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Nefro 7 - Nefropatia Diabética
Nefro 7 - Nefropatia Diabética
Nefropatia Diabética
- Existem mais pessoas com DM2 com DRC do que ➔ Hipótese tubular (feedback tubuloglomerular)
pessoas com DM1 com DRC, mas isso não significa • oferta tubular de glicose devido hiperglicemia
que DM2 leva mais a DRC do que o DM1, isso se deve crônica► reabsorção de glicose através do
à maior prevalência do DM2, mas a chance de DRC no SGLT2 no túbulo proximal ► oferta de NaCl à
DM 1 ou 2 é a mesma mácula densa ( adenosina) ► vasodilatação da
Fisiopatologia aferente com vasoconstrição da eferente ►
TFG ► HIPERFILTRAÇÃO
• Porque nem todos os pacientes com DM
desenvolvem a ND?
• Depende:
o Controle glicêmico → pessoas com bom
controle glicêmico tem menor probabilidade
de ter ND
o Suscetibilidade genética → genes que
predispõem ND
o Obesidade mórbida
o Baixo peso ao nascimento → tende a ter um
menor nº de nefrons
• Resumindo: no DM, que tem alteração de Patologia
glicolização das proteínas, fatores hemodinâmicos
• Principais alterações glomerulares da nefropatia
liberados, fatores de crescimento e hormonais,
diabética:
levam a hiperfiltração glomerular, que levam a
1. Hipertrofia glomerular (nefromegalia)
albuminuria, com maior produção de colágeno e
2. Espessamento da membrana basal glomerular
deposição de matriz extracelular; leva também à
(pela deposição de matriz extracelular)
hipertensão glomerular, a hipertrofia renal e tudo
3. Expansão mesangial
isso vai levar, com o tempo, à esclerose dos
4. Glomeruloesclerose
glomérulos, a fibrose tubulointersticial e a perda
o Difusa
de função se não controlar esse meio diabético
o Nodular (Nódulos de Kimmestil-Wilson →
nódulos característicos de DM)
• Outras alterações:
o Necrose de papila renal
o Arterioloesclerose hialina
o Fibrose intersticial e atrofia tubular
• Glomeruloesclerose diabética difusa (expansão
difusa da matriz mesangial → esse material rosa)
forma patológica mais comum de ND
Quadro Clínico
o Complicações:
▪ Os focos de necrose papilar podem
tornar-se infectados e resultar na
formação de abscesso
▪ As papilas necróticas podem levar à A: rins no momento do tx, com glomerulosclerose
obstrução do trato urinário nodular; B: rins 5 anos após o tx, ainda vê
o Outras causas de necrose de papila: espessamento do mesangio e alguns nódulos; C: 10
anos após tx, num estado de normoglicemia, é
possível ver que as lesões reverteram parcialmente
2. Controle da PA
• HAS é um achado universal na ND (DM1 e DM2)
• Ausência de HAS (normotenso) na ND
estabelecida em paciente não tratado
desconfiar de problema cardíaco subjacente
• Controle da PA é a estratégia isolada mais
importante na terapia da ND estabelecida
• Terapia Anti-hipertensiva
1. albuminúria
2. Retarda a progressão da ND e insuficiência
renal
3. a sobrevida na ND (DM1 e DM2)
• HAS na ND
- não comentou a imagem
o DM1: geralmente causada pela doença • O que usar pro controle da PA:
parenquimatosa. Microalbuminúria precede o Evidência nível 1: Terapia anti-hipertensiva
a HAS. com IECA/BRA
o DM2: HAS frequentemente precede o DM ▪ a taxa de progressão da albuminúria
por muitos anos e décadas, como uma ▪ Promove a regressão para
característica da SM. normoalbuminúria
o Aumento da amplitude da PA: PAS máxima ▪ Pode reduzir o risco de declínio da
e PAD devido complacência das artérias função renal
centrais (enrijecimento da aorta) o Tratamento preferencial de diabéticos
o HAS sistólica isolada é comum no DM2 hipertensos com IECA/BRA (efeito
o PAD baixa o risco de eventos coronarianos renoprotetor adicional) e tratamento de
(perfusão das coronárias ocorre apenas normotensos com DM e
durante a diástole) microalbuminúria/macro
• Controle da PA no DM ▪ DM normotenso e com
o Evidência nível 1: HAS é um fator de risco normoalbuminúria não tem evidência de
chave para dano renal em pacientes com uso de IECA/BRA para nefroproteção
DM2 o IECA/BRA conferem renoproteção
o Controle pressórico modula a progressão da preferencial, independente da redução da PA
microangiopatia (nefropatia e retinopatia) e o Redução da TFG no DM1 e DM2 sem tto 7-
da macroangiopatia (doença coronariana e 12 ml/min/ano com a terapia IECA/BRA 3-
cerebrovascular 6 ml/min/ano
• Alvos da PA
o NFK/KDOQI
▪ Alvo de PA < 140/90 mmHg para todos
os diabéticos
▪ Alvo de PA < 130/80 mmHg para
paciente com EAU > 30 mg/24 hs
▪ Alvo de PA < 130/80 mmHg para
pacientes com DRD (risco de
desenvolver DRCT significativamente
acima deste nível): estudos
observacionais
o Diretriz KDIGO
▪ PA ≤ 140/90 mmHg em pacientes com
TFG < 60ml/min, mas com taxa de EUA
normais (meta mais conservadora)
▪ PA ≤ 130/80 mmHg em pacientes com - No DM tem vasodilatação da aferente e
DRC e micro ou macrolbuminúria ( vasoconstricção da eferente, que leva ao aumento da
risco de DCV) pressão glomerular e hiperfiltração, com perda de
• O controle rigoroso da PA diminui a perda proteínas, que são reabsorvidas no túbulo proximal e
progressiva da TFG vão gerar dano tubular
Você sabia?