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MARINHA DO BRASIL

COMANDO DO 9ºDISTRITO NAVAL

CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

NORMAS E PROCEDIMENTOS DA CAPITANIA FLUVIAL

DE

TABATINGA

– NPCF –

2011

o
End: Rua Duarte Coelho, n 143 – Portobrás
CEP: 69640-000 – Tabatinga – Amazonas
Fone: (0xx92) 3412-2303 / 3412-2980, FAX: (ramal 23)
Disque Denúncia: 0800 280 6162

I
MARINHA DO BRASIL

JM/AF/20 CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA


999

PORTARIA Nº 16/CFT, DE 13 DE MAIO DE 2011.

Aprova as Normas e Procedimentos da


Capitania Fluvial de Tabatinga – NPCF.

O CAPITÃO DOS PORTOS DE TABATINGA, com base na Lei nº 9.537, de 11 de


dezembro de 1997 – LESTA e de acordo com o estabelecido nas Normas Orientadoras para as
Capitanias – NORIP, aprovadas pela Portaria nº 0017, de 24 de março de 2000, do Diretor de
Portos e Costas, resolve:

Art. 1º – Aprovar as “NORMAS E PROCEDIMENTOS DA CAPITANIA FLUVIAL DE


TABATINGA – NPCF – 2011”, que a esta acompanham.

Art. 2º – Esta Portaria entra em vigor na presente data.

CARLOS JOSÉ AMORIM DA SILVA


Capitão-de-Fragata
Capitão dos Portos
ASSINADO DIGITALMENTE
Distribuição:
Com9ºDN
CFAOC
CPAOR
CPAP
DelPVelho
DelSantarém
AgItacoatiara
AgGMirim
AgEirunepé
AgBAcre
AgTefé
AgParintins
AgHumaitá
Arquivo

63175.000291/2011-15
MARINHA DO BRASIL

EB/AF/20 CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA


025.1

PORTARIA Nº 13/CFT, DE 7 DE ABRIL DE 2011.

Dispõe sobre os procedimentos para


Inscrição e Registro de Embarcações
na Capitania Fluvial de Tabatinga.

O CAPITÃO DOS PORTOS DE TABATINGA, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela alínea e do item I do Artigo 4º da Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997 –
LESTA e o item 0205 da NORMAM 02, que dispõe sobre procedimentos para Inscrição e
Registro de Embarcações, resolve:

Art. 1º - Os Proprietários de embarcações, residentes fora da área de jurisdição desta


Capitania, que desejarem realizar o Processo de Inscrição e Registro deverão apresentar a
embarcação em Tabatinga-AM para que se possa verificar as características constantes no
Boletim de Atualização de Embarcações (BADE).

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na presente data.

CARLOS JOSÉ AMORIM DA SILVA


Capitão-de-Fragata
Capitão dos Portos
ASSINADO DIGITALMENTE
Distribuição:
Com9ºDN
CFAOC
CPAOR
CPAP
DelPVelho
DelSantarém
AgItacoatiara
AgGMirim
AgEirunepé
AgBAcre
AgTefé
AgParintins
AgHumaitá
Arquivo

63175.000178/2011-30
LISTAS DE PÁGINAS EM VIGOR

ELEMENTOS COMPONENTES NÚMERO DE PÁGINAS EM VIGOR

Folha de Rosto I (reverso branco) ORIGINAL


Portaria de Entrada em Vigor III (reverso branco) ORIGINAL
Lista de Páginas em Vigor V (reverso branco) ORIGINAL
Registro de Modificações VII (reverso branco) ORIGINAL
Índice IX a XIII ORIGINAL
Introdução XIV a XV ORIGINAL
Capítulo 1 1a6 ORIGINAL
Capítulo 2 1a3 ORIGINAL
Capítulo 3 1 a 10 ORIGINAL
Capítulo 4 1a7 ORIGINAL
Capítulo 5 1a6 ORIGINAL
Anexo 1A 1-A-1 a 1-A-2 ORIGINAL
Anexo 1B 1-B-1 ORIGINAL
Anexo 1C 1-C-1 a 1-C-7 ORIGINAL
Anexo 1D 1-D-1 ORIGINAL
Anexo 1E 1-E-1 ORIGINAL
Anexo 1F 1-F-1 a 1-F-2 ORIGINAL
Anexo 1G 1-G-1 ORIGINAL
Anexo 2A 2-A-1 ORIGINAL
Anexo 2B 2-B-1 a 2-B-2 ORIGINAL
Anexo 2C 2-C-1 ORIGINAL
Anexo 3A 3-A-1 a 3-A-7 ORIGINAL
Anexo 3B 3-B-1 a 3-B-8 ORIGINAL
NORMAS E PROCEDIMENTOS DA CAPITANIA FLUVIAL DE
TABATINGA

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO EXPEDIENTE QUE A PÁGINAS DATA


DA DETERMINOU E DA RUBRICA
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA AFETADAS ALTERAÇÃO

- VII -
ÍNDICE
Páginas

Folha de Rosto .................................................................................................................... I


Portaria de Entrada em Vigor ............................................................................................. III
Lista de Páginas em Vigor .................................................................................................. V
Folha de Registro de Modificações .................................................................................... VII
Índice .................................................................................................................................. IX
Introdução .......................................................................................................................... XIV

CAPÍTULO 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................... 1-1

SEÇÃO I – ORGANIZAÇÃO, JURISDIÇÃO E LIMITES.......................................... 1-1


0101 – Composição e jurisdição.................................................................................. 1-1
0101.1 – Composição.................................................................................................. 1-1
0101.2 – Jurisdição...................................................................................................... 1-1
0101.2.1 – Municípios................................................................................................. 1-1
0101.2.2 – Águas Jurisdicionais.................................................................................. 1-1
0101.3 – Funcionamento............................................................................................. 1-1
0101.3.1 – Solicitação de serviços............................................................................... 1-1
0101.3.2 – Agências marítimas................................................................................... 1-2
0102 – Delimitação de águas para navegação interior................................................ 1-2

SEÇÃO II – DEVERES E SANÇÕES............................................................................. 1-2


0103 – Deveres........................................................................................................... 1-2
0103.1 – Deveres adicionais para os comandantes de embarcações de
transportes de passageiros............................................................................ 1-2
0103.2 – Marinas, clubes náuticos e entidades desportivas náuticas.......................... 1-2
0103.2.1 – Amadores.................................................................................................. 1-3
0103.3 – Empresas de mergulho................................................................................. 1-3
0104 – Infrações e sanções......................................................................................... 1-3
0104.1 – Deveres do comandante................................................................................ 1-3

SEÇÃO III.......................................................................................................................... 1-4


0105 – Acidentes e Fatos da Navegação Sujeitos à Investigação............................... 1-4
0105.1 – Acidentes da Navegação............................................................................... 1-4
0105.2 – Fatos da Navegação...................................................................................... 1-4
0105.3 – Situações não Tipificadas como Acidentes ou Fato de Navegação............. 1-4
0105.4 – Comunicação de Ocorrência Envolvendo Mercadorias Perigosas
Acondicionadas.............................................................................................. 1-4
0106 – Retenção da Embarcação................................................................................. 1-5
0106.1 – Sobrestadia.................................................................................................... 1.5

SEÇÃO IV – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS PORTOS E SUAS


ADMINISTRAÇÕES................................................................................. 1-5

0107 – Características Principais................................................................................ 1-5

IX
0107.1 – Terminal Hidroviário de Tabatinga............................................................. 1-5
0107.2 – Atracadouro conhecido como Porto da Feira............................................. 1-6
0107.3 – Portos de Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamim Constant, Jutaí,
Tonantins, Santo Antonio do Içá e São Paulo de Olivença....................... 1-6
0108 – Administração................................................................................................. 1.6

CAPÍTULO 2 – DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E


DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS............................................................................... 2-1

0201 – Equipamentos e Materiais Homologáveis..................................................... 2-1


0201.1 – Material de segurança................................................................................. 2-1
0201.1.1 – Embarcações de Transporte de Passageiros e/ou cargas.......................... 2-1
0201.1.2 – Navios Mercantes..................................................................................... 2-2
0201.1.3 – Comboio, Unidades Integrada, Ferry-boat e Balsa Autopropulsada...... 2-2
0201.1.3.1 – Luzes e Instalações Elétricas................................................................. 2-2
0201.1.3.2 – Amarração Balsa-empurrador............................................................... 2-2
0201.1.3.3 – Arrumação da Carga.............................................................................. 2-2
0201.1.3.4 – Combate a Incêndio............................................................................... 2-3
0201.1.3.5 – Dispositivos Especiais para Embarcações de Travessia....................... 2-3
0201.1.3.6 – Placas de Informações aos Usuários...................................................... 2-3
0201.1.3.7 – Uso de Sirene em Embarcações............................................................. 2-3
0202 – Documentos Obrigatórios............................................................................... 2-3

CAPÍTULO 3 – PROCEDIMENTOS PARA EMBARCAÇÕES NO PORTO........... 3-1

SEÇÃO I – ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA DO PORTO.............................. 3-1

0301 – Tráfego no Porto.............................................................................................. 3-1


0301.1 – Tráfego de Embarcações............................................................................... 3-1
0301.1.2 – Trânsito de Embarcações Estrangeiras...................................................... 3-1
0301.1.3 – Escuta Permanente..................................................................................... 3-1
0301.1.4 – Chamada para Identificação....................................................................... 3-1
0301.1.5 – Busca e Salvamento................................................................................... 3-1
0301.1.6 – Embarcações de Esporte e/ou Recreio e Miúdas....................................... 3-2
0301.1.7 – Embarcações Nacionais e Estrangeiras...................................................... 3-2
0301.1.8 – Embarcações Estrangeiras.......................................................................... 3-2
0301.1.9 – Requisito para o início da Operação de Embarcações de Bandeira
Estrangeira em AJB................................................................................... 3-2
0302 – Ferros................................................................................................................ 3-3
0303 – Transporte de Material e Pessoal...................................................................... 3-3
0304 – Reparos............................................................................................................. 3-3

SEÇÃO II – PRATICAGEM............................................................................................. 3-3

0305 – Propósito........................................................................................................... 3-3


0306 – Programa........................................................................................................... 3-3
0307 – Exame para Prático........................................................................................... 3-3

X
0308 – Zonas de Praticagem e Número de Práticos Necessários................................. 3-3
0309 – Serviços Disponíveis........................................................................................ 3-4
0310 – Tipos de Manobras........................................................................................... 3-4
0311 – Sinalização....................................................................................................... 3-4
0312 – Impraticabilidade da Barra............................................................................... 3-4
0313 – Obrigações do Comandante da Embarcação.................................................... 3-4
0314 – Escala de Prático.............................................................................................. 3-4
0315 – Qualificação do Praticante de Prático.............................................................. 3-4

SEÇÃO III – SERVIÇOS DE REBOCADORES............................................................ 3-4

0316 – Emprego Obrigatório de Rebocadores............................................................ 3-4


0317 – Requisitos para Operar.................................................................................... 3-4
0318 – Aplicação......................................................................................................... 3-4
0319 – Situações de Força Maior................................................................................ 3-5
0320 – Disposições Complementares.......................................................................... 3-5

SEÇÃO IV – SEGURANÇA............................................................................................. 3-5

0321 – Segurança das Embarcações contra Assaltos, Roubos e Similares................ 3-5

SEÇÃO V – MEIO AMBIENTE...................................................................................... 3-6

0322 – Preservação Ambiental................................................................................... 3-6


0322.1 – Plano de Emergência................................................................................... 3-6
0322.2 – Cuidados para Evitar Poluição.................................................................... 3-6
0323 – Mercadorias Perigosas.................................................................................... 3-7
0323.1 – Embarcações que chegam ao Porto............................................................. 3-7
0323.2 – Embarcações que deixam o Porto................................................................ 3-7
0323.3 – Regras para Transporte................................................................................ 3-7
0323.4 – Sinalização de Carga Perigosa..................................................................... 3-8

SEÇÃO VI – FISCALIZAÇÃO POR AUTORIDADES NACIONAIS...................... 3-8

0324 – Entrada da Embarcação................................................................................. 3-8


0324.1 – Livre Prática............................................................................................... 3-8
0324.1.1 – Quarentena............................................................................................... 3-8
0324.2 – Parte de Entrada.......................................................................................... 3-8
0324.3 – Controle do Navio pelo Estado do Porto (PORT STATE CONTROL)... 3-8
0324.4 – Entrada de Embarcação Estrangeira de Esporte e Recreio........................ 3-8
0325 – Saída da Embarcação..................................................................................... 3-9
0325.1 – Pedido de Despacho.................................................................................... 3-9
0325.1.1 – Validade do Despacho.............................................................................. 3-9
0325.1.2 – Dispensa de Despacho............................................................................. 3-10
0325.2 – Parte de Saída............................................................................................. 3-10
0325.3 – Saída de Embarcação Estrangeira de Esporte e Recreio............................. 3-10

XI
0325.4 – Embarque de Pessoal não Tripulante........................................................... 3-10

CAPÍTULO 4 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS......................................................... 4-1

SEÇÃO I - RESTRIÇÕES OPERACIONAIS................................................................. 4-1

0401 – Propósito.......................................................................................................... 4-1


0402 – Coordenação.................................................................................................... 4-1
0403 – Calados Máximo Recomendados.................................................................... 4-1
0404 – Restrições de Velocidade, Cruzamento e Ultrapassagem............................... 4-2
0405 – Restrições de Horários..................................................................................... 4-2
0406 – Restrições de Porte das Embarcações.............................................................. 4-2
0407 – Restrições de Fundeio – Fundeadouros........................................................... 4-2
0408 – Outras Restrições............................................................................................. 4-3

SEÇÃO II – PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU e DEMAIS


CONSTRUÇÕES, E BÓIAS DE GRANDE PORTE............................. 4-3

0409 – Plataformas, Navios, Sonda, FPSO, FSU e demais Construções, que


venham a alterar suas posições nas Águas Jurisdicionais Brasileiras; e........ 4-3
0410 – Bóias de Grande Porte...................................................................................... 4-3

SEÇÃO III – DIVERSOS................................................................................................... 4-3

0411 – Diversos............................................................................................................ 4-3


0411.1 – Obras às Margens dos Rios........................................................................... 4-3
0411.2 – Pontes............................................................................................................ 4-4
0411.3 – Operação com Mergulhadores...................................................................... 4-4

SEÇÃO IV – PROCEDIMENTOS OPERATIVOS PARA EVENTOS ESPECIAIS.. 4-4

0412 – Procedimentos Operativos para Eventos Especiais......................................... 4-4


0412.1 – Instruções complementares para Empresas que trabalham com
Aluguel de Embarcações.............................................................................. 4-5
0412.2 – Instruções complementares para Eventos tipo Procissão Fluvial................ 4-5
0412.3 – Instruções para a queima de fogos em Rios.................................................. 4-5
0413 – Da Inspeção Naval.......................................................................................... 4-6
0414 – Regras de Comportamento.............................................................................. 4-6

CAPÍTULO 5 – HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO................ 5-1

SEÇÃO I – CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO.................... 5-1

0501 – Condições de Navegabilidade e Sinalização nos Rios da Jurisdição............. 5-1


0501.1 – Rio Solimões................................................................................................ 5-1
0501.1.1 – Trecho entre Fonte Boa e a Foz do Rio Jutaí........................................... 5-2

XII
0501.1.2 – Trecho entre a Foz do Rio Jutaí e a cidade de Santo Antonio do Içá..... 5-2
0501.1.3 – Trecho entre as cidades de Santo Antonio do Içá e São Paulo de
Olivença................................................................................................... 5-2
0501.1.4 – Trecho entre São Paulo de Olivença e Tabatinga.................................... 5-2
0501.2 – Rio Içá......................................................................................................... 5-3
0501.3 – Rio Javari..................................................................................................... 5-4
0501.4 – Rio Jutaí....................................................................................................... 5-4
0502 – Outras Restrições............................................................................................ 5-4
0502.1 – Restrições de Navegação para conjunto Empurrador/Balsa....................... 5-4
0502.1.1 – Gabarito de Navegação............................................................................. 5-4
0502.2 – Arrumação da Carga.................................................................................... 5-5
0502.2.1 – Conjunto Empurrador Balsa..................................................................... 5-5
0502.2.2 – Embarcações de Travessia........................................................................ 5-5
0502.3 – Transporte de Madeiras em toros Flutuantes.............................................. 5-5
0502.3.1 – Embarcações Necessárias......................................................................... 5-5
0502.3.2 – Sinalização................................................................................................ 5-5
0502.3.3 – Dimensões Máximas................................................................................. 5-5
0502.3.4 – Proibições.................................................................................................. 5-5
0502.4 – Transporte de Produtos Inflamáveis............................................................ 5-6
0502.5 – Transporte de Material e Passageiros.......................................................... 5-6

SEÇÃO II – CAMPANHAS EDUCATIVAS.................................................................. 5-6

0503 – Campanhas Educativas de Segurança no Tráfego Aquaviário...................... 5-6

ANEXOS:
ANEXO 1A Encaminhamento das Informações sobre Ocorrência de
Perda ou Perda Provável de Mercadorias Perigosas nos Rios 1-A-1
sob Jurisdição da CFT .............................................
ANEXO 1B Modelo de placa a ser colocada em cada convés de barcos
1-B-1
de passageiros e área de passageiros em Balsas de travessia
ANEXO 1C Lista de verificação para vistorias 1-C-1
ANEXO 1D Fraseologia padrão para abordagem........................................ 1-D-1
ANEXO 1E Fraseologia padrão para dirigir-se a passageiros ao final da
1-E-1
inspeção
ANEXO 1F Lista de Verificação Sucinta para Inspeção em Navios
1-F-1
Graneleiros/Carga geral/Conteneiros
ANEXO 1G Comunicação de Ocorrência 1-G-1
ANEXO 2A Instruções sobre a localização do material de salvatagem e
2-A-1
demonstração de uso de coletes salva-vidas
ANEXO 2B Decálogo de segurança 2-B-1
Tabela de correspondência entre tonelagem de porte bruto
ANEXO 2C (TPB) da embarcação, força total de tração estática
2-C-1
longitudinal (BOLLARD PULL) requerida e número mínimo
de rebocadores a serem utilizados
ANEXO 3A Lista de verificação para inspeção naval em barcos de
3-A-1
passageiros
ANEXO 3B Inspeção naval em comboios 3-B-1

XIII
SEÇÃO I

INTRODUÇÃO

1. PROPÓSITO
Este documento tem como propósito consolidar as Normas e Procedimentos
específicos para a jurisdição da Capitania Fluvial de Tabatinga, doravante denominada CFT,
complementando a Legislação e Regulamentação em vigor, para atendimento às
peculiaridades regionais. Constitui o único documento normativo desta Capitania, e o seu
conhecimento não desobriga os utilizadores de conhecer e cumprir os dispositivos da
Legislação e Regulamentação superiores abaixo indicados, bem como aqueles previstos nas
Convenções Internacionais aplicáveis e ratificadas pelo Brasil.

1.1 – LEGISLAÇÃO NACIONAL RELACIONADA DIRETAMENTE COM A


SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO:

LEGISLAÇÃO DESCRIÇÃO
LESTA Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário – Lei nº 9.537, de 11 de
dezembro de 1997.
RLESTA Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário –
Decreto nº 2.596, de 18 de maio de 1998.
NORMAM 01 Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas
na Navegação de Mar Aberto.
NORMAM 02 Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas
na Navegação Interior.
NORMAM 03 Normas da Autoridade Marítima para Embarcações de Esporte e
Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas,
Clubes e Entidades Desportivas Náuticas.
NORMAM 04 Normas da Autoridade Marítima para Operação de Embarcações
Estrangeiras em Águas sob Jurisdição Nacional.
NORMAM 05 Normas da Autoridade Marítima para Homologação de Material
e Autorização de Estações de Manutenção.
NORMAM 06 Normas da Autoridade Marítima para Reconhecimento de
Sociedades Classificadoras para Atuarem em Nome do Governo
Brasileiro.
NORMAM 07 Normas da Autoridade Marítima para Atividades de Inspeção
Naval.
NORMAM 08 Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de
Embarcações em Águas sob Jurisdição Nacional.
NORMAM 09 Normas da Autoridade Marítima para Inquéritos Administrativos.
NORMAM 10 Normas da Autoridade Marítima para Pesquisa, Exploração,
Remoção e Demolição de Coisas e Bens Afundados,
Submersos, Encalhados e Perdidos.
NORMAM 11 Normas da Autoridade Marítima para Obras, Dragagens,
Pesquisa e Lavra de Minerais Sob, Sobre e às Margens das
Águas sob Jurisdição Nacional.
NORMAM 12 Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem.
NORMAM 13 Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários e Amadores.

XIV
NORMAM 14 Normas da Autoridade Marítima para Cadastramento de
Empresas de Navegação, Peritos e Sociedades Classificadoras.
NORMAM 15 Normas da Autoridade Marítima para Atividades Subaquáticas.
NORMAM 16 Normas da Autoridade Marítima para Estabelecer Condições e
Requisitos para Concessão e Delegação das Atividades de
Assistência e Salvamento de Embarcação, Coisa ou Bem, em
Perigo no Mar, nos Portos e Vias Navegáveis Interiores.
NORMAM 17 Sinalização Náutica (DHN)
NORMAM 18 Operação do Sistema de Controle de Arrecadação
NORMAM 19 Atividades de Meteorologia Marítima
NORMAM 20 Gerenciamento da Água de Lastro de Navios
NORMAM 21 Uso de Uniformes da Marinha Mercante Nacional
NORMAM 22 Cerimonial da Marinha Mercante Nacional
NORMAM 23 Controle de Sistemas Antiincrustantes Danosos em
Embarcações
NORMAM 24 Credenciamento de Instituições para Ministrar Cursos para
Profissionais Não-Tripulantes e Tripulantes Não-Aquaviários
NORMAM 25 Levantamentos Hidrogáficos (DHN)
NORMAM 26 Serviço de Tráfego de Embarcações (DHN)

2. APRESENTAÇÃO
A apresentação destas Normas sob a forma consolidada visa:
a) propiciar uma disposição gráfica que facilite a consulta;
b) evitar a emissão de repetidas portarias, permitindo agilizar sua atualização em face
das alterações decorrentes da mudança de documentos de referência; e
c) permitir profundas revisões, mediante a inserção ou supressão de capítulos, uma vez
que os mesmos têm numeração própria de páginas.

3. COMPOSIÇÃO
Estas Normas estão divididas em cinco (05) Capítulos, a saber:
Capitulo 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
Capitulo 2 – DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS
Capitulo 3 – PROCEDIMENTO PARA NAVIOS NO PORTO
Capitulo 4 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Capitulo 5 – HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO

XV
CAPÍTULO 1

DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I

ORGANIZAÇÃO, JURISDIÇÃO E LIMITES

0101 – COMPOSIÇÃO e JURISDIÇÃO

0101.1 – COMPOSIÇÃO
A Capitania Fluvial de Tabatinga (CFT) não possui OM subordinada.

0101.2 – JURISDIÇÃO
0101.2.1 – Municípios
Encontram-se dentro da Jurisdição da CFT os municípios de Amaturá, Atalaia do Norte,
Benjamim Constant, Jutaí, Tabatinga, Tonantins, Santo Antonio do Içá e São Paulo de Olivença.

0101.2.2 – Águas Jurisdicionais


1) São águas jurisdicionais diretas da CFT o Rio Solimões e seus afluentes, da foz do rio
Jutaí, inclusive, até a tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru, no município de Tabatinga;
2) São águas jurisdicionais diretas da CFT toda a extensão do rio Içá, desde a cidade de
Santo Antonio do Iça, até o ponto em que o mesmo adentra território colombiano, na localidade de
Ipiranga;
3) São águas jurisdicionais diretas da CFT toda a extensão do rio Javarí, desde sua foz, no
município de Benjamim Constant, até a foz do rio Galvez, a montante na localidade de Palmeiras do
Javari.

0101.3 – FUNCIONAMENTO
A CFT atende ao público das 09h00 às 11h30 de segunda à sexta-feira, para informações,
recebimento e entrega de documentos, tais como, notas de arqueação, pedidos de vistorias e
despachos, emissão e julgamento de autos de infração e recursos, guias para pagamento bancário,
dentre outros, mantendo ainda, após o expediente normal, inclusive no período noturno, um efetivo
de serviço habilitado a receber e transmitir despachos diretamente na CFT ou por via fax, atender a
denúncias e reclamações, acionar meios da própria CFT ou quando necessário, intermediar o
acionamento de meios particulares voltados a satisfazer emergências de socorro a acidentes
relacionados à navegação ou que venham a colocar em risco a segurança da navegação. Estes
SERVIÇOS estão ACESSÍVEIS A QUALQUER PESSOA SEM INTERMEDIAÇÃO DE
DESPACHANTES OU OUTROS QUAISQUER INTERMEDIÁRIOS.

0101.3.1 – Solicitação de serviços


As solicitações de serviços deverão ser feitas durante o horário de expediente, de 2ª a 6ª. No
caso de vistorias, o pedido deverá ser realizado com pelo menos um dia de antecedência. O serviço
fora do prédio da CFT será realizado, normalmente, entre 14h00 e 17h00 do dia marcado, podendo
ser, eventualmente, fora desse horário em razão de eventuais imperativos técnicos.
Os Proprietários de embarcações, residentes fora da área de jurisdição desta Capitania, que
desejarem realizar o Processo de Inscrição e Registro deverão apresentar a embarcação em
Tabatinga-AM para que se possa verificar as características constantes no Boletim de Atualização
de Embarcações (BADE), (Art. 1º - PORT. Nº 13/CFT, DE 7 DE ABRIL DE 2011).
Telefones para contato: (097) 3412-2303 ou 3412-2980, ramal 23 (FAX).

- 1-1 -
0101.3.2 – Agências Marítimas
Para permitir que a Capitania dos Portos fiscalize os navios que atraquem no Terminal
Hidroviário de Tabatinga, os despachantes locais deverão enviar fax à Capitania dos Portos, 72
horas antes da chegada do navio no ponto de fundeio, com as seguintes informações:
- Nome e número IMO;
- Armador;
- Ano de construção ou idade;
- Tipo de navio;
- Bandeira;
- Sociedade Classificadora; e
- Seguradora.

0102 – DELIMITAÇÃO DE ÁGUAS PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR


Toda a jurisdição da CFT, conforme detalhada no item 0101, encontra-se em área de
navegação interior, classificada como ÁREA 1, nos termos do item 0605 da NORMAN-02.

SEÇÃO II

DEVERES E SANÇÕES

0103 – DEVERES
O cumprimento das presentes Normas é obrigatório para Comandantes, tripulantes,
práticos, agências de navegação, marinas, clubes e entidades desportivas náuticas, no que couber a
cada segmento e em acréscimo às demais regulamentações vigentes, atinentes ao prescrito na Lei nº
9.537/1997, Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA).
É dever do Comandante da embarcação, além de outras obrigações legais pertinentes,
cumprir e fazer cumprir a presente Norma, bem como conhecer, e divulgar aos tripulantes, todas as
informações contidas nas NORMAM/DPC e demais documentos náuticos, tais como: Avisos aos
Navegantes, “ROTEIRO”, Cartas Náuticas, Avisos-Rádio e outros emitidos pela Diretoria de
Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.

0103.1 – DEVERES ADICIONAIS PARA OS COMANDANTES DE EMBARCAÇÕES DE


TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Todo o Comandante de embarcação de transporte de passageiros deverá providenciar a
devida demonstração de uso de coletes salva-vidas e demais equipamentos de salvatagem logo após
a saída dos portos, seguindo as instruções constantes do Anexo 2A. Isto poderá ser feito por meio
de exibição de filme para os passageiros, que poderá, ainda, conter outras orientações sobre
Segurança da Navegação.
Os tripulantes de embarcações de passageiros deverão estar uniformizados e usando crachá
de identificação onde conste nome e função, conforme especificado na NORMAM-21/DPC.

0103.2 – MARINAS, CLUBES NÁUTICOS E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS


As Marinas, Clubes Náuticos e Entidades Desportivas têm a obrigação de colaborar com a
segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar, prevenção da poluição do meio
hídrico e ordenamento aquaviário.
As marinas, clubes e entidades desportivas náuticas situadas nesta Jurisdição deverão ser,
obrigatoriamente, cadastrada na CFT, de acordo com as Normas da Autoridade Marítima para
Amadores, Embarcações de Esporte e Recreio e para Cadastramento das Marinas, Clubes e
Entidades Desportivas Náuticas – NORMAM-03/DPC.

- 1-2 -
0103.2.1 - AMADORES
A definição de “Amador” está contida na NORMAM-03/DPC, bem como as regras para
habilitação nessa categoria. Para realizar a prova de habilitação de amador, o interessado deverá
comparecer, pessoalmente, durante o horário do expediente, na CFT entregar os documentos
exigidos e preencher uma ficha de inscrição. A data e o horário de realização da prova serão
informados ao interessado no momento da inscrição.

0103.3 – EMPRESAS DE MERGULHO


As empresas de mergulho somente poderão executar suas atividades se estiverem
cadastradas na Capitania, Delegacia ou Agência, possuindo a Ficha de Cadastro de Empresa de
Mergulho e o Certificado de Segurança de Sistemas de Mergulho dentro do prazo de validade.

0104 – INFRAÇÕES E SANÇÕES


A inobservância de qualquer regra do tráfego aquaviário, estabelecida pela Lei no 9.537, de
11/12/97 – Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA), por seu Regulamento (RLESTA) –
Decreto no 2.596, de 18/05/98, pelas Normas emitidas pela Autoridade Marítima (NORMAM) ou
pela presente NPCF, sujeita o autor material da infração – tripulante; proprietário, armador ou
preposto de embarcação; pessoa física ou jurídica que construir ou alterar características de
embarcação; construtor ou proprietário de obra sob, sobre ou às margens da água; pesquisador,
explorador ou proprietário de jazida mineral sob, sobre ou às margens das águas; prático; e agente
de manobra e docagem, à penalidade de multa, demolição da obra, retirada de tráfego/apreensão de
embarcação ou suspensão/cancelamento de Certificado de Habilitação, sendo todas essas
penalidades, conforme suas características, passíveis de multiplicação, em caso de reincidência e
conforme as repetições na prática da infração. O não cumprimento das presentes normas será
caracterizado como infração às mesmas, estando o infrator sujeito às penas de multa, de suspensão
da habilitação, de retirada de tráfego e apreensão da embarcação, de suspensão da atividade náutica
da Marina, Clube ou Entidade desportiva Náutica, previstas na Regulamentação da Lei de
Segurança do Tráfego Aquaviário (RLESTA). As penas impostas poderão ser simultâneas e
complementares.
As infrações que darão origem a Autos de Infração serão aquelas verificadas tanto pelo
pessoal da CFT empregado na Inspeção naval (IN), como pelas equipes de IN dos navios da
Flotilha do Amazonas empregados em Patrulha Fluvial na Jurisdição da CFT. Neste último caso, as
infrações serão comunicadas pelo Comandante do Navio, por meio de Notificação para
Comparecimento do responsável pela embarcação infratora à CFT.
É vedado às embarcações de passageiros transportar carga sobre o convés que não seja o
convés principal, assim como os passageiros não deverão viajar no convés que estiver sendo
destinado ao transporte de carga.
O Comandante da embarcação será o responsável perante a Autoridade Marítima pelo
cumprimento dos requisitos relativos ao transporte de carga no convés, devendo para isso assinar
um “Termo de Responsabilidade” para transporte de Carga no convés, quando tal autorização não
estiver prevista no Certificado de Segurança da Navegação (CSN).

0104.1 – DEVERES DO COMANDANTE:


É dever do Comandante da embarcação cumprir e fazer cumprir as presentes Normas, em
particular aquelas contidas nos itens 0401 e 0402 da NORMAN-13, bem como conhecer e fazer
conhecidas pelos tripulantes todas as informações contidas no Aviso aos Navegantes e nas
publicações emitidas pela Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, relativas às
peculiaridades regionais. A navegação segura, especialmente na entrada e saída de portos,
terminais, canais e fundeadouros, não poderá prescindir da observância das publicações em
epígrafe, destas Normas e do conhecimento da área.

- 1-3 -
SEÇÃO III

0105 – ACIDENTES E FATOS DA NAVEGAÇÃO SUJEITOS À INVESTIGAÇÃO


A ocorrência de acidentes ou fatos da navegação, conforme definidos na NORMAM-
09/DPC deverá ser comunicada à Capitania de jurisdição, para abertura do competente Inquérito
Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN). As embarcações envolvidas no
acidente ou fato da navegação, cujas avarias comprometam a navegação segura, serão retiradas de
tráfego por Portaria e submetidas à vistorias antes de serem liberadas. Além disto, as embarcações
envolvidas deverão ser preservadas e disponibilizadas, por seus Comandantes, ao Encarregado do
Inquérito, para serem submetidas às perícias necessárias.
É dever do Comandante da Embarcação informar à Capitania, ao chegar ao Porto ou antes
de sua saída, qualquer ocorrência definida como acidente ou fato da navegação envolvendo a sua
embarcação e tripulação.
São casos para instauração de Inquérito Administrativo, os seguintes:

0105.1 – ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO


1) naufrágio, encalhe, colisão, abalroamento, água aberta, explosão, incêndio, varação,
arribada e alijamento; e
2) avaria ou defeito no navio, nas suas instalações, que ponha em risco a embarcação, as
vidas e fazendas de bordo.

0105.2 – FATOS DA NAVEGAÇÃO


1) mau aparelhamento ou a impropriedade da embarcação para o serviço em que é utilizada
e a deficiência da equipagem;
2) alteração da rota;
3) má estivação de carga, que sujeite a risco a segurança da expedição;
4) recusa injustificada de socorro à embarcação em perigo;
5) todos os fatos que prejudiquem ou ponham em risco a incolumidade e segurança da
embarcação, as vidas e fazendas de bordo; e
6) emprego da embarcação, no todo ou em parte, na prática de atos ilícitos, previstos em lei
como crime ou contravenção penal ou lesivos à Fazenda Nacional.

0105.3 – SITUAÇÕES NÃO TIPIFICADAS COMO ACIDENTE OU FATO DA


NAVEGAÇÃO
Para apurar eventuais infrações e seus autores materiais, que tenham chegado ao
conhecimento do Agente da Autoridade Marítima e não estejam perfeitamente tipificadas como
acidente ou fato da navegação, poderá ser instaurado Inquérito Administrativo (IA), conforme
previsto nas Normas da Autoridade Marítima para Atividades de Inspeção Naval – NORMAM-
07/DPC, item 0318.

0105.4 – COMUNICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO MERCADORIAS


PERIGOSAS ACONDICIONADAS
Quando ocorrerem nas vias fluviais da Jurisdição da CFT perda ou perda provável de
mercadorias perigosas acondicionadas, conforme definido no item 0324 destas Normas, os
Comandantes das embarcações deverão comunicar à Capitania, ou à Estação Rádio mais próxima, o
tipo e a quantidade de material, o local, se possível as coordenadas geográficas da embarcação
responsável pela perda e outra informações julgadas necessárias, no que couber, de acordo com o
estabelecido no Anexo 1A. O Brasil tem responsabilidades da divulgação desses incidentes, em
atendimento a documentos da Organização Marítima Internacional.

- 1-4 -
As estações-rádio, estações terrenas ou Sistema INMARSAT e estações de qualquer
Sistema de Informações de Navio deverão retransmitir as informações supracitadas à Capitania, a
fim de que sejam encaminhadas:
a) ao país da bandeira do navio implicado; e
b) a qualquer outro país que também possa ser afetado.

0106 – RETENÇÃO DE EMBARCAÇÃO


A embarcação será retida para investigação, apenas por tempo suficiente para a tomada de
depoimentos de tripulantes e a realização do exame pericial, a fim de instruir o respectivo Inquérito
Administrativo. Tal fato não deve ser confundido com eventuais apreensões por descumprimento da
legislação em vigor, retenções pelo inspetor em “Port State Control” (Controle pelo Estado do
Porto) ou “Flag State Control ” (Controle pelo Estado da Bandeira), para cumprimento de
exigências.
A CFT somente emitirá certidão de permanência no porto, a pedido da parte interessada,
exclusivamente no caso de ocorrência de acidente ou fato da navegação, cuja investigação demande
tempo além do previsto para estadia normal da embarcação.

0106.1 – Sobrestadia
A Capitania dos Portos somente emite certidão de permanência no porto, a pedido da parte
interessada, exclusivamente no caso de ocorrência de acidente ou fato da navegação, cuja
investigação demande tempo além do previsto para estadia normal da embarcação.

SEÇÃO IV

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS PORTOS E SUAS ADMINISTRAÇÕES

0107 – CARACTERISTICAS PRINCIPAIS

0107.1 – Terminal Hidroviário de Tabatinga


O Terminal Hidroviário de Tabatinga, situado na cidade de Tabatinga-AM, é constituído de
um flutuante de aço, de dois pisos, foi elevado no ano de 2002 à condição de porto organizado,
conforme a Lei n0 8630/93. Encontra-se operando no recebimento e embarque de mercadorias
(estivas) a granel e demais produtos, bem como opera como terminal fluvial de embarque e
desembarque de passageiros para o transporte fluvial regional.
O porto, situado à margem esquerda do rio Solimões em frente à ilha Nova (denominada de
ilha de Santa Rosa, nas cartas peruanas e colombianas), encontra-se cartografado no “Atlas da
Hidrovia do Rio Solimões – de Manaus à Tabatinga” na página HS-D12.
Devido às peculiaridades de sua área de localização, com fortes correntezas e profundidade
variável a cada mês, apenas deve ser acessado mediante perfeito e atualizado conhecimento local.
Como porto organizado, tem em suas instalações postos da Receita Federal, Polícia Federal,
Vigilância Sanitária e a Administração do porto, não possuindo, contudo, as facilidades portuárias
normalmente existentes nos portos organizados, limitando-se ao fornecimento de energia elétrica de
110 e 220 v e ao recebimento de lixo comum em pequenas quantidades.
Dados gerais:
- Coordenadas Geográficas do Terminal Hidroviário:
 Latitude: 04º 13’ 08” S e
 Longitude: 069º 56’ 05” W
- Distância aproximada de Manaus:
 Via fluvial: 890 milhas náuticas.
- Altitude do Terminal Hidroviário de Tabatinga em relação ao nível do mar: 81,00 metros.
- Declinação de altitude Tabatinga/Manaus: 18,39 metros
- 1-5 -
0107.2 – Atracadouro conhecido como “Porto da Feira”
Existe em Tabatinga um atracadouro conhecido como “Porto da Feira” que dispõe de um
flutuante municipal, o qual pode ser utilizado para atracação de pequenas embarcações, as quais
fazem normalmente o percurso entre as cidades de Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte,
Santa Rosa (Peru) e Letícia (Colômbia).
Este flutuante conta com facilidades para passageiros, como lanchonete e uma fábrica de
gelo.
Ficam estabelecidos os seguintes limites de Arqueação Bruta (AB), condicionantes para a
atracação e permanência no “Porto da Feira” da cidade de Tabatinga:
a) Embarcações com AB inferior a 20 - Podem permanecer atracadas ou amarradas por até
20 dias.
b) Embarcações com AB 20 e até 35 – Podem atracar ou permanecerem amarradas por até
72 horas.
c) Embarcações com AB superiores a 35 e até 100 – Podem atracar ou permanecerem
amarradas por até 24 horas.
d) Embarcações com AB superiores a 100 - não poderão atracar no Porto da Feira, devendo
utilizar o Terminal Hidroviário de Tabatinga.
Fica estabelecido ainda que, em caso de extrema necessidade de excederem-se os limites
de tempo para permanência ou de tonelagem, previstos para atracação ou amarração no Porto da
Feira, o Comandante da embarcação interessada deverá apresentar à CFT, com a devida
antecedência, requerimento fundamentado, justificando a necessidade de atracação excedendo os
limites de tempo e/ou tonelagem estabelecidos. Para tanto, a critério do Capitão dos Portos, e em
caráter extraordinário, poderá ser autorizada a atracação, que apenas ocorrerá após a assinatura do
competente Termo de Responsabilidade por parte do interessado, quando se tratar de atracação de
embarcações com tonelagens excedentes ao permitido para o citado porto.

0107.3 – Portos de Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamim Constant, Jutaí, Tonantins, Santo
Antonio do Içá e São Paulo de Olivença.
Nas demais cidades da jurisdição da CFT: Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamim Constant,
Jutaí, Tonantins, Santo Antonio do Içá e São Paulo de Olivença, não se verificam a existência de
porto ou Terminal Hidroviário organizado, havendo apenas flutuantes que podem receber navios de
pequeno e médio porte, balsas e embarcações regionais, como também rampas na margem do rio,
nas quais são realizados o embarque e desembarque de carretas e automóveis, os quais são
desprovidos de qualquer facilidade portuária.

0108 – ADMINISTRAÇÃO
São os seguintes órgãos públicos que operam regularmente no Terminal Hidroviário de
Tabatinga, com seus respectivos telefones funcionais para contato:
a) Capitania Fluvial de Tabatinga: Tel. (097) 3412-2303/ 3412-2980.
b) Administração Portuária: Tel. (097) 3412-2219.
c) Saúde dos Portos: não possui telefone no porto.
d) Posto da Receita Federal: Tel. (097) 3412-2369.
e) Delegacia da Polícia Federal: Tel. (097) 3412-2180
Os demais municípios da Jurisdição da CFT mencionadas no item 0107.3 acima, não
possuem “Porto Organizado” e, tampouco, possuem qualquer organização interna ou responsável
legal. São constituídos de flutuantes que oferecem possibilidade de atracação para embarcações de
pequeno e médio porte, em quantidades limitadas por vez, cuja manutenção, é executada pelas
Prefeituras Municipais das cidades nas quais se localizam.

- 1-6 -
CAPÍTULO 2

DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E DOCUMENTOS


OBRIGATÓRIOS

0201 – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOMOLOGÁVEIS


Para efeito de aplicação no presente capítulo, uma embarcação empurradora e uma
embarcação empurrada, rigidamente ligadas entre si, formando uma unidade integrada, são
consideradas como uma só embarcação.
As embarcações classificadas para navegação interior fluvial e lacustre terão
estabelecidas suas dotações de material de segurança, com base nos parâmetros estabelecidos
nos anexos 4-A, 4-B, 4-C e 4-D do capitulo 4 da NORMAM-02, previamente aprovados pela
DPC, além do seguinte:

0201.1 – Material de segurança


Além do previsto nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações
Empregadas na Navegação Interior – NORMAM 02, as embarcações classificadas para
Navegação Interior deverão ter suas dotações estabelecidas, também, com base nos
parâmetros constantes nos quadros a seguir:

0201.1.1 – EMBARCAÇÕES DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E/OU CARGAS:


EQUIPAMENTO EMBARCAÇÃO QUE DOTA OBS
Aparelho Flutuante - Todas com mais de 50 passageiros e Para 100% dos passageiros e
tripulantes. tripulantes, livre para flutuar em
caso de naufrágio.
Bote de abandono - Para os empregados no transporte de
motorizado combustíveis.
- Postos flutuantes de abastecimento de
combustíveis.
Ecobatímetro - Todas com mais de 50 AB. Em embarcações com AB <= 50
-Empurradores e rebocadores. poderá ser aceito o prumo de mão
graduado em metros, exceto
empurradores e rebocadores.
Radar - Embarcações com AB > 100 que
transportem passageiros.
- Todas propulsadas com AB > 500.
Mesa de carta com - Todas propulsadas com AB > 50 e
iluminação comboios
Rádio VHF - Que transportem qualquer número de
passageiros.
-Empurradores e rebocadores.
Rádio HF - Que transportem mais de 50
passageiros.
-Empurradores e rebocadores que
transitem para fora da jurisdição da CFT.
Colete Salva-Vidas - Todas as embarcações com 100% da Pelo menos 10% do total de
lotação + tripulação + 10% coletes salva-vidas devem ser
- Lanchas abertas empregadas em coletes pequenos (apropriados
travessia para transporte de passageiros. para uso infantil).
- embarcação com borda livre menor que
30 cm.
- Motonautica
Prancha com - Todas com mais de 50 AB. Todas as
balaústre que transportam mais de 20 passageiros.
- 2-1 -
0201.1.2 - NAVIOS MERCANTES:
EQUIPAMENTO DOTAÇÃO/OPERAÇÃO OBS
Ecobatímetro - Pelo menos um operando - Em caso de avaria, deverá ser empregado
o prumo de mão até a atracação do navio.
Radar - Dois operando - Em caso de avaria, poderá ser empregado
um até a atracação do navio.
- Não será permitido o navio navegar em
águas interiores sem radar.
Rádio VHF - Pelo menos um operando - Não será permitido ao navio navegar em
águas interiores sem esse equipamento.
Rádio HF - Pelo menos um operando - Não será permitido ao navio navegar em
águas interiores sem esse equipamento.
Cartas náuticas - Atualizadas - O navio só poderá suspender com carta
náutica atualizada.
Agulha Giroscópica - Pelo menos uma operando - Em caso de avaria poderá ser usada a
agulha magnética até a atracação do navio.
Agulha Magnética - Pelo menos uma com - Será usada durante o dia em caso de
certificado de compensação avaria da agulha giroscópica.
Luzes de navegação - Todas operando - não será permitido ao navio navegar em
águas interiores com luz de navegação
inoperante.

Obs.: O não cumprimento do quadro acima deverá ser imediatamente comunicado a esta
Capitania que, após analisar a situação de navegação do navio, poderá autorizar o transito, que
será considerado como sendo em condição crítica.

0201.1.3 – COMBOIO, UNIDADE INTEGRADA, FERRY-BOAT E BALSA


AUTOPROPULSADA

0201.1.3.1 – LUZES E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


- As balsas e alvarengas deverão ser dotadas de luzes de navegação, homologadas pela
DPC, cujas luminárias devem ser estanques e alimentadas por cabo elétrico com duplo
isolamento.
- As ligações devem ser feitas por meio de caixas apropriadas, a prova de salpico,
devendo haver tomadas para a ligação empurrador-balsa;
- A cabeação deve correr por dentro de eletrodutos externos nas balsas que
transportam produtos inflamáveis líquidos e por eletrodutos internos nas demais. Nas balsas
construídas com bordas falsas, estes eletrodutos poderão ser instalados pelo lado externo das
mesmas; e
- O Empurrador deverá prover energia para a (s) balsa (s). Quando um comboio for
composto de várias balsas, as luzes de navegação deverão ser instaladas na (s) balsa (s)
posicionadas mais a vante.

0201.1.3.2 – AMARRAÇÃO BALSA-EMPURRADOR


Deverá ser feita com cabo de aço com bitola mínima de ½ polegada tracionado por
talha de 2 (duas) toneladas de tração, no mínimo.

0201.1.3.3 – ARRUMAÇÃO DA CARGA


As balsas que transportam veículos deverão possuir mecanismo para impedir o
transbordo acidental, com 40 cm de altura, no mínimo, de proa a popa, e serem equipadas
com olhais soldados, peias de cabo de aço de ½ polegada ou mais, com mão costurada ou
abotoada (mínimo de 3 grampos), dispondo de macacos esticadores de 1 polegada, ou mais,

- 2-2 -
com 2 parafusos, sendo 4 peias por veículo. Não é permitido usar um mesmo olhal para dois
veículos. Devem possuir, também, cavaletes de ferro, com reserva de capacidade para
suportar o peso das carretas desacompanhadas do cavalo mecânico e um calço triangular para
cada trem de rodas; e

0201.1.3.4 – COMBATE A INCÊNDIO


Os empurradores, quando operando em comboio, devem possuir material de combate
a incêndio de acordo com o tipo de carga transportada, devendo, obrigatoriamente, serem
dotados de bombas e mangueiras de incêndio e seus acessórios, de forma a possibilitar o
combate a incêndio na parte mais a vante do comboio, de acordo com o previsto na Seção IV
do Capitulo III, da NORMAM-02/DPC.

0201.1.3.5 – DISPOSITIVOS ESPECIAIS PARA EMBARCAÇÕES DE TRAVESSIA


– A balsa ou ferry-boat empregado em travessia obrigatoriamente possuirá, em todas
as partes expostas dos conveses principais e de superestruturas, mecanismo para impedir o
transbordo acidental, com 40cm de altura, no mínimo, mais balaustradas, que poderão ser
removíveis, com altura igual ou superior a 60cm, bem como, calços de base triangulares para
trens de rodas de veículos transportados;
– Deverá possuir, ainda, um sistema de som, que possa ser ouvido em todos os
compartimentos da embarcação, de forma a permitir que sejam transmitidas as informações de
caráter geral e de segurança aos passageiros; e
– Deverá possuir, também, pelo menos uma (1) bóia salva-vidas em cada bordo, na
área de passageiros. Os coletes salva-vidas deverão estar em local perfeitamente identificado e
de fácil acesso aos tripulantes e passageiros;

0201.1.3.6 – PLACAS DE INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS


As embarcações que transportam passageiros e/ou veículos deverão ter, em locais
visíveis ao público, placas, conforme discriminadas no Anexo 1B, destas normas indicando:
- Limites máximos de carga e de passageiros por convés;
- Local de guarda dos coletes salva-vidas;
- Número do telefone da empresa e da Capitania dos Portos/Delegacia/Agência; e
- Para Embarcações de Travessia de veículos, informação de obrigatoriedade de todos
os veículos estarem com o freio de estacionamento (freio-de-mão) acionado, motor desligado,
marcha engrenada e luzes apagadas, além de informação da proibição da permanência de
pessoas no interior dos veículos, enquanto a embarcação estiver em movimento;
Deverão ser confeccionados, ainda, para colocação em local visível, cartaz em idioma
inglês, contendo as mesmas informações acima citadas. Deverão existir setas indicando as
Saída de Emergência também pintadas, nos idiomas português e inglês.

0201.1.3.7 – USO DE SIRENE EM EMBARCAÇÕES


A instalação de sirenes somente é permitida em embarcações que pertençam a órgãos
municipais, estaduais ou federais.

0202 – DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS


Os Comandantes de todas as embarcações navegando na área de jurisdição da CFT
deverão portar a bordo toda a documentação original prevista nas NORMAM/DPC.

- 2-3 -
CAPÍTULO 3

PROCEDIMENTOS PARA EMBARCAÇÕES NO PORTO

SEÇÃO I

ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA DO PORTO

0301 - TRÁFEGO NO PORTO


O tráfego no porto obedecerá à legislação vigente, bem como as regras previstas em
convenções internacionais ratificadas pelo país, e aquelas emitidas pela Administração do
Porto. Especial atenção à presença de embarcações de pequeno porte, principalmente no
período noturno ou em baixa visibilidade. Usar sinais sonoros e iluminar eventualmente a
derrota com holofotes são providências recomendadas.

0301.1 – TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES

0301.1.2 – TRÂNSITO DE EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS


O tráfego obedecerá, para as embarcações estrangeiras, o contido nos tratados com os
países vizinhos: Memorando de Entendimento entre as Marinhas de Guerra do Brasil e Peru e
o Tratado de Limites e Navegação Fluvial, celebrado entre Brasil e Colômbia, promulgado
pelo Dec. Nº. 19.104 de 11 de Fevereiro de 1930.
O tráfego no porto obedecerá à legislação vigente, bem como às regras previstas em
convenções internacionais ratificadas pelo país, além das normas estabelecida pela Autoridade
Portuária.
Na eventualidade da Autoridade Portuária não proceder à divulgação das suas
Normas, o Capitão dos Portos da respectiva jurisdição alertará aquela Autoridade
formalmente sobre o fato e suas possíveis implicações. (Item-0103 letra -J da NORMAM-08).

0301.1.3 – ESCUTA PERMANENTE


Toda embarcação, nacional ou estrangeira, equipada com estação radiotelefônica em
VHF, deverá manter escuta permanente no canal 16 (156.8 Mhz), quando navegando nas
águas interiores da jurisdição da Capitania.

0301.1.4 – CHAMADA PARA IDENTIFICAÇÃO


A solicitação de identificação, nas águas interiores, por navios da Marinha de Guerra
do Brasil ou embarcações da Inspeção Naval, bem como das demais embarcações de
fiscalização dos órgãos públicos competentes, deverá ser prontamente atendida. Caso a
embarcação não disponha de estação radiotelefônica em VHF, ou esta se encontre inoperante,
deverá empregar sinais visuais que permitam sua identificação pela embarcação fiscalizadora.

0301.1.5 – BUSCA E SALVAMENTO


Compete a Capitania, como Subcentro de Coordenação do Serviço de Busca e
Salvamento (SAR), estabelecer e coordenar as medidas preventivas e corretivas relacionadas
à salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis interiores e nos portos, com ênfase nos
períodos que abrangem datas festivas, onde desenvolvem-se eventos marítimos fluviais e
lacustres, na sua respectiva área de jurisdição.
Os navios mercantes e demais embarcações no porto poderão compor grupo de busca
e salvamento, a critério da autoridade responsável pelos eventos de Busca e Salvamento
(SAR).
- 3-1 -
0301.1.6 – EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO E MIÚDAS
As embarcações de esporte e/ou recreio e miúdas deverão atender as Normas da
Autoridade Marítima para de Esporte e Recreio – NORMAM 03, específicas para o tráfego
desses tipos de embarcações. No capítulo no8 da mencionada Norma são estabelecidos
procedimentos específicos para Embarcações de Esporte e/ou Recreio e Estrangeiras.
Embarcação miúda: será considerada embarcação miúda qualquer tipo de embarcação
ou dispositivo flutuante:
1) Com comprimento inferior ou igual a cinco (5) metros; ou
2) Com comprimento total inferior a 8 m e que apresentem as seguintes características:
convés aberto, convés fechado mas sem cabine habitável e sem propulsão mecânica fixa e que,
caso utilizem motor de popa, este não exceda 30 HP.
Considera-se cabine habitável aquela que possui condições de habitabilidade.

0301.1.7 – EMBARCAÇÕES NACIONAIS E ESTRANGEIRAS


As embarcações nacionais e estrangeiras, por ocasião de suas estadias ou passagens
pelo fundeadouro de Tabatinga ou quaisquer outros, demandando os portos interiores da
Região Amazônica ou originadas destes e destinadas a portos da Colômbia ou Peru, estarão
sujeitas à inspeções pelo Controle pelo Estado do Porto (Port State Control) ou Controle pelo
Estado da Bandeira (Flag State Control) e deverão permanecer no local até o término das
inspeções.

0301.1.8 – EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS


As embarcações estrangeiras afretadas, contratadas ou similares, deverão atender o
que prescrevem estas normas e as específicas para a permanência de embarcações estrangeiras
em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) citadas na NORMAM-04 - Operação de
Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras e NORMAM-08 - Tráfego e
permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras.
O tráfego de embarcações colombianas entre as cidades de Letícia, Tarapacá e La
Pedreira, pelos rios Amazonas ou Solimões, Putumayo ou Içá e Caquetá ou Japurá, ocorre em
observação ao Tratado Binacional promulgado pelo Decreto nº 19.104, de 11 de fevereiro de
1930, publicado no DOU de 19 do mesmo mês e ano. Pelo Artigo 5º deste Tratado, os
Estados Unidos do Brasil e a República da Colômbia reconhecem-se recíproca e
perpetuamente o direito de livre navegação nestes rios e todos os seus afluentes ou
confluentes, devendo as embarcações, tripulantes e passageiros sujeitar-se unicamente às leis
e regulamentos fiscais e de polícia fluvial do país de trânsito, os quais serão, em todo caso,
idênticos para brasileiros e colombianos, e inspirados no propósito de facilitar a navegação e o
comércio entre ambos os Estados.

0301.1.9 – REQUISITO PARA O INÍCIO DA OPERAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE


BANDEIRA ESTRANGEIRA EM AJB
Toda embarcação de bandeira estrangeira, com exceção apenas da que for
exclusivamente na navegação de longo curso, antes de iniciar a operação deverá
OBRIGATORIAMENTE:
- Ter sido formalmente autorizado pelo órgão federal competente;
- Possuir o Atestado de Inscrição Temporário (AIT); e
- Estar vinculada a um contrato de arrendamento ou afretamento, celebrado por pessoa
física ou jurídica brasileira, seja qual for o prazo desse contrato.
Observação: Estão dispensados do AIT as embarcações estrangeiras em atividade de
salvamento.

- 3-2 -
0302 – FERROS
As embarcações estrangeiras ou nacionais, com AB igual ou superior a 300, quando
navegando na orla das cidades ribeirinhas da jurisdição da CFT, deverão empregar velocidade
não superior a 12 nós, de forma a evitar a produção de “marolas” que venham a causar risco
de afundamento às embarcações miúdas, normalmente existentes naqueles locais.
As embarcações, quando em movimento nos canais de acesso aos portos, incluindo os
terminais da região dos estreitos, deverão manter um dos ferros fora do escovem, acima da
linha de flutuação, com um tripulante na proa adestrado para operá-lo, a fim de estar pronto
para ser largado em caso de emergência.

0303 – TRANSPORTE DE MATERIAL E PESSOAL


Somente as embarcações de pequeno porte, autorizadas pela CFT, poderão efetuar
deslocamentos entre navios e pontos de terra, para transporte de pessoal e material. O
embarque e o desembarque em terra somente poderá ser efetuado em um dos pontos fiscais,
em obediência à regulamentação da Saúde dos Portos, Receita Federal e Polícia Federal.

0304 - REPAROS
É proibido ao navio atracado a realização de reparos que o impossibilite de manobrar,
salvo em situação especial e desde que obtida a concordância da Administração do Porto ou
Terminal.
A movimentação de navios, impossibilitados de manobrar com seus próprios recursos,
de ou para área de fundeio, deverá ser executada utilizando dispositivo especial de
rebocadores, adequado à situação de rebocado sem propulsão.
Poderá ser concedida autorização para que embarcações peruanas ou colombianas
sediadas nas proximidades da cidade de Tabatinga realizem reparos nas carreiras existentes na
jurisdição da CFT, desde que justifiquem a impossibilidade da realização dos reparos em seus
países, seja pela inexistência de pessoal técnico habilitado para executá-lo, seja pela a
inexistência de locais apropriados para estadia das embarcações durante a execução dos
serviços (diques, carreiras etc)

SEÇÃO II

PRATICAGEM

Todas as embarcações que necessitarem dos serviços de praticagem para tráfego na


jurisdição da CFT, serão atendidos pela 2ª Zona de Praticagem – ZP-02, operada pela PROA,
Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia LTDA e MANAUS PILOTS, sediada em
Manaus, cujo controle e fiscalização encontra-se à cargo da Capitania Fluvial da Amazônia
Ocidental – CFAOC.

0305 – PROPÓSITO:
Não Aplicável.

0306 – PROGRAMA:
Não Aplicável.

0307 – EXAME PARA PRÁTICO:


Não Aplicável.

0308 – ZONAS DE PRATICAGEM E NÚMERO DE PRÁTICOS NECESSÁRIOS:


Não Aplicável.
- 3-3 -
0309 – SERVIÇOS DISPONÍVEIS:
Não Aplicável.

0310 – TIPOS DE MANOBRAS:


Não Aplicável.
0311 – SINALIZAÇÃO:
Não Aplicável.

0312 – IMPRATICABILIDADE DA BARRA:


Não Aplicável

0313 – OBRIGAÇÕES DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO:


Não Aplicável

0314 – ESCALA DE PRÁTICO:


Não Aplicável

0315 – QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRÁTICO:


Não Aplicável

SEÇÃO III

SERVIÇOS DE REBOCADORES

0316 – EMPREGO OBRIGATÓRIO DE REBOCADORES


Não Aplicável.

0317 – REQUISITOS PARA OPERAR


Em razão das características dos portos e fundeadouros existentes na jurisdição da
CFT, que torna dispensável a utilização de rebocadores como elemento de apoio às manobras
das embarcações que normalmente navegam nos rios da jurisdição, caberá aos comandantes
de embarcações optar pelo uso desta facilidade ou não, para atracações, desatracações etc,
sendo, porém obrigatório, sempre que esse serviço vier a ser utilizado, o atendimento das
seguintes características mínimas de operação:
1) todas as embarcações classificadas quanto ao serviço e/ou atividade como
rebocadores, com potência instalada superior a 500HP, deverão possuir o certificado de
Tração Estática Longitudinal, homologado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), de acordo
com instruções específicas. Os rebocadores serão reconhecidos pelos valores nominais
constantes desse Certificado;
2) no caso da mudança dos rebocadores para outros portos, seja da jurisdição desta
Capitania Fluvial ou de outra qualquer, será necessária, apenas, a comunicação do fato à CP e
Del que detém o seu cadastro e àquela da nova área de jurisdição;
3) os rebocadores com potência instalada igual ou inferior a 500HP não terão
necessidade de possuir o Certificado de Tração Estática Longitudinal. Eles serão reconhecidos
pelo “BOLLARD PULL” estimado, isto é, utilizando a regra prática de correspondência de
uma tonelada métrica de força de tração para cada 100HP de potência do motor;

0318 – APLICAÇÃO
Não aplicável em virtude da não existência de empresa que ofereça serviço de
rebocadores dentro da jurisdição da CFT.
- 3-4 -
0319 - SITUAÇÕES DE FORÇA MAIOR
1) em casos de força maior, o Capitão dos Portos poderá autorizar manobras fora das
regras estabelecidas por esta norma, através de requerimento do Armador ou responsável pela
embarcação, com a concordância do Comandante.
A autorização que será concedida, tendo sempre em vista as condições mínimas de
segurança da navegação, não eximirá seus requerentes Armador e/ou Agente Marítimo, e seu
executante, o Comandante, de suas responsabilidades legais;
2) entende-se como força maior, neste caso, as situações em que não haja
disponibilidade de rebocadores, ou a quantidade ou “BOLLARD PULL” existentes sejam
inferiores ao exigido, por motivos que não se possam evitar ou impedir; e
3) quando, em caso de força maior, for solicitado pelo armador ou responsável pela
embarcação e pela Administração Portuária a manobra de navio fora dos procedimentos
usuais, ou para atracação ou desatracação de navio em berço não plenamente adequado ao seu
porte, ou para fundeio em local não designado com ponto de fundeio ou espera, o Capitão dos
Portos, ao decidir pela autorização, avaliará a necessidade de que seja(m) providenciado(s)
rebocador(es) para auxílio da manobra, devendo, neste caso, o Comandante e a Autoridade
Portuária assinarem Termo de Responsabilidade específico para cada caso.

0320 – DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


1) nenhum Comandante autorizará uma manobra com o navio, sob seu comando e
responsabilidade, se não estiver convicto de que estão resguardadas as condições de segurança
da navegação;
2) recomenda-se que o Comandante troque informações prévias com a praticagem (se
estiver sendo usada) e/ou com os mestres dos rebocadores, caso esteja fazendo uso desta
facilidade, sobre a manobra a ser feita, a bacia de evolução e as características do próprio
navio, podendo, entretanto ser utilizada a Tabela de correspondência entre tonelagem de porte
bruto (TPB) da embarcação e a Força de Tração Estática Longitudinal (BOLLARD PULL)
requerida, consoante ao número mínimo de rebocadores a serem utilizados, nos termos da
Tabela constante do Anexo 2C.
3) a Força de Tração Estática Longitudinal (BOLLARD PULL) dos rebocadores será
medida e atestada conforme instruções específicas baixadas pela Diretoria de Portos e Costas;
4) nas manobras de rebocadores, junto à proa dos navios, é proibida a passagem do
cabo de reboque arriando-o pela proa para ser apanhado com croque pela guarnição do
rebocador. A passagem do cabo deverá ser feita através de retinida, lançada a partir do castelo
de proa em direção ao convés do rebocador, de modo a evitar a excessiva aproximação
rebocador/navio, reduzindo os efeitos da interação hidrodinâmica entre as embarcações.

SEÇÃO IV

SEGURANÇA

0321 – SEGURANÇA DAS EMBARCAÇÕES CONTRA ASSALTOS, ROUBOS E


SIMILARES
Os navegantes devem estar atentos para a possibilidade de ocorrência de atos de
assalto e roubo a mão armada a bordo das embarcações, quando fundeadas ou atracadas. O
“Decálogo de Segurança”, constante do Anexo 2B, sugere precauções voltadas a evitar
prejuízos às embarcações.
Os armadores ou seus representantes legais, cujas embarcações estejam atracadas ou
fundeadas, visando a defesa de seus tripulantes e a manutenção dos bens de sua propriedade
ou sob sua guarda, poderão, sob sua inteira responsabilidade, contratar empresas credenciadas
- 3-5 -
que oferecem segurança armada ou empregar equipamento de detecção de intrusos, tais como
alarmes e detectores infravermelho.
A autoridade competente para investigar e coibir ilícitos penais a bordo é a Polícia
Marítima, Aérea e de Fronteiras, exercida pela Polícia Federal.

SEÇÃO V

MEIO AMBIENTE

0322 – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL


Os portos da área de jurisdição desta Capitania não se encontram em Área de Proteção
Ambiental (APA).
O derramamento de poluentes, ocorrido de forma acidental ou não, deverá ser
imediatamente comunicado à CFT. Idêntica comunicação deverá ser feita ao IBAMA,
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente – SECTAM, Secretaria
Municipal do Meio Ambiente e Procuradorias de Justiça.
As embarcações, na ocorrência de derramamento de óleo, darão início à execução de
seu “Plano de Emergência para Poluição por Óleo”, exigido conforme Normas da DPC, até
que as autoridades locais iniciem a execução do plano local para combate aos danos causados
ao meio ambiente.

0322.1 – PLANO DE EMERGÊNCIA


Na ocorrência de um incidente com óleo, as embarcações envolvidas, executarão seu
“Plano de Emergência para Poluição por Óleo”, exigido pela MARPOL 73/78, Anexo I,
Regra 26, NORMAM-02/DPC, de modo a propiciar uma resposta rápida e adequada a um
incidente ocorrido a bordo, neutralizando, ou minimizando tanto quanto possível, os danos ao
meio ambiente hídrico decorrentes de um derramamento de óleo.

0322.2 – CUIDADOS PARA EVITAR POLUIÇÃO

– As embarcações deverão recolher o lixo, conforme determina o seu “Plano de


Gerenciamento de Lixo”, exigido pela MARPOL 73/78, Anexo V, Regra 9, em recipientes
adequados e mantendo-os tampado até sua retirada de bordo. Administração do Porto também
deverá ser consultada em relação ao recolhimento de lixo;

– As embarcações de passageiros deverão possuir recipientes para lixo, devidamente peados,


distribuídos por todos os conveses de passageiros, sendo obrigatório, pelo menos, um em cada
bordo;

– Não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda da embarcação ou
acumulados no convés principal onde possa vir a rolar para o rio;

– É proibido o lançamento no rio de qualquer substância poluente. As embarcações deverão


utilizar as facilidades portuárias disponíveis, cumprindo fielmente o estabelecido na Lei nº
9966/2000; e

– A limpeza de tanques e porões, e retirada de objetos contendo produtos químicos deverá ser
executada por empresa legalmente habilitada e com consentimento da Administração do Porto
e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente – SECTAM;

- 3-6 -
0323 – MERCADORIAS PERIGOSAS
São consideradas mercadorias perigosas todas as substâncias assim classificadas pela
Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar - SOLAS-74, como os
explosivos, gases, líquidos ou sólidos inflamáveis, substâncias comburentes, peróxidos
orgânicos, substâncias venenosas, infecciosas, radioativas e corrosivas.
O transporte de mercadorias perigosas obedecerá às normas contidas na Convenção
Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar - SOLAS-74, no “Internacional
Maritime Dangerous Goods Code” - IMDG Code e demais normas previstas na legislação
vigente.
A Capitania deverá ser informada pelo responsável pela embarcação ou por seus
agentes, de toda carga perigosa que chegar ao porto, seja para descarga ou em trânsito. Esta
comunicação deverá ser feita com 48 horas de antecedência da chegada e especificar:
1) o nome técnico da mercadoria;
2) a classificação quanto ao IMDG-Code;
3) a quantidade; e
4) destino e ETA (horário estimado da chegada) da embarcação.
Cópia do Manifesto de Carga Perigosa deverá ser entregue até 24 horas antes da saída
da embarcação à Capitania.
Todas as alterações no Manifesto de Carga, bem como as confirmações de chegada e
saída das embarcações deverão ser informadas, por telex ou fax, à Capitania.

0323.1 – EMBARCAÇÕES QUE CHEGAM AO PORTO


A Capitania dos Portos deverá ser notificada pelo Comandante da embarcação ou seus
Agentes Marítimos, de toda carga perigosa que chegar a um Porto/Terminal, seja para
descarga ou em trânsito. Esta comunicação deverá ser feita com 48 horas de antecedência da
chegada, de acordo com o previsto no Anexo 5-B da NORMAM-01/DPC ou NORMAM-
02/DPC, conforme aplicável, acrescidos dos seguintes dados:
- o nome técnico da mercadoria;
- a classificação quanto ao IMDG-Code;
- a quantidade; e
- destino e ETA da embarcação.

0323.2 – EMBARCAÇÕES QUE DEIXAM O PORTO


- Cópia do Manifesto de Carga, tendo em Anexo a “Declaração de Mercadorias
Perigosas” (Anexo 5-A da NORMAM 01 ou 02, conforme aplicável), deverá ser entregue até
24 horas antes da saída da embarcação à Capitania dos Portos. Para os navios de bandeira
brasileira classificados para o transporte de carga e/ou passageiros, deverá ser emitido o
Termo de Responsabilidade previsto no Anexo 5-C (NORMAM 01 ou 02); e
- Todas as alterações no Manifesto de Carga, bem como as confirmações de chegada e
saída das embarcações deverão ser informadas, por fax, à Capitania.

0323.3 – REGRAS PARA TRANSPORTE


As mercadorias perigosas, para serem transportadas a bordo de embarcação, deverão
estar nas seguintes condições:
- com embalagem correta e em bom estado de conservação;
- com os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, não sendo o
nome comercial admitido, e com uma etiqueta ou marca contendo claramente o símbolo
indicativo da natureza perigosa do seu conteúdo;
- documentos emitidos na origem por seus expedidores contendo, além do manifesto
de carga, um certificado ou declaração atestando que a mercadoria está corretamente
embalada, marcada e etiquetada e que atende as condições exigidas para seu transporte; e
- 3-7 -
- estivadas de maneira apropriada e segura, conforme sua natureza. As mercadorias
incompatíveis devem ser separadas umas das outras. O transporte de explosivos a bordo de
navios de passageiros atenderá às restrições especiais previstas na Regra 7 do Capítulo VII da
Convenção SOLAS-74.

0323.4 – SINALIZAÇÃO DE CARGA PERIGOSA


Toda embarcação transportando carga perigosa deverá içar os sinais previstos no
Código Internacional de Sinais durante o período em que o navio estiver com a carga no
porto. Durante a carga ou descarga de inflamáveis ou explosivos a embarcação deverá arvorar
uma bandeira “bravo” (encarnada e farpada) durante o dia, ou exibir uma luz encarnada
durante a noite, ambas no mastro principal.

SEÇÃO VI

FISCALIZAÇÃO POR AUTORIDADES NACIONAIS

0324 – ENTRADA DA EMBARCAÇÃO


A visita das autoridades do porto, constituída por fiscais de Receita Federal (Aduana),
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Polícia Federal (imigração) será
realizada conforme a legislação nacional em vigor. Um resumo desses procedimentos consta
no Capítulo 3, da NORMAM-08/DPC (fiscalização por autoridades nacionais).

0324.1 – LIVRE PRÁTICA


A Livre Prática (“free pratique”) poderá ser solicitada via rádio, ou através de
mensagem enviada pelos Agentes de Navegação à Vigilância Sanitária, até 24 horas antes da
chegada do navio, e deverá ser realizada nos fundeadouros, dependendo da carga do navio,
em conformidade com o especificado no Capítulo 4 desta norma.

0324.1.1 – QUARENTENA
As embarcações cujas condições sanitárias não forem consideradas satisfatórias ou
que forem provenientes de regiões onde esteja ocorrendo surto de doença transmissível
deverão permanecer em quarentena até serem liberadas pela ANVISA.

0324.2 – PARTE DE ENTRADA


Em complemento as informações previstas na Parte de Entrada (Anexo 2-A da
NORMAM-08/DPC), para as embarcações onde os Serviços de Praticagem sejam
obrigatórios, deverá constar o nome do (s) Prático (s) que atendeu (ram) o navio. As
embarcações de travessia e de passageiros com mais de 10 passageiros que efetuarem
navegação apenas no Quadro, conforme previsto no Capitulo 1, desta norma, estão
dispensadas de apresentar a Parte de Entrada.

0324.3 – CONTROLE DO NAVIO PELO ESTADO DO PORTO (PORT STATE


CONTROL)
O controle do Navio pelo Estado do Porto será exercido conforme o contido nas
NORMAM-04 e 08/DPC.

0324.4 – ENTRADA DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA DE ESPORTE E


RECREIO
Para a entrada de embarcações estrangeiras de esporte e recreio será observado o
contido na NORMAM-03/DPC.
- 3-8 -
0325 – SAÍDA DA EMBARCAÇÃO
0325.1 – PEDIDO DE DESPACHO
São obrigadas a despachar as embarcações de Arqueação Bruta (AB) igual ou superior
a 20 (vinte). O Despacho e Parte de Saída de embarcações serão realizados conforme
preconizado na NORMAM-08/DPC. Além dos documentos previstos na referida norma é
obrigatória a apresentação dos seguintes documentos ou seus substitutos previstos nas
NORMAM:
- Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição de
Embarcação (TIE), conforme a AB da embarcação;
- Certificado de Segurança da Navegação (CSN);
- Cartão de Tripulação de Segurança (CTS), quando aplicável à embarcação;
- Certificado Nacional de Borda Livre (CNBL), quando aplicável à embarcação; e
- Seguro DPEM; e
- Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) dos tripulantes.
O Pedido de Despacho da embarcação deverá ser solicitado pessoalmente, diretamente
na CFT, devendo ser apresentados os documentos conforme acima especificados. Os pedidos
de despacho solicitados após o expediente normal serão efetuados por pessoal de serviço,
podendo haver alguma demora no atendimento dependendo da demanda existente. Aos
Navios Mercantes e aos Comboios é autorizado efetuar o Pedido de Despacho por meio de
fac-símile (fax), pelos telefones especificados no item 0101.3.1 Neste caso, especificamente
em relação à CIR, poderá ser apresentada somente a cópia da folha de identificação da CIR do
Comandante. Os pedidos de despacho encaminhados por fax após as 21h deverão ser
acompanhados de ligação telefônica para o numero especificado no item 0101.3.1, alertando
sobre o envio do mesmo.
No que tange aos comboios Empurrador/Balsa, fica facultado aos
Armadores/Prepostos alterar as balsas do comboio despachado inicialmente, desde que
apresentem antes da saída a Declaração Geral devidamente atualizada, e que a tonelagem do
conjunto alterado esteja condizente com a categoria dos tripulantes armados no Empurrador,
neste caso sendo emitido um novo Passe de Saída.
No período de validade dos Despachos os Armadores ou seus Prepostos devem
encaminhar, obrigatoriamente, à CFT a Parte de Entrada ou Parte de Saída das suas
respectivas embarcações quando atracando/desatracando nos Portos/Terminais onde existirem
Capitanias, Delegacias ou Agências. São documentos obrigatórios da comunicação
mencionada acima:
- Parte de Entrada / Saída conforme o caso;
- Lista de Pessoal Embarcado e Lista de Passageiros, se for o caso; e
- Passe de Saída com a validade do Despacho.
As alterações nas Tripulações das embarcações devem ser procedidas por meio do
Armador/Preposto junto ao Órgão de Despacho (OD). Para tal, deverão ser apresentados a
Lista de Pessoal Embarcado, o Pedido de Despacho e os documentos comprobatórios que se
fizerem necessários, a fim de regularizar a nova situação com relação ao Despacho. As
alterações nas tripulações das embarcações deverão constar no Rol de Equipagem (para uma
única embarcação) ou no Rol Portuário (para todas as embarcações de uma empresa).

0325.1.1 – VALIDADE DO DESPACHO


A validade dos despachos lançados no Passe de Saída será a seguinte:
- Até o próximo porto, para Navios Mercantes de Longo Curso ou de Cabotagem e
para embarcações classificadas para navegação interior cujos destinos sejam cidades ou
localidades não listadas no item 0101.2 desta norma;
- 30 dias para Comboios e as demais embarcações.
Validades superiores ao acima especificado serão avaliadas caso a caso.
- 3-9 -
0325.1.2 – DISPENSA DE DESPACHO
– Os navios mercantes fundeados nas proximidades do porto, que não estejam
realizando navegação de cabotagem e não tenham sido visitados pelas autoridades do porto,
poderão suspender para outro destino, sem despacho, devendo seus Agentes/Prepostos
comunicar tal evento à Capitania para que sejam cumpridos os procedimentos previstos para a
Parte de Saída. Esses navios não podem movimentar tripulantes, receber visitas de qualquer
natureza ou realizar qualquer atividade que os sujeitariam ao Despacho;
– As embarcações de passageiros com 12 ou menos passageiros que trafeguem no
Quadro, exceto aquelas que navegarem para fora do quadro;
– Embarcações de Esporte e/ou Recreio, de qualquer porte;
– Navios de Guerra de qualquer nacionalidade; e
– Navios de Estado não exercendo atividades comerciais.

0325.2 – PARTE DE SAÍDA


Em complemento as informações previstas na Parte de Saída (Anexo 2-H da
NORMAM-08/DPC), para as embarcações onde os Serviços de Praticagem sejam
obrigatórios, deverá constar no campo “observação” o nome do (s) Prático (s) que atendeu
(ram) o navio.
As embarcações de travessia (Taxistas Fluviais e Catraieiros) com mais de 12
passageiros que efetuarem navegação apenas no Quadro, conforme previsto no Capitulo 1,
desta norma, estão dispensadas de apresentar a Parte de Saída. As embarcações de travessia
com mais de 12 passageiros deverão manter arquivadas as listas de passageiros assinadas pelo
comandante por um período de seis meses, para apresentarem quando solicitadas.

0325.3 – SAIDA DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA DE ESPORTE E RECREIO


Para a saída de embarcações estrangeiras de esporte e recreio será observado o contido
na NORMAM-03/DPC.

0325.4 – EMBARQUE DE PESSOAL NÃO TRIPULANTE


O embarque e desembarque de familiares de tripulantes, de pessoal envolvido em
reparos e manutenção, será feito mediante inclusão dos respectivos nomes em Lista de
Passageiros apresentada por ocasião do despacho ou juntamente com a Parte de Saída (no
caso de haver alterações), observados sempre o número máximo de pessoas que compõe a
lotação, as acomodações e o material de salvatagem disponível.

- 3-10 -
CAPÍTULO 4

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

SEÇÃO I

RESTRIÇÕES OPERACIONAIS

0401 – PROPÓSITO
Orientar os procedimentos necessários ao estabelecimento de limitações operacionais
nos portos da jurisdição da Capitania Fluvial de Tabatinga e seus acessos.

0402 – COORDENAÇÃO
A lei 8.630/93 (conhecida como “Lei dos Portos”) institui responsabilidades para as
Administrações dos Portos, cabendo à Autoridade Marítima, representada pelo Capitão dos
Portos, coordenar o estabelecimento de limitações operacionais nos portos de sua jurisdição,
tais como o calado máximo recomendado e a velocidade de evolução nos diversos trechos
navegáveis.
Para tal, são promovidas reuniões com representantes das administrações dos portos
e terminais, associações ou empresas de praticagem, firmas de dragagem e de batimetria,
outras organizações, da MB ou não, conforme necessário.
Cabe à Administração do Porto ou Terminal fixar, com base na documentação
pertinente ou no consenso obtido, o limite sob a responsabilidade de cada administração para
efeito de divulgação dos calados máximos recomendados, nos acessos e berços e velocidades
de trânsito, bem como divulgar informações de dragagem e balizamento.
A Administração do Porto ou Terminal e associações ou empresas de praticagem
poderão solicitar reunião extraordinária, a fim de propor alterações nas limitações
operacionais estabelecidas nesta norma, atinentes às áreas sob sua responsabilidade, sob
coordenação do Capitão dos Portos, quando serão ouvidos as posições e os pareceres das
partes envolvidas e observado o consenso.
Cabe ao Capitão dos Portos definir os trechos onde tais responsabilidades couberem
à Marinha do Brasil.

0403 – CALADOS MÁXIMO RECOMENDADOS


Conduzir uma embarcação com um determinado calado, em local com uma dada
profundidade, é fundamentalmente, um problema de navegação, cuja resolução cabe ao
Comandante para tal, deve munir-se de todas as informações e auxílios possíveis, bem como
adotar os procedimentos que a boa técnica recomenda.
É responsabilidade dos Comandantes a manutenção do calado de suas embarcações
dentro dos limites de segurança.
O Prático não deverá fundear com navios que estejam com calado superior ao
máximo estabelecido para o ponto de fundeio. Tais fatos deverão ser informados à CFT que
tomará as medidas administrativas decorrentes e decidirá se a embarcação poderá entrar/sair
do porto.
Áreas de fundeio para o Porto Fluvial de Tabatinga:
I) Para navios aguardando embarque/desembarque de prático.
a) LAT. 04º14´30”S LONG. 069º57’25”W
II) Para navios em quarentena.
a) LAT. 04º18’00”S LONG. 069º56’00”W
III) Para navios em operação de carga ou descarga.
a) LAT. 04º15’00”S LONG. 069º57’10”W
- 4-1 -
0404 – RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E ULTRAPASSAGEM
As restrições de velocidade nos rios da jurisdição serão, em todo caso, decorrentes
das condições da navegação observadas no momento das manobras, nelas incluídas a
correnteza, a profundidade do rio, o tráfego de outras embarcações, particularmente as de
pequeno porte e miúdas, da necessidade de manobrar e, principalmente, a critério da avaliação
de cada comandante de embarcação, voltadas a atender as melhores condições de segurança
possíveis. Fica restrita, contudo, a 12 nós, a velocidade máxima permitida para
embarcações com AB superior a 100, quando se deslocarem em frente às cidades e vilas
da região, locais onde a ocorrência de marolas ocasionaria danos às numerosas embarcações
miúdas normalmente ali concentradas.
Considerando os possíveis danos causados às margens, às embarcações atracadas e às
instalações nelas localizadas, é proibida a passagem de embarcações de qualquer AB em
velocidade superior à 10 nós, em distância inferior a 150 metros das margens em locais de
concentração de embarcações, flutuantes e portos organizados.
As embarcações navegando em estreitos, entrada de porto e canais de difícil
navegação devido aos obstáculos à navegação existentes nas respectivas áreas, deverão evitar
a ultrapassagem de outras embarcações, reduzindo a velocidade e comunicando àquela que
pretende ultrapassar via rádio VHF a sua intenção de manobra. A embarcação de menor porte
deverá liberar, se possível, o canal mais profundo para a outra embarcação com maior
restrição de manobra.
No caso de cruzamento em situação de rumos opostos, as embarcações, se
necessário, devido a diferença de porte entre as mesmas, deverão reduzir a velocidade,
mantendo contato rádio e definindo a manobra a ser realizada por ambas.
Na situação de rumos cruzados, deverão ser obedecidas as REGRAS ESPECIAIS
PARA EVITAR ABALROAMENTO NA NAVEGAÇÃO INTERIOR, dispostas no Capítulo
11 da NORMAN-02.

0405 – RESTRIÇÕES DE HORÁRIOS


Em função do tipo de tráfego existente na jurisdição da CFT, do número de
embarcações e suas características, não existirão restrição de horários para acesso ao Terminal
Hidroviário e atracadouros da jurisdição para embarcações de dimensões AB >20.
Porém, devido às condições específicas, tais como, largura e sinuosidade do trecho a
navegar, ausência de balizamento luminoso ou a existência de eventos cíclicos, naturais ou
não, não é recomendável o tráfego de embarcações de pequeno porte (canoas, peque-peque,
lanchas) no período noturno, compreendido entre o horário de 19:00 às 05:00h.

0406 – RESTRIÇÕES DE PORTE DAS EMBARCAÇÕES


Por inexistir na jurisdição da CFT porto capaz de atender atracação de embarcações
com AB superior a 1124, fica estabelecida essa arqueação bruta como limite para atracação
nos portos e atracadouros localizados na jurisdição da CFT. Outrossim, o acesso à hidrovia
do Solimões dependerá do nível do rio que, durante o período de baixa, não comportará
acesso para embarcações com calados superiores a 3 metros e, durante a cheia, para calados
superiores a 13 metros. Essas limitações constituem apenas recomendações que sempre
deverão ser precedidas de verificação da situação dos canais de navegação, em função das
alterações de profundidade que essas vias de acesso continuamente sofrem.

0407 – RESTRIÇÕES DE FUNDEIO - FUNDEADOUROS


Devido ao intenso tráfego de embarcações de pequeno e médio porte verificado na
jurisdição da CFT, e que particularmente aumenta de intensidade nas proximidades das
cidades ribeirinhas, fica estipulada a distancia mínima de 1.000 jardas para fundeio da orla
daquelas cidades. Igualmente, mantêm-se todas as restrições constantes do Regulamento para
Evitar Abalroamento no Mar e nas Regras Especiais Para Evitar Abalroamento Na Navegação
- 4-2 -
Interior, referentes a fundeio em locais restritos, particularmente no tocante à proibição de
fundear nos canais de navegação dos rios da jurisdição.

0408 – OUTRAS RESTRIÇÕES


As restrições de porte, tipo e quantidade de embarcações capazes de atracar
simultaneamente nos portos, organizados ou não, existentes na jurisdição da CFT, além do
constante no item 0406 acima, de forma complementar, será estabelecido pelas
administrações dos mesmos, em razão da necessidade da avaliação, caso a caso, das
condições de segurança para a atracação que, na sua maioria, decorrerão de fatores variáveis
como, velocidade da correnteza e nível do rio, estado dos cabos de amarração dos flutuantes
etc. exigindo dessa forma, avaliação local e imediata dos administradores ou responsáveis
pelo porto ou atracadouro.

SEÇÃO II

PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU e DEMAIS CONSTRUÇÕES, E


BÓIAS DE GRANDE PORTE

0409 – PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU e DEMAIS CONSTRUÇÕES,


QUE VENHAM A ALTERAR SUAS POSIÇÕES NAS ÁGUAS JURISDICIONAIS
BRASILEIRAS; e

Não Aplicável.

0410 – BOIAS DE GRANDE PORTE.


Não Aplicável.

SEÇÃO III

DIVERSOS

0411 – DIVERSOS
0411.1 – OBRAS ÀS MARGENS DOS RIOS
Em complemento ao previsto nas Normas da Autoridade Marítima para Obras,
Dragagens, Pesquisa e Lavra de Minerais Sob, Sobre e às Margens das Águas sob Jurisdição
Nacional – NORMAM-11/DPC, os seguintes procedimentos deverão ser executados pelos
interessados em construção/ampliação de Portos e Terminas de carga e/ou passageiros, na
área de jurisdição desta Capitania:
- nos projetos de Portos ou Terminais, incluindo flutuantes, em que o cais ocupe mais
de 80% (menos que 10% livre em cada extremidade do terreno) da sua frente molhada,
deverão ser apresentados, também, declarações de consentimento com a construção dos
proprietários dos terrenos adjacentes; e
- Nos projetos de Portos ou Terminais, incluindo flutuantes ou não, bem como
qualquer outro tipo de obra sob, sobre ou às margens das águas, que possam interferir com as
manobras de embarcações em outros portos e terminais adjacentes ou não, já existentes, ou
ainda interferir com o tráfego de embarcações da área em questão, o Agente da Autoridade
Marítima poderá consultar previamente, de acordo com cada caso, os seguintes órgãos e

- 4-3 -
entidades, a fim de verificar os possíveis óbices existentes para a implantação dos
empreendimentos:
• SPU;
• Órgãos Ambientais;
• ANTAQ;
• SNPH;
• ANA;
• Prefeitura Municipal;
• Administração dos portos/terminais privativos;
• Empresas de navegação; e
• Praticagem.
Esta consulta visa subsidiar o Agente da Autoridade Marítima com um conjunto de
dados e parâmetros que o auxilie na emissão de seu parecer sobre a obra. O requerente deverá,
independentemente do parecer da Autoridade Marítima, buscar a anuência dos demais órgãos
competentes, nas esferas federal, estadual e municipal, relacionados com o empreendimento
em questão.
- apresentação de estudo de manobrabilidade, efetuado por órgãos de reconhecida
capacidade técnica em engenharia costeira, tais como o Instituto de Pesquisa Hidroviária
(INPH), Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT-SP) e Centro de
Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA). Esses estudos deverão considerar as
interferências com outras instalações portuárias/terminais flutuantes e/ou construções já
existentes. A Capitania, a seu critério, poderá solicitar estudos complementares.
Obs.: A qualquer tempo a CFT poderá, em função de novas construções, ou
mesmo novas operações com embarcações nas proximidades de uma obra sob, sobre ou
às margens dos rios, estabelecer novas regras e instruções para a realização de
manobras de atracação e desatracação de navios na região.

0411.2 – PONTES
Para construção de pontes sobre os rios da jurisdição, o interessado deverá cumprir o
contido na NORMAM-11/DPC, tendo especial atenção no que se refere a:
- Largura e altura do vão navegável, de modo a permitir a navegação das maiores
embarcações previstas para a operação na área;
- Sinalização diurna e noturna; e
- Proteção dos pilares, para evitar colisão direta de embarcações contra a estrutura da
ponte.

0411.3 – OPERAÇÃO COM MERGULHADORES


Embarcações exibindo a bandeira “Alfa” ou bandeira encarnada com diagonal branca
estão operando com mergulhadores. As demais embarcações devem manter-se afastadas para
evitar acidentes com os mergulhadores que, muitas vezes não podem ser avistados.
Recomenda-se manter-se afastado, também, de bóias e dispositivos flutuantes, já que estes
podem indicar a presença de mergulhadores. Especial cuidado deve ser dado a bóias
encarnadas com diagonal branca.

SEÇÃO IV

PROCEDIMENTOS OPERATIVOS PARA EVENTOS ESPECIAIS

0412 – PROCEDIMENTOS OPERATIVOS PARA EVENTOS ESPECIAIS


Os procedimentos a serem cumpridos pelas empresas de aluguel de embarcações e
Organizadores de eventos náuticos estão previstos na NORMAM-03/DPC.
- 4-4 -
0412.1 – INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMPRESAS QUE
TRABALHAM COM ALUGUEL DE EMBARCAÇÕES
Deverá ser cumprido o preconizado no item 0116 da NORMAM-03/DPC. As
empresas que atuam no aluguel de embarcações devem tomar todas as providências no
tocante ao provimento de todo o material de salvatagem, bem como a segurança necessária
para aqueles que irão conduzir embarcações, além de providenciar todas as autorizações e
licenças exigidas pelas demais autoridades das esferas federal, estadual e municipal.
Embarcações propulsadas a motor, inclusive jet ski, só poderão ser alugadas a pessoas que
comprovem possuir a devida habilitação.

0412.2 – INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES PARA EVENTOS TIPO PROCISSÃO


FLUVIAL
Os organizadores deverão apresentar à Capitania, com até 15 dias de antecedência,
todos os requisitos e providências necessários para a realização do evento, cumprindo o
preconizado no item 0113 da NORMAM-03/DPC. A Capitania poderá realizar reuniões de
coordenação para serem definidos os seguintes aspectos:
- O responsável pelo evento;
- Dados das embarcações de apoio, tendo especial atenção para os detalhes que
facilitarão a identificação das mesmas;
- Estimativa de número de participantes;
- Horários (início do evento, concentração, largada e previsão de chegada);
- Atribuição dos órgãos e meios que cada um disponibilizará;
- Definição dos meios de comunicação e divulgação (canal VHF e número dos
telefones contato - celulares e fixos);
- Divulgação dos principais aspectos relacionados à segurança da navegação, com
especial atenção ao contra-fluxo e excesso de passageiros;
- Apoio de outras instituições especialmente Corpo de Bombeiros e Polícia Militar; e
- Plano de evacuação médica para o evento.

0412.3 – INSTRUÇÕES PARA A QUEIMA DE FOGOS EM RIOS


A Capitania, no uso das atribuições como Agente da Autoridade Marítima, autoriza o
fundeio de dispositivos flutuantes, balsas, chatas e outras embarcações para servirem como
base de apoio ao lançamento de fogos de artifício, condicionado ao cumprimento dos
procedimentos abaixo relacionados, em complemento ao previsto no item 0113 da
NORMAM-03/DPC, a fim de garantir a segurança da navegação, a salvaguarda da vida
humana e prevenção da poluição causada por embarcações:
– Apresentação de requerimento contendo os documentos abaixo relacionados, com
até 30 dias de antecedência:
- Memorial Descritivo do Evento, onde deverá constar, no mínimo, o responsável
pelo evento, os dados das embarcações empregadas (embarcações de apoio e balsas),
evacuação médica (incluindo local preestabelecido para evacuação de acidentados em terra) e
extrato da carta náutica com as posições sugeridas para as embarcações;
- Memorial descritivo do show pirotécnico, assinado por técnico competente, com
firma reconhecida e cópia autenticada do documento de identidade, em duas vias;
- Certificado de Registro da empresa diretamente responsável pela queima de fogos,
junto ao Exército Brasileiro.
- Documento do responsável pelo evento declarando a contratação da Empresa de
Queima de Fogos para realização do espetáculo;
- Autorização da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura local;
- Autorização do Serviço de Proteção ao Vôo do Comando da Aeronáutica;
- Autorização do Corpo de Bombeiros;
- 4-5 -
- Procuração do(s) proprietário(s) da(s) balsa(s), para o Representante;
- Procuração do Responsável pelo Evento, para o Representante; e
- Termo de Responsabilidade assinado pela empresa responsável pelo evento.

– A aprovação dependerá da execução das seguintes ações da Capitania:


- Vistoria nos flutuantes e embarcações de apoio; e
- Confirmação do posicionamento das balsas, antes do início da queima de fogos,
especialmente no tocante à distância de terra (450 m, em média).

0413 – DA INSPEÇÃO NAVAL


Atividade de cunho administrativo, que consiste na fiscalização do cumprimento da
Lei nº 9537 de 11/12/97 (LESTA), das normas e regulamentos dela decorrentes, e dos atos e
resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à
salvaguarda da vida humana e à segurança da navegação, no mar aberto e em hidrovias
interiores, e prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas ou
suas instalações de apoio.
A inspeção consistirá na conferência dos certificados e documentos referentes aos
instrumentos pertinentes e na verificação do estado geral de conservação, manutenção e
funcionamento da embarcação e seus equipamentos e na verificação da capacidade da
tripulação quanto aos procedimentos operacionais de bordo.
Na ausência de certificados ou documentos, ou se durante a inspeção forem
encontrados “claros indícios” de que a embarcação, seus equipamentos ou sua tripulação não
cumprem, no essencial, as prescrições na LESTA ou Normas da Autoridade Marítima, deverá
ser feita uma inspeção mais detalhada.
O estado da embarcação e de seus equipamentos, a certificação, o número e a
composição de sua tripulação deverão ser compatíveis com os objetivos das disposições dos
Instrumentos Pertinentes. Caso contrário, deverão ser prescritas para a embarcação todas as
medidas que lhe permitam atingir um nível de segurança equivalente.
Os inspetores navais por ocasião das Atividades de Fiscalização do Tráfego
Aquaviário, deverão cumprir os procedimentos descritos no Anexo B(6), do Of nº 30-11/2010
(CONF), do Com9ºDN.

0414 – REGRAS DE COMPORTAMENTO


Caso a embarcação a ser inspecionada seja de transporte de passageiros,
imediatamente antes da equipe de inspetores entrar a bordo, será transmita por megafone ou
qualquer meio de comunicação interno, a mensagem de abordagem, observando a fraseologia
prevista no Anexo 1D.
Ao encerrar a inspeção, após a equipe retornar para a lancha, será transmitida uma das
mensagens previstas no Anexo 1E, dependendo do resultado obtido.
Os inspetores navais não determinam o desembarque de passageiros, esta é uma tarefa
da empresa proprietária da embarcação ou do seu Comandante.
Os inspetores não se dirigem aos tripulantes e passageiros para proferir ordens ou
outra orientação restritiva, devendo apenas comunicar-se com o Comandante da embarcação.
Quando necessário este adotará as ações perante os tripulantes e passageiros.

- 4-6 -
CAPÍTULO 5

HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO

SEÇÃO I

CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO

0501 – CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO NOS RIOS DA JURISDIÇÃO


O quadro abaixo apresenta um resumo das condições de navegabilidade dos principais rios da ju-
risdição da CFT. Informações mais detalhadas sobre os trechos dos rios estão descritas nos itens subse-
qüentes.

Profundidade Períodos de Águas


Trecho
Classificação mínima em
Rio Trecho Navegável Navegável
da Via (Metro) 90%
(Milhas) Altas Baixas
do Tempo
De Tabatinga ao Fevereiro a Agosto a
Solimões 312 A 6,00
município de Jutaí Julho Dezembro
Da foz no rio Solimões Março a Agosto a
Jandiatuba 270 B 1,80
ao rio Jutaizinho Julho Fevereiro
De Santo Antonio do Março a Agosto a
Içá 178 A 2,40
Içá a Ipiranga Julho Fevereiro
Da foz no rio Solimões Novembro a Junho a
Jutaí 350 B 1,70
ao rio Juruazinho Maio Outubro
De Benjamin Constant Novembro a Junho a
Javari 425 B 3,00
a Palmeiras do Javari Maio Outubro
Da foz no rio Javari ao Novembro a Junho a
Itaquaí 140 B 1,70
rio Quari Maio Outubro
Da foz no rio Javari ao Novembro a Junho a
Ituí 92 B 1,60
rio Branco Maio Outubro

A - Rios com mais de 2,10 m de profundidade em 90% do tempo.


B - Rio de 1,30 a 3,00 m de profundidade em 90% do tempo.

0501.1 - RIO SOLIMÕES


O rio Solimões é navegável durante todo o ano, havendo restrições de navegação somente na é-
poca da seca, que ocorre normalmente nos meses de agosto a dezembro, neste período a navegação é
limitada. Na época da seca os navegantes poderão encontrar trechos com visibilidade restrita devido às
queimadas. Durante todo o ano poderão encontrar trechos de visibilidade reduzida em função das fortes
chuvas e de nevoeiros que ocorrem normalmente pela manhã. O leito do rio muda freqüentemente, ha-
vendo mudança dos canais navegáveis de um ano para o outro devido ao deslocamento dos bancos. Em
virtude dessas mudanças, poderão ocorrer fundeios no trecho entre Manaus e Tabatinga para que a nave-
gação seja realizada com a luz do dia e com segurança, medida esta recomendável.
A hidrovia do Solimões, navegável em toda sua extensão, encontra-se cartografada no ATLAS
DA HIDROVIA DO RIO SOLIMÕES - DE MANAUS A TABATINGA, DHN-4150, entretanto há tre-
chos considerados críticos que, a despeito das informações existentes na publicação citada, para a nave-
gação segura, necessitam de conhecimento local e considerável cautela, tanto em função da forte cor-
renteza reinante, como em decorrência dos bancos de areia que, impelidos por aquela última, con-
tinuamente movem-se, alterando sensivelmente as localizações e profundidades dos canais navegá-
veis.
No trecho compreendido entre os quilômetros 1100 e 1120, nas proximidades das ilhas da Pesca-
da e Flexal, encontra-se canal navegável estreito onde, nos períodos de maior vazante, entre os meses de
outubro e novembro, restringem a passagem de embarcações com calados maiores que 6 metros, sendo
- 5-1 -
recomendado conhecimento local e atualizado para o cruzamento do trecho citado por todas as embar-
cações que, sendo dispensadas do uso de Praticagem, necessitem navegá-lo (carta náutica HS-C12 do
Atlas DHN 4150);

0501.1.1 – TRECHO ENTRE FONTE BOA E A FOZ DO RIO JUTAÍ


A navegação nesta passagem deverá ser realizada, preferencialmente, no período diurno. As
principais passagens são:
-PARANÁ DO CAJARI: o canal é novo e encontrando-se em formação devido à mudança do
leito do rio. É estreito e tem trechos de pouca profundidade na seca;
-PASSAGEM ENTRE A ILHA DE SANTA MARIA E A BOCA DO LAGO DO
ARAÇARI: neste trecho observa-se movimentação dos bancos de areia, alterando constantemente a
posição dos canais. A ilha está sofrendo transformações geográficas;
-PASSAGEM COMPREENDIDA ENTRE A PONTA DE BAIXO DA ILHA DO
CAPOTE E A PONTA DE CIMA DA ILHA DO INFERNO: neste trecho a navegação apresenta
uma das maiores limitações do rio Solimões. Os bancos mudam de posição constantemente, apresentan-
do baixas profundidades e restringindo a passagem de navios de grande porte na época da seca. A confi-
guração do canal muda de um ano para o outro, sendo necessário conhecimento detalhado da região para
executar uma navegação segura; e
-COSTA DO ACAPURI: Apresenta pouca profundidade na época da seca.

0501.1.2 – TRECHO ENTRE A FOZ DO RIO JUTAÍ E A CIDADE DE SANTO ANTÔNIO DO


IÇÁ
A navegação nesta passagem deverá ser realizada, preferencialmente, no período diurno. As
principais passagens são:
- PASSAGEM ENTRE A PONTA DE CIMA DA ILHA URUTUBA E A VILA CAITÉ:
Passagem conhecida como “Flexal”. Neste trecho a navegação apresenta uma das maiores limitações do
rio Solimões. Os bancos mudam de posição constantemente, apresentando baixas profundidades e res-
tringindo a passagem de navios de grande porte na época da seca. A configuração do canal muda de um
ano para o outro, sendo necessário conhecimento detalhado da região para executar uma navegação se-
gura; e
- PASSAGEM DA PONTA DE CIMA DA ILHA DAS PANELAS ATÉ A PONTA DE
BAIXO DA ILHA DO JAVARI-MIRIM: Apresenta pouca profundidade na época da seca;

0501.1.3 – TERCHO ENTRE AS CIDADES DE SANTO ANTÔNIO DO IÇÁ E SÃO PAULO DE


OLIVENÇA
A navegação nesta passagem deverá ser realizada, preferencialmente, no período diurno. As
principais passagens são:
-PASSAGEM DA PONTA DE BAIXO DA ILHA DO MURERU ATÉ A CIDADE DE
AMATURÁ: neste trecho a navegação apresenta uma das maiores limitações do rio Solimões. Os ban-
cos mudam de posição constantemente, apresentando baixas profundidades e restringindo a passagem de
navios de grande porte na época da seca. A configuração do canal muda de um ano para o outro, sendo
necessário conhecimento detalhado da região para executar uma navegação segura; e
-PASSAGEM ENTRE A CIDADE DE AMATURÁ E VILA BOTAFOGO: neste trecho os
bancos mudam de posição constantemente, apresentando baixas profundidades e restringindo a passa-
gem de navios de grande porte na época da seca. A configuração do canal muda de um ano para o outro,
sendo necessário conhecimento detalhado da região para executar uma navegação segura.

0501.1.4 - TRECHO ENTRE SÃO PAULO DE OLIVENÇA E TABATINGA


A navegação nesta passagem deverá ser realizada, preferencialmente, no período diurno. As
principais passagens são:

- 5-2 -
-PASSAGEM ENTRE SÃO PAULO DE OLIVENÇA E A COMUNIDADE DE VILA
ESPERANÇA: Neste trecho torna-se necessário conhecimento da região, devido principalmente, a exis-
tência de muitas ilhas e o aparecimento de bancos de areia e algumas praias. Além do mais, O canal mu-
da de um ano para o outro, por isso, deve-se ter cautela durante esta passagem. No período de seca, este
trecho apresenta uma das menores profundidades, restringindo, com isso, a passagem de navios de gran-
de porte na época da seca. Recomenda-se que a navegação nesta passagem seja efetuada, preferencial-
mente, a luz do dia.
-ILHA DO WEIL: Passagem estreita e em constante mutação durante todo o ano. Devido a e-
xistência de muitas ilhas pequenas, deve-se ter cuidado para não perder o canal. Recomenda-se que a
navegação nesta passagem seja realizada, preferencialmente, a luz do dia.
-ILHA DO CAJARI: Requer certos cuidados durante a sua Passagem pois, além de estreita,
apresenta pouca profundidade no período de setembro a novembro. Recomenda-se que a navegação nes-
ta passagem seja efetuada, preferencialmente, a luz do dia.
-PASSAGEM DA FOZ DO RIO TACÃNA ATÉ A PONTA DE BAIXO DA ILHA
TICUNA: Esta passagem é estreita e o canal encontra-se em constante mutação, apresentando pequenas
profundidades e restringindo, com isso, a passagem de navios de grande porte durante o período da seca.
É necessário cautela durante esta passagem e recomenda-se que a mesma seja realizada, preferencial-
mente, a luz do dia.
-ILHA DO ARARIÁ: Passagem estreita durante todo o ano e apresenta pouca profundidade du-
rante a seca. Este local requer cuidados e conhecimento devido, principalmente, ao aparecimento de
bancos. A navegação nesta passagem deverá, preferencialmente, ser realizada com a luz do dia.
-PARANÁ DO ARAMAÇÁ: neste trecho a navegação apresenta uma das maiores limitações
do rio Solimões. Os bancos mudam de posição constantemente, apresentando baixas profundidades e
restringindo a passagem de navios de grande porte na época da seca. A configuração do canal muda de
um ano para o outro, sendo necessário conhecimento detalhado da região para executar uma navegação
segura. Com o surgimento deste canal a passagem pela Costa da Guanabara e ilha do Cleto se torna de-
saconselhável; e
-TABATINGA: Devido a existência de “pedral” a jusante do Porto de Tabatinga, deve-se ter
cuidado para não sair do canal neste trecho. Os navios de grande porte não podem fundear na direção do
prolongamento da pista de pouso do aeroporto de Tabatinga. A navegação nesta passagem deverá, prefe-
rencialmente, ser realizada com a luz do dia.

0501.2 – RIO IÇÁ


Na maior parte de seu percurso o rio apresenta características de rio de planície, muito sinuoso e
com larguras variáveis. Na parte baixa do rio, principalmente no trecho situado no território nacional, há
numerosos lagos nas margens, alimentados pelas enchentes. É navegável por pequenas embarcações até
100 milhas náuticas da sua nascente. A largura na foz é de cerca de 700 metros, com grande quantidade
de ilhas que encobrem parcialmente a entrada do rio. As mais importantes são: Cariris, Grande do Javari
e a de Içá, que é notável por ser vista de longe por um barranco de 20 metros de altura. O período de
cheia do Rio Içá está compreendido entre março e julho, mês em que normalmente inicia-se a vazante. O
nível do rio baixa com rapidez, atingindo seu mínimo em fins de agosto. Existe um processo de pesca
ticuna que é o “fechamento” do canal com rede, tomando margem a margem do rio. A fixação dessas
redes é feita em troncos quase sempre não visíveis, situados normalmente abaixo da linha d’água.
Os principais trechos do rio são:
- DA FOZ ATÉ A CIDADE DE IPIRANGA-AM: possui extensão de aproximadamente 120
milhas náuticas, apresenta profundidade esperada de 4,0 metros na cheia (março a julho) e de 1,8 a 1,0
metros na vazante (agosto a fevereiro).
- A MONTANTE DE IPIRANGA: podem trafegar ainda embarcações com calado de 1,20 me-
tros, de julho a outubro
- A MONTANTE DA POVOAÇÃO DE CALCARIA: a lâmina d’água esperada diminui para
0,6 metro.
- 5-3 -
- DA EMBOCADURA DO RIO COTUHI ATÉ A SUA BARRA: a profundidade na cheia se
mantém em torno de 2,0 a 5,0 m. As larguras neste trecho variam entre 100 e 1500 m, com alguns estrei-
tamentos devido ao bloqueio causado pela deposição de material sólido.
Os pontos a seguir apresentam diversos obstáculos e bancos de areia, recomendando-se a adoção
dos seguintes procedimentos:
- ILHA DAS GALINHAS – ao subir, a partir do través da ponta de baixo da ilha, abrir para
bombordo, a fim de fugir do banco, até de 50 m da margem no meio da ilha. Daí em diante corrigir o
rumo para demandar a enseada, também a 50 m da margem;
- ILHA GAMBOA – subindo, guinar para bombordo, aproando ao Igarapé ao Jaci, algum tempo
depois, abrir da enseada. A guinada é feita pelo través de árvores altas existentes no local. Após ultra-
passado o meio do rio, ir acertando o rumo para ir passando bem ao lado de uma ponta existente acima
do Igarapé. Daí em diante, navegar a 40 m da margem;
- COSTA SÃO SALVADOR – especial atenção deve ser observada nas proximidades da Ilha
Ipiranga, na margem direita, onde estão localizadas as Pedras do Ipiranga. A passagem pode ser feita a
uma distância de 30 a 40m da ponta de baixo da Ilha Ipiranga.

0501.3 – RIO JAVARI


O Rio Javari, assim como o Japurá, embora seja navegável em toda sua extensão, impõe certas
restrições para a navegação, principalmente devido a sua sinuosidade e o aparecimento de praias em suas
margens nos meses de setembro, outubro e novembro, período em que o nível de suas águas encontra-se
mais baixo, fazendo com que a navegação, em certos trechos, fique limitada a calados com 2 metros.
Apesar de não possuir balizamento, também se encontra razoavelmente bem cartografado no CROQUI
DE NAVEGAÇÃO DO RIO JAVARÍ – DA FOZ A PALMEIRAS, publicação produzida e emitida pela
Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.
É um rio sinuoso que segue as leis da envolvente e envolvida. Não existem ilhas nem passagens
consideradas difíceis. O que prejudica, em parte, a sua navegabilidade é a sua sinuosidade (curvas fe-
chadas – algumas invertendo o curso de 180 º) e o estreitamento a medida que se vai subindo o rio.
Seu fundo é de areia e tabatinga. Sua água é clara na seca e barrenta nas cheias. Presta-se a agua-
da somente com estação de tratamento.
O rio é navegável com segurança até Palmeiras do Javari, com uma lâmina d’água esperada de
até 3 metros, em boa parte do ano.

0501.4 – RIO JUTAÍ


Durante as cheias, é difícil distinguir, próximo à foz, o verdadeiro curso do rio. Essa situação
mantem-se até a foz do rio Biá. Até a foz do Rio Mutum não existem problemas à navegação, sendo a
profundidade acima de 4,0 metros, inclusive na seca. O alto Jutaí, da foz de Mutum para o sul, é estreito,
com muitas curvas e, apesar de razoável fundo, o canal é estreito, tendo muitos paus fincados, sendo a
correntada mais forte, 2 a 3 nós. O período de vazante ocorre de maio a outubro, com repiquetes em de-
zembro. As principais passagens são:
- PARANAMIRIM GRANDE: banco de areia, dando na seca 2,0 metros de água; e
- PARANAMIRIM BONIA: 3,0 metros de água na seca.

0502 – OUTRAS RESTRIÇÕES

0502.1 – RESTRIÇÕES DE NAVEGAÇÃO PARA CONJUNTO EMPURRADOR/BALSA

0502.1.1 – GABARITO DE NAVEGAÇÃO


As dimensões máximas comboios (considerando o conjunto empurrador/balsa(s)), serão de 210
m de comprimento e 37 metros de boca, exceto para os trechos abaixo especificados:
Rio Comprimento Máximo Boca Máxima
Solimões (a montante de Jutaí) 210 37
Javari 80 18
Içá 110 22
- 5-4 -
Comboios com dimensões superiores ao especificado nesta norma somente serão autoriza-
dos mediante requerimento específico, caso a caso, cuja decisão deverá ser portada pelos comboios
autorizados.

0502.2 – ARRUMAÇÃO DA CARGA

0502.2.1 – CONJUNTO EMPURRADOR BALSA


-A arrumação da carga nas balsas não pode obstruir a visibilidade do passadiço, devendo ser ga-
rantida a visibilidade da água pela proa a uma distância menor que a equivalente ao comprimento do
comboio;
-A carga deverá estar estivada e peada de modo a não correr e não comprometer a estabilidade;
-Nas balsas que transportam carga geral, incluindo carretas, acompanhadas ou não do cavalo
mecânico, é proibido o transporte de pessoas. No entanto, o empurrador poderá transportar os profis-
sionais não tripulantes, caso apresente condições de habitabilidade regulamentares, equipamentos de
salvatagem compatíveis com o número de pessoas, além de ter condições de estabilidade, comprovadas
mediante estudo de estabilidade.

0502.2.2 – EMBARCAÇÕES DE TRAVESSIA


Não são permitidas pessoas dentro dos veículos durante a travessia. As balsas deverão possuir
local abrigado para passageiros e condutores dos veículos, devendo o embarque e desembarque serem
efetuados somente com a balsa firmemente amarrada.
É vedado ao Comandante da embarcação suspender com pessoas no interior dos veículos trans-
portados. Deverá ser alertado a todos os motoristas, pelo sistema de som de bordo, sobre o perigo de
manter o motor em funcionamento, bem como ficar em seu interior e que a embarcação só poderá sus-
pender após todos os ocupantes dos veículos saírem dos mesmos e acomodarem-se em local apropriado.
O transporte de cargas perigosas, tais como explosivos, tóxicas, radioativas, petróleo e seus deri-
vados e gás engarrafado, será feito em viagem específica, sendo vedado o transporte simultâneo com
passageiros e viaturas comuns, admitindo-se caminhões tanque com outros caminhões de carga, Viaturas
Militares, Polícia Federal, do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Polícia Civil, desde que
caracterizadas e sob responsabilidade exclusiva de tais Organizações e desde que cumpridas as restrições
contidas na Seção V, do Capítulo 3, destas Normas.

0502.3 - TRANSPORTE DE MADEIRAS EM TOROS FLUTUANTES

0502.3.1 -Embarcações Necessárias


Para jangadas com até 100m deverá ser utilizada uma embarcação com tração suficientes para e-
fetuar as manobras com segurança. Para jangadas com comprimento de até 200m, deverão ser utilizadas
duas embarcações.

0502.3.2 - Sinalização
- Diurna - seis bandeiras encarnadas, três por cada bordo em posição visível.
- Noturna - luzes de navegação a meio comprimento da jangada, além das obrigatórias para os
rebocadores.

0502.3.3 - Dimensões Máximas


- comprimento = 200 m
- largura = 20 m

0502.3.4 - Proibições
Fundear, atracar e abarrancar a jangada obstruindo o canal navegável.

- 5-5 -
0502.4 - TRANSPORTE DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS
É proibido o transporte de produtos inflamáveis em porões ou em ambientes confinados;
O transporte de botijões de GLP em embarcações classificadas para o transporte de passageiros,
poderá ser autorizado, desde que o Armador/Comandante obtenha junto à Capitania autorização especí-
fica para este fim. Esta carga deverá ser transportada no convés principal e, portanto, estas embarcações
deverão estar autorizadas a utilizar esse convés para o transporte de carga. Neste caso, não será admitido
o transporte de passageiros; e
O transporte de botijões de GLP, para uso específico na cozinha da embarcação está autorizado,
desde que atenda aos requisitos da NORMAM-02/DPC e que esteja instalado fora dos compartimentos e
em área afastada de passageiros.

0502.5 - TRANSPORTE DE MATERIAL E PASSAGEIROS


É proibido o transporte de passageiros fora dos locais adequados e aprovados para esse fim, tais
como área de máquinas. Não é permitido o transporte de passageiros e carga no mesmo convés.
É vedado às embarcações de passageiros o transporte de carga nos conveses acima do principal.
O Comandante da embarcação será o responsável perante a Autoridade Marítima pelo cumprimento dos
requisitos relativos ao transporte de carga no convés, devendo para isso assinar o Termo de Responsabi-
lidade para o transporte de carga no convés.
Todas as embarcações que trafegarem para os rios (e/ou afluentes) das jurisdições da Capitania
dos Portos da Amazônia Oriental, Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e Capitania dos Portos do
Amapá deverão observar, além destas normas, as Normas e Procedimentos estabelecidos por aqueles
Agentes da Autoridade Marítima.
Neste capítulo foram relacionados os principais aspectos dos rios do Alto Solimões na jurisdição
da CFT. No entanto, considerando a maneira mutável de seu comportamento, a navegação é de total
responsabilidade dos Comandantes e deve ser realizada com a máxima cautela.

SEÇÃO II

CAMPANHAS EDUCATIVAS

0503 – CAMPANHAS EDUCATIVAS DE SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO


Durante a realização das inspeções navais de rotina, da aplicação de cursos de formação de
aquaviários, bem como durante a Operação Cisne Branco, são ministradas palestras sobre Segurança do
Tráfego Aquaviário, Inscrição de Embarcação, Caderneta de Inscrição e Registro e Carreira do
Aquaviário, visando implementar a mentalidade marítima nas comunidades da Jurisdição.

- 5-6 -
ANEXOS

I
ANEXO 1A
ENCAMINHAMENTO DAS INFORMAÇÕES SOBRE OCORRÊNCIA DE PERDA
OU
PERDA PROVÁVEL DE MERCADORIAS PERIGOSAS NOS RIOS SOB
JURISDIÇÃO DA CFT

1 – ENCAMINHAMENTO DAS INFORMAÇÕES

No caso de perda ou de perda provável, no rio, de mercadorias perigosas


acondicionadas, as informações deverão ser enviadas pelo Comandante do navio, sem demora
à CFT e, sem prejuízo desta informação, também ao representante do órgão de controle
ambiental, IBAMA, da cidade mais próxima, à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia
e Meio Ambiente – SECTAM, à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Procuradoria de
Justiça, caso existam no município mais próximo de onde verificou-se a perda ou perda
provável.

2 – TEOR DAS INFORMAÇÕES


A comunicação inicial sobre qualquer perda ou perda provável de mercadorias
perigosas acondicionadas deverá ser imediatamente transmitida e conterá informações sobre a
ocorrência, obedecendo ao seguinte formato:
1) TIPO DA MENSAGEM
“Mercadoria perigosa perdida no rio”;
2) PREFIXOS:
A - Nome e indicativo de chamada ou de identificação da estação do navio;
B - Data e hora, em grupo de seis algarismos, sendo os dois primeiros relativos ao
dia do mês e os quatro últimos às horas e minutos, referidas a Hora Média de Greenwich
(HMG), seguidos do mês;
C - Posição na hora da ocorrência, em grupo de quatro algarismos, informando a
latitude em graus e minutos, seguidos da letra N (Norte) ou S (Sul) e outro grupo de cinco
algarismos, informando a longitude em graus e minutos seguidos da letra E (Leste) ou W
(Oeste), ou ainda, fazendo referência às cidades ribeirinhos (ex. 10 MN a jusante de...)
D - Marcação verdadeira e distância de uma posição em terra facilmente
identificável (opção em relação a C);
Q - Resumo dos pormenores de qualquer defeito, avaria ou deficiência da
embarcação ou outras limitações:
I - Resumo de pormenores do acidente:
(1) nome ou nomes técnico(s) correto(s) das mercadorias;
(2) número ou números;
(3) classe ou classes do perigo, segundo a classificação IMO;
(6) estimativa da quantidade e prováveis condições das mercadorias;
(7) se a mercadoria flutuou ou afundou;
(8) se a perda está continuando; e
(9) causa da perda.
II - Resumo dos pormenores relativos às condições de tempo, vento e correnteza
III – Nome, endereço e telefone do representante da embarcação, para
fornecimento de informações (afretador ou agente local, etc.); e
IV – Classificação e dimensões da embarcação.

- 1-A-1 -
ANEXO 1A
OBSERVAÇÕES:

A) Mensagens suplementares deverão ser enviadas, como necessário, a fim de


fornecer informações adicionais; conforme se tornem disponíveis ou sejam solicitadas.
B) Quando apropriado, arranjos adequados deverão ser feitos, a fim de que essas
informações sejam complementadas, logo que possível, pela lista completa de mercadorias ou
pelo manifesto de carga, plano de carga, pormenores sobre danos ao navio e provável estado
da carga. Tais informações podem ser fornecidas pelos armadores ou pelos afretadores do
navio ou por seus agentes.

- 1-A-2 -
ANEXO 1B

MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

MODELOS DE PLACAS A SEREM COLOCADAS EM CADA CONVÉS DE


BARCOS DE PASSAGEIROS OU EM BALSAS DE TRAVESSIA

I – EM IDIOMA PORTUGUÊS

NOME DA EMBARCAÇÃO
DE ACORDO COM A NORMA DA CAPITANIA DOS PORTOS,
COMUNICAMOS:

1. LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CAPACIDADE DE CARGA:


PORÃO: ______________________
CONVÉS PRINCIPAL: __________
CONVÉS SUPERIOR: ___________
2. LOCAL DE GUARDA DOS COLETES SALVA-VIDAS:
3. TELEFONES ÚTEIS:
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA: (097) 3412-2980 / 3412-2303
AGÊNCIA DA CAPITANIA EM TEFÉ: (097) 3343-2572
CAPITANIA FUVIAL DA AMAZONIA OCIDENTAL-CFAOC: (92) 2123-4900
DISQUE DENÚNCIA: 0800-280-6162

TELEFONE DA EMPRESA: _________________

Observação: O tamanho da placa deverá ser de 1,00m por 0,80m.

II - EM IDIOMA INGLÊS

VESSEL NAME
ACCORDING TO THE HARBOUR MASTER´S RULES, CAPTAIN INFORMS
THAT:

1. PASSENGERS / CARGO CAPACITIES:


CARGO DECK: ___________________
MAIN DECK: _____________________
UPPER DECK: ____________________
2. LIFE JACKETS STOWAGE AREA:
3. USEFUL TELEPHONE NUMBERS:
THE CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA: (097) 3412-2980 / 3412-2303
THE AGÊNCIA DA CAPTIANIA EM TEFÉ: (097) 3343-2572
THE CAPITANIA FLUVIAL DA AMAZONIA OCIDENTAL: (92) 2123-4900
INFORMATION/ COMPLAINS/ ACCIDENTS REPORTS: 0800-280-6162
(TOLL-FREE)

VESSEL COMPANY: _________________

Observation: Size of plate shall be of 1,00m per 0,80m.

-1-B-1 -
ANEXO 1C
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIAS

1 .DOCUMENTOS E PLANOS
Verificar se as embarcações possuem os documentos abaixo, de acordo
com a sua AB (Arqueação Bruta):
a) Plano de Segurança;
b) C.S.N (Certificado de Segurança da Navegação);
c) C.T.S (Cartão de Tripulação de Segurança);
d) Título de Inscrição para Embarcação AB< 100;
e) Provisão de Registro para Embarcação AB > 100;
f) CIR de cada tripulante (conferir com a Lista de Tripulantes e CTS);
g) Certificado de Arqueação EMB ⇒ AB > 50;
h) Notas de Arqueação EMB ⇒ AB < 50 e comprimento de regra = 24m;
i) Certificado de Borda Livre EMB ⇒ AB > 50 ou comprimento de regra
> 20m;
j) Certificado de Conformidade para Transporte de gases liqüefeitos a
granel;
k) Certificado de Conformidade para Transporte de produtos químicos
perigosos a granel;
l) Termo de Responsabilidade: para embarcações que não sejam
obrigadas a portar o CSN;
m) Seguro Obrigatório: para todas as embarcações;
OBS 1 ⇒ Embarcações da Navegação Interior que deverão possuir CSN:
- Embarcações para transporte de passageiros, carga e passageiros e
granéis líquidos inflamáveis: AB > 20;
- Demais embarcações: AB > 100; e
- Embarcações de mar aberto (exemplo: pesqueiro que trabalha em mar
aberto): AB > 50.
OBS 2 ⇒ Verificar o despacho da embarcação, parte de entrada e saída.
OBS 3 ⇒ Verificar nas embarcações de passageiros se está afixada, em
cada convés, uma placa contendo o seguinte: nº de inscrição da
embarcação, peso máximo de carga, nº de passageiro por convés e o nº
do telefone das OM em cuja área a embarcação esteja trafegando.

2. TABELAS OU QUADROS NO COMANDO OU PASSADIÇO


Contendo:
a) Regras de Governo e Navegação;
b) Sinais de Salvamento;
c) Balizamento;
d) Primeiros Socorros; e
e) Sinais Sonoros e Luminosos.

3. EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO
Deverão ser cobrados os seguintes itens:
a) Lanterna portátil com pilhas sobressalentes;
b) Buzina ou apito (exceto embarcações sem propulsão quando
empurrada);

- 1- C - 1 -
ANEXO 1C
c) Binóculo 7x50;
d) Prumo de mão;
e) Limpador de pára-brisa ou vigia rotativa para mais de 20AB - verificar;
f) Alarme de alta temperatura da água de resfriamento dos motores
(MCP) e MCA de geração de energia; e
g) Sistema de comunicações que possibilite o comando de embarcação,
Alarme de baixa pressão do óleo lubrificante dos motores (MCP) e MCA de geração
de energia;
h) transportando mais de 200 passageiros, divulgação de informações
gerais por meio de auto-falantes.

4. COLETES SALVA-VIDAS
Verificar se a dotação de coletes salva-vidas está de acordo com as
Normas, observando o seguinte:
a) Ter a bordo coletes, no mínimo, para 100% do número de passageiros
+ tripulantes, sendo que os mesmos deverão ser do classe III - tamanho grande;
b) Acrescentar, no mínimo, mais 10% do número de passageiros, sendo
que esses coletes deverão ser do classe III - tamanho pequeno;
c) Verificar se são homologados pela DPC;
d) Verificar se está escrito nos mesmos, o Nome da Embarcação e Porto
de Inscrição;
e) Verificar se estão estivados de maneira a serem prontamente
utilizados, em local visível, bem sinalado e de fácil acesso; e
f) Verificar seu estado de conservação (OBS ⇒ o estado de conservação
é mais importante do que a data de fabricação).

5. BÓIAS SALVA-VIDAS
Verificar se a dotação das bóias salva-vidas está de acordo com as
Normas, observando o seguinte:
a) Verificar o número de bóias de acordo com o comprimento da
embarcação ou Plano de Segurança:
a.1- ct < 24m = 02 bóias
a.2- 24m < ct < 45m = 03 bóias
ct >45m = 06 bóias
ct = comprimento total da embarcação
b) Verificar se são homologadas pela DPC;
c) Verificar se está escrito nas mesmas o Nome da Embarcação e o Porto
de inscrição;
d) Verificar se estão suspensas em suportes, em local visível e de acordo
com o Plano de Segurança;
e) Verificar se estão amarradas a um cabo de arinque de 20m e que não
poderá estar amarrada a nenhum local fixo; e
f) Verificar seu estado de conservação.

6. EMBARCAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA
Verificar se a dotação das embarcações de sobrevivência está de acordo
com as Normas e com o Plano de Segurança, observando o seguinte:
a) Verificar se os aparelhos flutuantes estão estivados de modo a flutuar
livremente em caso de naufrágio;
b) Verificar se as embarcações de sobrevivência infláveis possuem o
Certificado de Revisão dentro do prazo de validade (se empregado);

- 1- C - 2 -
ANEXO 1C
c) Verificar se as embarcações de sobrevivência infláveis com seus
dispositivos hidrostáticos de escape, se empregados, foram revisados anualmente
em estação de Manutenção de Equipamentos de Salvatagem Inflável, autorizados
pela DPC;
d) Verificar se estão homologadas pela DPC; e
e) Verificar se estão marcadas com tinta à prova d′água, o Nome da
embarcação e o Porto de Inscrição.
Embarcações que deverão possuir embarcação de sobrevivência:
- Passageiros: AB>50 para 100% do pessoal a bordo
-Transportes Inflamáveis: AB>50 para 100% do pessoal a bordo
- Demais embarcações: AB > 100 para 100% do pessoal a bordo

7. EXTINTORES DE INCÊNCDIO
a) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores
de incêndio estão de acordo com as Normas e com o Plano de Segurança aprovado;
b) Verificar se todos os extintores portáteis possuem o selo do INMETRO
e se estão dentro do prazo de validade.

8. BOTIJÃO DE GÁS
a) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas,
em local seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam
causar ignição; e
b) Verificar o estado das mangueiras de distribuição de gás. Quando
plásticas, verificar se foram aprovadas pela ABNT.

9. PRIMEIROS SOCORROS
- Verificar a dotação e validade dos medicamentos da Caixa de
Primeiros Socorros, Classe determinada para a embarcação (classe I ou II).

10. BOMBAS DE INCÊNDIO E ESGOTO


a) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de
incêndio (caso possuam) estão de acordo com o memorial descritivo aprovado;
b) Verificar se a(s) bomba(s) de incêndio pode(m) manter, pelo menos,
duas tomadas de incêndio distintas, com um alcance de jato d′água, emanado das
mangueiras, nunca inferior a 15m (fazer teste);
c) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de
incêndio estão de acordo com as Normas e com o Plano de Segurança aprovado;
d) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de
incêndio, correspondem ao que consta nas Normas e Plano de Segurança
aprovado;
e) Verificar se há, pelo menos, uma estação de incêndio no visual de uma
pessoa que esteja junto a qualquer tomada de incêndio;
f) Verificar se o material utilizado, na rede de incêndio, é do tipo que pode
ser prejudicado pelo calor (como plástico ou PVC) e que as tomadas de incêndio
estejam dispostas de modo que as mangueiras possam ser facilmente conectadas a
elas;
g) Verificar a presença de uma válvula ou dispositivo similar em cada
tomada de incêndio que permita o fechamento desta tomada, mesmo com as
bombas em funcionamento;
h) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de
vermelhos;

- 1- C - 3 -
ANEXO 1C
i) Verificar se a quantidade e comprimento das mangueiras de incêndio
estão de acordo com as Normas especificadas e com o Plano de Segurança
aprovado;
j) Verificar se o diâmetro das mangueiras de incêndio é inferior a 38mm
(1 ½”);
k) Verificar se há completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos;
l) Verificar se as tubulações junto ao casco embornais, descargas
sanitárias ou outras descargas situadas abaixo do convés principal e em locais onde
a falha do material em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento, sejam
feitas de aço fundido ou bronze (AB > 500);
m)Verificar se as janelas ou escotilhas indicadas no Plano de Segurança,
como via de escape, possuem um vão livre mínimo, não inferior a 600x800mm para
EMB AB > 50;
n) Verificar se existe, na entrada da Praça de Máquinas (lado externo),
uma tomada e uma estação de incêndio com uma seção de mangueira (esta não
deverá exceder a 15m) e um aplicador de neblina;
o) O número de seções de mangueira deverá ser uma para cada 30m de
comprimento da embarcação e não poderá ser inferior a 3;
p) Para embarcações AB > 500, o número de mangueiras não poderá ser
inferior a 4;
q) O diâmetro das mangueiras não poderá ser inferior a 38mm (1 ½”);
r) Os esguichos não deverão ter diâmetro inferior a 12mm;
s) As bombas de incêndio das embarcações propulsadas de AB > 300,
fornecendo sua potência máxima de vazão deverá, pelo menos, manter duas
tomadas de incêndio distintas, com um alcance de jato d′água, emanados das
mangueiras, nunca inferior a 15m;
t) As embarcações com AB > 500 deverão ter, pelo menos, duas (02)
bombas de incêndio de acionamento não manual, sendo que uma bomba deverá
possuir força matriz distinta da outra e independente do motor principal. A vazão
total dessas bombas não deverá ser menor que 20m3/h e nenhuma delas poderá ter
um débito menor que 45% do total requerido;
u) As bombas sanitárias, de lastro, de esgoto ou serviço gerais, podem
ser consideradas como bomba de incêndio, desde que não sejam normalmente
utilizadas para bombeamento de óleo e que, caso sejam ocasionalmente usadas,
em faina de óleo combustível, sejam elas providas de dispositivos adequados para a
revisão às suas funções normais;
v) Requisitos adicionais para embarcações que operem em comboio AB >
20 (empurradores/rebocadores), deverá haver uma bomba de incêndio não manual
com vazão maior ou igual a 15m3/h, podendo ser acoplada ao MCP, com duas
tomadas e duas estações de incêndio nas proximidades da proa e também
mangueiras e acessórios suficientes para combater o incêndio na parte mais avante
do comboio; e
w) As redes, tomadas de incêndio, mangueiras e acessórios são
obrigatórios para embarcações propulsadas com AB > 300, exceto
empurrador/rebocador que é de AB>20.

De acordo com as Normas da Autoridade Marítima (02/2000) deverão


possuir bombas as seguintes embarcações:

- 1- C - 4 -
ANEXO 1C
Bombas de Esgoto -
- Embarcações propulsadas que transportam: passageiros, mercadorias
perigosas e rebocadores/empurradores AB > 20; e
- Demais embarcações com AB > 100: deverão ser dotadas de, pelo
menos, uma bomba de esgoto com vazão total ou igual a 15m3/h, podendo ser
dependente do MCP.
-
Bombas de Incêndio –
- Embarcações propulsadas com AB > 300: deverão ser dotadas de,
pelo menos, uma bomba de incêndio não manual, com vazão maior ou igual a 15m3,
podendo ser dependente do MCP.

11. SINAIS SONOROS E LUMINOSOS


a) Verificar se a altura e cor das luzes de navegação estão de acordo com
as Normas específicas e Plano de Arranjo de Luzes está aprovado;
b) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino e gongo)
está de acordo com as normas:
- Luz de mastro: luz branca contínua, visível em setores horizontais de
225°, ou seja, 112,5° para cada bordo;
- Luzes de Bordo (BB e BE): BE (verde) e BB (vermelha), sendo visível
em setores horizontais de 112,5 para cada bordo, a partir da proa;
- Luz de Alcançado: luz branca contínua na popa visível, num setor
horizontal de 135°, ou seja, 67,5° para cada bordo a partir da popa;
- Luz de Reboque: em linha vertical acima da luz de alcançada (luz
amarela) com as características da luz de alcançado, ou seja, 135° ou 67,5° para
cada bordo;
- Empurrador: - duas luzes de mastro em linha vertical;
- luzes de bordo; e
- duas luzes de reboque (luz amarela), posicionadas na
mesma linha vertical.
OBS ⇒ A embarcação (ou embarcações) empurrada deve exibir, no
extremo de vante, luzes de bordo.
- Luz Circular: ang 360°

12. VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO(COMPARTIMENTAGEM E HABITABI-


LIDADE)
a) Verificar, visualmente, se o casco e conveses estão em condições
satisfatórios, sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou
furos por corrosão que possam afetar a segurança, a resistência estrutural ou a
estanqueidade da embarcação;
b) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações:
- Na popa: nome da embarcação e parte de inscrição;
- Na proa: nome da embarcação nos dois bordos (as letras deverão ter,
no mínimo, 10cm de altura); e
- Na escala de calado: nos dois bordos do casco, à vante, a meia-nau e
a ré.
c) Verificar os elementos de amarração e fundeio, como ferro, cabos ou
amarra, espias, etc;
d) Verificar as balaustradas dos conveses, altura mínima de 1m
(Embarcações AB > 50);

- 1- C - 5 -
ANEXO 1C
e) Verificar nos conveses onde há passageiros, se há espaço de 80cm
nas bordas para passagem do pessoal;
f) Verificar nos conveses, camarotes, cozinhas e sanitários, se há cestos
de lixo e tampa;
g) Verificar limpeza e higiene da cozinha; e
h) Verificar funcionamento e higienização dos vasos sanitários.

13. SETORES DE MÁQUINAS


a) Verificar se os equipamentos instalados na embarcação estão de
acordo com o Memorial Descritivo;
b) Verificar se os tanques e redes de combustível estão posicionados em
local onde qualquer derramamento ou vazamento dele proveniente, constitua risco
de incêndio pelo contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos;
c) Verificar e testar, na saída de cada tanque, o funcionamento de uma
válvula ou dispositivo de fechamento capaz de interromper o fluxo da rede;
d) Testar os alarmes visuais e/ou sonoros de baixa pressão do óleo
lubrificante e alta temperatura de água de refrigeração dos motores (MCP) e MCA de
geração de energia;
e) Verificar o funcionamento das bombas de esgoto;
f) Verificar a fixação das bombas em seus respectivos jazentes;
g) Verificar se há vazamento nas redes de descarga de gases dos
motores;
h) Verificar proteção das correias de bombas ou geradores acoplados a
motores de combustão por correias;
i) Verificar proteção (isolante térmico) nas tubulações de descarga de
gases nos motores de combustão interna; e
j) Verificar o grau de automação (para efeito de CTS).

14. VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


a) Verificar se os equipamentos instalados a bordo estão de acordo com o
Memorial Descritivo aprovado;
b) Verificar o funcionamento dos geradores de energia;
c) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando
aplicável);
d) Verificar o estado e a fixação das baterias quanto ao estado dos bornes
de ligação, fechamento das tampas e a presença de azinhavre;
e) Verificar o estado da instalação elétrica, quanto a existência dos fios
soltos, desencapados ou qualquer outra condição que possa vir a provocar um
curto-circuito;
f) Verificar a iluminação das praças de máquinas se está com luminárias
com proteção contra choques.

15. VERIFICAÇÃO DO SETOR DE COMUNICAÇÃO


a) Verificar se a dotação do material de comunicação está de acordo com
as Normas específicas e Memorial Descritivo;
b) Verificar o funcionamento dos equipamentos de comunicação e se
pode operar (caso rádio UHF) na freqüência 156,8 (canal 16);
c) Verificar se algum tripulante tem o Certificado de Operador Rádio;
OBS ⇒ Não ligar os equipamentos. Fazer o tripulante ligar e manipular
conforme o pedido; e

- 1- C - 6 -
ANEXO 1C
d) Verificar se as cartas náuticas estão atualizadas.
OBS ⇒ Embarcações cujo uso do rádio VHF é obrigatório:
- Todas de passageiros;
- Empurradores e rebocadores;
- Demais embarcações com propulsão AB>100;
-Toda embarcação dotada de equipamentos fixos de radiocomunicação
deverá possuir licença rádio, emitida pela Agência Nacional de Telecomunicações –
ANATEL.

QUADRO DEMONSTRATIVO DE LUZES DE NAVEGAÇÃO


(PARA EMBARCAÇÕES ACIMA OU IGUAL A 20M)

Nº LUZES COR SETOR ALCANCE ALT


VERTICA
L

1 FUNDEIO BRANCA 360º 3 MILHAS -X-

2 MASTRO BRANCA 225º 5 MILHAS -X-

3 BORDOS VERDE/VERMEL 112,5º 2 MILHAS -X-


BE/BB HA

4 ALCAN BRANCA 135º 2 MILHAS -X-


ÇADO

5 EMB S/ VERMELHA (2) 360º 2 MILHAS -X-


GOVERNO

OBS ⇒ A ALTURA DO MASTRO NÃO PODERÁ SER MENOR QUE A BOCA DA


EMBARCAÇÃO DESDE QUE ESTA NÃO EXCEDA 8M.

- 1- C - 7 -
ANEXO 1D

MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

FRASEOLOGIA PADRÃO PARA ABORDAGEM

Atenção senhoras e senhores, passageiros do B/M


_________ ____ _______.

Em cumprimento à Lei de Segurança do Tráfego


Aquaviário, os inspetores navais da Capitania dos Portos
efetuarão uma vistoria de rotina nessa embarcação, para
verificar as condições gerais de segurança, com o objetivo
de proporcionar-lhes uma viagem segura.

- 1-D-1 -
ANEXO 1E

MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

FRASEOLOGIA PADRÃO PARA DIRIGIR-SE A PASSAGEIROS


AO FINAL DA INSPEÇÃO

MENSAGEM ALFA –

Senhoras e senhores passageiros!


Participo que a embarcação não apresenta, neste
momento, discrepâncias que comprometam a segurança
da navegação. Pedimos desculpas pelo transtorno e
desejamos a todos uma boa viagem.

CAPITANIA DOS PORTOS, TRABALHANDO POR SUA SEGURANÇA

MENSAGEM BRAVO –

Senhoras e senhores passageiros!


Participo que em função das irregularidades encontradas a
embarcação deverá retornar para o porto, a fim de sanar as
discrepâncias observadas. A todos apresentamos nossas
desculpas

CAPITANIA DOS PORTOS, TRABALHANDO POR SUA SEGURANÇA

- 1-E-1 -
ANEXO 1F
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

LISTA DE VERIFICAÇÃO SUCINTA PARA INSPEÇÃO EM NAVIOS


GRANELEIROS/CARGA GERAL/CONTANEIROS

Nome do Navio___________________________ Porto de Registro _________________________


Sociedade Classificadora ___________________ Bandeira ________________________________
Operador ________________________________ Armador ________________________________
Agente__________________________________ IRIN ___________________________________

1- A escada de prático está no padrão SOLAS?


satisfatório insatisfatório
2 – A “lista dos Tripulantes” atende ao Cartão de Tripulação de Segurança?
satisfatório insatisfatório
3- Os certificados de competência e respectivos endossos dos Oficiais do navio estão:
satisfatórios insatisfatórios
4- O leme está operando de modo:
satisfatório insatisfatório
5- O indicador do ângulo do leme está operando de modo:
satisfatório insatisfatório
6- O telégrafo da máquina está operando de modo:
satisfatório insatisfatório
7- O circuito de comunicação entre o passadiço e o centro de controle da máquina está:
satisfatório insatisfatório
8- O contador de rotações do MCP está operando de modo:
satisfatório insatisfatório
9- O radar banda X está operando de modo:
satisfatório insatisfatório
10- O ecobatímetro está operando de modo:
satisfatório insatisfatório

- 1-F-1 -
ANEXO 1F
11- As luzes de navegação estão acendendo de modo:
satisfatório insatisfatório
12- Qual o estado material da estrutura do navio? (análise visual)
satisfatório insatisfatório
13- O MCP está operando de modo:
satisfatório insatisfatório
14- Os dois geradores principais (obrigatórios pelo SOLAS) estão operando de modo:
satisfatório insatisfatório
15- A pressão na rede de incêndio é:
satisfatório insatisfatório
16- A rede de incêndio mantém integridade (sem vazamentos comprometedor) e estado de
manutenção:
satisfatório insatisfatório

OBS: Qualquer um dos itens acima que não esteja satisfatório implicará na REPROVAÇÃO do
navio, não podendo demandar o PORTO ou TERMINAL a que se destinava, nem
CARREGAR/DESCARREGAR até que sejam sanadas as discrepâncias que deram origem à
reprovação, devendo serem retiradas mediante inspeção para esse fim determinada..

_________________________________
Carimbo e Assinatura do Inspetor Naval

- 1-F-2 -
ANEXO 1G

MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

COMUNICAÇÃO DE OCORRÊNCIA

DATA ____/______/______ HORA: ______________

DENÚNCIA RECEBIDA
( ) 08002806162 ( ) Pessoalmente ( ) Outros
ATRAVÉS:
Telefones

1 – EMBARCAÇÃO(ÕES) ENVOLVIDA(S): ____________________________


_______________________________________
2 – LOCAL DA OCORRÊNCIA: _____________________________________________

3 – VÍTIMAS: SIM NÃO


FATAIS:

_________FERIDOS:_______________________DESAPARECIDOS:_______________

4 – TIPO DE OCORRÊNCIA:
( ) ABALROAMENTO ( ) EXCESSO DE PASSAGEIROS ( ) ENCALHE
( ) EXCESSO DE CARGA ( ) NAUFRÁGIO ( ) OUTROS

5 – LOCALIZAÇÃO ATUAL DA(S) EMBARCAÇÃO(ÕES):


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

6 – DESCRIÇÃO SUCINTA DA OCORRENCIA


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
7 – CONTRAMESTRE DE SERVIÇO: _________________________________________
8 – NOME DO CIDADÃO QUE COMUNICOU A OCORRÊNCIA: ____________________
9 – TELEFONE PARA CONTATO: ____________________________________________
10 – ENDEREÇO: _________________________________________________________
11 – SUPERVISOR DE SERVIÇO:_________________ OF. DE SERVIÇO: ___________
12 – RESPONDIDO EM: ____/____/_____ NOME DE QUEM RESPONDEU:_________

- 1-G-1 -
ANEXO 2A
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

INSTRUÇÕES SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL DE SALVATAGEM E


DEMONSTRAÇÃO DE USO DE COLETES SALVA-VIDAS

BOM DIA!, BOA TARDE! ou BOA NOITE!

“SENHORAS E SENHORES PASSAGEIROS, BEM VINDOS A BORDO,


NOSSA CHEGADA NO PORTO DE (_DESTINO FINAL_) ESTÁ PREVISTA PARA
ÀS ______ HORAS DO DIA _____. EM CUMPRIMENTO AS NORMAS DA
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA, DAREMOS AGORA INFORMAÇÕES
SOBRE A LOCALIZAÇÃO E USO DO MATERIAL DE SALVATAGEM:

1. “ESTA EMBARCAÇÃO ESTÁ EQUIPADA COM O SEGUINTE MATERIAL DE


SALVATAGEM (DESCREVER O MATERIAL E A LOCALIZAÇÃO)

2. FAREMOS AGORA UMA DEMONSTRAÇÃO DO USO DO COLETE SALVA-


VIDAS”.

AO ENTRAR NA EMBARCAÇÃO VERIFIQUE SE EXISTE A PLACA COM


O Nº DE PASSAGEIROS PERMITIDO E O TELEFONE DA CAPITANIA DOS
PORTOS. OBSERVE SE OS COLETES ESTÃO EM LOCAL DE FÁCIL ACESSO E
EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO.

O COLETE TRAZ DUAS FITAS DE FIXAÇÃO:


A FITA SUPERIOR, QUE DEVE SER FIRMEMENTE AMARRADA, UMA À
OUTRA, E A INFERIOR, QUE APÓS CONTORNAR O CORPO DO PASSAGEIRO,
DEVERÁ SER BEM AMARRADA À CINTURA. O COLETE DISPÕE, TAMBÉM, DE
UM APITO PARA FACILITAR A LOCALIZAÇÃO DO NÁUFRAGO.

EM CASO DE ABANDONO DA EMBARCAÇÃO, SEGURE O COLETE


COM FIRMEZA COM A MÃO DIREITA, LEVE A MÃO ESQUERDA AO NARIZ,
JUNTE AS PERNAS E SALTE!

EM CASO DE ACIDENTE, MANTENHA A CALMA E SIGA AS


INSTRUÇÕES DA TRIPULAÇÃO.

MUITO OBRIGADO E BOA VIAGEM.

ESTA TRIPULAÇÃO ESTÁ ÀS SUAS ORDENS.

- 2-A-1 -
ANEXO 2B
DECÁLOGO DE SEGURANÇA

1 - VIGIE O NAVIO E A CARGA


É dever de todo Comandante zelar pela carga e adotar as medidas de precaução para a
completa segurança do navio, bem como das atividades nele desenvolvidas, exercidas pela
tripulação ou outras pessoas a bordo, sob pena prevista na Regulamentação da Lei do Tráfego
Aquaviário e nas normas emitidas pela Autoridade Marítima. Toda a tripulação deverá
cooperar na vigilância, em seu próprio interesse, comunicando ao Comandante qualquer
atividade suspeita.

2 - ILUMINE O NAVIO E SEU COSTADO


Mantenha a embarcação iluminada, principalmente o costado do lado contrário da
margem, se amarrado à beira do rio, e em toda a extensão, use refletores de grande potência.
A má visibilidade dificulta a ação de fiscalização, constituindo-se em fator favorável às
atividades ilícitas. Não se esqueça do preconizado pelas regras 2 e 30 do RIPEAM.

3 - ESTABELEÇA COMUNICAÇÕES PARA APOIO EXTERNO


Mantenha, sempre que possível, contato via rádio com as Autoridades do Porto que,
normalmente, mantém um serviço permanente de combate à criminalidade. Peça auxílio por
qualquer meio que estiver ao alcance.
Lembre-se ainda que a Capitania dos Portos mantém escuta permanente no canal 16 de
VHF. Essa estação poderá encaminhar o pedido de auxílio às autoridades competentes.

4 - CONTROLE OS ACESSOS À CARGA E AOS COMPARTIMENTOS


HABITÁVEIS
O Camarote do Comandante e os porões, onde normalmente ficam acondicionadas as
cargas de maior valor agregado, constituem um dos principais objetivos dos assaltantes que
buscam dinheiro e mercadorias de fácil revenda e auto valor. Deve existir, portanto, atenção
especial quanto à guarda das chaves desses compartimentos, além dos demais
compartimentos habitáveis, onde também poderão ocorrer saques de objetos de valor de uso
pessoal da tripulação e equipamentos de bordo. Os camarotes e demais compartimentos
habitáveis devem ser mantidos trancados à chave, sempre que seus ocupantes encontrarem-se
ausentes.
A carga só será, normalmente, objeto de roubo ou furto se os marginais tiverem
conhecimento prévio do seu conteúdo, através de informações colhidas por pessoas
inescrupulosas que têm acesso ao conhecimento de embarque, ou mesmo por contatos
prévios da prostituição com os tripulantes. Caso a embarcação transporte containers, palets
ou fardos de mercadorias valiosas, estas deverão ser guardadas no mais seguro local
possível, cujo acesso seja restrito apenas ao conferente de carga e aos funcionários que
necessitem acessá-lo, tal restrição, por si só, já inibirá a ação de propensos assaltantes. Isole
os meios de acesso a embarcação, e também, os acessos às suas áreas internas, criando uma
única via de entrada e saída de bordo, que deverá ser sempre acompanhada por pessoal da
embarcação.

5 - MANTENHA AS VIGIAS FECHADAS


Vigias abertas podem constituir-se em fácil acesso a hábeis malfeitores: deixe-as
fechadas com os grampos passados sempre que se ausentar. Procure manter, também, os
acessos às áreas internas trancados, garantindo o controle de entrada e saída por meio de
pessoal de serviço, incumbido, entre outras, de acompanhar pessoas que venham à bordo.

- 2-B-1 -
ANEXO 2B

6 - NÃO DEIXE OBJETOS DE VALOR EXPOSTOS


Procure reduzir as oportunidades de roubo, removendo todos os equipamentos portáteis
que não estejam em uso, para seus locais de guarda. Objetos de valor expostos estimulam a
prática de furto por “oportunidade”, guarde-os em local trancado e seguro.

7 - MANTENHA AS ESCADAS R PRANCHAS RECOLHIDAS


Nos fundeadouros e no porto, dificulte o acesso mantendo içadas as escadas de portaló e
de quebra-peito, e sempre que não estiver sendo utilizada, recolhida a prancha de acesso à
bordo. No porto, somente deixe arriada a escada de portaló pelo bordo do cais, e procure
restringir ao mínimo necessário o número de pranchas de acesso à embarcação.

8 - EM CASO DE ASSALTO
I - não hesite em soar o sinal de alarme geral da embarcação em caso de ameaça de
assalto;
II – Sempre que isso for possível, dê o alarme, através de contato rádio VHF - Canal
16, para os navios das proximidades e para o sistema de escuta permanente das autoridades
de terra (Capitania dos Portos, navios de Marinha na área, Polícia Militar etc...). A eficácia de
socorro depende do alarme antecipado;
III - usar alarmes sonoros com apitos intermitentes e visuais como holofotes e
sinalizadores náuticos, sempre que possível;
IV - se adequado, para proteger as vidas de bordo, e sob inteira responsabilidade do
Comandante, use medidas para repelir a abordagem, como uso de holofotes de grande
potência para ofuscamento dos agressores ou mesmo guarnecendo jatos d’água ou
sinalizadores náuticos contra áreas de abordagem; e
V - não realizar atos de heroísmo.

9 - MANTENHA OS VIGIAS CONTRATADOS SOB CONTROLE DO PESSOAL


DE SERVIÇO DA EMBARCAÇÃO
Exija um bom serviço dos vigias. Faça-os identificar todo o pessoal que entra e sai do
navio. Recomende que a tripulação colabore com o controle. Não permita que o vigia se
ausente do portaló, salvo se substituído por outro vigia ou tripulante.

10 - COMUNIQUE À POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA CIVIL QUALQUER


OCORRÊNCIA RELATIVA A FURTO, ROUBO OU ASSALTO
As ocorrências envolvendo roubo ou assalto, tanto de carga quanto dos valores e
objetos do navio ou tripulantes, devem ser comunicada à Polícia Federal e Polícia Civil para
as providências legais pertinentes.
Essas informações possibilitarão, ainda, o estudo das medidas a serem adotadas para
prevenção e combate a esses crimes, contribuindo para garantia da segurança da tripulação e
da embarcação.

- 2-B-2 -
ANEXO 2C
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE TONELAGEM DE PORTE BRUTO


(TPB) DA EMBARCAÇÃO, FORÇA TOTAL DE TRAÇÃO ESTÁTICA
LONGITUDINAL (BOLLARD PULL) REQUERIDA E NÚMERO MÍNIMO DE
REBOCADORES A SEREM UTILIZADOS

FORÇA DE TRAÇÃO NÚMERO RECOMENDADO


TPB (t) (BOLLARD PULL) DE REBOCADORES
EM t METRICA
de 2.000 até 2.500 3.0 1
de 2.501 até 3.000 5.0 1
de 3.001 até 4.500 6.0 1
de 4.501 até 5.000 7.0 1
de 5.001 até 7.500 9.0 1
de 7.501 até 10.000 11.0 1a2
de 10.001 até 12.500 14.0 1a2
de 12.501 até 15.000 17.0 1a2
de 15.001 até 17.500 19.0 1a2
de 17.501 até 20.000 21.0 1a2
de 20.001 até 25.000 25.0 1a2
de 25.001 até 30.000 28.0 1a2
de 30.001 até 35.000 32.0 2
de 35.001 até 40.000 36.0 2
de 40.001 até 45.000 39.0 2
de 45.001 até 50.000 42.0 2
de 50.001 até 60.000 46.0 2
de 60.001 até 70.000 51.0 2
de 70.001 até 80.000 53.0 2
de 80.001 até 90.000 55.0 2a3
de 90.001 até 100.000 56.0 2a3
de 100.001 até 110.000 58.0 2a3
de 110.001 até 120.000 60.0 2a3
de 120.001 até 130.000 62.0 2a3
de 130.001 até 140.000 64.0 2a3
de 140.001 até 150.000 66.0 2a3
de 150.001 até 160.000 81.0 2a3
de 160.001 até 170.000 83.0 2a3
de 170.001 até 180.000 86.0 2a3
de 180.001 até 190.000 87.0 2a3
de 190.001 até 200.000 89.0 2a3

OBS: Os totais de BOLLARD PULL constantes desta tabela são os mínimos considerados
necessários para a realização das manobras, com correntes de marés que não prejudiquem as
mesmas.

- 2-C-1 -
ANEXO 3A
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA INSPEÇÃO NAVAL


EM BARCOS DE PASSAGEIROS

Os seguintes itens deverão ser vistoriados por ocasião das inspeções navais a
serem realizadas nos navios de passageiros:

1. COLETES SALVA-VIDAS
_____ - Estado de conservação dos coletes
(0 - Ruim / 1-Deficiente / 2-Bom / 3-Excelente)

_____ - Quantidade igual ou acima do mínimo previsto (110%)


_____ - Facilidade para serem retirados (testar vários coletes)
_____ - Marcação dos coletes
_____ - Distribuição interna por convés
2. EXTINTORES DE INCÊNDIO
_____ - Quantidade suficiente (ver anexo 1)
_____ - Encontram-se carregados
_____ - No prazo de validade
_____ - Instruções para uso nas proximidades
_____ - Distribuição interna
3. QUADROS DE NAVEGAÇÃO
_____ - Regras de governo e navegação
_____ - Sinais de salvamento
_____ - Balizamento
_____ - Sinais sonoros e luminosos
_____ - Primeiros socorros
_____ - Encontram-se em bom estado
4. EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO
_____ - Ecobatímetro (AB>50, obrigatório)
_____ - Radar (AB>100, obrigatório)
_____ - GPS (não é obrigatório)
_____ - Agulha magnética / giroscópica (AB>500, obrigatório)
_____ - Holofote (não é obrigatório)
_____ - Buzina / Apito (AB>500, obrigatório)
_____ - Lanterna portátil c/pilhas sobressalentes (AB>500, obrigatório)

- 3-A-1 -
ANEXO 3A
_____ - Limpador de para brisas (AB>50, obrigatório)
_____ - Sistema de comunicação para informações aos passageiros
(obrigatório para as embarcações que transportam mais de 200 passageiros)

_____ - Encontram-se todos funcionando


5. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
_____ - VHF
_____ - VHF sobressalente
_____ - HF
6. DOCUMENTOS NÁUTICOS
_____ - RIPEAM
_____ - Lista de Faróis
_____ - Tábua de Marés / 2001
_____ - Cartas náuticas
_____ - Atualização das cartas náuticas
7. ESTRUTURA
_____ - Apresentação da embarcação (limpeza e pintura)
(0 - Ruim / 1-Deficiente / 2-Bom / 3- Ótimo / 4-Excelente)

_____ - Ausência de buracos ou furos no piso e no costado


_____ - Possui prancha com balaústre e sanefa
_____ - Ausência de lágrimas ou de ferrugem
_____ - Espaço reservado para deficientes físicos
8. HIGIENE
_____ - Cartazes solicitando não poluir os rios
_____ - Cartazes divulgando o programa de Segurança
8.1 CESTOS DE LIXO
_____ - Quantidade suficiente em cada convés
_____ - Possuem tampa
8.2 COZINHA / CANTINA
_____ - Gordura nas paredes
_____ - Baratas
_____ - Piso antiderrapante
_____ - Latas de lixo com tampa
8.3 BANHEIROS
_____ - Pintura e limpeza
_____ - Estado dos assentos dos vasos sanitários
_____ - Papel higiênico

- 3-A-2 -
ANEXO 3A
_____ - Cestos de lixo com tampa
9. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
_____ - Facilidade de acesso
_____ - Relação dos medicamentos / finalidade
_____ - Dotação completa
_____ - Controle de utilização
_____ - Medicamentos no prazo de validade
10. BÓIAS SALVA-VIDAS
_____ - Nome da embarcação
_____ - Fitas retroreflexivas
_____ - Cabo em nylon formando alças
_____ - Número suficiente (24m<2un; 24m<3un<45m; 6un>45m)
_____ - Retinida (20 metros)
11. FLUTUADORES
_____ - Quantidade suficiente ( 01 p/cada 20 passageiros)
_____ - Fitas reflexivas
_____ - Feitos em fibra de vidro
_____ - Estado dos cabos de nylon
_____ - Encontram-se livres para flutuarem
12. DOCUMENTAÇÃO
_____ - Todas as vistorias encontram-se em dia
_____ - Todos documentos estão a bordo
_____ - Estado de conservação da documentação
_____ - Está despachada
13. LUZES DE NAVEGAÇÃO
_____ - Existem, conforme preconiza o RIPEAM
_____ - Existem lâmpadas para o caso de emergência
_____ - As cores das luzes estão de acordo com o RIPEAM
_____ - Os ângulos das luzes estão de acordo com o RIPEAM
_____ - Inexistência de fios soltos ou desencapados
14. QUADRO DE PASSAGEIROS
_____ - Existe pelo menos um em cada convés, e em cada bordo
_____ - As informações estão corretas
_____ - Possui o disk denúncia

- 3-A-3 -
ANEXO 3A
15. PRAÇA DE MÁQUINAS
_____ - Não existem resíduos de óleo no porão
_____ - Limpeza e pintura
_____ - Possui piso anti-derrapante
_____ - possui piso emborrachado próximo ao quadro elétrico
_____ - Nível de ruído dos motores
16. ARTEFATOS PIROTÉCNICOS [AB >50]
_____ - 02 sinais manuais estrela vermelha e 02 sinais perigo diurno/noturno
_____ - Prazo de validade
17. UNIFORME E PREPARO DA TRIPULAÇÃO
_____ - Todos usam o uniforme
_____ - Com plaqueta de identificação
_____ - Foi feita a demonstração do uso de coletes salva-vidas após suspender
_____ - Conhecimento das regras de segurança da navegação
18. PREVENÇÃO A INCÊNDIOS
_____ - Botijão de gás fora do compartimento, e afastado dos passageiros
_____ - Existe uma válvula em cada tomada de incêndio
_____ - As mangueiras ficam próximas as tomadas de incêndio
_____ - As redes, tomadas e caixas de mangueiras estão pintadas de vermelho

- 3-A-4 -
ANEXO 3A
DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO

Área Quantidade e Classe dos


localização extintores
Áreas de Passadiço e camarim de cartas 1 C-2
(*1)
segurança sala de rádio 1 (próximo da saída) C-2
Áreas de Camarotes, banheiros, espaços 1 em cada corredor principal em
acomodações públicos, escritórios, etc. ..., e paióis, cada convés, adequadamente
depósitos e copas associados localizado de forma que nenhum A-2 ou B-2
espaço esteja a mais de 20m de um
extintor
2
Cozinhas 1 para cada 200m ou fração,
Áreas de adequado ao risco envolvido B-2 ou C-2
2
serviço Paióis, incluindo de tintas e 1 para cada 200m ou fração,
lâmpadas adequado ao risco envolvido A-2 ou B-2
Espaços contendo caldeiras a óleo
(principal ou auxiliar) ou qualquer
unidade de óleo combustível sujeita
(*3)
a descarga sob pressão da bomba 2 B-2
de serviço de óleo combustível
Espaços de Espaços contendo motores de
(*2) (*4)
máquinas combustão interna ou turbinas a 1 B-5
gás para a propulsão
1 para cada 1000 BHP, mas não
(*5)
menos que 2 nem mais que 6 B-2
Espaços auxiliares contendo
(*6) (*7)
motores de combustão interna ou 1 B-3
turbinas a gás
(*7)
1 próximo da saída B-2
Espaços auxiliares contendo
geradores de emergência 1 próximo da saída C-2
Áreas de praça de bombas 1 B-2
carga área de carga nenhum

OBSERVAÇÕES:
(*1) - embarcações não empregadas em viagens internacionais podem substituir por 2 C-1.
(*2) - um extintor C-2 deve estar imediatamente disponível para as áreas do gerador de serviço e do
quadro elétrico principal e, adicionalmente, um C-2 deve estar convenientemente localizado a uma
distância sem obstruções não superior a 15 m de qualquer ponto do compartimento principal de
máquinas. Esses extintores não necessitam ser exigidos em adição aos outros extintores
regulamentares.
(*3) - embarcações com AB < 1.000 necessitam apenas 1.
(*4) - embarcações com AB < 1.000 podem substituir por 1 B-4
(*5) - apenas 1 é exigido para barcos com AB inferior a 50.
(*6) - se uma caldeira auxiliar está instalada no espaço, o extintor B-5 previamente exigido para a
caldeira pode ser substituído. Não é exigido quando um sistema fixo estiver instalado.
(*7) - não exigido para embarcações com AB < 300.

- 3-A-5 -
ANEXO 3A
DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

a) NAVEGAÇÃO

Equipamento / Sistema Emb.GEV e classif. com Emb.GEV e classif. Demais


AB < 500 com AB > 500 embarcações
Agulha giroscópica ou magnética não sim não
Radar não (* 2) não
Ecobatímetro (* 1) (* 1) não
Lanterna portátil com pilhas sim sim sim
sobressalentes
Binóculo sim sim não
Buzina ou apito sim (*3) sim sim(*4)
Prumo de mão sim sim não
Limpador de pára-brisa sim sim não
Alarme de alta temperatura sim sim não
Alarme de baixa pressão do óleo sim sim não
lubrificante
Indicador do angulo do leme /indicador não sim não
de rotação
Quadro elétrico de luzes/ sistema de não sim não
comunicação
Sistema de comunicação que (*5) (*5) (*5)
possibilite ao Comando da embarcação
divulgação de informações gerais por
intermédio de alto-falantes aos locais
normalmente ocupados pelos
passageiros

NOTAS:
* 1- recomendado para embarcações com AB > 100 construídas até 01/12/98 e obrigatório para
embarcações com AB > 100 construídas após 01/12/98, exceto se empregadas exclusivamente
em travessias
* 2- recomendado para embarcações construídas antes de 01/12/98 e obrigatório para embarcações
construídas após 01/12/98
* 3- exceto para embarcações sem propulsão quando rebocada/empurrada
* 4- embarcações propulsadas de passageiros com AB ≤ 50 e embarcações propulsadas com AB ≤
100
* 5- obrigatório para embarcações destinadas a transportar mais de 200 passageiros

b) DOCUMENTAÇÃO:

1) Embarcações GEV e classif. com AB < 500

Regras para Evitar Abalroamento Cartão de Tripulação de Segurança


Título de Inscrição ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada
Tripulante
Certificado ou Notas de Arqueação Certificado de Borda-livre
Certificado de Conformidade para Transporte de Certificado de Conformidade para Transporte de
Gases Liquefeitos a Granel Produtos Químicos Perigosos a Granel
Termo de Responsabilidade Certificado de Segurança de Navegação
Plano de Segurança Tabelas ou Quadros de Balizamento
Tabelas ou Quadros de Regras de Governo e Tabelas ou Quadros de Sinais Sonoros e
Navegação Luminosos
Tabelas / Quadros de Sinais de Salvamento Tabelas ou Quadros de Primeiros Socorros

- 3-A-6 -
ANEXO 3A
2) embarcações classificadas com AB ≥ 500

Regras para Evitar Abalroamento Cartão de Tripulação de Segurança


Título de Inscrição ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada
Tripulante
Certificado ou Notas de Arqueação Certificado de Borda-Livre
Certificado de Conformidade para Transporte de Certificado de Conformidade para Transporte de
Gases Liquefeitos a Granel Produtos Químicos Perigosos a Granel
Termo de Responsabilidade Plano de Segurança Certificado de Segurança da Navegação
Tabelas ou Quadros de Sinais de Sonoros e Tabelas ou Quadros de Regras de Governo e
Luminosos Navegação
Tabelas ou Quadros de Sinais de Salvamento Tabelas ou Quadros de Balizamento
Tabelas ou Quadros de Primeiros Socorros

3) demais embarcações

Regras para Evitar Abalroamento Cartão de Tripulação de Segurança


Título de Inscrição ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada
Tripulante
Termo de Responsabilidade Certificado de Borda-Livre
Certificado de Conformidade para Transporte de Certificado de Conformidade para Transporte de
Gases Liquefeitos a Granel Produtos Químicos Perigosos a Granel
Certificado ou Notas de Arqueação

- 3-A-7 -
ANEXO 3B
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA FLUVIAL DE TABATINGA

INSPEÇÃO NAVAL EM COMBOIOS

Os seguintes itens deverão ser vistoriados por ocasião das inspeções navais a
serem realizadas nos Comboios:

ITENS A SEREM VERIFICADOS NO EMPURRADOR:

COMANDO:
1. QUADROS DE NAVEGAÇÃO
_____ - Regras de governo e navegação
_____ - Sinais de salvamento
_____ - Balizamento
_____ - Sinais sonoros e luminosos
_____ - Primeiros socorros
_____ - Encontram-se em bom estado

2. EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO
_____ - Ecobatímetro
_____ - Radar (AB>500, obrigatório)
_____ - GPS (não é obrigatório)
_____ - Agulha magnética / giroscópica (AB>500, obrigatório)
_____ - Holofote
_____ - Buzina / Apito
_____ - Lanterna portátil c/pilhas sobressalentes
____ - Limpador de para brisas
____ - Binóculo 7 X 50
____ - Cartas Náuticas do trecho a navegar
____ - Mesa de Carta com iluminação
____ - Relógio instalado no compartimento do Comando
____ - Encontram-se todos funcionando

-3–B-1-
ANEXO 3B
3. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
_____ - VHF
_____ - VHF sobressalente
_____ - HF
______ - Licença Rádio emitida pela ANATEL

4. DOCUMENTOS NÁUTICOS
_____ - RIPEAM
_____ - Lista de Faróis
_____ - Tábua de Marés / 2001
_____ - Cartas náuticas
_____ - Atualização das cartas náuticas

5. DOCUMENTAÇÃO
_____ - Todas as vistorias encontram-se em dia
_____ - Todos documentos estão a bordo
_____ - Estado de conservação da documentação
_____ - Está despachada

6. LUZES DE NAVEGAÇÃO
_____ - Existem, conforme preconiza o RIPEAM
_____ - Existem lâmpadas para o caso de emergência
_____ - As cores das luzes estão de acordo com o RIPEAM
_____ - Os ângulos das luzes estão de acordo com o RIPEAM
_____ - Inexistência de fios soltos ou desencapados

7. ARTEFATOS PIROTÉCNICOS
_____ - 02 sinais manuais estrela vermelha e 02 sinais perigo diurno/noturno
_____ - Prazo de validade
8. UNIFORME E PREPARO DA TRIPULAÇÃO
_____ - Todos usam o uniforme
_____ - Com plaqueta de identificação
_____ - Conhecimento das regras de segurança da navegação

-3–B-2-
ANEXO 3B
CONVÉS
9. BÓIAS SALVA-VIDAS
_____ - Nome da embarcação
_____ - Fitas retroreflexivas
_____ - Cabo em nylon formando alças
_____ - Número suficiente (24m<2un; 24m<3un<45m; 6un>45m)
_____ - Retinida (20 metros)

10. APARELHO FLUTUANTE


_____ - Quantidade suficiente (100% do total de pessoas a bordo)
_____ - Fitas reflexivas
_____ - Feitos em fibra de vidro
_____ - Estado das fitas de nylon
_____ - Encontram-se livres para flutuarem

11. ESTRUTURA
_____ - Apresentação da embarcação (limpeza e pintura)
(0 - Ruim / 1-Deficiente / 2-Bom / 3- Ótimo / 4-Excelente)

_____ - Ausência de buracos ou furos no piso e no costado


_____ - Ausência de lágrimas ou de ferrugem

12. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS


____ - Facilidade de acesso
_____ - Relação dos medicamentos / finalidade
_____ - Dotação completa
_____ - Medicamentos no prazo de validade

13. EXTINTORES DE INCÊNDIO


_____ - Quantidade suficiente (ver anexo 1)
_____ - Encontram-se carregados
_____ - No prazo de validade
_____ - Instruções para uso nas proximidades
_____ - Distribuição interna

-3–B-3-
ANEXO 3B
14. COLETES SALVA-VIDAS
_____ - Estado de conservação dos coletes
(0 - Ruim / 1-Deficiente / 2-Bom / 3-Excelente)

_____ - Quantidade igual ou acima do mínimo previsto (110%)


_____ - Facilidade para serem retirados (testar vários coletes)
_____ - Marcação dos coletes
_____ - Distribuição interna por convés

COZINHA
15. HIGIENE
_____ - Cartazes solicitando não poluir os rios
_____ - Cartazes divulgando o programa de Segurança
- CESTOS DE LIXO
_____ - Quantidade suficiente em cada convés
_____ - Possuem tampa

- COZINHA / CANTINA
_____ - Gordura nas paredes
_____ - Baratas
_____ - Piso antiderrapante
_____ - Latas de lixo com tampa

- BANHEIROS
_____ - Pintura e limpeza
_____ - Estado dos assentos dos vasos sanitários
_____ - Papel higiênico
_____ - Cestos de lixo com tampa

MÁQUINA
16. PRAÇA DE MÁQUINAS
_____ - Não existem resíduos de óleo no porão
_____ - Limpeza e pintura
_____ - Possui piso anti-derrapante
_____ - possui piso emborrachado próximo ao quadro elétrico

-3–B-4-
ANEXO 3B
_____ - Nível de ruído dos motores
_____ - Alarme de alta temperatura
______ - Alarme de baixa pressão do óleo

17. PREVENÇÃO A INCÊNDIOS


_____ - Botijão de gás fora do compartimento, e afastado dos passageiros
_____ - Existe uma válvula em cada tomada de incêndio
_____ - As mangueiras ficam próximas as tomadas de incêndio
_____ - Bomba de esgoto
______ - Bomba de Incêndio
______ - As redes, tomadas e caixas de mangueiras estão pintadas de vermelho

ITENS A SEREM VERIFICADOS NA BALSA:

18. INSTALAÇÃO ELÉTRICA


_____ - As balsas e alvarengas deverão ser dotadas de luzes de navegação, cujas luminárias
devem ser estanques e alimentadas por cabo elétrico com duplo isolamento.
_____ - As ligações devem ser feitas por meio de caixas apropriadas a prova de salpico,
devendo haver tomadas para a ligação empurrador-balsa.
_____ - A fiação deve correr por dentro de eletrodutos, externos nas balsas para inflamáveis
líquidos e internos nas demais. Nas balsas construídas com borda falsa, estes eletrodutos
poderão ser instalados pelo lado externo das mesmas.

19. AMARRAÇÃO BALSA-EMPURRADOR


_____ - Deverá ser feita com cabo de aço com bitola mínima de ½ polegada tracionado por
talha de 2 toneladas de tração, no mínimo.

20. ARRUMAÇÃO DA CARGA


_____ - Em toda a jurisdição, a arrumação da carga nas balsas não pode obstruir a visibilidade
do passadiço, devendo ser garantida a visibilidade da água pela proa a uma distância menor
que um comprimento do comboio;
_____ - As balsas que transportam veículos, deverão possuir borda-falsa com 40 cm de
altura, no mínimo, e serem equipadas com olhais soldados, peias de cabo de aço de ½
polegada ou mais, com mão costurada ou abotoada (mínimo de 3 grampos) dispondo de
macacos esticadores de 1 polegada, ou mais, com 2 parafusos, sendo 4 peias por veículo. Não
é permitido usar um mesmo olhal para dois veículos.
_____ - Devem possuir, também cavaletes de ferro, com reserva de capacidade para suportar o
peso das carretas desacompanhadas do cavalo mecânico e um calço triangular para cada trem
de rodas;
_____ - Cada balsa deverá possuir uma bóia salva-vidas em cada bordo e o número de coletes
deverá ser condizente com o total de pessoas (motorista/acompanhante) eventualmente
transportadas pelas balsas.

-3–B-5-
ANEXO 3B

DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO

Área quantidade e classe dos


localização extintores
áreas de Passadiço e camarim de cartas 1 C-2
(*1)
segurança sala de rádio 1 (próximo da saída) C-2
áreas de Camarotes, banheiros, espaços 1 em cada corredor principal em
públicos, escritórios, etc. ..., e paióis, cada convés, adequadamente
acomodações depósitos e copas associados localizado de forma que nenhum A-2 ou B-2
espaço esteja a mais de 20m de um
extintor
2
Cozinhas 1 para cada 200m ou fração,
áreas de adequado ao risco envolvido B-2 ou C-2
2
serviço paióis, incluindo de tintas e 1 para cada 200m ou fração,
lâmpadas adequado ao risco envolvido A-2 ou B-2
Espaços contendo caldeiras a óleo
(principal ou auxiliar) ou qualquer
unidade de óleo combustível sujeita
(*3)
a descarga sob pressão da bomba 2 B-2
de serviço de óleo combustível
espaços de Espaços contendo motores de
(*2) (*4)
máquinas combustão interna ou turbinas a 1 B-5
gás para a propulsão
1 para cada 1000 BHP, mas não
(*5)
menos que 2 nem mais que 6 B-2
Espaços auxiliares contendo
(*6) (*7)
motores de combustão interna ou 1 B-3
turbinas a gás
(*7)
1 próximo da saída B-2
Espaços auxiliares contendo
geradores de emergência 1 próximo da saída C-2
áreas de praça de bombas 1 B-2
carga área de carga nenhum

OBSERVAÇÕES:
(*1) - embarcações não empregadas em viagens internacionais podem substituir por 2 C-1.
(*2) - um extintor C-2 deve estar imediatamente disponível para as áreas do gerador de serviço e do
quadro elétrico principal e, adicionalmente, um C-2 deve estar convenientemente localizado a uma
distância sem obstruções não superior a 15 m de qualquer ponto do compartimento principal de
máquinas. Esses extintores não necessitam ser exigidos em adição aos outros extintores
regulamentares.
(*3) - embarcações com AB < 1.000 necessitam apenas 1.
(*4) - embarcações com AB < 1.000 podem substituir por 1 B-4
(*5) - apenas 1 é exigido para barcos com AB inferior a 50.
(*6) - se uma caldeira auxiliar está instalada no espaço, o extintor B-5 previamente exigido para a
caldeira pode ser substituído. Não é exigido quando um sistema fixo estiver instalado.
(*7) - não exigido para embarcações com AB < 300.

-3–B-6-
ANEXO 3B

DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

a) NAVEGAÇÃO

Equipamento / Sistema Emb.GEV e classif. com Emb.GEV e classif. Demais


AB < 500 com AB > 500 embarcações
agulha giroscópica ou magnética não sim não
radar não (* 2) não
ecobatímetro (* 1) (* 1) não
lanterna portátil com pilhas sim sim sim
sobressalentes
Binóculo sim sim não
buzina ou apito sim (*3) sim sim(*4)
prumo de mão sim sim não
limpador de pára-brisa sim sim não
alarme de alta temperatura sim sim não
alarme de baixa pressão do óleo sim sim não
lubrificante
indicador do angulo do leme /indicador não sim não
de rotação
quadro elétrico de luzes/ sistema de não sim não
comunicação
sistema de comunicação que (*5) (*5) (*5)
possibilite ao Comando da embarcação
divulgação de informações gerais por
intermédio de alto-falantes aos locais
normalmente ocupados pelos
passageiros

NOTAS:
* 1- recomendado para embarcações com AB > 100 construídas até 01/12/98 e obrigatório para
embarcações com AB > 100 construídas após 01/12/98, exceto se empregadas exclusivamente
em travessias
* 2- recomendado para embarcações construídas antes de 01/12/98 e obrigatório para embarcações
construídas após 01/12/98
* 3- exceto para embarcações sem propulsão quando rebocada/empurrada
* 4- embarcações propulsadas de passageiros com AB ≤ 50 e embarcações propulsadas com AB ≤
100
* 5- obrigatório para embarcações destinadas a transportar mais de 200 passageiros

b) DOCUMENTAÇÃO:

1) embarcações GEV e classif. com AB < 500

Regras para Evitar Abalroamento Cartão de Tripulação de Segurança


Título de Inscrição ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada
Tripulante
Certificado ou Notas de Arqueação Certificado de Borda-livre
Certificado de Conformidade para Transporte de Certificado de Conformidade para Transporte de
Gases Liquefeitos a Granel Produtos Químicos Perigosos a Granel
Termo de Responsabilidade Certificado de Segurança de Navegação
Plano de Segurança Tabelas ou Quadros de Balizamento
Tabelas ou Quadros de Regras de Governo e Tabelas ou Quadros de Sinais Sonoros e Luminosos
Navegação
Tabelas / Quadros de Sinais de Salvamento Tabelas ou Quadros de Primeiros Socorros

-3–B-7-
ANEXO 3B
2) embarcações classificadas com AB ≥ 500

Regras para Evitar Abalroamento Cartão de Tripulação de Segurança


Título de Inscrição ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada
Tripulante
Certificado ou Notas de Arqueação Certificado de Borda-Livre
Certificado de Conformidade para Transporte de Certificado de Conformidade para Transporte de
Gases Liquefeitos a Granel Produtos Químicos Perigosos a Granel
Termo de Responsabilidade Plano de Segurança Certificado de Segurança da Navegação
Tabelas ou Quadros de Sinais de Sonoros e Tabelas ou Quadros de Regras de Governo e
Luminosos Navegação
Tabelas ou Quadros de Sinais de Salvamento Tabelas ou Quadros de Balizamento
Tabelas ou Quadros de Primeiros Socorros

3) demais embarcações

Regras para Evitar Abalroamento Cartão de Tripulação de Segurança


Título de Inscrição ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada
Tripulante
Termo de Responsabilidade Certificado de Borda-Livre
Certificado de Conformidade para Transporte de Certificado de Conformidade para Transporte de
Gases Liquefeitos a Granel Produtos Químicos Perigosos a Granel
Certificado ou Notas de Arqueação

-3–B-8-
ANEXO 4-A

PROCEDIMENTO OPERATIVOS DE EVENTOS ESPECIAIS


EVENTOS

DATA

LOCAL

EMBARCAÇÕES
UTILIZADOS

AÇÕES Nº PESSOAL
ADOTADAS UTILIZADO

OUTRAS NTIDADES
ENVOLVIDAS

ANÁLISE
DE
RESULTADOAS

SUGESTÃO
PARA
EVENTOS
POSTERIORES

ANÁLISE
GERAL
DE EVENTOS

-4-A-1 NORIP/DPC
Mod 3

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