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<
Ab florestas , que desempenham papel
fundamental na manutenção do equilíbrio vital do planeta,
ilé m de fornecerem uma infinidade de bens e serviços,
t ê m se tornado um recurso cada vez mais escasso . Acada
EOORORIIA
FLORESTAL
dia se observa diminuição na cobertura florestal, devido a
uma série de fatores. Neste contexto, surge a Economia
Florestal, que trata exatamente da utilização racional dos
recursos, oom vistas à produção, à distribuição e ao
dos bens e serviços florestais.
\
Es ivro, já em sua segunda edição, é fruto de 2* edição
v á rias notas de aulas, revis õ es e pesquisas
desenvolvidas em Economia Florestal na última década.
Esclarece dúvidas e soluciona os problemas mais
frequentes da área , apresentando conceitos básicos e
ilustrações, como gráficos, tabelas e equações. Presta- se
não só como material didático , mas também como
importante instrumento de consulta para t écnicos,
pesquisadores e profissionais que atuam nesta área ou
em áreas afins.
"Economia Florestal" compõe -se de três partes:
introdução à microeconomia, com exemplos voltados
para a área florestal, dirigida à queles que não t êm
formaçã o em economia; o setor florestal, suas atividades
e sua participação na economia, além dos conceitos de
matemática financeira, com exemplos específicos da
área florestal; e os crit érios de avaliação económica mafs
.
utilizados na área com vários estudos de casos.
4 5 6 7 8 9 10
O
BN; K 5- 726^ Márcio Lopes da Silva
tcIllORA La ércio Ant ônio Gonç alves Jacovine
UFV Sebastiã o Renato Valverde
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78
Ponto de mínimo das curvas de custo
80
Relação entre CVMe e PFMe
Relação entre CMa e PFMa
81
82
Equil íbrio da firma e maximização do lucro
85
Maximização do lucro pelo lado do produto
.. . 86
Lucro e preju ízo
ECONOMIA FLORESTAL
O setor florestal
Matemá tica financeira aplicada ao setor florestal
Cálculo dos juros
91
93
96
98
capítulo 1
103
Séries de pagamento
119
CUSTOS
Custos na empresa florestal
119 ECONOMIA
124
Custos envolvidos nas atividades florestais
129
Outros custos importantes na atividade florestal
135 Economia é o estudo do método de alocação de meios f ísicos e
AVALIA ÇÃ O DE PROJETOS FLORESTAIS
136 humanos escassos ( recursos) entre fins alternativos, para o bem-estar
Testes de viabilidade de projetos de investimento
137 do homem. Em outras palavras, a economia estuda o modo como os
Mé todos de avaliação econó mica de projetos indivíduos e a sociedade fazem suas escolhas e decisões, para que os
149
An á lise econó mica para diferentes restri ções de capital recursos disponíveis, sempre escassos, possam contribuir da melhor
151
APLICAÇÕES PR ÁTICAS forma para satisfazer as necessidades individuais e coletivas.
Determinação do preço mínimo de venda da madeira 151
153 Este estudo inclui a organização social para distribuição e uso
Aplicação dos critérios de avaliação econ ómica de recursos disponíveis, entre necessidades humanas alternativas, de
Determinação do preço máximo de arrendamento da terra . 155
forma que o bem-estar material seja o mais alto possível.
Determinação da distância máxima de um reflorestamento A economia diz respeito somente às necessidades que são
157
até a f á brica satisfeitas por bens económicos, ou seja, por elementos naturais
Rotação técnica e rotação económica
157
escassos ou por produtos elaborados pelo homem. Os recursos
Valor esperado da terra ( VET) ou valor da expectativa ambientais, como o ar puro e a água limpa, até há poucos anos, n ão
160 eram considerados como bens econ ó micos, por serem dispon íveis em
do solo ( VES)
Valor produtivo de um povoamento (Vp) 163 quantidade e qualidade para o consumo humano. No entanto, a partir
Determinação do melhor nível de fertilização 166 da polui ção exagerada do meio ambiente e da redu ção da qualidade,
177 alguns de seus elementos tomaram-se escassos e passaram a ser um
REFER ÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS bem econ ómico, e isso tem sido evidenciado com o surgimento da
Economia do Meio Ambiente, que trata especiflcamente da valoração
de componentes ambientais.
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10
- Larrcio .
/u silva
l A G Jacovine e Sebastião^ Economia Florestal
II
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12 .
Márcio Lopes da Silva Laércio A. G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde
licononua Florestal
13
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14 .
Má rcio Lopes da Silva Laércio /4. G Jacovme e Sebasti
, , ,^
ão RenaU Vcl ve (
Economia Florestal
15
Terci á rio ou de servi ç os - Exemplo: com é rcio, transporte e bancos. como: crescimento est á vel do produto nacional ; pleno aproveitamento
de preç os; e
Os agentes económicos são compostos pelas famílias, pelas dos recursos e eficiente alocaçã o destes; estabilidade
empresas e pelo setor p ú blico, sendo os responsá veis pela atividade distribui ção de renda justa.
econ ó mica.
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16 .
Márcio Lopes Jo Silvo Laércio A. (?. Jacovine e Sebastião Renato Valverde Economia Florestal 17
ORGANIZA çãO DE UM SISTEMA ECONóMICO propriet á rios dos recursos ( fam ílias ) para as empresas . O fluxo oposto,
de moeda para esses pagamentos, ocorre sob as formas de sal á rio,
O diagrama de "fluxo circular" ( Figura 1 ) representa um rendas, dividendos, juros e assim por diante.
modelo simplificado de um sistema económico . As unidades O fluxo monet á rio assume quatro aspectos:
econ ómicas são classificadas em fam ília e empresa , as quais
interagem em dois tipos de mercado: mercado de bens c serviços e
-
( 1 ) Custo de vida quando as famílias gastam dinheiro.
mercado de recursos . -
( 2 ) Receita dos negócios receita auferida pela empresa , sendo ( 1 ) = ( 2).
(3) Custo de produ çã o - quando a moeda sai das empresas.
Pagamentos monet ários pelos produtos
Fluxo monet á rio
( 4) Renda dos consumidores - receita auferida pelas fam ílias, sendo
(D
(3) = (4).
( 2) Se a economia é estacion ária, n ã o se expande nem se contrai, o
fluxo monet á rio da metade superior da Figura 1 é igual ao fluxo da
Fluxo de produtos
metade inferior . Os consumidores gastam toda a sua renda com os
propriet á rios de recursos. Nã o h á renda e, por isso, n ã o há
Empresa Família investimento l íquido.
Fatores produtivos
( terra, capital e trabalho )
FUNçõES DE UM SISTEMA ECONóMICO
Pagamentos monetários pelos fatores produtivos O sistema econ ómico desempenha cinco funções estreitamente
( 3) (4 )
Fluxo monetá rio relacionadas, que são discutidas a seguir .
1 ) Determinação do que se deve produzir
Figura 1 - Organização de um sistema económico ( modelo simplifi - A indicaçã o do que produzir depende da verificaçã o de quais
cado - "fluxo circular").
necessidades dos consumidores são mais importantes e em que grau
devem ser satisfeitas. J á que os recursos da economia são escassos, as
As famílias incluem todos os indiv íduos e as unidades familiares
necessidades n ã o podem ser todas plenamente satisfeitas, sendo um
da economia, que consomem bens e serviços finais produzidos pelas
problema social selecionar as que são mais importantes para a
empresas e fornecem fatores produtivos para as empresas.
sociedade como um todo.
As empresas formam um grupo mais restrito, empenhado em
O valor monet á rio que o consumidor emprega em cada produto
fornecer bens e servi ços aos consumidores e comprar e alugar os depende da urgê ncia da necessidade do bem , do gosto e da renda
do
fatores produtivos fornecidos pelas fam ílias. consumidor e da oferta do produto.
Na metade superior da Figura 1 visualiza-se o mercado de bens e
serviços. Verifica-se um fluxo de bens e serviços das empresas para os 2) Organização da produção
o cont í nua dos
consumidores e um fluxo oposto de moeda dos consumidores para as A organização da produção envolve canalizaçã
e servi ç os menos
empresas. Os preços dos bens e servi ços formam o elo entre os dois recursos das empresas que produzem bens
desejá veis para as que produzem bens e serviç
os mais desejáveis; e
fluxos. o produto/fator ).
uso eficiente dos recursos pelas empresas relaçã
(
Na metade inferior da Figura 1 está representado o mercado de
recursos. Os servi ços de terra, capital e trabalho fluem dos
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capí tulo 2
DEMANDA
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£
0 X2 Xo x, Qx
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ão Renato Valverde
24 Siànrio Lopes J4 SJAU. Loé moA. G. Jaco\ine <r Sebasti
Economia Florestal 25
0 Xo X , Qx
*
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Px
p. Pc
p .
0 X, X2 *
Figura 7 - Deslocamento para a direita da curva de procura em função 0 X , Xo Qx *
do aumento da renda real.
Figura 9 - Deslocamento da curva de procura de manteiga em função
do aumento no preço do pão .
PREç O DOS BENS RELACIONADOS (COMPLEMENTARES OU
SUBSTITUTOS) Quando os bens são substitutos, o aumento do preço de um bem
eleva a quantidade consumida do seu substituto. Um exemplo de bens
Quando os bens sã o complementares, o aumento no preç o de substitutos são as carnes de boi e de porco Ao se aumentar o preço da
,
um bem diminui a quantidade consumida do outro bem, mesmo que o carne de boi haverá uma diminuição na sua quantidade consumida
seu pre ç o permaneça constante . Isso també m acontece quando o preç o ( Figura 10) . Hm consequê ncia dessa diminuição haverá um aumento
diminui , só que em sentido contrá rio . Um exemplo de bens no consumo da came de porco ( Figura 11 ).
complementares é o pão e a manteiga . Ao se aumentar o preç o do p ã o,
haverá diminuiçã o na sua quantidade consumida (Figura 8). Em
consequ ê ncia dessa diminui ção haverá uma diminui ção da quantidade Pb
consumida de manteiga ( Figura 9 ).
Pa Pi
Pi
Po >
0 X , Xo Qx
0 X , Xo X„
*
Figura 10 - Mudanoçdaa navariaquantidade consumida de came de boi em
funçã ção no seu preço.
Figura 8 - Mudança na quantidade consumida de pão em fun ção da
variação no seu preço.
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Pp
N ú MERO DE CONSUMIDORES
A varia ção no n ú mero de consumidores
de certo produto irá
afetar a quantidade consumida deste
Po produto. O aumento do n ú mero
de estudantes universit á rios em uma cidade
elevará a quantidade de
apartamentos e casas alugados. Este aumento causa um
deslocamento
para a direita da curva de procura ( Figura 13) .
Px
0 x, Xo Qx
Figura 11 - Deslocamento da curva de procura de carne de porco em Po
função do aumento no preço da carne de boi.
Px
Po
>
Xo X, Qx
Figura 12 - Deslocamento da curva de procura de carros novos em fun o
çã
da diminuiçã o de variedades dispon íveis no mercado.
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capí tulo 3
OFERTA
Px
Pi
Po
0 Xo X Qx * ,
Figura 14 - Mudan ça da quantidade ofertada de um produto em fun ção
do aumento em seu pre ço.
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32 .
Márcio Lopes <la Silva Laércio Economia Florestal
33
S
Pt
Po
t
S
0 Qo Qi Qx *
Figura 15 - Mudança na quantidade ofertada em fun ção do aumento
no preç o do produto.
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capí tulo 4
PREçO DE EQUILíBRIO DE MERCADO
-
Podem se empregar as curvas de oferta e procura de um produto
para mostrar as forças que determinam o preço de mercado ou de
equilíbrio.
A Figura 17 ilustra a determinação do preço de mercado. Ao
preço Ph os consumidores estarão dispostos a adquirir Xl enquanto os
$
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P
D
,
.
Excedente B
.- I&+ r w
P A Px
\C Excedente D
P P S
:
Déficit
P*
p2 ’ f i
i
P(»
?•••* •: t
pjt Défiçi G
Si:
ND:
:
>
0 x 2’ x , X x2 X ' , x
0 >
Figura 17 Determinaçã o do preç o de mercado ou de equil íbrio.
- X
0 i
X = quantidade de móveis
Figura 19 - Deslocamento da curva de demanda de mó ,
veis mantendo
MUDANç AS DE PROCURA E, OU, OFERTA a oferta fixa .
Po
>
0 Xo Xi
0 Xo X X , '
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Economia Florestal
38 Márcio Lopes da Silva , Laércio A. G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde
39
Po nxcesso
r
P
P . pf
ADi
Pi i 4
(B P2
D P.i
0 Xo X , 3T Ox , X2 X3 0 x’ ,
!
X * 5 X *3 o x” , x” 2 X" j x~*
Consumidor 1 Consumidor 2 Consumidor 3
-
Figura 21 Deslocamento da curva de oferta para produtos florestais,
após o subsídio ao reflorestamento.
Figura 22 - Curvas de procura individuais.
A seguir é mostrado o Quadro 2, que prevê as mudanças
ocorridas nos preços e nas quantidades do produto, quando se alteram
a demanda e a oferta .
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Economia Florestal 43
o Renato Valverde
.
A G Jacovuie e Sebastiã
M árcio Lopes da Silva, Laércio
42
Pela teoria económica , sabe-se que a demanda de um bem
X4 X,
Y x2 Xí geralmente depende da renda dos consumidores, do preço do bem em
Ano 50,7 78.3 questão e do preço dos produtos substitutos e complementares.
397,5 42, 2
1970 27.8 52.2 79 ,2
413,3 38.1 Com base nesses dados:
1971 29,9 79 ,2
40,3 54,0 a ) Estime a equação de demanda, fundamentando-se no modelo
1972 29,8 439.2 79.2
39,5 55,3 anterior.
1973 30 ,8 459.7 77 ,4
37,3 54,7 b) Qual deve ser o sinal dos coeficientes das variá veis independentes
1974 31 ,2 492,9
63,7 80,2 ou explicativas? Por quê?
33,3 528.6 38, 1
1975 80,4
35,6 560.3 39,3 69,8 c) Como se podem interpretar os coeficientes das vari á veis X 2 e X3?
1976 83,9
36.4 624.6 37 , 8 65,9 d ) Ajuste o modelo, eliminando as variá veis X 4 e X 5. O ajuste
1977 64,5 85,5 melhorou ou piorou? Por quê?
36.7 666.4 38,4
1978 93,7
38.4 717.8 40 , 1 70,0 e ) O aglomerado e compensado, nesse caso, são produtos compe-
1979 73, 2 106, 1 titivos ou complementares da madeira serrada?
40.4 768.2 38,6
1980 104 ,8
843.3 39,8 67,8
1981 40,3
39,7 79, 1 114 ,0
1982 41 ,8 911.6
52, 1 95,4 124 , 1
1983 40,4 931 , 1
1021.5 48 ,9 94.2 127.6
1984 40.7
1165,9 58,3 123,5 142,9
1985 40, 1
1349.6 57,9 129.9 143.6
1986 42,7
44, 1 1449.4 56,5 117,6 139.2
1987
46,7 1575.5 63,7 130.9 165.5
1988
50,6 1759.1 61 ,6 129,8 203.3
1989
50, 1 1994.2 58 ,9 128.0 219.6
1990
51 ,7 2258, 1 66,4 141.0 221.6
1991
52.9 2478.7 70,4 168.2 232,6
1992
capítulo 5
ELASTCIDADE-PREç O DA PROCURA
INCLINAçãO DA CURVA
A inclinação da curva de procura pode proporcionar uma
informação iniciai sobre a elasticidade . Na Figura 24 são mostradas as
curvas de procura dos bens X e Y , tendo o bem Y uma curva mais
el ástica , ou seja, mais sensível às variações no preço.
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46
LaércoA. C .
Economia Florestal
47
Pl
Po
D
Px
P) .
Pi
>•
0 X0 X , X
>
0 Y0 ,
Y Y
,
o X
• X
Figura 25 - Curva de demanda de um bem.
Figura 24 - Curvas de demandas dos bens X e Y
.
A elasticidade tem sinal negativo porque o preç o e a quantidade
que afetam a variam em sentidos opostos. Se o preço aumenta, a quantidade
A inclinação da curva apresenta dois problemas
confian ça no seu uso. Um deles é o da escala da curva
de procura , demandada diminui; se o preç o diminui, a quantidade demandada
aumenta. Portanto, na hora de interpretar os coeficientes só interessam
pois, se as unidades do preço e as quantidades de um bem forem
alteradas, a inclinaçã o da curva sofrerá mudan ç as. O outro é a unidade os valores absolutos, ou seja, o seu módulo.
física em questão. Por exemplo, o aumento do dólar no preço do trigo
afetará muito mais a quantidade consumida do que no preço do carro. ELASTICIDADE- ARCO
O economista Marshall resolveu esses problemas definindo
Quando a elasticidade é calculada entre dois pontos distintos , na
elasticidade como a variação percentual na quantidade procurada
curva de procura , tem-se o que se chama elasticidade-arco. A Figura
dividida pela variação percentual no preço (equação 5.1 ). 26 exemplifica a elasticidade entre os pontos A e B .
AX
p
11
- JL _ ( 5.1 ) Px
AP
P
em que AX/X = variaçã o percentual na quantidade; e
AP/P = variação percentual no preç o.
Po
P . i t
A
Ed =
AX JP_ ~
AX J >
(5.2) ,X
¥
X AP AP X 0 Xo X
Figura 26 - Curva de procura de um bem.
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^ ^ ; ,,
quando a dist â ncia se aproxima de zero A
^
C ed b lidade é r
ddade no 000 0 'P e ser medida com°0
'
P0 “ P
r
p
r
p 190
MAGNITUDE DA ELASTICIDADE-PREçO DA
ro + I
PROCURA
Utilizando-se as fórmulas modificadas, os coeficientes das
elasticidades ficam bem mais próximos, 0 que ameniza o problema da
Quanto à magnitude, a elasticidade - preço possui três categorias:
procura de elasticidade unitana .
procura elástica , procura inel ástica e
discrepâ ncia encontrada quando se parte de pontos diferentes. A classificação em uma das categoria s depende dos valores absolutos
de Ed, ou seja , sem considerar 0 seu sinal (-).
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Economia Florestal
Silva. LaércioA. C. J°co
50 ‘ 51
29c
,
)
os
, a
consumidores passam a fazer uso dos seus substitutos
lã artigos de luxo margarina ( manteiga) etc, já na demanda melást ca
diminuição acentuada no preço provoca pequeno
aumento na quantidade procurada. Para os bens com procura inelástica
.
Px existem poucos substitutos, e, ao se aumentar o preço de um desses
bens, os consumidores não terão outra alternativa sen ão adquirir o
A produto, já que não há substitutos, como gasolina, remédios, cigarros,
bebidas, alimentos básicos, sal etc.
Px Px
Po ( b)
Po
X*
Pi Pl t !
I
!
T
0 M T
i
Figura 28 - Curva de demanda com as três categorias de elasticidade. I
0 XQ X , X Xo xnr*
Para melhor entendimento, supõe -se o ponto P situado no centro
e com movimentos para cima e para baixo ( Figura 28). A
demonstra çã o geomé trica é a seguinte:
Inelástica
MT
E, = 1 : MT = 0M —» 0M = 1 —> unitária
Px
MT
EJ > 1 : MT > 0M —> 0M > 1 el ástica Po
MT Pi
E . < 1:MT < 0M » — 0M
—
< 1 > inelástica
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seguinte relação:
pT = RT => KT = PX
vendedores , e o dispêndio
total < DT) é a despesa total dos consumidores. Pode -se fazer a
Px
A receita total varia cm razão da categoria da elasticidade , ou
.
seja sc a procura é elástica, inel ástica ou unit ária
D
P
PROCURA ELáSTICA (Ed > 1)
Serio analisadas duas situações: sc o preço do produto diminui
ou aumenta.
No primeiro caso, a variação percentual na quantidade é maior
que a variação percentual no preço ( Figura 32) Se a quantidade
aumenta mais que proporcionalmentc à diminuição no preço, a receita
total dos vendedores també m aumenta. Isto é representado
Figura 30 - Elasticidade perfeitamente elástica. geometricamente da seguinte forma:
,
0XL - OX, > OPr QPi
^
íFigura 31): AP * 0. AX =0 -, RTT
b) Perfeitamente inelástica OXo OPf )
=
> PxlXT
,
A área do retângulo 0P BXi é maior que a área do retângulo
D OPoAXo -
Px
Pxt
Po
Pl
i
X
0
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0 X , Xo X *•
igura 34 - Curva de demanda inel ástica.
Pi
Se o preç o do produto diminui , a quantidade procurada aumenta
Po nenos que proporcionalmente à diminuiçã o do preç o, com isso a
enda total diminui ( Figura 35) .
Jx i X T —» RT diminui
0 X , Xo X > Px
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ço
Quando a elasticidade é unitária, a redu ção proporcional no
pre é igual ao aumento proporcional na quantidade vendida e,
portanto. as receitas totais permanecem inalteradas
( Figura 36 ). Px
l
^ ^
procura linear, em que OM = MT. Fjgura
)
reSUmido!' na curva de
Px
Os ret â ngulos Oabc c Odef RT aumenta
t êm as mesmas á reas.
d
a
/
e. P . P Ed - 1 RT m áxima
Ed < 1 RT diminui
> 0 M T X
0 c X
Figura 38 - Curva de procura linear .
Figura 36 - Curva de procura em linha reta com elasticidade unit ária .
A elasticidade é unit ária em todos os pontos, quando a curva de FATORES QUE INFLUENCIAM A ELASTICIDADE-
procura é uma hipé rbole regular ( Figura 37 ).
PREçO DA PROCURA
Px Os principais fatores que influenciam a elasticidade são:
D
Po \ a) Disponibilidade de bens substitutos - Quanto maior o n ú mero de
substitutos, mais elá stica é a procura . Por exemplo: ó leo e toucinho,
P . madeira e pl ástico.
b) N ú mero de utilizações - Quanto maior o n ú mero de usos de um
bem , mais el ástica é a sua demanda . Por exemplo, o alum í nio e a
madeira apresentam muitos usos. J á o sal e os condimentos
apresentam poucos usos.
c ) Preç o do produto em relação ao orçamento - Quanto menor o preç o
do bem em relação ao orç amento da fam ília, mais inelástica tende a
Xo X ,
~
0 X * ser a sua procura. Como exemplo, o preç o de balas doces é muito
Figura 37 - Curva de procura em hipérbole pequeno em relação ao orç amento.
regular com elasticidade
unitária.
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ão Renato Valverde Ei.ononua Eloi e v la I
rao A C Jacovine e Sebasti
Mareio Lopes da Silva, l é
58
^ 59
Se o pre ço AX
d ) Posição relativa do preç o
na curva de procura
,
alto) e cai para P ( Figura 39), a mudança OX pequeno
estabelecido é P ( 2
o preço inicial e elevado, eni Fj ( AB ) = => relação baixa
percentual no preço é pequena, porquecom a quantidade
AP grande
comparação à mudan ç a no pre ç o. J á demandada OP,
acontece o inverso, a variaçã
o percentual é grande , Grande
, dividida por pequena mudanç a
mudança percentual na quantidade é elástica . A seguir é
percentual no preço, significa que a procura Exercícios
mostrada essa relação:
, 1 ) Dê o conceito de elasticidade .
-
AP = OPj 0P>; AX = 0 X 2 - 0X 2) Qual a vantagem de se utilizar a elasticidade em porcentagem?
AX
3) Por que a elasticidade - preço da demanda é negativa '
’
0X .
—grande
Ed ( AB ) = —APçç- => pequeno relação alta 4) a) Em uma serraria, o preço médio da madeira serrada no ano de 1998
foi dc R$ 75 00 m e o volume de vendas foi de 10.000 m No ano
, /
0Pi ,
de 1999 0 preço médio foi de R$ 90,<Wm] e suar, vendar, foram de
8.000 m . Calcule a elasticidade- preço da procura.
Px b) Com base no valor da elasticidade obtida, a empresa deve aumentar
ou diminuir o preço do seu produto para maximizar a receita total 9
5) O que você entende por procura preço-elástica e procura preço-
P . inel ástica ?
6 ) Seja a seguinte equação de demanda para um produto florestal:
Q = 15 - 2 P. em que Q é a quantidade demandada em kge P o
P2 preç o em real . Calcule a elasticidade para o preço médio de
R$ 5 ,00 ( utilize a f órmula da derivada).
7 ) Mostre graficamente uma curva da demanda e o valor da
elasticidade ao longo da curva e relacione esta curva com a receita
P3 c total dos vendedores.
í 8) Dada a equação de procura Xd = 50 - ( P/2) :
Pa
i ?
D a ) Plote em um grá fico os seguintes pontos:
Preço Quantidade
I I Ponto
A 80
0 X , X2 X3 x4 X * B 70
C 60
Figura 39 - Curva de procura linear. 50
D
E 40
F 30
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stisssí;
c ) Calcule a elasticidade no arco AB, tendo o ponto B como
s
~ 10) Um produto florestal apresenta oferta preço-el á
preço-inel ástica, conforme a figura a
seguir
:
stica e demanda
referê ncia.
d ) Calcule a elasticidade no arco AB, utilizando a fórmula P
modificada do menor preço e menor quantidade.
e) Utilizando a f ó rmula da elasticidade no ponto, preencha o
quadro a seguir :
b ) Plote os pontos de A a G em um gr
áfico e indique a região em
que Ej > I , Ej - I , e Ej 1 e
< a regi ão onde a receita total
aumenta, atinge um má ximo e diminui .
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capí tulo 6
FUNçãO DE PRODUçãO
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Y 15
10
0
0 2 4 6 8 ,
X /X 2 ... x „ *
Figura 41 - Fun çã o cl ássica de produ ção ( PFT = produto f ísico total ).
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66
,
S « r«oW ^ Economia florestal
67
PFMe
PFMe é a tg deste
ângulo a.
-
Figura 42 Produto físico médio como tangente do ângulo ct.
Figura 43 ^Un ÇÕeS representadas Por essas equações são mostradas na l quidos ou lucros.
í
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oRe
ã loVçUverdc Economia Florestal
Márcia ' Laêrcio A G. Ucovinee
— -
Seba
^ ^ 69
68
florestal .. . .
rac or al que rem como objetivo a max muação do lucro
opere dentro desta reg ao. Todavia, em cenos casos, principal ,”
Y ( III)
quando a disponibilidade de capital para a compra de é
racional pode ficar impossibilitado de onerar
LoreT
(D limitada, o economista no I. ^
+ ÍI
tanto no estágio quanto
Os preç os dos insumos ou do produto não foram levados em
considera ção. Todaviade , e evidente que apenas o está gio II representa
produçã o. No entanto, neste estágio não é
um n ível econ ómico
possí vel especificar a intensidade exata das produ ção, que é ótima, ate
que os preços e custos sejam especificado . Assim, a relação de preço
torna-se um critério para se fazer uma escolha ou se chegai a uma
descrição ótima.
x , /x, ... xn* O Quadro 3 c a Figura 45 apresentam os dados para
os es, em que a terra é o
demonstraçã o da lei dos rendiment decrescent
variável , utilizados na produção.
fator fixo e a mão- de obra o fator
.
sico total ( PFT) produto
Quadro 3 - Fatores de produ çã o , produto f í ísico marginal (PFMa ) e
f sico médio (PFMe), produto f
í
| >Me est ágios de produçã o
Estágios de
Terra M ão de obra PFr (Y ) PFMe PFMa produ ção
- -
X , /X2 .. . Xn ( fixo) ( variá vel)
3 3.0 3
1 1
3,5 4 l
PMa 1 2 7
3 12 4.0 5
1
( , II e III ) da função de 4,0 4
Figura 44 - Os trê s estágios de produ çã o I 1 4 16
II
ssica . 3,8 3
produçã cl
o á
1 5 19
2\ 3,5 2
1 6
rio interessado em 1
É f ácil entender por que o empres á 7 22 3, 1
1
nunca opera no est á gio III. N ão faria sentido ele 2,7 0
maximizar lucro 22
se ao fazer isso o n í vel de produ ção diminu ísse. Do 1 8
2,3 -\ m
aplicar insumo
sentido ele operar no est á gio I, pois, como se 1 9 21
mesmo modo, n ã o faria , deixar de 15 1 ,5 -6
trata de uma regiã o onde o produto médio aumenta 1 10
ade de ganhar mais
adicionar fator representa perder oportunid Fonie: Garófalo ( 1992).
dinheiro.
çã o
O estágio II é chamado de racional ou regi ão de produ
econ ómica. Nesse sentido, esta terminologia sugere que o economis ta
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‘ ••••ta ... 71
Y
25
PFT
SSS T ‘
tem-se:
.
O lucro m á ximo é determinado
P T,
Ít = Py
dX
dL
•
— -
dX
py . d Y
+ Y O- P
—
. dX + X - 0
dX ( 6.6)
15
dX
= dX x
( 6.7 )
—
PI
dL PFMa - P
10 dX
=P y •
(6.8)
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ireitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado
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^^ ^ ,
.
—
Va rd
72 Márcio Ufpta ila Silva, fcconomia Florestal
73
50 1 CM a ( Pxl )
VPFMa a ) Calcule o produto f ísico total ( PFT) máximo.
áf 40 '
.
- CT
RT
b) Calcule o produto físico marginal (PFMa) máximo.
5 30 -i c ) Calcule o produto f ísico médio (PFMe) máximo.
d ) Se Py = RS 5.00 e Px , = RS 10.00. calcule o nível de produçã
o
3 20 -)
> que gera o lucro máximo.
tixo igual a
10 1 e ) Considerando os preç os dados no item (d) e o custo
1 2 3
—
*
4 5
— X
6
*r
7 8 9 1 0
zero. qual será este lucro
-2
?
3 ) A função produção marginal de um produtor.
= x + 8.
em relação a um
, sabendo-se que
a
X 1/X2 ... Xn a) Determine a função de produ ção total asada x de
quantidade produzida P é 25 . quando a quantidade
insumo é 5.
Figura 46 - Maximização do lucro de uma empresa florestal. b) Esboce o gráfico de P.
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, .
74 Márcio Lopes <U Silva Laércio A. GJtKO
^ iS^^ RetmoVa^ ^
\
er
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76 .
Márcio Ufe da Siha Lai * .^
G Jaca f .
Stba<uw Rr
^„VaK^ fconomia Florestal
77
-—
400 -
CT
CTMe 300
Y (7.4) g
d ) Custo marginal 2 200
3
-
O custo marginal (CMa) representa o u 100
aumento no custo total
provocado pelo aumento de uma unidade
na quantidade produzida e é 0
representado pela inclinação da curva
de custo total (CT).
CMa =
^I
AY
dCT
dY (7.5)
Produção ( Y )
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ial
78 Márcio Lopes da ^ononuaFhr^ 79
160.0 (a )
s
_
140.0 CFMc
cv
120.0 CVMc
CTMe I
100.0
iTi CMa
c 80.0 /
= 60.0
11 Y*
40.0
$
20.0 X *¥
0.0
CVMe ( b)
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
4
Produ çã o ( Y ) s
CT
Figura 48 - Custos médios ( Fixos, vari á veis e totais ) e marginal de 11 Y*
uma empresa .
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erial p
do. Este mat
a u so p essoal e priva 2/2023 19:02:29
ar
gmail.com p terceiros. 06
/0
l pas seid iretofdhfbwk@ do ou repassado para
E-mai du zi
seiDireto1, is e não pode ser repro
or Conta Pas ra
Impresso p gido por direitos auto \Ull . 8\
prote
»
Retutlo Vntvade
*±Sl^ ^
Md r *• da
Sil i
« fS
rcio A. c. J«ç X Í !
'•
^-' A Figura
51 mostra que a curv
.
80
do
»» l» (PFM 1.
ppMe
PFMe
CTMe
CVMc
variável
médio (PFMe) e do custo
do produto físico
) e custo
-
Figura 51 Curva (CVMe).
médio
tnargma\ (CMa
.
) cu o
custo total (CT *
Figura 50 - Curvasmédodio (CTMe). CMa E PFMa
total RELAçãO ENTRE
pela expressào
é representado
CVMe E PFMe O custo marginal
RELAÇÃO ENTRE
(7 .9)
O custo variá
vel médio é representado pela expressão
(7.6) CMa =
—
dCV
dYr
x>
V7.10>
SeCV = , x
__
Px > dCV
CMa =
<*00
CVMe - —^
ÇV PYX X,
Y
*
Px PFMe
1
(7.8)
dY
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-
Percebe se que a relação entre o custo
marginal (CMa ) e o
o custo vari á vel
nuadro
w -
6 Produto e custos ( US$ ) e
empresa hipoté tica rendimentos ( US$ ) de uma
^^-
produto f ísico ma rginal ( PFMa ) é a mesma entre
médio (CVMe ) e o prtxiuto f ísico médio ( PFMe .
) conforme ilustra
a - CV cv CT -
CTMC CVM; CMa
Figura 52. a KT
( unidade)
10 20 30 jg
PFMa 2
l
10 32 42 21.0 |6 ^ 17 17 "
fj -
,3 12 » 34
3 •°
10
39
44
49
54
|6.3
, 17 51 *2
4 13,5 j
PFMa 17 M 14
5 10 50 60 12.0 io
,
X * 6 10 60 70 n ,7 , 0
6
10
17 »5 25
7 10 77 87 12.4 | , 17
17 102 32
60
Y*
i
50
CTMe
Figura 52 - Curva do produto f ísico marginal ( PFMa ) e custo marginal CVMe
(CMa ).
S? 40 CMa
C/2
D RMa
EQUILíBRIO DA FIRMA E MAXIMIZAçãO DO rc 30
73
LUCRO > 20 -
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seguintes pontos:
Na Figura 53 são identificados os MAXIMIZAçãO DO LUCRO PE 0 LADO DO
Ponto 1 Mínimo do custo total mé
- dio - O custo total médio decresce
m édios até um m ínimo. N0 PRODUTO ^
devido à diminuição dos custos fixos
, a empresa tem um custo mí nimo por unidade de A equação do lucro pode ser escrita da
exemplo deste m ínimo, o custo
unidades . Depois seguinte forma:
RS 11 , 70 produzindo
total médio aumenta
seis
em razão de o crescimento dos custos variáveis = -
L RT CT
, -C
L = Py . Y -
( 7.12 )
ser maior que a diminuiçã o dos custos
fixos médios. O ponto m ínimo PvX (7.13)
do CTMe é igual ao CMa . em que C representa o custo fixo.
Pontos 2 e 3 - Limiar e limite da utilidade - A curva do custo tota| Para se obter o ponto de máximo lucro s
sã o necessárias duas
a linha reta do pre ç o. Nesses pontos, aos
médio cruza duas vezes condiçoes: a pnmeira derivada ser igual a zero e a segunda
n í veis da produ çã o de 2,9 e 8,9 unidades
, o custo total por unidade
que zero. - ser menor
(CTMe ) é igual ao rendimento bruto por
unidade ( R$ 17 ,00 ), 0
sem lucro e sem perda .
Considerando satisfeita a segunda cond ção, tem ,
se : -
rendimento líquido é zero e a empresa trabalha
O ponto 2 denomina-se limiar da utilidade, pois desse ponto para
frente a empresa entra em produção de resultado positivo; e o ponto 3
dL
^= P .
dY ' ^
dY
-P
”
—— dx
dY
r — 0=0
( 7.14)
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EcononuoFIorestal
^ ^
M árcio Lopes do Silv* L reio ;
\
S6
.87
$
CTMe P
CMa / CVMe
P \ Py = RMa i
D, LUCRO V I
c Y *•
Y*
Rgura 57 médio
- Situação de lucro zero, em que o custo total
0 Y* (CTMe) é igual ao preço do produto ( P).
Y
Figura 56 - Curva de custos e receita, identificando o lucro.
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88 .
Mamo Lo[ >es da Silva Laérao A . G fxono »tia Florestal
89
0 Y* Y *
ó Y* Y *
Figura 59 - Curva de custos e receita identificando o ponto de
fechamento da firma .
Figura 58 - Situa ção de preju ízo em que o preço do produto ( P ) est á
entre o custo total médio (CTMe ) e custo vari á vel médio
( CVMe ). Exercícios
1 ) Dada a função de custo total de uma empresa florestal .
Observando a Figura 58, verifica-se que o preju ízo será: CT = 27 Y - 9 Y: + Y ' , em que CT = custo total; e Y = produçã o:
- Unitá rio = CTMe - P = CA . Neste caso , o preço cobre todo o CVMe, a ) Determine o n í vel de produ çã o em que o CTMe é m ínimo .
mas apenas a parte AB do CFMe, pois a dist â ncia (CB) que separa b) Determine o n í vel de produ ção em que o CMa é m í nimo.
as curvas de CTMe e CVMe representa o CFMe.
c) Determine o n ível de produ çã o que maximiza o lucro da firma,
- Total ( firma produzindo ) = CA x 0Y* = área do retâ ngulo DCAP. =
sendo Py 10,00.
- Unitário (se a firma parar a produção): perde todo o CFMe = CB. d ) Calcule o lucro da firma, em que ele é má ximo .
e) Calcule o preç o em que o lucro desaparece .
- Total ( parando a produ ção) = área do retâ ngulo DCBE > á rea do da firma
ret â ngulo DCAP. Assim, o preju ízo total da firma fechada é maior 0 Determine o n ível de produção em que o lucro
que o da firma produzindo; logo, ela continua em atividade . desaparece, considerando Py = 10,00.
g) Elabore um ú nico gráfico, relacionando a
• Situação 4 - Ponto de fechamento da firma: P < CVMe ,
P Y ) e o cus o total com produção ( Y).
,
JO 00
O preço cai abaixo do CVMe, e o preju ízo total da firma (Sugest ão: Faça a produção variar e
produzindo ( á rea do ret ângulo DCAP) é maior do que o da firma pontos de preju ízo má ximo, lucro maxmto
toar . de
fechada ( CFMe total = á rea do retângulo DCBE) ; logo, a firma para utilidade .
de produzir ( Figura 59).
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.
1.250) em que Q é a quantidade produzida de um produto
florestal:
a ) Faça os gráficos das fun ções no mesmo sistema de eixos.
b ) Determine a função lucro e as funções receita marginal , custo
marginal e lucro marginal.
3) Sendo C = Q ' - 30Q + 400Q uma funçã o de custo de uma empresa
2
b) Faça, em outro sistema de eixos, os gráficos da fun ção custo entendidos como bens e serviços florestais os produtos e subprodutos
m édio e custo marginal . ( Para fazer o gráfico do custo médio é -
de á rvore, a vida selvagem, a á gua, a recreaçã o etc . Portanto, pode se
mais f ácil fazer uma tabela antes). dizer, ainda, que a economia florestal procura resolver os problemas
2
5 ) Sendo CMa = 3Q - 16Q + 40 a fun çã o custo marginal de certo econó micos do setor florestal , como compra, venda, taxação e manejo
produto florestal , determine a função custo total desse produto, de floresta e de seus produtos. A floresta pode ser utilizada para
sabendo que o custo fixo é 50. produção de á gua, vida silvestre , madeira, dentre outros benet ícios e
produtos.
6 ) vSendo CMa = 6X + 24 a funçã o custo marginal de certo produto,
O manejo sustent á vel das florestas envolve as atividades
determine as funções custo total e custo médio desse produto, eita e
relacionadas com implantação, crescimento, manutenção, to
sabendo que o custo fixo é 48. , para obter sucesso nesse
comercialização da produção. Portanto
7 ) Dadas as fun ções CMa = 22Q e RMa = 3Q + 6Q + 2,
2 econômicas.
manejo, é necessário o conhecimento •
respectivamente custo marginal e receita marginal de certo ecológicas, sociais e pol íticas que determinam racional dos
produto, determine as fun ções custo total , receita total e lucro, recursos florestais.
sabendo-se que o custo de duas unidades é 84. características
As atividades florestais apresentam
especiais que justificam o estudo da economia o •
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92
.
Márcio Lopes da Silva Economia Florestal . ..
••••• •• •••• •«
93
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Ate o final dos anos 60. o setor florestal era pouco expressivo , participação dos produtos florestais no comé rcio mundial
dentro da economia brasileira, pois a ind ústria florestal era incipiente . Total de empregos diretos e indiretos gerados , muitas vezes , a baixo
e nao possu ía tontes seguras de abastecimento. O setor teve, també m, custo.
de enfrentar problemas gerados pelo quadro recessivo, iniciado nos . Total de impostos e divisas gerados.
anos 70. com a crise do petró leo, em que houve uma redução das
atividades econó micas. . Efeito multiplicador ( efeito para trás e para frente) elevado devido à
inter -relaçao com outros setores da economia.
Atualmente, o setor florestal conta com v á rias alternativas de
- Capacidade de distribuição da renda.
suprimento e atua em v á rios ramos de atividade, permitindo produ ção
tanto para o mercado interno quanto para o externo. . Produçã o de extemalidades positivas ou benefícios indiretos da
O crescimento significativo do setor ocorreu graças aos floresta.
incentivos fiscais, principalmente nas d écadas de 70 e 80, quando Todas as caracter ísticas citadas anteriormente já estão
houve intenso plantio de florestas homogé neas, cujo objetivo foi o de comprovadas em várias publicações e indicam que realmente o setor
promover o uso da madeira proveniente de reflorestamento , para florestal tem um potencial enorme, sendo um dos setores-chave da
reduzir o desmatamento. .
economia. Por isso, vários pa íses, como Canad á, Suécia Finlâ, ndia e
Apesar do grande potencial gerado pelos subsídios oriundos do Chile, t ê m um setor florestal altamenie desenvolvido com,
per íodo em que vigoraram os incentivos fiscais, os reflorestamentos contribui ção para a formação do PIB chegando até 30%. No Brasil
e ão haja
n ã o apresentaram boa produtividade. No in ício, ocorreram v á rios embora o governo não tenha dado a devida atenção ao setor n,
pois o
problemas de natureza operacional , como insuficiê ncia de trabalhos uma política florestal definida, o setor vem se consolidando seus
que toma
País possui uma sé rie de vantagens comparativas
cient íficos, planejamento inadequado do uso da terra, escolha demais . Entre elas podem -se
inadequada da espécie ou proced ê ncia , uso de técnicas inadequadas de produtos florestais competitivos com os
implantaçã o, falhas na pol ítica , na legisla ção e na fiscalizaçã o etc. citar:
- Grande extensão territorial, com
disponibilidade de terras
Posteriormente, a situação foi contornada pelo governo, com a
reformulação da pol ítica de incentivos fiscais ( Reis, 1993). apropriadas para reflorestamentos.
cultivo de espécies
Os principais produtos florestais advindos da madeira são: - As condições de solo e clima favoráveis ao
madeira em tora, carvão vegetal, lenha, postes, mour ões, dormentes, florestais. clima
pida que nos países de
madeira serrada, pain é is (compensado, aglomerado, chapa de fibra, de corte das á rvores mais rá
- Idade
MDF, OSB etc .), móveis, celulose, papel dentre outros. temperado ou frio.
.
A import â ncia do setor florestal brasileiro pode ser verificada - Tecnologia adequada e infra-estrutura desenvolvida florestais
em v ários aspectos: de produtos
- Perspectiva de crescimento do mercado
certificados.
- Total de cobertura florestal nativa . brasileiros, principalmente aqueles
- Total de área reflorestada.
- Participação do setor florestal na formação do PIB ( Produto Interno
Bruto) .
- Consumo interno de produtos florestais.
- Participação dos produtos florestais nas exportações.
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96 .
M á rcio Lopes da Silva, Laércio A G. Jacovine e Sebastião Renato
Valv
[ [' verde
Fronomia Florestal
^
97
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98 . .
Man io Lopes da Silva Laércio A G. Jacovine e Sebastião Renato Vaherde
Economia Floreml
99
Uma pergunta poderá ser feita: Qual é o lucro dessa empresa ? Substituindo J pela equação 8.1, tem-se:
Para se encontrar o valor do lucro auterido, é necessário escolher um
Q( = Co + Co i n
ponto no tempo e calcular o valor das receitas e dos custos nesse
ponto, utilizando-se da taxa de juros. De posse desses valores, o valor Colocando C0 em evidência, tem se: -
do lucro será obtido pela diminui çã o dos custos das receitas.
Cf = Co ( 1+ in) ( 8.3)
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100 M árcio Lopes Ja Silva, Laércio A . G. Jacovme e Sebastião Renato Valverde Economia F/or«to/ 101
Quadro 7 - Equações para o cálculo do valor final Quadro 8 - Montante de capital de US$ 1.000,00, corrigidos para
diferentes períodos, no regime de juros simples e compostos
Per íodo Montante
0 V0 Período Juro simples Juro composto
1 v , = v„ + V„ 1 = V„( l + i ) 0 1.000 1.000
2
2 V; = v„( l + l ) + V„( l + 1) i = V0( l + i ) ( 1 + i ) = V„( l + i ) 1 1.100 1.100
V , = V„( 1 + i ): + V ( l + i )2 i = V„( l 4- 1) ( 1 + i ) = Vo( l + i )
2 }
3 ()
2 1.200 1.210
3 1.300 1.331
n Vn = V0( l + i)
n
' + V0( 1 + 1)" ‘ i = V0( l + ir ' ( l + i ) = V0( l + i)
n
4 1.400 1.464
A equaçã o geral para o cá lculo do valor final ou futuro de um 5 1.500 1.611
capital é a seguinte: 6 1.600 1.772
7 1.700 1.949
V„ = V„ (l + i )" (8 4)- 1.800 2.144
8
Isolando V 0, obté m -se a equa ção do valor inicial ou atual de um 1.900 2.358
9
capital:
10 2.000 2.594
Vn
V„ = (1 i )" ( 8.5)
+
61 .
Os valores do Quadro 8 podem ser vistos na Figura
EXEMPLO 1
3000
J Simples
Uma pessoa depositou uma quantia de US$ 10.000,00 numa J Composto
conta de poupança que paga 2% a . m. Determine o montante que este 2 500
poupador terá após seis meses.
2 000
V„ = V„ (l + 0" V, = 10.000(1 + 0,02)* = 11.261,62 V
£
a 1500
1c
EXEMPLO 2 2 I 000
Sendo US$ 1.000,00 aplicados a uma taxa de 10% a.a., durante
10 anos, calcule o montante de cada per íodo no regime de juros 500
simples e juros compostos. Coloque os valores num gráfico.
0 6
5
V0 = 1.000,00 0 i^ 2 3 4
Período (n)
i = 10% a.a. regime de juros
capital calculado pelo
Os valores encontrados pelo regime de juros simples e
composto serão apresentados no Quadro 8.
Figura 61 - simples e composto
Montante de
.
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102 .
Márcio Lopes da Silva Laércio A . G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde Economia Florestal
103
- Qual o lucro de um reflorestamento que tem os seguintes custos e -Cá lculo do lucro do reflorestamento
receitas? Em lermos do valor final
Custo de implantação = US$ 1.000,00/ ha. V RT = 2.300,00
Receita da venda da madeira em pé aos sete anos = US$ 2.300,00/ha. 7
VnCT = 1.000 ( 1,08) = 1.713,82
2.300,00 VnLucRO = 2.300,00 - 1.713,82 = 586,18/ha
5
r Em termos do valor presente
Valor presente l íquido ( VPL) é o valor presente da
i
receita
1 2 3 4 5 6 7 anos menos o valor presente do custo.
1.000,00 2.300
VPL = (1.08)' - 1.000 = 342,00/ha
- Que taxa de desconto utilizar? O mesmo valor será encontrado se forem descontados os juros
Deve-se utilizar a taxa de juros alternativa ou aquela que
representa o custo de oportunidade do capital (o que se perde pelo
nO VnLUCRO *
postecipadas. Na sé rie antecipada, a primeira parcela ocorre no Colocando R em evidê ncia, tem-se :
in ício do primeiro período de tempo, enquanto na postecipada d á -
se no final desse per íodo. V „ =R 1 , 1 , 1 , 1
e ) Per íodos 1(1 0
+ ' (1 + 0* 0 + 03'
( 8.7 )
Unit á rias - possuem apenas um per íodo de capitalizaçã o dentro do Isolando o termo ( 1 + i ) 1 e denominando- o de q , tem-se:
'
o + or = 0 + 0-
1
M ú ltiplas - quando o per íodo de ocorrência da parcela é m ú ltiplo q= (8.8)
do per íodo de capitaliza ção.
As vari á veis necessárias para os cá lculos das séries de Observe que a expressão entre parênteses forma uma progressão
pagamento são: geomé trica decrescente, pois a razão q é menor do que a unidade
(q < 1 ). A soma dos termos (Sn) de uma progressão geomé trica
R = valor das parcelas ;
decrescente é dada pela seguinte f órmula :
i = taxa de juros;
t = n 2 de per íodos de capitalização dentro do per
^ -an - q
~
íodo de ocorrê ncia da ( 8.9 )
Sn = 1 q
parcela ;
V0 = valor inicial ; em que Sn - soma dos termos;
Vn = valor final; an = ú ltimo termo;
nt = n ú mero total de períodos de capitalização; e = primeiro termo; e
ai
n = n ú mero de parcelas. q = razão.
Logo, pode-se escrever:
(8.10)
SÉRIE COM DURAÇÃO TEMPOR ÁRIA V0 = R Sn .
8.7 , tem-se:
SÉRIE PERIÓDICA, TEMPOR ÁRIA, CONSTANTE, IMEDIATA E Substituindo Sn pelos termos da equação
M j
v„ =_ R Í i + ir - (í i + ir
'
POSTECIPADA ( .
O esquema a seguir mostra que as parcelas sempre ocorrem l -
)" l+i
no final de cada per
íodo.
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106 -
Miin to Limpes da Silva , Laércio A . G Jacovine e Sebastião Renato Valverde Economia Florestal
—
107
[
R I - (I + í )
(1 + 0' - 1
-1 ( 8 . 1 1)
y
" (1 + i V
Se t = 1 , tem-se:
-l ( 8.18)
R [(14- i ) n - l ]
Se t = 1 ( período de capitalização unitário), tem -se: v _
( 8.19 )
i
[
R I - (I + Q" ] ( 8.12)
vo í
Exerc ícios
= an q- - 1
q -a
S„ (8.16 )
b) Cá lculo pela f órmula do Vn
Logo, pode-se escrever:
_ R [ 1 + i)
( * ~ l]
4 R=
Vni
=
586 0,08 65,67 / ha / ano
=
õTTf ^T a.°8) -i
7
v, = R S r ( 8.17) Vn
i
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2 ) Depositando US$ 1.000,00 mensalmente numa conta de poupan ç a 5 ) Uma pessoa pode comprar um trator florestal pelos
seguintes
que rende 29c a . m ., quanto se ter á ao final de 12 meses? planos de pagamento:
R = 1.000.00 a) à vista por USS 90.000,00; bldez crestai „„„
de
USS 0 000,00 ( postecipadas ) e cl cinco n pl, !,
i = 2 % a . m.
n - 12
'
de USS 20.000,00 ( postedpadas) .
P
^-
b meS ra s
v 1.000[( 1.02 ) 12 - I ] _
13.412.09
b) R = 10.000,00
“ 0.02 t =1
3) Quanto será necessário depositar numa conta de poupan ça que i = 29c a . m.
rende 29c a . m . para que ao final de 12 meses se tenha um montante n = 10
de USS 13.412,09?
IQ. OOOjl ~ (1,02) ~ H> ] _ 89.825,85
V 13.412,09 0 ”
0,02
v« = “
= 10.575,34
( l -t- i ) a (1,02)12
c) R = 20.000
Será necessá rio depósito ú nico de 10.575, 34 ou depósito de 12
parcelas de 1.000,00 ( como encontrado no exerc ício 2 ).
t = 2 (capitalização mensal e parcelas bimestrais)
4) Sendo o custo anual de combate à formiga de USS 20,00/ha , i = 29c a .m.
determine os valores atual e final deste custo considerando um n=5
horizonte de sete anos e uma taxa de juros de 8% a.a .
R = 20
20.0Qo[l ( l,02) t
- 2 i]
'
\ = 88.936,48
(1,02) 2
1 -
n=7
A melhor opção é “c”.
i = 89c a.a.
a ) Valor atual ( V0) ANTECIPADA
SÉRIE PERIÓDICA, TEMPOR ÁRIA, CONSTANTE, IMEDIATA E
„V 20[l - ( l,08) -7 ]
0 —
.
0,08
= 104,13 / ha O esquema a seguir mostra que as parcelas
in ício de cada per
í odo.
sempre ocorrem no
b ) Valor final ( Vn )
R
v _ 2o[( l , 8) - i ] = 178,46 / ha
Q 7
R R R R R
0,08
ou
t t t t t nt per
íodos
vn = V„ ( l + i ) => Vn = 104,13(1,08)
n 7
= 178,46 / ha Ot lt 2t 3t 4t (n- l )t
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õ7írv
1 ( 8.27 )
V„ =R 1+ + + - + ... + ( 8.21 )
( i + i )' (I + í )!' (I + í ) Colocando R em evid ê ncia, tem-se:
Isolando o termo ( l +if ' e denominando-o de q, tem-se: í, -,|
V„ = R ( l + i ) ' [l + ( I + i ) ' + ( l + i ) + ... + ( l + i ) l" ‘ ] ( 8.28 )
1
Progressão geomé trica decrescente (8.22) Isolando o termo ( 1 + i ) e denominando-o de q , tem-se:
1
= (l + i ) ‘ < 1
"
q=
0 + i)' -> Progressão geométrica crescente
q = ( 1 + i )' > 1 (8.29 )
Observe que a express ão entre parê nteses na equação 8.21 Observe que a expressão entre colchetes na equação 8.26 forma
forma uma progressã o geomé trica decrescente, pois a razã o q é menor
uma progressã o geométrica crescente, pois a razã o q é maior do que a
do que a unidade (q < I ) . A soma dos termos (Sn) de uma progressã o
unidade ( q > l ). A soma dos termos (Sn ) de uma progress ão
geométrica decrescente é dada pela fórmula:
geomé trica crescente é dada pela f ó rmula:
-a„ q
i -q
(8.23)
s„ = q a
q -1
- . (8.30 )
R I - (I + í )—
[ (n
—
(l -t- i)
l )t
R[I - (1+ í) 1 (l + i )‘ l -
V
0 . - / i )-'
i O+ 1
1- Desenvolvendo a equação, obt ém-se:
0
+ i )‘
Tirando o m ínimo m ú ltiplo comum no denominador e v Rki -fir - ilii + í) 1
( 8.32)
rearranjando, tem-se:
-i
(i + i)
l
-se:
_ R[I ~ (I + í) l (l + i ) Se t = 1 , tem
( 8.25) [ ] ( i )' ( 8.33)
v _ R (l + i ) - l l +
n
0 + 0' -1
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SÉRIE COM DURAÇÃO INFINITA Substituindo S„ pelos termos da equaçã o 8.35 na equa
ção 8.37 e
tirando o m í nimo m ú ltiplo comum do denominador, obt é m -se :
SÉRIE PERIÓDICA, INFINITA, CONSTANTE, IMEDIATA E
POSTECIPADA
R (i + 0' „
Neste caso o nú mero de parcelas ( n ) tende para o infinito . V =
(1 + i)
=R J &L
O esquema a seguir mostra que as parcelas sempre ocorrem I - (1 + i ) O + i) ' -J
final de cada per íodo. no
R R R R
A
oo
v
- R
(i + i )‘ - i
Se t = 1 , tem-se:
( 8.38 )
Ot lt 2t 3t
Valor inicial ( V0)
4t
v« . R
= Ti ( 8.39 )
Para se determinar o valor inicial , basta somar os valores SÉRIE PERIÓDICA , INFINITA , CONSTANTE, IMEDIATA E ANTECIPADA
das parcelas: atuais
O esquema a seguir mostra que as parcelas sempre ocorrem no
V —+
= (l -i )‘ -[
R
(1 + i ) ' (1 + i
2
)3r " ' +
+
£
(i +i )“ —
, com n »oo (8.34 )
in ício de cada per íodo.
R R R R R
Colocando R em evid ê ncia, tem-se:
1 í t t t
v„ = R 1
L (i + i )1
, 1
0 + i) ‘ 2
, 1_
(I + í )3
Isolando o termo ( 1 +i) ' e denominando o d
1
, + ... +
e q , tem -se:
M .L.
1
-
-
( 8.35) 0t
Valor inicial ( V0)
lt 2t 3t 4t
q=
(i + i ) =
(l + i)" < 1 Progressão geométrica decrescente
e
das parcelas:
R
R R R ( 8.40 )
infinita . V0 = R + +"
A soma dos termos de uma progressã o
r+
ÕTõ (T
+
^f õ7If Vir
geométrica decrescente e Colocando R cm evidê ncia, tem-se.
infinita é:
1 1
Sn = .1 - q V0 = R 1 +
(I + 0
1
, +
1
(I + í )!
,+
M
- + ... +
(i + rj
( 8.41 )
(8.36 )
Isolando o termo (1+i) e denominando-o de
'1 q, tem-se:
Logo , pode-se escrever:
V0 = R . Sn q=
1
(l + i) ‘ < 1 Progressão geométrica decrescente infinita
(l + i )‘ =
"
(8.37) ( 8.42)
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a “ i
Sn = 1 - q (8.43 )
3) Considerando que o investimento em renorestamento com
eucalipto proporciona uma renda líquida de USS 700,
Logo, pode-se escrever: 00/ha a cada
sete anos, determine o valor atual da renda desta atividade,
V0 = R . S n ( 8.44) -
levando se em conta o horizonte infinito e a taxa de juros a 10%
a.a .
Substituindo Sn pelos termos da equaçã o 8.41 e tirando o
m í nimo m ú ltiplo comum do denominador, obt é m-se: R = 700
R R i = 10% a.a.
° = l - (l + i )"
V ( 8.45)
1 - (1 + 1 (í + í) - I t=7
0' 0 + i) 1
v" R 700
Desenvolvendo a equação, tem-se : (l + i )' - l (l,l )’ l -= 737,84 / ha
Se t = 1 , tem-se: -
Quadro 9 Resumo de fórmulas
R (l + i )' Juros simples Juros compostos
v„ = (8.47) n
i J = C0 i n Vn = V (l + i )
0
2 ) O valor do alugue ] de um apartamento de três quartos em Viçosa é _ R[(l + i)“ - l](l + i) '
v
de USS 500,00. Considerando a taxa de juros a 1 % a. m ., qual deve •
ser o valor do imó vel ?
( IH -O -I ”
Continua
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I 16 .
M árcio Lopts Ja Silui Laércio A . G. Ec onomia Florestal
• MM ..
«l „ 117
Quadro 9 - cont. ?)
Períodos unit á rios ( t = D Períodos unitá rios ( I = 1 ) Tn7 á* C m 15
US$ 20.000.00 sendo a taxa de juros
,
°de 6% a*
* •* « anuais de
.a., devendo
a primeira anuidade o to anos depois de realizado o empr ser paga
v„ = R|I - (1 + I ) " ](! * p
- Vo =
-
R [I (1 + I ) " R( 1 + 1 )
vo = *. éstimo'
’
1 R .: US$ 129.184,01 .
v, = R [IUI )" - l ]( l + i )
i
v, = R [( 1 + 0 * -l] vn -> °°
—
Vn > °° 8) Uma pessoa deseja depositar anualmente uma mesma import â ncia
num banco, a taxa de juros de 6 % a .a., capitalizados anualmente,
de modo que ao fazer o décimo depósito forme US$ 200.000,00.
Calcule a import ância .
Exercícios
R . : USS 15.173,59.
1 ) Qual é o capital que, colocado a juros compostos de 57c a.a., 9 ) Um fazendeiro reflorestou uma área de sua propriedade há oito
capitalizados anualmente, produz, no fim de dez anos, o montante anos, por USS 30.000,00 o hectare. Por quanto ele deve vender a
de US$ 100.000,00? floresta, para obter um rendimento de 8% a .a ., desconsiderando
R .: US$ 61.391 ,33. outros custos?
2 ) Calcule o montante do capital de US$ 120.000,00, colocados a R . : USS 55.527 ,91 .
juros de 89?- a.a., capitalizados anualmente durante sete anos ? 10 ) Determinada má quina tem um valor de USS 280.000,00 e d á um
R .. USS 205.568, 91 . rendimento mensal de USS 35.000,00, durante 20 meses, sem
3) Qual quantia deve ser colocada , no in ício de um semestre, num considerar desgastes ou outros custos. Considerando-se uma taxa
banco que paga juros semestrais de 67c , de modo que se obtenha, de juros alternativa de 10% a.m., convém ou não investir nesta
no fim de cinco anos, o montante de USS 40.000,00? má quina ?
R .: USS 22.335,79. R .: Sim ( VPL = USS 17.974,73).
4) Pela compra de uma propriedade foram feitas as ofertas: 11 ) Você tem duas oportunidades de investir determinada quantia . A
a ) USS 200.000,00 à vista e USS 250.000,00 no fim de seis anos; possibilidade A lhe d á um rendimento anual de USS 100.000,00,
anos .
durante 15 anos, e a B lhe d á USS 250.000,00 ao final de 15
b ) USS 150.000,00 à vista e USS 50.000,00 anualmente, durante
A juros de 6% a.a . , qual a melhor possibilidade ?
seis anos.
R .: B ( V0 = 104.316,26).
Qual a proposta mais vantajosa para o comprador, supondo-se que
a taxa corrente de juros é de 67c a.a.?
R .: Proposta “a” ( V0 USS 376.240,14 ).
=
5 ) Qual d í vida pode ser amortizada por 25 prestações anuais de
USS 10.000,00 cada uma, sendo a taxa de juros de 87c a.a.?
R.: USS 106.747,76.
6 ) Qual d ívida pode ser amortizada em 12 prestações mensais de
USS 10.000,00, sendo a taxa de juros de 57c a . m. , devendo o
pagamento da primeira mensalidade ser efetuado no ato da
realização do empréstimo?
R .: USS 93.064, 14.
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CUSTOS DE SALáRIOS
Sã o os custos provenientes do pagamento de mão-de-obra, nos
diversos setores da empresa. As formas mais comuns de pagamentos
de salários são: mensal - salário fixo e pago periodicamente ( todos os
meses ); e por tarefa ou empreitada - pago por servi ço acabado.
Quanto às formas de pagamento da mã o -de-obra , devem-se
considerar os seguintes aspectos:
a ) O salário mensal (ou por dia/hora) é mais indicado para aqueles
trabalhos que devem ser feitos com precisão e cuidado, pois
requerem qualidade. Neste caso, deve-se controlar a quantidade de
trabalho executado . Exemplo: alguns trabalhos de viveiro e plantio.
b ) O salário por tarefa ou empreitada é mais indicado para aqueles
trabalhos que n ão exigem muito cuidado ou precisão. Neste caso, a
produção é elevada , mas deve-se controlar a qualidade do servi ço.
Exemplo: roçadas e algumas operações de colheita.
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.
Márcio LopeS (la Silva Laércto A . G J <lcov Economia Florestal
120
^ .
.. » •••••• •
••
121
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EXEMPLO
CUSTOS DE JUROS
Correspondem ao pagamento pelo uso do capital , pró prio ou de
Valor da terra: US$ 500,00/ha
terceiros. Estes custos dividem-se em: juros reais - capitai emprestado Taxa de juros ( i): 10 % a .a .
-
(empréstimo); e juros calculados capital pró prio da empresa . R = 500,00.0,10 = ÚSS 50,00/ha/ ano
O capital divide-se em:
a ) Bens de duração limitada - Exemplo: máquinas , instalações e
equipamentos que t ê m uma vida ú til limitada. CUSTOS DE MATERIAL
A f ó rmula para c á lculo dos juros neste caso ê: Surgem do consumo de bens no período de um ano de trabalho
e material de
V da empresa. Exemplo: óleo, livros, machados, mudas
J= —2 i.
construção.
em que V = valor de aquisi çã o; e
i = taxa de juros. CUSTOS DE TERCEIROS
serviço à
Representam o pagamento às firmas que prestam terceiros
EXEMPLO DE Cá LCULO DOS JUROS DE UM TRATOR comuns realizados pelos
empresa florestal . Os trabalhos mais
de cercas, vigilância, alimentação,
Valor do capital investido: US$ 100.000,00 são; corte, transporte, construção
a formigas etc . Os serviços de terceiros requerem um
Taxa de juros ( i): 10% a.a . combate .
da qualidade e da quantidade
controle rigoroso
100.000,00 •
J = 2
0,10 = US$ 5.000,00/ano
Trabalho/ano CUSTOS DE RISCO
que podem ocorrer dentro
1.000 horas = 5.000.00/1.000 = US$ 5,00/h Os custos de risco são alguns danos
ou seja , sã o influências externas que
2.000 horas = 5.000,00/2.000 = US$ 2,50/ h de uma empresa florestal ,
, cujas frequências
, datas e
interrompem os processos planejados , um
b ) Bens de duraçã o ilimitada - Exemplo: terra. tamanhos são desconhecidos
antecipadamente , exigindo, portanto
de pragas e
. Exemplo : ataque
A terra é o capital básico de qualquer produtor florestal, sendo planejamento flexível para a empresa desabamento de estradas e
doenças, incêndios florestais, seca
muito importante considerar seu custo na an álise econ ómica . Há várias ,
possibilidades teóricas de se tratar o custo da terra na atividade florestal , acidentes. de
porém a mais comum é considerar os juros sobre o capital investido, ou estes custos por meio
Podem-se compensar ou diminuir de riscos e passa-se a ter
sei a. refere-se a um custo anual como se fosse um aluguel da terra. seguros. Neste caso, deixa se de ter custos
-
O custo anual da terra ( R) é calculado pela seguinte f órmula: custos de seguros.
R = VT . i
em que VT = valor da terra ( USS/ha ) ; e
i = taxa de juros ( % a.a.).
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124 .
M árcio Lopes da Silva, Laércio A C. Jacovine e Sebasti ão Renato Valverde Economia Florestal
125
para o aproveitamento econ ómico. Em alguns locais é permitido o uso própria ou adquirida de outras empresas especializadas.
preparada.
do fogo como ferramenta silvicultural para eliminar os res íduos, .. área devidamente .
Plantio - É a colocação das mudas .na .
visando facilitar as operações posteriores. Vale ressaltar que a
. queima Pode ser feito manualmente em pequenas á reas c semimec
é uma técnica ambientalmente indesejá vel, portanto áreas mais extensas.
deve-se usá-la
somente quando n ão houver outra alternativa .
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Mareio Lopes do Silva, Laércio A C. Jacovine eSebMtião R to Valverde
126
^ Economia Florestal
127
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il p
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iros. 06/02/2023 19:26:00
protegido por direitos autorais e não pode
risco de ataques indesejáveis (fogo, insetos etc.). Exemplo: uso de Consertos: 3.750,00.0,50 = 1.875,00/ano
e
equipamento de proteção,, manutenção de aceiros limpos Juros: J ( V/2) . i
=
de pessoal .
treinamento J (25.000,00/2) . 0,12
=
-
2 ) Advertê ncia Diz respeito às atividades exercidas para se detectar J 1.500,00/ano
=
o risco e impedir que ele aconteça. Exemplo: servi ço de rá dio com
Garagem: 1.000,00/ano
torres de incê ndio. ano
- Seguros e impostos: 2.000,00/
3 ) Combate contra perigos Atividade ataque propriamente dita .
de
CFT: US$ 10.125,00/ano
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Cálculo dos custos variá veis ( CV /hora ) Assim, a partir destes c álculos,
fica identificado
Salário do tratorista: 25 dias por mês - 8 horas por dia
.
( 210 ( X ) . l ,68) /( 25.8) = 1.76/ hora
Manuten ção: 1 ,76.0,20 = 0, 35 / hora
equil íbrio ou de nivelamento, ou seja , aquele n ú mero o ponto de
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cap í tulo 10
AVALIA çãO DE PROJETOS FLORESTAIS
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Economia Florestal
136 M á rcio Lopes da Silva, Laércio A. G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde 137
-
Projetos compatíveis Quando a implementação de um n ão impede a
implementação dos demais. Exemplo: apicultura e eucaliptocultura.
Projetos incompatíveis ou mutuamente exclusivos - Quando a
execução de um deles impossibilita a implementaçã o dos demais. O
:
Viabilidade ambiental ou
SsarSSr
economico, pol í tico e t écnico; poré m , se
correta , talvez ela nã o seja implantada.
n ão for ambientalmente
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Sebastião kconomia norestai
138 Márcio Lopes da Silva, Laércio A. G. Jocovinee ^ • ••« , ««
#
139
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140 M árcio Lopes da Silva , Laércio A. G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde £conomia Florestal
141
muita alta e, na área florestal , os projetos são de médio a longo VPLD = 20.000/ 1,12 + 10.000/(1,12)2 + 15.000/(1,12)3 +
prazo. Logo, esses mé todos não são indicados. 4
-
+ 15.000/ ( 1 ,12) - 50.000 = 3.961,45
- O TRC pode ser utilizado em caso de desempate e em áreas que Com a taxa de 12% a.a., nenhum desses projetos é viável e
envolvem alto risco e, ou, mudan ça rápida de tecnologia. apresenta a seguinte ordenação;
- Os mé todos são aplicados em países de economia est á vel e Projeto Ordenação dos projetos com base no VPL
investimentos de curta duração devido, principalmente, à sua
A 4
simplicidade.
B 2
C 3
D 1
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142 Márcio Lopes da Silva, Laércio A. G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde fccotioinia Florestal
143
Sc a taxa for mudada de 12 % a .a. para 7% a.a., repetindo os ser entendida como a taxa percentual do retomo do capital investido .
cá lculos, tê m-se os seguintes VPLs e nova ordenação: Sua f órmula é dada por:
_
Projeto VPL Ordenaçã o dos projetos com base no VPL £= R ,(I +
J O
TIR ) J
= XCj
r= >
i
(l + TIR )
~
( 10.4 )
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144 Márcio Lopes da Silva. Laercio A. G Jacovine e Sebastião Renato Valverde
.
Economia Florestal
145
No local onde a reta cortar o eixo x ( abscissas ) ter-se -á o valor Observa çã o: O projeto será
r , -
vi á S< aSUaTIR
aproximado da TIR . TMA . Assim , considerando-se u m, vel , \ for maior que a
projetos é vi á vel . A ordenação nem 2% aa nenhum < <»
VPL adotado pelo mé todo do VPL.
sempre coincide com o *
cmé no
—(—% ao ano) È R , (i + i )- J
( 5% ) ? ( 10%) =4
i B/C
.
IHC O + i )-
*
) ( 10.5 )
^õjS^^E^ilí^
Projeto Ordenaçã o dos projetos com base na TIR
Projeto Ordenaçãol
A 4 '
A 4
B 3
B 3
C 2
C 2
D 1
D 1
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Economia Floresta!
146 . .
Márcio Lopes da Silva Laércio A G. Jacovin
147
Projeto i = 12% a a
Observa ções: i = 7% a a
VPL B( C )PE
- A ordenação n ão necessariamente coincide com os outros critérios Ordenação VPL
listados anteriormente nos mé todos de avaliação.
A 2 - 7.748,73 -7585.9 f 4
Bí CjPE
- 4 799.55 - 2.654.84
Ordenação
B 3 - 189.83 - 1.744.43
4 4
- Este mé todo, assim como a TIR , não considera o tamanho do 3 - 718.06 - 273.59 3
projeto.
C 4 - 4.918,08 - 1.619.20 2 502.46 148.20
D 4 - 3.961.45 - 1.304.25 I
2
I 113.87
- Este método é muito aplicado pelo governo em projetos pú blicos, em 328.85 I
que considera custos e benef ícios sociais. a ) Sendo i = 12% a.a.:
- A razão B /C pode ser manipulada. B (C ) PEA = - 7.749 [ 1 ,12 - 1 ] / [ l . l /(
U 2)2] = - 4.585,91
Ex.: C0 = 10.000 B (C ) PEB = - 4.190 [ 1 ,12 - 1 ] / [ l _ i /( i j 2)3] _ j
= 744 43
Cs = 2.000 -
B(C)PEc = - 4.918 [ 1 ,12 1 ] / [ 1 1/( 1,12)4 ]
- = - 1.619,20
R 5 = 18.000 - -
B (C ) PED = 3.961 [ 1 ,12 1 ] / [ l - 1 /( 1 , 12)4]
= 1.304,25 -
b ) Sendo \ — 1 /c a.a., os cá lculos são idê nticos, mudando-se apenas
= 5% a.a.
i
VPL e a taxa de desconto.
o
Assim.
Observações :
B/C = [ 18.000/ ( 1 ,05)5] /[ 10.000 + 2.000/( 1 ,05)5] = 1 ,22
Seja agora :
- Quando todos os projetos têm a mesma duração, a ordenação destes
pelos crité rios do B (C ) PE e VPL coincide .
R *s = Rs - Ç? = 18.000 - 2.000 = 16.000 ( receita l íquida) - Este critério também leva em conta o tamanho dos projetos , sendo
Logo, esta uma de suas grandes vantagens .
B /C = [ 16.000/( 1 ,05)5] / 10.000 = 1 ,25 ( valor diferente ) - Este critério é muito ú til na escolha de equipamentos alternativos,
para execução de uma tarefa. Exemplo: O equipamento 1 custa 100
e dura cinco anos, enquanto o equipamento 2 custa 200 e dura oito
anos. Qual seria o melhor equipamento sem fazer an álise? Depende
VALOR PERIóDICO EQUIVALENTE ( VPE ) OU BENEFíCIO da taxa de juros.
(OU CUSTO) PER ÍODO EQUIVALENTE - B ( C) PE
- Este crité rio, por trazer os custos ou benef ícios por unidade de
Este critério transforma o valor atual do projeto ou o seu VPL tempo, elimina a necessidade de equalização dos horizontes, pois já
em fluxo de receitas ou custos peri ódicos e cont ínuos, equivalente ao estão impl ícitas as diferenças de horizontes, ou seja, tem a vantagem
valor atual, durante a vida ú til do projeto. de permitir a comparação de projetos com durações diferentes.
B (C) PE = VPL [( 1 + i )‘ - I ] / [ 1 - ( I + i) w]
( 10.6)
CUSTO MéDIO DE PRODUçãO - CMP
Para determinar o BíQPE é necessário primeiramente obter o
Consiste em dividir o valor atual do -custo pela produçã
VPL de cada projeto e a sua duração, conforme o total
o exemplo a seguir:
equivalente:
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148 Marao Lopes Ja Silva , Laêrcio A. G Jacovine e Sebastião Renato Valverde Economia Florestal
149
PTj = produção total equivalente em cada per íodo. CTn = 540 + 20/( 1 , 1 ) + 15/( 1 , l )2 + 100/( , )
11 " + 150/íUI , l )' 5 +
( 32 + 18) [ 1 - l /( l , l ) l 3]/0 j
Observação: Produ ção equivalente é a quantidade produzida
descontada ou atualizada pela taxa de juros. CT „ = 1.026 ,63
- Cá lculo do volume equivalente ou volume atualizado, para trazer os
EXEMPLO valores do volume para a mesma é poca dos custos.
QTA = 60/( 1 , 1 )K + 60/( 1 , 1 )12 + 150/( 1 ,1 )15 = 83.02 mVha
Cá lculo do CMP de um povoamento de Pinus teadci ( Rezende e
Oliveira, 1993). Os custos de implantação e manutenção encontram- se QTb = 100/( 1 , 1 )" + 17()/ ( l , l )15 = 75,75 m 3/ha
no Quadro 12.
CMPa = 1.158, 22/83,02 = 13,95/ m
3
..
1 15 18.00 1 , .. , 15 18,00
-
Produção do 1 desbaste 8 60 mVha II lOOmVha Numa an á lise económica é necessário saber tamb
ém o montante
Produ çã o do 2a desbaste 12 60 mVha Exemplo: Um ind v d uo dispõe de 18
dispon ível para se investir.
quaro p t .
Produ çã o do corte tlnal 15 150 mVha 15 170 m '/ha 100.000,00 que poderiam ser aplicados em
Fonte. Adaptado de Rezende e Oliveira , 1993. alternativos, mostrados no Quadro 13.
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11
D 5.000 4.000 4
capítulo
Usando-se o crité rio do VPL. a ordem decrescente de
viabilidade será A , B , C e D . É importante observar que, com o
dinheiro que possui , o indiv íduo poderia investir nos projetos B , C e
D, totalizando um investimento de US$ 95.000,00 e obtendo um VPL
de US$ 21.000,00 . Ressalta-se que os projetos B, C e D são APLICAçõES PRáTICAS
compat í veis. Al é m de os investimentos nos projetos B , C e D serem
menores que no A , obteve-se, mesmo assim, um VPL maior,
indicando, portanto, que a melhor alternativa é investir nestes três
projetos. DETERMINAçãO DO PREçO MíNIMO DE VENDA
DA MADEIRA
A determina ção do preço mínimo de venda da madeira é
importante para que o administrador florestal possa ter um referencial
de preço que o ajude na negociação com seus clientes.
Para ilustrar esta situação, utilizam-se os custos estimados e os
dados de um reflorestamento a ser implantado numa determinada
região, que são apresentados no Quadro 14.
madeira
Quadro 14 - Dados para o cálculo do preço mínimo de venda da
Ano de ocorrê ncia Valor
Item
0 USS 800.00/ha
Custo de implanta çã o
1 US$ 130,00/ha
Custo de tratos culturais USS 80.00/ ha
Custo de tratos culturais 2
US$ 50.00/ha
-
Custo de roç ada pré cortc
7
US$ 45,00/ha
Custo anual (administração,
combate a formigas etc.) -
17
USS 3,50/ m
7
Custo da colheita 220 mVha
7
Volume do primeiro corte USS 400,00/ha
Valor da terra 8% a.a .
Taxa de juros alternativa 10% a.a .
Rentabilidade mínima desejada
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Economia Florestal
152 .
Márcio Lopes da Silva Laércio A. G .
« ... 153
0 2 3 4 5 6 7 anos
800 130 80 50
45 45 APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
40 40 ECONÓMICA
770
Para obter uma rentabilidade de 10% a . a ., tem-se: Ainda com rela ção aos dados do Quadro 14 e considerando-se o
Custo anual da terra ( Ca ) = 400.00 . 0, 10 = 40,00/ha 1
Pb = US$ 15 ,00/ m , calcule:
Para calcular o Pb, basta somar os custos atualizados e igual á-
los à receita atualizada:
a) Valor presente l íquido ( VPL)
b) Custo médio de produção (CMP)
130 80 50 (40 + 45)[l - (1,1) ~7 ] 770 220
800 +
1,1 w +
0,1 u 7
'
u 7
• Pb
c ) Valor peri ódico equivalente ( VPE)
3 d ) Razão benef ício/custo (B/C )
=
1.818,91 = 1 12,895 Pb > Pb = US$ 16,11/m
1
Vendendo a madeira empilhada ( Pb ) por US$ 16 , 1 l / m , pode-se e) Taxa interna de retomo (TIR)
obter uma rentabilidade de 10% a .a. no projeto, maior, portanto , que a Para obter esses indicadores econ ó micos deve-se , inicialmente,
taxa de desconto do mercado, que é de 8 % a.a. fazer um fluxo de caixa e calcular o valor atual dos custos (V0CT) e o
Algumas quest ões devem ser consideradas: valor atual das receitas ( V 0RT) , utilizando a taxa de desconto
1 alternativa ou taxa mínima de atratividade de 8% a .a.
• Vender a madeira a um preço menor que US$ 16, 1 l /m d á preju ízo? Fluxo de caixa
•Qual deve ser o preço m ínimo para que o proprietário n ão tenha
preju ízo? 220m3 . 15 = 3.300/ha
b) Determinação do preço m ínimo de venda da madeira em pé
( explora çã o feita pelo comprador) 0 2 3 4 5 b 7 anos
O preço de madeira em pé ou preço l íquido ( Pl ) representa o 800 130 80 50
45 45
preço da madeira sem ser colhida . Assim, o Pl pode ser encontrado da
seguinte forma : 400.8% 400.8%
770
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154 Márcio Lopes da Silva, Laércio A . G. Jacovine e Sebastião Renato Valverde
Economia Florestal
Cá lculo 155
VnCT = 800 + —
—1.08
130
+
80
(1.08) 2
50
- + (1.08 )
|
(32 + 45)[l
0.08
- (1.08) 7
'
] [
770
(1.08) - = 1.868.31 / ha
7
220 15
( l + T)7 =
!
^—
8 0 0 + - .+
l + T (l + T)J
Resolvendo essa expressão, tem-se:
.
^ -a
i
T
L- + < 400 _ [l - ( l + T )
+ T) ’
T
~T
+-
_
( l + T )1
_ -
B ( C ) PE = 57 24 LLU8) - I ] ' ( I ( 1 ,08) 7] = 10,99/ ha/ano ú nico corte , aos seis anos de idade .
O VPE, ou B (( PF de US* I o, y9/ha/ano representa o lucro anual
equivalente proporcionado pelo projeto de reflorestamento em questão. -
Quadro 15 Dados para o cálculo do preço máximo de arrendamento
da terra
d ) B /C = V RT / VnCT
0 Itens Ano de ocorrência Valor ( USS)
650 ,00/ha
0
B/C = 1.925,55/ 1.868,31 = 1.03 Custo de implantação
Custo de tratos culturais i 120.00/ha
A B/C de 1 ,03 é superior à unidade, portanto o projeto é viá vel , Custo de tratos culturais 2 70.00/ha
Custo dc roçada pré-corte 6 45.00/ha
e ) TIR
Neste caso, o custo anual da terra
Custo anual ( administra ção, combate a formigas etc.) 16- 60.00/ha
3.00/m’
será (400 . T), pois depende Colheita 6
da taxa de desconto utilizada . Logo, a TIR será aquela taxa de Custo de transporte 6 0.07/km/m’
desconto que igualar ambos os lados da expressão a seguir: Volume estimado no sexto ano 6 230 m /ha ’
Taxa de juros alternativa 6% a.a
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I 5t> ,1/iin .
Z. I '/ »< .' « Ai SiIui Líincio A G Jacovine t,conomia rioresnn
157
Fluxo de caixa
230 m . 16,50 DETERMINAçãO DA DISTâNCIA MáXIMA DE UM
REFLORESTAMENTO ATÉ A FÁBRICA
0 2 3 4 5 6 anos Ainda , com base nos
650 120
60
70
60 preço real da terra na regi ão é de US$ ISO*00/
máxima do renorestamemo até a ábnea " hJ t admitindo ^uc
'
H
0
690
1.288 Considerando-se preço bruto:
Cá lculo do preço bruto Custo anual da terra = 350.0,06 = 21
( 1,06 )*
[-
, < 60 + 2 l ) l ( 1,06)"
0.06
!+ 690
+
0,07 2 D 230
= 5,60/m . .
2.675 33 = 1.741 95 + 11.34986 2D => D = 41 km
. "|, all - q .06)
, 120 , , [
^
-
230 16.50 70 45 6Q|- ( I 06) 690
+
I 288 A distâ ncia má xima do reflorestamento até a f á brica, a fim de
- CJO I
(1.06)* 1.06 (1.06)- (1.06) * 0.06 0.06 (1.06 )* ( 1.06 )* que a atividade seja vi á vel , é de 41 km . Esse tipo de cálculo torna-se
muito importante quando se quer estabelecer áreas de fomento,
= .
2.675,33 2.546 68 + a (4.917) determinando o raio má ximo, em relação à f á brica, onde dever ão ser
a = US$ 26, 16/ ha/ano implantados os reflorestamentos.
O preço máximo de arrendamento de um hectare que a empresa
pode pagar para que a atividade seja vi á vel é de US$ 26, 16, ROTAçãO T éCNICA E ROTAçãO ECONóMICA
considerando uma taxa de 6% a.a.
Caso a taxa de juros suba para 8% a.a., o valor máximo de O termo rotaçã o refere-se à idade na qual se planeja cortar os
arrendamento passa a ser de US$ 3,93/ha, ficando impossível achar um povoamentos eqiii âneos.
proprietário que irá arrendar a sua terra por este valor, que é muito baixo. A rotação técnica ( rotação silvicultural ) corresponde à idade em
O valor do arrendamento para plantio de uma floresta poderia que o incremento mé dio anual ( IMA ) é m áximo e igual ao incremento
ser comparado ao do arrendamento para outras atividades. Por corrente anual ( ICA ). Esta rotação resulta na produçã o de m á ximo
exemplo, o valor do arrendamento de pastagem na regi ão de Vi çosa é volume médio por ano. J á a rotação econó mica é aquela que maximiza
em torno de USS 120,00/ha/ano, que está bem acima do encontrado os retornos do investimento nas atividades florestais, ou seja.
para a atividade de reflorestamento. proporciona lucro máximo ao investidor.
Uma consideração a ser feita é que os cá lculos se basearam em Uma das vantagens do uso da rotação de máxima produti \ idade
um ú nico corte, mas sabe-se que o eucalipto, por exemplo, pode ter volumé trica é a facilidade de sua determinação, mas. caso o objeti \ o
at é três cortes sucessivos sem reforma do plantio. da empresa seja a maximização do lucro, o ideal será utilizar a rotação
Cá lculo do preço l íquido ( madeira em pé ) econ ó mica, que leva em consideração não apenas o volume de
madeira produzido , mas també m os custos e as receitas da produçãc .
Faça, como exerc ício, os cá lculos, considerando o preço l íquido
da madeira: submetidos a dada taxa de desconto.
PL = 16.50 - ( 3,00 + 5.60) = USS 7,90/m 3
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Economia Florestal
158 Már c
-
A G Jacovine e Sebastião Renato
Valverde 159
Fluxo de caixa
Cá lculo da rotação técnica
220 540
Os dados do Quadro 16 possibilitam fazer os cá lculos da
rotação t écnica . Neste exemplo, a idade t écnica encontrada foi
1.060 -
1 490 1.830 2 090 2.300 2.480 2.600
ou ainda :
VnCT = 700(1.08 )' + 82(1,08)* + 70(l ,08) +
^
62 1,08
0,08 ^ = 1.254,32 / ha
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163
Procedimentos
rrentSnTo S
a ) Cá lculo da receita total e do custo total
V „ RT = 2.160( 1,08)
14 ?
no final de 21 anos
.
anual da terra será: 1.167,53.0,
V „CT= 08 = 93,40/ ha
ôôtXl. ) + 70(1.08) 60(1 08)
OS
21 20
+ ,
19
+ 25(1,08)
13
+ 25(1,08) +6
Vn custo da terra = 93,4o[( l,08 ) 21 - ll = 1.167,53[(l 08) ]
,
2
' - 1 = 4.709,50 /ha
45[(l 08) ' - l ]
2 0.08
,
5.982 21 , / ha
V 0 custo da terra = 4.709,50
(1,08)” -1 = 1.167,53/ha
0,08
V„ receita l íquida = 10.691,83 5.982,21 - = 4.709,62/ha Este custo neutraliza o lucro que a terra proporcionaria,
pois:
10.691 .83 4.709,62 10.691,83 5.982, 21 4.709,50
+ -0
”
(1,08) - 1 ( 1 ,08) ”- 1 (1,08) ” - l
0 21 anos 0 21 anos
5.982.21
2.650,54 - 1.483,01 + 1.167,53 = 0
O VET, por considerar o horizonte infinito, é amplamente
b ) Considerando um recebimento perpé tuo de 4.709,62 a cada 21 anos , utilizado na análise económica de projetos florestais, pois elimina o
tem -se problema de se compararem projetos com diferentes durações .
4.709,62 4.709,6 4.709,62 935,59 935,59 935,59
oo
=z oo
0 21 42 63 0 21 42 63 VALOR PRODUTIVO DE UM POVOAMENTO (Vp)
Observe que se podem corrigir os valores de uma sé rie antecipada:
Os terrenos e os povoamentos florestais constituem o capital
_ 4.709,62 básico de qualquer empresa florestal. Uma tarefa importante do
(1,08)” =
0 935,59 manejador é estabelecer um valor para o povoamento, para a terra ou
para ambos ; outra é ter que avaliar um povoamento florestal, que
c) Cá lculo do valor presente dessa sé rie infinita ainda não atingiu o estágio de maturação ou idade de corte. Nesse
caso, h á vários custos e receitas que ocorrerão no futuro, os quais
V„ RL =
4709,62 935,59(1,08)” devem ser considerados na aná lise.
.
(! 08)!i - I .
(l 08f - l = 1.167,53 /ha = (VET)
A finalidade do Vp é fazer a avaliaçã o de florestas para fins de
compra e venda, indenização (incêndios), desapropriação ( linhas de
O valor esperado da terra ( VET) transmissão, estradas e barragens) e loteamento.
representa o V0 da receita
liquida de USS 4.709,62/ ha que
a terra proporcionaria , em O cá lculo se baseia nas receitas líquidas e nos custos futuros,
perpetuidade, a cada 21 anos .
Conseqiientemente , o preço má ximo que descontados para a idade de avaliação ( m ).
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165
EXEMPLO 1
.
No Quadro 20 encontram-se os dados para o cá lculo do valor
637,50 2.550,00 7ó[l - (l,08) *|
produtivo de um povoamento .
'
Vp / ha = ( |
V / ha ~ (1.08)
4
40+36 40+36 40+36 40+36 40+36 40+36 40+36 40+36
’ (l ,08)°
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Economui 1 torestai
'
44
Item Valor 600 100 60
110
Custo de implantaçã o USS 600,00/ha 110
Custo - I 2 ano USS 100,00/ ha Custos anuais ( 35 + 75 - 110)
Custo - 22 ano USS 60,00/ha
Custo anual ( administração, combate a Fluxo de caixa do T ) 210 st
formigas etc .) USS 75,00/ ha T
Custo de roçada pré-corte ( ano de corte) USS 44,00/ ha 4 5 6 7 anos
0 1 2 3
Preço da madeira em pé USS 10,00/st i
1 i i 44
Valor da terra USS 500,00/ha 600 100 60 110
Taxa m í nima de atratividade 1% a .a. 40 110
Produçã o florestal ( ú nico corte aos sete anos) 200 st/ha
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, 68
a. K «riU
* Economia Florestal
169
Fluxo de caixa do Tj -
VPL (T0) = 120,59
263,23 st 210
T, ) V0 Vol. = = 130,77 st/ha
T (1,07) 7
0 1 2 3 4 5 6 7 anos
VQRT = 130,77 . 10 = 1.307,77/ha
i í i i
V0CT = 1.366,09 + 40,00 = 1.406,09/ ha
600 100 60 44
40 16 16 16 VPL(T, ) = -98,32/ha
110 110 241,50
T2) VoVcl. = = 150,394 st/ha
Fluxo de caixa do T4
(1,07 )7
268,49 st V 0RT = 150,394 . 10 = 1.503,94/ha
T 8 8 8
0 2 3 4 5 6 7 anos
V 0CT = 1366,09 + 40 + (l,07 )* + (l 07)3 + (l,07 )5 = 1.425 80 /ha ,
*
•i » 4 J' i VPL(T2) = 78,14/ha
600 100 60 44 263,23 163,929 st /ha
40 35,20 35,20 35,20 T3) V0 Vol . = 7 =
110
(1,07)
110
VoRT = 163,929 . 10 = 1.639,29/ha
16 16
COMPARAçãO ENTRE OS TRATAMENTOS ( PROJETOS) V0CT 1.366,09 + 40 +
= = 1.445,51 / ha
(1,07) ' (1,07)5
A seguir sã o apresentados os resultados por diferentes métodos,
)
o que permite comparar os tratamentos
. VPL(T3) = 193,78/ha ( melhor
à) Pelo critério do valor presente l íquido ( VPL)
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T3) R
1.6.39,29
= 1.445,51 - 1,13 > 1
6,227 st
(VoVol.)
T
1 2 3 4 5 6 7
1.672,06 ,12 1 0
T4) R = =1 >
1.492,82 I
4
Pelo critério da razã o benefício/custo, os
tratamentos 2, 3 e 40
sã o vi áveis, porém o tratamento 3 é o melhor.
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Fluxo de caixa do T ,)
Fluxo de caixa do T4-T3
263 ,23 st x 10 =
3.277 sr USS 2.632. 30
(V0 Vol.)
0 1 2 3 4 5 6 7 ( anos )
T I 1 i
0 1 2 3 4 5 6 7 640 16 16 16
i
Fluxo de caixa do T3-T0
47,31
USS 632.30
( 167.206 - 163,929) . 0 1 2 3 4 5 6 7 ( anos )
VoRT = 1 0 = 32,77
V0CT = 47,31; >1 i 1
40 16 16 16
VPL (T4-TO = - 14,54/ha
32,77 1 ) Pelo crité rio do VPL
RO-J - T,) - 47,31
= 0,69 < 1 Cá lculo
Isso significa que não compensa chegar ao n ível de fertilização 632,30 16 16 16
de T4, pois 0 investimento incremental é negativo ( VPL = - 14.31 e
B /C = 0, 69), ou seja, os custos adicionais são maiores que o ganho em
VPL =
(1,07 ) 7
40 +
(1,07) ' (1,07) 3 (1,07)5 _
receita ; portanto, deve-se fertilizar no má ximo at é o n ível estabelecido
em T3. VPL = 393,76 - 79,42 = 314,34
O ganho, pelo critério do VPL, será de USS 314,34/ha. o que
d ) Rentabilidade da fertilização: comparando T3 com T0
indica que a fertilização compensa e deve ser feita, pois o valor do
A comparação entre T3 e T0 é para verificar o ganho que se tem ganho foi expressivo.
quando é aplicado o fertilizante no n ível ótimo e quando este n ão é
aplicado. 2) Pelo critério da taxa interna de retomo (TTR )
Cá lculo
Fluxo de caixa do T0
632,30 16 16 16
200 st x 10 = TIR = 40 + , + ( T)J + (1 + T)? _
(l + T)7 (1+ T ) 1 +
USS 2.000,00
0 1 2 3 4 5 6 7 ( anos ) TIR = 40% a.a.
fertilização é vi á vel , pois os reromos desta ação, ou a TIR.
i A
de desconto correspondente a taxa mrmma de
são superiores à taxa
600
atratividade de 7 % a.a.
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.
FARO. C Matemá tica financeira 9 ed São Paulo: Atlas 19S2. 447 p.
FERGUSON, C- E Teoria microecon ômica Rio de Janeiro: Forense-Umversit .
ána
19S 7. 610 p.
, V. D Matemá tica financeira. 5 ed. São Paulo: Atlas. 1985. 319 p
.
FRANCISCO
New York: John Wtley e
GREGORY, G.R Resources economics for foresters
Sons, 19 S 7. 477 p
.
..
Lisraria Pioneira Editora. 19./ 4 399 p.
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