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Em uma noite escura, o que pode nos aguardar? Em um lugar obscuro, o que pode nos ferir?
Não vemos os perigos, mas os sentimos, cada pedaço de nós fica atento ao redor, porque sabe
que corre grande perigo, nossos passos ficam mais pesados, nossa respiração congelando, o
frio aterrador nos leva a tentar se aquecer com nosso próprio corpo, mas não funciona
Vulnerável, sim, todos já passamos por algo similar, chegamos a achar que esse será só mais
um conto de terror para contar para os outros ao redor de uma boa fogueira, mas dessa vez é
diferente, sabemos que não podemos voltar, sabemos que estamos presos nesse lugar pra
sempre, o que é essa sensação? Tem cheiro de... medo, gosto de... ferrugem...
O que é aquilo? Uma casa? Poderia nos salvar? poderia no manter seguros? Pelo menos por
essa noite? Nós sabemos que uma floresta é perigosa, mas e quanto aquela casinha? Talvez...
se chegarmos um pouco mais perto... poderemos... ahhhh, que...? que sono estranho é esse? 3
casas? Não era só uma? Sentimos nossa cabeça chegar ao chão e tudo escurecer, nossos
últimos pensamento se esvaem com o que restou da nossa consciência:
Água, muita água, que tipo de lugar era aquele? Uma casa no meio de um rio? Espera... uma
casa... esse pensamento soou estranhamente familiar para a garota... uma repentina sombra
passaria por debaixo d’água, se movendo para a próxima sala, isso tiraria toda a concentração
da garota, fazendo aquele feixe de memória... desaparecer, ela bateria o pé contra sua
plataforma, em sinal de indignação, a qual balançaria levemente, fazendo a garota perder o
equilíbrio por um breve momento, seja lá o que esse lugar fosse, não era visitado a muitos
anos, ela se viraria para a sua porta, e em um ato de esperança, tentaria abri-la, obviamente,
não seria tão fácil assim, dessa vez, seus olhos se fixariam na sacada mais próxima da garota,
talvez pudesse prosseguir sua jornada escalando as sacadas, poucos passos foram o suficiente
para chegar a borda de sua plataforma, que era tão pequena quanto as outras, ela analisaria a
altura, precisaria ficar em pé sobre as grades da sacada para alcançar a próxima, e logo depois
se jogar por cima da grade da nova sacada, não era uma tarefa tão difícil, ela executaria seu
plano, deixando a sua antiga plataforma para trás, olhando mais atentamente, seria possível
notar alguns canos ao longe, aquilo era uma espécie de.... esgoto? Bem, a agua realmente não
tinha um cheiro agradável, após se satisfazer com sua conclusão, notaria o cano que
atravessava a sua plataforma atual, e seguia passando bem perto de mais uma sacada, pelo
visto, a jornada não seria nada fácil, ela se agarraria ao cano, e começaria a escalar, estava
frio... tinha água passando por dentro dele, ela finalizaria sua subida se jogando para a nova
sacada, que balançaria levemente, a menina lembraria do desgaste do local abandonado, e
passaria a se mover com mais cautela, ela notaria uma escada de ferro posicionada mais
afrente, que conduzia a mais duas sacadas, dessa vez, o trajeto havia sido mais simples, o local
era imenso, e vários obstáculos se colocavam no trajeto da pequena, sua jornada não tinha um
rumo especifico, apenas consistia em continuar subindo cada vez mais, tal esforço seria
recompensado alguns minutos depois, ela
3: o andar inundado
5: o paraíso
INSANIT
O garoto acordaria naquele estranho mundo, ele olharia em volta, tudo estava... branco? Ele
se levantaria, percebendo que... não estava mais no hospital... o que era aquele lugar? era
enorme e não parecia ter paredes, talvez um sonho?