CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO

SUCKOW DA FONSECA
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS APLICADAS DO
ENSINO

RESENHA: APONTAMENTOS SOBRE A REFORMA DO

CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS
 
 
 
 
Aluno: Gabriel Costa
 
 

Resenha apresentada em cumprimento às

normas da disciplina de Metodologia
Científica do Bacharelado em Línguas
Estrangeiras Aplicadas às Negociações
Internacionais.

   Professor da disciplina: Leandro

Cristóvão

RIO DE JANEIRO

2022.2
 No texto “apontamentos sobre a reforma do conselho de segurança das nações
unidas” o autor, Antônio Celso Alves Pereira, discute sobre como a organização das
nações unidas (ONU), durante os anos não conseguiu criar ferramentas e uma
organização para suprir as mudanças internacionais que ocorreram. Sempre tentando
manter um modo tradicional e sempre relutando a mudança, principalmente no seu
órgão mais importante para o autor: o conselho de segurança. Para isto, ele faz uma
análise de todas as mudanças e tentativas de mudanças durante os anos.

O autor começa analisando as medidas que tem por objetivo criar uma reforma
geral na organização, criando assim formas onde se possa agir com mais eficiência e
rapidez nos processos e conflitos internacionais como: a “agenda para paz” e “Agência
para o desenvolvimento” onde tinham por objetivo combater conflitos internacionais
com mais eficiência além de criar metas para que países consigam “atingir o
desenvolvimento”. Também se instituiu grupos constituídos por personalidades políticas
internacionais a fim de criar propostas substanciais na reforma da ONU, como por
exemplo: “o grupo Cardoso” formado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
mais 12 figuras internacionais prestigiadas.

A seguir, o autor analisa medidas que foram adotas além de fazer uma análise
resumida sobre a própria carta da ONU, sintetizando que ela é um tratado estabelecido
pelos países e, que os próprios fundadores da organização não queriam repetir os
mesmos erros que as extinta Sociedade das Nações, não tendo, pois, um caráter utópico
e utilizando do viés realista para exercer sua organização. Assim, deixando os países
mais fortes economicamente e belicamente tomarem as rédeas da organização.

Sobre as medidas que foram adotadas ele ressalta a criação do Conselho dos
Direitos Humanos em 15 de março de 2006, onde este tinha como objetivo a jurisdição
de conflitos internacionais que abrangem os direitos humanos.

O a reforma do conselho de segurança é a última análise feita pelo autor, onde a

própria crítica que, atualmente, o conselho de segurança não representa a totalidade do
cenário internacional deixando países que possuem importância de fora, como: Brasil e
Alemanha, além de que sua forma de votação se torna ineficiente, já que apenas um
veto de um membro permanente é o suficiente para acabar com a sessão. Ele também
critica a relutância de adesão de membros permanentes no conselho, deixando sempre
os quatro integrantes originais (EUA, Inglaterra, França e Rússia) mais a China.
 Assim, ele termina o texto reafirmando a importância de uma reforma e
mudança no conselho se segurança, para que ele consiga não somente cumprir sua
agenda e missão para o cenário internacional como também o representar em toda a sua
totalidade nos tempos atuais

Bibliografia
PEREIRA, Antônio. Apontamentos sobre a reforma do Conselho de Segurança das
Nações Unidas. Digi., s.d.