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APOSTILA 1

PREZADOS AMIGOS:

A jornada que estamos iniciando, juntos, consiste em quebra de


padrões limitadores, onde podemos ter a oportunidade de entender de
uma forma diferente o funcionamento da nossa biologia.

Durante o curso você aprenderá todas as ferramentas utilizadas


pelos criadores da técnica, desde a anamnese até os estímulos manuais e
verbais, promovendo uma experiência muito especial ao paciente.

A final do curso você estará habilitado para atender com a técnica


do BIOALINHAMENTO as mais diversas patologias, entendendo o sentido
biológico e utilizando várias ferramentas que facilitam a chegada ao
estado desejado pelo paciente.

Seja muito bem vindo ao BIOALINHAMENTO, viver é uma aventura


incrível, e imensamente prazerosa, por isso esse despertar de consciência
e ações deve ser feito o quanto antes, os ponteiros do relógio não param,
por isso mesmo não temos tempo a perder, vamos começar AGORA!

Sócios fundadores do Instituto Bioquantum Cursos

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O INSTITUTO BIOQUANTUM CURSOS APRESENTA:

DR. ADAYLTON LEONEL DE SOUZA


DR. ADALTON LEONEL DE SOUZA
CREFITO 3/29492-F
CREFITO 3/29606-F
Graduação em Fisioterapia
Graduação em Fisioterapia
Pós-Graduação em Psicologia Transpessoal
Pós-Graduação em Fisioterapia
Pós-Graduação em Fisioterapia Neurológica
Neurológica
Formação Internacional em Microkinesitherapie
Aprimoramento Internacional em Terapia
Formação Internacional em Leitura Biológica
Manual e Postural
Aprimoramento Internacional em Terapia
Formação Internacional em
Manual e Postural
Microkinesitherapie
Formação em Reeducação Postural Global-RPG
Formação em Fisioterapia Quântica
Formação Internacional em PSYCH-K ® Básico e
Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching
Avançado
Autor do livro: Praticando o Efeito
Aprofundamento Internacional em NMG-Clínica
Borboleta Positivo. Ed. Baraúna, São
e Terapêutica Nova Medicina Germânica
Paulo: 2017.
Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching
Autor do livro: Efeito Borboleta Positivo. Ed.
Baraúna, São Paulo: 2015.

Conhecidos como os Gêmeos do Bioalinhamento, os irmãos Adalton e Adaylton,


após anos de experiência na área e estudos nos mais diversos ramos da saúde
desenvolveram a técnica do Bioalinhamento.

Palestrantes apaixonados pela transmissão de conhecimento, entre atendidos


pela técnica e participantes de seus cursos, já impactaram mais de 3.500 pessoas a
partir da ministração do método e de diversos outros temas relacionados ao
autoconhecimento, autorresponsabilidade e saúde.

MARCAS DO INSTITUTO BIOQUANTUM:

Saiba mais em: bioalinhamento.com.br

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................07

Homem Fragmentado e Homem Integral...............................................09

Sistema nervoso autônomo...................................................................10

Necessidades Biológicas........................................................................13

Introdução à Física Quântica.................................................................14

Fatos surpreendentes sobre o cérebro..................................................21

Saúde e Física Quântica.........................................................................22

Frequências...........................................................................................23

Escala da Consciência............................................................................23

O poder quântico da informação...........................................................27

Noções de embriologia..........................................................................29

Endoderma...........................................................................................29

Tecidos controlados pelo endoderma....................................................30

Mesoderma...........................................................................................31

Mesoderma antigo................................................................................32

Tecidos controlados pelo mesoderma antigo.........................................32

Mesoderma novo..................................................................................34

Tecidos controlados pelo mesoderma novo...........................................35

Ectoderma.............................................................................................36

Tecidos controlados pelo ectoderma.....................................................37

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Etologia Animal.....................................................................................40

Frequência Cerebral..............................................................................43

Bioquímica da Emoção..........................................................................43

Nova Medicina Germânica....................................................................51

As cinco Leis Biológicas..........................................................................55

Primeira Lei...........................................................................................57

Polaridade.............................................................................................59

Segunda Lei...........................................................................................62

Terceira Lei............................................................................................67

Quarta Lei.............................................................................................69

Quinta Lei..............................................................................................71

Os Setênios...........................................................................................72

As fases de 0 a 21 anos: preparação para a vida....................................72

As fases de 21 a 42 anos: etapas do desenvolvimento anímico.............79

A fase dos 21 aos 28 anos (fase da alma da sensação ou das emoções).80

Aos 28 anos: a crise dos talentos...........................................................83

A fase dos 28 aos 35 anos (fase da alma do intelecto e da índole).........83

A fase dos 35 aos 42 anos (fase da alma da consciência)........................85

Espelhamento anímico-psicológico: retomadas.....................................88

As fases de 42 a 63 anos: a realização da vida........................................89

A fase dos 42 aos 49 anos: “nova visão”................................................90

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A fase dos 49 aos 56 anos: fase inspirativa ou moral.............................91

A fase dos 56 aos 63 anos: fase mística ou intuitiva...............................92

A Trimembração Humana......................................................................96

Anamnese.............................................................................................99

Identificação do DHS...........................................................................102

Verbalização........................................................................................104

Leitura sugerida...................................................................................108

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INTRODUÇÃO
O BIOALINHAMENTO é um método terapêutico que se baseia na relação
entre os conflitos biológicos inscritos durante a vida e as “doenças”
orgânicas por eles gerados, oferecendo uma abordagem transpessoal
como elo alinhador das funções normais do organismo integral.

O objetivo do BIOALINHAMENTO é promover uma autocura do paciente,


além de estimular uma evolução do indivíduo sobre suas experiências
inicialmente traumáticas.

A sessão de BIOALINHAMENTO inicia-se com uma criteriosa anamnese, a


fim de se localizar os “trilhos” dos conflitos que iniciaram uma
enfermidade. Após a identificação destes “trilhos” o cliente participa de
uma dinâmica para que possa localizar-se em tempo e espaço. O
terapeuta aplica estímulos manuais em pontos específicos do organismo,
que correspondam a estes “trilhos”. Em seguida, o cliente recebe
estímulos verbais em seu ouvido direito, estes estímulos são construídos
durante a anamnese e vão ao encontro da verdade do cliente
aumentando a eficácia do método. Desta maneira, busca-se como
objetivo, estimular a autocorreção e evolução do organismo integral.

As bases inspiradoras do BIOALINHAMENTO incluem noções integradas


sobre Antroposofia, Etologia Animal, Nova Medicina Germânica, Psicologia
Transpessoal e Física Quântica.

No âmbito da Antroposofia, abordamos o estudo dos setênios, onde


pontos de tensão vivenciados pelo indivíduo na transição ou não entre
cada setênio podem facilitar o desalinhamento de sua percepção,
consequentemente o surgimento de enfermidades.

A contribuição da Etologia Animal é clara quando abordamos o


comportamento do ser humano diante de conflitos impactantes. Quando
o mecanismo de sobrevivência é acionado, luta ou fuga, o ser humano
apresenta os mesmos recursos instintivos de reação. O entendimento
destes recursos é altamente relevante para a resolução de conflitos.

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A Nova Medicina Germânica apresenta um novo olhar sobre a saúde.
Esclarece, de forma coerente, o comportamento dos tecidos
embrionários, responsáveis pela formação de todo o nosso organismo.
Através do estudo das 5 Leis Biológicas forma-se um novo paradigma para
a saúde, objetivo e eficaz.

A introdução da Psicologia Transpessoal no programa do curso possibilita


a emergência de conteúdos internos do cliente que irão facilitar o
processo de resolução de um conflito causador de um sintoma. Através
deste acesso, o cliente passa a ter condições de vivenciar adequadamente
suas experiências dentro de um contexto que o conduza à sua evolução,
despertando-o no tempo presente, aqui e agora.

A Física Quântica, inserida de forma leve e prática, elucida a interação


terapeutacliente que ultrapassa a anatomia física. Este estudo contribui
para a desmistificação de eventos no ambiente terapêutico,
proporcionando um embasamento científico às palpações terapêuticas
aplicadas durante a sessão. Estas palpações podem ser investigatórias ou
aplicadas como estímulos de resolução de um conflito.

Desta maneira, o BIOALINHAMENTO oferece condições para que o cliente


consiga resolver um conflito, que levou ao surgimento de uma
enfermidade, estimulando a emergência de um estado mental mais
amplo, em outro nível, superior, para surgirem novas respostas no
processo terapêutico.

Os resultados observados não se resumem apenas na resolução de uma


enfermidade físico-biológica, mas também em um processo de evolução
interna do cliente.

A sessão de BIOALINHAMENTO é indicada para pessoas em qualquer


idade, desde bebês recém-nascidos até idosos.

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Homem Fragmentado e Homem Integral

A partir do século XVII, o mundo ocidental foi marcado por um modelo


mecanicista, tendo como personagens principais Isaac Newton e René
Descartes. Diante do materialismo científico, eles moldaram uma forma
mecanicista e reducionista sobre as ciências e sobre o ser humano. Frente
a este posicionamento, Descartes dizia:

“Suponho que o corpo seja uma estátua ou uma máquina de terra tendo,
no interior, todas as peças necessárias para fazer com que caminhe, coma,
respire e imite todas as nossas funções que podemos imaginar
decorrentes da matéria que dependem apenas da disposição dos órgãos”
(Descartes, R. Scientific American Brasil, 2006b,p.40.)

Com esse modelo fica claro a fragmentação do ser humano, sendo visto
como um ser dissociado: corpo, mente e espiritualidade. Todo o
conhecimento seria um processo progressivo de registros externos ao
homem, assim havia uma separação entre sujeito e objeto
descaracterizando a dinâmica do todo.

Os campos de interesse da religião e da ciência foram separados, assim a


ciência poderia seguir sem o julgo da igreja.

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Tendemos a ser fragmentados: pensamos coisas, sentimos outra e
fazemos outra.

Sofremos porque temos percepção limitada, fragmentada.

“Se as portas da percepção estiverem livres de obstáculos, o homem veria


as coisas tal como são: infinitas...” Willian Blake

O modelo cartesiano-newtoniano começou a ser questionado a partir do


século XX, com o nascimento da Física Moderna. Surge então o Paradigma
Holístico propondo a investigação da realidade em todos os seus aspectos,
na busca da sua totalidade. O matemático John Von Newman e os físicos
Fritjof Capra e Amit Goswami contribuíram de maneira essencial para a
reconciliação entre ciência e espiritualidade. A visão do homem integral é
resgatada neste paradigma holístico emergente.

Sistema nervoso autônomo

Sistema nervoso autônomo (também chamado sistema neurovegetativo


ou sistema nervoso visceral) é a parte do sistema nervoso que está
relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções
como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e
digestão.

No entanto, ele não se restringe a isso. É também o principal responsável


pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente.
Por exemplo, quando o indivíduo entra em uma sala com um ar-
condicionado que lhe dá frio, o sistema nervoso autônomo começa a agir,
tentando impedir uma queda de temperatura corporal. Dessa maneira,
seus pelos se arrepiam (devido a contração do músculo pilo-eretor) e ele
começa a tremer para gerar calor. Ao mesmo tempo ocorre
vasoconstrição nas extremidades para impedir a dissipação do calor para o
meio. Essas medidas, aliadas à sensação desagradável de frio, foram as
principais responsáveis pela sobrevivência de espécies em condições que
deveriam impedir o funcionamento de um organismo. Dessa maneira,
pode-se perceber que o organismo possui um mecanismo que permite
ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo: a homeostasia.

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O sistema nervoso autônomo é subdividido em dois grandes subsistemas:
a divisão simpática e a divisão parassimpática. A origem dessa
nomenclatura é grega, e significa “harmonia, solidariedade”, já fazendo
menção da integração destes dois subsistemas.

Walter Cannon, fisiologista, criou duas expressões mnemônicas ilustrando


as diferenças funcionais entre a divisão simpática e parassimpática do
sistema nervoso autônomo. A função simpática era descrita por “fight or
flight” (lutar ou fugir), enquanto a parassimpática seria “rest and digest”
(repousar e digerir).

Estas associações foram aceitas durante muito tempo, mas estudos


posteriores revelaram que o sistema nervoso autônomo não reage de
forma extrema, mas apenas há uma predominância de um subsistema ou
outro conforme a função necessária para o momento.

O quadro abaixo mostra os “alvos” dos subsistemas simpático e


parassimpático:

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Principais diferenças entre o Sistema Nervoso Simpático e Sistema
Nervoso Parassimpático

As características anatômicas e funcionais das duas divisões devem tornar


clara a existência de notáveis diferenças entre os sistemas nervosos
simpáticos e parassimpático. Cannon foi o primeiro a reconhecer que o
sistema nervoso simpático é capaz de produzir o tipo de resposta maciça e
disseminada que permite a um organismo, quando confrontado com
determinado estresse (como dor, asfixia ou emoções fortes), responder
adequadamente (com "medo, luta ou fuga").

O SNA divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso


parassimpático, que são constituídos basicamente por uma via motora
com dois neurônios, sendo um pré-ganglionar (cujo corpo se encontra no
sistema nervoso central) e outro pós-ganglionar (cujo corpo se encontra
em gânglios autônomos). No sistema simpático, logo depois que o nervo
espinhal deixa o canal espinal, as fibras pré-ganglionares abandonam o
nervo e passam para um dos gânglios da cadeia simpática, onde farão
sinapse com um neurônio pós-ganglionar.

No sistema parassimpático, as fibras pré-ganglionares normalmente


seguem, sem interrupção, até o órgão que será controlado, fazendo então
sinapse com os neurônios pós-ganglionares. Dessa maneira percebe-se
que os neurônios pré-ganglionares do simpático são curtos e os pós-
ganglionares são longos; no parassimpático ocorre o inverso. Já o sistema
nervoso entérico apresenta seus corpos celulares na parede do trato
gastrointestinal.

Os neurônios pré-ganglionares do sistema simpático emergem dos


segmentos tóraco-lombares (da região do peito e logo abaixo), ao passo
que os do sistema parassimpático emergem dos segmentos céfalo-sacrais
(da região da cabeça e logo acima dos glúteos).

Uma importante característica da inervação dos músculos pelo sistema


nervoso autônomo é que - ao contrário da inervação somática, que
apresenta regiões pré e pós-sinápticas especializadas - suas terminações
nervosas apresentam varicosidades onde o neurotransmissor vai se
acumulando através de vesículas. Dessa maneira, a transmissão de sinais
ocorre em vários pontos, através de terminais axoniais, e posteriormente
se difunde no tecido. Essa "estratégia" é bem diferente da empregada no

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sistema autônomo, que se baseia na relação ponto-a-ponto. Isso garante
que um número menor de fibras nervosas seja capaz de regular de
maneira eficiente órgãos e glândulas.

Normalmente as fibras nervosas dos sistemas simpáticos e


parassimpáticos secretam dois neurotransmissores principais:

 noradrenalina e
 acetilcolina.

As fibras que secretam noradrenalina ativam receptores adrenérgicos e as


que secretam acetilcolina ativam receptores colinérgicos.

Ao contrário do que se pode imaginar, não existe uma regra muito precisa
de qual das duas substâncias cada sistema emprega; no entanto, pode-se
fazer algumas generalizações para melhor compreensão. Podemos assim
afirmar que todos os neurônios pré-ganglionares, sejam eles simpáticos
ou parassimpáticos, são colinérgicos. Consequentemente, ao se aplicar
acetilcolina nos gânglios, os neurônios pós-ganglionares de ambos os
sistemas serão ativados.

Em relação aos neurônios pós-ganglionares do sistema simpático, estes,


em sua maioria, liberam noradrenalina, a qual excita algumas células mas
inibe outras. No entanto, alguns neurônios pós-ganglionares simpáticos,
são colinérgicos, como por exemplo, os que enervam a maioria das células
sudoríparas. Outro exemplo são os que enervam alguns vasos que irrigam
tecido muscular.

Necessidades Biológicas
Podemos dizer que o sentido de uma enfermidade tem uma relação
estreita com as necessidades biológicas experimentadas por um ser vivo
ao longo não só de sua evolução como espécie, mas também ao longo de
sua própria vida. As necessidades biológicas podem ser expressadas na
seguinte ordem:
1- Nutrição
2- Reprodução
3- Defesa
4- Autoafirmação
5- Formação de grupos

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FÍSICA QUÂNTICA
Introdução à Física Quântica
O termo quantum foi aplicado na ciência pelo físico alemão Max
Planck, em 1900. É uma palavra do latim, que significa quantidade, é
usada para representar a menor unidade de qualquer propriedade física,
abrangendo a energia e a matéria. Por exemplo, um quantum de luz,
chamado de fóton, é um pequeno pacote de energia que não pode ser
dividido.

Quando você muda o modo de observar as coisas, as coisas que você


observa mudam!

Minha sogra e minha esposa


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A Teoria Quântica:
Segundo Einstein, nada pode ser mais rápido do que a velocidade da
luz, mas a física quântica demonstrou que partículas subatômicas parecem
se comunicar instantaneamente seja qual for á distância entre elas. Tudo é
energia!

Ondas e Partículas:

 Campo = força não-material = ONDA.


 Massa/peso = força material = PARTÍCULA.

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Ondas e Partículas
No estado de Onda, elétrons e fótons (partículas de luz) não tem
localização precisa, existem como “campos de probabilidade”.

No estado de Partícula, esse campo “colapsa”, produzindo um


objeto sólido, localizado no espaço e no tempo.

A descoberta de que mecanismos tão diferentes controlam a


estrutura e o comportamento da matéria poderia ajudar a biomedicina a
conhecer melhor a saúde e as doenças.

Salto Quântico
Ao estudarem os átomos, os cientistas descobriram que os elétrons,
quando passam de uma órbita para outra em torno do núcleo, não se
deslocam pelo espaço da forma como outros objetos, mas sim se
comportam de modo contrário, eles se deslocam instantaneamente.

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Princípio da Incerteza de Heisenberg:
Probabilidade gera incerteza, e será máxima para algum valor da
posição, que será o local com maior probabilidade de encontrarmos o
elétron. O conjunto dos locais possíveis de se localizar o elétron
representa o grau de incerteza da posição do elétron.

O mesmo princípio é aplicado para o momentum. Desta forma


provou-se que não podemos determinar com certeza a velocidade e a
posição de um elétron simultaneamente, pois um pequeno esforço em
medir qualquer um dos dois fenômenos influenciaria no resultado do
outro.

Espaço e Tempo
O espaço e tempo são 2 conceitos clássicos fundamentais, mas de
acordo com a mecânica quântica são secundários. Dessa forma, algo que
você faz hoje pode modificar algo no passado. (Ex. Constelações
Sistêmicas Familiares)

O Experimento da Fenda Dupla


Neste experimento um feixe de elétrons passa através de uma tela
que contém duas estreitas fendas. Considerando que os elétrons são
ondas, o feixe é fendido em dois conjuntos de ondas pela tela que contém
as duas fendas, para em seguida interferirem entre si. O resultado da
interferência aparece em uma tela fluorescente. É importante lembrar
que ondas de elétrons são ondas de probabilidade. Se diminuirmos esse
feixe de elétrons até que um dado momento apenas um elétron chegue às
fendas será que poderemos obter um padrão de interferência? A
mecânica quântica afirma que sim. Dessa forma um único elétron passaria

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através de ambas as fendas e interferiria consigo mesmo. A tentativa de
observar como isto é matematicamente possível (o elétron tem 50% de
chance de passar por uma fenda e 50% de chance de passar pela outra)
interfere no momentum, e o que iremos observar na tela fluorescente é
um padrão de comportamento como se o elétron tivesse a probabilidade
de 100% de passar em apenas uma das fendas.

O Fenômeno da Não localidade


Em 1930 algumas teorias da física quântica eram altamente
questionáveis por físicos clássicos, como Einstein, Podolsky e Rosen. Estes
propuseram um experimento intelectual que pretendia mostrar o absurdo
da teoria da não localidade. O experimento consistia em duas partículas
criadas ao mesmo tempo
(significa que estão
superpostas) e dispará-las para
lados opostos do universo. Em
seguida você faz algo que
altere o estado de uma das
partículas, instantaneamente a
outra se alterará para adotar
um estado correspondente.

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Einstein defendia que segundo a Teoria da Relatividade nada pode
se deslocar a uma velocidade superior à da luz e isso era infinitamente
mais veloz. Em 1964, John Bell criou uma teoria reforçando a teoria da
não-localidade afirmando que a idéia de alguma coisa ser localizada em
um único lugar é incorreta.

 Tudo é não-localizado, pois as partículas estão intimamente ligadas


em um nível além do tempo e do espaço.
 Na física quântica tempo e espaço são infinitos.
 Tudo que estiver na mesma frequência responderá aos mesmos
estímulos.

“Tudo em sua vida tem a frequência específica de quem você é.”


Ramtha

As nove vidas do gato de Schrödinger


Suponhamos que em uma gaiola seja colocado um gato, juntamente
com um átomo radioativo e um contador Geiger. Com o passar do tempo
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o átomo entrará em decaimento, seguindo as regra probabilísticas, dessa
forma o contador Geiger acusará um martelo, que quebrará uma garrafa
de veneno, que matará o gato. Podemos supor ainda, que isso aconteça
no tempo de 1 hora.

Desconsiderando a hipótese de abrir a gaiola e observar o estado do


gato, como saberemos, após 1 hora, se ele está vivo ou morto? A
probabilidade de que ele esteja vivo é de 50%, igualmente a probabilidade
de que ele esteja morto. Nós simplesmente não sabemos o resultado. A
conclusão deste experimento é de que ao final de 1 hora há uma
superposição coerente de um “gato meio vivo e meio morto”.

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Considerações:

* “O grande erro da terapêutica moderna foi estudar a doença sem se


preocupar com o terreno em que ela evolui.” Dr. Alberto Leprince (La
medicine Eletronique, 1962).

Quando fazemos algumas perguntas como “Quem somos nós?” ou


ainda “Do que nosso corpo é capaz?” Devemos levar em conta três
considerações:

 O que nós sabemos que sabemos.


 O que nós sabemos que não sabemos.
 O que nós não sabemos que não sabemos.

Sobre o que não sabemos que não sabemos: Consideremos que só


temos consciência de 2 mil bits de informação em 400 bilhões de bits de
informação que processamos por segundo. Quando rejeitamos novos
conhecimentos, quanto da nossa “percepção” está protestando?

Sobre o que não sabemos que não sabemos: Quando fazemos uma
pergunta e desconhecemos a resposta, despertamos para todas as
possibilidades.

Fatos surpreendentes sobre o cérebro


1) O cérebro é pelo menos mil vezes mais rápido que o
supercomputador mais rápido do mundo.
2) O cérebro contém tantos neurônios quantas são as estrelas na
Via-Láctea (em torno de 100 bilhões).
3) O córtex cerebral tem 60 trilhões de sinapses.

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4) Um pedaço de cérebro do tamanho de um grão de areia contém
100 mil neurônios e 1 bilhão de sinapses.
5) O cérebro está sempre ligado (ele nunca sequer descansa
durante a nossa vida inteira).
6) O cérebro se reestrutura continuamente durante a vida.

Podemos pensar em cada observação como medida quântica,


porque produz uma lembrança no cérebro. Essas lembranças são ativadas
sempre que tornarmos a encontrar e experimentar um estímulo
repetitivo, que sempre vai trazer à tona não só a impressão original, mas
também essa repetição de impressões de memória.

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Lembrança (passado) → Percepção → Observação → (afetando a)
Realidade.

Saúde e Física Quântica


“O ser humano é uma máquina extremamente maravilhosa, mas
possui mente e espírito, e isto complica um pouco as coisas!” Daniel
Grosjean.

Doença é um distúrbio objetivo do organismo que pode ser


diagnosticado por máquinas, por exames adequados, sobre a qual
especialistas podem formar um consenso. Enfermidade é subjetiva, a
sensação subjetiva do distúrbio.

Frequências
No espectro de energias a faixa de luz visível representa uma
pequena porcentagem do total de energias existentes. O transmissor e o
receptor devem estar na mesma frequência.

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Escala da Consciência

Em 2002, o psiquiatra e pesquisador da consciência Dr. David


Hawkins ressaltou a descoberta de que todos os átomos e sub-átomos
são energias que atuam na consciência humana.

O resultado foi uma dissertação de doutorado cientificamente


validada que comprova que a consciência de cada ser humano tem
uma vibração.

Todos os objetos possuem energia - energia que vibra no que é


conhecido como Escala da Consciência. Como essa escala funciona?
Imagine que você tem uma escala de 1 para 1000, com 1000 sendo o
estado mais elevado que um ser humano pode alcançar. Se você
conseguisse este nível seria um mestre iluminado. No nível mais baixo
do espectro seria alguém que não está prosperando em absoluto. Para
determinar onde as pessoas estão nesta escala, o Dr. Hawkins usou
uma escala de frequência com base na "cineologia" ou estudo das
emoções. Como você deve ter imaginado, as emoções pesadas como
medo, raiva ou vergonha vibram em frequências baixas, enquanto as
sensações como amor, alegria e paz vibram em frequências altas e são
elevadoras.

O que acontece no nível 500 ou acima - Exatamente agora o


nível média de energia na Terra é aproximadamente 207 - isto é
porque em todas as partes das nossas vidas acumulamos bloqueios
ocultos de energia e condicionamento negativo que nos afasta das
vibrações mais elevadas. Contudo o nível que devemos almejar é 500
ou acima. Esses 500 correspondem a vibração do amor. Quando você

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vibra neste nível a vida fica drasticamente diferente. O amor, a alegria
e a abundância ficam repentinamente dentro do seu alcance. A dor, o
estresse e a luta com os outros pela sobrevivência parecem
desaparecer, e você se torna um imã para realizar o que você
realmente deseja. Mas, eis aqui onde as coisas ficam ainda melhores.

A sua energia não afeta somente você e sua vida, afeta também
aqueles em volta de vc. Uma pessoa que trabalha a um nível 500
(amor) pode levantar outras 750.000 pessoas acima de 200. Todo
mundo que procura uma vida mais feliz, mais próspera e mais
iluminada deve aspirar a superar as obstruções de energia e a elevar a
sua frequência energética a um nível do amor ou acima.

25
Biocampo ou Quinto Campo
Esse terreno ou matriz biológica, conhecido pelos físicos como
quinto campo e pelos biólogos como biocampo, representa, segundo
Goodwin, uma interação de campos biológicos que atuam sobre unidades
orgânicas existentes e integram a unidade básica da forma e da
organização dos sistemas vivos.

Na Física, Beynam descreve esse quinto campo como sinérgico e de


efeito organizador; como um campo que preenche todo o espaço, penetra
e permeia todas as coisas e que apresenta a propriedade de reconectar
objetos do modo como eram conectados no passado.

Na Biologia, Gurwitsch, buscando dados observados na


embriogênese, postulou essa matriz, como um campo morfogenético
(gerador de forma), que se estabelece como um campo de força não
material, e que determina, em última instância, o papel das células
individuais, suas propriedades e suas relações com as células vizinhas.

Hologramas
O Universo Bidimensional existe na superfície de fronteira de um
Universo tridimensional. A física nessa fronteira caracteriza-se por quarks
e glúons em forte interação e que apresentam cargas de cor.

As leis do interior são uma forma de teoria das cordas e incluem a


força da gravidade (vivida pelo malabarista), difícil de descrever nos
termos da mecânica quântica. Entretanto, a física no interior e na
superfície são completamente equivalentes apesar de suas descrições
radicalmente diferentes.

26
Karl Pribam, neurocirurgião pesquisador do cérebro, acumulou
durante uma década evidências de que a estrutura profunda do cérebro é
essencialmente holográfica. O holograma tem a estranha propriedade de
distribuir informações por todo o sistema, com cada fragmento codificado
para reproduzir o Todo.

A Ilusão da Matéria
Os sinais de energia eletromagnética alcançam uma velocidade de
cerca de 300 km/s, enquanto a velocidade dos elementos químicos
difusíveis é menor que 1 cm/s. Os sinais de energia não só são mais
rápidos como também mais eficientes que os sinais químicos físicos.
Sendo o nosso corpo uma comunidade de trilhões de células que tipo de
sinal ele prefere como um modo preferencial de sobrevivência?

O Poder Quântico da Informação


Masaru Emoto, um cientista japonês, demonstrou como o efeito de
determinados sons, palavras, pensamentos e sentimentos alteram a
estrutura molecular da água. A técnica consiste em expor a água a esses
agentes e posteriormente congelá-los. Ao ser congelada a água forma
cristais que foram fotografados pelo cientista. Inicialmente ele começou
com estímulos sonoros, evoluindo para estímulos como o pensamento. De
forma impressionante a água reagiu a todos os estímulos, mesmo aos
estímulos da consciência. As mensagens positivas formaram belos cristais,
enquanto que as mensagens negativas geraram cristais feios ou
malformados.

27
*Não esqueçam que nós, seres humanos, somos compostos de 80% de água!!!

28
NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA

Endoderma
Folha germinativa interna: É a primeira folha germinativa do estado
embrionário. Sendo que a primeira capa da a origem aos órgãos mais
antigos, tais como a submucosa de todo o tubo digestivo da boca até o
reto, o revestimento interno da próstata, útero, tubas uterinas, túbulos
coletores dos rins e tubas auditivas. Os órgãos mais antigos que derivam
da folha germinativa mais antiga são controlados pelo Cérebro Antigo –
No Tronco Cerebral; Respondem a conflitos mais arcaicos, vitais,
primitivos. Os contextos dos conflitos programados no Tronco Cerebral
relacionam-se com temas de sobrevivência mais básicos, como respirar,
comer e reproduzir-se.

29
Mapa Cerebral

Cada órgão derivado da cloaca primitiva craniana (orelhas,


parótidas e tireóides):

 Lado direito: Exprime um conflito de absorver o pedaço.


 Lado esquerdo: Exprime um conflito de eliminar o pedaço.

*Aqui nenhuma influência da lateralidade

30
Tecidos Controlados pelo endoderma
 Faringe.
 Palato duro.
 Glândulas Salivares.
 Amígdalas e a Mucosa Bucal.
 Parótidas.
 Hipófise.
 Tireóide.
 Glândulas Paratireoides.
 Ouvido Médio.
 Trompa de Eustáquio.
 Glândula Lacrimal.
 Alvéolos Pulmonares.
 Células Ciliadas Brônquicas.
 Esôfago.
 Mucosa do Estomago.
 Mucosa do Duodeno.
 Fígado (hepatócitos).
 Pâncreas endodérmico.
 Intestino Delgado.
 Ceco e Apêndice.
 Umbigo.
 Glândulas de Bartholin.
 Glândula Prostática.
 Corpo Uterino (Endométrio).
 Trompas Uterinas.
 Bexiga (Trígono).
 Canais (túbulos) Coletores dos Rins.
 Testículos/Ovários (como Glândulas – Parte germinativa)

31
MESODERMA

Mesoderma Antigo

Mapa cerebral

32
Tecidos controlados pelo Mesoderma Antigo (Cerebelo)

 Derme.
 Pericárdio.
 Pleura.
 Peritônio.
 Glândulas Mamárias.
 Grande Epiplon.
 Meninges.

O Mesoderma do cérebro antigo é controlada pelo cerebelo. Folha


germinativa do estado embrionário que se desenvolveu quando o
organismo abandonou o ambiente aquoso. Os órgãos que são originados
pelo cérebro antigo são o córium (derme) e a pele, a pleura (pele que
recobre os Pulmões), pericárdio (pele que recobre o coração), peritônio
(recobre as vísceras da cavidade abdominal e as glândulas mamárias). Os
temas do conflito que foram programados no cerebelo estão ligados aos
chamados “conflitos de ataque”, refletindo o propósito de proteção
(contra os ataques) da pele cerebelar. Com conotações vitais.

*Relê do nervo acústico é subjacente ao das glândulas mamárias.

*Existe uma Relação Cruzada desde o Cérebro ate o órgão. A


Lateralidade para as glândulas mamárias deve ser levada em
consideração.

33
Mesoderma novo

Mapa cerebral

Mesoderma do cérebro novo: É controlado pela medula encefálica


(no centro do cérebro) - Substancia Branca - pertencente ao cérebro novo.
Reflete a etapa da evolução quando se desenvolveram as estruturas
musculares e esqueléticas. Os órgãos e tecidos que derivam do

34
mesoderma novo são os ossos, músculos, cartilagens, tendões, tecido
conectivo, sistema linfático, veias e artérias, baço, ovários, testículos e
parênquima renal. Os órgãos que são derivados do mesoderme são
controlados pela medula encefálica. Os contextos dos conflitos
predominantes, ligados a essas estruturas são: conflitos de Auto-
Desvalorização; Impotência; Submissão.

Tecidos controlados pelo mesoderma novo


Primeiro grupo:

 Relê na parte alta do tronco cerebral = substância branca


(mesencéfalo inferior).
 Musculatura lisa do intestino, miométrio e miocárdio.

Segundo grupo:

 Relê ao nível do mesencéfalo;


 Glomérulos renais, córtico-suprarenais, parte intersticial endócrina
das gônadas (hormônios secretantes).

Terceiro grupo:

 Relê ao nível da substância branca na altura dos ventrículos


cerebrais (zona periventricular);
 Tecido conjuntivo, cartilagens, tendões, ligamentos, músculos
estriados, miocárdio, músculo do cólo uterino, dentes, baço,
gânglios e vasos linfáticos, artérias e veias.

35
ECTODERMA
Folha germinativa externa: Formado por células epiteliais
escamosas, as quais formam o recobrimento dos tubos faríngeos, laringe,
tubos bronquiais, curvatura menor do estomago, condutos biliares
hepáticos, condutos pancreáticos, parte distal do reto, endotélios, artérias
e veias coronarianas (túnica interna), colo uterino (cervix) e epiderme. Os
órgãos e tecidos ectodérmicos são controlados desde o córtex cerebral.
Os conflitos que pertencem ao córtex cerebral fazem referencias a temas
sociais tais como: Conflitos territoriais, Sexuais ou de separação.

36
MAPA CEREBRAL

Tecidos controlados pelo Ectoderma:

 Tireoide (Condutos tireoideos)


 Brânquias (gânglios retro cardíacos)
 Laringe e a traqueia (Epitélios)
 Brônquios (mucosa)
 Túnica íntima das veias coronárias
 Colo uterino
 Mucosa vaginal
 Artérias coronárias
 Vesículas seminais
 Reto (mucosa retal)
 Esôfago

37
 Estômago (curvatura menor)
 Bulbo duodenal
 Trato da vesícula biliar (Condutos Biliares)
 Pâncreas (condutos Pancreáticos)
 Mucosa do trato urinário: bexiga; ureteres; cálices; pelve renal e
uretra.
 Epiderme
 Anexos: cabelos, unhas e pelos.
 Canais galactóforos dos seios
 Mucosa nasal; Seios paranasais.
 Esmalte dos dentes
 Mucosa bucal
 Condutos excretores das glândulas sublinguais e parótidas
 Canais lacrimais
 Epitélio da pálpebra e a conjuntiva
 Córnea
 Retina
 Centros de controle do córtex:
 Centro do Olfato
 Centro da Audição
 Centro Talâmico (Tálamo)
 Centro da Motricidade
 Regulação da Glicemia:
 Centro da insulina (células Betas das ilhotas de langerhans)
 Centro do Glucagom (células Alfa das ilhotas de langerhans)

38
 Medo frontal: medo do perigo consciente, medo antecipado do
futuro.

 Comando de músculos voluntários: relacionado ao metabolismo da


glicose (resistência, repugnância) Insulina e Glucagon.

 Sentimentos de Contato-separação, incluindo os aspectos


sociológicos de todos os problemas de território (essencialmente na
área temporal).

 Receio ou insegurança no pescoço, (área occipital) sede da visão.

 Audição, Olfato e Paladar, com um papel essencial, mas não


exclusivo, de detectar um perigo relativamente próximo, mas
invisível (lobo frontal). O olfato e a audição estão também
envolvidos em conflitos de território.

39
Etologia Animal
A disciplina dedicada ao estudo do comportamento animal recebe o
nome de Etologia, termo que provém do grego êthos (conduta, costumes,
comportamento) e lógos (estudo, tratado).

Não só uma semelhança comportamental de grande parte dos animais,


mas também embriológica, como mostra o quadro abaixo:

Os etólogos estudam esses padrões de comportamento específicos


das espécies, fazendo-o preferencialmente no ambiente natural, uma vez
que acreditam que detalhes importantes do comportamento só podem
ser observados durante o contato estreito e continuados com espécies
particulares que se encontram livres no seu ambiente. Comparando essas
observações ao comportamento humano

40
Os animais são compostos de dois tipos de corpos: o físico e o
emocional, enquanto que o homem é composto de três tipos de corpos: o
físico, o emocional e o mental (razão).

“O homem que segue as suas emoções vive ainda ao nível do


animal. O homem que ultrapassa as emoções é um homem completo”.

O comportamento é o resultado de influências biológicas e


ambientais. No caso específico do ser humano, mais do que separar o que
é biológico do que é cultural, devemos concentrar nossos esforços para
compreender de que forma essas duas variáveis se integram e interagem
entre si. A Etologia se propõe a compreender o comportamento humano
com base nesse pressuposto.

Embora o ser humano apresente grande capacidade de aprender, essa


aprendizagem não ocorre de forma aleatória. As origens do
comportamento não estão somente no nascimento ou mesmo durante a
vida intra-uterina, mas também durante a nossa história filogenética de
milhares de anos atrás.

O que somos hoje é o resultado de nossas predisposições biológicas


com a história individual e cultural de cada um.

Charles Darwin escreveu a partir de 1871, acerca de como o ser


humano e os animais expressam as suas emoções.

A tensão emocional intensa pode se transformar em doenças


crônicas. A relação entre distúrbio emocional e doença baseia-se no fato
de as funções de diversos órgãos importantes serem controladas pelo
sistema nervoso autônomo _ SNA.

41
Por que as zebras não têm úlceras?
Quando é que a zebra fica estressada? Quando vê o leão surgir na
savana. A partir desse momento, ela concentra todas as suas energias e
capacidades para fugir do predador que se aproxima. Uma vez que
consegue escapar, a zebra volta à mesma vida despreocupada de antes.

O problema dos seres humanos é conseguir alcançar esse tipo de


comportamento mesmo na ausência do leão. O premiado biólogo e
neurologista Robert M. Sapolsky apresenta cientificamente uma das mais
consistentes teorias para lidar com o estresse: já que ele não tem cura
(pois estamos programados para nos estressarmos diante das
preocupações), só nos resta, como as zebras, simplificar a vida.. Os seres
humanos são programados para se preocupar com os problemas antes
que eles aconteçam, e continuam a sofrer seus efeitos mesmo depois de
terem acabado.

Todo esse estresse gera úlceras, insônia, depressão, diminuição da


libido e inúmeros outros problemas - complicações das quais animais
como a zebra, apesar de toda a tensão que sofrem ao ver o leão, não
sofrem.

Interrelação Biológica:
“Os nossos sentidos nunca erram, não porque julgam corretamente, mas
porque nunca julgam.” Rupert Sheldrake

42
Interferências:

“Por um poder imortal, todas as coisas, perto ou distantes, ocultamente


estão ligadas entre si. E tão ligadas estão, que não se pode tocar uma flor
sem incomodar as estrelas.” Francis Thompson.

Frequência Cerebral:

 Beta: 14 a 28 hertz/s – Consciente exterior


 Alfa: 7 a 14 hertz/s – Consciente interior
 Teta: 4 a 7 hertz/s – Consciente interior (profundo)
 Delta: 0 a 4 hertz/s - Inconsciente

Bioquímica da Emoção

Neuropeptídeos são substâncias químicas produzidas e liberadas


pelas células cerebrais e determinadas outras células. Pesquisa recente
indica que esses neuropeptídeos podem fornecer a chave para um
entendimento da química da emoção do corpo. Aparentemente servem
como uma recém-descoberta forma de comunicação interna do corpo.
Essa é a conclusão da bioquímica Dra. Candace Pert, que descreve a
pesquisa que a levou a este 'insight'. Ela também explora as implicações
de longo alcance desse novo 'link' informacional.

Pert esteve entre os primeiros pesquisadores que demonstraram


que drogas opiáticas como a morfina e a heroína se agregam às células ou
'sites receptores' no cérebro. Essa descoberta, juntamente com a

43
descoberta de que o corpo produz suas próprias químicas do tipo opiato
que se agregam aos mesmos sites receptores, abriu toda uma nova
abordagem à investigação do papel da química cerebral e das emoções
humanas.

A relação entre os neuropeptídeos e seus sites receptores


específicos se assemelha ao da 'chave com o trinco'. Os neuropeptídeos
flutuam através de, praticamente todos os fluidos do corpo e são atraídos
apenas a receptores específicos porque de fato, se encaixam em trincos
específicos. Isto estabelece um sistema de informações no qual os
neuropeptídeos 'falam' e os receptores 'ouvem'. Pert acredita que esse
sistema de comunicação é fundamental à bioquímica da emoção.
"Quando documentarmos o papel primordial que as emoções, expressas
através das moléculas de neuropeptídios, desempenham em afetar o
corpo, se tornará claro que as emoções podem ser a chave ao
entendimento da doença" diz Pert.

No Simpósio sobre Consciência e Sobrevivência, co-patrocinado


pelo Instituto de Ciências Noéticas Pert participou do painel de onze
acadêmicos e cientistas que aplicaram os 'insights' dos resultados de suas
pesquisas sobre as relações mente/corpo à questão: A conciência
individual sobrevive à morte física?

Nesta palestra ela descreveu uma variedade de descobertas


fascinantes, na maioria recentes, sobre as substâncias químicas no corpo
denominadas neuropeptídeos. Baseada nessas descobertas, concluiu que
os neuropeptídeos e seus receptores formam uma rede de informações

44
dentro do corpo. Talvez essa sugestão pareça relativamente inócua, mas
suas implicações são de longo alcance.

Ela acredita que os neuropeptídeos e seus receptores são uma


chave para entender como a mente e o corpo estão interconectados e
como as emoções podem ser manifestadas em todo o corpo. De fato,
quanto mais aprendemos sobre os neuropeptídeos, mais difícil se torna
pensar nos termos tradicionais sobre a mente e o corpo. Faz cada vez mais
sentido falar de uma entidade única, integrada, um 'corpo-mente'.

A maior parte do que foi descrito por ela são descobertas


laboratoriais, 'hard science' (ciências não convencionais). Mas é
importante lembrar que o estudo científico da psicologia tradicionalmente
foca em aprendizado e cognição animal. Isto significa que se olharmos o
índice de livros recentes sobre psicologia, dificilmente encontraremos
uma categoria para 'consciência', 'mente' ou até mesmo 'emoções'. Esses
tópicos basicamente não estão na esfera da psicologia experimental
tradicional, que estuda primordialmente o comportamento porque é algo
visível e mensurável.

À que isto nos leva? A algo muito intrigante, a noção de que os


receptores dos neuropeptídeos são de fato as chaves à bioquímica da
emoção. Nos últimos dois anos, a equipe do laboratório da Dra. Pert
formalizou essa idéia em diversos documentos.

Pert considera Devo que alguns cientistas podem achar essa idéia
absurda. Não faz parte, em outras palavras, da sabedoria estabelecida. De
fato, partindo de uma tradição onde os livros nem contêm a palavra

45
'emoções' no índice, não foi com pouca trepidação que ela ousou começar
a falar sobre o substrato bioquímico das emoções.

Iniciou observando um fato sobre o qual os neurocientistas têm


concordado por muito tempo: que as emoções são mediadas pelo sistema
límbico do cérebro. O sistema límbico se refere a um setor de partes
neuro-anatômicas do cérebro que incluem o hipotálamo (que controla o
mecanismo homeostático do corpo e às vezes é denominado o "cérebro"
do cérebro), a glândula pituitária (que regula os hormônios do corpo) e a
amígdala. Vamos falar principalmente do hipotálamo e da amígdala.

Os experimentos que demonstram a conexão entre as emoções e o


sistema límbico foram realizados inicialmente por Wilder Penfiels e outros
neurologistas que trabalharam com indivíduos conscientes, acordados.

Eles descobriram que quando usavam eletrodos para estimular o


córtex sobre a amígdala, poderiam evocar uma larga gama de
demonstrações emocionais: reações poderosas de sofrimento, de dor, de
prazer associadas a memórias profundas, e também o acompanhamento
somático total de estados emocionais. O sistema límbico, portanto, foi
identificado primeiro por experimentos psicológicos.

Quando começamos a mapear a localização dos receptores


opiáticos no cérebro, descobrimos que o sistema límbico é altamente
enriquecido por esses receptores (além de outros que eventualmente
descobrimos também). A amígdala e o hipotálamo, ambos considerados
classicamente como os principais componentes do sistema límbico, estão

46
de fato reluzindo com receptores opiáticos, 40 vezes mais que nas outras
áreas do cérebro.

Esses "hot spots" (pontos de foco) correspondem ao próprio núcleo


ou grupos celulares que psicólogos fisiológicos identificaram como
mediadores de tais processos como comportamento sexual, apetite,
equilíbrio de água no corpo. O fator primordial é que esse mapeamento
de receptores confirmou e expandiu de maneiras importantes os
experimentos psicológicos que definiram o sistema límbico.

Foi observado que de 50 a 60 substâncias são atualmente


consideradas neuropeptídeos. De onde vêm? Muitos são análogos
naturais de drogas psicoativas. Contudo outra fonte, muito inesperada,
são os hormônios. Historicamente os hormônios foram concebidos como
sendo produzidos pelas glândulas, ou seja, não por células nervosas. Um
hormônio presumia-se, era armazenado em algum lugar do corpo, depois
era transportado para seus receptores em outras partes do corpo. O
hormônio primordial é a insulina, que é secretada no pâncreas.
Entretanto, agora, descobriu-se que a insulina não é apenas um hormônio.
De fato, a insulina é um neuropeptídeo, produzido e armazenado no
cérebro, e há receptores de insulina no cérebro. Quando mapeamos a
insulina, mais uma vez descobrimos 'hot spots' (pontos de foco) na
amígdala e no hipotálamo. Resumindo, fica cada vez mais claro que o
sistema límbico, o trono das emoções no cérebro, é também o ponto focal
de receptores para neuropeptídeos.

47
Outro ponto crítico. Enquanto estudou-se a distribuição desses
receptores, foi descoberto que o sistema límbico não está apenas no
cérebro dianteiro, nas localizações clássicas da amígdala e do hipotálamo.

Percebe-se que o corpo possui outros locais onde se localizam


muitos receptores diferentes de neuropeptídeos, locais onde há muita
atividade química. Denominaram-se esses pontos de 'pontos nodais' e eles
são anatomicamente localizados em áreas que recebem muita modulação
emocional.

Um ponto nodal é a ponta dorsal (costas) da corda spinal, que é o


ponto de entrada da informação sensorial. Esta é a primeira sinapse
dentro do cérebro onde a informação sensorial do toque é processada.
Descobrimos que para praticamente todos os sentidos dos quais
conhecemos a área de entrada, o ponto é sempre um ponto nodal de
receptores de neuropeptídeos.

Outro ponto importante mencionado por Pert é que a integração


geral do comportamento é aparentemente desenhada a ser consistente
com a sobrevivência.

No início de seus trabalhos, a Dra. Pert presumia casualmente que


as emoções estavam na cabeça ou no cérebro. Agora ela que estão
realmente no corpo também. Elas se expressam no corpo e fazem parte
do corpo. “Não posso mais fazer uma forte distinção entre o cérebro e o
corpo”.

Conclui-se que a endocrinologia e a neurociência são dois aspectos


do mesmo processo. Agora ela defende a posição de que a imunologia
48
também faz parte desse sistema conceitual e não deve ser considerada
uma disciplina separada.

Uma propriedade chave do sistema imunológico é que suas células


se movem. Outrossim são idênticas às células estáveis do cérebro, com
seu núcleo, membrana celular e todos os receptores. Monócitos, por
exemplo, que ingerem organismos estranhos, nascem no tutano dos
ossos, e depois se dispersam viajando pelos veias e artérias, e decidem o
seu destino seguindo dicas químicas. Um monócito trafega pelo sangue e
em determinado ponto chega à distância 'farejável' de um neuropeptídeo,
e pelo fato de possuir receptores para um neuropeptídeo na superfície
celular, ele começa literalmente a 'quimotaxear', ou engatinhar em
direção aquele elemento químico. Isto está muito bem documentado, e há
excelentes meios de estudá-lo em laboratório.

Agora, os monócitos são responsáveis não apenas pelo


reconhecimento e digestão de corpos estranhos como também pela cura
de feridas e mecanismos de reparo tecidual. Estamos, portanto, falando
sobre células com funções vitais, de sustentação à saúde.

Constata-se, contudo que as células do sistema imunológico não


possuem apenas receptores para esses diversos neuropeptídeos; está se
tornando claro que eles também produzem os próprios neuropeptídeos.
Existem subconjuntos de células imunes que produzem beta endorfinas,
por exemplo, e os outros peptídeos opiáticos. Em outras palavras, essas
células imunes estão produzindo a mesma química que concebemos como
controladores do humor dentro do cérebro. Elas controlam a integridade

49
do tecido do corpo, e também produzem a química que controla o humor.
Mais uma vez, cérebro e corpo.

50
Nova Medicina Germânica

Histórico:

Em 18 de agosto de 1978, na cidade de Roma, Dr. Ryke Geerd


Hamer (foto) recebeu a notícia que seu filho Dirk Hamer, de 17 anos havia
sido baleado acidentalmente. Logo após esta perda, Dr. Hamer foi
diagnosticado com câncer testicular. Como não costumava ficar doente
imaginou que o desenvolvimento do câncer poderia estar relacionado
com a perda inesperada de seu filho.

Em homenagem a seu filho, chamou este choque inesperado de


DHS "Síndrome de Dirk Hamer".

Hamer iniciou um grande estudo buscando a relação da história


pessoal de câncer de cada paciente, para verificar se sofreram algum
choque, estresse ou traumas antes da doença.

Após 20 anos de pesquisas e terapias com mais de 31.000 pacientes,


Dr. Hamer estava finalmente habilitado
para concluir que a doença é causada por
um choque conflitual biológico (trauma)
pelo qual não estamos totalmente
preparados. Se conseguirmos de alguma
forma estar preparados para um evento
traumático, nós não iremos nos tornar

51
doentes. E se o conflito é resolvido, a patologia é revertida. Ocorre a
reparação do dano e retorno da saúde do indivíduo.

Seguindo a hipótese de que todos os processos corporais são


controlados a partir do cérebro, ele analisou as imagens cerebrais de
pacientes e comparou com registros médicos e psicológicos. Para sua
surpresa, encontrou uma correlação clara entre alguns choques (conflitos)
com manifestações corporais. Assim associando como todos estes
processos estão ligados ao cérebro. Até então, nenhum estudo havia
investigado a origem da doença no cérebro ou o papel do cérebro como
mediador entre a psique e os órgãos.

As células do cérebro que recebem o impacto enviam um sinal


bioquímico (neuropeptídeos) para as células do organismo
correspondente causando o crescimento de um tumor ou necrose do
tecido ou perda funcional, dependendo da camada do cérebro que recebe
o choque (ligado a origem embriológica dos tecidos).

Cada área do cérebro foi programada para responder aos conflitos


que podem ameaçar nossa sobrevivência. Embora o tronco cerebral (parte
mais antiga do nosso cérebro) é programado com questões básicas de
sobrevivência, VITAIS, como a respiração, reprodução e alimentação, o
córtex (o mais recente da peça) é mais relacionado a questões de ordem
social e territorial.

Dr. Hamer classificou seus estudos em "as cinco leis biológicas da


Nova Medicina Germânica", e sua pesquisa está em plena conformidade
com as leis naturais da Embriologia e da lógica da evolução. Ao longo dos
anos, o Dr. Hamer foi capaz de confirmar suas descobertas com os estudos

52
em mais de 40.000 casos. O resultado desse trabalho científico é a criação
de um diagrama de "Psiquismo-cérebro-corpo", que identifica a doença e
o conteúdo do conflito biológico.

A pesquisa do Dr. Hamer muda radicalmente muitas teorias


existentes da medicina convencional. Sua explicação sobre a doença como
uma interação significativa entre a psique, o cérebro e os órgãos
correspondentes é contrária a idéia de que a doença ocorre por acaso ou
como resultado de um erro da natureza. Com base em critérios científicos
a Nova Medicina Germânica contraria os mitos das células cancerosas ou
microrganismos destruidores e identifica as "doenças infecciosas", assim
como os tumores cancerígenos como medidas de emergência biológicas,
praticadas para salvar o corpo e não para destruí-la como nós fomos
ensinados.

Em Outubro de 1981, Dr. Hamer apresentou sua pesquisa na


Universidade de Tübingen como uma tese de pós-doutoramento. Para sua
grande surpresa, a comissão rejeitou as pesquisas e recusou-se a avaliar a
sua tese, que não tem precedentes na história das universidades. Além
disso, suas descobertas foram renegadas e seu contrato não foi renovado.

Sua perseguição culminou em 1986, quando uma decisão judicial o


proibiu de continuar a prática da medicina. Apesar do fato de que seu
trabalho científico nunca foi desmentido, ele perdeu sua licença médica,
com a idade de 51 anos porque se recusou a renunciar a suas descobertas
sobre a origem do câncer e de respeitar os princípios da medicina oficial.

Em 1987 ele teve de analisar mais de 10.000 casos e foi capaz de


expandir a sua descoberta das cinco leis biológicas da Nova Medicina

53
Germânica, para praticamente todas as doenças conhecidas pela
medicina. Em 1997, Dr. Hamer foi preso e condenado a 19 meses de
prisão por fornecer informações médicas para três pessoas, sem licença
médica.

Quando o Dr. Hamer foi julgado, após a revisão de seus prontuários,


o promotor foi forçado a admitir, que após cinco anos 6.000 de 6500
pacientes com câncer, ainda estavam vivos. O método do Dr. Hamer uniu
um extraordinário sistema de diagnóstico e tratamento de sucesso, com o
auxílio disponibilizado pelo grande conhecimento acumulado da medicina
tradicional, trazendo um bom suporte conclusivo para cada paciente.

É fundamentalmente importante que as pessoas entendam como o


corpo trabalha realmente e como ele pode trabalhar para restaurar a
saúde, permitindo assim uma grande melhora nas patologias,
principalmente nos casos crônicos, que apresentavam uma dificuldade em
resolução até então.

Dr. Hammer afirma que as doenças são, na realidade, "programas


biológicos de sobrevivência” comum a todos os seres vivos, os programas
herdados durante a evolução.

Dirk Geerd Hamer


1959 - 1978

54
As Cinco Leis Biológicas

Resumo:

1- DHS: Os programas de sobrevida são iniciados fora do campo da


consciência após um hiperestresse. (Lei Férrea do câncer).
2- Programas seguem a Lei Bifásica da Natureza. Ritmos: dia/noite;
Simpático/Parassimpático.
3- Serão executados no organismo em função do sistema
ontogenético. (embriologia) – Tumores e
equivalentes cancerígenos.
4- Esses programas preveem quando se torna necessária a
intervenção de comunidades celulares especializadas no
debridamento e/ou limpeza interna. (MICROORGANISMOS).
5- Estes programas específicos são inerentes a todos os seres vivos
e tem uma boa fundamentação biológica (orgânica) na natureza. É
um programa inteligente com o sentido de dar maior sobrevida ao
individuo. Ganho de Tempo! A quinta essência das doenças.

Focos de Hamer:
Lesão em forma de anéis no cérebro que indicam o impacto de um
choque de conflito. No preciso momento em que vivemos um DHS o
choque de conflito impacta em uma área especifica do cérebro. O impacto
afeta os neurônios causando um fenômeno eletromagnético que fica
claramente visível em um scanner cerebral como um grupo de anéis em
forma de “alvo”. A localização do impacto no cérebro esta determinada
55
pelo contexto do conflito e em função do psiquismo. São encontrados
focos de Hamer nas plantas (geadas ou secas).

F. H. em fase ativa F.H. em fase PCL

56
Primeira Lei: “Lei Férrea do Câncer”

Qualquer doença começa com uma síndrome de Dirk Hamer. No


momento, o DHS, conteúdo do conflito, determina tanto a localização do
foco de Hamer no cérebro quanto a localização do programa biológico de
sobrevivência no órgão. Os programas de sobrevida são iniciados fora do
campo da consciência após um hiperestresse. A partir do DHS há
correlação entre a evolução do conflito, a de modificar o foco de Hamer
no cérebro e os programas biológicos de sobrevivência no órgão.

O DHS tem que ser inesperado; agudo, vivido com sentido de


isolamento.

DHS: Dirk Hamer Syndrom.

Três traumas:

 Incerteza
 Falta de informação
 Sensação de não ter o controle sobre a situação.

Resumindo: DHS > Foco de Hamer > localização no mapa cerebral >
Programa biológico no órgão

Cada indivíduo tem sua própria percepção dos eventos de acordo


com:

57
 Sexo ( masculino/feminino);
 Seu clã ( família );
 Religião;
 Posição Social;
 Polaridade ( destro/canhoto);
 Educação;
 Cultura;
 Idade;
 Combinação dos hormônios sexuais.

No momento do DHS há alteração da consciência. A resposta, bem como a


identificação do conflito, deve vir do cliente, senão irá criar dependências.

Memórias são registradas no campo mental, no sutil e no físico.

A Importância do “Sentir”: O psiquismo é o mais importante!

 A personalidade (integridade) do individuo esta incluída no


momento do DHS.
 Trilhos do conflito (pistas, tracks): Fio condutor de todos os
problemas passados
 Trilhos: Imagem impressa no espaço-tempo.
 O conflito biológico não é sintomático.
 Saber o trilho é importante, pois todas as recidivas seguirão a
imagem inicial do vivido.

58
Polaridade

O sentido biológico da lateralidade é trazer uma possibilidade


suplementar para manter em vida certos indivíduos, na situação de
catástrofe e manter a sobrevivência da espécie. É uma possibilidade
suplementar da biologia para assegurar a sobrevivência da espécie. Entre
gêmeos univitelinos sempre haverá um destro e um canhoto.

Tem por consequência modificar o que o individuo sente e não


permitir que ele desenvolva uma patologia onde ele tem maior chance de
sobreviver.

POLARIDADE:

Destros/Canhotos: Impactos diferentes a nível cerebral.

59
A polaridade é determinada na primeira divisão celular e
engramada ao nascimento.

O impacto da Lateralidade:
Destros (Dois sexos):

 Lado esquerdo: determina relação MAE/FILHO – Ninho Estrito (lar,


casa, território)
 Lado direito: Relação com parceiro (fora da relação MAE/FILHO, ex.
social, profissional, etc.).

Primeiro parceiro: Pai, depois irmãos, irmãs, marido, vizinhos,


patrão, etc.

Para canhotos dos dois sexos ocorre o inverso

 Homens Destros: Macho dominante; Ação; Aquisição; Performance;


Territorial
 Homens Canhotos: Sensível; Caseiro; Evita conflitos; Apegado.
 Mulheres Destras: Intuitiva, Sedução; Feminilidade; Fêmea Alfa;
Relação/Casamento; Ninho.
 Mulheres Canhotas: No Controle; Caçadora; Direta;
Hiperperfomance.

Pat Hormonal:
Situação de bloqueio funcional biologicamente gerado pelo cérebro
conduzindo a um ligeiro desequilíbrio hormonal. Modificando o “SENTIR”
do Destro/Canhoto.

60
A testosterona pode tanto ser produzida pelos testículos e pelo
córtex suprarrenal, quanto pelos ovários (libido). O Estrogênio não é só
produzido pelos ovários e supra, mas também pelos testículos.

O Pat hormonal pode aparecer ou desaparecer instantaneamente.

Sentido Biológico do Pat: Atenuar as patologias a nível orgânico.

Destros passam a funcionar como canhotos ou vice-versa.

Exemplo: As mulheres são um pouco masculinizadas (a produção de


hormônios femininos diminui) Estrógenos, Progesterona, Hormônio
folicular. O homem age no feminino (diminui a produção de hormônio
masculino) testosterona. Andropausa.

Diferentes tipos de Pat:

 Fisiológico: (puberdade, mulher grávida, menopausa, idosos).


 Por situação patológica ou tratamento: (pílulas contraceptivas;
castração química ou cirúrgica).
 Ligado a conflitos de território: (segundo lobo).

Hemicórtex Esquerdo Hemicórtex Direito


Dito feminino Dito masculino


Mulher destra

Homem destro


Homem canhoto

Mulher canhota

FUGA / AGRESSÃO / 61

EVITAMENTO AQUISIÇÃO
Segunda Lei Biológica: Bifásica

Os Programas Biológicos seguem a lei da evolução bifásica das


doenças. Sendo uma condição para que o conflito se resolva, sempre que
existir a soluçao do conflito .

Ritmos:

 Dia/noite;
 Simpático/Parassimpático.

Se aplica a todo ser vivo.

AÇÃO

DIA
SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
NOITE

REAÇÃO

NORMOTONIA

62
TRÊS TEMPOS DECISIVOS :
1. Pré-Programante: Pertencente ao clã O conflito impresso no
genoma.
2. Programante: O DHS sempre viveu em um verdadeiro conflito.
(marcas na vida intra-uterina, quer por um estresse vivido pela mãe
da criança ou pelo embrião humano (a mãe ou o embrião); O
programa vai acompanhar o conflito, o pat hormonal.
3. Acionamento: O hiperestresse intervêem numa fragilidade, um
prejuízo que representa o programa.

Fase Ativa do Conflito


O DHS, estágio de simpaticotonia durável,variável com o tempo.

O corpo inteiro está ligado ao sistema nervoso autônomo


ortossimpático como a "última oportunidade" para superar o conflito.
Devemos mobilizar todas as forças disponíveis para o indivíduo.

Alerta – Luta ou fuga – SIMPATICOTONIA DURÁVEL – Variável no


tempo

 Falta ou perda de apetite.


 Perda de peso importante e rápida.
 Insônia.
 Remoer (pensamentos acelerados, repetitivos).
 Fadiga, tensão.
 Aceleração do ritmo cardíaco.

63
 Constrição dos vasos periféricos (mãos e pés frios, Hipertensão).
 Proliferação ou necrose celular em função da intensidade do
conflito e do tecido envolvido.

Os sintomas são pouco percebidos nessa fase.

*Exceção: angina pectoris, ulcera Gastroduodenal, cistite, zumbidos e


Síndrome dos Túbulos Coletores dos Rins (STCR).

Fase de Resolução do Conflito; Vagotonia (Fase PCL)


 Primeira etapa: PCL (A): FASE EXUDATIVA (Inflamação) - Fase
Liquida.
 Segunda etapa: Crise epileptoide (releitura do conflito).
 Terceira etapa: PCL (B): Recuperação (cicatrização) Fase Diurética.

PCL
CRISE EPILEPTÓIDE

SIMPATICOTONIA
PARASSIMPATICOTONIA
NORMOTONIA

PCL A PCL B

EXSUDATIVA CICATRICIAL

Sintomas da fase PCL :

 Grande fadiga
 Retorno do apetite

64
 Febre, inflamações e dores
 Possíveis despertares entre 3-4h da manhã
 Vasodilatação, calor, Pressao baixa
 Insônia

O sentido da vagotonia está em repor a força de amplificação da fase


fisiológica ou de recuperação noturna.

Condições fundamentais para passagem na fase PCL:

 Permitir o individuo sobrepujar seus medos.


 Levar ele a encontrar sua solução do conflito e criar um projeto
de vida.
 Sair da mini-Esquizofrenia e positivar seu projeto sentido.
 Fazer com que a patologia tenha um sentido para o paciente.
Uma razão biológica de sobrevida.
 Verificar o conflito de “tranca”. O fato de ainda ter sintomas
mantém o conflito ativo.
 Dar a volta geral nos trilhos do conflito.

Crise Epileptóide
Também chamada de crise epilética ou Epicrise, ocorre no ponto
mais baixo da fase de cura, de forma paralela aos niveis psíquicos, cerebral
e organico. Nesse momento, o cerebro aciona um pico simpaticotonico
que coloca o indivíduo instantaneamente em conflito ativo; A pessoa

65
revive o conflito inteiro em um curto periodo de tempo, com sintomas
fisicos típicos (espirros, rinites, tosses, manifestações tissulares, aumento
das dores, suor frio, cãimbras, tremores, soluços, gagueira, palpitações
oculares).

O aumento do edema cerebral alcança seu tamanho máximo,


exatamente nesse momento a pressão da recaída do estresse expulsa o
edema do cérebro e o corpo passa a desfazer-se do excesso de fluídos que
foram armazenados durante a primeira fase de cura. Após a epicrise
acontece a fase diurética (urinaria). O corpo elimina todo liquido extra.

Os eventos típicos dessa fase são: Ataques cardíacos, embolia


pulmonar, AVE, crises epileticas, ulceras gástricas, hemorroidas, vomitos,
diarreia, tumores, ataques de enxaquecas, etc.

A Crise Epileptóide é determinada por:

 Natureza do conflito.
 Órgãos ou tecidos envolvidos.
 Parte cerebral envolvida.

Diante de um conflito temos Três soluções possíveis:

1- Solução Arcaica de afrontamento (agressividade) ou enfrentar o


conflito.

2- Solução Arcaica de fuga.

3- Solução Arcaica de ultrapassar. (Aceitar)

66
A Terceira lei Biológica

O sistema ontogenético das doenças como um programa biológico.


Serão executados no organismo em função do sistema ontogenético.
(embriologia) – Tumores e equivalentes cancerígenos

Os tecidos
 Endoderma = Tronco Cerebral = tecido vital.
 Mesoderma Antigo = Cerebelo = atentado a integridade.
 Mesoderma Novo = Subst. branca = Desvalorização/impotência.
 Ectoderma = Córtex = contato/separação. Território

Os tecidos não reagem da mesma forma nas diferentes fases:

ENDODERMA
Tronco Cerebral
TECIDO VITAL

MESODERMA ANTIGO
Cerebelo
TECIDO DE PROTEÇÃO

MESODERMA NOVO
Substância Branca
TECIDO DE SUSTENTAÇÃO

ECTODERMA
Córtex Cerebral
TECIDO DE RELAÇÃO
67
Conflito Biológico: perda das funções vitais.
ENDODERMA Fase ativa: proliferação celular.
Tronco Cerebral Fase PCL: ulceração celular.
TECIDO VITAL Particularidade do tecido: lado direito receptor,
lado esquerdo eliminador.

Conflito Biológico: atentado à integridade


física/moral.
MESODERMA ANTIGO
Cerebelo Fase ativa: proliferação celular.
Fase PCL: ulceração celular.
TECIDO DE PROTEÇÃO Particularidade do tecido: o local do sintoma
representa o local onde foi sentido o DHS.

Conflito Biológico: impotência/desvalorização


perda da função.
MESODERMA NOVO
Substância Branca Fase ativa: degradação celular.
Fase PCL: proliferação celular.
TECIDO DE SUSTENTAÇÃO Particularidade do tecido: depende da
polaridade cerebral (destro/canhoto).

Conflito Biológico: contato/separação


(pessoas/território).
ECTODERMA
Córtex Cerebral Fase ativa: degradação celular.
Fase PCL: proliferação celular.
TECIDO DE RELAÇÃO Particularidade do tecido: o local do sintoma
representa o local onde foi sentido o DHS.

68
A Quarta Lei Biológica

O sistema ontogenético dos micróbios. Os programas preveem


quando se torna necessária a intervenção de comunidades celulares
especializadas no debridamento e/ou limpeza interna.
(MICROORGANISMOS) Fungos; Bactérias, Vírus.

69
“O micróbio não é nada. O terreno é tudo” Claude Bernard.

Notas importantes sobre a Quarta Lei:

 O sistema imunológico da forma como aprendemos não existe


segundo Hamer
 Os micróbios são “faxineiros” do organismo.
 As microbactérias proliferam de maneira assintomática na fase
ativa.
 Sem conflito, nenhum microrganismo seria capaz de produzir
qualquer doença.
 Raramente bactéria age sobre o ectoderma.
 O mesoderma reage com bactérias e microbactérias.
 Os fungos agem mais sobre o endoderma.
 A febre é provocada por fungos e microbactérias, não por vírus!

70
A Quinta Lei Biológica
A quinta essência das doenças.

Estes programas específicos são inerentes a todos os seres vivos


e tem uma boa fundamentação biológica (orgânica) na natureza. É um
programa inteligente com o sentido de dar maior sobrevida ao individuo.
Ganho de Tempo: Sobrevivência; Fuga; Imobilidade; Luta; Camuflagem.

Ganhar tempo significa melhor situação para a solução dos


problemas.

As doenças transmitidas são a expressão de vários programas


especiais de sobrevivência adquirida durante a evolução. Segundo Lipton,
o inconsciente é um milhão de vezes mais potente que o consciente em
suas funções. É razoável pensar que em caso de urgência, inibição da
ação, o inconsciente vai agir dentro de seus próprios recursos: Os
programas arcaicos de sobrevivência agirão em função do que foi vivido
dentro do nosso clã.

O câncer é um programa de defesa ativado por um modo de


funcionamento lógico do corpo :

"... O câncer é um processo biológico intrinsecamente interligado


com o surgimento da vida na Terra, uma herança genética das
primeiras bactérias que apareceram na superfície do mundo, o
programa SOS”. (Pr. L. Israël )

“Não tratem o tumor, tratem algo mais digno.”

71
(Samuel Hahnemann)

OS SETÊNIOS
0 a 21 anos: Preparação para a Vida

Estes primeiros anos são marcados por 3 setênios: o primeiro se


estende até a maturidade escolar, o segundo até a puberdade, o terceiro
se encerra ao chegar na maioridade.

É uma fase de crescimento externo, portanto de modificações


biológicas e fisiológicas. Tais modificações são bastante claras para os pais
e para o indivíduo.

O Primeiro Setênio: a fase do nascimento até os sete anos

Este primeiro setênio é caracterizado pelo encontro entre a parte


espiritual da individualidade “o eu” e a parte biológica. É frequente pais
que sentem a aproximação do ser antes da fecundação. Quando uma
criança (ainda no ventre materno) é rejeitada, isto pode influenciar em
sua individualidade. Ao nascer a criança já apresenta características
próprias ou individuais, como exemplo a linha das plantas dos pés.

Após o nascimento a criança passa por um processo de


reestruturação das substâncias e a individuação somática. Todas as suas
proteínas foram formadas pela mãe e boa parte delas necessitam ser
eliminadas, por isso inicialmente o bebê perde peso, para depois ganhá-lo
novamente. Novas substâncias virão da alimentação, que serão orientadas
e estruturadas pela própria individualidade.

Todo este processo leva a criança à um gasto energético


importante, ficando mais susceptível a reações biológicas na tentativa do
organismo de acelerar a troca de substâncias. Grande parte desse
processo se manifesta por reações biológicas eruptivas e descamativas.

No primeiro setênio a hereditariedade está bem marcada nas


células do corpo, principalmente na fisionomia do indivíduo, desta
maneira nos tornamos fisicamente parecidos com nossos ancestrais.

72
É nesse período que realiza-se a estruturação do sistema nervoso
neurossensorial, onde há envolvimento dos órgãos dos sentidos, que vão
dar condições gradativas para que a criança se abra para o mundo.

Existem quatro sentidos corpóreos básicos: o tato, o vital, o


movimento e o equilíbrio. A criança pequena necessita de ênfase no tato
por todo o corpo, assim ela poderá ter experiências de prazer ou de
desprazer. Qualquer toque carinhoso, carícias enquanto é amamentado,
massagem, contatos com água, terra, são exemplos de vivências positivas
de expressão em seu corpo, de entrega, sensações importantes para os
contatos em sua vida futura. Já tatos desagradáveis como beliscões, tapas,
pode provocar retrações , e posteriormente tornar uma criança tímida e
medrosa.

O sentido vital é o que indica o bem ou o mal-estar em nosso corpo,


e nesse período precisa de ritmo para que esteja íntegro: alimentação
adequada, ritmo nas refeições, ritmo adequado de sono e vigília,
temperatura adequada da água para o banho, roupas adequadas à
temperatura externa. Precisamos sentir o nosso corpo adequadamente
para saber quem somos, isso facilita e muito nossa relação com o meio.

O sentido do movimento e do equilíbrio também devem ser


desenvolvidos. Isto envolve todo o esforço de erguer-se, dar os primeiros
passos, é necessário ter espaço para movimentos em todas as direções
(para cima, para baixo e para os lados).

Outros sentidos também tem muita importância nesta fase, como o


paladar, o olfato e a audição. Nos primeiros sete anos a criança está
aberta ao mundo, ela é uma somatória de órgãos dos sentidos, sem filtros.
As suas impressões sensoriais serão determinantes em sua saúde
orgânica.

Esse processo é praticamente imperceptível, deixando uma


impressão sutil no delicado tecido vital. Somado a este processo, temos as
personalidades dos pais e cuidadores destas crianças, essas relações
influenciam em sua ligação com o seu corpo e com o mundo,
experimentando de maneira vivencial um “mundo bom” ou um “mundo
73
ruim”. Ainda há os cuidados anímicos com a criança, além de todas estas
experiências sensoriais e percepções apresentadas, ela precisa de
confiança. A criança naturalmente já traz consigo uma confiança, e esta é
rompida quando ela recebe ordens ou proibições que, se houver
insistência (da criança), ela acaba ganhando o que quer; ou ainda quando
a criança acorda assustada e ninguém está presente.

Se ensinamos as crianças a não confiarem nos adultos estaremos


bloqueando sua confiança, amor e entrega, assim se há desconfiança total
então uma guerra logo irá acontecer.

Os principais elementos anímicos que uma criança necessita são:


calor, confiança e amor.

A presença dos pais é sempre importante, mas a da mãe nesse


primeiro setênio é imprescindível, pois existe um elo de ligação com a
criança através do corpo vital invisível, que somente aos sete anos é
rompido e a criança se torna autônoma.

Seu aprendizado ocorre por imitação. Observando tudo o que


acontece ao redor e tentando repetir, movimentos, palavras, hábitos, etc.
Os pais devem estar atentos pois existem maus costumes ou até
deficiências que ela poderá aprender com facilidade. É através da imitação
que ela aprende as três faculdades eminentemente humanas: erguer-se e
andar, falar e pensar.

O seu espaço físico é conquistado quando a criança se ergue e anda,


esta etapa não deve ser forçada, ela acontecerá de forma espontânea
quando a criança estiver madura para vivenciá-la. Depois a criança começa
a balbuciar sílabas designando coisas. Ela ainda acredita que o mundo e
ela são a mesma coisa, então pode dizer: João quer dadá! Começará a
fazer associação de idéias com o surgimento do pensar.

Com o desenvolvimento do sistema nervoso, ele passa a ter uma


importante ferramenta de percepção do mundo. É a fase em que a criança
reconhece-se como ser individual, e então ele poderá dizer agora: Eu
quero! Ela precisa da autoconfiança para aprimorar este

74
autoreconhecimento, então chega a fase do “não”. A memória começa a
se estabelecer.

No primeiro setênio é muito importante que a criança brinque


bastante. As brincadeiras de criança é que vão estimular a criatividade do
adulto. É preciso viver a fantasia que esta idade proporciona, sem crenças
limitantes.

Três pequenas etapas formam cada setênio. De 0 a 3 anos a


característica é o domínio das forças formativas da cabeça. De 3 a 5 anos
os sentimentos da criança são despertados pela admiração pelo mundo.
De 5 a 7 anos a vontade da criança fica cada vez mais evidente.

Questões relativas ao setênio de 0 a 7 anos:

I. Qual é a sua primeira lembrança? Para responder a esta


pergunta sobre a primeira lembrança, lembre-se de que a
primeira lembrança deve ser resgatada pela memória, e não pelo
que os outros contam sobre você.
II. Quais foram as primeiras impressões sensoriais?
III. Como era a casa, o lar, o ambiente e as pessoas do lugar onde
você morava nessa época?
IV. Qual era a sua relação com pai, mãe, irmãos, avós? Moravam
todos na mesma casa que você?
V. Quais eram os seus brinquedos?
VI. Havia aconchego em seu lar?

O Segundo Setênio: a fase dos sete aos catorze anos

Chega o momento de a criança confrontar-se com vários desafios, é


a individualização do corpo vital, ou seja, independência maior em relação
à mãe.

Nesta fase o mundo externo chega a nós, e podemos nos expandir


de dentro para fora. Uma figura essencial e de grande instância é o

75
professor, é ele que irá incentivar as ações da criança, traz conceitos,
chama a atenção para o mundo.

O professor faz parte desse encantamento pelo mundo que a


criança irá processar. Ele deve utilizar de meios para que se torne uma
autoridade amada. Se ele apenas utiliza a autoridade, sem amor, a criança
nada aprende. Alunos que gostam de seus professores tem mais facilidade
em se integrar ao aprendizado.

A criança nessa fase pode incorporar uma porção de


condicionamentos, pois está descobrindo muitas coisas, e então depende
de quem as estão apresentando.

Atividades que estimulem vivências imaginativas (como lendas,


parábolas, contos, etc) podem ser muito importantes no pensamento
criativo. Também deve-se estimular a memória (decorar pequenos
poemas, aprender uma nova língua, encenar pequenas peças de teatro,
etc) como elemento contribuinte de formação. Os sentimentos também
podem ser ativados com ocupações artísticas como música, pintura,
teatro, dança, etc. A criança precisa enxergar um “mundo belo”, por isso é
importante estimulá-la a vivenciar a beleza da natureza, das obras de arte,
oferecendo um sentido estético que permanecerá para o resto da vida. A
religiosidade também ajuda a desenvolver os sentimentos, a Criação
Divina pode ser apresentada em todos os níveis e em todas as coisas.

Nesse período de descoberta de si e a relação com o mundo torna a


criança expansiva e curiosa. Assim, muitas vezes lhe é imposta muitas
normas comportamentais, como exemplo: “menino não chora”, “menina
brinca de casinha e bonecas”, falar sobre sexo é proibido, pecado. Padrões
de comportamento poderão moldar adultos inseguros, frustrados ou
infelizes.

Normas muito rígidas podem sufocar a criança, porém a ausência de


autoridade pode deixá-la muito voltada para fora, invadindo limites. A
interioridade e a exterioridade devem estar equilibrados. Vai se
estabelecendo a relação eu-você e você-eu neste setênio, são as amizades
se consolidando.
76
Forma-se também os costumes, que são atos condicionados
(escovar os dentes, modo de se vestir, modo de secar-se após o banho,
etc). É importante ter uma vida rítmica neste setênio, pois ele oferece
uma boa vitalidade para o resto da vida.

A exemplo do primeiro setênio, este também possui três pequenas


fases. De 7 a 9 anos: podem permanecer ainda muitos elementos da fase
anterior e o aprendizado ainda se dá por imitação. De 9 a 12 anos: nesta
fase o sentimento torna-se mais individual. Os meninos podem ter amor
platônico. A religiosidade está presente principalmente nesta pequena
fase, a criança aprecia rituais. Aos 12 anos ela tem um novo impulso de
crescimento, em direção à adolescência. Pode surgir, dentro de um
impulso de individualidade, o assunto sobre sua vocação profissional. As
disciplinas física, química e biologia podem estar mais atrativas dentro de
sua visão científica. De 12 a 14 anos: ocorre uma necessidade da criança
se abrir, inclusive sobre intimidades, com outra pessoa. É necessário
muito diálogo e atenção.

O segundo setênio é fundamental para o desenvolvimento psíquico


posterior (principalmente entre 21 e 42 anos) pela dependência dos
relacionamentos sociais.

Questões relativas ao setênio de 7 a 14 anos:

I. Com que idade você ingressou na escola/


II. Com que idade você foi alfabetizado (a)?
III. Lembra-se dos professores e das matérias preferidas?
IV. Quais foram os conceitos, normas e costumes que recebeu
naquela época?
V. Como foi sua educação religiosa (rituais, festas etc.)?
VI. Quais eram as suas atividades artísticas (música, pintura,
modelagem, teatro, trabalhos manuais, marcenaria etc.)?
VII. Você teve oportunidade para praticar algum esporte, fazer
excursões, ter contato com a natureza?
VIII. Como eram suas férias?
IX. Aos nove anos aconteceu algum fato marcante?

77
X. E aos doze anos?
XI. Naquela época houve algum vislumbre de profissão?
XII. Quando entrou na puberdade, como você lidou com as
mudanças corpóreas?

O Terceiro Setênio: a fase dos 14 aos 21 anos

A transição do segundo para o terceiro setênio exigiu uma


constante adaptação, portanto, uma crise maior. A nível corporal seus
membros se encontram desajeitados e descoordenados, o que sugere o
ingresso em atividades esportivas.

A evidência da diferenciação sexual ocorre nesta fase, não só do


ponto de vista anatômico, mas também anímico. Começam a buscar um
pelo outro como forma de complemento. O ser humano sai um pouco do
universo paradisíaco e cósmico para o mundo terreno.

Na adolescência o jovem começa a se tornar responsável por seu


destino, agora ele tem de arcar com as consequências de seus atos. Há
uma tensão muito grande nesta fase entre o ideal a ser alcançado e os
instintos, desejos, diante de suas necessidades atuais. O jovem quer
realizar a imagem ideal de si mesmo, mas muitas vezes se sente puxado
em outra direção. Nesse jogo em busca de um modelo, ele pode mudar
várias vezes, pois no fundo busca respostas para perguntas inconscientes:
“Quem sou eu?”, “De onde venho?”, “Qual é a minha missão?”.

Essa auto busca é complexa, o jovem precisa discernir o que é dele e


o que é influência dos pais. Isto em todos os aspectos: profissional,
religioso, social, esportivo, etc.

Mais uma vez identificamos três pequenas fases no setênio: de 14 a


16 anos: os desajustes corporais de crescimento exigem muita energia e
paciência para sua adaptação, mas nem sempre o desenvolvimento
anímico consegue acompanhar o desenvolvimento físico. De 16 a 18 anos:
é uma fase mais “religiosa”, o jovem procura religar-se a algo. De 18 a 21
anos: ocorre um amadurecimento interno, facilitando a escolha da
78
profissão. Alguns pais são apressados, angustiados, querendo colher
frutos que ainda não estão maduros. A fase de dezoito anos e meio é um
marco, é como uma despedida do passado, antes de ingressar na vida
adulta. Alguns podem querer manter-se adolescentes, sofrerão crises.
Outros, conseguem ter mais consciência da nova fase que está chegando,
e seguem adiante com alegria.

Na fase da adolescência, a dinâmica que acontece é de dentro para


fora.

O sentimento que prevalece no jovem é: “Tenho potencial e quero


modificar o mundo.” É comum que ele faça críticas de tudo e contra
todos.

Questões relativas ao setênio de 14 a 21 anos:

I. Como foi o desenvolvimento da personalidade naquela época?


II. Você teve seu espaço físico e anímico?
III. Como foi a sua escolha profissional?
IV. Você foi respeitado (a) em suas intenções profissionais?
V. Quais eram seus ideais?
VI. Que pessoas influenciaram você positiva ou negativamente na
época?
VII. Ocorreu algo especial na fase do primeiro nodo lunar, por volta
dos dezoito anos e meio?
VIII. Que responsabilidades você teve de assumir na época?
IX. Precisou trabalhar ou pôde investir em sua formação
profissional?
X. Como eram seus relacionamentos com o sexo oposto?
XI. Como era o relacionamento com seus pais?

As fases de 21 a 42 anos: etapas do desenvolvimento anímico.

Aos 21 anos o corpo físico não exige mais forças para seu
crescimento e maturação dos órgãos, e esta força do eu fica, em parte,
liberada para atuar numa atividade da consciência. Muitos jovens, nesta
79
época, partem com a mochila nas costas. A mochila contém muitas coisas
recebidas durante a infância e a adolescência, e um dos importantes
trabalhos desta fase é tirá-la das costas. Mas, quais destas coisas são
realmente necessários e quais devem ser jogados fora? Alguns precisam
ser afiados e outros apenas fazem volume e pesam.

Outra coisa encontrada na mochila é um lanche, agora o jovem


precisa repô-lo sozinho. Ainda podemos encontrar normas que
aprendemos na infância, principalmente no segundo setênio, como
“menino não chora, menina não brinca com carrinhos”. Existe também os
apelidos, que sublinhavam as nossas fragilidades (chorona, dondoca,
filhinho de papai, etc), a nossa essência nada tem a ver com elas, é preciso
deixá-los para trás e sermos nós mesmos.

Algumas coisas podem estar bem no fundo da mochila, grudentas,


dificultando sua eliminação. Pode ser, por exemplo, um sotaque
português de quem nasceu em Portugal e reside no Brasil; ou ter 1,50m e
não crescer mais do que isso. Não é possível modificar todas essas coisas.
Elas fazem parte da personalidade, e o ser humano tem de integrá-las em
si e não lutar contra elas.

A fase dos 21 aos 28 anos (fase da alma da sensação ou das emoções)

Esta fase é uma continuação direta da fase dos catorze aos 21 anos,
nossa alma nasce. Agora com o nascimento do eu aos 21 anos, este corpo
astral começa a ser enobrecido. Instintos são domados, a extrema
curiosidade é controlada, etc. Podemos visualizar este momento do
desenvolvimento usando algumas imagens como “o cavaleiro vai
aprendendo a puxar e controlar as rédeas de seu cavalo ainda bravo”.
Podemos imaginar que o homem se eleva cada vez mais sobre o animal
que há dentro dele.

Nesta fase da vida nossas emoções são muito oscilantes; ora


estamos lá em cima, quando recebemos um elogio, ora estamos lá
embaixo quando recebemos uma crítica. Por isso esta fase também é
chamada de fase emotiva.

80
A questão básica deste setênio é “como eu vivencio o mundo”.
Nesta fase acreditamos que tudo é possível, inclusive mudar o cônjuge,
nos moldes em que nos agradar mais.

O eu quer aparecer, brilhar e irradiar. Para poder posicionar-se


utiliza-se dos papéis sociais (ex. boa filha ou bom filho; bom marido;
excelente profissional; etc). Todos esses papéis podem antepor-se à
verdadeira personalidade como máscaras superpostas, e o eu pode
desaparecer atrás delas, como que sufocado. C. G. Jung denomina tais
máscaras como personas. Agora começa-se a escrever uma biografia
interna e externa: a interna representa os impulsos que queremos
realizar; a externa é aquela que a vida exige de nós.

Outro perigo é de o jovem se adaptar demais aos outros, tentando


cumprir as expectativas que tem dele, ou então, simular falsa segurança, o
que o manterá muito rígido.

Há jovens que não conseguiram ainda libertar-se dos padrões


paterno e materno. Nessa época é importante “matar” psicologicamente a
imagem de pai e mãe (o que alguns tentam fazer fisicamente, ignorando
tratar-se de um processo de outra natureza). É preciso criar uma relação
de adulto para adulto com os pais. Quando o jovem não consegue sair
desta relação de dependência, apega-se ao pai ou ao chefe, entrando
frequentemente em crises de depressão e medo.

A dependência do ambiente, que no primeiro setênio era física,


torna-se agora uma dependência anímica; por exemplo, o elogio do sogro
ou da sogra torna-se importante no processo de aceitação numa nova
família.

Essa também é uma época em que queremos ver os resultados do


que fizemos. Quando não consegue ter esta referência de seu trabalho,
ele sai com a alma vazia e, quem sabe, irá preenchê-la no primeiro
“boteco” que encontrar. Por outro lado, quando consegue ver o resultado,
seu sentimento é de satisfação: “O dia hoje rendeu.”

81
Nesta fase dos 21 aos 28 anos, é ótimo quando passamos por várias
experiências de trabalho. Quando se fixa cedo demais, como é o caso da
maioria dos bancários, por exemplo, corre o perigo de adquirir uma
postura unilateral. Outro perigo dessa época, é tornar-se especialista cedo
demais.

A necessidade de sair com amigos faz parte desta fase quando


estamos muito voltados para o exterior, bem na periferia do nosso ser,
acolhendo o mundo de fora como no primeiro setênio; portanto, a
dinâmica é de fora para dentro.

As influências externas, porém, não atingem o corpo físico como no


primeiro setênio; atingem apenas a alma, e a alma já é capaz de
metabolizá-las. Porém, quando essas impressões são fortes ou intensas
demais, a ponto de não ser possível metabolizá-las e digerí-las, as
influências externas podem atingir o nível orgânico.

Nesta fase da vida o interesse pelo mundo, pela beleza, pela


autoeducação tem de ser despertado no sentido de tornar o ser humano
mais objetivo.

Para quem tem oportunidade, essa ampliação de visão de mundo é


importante nessa fase. Infelizmente, hoje e cada vez mais, essa
“ampliação” da visão de mundo é virtual, não mais feita in loco, mas na
cadeira, em frente a tevê ou ao computador. Com isso se perde a força da
coragem e da iniciativa.

Algumas perguntas que ajudam a trabalhar e a compreender este


setênio:

I. Escolhi a profissão certa?


II. Tive a oportunidade de conhecer várias situações de trabalho,
fazer várias experiências profissionais?
III. Tive um bom chefe?
IV. Que papéis assumi? Quais mais me pesaram?
V. Consegui colocar meus ideais em prática?
VI. Quais talentos e aptidões eu deixei para trás?

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VII. Como escolhi meu parceiro?
VIII. Consegui uma boa relação com o mundo, com a organização de
trabalho, com a família e comigo mesmo?

Aos 28 anos: a crise dos talentos

Há pessoas que são altamente dotadas, inteligentes, brilhantes,


ótimos alunos dos 21 aos 28 anos, depois parecem se apagar.

Tudo aquilo que “ganhamos” e trazemos em genialidade tem, após


os 28 anos, de ser reconquistado como que de dentro, e a partir daí isto
exige bastante assiduidade.

Perguntaram a Einstein o que é ser um gênio. Ele respondeu: “É


noventa por cento de transpiração e somente dez por cento de inspiração.

A fase dos 28 aos 35 anos (fase da alma do intelecto e da índole)

Os 28 anos são um verdadeiro ponto de mutação, as heranças do


passado ficam para trás e, ao mesmo tempo, o senso de responsabilidade
aumenta nesta fase (28 a 35 anos). É como se a vida, até aqui, fosse uma
grande inspiração, e daqui por diante entrasse em expiração. Antes era
um grande preparo para poder ser; agora, começar a atuar.

A duplicidade: razão e coração, é justamente a fase onde esses dois


elementos tem de ser integrados.

O homem, que por natureza é mais razão, precisa desenvolver sua


parte de sentimentos; a mulher, que por natureza é mais coração, tem de
desenvolver seu lado racional. No relacionamento também se criará uma
nova situação de verdadeiro companheirismo, e não de dependência,
como vimos na fase anterior, onde um completava o outro.

Em termos de dinâmica, temos novamente uma fase respiratória,


de troca. A situação interna tem de ser regulada de acordo com o mundo,

83
com a situação externa. O jovem respira, relaciona-se com o mundo e, ao
mesmo tempo, dá de si ao mundo.

A pergunta não é mais “como eu vivencio o mundo?”, mas “como o


mundo está organizado?”, e neste contexto, “como eu organizo a mim
mesmo?”.

Nesta inter-relação com o ambiente, como no segundo setênio, é


preciso ver se o ambiente de trabalho ou da família não a está sufocando.
Ou, ao contrário, se por suas imposições ela não está sufocando seus
subalternos ou seus familiares. O desafio é desenvolver tolerância e
interesse pelos outros, e não apenas por si mesmo e por suas próprias
preferências.

Nesta fase da vida, que pode ser chamada também de fase


organizacional, a capacidade de planejar, organizar e gerenciar é muito
grande.

É nesta fase dos 28 aos 35 anos que trabalharemos o equilíbrio das


três forças anímicas: pensar, sentir e querer.

As atividades artísticas (pintura, música, dança, teatro) é de grande


ajuda ao homem e também à mulher (especialmente àquela educada
academicamente).

Algumas perguntas relativas a este setênio:

I. Minha individualidade pôde desenvolver-se bem? Pôde


expressar-se?
II. Eu me senti oprimido (a) ou oprimi alguém?

84
III. Encontrei meu local de atuação?
IV. Sentia-me valorizado (a)? Em que sentia minha valorização?
V. Quais os encontros que tive, marcantes entre os 30 e os 33
anos de idade?
VI. Ocorreu alguma modificação importante em minha vida,
nessa fase?
VII. Que habilidades organizacionais desenvolvi na época?

A fase dos 35 aos 42 anos (fase da alma da consciência)

Aos 35 anos começa um certo declínio físico. Quem depende da


força física para o trabalho, como os esportistas, por exemplo, vai
perceber que seu auge já passou e que está na hora de transformar sua
atividade. Por outro lado, quem tem um trabalho mais intelectual e
sedentário não vai perceber esta modificação de forma tão acentuada.

Em termos de dinâmica, esta é novamente a fase de maior


interiorização, em alguns aspectos, semelhante à fase dos 14 aos 21 anos.
Assim, aparecem novamente sentimentos de solidão e de isolamento,
tendo-se muitas vezes a impressão de não ser compreendido (a).
Enxergam-se com bastante clareza os defeitos dos outros, e então a tarefa
de autodesenvolvimento é aprender a conhecer cada vez mais os próprios
defeitos e limites.

A grande tarefa de desenvolvimento desta época é a de transformar


a capacidade de crítica externa em autocrítica. Novamente surgem as
perguntas: “Quem sou eu, de fato? Quais são minhas potencialidades?
Quais são meus valores? Quais são meus limites?”

Só agora a pessoa é capaz de reconhecer que em cada colaborador


existe um ser, uma individualidade, com características, limites e
qualidades próprias, as quais, além de respeitar, ele será agora capaz de
aproveitar e desenvolver. Nesta fase, o ser humano aproxima-se mais da
essência das coisas.

85
R. Assagioli denomina estas experiências como peak experiences,
isto é, experiências máximas, que acontecem em raros e especiais
momentos da vida.

É imprescindível aprender a olhar para si mesmo e a encarar-se de


frente, até mesmo diante do espelho, onde é inevitável ver as primeiras
rugas e cabelos brancos.

“O que tudo isso exige de mim, para que eu me modifique e me


transforme?” Cada um terá que encontrar sua resposta. É também uma
fase de “desmistificação dos meus sonhos”, isto porque é a época em que
a pessoa tem de ser autêntica em relação a si mesma e não deve mais
viver em função dos papéis.

É importante que sejam respeitados os três espaços de liberdade de


cada ser, tal qual acontecia na adolescência. A necessidade de privacidade
é grande, e para isso é preciso ter um espaço exclusivo, sé seu. Cada um
tem de achar sua maneira de refazer-se do trabalho e da família.

O segundo espaço importante é o da liberdade psicológica. Poder


ter os próprios amigos, independente de eles serem amigos comuns ao
cônjuge ou à família. Viajar sozinho, sem que o outro se sinta ofendido.

O terceiro aspecto diz respeito à liberdade espiritual. Nesta fase, há


muitas mudanças de profissão porque as pessoas estão sentindo uma
necessidade maior de viver, externamente, de maneira mais coerente com
o que sentem ou acreditam internamente.

Justamente aos 37 anos “minha missão de vida começa a aparecer


claramente, e eu quero empenhar os meus próximos anos em realizá-la!”

Para estes três setênios (dos 21 aos 42 anos) podemos usar uma imagem:

- Dos 21 aos 28 anos, temos de construir a nossa base profissional. É


como preparar o terreno par uma construção.

86
- Na fase dos 28 aos 35 anos, temos de colocar os fundamentos e
erguer as paredes. Colocar fundamentos exige esforço, pois as paredes
que erguemos tem de ser sólidas e não podem desabar diante das
interpéries. É como, num templo, erguer as colunas, arejadas e sempre
em contato com o mundo externo.

- Na fase dos 35 aos 42 anos, o teto tem de ser colocado na casa. O


teto exige uma estrutura firme, porém feita de cima para baixo. Nesta
fase, também a visão tem de vir de um ponto de vista superior, já mais

Dependência Troca com o ambiente Experiência adquirida


Fortes influências Troca de experiências Usá-la para o mundo
externas
Adquirir experiência Consolidando Doando
Recebendo

amplo e fecundado
pelo elemento espiritual, essencial.

Vemos que a dinâmica dos três primeiros setênios se repete, nestas


fases, no que se refere ao aspecto anímico do ser humano.

21 28 35 42

Portanto, nessas fases do meio da vida (21 a 42 anos) também vale


o que dissemos em relação os primeiros setênios, posto que cada setênio
tem dois primeiros anos mais relacionados com o setênio anterior; o
setênio do meio é mais o coração do setênio, com características bem

87
próprias, e os dois últimos anos já estão fortemente voltados para o
setênio seguinte.

Por outro lado, todo o setênio que vai dos 35 aos 42 anos
representa como que um trampolim para os próximos setênios que virão
após os 42.

Nos setênios podem haver crises. O que é uma crise? Entre outras
definições, é um ponto de transição. Não só nas passagens de setênios,
mas a cada momento da vida uma crise pode aparecer.

Algumas perguntas relativas a este setênio:

I. Acrescentaram-se novos valores à minha vida?


II. Consegui promover transformações em minha vida, em
função desses novos valores?
III. Senti uma modificação essencial, por volta dos 37 anos?
IV. Estou encontrando minha missão de vida? Estou a caminho
dela?
V. Encontrei e aceitei minha questão básica de vida?
VI. Como os outros me veem? Como vejo a mim mesmo (a)?
VII. Que ilusões sobre mim mesmo (a) tive de desmantelar?
VIII. Como eram minhas habilidades sociais na época?

Espelhamento anímico-psicológico: retomadas

Nas fases entre os 21 e 42 anos o ser humano retoma, de maneira


retrospectiva, toda a sua biografia. A fase dos 35 aos 42 anos, fase da alma
da consciência, baseia-se e apoia-se na fase de 0 a 7 anos. Quando mais
sadia, acompanhada de carinho e amor tiver sido esta fase, mais livre,
como individualidade humana, será aquele que estiver na fase dos 35 aos
42 anos.

A fase dos 28 aos 35 anos, a da alma do intelecto (razão) e da


índole, reflete intensamente a fase dos sete aos catorze anos. Às vezes,
88
uma depressão inexplicável por volta dos 35 anos tem sua origem na
morte da avó querida, que ocorreu aos 9 anos, por exemplo.

O setênio dos 21 aos 28 anos já vimos que é uma continuação da


fase dos 14 aos 21 anos. O corpo astral é trabalhado pelo eu, e o resultado
deste trabalho vai formando a alma da sensação. Algo que aconteceu no
passado pode repetir-se entre os 21 e os 42 anos, tendo-se agora a
oportunidade de elaborar e transformar tal acontecimento.

Tudo o que é elaborado, transformado e incorporado com a


aceitação da alma representa conhecimento e sabedoria. Porém se a
pessoa ignorar alguns fatos de sua biografia, por representarem situações
desagradáveis ou de dor, decerto eles irão ressurgir em outras
circunstâncias, e muitas vezes acontecimentos passados se repetirão em
sua vida até que ela consiga superá-los.

As fases de 42 a 63 anos: a realização da vida

Cada vez mais a biografia interna vai conseguindo realizar-se e vai


tornando mais visível para o mundo.

Chegamos naquele ponto da vida em que a ampliação da


consciência nos faz ascender e crescer em nosso desenvolvimento ou,
então, parar em nosso crescimento e, com isso, decrescer, acompanhando
a curva biológica. A terceira possibilidade que existe para nós é manter o
ritmo máximo dos anos anteriores, com prejuízo da saúde e da harmonia
interior.

Desenvolvimento espiritual e ascensão

Manter

Desenvolvimento descendente

Curva biológica

89
As fases seguintes representam um desafio cada vez maior no
sentido do autoconhecimento e desenvolvimento.

A fase dos 42 aos 49 anos: “nova visão”

Nesta fase, o desprendimento das forças biológicas se dá no sistema


metabólico/locomotor/sexual.

O ser humano é forçado a dar mais atenção ao seu organismo físico.

Quanto à alma, a tranquilidade nesta fase é muito maior quando foi


realizada a integração da anima, no homem, e do animus, na mulher. No
homem, a anima não desenvolvida se comporta como uma mulher
rejeitada, paralisa-lhe a criatividade. O homem sente como se algo
estivesse faltando em sua vida; tenta compensar isso mediante a um
hobby. A mulher torna-se a “bruxa” que o está impedindo de tudo. Daí ser
muito elevado, nessa faixa etária, o número de separações de casais.

Por sua vez, se a mulher não canalizou seu animus para o trabalho
ou para a busca de sua missão de vida, ela começa a reclamar e pode vir a
explodir, revoltando-se contra aquele que “tentou impedir seu
desenvolvimento”, essa revolta pode resultar em separação.

A grande dificuldade é a aceitação mútua de cada um em seus


passos de desenvolvimento.

Existe um dito popular muito comum segundo o qual “a vida


começa aos quarenta”. A questão é: “o quê” começa aos quarenta? Um
novo relacionamento? A volta à adolescência, que também é comum
nesta fase? Ou as forças liberadas serão aproveitadas para desenvolver
algo criativo?

Pode-se ter o sentimento de estar numa fase criativa e isto gerar


algumas confusões.

Assim, há mulheres que nesta fase querem mais um filho, à espera


que esse filho venha preencher o vazio já instalado; ou então tentam

90
impedir o crescimento do filho ou da filha, como uma “galinha choca” com
seus pintinhos.

Tanto o homem quanto a mulher correm, nesta fase, o risco de


entrar numa nova adolescência. Ambos têm de saber que a beleza desta
idade é a harmonia interna, a experiência que se tornou vivência.

Outro desafio para quem está nesta fase e na seguinte também é o


de começar a treinar as gerações de 35 a 42 anos para serem seus
substitutos.

Muitas vezes, porém, acontece o contrário. Pela preocupação de


não perder a posição, o status, a pessoa inicia uma busca cada vez mais
intensiva de trabalho.

Algumas perguntas relativas a este setênio:

I. Estou desenvolvendo alguma criatividade nova? Em que área?


II. Estou procurando (ou já encontrei) um novo hobby para esta
fase?
III. O que deixei para trás em aptidões, potenciais e talentos que
agora posso e quero resgatar?
IV. Em meu trabalho estou preocupado (a) com os sucessores?
V. Tenho conseguido doar meus frutos maduros? A quem?
VI. Como está meu casamento? Meu relacionamento? A relação
com meus filhos?
VII. Desenvolvi atividades em que haja empregado habilidades
conceituais?

A fase dos 49 aos 56 anos: fase inspirativa ou moral

Esta fase é chamada de “fase da sabedoria”. Ela permite uma


harmonia interna cada vez maior, desde que se consiga um equilíbrio
entre as solicitações da vida externa e as da vida interna.

A fase dos 49 aos 56 anos é uma fase de maior troca, respiratória,


entre o mundo e si mesmo. Sabedoria aqui significa saber encontrar um

91
novo ritmo de vida, adequado ao declínio físico. Se este ritmo não é
encontrado, os órgãos rítmicos se ressentem.

Esta é a fase que se espelha o setênio entre sete e catorze anos,


quando esses órgãos rítmicos amadurecem.

Nesta fase, há o desprendimento das forças vitais no sistema rítmico,


o que permite desenvolver-se uma nova qualidade espiritual: a da
“escuta” ou da “inspiração”.

Não é mais hora de forçar as coisas. É preciso aprender a obedecer


aos próprios sentimentos, a desenvolver a paciência e ter uma atitude
mais contemplativa perante os acontecimentos da vida.

Abrimo-nos mais para a humanidade. O coração desperta, e


começamos a perceber mais todo ser humano à nossa volta.

A fase dos 49 aos 56 anos pode ser uma fase bastante harmoniosa.
Porém, mais para o fim desta fase, lá pelos 55, 56 anos, a pessoa se
aproxima de uma passagem de setênio. Pode haver uma crise, no sentido
de se começar a aceitar a velhice. É a passagem da idade ativa para a
velhice, e nem todos estão preparados para encarar tal fase da vida, que
pode ser bastante rica.

Algumas perguntas relativas ao setênio:

I. Consegui encontrar um novo ritmo de vida?


II. Como está meu ritmo anual, mensal, semanal e diário?
III. Quais são os galhos secos de minha árvore, os quais tenho de
cortar para que novos brotos possam aparecer?

A fase dos 56 aos 63 anos: Fase mística ou intuitiva

Uma questão que se pode formular a cada setênio: qual será o novo
elemento para ele? Leva-se, porém, pelo menos de um a dois anos até
que se comece a descobrir a tônica do novo setênio.

Normalmente esta fase é de mais introspecção. Fisicamente, as


forças se retiram dos órgãos dos sentidos e do cérebro. A visão e a

92
audição se tornam mais fracas; as pessoas começam a reclamar que a
comida não tem mais gosto; as sensações táteis, o equilíbrio, tudo, enfim,
começa a sofrer alterações, e precisa-se ter um cuidado especial com os
órgãos correspondentes para que não se atrofiem rápido demais. Outro
fato é que a memória começa a ficar mais fraca, especialmente se no
primeiro setênio houve uma solicitação intelectual precoce à criança,
fazendo-se com que o cérebro perdesse mais do que o esperado de sua
vitalidade: agora esse desgaste se faz sentir mais intensamente.

Esta fase pode ser denominada “mística”, porque podemos


compará-la a um eremita que faz suas vivências espirituais numa gruta.

No aspecto profissional, essa é uma fase em que se pode assumir


uma posição de “eminência parda” e, com tranquilidade, deixar o trono
para outro, posicionando-se na retaguarda a fim de apoiá-lo.

É importante já em anos anteriores nos ocuparmos com um hobby,


ou preparar e planejar aquilo que se vai fazer após a aposentadoria, pois
caso contrário o choque de repentinamente estar aposentado é grande,
podendo até provocar depressão ou desavenças na família.

Mas pode-se ainda fazer algo diferente: um novo aprendizado, um


novo autodesenvolvimento, em vez de simplesmente continuar com o que
já se sabe fazer.

Essa é uma fase bem adequada para fazer uma retrospectiva de


vida. “O que consegui realizar? O que ainda gostaria de desenvolver?”

Podemos representar nossa biografia por meio de um candelabro,


onde temos as correspondências nas diversas fases:

93
Utilizando ainda o esquema para as três últimas fases, temos:

Algumas perguntas relativas ao setênio:

I. Como eu vejo minha biografia em sua totalidade?


II. O que eu consegui realizar? Há ainda tarefas que eu gostaria de
completar, ou há outras a realizar?
III. Como eu lido com meus empecilhos físicos ou doenças (se é que
tenho alguma)?

94
IV. Como estou cuidando do meu corpo, da memória, dos órgãos
dos sentidos?
V. Existem relacionamentos que não foram absorvidos, onde
tenham ficado questões em aberto?
VI. Como está a questão dos meus bens?
VII. Como está a questão da aposentadoria?
VIII. Tenho momentos de graça, sentimento de gratidão e alegria?
Sou capaz de perdoar?

95
A TRIMEMBRAÇÃO HUMANA
Todos nós somos formados por três aspectos: pensar, sentir e
querer. Quando estes três aspectos estão harmonizados, o resultado é um
equilíbrio e paz para o indivíduo, portanto mais facilidade para resolver
seus conflitos. Quando eles se encontram desarmonizados ou sem
integração, o ser humano encontrará dificuldades para lidar com seus
conflitos, principalmente quando eles são impactantes e inesperados
(DHS).

Propomos aqui um exercício para esta harmonização.

Finalidade: harmonizar e ativar o pensar, o sentir e o querer.

Deite-se de modo confortável e relaxado. Feche os olhos. Inspire e


expire, pondo a atenção na sua respiração. Imagine que sua cabeça é
como uma bexiga e quando você inspira, ela infla, cresce e quando você
expira, ela esvazia, murcha. Faça essa visualização várias vezes: inspira
inflando e expirando esvaziando. Durante a respiração, mantenha sua
atenção no movimento do ar entrando e saindo.

Cada inspiração a cabeça esvazia os pensamentos tóxicos, o excesso,


o que não tem mais importância e está ocupando espaço. Permita que
todas as toxinas mentais saiam enquanto o ar vai saindo e esvaziando a
sua cabeça. Sinta a sua cabeça tornando-se totalmente vazia. No centro
desse espaço vazio, na região da glândula pineal, coloque um cristal
transparente e deixe um raio de luz chegar até ele. Perceba que a luz
reflete nesse cristal formando um prisma que irradia um lindo arco-íris.
Perceba que esse arco-íris realiza um tratamento, preenchendo todos os
espaços e reequilibrando todas as funções em toda a sua cabeça. Agora,
acompanhe a ação do prisma e deixe-se ser cuidado por ele.

Perceba a movimentação do cristal que reflete as cores que sua


atividade de pensar precisa para se harmonizar. Agora, dirija sua atenção
para seu peito. Acompanhe a movimentação de seu peito, inflando com a
inspiração e esvaziando com a expiração. Inspire e expire. Libere as
tensões emocionais: as mágoas, as tristezas, a raiva, e enfim, todas as
96
toxinas emocionais, inclusive os excessos, provocados tanto por
excitações de fatos e/ou perspectivas positivas como de fatos e/ou
perspectivas negativas. Inspire e expire afrouxando a musculatura
torácica. Inspire e expire liberando todo o peso, sinta seu peito esvaziando
e liberando tudo isso, esvaziando mais e mais até ficar totalmente vazio.
No centro do seu peito, coloque uma pedra violeta, resultado da união do
rosa e do azul. Instale esse cristal violeta em seu peito e permita que ele
auxilie a equilibrar a energia masculina com a energia feminina, do
positivo e do negativo, de aspectos passivos com os aspectos ativos,
enfim, permita que os aspectos de dualidade, de oposição se harmonizem.
Sinta essa luz violeta refletir no cristal e irradiar de modo a preencher
todo o espaço torácico. Inspire e expire e deixe a luz violeta equilibrar seu
ritmo de vida, levando-o a atuar dentro de seu ritmo natural, sinta a
sensação de bem estar que isso traz.

Agora, dirija sua atenção para seu abdômen, expire e comece a


esvaziar o abdômen. Inspire e ao expirar libere pelo umbigo as tensões
dessa região. Tudo aquilo que você “engoliu” e ficou “mal digerido”, o que
não fez e acredita ter feito, a preguiça, a passividade, a falta de vontade, o
fazer em excesso, o querer e desejar em demasia, enfim, deixe esse
espaço livre. Inspire e expire e deixe esvaziar todas essas coisas. Mais uma
vez inspire e expire, sinta tudo isso sair com a expiração. Perceba o espaço
vazio que essa região se tornou. Instale agora, um cristal alaranjado atrás
do umbigo. Perceba como ele brilha e é quente, aquecendo todo o
abdômen. Sinta essa luz alaranjada reequilibrando e harmonizando a sua
vontade, o seu querer, restaurando sua força vital. Sinta como ele ativa o
seu HARA. Inspire e expire. Sinta sua vitalidade aumentando, sua vontade
atuando de maneira serena. Inspire e expire e sinta toda essa região
funcionando de modo natural e tranquilo.

Amplie agora o seu foco de atenção e perceba os três cristais


iluminando todo o seu corpo: o arco-íris na cabeça, a luz violeta no seu
peito e a luz laranja no abdômen. Perceba como todos os cristais estão
intensamente iluminados. Coloque entre esses três cristais, um fio
condutor de luz de modo a permitir a circulação e a troca de energias

97
entre os três. Sinta a energia circular. Sinta que você funciona de modo
integrado, que você é uma unidade, que há uma coerência entre o seu
pensar, sentir e agir.

Coloque-se agora dentro de uma bolha de luz protetora e relaxe,


confie nessa proteção, sinta que você agora pode relaxar e restaurar suas
forças. Permaneça assim por algum tempo. (...) Continue sentindo as
sensações positivas que o relaxamento e o processo de restauração
causam, de forma tranquila e natural, perceba seu ritmo respiratório.
Inspire e expire suavemente. Agora, perceba seu corpo, o contato de seu
corpo com a cadeira, você está me ouvindo? Comece agora a mexer os
pés, as mãos, espreguice como desejar. Traga com você toda sensação de
paz e equilíbrio proporcionada pelos cristais. Antes de abrir os olhos, veja
novamente os três cristais e o circuito formado entre eles, instalado por
você. Lembre-se que você poderá recorrer a esse recurso toda vez que
precisar. Quando sentir essa necessidade, visualize o circuito de luz entre
os cristais, alimentando, revigorando e equilibrando todo seu
funcionamento.
*Exercício elaborado por Leila Mendes da Rocha e Antonio Carlos D. Abreu (IPEC – Instituto de
Pesquisa e Estudo da Consciência).

98
Anamnese
A avaliação do paciente que procura o Bioalinhamento é totalmente
direcionada ao seu caso. Por isso, vamos iniciar nossa avaliação desde o
nosso primeiro contato com ele, segue alguns itens a serem avaliados:

 Como ele entra (sozinho, acompanhado, confiante, receioso...).


 Como é sua comunicação verbal (ele responde por si ou alguém
toma a frente? Ele tem clareza nas respostas? Tem dificuldade de
falar sobre si ou não?...)
 Como é sua comunicação não verbal (como é a sua postura, o que
ela diz sobre ele...).

Para facilitar uma anamnese rápida e direta do caso, iremos fazer 3


perguntas que extraem tudo que precisamos saber. São elas:

1. Qual a sua queixa?


2. Desde quando?
3. Por onde começou?

1 – Qual a sua queixa?

Quando fazemos esta pergunta estamos buscando sua queixa principal,


pois o paciente pode apresentar várias queixas, de qualquer forma é
necessário anotar todas para questioná-lo na segunda sessão se houve
melhora delas também, embora iremos tratar apenas a mais importante
para ele. Lembre-se que é o paciente quem deve dizer qual queixa é a pior
para ele naquele momento.

Com esta pergunta já podemos identificar o tecido embrionário envolvido.


Devemos tratar apenas 1 queixa de cada vez, para não sobrecarregar o
organismo em busca da correção. Caso estimule a correção de mais de
uma queixa, esta sobrecarga pode fazê-lo passar mais lentamente pela
crise epileptóide, e assim, agudizar e gerar sintomas desagradáveis.

99
Quando o paciente muda sua percepção, a partir da correção da sua pior
queixa, a percepção sobre as outras queixas menores também pode
mudar de forma espontânea, levando à correção delas também, por isso
não serão raras as vezes em que o paciente voltará na segunda sessão
sem as suas queixas secundárias.

Desde quando?

Quando fazemos esta pergunta estamos procurando uma resposta de um


evento, ocorrido um pouco antes do início dos sintomas, normalmente até
30 dias antes. Normalmente o paciente se refere a uma data (semanas,
meses ou até anos), isso é muito importante também, pois é nesse
momento que perguntamos “o que aconteceu de diferente um pouco
antes do início dos sintomas?”. Devemos prestar muita atenção nesta
etapa pois é aqui que vamos identificar o DHS. Lembre-se de que é preciso
manter o paciente dentro de histórias que possam ter a conotação do
tecido envolvido na queixa principal dela, que é a que o bioalinhador está
avaliando. Se for necessário interrompê-lo, faça isso com gentileza, para
voltar às histórias que possam conter o DHS. Quando houver manifestação
do sistema nervoso autônomo (DHS), peça para que ele se aprofunde um
pouco mais naquele trecho da história, para que tenha contato mais forte
com o DHS e comece a trazer essas percepções a nível consciente. Quanto
mais consciente ele estiver da causa primária da sua queixa, mais
rapidamente ele pode finalizar a segunda lei biológica, e assim encontrar
sua cura.

Por onde começou?

Esta pergunta será necessária quando o paciente apresenta algo que se


iniciou pequeno e se expandiu. Por exemplo: alergias cutâneas, dores
musculares, dores de cabeça, vitiligo, queda de cabelo... O local de início é
uma grande pista para entendermos onde foi sentido a primeira expressão
física da sua queixa principal, é o trilho do conflito. Lembre-se que

100
algumas patologias vão se espalhando, ou tomando maiores proporções
por conta do aumento da massa de conflito. Esse aumento é determinado
pela intensidade e pelo tempo. Quanto maior a intensidade e/ou tempo,
maiores e mais extensas podem ser a expressão do conflito biológico
gerado no corpo.

101
Identificação do DHS
Para identificar o DHS devemos estar com toda a nossa atenção voltada
para o paciente. Nessa etapa o bioalinhador não irá fazer nenhuma
anotação, toda e qualquer informação que seja relevante e necessária ser
registrada será feita após o final da sessão.

Como dito anteriormente, na anamnese, as perguntas específicas nos


levarão às pistas que precisamos para encontrar o DHS (a causa primária
da sua queixa), então para maior facilidade o bioalinhador deve estar
sentado de frente para o paciente, perto o suficiente para que possa
visualizar claramente seu rosto. Dentro do seu ambiente procure neste
momento não deixar nenhuma barreira entre você e o paciente, como
uma mesa por exemplo, a proximidade cria uma maior conexão e facilita a
identificação do DHS. Lembre-se de manter o paciente sempre dentro do
contexto do tecido envolvido, trazendo ele novamente para “a história
que interessa para nós” sempre que necessário.

Você saberá que encontrou o DHS pela manifestação do sistema nervoso


autônomo, então mesmo que ele conte 2 ou mais histórias parecidas ou
que pareçam que fazem sentido com o tecido, essa manifestação apenas
existirá na presença do DHS. Então você será capaz de distinguir uma
história triste de uma história que traz mudanças na biologia
(manifestando uma queixa atual).

As principais manifestações do sistema nervoso autônomo em contato


com o DHS são:

 Dilatação da pupila.
 Movimentos tissulares.
 Ruborização (vermelhidão na pele).
 Boca seca (o paciente “engole seco”).
 Gagueira.
 Voz trêmula.

O paciente pode apresentar apenas 1 manifestação ou várias, tudo


depende da intensidade do conflito.
102
Ao apresentar o DHS você pode explorar um pouco mais sobre o assunto,
pedindo para o paciente contar um pouco mais, com mais detalhes, ou se
na sua avaliação entender que o contato já foi suficiente para trazer para
o consciente dele a origem primária de sua queixa, poderá prosseguir com
a sessão.

103
Verbalização
A verbalização é um dos pontos mais importantes da sessão, ela trará ao
consciente do paciente toda a história da origem primária da sua queixa.
Para isso, o bioalinhador se posicionará do lado direito do paciente,
posicionará sua “mão em concha” e verbalizará no seu ouvido direito uma
história breve que contenha 3 informações:

1. DHS.
2. Localização espaço-tempo.
3. Correção biológica positiva.

1 – DHS

O bioalinhador deve iniciar a verbalização no ouvido direito do paciente


dizendo: “(.......nome......), tudo isso começou devido a (......informar o
DHS.....)

Para informar o DHS o bioalinhador deve contar para o paciente o que ele
mesmo contou e você identificou, é importante usar as mesmas palavras
que ele usou e como aquilo o atingiu, como ele se sentiu. É a verdade do
paciente, que ele precisa ouvir contada por outra pessoa, isso faz ele
refletir sobre o assunto.

2 – Localização espaço-tempo

Assim que terminarmos de informar o DHS, é preciso trazer o paciente


para o presente, pois ele está de certa forma apresentando sintomas de
algo que aconteceu no passado. Então, assim que terminar de informar o
DHS, o bioalinhador dever dizer: Hooooje...

O modo de falar deve mudar, para que o paciente preste mais atenção
ainda ao que você irá dizer. Esse modo diferente de dizer “hooooje” faz
com que o paciente saia do passado, onde aconteceu o DHS, e venha para
o presente, onde ele pode fazer algo diferente, e assim, ter resultados
104
diferentes. A localização espaço-tempo, através da palavra “hooooje”,
inicia uma frase que será a correção biológica positiva.

3 – Correção biológica positiva.

Este é o momento finalizador da verbalização, onde o paciente descobre o


que pode fazer de concreto no presente que pode levar ao fim da sua
queixa. Muita atenção, pois você ainda deve utilizar as palavras ditas pelo
paciente, mas neste momento, dentro da vantagem biológica do tecido e
órgão específico acometido. Você deve usar a linguagem do paciente,
assim ficará mais fácil para ele trazer para o consciente uma ação que irá
finalizar o processo. A correção biológica positiva deve conter palavras
que possam devolver a função do órgão acometido, caso contrário serão
apenas palavras de positivismo, que farão bem ao paciente, mas não
mudarão o efeito no órgão.

Alguns exemplos de verbalizações para os diferentes tecidos


embriológicos:

 ENDODERMA – Tecido Vital


Conflito biológico: perda das funções vitais.
Verbalização Biológica Positiva: é preciso devolver a vitalidade. Incluir
na frase palavras como: vitalizado, energizado, pronta, mais preparado,
inteiro, disposto...
Ex: “Hooooje você já pode se sentir mais preparado para...”(informar
de forma positiva o contexto do DHS). Pode finalizar a frase dizendo:
porque hoje é um novo momento e hoje você pode fazer diferente.

 MESODERMA ANTIGO – Tecido de Proteção


Conflito biológico: atentado à integridade física ou moral.
Verbalização Biológica Positiva: é preciso devolver a integridade física
ou moral. Incluir na frase palavras como: íntegro, protegido, blindado...
Ex: “Hooooje sinta-se protegido por você mesmo...”

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 MESODERMA NOVO – Tecido de Sustentação
Conflito biológico: desvalorização/impotência, perda da eficácia da
ação.
Verbalização Biológica Positiva: é preciso devolver a valorização ou
a capacidade, ou até a eficácia da ação. Incluir na frase palavras
como: valorizado, capaz, potente...
Ex: “Hooooje sinta-se capaz de... por conta da experiência que
adquiriu neste período”

 ECTODERMA – Tecido de Relação


Conflito biológico: querer separar-se / não querer separar-se /
medos de separar-se.
Verbalização Biológica Positiva: é preciso devolver o contato
desejado ou afastar o contato indesejado. Realizar as seguintes
construções nas frases:
(no caso de ser algo não desejado)= focar o contato com outra coisa
que pode ser desejada, isso devolve a função da epiderme.
(no caso de contato desejado que é mais possível) contato com as
sensações, lembranças, com aquele momento... ou, contato com
coisas e situações que podem ser iguais ou melhores mas que são
possíveis.
Ex: (contato indesejado) “Hooooje você pode utilizar esse mesmo
local (no corpo onde está a manifestação) para ter contato com
coisas que você aprecia. (assim o biolainhador muda o foco do que
o paciente não quer para aquilo que pode ser desejado).

Lembre-se de algumas dicas importantes para o sucesso da verbalização.

 Ausência de julgamentos.
 Respeitar os 3 passos da verbalização.
 Ser breve.
 Utilizar as próprias palavras do paciente.

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 Devolver a função do órgão no presente, de modo que ele possa ter
uma ação.
 Não basear a verbalização em experiências próprias, somente na do
paciente, a percepção dele, assim como a sua, é única.
 Lembre-se que você já fez a avaliação, a anamnese e sabe tudo que
precisa sobre o paciente, basta apenas encaixar os trechos da
sessão para formular a verbalização.
 Não fique tentando formular frases para verbalizar no ouvido
direito do paciente, você já sabe as 3 informações que deve conter
a verbalização, inicie e siga os passos tranquilamente, mas diga com
propriedade.

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Leitura sugerida

ARNTZ, William. Quem somos nós? A descoberta das infinitas


possibilidades de alterar a realidade diária. Rio de Janeiro: Prestígio
Editorial, 2007.

BALLONE, Geraldo José. Da emoção à lesão: um guia de medicina


psicossomática. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2007.

BURKHARD, Gudrun Kroekel. Tomar a vida nas próprias mãos: como


trabalhar na própria biografia o conhecimento das leis gerais do
desenvolvimento humano. 4ª ed. São Paulo: Antroposófica, 2010.

BURLAMAQUI, Louis. Flua: pare de brigar com você e traga de volta seu
alinhamento. São Paulo: Aleph, 2011.

CARILLO JUNIOR, Romeu. O milagre da imperfeição: vida, saúde e doença


numa visão sistêmica. São Paulo: Cultrix, 2008.

CHOPRA, Deepak. A cura quântica: o poder da mente e da consciência na


busca da saúde integral. 46ª ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2009.

COLLEN, Alanna. 10% humano. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.

GERBER, Richard. Um guia prático de Medicina Vibracional. 2ª ed. São


Paulo: Cultrix, 2002.

GOSWAMI, Amit. O médico quântico: orientações de um físico para a


saúde e a cura. 2ª ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
GUINÉE, Robert. Les maladies, mémoires de l’évolution. Bélgica: 2004.

HAPPÉ, Robert. Consciência é a resposta. 12ª ed. São Paulo: Editora


Talento, 1997.

HERCULANO-HOUZEL, Suzana. Pílulas de neurociência para uma vida


melhor. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

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LAPIERRE, David P. Evolução elegante: a expansão da consciência. São
Paulo: Madras, 2011.

LEADER, Darian. Por que as pessoas ficam doentes? Rio de Janeiro: Best
Seller, 2009.

LIIMAA, Wallace. Princípios quânticos no cotidiano: a dimensão científica


da consciência, espiritualidade, transdisciplinaridade e
transpessoalidade. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2009.

LIPTON, Bruce H. A biologia da crença: ciência e espiritualidade na


mesma sintonia: o poder da consciência sobre a matéria e os milagres.
São Paulo: Butterfly Editora, 2007.

LIPTON, Bruce H. Evolução espontânea. São Paulo: Butterfly Editora,


2013.

MCTAGGART, Lynne. O experimento da intenção: usando o pensamento


para mudar sua vida e o mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

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saúde pela alimentação viva. São Paulo: Alaúde Editorial, 2008.

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emoção. São Paulo: Larousse do Brasil, 2008.

SALDANHA, Vera. Psicologia transpessoal: abordagem integrativa: um


conhecimento emergente em psicologia da consciência. Ijuí: Ed. Unijuí,
2008.

SAPOLSKY, Robert M. Por que as zebras não tem úlceras? São Paulo:
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sem medicamento nem psicanálise. São Paulo: Sá Editora, 2004.

109
SHINYA, Hiromi. Imunidade natural: um programa de saúde inovador que
resolve problemas como depressão, tensões nervosas, hiperatividade,
evita alergias e ajuda a manter o peso ideal. São Paulo: Cultrix, 2011.

SOUZA, Adalton Leonel. Praticando o Efeito Borboleta Positivo. São


Paulo: Editora Baraúna, 2017.

SOUZA, Adaylton Leonel. Efeito Borboleta Positivo. São Paulo: Editora


Baraúna, 2015.

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