Você está na página 1de 20

TERRA ARMADA

Especificação

SUMÁRIO
.1 Objetivo
2 Normas complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção

OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigfveis para o de terrenos re


forçados. com aplicação específica aos por terra armada.

2 NORMAS COMPLEMENT ARES

Na aplicação desta Norma é necessário


NBR 5739 - concreto -

NBR 6152 -
-
mecânicas a

NBR 6323 - zinco por imersao a quente

NBR 8044
NBR 9288 forçados - Procedimento
DIN

3 DEFINiÇÕES
Para os efeitos adotada a definição de 3.1.

3.1

associação do solo de aterro com propriedades adequ~

ABNT - ASSOCIAÇAo BRASILEIRA


DE NORMAS T~CNICAS

/i;>~;:.~';.~;:~~M:. . .i'o'. .

j;:)~tt~:'::';~:~;P~;~ras-chave:
~!~!~~::~:(~t~;~~.~~..:/
soio. t.m;: :o.rmada. 1:~rreno reforçado. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

':':i:D;ii!f:!}'~'YCDU:
".:'..~ G24.i31:E24.043 -- Todos
' os direitos reservados 20 páginas
NBF<9286/1986

não) flexíveis, colocadas, em geral, horizon


seu interior, à medida que o aterro vai sendo construído, e por uma
fixado às armaduras, destinado a llmitar o

4. 1

4.1. 1 pré-fabricados
o processo ~iliza, além do material do aterro, elementos pré-fabrl
cados, que sao:
a)
b) do maciço); e
c) acessórios

4.1. 1. 1 Armaduras
Constituem, em conjunto aterro, os dois elementos essenciais

do maciço em terra armada, e


e) boa durabilidade.

4.1. 1.2 Escamas (acabamento externo do maciço);.yqj<i;tt'k.:0ii'~}:,:~,,/


~..;t't~):,};: '\:ri1?t~'i ri.';:,;.U.::-::.,

Têm função es t ru tu ra I secundá r i a no seu func Ionamen t6':Y~ê~:~Q;~.r.~.S-Ronsãve i s


'_.~'_'~"_'_~ ~ ._',.1,' \.
pe 1o

equi 1 íbrio das tensões da periferia próxima ao paramento\


em gera I, placas pré-mo 1dadas de concreto, a rmado ou não;(~wnt.e.riLLaa'dCls. mas con

servando j untas abertas ent re s i para efe i to de drenagem e>?d:~ii~e:~1!J~'YJ:~ão


<t~~~~~;:\-:J~i~~t:~J:;~)...
das p~
ças.

4.1.1.3 Acessórios canplementares


são constituídos de:
a) dispositivos de 1 igação entre escamas e armaduras; .
b) talas de emenda de armaduras;
c) juntas entre as escamas;
d) parafusos;
e) chumbsdores. que auxi I iam no içamento das escamas, permitindo
manuseio ::: "i~or,tâgem;
NBR 9286/1986

f) sistema de pino e furo verticais, para permitir boa


rizontal e movimentos diferenciados entre as escamas.

4.1.2 Montagem
Deve ser feita ao mesmo tempo que a terraplenagem do aterro,
construtivas descritas em 5.3.2.2.

4.2 Classificaçãodas obras

4.2. 1 Em função da vida Úti l

4.2.1.1 Podem ser classificadas em duas


a) vida úti I ate 30 anos;
b) v i da ú t i I a partir de 30 anos.

4.2.1.2 Esta classificação permite s para qualificação e


quantificação dos materiais (ver 5.2.2).

4.2. 1.3 Entende-se que, em todo o vida útil, os mate


rais em uso mo igual àquela estabelecida no
Cap í tu Io 5.

4.2.2 1:,'mfunção da
são classificadas em quatro
a) obras
b) obras
c) obras salgada;
d) obras

4.2.2. ,

nem totalmente, submersas.

4.2.2.2 água doce


parcialmente, permanente ou temporariamente, sub
sal inidade, medida em teores de cloretos e sulfatos, nio ul
ua potável (ver 5.2.1.2).

inundáveis por água salgada


ou parcialmente, permanente ou temporariamente submer
salobra.

Entende-se por água salobra aquela cuja sal inidade está compreendida en
tre a da água doce e a da água do mar.
NBR 9286/1986

especiais

tidas a condições de agressividade especiais (P.ex.: obras de estoca


contra líquidos agressivos).

4.3~ 1 cL mac~ços face ao solo de fundação


'~t

Uma obra éitl~ comporta-se como um aterro face ao solo de fundaçio. A


~"i'-'

grande área cfl a fI exibi 1 idade do maciço terra armada, que lhe possi
, -
b il i ta suporta
">'
iferenciais significativos, permitem adotar, em rela

çio i ruptura d;~ açio, coeficientes de segurança menores que os das


fundações comuns. das escamas permite que elas se movimentem umas
~:
em relaç~o is outras~~. ~cões diferenciais da ordem de até 1:75.
':-:..

4.3.2 Investigações ged~


Sua importância depende do! a construir. e das informações ja existen

tes sobre o solo de fundaçio,

4.3.2.1.2 Uma vez que informações já disponí~ . definir qual idades a


ceitáveis do terreno de fundaçio, poderá ser dí reconhecimento nor
mal.

4.3.2.1.3 Caso o reconhecimento normal indique um de qua I i d~

de duvidosa, tornar-se-à necessário um

4.3.2.2 Reconhecimento especifico

4.3.2.2.1 Para obras sobre solos de baixa capacidade de


especifico deve verificar a segurança ã ruptura do solo de funda, ~.

parâmetros de resistência interna obtidos através da caracterizaç~6,:%",


~~~.-~
de ensaios "In situ" e/ou de laboratório sobre amostras Indeformadas:'C.
-:.r-
~'~

4.3.2.2.2 Para obras sobre solos muito compressíveis, o


fico, além de verificar a segurança à ruptura do solo de
a um estudo da evolução dos recalquesao longodo tempo,
da deformabi Iidade do solo obtidos de ensaios de adensamento e/ou de outros
saios.
NBR 9286/1986
"

4.3.2.2.3 Para obras sobre encostas instáveis, o reconhecimento é


previsto em 4.3.2.2.1 e 4.3.2.2.2, devendo-se considerar também as

mais desfavoráveis de ruptura profunda na verificação da

Quando necessário, deve igualmente compreender a execução e a intj"


medidas piezométricas.

4.3.3 Drenagem
Quando se util izar material de aterro pouco permeável, ou surgime!!.
a
to significativo de água, deve-se prever dispo,itivos q~'
eficiência da drenagem, escoando a água sem carreament, com

prometer a estabil idade da obra tanto na apos sua con

clusão. Este.objetivo pode ser alcançado por soluç~ (col


~~~
chões e valas drenantes) com material granular ou ou

tras que produzam bom resultado.

4.3.4 Encontros de pontes e de viadutos

4.3.4. 1 . Os mac i ços em terra armada ~zados com encontros porta~


teso Neste caso, eles são, ao m e fundação do tabu
1e i ro.

repousa diretamen
armada, que arri

4.3.4.3. igem sempre um reconhecimento específico, com


estudo de 'recalques 9

5. 1

5. 1 . 1
'
...
'~ Iín
5. 1. 1. 1 :f~"t:'O'~lfJ .'o1 .<[<'<.ãmen
to do mac i ço em terra a rmada base i a- se, pr i nc i palmente, na
-):...~-:~~=- . . .
..
.

r;:
.
.. . . .

~
exis~~~~;\'~~~ ~$~t'ito entre a terra e as armaduras. Sua justificativa técnica é
~ ~
f e.L~~ ;~~f
..:.'.:r{~ .
'~~~i~~~ '~
: :t~;da
~:~ res i s tênc i a. do so I o ao c i sa I hamento, cons i derada nas cond i ções
.
~.,~_fr::.~ ~~~ ~!..7t;,f;~~r~,'..i.
. . . ..:.t.:
.
ma{s'~â~v~"'r~s~s de umidade a que a obra possa vir a ser submetida.
,.);~{;~~~~~~~~~:g~.ff.;;"
Ã~~&t~]f.~ff~~:' Inicialmente deve ser feito um'pré-dimensionamento e depois a verifica
~~;~~:t~.:~~;~~jí~,~$)~r.~.'. -
A;:.;;)!r:J.~t?~':8.~~~;:t~
estabi I idade interna e externa do maciço. Se necessário, o processo se
., ',.'iQÚ'ijá. por iteraçõe~ sucessivas. com d tixação de novos pre-dimensionamentos, a
as condições de estabilidade venham a se. satisfeitas.

=
NBR 9286/1986

experiência adquirida no cálculo de um grande número de obras.

es utilizadas

~,adas as notações constantes da Figura 1.

I
1
I
~
I

y
~
_ _ ___1

H,= altura do paramento


H = altura mecânica
L = comprimento das armaduras
B = largura da base do maciço(nem sempre igual '!.
D = comprimento da ficha .
o: = ângulo do talude de montante com a horizontal
(3 = ângulo do talude de jusante com a horizontal

FIGURA 1

~.1.2.2 Ficha

5.1.2.2.1 O risco de ruptura do solo de fundação na região


além de outras considerações práticas (possibilidade
da obra por pequenas escavações adjacentes, eventual fuga
a adoção de uma ficha para os maciços em terra armada.

5.1.2.2.2 Em condições normais, quando não há evidência de outros


bll idade do solo de fundação, adota-se o seguinte critério de comprimento
cha (D):
a) D = 0,1 . . . :';Z.tJ.k;~,~:;.i\
':'.".:.
H quando o terreno a Jusante do maciço for horizontal; ~;t~~~(~\;YP:~i\~~~~X0~
f',",:' .~-:~~'~'__:"~
:,-~:
b) D = 0,1 a 0,2 H quando o terreno a jusante do maciço for inclinado; ";~~~~1~Yi~jj;:r:"..
.,,~-,-I:.>.~.

':;f:~~~'f
NBR 9286/1986

c) D.
mln
= 0,40 m.

Nota: O comprimento da ficha (D) pode ser dispensado no caso de


maciço em rocha.

5.1.2.3 Disposições construtivas


Devem ser obedecidas as seguintes disposições construtivas:
a) o paramento em escamas é colocado sim

pies (fck> 13 MPa) que complementa a ficha; ai ap~


nas prover uma superffcie 1 impa e rlivelada
das escamas, não tendo função estrutural
b) quando os maciços em terra armada s~o im terrenos in
inferior a
cl inados, deve-se deixar uma banqueta~é~
~~
1,00 m junto ao paramento (ver Figur~'

;;S1,00

5.1.2.4 Seções
Para fins de primeiro p~ prever, para os maciços em

terra superiores a 0,5 H (obras 5 im

pies) portantes, barragens, etc).

5.1.2.4.1
Obras para armaduras deva ser reduzido em rela

de uma justificativa especial Nos

os comprimentos das armaduras podem ser escalona

dos, que:
00'';''
,:::<,.." ~ . . . 4 H (L O 4 H) ;
mprlmento mlnlmo seja superior a O, ml n
_ ejam cuidadosa e especificamente verificadas as condições de equi
1~ fbr i o externo. -

IFIGURA 3
NBR 9286/1986

Nota:
Pa ra os encont ros p'..JI-tantes,ve1 e ;tnfetpambém às duas cond i ções aba i
xo:
L >" 7 m
L >--0,6 H + 2 m (para valores de H

:x::

CONCRETO--,

FIGURA 4
NBR 9286/1986

5.1.3 Verificação da estabiLidade interna

5.1.3.1 Principias básicos

5.1.3.1.1 Atrito BoLo-armadura

Devido ao atrito que se desenolve entre o solo e as armaduras, ,;~


tadas à tração, conferindo ao material "terra armadal' di
reçao das armaduras e proporcional a sua densidade e a

5.1.3.1.2 Distribuiçãodos esforços de


Numerosos ensaios e experimentações têm evidenciado traçoes ao
longo das armaduras nos'dlversos níveis (ver observar o se
guinte:
a) em qualquer nível, a traçao ponto de fixação
da armadura ao paramento, mas do maciço;
b) o lugar geométrico diversos níveis
de armadura, passa e atinge o topo do maciço
a uma distância do imadamente 0,3 H; o lugar ge~
métrico
ço: uma
ras, no
ci ço, e

: '""":.-.......

V!'RIAÇÃO DATRÁçio AO LONGO


DE UMAARMADURA' .'

I I
r. O.2H-I

FIGURA 5
/
NBR 9286/1986

Caracteristicas dos materiais para o cálculo

5 caracterTstlcas mecânicas do material de aterro, para efeito de di


as seguintes:
específico, devendo seu valor ser justificado;
to Interno, sendo o coeficiente de atrito aparente solo-armadu

f1r = Tmax
(J
v

tangencial máxima mobilizada no contato solo-ar

(J média do nível considerado


v
do peso de terras sobrejacentes ao

Nota: a) O coeficiente -r suposto constante ao longo de uma de


terminada armadura.
b)

Onde:
Zo .. 6m
ângulo de atrito interno mínimo \ver r~2~[~@ ~~~~ ;.so'os [ que
~o -
atendam aos critérios estabelecidos
'~fl'l~~1I;.~:;;."",~~
.

para'~s~~~:éi~s~'
. .
. ~
.

e B da Ta

be Ia 1 (determi nado por ensa io de c isa Iham;~~tfõ~:aBl'C1ô"\..sobre


amostras com a umidade ótima e compactada at~;'.i""':Ô",
'ft/l
peso especrfico aparente seco máximo do ensaio:it

com energ ia Proctor Norma I): no caso de ut i I i zaç~B'.,:j';';


ferentes dos tipos A e B adotam-se os va lores de ,r:"e,~
:!~~'"~,

bela 1. Para fins de correlação, adota-se 'i>omínimo 'íg,;'7-::"

: 6o . . . _'~?~~;;fi~~tl~i{t1f~it;~~.,
c) O trecho Inclinado da reta representativa de f* = f ~Z) e decorrente'."~::":'~~-;"::;

da influência da dilatância do material de aterro nas vizinhaças da

madura; esta influência decresce com a profundidade e ~ desprezrvel

:, ':;
NBR 9286/1986

partir de Z - 6 m, de acordo com uma série de ensaios em


zidos e medições em obras reais.

d) O coeficiente fo*' função de inúmeros parâmetros


sldade dos grãos, ângulos de atrito interno do

vaI iado pela expressão:

060
fo* = 1,2 + 10910 Cu, sendo Cu - 01~

Onde:
, .

Cu = coeficiente de uniformidade do ate~'


.t
060 c diâmetro correspondente ao ponto pa~
sante, da curva granulométric~
~
010 = diâmetro correspondente ao , d9 porcentagem pa~

sante, da; curva granulom~


e) Na falta de dados mais específico valor de fo* = 1,5. Para
os solos que se enquadrem no 1 (armaduras nervura
-
das), e para o caso de 1 isas (Tabela 2) . nao
deve ser considerado

'c'
f
o

, \
, ,\

Zo=6m
H

Z
"
"
" -
, "
. . ,.

FIGURA 6
NB R 9286/1986

BELA 1 - Critérios mecânicos para seleção do material de aterro para armaduras nervuradas

-~~~\
Votas: a) </> = ângulo de atrito interno do solo, determinado pot""'?~J:i!)!3",!.".
.. :;~~S"f(:~~r:~
lhamento rapido, sobre a amostra moldada na umidade'o.:!J- "j$:

pactada até atingir 90% do peso especrfJco aparente 5e~~;


:.~./:"1~i.~:
do ensaio de compactação rnm pnprn;", Prnrt-nr Mn,-m",1 ','.;f

b) </>'= ângulo de atrito interno

nas mesmas cordiç6es da determinação da nota a).


C) Ir. ".:
~ngul0 de at~:to interno do solo, determinado, para efeito de
relaç~0 apena~, por ~nsaio de cisalhamento rjpido sobre amostra
NBR 9286/1986

deformada, moldada na umidade correspondente ao limite


e depois comprimida a 200 kPa.

d) O-diâmetro
n correspondente ã porcentagem passante de
nulométrica.

TABELA 2 - Critérios mecânicos para seleção do material do aterro para 8rl'9'

Critério

CritEhio

ângulo de atrito mecânico sa


armadura >.- 220
0,08 > 015 ~.~
ângulo de atr[' ~ti lização depende
armadura < V de estudo especiais

0,015 > 020 estudos especiais

-
5.1.3.2.2 A característica e a

hor i

ado

5.1.3.3

5.1.3.3.1 O princíPi~~~Ô~métoa 5~ onsiste em calcular a força de tração máxima


.~~.=~.1t1~'\~;'~
..;'.1íi.~)~"Iit .",'
"'.;
r - .

::Sd:r:::~~:Sm~:!~~~!!t~~~s::n::~:e:~~a:C:::::
:e::~::Oa:-,:~~~~.N: a:O~:~
sões horizontal:~';':(V.'~I,~;!:S~fsao principais, respectivamente 0'3 e 0'1' Portanto, as
tensões <13 s~R'~:i~!f!2iB[~~as
.'::..,\:-:J:r.'\J:"
:;.~v;s-!":~~~~ pelas armaduras ao longo da 1inha de trações máximas
(ver Fi gura~'

espaçamento vertical entre duas camadas de armaduras, dis


unidades por metro 1inear horizontal de paramento, cada arma
força de:

acréscimo de tensão horizontal proveniente de esforços horizontais ex


ternos transmitidos diretamente ao topo do maciço ou ao paramento
= coeficiente de empuxo adequado à hipótese de cálculo

IFIGURA 7

I
NBR 9286/1986

TRAÇAO NA ARMADURA

--- -.....
tlH

ZONA RESISTENTE

5.1.3.3.3

-
gem do parafuso, há uma seçao ocorre

uma força de traçao experl


mentalmente;
assim sendo:
ec
( I ) T, ~T =...L Tr
max r1 Yr eo

1
Tr -b'
(I I) a . Tmáx ~ Tr2 .. Yr
.

Onde:
a .. 0,75 (para paramentos flexíveis - pele
a .. 0,85 (para paramentos em escamas tÍ p ic a s d ;\.

a 1,00 (para paramentos rronoblocos de concreto) .

.;''-,'-

Tr1 = força limite de tração, na seção plena dás armadr

TrZ = força Iimite de tração, na seção com furo ( I I )

Yr .. coeficientede segurança (definidoem 5.1.3.3.5)

T carga de escoamento da armadura, sendo Tr f eo


r y
eo = espessura nominal
NBR 9286/1986

ec ::; espessura de cálculo

b ..
largura nominal da armadura

b' IX
largura reduz i da pelo furo

5.1.3.3.4 Quanto a critérios de aderência solo-armadura:


..;.."":"

a verificação da aderência se destina a assegurar,JO~


A
não deslizem quando submetidas ao esforço de t ra.,', tra

ção Tmax
- deve então ser igualou Inferior cal
culada da seguinte forma:

1
T
max
- <
...
Tf ::; -
Yf
. 2b

Onde:

Yf = coeficiente de

f* ::; coeficientede (constante para

::;
°v

La ::; armaduras na zo

5.1.3.3.5 Os coeficientes de ~autàncá1 y)/~ v_o relativos aos calculos de tra


çao e

5.1.4 Verificação .da

Quanto ã e~tabilida~~~~~~~ maciços em terra armada assem~lham-seãs obras


de contençao por gra.v.,.o.~d~~~2~~to no que se refere a sua capac Idade de to Ierar

::::~:::~:sp~::ii;~~~{~1?~c:~::::~:::::~'
D:::S::~I::~~~I::~:r:Sa::n:~:en::uel::
. _ . .<~];~;;fff~1t:i~tf.?lj
cond Içoes d e.;,,~S!'.'117~fH:i1ii:'J'ai<;~. 1 . 4.4.

5. 1 .4. 1~i:. ntra o deslizamento do maciço ao longo da base


.~1,~
Deve-s~..ra' ;~e o esforço hor izonta 1 tota I (Qh) a que está submet Ido o mac i
."..i!

ço em'~~f{ ã'la, seja Inferior ã resistência de cálculo (Qh) devida ao atrito


,.4:...~.~;~~"-~

,~;l;~

.}
;s;~~j;,i~~:~!~~§",I§:icientes
I.."'~-'<y!-$" "<ti h...r:',
de segurança mencionados neste Capítulo
_
5 podem eventualmente
.i~~~I1~~;fjf;:vJ;t;.r- ser reduzidos,caso venham a se adotar majoraçoes dos esforços solicitan
:,;1!;;~~~~;)~i~:~~'e's' (introdução do coeficiente de- ponderação), como se procede usualmente em

r
. ,.,', ..'"-:"t"'-;, !...;,-,'o,".

ras N?rmaS Brasi lei ras e. tambem nas


.:~<":"'::""ó~
' '"
....' ' ' "'"'' " rmoda v I gen te em ai gu n 5 pa lSe 5 .
normas para terreno reforçado por terra

;;~~w1~1~;
.

:'. .
.
.
..
..

.
.

, : /
NBR 9286/1986

e o solo de fundação.

contra o desl izamento, tomado Igual a 1,5

do solo de fundação (ou do material de aterro

este for menor do que aquele)

esforços verticais permanentes

5.1.4.2 tombamento
Deve-se dos esforços externos sollcitantes atue dentro
do terço central

Onde:

Mo = momento dos esforços~ I icitantes em relação ao centro base


~ ~

Rv = resultante dos esforçd~

na base do maciço, seja


ruptura do solo de funda
ensaios de laboratóri o,

Rv =
q =- sendo BI
v BI

1
q = q + - q
o y5 r

Onde:

q = pressão admissfvel

qo m pressao vertical pré-existente ao nível de


y5 - coeficiente de segurança contra a
Igual a 2,0

Óqr - acréscimo de pressão que produz a ruptura do soio de

BI a base reduzida - efeito de excentricidade

5.1.4.4 Segurança contra a ruptura por grandes superf{cies envolvendo


A semelhança do que se faz para qualquer obra de contenção, deve ser

principalmente nas encostas e nos locais de subsolo fraco, a possibi I idade de


t~ra ao longo de grandes superfícies envolvendo o maciço. Para subsolos razoavel
NBR 9286/1986

mente homogêneos, o cálculo normalmente é feito considerando superfícies

res. O coeficiente de segurança à ruptura deve


salvo em casos justificáveis. Na ocorrência de camadas com resistência ?,
- - - .~~

ferenciadas, devera tambem ser verificada a ruptura atraves de


circulares.

5.2 QuaLidade dos materiais

5 . 2. 1 Aterro
Os materiais de aterro podem ser solos naturais ~u industriul.

Não devem conter terra vegetal, nem tampouco de


ve atender a:

a} critérios geotécnicos;
b) critérios químicos e eletroquímicos.

5.2.1.1 Critérios geotéaniaos

avaI iado por

amostras molda

Iiqui dez, deve ser igualou

granulométrica definidos pela

os Iimites definidos pela


de interno.

5.2.1.1.3 A dimen~ão do material de aterro não deve ultrapassar

250 mm. t o teor de umidade nos materiais


r
senSlvelS
.
a agua, a na compactaçao.

5.2.1.1.4 para execução do aterro, recomenda-se que o


mínimo de 95% da densidade aparente seca máxima, obti
com energia Proctor Normal.

.<~::...,."{;.zr..V"~}-,i,i!>'::f..~~:<.v..T~'"
.., . ~
5. 2. 1.2 A7-c'i'.1/f;e1!!.v,Q8.;:
un'wos e e letroquuniaos
;~~!1~~~~ti!f~~~
Os C~.i,;!if~~t.J~:~;~~~f'
cos e eletroquímicos de qual iflcação do aterro, dos quais depe~
. ."...;~,3(...1.<oI;'1}"I;~..~;~~" _
de ~(t~çúr~b:nr;Laae
das armaduras, sao os Indicados de 5.2.1.2.1 a 5.2.1.2.3.
" ..j~t~gf4~l ;'1"-',."..,i

.~.5;;2'~4J }::2\<f,~rj1f.Re si s ti v idade


i#fÃ~~~~~~i~w~ de resisti vida de tomadas, Para todos os casos , em amostras saturadas
.

~
,.-,-,-.,~;~ ':".'"1i:
.
. . '.- ,- ...,.to..;-..

e
,~:tJ~W~t~~\~~R;?~""nãodevem ser infer iores a 1000 ohm cm para obras não inundáve is
f"jÇ~:..,~
T~:'(;rr-i,"!\';
..)i.,,;
.. _

;;Z-ii':+"::'i~:~:3000Johm
em para obras inundaveis.

't~')t1[;;t
NBR 9286/1986

hidrogênio (pH)
para todos os casos, deve estar compreendido entre 5

8a~s solúveis - lons (C~)- e (S04)--


ser determinados apenas para os casos em que a resistividade
preendidos entre 1000 a 5000 ohm.cm, e para materiaisde a
ial. Os valores das concentrações iõnicas devem respeitar
as

b) obras

(C~)-

(504) --
5.2.2 Armaduras

a pa r t i r

suscetível

de ser consumida por corrosao, longo da


vida da obra; os valores de es bela 3, em função da
vida útil da obra, da agressividade do me ãt~(ial das armaduras.

5.2.3 Paramentos e acessórios

5.2.3. I Paramentos

Os paramentos de concreto constituem-se de peças pré-moldadas'oó


..,,~-.

mas), com resistênciacaracterística (fck)compadvel com as h'i"p(


estrutural atribuídas a estas escamas. Devem ser evitados
aceler~dQ
, ~'
outros aditivos nocivos ã galvanlzação das I igações embutidas nas es. :t".
ereto util izado na fabricação das escamas deve ser submetido ao ensai
em 5.2.4.2.

5.2.3.2 Acessórios

5.2.3.2.1 As juntas verticais são preenchidas com espuma de pol iuretano de

Ia aberta ou outro material equivalente, que tenha função de filtro.


NBR 9286/1986

TABELA 3 - Valores de "es" em mm


Vida

5 anos 30 anos
Classificação da obra
Material da

A AZ A I f>Z. AZ

Obras não inundáveis 0,50 O 1.50 1 ,OG

Obras inundáveispor água doce 0,50 O 2,00 1 ,50


-
Obras i nundáve i s por ág.ua sa I gada I 1,00 I O 5,00

Obras especiais I A ser por es tudo especial

(A) A = aço sem revestimento


AZ = aço doce zincado

5.2.3.2.2
cortiça.

5.2.3.2.3
O aço deve
qual idade.

5.2.3.2.4 As aço-doce, zincadas


por processo . Devematender ao controle de qua I i dade de
5.2.4.1.

5.2.4

5.2.4.1
atender as especificações de tração da NBR 6152. No
especificado na NBR 6323.

na fabricação das escamas deve ser ensaiado segundo a

atender às determinações do método de ensaio prescrito pela


NBR 9286/1986

in{cio da montagem

aterro
de aterro é obtido por estudos geotécnicos, e
das condições particulares de cada caso.

5.3.1.2
Além do de terrap I enagem, deve 'ser prev i s to um compactador
manua I , a menos de um metro do paramento, e um guindaste p~
ra duas das escamas.

5.3.1.3 Materiais p;~~


Os materiais pr~-fabric~~ , armaduras, parafusos e juntas) devem sofrer
controle de fabricação, cd a recebimento, a fim de garantir sua confo!
midade com as especificaçõe

ra fins de nivelamento e re

seguida lançar a prl


me ira camada de aterro ate o primeiro a camada e
aparafusar as armaduras. Colocar as e montar uma
nova 1 inha de escamas, prosseguindo com o aterro ponto onde
deve ser instalado o segundo nível de armaduras. O repetido ._

o topo da obra.

6 INSPEÇÃO

Devem ser observadas as recomendações da NBR 9288.

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

Você também pode gostar