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Shaco bibliografia

“Não aceite presentes de estranhos”, “não vá com estranhos a qualquer lugar”. Estas
frases são bastante conhecidas por toda Runeterra. Qualquer um, em sua juventude já as
ouviu de seus pais em algum momento. Entretanto, nenhuma pessoa realmente conhece
quem, ou melhor, o ser que as originou.
Shaco nasceu com uma forma amorfa, como se fosse uma sombra que se movia
sorrateiramente por Runeterra. Movido apenas pela fome de absorver sentimentos
negativos, ele vagou por todos os lugares. Sempre se alimentando, consumindo. Ele
consumira tanto que foi capaz de alterar sua forma. Conseguiu caminhar, correr, pegar
objetos. Quase tudo que humanos faziam. E, tudo graças a guerras e conflitos que os
próprios humanos realizavam. Era irónico, mas o favorecia. Esta era a sua razão de
viver. Caminhar até o seu alimento e se alimentar, um objetivo simples como de todo
demônio.
Até que certo dia, ele se encontrou com uma coisa, ou seria um ser? Apesar de ser igual,
era também diferente. Era comum demônios se encontrarem em um mesmo local para
se alimentar. No entanto, aquilo, aquele ser, era algo completamente diferente. Como se
fosse uma massa amórfica sendo apenas segurado por trapos e objetos de metais. Shaco
ficou paralisado em sua presença, como se um medo irracional tivesse tomado conta
dele. Entretanto, aquele ser nem notou sua presença, como se ele fosse apenas uma
formiga passando ao lado de um humano. Para ele, Shaco não era nada. Depois de o
perder de vista e o medo paralisante desaparecer, foi que uma euforia de pensamentos o
abateu: Aquele ser era a última etapa, a perfeição, algo que Shaco precisava se tornar a
qualquer custo. Essa se tornou a sua nova razão de viver.
Com uma baixa nas guerras e conflitos causados pelo fim das guerras rúnicas. Shaco
ficou sem alimento. Desesperado, ele precisou se adaptar e evoluir com a situação. Ele
precisou encontrar alguma forma de se alimentar, mas não para satisfazer-se e sim, para
chegar na sua tão aclamada ideia de perfeição. Depois de inúmeras tentativas, falhas e
recomeços ele percebeu que era possível se alimentar de um sentimento que de certa
maneira ele sempre esteve em contato, algo que os seres humanos, não, qualquer ser
vivo sempre sente: a dor.
Apesar, de ele conseguir causar dor a diversos seres humanos, seus banquetes acabavam
muito rápido. Seja devido, a morte rápida que suas vítimas sofriam, seja porque elas
conseguiam revidar e fugir consequentemente. Assim, Shaco precisava se adaptar mais
uma vez. Criando estratégias capazes de persuadir suas vítimas e mantê-las vivas o
máximo possível. Foi então que ele abandonou sua antiga forma, e adotou a forma de
um ser amigável que qualquer ser humano não sentiria qualquer ameaça: um palhaço.
Dessa forma, Shaco conseguiu ludibriar suas vítimas com suas brincadeiras e imitações
baratas, suas caixas de brinquedos e até, raramente, fazendo clones seus para entreter
sua plateia. Sempre no final, as chamando para um local onde ele possa infligir dor o
quanto ele quiser. Além disso, Shaco aprendeu a arte da tortura, evitando pontos vitais e
mantendo suas vítimas vivas até o seu último suspiro de vida. Ele também não se
contenta com uma pessoa por vez. Em seus cativeiros, ele costuma abrigar mais de 30
pessoas ao mesmo tempo. Consumindo sua dor, como se fosse uma degustação. Há
relatos de 10 pessoas que sumiram de uma aldeia em Demacia ao mesmo tempo.
Crianças, jovens, adultos, velhos. A idade não importa para ele. O local também não,
moradias abandonadas, cavernas, bosques, florestas, dunas. Qualquer lugar que Shaco
consiga abrigar e torturar seres humanos é o suficiente.
Mesmo com diversas lendas sobre um palhaço sequestrador que aparece atrás de você
do nada espalhadas por toda a Runeterra e sendo contadas para todas as crianças. Quem
desconfiaria de um palhaço que quer apenas umas esmolas em troca de algumas
gargalhadas suas, não é mesmo?

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