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BDSM

Guia para iniciantes

1 Edição

Editora Mundo dos Curiosos

◆◆◆
Sobre o e-book

Este Ebook é especialmente para você, que deseja elevar o


prazer sexual e descobrir novas sensações no sexo. Quer trazer
mais prazer para sua vida? Este Ebook, junto com a Editora Seja,
tem a proposta de fazer você aprender a aumentar seu prazer
através desse Guia para iniciantes no Sexo BDSM.

O BDSM envolve um estilo totalmente diferente de sexo e até


de relacionamento, que permite levar o casal a orgasmos mais
intensos e horas de prazer, desenvolvendo o desejo e fetiche de
cada um.

O desejo sexual também aumenta, já que é uma experiência


totalmente nova e intrigante para o casal. O BDSM vai trazer novas
sensações e apimentar a relação na hora sexual.

Viva intensamente e liberte seu eu, crie novas experiências


ainda hoje, algo inesquecível que pode mudar seu relacionamento
da água para o vinho!

Tudo isso em uma leitura rápida e simples, para aprender


melhor e rápido!
Sumário
O que é BDSM e Bondage?
De onde surgiu BDSM e Bondage?
Dominador e submissa: conheça o dever de cada um
Os deveres do dominador e da dominatrix
Os deveres do submisso e do escravo
Como praticar o bdsm: quais as regras mais comuns?
Segurança durante o sexo bdsm
Cuidados com as partes sensíveis do corpo no bdsm
Como praticar o bondage: quais as regras das cordas?
Segurança durante o bondage
Cuidados com as partes sensíveis do corpo
Sexo com amarras
Nós de Bondage Básicos
Amarração de Coluna Simples
Amarração de Coluna Dupla
Junção de braços
Esteja atenta
O BDSM e violência doméstica
Existe amor entre um casal que realiza a prática?
Eu nunca poderei dizer não ao dominador?
Posições que favorecem práticas BDSM
Beijo do súdito e Oral clássico
Mocinha e bandido
A dominadora
Esposa de Indra e Comando de joelhos
Domando o garanhão
Dominação de quatro
Aos pés da rainha
Os melhores brinquedos para sexo BDSM
Algemas
Chicote
Palmatória
Prendedores de Mamilos
Vibrador de Mamilo
Terapia de Choque
O que é BDSM e Bondage?
O BDSM é uma variedade de práticas sexuais frequentemente
eróticas e que envolve diversas atividades. Esse comportamento é
conhecido por parafilia, um padrão de comportamento sexual do
qual a fonte de prazer não está no sexo em si, mas em alguma
atividade associada ao momento.
A sigla é hoje usada como um acrônimo abrangente das
atividades sexuais que envolvem bondage, dominação, sadismo e
masoquismo. Em um plano maior da prática, o BDSM se divide em
B/D (Bondage e Disciplina), D/S (Dominação e Submissão) e S/M
(Sadismo e Masoquismo).
O Sadismo e Masoquismo fazem parte do comportamento
sexual, em que dor e humilhação são requeridas para a excitação
sexual. E aqui, nada de tapinha. Quanto mais forte e veemente for o
açoite, mais prazeroso ele é! Já a relação de Dominação e
Submissão envolve o comportamento submisso e o domínio de uma
pessoa para a outra.
O Bondage, por sua vez, é a prática consensual de amarrar ou
restringir os movimentos do parceiro para estimulação erótica,
estética e somatos sensorial – sistema sensorial que permite
experimentar sensações em diversas partes do corpo, que pode ser
promovida pelo tato, temperatura ou dor. Muitos casais acabam
usando o bondage como uma forma de expressar sexualmente o
desejo de dominar o outro por meio de ações psicológicas.
De onde surgiu BDSM e Bondage?
Estudos sobre a sexualidade humana e as preferências sexuais
do que excita cada um surgem desde os momentos em que o
psicanalista Freud publica os “Três Ensaios da Teoria da
Sexualidade”. Porém, 1918 é considerado o ano de estreia para o
universo fetichista com a publicação da “London Life”, a primeira
revista comercial com tendências do universo BDSM. Nela
circulavam propagandas de festas e encontros privados.
A prática passou a ganhar mais popularidade em 1946 com a
revista “Bizarre”, um nome perspicaz para quem não fazia parte da
comunidade e via aquelas imagens como algo “bizarro”. O conteúdo
da publicação era voltado ao Bondage, à Dominação e ao
Fetichismo, e sua distribuição era feita em clubes e ambientes
sadomasoquistas. Inclusive, o editor da “Bizarre” era um bondagista.
A mais famosa modelo que apareceu em diversas publicações
foi a mais conhecida Pin-Up da história, Bettie Page, cuja foi
fotografada em diversas situações de “donzela em perigo” – no
papel de mocinha inocente e indefesa, como mandava o costume da
época. Aliás, a franja lisa e convexa foi uma tendência das pin-ups
criado pela modelo.
E sabe o fetiche pelo couro? Pois é. Essa influência no vestuário
dos simpatizantes e praticantes do BDSM surgiu quando os
soldados da Segunda Guerra Mundial começaram a aparecer em
clubes de motociclistas usando roupas pretas e bem justas – o que
acabou virando o símbolo dos fetichistas.
Mas, foram os anos 1990 que popularizaram o BDSM e o
interesse das pessoas por cordas, dominação e fetiche se expandiu,
quando passou a existir mais locais para o encontro de quem sentia
interesse por tais atividades. Em 1992, Madonna alçou o BDSM do
underground ao mainstream com sua fase musical Erótica, na qual
usava apetrechos de couro, chicotes, arreios e outros objetos
característicos. Quando lançou o livro “Sex”, chocou o mundo com
fotos dedicadas ao submundo do BDSM e da Bondage, nas quais
ela é personagem principal. Um marco!
Aqui no Brasil, o BDSM se popularizou em meados de 1980-90
por meio de revistas, como a “Internacional”, a “Ele e Ela” e a
“Fiesta”, principais veículos de divulgação na época. Qualquer
pessoa que tivesse interesse em encontrar algum mestre ou
submisso para sadomasoquismo, enviava um anúncio e esperava
ser publicado.
Nos dias de hoje, a comunidade está ainda maior. Existem redes
sociais e fóruns dedicados exclusivamente para quem gosta de
BDSM, além de livros e filmes com propósito de explorar este
mundo. A internet ajudou na dinâmica interativa e facilitou encontrar
mais pessoas com interesses e desejos em comum, a fim de
sentirem a mistura de prazer e dor. E mais: existem bares e festas
por todo o mundo, inclusive o Brasil, que exploram a temática
fetichista para os clientes se interessarem mais pelas práticas. Se
você já foi em algum, nos conte!
Já o Bondage, arte da amarração, origina-se nos anos 1940-50
por influência do cinema da época, que colocava cenas clássicas de
mulheres amarradas por vilões em trilhos de trem, postes ou
árvores. A atividade já foi tema de diversos filmes, como “Os Que
Chegam com a Noite”, com Marlon Brando, e “¡Átame!”, com
Antonio Banderas. O exemplo mais recente de bondage veio com o
filme “50 Tons de Cinza”, na icônica cena em que Grey amarra os
pulsos de Anastasia com a própria gravata de seda.
Dominador e submissa: conheça o
dever de cada um
Ao pensar em BDSM e Bondage há um estigma visual de que só
os homens sejam os dominadores e as mulheres submissas, como
mostrado antigamente. Isso se dava por questões culturais de uma
época em que a figura masculina deveria demonstrar poder e a
mulher submissão. Hoje, isso mudou! Que bom, não é?!
Atualmente, muitos homens gostam de estar em uma situação
de humilhação e submissão aos pés de uma Dominatrix, mulher
dominadora que dita as ordens do jogo e, se precisar, deixa
algumas marquinhas no corpo para o submisso realmente se
disciplinar e obedecer quem está no comando. E ai de quem não
entrar na linha com elas!
No BDSM também existem os “switchers”, termo do BDSM para
quem gosta de ficar nas duas posições, tanto de dominador quando
submisso, ou seja, uma inversão de papéis.
Assim como o teatro, o dominador e o submisso são papeis
interpretados pelo casal, sendo que um tem mais controle da
situação, enquanto o segundo, mais passividade e disposição a ser
obediente. Lembrando que os deveres de cada um abaixo são
apenas alguns exemplos do que pode ser feito durante a relação,
visto que antes de iniciar o BDSM é necessário conversar e
estabelecer os limites, dependendo muito da situação da relação e
da disponibilidade para se envolver.
Os deveres do dominador e da
dominatrix
É preciso cuidar da submissa a todo o momento das práticas
BDSM e Bondage e certificar-se de que ela não está ferida
fisicamente ou mentalmente.
O dominador precisa ser claro e dizer tudo que pretende fazer
com a pessoa para que não a pegue de surpresa e a traumatize.
Ter bom senso e saber a hora de parar de bater e humilhar caso
passe dos limites.
Nunca, jamais, em hipótese alguma faça algo sob efeito de
drogas, álcool e momentos de raiva. Isso pode ser fatal!
Adestrar para que a submissa (o) esteja sempre feliz em te
servir.
Ter uma nova postura perante os estigmas de uma “relação
baunilha”, como ciúmes, inveja e monopolização do parceiro.
Prover ajuda em outras questões da vida, como estimular
estudar, encontrar um trabalho, etc.
Os deveres do submisso e do escravo
Deve empenhar-se em conhecer bem o dominador, os seus
gostos e preferências. Saber o que o agrada em cada momento.
Buscar a evolução sempre, enfrentar seus limites e se esforçar
para aprender cada vez mais.
Por mais que o dominador pareça ter a maior posição, o
submisso deve ser ouvido pelo “dono”, pois ele ditará qual o ponto
limite da atividade.
Cumprir as ordens dadas sem pestanejar e sentir-se honrado em
realizá-las.
Deverá prever e prover todas as necessidades do seu dono sem
que seja necessário lembrar-se deste dever.
Nunca faltar com a verdade ou pronunciar palavras duvidosas
que ensejem duplo sentido.
Como praticar o bdsm: quais as regras
mais comuns?
Para quem procura uma forma de dar início em uma relação
BDSM iniciante e testar os limites em que prazer e dor se misturam,
é preciso ser claro sobre o tipo de desejo erótico que está disposto a
explorar, confidenciar as ideias ao parceiro, definir limites, viver uma
aventura de cada vez e alinhar o papel que cada um terá durante os
momentos. Estabelecer regras é inevitável para que nada fuja do
controle.

Para dominadores, nunca extrapole os limites com sua


parceira. Vocês estão descobrindo o prazer ainda de modo
suave. Tapas leves e suaves apertões nos mamilos são
suficientes para sair do “sexo baunilha” e descobrir um
sexo bem mais saboroso.
Vá com calma, o mundo não vai acabar amanhã! É muito
comum no início se empolgar com alguma cena de filmes
BDSM e querer reproduzir.
Pediu para parar, parou! Sem mais, nem menos!
Se estão brincando de algo levemente mais hardcore, por
exemplo, com chicotes, defina uma palavra de segurança
que seja fácil de memorizar. Nem pense em colocar o
nome de Dom Pedro II, ok?!
Cheque como vocês se sentem após a brincadeira.
Receber o feedback após o sexo BDSM é uma forma de
saber se os limites foram ultrapassados ou mantidos.
Segurança durante o sexo bdsm
Como dito nas regras, ter uma palavra de segurança fácil é
essencial e deve ser combinada com antecedência. Pode ser
“amarelo”, “azeitona”, “Simba”, etc… O importante é que a palavra
seja curta e fácil. Quem está no papel dominador precisa estar
atento ao que acontece com o outro e se os tapas estão acima do
limite aceitável.
No filme “50 Tons de Cinza”, o Sr. Grey toma uma das atitudes
que na comunidade BDSM é considerada inválida e foge das regras.
Ele aplica um castigo à Anastasia e um momento de raiva. Os
praticantes do BDSM refutam este comportamento e dizem que para
este tipo de relação Dominador e Submisso é preciso ter cuidado e
não castigar sob este tipo de efeito emocional.
Cuidados com as partes sensíveis do
corpo no bdsm
Algumas áreas mais sensíveis do corpo devem ser tratadas com
mais cuidado na hora do sexo sadomasoquista. Nas mulheres, é
necessário tomar cuidado com a parte interna das coxas, pescoço,
antebraço, mamilos, seios, clitóris, lábios vaginais e ânus, que são
muito sensíveis e todas as ações devem ser monitoradas para que
nenhum tipo de problema aconteça – por exemplo, ao utilizar
grampos genitais ou prendedores de mamilos, nunca exceder o
máximo 20 minutos.
Homens também possuem partes do corpo muito sensíveis,
principalmente pênis, glande, períneo, testículos e mamilos. Caso a
prática BDSM envolva usar velas, por exemplo, é preciso usar com
parcimônia, uma vez que a parafina líquida quente é o que arde na
pele. Portanto, ao pingar cera de vela nos mamilos é preciso tomar
cuidado para não provocar queimaduras ou ferimentos nesta parte
sensível do corpo.
Como praticar o bondage: quais as
regras das cordas?
Se você gosta de dominar ou for dominado com contenção dos
movimentos, o bondage pode ser uma atividade considerável. Além
de não envolver dor diretamente, como no sexo sadomasoquista. O
bondage é, a princípio, o ato de amarrar, conter, aprisionar ou
restringir os movimentos e/ou sentidos, para fins eróticos e de
estímulo sexual.
O prazer do bondagista está ligado ao seu prazer com a textura
das cordas e as marcas deixadas na pele. Há dois tipos de
bondagistas: o primeiro, mais sádico, vislumbra no submisso todas
as práticas de tortura que poderia fazer com a pessoa amarrada. Já
o segundo praticante é um pouco mais romântico, pois teria mil
ideias de carícias e atos focados no prazer e no estímulo sexual.
No tutorial de como praticar o bondage, você não precisa de
muito: corda, gravata, cinto, barbante, fita adesiva, correntes, fio de
ferro, etc. Vale tudo na hora de amarrar alguém. Porém, antes de
começar a praticar, é preciso ter memorizado na mente as regras e
as partes mais sensíveis do corpo para não “dar ruim” durante os
jogos de bondage.

Nunca, jamais e em momento nenhum deixe o submisso


amarrado sem supervisão. Uma simples ida ao banheiro
pode transformar o momento de prazer em uma tortura.
Confira periodicamente cada extremidade dos membros
para analisar se estão normais, não estão frios ou
arroxeados, doloridos ou dormentes. Se estiverem, afrouxe
as cordas ou desfaça os nós e evite amarrar aquele local
da mesma maneira.
Assim como explicado nas Regras do BDSM, aqui também
é válido reafirmar: não faça atividades do Bondage sob
efeitos de drogas ou bebidas alcoólicas. Tanto o dominador
quando o submisso.
Evite deixar alguém preso por muito tempo na mesma
posição. Cerca de 30 minutos a 1 hora é tempo suficiente
para aproveitar bastante a sessão. Alguns iniciantes não
devem ser mantidos nem por 10 minutos. O tempo
aumenta conforme a atividade é executada.
Segurança durante o bondage
Qualquer atividade do BDSM é preciso estar bastante atento
com a segurança do submisso para que nenhum tipo de problema
aconteça. Principalmente quando se está lidando com amarrações e
privação de movimentos. Mas, como ainda estamos no nível básico,
não se preocupe que você ainda terá tempo para aprender todos os
truques de nós existentes. Enquanto isso, nada de tentar algo mais
elaborado hein! Um simples nó feito incorretamente pode “dar ruim”!
Algumas precauções devem ser tomadas ao iniciar na arte das
cordas. Antes de tudo, tenha uma tesoura sem pontas à disposição
para cortar a corda ou as amarras, caso necessário. Isso é mais
para garantir que, em um eventual desespero do submisso, a
liberdade esteja a um corte de distância. Lembre-se: vocês ainda
são novatos na prática do bondage, então é totalmente plausível
que isso ocorra. Mas, não fique com neuras. Bondage para
iniciantes possui o intuito de dar prazer e sair da mesmice da
relação.
Se você estiver usando correntes e cadeados, tenha chaves
reservas por perto e mantenha sempre a chave principal em um
local onde, mesmo a submissa amarrada, consiga alcançar. E, claro,
não se esqueça da palavra de segurança!
Cuidados com as partes sensíveis do
corpo
Antes de passar a corda e fazer nós de marinheiro pelo corpo do
submisso e pendurá-la no lustre da sua casa, é preciso conhecer a
anatomia do corpo e saber quais os pontos mais sensíveis que não
podem ficar presos por muito tempo, nem comprimir com nós muito
apertados.
Cuidados com compressão no braço (na parte próxima às
axilas), pulsos e tornozelos. Estes locais não devem ser presos com
nós muito fortes e nem mil voltas de corda, pois são articulações
sensíveis.
Muito importante: nunca comprima, em hipótese alguma,
pescoço (região da garganta), axilas, antebraço, genitália e na parte
detrás dos joelhos. São locais vitais, por onde veias que levam
sangue ao coração ficam. Portanto, nunca apertar com força.
Sexo com amarras
Já conhece o Bondage, sabe quais as regras do jogo, os
cuidados com a segurança e as partes vitais do corpo? Então é hora
de brincar! Para amarrar o submisso, você não precisa de muito. Se
for iniciante, coisas que você tem em casa bastam para começar a
vivenciar o momento e curtir as emoções.
Porém, antes que você pegue uma fita isolante ou vá até a
papelaria comprar fita adesiva para amarrar o parceiro (que
péssimo, hein?), confirme quais os melhores produtos para conter o
escravinho(a) e tomar seu controle.

Cordas: Item mais básico, para iniciantes o mais indicado


são cordas de 2,5m, 5m e 10m para facilitar a variedade de
nós. O material pode variar. Algumas são feitas de seda,
algodão, nylon e outros materiais sintéticos.
Amarras: São semelhantes às cordas. A diferença é que as
amarras são produtos pensados para prender pulsos e
tornozelos. Elas são as mais indicadas para iniciantes, pois
são macias, feitas de tecido e fáceis de amarrar na cama
ou na dobradiça das portas.
Coleira e Guia: A coleira e a guia são modos de contenção
usados para domesticar o submisso. Geralmente, o
escravo (ou cachorrinho) não tem outras partes do corpo
amarradas ou imobilizadas, porém o dono o prende em
algum local de castigo..
Mordaça: É um método fácil de combinar com as cordas
durante as brincadeiras mais picantes. Iniciantes devem
usar com parcimônia uma mordaça e dobrar a atenção com
o submisso, uma vez que a mordaça impede o outro de
falar e dizer a palavra de segurança.
Ball Gag: Semelhante à mordaça, a Ball Gag é um tipo de
bola que encaixa na boca e impede que o “escravo” fale.
Provoca um pouco de sofrimento, para quem gosta de dor,
uma vez que o submisso fica com a bola presa na boca por
um determinado período de tempo. É usado como uma
forma de punição, para restringir a fala.
Fitas Adesivas: Nada de ir até a papelaria da esquina e
pedir a fita durex mais resistente que tiver. Para a
dominação Bondage é importante que os materiais sejam
seguros para o submisso que se dispõe a estar neste
momento com você. As melhores são as fitas próprias para
a prática, que não grudam no cabelo, não deixam resíduos,
podem ser reutilizadas e não irão marcar sua pele como
uma fita adesiva comum.
Correntes: Indicadas para iniciantes e avançados. Para os
iniciantes, manter o parceiro preso, acorrentado à cama ou
a outro móvel, pode já satisfazer a vontade de
experimentar o Bondage com concorrentes. Para os mais
experientes, suspender a submissa (o) no teto é um prazer.
É preciso ter um espaço específico para a atividade, além
de usar correntes seguras. O toque frio das correntes em
contato com a pele quente aumenta o tesão e a adrenalina
do momento, deixando o ato mais prazeroso, sensual e
excitante.
Nós de Bondage Básicos
Muita gente pode pensar que para fazer nós do bondage é
preciso ter experiência na Marinha e fazer nós complicados, certo?!
Errado! Não é preciso se alistar para aprender nós básicos para
amarrar o submisso. Como já dissemos, é possível até amarrar com
fita própria para bondage. Assim, a vida de todo mundo fica mais
fácil, não é?!
Como o bondage é uma adaptação do Kinbaku, conhecido no
ocidente por Shibari, é usado técnicas, nós e laços mais simples.
O Shibari é uma arte de amarração erótica que valoriza, além da
imobilização do outro, o visual que as cordas trançadas no corpo
proporciona. Além disso, é uma técnica que estimula diversos
pontos do corpo ligados à energia sexual.
Amarração de Coluna Simples
Comece com o bight por cima do pulso. Dê duas voltas com a
corda ao redor do braço do parceiro, acima do punho. Após as duas
voltas, passe o bight por cima das voltas e depois por baixo.
Amarração de Coluna Dupla
Posicione os braços paralelos um ao outro (palma com palma) e
dê duas voltas com o bight em ambos os braços, mantendo espaço
entre os punhos. Após a segunda volta, cruze o bigh com as pontas,
de forma que fiquem paralelas com os braços. Passe as pontas por
baixo de toda a amarração, cercando as voltas.
Junção de braços
Comece com a Amarração de Coluna Dupla. Passe a corda em
volta de ambos os braços e passe as pontas por dentro desta volta,
entre os braços. Aperte a volta puxando a corda suave, mas com
firmeza na direção das mãos. Após isso, leve a corda em direção
aos cotovelos e repita o processo para formar uma segunda volta.
Repita os passos com o que sobrar de corda e finalize com um nó
comum na nuca.
Esteja atenta
Quem está dominando deve ter plena atenção às reações de
quem está sendo dominado. É preciso identificar quais as
sensações que estão passando. Se o seu parceiro ou parceira está
sentindo dor, se está cansado ou se está sentindo prazer.
Tenha atenção ao momento do gozo de quem está sendo
dominado. Use essa percepção para controlar a hora do orgasmo.
Esse controle fará com que a vontade de gozar aumente e na hora
que acontecer, será uma explosão de sintonia.
O BDSM e violência doméstica
Há muita distorção sobre o que esse tipo relação realmente é e
como ela funciona. Tatiana afirma que a prática não pode ser
considerada violência doméstica de forma alguma. No caso do
BDSM, existe um consenso entre os praticantes e ninguém é
obrigado a realizar nada.
Existe amor entre um casal que realiza
a prática?
Sim, é possível que haja amor. Alguns casais já vêm de um
relacionamento longo ou já são casados.
Apesar disso, alguns casais preferem manter a relação
contratual, sem vínculos emocionais. O que vale é você se sentir
bem e saber os seus limites.
Eu nunca poderei dizer não ao
dominador?
Tudo que é realizado no BDSM é com consentimento, então é
possível negativar uma ação. Mas para que a prática seja realizada
de forma completa, é importante que haja muita conversa entre os
dois.
Essas são as principais dúvidas que podem surgir para quem
está se interessando em realizar a prática. É importante conhecer
bastante o BDSM e tirar todas as suas dúvidas antes de começar.
Como falamos, a prática BDSM é bastante complexa e requerem
estudos, pesquisas e trocas de experiência para que ela cumpra o
seu verdadeiro papel, que é dar prazer através da dor.
Posições que favorecem práticas
BDSM
Veja posições que favorecem bondage e disciplina, dominação e
submissão e sadomasoquismo, das práticas BDSM.
O bondage é a restrição física dos movimentos de um dos dois
durante o sexo, feita para demonstrar poder sobre o outro, inclusive
disciplinando-o. Neste caso, quem está no comando, além de
restringir o parceiro ou parceira fisicamente, também usará palavras
de controle e “adestramento” com o parceiro.
Beijo do súdito e Oral clássico

As posições de sexo oral são ideais para começar a praticar


bondage e disciplina. No caso do Beijo do súdito, em que o homem
se deita e a mulher se coloca por cima da cabeça dele, de joelhos,
para a realização do oral, a mulher pode algemar as mãos do
parceiro e, com o uso de uma gargantilha ou mesmo só com as
mãos, enforcá-lo levemente durante o ato.
No Oral clássico, em que o homem fica de pé enquanto a mulher
se ajoelha para realizar o oral nele, ela também pode ficar com as
mãos algemadas por trás das costas - existem algemas que já
acompanham gargantilha. O homem também pode puxar o cabelo
da parceira e, se ambos gostarem de “gag”, ou seja, de engasgar o
outro, o homem pode até inserir o pênis com mais força na boca da
companheira para provocar esse efeito - com cuidado. Prendedores
de mamilo também podem ser usados.
Durante o ato, quem estiver recebendo o oral pode usar palavras
de comando, mandando no outro, para incorporar a parte de
“disciplina”.
Mocinha e bandido

Nesta posição, a mulher se deita para que o homem se coloque


por cima dela. Ele permanece de joelhos e ela usa as pernas para
se enroscar no quadril dele, elevando o próprio quadril, para permitir
a penetração. Enquanto isso, ele prende os braços da parceira à
cama, limitando seu movimento.
Para quem está apenas começando a experimentar, só isso
pode ser suficiente para dar início ao contato com as práticas
BDSM. O homem pode usar seu peso para segurar o corpo da
parceira na cama, realmente impedindo que ela se mova, sem o uso
de qualquer acessório, e falando safadezas, implementando a parte
da “disciplina” no ato.
A dominadora

Agora quem manda é ela! O homem se deita de barriga para


cima e a mulher senta no colo dele, permitindo a penetração,
mantendo os joelhos dobrados e os pés apoiados na cama, ao lado
do tronco dele.
A mulher pode experimentar prender os braços do parceiro à
cabeceira da cama e vendá-lo, antes de dar início à posição,
impedindo que ele saiba o que ela vai fazer. Para ir mais além,
mordaças, prendedores de mamilo e coleiras também podem ser
incorporados.
Posições para Dominação e Submissão:
A dominação e a submissão são outro aspecto da troca de poder
que acontece durante as práticas BDSM. Nelas, o homem ou a
mulher sentem prazer em dominar o outro, enquanto este sente
prazer em ser submisso. É possível sentir prazer nos dois e ambos
revezarem entre a posição de dominador e submisso.
Esposa de Indra e Comando de
joelhos

Nestas duas posições, o homem fica de joelhos na cama e a


mulher se deita de barriga para cima, na frente dele. Na Esposa de
Indra, ele eleva o quadril da parceira para penetrá-la, mantendo o
corpo ereto, enquanto ela apoia os pés no peito dele. Já no
Comando de joelhos, ele inclina levemente o corpo para frente,
também elevando o quadril dela para a penetração, e segura seus
pés - unidos.
Em ambos os casos, quem domina é o homem. Além de
controlar o ritmo e a profundidade da penetração, ele pode mandar
na companheira de forma mais direta e assertiva, com palavras de
controle, segurando seu corpo com força, sendo mais intenso
durante o ato. Para ser submissa, a mulher deve obedecer ao
parceiro em tudo nesse momento.
Domando o garanhão

Aqui a relação de dominação/submissão se inverte. A mulher se


coloca por cima do homem, que fica deitado de barriga para cima,
como se fosse sentar no colo dele, porém inclina o corpo para frente
para segurar seu rosto.
Além de controlar a movimentação, a mulher pode optar por usar
acessórios para reforçar sua posição de dominadora - como
algemas, coleiras e mordaças, que limitam a movimentação física
do homem, deixando-o totalmente submissa naquela situação.
Posições para Sadismo e Masoquismo:
Para muitas pessoas, o sadomasoquismo é a parte mais intensa
das práticas BDSM e, por isso, temem explorar esse lado. Nele, um
dos dois do casal tem prazer em sentir dor e o outro em causá-la.
Pode parecer extremo, mas, o que a maioria não sabe, é que
provavelmente já experimentou alguma prática sadomasoquista, por
exemplo, ao dar tapinhas no bumbum, puxar os cabelos, morder,
arranhões e assim vai.
Mas, claro, o ato também pode ficar mais intensos e acessórios
como chicotes e palmatórias podem ser utilizados.
Dominação de quatro

A Dominação de quatro é uma das poses mais fáceis para


começar a experimentar com o sadomasoquismo, principalmente se
for o homem que gostar de causar a dor e a mulher de recebê-la
(isso também envolve a questão da dominação e submissão, ele
deve querer ser o dominador e ela a submissa).
A mulher se coloca de quatro e ele vem por trás, de joelhos, ou
fica de pé na beirada da cama, para penetrá-la por trás. Além dos
clássicos tapinhas no bumbum e puxões de cabelo, que podem ser
mais fortes, ele pode experimentar arranhar as costas da parceira e,
quem sabe, experimentar com um chicote, que ele pode aplicar,
com mais ou menos força, no bumbum dela. Ela também pode usar
pregadores de mamilos para sentir dor numa região diferente.
Aos pés da rainha

Nesta pose, a mulher é quem provocará dor. Nela, o homem se


deita de barriga para cima e dobra os joelhos, com os pés apoiados
na cama. Ela se senta em cima do parceiro, virada para ele, se
encaixando em seu quadril para ocorrer a penetração. Ela também
dobra os joelhos e apoia os pés no peito dele.
Para incorporar o sadomasoquismo, a mulher pode usar os pés
para enforcar o companheiro, com cuidado, lembrando sempre da
palavra de segurança. Ela também pode dar tapas no rosto dele e
arranhá-lo. Neste caso, o uso da palmatória pode ser interessante.
O casal pode pensar em algum jogo de castigo e recompensa em
que a mulher usa a palmatória para punir o parceiro.
Os melhores brinquedos para sexo
BDSM
Agora que você já sabe como praticar o sexo BDSM, as regras a
serem seguidas e os cuidados com as partes sensíveis do corpo,
chegou o momento de saber quais os melhores brinquedos para
fetiche sadomasoquista que causam leve dor e ainda elevam o
prazer do casal para um outro universo sexual.
Algemas
O mais famoso dos métodos de contenção de movimentos e que
promove muita excitação durante uso. Algemas com pelúcia são os
mais indicados para quem está começando no BDSM, pois não
ferem os pulsos e possuem sistema antipânico para soltar o
submisso facilmente. Além disso, ser algemado faz parte de uma
das fantasias sexuais favoritas dos brasileiros.
Chicote
O açoite na pele proporciona prazer para quem recebe a
chicotada e estimula visualmente quem aplicou. O melhor chicote
para iniciantes é o tipo Flogger. Ele possui tiras curtas e em vasta
quantidade (parecido com um espanador).
Palmatória
De madeira, vinil ou couro, este é o acessório de fetiche mais
indicado para aplicar boas palmadas no bumbum. Iniciantes devem
dar preferência às palmatórias feitas de couro, pois o impacto é
mais excitante e menos dolorido. O máximo que vai fazer é deixar
uma marquinha vermelha!
Prendedores de Mamilos
Quem está disposto a testar os limites de dor, pode começar
ligando grampos aos mamilos. Como a aréola é uma parte muito
sensível do peitoral feminino e masculino, a pressão criada pelo
acessório gera dor aliada ao prazer da zona erógena. Para
iniciantes, o melhor prendedor é o ajustável no mamilo e não
machuca.
Vibrador de Mamilo
Proporciona o mesmo efeito dos grampos para mamilos, mas
com a diferença de vibrar nos mamilos. Ajustável, prende-se
facilmente sem soltar e possui o bônus da vibração. Este é bom
para nível iniciante, intermediário, avançado, Mestre, Herói, Jedi…
Terapia de Choque

Se você treme ao pensar em colocar o dedo na tomada é melhor


deixar este brinquedo de lado, mas se a ideia de um choquinho te
apetece, por que não? A terapia controla a eletroestimulação em
doses homeopáticas para gerar prazer. Por sua leveza, pode ser
utilizada mais para testar sua habilidade de controle e saber até
onde um choque pode te excitar ou dar um sustinho.

∆∆∆
Agora é por em prática! :)

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