Este Ebook é especialmente para você, que deseja elevar o
prazer sexual e descobrir novas sensações no sexo. Quer trazer mais prazer para sua vida? Este Ebook, junto com a Editora Seja, tem a proposta de fazer você aprender a aumentar seu prazer através desse Guia para iniciantes no Sexo BDSM.
O BDSM envolve um estilo totalmente diferente de sexo e até
de relacionamento, que permite levar o casal a orgasmos mais intensos e horas de prazer, desenvolvendo o desejo e fetiche de cada um.
O desejo sexual também aumenta, já que é uma experiência
totalmente nova e intrigante para o casal. O BDSM vai trazer novas sensações e apimentar a relação na hora sexual.
Viva intensamente e liberte seu eu, crie novas experiências
ainda hoje, algo inesquecível que pode mudar seu relacionamento da água para o vinho!
Tudo isso em uma leitura rápida e simples, para aprender
melhor e rápido! Sumário O que é BDSM e Bondage? De onde surgiu BDSM e Bondage? Dominador e submissa: conheça o dever de cada um Os deveres do dominador e da dominatrix Os deveres do submisso e do escravo Como praticar o bdsm: quais as regras mais comuns? Segurança durante o sexo bdsm Cuidados com as partes sensíveis do corpo no bdsm Como praticar o bondage: quais as regras das cordas? Segurança durante o bondage Cuidados com as partes sensíveis do corpo Sexo com amarras Nós de Bondage Básicos Amarração de Coluna Simples Amarração de Coluna Dupla Junção de braços Esteja atenta O BDSM e violência doméstica Existe amor entre um casal que realiza a prática? Eu nunca poderei dizer não ao dominador? Posições que favorecem práticas BDSM Beijo do súdito e Oral clássico Mocinha e bandido A dominadora Esposa de Indra e Comando de joelhos Domando o garanhão Dominação de quatro Aos pés da rainha Os melhores brinquedos para sexo BDSM Algemas Chicote Palmatória Prendedores de Mamilos Vibrador de Mamilo Terapia de Choque O que é BDSM e Bondage? O BDSM é uma variedade de práticas sexuais frequentemente eróticas e que envolve diversas atividades. Esse comportamento é conhecido por parafilia, um padrão de comportamento sexual do qual a fonte de prazer não está no sexo em si, mas em alguma atividade associada ao momento. A sigla é hoje usada como um acrônimo abrangente das atividades sexuais que envolvem bondage, dominação, sadismo e masoquismo. Em um plano maior da prática, o BDSM se divide em B/D (Bondage e Disciplina), D/S (Dominação e Submissão) e S/M (Sadismo e Masoquismo). O Sadismo e Masoquismo fazem parte do comportamento sexual, em que dor e humilhação são requeridas para a excitação sexual. E aqui, nada de tapinha. Quanto mais forte e veemente for o açoite, mais prazeroso ele é! Já a relação de Dominação e Submissão envolve o comportamento submisso e o domínio de uma pessoa para a outra. O Bondage, por sua vez, é a prática consensual de amarrar ou restringir os movimentos do parceiro para estimulação erótica, estética e somatos sensorial – sistema sensorial que permite experimentar sensações em diversas partes do corpo, que pode ser promovida pelo tato, temperatura ou dor. Muitos casais acabam usando o bondage como uma forma de expressar sexualmente o desejo de dominar o outro por meio de ações psicológicas. De onde surgiu BDSM e Bondage? Estudos sobre a sexualidade humana e as preferências sexuais do que excita cada um surgem desde os momentos em que o psicanalista Freud publica os “Três Ensaios da Teoria da Sexualidade”. Porém, 1918 é considerado o ano de estreia para o universo fetichista com a publicação da “London Life”, a primeira revista comercial com tendências do universo BDSM. Nela circulavam propagandas de festas e encontros privados. A prática passou a ganhar mais popularidade em 1946 com a revista “Bizarre”, um nome perspicaz para quem não fazia parte da comunidade e via aquelas imagens como algo “bizarro”. O conteúdo da publicação era voltado ao Bondage, à Dominação e ao Fetichismo, e sua distribuição era feita em clubes e ambientes sadomasoquistas. Inclusive, o editor da “Bizarre” era um bondagista. A mais famosa modelo que apareceu em diversas publicações foi a mais conhecida Pin-Up da história, Bettie Page, cuja foi fotografada em diversas situações de “donzela em perigo” – no papel de mocinha inocente e indefesa, como mandava o costume da época. Aliás, a franja lisa e convexa foi uma tendência das pin-ups criado pela modelo. E sabe o fetiche pelo couro? Pois é. Essa influência no vestuário dos simpatizantes e praticantes do BDSM surgiu quando os soldados da Segunda Guerra Mundial começaram a aparecer em clubes de motociclistas usando roupas pretas e bem justas – o que acabou virando o símbolo dos fetichistas. Mas, foram os anos 1990 que popularizaram o BDSM e o interesse das pessoas por cordas, dominação e fetiche se expandiu, quando passou a existir mais locais para o encontro de quem sentia interesse por tais atividades. Em 1992, Madonna alçou o BDSM do underground ao mainstream com sua fase musical Erótica, na qual usava apetrechos de couro, chicotes, arreios e outros objetos característicos. Quando lançou o livro “Sex”, chocou o mundo com fotos dedicadas ao submundo do BDSM e da Bondage, nas quais ela é personagem principal. Um marco! Aqui no Brasil, o BDSM se popularizou em meados de 1980-90 por meio de revistas, como a “Internacional”, a “Ele e Ela” e a “Fiesta”, principais veículos de divulgação na época. Qualquer pessoa que tivesse interesse em encontrar algum mestre ou submisso para sadomasoquismo, enviava um anúncio e esperava ser publicado. Nos dias de hoje, a comunidade está ainda maior. Existem redes sociais e fóruns dedicados exclusivamente para quem gosta de BDSM, além de livros e filmes com propósito de explorar este mundo. A internet ajudou na dinâmica interativa e facilitou encontrar mais pessoas com interesses e desejos em comum, a fim de sentirem a mistura de prazer e dor. E mais: existem bares e festas por todo o mundo, inclusive o Brasil, que exploram a temática fetichista para os clientes se interessarem mais pelas práticas. Se você já foi em algum, nos conte! Já o Bondage, arte da amarração, origina-se nos anos 1940-50 por influência do cinema da época, que colocava cenas clássicas de mulheres amarradas por vilões em trilhos de trem, postes ou árvores. A atividade já foi tema de diversos filmes, como “Os Que Chegam com a Noite”, com Marlon Brando, e “¡Átame!”, com Antonio Banderas. O exemplo mais recente de bondage veio com o filme “50 Tons de Cinza”, na icônica cena em que Grey amarra os pulsos de Anastasia com a própria gravata de seda. Dominador e submissa: conheça o dever de cada um Ao pensar em BDSM e Bondage há um estigma visual de que só os homens sejam os dominadores e as mulheres submissas, como mostrado antigamente. Isso se dava por questões culturais de uma época em que a figura masculina deveria demonstrar poder e a mulher submissão. Hoje, isso mudou! Que bom, não é?! Atualmente, muitos homens gostam de estar em uma situação de humilhação e submissão aos pés de uma Dominatrix, mulher dominadora que dita as ordens do jogo e, se precisar, deixa algumas marquinhas no corpo para o submisso realmente se disciplinar e obedecer quem está no comando. E ai de quem não entrar na linha com elas! No BDSM também existem os “switchers”, termo do BDSM para quem gosta de ficar nas duas posições, tanto de dominador quando submisso, ou seja, uma inversão de papéis. Assim como o teatro, o dominador e o submisso são papeis interpretados pelo casal, sendo que um tem mais controle da situação, enquanto o segundo, mais passividade e disposição a ser obediente. Lembrando que os deveres de cada um abaixo são apenas alguns exemplos do que pode ser feito durante a relação, visto que antes de iniciar o BDSM é necessário conversar e estabelecer os limites, dependendo muito da situação da relação e da disponibilidade para se envolver. Os deveres do dominador e da dominatrix É preciso cuidar da submissa a todo o momento das práticas BDSM e Bondage e certificar-se de que ela não está ferida fisicamente ou mentalmente. O dominador precisa ser claro e dizer tudo que pretende fazer com a pessoa para que não a pegue de surpresa e a traumatize. Ter bom senso e saber a hora de parar de bater e humilhar caso passe dos limites. Nunca, jamais, em hipótese alguma faça algo sob efeito de drogas, álcool e momentos de raiva. Isso pode ser fatal! Adestrar para que a submissa (o) esteja sempre feliz em te servir. Ter uma nova postura perante os estigmas de uma “relação baunilha”, como ciúmes, inveja e monopolização do parceiro. Prover ajuda em outras questões da vida, como estimular estudar, encontrar um trabalho, etc. Os deveres do submisso e do escravo Deve empenhar-se em conhecer bem o dominador, os seus gostos e preferências. Saber o que o agrada em cada momento. Buscar a evolução sempre, enfrentar seus limites e se esforçar para aprender cada vez mais. Por mais que o dominador pareça ter a maior posição, o submisso deve ser ouvido pelo “dono”, pois ele ditará qual o ponto limite da atividade. Cumprir as ordens dadas sem pestanejar e sentir-se honrado em realizá-las. Deverá prever e prover todas as necessidades do seu dono sem que seja necessário lembrar-se deste dever. Nunca faltar com a verdade ou pronunciar palavras duvidosas que ensejem duplo sentido. Como praticar o bdsm: quais as regras mais comuns? Para quem procura uma forma de dar início em uma relação BDSM iniciante e testar os limites em que prazer e dor se misturam, é preciso ser claro sobre o tipo de desejo erótico que está disposto a explorar, confidenciar as ideias ao parceiro, definir limites, viver uma aventura de cada vez e alinhar o papel que cada um terá durante os momentos. Estabelecer regras é inevitável para que nada fuja do controle.
Para dominadores, nunca extrapole os limites com sua
parceira. Vocês estão descobrindo o prazer ainda de modo suave. Tapas leves e suaves apertões nos mamilos são suficientes para sair do “sexo baunilha” e descobrir um sexo bem mais saboroso. Vá com calma, o mundo não vai acabar amanhã! É muito comum no início se empolgar com alguma cena de filmes BDSM e querer reproduzir. Pediu para parar, parou! Sem mais, nem menos! Se estão brincando de algo levemente mais hardcore, por exemplo, com chicotes, defina uma palavra de segurança que seja fácil de memorizar. Nem pense em colocar o nome de Dom Pedro II, ok?! Cheque como vocês se sentem após a brincadeira. Receber o feedback após o sexo BDSM é uma forma de saber se os limites foram ultrapassados ou mantidos. Segurança durante o sexo bdsm Como dito nas regras, ter uma palavra de segurança fácil é essencial e deve ser combinada com antecedência. Pode ser “amarelo”, “azeitona”, “Simba”, etc… O importante é que a palavra seja curta e fácil. Quem está no papel dominador precisa estar atento ao que acontece com o outro e se os tapas estão acima do limite aceitável. No filme “50 Tons de Cinza”, o Sr. Grey toma uma das atitudes que na comunidade BDSM é considerada inválida e foge das regras. Ele aplica um castigo à Anastasia e um momento de raiva. Os praticantes do BDSM refutam este comportamento e dizem que para este tipo de relação Dominador e Submisso é preciso ter cuidado e não castigar sob este tipo de efeito emocional. Cuidados com as partes sensíveis do corpo no bdsm Algumas áreas mais sensíveis do corpo devem ser tratadas com mais cuidado na hora do sexo sadomasoquista. Nas mulheres, é necessário tomar cuidado com a parte interna das coxas, pescoço, antebraço, mamilos, seios, clitóris, lábios vaginais e ânus, que são muito sensíveis e todas as ações devem ser monitoradas para que nenhum tipo de problema aconteça – por exemplo, ao utilizar grampos genitais ou prendedores de mamilos, nunca exceder o máximo 20 minutos. Homens também possuem partes do corpo muito sensíveis, principalmente pênis, glande, períneo, testículos e mamilos. Caso a prática BDSM envolva usar velas, por exemplo, é preciso usar com parcimônia, uma vez que a parafina líquida quente é o que arde na pele. Portanto, ao pingar cera de vela nos mamilos é preciso tomar cuidado para não provocar queimaduras ou ferimentos nesta parte sensível do corpo. Como praticar o bondage: quais as regras das cordas? Se você gosta de dominar ou for dominado com contenção dos movimentos, o bondage pode ser uma atividade considerável. Além de não envolver dor diretamente, como no sexo sadomasoquista. O bondage é, a princípio, o ato de amarrar, conter, aprisionar ou restringir os movimentos e/ou sentidos, para fins eróticos e de estímulo sexual. O prazer do bondagista está ligado ao seu prazer com a textura das cordas e as marcas deixadas na pele. Há dois tipos de bondagistas: o primeiro, mais sádico, vislumbra no submisso todas as práticas de tortura que poderia fazer com a pessoa amarrada. Já o segundo praticante é um pouco mais romântico, pois teria mil ideias de carícias e atos focados no prazer e no estímulo sexual. No tutorial de como praticar o bondage, você não precisa de muito: corda, gravata, cinto, barbante, fita adesiva, correntes, fio de ferro, etc. Vale tudo na hora de amarrar alguém. Porém, antes de começar a praticar, é preciso ter memorizado na mente as regras e as partes mais sensíveis do corpo para não “dar ruim” durante os jogos de bondage.
Nunca, jamais e em momento nenhum deixe o submisso
amarrado sem supervisão. Uma simples ida ao banheiro pode transformar o momento de prazer em uma tortura. Confira periodicamente cada extremidade dos membros para analisar se estão normais, não estão frios ou arroxeados, doloridos ou dormentes. Se estiverem, afrouxe as cordas ou desfaça os nós e evite amarrar aquele local da mesma maneira. Assim como explicado nas Regras do BDSM, aqui também é válido reafirmar: não faça atividades do Bondage sob efeitos de drogas ou bebidas alcoólicas. Tanto o dominador quando o submisso. Evite deixar alguém preso por muito tempo na mesma posição. Cerca de 30 minutos a 1 hora é tempo suficiente para aproveitar bastante a sessão. Alguns iniciantes não devem ser mantidos nem por 10 minutos. O tempo aumenta conforme a atividade é executada. Segurança durante o bondage Qualquer atividade do BDSM é preciso estar bastante atento com a segurança do submisso para que nenhum tipo de problema aconteça. Principalmente quando se está lidando com amarrações e privação de movimentos. Mas, como ainda estamos no nível básico, não se preocupe que você ainda terá tempo para aprender todos os truques de nós existentes. Enquanto isso, nada de tentar algo mais elaborado hein! Um simples nó feito incorretamente pode “dar ruim”! Algumas precauções devem ser tomadas ao iniciar na arte das cordas. Antes de tudo, tenha uma tesoura sem pontas à disposição para cortar a corda ou as amarras, caso necessário. Isso é mais para garantir que, em um eventual desespero do submisso, a liberdade esteja a um corte de distância. Lembre-se: vocês ainda são novatos na prática do bondage, então é totalmente plausível que isso ocorra. Mas, não fique com neuras. Bondage para iniciantes possui o intuito de dar prazer e sair da mesmice da relação. Se você estiver usando correntes e cadeados, tenha chaves reservas por perto e mantenha sempre a chave principal em um local onde, mesmo a submissa amarrada, consiga alcançar. E, claro, não se esqueça da palavra de segurança! Cuidados com as partes sensíveis do corpo Antes de passar a corda e fazer nós de marinheiro pelo corpo do submisso e pendurá-la no lustre da sua casa, é preciso conhecer a anatomia do corpo e saber quais os pontos mais sensíveis que não podem ficar presos por muito tempo, nem comprimir com nós muito apertados. Cuidados com compressão no braço (na parte próxima às axilas), pulsos e tornozelos. Estes locais não devem ser presos com nós muito fortes e nem mil voltas de corda, pois são articulações sensíveis. Muito importante: nunca comprima, em hipótese alguma, pescoço (região da garganta), axilas, antebraço, genitália e na parte detrás dos joelhos. São locais vitais, por onde veias que levam sangue ao coração ficam. Portanto, nunca apertar com força. Sexo com amarras Já conhece o Bondage, sabe quais as regras do jogo, os cuidados com a segurança e as partes vitais do corpo? Então é hora de brincar! Para amarrar o submisso, você não precisa de muito. Se for iniciante, coisas que você tem em casa bastam para começar a vivenciar o momento e curtir as emoções. Porém, antes que você pegue uma fita isolante ou vá até a papelaria comprar fita adesiva para amarrar o parceiro (que péssimo, hein?), confirme quais os melhores produtos para conter o escravinho(a) e tomar seu controle.
Cordas: Item mais básico, para iniciantes o mais indicado
são cordas de 2,5m, 5m e 10m para facilitar a variedade de nós. O material pode variar. Algumas são feitas de seda, algodão, nylon e outros materiais sintéticos. Amarras: São semelhantes às cordas. A diferença é que as amarras são produtos pensados para prender pulsos e tornozelos. Elas são as mais indicadas para iniciantes, pois são macias, feitas de tecido e fáceis de amarrar na cama ou na dobradiça das portas. Coleira e Guia: A coleira e a guia são modos de contenção usados para domesticar o submisso. Geralmente, o escravo (ou cachorrinho) não tem outras partes do corpo amarradas ou imobilizadas, porém o dono o prende em algum local de castigo.. Mordaça: É um método fácil de combinar com as cordas durante as brincadeiras mais picantes. Iniciantes devem usar com parcimônia uma mordaça e dobrar a atenção com o submisso, uma vez que a mordaça impede o outro de falar e dizer a palavra de segurança. Ball Gag: Semelhante à mordaça, a Ball Gag é um tipo de bola que encaixa na boca e impede que o “escravo” fale. Provoca um pouco de sofrimento, para quem gosta de dor, uma vez que o submisso fica com a bola presa na boca por um determinado período de tempo. É usado como uma forma de punição, para restringir a fala. Fitas Adesivas: Nada de ir até a papelaria da esquina e pedir a fita durex mais resistente que tiver. Para a dominação Bondage é importante que os materiais sejam seguros para o submisso que se dispõe a estar neste momento com você. As melhores são as fitas próprias para a prática, que não grudam no cabelo, não deixam resíduos, podem ser reutilizadas e não irão marcar sua pele como uma fita adesiva comum. Correntes: Indicadas para iniciantes e avançados. Para os iniciantes, manter o parceiro preso, acorrentado à cama ou a outro móvel, pode já satisfazer a vontade de experimentar o Bondage com concorrentes. Para os mais experientes, suspender a submissa (o) no teto é um prazer. É preciso ter um espaço específico para a atividade, além de usar correntes seguras. O toque frio das correntes em contato com a pele quente aumenta o tesão e a adrenalina do momento, deixando o ato mais prazeroso, sensual e excitante. Nós de Bondage Básicos Muita gente pode pensar que para fazer nós do bondage é preciso ter experiência na Marinha e fazer nós complicados, certo?! Errado! Não é preciso se alistar para aprender nós básicos para amarrar o submisso. Como já dissemos, é possível até amarrar com fita própria para bondage. Assim, a vida de todo mundo fica mais fácil, não é?! Como o bondage é uma adaptação do Kinbaku, conhecido no ocidente por Shibari, é usado técnicas, nós e laços mais simples. O Shibari é uma arte de amarração erótica que valoriza, além da imobilização do outro, o visual que as cordas trançadas no corpo proporciona. Além disso, é uma técnica que estimula diversos pontos do corpo ligados à energia sexual. Amarração de Coluna Simples Comece com o bight por cima do pulso. Dê duas voltas com a corda ao redor do braço do parceiro, acima do punho. Após as duas voltas, passe o bight por cima das voltas e depois por baixo. Amarração de Coluna Dupla Posicione os braços paralelos um ao outro (palma com palma) e dê duas voltas com o bight em ambos os braços, mantendo espaço entre os punhos. Após a segunda volta, cruze o bigh com as pontas, de forma que fiquem paralelas com os braços. Passe as pontas por baixo de toda a amarração, cercando as voltas. Junção de braços Comece com a Amarração de Coluna Dupla. Passe a corda em volta de ambos os braços e passe as pontas por dentro desta volta, entre os braços. Aperte a volta puxando a corda suave, mas com firmeza na direção das mãos. Após isso, leve a corda em direção aos cotovelos e repita o processo para formar uma segunda volta. Repita os passos com o que sobrar de corda e finalize com um nó comum na nuca. Esteja atenta Quem está dominando deve ter plena atenção às reações de quem está sendo dominado. É preciso identificar quais as sensações que estão passando. Se o seu parceiro ou parceira está sentindo dor, se está cansado ou se está sentindo prazer. Tenha atenção ao momento do gozo de quem está sendo dominado. Use essa percepção para controlar a hora do orgasmo. Esse controle fará com que a vontade de gozar aumente e na hora que acontecer, será uma explosão de sintonia. O BDSM e violência doméstica Há muita distorção sobre o que esse tipo relação realmente é e como ela funciona. Tatiana afirma que a prática não pode ser considerada violência doméstica de forma alguma. No caso do BDSM, existe um consenso entre os praticantes e ninguém é obrigado a realizar nada. Existe amor entre um casal que realiza a prática? Sim, é possível que haja amor. Alguns casais já vêm de um relacionamento longo ou já são casados. Apesar disso, alguns casais preferem manter a relação contratual, sem vínculos emocionais. O que vale é você se sentir bem e saber os seus limites. Eu nunca poderei dizer não ao dominador? Tudo que é realizado no BDSM é com consentimento, então é possível negativar uma ação. Mas para que a prática seja realizada de forma completa, é importante que haja muita conversa entre os dois. Essas são as principais dúvidas que podem surgir para quem está se interessando em realizar a prática. É importante conhecer bastante o BDSM e tirar todas as suas dúvidas antes de começar. Como falamos, a prática BDSM é bastante complexa e requerem estudos, pesquisas e trocas de experiência para que ela cumpra o seu verdadeiro papel, que é dar prazer através da dor. Posições que favorecem práticas BDSM Veja posições que favorecem bondage e disciplina, dominação e submissão e sadomasoquismo, das práticas BDSM. O bondage é a restrição física dos movimentos de um dos dois durante o sexo, feita para demonstrar poder sobre o outro, inclusive disciplinando-o. Neste caso, quem está no comando, além de restringir o parceiro ou parceira fisicamente, também usará palavras de controle e “adestramento” com o parceiro. Beijo do súdito e Oral clássico
As posições de sexo oral são ideais para começar a praticar
bondage e disciplina. No caso do Beijo do súdito, em que o homem se deita e a mulher se coloca por cima da cabeça dele, de joelhos, para a realização do oral, a mulher pode algemar as mãos do parceiro e, com o uso de uma gargantilha ou mesmo só com as mãos, enforcá-lo levemente durante o ato. No Oral clássico, em que o homem fica de pé enquanto a mulher se ajoelha para realizar o oral nele, ela também pode ficar com as mãos algemadas por trás das costas - existem algemas que já acompanham gargantilha. O homem também pode puxar o cabelo da parceira e, se ambos gostarem de “gag”, ou seja, de engasgar o outro, o homem pode até inserir o pênis com mais força na boca da companheira para provocar esse efeito - com cuidado. Prendedores de mamilo também podem ser usados. Durante o ato, quem estiver recebendo o oral pode usar palavras de comando, mandando no outro, para incorporar a parte de “disciplina”. Mocinha e bandido
Nesta posição, a mulher se deita para que o homem se coloque
por cima dela. Ele permanece de joelhos e ela usa as pernas para se enroscar no quadril dele, elevando o próprio quadril, para permitir a penetração. Enquanto isso, ele prende os braços da parceira à cama, limitando seu movimento. Para quem está apenas começando a experimentar, só isso pode ser suficiente para dar início ao contato com as práticas BDSM. O homem pode usar seu peso para segurar o corpo da parceira na cama, realmente impedindo que ela se mova, sem o uso de qualquer acessório, e falando safadezas, implementando a parte da “disciplina” no ato. A dominadora
Agora quem manda é ela! O homem se deita de barriga para
cima e a mulher senta no colo dele, permitindo a penetração, mantendo os joelhos dobrados e os pés apoiados na cama, ao lado do tronco dele. A mulher pode experimentar prender os braços do parceiro à cabeceira da cama e vendá-lo, antes de dar início à posição, impedindo que ele saiba o que ela vai fazer. Para ir mais além, mordaças, prendedores de mamilo e coleiras também podem ser incorporados. Posições para Dominação e Submissão: A dominação e a submissão são outro aspecto da troca de poder que acontece durante as práticas BDSM. Nelas, o homem ou a mulher sentem prazer em dominar o outro, enquanto este sente prazer em ser submisso. É possível sentir prazer nos dois e ambos revezarem entre a posição de dominador e submisso. Esposa de Indra e Comando de joelhos
Nestas duas posições, o homem fica de joelhos na cama e a
mulher se deita de barriga para cima, na frente dele. Na Esposa de Indra, ele eleva o quadril da parceira para penetrá-la, mantendo o corpo ereto, enquanto ela apoia os pés no peito dele. Já no Comando de joelhos, ele inclina levemente o corpo para frente, também elevando o quadril dela para a penetração, e segura seus pés - unidos. Em ambos os casos, quem domina é o homem. Além de controlar o ritmo e a profundidade da penetração, ele pode mandar na companheira de forma mais direta e assertiva, com palavras de controle, segurando seu corpo com força, sendo mais intenso durante o ato. Para ser submissa, a mulher deve obedecer ao parceiro em tudo nesse momento. Domando o garanhão
Aqui a relação de dominação/submissão se inverte. A mulher se
coloca por cima do homem, que fica deitado de barriga para cima, como se fosse sentar no colo dele, porém inclina o corpo para frente para segurar seu rosto. Além de controlar a movimentação, a mulher pode optar por usar acessórios para reforçar sua posição de dominadora - como algemas, coleiras e mordaças, que limitam a movimentação física do homem, deixando-o totalmente submissa naquela situação. Posições para Sadismo e Masoquismo: Para muitas pessoas, o sadomasoquismo é a parte mais intensa das práticas BDSM e, por isso, temem explorar esse lado. Nele, um dos dois do casal tem prazer em sentir dor e o outro em causá-la. Pode parecer extremo, mas, o que a maioria não sabe, é que provavelmente já experimentou alguma prática sadomasoquista, por exemplo, ao dar tapinhas no bumbum, puxar os cabelos, morder, arranhões e assim vai. Mas, claro, o ato também pode ficar mais intensos e acessórios como chicotes e palmatórias podem ser utilizados. Dominação de quatro
A Dominação de quatro é uma das poses mais fáceis para
começar a experimentar com o sadomasoquismo, principalmente se for o homem que gostar de causar a dor e a mulher de recebê-la (isso também envolve a questão da dominação e submissão, ele deve querer ser o dominador e ela a submissa). A mulher se coloca de quatro e ele vem por trás, de joelhos, ou fica de pé na beirada da cama, para penetrá-la por trás. Além dos clássicos tapinhas no bumbum e puxões de cabelo, que podem ser mais fortes, ele pode experimentar arranhar as costas da parceira e, quem sabe, experimentar com um chicote, que ele pode aplicar, com mais ou menos força, no bumbum dela. Ela também pode usar pregadores de mamilos para sentir dor numa região diferente. Aos pés da rainha
Nesta pose, a mulher é quem provocará dor. Nela, o homem se
deita de barriga para cima e dobra os joelhos, com os pés apoiados na cama. Ela se senta em cima do parceiro, virada para ele, se encaixando em seu quadril para ocorrer a penetração. Ela também dobra os joelhos e apoia os pés no peito dele. Para incorporar o sadomasoquismo, a mulher pode usar os pés para enforcar o companheiro, com cuidado, lembrando sempre da palavra de segurança. Ela também pode dar tapas no rosto dele e arranhá-lo. Neste caso, o uso da palmatória pode ser interessante. O casal pode pensar em algum jogo de castigo e recompensa em que a mulher usa a palmatória para punir o parceiro. Os melhores brinquedos para sexo BDSM Agora que você já sabe como praticar o sexo BDSM, as regras a serem seguidas e os cuidados com as partes sensíveis do corpo, chegou o momento de saber quais os melhores brinquedos para fetiche sadomasoquista que causam leve dor e ainda elevam o prazer do casal para um outro universo sexual. Algemas O mais famoso dos métodos de contenção de movimentos e que promove muita excitação durante uso. Algemas com pelúcia são os mais indicados para quem está começando no BDSM, pois não ferem os pulsos e possuem sistema antipânico para soltar o submisso facilmente. Além disso, ser algemado faz parte de uma das fantasias sexuais favoritas dos brasileiros. Chicote O açoite na pele proporciona prazer para quem recebe a chicotada e estimula visualmente quem aplicou. O melhor chicote para iniciantes é o tipo Flogger. Ele possui tiras curtas e em vasta quantidade (parecido com um espanador). Palmatória De madeira, vinil ou couro, este é o acessório de fetiche mais indicado para aplicar boas palmadas no bumbum. Iniciantes devem dar preferência às palmatórias feitas de couro, pois o impacto é mais excitante e menos dolorido. O máximo que vai fazer é deixar uma marquinha vermelha! Prendedores de Mamilos Quem está disposto a testar os limites de dor, pode começar ligando grampos aos mamilos. Como a aréola é uma parte muito sensível do peitoral feminino e masculino, a pressão criada pelo acessório gera dor aliada ao prazer da zona erógena. Para iniciantes, o melhor prendedor é o ajustável no mamilo e não machuca. Vibrador de Mamilo Proporciona o mesmo efeito dos grampos para mamilos, mas com a diferença de vibrar nos mamilos. Ajustável, prende-se facilmente sem soltar e possui o bônus da vibração. Este é bom para nível iniciante, intermediário, avançado, Mestre, Herói, Jedi… Terapia de Choque
Se você treme ao pensar em colocar o dedo na tomada é melhor
deixar este brinquedo de lado, mas se a ideia de um choquinho te apetece, por que não? A terapia controla a eletroestimulação em doses homeopáticas para gerar prazer. Por sua leveza, pode ser utilizada mais para testar sua habilidade de controle e saber até onde um choque pode te excitar ou dar um sustinho.