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em 2008 aos concertos seguintes podia-se ver um conflito interno que se externava pela

multidão a fora, o corpo frágil de fora para ângulos, feiches de luz e vultos à sua frente.
Todo se contorcia bastando apenas um vento afora para se desbruçar em escombros, isso
se já não estivesse acontecendo ou dias antes acontecido no palco a todos olhos, ouvidos e
bocas de uma multidão sem fim (E fronteiras). Era esse conflito entre um ser despedaçado
por dentro e por fora e outro que se apresentava como a imagem do que era pra ser. A
pressão de marcar presença para uma parte que simplesmente não existia. E quando se
percebeu nem sabia que havia chego lá. Era apenas um disco fora da linha com influências
e exceções e peculiaridades próprias de um trabalho criativo, muito, muito espontâneo; mas
foi levado ao seu apíce inexplicavelmente extravagante e propício justamente para a última
pessoa no mundo que poderia lidar com tal imagem e projeção fora e seu país natal. Um dia
era uma pessoa, no outro; aquilo que todos queria ver e expressiar ao máximo de seu
esqueleto quase sepultado pela própria pele em que se guardava. Da primeira vez
presenciando o trabalho, o entendi e experienciei como o era. Após tempos e tempos
compartilhei a mesma imagem que a dona tinha. O que já não era mais as músicas de
antes e sim o que se tornou pelo o que os outros e a si mesma se paderacaram a morte
prematura da sua própria conciência, escolha, fala ou porte. Apenas o que fosse fazer
aqueles pequenos dados da dor que parassem de doer tanto pelo fato de virem do buraco
que ninguém conseguiu reparar desse crânio. Escape das doenças, mortes e ameaças
vivas presentes no chão da terra ou no espaço do céus. Mas em quanto à cabeça. Quando
essa abrir as garras do portão e as suas próprias referidas sombras os te cercarem. Ah,
mas ali só se resta encolher naquele canto e parciar aqueles que com o moedor do cérebro
faram de episódios e talvez passagem inteira de permânencia no seus consultórios e ainda
se achava alguma vantagem em se esquivar do que era real. A realidade se torna sonho e a
mania sua nova casa. E é assim, um dos mais e menos do mesmos nessa casca. Por
cuidado se quebra antes de se sangrar por cima dos band-aids. um dos piores perigos para
os quaís não se há garantia de cura ou livramento.

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