Você está na página 1de 32

ESTADO DE SANTA CATARINA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITUPORANGA

LEI Nº 1.839 DE 31.01.2000

“DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS


PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ITUPORANGA, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

LUIZ ADEMIR HESSMANN, Prefeito do Município de Ituporanga, Estado de


Santa Catarina, faço saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara
de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º- Fica instituído o Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da


Educação do Município de Ituporanga, classificados na forma desta Lei.

Art. 2º- Integram este Plano de Carreira do Magistério Público Municipal os


profissionais que exercem atividades de docência e os que oferecem suporte
pedagógico direto a tais atividades, incluídas as de Direção ou Administração
Escolar, Planejamento, Inspeção, Supervisão e Orientação Educacional.

Art. 3º- O Regime Jurídico Único do pessoal do Magistério Público Municipal


será o Estatutário.
Art. 4º- Aplicam-se aos integrantes do Plano de Carreira ora criado, as
disposições do Estatuto do Magistério Público do Município de Ituporanga.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS, DOS PROFISSIONAIS E DOS CONCEITOS
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS

Art. 5º- O Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal


terá como princípios básicos a qualificação, a dedicação e a valorização dos
profissionais da educação, assegurando aos seus integrantes, em observância
aos princípios constitucionais.

I – remuneração condigna, que assegure condições econômicas sociais


compatíveis com a dignidade, peculariedades e importância da profissão,
permitindo dedicação ao magistério.
II – estímulo à produtividade e ao trabalho em sala de aula.
III – melhoria da qualidade de ensino.
IV – ingresso mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.
V – progressão funcional baseada em promoções por critério de merecimentos
e valorização, decorrente da titulação e habilitação.
VI – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento
periódico remunerado para este fim, nos termos da Lei.
VII – formação por treinamento em serviço, nos termos da Lei.
VIII – piso profissional considerado o custo aluno, estabelecido pela legislação
Federal e referência ao limite máximo de horas-trabalho permitido.
IX – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na
jornada de trabalho.
X – condições de trabalho com pessoal de apoio qualificado e material didático
adequado.

SEÇÃO II
DOS PROFISSIONAIS

Art. 6º- Os profissionais da educação pública municipal atuarão no


atendimento aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as
características de cada fase do desenvolvimento do educando.

Art. 7º- A formação dos profissionais da educação terá como fundamentos:

I – a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em


serviço;
II – o aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de
ensino e outras atividades.

Art. 8º- A formação dos profissionais da educação, como docentes para


atuarem na Educação Básica ( Infantil e Fundamental), far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e
institutos superiores de educação.

Parágrafo Único – O ingresso de profissionais no Magistério Público Municipal,


exigirá como requisito básico a comprovação de habilitação de nível superior
de licenciatura plena.

Art. 9º- Excepcionalmente, até dezembro de 2005, poderá ser aceita


habilitação de nível médio na modalidade normal para os profissionais do
magistério, que estiverem atuando na Educação Infantil nas 4 (quatro)
primeiras séries do ensino fundamental.
Parágrafo Único – Serão aproveitados os profissionais habilitados e efetivos do
quadro para ocupar vagas vinculadas. Os candidatos a ocupar as referidas
vagas serão selecionados observando-se o nível vertical e horizontal referido
na tabela de vencimento (anexo VI desta Lei). O critério de desempate será o
tempo de serviço efetivo em sala de aula.

Art. 10º- A formação dos profissionais da educação para Especialistas em


Assuntos Educacionais, será feita em cursos de graduação em Pedagogia ou
em nível de Pós-Graduação, comprovada mediante certificado do registro no
MEC.

Art. 11º- Aos profissionais da educação cabe:

I – participar na elaboração da proposta pedagógica da Secretaria Municipal de


Educação e/ou estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da
Secretaria Municipal de Educação;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos e estabelecer estratégias de
recuperação para os alunos de menor rendimento;
IV – ministrar aulas nos dias letivos e nas horas-aula estabelecidas, inclusive
com a participação integral nos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
V – colaborar com as atividades de articulação das unidades escolares com as
famílias e a comunidade;
VI – coletar, atualizar e socializar a legislação do ensino e administração do
pessoal;
VII – assegurar a organização, atualização e tramito legal dos documentos
recebidos e expedidos pela Secretaria;
VIII – coordenar e supervisionar estudos sobre a organização e funcionamento
do sistema educacional, bem como, os métodos e técnicas nele empregados,
em harmonia com a legislação diretrizes políticas estabelecidas;
IX – auxiliar as autoridades de nível superior no âmbito de sua competência;
X – planejar, coordenar, supervisionar as atividades de valorização e
capacitação dos recursos humanos;
XI – prestar assessoria e consultoria técnica em assuntos técnicos pedagógicos
e educacionais.

SEÇÃO III
DOS CONCEITOS

Art. 12º- Para efeito da aplicação desta Lei, considera-se:

I – Plano de Carreira – Conjunto de diretrizes e normas que estabelecem a


estrutura e procedimento relativos aos profissionais do Magistério;
II – Carreira – É o agrupamento de classes integrantes de uma mesma
atividade, observadas a natureza e complexidade das atribuições e habilitações
profissionais;
III – Cargo – Conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidas
ao profissional do magistério, previstas no Plano de Carreira e Remuneração,
de acordo com a área de atuação e formação profissional;
IV – Categoria Funcional – Conjunto de cargos reunidos em segmentos
distintos, de acordo com área de atuação e habilitação profissional;
V – Profissionais em Educação – Conjunto de professores e especialistas em
assuntos educacionais ocupantes de cargos e funções do quadro do Magistério;
VI – Professor do magistério – aquele que habilitado, exerce atividades
docentes nas áreas de educação infantil, ensino fundamental, educação
especial e de jovens e adultos;
VII – Especialista em Assuntos Educacionais – membro do Magistério que
desempenha atividades de administração, supervisão, planejamento,
orientação, atendimento e acompanhamento pedagógico;
VIII – Vencimento – Retribuição pecuária pelo exercício de cargo público, com
valor fixado em Lei;
IX – Remuneração – Vencimento do cargo de carreira, acrescido das vantagens
pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em Lei;
X – Grupo Operacional – Conjunto de cargos reunidos segundo formação,
qualificação, atribuições, grau de complexidade e responsabilidade;
XI – Nível – Graduação vertical ascendente;
XII – Referência – Graduação horizontal ascendente, existente em cada nível;
XIII – Progresso Funcional – deslocamento do servidor nos níveis e referências
contidas no seu cargo;
XIV – Enquadramento – Atribuição de novo cargo, grupo, nível e referência ao
servidor, levando-os em consideração o cargo atualmente ocupado;
XV – Quadro de Pessoal – conjunto de cargos de provimento efetivo e
comissionado dos profissionais do magistério;
XVI – Cargo Isolado – É o cargo que não se escalona em classe;
XVII – Cargo em Extinção – É aquele que após a sua vacância será
automaticamente extinto.

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA

Art. 13º- Este Plano de Carreira será constituído de:


I – Nominata de Cargos de Provimento em Comissão;
II – Quadro de Profissionais do Magistério Público Municipal;
III – Tabela de vencimento – 20 horas semanais;
IV – Descrição das Atribuições dos Cargos;
V – Progressão Funcional.

SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DOS PROFISSIONAIS DO
MAGISTÉRIO
Art. 14- O Quadro de Pessoal do Magistério Público Municipal compõe-se:

I – Dos Cargos em Comissão:


a) Direção, Secretaria;

II – Dos Cargos Efetivos:


a) Docente;
b) Grupo de Apoio Técnico-Pedagógico

Art. 15- Cada grupo ocupacional compreende:

I – Docente: os cargos a que sejam inerentes as atividades de magistério, nos


diversos níveis;
II – Grupo de Apoio Técnico Pedagógico: os cargos inerentes as atividades de
nível superior, que exerce as funções de administração, planejamento,
supervisão, inspeção e orientação educacional.

Art. 16- Os cargos efetivos que compõem os grupos Docentes DOC e


Especialistas – ESP – distribuam-se pelas categorias funcionais, níveis e
qualificação especificados no anexo II e III, partes integrantes desta Lei.

Art. 17- Os cargos de Provimento efetivo de professor e especialista, em


educação, tem as respectivas atribuições estabelecidas na forma constante dos
anexos IV e V, desta lei.

Art. 18- Os cargos em comissão, especificados no Anexo I, desta Lei, são de


livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo.

Parágrafo Único – Ao professor ocupante de Cargo Efetivo, quando designado


para Cargo em Comissão, é facultado optar pelo vencimento do cargo Efetivo.
Art. 19º- Ficam criados os cargos permanentes, nas quantidades e
vencimentos constantes dos anexos I,II,III e IV, partes integrantes desta Lei,
sendo 180 (cento e oitenta) cargos para docentes e 9 (nove), para
especialistas.

SEÇÃO II
DO INGRESSO

Art. 20- A investidura na carreira do magistério, far-se-á mediante aprovação


prévia em concurso público de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão, declarados em Lei de livre nomeação e exoneração (artigo
37, item II, da Constituição Federal e consoantes ao anexo I da presente lei).

§ 1º- Comprovada a existência de vagas nas Escolas, e a indisponibilidade de


candidatos aprovados em concurso anterior, o Sistema Municipal de Ensino
realizará concurso público de provas e títulos para preenchimento das
mesmas.

§ 2º- O servidor nomeado e empossado cumprirá Estágio Probatório, num


período determinado de três anos, e ocorrerá entre a posse e a investidura
permanente na função.

§ 3º- Os profissionais em educação serão lotados nas Unidades Escolares do


Município.

Art. 21- A nomeação e o reenquadramento do servidor em decorrência deste


Plano ocorrerá na referência estabelecida para o cargo, atendendo os
requisitos previstos nesta Lei.
§ 1º- A experiência docente mínima, pré-requisito para o exercício profissional
de quaisquer funções de magistério que não a de docência, será de 02 (dois)
anos e adquirida em qualquer nível ou sistema de ensino, público ou privado.

§ 2º- O Município poderá colaborar para que, no prazo de cinco anos seja
universalizada a observância das exigências mínimas de formação na carreira
do Magistério Público Municipal.

§ 3º- Existindo vaga excedente, a carga horária do professor habilitado e


efetivo poderá ser ampliada tendo preferência o professor de maior habilitação
e, em caso de empate, o de maior tempo de serviço em sala de aula.

SEÇÃO III
DO ENQUADRAMENTO

Art. 22- Os Profissionais em Educação que detenham habilitação nos termos


desta Lei, serão enquadrados por ato do Chefe do Poder Executivo, nos
respectivos cargos, em nível e referência constante do Anexo VI desta Lei.

§ 1º- Aos professores inativos no ato do enquadramento serão incorporados ao


seu vencimento, a vantagens decorrentes do adicional por tempo de serviço, e
demais gratificações, que por lei possam ser incorporadas ao vencimento do
servidor.

§ 2º- Para a emissão do ato de enquadramento, serão revistas as vantagens


pagas aos servidores ativos e inativos, devendo estes serem enquadrados em
nível e referência com vencimento igual ou imediatamente superior à sua
remuneração, já incluídas as incorporações previstas no Parágrafo anterior.
§ 3º- Poderá o Chefe do Poder Executivo, quando da transposição e
enquadramento, para os cargos constantes nos anexos desta lei, atribuir a
servidores, vantagem nominal identificada, no valor necessário para atender o
disposto no Art. 7º, VI r Art. 39, § 2º da Constituição Federal, e que será
reajustada na mesma data e nos mesmos índices de reajuste de vencimentos.

SEÇÃO IV
DO PESSOAL LEIGO

Art. 23- Excepcionalmente, até dezembro de 2.005 poderá ser aceita


habilitação de nível médio na modalidade Normal, para os profissionais do
magistério que na publicação desta lei, estiverem atuando na Educação Infantil
e nas 4 (quatro) primeiras séries do Ensino Fundamental.

Art. 24- Os servidores da Categoria Profissional Docente que não tiverem a


habilitação exigida para o desempenho do cargo serão, por ato do Chefe do
Poder Executivo, colocados em cargos isolados extintos quando vagarem.

§ 1º- Aos servidores mencionados no “caput” deste artigo é assegurado o


prazo de 05 (cinco) anos para obtenção da habilitação necessária ao exercício
das atividades docentes.

§ 2º- Comprovada a habilitação específica, aos servidores mencionados no


“caput”, serão enquadrados em início de carreira, de acordo com a habilitação
adquirida.

SEÇÃO V
DA TABELA DE UNIDADES DE VENCIMENTOS
Art. 25- A tabela de unidade de vencimentos será composta por níveis verticais
e referências horizontais.

Art. 26º- O Piso Salarial do pessoal do Magistério Público Municipal é de R$


350,50 (Trezentos e cinqüenta reais e cinqüenta centavos), com habilitação
em Curso do Magistério – Normal – com atuação de 40 horas semanais de
efetivo trabalho em sala de aula, ressalvados os 20% de horas-atividade, de
acordo com o artigo 39 desta Lei.

Parágrafo Único – O vencimento do cargo de professor que cumprir 5 (cinco),


10 (dez), 15 (quinze), 20 (vinte), 25 (vinte e cinco), 30 (trinta), 35 (trinta e
cinco) ou 40 (quarenta) horas semanais de trabalho corresponderá
proporcionalmente aos valores constantes no anexo VI, da presente Lei.

SUBSEÇÃO I
DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 27º- Aos professores em efetivo exercício em sala de aula, será paga
gratificação à título de regência de classe de 15% (quinze por cento) sobre o
vencimento.

§ 1º- A gratificação por regência de classe, será transformada em Adicional por


Regência de Classe no ato da aposentadoria ao servidor.
§ 2º- O Adicional por Regência de Classe, para fins de incorporação será
proporcional ao efetivo exercício em sala de aula.

SEÇÃO VI
DO PROGRESSO FUNCIONAL
Art. 28 - O Progresso Funcional ocorrerá após o cumprimento do estágio
probatório nos níveis e referências contidas no seu cargo, de acordo com sua
habilitação conforme anexos II, III e IV, da seguinte forma:

I – pela progressão por desempenho;


II – pela progressão por cursos de aperfeiçoamento;
III – por nova titulação ou habilitação.

Parágrafo Único – O Progresso por Desempenho ocorrerá de forma alternada


com a Progressão por Curso de Aperfeiçoamento ou Capacitação, ocorrendo
somente uma delas a cada três anos de efetivo exercício a contar da data de
vigência desta lei, sendo a primeira por curso de aperfeiçoamento e
capacitação, após o estágio Probatório.

SUBSEÇÃO I
DA PROGRESSÃO OR DESEMPENHO

Art. 29- A avaliação de desempenho dos Profissionais em Educação deve medir


o desempenho do servidor no cumprimento das suas atribuições.

Art. 30- A avaliação de desempenho será realizada anualmente através de


aplicação de processo específico, levando-se em consideração os critérios
estabelecidos em lei.

Parágrafo Único – Cabe à Secretaria Municipal da Educação, através de uma


Comissão composta por servidores efetivos, a avaliação do servidor, com
ciência do mesmo, podendo a aplicação da sistemática e do processo ser feita
por empresa contratada para tal fim.
Art. 31- O membro do Magistério que não alcançar, na avaliação, os requisitos
mínimos para conseguir a promoção, deverá participar de todas as orientações
pedagógicas e cursos de capacitação específicos para a melhoria do
desempenho, promovidos pela Secretaria Municipal de Educação, será prejuízo
dos dias letivos dos alunos.

Parágrafo Único – Não logrando êxito na reavaliação a ser realizada até 12


(doze) meses após, o servidor perderá a promoção a que teria direito.

Art. 32- Fica prejudicada a progressão funcional por desempenho, quando o


membro dos magistério sofrer uma das seguintes penalidades, durante o
período aquisitivo:

I – somar 02 (duas) penalidades de advertência por escrito;


II – sofrer pena de suspensão disciplinar;
III – completar (03) três faltas injustificadas ao serviço;
IV – somar 05 (cinco) chegadas atrasadas ou saídas antecipadas sem
autorização da chefia imediata.

Art. 33- A Progressão por Desempenho será estabelecida por lei e


regulamentada por ato do Chefe do Poder Executivo.

SUBSEÇÃO II
DA PROGRESSÃO POR CURSO DE APERFEIÇOAMENTO OU CAPACITAÇÃO

Art. 34- A Progressão por Curso de Aperfeiçoamento – Progresso Horizontal –


que se dará através de comprovante de participação em cursos de área de
atuação, sendo que cada 80 (oitenta horas) de curso dará direito a nova
referência.
§ 1 – O requerimento para a promoção por curso de aperfeiçoamento deverá
ser apresentado até o dia 20 de março do ano em que o servidor tiver direito a
requere-las e a sua concessão será feita no mês de abril subseqüente.

§ 2 – Terão validade os cursos de capacitação e atualização realizados na área


do professor, registrados no órgão competente e reconhecidos pelo Conselho
Municipal de Educação, retroativos até 01 de janeiro de 1996.

§ 3 – É permitido o somatório de horas/cursos com no mínimo 10 (dez) horas


de duração.

§ 4 – A carga horário excedente de uma progressão não poderá ser utilizado


para novas progressões.

§ 5 – Somente serão computados e válidos para efeitos da Progressão por


Curso de Aperfeiçoamento e Capacitação os cursos de interesse da Secretaria
Municipal de Educação e previamente por ela homologados.

SUBSEÇÃO III
DA PROGRESSÃO POR NOVA TITULAÇÃO OU HABILITAÇÃO

Art. 35 – Os servidores do Grupo Operacional Magistério poderão progredir na


carreira mediante apresentação de nova habilitação na área de atuação,
reconhecida pelo MEC.
Parágrafo Único – Terão direito à Progressão por Nova Titulação todos os
servidores do magistério que preencherem os requisitos previstos em lei.

Art. 36 – A progressão mediante nova titulação ou habilitação ocorrerá no nível


correspondente a nova habilitação e em referência imediatamente superior ao
valor do vencimento percebido anteriormente.
Parágrafo Único: O Progresso funcional de que trata este artigo será efetuado
a qualquer tempo mediante comprovação da nova habilitação.

SEÇÃO VII
DA VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO

Art. 37 – O Sistema Municipal de Ensino, no cumprimento do disposto nos


artigos 67 e 87 da Lei 9394/96, envidará esforços para implementar
programas de desenvolvimento profissional dos docentes em exercício, incluída
em formação em nível superior, em instituições credenciadas, bem como em
programa de aperfeiçoamento em serviço.

§ 1º- A implementação dos programas de que trata o “caput” deste artigo,


tomará em consideração:
a) a prioridade em áreas curriculares carentes de Professores;
b) a situação funcional dos Professores, de modo a priorizar os que terão mais
tempo de exercício a ser cumprido no sistema;
c) a utilização de metodologias diversificadas incluindo as que empregam
recursos da Educação a distância.

§ 2º- Ao Professor efetivo no Sistema Municipal de Ensino, que esteja cursando


licenciatura plena na área em que atua, poderá ser pago até 50% (cinqüenta
por cento) de sua mensalidade escolar, até o ano de 2004, mediante
compromisso de continuar prestando serviços ao Município, por no mínimo
(cinco) 05 anos, sob pena de indenizar integralmente o Município pelo que este
houver dispendido na formação do servidor, acrescido o valor, da atualização
monetária.

CAPÍTULO IV
DA ADMISSÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO

Art. 38 – Fica autorizada a contratação de docentes em caráter temporário,


para atendimento dos seguintes casos considerados de excepcional interesse
público:

I – substituição de servidor em férias, licenciado ou designado para exercer


outra função, tanto no quadro do Município como também de outros órgãos
públicos, colocados à disposição pelo Município;
II – preenchimento de cargos iniciais de carreira, desde que as vagas não
tenham sido preenchida através de concurso público;
III – para atender demanda de matrícula imprevistas na rede pública
municipal;
IV – para o provimento de vagas de professor, na execução do convênio de
municipalização da Educação;
V – para execução de convênios de cooperação entre o Município, Estado,
União e/ou através de suas fundações, autarquias públicas e de economia
mista.

§ 1º- O prazo de contratação não será superior:


a) ao das férias, licença, ou designação, no caso do Inciso I;
b) a seis meses, no caso do Inciso III;
c) a um ano, no caso dos incisos II e IV;
d) por quanto perdurar o convênio, no caso do inciso V.

§ 2º- O recrutamento será feito mediante processo seletivo simplificado.

§ 3º- Nas contratações por prazo determinado, serão observados os níveis de


vencimento constantes do anexo VI desta Lei, para as mesmas atribuições.
§ 4º- As contratações por período determinado seguirão o regime jurídico
adotado pelo Município.

CAPÍTULO V
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 39 – A jornada de trabalho dos Docentes poderá ser de até 40 (quarenta)


horas semanais, sendo que no caso dos docentes de Ensino Fundamental das
quais 20% (vinte por cento) serão destinados à atividade de planejamento e
avaliação do trabalho didático, à colaboração com a Administração de Escola,
às reuniões pedagógicas, à articulação com a comunidade e ao
aperfeiçoamento profissional de acordo com a proposta pedagógica de cada
Escola.

§ 1º- O Professor poderá ser designado a complementar a carga horária


constante do ser cargo efetivo, em outra unidade escolar, por ato do Chefe do
Poder Executivo, para ter horário de trabalho de 05 (cinco) 10 (dez) 15
(quinze) 20 (vinte) 25 (vinte e cinco) 30 (trinta), 35 (trinta e cinco) ou 40
(quarenta) horas semanais, permitidos os regimes parciais de acordo com a
carga horária por disciplina e módulos, com mútuo consentimento, no caso de
redução do número de alunos e/ou turmas.

§ 2º- Será a seguinte a composição da jornada semanal de trabalho do


professor

Total de Horas Horas/aula Horas/atividade


05 04 01
10 08 02
15 12 03
20 16 04
25 20 05
30 24 06
35 28 07
40 32 08

§ 3º- O edital Convocatório para preenchimento de cargos no Sistema


Municipal de Ensino explicitará a carga horária das vagas postas em concurso
público de provas e títulos ou processo seletivo para Admissão em Caráter
Temporário.

§ 4º- Os professores em regência de classe, da Educação Infantil e do Ensino


Fundamental, quando unidocentes, cumprirão jornada de trabalho de 25
horas-semanais, nelas incluídas as horas aula mínimas e horas-atividades
semanais, prescritas pelos parágrafos 2º e 3º deste artigo.

§ 5º- Para os professores no desempenho de suas funções fora da regência de


classe, o regime único, será cumprido sem o exercício das horas atividades.

§ 6º- Para os efeitos deste artigo, a duração da hora-trabalho, corresponderá a


48 (quarenta e oito) minutos.

CAPÍTULO VI
DAS CEDÊNCIAS E DA PRODUTIVIDADE DOS MEMBROS DO MAGISTÉRIO
PÚBLICO MUNICIPAL

Art. 40 – A cedência é o ato pelo qual o Professor e o Especialista em Assuntos


Educacionais são colocados à disposição de outro órgão, sendo afastado do
exercício das atribuições do seu cargo na Secretaria Municipal de Educação,
mediante autorização do Chefe do Poder Executivo, independentemente do
plano ou quadro a que pertencerem.
§ 1º- A cedência poderá ser autorizada, segundo critérios de conveniência e
oportunidade do município, para os seguintes casos.
a) exercício de cargo ou função de confiança;
a. exercício do magistério em estabelecimentos ou instituição de ensino
estranhos à rede pública municipal.

§ 2º- A cedência do membro do Magistério é permitida somente sem ônus para


o Município, salvo quando ocorrer permuta por profissional da educação ou,
nos termos da lei.

§ 3º- No âmbito do Serviço Público Municipal, as cedências efetivar-se-ão, sem


ônus para a Secretaria Municipal de Educação.

§ 4º- Poderão ser cedidos apenas os servidores que tenham completado o


estágio Probatório e que não possuam nos 02 (dois) últimos anos, mais de 10
(dez) faltas não justificadas, no mesmo ano letivo.

§ 5º- Nas cedências mediante permuta por profissionais da educação, nas


realizadas para o Ensino Especial e para as escolas assistenciais, os membros
do magistério poderão, a critério da Administração, permanecer convocados.

Art. 41 – É vedado ao membro do magistério exercer atribuições diversas das


inerentes ao cargo que titular, ressalvadas as funções de confiança e as
legalmente permitidas.

SEÇÃO I
DA PRODUTIVIDADE

Art. 42 – A melhoria da qualidade de ensino da rede de escolas públicas


municipais será estimulada pela atribuição de prêmios de produtividade
docente aos Membros do Magistério Público Municipal mediante programas a
serem definidos em lei.

Parágrafo Único – O Prêmio de Produtividade Docente a ser instituído não


constituirá vencimentos para os efeitos legais, não se incorporando aos
vencimentos ou aos proventos, nem servirá de base da incidência para o
cálculo de quaisquer vantagens ou descontos previdenciários municipais.

Art. 43 – A contribuição do servidor para a simplificação dos procedimentos


administrativos e para agilização do atendimento ao usuário dos serviços
públicos municipais será estimulada pela atribuição de prêmios e gratificações
especiais, a título de produtividade e economia. Para tanto, fica o Chefe do
Poder Executivo autorizado a instituir por decreto e conceder por portaria,
prêmios e gratificações especiais, a título de produtividade e economia.

Parágrafo Único – Os prêmios e gratificações especiais a serem instituídos não


constituirá vencimento para os efeitos legais, não se incorporando aos
vencimentos ou aos proventos, nem servirão de base de incidência para o
cálculo de quaisquer vantagens.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Artigo. 44 – Aos docentes em exercício de Regência de Classe nas unidades


escolares ficam assegurados 45 (quarenta e cinco) dias de férias anuais,
distribuídos nos períodos de recesso, conforme interesse da Escola, fazendo jus
os demais integrantes do Magistério a 30 (trinta) dias de férias por ano.
Art. 45 – A ampliação de carga horária dar-se-á mediante a existência de
vagas devidamente justificadas pela Secretaria Municipal da Educação, através
de edital, devidamente publicado em jornal local.

Art. 46 – A pedido do profissional em educação e no interesse da Prefeitura, a


carga horária pode ser reduzida ou ampliada, com a conseqüente redução ou
ampliação salarial na mesma proporção mediante requerimento do
interessado.

Art. 47 – São vantagens financeiras as regulamentadas no Estatuto do


Magistério Público Municipal no que não contrariem a presente lei, bem como a
previdência e assistência.

Parágrafo Único – Até que seja aprovada a lei estabelecendo o estatuto do


Magistério Público Municipal de Ituporanga, os servidores abrangidos pela
presente lei, serão regidos pelo Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de
Ituporanga.

Art. 48 – Na definição dos proventos de aposentadoria do profissional da


educação pública municipal será considerada a carga horária exercida,
calculada proporcionalmente ao total e efetivo tempo de serviço.

Art. 49 – Poderá o Chefe do Poder Executivo, quando da transposição e


enquadramento, para os cargos constantes nos anexos desta Lei, atribuir à
servidores, vantagem nominal identificada, no valor necessário para atender o
disposto no Art. 7º, VI e Art. 39, § 2º da Constituição Federal e, que será
reajustada na mesma data e nos mesmos índices de reajuste de vencimentos.

Art. 50 – Poderá o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizar o


afastamento, caso seja comprovadamente necessário, para a participação em
cursos de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, de interesse do Município,
sem prejuízo dos vencimentos.
Art. 51 – O Chefe do Poder Executivo expedirá atos administrativos
complementares necessários a plena execução desta Lei.

Art. 52 – Aos atuais servidores ativos e inativos do Magistério Público Municipal


ficam assegurados igualmente, todos os direitos de que são titulares, não
conflitantes com a legislação em vigor.

Art. 53 – As despesas decorrentes desta lei, correrão a conta das dotações


próprias do orçamento geral do Magistério.

Art. 54 – Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação.

Art. 55 – Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITUPORANGA, 31 DE JANEIRO DE 2000.

ELIAS SOUZA
Prefeito Municipal
ANEXO I
Arts. 18 e 20 da Lei nº 1.839

CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO


DIREÇÃO

CÓDIGO DAS – DIREÇÃO, SECRETÁRIA E ASSESSORAMENTO SUPEIOR –


MAGISTÉRIO

DENOMIÇÃO VAGAS NÍVEL VENCIMENTO CARGA HORÁRIA

Secretária Escolar DAS – I R$ 420,00 40 Horas Semanais


I
Secretária Escolar DAS - II R$ 580,00 40 Horas Semanais
II
Diretor de Escola I DAS - I R$ 500,00 40 Horas Semanais
Diretor de Escola DAS - II R$ 650,00 40 Horas Semanais
II

Obs: Vencimento para 40 (quarenta) horas semanais.

DAS I = Ocupantes de cargos com nível de ensino médio.


DAS II = Ocupantes de cargos com nível superior.

QUANTIDADE DE CARGOS: JÁ ESTÃO CRIADOS POR LEI.


ANEXO II
Arts. 16, 22, 28 e 49 da Lei nº 1.839

QUADRO DE PESSOAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

GRUPO I – DOCENTE

CARGO NÍVEL QUALIFICAÇÃO


Nível de 2º Grau, sem
Professor I habilitação para o Magistério,
nos termos do artigo 24, § 1º
desta lei.

Habilitação obtida em curso de


Professor II nível médio, na área do
magistério, com Registro na
Secretaria de Estado da
Educação.

Habilitação obtida em curso de


Professor III nível superior, de licenciatura
plena, na Área de atuação, com
registro no MEC.

Habilitação obtida em curso de


nível superior, de licenciatura
plena, na área do magistério,
Professor IV com registro no MEC e curso de
pós-graduação especialização
na área de atuação e formação.

Habilitação obtida em curso de


nível superior, de licenciatura
Professor V plena, na área do magistério,
com registro no MEC e curso de
pós-graduação Mestrado, na
área de atuação e formação.

Habilitação obtida em curso de


nível superior, de licenciatura
Professor VI plena, na área do magistério,
com registro no MEC e curso de
pós-graduação Doutorado na
área de atuação ou formação.

QUANTIDADE DE CARGOS: 180 (CENTO E OITENTA) CARGOS DE PROFESSOR

ANEXO III
Arts. 16,22,28 e 49 da Lei n º 1.839

GUADRO DE PESSOAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

GRUPO II : APOIO TÉCNICO – ESPECIALISTAS

CARGO NÍV QUALIFICAÇÃO


EL
Orientador Habilitação obtida em curso específico com
Educacional II licenciatura plena, na área de atuação,
Administrador I com registro no MEC.
Escolar
Superior Escolar

Orientador Educacional Habilitação óbtica em curso de


Administrador Escolar IV nível Superior, de licenciatura
Supervisor Escolar plena, na área de atuação, com
registro no MEC e curso de Pós –
graduação a nível Especialização,
na Área de atuação e formação

Orientador Educacional Habilitação obtida em curso de


Administrador Escolar V nível superior, de licenciatura
Superior Escolar plena, na área de atuação com
registro no MEC e curso de pós –
graduação a nível de Mestrado na
área de atuação e formação.

Orientador Educacional Habilitação obtida em curso de


Administrador Escolar VI nível superior, de licenciatura
Supervisor Escolar plena, na área de atuação, com
registro no MEC e curso de pós –
graduação a nível de Doutorado,
na área de atuação ou formação.

QUANTIDADE DE CARGOS: 03 (TRÊS) DE ORIENTADOR EDUCACIONAL


03 (TRÊS) DE ADMINISTRADOR ESCOLAR
03 (TRÊS) DE SUPERIOR ESCOLAR.
ANEXO IV
ART. 17 de Lei n º 1.839

DESCRIÇÃO DO CARGO

GRUPO OCUPACIONAL. DOCENTE

CARGO: PROFESSOR

DESCRIÇÃO DETALHADA:
- Planejar ministrar aulas e orientar a aprendizagem;
- Participar do processo de planejamento das atividades da escola;
- Elaborar programas, planos de curso, atendendo ao avanço da
tecnologia educacional e as diretrizes do ensino;
- Executar o trabalho docente em consonância com o plano curricular da
escola;
- Contribuir para o aprimoramento da qualidade de encino;
- Colaborar com as atividades de articulação da escolas com as famílias e
a comunidade;
- Avaliar o desempenho dos alunos de acordo com o regimento escolar,
nos prazos estabelecidos;
- Estabelecer formas alternativas de recuperação para os alunos que
apresentam menos rendimento;
- Atualizar-se em sua área de conhecimento;
- Cooperar com os serviços de administração escolar, planejamento,
inspeção, supervisão e orientação educacional;
- Zelar pela aprendizagem do aluno;
- Manter-se atualizado sobre a Legislação de ensino;
- Participar de reuniões, encontros, atividades cívicas, culturais e
conselhos de classe,
- Levantar interpretar e formar dados relativos a realidade de sua classe;
- Seguir as diretrizes do ensino, emanadas do órgão superior competente;
- Constatar necessidades e encaminhar os alunos aos setores específicos
de atendimento;
- Participar da elaboração do regimento escolar e da proposta pedagógica
da escola;
- Zelar pela disciplina e pelo material docente;
- Executar outras atividades afins e compatíveis com o cargo.

ANEXO V
ART. 17 de Lei n º 1,839

DESCRIÇÃO DE CARGO

GRUPO: ESPECIALISTA EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS:

CARGO: ADMINISTRADOR ESCOLAR

DESCRIÇÃO DETALHADA
- Prestar assessoria à direção da escola na definição de diretrizes de ação, na
aplicação de legislação referente ao ensino e de administração de pessoal;
- Colabore com a direção da escola no que se relaciona com sua habilitação
profissional;
- Articular as diferentes tendências relacionadas ao processo pedagógicos,
buscando unidade de ação, com vistas as finalidades da Educação.
- Acompanhar o trabalho da Escola assessorando a direção no diagnóstico, no
planejamento e avaliação de resultados, na perspectiva de um trabalho
coletivo e interdisciplinar;
- Colaborar com todos os profissionais que atuam na Escola, visando o
aperfeiçoamento e buscar soluções aos problemas de ensino;
- Buscar aperfeiçoar-se constantemente;
- Ajudar a implantar e manter formas de atuação, estabelecidas com o
propósito de assegurar as metas e objetivos traçados para garantir a função
social de Escola;
- Coletar, organizar e socializar a legislação de ensino e de administração de
pessoal ;
- Colaborar com a direção da escola no sentido de organizar e distribuir
recursos físicos e humanos, necessários à viabilização do Projeto – pedagógico
da Escola;
- Coordenar o processo de elaboração e atualização do regimento Escolar,
garantido o seu cumprimento;
- Colaborar na elaboração de diretrizes cientificas e unificadores do processo
administrativo, que levem à consecução da filosofia e da política educacional ;
- Implantar e manter forma de manutenção adequadas para assegurar o
cumprimento das metas a consecução dos objetivos a serem alcançados;
- Executar outras atividades afins.

ANEXO V
ART. 17 de Lei n º 1,839

DESCRIÇÃO DO CARGO
GRUPO: ESPECIALISTA EM ASSUNTOS EDUCACÍONAIS:

CARGO: ORIENTADOR EDUCACÍONAIS


DESCRIÇÃO DETALHADA:
- Planejar e coordenar o serviço de orientação educacional;
- Coordenar a orientação vocacional e o aconselhamento psicopedagógico do
educado;
- Orientar os professores na indicação de comportamento divergentes dos
alunos, bem como de propostas alternativa de solução;
- Ativar o processo de integração Escola – Família – Comunidade;
- Subsidiar os professores quanto à utilização de recursos psicopedagógicos;
- Promover o aconselhamento psicopedagógico dos alunos, individual ou em
grupo, aplicando os procedimentos adequados;
- Participar do diagnóstico da Escola junto à Comunidade escolar,
identificando o contexto sócio-econômico e cultural em que o aluno vive;
- Estimular a reflexão coletiva de valores morais e éticos, visando a
construção da cidadania;
- Participar da elaboração do regimento escolar;
- Buscar atualizar-se permanentemente;
- Colaborar na construção da auto – estima do aluno, visando a aprendizagem
do mesmo, bem como à construção de sua identidade pessoal e social;
- Influir para que o corpo diretivo e docente se comprometam com o
atendimento as reais necessidades dos alunos;
- Executar outras atividades compatíveis com a sua função.

ANEXO V
Art. 17 da Lei nº 1.839

DESCRIÇÃO DO CARGO

GRUPO: ESPECIALISTA EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

CARGO: SUPERVIDSOR ESCOLAR


DESCRIÇÃO DETALHADA:
- Avaliar o desempenho da escola, como um todo, de forma a caracterizar
suas reais possibilidades e necessidades, seus níveis de desempenho no
processo de desenvolvimento do currículo e oportunizar tomadas de decisões,
embasadas na realidade;
- Apresentar propostas que visem a melhoria da qualidade de ensino e o
alcance das metas estabelecidas para esse fim;
- Coordenar a elaboração do planejamento de ensino e de currículo;
- Assessorar a direção e as demais atividades e serviços da escola;
- Participar da elaboração do regimento escolar;
- Orientar e supervisionar atividades visando o pleno rendimento escolar;
- Assessorar o trabalho docente quanto à métodos e trabalhos de ensino;
- Promover o aperfeiçoamento dos professores através de encontros de
estudos ou – reuniões pedagógicas;
- Buscar atualizar-se permanentemente;
- Colaborar com todos os profissionais da escola, na busca de soluções para
os problemas do corpo docente e de ensino;
- Estimular e assessorar a efetivação das mudanças no ensino;
- Executar outras atividades afins.
TABELA DE VENICMENTOS 20 HORAS SEMANAIS

Referência/ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Classe
Nível I 140,00 144,20 148,52 152,98 157,57 162,30 167,16 172,18 177,35 182,67 188,15
Nível II 175,25 180,50 185,91 191,49 197,23 203,15 209,24 215,52 221,98 228,64 235,50
Nível III 252,35 259,92 267,71 275,74 284,02 292,54 301,31 310,35 319,66 329,25 339,13
Nível IV 344,32 354,65 365,29 376,25 387,54 399,16 411,14 423,47 436,18 449,26 462,74
Nível V 476,62 490,91 505,64 520,81 536,43 552,53 569,10 586,18 603,76 621,88 640,53
Nível VI 619,60 638,18 657,33 677,05 697,36 718,28 739,83 762,02 784,89 808,43 832,69
Obs: O Vencimento será proporcional à carga horária do funcionário.

Professor Leigo: Piso Salarial R$ 140,00 por 20 (vinte) horas semanais


Professor Magistério: Piso Salarial R$ 175,25 por 20 (vinte) horas semanais
Especialista: Piso Salarial R$ 252,35 por 20 (vinte) horas semanais
AMPLITUDE/
CARGOS CLASSE - NÍVEIS REFERÊNCIAS
PROFESSOR I a VI 01 a 11
ESPECIALISTA III a VI 01 a 11

Você também pode gostar