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Quarta-feira de cinzas

Morte

Quando um homem peca, a punição para tal ato é a perda de um benefício que lhe havia sido
concedido.

Na Criação do homem, o homem tinha o seu espírito subjugado a Deus. O pecado tira esse
relacionamento do homem com Deus, assim como separa o corpo da alma, portanto é
permitido a entrada da morte e defeitos do corpo, da matéria.

A alma racional é por natureza imortal; portanto, a morte não é natural para o homem. É
natural para o seu corpo, mas não para a sua alma.

Mas Deus, Todo-Poderoso, criou o homem com a imortalidade do corpo, porém tal beneficio
lhe foi tirado através do Pecado dos nossos primeiros pais.

O Pecado é removido por Cristo e com Cristo e ele também dará vida nova aos nossos corpos
mortais, mas antes de chegarmos à glória da imortalidade que vem de Cristo, nós devemos nos
moldar segundo padrão dos sofrimentos de Cristo... passarmos pelo caminho que Ele mesmo
percorreu.

Quinta-feira depois das cinzas

Jejum

Nós jejuamos por três razões:

- para reprimir os desejos da carne;

- para que o espírito possa alçar-se mais livremente à contemplação das coisas mais altas;

- em reparação dos nossos pecados.

Santo Agostinho dizia que o jejum purifica a alma. Eleva o espírito e faz com que o corpo se
subjugue a ele. Torna o coração contrito e humilde, dispersa as nuvens do desejo, apaga as
chamas da luxúria e inflama a verdadeira luz da castidade.

O jejum ajuda a destruir o pecado e elevar a inteligência aos pensamentos do mundo do


espírito.

Os tempos definidos para jejuar são, portanto, aqueles nos quais os homens estão
especialmente inclinados a se livrarem do pecado e elevarem seus espíritos a Deus em
devoção.

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