Avaliação Parcial
R - Tomás de Aquino dizia que: “Lei é uma ordenação da razão para o bem comum,
promulgada por aquele que tem o cuidado da comunidade.” Para Suares, a lei é um “preceito
justo, comum e estável suficientemente promulgado”. Tanto numa quanto na outra, é
essencial o elemento da promulgação. Esta consiste no ato formal mediante o qual a
autoridade competente manifesta sua vontade de obrigar.
R - Foram aprovados quase por unanimidade 10 princípios, destaco aqui o 1º, 3º e o 4º:
1.°) Na renovação do direito deve ser absolutamente conservada a índole jurídica do novo
Código, que é exigida pela própria natureza social da Igreja. Por isso compete ao Código dar
normas para que os fiéis na vida cristã se tornem participantes dos bens oferecidos pela Igreja,
que os conduzam à salvação eterna. Por conseguinte, para este fim o Código deve definir e
tutelar os direitos e as obrigações de cada um para com os outros e para com a sociedade
eclesiástica, na medida em que tendam para o culto de Deus e para a salvação das almas.
No título quarto, no capítulo primeiro, que trata da condição canónica das pessoas físicas, nos
cânones do 96 a 112 se refere aos direitos e deveres da pessoa física. Percebe-se aqui que o
código cumpre a sua função quanto a isso pois tutela, os direitos e deveres de cada um para
com a sociedade e para com Deus.
3.°) Para favorecer ao máximo a cura pastoral das almas, no novo direito, além da virtude da
justiça, deve ter-se em conta também a caridade, a temperança, a humanidade, a moderação,
pelas quais se procure aplicar a equidade não só na aplicação das leis por parte dos pastores de
almas, mas também na própria legislação, e por isso devem ser postas de parte as normas
demasiado rígidas, recorrendo-se pelo contrário de preferência às exortações e aos conselhos,
quando não haja necessidade de observar o direito estrito por causa do bem público e da
disciplina eclesiástica geral.
No livro quarto, no título sétimo do capítulo décimo, nos cânones de 1161 a 1165 trata da
sanação radical, ou seja do da sanação na raiz de alguns problemas relacionados ao
matrimônio, é uma forma de permitir a algumas pessoas que querem entrar em comunhão
com a Igreja, mas seu cônjuge não aceita entram a Igreja por caridade pastoral lhe dá uma
certa licença.
4.°) Para que o Sumo Legislador e os Bispos cooperem na cura das almas e apareça de modo
mais positivo o múnus dos pastores, tornem-se ordinárias as faculdades acerca da dispensa
das leis gerais, que até aqui eram extraordinárias, reservando-se ao poder Supremo da Igreja
universal ou a outras autoridades superiores apenas aquelas que exijam excepção por causa do
bem comum.
Os cânones de 85 a 93, referente ao quito capítulo trata das dispensas. Nele está claro que se
torna mais ordinária e mais acessível a prática das dispensas. Qualquer bispo titular de alguma
Igreja particular tem a autoridade legal para oferecer as dispensas solicitadas, sempre com o
fim da Salus animarum,
R – O costume é a norma derivada da repetição de atos por uma comunidade com a intenção
de obrigar. O costume pode se encontrar à margem (praeter ius) ou segundo a lei. O Código
canônico se mostra, em geral, preocupado em suprimir o costume contra a lei.
Porque o costume não valida um ato. O fato de que todos o realizam não dá veracidade ao ato,
a não ser que seja aprovado pelo legislador legal e que este ao não seja contrário ao direito
divino, e o direito canônico.
R – Segundo o Cân. 85, a dispensa, ou seja, a relaxação da lei meramente eclesiástica num
caso particular, pode ser concedida por quem tenha autoridade executiva (o bispo) dentro dos
limites da sua competência, e ainda por aqueles a quem, pelo direito ou por delegação
legítima, explícita ou implicitamente competir o poder de dispensar.
7. Como se promulga uma lei? Quais atos devem anteceder a promulgação de uma lei
canônica?
8. Faça uma análise do cânon 96, com destaque dos termos: batismo, pessoa, membro da
Igreja, incorporação, comunhão e legítima sanção.
R – O cân. 96 ao afirmar que pelo batismo o homem é incorporado à Igreja de Cristo, e nela
consstitui pessoa significa que com o batismo o ser humano, cristura de Deus se torna filho,
membro da Igreja, e por isso pessoa. O batismo confere à pessoa direitos e deveres, passa a ter
os ônus e bônus de ser cristão. Passa a fazer parte da comunhão da Igreja e por isso está
sujeito a sanções se não cumprir com o que lhe é pedido como cristão.
R – O Cân. 100 do CIC se refere ao morador como aquele que possui um lugar onde tem
domicílio; o adventício, possui um lugar onde tem quase-domicílio; o peregrino, é aquele que
se encontra fora do domicílio ou quase-domicílio que ainda mantém; o vago, aquele que não
tem domicílio ou quase-domicílio em parte alguma.