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Guia de Bondage e Dominação para o Iniciante

Por Jamer Bryant

Introdução

Dominação e Submissão (D/s) é um tipo de relação alternativa na qual o


Dono ou Dominador controla as ações, emoções e vontade da escrava ou
submissa, a quem frequentemente se refere como “sub”. D/s não se refere
ao ato sexual, necessariamente. D/s é mais análogo à sedução. O Dono seduz
a escrava com seu poder, a escrava seduz o Dono com sua entrega e
servidão. O sexo ocorre no relacionamento, mas, no presente Guia, estou
falando sobre o estilo de vida, não sobre a prática sexual. “Escrava” e “sub”,
assim como “Dono” e “Dom” não são títulos permutáveis. As diferenças serão
aprofundadas mais adiante. Uma relação D/s se dá entre dois seres adultos
que consentem no sentido da direção do seu relacionamento. Eles concordam
que um dos parceiros será o dominador, controlando, e o outro será
submisso, sendo controlado. Como em qualquer outra relação, é uma via de
duas mãos, embora para os ‘forasteiros’, pareça não ser. O Dono conta com a
escrava tanto quanto a escrava conta com o Dono. Eles dependem, um do
outro, para satisfazer suas próprias necessidades. Cada parceiro tem
necessidades diferentes, definidas por seu papel como Dominador ou como
sub, mas cada um é satisfeito, embora de formas diferentes. Cada casal
terá seu próprio código de conduta. Este Guia fala sobre o meu, mas cada
relação D/s é diferente uma da outra. Entretanto, há algumas regras
básicas que são universais.

Capítulo 1 – Definições básicas

Dominação e submissão não devem ser confundidas com Sadomasoquismo.


Para tornar isso mais claro, vou incluir algumas definições básicas. Elas
foram tiradas do Dicionário Americano de Heranças.

Servidão – 2) estado de sujeição à força, poder ou influência. Vem do inglês


arcaico, bonda, que significa fazendeiro.
Dominante – 1) Exerce maior influência ou controle; governa. 2) Maior
proeminência em posição ou prevalência; superior. Vem do francês arcaico e
do latin dominans, dominar.

Dominar – 1) Controlar, governar ou regular por autoridade ou poder


superior. Vem do latim dominare, regular > dominus, Senhor.

Submissa – vem de Submeter.

Submeter – 1) Ceder ou render-se à vontade e autoridade de outro. 2)


Sujeitar-se a condição ou processo. 3) Ceder à opinião ou autoridade de
outro, entregar-se. 4) Concordar em ser sujeitado, aquiescer. Vem do Inglês
antigo submitten > do Latin submittere, colocar sob: sub=sob +
mittere=motivar, causar.

Sadismo – 1) A perversão de obter satisfação sexual pelo ato de infligir dor


em outros. 2) Deliciar-se na crueldade. 3) Crueldade extrema. Derivado do
nome do Conde Donatien de Sade (1740 – 1814).

Masoquismo – 1) Condição anormal em que a excitação e satisfação sexual


depende grandemente em ser sujeitado a abuso ou dor física, seja por si
mesmo ou por outro. Nome advindo de Leopold Sacher-Masoch, novelista
austríaco (1836-1895)

Sadomasoquismo – 1) A perversão de obter prazer, especialmente


gratificação sexual, pelo sadismo e masoquismo simultâneo.
Se você ignorar os termos “perversão” e “anormal” nas definições acima,
ainda poderá perceber que em nenhum lugar nas definições de dominar e
submeter há dor como uma parte integral. É uma diferença entre gradação
e propósito. Não estou dizendo que SM é errado, ruim ou indesejável.
Apenas está num patamar mais elevado do que D/s, e pode ser muito intenso
para um iniciante. Algumas pessoas podem confundir D/s pesado com SM.
Mas são coisas completamente diferentes.

Capítulo 2 – Os Partipantes

Embora possa ser visto aparentemente que todo o poder da relação corre do
Dominador ou Dono para a submissa ou escrava, isto é de alguma forma
enganoso. Os parceiros numa relação D/s, não importa que lado ocupem, são
iguais numa certa medida. Ambos os lados têm poder, mas de formas
diferentes. O Dom deve ser a autoridade final, mas a sub é que inicia a
maioria das ações.

Para evitar mal-entendidos deve-se entender a diferença entre Dom e Dono


e entre submissa e escrava.

O Dominador, ou Dom

“Muitos Dominadores inexperientes acreditam que tudo o que precisam é


simplesmente dar ordens à sua sub, de maneira aleatória. Não é assim. Há
muito mais a ser dito sobre o que seja necessário para ser um bom
Dominador.” (Rex99, 21/07/95, AOL)

Dominação não é dar ordens aleatoriamente. Um bom Dominador vai


descobrir jeitos da sub desejar dar-lhe prazer. Um Dom, ou Dominador, é o
protetor, professor e amante para a sub.

Como protetor, o Dom deve ser a) mais forte do que a sub, e b) mais forte
do que qualquer outra pessoa na vida da sub. Isto não quer dizer que tenha
que ser fisicamente maior ou mais forte. Estou falando de caráter e
personalidade.

Como um professor, o Dominador deve ser sábio e, acima de tudo, justo. O


Dom não deve punir a sub arbitrariamente por capricho. Deve ter uma razão
ou poderá destruir a confiança e a segurança da sub. O Dom deve ser
respeitado pela sub. Respeito é uma qualidade que o Dom ganha por ser
justo, provendo correção ou recompensa rapidamente para a sub. O Dom não
existe para infligir dor ou degradar a sub, mas para dar à sub o objetivo de
como amá-lo e dar-lhe prazer.

Como amante, o Dom é amoroso e, quando apropriado, severo. Ele precisa


reconhecer que é a única fonte de prazer para a sub. Ele precisa entender
que não pode negligenciar esta área. O Dom deverá, quando conveniente, ser
gentil, carinhoso e apoiar a sub. Uma relação entre Dom/sub não é apenas
para subjugar. É também para cuidar do bem-estar da sub. Se punição for
necessária para interromper uma ação destrutiva da sub, isto deverá vir do
Dom. Por outro lado, quando uma ação correta for notada pelo Dom, este
deverá dar à sub amor e carinho.

O Dono

O Dono ocupa o lugar mais alto no controle da D/s. O Dono segue as mesmas
regras que o Dom, mas num sentido mais rigoroso. O Dono por ter uma
escrava, mas pode chamar sua escrava de sub. A escrava é propriedade e
“encoleirada” por seu Dono. O Dono considera a escrava sua posse, mas de
alto valor e amada, a coisa mais valiosa que ele possui. Ofensas contra as
regras criadas pelo Dono são administradas com mais rigor, na maioria das
circunstâncias. Além disso, o Dono, quando satisfeito, deixa fluir profundo
amor e carinho por sua escrava. O Dono também protege mais sua escrava,
porque ela é totalmente dependente dele.

A Submissa, ou sub
Sem dúvida, a submissa serve; o Senhor recebe. Mas isto não significa que
ela não tenha senso de si mesma, ou auto-estima. Suas necessidades são
reais, e ela deveria deixar uma relação na qual suas necessidades não sejam
satisfeitas.” (Rex99, 21/07/95, AOL)

O papel de submissa parece ser bastante simples, mas, na realidade, a sub


desempenha um grande papel na construção da relação D/s. O papel
primordial da sub é seguir as direções de seu Dominador e agradá-lo. Ser
submissa não significa ser um capacho do Dono. A sub é a companheira do
Dono, sua aluna, e sua amante.

Como companheira, a sub é tratada com respeito e dignidade, é autorizada a


emitir opiniões e participar das atividades do Dono. É a área onde a sub
desfruta de maior igualdade.

Como aluna, a sub aprende a dar prazer ao Dono e, quando o faz, espera ser
recompensada por ele. Da mesma forma, quando não o faz ou o faz
incorretamente, a sub espera ser corrigida e que ele lhe mostre a maneira
certa de agir.

Como amante, a sub deixa seu prazer para agradar ao Dono porque ela
genuinamente preocupa-se pelo bem estar dele. A sub faz isto não por medo
da dor ou por querer retribuição, mas apenas porque quer prazer ao Dono. A
sub não quer que seu Dono se desaponte com ela.

A escrava

A escrava ocupa o patamar mais elevado na escala da submissão na relação


D/s. O objetivo inicial na vida da escrava é servir às necessidades e desejos
de seu Dono. A escrava abandona todo o controle nas mãos do Dono, porque
ela sabe que o seu Dono quer seu completo bem-estar. A escrava é marcada
por seu Dono de alguma forma que mostre que ela é posse dele.
Capítulo 3 – Regras de Dominação e Submissão

Nota: Neste capítulo e daqui para a frente, estarei me referindo aos Donos
e Dominadores como Doms. Do mesmo modo, escravas e subs serão
chamadas subs.

Para que se obtenha bom resultado, é preciso haver regras básicas. Eu


entendo que cada casal é diferente, e duas relações D/s não são as mesmas.
Contudo, acordos básicos existem, ou então você pode extrapolar do que
seja considerado uma relação D/s.

Nenhum dano pode ocorrer à sub. Isto não quer dizer que punições físicas,
disciplina e correção não ocorram, mas elas são calculadas para que não
produzam dano real, tanto no corpo quanto na mente. Na D/s, a dor é usada
às vezes para corrigir o comportamento, ou como experiência prazerosa,
dependendo da pessoa. Não é o foco central da relação.

Limites pré-acordados: É simplesmente um acordo em que Dom e sub


estipulam o que farão ou não. Estes limites são diferentes para cada casal.
Como exemplo, alguns casais se opõem a que outras pessoas juntem-se a eles
numa sessão. É importante discutir honestamente entre si quais os limites
pessoais antes de iniciar uma relação D/s. São linhas que não deverão ser
ultrapassadas sem pelo menos uma discussão anterior. Estas fronteiras
podem ser alteradas com o tempo, à medida que o relacionamento progrida.

A sub deve ter uma “palavra de segurança”, ou algo que possa dizer e que
interrompa uma atividade, uma palavra de segurança que é entendida entre
os dois parceiros significando que a ação deve ser interrompida. Pode ser
que a sub esteja em grande sofrimento, ou que o Dom queira esclarecer uma
situação. Usualmente, uma linha foi atravessada sem que tenha sido
discutida antes nos acordos pré-estabelecidos, e que agora apareceu. D/s é
para ser desfrutada pelos dois parceiros. Limites e palavras de segurança
são um tipo de garantia de que as coisas não sairão de controle em ambos os
lados. Se o casal está no meio de uma sessão de caning (espancamento com
vara), e a sub está tendo um problema com a situação, a palavra de
segurança é usada para parar a sessão. Quando a palavra é dita, a ação deve
ser imediatamente suspensa. Isto permitirá que sub e Dom discutam que
problema houve, corrija o sofrimento ou a situação de perigo, fora da
“sessão”.

Comunicação entre Dom e sub é crucial para que uma relação D/s obtenha
sucesso. A sub deve falar de seus sentimentos e o Dom deve ser receptivo.
O Dom deve também ter consciência dos sinais não-verbais que a sub dá.
Para uma relação D/s ser satisfatória, é importante que haja algum grau de
afinidade entre os parceiros. O Dom se esforçará para estimular a sub a
atingir o seu ideal. A sub deve querer atingir este objetivo também. Se
algum desses objetivos não existe, a relação D/s pode tornar-se uma
relação abusiva, degradando-se, ou os parceiros separarem-se, insatisfeitos.
A D/s deve satisfazer os parceiros mutuamente. Limites e palavras de
segurança devem ser a garantia para que ambos tenham prazer e para que
não percam todo o controle.

Com o tempo o uso de palavras de segurança e limites pode diminuir,


entretanto muitos casais com longo relacionamento ainda fazem uso deles.

Capítulo 4 – Recompensa e Punição

Este é o ponto onde muitas relações D/s se perdem. Punição excessiva por
infrações pequenas, não reconhecimento de boas atitudes, ignorância
gritante de ações erradas levam a relação ao fracasso. Os papéis de ambos,
Dom e sub, são bastante rígidos; os deveres de ambos bem compreendidos.
Quando um Dom não pune infrações graves, ou ignora a ação correta de sua
sub, os acordos feitos no início da relação se quebram. É nesta hora que um
verdadeiro Dom se mostra. O Dom deve estar no controle não apenas de sua
sub, mas de si mesmo também.
No começo de uma relação D/s, o Dom e a sub podem concordar com uma
longa lista de ações corretas e incorretas, mas se o Dom não se lembrar
delas, a sub “passa por cima” do Dom, e, neste processo, perde respeito pelo
domínio do Dom. Seria melhor ter poucas regras no início e, com o tempo
expandi-las enquanto a relação cresce.

Excesso de correção é também problemática Se o Dom é cruel ou malvado, a


sub apenas fará o que for solicitado por medo da punição. Com o tempo, a
sub não terá desejo de agradar o Dom, e o Dom perceberá, de súbito, que
não tem controle real sobre a sub.

Punição é uma ferramenta para corrigir ações erradas ou a ausência delas.


Nunca deverá ser feita num momento de raiva! Este é um ponto muito
importante. Quando você pune com raiva, dano real pode ocorrer já que as
palavras de segurança não abolidas e os limites não existem. É uma situação
muito perigosa. Em D/s, o Dom se preocupa com os sentimentos da sub. É
muito difícil haver empatia quando se está zangado. Dor não é um fim em si
numa relação D/s. É apenas mais uma ferramenta à disposição do Dom para
garantir que as regras serão obedecidas.

A punição não necessita nem mesmo de incluir dor. Movimentos restringidos,


humilhações, palavras ásperas ou apenas um olhar, pode punir a sub.
Privilégios podem ser retirados como não permitir que ela se sente em
cadeiras e sofás ou ser forçada pelo Dom a dormir no chão ao pé da cama.
Há muitas formas de punir ações incorretas. Guarde as coisas mais severas
para ações mais graves. Se você bate num cachorro todos os dias, tudo o
que você consegue é um cão zangado, incontrolável. O mesmo vale para uma
sub, e uma sub zangada é muito mais perigosa do que um cão bravo. Punição
deve ser sempre seguida de recompensa quando a sub corrige o que fez. À
sub deve ser permitido corrigir o estrago e então deverá ser perdoada.

Recompensas mostram à sub que o Dom está feliz. É uma demonstração


tangível de amor e carinho do Dom por uma ação correta da sub. Este é o
verdadeiro poder do Dom. A recompensa pode ser um beijo, uma carícia,
flores, um pequeno recado, ou mesmo uma longa e suave transa.
Capítulo 5 – Imobilizações

Imobilizações são recursos que o Dom utiliza para restringir os movimentos


da sub. Amarrá-la pode ser uma punição, mas freqüentemente é usada para
dar prazer, dentro das particularidades de cada relação. Durante a
imobilização, o Dom tem total controle sobre a sub, dependendo do tipo de
amarras que fizer. Há uma variedade de técnicas que se pode ver em livros
e catálogos. Cada uma tem seu uso e objetivo. Independente do tipo de
amarração, elas devem ser confortáveis até certo ponto mesmo que
restritivas e sem que impeçam a circulação sangüínea. Se a sub estiver em
extremo desconforto terá sua atenção focada em seu próprio corpo e não
voltada para seu Dono.

Durante a imobilização, o Dom tem quase total controle sobre o corpo da


sub, e pode usar este tempo para instruir, punir, excitar ou levar ao
orgasmo, segundo o desejo dele. Para ser imobilizado é preciso que haja um
profundo nível de confiança da sub em relação ao Dom. É mais nesta hora do
que em qualquer outra que o Dom tem que ter toda a percepção dos sinais
que a sub dá. Quando a sub está imobilizada a chance para danos salta
drasticamente e a sub não fica em posição de defender-se ou de proteger-
se. É um ato de submissão total deixar-se ser imobilizada e a sub confia que
o Dom fará o que for certo. Assim, o Dom deverá estar em completo
controle de si mesmo enquanto manipula a sub imobilizada. Ingerir bebidas
alcoólicas ou drogas antes da imobilização não é recomendado.

NOTA: Os itens seguintes deverão ser usados com extremo cuidado. É fácil
causar dano permanente ou mesmo matar uma pessoa com estes itens. Se
você não está seguro quanto ao uso deles, obtenha ajuda de casais D/s
experientes.

Cordas

Imobilização com cordas é a mais comum mas também inclui lenços,


gravatas, cintos ou outro item similar. Geralmente, as mãos são atadas uma
à outra, mas elas podem ser atadas às coxas, cintura, atrás das costas ou
sobre a cabeça. A sub também pode ser atada a outro objeto como uma
cadeira, verga de cortina de banheiro, gancho no teto e em muitos outros
lugares onde você possa prender uma corda. Os pés também podem ser
presos juntos ou separados.

NOTA: Cuidados precisam ser tomados com cordas. É muito fácil


interromper a circulação ou queimar a pele. Use uma corda macia e de largo
diâmetro, como as cordas náuticas. Examine a sub freqüentemente. Quanto
mais a sub lutar, mas apertadas as cordas ficam.

Correias

Normalmente estes items são feitos de nylon ou couro. Estes são itens que
podem ir um pouco mais além do que apenas atar mãos e pés. São muito mais
difíceis de se livrar deles e muito mais restritivos. Algumas correias unem
os punhos às coxas ou aos tornozelos. Imobilização por correia tende a ter
um só objetivo.

Algemas

Algemas são usadas principalmente para restringir punhos e braços, pernas


e tornozelos também. Podem ser feitas de diferentes materiais, desde
nylon com fechos de velcro, a couro, a metal. Cuidados precisam ser
tomados já que algemas apertadas podem cortar a circulação. Algemas
podem ser usadas para prender as mãos da sub ao tórax, tornozelos, coxas
ou a outros objetos. Normalmente, quando a mão ou algemas de dedos não
são usadas, a algema é um item especial que prende uma extremidade a
outro objeto, uma ou duas de cada vez.

NOTA: Não recomendo algemas de polícia para imobilizações. Elas


machucam e podem causar lesões na pele e nos tendões. Utilize uma correia
no pulso para este ojetivo.

Correntes

Já que correntes podem causar lesões na pele elas são normalmente


utilizadas para dar suporte às algemas ou segurar um artefato de
suspensão. Entretanto, alguns Doms usam correntes diretamente na pele
porque elas não apertam acidentalmente. Escolha uma corrente macia e
fivelas de fácil engate.

NOTA: Correntes podem escorregar e prender a pele, beliscando ou


cortando. Examine suas correntes antes de usá-las e, se estiverem
danificadas, não as utilize.

Coleiras

Coleiras são dispositivos usados em volta do pescoço da sub. Eles podem ser
feitos de couro ou nylon. Correntes ou correias podem ser unidas a elas para
prender mãos ou pernas. Estes dispositivos podem ser diferentes de uma
coleira que simbolize a posse.

Barras

Barras, também chamadas de barras extensoras são usadas para separar


extremidades umas das outras. Normalmente têm entre 30 e 45 cm de
comprimento, embora seu tamanho varie. As pontas das barras podem ser
presas às algemas de punhos, tornozelos ou pescoço. A barra permite que o
Dom controle o movimento da sub e que acesse determinadas áreas
facilmente.

NOTA: Cuidados devem ser tomados para garantir que as conexões nas
pontas das barras estão apropriadamente apertadas porque se elas se
soltarem a barra pode se soltar e atingir a sub ou o Dom.

Dispositivos de Suspensão

Dispositivos de suspensão são usados para tirar a sub do chão. Estes


dispositivos são muito avançados e seria melhor não usá-los se for
inexperiente.
Variações

Estes itens incluem pranchetas alcochoadas, cavaletes, grades, cruzes,


cercas, troncos e muitos outros itens. Estes itens são caros e normalmente
tomam muito espaço. Antes de comprá-los certifique-se de que tem lugar
para eles em sua casa. São também itens de imobilização avançados.

Para o iniciante eu sugeriria usar o que você tenha em casa. Equipamento de


ginástica, mesa de jantar, cadeiras, verga de cortina do banheiro, gancho
sobre a porta ou uma cama com colunas podem servir muito bem para fins de
treinamento. Um Dom não precisa de um “calabouço” para treinar uma sub
adequadamente.

À medida que você adquirir mais itens especializados para imobilizações,


lembre-se de inspecioná-los cuidadosamente antes de usá-los em sua sub.
Se o item estiver desgastado ou tiver engates danificados, jogue fora. É
perigoso usar itens danificados. No mínimo será uma desnecessária
interrupção do jogo. Ou pior, a sub pode sofrer lesões. Estas são as
ferramentas do Dom. Mantenha-as funcionando bem.

Capítulo 6 – Itens para treinamento

Há muitos tipos de itens para treinamento. Usualmente eles são usados para
punição, mas, se usadas suavemente, podem ser bem eróticas. Estes itens
não devem servir a outro objetivo que não seja o de administrar disciplina.
São símbolos de poder e autoridade do Dom. Deverão ser tratados com
cuidado e respeito. Não manipule um item se não estiver preparado para
usá-lo. Estes itens são mais do que simples ferramentas. Devem infundir
pavor na sub, e efetuar imediata mudança na atitude dela. São tangíveis
evidências do papel do Dom como o administrador de justiça para a sub.
Assim sendo, não deverão ser usadas de forma errada ou equivocada.
Cintos podem ser usados para disciplinar a sub. Dobrados pela metade são
muito eficazes para espancar. É fácil perder o controle com o cinto e assim
causar mais dor do que o necessário. É claro que a intensidade da dor é
decidida pelo casal. Chibatas de montaria também são bastante eficientes.
O cabo do chicote passando pelo meio das coxas da sub é bastante erótico e
uma chibatada, bastante convincente. Açoites são chicotes com várias tiras
finas presas a um cabo e podem romper a pele se batidos com muita força,
mas se usados com força média ou suave, podem atrair a atenção da sub
rapidamente. Eles cobrem uma parte grande da pele, atingindo diferentes
áreas sensíveis à dor. Palmatórias tem várias formas e tamanhos e também
são usadas para atingir áreas maiores.

Estes itens deverão ser usados para altos níveis de disciplina, já que eles
causam maior dor do que a palma de sua mão e podem causar danos se não
forem usados com cuidado. Um Dom inexperiente deverá usar o item em si
mesmo antes de usá-lo na sub. Desta forma, o Dom tem uma avaliação
precisa da força necessária em cada item para produzir o efeito desejado.

Há também artefatos como mordaças, mordaças com bola e máscaras. Não


incentivo os iniciantes fazer uso deles. Quando amordaçada, a sub terá
dificuldades em dizer a palavra de segurança e poderá ser machucada. Se
você precisa usar uma mordaça precisará ser muito cuidadoso e muito bem
entrosado com a sub. Outras formas de usar a palavra de segurança podem
ser usadas, como segurar a mão da sub, ou uma bola que, se jogada,
sinalizará que a sub está tendo problemas e uma interrupção deverá ser
feita.

Capítulo 7 – Técnicas de treinamento

Respeito pela sub é muito importante nesta fase. Como um Dom, você está
tentando tirar o máximo de sua sub, não quebrar seu espírito e transformá-
la num robô.

Mesmo em treinamento, algumas regras devem ser seguidas:


Nunca golpeie a sub no rosto. Um batida leve ou moderada de mão-aberta
abaixo do pescoço normalmente é suficiente para dar conta do serviço. Você
pode colocar suas mãos na face da sub para fazê-la olhar para você.

Nunca danifique a pele da sub de propósito. Caso isso aconteça, trate


imediatamente quando a punição tiver acabaço. Alivie o machucado com
loção, falando gentil e carinhosamente com sua sub.

Nunca deixe a sub imobilizada sem atenção. Acidentes podem acontecer e a


sub não está em posição de se defender sozinha.

Nunca discipline quando estiver com raiva. Isto já foi abordado


anteriormente.

Nunca inicie uma sessão sob influência de drogas ou de álcool. Isto vale
tanto para a sub quando para o Dom.

Sempre explique o porquê de determinada disciplina à sub. A disciplina deve


acontecer por uma razão específica. Disciplinar arbitrariamente uma sub
rompe a confiança em seu Dono.

A punição deve ser de acordo com a ofensa.

A disciplina deverá ser sempre seguida de carinho e amor. A infração


ocorreu no passado e já foi administrada. Como Dom, não guarde rancor
contra a sub. Permita que a sub seja perdoada.
Há um grande número de técnicas que o Dom usa. Isto varia de casal para
casal. Uma técnica que alguns usam é amarrar as mãos da sub sobre sua
cabeça, amarrar os pés juntos e, com a palma da mão, dar palmadas na sub
desde seus ombros até seus tornozelos, na frente e atrás. Esta é uma
forma muito eficaz de conseguir sua atenção.

Recompensar também é muito importante. Ações corretas devem ser


recompensadas pelo Dom, ou a sub não se sentirá estimulada a obedecer as
instruções dele. Você pode dar à sub uma simples flor, uma nota deixada no
computador ou uma carícia. A recompensa vai depender de cada sub e deve
dar prazer ao Dom. De vez em quando, um Dom encontrará uma sub cujo
spanking seja uma recompensa. Por isso o Dom deve conhecer sua sub
completamente. Cada sub é diferente, assim como cada Dom é diferente.

É muito difícil explicar passo-a-passo as instruções de como disciplinar ou


recompensar uma determinada sub. Algumas subs são totalmente submissas,
outras têm gênio mais forte. De qualquer maneira, a disciplina é uma forma
de correção, a recompensa uma condescendência. Se mais correção for
necessária, não hesite em escalonar suas ações. Use a quantidade de
correção necessária para punir a infração. Não ameace punição. Aplique-a. A
sub respeitará muito mais o Dom. Se a sub portar-se melhor do que o Dom
espera, deve ser recompensada de acordo. Lembre-se, a força do Dom
repousa em seu amor por ela.

Quando usar qualquer tipo de dominação, cuidados precisam ser observados


para não causar danos à sub. Se acontecer, interrompa a sessão
imediatamente, rapidamente solte a sub de qualquer amarra e cuide do
machucado. Noções de primeiros socorros devem ser do conhecimento do
Dom porque ferimentos podem ocorrer e o Dom é responsável pela sub.

Humilhação

Humilhação é um estilo específico de dominação que é usado para obrigar a


sub a fazer algo em particular que lhe cause repugnância ou a faça sentir-se
com menos poder. Exemplos de humilhação incluem fazer a sub comer de
uma tigela no chão, disciplinar publicamente a sub ou fazê-la exibir um ato
em público considerado embaraçoso. Algumas formas de jogos com
excreções (urina, fezes) também podem ser vistos sob este prisma. Este
pode ser um meio eficaz de controlar a sub, mas é considerado excessivo.
Normalmente, a sub obedece o Dom porque quer agradá-lo. Quando a sub, no
entanto, decide ignorar a autoridade do Dom, ou decide ser rebelde,
algumas vezes a humilhação pode ser considerada uma boa ferramenta.
Pessoalmente, não gosto de usar humilhação como treinamento. Isto
depende do casal envolvido e do tipo de dominação.

Restrição de movimentos

Restrição é um tipo de dominação em que a sub tem seus movimentos


restringidos. A restrição pode ser reforçada com o uso de cordas ou então
apenas com palavras. Restrição de movimentos da sub é largamente usado
como técnica de treinamento e pode ser usada em quase todos os tipos de
dominação acopladas a outras, como restrição e spanking ou restrição e
humilhação. Simplesmente amarrar as mãos da sub atrás das costas dela é
uma forma suave de restrição. Dizer à sua sub que ajoelhe, ou não se mova,
é uma forma de restrição. Restrições mais pesadas podem incluir amarrar
mãos e pés à cama ou num gancho na parede, ou amarrar mãos e pés da sub,
juntos. Restrições mais pesadas podem necessitar de material adicional
usado para restringir, como barras de afastamento, algemas, cordas ou
outros mais específicos. Restrição severa não permitirá muito ou nenhum
movimento da sub. Restrição severa poderá utilizar uma grande quantidade
de cordas, correias especiais ou equipamentos de suspensão. A quantidade
de restrição necessária depende do treinamento ou da cena iniciada pelo
Dom.

Dominação Física

Este modo de dominação inclui uma grande variedade de atividades incluindo


chicotes, palmadas, açoites e equipamento de estimulação elétrica. Este tipo
é geralmente usado junto com a restrição dos movimentos. Outro tipo de
dominação física pode incluir mover a sub no espaço sem o consentimento
dela, pelo ar, por uma guia ou apenas com a mão em sua nuca. Dominação
física é uma forma bem direta de comunicar à sub a posição de autoridade
do Dom. Dominação física não tem de ser violenta ou punitiva. Em público,
colocar a mão com firmeza no ombro da sub pode ter mais efeito do que
dar-lhe uma palmada nas nádegas para corrigir o seu comportamento.

Dominação verbal

Esta forma de dominação não é tão direta quando os métodos acima, mas
também funciona. Dominação verbal é controlar pelas palavras e assim
efetuar uma mudança na sub. Um exemplo pode ser deslizar por trás da sub
num lugar público e sussurrar ao seu ouvido, ou chamá-la “escrava” em
público. Ter sua sub chamando-lhe “Senhor” ou “Senhora” em público
também pode ser considerado dominação verbal. Alguns Doms exercem
tanto poder sobre suas subs que apenas uma palavra ou frase causam
mudança instantânea em sua sub, algumas vezes até contra a vontade dela.
Estes casos são raros, entretanto.

No caso de Dominação/submissão virtual ou à distância, feita por telefone


ou computador, este é a forma usada pelos Doms, já que eles não estão
perto para corrigir ou recompensar a sub fisicamente. É muito difícil
dominar uma sub fisicamente através de conexão à longa distância. A sub
precisa fazer o que o Dom quer, o melhor que puder. Se presilhas precisam
ser aplicadas, a sub precisa ser capaz de prendê-las. Desde que seja difícil
de assegurar-se do controle físico da sub, a dominação verbal é
extensivamente utilizada.

Capítulo 8 – Informações adicionais

Há mais coisas sobre D/s do que apenas palmatórias e açoites, cordas e


algemas. Há outros “brinquedos” que podem ser usados e que são úteis,
especialmente se os parceiros concordam que a sessão seja mais intensa. Os
seguintes itens e técnicas não são recomendáveis para iniciantes, mas estão
sendo incluídas para que, quando você se decidir a usá-las, tenha
informações à mão para certificar-se de que o jogo continue são e
consensual.

NOTA: Os itens e técnicas seguintes são mais avançados e têm grande


possibilidade de causar danos severos ou permanentes. Se você não estar
seguro sobre como proceder, obtenha maiores informações com casais mais
experientes. Os perigos nas seções seguintes não devem assustá-lo. Os
cuidados são para sua segurança e de sua sub. Precaução extrema deve ser
utilizada em relação a estas técnicas.

Cera

Cera é usada por muitos casais para dar um realce às sessões. Cera de vela,
pingada em áreas sensíveis do corpo como mamilos, peito ou virilha podem
ser intensamente estimulantes para aqueles que tenham grande tolerância à
dor. A sensação da cera quente, escorrendo e endurecendo numa conchinha
macia pode ser bem erótico. O calor da cera também serve para intensificar
a sensibilidade na área e ao redor dela, se a cera não estiver muito quente.

NOTA: Cera muito quente pode causar queimaduras de primeiro, segundo e


terceiro graus. Bolhas podem se formar rapidamente e podem resultar em
danos à pele. Se a sensação de calor não é muito forte, traga a vela para
mais perto, mas só um pouco de cada vez. Se você não estiver certo de quão
quente está a cera, teste-a numa parte sensível de seu próprio corpo, como
seu pulso ou parte interna do braço. Cuidado para não queimar-se.

Pregadores ou presilhas

Pregadores são utensílios para aplicar pressão a uma parte do corpo. Podem
ser usados nos mamilos, no peito ou na parte externa da genitália. Há muitos
tipos de pregadores, desde os simples pregadores de roupa aos especiais
para os genitais. Alguns têm ajustadores de tensão. Os Doms podem colocar
os pregadores e acrescentar pesos neles, ou prendê-los num sistema de
suspensão para puxá-los para cima ou para baixo. As sensações podem variar
do prazer a um desconforto suave e à dor extrema, dependendo da área
onde é aplicado, a quantidade de pressão do pregador e se há algum peso
adicionado.

NOTA: Pregadores devem ser usados com cautela, pois impedem a


circulação sangüínea total ou parcial. Falta de irrigação pode matar o tecido
rapidamente. Por outro lado, pregadores não podem ter pontas afiadas que
possam cortar a pele da sub. Quando usar pregadores e pesos, cautela
extrema deverá ser observada para evitar romper a pele ou rasgar a pele.
Dispositivos de estimulação elétrica

Dispositivos de estimulação elétrica usam eletricidade diretamente na pele.


Quase sempre a intensidade da eletricidade aplicada pode ser alterada de
uma baixa voltagem a uma bem elevada. As sensações que advêm desses
dispositivos podem ser de muito prazer à dor intensa. Os dispositivos podem
ser inseridos em muitos orifícios do corpo ou aplicados na pele ou genitália,
dependendo de sua forma ou da intenção de seu uso.

NOTA: Estimuladores elétricos podem ser bem caros para se comprar.


Certifique-se de verificá-lo bem antes de usar. Cabos enferrujados, placas
frouxas ou mesmo corrosão no dispositivo podem deixá-lo estragado ou
perigoso. Jogos desse tipo podem tornar-se rapidamente arriscados para a
sub e para o Dom. Se a sub estiver de pé, um choque em suas pernas ou
virilhas pode fazê-la desmaiar quase imediatamemte. Um choque inadvertido
na espinha pode ter conseqüências imprevisíveis e um choque no coração
pode fazê-lo parar ou bater descompassadamente. Estes dispositivos
deveriam ser exaustivamente experimentados pelo Dom e pela sub que
planejem usá-lo numa sessão. Toda informação sobre a segurança e cuidados
que vêm junto com os dispositivos devem ser lidos e compreendidos
completamente. Brinquedos elétricos devem ser deixados de lado. É um tipo
muito perigoso de brincadeira e necessita ser exaustivamente
experimentado antes de se embarcar nele.

Jogos com Gelo

Brincar com gelo pode ser um bem-vindo acréscimo à relação. Gelo pode ser
usado nas partes externas do corpo, genitália externa ou até na genitália
interna, se cuidados forem tomados. Gelo pode sensibilizar rapidamente as
áreas atingidas ou entorpecê-las levemente e pode ser usado por ambos os
sexos para intensificar o orgasmo. Com os homens, uma pequena lasca de
gelo inserido no ânus durante a ejaculação pode dar a ele um orgasmo mais
intenso que o normal. Gelo esfregado nos mamilos causa quase imediato
endurecimento facilitando a colocação de presilhas em algumas situações.

NOTA: Cuidados precisam ser seguidos. Jogos com gelo podem causar
congelamento dos mamilos, significando um entorpecimento temporário, dor
e diminuição do fluxo sangüíneo na área afetada, o que será interrompido
com a aplicação de calor. Congelamento é pode causar a morte do tecido. A
pele fica cinza e não há fluxo sangüíneo e ficará com consistência de cera.
Queimadura por frio deve ser cuidada imediatamente e o Dom deverá estar
observando atentamente as reações da sub para qualquer sinal de que ela
ocorra. Não aplique cera quente ou água quente na área afetada pelo gelo.
Use o calor de suas mãos ou axilas para reaquecer a área atingida. Por outro
lado, gelo inserido no ânus ou na vagina por longo tempo podem causar
cortes internos que podem causar severos danos ou até matar a sub.

Treinamento corporal

Treinamento corporal ou físico utiliza aparato especializado para “treinar”


uma parte do corpo para que fique de determinada forma durante certo
período de tempo. Espartilhos são usados para treinar a cintura e diminuir o
abdômen. Treinamento de mamilos puxam eles para fora para aumentá-los.
Há outros aparatos específicos para outras partes do corpo. A diferença
entre estes e outros aparatos é que o treinamento do corpo ocorre dentro
de um período mais longo. Os espartilhos são usados pelas subs por 22 horas
diariamente e o resultado deste treinamento pode ser extremamente
agradável visualmente.

NOTA: Há que se tomar precauções extremas quanto aos procedimentos.


Espartilhos produzem a “cintura-de-vespa” através da mudança de órgãos
internos dentro da caixa toráxica. Outros aparatos aplicam pressão e
tensão em áreas específicas do corpo por longos períodos. Se usados de
maneira imprópria, todos os aparatos para treinamento físico podem causar
dor e possíveis danos.

Piercing

Piercing é uma forma de ornamentação do corpo em outras partes que não


sejam a orelha, com jóias, como o nariz, sobrancelhas, lábios e mamilos. Nas
mulheres o piercing pode também ser feito no clitóris, na pele que cobre o
clitóris, nos pequenos ou nos grandes lábios vaginais. Nos homens, o piercing
pode ser feito no próprio pênis ou no saco escrotal. Os piercings podem ser
temporários, através de uma fina agulha pela pele, ou permanente, pela
inserção de um tubo oco que aumenta a cavidade da pele. As peças variam de
simples argolas a intrincadas jóias. Correntes, cordas e presilhas podem ser
presas às jóias para puxar a pele.
NOTA: Já que o objeto rompe a superfície da pele, pode ocorrer
sangramento. Assim sendo, infecções também podem acontecer. Sangue
infectado, gangrena e morte podem advir de inapropriados cuidados com o
piercing. Por causa dos perigos envolvidos, a erotização dos piercings deve
ser evitada. Todos os implementos utilizados devem ser desinfetados e a
área onde o piercing vai ser aplicado, limpa com bactericida.

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