Este trabalho se propõe a uma análise introdutória mítico-simbólica sobre a relação entre identidade e territorialidade em Canto a las Flores (2006), poemário bilingue publicado pela artista plástica e poeta aimara Elvira Espejo. A obra constitui-se com cantos da tradição oral aimara e quechua dos Andes bolivianos, partindo de elementos mítico-simbólicos e do relato testemunhal.
Título original
Poética do entrelugar: o mítico-simbólico na obra de Elvira Espejo
Este trabalho se propõe a uma análise introdutória mítico-simbólica sobre a relação entre identidade e territorialidade em Canto a las Flores (2006), poemário bilingue publicado pela artista plástica e poeta aimara Elvira Espejo. A obra constitui-se com cantos da tradição oral aimara e quechua dos Andes bolivianos, partindo de elementos mítico-simbólicos e do relato testemunhal.
Este trabalho se propõe a uma análise introdutória mítico-simbólica sobre a relação entre identidade e territorialidade em Canto a las Flores (2006), poemário bilingue publicado pela artista plástica e poeta aimara Elvira Espejo. A obra constitui-se com cantos da tradição oral aimara e quechua dos Andes bolivianos, partindo de elementos mítico-simbólicos e do relato testemunhal.
PARENTE, Monique Martins. POÉTICA DO ENTRELUGAR: O MÍTICO-
SIMBÓLICO NA OBRA DE ELVIRA ESPEJO.. In: Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários. Anais...Uberaba(MG) UFTM, 2022. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/selluftm/488271- POETICA-DO-ENTRELUGAR--O-MITICO-SIMBOLICO-NA-OBRA-DE-ELVIRA- ESPEJO>. Acesso em:
RESUMO - GT 04 – ABORDAGENS DECOLONIAIS NAS LITERATURAS DAS
AMÉRICAS E DA ÁFRICA
POÉTICA DO ENTRELUGAR: O MÍTICO-SIMBÓLICO NA OBRA DE ELVIRA
ESPEJO
Monique Martins Parente (moniqparente@gmail.com)
Este trabalho se propõe a uma análise introdutória mítico-simbólica sobre a
relação entre identidade e territorialidade em Canto a las Flores (2006), poemário bilingue publicado pela artista plástica e poeta aimara Elvira Espejo. A obra constitui-se com cantos da tradição oral aimara e quechua dos Andes bolivianos, partindo de elementos mítico-simbólicos e do relato testemunhal. Em seus versos, o poema busca reconstituir a cultura boliviana, de modo a promover a percepção e sonoridade característicos dos ritos e tradições originárias e da produção textil andina. Nesse processo, se dá a ressignificação da natureza, espaço do sagrado indígena, e a invocação da sabedoria ancestral. Os elementos característicos da visão indígena colocam-se, pois, em oposição aos padrões hegemônicos e coloniais. Com isso, a incursão poética aimara e quechua possibilita a revisitação da cultura e história dos povos originários andinos e posiciona o discurso indígena no caminho da revisitação da realidade. Percebe-se, assim, uma crítica ao silenciamento cultural que ameaça o sagrado indígena e as tradições originárias bolivianas, transparecendo a contestação da centralização da cultura e a valorização do local e do periférico, isto é, da memória e identidade indígena. Neste estudo, então, espera-se identificar as instâncias da cultura originária indígena na construção do eu-poético na obra. A base teórica estrutura-se principalmente a partir dos estudos de Denise Y. Arnold e Juan de Dios Yapita (2007) sobre a cultura e simbologia têxtil, da crítica de Alba Maróa Paz Soldán (2002) sobre a história da literatura boliviana, e das considerações de Alba María Paz Soldán (2002) e Claudia Rodríguez Monarca (2017) sobre a literatura indígena amazônica. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
AN532 Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos
Linguísticos e Literários. Anais...Uberaba(MG) UFTM, 2022
Disponível em <www.even3.com.br/anais/selluftm>
ISSN: 1984-7610
1. Lingüística 2. Linguagem e línguas 3. Outras literaturas
UFTM CDD - 370
Ficha catalográfica elaborada por Even3 – Sistema de Gestão de Eventos
Artigo UMA LEITURA ECO-DISCURSIVA DA IDENTIDADE CAIPIRA NA MUSICA "NOIS É JECA MAIS É JOIA" E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO POVO GOIANO (GOIANIDADE) - Samuel de Sousa Silva