão técnica dos veículos nas oficinas mecânicas credenciadas pelo município;

§ 1º Em caso de multa por desrespeito as leis de trânsito, o valor será descontado do salário do motorista que cometeu a infração.

§ 2º O motorista que sofreu a multa deverá assumir a responsabilidade pelos pontos em sua carteira de habilitação correspondente a infração cometida
em seu horário de trabalho.

§ 3º Os motoristas da educação deverão no mínimo, ter formação no ensino fundamental, séries iniciais sendo que exercerão apoio direto a educação,
bem como desenvolverão atividades de motoristas de veículos para a Secretaria Municipal de Educação.

Art. 29 Constituem atribuições do Gestor Escolar Adjunto:

I - Substituir o Gestor Escolar em seus impedimentos, sempre que se fizer necessário ou por delegação deste, no cumprimento de atividades específicas;

II - responsabilizar-se pela coordenação administrativa, numa ação integrada com todos os setores e profissionais da Unidade Escolar;

III - co-responsabilizar-se pela execução e supervisão da proposta educacional na Unidade Escolar;

IV - planejar, coordenar e gerenciar todos os serviços de apoio administrativo das atividades da escola, supervisionando os responsáveis pelos encargos e
serviços gerais;

V - viabilizar a utilização do ambiente escolar em consonância com o Coordenador Pedagógico, visando ao desempenho das atividades educacionais e
comunitárias;

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VI - oferecer às autoridades competentes as informações pertinentes às inspeções administrativas na Unidade Escolar;

VII - colaborar na destinação e no controle da movimentação dos recursos financeiros da escola, em consonância com as decisões da comunidade
escolar;

VIII - gerenciar, com o Coordenador Pedagógico, o trabalho da equipe de Apoio Pedagógico, a fim de garantir a disciplina necessária ao bom desempenho
das atividades escolares;

IX - distribuir e supervisionar as tarefas executadas pelos servidores da Unidade Escolar, assim como o material administrativo necessário; e

X - co-responsabilizar-se pelo desenvolvimento dos recursos humanos da Unidade Escolar;

Parágrafo Único. O Gestor Escolar Adjunto deve ser efetivo e estável no Município de Bombinhas e ter formação em nível superior concluída, na área da
Educação e dois anos de experiência na docência.

Art. 30 Ao Gestor Escolar compete:

I - Coordenar e participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico - PPP, da Unidade Escolar;

II - realizar e participar de processos coletivos de auto-avaliação de seu trabalho e da Unidade Escolar com a finalidade de melhorar o seu desempenho;

III - fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado;

IV - participar da Formação Continuada promovida pela Secretaria Municipal de Educação;

V - promover e coordenar reuniões administrativas, pedagógicas e de conselhos de classe realizadas na Unidade Escolar e na Secretaria Municipal da
Educação;

VI - elaborar e apresentar a Secretaria de Educação, no início do ano letivo, o planejamento a ser desenvolvido, em consonância com a proposta
pedagógica da Unidade Escolar;

VII - definir o calendário escolar, a organização das turmas, a elaboração do horário e a distribuição das aulas, em conjunto com a equipe de profissionais

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da Unidade Escolar;

VIII - diagnosticar, junto a comunidade escolar, as suas reais necessidades para melhor desempenhar suas funções;

IX - contribuir para a criação das diversas Entidades e Órgãos de decisão colegiada da Unidade Escolar;

X - providenciar, junto a administração superior, recursos necessários à viabilização do Projeto Político Pedagógico da Escola, acompanhando e avaliando
os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento pedagógico, administrativo, financeiro e de recursos humanos e materiais da Unidade
Escolar;

XI - organizar e distribuir os recursos humanos, físicos, financeiros e materiais, disponíveis para a Unidade Escolar;

XII - acompanhar a execução da matriz curricular com a finalidade de melhor aproveitar os recursos disponíveis na Unidade Escolar;

XIII - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e de trabalho, com a equipe docente, para o constante aperfeiçoamento do processo ensino-
aprendizagem;

XIV - coordenar, organizar e atualizar a coleta de dados estatísticos que possibilitem a constante avaliação do processo educacional e elaborar estudos,
levantamentos qualitativos e quantitativos, indispensáveis ao desenvolvimento da Unidade Escolar;

XV - assegurar a organização, a atualização e o trâmite legal dos documentos recebidos e expedidos pela Unidade Escolar;

XVI - discutir com a comunidade escolar a qualidade, quantidade, preparo, distribuição e aceitação da merenda escolar, tomando providências para que
sejam atendidas as necessidades do educando, zelando pela saúde do mesmo;

XVII - acompanhar e avaliar os estágios desenvolvidos na Unidade Escolar;

XVIII - orientar para que todos os funcionários da Unidade Escolar se comprometam com um atendimento humano e digno, atendendo as reais
necessidades dos alunos e assegurando as questões de higiene, saúde, segurança e bem estar.

XIX - coordenar e participar da elaboração do calendário escolar, bem como do processo de análise e seleção de livros e material didático, em
consonância com as diretrizes da Secretaria Municipal de Ensino;

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XX - participar da avaliação institucional da Secretaria Municipal de Educação;

XXI - garantir a articulação das diversas modalidades de ensino oferecidas pela Unidade Escolar;

XXII - promover estratégias que estimulem a articulação entre a escola, família e comunidade;

XXIII - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aula estabelecidas pela Secretaria Municipal de Ensino;

XXIV - realizar o diagnóstico da escola junto à comunidade escolar, identificando o contexto sócio-econômico e cultural em que o aluno vive;

XXV - assegurar a participação dos pais e alunos, bem como, dos demais segmentos da comunidade do entorno, na elaboração do projeto político
pedagógico da Unidade Escolar;

XXVI - assegurar que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um todo, visando ao planejamento;

XXVII - estimular e promover iniciativas de participação e democratização das relações na Unidade Escolar;

XXVIII - zelar pelo cumprimento da legislação e normas educacionais e pelo padrão de qualidade do ensino;

XXIX - acompanhar o processo didático-pedagógico para garantir a execução da matriz curricular, a avaliação permanente do currículo visando ao
replanejamento e a recuperação de estudos, através de novas oportunidades a serem oferecidas aos alunos, previstos na legislação vigente;

XXX - coordenar o conselho de classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramentos;

XXXI - promover ações que objetivem a diminuição dos índices de repetência e evasão escolar;

XXXII - promover estratégias que visem superar a rotulação, a discriminação e a exclusão de alunos;

XXXIII - promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no sistema regular de ensino;

XXXIV - promover estratégias que estimulem a articulação entre a escola, família e comunidade;

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XXXV - solicitar a capacitação dos recursos humanos da Unidade Escolar para trabalharem com alunos com dificuldades de aprendizagem;

XXVI - coordenar o trabalho da Unidade Escolar, com vistas ao diagnóstico, planejamento e avaliação dos resultados, na perspectiva de um trabalho
coletivo e interdisciplinar;

XXVII - realizar o diagnóstico da escola junto à comunidade escolar, identificando o contexto sócio-econômico e cultural em que o aluno vive;

XXXVIII - estimular a reflexão coletiva de valores como liberdade, justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade e comprometimento social; e

XXIX - assessorar, tecnicamente, as APPs e os Conselhos Escolares.

Art. 31 O Gestor Escolar deve ser servidor efetivo e estável do quadro do magistério do município de Bombinhas e ter formação em nível superior
concluída na área da educação.

Art. 31O Diretor Escolar deve ser servidor efetivo do quadro da educação do município de Bombinhas e ter formação em nível superior concluída na área
da educação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 159/2013)

Art. 31 O Diretor Escolar, cargo comissionado de livre nomeação e exoneração pode ser ocupado por servidor efetivo do quadro da educação do
município de Bombinhas com formação em nível superior concluída na área da educação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 262/2017)

Art. 32Ao Superintendente compete além de auxiliar o Secretário Municipal de Educação nas atribuições inerentes a secretaria, substituí-lo quando
necessário.

Parágrafo Único. O Superintendente deve ter formação em nível superior.

Art. 33 Ao Secretário da Educação, compete:

I - Formular, coordenar e articular as políticas públicas de educação de forma integrada com as políticas estaduais e federais e com os demais órgãos ou
entidades que atuam nestas áreas;

II - promover o planejamento, execução, supervisão, inspeção, orientação, e controle das ações do governo do Município relativo aos níveis de educação

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exigidos na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

III - coordenar a instalação, manutenção, administração, controle e fiscalização do funcionamento das Unidades Escolares que compõem a Rede Oficial do
Sistema Municipal de Ensino;

IV - primar pela melhoria da qualidade do Sistema Municipal de Ensino;

V - administrar os recursos transferidos à Educação para aplicação em programas de educação, transporte e merenda escolar;

VI - promover estudos, pesquisas e cursos para o corpo docente municipal;

VII - valorizar os profissionais do ensino, estabelecendo concurso público para ingresso, plano de carreira e remuneração compatível;

VIII - articular com a Secretaria da Saúde visando a execução dos programas de assistência técnica e de saúde para a população escolar do Sistema
Municipal de Ensino;

IX - assistir ao corpo discente da rede municipal, levando em consideração que o processo educativo se consubstancia na elevação da qualidade do
ensino;

X - propiciar a realização do Cadastro, do Censo Escolar, e a chamada à escola, da população em idade escolar, no âmbito do território do município;

XI - combater sistematicamente a evasão escolar, a repetência e todas as causas de rendimento inferior a média exigida, utilizando medidas apropriadas;

XII - definir as diretrizes para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos do Município;

XIII - coordenar a elaboração e implementação do Plano Municipal de Educação, com base nas diretrizes emanadas do Conselho Municipal de Educação,
dos Planos Estadual e Nacional de Educação;

XIV - gerir o FUNDEB- Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação;

XV - registrar, avaliar e divulgar ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Educação;

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XVI - coordenar os programas, projetos e funções de caráter permanente afetos à sua área de atuação;

XVII - coordenar as atribuições dos Departamentos que compõem a Secretaria de Educação, visando ao cumprimento de seus objetivos;

XVIII - formular, em conjunto com outras Secretarias e Órgãos Municipais, projetos para captação de recursos para financiar programas e ações na área
educacional;

XIX - prestar auxílio técnico e administrativo aos Conselhos vinculados à sua área de atuação;

XX - atuar no controle dos procedimentos internos e favorecer o controle externo das atividades da Administração Pública Municipal, na sua esfera de
competência;

XXI - assessorar o Prefeito em assuntos relativos à sua área de atuação;

XXII - atuar na organização e planejamento do orçamento Municipal;

XXIII - promover a distribuição e controle da merenda escolar;

XXIV - estimular a reflexão coletiva de valores como liberdade, justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade e comprometimento social;

XXV - desempenhar outras atividades próprias da Secretaria da Educação, que lhes forem delegadas pelo Prefeito Municipal; e

XXVI - visitar as escolas com o objetivo de supervisionar e avaliar os trabalhos desenvolvidos e vistoriar a estrutura física;

Parágrafo Único. O Secretário de Educação deve ter formação em nível superior.

Capítulo III
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO

SEÇÃO I

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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 34 Progressão é o deslocamento funcional do servidor no plano de cargos e salários e será estruturado de forma vertical pela conquista de novas
classes e de forma horizontal pela conquista de novas referências.

§ 1º A progressão funcional ocorrerá de forma horizontal com a mudança de referência e de forma vertical com a mudança de classe.

§ 2º O progresso funcional, em ambas as formas, é prerrogativa exclusiva do servidor efetivo e estável da educação.

SEÇÃO II
DAS MODALIDADES DA PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS SERVIDORES

Art. 35 O progresso funcional do servidor efetivo e estável dar-se-á nas formas horizontal e vertical, pela conquista de referências e níveis superiores
estabelecidos no plano de carreira.

SUBSEÇÃO I
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL VERTICAL

Art. 36 A progressão funcional vertical dar-se-á mediante comprovação de nova titulação (habilitação profissional) através de processo administrativo em
que o servidor encaminhará o pedido, através de requerimento ao departamento de recursos humanos da Secretaria Municipal de Educação, que
obedecerá os preceitos desta Lei.

§ 1º A conquista de níveis será efetuada da seguinte forma:

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I - O progresso funcional vertical dar-se-á com a mudança de nível (titulação), mas somente na data em que comprovar nova habilitação; e

II - a solicitação do progresso funcional vertical poderá ser feito a qualquer época do ano civil pelo servidor.

§ 2º A solicitação para o progresso funcional vertical deverá observar os seguintes procedimentos:

I - Protocolar o requerimento na Secretaria Municipal de Educação que encaminhará ao COMED, para verificação da documentação; e

II - Comprovar nova titulação - habilitação profissional, através de cópia autenticada do diploma;

No progresso funcional vertical os servidores estáveis que comprovarem nova titulação (habilitação profissional) terão um acréscimo em seus
Art. 37
vencimentos na seguinte proporção:

§ 1º Categoria Funcional de Docente em nível de magistério (2º grau) e superior:

§ 1º Categoria Funcional de Docente em nível superior: (Redação dada pela Lei Complementar nº 123/2010)

I - Formação em curso de nível médio nas disciplinas específicas para o ensino fundamental, os vencimentos serão reajustados anualmente e fixados por
lei especifica, de acordo com os índices oficiais do Governo. (Revogado pela Lei Complementar nº 123/2010)

II - Formação em curso de nível superior em licenciatura plena em pedagogia com habilitação em educação infantil e ou anos iniciais do ensino
fundamental e licenciatura plena com habilitação nas disciplinas específicas para anos finais do ensino fundamental, os vencimentos serão reajustados
anualmente e fixados por lei especifica, de acordo com os índices oficiais do Governo.

III - Os ocupantes de cargos no magistério que concluírem o curso de graduação na área de habilitação de seu cargo receberão, proporcional à jornada de
trabalho, um acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o vencimento base; (Revogado pela Lei Complementar nº 123/2010)

IV - Os servidores que concluírem formação em curso de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, na área de atuação ou educação,
receberá proporcional à jornada de trabalho um acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o vencimento base;

V - com formação em curso de pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado na área de atuação ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o seu vencimento base; e

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VI - com formação em curso de pós-graduação stricto sensu em nível de doutorado na área de atuação ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o seu vencimento base;

§ 2º Categoria Funcional de Suporte Pedagógico e Equipe Multidisciplinar:

I - Formação inicial em nível superior os vencimentos serão reajustados anualmente e fixados por lei específica de acordo com os índices oficiais do
governo;

II - formação em curso de pós-graduação lato sensu em nível de especialização na área de atuação e /ou educação, o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre seu vencimento base;

III - com formação em curso de pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado na área de atuação e / ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento base; e

IV - com formação em curso de pós-graduação stricto sensu em nível de doutorado na área de atuação e / ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento base.

§ 3º Categoria funcional de nível médio:

I - Formação inicial em ensino médio os vencimentos serão reajustados anualmente e fixados por lei específica de acordo com os índices oficiais do
governo;

II - com formação em curso de ensino superior na área de atuação e/ou educação o servidor receberá proporcional a jornada de trabalho um acréscimo de
20 % (vinte por cento) sobre seu vencimento base;

III - formação em curso de pós-graduação lato sensu em nível de especialização na área de atuação e/ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento base; e

IV - com formação em curso de pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado na área de atuação e/ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento base

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§ 4º Categoria de nível fundamental completo

I - Formação inicial em nível fundamental, os vencimento base serão reajustados anualmente e fixados por lei específica de acordo com os índices oficiais
do governo;

II - formação em curso de ensino médio o servidor receberá proporcional a jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu
vencimento base;

III - formação em curso de ensino superior na área de atuação o servidor receberá proporcional a jornada de trabalho um acréscimo de 20 % (vinte por
cento) sobre seu vencimento base; e

IV - formação em curso de pós-graduação lato sensu em nível de especialização na área de atuação e/ou educação o servidor receberá proporcional à
jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento base.

§ 5º Categoria funcional de Serviços Gerais

I - Formação inicial ensino fundamental nos anos inicias, os vencimentos serão reajustados anualmente e fixados por lei específica de acordo com os
índices oficiais do governo;

II - com formação em curso de ensino fundamental completo o servidor receberá proporcional a jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento)
sobre seu vencimento base.

III - com formação em curso de ensino médio o servidor receberá proporcional a jornada de trabalho um acréscimo de 10% (dez por cento) sobre seu
vencimento base.

IV - com formação em curso de ensino superior na área de atuação o servidor receberá proporcional a jornada de trabalho um acréscimo de 20 % (vinte
por cento) sobre seu vencimento base.

Art. 37A. Os benefícios previstos na Lei Complementar 98 , especialmente os adicionais previstos no artigo 37, não incidirão para os profissionais já
contemplados pela Lei Municipal nº 559, de 18 de dezembro de 2000 e suas alterações, uma vez que já considerados para a aplicação desta Lei.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 123/2010)

Art. 37

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Art. 37 B. Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a conceder um percentual de 1,5385 % sobre o vencimento dos docentes com habilitação
disposta no inciso IV do artigo 37, que já obtiveram a progressão, visando a isonomia entre a Lei Municipal nº 559/00 e Lei Complementar nº 98 /09.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 123/2010)

Art. 37 C. Fica estabelecido o vencimento para a categoria de professor conforme abaixo especificado:

a) Formação disposta no § 2º do artigo 17 desta Lei Complementar, carga horária de 20 horas semanais, R$ 584,97; e
b) Formação em nível superior, carga horária de 20 horas, R$ 714,97.

Parágrafo Único. Para os anos letivos posteriores a publicação desta Lei Complementar aplicar-se-á para a contratação de professores em regime
emergencial ou caráter temporário, a formação e o vencimento constante na alínea "b". (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 123/2010)

SUBSEÇÃO II
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL HORIZONTAL

Art. 38 O desenvolvimento funcional do servidor na carreira se dará pela progressão horizontal nas classes e referências dos respectivos níveis, a cada 3
(três) anos por tempo de serviço, considerando a avaliação de desempenho dos servidores e por cursos de aperfeiçoamento profissional.

Parágrafo Único. A cada referência conquistada pelo servidor será acrescido em seu vencimento base 3% (três por cento) a mais em sua remuneração.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 118/2010)

Art. 39 Para a progressão horizontal do servidor a Secretaria Municipal da Educação deverá observar os seguintes procedimentos:

I - Elaborar e publicar o edital de progressão horizontal anualmente sempre no mês de setembro;

II - divulgar amplamente e afixar o edital em todas as unidades escolares em local de fácil acesso e visibilidade;

III - orientar o servidor no preenchimento do requerimento devidamente comprovado a respeito da média obtida na avaliação de desempenho, da
somatória obtida nos cursos freqüentados e do tempo de efetivo exercício no cargo nos últimos 3 (três) anos;

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IV - comunicar o resultado obtido através da publicação oficial; e

V - orientar e analisar os recursos administrativos dos servidores no prazo legal estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 40A progressão horizontal será realizada através da avaliação de desempenho, dos cursos de aperfeiçoamento e atualização profissional aplicada de
acordo com os procedimentos e critérios estabelecidos no regulamento de promoção a ser elaborado pela Secretaria Municipal de Educação através de
uma comissão de servidores escolhidos de forma democrática pelos seus pares e nomeada pelo Prefeito Municipal.

Art. 41 Avaliação de Desempenho dos Servidores será realizada semestralmente, no primeiro semestre no mês de julho e, no segundo semestre no mês
de dezembro, sendo realizada através dos preceitos da legislação vigente.

Parágrafo Único. O servidor deverá obter na avaliação de desempenho anual uma média igual ou superior a sete para ser computado na progressão
funcional horizontal.

Art. 42Os Cursos de Atualização e Aperfeiçoamento Profissional serão computados a cada 3 (três) anos, conforme estabelecido em edital pela Secretaria
Municipal de Educação.

§ 1º Para a contagem das horas de atualização e aperfeiçoamento profissional só terão validade os cursos de no mínimo de 04 (quatro) horas/aulas
devidamente registrado em instituições credenciadas;

§ 2º Somente, a somatória dos últimos 3 (três) anos de cursos de atualização e aperfeiçoamento profissional será computada para o progresso funcional
horizontal.

I - Para a categoria de docente, coordenador pedagógico e equipe multidisciplinar a somatória dos três últimos anos será de no mínimo 120 (cento e vinte)
horas de curso; e

II - para a categoria de apoio pedagógico, administrativo e serviços gerais a somatória dos três últimos anos será de no mínimo 60 (sessenta) horas de
curso.

§ 3º Os cursos de atualização e aperfeiçoamento serão realizados através de um programa permanente denominado de formação continuada que deverá
ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de educação.

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§ 4º A Secretaria Municipal de Educação poderá celebrar convênios através de processo licitatório para a contratação de empresas especializadas ou
instituições de ensino superior para o programa de formação continuada.

§ 5º A Secretaria Municipal de Educação pode oferecer os cursos de atualização e/ou aperfeiçoamento para os seus servidores durante o recesso escolar.

§ 6º A formação continuada para os profissionais da educação contém os seguintes objetivos:

I - Melhorar a formação pedagógica e específica dos professores de educação básica, conforme área de atuação;

II - analisar e se comprometer com os valores morais, políticos e éticos inspiradores da sociedade democrática, bem como compreender o papel social da
escola;

III - dominar os conhecimentos necessários para o exercício profissional dos membros do magistério;

IV - dominar o conhecimento pedagógico e os processos que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;

V - conhecer as teorias educacionais e as fases do desenvolvimento do indivíduo;

VI - refletir sobre processos de avaliação institucional e de aprendizagem;

VII - Conhecer a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;

VIII - articular teoria e prática, bem como a formação pedagógica e específica do professor;

IX - conhecer a política institucional e organizacional do sistema municipal de ensino;

X - estabelecer relações entre o planejamento estratégico da educação, o projeto pedagógico das unidades escolares, o planejamento e a prática
pedagógica dos profissionais da educação;

XI - capacitar profissionais da educação para refletirem sobre a filosofia e as diretrizes do ensino e sua relação com a qualidade da educação oferecida à
comunidade escolar;

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XII - compreender os níveis e as etapas do planejamento e sua relação com a prática pedagógica;

XIII - conhecer os fundamentos teóricos e práticos do ensino e da avaliação institucional e da aprendizagem como instrumento de diagnóstico e de tomada
de decisões para direcionar o trabalho educativo;

XIV - conhecer e aplicar diferentes estratégias de ensino e de instrumentos de avaliação a serem desenvolvidos no processo de aprendizagem;

XV - desenvolver as habilidades e competências compatíveis com as funções desempenhadas pelos profissionais da Educação;

XVI - desenvolver o pensamento crítico e de postura ética dos servidores;

XVII - desenvolver o espírito de iniciativa, de criatividade e de inovação no serviço público;

XVIII - desenvolver os conhecimentos e habilidades compatíveis com as funções desempenhadas;

XIX - desenvolver atividades vinculadas às funções exercidas pelos servidores públicos;

XX - oportunizar o desenvolvimento de atividades de relações interpessoais a partir de seu auto-conhecimento; e

XXI - desenvolver atividades que explorem o trabalho individual e de equipe.

Art. 43 O Tempo de Serviço será computado a cada 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo.

Parágrafo Único. Somente será computado o tempo de serviço prestado pelo servidor no Município de Bombinhas, devendo ser considerados os seguintes
afastamentos:

a) férias de Servidores;
b) períodos de licenças, tais como gestante e paternidade, qualificação profissional, prêmio, médicas até seis meses e para exercer cargo de confiança no
Poder Executivo ou gratificado.

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Capítulo IV
DO REGIME DE TRABALHO DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÂO

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44 Jornada de trabalho é a duração do tempo previsto em lei, a ser cumprida, obrigatoriamente no local designado, pelos servidores da educação e
não poderá ser superior a quarenta horas semanais.

Art. 45 A jornada de trabalho do titular de cargo da carreira poderá ser parcial ou integral conforme a necessidade da Rede Pública Municipal de Ensino.

Parágrafo Único. Os docentes completarão sua carga horária em qualquer estabelecimento da rede municipal de ensino em caso de redução ou
transferência de turmas para outras unidades, bem como, situações supervenientes.

Art. 46O Regime básico de carga horária atribuída aos docentes, ao suporte pedagógico, ao apoio pedagógico e administrativo e aos serviços gerais será
em horas semanais.

§ 1º Para os docentes, na função de professor de creche, educação infantil e ensino fundamental anos iniciais o regime de trabalho será de:
I - 20 horas semanais;
II - 40 horas semanais.

§ 1º Para os docentes, na função de regentes de classes da Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o regime de trabalho será de:

I - 20h semanais

II - 40h semanais (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2017)

§ 2º Para os docentes, na função de professor em disciplinas específicas da educação básica, o regime de trabalho será de:
I - 10 horas semanais com no máximo 8 aulas ministradas;

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II - 20 horas semanais com no máximo 16 aulas ministradas;


III - 30 horas semanais com no máximo 24 aulas ministradas;
IV - 40 horas semanais com no máximo 32 aulas ministradas.

§ 2º A jornada de trabalho da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais, na função de regentes de classe, será composta de interação com
estudantes e atividade extraclasse, conforme disposto na tabela abaixo:

_____________________________________________________________________________
| Jornada de trabalho | Interação com estudantes| Atividade extraclasse |
| semanal | (no máximo 2/3 da | (no mínimo 1/3 da |
| | jornada) | jornada) |
|=========================|=========================|=========================|
|40 horas | 26.66| 13.33|
|-------------------------|-------------------------|-------------------------|
|20 horas | 13.33| 6.66|
|_________________________|_________________________|_________________________| (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2017)

§ 3º Para os professores dos anos finais do ensino fundamental ficará reservado o percentual de 20% (vinte por cento) do total de sua carga horária para
horas/atividades.

§ 3º Para os professores da Educação Infantil serão concedidos 2/3 (dois terços) de atividades extraclasse a partir de maio de 2017, e o restante do
período será integralizado no início do ano letivo de 2018. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2017)

§ 4º As horas para organização das atividades dos professores dos anos finais do ensino fundamental deverão ser cumpridas na unidade escolar e
destinam-se:
I - Ao atendimento aos pais para discutirem o processo de aprendizagem dos alunos;
II - as reuniões administrativas, pedagógicas e de conselho de classe promovidas pela escola;
III - ao acompanhamento sistemático através de avaliações e atualizações do plano político pedagógico das unidades escolares;
IV - aos estudos através de cursos de atualização e aperfeiçoamento profissional;
V - ao planejamento de projetos, aulas e avaliações de aprendizagem;
VI - a correção de avaliações de aprendizagem e atividades curriculares;
VII - a pesquisa e seleção de material didático-pedagógico; e

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VIII - ao planejamento das aulas de recuperação paralela para os alunos com dificuldades na aprendizagem e com aproveitamento insuficiente.

§ 4º A jornada de trabalho dos regentes de classe especialistas por disciplina que compõem a base curricular do Ensino Fundamental Séries Finais e EJA,
será composta de interação com estudantes e atividades extraclasse, conforme disposto na tabela abaixo:

_____________________________________________________________________________
| Jornada de trabalho | Interação com estudantes| Atividade extraclasse |
| semanal | (no máximo 2/3 da | (no mínimo 1/3 da |
| | jornada) | jornada) |
|=========================|=========================|=========================|
|40 horas | 26.66| 13.33|
|-------------------------|-------------------------|-------------------------|
|30 horas | 20| 10|
|-------------------------|-------------------------|-------------------------|
|20 horas | 13.33| 6.66|
|-------------------------|-------------------------|-------------------------|
|10 horas | 6.66| 3.33|
|_________________________|_________________________|_________________________| (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2017)

§ 4º-A As atividades extraclasse deverão contemplar período reservado a estudos, planejamento, avaliação, realização dos trabalhos pedagógicos,
formação e trabalhos individuais do docente, os quais poderão ser realizados fora do ambiente escolar. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 275/2017)

§ 5º Os professores das disciplinas específicas que não atingirem o máximo estabelecido em seu regime de trabalho de aulas ministradas, deverão
complementar sua carga horária se houver vaga em outra unidade escolar.

§ 6º Os professores das disciplinas específicas que não preencherem o máximo estabelecido em seu regime de trabalho por inexistência de carga horária
na rede pública municipal de ensino poderão complementar com aulas de reforço para sua própria turma.

§ 7º - Os professores de disciplinas específicas da educação básica receberão por aula excedente o equivalente a 100% (cem por cento) sobre o valor da
hora trabalhada, em conformidade com a seguinte fórmula:

Vencimento ÷ Horas Trabalhadas/Mês(HTM) = Hora Normal (HN)

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HN + 100% = Hora Aula Excedente (HAE)

HAE x nº aulas excedentes = Remuneração Aula Excedente (RAE) (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 156/2012)

§ 8º - As aulas excedentes deverão ser previamente justificadas e serão limitadas a 16 (dezesseis) aulas mensais, por professor. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 156/2012)

Art. 47 Para os serviços de suporte pedagógico, equipe multidisciplinar, apoio pedagógico, apoio administrativo e serviços gerais o regime de trabalho
será de 40 horas semanais.

SEÇÃO II
DA ALTERAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 48 É o direito do docente aumentar ou reduzir sua carga horária de acordo com a necessidade do serviço público e das unidades escolares.

§ 1º A solicitação do aumento ou redução deverá ser feito pelo servidor através de requerimento a Secretaria Municipal da Educação que após processo
administrativo, encaminhará a Secretaria Municipal de Administração, para homologação.

§ 2º A concessão do aumento ou da redução da carga horária do servidor será autorizada mediante ato do Chefe do Poder Executivo, publicado em jornais
de grande circulação local ou regional.

SUBSEÇÃO I
DA REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA

Art. 49 A redução da carga horária consiste na diminuição da jornada de trabalho do servidor da educação e será realizado nas seguintes condições:

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§ 1º O pedido de redução de carga horária só poderá ser feita aos professores de educação básica.

§ 2º O pedido de redução de carga horária poderá ser feito mediante os seguintes procedimentos:

I - Solicitação do servidor;

II - nos períodos de férias e recesso escolar;

III - através de requerimento do servidor; e

IV - protocolado na Secretaria Municipal de Educação.

§ 3º A concessão da redução da carga horária do servidor será autorizada mediante portaria pelo Prefeito Municipal, publicado em jornais de grande
circulação local ou regional.

SUBSEÇÃO II
DO AUMENTO DA CARGA HORÁRIA

Art. 50 O aumento da carga horária consiste na ampliação da jornada de trabalho do servidor e será realizado nas seguintes condições:

§ 1º O pedido do aumento de carga horária poderá ser feito pelo professores da educação básica;

§ 2º Será permitido ao membro do magistério complementar sua carga horária em até duas unidades escolares.

§ 3º A Secretaria Municipal de Educação publicará anualmente, no mês de outubro, através de edital, a relação de vagas existentes nas unidades
escolares para que o servidor possa se inscrever no processo para o aumento de carga horária.

§ 3º A Secretaria Municipal de Educação publicará uma vez por ano, através de edital, a relação de vagas existentes nas unidades escolares para que o

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servidor possa se inscrever no processo para o aumento de carga horária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 340/2020)

I - O edital de vagas será fixado em local de fácil acesso e visibilidade, na Secretaria Municipal de Educação, bem como em todas as unidades escolares
da rede pública municipal de ensino; e

II - a homologação da ampliação da carga horária será efetuada no início do ano letivo;

§ 4º O pedido de aumento de carga horária poderá ser feito pelo servidor através dos seguintes procedimentos:

I - Solicitação através de requerimento do servidor;

II - na data indicada no Edital de ampliação; e

III - deverá ser protocolado na Secretaria Municipal de Educação e encaminhado a comissão de ampliação de carga horária.

§ 5º Os critérios para a concessão do aumento de carga horária para o servidor da secretaria municipal de educação serão os seguintes:

I - Possuir maior qualificação na área de atuação;

II - possuir maior tempo de serviço no Município de Bombinhas;

III - possuir maior tempo de serviço no cargo ou função pretendida;

IV - possuir maior tempo de serviço na Unidade Escolar que pretende ampliar a carga horária;

V - possuir maior tempo de serviço na educação;

VI - possuir maior pontuação na avaliação desempenho;

VII - possuir cursos de atualização e aperfeiçoamento na área pretendida;

VIII - possuir idade mais avançada; e

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IX - possuir maior número de filhos.

§ 6º A concessão do aumento da carga horária do servidor será autorizada mediante portaria, publicado em jornais de grande circulação local ou regional.

§ 7º Fica vedada à concessão de ampliação de carga horária aos membros efetivos do magistério público que:

I - estiver em cumprimento de estágio probatório;

II - estiver respondendo a processo administrativo disciplinar;

III - tenha sofrido penalidade disciplinar nos últimos dois anos;

IV - tiver obtido mais de dez faltas injustificadas no decorrer do ano letivo;

V - estiver licenciado ou afastado ;

V - tenham se licenciado ou afastado nos últimos dois anos por motivos de:

a) doença por mais de 6 (seis) meses;


b) doença em integrante da família, sem remuneração por mais de 90(noventa) dias;
c) interesses particulares;
d) acompanhamento de conjugue ou companheiro

VI - estiver com restrição de tarefas, readaptado ou em processo de readaptação; e

VII - estiver de licença médica.

§ 8º Os critérios para a distribuição de turmas e de carga horária para os professores no início do ano letivo serão os seguintes:

I - Possuir maior qualificação na área de atuação;

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II - possuir maior tempo de serviço no Município de Bombinhas;

III - possuir maior tempo de serviço na Unidade Escolar;

IV - possuir maior tempo de serviço no cargo ou função pretendida;

V - possuir maior tempo de serviço na Educação;

VI - possuir maior pontuação na avaliação de desempenho;

VII - possuir maior número de horas em cursos de atualização e aperfeiçoamento na área pretendida.

VIII - possuir idade mais avançada; e

IX - possuir maior número de filhos

SUBSEÇÃO III
DA AMPLIAÇÃO DA CARGA HORÁRIA EM CARATER TEMPORÁRIO (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2016)

Art. 50-A A critério da Administração, o titular de cargo efetivo de professor em jornada parcial de trabalho, que não esteja em acumulação de cargos ou
função pública, poderá após cadastramento prévio anual junto a Secretaria de Educação, ser convocado para prestar serviço em regime suplementar até o
máximo de 20 horas semanais, para substituição temporária de professores em função docente, em seus impedimentos legais, e nos casos de designação
para outras funções do magistério, de forma concomitante com a docência.

§ 1º Na convocação de que trata o caput deste artigo, deverá ser resguardada a proporção entre horas de aula e de atividade quando para o exercício da
docência.

§ 2º A convocação em regime suplementar será remunerada proporcionalmente ao número de horas adicionadas à jornada de trabalho do titular do cargo
de Professor.

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§ 3º O cadastramento prévio se dará após a publicação de Edital para finalidade especifica de ampliação temporária da carga horária no ano
correspondente, respeitados os limites legais da carga horária e os critérios de seleção interna. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2016)

Capítulo VI
DOS DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÂO

SEÇÃO I
DA REMUNERAÇÃO

Art. 51Remuneração é a retribuição pecuniária devida mensalmente ao servidor pelo exercício do cargo para o qual foi nomeado, acrescido das
vantagens previstas em lei.

SEÇÃO II
DAS VANTAGENS DOS SERVIDORES

Art. 52 As vantagens são os acréscimos sobre o vencimento dos servidores.

Art. 53 Além do vencimento o titular de cargo da carreira fará jus às seguintes vantagens:

I - Progressão Horizontal;

II - Progressão Vertical;

III - Gratificações por Função Executiva de Confiança - FEC;

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IV - Função Gratificada por atribuição acima do exigido para o cargo - FG/AE;

V - Gratificação de Caráter Pessoal - GCP; e

VI - Triênio.

Art. 54 A gratificação dos servidores estáveis em exercício de Função Executiva de Confiança de livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder
Executivo, será de 50% (cinqüenta por cento) sobre o salário base do cargo de Diretor de Divisão.

§ 1º Destina-se a Função Executiva de Confiança - FEC aos servidores efetivos e estáveis ocupantes de função ou cargo de livre nomeação e exoneração
do Chefe do Poder Executivo.

§ 2º Fica criada a Gratificação de Caráter Pessoal - GCP a ser aplicada quando o servidor estável assumir cargo comissionado e a soma da remuneração
não atingir o valor do vencimento do cargo a ser ocupado, ficando limitado a este.

Art. 55A remuneração dos servidores estáveis com cargo de Função Gratificada por Atribuição Acima do Exigido - FG/AE, além da atribuída para o cargo
será acrescida do percentual de 30% ( trinta por cento) da remuneração de Diretor de Divisão.

Art. 56 Fica assegurado ao servidor público, mediante requerimento, que ocupe ou que haja ocupado cargo em comissão ou função gratificada,
pertencentes ao Poder Público Municipal, pelo período de mais de 6 (seis) anos consecutivos ou 10 (dez) alternados, com pelo menos um ano de exercício
ininterrupto, será assegurada a incorporação na forma abaixo:

I - para os cargos em comissão, a incorporação de 50% (cinquenta por cento) do vencimento do cargo de origem;

II - para as funções gratificadas, a incorporação de 50% (cinquenta por cento) do vencimento do cargo de origem.

Art. 57 As gratificações não serão cumulativas, permanecendo a de maior valor, conforme a função exercida no Magistério Público Municipal.

§ 1º As gratificações são as relativas aos trabalhos realizados ao exercício do magistério e se destinam aos seguintes cargos:

I - Pelo exercício de gestor de unidade escolar;

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I - Pelo exercício de Gestor de Unidade Escolar, cargo em comissão; (Redação dada pela Lei Complementar nº 118/2010)

II - Pelo exercício de gestor-adjunto de unidade escolar; e

II - Pelo exercício de Gestor - Adjunto de Unidade Escolar, cargo em comissão; e (Redação dada pela Lei Complementar nº 118/2010)

III - Pela regência de classe no exercício da docência.

§ 2º A gratificação pelo exercício de gestor de unidade escolar observará os seguintes critérios:

I - 40% (quarenta por cento) para os Centros de Educação Infantil sobre o vencimento base correspondente a sua categoria funcional;

I - 50% (cinquenta por cento) para os Centros de Educação Infantil sobre o vencimento base correspondente ao professor com carga horária de 40horas;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 215/2015)

II - 45% (quarenta e cinco por cento) para escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais sobre o vencimento base correspondente a sua categoria
funcional;

II - 55% (cinquenta e cinco por cento) para escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais sobre o vencimento base correspondente ao professor com carga
horária de 40horas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 215/2015)

III - 50% (cinquenta por cento) para escolas de Ensino Fundamental Completo, com funcionamento de dois turnos, sobre o vencimento base
correspondente a sua categoria funcional;

III - 60% (sessenta por cento) para escolas de Ensino Fundamental Completo, com funcionamento de dois turnos sobre o vencimento base
correspondente ao professor com carga horária de 40horas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 215/2015)

IV - 55% (cinqüenta e cinco por cento) para escolas de Ensino Fundamental Completo, com funcionamento de três turnos, sobre o vencimento base
correspondente a sua categoria funcional; e

IV - 65% (sessenta e cinco por cento) para escolas de Ensino Fundamental Completo, com funcionamento de três turnos, sobre o vencimento base
correspondente ao professor com carga horária de 40horas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 215/2015)

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V - 45% (quarenta e cinco por cento) para a função de Gestor Escolar Adjunto, para estabelecimentos com mais de 500 (quinhentos) alunos ou
funcionamento em 3 (três) turnos.

V - 55% (cinquenta e cinco por cento) para a função de Gestor Escolar Adjunto, para estabelecimentos com mais de 500 (quinhentos) alunos ou
funcionamento em 3 (três) turnos, sobre o vencimento base correspondente ao professor com carga horária de 40horas; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 215/2015)

§ 3º Fica assegurada ao servidor efetivo e estável, ocupante do cargo de gestor de unidade escolar com carga horária de trabalho de vinte horas, uma
Gratificação de Caráter Pessoal - GCP equivalente a remuneração de seu cargo original, devido a ampliação da carga horária de trabalho.

§ 4º O número de coordenador pedagógico na unidade escolar observará os seguintes critérios:

I - 01 (um) coordenador pedagógico para os Centros de Educação Infantil com mais de 100 alunos;

II - 01(um) coordenador pedagógico para escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais; e

III - 02(dois) coordenadores pedagógicos para escolas de Ensino Fundamental completo.

§ 5º A gratificação pelo exercício da docência (regência de classe) na função de professor, será de 30 % (trinta por cento) sobre o vencimento base da
categoria, desde que, o docente esteja atuando unicamente em sala de aula.

Art. 58 Os adicionais são vantagens pecuniárias que a administração concede aos servidores em razão do tempo de serviço ou em face de natureza
peculiar da função que exige conhecimentos especializados ou um regime próprio de trabalho e são de caráter permanente e se incorporam ao
vencimento.

I - Para a concessão deste benefício será computado o tempo de serviço:

a) Prestado ao sistema público municipal de ensino de Bombinhas; e


b) aquele decorrente de mandato eletivo previsto em dispositivo da Lei Orgânica Municipal.

II - A concessão do benefício será pago de acordo com a carga horária do servidor da educação e com a sua categoria funcional, sendo que:

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a) O primeiro triênio deverá ser solicitado mediante procedimento administrativo através de requerimento ao Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria Municipal de Educação.
b) O servidor deverá anexar declaração de tempo de serviço prestado a Secretaria Municipal de Educação;
c) A concessão será efetuada mediante a folha de pagamento do servidor.
d) Os demais triênios serão controlados e computados pelo Departamento de Recursos Humanos e concedidos de forma automática em folha de
pagamento do servidor.

Art. 59Fica instituído aos servidores efetivos e estáveis, o programa de concessão de bolsas de capacitação profissional na área de atuação, incluindo
graduação, pós-graduação, os níveis de especialização e mestrado, nas condições seguintes:

I - O investimento para cada servidor será de 50% (cinqüenta por cento) do valor da mensalidade do curso.

II - O beneficio será creditado em folha de pagamento, devendo o servidor comprovar a quitação da mensalidade correspondente até o primeiro dia útil do
mês subseqüente ao recebimento.

III - Correrão por conta do servidor as despesas com inscrição ou matrícula, bem como as relativas a transporte, estada e alimentação.

Art. 60 Constituem-se pré-requisitos para a concessão da bolsa, além dos estabelecidos pela natureza do curso:

I - exercício de cargo ou função, cujas atribuições sejam compatíveis com o conteúdo programático do curso;

II - atuação em setor ou área cuja natureza do trabalho seja compatível com o conteúdo programático do curso;

III - assiduidade, comprovada mediante relatório expedido pelo Departamento de Recursos Humanos;

Art. 61 O pedido do benefício deverá ser instruído com:

I - cópia do diploma de conclusão de curso de nível superior ou médio;

II - currículo resumido contendo informações sobre a lotação do servidor e as atividades exercidas;

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III - o programa do curso escolhido, com o respectivo cronograma de pagamento;

IV - declaração da instituição de que o curso é reconhecido pelo Ministério da Educação;

V - declaração do servidor de que concorda com os termos e obrigações estabelecidos no regulamento;

VI - comprovante de quitação das mensalidades, caso o servidor já esteja freqüentando o curso.

Art. 62 Não será concedido o benefício a servidor:

I - que tenha sofrido pena de suspensão ou censura nos últimos dois anos;

II - que estiver em licença para tratar de assuntos particulares;

III que estiver à disposição de outro órgão em função diferenciada da qual foi empossado através de concurso ou em cargo comissionado.

Art. 63 Fica assegurado ao servidor, até o término do curso, o benefício concedido, sem redução de valor, ressalvado o disposto no art. 20.

Fica assegurado ao servidor, até o término do curso, o benefício concedido, sem redução de valor, ressalvado o disposto no artigo 65. (Redação
Art. 63
dada pela Lei Complementar nº 118/2010)

Art. 64 O pagamento do benefício será suspenso nos seguintes casos:

I - não-comprovação do pagamento da mensalidade no prazo previsto;

II - não-apresentação do atestado de freqüência, semestralmente.

Parágrafo Único. A regularização dessas obrigações restabelece o direito ao benefício.

Art. 65 Cessará automaticamente o benefício ao servidor que:

I - sofrer pena de suspensão;

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II - deixar de freqüentar o curso, ainda que temporariamente;

III - for reprovado;

IV - entrar em licença para tratar de interesses particulares;

V - ficar à disposição de outro órgão em função diferente da qual foi empossado através do concurso;

VI - for demitido, aposentado ou exonerado; e

VII - ficar em disponibilidade.

Parágrafo Único. Excetuada a hipótese de aposentadoria por invalidez, as situações previstas nos incisos II a VI obrigam o servidor a ressarcir ao erário,
de uma só vez, o montante despendido pelo Poder Executivo, corrigido monetariamente.

Art. 66 O servidor será dispensado do trabalho nos dias de aula, sem prejuízo da remuneração, devendo, porém ser ajustado com o seu superior
hierárquico a recuperação das horas não-trabalhadas.

Art. 67Completado o curso, o servidor deverá apresentar o respectivo certificado e cópia do trabalho de conclusão, o qual poderá ser aproveitado pela
Administração do Municipal.

Parágrafo Único. O servidor poderá ser convocado a expor seu trabalho de conclusão de curso.

Art. 68 O servidor deverá permanecer no Poder Executivo o triplo do período em que usufruir do benefício, sob pena de responder pela imediata
restituição dos valores percebidos.

Compete à Secretaria de Educação a execução do Programa de Capacitação e Qualificação dos Servidores, cabendo-lhe expedir as instruções
Art. 69
necessárias à plena efetivação do programa.

SEÇÃO III

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DAS FÉRIAS DOS SERVIDORES

Art. 70 As férias são períodos de descanso concedido aos servidores da educação e que deverão ser gozadas regularmente a cada ano de trabalho.

§ 1º O professor tem direito de usufruir 30 (trinta) dias de férias anuais e 15 (quinze) dias de recesso escolar anual, conforme calendário escolar aprovado
pelo Conselho Municipal de Educação;

§ 2º Os cargos de provimento comissionados, funções gratificadas, bem como para os cargos de provimento efetivo da secretaria municipal de educação
deverão observar os seguintes procedimentos:

I - As férias serão de 30 (trinta) dias consecutivos e não poderão ser acumuladas.

II - O usufruto das férias será estabelecido de acordo com os interesses e necessidades da SME.

III - As férias serão concedidas de acordo com a escala previamente organizada e fixada pela SME.

IV - Anualmente a SME emitirá instrução normativa que definirá os procedimentos relativos à elaboração da escala de férias dos servidores da educação.

§ 3º O período de recesso escolar dos servidores da educação destinar-se-á à formação continuada, relacionadas com as suas respectivas funções.

Capítulo VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 71

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Art. 71Os atuais ocupantes de cargos públicos efetivos, estáveis e habilitados passarão a integrar automaticamente o Plano de Carreira, mediante
enquadramento, obedecidos os critérios estabelecidos nesta lei.

Art. 72 Os profissionais da educação serão distribuídos nas classes com observância da posição relativa ocupada no plano de carreira vigente e no nível
da habilitação correspondente.

Parágrafo Único. Os servidores da educação que não preencherem os requisitos para enquadramento terão os seus direitos adquiridos assegurados sob a
vigência da legislação anterior.

Art. 73 Os servidores do Quadro do Magistério Público Municipal que se encontram à disposição de entidade ou órgão público que exerçam atividade no
campo educacional e estejam exercendo efetivamente funções de magistério, serão enquadrados nos termos desta Lei.

Art. 74 Os servidores do Quadro da Educação que se encontram à disposição de entidade ou órgão público em atividade estranha às funções de
magistério, terão seu enquadramento efetivado mediante retorno ao efetivo exercício de suas funções.

SEÇÃO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 75Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a instituir a Comissão de Gestão de Plano dos Servidores da Educação, com a finalidade de orientar
sua implantação e operacionalização no Município de Bombinhas- SC.

Parágrafo Único. A Comissão de Gestão será presidida pelo Secretario Municipal de Educação e formada por docentes e especialistas representantes da
educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos, por representante do sindicato dos servidores, por representante do Conselho
Municipal da Educação e do Fundeb, bem como da Secretaria Municipal da Educação.

Art. 76 Ficam extintos permanecendo com as mesmas nomenclaturas, os cargos de professores que atuam na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental com normal superior, bem como os professores que atuam nas disciplinas específicas dos anos finais do ensino fundamental com
licenciatura curta, assegurando-se os direitos estabelecidos na legislação anterior, como também ao desenvolvimento na carreira, para aqueles que
adquirirem as habilitações estabelecidas na atual legislação.

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Art. 77 Nenhuma redução remuneratória poderá resultar do enquadramento, assegurado ao servidor o direito ao valor da diferença entre a remuneração
total legalmente percebida, na data desta Lei, e o subsídio correspondente, como vantagem pessoal única, nominalmente identificada, inalterável em seu
quantum, ficando extintas todas as vantagens, gratificações, adicionais, abonos, verbas de representação e outras espécies remuneratórias incorporadas.

Art. 78 O servidor que ao ser enquadrado, sentir-se prejudicado, poderá requerer reavaliação do seu enquadramento, junto à Comissão constituída para
esse fim, no prazo de 06 (seis) meses a partir da data do enquadramento.

Art. 79Os enquadramentos serão efetuados por meio de portarias, emitidas pelo Prefeito Municipal, das quais obrigatoriamente constarão a matrícula,
nome, cargo, nível e a referência na qual o servidor será enquadrado.

SEÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 80 O Plano de Carreira do Magistério Público Municipal será implantado de acordo com as normas estabelecidas nesta Lei.

Art. 81 Os atuais ocupantes do cargo de docente, cuja jornada de trabalho tenha sido ampliada para a carga horária de 40 (quarenta) horas e estejam em
exercício na função de professor, terão assegurada a permanência dessa jornada, desde que a mesma tenha sido originariamente concedida mediante
autorização do Chefe do Poder Executivo.

Art. 82 Os titulares de Carreira do Magistério Público Municipal poderão perceber outras vantagens pecuniárias devidas aos servidores municipais, nessa
condição, quando não conflitantes com o disposto nesta lei.

Art. 83 Os servidores do Magistério Público Municipal ficam sujeitos às disposições da Lei Complementar 07, de 28 de junho de 2002.

Art. 84As despesas decorrentes da aplicação do plano de carreira dos servidores da educação correrão por conta de dotações orçamentais próprias do
município.

Art. 85 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, gerando seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2010.

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59/59

Art. 86Ficam revogadas a Lei Municipal nº 409/98 e alterações; Lei Municipal Nº 559/2000 e alterações; Lei Municipal nº 934/2006 e alterações e, as
demais disposições em contrário.

Bombinhas (SC), 13 de novembro de 2009.

MANOEL MARCÍLIO DOS SANTOS


Prefeito Municipal

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