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Atenção:

PREFERIMOS A DOENÇA À VIDA PLENA


r

(.) pecado de origem é também o pecado de sempre, No começo para.


scr como Deus, o homem se encontrou menos homem.vagabundo a
procura de um equilíbrio perdido. Cristo vem para refazer o novo
homem, mas ainda, hoje o homem prefere iludir-se de fazer sozinho:
por crer na própria incapacidade, estraga a superabundância dos dons
que poderiam torná-lo verdadeiramente livre. È incrível, depois de
dois mil anos de cristianismo, a ignorância da graça de Deus; prefere-
se uma mentalidade de triste resignação ou de ateísmo prático a uma
visão positiva de liberdade e de verdadeira riqueza interior.

A linguagem de São Paulo.

Se pensamos no motivo de suas batalhas encarniçadas contra os


mesmos inimigos de Cristo e depois olhamos para o tipo de
cristianismo no qual crescemos e que ainda hoje se respira, não há
porque estar estarrecidos. Que coisa resta da teologia da liberdade e da
graça? Cristo morreu verdadeiramente em vão? Cristo
verdadeiramente morreu em vão? Certamente a linguagem de São
Paulo não é fácil, não obstante a tradução da Bíblia na língua
corrente. Mas aquilo que mais impressiona, é como nunca passa a sua
mensagem positiva e explosiva, e se prefere - ou se tolera - de fato, um
cristianismo ainda atochado, como já o farisaísmo combatido pelo
próprio Paulo, de moralismo e curto respiro. Fala-se ainda sempre de
domínio do pecado e se cala ou não se sublinha o suficiente, o domínio
do Espírito, o dom maior que Cristo nos fez, o único que
verdadeiramente nos pode tornar livres. É verdade também que, para
muitos que se julgam emancipados da obscuridade da fé, não há
necessidade de se tornar livres, porque já somos mais que livres! Sim,
(livres) de fazer aquilo que nos agrada, mas nem sempre isto é
expressão da verdadeira liberdade ou do amor autêntico, quanto (mas
muito mais expressão da) mais terrível escravidão pessoal e social.

O Apóstolo mudou o seu nome Saulo com que se chamava em Saulo,


conforme nós parece, para aparecer pequeno, como ínfimo dos
Apóstolos. O motivo pelo qual batalhou longamente, fortemente e
fervorosamente a defesa e exaltação da graça de Deus contra os que,
soberbos e arrogantes,presumiam das próprias obras, foi que nele a
graça apareceu verdadeiramente mais luminosa e mais radiosa,
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Ele,quando perseguia furiosamente a Igreja de Deus realizava tais que


lhe teriam devido fazer merecer o supremo castigo e invés recebeu a
misericórdia em lugar da condenação, conseguiu a graça em lugar da
pena.Na defesa da graça portanto,justamente e mais do que outra
coisa,grita e combate sem se cuidar de incorrer na impopularidade
perante pessoas que num argumento tão profundo e muito misterioso
não entendiam as suas palavras verazes e as distorciam em sentidos
errôneos

Tudo ele suporta embora exalte sem demora o domo de Deus pelo
qual unicamente se salvam os filhos da promessa, os filhos da
bcneficência. divina, os filhos da graça e da misericórdia,os fil
hos do Novo Testamento” Espírito e letra 7.12).

Uma proposta que vence,mas para homens verdadeiros

“O Cristo de Paulo é o homem novo, mas não só corno ideal que


suscita nostalgia e depois desilusão pela distância da esperança de
cada um de nos. É o homem novo como possibilidade concreta, que se
torna capaz da própria justiça e santidade desde que cada um de nós
reconhecesse o dom e aceitasse a graça e capacidade. É Cristo que
atua em nós a sua novidade; encurta as distâncias e queima a fadiga da
nossa incapacidade mas não pode entrar em ação,se não encontra uma
maravilha total e uma fé humilde. A maravilha que se realiza
seriamente até agora não conseguiu a nossa boa vontade, aos nossos
esforços e às nossas cstratégias — penitências, .orações, orações,
peregrinações -..E a fé que se baseia somente nele, no Cristo morto e
ressuscitado, e não
morto e ressuscitado, e não nas obras programados por nós, pela nossa
inteligência e pelo nosso bom senso; a fé que nos faz aceitar o auxilio
sempre presente no nosso coração,o auxilio poderoso do próprio
Espírito que fez em Cristo o homem novo.

“ Este santo modo.de pensar os filhos dos homens que esperam na


proteção das asas de Deus(cf.Sl35,8,11) para saciar-se pela opulência
de sua casa e matar a sede na torrente de suas delicias: nele está , com
efeito, a fonte da vida e na sua luz nós veremos a luz;ele expande a sua
misericórdia sobre aqueles que o conhecem e sua justiça sobre os retos
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de coração.Não expande a sua a sua misericórdia porque o conhecem


já, mas também o conhecem; não expande a sua justiça com a qual
justiça o ímpio porque soa retos de cora~coração, mas também para que
sejam retos de coração.Este modo de pensar não retira a soberba.O vício
da soberba nasce quando um confia muito em si mesmo e crê ser por si
fonte da própria vida. Com e sentimento de soberba se afasta daquela
fonte de vida á qual se bebe a justiça, isto é a boa vida e se afasta
daquela luz imutável da qual participa e em qualquer se acende a a alma
racional, para que se torne também ela luz criada, como era João,
lâmpada que ardia e esplendia (Jô 5,35).Ele todavia,,reconhecendo
quem o fazia resplender,diz: “De sua plenitude nos todos
recebemos(Jo, 1,16). Da plenitude de quem senão daquele em confronto
do qual João não não era a luz? Om efeito cristo era a luz verdadeira
aquela que ilumina todo o homem que em a este mundo (João 1,9. Por
isso o salmista,depois de ter rezado no mesmo salmo; “Expande a tua
misericórdia sobre os que te conhecem e a tua justiça sobre os retos de
coração, diz : Não me alcance o pé dos soberbos não me disper-se a
mão dos ímpios. Eis, cairam os malfeitores,abatidos, não podem realçar-
se( Sl 35,11.13). por impiedade justamente com a qual atribue a si o que
é de Deus cada um será jogado fora nnas suas trevas que são as obras
más. Esta, com efeito, e de capaz de fazer e para faze-las basta a si
mesmo´ As obras da justiça invés não as faz senão na medida em que
recebe de faze-las daquela e daquela luz onde existe a vidad que não m
necessidade de nada e onde não há variações nem sombra de mudança(
GCF.1,170” ( Espírito e letra, 7,11)

Bastamos a nós mesmos só por ser como não queremos; mas não obstante não
reconhecer a nossa incapacidade e agarrar-nos no auxílio de Cristo, preferimos a
hipocrisia, negamos o mal e o chamamos “o que nos agrada”,assim permanecemos
sempre mais distantes daquele bem que embora o desejemos com toda a alma.
Seria suficiente admitir a verdade e estender a mão,ou, melhor ainda levantar-se
em nome de quem nos dá a força, como fizeram tantos doentes, que retomaram a
ser eles mesmos,plenamente, por ter crido na participação de seu poder. Ma s nos
falta a fé, para que Cristo o pensemos distante de nossas verdadadeira doenças; a
encarnação é muito mais do que um fato histórico não bem definido que diz
respeito ao passado: o que nos entra com nossos desequilíbrios afetivos e com os
nossos “casinhos”? Mas sobretudo nos falta a humildade de aciaceitar o auxílio
sempre _a nossa disposição,que anula os álibi da hipocrisia:o Amor de um Deus,
rico de misericórdia! Já é tempo de acordar-se do sono- insiste – Paulo- ,a nossa
salvação está mais próxima do que quando nos tornamos crentes... deixemo-nos
revestir o homem novo!” ( Rm 13,11-14).

Do Antigo ao novo
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Damos por descontada a nossa pertença ao Novo Testamento,


Testamento, iniciado dois mil anos faz, mas frequentemente esta pertença é só dee
cráter cronológico. S andarmos para o terceiro milênio não pertencemos
certamente ao Antigo Testamenta o tempo que precedeu Cristo,mas ao Velho
talves sim,pertencemos ainda justamente porque o Novo não o substituiu,o Novo
que é sobretudo o amor de Deus presente em nosso coração através do Espírito
Santo que nos foi dado. De fato se permanece cidadãos do velho regime embora
não professando a exata observânça,porque o regime novo da liberdade conduzido
pelo Espírito é ignorado. Não somos maias hebreus observantes , mas nem
cristãos crentes,que se deixam sustentat por um amor que supera toda força.

O Dedo e o Espírito de Deus(do temor ao amor)

O Espírito Santo, mediante o eu se derrama em


nossos corações a caridade que éw a plena realização
da lei,é chamado no Evangelho também Dedo de Deus
( Lc 11,20) Uma vez que portanto do Dedo de Deus
foram escritas as taboas da lei(cf.Dt 9,10) e o Dedo é
o de Deus é o Espírito de Deus que nos santifica,para
que vivendo da fé operamos o bem mediante a
caridade(cf. Gal 5,6),quem não permaneceria tocado
por esta coincidência por esta coincidência e
juntamente por esta difereça? Cinqüenta das são
contados da celebração da Pasço que Moisés
comandou de fazer com a ocisão do cordeiro
simbolicamente cf.Es 1, 12) como a indicação para o
futura paixão do senhoe até o dia no qual Moisés
recebeu a lei em taboas escritas por Deus.Semilmente,
realizados os cxinquentas dias da ocisão e a realização
daquele que foi conduziddo_a_imolaçtodos como uma
ovelha( Is 53,7),o Dedo de Deus,isto é, o Espírito
santo encheu de si os todos reunidos juntamente.( cf.
Atos 2,1-4), Nesta admirável conincidência existe esta
grande diferencia: lá se impede o povo com horrendo
herror aproxinar-se ao lugar on a l, em vei seria
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dada(cf Es 19),aqui, invés, o Espírito, Santo desce


sobre aqules aos quis fora prometido e que para
esperá-lo se unham reunido junt fossem por elaamente
num só lugar. Lá o Dedo de Deus agiu em taboas de
pedra, qui no coração dosd homens. Lá, portanto, a lei
foi proposta externamente para que fossem por ela
espaventados os injustos, aqui foi dada interiormente
para que os injustos fossem por ela justificados”
( Espírito e letra,28-29).

Agostinho prossegue no binário da coincidência-


diferenças sobretudo para fazer ressaltar a grande
novidade oferecida por Cristo e que constitui
justamente o Novo Testamento,o cântico novo, que já
estava conteúdo e anunciado pelo Antigo ,mas que
agora habita nos corações de cada um, não mais para
espaventar, mas para sustentar, para dar vida,, para
atrair no amado e tornar agradável o que mais vezes
aparece como uma fadiga impossível. Também a
síntese da lei escrita nas táboas de pedra é amor: “Não
cometer adultério, não matar, não desejar, e qualquer
utro mandamento, se resume nestas palavras: amarás o
próximo teu como a ti mesmo O amor não faz
nenhum mal ao próximo: plena realização da lei é o
amor( c.f. Rm 13,,9-10). Mas o amor não foi
derramado em nosso cora~~ao por io do Espírito foi
escrito em táboas de pedra: foi derramado em nossos
corações por meio do Espírito Santo que nos foi
dado.Esta citação, de Rm 5,5, já encontrada, espero, e
gostaria que a lembrassem sempre como um estribilho
do nosso cântico novo,porque justamente deste ato de
fé depende a nossa verdadeira pertença ao Novo
Testamento,
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O profeta Jeremias tinha anunciado:” Eis que dias virão - oráculo de


Jahweh – em que selarei com a casa de Israel (e a casa de Judá) uma
aliança nova. Não como aliança que selei com os seus pais, no dia em
que os tome pela mão para fezê-los sair da terra do Egito – minha
aliança que eles mesmos romperam, embora eu fosse o seu
Senhor,oráculo de Jahweh! Porque esta é a aliança que selarei com a
casa de Israel depois desses dias, oráculo de Jahweh. Eu porei minha
lei no seu seio e a escreverei em seu coração.Então eu serei seu Deus e
eles serão meu Povo. Eles não terão mais que instruir seu próximo ou
o seu irmão,dizendo: “ Conhecei a Jahweh”.porque todos me
reconhecerão, dos menores aos maiores- oráculo de Jahwen porque
vou perdoar sua culpa e não me lembrarei mais do seu pecado.” ( Jer
31,31-34. É chamado Novo Testamento que será colocado no
coração para que só assim se pode observar a lei antiga escrita sobre
pedras.
:

´”Mas que coisa é que torna velho aquele e novo este - pergunta-se
Agostinho - , se mediante o Testamento novo se realiza a mesma lei
que no velho dizia “ Não desejar? “.Eis a razão: elrd não perseveraram
no meu Testamento e eu então os regestei.Palavra do Senhor. Aqule
portanto se diz Testamento Velho pela doença antiga que a letra
imperiosa e ameaçadora não sanava em nada o homem;este este se diz
vice-versa Testamento Novo para que a novidade odo Espírito sana o
homem do ício antigo e o faz novo” (cf. ibid. ,20,35).

E São Paulo começou vive-lo com convicção : “


Evidentemente sois uma carta de Cristo entregue ao nosso
ministério,escrita não com tinta, mas cm o Espírito de Deus vivo,
não em tabuas de pedra,mas em taboas de carne,dos vossos
corações(cf.Ex24,12; Ez cf.36,26).Esta é a confiança que temos
por meio de cristo, diante de Deus. Não que por nós mesmos
sejamos apazes de ensara alguma coisa como proveninte de nós,
mas a nossa capacidade vem de Deus,que os tornou misistros
adatados de nova aliança, não da letra, mas do Espírito porque a
ltra mata, o Espírito dá vida. Se o ministério da morte gravado em
letras de pedras, foi tão assinalado pela glória que os Israelitas
não podiam fixar os olhos nosemblanete de Moises por causa do
fulgor que nele hvia – fulgor,aliás,passageiro – como não será
ainda mais glorioso o ministéio de Espírito? Na verdade se o
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mistério da condenação foi foi glorioso,muito mais glorios será o


minstério da justiça. Mesmo que a glória que então se verificou, já
não pode ser considerada
is glória em comparação com a gloria atual,que lhe é muito
superior(...). Foltes de tais esperança, temos pela confiança...
O Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Snhor está a
liberdade.E nos todos, com vista descoberta refletindo como
num espelho a gloria do Senhor,seremos tranformados naque
mesma imgem de glória em glória,segundo a ação de Espírito
do Senhor( 2 Cor 3,3-8,12,17-18).

A novidade é próprio o amor do Espírito.

Estes dois textos Agostinho os lê em paralelo para com


o mesmo entusiasmo de Paulo que a pertença ao Novo
Tesstamento é um fato de tal modo revolvente tornando a
trazer cada um de nós à justiça original,à imamgem e
semelhança inicial.Esta exeriencia acontecerá
gradualmente e será perfeita somente quando passaremos
do espelho á face á face, mas no entanto graças justamente
_a novidade do Esírito no coração, pode-se repercorrer a
estrada da liberdade,” não mais sujeitos a uma lei tirana,
mas amados pelo poder do amor de Deus”

Quando o profeta prometia o Testamento Novo, de tipo


diveso do Testamentto que era estado feito primeiro com o
povo dee Israel libertado do Egito, não disse nada da
mudança dos sacrifícos e de todos aqueles sacramentos
que embora fosse sem dúvida , como o veremos vindo e
como em muitos outros lugares o atesta a própria Sagrada
Escritura profética, mas sublinhou unicamente esta
diferença: Deus teria colocado as suas leis na mente
daqueles que fossem pertencentes ao Novo Testamento e
e as teria escritos nos seus corações. Daqui o Apóstolo
assumiu o princícipio feliz para dizer: “ não com tinta,
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mas com o Espírito de Deus vivo, não em taboas de pedra,


mas sobre taboas de carne de vossos corações .Ea merc~e
eterna da justificação não seria esta a terra da qual foram
expulsos os Amorreus,os Citteus e outros povos ali
lembrados(cf. Gs 12), mas o próprio Deus,aderir ao qual e
o bem dos homens,assim que o bem amam receber de
Deus é o mesmo Deus que amam. Entre Deus e os
homens fazem a separação somente os p3cados,que se
perdoam somente mediante a mesma graça...Este é,
portanto, a diferença entre o Antigo e o novo Testamento:
ntãoa a ei se escrevia em pedra agora nos corações, de
modo que isto primeiro aedrontava o homem
extrnamente,agora lhe pode agradar no eu íntimo, e
quemse tornava então trnsgressor pela letra que dava
morte,pode tornar-se agora amador pelo Espírito Santo
que dá vida. Por isso não se deve dizer que Deus em tanto
nos ajuda no operar a justiça e em tanto suscita em nós o
querer e operar segundo seus benévolos designínio (cf.Fil
2,13) em quanto faz ressoar no exterior aos nossos
sentidos os preceitos da justiça,mas em quanto faz crescer
a justiça no interior de nos,difundido a caridade em
nossos corações mediante o Espírito Santo que nos foi
dado( Spirito e lettera 25,42).

A RADIOGRAFIA DA LIBERDADE CRISTÃ

A graça é uma questão de suave doçura.


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A insistência sobre a graça do Espírito para poder afirmar a


própria liberdade pode fazer pensar a uma invasão da parte do
Senhor em nossa vida; invés se trata da ação mais suave para
tornar agradável aquele bem,que parece agradável só na
transgressão, Noutro lugar Agostinho usa o termo “atração”, e
se pergunta como pode permanecer intata a liberdade quando
alguém é “atraído”. Mas se ao atrai-lo é o prazer e não a
necessidade, então não se deve falar de algocostrição, mas de
amor,de agradável suavidade. O Espírito intervém para
sanar,libertar o próprio livre arbítrio,que permenecu
doente,icapaz de realizar totalmente o bem pa é o qual foi
dado:esta não mas cura,para que o livre arbítrio
poa exprimirir-se na verdadeira liberdade e não na escradão
do vício. A graça do Espírto santo ó o dileto da justiça, bem mais
cosistente do dileto da transgressão,que mesmo exercta seu fasc
´cio, po´ropri porque a justiça não é mais assim presente de
fascina-s mais. O dom o Esapírto tem em nós o prociso papel de
fascinar-nos mais do que osiga normalmente o mal que possui
sempre um seu luccichio, mas-se pensarmos bem- para uma
verdade parcial e que engana,em quanto que o Espírito é a própria
verdade de Cristo, é o próprio gosto da verdade

“ Eliminemos portanto pela graça o livre arbítrio? Nunca, mas


antes o confirmamos. Como,com efeitto, a lei não se elimina pela
fé ,assim o livre arbítrio se elimina, mas se confirma pela graça. A
lei se observa só com o livre arbítrio. Mas pela lei se tem o
conhecimento do pecado, pela fé a impetração da graça contra o
pecado, pela graça a cura da alma do vicio do pecado, pela cura
da alma a libedade do arbítrio,pelo livre arbítrio o amor de justiça,
pelo amor da justiça a observância da lei. Como portanto a lei
não elimina, mas se confirma pela fé,para a fé impetra a graça de
poder praticr a lei,assim o livre arbítrio não se elimina pela
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graça,mas se confirma para que graça sane a vontade com qual se


ame livremente a justiça”(Spírito e littera 30,52)

Trata-se de uma verdadeira e própria radiografia do processo de


nossa libertação interior. Pode ser útil fixar diversas passagens,
sobretudo para compreender quanto o Senhor nos garante através
de seu Espírito, s quanto continua a depender de nós, da nossa
cooperação.

1.Na base está a constatação que o nosso livre arbítrio ao é pois


assim livre de permitir-nos observar a lei da justiça, É mais fácil e
agradável transgredir que observar, pelo que ocorre um
suplemento da vontade e de gosto da justiça, da virtude, do bem.
2. Este suplemento da vontade e de gosto – pelo qual seja mais
fazer o bem que o mal - não o encontramos dentro de nós;
podemos também nãoi falar sobre e convencer-se em n´vel de
cabeça que a justiça,, o bem, a virtude, valem mais do toda
transgressão, mas dpois transgressamos o mesmo e escolhemos o
mesmo com mais gosto o pecado e o vício. Ocorre um curativo da
parte de quem fabricou o brinquedo,de outro modo, não se sai.E
esta intervenção é justamente o dom da parte de Jesus do seu
mesmo Espírito, de sua capacidade de ser finalmente “ homem
novo”, plenamente livre,isto é, novamente capaz de fazer o bem
cm gosto.
3.Jesus nos faz este dom, mas para que se torne verdadeiramente
nosso, operativo em nós, o devemos reconhecer: devemos admitir
na verdade que não somos capazes de ajustar o brinquedo sozinh-
os; devemos aceitar aquele suplemento de seu amor que nos
oferece gratuitamente pedidndo que se abra os olhos do coração à
total confiança neste amor,a crer isto á, que este amor é
justamente aquele que nos falta e nos faz sr justos com prazer.
Este reconhecimento que permite ao brinquedo funcionar de novo
é fé,que reza e acolhe e pede o suplemento e o colhe.
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4.O Espírito que Cristo nos dá, gradualmente sana o nosso


arbítrio arbítrio: de uma parte o forrtifica, para que possa de novo
querer todo o bem ( velle fortiter et integre) e da outra lhe infunda
uma suavidade tal para que possa querer com gosto,com prazer
Disse ‘ gradualmente’ ,não porque Espírito seja tão potente para
sarar num golpe uma vontade que quer e não quer mas para que
sejamos nós que nos devemos convencer sempre mais que a força
de Deus está à nossa disposição e com esta força uma consigamos
fazer com alegria o que antes viamos somente como uma fadiga
ou peso.

Querendo esquematizar ao máximo, devemos registrar estas seis


passagens que serão lidas em forma circular: parte-se da
constatação de uma falência, mas se retorna ao ponto de partida
com uma renovada capacidade vencedora. Se se mantiver a nova
concatenação com a inserção da graça do Espírito, o novo circulo
torna-se perenemente vencedor..

1.Pela lei o conhecimento do pecado - O imperativo da lei colo-


ca em evidência a nossa
doença.
2.Pela fé impetração da graça con- A fé nos faz pedir a graça
tra o pecado da cura.

3. Pela graça cura da alma - A graça cura a nossa do


do vício de pecado. Vontade
.
4. Pela cura da alma A cura consiste na líber-
A liberdade do arbítrio. tação da nossa vontade
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5.Pelo livre arbítrio o amor A vontade curada retoma


á justiça o gosto pela justiça
.
6. Pelo amor da justiça - Com este gosto se
a operação da lei. torna de novo capaz
de observar a lei.

A LIBERDADE CRISTÂ É UM MISTÉRIO DE AMOR


E DE ORAÇÃO.

O mesmo esquema, a mesma concatenação encontra-se nas


Santas Escrituras. Muitas são as citações bíblicas, tomadas,
sobretudo, dos salmos, o livro oração que melhor consegue
exprimir a a necessária disposição da fé e humildade para entrar
em diálogo com amor sanante do Espírito

” A lei diz : Não desejar, -A fé responde: cura-me de


(Sl 20,1) novo, contra Ti pequei.(Sl40,51).

A graça acrescenta: eis que A salvação responde;


estás curado; não peques mais Senhor Deus meu, por ti
Para que não te aconteça clamei e me curaste (Sl
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Algo pior (Jô 5,14 29,3)


.
O livre arbítrio intervém: O amor da justiça responde:
De todo o coração te ofere- Os ímpios me contaram suas
cerei um sacrifício (Sl delícias; mas, não são como
53,8) a tua lei, Senhor! (Sl 118, 85)

Quem consegue manter-se humilde e sabe reconhecer, na fé, a


cura por obra do Espírito, sabe viver e crescer livre, muito mais
contente em observar a lei do Senhor do em procurar outras
delícias.

TUDO É DOM.

Estando chegando no fim do tratado,Agostinho quer ainda


responder à algumas perguntas,imaginando as objeções dos mais
acérrimos sustentadores da autonomia do livre arbítrio~, então os
pelagianos e hoje os equivalentes irredutíveis racionalistas.”
Alugem perguntará se a própria fé,da qual parece iniciar-se a
salvaão ou a escada da salvação que eu tracei, esteja em nosso
poder”. Na escada desenhada na tentativa de radiografar o
professo de nossa salvação,a fé é um pequeno degrau inicial,mas
importante.
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Com fé aceitamos a verdade da nossa doença interior e Mas


pedimos humildemente ao autor de nossa salvação que faça ele o
que sozinhos não conseguimos fazer, a curra de nossa vontade
mediante o amor atraente de seu Espírito . Lembra-te? “ A lei diz:
Não desejar! A fé responde: Cura-me, Senhor,contra ti eu pequei”
. Neste ato de fé existe seguraente um querer que depende de nós,
é é ato de vontade de aceitar antes que recusar aquilo que
somente Deus pode fazer.
De fato,” cada um crê quando quer, e quando crê,crê porque
quer.”.Mas o crer a esta precisa ação de Deus,isto é, a cura através
do pode3r de seu Espírito e a garantia da presença ativa do
amordo mesmo Espirito, é somente um dom seu.

A FÉ QUE SALVA É DOM EXCLUSIVO DE DEUS.

Se pararmos para examinar as características da fé que salva,a fé


que opera através o amor que nos faz amar a Deus como
filhos,devemos reconhecer que diante desta fé não podemos
gambar na de nosso.

“Uma vez que portanto a lei como força do pecado inflamou o


aguilhão da morte(cf.1 Cor 15,56) assim que o pecado,tomando
ocasião dos manadamentos, desemcadeia toda sorte de de
concupiscência( cf,.Rm7,8), a quem se deve pedir a cont, não sbe
que nenhum pode ser continenênte a não ser áqule que sabe dar
coisa boas aos seus filhos? Ou talvez o homem insipiente,como é,
não sabe que ninguém pode ser continente se Deus não lho der?
( (cf. 8,21). Para sabe-lo portanto tem necesdade da mesma
sabedoria. Porque então escta o Espíito de seu Pai que fala por
meio do Apóstolo de Cristo,ou porque não escuta o mesmo Cristo
que n diz seu Evangelho diz: “ Pedi e vos será dado”(cf Mt
7,7).Fala também em outro seu Apóstolo e diz: “ Se a alguém de
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vós faltar a sabedoria,a peça a Deus,que dá a todos genosamente


sem exprobar,e lhe será dada, Peça-a, porém, com fé,sem
exitar(Gc 1,5-6). Esta é a fé da qual vive o justo( cf.Rm 1,17).
Esta é a fé com a qual se crê naquele que justifica o
impio(cf..Rm 4,5)
Esta é a fé que exclui o gabar-se(Rm 3,27), tant no sentido que
fuja o orgulho que se enche,quanto no sentido apareça ainda mais
o gabar-se pelo qual nos gloriamos no Senhor( 1 Cor 1,13).Esta é
é a fé com a qual se impetra a abundância do Espírito do qual se
diz:
“ Nos com efeito aguardamos por por virtude do Esspírito,
atendemos da fé a speraqnça da justiça”(Gal 5,5) Esta é a fé pela
qual se salvam aqueles aos quais see diz: “ Por esta graça sedes
salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, mas é dom de Deus;
nem vem das obras ,para que ninguem possa orgulhar-se . Somos,
com efeito, obra sua ,criado em Cristo jesus pelas obras boas,que
Deus predispôs,para que nos as praticássemos” (Ef2,8-10). Esta é
enfim a fé que opera por meio do amor(cf.Gal 5,6), não do temor,
não amendrontada pela pena, mas inamorada pela justiça.De onde
vem portanto ete amor, isto é, a cariade pela qual a fé se faz
operosa, senão por Deus do qual a fé mesma a impetrou? Com
efio, não existeria em nós por poucoque seria,se não fosse
derramada nos nossos corações por meio do Espírito Santo que
nos foi dado.( Rm 5,5) Diz-se propriamente que foi derramada
nos nossos corações a caridade de Deus : nãoaquela com om a
ual Deus mesmo nos ama, mas aquela com a ual se faz amar por
nós. Do mesmo modo em quem a justiça de Deus é aquela pela
nos tornamos justos não por sua graça , e a salvação do Senhor
não s~´ nos ensina com os preceitos de sua lei,mas nos dá
generosamente só ele com o dom de seu Espírito”(Spirito e
lettera,32,56).
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NEM SEMPRE A AÇÃO SUASIVA DA MISERICORDIA


DIVINA TORNA-SE PERSUASIVA: É MISTÉRIO, MAS NÃO
INJUSTIÇA.

Deus opera misteriosamente em nós também a vontade de crer,


porque não se trata simplesmente de vontade, ja recebida com o
criação e que coincide com o livre arbítrio, mas de vontade
ajudada pela ação suasiva a misericórdia do Senhor, que nos leva
querer e crer. “Com efeito, Deus nos move quer do exterior com
exortações evangélicas, nas quais também os preceitos da lei
influem em certo modo lembrando ao homem a sua doença para a
finalidade precisa de que cheio de fé recorra à graça justificante;
quer interiomente onde não está em poder de ninguém escolher
que coisa lhe deve surgir em mente, mas está no poder da própria
vontade de cada um consentir ou dissentir. Quando Deus,
portanto, age destes modos com a alma racional para que ela o
creia (e não pode, com efeito, a alma crer nada com o livre
arbítrio sem uma ação suasiva ou uma vocação que lhe presente
alguma coisa à qual crer), certamente Deus produz no homem
também a própria vontade de crer, e a sua misericórdia nos
previne em tudo. Consentir, em vez, na vocação de Deus ou
dissentir dela,esta em poder da vontade própria de cada um. E
isto não somente infirma as palavras : “O que tens que não
recebestes; que coisa possuis que tu não tenhas recebido? ” (1
Cor 4,7) mas antes o confirma. A alma justamente não pode
receber e possuir os dons não quais se referem as palavras de
São Paulo a não ser consentindo e, portanto, o que a alma possui e
que coisa ela recebe, depende de Deus, mas receber de fato e
possuir depende, sem dúvida, da vontade de quem recebe e
possui.
Se pois alguém neste ponto quer constranger a escrutar o
profundo arcano pelo qual com um a ação suasiva consegue ser
persuasiva e com outro não, somente duas verdades me são
17

presentes agora com as quais me parece poder responder: “Ó


profundidade da riqueza da sabedoria e da ciência de Deus!.Quão
imperscrutáveis são os seus juízos e inacessíveis os seus
caminhos!” (Rm 11,33), e “existe talvez injustiça da parte de
Deus?” (Rm 9,114) Se esta resposta não agrada a alguém, procure
pessoas que sabem mais, mas fique bem atento para não vestir
com capa pessoas que presumem saber mais” (Spirito e lettere:
34,60).

PARA OS HUMILDES NÃO HÁ LIMITES PARA


A LIBERDADE

“Concluamos, portanto, uma boa vez este livro:”. Devia ser uma
resposta a um preciso quesito colocando pelo amigo Marcelino e
tornou-se um tratado contra os Pelagianos. Como resposta, diz
Agostinho, é efetivamente muito longa, mas como tratado
poderia seria insuficiente. Continuará Agostinho a polêmica e
morrerá na brecha desta última batalha, na defesa da graça do
Espírito.

“ Com todo a franqueza não sei se combinamos


alguma coisa, não digo a respeito de ti, Marcelino. de
quem conheço a fé, mas a respeito do ânimo daqueles
para os quais quisestes que eu escrevesse. Aqueles se
opõem não tanto à nossa sentença, nem a uma só
sentença de São Paulo – e aqui quero falar com
benevolência para não dizer eles vão contra a
sentença daquele que falou nos seus Apóstolos - ,ma
se opõem a toda a batalha fervida,atenta, vigilante de
um tão grande apostolo como Paulo. Preferem
defender a própria sentença em vez de ouvi-lo, o qual
pela misericórdia de Deus esconjura e recomenda
pela graça que lhe foi concedida: “Em virtude da
18

graça que me foi conferida, eu peço que cada um de


vós não tenha de si mesmo um conceito mais elevado
do que convém, mas uma justa estima, ditada pela
sabedoria, de acordo com a medida da fé que Deus
dispensou a cada um”(Rm 12,3).
A batalha de Paulo, em cujo flanco Agostinho se
enfileirou com toda a convicção, não se esforça em
destruir as potencialidades do homem criado por
Deus, mas em exaltá-las na ótica da graça que Cristo
nos conquistou no seu mistério pascal: quem crê
nesta nova criação é mais freado por algum limite,
mas deve só gloriar-se no dom gratuito recebido
através do Espírito. “Não existe mais nenhuma
condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus,
pois a lei do Espírito que dá vida em Cristo Jesus nos
libertou da lei do pecado e da morte”(Rm 8,1). Os
acérrimos sustentadores da liberdade do livre arbítrio
sem a graça de Cristo – não só Pelagianos do tempo
de Agostinho, mas de todo o tempo - querem parecer
os grandes otimistas, mas depois, de fato, deixam o
homem na sua terrível incapacidade.Em quanto que o
próprio Paulo, e com ele Agostinho, sustentam
sobretudo a liberdade operada por Cristo, para que
todo o homem que crê nesta graça possa ser
verdadeiramente livre, sem limite de prospectivas.
Quantas vezes Agostinho, ao dirigir a sua polemica
sobre a necessidade da graça é mal entendido a ponto
de parecer o grande pessimista sobre a
pontencialidade do homem, justamente quando está
procurando garantir todas estas potencialidades com
o sustento da graça divina! A mesma resposta que dá
ao quesito de Marcelino nos confirma quem é o
verdadeiro otimista. Virtualmente poderia existir
19

francamente um homem que, sustentado pela graça


divina, não peque mais, mesmo que não conheçamos
de fato nenhum homem que não tenha pecado. A
preocupação agostiniana diz respeito à verdade da
operação da salvação. Se atribuímos a nós o que,ao
contrário. é de Deus, arriscamos primeiro a ilusão e
depois uma grande depressão: é o efeito da mentira
e soberba. Se, ao invés, aceitamos o que Deus nos
oferece, podemos caminhar com a segurança de sua
fidelidade e generosidade. De fato, então, quem é
mais otimista? Quem continua a iludir e a enganar, ou
quem reconhece todos os dons de Deus e crê nas
possibilidades que estes desenvolvem em nós?

\” O que diz a teu respeito, Marcelino, considera


qual a questão me tinhas proposto e qual a solução
econtraste com o trabalho assim longo deste ratado. A
dúvida que te se apresenta é principalmente esta:
como se tenha podido afirmar a possibilidade que um
homem,se não vem menos a sua vontade,viva sem
pecado com o auxilio de Deus, embora nenhum seja
nunca xistido nesta vida com tanta perfeição de
justiça, ou exista ou seja para existir. Nseste termos
com efeito eu propuz tal questão nos livros escrritos
a ti precedentemente: “ Se me interpela sobre a
possibilidadee que o homem nesta vida seja sem
pecado, confssou que pode sê-lo com a graça dee
Deus e com o seu livre arbítrio. Não esitero afirmar
que também o livre arbítrio pertec à graça de
Deus,isto é, aos dons de Deus.,e não só porque exista,
mas porque seja bom,isto é, se converta a observar
os mandaamentos do Sehor, e em tal modo a graça de
Deus não só para que exista indique o que deve
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fazer,mas ajude ainda a poder fazer quanto


indicou( cf.Castigo e perdão dos pecados 2,6,70. A ti
porém pareceu absurdo que seja um exemplo que é
possível, Daqui nasceu a discussão deste livro e
portaanto me tocava demonstrar o que em teoria é
possível, também e na prática não existem
exemplos” (Espírito e lettra35,62)

A propósito de exeemplos.Agostinho acena para


alguns casos do Evagelho e do Antigo Testamento
nos quais se fala de ecepcionais possibilidades de
Deus que depois de fato não aconteceram...

É bem claro portanto o moivo de tanta defesa da


graça de Deus: somente se é obra de Deus a
realização de nossa justiça, e só se podemos goriar-
nos nele temos certeza que é verdadeira justiça e que
pode durar por uma vida,até até sua
realização,quando também o nosso corpo norna-se
imortal. Não se trta na realidade de uma justiça já
perfeita, porque é difícil que a nossa fé seja
constantemente perfeita , mas é verdadeira justiça
justamente porque deriva da graça do Espírito,da
verdade e do poder do Espírito de Cristo.
Agostinho acrescenta também uma confissão que
nos confirma o verdadeeito motivo de uma luta
assim encarniçada:

“ O meu verdadeeiro prazer não é smplesmente no


delinguar-me, mas no dizer como e quando encontro
na escritura de Deus o mais forte sustento e
juntamente quando se trata de fazer gloriar em Deus
quem quiser gloriar-se,e de render de nossa parte dar
21

graças eem tudo ao Senhor Deus nossso com o


coração voltado paa o alto de onde o Pai da luz doa
todo bem presente e todo dom perfeito (cf Jo 1,17).
Pois se o nosso viver na justiça não é obra de Deus
pela razão que somos a fazê-lo depois que Deus fez o
dom, então não seria obra de deus nem mesmon a
transposição daqule monte no mar(Mc 11,23; Mt
26,53) porque o Senhor o disse possíel a fédos
homens e o atribuiu ao seu próprio operar dizendo:
“Se tivesse fé como um rão de mostarda , poderias
ddizer a este monte : Levanta-see o jota-te ao mar e
istoco e não nteceria . Na é impossível a
vós^( Mt17,19) Disse precisamente : a vós, não “a
mim” ou ao “Pai”, e todavia dee nenhum modo um
homem o faz a não ser porque é Deus a dar e de
fazê-lo.Eis a razão pela a perfeeita justiça permanece
sem exemplo entre os homens,embora não seja
impossível. Existeria se se usasse tanta quanta ocorre
a tanto resultado. A vontdade pois seria tanta sepor
um lado não permanecessa escondida a nós nenhuma
verdade verdade que diz respeito a justiça e por outro
lado tais conhecimentos fosssem para nosso animo
tão agradável que o seu prezar superasse quanro
qunto de dor ou de alegria lhe fosse opostas: que
isto não seja , não depende da impossibilidade , mas
de um juízo de Deus.Quem não sabe , com efeito, que
não está em poder do homem saber a seu prazer e que
nãoé necessariamente objetode amorosa procura
oque sesabe digna de amorosa procura ,se não
suscita tanto prezar quanto é o amor que merece? E
este ~e um problem de saúde. da alma.(Ibid 63).
22

PERMANECEMOS PECADORES MAS PODEMOS


APONTAR PARA A PERFEIÇÃO DA CARIDADE.

Tudo podemos naquele que nos dá força.

 A confiança na graça do Espírito nos leva a


convicção que no Senhore pelo Senhor nada
verdadeiramente é impossível: torna-se participante
do seu poder não tanto por ser impecávveis -
teoricamente possível,mas de fato inesistente!- mas
paracaminhar para a perfeição da caridade. A
confiança na graça do Senhor produz uma confiança
em nós mesmos que nos trona otimistas : não
porque sejamos capazes sozinhos ,mas de perticipar
da constnate força do Senhor,bem mais consistente
do que a nossa fraqueza e mais perseverante doque a
nossa boa vontade.
 É inegável que poderia já fazer-nos viver agora na
perfeita caridade, como na vida futura da visão
quando ele será tudo em todos “ quando também nos
conheceremos perfeitamente como somos
conhecidos” ( cf. 1Cor 13,12). Aqui,porém, não
devemos esquece-lo, a nossa vida é não é ainda
visão,mas das fé,e frequentemente a nossa fé não é
ainda tal de fazer pazer participar totalmente da
graça do Senhor que que o Espírito nos quer dar
com a ua presença. De fato, aqui nos falta sempre e
talvez alguma coisa e talz muito para chegar ao todo
da visão da perfeição da caridade.
23

“ O primeiro preceito da justiça que nos mnada


amar a Deus com todo o coração e com toda a alma e com
toda a mente e ao qual segue o segundo preceito de amar
o próximo,o/ compriremos exatamente naquela vida onde
veremos face a face. Mas por este o peceito da justiça -
que é também comprrimentedaLei e dos Proftas – nos foi
imposto também na via atual: para que fossemos
advetidos delle que coisa pedir com a nossa fé,onde
lançar noss esperança e como devemos debrçar-nos para
futuro esquecendo o passado.E portanto, seguno o meu
pensar, progrediu muito no aperfeiçoar a sua justiça nest
vida que pela experiência de seu progredir sabe quanto
estás longe ainda da perfeição da justiça “ ( Espírito e
lettera 36,64)

NINGUEM AQUI É SEM PECADO, MAS TODOS


PODEMOS DE DEVEMOS APONTAR PARA
PERFEIÇÃO DO AMOR.

Há sempre um abismo de colmar(encher), dada a


diferença entre o atual estado de fé e o futuro estado da
visão.Até o fim de nossa peregrinação não s pode falar de
perfeção atingida, mas se deve falar de perfeição do amor
a ser alcançada sem pecar.A graça de Cristo não nós é
dada para sermos impecáveis, mas sim para não pecar. Se
acontecer de pecar , diria São João, temos um advogadp
junro do Pai que intercede por nós, Jesus Cristo o Justo
(f.1Jo 2,1)

´´Pode-se dizer que seja uma espécie de justiça menor


aquela que compete a esta vida e pela qual o justo vive
mediante a fé,embora peregrino do Sehor e portanto a
24

caminho na fé e não aainda na visão,não é um


desproposito dizer que também. Esta justiça menor espera
não pecar Nem ,com efeito, deve já adcrever-se a culpa
Se não se pode haver ainda tanto amor a Deus quanto é
devido ao conhecimento pleno e perfeito. Outra coisa
é,com efeito, não possuir ainda toda a inteira cariada de
ilin cito: dade,outra coisa é não correr atrá de nenhuma
cupidez. Por isso o homem embora ame a Deus menos do
qu,e quando o pode amar na visão,não deve todavia cu a
alma que se encontrabiçar nada de ilícito como também o
holho podee dilatar-se se não houver trevas no meio dos
bjetos que estão ao alcance dos sentidos do corpo,a pesar
não possa fixar-se numa luz que pelo seu esplendor o
embalhe
Eis como nós concebemos a alma que se encontra neste
corpo corruptível: se bem que não tenha ainda emcobrido
e eliminado todos os instintitos da sensualidade terrena
com a supereminentíssima perfeião da cariade de
Deus,todavis nesta justiça menor deve comportar-se assim
de não consenntir por nenhuma inclinação sensualidade
de realizar nada de ilícito”(ibid., 65)

AOS DOIS ESTADOS DE VIDA CORRESPONDE


DUAS JUSTIÇA.

AO ESADO DE VISÃO CORRESPONDERÁ A


JUSTIÇS ÉRFEITA,.AQUELA MAIOR; NO ESTADO
ATUAL, O DA FÉ, CORRESPONDE SEMPRE UMA
JUSTIÇA,TAMBÉM SE MENOS,PORQUE SEMPRE
PERFECTÍVEL´
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A VIDA JÁ IMORTAL SE REFERE AS PALAVRAS: “


TU AMARÁS O Senhor teu deus com todo o teu coração
e com toda a atua alma e com toda a tua força( Dt 6.5); a
esta vida terrena aludem estas outras outras palavras: “
nãassimo reine mais o pecado no vosso corpo mortal,sim
de submeterves aos seus desejo(Rm 6,12ª0) Auela vida: “
Não desejar( ex,20,17; a esta ´não atraz às tuas
concupiscências ( Sir 18,30). Àquela vida espera de não
procurar outra coisa que de permanecer em tal perfeição; a
esta vida espera considerar como jornadas de trabalho o
que esta fazendo e de esperar como paga a perfeição da
outra vida;assim que pela vida de então o jussto viva sem
fim na visão que desejou na vida da hora, e vice-versa por
toda a vida de então o justo viva daquela fé na qual deseja
a visão de então como seu termino certo.
Estabelidas estas verdsades,será pecado para as pessoas
que vivem medinate a fé consentir eventualmente a algum
prazer ilícito: não só no cometer os famigerados e
horrendos fatos e crimes, mas também os pecatos mais
leves como ,por exemplo, ´rurar ouvir a uma voz que não
deveria ouvir, ou dizr alguma coisa que não deveria
ouvir....
NINGUEM É SEM PECADO,TODOS DEVEMO
PERDOAR PARA SERMOS PERDOADO

Mesmo tempo a graã para não pecar, todos nos


confirmamos pecadores ; todos temos necessidade de
dizer; Perdoais AS nossas dívidas assim como nós
perdoamos os nosso devedores;Todos na humildade “
temos necessidade de crescer na fome e nasede da
26

justiça,até que esta não se torne perfeita pela graça de


Deus.

“ Qual e quanta seja justiça por nós determinável por esta


vida, nenhum se encontra aqui que não tenha
absooutamente nenhum pecado;e cada um deve dar para
que lhe seja dado,deve peerdoar para que lhe seja perdoar;
e se possui alguma justiça, nãopresuma te-la por si
mesmo,mas pela graça de \\\\\deud que justifica, e todavia
tenha ainda fome e sede dejustiça diante daquele quew o
pão vivo e no qual estã a fonte da vida. Ele nos seus
santos que sofrem na tentatione desta existência opera a
justificação em tal modo que por um lado tem sempre de
dar generosamente em sobrepor a aqueles que pedem, e
por outro lado há sempe do que perdoar com clemência
_aqueles que se reconhecm pecadores((ibid.).

ULTIMA CONFISSÃO DE AGOSTINHO


.

“ O Espiito e a letra ermina uma última confissão de


Agostinho: a nós homns compete a humildade –a mesma
humildade que tina começado e continuao discurso da de
toda a obra- isto é= a consciência que a nossa justiça vem
somente de Deus;ao Senhor invés compete o louvor e a
gloria dos séculos!

“ Quanto a mim,eu sei que em Deus, como não hã


impossibilidade de tronar perfeitto um pecador, assim não
hã injustiça em tronar a cada um segundo os seus méritos.
Eu sei que Deus resiste aos sob erbos,aos humiles invés dá
27

a sua graça .Eu sei que a tal, para que não subissse em
soberbs, foi colocado um espinho na cerne , um meio de
satanaz encarregado de esbofetear; ddepois de ser pedido
por uma, e as ,e três vezes,lhe foi dito:” Bastate a minha
graça ; o meu poder, com efeito ,se maifesta plenamene
na fraqueza( 2 Cor 12,9). Eiste ortanto nos arcanos e
profudos juízos de Deus alguma coisa que fecha a boca
também aos justos pelo louvor a si mesmo e não a consnet
em abrir a não para o louvor de Deus. Mas esta cisa que é
capaz de escruta-lo,investga=lo,de conheceê-lo? Tanto
são impercrutáveis oos seus juízos e nascessiveis os seus
caminhos! Com efeito,,que poude conhecer opensamento
do Senhor? Ou o que lhe deu alguma coisa por primeiro,
em troca? Porque dele,graças a ele e por ele são todas as
coisas. A ELE a glória nos séculos dos sculos. Amém”
( Ibid.,66).

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